Postado em: 20/03/2023

CLIPPING AHPACEG 18 A 20/03/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mesmo com decisão da Justiça, paciente não consegue aplicações de remédios que custam mais de R$ 60 mil cada para tratamento contra câncer de fígado

AGO aprova contas, relatório de gestão e distribuição de sobras da Unimed Federação Centro Brasileira

Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira aprova ingresso de nova cooperativa

Uso de testosterona na mulher acende alerta sobre saúde e qualidade de vida

Com novo nome e maior abrangência, Lula relança Mais Médicos na segunda (20)

Justiça manda Libbs Farmacêutica pagar 1,2 milhão de reais aos filhos de Ricardo Boechat

'Vamos investir numa política que não isole o paciente'

Os planos de saúde contra as fraudes

O que é a tecnologia cell-free, que pode acelerar o desenvolvimento de vacinas sob demanda

Goiânia ganhará 12 novas unidades de saúde até o fim do ano, garante secretário

PORTAL G1

Mesmo com decisão da Justiça, paciente não consegue aplicações de remédios que custam mais de R$ 60 mil cada para tratamento contra câncer de fígado

Lidiane Aparecida Sartin, de 41 anos, conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento. Determinação de juiz já passa de um mês.

Por Jamyle Amoury, g1 Goiás

Mesmo com uma decisão liminar na Justiça e uma prescrição médica em mãos, uma paciente não consegue a liberação por parte de um plano de saúde de medicamentos que custam mais de R$ 60 mil para o tratamento de câncer de fígado. Lidiane Aparecida Sartin de Oliveira tem 41 anos, mora em Anápolis, a 55km de Goiânia, e conta que precisou vender a própria casa para começar o tratamento.

g1 entrou em contato com o plano de saúde Hapvida, por mensagens enviadas na sexta-feira (17), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Lidiane é médica veterinária e foi diagnosticada após sentir dores em dezembro de 2022. Depois de passar por cinco médicos, quatro deles fora do plano de saúde receitaram a ela o Atezolizumabe e Bevacizumabe, usados em procedimento de quimioterapia.

Porém, a equipe médica da operadora de saúde receitou Levantinibe à Lidiane, que, segundo ela e os médicos que a examinaram, não é tão eficaz quantos os receitados posteriormente. Por isso, para tentar uma maneira mais forte de combater a doença, ela entrou na Justiça para conseguir o tratamento.

“Consegui a liminar para ter o tratamento com os medicamentos adequados, mas o plano não acata a liminar. Nesse meio tempo, eu consegui vender a minha casa, e com o dinheiro, consegui fazer duas aplicações, cada uma custando R$ 64,4 mil”, explica Lidiane .

Decisão

A decisão judicial de emergência foi dada pelo juiz Sebastião José de Assis Neto, no dia 6 de fevereiro, e, mais de um mês depois, a determinação não foi cumprida pelo plano, precisando que a advogada de Lidiane entrasse com um novo pedido de urgência e de bloqueio de bens contra a prestadora de serviços.

“Quando comecei a sentir as dores, o médico achava que era cálculo renal, eu olhei os exames e sabia que era câncer. Eu estava fraca, não conseguia levantar da cama, acabei indo para Goiânia”, conta Lidiane.

Após ter conseguido a liminar, Lidiane conta que o plano deu uma negativa, que ela recebeu por telegrama, dizendo que: “Em função da discordância entre os profissionais, será necessária a realização de uma junta (médica) para decidir sobre seu caso”, descreve o documento.

Lidiane finaliza dizendo que precisa das aplicações de 21 em 21 dias, até que a doença vá desacelerando, porém, não há data determinada para que ela pare de tomar a medicação.

“O médico disse que sem previsão porque o câncer está muito avançado. Existem algumas metástases no fígado, linfonodos regionais e no rim, o que me tira da fila do transplante".

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AGÊNCIA UNIMED

AGO aprova contas, relatório de gestão e distribuição de sobras da Unimed Federação Centro Brasileira

Com um aumento de quase 200% em relação ao apurado em 2021, as sobras de 2022 da Unimed Federação Centro Brasileira serão rateadas da seguinte forma: 50% vão integrar a cota capital das Unimeds federadas e o restante será destinado aos projetos da Federação para 2023.

Essa destinação das sobras após a dedução das parcelas dos fundos obrigatórios foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Federação, realizada em 10 de março. Também por unanimidade, a AGO aprovou as contas, o relatório de gestão e os planos de trabalho deste ano.

O plano inclui projetos voltados para a prestação de serviços às Singulares, o que tem sido de fundamental importância para redução de custos e a otimização dos resultados das cooperativas.

Conselho Fiscal

A AGO ainda elegeu os membros do Conselho Fiscal para a gestão 2023/2024. A comissão eleitoral foi composta pelos médicos Adriano Auad (Unimed Goiânia), Petterson França (Unimed Catalão) e Tânia Crepaldi (Unimed Rio Verde).

O novo conselho tem os seguintes membros:

Efetivos: Alano Ribeiro de Queiroz Filho (Unimed Goiânia), Raquel Lopes Rocha (Unimed Regional Sul Goiás) e Adenauer Amaral Andrade (Unimed Jataí)

Suplentes: Hélio Kazuo Kanda (Unimed Vale do São Patrício), Brenner Brandão Silva (Unimed Gurupi) e Clayrton Leão Filho (Unimed Oeste Goiano)

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Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira aprova ingresso de nova cooperativa

Realizada no formato híbrido com a participação de presidentes e representantes de todas as Unimed federadas, a primeira reunião de 2023 do Conselho Federativo da Unimed Federação Centro Brasileira aprovou o ingresso de uma nova cooperativa no grupo: a Cooperativa de Trabalho Médico do Distrito Federal - Cooperativa de Saúde. Fundada no final de 2022, com total apoio da Federação, ela teve seu ingresso na Federação aprovado por unanimidade na reunião de 10 de março.

O presidente Paulo José Tonello Mendes Ferreira e o vice-presidente Jefferson Volnei de Mattos Júnior agradeceram o apoio da Federação e da Unimed Nacional para a organização dos médicos do DF, a criação e o início dos trabalhos da nova cooperativa, que atuará como prestadora.

A pauta da primeira reunião do Conselho Federativo incluiu ainda a apresentação da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) de 2022, coordenada pelo vice-presidente Sérgio Baiocchi; um raio-X das ações da Federação nos últimos meses e o anúncio da economia proporcionada às Unimeds federadas com a prestação de serviços, que ultrapassou a casa dos R$ 8 milhões ao longo do ano passado.

Premiação

O resultado do Prêmio Integra CB 2022 também foi conhecido na reunião, assim como as regras para 2023 deste projeto que visa fortalecer o engajamento e a adesão das federadas aos serviços oferecidos pela Federação. O pódio de 2021 foi repetido: a Unimed Anápolis ficou em primeiro lugar e a Unimed Morrinhos, em segundo.

Presidente da bicampeã Unimed Anápolis, Fabio Henrique Souza Almeida, ressaltou que o Integra CB demonstra os investimentos da Federação na cooperação e na intercooperação e benefícios para todas as federadas. “Agradeço a chance de poder participar da Federação e de economizar cerca de R$ 1,5 milhão em 2022 na Unimed Anápolis”, disse.

LGPD

O projeto LGPG, que assessora as federadas na implementação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – inclusive com um forte trabalho educativo, que conta com uma série de vídeos didáticos e outras ferramentas -, foi outro tema em pauta.

“As federadas precisam estar ainda mais atentas agora com a regulamentação de dosimetria e aplicação das multas”, alertou o diretor-superintendente da Federação, Martúlio Nunes Gomes. O cronograma de 2023 da Federação, de acordo com a DPO e gerente de Qualidade, Projetos e Privacidade de Dados, Christianne Pimenta, prevê uma auditoria nas federadas para auxiliá-las mais.

“Esse é um tema delicado, importante, que envolve pesadas multas em casos de infração”, enfatizou o presidente da Federação, Danúbio Antonio de Oliveira, ao solicitar o engajamento dos presidentes das Singulares nas ações que envolvem a LGPD.

Exemplo

A nova ferramenta desenvolvida pela Federação e que vai possibilitar às Singulares o acompanhamento das transações do intercâmbio em tempo real. o programa para a melhoria da qualidade dos dados das Singulares no TISS, o uso da inteligência artificial nas auditorias, a atuação e o regimento interno do Comitê Regional de Negociação de OPME, telemedicina e prontuário eletrônico foram outros pontos da pauta.

A reunião contou também com a presença do vice-presidente da federada Unimed Morrinhos e diretor Comercial e Marketing na Unimed Nacional, Walter Cherubim Bueno, que apresentou um estudo de mercado da saúde no DF, Goiás, Tocantins e área da Unimed Planalto. Ele ressaltou que a Federação é hoje um exemplo para todo o Sistema Unimed em representatividade institucional e prestação de serviços e enfatizou a importância da intercooperação para a sustentabilidade das cooperativas.

Redes assistenciais

O diretor de Integração Cooperativista e Desenvolvimento Institucional da Federação, Éder Cássio Rocha Ribeiro, convidou as federadas a participarem do Projeto Redes Assistenciais, um programa de aperfeiçoamento das redes das federadas com foco em resultados. Dividido em cinco módulos, o projeto terá aulas online.

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A REDAÇÃO

Uso de testosterona na mulher acende alerta sobre saúde e qualidade de vida

Fórmulas do rejuvenescimento e da beleza são buscas constantes de muitas pessoas na sociedade atual. Não é à toa, portanto, que esse mercado cresce tão rápido e, cada vez mais, surgem novas alternativas relacionadas a fins estéticos. Entre elas, está o uso de hormônios, como os “chips da beleza”, uma prática bastante controversa e cheia de riscos.

Apesar de ser um tema em evidência nos últimos anos, a procura por uso de medicamentos e reposições hormonais que auxiliam a boa performance e o ganho de massa muscular é antiga. Dentre os hormônios comumente utilizados para fins estéticos está a testosterona, que apesar de ser encontrada em mulheres, possui maiores dosagens naturais nos homens. Além disso, está relacionada à libido e também à agressividade. 

De acordo com o médico e presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Fernando Pacéli, após os 50 anos de idade ocorre um declínio constante na produção desse hormônio, o que ocasiona normalmente uma diminuição na libido, mudanças comportamentais, diminuição da massa muscular, aumento da gordura, depressão, insônia, osteoporose, entre outros sintomas. “Esse quadro é chamado de andropausa, entretanto, uma denominação mais adequada é insuficiência androgênica parcial do homem idoso”, explica em entrevista ao jornal A Redação. 

A preocupação em relação à reposição hormonal de testosterona é sobretudo em relação às mulheres, que naturalmente possuem taxas baixas deste hormônio no organismo. Conforme o Cremego, a solicitação de exames em relação à dosagem deste hormônio para a mulher deve ser feita somente quando há suspeitas de elevação da substância no corpo feminino. Porém, nos últimos anos, com a justificativa de prescrição, tem se percebido aumento de solicitação de análises. 

Ao AR, o presidente do Conselho ainda destaca que, embora a procura seja alta, a prescrição de testosterona para mulheres tem indicações restritas e específicas,

"O Cremego recomendada que seja feita por um médico especialista, portador de Registro de Qualificação de Especialidade (RQE). Os hormônios femininos são os estrogênios e,  não, a testosterona”, esclarece. 



Mundialmente, o uso de formulações masculinas para mulheres não é recomendado. O uso de testosterona por mulheres, sem indicação e com medicamentos inadequados, pode levar a efeitos colaterais a curto e a longo prazo. Fernando pontua que o uso para fins estéticos ou aumento de libido na mulher exige doses elevadas, semelhantes aos níveis masculinos. Com isso, dentre os sintomas mais comuns estão a irregularidade menstrual, o aumento do clitóris, a infertilidade, malformação fetal, mudanças irreversíveis no timbre de voz, queda de cabelo, hepatopatias e lesões cardiológicas, além de acne, atrofia das mamas, bem como irritabilidade e agressividade.

“No âmbito da legislação da ética médica, não existe ‘chip da beleza’.
Não existe Medicina Integrativa.
Não há especialidade de longevidade saudável.
São burlas semânticas”.

(Médico e presidente do Cremego, Fernando Pacéli)

Outras alternativas para atingir resultados com saúde
 

“Sabemos que o uso de terapia hormonal tem sido uma ferramenta importante no auxílio da melhora estética, melhorando a performance e retardando o envelhecimento. No entanto, se usada sem acompanhamento, é capaz de provocar inúmeros riscos à saúde”. A afirmação é do médico Gustavo Prudente.

Para ele, o uso de hormônios se tornou mais acessível e popularizado, mas sempre houve procura pela utilização de procedimentos com o uso dessas substâncias.



“Assim como qualquer hormônio, o excesso e o uso indevido de testosterona pode trazer inúmeros riscos à saúde, tanto para homens quanto para mulheres. Há alternativas simples para o aumento natural no organismo, como a alimentação focada em nutrientes precursores deste hormônio, uma boa noite de sono associada a uma atividade física diária”, afirma em entrevista ao jornal A Redação.

Além disso, o profissional avalia que os procedimentos realizados atualmente têm passado por uma evolução, seja na qualidade e também na durabilidade. Conforme ele analisa, a tendência é que a eficácia seja cada vez maior, porém, a  manutenção e o acompanhamento médico são extremamente necessários para melhores resultados a longo prazo.

“Os resultados estéticos são melhores alcançados com bons hábitos de vida.
Pode parecer clichê, mas uma boa alimentação e uma boa noite de sono
proporcionarão resultados incríveis para a saúde física e mental”. 

(Médico Gustavo Prudente, ao AR)

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AGÊNCIA BRASIL

Com novo nome e maior abrangência, Lula relança Mais Médicos na segunda (20)

Programa vai trabalhar para melhorar o SUS | 18.03.23 - 16:24

Com a promessa de dar prioridade para brasileiros e com atuação de outros profissionais da área de saúde como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais nas equipes, o Ministério da Saúde vai retomar o antigo programa Mais Médicos. Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, o programa será lançado na próxima segunda-feira (20/3, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Além de ampliar o número de profissionais na saúde, [o programa] vai trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas, ampliando o atendimento no Brasil”, comemorou pelo Twitter o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, neste sábado (18/3).

Na mesma publicação, Pimenta lembrou que o programa, criado pela então presidente Dilma Rousseff, “chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios, contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, acrescentou. No novo formato, a expectativa é que sejam anunciados incentivos de permanência dos profissionais nos municípios.

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JORNAL OPÇÃO

Justiça manda Libbs Farmacêutica pagar 1,2 milhão de reais aos filhos de Ricardo Boechat

O juiz Dimitrios Zarvos Varellis considerou que a empresa não ofereceu transporte seguro ao jornalista da Band, que morreu num acidente de helicóptero

O apresentador da Band Ricardo Eugênio Boechat morreu em 2019, num acidente de helicóptero, aos 66 anos. Agora, em 2023, há desdobramentos da história, a partir de uma decisão judicial. (Uma curiosidade: o jornalista nasceu em Buenos Aires.)

Convidado a dar uma palestra pela indústria farmacêutica Libbs Farmacêutica, no Hotel Royal Palm Plaza, na cidade de Campinas, Ricardo Boechat voltava para São Paulo quando o helicóptero caiu em cima de uma carreta, na Rodovia Anhanguera. O jornalista e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram.

Os filhos de Ricardo Boechat — Paula e Rafael Boechat — acionaram judicialmente a Libbs Farmacêutica, alegando que a empresa não cumpriu “a obrigação contratual de garantir transporte seguro do jornalista” (o trecho entre aspas é do Portal dos Jornalistas).

A ação deixa evidente que a empresa responsável pelo helicóptero “não tinha autorização da Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] para realizar transporte de passageiros”.

Os advogados da família Boechat sustentam que “a queda do helicóptero foi causada por uma combinação de fatores: contratação de empresa e aeronave não autorizadas ao transporte de passageiros; falhas de manutenção do helicóptero; erros de avaliação por parte do condutor. Todos esses fatos somados foram causas determinantes da morte de Ricardo Boechat”.

No lugar de assumir sua responsabilidade, ao menos alguma responsabilidade, a Libbs Farmacêutica contestou a tese dos advogados dos filhos de Ricardo Boechat. A empresa alega que não teve a ver com o transporte do jornalista e que nem mesmo contratou a operadora do helicóptero. Na sua versão, a organização do evento foi de responsabilidade exclusiva da empresa Zum Brasil.

Numa percepção precisa do que ocorreu, o juiz Dimitrios Zarvos Varellis rejeitou a argumentação da Libbs Farmacêutica. O magistrado sublinhou que, “a partir do momento em que assumiu a responsabilidade pelo transporte do jornalista, a empresa tinha a obrigação de se certificar de melhor escolha possível da transportadora, o que não ocorreu” (o trecho entre aspas é do Portal dos Jornalistas). Em sua decisão, o juiz assinalou: “A empresa é uma gigante da área farmacêutica nacional, e, portanto, tinha totais condições de acompanhar mais de perto o processo de contratação da transportadora”.

Se a Libbs Farmacêutica não tivesse solicitado a palestra de Ricardo Boechat, o acidente não teria acontecido e o jornalista estaria vivo. Então, não há como excluir a responsabilidade da fabricante de medicamentos (a oitava maior do país).

A Libbs Farmacêutica pode, se quiser, recorrer da decisão judicial que exige que pague 1,2 milhão de reais aos dois filhos de Ricardo Boechat. De acordo com a Wikipédia, a empresa (conceituada no mercado) faturou — em 2018 — 1,5 bilhão de reais. Ela é presidida por Alcebíades Athayde Junior.

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O GLOBO

'Vamos investir numa política que não isole o paciente'

Sônia Barros / enfermeira

Nova chefe do inédito Departamento de Saúde Mental do governo promete 'cavalo de pau' e 'revogaço' de portarias que tenham como base a internação psiquiátrica, realocando recursos e mudando o foco para a Rede de Atenção Psicossocial

Nomeada no início do mês para chefiar o inédito Departamento de Saúde Mental do Ministério da Saúde, a enfermeira Sônia Barros tem como um dos seus principais objetivos no cargo dar um cavalo de pau na política federal sobre o tema.

Em sua primeira entrevista após assumir, ela disse que já prepara um "revogaço" de portarias que direcionavam recursos para hospitais psiquiátricos e voltará a investir na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), sucateada ao longo da gestão anterior.

- Iremos investir em uma política que não isole o paciente e em perspectiva de redução de danos - afirmou ela ao GLOBO.

Barros é a primeira enfermeira a assumir um cargo de alto escalão na pasta, sendo escolhida pelos trabalhos sobre políticas de saúde mental e exclusão social de pessoas com doenças mentais. Ela carrega no currículo ter trabalhado ativamente na reforma psiquiátrica, lei de 2001 fundamentada no tratamento humanizado dos pacientes com doença mental.

Leia a seguir os principais trechos da entrevista:

0 que significa assumir o primeiro departamento voltado ao tema no atual cenário pós-pandemia?

A saúde mental do brasileiro é precária há muito tempo, por muitos motivos - e não podemos esquecer que para além dos diagnósticos, as questões socioeconômicas podem ser um agravante. O Departamento de Saúde Mental nasce de uma leitura atenta do novo governo a essa pauta. Tivemos muito retrocesso na

saúde mental nos últimos anos, com cortes financeiros e redução de equipes, serviços e políticas.

Qual é o orçamento do departamento? A senhora o considera suficiente para as ações desejadas?

O orçamento está sendo delimitado agora, mas de modo geral, é e sempre foi aquém das necessidades. A saúde mental costuma representar apenas 2% dos recursos do ministério (cerca de R$ 2,9 bilhões). Sabemos que os orçamentos para este governo, dadas as condições econômicas, estão baixos.

"A saúde mental do brasileiro é precária há muito tempo, por muitos motivos, e as questões

socioeconômicas podem ser um agravante "

"Vamos mapear as instituições e fechar hospitais que não tenham condições de permanecer abertos "

Há uma defasagem grande, mas a expectativa é que não amplie (o orçamento) enquanto não for necessário.

E como será possível expandir a Rede de Atenção Psicossocial, uma das prioridades do governo?

A ideia central é essa, mas a primeira coisa que precisamos fazer é recompor os recursos defasados para sustentar melhor essa rede - digamos que essa é a perspectiva a curto prazo. A médio prazo, iremos expandir a rede com a criação de mais Centros de Atenção Psicossocial: pa-

ra adultos, infanto-juvenil, de álcool e drogas. Em quais estados será prioridade e disponibilidade dos governos estaduais são tarefas para depois da recomposição dos recursos.

A nova gestão também expressou o desejo de reduzir hospitais psiquiátricos. São quase 200 funcionando no país. Já há alguma medida em planejamento para essa diminuição?

Estamos revendo portarias que trazem como base internação psiquiátrica e ampliação de leitos psiquiátricos. Esses decretos se-

rão revogados para impedir o crescimento da rede, e usaremos os recursos destinados a hospitais psiquiátricos na Rede de Atenção Psicossocial. Também iremos retomar a supervisão dos hospitais psiquiátricos com o PNASH, um programa de fiscalização desses ambientes que já foi muito utilizado no primeiro governo Lula. A partir desse monitoramento, poderemos mapear as instituições e fechar hospitais que não tenham condições de permanecer abertos.

A gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro investiu na expansão de comunidades terapêuticas. Qual será a política do departamento de saúde mental acerca dessas instituições?

As comunidades terapêuticas estão sob o Ministério da Cidadania (atual Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social). Nós, da Saúde, iremos investir em uma política que não isole o paciente e em perspectiva de redução de danos. Com ampliação da oferta, damos opção para o cidadão e familiar procurarem outros cuidados.

Qual é a importância de ser a primeira titular do novo Departamento de Saúde Mental, sobretudo sendo uma mulher preta?

Primeiro, inédito é ter um departamento para essa área. E uma estrutura que significa ampliar as possibilidades de intervenção na realidade de saúde mental. Outro fato novo é um profissional enfermeiro assumir essa posição. Eu creio que, além, claro, do meu percurso profissional e minha experiência, ter um governo com um discurso de diversidade define também ser possível uma enfermeira, mulher e preta assumir essa posição. Eu me sinto muito honrada por ter essa possibilidade e por fazer parte da reconstrução do país.

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O ESTADO DE S.PAULO

Os planos de saúde contra as fraudes

No dia quinze passado, a Fenasaude (Federação Nacional de Saúde Suplementar) lançou a campanha "Saúde sem Fraude". É uma ação importante, porque a fraude tem lugar de destaque nos custos das operadoras de planos de saúde privados, aumentando o preço dos planos.

O Brasil é um país curioso. Nossa percepção sobre fraude, corrupção e outros delitos é diretamente impactada pelo valor. Valor grande é crime, valor pequeno é "jeitinho" e isso faz toda a diferença. O brasileiro entende que o "jeitinho" é tolerável, faz parte da nossa cultura, então pode ser "dado" porque é uma forma de se conseguir mais facilmente uma solução interessante para quem dá o "jeitinho", tanto faz se é errado. Então, fica o dito pelo não dito.

Roubar os dados de alguém, invadir sua conta corrente e sacar todo o dinheiro é crime, mas usar a carteirinha do plano de saúde do irmão para ir a uma consulta médica não é. Ou pelo menos é assim que muita gente vê o ato, que, de verdade, é crime, sim. Com previsão no Código Penal e tudo.

Se uma única pessoa fizesse isso já seria absolutamente inaceitável, mas milhares de participantes de planos de saúde privados não veem nada errado em "emprestar" suas carteirinhas para um conhecido consultar um médico ou fazer exames. O resultado é que essas ações absolutamente ilegais custam bilhões de reais por ano para as operadoras, que, "lamentavelmente", têm uma única forma de recomporem suas margens: o aumento do preço da mensalidade, onerando indevidamente o bom segurado que usa seu plano de acordo com o previsto no contrato.

Além do "empréstimo da carteirinha", são comuns outras ações que causam prejuízo para os planos de saúde privados. Entre elas, merecem ser citadas a realização de procedimentos não cobertos mascarados por outros, como procedimentos estéticos e alguns inclusive criminosos, como a realização de abortos clandestinos, além da adulteração dos dados pessoais na hora da contratação do plano.

Estima-se que as fraudes e os desperdícios custem mais de vinte e oito bilhões de reais por ano para as operadoras de planos de saúde privados. Daí a relevância da campanha "Saúde sem Fraude". Seu objetivo é, evidentemente, melhorar o resultado do setor que, neste momento, atravessa uma grave crise, com prejuízo de onze bilhões de reais nos três primeiros trimestres de 2022.

Mas se a campanha visa a melhorar o resultado das operadoras de saúde privados, ela tem como consequência direta a redução dos custos dos planos para os quase cinquenta milhões de brasileiros atendidos por eles.

A campanha, iniciada com uma live no dia 15 passado, pretende colocar no ar um hotsite contendo informações sobre o tema, distribuir cartilhas, vídeos e outras informações relevantes, para o consumidor de plano de saúde privado entender e se sensibilizar diante de uma realidade que onera o sistema, sendo que o mais prejudicado é justamente o bom segurado, que paga mais pela fraude praticada por gente "esperta", sem a menor noção de solidariedade.

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ÉPOCA

O que é a tecnologia cell-free, que pode acelerar o desenvolvimento de vacinas sob demanda

O "renascimento" da técnica cell-free pode trazer novas abordagens para o design de modelos sintéticos - Foto:

As plataformas utilizadas no desenvolvimento de vacinas evoluem conforme a tecnologia avança - e, agora, um novo olhar dos cientistas para a chamada abordagem "cell-free" tem potencial de impulsionar a inovação no setor. A aposta é que, com essa técnica, no futuro os imunizantes possam ser produzidos sob demanda.

Em janeiro deste ano, a FDA (Food and Drug Administration, agência regulatória dos Estados Unidos que se assemelha à Anvisa), concedeu status de "breakthrough" - espécie de selo de terapia inovadora - para a VAX-24, uma vacina que induz reposta imunológica contra as bactérias causadoras da pneumonia. A novidade é que o imunizante usa técnicas sintéticas em sua produção, incluindo química avançada e uma plataforma de síntese de proteínas sem células.

"A estratégia cell-free poderia modificar o mercado de imunizantes. Não vai substituir tudo que é feito hoje a partir de células, mas traz algumas novidades interessantes, por exemplo, na capacidade de armazenamento, que elimina a necessidade de câmaras frias", observa o professor do curso de Biotecnologia da PUC-PR, Humberto Madeira, que tem experiência em Biologia Molecular e é Ph.D. em Animal Science pela Universidade de Nebrasca.

O professor lembra que a técnica, em si, não é nova. Trata-se da ativação de processos biológicos sem o uso de células vivas intactas, e tem sido usada na ciência há mais de 50 anos como uma ferramenta de pesquisa, em laboratórios. "Agora, os cientistas estão revisitando a técnica para essa finalidade específica voltada para vacinas", explica. "Ainda é uma tecnologia muito cara, quando comparado ao custo de cultivar uma bactéria viva, por exemplo", analisa.

Marcos Freire, assessor científico de Bio-Manguinhos/Fiocruz, pondera que existem diferentes interpretações do que seria "cell-free". "Olhando apenas para os ingredientes farmacêuticos ativos (IFA) das vacinas, algumas poderiam ser consideradas livres de células. Uma vacina que tem como princípio ativo um polissacarídeo [açúcar] carregado por uma proteína pode ser considerada 'cell-free'. Na minha opinião, sim, mas este açúcar teria que ser produzido por processo síntese", explica.

"Eu olharia não apenas para o IFA, mas também para o processo de produção. As vacinas, em sua maioria, ainda são produzidas por processos biotecnológicos, mas as vacinas de mRNA trouxeram inovações nos processos de produção e hoje temos vacinas que poderiam ser consideradas sintéticas. Ou seja, vacinas produzidas por síntese", acrescenta.

Renascimento técnico

Esse "renascimento técnico" do cell-free na aplicação de vacinas pode trazer novas abordagens para o design de modelos sintéticos, além de biofabricação sob demanda. A estratégia cell-free funcionaria principalmente para vacinas bacterianas. "A vantagem principal de um sistema desse tipo é que o armazenamento e distribuição não precisa de uma rede fria, o que possibilita com que as vacinas sejam feitas sob demanda e colocadas em produção de forma muito mais rápida do que um sistema que depende de células", explica Humberto Madeira.

No entanto, existem desafios. Um deles, por exemplo, é garantir que essa proteína sintetizada esteja "dobrada corretamente" (a dobra ou enovelamento é o que permite às proteínas se combinarem para realizarem suas funções biológicas). No sistema cell-free isso é mais complexo do que num sistema com células "reais"- afinal, estas já são programadas para dobrar as proteínas de forma correta.

Marcos Freire faz um paralelo com as vacinas de mRNA, que também tiveram seu percurso de evolução na escada tecnológica. "Quando surgiram as primeiras patentes de uso de RNA como antígeno vacinal, as barreiras erram muito maiores: como produzir o RNA? Como estabilizar? Estas barreiras foram superadas e hoje temos uma prova de conceito clínico que demonstrou a segurança e eficácia desta abordagem. Só o tempo e o uso ampliados vão nos mostrar a duração da imunidade das vacinas cell-free, assim como a presença de eventos adversos raros", compara Marcos Freire.

Segurança e eficácia - os dois nortes da tecnologia

A tecnologia de mRNA (ou RNA mensageiro) deve aparecer com ainda mais destaque na elaboração de novos imunizantes nos próximos anos. A técnica se tornou mais amplamente conhecida pela população com a pandemia de covid-19, e tem a vantagem de ser flexível porque a sequência de RNA pode ser alterada rapidamente para poder agir contra novas variantes.

"As vacinas de RNA mensageiro demonstraram até mesmo um custo mais baixo, eu não consigo ver desvantagens. Uma vez dominada a tecnologia, potencialmente são as melhores vacinas, tanto pela eficácia quanto pela segurança que apresentam", avalia Humberto Madeira.

Marcos Freire reforça esse ponto: "Vacinas serão sempre guiadas por duas perspectivas básicas: segurança e eficácia", afirma. "As vacinas de mRNA estão, sem dúvida, na fronteira do conhecimento, eu diria que era uma tendência há alguns anos, mas este futuro chegou. No entanto, o mRNA não resolverá todos os problemas, ou seja, não é uma tecnologia que será usada para vacinas de forma universal. Com certeza, vacinas de mRNA para outros alvos surgirão em um futuro próximo", conclui.

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JORNAL OPÇÃO

Goiânia ganhará 12 novas unidades de saúde até o fim do ano, garante secretário

Obras serão custeadas com recursos próprios da Prefeitura; devem ser investidos R$ 144 milhões dos cofres públicos

Até o fim do ano, a expectativa é que sejam entregues 12 novas instalações de unidades de saúde em Goiânia. A promessa foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. “Nunca se propôs um programa com tamanho investimento como agora”, comentou. As obras serão custeadas com recursos próprios da Prefeitura, um montante de R$ 144 milhões aos cofres públicos.

Somando todas as obras da área da saúde previstas dentro do Programa Goiânia Adiante, serão 22 espaços que passarão por construção, reconstrução, reforma ou que terão as obras retomadas depois de interrompidas em gestões anteriores.

Com unidades modulares, por contrato, as obras devem durar 120 dias contados após a publicação da ordem de serviço. “É uma frente de serviço grandiosa. Três já estão em execução: Lorena Park, Santa Fé e Vale dos Sonhos”, garantiu Durval, que antecipou ainda que a quarta deve ser publicada em breve. “Serão estruturas modernas, com atendimento odontológico, que vão permitir a ampliação da abrangência das equipes”, prometeu o secretário.

Até o fim do ano, segundo a Prefeitura, a população poderá usufruir das novas construções, além das já citadas pelo secretário, nas unidades de saúde dos seguintes bairros: Condomínio das Esmeraldas, Mirabel, Eldorado Oeste, Jardim das Aroeiras, Santo Hilário, Jardim Novo Mundo, Brisas da Mata, Jardim Curitiba e Residencial Caravelas.

Após análise técnica, o Centro de Saúde Leste Universitário e o Cais Goiá terão de ser totalmente reconstruídos. Além disso, serão retomadas as obras da UPA Guanabara e do Centro de Especialidades Municipal Setor Pedro Ludovico. Outras seis unidades passarão por reforma: Zoonoses, Cais Campinas, Cais Amendoeiras, Ciams Novo Horizonte, Cais Vila Nova e Cais Finsocial.

O Centro de Zoonoses, segundo o secretário, “por quase uma década foi utilizado como depósito de carcaças de automóveis”. “Oitenta e oito carcaças foram retiradas de lá. O projeto de reestruturação será nos moldes que o Ministério [da Saúde] exige para que seja realizado o acolhimento animal. O capital humano do Centro de Zoonoses é poderoso, mas não contava com a infraestrutura que vai surgir com essa obra”, avaliou.

Quem também já está de mudança para um novo prédio é o Samu que, segundo o secretário, nunca teve sede própria. “Já funcionou em prédio alugado, depois em estrutura adaptada”, afirmou Durval. Parte do serviço, inclusive, já migrou pra uma estrutura no Jardim Novo Mundo e o local está em obras para levar o restante da estrutura para o novo espaço. “Pela primeira vez, o Samu terá sede própria.”

Segundo o secretário Durval, quando o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assumiu a gestão, mais de 800 ordens de serviços destinadas à saúde estavam paradas. “Há mais de uma década, as unidades de saúde não passavam por nenhum tipo de manutenção. Tinha até unidades com teto caindo”, lembrou.

Mas Durval garantiu que o problema foi solucionado. “Criamos um plano e contratamos uma empresa que faz a manutenção adequada, corretiva e preventiva, de forma urgente para que não chegue ao estágio que encontramos”, explicou.

De novembro pra cá, segundo a Prefeitura, a empresa contratada, via concorrência pública, para realizar esse serviço, já atendeu mais de 200 solicitações de ordens de serviço (OS). “É uma proposta inovadora, com plantão permanente de serralheiro, pedreiro, eletricistas, especialista em hidráulica”, detalhou Durval.

Além do investimento em infraestrutura, de acordo com o secretário o prefeito autorizou o chamamento do cadastro de reserva do último concurso público. Isso permitiu o ingresso de mais de 300 agentes de combate a endemias, que são os profissionais que fazem o acompanhamento na atenção primária a saúde.

O secretário também garantiu que falta de medicamentos não será problema. “A gente enfrentou um problema nacional com a falta de remédios como anestésicos e analgésicos no mercado por conta do alto consumo na pandemia e a fragilidade da indústria farmacêutica de produção e falta de insumos. Hoje, temos um estoque robusto pra garantir distribuição adequada de medicamentos”, afirmou Durval.

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Assessoria de Comunicação