Terça, 01 Junho 2021 13:49

CLIPPING AHPACEG 01/06/21

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Aumento de ocupação dos leitos de UTI por Covid-19 preocupa especialistas em Goiás

Novo Hemocentro é inaugurado, em Goiânia

Morte de paciente por ‘fungo preto’ está sob investigação no Amazonas

OMS aprova Coronavac para uso emergencial

'Não acreditem nela. A vacina salva!', diz presidente da CPI ao criticar depoimento de médica que defende tratamento precoce

Carta do Leitor

Goiânia interrompe aplicação da 1ª dose contra covid-19 por falta de estoque

Brasil tem 64% mais mortes por causas naturais que o esperado de janeiro a abril

Copa América no Brasil pode agravar terceira onda e 'caldeirão' de variantes

À CPI, Nise diz não integrar e desconhece existência de gabinete paralelo

TV ANHANGUERA

Aumento de ocupação dos leitos de UTI por Covid-19 preocupa especialistas em Goiás

https://globoplay.globo.com/v/9562791/

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Novo Hemocentro é inaugurado, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/9564484/

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JORNAL OPÇÃO

Morte de paciente por ‘fungo preto’ está sob investigação no Amazonas

Por Nathália Alves

Diagnóstico foi feito em um homem de 56 anos. Cerca de 50% das pessoas acometidas pelo fungo acabam morrendo

Um caso de mucormicose, uma infecção causada pelo chamado “fungo preto”, está sendo investigado em Manaus. O parasita foi diagnosticado em um homem de 56 anos, morador da capital do Amazonas. O paciente possuía histórico de diabetes do tipo 2 e foi internado no dia 12 de abril, vindo a óbito no dia 16 do mesmo mês, no hospital da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado. No momento de sua internação, o homem foi submetido ao exame RT-PCR para detecção de coronavírus, já que ele apresentava sintomas gripais leves, mas o resultado foi negativo. Logo depois de apresentar uma coceira em seu olho direito, ele veio a dar sinais de infecção no mesmo. 

Mucormicose

A mucormicose chega a matar mais de 50% dos acometidos por ela. Muitos infectados precisam passar por cirurgias mutilantes para retirar as partes do corpo afetadas pelo popularmente conhecido “fungo preto”. Especialistas acreditam que a diminuição da imunidade em pacientes que estão com covid-19 pode acabar desencadeando os casos de mucormicose, como já se observa na Índia.

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AGÊNCIA ESTADO

OMS aprova Coronavac para uso emergencial

Brasília - A Organização Mundial de Saúde (OMS) informa em comunicado nesta terça-feira (1º/6) que aprovou a vacina Coronavac, da chinesa Sinovac, para uso emergencial contra a covid-19. Com isso, a entidade diz que dá a países, financiadores e comunidades a garantia de que ela "atende aos padrões para segurança, eficácia e fabricação".

O imunizante é o mais utilizado no Brasil até o momento, com fabricação aqui pelo Instituto Butantan. A declaração dada agora pela OMS é um requisito para que a vacina seja ofertada no Mecanismo Covax e para que participe de licitações internacionais. "Isso permite que países acelerem sua própria aprovação regulatória para importar e administrar vacinas contra a covid-19", diz a entidade.

A avaliação é feita por um grupo composto por especialistas em regulação do mundo e por um Grupo de Aconselhamento Técnico. A OMS disse que, no caso da CoronaVac, a avaliação incluiu inspeções in loco do local de produção na China. A OMS diz que a vacina usa o vírus inativado e tem requisitos "simples" para estocagem, o que a torna "muito gerenciável e particularmente adequada" para condições de "baixos recursos".

De acordo com a OMS, a vacina é recomendada para adultos a partir de 18 anos, com aplicação em duas doses, sendo o intervalo entre estas de entre duas a quatro semanas. "Os resultados de eficácia mostraram que a vacina evitou a doença sintomática em 51% dos vacinados e evitou covid-19 severa e hospitalizações em 100% da população estudada", destaca a OMS.

A entidade nota que poucos adultos a partir de 60 anos fizeram parte dos estudos clínicos, por isso a eficácia não pôde ser estimada para essa faixa etária. Ainda assim, a OMS diz que não está recomendando um limite máximo de idade, pois dados posteriores em vários países sugerem que ela também protege os mais velhos. "Não há razão para acreditar que a vacina tenha um perfil de segurança diferente em populações mais velhas e mais novas", diz a instituição.

As vacinas já aprovadas pela OMS para uso emergencial incluem ainda a da Pfizer/BioNTech, da Astrazeneca-SK Bio, do Instituto Serum da Índia, da Astra Zeneca UE, da Janssen, da Moderna e a da chinesa Sinopharm, diz a nota da organização. 

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O GLOBO

'Não acreditem nela. A vacina salva!', diz presidente da CPI ao criticar depoimento de médica que defende tratamento precoce

BRASÍLIA Durante depoimento à CPI da Covid, o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), apresentou vídeo em que a médica Nise Yamaguchi defende o tratamento precoce e o compara à vacinação no combate à pandemia. Nas imagens, retiradas de audiência na Câmara, ela havia afirmado, sem apresentar dados e provas:

Nós temos evidências científicas robustas falando que o tratamento precoce salva vidas, portanto, não é necessário vacinar aleatoriamente a população inteira.

Ao vivo:

Para a imunologista, existem as medicinas da prevenção, como a vacina, e do tratamento o chamado kit Covid, com medicamentos de ineficácia comprovada contra a Covid-19.

Vacina não é tratamento, vacina é prevenção. Tratamento é tratamento aos primeiros sintomas. Então, uma coisa é a vacina para prevenção e outra coisa é o tratamento inicial, que se chama precoce, aos primeiros sintomas disse Nise, em contradição ao discurso apresentado.

O senador também apontou contradições nas declarações dela e disse que a voz mansa e calma ajudava a convencer o discurso. Ao rebater a fala em que a oncologista equiparava tratamento precoce e vacina, disse que ela será reconvocada à CPI em nova data, dessa vez não mais como convidada e sim como testemunha:

Vacina sempre preveniu. É melhor prevenir do que remediar. Isso é histórico. (...) Tem que vacinar todos os brasileiros, pelo amor de Deus! Todos os brasileiros precisam de duas vacinas. Duas! Não acreditem nela. A vacina salva!

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O POPULAR

Carta do Leitor

Aproveitamos o artigo “Valorização da enfermagem, já!”, publicado pelo jornal O Popular em 28 de maio de 2021, para também manifestarmos o nosso reconhecimento da importância do trabalho dos profissionais de enfermagem, não só durante essa pandemia, mas na rotina diária das instituições de saúde. A dedicação e a atuação dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem são fundamentais para que possamos garantir a qualidade e a segurança da assistência que sempre buscamos oferecer à sociedade.

Reconhecemos também a necessidade de uma adequação na remuneração destes profissionais e de todos que integram a equipe de saúde, mas qualquer reajuste nestes pagamentos precisa vir acompanhado de um aumento nos valores pagos às instituições assistenciais pelos planos de saúde e demais compradores de nossos serviços. A aprovação de projetos que impõem aos hospitais reajustes salariais dos profissionais de enfermagem sem a contrapartida de uma recomposição das fontes de custeio dessas instituições vai criar um cenário caótico, com o comprometimento da sustentabilidade destes serviços, a necessidade de demissões e a descontinuidade do atendimento à população. Por isso, ressaltamos a importância da valorização da enfermagem, mas acompanhada da valorização de toda a equipe e das instituições de saúde.

Valney Luiz da Rocha

Presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg)

Haikal Helou

Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)

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A REDAÇÃO

Goiânia interrompe aplicação da 1ª dose contra covid-19 por falta de estoque

Goiânia – A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS) vai interromper a aplicação da 1ª dose da vacina contra a covid-19 nesta terça-feira (01/6) devido à falta de estoque. A campanha será retomada conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) receba novas remessas e repasse ao município.
 
As últimas doses, do imunizante da Pfizer, foram aplicadas nesta segunda-feira (31/5) em profissionais da saúde e da educação infantil, assim como pessoas com comorbidades.
 
Enquanto a nova remessa não chega, a vacinação continua nesta terça para quem está em atraso e precisa receber a 2ª dose da AstraZeneca e CoronaVac, sem necessidade de agendamento.
 

Confira as unidades de atendimento: 
 

1) Cais Campinas

2) Cais Cândida

3) Cais Bairro Goiá

4) Ciams Urias Magalhães

5) Upa Chácara do Governador

6) Upa Jd América

7) Ciams Novo Horizonte

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PORTAL G1

Brasil tem 64% mais mortes por causas naturais que o esperado de janeiro a abril

Painel desenvolvido pelo Conass, organização Vital Strategies e Arpen-Brasil considera óbitos causados por doenças, incluindo Covid-19, ou mau funcionamento interno do corpo

O Brasil registrou, de 1 de janeiro a 17 de abril, 211.847 mortes por causas naturais a mais do que o esperado para o período, o que representa um excesso de mortalidade de 64%. São considerados no índice óbitos causados por doenças, incluindo Covid-19, ou mau funcionamento interno do corpo.

Os dados são do levantamento realizado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies e com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).

O número de óbitos acima do esperado é superior à população do município de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, informa o Conass. As informações estão no "Painel de Análise do Excesso de Mortalidade por Causas Naturais no Brasil", desenvolvido pelas organizações.

O levantamento reúne dados sobre todas as mortes por causas naturais informadas no Portal de Transparência do Registro Civil. Os números são comparados com a projeção estimada a partir da série histórica de óbitos, com dados do Sistema de Informação de Mortalidade entre 2015 e 2019, e é aplicada uma metodologia para corrigir a subnotificação. Era esperado que até 17 de abril 328.665 pessoas morressem por causas naturais no país.

Os dados mostram, ainda, que o excesso de mortalidade no país até 17 de abril deste ano já representa 77% do excesso de mortalidade registrado em todo 2020. No ano passado, foram identificados 275.587 óbitos a mais do que o esperado, um excesso de mortalidade de 22%.

'Esta comparação dá uma dimensão do enorme impacto da epidemia de Covid-19 no país, já nos primeiros meses de 2021', afirma, em nota, o assessor técnico do Conass, Fernando Avendanho.

O acompanhamento das taxas de excesso de mortalidade é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar os reflexos da Covid-19 nos países, destaca o Conselho.

As mortes acima do número esperado podem ser reflexo da infecção pela Covid-19 e também do atraso no diagnóstico e tratamento de outras doenças devido à sobrecarga dos serviços de saúde durante a crise sanitária, explica o Conass.

"Os dados brasileiros reunidos pela Vital Strategies e Conass, no entanto, mostram uma inequívoca relação entre o comportamento da epidemia e o excesso de mortes", informa.

'Os dados, associados à análise do número de mortes e infecções da doença, permitem ter um quadro mais preciso sobre as consequências diretas e indiretas da epidemia no país, fornecendo informações para a formulação de estratégias eficazes para o enfrentamento da crise de saúde', afirma, em nota, o Diretor Executivo da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula.

Excesso de mortes cresce na faixa etária até 59 anos

A epidemiologista sênior da Vital Strategies, Fatima Marinho, destaca que o excesso de mortes vem crescendo entre a população de até 59 anos e tem se mantido maior entre os homens. Até essa idade, o percentual de excesso de mortalidade entre homens é de 86% e entre mulheres, 81%. A epidemiologista avalia que a tendência deve ter reflexos na expectativa de vida do brasileiro.

Na faixa acima dos 60, o percentual foi de 55% entre mulheres e 61% entre homens.

Uma das hipóteses que podem explicar o fenômeno, informa o Conass, é "o fato de homens adotarem comportamento de maior risco de contaminação por Covid-19", e de que a nova variante P1 "tem atingido a população abaixo dos 60 anos".

Marinho também chama atenção para o excesso de óbitos na região Sul do país, que passou boa parte de 2020 com baixos percentuais do índice, mas este ano teve aumento significativo a partir de fevereiro. O Sudeste foi a região com o maior excesso de mortes no período analisado em 2021, com 46% do total.

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Copa América no Brasil pode agravar terceira onda e 'caldeirão' de variantes

Depois da recusa da Argentina e Colômbia, Conmebol disse que Brasil aceitou sediar Copa América, mas ministro da Casa Civil afirma que evento ainda está em negociação

Depois da recusa da Argentina e Colômbia, o Brasil pode sediar a Copa América do dia 13 de junho a 10 de julho deste ano. O torneio de futebol reúne seleções de países da América do Sul e deve atrair milhares de pessoas para o país, incluindo jogadores, comissão técnica e torcedores, embora os jogos sejam fechados ao público.

Epidemiologistas entrevistados pela BBC News Brasil definiram como "crime", "insanidade" e "paranoia" caso o país leve adiante a possibilidade de promover o campeonato no país.

O anúncio de que o Brasil havia sido escolhido como sede da competição foi feito na manhã de segunda-feira (31/5) pela Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol).

Apesar disso, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, disse que ainda não há confirmação de que o país vá sediar a Copa América. Segundo ele, a decisão será anunciada nesta terça-feira (1/6).

Copa América no Brasil ainda não está decidida, diz ministro

Antonio Augusto Moura da Silva, professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), diz que hoje o Brasil não tem condições de receber nenhum evento. Segundo ele, a chegada de turistas ao país pode causar um colapso no sistema de saúde já saturado por conta da quantidade de pacientes internados com covid-19.

"Estamos enfrentando uma segunda onda que não arrefeceu ainda. A taxa de transmissão também está muito elevada e estamos numa situação de descontrole. Além disso, a taxa de imunização está muito baixa, com apenas 10,4% da população vacinada com a segunda dose da vacina contra a covid", explica.

O Brasil registrou nesta segunda-feira (31/5) 860 mortes por covid-19, e o total de óbitos no país chegou a 462.791, segundo boletim do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). A soma oficial de casos da doença já chega a 16.545.554, sendo 30.434 deles nas últimas 24h.

A média diária de mortes nos últimos sete dias ficou em 1.848. Mesmo com tantos casos, o país aceitou a proposta da Conmebol para sediar o evento esportivo.

Já a Argentina anunciou sua desistência, após registrar uma alta de casos de covid nas últimas semanas. A Colômbia também rejeitou a proposta por enfrentar uma onda de protestos contra o governo. A competição seria realizada em conjunto pelos dois países.

Apesar de a Conmebol ter afirmado que a Copa América 2021 será sediada no Brasil, o ministro da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, afirmou na noite desta segunda-feira (31/5) que a realização do evento no país ainda está em negociação .

"Ainda não tem nada certo, estamos no meio do processo", disse Ramos, em entrevista coletiva. "Mas não vamos nos furtar a uma demanda, caso seja possível de atender."

Copa América pode ser gota d'água para 3ª onda estourar no Brasil, diz Miguel Nicolelis

Ramos garantiu que se ocorrer no Brasil, o evento não terá público e todos atletas serão vacinados.

Moura da Silva, da UFMA, diz que o governo brasileiro será irresponsável caso aceite sediar a competição, pois há um grande risco de aumentar a circulação do vírus no território nacional.

"Quando aumenta a circulação de pessoas, a tendência é aumentar a taxa de contaminação. Um evento desse ainda pode representar uma ameaça de entrada da variante indiana. O que precisamos ter é um controle de fronteira mais rígido. Sem isso, corremos o risco de aumentar a circulação do vírus e, consequentemente, o número de óbitos", alerta.

Além de Moura da Silva, outros epidemiologistas ouvidos pela BBC News Brasil dizem que a maior preocupação de um evento como esse é aumentar a transmissão do coronavírus. Isso ocorre porque quanto mais pessoas se encontram e se aglomeram, mais rápido o vírus se espalha.

Segundo o infectologista Marcos Boulos, a realização de um evento como esse ainda contribui para que a população do país sinta uma sensação de normalidade.

"Qualquer sinalização nesse sentido vai contra o que está acontecendo no mundo, ainda mais num país que está em franco crescimento da pandemia. Esse evento pode trazer pessoas infectadas com cepas que não temos aqui e causar um problema maior", afirma.

Boulos diz que não vê nenhuma base técnica ou sanitária para que o país aceite um evento desse porte em meio a uma pandemia.

"Isso não pode existir do ponto de vista sanitário e só pode partir do presidente da República. É um absurdo ainda maior se tiver público. Se isso acontecer, tem que prender todo mundo. É uma loucura total. Só o jogo já não dá para entender. Se tiver torcida, é um crime", lembra.

O infectologista acrescenta que o país não terá condições de atender mais pessoas nos hospitais, caso o torneio cause um aumento do número de infectados.

"Quando você faz um jogo de futebol, as pessoas se reúnem para ver em família ou com os amigos e criam uma situação de aglomeração. Muitos também querem ir para a porta do estádio ver o time chegar, acompanhar os treinos. Mesmo sem gente nos estádios é ruim", completa.

Aumento da transmissão

Na opinião de Moura da Silva, o Brasil já passa por um momento de preocupação por conta das variantes registradas no território, como a P.1 e a variante indiana. A entrada de uma grande quantidade de pessoas de outros países no território nacional pode trazer novas cepas para o país.

"Várias cidades já registram uma taxa de ocupação das UTIs de mais de 80%. O esperado era de que os governos restringissem os eventos, e não aceitassem mais. Agora, a possibilidade de haver jogos com público é uma completa paranoia", afirma.

Segundo ele, eventos como esses são aprovados pelo governo porque têm forte apelo popular. Ele diz acreditar que muitos brasileiros se acostumaram com as mortes e não se chocam mais com um alto número de óbitos diários causados pela covid-19.

"Antes, a população se chocava com 500 mortes por dia. Depois com 4 mil. Hoje, não se choca com 2 mil pessoas morrendo e eventos como esses são aceitos com mais facilidade. Mas trata-se de uma decisão que não tem nenhum fundamento sanitário. Se tivesse, era para não aceitar, como fez a Argentina e a Colômbia. Essa foi uma decisão política e econômica", reforça.

O epidemiologista explica que a situação do Brasil é levemente menos grave que a dos vizinhos Argentina e Colômbia, que negaram a Copa América. Mas isso não justifica abrir as fronteiras e permitir que o país corra um risco tão alto.

Ele lembra que o Brasil registra 8,6 mortes por milhão de habitantes, enquanto a Argentina tem 9,9 óbitos por milhão e a Colômbia, 10,8. Por outro lado, os casos vêm crescendo e que isso deve se refletir num aumento do número de mortos nas próximas semanas, acrescenta.

"Nossa situação hoje é um pouco melhor que os demais, mas já tivemos uma taxa de 14 óbitos por milhão e que pode voltar numa terceira onda. Argentina e Colômbia estão numa subida. Mas nada justifica um evento como esse por aqui porque a taxa de contaminação está alta e os casos estão subindo", diz.

Para Moura da Silva, o cenário mais catastrófico seria permitir a presença de público nos estádios, mesmo que fosse apenas na final e com público limitado.

"Fazer jogos com participação de torcida é uma insanidade. É a mesma coisa que colocar as pessoas num matadouro. Para um técnico, a resposta de que esse campeonato não deveria ocorrer é óbvia. Mas nossos políticos não se importam com a morte das pessoas", diz.

O epidemiologista e professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Lucio Botelho concorda e diz que casos recentes demonstram que há uma grande taxa de contaminação entre os jogadores de futebol. E que a circulação desses atletas e comissão técnica pelos aeroportos do país coloca em risco toda a população.

"É um absurdo, em letras garrafais. Nós já temos hoje os campeonatos regionais e o Brasileiro rolando como se nada tivesse acontecendo. Um exemplo da alta contaminação entre jogadores foi o River Plate entrar em campo com 11, sem reservas, e com um jogador de linha improvisado como goleiro porque o resto estava com covid", afirma.

Ele ainda lembra o caso de um jogador do Avaí, que foi retirado de campo no intervalo de uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro após testar positivo para covid.

"Isso demonstra que não há nenhuma segurança garantida nos protocolos adotados. Porém, há uma força política da economia para que esses campeonatos ocorram. É irresponsabilidade e contrassenso deixar a Copa América acontecer aqui. Isso é dito por um apaixonado por futebol", diz o epidemiologista.

A Conmebol disse ter recebido uma doação de 50 mil doses de vacinas produzidas pela Sinovac, a mesma do Instituto Butantan, e afirmou que distribuirá 5 mil doses para cada federação. Isso, segundo a organização, garantirá que as equipes de todos os países estejam vacinadas.

Mas Botelho argumenta que essa medida não alivia nem justifica a promoção de um campeonato de futebol em um país onde milhares de pessoas morrem diariamente e há filas de espera por um leito de UTI.

"Isso é uma loucura. É inconsequente em todos os aspectos. Talvez a minha análise tenha que ser política. É de novo algo para fazer a história do pão e circo. Não tem sentido dois países recusarem um evento desses e o Brasil chamar para cá. A vacina não anda e estamos trazendo mais riscos ao país", afirma.

Questionado sobre o que poderia ser feito para amenizar os danos ao país, caso o Brasil aceite sediar o evento, Botelho afirma não ter nenhuma sugestão.

"Temos que evitar que as pessoas se infectem. A gente tem que ser coerente e não fazer a Copa América. A mídia tem uma parcela importante nisso tudo porque briga para manter a Olimpíada e precisa manter os compromissos políticos. A Copa América foi paga pelos patrocinadores e a Conmebol não vai abrir mão. Vai fazer, nem que seja no México ou no Catar. É algo que beneficia a economia, mas deveria se tratar de questões sanitárias.

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CNN

À CPI, Nise diz não integrar e desconhece existência de gabinete paralelo

Médica oncologista e imunologista diz que é 'colaboradora eventual' e participa na condição de médica e cientista em reuniões governamentais

A médica Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista, que defende o chamado "tratamento precoce" para a Covid-19, afirmou nesta terça-feira (1º) em depoimento à CPI da Pandemia que desconhece e nunca integrou um gabinete paralelo de aconselhamento ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Eu desconheço um gabinete paralelo e muito menos que eu integre qualquer gabinete paralelo", afirmou, ao ser questionada sobre o tema pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros.

"Eu sou uma colaboradora eventual e participo junto com os ministros de Saúde, deixei bem claro, como médica, cientista, chamada para opinar em comissões técnicas, em reuniões governamentais, reuniões específicas com setores do Ministério da Saúde", completou.

Após a exibição de uma entrevista de Nise em 2020 em que ela fala sobre dosagens de uso da cloroquina sugeridas ao Ministério da Saúde, ela voltou a negar que isso tenha acontecido à margem das orientações oficiais do governo.

'Quero deixar mais uma vez claro que não participo de nenhum gabinete paralelo. Entendo que o governo é um só. Minhas conversas que ocorrem com relação a parte técnica do Ministério da Saúde, com os técnicos - porque eu conversei com os técnicos sobre dosagens da cloroquina - isso tenho que caracterizar muito bem.

Renan citou os nomes do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), do deputado Osmar Terra (MDB-RS), além de Luciano Azevedo, Carlos Wizard e Arthur Weintraub como integrantes desse suposto gabinete e perguntou se a médica poderia citar outros integrantes, além dela própria.

'Não tenho como enunciar pessoas que participem. Não entendo onde o senhor deseja chegar porque, na realidade, só participo como consultora individual. Tudo que eu faço através de sociedades médicas, todos os momentos que eu posso dar palestrar, eu faço isso.'

Nise disse ainda que nunca levou para essas reuniões com Bolsonaro sua defesa de tese da imunidade de rebanho.

"Não, nunca discuti imunidade de rebanho com ele. Na realidade, tive poucos encontros. O que eu tenho são posições públicas, que são bastante detalhadas e muito bem estruturadas, baseadas na ciência daquele momento."

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Assessoria de Comunicação

ti

 

Em mais um evento realizado em parceria com a Danone Nutricia (@danonenutricia), para levar informações e atualidades aos profissionais de suas instituições associadas, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) promoveu, na noite da quarta-feira (26), a palestra “Estratégias nutricionais como meta de segurança”.

O evento teve o apoio da Sotiego e Amib GO e o palestrante foi o médico nutrólogo e intensivista Diogo Toledo (@toledodiogo). Ele atua como coordenador da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional do Hospital Israelita Albert Einstein e do Hospital São Luiz Itaim.

O evento, realizado de forma online, contou com 117 participantes, que puderam expandir seus conhecimentos e trocar experiências. Para saber mais sobre o que o especialista abordou na palestra, clique aqui e acesse o artigo.

#Ahpaceg #danonenutricia

Quarta, 26 Maio 2021 15:26

Ahpaceg está de casa nova!

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NOVA SEDE AHPACEG

A Ahpaceg já está de casa nova e pronta para receber os associados e visitantes com mais conforto e comodidade.

O novo endereço, localizado na Rua 94, número 220, quadra F-13, lote 28, no Setor Sul, entre as Ruas 10 e 83, em Goiânia, conta com amplas salas de reuniões, estacionamento próprio e todo o espaço físico necessário para abrigar as atuais atividades da Associação e os novos projetos, que logo serão anunciados.

Sejam bem-vindos à nova sede!

25 05 21 visita acieg

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, reuniu-se nesta terça-feira, 25 de maio, com o presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (Acieg), Rubens Fileti, e com o vice-presidente da entidade, Thiago Falbo.

O encontro, que teve como pauta a discussão de novos projetos a serem desenvolvidos pelas duas entidades na área da saúde, aconteceu na nova sede da Ahpaceg, no Setor Sul, e marcou o retorno da Associação à Acieg.

Na ocasião, o presidente da Acieg foi presenteado por Haikal Helou com um exemplar do livro “A culpa é do dono - custos de planos de saúde empresariais”, de Adriano Londres. O livro traz uma reflexão sobre como aumentar o acesso à saúde suplementar de forma sustentável no longo prazo. Esse acesso é objeto de um dos projetos em estudo pela Ahpaceg e Acieg.

21 05 21 reunião residuos

A Coordenação da Educação Continuada da Ahpaceg encerrou a semana debatendo um tema de grande importância para os associados: o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. O assunto foi pauta da reunião realizada no dia 21, sexta-feira, entre a coordenadora, professora doutora Madalena Del Duqui, e os responsáveis pelo gerenciamento em instituições associadas da Ahpaceg.

O encontro aconteceu na nova sede da Associação, seguindo todos os protocolos de segurança, e focou as preliminares do projeto da rede Ahpaceg que visa a redução de custos e sustentabilidade. A partir de agora, o grupo terá reuniões a cada dois meses para avaliar as boas práticas implementadas de acordo com o projeto.

19 05 21 Reunião presidente Imas2

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, reuniu-se hoje, 19, com o novo presidente do Imas (Instituto Municipal de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia), Luiz Carlos da Silva Júnior, conhecido por Júnior Café.

A reunião aconteceu na nova sede da Ahpaceg, no Setor Sul, em Goiânia, e contou também com as presenças de associados, do vereador Dr. Gian, da presidente do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue do Estado de Goiás (Sindilabs-GO), Christiane do Valle, e do presidente do Sindicato das Clínicas Radiológicas, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Radioterapia no Estado de Goiás (Sindimagem), Marcelo Lauar.

O objetivo desta reunião, a primeira conjunta entre os presidentes das entidades representativas dos prestadores de serviços de saúde credenciados pelo Imas, e a nova diretoria do instituto, foi dar as boas-vindas a Júnior Café.

Os presidentes também destacaram que as instituições estão abertas ao diálogo em busca de soluções para problemas que afetam o Imas e da melhoria qualidade e da segurança dos serviços prestados aos cerca de 80 mil usuários do instituto.

Quarta, 19 Maio 2021 07:58

CLIPPING AHPACEG 19/05/21

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Especialistas alertam para o risco da terceira onda de Covid em Goiás

Com vacinação lenta e baixo isolamento, pesquisadores preveem 3ª onda da Covid-19 no Brasil

Com quase 80% dos leitos de UTI ocupados, Goiás registra 3.397 novos casos da Covid-19 em 24 horas

Goiás recebe mais 21.060 doses da Pfizer nesta quarta-feira (19/5)

Goiânia ultrapassa 540 mil doses de vacinas contra covid-19 aplicadas

Covid-19: Goiás registra 3,3 mil novos casos e 56 mortes em um dia

Vacina contra Influenza é aplicada em 59 postos de Goiânia

Cientistas criam teste de covid-19 com resultado em um segundo

Fórum de Saúde Brasil: equilíbrio entre custo, acesso e qualidade é desafio do atendimento privado

Plano de saúde individual terá mensalidade menor

TV ANHANGUERA

Especialistas alertam para o risco da terceira onda de Covid em Goiás

globoplay.globo.com/v/9527175/

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JORNAL OPÇÃO

Com vacinação lenta e baixo isolamento, pesquisadores preveem 3ª onda da Covid-19 no Brasil

Por Gabriela Macedo

Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA, projeta que Brasil pode alcançar os 751 mil mortos até agosto; pesquisadora da UFES e da Universidade de Hopkins afirma que somente o avanço da vacinação, e a continuidade das medidas protetivas, podem reverter esse cenário

Boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, publicado na última semana, registra pequena redução as taxas de mortalidade e na ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) – entre os dias 2 e 8 de maio – em decorrência de contaminação pelo coronavírus. No entanto, apesar da ligeira diminuição, pesquisadores do Instituto afirmam que os indicadores monitorados pelo grupo indicam intensa circulação do vírus em todo o Brasil. Com resultados, terceira onda do vírus não é descartada.

“A pandemia pode permanecer em níveis críticos ao longo das próximas semanas, além de dar oportunidade para o surgimento de novas variantes do vírus devido à intensidade da transmissão. Uma terceira onda agora, com taxas ainda tão elevadas, pode representar uma crise sanitária ainda mais grave “, alerta o boletim.

Projeções feitas por cientistas do Brasil e dos Estados Unidos, acerca da situação brasileira da pandemia, também confirmam a previsão. “Evitar a terceira onda vai depender muito da vacinação, que já se mostra efetiva na redução de mortes e internações. Temos que vacinar 1,5 milhão de pessoas ao dia, idealmente 2 milhões. E ter cautela na flexibilização das medidas de isolamento”, explica a professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e doutora pela Universidade Johns Hopkins, nos EUA, Ethel Maciel.

O Brasil registrou uma “ligeira redução” nas taxas de mortalidade pela Covid-19 nas últimas duas semanas, mas a incidência de casos se mantém elevada, assim como os valores de positividade dos testes para diagnóstico da doença. As informações são do mais recente boletim do Observatório Covid-19 da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira.

3ª onda da Covid-19

Das entidades que expressaram preocupação à situação sanitária do Brasil, estão o Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA, que desde o início de 2020 se destaca por suas projeções certeiras. Após levantamento, o instituto indica que o país poderá chegar ao marco de 751 mil mortos pela Covid-19 até o final do mês de agosto – até o dia 27. A previsão foi realizada considerando um cenário em que 95% da população do país utiliza máscaras e outras medidas de proteção.

Os dados do Instituto de Métricas são utilizados tanto em em avaliações da pandemia pela Casa Branca, quanto pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Rede Análise Covid-19, que contém uma equipe multidisciplinar de pesquisadores brasileiros, alerta que o país tende a apresentar picos de casos da doença, como os da primeira onda em julho de 2020 e da segunda onda no início de 2021. Como um tipo de padrão, os picos são seguidos de queda, estabilização e, em seguida, aumento de casos de contágio, internações e óbitos.

Quem também prevê um resultado trágico ao país quanto à crise sanitária são as Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Em seus portais, a projeção é que o total de casos no país ultrapasse os 15,4 milhões ainda e maio, cravando uma curva ascendente.

Ocupação de leitos de UTI

O boletim da Fiocruz ainda mostra que entre os dias 3 e 10 de maio, as taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) apresentaram quedas significativas na região Norte, com o Acre e o Amazonas deixando a zona de alerta. Já no Centro Oeste, os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Distrito Federal também tiveram redução e saíram da área crítica.

A capital goiana, entretanto, permaneceu na faixa de 92% de ocupação, juntamente a Porto Velho (92%), Teresina (96%), Natal (92%), Aracajú (99%), Rio de Janeiro (93%) e Curitiba (92%).

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Com quase 80% dos leitos de UTI ocupados, Goiás registra 3.397 novos casos da Covid-19 em 24 horas

Por Luiza Lopes

Até o momento, 16.246 goianos já perderam a vida em decorrência da doença,  o que significa uma taxa de letalidade de 2,78%

Segundo o painel da Covid-19, foram registrados 3.397 novos casos e 56 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. A última vez que os dados se aproximaram desse número foi há duas semanas. No 04 de maio, 3.122 casos foram protocolados.

Até o momento, 16.246 goianos já perderam a vida em decorrência da doença,  o que significa uma taxa de letalidade de 2,78%. Há 294 óbitos suspeitos que estão em investigação. Em todo o território goiano, já há mais de 584 mil casos registrados de contaminação. Deste total, 557.539 estão recuperados. Outros 443.131  mil casos estão sob investigação.

Nos hospitais públicos e privados, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), nesta terça-feira, 18, é de 73,04% e 42,35% das enfermarias. Apenas nos hospitais sob gestão do estado de Goiás a situação é a ainda mais crítica, 78,89% das UTIs estão ocupadas. Das 578 unidades existentes atualmente no estado, apenas 122 estão disponíveis. Já na rede pública municipal a ocupação dos leitos está em 77,34%. De acordo com a pasta, dos 295 leitos implantados, 58 disponíveis.

O mapa de calor da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), aponta que apenas a região Serra da Mesa – Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte, Colinas do Sul, Hidrolina, Mara Rosa, Niquelândia, Nova Iguaçu de Goiás e Uruaçu – está classificada como alerta (amarelo). Todas as demais estão atualmente em situação crítica (laranja) ou de calamidade (vermelho).

Após flexibilização das atividades consideradas não essenciais e reabertura do comércio, além de denúncias de festas clandestinas e aglomerações, Goiás registrou aumento de 16% do número de óbitos por Covid-19 no Brasil. De acordo com o boletim divulgado pelo Consórcio de Veículos de Imprensa, na noite desta segunda-feira, 17, o estado é o único “em alta”. O restante do país apresenta cenário de estabilidade e queda na média móvel de mortes.

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A REDAÇÃO

Goiás recebe mais 21.060 doses da Pfizer nesta quarta-feira (19/5)

Vacinas serão aplicadas em cinco cidades | 18.05.21 - 13:07

O governador Ronaldo Caiado anunciou, por meio de suas redes sociais, a chegada de mais 21.060 doses da Pfizer na madrugada desta quarta-feira (19/5). O pouso do carregamento está previsto para as 0h10, no Aeroporto Internacional Santa Genoveva, em Goiânia. De lá, a remessa segue para conferência na Central Estadual de Rede de Frio, unidade da Secretaria de Estado da Saúde (SES).

 
De acordo com Caiado, todos os imunizantes serão destinados para a primeira dose na capital e nos municípios de Aparecida de Goiânia, Anápolis, Trindade e Rio Verde.
 
O lote vindouro, somado ao quantitativo desta terça-feira (18/5), do imunizante da AstraZeneca, fabricado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), resultará num total de 217 mil doses recebidas pelo Governo de Goiás em 24 horas.
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Goiânia ultrapassa 540 mil doses de vacinas contra covid-19 aplicadas

Mais de 200 mil já tomaram a 2ª dose | 18.05.21 - 15:39

Dados divulgados pela Prefeitura de Goiânia mostram que a capital já ultrapassou meio milhão de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas na população. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até a manhã desta terça-feira (18/5), 546.225 mil doses foram utilizadas nos goianienses. 

A primeira dose já foi aplicada em  345.392 pessoas, e a segunda em 200.833. Para o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), os números demonstram a dedicação e o compromisso da administração e da equipe de saúde. “É uma alegria muito grande chegar à marca dos mais de 546 mil vacinados. Temos uma equipe muito dedicada e que está imbuída a fazer o melhor dentro de nossas possibilidades. Assim seguiremos até vacinarmos cada cidadão e cada cidadã goianiense”, comemorou. 

A Campanha de Vacinação contra a covid-19 segue programação com a aplicação da primeira dose em pessoas com comorbidades a partir de 18 anos, profissionais de saúde e idosos com 60 anos que ainda não foram vacinados. Já a segunda dose da vacina AstraZeneca está sendo aplicada em profissionais de saúde que, por algum motivo, tiveram atraso no reforço da vacina. Também segue o reforço da Coronavac para pessoas com 62 e 63 anos.

Agendamento
O atendimento pode ser agendado através do app Prefeitura 24 horas. Os endereços e a documentação necessária também constam no site da Prefeitura de Goiânia. 

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Covid-19: Goiás registra 3,3 mil novos casos e 56 mortes em um dia

Estado soma 16.246 óbitos pela doença | 18.05.21 - 17:15

Goiás registrou 3.397 novos casos da covid-19 e 56 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta terça-feira (18/5). Com as atualizações, o Estado chega a 584.881 casos e 16.246 óbitos confirmados. 

De acordo com a SES-GO, Goiás registra 557.539 pessoas recuperadas. No Estado, há 443.131 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 274.288 casos. 

Além dos 16.246 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,78%, há 294 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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Vacina contra Influenza é aplicada em 59 postos de Goiânia

Campanha não exige agendamento | 18.05.21 - 13:30

A vacinação contra a Influenza continua em 59 postos distribuídos em Goiânia.  Atualmente, a etapa abrange pessoas a partir de 60 anos e professores da Educação Básica, além de ensinos Médio e Superior. A campanha não exige agendamento pelo aplicativo Prefeitura 24 horas e atende tanto pela modalidade pedestre quanto drive-thru. 

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, explica que a vacina é essencial para proteger o organismo de agentes bacterianos e infecciosos, especialmente no cenário pandêmico em que vivemos. “A campanha de prevenção contra a Influenza, além de reduzir a incidência dos casos, nos auxilia no diagnóstico preciso para o novo coronavírus”, destaca.

Pedroso argumenta que a gripe pode ter desdobramentos graves, demandando pronto-atendimento e internação. “Por isso, é de suma importância que a população se vacine contra o H1N1, evitando sobrecarga dos sistemas hospitalares e, claro, garantindo sua própria proteção”, alerta o secretário.  
 

A influenza é causada pelo vírus H1N1, que caracteriza-se como uma infecção viral aguda e altamente contagiosa do sistema respiratório. A vacina, então, é o meio mais eficaz de evitar o surgimento de complicações decorrentes da doença. A campanha deste ano organiza 16 grupos em três etapas, de forma que é importante acompanhar quem está enquadrado em cada fase. 

Na primeira etapa, encerrada em 10 de maio, foram vacinadas crianças, gestantes, puérperas, povos indígenas e trabalhadores da saúde. Na fase atual, iniciada em 11 de maio, o atendimento se volta aos idosos e professores, até 8 de junho. Na terceira e última etapa, com início em 9 de junho, é a vez de:

-Comorbidades;

-Pessoas com deficiência permanente;

-Caminhoneiros;

-Trabalhadores de Transporte Coletivo; 

-Trabalhadores Portuários;

-Forças de Segurança e Salvamento;

-Forças Armadas;

-Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade;

-População privada de liberdade e adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

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AGÊNCIA BRASIL

Cientistas criam teste de covid-19 com resultado em um segundo

Estudo foi divulgado em jornal estadunidense | 18.05.21 - 16:06

Pesquisadores das universidades da Flórida, nos Estados Unidos, e Chiao Tung, em Taiwan, criaram dispositivos que permitem detectar a infecção pelo novo coronavírus em um segundo ou em menos de 30 minutos, conforme a técnica usada. Os estudos foram divulgados nesta terça-feira (18/5) na publicação Journal of Vacuum Science & Technology B, do Instituto Americano de Física.

Os cientistas desenvolveram um biossensor que permite detectar em um segundo biomarcadores para o vírus.

Uma equipe da Universidade de Illinois, também nos Estados Unidos, criou um dispositivo portátil, em que muitos dos seus componentes podem ser impressos em 3D e que permite obter resultados precisos a partir de uma amostra de saliva em menos de 30 minutos. O dispositivo é apresentado em artigo na revista Nature Communications.

O biossensor, semelhante ao usado para detectar glicose no sangue, permite identificar proteínas do novo coronavírus SARS-CoV-2 por meio de um detector de biomarcadores -- semelhante na forma às tiras de papel utilizadas nos testes de níveis de glicose -- com um pequeno canal onde são colocados os fluidos a serem analisados.

Dentro desse `microcanal`, os fluidos entram em contato com eletrodos, um dos quais é revestido a ouro, onde são quimicamente fixadas amostras de anticorpos específicos para o SARS-CoV-2.

No processo de análise, um sinal elétrico é enviado de um painel de controle por meio do eletrodo com as amostras de anticorpos para um segundo elétrodo, sem anticorpos.

Esse sinal volta depois ao painel de controle, onde é amplificado por um transístor e convertido num determinado número - indicador do diferencial entre o eletrodo com anticorpos e o eletrodo sem anticorpos - que representa uma posição numa escala de concentração de proteínas virais presentes na amostra em análise.

Os biossensores são descartáveis, mas as outras partes do dispositivo são reutilizáveis, permitindo reduzir os custos do teste, adaptável a outras doenças.

A equipe de cientistas de Illinois criou ainda um dispositivo portátil para detectar marcadores genéticos do novo coronavírus a partir de amostras de saliva. Em 104 amostras de saliva, o equipamento confirmou 28 das 30 amostras positivas para o SARS-CoV-2 e 73 das 74 negativas.

O dispositivo foi igualmente testado em amostras com ou sem os vírus da gripe, o SARS-CoV-2 e três outros coronavírus humanos, tendo identificado com rigor as amostras contendo o SARS-CoV-2, independentemente da presença de outros vírus.

O processo é baseado na criação de enzimas codificadas com informação sobre o código genético dos vírus analisados, que lhes permite sinalizar genes virais específicos.

A ação da enzima consiste em "cortar" os genes-alvo. No processo de análise, as amostras são tratadas com químicos que produzem fluorescência quando os genes são "cortados". Quando as enzimas atuam sobre os genes-alvo, a fluorescência resultante sinaliza o teste positivo.

O equipamento consegue detectar vários genes por amostra, o que o torna mais preciso do que os testes de um único gene, que podem conduzir a resultados incorretos ou inconclusivos. Outra vantagem é que utiliza saliva, que é mais fácil de colher.

Os cientistas admitem que a tecnologia utilizada pode ser útil para detectar marcadores genéticos de determinados cânceres na saliva.

O novo coronavírus foi detectado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e disseminou-se rapidamente pelo mundo.

A covid-19, que se tornou uma pandemia há mais de um ano, provocou, pelo menos, 3,391 milhões de mortes no mundo, resultantes de mais de 163,5 milhões de casos de infeção, segundo balanço da AFP. 

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O GLOBO

Fórum de Saúde Brasil: equilíbrio entre custo, acesso e qualidade é desafio do atendimento privado

RIO - Equilibrar o tripé custos, acesso e qualidade é hoje o grande desafio da saúde suplementar na opinião de especialistas reunidos no encontro Os gargalos na legislação do setor de planos de saúde, realizado na última segunda-feira, dentro do Fórum de Saúde Brasil.

O evento, uma realização dos jornais O GLOBO e Valor Econômico e revista Época, com patrocínio da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), teve como principal tema os reajustes dos planos e de que forma essa correção de preços pode ser aprimorada, tanto em contratos individuais como coletivos.

Fórum de Saúde Brasil:

O índice de reajuste dos planos individuais deste ano foi validado ontem pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e o percentual, ainda não divulgado, deve ser negativo.

O diretor-presidente da Bradesco Saúde, Manoel Peres, um dos participantes do debate, reconheceu que os reajustes têm sido fixados muito superiores à inflação, mas que a causa raiz dessa alta tem a ver com a mudança do perfil etário da população, mais envelhecida, e com a incorporação de novas tecnologias, que faz aumentar os custos.

Apesar da queda do número de atendimentos de outras doenças no início da pandemia, no ano passado, ele lembra que a busca por procedimentos eletivos voltou a aumentar já em junho, somando-se aos casos de Covid-19:

Como não vai ter impacto sobre o reajuste? Discutir reajuste pelo reajuste é muito pobre, tem que ver a causa raiz, o aumento do custo assistencial.

E mais:

Mudança nas práticas

A advogada Ana Carolina Navarrete, coordenadora do programa de Saúde do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), lembrou que ninguém poderia prever uma pandemia e que isso exige mudanças nas práticas, inclusive empresariais, adotadas até então.

Do setor imobiliário até a construção civil, todo mundo nesse momento está revisando contratos, recalculando despesa e receita. É um privilégio o setor de saúde suplementar não viver essa situação extrema. Privilégio causado pela pandemia, porque todo mundo quer entrar nesse mercado a qualquer custo. É uma situação excepcional disse ela, observando que a suspensão do reajuste em 2020 deu um fôlego para o consumidor, mas a cobrança retroativa este ano vem no momento em que as famílias ainda estão endividadas.

Em debate:

O diretor de Desenvolvimento Setorial substituto da ANS, César Brenha Rocha Serra, explicou que manter a política de reajuste vai permitir saber exatamente os efeitos da pandemia sobre os custos das operadoras e fixar o reajuste, seja negativo ou não, com mais precisão:

É preciso mais transparência nas negociações. Algumas operadoras têm dificuldade de demonstrar como chegaram ao índice de reajuste, se foi sinistralidade, faixa etária O consumidor fica em dúvida. Há de se identificar realidades distintas, algumas podem ser por livre negociação, em outras talvez a ANS tenha que olhar com mais cuidado.

Peres, da Bradesco, defendeu que regular o preço não é solução e que há outras medidas, como adoção de novos protocolos, controle da incorporação tecnológica e diminuição do número de consumidores que faz mau uso dos planos.

Em sua opinião, isso teria mais efeito do que o controle puramente:

Se houver controle, passa a ser uma concessão. Não sei se as operadoras se interessariam num regime de concessão.

Transparência no cálculo

O advogado Marcos Patullo, sócio de escritório Vilhena Silva Advogados, foi além e destacou que há dois parâmetros na judicialização dos reajustes de plano de saúde no país:

Na Justiça, sempre surgem as questões da transparência no cálculo dos reajustes e da vulnerabilidade nas negociações. Os beneficiários não entram em igualdade de condições na discussão com as operadoras sobre aumentos.

Em alta:

Outro ponto destacado pelos debatedores foi a necessidade de mais atenção a produtos alternativos aos planos de saúde que vêm surgindo no mercado, como cartões de descontos e clínicas populares. Esses serviços não são regulamentados pela ANS.

É preciso tomar cuidado para não criar uma falsa expectativa para o consumidor disse Patullo.

Confira a programação do Fórum de Saúde Brasil

Dia 24/5

O papel da indústria farmacêutica na garantia de vacinas seguras contra a Covid-19 (9h30m às 11h)

Mediação: Flávia Oliveira

Debatedores: Mauricio Zuma, Diretor de Bio-Manguinhos/Fiocruz; e Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm)

A falta de insumos e a dependência externa para a produção de vacinas (16h30m às 18h)

Mediação: Luciana Casemiro

Debatedores: Antonio Carlos de Costa Bezerra, presidente-executivo da Abifina; e Ricardo Gazzinelli, Pesquisador de Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Professor a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

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Plano de saúde individual terá mensalidade menor

Decisão da ANS que prevê reajuste anual negativo é inédita. Percentual, ainda não divulgado, será enviado hoje ao Ministério da Economia. Agência reguladora levou em conta redução no uso de procedimentos em 2020 por causa da pandemia

LUCIANA CASEMIRO

A diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) se reuniu ontem para estabelecer o índice de reajuste dos planos individuais - e este será negativo, ou seja, com queda no valor pago mensalmente pelo usuário, de acordo com fontes a par do cálculo. O percentual será enviado hoje ao Ministério da Economia para análise e autorização.

Esta será a primeira vez que o setor registra um índice negativo de reajuste. Isso é resultado da queda no uso dos planos de saúde no ano passado. No início da pandemia, chegaram ser suspensos por quatro meses - de abril a agosto - os procedimentos considerados eletivos, de consultas a cirurgias.

Na prática, haverá redução na mensalidade dos nove milhões de usuários com contratos individuais. A medida vai aliviar o bolso desses beneficiários, que tiveram reajuste anual e de faixa etária suspensos em 2020 e agora têm de pagar, até o fim deste ano, a recomposição do valor das mensalidades. A cobrança retroativa começou em janeiro.

PRESSÃO SOBRE COLETIVOS

Na avaliação de especialistas, o índice negativo de reajuste dos planos individuais vai gerar uma pressão adicional sobre as operadoras, diante de um movimento crescente de entidades de defesa do consumidor, Ministérios Públicos, Defensoria Pública da União e da própria Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, para que a ANS crie mecanismos de controle do reajuste aplicado aos planos coletivos.

O reajuste estabelecido pela ANS, referente a 2020 (que está sendo cobrado agora), para os planos individuais foi limitado a 8,14%. Já no caso dos planos coletivos, a Senacon foi informada, pelas próprias operadoras, de aumentos de até 46%. Essa disparidade, de acordo com a secretaria, indicaria a existência de um subsídio cruzado perverso, que teria garantido aos planos empresariais com maior poder de barganha aumento zero, enquanto os coletivos menores tiveram reajustes na casa dos dois dígitos, em médiade 14% a 25%.

As empresas negam que esse subsídio cruzado aconteça e afirmam que, caso os reajustes dos planos coletivos passem a ser controlados pela ANS, muitas operadoras, principalmente as de pequeno porte, poderíam quebrar.

Atualmente, 80% dos contratos da saúde suplementar são coletivos.

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Assessoria de Comunicação

17 05 21 REAJUSTE UNIMED2

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e a Unimed Goiânia firmaram um acordo para a recomposição de valores de medicamentos usados no tratamento da Covid-19 e que sofreram reajustes altíssimos desde o início da pandemia.

A nova tabela de medicamentos adotada pela cooperativa entrou em vigor nesta segunda-feira, 17 de maio, e é fruto de uma longa jornada de negociações entre a equipe técnica da Ahpaceg e da Unimed Goiânia.

Após um estudo detalhado do impacto dos reajustes nos custos hospitalares, um trabalho profissional equilibrado e justo para ambos os lados, as equipes chegaram a um consenso sobre a nova tabela, que será revisada mensalmente, observando as oscilações de preços no mercado.

13 05 21 campanha ipasgo

A campanha social lançada pelo Ipasgo, OVG e Governo do Estado para levar cestas básicas a famílias que estão precisando desta ajuda tem o apoio da Ahpaceg.

Apoie você também e faça a diferença na vida de quem precisa desta ajuda.

No dia 26 de maio, acontecerá mais um momento Nutricia Connect, da Danone Nutricia, com apoio da Ahpaceg, Sotiego e Amib GO.

O evento virtual trará inovações científicas para os profissionais de saúde com o tema "Estratégias nutricionais como meta de segurança".

O palestrante será o médico Diogo Toledo, que vai falar também sobre nutrieconomia e todos os parâmetros que garantem a segurança da Terapia Nutricional.

Participe: dia 26 de maio, às 19h30 no link : https://mydanone.webex.com/meet/roberta.carneiro

 

nutrição