Sexta, 02 Dezembro 2022 08:40

CLIPPING AHPACEG 02/12/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?

Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração

Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida

Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas

MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras

Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária

Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões

China promete 'abordagem humana' e relaxa restrições

Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados

PORTAL TERRAL

O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?

Assim como no resto do mundo, o enfrentamento à no Brasil será fruto de adaptações da comunidade médica e das políticas públicas de saúde a novas variantes do vírus. A chegada da ao país -- que tornou-se responsável por um novo nos últimos dias -- é um dos fatores que justifica essa tendência.

A pandemia se aproxima do terceiro ano e causou mais de 6,63 milhões de mortes no mundo, segundo a plataforma Our World In Data. A população brasileira já recebeu a quarta dose da vacina e existem até mesmo antivirais para o tratamento da doença.

Mas novas variantes têm potencial de escapar da proteção dos imunizantes. Por isso especialistas defendem a importância das doses de reforço e de mais investimento em ciência para responder rapidamente a possíveis novos surtos.

A sublinhagem BQ.1 da Ômicron, versão mais forte do vírus da covid, foi reportada pela primeira vez no Brasil em outubro, no estado do Amazonas. Desde então, se espalhou pelo território nacional e já tem confirmações em estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo dados mais recentes da , 20 estados apresentam sinal de crescimento da doença na tendência de longo prazo. Na maioria dessas regiões, o crescimento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima .

Futuro do combate à covid

Isaac Schrarstzhaupt, coordenador na Rede Análise -- que coleta, analisa, modela e divulga dados de ciência e saúde -- diz que o país deveria ter tomado medidas de prevenção quando a nova variante foi detectada. "E mesmo assim já teria sido atrasado, pois estamos testando muito pouco", defende.

O pesquisador afirma, no entanto, que o número de óbitos não subiu proporcionalmente ao número de casos.

"Mesmo testando muito menos do que nas outras ondas, estamos vendo um número de menor em relação aos casos. Dito isso, é importante lembrar que 129 mortes notificadas em um único dia [no caso, 29 de novembro de 2022] por uma doença para a qual existe vacina e que sabemos como reduzir a transmissão não é normal", explicou Schrarstzhaupt.

Segundo Robson Reis, infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), esse aumento no número de casos não deve trazer impacto no enfrentamento da covid.

"No entanto, ele traz algumas mensagens: primeiro, reforçar a importância do imunizante e das doses de reforço. Segundo, para os governantes, a mensagem de que é necessário investir na ciência para estarmos atualizados no enfrentamento de futuras ", avaliou.

O pesquisador e cientista da Universidade Federal de São Paulo (Unesp) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, acredita que o momento atual já mostra uma diminuição quando comparado com ondas anteriores, como a da Ômicron ou da variante Gama.

"A covid não vai ser eliminada em um espaço de tempo de curto a médio prazo. Nós teremos que conviver com o vírus, como já estamos convivendo e outros repiques irão acontecer", afirmou.

Até o momento, o Brasil tem 87,9% das pessoas elegíveis com pelo menos uma dose da vacina e 80,9% de pessoas totalmente vacinadas (com reforço), segundo o Our World in Data.

Os próximos medicamentos

Para os pesquisadores, os próximos passos contra o SARS-CoV-2 devem consistir na atualização das vacinas monovalentes para bivalentes -- que ferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus.

Na última semana de novembro, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso temporário e emergencial de da empresa Pfizer (Comirnaty). Os medicamentos são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Neste caso, elas protegem contra:

Bivalente BA1 -- variante original e Ômicron BA1;Bivalente BA4/BA5 -- variante original e Ômicron BA4/BA5.

Reis destaca ainda a evolução nos tratamentos. O infectologista afirma que as drogas aprovadas para o tratamento do estão cumprindo modular a resposta inflamatória da doença.

Segundo ele, "é esperado que no futuro, esses remédios possam, cada vez mais, apresentar uma eficácia maior contra o vírus de uma forma geral -- independente das variantes e subvariantes".

Um desses medicamentos é o , antiviral aprovado pela Anvisa e o primeiro a ser vendido em farmácias e já foi autorizado para distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Barbosa diz que o futuro do combate à covid deve consistir em cinco passos: aumentar a cobertura de ; agilizar a compra e distribuição de vacinas bivalentes; intensificar a disponibilizar medicações antivirais no SUS e reforçar o uso de em ambientes de aglomeração.

A visão é respaldada pela Sociedade Brasileira de Infectologia, que em nota afirmou: "nesse momento, para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por covid-19 essas medidas são indispensáveis e urgentes", escreveu a entidade.

Para o especialista, nós já estamos próximos muito perto de a covid-19 ser uma endemia. "Toda preocupação é ficar vigilante quando surgir uma variante com mais transmissibilidade, como é o caso da BQ.1", disse Barbosa.

Reis, da EBMSP, avalia que a covid ainda representa um risco real, mas também se tornará uma endemia. "Provavelmente o SARS-CoV-2 vai se comportar como o vírus da influenza (gripe), com vacinas específicas, com uma rede mundial para identificar variantes e adaptar vacinas contra essas cepas", finalizou.

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A REDAÇÃO

Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração

Catherine Moraes 

Goiânia - O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) afirma que pagou, nesta quarta-feira (30), R$ 180 mil referente a um cateterismo de urgência para um menino de dois anos que nasceu com uma síndrome conhecida como Síndrome do Meio Coração. O tratamento deverá ser realizado na Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo, referência no tratamento de cardiopatias no país. Emanuel Justo é morador de Goianésia, beneficiario do convênio e desde o último dia 21 ele aguardava por procedimento considerado de urgência. A família, entretanto,  diz que ainda não recebeu informações sobre data da internação e realização do cateterismo. Procurada, a BP ainda não se posicionou. 

De acordo com o advogado da criança, Nilson Geraes, Emanuel, que tem apenas dois anos de idade, teve tratamento negado em na BP por conta de uma dívida do Ipasgo com a unidade de saúde. Emanuel Justo nasceu com a Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), conhecida como Síndrome do Meio Coração e é beneficiário do Ipasgo. Há dois anos ele passou por cirurgias na Beneficência Portuguesa, na capital paulista, após decisão judicial contra o convênio, logo após o nascimento. Agora, retornou para exames de rotina e teve um procedimento urgente negado porque a dívida feita há dois anos ainda não teria sido quitada pelo convênio do Estado de Goiás.

Em nota, o Ipasgo afirmou que há uma audiência de conciliação agendada para março de 2023, mas que depositou, em juízo, mais de R$ 2 milhões referentes aos tratamentos do paciente Emanuel Justo, incluindo R$ 180 mil para realização do cateterismo recomendado pelo médico. A mãe do menino, Débora Antônia Martins disse que ainda não recebeu informações sobre a data e horário de internação. "O Ipasgo me disse que a BP estava de acordo com esse depósito em juízo. Mas, se já está pago, por qual motivo não liberaram ainda a internação dele?", questiona a mãe. 

O diagnóstico 

Emanuel teve o diagnóstico de cardiopatia ainda durante a gestação da mãe, em 2020. A família, que mora em Goianésia começou uma corrida contra o tempo. Isso porque as crianças que nascem com o chamado meio coração precisam passar por três cirurgias e a primeira delas é realizada ainda na primeira semana de vida. Goiás não possui referência neste procedimento e na maior parte das vezes as crianças são encaminhadas para a Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, um dos mais avançados complexos hospitalares da América Latina. Na época, o tratamento dele estava estimado em R$ 1,5 milhão.

No último dia 21 de novembro, a família foi para São Paulo para uma consulta e novos exames. A previsão era de que retornassem para Goiás no dia 24. Acontece que em um dos exames o médico apontou a necessidade de um cateterismo de urgência. “Tanto que em relatório médico falam que não podemos voltar para nosso domicílio até realizar esse procedimento. Mas por conta da dívida de 2 anos atrás não foi possível interná-lo para realizar o cateterismo. Na quinta-feira passada, dia 24, entrei em contato com o Ipasgo relatando o nosso problema e pedi para que isso fosse resolvido mais rápido possível pois era um caso de urgência”, explica a mãe Débora Antônia Martins Lima.

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Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida

Após dois anos de interrupção devido à pandemia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO) retoma a ação que oferece atendimento gratuito contra o câncer de pele. O mutirão, que espera receber cerca de 1 mil pessoas, de Goiânia e Aparecida de Goiânia, entre 9h e 15 horas de sábado (3/12), faz parte da campanha nacional Dezembro Laranja.

Segundo a organização da iniciativa, os participantes serão examinados por ordem de chegada. Aqueles que tiverem alguma lesão suspeita, serão encaminhados para tratamento em unidades públicas de saúde. Os pontos de atendimentos vão contar com dermatologistas voluntários que ficarão no Hospital das Clínicas, em Goiânia, e na Universidade de Rio Verde (UNIRV), em Aparecida.

A ideia é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e identificação precoce, principalmente, de câncer de pele não melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), deve atingir, até 2025, mais de 17 mil goianos. Tudo porque quando o assunto é oncologia, as taxas de cura são inversamente proporcionais ao diagnóstico tardio.

Além de Goiás, vários estados do Brasil recebem, também no sábado, o mutirão, que, este ano, reverbera a mensagem da campanha nacional: “Não espere até sentir na pele”.

Tá na cara
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Para ajudar no diagnóstico, a dica é usar a chamada regra do ABCDE, avaliando se pintas e manchas possuem Assimetria, Bordas irregulares, Cores diversas, Diâmetro maior do que 6 mm e Evolução no crescimento.

Ainda segundo a SBD, a prevenção deve ser feita diariamente, com atitudes simples, como uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares, ida regular ao médico para exames de rotina e não exposição ao sol entre 10 e 15 horas.

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JORNAL OPÇÃO

Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas

O PL foi multado pelo TSE por litigância de má-fé após apresentar um relatório que pedia a desconsideração do resultado de centenas de urnas eletrônicas do segundo turno

ONGs ligadas aos direitos humanos e a saúde pedem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a multa aplicada ao Partido Liberal de R$ 22 milhões seja destinada para comprar vacinas contra a covid-19.

A multa é devido ao partido pedir anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno da eleição, mas o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, rejeitou a ação golpista e fixou a multa.

As entidades ligadas ao setores citados ponderam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023 e a ausência de política vacinal poderá prejudicar o esquema vacinal contra a doença.

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O HOJE

MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras

Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus

Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação ao secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, nesta quinta-feira (1º), para que seja feito um estudo técnico avaliativo sobre a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras, em Goiânia.

Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus. O prazo dado para que seja feita a determinação de realização da pesquisa é de 24 horas. O prazo para a conclusão desta análise, no entanto, não tem prazo fixo.

Na demanda, feita pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno são destacadas as situações de maior risco de contaminação a serem avaliadas:

Locais fechados, mal ventilados e/ou com aglomeração frequente: como transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, instituições de ensino;

Locais abertos quando houver aglomeração: como pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais, políticas, em estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados. Assim, a promotora justifica a necessidade do estudo sobre a crescente na contaminação, tanto no âmbito estadual, quanto no município de Goiânia. Ela reforça, ainda, que, dessa forma, torna-se necessária a “adoção de medidas preventivas para evitar que a contaminação alcance percentuais que possam pressionar o sistema de saúde”.

O Ministério Público cedeu um prazo de dois dias úteis para que o secretário responda.

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PORTAL G1

Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária

Médico que fez o atestado de óbito foi afastado do hospital, em Uruaçu. Família ficou indignada com a situação e cobra respostas.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

A Polícia Civil está investigando o caso de um auxiliar de serviços gerais dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, mas que na realidade estava vivo. O erro foi descoberto apenas quando o idoso José Ribeiro da Silva, de 62 anos deu entrada na funerária. O paciente, que trata um câncer, foi internado em outra unidade de saúde.

O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.

“Nós, da delegacia de Uruaçu, já instauramos o inquérito policial para apurar essa prática criminosa e vamos realizar a oitiva de diversas pessoas e juntar documentos. O crime é de tentativa de homicídio com dolo eventual. Quando o médico é imperito ao ponto de dar como morta pessoa viva, assume o risco de matar ela depois”, disse o delegado Peterson Amin.

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar a situação. “O diretor técnico do HCN foi para Rialma, cidade do paciente que estava em tratamento paliativo oncológico no hospital, para prestar assistência e dar apoio ao mesmo e aos familiares”, diz a nota da unidade.

Indignação

A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.

“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.

Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.

José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.

“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30). O g1 não conseguiu atualização do estado de saúde dele até a última atualização dessa reportagem.

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O GLOBO

Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões

A Dasa, maior rede de saúde integrada do país, inaugurou ontem uma unidade para cuidado integrado de oncologia de mais de oito mil metros quadrados na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Com um investimento de R$ 110 milhões, entre estrutura e equipamentos, a unidade é a 29 a do grupo dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes com câncer. As outras estão em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Sergipe e Rio Grande do Norte. E a meta é chegar ao fim de 2023 com mais três novas unidades no eixo Rio-São Paulo.

Desde 2020, quando se tornou uma vertical de negócios e assistência especializada no grupo, a oncologia dobrou de tamanho na Darede de saúde integrada do país ganha unidade construída no Rio para concentrar serviços médicos e para pacientes com câncer, segmento que é alvo de investimentos de outras empresas do setor

Outras empresas do setor também investem no segmento. Em maio, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Grupo Bradesco Seguros e o Grupo Fleury firmaram uma parceria para criar uma empresa dedicada a serviços oncológicos, com um aporte primário de R$ 678 milhões nos cinco primeiros anos de operação. A Rede D'Or tem 45 clínicas de diagnóstico e tratamento do câncer em Rio, São Paulo, Brasília, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Ceará, Bahia e Sergipe.

SERVIÇOS NUM SÓ LUGAR

Emerson Gasparetto, diretor-geral de Negócios Hospitalares e Oncologia da Dasa, explica que o investimento nesse segmento faz parte da visão estratégica da empresa de atuar no cuidado integral vão do diagnóstico a procedimentos como biópsia, ablação e implante de cateter, passando por rádio e quimioterapia.

- Há o investimento em equipamentos e pessoas para cuidar melhor desse paciente, de forma mais adequada. Para isso também há o uso da tecnologia e do enorme banco de dados do grupo, o investimento em genética, que permite tratamentos mais eficazes - explica o médico.

Os novos investimentos da Dasa no setor, diz Gasparetto, podem ser orgânicos, como essa unidade da Barra, ou por aquisição, como a compra, em abril deste ano, do Centro de Tratamento Oncológico (Centron), clínica especializada em oncohematologia liderada pelo médico Daniel Tabak, referência na área.

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FOLHA DE S.PAULO

China promete 'abordagem humana' e relaxa restrições

Dirigente diz que pandemia chega a nova fase no país e reforça flexibilização

são paulo Uma das principais autoridades da China responsáveis pelas diretrizes do combate à pandemia de coronavírus sinalizou nesta quinta-feira (i-) mudanças no enfrentamento à crise sanitária.

Ainda é cedo para falar no fim da Covid zero, política restritiva que está no cerne da maior onda de manifestações da história recente do país, mas a vice-primeira ministra Sun Chunlan prometeu uma "abordagem mais humana" em discurso à Comissão Nacional de Saúde.

Embora não tenham citado diretamente os protestos que se espalharam por grandes cidades chinesas, as falas foram vistas como uma resposta aos atos e o prenuncio de mais flexibilizações das regras de quarentena e isolamento que entidades como a OMS classificam de insustentáveis.

"O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. À medida que a patogenicidade do vírus ômicron enfraquece, mais pessoas sà o vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada", disse a vice-primeira-ministra, de acordo com a agência estatal Xinhua.

A menção à diminuição da capacidade do vírus em provocar quadros graves da doença contrasta com as reiteradas ressalvas nos discursos de Sun acerca da letalidade da Covid-19. "Depois de quase três anos lutando contra a epidemia, o sistema médico e de saúde de nosso país resistiu ao teste", afirmou.

Ela também pediu mais esforços para otimizar as estratégias de combate à Covid, em especial os testes obrigatórios, os protocolos de isolamento em centros de quarentena e as campanhas de vacinação. Segundo ela, a China "sempre colocou a saúde e a segurança das pessoas em primeiro lugar e lidou efetivamente com as incertezas da Covid-19 com uma estratégia consistente e medidas flexíveis".

A imprensa estatal também parece ter iniciado um movi mento no sentido de tranquilizar a população. O Global Times, por exemplo, destacou nesta quarta (30) "as medidas flexíveis implementadas em toda a China para garantir a subsistência das pessoas". Hu Xijin, ex-editor tio jornal alinhado ao Partido Comunista Chinês, citou o alívio das

O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. [...] Mais pessoas são vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada

Em Pequim, idosos e pessoas que estudam ou trabalham remotamente serão dispensados da obrigação de fazer testes diários de Covid. Os moradores da capital, no entanto, precisarão apresentar um exame com resultado negativo de menos de 48 horas para ter acesso a locais públicos.

Guangzhou, capital da província de Guangdong, palco de alguns dos maiores protestos nos últimos dias, abriu caminho para as mudanças, di minuindo restrições e permitindo que pessoas que tiveram contato com pacientes infectados fiquem em quarentena em casa, de acordo com o governo e a mídia local.

A mesma medida deve se aplicar às cidades de Chongqing e Dongguan, também em Guangdong. Um distrito na cidade de Ordos, na província da Mongólia Interior, interrompeu temporariamente todos os testes de Covid nesta quinta-feira devido ao clima frio, com a imprensa estatal dizendo que a mudança demonstra o lado humanitário do controle epidêmico.

Em Xangai, 24 distritos antes descritos como áreas de alto risco foram liberados de lockdown. O mesmo se deu em Gaungzhou, mas em 11 distritos. As duas megacidades, no entanto, vêm registrando aumento de casos de Covid.

Os protestos contra as restrições e contra o líder do regime, Xi Jinping, continuam em menor escala - inclusive com formas criativas e inusuais para driblar a repressão e a censura da ditadura.

Nesta quinta, passageiros de trem de Xangai relataram ter recebido em seus celulares um documento dizendo que a China só melhoraria se houvesse uma suspensão to tal do lockdown e se Xi renunciasse - expectativa altamente improvável para o líder que recentemente conquistou um inédito terceiro mandato.

Na quarta (30), o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou que a repressão de Pequim é sinal de fraqueza. Na quinta, o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, retrucou: "Os EUA devem responder às necessidades da própria população e cuidar de seus assuntos."

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ISTOÉ DINHEIRO

Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

De um lado, as fabricantes de remédios. Do outro, médicos e pacientes. No meio disso, as farmácias. Não há conexão de dados entre eles. Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

Bom momento para o varejo farmacêutico. Em 2021, as 26 maiores empresas do segmento que integram a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registraram faturamento de R$ 67,5 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior. E neste ano, de janeiro a setembro, a receita foi de R$ 58,8 bilhões, 17,4% maior do que no mesmo período do ano passado. São dois dos maiores avanços desde 2011, quando o crescimento foi de 19,4%. O volume de medicamentos e produtos vendidos pelos associados da Abrafarma corresponde a 50% de todo o mercado, mesmo com apenas 10% das 90 mil farmácias do País. Por que isso ocorre? Com a palavra Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que também fala sobre os desafios do segmento, que segundo ele "está atrasado".

DINHEIRO - A que se deve o bom momento do varejo farmacêutico?

SERGIO MENA BARRETO - Estamos colhendo frutos do que plantamos nos últimos anos. Passamos por muitas etapas. O último grande investimento foi na transformação digital, melhorar todos os processos de logística e entrega. São cerca de 90 mil farmácias no Brasil. A Abrafarma tem 9,3 mil, mas dispensa mais da metade de todos os produtos farmacêuticos, de higiene e beleza, para a saúde.

Por que isso acontece?

Temos uma grande ineficiência logística no Brasil. É um setor complexo. Depende do insumo que vem de fora, de um planejamento de produção bem feito. Os mercados americano e europeu têm um terceiro pagador pelo medicamento. O paciente não paga pelo remédio, quem paga é o seguro saúde ou o governo. Os EUA operam por PBMs [Pharmacy Benefit Management]. As empresas gerenciam para os planos de saúde os medicamentos e pagam para as farmácias por isso. A lógica é: manter o paciente tratado custa menos para o seguro saúde. É melhor do que uma internação. O sistema tem todos os dados, é um processo integrado.

Estamos longe disso ainda?

Muito longe. A PBM sabe quantas vidas estão sob seu guarda-chuva, quantas dessas são diabéticas, cardiopatas Então têm previsibilidade da quantidade de medicamentos, quanto vai custar. Isso dá previsibilidade para a produção industrial e para a venda. No Brasil não temos esse terceiro pagador. O governo tem os programas de alta complexidade, o de HIV, o Farmácia Popular, que representa R$ 3 bilhões em um mercado de R$ 180 bilhões. É 1,6% do mercado, quase nada. Os outros 98,4% dependem do bolso do comprador.

Não existe previsibilidade alguma aqui?

Existe. Mas os dados não são integrados como em outros países. Temos uma ineficiência logística. Nas farmácias independentes, de cada dez itens faltam cinco. É a ineficiência do mercado. Nas associadas da Abrafarma faltam 12%, porque investimos em sistema de logística própria. A RD [RaiaDrogasil], que é a maior rede de farmácia do Brasil, sozinha tem 11 centros de distribuição. O objetivo é minimizar a ineficiência.

Em relação aos dados, como compensar essa deficiência?

Identificando o cliente todas as vezes que ele vai à loja. Por isso o pedido do CPF na hora da compra. E aí tem uma grande lenda urbana, de que as farmácias dão os dados e as informações sobre a compra para os planos de saúde. Esses dados são ouro e não damos para ninguém. É para melhorar a previsibilidade, arrumar os estoques e a assertividade. Para reduzir aquela falta de produtos.

Como tem sido trabalhado esse processo de integração?

O setor de saúde no Brasil é fragmentado. Não temos prontuário único, como na Inglaterra. Por isso temos nossos próprios dados, com nossa própria expertise. Nossa relação com os fabricantes e com o sistema de saúde é desconectada.

E não há um movimento para conectar tudo isso?

Não. Nesse sentido o Brasil está muito atrasado. A Farmácia Popular foi criada no primeiro governo Lula [2003 a 2006], quando Humberto Costa era o ministro da Saúde e eu era do Conselho Nacional de Saúde. Eu dizia que já tínhamos 500 farmácias populares e era ruim, porque eram gerenciadas pelas prefeituras. Nunca tinha nada e custava caro para gerenciar. Eu dizia que só funcionaria quando a gente copiasse a Europa, com o governo dizendo o que a farmácia tem de vender, com um preço de referência, e o governo pagando no final do mês a farmácia. Esse programa era para ter avançado. Tinha a proposta de criar o cartão SUS Universal, que seria o embrião dessa integração. Mas nunca avançou. Hoje temos um número do CNS [Cartão Nacional de Saúde], mas até isso estar integrado a todo sistema vai chão ainda.

Você ainda está no conselho? Tem proximidade com o atual governo?

Não. No governo eleito pretendemos propor uma revisão da Farmácia Popular. Contratamos estudo no Insper que aponta algumas melhorias para ser mais assertivo, ser mais inteligente, coibir fraude, dar mais acesso. O programa congelou em 2017. Nenhuma farmácia entrou mais no programa. E o TCU apontou algumas fraudes. Eu tenho dito, por exemplo, para colocar biometria para dar mais segurança.

Falta vontade política?

Falta. É o único programa que dá acesso a medicamentos às pessoas mais pobres. Mas carece de avanços.

A perspectiva é melhor com o próximo governo?

Já pedimos reunião com a equipe de transição. Podemos avançar em vários outros pontos também. Agora na pandemia começou a prescrição digital, que é importante. Plataformas surgiram, telesaúde, telemedicina Há uma lei tramitando no Congresso que é boa, mas tem de dar garantias mínimas. Hoje com o sistema que temos, como não há regulamentação, começaram a surgir coisas malucas.

Como quais?

A plataforma digital em que o médico prescreve começou a abrir carrinho dentro do consultório do médico. O que é isso? O médico prescreveu cinco remédios e a pessoa já recebe um SMS com uma proposta de venda dos medicamentos. O médico tá virando vendedor de remédio. E essas plataformas estão indo nas farmácias dizendo que têm receitas e estão cobrando por elas.

Criou-se um intermediário de receitas?

E o cidadão fica à mercê. A receita é dele. Ele é livre. Está virando terra sem lei. É preciso regulamentar. Infelizmente estamos na época do 'passa a boiada'. Tem de se respeitar o direito de escolha do consumidor.

Como estão as vendas on-line?

Impressionantemente altas. Começou na pandemia e continua. Em algumas redes beira 18% das vendas. Era traço.

O desempenho do setor, no geral, vai continuar nos próximos anos?

Continua. O País está envelhecendo. E outra coisa: se pegar cinco atrás, todo crescimento vinha de produtos de higiene e beleza. Agora o maior crescimento está nos medicamentos isentos de prescrição, que cresceram 20% de janeiro a setembro. Os não medicamentos - tinturas, protetor solar, desodorante - , 13%. Há ainda crescimento do remédio de uso contínuo, para coração, hipertensão colesterol, artrose. A gente vem de uma cultura em que 54% dos pacientes abandonam o tratamento após seis meses. Com a pandemia, as pessoas estão mais conscientes.

A farmácia virou um ponto de atenção primária?

Cada vez mais a farmácia vai acompanhar a jornada do paciente e oferecer produtos adicionais. Estamos investindo muito em vacina. Passamos a aplicar em 2017. Ainda não estamos aplicando a quantidade necessária, mas é um negócio que vai crescer. Teste também. Começou com a Covid-19. Antes a farmácia era autorizada a aplicar um único teste, de glicemia. Só foi possível realizar quase 20 milhões de testes de Covid na farmácia porque houve uma autorização excepcional do Ministério da Saúde.

Vem mais?

Agora estamos em conversa com a Anvisa para regulamentar outros 40 testes, de dengue, chikungunha, colesterol Aprovado isso, mudamos o perfil epidemiológico no Brasil.

Recentemente houve falta de insumos. Como está agora?

Foi muito grave alguns meses atrás. Os insumos de 95% do que vendemos vêm de fora. Quando a China fechou, não tinha de onde abastecer. Quando montamos sistema próprio, começamos a fazer melhores análises de fornecedores. Tínhamos produtos fornecidos por três fabricantes e fomos buscar em outros três, para não faltar. Essa ampliação foi uma grande chave para nós.

Mas não tem lobby das clínicas para isso não acontecer?

Estamos na briga. Só tem 1 mil clínicas no País que podem aplicar vacina. Na Abrafarma temos 7 mil salas de serviços farmacêuticos. Quando usadas, se tiver um surto de dengue, atuamos muito mais rapidamente. Saberemos onde está e como está se espalhando.

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CREMEGO

Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados

Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.

A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.

A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.

A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.

A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).

Confira o texto completo da recomendação:

RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;

Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;

Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);
Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;

Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;

Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)

RECOMENDA:

I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.

Goiânia, 1º de dezembro de 2022.

DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA
– PRESIDENTE DO CREMEGO –

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Assessoria de Comunicação  

aleph dia do trabalho

 

Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.

A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.


A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.


A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.


A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).

 

Confira o texto completo da recomendação:

 

RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022

 


O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;

Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;

Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);
Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;

Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;

Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)

RECOMENDA:

I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.


Goiânia, 1º de dezembro de 2022.


DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA
- PRESIDENTE DO CREMEGO -

 

(fonte: Cremego)

Quinta, 01 Dezembro 2022 10:45

CLIPPING AHPACEG 01/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUE

Goiânia aplica 2ª dose de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos incompletos

Covid-19: Aparecida amplia vacinação para crianças a partir de 6 meses

Ubirajara Fernandes, fundador do Grupo Hemolabor, morre aos 82 anos

Medicamento que previne HIV ainda é desconhecido por jovens

Juíza manda Unimed repassar carteira de 19 mil clientes para outra operadora

A lista é longa! Veja doenças que podem ser causadas pela má alimentação

Dieta vegetariana saudável reduz em 22% risco de câncer colorretal

Depois de investigação, Dimas Covas deixa o comando do Butantan

A REDAÇÃO

Goiânia aplica 2ª dose de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos incompletos


Crianças de três anos e menores de cinco anos de idade podem receber, em Goiânia, a segunda dose da Coronavac. Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina é a unica contra a covid-19 destinada a essa faixa etária. 

Para a retomada da vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu 6.390 doses da vacina. “Recebemos também a orientação para que toda essa remessa seja usada somente em crianças que já receberam a primeira dose de Coronavac, ou seja, que sejam aplicadas como segunda dose em crianças de 3 anos e menores de 5 anos”, informa o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

A secretaria retomará a vacinação no período da tarde desta quinta-feira (1/12) em 14 unidades de saúde, sendo duas em cada um dos Distritos Sanitários de Saúde da capital. Para que a criança seja vacinada, é preciso que os pais, ou responsáveis, apresentem documentos pessoais com CPF e, se possível, o cartão de vacina com o registro da primeira dose.

Unidades que administrarão segunda dose de Coronavac em Goiânia:

Distrito Sul

Centro Municipal de Vacinação (CMV)

Centro de Saúde (CS) Parque Amazônia 

Distrito Leste

UPA Dr Paulo Garcia de Siqueira

UPA Novo Mundo

Distrito Oeste

Cais Bairro Goiá

Unidade de Saúde da Família (USF) São Francisco 

Distrito Campinas-Centro

Cais Vila Nova

Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Helena 

Distrito Norte                                                       
Ciams Urias Magalhães                                 
Unidade de Saúde da Família (USF) Guanabara I 

Distrito Noroeste

Cais Finsocial

Unidade de Saúde da Família (USF) Vila Mutirão

Distrito Sudoeste

Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Rita

Centro de Saúde (CS) Vila União

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Covid-19: Aparecida amplia vacinação para crianças a partir de 6 meses

A partir desta quarta-feira (30/11), todas as crianças acima de 6 meses e menores de 3 anos podem receber vacina contra a covid-19 em Aparecida de Goiânia. Até então, a imunização pediátrica para essa faixa etária estava disponível apenas para o público com comorbidades. A ampliação do público-alvo segue recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. 

O imunizante pediátrico para crianças com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias está disponível na Central de Imunização, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Santa Luzia, UBS Bairro Cardoso, UBS Veiga Jardim, UBS Bandeirantes e Maternidade Marlene Teixeira. As Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) funcionam de segunda a sexta das 8h às 16h. A Central de Imunização está aberta de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábado das 8 às 13h. Já a sala de vacinação da Maternidade Marlene Teixeira funciona de segunda a sexta das 8h às 18h.

O que levar

Para receber a proteção, as crianças precisam estar acompanhadas de um responsável legal e apresentar certidão de nascimento ou RG, cartão SUS ou CPF e cartão de vacinação. Caso o responsável legal não possa acompanhar, basta assinar um termo de autorização que deve ser apresentado por alguém maior de idade no momento da aplicação.

Prazos e especificações

Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico contra a covid-19 para crianças acima de 6 meses e menores de 3 anos é de três doses da vacina Pfizer específica para esse público. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e o da segunda para a terceira dose é de 8 semanas.

Balanço

A Prefeitura de Aparecida estima que a população da cidade na faixa etária de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias seja de 20.439 crianças. Até o momento, o município recebeu 970 doses de vacina contra a covid-19 para esse público. De acordo com o último levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, de 28 de novembro, apenas 106 doses foram aplicadas em crianças menores de 3 anos,  ou seja, pouco mais de 10% do estoque.

“A procura está baixa, mesmo com a xepa da vacinação. Agora, com a ampliação da imunização para as crianças sem comorbidades, acredito que a demanda irá aumentar. É muito importante que os pais se conscientizem sobre a segurança e a importância da vacinação também entre as crianças. A vacina contra a covid-19 nos permitiu controlar a pandemia e já demonstrou que é eficaz”, alerta a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro.

Vacinação contra a covid e outras do Calendário

Assim como em adultos, a vacinação pediátrica contra a covid-19 pode ser realizada conjuntamente com as demais vacinas do Calendário Nacional, ou seja, não há mais intervalo mínimo exigido entre a administração deste e de outros imunizantes. Eles podem ser aplicados no mesmo dia.

Campanha de vacinação contra a covid-19

Além desse público, todas as pessoas com mais de três anos de idade devem ser vacinadas contra a Covid-19 em Aparecida. Confira os esquemas vacinais de acordo com as faixas etárias e algumas condições:

De 6 meses a 3 anos incompletos: Três doses - D1+D2+D3

De 03 a 11 anos: Duas doses - D1+D2;

De 12 a 29 anos: Três doses - D1 + D2 + reforço (R1);

A partir de 30 anos: Quatro doses - D1 + D2 + R1+ R2;

Pacientes Imunossuprimidos: Cinco doses - D1+ D2+ Dose Adicional (DA) + R1+ R2;

Quem iniciou seu esquema com a vacina Janssen: Quatro doses - Dose Única (DU) R1+ R2+ R3.

Os intervalos recomendados para as doses de reforço são de, no mínimo, quatro meses.

As vacinas para o público acima de 3 anos estão disponíveis em 36 postos fixos:

UBS Andrade Reis

UBS Colina Azul

UBS Jardim Riviera

UBS Jardim Florença

UBS Tiradentes

UBS Veiga Jardim

UBS Papillon Park

UBS Mansões Paraíso

UBS Bairro Hilda

UBS Cruzeiro do Sul

UBS Bairro Cardoso

UBS Delfiore

UBS Madre Germana

UBS Jardim dos Ipês

UBS Alto Paraíso

UBS Bandeirantes

UBS Caraíbas

UBS Garavelo Park

UBS Buriti Sereno

UBS Campos Elísios

UBS Bairro Independência

UBS Boa Esperança

UBS Anhambi

UBS Rosa dos Ventos

UBS Jardim Paraíso

UBS Jardim Olímpico

UBS Parque Trindade

UBS Santa Luzia

UBS Bela vista

UBS Jardim dos Buritis

UBS Nova Olinda

UBS Cândido de Queiroz

UBS Vila São Pedro

UBS Santo André

Central de Imunização

Maternidade Marlene Teixeira

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Ubirajara Fernandes, fundador do Grupo Hemolabor, morre aos 82 anos

Faleceu na manhã desta quarta-feira (30/11), aos 82 anos, o médico hematologista Ubirajara de Oliveira Fernandes. Fundador do Hemolabor, grupo referência no diagnóstico e tratamento de câncer, o médico é um dos pioneiros da medicina em Goiás e transformou a forma de cuidar dos pacientes com câncer, trazendo uma visão multidisciplinar e integrada, segurança médica e um cuidado humanizado e transformador.

Ubirajara fundou o Hemolabor em 1975, o que hoje é um Grupo referência no diagnóstico e tratamento de câncer em Goiás e na região Centro-Oeste. Atualmente o grupo conta com três unidades: o Hospital Hemolabor, o Banco de Sangue e o Laboratório, contando com mais de 500 colaboradores diretos.

Formado pela Universidade Federal de Goiás, o médico se especializou em hemoterapia em Brasília, no ano de 1977. Além da atuação médica, ele também atuou como professor na UFG. Respondeu pelo Serviço de Hemoterapia de várias unidades de saúde como o Hospital São Salvador, Hospital e Maternidade São Marcos, Hospital Santa Lúcia, Hospital Urológico, Hospital Santa Catarina, Hospital e Maternidade Vila Nova, entre outros.

O Grupo Hemolabor divulgou uma nota de pesar:

Uma saudade que vamos levar para a vida.

Somos fruto dele.

O que somos e o que nos tornamos devemos a ele.

Temos o mesmo DNA, a mesma essência humilde, generosa, dedicada a cuidar. O Hemolabor era a vida dele.

Hoje, depois de 47 anos juntos, nos separamos. Mas seguiremos daqui guiados por sua luz, e trazendo conosco os ensinamentos, a determinação, o foco na excelência em cuidar, a importância de cuidarmos de nós mesmos para podermos exercer nossa essência com plenitude. A mesma com que ele construiu sua família, sendo também marido e pai exemplar e viveu por toda sua vida.

Somos gratos.

A você, Dr. Bira, rendemos todas as homenagens.

Grupo Hemolabor

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DIÁRIO DO ESTADO

Medicamento que previne HIV ainda é desconhecido por jovens

Em Goiás, 3.270 usuários estão em uso do PrEP-HIV. O comprimido é indicado para públicos específicos e deve ser ingerido diariamente até a relação sexual

Disponível na rede pública de saúde há cinco anos, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP-HIV) ainda é desconhecida de muitas pessoas, especialmente jovens. A medicação é voltada para evitar mais de 95% de casos de Aids entre público específico em situações pontuais. Ao todo, 3.270 usuários estão em uso em Goiás, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Quase 40 anos após a epidemia da doença, os avanços científicos aprimoraram o tratamento. A boa notícia, no entanto, fez muitos se tornarem infiéis aos métodos preventivos.

Os universitários Bruna Santos, 22, e Fábio Augusto da Silva, 20, nunca ouviram falar sobre o PrEP-HIV. Eles afirmam que não se lembram de ter visto campanhas educativas sobre Aids ou o medicamento preventivo. “Eu me lembro de ter tido aulas na escola sobre isso”, diz Bruna. “Eu tive acesso a essas informações quando ouvi falar na TV de cantores que morreram com HIV, como Cazuza. Depois, pesquisei na internet”, afirma Fábio.

Eles são o retrato de boa parte dos jovens abaixo dos 30 anos que tiveram menos contato com histórias de pessoas em tratamento contra a Aids. O grupo formado por  adolescentes e jovens está em crescimento da infecção pelo HIV, conforme dados da SES-GO. De acordo com o infectologista Marcelo Daher, parte deles têm mais acesso à informação por meio da internet, porém desconhecem como se prevenir contra o HIV/Aids e os tratamentos acessíveis contra o vírus.

“Eles não se preocupam muito. As informações são pouco divulgadas, precisamos conversar mais a respeito”, destaca o médico.

O PrEP-HIV é voltado para gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoa que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais ou fazem sexo sem camisinha com alguém que seja HIV positivo e que não esteja em tratamento, quem faz uso repetido de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e quem apresenta episódios frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nenhum deles pode estar infectado.

Trata-se de um comprimido com dois antirretrovirais que deve ser ingerido diariamente para impedir o HIV de infectar a célula porque há um “acúmulo”  de droga no organismo. Ele diz que o perfil das pessoas diagnosticadas com Aids continua sendo de HSH. “O PREP é usado uma vez por dia para pessoas com risco alto de infecção pelo HIV e os pacientes são monitorados frequentemente”, completa. Embora eficaz, a orientação é não descartar o uso de preservativos e não compartilhar agulhas e seringas. 

O medicamento começa a fazer efeito em 7 dias para relação anal e em 20 dias de uso para relação vaginal. No Sistema Único de Saúde (SUS), os comprimidos são fornecidos gratuitamente a cada três meses. É possível comprar nas farmácias somente com apresentação de receita médica sob o custo de R$ 150, em média. O Brasil é líder no uso da PrEP na América Latina. Um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) está criando uma versão injetável para o método preventivo.

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PORTAL D24AM

Juíza manda Unimed repassar carteira de 19 mil clientes para outra operadora

ANS é autorizada por juíza a exigir da Unimed o repasse dos clientes, após atetar a falta de condições da operadora Manaus - A juíza federal no Amazonas Jaiza Fraxe decidiu, na terça-feira, (29), que a cooperativa de saúde Unimed Manaus não tem mais condições de se manter no mercado com uma dívida superior a R$ 300 milhões, além de ter deixado de pagar tributos e demora até um ano e cinco meses para quitar débitos com clínicas e consultórios conveniados. Com a decisão, a juíza autorizou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a passar a carteira de 19 mil clientes para outra operadora de Saúde.

"A portabilidade das 19 mil carteiras restantes é urgente, justa e necessária. Enquanto isso, despesas da Autora de natureza essenciais, como as trabalhistas, de alimentação dos pacientes e prestadores de serviço e de limpeza e desinfecção do prédio não podem parar, não podendo sofrer solução de continuidade", escreveu a magistrada.

De acordo com a magistrada é urgente que ANS realize alienação das carteiras restantes da Unimed Manaus e garantir aos usuários do plano dignidade necessária em seus atendimentos, exames e internações. Paralelo a isto, a Unimed Manaus não deve realizar operações financeiras e contábeis suspeitas, pois que poderá vir a ter as suas contas bloqueadas, na forma da lei e do devido processo legal.

"Enquanto não concretizada, encerrada e exaurida a alienação, todos os detentores das carteiras devem ter garantido o seu direito a pleno atendimento, tanto pela autora quanto pela ré -que deverá garantir a portabilidade e a prestação de saúde aos usuários", consta na decisão.

Na despacho, a magistrada cita que a Unimed já está na 10ª administração fiscal e há 4 anos não paga tributos, além de levar, em média, 505 dias para pagar as clínicas e consultórios que atendem suas carteiras. As dívidas da operadora já ultrapassam R$ 300 milhões, não tendo ela demonstrado, ao longo dos últimos quatro anos de processo "ter mínimas condições de geri-la".

A reportagem consultou a Unimed sobre qual operadora deverá assumir os 19 mil clientes, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

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PORTAL UOL

A lista é longa! Veja doenças que podem ser causadas pela má alimentação

Já estamos cansados de saber que uma má alimentação traz riscos ao nosso corpo. Dessa forma, o consumo excessivo de açúcares refinados, sódio ou gorduras consideradas "ruins" em sua alimentação pode aumentar o risco de certas doenças, entretanto, optando por uma alimentação saudável você pode reduzir o risco de doenças cardíacas, derrame, diabetes e outras condições de saúde.

É considerada uma alimentação saudável, em sua maioria, alimentos in natura, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e laticínios sem gordura ou com baixo teor de gordura; além de carnes magras, aves, peixes, feijões, ovos etc.

Além disso, maus hábitos alimentares podem ser um problema de saúde comportamental, porque nutrição e dieta afetam como você se sente, olha, pensa e age. Uma dieta ruim resulta em menor disposição, capacidade de resolução de problemas mais lenta, tempo de resposta muscular e menos estado de alerta.

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association analisando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do CDC, dos EUA, (NHANES) e dados nacionais de mortalidade específica por doença, teve como objetivo entender melhor como diferentes componentes dietéticos afetam o risco de morte por essas doenças.

Os pesquisadores investigaram as relações de 10 alimentos e nutrientes diferentes com mortes relacionadas a doenças cardíacas, AVC e diabetes tipo 2. Eles também compararam dados sobre idade, sexo, etnia e educação dos participantes. Descobriram que quase metade de todas as mortes nos Estados Unidos em 2012 causadas por doenças cardiometabólicas estavam associadas a hábitos alimentares abaixo do ideal.

Das 702.308 mortes de adultos devido a doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2, 318.656 (45%) foram associadas ao consumo inadequado de certos alimentos e nutrientes amplamente considerados vitais para uma vida saudável e ao consumo excessivo de outros alimentos que não são.O maior percentual de morte por doença cardiometabólica (9,5%) foi relacionado ao consumo excessivo de sódio.Não comer nozes e sementes suficientes (8,5%), gorduras ômega-3 de frutos do mar (7,8%), vegetais (7,6%), frutas (7,5%), grãos integrais (5,9%) ou gorduras poli-insaturadas (2,3%) também aumentam o risco de morte em comparação com pessoas que tiveram uma ingestão ideal desses alimentos/nutrientes.Ingerir muita carne processada (8,2%), bebidas açucaradas (7,4%) e carne vermelha não processada (0,4%) também aumentou o risco de doenças cardíacas, derrame e mortes relacionadas ao diabetes tipo 2.De acordo com o Cleveland Clinic, a batalha contra doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2 - que são as três das principais causas de morte no mundo- pode ser combatida (ou perdida) pelas suas escolhas alimentares e numerosos estudos traçam uma linha clara entre o que está em seu prato e a mortalidade.

Mais de dois terços das mortes relacionadas a doenças cardíacas em todo o mundo podem estar ligadas a escolhas alimentares, de acordo com estudos. Os autores estimaram que 6 milhões de mortes poderiam ter sido evitadas por meio de dietas melhores.Escolhas de estilo de vida saudável reduzem o risco de derrame em 80%, concluiu um estudo da Nutrients. A dieta foi identificada como o principal fator, ganhando a designação de "o pior dos problemas de saúde nos Estados Unidos".Maus hábitos alimentares contribuíram para quase metade das mais de 700 mil mortes revisadas como parte de um estudo publicado em 2017. As mortes foram causadas por doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2.Doenças associadas a má alimentaçãoObesidade. De acordo com uma pesquisa do National Center of Health Statistics de 2003, cerca de 65,2% dos adultos americanos têm sobrepeso ou obesidade como resultado de má nutrição. E aqui no Brasil não fica muito longe, entre 2006 e 2019, dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostraram maior prevalência de excesso de peso entre brasileiros (de 42,6% para 55,4%) e de obesidade (de 11,8% para 20,3%). O excesso de gordura corporal coloca as pessoas em risco de desenvolver uma série de distúrbios e condições, algumas delas com risco de vida.

Hipertensão. Os Institutos Nacionais de Saúde relatam que a hipertensão é um dos possíveis resultados da má nutrição. A hipertensão frequentemente não é detectada e, portanto, não é tratada até desencadear um dano ao corpo. A ingestão de junk food, frituras, sal, açúcar e alimentos refinados podem causar hipertensão.

Colesterol alto e doenças cardíacas. A má nutrição pode contribuir para o aumento do colesterol, que é um dos principais contribuintes para doenças cardíacas. Os Institutos Nacionais de Saúde relatam que mais de 500 mil pessoas nos Estados Unidos morrem a cada ano devido a doenças cardíacas, que podem ser causadas por uma dieta rica em gordura; e, em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros. Alimentos com alto teor de colesterol contêm uma grande quantidade de gordura saturada; incluindo sorvete, ovos, queijo, manteiga e carne bovina. Em vez de alimentos ricos em gordura, escolha proteínas magras, como frango, peru, peixe e frutos do mar e evite alimentos processados.

Diabetes. O diabetes também pode estar ligado à má nutrição. Algumas formas da doença podem resultar do consumo de uma dieta rica em açúcar e gordura, levando ao ganho de peso. Dados da Federação Internacional de Diabetes revela que o número de pessoas com a doença aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos no mundo em 2021. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população.

Derrame. Um derrame causado por uma placa que se acumula em um vaso sanguíneo e depois se desprende como um coágulo que viaja para o cérebro e cria um bloqueio pode estar relacionado à má nutrição. Os derrames danificam o cérebro e prejudicam o funcionamento, às vezes levando à morte. Alimentos ricos em sal, gordura e colesterol aumentam o risco de derrame.

Gota. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, a má nutrição pode levar à gota. Com a gota, o acúmulo de ácido úrico resulta na formação de cristais nas articulações e o inchaço doloroso associado à gota pode levar a danos permanentes nas articulações. Uma dieta rica em gordura ou colesterol pode causar gota. Alguns frutos do mar - sardinhas, mexilhões, ostras e vieiras- bem como carne vermelha, aves, porco, manteiga, leite integral e queijo podem aumentar a quantidade de ácido úrico em seu corpo, podendo causar gota.

Câncer. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, vários tipos de câncer, incluindo câncer de bexiga, cólon e mama, podem ser parcialmente causados por maus hábitos alimentares. Limite a ingestão de alimentos que contenham açúcares refinados, nitratos e óleos hidrogenados, incluindo carnes processadas, bacon, salgadinhos e batatas fritas.

De acordo com o Ministério da Saúde, opte sempre por escolhas saudáveis. Por isso é importante saber que:

in natura ou minimamente processados: são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, verduras, legumes, cereais como o arroz, farinhas, raízes e tubérculos como a mandioca, grãos como os feijões, carne resfriados ou congelados, ovos, castanhas, e leite pasteurizado;produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza: usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Exemplos: óleos, gorduras, açúcar e sal;processados: produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado. Exemplos: legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães;ultraprocessados: produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Com pouca ou nenhuma quantidade de alimento in natura ou minimante processado na composição Exemplos: refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e macarrão instantâneo.Evite. Os estudos identificam alguns alimentos comuns em dietas pobres que têm sido associadas a influenciar nossa saúde. A ingestão excessiva de sódio/sal está entre as principais preocupações. Embora o sódio seja um nutriente essencial para o seu corpo, o excesso pode levar à pressão alta (hipertensão) e prejudica a circulação, sobrecarregando o coração.

E a hipertensão é um trampolim para doenças cardíacas e potencialmente um ataque cardíaco ou derrame. Além disso, bebidas açucaradas e alimentos processados também ganharam sinais de alerta nos estudos, assim como alimentos ricos em gorduras saturadas.

O que não pode faltar. O caminho para uma alimentação mais saudável começa no corredor de frutas e legumes, incluem alimentos in natura, grãos integrais, nozes e frutos do mar, como salmão e atum, que são ricos em ácidos graxos ômega-3.

*Essas descobertas são baseadas em médias da população e não são específicas para o risco individual de uma pessoa. Muitos outros fatores contribuem para o risco de doenças, incluindo fatores genéticos e níveis de atividade física. Os indivíduos devem consultar um profissional de saúde sobre suas necessidades dietéticas específicas.

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O GLOBO

Dieta vegetariana saudável reduz em 22% risco de câncer colorretal

Uma dieta baseada em vegetais, rica em grãos integrais, vegetais e legumes e pobre em grãos refinados, sucos de frutas e açúcares adicionados está associado a um menor risco de câncer colorretal em homens. A conclusão é de um estudo feito pela Universidade Kyung Hee, na Coreia do Sul, publicados recentemente na revista científica BMC Medicine.

"O câncer colorretal é o terceiro câncer mais comum em todo o mundo, e o risco de desenvolver câncer colorretal ao longo da vida é de um em 23 para homens e um em 25 para mulheres. Embora pesquisas anteriores tenham sugerido que dietas à base de plantas podem desempenhar um papel na prevenção do câncer colorretal, o impacto da qualidade nutricional dos alimentos vegetais nessa associação não é claro. Nossas descobertas sugerem que uma dieta saudável à base de plantas está associada a um risco reduzido de câncer colorretal", disse Jihye Kim, autor correspondente do estudo.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem dados de 79.952 homens e 93.475 mulheres que foram recrutados nos Estados Unidos para o Multiethnic Cohort Study entre 1993 e 1996. Os participantes do sexo masculino tinham, em média, 60 anos de idade e as participantes do sexo feminino, cerca de 59 anos no início do período do estudo.

Os participantes relataram sua ingestão habitual de alimentos e bebidas durante o ano anterior e os autores avaliaram suas dietas. Os grupos de alimentos foram classificados como alimentos vegetais saudáveis (grãos integrais, frutas, vegetais, óleos vegetais, nozes, leguminosas como lentilhas e grão de bico, chá e café), alimentos vegetais menos saudáveis (grãos refinados, sucos de frutas, batatas, açúcares adicionados) , e alimentos de origem animal (gordura animal, laticínios, ovos, peixe ou frutos do mar, carne).

Os voluntários poderiam assinalar que consumiam cada item alimentar 'nunca ou quase nunca' até 'duas ou mais vezes por dia'. Para bebidas, as respostas variaram de 'nunca ou quase nunca' a 'quatro ou mais vezes ao dia'.

Também foram analisados outros fatores como a idade dos participantes, histórico familiar de câncer colorretal, índice de massa corporal (IMC), histórico de tabagismo, níveis de atividade física, consumo de álcool, uso e tratamento de multivitamínicos e ingestão diária de energia.Um total de 4.976 participantes (2,9%) desenvolveu câncer colorretal durante o período do estudo.

Os resultados mostraram que aqueles que comiam as maiores quantidades médias diárias de alimentos saudáveis à base de plantas tinham um risco 22% menor de câncer colorretal, em comparação com aqueles que comiam as menores quantidades desses alimentos. Por outro lado, não foi identificada associação positiva para a mesma dieta em mulheres.

"Como os homens tendem a ter um risco maior de câncer colorretal câncer do que as mulheres, propomos que isso poderia ajudar a explicar por que comer maiores quantidades de alimentos saudáveis à base de plantas foi associado à redução do risco de câncer colorretal em homens, mas não em mulheres", explicou Kim.

Além disso, a associação entre a qualidade nutricional das dietas à base de plantas e o risco de câncer colorretal entre os homens variava de acordo com a raça e etnia. Entre os homens nipo-americanos, o risco de câncer colorretal foi 20% menor para aqueles que comeram a maior quantidade de alimentos vegetais saudáveis por dia do que para aqueles que comeram a menor quantidade. Entre os homens brancos, a redução foi de 24%. Não foram encontradas associações significativas entre a alimentação vegetariana e o risco de câncer colorretal entre homens afro-americanos, latinos ou nativos havaianos.

A principal hipótese para explicar esse efeito protetor é que a presença de antioxidantes presentes em frutas, vegetais e grãos integrais contribua para a redução do risco de câncer colorretal, suprimindo a inflamação crônica.

As limitações do estudo incluem o fato de se tratar de um estudo observacional que não permite confirmar uma relação de causa e consequência entre alimentação e câncer; o fato de não terem sido considerados outros alimentos que podem afetar esse risco, como peixes e laticínios e0, como as dietas dos participantes foram registradas no início do estudo, elas podem não ser representativas de suas dietas ao longo da vida.

O câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum em todo o mundo, com um em cada 23 homens e uma em cada 25 mulheres afetadas em suas vidas. No Brasil, é o quarto tumor mais incidente, depois do de pele não melanoma, mama e próstata. É um tumor associado ao estilo de vida, como sedentarismo, consumo de álcool e obesidade.

A colonoscopia é um procedimento frequentemente usado para rastrear esse tipo de câncer. A Sociedade Americana de Câncer recomenda a realização desse exame a partir de 45 anos. Se o exame for normal, é preciso repeti-lo após cinco a dez anos.

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REVISTA OESTE

Depois de investigação, Dimas Covas deixa o comando do Butantan

O médico hematologista Dimas Covas demitiu-se do cargo de presidente do Instituto Butantan. A saída se deu há duas semanas, mas só veio à tona na quarta-feira 30. A queda de Covas ocorreu em meio a uma investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em contratos do Butantan.

No início do mês, o TCE identificou irregularidades em contratos sem licitação que somam pouco mais de R$ 160 milhões feitos pelo Butantan com uma empresa de programas de computador. A análise de técnicos do TCE sugerem riscos de superfaturamento no processo, conforme o jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o Butantan, a decisão foi tomada em outubro, antes das notícias, não havendo ligação. "O médico hematologista Dimas Covas deixou o Instituto Butantan porque assumiu o cargo de diretor-executivo na Fundação Butantan, instituição de direito privado que apoia o Instituto", comunicou o Butantan.

Apuração do TCE contra o Butantan

Os acordos na mira do tribunal foram firmados com a empresa SAP Brasil Ltda entre 2021 e 2022 para implantação e licenciamento de sistema integrado de gestão empresarial na fundação e são válidos por cinco anos. A contratação ocorreu no modelo inexigibilidade de licitação.

Técnicos do TCE consideraram a contratação de risco elevado por uma série de motivos: possibilidade de superfaturamento, eventuais falhas no processo de execução e a possibilidade do retorno do investimento ficar abaixo do custo contratado. O órgão, então, cobrou explicações do Butantan, que ainda não protocolou suas respostas.

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Assessoria de Comunicação  

Quarta, 30 Novembro 2022 06:16

CLIPPING AHPACEG 30/11/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Vírus da mpox avança e ultrapassa 10 mil casos

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, diz Saúde

Fachada do Centro de Diagnósticos Unimed inaugura Luzes de Natal

Criança com problema do coração é barrada em Hospital de SP por causa de dívida do Ipasgo

Aumento de casos de Covid-19 alerta para risco de mortes em Goiás

Governo de Goiás quer modificar regras para atuação de OSs na saúde

Regulamentação da telessaúde volta à Câmara

Fiocruz registra síndrome respiratória ainda em alta no Brasil

CORREIO BRAZILIENSE

Vírus da mpox avança e ultrapassa 10 mil casos

O Brasil atingiu, na última segunda-feira, 10 mil casos de pessoas infectadas com o vírus da mpox (varíola dos macacos), conforme levantamento do Ministério da Saúde. São 10.007 casos confirmados, 3.966 suspeitos e 13 mortes - registradas no Maranhão, Mato Grosso (uma cada), São Paulo, Minas Gerais (ambos com três) e Rio de Janeiro (cinco).

Segundo o painel de monitoramento da doença da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que lidera a estatística com 29 mil casos. No mundo, foram diagnosticados 81 mil casos desse tipo de varíola.

Na avaliação do professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro, a tendência é ter um aumento significativo da doença. Isso porque o governo não vem tratando a questão com a seriedade necessária.

"Quando não tem divulgação do governo pela prevenção de uma doença infecciosa, 3.966 são os casos suspeitos da doença no Brasil, que o Ministério da Saúde está monitorando. Até agora, o vírus fez 13 mortes, a maior parte no RJ

a tendência é aumentar. Com a subida de casos, as pessoas mais sensíveis vão ter problemas mais visíveis. Quando estava infectando pouca gente, quem tem outras doenças ou o sistema imunológico mais comprometido ainda não era atingido. A mpox provavelmente vai virar um problema endêmico e vai ficar presente. O aumento era esperado", explicou.

A professora e virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, explica que a mpox é uma doença muito diferente da covid-19 "tanto em termos de gravidade e de controle".

"O único ponto em comum é que são transmitidas por vírus e todas doenças por vias respiratórias são mais difíceis de controlar. A gente não esperava que os números subissem", advertiu.

Terminologia

A OMS anunciou que começará a usar o termo mpox - do inglês monkeypox - como sinônimo de varíola dos macacos. A decisão deve-se, sobretudo, às reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante. "Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano", argumentou a OMS sobre a decisão.

Quando o surto da doença começou, declarações preconceituosas foram observadas na internet e, de acordo com a agência das Nações Unidas, alguns países pediram a alteração do nome. A mpox é chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez cm colônias de símios, em 1958, mas só foi detectada em humanos em 1970. O surto atual não tem relação com os primatastodas as transmissões identificadas foram atribuídas ao contato interpessoal.

"O estigma tem sido levantada por vários pontos, mas o principal é porque é uma doença de origem do continente africano e as pessoas começam a fazer associações erradas", explicou Clarissa Damaso, que integra o comitê assessor da OMS para pesquisa com o vírus da varíola.

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PORTAL G1

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, diz Saúde

De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela linhagem foi hospitalizado. Dos 15 casos constatados, 10 foram em pessoas do sexo feminino e 5 do sexo masculino.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goias

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Goiás confirmou os primeiros 15 casos da linhagem BQ.1 da variante ômicron, considerada por especialistas como a mais contagiosa do coronavírus. De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela linhagem foi hospitalizado.

Ainda de acordo com a pasta, a sublinhagem BQ.1 foi encontrada encontrada em pacientes de nove municípios. São eles:

Goiânia;

Senador Canedo;

Valparaíso de Goiás;

Alexânia;

Anápolis;

Caldas Novas;

Jaraguá;

Mineiros.

De acordo com a secretaria, ao todo, foi realizado o sequenciamento genômico foi feito em 94 amostras. Destas, 15 eram da sublinhagem BQ.1 da ômicron. O Ministério da Saúde destaca que não há dados epidemiológicos que indiquem um aumento na gravidade da doença por essa sublinhagem.

Das 15 amostras, a pasta ressalta que 10 foram constatadas em pessoas do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Os dados analisados pela secretaria mostram que a BQ.1 começou a circular em Goiás entre os meses de outubro e novembro, período em que foi realizada a coleta de amostras.

A pasta explica que a identificação da BQ.1 foi realizada pela Rede Gemônica Estadual, que é integrada pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen) da secretaria, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

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A REDAÇÃO

Fachada do Centro de Diagnósticos Unimed inaugura Luzes de Natal

A fachada do prédio do Centro de Diagnósticos Unimed, na Av. T-7, no Setor Bueno, há vários anos é um cartão postal das luzes de Natal na cidade. Este ano, a decoração traz especialmente cinco palavras que expressam a cultura organizacional da Cooperativa de Trabalho Médico: Respeito, Transparência, Solidariedade, Integridade e Qualidade. 
 
Segundo o presidente da Unimed Goiânia, Sergio Baiocchi Carneiro, é importante comunicar para todos os públicos, tanto os internos como a comunidade, o que é praticado pela Cooperativa. “Precisamos falar o que fazemos o tempo todo, com coerência entre o discurso e a prática. Praticar os valores no dia a dia é essencial. Trazer comportamentos que refletem esses valores nos impulsiona para a cultura desejada e, nesta época do ano, faz ainda mais sentido compartilhar nossa cultura com os goianienses”, afirma o presidente.

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MAIS GOIÁS

Criança com problema do coração é barrada em Hospital de SP por causa de dívida do Ipasgo

Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo

Uma criança de dois anos sofre para conseguir atendimento médico para uma doença grave no coração. De acordo com a família, Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo e não consegue realizar um procedimento de urgência em São Paulo por causa de uma dívida do Ipasgo com o hospital.

A mãe de Emanuel, Debora Antonia Martins Lima, disse ao Mais Goiás que a doença era muito grave e que precisaria ser feita no Hospital Beneficência Portugesa, em São Paulo (SP). “Descobrimos a doença em junho de 2020, ainda durante a gravidez. Como é uma cardiopatia muito grave, o melhor lugar para fazer é aqui em São Paulo. Decidimos entrar na justiça para que o Ipasgo cobrisse o tratamento dele”, disse a mãe.

A liminar foi concedida em agosto de 2020. Apesar disso, Debora disse que teve dificuldades em fazer com que o Instituto cumprisse a decisão judicial. “Precisou ter uma repercussão muito grande porque o Ipasgo se negou a cumprir a decisão, eles disseram que iriam recorrer”.

Depois da cirurgia, Emanuel ficou bem, fazendo acompanhamento em Goiânia. Entretanto, uma consulta a uma cardiologista na capital paulista identificou a necessidade de um cateterismo com urgência. Entretanto, esse procedimento ainda não foi realizado. De acordo com a mãe, há uma dívida de cerca de R$ 2 milhões, referentes à cirurgia, que não foi paga pelo Ipasgo.

“Estou esperando uma resposta a cinco dias e até agora não tive um retorno. O hospital não quis internar ele, estamos em um hotel esperando a liberação. Liguei no Ipasgo e falei sobre o assunto e eles falaram que estão correndo atrás”.

A família entrou na justiça novamente. Debora conta que, na última sexta-feira (25), uma nova decisão determinou que a questão fosse solucionada em até 24 horas. Mas até o momento não houve resolução.

“Estamos aqui, ele está bem de saúde. Estamos bastante abalados por passarmos por isso novamente. É um desgaste muito grande”, concluiu Debora.

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DIÁRIO DO ESTADO

Aumento de casos de Covid-19 alerta para risco de mortes em Goiás

Baixa adesão à vacinação é um fator que preocupa a Secretaria Estadual de Saúde do estado

Ao longo das últimas semanas, o número de casos de Covid-19 vem crescendo em Goiás. Esse fator, junto ao baixo índice de vacinação contra a doença, vem contribuindo para o aumento de óbitos em decorrência do coronavírus no estado. A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES) já está em alerta.

O alerta da Covid-19 em Goiás

No ano passado, quando houve o pico da Covid-19 não só em Goiás, mas em todo o Brasil, a doença foi responsável por 18.102 mortes no estado. Esse número foi equivalente a 29,4% de todos os registros de óbitos em solo goiano. Neste ano, a porcentagem é consideravelmente menor: 2.258 mortes por coronavírus até o dia 25 de novembro, representando 5,6% do total.

Os números de óbitos por Covid-19 diminuíram justamente por conta da aplicação da vacinação. Em Goiás, a medida começou no dia 18 de janeiro de 2021. Entretanto, a adesão à vacinação diminuiu, o que, aliado à nova onda da doença no País, aumentou a quantidade de óbitos.

A primeira morte pela doença em Goiás ocorreu no dia 26 de março. A vítima era uma idosa de 66 anos, que morava em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Ela era hipertensa, tinha diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e teve dengue.

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Governo de Goiás quer modificar regras para atuação de OSs na saúde

Interessados podem ser candidatar até 8 de janeiro de 2023. Salários para cargos de técnico e analista ambiental variam entre R$ 4.020,09 e R$ 5.576,26

O Governo de Goiás pretende enviar à Assembleia Legislativa, ainda este ano, projeto de lei com proposta de alterações nas regras para contratação e atuação de organizações sociais (OSs) nas unidades de saúde estaduais, com o objetivo de dar maior eficiência e qualidade no atendimento à população. Esse foi o tema de reunião realizada pelo governador Ronaldo Caiado na manhã desta terça-feira, 29, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, com a presença do secretário de Saúde, Sérgio Vencio, consultores e do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Para a elaboração do projeto de lei, o Estado tem ouvido profissionais de referência na área e a equipe da consultoria em gestão Comunitas. Durante a reunião, o grupo de trabalho informou a Caiado que pretende concluir a primeira versão da proposta nesta semana e apresentá-la para discussão, da qual também participam a Secretaria Geral da Governadoria e a Controladoria-Geral do Estado.

“O trabalho das organizações sociais na área da saúde precisa possibilitar abertura para que o governador possa normatizar a questão atendendo às necessidades da população e ampliar ou flexibilizar exigências conforme a situação de momento”, afirmou Caiado. Segundo o Chefe do Executivo, também é preciso garantir o mesmo nível de qualidade nas diversas unidades da rede localizadas na capital e no interior. “Precisamos garantir exames, tratamentos, unidades de hemodiálise e especialistas para atender as regiões mais longínquas de Goiás”, completou.

Para o ex-ministro Mandetta, um importante desafio será aliar as gestões administrativa e clínica: “É importantíssimo ter visão administrativa e também visão clínica. Afinal, o paciente procura diretamente o médico e essa parte não pode ser deixada de lado”, explicou. Ele sugeriu que o novo modelo de gestão seja adotado como projeto-piloto no Hospital Estadual de Águas Lindas, cujas obras foram retomadas por Caiado e estão em fase final. Também participaram do encontro os consultores da organização Comunitas João Gabardo, que foi assessor do ex-ministro, e Renilson Rehen.

Mudanças

Uma mudança sugerida no encontro é a exigência de comprovação, por parte das organizações sociais, de experiência específica no mercado da saúde, o que não está previsto na legislação atual. O governo também busca avançar nos mecanismos de fiscalização dos serviços prestados, além das prestações de contas. “Hoje o controle da entrada do paciente nas unidades não é prerrogativa do Complexo Regulador Estadual. Queremos definir bem o perfil de cada unidade de saúde e chegar a uma solução mais rápida por parte da regulação, diminuindo a fila de espera e dando agilidade ao sistema.”, defendeu o secretário de Saúde, Sérgio Vencio.

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AGÊNCIA TOCANTINS

Regulamentação da telessaúde volta à Câmara

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (29) o projeto de lei que regulamenta a prestação virtual de serviços de saúde (PL 1.998/2020). Com ele, o médico terá independência para decidir sobre a utilização do recurso, mas precisará do consentimento do paciente e deverá garantir o atendimento presencial em caso de recusa.

O texto aprovado é um substitutivo com alterações feitas pelo Senado. Agora ele volta para a Câmara dos Deputados, que precisa confirmar essas mudanças.

A prática da telessaúde foi permitida em caráter emergencial durante a pandemia de covid-19 (Lei 13.989, de 2020), mas ainda precisava de uma regulamentação permanente. O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), explicou a situação.

- Nesse período de alguns anos, mesmo vivenciando a realidade da telessaúde, nós não tínhamos um diploma legal. Isso gerava dúvidas para nós próprios, na condição de pacientes que recorremos a esses serviços, e também aos profissionais, que não tinham segurança, na maioria das vezes, para prestá-los.

A liberação excepcional perdeu o efeito com o fim do estado de emergência pública no país, em abril. A partir daí, a continuidade da telessaúde se escorava numa resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada dois dias antes do fim do estado de emergência.

A aprovação do projeto foi celebrada por vários senadores durante a votação. Zequinha Marinho (PL-PA) defendeu o uso da tecnologia para melhorar a cobertura de saúde em áreas remotas do país.

- Eu sou do estado do Pará, um estado de dimensão gigantesca, que não tem condições de manter profissionais de diversas especialidades no interior. Através da telessaúde podemos encurtar distâncias, facilitar o atendimento, dar qualidade ao trabalho e salvar vidas - afirmou.

Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), a proposta coloca o Brasil entre os países que já se valem de recursos tecnológicos para ampliar as possibilidades de atendimento médico.

- A telemedicina é a democratização do acesso do brasileiro à saúde de forma ágil, rápida e segura. Será responsável por reduzir as filas nos hospitais públicos e abrir oportunidades para os profissionais da saúde. O médico vai ter a capacidade de poder atender a mais pacientes. Aquela hora de espera, o atraso do paciente, tudo isso será certamente coisa do passado, porque a tecnologia é inexorável.

Conteúdo

A telessaúde terá que seguir princípios de autonomia do profissional, consentimento do paciente (incluindo direito de recusa à modalidade e garantia do atendimento presencial), confidencialidade dos dados, responsabilidade digital e promoção da universalização do acesso aos serviços de saúde. A prática ficará sujeita ao Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014, à Lei do Ato Médico (Lei 12.842, de 2013), à Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709, de 2018), ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990), e à Lei do Prontuário Eletrônico (Lei 13.787, de 2018).

Para exercer a telessaúde, é suficiente a inscrição do profissional no seu Conselho Regional de Medicina (CRM) de origem. Não será necessária inscrição no CRM do estado em que o paciente for atendido. Também é obrigatório o registro das empresas intermediadoras dos serviços virtuais, bem como o registro de um diretor técnico médico dessas empresas no CRM dos estados em que estão sediadas.

Os convênios médicos também poderão oferecer atendimento via telessaúde. Ele seguirá os mesmos padrões do atendimento presencial em relação à contraprestação financeira, que não poderá ser inferior em relação ao atendimento presencial. O plano de saúde fica proibido impedir ou dificultar o acesso ao atendimento presencial, caso este seja a opção do profissional de saúde ou do paciente.

Veneziano aceitou emendas do senador Marcos Rogério (PL-RO) que proíbem o uso da telessaúde para a realização de exames físicos ocupacionais. Estes serão realizados obrigatoriamente de forma presencial, assim como avaliações de capacidade, dano físico ou mental e de nexo causal.

Também foi incorporada emenda da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) para estabelecer no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) que compete ao SUS aprimorar o atendimento neonatal e ofertar, inclusive por telessaúde, ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém-nascidos.

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FOLHA DE S.PAULO

Fiocruz registra síndrome respiratória ainda em alta no Brasil

Samuel Fernandes

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) continuam subindo em todas as regiões do Brasil, aponta novo boletim Infogripe, da Fiocruz, publicado nesta terça-feira (29). As complicações mais graves têm associação com o aumento de casos de Covid-19, especialmentenos adultos e maiores de 60 anos.

Há duas formas usadas pelo Infogripe para medir a tendência de casos de Srag no BrasiL A primeira se baseia em dados de três semanas anteriores, chamada de curto prazo. Se houve média no crescimento de casos no período, o indicador apontará tendência de aumento para a semana mais atual.

Outro método de medição é a de longo prazo, em que se utiliza o mesmo modelo estimativo, mas adotando dados das seis semanas anteriores.

Nos dois casos, a última semana - de 20 a 26 de novembro- apresentou tendência de crescimento nos registros da síndrome respiratória. No caso das estimativas de longo prazo, foram 19 estados e o Distrito Federal que apresentaram sinais de crescimento nos casos de Srag em comparação a dados de semanas anteriores.

O cenário é compatível com o aumento de internações e testes positivos para Covid-19 que essas regiões registram nas ultimas três e seis semanas.

Além disso, observando os dados das últimas quatro semanas, 71,3% dos casos da síndrome respiratória têm testes positivos para Covid-19. Como comparação, o vírus influenza A só representa 3,4% dos testes positivos.

Mesmo com o aumento de registros de Srag, nenhuma macrorregião brasileira encontra-se no estágio caracterizado como extremamente alto de incidência da síndrome. Esse nível diz respeito a um cenário de mais de dez casos para cada 100 mil habitantes.

Em contrapartida, com as últimas informações do boletim, observa-se que a maior parte das macrorregiões consideradas pelo levantamento enquadram-se no nível alto - foram 58, no total. Esse nível é um indicativo de que, nessas localidades, registra-se entre íe 5 casos da síndrome respiratória para cada 100 mil habitantes.

O crescimento nos casos de Srag e a associação deles com a Covid-19 já vinha sendo apontado nas últimas semanas pelo boletim Infogripe. O cenário pode ter associação com

o aumento das infecções relacionadas com a chegada de novas subvariantes no Brasil.

Atualmente, o país ainda não conta com as vacinas bivalentes que utilizam tanto a cepa original do Sars-CoV-2 quanto a ômicron. Esses imunizantes atualizados são indicados por especialistas como um mecanismo importante contra as novas subvariantes do vírus. Além deles, é recomendado o uso de máscara em locais de maior risco, como transporte público.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 29 Novembro 2022 06:14

CLIPPING AHPACEG 29/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Protestos contra Covid zero criam rara coalizão de interesses

Meditação e música ajudaram profissionais da saúde a enfrentar estresse

Cantor Naldo Benny expõe princípio de necrose no nariz após cirurgia plástica

Governo do Tocantins emite Nota Técnica para municípios ampliarem a testagem para covid-19

Idosos e pessoas com câncer devem redobrar cuidados com o coronavírus

Unimed Manaus, endividada e falida, vai sumir do mercado

Pesquisa brasileira atesta eficácia da cirurgia metabólica

FOLHA DE S.PAULO

Protestos contra Covid zero criam rara coalizão de interesses

Yuan Yang

Todos os dias, em algum lugar da China, há um protesto local acontecendo. Centenas de greves ocorrem no país todos os anos, envolvendo desde funcionários se manifestando por não receberem seus salários a profissionais que trabalham sem vínculos empregatícios reivindicando honorários mais altos.

O que impede esses atos de chegar ao conhecimento popular mais amplo é que quase sempre se limitam ao nível local e envolvem uma só reivindicação. Podem ser resolvidos rapidamente e esquecidos.

Os protestos vistos na China nos últimos dias contra os lockdowns da política de Covid zero são o oposto disso. Têm alcance nacional, envolvem pessoas de todos o s setores da po

pulação e consolidam a insatisfação popular em relação a questões múltiplas, de uma maneira que não havia sido vista desde os protestos da praça da Paz Celestial, em 1989.

Trabalhadores migrantes que na maior fábrica de montagem de iPhones do mundo, na cidade central de Zhengzhou, reivindicam abonos que lhes são devidos e não foram pagos e se manifestam contra as condições pavorosas de saúde e trabalho na fã breia isolada pelo lockdown.

Residentes de Urumqi, a capital de Xinjiang, no noroeste do país, se queixam do tratamento dado pelo regime a um incêndio num arranha céu. Pelo menos dez pessoas morreram no incidente, e moradores alegam que elas não puderam deixar o edifício devido ao lockdown, que já dura mais de três meses.

Uigures no exterior destacam que a severidade da quarentena em Xinjiang, onde algumas pessoas têm morrido de inanição dentro de casa, é mais uma consequência da política repressora em relação à minoria muçulmana.

Mas os atos em Urumqi estavam cheios de chineses da maioria étnica han, que também sofrem com o isolamento forçado. Estudantes em todo o país e no mundo têm organizado vigílias e manifestações. No fim de semana, manifestantes em Xangai gritaram "Renuncie, Xi Jinping!". É um grito extraordinário, na medida em que rompe com as nor[ ]

Os protestos vistos na China nos últimos dias têm alcance nacional, e envolvem pessoas de todos os setores, de uma maneira que não havia sido vista desde os protestos da praça da Paz Celestial, em 1989 mas de praxe que manifestantes chineses obedecem para a própria segurança: fazer reivindicações isoladas e criticar líderes locais, não centrais.

A geração de estudantes pós-1989 nunca antes testemunhou esse nível de falhas do governo somadas à fúria popular. Pouco mais de um mês atrás, antes de Xi ser coroado líder partidário por um inédito terceiro mandato, uma faixa com slogans regime pendurada de uma ponte em Pequim foio bastante para desencadear uma tempestade nas redes sociais pelas poucas horas em que ficou exposta.

Agora, há vídeos de insatisfação popular em todo lugar. Estão se disseminando tão rapidamente que a censura não consegue tirá -los do ar.

Dois anos atrás, quando cepas menos contagiosas mas mais letais do coronavírus estavam se espalhando, a Covid zero conseguiu preservar a liberdade da maioria da população à custa do bloqueio forçado de cidades como Wuhan. Agora o país está muito mais unido em seu sofrimento.

A China ainda não tem alternativa fácil à política de Covid zero. Em Urumqi, o governo local fez uma concessão incomum, anunciando ter alcançado a meta de Covid zero e dizendo que vai suspender o lockdown por etapas. Mas o governo nacional não querser visto fazendo concessões, para que a população não chegue à conclusão de que protestos em massa surtem efeito.

Pequim pode ficar firme e esperar que os protestos acabem. Mas o tempo não está a seu favor em todos os outros quesitos. O sistema de saúde está vergando sob a pressão de ter que realizar testes em milhões de pessoas todos os dias. Com a economia estagnada, os meios de subsistência das pessoas estão se esvaindo. Mas a suspensão das restrições pode levar a mais de 1 milhão de mortes por Covid, devido ao baixo índice de vacinação de idosos.

O partido precisa de uma solução que passe uma impressão positiva. Uma campanha nacional de vacinação, incluindo até mesmo as vacinas de mRNA estrangeiras, permitiria a Xi declarar uma vitória contra a Covid. Seria um gesto em grande medida destituído de sentido, mas possibilitaria à China sair do impasse.

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Meditação e música ajudaram profissionais da saúde a enfrentar estresse

Pesquisa realizada no hospital de campanha do Anhembi avaliou impacto de técnicas de relaxamento no dia a dia dos trabalhadores

Sílvia Haidar

Durante um dos períodos mais críticos da pandemia da Covid-19, professores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) realizaram um estudo para avaliar o impacto de técnicas de relaxamento nos profissionais que trabalhavam no Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte de São Paulo.

A pesquisa "Um programa de gerenciamento de estresse em um hospital de campanha Covid-19: um teste de prova de conceito" foi coordenada por Marcelo Bruno Generoso, pro fessor do Departamento de Saúde Mental da FCMSCSP, que atua como psiquiatra na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP). Fizeram parte Pedro Shiozawa, professor da FCMSCSP e Ricardo Riyoiti Uchida, chefe do Departamento de Saúde Mental da faculdade.

O programa incluiu sessões de meditação, grupos de escuta e dinâmicas de música com jazz e blues. As atividades foram conduzidas por médicos residentes de psiquiatria. As quatro estratégias escolhidas foram selecionadas com base em evidência científica de programas de redução de estresse em ambientes de trabalho.

No total, participaram 441 voluntários- entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e outros trabalhadores envolvidos no cuidado com os pacientes do hospital de campanha- , no período de 11 de abril e 8 de setembro de 2020.

As atividades foram realizadas em grupo, dentro da área de isolamento dos pacientes diagnosticados com Covid-19, sendo seguidas todas as normas de biossegurança. Para não afetar o atendimento, as intervenções foram feitas em sistema de rodízio de modo a permitir a participação dos profissionais sem que hou vesse prejuízo à assistência.

Com duração de cercade3o minutos, as sessões aconteciam quatro vezes ao dia para facilitar a aderência dos profissionais, que poderíam aderir de acordo com a demanda e possibilidades do serviço.

Foram verificados os níveis de ansiedade, motivação e estresse antes das sessões e imediatamente depois por meio de escalas visuais analógicas e escala State-Trait Anxiety Inventory (STA 1 ), de Spielberger.

Independentemente da atividade realizada, os pesquisadores detectaram efeito positivo, com redução média de 16,75% para ansiedade, redução de 27,5% para o estresse e aumento de 9,4% da motivação.

A busca por estratégias de redução de estresse pode também ser individual, ou seja, cada um perceber aquilo que lhe ajuda a se sentir melhor e a suportar adversidades

Marcelo Bruno Generoso

professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

"Não verificamos superioridade de uma atividade em relação a outra. A realização de todas as dinâmicas em formato de grupo, apoio mútuo, percepção de cuidado com a saúde mental e existência de um espaço seguro para conversar sobre sentimentos e emoções podem ter contribuído para os resultados positivos das intervenções", ob serva Generoso.

O psiquiatra diz que, entre as atividades incluídas no programa, as práticas meditativas e grupos ue escuta e de apoio são as que têm maior grau de evidência científica em literatura, demonstrando melhora importante em sintomas depressivos e ansiosos.

Essas práticas podem, inclusive, ser feitas por profissionais de outras áreas que desejam reduzir o estresse no dia a dia. "A busca por estratégias de redução de estresse pode também ser individual, ou seja, cada um perceber aquilo que lhe ajuda a se sentir melhor e a suporta r adversidades. Para alguns pode ser a prática de atividade física e, para outros, ouvir uma música", afirma.

O Hospital de Campanha do Anhembi realizou mais de 6.000 atendimentos e 5.000 altas, cerca de 89 mil exames entre análises clínicas, tomografias, radiologias e exames de raio-X.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Cantor Naldo Benny expõe princípio de necrose no nariz após cirurgia plástica

Na mensagem, Benny aproveitou para acalmar os fãs e informar que já iniciou o processo de tratamento

O cantor Naldo Benny compartilhou nas redes sociais estar sofrendo um princípio de necrose no nariz, após passar por procedimento de rinomodelação. Na mensagem, Benny aproveitou para acalmar os fãs e informar que já iniciou o processo de tratamento.

“Fiz um procedimento no nariz que não ficou legal. Estou tendo que ir agora rápido pegar um voo para São Paulo […] Fiquei realmente muito preocupado. Tive uma intercorrência no procedimento, que pode acontecer. Acabou acontecendo comigo, mas já estou sendo muito bem assistido”, contou, após realizar a viagem no último sábado (26/11).

Benny também compartilhou o relato da médica que cuidará do tratamento. “Ele realizou um procedimento com outro profissional e teve uma intercorrência. Uma obliteração de vasos e um princípio de necrose. É preciso utilizar técnica segura, mas não estamos aqui para julgar ninguém e sim ajudar”, explicou a médica.

Os profissionais médicos passaram a madrugada realizando o tratamento. Benny confessou que estava muito preocupado com a situação do nariz, mas finalizou o recado afirmando estar bem após o início do tratamento.

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GAZETA DO ESTADO

Governo do Tocantins emite Nota Técnica para municípios ampliarem a testagem para covid-19

A circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação da Ômicron  (VOC), com ênfase as sublinhagens BQ.1* e BA.5.3.1 no país e a necessidade de identificação da variante predominante no Tocantins, levaram a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) a emitir a Nota Técnica nº 5/2022, aos 139 municípios, com objetivo de reforçar  a estratégia de testagem e confirmação de casos sintomáticos suspeitos, com ênfase do teste de RT-PCR.

A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Não-Transmissíveis, Gisele Silva Carvalho Luz, afirma que os dados epidemiológicos da covid-19 no mundo e no Brasil indicam a necessidade do contínuo monitoramento epidemiológico do SARS-CoV-2 e suas variantes. “No Estado do Tocantins ainda não foram identificadas novas sublinhagens de VOC nas amostras sequenciadas, o que não descarta a possibilidade da introdução e circulação de novas variantes, por isso é importante a testagem e envio das amostras ao Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins], visando a identificação da presença do gene do vírus SARS-CoV-2, bem como a oportunidade da realização do sequenciamento genético, ou seja, a Vigilância Genômica para SARS-CoV-2 ”. 

Segundo a diretora do Lacen-TO, Jucimária Dantas, a estratégia de testagem adotada e incentivada em todo o país é a realização do teste molecular, RT-qPCR, recomendado como padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19.  “Reiteramos a todos os serviços de saúde, para fins de diagnóstico laboratorial, que há a necessidade do encaminhamento das amostras de casos suspeitos para o Lacen, seguindo o protocolo de coleta, acondicionamento e transporte das amostras, já estabelecido e amplamente divulgado. Necessitamos das amostras para fazer o sequenciamento genômico no Estado”, reforçou.

Para os municípios foram orientados coletas de RT-qPCR, conforme as recomendações para  os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, uma parcela dos casos suspeitos de covid-19, leves ou moderados do município, mesmo havendo disponibilidade de teste rápido e coleta de amostras de casos positivos para a doença, identificados por teste rápido. As amostras podem ser enviadas para as unidades do laboratório em Palmas e Araguaína.

Para a população e os profissionais de saúde a SES-TO, reforçar as medidas de proteção como: a higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão; uso de máscaras de proteção facial, principalmente por indivíduos com fatores de risco para complicações da covid-19 – em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades; pessoas que tiveram contato com casos confirmados de covid-19; pessoas em situações de maior risco de contaminação pela covid-19 como locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde; isolamento de casos suspeitos e confirmados para covid19.

No Tocantins ainda não foram identificadas novas sublinhagens de VOC nas amostras sequenciadas, o que não descarta a possibilidade da introdução e circulação de novas variantes 

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REVISTA EKLÉTICA

Idosos e pessoas com câncer devem redobrar cuidados com o coronavírus

Familiares e cuidadores precisam estar atentos aos riscos de contágio da Covid-19 e ajudar nas medidas de prevenção

Desde que o coronavírus foi classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que no Brasil começaram as restrições para evitar aglomerações, a preocupação com idosos e doentes crônicos aumentou, pois eles fazem parte dos chamados grupos de risco.

O próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, alertou: o momento é para ficar em casa e evitar que o vírus circule.

A advertência tem sua razão de ser: "Os idosos são mais vulneráveis a doenças infectocontagiosas. Pulmões e mucosas se tornam frágeis com a idade e vulneráveis a doenças virais", explica a radio-oncologista Anne Karina Kiister Leon, do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV).

A médica alerta que a participação da família é fundamental no sentido de dar suporte afetivo e orientar para que os idosos não se exponham a ambientes fechados e a aglomerações, mantendo distância de um metro em relação a outra pessoa para evitar contaminação.

Os cuidados com a higiene são imprescindíveis, como lavar as mãos com água e sabão com frequência e usar o álcool gel. Ao tossir ou espirrar, deve-se cobrir a boca. Parentes e cuidadores precisam estar vigilantes com relação à limpeza das próprias mãos e roupas antes de entrar em contato com os mais velhos.

"A etiqueta social está mudando, mas isso não significa se afastar. É possível manifestar carinho mesmo sem beijos e abraços, como por exemplo se oferecer para ir ao mercado para fazer as compras para os pais ou avós. Ao visitá-los, tome um banho primeiro, lave bem as mãos e use o álcool gel", orienta Anne Kiister.

Outro grupo de risco que também deve estar atento é o de pessoas portadoras de doenças crônicas, como o câncer.

"Pacientes oncológicos frequentemente têm uma imunidade reduzida devido à própria doença, por um estado debilitado de recuperação pós-cirúrgica ou pelo efeito imunossupressor de alguns tratamentos, como quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue e radioterapia", destaca a médica.

A Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) recomenda que os pacientes com câncer não interrompam seus tratamentos, que evitem contato físico, que não mantenham relação com qualquer pessoa que tenha sintomas gripais e/ou que esteja sob suspeita de ter contraído a Covid-19 e que não se aproximem de pessoas que estejam vindo do exterior, com ou sem sintomas gripais.

"Ao chegar à clínica após usar transporte público ou particular, o paciente deve lavar as mãos, usar álcool gel e comunicar à recepção qualquer sintoma como febre, coriza, tosse seca, falta de ar ou contato com alguém doente", frisa Anne Kiister.

Sobre o IRV

Fundado em 2005, o Instituto de Radioterapia Vitória (IRV) é a única clínica privada do Espírito Santo para o tratamento de câncer por meio deste serviço. Funciona nas dependências do Vitória Apart Hospital, na Serra, com tecnologia de ponta e equipe altamente qualificada que tem como filosofia de trabalho o acolhimento dos pacientes.

O IRV possui convênio com os maiores planos de saúde do Espírito Santo, como Unimed, Samp, São Bernardo, Bradesco Saúde, MedSênior, Pasa/Vale, ArcelorMittal, Petrobras, Cassi (BB), Saúde Caixa, Banescaixa, Amil, entre outros.

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BNC AMAZONAS

Unimed Manaus, endividada e falida, vai sumir do mercado

De quase 100 mil clientes em 2018, hoje a empresa tem 9 mil e uma divida de mais de R$ 300 milhões. Mesmo assim, ainda faz propaganda em horário nobre da TV A Justiça federal no Amazonas, por decisão da juíza Jaiza Maria Fraxe, declarou que a empresa de saúde Unimed Manaus não tem mais condições de existir no mercado. Dessa forma, autoriza a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a passar a carteira de 9 mil clientes para outra operadora.

Essa foi o universo de clientes que restou dos quase 100 mil possuidores de planos de saúde da empresa que existiam em 2018.

Conforme o passo a passo descrito pela juíza nos autos de um imbróglio que se arrasta há quatro anos, a Unimed Manaus vinha em uma escalada de decadência que passou pelas mãos de dez administrações.

Sua existência até aqui, portanto, se deveu a uma liminar judicial para que resolvesse seus problemas, principalmente dívidas com fornecedores e parceiros. Contudo, tudo só se avolumou nesse período. Por exemplo, a Unimed não paga impostos nesses quatro anos.

Além disso, leva quase dois anos para pagar clínicas e consultórios parceiras no atendimento aos seus clientes.

Como resultado dessa má gestão que levou a Unimed Manaus à falência, seus serviços foram sucateados enquanto a dívida aumentava exponencialmente. Hoje, conforme a Justiça, ultrapassa R$ 300 milhões. Sem qualquer indício mínimo de que os seus gestores possam resolver os problemas.

Má-fé e abuso

Além disso, percebe-se no relato da Justiça, que esses gestores abusam da boa-fé dos seus clientes e parceiros. Se há quem aguarde até quase dois anos para receber por seus serviços, outros são pagos até antecipadamente.

Outro ato de má-fé é notado no horário nobre da TV. E aos domingos. Afundada em dívidas, a Unimed Manaus ainda se presta a fazer propaganda enganosa de serviços que não honra.

Assistência aos clientes

A magistrada em seu despacho demonstra especial preocupação que os clientes não sofram mais prejuízos nesse transição da Unimed Manaus para outra operadora.

"Dessa forma, é necessária, justa e urgente o deferimento do pleito da ré, razão pela qual revogo a liminar para que a Agencia Nacional de Saúde Suplementar possa realizar a alienação das carteiras restantes da Unimed Manaus e garantir aos usuários do plano a dignidade necessária em seus atendimentos, exames e internações".

E arremata:

"[ ] na operação de alienação de carteira fica vedada a interrupção da prestação de assistência aos beneficiários da carteira da operadora alienante, principalmente aos que estejam em regime de internação hospitalar ou em tratamento continuado".

Para garantia disso, as contas bancárias da empresa podem até ser bloqueadas, conforme alerta a magistrada. Basta que os gestores tentem fazer qualquer operação financeira ou contábil suspeita.

"Todos os atos administrativos estão sujeitos a controle judicial", alerta Jaiza Fraxe, em síntese de sua determinação.

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METRÓPOLES ONLINE

Pesquisa brasileira atesta eficácia da cirurgia metabólica

Um estudo brasileiro realizado no Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, indicou que a cirurgia metabólica é uma alternativa muito eficaz no controle da diabetes em pacientes obesos e com doença renal crônica. O procedimento também é conhecido como derivação gástrica em Y de Roux.

A pesquisa foi publicada na revista científica The Lancet no dia 11/11 e revelou que houve melhores resultados na perda de peso, no controle glicêmico e na qualidade de vida das pessoas que fizeram a cirurgia, em comparação aos que usaram os melhores medicamentos para controlar a diabetes e a doença renal crônica disponíveis no mercado.

O estudo contou com a participação de 100 pacientes, que foram acompanhados por cinco anos - 50 deles foram submetidos à cirurgia metabólica no terceiro ano de análise. A outra metade teve acesso aos medicamentos mais modernos e eficazes para o tratamento clínico das condições.Para o cirurgião Ricardo Cohen, autor principal do estudo, o tratamento cirúrgico superou a terapia medicamentosa em relação à perda de peso, controle de açúcar no sangue e qualidade de vida. A intervenção resultou em um perfil de segurança semelhante ao dos tratamentos clínicos.

"Entre os pacientes tratados com medicação, 22,5% deles perderam pelo menos 15% do peso. Já naqueles que fizeram a cirurgia, o número foi de 90%", afirma o especialista.A remissão da doença renal crônica e da diabetes nos pacientes que utilizaram a medicação foi de 52,8%. Enquanto isso, em indivíduos que fizeram a cirurgia, a porcentagem foi de 63,1%.Além disso, a diminuição de microalbuminuria nos rins (proteína que, em grande quantidade, indica insuficiência renal) foi de 59,6% em pessoas que usaram apenas os medicamentos. Já nas que fizeram a cirurgia, a melhora foi de 69,7%.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 28 Novembro 2022 11:13

CLIPPING AHPACEG 26 A 28/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Médico-anestesista morre em acidente na BR-153

Governo de Goiás implementa prontuário e boletim médico eletrônicos

MPGO pede a Rogério Cruz recomposição do quadro de servidores nas unidades de saúde

Hospitais privados apontam aumento de 140% nos casos de Covid-19 em novembro

Bradesco investe US$ 230 milhões para acelerar seu crescimento nos EUA e lança nova marca no país

Como cuidar da saúde de 8 bilhões no planeta?

Mais de 72 milhões estão fora de programa de atenção básica de saúde

Nova onda de Covid reflete aumento da positividade em laboratórios

JORNAL OPÇÃO

Médico-anestesista morre em acidente na BR-153

Wanderlei Domingos da Costa Júnior sofreu o acidente num trecho da rodovia federal nas proximidades de Morrinhos

O médico-anestesista Wanderlei Domingos da Costa Júnior morreu no domingo, 27, num acidente ocorrido na BR-153, nas proximidades de Morrinhos. Ele tinha 49 anos.

De acordo com o prefeito de Morrinhos, Joaquim Guilherme, Wanderlei Domingos Jr. “sofreu o acidente automobilístico enquanto se dirigia para assumir o plantão no Hospital Municipal de Morrinhos”.

De acordo com uma fonte, estava chovendo muito e, ao fazer um retorno, o automóvel do médico foi atingido por uma carreta. O anestesista morreu no local.

Joaquim Guilherme enaltece o médico: “Profissional brilhante, ser-humano atencioso e preocupado com seus pacientes, Dr. Wanderley era natural de Itumbiara e já ocupou o posto de secretário de Saúde daquele município vizinho em três oportunidades, bem como as funções de delegado do Conselho Regional de Medicina (Cremego)”. O prefeito acrescenta: “Em Morrinhos e em todos os locais onde atuou, dr. Wanderley deixou um legado de serviço prestado à saúde pública e extremo amor pela Medicina. Que Deus, em sua infinita bondade, conforte sua esposa, dra. Regiane Vieira Paleari da Costa, as filhas, os familiares e os amigos neste momento de profunda tristeza e dor”.

O deputado estadual eleito Gugu Nader (Agir), de Itumbiara, afirma que o médico “era um homem do bem e de bem”.

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A REDAÇÃO

Governo de Goiás implementa prontuário e boletim médico eletrônicos

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), investe em tecnologia na saúde para beneficiar os cidadãos com o projeto Saúde Digital – Prontuário Único com Base Unificada (PEP). A inovação promove um sistema de gestão hospitalar com base única em nuvem, que contém as informações e o histórico dos serviços prestados aos pacientes nos hospitais, Hemocentro e policlínicas do estado.
 
Apesar de informatizadas, as unidades de saúde pública utilizavam um sistema de informação independente, com base de dados local e sem troca de informação com as demais unidades. Um paciente, mesmo que atendido em mais de uma unidade da rede, tinha seu prontuário restrito a um local, o que poderia levar à repetição de exames e encaminhamentos a especialidades já atendidas anteriormente.
 
“O prontuário integra os setores do hospital, garantindo padronização, eficiência e maior resolutividade aos processos e atividades realizadas pelos profissionais de saúde”, afirma o secretário estadual da Saúde, Sérgio Vencio, explicando que, agora, o profissional pode acompanhar o histórico sobre o paciente em qualquer unidade de saúde estadual em que ele der entrada.
 
Uma unidade de reabilitação, por exemplo, tem acesso ao prontuário do paciente que passou por cirurgia de trauma em outra unidade, também da rede, sem a necessidade do prontuário físico. O projeto envolve um Hemocentro, 23 hospitais e 6 Policlínicas, de forma regionalizada e está em processo contínuo de atualização.
 
“Uma vez implementada, a proposta segue com processos de melhorias contínuas, como padronização de documentos eletrônicos e atualização de documentos para certificações de qualidade” explica a gerente de Avaliação das Unidades Próprias e Conveniadas da SES, Roberta Leão Mesquita.
 
Boletim estadual
Além do novo modelo de prontuário, a SES também implementou o boletim médico eletrônico, com objetivo de modernizar a consulta ao quadro clínico dos pacientes internados nas unidades estaduais. O serviço encontra-se disponível no Portal Expresso (www.go.gov.br).
 
O Boletim Eletrônico do Paciente é uma ferramenta desenvolvida pela Gerência de Tecnologia, da Superintendência de Tecnologia, Inovação e Sustentabilidade (Sutis/SES-GO), com a contribuição da Coordenação de Atenção Hospitalar da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Sais/SES-GO), integrada ao sistema de gestão hospitalar.
 
O boletim é atualizado por profissionais de saúde – médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais –, de acordo com o quadro clínico de cada paciente internado. O acesso às informações ocorre mediante código de prontuário e senha que são entregues pela unidade aos familiares no momento da internação.
 
Assim, é possível diminuir a espera por informações em situações como a internação em UTI. Nesse caso, o ambiente segue normas de biossegurança, que, muitas vezes, limitam o acesso da família ao paciente.

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O HOJE

MPGO pede a Rogério Cruz recomposição do quadro de servidores nas unidades de saúde

A decisão destacou ainda que a proliferação do mosquito transmissor da dengue e o aumento dos casos de Covid-19 exigem a presença de mais profissionais

O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou nesta sexta-feira (25/11) ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), que recomponha a estrutura de recursos humanos das Unidades Básicas de Saúde (UBS). O déficit de funcionário se deve a demissão em massa que ocorreu no dia 26 de outubro, quando foram exonerados 2,1 mil servidores de cargos variados da prefeitura.

O documento descreve a recomendação para que sejam designados servidores para o exercício da função de coordenador-geral em todas as UBS da capital.

Antes, havia chegado ao conhecimento do MPGO a informação da exoneração em massa de servidores do quadro funcional da Secretaria Municipal de Saúde, no total de 105 demissões, que alcançaram superintendências, diretorias e gerências, na forma do Decreto nº 4.231, de 26 de outubro de 2022. Também foi reportada ao MP a dispensa de 77 servidores do exercício da função de coordenador-geral de Unidades Tipo I e II, conforme o Decreto nº 4.232, da mesma data.

Déficit

Atuamente, apenas 18 servidores retornaram ao exercício das funções nessas unidades, segundo levantamento de publicações no Diário Oficial do Município. Desse modo, ainda restam 59 unidades desprovidas de coordenação e a ausência de gestores nessas unidades alcança 28 dias. Assim, segundo argumenta a promotora, “a situação constatada é extremamente perniciosa à regularidade do serviço de saúde”.

A promotora Marlene Nunes Freitas Bueno, titular da 97ª Promotoria de Justiça de Goiânia. destacou ainda que, além de o período chuvoso agravar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças, também o atual quadro epidemiológico, de aumento da contaminação pela Covid-19, exige a presença efetiva dos profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Conforme acrescenta, são necessárias ações e decisões administrativas no tempo devido, sob pena de agravamento da situação epidemiológica.

Continuidade dos serviços

Na recomendação, a promotora enfatizou que é dever do poder público garantir a continuidade do serviço de saúde, sendo que, neste caso, trata-se da “porta de entrada” para a prestação dos serviços de saúde. “A Atenção Básica é concebida como a coordenadora do cuidado e ordenadora da rede, portanto, as atividades de coordenação das UBS são indispensáveis”, pontuou.

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Hospitais privados apontam aumento de 140% nos casos de Covid-19 em novembro

A pesquisa também apontou aumento de casos de síndromes gripais nos hospitais

Hospitais da rede privada tiveram aumento de 140% no aumento de casos de Covid-19 em novembro, aponta uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp). Além do vírus, outras síndromes gripais também mostraram elevação de 78%.

Se comparado o período atual com o último pico, registrado em julho, o percentual de atendimentos para Covid-19 no pronto-socorro dos hospitais em novembro está em 21%, contra 37% naquele mês.

Em relação ao agravamento da doença, o resultado obtido na comparação entre as duas ondas mostra um aumento, já que o percentual de pacientes que evoluíram para internação foi de 14% em novembro contra 13% em julho.

De acordo com a infectologista Camila Almeida, atualmente, os casos de contaminação por Covid-19 são causados pela variante conhecida como BQ.1, que é uma sublinhagem da Ômicron, responsável pela onda de julho.

“Até o momento, não há dados que demonstrem uma maior gravidade da doença devido à infecção pela BQ.1. Está sendo observado aumento de hospitalizações e de internações em UTI, mas ainda inferior a períodos anteriores. Os sintomas têm sido leves, com quadro de coriza, febre, dor de garganta etc. Os pacientes que estão sendo internados são aqueles com comorbidade e idosos”, explica a especialista.

Síndromes gripais

Outro dado interessante obtido por meio da pesquisa é o aumento também de casos de síndromes gripais nos hospitais, já que 78% das entidades associadas à Anahp relataram o crescimento da procura por atendimento médico.

Conforme a infectologista, as ocorrências de casos gripais nesta época de fim de ano refletem uma mudança de sazonalidade, já que o histórico é de circulação do vírus entre fevereiro e julho. Para Camila, a mudança de comportamento deve estar atrelada às flexibilizações de medidas preventivas, como a não-utilização de máscara.

“Outros vírus também estão circulando no momento, como o VSR (Vírus Sincicial Respiratório), levando também a um aumento da procura de atendimentos por quadros respiratórios.”

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ESTADÃO

Bradesco investe US$ 230 milhões para acelerar seu crescimento nos EUA e lança nova marca no país

Dois anos após comprar um banco nos Estados Unidos, o Bradesco vai investir mais US$ 230 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão) para acelerar o seu crescimento no país. O reforço marca uma nova fase do antigo BAC Florida. Rebatizado, o banco passa a operar sob o nome Bradesco Bank e terá novas instalações a partir do próximo ano.

A aquisição foi essencial na estratégia do conglomerado para crescer na área "private", que concentra os clientes muito ricos e é um dos principais desafios da gestão de Octavio de Lazari, prestes a completar cinco anos no comando do Bradesco (BOV:BBDC3) (BOV:BBDC4). Com o novo aporte, o banco eleva o investimento em seu negócio nos EUA em cerca de 50%, para US$ 730 milhões (quase R$ 4 bilhões), desde que o adquiriu, em 2019.

Na prática, o reforço vai permitir ao Bradesco Bank, dobrar o seu patrimônio líquido, para US$ 500 milhões (R$ 2,7 bilhões), e dará fôlego à instituição na disputa por correntistas endinheirados. O combustível também o ajudará a avançar em dois alvos, grandes empresas com negócios internacionais e bancos da América Latina. Com o ganho de importância nos EUA, o Bradesco consegue captar a um custo menor no mercado norte-americano e emprestar com um spread, inclusive a rivais brasileiros.

"Como cresço em ativos e tenho oportunidade de ampliá-los no mercado local, então, se tiver capital mais adequado eu acelero o crescimento", disse o vice-presidente executivo do Bradesco, Marcelo Noronha, em entrevista exclusiva ao Broadcast, durante evento do banco, em Nova York.

Segundo Noronha, o Bradesco Bank tem expandido seus negócios a um ritmo que chega a superar os 30% ao ano em segmentos nos quais opera: investimentos, wealth management (grandes fortunas), cartão, crédito e mortgage, principal modalidade de financiamento imobiliário nos EUA. "O banco que mais faz mortgage dentro da Flórida para estrangeiros chama-se Bradesco Bank", diz. Segundo ele, a inadimplência da operação é baixa.

O Bradesco assumiu o comando do antigo BAC Florida em meados de 2020, enquanto a Covid-19 trancava todos em suas casas. De lá para cá, reforçou a operação com o lançamento de uma plataforma de investimentos, a Bradesco Invest US, ampliou a equipe e firmou parceria com a BlackRock, maior gestora do mundo, responsável pela gestão dos fundos nos EUA.

Como resultado, o Bradesco Bank está mais parrudo e soma cerca de 10 mil clientes. Em ativos totais, o banco detém hoje US$ 3,1 bilhões, crescimento de 40% frente a dezembro de 2020. Já a carteira de crédito cresceu 56%, para US$ 2,5 bilhões no período. Em ativos sob custódia, o feito foi ainda maior: salto de 87%, para o patamar de US$ 3 bilhões.

O próximo passo é dar a 'nova cara' ao negócio nos EUA. A sede do Bradesco Bank será transferida para uma das torres do icônico 'Plaza Coral Gables', novo empreendimento localizado na Ponce de Leon, em Miami, na Flórida. Trata-se do maior projeto de construção no local desde 1990. Além das torres comerciais, o empreendimento contempla um hotel e um shopping.

A nova sede passa a ter a mesma identidade visual do Private do Bradesco, como o prédio do banco na Faria Lima, reduto financeiro de São Paulo. Como a atual, também terá uma agência para atendimento aos clientes, mais moderna. A inauguração está prevista para fevereiro, em evento que deve reunir a alta cúpula do banco, além de autoridades locais.

Fundado há mais de cinco décadas, o antigo BAC Florida é a maior operação offshore, ou seja, no exterior, do segmento de endinheirados do banco, o Bradesco Global Private Bank, cuja a marca também foi atualizada recentemente. Para se consolidar junto a esse público, o conglomerado reforçou também seu banco na Europa. Assim como nos EUA, no Brasil, o Private do Bradesco ganhou impulso inorgânico, ao aproveitar a saída do norte-americano JPMorgan e do suíço BNP Paribas do negócio no País. "Com isso, trouxemos clientes, ativos e equipe", disse Noronha.

De acordo com ele, outro movimento que reforça a área de grandes fortunas (wealth management) é a sociedade que o Bradesco está construindo com a gestora do BV (antigo banco Votorantim). O banco comprou 51% da asset e está aguardando o sinal verde do Banco Central (BC) para desbravar o negócio. "Ali, tem um componente de asset e wealth. Isso reforça o nosso posicionamento na alta renda", afirmou Noronha.

Com a reestruturação de sua unidade de alta renda, o Bradesco se tornou o segundo maior banco brasileiro no segmento Private, atrás somente do rival Itaú Unibanco. O banco de Osasco atende hoje 18 mil clientes endinheirados, distribuídos em quase 9 mil famílias, com expansão de 46% desde 2018. Por sua vez, sua participação de mercado bateu o recorde de 21,25%, ante 18,09%, neste período.

"De fato, tudo o que a gente fez do ponto de vista de gestão melhorou nosso desempenho porque não se muda simplesmente comprando ou fazendo acordos", diz Noronha. Na prática, o banco aperfeiçoou a forma de atender a alta renda. Para o cliente, dentre os avanços, está a possibilidade de visualizar seus investimentos no Brasil e no exterior de forma consolidada, caso assim deseje, respeitando a regulação. "Isso faz diferença. É outra experiência", afirma.

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Como cuidar da saúde de 8 bilhões no planeta?

A população mundial chegou ao marco dos 8 bilhões e não para de crescer, mesmo que com velocidade reduzida, segundo as Nações Unidas (ONU). Ao mesmo tempo que o aumento da expectativa de vida e a redução da mortalidade, principais razões do incremento, sejam conquistas da medicina e da saúde pública, a dimensão populacional impõe desafios para essas áreas em um futuro não tão distante. Especialistas preveem aumento no risco de novas pandemias e um maior número de doenças crônicas e degenerativas, associadas ao envelhecimento populacional.

Isso, porém, não é motivo para pânico, explicam, mas sim uma oportunidade de preparar-se para garantir o bem-estar dos habitantes na Terra. Os profissionais da saúde indicam necessidade de investir em vigilância epidemiológica e vacinas, bem como promover práticas de envelhecimento saudável e infraestrutura para atendimentos de alta complexidade. Enfrentar desigualdades de acesso ao sistema de saúde e lidar com a crise climática também são temas urgentes.

De acordo com Marcia Castro, doutora em demografia e professora associada da Harvard School of Public Health e da Harvard University Center for the Environment, o tamanho populacional por mais que importe não é um problema em si. A gente não pode botar a culpa só nos oito bilhões. Tudo tem a ver com o contexto em que esses bilhões estão inseridos e o comportamento que eles têm.

Ao passo em que nos encaminhamos para o quarto ano da pandemia da covid-19, novas epidemias são esperadas pelos cientistas. Conforme explica Marcia, isso tem alguns porquês. Primeiro, o mundo está extremamente conectado, vide a rápida expansão do novo coronavírus, que surgiu na China, mas rapidamente se espalhou pelo mundo todo. Além disso, é muito provável que essa nova crise sanitária advenha também de uma zoonose (doença infecciosa transmitida entre animais e pessoas).

Está cheio de vírus em vários animais. Isso é normal. Mas na medida que o ser humano chega perto da floresta, ou para construir ou para desmatar, tudo o que você precisa é que aconteça um evento infeliz pro ser humano, mas muito bem sucedido para o vírus, que e faz o pulo de entrar no corpo humano e conseguir se reproduzir, explica Marcia.

O tamanho populacional também apresenta implicações conforme a densidade populacional aumenta. Se em 1950, havia 19,17 pessoas por quilômetro quadrado; em 2023, o número será de 61,7, e em 2100, 79,36 (um aumento de 313%). A realidade é bastante desigual entre os países.

Você tem áreas em que a densidade é muito grande, pessoas moram em habitações sem boa infraestrutura, sem ventilação, sem acesso à saneamento, sem acesso à água, várias pessoas numa casa só. Essas são as condições ideais para você ter uma transmissão muito rápida de uma doença infecciosa, alerta Marcia.

A gravidade das novas epidemias e pandemias vai depender, claro, das características do vírus, mas também da nossa capacidade de antever e nos preparar para o problema. A doutora em demografia frisa a necessidade de aprimorar e criar, em alguns casos sistemas de vigilância genômica linkada à vigilância epidemiológica. O ideal seria uma rede global, explica, o que exigiria que países ricos se comprometam a equipar e treinar os mais pobres.

Ao Estadão, o médico americano Christopher Murray, professor da University of Washington e diretor do Institute for Health Metrics and Evaluation (que também faz projeções populacionais), destaca a necessidade de investir no desenvolvimento de vacinas e medicamentos para classes de vírus que sabemos que podem apresentar risco. As pessoas (já) propuseram uma vacina mais geral contra o coronavírus ou uma vacina que funcione contra todas as formas de gripe. Esses investimentos podem nos deixar mais seguros no futuro.

Um futuro mais idoso

Ao mesmo tempo, a tendência de envelhecimento da população implicará diretamente no volume de doenças crônicas, como câncer e hipertensão, e degenerativas, Alzheimer, por exemplo. As Nações Unidas esperam que haja 1,6 bilhão de idosos em 2050 16% dos moradores da Terra. Se, por ora, pessoas com 65 anos ou mais representam cerca de 10,2% do Brasil, a mesma taxa deve ser de 33% em 2100.

Em nossas previsões, o número de pessoas com essas doenças aumenta dramaticamente, porque há muito mais pessoas nessas faixas etárias. As taxas, por pessoa, nas faixas etárias mais velhas, estão subindo para condições como obesidade, diabetes, mas ainda estão caindo para doenças cardíacas, porque há menos fumo, há algumas melhorias na pressão arterial e no colesterol. Portanto, é uma questão mista, fala Murray.

A obesidade e o sobrepeso fatores de risco para diversas dessas doenças são uma grande preocupação dos especialistas, que classificam a prevalência das condições como uma verdadeira epidemia. Segundo estudo publicado na Scientific Reports, um em cada 3 adultos no Brasil deve estar obeso em 2030.

A preocupação se ancora no entendimento de que envelhecer não é sinônimo de doença, mas, o bem-estar desses idosos está intimamente ligada ao estilo de vida de cada um. Os especialistas destacam a necessidade de políticas públicas de promoção do que chamam de envelhecer saudável.

A gente tem sempre que dissociar o envelhecimento de uma coisa ruim porque pode ser boa, depende muito das condições que a pessoa vive, fala Claudia Kimie Suemoto, professora associada da disciplina de Geriatria da Faculdade de Medicina da USP. O envelhecimento saudável resulta naquele idoso que, não é que não tenha nenhuma doença, mas é independente, autônomo, toma decisões, participa da sociedade e ainda tem um propósito de vida.

Segundo ela, não há segredo para atingir esse resultado. Muita atividade física; alimentação saudável, que é rica em vegetais, verduras, legumes e proteína; evitar fumar; evitar beber em excesso; ter uma atividade que seja prazerosa pra você, em termos produtivos; e engajamento social, lista.

Mesmo assim, é preciso se preparar para lidar, principalmente, com esse idoso que não levou uma vida saudável. Claudia destaca a necessidade de investir em infraestrutura para atendimentos de alta complexidade e também em políticas de cuidadores, para aqueles que perderão autonomia e capacidade de tomada de decisão.

Considerando que o atendimento a pessoas mais velhas é multidisciplinar, enfatizar o ensino de geriatria e gerontologia nas grades curriculares de escolas de saúde também está entre as necessidades. O geriatra ficará com o cuidado de alta complexidade. Todos os médicos, independente da especialidade, tem que ter algum treinamento em geriatria.

A adaptação do sistema de saúde precisa ser acompanhado com uma remodelação também da sociedade. Rosemarie Andreazza, professora associada do departamento de Medicina Preventiva e do Laboratório de Saúde Coletiva da Unifesp, pede pelo foco no desenho de políticas societárias, de previdência, convivência, mobilidade urbana e trabalho. É uma cultura de cuidado para o envelhecimento, explica.

É preciso lembrar também que os desafios de saúde relativos à juventude e à mortalidade infantil, por exemplo, não desaparecerão com o envelhecimento da população. Tudo isso, terá um custo alto, de acordo com Marcia Castro. Porém, não será impossível de arcar, desde que as autoridades se debrucem sobre o problema e definam prioridades.

Crise climática

O futuro da saúde pública também é atravessado pela crise climática. A Organização Mundial da Saúde (OMS) explica que a mudança climática afeta os determinantes sociais e ambientais da saúde ar puro, água potável segura, comida suficiente e abrigo seguro -, e, com isso, estima, entre 2030 e 2050, 250 mil mortes adicionais por ano, devido à desnutrição, malária, diarreia e estresse térmico.

Para além do excesso de mortes, Christopher Murray acredita que haverá incremento nas migrações sejam internas ou internacionais conforme algumas localidades fiquem quentes demais para se viver. Haverá uma pressão tremenda sobre os sistemas de saúde pública e assistência médica nos locais para onde os migrantes se mudarão, alerta.

Desigualdades

Boa parte do crescimento será puxado por nações menos desenvolvidas. A África Subsaariana deverá responder por mais da metade do crescimento da população mundial entre 2022 e 2050, segundo a ONU. Aplacar as desigualdades de acesso à saúde precisa estar na mira de organizações internacionais, frisa Rosemarie. Para se ter uma ideia, segundo as Nações Unidas, em outubro, estimava-se que só 24% do continente africano teria completado a etapa inicial da vacinação contra a covid, comparada à cobertura de 64% no mundo.

Países mais ricos e/ou com melhores resultados em saúde não podem se satisfazer com o bem-estar regional, diz Rosemarie. Enquanto a gente não tiver um mundo bom para todo mundo, ele não consegue ser bom só para alguns. Você vai viver sempre numa bolha, escondido entre muros? O vírus ultrapassa muros, o mosquito da dengue ultrapassa muros.

Quanto mais a gente produzir democracia, quanto mais a gente entender que o mundo pode ter oito bilhões de habitantes que vivam de forma mais harmônica, entendendo os vários mundos que nos compõem, mais saúde a gente vai ter, completa.

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PORTAL IG

Mais de 72 milhões estão fora de programa de atenção básica de saúde

Um relatório do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (Ieps) mostrou que cerca de um terço da população do país, o que representa 72,69 milhões de pessoas, ainda não está coberta pelo programa Estratégia de Saúde da Família (ESF).

O documento mostra também que 33,3 milhões de famílias não têm acesso a nenhum tipo de atendimento na área da saúde, seja por planos de saúde ou acesso ao SUS.

A maior parte da população desassistida está nas capitais. Segundo o Ieps, 21,5 milhões de pessoas que não têm plano de saúde nem estão cobertas pelo SUS vivem em capitais ou regiões metropolitanas.

O ESF é um dos maiores programas do mundo em atenção básica e prevê atendimento por médicos generalistas ou especialistas em saúde da família.

A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem recebido levantamentos que indicam sobre as dezenas de milhares de pessoas desassistidas.

O governo eleito pretende investir em telemedicina para que profissionais de saúde do interior consigam se comunicar com especialistas que ficam em grandes centros para obter orientação. O investimento na área é considerado "prioridade total" da próxima gestão.

Segundo o Ministério da Saúde, até o final do ano passado, o Brasil tinha 47.278 equipes responsáveis pelo ESF. O Ieps estima que 100% de cobertura da ESF pode ser alcançada com cerca de 25,6 mil novas equipes.

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MEDICINA S/A

Nova onda de Covid reflete aumento da positividade em laboratórios

A Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), entidade médica que reúne os profissionais envolvidos no diagnóstico laboratorial, alerta para um aumento na positividade observada nos testes para diagnóstico de Covid-19 nos principais laboratórios de medicina diagnóstica do País, o que denota a ocorrência atual de uma nova onda da pandemia.

Na semana 46 (de 13/11/2022 a 19/11/2022), comparada com a semana 45 (de 06/11/2022 a 12/11/2022) houve um aumento de positividade que variou próximo a 10% em laboratórios como Einstein e Pardini, e alcançando mais de 100% na no Sabin. A Dasa, rede de saúde integrada do Brasil, divulgou positividade dos testes RT-PCR em 43,50% na última semana (14 a 20 de novembro).

A circulação de novas variantes do vírus no país com potencial de evadir os anticorpos produzidos pelas vacinas e infecções anteriores, associado ao menor uso de máscaras e retorno de eventos com aglomerações, tem contribuído para o aumento do número de casos. Pela importante variação na positividade, percebemos que as pessoas procuram testar quando já tem uma alta suspeita da doença. O RT-PCR segue sendo o padrão-ouro para o diagnóstico da Covid-19, com melhor sensibilidade quando coletado após segundo ou terceiro dia de sintomas, até cerca de 10 dias, comenta Fabio Brazão, presidente da SBPC/ML.

A entidade lembra ainda sobre a importância do uso das máscaras em ambientes fechados com pouco distanciamento social e das pessoas se atualizarem com as doses de vacinação permitidas em sua faixa etária e em sua localidade, além do maior cuidado com indivíduos em risco de desenvolver doença grave.

Exames RT-PCR

Semana 46 (de 13/11/2022 a 19/11/2022) para 45 (de 06/11/2022 a 12/11/2022):

(*) Unidades próprias ou parceiros (**) Semana 14 a 20 de novembro

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Assessoria de Comunicação

O encontro sobre “Segurança do Paciente na Terapia Infusional”, que a Ahpaceg e BBraun realizariam nesta terça-feira, 29 de novembro, teve que ser cancelado por motivos de saúde da enfermeira Ana Cristina Pires (SP), que falaria sobre o assunto.

Desejamos melhoras a Ana Cristina Pires e esperamos, em breve, tê-la conosco neste importante evento voltado para enfermeiros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), profissionais da área da Qualidade e farmacêuticos das instituições associadas.

Solicitamos a todos que fiquem atentos, pois, logo, a Ahpaceg divulgará a nova data do encontro.

Sexta, 25 Novembro 2022 07:11

CLIPPING AHPACEG 25/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Unimed foca na atenção primária

Covid-19: Goiás registra 1997 novos casos em 24 horas

No Cade, rivais contestam fusão de Rede D'Or e SulAmérica

Deputados buscam destravar piso da enfermagem e recorrem à equipe de transição

Quantidade de água ideal para manter corpo hidratado não é universal

ISTOÉ

Unimed foca na atenção primária

A Seguros Unimed vai intensificar seus investimentos em ferramentas digitais para difundir o atendimento primário. Com a plataforma Cuidar Mais, a empresa quer ampliar os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), com a finalidade de promover o cuidado integral, preventivo e acessível, segundo Rodrigo Aguiar, superintendente da Unimed.

Pelo app, o beneficiário terá acesso a equipes multidisciplinares, médico de família, enfermeiro e profissionais de saúde que atuam na coordenação do cuidado básico.

A plataforma digital indicará clínicas e prontos-socorros mais próximos. "O médico tem acesso às informações do paciente, direciona para um especialista ou consegue medicá-lo com base nas informações obtidas na consulta e no histórico de atendimentos."

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O GLOBO

No Cade, rivais contestam fusão de Rede D'Or e SulAmérica

Para concorrentes, grupo hospitalar se torna operador de plano de saúde e pode direcionar pacientes para seus negócios

A compra da SulAmérica, maior seguradora independente do Brasil, pela Rede D'Or - principal cadeia integrada de cuidados em saúde do país - está mobilizando seus concorrentes junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que regula a competição entre as empresas no país. Grandes expoentes do setor, como os grupos hospitalares Sírio-Libanês e AC Camargo, e a Bradesco Saúde, compõem uma longa lista de empresas do setor que tentam barrar a fusão.

Dona de 69 hospitais e presente em 11 estados, a Rede D'Or informou ontem, em comunicado ao mercado, que

outras empresas do setor de saúde entraram com recurso no Cade contra a decisão da superintendência do órgão, que aprovou sem ressalvas, no último dia 7, a compra da SulAmérica pelo grupo.

VERTICALIZAÇÃO REVERSA

O recurso é movido por um grupo chamado tecnicamente de "terceiros habilitados", ou seja, que estão aptos a contestar a operação. Como mostrou o colunista do GLOBO Lauro Jardim, o pedido de reavaliação do negócio foi feito pelos hospitais e grupos de saúde Sírio-Libanês, Albert Einstein, Mater Dei, AC Camargo, Oswaldo Cruz, Supermed, Benevix, Beneficência Portuguesa (SP) eHospital do Coração (SP).

O Bradesco e a Beneficência

Nas duas pontas. Dependências do Glória D'0r, na Zona Sul do Rio: com aquisição da SulAmérica. a maior rede hospitalar do país entra na gestão de planos

Portuguesa de Pernambuco tentaram, mas não se habilitaram dentro do prazo para contestar a operação. No recurso protocolado na quarta-feira, o Bradesco aponta fragilidades na análise feita pelo órgão e pede um aprofundamento do estudo econométrico e do impacto dessa operação no mercado de saúde privada.

O Bradesco chama atenção para uma verticalização reversa implementada pela fusão, já que a Rede D'Or passa a ser dona de uma operadora de plano de saúde. O recurso aponta que isso levará ao incentivo de direcionamento de pacientes da SulAmérica para a rede.

Ainda segundo o Bradesco, a análise do Cade não considerou "que a operação representará importante mudança de paradigma na dinâmica competitiva no setor de saúde, de modo que a verticalização passará a ser variável competitiva relevante nos mercados de hospitais e operadoras."

NADA DEFINIDO

De acordo com um ex-executivo do Cade, a indicação de aprovação sem restrição da superintendência do órgão não representa uma decisão final. O colegiado do Cade pode acatar a decisão da superintendência, mas não está descarta-

do que, diante dos recursos, recomende restrições ou até venha a reprovar a fusão.

Em fevereiro, a Rede D'Or fechou a compra da SulAmérica Seguros, que tem 4,85 milhões de usuários entre planos de saúde médico-hospitalar e odontológico. A operação foi autorizada pelo secretário-geral do Cade, Alexandre Barreto, no início de novembro.

Procurado, o Grupo Bradesco não quis comentar as movimentações em curso no setor apontadas no recurso. A SulAmérica não quis se pronunciar, uma vez que o caso ainda está tramitando nos órgãos reguladores competentes.

A Rede D'Or também afirmou que não comenta processo em andamento. Em comunicado enviado ao mercado, afirmou que "manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM", referindo-se ao órgão regulador do mercado de capitais. As ações da Rede D'Or terminaram o dia com alta de 6,92% no Ibovespa, principal índice da B3.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 1997 novos casos em 24 horas

Estado soma 27.607 óbitos pela doença 

Goiás registrou 1997 novos casos de covid-19 em 24 horas segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta quinta-feira (24/11). Com as atualizações, Goiás já soma 1.741.998 infecções pelo novo coronavírus e 27.607 óbitos desde o início da pandemia.
 
Conforme consta no boletim, outras 70 mortes são investigadas para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,59%.

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CNN BRASIL

Deputados buscam destravar piso da enfermagem e recorrem à equipe de transição

Deputados federais ligados à área da saúde buscam uma saída para destravar o piso salarial da enfermagem e já chegaram a recorrer à equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na tentativa de garantir recursos para o pagamento do mínimo nacional.

Embora tenha sido aprovado pelo Congresso Nacional, o piso salarial da enfermagem não foi posto em prática. O Parlamento fixou o piso em R$ 4.750 para os enfermeiros, nos setores público e privado. O valor ainda serve de referência para o cálculo do mínimo salarial de técnicos de enfermagem (70%), auxiliares de enfermagem (50%) e parteiras (50%).

O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a aplicação do piso em setembro até que sejam analisados dados detalhados dos estados, municípios, órgãos do governo federal, conselhos e entidades da área da saúde sobre o impacto financeiro para os atendimentos, o impacto nos serviços de saúde e os riscos de demissões diante de sua implementação.

A deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) e outros representantes da enfermagem chegaram a se reunir com assessores do ministro do STF Luís Roberto Barroso - foi ele quem tomou a decisão de suspender o piso de forma monocrática, inicialmente -, no começo do mês, para que a decisão da Corte seja revogada. Mas, não houve uma resolução desde então. As respostas recebidas por parte de entidades impactadas ainda estão sendo analisadas pelo Supremo, segundo ela.

Coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Enfermagem, o deputado federal Célio Studart (PSD-CE) pediu ajuda aos integrantes do setor de saúde da equipe de transição para destravar o pagamento do piso da enfermagem, mesmo que de forma temporária, somente em 2023.

Os responsáveis pela área da saúde na transição defendem uma recomposição no orçamento do Ministério da Saúde no valor de R$ 22 bilhões. Contudo, há dúvidas se os recursos para o pagamento do piso no setor público estão contemplados.

Políticos a par do assunto, tanto da Câmara, quanto da transição, afirmaram à reportagem que o caso está posto. Contudo, ainda não houve parecer ou definição sobre futura fonte de custeio permanente.

Enquanto isso, em outra frente, os deputados tentam uma nova solução dentro do próprio Congresso Nacional. A mais recente tentativa é aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garanta parte dos recursos para o piso, apresentada no dia 8 deste mês.

O texto do deputado Mauro Benevides (PDT-CE), em conjunto com outros parlamentares, permite que o superávit financeiro dos fundos públicos do Poder Executivo possa ser usado entre 2023 a 2025 para o pagamento da complementação federal do piso, entre outros pontos.

A comissão especial que analisará a PEC foi criada nesta última quarta (23), após conversas com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na prática, a proposta do piso foi juntada com outra PEC apresentada ainda em 2014, mas que pouco andou, para que tenha a tramitação agilizada. Esse outro texto busca possibilitar a ampliação de limite de despesas com pessoal ativo nas áreas da saúde e da educação.

Dessa forma, com a carona, a PEC pro piso não precisará mais passar pela análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), porque o outro texto já foi aprovado no colegiado. A estimativa é que só na CCJ seria preciso, no mínimo, sete dias para a sua aprovação.

"Vamos ter que cumprir o prazo de 10 sessões e, posteriormente, lá pelos dias 6, 7 ou 8 de dezembro, poderemos votar definitivamente a PEC 27, portanto, definindo a fonte de recurso e eliminando a liminar dada pelo Supremo Tribunal Federal, que não viu nenhuma inconstitucionalidade, mas barrou o pagamento do piso porque não havia fonte de recurso", declarou Mauro Benevides em plenário.

"Poderemos definitivamente, ainda neste ano, aprovar a proposta que definirá a fonte de recurso para pagamento do piso da enfermagem em todo o território brasileiro", acrescentou.

Após ser aprovada pela Câmara, a proposta precisa passar pelo crivo do Senado - CCJ e plenário. A deputada Carmen Zanotto já está em contato com senadores e o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar agilizar a tramitação do texto.

Mesmo que essa PEC seja aprovada pelo Congresso, o entendimento é que atende a apenas parte dos profissionais de enfermagem. Portanto, a questão ainda não estaria totalmente resolvida.

"A outra parte, que são os trabalhadores da enfermagem em serviços privados, depende de outros projetos de lei, como é o caso da desoneração da folha [de pagamento do setor de saúde]. Isso é fundamental, porque a enfermagem merece muito mais do que os aplausos, que sempre são bem-vindos. O reconhecimento, através de uma remuneração um pouco mais digna, é fundamental e importante", afirmou Carmen Zanotto, também em plenário.

Além da desoneração da folha de pagamento, que sofre resistências, são discutidas as possibilidades de que arrecadações com jogos de azar e royalties do petróleo sejam usadas para bancar os novos salários mínimos para as categorias da enfermagem. Contudo, essas duas alternativas também contam com fortes objeções dentro do Parlamento.

Antes da PEC, o Congresso tocou dois projetos que permitem a transferência e reprogramação de saldos financeiros represados em fundos de saúde e de assistência social. Assim, em tese, seriam abertos espaços nos orçamentos de estados e municípios para que pagassem o piso.

Um problema é que os dois projetos se apoiavam em fontes de recursos semelhantes, o que ocasionou dúvidas jurídicas e orçamentárias. Deputados envolvidos no caso avaliam que seria preciso ajustá-los. Agora, dar um passo para trás e investir na PEC pode parecer uma solução mais fácil, ainda que não tão simples.

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CORREIO BRAZILIENSE

Quantidade de água ideal para manter corpo hidratado não é universal

Oito copos de água por dia. Quem nunca ouviu dizer que essa é a quantidade ideal para se manter hidratado? O problema é que, por trás da recomendação, não existe qualquer suporte científico. É o que sustenta um estudo publicado na revista Science, realizado com dados de mais de 5,6 mil pessoas. De acordo com os pesquisadores norte-americanos, asiáticos e europeus, o volume necessário para a execução das funções corporais é individual e depende do metabolismo de cada pessoa.

Os resultados foram coletados em 26 países (o Brasil ficou de fora), e o estudo abrange dados de bebês de apenas 8 dias a de idosos com 96 anos. A média diária de ingestão de água variou bastante: de 1 litro a 6 litros, sendo que, em alguns casos, os cientistas registraram até 10 litros de consumo por dia. "Não existe uma média. Muitas coisas estão relacionadas às diferenças na ingestão e na eliminação de água do organismo", conta um dos autores do estudo, Dale Schoeller, da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos.

O professor de ciências nutricionais estuda a relação da água com o metabolismo há décadas. "Esse trabalho é o melhor que fizemos, até agora, para medir quanta água as pessoas realmente consomem diariamente e os principais fatores que impulsionam a rotatividade de água para dentro e fora do corpo", destaca Schoeller. De acordo com ele, estudos anteriores foram, em grande parte, elaborados com base no autorrelato dos participantes ou na observação de um número muito pequeno de voluntários, não sendo representativos da maioria das pessoas.

Agora, os pesquisadores mediram objetivamente o tempo que a água levou para se mover pelo organismo dos participantes. Os voluntários tomaram uma quantidade determinada da chamada "água rotulada", que contém isótopos de hidrogênio e oxigênio rastreáveis. Isótopos são átomos de um único elemento que têm pesos atômicos ligeiramente diferentes, fazendo com que os cientistas consigam distingui-los em uma amostra.

"Se você medir a taxa com que uma pessoa está eliminando esses isótopos estáveis por meio da urina ao longo de uma semana, o isótopo de hidrogênio pode dizer quanta água eles estão substituindo. Já a eliminação do isótopo de oxigênio pode nos dizer quantas calorias eles estão queimando", explica Schoeller. O pesquisador conta que seu laboratório na universidade norte-americana foi o primeiro a usar água rotulada no estudo do metabolismo humano.

Troca hídrica

No total, mais de 90 pesquisadores participaram do estudo, liderado por Yosuke Yamada, que fez pós-doutorado no laboratório de Schoeller e, hoje, chefia o Instituto Nacional de Inovação Biomédica, Saúde e Nutrição no Japão. John Speakman, professor de zoologia da Universidade de Aberdeen, na Escócia, coliderou o estudo. Os pesquisadores coletaram e analisaram os dados dos participantes comparando fatores ambientais - como temperatura, umidade e altitude das cidades onde viviam os voluntários - com volume de água medido, gasto de energia, massa corporal, sexo, idade e grau de atividade física.

Nos homens, o volume de renovação da água corporal atingiu o pico na faixa etária dos 20 anos, enquanto as mulheres mantiveram um platô dos 20 aos 55 anos. Os recém-nascidos foram os que apresentaram o maior índice de troca hídrica, repondo 28% da água de seu organismo diariamente. De acordo com o estudo, o nível de atividade física e o preparo físico dos participantes foram os itens que mais influenciaram as diferenças na renovação, seguido por sexo, índice de desenvolvimento humano do país (que mede o status socioeonômico) e idade.

Em média, homens e mulheres com perfis semelhantes diferem em cerca de meio litro de água no organismo. Um homem não atleta, mas que pratica atividade física moderada, de 20 anos, pesa 70 kg, vive ao nível do mar em um país bem desenvolvido, em um ar médio temperatura de 10ºC e uma umidade relativa de 50% absorveria e perderia cerca de 3,2 litros de água todos os dias. Uma mulher da mesma idade e nível de atividade, pesando 60 kg e morando no mesmo local consumiria 2,7 litros, exemplificam os autores.

Dobrar a energia utilizada pelo organismo aumenta o volume diário de água em cerca de 1 litro. Cinquenta quilos a mais de peso corporal adicionam 0,7 litro por dia. Um aumento de 50% na umidade eleva o consumo em 0,3 litro. Além disso, atletas usam cerca de 1 litro a mais do que os não atletas.

Aspectos sociais

Ao todo, quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país de origem, mais água a pessoa gasta em um dia. "Essas pessoas em países com IDH baixo têm maior probabilidade de viver em áreas com temperaturas médias mais altas, são mais propensas a realizarem trabalho braçal e menos a ficarem dentro de um edifício climatizado durante o dia", justifica Schoeller. "Isso, além do menor acesso a um gole de água potável sempre que precisar, aumenta a rotatividade de água."

Segundo o coautor, as medições feitas no estudo poderão melhorar a capacidade de prever necessidades futuras de água, especialmente em circunstâncias de calamidade pela escassez do líquido. "Quanto melhor entendermos o quanto as pessoas precisam, mais preparados estaremos para responder a uma emergência. Determinar quanta água os humanos consomem é de importância crescente por causa do crescimento populacional e das crescentes mudanças climáticas", disse, em nota, Yamada. "Como a renovação da água está relacionada a outros indicadores importantes de saúde, como atividade física e percentual de gordura corporal, ela tem potencial como biomarcador para a saúde metabólica", completa.

De acordo com Tamara Hew-Butler, cientista do esporte na Universidade Estadual Wayne, nos Estados Unidos, a hiper-hidratação pode ser tão perigosa quanto a desidratação. Autora de várias pesquisas sobre água e metabolismo corporal, ela concorda que os oito copos por dia não são um parâmetro científico. "Não se sabe bem de onde saiu isso. Talvez, sejam interpretações erradas de diretrizes de saúde", cogita. "Se você está com sede, você precisa tomar água. Mas se não estiver, não precisa. O cérebro tem sensores que identificam a necessidade de reposição hídrica. Dizer que todo mundo precisa de oito copos por dia para ser saudável é como dizer que todo mundo precisa ingerir uma dieta de 2 mil calorias", afirma.

Segundo Hew-Butler, o líquido perdido diariamente precisa ser reposto, mas não necessariamente com copos de água. "Quase tudo que você bebe ou come contém água, o que compensa essa perda diária. Café, chá, sopa, frutas, legumes - tudo isso conta", afirma.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 24 Novembro 2022 14:20

Luiz Rassi Júnior recebe a Comenda Nabyh Salum

Escrito por

HOMENAGEM LUIZ RASSI 2

Indicado pela Ahpaceg, o médico Luiz Rassi Júnior foi homenageado ontem, 23 de novembro, com a Comenda Nabyh Salum, entregue pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás a médicos que se destacam no exercício da profissão no Estado.

O deputado Helio de Sousa (PSDB), autor da lei que criou a comenda em 2017, presidiu a solenidade. A honraria, que leva o nome de um dos pioneiros da medicina goiana, o radiologista Nabyh Salum, falecido no final de 2016, é entregue anualmente.

Os homenageados são indicados por entidades representativas da saúde e da medicina: Associação Médica de Goiás, Academia Goiana de Medicina, Associação dos Hospitais do Estado de Goiás, Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás, a Ahpaceg.

A Comissão de Saúde da Assembleia, a Mesa Diretora da Casa e a Associação dos Médicos Servidores Públicos de Goiás (Amespe) também indicam homenageados.

Confira os homenageados em 2022

Luiz Rassi Júnior, Cardiologista, Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás.

Heitor Rosa – Gastroenterologista, indicado pela Associação Médica de Goiás;

Maria Ângela da Silva Tolentino – Neurologista, Academia Goiana de Medicina;

Valdenir Ribeiro – Oftalmologista, Associação dos Hospitais do Estado de Goiás;

Leonardo Mariano Reis – Oftalmologista, Sindicato dos Médicos do Estado de Goiás;

Carlos Luz Elias – Cardiologista, Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa;

Maria Goretti Polito – Nefrologista, Associação dos Médicos Servidores Públicos do Estado de Goiás;

Antônio André Dias da Silva – Cardiologista, Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás;

 

A Ahpaceg parabeniza o dr. Luiz Rassi e todos os condecorados com a Comenda Nabyh Salum.

Quinta, 24 Novembro 2022 10:39

CLIPPING AHPACEG 24/11/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Artigo - Insumos farmacêuticos precisam de incentivos

Cobertura de vacinas está sem controle, alerta TCU à equipe de Lula

Pfizer diz que vacinas bivalentes devem chegar ao Brasil nas próximas semanas

Brasil terá 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, diz Inca

Câmara instaura comissão para analisar PEC sobre piso da enfermagem

Unimed investe em parcerias no setor da saúde

Superintendência do Cade veta negócio da Hapvida

Novo tratamento para o AVC diminui chances de sequelas

O GLOBO

Artigo - Insumos farmacêuticos precisam de incentivos

Não é novidade que a indústria nacional vem amargando sucessivas perdas com a falta de uma política pública para o setor. Embora tenha havido momentos positivos nos anos 2000, a desindustrialização é uma realidade. Mais do que uma política de governo, é preciso uma política de Estado que seja autossustentável em médio e longo prazo.

O Complexo Industrial da Química Fina (CIQF) é um exemplo desse cenário, precisando de investimento e planejamento, pois se caracteriza pelo alto potencial de crescimento, tendo sido, em 2021, responsável por 20,5% do faturamento do setor químico no Brasil. Somente em 2019, os setores farmoquímico e farmacêutico adicionaram R$ 36 bilhões ao PIB brasileiro (0,57% do PIB). Em 2020, esses setores somavam mais de 107 mil empregados formais, algo que pode ser potencializado com apoio governamental ao setor, com políticas duradouras, previsibilidade, segurança jurídica, inovação e competitividade.

Atualmente, há grande vulnerabilidade. Isso inclui o acesso da população a medicamentos, algo que preocupa as entidades representantes da cadeia produtiva farmacêutica. Elas vêm apontando para esse problema, ressaltando quão fundamental é o desenvolvimento em pesquisa e tecnologia para que, por meio do Sistema Único de Saúde, a sociedade seja atendida.

É essencial resgatar políticas bem-sucedidas, como as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs). Por meio do fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde (CIS) do país, elas ampliam o acesso a medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o SUS, além de gerar emprego, mais impostos e movimentar a economia.

Temos alta dependência de produtos importados. Se na década de 80 a indústria química nacional produzia 50% dos Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) consumidos internamente, hoje esse percentual é pífio. É preciso investimentos na cadeia de suprimentos do setor de produção de insumos.

Estudo recente das equipes técnicas da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Suas Especialidades (Abifina) e da Fiocruz identificou as principais lacunas e oportunidades para a cadeia produtiva farmacêutica a partir da análise da Portaria MS nº 704/2017, que estabeleceu diretrizes para a fabricação de produtos estratégicos para o SUS. O trabalho incluiu a prospecção de patentes vigentes até 2032, o cruzamento das moléculas relacionadas na portaria com dados da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), das PDPs e dos registros de medicamentos na Anvisa. A partir daí serão estabelecidos os IFAs que deverão ser prioridade para o desenvolvimento farmacêutico brasileiro.

As ações incluíram ainda uma pesquisa com fabricantes do segmento sediados no país para compreensão da visão da indústria sobre a produção e aquisição de IFAs e uma prospecção de potenciais parceiros para atendimento das demandas da América Latina.

Enfim, não há outro caminho senão o fomento à pesquisa e inovação, conectando os vários players da cadeia de suprimentos e da academia, estabelecendo um ambiente econômico favorável e seguro para as indústrias, que só conseguirá ser respaldado por meio de políticas públicas bem definidas, políticas essas que podem e devem ser estruturadas em conjunto com as entidades que acompanham o setor, além das indústrias nacionais.

*Antonio Bezerra é presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Suas Especialidades

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AGÊNCIA ESTADO

Cobertura de vacinas está sem controle, alerta TCU à equipe de Lula

O governo Bolsonaro deixou o Sistema Único de Saúde (SUS) em situação com "indícios de insustentabilidade" e sequer tem dados básicos, por exemplo, sobre a cobertura vacinal contra covid-19. O alerta está em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) entregue à equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao qual o Estadão teve acesso. A precariedade dos dados disponíveis fez com que a Corte de Contas informasse ao grupo de transição que não foi possível nem avaliar o cumprimento de metas de imunização.

O documento aponta que faltam dados de morbidade (doenças adquiridas) e mortalidade relacionados à síndrome pós-covid 19. A falta de informações "pode afetar o planejamento das políticas de saúde, em razão do número elevado de possíveis casos", diz. Auditores do tribunal também encontraram problemas nas fichas de notificação de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os dados, que na avaliação da Corte estão incompletos, alimentam o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. A baixa qualidade das informações prejudica a definição das políticas públicas de enfrentamento das doenças. As falhas da cobertura vacinal estão na lista de preocupações da equipe de Lula.

Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que a taxa de vacinação infantil no Brasil tem caído rapidamente. A taxa que já foi de 93,1% agora está em 71,49%. Durante seu governo, o presidente Jair Bolsonaro questionou a eficácia das vacinas e chegou a demitir ministros da Saúde defensores da imunização. A cardiologista Ludhmila Hajjar, integrante do grupo que discute a transição na saúde, destacou que o problema não se resume à covid. "Esse é o desafio imediato cobertura vacinal. E não é só de covid, é de tudo. O Programa Nacional de Imunização tem de ser reforçado", disse, na terça-feira.

O relatório também traz um diagnóstico geral sobre o SUS. Os técnicos do tribunal constataram "indícios de insustentabilidade" do sistema e sugerem um "profundo debate" a respeito do atual modelo do financiamento. "Há uma tendência de aumento da necessidade de recursos em razão da mudança do perfil demográfico da população e de aspectos inflacionários, o que, associado ao cenário fiscal desfavorável e à ampliação de gastos, pode agravar ainda mais a desassistência verificada na atualidade", diz o texto. Com os efeitos da inflação e do envelhecimento populacional, o TCU projeta que os gastos da União para 2030 seriam da ordem de R$ 219 bilhões.

Contudo, para que o déficit assistencial fosse coberto, a despesa deverá ser de R$ 277 bilhões. O TCU aponta um desperdício de R$ 13 bilhões por ano. "Embora seja atribuição do Ministério da Saúde acompanhar, monitorar e avaliar as metas e os compromissos pactuados com hospitais no âmbito do SUS, essa atividade de controle não é realizada de forma sistemática e estruturada. A situação revela a necessidade de se promover uma reavaliação, não apenas das normas, mas das políticas públicas ligadas à temática", diz.

Em meio à alta dos casos de covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga recebeu integrantes da transição. No encontro, a equipe de Lula usava máscara; Queiroga, não. O ministério não se manifestou sobre relatório do TCU.

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Pfizer diz que vacinas bivalentes devem chegar ao Brasil nas próximas semanas

As vacinas bivalentes da Pfizer, atualizadas contra as novas variantes do coronavírus, foram aprovadas nesta terça-feira (22/11), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em uma reunião extraordinária. Segundo a farmacêutica, o imunizante deve chegar ao País nas "próximas semanas".

O contrato prevê a entrega de duas vacinas adaptadas às variantes Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5, que estão em alta circulação no momento, para uso emergencial como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade. Até o momento, não foi divulgado o número de doses compradas pelo Ministério da Saúde.

Procurada, a pasta disse ao Estadão que a estratégia de imunização e os grupos que serão priorizados para tomar a dose de reforço da nova vacina estão em processo de definição pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). "As orientações para a aplicação da vacina e o cronograma de distribuição serão formalizados em nota técnica aos Estados nos próximos dias", disse o ministério em nota.

Além das vacinas contra as novas variantes da Ômicron, o contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer também prevê a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes do coronavírus à medida que novas cepas são descobertas e incorporadas ao imunizante.

Desta forma, o Brasil estaria mais preparado para enfrentar novas ondas de covid-19. "As vacinas adaptadas à Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5 virão com uma tampa com coloração diferente - cor cinza, para ajudar na diferenciação. Outra novidade é que essas versões do imunizante não precisam de diluição para aplicação", diz a Pfizer em nota.

Reforço na imunização
O Brasil enfrenta hoje uma alta de casos de covid-19 e o novo imunizante chega como um reforço contra as subvariantes da Ômicron, que no momento estão em grande circulação no País e no mundo. As vacinas bivalentes aprovadas para utilização no Brasil são uma combinação do atual imunizante de covid-19 da Pfizer-BioNTech com a vacina adaptada à Ômicron.

Em nota, a Pfizer disse que "nos estudos clínicos, as vacinas bivalentes mostraram induzir resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação (BA.1 e BA.4/BA.5), e para outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade".

O Ministério da Saúde reforça que os imunizantes presentes hoje nos postos de saúde, tanto da Pfizer, quanto de outras marcas, já protegem contra casos graves de infecções por novas cepas do vírus, no entanto, o índice de proteção é menor. Especialistas defendem que, neste momento de alta de casos de covid-19 no País, é urgente que a população tome as doses de reforço disponíveis - de qualquer vacina regulamentada - para que a imunização seja mais eficaz.

No caso de pacientes imunossuprimidos, como pessoas que receberam transplante recente de órgãos e/ou com doenças autoimunes, é importante que a dose de reforço seja feita com a vacina bivalente para que a imunização seja potencializada. 

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AGÊNCIA BRASIL

Brasil terá 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, diz Inca

O Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer por ano de 2023 a 2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. A estimativa foi divulgada nesta quinta (23/11) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca).
 
A publicação Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil mostra que o tumor maligno mais incidente é o de pele não melanoma, com 31,3% do total de casos, seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
 
Segundo a pesquisadora do Inca Marceli Santos, os casos no Brasil estão ficando semelhantes, de uma forma geral, com os tipos de câncer que acometem os países mais urbanizados: mama, cólon e reto e pulmão.
 
Nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (66,54%), depois do de pele não melanoma, com 74 mil novos casos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas do país, em seguida vem o câncer colorretal, mas, nas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o tumor do colo do útero ocupa esta posição.
 
Nos homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, com incidência de 67,86%, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano até 2025, atrás do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior IDH, os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda e terceira posição, e, nas menos desenvolvidas, o câncer de estômago é o segundo ou terceiro mais frequente.
 
Ao todo, foram estimadas as ocorrências para 21 tipo de câncer mais incidentes no país, dois a mais que na publicação anterior, com a inclusão dos tumores de pâncreas e fígado.
 
Segundo a pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca Marianna Cancela, a equipe decidiu incluir esses cânceres por serem um problema de saúde pública em regiões brasileiras e também com base em estimativas mundiais.
 
“O câncer de fígado aparece entre os dez mais incidentes na Região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas aparece entre os dez mais incidentes na Região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo”, disse Marianna.

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Câmara instaura comissão para analisar PEC sobre piso da enfermagem

Líderes partidários devem indicar 34 titulares e 34 suplentes que participarão da comissão para que o colegiado seja formalmente instalado

A Câmara dos Deputados instituiu nesta quarta-feira (23) a comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição que permitirá a ampliação de limite de despesas com pessoal ativo nas áreas da saúde e da educação.

O texto tem o objetivo de viabilizar o piso salarial da enfermagem, que está suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) diante da indefinição sobre fontes de financiamento. Líderes partidários devem indicar 34 titulares e 34 suplentes que participarão da comissão para que o colegiado seja formalmente instalado.

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), relatora do piso salarial, afirmou que será incluída ao texto da PEC outra proposta que autoriza a utilização do superávit de fundos públicos federais no financiamento dos novos salários mínimos da categoria.

“A enfermagem não pode esperar. Por isso, vamos instalar o mais rapidamente possível essa comissão especial e vamos garantir o relatório também no prazo das 10 sessões. Com essa iniciativa parlamentar, vamos garantindo parte das fontes de financiamento atendendo a estados, municípios, e união e também atendendo os hospitais filantrópicos”, disse.

O deputado Mauro Benevides Filho afirmou que a proposta de sua autoria define a fonte de recursos do pagamento do piso salarial da enfermagem em todo o país sem comprometer as receitas tributárias dos entes federativos.

“Estamos de tratando exclusivamente do superávit financeiro dos fundos federais – entre R$ 10 bilhões e 11 bilhões – para o pagamento do piso”, explicou.

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ONLINE RS

Unimed investe em parcerias no setor da saúde

Com o tema "Investimentos em negócios e parcerias no setor da saúde", o presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, foi o palestrante desta quarta-feira, 23 de novembro, da reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, em Porto Alegre. A atividade integrou as comemorações do cinquentenário da cooperativa gaúcha, fundade em 25 de junho de 1972.

Com giro anual superior a R$ 8 bilhões, representando cerca de 10% do faturamento da Unimed nacional, o Sistema Cooperativo Empresarial Unimed-RS tem seu modelo de negócios baseado na cooperação, no compromisso com a inovação e na alta performance.

Capilaridade

Conforme Nilson Luiz May, o Sistema Unimed-RS apresenta formato único no país, contando com mais de 15,7 mil médicos cooperados, que atendem 1,9 milhão de beneficiários, gerando 13 mil empregos diretos. "A partir de 27 Unimeds Singulares e das demais organizações, que incluem a Unimed Operadora/RS, a Uniair - transporte aeromédico, a Central de Serviços-RS, a Unicoopmed, o Instituto Unimed/RS, a Casa da Memória Unimed Federação/RS e a holding RS Empreendimentos S/A, o Sistema Unimed-RS cobre os 497 municípios do Rio Grande do Sul", destacou May, observando que a capilaridade é uma das fortalezas da instituição.

Credibilidade

Outro ponto forte é a credibilidade da marca Unimed, que apresenta plano estratégico centrado na ampliação da competitividade e cooperação, oferecendo soluções com foco na promoção da saúde, na sustentabilidade, na transformação digital, na atração de talentos e na qualidade de vida. Telemedicina, telepsicologia e o Projeto Acolher, que atende pacientes com transtorno do espectro autista, são alguns dos exemplos recentes nesta linha.

Passo importante também foi dado em dezembro de 2021 a partir da constituição da holding RS Empreendimentos S/A, que ampliou o espectro de oportunidades de negócios ao mercado privado de saúde e ao empresariado do Rio Grande do Sul.

RS Empreendimentos S/A

"O setor de saúde suplementar, com novos movimentos de operadoras, exige que estejamos sempre um passo à frente. Nesse contexto, a constituição da RS Empreendimentos S/A permite otimizarmos recursos, gerando a possibilidade de ganhos de escala, que serão revertidos ao fortalecimento do próprio negócio", pontuou Nilson Luiz May. Ele também antecipou algumas ações já em execução, como a venda de planos odontológicos e de seguros de saúde e patrimonial, além de uma startup de automação para clientes.

No radar da holding, em situação de estudo e desenvolvimento junto ao Conselho de Administração - aberto para investidores -, estão a criação do Sênior Living, proposta com foco na qualidade de vida para pessoas com mais de 60 anos de idade, por meio de atendimento de excelência, privilegiando a autonomia e a liberdade; seguros internaiconais; novos investimentos em inovação e startups; além do lançamento de um Plano Premium (para a classe AA), bem como de um plano de entrada para novos beneficiários.

Impacto social

Mais do que gerar dividendos para quem produz, numa perspectiva de gestão colaborativa - em que o construtor é o próprio beneficiário do seu trabalho -, o Sistema Unimed-RS atua junto às comunidades em consonância com o sétimo princípio do cooperativismo e com a matriz ESG, pela qual são seguidas boas práticas ambientais, sociais e de governança. Nessa perspectiva, um dos destaques é o programa Doador Fiel, do Instituto Unimed/RS, que já tem mais de mil doadores regulares de sangue cadastrados em sua plataforma, tendo colaborado para salvar quatro mil vidas. A atuação do programa recebeu, na noite desta quarta-feira, 23 de novembro, o troféu Top Cidadania, concedido pela ABRH-RS.

Números da Unimed no Rio Grande do Sul

Recursos próprios: R$ 2,5 bilhões

Giro anual: mais de R$ 8 bilhões

Composição: 27 Unimeds Singulares

15,7 mil médicos cooperados

médicos cooperados 1,9 milhão de beneficiários

de beneficiários 65 clínicas e laboratórios próprios

clínicas e laboratórios próprios 19 pronto-atendimentos próprios

pronto-atendimentos próprios 10 SOS próprios

SOS próprios 3 hospitais-dia próprios

Além de 2.442 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados e 13.261 colaboradores para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar oferecidos nos 497 municípios cobertos.

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FOLHA DE S.PAULO

Superintendência do Cade veta negócio da Hapvida

A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) reprovou a compra da Smile Saúde pela Hapvida, uma operação de R$ 300 milhões apresentada ao órgão em fevereiro deste ano.

A Hapvida administra 160 mil segurados de planos de saúde e opera três hospitais nos principais locais onde a Smile atua. O grupo adquirido atua em alguns estados, primordialmente na Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte.

Loja da rede de saúde Hapvida, em Fortaleza (CE) - 29.set.2021-Caio Rocha/FramePhoto/FolhaPress

Os técnicos que analisaram o caso encontraram barreiras consideradas incontornáveis da forma como o negócio foi apresentado pelas partes. Há, na avaliação da SG, excessiva concentração de mercado na Paraíba e no Ceará -onde o grupo investe mais esforços.

Diante disso, a SG, como a superintendência é conhecida, recomendou o veto à operação.

A instrução do caso, com o parecer pelo veto, segue agora para o tribunal. Um conselheiro será escolhido relator e o processo seguirá seus trâmites até ir a julgamento.

A tendência é a apresentação de remédios ao Cade pelas empresas, como forma que a operação seja aprovada com restrições.

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PORTAL TERRA

Novo tratamento para o AVC diminui chances de sequelas

A Trombectomia Mecânica desobstrui a artéria atingida pelo AVC e é complementar à trombólise. Tratamento será custeado pelo SUS

O acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte no país. Somente no mês de julho de 2022, a condição matou 8.758 brasileiros. Esse número equivale a 11 óbitos por hora, segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil no Brasil. Os dados do semestre também são alarmantes: foram registradas 56.320 mortes, número acima das vítimas de infarto (52.665) e covid-19 (48.865).

O atendimento rápido é primordial em questões de saúde. Afinal, diagnósticos precoces acompanhados de tratamentos emergenciais significam, em grande parte dos casos, evitar sequelas e também a morte. No caso do AVC, o tempo é ainda mais importante.

"Não é necessário apenas reconhecermos os sintomas do AVC em tempo hábil para controlar as suas consequências no organismo, mas optar pelo tratamento adequado o mais breve possível para evitar as sequelas na vida do paciente", afirma a Dra. Sheila Martins, médica neurologista, presidente eleita da World Stroke Organization (WSO), organização internacional que busca reduzir o impacto global do AVC.

A especialista destaca que estamos falando de uma alteração súbita no fluxo sanguíneo no cérebro, que leva à morte 2 milhões de neurônios por minuto. Além disso, pode resultar no entupimento da artéria e consequente falta de circulação na região (caso do AVC isquêmico) ou na ruptura de um vaso (AVC hemorrágico).

Novo tratamento para o AVC

O Governo anunciou recentemente que fará a incorporação de uma tecnologia para tratar o AVC Isquêmico (AVCi), tipo mais frequente da doença. Aliás, com o recuo da pandemia de Covid-19, esta voltou a ser a principal causa de morte no país. Trata-se da Trombectomia Mecânica (TM), procedimento complementar à trombólise, única opção até então disponível na rede pública de saúde, e nem sempre eficiente para os casos mais graves do AVCi.

O tratamento foi aprovado em dezembro de 2021, e será disponibilizado pelo SUS. A Trombectomia Mecânica consiste na desobstrução da artéria cerebral realizada por um cateter que leva um dispositivo endovascular, um stent ou um sistema de aspiração, para remover o coágulo sanguíneo do cérebro.

"Além de segura e eficaz, uma das grandes vantagens da TM é que ela pode ser útil até 24 horas após os primeiros sintomas do AVC com sucesso. Ao contrário de outras formas de tratamentos, que têm uma janela restrita de indicação e sucesso de apenas 4,5 horas depois das manifestações iniciais da doença", explica a neurologista.

Para a médica, esta é uma conquista de valor inquestionável. "Afinal sabe-se hoje que apenas 30% dos pacientes procuram as instituições de saúde no período de até 8h após o início dos sintomas do AVC", aponta.

Sintomas do AVC

A identificação dos sintomas do AVC depende da observação e atenção de terceiros. Isso porque nem sempre o paciente percebe o que está acontecendo, explica a especialista. Ela indica os principais sintomas da condição:

Perda da força muscular ou formigamento nos braços, ou pernas, principalmente de um lado do corpo;

Assimetria facial;

Dificuldade para falar e enxergar;

Desequilíbrio;

Fortes dores de cabeça de início súbito.

Qualquer destes sintomas isoladamente ou em conjunto podem ser um acidente vascular cerebral. Portanto, é importante direcionar o paciente imediatamente para um centro de AVC.

Implementação da Trombectomia Mecânica

De acordo com Sheila, o país conta com 88 centros especializados no tratamento do AVC habilitados pelo Ministério da Saúde, mas nem todos têm a estrutura e a equipe necessária para a realização da trombectomia mecânica.

"Ela será introduzida aos poucos nos hospitais já estruturados, já que é necessário treinamento, qualificação técnica de profissionais habilitados, além da disponibilidade de hemodinâmica no hospital", esclarece a presidente da World Stroke Organization (WSO).

"Mudar o cenário do AVC está em nossas mãos. O caminho é estimular a educação da sociedade. Vamos aprender mais sobre essa doença para vencê-la", declara a neurologista.

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Assessoria de Comunicação