Postado em: 19/01/2022

CLIPPING AHPACEG 19/01/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Anvisa deve aprovar nesta quarta uso de autoteste de Covid

Brasil registra 2º maior número de casos de covid em 24h; média móvel é recorde

Procon Goiás fiscaliza laboratórios e farmácias para verificar preços de testes para Covid

Com estoques baixos, bancos de sangue em Goiânia apelam por doações

Pacientes denunciam superlotação e falta de medicamentos no Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia

Estudo conclui que a maioria das reações às vacinas contra covid-19 é de ordem psicológica

Psiquiatra e clínica médica são condenados por se recusar a atender paciente preso, em Trindade

Dona da Amil divulga resultados em meio a negociações para deixar o Brasil

Goiânia retoma aulas presenciais da rede municipal nesta quarta (19/1)

Covid-19: Goiás registra mais de 5 mil novos casos nas últimas 24 horas

Caiado anuncia abertura de 40 leitos de UTI para tratar covid-19 em Goiás

Goiânia registra menor índice de obesidade do País, mostra pesquisa

Santa Casa de Misericórdia precisa de doações de sangue com urgência

Erro em teste de paternidade gera condenação de R$ 80 mil para laboratório

Índice de Covid-19 no esgoto de Goiânia é o maior desde agosto do ano passado, alerta UFG

FOLHA DE S.PAULO

Anvisa deve aprovar nesta quarta uso de autoteste de Covid

BRASÍLIA - A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aprovar nesta quarta-feira(19) o uso do autoteste para Covid-19 no Brasil.

O Ministério da Saúde pediu na última quinta (13) para a agência liberar o exame que pode ser feito em casa. Utilizado há meses em outros países, os autotestes são proibidos no país por causa de uma resolução da Anvisa de 2015.

Pela regra, o ministério precisa propor uma política pública para liberar a entrega dos exames ao público leigo. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já sinalizou que os produtos não devem ser comprados pelo governo federal.

Técnicos da agência também tentavam levar para a mesma reunião a votação sobre pedido de uso da Coronavac para o público de 3 a 17 anos. Mas a análise da diretoria deve ser feita em outra data, ainda nesta semana, pois alguns pareceres sobre a vacina estão sendo finalizados.

A tendência é aprovar o autoteste e o uso da Coronavac em crianças e adolescentes, mas a decisão final depende do voto da maioria dos cinco diretores da Anvisa.

A testagem no Brasil está centrada em clínicas, farmácias e serviços públicos, que não estão conseguindo atender à demanda diante da circulação da variante ômicron.

Entidades científicas cobraram, na semana passada, uma política de testagem mais ampla do governo federal e a per missão do exame em casa. A procura pelos testes disparou como avanço da contaminação na virada do ano.

O ministro Queiroga disse que o autoteste pode desafogaras unidades de saúde, mas afirmou que a compra do produto para o SUS pode não ter o efeito desejado.

'O Brasil é um país muito heterogêneo, de muitos contrastes. A alocação deste recurso para aquisição de autoteste, distribuir para a população em geral, pode não ter resultado da política pública que nós esperamos', disse o ministro no último dia 14.

Presidente-executivo da CBDL (Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial), Carlos Gouvêa disse à Folha que os autotestes devem ser mais baratos que exames de antígeno vendidos em farmácia. 'Hoje a gente vê valores de R$70 a R$ 150 (de testes de antígeno) nas farmácias. O autoteste deve ficar de R$45 a R$70', afirma Gouvêa.

Na proposta envidada à Anvisa, o ministério orienta que pacientes que detectaram a infecção pelo autoteste procurem atendimento em unidade de saúde ou teleatendimento para confirmar o diagnóstico e receber orientações.

Segundo a mesma nota, a autotestagem é uma estratégia adicional para prevenir e interromper a cadeia de transmissão da Covid-19, juntamente com a vacinação, o uso de máscaras e o distanciamento social.

A campanha de vacinação das crianças foi aberta na última sexta-feira (14), com o imunizante da Pfizer destinado ao grupo de 5 a 11 anos.

Integrantes da Anvisa afirmam que algumas condições

podem ser definidas para aprovar a Coronavac para o grupo de 3 a 17 anos. Entre elas, que o Instituto Butantan, que produz a Coronavac no Brasil, se comprometa a gerar dados sobre o uso das doses no Brasil, além de apresentar o desfecho de estudo global que está sendo conduzido na China, África do Sul, Chile, Malásia e Filipinas.

Os pareceres das áreas técnicas devem apontar que a vacina demonstra dados sólidos de segurança. Além disso, destacar que o imunizante é largamente aplicado nos mais jovens em outros países, como o Chile. O país andino já imunizou 1, 4 milhão de pessoas entre 3 e 17 anos.

O Ministério da Saúde avalia usar a Coronavac em crianças, caso haja aprovação da Anvisa.

"A alocação deste recurso para aquisição de autoteste, distribuir para a população em geral, pode não ter resultado da política pública que nós esperamos"

Marcelo Queiroga - ministro da Saúde

.........

AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 2º maior número de casos de covid em 24h; média móvel é recorde

O Brasil registrou, entre a segunda-feira, 17, e esta terça-feira, 137.286 novos casos de covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados neste dia 18 de janeiro. O total só é menor do que o registrado em 18 de setembro de 2021, com 150.106 casos.

À época, o pico de casos foi um ajuste feito na compilação de dados após falhas no sistema, o que acumulou os dados para esse dia específico. O total entre a segunda-feira e esta terça é quase o dobro do que o registrado uma semana atrás. Em 11 de janeiro foram 70.765 novos casos. A média móvel de novos registros nos últimos sete dias atingiu 83.205 casos, a maior desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020.

A maior média móvel até então era de 77.328 casos, em 23 de junho de 2021. O total de casos de covid-19 chega a 23.211.894 desde o início da pandemia, de acordo com o Conass.

Mortes

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal, apontou 351 óbitos causados pela covid-19 entre a segunda-feira e esta terça, 2,32 vezes superior ao total de uma semana atrás com 147 mortes. A média móvel de sete dias foi a 183 óbitos, ante 154 na segunda-feira e 122 óbitos de média móvel em 11 de janeiro, uma semana atrás. Com isso, o País acumula 621.517 vidas perdidas para a doença. 

..................

TV ANHANGUERA

Procon Goiás fiscaliza laboratórios e farmácias para verificar preços de testes para Covid

globoplay.globo.com/v/10221087/

.................

DIÁRIO DO ESTADO

Com estoques baixos, bancos de sangue em Goiânia apelam por doações

Não bastasse a pandemia do novo coronavírus, somado ao surto de gripe e dengue que Goiânia vive, as férias no fim do ano acabaram afastando as pessoas dos bancos de sangue. O resultado de todo o combo são estoques baixos. Na Santa Casa de Misericórdia, alguns tipos sanguíneos já se esgotaram e, consequentemente, cirurgias precisam ser adiadas e até desmarcadas. No Hemocentro, as doações de sangue apresentam queda vertiginosa que chega a 41%.

De acordo com a biomédica e coordenadora do banco de sangue da Santa Casa de Misericórdia, Gabriela Miranda, a situação atual é crítica. “Na situação em que estamos existem cirurgias que precisam ser desmarcadas ou adiadas porque não existe reserva de sangue para poder atender essas cirurgias de grande porte, como as cardíacas, vasculares, gerais… Nesse momento, já está acontecendo de ter que desmarcar essas cirurgias”, pontua.

A atual situação impede que alguns pacientes possam continuar seus tratamentos. “Dependendo dos pacientes que já estão internados alguns podem já precisar ficar esperando”, destaca. Ela atribui a situação crítica às férias de fim de ano. “As doações nessa época costumam cair e a gente enfrenta dificuldades”, pondera Miranda.

Mas não apenas. “Coincidentemente, além da pandemia que já vem incomodando há 2 anos, estamos num período epidêmico de gripes e das doenças sazonais transmitidas pelo mosquito, dengue, chikungunya. Isso afasta o doador dos bancos de sangue visto que não estando saudável não se pode doar sangue. Estamos enfrentando tudo isso ao mesmo tempo”, destaca.

Ela pede para que as pessoas com condições de doação possam realizar o gesto. “É um apelo para quem esteja dentro das condições que compareçam ao banco de sangue e liguem pra gente para tirar as dúvidas porque a saúde infelizmente não podem esperar. Tem muitas pessoas necessitadas de doação”.

As doações para a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia podem ser feitas entre 2ª e 5ª feira entre a 7h e às 12h e das 13h às 16h. Na sexta-feira, as doações podem ser feitas até as 15h. O agendamento pode ser feito pelo telefone (62) 3254-4283.

Hemocentro apresenta queda de 41% nas doações

A baixa nos estoques também preocupa a rede do Hemocentro em Goiás. De acordo com a diretora-geral Denyse Goulart as doações despencaram e os estoques de sangue das unidades apresentaram uma queda de 41%. Ela também atribui as férias escolares ao distanciamento das pessoas dos bancos. “Outra razão é pelo aumento da demanda dos hospitais por hemocomponentes. Temos um número elevado de acidentes que demanda a emergência e observamos um crescente número de casos de dengue e covid o que tem exigido um esforço ainda maior da rede estadual do Hemocentro”, pontua.

O contexto pandêmico e das doenças sazonais que saltaram vertiginosamente nas últimas semanas também não ajuda. A situação precisa ser revertida a medida que o feriado do Carnaval também se avizinha. “Estamos vivendo um momento delicado por conta da pandemia e dessas doenças sazonais que aparecem. No carnaval aumentam as viagens e com isso, também a probabilidade de acidentes de trânsito. A gente espera que haja um aumento no consumo para que consigamos reverter esse quadro”, destaca Denyse.

Goulart ainda destaca que o processo para doação é simples, não é doloroso e seguro. “O processo de doação de sangue é extremamente simples, diferente do que muitas pessoas pensam, que é doloroso ou demorado. A gente observa o anseio das pessoas em ir até um serviço de saúde como o Hemocentro achando que é um ambiente de risco para adquirir Covid-19. Asseguramos que é um processo simples, não é doloroso e o ambiente é extremamente seguro. Todos os profissionais usam EPIs completos. O ambiente possui dispenser de álcool em gel e temos um controle de pessoas que circulam na unidade que pode ser feito pelo nosso site ou telefone.”

Veja os critérios para doação de sangue, de acordo com o Hemocentro:

Quais as condições básicas para doar sangue?
Estar em boas condições de saúde;
Ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos, precisam de autorização)
Pesar no mínimo 50 kg;
Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);
Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);
Apresentar documento com foto emitido por órgão oficial.

Impedimentos temporários:
Gripe, resfriado e febre: aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas;
Período gestacional;
Período pós-gravidez: 90 dias para parto normal e 180 dias para cesariana;
Amamentação (até 12 meses após o parto);
Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;
Tatuagem e/ou piercing nos últimos 12 meses (piercing em cavidade oral ou região genital impedem a doação);
Exames/procedimentos com utilização de endoscópio nos últimos 6 meses;
Ter estado exposto a situações de risco acrescido para doenças sexualmente transmissíveis (aguardar 12 meses após a exposição).
Pessoas que tiveram contato com pacientes infectados ou com suspeita de Covid-19 ficam impedidas de doar sangue pelo prazo de 14 dias
Pessoas que foram consideradas caso suspeito ou confirmado, devem aguardar o prazo é de 30 dias após a remissão dos sintomas.
Vacinas têm um período de inaptidão que varia entre 48 horas e 12 meses.

Critérios definitivos de impedimento:
Ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade;
Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;
Uso de drogas ilícitas injetáveis;
Malária.

................

Pacientes denunciam superlotação e falta de medicamentos no Cais Nova Era, em Aparecida de Goiânia

Por conta da alta procura por atendimento, os pacientes tem precisado sentar no chão por falta de assentamentos no Cais

Os usuários da rede municipal de saúde de Aparecida de Goiânia tem sofrido com a superlotação e a demora no atendimento devido a surtos de dengue, chicungunha e H3N2. Unidades de saúde como o Centro de Atenção Integrada à Saúde (CAIS) Nova Era, por exemplo, tem registrado superlotação e falta de médicos, segundo os pacientes. Algumas pessoas, inclusive, precisam sentar no chão por falta de assentos.

Ao Diário do Estado, a população disse que não havia distanciamento social na unidade de saúde, uma das principais medidas de proteção contra a Covid-19. De acordo com a aposentada Zione da Costa Oliveira, de 79 anos, o  motivo da superlotação foi a falta de médicos e a demora para fazer a triagem.

“Cheguei no CAIS e fiz a minha ficha era umas 7 horas da manhã. No entanto, eles começaram a chamar para a triagem já era mais de 8 porque os médicos não tinham chegado ainda. A partir dai foi mais uma luta para conseguir ser atendida. Quando cheguei não tinha muita gente, mas quando começou a chamar para a triagem as pessoas começaram a se aglomerar”.

Desorganização

Para Zione, o atendimento na unidade de saúde é desorganizado. Ela explica que durante a consulta foi aconselhada a fazer um exame para detectar a Covid-19. Entretanto, ao tentar agendar o teste, ela precisou voltar na sala do médico novamente, já que um dos papeis necessários para o agendamento não havia sido impresso por falta de papel.

Outro problema denunciado pela idosa é a falta de medicamentos no CAIS. A aposentada afirma que a médica lhe passou seis medicamentos, mas ao tentar pegá-los na farmácia do local conseguiu apenas dois, já que os outros quatro estavam em falta.

“O atendimento no CAIS é mito desorganizado. Precisei voltar na médica que me passou o pedido para fazer o teste contra a Covid-19 porque estava faltado uma folha. Ela me falou que não tinha imprimido porque tinham acabado as folhas. Já na hora de marcar o exame a internet caiu e não conseguimos marcar. Porém, o pior foi a falta de medicamentos na unidade. A mulher da farmácia me deu paracetamol porque não tinha dipirona”, exaltou.

Nota Prefeitura de Aparecida

“A Secretaria de Saúde de Aparecida (SMS) esclarece que nesta terça-feira, 18 de janeiro, o Cais Nova Era está com a escala médica completa, com sete médicos atuando no plantão diurno. A Secretaria informa que os atendimentos ocorrem conforme prioridade clínica, ou seja, priorizando os casos mais graves e com risco de vida. Logo, casos mais leves têm um maior tempo de espera, dependendo da demanda.

A SMS acrescenta que a procura de pacientes no Cais aumentou em mais de 43% no mês de janeiro devido aos casos suspeitos de dengue, gripe e covid-19, ou seja, pessoas com sintomas gripais como tosse, dor de cabeça e no corpo, coriza, febre e fraqueza, dentre outros. Além do fluxo intenso de pacientes da cidade, a pasta continua atendendo diariamente a pacientes vindos de outros municípios, principalmente da Região Metropolitana de Goiânia, o que tem correspondido a 40% do total de atendimentos.

Para desafogar as UPAs e Cais, a SMS abriu, desde o último 29 de dezembro, todas as 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) da cidade para atendimentos de livre demanda, sem necessidade de agendamento prévio, de segunda a sexta-feira, relacionados às síndromes gripais e à dengue, inclusive com exames laboratoriais para descartar casos de covid e dengue. O município também está disponibilizando atendimento agendado via telemedicina”.

..........................

O HOJE

Estudo conclui que a maioria das reações às vacinas contra covid-19 é de ordem psicológica

Mais de dois terços dos casos de efeitos adversos em pessoas que se vacinaram contra Covid-19 são de ordem psicológica. Foi o que concluiu um estudo feito em voluntários e conduzido por pesquisadores do Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos.

Segundo o resultado dos estudos, os efeitos caracterizam o efeito nocebo — oposto ao do placebo — que ocorre quando um indivíduo experimenta reações desagradáveis sem que elas tenham relação específica com um fármaco. No caso do placebo, há benefícios físicos ou psicológicos sem que a pessoa tenha tomado uma medicação específica.

O estudo foi publicado nesta terça-feira (18/1) no Jornal da Associação Médica Americana (JAMA Open Network). Os pesquisadores analisaram dados de 12 ensaios clínicos de vacinas contra Covid-19 com um total de 45.380 participantes.

Placebo x nocebo

Para alcançar os resultados, metade dos voluntários tomaram uma injeção de soro fisiológico (placebo), e a outra metade recebeu a vacina. Os voluntários não sabem o que tomaram até o fim do estudo. Os pesquisadores observaram que 35% dos participantes que tomaram uma injeção de placebo relataram efeitos adversos após a primeira dose — principalmente dor no corpo, febre e cansaço.

No grupo que tomou a vacina, 46% declararam ter experimentado algum efeito adverso sistêmico como os relatados acima. Os integrantes do Programa de Estudos Placebo do Centro Médico Beth Israel Deaconess fizeram análises e cálculos e conseguiram estimar que o efeito nocebo esteve presente em 76% de todas as reações adversas entre quem tomou a vacina.

.......................

Psiquiatra e clínica médica são condenados por se recusar a atender paciente preso, em Trindade

A Justiça de Goiás condenou uma clínica médica e um psiquiatra do município de Trindade, após o médico ter se recusado a prestar atendimento a um homem presidiário. O caso ocorreu no ano de 2015. O preso se dirigiu à clínica acompanhado de sua irmã e de escolta policial. Após a recusa de seu atendimento, o homem foi levado de volta ao presídio da cidade, onde teve um surto psicótico e decepou dedos do próprio pé com o uso de uma faca.

Segundo os autos, a irmã do preso procurou a unidade de saúde no dia 28 de setembro de 2015, já que o irmão estava passando por problemas psicológicos e psiquiátricos. A consulta foi agendada, com valor definido em de R$ 105. No entanto, ao chegar à clínica escoltado, o médico recusou atendê-lo. Conforme os autos, a condição de preso e existência de escolta foram reportados ao médico pela secretária da clínica, que retornou com a informação de que o médico não o atenderia.

A condenação foi proferida nesta terça-feira (18/1) pelo juiz Liciomar Fernandes da Silva, titular da 2ª Vara Cível, Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental da comarca de Trindade. O estabelecimento e o médico deveram indenizar solidariamente o preso e sua irmã, cada um em R$ 20 mil, pela recusa no atendimento que contraria o Código de Ética Médica.

“Resta evidente a discriminação praticada pelo réu em relação ao autor, pois, ao tomar conhecimento de que o paciente era presidiário, se recusou a atendê-lo, orientando a secretária a pedir desculpas e devolver o valor pago pela consulta. Infelizmente, ferindo princípio básico dos direitos humanos, o de ser tratado de forma igual”, ressaltou o juiz.

Para o magistrado, a conduta do médico ao constranger de forma deliberada o paciente, feriu o direito à imagem do requerente, além de lhe negar proteção ao direito à vida, bem tão caro ao ordenamento jurídico brasileiro, sendo constitucionalmente assegurado. Prosseguindo, afirmou que caso a clínica e respectivo consultório efetivamente não contassem com estrutura para atender de forma adequada o paciente, era dever médico, após avaliação, realizar encaminhamento do paciente a outra clínica/hospital.

“O médico sequer conversou com o paciente ou com a irmã dele que estava no local, demonstrando total descaso com a pessoa que necessitava de atenção médica. Sua completa omissão evidencia a culpa que atrai a obrigação de indenizar, na forma do artigo 14, parágrafo único do Código do Consumidor”, sentenciou o magistrado.

.............................

EXAME

Dona da Amil divulga resultados em meio a negociações para deixar o Brasil

UnitedHealth Group deve apresentar receita de 73 bilhões de dólares; companhia busca comprador para a Amil e deve deixar o Brasil

A UnitedHealth, gigante norte-americana do setor de saúde que é dona da operadora de planos brasileira Amil, divulga nesta quarta-feira (19) seus resultados para o quarto trimestre de 2021. A expectativa do mercado é que a empresa apresente receita de 73 bilhões de dólares, o que representará alta de 11,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Um dos pontos fortes da companhia no período foi a venda de seguros, que cresceu principalmente com mais adesões nos programas para idosos e baixa renda nos EStados Unidos. Planos odontológicos e oftalmológicos também devem ajudar a companhia a crescer no período, de acordo com estimativa da plataforma de investimentos Zacks.

Ainda assim, a última linha do balanço pode ser impactada pelos efeitos negativos dos custos de testagem e tratamento para a covid-19. A empresa teve um aumento no nível de gastos devido à ampliação dos custos médicos e operacionais causada pela pandemia.

A expectativa da UnitedHealth é terminar 2021 com receita de 287 milhões de dólares. Para 2022, o faturamento esperado é de 318 milhões de dólares.

Venda da Amil

Os números do quarto trimestre chegam em meio às notícias de que a companhia pretende deixar o Brasil. A empresa busca um comprador para a operadora de planos Amil, que tem uma carteira de 5,7 milhões de usuários, 15 hospitais e 53 centros ambulatoriais.

......................

A REDAÇÃO

Goiânia retoma aulas presenciais da rede municipal nesta quarta (19/1)

O ano letivo de 2022 da rede municipal de Goiânia tem início nesta quarta-feira (19/1) de forma 100% presencial. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação (SME), as aulas começam com rígidos protocolos de biossegurança nas instituições e com planejamento pedagógico elaborado para recuperar as aprendizagens dos estudantes após mais de um ano de ensino remoto ou híbrido. 
 
Estudos e avaliações diagnósticas realizadas pela Secretaria Municipal de Educação (SME) apontaram defasagens no ensino dos estudantes e baixa efetividade no aprendizado. Por este motivo o retorno presencial contará com o apoio de programas como o Aprender Sempre e o Alfabetização em Foco que visam melhorar as aprendizagens. 
 
As aulas retornarão em um formato 100% presencial e levarão em conta as normativas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que autorizam o funcionamento das instituições de ensino desde que sejam cumpridos rígidos protocolos de biossegurança. Diante disso, toda a comunidade escolar será obrigada a cumprir medidas sanitárias de combate à disseminação de covid-19, que incluem o uso obrigatório de máscaras, envio de máscara reserva dentro da mochila, higienização frequente com álcool em gel, água e sabão e limpeza recorrente dos ambientes educacionais.
 
Os protocolos de biossegurança determinam ainda que as refeições sejam feitas em locais arejados e ao ar livre. Além disso, os alunos não deverão compartilhar objetos e a aferição de temperatura com termômetro estará mantida. A qualquer sinal de síndrome gripal, a orientação é de que os pais e responsáveis não levem os filhos para as unidades. As medidas de segurança incluem ainda a testagem em massa dos integrantes de toda a comunidade escolar. 
 
Além disso, técnicos da SME e da SMS, em conjunto com Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública para o novo Coronavírus (COE-Ncov), irão avaliar diariamente o cenário epidemiológico da Covid-19 em Goiânia. "O nosso objetivo é garantir a segurança das crianças, estudantes e servidores do município de Goiânia", frisa o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz.

.......................

Covid-19: Goiás registra mais de 5 mil novos casos nas últimas 24 horas


Ludymila Siqueira

Goiânia - Goiás registrou 5.509 novos casos de covid-19 somente nas últimas 24 horas. Além disso, 23 mortes foram confirmadas em decorrência da doença, no mesmo período. É o que apontam os dados divulgados, na tarde desta terça-feira (18/1), pela Secretária de Estado da Saúde de Goiás. A taxa de letalidade do vírus é de 2,54%.

Com as atualizações, o Estado já contabiliza 978.504 infecções pelo novo coronavírus e 24.792 mortes. A pasta investiga outros 644.856 casos e 391 óbitos para saber se há alguma ligação com a doença. Ainda conforme informações da SES-GO, do total de registros, 938.814 pessoas estão recuperadas da covid-19 no território goiano.

..............

Caiado anuncia abertura de 40 leitos de UTI para tratar covid-19 em Goiás

Théo Mariano

Goiânia - O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), anunciou nesta terça-feira (18/1), por meio das redes sociais, a abertura de mais unidades de terapia intensiva (UTIs) para tratamento exclusivo de pacientes com a covid-19. Segundo o chefe de Estado, foram remanejados ao todo 40 leitos: "Sendo 30 para adultos e 10 pediátricos nas cidades de Goiânia, Formosa e Itumbiara."

O Estado de Goiás tem passado, assim como todo o País, por uma nova onda da covid-19, que ganhou força após a chegada da variante Ômicron. Em um boletim da última semana, inclusive, a Secretaria de Estado da Saúde chegou a reportar mais de 6 mil novos casos da doença em um único dia.

Com a alta do número de infectados, os governantes precisaram entrar em alerta para retomar medidas de combate ao vírus. Em Goiânia, que segundo o último boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz estava com a maior taxa de ocupação das UTIs para covid-19 entre as capitais, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) publicou decreto proibindo carnaval, grandes eventos e outras medidas retritivas.

....................

Goiânia registra menor índice de obesidade do País, mostra pesquisa

A pesquisa Doenças Crônicas e Seus Fatores de Risco e Proteção: Tendências Recentes no Vigitel, realizada pelo Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), mostrou que Goiânia foi a capital com o menor índice de obesidade do Brasil. Em 2019 a doença atingiu 20,3% dos adultos nas capitais do País, mas em 2020 o número cresceu para 21,5% neste grupo, com maior prevalência nos Estados do Sul, Sudeste e Nordeste. No entanto, Goiânia foi a capital do país com o menor índice, de 14,8%. 

“Não podemos esquecer que a obesidade é a doença que mais mata no mundo. É uma doença crônica, multifatorial, inflamatória e extremamente ligada aos hábitos. Atendendo no Rio de Janeiro e Goiânia é bastante evidente que a forma com que as pessoas encaram o trabalho determina muito o estilo de vida que ela levará. Então, quando veio a pandemia e as pessoas foram obrigadas a ficarem isoladas e distantes de sua jornada de trabalho intensa, ficaram mais ansiosas e depressivas, sendo estes um dos principais fatores que interferem diretamente na obesidade”, explica o médico especialista em nutrologia, Lucas Augusto. 

No entanto, o índice nacional chega a quase o dobro do que foi registrado 14 anos antes, em 2006, quando só 11,8% da população brasileira era portadora desse tipo de comorbidade. O ano marca a primeira vez que foi realizado o levantamento Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) pelo Ministério da Saúde, de onde os dados do IEPS foram extraídos. Foram entrevistadas 27.077 pessoas nesta edição do estudo.

Beatriz Rache, mestre em Economia pela Universidade Columbia (EUA) e autora da pesquisa do IEPS, destaca ainda o aumento dos fatores de risco à saúde, como o consumo de ultraprocessados (biscoitos, chocolate, salsicha, margarina, entre outros), em praticamente todos os segmentos da pesquisa. Só o tabagismo se manteve estável em 2020 ante 2019.

Outro hábito que contribuiu pra o aumento de peso foi o crescimento do consumo de comida delivery, a maioria gordurosa, calóricas, fast-food várias vezes por semana. Aquelas pessoas que faziam pequenas caminhadas para ir trabalho passaram a ficar sentadas em casa, o que que também contribuiu para a piora.

“Com o aumento das lives e as maratonas de filmes e séries, a população começou a inserir bebidas alcoólicas e comidas de fácil preparo em seus hábitos diários. Então o que era esporádico tornou-se rotina e a falta de acompanhamento médico, psicológico e nutricional na pandemia fizeram os novos-obesos perderem o controle de suas vidas e entrarem num ciclo vicioso. No caso a ansiedade e depressão regiam seus dias já que o futuro era totalmente incerto”, explica o médico. 

..................

Santa Casa de Misericórdia precisa de doações de sangue com urgência

Com estoque baixo, o Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia realiza uma campanha para estimular a doação de sangue de qualquer tipo. As doações podem ser feitas de segunda a quinta-feira, das 7h às 16h. Na sexta-feira entre 7h e 15h. 

O atendimento pode ser agendado pelo telefone (62) 3254-4283, das 7h às 17h. "O Banco de Sangue da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia está funcionando normalmente e pronto para te receber, seguindo todas as medidas de segurança para evitar a disseminação do novo coronavírus. Precisamos com urgência", pontuou a unidade. 

Para ser um doador, você precisa:

- Estar em boas condições de saúde;

- Ter entre 18 e 65 anos de idade;

- Pesar acima de 51 kg;

- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas);

- Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação);

- Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas;

- Não ter tido gripe ou resfriado nos últimos 7 dias;

- Pode ter qualquer tipo sanguíneo;

No momento da doação, é preciso apresentar documento original, com foto.

........................

JORNAL OPÇÃO

Erro em teste de paternidade gera condenação de R$ 80 mil para laboratório

Por Acaray Martins

Mãe alegou que o resultado trouxe grande sofrimento, abalo moral e constrangimento, que perdurou até a realização de novo exame confirmando a paternidade

Um laboratório foi condenado a pagar R$ 80 mil para uma mulher, a titulo de indenização por danos morais, em decorrência de erro em exame de paternidade, no qual constava falso negativo. A juíza Sueli Juarez Alonso, da 2ª Vara Cível de Itaquera, entendeu que o falso resultado trouxe à autora desequilíbrio psicológico que perdurou até a constatação da afirmativa da paternidade.

A autora da ação alegou que procurou a ré para fazer exame de DNA visando confirmar a paternidade da filha dela. Afirmou que o resultado do exame foi falso negativo para a paternidade do companheiro e que o resultado trouxe grande sofrimento, abalo moral e constrangimento, que perdurou até a realização de novo exame confirmando a paternidade.

Na análise dos autos, a juíza considerou evidente que a mulher sofreu constrangimento. “É evidente que o falso resultado trouxe a autora desequilíbrio psicológico que perdurou até a constatação da afirmativa da paternidade. Não se pode olvidar que enquanto aguardava o resultado de outro exame, que, diga-se, a ré sequer se prontificou a fazer, a autora ficou exposta a situação capaz de abalar sua integridade psíquica, com repercussão na sua reputação e consideração no meio familiar e social”, afirmou.

.....................

Índice de Covid-19 no esgoto de Goiânia é o maior desde agosto do ano passado, alerta UFG

Por Rafaela Ferreira

A alta concentração de carga viral no esgoto de Goiânia não era identificada desde setembro de 2021. No entanto, a semana do Natal já apontou mudança de tendência na amostragem

Monitoramento realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) mostra que, após quatro meses de baixa concentração do vírus Sars-CoV-2 no esgoto de Goiânia, a carga viral voltou a subir, atingindo uma alta concentração na última semana. O estudo, realizado em conjunto com a Saneago, identificou que os índices correspondem aos que foram encontrados do dia 18 do mês de agosto de 2021. As amostras estão sendo coletadas desde maio do ano passado e pesquisadores projetam um alerta precoce a ser divulgado para as entidades de saúde.

A análise é realizada semanalmente e são coletadas na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Doutor Hélio Seixo Brito, para onde são enviados 70% do esgoto gerado na capital. Em boletim da Rede Vírus-MCTI, é mostrado que há uma tendência de aumento da carga viral. As coletas semanais representam a contribuição de aproximadamente um milhão de pessoas.

A alta concentração de carga viral no esgoto de Goiânia não era identificada desde setembro de 2021. Isso ocorre após meses de queda na concentração do material genético do vírus no esgoto, que era identificado em níveis médios ou até mesmo inferiores ao limite de detecção. Para se ter ideia, em duas semanas dos meses de outubro e novembro e no início de dezembro o monitoramento não detectou carga viral no esgoto. No entanto, a semana do Natal já apontou mudança de tendência na amostragem.

“Identificamos um aumento significativo na semana do Natal.  E a primeira semana de janeiro já apontou a tendência de aumento, apesar de não ter atingido alta concentração do vírus. Isso muito provavelmente devido às chuvas intensas do período que diluíram o material de análise. Com a estiagem, a carga viral da segunda semana de janeiro já atingiu níveis elevados”, explica a professora da UFG e coordenadora do projeto, Gabriela Duarte. 

Em considerações gerais do documento, é afirmado que, a média móvel de casos clínicos reportados também vem sofrendo reduções gradativas. Porém, na última semana foi detectada concentração média de fragmentos do RNA viral no esgoto, na ordem de 105 cópias de RNA/L. “Nas semanas epidemiológicas de 30 a 49/2021, amostragens realizadas entre os dias 30 de julho e 08 de dezembro de 2021, foi detectada a presença de fragmentos do material genético do SARS-CoV-2. As concentrações detectadas variaram entre 106 e 109 cópias de RNA/L (faixas de média e alta concentração)”, aponta boletim.

Alerta

Atualmente, as pesquisadoras da UFG pretendem divulgar um Alerta Precoce para orientar os órgãos públicos em ações e na distribuição de recursos, incluindo estratégias de teste, rastreamento e preparação para o enfrentamento de surtos virais. A frequência de ocorrência de Covid-19, em uma comunidade, pode ser estimada pela detecção do RNA do vírus no esgoto, explica Gabriela.

“O monitoramento oferece uma importante ferramenta epidemiológica que sugere a necessidade urgente de medidas de controle sanitário para o enfrentamento da pandemia”. Os resultados do monitoramento da covid no esgoto em Goiânia são publicados em boletins semanais pela Rede Vírus-MCTI.

.....................

Assessoria de Comunicação