Sexta, 16 Dezembro 2022 05:51

CLIPPING AHPACEG 16/12/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Decisão da ANS impede que 19 planos de saúde atuem no Brasil; veja lista

Fintech Inklo levanta R$ 1,5 mi para facilitar o acesso a procedimentos médicos

Vacina contra a dengue do Butantan alcança 79,6% de eficácia, mostram dados preliminares

Dengue deve bater recorde de mortes no país, e epidemia pode avançar sobre o Nordeste

Câmara aprova proposta para bancar o piso da enfermagem

Malu Jimenez, a filósofa gorda: 'Obesidade não existe, termo é gordofóbico'

Remédios no espaço: como pesquisas fora da Terra podem acelerar tratamentos

Especialistas cobram a volta da excelência à vacinação

Médico alerta para a prevenção ao câncer de pele

NOTÍCIAS DO DIA

Decisão da ANS impede que 19 planos de saúde atuem no Brasil; veja lista

A ANS (Agência Nacional de Saúde) suspendeu temporariamente nesta quinta-feira (15) que 19 planos de saúde atuem no Brasil. Em sua divulgação a Agência pede para que os usuários não contratem os planos de saúde da listagem.

Segundo o portal R7, além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Nesse ciclo, 46 planos de 11 operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Ao todo foram feitas 45.515 reclamações no período de 1º de julho a 30 de setembro deste ano por conta destes planos de saúde.

Planos banidos:

Univida empresarial III - apto

Novo Univida I - apto

Nacional adesão pós-enf

Unimed Personal Quarto Coletivo

Unimed Personal Quarto Coletivo 2

Unimed Beta 2 Dental PPE

Unimed Alfa 2

Unimed Beta 2

Unimed Delta 2

Unimed Personal Quarto Coletivo 2

Unimed Alfa 2

Unimed Delta 2

Unimed Ômega Plus

UniPart Delta 2

Unimed Alfa 2 Ad

Unimed Delta 2

Rubi

Santaris

Classic I

A ANS também determinou o cancelamento de novos produtos das operadoras: Federação das Sociedades Cooperativas de Trabalho Médico do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima; Unimed Vertente do Caparaó; Santo André Assistência Médica; Santa Rita e Saúde Brasil.

A proibição das vendas começa a partir do dia 22 de dezembro, segundo a determinação. Inicialmente a suspensão é válida por três meses, mas pode ser prorrogada caso a operadora não se enquadre nas normas da ANS.

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TERRA

Fintech Inklo levanta R$ 1,5 mi para facilitar o acesso a procedimentos médicos

A Inklo estreou no mercado há cerca de 4 meses com a missão de oferecer crédito para a realização de procedimentos e cirurgias médicas. Para acelerar esses planos, a fintech mineira fechou uma rodada pré-seed de R$ 1,5 milhão com investidores anjo, grana que será destinada ao desenvolvimento tecnológico da plataforma e à contratação de colaboradores.

A startup é fruto da parceria entre Igor D'Azevedo, sócio da empresa de consultoria financeira Atena Invest, e Felipe Santiago, ex-gerente de projetos da Dasa, maior rede de saúde integrada do país. "O mercado de saúde ainda é muito mal atendido pelo setor financeiro. Atrelar essas áreas é uma grande tendência de um mercado em franca expansão, que permite democratizar o acesso à saúde por meio do crédito", afirma Igor, em entrevista ao Startups.

Os fundadores passaram o último ano no bootstrapping estruturando a parte financeira e fechando parcerias com clínicas e hospitais para testar o produto. Quando foram atrás da captação em agosto deste ano, a Inklo já tinha o MVP rodando e cerca de 20 instituições parceiras, e conseguiu fechar a rodada em cerca de 2 meses. A companhia opera no modelo B2B2C, atendendo as clínicas e hospitais e, do outro lado, os pacientes.

Inicialmente, a startup estava focada no setor de estética, pois grande parte dos planos de saúde não cobre os custos desses procedimentos. "Nossos principais concorrentes de crédito na área da saúde atuam com foco em odontologia, nós olhamos para harmonizações faciais, cirurgias plásticas e implantes capilares.

A Inklo destaca que o Brasil é um dos países que mais realiza cirurgias plásticas no mundo, representando 13% de todos os procedimentos feitos no planeta, e ficando atrás apenas dos Estados Unidos. A companhia afirma que o país registra cerca de 2,5 milhões de intervenções anualmente. Sem abrir números específicos, o CEO afirma que a companhia registrou um aumento de 150% em originações de crédito no primeiro mês de atuação, 100% de setembro para outubro e cerca de 150% nos últimos meses do ano.

Felipe Santiago e Igor D'azevedo, fundadores da Inklo Foto: Divulgação / Startups

Ganhando escala

"Chegamos a conversar com alguns fundos, mas por conta do cenário macroeconômico vimos que não seria um bom momento para o negócio", afirma Igor. Isso porque a startup ainda estava em um estágio muito inicial e somando as condições de juros com o valuation ideal e tamanho do equity, o negócio não seria muito favorável nem para os empreendedores, nem para os investidores.

Segundo Igor, os investidores-anjo da Inklo são executivos que, em sua maioria, já faziam parte do ciclo de relacionamento dos founders, muitos com know-how sobre o ecossistema de startups. "A maioria é fundador de startups que deram certo, fizeram uma saída e conhecem o mercado. São investidores estratégicos", pontua.

Os recursos captados serão usados majoritariamente para ampliar o time. Além de Igor e Felipe, a Inklo conta com 2 outros sócios que fizeram o desenvolvimento da plataforma, e 6 colaboradores. O objetivo é fazer pelo menos 5 contratações até meados de 2023. Os empreendedores também esperam aprimorar a plataforma e a tecnologia e investir em marketing para aquisição de clientes e parceiros de saúde.

A fintech atua em São Paulo e Goiânia, além da sede em Belo Horizonte. A empresa visa expandir em breve os negócios para outras cidades, chegando ao Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória no primeiro semestre de 2023. A expectativa é aumentar o número de parceiros em 300% no próximo ano, além de superar em quase 3x a expectativa inicial de originação de crédito e a geração de 2.000 contratos de crédito por mês até dezembro de 2023.

Em termos de produto, a Inklo espera lançar uma linha de crédito PJ para as instituições de saúde, focado na aquisição de talentos e expansão das plantas. "Vamos acoplar alguns seguros, tanto para pessoa física quanto para jurídica, com o intuito de aumentar as formas de monetização, e seguir investindo em time", conclui Igor.

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Vacina contra a dengue do Butantan alcança 79,6% de eficácia, mostram dados preliminares

Estudo clínico de fase 3 acompanha 16,2 mil voluntários em todo o País; resultado final é esperado para 2024

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan e em fase final de testes alcançou 79,6% de eficácia, segundo resultados iniciais do estudo clínico divulgados ontem pela instituição.

Para essa análise preliminar, foram considerados os dados de dois anos de acompanhamento dos 16,2 mil voluntários que participam do estudo de fase 3 (a última antes do pedido de registro). Conforme o protocolo do teste, eles deverão ser seguidos por cinco anos e, por isso, a eficácia final do imunizante só será conhecida em 2024. Os dados parciais, porém, animaram os pesquisadores.

No estudo, que conta com a participação de 16 centros de pesquisa em 14 Estados do País, os voluntários foram divididos de forma aleatória em dois grupos: dois terços foram vacinados e um terço recebeu o placebo.

De acordo com Fernanda Boulos, diretora médica do Butantan, foram registrados 135 casos da doença entre os participantes, dos quais 100 ocorreram entre os não imunizados e apenas 35, entre os vacinados. "Embora preliminar, é um resultado robusto, com significância estatística. E ainda de uma vacina em dose única e que poderá ser indicada para crianças, adolescentes e adultos. Estamos otimistas", afirmou. Os resultados deverão ser submetidos para publicação em revista científica no ano que vem.

De acordo com o Butantan, foram incluídos na pesquisa participantes de 2 a 59 anos, com e sem exposição prévia ao vírus da dengue. Nos voluntários que já haviam sido infectados antes do estudo, a eficácia foi de 89,2%. Já naqueles que nunca tinham contraído a doença, a proteção foi um pouco inferior, de 73,5%.

Os pesquisadores também calcularam a eficácia para cada um dos quatro sorotipos do vírus da dengue: para o tipo 1, a taxa ficou em 89,5%. Para o tipo 2, ela foi de 69,6%. Ainda não há dados de eficácia contra os sorotipos 3 e 4 porque essas cepas não circularam amplamente no País no período da análise.

De acordo com o virologista Maurício Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e um dos pesquisadores principais do estudo, os resultados obtidos indicam que a eficácia para os sorotipos 3 e 4 também seja alta. "Tradicionalmente, o sorotipo que responde pior às vacinas é o 2. O que se espera, pelo que a gente conhece da biologia do vírus, é que as eficácias para os sorotipos 3 e 4 fiquem mais próximas do que foi observado para o sorotipo 1?, explica o pesquisador.

Não foram registradas hospitalizações ou mortes por dengue entre os voluntários de nenhum dos dois grupos. Por isso, ainda não é possível saber a eficácia do produto para casos mais graves, mas os pesquisadores acreditam que, considerando a alta proteção geral contra infecções sintomáticas, a eficácia contra casos graves também deverá ser alta.

Sobre a segurança do imunizante, somente 3 (menos de 0,1%) dos 16,2 mil voluntários apresentaram eventos adversos graves. "As reações adversas foram comparáveis entre o grupo que recebeu placebo e o que recebeu a vacina, exceto por reações esperadas que aconteceram fora do local da aplicação, como febre e irritação na pele", informou o Butantan.

Parcerias

A vacina do Butantan foi desenvolvida a partir de antígenos licenciados dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês). Em 2018, a instituição brasileira firmou uma parceria com a farmacêutica MSD, que tem a licença do antígeno fora do Brasil. Em território nacional, o Butantan tem exclusividade e autonomia para comercializar o produto, caso ele futuramente receba a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Ter uma vacina desenvolvida e fabricada integralmente aqui no Butantan só reforça um dos nossos propósitos: mostrar que o Brasil tem capacidade produtiva para atender não só o território nacional, mas qualquer outro país que sofra com a dengue. Esse ano, especificamente, nós tivemos mais de 970 mortes pela doença. Nós temos a obrigação de salvar essas vidas", afirmou Dimas Covas, diretor executivo da Fundação Butantan.

De acordo com Daniella Cristina Ventini Monteiro, gerente de produção do Butantan, a instituição terá capacidade para produzir até 50 milhões de doses da vacina por ano. "Podem ser utilizadas até três linhas de envase para que seja possível atender à demanda da saúde pública brasileira", declarou. A vacina é produzida com o vírus atenuado (enfraquecido).

Como mostrou o Estadão, o número de casos de dengue aumentou 175,1% neste ano em comparação com o ano passado. Segundo o mais recente boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram 1,39 milhão de infecções e 975 mortes.

Outras vacinas

Apenas outras duas vacinas contra a dengue tiveram a fase 3 dos estudos concluída até agora no mundo. A primeira foi a da farmacêutica francesa Sanofi, que demonstrou eficácia geral de cerca de 60% nos estudos clínicos.

Após a conclusão dos testes, a empresa obteve, entre 2015 e 2016, o registro do produto em diversos países, incluindo o Brasil, mas, meses após o início da comercialização, pesquisadores descobriram que o produto aumentava o risco de ocorrência de casos graves entre pessoas vacinadas que nunca tinham contraído a doença. Dessa forma, a vacina passou a ser indicada somente para aqueles que já tiveram dengue e só está disponível na rede privada.

Já o produto da farmacêutica japonesa Takeda teve eficácia de 80% nos estudos clínicos. A empresa entrou com pedido de registro na Anvisa em 2021, mas ainda aguarda análise. A agência diz que, durante o processo, solicitou dados complementares e que uma dessas solicitações está em aberto, aguardando resposta da farmacêutica.

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PORTAL R7

Dengue deve bater recorde de mortes no país, e epidemia pode avançar sobre o Nordeste

Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu alerta nacional após alta de casos e mortes

O Brasil deve bater o recorde anual de mortes por dengue em 2022. Até o boletim mais recente do Ministério da Saúde, de 5 de dezembro, foram 978 óbitos - número superior à soma dos dois anos anteriores. Desde que as epidemias do vírus ressurgiram no Brasil, na década de 1980, o recorde é de 2015, quando 986 pessoas morreram pela doença.

"Temos hoje o ano que ficará marcado na história da dengue no Brasil como o pior ano, seja no número de casos ou de óbitos. Muito provavelmente ultrapassaremos a marca de 1.000 mortes no país. Dengue mata: é a principal mensagem que se deve passar à população", aponta ao R7 Alexandre Naime, vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Tão crítico é o cenário que a SBI emitiu, no mês passado, um alerta nacional devido aos altos números de mortes e casos - também próximos do recorde brasileiro.

"Que tenhamos urgência para a adoção medidas preventivas contra a dengue para alterar esse quadro preocupante para a saúde pública e que sejam ações efetivas a longo prazo, escreve o órgão.

Segundo Alexandre Naime, parte considerável desse aumento nos casos e mortes se deve à falta de medidas de prevenção em âmbitos federal, estaduais e municipais.

"Os últimos quatro anos foram marcados por ausência completa do governo federal em relação à campanha de esclarecimento sobre a epidemia", pontua o médico infectologista.

Também por conta da pandemia, prossegue, se esvaziaram as ações de controle dos estados e municípios, como a vigilância, as visitas domiciliares, esclarecimentos à população e multas.

Naime prevê um horizonte nebuloso para o país em relação à dengue em 2023, caso não haja mudanças efetivas no combate à epidemia, e considera que o próximo governo federal, bem como os estaduais, deverá agir de forma muito célere para evitar que o problema se amplie.

"As chuvas e temporais estão acontecendo. Se não houver avanços no combate, não existe um outro cenário, senão de muitos casos e mortes para o começo de 2023. Esse ano tem tudo para ser pior que 2022: mais chuvas, um sorotipo novo. Por isso, o governo novo deve ser bastante efetivo e a vacina precisa ser avaliada. Já foi aprovada na Indonésia e na agência europeia [de saúde]. Seria uma arma importante aqui", finaliza.

Vírus deve avançar sobre a região Nordeste

Entre as regiões que podem ser mais afetadas nos próximos anos, os especialistas ouvidos pela reportagem citam o litoral brasileiro, de modo geral, o Centro-Oeste, o Norte e, principalmente, o Nordeste.

Isso se deve ao aspecto cíclico da doença, já que a região não sofreu epidemias mais intensas recentemente - este ano, foi a quarta região menos atingida entre as cinco - e há uma nova variante em circulação, que ainda não atingiu os estados nordestinos.

"Devemos ter um número de casos maior porque faz muito tempo que não temos epidemia significativas dessa região. E as epidemias de dengue ocorrem em ciclos, mas nós temos que entender que o Brasil é muito grande para que os ciclos sempre se sincronizem", lembra Maurício Nogueira, ex-presidente da SBV (Sociedade Brasileira de Virologia).

É impossível, porém, prever com exatidão onde o vírus terá maior incidência. "Não há bola de cristal para isso", comenta o virologista.

Crise climática leva o vírus a quem antes não sofria

Para além das regiões mais suscetíveis às epidemias de dengue, há um novo problema nos últimos anos: o aquecimento global faz com que o vírus chegue a locais que antes não sofriam com a doença.

Segundo relatório publicado pelo The Lancet em 2018, os aumentos de temperatura, mesmo quando pouco expressivos, e as chuvas podem expandir a incidência doenças de transmissão vetorial, como a causada pelo mosquito Aedes aegypti.

"Agora, o vírus está avançando por locais como Joinville e Blumenau, onde nunca tinha acontecido", exemplifica Alexandre Naime.

Segundo os dados do Ministério da Saúde, com 88 óbitos, Santa Catarina foi o quarto estado onde mais morreram pessoas pela dengue em 2022, embora seja apenas o décimo mais populoso.

Os cuidados contra a dengue continuam os mesmos: evitar o acúmulo de água parada e lixo em quaisquer recipientes, dentro ou fora de casa, onde possa haver um criadouro do mosquito.

Como a grande maioria dos criadouros está em domicílios, a participação da população é essencial para barrar o avanço da doença.

Ao tomar ciência de pontos de foco em terrenos vizinhos, a população deve acionar a prefeitura de sua cidade ou qualquer órgão respectivo ao poder público local.

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Câmara aprova proposta para bancar o piso da enfermagem

A Câmara dos Deputados aprovou a PEC (proposta de emenda à Constituição) que garante o pagamento do piso salarial da enfermagem. Os excessos de arrecadação de fundos públicos e do Fundo Social serão usados para financiar o piso no setor público e nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).

A autorização foi aprovada na tarde desta quinta-feira (15), em dois turnos, por meio da PEC 390/2014.

A lei que instituiu o piso nacional da enfermagem foi aprovada no Congresso Nacional e sancionada em agosto com a previsão de que enfermeiros recebam, no mínimo, R$ 4.750. O salário-base de técnicos de enfermagem deve ser de 70% desse valor (R$ 3.325), enquanto a remuneração inicial de auxiliares de enfermagem e parteiros deve ser de 50% do piso (R$ 2.375).

No entanto, em 15 de setembro, a lei foi suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Segundo a decisão da Corte, a suspensão é necessária até que sejam esclarecidos os impactos da medida sobre as finanças de estados e municípios.

À época, o Congresso se comprometeu em achar uma saída para garantir o pagamento do piso. Nesta quinta, apenas o partido Novo foi contrário à aprovação da PEC. As demais siglas declararam voto favorável à proposta.

A relatora da proposta, a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), afirmou que o texto apresenta fontes seguras de financiamento para o piso salarial. "A enfermagem, esse grande contingente de trabalhadores e trabalhadoras, a maioria mulheres, aguarda há meses a implementação da lei já votada e sancionada por esta casa", declarou.

A PEC segue agora para o Senado. Segundo a relatora, há acordo para votação célere e, com a promulgação, "o STF não terá mais motivos para manter a suspensão do piso salarial".

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PORTAL UOL

Remédios no espaço: como pesquisas fora da Terra podem acelerar tratamentos

Desde seu lançamento, em 2000, a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) funciona como um laboratório orbital de centenas de experimentos científicos. Vacinas, robôs cirurgiões e tratamento para osteoporose foram algumas conquistas da estação em prol da saúde. Agora, cientistas estudam o efeito da microgravidade sobre substâncias usadas para tratar doenças.

Paul Reichert, pesquisador da empresa norte-americana MSD (Merck Sharp & Dohme) é um dos nomes na linha de frente dessa empreitada. Na indústria farmacêutica, ele foi um dos primeiros a propor o estudo da cristalização de proteínas em condições de microgravidade, depois descobrindo nelas novos e intrigantes comportamentos.

Cristalizadas, ou transformadas em cristais, as proteínas permitem ser mais bem visualizadas e compreendidas, do ponto de suas estruturas e interação com outras moléculas, incluindo patógenos (vírus, bactérias, fungos), que assim podem ser inativados. Como tornam-se puras, essas proteínas ainda podem servir para novos medicamentos - e é esse processo atual, conduzido no espaço, que está sendo avaliado.

Tratamento de horas reduzido a minutos Segundo Reichert, em entrevista para VivaBem, sua equipe testou em microgravidade a ação de um ingrediente de um medicamento imuno-oncológico (para tratar câncer). Comumente, o paciente recebe essa substância via infusão hospitalar, que demora horas. Com a mistura desenvolvida no espaço, esse tempo poderia ser reduzido a cinco minutos, com injeções subcutâneas aplicadas em consultório.

"Descobrimos que as suspensões (misturas) cristalinas cultivadas no espaço eram mais uniformes, menos viscosas, com propriedades de injetabilidade aprimoradas. O trabalho lá ajuda no desenvolvimento em solo de processos para formulações em geral. Os resultados foram relatados em um artigo na revista científica Nature Microgravity", diz o cientista.

Aqui embaixo, esse conhecimento demonstra ser aplicável em circunstâncias específicas, desde que manipuladas as variáveis e simulada a microgravidade. Consequentemente, há o desafio de se criar formas novas de desenvolver compostos, como os chamados anticorpos monoclonais (sintéticos), mantendo ainda sua integridade química e estrutural, e entregá-los.

Doenças combatidas e ao menor custo

Caso a ciência consiga produzir em alta concentração e grandes remessas os medicamentos em teste no espaço, uma vez que atualmente o limite é baixo e por isso cada sessão de infusão costuma ser repetida a cada três semanas, a expectativa é que haja uma mudança positiva da realidade, melhorando a qualidade vida de pacientes - e cuidadores- , além de redução significativa de custos.

"Anticorpos monoclonais imuno-oncológicos têm sido usados com sucesso no tratamento de vários tipos de câncer, como de pulmão e melanoma (um tipo de câncer de pele), além de outras indicações. Fazemos experimentos de controle na Terra ao mesmo tempo em que são realizados os experimentos de microgravidade. Usamos uma bateria de métodos e há sempre surpresas", explica Reichert.

O pesquisador continua que há missões de reabastecimento para a Estação Espacial a cada três meses, usando foguetes. Os astronautas então retiram os experimentos, os ativam e os devolvem em 30 dias, num módulo que desce de paraquedas até o golfo do México. "Levamos os experimentos de volta ao laboratório na Flórida (EUA) em duas horas."

Brasil também está na "corrida espacial" A farmacêutica nacional Cimed investe em pesquisas espaciais e, para os próximos cinco anos, prevê R$ 300 milhões em testes na microgravidade. No final de 2021, a empresa iniciou seu primeiro projeto em órbita, um experimento de cristalização da proteína do coronavírus, o SARS-Cov-2. O objetivo é o de formular em terra novos medicamentos para tratar a covid-19.

"Em novembro, demos início à nova fase do projeto, que consiste no envio de leveduras (organismos unicelulares) para a Estação Espacial. Dessa vez, o objetivo do estudo é testar a absorção de vitaminas e minerais de um multivitamínico nosso, para ter maior embasamento científico para entender a longevidade", explica João Adib Marques, CEO do Grupo Cimed.

Entretanto, Marques acrescenta que, enquanto os experimentos espaciais ajudam no desenvolvimento e, algumas vezes, até no encurtamento do processo de inclusão de um novo medicamento no mercado, questões terráqueas dificultam o processo. Se a força gravitacional reduzida e a radiação cósmica aceleram pesquisas, os prazos acabam impactados por processos de certificação e outras burocracias.

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Malu Jimenez, a filósofa gorda: 'Obesidade não existe, termo é gordofóbico'

"Filósofa gorda". É assim que Malu Jimenez, professora e pós-doutoranda em estudos do corpo gordo, se denomina. Autora do livro "Lute Como uma Gorda: Gordofobia, Resistências e ativismos' (ed. Jandaíra), em que conta a história de algumas mulheres, incluindo a dela mesma, a filósofa defende a desassociação entre peso e doenças. "Toda vez que eu vou a um hospital ou a um consultório, o médico olha para mim e diz: 'Essa pessoa está doente', sem nem mesmo pedir algum exame", diz.

Para ela, a palavra obesidade já é gordofóbica. Em vez de as pessoas serem chamadas simplesmente de gordas, como as magras são, elas são denominadas obesas. Ocorre que nem todo gordo está doente. "A obesidade não existe", defende ela.

O que a filósofa defende se aproxima, de certa forma, de uma abordagem que surgiu nos Estados Unidos recentemente e vem ganhando força, chamada Health at Every Size (HAES), ou algo como "saudável em qualquer tamanho", em tradução livre.

Trata-se de um movimento que alerta que pessoas magras não necessariamente são saudáveis, assim como pessoas gordas não estão, necessariamente, doentes. "É a consciência de que a gente tem que tirar o foco do peso perfeito como meta e focar na saúde", resume Jacqueline Rizzoli, médica endocrinologista do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas, da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), e diretora da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica).

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde, o estado nutricional de uma pessoa ainda é medido pelo IMC (índice de massa corporal). Ele é obtido pela divisão do peso pela altura ao quadrado. Dados levantados pelo Ministério da Saúde no ano passado por meio da plataforma integrada de vigilância em saúde apontam que mais da metade (57%) da população brasileira é considerada com excesso de peso, e 22% são consideradas obesas.

Quem não quer emagrecer ainda é minoria"O peso em si é um marcador importante, claro", afirma Jacqueline Rizzoli. "Não adianta pensar que uma pessoa que pesa 180 kg mas não tem diabetes nem pressão alta está saudável. O joelho e a parte circulatória, por exemplo, podem estar sobrecarregados," Ela diz que até recebe em seu consultório pacientes que não desejam mudar o peso, mas são a minoria. "A cobrança e a pressão externa fazem com que a maioria das pessoas queira atingir aquele peso de quando eram mais jovens".

A endocrinologista diz que, normalmente, as expectativas em relação ao peso estão fora da realidade. Mas defende a relação entre emagrecimento e saúde. "Perdas em torno de 10% do peso trazem muito benefício", diz. "A pessoa com 90 kg que conseguir reduzir 8 ou 9 kg já apresenta muito menos risco para diabetes, a pressão vai melhorar, ela vai se sentir confortável para fazer exercício, mesmo sem chegar ao peso que tanto deseja."

Mas Malu Jimenez defende que saúde é outra coisa: "É ser tratada com dignidade e respeito".

"Não associem as pessoas gordas a doenças, isso leva à exclusão", afirma. O preconceito e a gordofobia, ela diz, não se limitam somente às ofensas, mas também incluem a desumanização das pessoas. Ou seja, não se trata somente de falar sobre o peso, é preciso ir além e pensar em acessibilidade para esses corpos.

Morte por gordofobiaNo início de dezembro, por exemplo, a influenciadora digital e modelo plus size Juliana Nehme denunciou ter sido impedida de viajar pela companhia aérea Qatar Airways por ser "gorda demais". De acordo com ela, a companhia afirmou que, para embarcar, ela teria que comprar um assento extra ou uma passagem na classe executiva. O caso chegou até a embaixada do Brasil no Líbano, onde Juliana estava. No final, ela conseguiu embarcar de volta para São Paulo sem os custos extras.

Mas as dificuldades enfrentadas podem ir além dos constrangimentos, representando até mesmo risco de morte. "Em um hospital, a pessoa gorda não tem maca no tamanho dela. Não tem manguito do tamanho do braço dela para medir a pressão. Não tem um aparelho de ressonância onde ela caiba", exemplifica. "Ela morre de gordofobia."

De acordo com uma pesquisa realizada em fevereiro deste ano pela Abeso, 85% dos brasileiros considerados obesos já foram vítimas de gordofobia. Atualmente, entre os projetos de lei que tramitam no Congresso com essa temática, um deles, de autoria do deputado federal José Guimarães (PT-CE), criminaliza a discriminação ou preconceito em relação ao peso. No Senado também tramita uma proposta, do senador Romário (Podemos-RJ), que obriga estabelecimentos de saúde a disponibilizarem equipamentos adequados ao atendimento de pessoas gordas.

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CORREIO BRAZILIENSE

Seminário debate como investir em saúde pode fomentar economia

Os obstáculos que a área da saúde enfrenta no Brasil e as propostas que apontem soluções para os graves problemas do setor em um país com severas restrições econômicas foram os temas de um dos painéis do seminário Desafios 2023 - o Brasil que queremos, promovido pelo Correio Braziliense, ontem, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O debate sobre o tema foi aberto pelo senador Humberto Costa (PT-PE), ex-ministro da Saúde, que coordenou a elaboração do programa de governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para a área.

Para o senador, saúde é um investimento que a sociedade deve fazer porque, além de ser um serviço essencial e universalizado, representa 9% do PIB e emprega 15% da População Economicamente Ativa (PEA), com nível de emprego qualificado. Mas ele lembra que esse é um setor em que a balança comercial brasileira é deficitária, na medida em que há uma grande concentração de produção de insumos em poucos países.

"O Brasil pode recuperar a sua capacidade produtiva no setor", disse ele, apontando que essa será uma das prioridades do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. "Vamos recompor estruturas da área da saúde, da ciência e da tecnologia. (Vamos) retomar investimentos e atrair agentes privados para o desenvolvimento de ciência e tecnologia para a área da saúde", garantiu.

Ele defendeu políticas públicas de incentivo a esses investimentos, com revisão da atual estrutura tributária do país. Para Costa, é preciso estimular tanto a pesquisa clínica quanto a inovação tecnológica e de processos. "Além de atrair investimentos com políticas adequadas, vamos apostar na capacidade deste país para criação de patentes próprias", afirmou. Por isso, defendeu a reformulação do Instituto Nacional de propriedade Industrial (INPI) "para termos patentes em vários segmentos econômicos importantes".

O senador também discorreu sobre a necessidade de o país estimular setores nos quais já tem conhecimento no campo da saúde. Ele lembrou que, no auge da pandemia de covid-19, o Brasil se viu obrigado a importar produtos "que nós temos capacidade de produzir", como ventiladores para suporte respiratório, máscaras, luvas e medicamentos básicos.

Parcerias

Costa também defendeu o modelo de parcerias público-privadas "com segurança jurídica" para fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), considerado por ele "um espaço de consumo relevante", com quase 170 milhões de usuários, além dos 50 milhões de pessoas que utilizam a saúde suplementar.

O ex-ministro da Saúde apontou mais três desafios, como a formulação de políticas que sejam capazes de melhorar a gestão da área da saúde pública; eliminação de desperdícios; e redução da possibilidade de haver corrupção, com o desenvolvimento de sistemas de informação e ampliação das tecnologias digitais. Ele indica o atendimento especializado de média complexidade como o principal gargalo do setor, "com filas e dificuldade de acesso a especialistas". A tecnologia digital, para o senador, "é um caminho importante para melhorar esse atendimento e a gestão do sistema".

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Especialistas cobram a volta da excelência à vacinação

Os especialistas que participaram do painel "A saúde como fonte de sustentabilidade da nação" chamaram a atenção para a vacinação no país, cuja falta de uma campanha pelo Ministério da Saúde, no governo do presidente de Jair Bolsonaro, baixou os índices de cobertura junto à população. Isso aumentou o risco da volta de doenças que estavam erradicadas, como a poliomielite ? segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida, foi enfática ao ressaltar a necessidade de fortalecimento do Programa Nacional de Imunização (PNI), posição endossada pelo ex-ministro da Saúde Humberto Costa ao salientar que entre os pontos considerados emergenciais pelo governo de transição ? e que deverá ser objeto de ação do futuro governo ? está a reorganização do Programa Nacional de Imunização (PNI), "para atender a milhões de crianças e jovens que correm o risco de contrair doenças que já foram erradicadas no país".

A presidente do Instituto Lado a Lado pela Vida lembrou que o PNI, que tem quase meio século, é referência mundial e oferece 47 imunobiológicos. Mas lamentou que a cobertura vacinal infantil voltou ao patamar de 1987. "Tem que voltar ao centro da discussão", cobrou Marlene.

Mas este não é o único problema no horizonte da saúde brasileira no curto prazo, que terá de ser enfrentado pelo governo que se inicia em 1º de janeiro de 2023.

Humberto Costa chamou a atenção para uma demanda reprimida de consultas, atendimentos e tratamentos que deixaram de ser executados por causa da crise sanitária provocada pela covid-19.

"São milhões de pessoas que, na pandemia, tiveram que abdicar de suas consultas, seus exames, porque os hospitais estavam voltados ao tratamento dos pacientes de covid", lembrou, acrescentando que o isolamento social que foi necessário ser feito no primeiro momento da pandemia afastou os pacientes de suas rotinas médicas. Costa assegurou que haverá "um grande mutirão" do futuro governo para diminuir esse passivo.

O senador ressaltou, porém, que esse esforço não poderá ficar somente sobre os ombros da administração pública. Ele deixou claro que a iniciativa privada terá de participar desse processo, como fornecedora de insumos e tecnologias.

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TV ANHANGUERA

Médico alerta para a prevenção ao câncer de pele

https://g1.globo.com/go/goias/edicao/2022/12/15/videos-bom-dia-goias-de-quinta-feira-15-de-dezembro-de-2022.ghtml

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 15 Dezembro 2022 06:31

CLIPPING AHPACEG 15/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Favorita para o Ministério da Saúde, Nísia Lima é tida como boa gestora e hábil no diálogo

OS’s deve ter qualificação mínima de três anos

Caiado recebe alta hospitalar após 7 dias internado

Goiás confirma mais de 4 mil casos de covid-19 em 24 horas

Organização alerta para risco de tratamento oftalmológico no SUS

PISO SALARIAL ENFERMAGEM: medida para REVOGAR a SUSPENSÃO do PISO é enviado ao STF; Entenda atual situação do REAJUSTE

FOLHA DE S.PAULO

Favorita para o Ministério da Saúde, Nísia Lima é tida como boa gestora e hábil no diálogo

Favorita para assumir o Ministério da Saúde no novo governo, a socióloga Nísia Trindade Lima, 64, será a primeira mulher a ocupar o cargo em quase 40 anos de história da pasta caso sua indicação de fato seja confirmada. Ela assumiria em um momento em que o SUS enfrenta um desmonte histórico, com perda de recursos, queda na cobertura vacinal e falta de coordenação com estados e municípios.

O nome da socióloga é tido como unanimidade no meio da saúde e também é o preferido do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas a pasta é alvo de uma disputa política. Conforme divulgado pelo site UOL, o presidente da Câmara, Artur Lira (PP-AL) teria condicionado a aprovação da PEC da Transição ao direito de indicar o comando do Ministério da Saúde.

A reportagem apurou que Lula estaria irredutível na decisão de indicar Nísia.

Diante do impasse, nesta quarta (14), a Frente pela Vida, composta por entidades da sociedade civil, divulgou nota reforçando o estado de precariedade que se encontra a pasta da Saúde e da necessidade de que ela seja presidida por uma pessoa conhecedora do SUS, sem conflitos de interesses, capaz de evitar qualquer barganha política com posições no Ministério da Saúde.

Graduada em ciências sociais, mestre em ciência política, doutora em sociologia, Nísia assumiu a presidência da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) em 2017, cumprindo atualmente o segundo mandato. Ela é servidora da fundação desde 1987.

Eleita com 60% dos votos de trabalhadores, pesquisadores e professores da Fiocruz, foi a primeira mulher a presidir a centenária instituição, referência em ciência, saúde pública e tecnologia em saúde da América Latina.

À época, chegou a ser preterida pelo governo de Michel Temer (MDB), que optou pela segunda colocada, a pesquisadora Tania Araújo-Jorge, com 40% das intenções. Após pressão e revolta da comunidade científica, profissionais da saúde e movimentos sociais, o então ministro da Saúde, Ricardo Barros, voltou atrás e empossou a socióloga.

Em novembro de 2020, Nísia foi reeleita para o cargo, após uma disputa em que grupos bolsonaristas fizeram campanha para Florio Polonini Junior, que é contador e ligado à área administrativa da fundação, e não à de pesquisa.

Porém, como Polonini Junior teve baixa votação e ficou de fora da lista tríplice encaminhada para o governo federal, Nísia foi reconduzida ao cargo. Ela é pesquisadora de produtividade de nível superior do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e autora de artigos e livros sobre sobre as cisões entre o Brasil urbano e o rural.

Sob sua administração, a Fiocruz fez parcerias internacionais para a fabricação de medicamentos e vacinas durante a pandemia- a mais importante foi com a Oxford/AstraZeneca para a produção nacional do imunizante contra Covid, que envolveu transferência de tecnologia.

Mas a sua gestão enfrentou questionamentos sobre o atraso na entrega de vacinas. Em 2021, o Ministério Público Federal investigou suposta falta de transparência nas informações sobre a produção dos imunizantes e a quantidade de matéria-prima para fabricá-los.

Em resposta, a Fiocruz atribuiu os problemas aos atrasos no recebimento de lotes de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), matéria-prima para produção da vacina. Citou também dificuldades de obter uma licença obrigatória de exportação da China para envio do material para o Brasil, e o fato de o IFA ter sido solicitado, em caráter de urgência, por inúmeros países do mundo, o que poderia acarretar eventuais atrasos em seu recebimento.

A socióloga também teve atuação firme em favor da saúde e da ciência e se posicionou contra medidas negacionistas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ao mesmo tempo, Nísia se destacou por sua habilidade de diálogo, o que permitiu que ela continuasse no cargo.

Não poderia ter nome melhor. Ela se mostrou uma excelente gestora da Fiocruz nesses anos tão duros, de tanto negacionismo, de redução de direitos sociais e de desprezo pela ciência por parte do governo federal, afirma a pesquisadora da Fiocruz Ligia Giovanella.

Professora da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro), Ligia Bahia diz que Nísia, além de uma intelectual com muitas publicações no campo das ciências sociais, se revelou uma ótima administradora.

Durante pandemia, ela teve que lidar com quatro ministros da Saúde e com as forças políticas do governo Bolsonaro. É uma pessoa mais do que testada na capacidade de diálogo, inclusive em situações muito adversas.

E não serão poucas as situações adversas pela frente. A equipe de transição tem afirmado que o cenário é de caos na saúde. A equipe quer um reforço de R$ 22,7 bilhões no orçamento do próximo ano. O valor serviria para investimentos em medicamentos, vacinas e garantir o funcionamento do SUS.

Bolsonaro enviou a proposta de Orçamento para 2023 com previsão de corte de 42% nas verbas discricionárias do Ministério da Saúde, usadas na compra de materiais, equipamentos e para investimentos.

No mercado privado de saúde, a capacidade de diálogo de Nísia também é citada como ponto positivo, segundo Antonio Brito, presidente executivo da Anahp (Associação Nacional dos Hospitais Privados), que reúne os hospitais privados de ponta no país.

Há uma avaliação generalizada de que a doutora Nísia é uma pessoa preparada e muito afeita ao diálogo. São exatamente essas duas coisas que o ministério vai precisar: uma gestão técnica e muito competente em dialogar com todos os segmentos.

Para Nelson Mussolini, presidente executivo do Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos), a indicação seria interessante para o mercado farmacêutico. [Durante a pandemia] Ela entendeu que é muito melhor ter processos de transferência de tecnologia do que simplesmente editar decretos de licenciamentos compulsórios.

O debate sobre quebra de patentes surgiu da dificuldade em aumentar a oferta de medicamentos e imunizantes necessários para a prevenção e o tratamento da Covid-19.

Em abril de 2021, durante reunião da comissão da Covid-19 no Senado, Nísia defendeu uma revisão da lei de propriedade intelectual e o uso de mecanismos de licença compulsória de medicamentos em áreas nas quais há monopólios e prejuízo do acesso.

Na condição de anonimato, outros atores do mercado privado da saúde relatam um receio de que Nísia, uma vez ministra, acabe cedendo à ala mais radical do SUS, priorizando pautas dos laboratórios estatais em detrimento dos privados, por exemplo.

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JORNAL OPÇÃO

OS’s deve ter qualificação mínima de três anos

Deputado relator alterou a exigência de 5 anos para 3 anos de atuação na área; atualmente, são 2 anos

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou, nesta quarta-feira, 14, por unanimidade, o projeto da governadoria que torna mais rígida as regras de qualificação e seleção de organizações sociais (OS’s) que vão atuar na Saúde em Goiás.

O relator do PL na comissão, deputado Talles Barreto (UB), justificou a mudança para 3 anos da exigência de prestação de serviços em saúde das instituições. A proposta do governo era a mudança para 5 anos. Atualmente, o prazo mínimo era de 2 anos. “Era 5, mas para que mais empresas possam estar participando, que é o objetivo do governo, passamos para 3”, afirmou. “Uma empresa que tem três anos, ela já está preparada para poder assumir novas outras. Então foi uma ponderação que fizemos”, emendou.

O secretário de Estado da Saúde (SES-GO), Sérgio Vencio, explicou a alteração de dois para cinco anos, como um impedimento a “organizações sociais sem experiência se candidatem em uma área que exige conhecimento e competência técnica”. O secretário comenta ainda que o modelo de OS’s é recente e por isso é preciso aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização. “Ao longo desses anos a SES adquiriu experiência para propor coisas diferentes. É como se pegássemos um carro e agora lançássemos de um modelo mais adequado”, explicou.

Acerca da experiência do quadro diretivo na área de saúde, Barreto reforçou a necessidade dessa regra. “Antigamente, o ‘cara’ comprava uma ‘OS’ e contratava para o corpo técnico diretor de hospital. Agora, não, ela tem que ser uma entidade específica de saúde”, destacou.

O deputado justificou que para evitar um “colapso” na prestação de serviços na saúde, as entidades com contrato em vigor estão resguardadas pela os critérios anteriores. “As entidades já qualificadas como organizações sociais no âmbito do estado de Goiás, na época de vigência da lei, 15.305/2005, com o contrato de gestão vigente fica resguardada a manutenção da referida contratação, não lhe sendo exigida os requisitos desta lei, até o encerramento da contração em vigor, exceto para novas seleções”, observou.

Os próximos passos da tramitação do PL é passar por duas votações do plenário e seguir para a sanção do governador Ronaldo Caiado (UB).

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O HOJE

Caiado recebe alta hospitalar após 7 dias internado

Governador permanece em São Paulo nos próximos dias por recomendação médica

O governador Ronaldo Caiado (UB) recebeu alta nesta quarta-feira (14/12), de acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

O documento informa que o governador se recuperou completamente, encontra-se em plenas condições clínicas e permanecerá em São Paulo nos próximos dias por recomendação médica.

Caiado passou por uma cirurgia de revascularização do miocárdio, no último dia 8, marcada após a realização de exames de rotina.

Ponte de safena

O procedimento para revascularização do miocárdio é conhecido como ponte de safena. Segundo o hospital, Caiado foi internado no último domingo (4/12) após um quadro recorrente de palpitações.

A equipe médica responsável pela saúde do político é coordenada pela cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar.

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A REDAÇÃO

Goiás confirma mais de 4 mil casos de covid-19 em 24 horas

Ludymila Siqueira

Goiânia - Goiás registrou 4.470 novos casos de covid-19 e 9 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim publicado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta quarta-feira (14/12). Com as atualizações, o território goiano já contabiliza 1.767.414 infecções pelo vírus e 27.668 óbitos confirmados.

Além disso, outros 909.326 casos e 27.668 mortes são apuradas pela Saúde para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus é de 1,57%.

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PORTAL TERRA

Organização alerta para risco de tratamento oftalmológico no SUS

Ministério da Saúde quer incluir o bevacizumabe no tratamento da Degeneração Macular Relacionada à Idade. Retina Brasil afirma que medicamento não é aprovado pela Anvisa para uso nos olhos.

Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) pode causar cegueira. Foto: blog Vencer Limites.

A organização não governamental Retina Brasil manifestou preocupação com uma proposta de atualização no Protocolo de Tratamento (PCDT) da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) que inclui o medicamento bevacizumabe no tratamento liberado no Sistema Único de Saúde (SUS) para pacientes com mais de 60 anos.

"O bevacizumabe é um fármaco não aprovado para fins oftalmológicos pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mas mesmo assim vem sendo usado para tratar DMRI úmida, tendo que ser fracionado por estar em ampola de 4 mL. O PCDT informa sobre a possibilidade de complicação advinda do fracionamento da medicação, referindo-se à contaminação ou à redução de sua efetividade após o fracionamento (p. 28 do PCDT)", diz a ONG.

O protocolo já recomenda o uso de ranibizumabe e aflibercepte. A instituição elogiou a proposta de ampliação do tratamento, mas chamou a atenção para riscos e efeitos adversos aos pacientes com o fracionamento do bevacizumabe.

"Ainda que o PCDT conclua (pag. 30) que os três medicamentos são seguros para tratar a DMRI neovascular, também recomenda que sejam seguidas normas adequadas no fracionamento para manter a composição do medicamento", diz a Retina Brasil.

"Recebemos com grande satisfação a elaboração deste PCDT , incluindo os pacientes no tratamento desta patologia que leva à perda da visão. Essa é uma medida muito esperada. É importante que o SUS trate os pacientes com DMRI neovascular. A introdução de medicamentos na saúde pública é essencial para que não haja desigualdade no tratamento entre o setor público e privado", completou a organização.

A consulta pública SCTIE nº 54/2022 - PCDT da Degeneração Macular Relacionada com a Idade (forma neovascular), feita pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) do Ministério da Saúde, foi encerrada no último dia 9 de setembro, mas os resultados ainda não foram divulgados.

"A expectativa é de uma manifestação apenas no mês que vem, em nova reunião da Conitec. Os pacientes estão no aguardo do resultado para saber como ficará o PCDT, para que os centros disponibilizem os tratamentos", comentou a Retina Brasil.

Questionado pelo blog Vencer Limites sobre os motivos da inclusão do bevacizumabe no tratamento da DMRI, o Ministério da Saúde respondeu em nota.

"O Ministério da Saúde informa que a atualização do texto passou por consulta pública e seguirá para avaliação final da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). O novo texto contempla a recomendação do bevacizumabe para o tratamento da doença, medicamento já preconizado na versão do protocolo publicada em 2018. A autorização de uso excepcional do medicamento para o tratamento da doença foi concedida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após avaliação que comprovou eficácia e segurança do bevacizumabe no tratamento da Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI)", diz a nota.

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TV JORNAL ONLINE

PISO SALARIAL ENFERMAGEM: medida para REVOGAR a SUSPENSÃO do PISO é enviado ao STF; Entenda atual situação do REAJUSTE

Foi protocolado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa terça-feira (6), um ofício para reforçar a importância do piso salarial da enfermagem, suspenso desde 4 de setembro diante da falta de fontes de custeio para financiar o reajuste.

O documento foi enviado pelo senador Fabiano Contarato (PT/ES). Recentemente, o parlamentar reuniu-se com os representantes da equipe de transição do governo Lula para tratar da liberação reajuste para 2023.

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Endereçado à presidente Rosa Weber e a Barroso, o texto solicita ainda uma audiência para tratar da revogação da medida e garantia dos direito dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiras.

"Reforço meu compromisso para garantir a efetivação do piso da Enfermagem. Essa é uma luta de mais de 30 anos desses profissionais, que passaram pela pandemia pagando com a própria vida para nos proteger", afirmou o senador.

FUNÇÃO PISO SALARIAL ENFERMEIROS R$ 4.750,00 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM R$ 3.325,00 AUXILIARES DE ENFERMAGEM E PARTEIRAS R$ 2.375,00

QUANDO O PISO SALARIAL DA ENFERMAGEM SERÁ PAGO?

Apesar de várias propostas estarem em tramitação no Senado Federal e na Câmara dos Deputados a fim de encontrar soluções orçamentárias, ainda não há um prazo definitivo para a aplicação do piso salarial da enfermagem.

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Assessoria de Comunicação

CEAFI 14 12 22

 

A Faculdade Ceafi está com inscrições abertas para o vestibular 2023/1 do curso de graduação em Gestão Hospitalar, promovido em parceria com a Ahpaceg.

No formato 100% presencial, o curso terá com aulas em Goiânia, incluindo atividades práticas em hospitais.

A duração é de três anos e a previsão do início das aulas é 6 de fevereiro de 2023.

O curso busca capacitar os alunos para procedimentos gerenciais; propiciar conhecimentos dos principais métodos em gestão hospitalar, com o desenvolvimento em modernas técnicas de planejamento, programação, controle e avaliação, incluindo a qualidade total e a acreditação empresarial; além de desenvolver competências que permitam identificar soluções para problemas que afligem a área empresarial e definir novas metodologias para estratégias em gestão hospitalar.

Clique aqui e saiba mais: https://ceafi.edu.br/curso/gestao-hospitalar/

Quarta, 14 Dezembro 2022 07:07

CLIPPING AHPACEG 14/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Em audiência sobre regulação futura de planos coletivos, Idee sugere limitar reajuste anual

Brasil vive explosão de casos de dengue em 2022; ano pode terminar com recorde de mortes pela doença

Com atual efetivo, auditorias no Farmácia Popular demorariam 20 anos

Governo envia para Alego projeto para modificar regras de qualificação e atuação das OS’s

Rastreamento de câncer: médico explica o conceito da prática realizada por Anitta

Câmara conclui votação de proposta que conceitua prática de telessaúde

Artigo - Área da saúde precisa se preocupar com a proteção de dados pessoais

Dezembro Verde para a conscientização sobre a paralisia cerebral não deve ser esquecido

O ESTADO DE S.PAULO

Em audiência sobre regulação futura de planos coletivos, Idee sugere limitar reajuste anual

_O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idee) encaminhou nota técnica à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a audiência pública sobre a Agenda Regulatória de 2023 a 2025.0 objetivo é reduzir as queixas dos consumidores em relação aos convênios. Para isso, sugere-se por exemplo a limitação de reajuste anual dos planos coletivos e a proibição do cancelamento. Em 2022 a área de Relacionamento do Idee recebeu 42 consultas sobre reajustes de planos.

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PORTAL G1

Brasil vive explosão de casos de dengue em 2022; ano pode terminar com recorde de mortes pela doença

Total de mortes por dengue em 2022 já é maior do que o registrado nos últimos seis anos. Até a primeira semana de dezembro, 978 óbitos foram confirmados e mais de 1,4 milhão de casos registrados.

O Brasil registrou 978 mortes por dengue em 2022. O total acumulado neste ano até 5 de dezembro já supera o verificado em cada um dos últimos seis anos. O número é um alerta para uma nova epidemia da doença, que vem atingindo todas as regiões e deve se manter nos primeiros meses de 2023.

Além das 978 mortes por dengue confirmadas, outras 98 estão em investigação, segundo o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde

Número tão alto assim só foi registrado em 2015, quando 986 pessoas morreram de dengue no Brasil.

Até o momento, o número de mortes aumentou 400% em 2022 em relação ao total de 2021;

Os casos de dengue saltaram 172,4% no comparativo entre o mesmo período de 2021 e 2022.

Se confirmadas as projeções, 2022 pode terminar como o ano mais mortal para a dengue no Brasil: o número de mortes pode ultrapassar 1 mil, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença 'ressurgiu' no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade.

"A gente nunca passou dos mil mortos e com certeza vai passar", projeta o infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

De acordo com o médico, nos últimos anos, as maiores epidemias de dengue no Brasil aconteceram em 2015, 2016 e 2019, além de 2022, que já garantiu o lugar nessa lista antes mesmo de terminar.

Os dados parciais apontam para 1,4 milhão de casos prováveis de dengue no Brasil em 2022, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde - em todo o ano de 2021, 544 mil foram infectados.

Antes vista com mais força em regiões quentes e úmidas, desta vez a dengue decidiu se concentrar também em áreas que antes registravam pouca ou nenhuma incidência de infecções pelo vírus, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.

"Em Santa Catarina, por exemplo. Joinville e Blumenau, que nunca tiveram dengue, neste ano estão tendo uma grande epidemia desde o primeiro semestre", afirma o médico infectologista.

Joinville, localizada no norte catarinense, é a quarta cidade do Brasil com maior número de casos de dengue neste ano. Confira a lista dos 10 municípios com mais casos prováveis de dengue (até 5 de dezembro):

Brasília (DF): 67.274 casos;

Goiânia (GO): 53.796;

Aparecida de Goiânia (GO): 25.138;

Joinville (SC): 21.406;

Araraquara (SP): 21.017;

São José do Rio Preto (SP): 19.927;

Fortaleza (CE): 19.037;

Anápolis (GO); 17.144;

Natal (RN): 15.403;

Teresina (PI): 15.033;

O que está por trás da epidemia de 2022

Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes nesse ano.

Com a chuva, aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza.

O infectologista Alexandre Naime Barbosa também cita a falta de políticas públicas para orientar e incentivar à população a combater a dengue.

"Para você controlar a dengue, você precisa controlar o vetor. Para controlar o vetor, você precisa da colaboração da população e de ações públicas. As ações nos municípios foram bastante diminuídas por conta da pandemia, como os 'fumacê' e as visitas dos agentes de saúde e de endemias", diz Barbosa.

O principal vetor da dengue é mosquito Aedes aegypti. O vírus é transmitido para humanos por meio da picada da fêmea do mosquito infectado. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito e, assim, evitar que ele se prolifere.

""As pessoas esqueceram que a dengue mata. Se esqueceu tudo aquilo que estava se falando da dengue, de não criar o mosquito e, além disso, faltou uma campanha do Ministério da Saúde", diz Barbosa.

Como a previsão aponta para novamente um verão chuvoso no Brasil, a tendência, segundo o especialista, é de que a dengue siga em alta pelo menos até meados de abril de 2023.

"Nós vivemos em um caldeirão de doenças infecciosas. A gente tem que ficar em alerta sempre", resume o infectologista.

O que é essencial saber sobre a dengue:

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes - todos podem causar as diferentes formas da doença;

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte;

Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas;

A dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez;

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento;

Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta;

E a vacina? Por enquanto, há somente um imunizante disponível no Brasil, mas apenas no mercado privado e com restrições de uso. Ele só pode ser aplicado em quem já teve contato com o vírus da dengue, justamente para evitar uma nova infecção e a dengue hemorrágica.

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METROPOLES

Com atual efetivo, auditorias no Farmácia Popular demorariam 20 anos

Custo para zerar passivos existentes no Farmácia Popular superaria R$ 130 milhões, alerta a Auditoria Nacional do Sistema Único de Saúde

Mariah Aquino

Alvo de cortes de verbas, o programa Farmácia Popular distribui remédios gratuitos ou com valor reduzido para tratamento de diversas doenças como diabetes e hipertensão. Além de pouco orçamento, a iniciativa sofre com outro grande obstáculo: um passivo de 2.227 processos de suspeita de fraude a serem auditados por uma equipe limitada.

Com o atual efetivo de servidores, que conseguem auditar, em média, 100 processos relacionados ao programa por ano, o tempo necessário para zerar o passivo ultrapassa 20 anos. É o que revela relatório produzido pela Auditoria Nacional do Sistema Único de Saúde (AudSUS) em parceria com o Instituto Cuida Brasil. Nesta semana, o documento será entregue à equipe de transição do governo eleito junto ao estudo que apontou defasagem de 174% na verba do Farmácia Popular.

João Paulo Martins Viana, diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (Unasus Sindical), ressalta que o custo para auditar os processos parados ultrapassa R$ 130 milhões, levando em consideração “a atual metodologia para realizar auditoria, aos custos da realização de uma auditoria, o tempo da sua execução, e a quantidade de servidor existentes na AudSUS”.

Ele destaca que um impasse criado em 2017 entre o Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF) e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus, atual AudSUS) do Ministério da Saúde sobre a responsabilidade de realizar os procedimentos “corroborou substancialmente para aumentar a quantidade de auditorias com demandas judiciais”.

“Há um acúmulo de serviço e de prejuízo financeiro para o governo federal, bem como, para o usuário do SUS que utiliza o programa, já que as farmácias do programa Farmácia Popular ficam suspensas para fins de monitoramento e só poderão dispensar medicamentos após a realização do monitoramento e/ou auditoria finalizada, que atualmente demoram mais de 3 anos para serem iniciadas”, explica.

“A maior vulnerabilidade atual para realizar com tempestividade as auditoria no programa é o quadro reduzido de servidores da AudSUS”, diz Viana. Os auditores da organização são responsáveis por fiscalizar todas as áreas do Sistema Único de Saúde como atenção primária, secundária e terciária, além das demandas internas do Ministério da Saúde e do Conselho de Saúde e externas como do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Eleitoral (MPE), Controladoria-Geral da União (CGU), Controladoria-Geral dos Estados (CGE), Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal de Contas dos Estados (TCE).

Para Gustavo Pires, secretário-executivo do Instituto Cuida Brasil, o Farmácia Popular tem sido alvo de um desmonte e a grande fila de processos a serem auditados impossibilita a investigação de possíveis irregularidades e que, caso comprovadas, estas sejam punidas e tenham a verba recomposta. “Ter recursos e não chegar a quem precisa é o mesmo que não ter. O Farmácia Popular precisa de mais dinheiro, mas também precisa que esse dinheiro seja fiscalizado para que não se perca no caminho”, destaca.

Informatização do processo

Em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais/UFRN), a AudSUS desenvolveu o Procedimento de Análise Informatizada (PAI) do programa Farmácia Popular, ainda em fase de testes. A ferramenta dá mais celeridade às análises ao cruzar as informações com uso de inteligência artificial. “Muito mais rápido e ágil que a metodologia anteriormente utilizada, feita de forma manual e muito trabalhosa”, pontua Viana.

Para o auditor, o procedimento mostra que “com pouco investimento financeiro na área de controle e auditoria, se comparado ao valor financeiro dispendido pelo Farmácia Popular, consegue-se ter um bom avanço e resultado na contenção dos prejuízos ocasionados”. Além da implementação da plataforma, ele aponta como indispensável a criação da carreira de Auditor Federal do SUS para que seja possível fazer um concurso específico para a área, com o objetivo de “suplantar o quadro deficitário de servidores existente”.

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JORNAL OPÇÃO

Governo envia para Alego projeto para modificar regras de qualificação e atuação das OS’s

Secretaria de Estado da Saúde entende que fiscalização e contratação serão melhor controladas

Novo projeto de lei, de autoria do governo estadual, propõe alterar regras para contratação e atuação de organizações sociais (OS’s) para atuar nas unidades de saúde estaduais. De acordo com a proposta, o objetivo é proporcionar maior eficiência e qualidade no atendimento à população. O ofício foi encaminhado ao presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira e assinado nessa segunda-feira, 12.

A proposta altera mecanismos da Lei estadual n. 15.503/2005, como a comprovação de no mínimo 5 anos de atuação no setor de saúde. Além disso, que na constituição da organização conste como natureza social os objetivos específicos para a área, o que atualmente não é obrigatório. Outra exigência é em relação a avaliação de capacidade técnica que será realizada por meio de qualificação do corpo técnico e diretivo da entidade.

O documento descreve a alteração na legislação como marco legal para estabelecer os requisitos de qualificação e chamamento das ‘OSs’ que atuam em Goiás. “A medida se faz necessária dadas as especificidades desse campo, que demanda controle mais efetivo dos requisitos necessários à qualificação das entidades, bem como critérios particulares para o acompanhamento do contrato de gestão de unidades de saúde, também para o controle das metas e dos objetivos especificados no ajuste firmado com a administração pública”, cita trecho do ofício.

De acordo com o novo texto, durante o processo de seleção, o plano de trabalho proposto pela organização terá que estipular as metas a serem atingidas. Além de prazos de execução, previsão de critérios objetivos e avaliação de desempenho a serem utilizados Para tanto, serão necessários  indicadores de qualidade e produtividade. Bem como apresentar limites e os critérios para custeios com a remuneração para dirigentes e empregados “Espera-se ganho de eficiência na fiscalização da execução do contrato de gestão com a ‘OSS’”, destaca o documento.

Pela proposta, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) terá maior participação no processo seletivo das organizações sociais. Com o contrato de gestão regido a partir de minuta padrão elaborada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), observando os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência e da economicidade.

Outras propostas 

Os deputados já aprovaram na semana passada a alteração do prazo de vigência para ‘OSs’ no  Estado. A proposta do governo passou o período de 12 para 24 anos, beneficiando entidades com contratos vencendo em 2023 e 2024. Dentre as quais: Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir) e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (IdTech).

Passou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alego o projeto de lei, de autoria do deputado Talles Barreto (UB), que altera a lei 15.503/2005. Na proposta, obriga que as instituições apenas possam contratar profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo resguardado todos os direitos trabalhistas. A matéria teve pedido de vista da deputada delegada Adriana Accorsi (PT).

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ISTOÉ ONLINE

Rastreamento de câncer: médico explica o conceito da prática realizada por Anitta

Anitta preocupou o público na última semana, após ser internada e cancelar seu show na 'Farofa da Gkay', por complicações no pulmão e no pâncreas, como exposto por ela. Contudo, embora a artista não tenha revelado seu diagnóstico, uma fonte declarou ao Portal IstoÉ que a cantora passaria por um rastreamento oncológico, a fim de investigar um possível câncer. Mas afinal, o que é isso?

Luiz Henrique Araújo, diretor regional de oncologia da Dasa, no Rio de Janeiro, distingue o rastreamento da prevenção do câncer. Conforme o médico, a segunda prática trata-se da atenção ao estilo de vida, a fim de evitar o surgimento de quaisquer tipos da doença. Para isso, é necessário manter uma dieta balanceada - rica em alimentos naturais - e praticar esportes e exercícios físicos, além de evitar hábitos como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

"Já o rastreamento é para conseguir atingir o diagnóstico precoce do câncer. ( ) É a prevenção secundária, ou seja, caso venha a ter algum tipo, que você seja diagnosticada precocemente - em estágios um ou dois, quando a curabilidade geralmente é muito alta, acima de 90%", explica o especialista.

Ainda conforme Luiz Henrique, existem várias recomendações de Sociedades médicas como Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer (Inca), entre outros órgãos públicos ou sociedades privadas, para o rastreamento do câncer, que variam conforme o local da doença, idade e histórico familiar.

Por não ter acesso ao diagnóstico de Anitta, Luiz prefere não comentar o caso. No entanto, lista alguns dos principais métodos de rastreamento de câncer feminino, que podem ser realizados por qualquer mulher, conforme a encaminhamento médico individual; veja:

Câncer de mama : "Geralmente o rastreamento desse tipo de câncer é feito com mamografia anual, principalmente a partir dos 50 anos. ( ) Isso tem que ser individualizado e pode ser conversado com o médico ginecologista ou mastologista, de acordo com o risco familiar, pois em alguns casos você tem que começar mais cedo esse rastreamento";

Câncer de cólon : "Para esse, temos a colonoscopia , recomendada a partir dos 50 anos por várias Sociedades, entretanto, essa faixa etária está diminuindo para a partir dos 45 anos. Para quem tem exames normais, a colonoscopia é repetida a cada 5 anos. Na verdade, o grande objetivo do exame é encontrar pólipos ainda benignos ou potencialmente malignos e, dessa forma, evitar o surgimento de um câncer, de fato";

Câncer de pulmão : "Também já existe rastreamento - a tomografia de tórax anual de baixa dose, feita dos 55 aos 75 ou 80 anos, de acordo com a Sociedade, anualmente para pacientes fumantes ou ex-fumantes";

Câncer de colo de útero: "Temos a vacina HPV para meninos e meninas na infância, para evitar o surgimento do câncer de colo de útero. No entanto, ainda assim, é recomendado que as mulheres façam acompanhamento regular com o ginecologista e o exame de papanicolau regular também".

A Dasa, que desde 2020 tem uma unidade especializada de assistência à oncologia, destaca a estimativa do câncer como a maior causa de morte no Brasil, a partir de 2027, ultrapassando as doenças cardiovasculares. Por isso, a rede encoraja a atenção com a saúde integral, a fim de prevenir essa e outras condições adversas.

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Câmara conclui votação de proposta que conceitua prática de telessaúde

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (13) a análise do projeto de lei que autoriza e conceitua a prática da telessaúde em todo o território nacional, abrangendo todas as profissões da área da saúde regulamentadas. A proposta segue para sanção presidencial.

Deputados aprovaram parcialmente as modificações à matéria proposta pelos senadores. O único dispositivo acatado inclui no Estatuto da Pessoa com Deficiência a determinação para que o Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolva ações para a prevenção de deficiências por causas evitáveis por meio do aprimoramento do atendimento neonatal, com oferta de ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém-nascidos, inclusive por telessaúde.

Notícias relacionadas:

O texto do relator, deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), ampliou o alcance da prática de telessaúde, antes restrita aos médicos por meio da telemedicina. Com a extensão, será considerada telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde à distância por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação.

Segundo o projeto, os atos do profissional de saúde praticados dessa forma terão validade em todo o território nacional e aquele que exercer a profissão em outra jurisdição exclusivamente por meio dessa modalidade não precisará de outra inscrição secundária ou complementar àquela do conselho de seu estado.

Para o efetivo exercício da prática, será obrigatório o registro, nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) dos estados em que estão sediadas, das empresas intermediadoras de serviços médicos.

Ao justificar o projeto, uma das autoras, deputada Adriana Ventura (Novo-SP) argumentou que a prática é realizada em países como Estados Unidos, Colômbia, Austrália, Reino Unido, Bangladesh, China, México, Noruega, Portugal. De acordo com a deputada, a medida vai ampliar o acesso, aumentar a qualidade e reduzir o custo dos serviços de saúde no Brasil.

"Sabe-se que o país, de dimensões continentais, conta hoje com apenas 47 milhões de usuários de saúde privada, deixando para o sistema público a acomodação de mais de 160 milhões de pessoas em meio a estruturas defasadas, insuficientes e de distribuição heterogênea, concentradas em grandes centros urbanos", afirmou.

Autonomia

A decisão sobre a utilização ou não da telessaúde está assegurada ao profissional da área, inclusive em relação à primeira consulta, ao atendimento ou ao procedimento, podendo optar pela utilização de atendimento presencial sempre que entender necessário. O paciente deve estar esclarecido e ter consentido a prática.

A fiscalização da prática será de competência dos conselhos federais das profissões envolvidas. De acordo com o texto, devem ser aplicados os padrões adotados para as modalidades de atendimento presencial.

Para o uso da telessaúde, o projeto estipula princípios a serem seguidos na prestação remota de serviços:

autonomia do profissional de saúde;

consentimento livre e informado do paciente;

direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde;

dignidade e valorização do profissional de saúde;

assistência segura e com qualidade ao paciente;

confidencialidade dos dados;

promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde;

observância estrita das atribuições legais de cada profissão; e

responsabilidade digital.

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DIÁRIO DO NORDESTE

Artigo - Área da saúde precisa se preocupar com a proteção de dados pessoais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD (Lei nº 13.709/2018) afeta diferentes setores e serviços, seja no âmbito público ou privado, abrange desde compras on-line, redes sociais, a hospitais, bancos, corretores de seguros, escolas. O surgimento de uma nova economia no final do século XX, a qual possui como características ser informacional, global e em rede, demonstra e explica o porquê da matéria prima desta nova economia serem os dados . Neste novo cenário, no qual não temos mais fronteiras ou barreiras, as informações circulam livremente pela rede e os limites de acesso e até mesmo a finalidade de utilização destas informações abrigam uma invariável zona cinzenta.

No Brasil, outras leis já garantiam a proteção de dados, tais como a Constituição Federal de 1988, o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/2011) e o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), contudo, até 2018, a matéria não era normatizada em Lei específica. A modificação deste cenário se deu com o advento do Regulamento de Proteção de Dados Pessoais europeu - RGPD, o qual serviu de inspiração ao ordenamento jurídico brasileiro, que resultou na edição da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018).

Com a vigência da LGPD , vê-se que a tutela jurídica da privacidade ganhou ênfase, vez que a Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais tanto em meios físicos, quanto em meios digitais, seja este realizado por pessoa física ou jurídica, pública ou privada, com o objetivo de proteger direitos fundamentais de liberdade e privacidade.

A LGPD tem impactos em várias áreas, vez que todas as organizações lidam com dados pessoais, contudo, na área da saúde, a LGPD merece destaque, vez que os dados de saúde dos titules são considerados sensíveis. Conforme dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) , no Brasil, os beneficiários da saúde suplementar ultrapassam 47,6 milhões, de acordo com o número mais recente, de dezembro de 2020, e foram realizados 1,62 bilhão de procedimentos em 2019, ficando evidente o enorme fluxo e volume de dados pessoais envolvidos. E isso sem contar o Sistema Único de Saúde , que também deverá se adequar às disposições da LGPD, já que as regras nela previstas também se aplicam ao Poder Público.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia apresenta, através da Inteligência Artificial, ou de Big Data, por exemplo, novas ferramentas e geram facilidades a pacientes e profissionais de saúde, ela também estabelece novas responsabilidades.

Maria Zilá Passo é advogada

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AVENTURAS MATERNAS

Dezembro Verde para a conscientização sobre a paralisia cerebral não deve ser esquecido

A pandemia do coronavírus roubou completamente a atenção da população mundial, fazendo com que outras doenças ou condições sejam deixadas para o segundo plano. Nos últimos anos, dezembro ganhou a cor verde (Dezembro Verde) para conscientizar a sociedade sobre a importância de entender e aceitar as pessoas com paralisia cerebral. Em 2022, essa missão tão importante deve ter continuidade.

A paralisia cerebral (PC) é, por definição, uma lesão no cérebro em desenvolvimento que pode ter acontecido ainda no ventre materno, no nascimento ou após, até os dois anos de vida. Essa condição pode levar a alterações do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e do tônus muscular. As desordens motoras são geralmente acompanhadas por alterações na cognição, comunicação, comportamento, epilepsia e problemas musculares e ósseos.

Segundo o médico ortopedista pediátrico David Nordon, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com neurologista, pediatra, oftalmologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, educador físico, nutricionista, além do ortopedista são essenciais para a melhor qualidade de vida da criança com paralisia cerebral.

"A medicina avança e com ela os tratamentos que possibilitam mais bem-estar e qualidade de vida. Hoje temos terapias alternativas para o tratamento da espasticidade - aumento involuntário da contração muscular -, que compromete o movimento ao enrijecer qualquer músculo do corpo humano. Uma delas é a infiltração com a toxina botulínica, indicada para crianças pequenas ou casos mais leves de rigidez. O procedimento também permite perceber quais serão os efeitos da cirurgia, caso seja necessária. A toxina desativa a musculatura temporariamente. É como se tivéssemos feito a cirurgia sem fazer. No entanto, com a pandemia, muitos pacientes foram privados dos seus tratamentos, apresentando regressões. As cirurgias e aplicações de toxina botulínica também foram postergadas", lamenta Nordon.

"Há diversas técnicas complementares que ainda não têm comprovação de eficácia, como acupuntura ou vestimentas terapêuticas. Porém, a regra é: se não faz mal para a criança nem para o cuidador, pode tentar", afirma. Um exemplo, segundo o médico, é a equoterapia (terapia com cavalos), que auxilia, mas não pode ser feita por quem tem os quadris fora do lugar, pois causa dor.

As cirurgias ortopédicas também contribuem positivamente, principalmente quando realizadas para a melhora da contratura dos membros inferiores. O procedimento tem por finalidade promover benefícios funcionais e será colaborativo no sentido de diminuir os comprometimentos da espasticidade. "Intervenções cirúrgicas devem ser realizadas quando se esgotam as possibilidades de um tratamento menos invasivo aos pacientes. Na paralisia cerebral, nosso objetivo é melhorar a capacidade de a criança deambular (modo de caminhar) ou trazer mais conforto, tanto para a criança quanto para o cuidador", afirma Nordon.

O médico também alerta para a luxação do quadril em pacientes com PC, que acontece devido à contratura muscular dos quadris. "Crianças tetraplégicas espásticas (com musculatura rígida, sem movimento) são as que apresentam maior risco de luxação. A dor no quadril ocorre principalmente nos momentos de movimentação. A luxação na paralisia cerebral é um fator de grande preocupação, que merece atenção precoce e contínua", afirma Nordon.

No mundo existem aproximadamente 17 milhões de pessoas com paralisia cerebral e 350 milhões estão intimamente ligadas a uma criança ou um adulto com PC, os dados são do movimento internacional World Cerebral Palsy Day. No entanto, no Brasil, não há pesquisa recente sobre o cenário. A doença apresenta-se em distintas variações e está diretamente relacionada à extensão do dano neurológico: lesões mais extensas do cérebro tendem a causar quadros mais graves. Os diferentes graus de comprometimento motor e cognitivo podem levar a um leve acometimento com pequenos déficits neurológicos até a casos graves, com grandes restrições à mobilização e dificuldade de posicionamento em cadeira de rodas ou cama e comprometimento cognitivo associado.

"Olhar com reverência e entender a condição dessas pessoas é o primeiro passo para uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. Não podemos nos esquecer de que a criança com paralisia também compreende o mundo e tem sentimentos. Por esse motivo, movimentos como o Dezembro Verde são bem-vindos e extremamente necessários. A pessoa com paralisia cerebral precisa de acompanhamento profissional e deve ser colocada em reabilitação o mais breve possível. A medicina faz a sua parte em pesquisas, estudos e desenvolvimento de novas terapias. Os pais, a sociedade e as autoridades governamentais devem também cumprir a sua parte", diz Nordon. Segundo ele, recentemente, na Holanda, teve início o desenvolvimento de um útero artificial para bebês que nascem muito prematuros, de 24 semanas. "Nos últimos anos, vimos uma mudança de padrão: as crianças têm paralisia cerebral porque conseguimos salvar as que nascem cedo demais, e a prematuridade tem seus custos. O útero artificial pode mudar isto", finaliza, de forma otimista, o ortopedista pediátrico.

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Assessoria de Comunicação

young female surgeon with medical team in back before surgery

 

Um retrato atual dos Núcleos de Segurança do Paciente, a partir de dados inéditos fornecidos por 400 serviços de saúde localizados nas cinco regiões do país, foi divulgado pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp) com a pesquisa “Demografia dos Núcleos de Segurança do Paciente no Brasil”. 

Os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) foram criados pela Resolução da Anvisa RDC 36/2013, emitida logo após o lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Os NSPs podem ser considerados a célula mater da segurança do paciente nas organizações de saúde brasileiras.

Para traçar o panorama, a Sobrasp utilizou dados próprios e dados secundários disponibilizados pela Anvisa, DataSUS e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. O objetivo é trazer subsídios para o fortalecimento dos NSPs brasileiros, para políticas voltadas à área e para o fortalecimento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).

A pesquisa foi conduzida pela equipe do Núcleo de Informações Estratégicas da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente ao longo de 2022, e respondida por coordenadores de Núcleos de Segurança do Paciente das instituições ou diretores técnicos da unidade de saúde.

Dos 400 respondentes, 87,5% são núcleos de hospitais

Segundo Flávia Portugal, analista dos dados do estudo e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o número demonstra que, embora a Resolução da Anvisa RDC 36/2013 preconize a existência de núcleos de segurança do paciente em todos os serviços de saúde – público, privado, filantrópico, civil ou militar, ensino e pesquisa – ainda é preciso avançar na criação desses núcleos em outros cenários, por exemplo, na atenção primária, em maternidades e pronto-atendimentos.

“Eventos adversos que provocam danos aos pacientes ocorrem em qualquer serviço”, pontua. A professora também chama a atenção para uma contradição revelada pelas respostas:

A grande maioria (94%) diz receber apoio da alta gestão, porém…

  • 32% não têm reuniões com a alta gestão;
  • 59,8% não recebem recursos financeiros para suas ações;
  • 52% dos núcleos não têm espaço físico para suas atividades;
  • Em 61,5% deles, o profissional coordenador não tem dedicação exclusiva;
  • Em 50,5% dos núcleos, os demais profissionais que compõem a equipe não têm horas dedicadas especificamente para as atividades do núcleo.

Segundo Antônio José de Lima Junior, membro do Núcleo de Informações Estratégicas da Sobrasp e chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do Hospital das Clínicas de Uberlândia, as análises estatísticas também mostraram que a proporção maior de um Plano de Segurança implantado – medida também preconizada pela RDC 36 – se deu nos serviços em que os profissionais têm horas semanais exclusivas dedicadas ao trabalho dos Núcleos de Segurança do Paciente, e onde os coordenadores dos núcleos estão há mais tempo nessa função, por exemplo.

“Ou seja, quanto mais longa a permanência na instituição, maior o conhecimento da sua estrutura e funcionamento e maior o envolvimento do profissional, possibilitando mais sucesso das iniciativas”, ressalta.

Todas as informações da pesquisa “Demografia dos Núcleos de Segurança do Paciente no Brasil” estão anonimizadas e protegidas no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nenhum estabelecimento foi identificado.

(Fonte: Medicina S/A)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023.

A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.

Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92. "O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões.

A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada e convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023", informou a Secretaria-Geral da Presidência. (Fonte: Agência Estado)

Terça, 13 Dezembro 2022 13:00

CLIPPING AHPACEG 13/12/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023

Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal

Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia

Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro

Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais

Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS

Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde

O GLOBO

Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023

Com quase três anos de pandemia, e a maior e mais veloz campanha de vacinação da História, a Covid-19 deixou de ser a ameaça de saúde que parou o mundo em 2020. No entanto, ondas consecutivas da doença, como a que o país vive agora, demandam estratégias contínuas de combate ao vírus. Entre elas, a principal continua a ser a imunização - que entra em uma nova etapa no mundo.

As chamadas vacinas bivalentes, versões atualizadas dos imunizantes que chegaram aos braços de mais de cinco bilhões de pessoas, são uma nova arma para frear a gravidade da doença e ampliar a proteção do sistema imunológico contra as múltiplas versões da variante Ômicron, que têm provocado novos casos em todo o planeta.

As aplicações já fazem parte de diversos programas de vacinação, como os do Reino Unido, dos Estados Unidos e do Chile, que incorporou as novas doses ainda em outubro. Agora, com a chegada dos primeiros lotes no Brasil, o país se prepara para também dar início à nova etapa da imunização nas próximas semanas.

Abaixo, saiba tudo sobre os novos imunizantes, quem deverá recebê-lo e os próximos passos da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

O que são as vacinas bivalentes?

As vacinas tradicionais contra a Covid-19 foram desenvolvidas baseadas na primeira variante do vírus, descoberta em 2019 em Wuhan, na China. Por conter apenas uma versão do patógeno, elas são chamadas de monovalentes.

Com o tempo, a diretora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Rosana Richtmann, explica que o coronavírus sofreu uma série de mutações. Ainda assim, a proteção dos imunizantes continuava alta, cenário que mudou com a Ômicron.

- A Ômicron é geneticamente bem diferente das variantes anteriores, então o escape imunológico ficou muito mais evidente. Por isso tivemos tantos casos de reinfecção e a necessidade de as vacinas serem atualizadas. As novas, em vez de contar com 30 microgramas apenas da cepa original, conta com 15 da original e 15 da Ômicron, por isso é chamada de bivalente - explica a infectologista do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.

A nova geração de vacinas já foi aprovada em cerca de 35 países, e recebeu o aval da Anvisa para aplicação no Brasil no final de novembro. São dois modelos desenvolvidos pela Pfizer, um cuja parte da Ômicron é baseada na subvariante BA.1 - primeira versão da variante que circulava em janeiro - e outra com base nas subvariantes BA.4/BA.5 - que predominaram durante a metade do ano até a chegada da BQ.1 e outras linhagens.

Rosana cita que a nova dose induz uma produção de anticorpos até quatro vezes maior que a vacina tradicional. Por isso, ainda que as versões da Ômicron que crescem hoje no Brasil e no mundo, como a BQ.1, não sejam as contempladas nas vacinas, espera-se uma proteção maior das novas aplicações também contra elas, já que são ramificações da mesma cepa.

Quem deve tomar as vacinas e quando?

Ainda não há uma diretriz oficial do Ministério da Saúde em relação a quais grupos as novas vacinas serão direcionadas e com qual intervalo da última dose ela poderá ser aplicada. Procurada, a pasta afirma que "as orientações para aplicação, assim como o cronograma e quantitativo de doses a serem distribuídas serão formalizados em nota técnica nos próximos dias".

Em países como Estados Unidos e Chile, as novas aplicações são recomendadas como um novo reforço para toda a população. No entanto, os especialistas acreditam que a estratégia do Ministério da Saúde será de direcionar as doses para os grupos mais vulneráveis, ao menos nesse primeiro momento.

Isso porque eles são os que ainda estão suscetíveis a formas graves da doença. Além disso, as doses que chegarão nos próximos meses ao Brasil não são suficientes para contemplar todos acima de 12 anos - público que recebeu o sinal verde da Anvisa.

- A expectativa é que comece com os grupos mais vulneráveis. São os maiores de 60 anos, as populações com dificuldade de acesso à saúde, como indígenas, ribeirinhos e quilombolas, as pessoas imunossuprimidas, as gestantes e puérperas e os profissionais da saúde. Não tem vacina agora para a população inteira, mas aqueles que não são vulneráveis já estão protegidos se devidamente vacinados com todas as doses da vacina original - afirma Rosana.

Ela acrescenta que a dose bivalente é aprovada apenas como um reforço, oferecida quatro meses após a última aplicação. Por isso, quem não se vacinou precisa completar o esquema com as duas aplicações do imunizante original primeiro para estar apto a receber a nova injeção.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, ainda que a campanha comece com os mais vulneráveis, é esperado que eventualmente a vacina seja indicada a toda a população.

- Deve ser uma vacina de reforço para toda a população, como já está sendo feito nos Estados Unidos. Mas, com os quantitativos que teremos agora, vai ser como no início da vacinação, vamos precisar trabalhar com os grupos prioritários. Até porque essas pessoas já estão há mais tempo com a última dose aplicada - afirma o médico.

Quando os imunizantes estarão disponíveis?

Na última sexta-feira, chegou ao Brasil a primeira remessa das novas vacinas pela Pfizer. Até o próximo dia 19, o país terá recebido um total de 8,9 milhões de doses da bivalente com a subvariante BA.1.

Depois, serão enviadas mais 27,4 milhões de doses do outro imunizante, feito com as linhagens BA.4/BA.5, segundo cronograma da Pfizer. Ao todo, são 36,3 milhões de aplicações atualizadas com entrega prevista até o fim de janeiro. Procurada, a farmacêutica afirmou que busca entregar parte dessas doses ainda em 2022, "a depender da disponibilidade de voos e outras questões logísticas".

Segundo o Ministério da Saúde, as doses recebidas estão em avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, assim que forem liberadas, as vacinas serão distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. Até lá, a pasta afirma que já terá publicado a nota técnica com as orientações referentes aos grupos que poderão ser vacinados.

Em relação a um prazo para chegarem aos postos de saúde, o ministério afirmou que depende da análise do INCQS e, por isso, não há como fornecer uma estimativa mais precisa.

Estou atrasado, devo esperar a vacina bivalente?

Um alerta feito pelos especialistas e pelo Ministério da Saúde é que as pessoas que não estão atualizadas com o esquema vacinal procurem imediatamente o posto de saúde para receber a dose pendente. Eles destacam que a população não deve esperar a chegada das vacinas bivalentes, uma vez que as injeções atuais garantem uma alta proteção contra formas graves e óbitos pela Covid-19.

Porém, para isso, é preciso receber todas as doses indicadas pelas autoridades de saúde. Isto é, todos acima de 12 anos devem receber o primeiro reforço, ou terceira dose, e todos acima de 40 anos, o segundo, ou quarta dose. Aqueles com quadro de imunossupressão devem receber ainda uma aplicação adicional.

- Com essa nova onda de casos pelas subvariantes da Ômicron, a contaminação aumentou muito, o que consequentemente impacta hospitalização e óbito. Mas o que continua sendo demonstrado é que, se as pessoas estão com o esquema vacinal em dia, a chance de ter um quadro leve é muito maior. Infelizmente temos um percentual alto de pessoas que não completaram o esquema vacinal e receberam os reforços. Não dá para esperar a nova vacina, é fundamental se proteger agora - orienta o presidente da SBIm.

E a vacinação de crianças?

Por enquanto, o Brasil vacina crianças de 5 a 11 anos com a vacina pediátrica da Pfizer no esquema de duas doses, e as de 3 a 5 anos com o imunizante CoronaVac, também em duas aplicações. Para menores de 3 anos, podem ser protegidos aqueles a partir de 6 meses com comorbidades com a versão da Pfizer para bebês, aplicada em três doses. No entanto, há alguns pedidos em análise para ampliar esses esquemas vacinais.

A Anvisa autorizou no início do mês a inclusão na bula de uma dose de reforço, que seria a terceira, para aqueles entre 5 a 11 anos. Em novembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) já havia indicado a aplicação. Porém, o ministério ainda não recomendou a dose, e o tema deve passar antes pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

A comissão discute ainda a liberação da vacina para todos os bebês a partir de 6 meses, e não apenas aqueles com comorbidades. Um parecer favorável já foi dado por ela, assim como pela CTAI, porém a decisão está em fase de consulta pública até a quinta-feira. Depois, deve retornar à Conitec e ser avaliada pelo ministério.

- Nossa opinião como sociedade científica é vacinar as crianças de 6 meses em diante independentemente de comorbidades. 70% das crianças dessa faixa etária que foram internadas por Covid-19, e 50% das que morreram, não tinham comorbidades. Então nossa orientação é oferecer para todos. Além disso, logo que for possível fazer o reforço para as crianças de 5 a 11 anos. Nós temos total convicção de que elas vão beneficiar a saúde da população pediátrica - afirma Juarez Cunha, que também é pediatra.

Há ainda um pedido da Pfizer em análise na Anvisa para que a dose bivalente possa ser aplicada como um reforço na população de 5 a 11 anos. Além disso, a farmacêutica afirma que em breve pretende solicitar à agência o aval também para bebês de 6 meses a 4 anos. Ambos os pedidos já foram aprovados nos EUA.

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A REDAÇÃO

Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal

O prefeito Rogério Cruz encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que cria os cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e de Agente de Combate às Endemias (ACE), durante a prestação de contas relativa ao segundo quadrimestre de 2022, nesta segunda-feira (12/12). A proposta permite atualização do piso das categorias. 

“Como havia prometido, apresentei, nesta manhã, o projeto de lei que cria os cargos. Fica a nossa gratidão aos servidores pela confiança na nossa gestão. É uma luta de muitos anos”, afirma o prefeito. “Tenho certeza de que os vereadores vão analisar a proposta com a celeridade que o tema pede”, completa.

De acordo com a tabela apresentada na proposta, os valores terão efeitos financeiros retroativos a 05 de maio de 2022, e vão de R$ 2.424,00 (classe I) a R$ 2.651,09 (classe . O projeto trata dos servidores com exercício exclusivamente no âmbito do SUS e lotação no órgão ou entidade municipal de saúde.

O secretário municipal de Finanças (Sefin), Vinícius Henrique Pires Alves, explica que o projeto reflete a saúde das contas públicas do município, que permite políticas de valorização dos servidores. Ele cita o pagamento de três datas-bases em um único ano, e a valorização de categorias de servidores públicos com reajustes, progressões e gratificações. 

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Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia

Integrando a programação do Dezembro Vermelho - mês de conscientização e prevenção a infecções sexualmente transmissíveis, a população de Goiânia será alvo, nesta quarta-feira (14/12), de uma ação que vai oferecer, gratuitamente, 500 testes de HIV, hepatite (B e C) e sífilis. A iniciativa é do Liver - Instituto do Fígado de Goiás e vai ocupar, entre 8h e 17 horas, o centro clínico do Órion Complex, no setor Marista, onde serão realizados os exames. 

A infectologista Lissa Rodrigues, que atende no Liver, localizado no centro clínico do Órion Complex, ressalta a importância da ação. “É um momento de conscientização da luta contra o HIV, que precisa ser lembrada e falada o ano inteiro”, destaca.

Ela lembra que, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo de 2021 foram 50 mil novos casos de infectados pelo vírus HIV no Brasil, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com a doença. No mundo, são 38 milhões de pessoas com o vírus. No ano passado, foram 650 mil mortos em decorrência da Aids no planeta, 13 mil deles no Brasil. Para alertar sobre essa doença, o mês de dezembro ganha a cor vermelha.

De acordo com o Ministério da Saúde, dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. E entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids entre jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos. A médica acredita que o fato se deve ao controle da doença.

“No início, ter o diagnóstico de HIV era uma sentença de morte, o que não acontece hoje em dia. Vejo como problema também a falta de diálogo sobre o tema, que ainda é tratado com muito preconceito. Apesar de atualmente a informação chegar de forma muito mais fácil, o que percebo na prática é total falta de conhecimento sobre o HIV e as outras ISTs”, completa Lissa. 

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AGÊNCIA ESTADO

Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.

Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92. "O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões. A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada em convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023", informou a Secretaria-Geral da Presidência.

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MEDICINA S/A

Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais

O mundo pós-pandemia é outro. Para enfrentar a crise, a sociedade precisou se adaptar a outras dinâmicas, como home office, educação à distância, compras online. Na área da saúde, migramos rapidamente para a telemedicina, os aplicativos de agendamento de consultas e suporte às dúvidas, histórico digital dos dados dos pacientes e atendimento domiciliar.

Passada a fase crítica, como está a percepção dos consumidores em relação a tudo isso? A CVA Solutions dedicou esforço neste ano de 2022 para buscar essa resposta em alguns segmentos. Na área da saúde com foco em Laboratórios de Medicina Diagnóstica, a empresa acaba de concluir uma pesquisa onde entrevistou 3195 usuários desse serviço em todo o país. O estudo apontou como destaque as marcas de grandes grupos como DASA, Fleury e Hermes Pardini, além das tradicionais - Albert Einstein, Sírio Libanês, Unimed, Sabin e Hapvida. Todas demonstram avanços relevantes na área tecnológica, personalizando atendimento e, assim, conquistando maior aprovação dos seus consumidores.

Valor Percebido e Força de Marca

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Laboratórios de Medicina Diagnóstica é o da Femme (nota 1,10), seguido por Multi-Imagem, Oswaldo Cruz, Gilson Cidrim e Sírio Libanês. O Laboratório Femme está muito bem avaliado. É uma empresa com equilíbrio satisfatório entre custo e qualidade, além de ser especializada em Saúde da Mulher, o que gera maior engajamento com o público feminino.

Em Força da Marca (medida a partir da atração menos rejeição perante clientes e não-clientes) os destaques foram: Albert Einstein, com 8,4%, seguido por Fleury, Sabin, Unimed e Sérgio Franco.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Sob esse aspecto, o segmento de Laboratórios de Medicina Diagnóstica melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,39 para 8,77 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 3ª posição dentre os 52 segmentos avaliados pela CVA Solutions.

Programas de Promoção da Saúde

"Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica têm grande potencial para ajudar na promoção da saúde, na prevenção de doenças e no engajamento do consumidor em hábitos saudáveis. Os aplicativos de saúde e histórico de exames, por outro lado, orientam as pessoas e facilitam o acesso às informações, agora digitais", comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions. A pesquisa também revelou que, de modo geral, os consumidores conhecem pouco sobre os programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários conhecem e menos de 15% já participaram. Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica possuem o histórico digital dos pacientes e têm contato direto com eles, podendo trabalhando de forma ativa o engajamento dos pacientes com atitudes preventivas e de qualidade de vida.

Pontos positivos - O Estudo CVA demonstra que esse segmento, no momento, está muito bem avaliados pelos consumidores. "Percebemos que algumas variáveis aumentam o valor percebido dos consumidores, além dos eixos custo e qualidade, outras variáveis alavancam esse atributo, como: tempo de espera para ser atendido, histórico digital dos exames, recomendação do laboratório pelo médico e possibilidade de exames em domicílio sem custo adicional. Comunicar o consumidor desses recursos de forma adequada potencializa a percepção de valor", observa Cimatti.

Pontos a melhorar - Entre os principais problemas citados pelos consumidores, a pesquisa detectou: Demora no atendimento(15%), lanche ruim ou falta de lanche (8%), demora para liberação dos resultados (8%) e excesso de burocracia (7%). Do universo entrevistado,63% afirmaram não ter tido nenhum problema com o laboratório que usaram.

Laboratórios citados nesse estudo - No estudo foram citados pelos usuários cerca de 55laboratórios de medicina diagnóstica. Os mais citados foram: a+, Albert Einstein, Álvaro, Apoio, Bronstein, CDB, CERPE, Cura, Cytolab, Delboni Auriemo, Eliel Figueiredo, Exame, FEMME, Fleury, Ghelfond, Gilson Cidrin, Hapvida, Hermes Pardini, Labs a+, Lavoisier, Multi-imagem, Oswaldo Cruz, Padrão, Pasteur, Prevent Senior, Previlab, Sabin, Sergio Franco, Sírio Libanês, Tecnolab, Unimed entre outros.

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Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS

Contagem regressiva para que empresas do setor de saúde entrem em conformidade com a Resolução nº 518 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O prazo final para atender aos novos requisitos vai até 31 de dezembro. A normativa obriga que organizações e operadoras de saúde supletiva passem a adotar práticas mínimas de governança corporativa nas empresas, com o intuito de assegurar a integridade dos processos e melhorar a gestão de risco das companhias.

Publicada em 2019 como Resolução Normativa 443, a medida tem como principal objetivo a gestão de riscos para fins de solvência das operadoras de planos de saúde. No entanto, a normativa foi revogada e substituída pela RN 518, publicada em 29 de abril deste ano. A alteração visa fortalecer ainda mais os critérios para uma gestão de transparência e efetividade, reforçando assim a necessidade e importância de programas de compliance. Essa normativa é uma conquista para a sociedade, é através dela que teremos operadoras mais bem estruturadas administrativamente e com a transparência que o beneficiário precisa e merece. É o compliance provando seu valor no segmento de saúde, explica o presidente da Associação Brasileira de Compliance em Saúde (Abracos), Ademilson Costa dos Santos.

Inspirada em outros órgãos reguladores nacionais, como o Banco Central e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a resolução preza pela boa gestão corporativa. De acordo com o texto, a medida passa a exigir itens como a definição clara dos objetivos e controles das responsabilidades da empresa; testes de segurança e aprimoramento dos sistemas de informações; padronização do conhecimento entre os administradores quanto aos principais riscos de suas atividades; elaboração do Relatório de Procedimentos Previamente Acordados (PPA), feito por auditor independente e enviado anualmente à ANS no primeiro trimestre de cada ano subsequente; entre outros requisitos. O Envio do PPA é facultativo até o fim do exercício 2022, após esse período, será obrigatório para empresas de grande e médio porte. As pequenas empresas ou as classificadas como autogestão estão isentas desta obrigatoriedade.

Diferenças entre as normativas 443 e 518 A principal diferença entre as duas normativas é que a atual reforça quais as práticas e estruturas de governança a serem adotadas, além de considerar os princípios de transparência, equidade e prestação de contas. Ambas mantêm o início de janeiro de 2023 como data limite para adequação.

No entanto, o presidente da Abracos alerta para os riscos de deixar esses ajustes para a última hora. De acordo com Ademilson, um bom programa de integridade necessita de tempo e colaboração entre os setores para ser elaborado. Existem 10 pilares que orientam o compliance, não é uma coisa simples. É importante que a equipe tenha amplo conhecimento do histórico e da rotina da empresa para a elaboração de métricas precisas, bem como acesso e bom relacionamento com a alta administração para informações. Além disso, é indispensável a integração entre setores. Um grupo multidisciplinar traz mais resultados e soluções para o corpo diretivo da empresa, explica. O presidente destaca que as instituições que não cumprirem a lei estão sujeitas a notificações, advertências e multas pela ANS. As multas dadas pela ANS são conhecidas pelo seu alto valor, além de afetar e muito a imagem de organizações de saúde. É uma fatura muito alta a se pagar pela falta de planejamento, diz.

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ADUF GO

Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde

Após intenso processo de negociação, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) renovou contrato com a Unimed Goiânia para oferta de assistência médica aos filiados e filiadas, além de dependentes. Conforme as deliberações aprovadas nesta quinta-feira (10/11), em Assembleia Extraordinária, foi aprovada a contraproposta feita pela Unimed e o reajuste será de 11,65%.

Serão cobrados dois retroativos referentes ao mês de outubro/22 e novembro/22. Os valores reajustados passarão a ser cobrados na fatura a vencer em dezembro/22, respeitada a data base do contrato, com cobrança retroativa do mês de outubro/22 na mensalidade com vencimento em dezembro/22, e mês de novembro/22 na mensalidade com vencimento em janeiro/23.

Serão disponibilizados dois meses de abertura para inclusões sem carência e transferências de plano (plano superior para inferior). São eles: 1º/12/2022 a 10/12/2022, com utilização a partir de 10/01/2023; e também 02/01/2023 a 10/01/2023, com utilização a partir de 10/02/2023. Os valores reajustados podem ser conferidos na tabela, clicando aqui.

Retrospectiva

Inicialmente, o reajuste proposto pela Unimed foi de 15,52%. O índice foi rejeitado em assembleia realizada no dia 20 de setembro e o Adufg-Sindicato encaminhou contraproposta de 5%. A prestadora, por sua vez, propôs 14% de reajuste, o que foi prontamente rejeitado pelo sindicato que, por sua vez, apresentou índice de 8,5%.

A operadora não atendeu a proposta do sindicato e apresentou uma nova contraproposta de 12,47%. No entanto, a diretoria do Adufg e a comissão de Saúde convocaram reunião com gestores do contrato onde apresentaram a proposta de 10%. A iniciativa resultou na contraproposta de 11,65%, que foi aprovada nesta quinta-feira.

Novidade

A Unimed Goiânia se comprometeu a encaminhar, nas próximas semanas, a apresentação de dois novos planos: Nacional e Uniestadual com coparticipação.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 09 Dezembro 2022 08:54

CLIPPING AHPACEG 09/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise

Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos

Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen

Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas

Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação

Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde

Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo

Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores

Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus

Artigo - Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor

'Jet lag' social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS

ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões

JORNAL OPÇÃO

Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise

Unidade de Saúde sofreu interdição ética do Cremego no início do mês passado, por problemas que compromete as atividades médicas

A Maternidade Marlene Teixeira enfrenta uma nova crise de gestão. A unidade de saúde de Aparecida de Goiânia está funcionando por liminar expedida pela Justiça Federal, em 11 de novembro. Quatro dias antes, no dia 7, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou “eticamente a maternidade”. Na decisão, a entidade alegava que foi constatado “problemas que comprometiam o bom exercício da medicina no local, principalmente a falta de médicos plantonistas em vários dias da semana”.

Nesta semana, pacientes denunciam que a falta de profissionais continua comprometendo o atendimento. Na terça-feira, 6, o Cremego salientou que realizou uma nova vistoria na unidade e “reitera as denúncias de falta de médicos no plantão”.

Ao Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que a maternidade está funcionando “normalmente, 24h por dia, com três obstetras, um anestesiologista e dois pediatras”. A assessoria de imprensa da pasta afirmou que as gestantes que chegam à unidade “são avaliadas e, dependendo do diagnóstico, se necessário, são encaminhadas para unidade de referência”.

Centro Especializado

Em abril deste ano, a Prefeitura de Aparecida havia anunciado que a maternidade seria transformada em um Centro de Atendimento Especializado à Mulher. Para tanto, deixaria de realizar partos, porém, a mudança ocorreria de “forma gradativa”. Indagada sobre essa decisão, a SMS não respondeu.

Não é de hoje que a maternidade tem sido caso de polêmica e até de polícia. Em 2019, o corpo de um recém-nascido sumiu dentro da unidade e depois foi encontrado junto com resíduos. Em dezembro de 2021, uma mãe registrou uma ocorrência denunciando que o braço do filho foi deslocado durante o parto no local. Em pouco mais de 1 mês, se somaram outros três casos de fraturas em bebês na maternidade. 

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O HOJE

Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos

Pacientes reclamam da falta de remédios e servidores denunciam falta de itens básicos

A ausência de determinados medicamentos nas farmácias brasileiras tem chamado a atenção nos últimos meses, sendo difícil encontrar alguns fármacos, como é o caso dos antibióticos. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostram que mais de 65% das cidades do Brasil sofreram com a falta de remédios em agosto de 2022.

De acordo com a pesquisa, estes medicamentos e insumos representam a terapia medicamentosa para situações de saúde associadas a doenças crônicas ou a sintomas leves, ou seja, que inicialmente podem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde. São remédios como amoxicilina, dipirona, azitromicina, prednisolona, ambroxol e você dipirona injetável.

No Centro de Saúde da Família Leste Universitário, localizado na região leste de Goiânia, alguns servidores relataram que desde o início do ano a unidade sofre com os desabastecimentos de insumos, dentre eles gazes, esparadrapo, e parte das vezes agulhas e seringas.

“Os pacientes que buscam por atendimento aqui, que é uma unidade mais próxima principalmente de famílias vulnerabilizadas, nem sempre conseguem ter seu tratamento feito. Alguns colegas e eu já compramos gases para fazer um curativo na cirurgia de um paciente que não conseguia comprar o material. Trabalhamos na saúde para ajudar o próximo, mas nessas condições é complicado”, contou a servidora que prefere não ser identificada.

Além desta unidade, em Goiânia, há relatos da falta de medicamentos desde novembro do último ano, conforme aponta o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde). Desde o primeiro semestre do ano, a entidade montou uma força-tarefa com a Comissão de Saúde para visitar as unidades da Capital e o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque das Amendoeiras a situação é bem parecida, porém, nesta unidade faltam antibióticos, que parte das vezes são receitados pelo médico da emergência, e nunca disponibilizados aos pacientes que sofrem alguma enfermidade temporal ou infecção.

“Quando tem uma grande quantidade até comemoramos. Mas como a demanda é muito alta,em poucos dias nosso estoque acaba e temos que dizer aos pacientes que já estão fragilizados que eles terão que comprar ou procurar em outra unidade. Além dos antibióticos, dipirona e antialérgicos também sempre costumam faltar, e a secretaria demora a abastecer esta unidade”, relata o funcionário da UPA das Amendoeiras.

Na região noroeste da capital a população também tem reclamado da falta de medicamentos. Na farmácia e no pronto socorro do Cais Cândida de Morais quando um medicamento chega, o outro acaba. Dipirona em comprimido e até dipirona injetável para o tratamento de diversas viroses temporais tem faltado constantemente.

“Os plantonistas vão receitando o que a gente tem disponível para trabalhar. Principalmente com relação a medicamentos orais”, relata uma enfermeira. “Antibiótico aqui sempre chega em quantia de reserva, mas nossa população é de classe média baixa, e depende do sistema público de saúde, o que consequentemente aumenta nossa demanda”, reflete a colaboradora da farmácia da unidade de saúde.

Cortes no programa Farmácia Popular

Outro fator que pode ter levado ao sumiço dos medicamentos é o recente corte de 59% no orçamento do programa Farmácia Popular, do governo federal, no qual a maioria dos remédios fornecidos é destinada ao tratamento de hipertensão e diabetes. O orçamento de 2022 foi de aproximadamente R$ 2 bilhões, enquanto o valor aprovado para 2023 é de pouco mais de R$ 800 milhões.

Com a falta de verba, vários medicamentos que eram subsidiados e chegavam gratuitamente para a população tiveram o valor afetado. Esse aumento de preço torna muitos deles inacessíveis para pessoas com menor poder aquisitivo, o que diminui a demanda nas farmácias.

Dona Grassuita Maria Leite, 57, é hipertensa e ainda possui problemas cardíacos. A pensionista acaba sobrevivendo com a ajuda dos filhos, que ora ou outra pegam as receitas todos os meses no posto de saúde da região que ela mora, e vão em busca do menor preço para comprar os remédios que ela necessita utilizar diariamente.

“Complicado viver sem nenhuma ajuda de custo e ainda tendo que procurar para tentar achar o remédio, que nem sempre tem disponível. Até as cartelinhas do meu medicamento de pressão eu tenho que comprar, porque as farmácias populares e do postinho aqui do setor nunca tem disponível. Difícil demais essa situação”, desabafa a dona de casa. Os gastos de dona Grassuita são altos e ela não consegue encontrar os remédios para pressão e coração em farmácias populares. Foto: Alexandre Paes

O direito à saúde é um direito essencial, e o corte de gastos do ministério da saúde é algo inconstitucional na visão de especialistas. “Isso vai impactar de forma marcante especialmente na população mais vulnerável que depende de políticas públicas para terem acesso aos medicamentos e à saúde. Todas as vezes que essas pessoas sentirem uma lesão a seu direito humano, eles devem buscar os órgãos responsáveis para cumprir com a lei”, alertou o advogado especialista em direito à saúde, Jordão Horácio da Silva Lima.

Lima acredita que com a mudança na presidência, alguns desses programas sociais de acesso à saúde possam retornar e garantir novamente o acesso viabilizado a esses medicamentos. “Os movimentos sanitaristas veem que o ‘Farmácia Popular’ evita o adoecimento precoce da população, justamente por que todas as classes podem acessar a saúde pública”, finalizou o especialista.

Resposta do Ministério da Saúde

Por meio de nota à imprensa ampla, o Ministério da Saúde (MS) informou que trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS.
“Após análises detalhadas realizadas pela pasta em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), conselhos estaduais e municipais de saúde e o setor farmacêutico, foram constatadas diversas causas globais que extrapolam competências do Ministério da Saúde”, explica.

A pasta afirma que continua atuando em conjunto com Anvisa, estados e municípios e representantes das indústrias farmacêuticas para articular ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares no país. (Especial para O Hoje)

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DIÁRIO DA MANHÃ

Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen

O Laboratório Teuto comunica que realizará o recolhimento voluntário do lote 28911505, do produto HELMIZOL 400MG COM 24 COMPRIMIDOS, e do lote 28911505 do produto NITROFEN 100MG COM 28 CÁPSULAS após ser constatado desvio pontual no processo de embalagem secundária do produto HELMIZOL 400MG. O recolhimento será iniciado de forma preventiva por meio da comunicação direta às autoridades de Vigilância Sanitária e a toda rede de distribuição do produto, seguindo as premissas da normativa de recolhimento estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Laboratório afirma que a qualidade e a segurança de todos os seus produtos e o bem-estar dos pacientes são de extrema importância para a empresa e ressalta que todas as medidas corretivas já foram adotadas.

A companhia se coloca à disposição de seus consumidores para esclarecer eventuais dúvidas por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) 0800 6218 001 ou pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. O atendimento por telefone funciona de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h e, às sextas-feiras, das 9h às 16h.

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A REDAÇÃO

Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas


Goiânia - O território goiano registrou 2.164 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. No mesmo período, cinco mortes em decorrência da doença foram confirmadas. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde publicado na tarde desta quinta-feira (8/12).

Com as atualizações, Goiás já soma  1.755.152 infecções pelo novo coronavírus e 27.650 óbitos pela doenças desde o início da pandemia. Além disso, 903.250 casos e 68 mortes estão em investigação para saber se há alguma ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.

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Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação

A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida  de Goiânia (SMS) recebeu, do Ministério da Saúde, o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis. A certificação, que segue critérios das Organizações Mundial de Saúde (OMS) e Pan-Americana de Saúde (Opas), foi realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, nesta quarta-feira (7/12).

Participaram da cerimônia, a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais, Daniele de Oliveira Prates, e a profissional de Apoio Institucional Débora Almeida Franco.

 


“Essa certificação é mais uma importante conquista para nosso município na Saúde Pública, especialmente agora, no Dezembro Vermelho, mês de mobilização contra o HIV, a sífilis e outras IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis). A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada durante a gestação, e, para receber o Selo Prata, a cidade precisa ter obtido uma redução da ocorrência desses casos para menos de 1,5 para cada mil crianças nascidas vivas”, explica o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.

Avaliação rigorosa
A superintendente Daniela Fabiana Ribeiro destacou que a certificação, que é uma estratégia para fortalecer a rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento às IST’s, foi recebida por Aparecida após uma detalhada avaliação feita pela Comissão Nacional de Validação (CNV) e o Departamento de Doenças de Condições Crônicas (DCCI) do MS: “Fomos monitorados e avaliados rigorosamente quanto à gestão e realização de ações preventivas, de assistência, de diagnóstico e tratamento das gestantes e de seus filhos no combate à sífilis, uma doença que afeta pessoas de todas as idades no mundo inteiro.”
 
Para a coordenadora Daniele Prates, a certificação “impulsiona ainda mais atividades permanentes de prevenção e assistência contra a sífilis e todas as demais IST’s. Vamos manter as metas que atingimos e ir além. Nossa equipe está muito feliz pelo reconhecimento desse trabalho desempenhado com seriedade. Nosso foco é o de ampliar e aprimorar sempre os serviços oferecidos à população. ”

Conquista para a população
Já Débora Almeida Franco ressaltou o comprometimento da SMS enfatizando que “a alegria de receber essa certificação aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com nossos usuários, que são quem mais ganha com isso. Para quebrar a cadeia de transmissão da sífilis as pessoas precisam se testar, e, quando necessário, iniciar o tratamento. Em Aparecida oferecemos essa testagem gratuita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para a detecção de sífilis, HIV e Hepatite B e C. Os exames são realizados, analisados e interpretados em meia hora”.

Sífilis no Brasil
Segundo o último Boletim Epidemiológico de Sífilis divulgado pelo Ministério da Saúde em 2020, houve uma taxa de detecção de 72,8 casos por 100.000 habitantes em 2019. No mesmo ano, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 20,8 para 1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 8,2 e a taxa de mortalidade por sífilis congênita foi de 5,9 por 100.000 nascidos vivos.

Aparecida: foco na prevenção
Em Aparecida, o Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais da SMS trabalha o ano inteiro com intensa e permanente testagem, além de atualizar e orientar os profissionais sobre a importância da realização do teste rápido, tratamento e acompanhamento, bem como sobre o fluxo de atendimento para as sífilis adquirida, em gestante e congênita.
Ao mesmo tempo, são realizadas ao longo do ano ações de educação em saúde e orientações para gestantes sobre a importância do tratamento adequado da sífilis quando diagnosticada no pré-natal, além de conscientizações sobre a importância do uso do preservativo, do diagnóstico precoce e do tratamento e acompanhamento adequados.

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GAZETA DO ESTADO

Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde

 

O Ministério da Saúde incorporou esta semana o medicamento  Zolgensma, para  o tratamento de crianças de até seis meses de idade com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I. 

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a oferta do tratamento de nome científico onasemnogeno abeparvoveque pelo Sistema Único de Saúde (SUS) faz parte de uma política pública que prioriza as doenças raras. “As doenças raras têm sido prioridade do governo, desde 2019 foram investidos mais de R$ 3,5 bilhões”, disse em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (8).

O medicamento estará disponível no SUS em até 180 dias, prazo necessário, segundo o ministro, para os trâmites operacionais de negociação de preço, compra, distribuição e elaboração de protocolo clínico para orientação sobre uso.

Pandemia

Em balanço, Queiroga disse que mais de 500 milhões de doses de vacina contra a covid-19 foram distribuídas em todo o Brasil. “Em 2023 o brasileiro tem a garantia de que não faltarão vacinas para a proteção contra a covid-19”, destacou o ministro.

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PORTAL G1

Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo

Governador de Goiás passou por procedimento de ponte de safena e segue em observação.

Por Jamyle Amoury, g1 Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia cardíaca na manhã desta quinta-feira (8), segundo a assessoria do governo.

À TV Anhanguera, a assessoria do governador informou que a cirurgia correu bem e que Caiado está em observação. Ele foi para São Paulo no último domingo (4), para fazer exames de rotina, onde foi constatado que seria necessário que ele fizesse uma revascularização do miocárdio, procedimento mais conhecido como ponte de safena.

"Foram realizadas anastomoses coronárias, com veia safena e artéria mamária, após terem sido detectadas obstruções coronarianas em exames de rotina. O governador passa bem e deverá permanecer internado, em recuperação, pelos próximos dias", descreve o boletim médico divulgado nas redes sociais do governador

A médica responsável pela equipe que acompanha Caiado é Ludhmila Hajjar, amiga do governador há mais de dez anos. Em 2019, Ronaldo Caiado foi submetido a um cateterismo, uma angioplastia e teve um stent colocado para desobstruir um vaso sanguíneo.

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MEDICINA S/A

Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores

O consumidor está cada vez mais digital. Mesmo aqueles mais conservadores, por conta do período de pandemia, acabaram por incorporar novos hábitos, como compras online, consultas por meio de telemedicina e interações via email e whastsapp. Essa situação trouxe nova percepção dos usuários de serviços. No mercado de Hospitais destacam-se as marcas de hospitais com excelente reputação como Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede D'Or e o Hospital das Clínicas SP. Em média os hospitais melhoraram sua avaliação pelos usuários apresentando melhores processos e menos problemas em relação ao período pré pandemia, revela o novo estudo CVA Medicina Diagnóstica, que entrevistou 3.195 pacientes em todo país.

"O avanço da digitalização e tecnologia otimizaram a jornada dos pacientes que melhoraram sua avaliação dos hospitais", comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.

Programas de Promoção da Saúde

De um modo geral, os consumidores conhecem muito pouco sobre esses programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários de planos de saúde conhecem, e menos de 15% já participaram. Os Hospitais possuem o histórico digital dos pacientes e tem contato direto com eles, podendo promover maior engajamento do paciente com sua saúde e mudança de hábitos.

Alavancas de Valor dos Hospitais

O Estudo CVA demonstra que os Hospitais melhoraram sua avaliação pelos consumidores. O NPS médio melhorou de 30,2% em 2018 para 57,9% agora em 2022. O estudo demonstra que algumas variáveis aumentam o Valor Percebido pelos consumidores. Além das variáveis de custo e qualidade, as outras variáveis que alavancam o Valor Percebido são: tempo de espera para ser atendido e o tipo de utilização do Hospital. Os pacientes que utilizaram o pronto atendimento têm avaliação pior que aqueles que utilizaram internação eletiva, consultas e exames. "De fato, boa parte destes pacientes não precisariam ter utilizado o pronto atendimento se tivessem sido adequadamente orientados pelo médico de família ou telemedicina, reduzindo custos e desgastes", comenta Cimatti.

Principais problemas citados pelos pacientes de hospitais: Demora no encaminhamento médico (20%), demora para ser atendido na chegada ao hospital (19%), preço alto do estacionamento (12%), excesso de burocracia no cadastramento (10%), entre outros. Temos 49% que afirmaram não ter tido nenhum problema com o hospital.

Hospitais citados

No estudo foram citados pelos pacientes mais de 200 hospitais públicos e privados. Os hospitais mais citados foram: Rede D'Or, Rede Unimed, Rede Américas, Rede UHG, Rede DASA, Rede Hapvida, Rede GNDI, Hospital Albert Einstein, Santas Casas, Hospitais BP, Hospital das Clínicas SP, Kora Saúde, Prevent Senior, Sírio Libanês, São Camilo, A.C. Camargo entre outros.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes.

O melhor Hospital Público

O Hospital das Clínicas SP foi avaliado como o melhor hospital público da pesquisa e obtém 4ª colocação em Valor Percebido e Força da Marca considerando hospitais públicos e privados.

Na cidade de São Paulo o HC é bem avaliado por mais de 86% dos usuários de hospitais e nas diversas faixas de renda.

Hospitais ANAHP

O Brasil possui mais de 6.400 hospitais, sendo que os 136 hospitais associados a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) respondem por mais da metade do gasto privado com hospitais, vindo dos planos de saúde ou diretamente dos consumidores. Os hospitais que possuem acreditação de excelência são considerados os melhores pelos pacientes. Os Hospitais Anahp respondem por 86% das acreditações internacionais no Brasil. De acordo com o estudo, os Hospitais Anahp apresentam maior "Força da Marca (65,6%)" para atrair clientes. São mais recomendados pelos médicos (41,6%) em proporção a sua utilização (38,1%). Tem usuários mais satisfeitos (Valor Percebido 1,03 e NPS 72,1%). Tem grande share potencial (87,3% = utilizou + gostaria de utilizar).

Nota alta entre 52 segmentos de mercado

O segmento de Hospitais melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,09 para 8,73 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 4ª posição dentre os 52 segmentos avaliados. O Valor Percebido para os segmentos pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Microondas (8,87) e o pior o de Telefonia Fixa (7,00).

Valor Percebido

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Hospitais é o do A. C. Camargo (nota 1,08), seguido por Albert Einstein, Sírio Libanês, Hospital das Clínicas SP e Rede D'Or.

"O Hospital A.C. Camargo especializado e focado no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa integrados do Câncer, é uma referência de excelência na busca de valor ao paciente", comenta o sócio-diretor da CVA Solutions.

Força da Marca

A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) é do Hospital Albert Einstein, com 36,4%, seguido por Sírio Libanês, Rede D'Or, Hospital das Clínicas SP e Unimed.

"O Hospital Albert Einstein tem grande reputação na área da saúde em todo território nacional pela sua excelência e tradição. Durante a pandemia a força de sua marca cresceu de forma relevante", comenta Sandro Cimatti.

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SETOR SAÚDE ONLINE

Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus

Confundido com os mais comuns tipos de viroses infantis que ocorrem pelas vias respiratórias, o adenovírus humano, vem preocupando pais e mães que visitam os consultórios de pediatria. Os médicos passaram a observar o aumento exponencial de casos, assim como os de outros vírus respiratórios, logo após o período de pandemia do coronavírus.

"Isso parece estar relacionado com o isolamento social, o uso de máscaras e o fechamento de espaços comuns, o que reduziu o contato com vários patógenos durante o período, levando a um "apagão imunológico" e aumentando a chance de contrair essas viroses", avalia a médica Jade Pilar Ribeiro Dantas, do Corpo Clínico do Hospital Humaniza, pertencente ao CCG Saúde/Hapvida NotreDame Intermédica.

"Geralmente os sintomas respiratórios são os de resfriado, bronquite ou pneumonia, sendo comuns o aparecimento de febre, coriza, mal-estar, cefaléia, mialgia, otite, conjuntivite, amigdalite e aumento dos gânglios cervicais. É menos comum, mas os adenovírus podem causar também doenças gastrointestinais, oftalmológicas, geniturinárias e neurológicas", explica a Dra. Jade, atentando para o fato de que em pacientes com imunidade comprometida o surgimento de complicações graves são mais frequentes.

Doença recorrente

Em qualquer caso a atenção dos pais deve ser constante. Isto se justifica, uma vez que em especial nesta época do ano, ocorre um aumento da incidência dos quadros virais em crianças menores. "Estas epidemias ocorrem globalmente e são mais prevalentes em creches, escolas, hospitais e ambientes lotados", afirma a médica. Existem dezenas de sorotipos de adenovírus conhecidos e a infecção por um deles garante anticorpos que protegem contra a infecção de um mesmo sorotipo apenas.

Tendo em vista que a maioria das doenças adenovirais é autolimitada e o tratamento é sintomático e de suporte, a Dra. Jade recomenda que o doente fique de repouso, evite contatos com pessoas de fora do círculo familiar e mantenha cuidados de higiene. No caso de crianças menores, a orientação é o afastamento escolar durante o período de doença.

A transmissão do adenovírus pode ocorrer por gotículas de aerossol, via fecal-oral e por contato com objetos contaminados. A lavagem de mãos é essencial para evitar a propagação do vírus e o uso de máscara também se demonstrou importante ferramenta para prevenção. Em ambiente hospitalar, os profissionais de saúde também devem usar vestimentas especiais de isolamento, como aventais e luvas, quando entrarem no quarto da criança.

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CORREIO BRAZILIENSE

Artigo - Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor

- CLÁUDIO LOTTENBERG

Um dos temas de saúde que mais ocuparam os holofotes nos últimos anos é o da cannabis medicinal. Avançamos muito nessa discussão, tanto na pesquisa, com estudos que comprovam a utilidade do canabidiol (CBD) para atenuar uma série de enfermidades, quanto na gestão propriamente do setor, com a flexibilização de marcos regulatórios para garantir o acesso a esses tratamentos. A trajetória recente da cannabis medicinal ajuda a compreender um problema maior e muito mais profundo, que provoca enormes instabilidades em nosso sistema de saúde. Refiro-me à excessiva judicialização do setor em nosso país.

O Brasil precisa, urgentemente, de soluções para reduzir a quantidade de contenciosos relacionados à área da saúde que chegam aos tribunais, e as agências reguladoras, como a Anvisa, podem ser aliadas importantíssimas. Vejamos então o caso da cannabis. Nosso país não produz medicamentos que contêm CBD, mas os médicos brasileiros sempre puderam prescrever essas substâncias como forma de tratamento compassivo, ou off labei, em geral para pacientes com problemas neurológicos ou dor crônica. O acesso de fato a esses medicamentos, porém, envolvia a Justiça.

Após o preenchimento, pelo médico, de um formulário de responsabilização, o paciente precisaria do auxilio de advogados e despachantes para conseguir autorização judicial de importação do seu medicamento, já que não tinha registro no país. Consequentemente, tais tratamentos só eram acessíveis, na prática, para pacientes com alto poder aquisitivo.

Isso está mudando para melhor. A Anvisa aprovou a circulação de alguns compostos derivados da cannabis no mercado nacional, o que significa que esses medicamentos já podem ser adquiridos diretamente em uma drogaria - mediante prescrição médica, é claro. Nesses casos específicos, eliminou-se, portanto, a necessidade de judicialização, com benefícios sociais claros e quantificáveis, em especial na redução do valor desses medicamentos.

Um estudo da rede Cannect, maior da América Latina dedicada à promoção da cannabis medicinal, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou queda de 25% no custo do tratamento de dor crônica à base de CBD. Em agosto de 2021, o tratamento saía, em média, R$ 475 ao mês. Em agosto deste ano, o valor apurado foi R$ 358.

Verifica-se, portanto, o acerto da decisão da Anvisa. Está provado que reduzir a judicialização

Israelita Brasileira Albert Einstein e presidente institucional do Instituto Coalizão Saúde (Icos) da saúde significa democratizar o acesso a um tratamento de qualidade, mas não apenas isso. Esse é um problema que atravanca a própria gestão do Estado brasileiro, especialmente quando tratamos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Hoje tramitam no país cerca de 540 mil processos relativos à área da saúde. Em apenas um ano, o Estado brasileiro gastou R$ 2,2 bilhões para atender às demandas de menos de 6 mil indivíduos que obtiveram decisões judiciais favoráveis. Sem contar, é claro, o que se gasta com a própria tramitação de todos esses processos, incluindo o custo dos pareceres técnicos que embasam as decisões dos magistrados.

Que fique claro: o apelo à Justiça em busca de um tratamento médico é direito legítimo de qualquer cidadão. A judicialização se torna um problema quando, em primeiro lugar, cresce exponencialmente, ao invés de constituir, como deveria, uma absoluta exceção. Ela também se torna problemática quando uma decisão pontual compromete o direito coletivo à saúde - dito de outra maneira, quando a "micro Justiça" interfere na "macro Justiça".

Os exemplos mais eloquentes são as decisões que obrigam o SUS a comprar remédios caríssimos, experimentais ou de eficácia incerta, provocando desarranjos no orçamento da saúde de um município ou de um estado inteiro. Nesse ambiente de insegurança, qualquer projeção de investimento em inovação, expansão ou melhoria do serviço fica comprometida.

A cobertura do SUS precisa se guiar por critérios técnicos e impessoais de custo versus efetividade. É nesse campo que agências reguladoras como a Anvisa podem contribuir enormemente. São elas, afinal, as responsáveis por incorporar novos medicamentos e tratamentos ao rol de procedimentos liberados em território nacional, permitindo que o Estado e as empresas do setor planejem melhor seus custos e, é claro, evitando que tantos pacientes busquem a Justiça para terem acesso a tratamentos já recomendados por seus médicos.

Como fica evidente pelo exemplo da cannabis medicinal, órgãos como a Anvisa já realizam um excelente trabalho, mas eles precisam ser fortalecidos para que atuem com mais celeridade, acompanhando a velocidade do avanço científico. Essas agências precisam de mais recursos - financeiros e humanos- para que possam desafogar a fila de remédios e terapêuticas comprovadamente eficazes que ainda aguardam liberação em território nacional.

Trata-se, portanto, de apostar no que já dá certo, isto é, defender e valorizar instituições que já contribuem para a modernização da medicina no Brasil. Esse seria bom começo para superarmos o desafio de reduzir o nível de judicialização do nosso sistema de saúde.

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ISTOÉ ONLINE

'Jet lag' social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS

Dormir pouco e mal traz riscos à saúde; estima-se que metade dos brasileiros tem sono desajustado e, nos Estados Unidos, um a cada 3 americanos.

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Para milhões de pessoas, dormir pouco e mal faz parte da correria do mundo moderno. Há um certo costume em viver o chamado "jet lag" social, como se o problema fosse apenas uma questão de adaptação aos horários. No entanto, o que a maioria da população não sabe é que esse desajuste é uma doença que consta da lista da Organização Mundial da Saúde (OMS): é a Síndrome do Sono Insuficiente.

O doença é caracterizada quando o paciente dorme menos do que o necessário como uma "privação crônica", o que o impede de atingir o sono reparador. Pelas características da sociedade e das necessidades profissionais, esse fenômeno afeta uma grande parcela da população que precisa se levantar muito cedo e dormir muito tarde.

"São pessoas que sofrem de uma privação crônica que é extremamente nociva para a saúde", diz a médica especialista em sono Maíra Honorato, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Estima-se que um a cada 3 americanos não consiga repousar o suficiente: isso representa entre 50 e 70 milhões de pessoas com problemas crônicos para dormir nos Estados Unidos. No Brasil, pesquisas apontam que quase metade da população tem dificuldades de sono.

Mais do que descanso

Dormir significa mais do que descansar: "Se o sono não tivesse uma função extremamente importante para processos vitais, ele não teria sentido evolutivo", lembra a especialista. Ele é responsável por restaurar todas as funções físicas e cognitivas do ser humano.

Ao dormir, a pessoa passa por uma queda da frequência cardíaca e da pressão arterial, além da liberação de hormônios envolvidos na reparação celular, no controle da fome e do sistema imunológico. Ocorrem, ainda, outros processos que só acontecem à noite, quando o cérebro vivencia todas as etapas do sono.

Há uma verdadeira faxina cerebral com a eliminação de resíduos metabólicos. O chamado sistema glinfático entra em cena e aumenta o fluxo do líquido cefalorraquidiano, que faz essa drenagem.

Estudos feitos principalmente com cobaias mostraram que indivíduos privados de sono têm mais elementos inflamatórios relacionados ao Alzheimer: "Quando eles [elementos] se acumulam ao longo do tempo, comprometem a plasticidade cerebral contribuindo para a degeneração", explica a médica Maíra Honorato.

Não à toa, menos tempo de descanso à noite aumenta o risco de problemas físicos e mentais, incluindo doenças crônicas cardiovasculares, diabetes, obesidade, depressão, além de problemas de atenção e memória.

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AGÊNCIA BRASIL

ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje (8) os dados econômico-financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022. De janeiro a setembro deste ano, o setor registrou resultado líquido negativo de R$ 2,5 bilhões, concentrado especialmente, em operadoras de assistência médica de grande porte.

No total, as operadoras médico-hospitalares apresentaram resultado líquido negativo de R$ 3,4 bilhões. Já as operadoras exclusivamente odontológicas e administradoras de benefícios tiveram resultado líquido positivo de R$ 958,5 milhões.

"Para efeitos comparativos, em 2018 e 2019, [anos] que antecederam a pandemia de covid-19, o resultado líquido acumulado até o terceiro trimestre de cada ano girava em torno de R$ 8 bilhões. Atingiu pico de R$ 15,9 bilhões em 2020, já influenciado pela questão sanitária, e apresentou queda a partir de 2021", diz, em nota, a ANS.

Segundo a agência reguladora, as dificuldades do mercado para obter retorno exclusivamente na operação de planos vêm sendo observadas desde o segundo trimestre de 2021.

A sinistralidade acumulada do ano aumentou, passando de 88,84% no segundo trimestre de 2022 para 90,30% no terceiro. Esses números indicam que praticamente 90% do arrecadado com os planos é gasto com assistência à saúde, disse, em nota, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.

"Em uma análise geral dos números, retirado o efeito da inflação (IPCA), nota-se queda de receita de planos (-3%) e de despesa assistencial (-2%) no último trimestre, apesar do aumento do número de beneficiários, que ficou em 50,1 milhões (planos médico-hospitalares) e 30,5 milhões (planos exclusivamente odontológicos) em setembro de 2022. A comparação da receita de planos e despesas assistenciais reforça os movimentos de estagnação da receita e sugere mudança dos beneficiários para planos mais baratos desde o 4º trimestre de 2021", diz a ANS.

Segundo a ANS, o principal compensador de desempenho com a operação de planos continua sendo o resultado das aplicações financeiras, que, favorecido por taxas de juros mais altas, apresentou o melhor resultado acumulado da série para o terceiro trimestre: R$ 7,3 bilhões entre as médico-hospitalares. Este número já é maior do que o setor registrou no ano inteiro de 2021.

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Assessoria de Comunicação  

Quinta, 08 Dezembro 2022 06:40

CLIPPING AHPACEG 08/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

A REDAÇÃO

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45

Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social. 

A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa. 

Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua. 

“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.

Legado

O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia. 

O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses. 

A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área. 

O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.

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JORNAL OPÇÃO

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.  

A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil. 

Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro.  Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.

Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.

Câncer

Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.

“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.

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MEDICINA S/A

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.

Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.

O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.

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O ESTADO DE S.PAULO

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital

O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.

"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.

Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.

A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.

Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.

Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.

Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.

O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.

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PORTAL TERRA

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países

A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.

A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.

No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.

"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.

As brasileiras selecionadas

Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.

Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.

A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 08 Dezembro 2022 06:38

CLIPPING AHPACEG 08/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

A REDAÇÃO

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45

Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social. 

A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa. 

Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua. 

“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.

Legado

O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia. 

O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses. 

A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área. 

O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.

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JORNAL OPÇÃO

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.  

A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil. 

Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro.  Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.

Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.

Câncer

Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.

“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.

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MEDICINA S/A

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.

Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.

O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.

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O ESTADO DE S.PAULO

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital

O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.

"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.

Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.

A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.

Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.

Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.

Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.

O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.

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PORTAL TERRA

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países

A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.

A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.

No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.

"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.

As brasileiras selecionadas

Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.

Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.

A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.

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Assessoria de Comunicação