A REDAÇÃO

"Tem paciente internado no centro cirúrgico", diz presidente da Ahpaceg

Goiânia - Com ocupação recorde de leitos para tratamento da covid-19 em Goiás, os hospitais já se encontram no limite tanto na rede pública quanto na privada. A lotação é uma preocupação diária para o sistema e, conforme afirmou ao jornal A Redação o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, é possível dizer estado já vive uma situação de colapso.
 
"Temos hoje cerca de 300 pessoas na fila, esperando por um leito. Vimos um ex-governador morrer porque não conseguiu vaga de UTI. Não tem vaga pra ninguém. Para se ter uma ideia da situação em que estamos, tem hospital internando paciente no centro cirúrgico, na tentativa de socorrer e dar o tratamento mais próximo do adequado. Se isso não é colapso, eu não sei o que é", diz, preocupado.
 
Helou afirma que a situação em todo o Estado é muito difícil, já que o número de casos está além da capacidade de atendimento. Para tentar socorrer a todos, hospitais e profissionais estão recorrendo, muitas vezes, ao improviso. "Pacientes que deveriam estar em UTI são colocados em outras alas, como pronto-socorro e enfermaria, onde também já não temos vagas", ressalta.
 
O presidente da Ahpaceg informa ainda que, por conta disso, os hospitais estão com uma sobrecarga de leitos, tanto de enfermaria quanto de terapia intensiva e que, a partir de agora, as unidades associadas passarão a notificar ao Centro de Operações de Emergências (COE) em Saúde Pública de Goiás para Enfrentamento ao Coronavírus sobre o número de pacientes que estão internados em condições análogas à CTI.
 
"Aí sim teremos uma visão clara de como está a ocupação. Vamos ver que estamos com 115% a 130% de ocupação real", diz. Até o fechamento dessa matéria, a taxa de ocupação para UTI Covid era de 99,8% e de enfermaria era de 77%, nas redes pública e privada, segundo dados do Boletim Integrado de Leitos da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás.
 
Para atender os pacientes, a rede particular vai passar a pedir leitos de UTI para a rede pública. Ele explica que, com a lotação e a incapacidade de atendimento, os hospitais entrarão em contato com a rede regulatória para tentar fazer a transferência. "É um direito constitucional do cidadão. Se o hospital não consegue atender ou transferir, lançamos o paciente na rede estadual e ele passa a ser regulado pela rede pública, na tentativa de conseguir um leito de internação."
 
Outro ponto levantado pelo presidente da entidade é a escassez de material humano para atender os casos complexos. Helou destaca que os profissionais estão estafados por conta das longas jornadas e número crescente de pacientes. "Além do cansaço por conta do trabalho exaustivo, muitos morreram, outros estão afastados, alguns doentes, outros até mudaram de ramo porque não suportaram a carga tão pesada. De outro lado, ainda teve a grande quantidade de leitos abertos para atender a população, mas não é só isso que resolve. É preciso ter profissionais qualificados para atuar nessa situação e eles não são formados do dia para a noite", diz.
 
Se faltam profissionais, a situação não é diferente quando se olha para medicamentos e insumos. As medicações usadas para realizar a intubação de pacientes, como sedativos e relaxantes musculares, já estão no fim dos estoques, o que preocupa a associação. "Nos hospitais em que esses medicamentos já não acabaram, estão acabando. Estamos cancelando cirurgias que podem ser canceladas, mudando protocolos, porque a situação é extremamente preocupante. Recebi ligação de unidades de saúde de Brasília, solicitando esse tipo de medicamento, mas não temos nem para emprestar, é uma situação que está acontecendo em todo o país", afirma Helou.
 
O presidente da Ahpaceg reforça que, sem esses medicamentos, não há como dar o tratamento adequado em muitos casos. Ele explica que em situações extremas, mudam-se os protocolos, mas que o resultado pode não ser o mesmo. "Não tem como preservar o paciente da maneira correta. Podemos usar outras drogas, mas não terão o mesmo resultado, com isso o tratamento é realizado com dificuldade e a recuperação não vai ser adequada", diz.
 
Por fim, Helou fez um apelo para que a população siga os decretos municipais e estadual que determinam o fechamento de atividades não-essenciais para se preservar e evitar a contaminação e disseminação da doença. "Todo mundo quer trabalhar e sustentar sua família, ninguém quer fechar comércio e serviços por maldade. Essa dicotomia entre economia e saúde só existe até uma pessoa próxima a quem tem essa ideia ficar gravemente doente, e, aí, vai pedir vaga em hospital. A covid matou mais que qualquer doença esse ano e atingimos hoje a triste marca de 10 mil mortos em Goiás. Estamos em um momento que precisamos de empatia coletiva, que cada um faça sua parte."

A REDAÇÃO 19/03/21

RÁDIO CBN

Em colapso, hospitais privados tentam transferir pacientes para a rede pública de saúde em Goiás

Duas semanas. Este é o tempo que a rede privada de saúde de Goiás vive em situação de colapso total. Pra piorar não param de chegar, em grande quantidade, pacientes infectados pela Covid-19 nos hospitais particulares, extrapolando a capacidade das unidades. O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado, Haikal Helou, explica que em situações como essa cabe ao Estado receber e prestar e auxilio ao excedente.

https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/em-colapso-hospitais-privados-tentam-transferir-pacientes-para-a-rede-p%C3%BAblica-de-sa%C3%BAde-em-goi%C3%A1s-1.2215450

 

18/03/21

A Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) lançou a Cartilha de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, que aborda os principais temas e procedimentos relacionados ao manejo ambientalmente adequado dos resíduos gerados nas atividades operacionais e administrativas dos estabelecimentos de saúde.

Desenvolvida pelo Comitê de Sustentabilidade da Anahp, a Cartilha de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde orienta sobre manejo, armazenamento, tratamento e destinação final de materiais gerados em hospitais e afins. A publicação, que pode ser baixada gratuitamente em https://bit.ly/3tnCkYw, também trata de licenças ambientais e documentação.

(Fonte: Anahp)

Terça, 16 Março 2021 07:14

CLIPPING AHPACEG 16/03/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hospitais abrem leitos de UTI em Goiás

Número de mortes por Covid-19 em março já é maior do que em fevereiro, em Goiás

Covid-19: veja a ocupação dos leitos de UTI e enfermaria em Goiânia

Médicas denunciam que constam três doses de vacinas contra Covid-19 no registro delas

Santa Casa de Goiânia abre 20 novos leitos para pacientes com covid-19

Caiado anunciará pacote de combate aos efeitos da pandemia em Goiás

Marcelo Queiroga aceita convite para o Ministério da Saúde

Covid-19: Goiás registra 3,5 mil casos e 15 mortes nas últimas 24 horas

Países europeus suspendem uso da vacina AstraZeneca devido a coágulos

HMAP abre 30 leitos para pacientes com covid-19 em Aparecida de Goiânia

Marcelo Baiocchi declara: “empregos e empresas também morrem todos os dias”

Covid-19 deixa bebês órfãos e viúvos em luto

Médica Ludhmila Hajjar confirma ter recusado convite para assumir Ministério da Saúde

ANS suspende venda de nove planos de saúde

Aparecida tem maior incidência da Covid-19 entre os municípios goianos

Hospital de Campanha de Trindade abre dez novos leitos semi-intensivos para tratamento da Covid-19

Internauta flagra fila de carros funerários em Goiânia

TV ANHANGUERA

Hospitais abrem leitos de UTI em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9351899/?s=0s

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Número de mortes por Covid-19 em março já é maior do que em fevereiro, em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9351893/?s=0s

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PORTAL G1

Covid-19: veja a ocupação dos leitos de UTI e enfermaria em Goiânia

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2021/03/01/covid-leitos-uti-ocupacao-goiania-goias.ghtml

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Médicas denunciam que constam três doses de vacinas contra Covid-19 no registro delas

Profissionais confirmam ter recebido duas doses da Coronavac, porém, desconhecem uma primeira dose da Astrazeneca lançada no sistema com o CPF delas. Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia disse que houve erro na digitação dos dados.

Por Rafael Oliveira, G1 GO

Médicas denunciam que consta no registro que elas receberam três doses de vacinas da Covid

Duas médicas de Goiânia denunciam que consta em seus cartões virtuais de vacinas, em um aplicativo do SU, três doses das vacinas contra a Covid-19. Enquanto reconhecem as imunizações nas duas etapas com a Coronavac, elas desconhecem uma primeira dose da Astrazeneca lançada no sistema com o CPF delas. Uma profissional suspeita que outra pessoa pode ter sido prejudicada com um suposto erro de aplicação.

Uma das médicas, que preferiu não se identificar, afirma ter recebido duas doses da Coronavac no hospital onde trabalha, em janeiro e fevereiro, num intervalo de quatro semanas. O aplicativo do SUS, no entanto, relacionou o CPF dela a uma dose da Astrazeneca que a médica disse não ter tomado.

"Na verdade, esse erro existe não só comigo, mas com outros colegas também e acho que é passível de ser averiguado", disse a médica.

A profissional disse ter registrado denúncia no Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego). A entidade disse em nota que o caso é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, assim também informou a Secretaria Estadual de Saúde.

O G1 solicitou na segunda-feira (15) um posicionamento do Ministério Público de Goiás para saber se o órgão recebeu denúncia e se vai abrir inquérito civil público para investigar e aguarda retorno.

Quem cuida da imunização na capital e da inserção das informações dos vacinados é a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). Sobre a denúncia das médicas, a pasta informou que houve erro na digitação dos dados no Sistema do Programa Nacional de Imunizações da Covid-19 (SI-PNI-Covid-19) do Ministério da Saúde (MS). Esse erro, inclusive, foi avisado ao MS, que é o responsável pela exclusão do registro da dose da vacina Covishield/Fiocruz não recebida.

A secretaria reforçou que a falha na inserção dos dados "não vai prejudicar a profissional, nem a quantidade de doses disponíveis na secretaria, pois esta nunca foi aplicada".

Uma outra médica mostrou o cartão físico de vacinação, onde constam duas doses da Coronavac: uma em 27 de janeiro e outra em 24 de fevereiro.

Quando ela olhou no aplicativo do SUS, as doses estavam confirmadas, mas apareceu a confirmação da primeira dose da Astrazeneca, que teria sido aplicada em 4 de fevereiro, e ela disse não ter tomado.

"Na hora que eu vacinei, chequei tudo direito. Na ampola era Coronavac, estava tudo ok. Então acho que aconteceu um erro grave que não pode acontecer. É um prejuízo para outra pessoa que poderia estar recebendo se ela estiver esperando", disse a médica.

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A REDAÇÃO

Santa Casa de Goiânia abre 20 novos leitos para pacientes com covid-19

Hospital passou a ter 50 leitos exclusivos | 15.03.21 - 20:33

Goiânia – A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia inaugurou nesta segunda-feira (15/3) mais 20 leitos exclusivos para pacientes com covid-19. São 10 para a UTI e 10 de enfermaria. Com a ampliação, a Santa Casa passa a contar com 50 leitos dedicados ao tratamento de covid-19, sendo ao todo 20 UTIs e 30 enfermarias.
 
O secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, esteve na Santa Casa na tarde desta segunda-feira e conheceu a nova ala destinada a pacientes com covid-19. Ele visitou o espaço - que antes abrigava apartamentos para internações particulares e por convênios - acompanhado da superintendente-geral da Santa Casa, Irani Ribeiro de Moura, do superintendente Técnico, Pedro Ivandosvick, e do superintendente Administrativo, Irondes José de Morais. O vereador Dr. Gian também participou da inauguração dos leitos, que já começam a receber pacientes.
 
Graças a uma parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e a Secretaria Municipal de Saúde da capital, os leitos foram equipados com cinco ventiladores pulmonares, além de dez bombas de infusão. Na UTI, também foram instaladas câmeras que vão facilitar o monitoramento dos pacientes.
 
A equipe também foi reforçada com a entrada de cinquenta profissionais, dentre eles 14 médicos, que vão atuar no atendimento. Nos próximos dias, segundo a superintendente-geral do hospital, serão abertos mais 10 leitos de enfermaria, totalizando 60 leitos exclusivos para o tratamento de Covid-19 na Santa Casa.
 
O secretário Durval Pedroso ressaltou que é uma parceria muito importante que vem ampliar o atendimento a pacientes nesta segunda onda da pandemia. Irani Ribeiro de Moura destacou que para a Santa Casa é muito importante participar dessa assistência aos pacientes junto às redes estadual, municipal e complementar. “Para a Santa Casa, foi muito importante fazer essas contratações e abrir esses leitos e logo teremos 60 leitos exclusivos para Covid-19. Nós éramos um hospital 96% SUS e, agora, com esses leitos, passamos a ser 100% SUS”, disse.

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HMAP abre 30 leitos para pacientes com covid-19 em Aparecida de Goiânia

O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMAP) abriu, nesta segunda-feira (15/3), mais 30 leitos de enfermaria exclusivos para o tratamento de pacientes de covid-19, no Centro de Diagnósticos e Especialidades de Aparecida de Goiânia que passará a funcionar, assim, como extensão do atendimento a pacientes com covid-19 pelo HMAP – a gestão das duas unidades de saúde é do Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH). A implantação começou na última quarta-feira (10/3), com 18 leitos.

No decorrer da semana passada, foram implantados mais 20 novos leitos de terapia intensiva (UTI) no hospital. Com a expansão, a unidade tem agora 129 leitos de UTI e 86 de enfermaria dedicados ao tratamento dos pacientes infectados pelo novo coronavírus.

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Caiado anunciará pacote de combate aos efeitos da pandemia em Goiás

O governador Ronaldo Caiado anuncia, nesta terça-feira (16/3), pacote de medidas para combater os efeitos da pandemia de covid-19 no Estado devido às restrições ao funcionamento de atividades econômicas. As ações devem prestar auxílio aos setores mais afetados pela pandemia.
 
O anúncio está marcado para 9h, no Salão Dona Gercina, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia.
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Marcelo Queiroga aceita convite para o Ministério da Saúde

O médico cardiologista Marcelo Queiroga teria aceitado o convite do presidente Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Saúde. A informação é da CNN Brasil. Queiroga passou o final da tarde desta segunda-feira (15/3) em reunião com o presidente, saindo por volta das 18h30 após aceitar ocupar o novo cargo.
 
A expectativa é que a sua nomeação seja publicada no Diário Oficial desta terça-feira (16/3).
 
Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), o nome de Queiroga passou a ser cotado após a recusa da médica goiana Ludhmila Hajjar por motivos “técnicos”.
 
Queiroga é natural de João Pessoa (PB), formado pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e foi indicado em dezembro do ano passado por Bolsonaro para a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A indicação ainda precisa ser votada pelo Senado Federal.

O próprio presidente confirmou Queiroga no cargo em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada no início da noite.

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Covid-19: Goiás registra 3,5 mil casos e 15 mortes nas últimas 24 horas

Goiás registrou mais 3.527 casos e 15 mortes pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas. A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) divulgou os dados nesta segunda-feira (15/3). Segundo a pasta, o estado confirmou 437.233 infecções e 9.587 óbitos pelo vírus até o momento. Do total de contaminados, 414 mil estão recuperados.

De acordo com o boletim, foram aplicadas 287.850 doses de vacina em Goiás. Ao todo, 81.601 pessoas já receberam a segunda dose de seus respectivos imunizantes.

A SES-GO ainda investiga as causas de 249 mortes para saber se há relação com a covid-19 e considera outros 366 mil pacientes como casos suspeitos do vírus. A taxa de letalidade do coronavírus no estado é de 2,19%.
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Países europeus suspendem uso da vacina AstraZeneca devido a coágulos

A Alemanha, a Dinamarca, a Noruega, a França e a Itália suspenderam, pelo menos temporariamente, o uso da vacina Oxford/AstraZeneca no combate à covid-19. Segundo reportagem do The Guardian, a decisão foi tomada após alguns pacientes imunizados relataram o aparecimento de coágulos sanguíneos.
 
A suspensão é, inicialmente, de duas semanas, enquanto a Agência Europeia de Medicamentos (AEM) reavalia a seguridade do imunizante. Ainda não há indícios sólidos de que os coágulos relatados tenham sido de fato causados pela vacina.
 
Outra teoria é de que, caso haja uma relação, ela pode ter sido causada por um lote específico defeituoso. Anteriormente, outros países já haviam suspendido a AstraZeneca, como a Áustria. Ao todo, a vacina está temporariamente suspensa em oito países europeus.

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Marcelo Baiocchi declara: “empregos e empresas também morrem todos os dias”

Goiânia – Em pronunciamento em vídeo publicado nesta segunda-feira (15/3), o presidente da Fecomércio Goiás, Marcelo Baiocchi, defendeu a retomada das atividades econômicas e cobrou uma articulação em todas as esferas do poder público para a vacinação da população adulta no menor tempo possível.
 
“Somente o bom-senso aos cuidados sanitários e à vacinação vão nos tirar dessa crise sanitária econômica”, afirmou. Ele defendeu a retomada imediata das atividades econômicas, pois “empregos e empresas também morrem todos os dias”.
 
Baiocchi defendeu que os empresários são “cumpridores de regras” e que “cada dia que passa é um dia a mais de miséria e desastre”, que a paralisação das atividades está criando “uma pandemia de depressão, de suicídios e de pobreza”.
 
Cobrou que os governos em todas as esferas trabalhem de forma articulada para uma campanha de vacinação “sete dias por semana” e relembrou a participação da Fecomércio no Unidos Pela Vacina, movimento social de empresários pró-vacinação liderado por Luiza Trajano, da Magazine Luiza, e na disposição dos empresários de ajudar na aquisição de vacinas para garantir a imunização como prioridade.

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AGÊNCIA ESTADO

Médica Ludhmila Hajjar confirma ter recusado convite para assumir Ministério da Saúde

Por Mateus Vargas e Camila Turtelli

Brasília, 15/03/2021 - A cardiologista Ludhmila Hajjar rejeitou ser a quarta chefe do Ministério da Saúde em plena pandemia. A médica alegou motivações "técnicas" e disse que tem "divergências" com o presidente Jair Bolsonaro em temas como uso de medicamentos do "kit covid", como a cloroquina, e adoção de medidas mais restritivas e até um lockdown para reduzir a circulação do vírus. Ela se reuniu ontem com Bolsonaro e comunicou hoje a sua decisão, em novo encontro no Palácio do Planalto.

"Assuntos como cloroquina, como se acredito em lockdown, são secundários, não deveriam estar sendo discutidos. Lockdown é demonstrado cientificamente que salva vidas", disse Hajjar à CNN. "Até o momento, o Brasil errou no combate à pandemia. Precisa de uma virada de entendimento, de ações", emendou.

Segundo ela, o País hoje "paga o preço, correndo atrás de uma maneira tardia, com muita gente morrendo. Faltou um discurso único de alinhamento. Faltaram de fatos medidas eficientes e agora precisa mudar", afirmou a médica. Para ela, o perfil ideal para o novo ministro é alguém que compreenda de saúde pública, tenha vivência na área e que ao mesmo tempo seja uma pessoa hábil para unir o Brasil.

Como mostrou o Estadão/Broadcast mais cedo, ela já havia comunicado a autoridades que defendiam seu nome que não aceitaria o posto hoje ocupado atualmente pelo general Eduardo Pazuello. Hajjar recebeu apoio do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Auxiliares do presidente viram a nomeação da cardiologista como uma chance de mudar a narrativa sobre a pandemia. O governo está sob pressão pela alta de mortes, explosão de internações e atrasos na campanha de vacinação.

Na reunião com Bolsonaro, segundo interlocutores, ficou claro a médica e o presidente têm visões opostas sobre a resposta à covid-19. O presidente é um defensor de medicamentos sem eficácia, como a cloroquina, tratamento que a médica critica abertamente. Para aceitar o cargo, ela também tinha a intenção de montar uma equipe própria na pasta, mas o presidente mantém controle sobre as ações da saúde na pandemia.

As conversas sobre a substituição de Pazuello ganharam força no fim de semana. Ainda são cotados para o cargo o deputado Dr. Luizinho (PP-RJ), aliado de Lira, e o médico Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A leitura de uma autoridade que acompanha as discussões é que ambos devem receber apoio do Congresso e de auxiliares do presidente, mas podem parar no filtro de Bolsonaro ao cargo, pois também têm opiniões distintas às do mandatário sobre o combate à pandemia.

A saída de Pazuello da Saúde foi um dos pontos tratados em reunião de Bolsonaro com o próprio general, além dos ministros Braga Neto, da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo, e Fernando Azevedo, da Defesa, no sábado, 13.

Para além da pressão do Congresso, a inviabilidade de Pazuello no cargo passa, ainda, pelas investigações do Supremo Tribunal Federal, que apura seus atos e eventuais responsabilidades pela crise generalizada no sistema de saúde. Ao deixar de ser ministro, Pazuello perde, inclusive, o foro privilegiado e o caso deverá ser encaminhado para a primeira instância da Justiça Federal.

Oficialmente, o governo deve alegar que Pazuello está cansado e que pediu para ser substituído. Em nota no fim da tarde de ontem, porém, o general disse que segue ministro e que não está doente: "Não estou doente, não entreguei o meu cargo e o presidente não o pediu, mas o entregarei assim que o presidente solicitar. Sigo como ministro da Saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas".

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Covid-19 deixa bebês órfãos e viúvos em luto

Bryan, de 8 meses, tem os olhos grandes da mãe. Já Helena herdou o tom de pele, clarinho. Do berço, Arthur sorri para o pai, viúvo, que responde com choro. Bryan, Helena e Arthur nasceram ao mesmo tempo em que as mães partiam, vítimas da covid-19. Desde março, a doença faz milhares de órfãos no País. Para essas crianças não houve sequer a chance de conhecer quem as trouxe ao mundo. O Brasil registrou mortes de 506 gestantes ou puérperas, mulheres que acabaram de ter bebês. Os óbitos atingiram o pico em junho, caíram a partir de setembro e voltaram a subir em dezembro.

Segundo dados do Sistema de Informação de Vigilância da Gripe (Sivep-Gripe), compilados pelo jornal O Estado de S. Paulo, só em janeiro deste ano foram 17 mortes de gestantes ou puérperas. Com o descontrole da doença, a previsão é de que as taxas aumentem. O País tem o maior número absoluto de mortes de grávidas pela covid-19 das Américas e taxa de mortalidade nove vezes maior do que a média dos países da região, segundo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Cinco em cada cem grávidas brasileiras infectadas não resistiram. As mortes ocorreram durante cesarianas antecipadas, em ambulâncias, a caminho de hospitais.

Parte das gestantes nem chegou a receber cuidados em UTI. Outras conseguiram dar à luz, mas não conheceram o filho. Agora, os viúvos olham para suas crianças, nascidas na pandemia, e enxergam nelas os traços das mulheres que se foram. Revisitam na memória os corredores do hospital - reveladores, de uma só vez, da vida e da morte. E, nas primeiras palavras e sorrisos dos bebês, veem também um pouco de esperança e um motivo para continuar.

Assistência
Os números de morte materna causada pela covid-19 revelam falhas na assistência às gestantes e pressionam as discussões sobre a vacinação prioritária desse público. Das 250 grávidas e 256 mulheres após o parto que morreram após contrair a doença, um quarto não recebeu atendimento em UTI, segundo o Sivep-Gripe. "Elas morreram em condição de extremo sofrimento e a maioria dessas mortes poderia ter sido evitada", afirma Melania Amorim, professora de Ginecologia e Obstetrícia da Universidade Federal de Campina Grande (PB).

Interrupções nos serviços de assistência ao pré-natal também podem ter concorrido para a alta de mortes e, segundo Melania, os óbitos são só a ponta do iceberg. "Para cada morte materna há 30 mulheres com complicações." Silvana Maria Quintana, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP), diz que, mesmo sem comorbidades, grávidas têm risco maior de complicações e mortes pela covid-19 pelas alterações no corpo causadas pela gestação, como a redução da capacidade de respiração. Já as puérperas continuam com alterações fisiológicas e o corpo leva um tempo até se reorganizar. 

Em Anápolis

Para conquistar Camilla, Wesmair fez curso de escrita, colocou carta na caixinha do correio, virou poeta. De uma amizade apaixonada, achou uma brecha para pedir a moça em namoro. Meses depois, o namoro virou casamento. Demorou sete anos até que Camilla, enfim, engravidasse. O resultado do teste de farmácia veio em 17 de março de 2020 - dia do aniversário de 31 anos de Camilla Graciano.

A pandemia estava apenas começando no Brasil e o casal vivia um "lapso de felicidade". Tinham casa reformada, em Anápolis (GO), tinham carro. A sogra havia melhorado de um câncer grave, Camilla ganhava novos trabalhos e Helena estava por vir. "Essa felicidade intensa se transformou em uma calamidade", conta Wesmair Graciano, de 36 anos.

Em agosto, aos 7 meses de gravidez, Camilla, professora de Língua Portuguesa, foi chamada para uma reunião presencial de planejamento. "Aproveitaram para fazer um chá de fraldas e ficou aquela situação. Se não fosse, ficava ruim." Na reunião, diz Wesmair, havia alguém que não sabia que estava contaminado. Dias depois, Camilla apresentou sintomas: dor no peito, febre.

No hospital, o quadro piorou, o parto foi antecipado e Camilla, entubada. "Meu mundo despencou. Meu coração foi rasgado e ouvir que iam sedar e entubar a Camilla foi complicadíssimo." Helena nasceu bem. Wesmair lembra de ver a bebê deixando o bloco cirúrgico, linda, chorando forte. Camilla reagiu nos primeiros dias de entubação, mas, na manhã de 22 de agosto, um sábado, não resistiu. "Foi muito agressiva a forma como tudo aconteceu."

Wesmair e Helena, recém-nascida, se mudaram para a casa dos sogros. No mês passado, a sogra - mãe de Camilla e quem ajudava a cuidar de Helena - morreu de câncer. A sequência de dores, "até os ossos", só ganha alívio com o sorriso da filha. Há dias em que ele sente que parece que a menina se mexe de propósito no berço para forçá-lo a se levantar da cama.

Com apoio de terapia, quer transformar a história da mulher em um livro para Helena e reunir poesias e crônicas que Camilla escrevia em uma antologia. Das notícias da covid-19, prefere se afastar para não atualizar o luto. Pastor evangélico, diz que vive um dia de cada vez e acredita no reencontro com a mulher, em algum momento. "Espero conversar com ela e poder falar: 'Você deixou uma menina incrível lá. E eu cuidei com muito carinho. Ela se transformou em uma moça de bem e linda. Mais linda até do que você'."


No Paraná

Bryan, de 8 meses, já ganhou um andador, que ele empurra com as perninhas para passear de um lado para o outro em casa. Quando crescer mais um pouco, a aventura vai ser com os patins que pertenciam à mãe e foram guardados pelo pai, Rafael. De Carla Chaikoski, de 30 anos, o menino também herdou os olhos grandes, os cílios definidos, o formato das mãos e tantos outros detalhes que Rafael descobre à medida que o bebê cresce.

Ver o menino se desenvolver é revisitar, dia a dia, a mulher, vítima da covid-19. "O que me mantém é chegar em casa e ver aquele toquinho de gente, aquele pedacinho dela", conta Rafael Grassi, de 35 anos, morador de Cascavel, no interior do Paraná. "Às vezes é difícil olhar para ele e não ter ela, mas o amor que sinto por ele é gigante." Em datas como o Natal, o luto pesa mais. "Era o que ela queria. Sei que queria estar aqui, correndo atrás dele, vendo as coisinhas que ele aprende."

Carla já tinha tudo planejado para comemorar com o primeiro filho, mas a maternidade, sonhada, durou poucos dias. Infectada no hospital onde deu à luz, a técnica de enfermagem chegou a ir para casa, amamentou o bebê, mas voltou a ser internada e não resistiu. Os sintomas em casa, após o nascimento de Bryan, começaram com tosse e febre - Rafael também adoeceu, ao mesmo tempo. De volta ao hospital, os médicos não pediram exame para covid-19 e a dispensaram.

Em poucos dias, o quadro piorou e o casal procurou novamente atendimento. "Ela não conseguia respirar, já estava saturando 40% (a oxigenação ideal deve estar acima de 95%), chegou quase morta." Antes de ser entubada, fez uma chamada de vídeo pelo celular. "Se eu morrer, dê muito amor para nosso menino e para a Amorinha (a cachorrinha do casal)", disse a Rafael. Carla teve uma parada cardiorrespiratória poucas horas depois.

Há quatro meses, ele tenta se afastar das notícias sobre a pandemia, que voltou com ainda mais força à cidade no fim do ano. "Não assisto mais TV, não pego jornal, quando estou lendo alguma coisa falando de covid, eu passo." Ver aglomerações nas ruas e gente sem máscara revolta. Sem experiência com crianças, Rafael cria Bryan com a ajuda da mãe, com quem vive agora. Quer manter os planos que tinha feito com Carla: levá-lo à beira do mar, viajar, brincar com o videogame que a mulher gostava. "Vou guardar os exames de pré-natal, vídeos, fotos e áudios para mostrar para ele, contar o quanto ela o queria." 

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AGÊNCIA BRASIL

ANS suspende venda de nove planos de saúde

Os 47 mil beneficiários desses planos não serão afetados, já que a medida da ANS impede apenas a venda para novos clientes

Vitor Abdala, da Agência Brasil

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou hoje (15) a suspensão da comercialização de nove planos de saúde, pertencentes a cinco operadoras. A decisão da ANS tem como base reclamações de consumidores em relação à cobertura assistencial ocorrida no último trimestre do ano passado.

Os 47 mil beneficiários desses planos não serão afetados, já que a medida da ANS impede apenas a venda para novos clientes e garante a cobertura assistencial aos atuais usuários.

A comercialização está proibida a partir de 19 de março e só poderá ser retomada caso as operadoras apresentem melhora no atendimento.

A ANS também informou que autorizou a retomada da venda de oito planos de três operadoras que haviam sido suspensas anteriormente.

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JORNAL OPÇÃO

Aparecida tem maior incidência da Covid-19 entre os municípios goianos

Por Marcos Aurélio Silva

Mesmo com alta na transmissão da doença, o Município optou por colocar em prática o  isolamento social intermitente por escalonamento, destoando das medidas adotadas em Goiânia

Aparecida de Goiânia tornou-se a cidade goiana com maior incidência da Covid-19 entre as cidades com mais de 100 mil habitantes (8.658,7 por 100.000 habitantes). Os dados estão disponíveis no painel Covid de Goiás desta segunda-feira, 15. Embora o número revele um alerta em relação ao avanço da doença, a gestão do Município iniciou um cronograma de isolamento intermitente – permitindo a reabertura do comércio considerado não essencial, em dias determinados de acordo com a macrozona que esteja localizado. 

Há duas semanas, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (MDB), e o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), encabeçaram um movimento que acabou envolvendo todos os prefeitos da região metropolitana. Frente ao crescimento dos casos da Covid-19, que já deixava a ocupação de leitos acima de 90%, medidas de restrições foram decididas e implementadas de forma conjunta.

Após duas semanas, a Prefeitura de Goiânia mantém as restrições, mesmo enfrentando forte pressão da classe empresarial, que tem organizado movimentos e protestos. Já a Prefeitura de Aparecida de Goiânia, permitiu uma flexibilização para o setor comercial, e decidiu pelo modelo de isolamento social intermitente por escalonamento regional. Na prática as duas cidades deixam de estar em consonância em relação às medidas de restrições e de enfrentamento a Covid-19, mesmo sendo cidades cujos os limites territoriais se confundem. 

A abertura do comércio num momento ainda considerado crítico e com demanda de UTI acima da capacidade disponibilizada pelos municípios e Estado é preocupante. Segundo dados do complexo Regulador Estadual de Goiás, na tarde desta segunda-feira, havia 306 pedidos para internação em UTI e 233 de enfermaria.

Relacionados

Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Aparecida de Goiânia apontou que “o isolamento social intermitente se soma aos esforços da Secretaria de Saúde de Aparecida para conter a doença.”

Veja nota na íntegra

O Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 em Aparecida de Goiânia esclarece que o modelo de isolamento social intermitente por escalonamento regional é semelhante ao modelo 14 por 14 dias. Considerando um ciclo de 28 dias, cada macrozona vai fechar 14 dias também. Além disso, várias atividades econômicas não essenciais estão com as atividades suspensas, independente do escalonamento regional.

O escalonamento regional praticamente suspende tudo entre segunda e sexta-feira na macrozona fechada – até supermercados.

As exceções ao escalonamento são mínimas e todos devem seguir o rigoroso protocolo de segurança sanitária.

O nível de restrições são ditadas pela Matriz de Risco. São quatro estágios de risco: estável (verde), moderado (amarelo), alto (laranja) e altíssimo (vermelho). Atualmente, Aparecida encontra-se no estágio de risco alto – laranja. 

Fiscalização, previsibilidade e adesão da população são indicadores da aprovação do isolamento social intermitente por escalonamento regional.

O Comitê Prevenção e Enfrentamento à pandemia em Aparecida ressalta ainda que o isolamento social intermitente se soma aos esforços da Secretaria de Saúde de Aparecida para conter a doença.

A Prefeitura de Aparecida de Goiânia, por meio da Secretaria de Saúde, com a sua estratégia de enfrentamento à pandemia, desde março de 2020, baseada nas orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem cumprindo os esforços para combater a doença e preservar vidas. 

A Prefeitura testa, monitora e cuida. Com testagem em massa – já fez mais de 220 mil testes RT-PCR – e segue testando acima de 1000 pessoas por dia, monitorando os casos ativos para evitar internação e ampliando leitos hospitalares e ampliou pra mais de 320 leitos hospitalares sendo 140 UTIs. 

Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 de Aparecida é formado por membros das pelas secretarias da Prefeitura de Aparecida, Ministério Público, Defensoria Pública, Câmara de Vereadores, Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag), Associação dos Feirantes (Afag), Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida (Acirlag) e Sebrae Goiás – Regional Aparecida. Todas as decisões são tomadas com base em análise técnica do cenário epidemiológico.

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Hospital de Campanha de Trindade abre dez novos leitos semi-intensivos para tratamento da Covid-19

Por Mayara Carvalho

A partir desta segunda-feira, 15, Trindade passará a ter em funcionamento 22 leitos semi-intensivos, 10 no HCamp e 12 na UPA Dilson Alberto de Souza, e 41 enfermarias.

O Hospital de Campanha de Trindade abre nesta segunda-feira, 15, dez novos leitos semi-intensivos destinados a pacientes do município para tratamento da Covid-19.

O encaminhamento é feito a partir da UPA Dilson Alberto de Souza e Ambulatório Sentinela. Caso o profissional médico oriente a internação em um leito semi-intensivo, o encaminhamento é para o Hospital de Campanha São Camilo. “Esse é mais um investimento em vidas na nossa cidade”, afirma o prefeito Marden Júnior.

A partir desta segunda-feira Trindade passará a ter em funcionamento 22 leitos semi-intensivos, 10 no HCamp e 12 na UPA Dilson Alberto de Souza e 41 enfermarias. A rede de assistência é exclusiva para moradores do município que estão com Covid-19.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Internauta flagra fila de carros funerários em Goiânia

Filas se formam principalmente nos Hospitais de Campanha e em Cemitérios na capital segundo o presidente do Sefecc

O Brasil tem sofrido com a pandemia provocada pela Covid-19, e em Goiás a situação não é diferente haja visto que nos aproximamos das 10 mil mortes pela doença no estado. Mesmo com os decretos de fechamento do comércio não essencial, as pessoas não o tem respeitado, e um fator que pode ligar o alerta veio através de um dos nosso internautas, o qual flagrou pela câmera do celular uma filha de carros funerários em um dos hospitais de campanha de Goiânia.

Caso este que não é constante conforme o presidente do Sindicato das Empresas Funerárias, Cemitérios e Crematórios de Goiânia e Região Metropolitana (Sefecc) Wanderely Rodrigues. Segundo ele esse fato ocorre principalmente nos hospitais de campanha e nos cemitérios.

“Nos hospitais de campanhas, há uma ocorrência maior dos óbitos. E houve caso que a funerária teve que esperar por cerca de duas horas para a liberação dos corpos. Isso tem ocorrido às vezes, pois tem um acúmulo e por isso os atrasos. Não é algo constante, mas existem situações pontuais, onde isso tem acontecido, assim como nos cemitérios”, declara Wanderley.

O presidente do Sefecc afirma que um dos locais que podem ser vistas essas filas de carros funerários é no Cemitério Jardim da Saudade, por volta das 15h ou 16h.

Outra preocupação ressaltada pelo presidente do sindicato é possibilidade da falta de matéria-prima para a produção das urnas funerárias, caixões. “O estoque que era para 90 dias, com possibilidade de até 120 dias em algumas empresas, caiu para 30 dias, então existe a possibilidade de um colapso, pois pode faltar matéria-prima para produzir as urnas”.

Inclusive quando questionado sobre Goiás, Wanderley afirma que a quantidade de matéria-prima em estoque no estado é para os próximos 30 dias, e se a demanda continuar grande, podemos ter um colapso no sistema. Além do fato das empresas recorrerem também ao varejo, mas com o preço elevado o que pode aumentar o preço do caixão.

Outro ponto mencionado pelo presidente do Sefecc é que por lhe dar com pessoas contaminadas, os agentes funerários estão inseridos no grupo prioritário de vacinação, mas até o momento não foram vacinados contra a Covid-19. E caso eles sejam contaminados pela doença, por estar em constante contado com pessoas que morreram devido ao vírus, podemos ter um outro colapso com a falta de profissionais do segmento e por essa razão ele cobra das autoridades que os integrantes sistema funerário sejam vacinados contra a doença.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

 

Os associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) continuam enfrentando uma sobrecarga devido à grande velocidade de propagação dos casos de Covid-19 em todo o Estado.

Em alguns momentos, hospitais estão sendo obrigados a suspender temporariamente o atendimento no pronto-socorro por total incapacidade de receber novos pacientes, por falta de profissionais, equipamentos e insumos para garantir a assistência a essas pessoas.

Esse fato foi comunicado às autoridades competentes.

A Ahpaceg e seus associados seguem atentos e preocupados com o avanço da pandemia. A rede hospitalar está fazendo o possível, mas a população precisa continuar se cuidando para evitar novos casos.

 

13 03 21 alerta aumento casos

12 03 21 REUNIÃO INDICADORES UTI NEONATAL

Dando continuidade à avaliação de indicadores assistenciais de instituições associadas da Ahpaceg, a coordenadora de Educação Continuada, professora doutora Madalena Del Duqui, encontrou-se hoje, 12, com um pequeno grupo de representantes de hospitais da capital que têm Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.

O objetivo do encontro foi estratificar por peso os indicadores de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (Iras). As fichas técnicas desses indicadores estarão disponibilizadas na plataforma utilizada pela Ahpaceg até o final da semana que vem.

TV GLOBO

Goiás passa pela pior semana desde o início da pandemia

A ocupação dos leitos de UTI, para Covid, está perto de 100%

globoplay.globo.com/v/9340911/

 

11/03/21

Quinta, 11 Março 2021 08:11

CLIPPING AHPACEG 11/03/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mais de 20 mil crianças menores de 14 anos já tiveram Covid-19, em Goiás

Juiz proíbe passageiros em pé nos ônibus, em Goiânia

Hospitais têm alta taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19

Médicos relatam exaustão na luta para salvar pacientes vítimas da Covid-19, em Goiás

Covid-19: Brasil registra 2.286 mortes e 79 mil casos em 24h

"É a visão do inferno", diz presidente da Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Goiás

Enfermaria embargada pela justiça: hospital está sem espaço para separar pacientes

Usando máscara, Bolsonaro sanciona lei que facilita compra de vacinas

Prefeitos negociam compra de milhões de vacinas com empresa búlgara, mas sem aval de fabricantes

Variantes do Sars-CoV-2 já dominam Amazonas e mais seis estados, diz Fiocruz

Covid-19: Goiás registra 4.421 novos casos e 267 mortes em 24 horas

Ahpaceg confirma alta na demanda por oxigênio e rede privada beira colapso

ANS inclui tratamento para estenose aórtica no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde

Percival Xavier Rebelo Filho morre de covid-19 em Goiânia

“Estamos no limite”, publica Prefeitura de Goiânia no perfil do Instagram

Anápolis abre 20 novos leitos de UTI para Covid-19 na próxima semana

Prefeito de Santa Helena alerta para alta de casos da Covid-19 em crianças no município

Com UTIs 95% ocupadas, falta de insumos preocupa

Famílias reconhecem mortos por covid pelo celular; prática é criticada

Estamos pagando preço muito alto: a exaustão dos profissionais de saúde após um ano de pandemia

TV ANHANGUERA

Mais de 20 mil crianças menores de 14 anos já tiveram Covid-19, em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9338630/?s=0s

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Juiz proíbe passageiros em pé nos ônibus, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/9338293/?s=0s

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Hospitais têm alta taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19

https://globoplay.globo.com/v/9338045/?s=0s

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Médicos relatam exaustão na luta para salvar pacientes vítimas da Covid-19, em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9338043/?s=0s

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil registra 2.286 mortes e 79 mil casos em 24h

Pela primeira vez, o balanço diário da pandemia registrou hoje (10/3) mais de duas mil novas mortes em razão da covid-19. Foram contabilizadas 2.286 vidas perdidas em um dia. O resultado superou o até então maior resultado, registrado ontem (9), quando foram notificadas 1.972 mortes pela doença.
 
A quantidade de pessoas que não resistiram ao novo coronavírus chegou a 270.656. Ainda há outras 2.930 mortes em investigação, o que ocorre quando o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente.
 
O total de casos desde o início da pandemia chegou a 11.202.305. Entre ontem e hoje, foram registrados 79.876 novos diagnósticos positivos por equipes de saúde. Ontem a quantidade de casos estava em 11.122.429. O número de pessoas recuperadas subiu para 9.913.739. Já a quantidade de pessoas com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.017.910.
 
Os dados foram divulgados na atualização diária do Ministério da Saúde, publicada na noite de hoje (10). A atualização é produzida a partir das informações levantadas pelas autoridades estaduais e locais de saúde sobre casos e mortes provocados pela covid-19.
 
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (62.570), Rio de Janeiro (33.893), Minas Gerais (19.824), Rio Grande do Sul (14.087) e Paraná (13.060). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.083), Amapá (1.167), Roraima (1.203), Tocantins (1.611) e Sergipe (3.057). 

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RÁDIO CBN

"É a visão do inferno", diz presidente da Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Goiás

Nós voltamos a falar sobre a ocupação dos leitos destinados à pacientes com covid-19, mas desta vez na rede particular. Na tarde desta segunda-feira (08), o índice de ocupação para leitos de UTI na rede estava em 103,85% em todo o estado. Quando analisamos apenas Goiânia, os hospitais estão ainda mais sobrecarregados. O índice estava em 106,56%.

Sobre o assunto, Mariani Ribeiro e Lucas Dourado conversaram com o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou. Ouça!

https://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/cbn-goi%C3%A2nia-1.213644/%C3%A9-a-vis%C3%A3o-do-inferno-diz-presidente-da-presidente-da-associa%C3%A7%C3%A3o-dos-hospitais-privados-de-goi%C3%A1s-1.2209761

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TV RECORD

Enfermaria embargada pela justiça: hospital está sem espaço para separar pacientes

https://youtu.be/7U6lDm3RQcw

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CORREIO BRAZILIENSE

Usando máscara, Bolsonaro sanciona lei que facilita compra de vacinas

Um projeto de lei e uma medida provisória foram sancionados pelo presidente, nesta quarta-feira (10/3), a fim de facilitar a aquisição de imunizantes contra o novo coronavírus, inclusive para a iniciativa privada

Carinne Souza*

De máscara, o presidente Jair Bolsonaro, sancionou, nesta quarta-feira (10/3), lei que facilita e permite a compra de vacinas contra a covid-19. A cerimônia aconteceu no Salão Oeste do Palácio da Planalto e contou com a participação do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. Todos os presentes estavam de máscara. Geralmente, Bolsonaro não usa máscara - nem os ministros e assessores, nas aparições públicas ao lado do presidente.Durante o evento, Bolsonaro voltou a criticar o lockdown adotado em algumas regiões do país para conter o avanço do novo coronavírus. "O isolamento ou confinamento visava tão somente dar tempo para que hospitais fossem aparelhados com leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) e respiradores. O governo federal não poupou esforços, não economizou recursos para atender todos estados e municípios", afirmou.O presidente sancionou o Projeto de Lei 534/2021, que facilita a compra de vacinas pela União, governos estaduais, municipais e, também, pela iniciativa privada. A Medida Provisória 1.026/2021, que também recebeu o aval do presidente, permite a compra de vacinas antes de qualquer autorização da Anvisa e estipula um prazo de sete dias úteis para que a agência chegue a uma conclusão sobre a aprovação temporária do imunizante.

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O ESTADO DE S.PAULO

Prefeitos negociam compra de milhões de vacinas com empresa búlgara, mas sem aval de fabricantes

TMT Globalpharma, que diz atuar como intermediadora dos produtores, promete entregar grande quantidade de imunizantes nos próximos meses

BRASÍLIA - Com a necessidade de acelerar a vacinação contra covid-19, prefeituras de mais de duzentas cidades do País passaram a negociar a compra de imunizantes com uma empresa búlgara, mesmo sob incertezas de que vão receber as doses. A TMT Globalpharma, que diz atuar como intermediadora dos produtores, promete entregar milhões de unidades da Sputnik V e do modelo de Oxford/AstraZeneca nos próximos meses. As próprias fabricantes, no entanto, desacreditam o negócio. Prefeitos, por sua vez, negam ter caído em um golpe.A AstraZeneca afirmou ao Estadão que já comprometeu todas as suas doses em vendas a governos nacionais e ao consórcio Covax Facility e que não há possibilidade de entregar lotes a Estados e municípios. Já o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que negocia a Sputnik V, declarou que a companhia búlgara NÃO tem - assim mesmo, em letras maiúsculas - autorização para esta venda. A representante da vacina russa no País é a União Química, que não se manifestou sobre a negociação por outra empresa.Apesar da falta de aval das fabricantes, representantes de municípios de várias regiões do País têm assinado cartas de intenção de compra das doses e comemorado o acordo nos sites oficiais das prefeituras e nas redes sociais. O pagamento, segundo eles, só deve ocorrer após receber o produto, motivo pelo qual descartam se tratar de um golpe."Não vou esperar sentado na minha cadeira a vacina cair do céu", afirmou ao Estadão o prefeito de Aparecida de Goiânia (GO), Gustavo Mendanha (MDB).Em plena disputa global por vacinas, a cidade de 500 mil habitantes na região metropolitana de Goiânia espera receber, em poucas semanas, cerca de 1 milhão de doses de Oxford/AstraZeneca, fabricadas pelo Instituto Serum, da Índia. Trata-se do mesmo produtor que envia os imunizantes a conta-gotas ao Ministério da Saúde. Das 12 milhões de unidades encomendadas pelo governo federal, só 4 milhões chegaram ao País.O prefeito reconhece não haver garantias de entrega para a sua cidade. "Só vamos efetuar pagamento se as vacinas chegarem. Então não sei qual seria o golpe", disse ele. Segundo Mendanha, o município deve pagar cerca de US$ 10 (R$ 58) por dose, preço superior ao desembolsado pelo ministério com o mesmo instituto (cerca de US$ 5,3 ou R$ 30). Procurado, o Serum não se manifestou.Pressão por mais vacinasAs negociações ocorrem no momento em que há pressão sobre o governo Jair Bolsonaro para ampliar a campanha de vacinação. Prefeitos e governadores tentam fazer compras diretas dos imunizantes. O cenário, porém, não é favorável. Há escassez de doses no mundo e a imunização no Brasil pode parar, como o próprio Ministério da Saúde passou a admitir.Além da cidade goiana, mais de 200 prefeitos da Federação Catarinense de Municípios (Fecam) esperam fechar com a TMT, nos próximos dias, uma compra de 3,5 milhões de vacinas Sputnik V. Cada dose deve custar cerca de US$ 9,5 (R$ 55) e a expectativa é receber o produto 15 dias após a assinatura do contrato.O preço e o cronograma prometidos pela empresa da Bulgária são melhores do que o Ministério da Saúde conseguiu, mas o fundo russo afirma que a intermediária não tem autorização para esse negócio. O governo federal pagou cerca de US$ 12 dólares (R$ 70) por dose, num contrato de 10 milhões de unidades. A primeira entrega ao ministério, de 400 mil vacinas, só será feita em abril.As condições de entrega oferecidas à Fecam também superam o acordo da Argentina com os russos. O país vizinho recebeu cerca de 2,6 milhões de doses da Sputnik V até agora. Consultor de Saúde da Fecam, o médico Jailson Lima não acredita em golpe da TMT. Ele afirma que a federação já planeja ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para evitar um eventual confisco das doses pela União, além de garantir o uso do imunizante sem precisar do aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). "Se vai vir ou não, vamos ter de aguardar", disse.Procurada, a TMT disse não representar farmacêuticas, mas sim o "comprador", em serviço de "intermediação". Questionada sobre como as doses serão obtidas, considerando que as fabricantes dizem que não há estoque para venda aos governos locais e não reconhecem a TMT como parceira, a empresa afirmou que não pode detalhar os acordos, pois ainda não há contratos fechados com o Brasil.A Bra Medical Solution, de Cotia (SP), participa das negociações ao lado da TMT. A empresa tem autorização da Anvisa para importação de medicamentos. Procurada, não respondeu aos questionamentos da reportagem.Autoridades dos municípios que acompanham as negociações afirmam que a TMT garante já ter as doses na mão, o que a empresa negou ao Estadão ter prometido. Um documento apresentado à reportagem cita que a TMT buscou 70 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca por meio da empresa Davati Medial, dos Estados Unidos. O produto seria entregue ao governo federal, mas o Ministério da Saúde disse que jamais recebeu proposta destas empresas. A carta vinha sendo apresentada por negociadores como garantia de que a TMT tem as doses, segundo pessoas que acompanham as negociações no Brasil. A empresa búlgara disse à reportagem que a negociação com o ministério não chegou a avançar.A TMT também disse que o Brasil tem leis e medidas 'muito complexas', pois autoriza 'diversos poderes a comprar vacinas covid-19'. Assim, na visão da empresa, qualquer pedido que não venha do "governo central" é tratada como possível fraude pelas farmacêuticas.A própria Davati, porém, já foi desautorizada pela AstraZeneca no Canadá. Segundo notícias veiculadas pela imprensa local, a empresa americana negociava a venda de vacinas com uma comunidade formada por descendentes de povos originários, mas sem aval da farmacêutica britânica.Cidades no Rio Grande do Sul e no Ceará também negociamAlém de Aparecida de Goiânia e a federação catarinense, a TMT se reuniu na semana passada com um consórcio de prefeitos da região metropolitana de Porto Alegre (RS). Após a conversa, a prefeitura de Canoas, cidade com cerca de 350 mil habitantes, informou que deseja comprar 400 mil doses da Sputnik V. Já o prefeito da capital gaúcha, Sebastião Melo (MDB), disse ao Estadão que ainda espera "concretude" para a compra."Nossa adesão ao consórcio e prosseguimento para aquisição vai depender da segurança jurídica. Queremos comprar vacina? Queremos. Mas só vamos depositar qualquer valor mediante confirmação de que chegará a vacina", disse Melo.Prefeitos do Ceará também anunciaram negociações com a empresa da Bulgária. A Associação dos Municípios do Cariri Oeste (Amcoeste), que reúne 11 cidades, espera receber 150 mil doses. Já a Associação dos Municípios do Maciço do Baturité (Amab) - 15 cidades - mira 300 mil unidades da vacina russa.Diante da demora do governo Bolsonaro de fechar a compra de mais vacinas, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) também organiza um consórcio para a compra, mas afirma que ainda não abriu negociações com empresas. Em janeiro, um grupo de empresários articulou a aquisição de 33 milhões de doses da AstraZeneca, prometidas por uma intermediária. O governo federal chegou a dar aval à compra, sob condição de que metade das doses fosse doada ao Sistema Único de Saúde (SUS), mas a farmacêutica negou que tivesse produto disponível ou tivesse dado aval à qualquer venda.Prefeitos disseram ao Estadão que já receberam proposta para compra de vacinas da Janssen e Sinovac, por meio de intermediárias. Procurada, a Janssen afirma que só negocia a venda ao governo federal e a Sinovac tem parceria com o Instituto Butantan para fabricar a Coronavac. A produção, porém, está comprometida com o governo federal.A importação de vacinas também depende de autorização sanitária. A Anvisa cobra dados sobre os lotes para impedir a distribuição de produtos sem qualidade, eficácia ou até mesmo falsos. Além disso, a agência só registrou a vacina da Pfizer até agora. Mesmo assim, para trazer esse imunizante é preciso provar que o produto comprado tem as mesmas características e local de fabricação indicados no registro.

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FOLHA ONLINE

Variantes do Sars-CoV-2 já dominam Amazonas e mais seis estados, diz Fiocruz

Em apenas dois estados estudados as variantes não foram predominantes, após exames RT-PCR comuns

As variantes do coronavírus com maior potencial de transmissão e possivelmente mais letais já dominam seis estados do país, além do Amazonas, de acordo com um estudo da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).O estudo avaliou cerca de mil amostras do vírus coletadas em oito estados brasileiros das regiões Nordeste, Sul e Sudeste: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.Dos oito estados avaliados, seis demonstraram a presença da variante como dominante, ou seja, com prevalência maior de 50% das amostras analisadas: CE (71,1%), PR (70,4%), PE (50,8%), RJ (62,7%), RS (62,5%) e SC (63,7%). Apenas dois dos estados avaliados não apresentaram a presença predominante da variante: AL (42,6%) e MG (30,3%).A análise identifica a presença de uma das três variantes de preocupação (chamadas de VOCs, em inglês) do Sars-CoV-2, a britânica (B.1.1.7), a sul-africana (B.1.351) e a brasileira ou de Manaus (P.1), que se espalharam por todo o mundo e geram receio por serem mais transmissíveis e, no caso das formas da África do Sul e do Amazonas, diminuírem a ação de anticorpos que garantem proteção imune.No entanto, nos testes realizados não é possível distinguir entre as três variantes, ou seja, a prevalência apontada pode se referir a qualquer uma das três -ou até mesmo a um conjunto delas.Diferentemente do método de sequenciamento genômico, que busca novas variantes do vírus existentes e aquelas ainda não conhecidas, o estudo da Fiocruz utilizou testes de RT-PCR, iguais aqueles utilizados para o diagnóstico de pacientes infectados com o vírus, para detectar as variantes de preocupação.A novidade em relação ao teste comum é a ferramenta de busca por uma parte do gene que codifica a proteína S do Spike do vírus (usado como porta de entrada para infectar as células) que, nas três variantes, apresenta uma deleção -ou seja, não existe na variante.Caso o teste 'acenda' para essa região, os pesquisadores podem descartar que aquela amostra seja de uma linhagem ancestral do vírus, que não possui a deleção.O teste personalizado foi desenhado pelo pesquisador Felipe Naveca, da Fiocruz da Amazônia, que avaliou em janeiro 500 amostras colhidas na região do estado do Amazonas e verificou a prevalência da P.1 em 71% delas.Fazendo um exercício de exclusão, como não há relatos ainda comprovados da presença da variante sul-africana no país, e a incidência da variante inglesa não é tão expressiva no país, é mais provável que essas taxas encontradas sejam referentes à distribuição da variante P.1, uma vez que a rede de laboratórios ligada ao Ministério da Saúde já identificou a variante em 17 estados brasileiros.Na nota técnica da Fiocruz, produzida pelo Observatório Covid-19 da fundação, os pesquisadores destacam que 'o novo protocolo não substitui a necessidade de vigilância por meio do sequenciamento genético, mas complementa, oferecendo um retrato rápido da circulação das variantes para tomada de decisão no enfrentamento à pandemia'.O Brasil vive hoje o pior momento da pandemia, com incidência elevada de casos e recordes consecutivos de média móvel de óbitos.Para especialistas ouvidos pela reportagem, a alta de casos e óbitos no país tem uma relação direta com a disseminação cada vez mais veloz da P.1 no país.A Fiocruz não foi a única a detectar a presença das variantes do vírus a partir de exames RT-PCR. O laboratório Dasa, líder brasileiro em medicina diagnóstica, que identificou primeiro a variante inglesa no país, também vem utilizando um protocolo específico para encontrar as novas linhagens do Sars-CoV-2 em circulação.Criado em parceria com pesquisadores do Instituto de Medicina Tropical da USP (IMT/USP), o teste consegue fazer uma separação inicial de todas as amostras do vírus cuja origem seja a linhagem ancestral ou a britânica e, depois, com uma nova análise, verificar se é mesmo a P.1.Em um estudo com 91 amostras coletadas na Grande São Paulo, o novo teste apontou a incidência de 77% dessa linhagem de alto potencial transmissível na região. Segundo José Eduardo Levi, coordenador de pesquisa e desenvolvimento do Dasa e pesquisador do IMT/USP, quanto mais forte a presença de uma variante em um conjunto amostral, maior a prevalência dessa linhagem na população.'Se hoje estamos falando de prevalência da P.1 em torno de 80%, 90%, testar de 100 a 200 amostras que sejam representativas do universo [de casos] já é suficiente para verificar essa presença mais dominante', diz.Camila Romano, pesquisadora do Hospital das Clínicas da USP e do IMT/USP, um caso emblemático é o colapso recente em Araraquara. 'Na metade de janeiro para o início de fevereiro, analisei algumas amostras vindas de lá que apontaram incidência de 84% da P.1. De 18 de fevereiro para cá, todas as amostras que eu sequenciei de Araraquara eram da P.1.'A bióloga criou um protocolo similar ao desenvolvido pela Fiocruz, mas com uma vantagem: o teste é capaz de detectar infecção ao mesmo tempo por duas linhagens distintas do coronavírus. 'Temos hoje várias linhagens circulando ao mesmo tempo no país e, pior, com chance de contaminação com mais de uma cepa', afirma.A possibilidade de reinfecção associada a essa linhagem também afeta o sistema de saúde, que fica sobrecarregado com mais pacientes com necessidade de atendimento hospitalar. Para a pesquisadora, em todos os lugares que há colapso hoje, se houver testagem, vai ser detectada a P.1.Por ser mais rápido e com menor custo do que o sequenciamento, o teste desenvolvido por Romano vem sendo utilizado também em outros laboratórios de pesquisa que buscam monitorar a circulação do vírus no país, incluindo o Dasa.O principal entrave é, no entanto, na importação de insumos e reagentes, especialmente na rede pública. Romano conta que usaram insumos do grupo de colaboração do Reino Unido e, simultaneamente, fizeram o pedido de importação dos reagentes. "Já usamos todos os reagentes da Inglaterra e o pedido que fizemos no país ainda nem sequer chegou', diz.Além dos problemas de importação de insumos, a falta de recursos para pesquisa também dificulta os estudos de evolução de vírus e o sequenciamento genético.Por isso, o tempo gasto é muito maior, além dos equipamentos utilizados serem caros, afetam negativamente a chamada vigilância genômica no país.O biomédico e doutor em ciências Raphael Parmigiani, explica que, caso houvessem mais recursos no país, o ideal seria fazer um sequenciamento genético mais agressivo das amostras. Na ausência deles, o uso dos testes de PCR em tempo real para buscar variantes quebra o galho.'A estratégia que podemos empregar no país é uma combinação das duas tecnologias: fazer sequenciamento do maior número possível com o recurso que temos disponível, e para verificar a distribuição das variantes já conhecidas, usar o teste de PCR adaptado para detectar essas cepas, que qualquer laboratório de biologia molecular no país tem condições de fazer.'

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 4.421 novos casos e 267 mortes em 24 horas

Adriana MarinelliGoiânia - Goiás registrou 4.421 novos casos da covid-19 e 267 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desra quarta-feira (10/3). "Devido instabilidade pontual no sistema, houve represamento dos dados de óbitos notificados nas últimas 24 horas. A situação já foi solucionada", informou a pasta.

Com as atualizações, o Estado chega a 423.009 casos da doença e 9.279 óbitos confirmados. Segundo a SES-GO, há o registro de 400.929 pessoas recuperadas e 355.288 casos suspeitos em investigação, enquanto 234.641 já foram descartados.

Além dos 9.279 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,19%, há 245 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

*Observação: os dados referentes às últimas 24 horas representam os casos incluídos no sistema no último dia. Não significam, necessariamente, que tenham ocorrido de ontem para hoje.

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Ahpaceg confirma alta na demanda por oxigênio e rede privada beira colapso

Théo MarianoGoiânia - O cerco do novo coronavírus está se fechando em unidades da rede privada de hospitais de Goiás. O aumento na demanda de oxigênio tem despertado preocupação de profissionais, e a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) chamou atenção para a possibilidade de um colapso no serviço.De acordo com o presidente da entidade, Haikal Helou, o abastecimento de oxigênio poderá ser insuficiente para os próximos dias. Como o consumo está acima da média, os fornecedores manifestaram a incapacidade de atender a demanda caso a procura siga crescendo. A associação assegurou a informação ao jornal A Redação.Sobre a rede estadual de Goiás, o secretário Ismael Alexandrino também assinalou na última semana um aumento de até 500% na demanda por oxigênio em algumas unidades. Segundo o titular da Saúde, até então, o dado não representava risco de escassez para os hospitais estatais. O colapso, no entanto, está alcançando a rede privada.A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) confirmou ao jornal A Redação, nesta quarta-feira (10/3), a descoberta em território goiano de casos da variante de Manaus, a P.1. Segundo pesquisadores, a capacidade de contágio desta cepa é maior devido ao conjunto de mutações genéticas.

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Percival Xavier Rebelo Filho morre de covid-19 em Goiânia


Goiânia - O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou por meio de seus perfis em redes sociais na internet que o pediatra Percival Xavier Rebelo Filho, de 78 anos, faleceu  nesta quarta-feira (10/3). O médico estava internado com diagnóstico de covid-19. A esposa de Percival, Maria Helena Rebelo, também está internada com a doença. O casal é proprietário do Hospital Lúcio Rebelo, em Goiânia, que passou recentemente por recuperação judicial e estava fechado. 

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SEG

ANS inclui tratamento para estenose aórtica no rol de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde

Entre as novas coberturas está o Implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI), alternativa indicada aos pacientes com estreitamento da válvula aórtica considerados inoperáveisA Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, em fevereiro, a Resolução Normativa (RN) 465/21, que atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Com isso, foram definidos os novos exames e tratamentos que passam a integrar a relação obrigatória dos planos de saúde. São 69 novas coberturas, além de outras alterações, que ampliam e qualificam a assistência aos beneficiários, entre elas está o Implante por Cateter de Bioprótese Valvar Aórtica (TAVI).A sigla, em inglês, corresponde a Transcatheter Aortic Valve Implantation, e é indicado como tratamento de escolha aos pacientes portadores de estenose aórtica considerados inoperáveis e constitui uma estratégia alternativa para os pacientes com comorbidades de alto risco cirúrgico, com objetivo de minimizar a mortalidade e a morbidade associada ao perfil desses indivíduos.'O novo Rol de Procedimentos é fruto de diversas inovações em termos de processo de trabalho e de conteúdo. A qualidade das discussões técnicas realizadas, a ampliação da participação da sociedade, a transparência dada a todo o processo e o conjunto robusto de elementos analisados para definição dos procedimentos incorporados qualificou a tomada de decisão por parte da Diretoria Colegiada da ANS e permitiu ganhos importantes para a sociedade', avaliou o diretor-presidente substituto da ANS, Rogério Scarabel.De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), Marcelo Queiroga, a conquista de direitos para os idosos é árdua, apesar da avançada legislação brasileira. Durante uma década defendeu-se a introdução de TAVI na saúde do País e a inclusão no Rol de Coberturas obrigatórias da ANS equivale a primeira etapa vencida, um primeiro passo, para um caminho que ainda tem muito para progredir.'Vivemos uma transição demográfica no Brasil e a cada dia é maior o número de indivíduos idosos. A estenose aórtica é uma doença que afeta um em cada 20 indivíduos acima de 75 anos e o tratamento se dá com a substituição da válvula aórtica, que é a porta de saída do coração, estreitada por uma bioprótese. Habitualmente esse tratamento é feito por intermédio de uma cirurgia de peito aberto. Desde 2002, e aqui no Brasil em 2008, foi provida uma possibilidade de substituir essa válvula por técnicas de cateterismo - o TAVI. Ocorre, que esse tratamento tem um custo mais elevado e por conta disso há dificuldade de os sistemas de saúde, de uma maneira geral, absorverem esse custo', explica Queiroga.Em dez anos, a comunidade cardiológica realizou uma série de esforços para que o TAVI fosse ofertado à sociedade, seja no Rol da saúde suplementar, seja dentro das políticas públicas do Sistema Único de Saúde (SUS).Para o presidente da SBC, a inclusão, ainda que demorada pela ANS, destinada a um grupo de pacientes de maior risco, já é uma vitória para os idosos brasileiros, que não terão a necessidade, muitas vezes, de ingressar no poder judiciário para que o TAVI seja realizado. Trata-se de uma importante medida que traz cidadania aos idosos do Brasil.ESTENOSE AÓRTICA DEGENERATIVAO coração tem quatro válvulas que ajudam no impulsionamento do sangue, uma delas é a válvula aórtica, que separa o ventrículo esquerdo da aorta. Sua função é controlar a passagem do sangue, abrindo e fechando, impedindo que ele retorne ao coração após cada contração.Quando alguém está com estenose aórtica, ocorre um estreitamento que diminui a abertura da válvula dificultando a passagem do sangue, assim a quantidade de sangue oxigenado bombeado para o organismo fica insuficiente, podendo causar diversos sintomas como cansaço, dor no peito, sensação de fadiga, tonturas e até desmaios. As pessoas com mais de 75 anos são, geralmente, as mais afetadas por essa doença.A estenose aórtica pode ser tratada através de uma cirurgia, onde no tratamento tradicional é necessário abrir o peito do paciente para fazer a troca da válvula aórtica. Contudo, existem novas possibilidades para uma pessoa de idade avançada, que diminuem bastante o risco cirúrgico.Uma alternativa que pode ser avaliada, é o TAVI, procedimento realizado por meio de um cateter. Com ele, a válvula chega ao coração e lá tem o seu tamanho expandido, ficando no formato necessário para o funcionamento adequado.TAVIO principal objetivo do TAVI é restaurar a função valvar aórtica por meio de técnicas minimamente invasivas, evitando, assim, a anestesia geral e os procedimentos cirúrgicos tradicionais, como a esternotomia mediana, o pinçamento aórtico e a circulação extracorpórea. No Brasil, o TAVI foi introduzido em 2008 e, desde então, vem sendo realizado em diferentes hospitais da rede de saúde suplementar e pública.Diversas entidades internacionais recomendam e aprovam o uso de TAVI para a estenose aórtica em pacientes inoperáveis, como o National Institute for Health and Clinical Excellence (NICE) britânico, o Health Quality Ontario e o National Health Committee, da Nova Zelândia. No Brasil, tanto a SBC quanto a Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista (SBHCI) e à Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular recomendam o TAVI para o grupo de pacientes considerados inoperáveis e de alto risco cirúrgico, conforme diretriz brasileira de valvopatias recentemente publicada no ABC Cardiol.O TAVI é apontado como uma técnica versátil, que permite várias vias de acesso, devendo a escolha ser individualizada de acordo com a anatomia de cada paciente e dos dispositivos disponíveis. Os principais métodos de inserção são a técnica da artéria femoral, que inclui a inserção transfemoral (TF); a técnica da artéria ilíaca pela inserção transapical (TAp); a técnica da artéria subclávia/axilar pela inserção transubclávia (TS); a técnica pela inserção transcarotídea (TC); e a técnica pela inserção transaórtica (TAo).Por ser uma técnica menos invasiva e totalmente percutânea, a via TF tem sido considerada a abordagem de escolha na maioria dos centros, mas tanto as características inadequadas dos vasos iliofemurais quanto as doenças vasculares periféricas impedem a sua colocação em alguns pacientes, indicando a necessidade de abordagens alternativas, como as vias TAp, TAo e TS.A Resolução Normativa que estabelece a nova lista de coberturas da ANS entrará em vigor no dia 1º de abril de 2021. Esse tempo é necessário para que as operadoras de planos de saúde se adequem ànorma. O Rol de Procedimentos é válido para os beneficiários de planos de saúde contratados a partir de 2 de janeiro de 1999, os chamados planos novos, e para os usuários de planos contratados antes dessa data, mas que foram adaptados à Lei dos planos de saúde.SOBRE A SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIAFundada em 14 de agosto de 1943, na cidade de São Paulo, por um grupo de médicos destacados liderados por Dante Pazzanese, o primeiro presidente, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), tem atualmente um quadro de mais de 13.000 sócios e é a maior sociedade de cardiologia latino-americana, e a terceira maior sociedade do mundo.

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O HOJE

Luiza Trajano ouvirá empresários goianos durante live sobre a vacina contra Covid-19

Da Redação

Luiza Helena Trajano, empresária que comanda a rede de lojas de varejo Magazine Luiza, e à frente do “Unidos pela Vacina, Movimento da Sociedade Civil, estará reunida com líderes empresariais goianos nesta quinta-feira, 11/03, às 14 horas. Também estarão no encontro os líderes do movimento em Goiás. O evento terá transmissão aberta pelo Youtube .  Lançado em São Paulo em fevereiro deste ano, o movimento tem como objetivo mobilizar a população para contribuir, de diferentes formas, para que todos os brasileiros sejam vacinados até setembro de 2021.

Tendo à frente Luiza Helena Trajano, pelo Grupo Mulheres do Brasil, que possui 80 mil voluntárias, a capilaridade das ações se estende por todo o País. Participam ainda o Instituto de Desenvolvimento do Varejo (IDV),  Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogaria  (Abrafarma), Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e outras empresas, associações e entidades representativas. Segundo Luiza Helena, a ideia de criar o Unidos pela Vacina surgiu no ano passado com a campanha de conscientização Vacina para Todos, liderada pelo Grupo Mulheres do Brasil. “A partir daí tentamos entender como poderíamos ajudar de forma mais incisiva. Foi quando o movimento passou por uma transformação. Trouxemos mais parceiros, empresários e executivos de diferentes setores e organizações não governamentais e surgiu o “Unidos pela Vacina”, explica a empresária.

O movimento, apartidário, pretende contribuir em diversas frentes de trabalho que farão interfaces com o governo federal, com os Estados, secretarias de saúde, municípios e meios de comunicação. O objetivo é que não haja entraves para que a vacina chegue o mais rápido possível a todos os municípios brasileiros, sem exceção. Com uma agenda detalhada e ações distribuídas, empresários, representantes de entidades, líderes de comunidades e do Grupo Mulheres do Brasil estão trabalhando de forma coordenada e engajada. Marcelo Silva, Presidente do IDV, está à frente de um grupo que faz interlocuções com representantes da Casa Civil, Ministério da Saúde e suas secretarias.

Há um subgrupo atuando em interfaces com os Estados e outro focado em municípios e secretarias de Saúde municipais, mapeando os pontos de atenção, onde o movimento deverá agir nas soluções de entraves. Um terceiro subgrupo tem foco na cadeia produtiva, que inclui insumos, a vacina propriamente dita, armazenamento, logística e processo de vacinação é liderado por Walter Schaika, CEO da Suzano e Paulo Kakinoff, presidente da Gol, e conta com a participação de diversos empresários, entre eles Pablo de Si, Presidente da VW; Tito Martins, da Nexa; Romeu Domingues, presidente do Conselho da Desa, João Carlos Braga, presidente da Whirlpool; Cristina Potomati, Co-Presidente da Lukscolos e Gustavo Estrella, presidente da CPFL.

Transversal a esses subgrupos há uma frente de comunicação liderada por Eduardo Sirotsky Melzer, fundador da EB Capitais, tendo como estrategistas Nizan Guanaes e Márcio Santoro, da agência África, e apoio de empresas como Natura e Energisa, entre outras, por meio de seus presidentes e times. “Vamos trabalhar junto com o Sistema SUS para que nenhum entrave, de qualquer natureza, impeça que as vacinas cheguem a qualquer ponto do País, seja nos grandes centros, seja no interior mais remoto. Nas comunidades ou populações ribeirinhas. Vamos, juntos, cumprir essa meta de ter a vacina para todos os brasileiros até setembro deste ano”, diz Helena Trajano.

Em Goiás

À frente do Movimento Unidos pela Vacina no Estado estão as líderes do Grupo Mulheres do Brasil/Núcleo Goiânia, Elaine Maria Moura, Helena Ribeiro e Sandra Méndez. E como empresário Líder, Fernando Maia, do Grupo Saga. Neste momento, trabalham em busca de adesão de entidades e empresas ao movimento, bem como na pesquisa aos 246 municípios goianos, por meio de prefeituras e secretarias municipais de saúde, para que respondam à pesquisa dos gargalos e entraves em cada município. A participação de Luiza Helena no encontro tem o objetivo de levar conhecimento a mais pessoas, empresas e entidades, para que se engajem no objetivo único de vacinar toda a população brasileira até setembro, de modo que não tenhamos mais milhares de vidas ceifadas diariamente e tenha fim o abalo econômico e social. O link para o evento também está disponível na bio do Instagram @grupomulheresdobrasil. 

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JORNAL OPÇÃO

“Estamos no limite”, publica Prefeitura de Goiânia no perfil do Instagram

Por Fernanda Santos

Postagem alerta pessoas que, apesar da criação de leitos de UTI para Covid-19, metade dos internados não sobrevivem

Por meio de sua conta no Instagram, a Prefeitura de Goiânia alertou que a Saúde Municipal está no limite.

De acordo com a postagem, foram abertos apenas neste ano 121 leitos UTI para Covid. Novos leitos seriam abertos nas próximas horas, segundo a Prefeitura.

“Somos uma das capitais que mais criaram vagas em 2021. Infelizmente, junto com esse número, vem um dado assustador: metade dos pacientes que vão pra UTI não voltam pra casa”, escreveu o perfil.

prefeituradegoiania

Estamos no limite! Nossos leitos estão com 100% de ocupação neste momento, mesmo após abrirmos 121 novas UTIs para Covid este ano. Vamos abrir mais nas próximas horas. 	  </div>
	  
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AHPACEG NA MÍDIA

BAND TV GOIÂNIA

Hospitais particulares: Pacientes são segurados para ser intubados

https://www.youtube.com/watch?v=24gIGdKJ1m0

AHPACEG NA MÍDIA

TV ANHANGUERA

Hospitais particulares sofrem com falta de insumos para pacientes com Covid-19 em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9333170/