Postado em: 11/04/2023

CLIPPING AHPACEG 11/04/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Conselho de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos, ganho de massa muscular e desempenho esportivo

Mais de 4,4 mil casos de dengue são registrados em Goiânia somente em 2023

Associado à “tremedeira” em idosos, Parkinson também afeta jovens

Entenda o que é Parkinson e veja quais os sintomas

Alteração do Ipasgo em debate

Planos de Saúde: Rede D'Or descredencia planos de alto padrão da Unimed-Rio

Duas em cada 5 pessoas confiam em informações online ao invés de seu próprio médico, diz estudo

PORTAL G1

Conselho de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos, ganho de massa muscular e desempenho esportivo

Medida foi publicada nesta terça-feira (11) e atende pedido de sociedades médicas. Categoria está preocupada com alta nas complicações pelo uso indevido de hormônios.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (11).

A decisão foi tomada após seis sociedades médicas divulgarem uma carta conjunta pedindo para que o CFM votasse uma regulamentação sobre o uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.

De acordo com a norma, os médicos ficam impedidos dos seguintes procedimentos:

utilização de qualquer formulação de testosterona em pacientes sem o diagnóstico de deficiência do hormônio, exceto em situações previstas por outras normas;

utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade estética;

utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade de melhora do desempenho esportivo, para atletas amadores e profissionais;

prescrição de hormônios divulgados como "bioidênticos", em formulação "nano" ou nomenclaturas de cunho comercial e sem a devida comprovação científica de superioridade clínica;

prescrição de Moduladores Seletivos do Receptor Androgênico (SARMS), para qualquer indicação, por serem produtos com a comercialização e divulgação suspensa no Brasil;

realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular e fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora de performance esportiva.

Aumento de casos de complicações

Ao solicitar a discussão da proibição, as sociedades médicas afirmaram estarem preocupadas com o aumento no número de casos de complicações pelo uso indevido de hormônios, além de conteúdos publicados em redes sociais que promovem o uso desses recursos.

"Essa ação se faz necessária, por atingir não apenas a classe médica, mas por ter caráter pedagógico e de alerta ao público leigo, também amplamente atingido por informações deturpadas e inconsequentes a respeito desse assunto, mas comumente bem elaboradas e atraentes", dizem as sociedades médicas.

A carta conjunta foi assinada pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e Federação Brasileira de Gastroenterologia.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Mais de 4,4 mil casos de dengue são registrados em Goiânia somente em 2023

Em todo o estado de Goiás, foram registrados 19.086 casos no mesmo período

FERNANDO KELLER

Desde janeiro até o dia 9 de abril de 2023, ou semana 14, Goiânia já registrou 4.486 casos de dengue, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO).

A taxa de incidência de dengue em Goiânia é preocupante, são 109 casos por 100 mil habitantes. Em todo o estado de Goiás, foram registrados 19.086 casos no mesmo período, sendo que desses, 18 mortes são consideradas suspeitas e seis foram confirmadas como decorrentes da doença.

Dos 18 óbitos suspeitos devido à dengue em Goiás, Goiânia lidera com quatro, seguida por Aparecida de Goiânia, com três. As cidades de Padre Bernardo, São Simão, Ouvidor e Luziânia tiveram um registro de óbito cada.

O período chuvoso e de clima quente é favorável para a proliferação do mosquito, que se reproduz com facilidade em locais onde há água parada, sem os devidos cuidados.

Em 2022, Goiás foi o estado do Centro-Oeste com maior número de casos: 214,7 mil. A título de comparação, o número é equivalente à população de Rio Verde. É como se um município inteiro fosse infectado pelo vírus do mosquito.

O Ministério da Saúde alerta para os principais sintomas, que são dor de cabeça, febre alta, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e ossos, mal estar, falta de apetite e manchas vermelhas pelo corpo.

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DIÁRIO DO ESTADO

Associado à “tremedeira” em idosos, Parkinson também afeta jovens

Doença ainda não tem cura, mas evolução científica oferece uma série de tratamentos e até cirurgia para retardar avanço do comprometimento neuromotor

Uma das doenças mais comuns entre idosos, a doença de Parkinson também afeta jovens. Pesquisas indicam que 20% dos diagnósticos ocorre entre pessoas entre 21 e 40 anos de idade. O problema neurológico afeta os movimentos e ainda não tem cura, mas pode ter o avanço freado para melhorar a qualidade de vida com a identificação precoce do problema. 

Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção, principalmente porque está associada à degeneração de células cerebrais que produzem a substância dopamina, responsável pela condução de correntes nervosas ao corpo. Apesar disso, a falta ou diminuição da substância desencadeia os típicos tremores e lentidão de movimentos, independentemente da idade, o que exige avaliação médica. 

Pesquisas com células tronco surgem como uma esperança para as pessoas com Parkinson. Estudos apontam que o Parkinson em jovens tem relação com mutações genéticas. A associação da doença às pessoas acima dos 65 anos retarda a procura por um especialistas com possibilidade de oferecer o diagnóstico correto. Embora com sintomas semelhantes ao dos pacientes mais velhos, nos jovens a resposta aos tratamentos tende a ser melhor.

De acordo com a neurocirurgiã e professora de Medicina da PUC Goiás, Ana Maria Moura, o Parkinson também pode causar demência porque o quadro  é degenerativo e progressivo. Ela explica que os sinais motores são reflexo da queda de 60% da dopamina no cérebro. A médica destaca que alguns traços pré-clínicos podem ser identificados antes do maior comprometimento do órgão, permitindo atraso na progressão da doença. 

“Perda do olfato, alterações gastrointestinais, como constipação e/ou diarreia, distúrbios do sono, dores no corpo por causa de rigidez muscular e mudança de humor resultando em ansiedade e depressão estão relacionados ao Parkinson. O tratamento está bastante evoluído com uso de medicação e envolve uma equipe multidisciplinar composta por neurologista, psicólogo, psiquiatra, musicoterapia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional”, detalha.

A ciência ainda tenta compreender os motivos da diminuição da dopamina no cérebro. Alguns estudos apontam uma inflamação no intestino ou no nariz. Atualmente, a tendência dos especialistas é orientar as pessoas a evitarem o desenvolvimento desse tipo de problema mantendo uma boa qualidade de vida com alimentação saudável baseada em pouco carboidrato, pouco glúten e pouca lactose, realização de exercícios físicos, exposição ao sol, dormir bem, atividades de lazer e até meditação. 

Em alguns casos, a intervenção cirúrgica surge como última alternativa para os pacientes com a chamada discinesia. O problema causa movimentos rápidos, involuntários e incontroláveis para além dos tremores típicos da doença como resultado do agravamento do Parkinson e reação colateral à medicação. A estimativa é que 15% das pessoas tenham de lidar com essa complicação. 

Ana Maria ressalta que os problemas motores do Parkinson podem surgir como sintomas de outras doenças. “É o parkinsonismo secundário à outra doença, que pode ser por processo infeccioso no cérebro, por alguns medicamentos, por algumas toxinas, de origem vascular, como AVC, traumática e outros, como tumores cerebrais”, esclarece sugerindo a investigação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença neurológica afeta 200 mil pessoas no Brasil e o diagnóstico dobrou nos últimos 25 anos.

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TV ANHANGUERA

Entenda o que é Parkinson e veja quais os sintomas

https://globoplay.globo.com/v/11524153/

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PORTAL ALEGO

Alteração do Ipasgo em debate

Audiência pública sobre alteração da personalidade jurídica do IpasgoAudiência pública reúne autoridades estaduais, deputados, lideranças sindicais e servidores para debater a alteração no regime jurídico do Ipasgo e traz à tona discussão de novas alternativas.

A audiência pública a respeito da alteração de personalidade jurídica do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), realizada na tarde desta segunda-feira, 10, lotou o auditório 2, no térreo da Assembleia Legislativa de Goiás, e foi marcada por amplas manifestações contrárias à mudança.

Compuseram a mesa de trabalhos o presidente da autarquia, Vinícius Luz; o secretário de Estado da Administração (Sead), Francisco Sérvulo, e o secretário de Saúde, Sérgio Vencio; a representante da Procuradora-Geral do Estado, Juliana Prudente; e o representante do TCE-GO, Sérvio Túlio. Também participaram da audiência os deputados estaduais Bia de Lima (PT), Antônio Gomide (PT), Gustavo Sebba (PSDB), Jamil Calife (Progressistas) e Virmondes Cruvinel (UB), além do representante da deputada federal, Adriana Accorsi (PT). O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, também esteve presente. 

O presidente da autarquia, Vinícius Luz, primeiro a falar, defendeu a alteração de personalidade jurídica do Ipasgo, apresentando argumentos sobre a transformação em Serviço Social Autônomo (SSA), tutelado pelo Governo de Goiás, mas regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). A mudança, argumentou Luz, não privatizaria a autarquia: “O Ipasgo não será privatizado porque privatização é o processo de venda de uma instituição para a iniciativa privada e não tem nenhum tipo de privatização neste contexto, não consta da minuta do projeto de lei, isso nunca esteve sequer na pauta, inclusive o Estado vai continuar indicando a diretoria”.

O presidente do Ipasgo rebateu, também, outras críticas aventadas em relação à mudança. "Não haveria", disse, "reajuste todos os anos. Os serviços de odontologia e de home care, bem como o Programa de Apoio Social, não irão acabar", asseverou ainda.  

“Atualmente a receita corrente líquida fica inflada porque, como autarquia, o Estado compõe o orçamento público e, dentre as alternativas para solucionar o problema, escolhemos a mudança para SSA, definindo assim o modus operandi e as obrigações do Ipasgo”, afirmou. “No SSA, apesar do Estado continuar fazendo os descontos na folha normalmente, isso agora vai ser considerado um consignado, não computando como nova receita, atendendo a uma determinação do Tribunal de Contas, o que resolve a questão contábil do Estado”, prosseguiu. 

Luz argumentou, ainda, que a alteração permitiria que o Ipasgo ganhasse “um cardápio de cinco ou até dez” planos diferentes e não apenas o básico e o especial, como hoje. “E o usuário poderá agora escolher se vai querer co-participação ou não, o que é uma melhoria”.

Contestações à mudança da personalidade jurídica

A defesa do presidente do Ipasgo foi contestada por Antônio Gomide, Bia de Lima, Gustavo Sebba e Mauro Rubem, assim como pela vereadora de Goiânia Kátia Maria (PT).

Gomide afirmou ser um erro o projeto de lei do Ipasgo não estar ainda tramitando na Alego: “Deveria já ter chegado aqui. Espero que o senhor, Vinícius Luz, não fique conhecido como aquele que acabou com o Ipasgo. Erros técnicos e de prestações de contas não devem servir de desculpa para acabar com a instituição”, afirmou, complementando: “Seria muito melhor readequar os erros do que acabar com a autarquia, e essa é uma decisão política e não técnica, como admitiu o próprio Tribunal de Contas do Estado aqui mesmo na Assembleia Legislativa, em outra audiência pública”.

Bia de Lima (PT), por sua vez, sugeriu um plebiscito que ouvisse os servidores usuários do Ipasgo. “Ouvir de verdade, não apenas fazendo audiência pública. O dinheiro do Ipasgo vem dos descontos na folha do servidor público. Peça ao Governo, Vinícius Luz, que ouça as entidades, que ouça os servidores”, disse, afirmando que os usuários da autarquia estão preocupados “porque a forma como tudo vem sendo feito é estranha. Vem a desculpa de que é uma mudancinha apenas, criando uma falsa expectativa”.

O deputado Gustavo Sebba (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Alego, questionou, como Antônio Gomide, o fato de o projeto de lei da alteração de personalidade jurídica ainda não estar disponível. “O senhor Vinícius Luz disse que é preciso uma mudança, mas o projeto de lei ainda não está público para que possamos debatê-lo. Tivemos a venda do Hospital do Servidor e a grande preocupação é a alta dos preços, em especial se for regulamentado pela ANS, tornando o preço inviável para os usuários", apontou.

Sebba pontuou, ainda, que “o Governo conduziu isso de uma forma preocupante, falando que estava atendendo uma decisão do TCE, mas o próprio TCE disse aqui, em audiência pública anterior, que é uma decisão política e não técnica”.

A vereadora Kátia Maria (PT), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Goiânia, também defendeu a realização de um plebiscito. “Se o Ipasgo for desmontado, isso vai sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS), então é uma questão bem maior do que se imagina, por isso defendemos que o Ipasgo continue sendo uma autarquia”, afirmou.

Defesas da alteração

O deputado Jamil Calife (Progressistas) defendeu a alteração da personalidade jurídica do Ipasgo sustentando que o governador Ronaldo Caiado (UB) está interessado em trazer mudanças positivas para o usuário do instituto. Ele argumentou que o usuário “tem razão em se preocupar, é importante que se debata as mudanças”, mas ressalvou: “Precisamos de mais política séria e menos politicagem. É só aprofundar a leitura da minuta, ver a questão de fazer parte da Agência Nacional de Saúde (ANS) e observar que queremos melhorias para todos”.

O secretário da Sead, Francisco Sérvulo, disse que o recurso do servidor não deveria integrar o orçamento do Estado. “O Ipasgo hoje é superavitário e os recursos do Ipasgo são recursos do servidor público, sendo, portanto, receitas privadas. E como a contribuição do servidor é um recurso privado, isso não deve integrar o orçamento do Estado”, defendeu.

“Em dezembro de 2018”, prosseguiu Sérvulo, “o Ipasgo chegou a atrasar repasses para instituições hospitalares de mais de oito meses, um fruto da má gestão da época. A partir de janeiro de 2019, foi totalmente regularizado o repasse, colocando em dia naquele ano os repasses dos recursos, portanto não há desvios de recursos ou desvios de finalidade desde então”.

Criado há 61 anos, o Ipasgo tem 596.054 usuários, 3.089 prestadores credenciados em Goiás, 841 clínicas, hospitais e laboratórios, além de 161 convênios com prefeituras, câmaras e sindicatos, entre outros. O orçamento é de quase R$ 2 bilhões anuais e advém de recursos privados dos servidores públicos.

Presidente da Alego: “Usuários do Ipasgo e Governo estão do mesmo lado”

O deputado Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia, afirmou que os usuários do Ipasgo e o Governo estão do mesmo lado na questão. Ele disse que não admitirá que o TCE jogue para o Estado ou para a Alego o problema do Ipasgo: “Tem um relatório, um parecer aqui, do TCE, que determina essas mudanças, transformando em pessoa jurídica do direito privado ou promover medida com potencial equivalente”.

“Se o TCE disser que não determina mais”, acrescentou o presidente da Alego, “quero que eles sejam mais claros, o que significa ‘medida com potencial equivalente?” 

“Nós não estamos aqui armados”, disse, ainda, Bruno Peixoto, afirmando que distintas alternativas quanto ao futuro do Ipasgo serão consideradas. “A audiência pública”, enfatizou, “serve para juntos acharmos uma solução, não para comunicá-la”.  

O projeto de lei quanto à mudança da personalidade jurídica, afirmou, “só vai vir para a Assembleia quando esgotarmos todos os diálogos para juntos acharmos uma solução, achar uma alternativa junto ao TCE, com sintonia com o tribunal”. Bruno Peixoto disse que recebeu hoje sugestões de deputados e já encaminhou para a Procuradoria do Estado para ser analisada a viabilidade da proposta. 

O representante do TCE-GO presente à audiência, Sérvio Túlio, disse que “o TCE emitiu um parecer prévio, então carece de aprovação da Alego para ter uma eficácia jurídica. O tribunal tem competência para julgar as contas dos gestores públicos, cabe à Assembleia acatar ou não na íntegra o parecer do TCE”.

“Nesse parecer prévio, o tribunal determina que as mudanças ocorram ainda este ano”, prosseguiu, complementando. “Se o TCE coloca uma alternativa, é porque entende que é uma situação do Governo e essa recomendação vem sendo apontada há 10 anos”.   

A ausência do presidente do TCE na audiência, explicou Sérvio, deveu-se a questões de saúde.

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BLOG APOSENTELE.COM

Planos de Saúde: Rede D'Or descredencia planos de alto padrão da Unimed-Rio


Entenda o real impacto para os clientes e a operadora

Copa D'Or descredenciou o plano Omega da Unimed-Rio para atendimento. Rede descredenciou também o plano Beta da operadora no Oeste D'Or.

Uma semana depois da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinar a suspensão de venda de 17 planos da Unimed-Rio, a informação do descredenciamento de planos da operadora para o atendimento nos hospitais Copa D'Or e Oeste D'Or a partir do dia 25 deste mês, antecipada pelo coluna Capital, preocupou os usuários da cooperativa.

Com 753 mil clientes, a Unimed-Rio vive de fato uma situação complicada há anos. Um termo de ajustamento de conduta, firmado em 2016 e com vencimento em 2024, criou condições similares a de uma recuperação judicial para que a operadora pudesse atravessar uma grave crise financeira garantindo a assistência aos seus beneficiários.

O acordo é assinado pela agência reguladora, Ministério Público do Rio, Defensoria Pública do Estado e prestadores de serviços, como hospitais, laboratórios e clínicas, e membros do sistema Unimed. Juntos eles mantêm um monitoramento permanente da situação da empresa, que também está sob direção fiscal da ANS.

Ao todo, segundo a ANS, a Unimed-Rio tem 180 planos ativos e 105 suspensos por determinação da agência.

Nesse momento, aliás, a ANS está analisando os últimos dados enviados pela operadora no dia 31 de março a pedido da agência. Mas de antemão, Paulo Roberto Rebello, presidente da reguladora, avalia que o descredenciamento feito pela Rede D'Or não indica uma piora no quadro da Unimed-Rio:

-Não vejo o descredenciamento como um sinal de agravamento da situação. Há iniciativas em curso que apontam que há uma luz no fim do túnel. Houve um acordo, por exemplo, para pagamento parcelado para a recomposição dos ativos garantidores da operadora. E o índice de solução de reclamações feitas por consumidores da Unimed-Rio à ANS se mantém alto.

No entanto, Guilherme Xavier Jaccoud, presidente da Federação de Hospitais do Estado do Rio, queixa-se que os prazos de pagamento da Unimed-Rio estão mais dilatados, ultrapassando inclusive o determinado pelo TAC.

- Houve uma dilatação do pagamento, ultrapassando os 60 dias acordados. Isso atrapalha o fluxo de caixa dos hospitais, principalmente os pequenos. De qualquer forma, ninguém está deixando de atender. Há um entendimento que o pior cenário para todos seria se chegar a liquidação da empresa. A saúde da Unimed-Rio está diretamente relacionado à saúde do sistema - avalia Jaccoud.

Rodrigo Terra, promotor responsável pelo caso no Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), diz que não houve nenhum comunicado de descumprimento do TAC pela federação. Ele informa que já havia sido solicitada à ANS a marcação de reunião com a participação de todos os compromissários, o que inclui a rede hospitalar, clínicas e laboratórios.

- O descredenciamento realizado por uma rede de prestadores hospitalares, por si só, é informação insuficiente para evidenciar uma possível deterioração da situação da Unimed Rio. A avaliação vem sendo conduzida de forma holística pelos compromitentes e com especial atenção da agência, ouvidos os compromissários, faltando apenas a rede de prestadores, o que ocorrerá em breve - informa.

Unimed diz ser mudança comum

A Unimed-Rio pondera que "movimentações na rede assistencial são comuns em todas as operadoras, tanto de credenciamento quanto de descredenciamento". E esclarece que nos dois casos o descredenciamento foi requerido pela Rede D'Or.

Nos bastidores há rumores que o descredenciamento poderia estar, de um lado, relacionado a dilatação de prazos para pagamento pela operadora. De outro, poderia ser um movimento no complicado tabuleiro de xadrez do mercado para abrir espaço para novos planos em parceria com SulAmérica, operadora adquirida para a rede hospitalar. Procurada, a Rede D'Or não quis comentar o descredenciamento nem as razões que teriam levado a ele.

A Unimed-Rio chama atenção para o fato de que apenas o plano Omega ainda era atendido pelo Copa D'Or e que no caso do Oeste D'Or foi descredenciado apenas o Beta, ou seja, usuários de outros tipos de contrato poderão continuar sendo atendidos no hospital de Campo Grande.

Para mostrar a dimensão dos dois hospitais na operação da cooperativa, a Unimed-Rio ressalta que a média mensal de atendimentos realizados no Hospital Oeste DOr representa cerca de 1,5% do total de atendimentos hospitalares realizados pela cooperativa. Já o volume mensal no Copa DOr é de 0,4% do total de atendimentos hospitalares da operadora. Como comparação, a Unimed-Rio destaca que o pronto atendimento da cooperativa em Copacabana responde por cerca de 5% dos atendimentos mensais da empresa.

Consumidor não pode ter tratamento interrompido

A cooperativa informa ainda que mesmo com suficiência de rede, "buscará alternativas para fortalecer seu quadro de prestadores hospitalares".

Informar claramente ao consumidor o descredenciamento e suas alternativas é um ponto fundamental, diz a advogada Marina Paulelli, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):

-Mais do que o usuário da Unimed-Rio que estiver em tratamento, como quimioterapia, ou internado em um dos hospitais descredenciados tem que ter a garantia de manutenção do atendimento até o fim do tratamento.

Marina ressalta que caso o consumidor tenha problemas para continuar o tratamento ou de informação sobre descredenciamento deve registrar reclamação na ANS, na Defensoria Pública ou no MP, que são signatários TAC.

Fonte: O Globo (06/04/2023)

Nota da Redação: Com isso usuários da Unimed de todo Brasil que possuem Extensão Nacional em seus planos locais ficarão prejudicados quando estiverem em viagem no Rio de Janeiro, assim como os residentes no Rio que possuem planos da Unimed Rio.

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ISTOÉ

Duas em cada 5 pessoas confiam em informações online ao invés de seu próprio médico, diz estudo


Cerca de duas em cada cinco (39%) pessoas pesquisadas usaram informações on-line em vez de visitar seu médico, com a pessoa média se autodiagnosticando quatro vezes no ano passado com base nas informações encontradas on-line.

Uma pesquisa recente com 2.016 adultos americanos com 40 anos ou mais revelou os equívocos mais comuns das pessoas sobre o que é e o que não é saudável, como acreditar que óleo de peixe (47%), alho (45%) e mel (44%) são suficientes para curar ou tratar certas doenças.

+ Site oficial contra fake news não substitui agências de checagem

E 64% associam os carboidratos a serem principalmente "ruins" para a saúde em comparação com "bons" para a saúde.

Equívocos à parte, 62% das pessoas pesquisadas ainda confiam mais em seus médicos para obter conselhos de saúde, mais do que em sites de saúde (42%). As mulheres eram mais propensas do que os homens a confiar em seus médicos (66% vs. 54%).

Quando questionados sobre o que costumam fazer para melhorar sua saúde geral, as pessoas relataram tomar vitaminas ou suplementos (51%), fazer check-ups regulares com um médico ou especialista (49%) e se exercitar (46%) - embora menos tenham dito que controlam o estresse (30%) e monitorar os níveis de colesterol (23%), ambos fatores que podem afetar a saúde do coração.

Conduzida pela OnePoll em nome da Bayer para o American Heart Month, a pesquisa também descobriu o quanto as pessoas realmente sabem sobre a saúde do coração.

Quase três quartos das pessoas pesquisadas (74%) se sentem pelo menos um pouco bem informadas sobre o histórico de saúde de sua família, embora os homens tenham mais confiança em seu conhecimento do que as mulheres (81% contra 69%).

No geral, um número maior de pessoas pesquisadas relatou doença cardíaca em sua família (36%) em comparação com obesidade (24%), demência/Alzheimer (23%) ou doença mental (21%).

No entanto, os resultados da pesquisa encontraram lacunas de conhecimento em sua capacidade de identificar sintomas de ataque cardíaco

Quando solicitados a selecionar possíveis sintomas de uma lista, muitos identificaram corretamente dor ou desconforto no peito (71%) e falta de ar (68%), mas muito menos náuseas e vômitos (42%) ou dor na mandíbula (40%) também podem ser indicadores comuns.

E enquanto a grande maioria estava ciente de que fumar (72%), obesidade (71%) e estresse (70%) podem aumentar o risco de ataque cardíaco, apenas metade (50%) sabia que o excesso de esforço também poderia.

Um enorme 41% não sabia que os sintomas de ataque cardíaco podem diferir para homens e mulheres.

Mais da metade (52%) dos adultos pesquisados "sempre" ou "frequentemente" pensa em envelhecer. Sessenta e um por cento dizem que aceitaram, mas às vezes lutam com isso. Os homens eram mais propensos do que as mulheres a esperar envelhecer (35% vs. 20%).

"Esta pesquisa mostra que os americanos mais velhos estão bem informados sobre certos aspectos de sua saúde cardíaca. Isso é uma boa notícia. Mas ainda há muita educação necessária para que as pessoas compreendam completamente a prevenção e os fatores de risco potenciais", disse a cardiologista Dra. Suzanne Steinbaum, parceira da Bayer® Aspirin. "Doenças cardíacas podem ser assustadoras e muitas vezes simplesmente não queremos pensar nisso. Por meio do trabalho que faço, dedico-me a superar o medo por meio de informações precisas sobre a saúde do coração e os fatores de risco para reduzir doenças. A informação salva vidas porque as doenças cardíacas são evitáveis 80% das vezes"

"Embora as doenças cardíacas estejam se tornando mais jovens nos últimos anos, é verdade que o risco aumenta com a idade. Costumo prescrever um regime de aspirina para pacientes que tiveram um ataque cardíaco, para ajudar a reduzir o risco de outro", acrescentou o Dr. Steinbaum.

"Elevar a conscientização e a educação sobre a saúde do coração, incluindo os benefícios de um regime de aspirina dirigido pelo médico para a prevenção secundária de ataque cardíaco, pode salvar vidas. A aspirina não é apropriada para todos, portanto, converse com seu médico antes de iniciar um regime de aspirina.

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AHPACEG

Primeira unidade privada de assistência básica à saúde é inaugurada em Goiânia

Centro de Cuidado Integrado, situado na sede da Ahpaceg, faz parte de ecossistema de saúde goiano, único na região, que visa promover a saúde e prevenir doenças por meio do acompanhamento integral em toda jornada dos pacientes

Goiânia ganhou a primeira unidade de assistência básica à saúde da rede privada: o Centro de Cuidado Integrado. A clínica, que começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes beneficiários de planos de saúde empresariais, foi oficialmente inaugurada na segunda-feira, 10 de abril.

O projeto é fruto de uma parceria entre a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), fundada há 20 anos e que reúne 34 instituições de saúde goianas que juntas respondem por mais de 70% do atendimento de alta complexidade no Estado; a operadora de saúde MedHealth, que trabalha com um modelo de gestão europeu, visando a resolução rápida das demandas dos beneficiários, e a DASA, uma gigante do mercado de saúde especialista em integração dos atendimentos.

A inauguração do Centro de Cuidado Integrado, que está localizado na sede da Ahpaceg, no Setor Sul, reuniu os parceiros no projeto, associados da Ahpaceg, autoridades da área da saúde e representantes da classe médica e dos segmentos da indústria e comércio. O padre Rafael Magul abençoou as instalações.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, afirmou que a inauguração é a realização de um sonho. “Acreditamos que podemos ter um médico que cuida das pessoas, especialista em pessoas”, citou ele, mostrando que esse é o pilar da assistência básica, assim como atuar com uma coordenação precisa para encaminhar os pacientes a cada tipo de atendimento necessário.

Essa sintonia será comandada por equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e recepcionistas.

O ambiente amplo e confortável também foi pensado para receber os pacientes da melhor forma e sanar as necessidades deles em um só lugar. Além dos consultórios médicos, de enfermagem e de psicologia, o local também conta com salas de medicação, de pequenos procedimentos e de fisioterapia.

Para prestigiar o início de uma nova forma de cuidar da saúde, estiveram presentes o secretário de estado da Saúde, Sérgio Vencio; o secretário municipal da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Rios; e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG) e 1º Secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Waldemar Naves do Amaral, entre outros expoentes da medicina do Estado, da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), e da Federação do Comércio.

O coordenador do projeto do Centro de Cuidado Integrado, Christiano Quinan, agradeceu a todos. “Hoje, estamos inovando ao inaugurar um novo modelo de gestão. Desde 2017, buscamos mudanças e uma forma de cuidar diferenciada, inclusive com uma disrupção por meio do modelo de remuneração compartilhada dos profissionais”, explicou ele.

O Presidente da MedHealth, Marcial Ribeiro Júnior, acrescentou que, com organização e cooperação, como é feito por exemplo no sistema de saúde da França, da Inglaterra, do Canadá, é possível ter uma gestão eficaz. “Mostramos que podemos buscar a sustentabilidade da saúde privada, um atendimento de qualidade, com uma rede credenciada de excelência”.

Essa qualidade será aplicada nos cuidados básicos com a saúde, mas que possuem o poder de evitar danos graves ao organismo. O foco é prevenir doenças, controlar comorbidades, realizar reabilitações e evitar agravamento de doenças.

Todavia, quando for necessário, o paciente também terá à disposição o atendimento de médicos especialistas credenciados à rede da Ahpaceg e de várias outras localidades do país, inclusive por meio da telemedicina. Isso será possível pela interligação dos prontuários eletrônicos, combinados com o sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital. Toda essa inovação em prol da saúde e qualidade de vida dos goianos!

Centro de Cuidado Integrado

Local: Rua 94, nº 220, Qd F-13, Lote 28 - St. Sul, Goiânia

Telefone: (62) 3088-5800

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Assessoria de Comunicação