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Ahpaceg comemora decisão judicial sobre divulgação de especialidades médicas
Escrito por AdministradorA Ahpaceg manifesta total apoio à decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região que reiterou que médicos que cursaram apenas pós-graduação não podem se apresentar como especialistas.
A decisão acolheu os argumentos do Conselho Federal de Medicina, que, seguindo a legislação vigente, reconhece como especialistas somente os médicos com títulos emitidos por residências médicas credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica ou por sociedades médicas vinculadas à Associação Médica Brasileira.
Antes de anunciarem esses títulos, os médicos também devem se inscrever no Registro de Qualificação de Especialidades nos CRMs.
A Ahpaceg entende que essas medidas protegem a sociedade, assegurando que apenas quem realmente tem especialidade se apresente como especialista.
23/02/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Heja capacita profissionais do centro cirúrgico
Homem passa 43 dias na UTI por diagnóstico tardio de HIV
Demência de Bruce Willis pode atingir pessoas entre 45 e 64 anos: conheça os sintomas
Menino desenvolve doença rara de pele após usar remédio e família denuncia negligência: 'Chorei muito por ver ele assim', diz mãe
Mortalidade materna: uma morte a cada dois minutos
Médico da Família é opção para reduzir custos
DIÁRIO DA MANHÃ
Heja capacita profissionais do centro cirúrgico
treinamento abordou o passo a passo das principais técnicas da sondagem vesical
A coordenação do centro cirúrgico do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim (HEJA) e o médico membro da equipe de cirurgia geral da unidade, Dr. Tiago Gusmão, promoveram uma capacitação referente a Sondagem/Cateterismo Vesical de Demora em pacientes cirúrgicos para os profissionais assistenciais do setor.
O treinamento abordou o passo a passo das principais técnicas da sondagem vesical, alertando quanto à importância de etapas como assepsia, indicação e contraindicação, fixação da sonda vesical, lubrificação, anestesia e mensuração do comprimento a ser introduzido.
A coordenadora do centro cirúrgico, Glaucia Siqueira, destaca a importância dos profissionais da enfermagem em todas as etapas do processo de sondagem. “Faz parte das competências do enfermeiro a inserção, manutenção e manejo deste dispositivo. Assim, enfermeiro deve estar à frente dos demais profissionais da equipe, a fim de evitar a inserção de cateteres desnecessários e a manutenção destes por tempo excessivo, uma vez que a duração da cateterização é o fator de risco mais relevante para a ocorrência de infecção do trato urinário”, explicou.
A gestora reforça que a capacitação foi positiva. “Foram abordadas técnicas que sempre precisam ser relembradas pelos profissionais da saúde, que muitas vezes, na correria do dia a dia, acabam adquirindo vícios nos procedimentos, por isso é importante os treinamentos e capacitações. A sondagem é um procedimento bem delicado de ser feito. Quanto mais conhecimento e técnicas a equipe tiver, melhor a atuação do profissional, garantindo a segurança do paciente”, frisou.
O Dr. Tiago Gusmão esclareceu que a sondagem não deve ser feita de qualquer forma e que existem indicações precisas para que possam ser realizadas. Ele enfatizou a importância em promover o esvaziamento da bexiga antes dos procedimentos cirúrgicos, a monitorização do débito urinário, o preparo para as cirurgias, além de realizarem a irrigação vesical e proporcionar a continência urinária adaptada ao cateter, visando diminuir o contato da urina com lesões de pele.
“É importante identificar os tipos de sondas e as situações que elas devem ser usadas, prevenindo possíveis infecções. Além disso, é necessário reforçar sobre as regras corretas de assepsia, que são primordiais para evitar qualquer infecção e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente”, concluiu.
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Homem passa 43 dias na UTI por diagnóstico tardio de HIV
As expectativas de sobrevivência eram mínimas, mas hoje recuperado, ele ressalta a importância dos exames e diagnóstico precoce para que a doença não mate
FERNANDO KELLER
Um homem quase morreu devido à falta de exames para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Em agosto de 2021, o consultor de informática Luís Chacon, de 56 anos, deu entrada no Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP), com insufuciência respiratória aguda. Como ele não conseguia sequer andar, foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Uma bateria de exames fez com que a equipe médica chegasse ao diagnóstico de pneumocistose, que é uma doença causada por um fungo e que acomete pessoas com o sistema imunológico comprometido, e que se não tratada, pode levar à morte.
A causa de um sistema imunológico tão comprometido era o HIV, doença causada pela AIDS, e que não pode ser tratada com os medicamentos de profilaxia pós-exposição ao HIV (PEP), por conta do quadro de pneumocistose.
Luís passou 43 dias internado no hospital, que é gerido pelo Hospital Albert Einstein. Durante 21 dias, apresentou uma piora no quadro enquanto esteve intubado. A imunidade baixa era a porta de entrada para infecções hospitalares.
As filhas dele, que moram no México, foram chamadas para vir à Goiânia, pois as chances de sobrevivência nesse caso estavam desanimando a família e os médicos.
Um tempo depois, ele começou a apresentar uma melhora e foi extubado. Luís passou alguns dias sob obserrvação e logo recebeu alta.
Esposa fez exame duas vezes e não foi diagnosticada
Luís afirma que teria tido relacionamentos anteriores e que suspeitava ter o HIV, mas não fez o teste. A esposa Mara Almeida, de 45 anos, é enfermeira e trabalha no hospital onde ele foi internado. Ela teria conversado com o marido a respeito da possibilidade de ele portar o vírus, mas ele não foi atrás do diagnóstico.
Quando Luís foi diagnosticado, Mara prontamnte realizou o exame e, para a surpresa dela e do marido, o exame deu negativo. Após um mês ela realizou o exame novamente e, mais uma vez, o resultado negativou.
15 dias depois da alta hospitalar, Luís está de volta ao trabalho, mesmo com algumas limitações. Além disso, ele toma os medicamentos para o HIV todos os dias e faz exercícios físicos para recuperar a imunidade. “Achava que não iria nem andar mais, quem dirá malhar”, diz.
Conscientização
Com foco em cuidados com a saúde durante a comemoração do carnaval, bem como para tratar da prevenção de infecções sexualmente transmissíveis, a equipe de recursos humanos do HMAP realizou uma peça de teatro no auditório para cerca de 200 colaboradores. Depois da peça, Luis e Mara deram seus depoimentos, sensibilizando a plateia.
No dia 18 de fevereiro, Luís deu um depoimento para os profissionais do HMAP e ressaltou a importância para os cuidados e prevençao durante o Carnaval. Ele tem como objetivo conscientizar as pessoas a realizarem exames e ressalta a importância do diagnóstico, antes que seja tarde.
A abertura do evento foi do diretor médico Felipe Piza, que é infectologista. “A gestão Einstein está aqui para entregar vidas mais saudáveis aos aparecidenses e temos que começar a fazer isso pelos nossos colaboradores”, afirmou.
Para humanizar cada vez mais o ambiente hospitalar, compartilhar experiências e conhecimento, bem como cuidar da segurança de pacientes e colaboradores, as equipes assistencial, multiprofissional e de recursos humanos têm promovido ações educativas e de aperfeiçoamento: cursos, palestras, apresentações culturais.
Como funciona a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP)
De acordo com o médico Murilo Calabria, intensivista e infectologista do Einstein atuando no HMAP, a PrEP é um dos métodos disponíveis para a prevenção à infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirira. “Trata-se de uma estratégia de prevenção combinada, entre outras disponíveis, não excludentes e que podem e devem ser somadas, que proteje o indivíduo antes de ter uma relação sexual de risco para o HIV. Consiste na tomada diária de um comprimido que, em linhas gerais, é capaz de bloquear os caminhos que o vírus usa para infectar o organismo.”
Ele afirma que a PrEP não exclui, por exemplo, o uso do preservativo (camisinha), que, além da prevenção ao HIV, protege contra outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A PrEP está indicada para indivíduos com risco aumentado de infecção pelo HIV, como aqueles que, por algum motivo, têm dificuldades em utilizar o preservativo, que têm quadros recorrentes de ISTs, e em situações de relacionamentos sorodivergentes. Ou seja, quando uma pessoa tem HIV e a outra não.
A PrEP está indicada, ainda, para homens gays, transexuais, trabalhadores(as) do sexo e para aqueles que, repetidas vezes, recorrem ao uso de uma prevenção considerada de urgência, utilizada após um possível risco de contágio pelo HIV, denominada Profilaxia Pós-Exposição (PEP).
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JORNAL OPÇÃO
Demência de Bruce Willis pode atingir pessoas entre 45 e 64 anos: conheça os sintomas
Edson Leite Júnior
Esposa do ator atualizou estado de saúde do marido e agradeceu mensagens de apoio
O ator Bruce Willis, que já tinha revelado há quase sua aposentadoria depois de ser diagnosticado com afasia, uma doença que compromete a fala e a escrita e deixa o paciente incapaz de se comunicar, recebeu o diagnóstico de demência frontotemporal, que também é conhecida pela sigla DFT.
Em uma publicação no Instagram desta quinta-feira, 16, a esposa de Bruce Willis, Emma Heming Willis, agradeceu todo o apoio que a família tem recebido depois que o ator revelou a doença. Foi quando atualizou o quadro de saúde de Bruce, que agora está diagnosticado com a demênia frontotemporal.
“Infelizmente, desafios com comunicação são apenas um sintoma da doença que Bruce enfrenta. Embora isto seja doloroso, é um alívio ter finalmente um diagnóstico claro”, desabafou a esposa.
A médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que essa o tipo de demência que Bruce Willis tem, geralmente, acomete pessoas de 45 a 65 anos e representa de 10% a 15% do total de diagnósticos de demência em todo o mundo.
“É uma doença crônica, que continua evoluindo, e há tratamento”, comentou a médica. No entanto, para a neurocirgiã, um atendimento multidisciplinar, com psicoterapia, terapia ocupacional e musicoterapia, é fundamental para esses pacientes.
O diagnóstico precoce é outro ponto importante. No entanto, como os primeiros sintomas são comportamentais e pequenos esquecimentos, as pessoas demoram a procurar tratamento e pode também confundir o diagnóstico. “Muitas vezes é entendido como ansiedade e depressão. O diagnóstico preciso é feito com exames de imagem”, disse Ana.
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PORTAL G1
Menino desenvolve doença rara de pele após usar remédio e família denuncia negligência: 'Chorei muito por ver ele assim', diz mãe
Segundo a família, drama começou depois que médico de uma clínica particular receitou alta dosagem de um medicamento para controlar convulsões. O profissional afirmou que "todas as condutas tomadas estão de acordo com a literatura médica sobre as doenças acometidas pelo paciente".
Uma família de Ferraz de Vasconcelos tem vivido um drama desde que Murilo Batista dos Santos, de 9 anos, teve reação alérgica a um medicamento e desenvolveu uma doença rara na pele. A mãe Josimara Batista dos Santos diz que os sintomas começaram depois que o médico de uma clínica particular de Itaquaquecetuba prescreveu um antiepilético em dose maior do que a indicada para a idade do menino. O profissional que receitou o medicamento afirmou ao g1 que "todas as condutas tomadas estão de acordo com a literatura médica sobre as doenças acometidas pelo paciente" (veja nota completa abaixo).
A história começou em dezembro, mas o garoto ainda sofre diversas consequências. Ele foi diagnosticado com a Síndrome de Stevens-Johnson que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é caracterizada pelo descolamento da pele e pode ser fatal (conheça detalhes abaixo). A criança chegou a ficar internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e agora precisa de especialistas para tratar sequelas nos olhos.
A revolta da família se tornou ainda maior quando descobriram que o profissional, que receitou o medicamento e assina como "neurologista", não tem a especialidade registrada junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM) e, portanto, não deveria atuar na área. Agora, Josimara move um processo contra o estabelecimento de saúde e o médico, enquanto tenta retomar uma vida normal ao lado do filho.
Questionado sobre o caso, o médico Carlos Roberto Reiser enviou uma nota lembrando o artigo 74 do Código de Ética Médica. O texto diz que "é vedado ao médico revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive aos seus pais ou representantes legais". Pontuou que "todas as condutas tomadas estão de acordo com a literatura médica sobre as doenças acometidas pelo paciente".
O médico não respondeu sobre a atuação sem especialidade, mas disse que não autoriza a divulgação de imagens ou informações pessoais. O g1 pediu posição ao centro médico, onde o medicamento foi receitado, e a aguarda retorno.
“Ele nunca teve alergia de nada. Nunca teve nada parecido. Sempre foi muito saudável. A pele está voltando ao normal, mas ele ainda fica um pouco nervoso, porque não pode ir pra escola ainda”, desabafa a mãe.
Dificuldade para conseguir atendimento
A mãe relata que Murilo iniciou um tratamento para epilepsia no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, no segundo semestre de 2022. Depois de dois meses sem crises, ele voltou a convulsionar no início de dezembro. Josimara relata que decidiu ligar na unidade para pedir um encaixe com o médico que o acompanhava.
Embora o hospital seja de referência e só atenda pacientes que chegam por meio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ou transferidos, ela afirma que sempre conseguiu marcar consultas de urgência, porque o garoto é paciente do setor de neurologia. Apesar disso, não conseguiu atendimento.
A alternativa foi procurar por uma clínica particular. “A gente pagou a consulta. Eu levei todo o histórico e o médico, que se apresentou como neuro, passou uma medicação de 50 miligramas, com dosagem de um comprimido a cada 12 horas. A gente deu e no dia seguinte a convulsão passou”, relembra a mãe.
Quando pensou que o caso estava controlado, viu Murilo enfrentar outro problema. A pele foi tomada por uma alergia intensa. “Achamos que fosse alimentar e levamos pro Hospital Regional de Ferraz. Ele foi internado no dia 5, mas receitaram um antialérgico e ele já saiu no dia seguinte”.
A família voltou para a clínica no dia 9 e questionou se o medicamento receitado não poderia ser o causador da reação. O médico que os atendeu descartou a possibilidade, mas diminuiu a dose, segundo a mãe. Porém, não adiantou e logo o menino voltou a passar mal.
“De noite a gente voltou ao Regional. Já era outro médico. Ele viu o Murilo e deu remédio pra convulsão, mas não internou. Na madrugada apareceu outra médica que, quando viu o Murilo, começou a chorar. Ele estava todo empipocado, com febre alta. Ela internou o meu filho na hora”.
O paciente precisou ser levado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde foi intubado, enquanto a pele descamava e formava feridas por todo o corpo, inclusive em áreas de mucosa, como a boca.
Como o garoto ainda precisava se consultar com um neurologista, a família insistiu que ele fosse transferido para o Hospital Luzia de Pinho Melo. Lá também recebeu atendimento dermatológico e foi informado de que os machucados na pele haviam sido causados pela dosagem errada do medicamento.
Preocupada e à espera de um suporte, a mãe tentou entrar em contato com a clínica Mais Saúde, em Itaquaquecetuba, onde foi feito o atendimento. “Eles falaram que não têm nada a ver com isso, que a culpa é do médico. A diretora da clínica mandou eu ler o salmo 30, num tom de deboche, sabe?”, afirma.
Josimara diz que o filho está melhor. A pele, que descamou quase que no corpo inteiro, está se recuperando. Porém, Murilo agora convive com dores de cabeça e na região dos olhos, que ficaram inflamados por causa da síndrome. "Agora só quero ver ele bem".
Médico sem especialização
O g1 apurou com o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) que o médico Carlos Roberto Reiser, que atendeu Murilo em uma clínica particular e receitou o medicamento, não tem a especialização cadastrada, embora, segundo a família, se apresente como neurologista. De acordo com o órgão, médicos não podem se intitular como especialistas sem que seu título tenha sido devidamente registrado no conselho.
"O profissional até pode ter a formação especializada em determinada área, mas ele precisa registrar este título no CRM para que possa se promover como tal, conforme aponta a Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) n° 1974/11. É por isso que o Conselho sempre reforça ao médico a importância e necessidade de registrar a sua especialização".
O Cremesp explicou ainda que, apesar de poder prestar atendimento sem especialidade, desde que se responsabilize pelos seus atos, o médico está impedido de se intitular e/ou divulgar títulos de especialidade que não tenham sido devidamente registrados. Dessa forma, cabe ao ele comunicar a especialidade que possui.
O que é a Síndrome de Stevens-Johnson
Segundo informações da dermatologista Laura Serpa, membro titular da SBD, a Síndrome de Stevens-Johnson (SSJ) é uma reação mucocutânea rara, grave e potencialmente fatal -- a taxa de mortalidade é elevada podendo chegar a 30%. É predominantemente causada por medicamentos, que se caracteriza por um descolamento epidérmico.
“A causa da doença não é completamente conhecida, mas envolve uma interação complexa entre a estrutura molecular de certos medicamentos associada a uma predisposição genética de cada paciente”. Os remédios mais associados são os anti-inflamatórios não esteróides, antibióticos e antiepilépticos. A síndrome ocorre de 7 a 28 dias após o início do medicamento responsável.
Sintomas
As manifestações clínicas clássicas consistem em sintomas iniciais, que se assemelham a uma gripe (febre, dor no corpo e anorexia) e, posteriormente, evoluem para vermelhidão, descolamento da pele e erosões das mucosas bucal, ocular e genital. Essas lesões são usualmente muito dolorosas.
Tratamento
O tratamento é multidisciplinar e abrange a suspensão imediata da droga suspeita, transferência do paciente para uma unidade de terapia intensiva e medidas de suporte. Algumas terapias medicamentosas também podem ser realizadas.
O que diz a Secretaria Saúde
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que Murilo foi internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, no início de dezembro, sendo assistido com todos os cuidados necessários por equipe multidisciplinar.
Disse ainda que, após reavaliação médica e estabilização do quadro clínico, foi transferido ao Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, com indicação de tratamento ambulatorial e internação em leito de enfermaria infantil
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CORREIO BRAZILIENSE
Mortalidade materna: uma morte a cada dois minutos
A cada dois minutos, uma mulher morre durante a gravidez ou o parto, segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU). A publicação revela retrocessos na saúde feminina nos últimos anos, pois a mortalidade materna aumentou ou estagnou em quase todas as regiões do mundo. O Brasil encaixa-se no primeiro grupo, com 5,4% mais óbitos registrados entre 2000 e 2020. No ano passado, o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde relatou esse crescimento, atribuindo as mortes, no país, a hemorragias, infecções e abortos.
"Embora a gravidez deva ser um momento de imensa esperança e uma experiência positiva para todas as mulheres, tragicamente ainda é uma experiência chocantemente perigosa para milhões de pessoas em todo o mundo que não têm acesso a cuidados de saúde respeitosos e de alta qualidade", disse o diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Ghebreyesus. "Essas novas estatísticas revelam a necessidade urgente de garantir que todas as mulheres e as meninas tenham acesso a serviços de saúde críticos antes, durante e após o parto, que possam exercer plenamente seus direitos reprodutivos."
O relatório mostra que houve uma estimativa de 287 mil mortes maternas em todo o mundo, em 2020. Em duas das oito regiões da ONU- Europa e América do Norte e América Latina e Caribe - , a taxa de mortalidade materna aumentou de 2016 a 2020,17% e 15%, respectivamente. Em outros lugares, estagnou.
O documento mostra, no entanto, que o progresso é possível. Por exemplo, duas regiões - Austrália e Nova Zelândia e Ásia Central e Meridional - experimentaram declínios significativos (em 35% e 16%, respectivamente) durante o mesmo período, assim como 31 países em todo o mundo.
Evitáveis
Em números totais, as mortes maternas continuam amplamente concentradas nas partes mais pobres do mundo e em países afetados por conflitos. Em 2020, cerca de 70% de todos os óbitos ocorreram na África Subsaariana. Em nove países que enfrentam graves crises humanitárias, as taxas foram mais que o dobro da média mundial (551 por 100 mil minutos nascidos vivos, em comparação com 223, globalmente).
Sangramento grave, pressão alta, infecções relacionadas à gravidez, complicações de aborto inseguro e condições subjacentes que podem ser agravadas pela gestação (como HIV/Aids e malária) são as principais causas de mortes maternas. Segundo o relatório, são causas amplamente evitáveis e tratáveis com acesso aos cuidados de saúde de qualidade.
"Reduzir a mortalidade materna continua sendo um dos desafios globais de saúde mais prementes", disse John Wilmoth, diretor da Divisão de População do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU. "É nossa responsabilidade coletiva garantir que toda mãe, em todos os lugares, sobreviva ao parto, para que ela e seus filhos possam prosperar."
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MEDICINA S/A
Médico da Família é opção para reduzir custos
Por Paulo Bittencourt
Em torno de 45% dos recursos usados em saúde suplementar nos EUA são resultado de desperdícios. Esse número, conhecido em todo o mundo, nos dá uma ideia do que pode estar ocorrendo no Brasil, onde pouquíssimos planos de saúde são focados na prevenção.
Um dado nacional, de conhecimento do setor, é que 20% dos usuários vão gastar 80% dos recursos, o que tem provocado o aumento da sinistralidade, levando as operadoras de saúde a readequarem seus contratos e preços. Portanto, o ideal é focar nesses 20%, visando evitar que eles cheguem a ficar ainda mais doentes.
Para atingir esse objetivo o Médico da Saúde da Família é a melhor opção. Trata-se de um modelo bom para o usuário, que vai ficar menos doente, bom para a empresa, que terá menos absenteísmo, e bom também para o plano de saúde, pois a sinistralidade será menor, favorecendo todo o sistema, reduzindo os desperdícios.
É de bom tom esclarecer que o Médico da Saúde da Família não é um clínico. Sua especialidade é para esse tipo de atendimento, por isso, ele sabe como atuar com os seus pacientes, pois tem o conhecimento dos usuários que atende e do que eles precisam.
Nos planos de saúde tradicionais, o usuário tem a liberdade de escolher em qual unidade será atendido, e muitas vezes, escolhe especialistas. Sabemos que cada especialista tem uma conduta própria dentro da sua área de ação, ampliando os custos das operadoras com exames e procedimentos que poderiam ser evitados.
Num primeiro momento é normal que o paciente queira manter a sua liberdade, mas depois ele acaba se identificando de tal forma, que o Médico da Saúde da Família se torna referência para ele. A partir daí a procura por este médico passa se algo voluntário, pois sabe que se trata de uma pessoa que vai facilitar sua vida dentro do sistema.
*Paulo Bittencourt é CEO da Plano Brasil Saúde.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Einstein recorre a algoritmos de IA para melhorar a gestão de talentos na área de enfermagem
Rio pode ter campanha de valorização dos profissionais da saúde
Previne Brasil garante manutenção de recursos para Atenção Primária à Saúde
Utilização de sistemas em nuvem e suas vantagens para a medicina
ÉPOCA NEGÓCIOS
Einstein recorre a algoritmos de IA para melhorar a gestão de talentos na área de enfermagem
Projeto em parceria com a startup Rocketmat pretende acelerar o desenvolvimento desses profissionais.
No auge da pandemia do coronavírus, em 2020, o Hospital Israelita Albert Einstein e a startup Rocketmat , focada no processo de seleção e gestão de pessoas por meio de inteligência artificial , tiveram seu primeiro contato. Com um trabalho feito em tempo recorde, foi possível acelerar a contratação de profissionais e preencher por volta de 150 vagas em poucos dias, considerando a urgência que o cenário apresentava.
Neste segundo momento, a parceria entre a instituição de saúde e a empresa está dedicada a um projeto voltado ao mapeamento de talentos na área de enfermagem. O Programa de Desenvolvimento Organizacional do Einstein, que existe há 16 anos, tem como objetivo identificar competências de liderança, e é nesse setor que a iniciativa foi colocada em prática.
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De acordo com Simone Azevedo, diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa do Hospital, desenvolver pessoas e suas habilidades é uma prioridade no Einstein, principalmente porque a área da saúde requer uma constante atualização. “São muitos colaboradores, e queremos treinar e mapear esses talentos com a finalidade de aproveitá-los internamente”, diz ela.
O Hospital Israelita Albert Einstein desenvolve programa para desenvolvimento de profissionais da enfermagem — Foto: Foto: Divulgação
Simone conta que, em 2018, houve um reposicionamento do Einstein em relação ao setor de Recursos Humanos, apoiado nas transformações digitais. “Iniciativas de automatização, autosserviço e sistemas mais inclusivos trazem benefícios não apenas para as famílias e os pacientes, mas também para os profissionais envolvidos”, diz a diretora. E é nesse contexto que a Rocketmat entrega suas soluções.
“Nós atuamos com o recrutamento e a gestão de talentos. O grande desafio foi trazer os algoritmos para a área de desenvolvimento, avaliando os dados existentes e entendendo em quais áreas os profissionais têm melhor potencial e mais aderência”, detalha Tiago Machado, CEO da Rocketmat.
Mapeamento de talentos por meio de inteligência artificial
O Programa de Mapeamento de Talentos da Enfermagem teve início em 2020, mas precisou ser interrompido, e voltou a acontecer em 2022. Ele reconhece os trabalhadores da área que atuam com lideranças de projetos. Além disso, faz parte do projeto avaliar afinidades e interesses, com a intenção de aumentar as possibilidades de ascensão na carreira dentro do próprio Einstein.
As etapas aconteceram da seguinte forma:
140 profissionais atuaram como embaixadores e multiplicadores de ideias, reforçando a troca de informações, os feedbacks, com uma agenda unificada.
junto à Rocketmat, formulários foram organizados com perguntas sobre a realidade atual e as expectativas para o futuro profissional. “Apesar de haver um sistema que mostra o currículo desse colaborador, ele pode estar envolvido em projetos externos, ser docente, por isso a intenção de conhecer mais”, explica Machado.
de um contingente de 5.000 funcionários, 1.891 foram elegíveis, sendo que 75% preencheram e aprovaram a iniciativa. O termo “reconhecimento” foi o mais citado entre os enfermeiros.
com os dados preenchidos e consolidados por meio da inteligência artificial, os grupos de trabalho envolvidos no projeto agora se voltam aos resultados, para pensar em políticas de carreira e desenvolvimento especiais para esse grupo.
Simone, diretora de Desenvolvimento e Educação Corporativa do Einstein, explica que, depois de mapear os dados, o projeto seguiu para a análise desse material, que reuniu sugestões para o desenvolvimento de carreira dos profissionais - como a oferta de bolsas de mestrado, a participação em congressos e, especialmente, uma agenda de desenvolvimento da área da enfermagem. Decididas essas iniciativas, o objetivo é incorporá-las no planejamento estratégico de RH.
Segundo Tiago Machado, esse tipo de mapeamento é importante porque permite melhorar a alocação de talentos, diminui os turnovers, reduz a curva de perda de engajamento e “promove a carreira de profissionais assertivos, que se sentem felizes dentro da instituição”.
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DIÁRIO DE TERESÓPOLIS
Rio pode ter campanha de valorização dos profissionais da saúde
A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em primeira discussão, na última semana, o Projeto de Lei 1.742/19, do deputado Márcio Canella (União), que cria a campanha "Trate bem quem lhe quer bem", com o objetivo de estimular o respeito e a cordialidade aos profissionais de saúde e combater agressões físicas e verbais contra a equipe, pacientes ou acompanhantes. O texto ainda precisa ser votado em segunda discussão pela Casa. A campanha acontecerá durante todo o ano, com inserções na internet, em jornais e revistas, rádio e televisão. Ela deverá ter linguagem simples, clara e que atinja toda a população. O objetivo é reforçar que, quando um profissional da saúde é agredido, quem perde é a sociedade. Cartazes e folhetos também deverão ser distribuídos na rede pública de saúde.
Também está prevista a realização de uma capacitação para os profissionais, focando no tratamento cordial e no gerenciamento de situações de crise e conflito. "Segundo estimativas do Sindicato dos Médicos e do Conselho Regional de Enfermagem, pelo menos dez médicos e 20 enfermeiros foram assassinados nas últimas duas décadas. A maioria, depois de ter sofrido ameaças de pacientes ou parentes de doentes", justificou Canella. A medida precisará da regulamentação do Executivo.
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TRIBUNA DO SERTÃO
Previne Brasil garante manutenção de recursos para Atenção Primária à Saúde
Para garantir o planejamento e processo de gestão da Atenção Primária à Saúde (APS), o Ministério da Saúde estabeleceu o valor per capita anual de R$ 5,95, com base em critério populacional, o que representa R$ 0,49 por habitante ao mês. O incentivo financeiro será pago via Programa Previne Brasil para os municípios e o Distrito Federal.
Em vigor desde janeiro de 2020, o Previne Brasil é um financiamento da Atenção Primária instituído pela Portaria nº 2.979. O programa alterou a forma de repasse de valores aos municípios, que hoje considera três critérios: cadastro de pessoas no serviço, pagamento por desempenho (indicadores de saúde) e incentivo para ações estratégicas (credenciamentos/adesão a programas e ações do Ministério da Saúde).
O Previne Brasil tem como objetivo aumentar o acesso das pessoas aos serviços de atendimento de saúde no país, ampliar o vínculo entre pacientes e equipes e equilibrar valores financeiros referentes à população efetivamente cadastrada nos atendimentos de Saúde da Família e de Atenção Primária. Além disso, os recursos incentivam a adesão a programas específicos, como o Saúde na Hora (ampliação do horário de atendimento nos postos de saúde), o Informatiza APS (Prontuário Eletrônico) e o Consultório na Rua (atendimentos médicos feitos para população em situação de rua).
Atenção Primária à Saúde
A médica que atua com saúde da família Karina Tomiasi explica que a Atenção Primária é um conjunto de ações que abrangem o diagnóstico, tratamento e manutenção da saúde, impactando positivamente na situação de saúde coletiva. "A Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada da população ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ela fornece um atendimento acessível e baseado na comunidade. Quando bem feita é capaz de prover 85% das demandas dos pacientes, ao longo de sua vida", informa a médica.
De acordo com Tomiasi, os atendimentos mais comuns nessa área são de: Pré-natal; Puericultura; Hipertensão; Diabetes; Dores no corpo; Resfriados.
A médica ainda alerta que orientações e acompanhamento com profissionais são essenciais para prevenir e tratar doenças crônicas não transmissíveis.
Segundo a Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS), no Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto grau de descentralização, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. Consultas, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos são oferecidos aos pacientes de Unidades de Saúde da Família.
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Z1 PORTAL
Utilização de sistemas em nuvem e suas vantagens para a medicina
Um sistema em nuvem não exige nenhuma instalação no computador para funcionar. Com ele, é possível armazenar um excesso de informações e acessá-las quando quiser através da internet.
Neste tipo de sistema, todas as informações salvas ficam na nuvem. Isto é, são diferentes servidores que arquivam esses dados e disponibilizam quando você requisitar, seja por meio de um login ou outra ação.
Isso porque diferentes servidores aumentam a segurança. Assim, caso um deles apresente problemas, outro já estará pronto para atender suas necessidades e fornecer as informações que você deseja acessar.
Para ficar mais claro o conceito de nuvem existem dois grandes exemplos, o e-mail e a Netflix, dois serviços bastante conhecidos que funcionam deste modo. Para acessá-los, você só precisa de um navegador ou aplicativo e fazer seu login.
Um sistema médico em nuvem funciona da mesma forma. Para entender quais as vantagens de optar por um para a área da medicina, continue a leitura deste artigo.
Por que utilizar um sistema em nuvem na medicina?
A tecnologia na área da saúde aumentou nos últimos anos por meio de várias inovações que ajudam não apenas os profissionais, mas principalmente os pacientes, garantindo mais segurança e diagnósticos mais assertivos.
O sistema na nuvem é um exemplo desse crescimento tecnológico. Embora ainda não tenha tanto destaque no país, cada vez mais os pacientes acreditam que ter um atendimento digital na área é importante, segundo um estudo realizado pela Accenture.
Atualmente, existem sistemas de saúde que adotam ferramentas digitais que realizam um autoagendamento e, assim, se diferenciam da concorrência, melhoram a eficiência e aumentam o engajamento e satisfação dos pacientes.
Mas, essa não é a única vantagem que um sistema em nuvem oferece para a área médica. Confira a seguir as principais:
1. Segurança
Um dos principais benefícios de usar um sistema de nuvem é a segurança. Na área da saúde, este fator é ainda mais crucial, uma vez que seus dados envolvem todo o histórico de pacientes.
Nesse sentido, existem normas elaboradas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) que garantem a segurança das informações, por exemplo, com backups diários. Além disso, como citado, há mais de um servidor que armazena os dados.
Inclusive, o nível de segurança para este tipo de sistema é o mesmo exigido para um sistema de internet banking. Deste modo, todo o processo possui um monitoramento constante, em tempo real, o que evita erros e falhas, como perda de dados ou fraudes.
2. Agilidade
Com um sistema organizado de cadastro, registro e histórico dos pacientes, os médicos e outros profissionais da saúde conseguem ser mais ágeis durante o atendimento. Isso porque todos os dados ficam organizados em um único local.
Além disso, um sistema em nuvem pode disponibilizar, por exemplo, relatório e gráficos automáticos sobre as finanças do consultório. Assim, os profissionais terão ainda mais tempo para analisar outras questões importantes.
Na prática, ter acesso a informações e dados dos pacientes assim, organizados e de qualquer dispositivo com a internet facilita o tratamento, evita confusões de medicação ou identificação de diagnóstico, agilizando todos os procedimentos na área.
3. Facilidade de acesso e mobilidade
Segundo o Conselho Federal de Medicina, os dados de prontuários precisam estar sempre disponíveis, de maneira que o fornecimento de cópias autênticas possam ser enviadas sempre que forem solicitadas.
Assim, possuir apenas prontuários em papel ou sistemas locais dificulta essa norma exigida pelo CFM. Portanto, com um sistema na nuvem, os profissionais da saúde conseguem acessar os prontuários de qualquer dispositivo com internet, sempre que precisarem.
Além disso, essa habilidade facilita casos de urgência, onde cada segundo conta para salvar uma vida. Existem sistemas que permitem que você envie prontuários de seu paciente por e-mail ou mensagens, facilitando a mobilidade dos dados.
Inclusive, até pouco tempo atrás, os médicos só conseguiam tirar dúvidas referentes aos pacientes caso estivessem nas dependências da clínica ou se carregassem os arquivos com eles. Portanto, o sistema na nuvem flexibiliza o atendimento médico, tornando várias tarefas mais ágeis.
4. Economia de tempo e dinheiro
Quando um erro acontece em um sistema da nuvem, não é necessário buscar um técnico para resolver o problema. Em síntese, existem três fatores que você deve se atentar sobre este tipo de serviço:
Dispensa servidor: todo o processamento e armazenamento de dados está no Data Center, onde você acessa sempre que quiser em um dispositivo com acesso à internet;
Não exige computadores caros: um suporte em nuvem não demanda um sistema robusto, visto que ele funciona em diferentes celulares e tablets, por exemplo;
Suporte online: como o sistema não exige instalação no computador, não existe necessidade de um técnico ir até o local para resolver o problema que pode ser solucionado de maneira remota.
Por isso, o custo-benefício é um dos motivos que a computação em nuvem vem conquistando cada vez mais adeptos, visto que dispensa uma grande infraestrutura de TI. Com este tipo de sistema, o custo operacional é bem menor e a quantidade de dados para armazenar é infinita.
A importância de investir em soluções tecnológicas
O sistema em nuvem já se tornou um investimento importante na área médica, pois possibilita a unificação das informações, o fácil acesso aos dados e outras vantagens que você conheceu aqui.
Na prática, durante a rotina de um hospital ou clínica, existem muitas informações armazenadas por hora sobre cada paciente. Todos esses dados precisam ser registrados para garantir um atendimento de qualidade, seguro e humanizado.
Ao optar por armazenar toda essa quantidade de informações de maneira analógica, muitos dados poderiam se perder e todo o processo funcionaria muito mais devagar.
Por isso, cada vez mais gestores da área da saúde buscam implementar soluções tecnológicas que garantem mais agilidade e acessibilidade para seus pacientes. Segundo o relatório State of Tech Spend da Flexera, 44% dos diretores de TI do segmento médico classificam os serviços em nuvem entre as três principais prioridades de investimento.
Portanto, o serviço em nuvem, assim como um software de voz para laudo, são exemplo de inovações tecnológicas que servem para agilizar, otimizar e facilitar o atendimento na área da saúde, oferecendo mais benefícios não só para os profissionais como para os pacientes.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Doenças raras afetam cerca de 13 milhões de brasileiros
TCE-GO determina desqualificação de OS que administrava o Hugo
Operação fecha clínica de estética de Valparaíso por usar produtos vencidos
Direito À Saúde: Plano de saúde deve custear tratamento multidisciplinar de criança autista
Infecção por covid dá imunidade similar à vacina, afirma estudo
O HOJE
Doenças raras afetam cerca de 13 milhões de brasileiros
Cada patologia envolve características e tratamentos muito peculiares, de modo que uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essas pessoas
Cada patologia envolve características e tratamentos muito peculiares, de modo que uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essas pessoas. | Foto: Reprodução
Por não serem visíveis a olho nu, e estando escondidas em alguma parte do corpo, as doenças raras são causadas por alterações genéticas hereditárias, e uma pequena parcela da população brasileira possui alguma delas, mas não sabe. Esse é o caso da Márcia Vieira Silva, 54, que é cirurgiã plástica e só foi diagnosticada com Ehlers-Danlos a pouco mais de 4 anos.
A médica conta que sua doença é hereditária, e acaba afetando o seu tecido conjuntivo, o que provoca flexibilidade incomum das articulações, pele muito elástica e tecidos frágeis, como por exemplo, pessoas que conseguem praticar contorcionismo. “O diagnóstico da síndrome só chegou quando completei os 50 anos. Minhas articulações são mais frágeis, podem sair do lugar, os órgãos são mais frágeis, os vasos sanguíneos se rompem com facilidade”, conta Márcia.
Essa síndrome é causada por um defeito em um dos genes que controla a produção de tecido conjuntivo. O que chama atenção na síndrome é aquilo de articulações tronchas, ou as peles soltas que puxam, elásticas. Mas não é só isso, já que tem muita coisa em órgão interno e outros sintomas.
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“Pequenos derrames sinoviais, luxações e deslocamentos podem ocorrer com frequência. A cifoescoliose espinhal ocorre em 25% dos pacientes (especialmente naqueles com o tipo ocular-cifoescoliótico), deformidades torácicas em 20% e pés equinovaros 5%. Outros problemas são as hérnias gastrointestinais e divertículos são comuns. Raramente há sangramentos e perfurações espontâneas em partes do trato gastrintestinal, dissecção de aneurisma da aorta e rupturas espontâneas de grandes artérias”, explica a médica neurocirurgiã, Ana Maria Moura.
8 mil tipos de doenças raras
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), define como doença rara aquela que afeta até 65 pessoas a cada 100 mil habitantes, ou seja, 1,3 pessoas para cada duas mil nascidas, um número pequeno, mas ao mesmo tempo expressivo, devido à complexidade dos casos. Apesar dos esforços da OMS não existe um número exato de doenças raras conhecidas, mas estima-se que existam cerca de 8 mil tipos diferentes em todo o mundo.
No Brasil, há cerca de 13 milhões de pessoas com doenças raras e cada patologia envolve características e tratamentos muito peculiares, de modo que uma equipe multidisciplinar deve acompanhar essas pessoas de forma integrada e integralmente. Um desses profissionais é fonoaudiólogo, cujo papel é essencial para manter atividades vitais como respiração e alimentação.
Para os casos da Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma condição degenerativa que interfere na capacidade de produção de uma proteína que afeta o desenvolvimento dos neurônios motores. “Esses neurônios são responsáveis por movimentos como respirar, engolir e se locomover, o grau de comprometimento é acompanhado pelo fonoaudiólogo que vai desenvolver terapias específicas que vão manter a capacidade de alimentação do indivíduo. Ou seja, é essencial para ele” explica a fonoaudióloga Talita Todeschini.
Outro exemplo, de doença rara, é a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) que também afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva e provoca paralisia motora irreversível. As pessoas com ELA perdem a capacidade de falar, movimentar, engolir e até mesmo de respirar. “Ainda não se sabe as causas e origens de todas as doenças raras. Mas o que todos devem saber é que é extremamente importante conhecer o diagnóstico e as terapias multidisciplinares que contribuem para a melhora do bem-estar global do paciente”, pontua a Ana Maria Moura.
Manifestação e principais sintomas
Cerca de 75% das doenças raras afetam crianças, manifestam-se no início da vida e acometem pacientes de até cinco anos de idade. Muitas delas são crônicas, progressivas, degenerativas e podem levar à morte. A Triagem Neonatal é capaz de detectar algumas dessas doenças antes que se manifestem. Em torno de 20% das doenças raras advêm de causas ambientais, infecciosas e imunológicas e 80% são decorrentes de fatores genéticos.
Por serem raras, o acesso ao diagnóstico e à terapia adequada ainda são dificuldades enfrentadas pelos pacientes. O diagnóstico de uma doença rara pode demorar anos. Elas possuem uma grande variação de sinais e sintomas, o que gera confusão com outras doenças mais frequentes e leva à uma grande peregrinação dos pacientes.
As doenças raras são caracterizadas por uma ampla diversidade de sinais e sintomas e variam não só de doença para doença, mas também de pessoa para pessoa acometida pela mesma condição. Os principais sinais, sintomas e características das doenças raras são:
As doenças raras geralmente são crônicas, progressivas, degenerativas e muitas vezes com risco de morte;
Não existe uma cura eficaz existente, mas há medicamentos para tratar os sintomas;
Alteram a qualidade de vida da pessoa e, muitas vezes, o paciente perde autonomia para andar, comer, sentar-se, respirar.
Cerca de 30% dos pacientes acometidos pelas doenças raras morrem antes dos cinco anos de idade, uma vez que 75% delas afetam crianças, o que não impede que adultos também possam adquiri-las. Dessa forma, as principais causas das doenças raras são:
Fatores genéticos/hereditários;
infecções bacterianas ou virais;
Infecções alérgicas e ambientais.
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A REDAÇÃO
TCE-GO determina desqualificação de OS que administrava o Hugo
Tomada de contas especial deve apurar a extensão dos danos causados ao Estado
O Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS), à frente da gestão do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) até 2021, deverá passar por um processo de desqualificação como organização social. A determinação foi dada pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO), em processo julgado na sessão plenária da última quarta-feira, 15, com base numa série de irregularidades cometidas no comando da unidade.
A decisão também determina que a Secretaria de Estado da Saúde (SES) instauração imediatamente tomada de contas especial para apurar os fatos, identificar responsáveis e quantificar danos causados ao Estado em decorrência dos repasses decorrentes do contrato de gestão celebrado em 2019.
A partir da definição, as secretarias da Saúde e Casa Civil têm 30 dias para comprovar, junto ao TCE, a abertura do procedimento de desqualificação.
Segundo o relator, conselheiro Kennedy Trindade, foram detectadas diversas irregularidades que delineiam um grave contexto, evidenciado pela “ausência de prestação de serviço médico e diversas irregularidades no atendimento assistencial, com falhas em praticamente todos os setores visitados. Dessa maneira, o tribunal concluiu que o INTS não possui capacidade técnica para estar à frente de um hospital de grande porte e alta complexidade como o Hospital de Urgências de Goiânia”.
Além das medidas já mencionadas, a decisão determina aos responsáveis que cientifiquem a PGE e o MPE a respeito do que foi constatado pelos fiscais do TCE-GO e da própria SES, para adoção de providências cabíveis.
Entenda o caso
Em 2019, uma denúncia sobre irregularidades no processo de chamamento feito pela SES para selecionar uma OS para gerir o Hugo foi apresentada ao TCE-GO, que deu início à fiscalização. No mesmo ano, foi aprovado um acórdão do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) que apontava novas irregularidades na prestação de contas da referida OS. Em 2021, um outro acordão do TCE-GO determinou à pasta da Saúde que, na condição de órgão responsável pela fiscalização do contrato com o INTS, avaliasse se não seriam os mesmos motivos que ensejaram a decisão do tribunal capixaba.
Ao monitorar o cumprimento de tal determinação, a unidade técnica do TCE-GO sugeriu ao conselheiro relator e ao Tribunal Pleno as medidas agora adotadas, bem como a indisponibilidade dos bens adquiridos pela OS com os recursos públicos recebidos, além da cientificação da Procuradoria Geral do Estado (PGE) e do Ministério Público Estadual (MPE) acerca das irregularidades apontadas na fiscalização. O contrato com o INTS foi rescindido em 2021.
Dentre as anotações constantes dos relatórios dos fiscais estão a não realização de procedimentos assistenciais por falta de medicamentos e insumos, apontando precariedade na assistência da unidade; crescentes denúncias relacionadas à falta de materiais de órtese e prótese para cirurgias de pacientes da ortopedia, aumentando assim o tempo de permanência destes nos leitos; demora na avaliação do médico especialista na entrada do paciente no hospital.
Consta do relatório emitido pela SES que, após reiteradas oportunidades para regularização da documentação exigida, o INTS não atendeu à solicitação, especialmente no que se refere ao chamado rateio de despesas administrativas. O INTS apresentou, fora do prazo, 60 mil documentos que, examinados parcialmente, não guardam pertinência com sua gestão junto ao Hugo.
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A REDAÇÃO
Operação fecha clínica de estética de Valparaíso por usar produtos vencidos
A 1ª Delegacia Distrital de Polícia (DDP) de Valparaíso de Goiás deflagrou nesta quarta-feira (15/2) a Operação Afrodite. A investigação teve início para apurar a suposta prática do crime de venda de matéria-prima ou mercadoria inapropriada para o consumo.
O delito seria praticado em uma clínica de estética, enquanto os produtos vencidos e reutilizados eram armazenados em uma clínica médica. O fato chegou ao conhecimento da unidade policial através do depoimento prestado por uma ex-funcionária da empresa que sustentou presenciar o ato, apresentando, inclusive, fotografias de produtos vencidos em uma lixeira da clínica.
A clínica objeto da investigação trabalha com aplicação de enzimas “lipo sem corte”, botox, tratamento de pilling químico, entre outros, mas estava utilizando um freezer comum para finalidades diversas, de uma outra empresa, para conservar as enzimas utilizadas para realizar o procedimento, bem como usava ampolas de enzimas vencidas há mais de um ano. Tal medida tinha por finalidade dificultar a fiscalização, pois o outro estabelecimento era utilizado apenas para serviços de saúde e imagem.
Nos pontos comerciais os policiais verificaram inúmeras irregularidades, dentre elas a total ausência de alvará para funcionamento, ocasionando a interdição do ambiente pela vigilância sanitária.
Com o apoio da Polícia Técnico-Científica, os policiais constataram que vários produtos que apresentavam uso recente (ampolas quebradas e sem conteúdo, dentre seringas descartadas) estavam vencidos desde 2021 ou não possuíam data de validade. Já na clínica médica, existia ampola de botox vencida e em uso, dentro de um frigobar.
Também foram encontrados vários vasilhames de cremes para fins estéticos vencidos, devidamente guardados e ainda lacrados. Ampolas encontradas no lixo estavam aguardando o recolhimento por uma empresa específica por quase três anos. No momento das buscas, não foram localizados pacientes fazendo uso dos produtos, contudo, tais bens foram apreendidos para fins de perícia. As clínicas foram interditadas e os envolvidos, conduzidos para a delegacia.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Direito À Saúde: Plano de saúde deve custear tratamento multidisciplinar de criança autista
O adiamento de qualquer tratamento prescrito para o transtorno de espectro autista pode comprometer de forma irremediável o desenvolvimento de seu portador.
Com base nesse entendimento, a 7ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo manteve determinação para que uma operadora de plano de saúde custeie o tratamento multidisciplinar pelo método ABA de uma criança com transtorno do espectro autista.
O tratamento inclui fonoaudiologia, psicologia comportamental e cognitiva, terapia ocupacional, psicoterapia, nutricionista e avaliação com geneticista. O juízo de origem também havia autorizado musicoterapia e equoterapia, o que levou o plano de saúde a recorrer ao TJ-SP.
Por unanimidade, a turma julgadora manteve a musicoterapia no tratamento multidisciplinar, excluindo apenas a equoterapia, que consiste em um método terapêutico com cavalos. A relatoria do caso foi do desembargador Ademir Modesto de Souza.
Ele lembrou que a saúde é um direito social, de natureza universal e igualitária, cabendo ao Poder Público regulamentar, fiscalizar e controlar as ações e serviços correlatos, inclusive nas hipóteses de execução por terceiros, o que compreende a iniciativa privada, de forma autônoma ou complementar ao sistema único.
Segundo Souza, a liberdade contratual é limitada por lei e por normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar. Ele disse que a adequação da cobertura é um processo dinâmico, fruto do constante desenvolvimento da ciência, “daí a importância de a agência reguladora estabelecer cobertura capaz de manter a sinalagma sem permitir que restrições contratuais desnaturem o objeto do contrato em prejuízo do consumidor”.
Neste cenário, o relator destacou que a norma editada pela agência reguladora para atualizar o rol de procedimentos e que estabelece a cobertura assistencial obrigatória a ser garantida nos planos privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1/1/1999 e nos adaptados na forma do artigo 35, da Lei 9.656/98, é a Resolução Normativa 465/21.
A norma diz que o procedimento indicado deve estar previsto no rol ou amoldar-se a alguma das hipóteses de mitigação, “caso em que, apenas se constatada a hipótese de cobertura, passa a operadora a ser obrigada a fornecer o tratamento”. A equoterapia, ressaltou Souza, não consta do rol de procedimentos obrigatórios, conforme parecer técnico da ANS.
“Não existe estudo demonstrando sua eficácia prevalente em relação ao tratamento convencional para o transtorno de espectro autista (TEA), tanto mais porque inexiste unificação de métodos, conquanto nada impeça que essa terapia seja eficaz para o tratamento de outras patologias, sendo certo que a ANS já se pronunciou sobre a ausência de cobertura”, apontou o relator.
Assm, considerando que, conforme entendimento do STJ no EREsp 1.886.929, o rol de procedimentos da ANS é taxativo, admitida sua mitigação em circunstâncias específicas, e que a superveniência da Lei 14.454/22 não alterou a necessidade de conjugação de requisitos mínimos para justificar a escolha por um procedimento não coberto pelo plano, Souza negou o custeio da equoterapia.
“Não existe qualquer estudo demonstrando a ineficácia dos tratamentos tradicionais indicados ao TEA, e a ausência de estudos conclusivos apontando eficácia da equoterapia para tratamento do TEA, conforme sucessivas notas técnicas editadas pelo Natjus, é forçoso concluir que não há fundamento que justifique a imposição de cobertura para a terapia de equoterapia às operadoras de planos de saúde e seguros-saúde, salvo disposição contratual em sentido oposto”, completou.
Por outro lado, o relator manteve a musicoterapia no tratamento da criança, citando notas técnicas que apontam benefícios aos pacientes autistas, “embora ressaltem que faltam estudos maiores que permitam sua generalização e avaliação se seus efeitos são duradouros, não mostrando a literatura científica superioridade dessa terapia sobre outros métodos”.
“Imperioso concluir a plausibilidade do direito da agravada quanto à obrigatoriedade de cobertura para o transtorno que a acomete pelo método multidisciplinar ABA, pois, apesar de a agravante sustentar a inexistência de cobertura para o método multidisciplinar ABA, restringiu sua irresignação fundamentada à musicoterapia e à equoterapia, assistindo-lhe razão, no entanto, apenas quanto à equoterapia”, concluiu.
Processo 2278535-56.2022.8.26.0000
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ZERO HORA
Infecção por covid dá imunidade similar à vacina, afirma estudo
Uma pessoa está tão protegida contra a covid-19 após um contágio com o coronavírus como quando foi vacinada contra a doença, afirma um estudo publicado nesta sexta-feira (17), um dos mais extensos sobre o tema.
"Embora uma infecção proporcione uma proteção que diminui com o tempo, o nível desta (...) parece tão duradouro, ou até maior, que o conferido pela vacinação", afirma o trabalho publicado na revista The Lancet.
A comparação é baseada nas vacinas de RNA mensageiro da Pfizer/BioNTech e da Moderna, que estão entre as mais eficazes contra a covid-19 e que são as principais das campanhas de vacinação de muitos países ocidentais.
O tema não é novo e muitos estudos já tentaram comparar os riscos de reinfecção, dependendo se a pessoa está vacinada ou já foi infectada.
Mas o trabalho publicado pela revista The Lancet tem uma dimensão sem precedentes. Compila quase 60 estudos pré-existentes, que remontam a vários anos e levam em consideração o surgimento, no final de 2021, da variante ômicron.
Esta última é muito mais contagiosa que as antecessoras e capaz de infectar muitas pessoas vacinadas, sem que estas corram um risco elevado de sofrer uma forma grave da doença.
O estudo conclui que o mesmo acontece em caso de infecção anterior por coronavírus. A proteção é bem mais fraca contra a reinfecção com a variante ômicron, mas considerada sólida contra uma forma grave de covid.
Os resultados não significam que é indiferente ser vacinado ou infectado para adquirir uma primeira imunidade. É muito mais arriscado sofrer a doença, em particular no caso de pessoas idosas.
O estudo, no entanto, oferece uma visão mais precisa do que é possível esperar do desenvolvimento de uma imunidade "híbrida" na população, pois cada vez mais pessoas estão vacinadas e contraíram o vírus pelo menos uma vez.
Os resultados sugerem que as futuras ondas de covid resultarão em níveis reduzidos de hospitalização, conclui o estudo.
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Assessoria de Comunicação
Farmacêuticos de instituições associadas reúnem-se na Ahpaceg
Escrito por Administrador
Ana Valéria Miranda, da Central de Compras da Ahpaceg, reuniu-se ontem, 15, com representantes do setor de farmácia das instituições associadas.
A pauta do encontro, realizado na sede da Ahpaceg, incluiu o debate de temas, como a obrigatoriedade da presença do farmacêutico 24 horas por dia nos hospitais, a troca de experiências e sugestões e a implantação das visitas técnicas compartilhadas.
O grupo também analisou contratos vigentes com fornecedores e normas para a sua renovação. Um destaque especial foi dado ao contrato de soluções parenterais firmado com a B.Braun.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Homem é anestesiado durante tatuagem e morre, no PR
Guiné Equatorial tem surto do vírus de Marburg
Na tribuna, Kitão aponta problemas do Centros de Saúde de Goiânia
Hospital de urgências prevê aumento de 25% no número de pacientes durante Carnaval
Planos odontológicos atingem níveis recordes de contratações no Brasil em 2022
Athena Saúde freia aquisições no ES e fará investimento de R$ 20 milhões
Centro de diagnósticos é inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte
Enfermeiros cobram pagamento do piso suspenso pelo STF News Brasil
Mãe doa rim ao filho de 20 anos no primeiro transplante renal intervivos de 2023 no HGG
Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas
CORREIO BRAZILIENSE
Casos de covid-19 devem subir
PANDEMIA
Especialistas ouvidos pelo Correio apontam expectativa de aumento de infectados e menor de hospitalizados e óbitos
PABLO GIOVANNI
O período de Carnaval no Distrito Federal ocorre em uma situação da pandemia de covid-19 mais confortável para os foliões e para o próprio governo local, principalmente comparado com os últimos três anos. Especialistas ouvidos pelo Correio atestam que existe a possibilidade de um aumento no número de casos da doença, mas que essa alta deve ficar restrita apenas a diagnósticos positivos, sendo mais improváveis óbitos e internações.
Para o infectologista Hemerson Luiz, não só o Distrito Federal, mas o país está em momento de estabilização da doença, com taxas de transmissão controladas e sem o registro de mortes. O especialista lembrou que, no domingo (12/2), o Brasil, pela primeira vez desde o início da pandemia, não registrou morte por covid-19 em 24 horas. "Além disso, o público que vai participar dos blocos, se caracteriza por ser mais jovem e, estaticamente, também já estão vacinados. Pelo menos grande parte da população tem duas doses da vacina", acredita.
"Alguns cuidados são recomendados, como manter o esquema vacinal completo, incluindo a dose de reforço. É necessário evitar contato com pessoas com sintomas gripais e caso ela tenha esses sintomas, como tosse, coriza, espirro ou febre, ela não deve participar dos blocos", disse.
"Considerando o momento epidemiológico que vivemos, a covid-19 não deve ser uma fonte de preocupação tão grande para as autoridades, desde que a vacinação continue avançando, além das pessoas serem orientadas a manter o esquema completo", completou o infectologista.
Segundo monitoramento do Correio, o DF está há 53 dias sem óbitos por covid-19. Após todo o mês de novembro e dezembro com a taxa de transmissão acima de 1, a capital federal conseguiu entrar em 2023 com a transmissão considerada ideal pela Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de um crescente aumento nos últimos dias - a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) não divulga os dados desde segunda-feira (13/2) por problemas técnicos.
Para a infectologista Joana D'arc Gonçalves, o carnaval chega com um sentimento especial, mas que para uma folia responsável, é necessário estar com a carteira de vacinação em dia. "Muita gente ávida por uma festa ou um retiro espiritual com os amigos, e, para isso, reforçamos a necessidade da vacina contra a covid-19. Lembre-se que estamos celebrando a ausência de óbitos por causa da eficácia das vacinas", comemorou.
Assim como Luiz, a especialista acredita que, possivelmente, haverá um aumento de casos de doenças de transmissão respiratória, mas crê que o número de hospitalizações e mortes seja bem menor. "Após períodos de festividades há sempre um aumento. Também é esperado que o número de casos de covid e, por isso, para continuarmos celebrando o ano inteiro, precisamos fazer a nossa parte", detalhou.
Quarta dose
Estagnada desde julho de 2022, a quarta dose para pessoas com menos de 40 anos é algo visto com muita distância pela SES-DF. Existe uma nota técnica do Ministério da Saúde que orienta que não haja a redução dessa faixa etária. Mesmo que haja o desejo da pasta em reduzir, a intenção é seguir o que é orientado pelo ministério. No CB.Poder - parceria do Correio com a TV Brasília - de 7 de fevereiro, a secretária da pasta, Lucilene Florêncio, destacou que a recomendação trava qualquer desejo de avançar com a vacinação.
"O ministério, na ocasião, preconiza que nós completemos o calendário de todas as faixas etárias que fizemos o começo da vacinação. Mas não há uma recomendação, ainda, do ministério para que seja reduzida a menos dos 40 anos", contou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Homem é anestesiado durante tatuagem e morre, no PR
Caso ocorreu em 2021, mas veio à tona agora, quando a polícia anunciou o conteúdo das apurações
Um homem morreu após ser submetido a uma anestesia durante um processo de tatuagem em Curitiba. David Luiz Porto Santos, de 33 anos, estava no processo há oito horas quando recebeu o anestésico no braço esquerdo.
O caso ocorreu em abril de 2021 e só veio a público quando a esposa dele prestou depoimento na última quinta-feira, 8, no qual detalhou o caso e a polícia anunciou o conteúdo das apurações.
Segundo a mulher, David questionou o tatuador sobre o que ele havia passado no braço, e quando falou que estava com a pressão baixa, o profissional afirmou que "isso era normal".
"O meu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou um anestésico nele, na hora que estava limpando o excesso. Ele passou no braço todo. O meu marido questionou o que tinha passado, ele respondeu que era um anestésico. Meu marido disse que a pressão dele estava baixando e o tatuador disse que era normal", afirmou a viúva.
No depoimento, ela alegou que disse ao tatuador que o marido não estava bem, pois seu coração estava muito acelerado e pediu para chamarem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"Deitaram o meu marido na maca, ergueram as pernas dele, a pupila dilatou e ele convulsionou. Chegou no hospital já sem vida", contou.
Na época, o caso foi encaminhado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para o 6º Distrito Policial, devido a autoria desconhecida e falta de indícios de crime, foi atestado que o houve má conduta do tatuador.
Segundo o delegado Wallace de Brito, o tatuador afirmou que tinha o hábito de passar anestésico e confessou ter obtido o remédio com uma receita médica, e que conforme as investigações, tratava-se de uma receita de uma médica veterinária.
"Ouvimos ela e a mesma relatou que não forneceu o receituário e que não tinha nada a ver com o caso. Mesmo assim nós vamos apurar a conduta dela nesse inquérito", disse o delegado.
O tatuador deve prestar depoimento nesta quinta-feira, 16. O delegado afirmou que, apesar do etapas legais do caso perante à confissão informal e a apresentação de provas. o inquérito deve ser finalizado com indiciamento por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
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AGÊNCIA ESTADO
Guiné Equatorial tem surto do vírus de Marburg
Nove mortes foram confirmadas e outros 16 casos são investigados
A Guiné Equatorial, na África Central, confirmou seu primeiro surto do vírus de Marburg, da mesma família do Ebola. A regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) na África informou na segunda-feira que nove mortes foram confirmadas e 16 casos são investigados como suspeitos.
A doença de Marburg causa febre hemorrágica, com taxa de letalidade de até 88%, de acordo com a OMS, o que faz dele um dos vírus mais mortais do mundo. O quadro começa abruptamente, com febre alta, dor de cabeça e mal-estar intensos. Muitos pacientes desenvolvem sintomas hemorrágicos graves dentro de sete dias.
O vírus é transmitido aos humanos por morcegos frugívoros e se espalha por contato direto com os fluidos corporais de pessoas, superfícies e materiais infectados. Por ora, não há vacinas ou tratamentos antivirais. Contudo, segundo a OMS, cuidados de suporte (reidratação com fluidos orais ou intravenosos) e tratamento de sintomas específicos melhoram a sobrevida do paciente.
Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), explica que a gravidade do quadro é explicada pelo "órgão-alvo" do vírus. "Ele afeta principalmente as células do sistema circulatório endotelial. Acaba prejudicando a permeabilidade dos vasos das células que revestem o sistema circulatório. Isso faz com que haja hemorragia."
Barbosa diz que a confirmação do surto no país africano não é uma "surpresa", uma vez que, na região, há reservatório animal do vírus. "Alguns animais silvestres principalmente morcegos, são hospedeiros naturais dessa família de filovírus. Portanto, eventualmente você vai ter morcegos contaminando seres humanos, e aí acontece a transmissão inter-humanos, que é o que está acontecendo agora."
Desde 1967, quando a doença foi detectada pela primeira vez, com surtos simultâneos nas cidades alemãs de Marburg e Frankfurt, e em Belgrado, na Sérvia, ela já causou surtos em vários momentos. Embora tenham causado muitas mortes, em geral, não "furaram" fronteiras nacionais. Em 2004, um surto do vírus na Angola matou 90% dos 252 infectados. No ano passado, houve duas mortes relatadas pelo Marburg, em Gana.
Frente aos nove óbitos confirmados, a OMS anunciou reunião de emergência do consórcio Marvac, que promove a colaboração internacional para o desenvolvimento de vacinas contra o vírus de Marburg. O consórcio é coordenado pela OMS e inclui representantes da indústria farmacêutica, organizações sem fins lucrativos, autoridades e academia. Os integrantes se reuniram discutir a doença e possíveis tratamentos e vacinas.
Violência da doença deve deter exportação de casos
A diretora regional da OMS na África, Matshidiso Moeti, informou que o vírus é considerado "altamente infeccioso". Segundo ela, a ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença pode ajudar a deter o vírus mais rápido.
Com o mundo mergulhado há cerca de três anos na pandemia da covid-19, a confirmação do surto de um novo vírus tão grave pode assustar. No entanto, especialistas ouvidos pelo Estadão destacam que, com o conhecimento que se tem até hoje sobre o Marburg, a "exportação" de casos para outros países até pode ocorrer, mas uma disseminação semelhante, por exemplo, é pouco provável.
A letalidade elevada ajuda a explicar isso. "Se a gente pegar um indivíduo, por exemplo, infectado na África e que rompesse essa barreira epidemiológica que já foi instalada, e viesse ao Brasil ou para outro país, a manifestação do sintoma é tão rápida que provavelmente esse indivíduo evoluiria para um quadro grave e de óbito antes de chegar ao território. Então a gente trabalha com uma característica viral muito diferente do vírus causador da covid-19", afirma Joziana Barçante, professora de Medicina da Universidade Federal de Lavras (UFLA). (Com Agências Internacionais)
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O HOJE
Na tribuna, Kitão aponta problemas do Centros de Saúde de Goiânia
O vereador Lucas Kitão (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para mostrar a situação do Centro de Saúde (CS) do setor Norte Ferroviário
O vereador Lucas Kitão (PSD) usou a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia para mostrar a situação do Centro de Saúde (CS) do setor Norte Ferroviário. | Foto: Câmara de Goiânia
O vereador Lucas Kitão (PSD) voltou a usar a tribuna da Câmara Municipal de Goiânia, nesta terça-feira (14). O vereador utilizou o espaço para falar sobre a fiscalização que tem feito em visitas aos Centros de Saúde (CS), aos Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) da capital, casos que considera em situação de calamidade, com unidades que estariam em condições insalubres.
Kitão esteve na última segunda-feira (13) no CS do Norte Ferroviário e mostrou a situação da unidade de saúde que tem um prédio com a estrutura comprometida e mal cuidada, como tem apontado em outras situações, como no setor Negrão de Lima e no Cais Amendoeiras. “Com vidros quebrados, mofo e situação insalubre”, pontua.
Em todas as unidades em que o vereador esteve, ele diz que constatou as más condições. O “descaso” com a saúde na gestão da Saúde que estariam em péssimas condições, mesmo com o superávit que a Prefeitura de Goiânia tem demonstrado nas prestações de contas e com os recursos que chegam do Fundo Nacional de Saúde (FNS) que são destinados anualmente para a atenção primária, especializada, farmacêutica e do Sistema Único de Saúde (SUS).
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“Goiânia recebe muito recurso do Ministério da Saúde (MS), tem caixa e está demonstrando ter recursos em todos os balancetes financeiros. Não é problema de não ter recursos, é problema de planejamento, é problema de eficiência, porque a saúde está em péssimas condições”, explica.
Discurso em plenário
Esta foi a terceira vez que o parlamentar usou a tribuna da Casa para denunciar a situação das unidades de saúde. Todas as vezes munido de um vídeo mostrado na Câmara que, também, é publicado em suas redes sociais.
Um dos vídeos publicados pelo vereador foi denunciado e sua conta foi bloqueada no último final de semana. O bloqueio, segundo ele, aconteceu após a publicação de um vídeo cujo tema são os apontamentos levantados por Kitão na Unidade de Saúde do Setor Negrão de Lima.
“O trabalho que dá para derrubar uma postagem deveria ser usado para resolver os problemas das unidades de saúde. Tem caixa, tem empresa contratada, por que não executar o trabalho”, questiona.
A vereadora Aava Santiago (PSDB) se solidarizou com a situação do pessedista e avalia que a tentativa de intimidação é “vexatória” e que não deveriam prosseguir e que a Casa precisa tomar uma providência para evitar esse problema vivenciado por parlamentares da oposição.
Resposta
O O Hoje entrou em contato com a Prefeitura de Goiânia sobre as acusações feitas pelo vereador mas até o fechamento da reportagem não obteve resposta. O espaço segue aberto para manifestações.
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O HOJE
Hospital de urgências prevê aumento de 25% no número de pacientes durante Carnaval
Orientação é para que pessoas com quadros leves e crônicos busquem primeiro unidades básicas de saúde
Orientação é para que pessoas com quadros leves e crônicos busquem primeiro unidades básicas de saúde | Foto: Secom
O Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol) avalia um aumento em torno de 25% na demanda de pacientes durante o Carnaval. As principais causas de atendimento de alta complexidade são de traumas, cardiologia.
A unidade que fica na região Noroeste de Goiânia faz essa previsão considerando a movimentação de pessoas em torno do feriado prolongado e das festas, que tem reflexo no aumento dos acidentes de trânsito e das intercorrências em pacientes críticos.
Possíveis picos de sobrecarga na unidade se devem a outro fator: a quantidade de pessoas com quadros leves ou moderados, em geral crônicos, que chegam ao hospital. Nesses casos, a recomendação é para que os pacientes procurem o primeiro atendimento em unidades básicas de saúde como Cais ou Upas. Ao passar pela classificação de risco no Hugol, os casos menos graves terão que esperar mais pelo atendimento.
“Não recusamos esse paciente, porém é necessário frisar que ele terá uma espera maior, até ser avaliado, fazer os exames, esperar o resultado e ser liberado para alta ou regulado”, explica o médico e gerente de Governança Clínica do Hugol, Fabrício Cardoso Leão.
Segundo a supervisora do Pronto Socorro Izabel Aparecida Ferreira, os principais atendimentos no Hugol, além das vítimas de acidentes de trânsito, principalmente devido ao uso abusivo de álcool, incluem também agressão física causada por arma branca e arma de fogo.
“Além disso, há muitos registros de afogamentos, principalmente de crianças”, afirma a supervisora. Outros casos recorrentes são o traumatismo raquimedular, decorrente de mergulhos em águas rasas, lesões em tornozelos e joelhos por conta de acidentes em trilhas e outros esportes e ainda traumas de face.
Banco de Sangue
O aumento no volume de atendimentos durante feriados prolongados resulta em maior demanda por bolsas de sangue. Por isso, o Hugol mantém o banco de sangue da unidade aberto para receber doações de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h30, e aos sábados, das 7h às 12h. Durante o feriado prolongado de Carnaval, o banco funcionará normalmente no sábado (18/02) e na segunda-feira (20/02), e estará fechado apenas na terça-feira (21/02).
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ECONOMIC NEWS
Planos odontológicos atingem níveis recordes de contratações no Brasil em 2022
De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o mercado de planos odontológicos no Brasil bateu um recorde histórico em 2022, com 30 milhões de apólices contratadas. Entre fevereiro e dezembro do ano passado, o setor de odontologia superou o recorde de beneficiários por 11 vezes, adicionando 2.057.899 novos planos em comparação com 2021.
A região Sudeste é a que mais contratou planos odontológicos, com São Paulo liderando com 36% do mercado, que corresponde a cerca de 11 milhões de benefícios em circulação. No entanto, os estados do Acre e Roraima, juntos, aparecem com apenas 73.918 apólices. Fábio Nogi, líder de inovação da Unimed Odonto, observa que é importante avaliar a taxa de cobertura odontológica em cada região para entender os desafios de ampliar o acesso ao serviço. Segundo ele, a renda per capita, o acesso à informação e a proporção de pessoas com vínculo de trabalho formal são fatores que afetam a distribuição dos planos odontológicos.
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A maioria dos beneficiários de planos odontológicos no Brasil está na faixa etária de 30 a 40 anos, e mais de 72% das apólices são de planos coletivos empresariais. São Paulo apresenta uma taxa de cobertura odontológica de 23,7%, enquanto a região Norte tem apenas 8,5%, de acordo com Nogi.
Uma pesquisa da Vox Populi de 2021 mostrou que 42% das pessoas contratam um plano odontológico para evitar depender do sistema público de saúde e ter segurança em caso de atendimento médico de urgência. Além disso, os recém-nascidos foram o público que mais demandou planos em 2022, resultando em 4.130 novas apólices.
O setor de seguros de saúde em geral apresentou perspectivas de crescimento em 2022. A ANS registrou a maior quantidade de planos de saúde ativos desde 2014, totalizando cerca de 50 milhões de beneficiários. Nogi destaca que a consistência do crescimento do setor está ligada à resiliência demonstrada nos últimos anos, com os planos odontológicos mantendo um valor mensal acessível mesmo em períodos de crises econômicas e altas taxas de desemprego.
A Unimed Odonto lançou, em parceria com institutos de pesquisa e a empresa de tecnologia Infinitti, uma consultora virtual assistida por inteligência artificial, chamada Tina. A ferramenta avalia o risco de desenvolvimento de doenças bucais e está inserida na inovação tecnológica, que é um dos pilares estratégicos da empresa. O uso de chatbots no atendimento aos beneficiários e prestadores, a aplicação de inteligência artificial em processos de auditoria e análise de tratamentos odontológicos, bem como o uso da biometria facial, estão cada vez mais disponíveis para as operadoras odontológicas em todo o país, segundo Nogi.
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A GAZETA ONLINE
Athena Saúde freia aquisições no ES e fará investimento de R$ 20 milhões
Avaliação do grupo, que é dono da Samp, do Vitória Apart e do São Bernardo Saúde, é de que o momento é de trabalhar internamente e focar no crescimento orgânico
O Grupo Athena Saúde, criado pelo Pátria Investimentos, chegou ao Espírito Santo no final da década passada mexendo forte com o mercado local de saúde. Em 2018, adquiriu o Vitória Apart Hospital. No ano seguinte comprou um dos maiores e mais tradicionais planos de saúde do Estado, a Samp. Em 2021, foi a vez do Grupo São Bernardo Saúde ser adquirido. Depois deste forte movimento, a avaliação dentro do grupo, muito embora siga atento ao mercado, é de que o momento é de trabalhar internamente e focar no crescimento orgânico.
Em 2023, o grupo vai investir R$ 20 milhões na modernização e na ampliação de suas estruturas no Estado. Um Pronto Atendimento 24h, com 1,4 mil m², será inaugurado até abril no Centro de Linhares. Também serão feitos aportes no Vitória Apart Hospital, no São Bernardo Apart Hospital (em Colatina) e nas clínicas Samp e São Bernardo espalhadas pelo Estado.
"Estamos sempre atentos ao mercado, mas nosso foco de momento é interno. Linhares, por exemplo, vem crescendo muito e só tínhamos, de rede própria, uma clínica de atendimento ambulatorial por lá. Até abril vamos inaugurar um Pronto Atendimento 24h capacitado para atender emergências pediátricas, ortopedia e clínica geral. Faremos também aportes na estrutura já existente do Vitória Apart, do São Bernardo Apart e em algumas de nossas clínicas", explicou Diego Fernandes, diretor da Athena Saúde Sudeste.
A pandemia do coronavírus bagunçou o mercado de saúde em todo o país. Analistas esperam que o consolidado de 2022 (os números do ano passado ainda não foram divulgados) revele um prejuízo bilionário do setor (superior a R$ 5 bi) pelo segundo ano consecutivo. Segundo Fernandes, a Athena Saúde Sudeste (a operação é exclusiva no Espírito Santo), está na contramão do mercado.
"Compramos operações relevantes entre 2018 e 2021, de lá para cá fizemos um intenso trabalho de sinergia e o ganho de eficiência foi enorme. Em paralelo, intensificamos o trabalho de comercialização de planos junto às empresas. Fechamos janeiro com 361.557 mil vidas no plano de saúde convencional e 174.744 no odontológico. Em 2022, nosso ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 2,5 vezes. No momento, além dos efeitos da pandemia, os juros estão muito altos, pede cautela. Estamos de olho no mercado, mas o nosso foco de momento é o crescimento orgânico", assinalou o executivo.
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A REDAÇÃO
Centro de diagnósticos é inaugurado no Hospital Estadual do Centro-Norte
Goiânia - "É com dignidade que as pessoas serão tratadas aqui", garantiu o governador Ronaldo Caiado, na manhã desta quarta-feira (15/02), ao inaugurar o novo Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) do Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. Ao longo de dois meses, o espaço foi reformado e ampliado para atender à população. Para aumentar a capacidade de realização de exames, o Governo de Goiás também comprou equipamentos para a unidade. O SADT passa a contar com salas para atendimentos de raio-x digital; ultrassom; eletrocardiograma; endoscopia; ressonância magnética; tomografia; cicloergometria e holter/mapa. Alguns equipamentos, considerados de tecnologia de ponta, foram importados de Israel e da Holanda, como a máquina de ressonância magnética. "Não se faz mais cirurgia sem saber aonde vai. Esse aparelho tem uma capacidade de resolução que poucos têm no Brasil", explicou Caiado. O investimento no HCN é de R$ 11 milhões de reais. A nova estrutura possui ainda ambiente humanizado. "A humanização do cuidado é nossa prioridade sempre", disse a superintendente de Atenção Integral à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Paula Pereira, que representou o secretário Sérgio Vêncio na ocasião. Além de Valmir Pedro, de Uruaçu, participaram também prefeitos de diversas cidades atendidas pelo hospital, como Porangatu, Estrela do Norte, Rialma, Amaralina e Campinorte. Novo titular da Secretaria de Estado do Governo (Segov), Lucas Vergílio colocou a pasta à disposição dos gestores para atender às demandas da região. "Enquanto deputado federal, eu trouxe um volume recorde de recursos para Uruaçu. Como secretário, vou continuar fazendo esse trabalho de relacionamento com o município e também com outros prefeitos do Norte Goiano. Essa é uma área muito sensível", afirmou. A deputada federal Marussa Boldrin e o deputado estadual Talles Barreto completaram a lista de autoridades presentes. Estrutura Com 300 leitos, o Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano tem perfil de hospital geral de média e alta complexidade. O HCN possui maternidade de alto risco e ala de oncologia, a primeira da rede estadual. Antes mesmo da inauguração do novo SADT, a unidade já havia realizado 2.245 exames de tomografia, 96 ressonâncias magnéticas e 3.437 raios-x. "Acho o hospital muito bom, organizado, limpinho e com pessoas muito amorosas com os pacientes" elogiou a paciente Márcia Rodrigues, de 43 anos.
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PLENO NEWS
Enfermeiros cobram pagamento do piso suspenso pelo STF News Brasil
Nos últimos dias, enfermeiros de diversas cidades do Brasil iniciaram uma campanha de manifestação em defesa do reajuste salarial. Há registros de atos em Salvador, Natal, Recife, Belo Horizonte, Rio Branco e outras localidades.
Os profissionais desejam pressionar as autoridades para que o piso sancionado pelo ex-presidente, Jair Bolsonaro, seja pago. A lei estabelecia o piso entre R$ 2.375 e R$ 4.750.
No ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso suspendeu o pagamento do piso salarial da enfermagem e o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para manter a decisão.
Como o primeiro voto foi de Barroso, os enfermeiros protestam contra o ministro, com cartazes e palavras de ordem que falam sobre o magistrado.
O ministro Barroso se tornou alvo das manifestações, pois partiu dele a decisão de suspender a lei sancionada por Jair Bolsonaro
- A enfermagem está na rua; Barroso, a culpa é sua - gritavam os enfermeiros em ato na capital mineira.
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JORNAL OPÇÃO
Mãe doa rim ao filho de 20 anos no primeiro transplante renal intervivos de 2023 no HGG
Jovem com doença renal crônica e sua doadora se recuperam na cirurgia no hospital
Uma mãe doou seu rim ao filho nesta quarta-feira, 15, no primeiro transplante renal intervivos realizado em 2023 pelo Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG). Ambos se recuperam na unidade de saúde e, segundo os médicos, passam bem.
Quem recebeu o órgão foi Rodrigo Filho, de 20 anos, e a doadora foi a mãe Beatriz Soares Barbosa, de 45 anos. “É maravilhoso dar uma vida melhor para ele”, disse Beatriz, esperançosa, ao lado do filho, antes de entrarem para o centro cirúrgico. “Como ele tem outros problemas de saúde, era preciso organizar para fazer o transplante. É como dar a vida de novo para o filho”, comemorou a mãe.
O transplante intervivos acontece quando o doador é parente do receptor, maior de idade e possui compatibilidade para a doação. O HGG é referência no serviço de transplante renal, implantado no ano de 2017.
Só na unidade de saúde onde foi realizada a cirurgia desta quarta-feira, já foram realizados 776 procedimentos, dos quais 725 deles envolvendo doador falecido e 51 intervivos. “Atualmente, Goiás conta com 314 pessoas aguardando um transplante renal”, informou a gerente de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), Katiúscia Freitas.
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AHPACEG
Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas
O cenário atual da saúde em Goiânia, em Goiás e no Brasil e as perspectivas e desafios dos setores público e privado foram alguns dos temas da reunião realizada hoje, 15, na sede da Ahpaceg.
O encontro colocou lado a lado o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, o 1º secretário do Conselho e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Waldemar Naves do Amaral, o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Ferreira Rios, os diretores da Ahpaceg, Haikal Helou (presidente) e Valney Luiz da Rocha (diretor de Contratos e Convênios) e os associados Luiz Rassi Júnior (CDI), Pedro Frota e Hugo Frota Filho (Hospital São Francisco de Assis).
O presidente da Ahpaceg destacou a importância da reunião, enfatizando ser um momento histórico, que marca a integração das entidades médicas, hospitalar e de ensino em prol da saúde e da medicina em Goiás.
“Foi uma conversa ampla de alinhamento e parceria, uma conversa muito boa e que inicia uma rotina que manteremos daqui para frente”, disse Haikal Helou. O próximo encontro já está marcado e acontecerá na sede da AMG.
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Assessoria de Comunicação
Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas
Representantes de entidades médicas goianas reúnem-se na Ahpaceg para o alinhamento de ações conjuntas
Escrito por AdministradorO cenário atual da saúde em Goiânia, em Goiás e no Brasil e as perspectivas e desafios dos setores público e privado foram alguns dos temas da reunião realizada hoje, 15, na sede da Ahpaceg.
O encontro colocou lado a lado o presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli Neves de Siqueira, o 1º secretário do Conselho e diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás, Waldemar Naves do Amaral, o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Ferreira Rios, os diretores da Ahpaceg, Haikal Helou (presidente) e Valney Luiz da Rocha (diretor de Contratos e Convênios) e os associados Luiz Rassi Júnior (CDI), Pedro Frota e Hugo Frota Filho (Hospital São Francisco de Assis).
O presidente da Ahpaceg destacou a importância da reunião, enfatizando ser um momento histórico, que marca a integração das entidades médicas, hospitalar e de ensino em prol da saúde e da medicina em Goiás.
“Foi uma conversa ampla de alinhamento e parceria, uma conversa muito boa e que inicia uma rotina que manteremos daqui para frente”, disse Haikal Helou. O próximo encontro já está marcado e acontecerá na sede da AMG.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Marca aposta no acesso facilitado à saúde para ganhar mercado em Goiânia
Presidente Lula garante compromisso do Governo Federal com o Piso Salarial da Enfermagem
Esquema para furar fila no SUS vendia combo de cirurgias plásticas por R$ 5 mil, diz delegado
Mamografia: informações sobre o exame que toda mulher precisa saber
Saúde digital: como os smartphones têm revolucionado a vida das pessoas?
Resolução amplia possibilidades para atendimento psicológico online
Lula quer fixar piso da enfermagem, mas precisa "harmonizar"
PORTAL SALA DE NOTÍCIAS
Marca aposta no acesso facilitado à saúde para ganhar mercado em Goiânia
Uma das pioneiras em conectar pacientes a médicos e laboratórios no Brasil, a Medprev está reforçando a atuação na capital do estado de Goiás com ampliação do quadro de especialistas. https://medprev.online/unidade/goiania-setor-aeroporto/
Fotos divulgação.Com o orçamento cada vez mais apertado, muitos brasileiros deixaram de contar com planos particulares na área de saúde e encontram dificuldades para realizar consultas e exames na rede pública. E, um novo modelo tem ganhado cada vez mais a adesão de usuários, que é um sistema integrado a clínicas, médicos e laboratórios, que oferece uma ampla rede credenciada de especialistas com custos mais acessíveis do que o particular. A Medprev, marca paranaense e uma das pioneiras neste segmento, conta com mais de 8 milhões de usuários em todo o país e está fortalecendo a sua presença na cidade de Goiânia com a ampliação no quadro de especialistas. A capital goiana já conta com mais de 190 mil usuários cadastrados.
Este sistema da Medprev tem beneficiado muitas pessoas que precisam cuidar da sua saúde, sem ter que comprometer o orçamento. Para utilizar a rede credenciada, os usuários não precisam pagar taxas e nem mensalidades, e ainda contam com valores acessíveis, arcando somente com o custo do especialista ou do laboratório agendado.
Com ampliação contínua em sua rede de parceiros, entre eles médicos, clínicas, laboratórios e outros profissionais, em diversas especialidades, a Medprev beneficia o usuário para que encontre um profissional com facilidade no dia e hora que precisa realizar uma consulta ou exame. Isso, somado aos valores reduzidos, se comparado com o atendimento particular, segundo Divino Bastos Abreu, diretor na unidade Medprev de Goiânia ? Setor Aeroporto. ?Os agendamentos médicos não tem burocracia, cadastrou já pode utilizar. Por exemplo, as nossas consultas em especialidades como cardiologia, ginecologia, psiquiatria ou oftalmologista, são em média R $105,00, enquanto que no particular ficaria em torno de R$ 200,00?.
Cadastro gratuito e sem mensalidade
Para realizar o cadastro gratuito, os moradores da região, poderão se dirigir até a unidade Medprev de Goiânia - Setor Aeroporto. ?Para começar a utilizar os serviços disponíveis, basta a pessoa vir aqui na unidade e fazer o seu cadastro. Na hora, é imprime a carteira e passa a usufruir os benefícios da rede de parceiros, de modo prático para cuidar melhor da sua saúde. Uma família inteira pode fazer o cadastro e só vai ter custo quando utilizar o procedimento escolhido, pois são isentos de mensalidade?.
Segundo o diretor, a unidade vai completar 13 anos em março, e é a mais antiga da cidade. Ele comenta ainda que a procura do público também está em crescimento e as expectativas são boas para este ano. ?Já alcançamos mais de 190 mil usuários cadastrados e neste ano queremos chegar aos 200 mil.?
A Medprev de Goiânia ? Setor Aeroporto conta com um amplo e confortável espaço, além de estacionamento. O atendimento para agendamentos e orçamentos pode ser realizado pelo whatsapp, o que facilita para o usuário.
Sobre a Medprev
A Medprev é uma das pioneiras no Brasil em desburocratizar o processo de agendamento de consultas e exames, conectando pacientes a médicos e laboratórios. Com mais de 100 unidades físicas no Brasil e 8 milhões de usuários, ela vem ampliando a sua participação no mercado para beneficiar a população que precisa cuidar da saúde.
A missão da marca é valorizar os profissionais parceiros e ampliar o seu alcance em favor da saúde, tornando-a mais acessível para toda a população brasileira.
SERVIÇO:
A Medprev Goiânia - Setor Aeroporto
Endereço: Rua 9 A, 198, Setor Aeroporto, Goiânia ? GO.
Funcionamento: Segunda a Sexta das 07h às 17h ·
Telefone: (62) 3213-0081
Para mais informações, acesse:https://medprev.online/unidade/goiania-setor-aeroporto/
saladanoticia.com.br
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COFEN
Presidente Lula garante compromisso do Governo Federal com o Piso Salarial da Enfermagem
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou em pronunciamento nesta terça-feira (14/2) que o Governo Federal está empenhado em solucionar o impasse envolvendo o Piso Salarial Nacional da Enfermagem. Neste momento, para que os novos salários da categoria sejam efetivados, é necessária a publicação de uma Medida Provisória (MP), elaborada por Grupo de Trabalho do Ministério da Saúde, para normatizar a Lei 14.434/21 e remanejar recursos dos fundos públicos federais e colocar os valores no contracheque da categoria.
"Vocês podem ter a tranquilidade de que vamos resolver o problema", disse Lula referindo-se ao piso. Nós estamos apenas tentando harmonizar o salário das enfermeiras com a questão das pequenas cidades e das Santa Casa", acrescentou.
Em outro momento, Lula garantiu: "Mas pode ficar certo que eu terei o maior prazer de convidar as enfermeiras e os enfermeiros no Brasil e dizer: 'tá resolvido o problema de vocês, o governo vai selar o piso da categoria'", complementou.
O reiterado apoio ao piso pelo alto escalão do Governo Federal, especialmente por parte da ministra da Saúde, Nísia Trindade, tem permitido o andamento dos trabalhos com o objetivo de solucionar o impasse causado pela suspensão da lei do Piso Salarial. Com a elaboração da minuta da Medida Provisória, a expectativa é de que o documento seja publicado até o final de fevereiro ou o início de março.
A presidente do Cofen, Betânia Santos, comemorou o apoio dado à luta histórica da categoria. "O comprometimento reiterado de representantes do governo com o piso é de fundamental relevância, especialmente neste momento decisivo em que a MP está perto de ser publicada. Seguimos lutando com a diligência necessária, buscando solucionar o impasse para que enfermeiros, técnicos, auxiliares e obstetrizes sejam efetivamente reconhecidos e possam alcançar a tão sonhada valorização salarial", declarou.
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PORTAL G1
Esquema para furar fila no SUS vendia combo de cirurgias plásticas por R$ 5 mil, diz delegado
Pacote incluía três cirurgias estéticas: rinoplastia, mamoplastia e abdominoplastia. Cinco suspeitos foram presos, entre eles, políticos.
Por Rafael Oliveira, g1 Goiás
O esquema montado para furar fila no Sistema Único de Saúde (SUS) vendia combo de cirurgias plásticas por R$ 5 mil, conforme apurou o delegado Danilo Victor Nunes. O valor é pelo menos sete vezes menor do que o praticado por cirurgiões particulares, que cobram a partir de R$ 35 mil pelos procedimentos estéticos, segundo o investigador. Cinco suspeitos foram presos, entre eles, políticos.
O g1 não conseguiu contato com as defesas dos suspeitos para se manifestarem sobre a investigação até a última atualização dessa reportagem.
O pacote incluía três cirurgias estéticas:
A rinoplastia, indicada para a correção de imperfeições estéticas e para tratamento de desvios funcionais, ajudando os pacientes a respirar melhor;
A mamoplastia, cirurgia para aumentar, reduzir ou remodelar as mamas;
E a abdominoplastia, procedimento para remover gordura e pele em excesso do abdômen, geralmente por causas estéticas.
Outros procedimentos mais simples custavam a partir de R$ 3 mil.
O delegado contou que apenas um dos presos inseriu 1.902 pessoas na fila de espera por cirurgia plástica na rede pública de Goiás, que pode ter levantado R$ 5 milhões. Na casa desse suspeito, a polícia apreendeu fichas de pacientes e máquinas de cobrança para cartões.
"Uma pessoa para fazer mamoplastia pelo SUS tem que ter justificativa médica, mas muitos pacientes tinham essa justificativa fraudada e faziam remodelagens dos seios e abdomem só por estética. Se quisesse fazer o 'combo estético', com a mamoplastia, a abdomiplastia e a rinoplastia, pagava R$ 5 mil, que no mercado custa R$ 35 mil", esclareceu o delegado.
Contratos
O delegado Danilo Victor Nunes encontrou contratos nas casas de suspeitos que serviriam para criar um vínculo entre a pessoa que inseria o paciente no sistema regulador e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
"A gente verificou que alguns municípios, seja por meio de prefeituras ou SMS, eles estavam formalizando contratos com intermediários para poderem trabalhar em marcação de consulta e cadastro de pacientes. Vamos analisar essa documentação se tem legalidade", declarou.
A investigação descobriu que alguns suspeitos estavam acessando diretamente o sistema próprio da regulação.
"O que causa estranheza, porque é um sistema interno, que em tese só poderia ser acessado por pessoas que estivessem nos quadros das SMS. Analisamos alguns contratos e nenhum deles autoriza acessar o sistema de regulação. Queremos saber como passaram a ter acesso a esse sistema", questiona o investigador.
Os investigados respondem por por corrupção passiva, inserção de dados falos em sistema de informação e associação criminosa.
Operação
A Polícia Civil fez operação em 5 de fevereiro deste ano para prender os suspeitos de integrar o grupo. Procedimentos que não eram considerados urgentes e que demorariam até dois anos, por exemplo, foram autorizados e feitos em poucos meses.
A polícia informou que as fraudes aconteciam pelo menos desde 2020. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, mais de 15 mil pessoas aguardam por uma cirurgia eletiva.
Além das prisões, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e afastamento de funções públicas nas cidades de Goiânia, Goianira, Anápolis, Damolândia, São Miguel do Araguaia e Teresina de Goiás.
Os servidores afastados são pessoas do Complexo Regulador Estadual ou exerciam funções públicas nas unidades de saúde dos municípios.
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O HOJE
Mamografia: informações sobre o exame que toda mulher precisa saber
O exame possibilita o diagnóstico precoce de lesões em estágios iniciais, além de auxiliar no combate ao câncer de mama
O exame possibilita o diagnóstico precoce de lesões em estágios iniciais, além de auxiliar no combate ao câncer de mama | Foto: Divulgação/Secretaria de Saúde/GDF
No último domingo (5/2) foi celebrado o Dia Nacional da Mamografia, data criada com o objetivo de alertar a população brasileira sobre a importância do exame. A mamografia possibilita o diagnóstico precoce de lesões em estágios iniciais, além de auxiliar no combate ao câncer de mama.
Estudos mostram que mulheres que fazem o mapeamento mamográfico periodicamente têm menor risco de mortalidade em caso de identificação de câncer de mama. A redução na taxa de mortalidade varia de 25% a 40%. “Quando a doença é descoberta cedo, os tratamentos podem ser menos agressivos, além de terem uma maior chance de sucesso. A boa notícia é que 95% dos diagnósticos precoces têm chances de cura”, comenta Daniel Gimenes, oncologista da Oncoclínicas São Paulo.
Mas, afinal, como o exame é feito?
Em um mamógrafo, a mulher fica de pé em frente ao aparelho e duas placas pressionam as mamas tanto na vertical, como na horizontal. Para ter uma melhor imagem, o técnico pedirá para a paciente prender a respiração por alguns segundos. “Em média, o exame pode durar cerca de 20 minutos no máximo”, explica o oncologista.
Quem deve fazer a mamografia
Acima dos 40 anos, o exame de mamografia pode ser realizado anualmente para a detecção precoce do câncer de mama, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM). Já entre os 50 e 69 anos, de acordo com o Ministério da Saúde, a mamografia de rotina pode ser realizada a cada dois anos, desde que a mulher não tenha sinais ou sintomas da doença.
Quando o procedimento é realizado fora da faixa etária, ou seja, em mulheres com menos de 40 anos, ele pode ser indicado para complementar o diagnóstico de nódulos na região. Porém, vale lembrar que apenas o médico poderá recomendar a necessidade ou não da mamografia em situações como essa.
Por que o exame de mamografia não é recomendado antes dos 40 anos?
Segundo Daniel Gimenes, o exame pode trazer alguns riscos quando feito antes dos 40 anos. Além disso, o diagnóstico de câncer de mama em mulheres abaixo da faixa etária é raro – representando apenas cerca de 10% dos casos.
“Por causa de uma maior densidade da mama, o exame pode trazer falsos negativos. Além disso, realizar a mamografia antes dos 40 anos expõe a mulher a uma radiação que não é necessária naquele momento”, comenta.
Dói fazer mamografia?
O exame pode causar desconforto, mas a compressão no aparelho é rápida, fazendo com que a dor seja passageira. “Uma dica para evitar que o incômodo seja maior é realizar a mamografia fora do período menstrual, pois a mama está mais sensível neste momento”, recomenda o especialista da Oncoclínicas São Paulo.
Quem tem silicone pode fazer mamografia?
Sim, pode. A prótese não irá atrapalhar o exame de mamografia, mas é necessário que a paciente avise sobre o silicone. “O mamógrafo não irá furar a prótese. A diferença é que podem ser necessárias mais imagens durante o exame, assim como a manobra de Eklund – que consiste em afastar o silicone para que não haja distorção dos resultados”, comenta Daniel.
A radiação da mamografia pode fazer mal?
O exame é contraindicado na gravidez, mas pode ser realizado normalmente em outras situações. A radiação emitida no procedimento é baixa e não causa complicações.
Existe preparo para fazer a mamografia?
O exame em si não necessita de muitos preparos, mas é recomendado que a mulher faça o agendamento da mamografia alguns dias após a menstruação. “Isso ajuda a evitar o desconforto e oferece mais tranquilidade para a paciente durante o exame”, explica Daniel.
Além disso, é necessário evitar o uso de hidratantes, desodorantes e outras substâncias nas mamas e axilas, pois podem interferir no resultado do exame.
A vacina contra a covid-19 pode causar erros de interpretação na mamografia?
Sim, pode. Por causa do aumento de linfonodos no braço em que a paciente recebeu a vacina, a situação pode ser interpretada erroneamente como um sinal de câncer de mama – uma vez que a doença também apresenta esse desdobramento. O INCA recomenda que a mamografia de rastreamento seja feita entre quatro a seis semanas após a vacinação contra a covid-19.
Mulheres que estão amamentando podem fazer mamografia?
Não, o exame não é recomendado caso a mulher esteja amamentando ou grávida. Em situações como essa, o médico poderá solicitar outros exames de rastreamento que não sejam prejudiciais para a mãe e para o bebê, como o ultrassom.
O autoexame substitui a mamografia?
Não! No caso do autoexame, ele auxilia na detecção de nódulos palpáveis, mas não substitui a realização da mamografia. “Por isso, caso note sintomas como: alterações de formato, da pele ou tamanho das mamas, procure um médico o quanto antes para avaliação e diagnóstico correto”, finaliza Daniel Gimenes.
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CHUMBO GROSSO
Saúde digital: como os smartphones têm revolucionado a vida das pessoas?
Quem ainda se lembra da época em que os celulares eram utilizados apenas para fazer ligações, enviar mensagens de texto esporadicamente e, claro, espairecer um pouco com o aclamado jogo da cobrinha (Millennials e fãs dos antigos celulares da Nokia entenderão)? Com dispositivos cada vez mais potentes e avanços tecnológicos que não param de nos surpreender, resta apenas a nostalgia de um tempo que corria um pouco mais devagar.
Hoje, a história é completamente outra. Praticamente tudo em nossas vidas pode ser viabilizado e, por que não, facilitado pelos smartphones. Além disso, nas últimas décadas, a revolução digital trouxe inovações para todos os mercados e frentes de atuação. Obviamente, a área da saúde não ficou para trás nesse sentido; pelo contrário, ela também vem se destacando entre os aplicativos mil.
Considerando ainda os últimos anos que foram assombrados pela pandemia de covid-19, a preocupação em ter uma vida mais longa e saudável leva a avanços contínuos no setor. Durante o período das restrições mais rígidas da quarentena, o mundo passou a olhar com mais cautela para o próprio bem-estar.
Um levantamento da consultoria internacional App Annie revela que, no Brasil, o total de downloads de aplicativos voltados à saúde apresentou aumento de 45% em 2020, comparado a 2019. Ainda segundo esse estudo, os principais downloads ficaram a cargo de ferramentas para exercícios físicos, práticas de yoga e meditação, além de programas que oferecem informações sobre a covid-19.
A criação do próprio Conecte SUS, diga-se de passagem, é mais um exemplo da facilidade da saúde na palma das mãos. O app mostra as informações gerais do cidadão, como Carteira Nacional de Vacinação, Certificado Nacional de covid-19, Cartão Nacional de Saúde, resultados de exames laboratoriais de covid-19, medicamentos dispensados pelo programa Farmácia Popular, além de registros de doações de sangue, acompanhamento da posição na lista de transplantes etc.
Outra tecnologia a favor da saúde que conquistou o mercado e o punho de muita gente diz respeito aos smartwatches. Esses pequenos notáveis vêm tornando o processo da medicina preventiva muito mais fácil e dinâmico nos últimos anos. Atualmente, podem ajudar a alcançar um sono mais prazeroso e monitorar o estado do seu coração. Um smartwatch com monitoramento cardíaco também pode detectar sintomas da covid-19 antes mesmo de eles aparecerem no corpo. Além disso, os melhores modelos podem identificar quedas acidentais ou infartos repentinos, chamar a emergência e enviar mensagens para a família das vítimas, facilitando o atendimento médico.
Para se ter uma ideia ainda melhor da revolução dos smartphones atualmente, o novo serviço "Emergency SOS", da Apple, que permite que os usuários de iPhone fora da rede peçam ajuda via satélite, levou a uma de suas primeiras operações de resgate bem-sucedidas, após um carro cair de um penhasco ao norte de Los Angeles. Duas pessoas feridas e sem cobertura celular (elas estavam a cerca de 30 quilômetros floresta adentro) recorreram à funcionalidade em questão lançada no iPhone 14 e no iPhone 14 Pro.
Como se vê, os smartphones e apps formam uma dupla de peso que está transformando o mundo e, como não poderia deixar de ser, o cuidado com a saúde. O impacto disso tudo é reverberado nos sistemas de saúde públicos e privados, otimizando gastos e aumentando a efetividade no atendimento. Além do mais, os aplicativos evidenciam o quanto a tecnologia tornou os cuidados com o bem-estar físico e mental mais acessíveis e práticos.
, startup do segmento de Phone as A Service, que permite que mais brasileiros tenham acesso a smartphones poderosos por meio de assinatura de aparelhos novos e como novos.
Sobre a Leapfone
Criada em 2021, a startup Leapfone é pioneira no conceito de Phone as a Service e na oferta de smartphones como novos por assinatura. Por meio de um pagamento mensal recorrente, o usuário tem acesso a aparelhos poderosos com direito à troca anual, seguro e assistência técnica. Dessa forma, o objetivo da empresa é democratizar e facilitar o acesso dos brasileiros a smartphones de ponta, transformando a realidade do mercado de telefonia no país. Mais informações em: https://leapfone.com.br ou @leapfone.
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AGÊNCIA BRASIL
Resolução amplia possibilidades para atendimento psicológico online
Com a nova resolução, cada profissional precisará se cadastrar no site do CFP, preenchendo um formulário que pede dados pessoais e profissionais, detalhes do serviço que será prestado, indicação das plataformas que serão utilizadas, entre outras informações. Os cuidados que serão tomados em relação ao sigilo do paciente também precisam ser descritos.
O atendimento online é vedado em algumas situações, como quando o paciente estiver em situação de violência ou de violação de direitos. Também não pode ser prestado a vítimas de desastres. Diante da vulnerabilidade desses pacientes, o apoio psicológico deve ser presencial. Além disso, crianças e adolescentes só podem ser atendidos por plataformas online se houver concordância dos pais. Há outras situações em que o serviço é permitido apenas de forma complementar, sendo obrigatório o contato presencial.
"É mais uma maneira de ajudar as pessoas. Mais uma maneira de possibilitar, por exemplo, o atendimento de quem mora longe, quem mora no interior, quem está viajando e quer continuar um atendimento, quem tem dificuldade de locomoção. Há casos também em que a pessoa se sente desconfortável em falar presencialmente, se sentindo mais a vontade no computador", avalia a conselheira Rosane Lorena Granzotto.
Ela lembra que a demanda por atendimento psicológico é cada vez maior. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. Em agosto, reportagens da Agência Brasil mostraram a preocupação das universidades com o aumento significativo de casos de suicídio, depressão, ansiedade e outros quadros relacionados à saúde mental que tem afetado a população jovem.
Aprovada em 11 de maio, a Resolução 11/2018 entrou em vigor nesta semana após a conclusão do prazo estipulado de 180 dias. Segundo Rosane, a iniciativa surgiu tanto a partir da demanda de parte da categoria, como também da necessidade de se adequar à realidade. "Nós estávamos até um pouco atrasados. Agora nos atualizamos. Nossa resolução é similar à de outros países", diz a conselheira, citando Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Portugal e Espanha.
Discussão antiga
Rosana explica que o uso da tecnologia na profissão é uma discussão que vem sendo feita desde a década de 1990 e a resolução que vigorava até então, de 2012, já previa atendimentos online, mas com muitas restrições. Eram permitidas orientações psicológicas de diversos tipos até o limite de 20 sessões por ano para cada paciente. A psicoterapia era vedada, exceto quando realizadas em caráter experimental para fins de pesquisa. O psicólogo ou psicóloga deveria ainda ter um site exclusivo para a oferta dos serviços online, registrado em domínio nacional e cadastrado no CFP.
"De 2012 para cá, parece que não é tanto tempo. Mas com a rapidez do desenvolvimento tecnológico, nós tivemos muitas mudanças. Nesse período, surgiu o Whatsapp e outras plataformas. Também foi aumentando muito o número de profissionais que estava realizando atendimento online e nós não tínhamos como controlar que tipo de serviço estava sendo oferecido", diz Rosane.
A partir de agora, não haverá mais limite para o número de sessões por ano e a psicoterapia está liberada. A exigência do site também não existe mais. "Será responsabilidade do psicólogo avaliar as questões técnicas e metodológicas. Caberá a ele avaliar se aquilo que o paciente está buscando é compatível com esse tipo de atendimento. Porque há situações que demandam o atendimento presencial", afirma a conselheira.
Desde o último sábado (10), o profissional já pode realizar o cadastro no site do Conselho Federal de Psicologia. Segundo Rosane, apenas nos três primeiros dias, foram preenchidos mais de mil formulários. Ela explica que, se o profissional cometer alguma falha ética e for denunciado, ele poderá ser localizado e processado. O CFP também pode aplicar sanções e até cassar o registro profissional. O cadastro é público e fica disponível para a consulta da população. "Sabemos que podem ocorrer violações éticas, mas que também acontecem nas consultas presenciais", avalia a conselheira. Ela afirma que a resolução busca dar transparência ao serviço, facilitando assim a apuração de desvios de conduta e as denúncias.
A psicóloga Laura Quadros, chefe do Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), reconhece que alguns colegas não são favoráveis ao atendimento online. Em sua visão, porém, trata-se um algo inevitável e desafiante. "Já vivemos na era virtual e temos uma geração que está muito atravessada pela tecnologia. Portanto, um serviço como esse pode ser até um facilitador. Há pessoas que vão se sentir melhor usando essas ferramentas. Isso nos faz rever o modelo tradicional. Quando trabalhamos com pessoas é importante estar aberto ao novo", avalia. Segundo ela, a resolução abrange os cuidados necessários em relação às situações mais agudas e aos menores de idade.
Experiência individual
Criado há três anos, o Fala Freud é hoje a maior plataforma em operação que oferece atendimento psicológico online, no país. De acordo com o empresário Yuri Faber, um dos fundadores, a ideia surgiu de uma experiência individual. "Eu já estava morando nos Estados Unidos, prestes a me casar, mas com alguns atritos de relacionamento que são comuns na vida de casal. E aí eu procurei minha antiga psicóloga no Brasil e começamos a nos falar por Whatsapp. Comecei a perceber que muitas pessoas poderiam ter interesse em falar com um psicólogo por uma plataforma online", conta.
De acordo com Yuri, as normas no Brasil estavam ultrapassadas e colocavam limites que já não existem há anos nos Estados Unidos e na Europa. Segundo ele, houve atritos com o CFP até que o conselho sinalizou enfim a elaboração de uma nova resolução e pediu sugestões ao Fala Freud. Yuri Faber aprovou as mudanças.
"Tem muita gente que não quer ir a um consultório, que mora fora do país, que mudou de cidade e não quer perder o vínculo com seu psicólogo. A resolução anterior limitava isso. Uma pessoa que mora no exterior só poderia fazer 20 sessões ao ano, o que corresponde a quatro ou cinco meses. Depois teria que abandonar a terapia", explica.
Uma das usuárias do Fala Freud é Beatriz Tonon, de 23 anos. Ela sentiu necessidade de recorrer à ajuda profissional depois que se mudou a trabalho de Campinas para São Paulo. São dois anos na capital paulista. Há seis meses, ela recorreu à plataforma e aprovou o resultado. "Desde que vim para cá, minha vida mudou completamente. Meu dia a dia é muito corrido, o ritmo é muito frenético. Eu tenho muita ansiedade. Fico muito preocupada com o que vai acontecer mais à frente", conta.
Tempo e dinheiro
Beatriz revela que a escolha pelo Fala Freud se deu com base em dois fatores: tempo e dinheiro. Ela chegou a pesquisar valores do atendimento presencial e achou o serviço online mais barato. Ao mesmo tempo, considerou que não teria tempo para o deslocamento até um consultório.
Ela conta que respondeu um questionário apresentando suas necessidades e escolheu uma psicóloga a partir de uma lista de profissionais apresentada pela plataforma, que trazia informações sobre cada um deles. Beatriz diz ter acesso à profissional diariamente e que ela é bastante atenciosa. Os contatos se dão por mensagens de texto e áudios e, uma vez por semana, há uma sessão em vídeo. "Eu consigo contar para ela quando acontece alguma coisa no calor do momento. E ela consegue me ajudar. Não preciso esperar até o dia da próxima consulta".
Segundo o Fala Freud, desde sua fundação, já passaram pela plataforma mais de 650 mil pessoas. Os psicólogos estão disponíveis 24 horas dia. Alguns moram no exterior. A plataforma afirma que só trabalha com profissionais que têm no mínimo 10 anos de experiência. Também garante que observam a legislação brasileira sobre tráfego de informações e que as mensagens, como no Whatsapp, são criptografadas de ponta a ponta, sendo acessíveis apenas ao psicólogo e ao paciente. A próxima novidade que será anunciada é o atendimento através de planos de saúde. "Em breve, vamos divulgar quais deles já toparam", diz Yuri.
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ISTOÉ
Lula quer fixar piso da enfermagem, mas precisa "harmonizar"
Por Maria Carolina Marcello
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que terá "o maior prazer" de fixar o chamado piso da enfermagem, mas que ainda precisa ajustar alguns pontos envolvendo pequenas cidades e santas casas.
Em evento de relançamento do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, Lula disse ainda que a "roda desse país vai começar a girar" e prometeu viajar o país com ministros para retomar obras paradas.
"Vocês podem ter tranquilidade que nós vamos resolver o problema de vocês", disse o presidente ao citar os profissionais da enfermagem.
"Nós estamos apenas tentando harmonizar o salário das enfermeiras com a questão das pequenas cidades e com as santas casas. Mas pode ficar certo que eu terei o maior prazer de convidar as enfermeiras e os enfermeiros do Brasil e dizer 'está resolvido o problema da vocês, o governo vai selar o piso da categoria'", acrescentou.
No fim do ano passado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu informações ao Congresso Nacional sobre a tramitação do projeto de lei que regulamenta Emenda Constitucional que trata do piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.
A emenda prevê que uma lei federal regulamente o tema para detalhar a assistência financeira a entes da federação e entidades filantrópicas.
A decisão do ministro foi tomada em ação apresentada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços.
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Assessoria de Comunicação
Projeto pedagógico do curso técnico em enfermagem da Ahpaceg foi apresentado a enfermeiros da rede associada
Escrito por Administrador
A coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui, reuniu-se hoje, 14 de fevereiro, com enfermeiros da rede Ahpaceg e representantes da FacUnicamps.
O objetivo do encontro, realizado no teatro da faculdade e que contou também com a participação da coordenadora da Central de Compras da Ahpaceg, Ana Valéria Miranda, foi apresentar à equipe de enfermagem das instituições associadas o projeto pedagógico elaborado pela Ahpaceg para o curso técnico em enfermagem.
O novo curso será ministrado na FacUnicamps e os enfermeiros puderam conhecer as instalações da faculdade.
Também foi debatido o alinhamento das demandas dos estágios da faculdade nos cursos da saúde, em especial o de enfermagem. A expectativa é que esses estágios sejam realizados em instituições da rede Ahpaceg.
Mais informações sobre o lançamento do curso técnico em enfermagem e os estágios serão divulgadas em breve.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Entidades de saúde se manifestam contra emenda que ameaça autonomia de agências
Setor de planos de saúde prevê alta de preço com remédio de R$ 6 milhões
Conheça a síndrome de Tourette diagnosticada no BBB Antonio ‘Cara de Sapato’
Marco Henrique Chaul toma posse como presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO)
Infarto tem atingido público jovem; Especialista explica porque o infarto precoce
Resistência masculina em buscar ajuda de especialistas prejudica a saúde do homem
Representante de farmacêuticas omitiu da comissão de ética ser irmão de diretor da Anvisa
Plano de saúde é obrigado a cobrir tratamento domiciliar
OMS confirma surto do vírus de Marburg, um dos mais letais do mundo
ZERO HORA
Entidades de saúde se manifestam contra emenda que ameaça autonomia de agências
Mais de 30 entidades dos setores de saúde e farmacêutico assinaram um Manifesto em Defesa das Agências Reguladoras pedindo a rejeição da Emenda 54, que prevê transferir a competência das agências reguladoras para conselhos externos vinculados aos ministérios de cada área. A emenda foi apresentada no âmbito da Medida Provisória 1.154/2023, que reorganiza os órgãos e ministérios do governo federal.
Para as entidades, a medida em discussão no Congresso Nacional fere a ordem jurídica e constitucional, além da independência decisória e política dessas autarquias, e representaria o "desmonte do arcabouço regulatório brasileiro", prejudicando a previsibilidade de ações e investimentos no País.
"Enfraquecer a autonomia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é desconsiderar todo um conjunto de esforços já efetuados pelo Estado brasileiro para garantir um controle sanitário eficiente e um mercado sustentável, com resultados comprovados e coerentes com as nossas necessidades", diz o documento, que lembra ainda a atuação da Anvisa e da ANS durante a pandemia de covid-19.
"Para o setor de saúde, a Anvisa e a ANS são responsáveis por todo arcabouço técnico-regulatório, que garante a segurança e a eficácia dos produtos e serviços disponibilizados para população brasileira. Suas decisões são tomadas com base em evidências, à revelia de pressões externas, o que aumenta sua credibilidade e sua confiança perante a sociedade, em defesa da saúde, a exemplo do vivenciado na pandemia", destaca o manifesto
As entidades argumentam ainda que a legislação vigente já prevê mecanismos de controle e participação social, tais como tomada de subsídios e consultas públicas, que garantem a legitimidade das decisões das agências reguladoras.
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YAHOO
Setor de planos de saúde prevê alta de preço com remédio de R$ 6 milhões
Entidades que representam as operadoras de plano de saúde afirmam que o preço do serviço pode disparar depois que a ANS (agência reguladora do setor) aprovou a incorporação do Zolgensma, da Novartis, no rol de medicamentos com cobertura.
O preço máximo do remédio definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos supera R$ 6 milhões. O produto é usado no tratamento de crianças com até seis meses diagnosticadas com AME (Atrofia Muscular Espinhal) tipo 1.
"Em um mercado em que existem quase 700 operadoras, 21% delas não faturam esse valor no ano [somados os impostos]. Se uma criança tiver essa doença, vai quebrar a operadora. A saúde suplementar funciona no modelo do mutualismo: todos pagam para quem precisar usar. As pessoas não vão conseguir pagar mensalidades compatíveis para dar acesso a produtos tão caros", diz Vera Valente, diretora-executiva da Fenasaúde (que reúne empresas como Amil, Bradesco Saúde, Golden Cross e SulAmérica).
Valente diz que não se opõe ao custeio da droga pelos planos de saúde, mas defende discussão de alternativas para a sustentabilidade das empresas, como o compartilhamento de risco, em que o pagamento pela oferta do remédio na rede é condicionado à melhora do paciente.
A ANS incorporou o medicamento Zolgensma no rol com cobertura | Foto: Freepik
Procurada pela reportagem., a ANS disse que o compartilhamento de risco é um acordo feito entre o comprador e a indústria farmacêutica e que não cabe à agência negociar preços.
Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Anab (associação de administradoras de benefícios), também diz que a incorporação do Zolgensma pode levar à instabilidade financeira de algumas operadoras.
"Se pega uma operadora pequena que tenha uma aplicação de um medicamento desse sem ter uma sustentação financeira muito boa, compromete a estabilidade da operadora e, por consequência, esse valor acaba sendo repassado no reajuste para os consumidores de planos de saúde. A nossa preocupação é que situações como essa comecem a vir numa escalada muito grande", afirma.
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JORNAL OPÇÃO
Conheça a síndrome de Tourette diagnosticada no BBB Antonio ‘Cara de Sapato’
Repetição de palavras e gestos obscenos e atear fogo nas coisas podem ter relação com a doença, que não tem cura, mas tratamento
Tiques motores ou vocais ocorrendo com frequência e intensidade podem ser casos da síndrome de Tourette. A doença foi descoberta pelo médico francês Georges Gilles de la Tourette. De acordo com a ciência, trata-se de um distúrbio neuropsiquiátrico, que geralmente se inicia na infância.
Recentemente, o participante do reality show Big Brother Brasil (BBB), Antonio, conhecido como ‘Cara de Sapato’, revelou que foi diagnosticado com a síndrome. Nele, as manifestações são sutis, e se manifesta com exposição à situação de estresse.
No entanto, a neurocirurgiã Ana Maria Moura, diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, explica que há casos muito graves da doença. Com pessoas que não conseguem se controlar para falar e repetir palavras e gestos obscenos involuntários. Ou terem compulsões por mania de limpeza, passando o dia inteiro lavando a casa, por exemplo.
A médica recorda de uma criança de 9 anos que precisou ser operada. “Ela tinha tanto tiques, que colocava tanta forçar no pescoço, que um disco entre uma vértebra e outra saiu, provocando uma hérnia de disco, ao comprimir a médula espinhal”, cita, emendando que a paciente perdeu os movimentos das pernas e não conseguia mais andar.
Em outros pacientes, a neurocirurgiã ressalta que a patologia pode ser menos agressiva. “A síndrome de Tourette pode ficar um período menos intensa”, ressalta. “Então, na pessoa a doença pode se desenvolver com seis ou sete anos, por isso, a gente não opera tão cedo, porque se espera que as medicações e fisioterapias farão efeitos, com a pessoa aprendendo a lidar com a doença”, acrescenta Ana Maria.
“Ela [paciente] tinha tanto tiques, que colocava tanta forçar no pescoço, que um disco entre uma vertebra e outra saiu
Ana Maria Moura, neurocirurgiã
Tratamento mais severo
Sem respostas aos tratamentos com medicamentos, Ana Maria destaca que a alternativa é a cirurgia. O procedimento consiste em um implante de eletrodos em estruturas intracerebrais, chamados na medicina de núcleos da base do cérebro. Esse sistema é conectado a um marcapasso, que estimula as estruturas cerebrais.
O tratamento é conhecido como de estimulação cerebral profunda ou DBS (“deep brain stimulation”). Isto é, pode trazer alívio para casos selecionados mais graves, pois a condição neurológica não tem cura.
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DIÁRIO DE GOIÁS
Marco Henrique Chaul toma posse como presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO)
No último dia 10 de fevereiro, o médico dermatologista Marco Henrique Chaul foi oficialmente empossado para a presidência da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO), para a gestão 2023 e 2024.
A solenidade também marcou a comemoração do dia do Dia do Dermatologista, celebrado em 5 de fevereiro.
Marco Henrique Chaul foi eleito em agosto de 2022 e traz projetos para a valorização da especialidade e mais aproximação entre a SBD-GO, os médicos dermatologistas e a sociedade goiana.
Durante a posse, o presidente agradeceu a confiança dos colegas que o elegeram como presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Regional Goiás (SBD-GO) e o apoio dos que integram a nova diretoria e falou sobre as expectativas em relação à revisão pelo Conselho Federal de Medicina da resolução sobre publicidade médica.
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BDC NOTÍCIAS
Resistência masculina em buscar ajuda de especialistas prejudica a saúde do homem
A procura de homens por médicos, exames e atendimentos ligados à saúde e prevenção de doenças é baixa quando comparado com as mulheres. Um estudo da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) revela que a expectativa de vida da mulher brasileira é de 7 a 8 anos a mais do que a dos homens e um dos motivos é esse comportamento. Dados do Sistema Único de Saúde (SUS) confirmam que 1,2 milhão de mulheres no país buscaram por atendimento ginecológico no primeiro semestre de 2022 enquanto a busca por urologistas foi de apenas 200 mil.
O Ministério da Saúde traz dados ainda mais alarmantes: 70% dos óbitos por doenças cardiovasculares e 88% dos óbitos por doenças do aparelho digestivo ocorrem em homens. Outras doenças como hipertensão, diabetes e obesidade são as mais comuns para ambos os sexos. Contudo, as mulheres conseguem administrar melhor e tratar essas doenças com mais efetividade por buscarem ajuda especializada com mais frequência.
Quando se trata de saúde e bem-estar, a maioria dos homens ainda é bastante negligente. Em Curitiba, uma pesquisa recente mostrou que apenas 1 em cada 5 atendimentos médicos realizados na cidade é para atender homens. O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em urologia André Matos de Oliveira percebe uma mudança de comportamento no autocuidado masculino, mas ainda tímida. "Com algumas exceções, os homens ainda resistem em procurar ajuda médica como prevenção e vão aos consultórios quando a situação está praticamente insuportável", reconhece.
O especialista usa uma analogia entre saúde masculina e o cuidado que muitos têm com automóveis para alertar os homens sobre a importância da manutenção da saúde. "Sabemos que uma vez por ano a máquina deve passar por uma revisão geral, mesmo sem ter apresentado nenhuma falha. Os homens deveriam olhar para o corpo da mesma forma e seguir esse mesmo raciocínio com a saúde", compara.
Prevenção ao câncer de próstata
Apesar do acesso facilitado à informação, o exame da próstata ainda é muito estigmatizado e assusta alguns homens. O urologista esclarece que a próstata é uma glândula que pode crescer em alguns casos e eventualmente tornar-se um câncer. "Mas muitos casos de câncer são curáveis se detectados em estágios iniciais", afirma o médico cooperado. "Para isso, é necessário que o homem realize consultas e exames de forma preventiva", completa.
De acordo com o especialista, a média mundial de homens diagnosticados com câncer de próstata é de 66 anos, mas a recomendação é cuidar e analisar a saúde da próstata a partir dos 50 anos. O exame de sangue PSA aliado ao exame do toque detecta melhor esse tipo de câncer, mas em algumas situações, o PSA não é conclusivo e o toque, então, é sempre necessário. Homens com histórico familiar de câncer devem iniciar acompanhamento preventivo mais cedo, aos 45 anos, de acordo com a recomendação da Sociedade Brasileira de Urologia.
Manutenção periódica
A prevenção e a identificação precoce de doenças aumentam as chances de um tratamento eficaz porque o corpo nem sempre dá sinais claros de enfermidades. O urologista chama atenção para identificação de infecções sexualmente ativas, alerta sobre as vacinas necessárias e também para o câncer de testículo que vem acometendo homens jovens com menos de 40 anos de idade.
Exames preventivos por faixa etária
De acordo com o especialista, os homens devem estar atentos a alguns exames preventivos ao longo de sua vida e não apenas procurar ajuda quando já está sentindo algo.
"Não existe uma tabela de exames comuns para todos, já que cada indivíduo é único e conta com particularidades de metabolismo, genética e hábitos. De modo abrangente, pode-se dizer que aos 20 anos a preocupação ainda é pequena, mas a partir dos 30 anos de idade é recomendado fazer alguns exames preventivos. A maioria deles deve ser feita com periodicidade anual, como glicemia, colesterol, triglicérides, por exemplo. A partir dos 40 anos, os exames preventivos se intensificam. Os cuidados com a saúde cardiovascular, principalmente para prevenção do infarto, devem ser redobrados. O risco de câncer de próstata também começa a aumentar, o que demanda mais atenção. Com a aproximação da terceira idade, a partir dos 55 anos, torna-se ainda mais importante manter os exames de rotina em dia. Homens com histórico familiar de doença grave devem iniciar acompanhamento preventivo mais cedo", explica.
Hábitos para uma vida melhor
Não tem segredo. Além de ter uma alimentação equilibrada, praticar atividade física regularmente, ter sono de qualidade e adotar hábitos saudáveis para garantir bem-estar, o médico explica que cultivar relacionamentos familiares e de amizade, ter uma rede de apoio e conseguir conversar abertamente com alguém sobre seus problemas ajuda o homem a manter a saúde física e mental equilibrada. "Os homens que conseguem colocar isso em prática certamente terão uma saúde melhor, com mais longevidade e qualidade de vida", finaliza.
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ESPAÇO LIVRE NOTÍCIAS
Infarto tem atingido público jovem; Especialista explica porque o infarto precoce
Em setembro de 2019, o filho mais velho do ex-jogador Cafu, morreu após um infarto fulminante aos 30 anos de idade. O incidente trágico chocou toda a família e as pessoas que acompanharam o fato. A questão é que não são raros os casos de infartos em jovens que tem desfecho fatal.
Nos últimos anos tem crescido o número de jovens que têm sido vítimas de infarto agudo do miocárdio (IAM), esse número tem assustado a população e especialistas já que o mais provável é que o IAM só aconteça em pessoas mais velhas e que estejam com o organismo mais debilitado. No entanto, atualmente o ritmo de vida cada vez mais acelerado, a falta de cuidado com a alimentação e os maus hábitos têm aumentado drasticamente os números.
Ainda segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), essa doença é a maior causa de mortes no mundo, chegando a 17 milhões de vítimas no ano. Os dados do Ministério da Saúde apontam que no primeiro semestre de 2013 foram internadas 427 pessoas entre 15 e 29 anos com problemas cardíacos.
As causas são diversas para o infarto no público jovem, ainda podem estar atreladas ao consumo desenfreado de fast-foods, de bebidas alcoólicas, fumo, sedentarismo, uso de anabolizantes, energéticos e histórico familiar com doenças cardíacas. Outro fator apontado pelos pesquisadores é o aumento da competitividade no mercado de trabalho que tem levado a uma baixa qualidade de vida.
O cardiologista da Hapvida Saúde, Pedro Pereira, ressalta para a importância de estarmos em alerta para os sintomas, segundo ele os sinais são as dores no peito, em repouso, que pode ir para o braço esquerdo, pescoço ou costas, que piora quando caminha, e pode vir associado a náuseas ou vômitos e sudorese. Pode ocorrer dor epigástrica - no estômago principalmente em mulheres e idosas.
"É importante manter hábitos saudáveis, podemos evitar praticando atividade física, diminuindo a ingestão de sal, gorduras, alimentos de fast food, refrigerantes, doces e evitando sempre o sobrepeso e a obesidade", ressalta o cardiologista.
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FOLHA DE S.PAULO
Representante de farmacêuticas omitiu da comissão de ética ser irmão de diretor da Anvisa
Brasília
O servidor público Thiago Meirelles deixou de informar à CEP (Comissão de Ética Pública) da Presidência da República que é irmão de Daniel Meirelles, diretor da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), no processo em que conseguiu o aval para assumir o comando da ProGenéricos.
O parentesco não foi citado no voto aprovado por unanimidade pelos conselheiros, segundo documentos da comissão obtidos via Lei de Acesso à Informação. Antes de ir para a iniciativa privada, Thiago ocupava o cargo de subchefe de Articulação e Monitoramento dentro da Casa Civil na gestão Jair Bolsonaro (PL).
A associação representa algumas das principais empresas farmacêuticas instaladas no país, que têm a atividade regulada e fiscalizada pela Anvisa.
Thiago Meirelles, presidente da Prógenéricos - Divulgação
Procurados, ProGenéricos e Daniel não se manifestaram. A Anvisa disse apenas que os documentos que integram discussões da CEP são sigilosos.
No fim de janeiro, Daniel disse que não havia ilegalidade e que iria adotar medidas necessárias para evitar qualquer conflito de interesse. Afirmou ainda que decidiu se afastar "de forma preventiva" de alguns debates, enquanto não há resposta da comissão de ética.
Em novembro de 2022, a comissão considerou que não havia potencial conflito de interesse e permitiu que Thiago se tornasse presidente da ProGenéricos sem a necessidade de passar por quarentena ou restringir sua atuação dentro da Anvisa em processos de interesse.
A confirmação da ida de Thiago para a associação constrangeu a cúpula da Anvisa e mudou a rotina do órgão.
Integrantes da agência reguladora aguardam decisão da comissão em novo processo, agora sobre possível conflito envolvendo a atuação do diretor Daniel. A nova discussão da CEP está na pauta da reunião desta terça (14), a primeira feita no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que trocou três dos conselheiros indicados por seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
Para a advogada Suzana de Camargo Gomes, que integrou a comissão de 2012 a 2018, Thiago deveria ter revelado à CEP o parentesco com o diretor da Anvisa.
Ela afirma que a Lei de Conflito de Interesses, que completa uma década neste ano, apresenta um conceito amplo de situações que podem ser consideradas irregulares, mas é impossível fazer uma "descrição exaustiva" de todas elas.
O ideal é que casos que possam levantar questionamentos sejam sempre submetidos à comissão, diz a advogada. Para ela, a comissão teria poder, por exemplo, de limitar a atuação de Thiago em processos de interesse da ProGenéricos na Anvisa.
Já o ex-conselheiro Erick Bill Vidigal avalia que Thiago não precisava ter informado sobre o parentesco. Mesmo assim, ele afirma que o diretor da Anvisa deve se afastar de processos que envolvam as associadas da ProGenéricos.
"Do ponto de vista ético, a mim parece que o referido diretor não deveria participar de qualquer julgamento envolvendo tanto a associação quanto empresas associadas, independentemente do assunto, pois o decoro inerente aos cargos públicos impõe conduta que não se esgota no ato de ser ético", disse Vidigal.
"Como bem indica o Código de Conduta da Alta Administração Federal, é necessário parecer ético, em sinal de respeito à sociedade", afirmou ainda.
Procurada, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência disse que Thiago Meirelles não informou o parentesco à CEP e que "o risco de conflito de interesses decorrente de vínculos de parentesco ocorre em relação a agentes públicos durante o exercício do cargo". "O que não é o caso do referido consulente, que protocolou consulta de conflito após deixar o cargo."
No começo de janeiro, quando foi confirmada a troca de comando na ProGenéricos, o próprio diretor Daniel fez uma consulta à comissão para saber se teria de deixar de participar de processos que envolvem a entidade presidida pelo irmão.
Dias mais tardes, os outro quatro diretores da Anvisa enviaram questionamentos ao mesmo órgão, em documento que Daniel decidiu não assinar.
A cúpula da Anvisa avalia que Daniel deveria se abster de todos os processos envolvendo associadas da ProGenéricos.
Já Daniel, na consulta enviada à comissão, afirma que a associação "não defende interesse e nem pode falar em nome" das empresas.
O diretor ainda diz, no mesmo documento, que a consulta se deve à "posse de parente consanguíneo colateral, até terceiro grau" na presidência da associação. Ele não cita que Thiago é seu irmão no documento.
Uma decisão mais dura da CEP, afastando o diretor de processos das associadas da ProGenéricos, teria como efeito o impedir de participar de praticamente todo o debate que envolve o mercado farmacêutico. Isso porque a associação diz representar cerca de 90% das vendas de genéricos no Brasil.
Integrantes da Anvisa ainda avaliam que a redistribuição de processos sobre medicamentos vai sobrecarregar a equipe dos outros diretores.
Na consulta feita em novembro de 2022 à comissão, Thiago afirmou que considerava "inexistir situação potencialmente configuradora de conflito de interesse" ao assumir a associação, segundo a documentação obtida pela Folha.
A comissão apenas decidiu que Thiago não poderia atuar por seis meses em discussões da Casa Civil da Presidência, onde ocupou cargos durante o governo Bolsonaro.
Em 2020, quando era diretor-adjunto na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Daniel participou do processo de contratação para a agência de uma filha de Braga Netto. O irmão, Thiago, trabalhava com o general, o que levantou questionamentos sobre nepotismo cruzado.
Após repercussão negativa, o processo de contratação da filha de Braga Netto foi interrompido.
A Univisa (Associação dos Servidores da Anvisa) divulgou nota nesta segunda (13) cobrando reação de órgãos competentes para garantir "uma atuação republicana e isenta" da agência no caso do parentesco. Os servidores ainda dizem que toda decisão da Anvisa sobre medicamentos vai passar a ser vista com desconfiança.
"A situação tomou proporções tais que, mesmo com a eventual substituição do presidente-executivo da ProGenéricos, os atos de seu irmão na Diretoria da Anvisa merecerão o exame quanto a possível conflito de interesse em se tratando de medicamentos", disse a Univisa.
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PORTAL TERRA
Plano de saúde é obrigado a cobrir tratamento domiciliar
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) entende que o plano de saúde é obrigado a cobrir o tratamento prescrito pelo médico em ambiente domiciliar, também chamado de home care. Em julgamento recente, a ministra Nancy Andrighi explicou que o home care pode ocorrer em duas modalidades: assistência e internação.
Na jurisprudência do STJ, isto é, no conjunto de decisões sobre o tratamento em casa, ficou definido que a assistência é composta por atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas, desenvolvidas em domicílio. Já a internação é constituída por atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao paciente com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada.
De acordo com o professor universitário e advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados, as pessoas que mais precisam de home care são idosos, portadores de doenças crônicas, pacientes pós-cirúrgicos e em cuidados paliativos.
"Para conseguir o tratamento multiprofissional, em regime domiciliar, é preciso que o médico justifique a necessidade e os benefícios que o home care vai trazer para o paciente, através de um relatório detalhado, com laudos e exames", orienta Posocco.
Havendo a negativa do plano ou do seguro de saúde, o advogado explica que o paciente pode procurar o Poder Judiciário. "Para ingressar com ação judicial é preciso ter documentos que comprovem a recusa do convênio, como protocolos de ligações, troca de e-mails, cartas, entre outros. Deve, ainda, apresentar os três últimos comprovantes de pagamento da mensalidade, a cópia do contrato e da carteirinha do plano de saúde, bem como dos documentos pessoais, como RG e CPF."
Cláusula que veda home care é abusiva
O advogado Fabricio Posocco alerta que existem planos de saúde que colocam, em contrato, cláusulas que vedam a assistência e internação na residência do beneficiário.
O STJ já julgou que essa condição é abusiva e pode ser considerada nula, conforme aponta o artigo 51, inciso IV, do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). "Qualquer cláusula contratual ou ato da operadora de plano de saúde que importe em absoluta vedação da internação domiciliar como alternativa de substituição à internação hospitalar será abusivo, visto que se revela incompatível com a equidade e a boa-fé, colocando o usuário (consumidor) em situação de desvantagem exagerada", argumentou o ministro Villas Bôas Cueva, ao garantir o tratamento domiciliar para uma paciente com Alzheimer, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica.
Posocco conta que nos tribunais estaduais esse assunto também está pacificado. "A Súmula 90, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), resume que havendo expressa indicação médica para a utilização dos serviços de home care, revela-se abusiva a cláusula de exclusão."
Plano é responsável por medicação em home care
Quando determinado pelo médico, o tratamento domiciliar deve ser custeado pelo plano de saúde, mesmo que não haja previsão contratual. O STJ informa que isso inclui a medicação e os produtos listados como de fornecimento obrigatório pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Segundo o advogado Fabricio Posocco, o home care é um regime análogo ao da internação hospitalar. Por isso, deve ser acompanhado dos cuidados de enfermagem, medicação, alimentação e demais materiais necessários ao tratamento específico de cada caso.
"Cabe à operadora do seguro de saúde ou do plano de saúde fornecer todos os insumos e os equipamentos necessários, que, em regra, são ministrados pelos hospitais, para o restabelecimento ou a manutenção da saúde do paciente", reforça o especialista.
SUS tem o Melhor em Casa
No Sistema Único de Saúde (SUS), o home care é identificado como Serviço de Atenção Domiciliar (SAD). O serviço foi regulamentado pela Portaria 825/2016, do Ministério da Saúde. Ele é solicitado pelo médico através do programa Melhor em Casa.
Podem participar do programa de atendimento domiciliar pacientes que possuem problemas de saúde que necessitam de maior frequência de cuidado e acompanhamento contínuo. Também é indicado para pacientes com dificuldade ou impossibilidade física de se locomoverem até uma Unidade Básica de Saúde e para os que precisam de equipamentos e outros recursos de assistência médica.
Durante a V Jornada de Direito da Saúde, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2022, o Ministério da Saúde revelou que o Melhor em Casa atende 42% da população brasileira, em 827 municípios.
"O acesso para o Melhor em Casa é a prescrição médica. O profissional da saúde é que vai avaliar a situação do paciente. Uma vez solicitado, deve ser cumprido pelo Poder Público, sob risco de judicialização para garantir esse direito", finaliza o advogado Fabricio Posocco, do escritório Posocco & Advogados Associados.
Para saber mais, basta acessar o site: https://posocco.com.br
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OMS confirma surto do vírus de Marburg, um dos mais letais do mundo
Nove mortes e 16 casos suspeitos foram reportados na Guiné Equatorial. Vírus é da mesma família do ebola, e taxa de mortalidade média é de 50%.A Organização Mundial da Saúde (OMS) convocou nesta terça-feira (14/02) uma reunião de urgência para tratar do surto do vírus de Marburg na Guiné Equatorial, que já provocou a morte de nove pessoas e obrigou o país africano a declarar estado de alerta sanitário.
O vírus de Marburg causa febre hemorrágica Foto: DW / Deutsche Welle
Da mesma família do ebola, o vírus é um dos mais perigosos do mundo. A taxa de mortalidade dos infectados é de, em média, 50%, mas pode chegar a 88% dependendo da variante do vírus e dos cuidados de saúde prestados ao doente.
Em um comunicado enviado à agência de notícias Lusa, o Ministério da Saúde da Guiné Equatorial diz ter detectado uma "situação epidemiológica atípica" em distritos de Nsok Nsomo, depois da morte de pessoas com sintomas de febre, fraqueza, vômitos e diarreia com sangue. O vírus foi confirmado por meio de amostras enviadas para análise no Senegal.
Até ao momento, as autoridades já relataram nove mortos e 16 casos suspeitos, dos quais 14 são assintomáticos e dois têm sintomas leves. Além disso, 21 pessoas estão em isolamento e sob vigilância por terem tido contato com os mortos, e outras 4.325 estão em quarentena em suas casas.
As mortes ocorreram entre 7 de janeiro e 7 de fevereiro, segundo o ministro da Saúde da Guiné Equatorial, Ondo'o Ayekaba. Uma morte suspeita em 10 de fevereiro está sendo investigada.
A Guiné Equatorial fica na África Central e é um dos nove Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual o Brasil também faz parte.
A área afetada pelo surto localizava-se numa região rural de floresta densa, perto das fronteiras com Gabão e Camarões.
Ajuda da OMS
A OMS disse que enviará profissionais para a Guiné Equatorial para ajudar no combate à doença. Também serão fornecidos equipamentos de proteção para a equipe médica.
"O virus de Marburg é altamente contagioso. Graças à ação rápida e decisiva das autoridades da Guiné Equatorial na confirmação da doença, a resposta de emergência pode chegar rapidamente para salvar vidas e parar o vírus o mais rapidamente possível", disse Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África.
O vírus de Marburg
O vírus de Marburg causa febre hemorrágica e é transmitido por morcegos a primatas e seres humanos. Entre humanos, o contágio ocorre por meio de fluidos corporais de pessoas infectadas ou por superfícies e materiais, como roupas de cama.
O vírus leva o nome de uma pequena cidade alemã às margens do rio Lahn, onde o vírus foi documentado pela primeira vez, em 1967. Na época, ele causou surtos simultâneos da doença em laboratórios em Marburg, na Alemanha, e em Belgrado, na então Iuguslávia (hoje Sérvia). Sete pessoas morreram expostas ao vírus enquanto realizavam pesquisas com macacos.
Desde então já houve surtos e casos esporádicos em países como Angola, Gana, Guiné-Conacri, República Democrática do Congo, Quênia, África do Sul e Uganda.
Em um surto de 2004 em Angola, 90% das 252 pessoas infectadas morreram. Em 2022, duas mortes pelo vírus de Marburg foram relatadas em Gana.
Até hoje não há vacinas ou medicamentos autorizados para a doença, mas o tratamento de reidratação para aliviar os sintomas pode aumentar as chances de sobrevivência.
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Assessoria de Comunicação