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CLIPPING AHPACEG 10/10/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministra da Saúde exonera responsável por evento com dança erótica
Pediatra é atropelado na Avenida Presidente Kennedy, em Anápolis
Médico que virou réu por morte de mulher após cirurgia plástica responde a outros processos por mortes de pacientes e erros
Governo divulga balanço parcial do Dia D de Multivacinação
Prestadores de saúde mostram melhora nos resultados do 2º trimestre, mas nem tudo que reluz é ouro
Anahp divulga dados sobre o uso de IA em hospitais privados
PORTAL G1
Médico que virou réu por morte de mulher após cirurgia plástica responde a outros processos por mortes de pacientes e erros
Em Goiás são sete ações contra o médico, já no Maranhão, existem outros quatro processos. A maioria é por erro médico e morte de pacientes após procedimentos estéticos.
Por Larissa Feitosa, g1 Goiás
O cirurgião plástico Dagmar João Maester, acusado pela morte de uma paciente de 62 anos, em Goiânia, responde a outros processos na Justiça. No estado de Goiás são sete ações contra o profissional, já no Maranhão, existem outros quatro processos. A maioria é por erro médico e morte de pacientes após procedimentos estéticos - entenda os casos abaixo.
O g1 entrou em contato com médico por e-mail, telefone e mensagem de texto, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. O advogado de defesa Wendell do Carmo Sant’ana disse por telefone que não vai comentar nenhum dos casos, mas destacou que a situação profissional do cliente é regular. Disse também que alguns casos contra Dagmar já foram arquivados.
Em nota, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica informou que acompanha o caso e se solidariza com a família da paciente que morreu. Porém, disse que não cabe à entidade julgar a conduta do profissional a respeito dos fatos, pois esse papel é dos conselhos regionais.
Já o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou que, durante o ano de 2017, o médico ficou 30 dias proibido de exercer a profissão após ter causado dano a paciente, por agir de forma imprudente ou negligência ou omissa, além de também ter deixado de informar a paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento.
Atualmente Dagmar encontra-se em situação regular. O Cremego enfatizou que todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos são apuradas, mas tramitam em total sigilo, conforme determina o Código de Processo Ético-Profissional Médico.
Processos em Goiás
Existem sete processos contra o médico no Tribunal de Justiça de Goiás. Dois deles estão sob segredo de Justiça e, por isso, a reportagem não conseguiu maiores informações. Entenda os outros casos:
13 de outubro de 2004: Ação sobre direitos morais por erro médico. Aguarda retorno da Controladoria para incidir nos cálculos a multa e os honorários referente a execução;
15 de agosto de 2007: Processo em segredo de justiça;
20 de setembro de 2011: Processo de indenização por dano material causado por erro médico. Está em recurso sendo analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ);
4 de maio de 2023: Ação de indenização por dano moral causada por erro médico, da paciente Keila Patricia Dias da Silva. Está aguardando pagamento das custas iniciais, após a juíza deferir o pagamento do parcelamento. Entenda detalhes sobre o caso abaixo;
11 de maio de 2023: Processo em segredo de justiça;
Abril e maio de 2023: Processo por direitos morais causados por erro médico e processo criminal por omissão de socorro, da paciente Marisa Rodrigues da Cunha. Entenda detalhes sobre o caso abaixo;
Processos no Maranhão
Existem quatro processos contra Dagmar João Maester no Tribunal de Justiça do Maranhão. São duas ações por erro médico, uma por homicídio simples e um processo por direito de imagem.
O g1 entrou em contato com o Tribunal de Justiça do Maranhão, por mensagem de texto, para solicitar mais informações sobre a situação atual de cada um dos processos, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Em julho do ano passado, o g1 publicou uma reportagem informando que o médico estava sendo investigado pela Polícia Civil pela morte das pacientes Robenha Pereira e Patriciana Nunes Barros, após procedimentos estéticos realizados por ele na cidade de Imperatriz, a 629 km de São Luís.
Robenha morreu no dia 15 de fevereiro de 2022 depois de ter feito uma abdominoplastia, lipoescultura e mastopexia nos seios em um hospital particular do município.
“Eu não tenho dúvidas da negligência que houve, porque assim que ele terminou a cirurgia, que demorou mais de quatro horas, ele saiu do box cirúrgico e foi logo para o hotel. Ela foi para a enfermaria e até então estava tudo bem, mas logo depois ela começou a sentir dor nas costas”, disse Tâmara Regina Pereira, filha de Robenha, na época à reportagem.
O atestado de óbito apontou insuficiência respiratória aguda, edema agudo de pulmão e tromboembolismo pulmonar pós-operatório.
A reportagem afirma também que, um mês depois da morte de Robenha, a assessora parlamentar Patriciana Nunes também morreu após passar por uma abdominoplastia e uma cirurgia de prótese nas mamas realizada por Dagmar.
O marido de Patriciana chegou a enviar vídeos para o médico mostrando a esposa passando mal. Em resposta às mensagens, Dagmar teria dito que poderia ser uma crise de ansiedade e recomendou um psiquiatra. Cinco dias depois, Patriciana faleceu.
O caso de Marisa
Em Goiás, os dois processos mais recentes contra o médico são de abril e setembro deste ano. Ambos envolvem o caso da paciente Marisa Rodrigues da Cunha, de 62 anos.
A idosa realizou uma cirurgia estética para redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração no dia 14 de abril deste ano, no Hospital Goiânia Leste. Porém, dois dias depois, morreu em casa por complicações do procedimento.
O g1 ligou duas vezes na unidade médica, mas não conseguiu contato com a administração para um posicionamento.
Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), a idosa realizou os exames pré-operatórios pedidos pelo médico, que constataram que ela era pré-diabética, hipertensa e usava de hormônio tiroidiano. Segundo o órgão, Marisa não tinha condições para fazer a cirurgia.
O documento diz também que um dia após o procedimento, o médico deu alta para a vítima. Em casa, ela começou a vomitar com frequência e, por isso, a filha passou a questionar o médico. Inicialmente ele disse que os sintomas eram normais e depois pediu para ela parar de tomar todos os remédios.
A filha de Marisa chegou a pedir ajuda para o enfermeiro do médico, que conversou com o profissional. Mas conforme a denúncia, em nenhum momento Dagmar orientou que a vítima voltasse para o hospital. A filha da idosa chamou o socorro, mas Marisa não resistiu e morreu ainda em casa.
De acordo com o laudo de exame cadavérico, a idosa morreu por alterações relacionadas à cirurgia, que resultaram em um tromboembolismo pulmonar. O MPGO denunciou o médico alegando que ele deixou de prestar socorro e, com isso, agiu com imperícia e negligência.
O juiz deu um prazo de dez dias para o médico apresentar uma resposta à acusação.
O caso de Keila
Em janeiro de 2022, Dagmar também operou a paciente Keila Patricia Dias da Silva, no Hospital Goiânia Leste, na capital. Ela também fez três tipos de procedimentos estéticos de uma só vez por um valor de R$ 19 mil. Porém, a cirurgia não ficou como a mulher queria.
À TV Anhanguera, a paciente disse que o médico tirou pele da mama errada e, com isso, os seios ficaram com tamanhos diferentes.
“Era pra ele ter operado o peito esquerdo, mas ele fez no peito direito. Ele tirou pele no peito direito que não podia tirar, então eu fiquei com a mama direita bem pequenininha e a esquerda com displasia”, lamentou Keila.
Após a cirurgia, a paciente procurou o médico para pedir o dinheiro de volta. O médico respondeu que não concordava com isso e que eles deveriam resolver judicialmente.
“[ O dinheiro de volta ] É pra eu procurar um especialista e consertar o erro dele. Do jeito que está eu não consigo me olhar no espelho”, desabafou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ministra da Saúde exonera responsável por evento com dança erótica
Diretor de Prevenção e Promoção da Saúde foi deixou o cargo na última sexta-feira
A Ministra da Saúde Nísia Trindade, anunciou a exoneração do Diretor de Prevenção e Promoção da Saúde responsável pela organização do “1º Encontro de Mobilização da Promoção da Saúde” evento em que ocorreu a dança erótica na última quinta-feira, 5. Andrey Roosewelt Chagas Lemos deixou o cargo alguns dias após a forte repercussão negativa do vídeo que registrou a apresentação.
Não apenas grupos ligados a partidos de direita, oposição ao atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas também aliados, se manifestaram com críticas por meio das redes sociais. O deputado federal por Minas Gerais, André Janones (Avante), declarou por meio de seu perfil no X que a maioria não tem noção do “estrago” que o episódio em tela causa.
“A maioria não tem a noção do estrago que um episódio como esse da dança na abertura do evento do ministério da saúde causa. A extrema direita saberá capitalizar muito bem, e a cada eleição, esse vídeo virá à tona. Enquanto isso, a gente que lute pra explicar que fucinho de porco não é tomada.A velha guarda vai fazendo cagada e a gente vai atrás limpando!”André Janones Deputado Federal
A Ministra da Saúde, salientou em vídeo publicado também nas redes sociais, que foi pega de surpresa com toda a repercussão que o caso tomou. Ela pontuou que estaria em uma agenda fora de Brasília, nas cidades de Diadema e Mauá no estado de São Paulo. Segundo Nísia, o Diretor teria assumido toda responsabilidade pelo fato.
Divulgação Ministério da Saúde
"Infelizmente eu fui surpreendida pelo episódio de ontem e venho por meio desse vídeo me desculpar sinceramente pelo ocorrido”Nísia Trindade Ministra da Saúde
A apresentação foi classificado pelo Ministério da Saúde como “Inadmissível”.
"O Ministério da Saúde reitera o compromisso com a saúde da população e o fortalecimento do SUS, com visão inclusiva e o respeito à diversidade e à democracia”Comunicado do Ministério da Saúde
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A REDAÇÃO
Pediatra é atropelado na Avenida Presidente Kennedy, em Anápolis
O médico pediatra Marcos Antônio de Paiva sofreu atropelamento grave na última quinta-feira (05/10), ao deixar o trabalho, em frente à clínica SOS Criança, por volta das 14h30, na Avenida Presidente Kennedy, em Anápolis. O motociclista que atropelou o médico também caiu e sofreu escoriações com o acidente. Os dois foram socorridos e receberam auxílio médico.
O médico Marcos Antônio de Paiva foi socorrido pelo irmão, Márcio Paiva, até a chegada do SAMU e foi encaminhado para o Hospital de Urgências de Anápolis (HUANA) e submetido a uma craniotomia, neste momento está na UTI do hospital Ânima, em Anápolis, ainda sedado, entubado e com quadro estável.
O relato de acidentes na avenida Presidente Kennedy é quase diário. Falta de sinalização e trânsito intenso com alta velocidade são as maiores queixas. Pedidos já foram feitos às autoridades municipais e à Secretaria Municipal de Trânsito para uma solução permanente, visto que a clínica recebe muitos pacientes, a maioria mães com crianças.
Uma secretária da clinica também já sofreu acidente no local, onde existe uma faixa de pedestres. A Clínica SOS Criança existe há 27 anos, com atendimento de várias especialidades e oferecidos por uma equipe de seis médicos da mesma família.
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DIÁRIO DO ESTADO
Governo divulga balanço parcial do Dia D de Multivacinação
Os dados preliminares vão ser apresentados pela superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, durante visita do diretor do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), divulga, nesta segunda-feira, 9, o balanço parcial do Dia D da Campanha Estadual de Multivacinação 2023, realizado no sábado (07/10), em todos os 246 municípios goianos.
Os dados preliminares vão ser apresentados pela superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, durante visita do diretor do Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde (PNI/MS), Éder Gatti. À tarde, a comitiva visita a Central da Rede de Frio da SES-GO e o Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais no Hospital Estadual da Mulher (Hemu).
DIA D DA CAMPANHA DE MULTIVACINAÇÃO
O Dia D da campanha de Multivacinação foi realizado no sábado, 7, com a presença da superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim e a gerente de Imunização, Joice Dorneles, e equipe da SES-GO, no Centro Municipal de Vacinação de Goiânia, no Setor Pedro Ludovico.
“O que a gente espera com esse Dia D é ter um grande número de crianças e adolescentes com cartão atualizado, porque é proteção e o não retorno de doenças que foram erradicadas ou já controladas, como a paralisia infantil, sarampo, difteria e outras mais”, afirmou Flúvia, ao destacar as 970 salas abertas em todos os 246 municípios, das 8 às 17 horas, durante toda a campanha que vai até dia 14.
Um total de 17 imunizantes estão sendo disponibilizados nas salas de vacina de todo estado. “Então, se você é pai ou responsável de uma criança, leve-a até um posto de vacinação, para verificar a caderneta”, orientou a superintendente. “Como são muitas vacinas, com doses diferentes, em períodos diferentes, lá (no posto de vacinação) vai ser verificado se tem alguma vacina atrasada, para poder atualizar”. Os imunizantes protegem contra mais de 30 tipos de doenças.
Pai consciente e preocupado com a saúde do filho, Isaías Nascimento, levou o pequeno David, de 9 meses, no Dia D. O menino recebeu a dose contra febre amarela, mantendo a carteira de vacinação em dia, segundo o pai. “Agora, é deixar ele preparado para a vida, crescendo bem e com saúde”, comemorou o pai, após levar o bebê à sala de vacinação.
ZÉ GOTINHA E VACINA MAIS, GOIÁS
O Dia D da Vacinação é uma das diversas ações do Governo de Goiás para reverter as baixas coberturas vacinais no Estado. No domingo, 8, de manhã foi realizada uma ação no Parque Flamboyant, no Jardim Goiás.
O evento, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, também contou com a presença do Zé Gotinha e, ainda, da van da vacinação, que dá a oportunidade de imunização a crianças que não puderam ser levadas pelos pais ou responsáveis durante a semana ou no sábado.
Todas essas estratégias fazem parte do Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, o Vacina Mais, Goiás, lançado em setembro pelo governador Ronaldo Caiado. A iniciativa está em sintonia com o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) ao qual o Governo de Goiás também aderiu.
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SAÚDE BUSINESS
Prestadores de saúde mostram melhora nos resultados do 2º trimestre, mas nem tudo que reluz é ouro
As receitas dos sete principais players cresceram em média 9%, apesar das despesas se manterem elevadas, fator que continua a pressionar todo o mercado de saúde
Os balanços financeiros dos maiores prestadores de serviços de saúde no Brasil, incluindo hospitais e laboratórios, no 2º trimestre de 2023, mostraram um cenário mais animador em comparação ao que vimos no final de 2022. As receitas dos sete principais players cresceram em média 9% (Dasa, Rede D´Or, Mater Dei, Kora, Oncoclínicas, Hapvida e Fleury), apesar das despesas se manterem elevadas, fator que continua a pressionar todo o mercado de saúde. Além disso, esses prestadores também apresentaram melhora nos principais indicadores de eficiência.
Ano passado foi um período desafiador para os hospitais, com uma forte pressão sobre as margens e um panorama preocupante do futuro, com perspectivas de uma ainda maior deterioração, diante da implementação do piso salarial da enfermagem e a pressão nas negociações por parte das operadoras. Esse cenário levou os prestadores a implementarem iniciativas de eficiência, que começaram a render frutos no primeiro semestre de 2023, com um claro impacto nas linhas de SG&A e custos de pessoal. Os principais players do mercado também apresentaram uma evolução significativa no resultado financeiro em relação ao último mês do ano anterior.
Ainda assim, os esforços não foram suficientes para compensar a perda de eficiência dos últimos 12 meses, deteriorando as margens na comparação interanual. O SG&A apresenta aumentos de até 20% ano a ano, enquanto os custos com pessoal acompanharam a receita, não capturando sinergias de escala. O resultado financeiro também é um ofensor frente ao 2º trimestre de 2022.
Os custos com materiais e medicamentos, que apresentaram aumentos acima do crescimento da receita tanto na base anual como na comparação com o fim de 2022, merecem um parágrafo à parte. A gestão dos insumos ainda é um desafio para os prestadores de serviço, que costumam focar os esforços nos preços de compra, enquanto a principal ineficiência está no consumo. Nossa experiência nesse tipo de iniciativa demonstra que atacar o consumo é mais trabalhoso, porém tem um impacto muito maior, conseguindo eficiências de até 20%.
A A&M Healthcare, área da Alvarez & Marsal especializada no mercado de saúde, acredita que essa melhora dos resultados está mais associada ao aumento da receita via ocupação, ticket e expansão de leitos do que a projetos de eficiência, e que as iniciativas dos prestadores têm sido só o início de um ciclo de crescimento constante que será crucial para a sustentabilidade do negócio.
Agora, mais do que nunca, eficiência é um requisito para sobreviver ao cenário turbulento do mercado hospitalar no Brasil. As organizações que não implementaram iniciativas de aperfeiçoamento operacional têm visto um detrimento nos seus caixas, comprometendo o negócio no médio e longo prazo.
O time da A&M Healthcare tem trabalhado fortemente nos últimos meses com grandes grupos hospitalares no Brasil e outros países da América Latina para apoiar essas companhias a se manterem rentáveis e sustentáveis. Em um dos projetos, inclusive, apoiamos um grupo de hospitais a se adaptar ao aumento de prazo de recebimento e glosas, prática que vem crescendo no país e que prevemos que ficará cada vez mais intensa.
Os analistas do mercado preveem que o segundo semestre deste ano também apresentará resultados positivos no mercado hospitalar brasileiro, beneficiando-se da sazonalidade geralmente observada no período. Mas isso não deve tirar o foco das iniciativas de produtividade, o que impactaria a rentabilidade dos trimestres seguintes.
*Marcelo Compte é sócio-diretor da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare na América Latina. Possui mais de 15 anos de experiência em Consultoria Estratégica e de Gestão em diversos países, executando projetos de estratégia corporativa, processos comerciais, melhoria da produtividade, além de redução de custos e valuation em várias indústrias, especialmente saúde e bens de consumo.
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Anahp divulga dados sobre o uso de IA em hospitais privados
Aprimorada para a melhoria da gestão hospitalar e assistência à saúde, a IA (Inteligência Artificial) surge como ferramenta imprescindível para o setor na atualidade. É o que mostra um levantamento inédito realizado pela Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) junto aos seus associados, trazendo dados sobre o uso da IA em hospitais brasileiros. O mapeamento foi realizado durante os meses de julho, agosto e setembro de 2023, em parceria com a ABSS (Associação Brasileira de Startups de Saúde) e patrocínio da Bionexo.
De acordo com Felipe Cabral, coordenador do GT Tecnologia e Inovação em Saúde da Anahp e gerente médico de Saúde Digital do Hospital Moinhos de Vento, o material tem como objetivo compreender o grau de maturidade dos hospitais para o uso da tecnologia, bem como balizar a criação e aperfeiçoamento de soluções com IA para o segmento hospitalar.
Dos 45 hospitais respondentes, 55,1% dos entrevistados afirmam ter investido, nos últimos dois anos, em soluções que têm a IA como base para a entrega de valor de resolução dos problemas e 62,5% declaram que já utilizam a tecnologia de alguma forma em seus processos, entre eles a criação de chatbots de atendimento, ampliação da segurança da informação e apoio à decisão clínica, além de aperfeiçoamento nas análises de imagens médicas. A pesquisa revela ainda que 51% dos hospitais que investiram em IA obtiveram resultados práticos (confira o estudo na íntegra aqui).
“Esse dado, certamente, é um indicativo de que a IA está sendo vista como importante ferramenta para melhorar a eficiência, a precisão e a qualidade dos serviços de saúde. Contudo, a forma como vem sendo utilizada ainda foca mais nas situações administrativas, tendo um campo bastante amplo para expansão nas atividades clínicas”, detalha.
No entanto, conforme explica Cabral, as instituições ainda encontram algumas barreiras para avançar na área. Entre os principais desafios citados na pesquisa estão a falta de interoperabilidade sistêmica e o custo elevado de implantação. “A dificuldade para engajar o corpo clínico e segurança dos dados também foram elencados pelos participantes como pontos que precisam ser superados para que a implantação da IA seja bem-sucedida”, destaca o especialista.
Para garantir maior segurança e suporte aos hospitais que buscam inovar, segundo Cabral, o crescimento da IA nos hospitais deve ser acompanhado de perto por reguladores e profissionais de saúde, para garantir que seja feito de forma ética e responsável.
“Com o avanço da tecnologia de IA de forma segura e consistente, é provável que surjam novas aplicações e melhorias nas soluções existentes, tornando a IA ainda mais atraente para os hospitais. Com isso, na medida em que mais hospitais implementam soluções de IA e demonstram melhorias tangíveis na qualidade dos cuidados de saúde e na eficiência operacional, outros hospitais serão incentivados a seguir o exemplo”, completa.
Conahp 2023
Com a perspectiva de ampliação nos investimentos em IA no setor hospitalar, o estudo aponta também que 38% dos entrevistados acreditam que startups possam trazer novas abordagens para os desafios da implementação da tecnologia. Esta será uma das temáticas principais do Conahp 2023 (Congresso Nacional de Hospitais Privados), o encontro mais importante do setor no país, que acontecerá em São Paulo nos dias 18 e 19 de outubro.
Com um palco estratégico, especialistas do setor debaterão os desafios e aplicabilidade da IA nos hospitais, trazendo cases nacionais e internacionais a fim de compartilharem experiências positivas sobre o uso da tecnologia nas diversas áreas da saúde.
Além disso, todos os anos, o Conahp, promovido pela Anahp, realiza o Desafio de Inovação, um projeto com foco em startups, cujo objetivo é mapear empresas que estejam desenvolvendo soluções inovadoras que possam ser de interesse para os hospitais e participantes do evento. Para a edição de 2023, o desafio receberá projetos de startups que apresentem soluções de IA dentro dos pilares: Modelo Assistencial, Modelo de Gestão e Processos e Atendimento e Experiência do Paciente.
Com inscrições abertas pelo site do Conahp, o programa irá contribuir para capacitar e acelerar o processo de inovação e transformação digital nos hospitais. Para Rafael Barbosa, CEO da Bionexo, a parceria com a Associação é um caminho para fomentar a inovação, que é pautada em conexões.
“Nós acreditamos que, como empresa de tecnologia que há muitos anos investe em inovação, temos responsabilidade em fomentar o avanço do setor na criação e adoção de tecnologia. Acreditamos também que inovação se faz juntos, de portas abertas, e criando conexões como as que estamos propondo aqui. Portanto, é uma honra para nós poder puxar esta frente de startups de IA na saúde junto com a Anahp”, destaca.
Já de acordo com Helen Mazarakis, diretora Operacional da ABSS, também parceira da Anahp nesse projeto, a oportunidade abre caminhos para estimular uma grande mudança no cenário da saúde no Brasil.
“Temos, hoje, uma ampla gama de possibilidades e recursos que podem ser utilizados em prol do desenvolvimento do setor, e os principais ganhos são a melhoria da assistência à saúde e a ampliação do acesso a serviços de qualidade. Para nós, o Desafio de Inovação do Conahp 2023 é uma oportunidade de aproximar startups das instituições, gerando soluções efetivas e alinhadas às principais dores do mercado de saúde”, finaliza.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 07 A 09/10/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Investimentos na Saúde atingem 23,5% de recursos próprios em Goiânia
Cremego alerta sobre riscos da abertura de escolas médicas sem qualidade
Novos conselheiros e diretores tomam posse oficial em sessão solene
Plano de saúde deve cobrir terapias multidisciplinares para criança autista
Projeto TeleUTI atende mais de 30 mil pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva do SUS
Não endeuse as drogas para emagrecer: as 10 dicas da médica Claudia Cozer para manter o peso e a energia
Alta no consumo de medicamentos como o Ozempic pode ser um problema para a indústria alimentar
Hapvida NotreDame Intermédica ultrapassa marca de 8 milhões de teleconsultas
A REDAÇÃO
Investimentos na Saúde atingem 23,5% de recursos próprios em Goiânia
Goiânia - A prefeitura de Goiânia investiu 23,5% de seus recursos próprios na Saúde em 2023, um índice notável que ultrapassa significativamente os 15% previstos na legislação. "Nunca se investiu tanto na área da saúde como agora. Temos avançado tanto na qualidade da assistência à população quanto na melhoria da estrutura física das unidades de saúde. No momento, há 21 obras em andamento no município, outras 18 já foram concluídas", afirma o prefeito Rogério Cruz.
O destaque deste ano é o índice de investimento de mais de 20% de recursos próprios no primeiro quadrimestre. "É comum fecharmos o ano com índices acima dos 20%, mas já nos quatro primeiros meses, é um grande feito", enfatiza Rogério Cruz, ao mencionar as reformas em andamento da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Guanabara, do Centro de Especialidades Médicas, no Setor Pedro Ludovico, e da Unidade de Vigilância em Zoonoses, com obras a todo vapor.
Além disso, três das 12 novas unidades de saúde tiveram ordens de serviço expedidas para o início das obras, que vão beneficiar as comunidades do Residencial Lorena Park, Vale dos Sonhos e Santa Fé. Outras ordens de serviço serão lançadas para mais unidades de saúde e ampliações.
No âmbito da qualificação da rede física, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) revitalizou completamente 14 unidades de saúde este ano. Além disso, foram realizadas 760 ordens de serviço para ações de manutenção corretiva e preventiva.
Ampliação
A Saúde em Goiânia também se beneficiou com a habilitação de 33 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto, sete leitos de UTI coronariana e um repasse de R$ 10,3 milhões do Ministério da Saúde para incrementar as cirurgias eletivas. Foram realizadas 6.168 cirurgias de cataratas e 178 auditorias.
No combate à dengue, os agentes de endemias do município já realizaram visitas a 2,9 mil imóveis, identificaram 25,9 mil focos do mosquito Aedes aegypti, fizeram mais de 3 mil notificações e 4,8 mil autuações. O trabalho é realizado constantemente pelas equipes de Agentes de Combate às Endemias (ACEs).
Na área de Vigilância em Saúde, destacam-se as 24 mil ações de prevenção e 6,3 mil com finalidade diagnóstica. O pacto da vacina resultou na regularização de salas de vacinas, com três delas abertas aos finais de semana, além de vacinações em espaços públicos e privados e parcerias com instituições como Rotary Club e Sistema Sest/Senat.
Atendimentos
Neste período, as unidades de urgência realizaram 3,2 milhões de procedimentos, enquanto na Atenção Primária foram realizados 2,6 milhões de atendimentos. Na área psicossocial, 22,7 mil atendimentos e acompanhamentos foram efetuados, e um total de 27,7 mil internações foram reguladas pelo município.
Em 2023, o programa Saúde Mais Perto de Você proporcionou mais de 17,1 mil atendimentos, incluindo consultas oftalmológicas, ultrassonografias, consultas médicas e dentre outros serviços
Além dessas realizações notáveis, o programa "Goiânia Sempre Rosa" e o "Intensifica Saúde Goiânia" são iniciativas que têm beneficiado a população. O primeiro visa melhorar o acesso das mulheres à saúde mamária, com foco na diminuição da mortalidade pelo câncer de mama e já teve como resultado a fila zerada para realização de biópsias por agulha, além de reduzir em menos de 30 dias o tempo de liberação de mamografias. O segundo tem fortalecido os serviços de Atenção Primária em Saúde, já atendendo quase 30 mil pessoas em 79 unidades de saúde.
O prefeito Rogério destaca que os avanços são resultado de um trabalho realizado com muita responsabilidade. “Com esses investimentos significativos e a dedicação incansável à saúde da população, propomos em deixar um legado positivo e duradouro para Goiânia, demonstrando que a saúde dos cidadãos é uma prioridade inegociável”, avalia o prefeito, ao acrescentar que o compromisso com a qualidade da assistência médica e o fortalecimento da infraestrutura de saúde estão pavimentando o caminho para um futuro mais saudável e próspero para todos os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
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FOLHA DO PLANALTO
Cremego alerta sobre riscos da abertura de escolas médicas sem qualidade
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tem atuado intensamente em defesa da qualidade do ensino médico, pois entende que a formação de médicos deve ser pautada por princípios que garantam aos futuros profissionais uma base técnica robusta, uma sólida ética profissional e uma visão humanística dos cuidados com o paciente.
Por isso, o Cremego manifesta-se contra a retomada da abertura indiscriminada de escolas médicas patrocinada pelo Governo Federal com o lançamento de um edital que prevê até 95 novos cursos, com 5.700 vagas em todo o País.
Não basta, simplesmente, abrir novas escolas de medicina e ampliar o número de graduados. É preciso garantir a esses médicos a formação que lhes proporcione oferecer à população um trabalho qualificado e ético.
A abertura indiscriminada de novos cursos, registrada no passado, nos trouxe a um cenário com faculdades de qualidade técnica e ética duvidosa, que sequer contam com um hospital-escola ou professores qualificados.
Precisamos reparar essa falha e não a ampliar, pois estaríamos aumentando o número de médicos no mercado, mas comprometendo o futuro da medicina e da assistência à população. O Brasil não merece isso.
Esperamos que o Governo reveja essa decisão em nome da saúde, da segurança assistencial e do bem-estar da população brasileira.
Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego)
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Novos conselheiros e diretores tomam posse oficial em sessão solene
Os novos conselheiros eleitos para a gestão 2023-2028 e a nova diretoria do Cremego foram oficialmente empossados no dia 5, em uma grande cerimônia com a presença de representantes de órgãos governamentais, de entidades médicas, da classe médica e de amigos e familiares.
Entre todos que prestigiaram o evento, realizado na sede do Cremego, estavam a secretária-adjunta de Estado da Saúde, Ana Maria Arruda; o deputado estadual e médico Jamil Calife; o diretor de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Fernando Curado; o conselheiro por Goiás no Conselho Federal de Medicina (CFM), Salomão Rodrigues Filho; o secretário Municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollaro; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Ferreira Rios; o presidente da Academia Goiana de Medicina, José Reinaldo do Amaral; o presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi; o diretor de administração do Sicoob Unicentro BR, Rodrigo Ximenes; a presidente do Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego), Franscine Leão; o presidente da Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (AHEG), Adelvânio Francisco Morato; e o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou.
Na abertura da celebração, os participantes puderam acompanhar a apresentação do Hino Nacional e de duas músicas na voz cantora goiana Maria Eugênia, em companhia do músico Luiz Chaffin.
Em seguida, os conselheiros eleitos assinaram o termo de posse, com destaque para a presidente Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, que estará à frente da presidência do Cremego pelo período de 2023 a 2025.
A diretoria é composta ainda por:
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez;
2º Vice: Vagner Ruiz Gil;
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa;
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo;
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca;
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola.
“Estamos felizes em ter uma médica pediatra dedicada à defesa da nossa classe. O nosso compromisso, tanto do Simego, quanto do Cremego, é trabalhar constantemente em prol dos direitos dos médicos”, ressaltou a presidente do Simego, Franscine Leão.
O presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi, mencionou ainda que todo o novo grupo de conselheiros promove a esperança do fortalecimento da casa do médico goiano, o Cremego.
“Esses cargos que vocês estão assumindo são de extrema responsabilidade, mas também gratificante. Desejo que vocês tenham o discernimento para entender o que a classe médica precisa”, afirmou o presidente da AMG, Washington Luiz Ferreira Rios.
Representando o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara, descreveu o quanto a medicina goiana é uma referência em todo o Brasil. “É uma noite de alegria, mérito e missão. É um trabalho de defender a nossa classe e todas as ameaças que pairam sobre ela”.
A secretária-adjunta de Estado da Saúde, Ana Maria Arruda, que já trabalhou como médica fiscal no Conselho, relatou o trabalho sério da autarquia, principalmente investindo nos médicos. “O Cremego é nosso aliado (do Estado) para buscar uma medicina de qualidade, que não apenas trata a doença, mas vai além, sendo ética, humana, sem barreiras e que defende aquele que precisa, que é o paciente”.
O conselheiro federal Salomão Rodrigues Filho falou sobre os desafios enfrentados pela medicina no Brasil e desejou sucesso aos novos conselheiros.
Por fim, a nova presidente do Cremego, Sheila Soares Victor, antes de iniciar o seu pronunciamento de posse, pediu para que todos fizessem um minuto de silêncio em homenagem aos médicos assassinados no dia anterior em um ataque a tiros no Rio de Janeiro.
Em seguida, ela, que é natural de Três Rios (RJ) e reside em Goiânia há cerca de 30 anos, contou um pouco de sua trajetória e de como nasceu o seu interesse pela medicina.
Sheila ressaltou a importância de Deus e da família em sua vida e agradeceu aos amigos e aos médicos goianos pela confiança ao elegerem o grupo que estará à frente do Cremego nos próximos cinco anos.
Ela também agradeceu aos novos conselheiros, que aceitaram o desafio de trabalhar pela classe médica e população, e aos colegas de diretoria.
“Essa solenidade marca o início oficial de um trabalho que já estamos exercendo em prol do bom exercício da medicina e da assistência à população, com ética e defesa da autonomia do médico. Saibam que estaremos atentos às demandas da sociedade na área da saúde, com as portas abertas para ouvir os médicos e lutar para que seus direitos sejam respeitados. Conto com o apoio de todos vocês para construir uma medicina melhor, sempre pautada pelo respeito. Sigamos juntos, firmes e comprometidos em prol da medicina, da ética e da saúde de todos”.
O evento contou com o apoio da AMG, Simego, Sicoob Unicentro BR e Unimed Goiânia.
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CONSULTOR JURÍDICO
Plano de saúde deve cobrir terapias multidisciplinares para criança autista
Conforme a Súmula 102 do Tribunal de Justiça de São Paulo, quando há expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento de sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Médica prescreveu terapias multidisciplinares, mas operadora negou
Assim, a 4ª Vara Cível de Limeira (SP) determinou, em liminar, que um plano de saúde forneça terapias multidisciplinares a uma criança autista, sem limite de sessões ou de duração.
Caso a operadora não tenha a modalidade específica de tratamento em suas clínicas conveniadas, deverá custear o pagamento em outras clínicas particulares na região de residência do beneficiário.
A médica prescreveu psicoterapia, treino parental, fonoaudiologia, terapia ocupacional e fisioterapia. Segundo ela, o atendimento precoce é determinante e imprescindível para o pleno desenvolvimento, a autonomia e a qualidade de vida da criança.
Mesmo assim, a operadora negou o atendimento, com a alegação de que sua abrangência territorial não compete ao domicílio atual do beneficiário.
O juiz Marcelo Ielo Amaro considerou que a criança ficou exposta a uma "qualidade de vida sub-humana" e foi "tolhida de seu direito ao desenvolvimento necessário e à sua reabilitação". Segundo o magistrado, a liminar evita "danos maiores que a pessoa humana possa suportar".
Atua no caso o advogado Kaio César Pedroso.
para ler a decisão
Processo 1012201-17.2023.8.26.0320
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MEDICINA S/A
Projeto TeleUTI atende mais de 30 mil pacientes nas Unidades de Terapia Intensiva do SUS
Lançado em 2018, o projeto TeleUTI do Ministério da Saúde, uma parceria com o Hospital Moinhos de Vento, de Porto Alegre, via Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), já atendeu, nas três linhas de cuidado, mais de 32.660 pacientes-dia, além de ter realizado 6.634 telerrounds e 5.025 atendimentos de médicos especialistas.
O projeto iniciou as atividades em UTIs pediátricas e em seguida expandiu para UTIs neonatais e adulto. Os indicadores preliminares das pesquisas serão apresentados ao público na primeira semana de outubro, em evento realizado no Hospital Moinhos de Vento.
"O encontro tem o propósito de apresentar o impacto da telemedicina em UTIs do SUS. A ideia é proporcionar conhecimento de como implementar e manter um modelo de telemedicina e sua aplicabilidade no sistema público", explica Hilda Maria Rodrigues Moleda Constant, líder operacional do projeto TeleUTI.
No evento, será apresentado o histórico do projeto. Na sequência, os resultados nas UTIs neonatais e adulto e dados preliminares do ensaio clínico randomizado da pediatria. Além dos times do Hospital Moinhos de Vento, o encontro prevê uma mesa redonda com os centros participantes das três linhas de cuidado do projeto. O evento acontece em formato híbrido e tem inscrições gratuitas.
O TeleUTI
Estabelecido em 2018, o projeto, além de prestar assistência, oferece atividades de educação para as equipes dos centros participantes e propõe o desenvolvimento de pesquisas. Na época, relembra Hilda Maria, foi desenvolvido um estudo do tipo antes e depois, que apontou impacto em alguns indicadores clínicos. Sendo assim, tornou-se um projeto de continuidade e atualmente desenvolve um ensaio clínico randomizado para avaliação do impacto deste modelo de atendimento. O estudo conta com a participação de 16 UTIs pediátricas de diferentes regiões do país, especialmente do Nordeste.
Desde o início, além das atividades propostas, o MS pode contar com o projeto com ações específicas e emergenciais. Foi o caso da ação Covid, em 2020, onde foram atendidas oito UTIs adulto. Em julho e agosto deste ano, o projeto se uniu à força-tarefa nacional para apoiar o sistema de saúde do Amapá, que teve decretada situação de emergência em saúde pública no estado em razão do aumento nos casos de doenças respiratórias em crianças.
Na linha pediátrica, o projeto já atendeu 21.838 pacientes-dia, realizou 4.048 telerrounds e 3.796 atendimentos de médicos especialistas. Na linha neonatal, o projeto já atendeu 5.677 pacientes-dia, realizou 1.408 telerrounds e 1.057 atendimentos de médicos especialistas. Na linha adulto, o projeto já atendeu 5.145 pacientes-dia, realizou 1.178 telerrounds e 172 atendimentos de médicos especialistas.
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O GLOBO ONLINE
Não endeuse as drogas para emagrecer: as 10 dicas da médica Claudia Cozer para manter o peso e a energia
Apesar dos esforços mundiais de conscientização, e do desenvolvimento de novas estratégias de combate, doenças metabólicas como obesidade e diabetes apenas aumentam. Segundo projeções mais recentes, mais da metade da população global estará com sobrepeso ou obesidade até 2035, e um bilhão de indivíduos estarão com diabetes tipo 2, que é associada a hábitos de vida, até 2050. As patologias preocupam pois elevam o risco de comorbidades associadas, como hipertensão, infartos, derrames, tromboses, problemas ortopédicos, entre outros.
A convite do GLOBO, a endocrinologista Claudia Cozer Kalil, coordenadora do Núcleo de Obesidade e Transtorno Alimentar do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e membro do conselho da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), lista os 10 principais hábitos para evitar o desenvolvimento das doenças e ter uma vida melhor.
A seguir, duas dicas da endocrinologista para evitar doenças metabólicas. Assinante O GLOBO tem acesso a todas as dicas em ambiente especial, e confira.
Menos sal e açúcar Comer envolve necessidades fisiológicas e nutricionais, então as escolhas alimentares devem respeitar esses objetivos básicos. O comer por prazer, para camuflar emoções negativas ou com preferências apenas por alimentos muito palatáveis e pouco nutritivos, deve ser reservado para ocasiões especiais, e não algo rotineiro.
O organismo precisa de nutrientes que ajudem o sistema imunológico, o bom funcionamento metabólico, a construção de massa óssea e muscular. Além disso, que permitam um bom funcionamento intestinal, minimizem sintomas alérgicos e forneçam a energia necessária para as atividades diárias. Por isso, deve-se preferir alimentos in natura, grupos alimentares equilibrados, pobres em gordura, sal e açúcares adicionados.
Mais movimento A atividade física é importante em vários aspectos. Dentre eles, o aceleramento do metabolismo, que ajuda o controle do ganho de peso, a liberação de endorfinas para reduzir ansiedade e compulsões alimentares, a melhora da qualidade do sono, a manutenção da massa óssea e muscular, a manutenção do equilíbrio e coordenação, o controle da pressão arterial e a redução dos níveis glicêmicos e do colesterol.
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NOTÍCIAS DO BRASIL
Alta no consumo de medicamentos como o Ozempic pode ser um problema para a indústria alimentar
Com o aumento das prescrições de medicamentos como o Wegovy e Ozempic, os vendedores de alimentos estão cada vez mais se questionando sobre a possibilidade de uma mudança significativa na forma como - ou quanto - as pessoas comem.
Os medicamentos cada vez mais populares geralmente funcionam reduzindo o apetite dos pacientes. Com 1,7% da população norte-americana recebendo prescrição de um medicamento semaglutida em 2023 - um aumento de 40 vezes nos últimos cinco anos - isso poderá significar sérios problemas para a indústria alimentar.
Por enquanto, essa indústria parece estar pensando nestes medicamentos da mesma forma que pensam nas tendências alimentares: mantendo um olhar atento ao comportamento do consumidor e pensando em formas de capitalizar as tendências.
No entanto, eles poderão ter de levar a ascensão desta classe de medicamentos mais a sério do que as dietas da moda, dizem alguns analistas da indústria.
Ajustes
Durante uma ligação na quinta-feira com analistas de Wall Street, o CEO da Conagra, Sean Connolly, disse que a empresa fará ajustes conforme necessário se os clientes comerem menos ou quiserem tipos diferentes de alimentos.
"Digamos que caso eles forem em busca de porções menores de comida, então nós vamos desenvolver as inovações e projetar porções menores", disse Connolly.
"Se eles mudarem para diferentes tipos de nutrientes nós mudaremos para diferentes tipos de nutrientes", afirmou.
"Se eles mudarem o tamanho da embalagem que utilizam, nós mudaremos isso." A Conagra possui marcas de alimentos como Healthy Choice, Duncan Hines e Marie Callender's.
Este tipo de abordagem não é novidade. As grandes empresas alimentares estão constantemente evoluindo os seus produtos para se adaptarem às tendências de consumo.
E tendo o bem-estar como prioridade para muitos - não apenas para as pessoas que tomam medicamentos semaglutida - as empresas já ajustaram os seus produtos num esforço para atrair consumidores preocupados com a saúde.
A PepsiCo e a Coca-Cola oferecem seus produtos em tamanhos menores para clientes que desejam ajuda no controle das porções (ou que desejam gastar menos).
As empresas de refrigerantes têm eliminado gradualmente a palavra "dieta" em favor de "zero açúcar" para marcas mais relevantes. E grandes marcas como a Mondelez adquirem marcas pequenas e modernas para ajudá-las a se adaptar às rápidas mudanças de gostos.
Mas as modas da dieta vêm e vão. Essa tendência dos medicamentos, porém, pode ser diferente.
Remédios como o Ozempic "têm o potencial de ter um impacto maior no consumo de alimentos do que, possivelmente, qualquer coisa que tenhamos visto antes", disse Alexia Howard, analista da Bernstein. A mudança não acontecerá da noite para o dia, observou ela, mas poderá ser duradoura.
"Com esta classe de medicamento, acho que a questão é: quantas pessoas estão preparadas para experimentá-las?" Howard disse. "E, então, qual é a taxa de rotatividade?" Para se adaptarem a uma possível mudança, as empresas deveriam "planejar diferentes cenários", disse ela.
O CEO do Walmart nos EUA, John Furner, disse recentemente à Bloomberg que os dados internos da empresa sugerem que os clientes que tomam Ozempic compram um pouco menos alimentos do que a população total, embora ele tenha alertado que era muito cedo para tirar quaisquer conclusões dos dados anônimos dos clientes.
Em resposta a um pedido de comentário da CNN, o Walmart disse que não tinha nada a acrescentar.
"A adoção de [medicamentos anti-obesidade] poderia conduzir a uma mudança comportamental ampla e duradoura entre um grupo demográfico considerável que representa uma parcela desproporcional do consumo de alimentos", alertaram os analistas do Morgan Stanley num relatório de pesquisa de agosto.
As empresas provavelmente mudarão as suas ofertas em resposta à adoção destes tipos de medicamentos, escreveram Pamela Kaufman, analista da Morgan Stanley, e outros, numa nota adicional em setembro.
Para alguns, isso será um impulso maior do que para outros.
Salgadinhos e doces
"Vemos as empresas com alta exposição a alimentos menos saudáveis, como salgadinhos, confeitos e produtos de panificação doces, como as mais impactadas", segundo o despacho de setembro. Marcas como Hostess, que fabrica Twinkies, Ding Dongs e HoHos, podem sofrer um golpe.
A Smucker, que anunciou recentemente que está adquirindo a Hostess, não parece muito preocupada.
"Existem várias maneiras pelas quais os consumidores continuarão a beliscar", disse o CEO Mark Smucker durante uma teleconferência com analistas em setembro, discutindo a aquisição.
"Os doces continuarão no radar", acrescentou. "Vemos que nossas projeções aqui são sólidas."
Muitas circunstâncias poderiam reduzir o impacto de medicamentos como o Ozempic na indústria alimentar: o interesse por estes medicamentos pode desaparecer ou a procura pode superar a oferta. Ou as pessoas que tomam os medicamentos podem não mudar as suas dietas de uma forma que tenha um impacto significativo nos vendedores de alimentos.
Ainda poderia beneficiar certas partes da indústria, incluindo vendedores de alimentos mais nutritivos.
"As pessoas que tomam esses medicamentos definitivamente apresentam supressão do apetite [e] comem quantidades menores", observou Jody Dushay, professora assistente de medicina na Harvard Medical School.
"Os nutricionistas e médicos que o prescrevem dizem às pessoas que, se a sua ingestão for reduzida, você deve se concentrar em comer alimentos altamente nutritivos, em vez de alimentos de baixa qualidade".
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PAINEL DE NOTÍCIAS
Hapvida NotreDame Intermédica ultrapassa marca de 8 milhões de teleconsultas
A Hapvida NotreDame Intermédica ultrapassou a marca de oito milhões de teleconsultas no terceiro trimestre de 2023. O serviço obteve um crescimento superior a 110% nos últimos dois anos. Os números correspondem a todas as soluções oferecidas, como consultas agendadas e de urgência.
Em Maceió, 16.793 atendimentos eletivos foram registrados no período de janeiro a setembro deste ano. A operadora passou de 190 mil atendimentos remotos mensais, em 2021, para mais de 400 mil em 2023, em nível nacional.
Segundo Marcelo Moreira, diretor médico de Padronização e Protocolos Médicos, o isolamento vivenciado durante a pandemia acelerou a adoção da tecnologia e a mudança de comportamento do cliente, que passou a demandar um bom serviço de telemedicina.
"Outros fatores responsáveis pelo crescimento no uso da teleconsulta são benefícios como a comodidade, a segurança para o cliente e a velocidade para atuar no começo dos sintomas", afirma.
Com mais de 20 especialidades médicas disponíveis para agendamento em seus canais de atendimento, a Hapvida NotreDame Intermédica também superou os indicadores de qualidade como satisfação e resolutividade. De acordo com Ádria Cândido, diretora de Saúde Digital, Centros Clínicos e Medicina Preventiva, esse resultado é fruto de um trabalho minucioso e educativo, desenvolvido para engajar os beneficiários, facilitar a jornada do paciente e prover o cuidado de forma cômoda e resolutiva.
Dentre os diferenciais do atendimento digital, estão as tecnologias desenvolvidas pela própria empresa, como as plataformas de interação médico-paciente, que busca oferecer uma experiência fluida aos clientes, e de prescrição digital, que envia os documentos de forma rápida e segura. Além disso, os beneficiários também têm acesso a sessões de psicoterapias, acompanhamento nutricional e a renovação digital de receita. Essas facilidades reforçam a preocupação da empresa em sempre inovar e oferecer o melhor serviço para os seus pacientes.
"Embora o crescimento no número de consultas tenha sido expressivo, mantivemos a taxa de resolutividade acima de 90% nas teleconsultas eletivas, ou seja, sem a necessidade de uma nova consulta presencial na mesma especialidade em até 60 dias após o atendimento virtual", conta Ádria Cândido.
A conveniência de realizar uma teleconsulta em qualquer lugar é um fator decisivo para o sucesso no uso da modalidade na instituição. "Temos o cuidado de sempre atender as necessidades dos nossos clientes, que hoje buscam menos filas de espera, evitar deslocamentos e mais qualidade nos serviços", finaliza.
Para saber mais acesse: https://www.hapvida.com.br/marcar-teleconsulta/ e https://www.gndi.com.br/beneficiario/telemedicina
Sobre a Hapvida NotreDame Intermédica
A fusão entre a Hapvida e a NotreDame Intermédica, em fevereiro de 2022, levou à criação da maior empresa de saúde e odontologia da América Latina. Com 78 anos de experiência a partir das aquisições durante sua história no país, a companhia possui mais de 68 mil colaboradores, atende cerca de 16,1 milhões de beneficiários de saúde e odontologia e têm à disposição a maior rede própria de atendimento com um sistema integrado que conecta as unidades das cinco regiões do país. Todo o aparato foi construído a partir de uma visão abrangente e integrada, voltada ao cuidado da saúde por meio de 85 hospitais, 77 prontos atendimentos, 331 clínicas médicas e 271 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, além de unidades especificamente voltadas ao cuidado preventivo e crônico. Desta combinação de negócios, apoiada em qualidade médica e inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 06/10/23
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DESTAQUES
Piso da Enfermagem deve avançar no STF durante gestão do Barroso
Planos de saúde: Lira e relator de revisão vão fazer reunião com o setor
Caiado abre Congresso de Reumatologia e frisa excelência da medicina goiana
Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas
PEC do plasma pode ser risco à doação de sangue; saiba o motivo
Alzheimer: bandana pode detectar os primeiros sinais de demência; entenda
Contratar ou não um Plano de Saúde?
Congresso internacional de ortopedia cancela solenidade de abertura
Outubro Rosa: A importância de uma vida saudável no combate ao câncer de mama
Summit Saúde: Obesidade não é preguiça, é doença; estigma atrapalha tratamento, dizem especialistas
A covid-19 continua matando
ATITUDE TO
Piso da Enfermagem deve avançar no STF durante gestão do Barroso
A posse do ministro Luís Roberto Barroso como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) foi bem recebida pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), principal entidade que reivindica na Justiça a implementação plena do piso salarial da enfermagem. O primeiro aceno do magistrado na nova função foi a autorização do julgamento em plenário, aumentando o otimismo por parte da categoria.
Barroso, além de presidente da Corte, é relator do processo levantado por entidades de representação dos municípios e de instituições de saúde privada contra a aplicação do piso da enfermagem. Logo antes de sua posse, na quinta-feira (28), ele concluiu seu relatório, que pode ser apreciado pelos demais ministros. Com isso, o porta-voz do Cofen, Daniel Menezes, acredita que o cenário é favorável à causa dos enfermeiros.
O ponto que anima a enfermagem não diz respeito necessariamente à condução de Barroso como presidente, mas sim ao fato de o julgamento poder ser realizado em um momento favorável aos argumentos levantados pelo Cofen. "Os proponentes da ação estavam colocando que o piso da enfermagem traria desemprego, desassistência, falta de serviço. Mas o que vemos é o piso sendo implementado aos poucos e o mercado se ajustando", apontou.
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O ESTADO DE S.PAULO
Planos de saúde: Lira e relator de revisão vão fazer reunião com o setor
O relator do PL dos Planos de Saúde, deputado Duarte Junior (PSB-MA), se reuniu na quarta-feira, 4, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para tentar acelerar a tramitação do projeto na Casa. Na conversa, ficou acordado que os dois devem fazer uma reunião com representantes do setor no dia 27. A expectativa é de que o tema seja votado ainda neste ano no plenário.
O relator do projeto fará uma série de reuniões com lideranças da Câmara para tentar acelerar a análise, que deve ir diretamente à votação, sem passar por comissões. O PL tramita no Congresso há cerca de 17 anos e cerca de 270 projetos foram anexados à primeira proposta sobre o tema.
No mês passado, o relator apresentou o texto do relatório sobre o tema. Entre os pontos destacados, o relatório estabelece uma regra para o reajuste de planos coletivos, que atualmente é feito a critério da operadora.
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A REDAÇÃO
Caiado abre Congresso de Reumatologia e frisa excelência da medicina goiana
O prestígio dos médicos goianos foi a base do discurso do governador Ronaldo Caiado nesta quarta-feira (4/10), durante a abertura do 40º Congresso Brasileiro de Reumatologia em Goiânia. “A medicina de Goiás sempre foi uma medicina de vanguarda, que sempre engrandeceu o estado, com nomes renomados em cada uma das especialidades. A reumatologia também é uma dessas e cada vez mais nos prestigia, em termos daqueles que oferecem aqui seus serviços para atender as pessoas” disse.
O evento, que é organizado pela Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR) e presidida por Marco Antônio Araújo da Rocha Loures, carrega o título de maior da especialidade da América Latina e ocorre até 7 de outubro. Até lá, o congresso contará com cursos, mesas redondas, conferências, simpósios, sessão de temas livres debatendo os principais temas da especialidade, além de encontro de pacientes, atividades culturais e premiações aos trabalhos e pesquisas mais expressivos sobre a Reumatologia no país, na atualidade.
“21 anos depois, Goiânia sedia novamente o principal evento da nossa especialidade, o que traz satisfação e, ao mesmo tempo, grande responsabilidade para nós e nossa cidade, ao receber colega dos quatro cantos do Brasil”, celebrou o reumatologista Rafael Navarrete, presidente da 40º edição do evento. “Temos cerca de 2 mil convidados inscritos até o momento e 864 trabalhos recebidos, sendo 650 destes aceitos como posters e 66 temas livres de alta qualidade”, enumerou o diretor científico da SBR, Ivânio Lopes.
Entre as abordagens da extensa programação científica do congresso estão os mais recentes avanços da reumatologia no mundo e temas importantes como “Transplante de células tronco nas doenças reumáticas”, “Desafios atuais na reumatologia pediátrica”, “Desafios no diagnóstico e tratamento da esclerose sistêmica”, “Cannabis medicinal no tratamento da dor”, “Saúde Mental nas Doenças Reumáticas”, entre muitos outros.
O evento contará ainda com o Terceiro Encontro Multiprofissional da SBR com o tema “O que fazer com o paciente reumático?” com uma série de assuntos de interesse direto dos pacientes como a educação para adesão ao tratamento, dor crônica, atividade sexual, entre outros temas.
Grandes nomes
Além de reunir profissionais renomados do setor no Brasil, o congresso também contará com palestrantes internacionais vindos de países como Estados Unidos, França, Canadá, Uruguai, Austrália, Paraguai e Itália, que discutirão os mais recentes avanços da especialidade em uma programação diversificada e dinâmica.
Destaque para as conferências internacionais com os especialistas franceses Jacques-Olivier Pers, que concentra pesquisas em medicina de precisão, e Laurent Arnaudm, professor titular de Reumatologia na Strasbourg University & Academic Hospitals, que lidera um grupo de pesquisa com foco em estratégias inovadoras para estudar a epidemiologia de doenças autoimunes.
Também os professores Janet Pope, do Canadá, com experiências de pesquisas em esclerodermia, Lupus Eritematoso Sistêmico e Artrite Reumatoide, do diretor do Hospital Geral de Massachusetts (MGH), John Stone, dos Estados Unidos.
Ainda o italiano Savino Sciascia, professor de Nefrologia no Centro Universitário de Excelência em Nefrologia, Reumatologias e Doenças Raras (ERK-Net, ERN-Reconnect e Membro RITA-ERN), Unidade de Nefrologia e Diálise e Centro de Imuno-Reumatologia e Doenças Raras (CMID), na Universidade de Turim, entre outros convidados internacionais.
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FALANDO DE GESTÃO
Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas
Estamos sendo atropelados literalmente pela falta de tempo e excesso de afazeres cotidianos - a agenda está repleta de compromissos sociais, profissionais e domésticos. É preciso lidar ainda com as mudanças do mercado de trabalho, novas tendências, trabalhar nossas competências e conhecimentos e aplicar as novas tecnologias às nossas atividades. Em meio à este cenário, se faz necessária maestria para lidar com tantas demandas ao mesmo tempo, independentemente da posição que ocupamos na carreira - e a dica vale do estagiário ao presidente, contratados no modelo CLT, pessoa jurídica, estatutário ou qualquer outro.
Equilibrando inúmeros 'pratinhos' diários além da capacidade pessoal, muitas pessoas têm adoecido, e temem ser substituídas, perder o emprego, se tornar obsoletas e não conseguir se recolocar. "Nessa intensa vida, muitos profissionais ainda precisam aprimorar novas competências e habilidades, as tão faladas soft skills. A pressão sobre o trabalhador é constante e muitos têm arrefecido, não estão dando conta", diz o headhunter e CEO da Prime Talent Executive Search, David Braga.
Faz pouco mais de dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como fenômeno ocupacional, um problema grave da sociedade contemporânea. "Essa interpretação legitima as experiências que muita gente sofre ou já sofreu com esse tipo de esgotamento, ocasionado pelo estresse excessivo e prolongado que prejudica a saúde e que se não for resolvido, abre novos caminhos para outras doenças, como a depressão, por exemplo, perdendo não apenas as empresas, mas também os colaboradores", enfatiza Braga.
Segundo o headhunter, os principais sinais de que algo não vai bem com a pessoa é a perda de entusiasmo e brilho nos olhos pelos afazeres profissionais, apatia, exaustão
emocional, baixo sentimento de realização, sonolência, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e dores musculares. "Esses são alguns dos inúmeros reflexos ocasionados pelo burnout. E vários são os motivos para você ter um: lideranças abusivas, longas jornadas de trabalho, metas intangíveis, falta de clareza sobre os objetivos de sua posição e do plano estratégico, e até mesmo isolamento e falta de integração entre os integrantes da equipe. Tudo isso joga luz sobre os reflexos da estafa mental na saúde das pessoas", alerta.
De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, o que é muito preocupante, porque a ansiedade impacta negativamente todos os aspectos da vida. Se o seu trabalho é sinônimo de estresse, talvez seja a hora de rever sua rotina.
Estilo de vida - Para David Braga, na tentativa de aprender a controlar a ansiedade e o nervosismo, tudo parece valer a pena: leitura, meditação, técnicas de respiração e até remédio para essa finalidade, com a devida orientação médica. "Deve-se lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a física e mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir e tratar a Síndrome de Burnout. É importante praticar exercícios físicos, se alimentar bem e curtir momentos de lazer. E não se esqueça que o ócio também recarrega as baterias", indica.
Segundo o headhunter, a questão da sobrecarga na rotina profissional é um convite à reflexão por parte das lideranças, afinal, até que ponto as cobranças excessivas são saudáveis ou, de fato, promovem resultados? "Com o avanço das tecnologias aplicadas de forma exponencial, recebemos a todo momento, uma enxurrada de informações, de inúmeras fontes, e estamos sempre conectados, por meio de smartphones, computadores ou tablets, nos sendo cobradas respostas ágeis a todo momento. É essencial e prudente analisar em que ritmo estamos, para não adoecermos mentalmente e fisicamente e, com isso, impactar diretamente nossa produtividade", analisa.
Se por um lado as organizações precisam instaurar um clima mais harmônico e propício para um trabalho mais humanizado e com valorização da saúde mental das pessoas,
cabe a cada um buscar o autoconhecimento, fortalecer suas competências e habilidades, assumir seu protagonismo e promover as mudanças necessárias para não querer "carregar o mundo nas costas".
'Tudo para ontem' exige equilíbrio - "É fundamental tomar cuidado para não criar ou manter a cultura do "tudo para ontem", do emergencial o tempo inteiro, uma vez que esse tipo de ambiente gera estresse, fica tóxico, adoece as pessoas, assim como cria o sentimento de incompetência ou de incapacidade. Preservar o equilíbrio é primordial para que a empresa não ofereça uma zona de conforto muito ampla, tampouco um clima de pânico aos seus colaboradores", acrescenta o headhunter.
Para Braga, ao incorporar questões de ESG - sigla do inglês que faz alusão às temáticas de governança, social e meio ambiente - em sua estrutura, as empresas têm buscado inserir temáticas como felicidade no trabalho, equilíbrio, propósito, legado e saúde mental. Esses temas devem estar cada vez mais na pauta das áreas de comunicação e recursos humanos das companhias, afinal, o bem-estar dos colaboradores está diretamente ligado à perenidade e desempenho da empresa.
"Não à toa, a temática tem sido uma preocupação dos Conselhos de Administração na prática de governança corporativa. Como sabemos, o termo workaholic - aquele que trabalha em excesso - tem caído em desuso. Atualmente, a busca por equilíbrio é muito valorizada e as organizações que querem ter um diferencial estratégico, precisam refletir sobre as boas práticas de gestão de pessoas e políticas de qualidade de vida para toda a sua estrutura", completa.
David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; é conselheiro de Administração e professor convidado pela Fundação Dom Cabral; além de conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent
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CORREIO BRAZILIENSE
PEC do plasma pode ser risco à doação de sangue; saiba o motivo
A proposta de emenda constitucional (PEC) 10/22, a chamada de PEC do plasma - que permitiria a comercialização de sangue e derivados - , é uma ameaça à solidariedade entre os doadores e à qualidade dos produtos sanguíneos, e representa um retrocesso na política de saúde do Brasil. A crítica é do secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha, e foi feita na edição de ontem do CB.Saúde - uma parceria entre o e a TV Brasília. Conforme enfatizou, a PEC "é um desserviço pois irá desestimular a doação voluntária".
"Há o risco de redução (nas doações de sangue) por criar uma desconfiança na população que, até hoje, não conseguiu recuperar a taxa de vacinação que tinha no Brasil. Vamos desestimular a doação voluntária. Precisamos escutar a Organização Mundial da Saúde (OMS) quando ela fala que sangue não deve ser comercializado", exortou Gadelha, em entrevista concedida às jornalistas Carmen Souza e Rosana Hessel.
A PEC do plasma foi aprovada, na quarta-feira, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, por 15 x 11. De autoria do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), segue agora para o Plenário da Casa. Segundo Gadelha, o risco de essa matéria ser aprovada é que pode afetar a qualidade dos hemoderivados e prejudicar o investimento do governo federal na Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) - "uma organização que não desperdiça nenhum produto e garante a qualidade do sangue e de seus derivados".
"A população brasileira é solidária e cooperativa. Quiseram destruir esse sentimento de solidariedade, mas não conseguiram. Os brasileiros fazem mais de 3 milhões de doações de sangue voluntárias (por ano)", explicou. Em 2022, o Brasil registrou 3,1 milhões de coletas, segundo dados do Ministério da Saúde.
A PEC do plasma foi duramente criticada pela Fundação Oswaldo Cruz, que, por meio de nota, corrobora a posição contrária do Ministério da Saúde. "A aprovação da PEC pode causar sérios riscos à Rede de Serviços Hemoterápicos do Brasil e ao Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados. A comercialização de plasma pode trazer impacto negativo nas doações voluntárias de sangue, pois há estudos que sugerem que, quando as doações são remuneradas, as pessoas podem ser menos propensas a doar por motivos altruístas", salienta.
Investimento
Segundo Gadelha, o governo federal pretende investir R$ 42 bilhões no Complexo Econômico Industrial da Saúde - que visa fortalecer a soberania nacional no desenvolvimento de medicamentos, impulsionar a pesquisa e garantir a entrega produtos de qualidade à sociedade. "No campo dos insumos farmacêuticos, ativos que protegem e são responsáveis pelo efeito terapêutico, a dependência (da importação) é de 95%. Só vamos poder ter um Sistema Único de Saúde que seja soberano, autônomo e capaz de garantir a vida quando tivermos tecnologia e capacidade produtiva no Brasil", explicou.
A prova da necessidade de se investir no desenvolvimento e na pesquisa de medicamentos está, conforme lembrou o secretário, no desempenho da Fiocruz e do Instituto Butantan durante a pandemia de covid-19. O problema é que ambos dependeram da importação de insumos básicos para que pudessem fabricar imunizantes em quantidade. "As parcerias ensinaram a fazer produtos biotecnológicos. Graças a isso que eles puderam responder rapidamente na produção de vacinas na pandemia", disse.
Para Gadelha, o investimento no Complexo Econômico Industrial da Saúde fortalece a capacidade do Brasil de produzir internamente o que é necessário para garantir o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
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O GLOBO ONLINE
Alzheimer: bandana pode detectar os primeiros sinais de demência; entenda
Uma faixa usada enquanto você dorme pode detectar os primeiros sinais do Alzheimer, anos antes do aparecimento dos primeiros sintomas. Sensores acoplados à bandana detectam ondas cerebrais distintas produzidas quando há um acúmulo anormal das proteínas amiloide e tau no cérebro, que são características da principal forma de demência.
O monitor desenvolvido por uma equipe da Universidade do Colorado, da Universidade de Miami e da Universidade de Washington, todas nos Estados Unidos, usa eletroencefalografia (EEG) para observar padrões de ondas cerebrais que podem indicar sinais precoces de demência - muito antes de a patologia afetar o corpo e o comportamento.
O novo equipamento foi testado em 205 idosos saudáveis ou com comprometimento cognitivo leve. Durante três noites, eles usaram faixas na cabeça equipadas com eletrodos para medir a atividade das ondas cerebrais usando eletroencefalogramas (ou EEGs - tecnologia usada para diagnosticar doenças como a epilepsia).
Seu líquido espinhal também foi analisado para a presença da proteína tau. Níveis aumentados dessa proteína no líquido cefalorraquidiano são uma característica chave da doença de Alzheimer.
Os resultados, publicados na revista científica The Journal of the Alzheimer's Association, mostraram que mudanças nos padrões neurais durante o sono e a reativação da memória estão associados à presença de marcadores proteicos da doença deno líquido espinhal. Os pesquisadores também descobriram que a diminuição da intensidade em um padrão de atividade estava correlacionada com um comprometimento cognitivo leve muito precoce.
Os pesquisadores acreditam que esse tipo de equipamento poderia ajudar a identificar esses marcadores precoces da doença deem pessoas sem sintomas, abrindo caminho para que "qualquer dispositivo simples de bandana de EEG seja usado como um rastreador de condicionamento físico para a saúde do cérebro".
O diagnóstico precoce permitiria, em teoria, que as pessoas tivessem acesso imediato a medicamentos que podem retardar os sintomas. Dois novos medicamentos, lecanemabe e donanemabe, mostraram recentemente resultados impressionantes no abrandamento do declínio da memória de pessoas comprecoce.
No entanto, ainda são necessários estudos maiores, antes que essas bandanas estejam disponíveis comercialmente ou para uso clínico.
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PORTAL AB NOTICIAS NEWS
Contratar ou não um Plano de Saúde?
Ficar doente não é uma escolha. Cada dia mais e mais pessoas estão investindo em um estilo de vida saudável, que leva em conta não somente uma alimentação equilibrada e a prática de atividades físicas. Entre os principais requisitos de quem está em busca da longevidade, estão os checkups anuais para garantir que a saúde esteja em dia.
A fim de evitar a longa espera que muitas vezes ronda o sistema público de saúde, muitas pessoas aderem aos planos de saúde, que oferecem diversos serviços médicos, que vão desde simples consultas a procedimentos de grande complexidade.
"Optar por um plano de saúde, muitas vezes é a garantia de agilidade no atendimento e a liberdade de escolha por determinado profissional. O consumidor fica sob um contrato em que tem o direito de usufruir de consultas, exames, procedimentos, internações clínicas e cirúrgicas, etc.", diz o Gestor Comercial do Grupo AllCross, Rogério Moreira.
O profissional destaca que entender os detalhes dos planos de saúde é essencial para tomar decisões mais assertivas e garantir a cobertura adequada de acordo com cada necessidade.
Como funcionam os contratos dos Planos de Saúde?
Em sua essência, esses contratos estabelecem uma relação entre a operadora e uma rede de médicos, clínicas, hospitais e outros serviços médicos. "Essa rede, conhecida como rede credenciada, é o alicerce do atendimento médico garantido aos segurados, de acordo com a cobertura que escolheram adquirir. É como uma assinatura que oferece direito a procedimentos médicos à medida que as carências são cumpridas e de acordo com o tipo de plano escolhido", conta Moreira.
Quais são as principais coberturas dos Planos de Saúde?
Existem três tipos principais de planos: Ambulatorial, Hospitalar e Ambulatorial/Hospitalar, que combina as coberturas dos dois primeiros. "A cobertura básica inclui consultas, exames e internações. Em 1999, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) criou um rol de procedimentos que tornou obrigatórias muitas coberturas que não eram previamente incluídas nos contratos. No entanto, ainda há debates sobre o que deve ser coberto, levando a casos de judicialização", esclarece Moreira.
Outro tema que gera debate é o sistema de coparticipação. "Trata-se de um valor pré-estabelecido pago pelo usuário em cada procedimento, além da mensalidade. Isso pode resultar em mensalidades mais baixas e custos mais baixos no reajuste anual", diz.
Quanto às coberturas e atendimentos, Moreira explica que os planos podem ter abrangência nacional, regional ou em grupos de municípios. "A legislação garante atendimento em todo o Brasil em caso de urgência ou emergência. No entanto, fora da área de abrangência, apenas os casos de urgência/emergência são atendidos", frisa.
Fique atento às carências e à modalidade do plano
A ANS estabelece um período máximo de carência de 6 meses (10 meses para parto). Nos contratos acima de 30 vidas, todas as carências são zeradas. Para grupos com menos de 29 vidas, as carências variam de acordo com a estratégia comercial da operadora.
"O consumidor precisa estar atento à modalidade do plano escolhida, se individual, familiar, empresarial e os coletivos por adesão, pois os reajustes, que acontecem no aniversário dos planos, podem variar. O mesmo acontece nos planos coletivos por adesão e empresariais, em que o que determina os valores dos reajustes é a quantidade de vidas que usufruem do benefício e a utilização, ou seja, quanto mais pessoas aderirem, mais em conta fica o valor do plano e se a utilização ficar dentro de uma fórmula, que calcula o sinistro, menor será o reajuste anual", detalha Moreira.
O gestor ainda lembra que, na hora de escolher um plano de saúde, é fundamental avaliar a operadora, sua solidez de mercado, cobertura e abrangência, além de checar na ANS como está a pontuação e se ela não sofreu suspensão por mau atendimento.
Tendências de Mercado
De acordo com os dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), em dezembro de 2022, o Brasil atingiu o maior número de usuários de planos de saúde desde dezembro de 2014, com 50.493.061 beneficiários. Em abril de 2023, esse número subiu para 50.573.160. Além disso, houve 2,4 milhões de novas contratações em relação a fevereiro de 2020, um mês antes de a pandemia de Covid-19 chegar ao Brasil.
Em relação aos valores movimentados pelos planos de saúde, a pesquisa IPC Maps mostra que os brasileiros desembolsaram cerca de R$ 180 bilhões só com planos de saúde e tratamentos, e R$ 168,3 bilhões com medicamentos em 2022.
e ambulatorial que custa R$ 800, valor médio, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e a projeção da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) e da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), que estimam aumento de 16% nos convênios médicos, conforme já anunciado pelas entidades. O brasileiro deverá ter um adicional mensal de R$ 128, em média, no valor dos planos de saúde.
Sobre o Grupo AllCross
Com mais de 20 anos de história, o Grupo AllCross se destaca como o maior grupo de corretoras de Planos de Saúde, Odontológicos e Seguros do Brasil. Atualmente, são mais de 50 unidades e 14 assessorias espalhadas pelo país.
A corretora é parceira de mais de 100 operadoras em nível nacional, por isso oferece diversas opções de Planos individuais, familiares, empresariais e coletivos, além de diversas opções de Seguros. É possível realizar cotações gratuitas com corretores em todos os estados brasileiros.
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AGÊNCIA BRASIL
Congresso internacional de ortopedia cancela solenidade de abertura
A organização do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (Mifas), iniciado nesta quinta-feira, 5, no Rio de Janeiro, cancelou a cerimônia de abertura que seria realizada na tarde de hoje, por causa do assassinato dos três cirurgiões ortopédicos brasileiros, em um quiosque em frente ao hotel sede do evento, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. É a primeira vez que o congresso se realiza no continente americano.
Pela manhã, houve um minuto de silêncio em memória dos médicos, que se repetiu à tarde. Em decisão acordada entre a presidência do Congresso, o Conselho de Administração e os organizadores locais da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé (ABTPé), não será realizado também o jantar de encerramento do evento.
"Não eram apenas quatro médicos, eram colegas de profissão e grandes amigos de muitos cirurgiões presentes neste congresso, renomados especialistas em pé e tornozelo, boas pessoas e excelentes cirurgiões. Três deles morreram e um foi internado em estado grave. Não há palavras que possam expressar a tristeza que sentimos. Em nome do Comité Organizador, em nome do Conselho da Mifas, mas também em nome de todos os colegas aqui presentes, queremos transmitir as nossas condolências aos seus familiares e amigos", disseram os organizadores.
Diante do trágico acontecimento, a organização do Mifas tomou uma decisão, considerada difícil. "Quanto à realização ou não do congresso após esses trágicos acontecimentos, foi uma decisão muito difícil, mas decidimos que não deveria ser suspenso. Esse é um congresso científico de cirurgiões para cirurgiões, baseado na troca de conhecimentos que deve resultar em um melhor atendimento aos nossos pacientes, e foi por isso que nossos queridos amigos decidiram participar do congresso. Não podemos e não devemos permitir-nos ser reféns de uma violência tão terrível. Em sua memória, o 6º Congresso da Mifas continua".
Foram assassinados os médicos Diego Ralf de Souza Bomfim, Marcos de Andrade Corsato e Perseu Ribeiro Almeida. Um quarto médico foi internado em estado grave no Hospital Municipal Lourenço Jorge e, depois, transferido para uma unidade particular.
Perplexidade
Em nota, a Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé (ABTPé) confirmou, "com imenso pesar e estarrecidos", a morte dos três médicos, associados à entidade. "Três deles infelizmente vieram a óbito, deixando todos amigos, colegas e familiares consternados. A ABTPé se solidariza com a família de todos e espera que seus familiares possam ter respeitada sua privacidade para enfrentar um momento como esse. Nosso carinho, profunda admiração pelos associados, profissionais dedicados que estavam no Congresso para compartilhar suas técnicas", disse a associação em nota, desejando "rápida e plena recuperação" ao quarto médico ferido.
Também em nota de repúdio e pesar, a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) lembrou que os médicos visitavam a cidade do Rio de Janeiro para participar do 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo (MIFAS). "A SBOT ressalta a sua preocupação diante de mais um caso de violência no país".
À Agência Brasil, o vice-presidente da SBOT, Fernando Baldy, disse todos estão perplexo e consternado com o crime. "É uma coisa absurda você ir para um congresso, chegar lá e ser morto. É inacreditável. Está todo mundo muito triste. A SBOT está devastada com isso. O dr. Corsato tinha, pelo menos, 30 anos de militância na ortopedia".
Segundo Baldy, os médicos aguardam que saia algum fato que explique o ocorrido, pela Polícia do Rio de Janeiro. Ele acredita que possa ter havido confusão entre pessoas, "porque eles estavam no Rio não fazia nem 12 horas. Ninguém acha uma explicação plausível para isso".
O especialista admitiu que os ortopedistas possam ter sido confundidos com outras pessoas. "É possível, porque eram pessoas do bem. É inacreditável. Está todo mundo perplexo". Em relação ao médico que sobreviveu ao ataque, Baldy informou que foi operado, teve várias fraturas devido aos muitos tiros que levou e perdeu muito sangue. "Mas parece que está se recuperando".
Autorizado pelo Conselho Europeu de Acreditação para a Educação Médica Continuada, o Mifas tem sua secretaria situada em Barcelona, Espanha, e reúne especialistas da Europa, América Latina e Estados Unidos. O congresso se estenderá até o próximo dia 7.
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PORTAL SEG
Outubro Rosa: A importância de uma vida saudável no combate ao câncer de mama
Segundo Dr. Eduardo Cordioli, médico ginecologista e Head de Inovação da Docway, um estilo de vida saudável não apenas ajuda a prevenir a doença como também influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagnóstico positivo
À medida que nos aproximamos do mês de conscientização sobre o câncer de mama, o Outubro Rosa, a ênfase se volta para a prevenção e o diagnóstico precoce dessa doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo. Para abordar o tema, Dr. Eduardo Cordioli, médico ginecologista e Head de Inovação da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital, compartilha informações essenciais sobre como um estilo de vida saudável pode desempenhar um papel crucial no combate ao câncer de mama. Segundo o médico, o câncer de mama é uma condição inevitável para algumas mulheres, devido aos fatores genéticos interligados a sua manifestação. No entanto, ele enfatiza que a manutenção de um estilo de vida saudável não apenas ajuda a prevenir a doença, como também influencia positivamente a resposta ao tratamento em caso de diagnóstico positivo.
"Uma coisa é um diagnóstico de câncer de mama em indivíduos com comorbidades, como obesidade e hipercolesterolemia, outra é o mesmo diagnóstico em pacientes que mantêm um bom estado de saúde. A resposta ao tratamento, em termos de eficácia e impacto na qualidade de vida, demonstra ser significativamente mais positiva quando a doença ocorre em um corpo que mantém uma base de saúde sólida, sem condições associadas", afirma Dr. Cordioli.
A tecnologia também desempenha um papel crucial na promoção da saúde e no tratamento do câncer de mama. O uso de mamografias 3D e inteligência artificial na análise de imagens médicas tornou o diagnóstico mais preciso e o tratamento mais eficiente. A saúde digital também oferece oportunidades interessantes, como o monitoramento em tempo real e o uso de gadgets de saúde que interagem e fornecem informações de saúde personalizadas. "Hoje, um dos aspectos mais importantes no combate ao câncer de mama é o desenvolvimento tecnológico em saúde", enfatiza o médico. "Estamos caminhando para um futuro onde será possível prevenir determinados tipos de câncer por meio de vacinas específicas. Isso tem o potencial de revolucionar a prevenção", complementa Dr. Eduardo Cordioli.
Sobre a Docway
Fundada em 2015, a Docway é uma empresa de saúde digital focada em prover soluções de cuidado da vida com inteligência tecnológica. Tem capacidade operacional, excelência e segurança para levar telemedicina a colaboradores e beneficiários de empresas e instituições de saúde de todo Brasil, de maneira customizada e inovativa. A Docway conta com uma base própria de mais de 4 mil médicos e alcançou a marca de 3 milhões de atendimentos.
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TERRA
Summit Saúde: Obesidade não é preguiça, é doença; estigma atrapalha tratamento, dizem especialistas
Profissionais de saúde também apontam que a obesidade não pode ser vista como escolha individual: 'A raiz do problema está nos determinantes sociais de saúde'
Obesidade é uma doença complexa e não pode ser vista como uma escolha individual, defendem especialistas que participaram do painel sobre a importância da alimentação saudável do Summit de Saúde e Bem-Estar, realizado pelo Estadão, nesta quinta-feira, 5. Segundo eles, o estigma, que falsamente atribui o alto peso a desleixo ou preguiça, pode desestimular o paciente a buscar um médico ou, inclusive, induzi-lo ao radicalismo alimentar, com dietas restritas e não sustentáveis.
Mais da metade (56,8%) dos brasileiros está com sobrepeso, de acordo com estudo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies. Até 2030, a obesidade pode chegar até 30% da população adulta no País, segundo projeção da World Obesity Federation.
Para Nágila Raquel Teixeira Damasceno, professora-associada do departamento de Nutrição da Universidade de São Paulo (FSP/USP), os números são preocupantes. "Hoje, a obesidade é a base inflamatória e oxidativa que leva a uma série de alterações metabólicas e contribui para desenvolvimento de algumas das doenças que mais matam a população brasileira e mundial, que são as cardiovasculares e o câncer."
Para evitar os desfechos dramáticos, é preciso que o paciente busque e faça o tratamento adequadamente. Por se tratar de uma doença complexa, a abordagem deve ser multidisciplinar, envolvendo médicos, nutricionistas, educadores físicos e psicólogos, e deve-se buscar uma mudança de estilo de vida. Pode ser necessário o uso de medicações e também o tratamento cirúrgico.
O estigma que envolve a doença, porém, pode prejudicar a procura dos pacientes e o próprio sucesso do tratamento. "Dizer para uma pessoa com obesidade 'ah, melhora a sua alimentação e vai fazer exercício' é a mesma coisa que dizer para alguém sangrando para evitar facas. Não quer dizer que a (mudança na) alimentação não seja importante, mas não é suficiente na maioria das vezes", afirma Bruno Halpern, endocrinologista e presidente da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso).
O médico frisa que há razões biológicas para a dificuldade de perder peso, além das comportamentais. "Existe um estudo que mostra que, para cada quilo de peso que a gente perde, há uma redução de 30 calorias do gasto energético, e um aumento de 100 calorias na fome. Então, quando se perde peso, a fome aumenta e o gasto energético diminui. É o corpo querendo voltar pra aquele peso máximo."
"O peso que a sociedade exerce em cima do indivíduo que está com obesidade é muito grande. Existe uma pressão no sentido de que você é o culpado, que fez escolhas erradas, que não tem energia suficiente para mudar a sua vida, quando não é tão simples assim", aponta Nágila. Quando o indivíduo tenta seguir esse conselho do senso comum - "mude a alimentação e se exercite mais" - e isso falha, ele pode cair no radicalismo.
"Todas as dietas da moda vão levar à perda de peso, mas o que nós buscamos é uma mudança no estilo de vida, levando a uma dieta hipocalórica sustentável. E isso é um grande desafio", afirma a professora.
Outra falácia que precisa ser combatida é a de que a obesidade é uma escolha individual. "A raiz do problema está nos determinantes sociais de saúde, e não nas escolhas individuais", diz Halpern.
"Somos bombardeado por estímulos para que comamos comida ultraprocessada", afirma a nutricionista Maria Alvim, pesquisadora do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP (Nupens). "Não tenho dúvida de que o consumo exagerado de ultraprocessados é a maior causa do aumento da obesidade no mundo todo e de todas as doenças crônicas associadas (a ela)."
"Não vemos propaganda de brócolis, de arroz, feijão, de frutas, alimentos in natura ou minimamente processados", completa.
Como resolver esse problema?
Para além da conscientização de que estamos falando de uma doença, os especialistas listaram outras medidas que precisam ser tomadas para enfrentar o avanço do sobrepeso e da obesidade.
Maria defende a taxação dos ultraprocessados. "Taxar igual a gente taxa o tabaco. Podemos beber muito da água que a gente bebeu quando pensamos na política pra diminuir tabagismo." Ela também acha necessário a proibição da venda desses produtos em ambientes específicos, como escolas.
Halpern aponta ser necessário reduzir o imposto dos produtos naturais. Maria também vê a necessidade de subsidiar a agricultura familiar.
A professora Nágila acrescenta que é preciso conscientizar a população sobre a quantidade adequada de alimentos para consumir. "Precisamos orientar as pessoas a comer um prato mais variado, um prato mais colorido e um prato menos calórico. Um prato menos calórico é fundamental."
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CORREIO BRAZILIENSE
A covid-19 continua matando
Já se passaram mais de três anos desde o início da pandemia da covid-19. E as pessoas continuam morrendo em decorrência da doença. A verdade é que todos estamos exauridos. Exauridos dos sintomas, das máscaras, das sequelas, das fake news, de informações verdadeiras e até mesmo das vacinas. Passado o pior momento - em outubro de 2021, o Brasil atingiu a marca de 600 mil óbitos - , as pessoas entraram em um período de letargia, como se o coronavírus e suas variantes (que não são poucas) tivessem desaparecido. Atualmente, são mais de 705 mil mortes por covid.
Recentemente, no 16º Fórum da Longevidade, promovido pelo Bradesco Seguros, em São Paulo, a médica, professora, escritora e pesquisadora brasileira Margareth Maria Pretti Dalcomo mostrou a preocupação dos especialistas quanto ao que chamou de "uma nova onda" da covid-19, a qual ela atribui às variantes e subvariantes da ômicron. E mais: fez um alerta. No Brasil, continuam morrendo cerca de 70 a 80 pessoas por coronavírus a cada semana, sendo a maioria das vítimas os não vacinados.
Entre os principais motivos para que essas mortes continuem sendo registradas está a baixa procura vacinal, decorrente do relaxamento da população, graças aos índices descendentes de hospitalizações e de mortes, se comparados aos números contabilizados no auge da pandemia. Além disso, ela atribui os recentes óbitos ao fato de a pandemia ser dada como controlada pela própria Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos governos, o que fez com que a população perdesse o medo e abandonasse a vacina.
Outro fator foi o discurso antivacina, muito forte e enraizado nos primeiros anos da covid no Brasil, o que impactou também outras coberturas vacinais até então vitoriosas, como as do sarampo, doença que havia sido eliminada por aqui em 2016 (o Brasil ganhou até um prêmio concedido pela OMS naquele ano), mas voltou com força em 2019.
Mas, e a partir de agora? Como fazer com que a população se atente para a importância de se vacinar, de levar crianças e idosos aos postos? Vale lembrar que os idosos que se vacinaram tomaram a quinta dose há mais de um ano, e, portanto, não estão mais protegidos contra as cepas mais recentes. E as crianças não completaram o calendário vacinal, ainda que tenham apresentado um sistema imunológico mais resistente. Dalcomo cita, inclusive, o Nordeste, região em que ela afirma que grande parte das famílias não leva suas crianças aos postos.
Por outro lado, não há como não falar do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que este ano completa meio século, tendo sido criado no governo militar e atravessado a democracia, além de todos os outros governos, sem nenhum abalo. Ele deu certo, não há dúvidas. Prova disso é que o Brasil tem atualmente 38 mil salas de imunização espalhadas pelo país, com um calendário vacinal elogiado em todo o mundo.
Enfim, Margareth Dalcomo, profissional da saúde preocupada com o futuro do país, apresenta algumas ações. "Não nos cansemos das campanhas, mas desta vez regionais, devido à enorme diversidade do país. Não nos cansemos de informar e alertar a população." Parece mesmo que só assim voltaremos a ter números decentes de imunizações.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 05/10/23
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DESTAQUES
PF combate esquema milionário de venda de planos de saúde sem registro
Senado autoriza governo a não cumprir o piso da saúde
Quem são os médicos de SP baleados em quiosque no Rio de Janeiro; três morreram e um foi ferido
Governo anuncia 1.719 municípios aptos a receber 95 cursos de medicina
Atenção! É isto que causa AVC em pessoas jovens
No mês do Dia Mundial da Trombose, conheça sintomas da doença e como preveni-la
Unimed cria empresa com a Blue Health para locação de equipamentos
Abertura da Convenção Nacional Unimed reúne representantes dos Três Poderes e inicia debate sobre sustentabilidade de planos de saúde
METRÓPOLES
PF combate esquema milionário de venda de planos de saúde sem registro
O esquema ilegal investigado pela PF movimentou ao menos R$ 87 milhões
A Polícia Federal (PF), em ação conjunta com o Ministério Público Federal (MPF), deflagrou nesta quarta-feira (4/10) a Operação Tesouro Oculto, com o objetivo de combater crimes de lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, organização criminosa, fraude à execução e uso de documento falso.
A operação mobiliza 100 policiais federais, que cumprem 21 mandados de busca e apreensão e sete de prisão em Manaus e Borba, locais estratégicos do Amazonas identificados durante as investigações.
Foi concedido, judicialmente, o sequestro e indisponibilidade de bens móveis e imóveis, visando a quitação da dívida perante a Fazenda Nacional no valor de R$ 87 milhões.
Sobre a investigação
A investigação teve início em 2019 e apurou um esquema de criação de empresas fraudulentas, por meio de organização criminosa, que fazia a utilização de “laranjas” (sem ciência da sua condição de participante na ação) e de “testas de ferro” (com ciência da participação).
As empreses eram criadas de fato, com CNPJ constituído, com o intuito de darem continuidade a atividade ilegal de venda de planos de saúde sem registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), além de sonegar créditos fiscais, frustrar direitos trabalhistas, fraudar credores e lavar os ativos ilícitos obtidos por meio do crime.
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PORTAL G1
Senado autoriza governo a não cumprir o piso da saúde
Projeto de lei foi aprovado pelos senadores com 63 votos favoráveis e dois contrários. Proposta segue para sanção presidencial.
Por Vinícius Cassela — Brasília
O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (4), um projeto de lei que permite que o governo Lula não cumpra a exigência de pagar o piso da saúde para 2023. Foram 63 votos a favor e apenas dois contrários. A proposta segue para sanção do presidente.
O dispositivo estava inserido em um projeto de lei que autoriza a compensação de receita a estados e municípios em decorrência da redução do ICMS sobre os combustíveis, que vigorou entre junho e dezembro de 2022.
A possibilidade de revogação do teto da saúde foi inserido pelo deputado Zeca Dirceu (PT-PR), ainda quando o projeto tramitava na Câmara dos Deputados. A proposta não estava prevista na pauta desta quarta pelo Senado, mas foi aprovada como pauta extra.
Com a possibilidade de não se cumprir o piso da saúde, o texto retirou a obrigatoriedade de destinar 15% da receita corrente líquida (RCL) para a saúde. Para a saúde, seria preciso desembolsar mais R$ 20 bilhões.
A senadora Tereza Cristina (PP-MS) protocolou um destaque ao projeto -- para votação posterior --, com objetivo de retirar o artigo que previa o governo descumprir o teto, mas acabou sendo vencida durante a votação no plenário.
"A exclusão desse artigo é uma medida crucial para assegurar que as políticas governamentais estejam alinhadas com os princípios e compromissos legais estabelecidos pelo Congresso, promovendo a transparência, a credibilidade e a sustentabilidade das finanças públicas", afirmou a senadora.
Dentre os votos contrários ao projeto, apenas os senadores Eduardo Girão (Novo-CE) e Carlos Portinho (PL-RJ) se negaram a aprovar a proposta que prevê o descumprimento do teto. Outros seis parlamentares do PL foram favoráveis ao projeto. Todos os senadores do PT votaram para aprovar a proposta.
Tratativas do governo
Na consulta, o ministério questiona se o piso constitucional deveria ser aplicado já em 2023. O arcabouço foi aprovado pelo Congresso em agosto. O governo quer saber se a obrigatoriedade do piso não valeria só a partir de 2024.
"É mais fácil até aumentar a arrecadação, como agora está sendo votado taxação de 'offshores', do que cortar gastos. Em um país tão pobre, não é uma decisão tão simples. É preciso ter coragem para fazer isso. Na pior das hipóteses, melhorar qualidade dos gastos. Tirar de quem não merece e dar para quem precisa. Se conseguirmos virar essa chave, teremos um novo Brasil", declarou Tebet.
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Quem são os médicos de SP baleados em quiosque no Rio de Janeiro; três morreram e um foi ferido
Vítimas estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia. Polícia Civil do RJ acredita em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.
Três médicos ortopedistas de São Paulo foram mortos a tiros e um quarto foi baleado, na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Eles estavam na cidade para participar de um congresso internacional de ortopedia. A Polícia Civil do RJ acredita em execução, já que nada foi levado, e os criminosos chegaram atirando.
Veja abaixo quem são as vítimas:
Daniel Sonnewend Proença, 32 anos: Formado pela Faculdade de Medicina de Marília em 2016, é especialista em cirurgia ortopédica. Foi levado com vida para o Hospital Municipal Lourenço Jorge com pelo menos 3 tiros e seria transferido para uma unidade particular;
Diego Ralf Bomfim, 35 anos: Especialista em Reconstrução Óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Morreu no Hospital Lourenço Jorge;
Marcos de Andrade Corsato, 62 anos. Médico assistente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital de Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Morreu na hora;
Perseu Ribeiro Almeida, 33 anos: Especialista em cirurgia do pé e tornozelo pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Fez aniversário na terça (3). Morreu na hora.
Em nota, o Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da FMUSP disse que recebeu com "consternação a notícia do falecimento de Marcos de Andrade Corsato, médico assistente dedicado e atuante do grupo de Tornozelo e Pé da instituição, bem como dos ex-residentes Diego Ralf Bomfim e Perseu Ribeiro Almeida. O IOT- HCFMUSP estende as condolências aos familiares e amigos."
Três mortos e um ferido em quiosque no Rio de Janeiro
Como foi o ataque
Os ortopedistas estavam hospedados no Hotel Windsor, na Avenida Lúcio Costa, que sedia a partir desta quinta-feira o 6º Congresso Internacional de Cirurgia Minimamente Invasiva do Pé e Tornozelo.
No início da madrugada, os 4 estavam em um quiosque na frente do hotel. Às 0h59, um carro branco parou, e 3 homens de preto e armados de pistolas desembarcaram e abriram fogo à queima-roupa.
Foram pelo menos 20 disparos. Um dos bandidos ainda voltou para atirar mais em um dos médicos que tentava se refugiar atrás do quiosque.
Agentes do 31º BPM (Recreio dos Bandeirantes) chegaram a efetuar buscas, mas ninguém foi preso.
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AGÊNCIA BRASIL
Governo anuncia 1.719 municípios aptos a receber 95 cursos de medicina
Meta é atingir indicador de 3,3 médicos por mil habitantes
O governo federal autorizou a abertura de até 95 novos cursos de medicina, com 5,7 mil vagas, em 1.719 municípios do país. Nesta quarta-feira (4), o ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram o edital para a obtenção de autorização de funcionamento de cursos de medicina.
A medida ocorre no âmbito da retomada do programa Mais Médicos, que visa ao fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), com a descentralização da oferta de cursos e promoção da qualidade da formação médica.
“O objetivo desse trabalho é retomar todo um processo da lei do Mais Médicos de 2013 que visava atender um desafio histórico, que eu remontaria ao século 19 no Brasil, o fato de a maioria da população brasileira não ter acesso ao profissional médico. Essa realidade vem mudando”, disse a ministra Nísia Trindade, destacando que, desde 2016, houve um período de retrocesso nas políticas de formação médica voltadas à necessidade social.
Ela reafirmou que a interiorização de cursos com residência médica é elemento central do Mais Médicos, aspecto fundamental para fixação de profissionais em áreas de vazios assistenciais.
O edital lançado hoje traz os critérios para que mantenedoras de instituições educacionais privadas apresentem projetos para a instalação de novos cursos em municípios pré-selecionados. O documento deve ser publicado ainda hoje, em edição extra do Diário Oficial da União.
A meta é atingir, em dez anos, o indicador de 3,3 médicos por mil habitantes, média da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Hoje, o Brasil possui 2,54 médicos por mil habitantes, dados de 2022.
Em 2013, quando o Mais Médicos foi lançado, o indicador era de 1,8 médicos por mil habitantes. De acordo com o governo, apesar do aumento do número desses profissionais nos últimos dez anos, ainda persiste o problema da má distribuição das vagas.
“Há desigualdades e números muito desiguais referentes a percentual de médicos por mil habitantes. Se for pegar a Região Norte é menos de 2, se pegar outras regiões é acima de três. Então, a ideia e o objetivo é ter um edital com muita clareza, com muita transparência, com critérios preestabelecidos”, afirmou o ministro Camilo Santana.
Critérios
Para alcançar a meta da OCDE, é necessária a abertura de 10 mil novas vagas em cursos de medicina. Então, além das 5,7 mil do presente edital, o governo planeja ofertar cerca de 2 mil vagas para expansão dos cursos de medicina privados já existentes e mais 2 mil para as iniciativas de expansão das universidades federais, tanto em cursos já existentes, como em novos.
De acordo com Santana, os novos cursos em instituições públicas também devem seguir os critérios para levar à desconcentração da oferta, para escolha das regiões de expansão. O plano está sendo fechado com as universidades e deve ser apresentado ainda este ano.
No caso do edital lançado hoje, foram selecionadas 116 regiões de saúde (entre as 450 existentes) onde estão inseridos os 1.719 municípios. O documento prevê, no máximo, 95 novos cursos, que poderão ser instalados no conjunto desses municípios pré-selecionados, com a condição de haver apenas um curso por região de saúde.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a seleção visa a uma primeira medida de desconcentração de oferta de cursos e também considera o impacto da abertura do curso na infraestrutura de saúde preexistente.
Foram pré-selecionados os municípios em regiões de saúde com média inferior a 2,5 médicos por mil habitantes; que possuem hospital com pelo menos 80 leitos; que demonstram capacidade para abrigar curso de medicina com pelo menos 60 vagas, em termos de disponibilidade de leitos; e que não estão na área de abrangência do plano de expansão de cursos de medicina nas universidades federais.
Incentivos
Cada mantenedora de instituição privada de ensino superior poderá apresentar até duas propostas para instalação de cursos, sendo uma por unidade da federação. O edital prevê a dispensa de comprovação de capacidade econômico-financeira para as instituições credenciadas há mais de 20 anos.
O ministro Camilo Santana explicou que as instituições de ensino contempladas serão definidas por meio de pontuação, sendo que os cursos que ofertarem residência médica terão maior pontuação. “Fizemos questão de fortalecer a residência, que é um dos grandes problemas que o Brasil enfrenta”, disse. O objetivo é privilegiar cursos inclusivos e que favoreçam a fixação dos formandos em áreas mais carentes de médicos.
Outros incentivos são para as instituições de ensino superior que atenderem a critérios relacionados à qualidade da formação médica e ao fortalecimento da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). A experiência regulatória da proponente também será considerada.
As propostas direcionadas a municípios onde há menor concentração de médicos também serão mais bonificadas, por meio de um índice de desconcentração. Já a bonificação por ineditismo estabelece um valor fixo a ser somado à nota atribuída à proposta que prevê a instalação de curso em município onde ainda não existe curso de medicina autorizado.
Para a construção desses dois mecanismos – índice de desconcentração e bonificação por ineditismo – o MEC e o Ministério da Saúde contaram com a colaboração técnica do Ministério do Planejamento, por meio de sua Secretaria de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas e Assuntos Econômicos, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Judicialização
O MEC disponibilizou ainda dados que mostram que a oferta de graduação em medicina ainda se apresenta desigual no território nacional. Em 2022, o Sudeste concentrava 150 cursos e 18.324 vagas, o que corresponde a 43,8% das vagas ofertadas no país. O Nordeste tinha o segundo maior número de vagas (10.468 ou 25% do total), seguido pelas regiões Sul (5.757; 13,8%), Norte (3.786 vagas; 9,1%) e Centro-Oeste (3.470; 8,3%).
Camilo Santana explicou que o edital também representa a retomada do protagonismo do Estado na coordenação da expansão dos cursos de medicina. Em abril, o MEC editou portaria que previu a retomada dos chamamentos para abertura de novas vagas.
A abertura de vagas de medicina no Brasil estava proibida desde abril de 2018, quando uma portaria do Ministério da Educação com validade de cinco anos foi publicada como forma de controlar a qualidade dos novos cursos no país.
Segundo o ministro, a proibição teve efeito contrário ao pretendido, já que acabou sendo superada por meio de decisões judiciais. Hoje, 57 mil vagas em cursos de medicina estão judicializadas.
Camilo Santana explicou que já há decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal sobre essas vagas. A decisão prevê que a Justiça só dê encaminhamento a processos de cursos que já passaram por avaliação do Inep ou que já foram implementados. Além disso, todas as aberturas de cursos judicializadas precisam ser avaliadas dentro dos critérios de desconcentração da lei do Mais Médicos.
O governo ressalta que, a partir de 2013, o Mais Médicos alcançou o efeito de interiorizar os cursos de medicina. Em 2015, havia mais cursos no interior que nas capitais. Mas, com a moratória e a judicialização a partir de 2018, além da ausência do critério regulatório do Estado, houve expansão desordenada de cursos, com mais efetivações onde já havia oferta dessa formação, “agravando a situação de concentração e má distribuição de médicos pelo país”.
Recentemente, com o fim do veto à abertura de novos cursos, grandes hospitais particulares também manifestaram interesse em abrir novos cursos de medicina no país. Camilo Santana explicou que não há restrição. “Quem estiver dentro das normas do edital poderá apresentar as propostas”, afirmou.
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CATRACA LIVRE
Atenção! É isto que causa AVC em pessoas jovens
Independente da idade, o diagnóstico e o tratamento precoces podem fazer uma grande diferença no prognóstico e na recuperação após um AVC Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook Compartilhar com Facebook
Sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) não é mais uma preocupação exclusiva dos mais velhos. Nos últimos anos, tem se observado um aumento preocupante de casos de AVC entre o público mais jovem, sobretudo na faixa dos 20 aos 64 anos.
Esta realidade tem feito os especialistas levantarem alertas sobre a necessidade de conscientização deste grupo sobre os riscos e medidas de prevenção.
Um número alarmante foi revelado pelo Datasus que mostrou que no período de 1998 a 2007, as internações causadas por AVC em jovens de 15 a 34 anos aumentaram 64% entre os homens e 41% entre as mulheres.
Estes dados ressaltam como uma doença que antes era atribuída praticamente apenas aos mais velhos vem se tornando uma sombra sobre a saúde dos mais jovens.
O AVC é uma doença complexa, que pode ser fatal ou incapacitante e, infelizmente, não é tão simples preveni-la. Além de fatores comportamentais como o estresse, a obesidade, o cigarro e a hipertensão, existe também um componente de herança genética que tem sido alvo de estudos.
A notícia positiva é que a mortalidade por AVC vem diminuindo, graças aos avanços no atendimento na fase crítica e ao surgimento de novas técnicas médicas. Contudo, o ideal é prevenir e evitar tais complicações.
Em que aspectos devemos prestar atenção?
A revista médica The Lancet foi uma das primeiras a emitir um alerta: anualmente, 83.000 jovens sofrem um AVC. Embora este número represente somente 0,5% do total, tem mostrado um crescimento constante.
Fatores como hábitos de vida nada saudáveis, consumo de alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares, bem como o estresse, têm sido apontados como responsáveis pelo aumento da incidência de AVC entre jovens.
Além disso, doenças crônicas como o diabetes e hipertensão, aumentadas pelo consumo destes alimentos, também contribuem para elevar o risco.
Como prevenir o AVC em jovens?
Diante deste cenário, a prevenção aparece como a principal ferramenta de combate. É preciso adotar um estilo de vida mais saudável, monitorar e controlar fatores de risco como o colesterol e a pressão alta, manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios regularmente, além de evitar o consumo excessivo de álcool e cigarro.
A consulta regular ao médico é indispensável para identificar e gerenciar possíveis fatores de risco. A conscientização acerca da doença e a adoção destas medidas são as maiores aliadas na luta contra o AVC.
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PORTAL AB NOTICIAS NEWS
No mês do Dia Mundial da Trombose, conheça sintomas da doença e como preveni-la
A trombose é uma doença perigosa, que ocorre quando um coágulo se forma no sistema circulatório, impedindo o fluxo sanguíneo. Esses coágulos, também chamados de trombos, normalmente se formam nas veias internas das pernas, caracterizando a trombose venosa profunda (TVP). No entanto, as complicações podem acometer outras partes do corpo, como os pulmões, representando risco à vida.
Visando aumentar a consciência da população sobre a trombose e seus perigos, o dia de 13 de outubro é lembrado mundialmente como o Dia Mundial da Trombose. Conhecer os sintomas e fatores de risco trombose é a melhor forma de evitar a doença e assegurar um diagnóstico rápido, o que pode auxiliar a salvar vidas. Com este objetivo, Erich de Paula, médico hematologista e professor associado da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), responde as principais questões sobre a trombose, formas de prevenção e tratamento. Confira, abaixo, a sua entrevista:
O que é trombose?
Trombose pode ser definida como uma obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo, podendo ser venosa ou arterial. A trombose venosa ocorre quando o trombo e forma nas veias que trazem o sangue do coração aos tecidos e órgãos, enquanto a arterial afeta as artérias que levam o sangue. A última é mais grave, pois interrompe a oxigenação para o tecido, podendo causar infartos ou derrames (AVC). No caso da trombose venosa, os mais afetados são os membros inferiores, normalmente acometendo somente uma das pernas. No entanto, há casos em que o coágulo pode acabar se soltando e chegar até os pulmões através da circulação sanguínea, ocasionando a embolia pulmonar (EP), que compromete a função de oxigenação do sangue, podendo neste caso ser fatal.
Quais são os principais sintomas?
Os sintomas da trombose venosa profunda são dor, calor, mudança na coloração e inchaço da área afetada. O inchaço é unilateral e assimétrico, ou seja, uma das pernas fica mais volumosa que a outra. No caso da embolia pulmonar, os sinais clínicos são dor no peito, falta de ar e, em alguns casos, tossir sangue.
Existem fatores de risco para a trombose?
Sim, idade avançada, tabagismo, obesidade, sedentarismo, gravidez e puerpério, uso de medicamentos como anticoncepcionais a base de estrógenos e de reposição hormonal, tendência familiar e longos períodos de imobilização, como internações e viagens prolongadas, são todos fatores de risco da trombose venosa. Já as arteriais estão associadas a fatores como diabetes, hipertensão e alterações do colesterol. É muito importante às pessoas conhecerem os fatores de risco e comunicá-los aos profissionais de saúde caso os sintomas de trombose sejam observados.
Quais são as formas de prevenção da doença?
A prevenção, tanto da trombose arterial quanto da venosa, envolve principalmente a adoção de um estilo de vida saudável, com controle de peso, prática de exercícios e alimentação balanceada. Evitar ficar muito tempo sentado ou deitado e se certificar de movimentar o corpo de vez em quando também é recomendado para prevenir a formação dos trombos. Em alguns casos, como pessoas que apresentam fatores de risco adicionais ou que já possuem histórico de trombose, os pacientes devem discutir com seus médicos a necessidade de medidas preventivas adicionais em situações especiais, como o uso de meias elásticas e anticoagulantes profiláticos.
Como é feito o tratamento da trombose?
O tratamento da trombose envolve o uso de anticoagulantes e deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações graves, como a embolia pulmonar. O tratamento com esses medicamentos costuma durar de três a seis meses, podendo ultrapassar esse período caso haja recomendação médica. É importante o paciente passar por uma avaliação médica após o período de tratamento, para analisar o risco de desenvolver novas tromboses e definir a melhor estratégia preventiva.
Sobre o Dia Mundial da Trombose - No dia 13 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Trombose, que tem como objetivo aumentar a consciência sobre a trombose entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor. No entanto, devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. Em âmbito global, a campanha desta efeméride é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Para saber mais, acesse o site do Dia Mundial da Trombose e também o site da SBTH.
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BLOG FUSÕES E AQUISIÇÕES | ACONTECE NO SETOR
Unimed cria empresa com a Blue Health para locação de equipamentos
Operadora quer reduzir custos com renovação de máquinas em sociedade que prevê capex de R$ 3 bi
Em uma reação aos movimentos de consolidação e verticalização da concorrência, a Unimed está dando vida a uma nova empresa de locação de equipamentos hospitalares, para atender exclusivamente os hospitais da rede e reduzir os custos da operadora.
A empreitada, ainda sem nome oficial, é uma sociedade com a Blue Health, companhia especializada no segmento e que tem acionistas como as gestoras Kinea, do Itaú, a EB Capital, de Pedro Parente e Duda Melzer, e Lazuli Partners.
A nova empresa vai comprar os equipamentos de fornecedores que a Blue Health já conhece e alugá-los para os 157 hospitais da Unimed no país. Pela escala, a Unimed espera comprar equipamentos a preços mais vantajosos, cobrar menos na locação do que um terceiro faria e gastar menos tempo e dinheiro com manutenções.
A estimativa da operadora é uma economia de cerca de 30% nos custos em comparação à locação direta dos hospitais com outras empresas.
Internamente chamada de UniBlue, a holding de participações da Unimed terá 51% e a Blue Health, 49%. A proporção também vai se refletir na governança
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JORNAL FLUMINENSE ONLINE
Abertura da Convenção Nacional Unimed reúne representantes dos Três Poderes e inicia debate sobre sustentabilidade de planos de saúde
São Paulo, 4 de outubro de 2023 - A Unimed do Brasil realizou nesta terça-feira, 3 de outubro, a abertura da 52ª Convenção Nacional Unimed, em Brasília, com a participação do vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, do ministro do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e corregedor nacional de Justiça, Luis Felipe Salomão, do presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rebello, além de deputados e outras lideranças. Com o tema "Inovação, inclusão e cooperação na saúde", o evento fomenta o debate público pela busca por soluções para o desafio de tornar os planos de saúde mais sustentáveis e acessíveis a um maior número de pessoas, garantindo a qualidade da assistência.
Os participantes destacaram a importância da saúde suplementar, que atende a mais de 25% da população brasileira, contribuindo para aliviar a forte demanda sobre o sistema público, e das cooperativas, que têm tido um papel relevante para o desenvolvimento socioeconômico em diversas regiões do país. O Sistema Unimed é formado por 340 cooperativas médicas, que atendem a mais de 20 milhões de beneficiários de planos de saúde e odontológicos e estão presentes em 9 de cada 10 municípios brasileiros. Em 2022, o Sistema Unimed foi responsável por 35% dos atendimentos médico-hospitalares realizados pela saúde suplementar, injetando R$ 74,8 bilhões nos serviços de saúde.
Até esta quinta-feira (5), a programação do evento traz palestras e debates sobre os desafios do setor; o papel da inovação digital; como promover a incorporação sustentável de novas tecnologias; a segurança do paciente e os caminhos para a coordenação do cuidado; e o diálogo do setor com a sociedade e os poderes públicos.
Sobre a Unimed
Em mais de 55 anos de atuação, a Unimed se destaca na liderança do setor de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje compõe um sistema de 340 cooperativas médicas, que estão presentes em 90% das cidades brasileiras e atendem a 20 milhões de pessoas em planos de saúde e odontológicos. A Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera 143 mil empregos diretos e dispõe da maior rede assistencial do país, formada por 157 hospitais e hospitais-dia próprios e cerca de 2,5 mil hospitais credenciados, além de unidades de pronto-atendimento, clínicas e laboratórios, entre outros serviços. Toda essa operação injeta, no sistema de saúde brasileiro, R$74,8 bilhões por ano.
A Unimed também lidera o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), avaliação oficial do setor de planos de saúde realizada anualmente pela ANS. Das 60 operadoras que obtiveram nota máxima na edição de 2022 (ano-base 2021), 53 são Unimed. Ao todo, 235 operadoras do sistema cooperativo se classificaram nas melhores faixas de desempenho. A marca se destaca, ainda, nos segmentos de planos odontológicos, seguros de saúde, vida, previdência privada e patrimoniais, na gestão de recursos financeiros, bem como na educação voltada à saúde e ao cooperativismo.
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Assessoria de Comunicação
DESPACHO SG Nº 1190/2023 CADE
Ministério da Justiça e Segurança Pública - MJSP
Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE
Superintendência-Geral - SG
SEPN 515, Conjunto D, Lote 4, Edifício Carlos Taurisano, - Bairro Asa Norte, Brasília/DF, CEP 70770-504
Telefone: (61) 3221-8442 - www.gov.br/cade
DESPACHO SG Nº 1190/2023
Inquérito Administrativo n.º 08700.004116/2023-37 (Autos Restritos nº 08700.004161/2023-91)
Representante: Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico
Representados: Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás
Acolho a Nota Técnica nº 129/2023/CGAA6/SGA2/SG/CADE (1283713) e, com fulcro no § 1ºdo art. 50, da Lei nº 9.794/99, integro as suas razões à presente decisão, inclusive como sua motivação. Pelos fundamentos apontados na Nota Técnica, faz-se necessária a adoção de medida preventiva para fazer cessar efeitos anticompetitivos da prática investigada, determinando-se à AHPACEG e a seus membros associados, sob pena de multa diária no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais):
i) Que a Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (AHPACEG) se abstenha de participar ou influenciar as negociações de valores e demais condições de contrato entre os hospitais a ela filiados e operadoras de planos de saúde;
ii) Que os hospitais filiados à AHPACEG negociem individualmente com as operadoras de planos de saúde os valores de Taxas e Diárias, Materiais, Medicamentos, Honorários, Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT´s), Dietas Enterais e Parenterais, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) ou quaisquer outros serviços por eles prestados ou condições relevantes de contrato;
iii) Que a AHPACEG se abstenha de praticar quaisquer condutas que tenham por objetivo ou efeito obter ou influenciar a adoção de conduta comercial uniforme entre os hospitais ou prestadores deserviços médico-hospitalares que atuam na cidade de Goiânia com vistas a interferir nas negociações de valores ou condições de contrato com as operadoras de planos de saúde;
iv) Que os hospitais filiados à AHPACEG se abstenham de promover, fomentar ou coordenar qualquer movimento de paralisação coletiva de atendimentos aos beneficiários de planos de saúde, por tempo indeterminado ou descredenciamento em massa;
v) Que a AHPACEG e os hospitais a ela afiliados se abstenham de trocar informações, ou tornarem públicas informações sobre os valores de Taxas e Diárias, Materiais, Medicamentos, Honorários,Serviços de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT´s), Dietas Enterais e Parenterais, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) ou quaisquer outros serviços prestados ou condições relevantes de contrato;
vi) Que a AHPACEG faça publicar, em seu sítio eletrônico, o teor desta Medida Preventiva, juntando aos autos cópia da referida publicação no prazo de 20 (vinte) dias.
Ao Setor Processual.
Intime-se a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás e seusmembros associados.
Publique-se.
Documento assinado eletronicamente por Fernanda Garcia Machado, Superintendente-Geral substituta, em 12/09/2023, às 16:59, conforme horário oficial de Brasília e Resolução Cade nº 11, de 02 de dezembro de 2014.
Autenticidade deste documento pode ser conferida no site sei.cade.gov.br/autentica, informando o código verificador 1283563 e o código CRC 05873A2E
Referência:Processo nº 08700.004116/2023-37 SEI nº 1283563
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CLIPPING AHPACEG 04/10/23
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DESTAQUES
Após maternidades, hospitais privados em Goiânia alertam para chance de parar atendimentos pelo SUS por falta de repasses
Sindhoesg alerta: atrasos nos pagamentos do Imas e SMS podem inviabilizar atendimento em hospitais de Goiânia
Piso da enfermagem: Rosa Weber não conhece de ‘questão de ordem’ contra decisão
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Saúde e MEC lançam edital para cursos de medicina nesta 4ª
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Juíza manda Prevent pagar R$ 1,2 milhão a médico que denunciou 'kit Covid'
JORNAL OPÇÃO
Após maternidades, hospitais privados em Goiânia alertam para chance de parar atendimentos pelo SUS por falta de repasses
Segundo o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), cerca de R$ 40 milhões são apenas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS)
Os hospitais privados em Goiânia, que prestam serviços à Prefeitura de Goiânia, cobram repasses atrasados do Executivo e alegam que o problema pode inviabilizar a continuidade dos atendimentos aos pacientes do SUS e do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas) Imas pelas instituições particulares.
Segundo o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg), são cerca de R$ 40 milhões em débitos por parte da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para com os hospitais. Essa quantia, segundo a instituição, corresponde à realização de cirurgias, exames complementares e internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
O Sindhoesg afirma que os serviços já foram prestados pelas unidades de saúde, e que esse débito não é pago há dez meses. Além disso, o sindicato alega que a tabela do SUS está defasada.
A entidade revela ainda que há atrasos de quase um mês nos pagamentos regulares dos atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. A instituição argumenta que o cenário é especialmente desafiador para as instituições que já enfrentam dificuldades financeiras e prestam serviços por valores consideravelmente defasados.
Já quanto aos serviços prestados ao Imas, o Sindhoesg alega que o atraso é de um ano. Atendimentos realizados em setembro de 2022 ainda aguardam compensação financeira, conforme o sindicato.
O Sindhoesg disse que a situação pode comprometer a continuidade dos atendimentos aos pacientes do SUS e do Imas por parte das unidades de saúde privadas. A instituição revelou que está em contato com os órgãos para solucionar o problema e evitar paralisação.
O Jornal Opção entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), que informou ainda não ter sido comunicada sobre a questão.
Maternidades
A crise na saúde em Goiânia não é exclusividade dos hospitais privados. Recentemente, as maternidades municipais chegaram a restringir seus atendimentos eletivos devido à falta de repasses por parte da Prefeitura de Goiânia.
Consultas, exames e cirurgias voltaram à rotina das unidades no último dia 25 de setembro, após repasse de R$12.068.180,90 da Prefeitura à Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (Fundahc/UFG), fundação responsável pela gestão do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC), do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) e da Maternidade Nascer Cidadão (MNC).
De acordo com a Prefeitura, a gestão municipal e a Fundação estão atuando em conjunto para validar os demais valores em aberto. A Fundahc afirmou ao Jornal Opção que aguarda, nesta semana, um novo repasse prometido pelo Executivo, que não detalhou valores.
Caso não haja esse pagamento, a instituição disse que, por enquanto, não existe possibilidade de uma nova paralisação dos serviços.
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FOLHA DO PLANALTO
Sindhoesg alerta: atrasos nos pagamentos do Imas e SMS podem inviabilizar atendimento em hospitais de Goiânia
Cerca de 40 milhões de reais. Esse é o valor aproximado de um dos débitos da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia junto aos hospitais privados que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
O montante refere-se ao incentivo que deveria ser pago para a realização de cirurgias, exames complementares e internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Os atendimentos já foram prestados pelos hospitais e clínicas, mas esse complemento da defasada tabela do SUS não é pago há dez meses.
O pagamento regular dos atendimentos pelo SUS na capital também está em atraso. Informações que chegam ao Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Estado de Goiás (Sindhoesg) relatam atrasos de quase um mês, o que é muito para instituições já em dificuldades e que atendem por valores extremamente defasados.
Para agravar a situação, o atraso no pagamento dos serviços prestados ao Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores de Goiânia (Imas) já totaliza um ano. Atendimentos realizados em setembro de 2022 ainda não foram pagos.
A situação acende um sinal de alerta e pode inviabilizar a continuidade dos atendimentos aos pacientes do SUS e do Imas pelas instituições privadas. O Sindhoesg está em contato com esses órgãos e aguarda uma solução urgente para os atrasos.
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JOTA INFO
Piso da enfermagem: Rosa Weber não conhece de ‘questão de ordem’ contra decisão
CNSaúde alegou que não houve maioria para referendar item do julgado; para ministra, via recursal é outra
Um dia antes de deixar a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Rosa Weber não conheceu de uma “questão de ordem” dirigida a ela pela Confederação Nacional De Saúde, Hospitais E Estabelecimentos E Serviços (CNSaúde), na qual se pedia a impugnação de parte da decisão proferida no julgamento da ADI 7.222, que trata do piso da enfermagem.
A ação do piso da enfermagem foi julgada em sessões virtuais realizadas em 23 e 30 de junho deste ano. Na ocasião, apreciou-se liminar do relator, ministro Luís Roberto Barroso, para restabelecer os efeitos da Lei nº 14.434/2022, que institui o piso salarial nacional da categoria.
A CNSaúde alega que não houve formação de maioria absoluta para aprovar um item específico da cautelar, aprovado mediante a técnica do voto médio (quando não é possível obter maioria porque há alguma divergência, parcial ou mínima).
A divergência sobre o piso da enfermagem para celetistas
O item questionado do acórdão sobreo piso da enfermagem refere-se à necessidade de acordo em negociação coletiva entre as partes, no caso dos celetistas. Apenas três ministros acompanharam integralmente o voto de Barroso, favorável à exigência.
Os ministros Edson Fachin e a própria Rosa Weber manifestaram-se para que o piso da enfermagem fosse aplicado como determina a lei. Os outros quatro ministros, capitaneados pelo voto divergente do ministro Dias Toffoli, se manifestaram de forma divergente ao item.
Para Toffoli, deve prevalecer o negociado sobre o legislado, tendo em vista a preocupação com eventuais demissões e o caráter essencial do serviço de saúde. Sendo frustrada a negociação coletiva, caberá dissídio coletivo, de comum acordo, ou, independentemente deste, em caso de paralisação momentânea dos serviços promovida por qualquer das partes.
Diante disso, a CNSaúde defendeu que, como não foram alcançados os seis votos necessários para formar a maioria absoluta, o acórdão do piso da enfermagem teria que ser modificado para que o trecho fosse rejeitado.
Ao receber o pedido, Rosa Weber pontuou, inicialmente, que apenas o ministro-relator tem prerrogativa para suscitar eventual questão de ordem ou acolher, entendendo pertinente, manifestação das partes no sentido de que seja submetida a questão à apreciação do colegiado competente (Plenário ou Turmas).
Ou seja, de acordo com a ministra, advogados não possuem prerrogativa para suscitar questão de ordem, como foi feito no caso. Podem, sim, formular requerimento ao relator para eventuais questionamentos.
Rosa Weber destacou que questões de ordem servem para pontos controvertidos “necessários ao bom andamento do processo, e não para questionar decisões”.
“No caso, a questão controvertida envolve a proclamação do resultado final pelo Presidente em exercício. Não há falar, portanto, em ponto controvertido necessário ao bom andamento do processo. A sessão de julgamento em apreço já não está mais em curso. Insurge-se a autora desta ação direta contra ato perfeito e acabado, somente passível de impugnação pela via recursal adequada”, manifestou-se a ministra.
Ela indicou que eventual incompatibilidade entre o teor dos votos e o resultado proclamado devem ser questionados por meio de embargos de declaração.
“Em suma: a questão posta não traduz situação de erro material objetivamente constatável, suscetível de correção pela Presidência desta Corte (RISTF, art. 89). Verificada a configuração do fenômeno da dispersão qualitativa de votos, capaz de pôr em dúvida o teor da proclamação final, incumbe à parte interessada, por meio da via recursal cabível, apontar a ocorrência de contradição, para que seja dirimida pelo próprio órgão prolator da decisão impugnada. 25. Ante o exposto, por não se registrar situação a ser dirimida pela Presidência desta Corte, não conheço desta ‘questão de ordem’”, escreveu a agora ex-presidente do STF.
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Planos de saúde não precisam cobrir exames prescritos por nutricionistas, decide STF
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que é inconstitucional uma norma do estado do Rio Grande do Norte que obrigava os planos de saúde a cobrir exames prescritos por nutricionistas. A decisão foi tomada na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7.376.
A ação foi ajuizada pela Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg) contra a Lei estadual 11.081/2022, do Rio Grande do Norte. O relator, ministro Gilmar Mendes, votou pela procedência do pedido da CNSeg e ressaltou a jurisprudência do STF de que a regulação dos planos de saúde e seguros privados é matéria de Direito Civil e, portanto, de competência legislativa privativa da União (artigo 22, incisos I e VII, da Constituição Federal).
O ministro também afirmou que a competência suplementar dos estados para legislar sobre proteção do consumidor não alcança a disciplina das relações contratuais para obrigar uma das partes a remunerar serviços diferentes dos previstos. Ressaltou, ainda, que operadoras estão sujeitas à Lei federal 9.656/1998, que restringe a cobertura obrigatória às requisições de exames feitas por médicos e odontólogos.
Assim, para Gilmar Mendes, os dispositivos impugnados não instituem somente obrigações em vista à melhoria das relações de consumo, "mas criam obrigações que demandam revisões dos valores contratuais estabelecidos anteriormente a fim de que se evite um desequilíbrio atuarial às operadoras de saúde, em prejuízo à mutualidade do sistema".
O único vencido foi o ministro Edson Fachin, que votou para manter a lei potiguar. Para o ministro, não há regulação específica contrastante com a norma estadual, "inexistindo, portanto, extrapolação do espaço legislativo ocupado de forma suplementar pelo estado-membro".
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PORTAL G1
Médico vira réu por morte de paciente após cirurgia plástica em Goiânia
Paciente morreu dois dias depois em casa por complicações do procedimento. Denúncia afirma que a vítima não tinha condições para fazer a cirurgia, pois era pré-diabética, hipertensa e usava de hormônio tiroidiano.
Um médico se tornou réu pela morte de uma idosa, de 62 anos, após uma cirurgia plástica, em Goiânia. A denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) foi aceita nesta segunda-feira (2) pelo juiz André Reis Lacerda, da 10ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
O g1 tentou localizar o advogado do médico Dagmar João Maester e entrou em contato com ele, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria. Também tentou contato por telefone com o Hospital Goiânia Leste, onde a cirurgia foi feita, mas não teve sucesso.
Segundo a decisão do juiz, Marisa Rodrigues da Cunha realizou uma cirurgia estética para redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração no dia 14 de abril deste ano. A idosa morreu dois dias depois em casa, no Bairro Jardim da Luz, por complicações do procedimento.
A decisão destaca ainda que, conforme denúncia do MPGO, a vítima realizou os exames pré-operatórios pedidos pelo médico, que constataram que ela era pré-diabética, hipertensa e usava de hormônio tiroidiano. Segundo o órgão, a idosa não tinha condições para fazer a cirurgia.
“O médico desconsiderou a circunstância e realizou o procedimento cirúrgico na vítima”, destaca a decisão.
Um dia após a cirurgia, o médico deu alta para a vítima. Em casa, ela começou a vomitar com frequência e, ao questionar Maester, ele disse que era normal. A filha da idosa procurou o médico novamente que, dessa vez, pediu para ela parar de tomar todos os remédios.
“O que fez o quadro da vítima piorar”, afirma a denúncia.
Preocupada, a jovem pediu ajuda para o enfermeiro do médico, que conversou com Maester, mas, conforme a denúncia, em nenhum momento orientou que a vítima voltasse para o hospital. A filha da idosa chamou o socorro, mas Marisa não resistiu e morreu ainda em casa.
De acordo com o laudo de exame cadavérico, a idosa morreu por alterações relacionadas à cirurgia, que resultaram em um tromboembolismo pulmonar. O MPGO denunciou o médico alegando que ele deixou de prestar socorro e, com isso, agiu com imperícia e negligência.
A denúncia foi recebida e aceita pelo tribunal e o juiz deu um prazo de dez dias para o médico apresentar uma resposta à acusação. Com isso, Maester passa a ser acusado de matar a idosa, conforme o artigo 121, parágrafos 3 e 4 do Código Penal Brasileira (CPB).
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TV RECORD
Podprosear - direitos dos pacientes que fazem tratamento contra o câncer
https://www.youtube.com/watch?v=cmteWtXPN1Y
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PODER 360 - ONLINE
Saúde e MEC lançam edital para cursos de medicina nesta 4ª
O ministro da Educação, Camilo Santana, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançam nesta 4ª feira (4.out.2023) o edital para regulamentação dos cursos de medicina no país. O evento será às 9h (horário de Brasília) no Auditório do Ministério da Educação.
O documento dita as diretrizes para a autorização de funcionamento e abertura de novos cursos, pela iniciativa privada, em municípios pré-selecionados.
Em 6 de abril, com o fim do congelamento de novas vagas, o MEC voltou a autorizar a abertura de cursos de medicina em instituições privadas, desde que por meio de editais públicos e seguindo as regras do Mais Médicos.
Em 7 de agosto, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes reforçou a decisão do MEC. Determinou que limitar a criação de cursos de medicina apenas por chamamento público é uma prática constitucional e que os juízes não devem conceder liminares a favor de universidades.
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MEDICINA S/A
Judicialização: o céu não é o limite na saúde suplementar
Com a regulamentação do mercado de saúde suplementar, em 1998, por meio da promulgação da Lei º 9.656, o profissional atuário passou a exercer um papel essencial para a sustentabilidade do segmento, haja vista a necessidade, a partir daquele momento, de conceber decisões pautadas sob a ótica dos riscos envolvidos ao negócio. O fato é que a relação, entre consumidor e empresa privada de serviços de saúde, seja antes ou depois da legislação, sempre foi firmada por meio de um contrato que define as obrigações e os deveres de ambas as partes. Tanto o consumidor espera ter atendidas as coberturas contratadas, bem como o prestador aguarda receber os valores do consumidor em conformidade à cobertura ofertada.
Por sua vez, o contrato de plano de saúde tem natureza securitária, isso porque suas bases econômicas se equiparam às do contrato de seguro pautado por um cálculo atuarial. Além disso, ambos são constituídos de forma solidária entre seus beneficiários, ligados pelo mutualismo decorrente da característica coletiva que tais acordos possuem. Cabe, então, ao profissional atuário a responsabilidade de precificar o risco, considerando nesta difícil equação, diversas variáveis como: faixa etária, gênero, área de abrangência, rede de assistência, dentre outras informações.
Entretanto, uma realidade crescente no mercado da saúde suplementar é o beneficiário recorrer ao sistema Judiciário solicitando o deferimento para procedimentos e internações em hospitais de alto custo não contemplados em seu contrato com a operadora de planos de saúde. Além de não haver razoabilidade nas solicitações que desrespeitam, em sua maioria, os acordos previamente estabelecidos, a judicialização exige à operadora a absorção dos valores acima do risco. A conta, cada vez mais elevada, em última instância, é rateada entre toda a carteira de usuários. Por sua vez, todo o trabalho técnico realizado pelo atuário é substituído por decisões judiciais.
Como precificar o que não tem limite? Como calcular o custo de um produto ou serviço que, à revelia, pode sofrer ajustes futuros não previstos e com grande impacto econômico-financeiro para a empresa prestadora? Na prática seria o mesmo que comprar em uma concessionária um automóvel popular e exigir a retirada de um modelo de custo maior. Cabe judicializar tal situação? E se analisarmos os contratos de seguro de carro ou imóvel. Há ampliação do direito do cliente que venha a desonrar as cláusulas estipuladas em contrato, assinadas de comum acordo, sem a devida reavaliação financeira?
Diante ao desafiador cenário da judicialização que há anos o mercado da saúde suplementar enfrenta é aceitável em um processo a solicitação de vistas ou revisão dos valores arcados pelo usuário, a título de transparência do cálculo atuarial. Porém, atribuir ao usuário uma benesse ao qual ele não pagou para ter direito a usufruir coloca em risco toda a cadeia de saúde privada. O segmento já padece de uma realidade extremamente dura no Brasil: casos de uso não racional do plano de saúde, prejuízo com as fraudes dos reembolsos, tecnologia com custo altíssimo, envelhecimento da população, inflação da saúde galopante, dentre outros. Vislumbro em um futuro muito próximo a seguinte situação: operadoras fechando as portas e jogando no mercado de trabalho centenas de milhares de profissionais desempregados, e outra centena de milhares de beneficiários perdendo seu plano de saúde necessitando recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS).
É urgente sensibilizar o Judiciário, o Congresso, os setores Jurídicos do Sistema Unimed e das empresas que atuam na saúde suplementar sobre a necessidade de nos apropriarmos dessa ferramenta, ou seja, o cálculo atuarial. Em recente contato com a presidente do Instituto Brasileiro de Atuária [IBA], Raquel Marimon, tomei conhecimento de que a entidade dispõe de uma equipe de profissionais amplamente capacitada e habilitada a construir a fundamentação adequada para subsidiar os processos. Saliento que não desejo, em momento algum, modificar as deliberações dos magistrados. O setor precisa lutar pelo protagonismo dos profissionais atuariais, bem como das sociedades e entidades da área da saúde que atuam respaldadas em evidências e estudos técnicos e científicos. Somente esse caminho evitará as situações discrepantes, desproporcionais vivenciadas diuturnamente.
Nesse contexto proponho uma maior aproximação do Judiciário e da Atuária no sentido de melhor amparar as decisões. Com assento permanente nos Núcleos de Apoio Técnico ao Judiciário (NatJus), por exemplo, tais profissionais de alto gabarito técnico e experiência poderiam auxiliar a análise de pedidos que envolvam procedimentos médicos, bem como fornecimento de medicamentos. Apesar dos avanços na profissão e mesmo diante de toda a importância do trabalho desenvolvido, o atuário ainda passa despercebido em alguns casos, onde ainda existe um conflito de identidade, ou pior quando não sabem de fato o seu real papel dentro das operadoras, por incrível que pareça.
*Joé Sestello é Diretor-Presidente da Unimed Nova Iguaçu.
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JORNAL DE BRASÍLIA
Juíza manda Prevent pagar R$ 1,2 milhão a médico que denunciou 'kit Covid'
A Justiça do Trabalho de São Paulo determinou que a Prevent Senior pague multa de R$ 1,2 milhão ao médico Walter de Souza Correa Neto, que denunciou a prática da empresa de prescrever o chamado 'kit Covid' para tratamento de pessoas com covid-19 durante a pandemia.
A juíza reconheceu que o médico tinha vínculo empregatício com a Prevent Senior. Correa Neto trabalhava para a empresa como pessoa jurídica, mas, na avaliação da magistrada Patrícia Almeida Ramos, o médico cumpria uma série de obrigações e exigências típicas de um funcionário contratado sob regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), estando subordinado, inclusive, a uma "estrutura hierárquica de poder", com pagamento de bônus por produtividade e fazendo uso de crachá.
Para a magistrada, ficou configurado que o médico tem direito a benefícios como descansos semanais remunerados, pagamento de 13º salário, pagamento de férias, horas extras, adicional noturno e multa por descumprimento de acordo firmado em convenção coletiva. Foi dessa lista que a juíza fixou o valor de R$ 1,2 milhão que a Prevent Senior deve pagar.
A Justiça ainda decidiu que a empresa também deve pagar os gastos do médico com advogados. O valor estipulado foi de 2% do valor total da causa, o que corresponde a R$ 24 mil.
Procurada pelo UOL, a Prevent Senior disse que não comenta decisões da Justiça. "Contudo, é importante ressaltar que toda decisão judicial está sujeita a recurso. A Prevent Senior seguirá agindo de acordo com os princípios legais estabelecidos", afirmou a empresa, em nota.
O médico Walter Correa de Souza denunciou pressão da Prevent Senior para prescrever remédios do chamado kit covid para pacientes. Esse kit tinha remédios como cloroquina e azitromicina, que são comprovadamente ineficazes contra a covid-19.
Segundo um dossiê assinado por 15 médicos, profissionais eram coagidos a prescrever os medicamentos sem consentimento de parentes dos pacientes e eram obrigados a trabalhar mesmo quando infectados com o coronavírus. A empresa negava a prática
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 03/10/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
A crise dos planos de saúde e como isso afeta os beneficiários
ANS suspende temporariamente venda de 38 planos de saúde
Entenda por que a Unimed-Rio vai transferir 107 mil clientes
Dia da Secretária foi comemorado pela Federação com palestra sobre saúde mental, autoestima e autocuidado
Médica indica os principais exames para um check-up cardiológico
Médica é presa dentro da UTI por não falar o estado de saúde de um paciente à PM
Médico é denunciado por homicídio culposo de idosa após cirurgia plástica
Anápolis recebe R$ 7 milhões para o pagamento do piso de enfermagem
Pediatra Sheila Soares é a nova presidente do Cremego
Unimed Araguaína comemora o Dia da Secretária
ESTADÃO
A crise dos planos de saúde e como isso afeta os beneficiários
Brasileiros que utilizam os planos de saúde percebem que está cada vez mais difícil marcar uma consulta em pouco tempo, ou até mesmo realizar procedimentos que precisam passar pelo crivo das operadoras.
Hoje, um dos principais fatores de pressão sobre o custo dessas operadoras é expresso pela taxa de sinistralidade do setor, que é a relação entre quanto as pessoas usam os planos e quanto pagam pelo serviço.
Números da Agência Nacional de Saúde Suplementar mostram que esse índice está perto dos 90%. Quanto mais próximo de 100%, pior é o resultado para as empresas. Além disso, com o cenário econômico adverso, novos beneficiários estão entrando em contratos com mensalidades menores que as dos planos já em vigor
Especialistas no setor atribuem o cenário a fatores como inflação médica, flexibilização do rol de procedimentos com cobertura obrigatória dos planos e a chegada de medicamentos de alto custo.
Na tentativa de equilibrar as contas, os planos têm comprimido as redes credenciadas, esticado o quanto podem tanto os reembolsos como o tempo de atendimento e, em alguns casos, têm cancelado contratos de adesão coletiva.
Afinal, como contornar os problemas com os planos de saúde, sem que o cliente seja atingido? A saída seria melhorar os serviços prestados pelo SUS? No 'Estadão Notícias' de hoje, vamos conversar sobre o assunto com Vera Valente, presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
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FOLHA DO ESTADO ONLINE
ANS suspende temporariamente venda de 38 planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) suspendeu temporariamente, a partir desta terça-feira (3), a venda de 38 planos de saúde de dez operadoras, devido a reclamações relacionadas à cobertura assistencial, feitas no segundo trimestre de 2023. A ANS adverte que os consumidores não devem contratar os planos de saúde desta lista. Se receber oferta para adquirir um desses planos, o consumidor deve denunciar à agência.
De acordo com a ANS, a medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores.
O diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da agência, Alexandre Fioranelli, dimensiona o impacto da suspensão temporária da comercialização. "Ao todo, 394.313 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento", afirmou o diretor.
Liberação
A ANS também divulgou a lista de 12 planos de seis operadoras que poderão voltar a ser comercializados, após as análises feitas no mesmo período, dentro do Monitoramento da Garantia de Atendimento. A lista dos planos reativados pode ser consultada aqui.
Reclamações
O Monitoramento da Garantia de Atendimento é realizado trimestralmente, com base nas reclamações recebidas pela ANS e na quantidade de beneficiários de planos de saúde. As queixas consideradas no monitoramento da ANS se referem ao descumprimento dos prazos máximos para realização de consultas, exames e cirurgias ou negativa de cobertura assistencial.
No período de 1º de abril a 30 de junho, foram registradas 58.035 reclamações de assistências prestadas pelos planos de saúde. Para abrir denúncia na ANS, para mais informações ou dúvidas sobre a prestação de serviços pelas operadoras de saúde, o usuário pode ligar gratuitamente para o Disque ANS (0800 701 9656) ou acessar o site do Fale Conosco, da agência reguladora [ https://www.gov.br/ans/pt-br/canais_atendimento/canais-de-atendimento-ao-consumidor]
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REVISTA OESTE
Entenda por que a Unimed-Rio vai transferir 107 mil clientes
O anúncio de que a Unimed-Rio irá transferir 107 mil clientes para outros planos de saúde chamou atenção os clientes.
E o que motivou tal decisão? A crise financeira da Unimed-Rio. O prejuízo acumulado no primeiro semestre deste ano, por exemplo, foi de R$ 840 milhões.
Conforme mostrou Oeste, a carteira de usuários que sofrerá essa movimentação são os dos contratos individual, adesão e empresarial. Eles passaram para a Federação das Unimeds do Estado do Rio de Janeiro (Unimed Ferj).
A Unimed Ferj já havia recebido mais de 70 mil beneficiários da Unimed-Rio, cujas migrações foram autorizadas em julho e no começo de setembro.
As transferências vão incluir os contratos de clientes pessoas físicas e empresas que ficam fora das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias, mas dentro do Estado. Ou seja, para aqueles que estão dentro dessas duas cidades não há alterações.
O que diz a Unimed-Rio
A empesa informou que a transferência de parte da carteira faz parte da estratégia de reequilíbrio econômico-financeiro da cooperativa. E acrescentou que a cessão de usuários ocorre com outras cooperativas do Sistema Unimed onde esses clientes residem, apesar da Unimed Ferj.
Todo o processo foi aprovado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para cerca de 180 mil clientes de contratos pessoa física, empresariais e de adesão nas condições citadas - residência ou CNPJ atual fora das cidades do Rio de Janeiro e Duque de Caxias.
Conforme a Unimed-Rio, a transferência ocorre de maneira gradativa, em etapas, ao longo do segundo semestre.
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ISSO É GOIÁS
Dia da Secretária foi comemorado pela Federação com palestra sobre saúde mental, autoestima e autocuidado
Psicóloga falou a secretárias e secretários sobre hábitos capazes de promover cuidados e bem-estar diário
Para celebrar o Dia da Secretária, comemorado em 30 de setembro, a Unimed Federação Centro Brasileira promoveu uma palestra enriquecedora para os profissionais das Singulares federadas. O evento foi realizado no formato online, na sexta-feira (29), e o público pôde aprender com a psicóloga Gabriela Borba um pouco mais sobre como conciliar as muitas atividades profissionais com os cuidados com a saúde e qualidade de vida.
O tema da apresentação foi “Cultivando a saúde emocional e o bem-estar: autoestima e autocuidado”. Relacionando o assunto a um que também é muito abordado no mês de setembro, a saúde mental, Gabriela Borba mostrou que manter o bem-estar diário não significa reprimir os sentimentos ruins, mas saber equilibrar as emoções que estão presentes na rotina.
Para isso, o autocuidado é fundamental e deve ser constante. Como se cuidar? A psicóloga deu algumas dicas valiosas, dentre elas ter um hobby, ser gentil consigo mesmo, estabelecer limites e ter atenção às próprias necessidades.
A autoestima também merece cuidados permanentes, segundo a psicóloga. E atenção: autoestima não se baseia apenas em estética. Esse conceito também agrega todos os aspectos que envolvem a satisfação de ser quem é, da sua forma própria de pensar, ações e opiniões.
Os participantes também tiveram a oportunidade de solucionar dúvidas e trocar experiências entre eles e com Gabriela Borba, fazendo com que a palestra se tornasse um bate-papo muito agradável e proveitoso.
Além desse momento de debate e informação, a Unimed Federação Centro Brasileira também presentou todas as secretárias e secretários com um brinde especial.
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PORTAL SAÚDE DIGITAL NEWS
Médica indica os principais exames para um check-up cardiológico
As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no país. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 300 mil pessoas sofrem infarto agudo do miocárdio (IAM), por ano e, em 30% dos casos, ocorrem mortes. Apesar das campanhas de conscientização, o descuido com a saúde do coração é uma realidade preocupante. A estimativa, segundo o órgão federal, é que até 2040 a incidência de infartos pode aumentar até 250%.
Para a médica Thais Pinheiro Lima, cardiologista e especialista em tomografia e ressonância cardiovascular pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e sócia fundadora da CardioScan Telerradiologia Cardiovascular, o diagnóstico precoce é essencial e pode evitar que doenças coronárias evoluam para quadros mais graves. De acordo com ela, infelizmente, nem sempre o check-up cardiológico é realizado com a frequência adequada. "O check-up pode ser semestral ou anual, por exemplo, e o médico indicará os exames de acordo com a necessidade do paciente", recomenda.
Segundo a cardiologista, hoje existem alternativas não invasivas para o diagnóstico e a detecção de doenças graves, possibilitando o tratamento de urgência, como é o caso da angiotomografia de coronárias, exame que usa a tomografia computadorizada para que possam ser visualizados os vasos sanguíneos que suprem os músculos cardíacos. Com esse recurso, é possível checar o desenvolvimento de placas de gordura que reduzem a chegada do sangue ao coração e aumentam o risco de um futuro infarto do miocárdio.
"Mesmo no caso de pacientes jovens, se existe risco cardiovascular moderado a alto, a angiotomografia de coração pode ser indicada. É o exame de primeira escolha, de extrema importância para realizar um diagnóstico mais preciso e indicar o tratamento de acordo com a necessidade do paciente", completa a cardiologista.
Para esclarecer algumas das principais dúvidas sobre diagnóstico de doenças cardiovasculares, a cardiologista fala sobre a importância do check-up cardiológico, destacando a importância dos exames de imagem.
P: Todos precisam realizar exames cardiológicos? Se sim, a partir de qual idade seria indicado realizar um check-up?
Thais Pinheiro Lima: Sim. Todos precisam realizar exames cardiológicos em algum momento da vida. De forma geral, recomenda-se que pessoas assintomáticas passem a consultar um cardiologista, periodicamente, a partir dos 40 anos. No entanto, o paciente sempre deve procurar um cardiologista imediatamente, caso identifique algum sintoma. É preocupante quando o paciente apresenta palpitação (coração acelerado), dor no peito ou desmaios frequentes. Nestes casos, a procura do especialista é de extrema importância. A cardiologia dispõe de uma gama ampla de exames, que são recomendados a partir dos sintomas do paciente, como eletrocardiograma, ecocardiograma, mapa, holter, teste de esforço, angiotomografia de coronárias, ressonância cardíaca, cintilografias e cateterismo. Checar regularmente as condições cardíacas vale também para crianças e adultos jovens, principalmente com comorbidades, como obesidade, diabetes, tabagismo, colesterol alto e hipertensão arterial.
P: Como as doenças do coração se manifestam e quais as mais comuns?
Thais: As doenças cardíacas mais comuns são diagnosticadas, inicialmente, com base em sintomas, como: palpitação, dor no peito, desmaios, batimento acelerado e cansaço extremo ao caminhar. Na lista, as mais comuns são as doenças coronarianas e as arritmias cardíacas. Baseado no que for descoberto, existe uma recomendação de acompanhamento a cada caso.
P: Quando o paciente chega na emergência com suspeita de infarto, como a equipe médica deve proceder? Quais são os principais exames e procedimentos realizados?
Thais: Quando o paciente chega ao pronto-socorro, existe uma classificação de risco. Na suspeita de infarto, o caso é declarado como emergência imediatamente e este paciente entra no fluxo de atendimento do protocolo dor torácica. É fundamental que a pessoa seja rapidamente atendida e passe por um eletrocardiograma em até 10 minutos. A partir daí, o médico visualiza o eletro, conversa e examina o paciente, identificando assim se existe alguma alteração aguda, como um infarto grave ou uma arritmia aguda (como fibrilação atrial, por exemplo). Nos casos de o paciente continuar no protocolo dor torácica, ele é encaminhado para tratamento imediato, que pode variar de acordo com a necessidade.
Serão realizadas coletas de exames de sangue, e estratificação de risco conforme os escores preconizados mundialmente. Entre as possibilidades além do tratamento medicamentoso, estão a realização de angiotomografia de coronárias no atendimento dos pacientes de risco baixo e intermediário e até mesmo a realização de cateterismo em caráter de emergência, com realização em até 60 minutos da chegada no hospital, nos casos de infarto mais graves. Costumo dizer que uma equipe multidisciplinar em um cenário de emergência é fundamental para fornecer um tratamento ágil e eficaz garantindo um melhor desfecho clínico para o paciente.
P: Se uma doença do coração for diagnosticada cedo, é possível evitar problemas mais graves?
Thais: Sem dúvida. Quanto mais cedo identificamos o problema, maior a chance de controlá-la por meio de um tratamento clínico otimizado, ajustando a medicação da forma correta, orientando e garantindo o acompanhamento com regularidade. A atenção aos fatores de risco (como consumo excessivo de álcool, tabagismo e diabetes, por exemplo) é essencial no primeiro momento. Temos diversas pesquisas reforçando que, quando bem orientado, o paciente tem chances de viver muito melhor e com a saúde sob controle. A chance de um desfecho grave, com infarto ou óbito, diminui significativamente.
P: O cateterismo é um procedimento muito comum. Quando e por quem ele deve ser realizado?
Thais: O cateterismo é um procedimento comum sendo cada vez mais utilizado no tratamento da doença coronária, que é a realização de angioplastia (colocação de stent na coronária). Para estudar a anatomia das artérias do coração, temos a angiotomografia de coronárias. Este exame tem elevada precisão, ou seja, já descobre entupimentos e obstruções das artérias mesmo nos casos mais iniciais e veio para substituir ou praticamente substituir o cateterismo no cenário de diagnóstico de doença coronariana. Comumente, ele é realizado por um cardiologista com sub especialização em hemodinâmica, preferencialmente certificado pela Sociedade Brasileira de Hemodinâmica Cardiologia Intervencionista.
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PORTAL RÁDIO ITATIAIA
Médica é presa dentro da UTI por não falar o estado de saúde de um paciente à PM
Uma médica de 53 anos foi presa neste domingo (1º), dentro de uma UTI no Hospital Ipiranga, zona sul de SP, ela foi acusada por policiais de desacato por não fornecer o estado de saúde de um ex-policial militar aposentado à policiais que estavam no local.
Na versão dada pelos policiais no boletim de ocorrência, a acusação de desacato se deu porque a médica teria arremessado um documento no rosto de um tenente da PM.
Em nota a Secretaria de Saúde lamenta o ocorrido e informa que dará total apoio à profissional médica envolvida no caso.
Nas redes sociais Alexandre Kataoka, Coordenador Câmara Técnica CREMESP Conselho Regional de Medicina do Estado de SP,
"Cabe ressaltar que os médicos devem preza pelos seus deveres éticos, de sigilo e confidencialidade, como um dos maiores pilares da profissão - conforme determina o artigo 75 do Código de Ética Médica, que versa sobre o sigilo", descreve a publicação do Dr. Kataoka.
Em nota a Secretaria de Segurança de SP diz que apura a conduta dos agentes e, se for comprovado excesso, medidas serão adotadas.
Depois de algumas horas a médica foi liberada e o registro, encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).
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DIÁRIO DO ESTADO
Médico é denunciado por homicídio culposo de idosa após cirurgia plástica
Vítima não estava em condições clínicas adequadas; promotor sustenta que houve imperícia e negligência
O Ministério Público de Goiás (MPGO) anunciou a apresentação de uma denúncia contra um médico em Goiânia, acusando-o de homicídio culposo de uma paciente idosa, com base nos parágrafos 3 e 4 do artigo 121 do Código Penal. O caso aconteceu em 19 de abril deste ano.
A vítima, que não estava em condições clínicas adequadas, submeteu-se a uma cirurgia plástica e não resistiu a complicações. Na denúncia, o promotor de Justiça, Daniel Roberto Dias do Amaral, alega que o médico agiu com imperícia e negligência, resultando na morte da idosa, e omitindo-lhe assistência médica adequada.
De acordo com as investigações, a paciente procurou o médico no Hospital Goiânia Leste para realizar uma cirurgia estética. Após uma consulta e a realização dos exames solicitados, ficou evidente que a mulher era pré-diabética, hipertensa e fazia uso de hormônio tiroidiano. Não obstante, o médico decidiu prosseguir com a cirurgia, ignorando os riscos, conforme alega o promotor.
Um dia após o procedimento, o médico liberou a paciente para retornar a sua residência. Entretanto, em casa, ela começou a enfrentar complicações e seu estado de saúde se deteriorou. Segundo a denúncia, o médico considerou a situação como normal após ser contatado pela paciente.
Como não houve melhora do quadro da paciente, o médico orientou a suspensão de todos os medicamentos, o que apenas agravou a situação. Ainda assim, mesmo após ser procurado novamente, o médico não sugeriu que a paciente retornasse ao hospital. A vítima veio a óbito devido a complicações relacionadas à cirurgia, especificamente, um tromboembolismo pulmonar.
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O HOJE
Anápolis recebe R$ 7 milhões para o pagamento do piso de enfermagem
De acordo com prazo do governo federal, pagamento dos meses de maio a setembro será efetuado na próxima folha
No início da manhã desta segunda-feira (2/10) a Secretaria Municipal de Saúde recebeu o valor referente ao piso dos profissionais de enfermagem. O pagamento será efetuado na próxima folha de vencimento, tendo como regra o prazo estipulado pelo governo federal de 30 dias após o dinheiro em conta.
Conforme a Portaria GM/MS nº 1.355, de 27 de setembro de 2023, o município de Anápolis foi contemplado com o valor de R$ 7.040.142,45 que diz respeito ao pagamento retroativo do piso, compreendendo os meses de maio a setembro, com cálculo realizado pelo próprio sistema do Ministério da Saúde de maneira individualizada, considerando as informações atualizadas de cada profissional.
Sendo assim, profissionais que já recebem valor equivalente ou superior ao determinado pelo piso, não foram considerados pelo Ministério para receber complemento. Bem como aqueles que cumprem carga horária inferior a 20 horas ou superior a 88 horas semanais, tendo em consideração todos os vínculos de trabalho. Por esta razão, é importante que os interessados se atentem para as informações que constam no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) de todas as instituições em que atuam.
Envio de dados
Os dados dos profissionais de enfermagem de Anápolis, incluindo as redes municipal e filantrópica, foram inseridos no InvestSUS, plataforma do Ministério da Saúde no dia 14 de setembro. A finalização do envio foi acompanhada pela diretora executiva do SindiSaúde, Sílvia Regina do Nascimento e Silva.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Elinner Rosa, por fatores como a rotatividade de profissionais e dinamismo nas informações, a inserção será feita mês a mês. “São dados dinâmicos que requerem atualizações constantes. Por exemplo, profissionais que mudam de município ou realizam serviços administrativos ou de gestão que são automaticamente retirados do CNES por não atuarem como enfermeiros ou não estarem no município ora cadastrado”, pontua.
Para o cadastramento no InvestSUS são necessários cumprir critérios exigidos pela plataforma e os dados são variáveis, podendo ser inseridos ou retirados mediante a situação do profissional. “O trabalho junto à plataforma é uma rotina dentro da Secretaria Municipal de Saúde”, frisa a secretária.
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A REDAÇÃO
Pediatra Sheila Soares é a nova presidente do Cremego
Diretoria foi escolhida neste domingo (1º/10) | 02.10.23 - 16:27
Goiânia - A médica pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor foi eleita a nova presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). A votação ocorreu neste domingo (1º/10), ocasião que também foram escolhidos os novos diretores que estarão no comando da instituição na gestão de 2023/2025.
A médica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos. A outra chapa que disputou a diretoria tinha na presidência Waldemar Naves do Amaral.
A nova presidente reiterou que sua gestão será pautada pela ética, união e respeito. A posse oficial dos novos conselheiros e diretores será na quinta-feira, 5 de outubro, na sede do Conselho.
Confira a nova diretoria do Cremego
Presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez
2º Vice: Vagner Ruiz Gil
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola
Nesta segunda-feira (2/10), além da posse dos 40 titulares e suplentes eleitos, também foram empossados os dois conselheiros indicados pela Associação Médica de Goiás (AMG). Essa indicação faz parte das normas da definição do corpo de conselheiros do Conselhos Regionais de Medicina.
Confira a relação dos conselheiros empossados para a gestão 2023/2028
Adeusimar Alves da Silva Júnior
Adriano Jaime Consorte Loyola
André Luiz Passos Cardoso
Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro
Carlos Eduardo Cabral Fraga
Daianne Mendonça Limeira Roriz da Silveira
Donaldy Gustavo da Silva Sampaio
Elias Fouad Rabahi
Ferdinando Cesar Batista Ribeiro
Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
Fernando Pacéli Neves de Siqueira (AMG)
Haroldo Maciel Carneiro
Humberto Ramos Carneiro
Jairo Belém Soares Ribeiro Júnior
João Anastácio Dias
José Umberto Vaz de Siqueira
Larissa Roriz de Castro
Leonardo Emílio da Silva
Leonardo Mariano Reis
Loiane Moraes Ribeiro Victoy
Ludimila Queiroz Oliveira
Marcelo Fortunato Macioca
Murillo Mascarenhas Nascente
Newton Brenner da Rocha e Silva
Paula Pires de Souza
Paulo Gonçalves Júnior
Rafael Cardoso Martinez
Ricardo Borges da Silva
Robson Paixão de Azevedo
Rosicleia de Vlieger
Rui Gilberto Ferreira (AMG)
Ruy Rocha de Macedo
Rychard Arruda de Souza
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
Tarik Kassem Saidah
Thiago Maxwell Araújo Santos
Vagner Ruiz Gil
Valdenir Ribeiro
Valéria Granieri Oliveira Araújo
Wagner Miranda
Waldemar Naves do Amaral
Wilder Alves
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ISSO É TOCANTINS
Unimed Araguaína comemora o Dia da Secretária
Palestra, café da manhã, entrega de brindes e muito destaque à importância das secretárias marcaram o evento
A Unimed Araguaína realizou uma celebração em homenagem ao Dia da Secretária, comemorado no sábado, 30 de setembro. O evento, que contou com a participação de cerca de 65 secretárias de médicos cooperados, foi uma oportunidade para expressar a gratidão e o reconhecimento pelo trabalho fundamental desempenhado por essas profissionais na área da saúde.
O encontro começou de forma especial, com um delicioso café da manhã que proporcionou um ambiente acolhedor às convidadas, permitindo que compartilhassem experiências, estreitassem laços e desfrutassem de um momento de confraternização.
Em seguida, foi ministrada uma palestra sobre a importância do trabalho das secretárias no cotidiano dos médicos cooperados, ressaltando como elas desempenham um papel essencial na organização, na gestão de agendas e no acolhimento dos pacientes.
Renato Azevedo, presidente da Unimed Araguaína, também prestigiou o evento. Na abertura do encontro, ele enfatizou a significativa relevância das secretárias para os médicos cooperados, que são os verdadeiros donos da cooperativa. "O profissionalismo e a dedicação de vocês ajudam a fortalecer a Unimed Araguaína", destacou o presidente, expressando o agradecimento de toda a cooperativa pelo trabalho incansável dessas profissionais.
Além das palavras de reconhecimento, o evento reservou surpresas. Foram sorteados prêmios e todas as participantes receberam brindes especiais da Unimed Araguaína, como forma de demonstrar gratidão por seu comprometimento e dedicação.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 30/09 A 02/10/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
Artigo - Tempo de despertar
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
Ipasgo Saúde não cobra por mamografias realizadas em outubro
Pais que não vacinarem filhos podem perder a guarda, diz especialista
No ranking de reclamações, Unimed pode sofrer punições como suspensão
Neurocirurgiã goiana aborda a “Distonia na Infância” em palestra no XXXIV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia
Saúde economiza mais de R$ 60 mi em licitações, aponta governo de Goiás
GONEWS 365
Pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
A eleição do Cremego aconteceu neste domingo 1° de outubro para uma gestão 2023 a 2025, e a chapa vencedora teve 65% dos votos.
Eleitos em agosto pelos médicos goianos com 56,90% dos votos válidos e empossados hoje, 1º de outubro, os novos conselheiros do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) elegeram, neste domingo, o presidente e diretores que estarão à frente da instituição na gestão 2023/2025. Para presidente, foi eleita a médica pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor. A médica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos. A outra chapa que disputou a diretoria tinha na presidência Waldemar Naves do Amaral. A nova presidente reiterou que sua gestão será pautada pela ética, união e respeito. A posse oficial dos novos conselheiros e diretores será na quinta-feira, 5 de outubro, na sede do Conselho.
Confira a nova diretoria do Cremego
Presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez
2º Vice: Vagner Ruiz Gil
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola
Hoje, além da posse dos 40 titulares e suplentes eleitos, também foram empossados os dois conselheiros indicados pela Associação Médica de Goiás (AMG). Essa indicação faz parte das normas da definição do corpo de conselheiros do Conselhos Regionais de Medicina.
Confira a relação dos conselheiros empossados para a gestão 2023/2028
Adeusimar Alves da Silva Júnior
Adriano Jaime Consorte Loyola
André Luiz Passos Cardoso
Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro
Carlos Eduardo Cabral Fraga
Daianne Mendonça Limeira Roriz da Silveira
Donaldy Gustavo da Silva Sampaio
Elias Fouad Rabahi
Ferdinando Cesar Batista Ribeiro
Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
Fernando Pacéli Neves de Siqueira (AMG)
Haroldo Maciel Carneiro
Humberto Ramos Carneiro
Jairo Belém Soares Ribeiro Júnior
João Anastácio Dias
José Umberto Vaz de Siqueira
Larissa Roriz de Castro
Leonardo Emílio da Silva
Leonardo Mariano Reis
Loiane Moraes Ribeiro Victoy
Ludimila Queiroz Oliveira
Marcelo Fortunato Macioca
Murillo Mascarenhas Nascente
Newton Brenner da Rocha e Silva
Paula Pires de Souza
Paulo Gonçalves Júnior
Rafael Cardoso Martinez
Ricardo Borges da Silva
Robson Paixão de Azevedo
Rosicleia de Vlieger
Rui Gilberto Ferreira (AMG)
Ruy Rocha de Macedo
Rychard Arruda de Souza
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
Tarik Kassem Saidah
Thiago Maxwell Araújo Santos
Vagner Ruiz Gil
Valdenir Ribeiro
Valéria Granieri Oliveira Araújo
Wagner Miranda
Waldemar Naves do Amaral
Wilder Alves
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O POPULAR
Tempo de despertar
É da natureza humana tentar bloquear lembranças difíceis e dolorosas. Vemos muito disso nos relacionamentos amorosos em que casais se separam porque a convivência deixou de ser saudável, depois de algum tempo separados, somente as boas lembranças aflorando, resolvem dar mais uma chance, para depois descobrirem o porquê tinham terminado. O problema surge quando esse mecanismo nos atrapalha a refletir sobre os fatos ocorridos e a aprender com eles.
Em pouco mais de um ano, em que a pandemia de Covid deixou de ser o assunto principal nos noticiários e rodas de conversa, percebemos relatos completamente díspares daqueles que viveram todo o drama que ceifou mais de 700 mil vidas no nosso País.
Para alguns poucos, não houve nada além de histeria pública. Para a vasta maioria, foi uma experiência real, dolorosa. Existe um terceiro grupo que além dos sentimentos e percepções da maioria, teve de lidar com a morte no dia a dia, precisou escolher quem ficaria no último leito do hospital, que teve de explicar para a família que aquela “gripezinha” tinha levado seu ente querido. Viveram em hospitais lotados, com pacientes entubados no centro cirúrgico e no pronto-socorro, sem conseguir atender ou transferir. Para esses, as lembranças da Covid-19 demorarão muito mais para desaparecer, se é que o farão um dia.
Mesmo que conscientemente não pensemos mais na pandemia ou falemos sobre ela, algumas coisas mudaram e provavelmente para sempre na nossa rotina. Vermos pessoas de máscara na rua não mais gera estranheza, mas algumas mudanças são mais sutis e perceptíveis apenas por nós, da área da saúde.
Tudo indica que os pacientes finalmente acordaram e estão muito mais cientes dos seus diretos. Se mostram muito mais exigentes e incisivos na escolha dos hospitais onde se internarão, algo incomum antes da pandemia, quando tinham uma preferência, mas não sendo possível, aceitavam os outros lugares indicados pelas operadoras.
Não é por outro motivo que os melhores hospitais da cidade, mesmo tendo passado por expansões recentes, estão invariavelmente lotados. Hoje, esses pacientes ou seus parentes nos ligam, dizendo que querem uma vaga e não arredarão pé até que ela apareça. Obviamente isso nos enche de orgulho, mas também nos preocupa. Não podemos trabalhar acima da nossa capacidade e algumas patologias não podem esperar. Esse fato novo está sendo discutido e traremos uma proposta de solução em breve.
Outra mudança muito significativa são os recordes de reclamações na ANS. Hoje, o cliente não hesita em denunciar as condutas questionáveis dos planos à Agência, órgão legítimo e especializado em investigar e, se necessário, punir más condutas dessas operadoras. Motivos para isso não faltam.
As negativas assistenciais de algumas são obscenas. Seja mudando na calada da noite quimioterápicos, sem a concordância dos médicos ou ciência dos pacientes, seja na negativa de terapias para crianças autistas, defendidas por suas mães como leoas implacáveis, seja negando exames, cirurgias ou tratamentos prescritos pelos médicos responsáveis por esses pacientes.
Basta uma simples consulta aos dados da ANS para ver que esses usuários não estão se sentindo protegidos e não deixarão barato e, através desse movimento, trarão o assunto para a luz, para ser discutido, lidado e solucionado por aqueles que pagam e exigem respeito.
Haikal Helou é presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)
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JORNAL OPÇÃO
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor é a nova presidente do Cremego
A médica pediátrica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos
Eleitos em agosto pelos médicos goianos com 56,90% dos votos válidos e empossados hoje, 1º de outubro, os novos conselheiros do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) elegeram, neste domingo, o presidente e diretores que estarão à frente da instituição na gestão 2023/2025. Para presidente, foi eleita a médica pediatra Sheila Soares Ferro Lustosa Victor.
A médica, que já integrava o corpo de conselheiros do Cremego, encabeça a diretoria eleita com 65% dos votos. A outra chapa que disputou a diretoria tinha na presidência Waldemar Naves do Amaral.
A nova presidente reiterou que sua gestão será pautada pela ética, união e respeito. A posse oficial dos novos conselheiros e diretores será na quinta-feira, 5 de outubro, na sede do Conselho.
Confira a nova diretoria do Cremego
Presidente: Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
1º Vice: Rafael Cardoso Martinez
2º Vice: Vagner Ruiz Gil
1º Secretário: Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
2º Secretário: Robson Paixão de Azevedo
1º Tesoureiro: Marcelo Fortunato Macioca
2º Tesoureiro: Adriano Jaime Consorte Loyola
Hoje, além da posse dos 40 titulares e suplentes eleitos, também foram empossados os dois conselheiros indicados pela Associação Médica de Goiás (AMG). Essa indicação faz parte das normas da definição do corpo de conselheiros do Conselhos Regionais de Medicina.
Confira a relação dos conselheiros empossados para a gestão 2023/2028
Adeusimar Alves da Silva Júnior
Adriano Jaime Consorte Loyola
André Luiz Passos Cardoso
Antônio Carlos de Oliveira e Ribeiro
Carlos Eduardo Cabral Fraga
Daianne Mendonça Limeira Roriz da Silveira
Donaldy Gustavo da Silva Sampaio
Elias Fouad Rabahi
Ferdinando Cesar Batista Ribeiro
Fernando Henrique Abrão Alves da Costa
Fernando Pacéli Neves de Siqueira (AMG)
Haroldo Maciel Carneiro
Humberto Ramos Carneiro
Jairo Belém Soares Ribeiro Júnior
João Anastácio Dias
José Umberto Vaz de Siqueira
Larissa Roriz de Castro
Leonardo Emílio da Silva
Leonardo Mariano Reis
Loiane Moraes Ribeiro Victoy
Ludimila Queiroz Oliveira
Marcelo Fortunato Macioca
Murillo Mascarenhas Nascente
Newton Brenner da Rocha e Silva
Paula Pires de Souza
Paulo Gonçalves Júnior
Rafael Cardoso Martinez
Ricardo Borges da Silva
Robson Paixão de Azevedo
Rosicleia de Vlieger
Rui Gilberto Ferreira (AMG)
Ruy Rocha de Macedo
Rychard Arruda de Souza
Sheila Soares Ferro Lustosa Victor
Tarik Kassem Saidah
Thiago Maxwell Araújo Santos
Vagner Ruiz Gil
Valdenir Ribeiro
Valéria Granieri Oliveira Araújo
Wagner Miranda
Waldemar Naves do Amaral
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Ipasgo Saúde não cobra por mamografias realizadas em outubro
Isenção temporária de taxa de coparticipação faz parte da campanha Outubro Rosa. Em 2022, benefício levou 4.776 mulheres a realizarem o exame capaz de detectar câncer de mama
O Ipasgo Saúde não cobrará taxa de coparticipação para mamografias realizadas durante o mês de outubro. A ação, que visa facilitar o acesso das beneficiárias do plano de saúde a exames fundamentais para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama, faz parte do Outubro Rosa, um movimento internacional de conscientização sobre a doença, que deve acometer 1.970 mulheres em Goiás somente este ano, segundo projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Em 2022, o benefício oferecido pelo Ipasgo Saúde levou 4.776 mulheres a realizarem o exame capaz de detectar nódulos mamários. A meta é conseguir um desempenho ainda melhor neste ano. “A prevenção do câncer de mama é uma prioridade para o Ipasgo Saúde. Sabemos que o diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento dessa doença. Ao isentar temporariamente a taxa de coparticipação em mamografias, estamos tornando mais acessível a realização desses procedimentos essenciais para a saúde das nossas beneficiárias”, avalia o presidente do Ipasgo Saúde, José Orlando Ribeiro Cardoso.
A isenção temporária da cobrança de coparticipação – porcentagem que incide sobre cada serviço utilizado, a exemplo de consultas e exames – alcança mulheres com mais de 40 anos, idade a partir da qual a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a realização anual de mamografia. Os exames podem ser feitos em qualquer clínica ou laboratório da rede credenciada ao sistema Ipasgo Saúde mediante agendamento prévio e apresentação de pedido feito por um médico.
Para isso, basta agendar consulta com um mastologista, especialidade médica que cuida das glândulas mamárias, ou outro profissional, por meio da central de teleatendimento do Ipasgo Saúde, pelo número 0800 62 1919, ou do aplicativo Ipasgo Fácil. O telefone também está disponível para informações e orientações sobre o benefício, que vigora entre os dias 1º e 31 de outubro.
Mamografia
A mamografia é um dos principais métodos de rastreamento para o câncer de mama. A realização regular desse exame é considerada essencial para a detecção precoce da doença porque ele é capaz de identificar alterações nas mamas antes mesmo que se tornem perceptíveis ao toque ou que causem sintomas. Isso possibilita o diagnóstico em estágios, quando as chances de tratamento bem-sucedido são muito maiores.
De acordo com o Inca, no estágio inicial as chances de cura do câncer de mama chegam a 95%. No entanto, esse percentual despenca para 40% no nível três, o mais avançado quando não há metástase. “A identificação do câncer em estágio inicial reduz as taxas de mortalidade, diminui traumas físicos e os custos do tratamento. Portanto, a mamografia é uma grande aliada na luta contra o câncer de mama. Ela é uma oportunidade de detecção precoce, que pode salvar vidas. Neste Outubro Rosa, incentivamos todas as beneficiárias do Ipasgo a agendarem mamografias e a cuidarem da saúde mamária”, acrescenta José Orlando.
Segundo tipo de tumor mais frequente em todo o mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 23% dos tumores malignos que acometem as pacientes. Por ano, o Brasil registra cerca de 60 mil novos casos, em média, 164 por dia. Só em 2021, o País registrou 18,2 mil vítimas. Desde que os dados começaram a ser computados, em 1996, foram 323,2 mil óbitos provocados pelo câncer de mama.
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O HOJE
Pais que não vacinarem filhos podem perder a guarda, diz especialista
Lançado pelo governo, Pacto Nacional pela Consciência Vacinal tem caráter pedagógico, mas, caso seja desrespeitado pelos pais, é possível interferência da justiça, diz especialista.
Advogada explica que conforme previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), responsáveis que não vacinam crianças podem perder a guarda | Foto: Secretaria de Saúde
Alexandre Paes e Tathyane Melo
Goiás assinou, na última quarta-feira (27), o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal. A proposta, do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), quer sensibilizar a população sobre a importância da vacinação, conforme o Plano Nacional de Imunização (PNI), com isso, prevenir doenças que foram controladas e erradicadas. A medida se fez necessária devido aos baixos índices de cobertura vacinal infantil no Brasil e em Goiás.
De acordo com o Ministério da Saúde, a taxa de vacinação tem apresentado uma redução em todo o território nacional. Até o momento, Goiás não conseguiu atingir uma cobertura vacinal superior a 75% para nenhuma das vacinas.
E a responsabilidade disso é, justamente, dos pais. Ao jornal O Hoje, a vice-presidente da comissão dos Direitos da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás, Nathalya Aparecida de Brito, esclarece as implicações legais em relação à vacinação infantil em Goiás. Ela destaca que o governo estadual lançou o programa “Vacina Mais” para atingir crianças que não foram imunizadas. Quanto ao direito da criança e do adolescente à saúde pública, a vice-presidente destaca que a Constituição Federal garante esse direito, que deve ser implementado por meio de políticas públicas.
Ela ressalta a responsabilidade do Sistema Único de Saúde (SUS) em fornecer acesso à saúde, incluindo a vacinação. No caso específico de Goiás, a campanha “Imuniza Goiás” lançada pela Secretaria de Saúde do Estado, faz uma busca ativa para vacinar crianças que não receberam cobertura vacinal adequada em Goiás. Nathalya conta que a iniciativa já abrange 220 dos 246 municípios do estado e já apresenta resultados promissores, com 399 crianças cadastradas em poucos dias de ação. Um dos focos da campanha são as crianças com idades entre 0 e 2 anos, uma faixa etária considerada crítica para a imunização devido à importância das vacinas nesse estágio de desenvolvimento.
A especialista também menciona que houve uma queda na cobertura vacinal nos últimos anos, com nenhuma das vacinas atingindo 95% das crianças em 2022: “A intenção é aumentar significativamente os números de cobertura vacinal comparado com os números do ano passado, 2022, que teve uma queda”, finaliza.
A advogada Cristina Bastos Schlemper Vendruscolo lembrou que o artigo 227 dispõe que “é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, entre outros.
“O artigo 4º do ECA reforça este dever dos pais, quanto à efetivação dos direitos referentes à vida e à saúde. Automaticamente o direito à saúde garante à criança o direito de ser vacinada, e como ela não tem capacidade para tomar essa decisão por conta própria, esse dever cabe ao Poder Público, disponibilizando as vacinas, e aos pais em levá-las aos locais de vacinação”, destacou.
A especialista ressaltou que além da possível perda da guarda da criança, o artigo 249 do ECA prevê multa àqueles que descumprirem culposa ou dolosamente os deveres inerentes ao poder familiar. “Caso persistam em não vacinar, alguns juristas entendem que medidas mais drásticas podem ser tomadas, inclusive com a perda do poder familiar. Os pais são os garantidores, podem responder por omissão. Ou seja, quando se omitem, e essa omissão causar dano, respondem pelo dano como se tivessem agido. Caso fique constatado que a criança veio a óbito por não ter tomado a vacina, pode responder por homicídio”, lembra.
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No ranking de reclamações, Unimed pode sofrer punições como suspensão
Medida pode ser adotada caso plano não siga regras da Agência Nacional de Saúde
Um recente levantamento da Agência Nacional de Saúde (ANS) mostrou que a Unimed Goiânia está na lista entre as 15 operadoras de saúde com mais reclamações em todo o país. A estatística aponta que o plano obteve uma média de 236,3 reclamações de janeiro a agosto deste ano. Entre as empresas de mesmo porte, a Unimed Goiânia ocupa a 13ª posição.
O Índice Geral de Reclamação, criado pela ANS em 2018, é a medida que contabiliza as reclamações dos consumidores sobre as operadoras de saúde. Para medir a satisfação do usuário com o plano, o Índice leva em conta o número de clientes de cada empresa e as respectivas reclamações.
A lista da ANS conta com 20 operadoras e, dessas, oito posições são ocupadas pela Unimed nacional — que atende a cerca de 19 milhões de clientes em todo o Brasil. A Unimed Rio é a primeira colocada no ranking.
Uma das razões que explicam o motivo de as operadoras de saúde receberem tantas reclamações é justamente por causa do descumprimento das normas legais de regulamentação estabelecidas pela ANS frente aos planos, explica Carol Santos, advogada especialista em direito da saúde. “Quando eles não cumprem o que a lei diz, a tendência é a reclamação subir. As pessoas reclamam porque não estão sendo atendidas em relação aos seus direitos preconizados na lei”, diz.
Esses direitos dizem respeito, sobretudo, ao que é ofertado pelo plano de saúde. “São os direitos de eles [os clientes] serem internados no hospital, terem vagas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), terem suas cirurgias realizadas, acesso a medicamentos de alto custo. Tudo isso porque é direito do paciente ser atendido nas demandas em relação à saúde”, afirma Santos.
A advogada em Direito da Saúde, Carol Santos, durante entrevista ao jornal O Hoje, considera que o mais indicado é fazer as reclamações aos órgãos competentes — neste caso, a ANS. “A Agência pode, inclusive, suspender, ou seja, tirar do mercado um plano de saúde por conta dos altos índices de reclamações que não são resolvidas”, diz.
A especialista afirma que isso pode ser aplicado ao caso da Unimed Goiânia que, caso não atenda os clientes para sanar o volume alto de reclamações, poderá ter suspensas suas atividades. A advogada exemplifica comparando com o que ocorreu com o plano de saúde Santa Genoveva, fechado em 2015 pela ANS com alegação de problemas financeiros e administrativos.
Além disso, ela também destaca a importância do acompanhamento de um advogado especializado ao fazer reclamações na ANS. Segundo ela, nem sempre o beneficiário tem o conhecimento técnico necessário para fazer o pedido de acordo com aquilo que precisa para aquela ocasião.
A reportagem do jornal O Hoje mostrou em janeiro deste ano que, no âmbito das reclamações que a Unimed Goiânia recebeu, apenas em 2022, o Procon Estadual registrou 63 reclamações e o Procon Municipal, 11, totalizando 74. Por outro lado, as reclamações se intensificaram no Reclame Aqui, site que concentra centenas de declarações de descaso com a necessidade das pessoas que buscam ajuda.
No levantamento obtido pela reportagem com o Procon Estadual, à época, havia reclamações de falta de cobertura, negativa, cobrança indevida — inclusive sobre o valor de multa não constante no contrato —, recusa e até mau atendimento. O presidente do Procon Goiânia, Júnior Café, comentou na ocasião que reconhecia que havia muito mais reclamantes do que de fato estava registrado no órgão municipal. “Falta informação do segurado que às vezes prefere pagar do próprio bolso ou até procurar o Ministério Público”, explicou ele.
Em nota enviada na tarde desta sexta-feira (29) ao jornal O Hoje, a assessoria da Unimed Goiânia afirmou que “segue rigorosamente as regras e prazos definidos pela ANS para o atendimento de todos os beneficiários dos seus planos de saúde”. A nota segue dizendo que “todas as manifestações dos clientes são analisadas e tratadas, como parte do compromisso permanente com a melhoria dos serviços prestados”.
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GO NEWS
Neurocirurgiã goiana aborda a “Distonia na Infância” em palestra no XXXIV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia.
Ana Maria Moura também palestrou no evento, abordando a “Distonia na Infância. (DVG)
Com cirurgias já realizadas pela neurocirurgiã em hospitais goianienses, os procedimentos já promoveram mais qualidade de vida.
A neurocirurgiã goiana Ana Maria Moura está na capital paulista, onde participa até amanhã, 1º de outubro, do XXXIV Congresso Brasileiro de Neurocirurgia. O evento, que começou na terça-feira, 26, reúne especialistas de todo o Brasil e de outros países para o debate de temas atuais da neurocirurgia. Além de participar como moderadora em palestras, Ana Maria Moura também palestrou no evento, abordando a “Distonia na Infância”, tema de sua especialização na França e foco do trabalho que vem desenvolvendo em Goiânia, desde que retornou à cidade após morar por vários anos em outros países e Estados.
Com cirurgias já realizadas em hospitais goianienses, a neurocirurgiã vem conseguindo proporcionar mais saúde, conforto e qualidade de vida a crianças afetadas pela distonia, um distúrbio neurológico que causa contrações musculares involuntárias, podendo comprometer todo o desenvolvimento e bem-estar dos pequenos pacientes.
Ana Maria Moura também tem trabalhado intensamente para conscientizar a população e profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce da distonia e os tratamentos disponíveis. A palestra no congresso, aberto no Mês Internacional da Conscientização da Distonia, foi mais uma ação da médica com o objetivo de compartilhar informações que possam contribuir com o tratamento dos pacientes. Mais notícia no gonews365.com. (Da redação GON | Repórter: Rosane Rodrigues da Cunha)
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PORTAL G5
Hospital é avaliado como "precário" e interditado em Goiás
O Hospital Municipal de São João D´Aliança teve os atendimentos suspensos por dois dias até a assinatura de um TAC, nesta sexta-feira (29)
Sergio Falcetti
As fiscalizações detectaram a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico.
REDAÇÃO G5
O Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) interditou na quarta-feira (27) o Hospital Municipal de São João D´Aliança (355 km de Goiânia). A interdição ética total foi aprovada após um longo processo de fiscalização iniciado em 2012. A secretária de Saúde da cidade, Andreia Abbes, se encontrou com o presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, nesta sexta-feira (29), quando um acordo possibilitou a retomada dos atendimentos.
Quando ocorre a interdição ética de uma unidade, os médicos que lá trabalham ficam proibidos de atender, até que os problemas sejam resolvidos. Neste caso, houve a elaboração e assinatura de um Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta (TAC) com a definição de prazos e ações para sanar as deficiências que levaram o Cremego a interditar o Hospital Municipal Santa Madalena.
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Segundo o Conselho, ao longo destes anos, o Cremego realizou oito vistorias e encaminhou três Termos de Notificação de Interdição dando prazos aos gestores para a solução dos problemas detectados. As fiscalizações detectaram a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico.
Com a assinatura do TAC e a comprovação de soluções de algumas pendências detectadas pela fiscalização, o hospital foi desinterditado e os médicos podem voltar a atuar. A secretária, na condição de representante legal do hospital, compromete-se a realizar as seguintes ações:
No prazo de 30 dias
Rescindir o contrato com médicos sem registro no Cremego ou com visto provisório vencido e providenciar a contratação de médicos com inscrição regular no Conselho – que é um requisito para o exercício da medicina no Estado.
Rescindir o contrato com empresas médicas sem registro no Cremego e contratar empresas regulares;
Descartar medicamentos fora do prazo de validade e ainda encontrados na unidade.
No prazo de 60 dias
Apresentar o certificado de regularidade de inscrição do hospital no Cremego;
Adquirir capacete para a administração de gases para assistência a recém-nascidos;
Adquirir os medicamentos em falta no carrinho de emergência na unidade de internação e na farmácia do hospital.
Além disso, a representante do hospital compromete-se a se manter acessível para o registro de intercorrências relacionadas a infrações ou descumprimento do TAC. O descumprimento do acordo firmado pode levar a uma nova interdição da unidade pelo Cremego.
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A REDAÇÃO
Saúde economiza mais de R$ 60 mi em licitações, aponta governo de Goiás
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou neste ano 112 licitações públicas para compra de medicamentos, insumos, equipamentos, entre outros. Como resultado do respaldo e competência da área técnica, foi possível economizar com os processos licitatórios mais de R$ 60 milhões, que podem ser utilizados para custear outras despesas e realizar investimentos. Os dados foram divulgados neste domingo (1º/10) pelo departamento de Gestão Integrada da pasta.
A economia aos cofres públicos ocorreu devido a diferença entre os valores iniciais dos pregões eletrônicos e os efetivamente licitados. No total, o montante das licitações era de R$ 547,55 milhões, mas com a atuação da área técnica em avaliar os melhores preços e qualidade, foi possível reduzir esse valor para R$ 487 milhões.
O secretário Sérgio Vencio comemorou a economia da pasta. “Os processos licitatórios são mecanismos legais para garantir que a administração pública, de forma transparente e imparcial, atinja seus objetivos e a área de licitação da SES é uma referência para o Estado. Esse alto volume de recursos economizados será essencial para viabilizar projetos importantes e de interesse público”, comenta.
O superintendente de Gestão Integrada da SES, Thalles Paulino de Ávila, explicou que os pregões da Secretaria representam cerca de 30% das licitações de todo o Estado. “Temos uma média anual de 300 licitações. É uma quantidade significativa, com um alto impacto financeiro. Por isso, essa economia é muito importante para a administração pública”, reforça.
O gestor comentou que toda a equipe da área de licitação é certificada e formada por servidores efetivos. “Isso é uma questão de zelo com o dinheiro público. Com essa economia o Estado poderá fazer investimentos em outras áreas importantes, como saúde, educação e segurança”, finaliza o superintendente.
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Assessoria de Comunicação
Artigo - Tempo de despertar
Confira o artigo do presidente da Ahpaceg publicado hoje, 30/09/23, no jornal O Popular
Tempo de despertar
É da natureza humana tentar bloquear lembranças difíceis e dolorosas. Vemos muito disso nos relacionamentos amorosos em que casais se separam porque a convivência deixou de ser saudável, depois de algum tempo separados, somente as boas lembranças aflorando, resolvem dar mais uma chance, para depois descobrirem o porquê tinham terminado. O problema surge quando esse mecanismo nos atrapalha a refletir sobre os fatos ocorridos e a aprender com eles.
Em pouco mais de um ano, em que a pandemia de Covid deixou de ser o assunto principal nos noticiários e rodas de conversa, percebemos relatos completamente díspares daqueles que viveram todo o drama que ceifou mais de 700 mil vidas no nosso País.
Para alguns poucos, não houve nada além de histeria pública. Para a vasta maioria, foi uma experiência real, dolorosa. Existe um terceiro grupo que além dos sentimentos e percepções da maioria, teve de lidar com a morte no dia a dia, precisou escolher quem ficaria no último leito do hospital, que teve de explicar para a família que aquela “gripezinha” tinha levado seu ente querido. Viveram em hospitais lotados, com pacientes entubados no centro cirúrgico e no pronto-socorro, sem conseguir atender ou transferir. Para esses, as lembranças da Covid-19 demorarão muito mais para desaparecer, se é que o farão um dia.
Mesmo que conscientemente não pensemos mais na pandemia ou falemos sobre ela, algumas coisas mudaram e provavelmente para sempre na nossa rotina. Vermos pessoas de máscara na rua não mais gera estranheza, mas algumas mudanças são mais sutis e perceptíveis apenas por nós, da área da saúde.
Tudo indica que os pacientes finalmente acordaram e estão muito mais cientes dos seus diretos. Se mostram muito mais exigentes e incisivos na escolha dos hospitais onde se internarão, algo incomum antes da pandemia, quando tinham uma preferência, mas não sendo possível, aceitavam os outros lugares indicados pelas operadoras.
Não é por outro motivo que os melhores hospitais da cidade, mesmo tendo passado por expansões recentes, estão invariavelmente lotados. Hoje, esses pacientes ou seus parentes nos ligam, dizendo que querem uma vaga e não arredarão pé até que ela apareça. Obviamente isso nos enche de orgulho, mas também nos preocupa. Não podemos trabalhar acima da nossa capacidade e algumas patologias não podem esperar. Esse fato novo está sendo discutido e traremos uma proposta de solução em breve.
Outra mudança muito significativa são os recordes de reclamações na ANS. Hoje, o cliente não hesita em denunciar as condutas questionáveis dos planos à Agência, órgão legítimo e especializado em investigar e, se necessário, punir más condutas dessas operadoras. Motivos para isso não faltam.
As negativas assistenciais de algumas são obscenas. Seja mudando na calada da noite quimioterápicos, sem a concordância dos médicos ou ciência dos pacientes, seja na negativa de terapias para crianças autistas, defendidas por suas mães como leoas implacáveis, seja negando exames, cirurgias ou tratamentos prescritos pelos médicos responsáveis por esses pacientes.
Basta uma simples consulta aos dados da ANS para ver que esses usuários não estão se sentindo protegidos e não deixarão barato e, através desse movimento, trarão o assunto para a luz, para ser discutido, lidado e solucionado por aqueles que pagam e exigem respeito.
Haikal Helou é presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg)
CLIPPING AHPACEG 29/09/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Após assinatura de TAC, Cremego desinterdita Hospital Municipal de São João D´Aliança
Unimed Goiânia não paga piso de funcionários e culpa o sindicato
Marconi Perillo solicita ao TCE suspensão da construção de hospital oncológico pediátrico
Sede do Cremego é renomeada em homenagem ao Dr. Iliam Cardoso dos Santos
Goiânia inicia Campanha Nacional de Multivacinação
Transplante de órgãos cresce 11,6% no Brasil, diz Ministério da Saúde
Prefeito de Anápolis confirma volta de cirurgias cardíacas no Hospital Evangélico
JORNAL OPÇÃO
Após assinatura de TAC, Cremego desinterdita Hospital Municipal de São João D´Aliança
A interdição da unidade aconteceu após um longo processo de fiscalização iniciado ainda em 2012 e que detectou a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico e de uma assistência segura à população
O presidente do Cremego, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, reuniu-se hoje, 29, pela manhã com a secretária Municipal de Saúde de São João D´Aliança, Andreia Abbes, para a elaboração e assinatura de um Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta (TAC) com a definição de prazos e ações para sanar as deficiências que levaram o Cremego a interditar totalmente o Hospital Municipal Santa Madalena, na quarta-feira, 27.
A interdição da unidade aconteceu após um longo processo de fiscalização iniciado ainda em 2012 e que detectou a precariedade da unidade e a falta de condições de trabalho médico e de uma assistência segura à população. Com a assinatura do TAC e a comprovação de soluções de algumas pendências detectadas pela fiscalização, o hospital foi desinterditado e os médicos podem voltar a atuar no local.
Por meio do TAC, a secretária, na condição de representante legal do hospital, compromete-se a realizar as seguintes ações:
No prazo de 30 dias:
Rescindir o contrato com médicos sem registro no Cremego ou com visto provisório vencido e providenciar a contratação de médicos com inscrição regular no Conselho – que é um requisito para o exercício da medicina no Estado.
Rescindir o contrato com empresas médicas sem registro no Cremego e contratar empresas regulares;
Descartar medicamentos fora do prazo de validade e ainda encontrados na unidade.
No prazo de 60 dias:
Apresentar o certificado de regularidade de inscrição do hospital no Cremego;
Adquirir capacete para a administração de gases para assistência a recém-nascidos;
Adquirir os medicamentos em falta no carrinho de emergência na unidade de internação e na farmácia do hospital.
Além disso, a representante do hospital compromete-se a se manter acessível para o registro de intercorrências relacionadas a infrações ou descumprimento do TAC. O descumprimento do acordo firmado pode levar a uma nova interdição da unidade pelo Cremego.
Saiba mais
A interdição ética total do Hospital Municipal Santa Madalena, de São João d’Aliança, foi aprovada pelo Cremego no dia 27 de setembro, após um longo processo de fiscalização iniciado em 2012. Ao longo destes anos, o Cremego realizou oito vistorias e encaminhou três Termos de Notificação de Interdição dando prazos aos gestores para a solução dos problemas detectados.
Recente vistoria, realizada em julho deste ano, constatou que a precariedade das condições de funcionamento do hospital persiste, comprometendo a segurança e a qualidade do trabalho dos médicos. Diante dessa situação e dos riscos ao atendimento à população, o Cremego aprovou a interdição ética total, vedando trabalho médico na unidade. Com o TAC, o hospital foi desinterditado.
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Unimed Goiânia não paga piso de funcionários e culpa o sindicato
"Muitos estão me enviando mensagem perguntando sobre o piso salarial e o porquê desta não readequação neste contracheque vigente. A empresa também está no aguardo do sindicato", disse a Unimed
Com a liberação do contra cheque dos funcionários, nesta sexta-feira, 29, enfermeiros e técnicos de enfermagem denunciaram ao Jornal Opção que a Unimed Goiânia não pagou o piso salarial estabelecido por lei. Além disso, a Cooperativa ainda culpou o sindicato pelo não pagamento. “Muitos estão me enviando mensagem perguntando sobre o piso salarial e o porquê desta não readequação neste contracheque vigente. A empresa também está no aguardo do sindicato”, disse a Unimed em mensagem enviada no grupo dos colaboradores.
O Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Goiás (SIEG) e o Sindicato dos Técnicos em Enfermagem do Estado de Goiás (Sienf GO), porém, tentaram e não conseguiram acordo com a Cooperativa. “Estão querendo se eximir das responsabilidades. Na decisão do STF diz que passados os 60 dias a contar de 12/07, se não tiver acordo com o sindicato, tem que pagar o piso. Portanto, a questão agora é única e exclusivamente com eles”, explicou Roberta Rios, presidente do SIEG.
No 10 de setembro, finalizou o prazo de 60 dias a contar da ata de julgamento do Piso Salarial, ocorrido no dia 12 de julho. Ou seja, para patrões e funcionários que não realizaram a negociação, passou a valer a partir de 11/9/23, o valor do Piso Salarial estabelecido na Lei 14.344. Os sindicatos não tem mais nenhuma participação nisso.
A reportagem também procurou o Sienf GO, mas não obteve retorno.
“No dia da reunião alegaram um déficit de 23 milhões, só que a conta não fecha, foi divulgado na Forbes lucros bilionários dos principais planos de saúde. A sede da Unimed Goiânia recentemente recebeu a ONA, ou seja era para estar tudo ok, inclusive, com seus “colaboradores”, denunciou uma enfermeira.
Ela informou que a enfermagem é o maior corpo de cooperados da empresa. Uma técnica de enfermagem da Unimed também procurou o Jornal Opção para denunciar que seu contra cheque líquido veio no valor de cerca de R$ 1.600, também sem o ajuste do piso. “Sou técnica de enfermagem, e realmente depois que não houve negociação com o sindicato, eles nunca mais tocaram no assunto. O mesmo acontece com os Enfermeiros, simplesmente não querem pagar, porque dinheiro tem”, disse a funcionária, que optou por não ser identificada.
Procurada novamente pela reportagem, a Unimed Goiânia ainda não se posicionou. O espaço segue aberto.
Mensagem da Unimed na íntegra
Muitos estão me enviando mensagem perguntando sobre o piso salarial e o porquê desta não readequação neste contracheque vigente. Pois bem, eu, como coordenação e também a supervisão, não temos nenhum parecer ainda da Cooperativa, pois, a empresa também está no aguardo do Sindicato em dar o devido retorno nestas propostas.
Como esta linha de comunicação do sindicato para com a empresa não ocorreu ainda, não teve como adotar nenhuma nova medida. Lei é Lei e esta será devidamente cumprida.
A Unimed está empenhada nestas questões, mas, tenham calma que tudo se ajeitará! Hoje não temos resposta! Não me importo também, aquele (a) me enviarem questionamentos no particular e estou aberta a ouvi-los. Somos um time e temos que nos fortalecer ainda mais nessa fase, porém, com um quesito a mais de sabedoria! Obrigada
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Marconi Perillo solicita ao TCE suspensão da construção de hospital oncológico pediátrico
Ex-governador pede anulação do contrato entre Estado e Fundação Pio XII para obras do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (CORA)
Marconi Perillo, ex-governador de Goiás e presidente estadual do PSDB, solicitou que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) apure se a obra do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás está dentro da normalidade. O Cora, como foi batizado o primeiro hospital público dedicado ao tratamento do câncer mantido pelo estado, foi lançada pelo atual governador Ronaldo Caiado (UB) em fevereiro de 2023. Marconi Perillo sugere a anulação do Termo de Colaboração firmado entre Governo e a Fundação Pio XII, implicando na suspensão da obra.
O Termo firmado entre o Governo de Goiás e a Fundação Pio XII está amparado na Lei 21.642/22, que autoriza o Estado a transferir recursos financeiros, por meio da Secretaria de Saúde, para a Fundação, destinados à implementação da unidade pública estadual de saúde, em Goiânia, com padrões semelhantes aos do Hospital de Amor de Barretos. A unidade será estruturada com 148 leitos de internação, centro cirúrgico, farmácia, centro de exames por imagem e de infusão quimioterápica, além de casa de apoio para acompanhantes. O investimento será R$ 424 milhões.
Segundo estudos da Fundação Pio XII, cerca de 8,5 mil goianos se deslocam anualmente para Barretos em busca de tratamento contra o câncer. A inauguração da primeira etapa do Cora – a ala pediátrica – está prevista para agosto do ano que vem. Ainda segundo a Fundação Pio XII, existem 14 mil casos novos de crianças com câncer no Brasil e só sete mil leitos para tratamento, fazendo da doença o principal motivo de óbitos na infância.
Em julho do ano passado, Marconi Perillo junto ao Ministério Público Federal (MPF) para impedir um repasse de R$ 14 milhões do Governo de Goiás para equipar o Hospital de Palmeiras de Goiás, sua terra natal. O prefeito da cidade, então aliado do ex-governador, Vando Vitor (PSDB) afirmou que a atitude de Marconi era “puro ciúme eleitoral”, e que prejudicava sobremaneira a população do município. O CORA é celebrado pelo governador Ronaldo Caiado como o maior projeto do seu governo.
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A REDAÇÃO
Sede do Cremego é renomeada em homenagem ao Dr. Iliam Cardoso dos Santos
A sede do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) recebeu uma nova identificação. O prédio da autarquia leva o nome de Edifício Dr. Iliam Cardoso dos Santos, uma homenagem ao ex-presidente que esteve à frente do Conselho de 2003 a 2007.
Uma cerimônia para marcar o novo nome foi realizada na noite da última quarta-feira (27). Durante o evento, o atual presidente, Fernando Pacéli Neves de Siqueira, destacou a dedicação do Dr. Iliam Cardoso. "Era um profissional de rara competência e que muito engrandeceu a Otorrinolaringologia de Goiás. De personalidade forte, mas de riso amigo, ele enfrentou vários desafios em sua gestão, mas sempre se baseando na ética".
Também prestigiaram o evento o conselheiro e diretor de Inovação do Sicoob Unicentro BR, José Umberto Vaz de Siqueira; o presidente da Academia Goiana de Medicina, José Reinaldo do Amaral; e o conselheiro de Administração da Unimed Goiânia, Diolindo dos Santos Freire.
"O Dr. Iliam tinha uma ética ilibada e vocês, familiares, devem estar muito orgulhosos por tudo o que ele fez pela medicina de Goiás", comentou Diolindo Freire à esposa, filhos e demais familiares do homenageado, que estavam presentes na cerimônia.
Um dos filhos, Rafael Cardoso, mencionou que é difícil expressar toda a felicidade e gratidão que a família sente pelo reconhecido dado a seu pai.
"Antes, já era difícil passar na frente desse prédio sem lembrar do meu pai. A partir de hoje, isso se tornou impossível. Eu sempre via o quanto ele prezava pela ética e acredito que esses valores, que também transmitiu para a família, é o maior legado que deixou".
O diretor de Fiscalização do Cremego, Erso Guimarães, lembrou que foi o Dr. Iliam que iniciou a ampliação do prédio do Cremego, inclusive com um espaço dedicado aos eventos, o que fez com que a sede se tornasse uma das melhores entre os CRMs. "Ele marcou a história também por sua competência empreendedora e vanguardista".
“É uma emoção ver que o nome dele irá continuar e que foi reconhecido não só como médico, mas como conselheiro e presidente do Conselho”, finalizou a esposa, Marisa Cardoso.
Nova denominação
Além da nomeação do edifício sede, os conselheiros do Cremego também aprovaram a nova denominação de auditórios e demais departamentos do Regional, batizados com os nomes de médicos que prestam e que prestaram relevantes serviços à medicina goiana. A nova nomenclatura será oficialmente entregue hoje, 28, em reunião da diretoria.
Confira quem são os homenageados:
– Auditório I – fica denominado “Auditório Dr. Salomão Rodrigues Filho”;
– Auditório II – fica denominado “Auditório Dr. Erso Guimarães”;
– Laboratório de Simulação Realística – fica denominado “Laboratório de Simulação Realística Dr. Ciro Ricardo Pires de Castro”;
– Departamento de Processos Éticos – fica denominado “Departamento de Processos Éticos Dr. Aldair Novato Silva”;
– Departamento de Sindicâncias e Processos Consultas – fica denominado “Departamento de Sindicâncias e Processos Consultas Dr. Carlos Alberto Ximenes”;
– Departamento de Fiscalização – fica denominado “Departamento de Fiscalização Dr. Lueiz Amorim Canêdo”;
– Departamento Financeiro – fica denominado “Departamento Financeiro Dr. Rômulo Sales de Andrade”.
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Goiânia inicia Campanha Nacional de Multivacinação
A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), inicia, neste sábado (30/9), a Campanha Nacional de Multivacinação para atualizar o cartão de vacinas de crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade (14 anos 11 meses e 29 dias).
A campanha que segue até o dia 14 de outubro tem como objetivo aumentar as coberturas vacinais para reduzir o risco da reintrodução e/ou disseminação de doenças imunopreveníveis no país. O Dia D será 7 de outubro.
Neste sábado, as 18 vacinas que fazem parte do Calendário Básico de Vacinação da criança e do adolescente, estarão disponíveis em 17 unidades de saúde, das 8h às 17h. As vacinas contra a covid-19 poderão ser administradas de maneira simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação
Durante os dias de semana, no mesmo horário, a vacinação segue nas 76 salas de vacina. A exceção é a vacina BCG, que é administrada em dias alternados em 13 unidades referenciadas. A medida é adotada para evitar a perda de doses após abertura do frasco. Confira os locais no link: https://saude.goiania.go.gov.br/vacina-bcg/
Durante a campanha serão entregues aos pais ou responsáveis pela criança e adolescente o Certificado de Vacinação que, conforme a Lei nº 22.243 de 28 de agosto de 2023, passou a ser obrigatório no ato da matrícula dos alunos até 18 anos de idade da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, tanto das instituições de ensino públicas quanto privadas.
Para receber o imunizante, o público-alvo deverá apresentar o cartão de vacinas. Crianças devem comparecer aos locais de vacinação acompanhadas dos pais ou responsável.
Vacinas disponibilizadas
1. BCG (nas unidades referências)
2. Hepatite B
3. Pentavalente (DTP/Hib/Hep B)
4. Vacina Inativada Poliomielite (VIP)
5. Vacina Oral Poliomielite (VOP)
6. Vacina Rotavírus Humano (VRH)
7. Pneumocócica 10 valente
8.Meningocócica C (conjugada)
9. Febre amarela
10. Tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)
11. DTP (Tríplice Bacteriana)
12. Hepatite A
13. Difteria e tétano adulto (DT)
14. Meningocócica ACWY
15. HPV
16. dTpa
17. Influenza
18. Covid-19 (Monovalente, Bivalente, pediátrica e baby)
Locais de vacinação dia 30 de setembro:
Centro Municipal de Vacinação (CMV)
Ciams Urias Magalhães
Ciams Jardim América
Cais Deputado João Natal (Vila Nova)
Cais Cândida de Morais
CS Parque Industrial João Braz
CS São Francisco
USF Riviera
USF Jardim Caravelas
USF Recanto das Minas Gerais
USF Parque Santa Rita
USF Alto do Vale
USF Jardim Curitiba I
USF Buena Vista
USF Cerrado IV
USF São Judas
USF Guanabara 1
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AGÊNCIA ESTADO
Transplante de órgãos cresce 11,6% no Brasil, diz Ministério da Saúde
O número de transplantes de órgãos de janeiro a agosto de 2023 cresceu cerca de 11,6% em comparação com o mesmo período de 2022. Dados do Ministério da Saúde, divulgados nesta quinta-feira, 28, mostram que ocorreram 5.914 transplantes nesse período de 2023 ante 5.300 em 2022.
Considerando o número total de transplantes realizados no País, que inclui procedimentos de córnea e medula, houve um aumento de 9,5% na quantidade de cirurgias de janeiro a agosto deste ano em comparação com 2022. De acordo com a pasta, foram 18.461 transplantes neste ano, acima dos 16.848 registrados no ano passado.
As estatísticas mostram ainda crescimento no número de doadores efetivos de órgãos. Até agosto de 2023, foram cerca de 2.435 pessoas, contra 2.310 no ano passado. Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, a quantidade de doadores efetivos no primeiro semestre deste ano em comparação com os anteriores foi a maior registrada nos últimos 10 anos. Hoje, o País tem 40.371 pessoas na fila por um órgão.
O Estado com maior número de doadores efetivos de órgãos no primeiro semestre deste ano foi o Paraná, com uma taxa de 42,5 doadores por milhão de pessoas. O índice fica bem acima da média registrada no Brasil: 19. Dois Estados registraram taxa 0 de doadores efetivos: Amapá e Roraima.
"Estamos trabalhando no Ministério da Saúde para um cuidado integrado para evitar tanto quanto possível que as pessoas precisem da doação de um órgão. Isso passa pela atenção primária, passa por todos os cuidados no momento certo. Sabemos que, em muitos casos, não é possível outro caminho que não seja o transplante, mas eu queria colocar aqui o nosso compromisso com uma visão integral de saúde", disse a ministra.
"Temos também um grande desafio, hoje, que é o envelhecimento da população e o aumento das doenças crônicas." O Ministério da Saúde também aumentou o número de estabelecimentos habilitados a realizar transplantes no país.
A autorização de serviços desse tipo mais do que dobrou, passando de 31 no ano passado para 64 em 2023. Atualmente, o Brasil tem um total de 1.198 serviços credenciados. O tema ganhou força nos últimos meses, após o caso do apresentador Fausto Silva, o Faustão, que entrou na fila de transplantes e foi contemplado com um coração no fim de agosto.
No Brasil, a fila é única, independentemente se o paciente faz tratamento na rede pública ou privada. Faustão gravou um vídeo para o Ministério da Saúde para incentivar a doação de órgãos. "Estou aqui para mais uma vez para agradecer o empenho de tanta gente nessa corrente para transformar o Brasil no primeiro doador de órgãos do todo mundo", diz Faustão no vídeo. "Lembrando sempre: cada pessoa pode dar vida a mais oito pessoas. São oito órgãos que podem ser doados."
O órgão com maior número de transplantes realizados neste ano é o rim (5.846), seguido do fígado (2.302), coração (412), pâncreas (120) e pulmão (74).
Para selecionar quem receberá o órgão doado, o Sistema Único de Saúde (SUS) leva em consideração diversos aspectos como o grau de gravidade da situação, compatibilidade, peso, altura, entre outros pontos. A ordem em que a pessoa entrou na fila é considerada como critério de desempate.
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O HOJE
Prefeito de Anápolis confirma volta de cirurgias cardíacas no Hospital Evangélico
A iniciativa foi desencadeada após uma intervenção do vereador José Fernandes (MDB)
Em uma decisão anunciada nesta quinta-feira (28/9), durante a audiência de prestação de contas do segundo quadrimestre de 2023, o prefeito de Anápolis Roberto Naves (Republicanos), revelou que finalizou um acordo crucial para a retomada das cirurgias cardíacas via Sistema Único de Saúde (SUS) no Hospital Evangélico Goiano (HEG).
Naves destacou que o governo estadual fornecerá um complemento financeiro para viabilizar a retomada dos procedimentos, incluindo cirurgias cardíacas, cateterismos e questões valvares.
A iniciativa foi desencadeada após uma intervenção do vereador José Fernandes (MDB), que apelou por um diálogo construtivo entre o poder público e o renomado cardiologista Walter Vosgrau.
O prefeito compartilhou que, após uma conversa com o diretor técnico do HEG, Bruno Melo Lucena, e a secretária de Saúde, Elinner Rosa, o acordo foi finalmente selado durante a noite desta quinta-feira (29/8).
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Assessoria de Comunicação