CLIPPING AHPACEG 09 A 14/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue
Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta
Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas
Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios
Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família
AGÊNCIA BRASIL
Brasil ultrapassa meio milhão de casos prováveis de dengue
Foram registradas 75 mortes e 340 estão sendo investigadas
O Brasil já registra 512.353 casos prováveis de dengue desde o início de 2024. Foram contabilizados ainda 75 óbitos pela doença, enquanto 340 mortes estão sendo investigadas.
O coeficiente de incidência da dengue no país, neste momento, é 252,3 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os dados constam no painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde.
Entre os casos prováveis, 54,9% são em mulheres e 45,1% em homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos segue respondendo pelo maior número de casos, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos.
Já no ranking dos estados, Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (171.769). Em seguida aparecem São Paulo (83.651), Distrito Federal (64.403) e Paraná (55.532).
Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar (2.286,2 casos por 100 mil habitantes), seguido por Minas Gerais (836,3), Acre (582,2) e Paraná (485,3).
Vacinação
Neste momento, somente o Distrito Federal iniciou a vacinação de crianças e adolescentes com idade entre 10 e 11 anos contra a dengue. No primeiro dia da campanha, 3.633 doses foram aplicadas em todos os 15 pontos disponíveis.
Goiás já recebeu as doses distribuídas pelo Ministério da Saúde e deve iniciar a imunização dessa mesma faixa etária na próxima quinta-feira (15) em 51 municípios selecionados pela pasta.
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O HOJE
Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta
Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado
Com 72,8 mil doses, Goiás começa a vacinar contra a dengue nesta quinta-feira (15). O imunizante Qdenga teve entrega no último dia 8, com distribuição para as regionais na sexta (9).
Inicialmente, conforme orientação do Ministério da Saúde, serão atendidos 51 municípios do Estado. Eles estão nas regionais Central (26) e Centro-Sul (25).
Neste momento, a faixa etária que receberá a imunização é de 10 a 11 anos. Subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES-GO, Luciano de Moura Carvalho, reforça que, mesmo as vacinas, os cuidados devem continuar.
“Todas as novas estratégias são bem-vindas. É uma alegria receber as primeiras doses, mas precisamos ter em mente que o resultado da vacina é a médio e longo prazo, então não podemos descuidar das medidas de controle do vetor.”
O Estado já tem mais de 15 mil casos da doença confirmados, além de seis óbitos. “É imprescindível, neste momento, um esforço para eliminar os criadouros do mosquito e, ao sentir os primeiros sintomas, iniciar hidratação imediatamente e procurar atendimento médico.”
Recomendação
A recomendação é que gestantes, idosos e imunodeprimidos não tomem a vacina. Além disso, quem teve dengue há menos de seis meses também não deve se imunizar. O ideal, nesse caso, é esperar o prazo de seis meses para só depois procurar uma sala de vacina.
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A REDAÇÃO
Goiás registra mais de 5 mil casos de covid-19 em 4 semanas
Goiás registrou 5.079 casos de covid-19 nas últimas quatro semanas. O Estado confirmou cinco mortes pela doença desde o início de 2024. Os dados constam no Painel da Covid da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta segunda-feira (12/2). Pelos indicadores estaduais, foram confirmados 1.236 casos da doença em dezembro, enquanto em janeiro os números ultrapassam 5 mil.
A Superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, explica que esse aumento no começo do ano tem sido recorrente. “Desde o início da pandemia, a gente tem observado que neste período do final do ano anterior e nos primeiros meses do ano seguinte houve um aumento de casos. Quando a gente compara esse aumento de casos que está sendo observado agora com o mesmo período de 2023, observamos que é, proporcionalmente, um aumento menor”, comenta.
Apesar do cenário "menos preocupante" que o mesmo período do ano passado, a recomendação é manter os cuidados. “Assim como a gripe, a covid é uma doença de transmissão respiratória que vai ter alguns períodos do ano que a gente vai ter esse aumento de casos, mas que felizmente tem vacina, assim como a gripe. Por isso a importância da vacinação estar atualizada”, afirma Flúvia.
Carnaval
Sobre o Carnaval, Flúvia Amorim avalia que não há motivo para pânico, “porque mesmo que haja aumento de casos, a gente não vai ter aumento de internações, nem de óbitos”. Além da vacinação, ela pede que a população siga algumas orientações básicas, como usar máscara ao manifestar sintomas gripais, procurar atendimento médico, evitar aglomerações, caso tenha sintomas, além de higienizar bem as mãos.
Sobre os municípios que suspenderam o Carnaval, Flúvia ressalta que a orientação do Ministério da Saúde descarta medidas tão extremas. “Quem está vacinado pode ir para o Carnaval de forma mais tranquila. Não há a recomendação de protocolos tão restritivos como em 2021, porque naquela época não havia vacina. Para o Ministério da Saúde, a covid é uma doença em circulação, como a gripe”, relata.
Em caso de um surto localizado, como em uma escola ou local de trabalho, a recomendação é que as autoridades de saúde sejam acionadas para que possam avaliar quais as medidas cabíveis para evitar uma maior propagação.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Governo de Goiás agiliza envio de medicamentos contra dengue para municípios
Na lista estão soros, dipirona, sais de hidratação e outros insumos necessários para o tratamento da doença
O Governo de Goiás destinou mais de R$ 5 milhões aos municípios para aquisição de medicamentos para o tratamento da dengue e chikungunya. A medida é executada pelo Gabinete de Combate a Arboviroses. Cerca de 100 cidades com alto e médio risco para as doenças já receberam mais de R$ 270 mil em produtos como soros (cloreto de sódio injetado), dipirona sódica (comprimido, solução oral e injetável) e sais para hidratação.
“Trata-se de um reforço do Estado, definido no âmbito do gabinete, pois alguns municípios têm dificuldades para encontrar fornecedores em tempo hábil, e o momento exige apoio com rapidez e eficiência”, avalia o secretário estadual da Saúde, Rasivel dos Reis. São enviados ainda repelentes, equipamentos de proteção individuais, materiais impressos informativos e educativos (como banners e cartazes), além de cartões para controle dos casos.
Esse reforço tem chegado cada vez mais rápido. É o caso dos soros, cujos estoques estão baixos em muitos municípios por dificuldades na aquisição. “É preciso entregar tudo muito rápido. Para isso, criamos um fluxo de entrega em que todo o material que chega é distribuído logo - se possível, no mesmo dia”, explica a gerente das 18 Regionais de Saúde do Estado, Simone Camilo.
De acordo com o coordenador de Administração de Estoques, Victor Paulo Faria Santos, as demandas de demais produtos são atendidas em fluxos mensais, de forma planejada, em parceria com a Gerência de Apoio Administrativo e Logístico (Geaal), e envolvem insumos e medicamentos também de outros programas, como os de tuberculose, hanseníase, saúde da mulher, entre outros atendidos na atenção primária.
O trabalho no almoxarifado conta com mais de 50 servidores, entre efetivos e terceirados. Só no ano passado, os estoques de todos esses produtos movimentados no almoxarifado da SES somaram mais de R$ 162 milhões, em compras diretas da SES, e outros R$ 158 milhões de produtos repassados pelo Ministério da Saúde.
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G1/GOIÁS
Médico que morreu enquanto jogava bola com amigos chegou a ser socorrido por primo, diz família
Primo afirmou que o médico passou por tentativa de reanimação até o momento do resgate pelo Samu. Rodrigo Godoy jogava futebol no mesmo local há 10 anos.
O médico Rodrigo Godoy, que morreu enquanto jogava bola com amigos, chegou a ser socorrido por um primo que também era médico, em Anápolis, a 55km de Goiânia. Ao g1, Frederico Godoy, outro primo de Rodrigo e vereador do município, afirmou que o médico tentou reanimá-lo até o momento do resgate pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
"O primo dele, que era médico também, fez a massagem [cardíaca] até o Samu chegar. Ele relatou que foi a mesma coisa que tirar um aparelho da tomada, foi um mal súbito", disse o vereador.
Frederico relatou que Rodrigo tinha cuidados com a saúde, praticava beach tênis duas vezes por semana. Informou ainda que os jogos de futebol aos sábados eram uma rotina há 10 anos na vida do médico.
Morte em jogo de futebol
Rodrigo Godoy era endocrinologista e morreu aos 41 anos após passar mal enquanto jogava bola com amigos em Anápolis. À reportagem, o vereador contou que ele teve um infarto fulminante, chegou a ser socorrido no local, mas não resistiu e morreu ainda dentro do campo de futebol.
Ao lamentar a morte do primo, o vereador contou que passou o dia com o médico antes de ele passar mal. Rodrigo morreu na tarde de sábado (10). Ele ainda explicou que o primo jogava futebol todos os sábados em um campo que fica na cidade.
Segundo o político, no sábado, Rodrigo sofreu o infarto nos primeiros cinco minutos da partida. O médico deixou dois filhos e a esposa.
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MEDICINA S/A
Internações por dengue aumentam em 80% dos hospitais paulistas
https://medicinasa.com.br/dengue-internacoes/
A nova pesquisa SindHosp foi realizada no período de 29 de janeiro a 7 de fevereiro ouvindo 91 hospitais privados paulistas (64% da capital e Grande São Paulo e 36% do interior), e constatou que houve aumento de internações por dengue para 80% dos hospitais pesquisados. A faixa etária mais frequente entre os pacientes com dengue atendidos nos hospitais é de 30 a 50 anos para 68% dos hospitais.
Perguntados sobre o aumento de internações em leitos clínicos, 51% dos hospitais informaram crescimento de 11% a 20% nas internações em leitos clínicos e 33% registraram crescimento de até 5% nesse tipo de internação.
No entanto, para 89% dos hospitais não houve aumento nas internações em UTI para dengue e para 11% deles houve crescimento de internações em UTI de até 5%. Apurou-se ainda que pacientes internados em UTI tem o tempo médio de internação de até 4 dias.
No setor de pronto-atendimento (PA), onde se atendem casos de urgência/emergência, 89% dos serviços de saúde registraram aumento de casos de pacientes com suspeita de dengue nos últimos 15 dias. Já 34% dos hospitais registraram aumento de 6% a 10% de pacientes que testaram positivo para dengue enquanto 27% dos serviços de saúde registraram 31% a 50% de aumento de pacientes que testaram positivo nos últimos 15 dias enquanto 20% dos hospitais registraram 51% a 70% de aumento de pacientes que testaram positivo.
Para o médico Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, o aumento dos casos de dengue no país está trazendo reflexos no aumento de casos nos pronto-atendimentos e nas internações dos hospitais. “O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, alerta.
Covid
A pesquisa também acompanhou a trajetória da Covid nos hospitais paulistas. 60% dos serviços confirmaram aumento de Covid no percentual de até 5% nos seus pronto-atendimentos. E todos os hospitais informaram aumento de até 5% nas internações clínicas por Covid. Para 84% dos hospitais, o tempo médio de internação em leitos clínicos é de 5 a 10 dias.
No entanto, para 98% dos hospitais não houve aumento de internações por Covid em leitos de UTI, dado que leva a concluir a menor gravidade da doença. Para 100% dos hospitais, o tempo médio de permanência em leito de UTI para Covid é de 4 dias.
Outras doenças nos hospitais
Última questão da pesquisa refere-se a quais outras doenças continuam prevalecendo e levando pacientes a internações. 38% dos hospitais apontam doenças crônicas, 28% viroses em geral, 27% outras doenças respiratórias, 5% traumas e urgências cirúrgicas e 2% outras doenças.
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Assessoria de Comunicação