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CRD convida para “Atendimento 5 Estrelas| Semana de Experiência do Paciente CRD 2021"
Escrito por Administrador
O evento será online e acontecerá entre os dias 29|04 e 01|05|21.
Confira a programação:
29|04|21 – 17h
Liderança em prol de uma experiência positiva
Marcelo Alvarenga
30|04|21
16h
Notificação de eventos adversos e a experiência do paciente
Danielle Perdigã
O evento será online e acontecerá entre os dias 29|04 e 01|05|21.
Confira a programação:
29|04|21 – 17h
Liderança em prol de uma experiência positiva
Marcelo Alvarenga
30|04|21
16h
Notificação de eventos adversos e a experiência do paciente
Danielle Perdigão
AHPACEG NA MÍDIA - Hospitais particulares da Ahpaceg se unem para importar medicamentos escassos para tratamento da Covid-19
Escrito por Administrador
Por Fernanda Santos
De acordo com associação, serão mais de 60 mil unidades de medicamentos em falta no Brasil adquiridos pela rede particular
Nesta segunda-feira, 26, medicamentos utilizados em pacientes que necessitam de intubação por Covid-19 saíram da China rumo ao Brasil. A remessa foi adquirida por hospitais associados da Ahpaceg, que negociam por meio da Central de Compras para importar medicamentos essenciais no tratamento de pacientes graves do novo coronavírus.
O lote conta com 35 mil frascos do relaxante muscular Rocurônio. Ao chegar no Brasil, o medicamento será analisado pela Vigilância Sanitária e Receita Federal para que possam ser distribuídos aos hospitais particulares associados.
A Central de Compras da Ahpaceg, ainda, negocia a importação de mais de 60 mil unidades de medicamentos em falta no Brasil. Entre eles, relaxantes musculares e anestésicos usados para pacientes com necessidade de intubação por Covid-19.
Já foram adquiridos mais de 20 mil frascos de Atracurio, bloqueador neuromuscular usado na intubação, e o anestésico Propofol. Na segunda remessa, a associação adquiriu quase seis mil fracos de Rocurônio. Outros diversos medicamentos escassos no mercado são negociados para garantir atendimento aos pacientes brasileiros. (Jornal Opção)
https://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/hospitais-particulares-da-ahpaceg-se-unem-para-importar-medicamentos-escassos-para-tratamento-da-covid-19-325326/
Em compras conjuntas, hospitais associados da Ahpaceg importam medicamentos em falta no Brasil
Escrito por AdministradorOs hospitais associados da Ahpaceg estão dando mais um exemplo da importância da união da categoria em prol de todos e da sociedade. Juntos, eles estão importando mais de 60 mil unidades de medicamentos em falta no Brasil, como relaxantes musculares e anestésicos essenciais para o tratamento de pacientes com Covid-19 que necessitam de intubação.
Na primeira importação, foram adquiridos mais de 20 mil frascos de Atracurio, um bloqueador neuromuscular usado em casos de intubação de pacientes, e do anestésico Propofol. A segunda importação foi uma compra emergencial de quase 6 mil frascos do do relaxante muscular Rocurônio.
Hoje, 26, uma terceira importação deixou a fábrica do medicamento na China rumo ao Brasil. O lote inclui cerca de 35 mil frascos de Rocurônio e deve chegar ao País no fim da semana.
Após a liberação pela Vigilância Sanitária e Receita Federal, o medicamento será despachado para Goiânia e distribuído entre os hospitais associados.
Além desta importação de Atracurio, Propofol e Rocurônio, a Central de Compras da Ahpaceg tem trabalhado para garantir a aquisição de outros materiais e medicamentos necessários nos hospitais e ainda escassos no mercado.
AHPACEG NA MÍDIA - Presidente da Ahpaceg fala sobre os custos do tratamento da Covid-19
Escrito por Administrador
Impacto da Covid-19: famílias se desdobram pra pagar o tratamento
Presidente da Ahpaceg fala à TV Record sobre os custos do tratamento da Covid-19 para pacientes e para os hospitais. A entrevista foi veiculada no dia 14 de abril.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, foi entrevistado hoje, 16 de abril, pela rádio CBN Goiânia e falou sobre a criação de uma central de regulação estadual, a gestão de vagas e a oferta de leitos de UTI no Estado.
Ahpaceg reforça a defesa da regulação única, da transparência na saúde e apoia a divulgação de lista de espera por leitos
Escrito por AdministradorA Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que desde o início da pandemia vem defendendo uma regulação única feita pelo Estado e a transparência do mapa de utilização dos leitos, inclusive com a apresentação de todas as vagas e da relação de pacientes, apoia a Ação Civil Pública que cobra do Estado a divulgação detalhada de informações sobre a fila de pessoas a espera por leitos de internação em Goiás nas unidades credenciadas e habilitadas sob a gestão da Secretaria de Estado da Saúde.
A ação foi protocolada ontem, 14 de abril, pela Defensoria Pública do Estado (DPE) de Goiás, por meio do Núcleo Especializado de Direitos Humanos (NUDH), e busca estender aos procedimentos de urgência e eletivos a divulgação sobre a ocupação e espera por leitos. Atualmente, essa divulgação é restrita aos casos de Covid-19.
Com essa ação, a DPE cobra o cumprimento integral da Lei nº 19.792, de 24 de julho de 2017, posteriormente modificada pela Lei nº 20.204, de 12 de julho de 2018, e visa dar maior transparência às informações, possibilitando que os pacientes fiquem cientes de sua posição na fila.
A Ahpaceg entende que a transparência se faz necessária para que haja um melhor controle da ocupação e maior proteção aos pacientes e que a divulgação não só dará maior visibilidade à lista de espera por vagas, como também subsidiará a adoção de medidas mais ágeis e eficazes para a redução dessa fila e a melhoria do atendimento à população.
Em nova sede e com todos os cuidados, associados conhecem o projeto Nova Ahpaceg
Escrito por Administrador
Em reunião realizada na quarta-feira, 7 de abril, os associados conheceram o projeto Nova Ahpaceg, que começa a ser colocado em prática e inclui ações que devem contribuir para ampliar e melhorar a assistência à saúde dos goianos.
A apresentação aconteceu na nova sede da Associação, situada na Rua 94, no Setor Sul. O encontro, que reuniu diretores da Ahpaceg e representantes dos associados, seguiu todas as normas fundamentais para a prevenção da Covid-19, como o respeito ao distanciamento, uso de máscaras e higienização das mãos por todos os participantes.
Em breve, a Associação divulgará novidades sobre essas ações de 2021.
Sicoob UniCentro lança Crédito Contingencial para pessoas físicas e jurídicas
Escrito por Administrador
Por meio do aplicativo da cooperativa é possível verificar o valor pré-aprovado no extrato. O objetivo é atender cooperados com dificuldade momentânea de fluxo de caixa
Neste momento de pandemia, muitos brasileiros têm sentido no bolso e no caixa da empresa o impacto do Coronavírus. Segundo pesquisa da Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, 42% dos entrevistados afirmaram estar com menos dinheiro, sendo que 25% deles também disseram estar endividados (outubro de 2020 comparado ao mesmo período de 2019). Diante desse cenário, a Sicoob UniCentro Brasileira lançou uma linha de Crédito Contingencial para pessoas físicas e jurídicas para atender cooperados com dificuldade momentânea de fluxo de caixa.
"Estamos oferecendo condições para auxiliar no fomento da economia neste período de pandemia. Por isso, o pagamento da 1ª parcela poderá ser efetuado em 120 dias, com prazo de 60 meses e taxas a partir de 1,29% a.m. no app e na agência”, explica Raimundo Nonato Leite Pinto, da Sicoob UniCentro Brasileira.
As linhas contingenciais da Sicoob UniCentro Brasileira para pessoas físicas e jurídicas visam viabilizar fluxo de caixa no curto prazo, oferecer crédito rápido e pulverizado, praticidade com crédito digital e aumentar receita e produtos dos associados. Com crédito pré-aprovado e até 120 dias para pagar a primeira parcela, a cooperativa oferece crédito com prazo total de 60 meses.
Os cooperados podem checar o valor pré-aprovado pelo aplicativo da cooperativa. Outros valores podem ser negociados diretamente nas agências, que estão funcionando e seguindo todos os protocolos de segurança e saúde.
Associado da Ahpaceg, Hospital do Coração Anis Rassi é certificado ONA 3
Escrito por Administrador
A instituição, que foi acreditado com excelência, nível 3, atende aos padrões e requisitos de segurança do paciente, gestão integrada e excelência em gestão.
Associado da Ahpaceg, Hospital do Coração Anis Rassi (HCAR) recebeu no último dia 12 a acreditação ONA nível 3, Acreditado com Excelência – que além de avaliar os
critérios de segurança, gestão integrada dos processos e excelência em gestão, demonstra ciclos de melhorias e maturidade institucional.
Com foco na segurança do paciente e melhoria contínua dos processos, a instituição passou por uma avaliação detalhada, através de uma IAC - Instituição Acreditadora Credenciada e também uma equipe de avaliadores habilitada pela ONA.
Eles buscaram evidências de conformidade com os padrões do Manual Brasileiro de Acreditação nas diversas áreas, incluindo a gestão organizacional, a qualidade e a segurança na assistência prestada, bem ciclos de melhorias e maturidade institucional.
De acordo com o Superintendente Técnico da ONA, Péricles Cruz, a certificação de uma organização de saúde através da acreditação é um reconhecimento de que a instituição atende aos rigorosos padrões que a metodologia exige. Em mais de 20 anos de atuação, a ONA já certificou várias organizações de saúde.
“A acreditação do HCAR é válida por dois anos e será acompanhada por nossos avaliadores por meio de visitas periódicas de manutenção. O processo de acreditação é de caráter voluntário e educativo, não configurando uma fiscalização. No decorrer da avaliação todas as áreas da instituição são visitadas e mais de 1,7 mil requisitos verificados antes da homologação da acreditação”, explica.
“Para nós, a acreditação em excelência, nível 3, é motivo de grande orgulho pois, demonstra a dedicação e o compromisso de nossa instituição com a assistência segura e de qualidade prestada aos nossos pacientes. Agradecemos imensamente o empenho de todos os profissionais do time HCAR que culminaram nesta conquista”, declara Gustavo Gabriel Rassi –Patologista Clínico e Diretor Financeiro do Hospital do Coração Anis Rassi.
(Fonte: HCAR)
AHPACEG NA MÍDIA - Covid-19: Preços de medicamentos para UTI têm alta de até 1.000% durante a pandemia
Escrito por AdministradorREVISTA ÉPOCA 27/03/21
Covid-19: Preços de medicamentos para UTI têm alta de até 1.000% durante a pandemia
Devido à alta demanda e à escassez de insumos, relaxantes musculares e anestésicos que compõem o chamado 'kit intubação' são vendidos a valores bem acima do praticado no início de 2020
Com a alta demanda e a escassez de insumos, medicamentos usados no tratamento da Covid-19 em UTIs sofreram uma alta nos preços de até cerca de 650%, em média, a nível nacional durante a pandemia, mas há casos específicos em que esse aumento superou 1.000% no mercado farmacêutico. Relaxantes musculares, anestésicos e sedativos que compõem o chamado "kit intubação" - substâncias essenciais para intubar um paciente - são os mais afetados.
Associações que representam os hospitais do país apontam que as unidades têm estoque de alguns produtos que devem durar menos de uma semana e encontram dificuldade para adquirir tais medicamentos. De acordo com as entidades, importações emergenciais estão sendo feitas para atenuar o problema da falta dos fármacos em meio à fase mais crítica da pandemia no Brasil, que registra recordes diários de óbitos em decorrência da doença e o colapso do sistema de saúde, com filas de espera por leitos de UTI em vários estados.
Segundo levantamento da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), o relaxante muscular midazolam, em frascos de 3 ml, saltou de R$ 22,78 antes da pandemia para uma média de R$ 174. Entre os mais usados do kit intubação, o atracúrio 10mg/ml saiu de R$ 32,10 para R$ 195, enquanto o rocurônio 50 ml custava R$ 33,33 e agora é vendido por R$ 201. Outro que teve uma das altas mais consideráveis foi o propofol (indicado para sedação), cuja caixa com ampolas de 20 ml variou de R$ 28,70 a R$ 183.
A pesquisa foi conduzida com dezenas de hospitais de pequeno porte associados à confederação e espalhados por todas as regiões brasileiras. A entidade, que congrega oito federações e 90 sindicatos de saúde do país, verificou ainda que o consumo desses medicamentos, com destaque para os anestésicos, cresceu de 800% até 2.350% desde março do ano passado.
"Temos verificado esse aumento fora da curva na pandemia e com cenários de comportamentos diferentes. Alguns que subiram lá atrás e voltaram a cair estão subindo novamente; existem produtos que vieram constantemente subindo, independente de alta utilização ou não; tem aqueles que subiram no início e caíram voltando a preços próximos a antes da pandemia, como as máscaras. Nesse momento, a gente está vendo esse problema muito grave com material de intubação", disse Breno Monteiro, presidente da CNSaúde.
De acordo com o Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), desenvolvido mensalmente pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em parceria com a plataforma Bionexo, o grupo terapêutico "aparelho cardiovascular" - que abarca analgésicos, anestésicos e sedativos - registrou uma variação acumulada de 48,88% entre fevereiro de 2020 e o mesmo período deste ano. Já o grupo "sistema musculesquelético", que abrange relaxantes musculares, analgésicos e anti-inflamatórios, subiu 38,36% em média neste intervalo.
Dados regionais
Recortes mais específicos de alguns estados analisados por ÉPOCA mostram, no entanto, que a variação acumulada atingiu patamares exponenciais quando se trata de determinados exemplares. Em Goiás, por exemplo, o midazolam de 10 ml teve aumento de até 1.600%, segundo levantamento da Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg).
Conforme pesquisa da entidade, o rocurônio saltou de uma média de R$ 16 para R$ 158, ao passo que o propofol 10 ml, que custava em torno de R$ 8, agora é cotado em R$ 70. Em menor escala, o analgésico remifentanil 2 ml pulou de cerca de R$ 20 para R$ 52. Já os equipamentos de proteção individual (EPIs) cresceram em média entre 200% a 300%, com destaque para a luva de procedimento, cuja caixa com 100 unidades é vendida por volta de R$ 90 frente aos R$ 15 cobrados no princípio da pandemia.
A título de comparação, o mesmo item variou de R$ 28,20 a R$ 89,25 nas compras realizadas por hospitais do Rio de Janeiro. Já a caixa com 50 unidades de máscara descartável foi de R$ 4,71 para R$ 41,85, segundo levantamento da Associação de Hospitais do Estado do Rio (Aherj) de março do ano passado até agora.
Segundo a farmacêutica Ana Valéria Miranda, coordenadora da Central de Compras da Ahpaceg, medicamentos como atracúrio, cisatracúrio e vecurônio estão com cotações zeradas em razão de sua escassez. A tendência é que dentro de uma semana outros fármacos se esgotem e não há perspectiva de reposição. A imprevisibilidade da pandemia, que afetou o planejamento de unidades, é considerada um dos principais entraves.
"Tem pacientes, por exemplo, que só podem receber o rocurônio. Se tentar usar outro relaxante, dependendo da condição clínica dele, ele vai rebaixar e o risco de você perdê-lo é alto. A gente já está no plano D. O médico começa a trabalhar com outras drogas, para não deixar o paciente em estado de alerta, não ter que amarrá-lo. A falta de relaxante é muito preocupante e crítica", afirmou Miranda.
No Amazonas, estado onde a rede de saúde colapsou no início do ano, o preço de medicamentos para sedação e neurobloqueadores subiu em média 600% - o que engloba propofol e midazolam. O valor do relaxante pacurônio aumentou na ordem de 700%, enquanto o atracúrio, bastante usado na intubação, teve alta média de 500%, segundo dados fornecidos pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Amazonas (Sinessam).
Na avaliação do presidente do Sinessam, Adriano Terrazas, o exemplo do que aconteceu na capital Manaus na crise de oxigênio deveria ter alertado para um iminente desabastecimento de insumos e medicamentos nos hospitais. Segundo ele, funcionários de hospitais do estado chegaram a ser enviados até fábricas no Rio e em São Paulo para buscar pessoalmente alguns produtos em falta.
"Quando interfere nos insumos de produção daquela medicação, quando falta ou não tem no mercado para comprar, a tendência é que a demanda aumente, e o preço automaticamente vai subir. Não tem muito o que fazer. Esses aumentos assim são por causa do consumo excessivo. Não tem fabricante no Brasil que consiga sustentar isso", explica Terrazas.
A comercialização de medicamentos no Brasil se baseia na tabela Brasíndice, que traz os valores do preço de fábrica (PF) e preço máximo ao consumidor (PMC). O setor é regulado pela Câmara e Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ligada à Anvisa, que auxilia na definição dos valores e reajustes anuais. No entanto, esses preços estão sujeitos a oscilações por fatores como a capacidade de produção da indústria e a alta do dólar, já que boa parte dos insumos é importada.
Segundo Gustavo Kloh, professor de Direito do Consumidor da FGV, não é vedado por lei o aumento dos preços por parte de farmacêuticas. O que existe, explica, é apenas uma recomendação e um direcionamento facultativo. Embora a legislação não impeça o reajuste, se constatada a elevação abusiva, pode-se recorrer ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon). Nesse caso, o órgão tem poder para aplicar multas à empresa, uma vez comprovada conduta inadequada.
"Se alguma farmacêutica quiser aumentar um medicamento num valor muito alto, porque está escasso ou por causa do dólar, não há vedação. Quando sai muito desse padrão, elas podem ter dificuldade de vender para o governo, que é um comprador relevante. A gente já observou em outras situações que a escassez acaba resultando no aumento de preço. Existe uma pressão de demanda que joga o preço do medicamento para cima, como aconteceu na época da gripe suína", disse Kloh. "O fator de reajuste é importante para que haja um direcionamento no mercado, mas as farmacêuticas não estão proibidas de aumentar mias do que isso, não", concluiu.
Reclamação antiga
Em julho de 2020, a Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (Fehoesp) enviou um ofício ao então ministro da Saúde Eduardo Pazuello no qual relatava que mais de 95% dos hospitais associados reclamavam da alta no preço dos medicamentos. Conforme pesquisa conduzida pela entidade na ocasião, 15,79% afirmaram que houve fármacos cotados em valores superiores a 1.000%.
No dia 5 de fevereiro, o sindicato dos hospitais do estado alertou em documento aos ministérios da Saúde e Economia que detectou uma "preocupante alta de preços de medicamentos e equipamentos de EPI, o que pode trazer graves entraves nos atendimentos, além de dificuldades de reposição de estoques".
Na última semana, a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) reforçou que vários hospitais do país possuem os produtos necessários para tratar Covid-19 apenas por mais três ou quatro dias. Em nota, a entidade afirmou que que a solução em curto prazo depende do Ministério da Saúde. Na terça (23), foi convocada uma reunião na Câmara após diversos estados relatarem que o aumento no número de internações pela Covid-19 no início deste ano levaram à redução nos estoques de anestésicos usados no processo de intubação de pacientes graves da doença.
Questionado, o Ministério da Saúde afimou que está distribuindo mais de 2,8 milhões de unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) para todo o Brasil, em parceria com três empresas fabricantes. Disse ainda que a logística híbrida com a integração pública e privada permitirá que os medicamentos estejam nos estabelecimentos de saúde em menos de 72 horas.
"A empresa Cristália comprometeu-se a fornecer 1.260.000 unidades de medicamentos - as entregas já começaram no dia 23 de março e devem continuar ao longo dos próximos sete dias. A empresa Eurofarma também começou as entregas de 212 mil ampolas em todo território nacional no dia 23. A empresa União Química também enviará, até o dia 30 de março, 1.400.000 unidades de medicamentos", disse a pasta em nota.
Rodrigo Castro