AHPACEG 17 11 22

A Ahpaceg e BBraun convidam enfermeiros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), profissionais da área da Qualidade e farmacêuticos das instituições associadas para o encontro sobre “Segurança do Paciente na Terapia Infusional”.

O evento será realizado no dia 29 de novembro, terça-feira, das 8h30 às 13 horas, no auditório do associado Hospital do Coração Anis Rassi - Av. A, 453, Setor Oeste, Goiânia.

Quem vai falar sobre o assunto será a enfermeira Ana Cristina Pires (SP). Formada pela Universidade de São Paulo, ela tem especialização em oncologia pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Oncológica, possui sólida experiência na área oncológica com atuações em Transplantes de Medula Óssea, Oncologia Pediátrica e Adulto, Quimioterapia e Radioterapia.

Ana Cristina também tem experiência na implantação de ambulatório de quimioterapias em unidade hospitalar e clínica oncológica e em gestão e coordenação de atividades e pessoas em serviços para tratamento oncológico.

 

ANOTE!

Data: 29/11

Horário: 8h30 às 13h

Local: Hospital do Coração Anis Rassi

 

 

Participe. Estamos te aguardado. Favor, confirmar presença até 25/11 – (62) 3088 5800

Quinta, 17 Novembro 2022 06:38

CLIPPING AHPACEG 17/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Novembro roxo chama atenção da população sobre prematuridade e faz um alerta para fazer o pré natal

Transição anuncia ex-ministros, Kalil e Ludhmila no grupo técnico da Saúde

Estudos científicos não recomendam rastreamento do câncer de próstata

UFG recomenda uso de máscaras em sala após aumento de casos de covid-19

Aparecida começa a vacinar crianças a partir de 6 meses com comorbidades

O futuro da medicina e da saúde passa pelo CFM

OPAS: Número de pessoas com diabetes nas Américas mais do que triplica em três décadas

Artigo - Saúde digital: a palavra de ordem é priorizar a jornada do paciente

PUC TV

Novembro roxo chama atenção da população sobre prematuridade e faz um alerta para fazer o pré natal

https://www.youtube.com/watch?v=TQnTlipWnl0

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FOLHA DE S.PAULO

Transição anuncia ex-ministros, Kalil e Ludhmila no grupo técnico da Saúde

Anúncio foi feito nesta quarta-feira (16) no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição O senador Humberto Costa, o ex-deputado Alexandre Padilha, os médicos Arthur Chioro e José Gomes Temporão irão compor o grupo. Os quatro também já foram ministros da Saúde ao longo dos governos do PT.

A presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, também irá compor o grupo técnico, assim como os médicos Ludhmila Hajjar, Miguel Srougi e Roberto Kalil Filho.

O anúncio foi feito nesta quarta-feira (16) no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição.

O gabinete de transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi instituído no dia 8 de novembro. O ex-ministro Aloizio Mercadante coordena os 31 grupos técnicos, responsáveis pela elaboração de programas.

A transição é regulamentada por uma lei aprovada em 2002 e por um decreto editado em 2010. Ela tem início com a proclamação do resultado da eleição e se encerra com a posse do novo presidente.

VEJA OS NOMES:

HUMBERTO COSTA

Senador do PT por Pernambuco. Foi escolhido para coordenar o grupo técnico da Saúde durante a transição. Médico, Costa foi ministro da Saúde entre 2003 e 2005, durante o primeiro governo de Lula, quando foi responsável pela implantação de programas como o Farmácia Popular e o Samu.

ALEXANDRE PADILHA

É deputado federal pelo PT em São Paulo. Foi ministro da Saúde no primeiro governo Dilma, entre 2011 e 2014, quando foi responsável pela implantação do programa Mais Médicos. Especialista em Infectologia, Padilha falou sobre estratégias de vacinação no futuro governo: "O plano é tirar o atraso", publicou em suas redes sociais.

JOSÉ GOMES TEMPORÃO

Foi ministro da Saúde no segundo mandato de Lula, comandando a pasta durante a pandemia da H1N1. É médico sanitarista, membro titular da Academia Nacional de Medicina e pesquisador da Fiocruz.

ARTHUR CHIORO

Foi ministro da Saúde de Dilma entre 2014 e 2015. É professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em saúde coletiva.

ROBERTO KALIL FILHO

Cardiologista, médico do presidente eleito Lula, Kalil organiza a comissão integrada por professores titulares da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) que vai auxiliar debate sobre a área da Saúde durante a transição. É diretor-clínico do Incor (Instituto do Coração).

MIGUEL SROUGI

É ex-professor titular de urologia da FMUSP e da Escola Paulista de Medicina.

LUDHMILA HAJJAR

Professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora da Cardiologia do Incor (Instituto do Coração) e do Instituto do Câncer.

NÍSIA TRINDADE

Cientista e atual presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

REGINA FÁTIMA BARROSO

Doutora em Odontologia. Atualmente é superintendente do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará.

FERNANDO ZASSO PIGATTO

Foi eleito presidente do CNS (Conselho Nacional de Saúde) em 2018 e em 2021.

LÚCIA SOUTO

Presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde e pesquisadora da Fiocruz.

MARIA DO SOCORRO SOUZA

Doutora em Educação e Ciências da Saúde, pesquisadora da Fiocruz. Foi a primeira mulher a presidir o Conselho Nacional de Saúde.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Estudos científicos não recomendam rastreamento do câncer de próstata

Prática pode trazer riscos à saúde; homens devem estar alertas aos sinais e sintomas da doença

OInstituto Nacional de Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde não recomendam o rastreamento do câncer de próstata. Estudos científicos apontam que essa prática pode não trazer benefício aos homens. Os riscos são resultados incorretos (falsos positivos), que podem indicar a presença de um câncer, mesmo não sendo, gerando ansiedade e estresse, além da necessidade de novos exames (como a biópsia), bem como o risco de excesso de diagnósticos e tratamento (sobrediagnóstico e sobretratamento) e suas possíveis complicações.

A principal estratégia é o diagnóstico precoce, que tem por objetivo identificar o câncer de próstata no início, a partir de sinais e sintomas. Homens que desejam realizar exames de rotina devem ser orientados pelo profissional de saúde sobre os riscos e possíveis benefícios. A decisão deve ser compartilhada.

 Os principais sinais e sintomas suspeitos do câncer de próstata são:

Dificuldade de urinar;

Demora em começar e terminar de urinar;

Diminuição do jato de urina;

Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;

Presença de sangue na urina.

Diante de qualquer sinal ou sintoma suspeito, os homens devem procurar imediatamente o serviço de saúde para realizar a investigação diagnóstica.

A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O câncer no órgão é o tipo mais frequente entre homens no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Recomenda-se a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, não fumar e evitar bebidas alcoólicas como forma de prevenir o câncer e outras doenças que acometem aos homens.

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A REDAÇÃO

UFG recomenda uso de máscaras em sala após aumento de casos de covid-19

A Universidade Federal de Goiás (UFG) emitiu nesta quarta-feira (16/11) nota técnica sobre a manutenção de medidas preventivas contra a covid-19 nos campi da instituição. Devido ao recente aumento no número de casos da doença, o texto recomenda “fortemente o uso de máscara em ambientes fechados e com aglomerações tais como: salas de aulas, laboratórios, gabinetes, auditórios, bibliotecas, eventos, dentre outros”.
 
A nota também pede que a comunidade acadêmica esteja como o esquema vacinal completo, “com especial atenção às doses de reforço, conforme orientações do Ministério da Saúde para cada grupo populacional, incluindo crianças e adolescentes”.
 
O texto lembra que a testagem está disponível no Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde (LACES-ICB-UFG) e no Laboratório Profª. Margarida Dobler Komma (IPTSP-UFG).
 
A nota já começa a valer e tem como base as recomendações do Grupo de Trabalho em Saúde (GT Saúde) e do Comitê Operativo de Emergência (COE), ambos da UFG. 

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Aparecida começa a vacinar crianças a partir de 6 meses com comorbidades

Aparecida de Goiânia vai começar a vacinar crianças a partir de 6 meses de idade com comorbidades contra a covid-19, nesta quinta-feira (17/11). Até então, a vacinação infantil estava autorizada para o público geral acima de 3 anos. Mas, com a chegada de novos imunizantes pediátricos no país e com a autorização do Ministério da Saúde após pesquisas e debates, a ampliação da vacinação infantil foi autorizada. A princípio, em virtude da quantidade de doses recebidas, apenas crianças com comorbidades serão imunizadas. 

Pais e responsáveis interessados na proteção dos pequenos com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias podem levar as crianças em sete postos de Aparecida: Central de Imunização, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Santa Luzia, UBS Bairro Cardoso, UBS Veiga Jardim, UBS Bandeirantes e Maternidade Marlene Teixeira. As Unidades Básicas de Saúde funcionam de segunda a sexta das 8h às 16h. A Central de Imunização está aberta de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábado das 8h às 13h. Já a sala de vacinação da Maternidade Marlene Teixeira funciona de segunda a sexta das 8h às 18h.

Para receber a proteção, as crianças precisam estar acompanhadas de um responsável legal e apresentar certidão de nascimento ou RG, cartão SUS ou CPF, cartão de vacinação e laudo médico que comprove a comorbidade. Caso o responsável legal não possa acompanhar, basta assinar um termo de autorização que deve ser apresentado por alguém maior de idade no momento da aplicação.

A coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro, comemora a ampliação da vacinação infantil: “A vacina contra a covid-19 nos permitiu controlar a pandemia e já demonstrou que é eficaz. Agora chegou a vez dos bebês e crianças de até três anos, com comorbidades, receberem o imunizante de forma segura. Nesta quarta (16/11), recebemos 970 doses da vacina para esse público. Em breve, esperamos receber novas remessas e ampliar a vacinação para todos”. A estimativa é que Aparecida tenha 20.439 crianças com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias.

Comorbidades contempladas

De acordo com o Ministério da Saúde, as comorbidades incluídas como prioritárias para a vacinação contra a covid-19 são:

Diabetes mellitus

Pneumopatias crônicas graves

Hipertensão Arterial Resistente (HAR)

Hipertensão arterial estágio 3

Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo

Insuficiência cardíaca (IC)

Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar

Cardiopatia hipertensiva

Síndromes coronarianas

Valvopatias

Miocardiopatias e Pericardiopatias

Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas

Arritmias cardíacas

Cardiopatias congênita

Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados

Doenças neurológicas crônicas

Doença renal crônica

Imunocomprometidos

Hemoglobinopatias graves

Obesidade mórbida

Síndrome de Down

Cirrose hepática

Prazos e especificações

Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico contra a covid-19 para crianças de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias é de três doses da vacina Pfizer específica para esse público. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e da segunda para a terceira dose é de 8 semanas.

Vacinação contra a covid e outras do calendário 

Assim como em adultos, a vacinação pediátrica contra a covid-19 pode ser realizada conjuntamente com as demais vacinas do calendário nacional, ou seja, não há mais intervalo mínimo exigido entre a administração deste e de outros imunizantes. Eles podem ser aplicados no mesmo dia.

Campanha de vacinação contra a covid-19

Além desse público, todas as pessoas com mais de três anos de idade devem ser vacinadas contra a covid-19 em Aparecida. Confira os esquemas vacinais de acordo com as faixas etárias e algumas condições:

De 03 a 11 anos: Duas doses;

De 12 a 29 anos: Três doses compostas por D1, D2 + reforço (R1);

A partir de 30 anos: Quatro doses compostas por D1, D2 + R1+ R2;

Pacientes Imunossuprimidos têm direito a uma dose adicional, compondo um esquema de cinco doses: D1+ D2+ R1+ R2 + DA;

Quem iniciou seu esquema com a vacina Janssen tem direito a quatro doses conforme os demais imunizantes: DU+ R1+ R2+ R3.

Os intervalos recomendados para as doses de reforço são de, no mínimo, quatro meses.
 

As vacinas estão disponíveis em 36 postos fixos:

UBS Andrade Reis

UBS Colina Azul

UBS Jardim Riviera

UBS Jardim Florença

UBS Tiradentes

UBS Veiga Jardim

UBS Papillon Park

UBS Mansões Paraíso

UBS Bairro Hilda

UBS Cruzeiro do Sul

UBS Bairro Cardoso

UBS Delfiore

UBS Madre Germana

UBS Jardim dos Ipês

UBS Alto Paraíso

UBS Bandeirantes

UBS Caraíbas

UBS Garavelo Park

UBS Buriti Sereno

UBS Campos Elísios

UBS Bairro Independência

UBS Boa Esperança

UBS Anhambi

UBS Rosa dos Ventos

UBS Jardim Paraíso

UBS Jardim Olímpico

UBS Parque Trindade

UBS Santa Luzia

UBS Bela vista

UBS Jardim dos Buritis

UBS Nova Olinda

UBS Cândido de Queiroz

UBS Vila São Pedro

UBS Santo André

Central de Imunização

Maternidade Marlene Teixeira

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CNN BRASIL

O futuro da medicina e da saúde passa pelo CFM

Fundado em 9151, o Conselho Federal de Medicina (CFM) nasceu para fiscalizar e normatizar a prática médica no Brasil. Porém, diante da constante transformação da categoria médica no país, novos desafios foram surgindo e, com isso, a necessidade de ampliar seu papel.

Assim, nesses 71 anos de atuação, além de realizar o registro profissional dos médicos e fiscalizar a aplicação do Código de Ética Médica, a entidade vem desenvolvendo competências e aprimorando sua gestão para melhorar a qualidade do serviço médico prestado à população. Hoje a entidade tem importante papel político na sociedade, na defesa da saúde da população e dos interesses da classe médica. Sempre voltando seu olhar para a adição de políticas dignas e competentes, de alcance indiscriminado.

Inovação e tecnologia á favor da saúde

Atenta às necessidades da sociedade e da categoria, o CFM vem desenvolvendo soluções simples, seguras e gratuitas para conectar médicos, pacientes e farmacêuticos e melhorar o acesso da população ao sistema de saúde e aos medicamentos.

Através do site Prescrição Eletrônica , criado e mantido pela entidade, o médico passou a ter acesso a modelos de atestados médicos, receituários simples, de controle especial e de antimicrobianos, de relatórios médicos e de solicitação de exames, que podem ser assinados digitalmente e enviados eletronicamente para os pacientes.

Fruto de ações conjuntas do CFM, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), foi criado o Portal Validador de Documentos, que tem auxiliado a relação remota entre médico, paciente e farmacêutico, permitindo que o paciente receba prescrições diretamente no celular, sem uma via em papel, e tenha o documento validado em um portal oficial.

Por escolas médicas de qualidade

Preocupada com a a formação dos profissionais da área médica, a entidade vem monitorando a abertura desenfreada de novos cursos e vagas em instituições que não possuem condições para funcionamento, um processo que prejudica não só os alunos como, também, a população, que fica à mercê de profissionais sem a devida qualificação. Por isso o conselho vem defendendo que as escolas médicas que não atenderem os critérios mínimos para seu funcionamento regular em termos pedagógicos e de infraestrutura sejam fechadas e atuando para que as entidades médicas nacionais possam participar ativamente dos processos de avaliação das faculdades e universidades de medicina, e aplicar sanções rigorosas, caso o curso seja mal avaliado.

As condições de atendimento

O CFM criou, ainda, a Comissão Pró-SUS, que acompanha a implementação de políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde e procura articular junto às autoridades melhorias relacionadas à infraestrutura, condições de trabalho e remuneração, além da busca por financiamento facilite o acesso da população aos serviços em todos os níveis de complexidade sem que pacientes, médicos e outros profissionais da saúde precisem conviver com os problemas decorrentes da precarização e com a falta de instalações adequadas, insumos e equipamentos.

Já através da Comissão Comsu, a entidade vem acompanhando a implementação de políticas públicas voltadas à saúde suplementar, orientando as entidades na defesa dos interesses dos pacientes e dos profissionais. A Comissão busca, por exemplo, preservar a autonomia do médico nos cuidados com seus pacientes e a estruturação e um plano de carreira para os erviço público.

Em prol do exercício da boa medicina

Por meio de suas comissões, câmaras técnicas, grupos de trabalho e representações que reúnem especialistas das mais diferentes áreas da medicina o CFM monitora a prática médica e propõem aperfeiçoamentos ao dia-a-dia dos profissionais.

Entre as iniciativas voltadas aos interesses da sociedade estão, por exemplo, o reconhecimento do Testamento Vital, que permite ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, ficando a assistência restrita aos cuidados paliativos, e a regulamentação a conduta médica que permite a antecipação do parto em caso de feto com anencefalia, entre outros.

Muito já foi feito, mas o CFM sabe que ainda há muito a fazer. Com um olhar para o futuro, a entidade planeja focar suas estratégias para aumentar a articulação com o Congresso Nacional e com o executivo, buscando a qualificação e a ampliação do acesso à assistência médica, ampliar a fiscalização de unidades de saúde denunciando casos de abusos e pedindo providências às autoridades, debater com setores da sociedade e do governo para buscar soluções aos gargalos dos SUS, valorizar ainda mais o papel do médico na assistência à saúde e intensificar a luta por uma formação em Medicina com qualidade. Atitudes que beneficiam os médicos, os pacientes e toda a sociedade.

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BAHIA NOTÍCIAS

OPAS: Número de pessoas com diabetes nas Américas mais do que triplica em três décadas

As taxas crescentes de obesidade, má alimentação, falta de atividade física, entre outros fatores, contribuíram para mais que triplicar o número de adultos que vivem com diabetes nas Américas nos últimos 30 anos, de acordo com novo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

O Panorama da Diabetes da OPAS nas Américas pede aos países que melhorem o diagnóstico precoce, aumentem o acesso a cuidados de qualidade para o controle da diabetes e desenvolvam estratégias para promover estilos de vida saudáveis e nutrição.

Ao menos 62 milhões de pessoas vivem com diabetes nas Américas, um número que deve ser muito maior, já que cerca de 40% das pessoas não sabem que têm a doença. Se as tendências atuais continuarem, o número de pessoas com diabetes na região poderá chegar a 109 milhões até 2040.

O aumento de casos de diabetes ao longo de três décadas está ligado ao aumento nos fatores de risco - dois terços dos adultos nas Américas estão com sobrepeso ou obesos, e apenas 60% fazem exercícios suficientes. O relatório também aponta para uma tendência alarmante entre os jovens da região: mais de 30% são considerados obesos ou com sobrepeso - quase o dobro da média global.

"Essas altas taxas de diabetes destacam a necessidade urgente de os países se concentrarem na prevenção e na promoção de estilos de vida saudáveis", disse Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS. "Ao mesmo tempo, é crucial garantir o diagnóstico precoce e o bom gerenciamento da doença, que são fundamentais para controlar a diabetes e prevenir deficiências e problemas de saúde relacionados a doença".

O relatório mostra, entretanto, que apenas 12 países da região possuem as seis tecnologias básicas necessárias para o manejo da diabetes nas instalações de saúde pública, incluindo equipamentos para medir a glicemia, testes para o diagnóstico precoce de complicações e tiras de teste de urina para análise de glicose e cetona. "É crucial que todos, em todos os lugares, tenham acesso a essas ferramentas básicas de diagnóstico e gerenciamento necessárias para prevenir as deficiências relacionadas", acrescentou o Dr. Hennis.

O relatório também observa que as pessoas com diabetes têm maiores riscos para formas graves de COVID-19 e morte, destacando a importância de integrar os cuidados nos planos de preparação e resposta para emergências.

A fim de reduzir a prevalência da doença e permitir que as pessoas com diabetes tenham uma vida mais saudável e evitem complicações, o relatório pede aos países que:

Melhorem a capacidade de diagnóstico precoce e de prevenção de complicações relacionadas com a diabetes;

Aumentem a disponibilidade e o acesso a cuidados de qualidade, incluindo medicamentos essenciais, como insulina, dispositivos de monitoramento de glicose e apoio a autogestão;

Construam estratégias e políticas para promover estilos de vida saudáveis, nutrição e prevenção da obesidade.

Fortaleçam a vigilância e o monitoramento para garantir um bom controle da diabetes.

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PORTAL CENTRAL DE NOTÍCIAS

Artigo - Saúde digital: a palavra de ordem é priorizar a jornada do paciente

Escolhi o título deste artigo não à toa. A palavra de ordem quando se fala em Saúde digital é priorizar a jornada do paciente. Mas, antes de adentrar nos principais pilares que acredito que não podem faltar nesse processo, queria antes fazer uma breve elucidação sobre a importância de entender no que consiste a tão falada "jornada do paciente".

A jornada do paciente pode, em muitos contextos, sugerir um procedimento com começo, meio e fim. Pensando em um indivíduo, ele pode ter dado entrada em um hospital, foi atendido, diagnosticado, medicado e pronto.

Mas este deveria ser apenas o começo do que seria a verdadeira jornada do paciente: um caminho onde ele pode, claro, ser atendido quando necessário, mas que ele tenha um acompanhamento anterior e posterior à sua ida até a unidade de saúde e, principalmente, um ecossistema que possibilite um monitoramento ativo e permanente, para que a saúde possa permanecer e não perecer.

Na MV, são cerca de 20 anos em que nosso foco principal é justamente na linha assistencial, com um trabalho forte em trazer tecnologia de impacto positivo tanto para o trabalho de médicos e demais players que possam se envolver nesse processo assistencial, como também para o paciente - afinal, se conseguimos implementar maneiras de trazer maior assertividade e autonomia para profissionais da Saúde, isso se reflete diretamente na qualidade e amparo assistencial.

Dito isso, posso dizer com propriedade que todos estes anos, fornecendo suporte tecnológico para a área assistencial, nos permitiu construir um olhar ímpar sobre a jornada do paciente. Como consequência, também nos permitiu visualizar com clareza os tais pontos cruciais que mencionei no início do texto e os quais considero essenciais para a priorização da jornada do paciente.

Mobilidade para pavimentar o caminho

O paciente é também responsável pela sua própria saúde. Essa é uma tecla que batemos e acredito que outros profissionais da área corroboram com essa visão. Assim, chegamos à conclusão de que quanto mais próximas estiverem as informações do próprio paciente, maior será a garantia do seu engajamento. Como proporcionar essa proximidade? Por meio de aplicativos.

Sabe-se que temos, atualmente, 152 milhões de brasileiros usuários de Internet, ou o equivalente a 81% da população acima dos 10 anos, segundo dados da última pesquisa TIC Domicílios, desenvolvida anualmente pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil e divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

Do total de entrevistados, 99.4% utilizam a internet pelo celular, sendo 64,1% deles de uso exclusivo. Ou seja, podemos dizer que o caminho que abraçaria mais pessoas e fácil para tornar o paciente mais próximo da sua saúde seria por aplicativos móveis.

Integração e interoperabilidade para dar continuidade à assistência

Considerando que o indivíduo já estaria com as informações na palma das mãos, ele poderia facilmente entrar em contato com uma clínica, agendar consultas no mesmo momento em que sentir que algo não vai bem, ou até ser atendido via telemedicina, podendo receber prescrições médicas e outras notificações importantes também via app, por exemplo.

Tais recursos permitem endereçar os primeiros passos da jornada, mas também proporcionam maneiras d e acompanhar o indivíduo ao longo dela, seja pelo médico ou mesmo por operadoras, a fim de garantir uma ponte rápida entre instituições de saúde e pacientes em prol de uma saúde mais preventiva.

Isso se converte em um alento para médicos que recorrentemente têm de lidar com pacientes que se automedicaram por meio de buscas na internet e também uma segurança para a própria pessoa, que em vez de pesquisar na internet, pode ir direto à uma fonte segura.

Se pensarmos na Saúde digital completamente integrada, o paciente, inclusive, poderia até mesmo sair de uma consulta e passar em uma farmácia que já está com o sistema integrado ao do hospital e, portanto, sabe as medicações corretas para que o paciente saia do local sem sequer precisar se preocupar com o passo da compra - o que também poupa tempo e reduz possíveis erros na compra de medicamentos.

Isso é, especialmente, verdade se considerarmos um compartilhamento geral de dados. Sei que isso é um desafio hoje e diria que é até inimaginável hospitais partilhando dados entre si, contudo a falta dessa integração na prática, resulta em exames duplicados, tempo e recursos perdidos - um custo alto para o sistema de saúde.

Com sistemas integrados, tecnologias preparadas para interoperar e informações do paciente compartilhadas de forma segura (considerando a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD) entre ele próprio e as instituições de saúde, eu diria que esta é uma fortaleza que se ergue em prol da transparência, da segurança do paciente e, também, da continuidade à assistência médica.

É um ganha-ganha para todos os envolvidos: desonera o sistema em termos financeiros e também de recursos físicos - seja infraestrutura ou mesmo insumos para exames. Traz transparência para o paciente, que sabe o que estão fazendo com seus dados e tampouco precisa perder tempo com exames e procedimentos duplicados e desnecessários. Até mesmo as operadoras podem se beneficiar, ofertando planos de saúde mais em conta, personalizados para a necessidade do paciente.

Análise de dados em favor da saúde

Por fim, temos também o pilar da coleta e análise de dados - uma forma que a tecnologia proporciona para trazer insights a partir do monitoramento da saúde do paciente de forma recorrente e contínua. Isso vale também para pacientes que são de longa permanência, ou seja, aqueles que necessitam de acompanhamento o tempo todo, sem cessar.

Com as ferramentas corretas e o foco na saúde, conseguimos ampliar o monitoramento e realizar a entrega de uma jornada verdadeiramente conectada, que proporciona um acompanhamento holístico e longevo da saúde das pessoas, ao passo que trazemos mais conforto e facilidade para o dia a dia do paciente. Não é difícil imaginarmos: essa é a Saúde digital que queremos. Se continuarmos a converter esforços, estou certo de que ela chegará para cada vez mais pessoas em menos tempo, gerando mais segurança, agilidade e melhor experiência no atendimento.

Por Andrey Abreu, diretor corporativo de tecnologia na MV

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Assessoria de Comunicação  

O evento tem o apoio da Ahpaceg

 

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Médicos e gestores da área da saúde, profissionais de TI e engenheiros clínicos discutem como melhorar a experiência do paciente por meio de novas tecnologias                

                    

Foi-se o tempo em que um paciente precisava se deslocar até uma clínica ou laboratório para ter acesso ao resultado de um exame.

Hoje, uma senha eletrônica permite que esse paciente se conecte à unidade de saúde que fez a investigação e acesse o resultado. Também virtualmente e com a mesma velocidade, o relatório do exame pode ser compartilhado com o médico para a tomada de decisões.

Recursos, como a Inteligência Artificial, Computação na Nuvem e a Segurança de Dados, promoveram grandes transformações na rotina de médicos, dos demais profissionais de saúde e gestores, além de melhorar os serviços prestados ao paciente e ajudar a salvar vidas.


Desafios


Esses avanços demandam adaptações, implantação de centrais de dados e intimidade com as Tecnologias de Informação e Comunicação em laboratórios, unidades de diagnósticos, clínicas e hospitais.

 

Para ampliar a participação de profissionais de TI, de Engenharia Clínica, corpo clínico e gestores no desenvolvimento, ampliação e aperfeiçoamento de projetos tecnológicos em Goiás e Distrito Federal, Goiânia receberá nos dias 18 e 19 de novembro o Summit Healthcare IT.

Serão 2 dias de conteúdo sobre implantação de projetos, desafios e casos de sucesso em instituições de pequeno, médio e grande portes, visando melhorar resultados e avaliar os recursos tecnológicos e a segurança da informação na jornada do paciente, por meio do controle e automação de processos.

“Preparamos uma programação especial para nossos convidados, com temas atuais e que, certamente, vão enriquecer o trabalho de todos, no dia a dia das instituições de saúde”, diz Milena Castro, da MED Ultrassom, empresa organizadora do evento.

A empresa atua há 5 anos no setor da saúde e possui 3 unidades de negócios: MED ULTRASSOM - Equipamentos de ultrassonografia, MED. EDUCAÇÃO - Capacitação de profissionais para atuar no setor saúde e MED. LGPD - Adequação de instituições de saúde à LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.

O Summit Healthcare IT conta com apoio institucional de associações e instituições da área da saúde, como a Ahpaceg, Sindimagem, FBH, ONA, Aheg, SGOR, Abeclin e Philips.

“Eventos, como o Summit Healthcare IT, que vêm contribuir com o debate e o aperfeiçoamento das ações na área da saúde, são de extrema importância, pois nos ajudam na atualização dos conhecimentos, no enfrentamento de desafios e no alcance da excelência na assistência prestada à população. Será uma honra para a Ahpaceg participar deste encontro e abordar um pouco das constantes transformações no mercado”, diz Haikal Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).

 

Patrocinadores

Sicoob UniCentro Br, Totvs, Soluti, Orbis Engenharia e Memed

 

Serviço

Assunto: Summit Health Care IT

Data : 18 e 19/11/22

Local:Sicoob Unicentro Br

Endereço: Av T-8, 190, Setor Marista

 

 

Programação

 


18 NOV 22 I SEXTA

18h00
Welcome Coffee
19h00
Abertura Oficial - Boas Vindas da Organização
Milena Castro - Med.
19h30
O mercado está em transformação, os investidores estão cada vez mais presentes. Como estou acompanhando esse novo cenário?
Dr. Nelcivone Soares de Melo - AHPACEG
20h40
Gestão de TI - Projetos com várias unidades de saúde
Kelvin Cantarelli - AGIR

22h00
Encerramento


19 NOV 22 I SÁBADO

09h00
Abertura
09h10
O Profissional Healthcare IT
Patrícia Faria - Lure Consultoria
Dilze Percilio - Apoio Negócios
09h50
Sistema de Gestão na Engenharia Clínica
Guilherme Reis Braz - Orbis Engenharia
10h20
Coffee Break
10h50
His - Implantação, integrações, armazenamento e virada de sistema. Como minimizar o impacto na migração?
Arnaldo Monfredini - TOTVS
11h40
Certificação Digital, aplicações que podem otimizar processos e agilidade no atendimento ao paciente
Júlio César - Soluti
12h30
Intervalo - Almoço
14h00
Paciente Digital... Hospital Digital
Kelly Rodrigues - Patient Centricity Consulting
14h40
LGPD entre as operadoras, prestadores e usuários, o que de fato posso compartilhar?
Marcos Ottoni - CNSaúde
15h40
Coffee Break
16h00
Telemedicina e o paciente, o futuro do cuidado?
Prof. Christiano Quinan - Observatório Saúde
16h40
Telemedicina - Tecnologia na prática
Dr. Alexandre Taleb - Virtual Doctor
17h20
Interoperabilidade, seu impacto na prática médica e na operação da instituição de saúde
Philips
18h00
Sorteio de brindes e considerações finais

 

Inscrições

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Quarta, 16 Novembro 2022 07:13

CLIPPING AHPACEG 16/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Resultado positivo para Covid exige período de isolamento

OMS passa a recomendar contato imediato do bebê prematuro com a mãe

Dados sugerem que variante achada no Amazonas tem transmissão veloz

Goiânia sedia o 58º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica

Prefeitura de Senador Canedo anuncia Verônica Savatin como nova secretaria municipal de Saúde

O GLOBO

Resultado positivo para Covid exige período de isolamento

Fundamental para proteger os outros e conter avanço, tempo em casa pode durar de 5 a 10 dias a depender dos sintomas e de um resultado negativo

Com a nova onda da Covid-19 após alguns meses em que a doença estava em baixa, muitas pessoas podem ser pegas de surpresa e não saber quais são os próximos passos ao se depararem com um resultado positivo.

Porém, embora a gravidade do quadro tenha diminuído entre a população vacinada com ao menos três doses, o isolamento para infectados ainda é orientado pelas autoridades sanitárias para evitar a circulação do vírus e a contaminação de pessoas de maior risco, como idosos e imunossuprimidos. Mas afinal, por quanto tempo é necessário ficar em quarentena?

Desde janeiro, as diretrizes válidas do Ministério da Saúde estipulam um período oficial de 10 dias, mas que pode ser encurtado para até 5 dias a depender de fatores como sintomas e resultados negativos durante o isolamento.

DIFERENTES PERÍODOS

De acordo com o Guia de Vigilância Epidemiológico que define as orientações relativas à Covid-19, o paciente deve iniciar o isolamento imediatamente a partir de um resultado positivo para a doença ou da identificação de sintomas gripais (coriza, tosse, dor no corpo). O diagnóstico pode ser tanto de um teste de antígeno, disponível em farmácias e postos de saúde, ou de RTPCR, ofertado nos laboratórios.

No 10 2 dia, o paciente está liberado, sem a necessidade de um teste negativo. Porém, ele precisa estar há pelo menos 24 horas sem febre, sem o uso de medicamentos antitérmicos e sem sintomas respiratórios. Se algum desses fatores continuar, a orientação é que o indivíduo aguarde até permanecer um dia completo sem registrá-los para deixar o isolamento.

No entanto, se essa remissão dos sintomas respiratórios ocorrer já no 6 - dia de isolamento, fazendo com que ao chegar no 7 - dia o paciente já esteja há 24 horas sem sintomas, ele pode ser liberado sem a necessidade de um teste com resultado negativo. Se na data o paciente não tiver registrado as 24 horas sem os sinais, deve continuar até o 10 2 dia.

Há ainda a possibilidade dessa li Período de isolamento para a Covid-19

> 5dias

Se no 5- dia já estiver há 24 horas sem sintomas, pode deixar o isolamento comum teste negativo

> 7 dias

estiver há 24 horas sem sintomas, pode deixaro isolamento sem necessidade deteste

> 10 dias

Se os sintomas duraremmaisde7dias, pode deixarão isolamento no 10- desde que esteja há 24 horas sem eles, sem necessidade deteste

> +10 dias

Se os sintomas continuarem,a orientação é aguardar até permanecer um dia completo sem registrá-los para deixar o isolamento.

seja ber-ação acontecer mais cedo, no 5 2 dia, se o paciente já estiver sem sintomas há pelo menos 24 horas sem febre, sem o uso de medicamentos antitérmicos e sem problemas respiratórios. Nesse caso, ele precisa obrigatoriamente realizar um teste e, apenas se esse diagnóstico indicar um resultado negativo para a Covid-19, ele poderá deixar o isolamento. Em caso positivo, mesmo sem sintomas, deve continuar até o resultado ser negativo.

CUIDADOS

Em todas as situações em que o infectado for liberado antes do 10 2 dia de isolamento, o Ministério da Saúde orienta que sejam seguidas algumas medidas adicionais até completar o período. São elas:

Usar máscara bem ajustada ao rosto, preferencialmente cirúrgica ou PFF2/N95, em casa ou em público. Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou que possuam fatores de risco para agravamento da Covid-19, e também locais com aglomerações de pessoas, como transporte público, ou onde não seja possível manter o distanciamento físico.

Não frequentar locais onde não possa usar máscara durante todo o tempo, como restaurantes e bares; e evitar comer próximo a outras pessoas, tanto em casa como no trabalho.

Só viajar se fizer um teste e o resultado for negativo. Caso não seja possível realizar o teste, orienta-se adiar a viagem por pelo menos 10 dias a contar do início dos sintomas.

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OMS passa a recomendar contato imediato do bebê prematuro com a mãe

OMS passa a recomendar contato imediato do bebê prematuro com a mãe

Além de benefícios emocionais, há aspectos clínicos importantes, que aumentam sobrevivência

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou ontem novas diretrizes para aumentar as chances de sobrevivência e melhorar a qualidade de vida de bebês que nasceram com menos de 37 semanas ou com peso inferior a 2,5 kg. Uma das principais novidades incluídas no documento, que pede ainda ações governamentais para garantir apoio emocional, financeiro e no local de trabalho para as famílias, é a recomendação imediata do contato pele com pele do recém-nascido com a mãe, ou outro cuidador, chamado de método canguru. Com a mudança, a indicação é que ocorra logo após o parto, antes de passar para a incubadora.

De acordo com informações da organização e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a estratégia é um modelo de assistência humanizado que busca estimular o contato físico contínuo e prolongado dos cuidadores com o bebê na posição canguru: quando o recém-nascido fica em contato pele a pele, na vertical, junto ao peito do responsável.

Um dos benefícios desse contato é melhorar a temperatura corporal dos prematuros, já que muitos têm deficiência de gordura corporal.

"Bebês prematuros podem sobreviver, prosperar e mudar o mundo. Essas diretrizes mostram que melhorar os resultados para esses bebês minúsculos nem sempre é fornecer as soluções de alta tecnologia, mas garantir o acesso a cuidados de saúde essenciais centrados nas necessidades das famílias" diz o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Segundo a entidade, o método deve ter início imediatamente após o nascimento, sem um período inicial na incubadora. A exceção é caso o pequeno seja incapaz de respirar espontaneamente, esteja em choque ou precise de ventilação. Além disso, depois, em casa, a técnica é indicada como parte da rotina, no mínimo de oito horas diárias.

Essa é uma mudança significativa em relação à diretriz anterior. A OMS afirma que novos estudos têm mostrado que começar o método canguru mais cedo aumenta as chances de sobrevivência, reduz infecções e casos de hipotermia e melhora a amamentação.

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O ESTADO DE S.PAULO

Dados sugerem que variante achada no Amazonas tem transmissão veloz

Mutações na nova versão do vírus indicam risco de maior contágio; escalada de infecções no Estado amazônico não resultou em alta proporcional de casos graves

A Fiocruz identificou o surgimento de uma nova subvariante do coronavírus no Amazonas.

Chamada de BE.9, tratase de versão da Ômicron que avançou nas últimas semanas e, segundo pesquisadores, "fez ressurgir a covid-19 no Amazonas" ? o Estado chegou a ser o epicentro da pandemia no País no início do ano passado.

No resto do Brasil, os efeitos da BE.9 ainda são incertos, embora haja cenário de alta de casos em grande parte dos Estados.

Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que informações preliminares sugerem que essa nova versão possa ser mais transmissível.

Eles reforçam ainda a importância de completar o esquema vacinal ? incluindo buscar a 3ª e a 4ª dose de reforço. Outro cuidado é o uso de máscara em locais fechados.

"É muito importante que monitoremos de perto a BE.9, pois já vimos que ela fez ressurgir a covid no Amazonas e não sabemos se ela poderá fazer o mesmo no resto do Brasil", alerta o pesquisador Tiago Gräf, da Rede Genômica da Fiocruz, em nota. A subvariante foi identificada após a Fiocruz Amazonas sequenciar mais de 200 genomas do do vírus em setembro e outubro.

Ao Estadão, o virologista Felipe Naveca, que coordena o grupo de pesquisadores que fez as análises, explica que a BE.9 surgiu a partir da evolução de outra sublinhagem da Ômicron: a BA.5.3.1, que foi detectada pela primeira vez no Amazonas em junho. Desde então, os pesquisadores da Fiocruz começaram a acompanhála e observaram que ela estava acumulando uma série de mutações, principalmente a partir de setembro.

Naveca conta que a maior mudança ocorreu quando o vírus acumulou mutações em três posições da proteína Spike ? pedaço do vírus que se prende à célula humana. "São mutações que aumentam a transmissão", explica. "Justamente quando o vírus acumula essas três mutações, ele dá um salto. Passamos a ter 94% das amostras sequenciadas até o fim de outubro como da linhagem BE.9", afirma.

Esse avanço, continua Naveca, acarretou em um aumento rápido de infecções no Amazonas ao longo do mês passado.

Dados da Fiocruz apontam que, no período recente, a média móvel de diagnósticos positivos subiu de aproximadamente 230 para mais de mil registros por semana no Estado.

As ocorrências graves, por outro lado, não avançam em igual proporção. "Isso nos indica que há imunidade por conta das vacinas e também uma imunidade híbrida, por conta de infecção natural", diz. Segundo Naveca, trata-se de uma indicação positiva em relação à eficácia dos imunizantes sobre a nova subvariante.

CAUTELA. Professor da Universidade Feevale, o virologista Fernando Spilki destaca que o avanço rápido da subvariante no Amazonas requer precaução.

"Esse quadro ainda não se repete na mesma magnitude em outras regiões, o que deve ser questão de tempo", afirma.

Isso porque, explica ele, o "aumento na participação percentual no Amazonas é indício de transmissibilidade alta", embora essa questão e o escape parcial de anticorpos ainda estejam sendo mais estudados.

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A REDAÇÃO

DE 16 A 18 DE NOVEMBRO

Goiânia sedia o 58º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica

Evento terá palestrantes internacionais 


Goiânia - A capital goiana vai sediar, entre os dias 16 e 18 de novembro, o 58º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. Com a participação de cirurgiões plásticos de todo o País, o evento vai contar com palestrantes nacionais e internacionais como: EUA, Itália, França, Alemanha e de outros países. As inscrições são feitas no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Com estrutura montada no Centro de Convenções de Goiânia, o congresso vai  debater temas atuais da especialidade, como reconstrução de mama, otoplastia, rejuvenescimento, o uso de bioestimuladores corporais e o tratamento de tumores de pele. Além disso, é promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO).

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O HOJE

Prefeitura de Senador Canedo anuncia Verônica Savatin como nova secretaria municipal de Saúde

Verônica Savatin é a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás desde 2019, e dirigiu a secretaria de saúde de Chapadão do Céu por dez anos

O prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo, deve oficializar na quarta-feira (16/11) a troca de comando na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A gestão da pasta passará para Verônica Savatin, com previsão de anúncio oficial em coletiva de imprensa às 8h.

Segundo a prefeitura, o objetivo da mudança de comando é “consolidar o trabalho realizado e melhorar o cuidado com a saúde das pessoas”. Verônica Savatin Wottrich é a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás desde 2019, e ocupou a secretaria de saúde de Chapadão do Céu por dez anos.

Ela é graduada em Serviço Social, especialista em Saúde da Família e Auditoria em Sistemas de Saúde e mestra em Saúde Coletiva pela UFG. Segundo o prefeito, a chegada da nova secretária vai contribuir para colocar em prática um novo projeto de saúde, transformando a cidade em uma referência no Estado.

“Nossa saúde já caminhou muito, passamos por grandes obstáculos que foram deixados para trás, agora a missão é transformar Senador Canedo em um modelo para Goiás, com a experiência da Verônica, tenho certeza que esse objetivo vai ser alcançado e tenho certeza que ela está preparada para o trabalho que temos pela frente”, afirma o prefeito.

Com a troca de gestão, uma das primeiras medidas a serem tomadas é a criação de alternativas para ampliar o horário de atendimento das unidades, a fim de possibilitar o acesso de quem trabalha em horário comercial e precisa cuidar da saúde.

“Venho pra Senador Canedo com muita expectativa. Estamos falando de cuidar 120 mil pessoas, com um prefeito que é da área da saúde e entende a necessidade de cada uma delas,” declarou Verônica Savatin.

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Assessoria de Comunicação  

Sexta, 11 Novembro 2022 07:24

CLIPPING AHPACEG 11/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Covid-19: Goiás registra 1,9 mil novos casos nas últimas 24 horas

Médico Joaquim Caetano de Almeida Neto morre aos 87 anos

Unimed participa de ação para conscientizar sobre doenças respiratórias

Duas pessoas ficam feridas e uma morre em batida que envolveu um carro, uma caminhonete e uma carreta

Médico réu por morte de bebê após parto é alvo de outras 13 denúncias por violência obstétrica e falta de assistência no DF

Nova ‘febre’ nas redes sociais, malhar descalço traz dúvidas e especialista explica

Unimed investe na saúde financeira

Ministério da Saúde envia 1 milhão de doses para crianças nos Estados

Artigo - Saúde está no top 3 dos desejos do brasileiro

A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 1,9 mil novos casos nas últimas 24 horas

Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 1.921 novos casos de covid-19 e uma morte em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados podem ser conferidos no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com as atualizações, o Estado já soma 1.734.107 infecções pelo novo coronavírus e 27.591 óbitos desde o início da pandemia. 

Conforme consta no boletim, outros 867.127  casos e 76 mortes são investigadas para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus é de 1,59%.

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Médico Joaquim Caetano de Almeida Neto morre aos 87 anos


Caroline Louise

Goiânia - Morreu nesta quinta-feira (10/11) o médico e professor Joaquim Caetano de Almeida Neto aos 87 anos. A causa da morte ainda não foi informada. 

Médico por formação, Joaquim iniciou sua carreira de docente na Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1966, era professor voluntário na mesma instituição desde o ano de 2005.

Destacado pela sua clareza de ideias, objetividade e dedicação - atuando em várias áreas da Medicina Tropical, o professor Joaquim Caetano participou da criação do programa de pós-graduação do IPSTP e  foi autor da proposta feita aos conselhos superiores da UFG de criação da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).

Ainda conforme fontes próximas à família, o velório é realizado no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, e o sepultamento está marcado para esta quinta-feira no mesmo local, com previsão para às 15h. 

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Unimed participa de ação para conscientizar sobre doenças respiratórias

A Turminha da Liberdade realiza neste sábado (12/11), das 9h às 12h, uma manhã de brincadeiras para conscientizar sobre doenças respiratórias. O evento ocorrerá no Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, em Goiânia, e tem a parceria da Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia, a Liga Acadêmica de Pediatria da UFG, a Associação Comercial e Industrial de Goiás – ACIEG e com patrocínio da Unimed Goiânia. 

A ação levará aos frequentadores do parque e convidados muitas brincadeiras, pipoca, algodão doce, conscientização sobre doenças respiratórias e a distribuição gratuita do livro “O Estranho Caso do Dr. Poludoso”, de autoria de Dr. Giuliano Miotto, que é advogado, escritor e presidente do Instituto Liberdade e Justiça, o qual estará presente para autografar os livros doados. Também será distribuído folder com dicas de prevenção e cuidados para a melhor saúde dos pulmões. 

Tabagismo 

De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui cerca de 20 milhões de fumantes e a conscientização é a principal arma para prevenir as doenças e mortes precoces decorrentes deste danoso hábito de fumar. Com o aumento do uso de cigarros eletrônicos, muitos adolescentes e adultos estão retomando o hábito, tendo em vista a falsa percepção de que não faria tanto mal quanto os cigarros comuns. 

Só no Brasil, mais de 200 mil pessoas morrem anualmente em decorrência da exposição e uso de produtos relacionados ao tabaco. Por isso, a Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia estabeleceu uma parceria com o Instituto Liberdade e Justiça para a edição e distribuição de livros para o público infanto-juvenil com conteúdos que ajudem a levantar os temas relacionados ao tabagismo, às doenças respiratórias e à poluição ambiental.   

Livro 

“O Estranho Caso do Dr. Poludoso”, que será distribuído em evento no Vaca Brava, é um livro para crianças entre 7 e 11 anos de idade. Ele tem como objetivo esclarecer e conscientizar sobre algumas das principais doenças respiratórias, especialmente asma. Além disso, trata também sobre a questão da poluição ambiental e do tabagismo na pré-adolescência. 

A história se passa com um grupo de crianças que se reúne em um clube de investigações na escola e que se depara com a maior aventura de suas vidas: o surgimento de uma doença misteriosa que deixa as pessoas com falta de ar e de um vilão muito misterioso, o Dr. Poludoso. No decorrer da história, a escola recebe um novo aluno que tem crises respiratórias e faz uso de um misterioso spray para aliviar as suas crises de tosse.  

O que será que ele tem de errado? Intrigados, os heróis vão tentar entender o que está acontecendo com esse novo colega e vão buscar ajuda da Dra. Nanda, tia de uma das personagens que é médica pneumologista. A história envolve muito mistério, aventuras e suspense. O livro foi lançado em agosto de 2021, com a presença de médicos, educadores, autoridades do poder público e diretores de instituições de ensino.   

Serviço 

Evento: Turminha da Liberdade e SGPT no Parque 

Data: 12 de novembro de 2022 

Horário: 8h até 12h 

Local: Parque Vaca Brava, no lado da Av. T-3, quase em frente à Galeria Pátio do Lago, no Setor Bueno, Goiânia – Goiás 

Atividades previstas: Distribuição gratuita de livro e folder, pipoca e algodão doce para as crianças, manhã de autógrafos com o autor e a presença de médicos pneumologistas e da liga pediátrica da UFG.  

Patrocínio: Unimed Goiânia 
 

Sobre a Unimed Goiânia 

A Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico foi fundada em 21 de fevereiro de 1978 por 49 médicos goianos. Integra o Sistema Nacional Unimed e representa a maior operadora de planos de saúde genuinamente brasileira. Atua com princípios cooperativistas no setor de Saúde Suplementar com uma rede credenciada da instituição, com mais de 450 estabelecimentos que compreendem hospitais, clínicas e laboratórios responsáveis pela assistência prestada a mais de 360 mil beneficiários, em Goiânia, na região metropolitana e em mais 69 municípios circunvizinhos. A Unimed Goiânia é uma força econômica importante no Estado de Goiás. Oferece planos de saúde individuais ou familiares para pessoas físicas e planos empresariais e coletivos por adesão para pessoas jurídicas, com cobertura de acordo com a lista de Procedimentos e Eventos em Saúde, determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Também oferece produtos opcionais como SOS – UTI móvel, aéreo e terrestre – e Proteção no Trabalho. 

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PORTAL G1/TO

Duas pessoas ficam feridas e uma morre em batida que envolveu um carro, uma caminhonete e uma carreta

Acidente aconteceu em trecho da BR-153 em Alvorada. Trânsito ficou lento até a retirada dos veículos.

Um grave acidente envolvendo três veículos deixou duas pessoas feridas e uma morta em trecho da BR-153 em Alvorada, no sul do estado. A colisão foi na tarde desta quinta-feira (10), no km 772 e entre as vítimas está o médico de Porangatu (GO) Liélio Vieira Lessa.

A caminhonete em que ele estava bateu na carreta em uma curva. Depois da colisão, saiu da pista e bateu em uma árvore às margens da rodovia. Pelas imagens divulgadas é possível ver que a caminhonete ficou completamente destruída.

A identidade das outras vítimas não foram divulgadas. Uma delas foi levada para um hospital da cidade e a outra se recusou a receber atendimento médico em unidade hospitalar, segundo informou a Ecovias do Araguaia, concessionária que administra o trecho da rodovia federal.

Por volta de 18h30 o local precisou ser bloqueado para retirada da carreta. A ação durou cerca de 30 minutos e o trecho ficou lento, com as equipes trabalhando na sinalização ‘pare e siga’.

Além da concessionária, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também esteve no local da ocorrência de acidente.

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PORTAL G1/DF

Médico réu por morte de bebê após parto é alvo de outras 13 denúncias por violência obstétrica e falta de assistência no DF

Após divulgação do caso do bebê Bernardo, outras famílias também se manifestaram contra Shakespeare Novaes Cavalcante de Melo. Obstetra foi afastado da maternidade onde trabalhava e diz que está à disposição para esclarecimentos.


Após a repercussão do caso do bebê Bernardo, que morreu horas após um parto realizado pelo médico Shakespeare Novaes Cavalcante de Melo, no Distrito Federal, outras 13 mães também fizeram denúncias contra a conduta do profissional. As acusações são de violência obstétrica ou falta de assistência pré-natal.

O recém-nascido Bernardo morreu em 2021, em decorrência de um traumatismo craniano, depois que o médico inseriu uma ferramenta, conhecida como vácuo extrator, para tentar retirá-lo do útero da mãe. Pelo caso, o médico Shakespeare Novaes se tornou réu na Justiça do DF, por homicídio culposo.

As 13 novas mães que acusam o profissional também procuraram o Ministério Público do Distrito Federal, para apresentar uma denúncia coletiva. Procurado, Shakespeare disse que segue à disposição para prestar esclarecimentos às partes e autoridades envolvidas.

direção da Maternidade Brasília, no Sudoeste, onde ele trabalhava, afastou o médico, mas ainda não se manifestou sobre as novas denúncias. O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) disse que abriu uma sindicância contra o profissional e que o processo corre em sigilo.

Já Shakespeare Novaes afirmou que ainda não recebeu nenhuma citação do CRM-DF e que desconhece as novas denúncias.

Denúncias contra o obstetra

A pequena Amaya, de 1 ano e 4 meses, que nasceu em um parto realizado por Shakespeare Novaes, tem sequelas que vão durar pelo resto da vida. De acordo com a mãe da bebê, Jakeline Soares, o diagnóstico de paralisia cerebral veio por conta de uma asfixia causada pela demora na realização do parto.

"A bebê estava apresentando sinais de sofrimento fetal, porque os batimentos dela iam de 157 [batimentos por minuto] para 90. Então, naquele momento, ele falou que estava voltando, porque tinha outras pacientes. Eram 10h da manhã. Ele chegou já às 14h30. Quando ela nasceu, eu percebi que tinha algo errado, ela não chorou. Ela estava toda molinha, não chorou", conta Jakeline.

Amaya passou 25 dias internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Maternidade Brasília, no Sudoeste. Durante 10 dias, ela precisou ficar entubada.

"Amaya teve uma asfixia séria e as lesões cerebrais. Eu acredito que, se tivesse acontecido um atendimento adequado, tanto por parte do médico quanto da equipe da maternidade, hoje a história dela estaria sendo escrita de forma diferente. E para nós, pais, fica a sensação de que não conseguimos protegê-la", afirma.

Outra mãe, que não quis se identificar, passou pela mesma situação. "Eu queria ver meu filho andando e meu filho não anda. Ele tem essa vontade de brincar com outras crianças. Eu vejo isso", desabafa.

Hoje, o menino tem 3 anos de idade e um diagnóstico de paralisia infantil, microcefalia e epilepsia. "Eu tive que mudar toda a minha vida. Tive que sair do meu emprego pra viver essa maternidade atípica que era totalmente fora do meu mundo", conta

O Coletivo Nascer Direito luta pelo fim da violência obstétrica e está apoiando o grupo. De acordo com a advogada e presidente do coletivo, Ruth Rodrigues, todas os casos serão anexados em um só.

"Já que tem um caso, vamos anexar mais casos, porque aí o Ministério Público consegue apurar tudo em um, e fica mais robusta a denúncia, e a gente consegue mais provas contra o profissional", diz.

Caso Bernardo

A conduta do médico veio à tona depois que ele virou réu na Justiça pela morte de Bernardo, filho do casal Beatriz Mendonça e Paulo Neto. O menino faleceu 13 horas após o nascimento, também na Maternidade Brasília.

Apesar de um exame prévio recomendar um parto cesárea, o médico preferiu induzir um nascimento normal, utilizando uma ferramenta obstétrica chamada vácuo extrator, que suga a criança pela cabeça.

Mesmo assim, não foi possível retirar o bebê, e o médico acabou optando por uma cesariana de emergência. Bernardo nasceu, mas em seguida foi intubado e encaminhado para a UTI. Horas depois, morreu.

De acordo com a família, o médico disse que a causa da morte foi parada cardíaca, mas o pai desconfiou da versão e pediu a necropsia do corpo do filho, no Instituto Médico Legal (IML).

O laudo apontou que Bernardo morreu por asfixia por sofrimento fetal agudo, e por traumatismo cranioencefálico, causado pelo uso do vácuo extrator. A família então registrou ocorrência na Polícia Civil, que resultou no processo na Justiça.

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JORNAL OPÇÃO

Nova ‘febre’ nas redes sociais, malhar descalço traz dúvidas e especialista explica

Adeptos argumentam que há mais estabilidade, fortalecimento dos músculos e dos pés, no entanto, a prática depende de cada caso

Malhar descalço está em alta na internet, principalmente no TikTok, no entanto, embora os adeptos mencionam benefícios, a prática pode causar riscos graves. Vídeos divulgados na rede social prometem estabilidade, fortalecimento de músculos dos tornozelos e dos pés. Mas, isso tudo, não há comprovação científica.

Pesquisador e professor de Biomecânica da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, Dr. Mário Hebling Campos, indica riscos externos para o exercício com os pés descalços. Entre os quais, perfuração e cortes na sola do pé, dependendo do piso e ambiente em que a pessoa esteja.

O especialista aponta que o ato de correr descalço altera automaticamente a técnica, se comparado com a corrida com uso de tênis. “Algumas pessoas chegam a reduzir o impacto quando correm descalços, por alteração da técnica de forma adequada. Mas, isso não é uma regra. Tem gente que aumenta o impacto ao correr descalço”, pontua.

Sob orientação dele, foi realizada uma pesquisa com pessoas exercitando em uma esteira elétrica. “Através dos dados coletados e da análise realizada podemos perceber que o calçado afeta diretamente a curvatura lombar, amenizando a curvatura principalmente em velocidades elevadas”, conclui. O trabalho de final de especialização teve participação de Vinicius dos Santos Souza, Felipe Arruda Moura e Carlos Alexandre Vieira e será publicado em uma revista científica.

Hebling explica que a lordose lombar aumentou em pessoas que correram descalças e com maior velocidade. “Considerando os resultados apresentados, pode-se sugerir a manipulação das condições de calce e, principalmente, da intensidade de corrida para induzir modificações imediatas na postura lombar”, frisa. Após o estudo, foi possível deduzir o exercício físico com intervalo em alta intensidade, de corrida descalça, para pessoas com hiperlordose adotem uma postura vertebral mais próxima da neutra. “Por outro lado, pessoas com hiperlordose podem se beneficiar ao realizar treinos de menor intensidade, com calçado”, indica.

Calçados

Acerca dos calçados, ele destaca que a utilização protege o atleta de ferimentos por perfuração e cortes. “Existem calçados esportivos que têm sistemas de amortecimento que ajudam a reduzir o impacto que pode ser um fator de risco de lesões nas articulações”, comenta.

Hebling esclarece que o impacto do exercício não ocasiona, necessariamente, lesões. “O impacto gera efeitos imediatos e crônicos no corpo. De forma imediata, o impacto pode gerar microlesões nos ossos, ligamentos e músculos”, afirma. Nesses casos, o pesquisador ensina que é preciso ter descanso entre sessões de treino, para que o corpo possa hipercompensar, gerando hipertrofia dos tecidos corporais. Assim, fortalecendo músculos, ossos e ligamentos.

“Ou seja, uma adaptação benéfica para saúde. Mas, se não for feito um bom planejamento para ter uma relação adequada entre estímulos (exercícios) e recuperação (descansos) pode haver um acúmulo de microlesões e levar a uma lesão de grande porte, impactando negativamente na saúde”, alerta.

O professor faz uma analogia sobre os cuidados para uma boa malhação com a diferença entre o remédio e o veneno, sendo a dose de cada um podendo ser prejudicial. “A dose correta depende da aptidão que a pessoa tem, da sua idade, histórico de treino, fatores genéticos”, pontua. “Um idoso com osteoporose tem bem mais risco do que uma criança ou um atleta ao praticar exercícios descalços”, salienta.

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ISTOÉ DINHEIRO

Unimed investe na saúde financeira

Gestora de recursos do Sistema Unimed, a InvestCoop Asset Management anuncia a criação de fundo de investimento imobiliário de abrangência nacional, com potencial para captar R$ 2 bilhões. Com ele, a Unimed visa levantar recursos para construir um hospital em Maceió (AL), em 2024, e impulsionar a verticalização da companhia.

O anúncio ocorre após o lançamento de um fundo inicial que angariou R$ 112,2 milhões para erguer o Hospital Unimed Campina Grande (PB) e teve aporte de 12 cooperativas, além de ingresso inédito na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.

O potencial de captação é de R$ 2 bilhões, quantia com a qual será possível construir uma dezena de hospitais similares ao de Maceió, afirmou Helton Freitas, CEO da gestora.

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O ESTADO DE S.PAULO

Ministério da Saúde envia 1 milhão de doses para crianças nos Estados

Os Estados devem receber hoje 1 milhão de doses pediátricas da Pfizer para crianças com comorbidades entre 6 meses e menores de 3 anos de idade para a proteção contra a covid-19. A informação foi divulgada ontem pelo Ministério da Saúde.

O anúncio da distribuição acontece quase dois meses depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovar o uso do imunizante e no momento em que o País e o mundo registram avanço da doença. As doses pediátricas, conforme o comunicado da pasta, serão distribuídas "de forma proporcional e igualitária". Para São Paulo, está prevista a chegada de 206,3 mil doses. O total, no entanto, é menor do que as 615 mil solicitadas pela Secretaria de Saúde do Estado.

Atualmente, a campanha de vacinação contra covid-19 em São Paulo contempla todas as crianças de 3 e 4 anos de idade, que estão aptas a tomar a Coronavac. Em setembro, o Instituto Butantan doou 2 milhões de doses ao Estado.

Até o momento, há duas vacinas pediátricas disponíveis para todas as crianças: a da Pfizer, que pode ser aplicada para quem tem mais de 5 anos, e a da Coronavac, disponível para a faixa etária de 3 a 4 anos. As vacinas da Pfizer que oferecem proteção para crianças de 6mesesa4anos só estão liberada para os pequenos com comorbidades.

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PORTAL HORA CAMPINAS

Artigo - Saúde está no top 3 dos desejos do brasileiro

Atrás apenas da casa própria e educação, o plano de saúde está entre os principais desejos do brasileiro, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e realizada em 2015, 2017, 2019 e 2021. Em todos esses anos, o plano de saúde se manteve entre as prioridades.

A sensação de segurança em caso de emergência e a não dependência da saúde pública são as principais razões para a contratação de um plano de saúde e odontológico. Dentro desse nicho, os planos empresariais foram os que mais cresceram esse ano.

Conforme dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), em agosto desse ano o número de beneficiários de planos médico-hospitalares chegou a 49,9 milhões de pessoas. É um crescimento de 3,27% se comparado com agosto de 2021 - e é o maior desde 2015, quando o setor tinha 50,1 milhões de clientes. Nos planos exclusivamente odontológicos, o número de beneficiários chegou a 30,4 milhões em agosto, o que representa acréscimo de 8,33% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Nesse cenário, o segmento coletivo empresarial, oferecido pelas empresas aos funcionários, cresceu 6,1%, conforme dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Uma das razões, apontada pela federação, seria a redução da taxa de desemprego no segundo trimestre de 2022, de 11,1% para 9,3% no período.

Por outro lado, especialistas do setor apontam ainda que, mesmo com a diminuição dos casos e o maior controle da Covid-19, existe receio em relação à doença e uma procura cada vez maior por planos para PME (Pequenas e Médias Empresas), que abrangem a partir de três pessoas - um titular com e sem participação.

Entre as vantagens desse tipo de plano estão a gestão médica e de atendimento diferenciados, amplo portfólio de programas de promoção à saúde, atendimento psicológico on-line, telemedicina 24 horas por dia - sete dias por semana, reembolso 100% online, autosserviços pelo aplicativo, descontos em farmácias, entre outros.

Oferecer benefícios aos funcionários é uma estratégia essencial para retenção de talentos.

Há planos empresariais que oferecem cobertura a partir de três vidas com rede de dentistas referenciados e custo acessível, central própria de atendimento 24h, autorização de tratamento 100% on-line, além de desconto de até 70% em farmácias parceiras.

Não há dúvidas de que é muito importante garantir acesso aos tratamentos médicos e odontológicos especializados. Ter a tranquilidade do atendimento e cuidados necessários faz toda a diferença para nos manter focados em outras áreas, como a profissional e a familiar. No entanto, o planejamento financeiro para escolher o melhor plano para você e sua família é que vai proporcionar a almejada tranquilidade.

Walmando Fernandes, administrador de empresas e MBA em gestão empresarial, é Head da Porto na região de Campinas

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Assessoria de Comunicação  

 

No dia 7 de outubro de 2022, nosso associado CRD recebeu a notícia de que conquistou a Certificação ACSA International Nível Avançado — uma das acreditações europeias de maior relevância mundial!

Isso significa que foram cumpridos todos os requisitos na avaliação do sistema de gestão, visto que o certificado visa verificar e avaliar todos os processos internos estabelecidos pela organização, desde o atendimento até a disponibilização de equipamentos para diagnóstico.

Com esse reconhecimento, a clínica passa a ser o 1º Centro de Diagnóstico por Imagem Acreditada com excelência em qualidade do Estado de Goiás, onde se prioriza o trabalho de excelência em qualidade desenvolvido por todos os colaboradores no acolhimento humanizado.

A todos do CRD, nossos parabéns!!!

Quinta, 10 Novembro 2022 10:50

CLIPPING AHPACEG 10/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Artigo - Saúde: os desafios do novo presidente

CADE aprova combinação de negócios entre Rede D'Or e SulAmérica

Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%

Bradesco Seguros lucra de R$ 4,9 bilhões no acumulado do ano até setembro

Ideia é refazer o Mais Médicos sem estrangeiros, diz Humberto Costa

Covid-19: o que se sabe sobre a BQ.1, variante da Ômicron?

CORREIO BRAZILIENSE

Artigo - Saúde: os desafios do novo presidente



CLÁUDIO TAFIA - Médico, presidente da Aliança para Saúde Populacional (Asap)

Nunca se falou tanto em saúde quanto nos últimos dois anos. O conceito de saúde também mudou bastante, a pandemia fez com que a população refletisse sobre seus hábitos de vida. A prevenção passou a ser mais importante do que esperar a doença chegar para, aí sim, cuidar dela. Nesse aspecto, a gestão de saúde populacional se tornou ainda mais importante. O governo do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, chegará com diversos desafios, entre eles ações mais focadas na promoção da saúde, com o intuito de prevenir novas pandemias. Além da adoção de um maior controle e regulação sobre a qualidade assistencial dos prestadores do sistema de saúde, tais como hospitais, laboratórios e clínicas, além da importância da criação de um prontuário único para pacientes, do investimento em pesquisas e nos profissionais da área de saúde. Mas como fazer isso?

O presidente eleito e sua equipe vão precisar desenvolver uma política de Saúde de Estado focada na prevenção, promoção e educação em saúde, o que pode minimizar o impacto de futuras epidemias, melhorar a eficiência do sistema de saúde e reduzir consideravelmente a morbidade e mortalidade da população.

Outro aspecto muito comentado nesses últimos dois anos foi a importância da ciência. Investimento na educação continuada dos profissionais de saúde, através de academias regionais, auxiliando na contínua formação destes, para a transição demográfica e evolução tecnológica que vivemos é fundamental.

Vivemos em um mundo digital, globalizado, é inadmissível nossa saúde pública funcionar de forma analógica. A digitalização dos serviços, protocolos, cuidados e utilização da atenção primária em saúde, no sentido de reduzir duplicidades de recursos para um mesmo paciente e garantiria do melhor cuidado e gestão deve ser uma prioridade para o próximo ministro da Saúde.

Adoção de um maior controle e regulação sobre a qualidade assistencial dos prestadores do sistema de saúde, tais como hospitais, laboratórios e clínicas, no sentido de focar obrigatoriamente na atenção primária, garantindo uma melhor coordenação do cuidado e melhor gestão dos recursos utilizados também deve ser feita.

Uma central inteligente de regulação dando maior visibilidade e acesso da população é uma opção que pode otimizar a gestão de saúde populacional. Vale reforçar que uma central inteligente de regulação e acesso que qualifique a rede de prestação de serviços, integrando os níveis assistenciais e gerenciando a transição do cuidado, para garantir a atenção devida, na medida certa pode resolver diversos problemas enfrentados até agora por outros governantes brasileiros.

É notório que os planos de saúde ajudam a desafogar o SUS, de uma certa forma eles atuam como parceiros do governo, tirando pacientes dos hospitais públicos, levando os atendimentos para redes particulares. O presidente eleito também deverá investir nos estudos para possibilitar que as operadoras de planos de saúde possam realizar incentivos financeiros aos seus beneficiários que se comprometam a adoção de bons hábitos de saúde, estilo de vida e a manutenção do seu autocuidado.

A criação e aplicação de um programa nacional efetivo de saúde mental na Atenção Primária não pode mais ser adiada. Outro ponto importante é a longevidade do brasileiro. Visto que a nossa expectativa de vida aumentou, o novo governo terá a missão de estimular, ampliar, desenvolver e implantar serviços de saúde focados no idoso, para acolhermos a transição demográfica que vivemos.

Por último, e não menos importante, se faz necessária maior integração de ações de gestão de saúde populacional envolvendo a iniciativa privada e mundo corporativo para geração de uma sociedade mais saudável e consciente, com foco no engajamento e adesão das pessoas.

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SETOR SAÚDE ONLINE

CADE aprova combinação de negócios entre Rede D'Or e SulAmérica

A Rede D'Or São Luiz informou que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) emitiu o Despacho aprovando sem restrições a transferência do controle acionário de sociedades controladas pela SulAmérica para a Rede D'Or, no contexto da operação de combinação de negócios. A partir da publicação do referido Despacho se iniciará um prazo de 15 (quinze) dias para eventuais recursos de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE.

O CADE, em sua página institucional, destaca que "com a aprovação da operação, cria-se um novo grupo de saúde verticalizado que pode gerar grandes benefícios ao consumidor de saúde complementar" (leia no final da matéria a análise do órgão).

O Comunicado ao Mercado divulgado pela rede de hospitais destaca que "a íntegra do respectivo Despacho e os demais documentos de natureza pública acerca da análise realizada pelo CADE poderão ser acessados no seguinte endereço eletrônico: www.cade.gov.br. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da Operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM". Confira abaixo a íntegra do documento divulgado pela Rede DŽOr.

COMUNICADO AO MERCADO

Rede D'Or São Luiz S.A. ("Companhia" ou "Rede D'Or") informa, em continuidade ao fato relevante divulgado no dia 23 de fevereiro de 2022, que a Superintendência-Geral ("SG") do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ("CADE") emitiu o Despacho SG nº 1623/2022 aprovando sem restrições a transferência do controle acionário de sociedades controladas pela Sul América S.A. ("SASA") para a Rede D'Or, no contexto da operação de combinação de negócios acordada entre a Companhia e a SASA ("Operação").

A partir da publicação do referido Despacho se iniciará um prazo de 15 (quinze) dias para eventuais recursos de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE.

A íntegra do respectivo Despacho e os demais documentos de natureza pública acerca da análise realizada pelo CADE poderão ser acessados no seguinte endereço eletrônico: www.cade.gov.br.

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da Operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM.

São Paulo, 08 de novembro de 2022.

Otávio de Garcia Lazcano

Diretor Financeiro e de Relação com Investidores

Cade aprova, sem restrições, a unificação das bases acionárias da Rede D'or e SulAmérica

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a combinação de negócios da Rede D'Or e SulAmérica, com a unificação de suas bases acionárias, por meio da incorporação da SulAmérica pela Rede D'Or. Com a aprovação da operação, cria-se um novo grupo de saúde verticalizado que pode gerar grandes benefícios ao consumidor de saúde complementar.

Apesar de envolver sobreposições horizontais pontuais em alguns municípios onde, tanto a Rede D'or, quanto a SulAmérica, atuam no mercado de operadoras de planos de saúde, a SG/Cade concluiu que tais sobreposições não geram preocupações concorrenciais do ponto de vista de concentração horizontal, uma vez que a participação de mercado conjunta da Rede D'or e da SulAmérica não justifica a eventual possibilidade de exercício de poder de mercado, em linha com os parâmetros definidos na Resolução nº 33/2022 do órgão antitruste.

No que se refere às restrições verticais, a análise empreendida pela SG/Cade buscou avaliar se, em decorrência da operação, a Rede D'or, após unificar sua base acionária com a operadora de Planos de Saúde SulAmérica, teria capacidade e incentivos para o fechamento dos diferentes mercados identificados durante o mapeamento destas integrações.

Os mercados mapeados foram planos de saúde e hospitais gerais; planos de saúde e hospitais especializados; planos de saúde e clínicas de oncologia ambulatorial; planos de saúde e centros médicos; planos de saúde e Serviço de Atenção Domiciliar (SAD); planos de saúde e serviços de vacinação e imunização humana; planos de saúde e serviços de hemoterapia; além de seguros e planos de previdência e corretagem de seguros.

Em relação à capacidade, constatou-se que, apesar da Rede D'or deter participação superior à 30% em vários mercados, a participação da SulAmérica no mercado de planos de saúde não atingia esse patamar, além de vários outros fatores relevantes, como a presença de outras operadoras concorrentes em todos estes mercados, a ociosidade dos hospitais concorrentes à Rede D'or e as respostas das concorrentes no que se refere ao possível descredenciamento de seus hospitais.

Ainda assim, a SG/Cade, de forma bastante conservadora, solicitou que o Departamento de Estudos Econômicos do Cade (DEE/Cade) realizasse uma análise econômica com o propósito de aferir a existência de incentivos de fechamento, ainda que não houvesse indícios de que as empresas teriam capacidade efetiva para fechar estes mercados. O resultado deste exercício foi que não haveria incentivos para tanto, inviabilizando assim a factibilidade das teorias do dano ventiladas pelos hospitais e administradoras de benefício que ingressaram no processo na qualidade de terceiros interessados.

Finalmente, a análise abrangeu ainda outros dois pontos importantes, relacionados que foram à participação da Rede D'or na Administradora de benefícios Qualicorp e o possível arrefecimento da concorrência exercida pela empresa fusionada em virtude da eventual troca de informações concorrencialmente sensíveis sobre as atividades de seus concorrentes.

Em relação ao primeiro ponto, que advém da participação de 28,9% do Grupo Rede DŽOr na empresa Qualicorp, originou-se a necessidade de se analisar outras duas integrações verticais como resultado da operação: a integração entre os serviços de administração terceirizada (TPA) ofertados pela Qualicorp e os planos de saúde da SulAmérica; e também os serviços de administração de benefícios da Qualicorp e a oferta de planos de saúde pela SulAmérica.

No primeiro caso - relação entre os serviços de TPA e a oferta de planos de saúde - uma vez que a participação, tanto da Qualicorp no mercado nacional de TPA, quanto da SulAmérica, no mercado nacional de planos de saúde, foi inferior a 30%, não houve necessidade de dar continuidade à análise de integração vertical.

No segundo caso, a SG/Cade entendeu que a integração vertical entre a Qualicorp e SulAmérica não gera riscos concorrenciais, uma vez que não há a possibilidade de fechamento de mercado, tanto de planos de saúde médico-hospitalares para administração de benefícios, quanto de administração de benefícios para planos de saúde médico-hospitalares.

Quanto ao segundo ponto, a Superintendência-Geral da autarquia analisou o possível risco de acesso a informações concorrencialmente sensíveis, uma vez que apontado como algo relevante por todos os terceiros interessados habilitados no ato de concentração.

Após análise, entendeu-se que as informações que poderiam ser compartilhadas são cada vez menos desagregadas, em função da tendência de migração para modelos de remuneração baseados em valores (bundled services e capitation), em detrimento do modelo de remuneração baseado em serviço (fee for service), que exige um fluxo de informações de preço mais detalhado.

Entretanto, ainda no modelo fee for service, a Rede D'Or teria acesso às informações apenas quando da pactuação ou renovação dos contratos, o que ocorre anualmente. Uma vez que informações de preços e custos estão sempre sendo atualizadas/modificadas, o eventual acesso a informações anuais sobre as negociações não teria o condão de trazer prejuízos à concorrência.

Ademais, grande parte das informações tem caráter público: seja via publicação da Agência Nacional de Saúde (ANS), a respeito de estatísticas de despesas médias por procedimento ou de tabelas utilizadas como referência na discussão desses valores (SIMPRO e Brasíndice).

Além disso, a característica de "não-rivalidade" da informação também contribuiu para sua descaracterização como "concorrencialmente sensível", uma vez que a detenção de informação sobre preços de procedimentos praticados pela SulAmérica não guarda correlação absoluta com o volume de atendimentos realizados junto a essa operadora de plano de saúde. O fato de pertencer à rede credenciada da SulAmérica já "habilita" concorrentes, inclusive verticalizados, a conhecerem as condições comerciais praticadas.

Por fim, a existência de proibições e restrições legais aplicáveis ao compartilhamento de dados, particularmente disposições sobre sigilo profissional e proteção de dados pessoais, já irá restringir a atuação das Requerentes. Isto sem falar da própria restrição legal trazida na Lei 12.529/2011 (Lei Brasileira de Defesa da Concorrência), que possibilita ao Cade analisar a hipótese de compartilhamento de uma informação que venha a ser considerada como sensível sob o ponto de vista concorrencial - ainda que, na avaliação realizada por esta SG/Cade durante a tramitação deste ato de concentração, os exemplos de informação trazidos pelos terceiros não possam vir a ser consideradas concorrencialmente sensíveis - em sede do controle de condutas, conforme preceitua o Art. 36 da Lei 12.529/2011.

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ISTOÉ DINHEIRO

Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%

Por outro lado, a receita líquida da Hapvida atingiu R$ 6,321 bilhões no intervalo entre julho e setembro, alta anual de 147%. A sinistralidade total atingiu 75,8% no trimestre, representando aumento de 3,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período em 2021. A sinistralidade caixa atingiu 73%, crescimento de 5,1 pontos porcentuais.

O número de beneficiários de planos de saúde ao fim do setembro apresentou crescimento de 111,9% na comparação ante igual período do de 2021, totalizando 9,035 milhões. Entre os planos odontológicos, houve crescimento de 116,1%, para 6,881 milhões.

A empresa encerrou o trimestre com 87 hospitais, 76 unidades de pronto atendimento, 329 clínicas e 275 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando assim 767 pontos de atendimento, 292 a mais que no mesmo trimestre de 2021, em todas as cinco regiões do País.

O Hapvida encerrou o terceiro trimestre de 2022 dívida líquida de R$ 6,466 bilhões, revertendo posição de caixa líquido de R$ 2,168 bilhões registrada no terceiro trimestre de 2021. A relação Dívida líquida/Ebitda foi de 2,2 vezes.

Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%

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SONHO SEGURO

Bradesco Seguros lucra de R$ 4,9 bilhões no acumulado do ano até setembro

Desempenho foi favorecido pelo faturamento, que evoluiu 17% de janeiro a setembro, ultrapassando R$ 70 bilhões

O lucro líquido do grupo Bradesco Seguros cresceu 28,1%, alcançando R$ 4,9 bilhões, e o resultado financeiro, 20,6%, nos primeiros nove meses de 2022. O desempenho foi favorecido pelo faturamento, que teve expansão de 18,9% no trimestre e de 17,1% em nove meses, ultrapassando R$ 70 bilhões no ano. Houve evolução em todas as linhas de negócios. Em indenizações e benefícios, foram pagos R$ 13 bilhões no trimestre. No acumulado do ano, o total de indenizações e benefícios atingiu R$ 36 bilhões.

As provisões técnicas cresceram 9,5% na comparação anual, alcançando R$ 316,6 bilhões - maior nível histórico, com destaque para os ramos de Saúde, Vida e Previdência -, e os ativos financeiros evoluíram 7,8%, totalizando R$ 343 bilhões. No que diz respeito aos indicadores de desempenho, o Índice de Eficiência Administrativa atingiu 3,6% em nove meses, com melhora de 0,1 pp, atingindo a marca mais favorável dos últimos anos. Na mesma direção, o Índice de Sinistralidade recuou 2,0 pp, atingindo 80,5%.

No trimestre, o grupo seguiu intensificando esforços e investimentos em inovação e tecnologia, tais como a nova versão do aplicativo, que incorpora novas funções e evolução em usabilidade. As vendas na modalidade digital cresceram 55% de janeiro a setembro de 2022, alcançando R$ 1,8 bilhão (mais de 80% em Previdência Privada), com aumento de 56% na quantidade dos itens distribuídos, que superaram 2,7 milhões. Já o aplicativo Bradesco Seguros Corretor, criado como complemento de mobilidade ao Portal do Corretor, também foi reformulado e consolida mais de 30 funcionalidades voltadas para os produtos Dental, Auto, Ramos Elementares, Saúde e Vida.

Na Bradesco Saúde, os segurados ganharam novas versões dos aplicativos com componentes de usabilidade mais funcionais e navegação intuitiva, incorporando aprimoramentos na experiência do usuário. Para levar prevenção e cuidados para dentro das empresas que são suas clientes, a Bradesco Saúde também lançou a Health Box, uma cabine móvel ambientada como consultório que disponibiliza, em períodos determinados, profissionais de saúde para a realização de exames.

Com relação a produtos, a empresa lançou em agosto o plano Efetivo São Paulo Interior, expandindo o modelo de produtos desenvolvidos com olhar regional, com uma nova combinação de rede e preço, para atender às necessidades de municípios locais. O novo plano concilia uma relação planejada de prestadores qualificados em cerca de 130 cidades do interior paulista, em diversas especialidades, e cobertura nacional, garantindo atendimento também a quem viaja.

Também no segmento de Saúde, merece destaque a superação da marca de um milhão de atendimentos pela rede de clínicas Meu Doutor Novamed, criada em 2015 com o objetivo de ampliar o acesso à Atenção Primária à Saúde.

No segmento de Previdência Privada, a Bradesco Vida e Previdência manteve a estratégia de evolução contínua em sua grade de produtos, com destaque para ampliação da disponibilidade de fundos espelhos de gestoras renomadas no mercado. Atualmente, a empresa já possui mais de R$ 15 bilhões de reservas de previdência com gestão de parceiros externos. Houve um reforço das ações de CRM, com ofertas assertivas para fidelização da base de clientes, com mais diversificação de produtos, incluindo renda fixa, multimercados, crédito privado, fundos ESG e com exposição global.

No ramo Vida, a Bradesco Vida e Previdência anunciou três novidades em seu portfólio de produtos: o lançamento do Seguro de Vida em grupo Empresarial Flexível Capital Global, destinado a empresas de pequeno e médio portes, com coberturas facultativas e assistências que podem ser personalizadas; a inclusão da cobertura de sobrevivência no seguro resgatável 'Novo Vida Segura Premiável', que já oferecia cobertura de morte e doenças graves, além de benefícios, como sorteios semanais e assistência funeral individual; e a reformulação do Seguro Viagem, que ficou ainda mais completo e acessível, passando a oferecer 20 planos com as mais diversas coberturas e assistências.

Em Seguro Auto, a Bradesco Auto/RE anunciou novas coberturas para carros de passeio e picapes leves e pesadas, com valor a partir de R$ 150 mil, segmento que vem registrando aumento de vendas desde 2021. As novidades incluem, em caso de indenização integral, reembolso ao segurado dos valores de bens pessoais deixados no interior do veículo, além de vidros blindados e carro reserva premium pelo período de 7, 15 ou 30 dias.

Já em Ramos Elementares, a empresa efetuou a migração, para a área de Sinistros Residenciais, do projeto de Descarte Ecológico, que tem como objetivo recolher aparelhos eletrônicos danificados na casa de clientes do Seguro Residencial e dar um destino socioambiental correto ao resíduo. Com a mudança, o processo de apuração de danos elétricos ganha mais assertividade. Denominado 'Sinistro Sustentável', o projeto piloto foi realizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo coletado cerca de oito toneladas em apenas dois meses, volume correspondente à metade de todos os materiais recolhidos ao longo de 2021.

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FOLHA.COM

Ideia é refazer o Mais Médicos sem estrangeiros, diz Humberto Costa

O senador Humberto Costa (PT), que está entre os coordenadores do grupo temático da saúde no governo de transição, disse que está em discussão retomar o programa Mais Médicos, criado em 2013 na gestão Dilma Rousseff (PT), sem utilizar profissionais no exterior para suprir a demanda de regiões menos assistidas.

"Você tem hoje uma formação maior de médicos no Brasil do que havia antigamente", justificou. "Tem muito médico cubano que ficou e não está exercendo a profissão, tem que ver se há uma solução para isso. Tem muito médico brasileiro que fez curso lá fora e não revalidou o diploma."

O ex-ministro da Saúde do agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ainda que a equipe de transição estuda o uso da rede privada para acabar com a fila do SUS (Sistema Único de Saúde) - promessa de campanha do petista.

Apesar de a fila do SUS ser um gargalo há anos, ela sofreu impacto com a chegada da Covid-19, que afetou a realização de procedimentos em várias áreas. Como a Folha mostrou, houve a diminuição de mais de 900 milhões de atendimentos e ações em um ano e meio de pandemia.

Costa disse ainda que a recomposição orçamentária do SUS, afetada pelo teto de gastos, a recuperação das taxas de vacinação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) e a ampliação do uso da telessaúde também farão parte das prioridades.

Além do senador, fazem parte do grupo de transição os médicos Alexandre Padilha, ministro da Saúde no primeiro governo Dilma, entre 2011 e 2014; José Gomes Temporão, ministro da Saúde no segundo mandato de Lula; e Arthur Chioro, também ministro de Dilma entre 2014 e 2015.

Quais serão as prioridades da equipe técnica da saúde? A primeira prioridade é a recomposição orçamentária. Por conta da PEC do Teto de Gastos [de 2016], a gente tem hoje uma defasagem de aproximadamente R$ 22 bilhões do que deveria ser o orçamento da saúde para 2023. Tirando isso, nossa prioridade é garantir o abastecimento de medicamentos, vacinas e insumos do SUS.

Como está o desabastecimento? Estamos correndo um risco grande de desabastecimento generalizado. Quem entrar em janeiro para assumir o ministério precisa de ações emergenciais para viabilizar isso. Na transição nós vamos ter que abrir caminhos para fazer pré-negociações e um levantamento de onde comprar esses remédios e essas vacinas. Vamos tentar negociar para depois formalizar do ponto de vista legal.

Quais são as outras prioridades? Pretendemos iniciar um trabalho forte para recuperar o PNI, que já foi o melhor do mundo. Hoje nós estamos na iminência de ter doenças já erradicadas ressurgindo por conta da baixa cobertura vacinal, como é o caso da poliomielite. Trazer a cobertura vacinal para números aceitáveis no curto espaço de tempo requer campanha de publicidade, utilização de personalidades de peso na área da saúde. Não posso falar por outra área, mas provavelmente retomar os condicionantes para o recebimento do programa Bolsa Família, como a carteira de vacinação atualizada e cumprimento do pré-natal para as gestantes.

Outro ponto importante é começar a fazer os primeiros investimentos na questão da digitalização do SUS [telessaúde]. Há também a prioridade de realizar um mutirão para diminuir a demanda reprimida de procedimentos por conta da pandemia. A ideia é organizar os estados e os municípios para fazer uma redução dessa fila, inclusive comprar serviços privados.

Já tem um diagnóstico dessa fila? Não há, assim como também não sabemos exatamente como está o desabastecimento. Nós estamos falando com base em informações de governos estaduais, municipais, da população, das sociedades médicas. A Farmácia Popular estaria um pouco nessa questão de desabastecimento de medicamentos. A ideia é recompor o recurso e, pelo que eu tenho visto o presidente falar, é ampliar a oferta. Hoje há disponível a insulina, mas existem novos modelos que controlam melhor e são mais modernas.

Pode ser uma ampliação via modernização? Pode ser modernização, pode ser a ampliação de outros medicamentos, pode ser também a ampliação do leque das doenças [atendidas].

O sr. falou em usar serviços privados para zerar a fila do SUS, mas o que mudaria tendo em vista que o governo já faz esse uso? Hoje você tem os serviços que são credenciados pelo SUS, Santas Casas, instituições privadas. Há uma larga margem de serviços privados em lugares até ociosos em que pode haver um chamamento para entrar nesse mutirão. Obviamente que serão discutidos valores, formas legais de se fazer.

A ampliação da compra dos serviços privados seria no início do governo ou em toda a gestão? Inicialmente é para enfrentar essa demanda reprimida, esse mutirão. Eu sempre fui defensor da ideia de o SUS poder comprar ou trocar serviços com a iniciativa privada onde há ociosidade. Por exemplo, o SUS tem um problema grave de atendimento especializado, consulta, exame. Em contrapartida, tem lugar [privado] em que há plano de saúde, hospital ocioso para consulta, exame.

Há também a ideia de criar o Mais Especialistas. O que seria isso? É você ampliar oferta de serviços especializados. Quais são as principais causas de morte hoje no Brasil? É doença cardiovascular, é câncer e depois vem as chamadas causas externas. Hoje você pode levar um ano para ter uma consulta com especialista de câncer. A ideia seria fazer chamamentos públicos.

Hoje uma parte considerável do orçamento da saúde está reservado para emendas de relator. Como trabalhar isso? Acho que a solução do orçamento secreto deve ser global. A ideia é que isso deixe de existir. Não pode o Executivo abdicar da execução orçamentária, entregar para o Congresso Nacional. Se o Supremo [Tribunal Federal] disser que o orçamento secreto é inconstitucional, esse recurso vai voltar para o orçamento de cada ministério, que vai aplicar de acordo com os seus planos.

E o piso da enfermagem? O governo está no compromisso de garantir, entraria num contexto de vários recursos que precisam ser resolvidos pelo governo. A ideia é que o valor atenda o orçamento da saúde, mas a fonte de pagamento seria outra.

O sr. falou de telessaúde. Qual o melhor modelo? Tem um projeto de lei que faz várias previsões. A primeira é que, se for do desejo do médico ou do paciente o atendimento por telessaúde, ele vai ser feito. Há determinadas coisas que você mesmo pode fazer, há outras que o melhor é a realização dentro da unidade de saúde, por exemplo. Uma consulta especializada é importante que seja feita dentro de uma unidade básica de saúde com a ajuda de um enfermeiro que vai receber a recomendação do médico que estará atendendo via telessaúde.

O programa Mais Médicos vai voltar no início do governo? A gente não tem nada aprofundado, o importante é viabilizar a oferta de médicos nas regiões onde há vazios assistenciais. A ideia é refazer o programa. A intenção, a princípio, não é trazer médicos do exterior. Você tem hoje uma formação maior de médicos no Brasil do que havia antigamente.

Haveria possibilidade de vir médicos de outros países apesar de não ser a prioridade? A princípio, não. Tem muito médico cubano que ficou e não está exercendo a profissão, tem que ver se há uma solução para isso. Tem muito médico brasileiro que fez curso lá fora e não revalidou o diploma. Teria algum estímulo para revalidar? Há várias alternativas, não há nada definido.

Haverá algum olhar especial para a Covid? Primeiro complementar a vacinação, segundo atender os sequelados e terceiro estudar a própria Covid porque tem sequelas que a gente nem sabe.

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PORTAL IG

Covid-19: o que se sabe sobre a BQ.1, variante da Ômicron?

A OMS (Organização Mundial da Saúde) informa que a variante BQ.1 da Covid-19 já foi detectada em ao menos 65 países. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram registrados cinco casos no Brasil.

Os estados que já confirmaram casos são Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1), Amazonas (1), e São Paulo (2). Na capital paulista, inclusive, foi registrado o único óbito no país causado pela nova variante. A vítima foi uma mulher de 72 anos.

Diante dos novos casos que estão surgindo e que têm relação com a nova mutação do vírus, o que se sabe, até agora, sobre a variante BQ.1?

Origem da variante

A BQ.1 originou-se de uma mutação da variante BA.5 da Ômicron . A nova sublinhagem vem crescendo cada vez mais em relação às outras variações do vírus que já estão em circulação no mundo.

A principal diferença em relação à BA.5 são mutações que ocorreram na proteína conhecida como Spike, que encontra-se na superfície do Sars-CoV-2 e permite que ele se ligue e infecte nossas células.

Essas mutações estão fazendo com que a BQ.1 desenvolva um escape imune relacionado às vacinas ou anticorpos gerados por uma infecção anterior de Covid-19 . Com isso, essa subvariante está mais resistente à imunização natural ou gerada pela vacinação .

Sintomas e gravidade dos casos

Os principais sintomas das pessoas que são infectadas pela BQ.1 continuam sendo os mesmos que ficaram conhecidos desde o início da pandemia, em 2020: dor de cabeça, dor de garganta, coriza, tosse, febre, perda de olfato e de paladar.

Ao contrário do que pode acontecer com idosos ou pessoas com comorbidades, a maioria dos casos não apresentram gravidade. Muito por conta de 79,9% da população já ter tomado a segunda dose da vacina.

A maior diferença que já pode ser observada é mesmo a maior facilidade de contágio, mesmo por parte daqueles que estão com o esquema vacinal completo. Diante disso, distância de pessoas infectadas, lavagem das mão e uso do álcool em gel e, em determinados locais, uso de máscara, devem ser seguidos pela população.

Número de casos e óbitos registrados

O Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde) informou que, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 9.406 casos de Covid-19 . O número de óbitos contabilizados no último período foi de 80.

No total, foram registrados 34.877.559 casos desde o início da pandemia, em 2020. Em relação às mortes, foram 688.567 no país.

A taxa de positivos para a doença também alcançou o patamar mais alto dos últimos três meses nas farmácias e laboratórios do país, segundo levantamentos realizados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

O índice de testes rápidos do tipo antígeno positivos em drogarias vinha em queda, porém disparou para 20,75% na última semana de outubro. A taxa do fim deste mês é a mais elevada desde a primeira semana de agosto (21,05%).

Já entre os testes do tipo RT-PCR realizados nos laboratórios, a taxa chegou a 23,1% na primeira semana de novembro. Este é o patamar mais alto desde os sete último dias de julho (22%). A positividade na primeira semana de outubro era de 3,7%, ou seja, houve um aumento de 524% em aproximadamente 30 dias.

Dados da Abrafarma mostram que em julho a positividade chegou a 30,9% nas farmácias. A taxa caiu para 16,73% em agosto e para 7,56% em setembro, até chegar ao patamar mais baixo na primeira semana de outubro, 6,07%.

No entanto, o número de diagnósticos com resultado positivo começou a crescer de maneira acelerada já na segunda semana do mês e chegou à 20,75% nos últimos sete dias de outubro. A média mensal foi de 13.26%.

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Assessoria de Comunicação  

 

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Parabéns, associado Hospital Mater Dei Premium pela premiação!!!

 

No final do mês de outubro, a médica nutróloga e coordenadora Clínica da EMTN (Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional) do Hospital Mater Dei Premium, Bruna Taciana de Carvalho, e a nutricionista, Alline Lopes, receberam o Prêmio de Melhor Implantação e Implementação de EMTN da Braspen.

A premiação fez parte da Programação do XXIV Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral, que aconteceu em Maceió. O concurso, promovido pela Braspen, avaliou Equipes Multidisciplinares em Terapia Nutricional (EMTN) em todo o Brasil, sendo o Hospital Premium premiado com o 1° lugar.

 

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08 11 22 hospital do rim

 

Parabéns a nosso associado Hospital do Rim (@hrhospitaldorim), um dos vencedores do 2º Prêmio Viver os 11 Passos - Campanha Diga Não à Desnutrição, promovido pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral e entregue durante o Congresso da Braspen.

A premiação, que tem o apoio da Danone Nutricia, mostra o envolvimento da equipe profissional e do hospital com a qualidade da nutrição dos pacientes.

Parabéns à diretoria do Hospital do Rim e à Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) pelo reconhecimento, fruto de muito esforço e dedicação.

 

nutrição2

 

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Quarta, 09 Novembro 2022 08:14

CLIPPING AHPACEG 09/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Sistema Unimed expande atuação e anuncia sua fintech, a Unimed Pay

Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

Crer e Hugol recebem premiação como melhores hospitais públicos do Brasil

Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos e 5 mortes em 24 horas

Cade avaliza compra da SulAmérica pela Rede D'Or

Lula escolhe Padilha, Costa, Temporão, Uip e Chioro para transição na Saúde

Qualicorp registra lucro líquido de R$ 49,2 mi no 3º trimestre

'A cobertura vacinal das crianças no Brasil é um escândalo'

SP confirma primeira morte pela subvariante da covid-19

EXAME.COM

Sistema Unimed expande atuação e anuncia sua fintech, a Unimed Pay

A Unimed Participações, hub de novos negócios do Sistema Unimed, entrou para o mercado das fintechs. A empresa está investindo R$ 7 milhões na Unimed Pay, projeto voltado para oferecer serviços financeiros às 341 Unimeds do país, que contam com mais de 118 mil cooperados, 133 mil colaboradores, 18 milhões de clientes e contabiliza transações da ordem de R$ 85 bilhões ao ano.

O modelo inclui a utilização de soluções como uma verdadeira carteira digital, com antecipação de recebíveis de consultas e procedimentos médicos, ressarcimento de atendimentos, transferências P2P, cash back, POS (maquininha), funções de cartão de identificação e, em um futuro próximo, cartões de crédito e débito, dentre outras funcionalidades.

Nesta primeira etapa, voltada para o atendimento a médicos cooperados, Unimeds e prestadores de serviço, a empresa tem como objetivo atingir 5 mil carteiras digitais ativas e 2,5 mil maquininhas, em um ano. Na segunda etapa, serão incluídos também os beneficiários dos planos de saúde e os colaboradores da marca. Dentro de cinco anos, a estimativa é alcançar 80 mil contas digitais dentro do Sistema Unimed e 40 mil POS.

Para a viabilização da fintech, a Unimed Participações firmou uma joint venture com a empresa Q2 Bank, que entrará com as soluções tecnológicas. A previsão de lucro líquido é superior a R$ 20 milhões nos próximos cinco anos.

O projeto é resultado dos investimentos recentes da holding em inovação e tecnologia. A grande vantagem da Unimed Pay é a sua integração ao sistema de gestão das Unimeds, o que permite funcionalidades como a projeção e a antecipação de recebíveis pelos atendimentos prestados pelos médicos cooperados e pelos prestadores de serviços. Outro destaque é a biometria facial, acoplada no POS (maquininha), que minimiza o risco de fraudes e garante segurança ao cliente.

"Temos um enorme potencial de criação de novos negócios com retorno financeiro para o próprio Sistema Unimed e com facilidades para os nossos mais de 18 milhões de clientes. Vamos entrar de forma arrojada e competitiva nesse mercado, com arranjos de pagamentos e nosso grande diferencial: conhecimento do Sistema Unimed e experiência no setor de saúde", afirma Adelson Chagas, presidente da Unimed Participações.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron

Nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz

A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou hoje (8) a existência de dois casos de covid-19 provocados pela nova variante Ômicron (BQ.1.1), no município de São Paulo.

A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.

“A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron (BQ.1.1) no município de São Paulo”, diz o texto de nota da secretaria.

Segundo a pasta, a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel, e a vacinação contra a covid-19 continuam sendo cruciais para evitar o contágio da doença.

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A REDAÇÃO

Crer e Hugol recebem premiação como melhores hospitais públicos do Brasil

O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e geridas pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde, receberam hoje a premiação inédita como melhores hospitais públicos do Brasil. A premiação aconteceu no auditório Carlyle Guerra de Macedo, na sede da Opas, em Brasília.

O ranking foi criado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROOS), em parceria com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Instituto Ética Saúde (IES). O Crer alcançou o 14° lugar no ranking e o Hugol 23° posição.

O objetivo é reconhecer as instituições hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) consideradas mais eficientes, bem avaliadas pelos usuários e que se destacam pela qualidade e pela segurança proporcionada aos pacientes.

Estiveram presentes no evento, o Secretário de Estado da Saúde de Goiás, Dr. Sandro Rogério Batista, os superintendentes da Agir, Sérgio Daher, Lucas Paula da Silva, Dante Garcia de Paula, Claudemiro Euzébio Dourado e Guillermo Sócrates, os diretores do Crer Válney Luiz e Ciro Bruno Costa Silveira, os diretores do Hugol, Hélio Ponciano e Luiz Sampaio.

Segundo Lucas Paula da Silva, Superintendente Executivo da Agir, as premiações do Crer e do Hugol reforçam ainda mais o nosso compromisso com o propósito de cuidar de vidas e em garantir a melhor assistência para a população. “Buscamos, diariamente, oferecer uma assistência de qualidade e humanizada, por meio de uma gestão ética, transparente e adequada dos recursos. E, esse resultado de hoje demonstra que estamos no caminho certo”, afirma.

O Diretor Geral do Crer, Válney Luis da Rocha, comemorou o reconhecimento da unidade, reforçando que se trata de um resultado obtido por meio do esforço conjunto de todos os profissionais da instituição. “Fomos premiados e isso é motivo de muito orgulho, um resultado proveniente de uma gestão de excelência”, assegura.

Para o Diretor Geral do Hugol, Hélio Ponciano, o reconhecimento é motivo de satisfação e é mais um motivador para os profissionais que fazem parte da unidade. “Hoje é dia de grande alegria para todos nós, pois essa certificação demonstra que todo nosso trabalho reflete em resultados positivos à população”, destaca.

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Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos e 5 mortes em 24 horas

Caroline Louise

Goiânia - Goiás confirmou 1.569 casos e 5 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (8/11). 

De acordo com a SES-GO, o Estado contabiliza 1.730.576 casos e 27.589 óbitos desde o início da pandemia de coronavírus. 76 mortes estão em investigação para saber se há relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus em Goiás é de 1,6%. 

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FOLHA DE S.PAULO

Cade avaliza compra da SulAmérica pela Rede D'Or

A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) recomendou a aprovação, sem restrições, da compra da seguradora SulAmérica pelo grupo de saúde Rede D'Or, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (8).

Terceiros interessados ou conselheiros do tribunal do órgão têm 15 dias para eventuais manifestações. Caso isso não ocorra, a decisão ganha caráter definitivo.

A aquisição da SulAmérica, anunciada em fevereiro, recebeu aval da Susep (Superintendência de Seguros Privados).

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Lula escolhe Padilha, Costa, Temporão, Uip e Chioro para transição na Saúde

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu quatro ex-ministros e um ex-secretário para integrar o grupo técnico da Saúde.

O anúncio foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE), um dos indicados para fazer parte da coordenação temática na fase de transição. Médico, Costa foi ministro da Saúde entre 2003 e 2005, durante o primeiro governo de Lula.

O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) durante entrevista na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo - Rubens Cavallari - 7.out.22/Folhapress

Além dele fazem parte do grupo os médicos Alexandre Padilha, ministro da Saúde no primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014; José Gomes Temporão, ministro da Saúde no segundo mandato de Lula; Arthur Chioro, também ministro de Dilma entre 2014 e 2015 e David Uip, ex-secretário de Saúde em São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin, agora vice-presidente eleito.

O gabinete de transição, coordenado por Alckmin, é formado por 31 grupos técnicos que vão debater temas como saúde, agricultura, assistência social, cultura, economia, educação, entre outros.

"Gostaria de agradecer ao presidente Lula pelo convite e pela confiança", disse Humberto Costa ao anunciar o grupo temático. "Junto com Temporão, Padilha, David Uip e Chioro, vamos trabalhar para garantir que a saúde no novo governo volte a ser prioridade".

Segundo o senador, a coordenação será colegiada e esta semana haverá reunião para discutir temas estratégicos.

Na lista de cotados para assumir o Ministério da Saúde no novo governo de Lula, David Uip é próximo de Alckmin e atualmente ocupa o cargo de secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do governo de São Paulo.

Na semana passada, o infectologista deixou o PSDB depois de 27 anos de militância em que se transformou na maior referência do partido na área. Ele tomou a decisão por causa da "bolsonarização" da legenda.

Uip coordenou o Centro de Contingência contra a Covid-19 no governo de João Doria, e liderou a resistência dos médicos de São Paulo ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Chegou a ser atacado diretamente pelo presidente da República e teve a sua receita pessoal de medicamentos divulgada ilegalmente em redes sociais quando se tratou da Covid-19.

Já o nome de Alexandre Padilha era cotado para assumir o Ministério da Fazenda no futuro governo Lula, mas perdeu força ao não ficar entre os quatro escolhidos para a coordenação da área econômica e agora foi indicado para o grupo da Saúde.

Nesta terça-feira (8), Padilha falou sobre estratégias de vacinação no futuro governo "O pai Lula mandou avisar que já vai chegar vacinando geral. O plano é tirar o atraso já no comecinho do ano com uma super campanha de vacinação", escreveu nas redes sociais. "A melhora dos índices de cobertura vacinal de todas as doenças é prioridade do próximo governo. O Zé Gotinha vai voltar".

Segundo Alckmin, os nomes escolhidos para o governo de transição podem não ser nomeados para a gestão de Lula em 2023.

"O presidente Lula deixou claro que a transição, os que vão participar da transição, não têm relação direta com o ministério, com o governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias", disse à imprensa.

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ISTOÉ

Qualicorp registra lucro líquido de R$ 49,2 mi no 3º trimestre

A Qualicorp reportou lucro líquido de R$ 49,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 55,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado atingiu R$ 234,7 milhões no trimestre, recuo de 12,7% na comparação com igual intervalo de 2021. A margem Ebitda ajustada foi de 46,3%, queda de 399 pontos base.

A receita líquida da Qualicorp caiu 5,2% no comparativo anual, chegando a R$ 507,1 milhões.

A companhia registrou dívida líquida de R$ 1,560 bilhão no período, aumento anual de 50,2%, e a alavancagem ficou em 1,6x na relação dívida líquida/Ebitda ajustado LTM ante 1,5x no segundo trimestre e 1,0x em relação a um ano antes.

O resultado financeiro foi negativo, chegando a R$ 53,3 milhões no trimestre, com crescimento de 2,1% em relação ao segundo trimestre. Na comparação anual, o aumento de 348% no resultado líquido se deve, além da variação do CDI médio, ao aumento de endividamento líquido.

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O GLOBO

'A cobertura vacinal das crianças no Brasil é um escândalo'

ENTREVISTA

Daniel Becker / pediatra

Médico alerta para baixa vacinação de pólio, sarampo, meningite e rubéola e diz que a população passou a se 'despreocupar', mas já existem pequenos avisos do perigo

'A cobertura vacinal das crianças no Brasil é um escândalo'

BERNARDO YONESHIGUE

Desde 2015, o Brasil vive quedas sucessivas na cobertura vacinai de crianças contra doenças graves, como meningite e tuberculose. Assim, mesmo males que chegaram a ser eliminados, como sarampo e poliomielite, hoje ensaiam retorno. Segundo dados do Ministério da Saúde, desde 2018 nenhum imunizante do Programa Nacional de Imunizações (PNI) atingiu a taxa ideal de 95% do público-alvo protegido, situação que desperta a preocupação de médicos por todo o país.

O cenário indicado pelos números já chega ávida real. A perda do certificado de eliminação do sarampo pelo Brasil em 2019, o aumento nos casos e óbitos de meningite neste ano e as recentes investigações de suspeitas de pólio são exemplos. Para o pediatra e médico sanitarista do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniel Becker, tratam-se de "pequenos avisos" do que o país pode enfrentar no futuro próximo caso não recupere as coberturas vacinais.

Em entrevista ao GLOBO, o especialista fala sobre os riscos de retorno das doenças e analisa as causas para o que chama de "tragédia".

Muitas crianças ficaram em casa durante dois anos devido ao isolamento, e agora grande parte também não está vacinada. Qual o risco?

Com o fim do isolamento, houve uma disseminação de infecções, especialmente de viroses respiratórias, que foi muito impressionante. Foi algo inédito, que eu nunca tinha visto. Além disso, estamos vendo também alterações na sazonalidade das doenças, como a epidemia de gripe em dezembro do ano passado, em pleno verão, e agora também com surtos.

Então é claro que essa confusão gerada pela pandemia favorece uma disseminação acima da média de qualquer doença respiratória, e a grande maioria das doenças que vacinamos, como meningite, sarampo, gripe, se disseminam por vias respiratórias, por gotículas. A baixa cobertura é mais um fator que aumenta o risco nesse contexto já de alerta.

O Ministério da Saúde aprovou a vacina da Covid-19 para bebês a partir de seis meses, mas apenas para aqueles com comorbidades. O que você pensa sobre isso?

Acho incorreto ser apenas para aqueles com comorbidades. Isso só mostra que há uma má vontade do governo em relação à vacinação contra a Covid-19, que acontece também com outras doenças no geral. E realmente um desprezo, o que é muito lamentável.

Como enxerga o cenário da cobertura vacinai das crianças no Brasil?

Basicamente, nós estamos vivendo uma tragédia. Os números são bem ruins no Brasil inteiro. Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, chegamos a ter em 2017 uma cobertura de 103% contra a poliomielite, ou seja, vacinamos mais crianças do que havia na cidade, vindas de outros municípios. Agora estamos com cerca de 62% apenas. A poliomielite tem um risco real de voltar. Para a meningocócica, a vacina para meningite, a situação é ainda pior. Chegamos a ter 97% de cobertura, agora é por volta de 46%. E um escândalo.

Isso embora o PNI seja considerado por muitos o melhor programa de imunizações do mundo.

Por que as quedas estão acontecendo?

Existem vários fatores, um deles é justamente o sucesso e a eficácia das vacinas. O SUS conseguiu realmente alcançar uma cobertura maravilhosa. Isso fez com que conseguíssemos debelar as principais doenças infecciosas no Brasil, a pólio foi erradicada, o sarampo também, embora tenha voltado. A meningite caiu muito a incidência.

Por isso, as doenças foram sumindo do radar da população, da mídia. As pessoas começaram a se despreocupar. Muitas nem sabem mais o que é a doença e o sofrimento que elas causavam. Aí você tem um desinteresse pela vacinação.

Outro fator importante da queda nas coberturas é a redução no investimento em comunicação do governo federal, que sempre trabalhou com grandes campanhas de vacinação, que eram fundamentais.

Com o fim do isolamento, houve uma disseminação de viroses respiratórias muito impressionante.

Foi algo inédito

Estar atrasado [com a vacinação] não é motivo para fugir do posto e ter vergonha, pelo contrário, é motivo para atualizar a caderneta e proteger seus filhos

Daniel Becker, pediatra e médico sanitarista

Isso foi desaparecendo, e cada vez menos se comunica a importância da vacinação das pessoas.

E os movimentos anti-vacina?

Esse é um terceiro fator, que é mais grave porque acontece até mesmo por parte do governo. O foco recente foi a vacina da Covid-19, tentando jogar as pessoas na fogueira da imunidade de rebanho às custas de milhares de mortes. Isso contou ainda com a participação de médicos que estavam ali para vender medicamentos milagrosos, comprovadamente ineficazes, dizendo que as vacinas não funcionam. Tudo com base no charlatanismo. A realidade é que a pandemia está sendo debelada graças às vacinas.

Surtos de sarampo e meningite têm sido detectados no país. Quais os riscos dessas doenças?

Sarampo é uma doença grave. Em muitas crianças pode causar apenas uma erupção, uma febre e catarro, mas o índice de complicação é alto. Pode provocar pneumonia, encefalite, o que deixa a criança lesada com doença neurológica pelo resto da vida, além de outras sequelas graves.

E a vacina de sarampo é uma tríplice que protege também contra caxumba e rubéola. Ninguém pensa na rubéola porque ela não é grave, mas em mulheres grávidas ela é sim gravíssima. Pode gerar abortos e bebês com muitas sequelas, como surdez, deficiências intelectuais. Só que a cobertura com as duas doses está inferior a 50%. E muito grave.

A meningite também é uma doença que pode matar em menos de 12 horas. A criança tem febre meio-dia e meia-noite está morta. E uma das doenças com pior evolução que conhecemos. E estamos com menos de 45% de cobertura nacional, quando temos uma vacina eficaz, que protege contra a doença. E uma situação muito preocupante. Os surtos recentes são apenas um pequeno aviso do que vai chegar cada vez mais perto de nós.

Os pais que perderam o momento certo de vacinar os filhos devem procurar os postos mesmo assim?

Sim, todas as crianças devem ser vacinadas. Se uma criança perdeu a dose no tempo certo, o posto vai atualizar de acordo com as diretrizes estabelecidas. Os profissionais do posto vão saber exatamente quais são as doses necessárias. Estar atrasado não é motivo para fugir do posto e ter vergonha, pelo contrário, é motivo para ir no posto, atualizar a caderneta e proteger seus filhos.

Como você acredita que é possível reverter as baixas coberturas?

Só há solução: por meio de um trabalho realmente dedicado de todas as entidades que lidam com a infância para aumentar o interesse e a consciência da população sobre a gravidade dessas doenças, a iminência da sua volta e a necessidade urgente de levar seus filhos para a vacinação.

Em relação ao governo, o que deve ser feito?

Primeiro é preciso melhorar o financiamento do SUS de forma geral e colocar uma pessoa de boa formação em saúde pública, boa capacidade técnica, com experiência para chefiar o PNI.

Em nível local, precisamos também de melhores acessos às vacinações. Oferecer os imunizantes nas escolas, por exemplo, pode ser uma boa estratégia. Postos ambulantes para áreas remotas, até mesmo para as periferias das grandes cidades. As clínicas da saúde vacinam, mas acho que seria importante facilitar o acesso. Outro fator importante é abrir mais horários de aplicação. As vezes, as vacinas estão disponíveis apenas durante a semana, mas existem pais e mães que não conseguem levar as crianças por conta do trabalho, do deslocamento. Então é importante atender no fim de semana também.

Como a atenção primária é importante para recuperar as taxas de imunização?

E o maior orgulho da minha carreira ter sido um dos fundadores do programa de saúde da família, que hoje é uma estratégia talvez das mais importantes do SUS, que leva equipes multidisciplinares, até a moradia das pessoas, fazendo um trabalho de integração mesmo com a comunidade. Porém, a falta de financiamento à atenção básica, compromete a qualidade do trabalho.

Que outros fatores impactam a saúde das crianças hoje?

Há um déficit imunitário na população de modo geral, também por causa da alimentação ruim. Muitas pessoas sem dinheiro que acabam comprando ultraprocessados como macarrão instantâneo, biscoitos, que são mais baratos e matam a fome, mas que são muito danosos para a saúde. Então temos crianças desnutridas, que estão cada vez mais suscetíveis a doenças. A fome e essa má alimentação também têm um papel nessa vulnerabilidade da infância.

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O ESTADO DE S.PAULO

SP confirma primeira morte pela subvariante da covid-19

Vítima, de 72 anos, tinha comorbidades; nova variante da Ômicron, a BQ.1 já tem casos registrados em mais três Estados

FABIANA CAMBRICOLI

O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou ontem a primeira morte no Estado causada pela nova subvariante BQ.1 da covid-19, associada à alta de casos da doença em outros países. A secretaria já havia confirmado dois casos na capital dessa nova versão da Ômicron pela manhã, mas não tinha divulgado o óbito.

Conforme o secretário, a vítima é uma mulher de 72 anos e que vivia acamada. "Era uma paciente que já tinha comorbidades. Não temos o detalhamento neste momento da condição vacinai, mas a vigilância epidemiológica está analisando as informações", afirmou ele à imprensa durante evento de inauguração do Instituto Perdizes, unidade do Hospital das Clínicas voltada para atendimento de dependentes químicos.

O secretário afirmou ainda que o Estado está analisando e fazendo sequenciamento genético de outros casos para verificar se a subvariante já infectou mais vítimas. Ele ressaltou a importância de todos completarem o esquema vacinai, especialmente neste momento de introdução dessa subvariante no País e da alta de casos.

"Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a 4 a dose e, dessa forma, não estão idealmente protegidos, principalmente em relação às novas variantes. Atualizar a sua condição vacinai é a melhor forma de proteção da covid e de suas variantes", alertou Gorinchteyn, que é médico infectologista.

PELO PAÍS. A subvariante também já foi detectada em mais três Estados. Casos já foram registrados no Rio, no Rio Grande do Sul e no Amazonas por meio de sequenciamento genético realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Brasil tem visto alta de casos de covid-19 nas últimas semanas. A nova onda da doença pelo mundo veio juntamente com duas novas subvariantes da Ômicron, a BQ.i e a XBB, que já têm causado impacto na Europa, na China, nos Estados Unidos. As subvariantes são mutações dos coronavírus. A BQ.i, por exemplo, é "descendente" da BA.5, que era uma das prevalentes em todo o mundo, com a BA.4 - todas subvariantes da Ômicron.

Alguns especialistas dizem que a transmissibilidade da

BQ.1, assim como da XBB, tende a ser maior do que a de outras variantes que já circularam no País. Não há, porém, evidências científicas que confirmem esse potencial maior de contágio.

VACINA. Diante da nova onda, países como a Itália, e parte das cidades brasileiras, já ampliam a indicação da 5. a dose. Médicos ouvidos pelo Estadão, porém, defendem aumentar as coberturas com a 3º e a 4º injeção, mas não veem necessidade de ampliar o público que toma a 5º - hoje restrita a imunossuprimidos, como pacientes oncológicos ou transplantados.

As coberturas para a 3º injeção de reforço no País são de 48,9% e, para a 4º, de 16,2%. A proporção de crianças imunizadas com ao menos uma dose também é considerada baixa: de apenas 52,5%, na faixa de três até onze anos. Outras recomendações dos especialistas, sobretudo para grupos mais vulneráveis, é usar máscaras em ambientes fechados e evitar contato em caso de sintomas gripais.

Há cidades que já ampliaram dose para públicos mais amplos, a exemplo de Limeira (SP), que oferece para todos com mais de 50 anos, e Tatuí (SP), que recomenda para todos os adultos. A Secretaria de Saúde do Estado informou que aplica, atualmente, a 5. a injeção em imunossuprimidos com 18 anos ou mais e, também, na população em geral, com idade igual ou superior a 40 anos, que tenha iniciado vacinação com a Janssen.#

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Estado do Rio tem 5 das 11 mortes pela varíola dos macacos no País

O Estado do Rio de Janeiro já registrou cinco mortes por varíola dos macacos, também conhecida por monkeypox (MPX). Até esta terça-feira, o Rio de Janeiro tinha 1.249 casos confirmados da doença. Outros 349 registros de pacientes estavam em investigação e mais 143 casos eram considerados prováveis (tiveram o exame não coletado ou considerado inconclusivo).

O Rio é o Estado com mais mortes no País. Há ainda três óbitos pela doença em São Paulo e três em Minas Gerais, totalizando 11 no País, segundo o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde divulgado nesta semana. As últimas duas mortes foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio na quinta-feira. Uma das vítimas era morador de Nova Iguaçu, na Baixada. Segundo a pasta, o homem de 46 anos era imunossuprimido.

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"Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a 4." dose e dessa forma, não estão idealmente protegidos, principalmente em relação às novas variantes"

Jean Gorinchteyn Secretário Estadual da Saúde

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Assessoria de Comunicação