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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
SES-GO diz que foi notificada pela defensoria sobre dados de ocupação de leitos
Lotação dos leitos para pacientes com Covid continua crítica em Goiás
MPF-GO recomenda a 117 cidades o uso de cloroquina em pacientes da Covid-19
Após cobranças, Conselho Federal de Medicina defende prevenção e isolamento
País tem média móvel de 1.361 óbitos por covid e bate 6º recorde seguido
Covid-19: Goiás registra 3.742 novos casos e 63 mortes em 24 horas
Covid-19: Defensoria Pública cobra transparência sobre leitos em Goiás
Rogério Cruz pode adquirir 600 mil doses de Sputnik-V para Goiânia
Mesmo imunizadas pessoas podem transmitir a Covid-19, dizem especialistas
“A vida sempre tem prioridade”, afirma Sandro Mabel ao falar sobre medidas de enfrentamento ao coronavírus
“Estamos tendo que as vezes contingenciar “, diz especialista sobre falta de médicos capacitados no atendimento nas UTIs
Trabalhadores de clínicas de imagem recebem segunda dose da vacina contra Covid-19
TV ANHANGUERA
SES-GO diz que foi notificada pela defensoria sobre dados de ocupação de leitos
https://globoplay.globo.com/v/9321498/
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Lotação dos leitos para pacientes com Covid continua crítica em Goiás
https://globoplay.globo.com/v/9321246/?s=0s
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MPF-GO recomenda a 117 cidades o uso de cloroquina em pacientes da Covid-19
https://globoplay.globo.com/v/9321443/?s=0s
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UOL
Após cobranças, Conselho Federal de Medicina defende prevenção e isolamento
O CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgou hoje uma nota técnica na qual defende o isolamento social no combate à pandemia da covid-19, mas pondera que as medidas restritivas devem ter caráter local e ser temporárias.
O Conselho classificou o distanciamento social, o uso de máscaras, a higienização das mãos e a proteção de olhos e mucosas como os "meios reconhecidamente eficazes" na prevenção à covid-19. "Para o CFM, observar essas regras protege a sua vida, de sua família e daqueles que você ama", diz o texto.
O CFM vem sendo pressionado a se posicionar sobre o que o governo federal chama de "tratamento precoce" para a doença. No documento divulgado hoje, porém, o tema não foi abordado.
O Conselho também afirmou que a vacinação, "no menor espaço de tempo, é o caminho mais seguro de se evitar que o contágio pelo coronavírus continue a causar adoecimento e mortes".
No texto, o CFM também afirmou que "os governos devem considerar que a adoção de medidas restritivas de caráter local pode reduzir, momentaneamente, a pressão da demanda sobre o sistema de saúde, como tentativa de evitar o colapso". O Conselho, no entanto, ponderou que tais medidas podem gerar consequências como o fechamento de empresas, desemprego e o surgimento de doenças mentais.
"A adoção de medidas restritivas de caráter local deve ser precedida de análise criteriosa de indicadores epidemiológicos, capacidade da rede de atendimento e impactos sociais e econômicos, devendo ser de curta duração e considerar as realidades específicas", diz o texto.
Pedido de inquérito para apurar o CFM
Hoje, Bruno Caramelli, médico cardiologista e professor da Faculdade de Medicina da USP, entregou ao Ministério Público Federal (MPF) uma representação, em que pede a abertura de inquérito civil para apurar a atuação do Conselho Federal de Medicina durante o período em que o Ministério da Saúde incentivou o 'tratamento precoce' contra a covid-19.
Segundo especialistas, não existe tratamento precoce para a covid-19. Em janeiro, a Associação Médica Brasileira (AMB) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) divulgaram uma nota afirmando que as "melhores evidências científicas demonstram que nenhuma medicação tem eficácia na prevenção ou no 'tratamento precoce' para a covid-19 até o presente momento".
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AGÊNCIA ESTADO
País tem média móvel de 1.361 óbitos por covid e bate 6º recorde seguido
O texto enviado anteriormente estava com o título incorreto, segue texto corrigido: A média móvel de óbitos por covid-19 no Brasil ficou em 1.361 nesta quinta-feira (04/3), o maior patamar já registrado em toda a pandemia. A média leva em consideração dados dos últimos sete dias e na prática significa que 9,5 mil pessoas morreram na última semana pela doença no País. A marca é atingida no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro disse que "chega de frescura e mimimi".
"Vão ficar chorando até quando?", questionou em evento que participou em Goiás. A quantidade de pessoas que morreram em decorrência da covid-19 nas últimas 24 horas foi de 1.786, de acordo com dados divulgados pelo consórcio de veículos de comunicação. É a segunda maior marca diária da pandemia, só atrás do dado desta quarta-feira, 3, que ficou em 1.840. Com o número, o País, que vive o seu pior momento no combate à doença, ultrapassou a marca de 260 mil mortos, chegando a um total de 261.188 óbitos.
Os dados do consórcio, formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, são coletados junto às secretarias estaduais de Saúde. No último dia, São Paulo registrou 313 mortes, seguido por 188 no Rio Grande do Sul e 160 em Minas Gerais, Estados que lideraram nas estatísticas absolutas de mortes nesta quinta-feira. As cidades paulistas se preparam para entrar em um novo período de fase vermelha a partir deste sábado, 6, numa tentativa de frear a propagação do vírus. O patamar diário de mortes do Brasil pode passar a ser o mais elevado do mundo nas próximas semanas.
Isso porque hoje o País só fica atrás dos registros dos Estados Unidos. Mas os americanos têm avançado com uma ampla vacinação, com cerca de 80 milhões de doses já aplicadas, o que tem feito os dados registrarem quedas consecutivas. A média móvel de óbitos diários nos Estados Unidos tem ficado abaixo de 2 mil vítimas, o que não acontecia desde o início de dezembro. Os dados do consórcio mostram que o Brasil registrou 74.285 novos casos da doença nas últimas 24 horas, chegando a um total de 10.796.506 diagnósticos confirmados. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil tem 9.591.590 pessoas recuperadas da doença, em meio a 10.718.630 casos confirmados.
Os números diferem em relação aos apurados pelo consórcio em razão do horário de coleta. O Ministério Público Federal, por meio de procuradores de 24 Estados e do DF, assinou recomendação ao Ministério da Saúde nesta quinta-feira para que adote com urgência, em todo o território brasileiro, medidas para conter a transmissão do novo coronavírus. "O MPF pede providências a serem tomadas de forma imediata para evitar o iminente colapso nacional das redes pública e privada de saúde. Uma das demandas é que a pasta comandada por Eduardo Pazuello formule uma matriz de risco objetiva, baseada em critérios técnicos, que embase a adoção de medidas de distanciamento social, de acordo com a situação epidemiológica e a capacidade de atendimento de cada localidade", declarou em nota a instituição.
Consórcio dos veículos de imprensa
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.742 novos casos e 63 mortes em 24 horas
Adriana Marinelli
Goiânia - Goiás registrou 3.742 novos casos da covid-19 e 63 mortes em 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta quinta-feira (4/3). Com as atualizações, o Estado chega a 408.707 casos e 8.777 óbitos confirmados.
De acordo com a SES-GO, Goiás soma 388.366 pessoas recuperadas e conta com 343.424 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 231.642 casos.
Além dos 8.777 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,15%, há 253 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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Covid-19: Defensoria Pública cobra transparência sobre leitos em Goiás
Goiânia - A Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) enviou ofício à Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) no qual cobra transparência no número de leitos de internação e UTI em hospitais públicos e privados do estado. O documento foi protocolado nesta quarta-feira (3/3) e estipula prazo de 48 horas para resposta da pasta.
“A sociedade tem o direito de ter conhecimento dessas informações, em especial nessa conjuntura de restrição das atividades comerciais e sociais. Queremos compreender melhor esses dados e os mecanismos de publicização dessas informações, inclusive para contribuir para a conscientização da população”, destaca a defensora pública Michelle Bitta, membro do NUDH e titular da 2ª Defensoria Especializada em Saúde da Capital.
Segundo a DPE-GO, embora alguns dados sobre ocupação de leitos sejam disponibilizados pelo Estado e municípios, as informações ainda “deixam dúvidas”, uma vez que não apresentam o detalhamento da rede pública e privada. Assim, entre os questionamentos do ofício está a listagem de unidades de saúde e o quantitativo de leitos para tratamento de covid-19; quantas dessas vagas foram criadas em hospitais de campanha; se foram fechados leitos para tratamento de covid-19 no Estado e, em caso positivo, qual quantidade; quais unidades de saúde públicas possuem leitos de enfermaria para tratamento de covid-19 e em que quantidade por unidade.
Também é questionado quais unidades de saúde privadas estão habilitadas e possuem leitos de UTI para tratamento de covid-19 no município de Goiânia e em que quantidade por unidade de saúde; quais dessas unidades privadas prestam informações ao Estado sobre a situação de disponibilidade de leitos de UTI (vagos e/ou ocupados) e em que periodicidade. Outro ponto tratado é se o boletim integrado sobre a taxa de ocupação de leitos para covid-19 (disponível no site) engloba os leitos de UTI públicos e privados.
Além disso, o órgão pede definição sobre qual o critério utilizado para caracterizar um leito como UTI para tratamento de covid-19 e se o critério é igual para unidades públicas e privadas; qual o critério para definição de um leito como enfermaria para tratamento de covid-19 e se este critério é igual para unidades públicas e privadas; se foram fechados leitos para tratamento de covid-19 nas unidades privadas de saúde e, em caso positivo, em que quantidade.
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Rogério Cruz pode adquirir 600 mil doses de Sputnik-V para Goiânia
Goiânia – O prefeito Rogério Cruz, de Goiânia, pode comprar 600 mil doses do imunizante russo Sputnik-V para a capital. Ele visitou o laboratório União Química, que serve de fábrica da vacina na manhã desta quinta-feira (04/3), em Brasília. O encontro serviu para iniciar as negociações das doses que seriam destinadas aos goianienses com mais de 60 anos de idade.
“É com muita honra que recebi este convite e não poderia deixar de estar aqui para, além de conhecer a produção da Sputnik-V, já iniciar as negociações de doses da vacina para Goiânia”, disse Cruz. Vale lembrar que a produção União Química ocorre no Brasil em fase piloto, a fabricação em larga escala ainda depende de autorização por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Na próxima semana a empresa vai concluir a produção de 4,5 mil doses que serão enviadas à Rússia para certificar a qualidade e eficácia dos imunizantes. “A partir desta validação, a empresa brasileira começará a produzir as vacinas em larga escala e aí abre a possibilidade da nossa aquisição e aí sim vamos poder ampliar a vacinação do grupo de risco da nossa capital”, comentou o prefeito.
A União Química está transferindo tecnologia para a fábrica da empresa, o que permitirá a produção das vacinas integralmente no Brasil. “É uma iniciativa inédita no País”, revelou o diretor de Negócios Internacionais da empresa, Rogério Rosso. A empresa atua na terceira fase para a produção de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) no Brasil e depois de autorização da Anvisa poderá produzir até dezembro 150 milhões de doses.
“É com muita alegria que recebemos aqui o prefeito Rogério Cruz. O primeiro prefeito a nos visitar e iniciar as conversações para aquisições de imunizantes para o povo de Goiânia”, disse Rosso, “aqui, mostramos os nossos laboratórios e deixamos claro que existe o Plano Nacional de Vacinação e a necessidade de todo povo brasileiro ser vacinado de forma igual, porém a participação das prefeituras é fundamental. Estamos torcendo para que tudo dê certo”.
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JORNAL OPÇÃO
Mesmo imunizadas pessoas podem transmitir a Covid-19, dizem especialistas
Por Isabel Oliveira
Infectologistas reforçam uso da máscara mesmo após aplicação da vacina e que protocolos de proteção sejam mantidos
Uma das perguntas mais comuns desde o início da vacinação contra a Covid-19, é se os vacinados podem ser infectados ou mesmo transmitir o vírus. As novas cepas trazem certa incerteza sobre a eficácia das vacinas, por isso e pelo alto risco de transmissão, por unanimidade, os infectologistas reforçam o uso da máscara e da manutenção dos protocolos sanitários.
O infectologista, Marcelo Daher afirma que em relação as pessoas que já foram vacinadas, a transmissão da doença pode sim acontecer. “Porque todos os trabalhos com as novas vacinas foram feitos para avaliar diminuição de doença, de gravidade, já a avaliação de transmissão ou se as pessoas se infectam ou não isso vem depois. Então, nesse primeiro momento o que a gente sabe é que as pessoas vacinadas adoecem menos, tem a forma menos grave da doença”, explica.
O também infectologista, Boaventura Braz confirma que sim pode haver transmissão mesmo vacinado. “Tanto a vacina da Coronavac quanto a da Oxford não impede 100% a infecção da pessoa que pode se infectar e pode não adoecer, mas, ela fica com o vírus nas vias respiratórias e pode transmitir sim”, destaca.
Imunidade
Os especialistas explicam que a partir da imunização é criada a imunidade. “A vacinação produz anticorpos que a gente chama de anticorpo neutralizantes e esses anticorpos são os que vão dar proteção. Até o momento de um modo geral, quem tomou as duas doses não tem risco da doença grave”, diz Boaventura.
Os médicos reforçam que os efeitos colaterais são leves. “Efeitos colaterais é menos de 5%, e são coisas transitórias, mal estar ou um pouco de dor local nada muito intenso, são efeitos leves. E mesmo depois da vacinação as pessoas devem continuar a se proteger, porque o vírus ainda está em transmissão”, disse Marcelo Daher.
Ambos infectologistas destacam o uso da máscara como essencial mesmo para que aquelas pessoas que já estão vacinadas. “Enquanto estivermos na pandemia nós temos que considerar normal o uso da máscara em ambientes coletivos”.
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“A vida sempre tem prioridade”, afirma Sandro Mabel ao falar sobre medidas de enfrentamento ao coronavírus
Por Pedro Hara
Presidente da FIEG apoia medidas de restrição que estão sendo tomadas, mas pondera que deve haver um equilíbrio
O avanço do coronavírus em Goiás tem deixado a população e o poder público preocupados. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Estado está atualmente com 96% dos leitos de UTI destinados a Covid na rede pública e privada ocupados.
Para tentar frear a disseminação do vírus e diminuir o número de leitos de UTI ocupados, os municípios têm adotado medidas restritivas, fechando comércios não essenciais ou então diminuindo o horário de funcionamento destes estabelecimentos. Em entrevista ao Jornal Opção, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Sandro Mabel, demonstrou apoio às medidas que estão sendo tomadas e disse que está conversando diariamente com os prefeitos para decidir quais ações serão tomadas. “Nós decidimos no final da semana passada que não haveria condições de continuar tudo aberto. Nós fomos acompanhando e conversando diariamente e entendemos que a medida tinha que ser tomada como foi tomada”, pontuou Sandro Mabel.
Segundo Sandro Mabel, o avanço do coronavírus está sendo monitorado diariamente juntamente com as prefeituras e secretários de Saúde. O trabalho em conjunto envolve a sistemática troca de mensagens com sugestões para chegar a um denominador comum. Para Mabel, tem de haver equilíbrio entre as medidas que forem tomadas para que não haja perdas significativas de nenhum lado. “Não se pode matar as pessoas e nem matar as empresas, tem de haver equilíbrio. É lógico que a vida sempre tem prioridade”, afirmou Mabel.
O presidente da FIEG disse que no momento não há diálogo com o governador Ronaldo Caiado para a criação de um plano de socorro para as empresas. Segundo Sandro Mabel, a questão da pandemia está sendo discutida apenas com os prefeitos.
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“Estamos tendo que as vezes contingenciar “, diz especialista sobre falta de médicos capacitados no atendimento nas UTIs
Por Isabel Oliveira
A médica intensivista e presidente do Conselho Curador da FUNDAHC, Cacilda Pedrosa, explica que sempre que necessário o médico pode ver mais de 10 pacientes desde que seja possível dar uma assistência adequada
Com o avanço da pandemia da Covid-19, e a necessidade de abertura de novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que preocupa ainda é a escassez de profissionais capacitados no mercado para atender adequadamente os pacientes. A médica intensivista e presidente do Conselho Curador da FUNDAHC, Cacilda Pedrosa explicou ao Jornal Opção, como e por quem são coordenadas as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e porque a falta de médicos gera a necessidade de contingenciamento.
“Tem sido muito difícil nós conseguirmos tanto os médicos plantonistas, como os médicos especialistas. Para abrir uma UTI, por exemplo de 10 leitos, pela regra de normatização da Vigilância Sanitária do Conselho Federal de Medicina e mesmo da Associação de Medicina Intensiva Brasileira exige que a cada 10 pacientes tenha pelo menos um médico plantonista e um médico diarista, além de um coordenador”, explica.
Segundo a médica, nesse ano novamente a situação se iguala ao ano passado. “O médico plantonista está tendo uma grande dificuldade, porque os médicos adoecem, tem que se afastar, o afastamento dura até 14 adias quando é um quadro mais leve, mais as vezes pode demorar mais tempo que isso. Nós temos dificuldade de médicos plantonistas que é aqueles que ficam o tempo todo com os pacientes, com plantões de 12 horas, normalmente, ou 24 horas, e temos dificuldade com médicos diaristas especialistas que acabam tendo que ter mais de 10 pacientes por dia e não é fácil manter esse volume de trabalho”, afirma.
Além dos desgaste físico esses profissionais tem sofrido com a sobrecarga emocional. “Eu acredito que nós estamos passando novamente pelo que passamos no início da pandemia no ano passado com abertura de novos leitos e a falta desse profissional no mercado. Estamos tendo que as vezes contingenciar, que é um documento que foi feito pela própria Associação de Medicina Intensiva Brasileira em conjunto com o Conselho Federal de Medicina orientando para não deixarmos os pacientes sem assistência, então o médico, sempre que necessário poderia ver mais de 10 pacientes desde que fosse possível dar uma assistência adequada”, pontua.
Quem são esses profissionais
De acordo com a médica Cacilda Pedrosa , as UTIs são coordenadas e cuidadas por médicos especialistas em medicina intensiva. “Esses médicos eles tem uma formação de quatro anos de residência em UTI e mais dois anos de em um especialidade básica, seja cirurgia, anestesia ou então, clínica médica. Esse é o médico que coordena as unidades, temos o médico plantonista que trabalha na UTI, ele é um médico treinado e capacitado que faz cursos para trabalhar com urgência e emergência e esses médicos ficam de plantão 24 horas nas unidades”, explica.
Segundo a médica, tem unidades em que há um grande número de médicos especialistas em UTI, não só os coordenadores e diaristas, mas também plantonistas. “Na maioria das vezes nós temos plantonistas que não são especialistas e são orientados pelos especialistas”, pontua.
Novos leitos
Com intenção de abrir novos leitos, a médica explica que agora a busca é por profissionais para montar as equipes. “Agora estamos tentando conseguir profissionais para abrir mais leitos e a gente espera que a partir da semana que vem a gente comece abrir esses leitos, estamos arrumando equipamentos e atrás de profissionais”, disse.
De acordo com a médica, para manter minimamente uma UTI funcionando precisa-se “de um médico intensivista especialista para cada 10 pacientes, um médico plantonista que não necessariamente precisa ser especialista, mas ele tem que ser capacitado e treinado para trabalhar com pacientes graves, uma enfermeira a cada 10 leitos com capacitação com paciente grave, um técnico de enfermagem para cada dois pacientes com capacitação para pacientes graves, um fisioterapeuta para cada 10 pacientes com capacitação de parte respiratória e as vezes a gente tem que contingenciar, o médico tem que ver mais de 10 leitos até conseguir contratar o suficiente. Então, a gente faz os ajustes temporariamente até a equipe estar completa”, relata.
Segundo Cacilda Pedrosa, todos os médicos são treinados durante o curso de medicina para intubar um paciente grave. Porém, é melhor que seja um médico mais experiente e especializado. “Nós fizemos no HC e em outras unidades que gerimos, uma equipe especializada de via aérea, que é um médico muito experiente que está ali para fazer as intubações. Desde o ano passado, nós temos trabalhado sempre que possível na equipe de vias aéreas e que normalmente é composta de um anestesista e um intensivista sênior mais experiente”, esclarece.
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O HOJE
Trabalhadores de clínicas de imagem recebem segunda dose da vacina contra Covid-19
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realiza nesta sexta-feira (05/03) a aplicação da segunda dose da vacinação contra a Covid-19 nos trabalhadores de clínicas de imagem. Segundo a SMS, a ação contempla apenas aqueles que receberam a primeira dose no dia 6 de fevereiro. A expectativa é de que 1.212 pessoas compareçam para receber a segunda dose do imunizante.
A vacinação será em um único dia, na Área 1 da PUC, no Setor Leste Universitário, das 8h às 16h. Para o atendimento, é necessário apresentar o documento pessoal com foto, CPF e o comprovante de vacinação emitido com a data em que recebeu a primeira dose do imunizante, ou seja, seis de fevereiro.
Até o momento, a SMS aplicou 112.345 doses, que alcançaram trabalhadores da saúde, idosos institucionalizados e acamados com idades de 85, 84, 80 e 78 anos.
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Rosane Rodrigues da Cunha
Assessoria de Comunicação
AHPACEG NA MÍDIA - Hospitais privados também vivem drama do esgotamento de leitos de UTIs
Escrito por AdministradorHospitais privados também vivem drama do esgotamento de leitos de UTIs
Em entrevista à Rádio Manchester na manhã desta quarta-feira, 03/03, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou, afirmou que a situação quanto a lotação nos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não é uma realidade apenas na rede pública, mas, também, nas unidades privadas.
Segundo Haikal Helou a situação é crítica e não basta a pessoa achar que tendo condições financeiras irá encontrar disponibilidade de UTI na rede particular. E, conforme observou, não é só em Goiás, mas em todo o País a situação é quase de caos.
O presidente da entidade assinalou que é necessário, de forma urgente, frear a contaminação, porque a criação de leitos de UTIs não é a solução, além do que, é uma situação complexa porque exige formação de profissionais especializados e não apenas estrutura física e equipamentos.
Haikal Helou defendeu que o Estado assuma toda a regulação de leitos e, ainda, que haja uma intermediação junto aos planos de saúde, a fim de que os mesmos possam assumir custos que, hoje, os hospitais estão assumindo sozinhos em relação a equipamentos de proteção individuais (EPIs)- que evoluíram durante a pandemia- bem como em relação ao tratamento complexo que é dado aos pacientes com a Covid-19.
“Precisamos equalizar isso”, argumentou o presidente da Associação.
Ainda durante a entrevista, Hasikal Helou observou que muitas pessoas não estão levando a sério a gravidade do problema. “Enquanto isso, os hospitais estão ficando lotados, quando precisa apenas um pouco de bom senso”, frisou, acrescentando que a rede privada não tem mesmo capacidade de leitos de reserva. Ou seja, se o paciente precisar de uma UTI seja para tratar de alguma outra enfermidade, poderá não encontrar.
Para Haikal Helou, a Covid-19 é uma doença de alguma forma pode-se prevenir com medidas fáceis. Mas essas medidas- observou- estão sendo ignoradas por parte da população e, enquanto isso, há um esgotamento dos profissionais da linha de frente; muitos profissionais abandonando a atividade na linha de frente para voltar aos consultórios e, o que é pior: muitas vidas perdidas de profissionais.
Fonte: Contexto
https://portalcontexto.com/hospitais-privados-tambem-vivem-drama-do-esgotamento-de-leitos-de-utis/
“Vulnerabilidade e saúde mental” será tema de palestra do Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental
Escrito por Administrador
O Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental vai abordar, nesta sexta-feira, 5 de março, o tema “Vulnerabilidade e saúde mental”.
A convidada para falar sobre o assunto é a psicóloga, especialista em gestão de pessoas, Camila Carvalho.
Com o apoio da Ahpaceg, o projeto teve início em 2020 e tem palestras agendadas até o final deste ano, sempre com a abordagem de temas relacionados à saúde mental dos colaboradores da área da saúde.
DATA: 05 de março
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Aplicativo ZOOM
LINK: https://us02web.zoom.us/j/84953756550?pwd=NDVZbGxvWDNjK2VKSm9QeWpqTktzQT09
ID: 849 5375 6550
Senha: 206261
O Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental vai abordar, nesta sexta-feira, 5 de março, o tema “Vulnerabilidade e saúde mental”.
A convidada para falar sobre o assunto é a psicóloga, especialista em gestão de pessoas, Camila Carvalho.
Com o apoio da Ahpaceg, o projeto teve início em 2020 e tem palestras agendadas até o final deste ano, sempre com a abordagem de temas relacionados à saúde mental dos colaboradores da área da saúde.
DATA: 05 de março
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Aplicativo ZOOM
LINK: https://us02web.zoom.us/j/84953756550?pwd=NDVZbGxvWDNjK2VKSm9QeWpqTktzQT09
ID: 849 5375 6550
Senha: 206261
Ahpaceg acredita no novo projeto e apoia a nova fase do Sindhoesg
Escrito por AdministradorEm carta aos hospitais goianos, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, destaca o apoio da Associação ao Sindhoesg e a importância do sindicato para o fortalecimento da categoria. Ele conclama todos os hospitais a se filiarem e a participarem do dia a dia do Sindhoesg. Confira.
Goiânia, 2 de março de 2021
Prezado (a),
O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) completa 40 anos em 2021 e está vivendo uma nova fase, agora sob a presidência do nosso colega, médico ortopedista e traumatologista Valney Luiz da Rocha.
Como legítimo representante do setor hospitalar privado goiano diante dos sindicatos laborais, o Sindhoesg é responsável pelas negociações coletivas de trabalho dos profissionais que atuam em nossas instituições.
Por isso, a participação de todos nós no dia a dia do sindicato e nessas rodadas de negociações é fundamental para a sustentabilidade de nossas empresas e a boa relação com os empregados.
Mas, para termos um sindicato ativo, precisamos de um sindicato forte. E para termos um sindicato forte, precisamos da participação de todos os representados.
A Ahpaceg acredita no novo projeto e apoia essa nova fase do Sindhoesg.
Conclamamos todos os hospitais a também virem para o sindicato: filiem-se e participem do Sindhoesg, tanto contribuindo com as taxas essenciais para seu funcionamento quanto colaborando com sugestões, apresentação de demandas, participação em cursos promovidos, enfim, ajudando a fortalecer o nosso sindicato e a nossa categoria.
Neste momento de grandes desafios, mais do que nunca, precisamos de entidades fortes e parceiras. A Ahpaceg e o Sindhoesg estão juntos nesta caminhada em defesa da saúde e do setor hospitalar privado e contamos com você ao nosso lado.
Para se filiar ao sindicato, entre em contato com o Sindhoesg pelo telefone (62) 3921 0851 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
Atenciosamente,
Haikal Helou
Presidente
PARCERIA / IPOG: Confira o resultado do sorteio das bolsas (50%) para associados da Ahpaceg
Escrito por AdministradorFabiany Ferreira Martins, do associado Hospital Evangélico Goiano, e Marília Silva, do associado Hemolabor, foram as ganhadoras do sorteio das bolsas de estudo de 50% para o curso Gestão da Qualidade, Segurança do Paciente e Acreditação em Saúde.
O curso é ministrado pelo Ipog e a oferta das bolsas é um benefício oferecido em parceria com a Ahpaceg.
Parabéns às ganhadoras! Agora, basta que se inscrevam e acompanhem as aulas que começam no dia 16/04, sexta-feira.
O curso terá 56 horas de duração. As aulas serão ministradas por Gilvane Lolato.
Para mais informações:
Associado|Ahpaceg: Hospital da Criança realiza cirurgia inédita para tratamento de cardiopatia grave
Escrito por Administrador
Associado da Ahpaceg, o Hospital da Criança realizou um procedimento inédito em Goiás e com sucesso total para o tratamento da Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), uma cardiopatia congênita complexa que corresponde a aproximadamente 8% de todas as anomalias cardíacas no feto.
O novo tratamento, agora disponível no Estado, fará toda a diferença para bebês que dependem dessa cirurgia para sobreviver.
Trata-se de um procedimento híbrido, com a participação de equipes médicas cirúrgica e de hemodinâmica.
Em síntese: enquanto a equipe cirúrgica cuida da bandagem seletiva das artérias pulmonares, a equipe de hemodinâmica cuida do implante de stent no canal arterial com o tórax aberto.
Esse tratamento é fundamental para a sobrevivência de bebês que nascem com essa malformação e que, até então, eram obrigados a buscar atendimento em outros Estados, com a cirurgia convencional e a custos que variavam entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.
O procedimento híbrido, feito pelo cirurgião e o cardiologista hemodinamicista juntos,
além de eficiente ainda tem um custo até 10 vezes menor.
O médico Paulo Correia Calamita, que participou da primeira cirurgia no Hospital da Criança, explica que a SHCE é uma das cardiopatias mais vilãs entre as cardiopatias congênitas, com uma taxa de mortalidade de 100%, caso o paciente não seja operado nas duas primeiras semanas de vida.
Indicado também para outros tratamentos, o procedimento híbrido, segundo ele, ganhou muita força nos últimos 20 anos no mundo e há cerca de 15 anos no Brasil. É um tratamento mais simples do que a cirurgia convencional, com menor custo e resultados positivos para o paciente.
Saiba mais sobre a hipoplasia do coração esquerdo
Esta malformação é caracterizada pelo mau desenvolvimento das estruturas do lado esquerdo do coração, que é responsável pela distribuição do oxigênio para todos os órgãos e tecidos do corpo, enquanto o lado direito é responsável por receber o sangue pobre em oxigênio e levá-lo aos pulmões para ser oxigenado.
Durante a vida fetal, há uma comunicação entre os dois lados do coração, o que não altera o desenvolvimento do bebê na gestação.
Mas, ao nascimento, a principal estrutura de comunicação entre as circulações direita e esquerda, denominada canal arterial, tende a se fechar espontaneamente, interrompendo o fornecimento de sangue para o coração, sistema nervoso central e órgãos localizados no abdome e resultando na morte da criança.
Acordo entre Imas e Ahpaceg garante atendimento aos usuários do Instituto
Escrito por AdministradorVisando garantir o atendimento a seus 83 mil usuários, o Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas) celebrou um protocolo de intenções com a Ahpaceg.
O documento, que foi assinado pelos presidentes Haikal Helou (Ahpaceg) e Adriano Franco Valotto (Imas) após reunião para debater a situação dos associados que prestam serviços ao Instituto, prevê:
• Garantia de vitalidade das guias dos serviços já prestados até a data da assinatura do protocolo, postergando seus vencimentos pelo tempo necessário à apresentação das faturas.
• Abertura de possibilidade de apresentação das respectivas faturas represadas em caráter imediato ou de forma escalonada com plausibilidade acordada, em regime extra cota, no período máximo para pagamento de seis meses, objetivando evitar suspensão temporária dos atendimentos como plano de esvaziamento da respectiva represa.
• Ao se manter o modelo de cota financeira, caberá ao IMAS a regulação interna sistêmica, estabelecendo e monitorando o patamar de liberação de guias pontualmente, assumindo o ônus de justificativa perante os seus beneficiários.
• Fazer uma gestão profissional baseada em valor do serviço prestado em colaborativa com a Ahpaceg.
• Produzir cronograma e previsibilidade de data dos futuros pagamentos, assim como realizado por outras operadoras e cooperativas de saúde, como Ipasgo e Unimed.
AHPACEG NA MIDIA - Goiás enfrenta as taxas mais altas de lotação de UTIs desde o início da pandemia
Escrito por AdministradorAHPACEG NA MIDIA
JORNAL NACIONAL
Goiás enfrenta as taxas mais altas de lotação de UTIs desde o início da pandemia
As cem vagas de UTI Covid no maior hospital de Goiás estavam ocupadas nesta segunda (22). Prefeituras de Goiás decretaram mais restrições para tentar conter o avanço da doença.
Goiás enfrenta as taxas mais altas de lotação das UTIs. As 100 vagas de UTI Covid no maior hospital de Goiás estavam ocupadas nesta segunda (22).
“Não tem vaga. Se você adoecer hoje e quiser uma vaga, a gente não tem. Leitos de UTI estão lotados. Se houver um óbito, aquele leito surge”, disse Christiane Kobal, presidente da Sociedade Goiana de Infectologia.
Nos últimos 28 dias, o governo estadual abriu mais 127 novos leitos de UTI. Quando o narrador esportivo Cleiber Júnior, de 42 anos, conseguiu uma vaga, era tarde demais.
“Ele chegou no estado muito grave aqui. Ele já deu entrada muito ruim e o desfecho foi o que a gente está vendo agora”, contou a médica Luciana dos Anjos, prima de Cleiber.
"O que a gente tem percebido nos dez últimos dias é que a gente abre dez leitos e, em poucas horas, esses leitos são preenchidos. Mas o nível de disseminação está muito alto, sobretudo no interior", alertou o secretário estadual de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino.
Algumas prefeituras de Goiás, que estão numa situação muito crítica, têm apertado o cerco diminuindo o horário de funcionamento do comércio e aumentando os valores das multas para quem não usa máscara e para quem faz aglomerações e festas clandestinas.
Em Jaraguá, a 120 quilômetros de Goiânia, a prefeitura lançou um apelo nas redes sociais e usou imagens da abertura de covas no cemitério da cidade.
“Nossa rede de saúde está sufocando e precisa da sua conscientização”, diz o vídeo.
“O vídeo vem a dizer que: ‘Olha, se você não fizer sua parte, a prefeitura está fazendo a dela, que é abrir a cova’. Essa outra parte de responsabilidade é sua, de querer estar aqui ou não”, disse o prefeito de Jaraguá, Paulo Avelar (DEM).
“As pessoas precisam se precaver, as pessoas precisam se cuidar e este momento não é hora de botar máscara e ir para a balada”, disse Haikl Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade.
AHPACEG NA MÍDIA - Presidente da associação dos hospitais privados cobra participação das operadoras de planos de saúde no combate à Covid-19
Escrito por AdministradorJORNAL OPÇÃO
Presidente da associação dos hospitais privados cobra participação das operadoras de planos de saúde no combate à Covid-19
Por Isabel Oliveira
De acordo com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a rede privada não consegue manter os custos sem uma contrapartida das operadoras e que a questão pode ser levada para o âmbito da Justiça
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou na última sexta-feira, 19, uma carta aberta, cobrando empenho conjunto da sociedade e gestores públicos sobre a pandemia da Covid-19. O presidente da Ahpaceg, Haikal Yaspers Helou, disse ao Jornal Opção da dificuldade em abrir novos leitos, principalmente, pela falta de repasses dos planos de saúde e que os hospitais não pode bancar sozinhos os custos.
Haikal destacou que as pessoas não podem pensar que abrir mais leitos seja a solução para se evitar esse colapso no sistema público e privado de saúde. “As pessoas ignoraram tanto a velocidade de propagação, como a capacidade de multiplicação, como a gravidade da doença, metade desses pacientes que vão para o CTI morrem, essa é a estatística. As pessoas personificaram demais em que só aumentar leitos que vai resolver e não é assim que funciona”, pontua.
Sobre a atual situação de leitos para Covid-19 na rede privada de saúde, o presidente explica que o balanço de segunda-feira, 22, segue o mesmo caso da última sexta. “Temos no pronto socorro uma demanda superior a oferta e não havia até ontem uma melhora do quadro que tínhamos na sexta-feira e não temos uma perspectiva de quando isso vai acontecer”, disse.
Novos leitos
Questionado se há possibilidade de abertura de novos leitos, Haikal afirma que sim, mas é preciso verificar duas situações. “Isso gera uma sensação de segurança que nós já conversamos, que é as pessoas acharem que basta ter leitos que resolve, você pega por exemplo o estado, a quantidade de leitos, o secretário estadual inclusive falou isso ontem, que a medida que você cria é ocupado. Nós observamos países muito ricos como Holanda e Alemanha que criaram leitos e tiveram índices altos de óbitos, porque as pessoas continuaram a ficar doentes em uma proporção maior”, explicou.
A segunda situação a qual se refere o presidente da Ahpaceg, é referente ao alto custo que tem ficando na conta dos hospitais. “Nós estamos comprando o que gastamos de uma forma muito mais intensa e cara e não tivemos a contrapartida. O serviço de saúde, o sistema público é um só, a gente tem o governo federal e governo estadual entrando com o dinheiro e a gestão é municipal. No sistema suplementar do qual nós fazemos parte as regras não são claras, as operadoras simplesmente ignoraram o fato de que há uma pandemia”, destaca.
Haikal, cita que essa situação pode ser analisada ao observar a sala de situações da Agência Nacional de Saúde (ANS). “Verá o patrimônio que essas operadoras tem acumulado, e nós não estamos tirando uma parte para nós, esse patrimônio acumulado é simplesmente, porque todo custo da pandemia ficou com os hospitais. Nós somos hospitais de especialidade de alta complexidade, estamos preparados para lidar com esses pacientes”, pontua.
Ainda de acordo com o presidente da Ahpaceg , após um ano de diálogo para tentar sanar isso, a questão será levada a Justiça. “Simplesmente ignoraram o fato e nós temos isso documentado e vamos entrar na Justiça, como é que eu crio leitos sendo que isso não é a prioridade das operadoras, como sustento esses leitos. Isso ficou inviável sem a participação das operadoras”, enfatiza.
“Na justiça nós vamos mostrar o desequilíbrio econômico e financeiro, houve um ano de diálogo, mas chegou em um momento que não se vê interesse em acertar essa conta”, completa Haikal.
Glosa médica
O termo médico Glosa, é citado pelo presidente da Ahpaceg, e se refere ao não pagamento, por parte dos planos de saúde, de valores referentes a atendimentos, medicamentos, materiais ou taxas cobradas pelas empresas prestadoras (hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros) e profissional liberal da área de saúde.
“Se o hospital apresenta a conta ela se recusa a pagar, alegando que isso foi usado fora do protocolo. Durante um ano de pandemia uma operadora conseguiu negar 94% de pagamentos que foram utilizados em segurança dos funcionários, médicos e equipes técnicas”, relatou.
Segundo Haikal, é preciso que as operadoras participem da discussão, já que existe uma pressão social querendo mais leitos e os hospitais tentando explicar que mais leitos não resolve. “O que nós estamos dizendo é que mais leitos não resolvem, pode aliviar temporariamente, pode, mas não conseguimos mais bancar essa equação”, conclui.
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Operadoras de Planos de Saúde dizem abertas ao diálogo com hospitais
Por Eduardo Pinheiro
Presidente da Ahpaceg fez duras críticas aos planos e diz que cobrará na Justiça repasse dos custos da pandemia
As operadoras de planos de saúde que operam em Goiás dizem abertas ao diálogo com hospitais particulares na gestão da pandemia de Covid-19. O presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade, Haikal Helou, em entrevista ao Jornal Opção apontou que as instiuições arcam com toda a despesa de atendimento a pacientes e que as operadoras “simplesmente ignoram o fato que de que há uma pandemia”.
Diante da situação, que Helou aponta como “inviável”, a Associação deverá levar a questão à Justiça. “Verá o patrimônio que essas operadoras tem acumulado, e nós não estamos tirando uma parte para nós, esse patrimônio acumulado é simplesmente porque todo o custo da pandemia ficou com os hospitais”, afirma Helou.
O presidente da Unimed Goiânia, Sergio Baiocchi Carneiro, diz que a Unimed realiza regularmente Auditoria Operativa em UTIs de hospitais conveniados para acompanhar a oferta e utilização de leitos para beneficiários incluindo para tratamento de Covid-19.
No entanto, aponta que gestão da ocupação de leitos na rede conveniada não é feita pelo plano de saúde, mas a diretoria da cooperativa entende a importância do diálogo com diretores dos hospitais conveniados para a melhor gestão do atendimento a pacientes de planos de saúde.
“Além disso, a Unimed Goiânia paga para a rede conveniada, atualmente, um valor 40% maior para diária de UTIs do que antes da pandemia, entendendo as características diferenciadas do serviço,” afirma o presidente da Unimed Goiânia.
Por meio de nota Ipasgo aponta que dialoga com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) desde o início da pandemia de Covid-19 “a fim de evitar qualquer tipo de prejuízo à rede credenciada”.
O próprio Haikal Helou isenta o Ipasgo da crítica e diz que o Instituto é um dos maiores compradores de serviços de saúde do Estado. “Desde o início da pandemia tem sido parceiro da Ahpaceg na busca de soluções que assegurem o atendimento médico-hospitalar aos usuários”, avalia.
A HapVida informou que tem rede hospitalar própria que não depende de outras instituições. Assim, os usuários consultam nas instituições da própria rede. Além disso, o plano não é associado à Ahpaceg, por isso a situação narrada pelo presidente da associação.
O Jornal Opção entrou em contato com a Associação Brasileira de Planos de Saúde, mas não obteve resposta sobre as indações até o fechamento da matéria. O espaço continua aberto para livre manifestação.
Ahpaceg e Ipasgo buscam soluções emergenciais para ampliar atendimento aos usuários do Instituto
Escrito por Administrador
Assim como aconteceu em 2020, no início da pandemia, a Ahpaceg e o Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo) seguem buscando soluções conjuntas para ampliar o atendimento aos usuários do Instituto em casos de Covid-19.
No fim de semana passada, o assunto foi abordado pelo presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e o presidente do Ipasgo, Hélio José Lopes. A diretora de Assistência ao Servidor do órgão, Eliane Pereira dos Santos, também participou da reunião.
As soluções em estudo passam pela ampliação do número de leitos ofertados, pela melhoria da regulação dos pacientes e pela reavaliação de um ano de parceria entre a Associação e o Instituto, que tem se mostrado parceiro dos hospitais associados para assegurar a melhor assistência a seus 600 mil usuários.