Administrador

Administrador

Sexta, 17 Novembro 2023 07:07

CLIPPING AHPACEG 17/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Médico acusado de deformar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão

Médico é preso suspeito de dirigir bêbado e causar acidente em Goiânia

Grupo é preso ao invadir hospital de Colinas do Sul para matar rival

Câncer de próstata é o segundo mais incidente na população masculina

OMS cria comissão para lutar contra a epidemia da solidão

Projeto garante que exame feito na rede privada seja aceito pelo SUS

Planos de saúde serão obrigados a cobrir tratamento para câncer no intestino
Lula sanciona lei que regulamenta a profissão de sanitarista

PORTAL G1

Médico acusado de deformar rosto de pacientes é condenado a mais de 9 anos de prisão

Justiça condenou Wesley Murakami pelo crime de lesão corporal gravíssima contra nove vítimas. Casos aconteceram em 2013, 2017 e 2018.

O médico Wesley Murakami, acusado de deformar o rosto de pacientes, foi condenado a 9 anos, 10 meses e 10 dias de prisão. A Justiça o condenou pelo crime de lesão corporal gravíssima contra nove vítimas.

Em nota, a defesa do médico afirmou que respeita a decisão do Poder Judiciário e que adotará as medidas judiciais cabíveis ao caso. O advogado André Bueno informou que o cliente vai responder ao processo em liberdade.

Segundo o documento, as vítimas do médico, sendo oito mulheres e um homem, sofreram quadros depressivos e que além da questão física, elas tiveram o psicológico atingido gravemente. Os casos aconteceram em 2013, 2017 e 2018.

A condenação foi feita pelo juiz Luciano Borges Da Silva que cita na sentença que Wesley estava ciente dos resultados negativos, dores, transtornos, constrangimentos e deformidades que atingiu as vítimas e mesmo assim continuou praticando os procedimentos, sem se importar com as consequências e assumindo o risco plenamente conhecido por ele.

Segundo a acusação, o denunciado não possuía autorização do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (CRM-GO) para a realização de procedimentos estéticos, excedendo assim os limites do exercício da medicina.

Consta ainda que após a realização desses procedimentos estéticos as vítimas iniciaram uma fase de recuperação extremamente dolorosa e prolongada, devido às sequelas permanentes, e outras se submeteram a procedimentos reparadores, sem a assistência do médico, conforme constatado nos laudos periciais.


O documento cita que a acusação disse que Wesley usou os produtos polimetilmetacrilato (PMM) e toxina botulínica, sem habilitação legal.

Em 2018, o médico chegou a ser preso em Goiás, levado para prisão em Brasília e solto no dia 17 de janeiro de 2019.

Murakami teve o registro profissional suspenso e já foi condenado a pagar indenização de R$ 60 mil para uma das clientes que ficou com sequelas após um procedimento estético. Para outra, ele foi condenado a pagar quase R$ 24 mil por causa do mesmo problema.

............................

Médico é preso suspeito de dirigir bêbado e causar acidente em Goiânia

Duas pessoas ficaram feridas no acidente, e uma delas denunciou que o suspeito tentou fugir do local em carro de app. Defesa nega tentativa de fuga.

Por Gustavo Cruz, g1 Goiás

Vídeo mostra momento em que carro de médico suspeito de estar bêbado provoca acidente

Um médico foi preso suspeito de dirigir bêbado e causar um acidente de trânsito com dois feridos em Goiânia. Segundo uma testemunha, o suspeito tentou fugir do local em um carro de aplicativo, mas foi impedido. Um vídeo mostra o momento em que o médico atinge a traseira de outro veículo, na Avenida 85 (veja acima).

A defesa de Delyone de Paula Canedo Filho informou que foi prestado socorro no momento do acidente por se tratar de um médico e que havia registros de ligações para o Samu e Corpo de Bombeiros no celular do suspeito. Informou também que a vítima, que estava com ferimentos no braço, recusou o socorro. A defesa do médico informou que está à disposição para prestar assistências a eventuais danos físicos e psicológicos das vítimas.

g1 solicitou também um posicionamento ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás, mas, até a última atualização desta reportagem, não obteve respostas.

O acidente aconteceu na quarta-feira (15). De acordo com as informações da Polícia Militar, o médico atingiu a traseira de um carro quando fazia uma curva. Em seguida, os dois veículos subiram numa calçada. O carro atingido tombou.

"A gente fica com muito medo. [O motorista] tentou fugir. Ele não prestou socorro", disse à à TV Anhanguera a comerciante Nara Luana Alves Costa, passageira do carro.

NOTA CREMEGO - Não compete ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) comentar sobre condutas de médicos fora do exercício da profissão.

................................

A REDAÇÃO

Grupo é preso ao invadir hospital de Colinas do Sul para matar rival

Uma quadrilha foi presa nesta quinta-feira (16/11) ao invadir o Hospital Municipal de Colinas do Sul, interior do estado. Segundo a Policia Militar de Goiás (PMGO), a intenção do grupo era matar um rival que estava internado na unidade de saúde. Na ocasião, porém, funcionários do local conseguiram acionar os agentes, que perseguiram e prenderam, cerca de quatro horas depois, os cinco homens na zona rural da cidade.  

Ainda segundo a corporação, a quadrilha havia sido detida na terça-feira (14/11) e liberada na quarta (15/11). "Na quinta [15] eles decidiram matar um concorrente do tráfico, que estava no hospital. Como uma espécie de acerto de contas", explica a ocorrência.

Todos os envolvidos possuem extensa ficha criminal por tráfico de drogas, roubo, homicídio e lesão corporal. Com eles foram apreendidos 1 revólver calibre 38, diversas munições e 1 veículo Fiat Punto. Agora, a quadrilha segue detida e à disposição do Poder Judiciário. 

..........................

Câncer de próstata é o segundo mais incidente na população masculina

O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais incidente na população masculina no Brasil, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Em razão da gravidade da doença, a campanha Novembro Azul foi instituída no País para conscientizar a população masculina. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano para o triênio 2023-2025 e, diante desse cenário, a prevenção se faz cada vez mais necessária. É o que afirma o médico urologista Peterson Freitas Moreira. "É preciso cuidar da saúde do homem por inteiro. Estamos falando de um câncer que é o segundo que mais mata no mundo, ele é curável quando é diagnosticado no início, por isso a importância da prevenção", destacou o especialista em entrevista ao jornal A Redação.

"Os homens devem iniciar a prevenção a partir dos 40 anos. A gente vê que as mulheres vão ao médico regularmente após a menstruação, o homem já não tem esses mesmos cuidados, por isso oriento que a partir dos 40, os homens devem dar mais atenção à saúde", acrescentou o médico. 


Fatores de risco 

Segundo o médico, os fatores de risco para desenvolver o câncer de próstata são basicamente três. "O primeiro é você nascer com isso, ele é genético, geralmente pessoas que têm histórico na família precisam fazer um acompanhamento mais rigoroso. Os maus hábitos são apontados como o segundo fator, principalmente dieta rica em gordura e aumento de peso. Ter uma boa alimentação e realizar atividade física são ações que acabam diminuindo o risco de desenvolver câncer. O terceiro fator de risco é o envelhecimento. Até os 80 anos de idade 50% dos homens vão ter câncer de próstata". 

De acordo com o Ministério da Saúde, a idade é o principal fator de risco para o câncer de próstata, sendo mais incidente em homens a partir da sexta década de vida, bem como histórico familiar de câncer de próstata antes dos 60 anos e obesidade para tipos histológicos avançados. 
 

Sintomas

O Inca recomenda que os homens estejam alertas a qualquer anormalidade no corpo e procurem o serviço de saúde o mais breve possível para realizar o diagnóstico precoce do câncer de próstata. "O câncer de próstata é silencioso, não dá sintomas na fase inicial, só vai dar sintomas na fase tardia, o que é preocupante. Geralmente o paciente tem dificuldade para urinar, ele vai muitas vezes ao banheiro, tem dor óssea e sangue na urina. Não se deve pensar em ter sintomas para procurar o médico", finaliza o urologista Peterson Freitas Moreira. 

........................................

JORNAL OPÇÃO

OMS cria comissão para lutar contra a epidemia da solidão

Um em cada quatro idosos enfrenta o isolamento social em todas as regiões do mundo, enquanto 5 a 15% dos adolescentes também sofrem com a solidão

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou nesta quinta-feira, 16, a criação de uma Comissão Internacional para Abordar a Epidemia Global de Solidão, reconhecendo-a como uma “ameaça iminente à saúde”.

Nos próximos três anos, essa comissão se dedicará a enfrentar a solidão como uma questão de saúde global urgente, destacando a promoção da conexão social como uma prioridade e impulsionando a implementação de soluções em todo o mundo.

Dirigida pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, juntamente com o cirurgião-geral dos Estados Unidos, Vivek Murthy, e o enviado da União Africana para a Juventude, Chido Mpemba, esta comissão é composta por 11 líderes políticos, influenciadores e defensores de causas.

“É a primeira iniciativa global para combater a epidemia da solidão que ajudará a estabelecer a conexão social como uma prioridade de saúde global e a partilhar as intervenções mais promissoras”, afirmou Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva.

“As elevadas taxas de isolamento social e de solidão em todo o mundo têm consequências graves para a saúde e o bem-estar. As pessoas sem ligações sociais suficientemente fortes correm um maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral, ansiedade, demência, depressão, suicídio e muito mais”, completou.

“Os jovens não são imunes à solidão. O isolamento social pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade, em qualquer lugar”, destacou Chido Mpemba.

Mito

Contrariando a percepção de que a solidão afeta apenas os idosos em países desenvolvidos, o isolamento social e a solidão são fenômenos generalizados que impactam a saúde e o bem-estar de pessoas de todas as idades, em escala global.

Conforme indicado pela OMS, um em cada quatro idosos enfrenta o isolamento social em todas as regiões do mundo, enquanto 5 a 15% dos adolescentes também sofrem com a solidão.

A OMS, por meio desta iniciativa, alerta para os riscos que o isolamento social e a solidão representam para a saúde, destacando esses perigos em uma publicação na plataforma de redes sociais X, antigo Twitter.

“Dadas as profundas consequências para a saúde e para a sociedade da solidão e do isolamento, temos a obrigação de fazer os mesmos investimentos na reconstrução do tecido social da sociedade que temos feito para abordar outras preocupações globais de saúde, como o consumo de tabaco, a obesidade e a crise da dependência”, disse o cirurgião-geral dos EUA Vivek Murthy.

Projeção

Vivek Murthy expressou a crença na possibilidade de “construir um mundo menos solitário, mais saudável e mais resiliente” e mostrou entusiasmo pela oportunidade de “trabalhar em estreita colaboração com um grupo essencial de Comissários para promover a ligação social – uma componente vital do bem-estar”.

A Comissão sobre Conexão Social, apoiada por uma equipe da OMS sediada em Genebra, está programada para realizar sua primeira reunião de 6 a 8 de dezembro. Prevê-se que um relatório seja publicado dentro de um ano e meio, detalhando o projeto que terá uma duração total de três anos.

.............................

MEDICINA S/A

Projeto garante que exame feito na rede privada seja aceito pelo SUS


O Projeto de Lei 4459/23 permite que um exame feito na rede privada seja aceito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta está em análise na Câmara dos Deputados. Atualmente, a possibilidade de o SUS aceitar exames da rede privada é regulamentada por normas estaduais.

O autor do projeto, deputado Jefferson Campos (PL-SP), afirma que "a possibilidade de utilizar exames realizados em laboratórios privados pode reduzir as filas de espera e proporcionar uma resposta mais rápida e eficiente aos pacientes".

Monitoramento de prioridades

Para não prejudicar pacientes que dependam exclusivamente do SUS, a proposta determina que os gestores da rede pública monitorem os casos de prioridade que estejam em fila de espera.

A ideia é garantir que esses pacientes não deixem de fazer os procedimentos que esperam por falta de exames laboratoriais atualizados.

Tramitação

A proposta que tramita em caráter conclusivo será analisada pelas comissões de Saúde; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

.........................

REVISTA OESTE

Planos de saúde serão obrigados a cobrir tratamento para câncer no intestino



A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) incluirá o tratamento do câncer do intestino na lista obrigatória dos planos de saúde. A decisão partiu da Diretoria Colegiada da agência reguladora, que determinou divulgou a nova regra no início desta semana.

A partir do dia 1º de dezembro, os planos de saúde deverão ofertar aos usuários a combinação entre os medicamentos encorafenice e cetuximabe. Eles são usados para o tratamento do câncer colorretal, que abrange tumores que acometem um segmento do intestino grosso (o cólon) e o reto.

+ sobre o Brasil no site da Revista Oeste

Esse tipo de carcinoma tem tratamento e, na maior parte dos casos, é curável, desde que detectado precocemente.

De acordo com a ANS, a proposta de incorporação dos medicamentos ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde passou por uma criteriosa análise técnica. O processo utiliza uma metodologia de avaliação de tecnologias em saúde similar a de países como Inglaterra, Canadá, Austrália e Alemanha.

Procedimentos obrigatórios

De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde é a lista de coberturas obrigatórias pelas operadoras de planos de saúde a todos os seus beneficiários.

Confira: "Novo medicamento pode revolucionar tratamento para controle de peso"

Ele conta com tecnologias disponíveis entre terapias, exames, procedimentos e cirurgias que atendem às doenças listadas na Classificação Internacional de Doenças (CID), da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A ANS é a agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil.

"Mais de 2 milhões morrem por ano por erro médico, diz OMS"

....................................

AGÊNCIA BRASIL

Lula sanciona lei que regulamenta a profissão de sanitarista


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quinta-feira (16), em cerimônia no Palácio do Planalto, o Projeto de Lei (PL) 1.821/2021, que regulamenta a profissão de sanitarista. O texto, que foi aprovado pelo Congresso Nacional no fim de outubro, estabelece o tipo de formação exigida para o registro profissional na área, além de definir as atribuições do sanitaristas, que incluem, por exemplo, atuação no planejamento, gestão, avaliação e monitoramento de políticas públicas, riscos sanitários e vigilância em saúde.

Ao exercer a atividade, esses profissionais devem respeitar os princípios éticos da profissão e as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS).

"Os sanitaristas atuam na dimensão coletiva da saúde, seja na elaboração e implementação de políticas públicas, no planejamento, na gestão, no monitoramento das ações de saúde, além de avaliarem riscos sanitários e epidemiológicos de caráter coletivo, o que se mostrou visível, claro, palpável, durante a pandemia de covid-19", destacou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Podem atuar como sanitaristas, segundo a nova lei, formados em cursos de graduação, mestrado ou doutorado da área de saúde coletiva, graduados na residência médica em saúde coletiva e aqueles com certificado de especialização na mesma área também podem exercer a profissão. Os formados no exterior deverão validar o diploma no Brasil para poderem trabalhar.

Reconhecimento

O deputado federal Jorge Solla (PT-BA), que é médico sanitarista e foi um dos relatores da matéria na Câmara dos Deputados, afirmou que a regulamentação fortalece o SUS e dá o devido reconhecimento a uma profissão centenária no país.

"Apesar de presente, por incrível que pareça, desde o início do século passado, vamos lembrar de Oswaldo Cruz, Carlos Chagas, e outros próceres da saúde em nosso país, sanitaristas, somente em 2017 [a profissão] veio figurar na lista da classificação brasileira de ocupações do Ministério do Trabalho. E somente agora regulamentada por legislação específica", lembrou.

Regulamento

Ainda segundo Solla, a lei não cria nenhum tipo de corporativismo no mercado de trabalho para a categoria de sanitaristas. "Essa regulamentação não visa criar qualquer reserva de mercado, eu gostaria de destacar isso, já que evita estabelecer competências privativas para essa categoria profissional", acrescentou.

Pela nova lei, o registro para o exercício da profissão de sanitarista se dará pelo órgão competente do SUS, em regras a serem regulamentadas. Trata-se da primeira profissão da saúde com essa determinação. Além disso, nenhum conselho da categoria foi criado, e a fiscalização profissional será feita pelo próprio sistema de saúde.

.............................

Assessoria de Comunicação

Quinta, 16 Novembro 2023 08:05

CLIPPING AHPACEG 16/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Clínica dá acesso a consultas gratuitas em dermatologia e nutrologia em Goiânia

Governo reforça obrigatoriedade do certificado de vacinação para matrícula escolar em Goiás

Inteligência artificial otimiza gestão de escalas de trabalho em hospital

JORNAL OPÇÃO

Clínica dá acesso a consultas gratuitas em dermatologia e nutrologia em Goiânia

Interessados podem entrar em contato por telefone para obter mais informações sobre triagem e agendamento do serviço

Pessoas interessadas devem passar por triagem para obter consulta gratuita |

Precisando de consultas nas áreas de nutrologia e dermatologia, não tem plano e está sem dinheiro? Uma unidade de saúde particular em Goiânia está oferecendo consultas gratuitas para a população nessas especialidades, com atendimentos realizados por médicos que cursam sua pós-graduação, acompanhados por preceptores médicos especialistas.

A Clínica IPM, no Parque Amazônia, está disponibilizando o serviço. Para realizar uma consulta, porém, é necessário primeiro passar por uma triagem inicial. Se a pessoa estiver dentro dos requisitos para o atendimento, será realizado o agendamento da consulta. Informações tanto sobre o agendamento como sobre a triagem podem são obtidas pelo número (62) 98128-9632 ou se dirigindo à sede, na Avenida Arumã, n º 129, no Parque Amazônia, região sul de Goiânia.

O programa de atendimento foi chamado de IPM Educação e, segundo a direção da clínica, se constitui em “um ecossistema de referência no ensino, com foco no resultado dos alunos e no aprendizado de alta performance, sendo a principal referência do Brasil em aprovação de alunos em residências médicas”.

“Os atendimentos têm um impacto significativo na formação de médicos. Ao permitir que alunos de pós-graduação conduzam esses atendimentos sob supervisão, estamos capacitando a próxima geração a adquirir experiência prática e conhecimento especializado”, ressalta o fundador do IPM, Pedro Miranda.

Lançada em agosto de 2022, a unidade hoje faz em média 520 atendimentos mensais, incluindo novos atendimentos e retornos.

.........................

MAIS GOIÁS

Governo reforça obrigatoriedade do certificado de vacinação para matrícula escolar em Goiás

Modelo está disponível nos sites das Secretarias de Estado da Saúde e da Educação

O governo de Goiás abriu o período de solicitação de matrícula na rede pública estadual de educação para 2024, na última segunda-feira (13). Mas dessa vez, há um diferencial: será necessário, pela primeira vez, do certificado de vacinação, emitido por uma unidade de saúde. Para se inscrever, é preciso acessar o site www.matricula.go.gov.br e preencher o formulário. É possível indicar até três opções de escola nas quais o aluno deseja concorrer a uma vaga.

Em relação ao documento de vacinação que deve ser entregue na efetivação da matrícula, o modelo está disponível nos sites das Secretarias de Estado da Saúde (saude.go.gov.br) e da Educação (educaçao.go.gov.br). Ele é obrigatório para crianças e adolescentes até 18 anos, conforme a Lei 22.243, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado em agosto deste ano.

“O pai ou o responsável deve imprimir esse certificado e levar até uma unidade de saúde, junto com a criança ou adolescente, para verificar a situação vacinal dessa criança. Caso ela esteja com o cartão completo, vai ser assinalado nesse certificado, carimbado e assinado pelo profissional de saúde. O pai deverá levar junto com a documentação para a matrícula da sua criança. Vale tanto para escolas públicas quanto para escolas particulares”, explica a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

“Com altas coberturas vacinais, a gente evita que doenças como a paralisia infantil voltem para o nosso país ou nosso estado, que tenhamos surtos de doenças como caxumba, casos de difteria e tétano, doenças que já foram controladas e que podem voltar”, completa. Caso falte imunizante, será inserida a informação de desabastecimento para os pais voltarem posteriormente ao posto.

.................................

SAÚDE BUSINESS

Inteligência artificial otimiza gestão de escalas de trabalho em hospital

Um dos pilares para o sucesso de qualquer instituição que presta assistência médica é uma boa gestão de pessoas. Especialmente nos hospitais, que são constantemente pressionados a melhorar a qualidade dos serviços de saúde oferecidos aos pacientes e a eficiência das operações. Nesse sentido, um dos grandes desafios enfrentados é a gestão de escalas de trabalho das esquipes de saúde.

Gestão de escalas de trabalho permite escalabilidade dos atendimentos

Gerir escalas de trabalho de forma eficiente, além de permitir crescer ou suportar um aumento de carga de atendimentos de pacientes, também proporciona outras vantagens importantes:

Dimensionamento adequado da quantidade e dos tipos de profissionais de saúde necessários em uma unidade em um determinado período em função da demanda;

Diminuição da sobrecarga e do estresse das equipes de saúde;

Redução dos custos com pessoal.

E foi justamente para garantir a qualidade dos atendimentos e a escalabilidade que a Rede Mater Dei de hospitais, em conjunto com a A3Data – empresa especializada em dados e inteligência artificial – criou o projeto Gestão de Escala.

O grande desafio do projeto era garantir a segurança assistencial do paciente com a otimização dos atendimentos por meio de uma gestão de escalas de trabalho que levasse em conta alguns fatores, como: quantidade dos pacientes e demandas específicas deles; características dos profissionais de saúde disponíveis nas unidades da instituição.

Gestão de escalas de trabalho proporciona segurança assistencial

Rodrigo Pereira, CEO da A3Data, conta que a escala de trabalho da equipe de enfermagem da Mater Dei era gerada um dia antes a partir das informações disponíveis e gerida por aplicativo de mensagens instantâneas. Não existiam sistemas suficientes para trazer informações em tempo real para a tomada de decisão. Então, o tempo de resposta a imprevistos, como absenteísmos e mudanças nas demandas, era maior e gerava muito tensão fazer as realocações necessárias.

Tudo isso levou ao desenvolvimento do projeto para dar aos gestores o poder de visualizar todas as áreas para verificar em que situação elas se encontravam e quantos colaboradores estavam disponíveis ou não de fato. O que permitiria decidir para onde remanejar, se era necessário abrir ou fechar leitos e até contratar mais colaboradores, entre outras necessidades operacionais de planejamento.

Para tal, Pereira explica que o primeiro passo foi “mergulhar no dia a dia da Mater Dei e ouvir muito os gestores, as dificuldades que eles tinham, como eles operavam. Com isso, começamos a desenhar uma solução que pudesse resolver esses problemas a partir de uma integração muito grande de várias bases de dados da instituição, tais como:

Registros de ponto;

Banco de horas;

Dados da ocupação dos leitos;

Cirurgias programadas;

Dados de pronto-socorro;

Informações sobre as competências de cada membro das equipes de enfermagem.

Então, o projeto Gestão de Escala foi organizado em três camadas de complexidade, diz o executivo:

Primeira camada - as informações foram organizadas e trazidas em tempo real  para que a equipe de enfermagem já pudesse ter uma visibilidade maior e tomasse as decisões de uma forma mais rápida.

Segunda camada - foi aplicada a inteligência artificial com um modelo muito robusto de otimização para propor para a equipe de enfermagem a melhor escala possível a partir das regras de negócio aplicadas às variáveis dessas bases de dados.

Terceira camada – foi a que tornou o modelo muito poderoso, revela Pereira. Com o histórico do comportamento de internações e procedimentos médicos ao longo dos anos, foi criado um modelo preditivo de demanda de leitos. Esse modelo faz a previsão do dia seguinte, que gera a escala de trabalho, e também uma previsão para a próxima semana e para o próximo mês.

O modelo preditivo utiliza um algoritmo capaz de aprender padrões complexos e não lineares nos dados históricos e gerar previsões probabilísticas para o futuro. O que torna possível estimar o número de pacientes internados por dia em cada setor do hospital pelos próximos 30 dias com uma margem de erro muito pequena, de cerca de dois pacientes.

Também foi criado um painel para acompanhar o ponto dos funcionários e a ocupação dos setores. E ainda um outro para analisar a previsão de demanda de forma automatizada, que proporciona: mais facilidade na gestão do controle de jornada; mais segurança e autonomia na hora de tomar decisões sobre a transferência de funcionários entre setores e unidades.

Com isso, o sistema gera recomendações de alocação de técnicos de enfermagem para cada setor do hospital a cada 15 minutos, considerando:

A gravidade dos pacientes;

A urgência da situação;

O deslocamento e a qualificação de cada profissional.

O executivo destaca ainda a importância da gestão de mudança de  cultura da equipe para o sucesso do projeto. “Pois, se a escala fosse imposta, a equipe não compraria a ideia. Então, foi feita uma interface para o consumo da sugestão de escala e a equipe de enfermagem pode fazer as mudanças que achar melhores. As quais, por sua vez, retroalimentam o sistema, pois os motivos dessas mudanças são analisados para refinar o modelo”.

Outro ponto importante para o desenvolvimento do projeto Gestão de Escala – conta o executivo - é que a rede Mater Dei possuía dados de boa qualidade, bem estruturados e organizados. O que tornou possível realizá-lo em quatro meses.

Resultados da gestão de escalas de trabalho na Rede Mater Dei

Em Minas Gerais, a Rede Mater Dei possui três hospitais na região metropolitana de Belo Horizonte. Com a gestão de escala por meio de inteligência artificial, foi possível remanejar mão de obra também entre as unidades, “o que traz um ganho muito grande no atendimento de qualidade”, avalia Pereira.

Outro aspecto muito relevante é que, em apenas 10 meses de operacionalização do sistema de gestão de escala, notou-se um ROI de 22,5% e uma queda de 85% nas horas extras em relação ao ano anterior. Além disso, novos enfermeiros foram treinados com a ferramenta para cobrir a ausência de outros com funcionalidade muito mais ampla e aumento de produtividade em um processo bem mais eficiente.

Os dados disponíveis na plataforma foram validados e acompanhados pelos responsáveis técnicos da Mater Dei, e ela vem se apresentando 100% assertiva quanto aos dados de demanda e oferta para o dia atual. A ferramenta tem se mostrado útil, de fácil operacionalização e eficaz para compartilhar recursos disponíveis conforme as necessidades, mantendo as escala assistenciais seguras e eficientes.

Agora, a Rede Mater Dei não apenas economiza tempo precioso para se dedicar aos pacientes, mas também pode reduzir o custo de alocações de profissionais com a previsão de demanda, finaliza o executivo.

...............................

Assessoria de Comunicação

Terça, 14 Novembro 2023 07:53

CLIPPING AHPACEG 14/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Prefeitura de Goiânia instala unidades moveis de saúde em frente ao Hecad e Hugol

Médico acusado de causar a morte e sequelas em pacientes após cirurgias plásticas está proibido de operar

UTI do Hospital de Urgências de Goiânia vai ganhar 20 novos leitos

Por inflação, governo adia retorno na tributação da "Lista Covid"

A proibição da Telemedicina ocupacional é inconstitucional e ilegal

Novo DPVAT: saiba como vai funcionar o seguro obrigatório que Lula quer voltar a cobrar em 2024

TV ANHANGUERA

Prefeitura de Goiânia instala unidades moveis de saúde em frente ao Hecad e Hugol

https://globoplay.globo.com/v/12110863/

........................

PORTAL G1

Médico acusado de causar a morte e sequelas em pacientes após cirurgias plásticas está proibido de operar

Justiça exige que o Conselho Regional de Medicina investigue a capacidade técnica do médico de atuar. Ele responde a 11 processos por erro médico e morte de pacientes após procedimentos estéticos.

Por Larissa Feitosa, g1 Goiás

Médico acusado de causar a morte e sequelas em pacientes está proibido de operar

Uma decisão da Justiça de Goiás proibiu temporariamente que o médico Dagmar João Maester realize atividades cirúrgicas. O cirurgião plástico é acusado de causar a morte de uma paciente de 62 anos, em Goiânia, em abril deste ano. No total, ele responde a 11 processos em Goiás, Maranhão e Distrito Federal, por erro médico e morte de pacientes após procedimentos estéticos.

Ao g1, o advogado de defesa do médico disse que ele ainda não foi intimado da decisão. Segundo Wendell do Carmo Sant’ana, o processo é sigiloso e eles não podem comentar.

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), informou que não recebeu notificação do Tribunal de Justiça sobre o acusado. Informou também que todos os casos denunciados ao conselho são apurados de acordo com o código de ética.

A decisão foi assinada pelo juiz André Reis Lacerda e publicada na quinta-feira (9) e. O texto exige que o Conselho Regional de Medicina (Cremego) investigue a capacidade técnica do médico de atuar e analise todas as investigações existentes contra ele em Goiás e em outros estados do país.

Por conta da decisão de quinta-feira (9), o médico também ficou proibido de atuar até que aconteça o julgamento do processo que o acusa da morte da paciente Marisa Rodrigues da Cunha, de 62 anos.

A idosa realizou uma cirurgia estética com o médico para redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração no dia 14 de abril deste ano. Porém, dois dias depois, morreu em casa por complicações do procedimento (entenda detalhes do caso abaixo).

g1 procurou o Cremego para se posicionar sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Relembre morte de paciente idosa

Marisa Rodrigues da Cunha, de 62 anos, realizou uma cirurgia estética para redução de mama, abdominoplastia e lipoaspiração no dia 14 de abril deste ano, em Goiânia. Porém, dois dias depois, morreu em casa por complicações do procedimento.

Segundo a denúncia feita pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), a idosa realizou os exames pré-operatórios pedidos pelo médico, que constataram que ela era pré-diabética, hipertensa e usava de hormônio tiroidiano. Segundo o órgão, Marisa não tinha condições para fazer a cirurgia.

O documento diz também que um dia após o procedimento, o médico deu alta para a vítima. Em casa, ela começou a vomitar com frequência e, por isso, a filha passou a questionar o médico. Inicialmente ele disse que os sintomas eram normais e depois pediu para ela parar de tomar todos os remédios.

A filha de Marisa chegou a pedir ajuda para o enfermeiro do médico, que conversou com o profissional. Mas conforme a denúncia, em nenhum momento Dagmar orientou que a vítima voltasse para o hospital. A filha da idosa chamou o socorro, mas Marisa não resistiu e morreu ainda em casa.

De acordo com o laudo de exame cadavérico, a idosa morreu por alterações relacionadas à cirurgia, que resultaram em um tromboembolismo pulmonar. O MPGO denunciou o médico alegando que ele deixou de prestar socorro e, com isso, agiu com imperícia e negligência.

...................................

A REDAÇÃO

UTI do Hospital de Urgências de Goiânia vai ganhar 20 novos leitos

Resultado de um acordo entre a Secretaria Estadual de Saúde (SES) e o Ministério Público de Goiás (MPGO), a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia (Hugo) vai ganhar, até dezembro, 20 novos leitos. Segundo a 53ª Promotoria de Justiça da capital, responsável pela elaboração do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), a obra já tem projeto aprovado pela Vigilância Sanitária Estadual (Visa).

De acordo com o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves, o benefício irá obrigatoriamente para a UTI V, que começou a ser construída em 2022, mas que, atualmente, está com a obra paralisada. O jurista lembra que o Hugo, que atualmente é gerido pela Organização Social Instituo CEM, é a instituição de maior relevância social dentro da estrutura de saúde do Estado, atendendo exclusivamente pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Pela representatividade da unidade de saúde, o TAC também prevê a correção de inadequações sanitárias e estruturais nas UTIs I, III e IV do Hugo. "Uma das inspeções realizadas no hospital a pedido do MP mostrou algumas irregularidades, o que também será reparado", adiantou. 

Prazos
Em audiência realizada pelo Ministério Público, a Secretaria Estadual de Saúde concordou em apresentar o projeto básico de arquitetura à Vigilância Sanitária, no prazo de 30 dias, a partir da assinatura do TAC. A reforma deverá ser concluída até dezembro de 2024, com base no projeto aprovado. Antes de iniciar a reforma, no entanto, a SES deverá apresentar um plano de contingência junto à Visa, para garantir a segurança do paciente, considerando a contaminação ambiental decorrente da reforma. 

Acompanhamento

O TAC prevê ainda que a fiscalização de todas as fases da obra será realizada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE), para possibilitar o acompanhamento da obra por toda a população. Ao Ministério Público caberá acompanhar a reforma com relatórios ou audiências mensais, que serão realizadas na sede da instituição. 

A responsabilidade pelo cumprimento será da Secretaria Estadual de Saúde e independerá da contratação ou não de uma unidade gestora. Em caso de descumprimento das cláusulas, o MP poderá executar o TAC.

Assinaram o documento o promotor de Justiça Marcus Antônio Ferreira Alves; o secretário estadual de Saúde, Sérgio Vêncio; a secretária-adjunta da SES, Anamaria de Sousa Arruda; o subsecretário de Saúde, Luciano de Moura Carvalho; o superintendente de Infraestrutura da secretaria, Maurício Ertner de Almeida; o diretor da Vigilância Sanitária Estadual, Pedro Guilherme Gioia de Moraes; e as auditoras fiscais da Visa Thais Cristine Araújo e Karinne Pedroso Bastos. 

.........................

PODER 360

Por inflação, governo adia retorno na tributação da "Lista Covid"


O governo adiou a volta dos impostos de importação sobre 596 itens incluídos na chamada "Lista Covid" durante a pandemia. Em seu auge, essa lista foi composta por 646 produtos de saúde que não pagavam impostos ao serem importados. O objetivo era evitar a falta durante a emergência sanitária.

O motivo do adiamento é um debate interno sobre os possíveis impactos na inflação com a volta da tributação e a capacidade de a indústria nacional suprir a demanda. O risco, segundo pessoas envolvidas na negociação, é que os tributos pesem na conta do SUS (Sistema Único de Saúde).

A lista é composta por diversos produtos, como remédios, utensílios médicos, IFAs (Ingrediente Farmacêutico Ativo) e equipamentos. As maiores preocupações são os preços dos medicamentos e dos IFAs para vacinas.

O pedido inicial para revisão dos gastos partiu do Ministério da Saúde, que hoje está revisando a necessidade. O comitê responsável pela revisão é o Gecex (Comitê Executivo de Gestão). Em 29 de setembro, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, disse que a Saúde tinha enviado uma lista com 400 itens para serem reonerados.

Na reunião de 17 de outubro, porém, o tema não foi deliberado por faltarem os cálculos da inflação e do impacto aos cofres públicos. Também não foram analisados na reunião de 10 de novembro. A próxima reunião do grupo será em 12 de dezembro. A expectativa é que o tema volta à agenda.

A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde foi procurada para explicar os motivos pelos quais a deliberação não foi feita. Disse que, mesmo a lista tendo partido da pasta, não era um assunto da alçada deles, e sim uma responsabilidade do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

Diferentemente da Saúde, o MDIC disse que os 2 ministérios estão trabalhando no tema e analisando a capacidade da indústria nacional suprir a demanda.

"O tema ainda não foi deliberado porque MDIC e MS analisam detalhadamente a capacidade de fornecimento da indústria nacional e a dependência de importações de cada produto constante da Lista Covid, antes de enviarem uma proposta final ao Gecex-Camex", disse.

........................

O SUL

A proibição da Telemedicina ocupacional é inconstitucional e ilegal


Os Conselhos Regionais de Medicina vêm recebendo denúncias e representações com o objetivo de que sejam apuradas infrações éticas em face de profissionais e de empresas de saúde que se utilizam da telemedicina para a realização de exames ocupacionais baseando-se nas disposições da Resolução CFM nº 2.323/2022, em especial no, inciso I, do artigo 6º: "é vedado ao médico que presta assistência ao trabalhador: I - realizar exame médico ocupacional com recursos da telemedicina, sem o exame presencial do trabalhador".

Este dispositivo expedido pelo Conselho Federal de Medicina - CFM é, no entanto, inconstitucional e ilegal uma vez que traz um impedimento normativo para que os recursos da telemedicina sejam utilizados na medicina ocupacional, apesar da liberdade concedida aos profissionais de saúde por meio da Lei nº 14.510, de 2022 de optarem ou não pela prática da telessaúde.

A medicina do trabalho é uma especialidade médica direcionada à prevenção de doenças no exercício profissional e ao controle dos riscos observados no ambiente de trabalho, reconhecida pelo próprio CFM por meio da Portaria CME nº 1/2018, aprovada pela Resolução CFM nº 2.221, de 24 de janeiro de 2019. Ela integra o Sistema Único de Saúde, com o objetivo de promover a saúde do trabalhador, como está fixado no artigo 200, da Constituição Federal.

O direito à saúde, no desenho da Constituição Federal de 1988 é também direito fundamental, nos termos do artigo 5º, pois por meio dela está amparado o bem supremo que é o direito à vida. Logo, é um direito humano fundamental, social e universal que compete ao Estado garantir, como está fixado nos artigos 196 e 197 da Carta Constitucional. A universalidade, como objetivo da Seguridade Social, está reconhecida na Lei Maior Brasileira, no parágrafo único, inciso I, de seu artigo 194.

O objetivo da universalidade do atendimento e da cobertura somente pode ser perseguido mediante múltiplos e diversos meios que tratem de forma igualitária a todos aqueles que são protegidos pela assistência à saúde, nos termos do quanto fixado no artigo 196, da Constituição Federal, figurando nesse grupo de proteção os trabalhadores. Observa-se, portanto, que o inciso I do artigo 6º, da Resolução CFM nº 2.323, de 2022, não está em harmonia com os objetivos da Seguridade Social e do SUS, deixando de preservar a saúde do trabalhador assim como a liberdade do profissional médico.

Por outro lado, não se deve perder de vista que mediante a Lei nº 14.510, de 2022 foram inseridos dispositivos na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para autorizar e disciplinar a prática da telessaúde em todo o Território Nacional, assegurando ao profissional de saúde, na dicção do artigo 26-C a "completa independência de decidir sobre a utilização ou não da telessaúde, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento", podendo, ainda, "indicar a utilização do atendimento presencial ou optar por ele, sempre que entender necessário".

É relevante observar que a telemedicina e a telessaúde foram reconhecidas na Lei Orgânica da Saúde, no seu artigo 26-A, introduzido pela Lei nº 14.510, de 2022, como meios de promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde, não devendo os brasileiros trabalhadores ser excluídos dessa possibilidade de acesso por uma Resolução do CFM, seja porque se trata, como demonstrado, de norma que colide com os objetivos da Seguridade Social e do SUS, como também porque cria tratamento desigual para os trabalhadores, o que não se compatibiliza com a universalidade e com o pleno acesso à saúde.

A vontade do legislador, como se pode constatar na leitura da própria Lei, é a de que a telessaúde seja acessível a toda a população, prestigiando a universalidade do acesso aos serviços de saúde e a liberdade de escolha do profissional médico. Em nenhum momento, a Lei exclui o trabalhador da cobertura pelos serviços da telessaúde. E, diga-se, nem poderia, porque a Lei Orgânica da Saúde também protege o trabalhador. E mais do que isso, de acordo com o disposto no artigo 26-C da Lei Orgânica de Saúde, cabe exclusivamente ao profissional de saúde decidir sobre a utilização ou não da telemedicina, inclusive com relação à primeira consulta, atendimento ou procedimento.

A Resolução nº 2.323, de 2022 é ato administrativo, já que o CFM é uma autarquia federal, caracterizando-se como órgão da Administração Indireta, vinculado, assim, os seus atos ao princípio da legalidade estrita, conforme previsto no artigo 5º, inciso II e no artigo 37, da Constituição Federal. Assim, espera-se que o CFM ao editar as suas resoluções não busque se sobrepor a Lei. Mas muito embora a Resolução nº 2.323, de 2022, ao menos no que diz respeito ao inciso I do artigo 6º, já esteja em conflito com a Constituição Federal, é fato que a Lei nº 14.510, de 2 022 lhe é superveniente, caracterizando-se o conflito de normas, que leva a incompatibilidade e a invalidade da norma de menor hierarquia, na hipótese, a Resolução.

Não cabe, portanto, ao CFM expedir normas vedando o que a Constituição Federal e a lei autorizam, posto que a sua competência normativa regulamentar, além de estar jungida ao princípio da legalidade estrita, opera-se no controle da ética médica, ou seja, na fixação das diretivas da conduta médica, o que é muito diverso do que está fixado no inciso I, do artigo 6º da Resolução 2.323, de 2022.

(Franco Mauro Russo Brugioni - advogado, sócio do escritório Raeffray Brugioni Advogados. MBA em Gestão e Business Law pela Fundação Getúlio Vargas - FGV. Relator Vice-Presidente da Terceira Turma Disciplinar do Tribunal de Ética Disciplinar da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção São Paulo)

..........................

CORREIO DE MINAS

Novo DPVAT: saiba como vai funcionar o seguro obrigatório que Lula quer voltar a cobrar em 2024


O seguro obrigatório utilizado para a indenização de condutores, passageiros e pedestres que sofreram acidentes de trânsito terá mudanças. A partir de 2024, o novo DPVAT irá funcionar de maneira diferente do que a de costume.

Trata-se do Projeto de Lei Complementar 233/2023 que o governo apresentou à Câmara dos Deputados em outubro em regime de urgência. informações sobre as mudanças desse tipo de seguro na sequência.

As mudanças tratadas pelo Governo Federal em relação a esse seguro obrigatório dizem respeito ao pagamento das indenizações a partir de janeiro de 2024. Contudo, a Caixa Econômica Federal continua sendo responsável por gerir os recursos no novo DPVAT.

Logo, destaca-se que o novo nome do seguro será SPVAT (Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito). Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a aprovação do projeto de lei é necessária porque, atualmente, a legislação atual prevê pagamentos até 31 de dezembro de 2023, apenas.

Dessa forma, a cobrança do novo DPVAT deve acontecer para garantir que haja recursos o suficiente para manter esses repasses ao longo do ano que vem. Vale lembrar que a Caixa opera em regime emergencial desde o início de 2021 depois que a Seguradora Líder ser dissolvida. Ela era a antiga gestora desse seguro.

Quais serão os novos valores de arrecadação?

Ainda não há a definição sobre qual será a cobrança dos novos valores. Nesse sentido, o presidente Lula o fará por meio de decreto caso o projeto de lei tenha a sua aprovação nas casas do Congresso Nacional.

Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão ligado ao Ministério da Fazenda, em nota enviada ao portal UOL Carros, existem algumas variantes que definirão esses custos. Logo, estão em pauta os tipos de cobertura e também os valores das indenizações que esse projeto de lei fixará.

Ademais, a nota diz que há também que definir qual será a porcentagem de repasses do novo DPVAT ao Sistema Único de Saúde (SUS) e ao Coordenador do Sistema Nacional de Trânsito. Em 2020, por exemplo, o prêmio do DPVAT era de R$ 5,23 para carros de passeio e de R$ 12,30 para motos.

..............................

Assessoria de Comunicação

Segunda, 13 Novembro 2023 07:58

CLIPPING AHPACEG 11 A 13/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Palestra promovida pela Ahpaceg mostrou como assistência primária contribui com saúde ocupacional

Em palestra do Sindimagem, Bruno Musa alerta que todos devem estar atentos ao cenário econômico

Goiás tem alerta para baixa umidade do ar e altas temperaturas

Em Goiás, 17 mil pacientes da fila única de cirurgias eletivas receberão mensagens de convocação

Órgãos captados em hospitais de Goiás beneficiam 11 pessoas

Qualicorp demite em massa

Prematuridade é principal causa da mortalidade infantil no Brasil

AVC: 4 sinais importantes que indicam a doença

Wegovy reduz o risco de problemas cardíacos graves em 20%, aponta estudo



FOLHA DO PLANALTO

Palestra promovida pela Ahpaceg mostrou como assistência primária contribui com saúde ocupacional

Médico, professor e pesquisador em Medicina Preventiva apresentou os benefícios gerados aos pacientes e empresas quando o atendimento é baseado em valor e não em volume

A interligação eficaz entre a saúde suplementar e a ocupacional foi o foco da palestra para associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O evento, realizado na sede da Ahpaceg, no dia 9 de novembro, foi promovido pela Associação em parceria com a MedHealth e UniHosp.

A apresentação ficou sob responsabilidade do diretor da MedHealth Planos de Saúde, Prof. Dr. Paulo Zétola. Ele descreveu a necessidade de entender os contratempos que afetam a saúde dos pacientes, quais as suas causas e como controlá-las. Afinal, "o bom médico não é só aquele que trata, mas também que previne", afirmou ele, que é médico especialista em Medicina do Trabalho e Esportiva, além de pesquisador do campo de Medicina Preventiva.

A formação nos cursos de Medicina, porém, é ainda focada na área curativa. "Por que não podemos pensar nas mudanças que poderão fazer parte da vida daquela pessoa e diminuir a necessidade de tomar medicamentos e fazer tratamentos? É um pensamento simples, mas, infelizmente, ainda não é realidade”, questionou.

Para ele, esse cenário impacta negativamente na qualidade dos atendimentos prestados pelas operadoras de planos de saúde e em suas finanças. Os resultados de tudo isso, segundo o palestrante, podem ser vistos na perda de beneficiários, fraudes, desperdícios e casos de falências.

Diante disso, o objetivo é criar um sistema de saúde baseado em valor e não em volume. "Precisamos aprender a usar com eficiência os recursos que temos em mãos", afirmou o professor. Ele lembrou que a atenção primária do SUS é uma referência, apesar de ter limitações. Agora, a saúde suplementar está voltando o seu olhar para esse modelo de cuidado.

“Atualmente, vemos hospitais que agregam um atendimento com qualidade diferenciada, mas que, ao mesmo tempo, não fecham as contas no final do mês de acordo com o que o Brasil tem de condições para o atendimento. São hospitais muito estruturados, com equipamentos de ponta, mas com dificuldades, especialmente nos âmbitos de resolutividade e equidade”, descreveu.

O que não pode faltar na gestão de saúde

Um gestor precisa ter em mente, segundo Paulo Zétola, a importância de colocar em prática a busca ativa de protocolos para estabelecer uma relação entre o paciente e a APS (Atenção Primária à Saúde), com o apoio às pessoas que lidam com doenças crônicas e os mecanismos para a melhoria de qualidade de vida de todos a fim de prevenir novas doenças.

A partir de tal prevenção, é possível diminuir as taxas de absenteísmo nas empresas ou tratar o colaborador logo que algum problema apareça, de forma a evitar o prolongamento da incapacidade. Esses cuidados também formam a base para a confiança entre o trabalhador e o empregador, no quesito da assistência oferecida a ele sempre que precisa.

As soluções possíveis

Como engajar as pessoas para manter os comportamentos saudáveis e seguros, que contribuem com o pilar da assistência primária? Existem várias opções de recursos para responder essa questão, como clubes de cuidados com o uso de gamificação e a figura de algo semelhante aos antigos "médicos da família".

Christiano Quinan, coordenador do inovador Arranjo Produtivo Local (APL) e do Centro de Cuidado Integrado da Ahpaceg, observou que a unidade foi inaugurada em parceria com a Medhealth e a Dasa para receber os colaboradores de empresas. Nesta unidade, o foco é a Medicina de Família e Comunidade. Esse serviço foi desenhado, como explicou, a partir da "dor" demonstrada pelos hospitais goianos sobrecarregados por demandas que não precisam ser atendidas em prontos-socorros, por exemplo.

"O paciente não vem aqui apenas para solicitar um exame. Ele chega para ser reconhecido como pessoa, não somente portador de um sintoma, mas alguém que merece um cuidado integral", esclareceu Quinan.

Tudo pode ser resumido, portanto, em três palavras: acolhimento, relacionamento e cuidado. No Centro de Cuidado Integrado da Ahpaceg, a especialista nesses valores é a médica da família e comunidade Anna Luísa Assunção.

Ela mencionou que, em um só dia de trabalho, atende diversos ramos da medicina, como ginecologia, psiquiatria e pediatria. "Aprendi a lidar com as maiores demandas médicas em todas as suas áreas e, quando encontro algo (diagnóstico), navego na rede dos especialistas, guiando o paciente”. Anna contou ainda que, durante a Residência Médica, teve até mesmo aulas de comunicação para saber como conversar de forma mais empática.

De início, contudo, nem sempre o paciente compreende esse formato de atendimento, mas, com o tempo, cria-se um vínculo e a pessoa terá aquele profissional como uma referência para os seus cuidados com a saúde. “Para mim, tudo importa e, na primeira consulta, eu pergunto sobre os problemas em casa, religião, trabalho, relacionamento com a família e vários detalhes da vida pessoal. Isso porque as demandas mudam (entre cada paciente) e esse olhar abrangente é fundamental”, declarou Anna Assunção.

Saiba mais sobre o Centro de Cuidado Integrado

O Centro de Cuidado Integrado funciona em um espaço de 500 metros quadrados, localizado na sede da Ahpaceg - Rua 94, número 220, Setor Sul (entre as ruas 10 e 83) –, e tem ampla recepção, consultórios, salas para medicação e procedimentos e toda a infraestrutura necessária para a atenção especial à saúde da população.

A unidade conta equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade; Psicólogos; Fisioterapeutas; Nutricionistas e Recepcionistas com serviço de concierge prontos para os cuidados de forma personalizada e integral, em todas as fases da vida.

A telemedicina também faz parte do Centro de Cuidado Integrado, que conta com uma rede de especialistas, em mais de 20 especialidades médicas, para uma segunda opinião ou o atendimento de pacientes quando necessário.

A unidade utiliza o serviço de prontuário eletrônico combinado com sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital, tudo isso conectado com os hospitais da Ahpaceg.

................................

Em palestra do Sindimagem, Bruno Musa alerta que todos devem estar atentos ao cenário econômico

Segundo o especialista, gostem ou não de economia, todos são impactados pelas medidas econômicas e o conhecimento é fundamental para enfrentar esses impactos

Com as presenças de diretores, de representantes de instituições filiadas e convidados, o Sindimagem recebeu ontem, 10, o economista Bruno Musa para a palestra “Liberdade Econômica em Foco: Perspectivas para o Brasil e a Economia Global”.

Ministrada no auditório da Sicoob UniCentro Brasileira, a palestra foi promovida pelo Sindimagem em comemoração ao Dia do Radiologista e do Técnico em Radiologia, celebrado em 8 de novembro. Em 2022, o palestrante convidado foi o comentarista político Caio Coppolla.

Economista, pós-graduado em mercado de capitais e criador do “Minuto do Musa”, canal no Youtube que traz informações sobre o mercado financeiro, Bruno Musa observou que a economia afeta todos nós, independentemente da área de atuação de cada um. Segundo ele, seja um microempresário, um vendedor de bala na rua ou um grande empresário, todos devem estar atentos ao cenário econômico.

“A economia traz o preço dos bens ou serviço que pagamos, então, quanto mais entendermos a complexidade econômica, mais compreenderemos esse quebra-cabeça e poderemos ter um planejamento de médio e longo prazos, buscando a eficiência seja como pessoa física ou da empresa”, alertou, ressaltando que esse conhecimento é útil a todos, gostem ou não de economia.

O especialista apresentou um panorama do cenário econômico brasileiro e mundial, citando riscos, oportunidades e expectativas. Mas, o que esperar do futuro da economia brasileira? Bruno Musa confessa que já esteve mais otimista.

“Os números mostrados aqui revelam que teremos muitos desafios pela frente e que tendem a aumentar, principalmente do ponto de vista da dívida brasileira, que continua crescendo, e temos um mundo desafiador tanto geopolítico quanto economicamente falando, temos a taxa de juros nos Estados Unidos que impacta na nossa taxa. Enfim, são correções de processos econômicos de excessos que foram feitos e, infelizmente, no Brasil, excessos continuam acontecendo e não temos perspectivas de correção. Pelo contrário, representantes do governo falam amplamente em continuar aumentando os gastos governamentais e isso implica em níveis de juros e dívida estruturalmente mais altos”, alertou.

Presidente do Sindimagem, Marcelo Lauar, ressaltou a importância dos filiados se manterem sempre bem-informados sobre o que acontece na economia. “Nós, da área de diagnóstico por imagem, sempre temos financiamentos de médio e longo prazos com dívidas em dólar, e precisamos estar atentos às questões econômicas, que nos são muito caras, para nos programarmos”, afirmou.

O convite a Bruno Musa, de acordo com o presidente, dá sequência à programação de eventos, iniciada em 2022 com a vinda de Caio Coppolla, e coloca os filiados em contato com grandes especialistas para a abordagem e debate de temas contemporâneos, que são parte do dia a dia das clínicas. A proposta do Sindimagem é manter essa programação sempre em comemoração ao dia 8 de novembro e com um convidado especial.

..................

A REDAÇÃO

Goiás tem alerta para baixa umidade do ar e altas temperaturas

O Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) emitiu dois alertas meteorológicos neste domingo (12/11) em relação à onda de calor que atinge o Estado. Ambos os alertas são de risco potencial à saúde.
 
O primeiro é devido às altas temperaturas, que poderão chegar aos 40ºC em algumas regiões, como no município de Porangatu. O outro alerta é devido à baixa umidade relativa do ar, que poderá chegar a 15% em Rio Verde e Itumbiara.
 
Em Goiânia, a máxima prevista para esta segunda-feira é de 36ºC com a umidade entre 17% e 70%. Enquanto a onda de calor perdurar, o Cimehgo prevê temperaturas até 5°C acima do normal em todas as regiões do Estado.

.............................

JORNAL OPÇÃO

Em Goiás, 17 mil pacientes da fila única de cirurgias eletivas receberão mensagens de convocação

Pacientes cadastrados no CadÚnico receberão convocação para cirurgia eletiva

A secretaria de Estado da Saúde se prepara para disparar 26.620 Mensagens Curtas (SMS) para 17.024 pacientes que aguardam para serem chamados para cirurgias pelo Programa Nacional de Redução de Filas do Ministério da Saúde.

As mensagens serão enviadas para pacientes que possuem celular cadastrado no CadSUS Simplificado Multiplataforma, Cadastro Único (CadÚnico) ou no sistema de regulação. Alguns pacientes poderão receber mais de um SMS, porque possuem mais de um número de celular cadastrado, ou estão na fila para mais de um procedimento. Não será possível o envio de SMS para pacientes que não tem número de celular cadastrado.

A SES-GO esclarece que nas mensagens enviadas sobre as cirurgias eletivas, não será disponibilizado nenhum link para ser clicado pelo paciente. A precaução é uma medida de segurança e o objetivo da mensagem é saber se o paciente já realizou a cirurgia ou se ainda aguarda pelo procedimento e assim, higienizar ainda mais a fila.

.......................

O HOJE

Órgãos captados em hospitais de Goiás beneficiam 11 pessoas

Captações realizadas ao longo da semana em três unidades da rede resultam em rins, córneas e fígado, doados a pacientes de Goiás e outros estados

Onze pessoas de Goiás e outros estados estão sendo beneficiadas com captações de órgãos realizadas nesta semana em três unidades de saúde do Governo de Goiás. Os procedimentos ocorreram no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu; no Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdomiro Cruz (Hugo), em Goiânia; e no Hospital Estadual de Santa Helena (Herso).

Entre os doadores estão um homem de 34 anos do qual foram captados rins e córneas; um homem de 67 anos vítima de traumatismo craniano do qual foram captados fígado, rins e córneas; e outro homem de 59 anos, que teve morte encefálica, do qual foram captados os rins. Os órgãos beneficiaram pacientes de Goiás, Pernambuco e Minas Gerais, após cumprimento do rito de doação conforme determina a legislação.

Nas unidades, apesar da difícil decisão e da dor da perda, as famílias são acolhidas e amparadas pelas equipes multidisciplinares, compostas por profissionais do serviço social, fisioterapeutas, psicólogos, médicos e enfermeiros. Em todos os casos, os hospitais contam com apoio e acompanhamento da Gerência de Transplantes da Secretaria da Saúde de Goiás (SES).

Fila

Os órgãos vão para pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista de espera única, gerida pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT). A decisão de quem vai recebê-los é baseada em diversos critérios como compatibilidade, idade e gravidade, conforme avaliação da equipe e sempre com o conhecimento do receptor. A doação após morte encefálica só é realizada com autorização da família. Por isso, é importante anunciar para as pessoas mais próximas o desejo de ser doador.

.........................

CORREIO DA MANHÃ

Qualicorp demite em massa


A Qualicorp, administradora de planos de saúde, teve um corte de 25% de seu quadro de funcionários, descendo de 2.532 para 1.905 colaboradores. Essa realidade aconteceu por novas medidas tomadas pela empresa para evitar um prejuízo ainda maior do que o que vem se anunciando no terceiro trimestre desse ano.

Entretanto, embora seja uma medida drástica, a empresa conseguirá alcançar uma economia de R$ 120 milhões, segundo informações. De acordo com a companhia, os cortes ocorreram nas áreas comerciais e administrativas e trouxeram a estrutura da empresa de volta ao tamanho de 2019, quando havia cerca de 1.950 trabalhadores.

A medida ainda provocou o fechamento de oito lojas de atendimento que ficavam localizadas em shoppings do Rio de Janeiro e em São Paulo, agora a Qualicorp irá trabalhar com mais força no atendimento online, utilizando, segundo ela, mais do marketing digital.

Para isso, a empresa está trocando a antiga parceria com a Escale, empresa de marketing digital que tem como foca a captação de novos clientes e expansão da marca. Vale ressaltar que a Qualicorp desde 2021 possuía 35% do capital da startup e sua saída trouxe um impacto negativo de R$ 96,3 milhões no terceiro trimestre a título de baixa de investimentos.

"Destacamos que o encerramento da parceria está relacionado ao processo de busca por eficiência operacional e otimização da alocação de capital da Companhia. E que o processo de geração de 'leads' que era intermediado pela Escale será migrado para uma nova plataforma de marketing digital, com expectativa de redução de custos", diz a Qualicorp em documento aos investidores. Porém, a mudança trará para o próximo trimestre uma entrada em caixa de R$ 29,7 milhões referentes ao valor residual dos investimentos. Em relação aos resultados financeiros, a companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 14,8 milhões no terceiro trimestre de 2023. Embora positiva, ainda significa uma queda de 70% em relação mesmo período do ano passado. O Ebtida ajustado, indicador que mede a geração de caixa, foi de R$ 199,8 milhões, redução de 14,9% na comparação com o ano anterior.

............................

NOTÍCIA MAX

Prematuridade é principal causa da mortalidade infantil no Brasil


O parto prematuro é a principal causa global da mortalidade infantil antes dos 5 anos de idade e o Brasil é o 10º colocado no ranking mundial dos países com mais nascimentos prematuros. O 'Novembro Roxo', campanha que alerta para a prematuridade, conscientiza sobre eventuais implicações ao recém-nascido entre elas, problemas pulmonares, deficiências motoras, infecções respiratórias crônicas, doenças cardiovasculares ou diabetes e possibilidade de ter problemas de aprendizagem ou comportamentais.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é considerado bebê prematuro aquele que nasce antes das 37 semanas de gestação. Subdivide-se a classificação em prematuros extremos, os que vieram ao mundo antes das 28 semanas e correm mais risco de vida, e entre os que nascem algum tempo depois, mesmo também apresentando um estado de saúde muito frágil.

Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todo ano, equivalente a seis ocorrências a cada dez minutos. A prematuridade é a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade, ficando atrás somente da pneumonia. No Brasil, assim como em outros países, a prematuridade é considerada problema de saúde pública.

A prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar, seguido do acompanhamento pré-natal adequado, um parto seguro, de qualidade e humanizado, sem impacto para a saúde da mulher e do recém-nascido. O SUS oferece todo esse cuidado, acolhimento e acompanhamento.

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS) algumas recomendações melhoram os índices de sobrevivência e a saúde de bebês nascidos precocemente - antes de completar 37 semanas de gravidez - ou pequenos, bebês que possuem menos de 2,5 kg ao nascer. Em novas diretrizes, a OMS afirma que o contato pele a pele com a mãe ou um cuidador, chamado de mãe canguru, deve começar imediatamente após o nascimento, sem separação ou período em incubadora. Esse método resulta em benefícios significativos para a saúde das mães e dos bebês prematuros que permanecem próximos.

No Brasil a iniciativa nasceu em 2011 a partir de um blog de experiência de mães e profissionais com a prematuridade e suas consequências. A Associação Brasileira de Pais, Familiares, Amigos e Cuidadores de Bebês Prematuros - ONG Prematuridade.

POR QUE A COR ROXA?

O roxo simboliza sensibilidade e individualidade, características que são muito peculiares aos prematuros. O roxo também significa transmutação, ou seja, mudança, transformação.

........................

CATRACA LIVRE

AVC: 4 sinais importantes que indicam a doença


Também conhecido como derrame, o AVC (acidente vascular cerebral) é uma condição médica grave que pode ocorrer quando o suprimento de sangue para o cérebro é interrompido. Não por acaso, reconhecer os sinais o quantos antes e prestar socorro imediato pode evitar sequelas mais graves.

e 568.000 com incapacidade grave.

AVC: Os 4 principais sinais são:

Os sinais podem variar de acordo com a área do cérebro afetada, mas alguns dos sinais mais comuns incluem:

perda de memória repentina;

confusão repentina;

dormência em um lado do corpo;

problemas repentinos de visão.

AVC: Quais os fatores de risco?

Existem diversos fatores de risco que podem aumentar as chances de uma pessoa sofrer um AVC. Estes incluem:

Idade e gênero: o risco de AVC aumenta com a idade, sendo mais comum em pessoas com mais de 55 anos. Além disso, os homens têm um risco ligeiramente maior de AVC em comparação com as mulheres.

Histórico familiar: ter parentes próximos, como pais ou irmãos, que tiveram AVC pode aumentar o risco de uma pessoa desenvolver um derrame.

Diabetes: pessoas com diabetes têm um risco maior de desenvolver doenças cardíacas, incluindo o AVC. A alta taxa de açúcar no sangue pode causar danos aos vasos sanguíneos e aumentar a formação de placas nas artérias.

Tabagismo: o uso do tabaco é um fator de risco significativo para o AVC. A fumaça do cigarro contém substâncias químicas que podem danificar os vasos sanguíneos e aumentar a formação de coágulos sanguíneos, elevando o risco de um derrame.

Hipertensão arterial: a pressão alta é um dos principais fatores de risco para o AVC. Quando a pressão arterial está constantemente alta, pode danificar as artérias, tornando-as mais propensas a obstruções ou rupturas, o que pode levar a um AVC.

Colesterol elevado: níveis elevados de colesterol LDL (colesterol ruim) no sangue podem se acumular nas artérias e formar placas, estreitando o fluxo sanguíneo para o cérebro e aumentando o risco de acidente vascular cerebral.

Estilo de vida sedentário: a falta de atividade física regular e um estilo de vida sedentário podem levar a problemas de saúde, como obesidade, pressão arterial alta e diabetes, que aumentam o risco de AVC.

AVC: É possível reduzir o risco da doença?

Se você não fuma, se abstém de álcool e se exercita todos os dias, pode reduzir o risco de um derrame. Quando se trata de condições médicas, como diabetes tipo 2, é fundamental mantê-lo sob controle. Ou seja, levando em consideração os fatores de risco, é totalmente possível reduzir o risco de AVC.

.........................

ISTOÉ

Wegovy reduz o risco de problemas cardíacos graves em 20%, aponta estudo


O medicamento para obesidade Wegovy pode reduzir o risco de problemas cardíacos graves em 20%, segundo um estudo fundamental, abrindo caminho para aplicações muito além da perda de peso.

"Ele passa de um tipo de terapia que reduz o peso corporal para uma terapia que reduz eventos cardiovasculares", disse o Dr. Michael Lincoff, principal autor do estudo e especialista em coração da Cleveland Clinic.

Os resultados do grande ensaio clínico foram apresentados no sábado na conferência da American Heart Association, na Filadélfia, e publicados no New England Journal of Medicine .

A pesquisa, paga pela Wegovy e pela fabricante Ozempic Novo Nordisk, envolveu mais de 17.600 pessoas de 41 países.

Os pacientes tinham 45 anos ou mais e tinham uma doença cardiovascular preexistente e um índice de massa corporal de 27 ou mais - mas sem histórico de diabetes.

Metade dos pacientes recebeu injeções semanais de Wegovy ou uma injeção de placebo - com os participantes acompanhados por mais de três anos, em média.

569, ou 6,5%, daqueles que receberam o medicamento sofreram um ataque cardíaco ou derrame ou morreram de causas relacionadas ao coração, em comparação com 701, ou 8%, daqueles que receberam a injeção simulada.

Os participantes do Wegovy perderam em média cerca de 10% do seu peso e mantiveram esses quilos durante todo o teste.

Martha Gulati, especialista em coração do Cedars-Sinai Medical Center, em Los Angeles, observou que os pacientes do Wegovy também observaram melhora na inflamação, colesterol, açúcar no sangue e pressão arterial.

"Significa para mim que a forma como este medicamento funciona é mais do que apenas perda de peso", disse Gulati, que não foi o autor do estudo.

Não está claro se esses resultados são decorrentes da perda de peso ou do próprio medicamento.

A Novo Nordisk solicitou à Food and Drug Administration que incluísse benefícios para o coração no rótulo do Wegovy, como no rótulo do Ozempic.

Wegovy é uma versão em altas doses do Ozempic, que demonstrou diminuir o risco de problemas cardíacos graves em pessoas com diabetes. Este novo estudo é inovador por focar em pessoas sem diabetes.

Os participantes do último estudo relataram efeitos colaterais importantes , que têm perseguido esses tipos de medicamentos para obesidade desde o início.

Quase 17% das pessoas que tomaram Wegovy interromperam o tratamento devido a "eventos adversos", como náuseas, vómitos, diarreia, enquanto 8% do grupo placebo desistiu.

Há também preços elevados - os custos mensais variam de cerca de US$ 1.300 para o Wegovy a cerca de US$ 1.000 para o Zepbound da Eli Lilly , uma versão do medicamento para diabetes Mounjaro, aprovado na semana passada pelo FDA para controle de peso.

Estes medicamentos muitas vezes não são cobertos pelo seguro de saúde privado - ou, se o forem, existem requisitos rigorosos de pré-autorização.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o medicamento para o tratamento para sobrepeso e obesidade em adultos e, em setembro, liberou o medicamento para crianças e adolescentes a partir de 12 anos. A previsão é de que o medicamento seja disponibilizado aos pacientes brasileiros em 2024. Enquanto isso, o Ozempic, que é aprovado no País para diabetes, tem sido prescrito off-label para obesidade.

........................

Assessoria de Comunicação

NOVEMBRO PALESTRA MEDHEALTH 2

Médico, professor e pesquisador em Medicina Preventiva apresentou os benefícios gerados aos pacientes e empresas quando o atendimento é baseado em valor e não em volume


A interligação eficaz entre a saúde suplementar e a ocupacional foi o foco da palestra para associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). O evento, realizado na sede da Ahpaceg, no dia 9 de novembro, foi promovido pela Associação em parceria com a MedHealth e UniHosp.

 

A apresentação ficou sob responsabilidade do diretor da MedHealth Planos de Saúde, Prof. Dr. Paulo Zétola. Ele descreveu a necessidade de entender os contratempos que afetam a saúde dos pacientes, quais as suas causas e como controlá-las. Afinal, "o bom médico não é só aquele que trata, mas também que previne", afirmou ele, que é médico especialista em Medicina do Trabalho e Esportiva, além de pesquisador do campo de Medicina Preventiva.

 

A formação nos cursos de Medicina, porém, é ainda focada na área curativa. "Por que não podemos pensar nas mudanças que poderão fazer parte da vida daquela pessoa e diminuir a necessidade de tomar medicamentos e fazer tratamentos? É um pensamento simples, mas, infelizmente, ainda não é realidade”, questionou.

 

Para ele, esse cenário impacta negativamente na qualidade dos atendimentos prestados pelas operadoras de planos de saúde e em suas finanças. Os resultados de tudo isso, segundo o palestrante, podem ser vistos na perda de beneficiários, fraudes, desperdícios e casos de falências.

 

Diante disso, o objetivo é criar um sistema de saúde baseado em valor e não em volume. "Precisamos aprender a usar com eficiência os recursos que temos em mãos", afirmou o professor. Ele lembrou que a atenção primária do SUS é uma referência, apesar de ter limitações. Agora, a saúde suplementar está voltando o seu olhar para esse modelo de cuidado.

 

“Atualmente, vemos hospitais que agregam um atendimento com qualidade diferenciada, mas que, ao mesmo tempo, não fecham as contas no final do mês de acordo com o que o Brasil tem de condições para o atendimento. São hospitais muito estruturados, com equipamentos de ponta, mas com dificuldades, especialmente nos âmbitos de resolutividade e equidade”, descreveu.

NOVEMBRO PALESTRA MEDHEALTH3

O que não pode faltar na gestão de saúde

 

Um gestor precisa ter em mente, segundo Paulo Zétola, a importância de colocar em prática a busca ativa de protocolos para estabelecer uma relação entre o paciente e a APS (Atenção Primária à Saúde), com o apoio às pessoas que lidam com doenças crônicas e os mecanismos para a melhoria de qualidade de vida de todos a fim de prevenir novas doenças.

 

A partir de tal prevenção, é possível diminuir as taxas de absenteísmo nas empresas ou tratar o colaborador logo que algum problema apareça, de forma a evitar o prolongamento da incapacidade. Esses cuidados também formam a base para a confiança entre o trabalhador e o empregador, no quesito da assistência oferecida a ele sempre que precisa.

 

As soluções possíveis

 

Como engajar as pessoas para manter os comportamentos saudáveis e seguros, que contribuem com o pilar da assistência primária? Existem várias opções de recursos para responder essa questão, como clubes de cuidados com o uso de gamificação e a figura de algo semelhante aos antigos "médicos da família".

 

Christiano Quinan, coordenador do inovador Arranjo Produtivo Local (APL) e do Centro de Cuidado Integrado da Ahpaceg, observou que a unidade foi inaugurada em parceria com a Medhealth e a Dasa para receber os colaboradores de empresas. Nesta unidade, o foco é a Medicina de Família e Comunidade. Esse serviço foi desenhado, como explicou, a partir da "dor" demonstrada pelos hospitais goianos sobrecarregados por demandas que não precisam ser atendidas em prontos-socorros, por exemplo.

 

"O paciente não vem aqui apenas para solicitar um exame. Ele chega para ser reconhecido como pessoa, não somente portador de um sintoma, mas alguém que merece um cuidado integral", esclareceu Quinan.

 

Tudo pode ser resumido, portanto, em três palavras: acolhimento, relacionamento e cuidado. No Centro de Cuidado Integrado da Ahpaceg, a especialista nesses valores é a médica da família e comunidade Anna Luísa Assunção.

 

Ela mencionou que, em um só dia de trabalho, atende diversos ramos da medicina, como ginecologia, psiquiatria e pediatria. "Aprendi a lidar com as maiores demandas médicas em todas as suas áreas e, quando encontro algo (diagnóstico), navego na rede dos especialistas, guiando o paciente”. Anna contou ainda que, durante a Residência Médica, teve até mesmo aulas de comunicação para saber como conversar de forma mais empática.

 

De início, contudo, nem sempre o paciente compreende esse formato de atendimento, mas, com o tempo, cria-se um vínculo e a pessoa terá aquele profissional como uma referência para os seus cuidados com a saúde. “Para mim, tudo importa e, na primeira consulta, eu pergunto sobre os problemas em casa, religião, trabalho, relacionamento com a família e vários detalhes da vida pessoal. Isso porque as demandas mudam (entre cada paciente) e esse olhar abrangente é fundamental”, declarou Anna Assunção.

 

Saiba mais sobre o Centro de Cuidado Integrado

 

O Centro de Cuidado Integrado funciona em um espaço de 500 metros quadrados, localizado na sede da Ahpaceg - Rua 94, número 220, Setor Sul (entre as ruas 10 e 83) –, e tem ampla recepção, consultórios, salas para medicação e procedimentos e toda a infraestrutura necessária para a atenção especial à saúde da população.

 

A unidade conta equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade; Psicólogos; Fisioterapeutas; Nutricionistas e Recepcionistas com serviço de concierge prontos para os cuidados de forma personalizada e integral, em todas as fases da vida.

 

A telemedicina também faz parte do Centro de Cuidado Integrado, que conta com uma rede de especialistas, em mais de 20 especialidades médicas, para uma segunda opinião ou o atendimento de pacientes quando necessário.

 

A unidade utiliza o serviço de prontuário eletrônico combinado com sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital, tudo isso conectado com os hospitais da Ahpaceg.

 

AHPACEG NA MÍDIA - FOCO NACIONAL

Palestra promovida pela Ahpaceg mostrou como assistência primária contribui com saúde ocupacional

https://www.foconacional.com.br/2023/11/palestra-promovida-pela-ahpaceg-mostrou.html

 

 

Sexta, 10 Novembro 2023 15:41

CLIPPING AHPACEG 10/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Hospitais estaduais passam a receber só pacientes graves

Prefeitura de Goiânia faz força-tarefa para absorver atendimentos do Hecad e Hugol

Uma só aula de spinning pode deixar xixi preto e levar para UTI? Entenda a rabdomiólise, efeito tóxico do exercício intenso

Jovem ganha indenização bilionária de hospital após mãe cometer suicídio por acusação falsa de abuso infantil

Dengue vai piorar no país em 2024, dizem especialistas

Reajuste dos contratos de credenciamento de prestadores de plano de saúde

Planos de saúde e a obrigação da cobertura de medicamento prescrito de valor elevado

TV ANHANGUERA

Hospitais estaduais passam a receber só pacientes graves

https://globoplay.globo.com/v/12101322/

.................................

BRASIL EM FOLHAS

Prefeitura de Goiânia faz força-tarefa para absorver atendimentos do Hecad e Hugol

A Prefeitura de Goiânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), anunciou, na manhã desta quinta-feira (9/11), medidas que integram as ações de reorganização do atendimento de urgência e emergência na Capital. Em um esforço para garantir um fluxo mais eficiente, a SMS disponibilizará duas carretas equipadas com equipes da Estratégia de Saúde da Família (ESF), uma para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), e uma para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), da rede estadual, que passam a atender apenas pacientes classificados como média e alta complexidade.

As carretas vão receber pacientes classificados como não urgentes, com fichas azuis e verdes, durante um período de adaptação, a partir da próxima segunda-feira (13/11), cada uma contendo três consultórios e uma sala de medicação, com o objetivo de orientar e encaminhar os pacientes de acordo com a necessidade do caso, proporcionando atendimento adequado e evitando sobrecarga nos serviços de urgência e emergência, seguindo as diretrizes do Ministério da Saúde.

A Prefeitura de Goiânia também disponibilizou o site https://www.goiania.go.gov.br/urgenciaemergencia/ para facilitar os usuários do SUS a identificar uma unidade de saúde mais próxima de sua casa. O titular da SMS, Wilson Pollara, enfatizou a importância de recuperar a credibilidade das unidades básicas de saúde em Goiânia. Segundo dados recentes da SMS, 74% dos atendimentos realizados em setembro nas unidades de pronto-socorro poderiam ter sido solucionados nos Centros de Saúde (CSs) e Unidades de Saúde da Família (USFs) da Capital. O sistema de classificação por cores (vermelho para emergência, amarelo e laranja para urgência, verde e azul para não urgente) será crucial para direcionar os pacientes ao atendimento adequado, desafogando os serviços de urgência e emergência para casos graves como problemas cardíacos, convulsões, falta de ar intensa, fraturas e outras condições sérias.

Atenção Primária
A Rede de Atenção Primária de Goiânia, composta por 75 unidades, sendo 53 USFs e 21 CSs, oferece consultas médicas, odontológicas e de enfermagem, além do acompanhamento de idosos, crianças e gestantes. A população é incentivada a procurar essas unidades para casos como gripe, tontura, dor abdominal, mal-estar, diarreia, vômito e conjuntivite, bem como para o controle de doenças crônicas como hipertensão e diabetes.

Agendamento
Para todos os atendimentos ambulatoriais de pediatria, clínico geral, ginecologia/obstetrícia e generalistas podem ser marcados gratuitamente por meio do Teleconsulta, pelo número 0800 646 1560, que atende todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7h às 19h. Além disso, é possível agendar para a especialidade de pediatria pelo WhatsApp, utilizando o número (62) 3524-6305, ou pelo aplicativo Saúde Fácil, disponível para sistemas Android e iOS.

Pediatria/ urgência e emergência
O atendimento pediátrico de urgência e emergência em Goiânia é realizado de forma descentralizada em quatro unidades de saúde da Capital, sendo duas delas com funcionamento 24 horas por dia e outras duas com atendimento das 7h às 19h. Para isso, as quatro unidades de saúde que oferecem o atendimento especializado em pediatria estão localizadas nas regiões de Campinas/Centro, Leste, Sudoeste e Noroeste.

Dessas, duas unidades oferecem atendimento 24 horas: o Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Campinas, em Campinas, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Paulo de Siqueira Garcia, na Chácara do Governador. Além delas, duas UPAs mantêm o atendimento pediátrico todos os dias da semana, das 7h às 19h. São elas: a UPA Dr. João Batista de Sousa Júnior, no Residencial Itaipú, e UPA Maria Pires Perillo, no Jardim Curitiba I.

Vale lembrar que no caso da pediatria, das quase oito mil vagas disponíveis para atendimento infantil, menos de três mil foram utilizadas em setembro. A SMS enfatiza que o uso apropriado das vagas de pediatria não apenas promove um melhor acompanhamento da saúde das crianças, mas também reduz a sobrecarga nos serviços de urgência e emergência, prevenindo aglomerações e transmissão de doenças.

Atendimento adulto/ urgência e emergência
Para atendimento de paciente adulto, a Rede de Saúde de Goiânia é composta por 13 unidades, que são: Cais Amendoeiras, Cais Bairro Goiá, Cais Cândida de Morais, Cais Campinas, Cais Finsocial, Cais Vila Nova, Ciams Novo Horizonte, Ciams Urias Magalhães, UPA Dr. Domingos Viggiano (UPA Jardim América), UPA Dr. Paulo de Siqueira Garcia (UPA Chácara do Governador), UPA Maria Pires Perillo (UPA Noroeste), UPA Dr. João Batista de Sousa Júnior (UPA Itaipú), UPA Novo Mundo.

.....................

PORTAL G1

Uma só aula de spinning pode deixar xixi preto e levar para UTI? Entenda a rabdomiólise, efeito tóxico do exercício intenso

Kamila Rigobeli teve de ser internada após uma lesão muscular aguda que fez com que o corpo liberasse muitas enzimas, sobrecarregando o rim. Doença pode acontecer com qualquer pessoa que pratica atividade física sem preparo.

Por Poliana Casemiro, g1

Influenciadora relata ter parado na UTI após aula de bike: entenda

Uma única aula experimental de spinning levou a influenciadora Kamila Rigobeli para a UTI: ela sofreu o efeito tóxico do exercício intenso quando praticado por pessoas que ainda não estão preparadas. Em um vídeo postado nas redes sociais, Kamila conta que foi à aula com uma amiga e sentiu desconforto logo na saída. Nos dias seguintes, teve muita dor e precisou de internação depois que seu xixi ficou preto.

Segundo os médicos, a influenciadora teve uma rabdomiólise, que é uma doença que ocorre pela reação do corpo a uma lesão muscular grave. O g1 consultou especialistas para entender como isso acontece e se pode acometer qualquer pessoa.

........................

ISTOÉ

Jovem ganha indenização bilionária de hospital após mãe cometer suicídio por acusação falsa de abuso infantil


A Justiça americana considerou um hospital de Venice, na Flórida, responsável pelo suicídio da mãe de uma criança que havia sido internada na unidade de saúde em 2016. O local foi sentenciado na quinta-feira, 9, a pagar mais de 211 milhões de dólares (cerca de R$1,04 bilhão) para a família de Beata Kowalski, que havia sido afastada da própria filha após funcionários do Johns Hopkins Children's Hospital denunciarem a mulher por abusar psicologicamente da criança. As informações são do portal da revista People.

+ SP: Justiça condena estado a pagar indenização de R$132 mil a mãe de homem morto por policial

+ CE: bombeiros resgatam paciente que sofreu surto e ficou preso entre duas paredes em hospital

Entenda o caso:

Maya, a filha de Beata Kowalski, havia sido diagnosticada com Síndrome Complexa de Dor Regional, uma condição rara em que o enfermo sente dores mais intensas do que deveria após qualquer ferimento ou toque;

Em 2016, a família levou a criança ao Johns Hopkins Children's Hospital devido as fortes dores no estômago que a garota estava sofrendo;

Funcionários do estabelecimento denunciaram Beata Kowalski para o DCF (Departamento das Crianças e Famílias) após a mulher requisitar que a filha recebesse um medicamento específico;

A mãe foi acusada de possuir a Síndrome de Munchausen [um tipo de abuso infantil em que um dos responsáveis simula sinais e sintomas em uma criança, fazendo-a passar por internações e exames desnecessários, no intuito de chamar atenção para si] e afastada de Maya posteriormente;

Após avaliações psicológicas, foi constatado que a responsável não tinha a doença mental, mas mesmo assim, ela permaneceu sob custódia e ficou longe da família por mais três meses;

Depois de mais 60 dias sem contato com os parentes, Beata Kowalski cometeu suicídio em janeiro de 2017, aos 43 anos;

Em um e-mail, a mulher escreveu: "Sinto muito, mas eu não consigo mais carregar a dor de estar longe da Maya e de ser tratada como uma criminosa. Não consigo ver minha própria filha sofrer com dor e piorar cada vez mais".

O advogado da família Kowalski, Greg Anderson, alegou que as ações do hospital fizeram com que a mãe de Maya, que agora tem 17 anos, perdesse totalmente a habilidade de controlar o instinto materno e isso fez com que ela não tivesse mais vontade de sobreviver.

A defesa do hospital afirmou à People que a instituição apenas seguiu as leis vigentes no estado da Flórida, alegando que era responsabilidade da unidade de saúde e dos funcionários de denunciar qualquer suspeita de abuso infantil. "Os fatos e a lei estão do nosso lado e continuaremos defendendo as ações de nossos enfermeiros, médicos e funcionários", esclarece o comunicado.

O caso ganhou um documentário na Netflix ainda neste ano. Intitulado de "Take Care of Maya" e dirigido por Henry Roosevelt, o longa conta a história da família em uma tentativa de recuperar a guarda da filha.

.....................

FOLHA.COM

Dengue vai piorar no país em 2024, dizem especialistas


SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A cidade de São Paulo registrou, até 1º de novembro deste ano, 12.663 casos de dengue. No mesmo período de 2022, foram 11.607 ?uma alta de 9%. O número de casos em 2023 já é maior do que a soma de janeiro a dezembro do ano passado, quando houve 11.920 confirmações da doença.

Outubro de 2023 foi o que mais somou casos novos (256), se observado o mesmo mês desde 2015.

Na opinião dos infectologistas Júlio Croda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, e Carlos Magno Fortaleza, a dengue em 2024 poderá ser maior, inclusive com a ameaça de uma epidemia causada pelo sorotipo 3 ?já há o encontro dele no Norte do país.

"Nós nunca tivemos tantos casos de dengue no período interepidêmico. O El Niño e o aumento da temperatura global vão impactar no vetor. Nós já vimos isso no inverno. O verão, o período epidêmico da doença, será bastante complicado. Poderemos ter um maior número de casos e óbitos do que tivemos ano passado", diz Croda.

Ele defende um plano de contingência voltado aos estados e municípios para 2024, no sentido de treinar profissionais de saúde para o atendimento a casos graves de dengue, ofertar locais para hidratação, atendimento e de organizar os fluxos de internação no período epidêmico. Segundo o infectologista, a medida é necessária principalmente no Sul do país, onde os serviços de saúde não estão acostumados com este tipo de paciente.

"Não tínhamos dengue no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Houve uma expansão do vetor, da sua área geográfica e da expansão da doença. E quando a gente olha a mortalidade e a letalidade por causa da dengue, essas regiões novas de transmissão da doença, no Sul do país, são regiões são mais preocupantes porque não estão acostumadas a ter essas epidemias. A população nunca foi exposta. A chance de ter casos mais graves é maior", afirma Júlio Croda.

Duas vacinas contra a dengue foram aprovadas para uso comercial no Brasil ?Dengvaxia (Sanofi Pasteur) e Qdenga (Takeda Pharma), mas nenhuma está incorporada ao SUS (Sistema Único de Saúde).

A da Sanofi é para quem já teve dengue. A da Takeda não tem restrições. O imunizante está aprovado para indivíduos de 4 a 60 anos.

A incorporação da vacina ao SUS depende de uma análise da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde).

"Existe uma recomendação da OMS de introduzir essa vacina em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, de 1 a 2 anos antes da faixa etária onde tem maior soroprevalência. A Conitec tá muito lenta em relação a isso. A vacina não vai resolver todos os problemas relativos a essa epidemia, mas é importante a gente ter disponível mais um tipo de estratégia para a população, principalmente as crianças", esclarece.

"Se a Conitec recomendar a incorporação dessa vacina, o Ministério da Saúde não terá tempo hábil de fazer essa aquisição e passaremos pelo período epidêmico sem oferecer proteção a crianças e adolescentes", finaliza.

Até o dia 1 de novembro deste ano, segundo o Ministério da Saúde, foram registrados 1.638.563 casos de dengue no país. Mesmo faltando dois meses para o fim do ano, o número de casos em 2023 já é maior do que o do ano passado, quando foram registrados um milhão de casos. Só em 2022, foram mais de mil mortes, o ano mais letal da série histórica até então. Este ano, também já chegamos aos mil óbitos.

Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!

..........................

CONSULTOR JURÍDICO

Reajuste dos contratos de credenciamento de prestadores de plano de saúde


A relação entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços de saúde é essencial para o funcionamento eficaz do sistema de saúde suplementar. Para regulamentar essa relação e garantir a transparência e segurança jurídica nas negociações, a Lei 13.003/2014 trouxe alterações significativas à Lei de Planos de Saúde (Lei 9.656/98), com o objetivo específico de tornar obrigatória a existência de contratos escritos entre as operadoras e seus prestadores de serviços. Uma das áreas regulamentadas por essa legislação diz respeito aos reajustes dos contratos de credenciamento dos prestadores de serviços pelas operadoras de planos de saúde.

De acordo com o artigo 17-A da Lei 9.656/98, as relações contratuais entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde devem ser formalizadas por meio de contrato escrito. Esse contrato deve conter uma série de informações essenciais, incluindo o objeto e a natureza do contrato, com a descrição de todos os serviços a serem prestados, a definição dos valores dos serviços contratados, os critérios, a forma e a periodicidade do reajuste, bem como os prazos e procedimentos para faturamento e pagamento destes.

Paralelamente, a Resolução Normativa nº 503/2022 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) dispõe sobre as regras para celebração dos contratos escritos, firmados entre as operadoras de planos de assistência à saúde e os prestadores de serviços. Nela, temos estabelecidas diretrizes claras para a remuneração e os critérios de reajuste dos serviços contratados entre operadoras e prestadores de serviços. Segundo essa normativa, a composição da remuneração e os critérios de reajuste devem estar expressos de maneira clara e objetiva no contrato, bem como devem considerar atributos de qualidade e desempenho da assistência à saúde, previamente discutidos e aceitos pelas partes. O reajuste deve ser aplicado anualmente na data de aniversário do contrato escrito.

Referida norma ainda estabelece a possibilidade de os contratos preverem que a forma de reajuste pode ocorrer através de livre negociação entre as partes. Quando prevista em contrato essa hipótese, as partes devem realizar essa negociação em um período de até 90 dias, contados a partir de 1º de janeiro de cada ano.

Porém, quando as partes não entrarem em um acordo e a livre negociação for a única forma de reajuste prevista em contrato, estaremos diante de um impasse na definição e aplicação do reajuste. Em razão disso, para evitar que os prestadores da rede credenciada fiquem prejudicados e sem reajuste dos valores de seus serviços, a ANS estabeleceu um índice oficial a ser aplicado nessas situações específicas.

Nesse contexto, a RN 512/2022 prevê que o índice de reajuste definido pela ANS é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA. No entanto, referida previsão normativa não pode ser interpretada de forma inadequada, como se todos os contratos com os prestadores credenciados tivessem que ser reajustados sempre em 100% do IPCA.

Conforme mencionado, esse reajuste definido pela ANS só é aplicável em situações específicas, quando preenchidos dois critérios fundamentais estabelecidos na normativa:

- Haver previsão contratual de livre negociação como única forma de reajuste.

- Não haver acordo entre as partes ao término do período de negociação, conforme estabelecido na RN 503 da ANS.

Nesse sentido é o entendimento e a interpretação da própria ANS, constantes em um artigo disponível em sua página virtual, que esclarecem sobre o índice de reajuste definido pela ANS e quando ele é aplicável.[1]

Após elencar os requisitos, a ANS esclarece que seu índice de reajuste somente será aplicado quando a livre negociação for a única forma de reajustes prevista no contrato, nos exatos termos da interpretação da RN 503 e 512 exposta acima:

"Caso haja alguma outra forma de reajuste estabelecida no contrato além da livre negociação, não caberá a aplicação do índice definido pela ANS. Nesse caso, mesmo na hipótese de não haver acordo ao final do período de negociação, será aplicado o reajuste estabelecido no contrato escrito firmado entre as partes."

Portanto, é importante que as operadoras de planos de saúde e os prestadores de serviços estejam cientes das obrigações e direitos estabelecidos pelas normas vigentes.

A livre negociação é uma possibilidade, mas não é obrigatória, e as partes podem estabelecer outras formas de reajuste em seus contratos, desde que estejam em conformidade com a legislação vigente.

Dentre outras formas de reajuste que podem vir a ser utilizados, podemos citar o uso de outros índices de mercado ou até mesmo o estabelecimento de um determinado coeficiente ou percentual específico. Outra possibilidade, que é uma prática de mercado, é estabelecimento de percentuais escalonados de determinado índice, inclusive do IPCA, com base nos atributos de qualidade e desempenho dos credenciados nos termos já mencionados acima.

Porém, é importante ter em mente que caso o contrato não preveja outra forma de reajuste, além da livre negociação, quando as partes não entrarem em acordo, o reajuste aplicado será necessariamente o valor de 100% do IPCA.

Em resumo, as alterações introduzidas pela Lei 13.003/2014 e as normativas da ANS têm como objetivo proporcionar maior transparência e segurança nas relações contratuais entre operadoras de planos de saúde e prestadores de serviços de saúde.

O reajuste com base no IPCA é obrigatório apenas em circunstâncias específicas, e a livre negociação continua sendo uma opção para as partes envolvidas desde que prevista no contrato de forma expressa.

É fundamental que todas as partes interessadas estejam cientes de suas responsabilidades e direitos, tanto momento de firmar os contratos de credenciamento, como na execução destes. Afinal, através de uma relação contratual saudável com os prestadores credenciados, é possível garantir um atendimento adequado aos beneficiários e, por sua vez, um sistema de saúde suplementar mais equilibrado e eficiente.

[1] Reajuste dos prestadores de serviços de saúde. Disponível em https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/prestadores/fator-de-qualidade-1/obrigatoriedade-do-contrato-escrito-1/reajuste-dos-prestadores-de-servicos-de-saude

Leonardo NogueiraÉ Advogado Cível E Empresarial Especialista Em Direito Médico Odontológico Hospitalar E Saúde Suplementar Pós-Graduado Em Direito Médico E Hospitalar Pela Escola Paulista De Direito E Pós-Graduado Em Direito Em Medicina Pelo Centro De Direito Biomédico Da Faculdade De Direito Da Universidade De Coimbra.

.................................

JORNAL FOLHA NOROESTE

Planos de saúde e a obrigação da cobertura de medicamento prescrito de valor elevado



José Santana Júnior*

O tratamento de qualidade ao câncer, por vezes, é garantido àqueles que são beneficiários de convênios privados, ante a precariedade para tanto do sistema público de saúde e a supressão assistencial estatal. Todavia, o segurado ao plano de saúde, pode ser impedido de ter acesso ao procedimento prescrito por médico para intervenção à cura da patologia. Recentemente, a Sulamérica negou cobertura ao custeio de tratamento ao câncer em metástase de sua beneficiária, alegando a ausência de previsão contratual sob a égide de que existiam outras terapias a serem desempenhadas em favor da doença, cujo procedimento determinado pelo profissional médico para combater o câncer em seu estágio terminal, não poderia ser autorizado por não atender as normas da ANS. Dada a negativa e ausência de resolução através das esferas administrativas-extrajudiciais, a juíza da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, determinou, em caráter liminar, a autorização e concessão ao tratamento inerente à beneficiária: o custeio do medicamento Alfinitor por parte do convênio de saúde e a respectiva introdução por meio da quimioterapia, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.
A rigor, as despesas decorrentes do uso do medicamento recomendado pelo profissional médico para combate ao câncer em estágio terminal e levada as características da paciente, o Alfinitor 2,5 mg, Novartis, passaram a ser custeadas pelo plano de saúde, cujo valor mensal do medicamento determinante para o tratamento se resumiu a mais de R$ 23 mil. Urge esclarecer, que um dos pressupostos para que a operadora não seja obrigada a arcar com o pagamento de tratamento não constante do rol da ANS é demonstrar que existe, para a cura do paciente, outro procedimento igualmente eficaz, efetivo e seguro já incorporado a ele. Tal, contudo, não foi feito. A Sulamérica não comprovou haver outro meio seguro para garantir o tratamento da beneficiária, que não fosse o uso do medicamento nos moldes em que prescrito, restando absolutamente claro que a terapia indicada era a mais indicada para o quadro de saúde da segurada, sobretudo pela comprovação da autora nos autos à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas e que o uso do medicamento determinado seria a terapia mais adequada ao enfrentamento do câncer.
Nesse cenário, foi o caso de o Poder Judiciário excepcionar a taxatividade do rol da ANS e confirmar a utilização do tratamento prescrito fora do que permitia a autarquia, a fim de garantir o tratamento mais adequado, sobretudo mais eficaz, a partir do uso do medicamento Alfinitor à usuária do plano de saúde. Na ocasião, ante a injustificada recusa ao tratamento e a indisponibilização do medicamento, o Tribunal reconheceu a violação dos direitos de ordem moral da beneficiária, e condenou, ainda, o plano de saúde a indenização de danos morais, que foram arbitrados em R$ 10 mil. Além disso, a seguradora pagou à autora, multa pelo descumprimento da ordem judicial, ante os dias de atrasado em fornecer o fármaco. De mais a mais, não cabe à seguradora definir qual o meio a ser utilizado para o seu tratamento, inclusive para fins de averiguação e origem da doença, assim como a terapia que deve ser adotada para fins de cobertura.
Anota-se que toda e qualquer medida tendente a minimizar ou eliminar a doença relacionada deve ser coberta, sob pena de inviabilizar a própria fruição do plano contratado, devendo ser considerada abusiva toda cláusula que exclui de sua cobertura procedimento cuja moléstia encontra-se acobertada Por óbvio há uma defasagem entre a prescrição médica e a cobertura oferecida pelas seguradoras. Além disso, considerando-se a especificidade de doenças, a cura, ou a chance de sobrevida do paciente, com dignidade, é feita utilizando-se drogas e meios cada vez mais recentes, devendo de ser respeitada a prescrição do profissional que cuida do enfermo. O consumidor que procura pelo sistema privado de planos de saúde visa a contar com serviços melhores, pagando alto preço por isto, de forma que não se deve permitir que as seguradoras ofereçam seus produtos como se o consumidor possuísse garantia de acesso a todo e qualquer tratamento, iludindo-o, quando, na verdade, poderá se deparar com a negativa de cobertura ao buscar procedimentos mais avançados e custosos.
O pior se dá quando, indicado tratamento por determinação médica e o consumidor, lutando pela vida ante o estágio terminal que a doença se encontra, se depara com a negativa injustificada da seguradora. 

*José Santana Júnior é advogado especialista em Direito Médico e sócio do escritório Mariano Santana Sociedade de Advogados

.......................

Assessoria de Comunicação

09 11 23 EPIMED


No Dia Mundial da Qualidade, celebrado nesta quarta-feira, 9, a Ahpaceg recebeu o diretor-geral da Epimed Solutions, Carlos Eduardo Reis, para falar sobre o uso de uma solução que tem sido fundamental para o monitoramento da qualidade e o aperfeiçoamento da eficiência dos serviços de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais associados.

Em uma reunião híbrida com o presidente Haikal Helou e associados da Ahpaceg, Carlos Eduardo Reis detalhou funcionalidades do Sistema Epimed Monitor, já em uso em vários hospitais associados e em mais de 800 instituições e 30 mil leitos de UTI em 10 países.

Baseado na avaliação quantitativa e qualitativa da qualidade e eficiência da gestão das UTIs, ele apresentou dados da Ahpaceg registrados entre 1º de janeiro e 30 de setembro deste ano. Os índices demonstram uma evolução significativa nos indicadores desde o início do uso do sistema há cerca de três anos.

Atualmente, cinco hospitais associados - Hospital de Acidentados, Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital e Maternidade Premium, Hospital Santa Mônica e Hospital Santa Terezinha – contam com o Selo UTI Top Performer e dois hospitais - Hospital Evangélico Goiano e Hospital do Coração de Goiás -, com o Selo UTI Eficiente, ambos emitidos pela Epimed e Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira).

Essa conquista traduz o reconhecimento público da AMIB e da Epimed Solutions sobre a qualidade e a segurança do atendimento prestado pelas UTIs dos associados e o monitoramento tem auxiliado as instituições na avaliação e aperfeiçoamento contínuo desta assistência, da eficácia clínica e do uso de recursos.

“O sistema permite um benchmarking, avaliando indicadores de desempenho e qualidade, como total de internação, reinternações em 24 horas e em 48 horas, óbitos na UTI e hospitalar e tempo de internação”, explicou Carlos Eduardo Reis.

Ele destacou que com o Epimed Monitor UTI é possível realizar a gestão e a análise de indicadores por meio de relatórios online, benchmarking qualificado e avaliações em tempo real, permitindo melhorar o entendimento do perfil dos pacientes, a alocação de recursos e a eficiência da unidade.

E tem novidades no sistema. Com o uso da inteligência artificial, é possível ir bem além nas avaliações. Carlos Eduardo Reis apresentou exemplos de análises feitas a partir de 70 variáveis do paciente, como sexo, idade, resultados de exames, que resultam em uma estimativa, por exemplo, do tempo de internação e comparação com o de outros hospitais. “Se o tempo supera essa estimativa, o sistema aponta riscos de internação prolongada”, exemplificou.

Marco Castilho, do associado Hospital Santa Mônica, elogiou o uso da ferramenta, que tem possibilitado aos hospitais avaliar seu desempenho e aperfeiçoar o que for necessário. Vicente Guerra Filho, do associado Hospital Santa Terezinha, também ressaltou que a plataforma auxilia na melhoria da gestão das UTIs.

O uso desta plataforma, de acordo com o presidente Haikal Helou, faz parte do compromisso da Ahpaceg de trabalhar pela melhoria contínua da segurança, resolutividade e qualidade da assistência prestada aos goianos.

 

No FGTS Digital, a identificação do empregado será feita exclusivamente pelo CPF

 

A Superintendente Regional do Trabalho em Goiás, Sebastiana Batista, anunciou, para breve, a implantação do FGTS Digital. Essa nova forma de recolhimento do FGTS deve facilitar e simplificar a vida dos empregadores, utilizando informações do eSocial como base de dados, interface 100% web e diversas opções para gerar guias.

O novo sistema será implantado em janeiro de 2024. A Chefe da Inspeção do Trabalho, Jacqueline Carrijo, alerta: “Todos devem ficar atentos, pois haverá mudanças da sistemática de recolhimento do FGTS, que poderá gerar dúvidas no início.”

No FGTS Digital, a identificação do empregado será feita exclusivamente pelo CPF. Não haverá mais a necessidade de geração e nem a utilização do PIS dos trabalhadores. A Caixa fará a unificação das atuais contas vinculadas dos trabalhadores com os respectivos CPFs. (Com informações: Superintendência Regional do Trabalho em Goiás)

Quinta, 09 Novembro 2023 09:02

CLIPPING AHPACEG 09/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem prescrever órteses e próteses

Plano de saúde não pode recusar adesão de cliente negativado, decide STJ

Hapvida tem lucro ajustado menor e avanço na receita consolidada no 3º tri
Após disparada na pandemia, Pfizer aposta na pesquisa de remédios de alta precisão contra o câncer

HDI Seguros fortalece prevenção a fraudes com soluções do SAS

Unimed Federação Centro Brasileira recebe primeiros malotes do projeto “Já Fui um Banner” do Instituto Unimed Goiânia

ROTA JURÍDICA

Fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais podem prescrever órteses e próteses


A 1ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) manteve sentença que julgou improcedentes os pedidos do Conselho Federal de Medicina (CFM) para que fosse anulada a Portaria 661/2010, da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, no tocante à permissão para que fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais prescrevam órteses, próteses e materiais não relacionados ao ato cirúrgico.

Em seu recurso, o CFM alegou que a legislação que regulamenta a profissão dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais (938/1969) não prevê a possibilidade de tais profissionais registrarem diagnósticos clínicos de doenças ou prescreverem tratamentos médicos.

Ao analisar o caso, a relatora, desembargadora federal Gilda Sigmaringa Seixas, afirmou que a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) estabeleceu a tese de que é permitido ao fisioterapeuta e ao terapeuta ocupacional diagnosticarem doenças, prescreverem tratamentos, avaliarem resultados na sua área de competência e darem alta terapêutica, não cabendo essas atividades exclusivamente ao médico.

Sendo assim, por estar de acordo com a jurisprudência majoritária, "não se afigura alguma ilegalidade de os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais executarem a prescrição de órteses, próteses e materiais não relacionados ao ato cirúrgico, em conformidade com a Portaria SAS/MS 661/2010, devendo ser mantida a sentença que negou provimento aos pedidos formulados".Processo: 0008920-60.2012.4.01.3400

..........................

EXTRA ONLINE

Plano de saúde não pode recusar adesão de cliente negativado, decide STJ

A operadora de plano de saúde não pode recusar a contratação de um plano coletivo por adesão de um consumidor que tem o nome negativado e que figura em listas de restrição ao crédito por dívidas. De acordo com entendimento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o devedor não pode ser impedido de buscar o direito à saúde.

A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou o recurso especial de uma operadora de plano de saúde. No caso analisado, a operadora negociou via aplicativo de mensagens a adesão da consumidora ao plano de saúde. Segundo a ação, antes da assinatura do contrato, porém, informou que a contratação não seria possível porque a mulher estava com o nome negativado em razão de dívidas.

A consumidora entrou com ação na Justiça pedindo que a operadora seja obrigada a aceitá-la no plano de saúde, e ainda uma indenização por danos morais. As instâncias ordinárias deram razão parcial ao pedido: permitiram o ingresso dela como beneficiária, mas negaram a indenização.

A operadora, em sua defesa, alegou que a contratação é baseada no mutualismo, que poderia ser comprometido se o beneficiário não faz o pagamento da mensalidade do plano de saúde. Além disso, a operadora argumentou que a Lei dos Planos de Saúde (9.565/1998) não disciplina esses casos.

A ministra Nancy Andrighi votou a favor do argumento da operadora. Mas o voto foi vencido, prevalecendo o voto divergente do ministro Moura Ribeiro, seguido pelos ministros Marco Aurélio Bellizze, Ricardo Villas Bôas Cueva e Humberto Martins.

Para os ministros, não se deve diferenciar as pessoas entre adimplentes e inadimplentes em relação a um serviço que é contratado para adesão a um direito fundamental.

O ministro Humberto Martins destacou que o artigo 13 da Lei 9.656/1998 permite a rescisão contratual em caso de inadimplência. E concordou com o argumento de que o plano de saúde não deve selecionar o consumidor ao enfrentar os riscos da sua atividade econômica. Assim, permitir que elas recusem a contratação de devedores seria excluí-los da proteção da saúde suplementar.

.........................

PORTAL TERRA

Hapvida tem lucro ajustado menor e avanço na receita consolidada no 3º tri


A Hapvida registrou queda de 61,5% no lucro líquido ajustado no terceiro trimestre ante o mesmo período do ano anterior, embora a receita líquida consolidada tenha subido quase 9%, conforme balanço financeiro divulgado nesta quarta-feira.

A administradora de serviços de saúde apurou lucro líquido ajustado de 261,1 milhões de reais de julho a setembro, abaixo dos 678,8 milhões de reais registrados na mesma etapa de 2022.

A receita consolidada, por outro lado, foi de 6,9 bilhões de reais no período, com crescimento do negócio de planos de saúde, disse a Hapvida, resultado da estratégia de reajuste e recomposição de margem apesar da redução do número de beneficiários.

O número de beneficiários de planos de saúde caiu 1,7% trimestre sobre trimestre, para 15,8 milhões, e recuou 0,4% na base anual.

A sinistralidade caixa ficou em 71,9% no período, contra 73% um ano antes e 73,9% no segundo trimestre deste ano.

O resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado recuou 19,6% ano a ano, para 742 milhões de reais, enquanto a margem ficou em 10,8%, contra 14,6% no mesmo período do ano anterior.

No comparativo trimestral, no entanto, houve expansão tanto no Ebitda ajustado quanto na margem.

...........................

ÉPOCA

Após disparada na pandemia, Pfizer aposta na pesquisa de remédios de alta precisão contra o câncer


De julho de 2022 a junho de 2023, a área de oncologia da Pfizer cresceu 7,8% no Brasil - Foto: Uma das farmacêuticas envolvidas no desenvolvimento das vacinas contra o covid-19, a Pfizer agora tem concentrado esforços em outro segmento da indústria. A empresa quer aumentar a receita e ampliar portfólio no mercado de medicamentos de alta precisão contra o câncer.

Com 24 remédios já aprovados no mundo para tratar mais de 30 tipos de câncer, a companhia conduz 90 estudos clínicos atualmente, dos quais 32 são focados em Oncologia -- 12 deles já estão em fase final ou de registro.

"Oncologia é uma das áreas prioritárias de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento na companhia, principalmente no desenvolvimento de medicamentos para doenças que ainda não têm tratamento específico. Temos um pipeline promissor em um horizonte de 10 anos", afirma Alexandre Valim, diretor sênior de Oncologia e Hematologia na unidade brasileira da companhia.

Os investimentos globais em P&D da Pfizer aumentaram de US$ 8,9 bilhões, em 2020, para US$ 10,5 bilhões, em 2021 -- nessa conta entram também recursos para outras áreas, não só Oncologia. Em 2022, o valor total investido foi de US$ 11,4 bilhões.

Alexandre Valim, diretor sênior de Oncologia e Hematologia na unidade brasileira da Pfizer - Foto:

Estratégia reforçada após a pandemia A farmacêutica já vinha lançando medicamentos oncológicos de alta precisão -- em 2018, por exemplo, trouxe ao mercado brasileiro o Ibrance, terapia para tratamento de câncer de mama avançado. Com a pandemia, no entanto, os recursos foram alocados no desenvolvimento das vacinas e medicamentos contra o coronavírus. Agora, com o fim da emergência de saúde, a área de oncologia volta a ganhar protagonismo dentro da estratégia da companhia.

Em março, a companhia anunciou a compra da Seagen, fabricante de medicamentos para o câncer, por US$ 43 bilhões, uma das maiores aquisições do ano. A Seagen é especializada em ADC, ou tecnologia de conjugado anticorpo-droga. Seus principais produtos usam proteínas produzidas em laboratório, chamadas anticorpos monoclonais, que procuram células cancerígenas para ajudar a administrar um medicamento que mata o câncer, poupando o tecido circundante.

À época da compra, o CEO global da Pfizer, Albert Bourla, disse a analistas de mercado: "Não estamos comprando os ovos de ouro, estamos adquirindo a galinha dos ovos de ouro", numa afirmação que reforça a aposta da empresa na indústria de medicamentos oncológicos.

Foco em oncologia também no Brasil De julho de 2022 a junho de 2023, a área de Oncologia da Pfizer cresceu 7,8% no Brasil -- no acumulado dos últimos cinco anos, o crescimento foi de 9,7%. Mais de 13.250 pacientes brasileiros foram beneficiados por medicamentos oncológicos nesse período, segundo a companhia.

"Parece ser um número pequeno em relação ao tamanho da população, mas estamos falando de cânceres com prevalências baixas e taxas de mortalidade muito altas. São pacientes que fazem um teste genético, descobrem que têm uma predisposição para drogas específicas, e aí entra a nossa medicação para aquele determinado tipo de câncer", explica Valim.

Em 2023, já foram lançados quatro novos medicamentos no Brasil: Braftovi, para melanoma metastático ou metastático com mutação BRAF V600; Mektovi, para melanoma metastático com uma mutação BRAF V600 ou não operável; Talzenna, com foco em pacientes específicos com câncer de mama metastático ou localmente avançado negativo para HER2, que têm a mutação BRCA; e Bosulif, para adultos com leucemia mieloide crônica (LMC) positiva para o cromossomo Filadélfia (Ph+ CML) que foram diagnosticados recentemente ou que não se beneficiam mais ou não toleram outro tratamento.

"A partir do momento em que você começa a identificar as terapias-alvo e como elas atuam melhor no organismo e especificamente naquela mutação, você deixa de eliminar células saudáveis e ataca só aquelas que realmente se multiplicam. Por exemplo, há vários tipos de câncer de pulmão, mas quando você tem um tratamento específico, é como se você soubesse o sobrenome desse câncer. Você age com maior eficiência", detalha Valim.



Receitas de produtos relacionados à covid-19 caem A área de Oncologia representa 19% do resultado da Pfizer no Brasil, excluindo a vacina contra Covid-19, segundo dados da consultoria IQVIA informados pela farmacêutica. "A gente excluiu as vendas da Covid-19 nestes números porque elas não são constantes dentro do nosso pipeline, aconteceram naquele momento da pandemia. Se eu comparo a representatividade dos produtos oncológicos nesse período, pode haver alguma discrepância", explica o executivo.

Nos resultados globais, no entanto, os produtos relacionados ao coronavírus vêm perdendo espaço. A Pfizer reportou receita de US$ 12,7 bilhões no segundo trimestre deste ano, queda de 54% na comparação com o mesmo período de 2022 (US$ 27,7 bilhões). O lucro líquido foi de US$ 2,32 bilhões (queda de 76,5% em relação ao 2º trimestre do ano passado, de US$ 9,9 bilhões). A companhia informou que um "declínio esperado" na receita do Paxlovid, medicamento para tratamento da Covid-19, gerou redução de 53% nas receitas do segundo trimestre deste ano.


Desafios à frente "O principal problema da Pfizer é que os investidores esperavam demasiado da empresa após o seu enorme sucesso durante a pandemia", avalia Thomas Monteiro, analista da Investing.com, que acompanha o mercado. Apesar disso, ele avalia que o balanço da Pfizer parece sólido e preparado para regressar ao crescimento.

"A empresa acumulou muito dinheiro nos últimos anos, o que é historicamente decisivo na indústria farmacêutica, visto que se trata de um mercado em que ser o primeiro a aprovar um medicamento é um fator determinante. As métricas de rentabilidade da Pfizer também continuam a superar as do seu setor e das empresas pares, o que implica que está à frente da concorrência no que diz respeito ao potencial de crescimento", observa.

Agora, a principal questão reside em provar aos investidores que pode ser mais do que apenas uma história de "sucesso da pandemia". "A indústria farmacêutica é muito volátil e os riscos são sempre enormes. Um investimento fracassado em um novo medicamento pode tirar você de jogo por muitos anos. Ainda assim, mesmo neste contexto, ter um balanço resiliente é um diferencial", acrescenta.

........................

REVISTA COBERTURA

HDI Seguros fortalece prevenção a fraudes com soluções do SAS


Empresa aumentou em 43% a quantidade de fraudes identificadas

Desde 2016, a HDI Seguros se reestruturou para otimizar prevenção a fraudes, com o objetivo de identificar melhor os fraudadores e reduzir casos de falsos positivos, que afetavam a experiência dos clientes. Para isso, utilizou soluções de prevenção à fraude do SAS, líder em IA e Analytics, e apostou em uma jornada de evolução contínua. Como um dos resultados, de 2021 para 2022, a HDI Seguros aumentou em 43% a quantidade de fraudes identificadas.

Leandro Bordon, diretor de operações e sinistros da HDI Seguros, explica que as mudanças feitas na área nos últimos anos foram extremamente importantes para que a companhia tivesse a pessoas, processos e tecnologia empregados para ter processos mais rápidos, eficientes e flexíveis, para enfrentar as constantes evoluções dos fraudadores. "Se não soubermos identificar uma ação de fraude por meio de avaliações precisas, não conseguimos reduzir gargalos e desperdícios da empresa", pontua.

No entanto, os desafios no começo do projeto foram muitos, entre eles a definição de qual seria o motor de decisão analítica, de acordo com as regras internas e a criação de modelos preditivos combinados com as estratégias de negócio, iniciando na vertical de automóveis. Além disso, havia a necessidade de uma varredura em toda a base de dados para corrigir anomalias existentes.

"O SAS trouxe uma ferramenta tecnológica que nos ajudou a analisar dados externos e internos para uma melhor acurácia", afirma Bordon. "Conseguimos olhar para a rede de relacionamento de fraudadores e clientes com mais inteligência, uma vez que envolve interligações de vários elementos de forma complexa, como localidade, contatos, score de crédito, danos informados no sinistro e outras informações."

Bordon destaca que as soluções antifraude do SAS também ajudaram a HDI Seguros a entender fatores-chave no processo de prevenção, como propensão ao risco, casos que vão gerar frutos (ou seja, tipos de fraudes em que deveriam focar), além de possibilitar a tomada de decisões em tempo real.

A redução de falsos positivos era outro elemento de atenção para melhorar a experiência do cliente. E, além de diminuir os casos, a seguradora reduziu o SLA de sindicância e o tempo de avaliação, fatores que também contribuem para otimizar a experiência do segurado.

Em 2019, com os bons resultados da vertical de automóveis, a companhia expandiu o projeto de prevenção a fraudes para a área de residências (property), consolidando um processo de identificação de fraudes mais ágil na companhia.

"Quem age de má-fé se reinventa todo dia, então, precisamos estar preparados para identificar e barrar os diferentes tipos de fraude com rapidez", complementa Bordon. "Nesse sentido, vamos continuar nessa jornada de evolução para termos a melhor inteligência operacional possível sempre".

Referência internacional

O projeto bem-sucedido se tornou exemplo para mercados externos e, por isso, foi apresentado por Leandro Bordon no evento SAS Innovate, que aconteceu em Orlando, nos Estados Unidos, no mês de maio. A principal conferência global do SAS no ano reuniu especialistas do mundo todo para apresentar as tendências e casos de sucesso na aplicação de IA e Analytics em diversos setores.

Ricardo Saponara, líder da prática de prevenção a fraudes e crimes financeiros para a região Américas do SAS, ressalta que entre os fatores que fizeram a HDI Seguros obter sucesso no uso da tecnologia SAS foi o entendimento e a conexão da tecnologia com as estratégias de negócios, investimentos focados em resultados e capacitação para possibilitar um crescimento orgânico, reduzindo assim o custo total de propriedade e manutenção.

"Toda a equipe foi treinada para extrair todo o potencial das soluções tecnológica, assim, consegue criar, monitorar e ajustar as estratégias de prevenção a fraudes de forma independente, maximizando a acurácia do programa de forma constante para a HDI", explica Saponara. "Prevenção a fraudes é um aspecto muito relevante da estratégia de seguradoras, impactando a sinistralidade, preços e experiência dos clientes, e precisa estar em constante modernização. Esse com certeza é outro aspecto que levou a empresa a ter sucesso", afirma.

........................

FOCO NACIONAL

Unimed Federação Centro Brasileira recebe primeiros malotes do projeto “Já Fui um Banner” do Instituto Unimed Goiânia

A superintendente da Unimed Federação Centro Brasileira, Fabiana Daniel, recebeu do Instituto Unimed Goiânia a primeira remessa de malotes fabricados para a Federação pelo projeto “Já Fui um Banner”. Como indica o nome do projeto desenvolvido pelo Instituto desde 2022, os malotes, entregues no dia 6, foram confeccionados com lonas de banners usados.

“Fechamos uma parceria com esse projeto, entrando com apoio financeiro para a confecção de 50% dos malotes, que serão doados às Unimeds federadas”, conta a superintendente, adiantando que banners usados em eventos, como o 25º Simpósio das Unimeds do Centro-Oeste e Tocantins (Sueco), promovido em setembro pela Federação, também serão doados ao projeto.

O reaproveitamento de banners já é uma prática antiga no Sistema Unimed e foi abraçada no ano passado pelo Instituto da federada Unimed Goiânia, que os transforma em malotes e ecobags.

“Em 2022, foram confeccionados 150 malotes e 50 bolsas. Em 2023, já foram confeccionados 230 sacolas e 225 malotes”, conta Marta Fernandes, analista de Sustentabilidade do Instituto Unimed Goiânia, que utiliza banners impressos para eventos da cooperativa e de instituições parcerias, como a Federação.

Os malotes são aproveitados internamente em diversos setores da Unimed Goiânia. As sacolas são vendidas na Feira Criativa e em alguns pontos da cooperativa e com o valor arrecadado são promovidas ações para pessoas em situação de vulnerabilidade social.

A intercooperação entre a Federação e o Instituto Unimed Goiânia vai gerar uma economia para as federadas e benefícios para o meio ambiente, pois os

malotes recebidos vão substituir os antigos em uso e envelopes de papel. Resistentes, os novos malotes poderão ser reutilizados diversas vezes, reduzindo custos e o descarte de papel.

Saiba mais...

A lona usada na confecção de banners é composta por duas camadas de PVC (cloreto de polivinila) e uma camada de fibra, o que deixa este material muito resistente.

Porém, o que é um benefício durante a vida útil do banner, torna-se uma ameaça ao meio ambiente após o seu descarte. É que a decomposição deste material na natureza pode demorar 500 anos.

A campanha “Já Fui um Banner” propõe uma solução para o problema ao transformar lonas usadas em úteis e criativos produtos, evitando a necessidade do uso de novas matérias-primas.

Trinta e cinco quilos de banners podem se transformar em 150 sacolas exclusivas e resistentes. Já um retalho de banner de 60 cm X 40 cm pode virar um novo e funcional malote.

...................

Assessoria de Comunicação

Quarta, 08 Novembro 2023 07:30

CLIPPING AHPACEG 08/11/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Piso da enfermagem: TST recusa proposta para pagamento no setor privado

Lucro líquido da Rede D'Or cresce 75% no 3º trimestre

Planos de saúde e a obrigação da cobertura de medicamento prescrito de valor elevado

Hospital das Clínicas seleciona médicos temporário para 12 especialidades

PEC do Plasma traz riscos ao SUS, dizem professores da USP

Mulher para em UTI após exagerar em exercício; médica explica riscos

2° maior fator de risco para demência, hipertensão não é controlada por 2/3 dos diagnosticados no país

Grupo Santa Joana investe em ensino e pesquisa e inaugura Faculdade



FLORIPA ONLINE

Piso da enfermagem: TST recusa proposta para pagamento no setor privado

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) não aceitou, nesta terça-feira (7/11), a proposta apresentada pela Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde) para a implantação do piso da enfermagem no setor privado.

A entidade sugeriu um parcelamento de 24 a 36 meses dos salários, como adiantou o JOTA, durante uma reunião realizada nesta terça-feira (7/11). Em nota divulgada, o TST informou que, em razão da negativa, a proposta não será apresentada aos representantes dos trabalhadores.

Com notícias direto da ANVISA e da ANS, o JOTA PRO Saúde entrega previsibilidade e transparência para grandes empresas do setor. Conheça!

Após a reunião, a entidade solicitou prazo para apresentar uma nova proposta capaz de atender a ambos os interesses e implantar o novo piso nacional da categoria. Ela deve ser apresentada no dia 17/11, e depois de analisada pelo TST. Novas reuniões podem ser marcadas com os trabalhadores e o setor privado.

Entenda

Presidida pelo vice-presidente do Tribunal, ministro Aloysio Corrêa da Veiga, a reunião marcada após um pedido da CNSaúde, que solicitou auxílio do TST para destravar as negociações relacionadas ao pagamento dos novos salários da categoria.

Em acórdão publicado em 25 de agosto, o STF definiu que, em 60 dias, patrões e funcionários do setor privado devem realizar negociação coletiva para a implementação do piso salarial para a iniciativa privada. Se não houver acordo, prevalece o valor legal do piso da enfermagem - R$ 4.750 para os profissionais de enfermagem; R$ 3.325 para os técnicos de enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras.

Em seu pedido de auxílio, a CNSaúde, que representa hospitais e clínicas privadas, justificou que a conciliação é necessária devido a dificuldade de chegar a acordo com os trabalhadores após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), publicada em 25 de agosto.

A CNSaúde argumenta que há uma "atuação nacional coordenada" das organizações que representam os trabalhadores para "procrastinação das tratativas" sobre o piso da enfermagem, no intuito de deixa vencer o prazo de 60 dias sem negociação concluída - mantendo, assim, os valores antes estabelecidos por lei.

"Ambas as situações caracterizam tensões no ambiente negocial e a descacterização de um dos primados volitivos deste expediente tão caro não só à Justiça do Trabalho como também à Organização Internacional do Trabalho (OIT), porque a coação subliminar de subjugar um dos negociadores, no caso os empregadores da saúde, não reflete iluminada dimensão atribuída à negociação coletiva", reclamou a Confederação.

Os trabalhadores justificam a falta dos acordos. De acordo com eles, as propostas apresentadas sugerem prazos longos para recebimento dos novos valores. O problema, continuam, é enfrentado desde o começo das negociações. Além disso, cada estado tem se manifestado de forma distinta contra o não pagamento. "Temos sindicatos que optaram pela judicialização, outros vão fazer paralisações e alguns querem já marcar greve. Ainda não temos uma decisão nacional, vamos aguardar o que será discutido no encontro com o TST", afirmou Valdirlei Castagna, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde (NCTS).

..........................

Lucro líquido da Rede D'Or cresce 75% no 3º trimestre

A Rede D'Or, a maior operadora independente de hospitais do Brasil, registrou lucro líquido de R$ 760,3 milhões no 3º trimestre de 2023. Houve um crescimento de 74,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o valor fechou em R$ 435,4 milhões.

A receita líquida fechou o período em R$ 12 bilhões. Os resultados financeiros do intervalo de julho a setembro foram divulgados nesta 3ª feira (7.nov.2023). Eis a íntegra do relatório com os dados (PDF - 3 MB).

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 2,1 bilhões e registrou crescimento de 9,3% em 1 ano.

A Rede D'Or incorporou a Sul América S.A., a SulAmérica, em dezembro de 2022. Os resultados da empresa adicionada estão incluídos no resultado.

Só a SulAmérica (R$ 6,95 bilhões) rendeu uma receita líquida maior que a Rede D'Or (R$ 6,50 bilhões).

.........................

PORTAL AB

Planos de saúde e a obrigação da cobertura de medicamento prescrito de valor elevado


O tratamento de qualidade ao câncer, por vezes, é garantido àqueles que são beneficiários de convênios privados, ante a precariedade para tanto do sistema público de saúde e a supressão assistencial estatal. Todavia, o segurado ao plano de saúde, pode ser impedido de ter acesso ao procedimento prescrito por médico para intervenção à cura da patologia.

Recentemente, a Sulamérica negou cobertura ao custeio de tratamento ao câncer em metástase de sua beneficiária, alegando a ausência de previsão contratual sob a égide de que existiam outras terapias a serem desempenhadas em favor da doença, cujo procedimento determinado pelo profissional médico para combater o câncer em seu estágio terminal, "não poderia ser autorizado por não atender as normas da ANS.

" Dada a negativa e ausência de resolução através das esferas administrativas-extrajudiciais, a juíza da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, determinou, em caráter liminar, a autorização e concessão ao tratamento inerente à beneficiária: o custeio do medicamento Alfinitor por parte do convênio de saúde e a respectiva introdução por meio da quimioterapia, sob pena de multa diária em caso de descumprimento.

A rigor, as despesas decorrentes do uso do medicamento recomendado pelo profissional médico para combate ao câncer em estágio terminal e levada as características da paciente, o Alfinitor 2,5 mg, Novartis, passaram a ser custeadas pelo plano de saúde, cujo valor mensal do medicamento determinante para o tratamento se resumiu a mais de R$ 23 mil.

Urge esclarecer, que um dos pressupostos para que a operadora não seja obrigada a arcar com o pagamento de tratamento não constante do rol da ANS é demonstrar que existe, para a cura do paciente, outro procedimento igualmente eficaz, efetivo e seguro já incorporado a ele.

Tal, contudo, não foi feito. A Sulamérica não comprovou haver outro meio seguro para garantir o tratamento da beneficiária, que não fosse o uso do medicamento nos moldes em que prescrito, restando absolutamente claro que a terapia indicada era a mais indicada para o quadro de saúde da segurada, sobretudo pela comprovação da autora nos autos - à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas - e que o uso do medicamento determinado seria a terapia mais adequada ao enfrentamento do câncer.

Nesse cenário, foi o caso de o Poder Judiciário excepcionar a taxatividade do rol da ANS e confirmar a utilização do tratamento prescrito fora do que permitia a autarquia, a fim de garantir o tratamento mais adequado, sobretudo mais eficaz, a partir do uso do medicamento Alfinitor à usuária do plano de saúde.

Na ocasião, ante a injustificada recusa ao tratamento e a indisponibilização do medicamento, o Tribunal reconheceu a violação dos direitos de ordem moral da beneficiária, e condenou, ainda, o plano de saúde a indenização de danos morais, que foram arbitrados em R$ 10 mil. Além disso, a seguradora pagou à autora, multa pelo descumprimento da ordem judicial, ante os dias de atrasado em fornecer o fármaco.

De mais a mais, não cabe à seguradora definir qual o meio a ser utilizado para o seu tratamento, inclusive para fins de averiguação e origem da doença, assim como a terapia que deve ser adotada para fins de cobertura. Anota-se que toda e qualquer medida tendente a minimizar ou eliminar a doença relacionada deve ser coberta, sob pena de inviabilizar a própria fruição do plano contratado, devendo ser considerada abusiva toda cláusula que exclui de sua cobertura procedimento cuja moléstia encontra-se acobertada

Por óbvio, há uma defasagem entre a prescrição médica e a cobertura oferecida pelas seguradoras. Além disso, considerando-se a especificidade de doenças, a cura, ou a chance de sobrevida do paciente, com dignidade, é feita utilizando-se drogas e meios cada vez mais recentes, devendo de ser respeitada a prescrição do profissional que cuida do enfermo.

O consumidor que procura pelo sistema privado de planos de saúde visa a contar com serviços melhores, pagando alto preço por isto, de forma que não se deve permitir que as seguradoras ofereçam seus produtos como se o consumidor possuísse garantia de acesso a todo e qualquer tratamento, iludindo-o, quando, na verdade, poderá se deparar com a negativa de cobertura ao buscar procedimentos mais avançados e custosos. O pior se dá quando, indicado tratamento por determinação médica e o consumidor, lutando pela vida ante o estágio terminal que a doença se encontra, se depara com a negativa injustificada da seguradora.

..........................

A REDAÇÃO

Hospital das Clínicas seleciona médicos temporário para 12 especialidades

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) vai selecionar  médicos temporário para doze especialidades. O contrato, com duração de dois anos, será feito com base em um Processo Seletivo Público Simplificado, cujo prazo de inscrição segue até às 23h59 desta quarta-feira (8/11) - além de análise curricular.

A carga horária é de 24 horas semanais e o salário, de R$ 10.463,79. Há vagas para médicos psiquiatra, reumatologista pediátrico, cirurgião pediátrico, otorrinolaringologista, coloproctologista, médico do trabalho, clínico geral, cancerologista clínico, endocrinologista pediátrico e cirurgião torácico. Inscrições e informações estão disponíveis no site do HC-UFG

.............................

OLHAR DIGITAL

PEC do Plasma traz riscos ao SUS, dizem professores da USP


O plasma sanguíneo, que representa cerca de metade do volume do sangue, é fundamental para o transporte de nutrientes, sais minerais e proteínas pelo corpo. Além disso, é utilizado na fabricação de medicamentos hemoderivados para tratar uma variedade de doenças.

Atualmente, a produção desses remédios é feita exclusivamente pela Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás). Contudo, um Projeto de Emenda Constitucional (PEC 10/2022), aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal, planeja abrir o processo de coleta de plasma para a iniciativa privada.

O professor Fernando Aith, da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP, destaca que a principal finalidade da PEC é permitir a venda do plasma para uso privado e para a produção de medicamentos.

Conforme Aith explica, os defensores do projeto argumentam principalmente que:

O Brasil não dispõe de infraestrutura industrial para processar todo o plasma coletado;

Como resultado, uma porção desse plasma é atualmente descartada, representando um desperdício de recursos que poderia ser aproveitado pelo setor privado.

Comercialização do plasma

No entanto, a Hemobrás foi estabelecida com o propósito de processar o plasma e fabricar hemoderivados para distribuição gratuita no mercado nacional.

Gonzalo Vecina Neto, médico sanitarista e professor da Faculdade de Saúde Pública, ressalta que a questão central associada à aprovação da PEC é a comercialização do plasma.

No passado, quando nós fizemos a primeira Política Nacional do Sangue e proibimos a remuneração de doação de sangue total, nós estávamos justamente tentando acabar com esse comércio. É a partir desse ponto que veio a proibição constitucional da remuneração do sangue.

Vecina Neto afirma que a PEC, embora tenha justificativas válidas, não está formulada de maneira adequada para atingir seu objetivo de aumentar a oferta de plasma para a produção de hemoterápicos.

A PEC teria que ser escrita de uma outra maneira e não falar em remuneração da doação. Eventualmente, poderia falar em pagamento de alguma ajuda de custo para o doador e estabelecer limites para doações.

Efeitos da iniciativa privada

A introdução desse recurso na iniciativa privada teria como resultado a diminuição do estoque de plasma disponível para o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Hemobrás.

Segundo Fernando Aith, isso poderia levar a um aumento nos custos desse produto devido à concorrência entre o SUS e o setor privado, uma vez que o plasma já está em disputa no mercado internacional.

Se já existem problemas de custo com a compra e a distribuição de hemoderivados no Brasil com o plasma gratuito, fruto da solidariedade para distribuição no mercado interno nacional, imagina quando isso virar uma disputa de mercado.

Vecina Neto sugere que a proposta pode aumentar as desigualdades, já que envolve doações remuneradas de plasma, afetando especialmente as pessoas de menor renda que teriam dificuldades em repor as proteínas doadas.

Quem tem recursos vai continuar tendo acesso facilitado a esses importantes insumos e produtos; e quem não tem acesso ao mercado privado, que são 150 milhões de brasileiros, vai continuar dependendo dos modelos derivados distribuídos pelo SUS, que vão reduzir em quantidade.

Ao reduzir o número de doadores, consequentemente, haveria uma diminuição do volume de hemácias disponíveis no sistema de saúde público.

Indústria internacional

É importante destacar que o Brasil ainda conta com a indústria internacional para o processamento de plasma e hemoderivados, porém, há anos, tem se empenhado na busca pela autonomia por meio de uma política industrial.

A Hemobrás foi criada para isso e está entrando em fase de produção. O desenvolvimento, o investimento e a ampliação da Hemobrás, ou a criação de outras indústrias nacionais voltadas ao processamento, seriam a política correta a ser adotada para melhorar esse cenário. Fernando Aith

Por fim, o especialista destaca que a proibição da venda de sangue na Constituição Federal de 1988 visa promover doações solidárias, garantindo tratamento adequado ao doador e a confiabilidade do material para o receptor.

............................

METRÓPOLES

Mulher para em UTI após exagerar em exercício; médica explica riscos

O relato de uma mulher que foi parar na UTI após "exagerar" em uma aula experimental de viralizou nas redes sociais - até o momento, acumula mais de 45 mil curtidas no TikTok (assista aqui). Aos 25 anos, Kamila Rigobeli chegou a ser hospitalizada após apresentar sintomas de rabdomiólise. Mas, o que isso significa?

"É uma doença causada por lesão de fibras musculares. A lesão da musculatura gera liberação de grande quantidade de uma proteína chamada mioglobina no sangue que pode levar à disfunção renal", explica a endocrinologista do Hospital Brasília Unidade Águas Claras, da rede Dasa, Isabela Carballal.

No vídeo publicado por Kamila, a jovem conta que o caso ocorreu depois que ela foi fazer a aula de pela primeira vez com uma amiga. Relata, ainda, que começou a sentir desconforto ainda durante o treino e que, três dias depois, não conseguia mais ficar em pé e começou a urinar um líquido preto. Ao procurar ajuda médica, precisou ser hospitalizada na UTI porque os níveis de toxina liberada pela lesão muscular eram altíssimos.

O excesso de atividade física é apenas uma das causas da rabdomiólise, como explica a médica Isabela Carballal. Ainda é possível destacar, como motivo, lesão muscular por trauma, por exemplo, no caso de acidentes que levam a esmagamento de músculos; doenças endocrinológicas, como hipertireoidismo descompensado; medicamentos; crises convulsivas; uso de drogas ilícitas e doenças genéticas.

"As principais manifestações de sintomas são dor muscular intensa acompanhada de fraqueza e urina escura que acontece devido ao excesso de mioglobina na urina", detalha Carballal.

O tratamento, por sua vez, deve ser iniciado o mais rápido possível devido ao risco de insuficiência renal e necessidade de hemodiálise. "O tratamento consiste em hidratação venosa vigorosa inicialmente e podemos lançar mão de medicações para ajudar a eliminar o excesso de mioglobina e impedir as complicações possíveis", acrescenta a endocrinologista.

Sinais de alerta

Dentro do "grupo de risco" da doença, estão homens com baixa aptidão física, com excesso de peso; pessoas em pós-operatório (principalmente de cirurgias longas); pessoas que fazem uso de drogas ilícitas ou de medicações para colesterol; atletas que praticam exercícios físicos extenuantes e vítimas de trauma.

Contudo, pessoas sedentárias também exigem cuidado e atenção, conforme pontua Larissa Pacheco, CEO de estúdio de .

"As pessoas sedentárias iniciam a prática de exercícios muito tarde e não levam em consideração o tempo que passaram sem ter estímulos. Além disso, normalmente, elas começam a praticar pelo fator "estético", querendo acelerar o processo, sem respeitar a evolução da atividade, e acabam colocando a própria vida em risco", explica.

Larissa chama a atenção para a importância de ter um profissional por perto para orientar e acompanhar a prática da atividade física e de sempre respeitar os limites do próprio corpo.

"É importante que a pessoa busque por profissionais e locais qualificados para tentar evitar isso, além de começar o exercício de forma leve e crescente. No caso de aulas coletivas, é necessário que os profissionais auxiliem o aluno que está começando, para que ele entenda os próprios limites. E o mais importante, quanto maior o tempo de vida ativa, menor o risco de passar por situações como essa. A vida ativa e equilibrada é sempre melhor que o sedentarismo, basta saber começar e ter constância nos treinos", afirma.

...........................

FOLHA.COM

2° maior fator de risco para demência, hipertensão não é controlada por 2/3 dos diagnosticados no país


A hipertensão arterial é o segundo principal fator de risco modificável para demência. Apesar disso, quase 7 em cada 10 (66%) brasileiros com diagnóstico de pressão alta não fazem o controle da doença. O alerta sobre a falta de tratamento adequado da doença crônica e das suas consequências foi abordado no mês passado na capital paulista no 1º Big Data Abraz - a sigla se refere à Associação Brasileira de Alzheimer. Na ocasião, foi divulgada a estimativa de que o país acumula 1,7 milhão de pessoas com 60 anos ou mais com algum tipo de demência - o equivalente a 6% da população nessa faixa etária. Só o Alzheimer corresponde a 55% desses casos (966.594). Outros dados apresentados indicaram o risco da hipertensão e, sobretudo, da falta de controle da condição.

Ao todo, estima-se que 38 milhões de adultos têm pressão alta - cerca de um quarto da população com mais de 18 anos. Considerando só a condição, sem levar em conta se ela está sendo controlada ou não, projeta-se que ela aumente em 72% a taxa de mortalidade por demência em dez anos. Além disso, a condição pode elevar o risco de desenvolver demência em até 45%, na faixa etária de 50 a 75 anos, conforme pesquisa publicada no fim de 2022 e cujos dados também foram abordados no evento em São Paulo. Entre os autores do trabalho está a professora de geriatria na FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) Claudia Suemoto. Esse estudo também aponta que 48% dos casos de demência no país são atribuídos a fatores modificáveis, ou seja, não são genéticos e podem ser alterados, por exemplo, com mudança no hábito de vida. O primeiro deles é a escolaridade (7,7% de prevalência) e o segundo, justamente a hipertensão arterial (7,6%).

A alteração desses fatores, ainda de acordo com a pesquisa, pode diminuir em até 54% os casos de demência em locais pobres. Contudo, 25 milhões dos hipertensos, a maior parte do contingente, não seguem as indicações médicas para manter a condição sob controle. "Mesmo em indivíduos mais jovens que fazem o diagnóstico precoce e o controle, a pressão alta aumenta o risco de demência", afirma a cardiologista Erika Campana, professora adjunta do Departamento de Doenças do Tórax da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e especialista da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia). "E, infelizmente, temos só um terço dos hipertensos controlados. Muitas vezes quando faz o diagnóstico tardio já não é mais possível frear o processo." Para Campana, o caráter assintomático da hipertensão é a principal barreira para o controle. "Ele é muito importante, porque leva a uma percepção de que não tem nada acontecendo, principalmente porque os sintomas mais graves podem surgir em um intervalo de médio a longo prazo." Segundo Polyana Piza, neurologista e coordenadora do Programa de Especialidades Clínicas do Hospital Israelita Albert Einstein, há uma correlação entre as doenças neurodegenerativas e doenças crônicas, como hipertensão.

"Vemos nos pacientes hipertensos crônicos as alterações cognitivas típicas de demência vascular ou Alzheimer antes do que seria o esperado, ou seja, a hipertensão é um fator de risco para demência e é também um estressor, ela piora o quadro neurodegenerativo." Por isso, é importante mapear quanto antes a prevalência de hipertensão, mesmo nos mais jovens, para evitar esse possível declínio cognitivo no futuro. "No início, a pressão alta não costuma apresentar os sintomas clássicos, o que pode ser um fator determinante para as pessoas buscarem ajuda", afirma ela. Foi o caso do corretor de imóveis Francisco Nóbrega. Ele tinha apenas 43 anos quando sofreu um infarto, em junho do ano passado. Na véspera, tinha passado o dia no mar surfando, seu esporte preferido. Ao chegar ao hospital, sua pressão estava em 240 por 140 mmHg (considerada bem acima do normal, de 120 por 80). "Antes disso, não tinha nenhum problema de saúde.

Fui ao hospital uma vez com pressão alta [140 por 100 mmHg], mas os médicos disseram eu tinha abusado no fim de semana, comido muito churrasco, tomado cerveja. Mas, depois que você sofre [o infarto], vê a vida com novos olhos", conta. Em sua família, os pais eram hipertensos e um tio e um avô também sofreram infartos jovens, com idades entre 45 e 55 anos. Piza, do Einstein, afirma que recentemente diversos estudos buscaram compreender melhor quais seriam as causas que levam à associação da hipertensão com o risco neurológico. De acordo com ela, existe uma barreira chamada hematoencefálica, que atua como um "filtro" das substâncias que entram no cérebro via corrente sanguínea. "Essa proteção existe porque o cérebro é muito vulnerável a toxinas. Substâncias tóxicas para o organismo em um nível muito menor já são prejudiciais ao sistema nervoso central [que inclui o encéfalo e a medula espinhal].

Por isso, existe essa barreira", afirma. "Em indivíduos hipertensos crônicos, porém, há a quebra dessa barreira, por causa da pressão arterial, danificando as células do sistema nervoso precocemente e levando à perda cognitiva." Outra forma de a pressão alta acelerar o declínio cognitivo é sua associação com as doenças cardiovasculares, em especial os AVCs (acidentes vasculares cerebrais). De acordo com a neurologista, há uma diferença entre a demência de origem neurodegenerativa, que inclui o Alzheimer, e a demência vascular. "A demência vascular se origina de pequenos AVCs isquêmicos [quando há obstrução de uma artéria cerebral] que, em uma quantidade difusa, acabam interferindo na cognição. E, no paciente que tem alteração vascular, mesmo sem ter sofrido AVC, mas com alteração da parede do vaso, a gente chama de leucoaraiose, ou a doença da substância branca que, em grande quantidade, também leva a alterações cognitivas significativas", explica.

O aumento da prevalência de alguns outros fatores de risco, como obesidade e diabetes, especialmente nos jovens e nas mulheres, também preocupa. "Os próprios AVCs têm relação com hábitos de vida. Diabetes, pressão arterial, obesidade, colesterol alto, eles caminham juntos. Então é preciso pensar em uma reeducação na parte do estilo de vida", afirma Piza. De acordo com as especialistas, esses fatores podem ser evitados com o controle da hipertensão por meio da medicação e do monitoramento. "Pensando no contexto do tratamento mesmo, o nosso grande gargalo é convencer o paciente de que ele tem que fazer o tratamento contínuo, o monitoramento diário e a mudança de hábitos de vida", avalia Campana. O principal motivo para os pacientes não aderirem ao tratamento, segundo um estudo recente apresentado no Congresso Europeu de Cardiologia, nos dias 25 a 28 de agosto em Amsterdã, foi o esquecimento, relata Campana.

O segundo, não sentir nada. "É importante observar esses resultados porque muitos dos pacientes, ao serem perguntados porque não contavam ao médico sobre o esquecimento, respondiam que não queriam incomodar o médico, ou tinham medo de levar uma bronca", relata a médica. Nóbrega monitora a pressão todos os dias, além de tomar medicação para controle. Segundo ele, é importante não deixar de fazer exames regularmente para detectar qualquer alteração precocemente. "A hipertensão, ela é silenciosa, não te dá um aviso antes. E é um negócio que quando vem, é de uma vez só."

...............................

SAÚDE BUSINESS

Grupo Santa Joana investe em ensino e pesquisa e inaugura Faculdade

Após conquistar nota máxima no MEC, o Grupo Santa Joana, - que conta com os hospitais e maternidades Santa Joana, Pro Matre Paulista e Santa Maria – inaugura a Faculdade Santa Joana, localizada no bairro da Liberdade, em São Paulo, e lança seu primeiro curso de graduação presencial na área da saúde, o de Enfermagem. As inscrições para o vestibular 2024 já estão abertas e a realização das provas será em dezembro próximo.

Fundada com o objetivo de qualificar e capacitar interessados em cursos técnico, de graduação e pós-graduação em diferentes especialidades da saúde, além do curso de graduação em Enfermagem, a Faculdade, que já nasce com experiência de mais de 80 anos e a reputação de excelência do Grupo Santa Joana, irá abrigar um novo curso pioneiro de pós-graduação em Anestesia Obstétrica, e os já existentes cursos de pós-graduação em Neonatologia e de técnico em Enfermagem. O corpo docente da Faculdade inclui profissionais do Grupo Santa Joana e convidados, todos com vasta experiência acadêmica e renomados em suas áreas de atuação, que ministram aulas com equilíbrio entre teoria e prática aproveitando toda a infraestrutura hospitalar da rede.

O curso de graduação em Enfermagem será noturno com turmas de 50 alunos e duração de quatro anos (oito semestres), com novo processo seletivo a cada semestre. Os alunos farão estágio obrigatório nos hospitais do Grupo Santa Joana ou instituições parceiras, tanto privadas quanto da rede pública municipal, o que contribui para a formação de profissionais ainda mais bem preparados para todo o mercado e com competências desde a atenção primária até tecnologias de ponta.

Estrutura

Outro atrativo é que os alunos têm à sua disposição toda a estrutura do Grupo Santa Joana que tem o compromisso social de disseminar o conhecimento conquistado ao longo de mais de 80 anos de atuação, além da excelência médica e clínica dos profissionais da Instituição para a sala de aula e personalização no processo de aprendizagem com foco no cuidado centrado na pessoa e na segurança do paciente. É uma forma de atrair e reter profissionais com formação de alta qualidade em um momento importante que o setor de saúde atravessa, e ainda com grandes chances de seguir carreira em uma instituição que é referência.

A estrutura da Faculdade irá contar com o apoio das salas equipadas com instrumentos de ensino de última geração do Centro de Simulação Realística do Grupo Santa Joana, criado em 2015, e que possibilita que equipes multidisciplinares treinem os alunos a como agir de maneira coordenada no dia a dia e em situações extremas. Para se ter uma ideia, por exemplo, o Centro conta com manequins de alta fidelidade de adulto, recém-nascido e prematuro, que respondem fisiologicamente às mais diversas e adversas situações clínicas reais, além de robôs que simulam as reações do corpo humano e salas equipadas para anatomia, semiologia e semiotécnica (adulto e criança). No início de 2023, o Centro recebeu a certificação do SESAM - Society for Simulation in Europe, tornando-se o primeiro Centro acreditado na América do Sul.

A Faculdade também irá compartilhar dos recursos humanos e tecnológicos do Grupo Santa Joana, cuja área de ensino da Instituição caminha lado a lado com as tendências do mercado de saúde, pesquisa e inovação: como o Centro de Estudos Santa Joana, que foi criado há mais de 25 anos e também está localizado no bairro do Paraíso (SP), e da Escola de Ciências da Saúde, criada em 2019. A estrutura da Escola de Ciências da Saúde Santa Joana foi projetada para oferecer ao aluno o que há de mais moderno e inovador para o desenvolvimento de atividades de ensino e aprendizagem, incluindo a metodologia de simulação realística; biblioteca, centro de leitura, sala multimídia e laboratório de informática; além de laboratório de procedimentos de enfermagem.

“A iniciativa surge para atender às necessidades da formação de profissionais qualificados e de forma humanizada, contribuindo com a melhora dos serviços prestados à sociedade, além de reforçar a frente estratégica do Grupo Santa Joana no investimento contínuo na geração de conhecimento nas áreas de Ensino, Pesquisa e Inovação”, explica a Dra. Ligia Mathias, diretora da Faculdade Santa Joana.

A expectativa é que, a partir do segundo semestre de 2024, a Faculdade Santa Joana comece a funcionar em um novo prédio na Rua Vergueiro, na região da Liberdade em São Paulo, assim como a Instituição passe a contar com novos cursos de graduação na área da saúde para ampliar o leque de possibilidades de formação de novos profissionais para o setor.

.........................

Assessoria de Comunicação