Ação tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de pele e do diagnóstico precoce da doença


FACHADA CLÍNICA SÃO MARCELO 02 12 20 2

 

HOSPITAL DO CORAÇÃO

 

HOSPITAL DO CORAÇÃO ANIS RASSI 2

Cumprindo seu papel social de levar informações à população sobre a prevenção de doenças e a promoção da saúde e bem-estar, instituições associados da Ahpaceg estão apoiando a campanha Dezembro Laranja. Trata-se de uma campanha educativa voltada para a prevenção do câncer de pele, o tipo mais comum da doença no Brasil.

 

Coordenada nacionalmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e desenvolvida em Goiás pela Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO), a campanha visa conscientizar as pessoas sobre os riscos do câncer de pele, como preveni-lo e também a necessidade do diagnóstico precoce para um tratamento mais eficaz da doença. 


Dentre os associados que aderiram à ação estão a Clínica São Marcelo, o Hospital do Coração de Goiás e o Hospital do Coração Anis Rassi, que iluminaram suas fachadas com a cor laranja, de forma de chamar a atenção das pessoas para o combate ao câncer de pele e fortalecer a campanha. 

 

Outras instituições goianas também apoiam o Dezembro Laranja, dentre elas o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), a Unimed Goiânia, o Ipasgo e a prefeitura da capital, que iluminou o monumento da Praça Latif Sebba.


Para saber mais sobre a campanha, acesse as redes sociais da SBD-GO: @sbdgo (no Instagram) e www.facebook.com/sbdgo  

Detecção ocorreu nesta semana, na Bahia. Após confirmação por sequenciamento genético, Anvisa emitiu alerta de risco para serviços de saúde de todo o país.

Foi confirmado o primeiro caso de Candidaauris (C. auris) no país, em um paciente de 59 anos, do sexo masculino, internado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) no estado da Bahia. A confirmação ocorreu na quarta-feira (9/12), após análise do sequenciamento genético realizada pelo Laboratório Especial de Micologia da Escola Paulista de Medicina (Lemi–Unifesp). 

Ainda na quarta-feira, a Agência publicou o detalhamento do caso no Alerta de Risco 02/2020, destinado aos serviços de saúde, Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs) e laboratórios de microbiologia. 

A suspeita desse primeiro caso positivo de infecção por Candida auris foi notificada à Anvisa na segunda-feira (7/12), data na qual a Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS), vinculada à Gerência-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES), publicou o Alerta de Risco 01/2020

Resistência a medicamentos 

A C. auris é um fungo emergente que representa uma grave ameaça à saúde global, pois algumas de suas cepas podem apresentar resistência aos medicamentos comumente utilizados para tratar infecções por Candida, sendo que alguns estudos apontam que até 90% dos isolados de C. auris são resistentes a fluconazol, anfotericina B ou equinocandinas. 

Esse fungo pode causar infecção na corrente sanguínea e outras infecções invasivas que podem ser fatais, principalmente em pacientes imunocomprometidos oucom comorbidades.  

Outro aspecto negativo é que os pacientes podem permanecer colonizados por esse microrganismo por muito tempo, sem infecção, favorecendo a propagação para outras pessoas e a ocorrências de surtos em serviços de saúde. 

Força-tarefa

Desde o início do caso, foi organizada uma força-tarefa nacional para acompanhar e implementar medidas para conter a disseminação de C. auris no país. O grupo é formado por representantes da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde (Suvisa) da Bahia, da Coordenação Estadual de Controle de Infecção Hospitalar (CECIH) da Bahia,do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievsnacional)da Bahia e de Salvador e da Secretaria de Estado de Saúde (SES/BA).  

Também compõem a força-tarefa representantes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Salvador, da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep-BA), do Ministério da Saúde (CGLAB/SVS, Cievs nacional), do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA),dos laboratórios da rede nacional para identificação deC. aurise da GVIMS/GGTES/Anvisa.

A investigação do caso e as ações imediatas estão sendo coordenadas diretamente pelo nível local (estado e município). A Anvisa está acompanhando ativamente todas as ações e atuando junto às Coordenações Estaduais/Distrital de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar (CECIH/CDCIH) para reforçar a vigilância e as medidas de prevenção e controle de infecções nos serviços de saúde do país.

Diante da situação, a Anvisa recomenda aos serviços de saúde e aos laboratórios de microbiologia que estejam alertas às orientações previstas nos documentos publicados pela Anvisa, para que as ações nacionais sejam adotadas de forma oportuna e segura. (Fonte: Anvisa)

ANJO DA GUARDA

“Bem-estar e macrotendências na gestão de pessoas” é o tema da palestra desta sexta-feira, 11, do Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental. O evento será virtual e acontecerá a partir das 14 horas pelo aplicativo Zoom.

Focado no cuidado e promoção da saúde mental e física e na segurança dos trabalhadores da área da saúde em tempos de pandemia e pós-pandemia, o projeto foi lançado em novembro com o apoio da Ahpaceg e de outras instituições e prevê a realização de uma série de palestras, que já estão agendadas até dezembro de 2021.

A palestrante de hoje será a mestre em psicologia e especialista em administração e marketing aplicado à gestão de unidades de saúde e gestão de pessoas, Priscilla Paiva Dias.

A palestra é aberta a trabalhadores da saúde, especialmente, os gestores e psicólogos das unidades de saúde públicas e privadas de Goiás.

Participem!

 

Associados da Ahpaceg interessados em participar do curso “Gestão da Qualidade, Segurança do Paciente e Acreditação em Saúde” podem concorrer a duas bolsas parciais (50%).

Basta fazer a inscrição no link e aguardar o sorteio, que acontecerá no dia 10, às 13 horas.

Esse é um benefício oferecido pelo Ipog à Ahpaceg e vale para as inscrições ainda hoje, 9 de dezembro.

O curso começa no dia 11, sexta-feira, e terá 56 horas de duração. As aulas serão ministradas por Gilvane Lolato.
Inscreva-se e concorra ao sorteio - http://pages.go.ipog.edu.br/sorteio-ipog-ahpaceg

Para mais informações:

2020 PLENÁRIA CREMEGO 04 12

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou ontem, 3, da plenária temática promovida pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) para debater o atendimento de urgência em Goiânia. De forma virtual, representantes de diversas entidades médicas reuniram-se com diretores e conselheiros do Cremego para analisar a situação atual, relatar experiências nesse tipo de atendimento e propor melhorias.

No início da plenária, o presidente do Cremego, Paulo Roberto Cunha Vencio, leu a Resolução nº 2.077/2014, do Conselho Federal de Medicina (CFM), que normatiza o funcionamento de Serviços Hospitalares de Urgência e Emergência. O documento aborda a implantação da Classificação de Riscos, a qualificação do profissional médico para esse tipo de atendimento e as responsabilidades do diretor técnico, entre outros tópicos.

Ao iniciar o debate, Haikal Helou afirmou que a equalização de leitos, prevista na Resolução, é algo irreal na prática. “Durante a pandemia, recebi mais ligações de pessoas querendo transferências do que pessoas querendo leitos. Quando querem apenas os mesmos dois ou três hospitais, não há como fazer a equalização”.

Ele comparou a assistência em Goiânia com a de outras capitais e mostrou a deficiência que ainda existe em Goiás. “Belo Horizonte, por exemplo, tem o Mater Dei, que possui 24 equipes de plantão, sendo de um a cinco médicos por equipe. Eles têm endocrinologistas e geriatras de plantão. A fila para ser plantonista lá é de mais de dois anos e ainda é preciso ser professor da UFMG. Por que lá é assim? Porque o mercado comporta. Aqui, temos instituições que são denominadas de hospitais, mas abrem às 8 e fecham às 18 horas. Falam que possuem emergência, mas, na verdade, é só um médico de sobreaviso”, contou. Haikal se colocou ainda à disposição do Conselho para debater mais o assunto e auxiliar em uma mudança no cenário goianiense.

Diretor Clínico do associado Hospital do Coração de Goiás, André Braga, que também é coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia, disse que acredita que não é mais possível tratar o serviço de emergência com separação entre atendimento público e privado. É necessário ter uma parametrização única, com uma rede de atenção multisetorial.

Ele também abordou a necessidade de uma melhor formação médica. “O médico deve ser treinado em formação realística para, ao sair da faculdade, ter capacidade de realizar um plantão em um atendimento de urgência”, defendeu André Braga.

A respeito disso, o diretor do associado Hospital do Coração Anis Rassi e também diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG), Antônio Fernando Carneiro, respondeu que já há preocupação para uma melhor qualificação dos acadêmicos na área de emergência. “Estamos trabalhando para que possamos fortalecer o treinamento realístico, com a criação de um laboratório”.

Marcelo Netto ressaltou a necessidade de uma organização do serviço. “Eu acredito em um novo modelo assistencial, baseado em rede de urgência e emergência. Listar os hospitais, os perfis assistenciais e as capacidades instaladas. Por exemplo: quem realmente atende neurologia 24 horas? Assim, os pacientes poderão ser encaminhados de maneira correta. Acho que falta pouco para a gente construir uma rede de atenção de urgência e emergência: temos a viabilidade técnica e de serviços, mas falta a viabilidade política”.

O superintendente de Atenção Integral à Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás, Sandro Rodrigues, enfatizou essa necessidade de encaminhar os pacientes às instituições adequadas. “Quando inauguramos o Hugol, vimos pacientes com cortes simples em um hospital de alta complexidade. Isso mostra que o sistema deve funcionar bem, como um todo, mas com essas situações, não faz milagres”.

Ele apresentou ainda o projeto de instalação de mais de 5 mil leitos de UTI em todo o Brasil, discutido em uma reunião do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Em Goiás, seriam 178 leitos. “Porém, sabemos que não adianta aumentar leitos, se não tivermos como lidar com o processo, que é a força de trabalho”, alertou Sandro.

Leonardo Emílio, conselheiro do Cremego e do CFM, propôs a criação de uma Câmara Técnica no Cremego. “Vejo que o médico que trabalha em emergência está ali apenas até passar em uma residência ou conseguir algo melhor. Por isso, sugiro que façamos uma Câmara Técnica de emergencistas para termos um palco de discussão sobre isso”. O conselheiro do Cremego, Flávio Cavarzan, apoiou a ideia de criação de uma Câmara Técnica e citou as dificuldades enfrentadas por hospitais privados e a rede de saúde. “O que falta em Goiânia é investir na saúde, com a participação do município, estado e também as grandes operadoras de planos de saúde”, acrescentou.

Pedro Santana, diretor de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Goiânia, ressaltou que a entidade se coloca à disposição para a reestruturação do sistema de emergência da capital. “No entanto, acredito que temos que trabalhar juntos. Em questão de remuneração, a Unimed Goiania tenta remunerar da melhor forma possível seus cooperados e também vemos como importantíssima a qualificação do profissional”.

Representando o Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Cláudio Tavares parabenizou pela oportunidade gerada pelo Cremego para discutir o assunto. “Porém, não vejo evolução na parte prática, do funcionamento do serviço de urgência. Vejo até que conseguimos perder em algumas áreas. Em algumas cidades, há uma piora do atendimento, que recai no paciente e no médico. No Simego, por exemplo, recebemos denúncias de casos de violência e agressões ao profissional”.

Ao final do debate, o presidente do Cremego, Paulo Vencio, confirmou a criação de uma Câmara Técnica e de um documento para nortear as mudanças necessárias. “Temos que enxergar a saúde de uma forma diferente. Não é porque temos uma porta aberta, com alguns profissionais de saúde, que significa uma assistência adequada. Portanto, quero que cada uma das entidades participe de nossa Câmara Técnica e proponho um documento para que ele seja um norteador dessa mudança do atendimento de urgência e emergência”, finalizou. 

Toda a plenária permanece gravada no Youtube do Cremego: https://www.youtube.com/watch?v=jNwOl6ddyEA&t=1906s

 

(Com informações: Cremego)

PALESTRA ANJO DA GUARDA
É amanhã:
A palestra do Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental, com o tema “Saúde mental positiva nas organizações”, será realizada nesta sexta-feira (4), a partir das 14 horas.
Para apresentar o assunto, foi convidada a psicóloga Ana Cláudia Vazquez, mestre em Saúde Coletiva (UERJ), professora e pró-Reitora de Gestão com Pessoas na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e com ampla experiência em Gestão Estratégica na prática profissional.
Lançado em novembro, o projeto conta com o apoio da Ahpaceg e de outras instituições e prevê a realização de uma série de palestras, que já estão agendadas até dezembro de 2021.
A palestra é aberta a trabalhadores da saúde, especialmente, os gestores e psicólogos das unidades de saúde públicas e privadas de Goiás.
Participem!
PROJETO ANJO DA GUARDA: SAÚDE MENTAL POSITIVA NAS ORGANIZAÇÕES
DATA: 04.12 (sexta-feira)
HORÁRIO: 14h

plenária

 

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participa nesta quinta-feira, 3, de uma sessão plenária do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) para debater o atendimento de urgência em Goiânia.

A reunião acontecerá a partir das 20 horas, no formato virtual, com transmissão ao vivo pelo Facebook do Cremego.

Diretores do Conselho e conselheiros vão discutir o assunto com representantes de entidade médicas e hospitalares públicas e privadas.

A proposta é avaliar esse tipo de assistência na capital e como melhorar o atendimento nas unidades de urgência.

 

ANJO DA GUARDA palestra

 

Lançado no dia 13 de novembro com o apoio da Ahpaceg (leia mais) e de outras instituições, o Projeto Anjo da Guarda - Compliance em Saúde Mental terá nesta sexta-feira, 27, sua primeira palestra para orientação de trabalhadores da saúde, especialmente, os gestores e psicólogos das unidades de saúde públicas e privadas de Goiás.

A palestra “A saúde mental no trabalho dos trabalhadores da saúde” será ministrada por Carla Maria Santos Carneiro, presidente da Comissão de Saúde Mental no Trabalho do Fórum de Saúde e Segurança no Trabalho do Estado de Goiás (FSSTGO) e coordenadora científica, técnica e operacional do projeto.

Uma série de palestras sobre saúde mental já está agendada até dezembro de 2021. “Acolhimento, autocuidado e macrotendências para gestão de pessoas” e “Desafios na promoção de saúde mental nos hospitais” estão entre os temas dos próximos eventos.

Participem!

 

Quinta, 26 Novembro 2020 07:27

CLIPPING AHPACEG 26/11/20

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

 

Vazamento de senha do Ministério da Saúde expõe dados de 16 milhões de pacientes de covid

Puxado pelos EUA, mundo registra recorde diário de mortes por covid-19

Pfizer inicia processo para registrar vacina no Brasil

Covid-19: Goiás ultrapassa 275 mil casos e se aproxima de 6,3 mil mortes

Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue após 30 dias

Saúde de Maguito é debatida na Câmara Municipal de Goiânia

O ESTADO DE S.PAULO

 

Vazamento de senha do Ministério da Saúde expõe dados de 16 milhões de pacientes de covid

Funcionário do Albert Einstein divulgou na internet lista com usuários e senhas que davam acesso aos bancos de dados de testados, diagnosticados e internado; autoridades como Bolsonaro tiveram privacidade violada

Ao menos 16 milhões de brasileiros que tiveram diagnóstico suspeito ou confirmado de covid-19 ficaram com seus dados pessoais e médicos expostos na internet durante quase um mês por causa de um vazamento de senhas de sistemas do Ministério da Saúde.

Entre as pessoas que tiveram a privacidade violada, com exposição de informações como CPF, endereço, telefone e doenças pré-existentes, estão o presidente Jair Bolsonaro e familiares; o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; outros seis titulares de ministérios, como Onyx Lorenzoni e Damares Alves; o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e mais 16 governadores, além dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A exposição de dados não foi causada por ataque hacker nem por falha de segurança do sistema. Eles ficaram abertos para consulta após um funcionário do Hospital Albert Einstein divulgar uma lista com usuários e senhas que davam acesso aos bancos de dados de pessoas testadas, diagnosticadas e internadas por covid nos 27 Estados. Conforme o Einstein, o hospital tem acesso aos dados porque está trabalhando em um projeto com o ministério.

Com essas senhas, era possível acessar os registros de covid-19 lançados em dois sistemas federais: o E-SUS-VE, no qual são notificados casos suspeitos e confirmados da doença quando o paciente tem quadro leve ou moderado, e o Sivep-Gripe, em que são registradas todas as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), ou seja, os pacientes mais graves.

A exposição dos dados foi descoberta pelo Estadão após uma denúncia recebida pela reportagem com o link para a página onde as senhas dos sistemas estavam disponíveis. A planilha com as informações foi publicada em 28 de outubro no perfil pessoal de Wagner Santos, cientista de dados do Einstein, na plataforma github, usada por programadores para hospedar códigos e arquivos.

A reportagem acessou o sistema para checar a veracidade dos dados. Ao verificar que as senhas eram válidas, buscou registros de autoridades que já haviam divulgado publicamente diagnóstico ou suspeita de covid e confirmou que os dados estavam corretos.

Os bancos de dados do ministério trazem, além das informações pessoais dos pacientes, detalhes considerados confidenciais sobre o histórico clínico, como a existência de doenças ou condições pré-existentes, entre elas diabete, problemas cardíacos, câncer e HIV.

Alguns registros de pacientes internados traziam até informações do prontuário, como quais medicamentos foram administrados durante a hospitalização. No registro de Pazuello, por exemplo, era possível saber em qual andar do Hospital das Forças Armadas ele ficou internado e qual profissional deu baixa em sua internação.

Tanto pacientes da rede pública quanto da privada tiveram seus dados expostos. Isso porque a notificação de casos suspeitos ou confirmados de covid ao Ministério da Saúde é obrigatória a todos os hospitais.

Para o advogado Juliano Madalena, professor de Direito Digital e fundador do fórum direitodigital.io, o vazamento das senhas e exposição dos dados que deveriam ser resguardados pelo poder público é preocupante. De acordo com o especialista, as informações podem ser usadas para fins comerciais por diferentes empresas. "Dados de saúde podem ser usados por empresas do ramo que queiram criar produtos específicos voltados para um público, por empresas de seguro de vida ou planos de saúde de forma indevida, muitas vezes até com aspecto discriminatório, pois você tem as informações sobre o histórico de saúde da pessoa", diz.

O advogado diz que, considerando a Lei Geral de Proteção de Dados, é dever de quem controla e acessa os dados adotar medidas que evitem vazamentos. Nesse caso, tanto o Einstein e seu funcionário quanto o Ministério da Saúde podem ser responsabilizados por dano coletivo por terem exposto informações de milhões de pessoas. Mesmo quando não agem de forma proposital, responsáveis por vazamento de dados pessoais e sensíveis podem ser obrigados judicialmente a pagar indenizações por dano coletivo.

Ministério da Saúde e Einstein vão investigar responsabilidade

Após serem comunicados pelo Estadão sobre o vazamento das senhas de sistemas federais, o Hospital Albert Einstein e o Ministério da Saúde disseram que as chaves de acesso foram removidas da internet e trocadas nos sistemas, informações confirmadas pela reportagem. Afirmaram ainda que uma investigação interna será aberta pelo Einstein para apurar as responsabilidades.

O Einstein afirmou que foi comunicado somente na tarde de ontem, após contato da reportagem, que "um colaborador teria arquivado informações de acesso a determinados sistemas sem a proteção adequada". O hospital diz ter comunicado o Ministério da Saúde para que "fossem tomadas as medidas para assegurar a proteção das referidas informações".

O Einstein afirmou ainda que todos os seus funcionários passam por treinamento de segurança digital e que "tomará as medidas administrativas cabíveis". Questionado sobre o tipo de serviço que prestava para o ministério, o hospital informou que trata-se de um projeto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) em que dados epidemiológicos eram usados para fazer análise preditiva da pandemia.

A reportagem questionou a instituição o motivo de ela ter acesso aos dados pessoais e não apenas informações sem identificação e foi informada que o banco de dados não fica disponível para o Einstein e somente ao funcionário do hospital que ficava baseado no próprio Ministério da Saúde.

Já o órgão federal confirmou a parceria e disse que realizou reunião com o Einstein para esclarecimento dos fatos. Disse que o profissional Wagner Santos, que publicou as senhas, é contratado pelo Einstein e atua no ministério desde setembro como cientista de dados. "No âmbito das medidas de segurança do ministério e em atendimento aos protocolos de compliance e confidencialidade, ele assinou termo de responsabilidade antes do acesso à base de dados do e-SUS Notifica", disse a pasta federal.

De acordo com o ministério, o Einstein confirmou que houve falha humana de um dos seus colaboradores - e não do sistema e informou que iniciou processo de apuração dos fatos. O órgão disse que está realizando "o rastreamento de possíveis sites ou ciberespaços onde os dados podem ter sido replicados".

A pasta disse também que o Departamento de Informática do SUS (DataSUS) revogou imediatamente todos os acessos dos logins e das senhas que estavam contidos na referida planilha divulgada pelo funcionário do Einstein. "O Ministério da Saúde ressalta que todos os técnicos que têm acesso aos seus sistemas de informação assinam termo de responsabilidade para uso das informações e todos estão cientes de que a divulgação de informações pessoais está sujeita a sanções penais e administrativas."

Também procurado pela reportagem, o funcionário Wagner Santos, do Einstein, confirmou que publicou a planilha de senhas em seu perfil na plataforma github para a realização de um teste na implementação de um modelo, porém esqueceu de remover o arquivo da página pública.

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Puxado pelos EUA, mundo registra recorde diário de mortes por covid-19

O mundo registrou na quarta-feira, 25, o maior número de mortes pela covid-19 em um dia. Foram 12.785 óbitos - mais de 2 mil apenas nos EUA. Brasil, México e países europeus, como Reino Unido, Itália e França, também pressionam os números para o alto. O recorde anterior era de 20 de novembro, com 11.840 mortes. Até agora, a doença já matou 1,4 milhão de pessoas no mundo - só em novembro, foram 200 mil.

Ontem foi o dia em que os americanos registraram o maior número de mortes desde maio - mais de 2 mil óbitos. A Califórnia estabeleceu um novo recorde diário de contaminações: 18,3 mil. Os EUA, com cerca de 4% da população mundial, vêm relatando um quarto dos novos casos e aproximadamente um quinto das mortes em todo o mundo.

Especialistas ouvidos pelo Estadão disseram que a tendência é de aumento ainda maior nas mortes caso os governos não adotem medidas para controlar o avanço das transmissões. Epidemiologistas também alertam para a responsabilidade individual no momento em que as festas de Natal e ano-novo se aproximam.

"A tendência é de muito crescimento se não houver mudança na maneira como os governos e as pessoas estão lidando com a pandemia", disse a epidemiologista Denise Garrett, vice-presidente do Sabin Vaccine Institute. Ela alertou que, embora as pesquisas sobre as vacinas estejam cada vez mais avançadas, ainda falta tempo para que de fato haja uma imunização.

"Há tempo para mudanças e são situações que podem ser completamente evitadas. Com uma vacina chegando, é extremamente desnecessário fazer planos para festas de ano-novo, ir a aglomerações ou shows. É preciso fazer todo o possível para atrasar a transmissão agora", afirma Denise, que trabalhou por mais de 20 anos no Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês).

Para o médico Márcio Sommer Bittencourt, do Centro de Pesquisa Clínica e Epidemiológica do Hospital Universitário da USP, há um outro agravante. "A pandemia está muito mais difusa, não tem apenas em um lugar só. Antes, o pico se concentrava em alguns países da Europa e em Nova York", afirmou. "Agora, está em todo o território dos EUA, do México, do Brasil, em muitos países da América do Sul e em várias regiões da Europa."

Um exemplo do que disse Bittencourt é uma análise do número de mortes per capita. Neste caso, a Bélgica seria o país mais afetado, com 1,3 mil óbitos para cada milhão de habitantes. Atrás vem o Peru, com 1,1 mil mortos por milhão - o que mostra como o vírus se globalizou.

Para Bittencourt, políticos e imprensa não têm dado mais visibilidade ao tema como no começo da pandemia, o que fez com que muita gente tenha a sensação de que a doença é menos grave do que já foi.

Cenário

Fátima Marinho, conselheira da organização global de saúde Vital Strategies, afirmou que as estimativas indicam que haverá 2,75 milhões de mortes até março do ano que vem - o que significa o dobro do registrado até agora.

"São estimativas com base no cenário que temos hoje. Pode ser pior, mas melhor não será, porque as medidas já estão tardando a serem implementadas", disse. "A tendência é preocupante, porque a situação já estava mal resolvida. A segunda onda já está no horizonte e é visível: é apenas uma questão de tempo e ela vai acelerar com as festas de fim de ano, com maior circulação de pessoas pelo Brasil."

Na sexta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanomm Ghebreyesus, afirmou que foram notificados mais casos de infecção pelo coronavírus nas últimas quatro semanas do que nos seis meses iniciais da pandemia.

Tedros destacou a preocupação, especialmente no Hemisfério Norte, na Europa e nos EUA, com o grande número de pessoas internadas nas UTIs de hospitais. Em razão do frio do inverno, que faz com que as pessoas fiquem mais tempo em ambientes fechados, ele admitiu o temor de um colapso nas redes nacionais de saúde. A situação pode ficar ainda mais grave nos Estados Unidos, que hoje celebram o feriado de Ação de Graças, quando tradicionalmente muitas famílias se reúnem dentro de casa.

Na Europa, que já vive uma nova onda de contaminações, alguns países - como França e Reino Unido - já fazem planos para uma nova reabertura. Ontem, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que os primeiros cidadãos europeus poderão ser vacinados antes do fim de dezembro.

"Até o momento, a Comissão Europeia firmou contratos com seis companhias para compra de vacinas. Os primeiros cidadãos europeus poderão já estar vacinados antes do fim de dezembro. Finalmente, há uma luz no fim do túnel", afirmou Ursula, que pediu que os governos dos 27 países da União Europeia se prepararem para receber as vacinas e colocá-las à disposição da população. (Com agências internacionais)

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Pfizer inicia processo para registrar vacina no Brasil

A farmacêutica Pfizer informou ontem que deu início ao processo de registro da sua vacina contra a covid-19 junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O imunizante, desenvolvido em parceria com a BioNTech, tem eficácia de 95%, segundo dados divulgados na semana passada.

"Esse é um importante passo para que o imunizante esteja disponível no Brasil. A Pfizer disponibilizará todos os dados necessários e estará em total colaboração para que esse processo transcorra da melhor maneira e o mais rapidamente possível", disse, em nota a diretora médica da Pfizer Brasil, Márjori Dulcine.

Ainda não está claro, no entanto, quando o Brasil poderá ter acesso à vacina. Uma produção inicial de 50 milhões de doses, prometida para 2020, será repassada inteira aos Estados Unidos. Para 2021, a empresa prevê produzir 1,3 bilhão de doses. Pela característica da vacina, a logística de distribuição terá de superar o desafio de manter o imunizante em temperaturas extremamente frias.

A Pfizer lembrou na nota que o modelo de registro adotado pela Anvisa, de submissão contínua, é novo e foi implementado para dar mais agilidade na análise das vacinas contra a covid-19.

O mesmo procedimento está sendo realizado junto a outras agências de regulação pelo mundo, incluindo a FDA, americana, a EMA, na União Europeia, e a MHRA, britânica.

No Brasil, testes com a vacina da Pfizer envolvem 2.900 voluntários, de um total de 43,6 mil inscritos em todo o mundo. A empresa mantém estudos clínicos nos EUA, Alemanha, Turquia, África do Sul, Brasil e Argentina.

"A Pfizer e a BioNTech planejam apresentar os dados de eficácia e segurança do estudo para revisão por revistas científicas, assim que a análise dos dados for concluída", detalha a nota da empresa.

Vacina obrigatória. Em manifestação enviada ontem ao STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, defendeu a competência dos Estados para tornar obrigatória a vacinação contra a covid. De acordo com ele, cabe à União coordenar a imunização, mas governadores podem agir caso não se sintam contemplados pelas determinações do Ministério da Saúde.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás ultrapassa 275 mil casos e se aproxima de 6,3 mil mortes

Théo Mariano

Goiânia - Goiás chegou a 275.910 casos e 6.288 mortes pelo novo coronavírus nesta quarta-feira (25/11). Segundo dados divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES-GO), o Estado registrou 934 infectados e 25 óbitos pela doença nas últimas 24 horas. Há 266 mil recuperados do vírus nos municípios goianos.

Ainda de acordo com os dados, são investigados 227 mortes para saber se a causa foi covid-19. Outros 247 mil pacientes são considerados casos suspeitos da doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,28%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço da covid-19 no Estado. 

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Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue após 30 dias


Brasília - Pessoas que contraíram covid-19 podem doar sangue, se respeitarem um período mínimo após a melhora completa de sintomas. Para que estejam habilitadas a doar, é necessário que aguardem 30 dias depois que todos os indicativos da doença tenham desaparecido, conforme explica a médica hemoterapeuta Roberta Fachini, do Hospital Sírio-Libanês.

Em entrevista concedida à Agência Brasil, a profissional destacou que, até o momento, não houve evidências científicas de que o Sars-CoV-2 possa ser transmitido através de transfusões de sangue. Mesmo assim, ressalta, os bancos de sangue e hemocentros têm tido cautela em relação ao assunto, como prevenção.

"Felizmente, esse vírus, apesar de ser detectado, por exames de biologia molecular, também na corrente sanguínea, não existe nenhuma comprovação científica de que essa quantidade de vírus seja capaz de infectar um paciente pela via transfusional. Mas, de qualquer forma, o critério de 30 dias após plena recuperação dos sintomas tem sido bastante aceito, é o praticado mundialmente, como critério de segurança adicional", afirma.

"Considero que a medicina leva um tempo de amadurecimento. Assim como ocorre com as vacinas, só o tempo irá nos dizer se transmite ou não por transfusão. Nesse momento, se existir uma transmissão transfusional, tem sido muito incipiente, muito reduzida, porque não tem sido evidenciado isso por toda essa vigilância que a comunidade médica tem feito", acrescenta, assinalando que, atualmente, o que se verifica é que o contágio está relacionado à interação com mucosas e a uma série de fatores imunológicos.

Por esse motivo, perguntas relacionadas à covid-19 tornaram-se praxe, sendo adicionadas ao questionário que já era feito anteriormente pelas equipes de triagem dos bancos de sangue. Durante a entrevista, os profissionais de saúde buscam saber se o potencial doador teve contato recente com alguém que teve o diagnóstico de covid-19 confirmado, ou seja, que testou positivo para a doença, o que pode, inclusive, identificar candidatos que possam ser assintomáticos. Para averiguar, indagam também se o voluntário apresentou febre nos últimos 14 dias, sintomas gripais, como falta de ar, tosse e coriza, perda de paladar ou paladar distorcido, perda de olfato e cefaleia.

"É diferente do risco de transporte ou do supermercado, que a gente não sabe se entrou ou não em contato com o vírus. Mas se teve alguém que trabalha com a gente ou da mesma casa, com diagnóstico recente, a gente pede que esse doador não doe nesse momento e aguarde um período de quarentena, para ver se vai manifestar algum sintoma ou não, que são os 14 dias de quarentena", explica Roberta.

"E nesse momento, a gente orienta também que, caso nos dias pós doação, apresente qualquer sintoma de covid-19, com diagnóstico ou não, com sintoma suspeito, que avise imediatamente ao banco de sangue, porque muitas vezes a gente tem condição de bloquear algum hemocomponente produzido a partir da doação que ainda esteja em estoque", disse.

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JORNAL OPÇÃO

 

Saúde de Maguito é debatida na Câmara Municipal de Goiânia

Por Ana Amélia Ribeiro

O vereador Paulo Daher fez severas críticas sobre como as informações do estado de saúde do candidato Maguito Vilela estão sendo repassadas aos goianienses

Na sessão plenária da Câmara Municipal de Goiânia, realizada nesta quarta-feira, 25, o polêmico vereador Paulo Magalhães (DEM) usou os 10 minutos de fala na tribuna para tecer várias críticas sobre a coligação Para Goiânia Seguir em Frente e ao MDB. Para Paulo Magalhães falta transparência na direção partidária e ele ainda alertou que não se deve fazer aliança política “com qualquer um”.

Durante a fala de Paulo Magalhães, o vereador Paulo Daher (PMN) pediu a palavra e ressaltou o sério problema que está ocorrendo de falta de informação segura sobre o verdadeiro estado de saúde do candidato à prefeitura de Goiânia, Maguito Vilela (MDB).

Paulo Daher que é médico, afirma que com base na experiência de 25 anos com trabalho em UTI, reconhece quando um paciente em coma com falência pulmonar, falência renal e que agora está com uma ventilação cirúrgica definitiva não tem perspectiva de alta tão rapidamente. “Goiânia precisa se preparar porque quem irá governar a cidade é o vereador Rogério Cruz (Republicanos) e nós precisamos saber se ele tem capacidade para isso”, reforçou.

Daher relatou ainda da insatisfação sobre o não comparecimento de Rogério Cruz nos debates e pede para que ele se apresente como candidato, para que a população decida, se ele tem ou não condições de ser o próximo prefeito, “uma vez que Rogério tem pouca intimidade com a cidade”, disse. A vereadora Sabrina concordou com o posicionamento do vereador médico e falou que Maguito não terá condições de montar um secretariado até 1º de janeiro e muito menos de governar a cidade como Goiânia necessita.

O vereador Andrey Azeredo (MDB) rebateu as críticas de Daher e afirmou que ele não conhece o real estado de Maguito Vilela e que ele está diagnosticando pelo jornal. “Tenho certeza que Maguito vai vencer a Covid-19 e que em primeiro de janeiro, junto com Rogério Cruz possam fazer o melhor governo que Goiânia já teve”, disse.

O vereador Carlin Café (MDB) saiu em defesa de Maguito, “eu só acho que politizar e colocar a vida de um ser humano da maneira como o doutor Paulo Daher, está colocando é de uma infelicidade muito grande”. O decano da Câmara, Anselmo Pereira(MDB) diz que reza e ora fervorosamente para que Maguito se reestabeleça.

O vereador Felisberto Tavares (Podemos) lamentou que essas deduções estejam sendo feitas contra o estado de saúde do candidato Maguito Vilela, e que só quem passou pela Covid-19 sabe que a doença pode ser superada.

A discussão se estendeu e vários vereadores manifestaram seus votos de melhoras para o emedebista candidato à prefeitura, ao mesmo tempo que repudiaram a postura do vereador Paulo Daher. A bancada do MDB relembrou a trajetória política de Maguito, se posicionando frontalmente contra o que eles chamaram de “ataques a honra de quem não está aqui para se defender”. Mas houve aqueles que defenderam o posicionamento de Paulo Daher, como Emilson Pereira (Patriota), que também exaltou as qualidades do vereador e candidato a vice, Rogério Cruz.

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação  

Sexta, 20 Novembro 2020 07:33

CLIPPING AHPACEG 20/11/20

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Confira os números mais atualizados da Covid-19 no Tocantins

Testagem da Covid-19 registra aglomeração na Matriz de Campinas, em Goiânia

Suspenso na pandemia, reajuste de planos de saúde será parcelado em 12 meses

Covid-19: Goiás registra 52 mortes e 1.169 casos em um dia

Primeiro lote da CoronaVac com 120 mil doses chega ao Brasil

SP manda hospitais evitar cirurgia não urgente; capital paralisa volta às aulas

Mais doente grave: internações de pacientes com Covid-19 nas UTIs particulares sobem 40% em BH

Laboratórios e farmácias apontam aumento de testes positivos de covid-19

TV ANHANGUERA

 

Confira os números mais atualizados da Covid-19 no Tocantins

https://globoplay.globo.com/v/9037845/programa/

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Testagem da Covid-19 registra aglomeração na Matriz de Campinas, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/9038014/programa/

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AGÊNCIA ESTADO

 

Suspenso na pandemia, reajuste de planos de saúde será parcelado em 12 meses

São Paulo - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) informou nesta quinta-feira (19/11) que beneficiários de planos de saúde que tiveram suspensas as cobranças de reajuste anual e por faixa etária terão parcelamento desses valores em 12 meses, a partir do ano que vem. A suspensão do reajuste foi determinada em agosto em função da pandemia do coronavírus.

Segundo a ANS, 20,2 milhões de beneficiários tiveram a suspensão do reajuste. A medida, diz a entidade, "foi tomada diante de um cenário de dificuldades para o consumidor em função da retração econômica acarretada pela pandemia, e de um cenário de redução de utilização dos serviços de saúde no período".

Os valores diluídos em 12 parcelas iguais serão cobrados de janeiro a dezembro de 2021. Os boletos terão de indicar o valor da mensalidade e o valor da parcela relativa à recomposição, "para que o contratante saiba exatamente o que está sendo cobrado".

A ANS também definiu reajustes máximos que poderão ser praticados no ano que vem. Para os que têm planos individuais ou familiares contratados a partir de 1999 ou adaptados à Lei nº 9.656/98 ficou estabelecido um teto de 8,14% de aumento. Estão sujeitos à aplicação desse porcentual aproximadamente 8 milhões de usuários. "O índice é o máximo que pode ser aplicado pelas operadoras: elas podem aplicar percentuais mais baixos, mas são impedidas de aplicar percentuais mais altos", explica a ANS.

Para contratos individuais ou familiares feitos antes da Lei 9.656/98 e abarcados pelos termos de compromisso firmados entre as operadoras e a ANS, o índice máximo de reajuste varia entre as operadores que se enquadram nessa categoria. Os valores ficaram em 8,56% para a Amil e 9,26% para Bradesco, Sulamérica e Itauseg. O cálculo considerou a variação dos custos médico-hospitalares. 

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A REDAÇÃO

 

Covid-19: Goiás registra 52 mortes e 1.169 casos em um dia

Goiânia - Após ultrapassar 270 mil casos nesta quarta-feira (18/11), Goiás registrou 52 mortes e 1.169 casos do novo coronavírus nas últimas 24h. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Segundo a pasta, o Estado possui 6.159 óbitos pela doença e 271.633 infectados. Há 261 mil recuperados do vírus nos municípios goianos.

A SES-GO ainda informa a investigação da causa de 230 óbitos. Outros 244 mil pacientes são considerados casos suspeitos da covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,27%.

O Governo de Goiás disponibiliza plataforma, atualizada a cada 30 minutos, com os principais dados sobre o avanço do novo coronavírus no Estado. 

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AGÊNCIA BRASIL

 

Primeiro lote da CoronaVac com 120 mil doses chega ao Brasil

Brasília - As 120 mil primeiras doses da CoronaVac, vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, chegaram na manhã desta quinta-feira (19/11) a São Paulo. O material foi importado da China pelo governo de São Paulo e desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

A CoronaVac é uma das quatro vacinas contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2) que estão sendo testadas no Brasil. O governo de São Paulo firmou acordo para a compra de 46 milhões de doses e para a transferência de tecnologia para o Instituto Butantan. Entretanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda não autorizou a utilização da vacina, que está na terceira fase de testes, quando é aplicada em humanos. Até o momento a vacina mostrou segurança e eficácia, segundo os estudos.

O governador João Doria, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e o secretário Estadual de Saúde, Jean Gorinchtey, acompanharam a chegada do lote.

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O ESTADO DE S.PAULO

 

SP manda hospitais evitar cirurgia não urgente; capital paralisa volta às aulas

Outra determinação é manter os Leitos exclusivos para pacientes do coronavírus para quando houver 'recrudescimento' da pandemia no Estado. Já a Prefeitura adiou retorno das escolas de educação infantil e fundamental porque os dados de infecções pararam de melhorar

Paulo Favero

Júlia Marques

Por causa da alta de casos e mortes por covid-19 nos últimos dias, o governo de São Paulo determinou em decreto que os hospitais não poderão desmobilizar seus leitos voltados para o atendimento de pacientes com coronavírus. Outra determinação é a de não agendar novas cirurgias eletivas para deixar leitos livres quando há "recrudescimento" da pandemia no Estado. Na capital, a Prefeitura definiu uma pausa nos planos de abertura na educação porque os dados da pandemia pararam de melhorar.

A tentativa de não desmobilizar os leitos nos hospitais paulistas é uma iniciativa da Secretaria da Saúde para evitar uma situação crítica, como já ocorre em outros Estados, como Santa Catarina e Paraná. "O governo de São Paulo, sempre com o compromisso de garantir e preservar vidas, assina hoje um decreto que determina a todos os hospitais públicos, filantrópicos e privados a não desmobilização de qualquer leito, seja ele de UTI ou de enfermaria, voltado para o atendimento de covid-19, assim como a não realização de novos agendamentos de cirurgia eletiva", explicou Jean Gorinchteyn, secretário da Saúde do Estado.

Ele lembrou que São Paulo tem 1.191.290 casos por coronavírus, com 41.074 óbitos. Em 24 horas foram registrados 6.794 novos casos e 147 óbitos. A ocupação de leitos no Estado é de 43,5%, sendo que na Grande São Paulo está um pouco acima, com 49,7%. "Pelos números, não pensamos no momento na reabertura de leitos dos hospitais de campanha", avisou.

Segundo João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência de Covid19, é um momento de ter atenção na pandemia. "Agente percebeu que nos últimos dias houve um recrudescimento. Pequeno, mas houve. Não temos risco de falta de leitos no momento. Houve aumento de quase 20%, mas ainda estamos abaixo de ocupação de 50%. De qualquer forma, a partir de agora ninguém está autorizado a mudar leito de covid para de outra especialidade", completou.

O governador João Doria (PSDB) explicou que após os primeiros sinais de agravamento da doença no Estado o governo optou por cancelar a reclassificação do Plano São Paulo e adiar para 30 de novembro a próxima data. "O governo reitera nosso compromisso em proteger a vida das pessoas e ser exemplo de obediência à ciência e à saúde", disse. "Estamos perdendo vidas todos os dias no Brasil ou será que vamos banalizar isso? É muito triste. Não é o momento para fazer festa ou aglomerações. Não é hora de retirar a máscara."

Internações. Um levantamento do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp) indicou que 44,7% dos hospitais privados no Estado de São Paulo detectaram aumento das internações de pacientes com a covid-19 nos últimos 15 dias. O porcentual de unidades que registraram alta de diagnósticos é semelhante (46%).

A pesquisa foi realizada com 383 hospitais privados não filantrópicos das 17 regiões administrativas do Estado de São Paulo - 76 hospitais responderam ao questionário. Essas unidades somam 7.516 leitos. Segundo o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o número revela tendência de aumento de internações e infecções, mas há diferenças regionais no Estado.

Os dados corroboram informações já apresentadas pelo governo estadual que indicavam aumento de 18% das internações pela covid-19. Balestrin destaca que a maior parte dos

hospitais está preparada para uma segunda onda da doença e as unidades criaram fluxos distintos de atendimento, para pacientes com a doença e aqueles que chegam com outras condições de saúde. Para o médico, não faz sentido proibir o agendamento de cirurgias eletivas.

"Tem um número grande de locais em que ainda não aumentou o número de casos. No começo, todo mundo proibiu procedimentos cirúrgicos eletivos, mas fizemos mal para a saúde. O paciente cardiológico, neurológico, oncológico deixou de fazer seus segmentos nos hospitais porque ficou preocupado. Às vezes piorou a situação."

Segundo o médico, leitos para a covid-19 j á estão sendo mantidos nos hospitais privados, independentemente de decreto do governo estadual. "E claro que todas as instituições ao ver que estão tendo pressão de pacientes de covid vão atender a essa urgência sanitária", diz Balestrin. "A melhor recomendação ainda é evitar o espalhamento da covid, com todas as ações de distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos."

A média móvel de mortes pela covid-19 no Estado de São Paulo, que vinha caindo desde meados de setembro, voltou a subir esta semana, após apagão de dados por falha técnica na plataforma do Ministério da Saúde. No dia 10 de novembro, a média móvel estava em 50, número baixo puxado pela ausência de registros durante cinco dias. Nove dias depois, a média móvel de óbitos diários chegou a 125, ontem. O número de infectados também aumentou.

Garantia

"Queremos garantir leitos para pacientes que possam necessitar."

Jean Gorinchteyn - Secretário da Saúde do Estado, ao justificar as medidas

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HOJE EM DIA

 

Mais doente grave: internações de pacientes com Covid-19 nas UTIs particulares sobem 40% em BH

A elevação nas internações de pacientes graves por Covid-19 em Belo Horizonte preocupa médicos e enfermeiros que atuam na linha de frente no combate à pandemia. O alerta é maior na rede particular. Em menos de 15 dias, a taxa de ocupação na terapia intensiva aumentou mais de 40%. O Sistema Único de Saúde (SUS) também registrou crescimento.

Em carta que viralizou nas redes sociais, ontem, o Grupo Colaborativo dos Coordenadores de UTIs das redes pública e privada da capital disse que, após 21 dias de estabilidade, nesta semana houve incremento de 20% nas hospitaliza-ções em terapia intensiva. Já a quantidade de pessoas que necessitaram de ventilação mecânica subiu 23%.

Casos semelhantes também estão sendo observados pelo médico Leandro Braz de Carvalho, diretor científico da Sociedade Mineira de Terapia Intensiva (Somiti). Apesar de a entidade não ter ligação com o alerta do grupo de voluntários, o profissional afirma que os números divulgados pela iniciativa, não oficiais, podem refletir em breve nas estatísticas do poder público.

"Há um grupo que diz que a imunidade de rebanho é necessária, porque quanto mais pessoas infectadas maior vai ser a chance de ficarmos livres da doença. Mas não é assim. Quanto mais infectados, mais doentes graves e mais pessoas morrendo".

Conforme o boletim epidemiológico da PBH divulgado ontem, 52.081 moradores testaram positivo para Covid-19. Dessas, 1.597 não resistiram às complicações da enfermidade e vieram a óbito.

Na rede SUS da capital, profissionais da saúde afirmam que pacientes com suspeita de infecção pelo novo coronavírus e que precisam ser internados estão esperando um pouco mais por uma vaga em hospital. "Estamos sentindo essa dificuldade na transferência", frisou Lília Goretti Viegas Henriques, coordenadora de Enfermagem da UTI de uma unidade de saúde da cidade.

Pedidos são feitos à Central de Leitos, da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Em nota, a pasta informou monitorar os indicadores da doença e que qualquer agravamento será tratado da forma devida visando a preservar vidas. Porém, não disse o motivo da demora no atendimento.

Ontem, o secretário de Estado de Saúde (SES), Carlos Eduardo Amaral, afirmou que Minas Gerais não está na segunda onda da pandemia e não há sinalização de explosão de casos. Mesmo assim, a pasta interrompeu a desmobilização de leitos de UTI. "Orientamos a desmobilização. Só que agora, como estamos tendo uma flutuação nítida (de notificações confirmadas da doença), não é o momento para continuar".

A reportagem procurou a associação que representa os hospitais particulares para comentar sobre o assunto, mas não conseguiu contato com representantes da entidade.

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PORTAL UOL

 

Laboratórios e farmácias apontam aumento de testes positivos de covid-19

Laboratórios apontam que a busca por testes para covid-19 vem aumentando em todo o país. Segundo a Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), que representa estes estabelecimentos, o número de exames para detectar o novo coronavírus realizados na primeira quinzena de novembro foi 30% maior do que nos últimos 15 dias de outubro.

O que preocupa é que o aumento de testagem vem acompanhado de um crescimento na taxa de positividade --ou seja, o percentual de exames que dão resultado positivo. A positividade subiu 25% no mesmo período, pelo levantamento da Abramed. As farmácias também notaram alta no número de testes rápidos positivos

Os números da Abramed incluem laboratórios que atuam dentro de hospitais e unidades ambulatoriais que atendem clientes com convênio de saúde ou particulares --e representam cerca de 60% dos exames feitos na saúde suplementar em todo o país.

Mais casos positivos nas farmácias

Em relação aos testes rápidos realizados em farmácias, a Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) apontou alta na taxa de resultados positivos em 16 estados, na semana de 2 a 8 de novembro, em relação à semana anterior.

São eles:

Amapá: 77,51%Mato Grosso do Sul: 59,84%Rondônia: 42,17%Bahia: 29,31%Pernambuco: 28,95%Paraná: 27,62%Tocantins: 24,08%Alagoas: 23,9%Pará: 20,25%Piauí: 18,31%Espírito Santo: 16,72%Ceará: 12,15%Mato Grosso: 10,19%Rio Grande do Norte: 9,71%Rio Grande do Sul: 4,53%Minas Gerais: 0,3%

É importante ressaltar que oscilações nos registros de estados onde são feitos menos testes podem levar a uma variação percentual maior.

O gráfico abaixo mostra a evolução dos testes rápidos realizados desde 28 de abril, quando começaram a ser feitos nas farmácias. Em outubro, houve alta na procura por exames rápidos, mas, na primeira semana de novembro, o número baixou.

Até 8 de novembro, foram realizados 1.087.639 atendimentos nas mais de 2.100 farmácias ligadas à associação. O resultado foi positivo em 155.349 testagens (14,28% do total) e negativo em 932.290 (85,72%).

Infectologistas afirmam que o aumento na procura dos testes rápidos nas farmácias pode ser explicado pela facilidade de acesso. Mas eles alertam para a confiabilidade desses resultados.

"O mais importante é que pessoas que estejam apresentando sintomas busquem serviços de saúde para um diagnóstico feito por um profissional de saúde. Desta forma, terão exames diagnósticos e já o aconselhamento em relação ao prognóstico", diz Fernando Spilki, presidente da Sociedade Brasileira de Virologia.

Para o CEO da Abrafarma, Sérgio Mena Barreto, com os testes rápidos, "as farmácias contribuíram para auxiliar as autoridades públicas na identificação de novos casos e no trabalho de controle da covid-19".

Laboratório aponta situação nas capitais

A alta nas confirmações de covid-19 começou a ser apontada na semana passada por alguns hospitais e laboratórios de diagnóstico. Na sexta-feira (13), a Dasa, líder em medicina diagnóstica no Brasil, emitiu comunicado informando aumento nos casos positivos da doença --de 18,9% do total em outubro para 27,4% nos primeiros dias de novembro.

E essa curva continua em ascensão, segundo a rede de laboratórios. De 13 a 17 de novembro, a média de resultados positivos está crescendo de 1,5 a 2 pontos percentuais por dia.

O médico Sérgio Cimerman, diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), diz que é necessário manter os cuidados.

Se temos uma proporção maior de diagnóstico positivo, temos um aumento na doença. E é um indicativo de que as pessoas estão relaxando nas medidas de proteção, principalmente no uso de máscara.

O levantamento feito pela Dasa mostra que a situação é mais preocupante em algumas capitais. A média móvel na procura por exames cresceu 50% no Rio de Janeiro e 30% em São Paulo, entre 10 de outubro e 10 de novembro. E veio também acompanhada do aumento na média de resultados positivos em algumas regiões.

Nos hospitais do Rio de Janeiro, a média de positividade era de 30% em outubro e está em torno de 40% em novembro. Nas unidades de saúde do Recife, o salto foi ainda maior --quase metade dos testes de covid-19 estão dando positivo. Antes, era um em cinco.

A diretora-executiva da Abramed, Priscilla Franklim Martins, afirma que os laboratórios estão preparados para o crescimento na busca por exames do novo coronavírus --e também para manter o atendimento de outros casos. "Temos protocolos de segurança fortíssimos e consolidados, pois nosso setor é regulado. Então, as pessoas não devem deixar de fazer os seus exames, de qualquer doença, pois elas não deixaram de existir por causa da covid."

Gustavo Campana, diretor médico da Dasa, comenta que há uma preocupação sobre insumos, ainda mais considerando o aumento da doença em outras partes do mundo. "Temos feito um planejamento de estoques tanto para testes quanto para insumos de proteção individual. Não queremos ter problemas como vivemos no começo da pandemia, que foi uma surpresa. Esse realmente é um ponto de atenção".

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Rosane Rodrigues da Cunha 
Assessoria de Comunicação