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CLIPPING AHPACEG 26 A 28/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Apresentador Fausto Silva passa por transplante cardíaco bem-sucedido
Polícia investiga falsa esteticista após 16 mulheres denunciarem terem sido vítimas
Na fila de transplantes por doença rara no coração, adolescente goiano sonha com doador: ‘Vivo com esperança’
Avós de adolescente brigam com médico após se irritarem com perguntas à neta durante consulta, diz PM
Esclerose Múltipla: diagnóstico precoce pode melhorar qualidade de vida de pessoas com a doença
Fraudes: uma doença crônica (e dolorosa) do nosso sistema de saúde
Maioria dos brasileiros não tem acesso a planos de saúde; empresas articulam alternativas para população
DIÁRIO DA MANHÃ
Apresentador Fausto Silva passa por transplante cardíaco bem-sucedido
Faustão recebe novo coração após cirurgia de 2h30 no Hospital Albert Einstein
O apresentador Fausto Silva, de 72 anos, passou por um transplante de coração com sucesso neste domingo (27) no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde o dia 5 de agosto.
De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, a cirurgia durou cerca de 2h30 e foi realizada sem intercorrências. O procedimento foi realizado após a equipe médica encontrar um doador compatível para Fausto Silva.
O presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Gustavo Ferreira, explicou que após a captação do órgão do doador, este é transportado rapidamente para o receptor, devido ao curto tempo de isquemia - período em que o órgão fica fora do corpo. No caso do coração, esse tempo é de apenas 4 a 6 horas.
O Ministério da Saúde informou que na última semana foram realizados 11 transplantes cardíacos no Brasil, sendo 7 em São Paulo. Fausto Silva foi priorizado na fila de espera em razão do seu grave estado de saúde.
No dia 18 de agosto, o apresentador havia gravado um vídeo no hospital pedindo orações e comentando que precisaria passar por cirurgia. Agora, após o transplante bem-sucedido, Fausto Silva permanece na UTI para acompanhamento do novo órgão.
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TV ANHANGUERA
Polícia investiga falsa esteticista após 16 mulheres denunciarem terem sido vítimas
https://globoplay.globo.com/v/11893595/
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PORTAL G1
Na fila de transplantes por doença rara no coração, adolescente goiano sonha com doador: ‘Vivo com esperança’
Matheus Xavier, de 14 anos, está na fila de transplantes desde março deste ano. Ele foi diagnosticado com Miocardiopatia Restritiva e conta nas redes sociais sua rotina
Por Maiara Dal Bosco, g1 Goiás
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Diagnosticado há 1 ano e meio com Miocardiopatia Restritiva, uma doença rara, o adolescente Mateus Xavier, de 14 anos, aguarda por um transplante de coração. Mateus, que se define como muito alegre e cheio de amor pela vida, entrou na lista de transplantes em março deste ano. De lá para cá, muitos hábitos mudaram na rotina do adolescente, mas há algo que continua intacto para Mateus e sua família: a fé de que a cirurgia será realizada em breve.
A vivência de Mateus, que rendeu à família um convite feito por uma editora de São Paulo para que a história dele seja contada, é compartilhada nas redes sociais. O principal objetivo, segundo Kely Batista, mãe de Mateus, é conscientizar sobre a importância da doação de órgãos, já que informações sobre o assunto podem salvar não só a vida de Mateus, mas de várias pessoas que aguardam por um transplante.
Descoberta
Kely Batista conta que o diagnóstico aconteceu após alguns exames solicitados em uma consulta médica, que foi motivada por uma inquietação de Mateus, à época com 11 anos. “Ele questionava porque ele era o menor entre os colegas da idade dele, mesmo tomando alguns suplementos”, afirmou.
Com 12 anos, o questionamento aumentou em Mateus e ele foi levado pelos pais a uma consulta com uma endocrinologista. “Em um primeiro momento, a médica já suspeitou que houvesse algum problema cardíaco, e o encaminhou para um cardiologista, que investigou o caso e chegou ao diagnóstico da doença, em março de 2022”.
Depois da confirmação do diagnóstico, Mateus começou a fazer um tratamento em Brasília, onde faz acompanhamento a cada 30 ou 45 dias. “Além do acompanhamento médico em Brasília, Mateus também tem uma médica que cuida do caso dele em Goiânia, o que pode ajudar bastante em caso de necessidade”, afirma a mãe do adolescente.
Doença
De acordo com a pediatra especialista em cardiologia pediátrica, Ana Carla Dantonio, que acompanha o tratamento de Mateus, a miocardiopatia restritiva é uma cardiopatia grave, de evolução rápida e silenciosa. Em laudo, ela explica que não há tratamento medicamentoso para a mesma, ou seja, o tratamento curativo preconizado é o transplante cardíaco.
Atualmente, segundo a mãe de Mateus, o adolescente ocupa o 14º lugar da fila não prioritária de transplantes do Distrito Federal, local em que faz tratamento. De acordo com a médica de Mateus, as filas de transplante são divididas em prioritária, quando o paciente está internado, em estado mais grave,e não prioritária, quando o paciente não está internado.
Rotina
A mãe de Mateus destaca algumas das mudanças que aconteceram na rotina de Mateus após o diagnóstico e a entrada dele na lista de transplantes. “Hoje ele tem uma restrição hídrica e só pode beber 1,2 litro por dia de líquido, por exemplo. Ele toma remédios todos os dias e também não pode comer muitas folhas verdes porque estas cortam o efeito dos remédios que ele toma”, detalhou.
Além disso, segundo a mãe, o adolescente não pode brincar de determinadas brincadeiras como por exemplo correr, jogar bola, nadar, e precisa ter cuidado para não se machucar. “Por conta de um remédio que ele toma, se ele se machucar, pode sangrar muito. Ele também precisa, quando estiver brincando e cansar, parar de brincar e descansar um pouco”, contou Batista.
Esperança
Mateus conta que vive com esperança e sonha que apareça logo um doador para que ele continue a jornada dele. “Embora eu tenha minhas limitações, sou um menino feliz, e hoje desejo ajudar a conscientizar as pessoas sobre a importância da doação de órgãos”, destacou.
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Avós de adolescente brigam com médico após se irritarem com perguntas à neta durante consulta, diz PM
À polícia, a avó contou que o médico perguntou três vezes se a neta dela tinha namorado e se já havia menstruado. Em meio a confusão, a mulher levou um soco na boca.
Por Kariny Bianca, g1 Goiás
Os avós de uma adolescente de 14 anos agrediram um médico após se irritarem com perguntas feitas pelo profissional durante uma consulta médica na manhã desta sexta-feira (25), na Unidade Básica de Saúde Dona Luzia, em São Luís de Montes Belos, na região central de Goiás. Na confusão, a avó também acabou sendo atingida com um soco.
À polícia, a avó de 50 anos relatou que estava com a neta dentro do consultório quando o médico, de 50, perguntou por três vezes se a menina tinha namorado e se já havia menstruado. Segundo ela, o profissional teria ficado exaltado após a adolescente reclamar que ele estava sendo insistente e mandou que elas saíssem do consultório.
O g1 entrou em contato por telefone com a Secretaria Municipal de Saúde de São Luiz de Montes Belos por volta das 15h para saber um posicionamento mas não conseguiu contato. A reportagem não conseguiu localizar a defesa dos envolvidos para posicionamento até a publicação desta matéria.
De acordo com a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a avó e a neta saíram do consultório e, poucos minutos depois, o avô, de 52 anos, pediu para falar com médico, que foi até a recepção para encontrá-lo. Neste momento, os dois começaram a brigar e entraram em luta corporal. Em meio à confusão envolvendo dois avós e o médico, a mulher denunciou que o médico deu um soco na boca dela (veja foto acima).
O g1 também entrou em contato por e-mail com o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), mas não teve retorno até a última atualização dessa reportagem.
A Polícia Militar informou que os avós e o médico receberam atendimento médico e depois foram encaminhados para a delegacia. O delegado Luiz Fernando, responsável pelo caso, disse que a equipe procura possíveis imagens de câmeras de segurança para entender o que realmente aconteceu. A princípio, a polícia trata o ocorrido como lesão corporal envolvendo todas as partes, já que os três tiveram lesões consideradas leves.
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PORTAL BRASIL 61
Esclerose Múltipla: diagnóstico precoce pode melhorar qualidade de vida de pessoas com a doença
Cerca de 35 mil pessoas vivem com a doença no país. Ao portal, Juliana Papeira afirmou que levou 15 anos, desde os primeiros sintomas, para receber o diagnóstico e contou as principais dificuldades enfrentadas por quem convive com a esclerose múltipla
Dificuldade para enxergar, perda de memória e fadiga diária são alguns dos principais sintomas que afetam Juliana Papeira, diagnosticada aos 28 anos com esclerose múltipla (EM). Hoje, com 35, ela lembra que, ao descobrir a doença, desenvolveu ansiedade e depressão pelas incertezas que acompanham o diagnóstico já que existem tratamentos para a EM, mas ainda não há cura. A moradora do Distrito Federal conta que os principais sintomas apareceram aos 13 anos, mas levou 15 anos para os médicos identificarem a doença. Por isso, defende que a conscientização sobre a EM é fundamental. No dia 30 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Conscientização Sobre a Esclerose Múltipla.
Se tivesse uma conscientização maior, nós, pessoas com esclerose, não sofreríamos tanto, passando por todos esses problemas. Se eles tivessem descoberto, desde o início, essa minha doença, eu não teria perdido a minha visão, eu não teria múltiplas sequelas igual eu tenho, tanto no cérebro, quanto na coluna. Conheço outras pessoas que passaram pelo mesmo problema, afirma.
Juliana Papeira perdeu a visão do olho esquerdo em decorrência da esclerose múltipla. Ela elogia a atuação dos profissionais de saúde, mas avalia que o tratamento da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é ruim, devido à dificuldade de acesso aos medicamentos, que são de alto custo. Agora, na sexta medicação as outras apresentaram falha terapêutica Juliana explica como é conviver com a EM.
Então, são cinco dias de tratamento, fora isso eu tenho que fazer reposição de vitamina D, alimentação também tem que ser controlada, não posso tomar nada que venha a inflamar o meu sistema nervoso, tenho que cortar muita coisa de alimentação, fazer atividade física, pilates, que também ajuda bastante; yoga, e tudo o que me deixa sempre mais calma, para não ter nenhum tipo de surto, ressalta.
De acordo com o neurologista Felipe Toscano, a melhor forma de possibilitar qualidade de vida às pessoas com a doença é através de um diagnóstico precoce. Segundo Toscano, quanto antes iniciar o tratamento melhor para reduzir as chances de evolução da esclerose múltipla, que pode levar o indivíduo a ter tonturas frequentes e dificuldades para andar e enxergar, entre outros sintomas. O médico afirma não existir uma forma de prevenção da doença porque depende da carga genética.
A doença acontece, principalmente, em pessoas jovens que têm uma predisposição genética para ter essa doença. Isso é, principalmente, em pessoas brancas, caucasianas, e tem alguns fatores de risco que ajudam a que essa doença se desenvolva. Então, deficiência de vitamina D, pouca exposição ao sol, obesidade na infância, sedentarismo, infecção pelo vírus da mononucleose, que é conhecida como doença do beijo, tudo isso isolado ou em conjunto pode contribuir para que a doença se desenvolva, explica.
Esclerose Múltipla
De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), a EM é uma doença neurológica crônica e autoimune as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. A doença não tem cura. No entanto, existem tratamentos que consistem em atenuar os sintomas e desacelerar a progressão.
Estima-se que aproximadamente 35 mil pessoas convivem com a doença no Brasil. Deste total, 15 mil estão em tratamento pelo SUS. No mundo, cerca de 2,3 milhões de pessoas vivem com esclerose múltipla. A doença afeta, normalmente, adultos entre 18 e 55 anos de idade. Além disso, é duas a três vezes mais frequente em mulheres. Entretanto, crianças e pessoas idosas também podem ser atingidas. As informações são do Ministério da Saúde. O órgão recomenda buscar atendimento com especialistas ao identificar os seguintes sintomas:
Alterações cognitivas;Alterações emocionais;Alterações sensoriais;Desequilíbrio;Dificuldade para articular a fala;Dificuldade para engolir;Disfunção da bexiga e/ou do intestino;Disfunção sexual;Distúrbios visuais;Dor;Fadiga;Fraqueza muscular;Rigidez.
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GAZETA DA SEMANA
Fraudes: uma doença crônica (e dolorosa) do nosso sistema de saúde
Keko Pascuzzi
Alguns planos de saúde estabelecem a modalidade de reembolso. Esta modalidade permite que o beneficiário utilize o serviço de sua confiança/conveniência, ainda que este serviço não figure dentre aqueles com os quais a operadora tem contrato. Ou seja, é um mecanismo que confere "liberdade" ao usuário.
Nesta esteira, são definidos valores limite para reembolsos destes serviços. O beneficiário tem a escolha de usar um serviço cujo custo seja maior, contudo, seu reembolso será limitado ao valor contratado entre as partes. Vale salientar que os planos oferecem serviços similares, sem custo para o beneficiário (ou com coparticipação, dependendo da modalidade).
Porém, como diria Victor Hugo: "tudo que aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade". Seja por falta de consciência ou puro oportunismo, na prática, infelizmente, o que vemos pelas recentes denúncias é um abuso irresponsável desta liberdade. Vejamos:
- O prestador pergunta o valor do reembolso para determinar o preço do serviço;
- O prestador divide o valor do serviço (principalmente consultas) em dois ou mais recibos (datados com meses diferentes), de forma que o beneficiário possa receber "reembolso integral";
E existem outras tantas fraudes neste segmento:
- Uso indevido do cartão de usuário - empréstimo ou venda da carteirinha, de modo que pessoas oficialmente não cadastradas acessem os serviços médicos;
- Super indicação de tratamentos - profissionais de saúde realizam procedimentos desnecessários, ou aumentam a quantidade de produtos a serem usados, visando ganhos financeiros;
- Beneficiários fictícios - prestadores de serviços forjam contas médicas por serviços que não foram realizados;
- Beneficiários temporários - empresas de material médico captam pacientes com necessidades de alta complexidade e com dificuldades financeiras, pagam por seus contratos até que a carência esteja findada, e eles possam passar por procedimentos de alto custo, cancelando os contratos assim que os procedimentos são realizados;
- Informações falsas - usuários falsificam receitas médicas, ou notas fiscais de profissionais de saúde, de modo a receberem reembolsos indevidos, em procedimentos não cobertos pelas operadoras.
Eu questiono:
- Será que isso é feito somente por pessoas de má índole, fraudadores convictos?
- Será que as pessoas têm "consciência" que isso é, ao cabo, uma fraude?
- Será que enxergam que esta prática invariavelmente implicará no futuro: a) redução desta liberdade. b) maior burocracia. c) aumento no custo dos planos para as famílias/empresas?
- Será que o caminho é investigar e prender todos que em algum momento fizeram algo assim?
- Será que a conscientização e sensibilização não seria um caminho mais promissor?
Segundo levantamento da Associação Brasileira de Planos de Saúde, entre 2019 e 2022, o volume de reembolsos de procedimentos médicos saltou 90%, para R$ 11,4 bilhões. Como este aumento é muito superior ao dos procedimentos cobertos pelas operadoras nos mesmos três anos (alta de 19,5%), eles consideram a diferença de R$ 7,4 bi em ressarcimentos fruto de fraudes.
Volto a lembrar: além de ilícitas, tais atitudes são irresponsáveis, deterioram a qualidade e encarecem o acesso a saúde para milhões de brasileiros. Em outras palavras, os envolvidos não estão "levando vantagem sobre as operadoras" - o que já seria reprovável -, mas prejudicando todos os demais beneficiários de planos de saúde com sua "estúpida malandragem".
É importante que tenhamos a consciência que o Brasil será aquilo que dele fizermos. Vivemos em sociedade, temos direitos, mas também deveres. Não podemos mais nos calar diante de situações fraudulentas. O Instituto Ética Saúde mantém um Canal para receber relatos de más práticas do setor. Sabemos que muitas vezes não há como provar os fatos, mas o simples ato de relatar já nos ajuda a mapear as diversas situações e envolver os setores representados e as autoridades para tentar combater tais prática.
Garantimos seu anonimato.
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GAZETA MT
Maioria dos brasileiros não tem acesso a planos de saúde; empresas articulam alternativas para população
Não chega a 51 milhões o número de brasileiros que têm acesso a planos de saúde. Os dados são da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para junho de 2023, demonstrando o alto índice de pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) para ter acesso a cuidados. Para amparar essa parte da população, algumas empresas elaboram estratégias que proporcionam saúde de qualidade acessível.
Uma das alternativas apontadas pelo setor, para atender e acolher essa parcela significativa de pacientes, são os chamados cartões de descontos. Pagando uma taxa por mês, o usuário que contrata um cartão-desconto tem acesso a tabelas especiais, que podem chegar a oferecer até 70% de desconto em consultas eletivas ou de urgência, também cobrindo custos de exames e internação.
Referência no mercado da saúde mato-grossense há quase 40 anos, o Hospital São Judas lançou neste mês de julho o 'Cartão Tadeu'. Para o sócio-diretor do Hospital, Arnaldo Sérgio Patrício, o novo produto oportuniza o acesso à saúde para todas as faixas de renda, mantendo a responsabilidade social da empresa de levar saúde ao alcance de todos.
"É o cartão de descontos com mais benefícios do mercado, oferece aos associados um programa de longevidade e emagrecimento, assistência funerária e seguro de vida por acidente e de invalidez também por acidente, além de termos uma tabela com valores super especiais nos serviços de saúde. É um produto ideal, também, para as empresas", explicou o diretor Arnaldo Sérgio Patrício.
Para quem deseja saber mais sobre o Cartão Tadeu, basta seguir até a unidade de saúde e solicitar a uma atendente os esclarecimentos. Outras informações também podem ser acessadas no site:https://cartaotadeu.com.br/
MERCADO EM EXPANSÃO
Ainda não se tem dados concretos sobre quantas pessoas possuem cartão de desconto para procedimentos médicos em Mato Grosso, mas de acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o estado registrou um aumento de 5,3% no número de usuários de planos de saúde de assistência médica entre janeiro de 2022 e janeiro de 2023.
De lá para cá, o número de usuários passou de 623.169 para 656.509. A pandemia da Covid-19 pode ter influenciado na procura por este tipo de cobertura. Para Arnaldo Sérgio Patrício é importante que as pessoas mantenham seus check-ups em dia, principalmente tendo como foco a prevenção e cuidados com o bem-estar em geral.
"Temos um corpo clínico completo aqui no hospital, para dar suporte e tirar dúvidas relacionadas à saúde. Trabalhamos 24h por dia para garantir que a sua família esteja segura", pontuou.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 25/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
STF tem cinco votos para descriminalizar porte de maconha para consumo
Nova contribuição sindical não será obrigatória, diz Marinho
Anvisa proíbe suplemento alimentar de melatonina para crianças
Pandemia da covid-19 promoveu crise de saúde mental
Maiara é diagnosticada com doença autoimune
Laudo contraria alegação de hospital de que jovem tentou suicídio
AGÊNCIA BRASIL
STF tem cinco votos para descriminalizar porte de maconha para consumo
Pedido de vista de André Mendonça suspendeu o
O Supremo Tribunal Federal (STF) contabilizou nesta quinta-feira (24) cinco votos pela descriminalização do porte de maconha para consumo pessoal.
Apesar dos votos proferidos, um pedido de vista (mais tempo para analisar o caso) feito pelo ministro André Mendonça suspendeu o julgamento, Não há data para retomada.
O placar do julgamento é de 5 votos a 1 para a descriminalização do porte de maconha para uso pessoal. O plenário é formado por 11 ministros.
Conforme os votos proferidos até o momento, há maioria de seis votos para fixar uma quantidade da maconha para caracterizar uso pessoal, e não tráfico de drogas, deve ficar entre 25 e 60 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis. A quantidade será definida quando o julgamento for finalizado.
Os cinco votos pela descriminalização foram proferidos pelos ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e a presidente, Rosa Weber
O ministro Cristiano Zanin votou contra a descriminalização, mas defendeu a fixação de uma quantidade máxima de maconha para separar criminalmente usuários e traficantes.
Votos
Os votos de Rosa Weber e Cristiano Zanin foram os destaques da sessão de hoje.
A ministra decidiu adiantar o voto sobre a questão após Mendonça pedir a suspensão do julgamento. Em setembro, Rosa vai se aposentar ao completar 75 anos e não deve participar da retomada do julgamento.
A presidente disse que a manutenção da criminalização do porte é desproporcional e atinge a vida privada dos usuários. Além disso, a ministra citou que a criminalização provoca o encarceramento de pessoas vulneráveis. Os argumentos também foram citados pelos demais ministros.
"As nossas prisões estão cheias de meninos e meninas, geralmente negros, pardos e, na imensa maioria, está lá em função do tráfico", afirmou.
A presidente também ressaltou que a decisão da Corte não está estimulando o consumo de drogas.
"Penso que o STF pode ajudar nessa solução, sem prejuízo na atuação do Congresso. Quem despenalizou para o usuário foi o Congresso, em 2006. Se mantém apenas a criminalização. O Supremo daria um passo no sentindo de descriminalizar quando se trata de uso próprio", completou.
O único voto divergente foi proferido pelo ministro Cristiano Zanin. Apesar de reconhecer que o atual sistema penal é falho e não aplica a despenalização para pessoas pobres, negras e de baixa escolarização, Zanin disse que a descriminalização apresenta "problemas jurídicos" e pode agravar o combate às drogas.
Contudo, o ministro votou para fixar a quantidade de 25 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas de cannabis para configurar a situação de uso pessoal em apreensões policiais.
Entenda
O Supremo julga a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006). Para diferenciar usuários e traficantes, a norma prevê penas alternativas de prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.
A lei deixou de prever a pena de prisão, mas manteve a criminalização. Dessa forma, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais que buscam o cumprimento das penas alternativas.
No caso concreto que motivou o julgamento, a defesa de um condenado pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime. O acusado foi detido com três gramas de maconha.
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Nova contribuição sindical não será obrigatória, diz Marinho
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta quinta-feira (28) que um grupo de trabalho envolvendo centrais sindicais, representantes de organizações patronais e do governo estão construindo uma proposta para criar uma contribuição financeira para as entidades sindicais.
"Um país democrático pressupõe ter sindicatos representativos e fortes. Para isso, é preciso ter condições", disse o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
A ideia é que a contribuição esteja vinculada às negociações de acordos e convenções coletivas de trabalho, negociada entre sindicatos de empregadores e de trabalhadores. A medida valeria para as entidades patronais e para as de trabalhadores, e só entraria em vigor se aprovada em assembleias pelas respectivas categorias.
"Tanto o sindicato de empregadores, como o sindicato de empregadores podem sugerir, reivindicar junto à sua categoria, a aprovação de uma contribuição negocial, por conta da prestação de serviço do acordo coletivo de trabalho. Agora, as assembleias podem não aprovar. Portanto, não é compulsório, ele é um processo de construção coletiva e ambiente coletivo se decide coletivamente e não individualmente. Se a assembleia rejeitar, nada se cobra", explicou Marinho.
Segundo o ministro, a proposta em discussão nada tem a ver com o antigo imposto sindical, extinto pela reforma trabalhista aprovada em 2017, durante o governo do ex-presidente Michel Temer. O modelo anterior era no formato de imposto e recolhido anualmente a partir do desconto de um dia de trabalho dos empregados com carteira assinada. O formato da nova contribuição prevê um teto máximo de até 1% da renda anual do trabalhador. "Esse é o teto, mas assembleia pode decidir que é 0,5%, é 0,25%, pode decidir que é nada", acrescentou.
Além da aprovação de uma nova contribuição negocial para entidades sindicais, o grupo de trabalho tripartite, criado pelo governo federal, vai propor regras de transparência para as organizações sindicais, que devem incluir limite de mandatos e regras de prestação de contas. A expectativa do ministro Luiz Marinho é que uma proposta seja apresentada em cerca de 15 dias, para ser levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O que o governo faz é estabelecer um diálogo tripartite, com trabalhadores e empregadores, provocar o debate entre eles, em especial, que eles ofereçam ao governo, para ser submetida à apreciação do presidente Lula. E, posteriormente, colocar à disposição do Congresso Nacional, que é quem dá sempre a palavra final em qualquer política pública", afirmou.
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Anvisa proíbe suplemento alimentar de melatonina para crianças
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a propaganda e o uso do suplemento alimentar Soninho Perfeito Melatonina Kids, fabricado pela empresa Mr Oemed Indústria Farmaceutica Ltda. O órgão regulador determinou ainda o recolhimento do produto do mercado.
Em nota, a Anvisa informou que a melatonina - hormônio produzido pelo organismo - não é autorizada para uso em suplementos alimentares destinados a crianças e adolescentes e que não há segurança de uso comprovada perante a agência para essas faixas etárias.
“A melatonina também não possui autorização para gestantes e mulheres que amamentam (lactantes) e só é aprovada em suplementos destinados para adultos acima de 19 anos, na concentração de 0,21 miligramas por dia e sem alegações de uso”, alerta.
Propaganda irregular
De acordo com a agência, também foi verificada a divulgação irregular, na internet, do produto, com alegações terapêuticas relacionadas a sono, ansiedade, compulsão alimentar, irritabilidade noturna, inflamação, suplementação para transtorno do espectro autista e câncer.
“Nenhuma dessas alegações é aprovada pela Anvisa, tratando-se, portanto, de propaganda irregular”, diz a Anvisa.
No comunicado, o órgão regulador alerta que não há aprovação de suplementos alimentares à base de melatonina para sono, humor e concentração. “Qualquer propaganda ou rótulo que traga esse tipo de alegação está irregular de acordo com a legislação sanitária brasileira”.
Informações
Informações sobre substâncias aprovadas para suplementos alimentares podem ser consultadas no painel Constituintes Autorizados para Uso em Suplementos Alimentares, disponível no site da Anvisa.
Nesse painel, é possível obter informações como o tipo de nutriente, substância bioativa ou enzima aprovada para uso em suplementos alimentares; a quantidade mínima e máxima autorizada; o grupo populacional e a faixa etária para a qual o produto pode ser indicado; as alegações aprovadas relacionadas ao papel da substância no organismo; e as advertências com informações de condições e restrições de uso.
“Todos os suplementos alimentares devem ter essa identificação no rótulo (suplemento alimentar), próximo à marca do produto”, destacou a Anvisa. “Não compre produtos que não estejam devidamente identificados ou que sejam de procedência duvidosa”, adverte.
Para consultar os produtos irregulares que foram objeto de medidas preventivas de fiscalização adotadas pela Anvisa, acesse o site da agência.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Pandemia da covid-19 promoveu crise de saúde mental
O pós-pandemia da covid-19 deixou rastros profundos na saúde mental
A pandemia da covid-19 varreu o mundo, deixando em seu rastro não apenas consequências físicas, mas também profundas marcas na saúde mental da população global. Com base em diversos estudos e relatos, fica claro que os desafios emocionais e psicológicos associados a esse período de incerteza e isolamento estão afetando pessoas de todas as idades e profissões. Para entender melhor a dimensão dessa crise e descobrir estratégias para enfrentá-la, o Diário da Manhã conversou com a psicóloga Lauren Rosa Lima, formada pela UFMG.
Impacto global na saúde mental
A pandemia da covid-19 trouxe consigo uma crise de saúde mental global. "A crise de saúde mental é considerada a 4ª onda de consequências da pandemia. A primeira é a sobrecarga imediata dos serviços de saúde, a segunda é a redução dos recursos para o cuidado de outros quadros agudos e a terceira é a interrupção dos cuidados aos quadros crônicos", diz Lauren Lima".
Um grupo que enfrenta desafios únicos são os profissionais da imprensa. Eles têm a árdua tarefa de lidar com notícias frequentemente desanimadoras e trabalhar em um ambiente hostil. Lauren Lima destaca que "seja por conta da drástica redução da socialização, impacto dos inúmeros lutos, incertezas no trabalho ou dúvidas quanto ao futuro, observamos um aumento significativo dos casos principalmente de ansiedade e depressão".
Jovens: Vulnerabilidade acentuada
Os jovens são outra população que está particularmente vulnerável. A psicóloga ressalta que "os jovens constituem a parcela mais afetada pela crise de saúde mental decorrente da pandemia." Isso se deve à sensibilidade específica desse período da vida em relação ao estresse. A interrupção abrupta da socialização e a incerteza em relação ao futuro contribuíram para um aumento preocupante de comportamentos suicidas e automutilação nesse grupo.
“A pandemia impactou enormemente a forma de interação social dos jovens e sua perspectiva de futuro. No momento de vida em que os jovens estariam criando maior autonomia em relação ao núcleo familiar, vivenciaram a experiência de confinamento. Com a redução das possibilidades de vazão às frustrações e angústias existenciais, os jovens voltaram seus movimentos ao próprio corpo, seja nos formatos nocivos como autoagressão e aumento do uso de álcool e outras drogas, seja com mudanças corporais saudáveis como cortes e cores de cabelo diferenciados, piercings ou tatuagens”Lauren Rosa Lima
A disponibilidade de serviços de saúde mental tem sido afetada pela realocação de recursos para o combate à pandemia. No entanto, Lauren observa que "muitos países estão reconhecendo a importância crucial da saúde mental e incluindo planos de apoio psicossocial em suas estratégias de resposta à covid-19."
Diante desse cenário desafiador, a psicóloga enfatiza a importância de buscar ajuda profissional. Além disso, ela destaca algumas estratégias que os indivíduos podem adotar para cuidar de sua saúde mental, como a tríade fundamental de alimentação saudável, atividade física ao ar livre e sono adequado. Ela também incentiva a busca por atividades que proporcionem alegria e conexão social.
Em tempos difíceis, é fundamental lembrar que a situação atual é temporária. "É importante aceitar o momento presente, reconhecer o esforço dos profissionais de saúde e outros serviços essenciais e lembrar que a situação vai passar", enfatiza Lauren.
No entanto, a preocupação com a saúde mental leva muitos países a incluir saúde mental e apoio psicossocial em seus planos de resposta a pandemia. A situação tem sido tão preocupante que a Comissão Nacional do Ministério Público (CNMP) realizou um evento para discutir os desafios pós-pandemia da COVID-19 para a saúde menta.
A profissional ainda destaca sobre a rede pública para psicossocial ainda é insuficiente. "A rede pública de atenção psicossocial já era insuficiente para atendimento da demanda antes mesmo do aumento da demanda pós-pandemia. No mês de maio desse ano, o Ministério da Saúde retoma o incentivo a equipes multidisciplinares, possibilitando que os municípios ofereçam atendimento psicológico, dentre outras especialidades, na Atenção Primária à Saúde".
O pós-pandemia desencadeou uma crise global de saúde mental, afetando pessoas de todas as esferas da vida. Profissionais da imprensa e jovens estão enfrentando desafios únicos, mas estratégias de autocuidado e a busca por ajuda profissional podem ser caminhos cruciais para superar essa crise.
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Maiara é diagnosticada com doença autoimune
A cantora decidiu falar sobre o diagnóstico para ajudar outras pessoas que sofrem da condição.
Maiara, que faz dupla com Maraisa, revelou que foi diagnostica com alopecia, uma doença autoimune caracterizada pela perda de cabelo em uma parte do corpo, mais comum no couro cabeludo.
A artista de 35 anos está sendo acompanhada pelo médico Domingos Sávio Coelho, especialista em tricologia e restauração capilar, e Eliana Martins, criadora da técnica de alongamento microemborrachado.
Nas redes sociais, a Maiara que decidiu falar sobre o diagnóstico para ajudar outras pessoas que sofrem da condição. “Não adianta só ter um cabelo bonito por fora, ele tem que estar saudável por dentro também".
"A Eliana e o doutor Domingos fazem isso por mim. Eles cuidam do meu cabelo de forma integral, desde a escolha do mega, a troca, até o método da microemborrachada. E não esqueçam da importância da vitamina e da aplicação correta, com os exames em dia. Cuidar do cabelo é cuidar da autoestima”, disse a artista.
A irmã gêmea da cantora, Maraísa, também faz tratamento e revelou o diagnóstico em 2021. A sertaneja aderiu ao mega hair e a um método exclusivo criado por uma especialista. Além da dupla, Eliana Martins já foi responsável pelo cabelo de Marília Mendonça e cuida das madeixas de Virgínia Fonseca.
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TV SERRA DOURADA
Laudo contraria alegação de hospital de que jovem tentou suicídio
https://www.youtube.com/watch?v=xQVbtVUC2mY
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 24/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministério da Saúde faz repasse para pagamento do piso da enfermagem
Mães de crianças cardiopatas reivindicam especialistas no Hapvida; representantes do plano de saúde prometem contratação de profissionais
Após voto da relatora contra seguradoras, STJ suspende julgamento sobre rol taxativo da ANS
Servidoras da Saúde são presas suspeitas de ‘rachadinha’ ao receberem horas extras de plantões que nunca foram feitos
Sem curso superior, falsa esteticista investigada por lesionar pacientes disse que 'aprendeu' procedimentos na prática e ‘vendo conteúdos’, diz delegado
Farmácias das unidades que atendem pacientes com HIV estarão fechadas no dia 31
Bolsonaro, o Einstein e o Vila Nova Star: mistério e refúgio desde o caso Adélio
Transplante de órgãos: Faustão furou a fila?
JORNAL DE BRASÍLIA
Ministério da Saúde faz repasse para pagamento do piso da enfermagem
O Ministério da Saúde informou que foram repassados nesta quarta-feira (23), a estados e municípios, os recursos para o pagamento do piso nacional da enfermagem.
"Os recursos previstos na portaria nº 1.135/2023 foram creditados pelo Ministério da Saúde nas contas dos estados e municípios nesta quarta-feira (23). Mais de 97% das prefeituras foram contempladas a partir do cadastro realizado na plataforma InvestSUS. Dos 5.570 municípios do país, apenas 117 não informaram profissionais que necessitam de auxílio federal para complementação do piso", informa o ministério.
O governo federal alocou R$ 7,3 bilhões, em crédito especial, para os repasses aos estados e municípios em 2023. "Foram pagas quatro parcelas do auxílio federal para implementação do piso retroativamente a maio. As outras cinco parcelas deste ano, incluindo o 13º, serão pagas até dezembro", informa o ministério.
Entenda
Em maio, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o pagamento do piso nacional da enfermagem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter sancionado a abertura de crédito especial de R$ 7,3 bilhões para o pagamento do piso.
Até então, o novo piso nacional, definido pela Lei nº 14.434, estava suspenso, desde setembro de 2022, por decisão do próprio Barroso, até que os entes públicos e privados da área da saúde esclarecessem o impacto financeiro. Segundo os estados, o impacto nas contas locais é de R$ 10,5 bilhões e não há recursos para suplementar o pagamento.
Na nova decisão, Barroso determinou que estados, Distrito Federal e municípios, bem como às entidades privadas que atendam, no mínimo, 60% de seus pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a obrigatoriedade de implementação do piso nacional só existe no limite dos recursos recebidos por meio da assistência financeira prestada pela União para essa finalidade. As informações são da Agência Brasil.
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ISTOÉ
Após voto da relatora contra seguradoras, STJ suspende julgamento sobre rol taxativo da ANS
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu, nesta quarta-feira, 23, o julgamento de três processos que podem definir quais tratamentos as seguradoras de plano de saúde devem cobrir para pacientes. O pedido de vista foi feito pelo ministro Ricardo Villas Bôas Cueva. Antes da suspensão, a relatora, a ministra Nancy Andrighi, votou contra as operadoras de planos para determinar que mesmo os tratamentos fora das diretrizes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) devem ser pagos pelas empresas.
Segundo Nancy Andrighi, mesmo com a mudança na lei sobre o rol taxativo da ANS, em 2022, já havia jurisprudência no STJ para "impor à seguradora a cobertura do tratamento fora das diretrizes de uso da ANS".
"A prescrição de medicamento para uso fora da bula não encontra vedação legal, assim como a indicação fora das diretrizes de utilização não é vedada por lei", afirmou a ministra, durante a sessão.
Para ela, cabe à seguradora demonstrar que o tratamento ou exame está fora das diretrizes de uso da ANS ou da bula do medicamento e fundamentar "a recusa de custeio do tratamento sob pena de incorrer em negativa indevida de cobertura".
Nos recursos, usuários de planos de saúde pleiteiam a cobertura do exame Pet Scan para câncer colorretal, fornecimento de medicamento experimental contra lúpus e tratamento ocular quimioterápico. As ações são contra a Hapvida e São Francisco Sistemas de Saúde Sociedade Empresária Limitada.
Os advogados das seguradoras, durante sustentação oral, argumentaram que a alteração do rol taxativo da ANS, feita em 2022, não se aplicava ao caso, pelos eventos serem anteriores à entrada em vigor da legislação. Eles também defenderam que seria necessária uma regulamentação pelo presidente da República, o que não foi feito.
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PORTAL G1
Sem curso superior, falsa esteticista investigada por lesionar pacientes disse que 'aprendeu' procedimentos na prática e ‘vendo conteúdos’, diz delegado
Investigação indicou que Karina Jéssica usava um documento falso que a habilitava como graduada e pós-graduada em estética. Suspeita falou à polícia que ela mesma produziu o diploma.
Por Michel Gomes, g1 Goiás
À Polícia Civil, Karina Jéssica Gomes Souza, de 34 anos, suspeita de se passar por esteticista e lesionar pacientes, disse que aprendeu a fazer os procedimentos estéticos na prática e “vendo conteúdos”. O delegado Wellington Lemos disse que a mulher não tem formação superior, apenas o ensino médio completo.
O g1 não localizou a defesa de Karina até a última atualização desta reportagem.
Segundo o delegado, Karina não especificou onde via os conteúdos, mas acredita que ela quis dizer que assistia à vídeos. Informalmente, durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão, a mulher falou à polícia que ela mesmo produziu o diploma.
“Ela adulterou, falsificou, e usava um documento falso que a habilitava como graduada em estética e também pós-graduada nessa área”, explicou o delegado.
Vítimas
O delegado explicou que pacientes denunciaram que tiveram o rosto deformado e Karina chegava até a receitar remédios controlados após as complicações. A investigação apontou que as pessoas eram atraídas pelo preço abaixo da média do mercado.
A polícia apurou, inclusive, que Karina teve complicações após fazer um procedimento no próprio rosto. Ao delegado, a mulher disse que teve edema após fazer um preenchimento no queixo.
Mandados
Na última terça-feira (22), a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa e em quatro clínicas em que a mulher atendia os pacientes. Segundo o delegado, pelo menos 7 vítimas relataram terem sofrido inchaços, edemas, perdas da sensibilidade, deformação temporária e dor.
“Após ser contatada por essas vítimas que ficaram lesionadas, ela receitava por escrito ou verbalmente, via mensagens, para essas vítimas tomarem medicações até de uso controlado”, descreveu o delegado.
Clínicas interditadas
Durante a operação, duas das clínicas foram interditadas, segundo o delegado. Wellington explicou que a polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão “para reprimir esse tipo de atividade” e verificar se os estabelecimentos possuíam as documentações legais e alvarás de funcionamento. Além de verificar se os profissionais das unidades possuíam as devidas habilitações.
“Ela sublocava essas salas para atuar. Ela não era a profissional responsável por essas clínicas e apenas sublocava esse horário”, explicou.
O nome das clínicas não foi divulgado, por isso, o g1 não as localizou para obter um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Investigação
De acordo com o delegado, a investigação começou após a denúncia de uma vítima há cerca de um mês. À polícia, a vítima disse que sofreu lesões após fazer um procedimento com Karina em 2022, em uma clínica no Setor Bueno.
Os atendimentos
Conforme apurou a polícia, até o momento, sete vítimas da falsa esteticista foram identificadas. O delegado explicou que todos os procedimentos eram feitos no rosto dos pacientes, como preenchimentos labiais, de bigode chinês e olheiras, por exemplo.
Prisão
Karina está sendo investigada por exercício ilegal da medicina, exercício ilegal de profissão, lesão corporal e uso de documento falso. Segundo o delegado, a imagem da investigada foi divulgada para encontrar novas vítimas.
Conforme detalhou o delegado, a suspeita não foi presa, por se tratar de uma fase inicial da investigação.
“A sua liberdade não demonstra um risco contra a segurança pública, os requisitos da prisão preventiva não estão ainda configurados e o objetivo dessa operação foi para arrecadar material probatório dos fatos relatados pelas vítimas”, finalizou.
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Servidoras da Saúde são presas suspeitas de ‘rachadinha’ ao receberem horas extras de plantões que nunca foram feitos
Investigação indicou que mais de 10 pessoas estão envolvidas no esquema e cada funcionário devolvia em média R$ 500 para a dupla. Caso aconteceu em São Simão.
Por Michel Gomes e Guilherme de Andrade, g1 Goiás
As servidoras da Saúde Adriana Batista e Waldirene Soares foram presas suspeitas de fraudar folhas de ponto para receber horas extras de plantões que nunca foram feitos em São Simão, na região sudoeste de Goiás. De acordo com o delegado Márcio Marques, para a espécie de "rachadinha", a dupla lançava os plantões extras na fatura de diversos servidores e exigia os valores de volta.
“No esquema todo são mais de 10 pessoas. Nós temos recibos e transferências bancárias que elas receberam. Cada servidor devolvia em média R$ 500 para elas”, detalhou o delegado.
A dupla foi presa na última terça-feira (22). Segundo o delegado, não há uma estimativa do total que as duas lucraram, mas a polícia apura que o crime acontecia há cerca de um ano.
“Além de adicionar nas horas de plantões delas, colocavam em horas de outras enfermeiras e elas utilizavam um tipo de coação para fazer isso”, completou.
Em nota, Maria Paula Lino, advogada de Adriana, informou que tomou conhecimento do teor do procedimento policial nesta quarta-feira e vai tomar as medidas judiciais cabíveis para "restabelecer a liberdade de Adriana e identificar os equívocos que levaram à decisão que acolheu a representação cautelar formulada pela autoridade policial” (leia nota completa no fim da reportagem).
Ao g1, o advogado Gabriel Queiroz Bernardes, da defesa de Waldirene, informou que está apurando o caso e fazendo uma "investigação defensiva para elucidar melhor os fatos". Além disso, o advogado informou que as medidas cabíveis já estão sendo tomadas (leia nota completa no fim da reportagem).
Conforme mostrou a TV Anhanguera, Adriana é técnica de enfermagem efetiva na prefeitura. Já Waldirene, enfermeira contratada. Segundo o delegado, quem denunciou as funcionárias foi a secretária de Saúde da gestão anterior.
O g1 pediu um posicionamento à Prefeitura de São Simão, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.
Responsabilidade dos envolvidos
Segundo o delegado, a polícia está apurando o envolvimento dos servidores que repassavam o dinheiro às servidoras. Márcio explicou que vai concluir o inquérito para analisar como os pedidos eram feitos e se os funcionários poderiam ou não recusar os pedidos.
“Vamos apurar se era uma coação resistível ou irresistível. Se a coação for irresistível, elas não respondem pelo crime. Se a coação for resistível, elas vão responder pelo crime”, explicou.
Nota da defesa de Adriana
A defesa de Adriana tomou conhecimento do teor do procedimento policial em questão hoje. Nas próximas horas, estaremos tomando as medidas judiciais cabíveis para restabelecer a liberdade de Adriana e identificar os equívocos que levaram à decisão que acolheu a representação cautelar formulada pela autoridade policial.
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GAZETA DO ESTADO
Farmácias das unidades que atendem pacientes com HIV estarão fechadas no dia 31
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que as farmácias das unidades que realizam a dispensação de medicamentos antirretrovirais a pacientes com HIV/ Aids estarão fechadas no dia 31 de agosto.
A data é reservada para a realização do Inventário Nacional de Medicamentos Antirretrovirais, em todo o país, de acordo com determinação do Ministério da Saúde. O objetivo da avaliação dos estoques é prevenir a falta ou o desperdício dos medicamentos distribuídos a pacientes com HIV.
O fechamento das farmácias por um dia vai atingir 19 unidades em Goiás, incluindo o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), que atende cerca de 20 mil usuários.
A orientação da Gerência de Assistência Farmacêutica da SES-GO é que os pacientes que dependem dos antirretrovirais se programem para buscar os medicamentos antes ou após o dia 31 de agosto. A retomada da dispensação será na sexta-feira (1).
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GOIÁS 24 HORAS
Mães de crianças cardiopatas reivindicam especialistas no Hapvida; representantes do plano de saúde prometem contratação de profissionais
Integrantes da Associação Amigos do Coração Goiás se reuniram na última sexta-feira com representantes do plano de saúde Hapvida, unidade hospitalar materno-infantil, no Setor Marista, em Goiânia. O motivo da reunião foi a reclamação da falta de especialistas na área de cardiopediatria, um problema que afeta diretamente crianças e suas famílias.
A Associação Amigos do Coração Goiás é composta por mães de crianças e adolencentes com cardiopatia congênita. O grupo atua como um espaço de compartilhamento de dicas, dúvidas e reivindicações.
Segundo Geyza Machado, uma das representantes da associação, durante a reunião a direção do hospital se comprometeu a tomar medidas para solucionar a falta de especialistas na área. “Nós precisamos de uma equipe completa que inclua tanto cirurgiões quanto profissionais para o pós-operatório, para garantir um cuidado adequado às crianças que necessitam de tratamento cardíaco”, afirmou.*
Essa situação de escassez de especialistas em cardiopediatria tem gerado preocupações por parte das famílias. Há diversos casos de crianças que precisam de cirurgias urgentes, como é o caso de Emanuelle, filha de Márcia Messias. A cirurgia estava marcada para este mês de agosto, entretanto, devido à falta de cirurgião disponível no plano de saúde, a operação teve que ser adiada.
Marcia ressaltou a importância do tratamento pontual: “As cirurgias cardíacas não podem ser adiadas, pois o atraso pode agravar a condição das crianças. É essencial termos profissionais prontos para atender essas necessidades urgentes”, disse.
O Goias24Horas seguirá acompanhando.
Em nota a Hapvida se posicionou sobra a reunião:
“O compromisso da empresa é sempre prestar a melhor assistência aos clientes. Nos últimos dias, a unidade hospitalar materno infantil de Goiânia recebeu representantes da Associação Amigos do Coração Goiás e pais de crianças com cardiopatias congênitas.
No encontro, foram ouvidas iniciativas, sugestões e feedbacks apresentados pelos membros da associação, que vão contribuir para garantir ainda mais eficiência nos serviços já prestados pela operadora.
A companhia reforça que está à disposição para esclarecer as dúvidas e acolher pacientes e familiares, sempre que necessário.”
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BRASIL 247
Bolsonaro, o Einstein e o Vila Nova Star: mistério e refúgio desde o caso Adélio
Colunista do 247, foi subeditor de Veja e repórter do Jornal Nacional, entre outros veículos. Ganhou os prêmios Esso (equipe, 1992), Vladimir Herzog e Jornalismo Social (revista Imprensa). E-mail: [email protected]
Ao falar sobre o evento de Juiz de Fora, na live do canal de Abraham Weintraub, o advogado e ex-bolsonarista Victor Metta (sim, existe ex-bolsonarista) disse que, após a internação de Jair Bolsonaro, em setembro de 2018, foi proibido de entrar no Einstein.
"Deu uma confusão, teve a parte suja do processo, depois eu fui proibido de entrar no Einstein, me colocaram lá como militante de esquerda, teve um bando de , a campanha foi assim, do começo ao fim", disse ele em abril do ano passado, ao recordar os fatos de 2018.
A confusão está associada à ida do oncologista e gastrocirurgião Antônio Macedo para Juiz de Fora, horas depois do evento que envolveu Bolsonaro e Adélio Bispo de Oliveira.
Foi Victor Metta quem levou Macedo para a cidade mineira em seu avião particular, depois de se articular com Meyer Nigri, o empresário agora investigado por disseminar fake news e discurso de ódio a partir do comando de Bolsonaro.
O Einstein não se manifesta sobre os fatos mencionados por Victor Metta, nem comenta a saída de Antônio Macedo dos quadros do hospital alguns meses depois das primeiras internações de Bolsonaro, ainda em 2019.
O hospital foi procurado pela Polícia Federal no início do inquérito sobre o evento de Juiz de Fora, que queria o prontuário de Bolsonaro. O hospital se limitou a fornecer um relatório, que descreve os procedimentos ali realizados.
É este o documento que está no processo e a que tive acesso quando realizei a apuração em Juiz de Fora, para o documentário "Bolsonaro e Adélio - Uma fakeada no coração do Brasil", que acabaria censurado pelo YouTube. Mas está disponível na ClaroTV.
Uma cópia do documento foi fornecida pelo juiz Bruno Sabino, da 3a. Vara Federal de Juiz de Fora. Ele não permitiu que eu olhasse o processo, mas disse que forneceria cópia de tudo aquilo que eu pedisse.
Pedi o prontuário, entre outros documentos. Pedi no escuro, já que não é possível saber exatamente o que o processo contém. As indicações das peças foram feitas a partir da sentença do juiz.
Era o que tinha à disposição.
Antônio Macedo passou a atender no Vila Nova Star - onde Bolsonaro se internou nesta quarta-feira -, depois de mais de 40 anos de atuação no Einstein e de se firmar no hospital da comunidade judaica como um dos médicos mais prestigiados.
Macedo não foi o único médico de peso contratado pelo Vila Nova Star, inaugurado em 2019, coincidentemente depois do evento de Juiz de Fora (e é coincidência mesmo, já que a construção do hospital tinha começado bem antes).
Seria coincidência também a ascensão da Rede D'or durante o governo Bolsonaro? O grupo já era grande, com a rede de hospitais pelo Brasil, mas o grupo fundado pelo médico e milionário Jorge Moll deu um salto maior de 2019 para cá.
Adquiriu a empresa de planos de saúde SulAmérica e parte expressiva do controle acionário do grupo Qualicorp, a maior administradora de planos de saúde do Brasil. Tudo com autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)
Bolsonaro acompanhou Macedo na sua transferência para o Vila Nova Star e parece ter uma ligação muito forte com ele, a ponto de, em janeiro de 2022, estar no centro de uma operação aérea para ser atendido por esse médico
Bolsonaro estava no litoral de Santa Catarina quando, segundo boletim médico, sofreu uma obstrução intestinal por conta de um camarão mal mastigado. Ele veio a São Paulo no avião presidencial e Macedo foi trazido de jatinho da Bahamas, onde passava as festas de fim de ano com a família.
Até hoje, não se sabe quem pagou a conta dessa operação aérea. Mas o fato é que, após três dias de internação, não houve cirurgia, Macedo e Bolsonaro falaram à imprensa e o então presidente foi publicamente orientado a mastigar mais vezes a comida.
Na época, Bolsonaro sofria um desgaste por conta das enchentes no sul da Bahia, que deixaram mortos e desabrigados, enquanto Bolsonaro aparecia na TV e nas redes sociais se divertindo na praia.
"Espero não ter que voltar antes", disse ao ser perguntado sobre a tragédia na Bahia. Foi muito criticado. Um dia depois da declaração, a notícia era que, em razão do ataque de Adélio Bispo de Oliveira três anos e quatro meses antes, tinha tido complicação intestinal.
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THE INTERCEPT BRASIL
Transplante de órgãos: Faustão furou a fila?
A notícia de que o apresentador Fausto Silva, o Faustão, terá prioridade na fila de transplante cardíaco vem provocando mentiras e ressuscitando velhos mitos sobre o sistema de doação de órgãos no Brasil. Como médico, trabalho há mais de 10 anos diretamente nessa área e vou te explicar como esse processo funciona.
1) Faustão está furando a fila de transplante?
Não. Para começar, fila é um termo inadequado, justamente por gerar esse tipo de confusão. Lista é mais adequado, porque há uma série de critérios para se fazer um transplante de órgãos, e a gravidade do paciente é o maior deles. Alguém que morrerá eminentemente sem o transplante receberá a doação antes de uma pessoa que está há mais tempo na lista, mas em estado menos grave.
Além disso, há outros fatores para alguém "passar na frente": o tipo sanguíneo ou o painel de anticorpos do doador pode não ser compatível com quem está esperando há mais tempo, por exemplo. A lista, então, vai ser analisada até um receptor compatível ser encontrado.
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As condições clínicas do receptor também interferem na possibilidade de doação. O estado de uma pessoa pode ser tão grave que ela não tem condições para suportar a cirurgia. Para pacientes com as mesmas condições, contudo, o tempo de espera é um fator decisivo.
O processo por trás de um transplante é extremamente delicado, e os profissionais envolvidos sofrem um grande desgaste físico e mental para uma única doação acontecer - imaginem como é trabalhar só com isso. Então, por favor, não façam acusações irresponsáveis sobre fura-filas ou atendimento de outros interesses escusos no Sistema Nacional de Transplantes.
2) Faustão vai saber quem doou seu coração para ele?
A princípio, não. A doação é anônima para a proteção do receptor, do doador, de sua família e da equipe envolvida. Ou seja, a família que opta por permitir o transplante de órgãos de um parente falecido não sabe para quem eles serão doados, e o receptor não sabe quem doou. É crime divulgar o nome de quem recebe um transplante.
Existem casos de famílias que conseguiram essa informação, mas isso ocorreu ou por esforço próprio ou por meio de reportagens, por exemplo. Pelo Sistema Nacional de Transplantes, não.
3) Como acontece a doação de órgãos para transplante?
A única doação que pode ocorrer em vida é a de rins, por ser possível viver com apenas um deles, e a de fígado, já que pode-se tirar uma parte do órgão, que irá se regenerar depois. Esse tipo de transplante pode ser feito por maiores de idade, mediante autorização expressa, para parentes até o quarto grau. Se você quiser doar um órgão para alguém de fora da família, é exigida ainda uma autorização judicial.
Os demais órgãos só podem ser retirados em caso de morte cerebral do doador. Apenas após a confirmação do diagnóstico - feita por meio de um processo rigoroso, que envolve exames especificados por lei - os profissionais de saúde podem fazer a entrevista familiar sobre doação.
A conversa é um passo necessário porque, no Brasil, o modelo de autorização de doação é o consentido, em que a decisão é dos familiares. Cabe ao cônjuge a palavra final. Quando não há companheiro a ser consultado, a linha decisória segue em linha reta ou colateral pelos parentes maiores de idade, juridicamente capazes, até o segundo grau.
Mesmo que você diga em vida que quer doar, sua família pode se recusar. O contrário também pode acontecer. O mais comum, contudo, é que a família respeite a decisão de quem faleceu. A nova carteira de identidade que entrou em vigor em março de 2022 permite colocar a opção de doador ou doadora. Essa é uma forma de expressar seu desejo, mas não anula o consentimento familiar.
Das 1.844 entrevistas familiares realizadas no primeiro trimestre desse ano, 45% resultaram em negativas de doação, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes. Por isso, é muito importante que você converse a fundo sobre sua vontade com seus parentes mais próximos, levando-os a entendê-la melhor e respeitá-la.
Pessoas sem familiares ou não identificadas - em situação de rua, por exemplo - não podem doar. Em hipótese alguma. (Contradição: os corpos delas podem ser doados para universidades para pesquisa.)
Se você quer ser doador, converse bastante com sua família a respeito. No final, a decisão é deles - e 45% das entrevistas familiares acabam em recusa de doação no Brasil. Foto: Governo do Estado do Rio de Janeiro.
4) E se meus órgãos forem postos à venda?
Existem muitas lendas urbanas sobre doação de órgãos para transplante. Já ouviu falar em pessoas encontradas mutiladas com órgãos retirados para doação? Eu também. Mas isso não passa de um mito. A doação só tem condições de ocorrer em ambiente hospitalar, porque é necessário manter o suporte hemodinâmico, cardíaco e respiratório do doador até o momento da cirurgia de captação. Só assim os órgãos podem manter-se funcionais após a morte cerebral.
Antes de dizer que se recusa a doar porque soube de um caso de venda de órgãos ou porque não confia no sistema, saiba que a documentação do processo é extremamente rígida. Há cópias das equipes que conversam com familiares e das centrais estaduais e nacionais de transplante. Há testemunhas, cópias de documentos pessoais, etc. A família é colocada a par de tudo.
O Brasil tem o maior sistema de transplante de órgãos do mundo e tudo é feito pelo SUS. Apesar disso, essas acusações infundadas interferem muito no processo de doação, e o número de doadores é muito aquém do necessário. No primeiro trimestre deste ano, 55.386 brasileiros esperavam por um órgão, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes, e a taxa de doadores era de 17,5 a cada um milhão de pessoas.
Ponha-se no lugar do outro: se fosse você quem precisasse de um transplante de órgão para ficar vivo, tenho certeza absoluta de que esperaria muito o "sim" de alguém à doação.
Vale o registro de que a venda de órgãos é sempre ilegal. Você não pode escolher vender um rim, por exemplo. Sugerir a legalização desse tipo de transplante é simplesmente abjeto. Imagine uma pessoa em situação de fome, vendo seus filhos padecerem, que pensa em vender um rim. Uma decisão tomada nessas circunstâncias não envolve consentimento real.
Também por ser necessário consentimento, não se pode tornar obrigatória a doação de órgãos. A Holanda tornou esse tipo de transplante obrigatório a partir de 2020. Pessoas foram em massa a órgãos do governo para assinar documentos de recusa. A justificativa era justamente que não podiam ser obrigados.
5) Como podemos ajudar quem precisa de um transplante?
Evidências mostram que o treinamento das equipes de saúde sobre o tema e campanhas de estímulo à doação são as formas mais eficazes de aumentar os índices de doações. Quem precisa agir, principalmente, é o estado brasileiro.
Mas você pode e deve falar com sua família e seu círculo social sobre seu desejo de doar, além de ajudar a combater desinformações e mentiras sobre o Sistema Nacional de Transplantes. Se sua família autorizar o transplante, ele só será descartado em caso de contraindicações clínicas, como infecção por HIV, tuberculose ativa, câncer ou doenças virais em atividade (dengue, zika, covid-19, etc.), Alzheimer ou mal funcionamento dos órgãos, por exemplo.
Em tese, não existe idade máxima para doar. Na prática, existe uma média. Para transplantes de coração, doadores homens costumam ter até 50 anos, e as mulheres, até 55 - isso porque eles têm mais chance de sofrer de doenças cardíacas do que elas. Para fígado e rins, a média é de 70 a 75 anos. Mas a idade nunca é avaliada de forma isolada, e sim em conjunto com as comorbidades de possíveis doadores. Uma pessoa pode ter 20 anos, por exemplo, mas ser portadora de um doença cardíaca que impeça a doação.
Para tornar-se doador, você não precisa assinar nenhum documento. Fale com as pessoas com quem você convive e deixe expressa a sua vontade. A vida pode continuar.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 23/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Falsa esteticista é investigada por lesionar pacientes no rosto e até ‘receitar’ remédios controlados, diz polícia
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PORTAL G1
Falsa esteticista é investigada por lesionar pacientes no rosto e até ‘receitar’ remédios controlados, diz polícia
Investigação mostrou que Karina Jéssica tem apenas o ensino médio completo e não possui curso superior. Vítimas relataram inchaços, perdas da sensibilidade, deformação temporária e dor.
Por Michel Gomes e Samantha Souza, g1 Goiás
A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) investiga Karina Jéssica Souza, de 34 anos, por se passar por esteticista para fazer procedimentos estéticos em Goiânia. De acordo com o delegado Wellington Lemos, pacientes denunciaram que tiveram o rosto deformado e Karina chegava até a receitar remédios controlados após as complicações.
“Ela só tem a formação do ensino médio, não possui nenhuma formação de ensino superior. Ela adulterou, falsificou, e usava um documento falso que a habilitava como graduada em estética e também pós-graduada nessa área”, explicou o delegado.
O g1 não localizou a defesa de Karina até a última atualização desta reportagem.
Nesta terça-feira (22), a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão na casa e em quatro clínicas em que a mulher atendia os pacientes. Segundo o delegado, pelo menos 7 vítimas relataram terem sofrido inchaços, edemas, perdas da sensibilidade, deformação temporária e dor.
“Após ser contatada por essas vítimas que ficaram lesionadas, ela receitava por escrito ou verbalmente, via mensagens, para essas vítimas tomarem medicações até de uso controlado”, descreveu o delegado.
Clínicas interditadas
Durante a operação, duas das clínicas foram interditadas, segundo o delegado. Wellington explicou que a polícia cumpriu os mandados de busca e apreensão “para reprimir esse tipo de atividade” e verificar se os estabelecimentos possuíam as documentações legais e alvarás de funcionamento. Além de verificar se os profissionais das unidades possuíam as devidas habilitações.
“Ela sublocava essas salas para atuar. Ela não era a profissional responsável por essas clínicas e apenas sublocava esse horário”, explicou.
O nome das clínicas não foi divulgado, por isso, o g1 não as localizou para obter um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Investigação
De acordo com o delegado, a investigação começou após a denúncia de uma vítima há cerca de um mês. À polícia, a vítima disse que sofreu lesões após fazer um procedimento com Karina em 2022, em uma clínica no Setor Bueno.
Os atendimentos
Conforme apurou a polícia, até o momento, sete vítimas da falsa esteticista foram identificadas. O delegado explicou que todos os procedimentos eram feitos no rosto dos pacientes, como preenchimentos labiais, de bigode chinês e olheiras, por exemplo.
Informalmente, durante a busca e apreensão, Karina falou à polícia que ela mesmo produziu o diploma.
Prisão
Karina está sendo investigada por exercício ilegal da medicina, exercício ilegal de profissão, lesão corporal e uso de documento falso. Segundo o delegado, a imagem da investigada foi divulgada para encontrar novas vítimas.
Conforme detalhou o delegado, a suspeita não foi presa, por se tratar de uma fase inicial da investigação.
“A sua liberdade não demonstra um risco contra a segurança pública, os requisitos da prisão preventiva não estão ainda configurados e o objetivo dessa operação foi para arrecadar material probatório dos fatos relatados pelas vítimas”, finalizou.
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ISSO É GOIÁS
O que é a insuficiência cardíaca, problema que atinge o apresentador Fausto Silva?
A insuficiência cardíaca é uma síndrome grave, que ocorre quando o coração não consegue bombear sangue em quantidade suficiente para atender às necessidades do corpo.
O problema, diagnosticado no apresentador Fausto Silva, causa o acúmulo de líquido nas pernas, pulmões e em outros tecidos do corpo e, quando não diagnosticado e tratado, tem alta taxa de mortalidade, superior aos óbitos por câncer.
De acordo com o médico cardiologista Leonardo Sara (foto), da equipe CDI PREMIUM, a doença instala-se de forma silenciosa, mas, normalmente, o paciente apresenta fadiga, falta de ar, tosse, ganho de peso não intencional e inchaço nas pernas.
Para prevenir o problema, além de consultas médicas e exames periódicos para a avaliação da saúde do coração, Leonardo Sara destaca a importância de mudanças de hábitos.
“A prevenção da insuficiência cardíaca passa também por mudanças, como evitar a obesidade, o sedentarismo, o colesterol alto, a hipertensão e controlar a diabetes”, alerta.
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FOLHA DO PLANALTO
Unimed Federação Centro Brasileira promove workshop sobre gestão de senhas
Especialistas esclarecerem dúvidas de colaboradores sobre segurança cibernética e gestão de senhas
Quem nunca usou sua data de aniversário, o nome do pet ou o apelido do filho como senha do banco, de um site de compras ou de acesso ao computador da empresa? Provavelmente, poucas pessoas conseguem responder essa pergunta de forma negativa.
Se você já caiu nesta tentação e abandonou esse hábito, parabéns! Mas, se continua insistindo nesta prática, atenção: você pode estar facilitando, e muito, a vida de hackers. O alerta foi reforçado hoje, 22, pelos palestrantes do Workshop Gestão de Senhas, promovido pela Unimed Federação Centro Brasileira.
Realizado no formato 100% virtual, o evento reuniu colaboradores da Federação e de Unimeds federadas para mais uma abordagem sobre a segurança das senhas e a importância dessa medida para a proteção de toda a cooperativa.
Roberto Duarte, da Unimed Federação Centro Brasileira; Thais Amorim e Lerrander Batista, respectivamente, das federadas Unimed Anápolis e Unimed Morrinhos, e Régis Madureira, da empresa Tripla, abordaram o assunto, apresentando práticas recomendadas para garantir a proteção dos dados mais sensíveis.
Segundo eles, a cibersegurança exige cuidado e atenção por parte dos usuários de computadores, pois os hackers contam, por exemplo, com um arsenal de truques, técnicas de adivinhação, acuidade na observação do uso do teclado e softwares que os ajudam a decifrar aquela senha que você jurou que estava bem protegida.
Dentre as dicas apresentadas por eles para aumentar a segurança das senhas estão a atualização periódica destes dados, o uso de padrões mais complexos misturando fontes maiúsculas, minúsculas e caracteres especiais, nunca universalizar as senhas, ou seja, não usar no banco a mesma das redes sociais, e, jamais, deixar essas senhas expostas, anotadas em papeis, no celular ou computador em locais que possam ser acessados por outras pessoas.
Armazenar as senhas no navegador Web para facilitar o acesso também não é uma boa dica. Pelo contrário: é um risco e não é recomendado. “Essa não é uma ferramenta própria para armazenamento”, alertou Thaís Amorim. Também evite o uso das opções “Lembre-se de mim” ou “Continuar conectado”.
Os cuidados com a proteção das senhas vão além. As suas postagens nas redes sociais, como comemorações de aniversários, o uso de apelidos carinhosos, a citação de hobbies ou locais favoritos para férias também podem contribuir para o sucesso da ação de hackers caso você utilize algum desses dados em suas senhas. “Hoje, nos expomos muito e facilitamos a vida dos hackers”, disse Roberto Duarte.
Então, como criar uma senha segura? Os especialistas deram algumas dicas:
Use números, letras e caracteres aleatórios.
Use, no mínimo, dez caracteres.
Use frases fáceis de lembrar a senha e troque letras por caracteres e números.
Utilize dois fatores de autenticação.
Porém, nenhuma senha é segura se você dispensar outras formas de proteção, por exemplo, deixando a senha anotada no monitor. Portanto, para se proteger, siga as dicas dos especialistas, redobre a segurança com suas senhas e faça trocas, no mínimo, a cada 90 dias.
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JORNAL OPÇÃO
Ministério do Trabalho se manifesta após suposta recriação de imposto sindical obrigatório
MTE garantiu que o ministro tem debatido ideias para valorizar a negociação coletiva e atualizar o sistema sindical
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) se manifestou sobre uma suposta recriação de imposto sindical obrigatório. Em nota enviada ao Jornal Opção em resposta a um questionamento da reportagem, a pasta disse que “não existe discussão” nesse sentido.
Veículos como a CNN e O Globo noticiaram que o Ministério do Trabalho está considerando uma proposta para criar uma contribuição sindical obrigatória. A contribuição seria retirada diretamente dos salários e fixada em até 1% da renda anual do trabalhador. O documento também seria submetido ao Congresso Nacional por meio de um Projeto de Lei (PL).
Apesar disso, o MTE garantiu que o ministro tem debatido ideias para valorizar a negociação coletiva e atualizar o sistema sindical. Em nota, a pasta também negou que exista discussão sobre valor de alguma contribuição. [Veja posicionamento na íntegra no final do texto]
Antigo imposto sindical obrigatório
O imposto sindical obrigatório foi abolido em 2017, quando entrou em vigor a Reforma Trabalhista, implementada durante o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB-SP).
Essa taxa era calculada com base no valor de um dia de trabalho, sendo descontada anualmente. Com a mudança, a contribuição passou a ser facultativa.
As conversas acerca da possibilidade de retomar um financiamento obrigatório dos sindicatos foram parte das discussões durante o período de transição governamental.
Como um gesto aos sindicalistas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstrou apoio à revisão de certos pontos da reforma trabalhista.
Nota do MTE
“O Ministério do Trabalho e Emprego não tem feito nenhuma discussão a respeito da volta do imposto sindical. O que o ministro tem reafirmado e defendido é a necessidade de uma política de valorização da negociação coletiva e atualização do sistema sindical para tratar das transformações que estão em curso no mundo do trabalho. Nesse sentido, o grupo tripartite formado por entidades representantes de empregado, empregadores e governo vem discutindo uma forma de financiamento vinculada ao processo negocial, fortalecendo sindicatos representativos com ampla cobertura sindical e com segurança jurídica na contratação coletiva. Também não existe nenhuma discussão no ministério sobre percentual dessa eventual contribuição negocial, que terá um teto na lei.”
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Criminosos usam foto de médico morto por Covid para dar golpe em Goiás, alerta SES
Eles pedem valores para cobrir exames, materiais ou medicamentos
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) comunicou, pelas redes sociais, a população e trabalhadores da área sobre um golpe que voltou a ser aplicado.
Os criminosos se passam por médicos ou funcionários de hospitais e pedem valores para cobrir exames, materiais ou medicamentos.
Para dar mais credibilidade no golpe, os autores utilizam foto de um médico que morreu de Covid-19 há dois anos. Sendo assim, a SES alerta para não repassar informações de pacientes, a não ser nos canais oficiais da pasta.
Além disso, a SES ressalta que o atendimento na rede estadual é “totalmente gratuito” e não solicita o repasse de valores.
Veja o comunicado da SES na íntegra:
“A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta a população e os trabalhadores da saúde para um golpe que está sendo aplicado novamente. O golpe da regulação funciona em duas etapas. Na primeira, criminosos entram em contato com as unidades de saúde passando-se por servidores da Central de Regulação e têm acesso a dados de pacientes que aguardam procedimentos nas unidades de saúde.
Na segunda etapa, de posse dos dados, eles chegam até os familiares e mudam o discurso. Passando-se por médicos ou funcionários dos hospitais, solicitam valores para cobrir exames, materiais ou medicamentos. Os familiares, então acreditando falarem com funcionários dos hospitais, repassam valores para os criminosos.
É importante que a população esteja atenta, pois, visando dar credibilidade ao contato, os criminosos utilizam a foto de um médico que morreu há dois anos, vítima de Covid-19.
O alerta, que já foi repassado a todas as unidades de saúde da rede estadual, é direcionado tanto aos familiares com pacientes internados ou aguardando por exames e também aos trabalhadores da saúde, que não devem repassar informações de pacientes, a não ser nos canais oficiais da secretaria.
A SES-GO reforça que o atendimento na rede estadual é totalmente gratuito, viabilizado via Sistema Único de Saúde (SUS) e que não solicita valores de familiares.”
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A REDAÇÃO
Goiás pode ficar sem recursos para investimentos prioritários, diz Caiado
Goiás pode ficar sem recursos para investimentos prioritários como saúde, educação e segurança pública, setores que se destacam a nível nacional por conta de índices positivos, conquistados desde 2019. O alerta foi feito pelo governador Ronaldo Caiado durante passagem, nesta terça-feira (22/8), pela região Nordeste do país no encontro do Lide – Grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco, em Recife, em que ressaltou as consequências negativas caso o atual texto da Reforma Tributária seja aprovado no Senado Federal.
“Não consigo entender como esse projeto, da forma que está, é levado para frente sem que haja uma planilha ou simulação dos prejuízos que a população terá. A pergunta que faço é: como você trata de um assunto que atinge a vida de todos sem ter um estudo concreto?”, questionou Caiado. O governador apresentou uma visão objetiva destacando ameaças iminentes ao mercado de trabalho, educação, programas sociais, melhoria do ambiente de negócios, segurança pública e infraestrutura.
O chefe do Executivo goiano ainda apontou que a proposta atual pode comprometer mecanismos essenciais para o desenvolvimento regional e desequilibrar o pacto federativo, centralizando decisões tributárias que tradicionalmente pertencem a estados e municípios. Da forma como está, restaria a um conselho federal, a ser criado, definir recursos para compensar essas perdas.
É que com a aprovação do atual modelo que está em discussão no Senado Federal, a cobrança de impostos passa a ser concentrada em estados que são grandes consumidores e não produtores, como é o caso de Goiás, além de provocar a transferência de grandes indústrias de estados em desenvolvimento justamente para os grandes centros. O que pode ocasionar perda de empregos nessas regiões.
Estados do Nordeste e Centro-Oeste do país poderão ter uma redução drástica de arrecadação, o que provocará a perda de recursos importantes para investimentos em infraestrutura (construção de rodovias e hospitais), saúde (verbas para custear unidades regionais e cirurgias), educação (repasse do programa Bolsa Estudo), segurança pública (aquisição de viaturas e aumento de efetivo) e políticas de desenvolvimento social (programa de distribuição de renda, como o Mães de Goiás).
“Se estamos avançando nestes setores, com o nosso PIB registrando mais que o dobro do índice nacional [Goiás cresceu 6,6% em 2022, enquanto o país avançou 2,9%], foi por termos autonomia de gestão, saber direcionar as áreas que devemos investir para conseguir um melhor desenvolvimento. Isso é política de Estado. O povo, por meio do voto, nos deu esse poder de gestão. Então, não se pode retirar de governadores e prefeitos essas prerrogativas constitucionais que lhes são dadas”, explicou Caiado.
O governador de Goiás disse que sua atuação é em defesa de todos os goianos. “Nós temos de ter uma política regional, que não está sendo analisada com esse projeto de reforma tributária”, reforça. E pontua os prejuízos. “Os 102 municípios mais produtivos de Goiás, grandes produtores em agropecuária, indústria, mineração, com presença de montadoras, vão perder quase R$ 1,5 bilhão ao ano”, projetou.
Lide
Em Pernambuco, Caiado ainda discutiu os desafios econômicos atuais do país e abordou diversos tópicos cruciais para o desenvolvimento e progresso, em palestra intitulada ‘Desafios para o Brasil sob a ótica de um Estado Que Dá Certo’. Ele proporcionou uma visão abrangente dos desafios, conquistas e visão estratégica do estado de Goiás junto a empresários, líderes e membros da imprensa, promovendo um diálogo sobre os rumos econômicos e sociais do Brasil.
A programação seguiu com um almoço-debate, focado no mesmo tema. O economista Caio Megale, presidente do Lide Economia, juntou-se ao governador para uma análise detalhada das questões econômicas em pauta.
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Duas clínicas são fechadas em operação contra exercício ilegal da medicina
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) cumpriu mandados de busca e apreensão em quatro clínicas de Goiânia nesta terça-feira (22/8) por meio da Operação Fake Face. Duas delas foram interditadas pela Vigilância Sanitária. Além disso, uma mulher de 34 anos é investigada pela polícia por exercício ilegal da medicina, lesão corporal dolosa e uso de documento falso.
A polícia informou que foram apreendidos medicamentos, insumos e documentos, inclusive certificado e diploma falsificados. Segundo a polícia a investigada dizia ser esteticista, mas não possui formação na área.
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MEDICINA S/A
Consumo de produtos médicos tem saldo negativo de 1,7%
Entre janeiro e junho, foram consumidos 1,7% menos produtos médico-hospitalares do que no mesmo período de 2022. Os dados são do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS). O segmento de "próteses e implantes - OPME" foi o único positivo, com 5,4% a mais de vendas. O segmento de "materiais e equipamentos para a saúde" caiu 1,2% e o de "reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro" recuou 1,6%.
Apesar do saldo negativo, o mês de junho registrou alta de 10,3% na utilização de dispositivos médicos, o que pode indicar uma recuperação no segundo semestre. "O cenário geral exposto de sustentação do emprego formal, mesmo que em ritmo moderado de expansão, e de aumento no número de beneficiários de planos de saúde, contribuiu para a reação no mercado do setor de dispositivos médicos em junho", analisa o diretor executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.
No período, foram abertos 3.487 postos de trabalho, 2,2% de alta na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. Agora são 164.929 trabalhadores neste mercado.
Já as importações de dispositivos médicos totalizaram US$ 3,4 bilhões, com crescimento de 1,5%. As exportações somaram US$ 365 milhões, um recuo de 7,1% no período em questão. A balança comercial, no primeiro semestre, ficou deficitária em US$ 3 bilhões (2,6% de aumento).
Segundo o Boletim Econômico ABIIS, entre janeiro e junho, foram realizadas, no SUS, 5,6 milhões de internações, 7,4% abaixo do verificado no mesmo período de 2022. "As hospitalizações para tratamentos clínicos tiveram queda de 12,3%, não foram registradas internações para o tratamento da Covid-19, e houve queda de 15,5% nas hospitalizações para 'parto e nascimentos', no semestre", detalha Gomes.
Também caíram 1,4% as internações para cirurgias no SUS. No total, foram realizadas 2,4 milhões, no primeiro semestre. Já a realização de exames na atenção ambulatorial na rede pública cresceu 6,8%, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. No total, foram realizados cerca de 577 milhões de exames. Aumentaram em 18,6% os "diagnósticos por ressonância magnética' e 8% a realização de testes clínicos.
O Boletim Econômico ABIIS é desenvolvido pela Websetorial Consultoria Econômica.
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SAÚDE BUSINESS
Processamento de linguagem natural na saúde: o que já está em prática no setor?
Nos últimos meses, acompanhamos o surgimento e a popularização da ferramenta ChatGPT, uma plataforma de inteligência artificial capaz de produzir e entregar conteúdos bem similares aos desenvolvidos por seres humanos. Visto como revolucionário pelos mais empolgados e como uma ameaça pelos mais céticos, o recurso nada mais é do que um exemplo prático do processamento de linguagem natural (NPL, na sigla inglesa), tornando-se na grande tendência tecnológica de 2023 – e é evidente que o setor de saúde virou um campo fértil para explorar suas possibilidades.
Trata-se de uma mudança significativa na forma como a inteligência artificial trabalha com os dados. De forma resumida, o NPL é uma espécie de algoritmo que utiliza técnicas de machine learning e deep learning para coletar, processar e cruzar diferentes dados não estruturados dos mais diferentes textos, como este por exemplo. A partir daí, desenvolve modelos preditivos e consegue entregar o conteúdo com todas as informações solicitadas na mesma linguagem (escrita ou oral) que nós dominamos.
É bem diferente, portanto, dos complexos relatórios que as ferramentas de IA conseguem extrair a partir de um banco de dados tabulado. Para decifrá-los, apenas com conhecimento prévio sobre o assunto. Não à toa, é bem mais fácil e eficiente “conversar” com a Siri e com a Alexa ou até mesmo digitar algo para o ChatGPT. Nesses casos, basta saber se comunicar!
Olhando especificamente para o setor de saúde, quais são os principais desafios em relação à transformação digital? Primeiro, a capacidade de extrair informação de bancos de dados não estruturados, como históricos médicos – cerca de 80% de todas as informações médicas são provenientes de textos e imagens não estruturados, segundo pesquisa publicada em 2019 na Healthcare Informatics Research.
Além disso, há também a necessidade de encontrar meios para facilitar a interação entre médico e paciente e, por fim, a própria dificuldade dos profissionais em trabalharem com as novidades de tecnologia. Ou seja, são problemas facilmente resolvidos com o processamento de linguagem natural.
Isso explica as previsões otimistas para o conceito na área de saúde. Levantamento da MarketsandMarkets indica que as soluções de NPL em hospitais, clínicas e consultórios movimentaram US$ 2,2 bilhões em 2022, número que deve saltar para mais de US$ 7,2 bilhões em 2027, com um crescimento médio anual de 27,1% nos próximos cinco anos. Entre os motivos elencados estão a maior compreensão do tema e o surgimento de ferramentas mais robustas e eficientes. Portanto, vale se questionar o que ainda é expectativa e o que já é realidade no processamento de linguagem natural na saúde.
NPL pode auxiliar a tomada de decisão em diagnósticos
Como qualquer novidade que aparece na área de saúde, no início há mais expectativas do que pode entregar do que benefícios já existentes. Com o NPL essa realidade não é diferente. A maioria das pesquisas, ensaios e conteúdos aborda mais as possibilidades futuras que o conceito pode trazer a médicos e demais profissionais do setor – e as possibilidades são as melhores possíveis.
Ao conseguir lidar com dados não estruturados de textos e imagens, o que incluiria históricos médicos e os mais variados exames, o NPL pode se tornar o assistente virtual dos médicos ao realizar as tarefas burocráticas e entregar informações importantes que auxiliam na tomada de decisão do diagnóstico. Por exemplo, em uma consulta, o médico pode dedicar mais atenção ao paciente, conversando sobre diversas situações enquanto a ferramenta cataloga histórico médico e exames para “avisá-lo” de eventuais sintomas e tratamentos.
É como ter uma Alexa especializada em conhecimento de saúde. Em vez de perguntar sobre o tempo ou saber as principais notícias do dia, é possível conversar sobre tratamentos já realizados em casos semelhantes e até varrer fontes de pesquisas médicas em busca de novos cenários e alternativas. Dessa forma, o médico consegue se dedicar àquilo que ele se preparou e o NPL faz as tarefas burocráticas que tanto tomam tempo do expediente nos consultórios.
Hoje, NPL já otimiza documentação clínica e melhora atendimento digital
Ter uma Alexa especialista em conteúdo médico como braço direito ainda é algo para o futuro, mas o processamento de linguagem natural já começa a ocupar espaços dentro de clínicas e hospitais com outras funções. A mais importante delas está relacionada à gestão dos documentos. Hoje já existem sistemas que trabalham justamente com os dados não estruturados do dia a dia de médicos, permitindo categorizar, catalogar e extrair inteligência a partir desse enorme banco de dados.
Dessa forma, em vez de pesquisar manualmente por informações de um determinado paciente, com o risco de extrair/perder documentos com o tempo, é possível solicitar ao NPL para trazer os dados mais relevantes. Além do ganho de tempo, o profissional consegue ter uma visão clara sobre tudo o que já foi feito e até mesmo solicitar ao sistema que faça correções em caso de erros ou mudanças.
Para isso, é evidente que o NPL precisa estar integrado ao prontuário eletrônico utilizado pelo consultório. Este equipamento segue como principal recurso da transformação digital na área de saúde, uma vez que ele, sozinho, concentra todas as informações dos pacientes, documentos administrativos, entre outros dados essenciais para a boa gestão da saúde. Com um processamento de linguagem natural, ele dá mais um passo adiante para se tornar no assistente virtual tão desejado por muitos profissionais.
É melhor se preparar para NPL na saúde
Se o conceito de processamento de linguagem natural ainda dá seus primeiros passos no setor de saúde, não significa que esta tendência vai demorar a pegar no país. Pelo contrário, é questão de tempo para que mais tecnologias do tipo sejam desenvolvidas e lançadas a consultórios, clínicas e hospitais. Quanto mais cedo os médicos e demais profissionais se especializarem sobre o assunto, mais rápido irão se acostumar com os desafios e, claro, benefícios.
* Tiago Delgado é sócio-fundador da Medicina Direta, empresa especializada em tecnologia na área de saúde
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 22/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Consumo de produtos médico-hospitalares cresce 10% em junho, mas primeiro semestre acumula saldo negativo
Secretaria da Saúde reforça que não há necessidade de novos protocolos sanitários para Covid-19 em Goiás
Meeting de nutrição oncológica reúne especialistas e discute como a alimentação pode melhorar a qualidade de vida do paciente
Enfermagem busca reverter carga horária de 44h imposta pelo STF
Ozonioterapia: 'Não haverá flexibilização', garante Anvisa
Médica é indiciada por negligência após bebê morrer depois de a profissional afirmar para mãe que ele 'só precisava de colo'
SAÚDEBUSINESS
Consumo de produtos médico-hospitalares cresce 10% em junho, mas primeiro semestre acumula saldo negativo
Entre janeiro e junho, foram consumidos 1,7% menos produtos médico-hospitalares do que no mesmo período de 2022. Os dados são do Boletim Econômico da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS). O segmento de “próteses e implantes – OPME” foi o único positivo, com 5,4% a mais de vendas. “Materiais e equipamentos para a saúde “caiu 1,2% e “reagentes e analisadores para diagnóstico in vitro” recuou 1,6%.
Apesar do saldo negativo, o mês de junho registrou alta de 10,3% na utilização de dispositivos médicos, o que pode indicar uma recuperação no segundo semestre. “O cenário geral exposto de sustentação do emprego formal, mesmo que em ritmo moderado de expansão, e de aumento no número de beneficiários de planos de saúde, contribuiu para a reação no mercado do setor de dispositivos médicos em junho”, analisa o diretor executivo da ABIIS, José Márcio Cerqueira Gomes.
No período, foram abertos 3.487 postos de trabalho, 2,2% de alta na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. Agora são 164.929 trabalhadores neste mercado.
Já as importações de dispositivos médicos totalizaram US$ 3,4 bilhões, com crescimento de 1,5%. As exportações somaram US$ 365 milhões, um recuo de 7,1% no período em questão. A balança comercial, no primeiro semestre, ficou deficitária em US$ 3 bilhões (2,6% de aumento).
Segundo o Boletim Econômico ABIIS, entre janeiro e junho, foram realizadas, no SUS, 5,6 milhões de internações, 7,4% abaixo do verificado no mesmo período de 2022. “As hospitalizações para tratamentos clínicos tiveram queda de 12,3%, não foram registradas internações para o tratamento da Covid-19, e houve queda de 15,5% nas hospitalizações para ‘parto e nascimentos’, no semestre”, detalha Gomes.
Também caíram 1,4% as internações para cirurgias no SUS. No total, foram realizadas 2,4 milhões, no primeiro semestre. Já a realização de exames na atenção ambulatorial na rede pública cresceu 6,8%, na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. No total, foram realizados cerca de 577 milhões de exames. Aumentaram em 18,6% os “diagnósticos por ressonância magnética’ e 8% a realização de testes clínicos.
O Boletim Econômico ABIIS é desenvolvido pela Websetorial Consultoria Econômica.
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GAZETA DO ESTADO
Secretaria da Saúde reforça que não há necessidade de novos protocolos sanitários para Covid-19 em Goiás
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), esclarece que não há nos painéis e sistemas oficiais da pasta registros de aumento significativo de casos de Covid-19 no estado. Atualmente, são 1.055 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) por Covid-19, com 268 óbitos pela doença. Nesta sexta-feira (18/08), foi noticiado que o município de Avelinópolis, na região central, registrou maior número de casos, o que motivou a suspensão das aulas em uma escola da cidade.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, explica, contudo, que há hoje uma estabilização da doença em Goiás e que, por isso, não existe a necessidade de adoção de novos protocolos sanitários. “Não temos uma situação de emergência em saúde pública decretada, nem mesmo cenário epidemiológico hoje que justifique adoção de recomendações diferentes das que já são feitas. Pode haver o aumento de casos pontuais, ocorrências de surtos, mas temos medidas que podem ser adotadas para fazer o controle dessas situações de acordo com a situação encontrada”, diz.
Ainda segundo a superintendente, “a pandemia nos deixou alguns aprendizados, um deles é que mesmo em situação de emergência por doenças infecciosas as escolas deverão ser as últimas a serem fechadas e a primeiras a serem reabertas, pois temos outros locais e situações de maior risco de transmissão do que escola e a depender da situação, estar na escola pode ser até protetor”.
Subnotificação
O município não registra nos sistemas oficiais da pasta e do Ministério da Saúde aumento de casos da doença. Segundo a superintendente da SES, entretanto, o que pode ter acontecido é uma subnotificação dos casos pela administração municipal. “Numa situação como essa, a primeira orientação é: registre todos os casos e, a partir desse registro, a gente avalia a situação epidemiológica para ver qual providência deve ser tomada. Hoje não há motivo, a nível de coletividade, de termos medidas como o fechamento de escolas. Existem outras formas de trabalhar o controle”, pontuou.
A notificação de casos da Covid-19 nos sistemas oficiais é obrigatória e, por isso, é importante que os municípios façam o devido registro junto à pasta. A medida subsidia, por exemplo, a tomada de decisões e adoção de novos protocolos sanitários, se necessário. “É um apelo que a gente faz aos profissionais de saúde, aos gestores municipais, para que na ocorrência de casos seja feita a notificação no sistema de informação, para que a gente tenha conhecimento e possa apoiar esses municípios em suas necessidades”, enfatizou.
A SES-GO volta a destacar a importância de manter altas coberturas vacinais, para evitar formas graves da doença. Hoje, a cobertura vacinal da bivalente está em 12% no estado. No município de Avelinópolis o percentual é de apenas 20%. “Por enquanto são casos leves, mas a gente sabe que se tivermos muitas pessoas desprotegidas, os casos graves podem aumentar”, ressalta Flúvia Amorim.
Nova subvariante
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu um alerta sobre uma nova subvariante da Ômicron, denominada EG.5. Até o momento ela foi identificada em 51 países. O primeiro registro no Brasil foi feito há alguns dias no estado de São Paulo. Não há ainda casos confirmados da subvariante em Goiás. Apesar destas características, a OMS classificou a EG.5 como de baixo risco para a saúde pública em nível global, uma vez que não apresentou mudanças no padrão de gravidade de doença (hospitalização e óbitos).
“Essa subvariante aumentou a transmissibilidade, mas não tem confirmação de que ela aumentou a gravidade desses casos. Por isso a gente chama a atenção mais uma vez da população que ainda não tomou a sua dose de vacina bivalente. Quem tem 18 anos ou mais, que já tomou duas doses da vacina anterior, procure uma sala de vacinação. A vacina bivalente foi atualizada com a Ômicron. Ela protege e é segura”, afirmou. Hoje, a prioridade dos serviços de saúde e das vigilâncias é o reforço do monitoramento de casos e a vacinação.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES lembrou as situações em que o uso de máscaras continua sendo recomendo em Goiás. “Pessoas que estão sintomáticas, locais com muitas aglomerações, pessoas imunodeprimidas e idosos, principalmente os inadequadamente ou não vacinados. Essa é a orientação geral”, finaliza.
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DIÁRIO DO ESTADO
Meeting de nutrição oncológica reúne especialistas e discute como a alimentação pode melhorar a qualidade de vida do paciente
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que no triênio 2023 -2025 o Brasil terá 704 mil casos novos de câncer em cada ano
O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que no triênio 2023 -2025 o Brasil terá 704 mil casos novos de câncer em cada ano.
Para as mulheres, a maior incidência para 2023 ainda é o câncer de mama com projeção de 73.610 casos, seguido de cólon e reto com 23.660 e colo de útero com 17.010 casos.
Entre os homens a próstata é velha conhecida. São 71.730 casos projetados da doença para 2023, seguido de cólon e reto com 21.970 e traqueia, brônquio e pulmão com 18.020.
Mas o que todos essas pessoas que virão a ter o diagnóstico têm em comum? Elas precisam de atendimento nutricional adequado.
A nutricionista especialista em nutrição oncológica e CEO do Meeting de Nutrição Oncológica, Marcela de Paula, destaca que o estado nutricional de um paciente oncológico faz toda diferença no resultado final do tratamento. “Por isso é indispensável o acompanhamento. As terapias tradicionais são agressivas e essa assistência ao paciente faz com que os impactos da quimio e radioterapia sejam reduzidos. Dessa forma conseguimos melhorar a qualidade de vida e evitar a interrupção do tratamento.”
Em qualquer parte do corpo os cânceres afetam a rotina alimentar do paciente, mas os cânceres de cabeça e pescoço exigem atenção especial dos profissionais que estão em atuação.
Marcela lembra que neste ano estão previstos 2 mil novos casos para Goiás nesta região do corpo e que a mucosite (inflamação da mucosa) prejudica a deglutição. “Às vezes a pessoa até se alimenta bem, tem apetite, mas continua comendo alimentos que naquele momento são prejudiciais, porque vão irritar ainda mais a muscosa e isso vai levá-la a sentir dor. É preciso evitar café, chocolate, frutas cítricas, pimenta, alimentos condimentados e temperos industrializados, por exemplo. E nem sempre se sabe disso.”
Ao contrário de um paciente que quer perder ou manter o peso, a nutrição aplicada à oncologia é quase obrigatória para quem vai iniciar ou já está em tratamento. A nutricionista e CEO do Meeting de Nutrição Oncológica, Marcela de Paula, reforça que o ideal é fazer uma avaliação antes do tratamento. “Estudos mostram que a incidência de desnutrição nos pacientes oncológicos varia de 22% até 80%, e por essa razão o suporte nutricional é extremamente importante”.
Além de auxiliar em uma resposta mais rápida e positiva aos vários tratamentos e intervenções, ter um nutricionista por perto durante esse momento da vida evita o desenvolvimento da Síndrome Multifatorial. “Essa síndrome, também conhecida como caqueixa, é a perda de peso e de massa muscular e atinge 80% dos pacientes com câncer avançado. A única forma de reverter esse quadro é elaborar uma dieta com as quantidades de nutrientes, vitaminas e calorias e isso só vai acontecer se essa pessoa estiver acompanhada por um nutricionista especializado no assunto.
Comunicação e qualificação profissional
A comunicação também é fator preponderante durante este período. E para que isso aconteça é importante que profissionais estejam aptos a lidar com esses cenários. Diante dos desafios impostos, um evento exclusivo para tratar do tema será realizado nos dias 02 e 03 de setembro em Goiânia.
O 2º Meeting de Nutrição Oncológica que reunirá nutricionistas como Roberta Carbonari, Thiago Fofo, Thiago Barros, Aline Davi e médicos oncologistas, endócrinos e equipe multidisciplinar. Serão mais de 15h de evento durante 2 dias em Goiânia.
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PORTAL CAUSA OPERÁRIA
Enfermagem busca reverter carga horária de 44h imposta pelo STF
O Supremo Tribunal Federal tem atacado constantemente os profissionais de enfermagem. Primeiro foi a questão do piso salarial vetado e agora foi o aumento da carga horária de trabalho. O problema do salário persistiu, uma vez que a carga horária passou de 30 para 44 horas semanas. Ao invés de aumento de salário, ganharam aumento de trabalho, um drible da vaca do SFT sobre os trabalhadores.
Os trabalhadores tentam reverter a determinação do STF que favoreceu somente os capitalistas da saúde. "Conversamos com os advogados da Casa, e eles nos disseram que estão finalizando os documentos, que seriam apresentados até o fim da próxima semana", afirmou ao JOTA Solange Caetano, presidente do Fórum Nacional da Enfermagem (FNE).
Na prática, os profissionais da enfermagem terão redução salarial, pois, com o aumento da carga horária, se o profissional trabalhar menos, o empregador vai acabar diminuindo o salário. "Além da mudança da jornada, os enfermeiros também criticam um parecer da Advocacia Geral da União (AGU) feito após uma solicitação do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGISP), que vincula gratificações ao piso. Não faz sentido incluir esses ganhos extras como se fossem o salário, a lei aprovada não diz isso", disse Solange.
Durante a pandemia, havia bastante demagogia em torno dos profissionais de saúde que eram chamados de heróis, porém, com o fim do período mais crítico da COVID-19, onde muitos pagaram com a própria vida trabalhando na linha de frente, o STF mostrou a verdadeira face do poder, atuando contra os interesses dos trabalhadores e em favor dos patrões.
Há muito tempo, estamos denunciando neste Diário que os ministros do STF são verdadeiros ditadores, os quais frequentemente passam por cima do poder legislativo, que, apesar de profundamente reacionária, ao menos foram eleitos. Por mais obscuras que sejam as eleições brasileiras, difícil ter menos votos que um Alexandre de Moraes, que foi "votado" ao cargo somente pelo golpista Michel Temer. Vejamos como se posicionarão os covardes oportunistas da esquerda pequeno-burguesa acerca da questão, talvez tenham menos medo por não se tratar do lustroso Xandão.
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O GLOBO
Ozonioterapia: 'Não haverá flexibilização', garante Anvisa
Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a lei que permite a prática da ozonioterapia no país não deve ampliar, na prática, a forma como o tratamento é aplicado hoje, avalia a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ao GLOBO, o gerente de Tecnologia em Equipamentos, Anderson Pereira, afirma que o órgão não irá flexibilizar as decisões tomadas sobre o procedimento no Brasil.
De acordo com a legislação - aprovada com oposição do Ministério da Saúde e de entidades médicas - , a ozonioterapia está condicionada a ser aplicada "por meio de equipamento de produção de ozônio medicinal devidamente regularizado pela Anvisa ou órgão que a substitua".
Até o momento, os equipamentos aprovados são exclusivamente para fins odontológicos e estéticos. E o cenário será o mesmo enquanto a agência não reconhecer a eficácia do procedimento para fins medicinais.
- Não haverá nenhuma flexibilização (na autorização da ozonioterapia). A Anvisa está aberta para novos protocolos e pedidos de análise, mas não é um processo rápido - disse Anderson Pereira ao GLOBO.
Para ter aprovação da Anvisa, o pedido de uma empresa deve conter todos os resultados mecânicos do equipamento, como testes de desempenho, além da comprovação de segurança da técnica. Estudos clínicos comprovando a eficácia para a indicação de uso também são necessários.
- Não existe nenhum equipamento de ozonioterapia para fim médico aprovado na Anvisa, visto que todos os equipamentos demonstraram ineficácia clínica. A aprovação hoje é para uso restrito em odontologia, como tratamento da cárie dental e prevenção e tratamento dos quadros inflamatórios, e limpeza de pele. Somente isso - pontua Pereira.
A ozonioterapia envolve o uso dos gases ozônio e oxigênio, combinação com potencial de provocar efeitos oxidante e bactericida. A aplicação, segundo adeptos, pode ser feita direta com uma seringa, por via retal ou por outros orifícios. Defensores da técnica argumentam que o ozônio tem propriedades anti-inflamatórias, antissépticas e melhora a oxigenação do corpo, sendo indicado para doenças autoimunes, problemas respiratórios, câncer, HIV e outras enfermidades. O uso do gás nesses casos, contudo, não é regulamentado.
Em tese, a prática poderia levar a um fortalecimento do sistema imunológico. As alegações, contudo, não são comprovadas. A técnica também é considerada insegura, segundo especialistas. Isso porque, em muitos casos, as doenças podem ser agravadas por terapias inadequadas.
No início do mês, a sanção da lei desencadeou uma série de reações negativas, sobretudo de profissionais da saúde. Entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB), também se manifestaram e alegaram não haver comprovação científica sobre segurança e efetividade da ozonioterapia na medicina.
- Na prática, a lei não muda a forma como o procedimento é feito no Brasil. Apesar disso, empresas internacionais ou nacionais podem protocolar novos pedidos. Temos uma alta demanda com relação ao tema e nossa expectativa é que, agora, o número aumente - relatou Pereira.
Em nota, a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) fez um alerta ao listar as "vias de aplicação" testadas por defensores da prática. São técnicas de "auto-hemotransfusão, injeção de ozônio por via intravenosa, por via intramuscular ou até mesmo entre os discos vertebrais". Também há registro de "aplicação cutânea, insuflação retal através de um cateter introduzido no intestino, método que também pode ser realizado por outros orifícios como boca, nariz ou vagina". Ainda "banho de gás, com uso de uma câmara cheia de gás ozônio para que haja inalação".
"A simples leitura desta relação demonstra que alguns dos procedimentos são invasivos", afirma a entidade.
A ozonioterapia foi altamente criticada durante a pandemia da Covid por especialistas em saúde, incluindo entidades médicas. Em 2020, o Conselho Federal de Medicina (CFM) chegou a divulgar uma nota de esclarecimento reiterando que os efeitos do tratamento em humanos infectados pelo vírus são "desconhecidos", "não devendo ser recomendado na prática clínica ou fora dos contextos de estudos".
O projeto que deu origem à lei foi apresentado no Senado em 2017. O texto autoriza profissionais de saúde de nível superior e inscritos nos respectivos conselhos de classe a prescreverem e aplicarem a ozonioterapia como tratamento de saúde complementar no país, por equipamento de produção de ozônio medicinal regularizado pela Anvisa.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, havia recomendado Lula a vetar o projeto. Contudo, como O GLOBO informou, o petista decidiu seguir o conselho do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para evitar ruídos na relação com o Congresso. No Legislativo, o então projeto de lei foi aprovado após a formação de um amplo acordo.
Segundo o Ministério da Saúde, a utilização da técnica no Sistema Único de Saúde (SUS), incluída de forma controversa na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em 2018, é restrita à área da odontologia, feita com aparelhos registrados pela reguladora do país.
Em nota técnica no ano passado, a Anvisa destacou que o uso da ozonioterapia fora dessas indicações "configura infração sanitária". Disse ainda que "há riscos à saúde oriundos da utilização indevida e indiscriminada desta tecnologia" e que não foram apresentados estudos que comprovem segurança e eficácia "para fins de aplicação médica ou de indicações de uso diversas daquelas descritas anteriormente".
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PORTAL G1
Médica é indiciada por negligência após bebê morrer depois de a profissional afirmar para mãe que ele 'só precisava de colo'
Segundo o delegado, o bebê indígena morreu com pneumonia ocasionada por uma infecção não tratada. Defesa da pediatra diz que ela 'agiu como manda o protocolo' e que 'não pediu exames por não ver necessidade'.
Uma médica foi indiciada por negligência médica após um bebê indígena morrer, depois de a profissional afirmar para a mãe que ele 'só precisava de colo' e não solicitar exames quando a mulher relatou que a criança chorava em excesso e não conseguia mamar, em Aragarças, no oeste de Goiás. Segundo o delegado Fábio Marques, a pediatra foi indiciada por homicídio culposo.
"Não só a mãe confirmou isso, mas pessoas ouviram ela [a médica] dizendo para a mãe que a criança estava chorando desse jeito porque "criança chora" e porque ela só precisava de colo", explicou o delegado.
De acordo com a polícia, o bebê viveu certa de 72 horas, tendo nascido no dia 14 de novembro de 2021, recebido alta médica no dia 16 e morrido no dia 17, dentro do hospital, após a mãe retornar à unidade. Ao g1, a defesa da médica, que foi indiciada na última sexta-feira (18), afirmou que a pediatra foi "diligente e agiu como manda o protocolo" e que "não pediu exames pois não verificou a necessidade" (veja nota completa ao final da reportagem).
À TV Anhanguera, a assessoria jurídica de Aragarças disse que a criança foi liberada sem intercorrências, mas que quando tiver acesso ao laudo da polícia, a prefeitura vai colaborar com as investigações. Disse também que a médica indiciada já foi demitida, não por causa da morte do bebê, mas por questões administrativas.
A Polícia Civil divulgou que a causa da morte foi pneumonia. Segundo o delegado, a perícia determinou que a "pneumonia foi ocasionada por uma infecção não tratada", que poderia ter sido tratada com o uso de antibióticos.
O g1 solicitou ao Conselho Regional de Medicina do Estado de Goias (Cremego) um posicionamento sobre o caso, mas não recebeu retorno até a última atualização desta reportagem.
Morte em hospital
De acordo com a polícia, o caso aconteceu no hospital municipal da cidade. O delegado explicou que nem a mãe nem o bebê não tiveram nenhuma intercorrência durante o pré-natal ou o nascimento da criança. No entanto, logo que o bebê nasceu, a mãe percebeu que o filho não conseguia se alimentar e chorava muito, e então procurou a equipe médica do hospital solicitando uma "fórmula de leite", para tentar ajudá-lo.
Apesar da explicação da polícia de que a mulher e o bebê ficaram internados por dois dias antes de receberem alta, a defesa da médica alegou que, após o nascimento, "a criança ficou dois dias sem que nenhum médico a examinasse". Segundo o delegado, na verdade, durante esses dois dias em que os dois permaneceram na unidade, eles foram atendidos apenas por enfermeiros, sem nenhum atendimento feito por médicos.
"Esses enfermeiros informaram que ela estaria já em alta e ela insistiu que só sairia de lá se a pediatra autorizasse ela a ir embora. Foi quando ela falou com essa pediatra, disse que o bebê não estava bem e não estava se alimentando, que estava com uma coloração levemente amarelada", explicou o delegado.
"Ela liberou a criança com a mãe para ir para casa e pediu para voltar depois de 15 dias", complementou.
Segundo a polícia, após ir para casa com o filho, a mãe percebeu que o bebê não melhorou e, no dia seguinte, estava em um quadro aparentemente mais grave. Nisso, retornou ao hospital. Na ocasião, o bebê foi atendido por outro médico, mas não resistiu.
"[A criança] foi atendida por um outro médico que observou que a criança realmente não estava bem, só que já era tarde. Quando ele pediu os exames, a criança já tinha falecido", disse o delegado.
Nota da defesa da médica
"Há um pré julgamento do que aconteceu. Não há nada concluído ainda. Importante mencionar que após o nascimento da criança, esta ficou dois dias sem que nenhum médico a examinasse. A criança ficou fora do hospital e não se sabe o que aconteceu com essa criança nesse período... É uma criança indígena. Foi realizada a autópsia e exame histopalógico e nada foi encontrado. Existem mais dois outros laudos e que não apontaram nada disso do que a acusação trouxe.
A pediatra foi diligente e agiu como manda o protocolo. Não pediu exames pois não verificou a necessidade destes. Caso enxergasse, o teria feito. Ressalta-se, ainda , que a autópsia não atestou nada de errado no pulmão do bebê.
Fora que a investigação demorou mais de dois anos para ser concluída e que se limitou a ouvir poucas pessoas. A profissional de saúde já tomou as medidas cabíveis em sua defesa".
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 19 A 21/08/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
ANS atualiza regras para alteração de hospitais nos planos de saúde
A importância do médico gestor
Implementação de tecnologias no sistema público enfrenta desafios
Os desafios para a integração da telemedicina a outros serviços
Como epidemia de opioides deu novo fôlego à 'guerra às drogas' nos EUA
Plano de Saúde é condenado a pagar R$ 1 milhão por descumprir decisão judicial
Planos de saúde sem reembolso ganham espaço no mercado
Do pobre ao rico, fila de transplante de órgãos não faz distinção de paciente
Deputado Fred Rodrigues quer instituir campanha de conscientização contra o aborto
As doenças desconhecidas que afetam 350 milhões ao redor do mundo
AGÊNCIA BRASIL
ANS atualiza regras para alteração de hospitais nos planos de saúde
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou novas regras para a alteração de rede hospitalar das operadoras de planos de saúde. As mudanças estão relacionadas com a Consulta Pública nº 82/2021, que recebeu contribuições sobre quais deveriam ser os critérios para alteração da rede assistencial das operadoras.
As novas regras entram em vigor 180 dias após publicação no Diário Oficial da União.
As mudanças valem tanto para a retirada de um hospital da rede, como para a troca de um hospital por outro. O objetivo é dar maior transparência e segurança aos beneficiários.
Portabilidade
Nos casos em que os beneficiários ficarem insatisfeitos com a exclusão de um hospital ou serviço de urgência e emergência do prestador hospitalar da rede de sua operadora, ocorrida no município de residência do beneficiário ou no município de contratação do plano, o beneficiário passa a ter direito de portabilidade sem prazo de permanência no plano. Com isso, não precisará cumprir os prazos mínimos de permanência no plano (1 a 3 anos).
Também não será exigido que o plano de origem e o de destino sejam da mesma faixa de preço, como acontece atualmente nos outros casos de portabilidade de carências.
Comunicação
Pelas novas regras, as operadoras também serão obrigadas a comunicar os consumidores, individualmente, sobre exclusões ou mudanças de hospitais e serviços de urgência e emergência na rede credenciada no município de residência do beneficiário. A comunicação individualizada deve ser feita com 30 dias de antecedência, contados do término da prestação de serviço.
O diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, ressalta as vantagens ao consumidor do plano de saúde. “Além de ser informado oficialmente sobre qualquer mudança na rede hospitalar da sua operadora, o consumidor terá maior mobilidade, pois ficará mais fácil fazer a portabilidade de carências caso o hospital de sua preferência saia da rede da sua operadora”.
Redução da rede
Em relação à redução de rede hospitalar, uma das principais mudanças está relacionada à análise do impacto da retirada do hospital sobre os consumidores atendidos pela operadora.
Desta forma, caso a unidade a ser excluída seja responsável por até 80% das internações em sua região de atendimento, a ANS determina que a operadora não poderá apenas retirar o hospital da rede, mas deverá substituí-lo por um novo.
Substituição de hospitais
A avaliação de equivalência de hospitais para substituição também deverá ser realizada a partir do uso de serviços hospitalares e do atendimento de urgência e emergência, nos últimos 12 meses. Assim, se, no período analisado, os serviços tiverem sido utilizados no prestador excluído, eles precisarão ser oferecidos no prestador substituto.
E se o hospital a ser retirado pertencer ao grupo de hospitais que concentram até 80% das internações do plano, não será permitida a exclusão parcial de serviços hospitalares.
A norma aprovada também obriga o hospital substituto a estar localizado no mesmo município do excluído, exceto quando não houver prestador disponível. Neste caso, poderá ser indicado hospital em outro município próximo.
O diretor de Normas e Operações de Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, destacou que o foco da ANS, com a adoção dos novos critérios, está na segurança do consumidor com plano de saúde contratado. “A proposta é que o beneficiário seja menos afetado em razão da relação desfeita entre a operadora e o prestador. Esta proposta de normativo é fruto de cuidadoso trabalho de elaboração, que contou com intensa participação social e amplo debate”, afirmou o diretor.
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MEDICINA S/A
A importância do médico gestor
Luiz Paulo Tostes Coimbra, Presidente da Unimed Nacional, explica que além de todo o conhecimento técnico, profissionais que migram para a área administrativa têm muito a contribuir com a saúde suplementar.
Luiz Paulo Tostes Coimbra
A figura do médico gestor nunca foi tão importante diante do cenário desafiador que a saúde suplementar vem enfrentando nos últimos anos no Brasil. O setor registra, após seis semestres consecutivos, prejuízos operacionais na ordem de R$ 11 bilhões. Outro grave problema é a alta sinistralidade dos planos de saúde, com patamar de 93,2%. É um percentual inédito em mais de duas décadas, segundo dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde).
Como presidente da Unimed Nacional, que cuida de mais de 2 milhões de beneficiários e preza pela valorização dos médicos, faço um alerta sobre a sustentabilidade do setor.
O nosso futuro vai depender de fatores relevantes como empregabilidade, variação do custo em saúde e, principalmente, de uma gestão eficiente das operações. Temos de utilizar a formação técnica-especializada e as ferramentas de tecnologia como aliadas para o admirável futuro novo na saúde.
Tendo como foco o bem-estar e a saúde das pessoas, a chamada Saúde 5.0 precisa da tríade: gestão, tecnologia e inovação — e nada mais plausível do que ter o médico como protagonista dessa realidade. Precisamos formar cada vez mais gestores com elevada capacidade analítica para administrar uma clínica, um hospital ou centros médicos — cada vez mais digitais e automatizados.
O mercado ganhará e muito com a capacitação crescente do médico administrador, que poderá tornar os sistemas menos custosos e mais eficientes, com a melhora expressiva da qualidade assistencial. E, o mais importante de tudo, sem nunca perder de vista a importância e a valorização do ser humano, pois as pessoas devem estar no centro de qualquer tomada de decisões.
Maior número de médicos do que residentes
Outro ponto relevante é o número de novos registros médicos emitidos no Brasil. De acordo com dados recentes da Demografia Médica de 2023, divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o número de profissionais mais do que dobrou no país em 12 anos e atingiu um recorde no ano passado. Em 2022, cerca de 39 mil profissionais entraram no mercado de trabalho, contrapondo o ano de 2010, que formou quase 19 mil. O Conselho ainda projeta que, se for mantido o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas médicas, dentro de cinco anos, o Brasil contará com 3,63 médicos por mil habitantes, índice que supera a densidade médica registrada, por exemplo, na média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), que reúne algumas das nações mais ricas do planeta.
A chegada de médicos é sempre bem-vinda. As faculdades de medicina aumentam a cada ano, mas o mercado não tem acompanhado esse ritmo. O número de novos formados tem sido acima do que o mercado disponibiliza para residência médica, por exemplo. Existe uma projeção da escola Sanar, de residência médica, de que há 44% mais profissionais da medicina saindo da faculdade do que vagas para especialização. Em 2021, enquanto cerca de 25 mil médicos se formaram, existiam apenas 17 mil vagas de residência médica.
Por fim, ressalto a importância de o médico se abrir para novas possibilidades na carreira, incorporar as novas tecnologias e o valor que agregam à área da saúde. Uma gestão criativa, ao mesmo tempo eficiente e responsável, faz com que todos saiam ganhando.
Luiz Paulo Tostes Coimbra é Presidente da Unimed Nacional.
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Implementação de tecnologias no sistema público enfrenta desafios
A adoção de tecnologias no sistema público de saúde brasileiro enfrenta desafios inerentes de um país continental. Embora existam esforços para modernizar a gestão e o atendimento dos pacientes, diversos fatores impedem uma transição suave e completa para um sistema de saúde mais tecnológico. Atualmente, 97% dos estabelecimentos públicos de saúde no Brasil possuem computadores instalados, mas 85% possuem sistema eletrônico para registro de pacientes e só 42% mantêm informações clínicas e cadastrais no prontuário eletrônico, de acordo com o TIC Saúde 2022. É uma jornada complexa que envolve uma combinação de investimentos em infraestrutura, capacitação de profissionais, superação de resistências culturais e regulamentações adequadas. Superar esses desafios é fundamental para melhorar a eficiência, a qualidade e a acessibilidade dos serviços de saúde oferecidos à população.
Para Vandré Dall Agnol, Diretor de Unidade de Saúde Pública da MV, disseminar a tecnologia na saúde pública é indispensável. "É preciso saber todos os detalhes, como está a vacinação, até quando há medicamentos na farmácia, como anda a fila para cirurgias. Todos esses dados são facilmente acessíveis quando estão interligados num sistema de informações funcional", explica.
Alguns desafios e obstáculos que acontecem em muitas instituições de saúde já são identificados e podem ser solucionados. A MV, multinacional brasileira líder na América Latina no desenvolvimento de softwares para a saúde, mapeou alguns desafios constatados em diversos hospitais públicos do Brasil.
Infraestrutura de tecnologia e acesso à internet
Um dos principais desafios é garantir uma infraestrutura adequada e acesso à internet em todas as áreas, especialmente em regiões remotas ou menos desenvolvidas. A disponibilidade de recursos tecnológicos, como computadores, dispositivos móveis e conexões estáveis à internet, é essencial para o uso efetivo da tecnologia na saúde pública. Dados da primeira edição do relatório MoVing The Future da MV mostram que apenas 6% dos hospitais da região Norte utilizam a internet para armazenamentos de informações, incluindo o Prontuário do Paciente Eletrônico.
Privacidade e segurança de dados
A implementação da tecnologia na saúde pública requer medidas robustas de privacidade e segurança de dados. É necessário garantir que as informações de saúde dos indivíduos sejam protegidas contra acesso não autorizado, vazamentos ou uso indevido. As políticas de privacidade devem estar alinhadas com as regulamentações de proteção de dados. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) desempenha um papel fundamental na área da saúde, garantindo a privacidade e a proteção dos dados pessoais dos pacientes. Com a crescente digitalização e o uso de tecnologias na saúde, é essencial que as instituições estejam em conformidade com a LGPD para evitar o acesso não autorizado, o compartilhamento indevido e o uso inadequado das informações de saúde. Além disso, a LGPD incentiva a adoção de boas práticas de governança e segurança de dados, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços de saúde e para a prevenção de incidentes de segurança cibernética que possam comprometer a integridade dos dados e a confiança dos pacientes.
Capacitação e treinamento dos profissionais de saúde
Novas tecnologias requerem capacitação e treinamento. Isso inclui conhecimentos sobre como coletar, gerenciar e interpretar dados, além de habilidades na utilização de sistemas eletrônicos de saúde, telemedicina, entre outras. A falta de treinamento adequado pode ser um obstáculo para a adoção e o uso eficaz das soluções.
Integração com sistemas de saúde existentes
A implementação da tecnologia na saúde pública deve ser integrada aos sistemas de saúde existentes para garantir a interoperabilidade e a troca eficiente de informações. A integração com registros eletrônicos de saúde, sistemas de gestão hospitalar e outras plataformas de saúde é fundamental para facilitar o compartilhamento de dados e melhorar a coordenação do cuidado.
Aceitação e adesão dos usuários
A aceitação e adesão dos usuários, sejam eles profissionais de saúde, sejam pacientes, são fatores críticos para o sucesso da implementação da tecnologia na saúde pública. É necessário fornecer uma interface amigável, educar os usuários sobre os benefícios da tecnologia e envolvê-los no processo de implementação para garantir sua participação ativa e engajamento. Enfrentar esses desafios e considerações na implementação da tecnologia na saúde pública é fundamental para colher os benefícios da digitalização, como o acesso a informações em tempo real, melhorias na eficiência e qualidade do atendimento, tomada de decisões baseada em evidências e promoção da saúde da população de forma abrangente.
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Os desafios para a integração da telemedicina a outros serviços
Por Renato Casarotti
A telemedicina, sem dúvida, oferece uma série de benefícios para o sistema de saúde. É uma evolução mundial, adotada em larga escala por diversos países, e traz um grande avanço e uma maior segurança para a prática médica, além de ter enorme potencial na promoção à saúde da população, agilizando o acesso a orientação adequada e reduzindo riscos de exposição a doenças tanto para o profissional de saúde quanto ao paciente quando precisa de atendimento.
Com a possibilidade da realização de consultas médicas remotas, é possível promover um relacionamento seguro entre profissional de saúde e paciente de forma digital, por meio da telemedicina responsável, resolvendo uma necessidade - muitas vezes - momentânea do paciente.
Além disso, a telemedicina amplia o acesso a especialistas, principalmente em áreas mais distantes de grandes centros econômicos ou com carência de profissionais qualificados. Essa maior acessibilidade é um ponto fundamental na garantia do cuidado adequado a todas as pessoas.
No entanto, devemos reconhecer que a telemedicina traz alguns desafios que precisamos enfrentar, como a garantia da segurança dos serviços prestados e a qualidade do atendimento. Estabelecer e seguir protocolos claros para as teleconsultas é necessário para assegurar que médicos e beneficiários tenham uma experiência segura e eficaz.
A proteção de dados pessoais dos pacientes também é uma preocupação crucial. A obrigação do profissional de saúde é de que a teleconsulta seja num ambiente seguro, utilizando uma plataforma apropriada que acompanhe as regras que estão sendo abarcadas pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), realizando o devido registro em prontuário médico. Toda essa segurança é importante caso seja necessário apresentar evidências em auditorias que venham a ser realizadas, por exemplo.
É preciso haver validações eletrônicas nos mais variados graus de complexidade, que vão desde as mais básicas (identificação de documentos) até as mais avançadas (biometria digital e facial), e que também atendam a LGPD. Para o profissional de saúde é importante que tenha ao menos um cadastro com foto, para que saiba que é realmente o paciente indicado que irá atender.
Nos planos de saúde, integrar a telemedicina com os demais serviços oferecidos é fundamental para proporcionar uma experiência completa aos seus beneficiários. Afinal, a modalidade é uma opção a mais e deve ser vista como parte de um ecossistema de cuidados abrangentes, e não um serviço avulso.
Destaco também a importância da colaboração de entidades, como a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e o próprio Conselho Federal de Medicina (CFM), para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades trazidas pela telemedicina. É fundamental estabelecer um diálogo transparente com as autoridades de saúde para garantir a adequação das práticas e regulamentações relacionadas à telemedicina.
A telemedicina tem o potencial de revolucionar cada vez mais a prática da medicina seja no Brasil ou no mundo, beneficiando todos os atores do ecossistema da saúde. Ressalto que a adoção de uma abordagem estratégica e colaborativa é crucial para que desfrutemos dos reais benefícios da modalidade, com garantia de qualidade, segurança e eficiência dos serviços prestados.
*Renato Casarotti é presidente da Abramge.
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PORTAL G1
Como epidemia de opioides deu novo fôlego à 'guerra às drogas' nos EUA
Muitos Estados americanos vêm endurecendo penas para porte, distribuição e fabricação de fentanil, opioide sintético 50 vezes mais potente que a heroína e responsável por 75 mil mortes somente no ano passado.
Mais de meio século depois de o então presidente Richard Nixon ter lançado uma "guerra às drogas" nos Estados Unidos, e após décadas de políticas que muitos consideram um fracasso, uma nova onda de leis no país vem endurecendo penas relacionadas a essas substâncias.
As leis recentemente aprovadas em diversos Estados são motivadas pelo fentanil, um opioide sintético extremamente letal que está no centro da epidemia de overdoses fatais que vem devastando o país.
O CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças, agência de pesquisa em saúde pública ligada ao Departamento de Saúde) estima que mais de 110 mil pessoas morreram por overdose de drogas no ano passado. Entre essas mortes, cerca de 75 mil foram provocadas por fentanil.
Diante dessa crise, projetos de lei aumentando as penas mínimas para crimes relacionados ao fentanil já foram introduzidos em pelo menos 46 dos 50 Estados americanos somente neste ano.
Muitas dessas propostas impõem vários anos de prisão mesmo para pequenas quantias, e algumas preveem pena de morte para traficantes.
Também vem crescendo o número de Estados com as chamadas "leis de homicídio induzido por drogas", nas quais uma pessoa responsável pela distribuição de fentanil resultante em morte por overdose é processada por homicídio, mesmo que seja um usuário compartilhando a droga com amigos.
No nível federal, uma proposta apresentada ao Senado em fevereiro, e ainda em tramitação, enquadra como crime de homicídio "a distribuição de fentanil que resultar em óbito", sujeitando os responsáveis à pena de morte ou prisão perpétua.
Em 2022, procuradores-gerais de 18 Estados enviaram carta ao presidente Joe Biden pedindo que o fentanil fosse declarado "arma de destruição em massa".
"(Somente) no ano passado, foi apreendida uma quantidade suficiente de fentanil para matar todos os homens, mulheres e crianças nos Estados Unidos várias vezes", diz o texto.
Em um país historicamente dividido, muitas dessas propostas chamam a atenção por atrair apoio tanto de políticos republicanos quanto de democratas, e apesar de nem todas terem sido aprovadas, várias passaram com unanimidade.
As leis também costumam ter o apoio de famílias que perderam filhos por overdoses de fentanil e se mobilizam por justiça e por medidas mais duras.
Mas críticos consideram essas leis um retorno às táticas de décadas anteriores, especialmente na epidemia de crack, quando usuários e traficantes de pequeno porte foram punidos com longas sentenças, sem que o problema fosse solucionado.
Efeitos daquela era persistem até hoje, na enorme população carcerária, de cerca de 1,9 milhão de presos, e em disparidades raciais, com a punição desproporcional de pessoas negras.
"A emergência do fentanil é, de muitas maneiras, um sintoma do fracasso da guerra às drogas. Mas, ironicamente, seu surgimento começou a estimular tipos semelhantes de abordagens, devido a uma espécie de pânico em relação ao fentanil", diz à BBC News Brasil o especialista em drogas e saúde pública Leo Beletsky, professor de direito e ciências da saúde na Northeastern University.
"No mercado de drogas ilícitas, quanto mais pressão (polícia e sistema legal) aplicam, mais compactas e poderosas ficam as drogas", afirma Beletsky.
"O incentivo econômico natural é passar para drogas com menor volume e maior impacto. Se você vai transportar (ilegalmente) 1 kg de algum produto pela fronteira, é muito mais lucrativo transportar 1 kg de fentanil do que de heroína."
'Ameaça emergente'
O fentanil pode ser 50 vezes mais potente que a heroína, e poucos miligramas são suficientes para uma dose letal, dependendo da tolerância do usuário.
Calcula-se que, nos Estados Unidos, a cada sete minutos uma pessoa morra por overdose ligada ao opioide, e casos se espalham pelo país, desde grandes cidades até zonas rurais.
A versão farmacêutica e legal pode ser prescrita para tratar de dor, em doses controladas, mas é a substância fabricada e distribuída ilegalmente que têm agravado a epidemia de overdoses nos últimos cinco anos.
Muitas vezes, o fentanil é misturado a outras drogas, como cocaína e heroína, e também é usado para fabricar pílulas falsas de remédios conhecidos para dor ou ansiedade.
Com isso, e a relativa facilidade de comprar o produto pela internet ou em redes sociais, alguns usuários nem sabem que estão consumindo fentanil. Outros buscam a droga exatamente por sua maior potência.
A fabricação do fentanil é mais fácil, rápida e barata do que a de outras drogas, que dependem do cultivo de lavouras.
Segundo autoridades americanas, o fentanil costuma ser fabricado por cartéis no México, em laboratórios clandestinos e com produtos químicos importados da China, e depois é contrabandeado pela fronteira.
Novas versões continuam surgindo, e recentemente a Casa Branca anunciou um plano para reduzir as mortes causadas pela combinação de fentanil com xilazina, um sedativo usado em animais.
Essa combinação, tornando o produto ainda mais letal, responde por um percentual crescente das overdoses fatais e foi designada pelo governo como "ameaça emergente" ao país.
É nesse contexto, pressionados pela abundância de fentanil no mercado ilícito americano e pelo grande número de mortes, que cada vez mais Estados estão endurecendo suas leis para tentar combater a crise. Alguns, como a Virgínia, chegam a classificar o opioide como "arma de terrorismo".
Muitas propostas estabelecem ou aumentam as chamadas "penas mínimas obrigatórias" para porte, distribuição ou manufatura de fentanil.
Nesse tipo de pena, que era comum na época da "guerra ao crack", o juiz é obrigado a sentenciar o réu a pelo menos o tempo mínimo de prisão previsto na lei, mesmo que considere a punição excessiva.
Várias Estados também vêm reduzindo as quantidades de fentanil que desencadeiam essas penas mínimas obrigatórias.
Em Iowa, uma pessoa acusada de vender ou fabricar menos de cinco gramas pode ser condenada a 10 anos de prisão, e no Alabama, apenas um grama de fentanil puro é suficiente para uma pena mínima de três anos.
As "leis de homicídio induzido por drogas", que existem há anos, também vêm se espalhando com o avanço do fentanil, e já estão presentes em mais de 30 Estados.
Nesses casos, os promotores não precisam nem provar que a pessoa que forneceu a dose letal à vítima de overdose tinha a intenção de matar.
"Quando essas leis são aprovadas, os políticos costumam falar que irão punir os chefões, as grandes organizações de tráfico. Mas, da maneira como estão sendo implementadas, não são essas pessoas que acabam processadas", afirma Beletsky.
"Muitas vezes envolvem pessoas que são simplesmente amigos ou familiares, pessoas que usam drogas juntas."
No ano passado, um homem em Illinois foi condenado a seis anos de prisão após fornecer heroína adulterada com fentanil à irmã, que morreu de overdose.
Em outro caso que gerou atenção na imprensa, uma jovem de 17 anos no Tennessee, que sobreviveu a uma overdose ao lado de duas colegas depois de ingerir cocaína adulterada com fentanil, foi processada por homicídio após a morte das amigas.
A evolução da crise
Calcula-se que os Estados Unidos já gastaram mais de 1 trilhão de dólares em meio século de "guerra às drogas".
O termo costuma se referir a políticas iniciadas durante o governo do presidente Nixon, que em 1971 declarou o aumento no abuso de drogas "inimigo público número 1" e disse que era necessária uma ofensiva contra a crise.
Na época, o principal problema era a heroína em grandes cidades, como Nova York, e entre soldados que voltavam da guerra do Vietnã, e inicialmente o foco principal era reabilitação.
Mas nos anos posteriores, principalmente a partir do governo de Ronald Reagan (1981 a 1989), o país passou a adotar penas cada vez mais duras como resposta à crise de cocaína e crack, tendência que continuou com George H. W. Bush (1989 a 1993) e Bill Clinton (1993 a 2001).
A atual epidemia de overdoses tem sua origem na década de 1990, com uma explosão de analgésicos opiáceos obtidos com receita médica.
Quando ficou claro que esses remédios contra a dor estavam provocando dependência em milhões de pessoas e uma crise de saúde pública, os médicos pararam de fornecer prescrição, e muitos usuários passaram a recorrer à heroína vendida ilegalmente.
Por volta de 2016, opioides sintéticos, especialmente o fentanil fabricado de maneira ilícita, começaram a invadir o mercado, substituindo a heroína como uma alternativa mais barata e potente.
Isso ocorreu ao mesmo tempo em que havia no país a percepção de que as táticas de tolerância zero de eras anteriores haviam fracassado.
"Acho que houve uma percepção gradual de que as duras leis dos anos 1980 e 1990 alimentaram o encarceramento em massa, não acabaram com o uso de drogas e tiveram um impacto desproporcional em pessoas negras e pardas", afirma Beletsky.
Em 2014, uma pesquisa do Pew Research Center mostrava que 63% dos americanos considerava positivo o fim das sentenças mínimas obrigatórias para crimes não violentos relacionados a drogas.
O próprio presidente Joe Biden, que como legislador havia apoiado as medidas duras da "guerra às drogas", durante sua campanha reconheceu os problemas e se desculpou pelo papel que desempenhou.
O governo federal e Estados passaram a dar menos ênfase à punição e mais atenção a redução de danos, educação, prevenção e tratamento de usuários.
Beletsky ressalta que essa mudança de postura era vista tanto em políticos democratas quanto republicanos, mas considera o progresso dessa época modesto.
"Quando você olhava os detalhes reais do que as leis diziam, a tendência (de afrouxar penas excessivas) estava lá, mas não era uma grande mudança", diz.
"E, com a chegada do fentanil, houve retrocesso desse modesto progresso que havia sido conquistado."
Em vários Estados, como Nevada, onde Senado e Câmara são controlados por democratas, as propostas apresentadas agora revertem uma tendência de relaxar penas para crimes não violentos relacionados a drogas.
Outros, como Califórnia, Colorado, Idaho e Virgínia Ocidental, vêm restringindo financiamento para medidas de redução de danos.
Famílias
Várias vezes as propostas de lei mais rígidas são fruto do esforço de famílias que perderam entes queridos em overdoses provocadas por fentanil.
Grupos de pais e mães de vítimas se espalham pelo país e, enquanto algumas famílias lutam por prevenção, mas são contra medidas punitivas, outras apoiam penas mais duras.
"É compreensível que, dada a tragédia, as pessoas estejam ansiosas por respostas e tentando encontrar maneiras de evitar que isso aconteça com outros", salienta Beletsky, lembrando que há uma variedade de respostas diferentes entre as famílias afetadas, e algumas se manifestam contra abordagens punitivas.
"A culpa é de líderes políticos e de pessoas no sistema penal, como promotores, que em vez de ajudar a canalizar esse luto para soluções significativas, capitalizam para avançar sua agenda política", destaca.
Em Oklahoma, um outdoor encomendado no início do ano por famílias de vítimas de overdose trazia fotos dos mortos e a pergunta: "Por que traficantes de drogas estão se livrando de assassinato?".
No Texas, onde se espalharam notícias de adolescentes que morreram ao ingerir pílulas adulteradas sem saber que eram fentanil, famílias das vítimas colocaram outdoors pelo Estado para alertar sobre os riscos.
Essas famílias estavam ao lado do governador Greg Abbott, do Partido Republicano, quando ele sancionou em junho uma lei que classifica esse tipo de overdose como envenenamento e aumenta as penas.
"A epidemia de fentanil já roubou muitas vidas inocentes, mas graças ao trabalho de pais e mães corajosos, como os que estão aqui hoje, alertamos os texanos sobre esta crise", disse Abbott.
Defensores de penas mais rígidas afirmam que são importantes para punir os responsáveis por mortes.
"Se você está distribuindo esse veneno, nosso objetivo é acusá-lo de homicídio quando houver uma overdose", resumiu o xerife do Condado de Los Angeles, Robert Luna, em uma entrevista coletiva sobre casos contra traficantes.
Mas críticos dizem que penas mais duras, especialmente as que têm como alvo pequenas quantias, não reduzem a oferta nem a demanda - e não afetam as grandes redes internacionais por trás do tráfico.
Essas medidas também não resolvem a crise de dependência de drogas ou a epidemia de overdoses.
"Nenhum estudo jamais mostrou que o aumento das penas para o uso de drogas reduziu o uso em pessoas dependentes de drogas", disse o deputado estadual democrata Gene Wu durante debate sobre a lei do Texas.
Entre os temores também está um impacto negativo, inclusive nas chamadas "leis do bom samaritano", adotadas em diversos Estados, que protegem de prisão ou processo quem chamar os serviços de emergência ao presenciar uma overdose.
Com a possibilidade de serem enquadrados por homicídio, muitos deixariam de chamar ajuda, possivelmente aumentando o número de mortes.
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GLOBO ONLINE
Plano de Saúde é condenado a pagar R$ 1 milhão por descumprir decisão judicial
O Bradesco Saúde foi condenado a pagar R$ 1 milhão pelo descumprimento de uma liminar que a obrigava a fornecer um marca-passo a um paciente e a cobrir as despesas decorrentes da cirurgia e do tratamento. A decisão, por unanimidade, é da 19ª Câmara de Direito Privado do Rio.
O desembargador Luciano Saboia Rinaldi de Carvalho, relator do processo., determinou ainda que caso o Bradesco Saúde não efetue o depósito judicial no valor de R$ 1 milhão em até dez dias corridos após a publicação do acórdão, será restabelecida a multa em sua integralidade de R$ 2, 1 milhões. Cabe recurso.
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CQCS - CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS
Planos de saúde sem reembolso ganham espaço no mercado
Para diminuir sinistralidade, empresas como SulAmérica e Porto Saúde lançam produtos em que ressarcimento do cliente é limitado ou até proibido
Ainda sofrendo com a sinistralidade em patamares elevados, as operadoras de saúde estão atacando um dos custos que explodiram desde o início da pandemia: o reembolso. Grandes empresas como SulAmérica e Porto passaram a oferecer planos sem esse benefício ou com limite no que pode ser ressarcido, para tentar frear a disparada dos custos.
Executivos do setor dizem que o uso do reembolso, que historicamente era solicitado para gastos com consultas com médicos fora da rede credenciada e com procedimentos hospitalares, passou a ser solicitado também para exames e terapias. Uma parte desta mudança tem a ver com o comportamento dos segurados no pós-pandemia, mas há também um aumento importante das fraudes. Por isso, as operadoras estão ampliando o combate ao uso indevido dos planos.
Dados da FenaSaúde, entidade que representa as operadoras de planos e seguros de saúde, mostram que os gastos com pedidos de reembolso cresceram quase 100% entre 2019 e 2022, de R$ 6 bilhões para R$ 11,4 bilhões. Para se ter uma ideia, as despesas assistenciais totais de planos tiveram expansão de 18,5% no período, de R$ 171,8 bilhões para R$ 203,6 bilhões. A estimativa da federação é que o ressarcimento irregular tenha representado cerca de R$ 4 bilhões só no ano passado.
Raquel Reis, CEO da SulAmérica Saúde & Odonto, diz ao IM Business que antes da pandemia o reembolso representava entre 10% e 11% de todas as despesas de sinistro da empresa, mas no final de 2022 esse patamar subiu para 14%. "Se você olhar o que é a margem de uma seguradora hoje, a diferença entre 11% e 14% define se você vai ter lucro ou prejuízo. Pode ser a insolvência".
A executiva afirmou que o uso do reembolso aumentou em todas as faixas de planos, mas o maior crescimento se deu nas categorias mais básicas, os chamados de "planos de entrada". Nesses produtos, o custo com reembolso subiu de 0,5% para 7%. Entre as categorias mais caras, esse percentual chega a 40%. Os gastos com exames, por exemplo, dispararam. "Se temos tantos laboratórios na rede credenciada, qual é a justificativa?".
A resposta da SulAmérica foi lançar planos com reembolso modular, em que o segurado reavê gastos com consultas de urgência e emergência, mas não com consultas eletivas e terapias, por exemplo. Esse novo modelo praticamente já substituiu as vendas dos planos antigos, com reembolso para tudo, e com isso o custo médio da SulAmérica caiu dos 14% no fim do ano para uma faixa entre 11% e 12% atualmente. "O que a gente fez nesses produtos de reembolso modular foi reduzir ou zerar o que não faria sentido, como exames e terapias", afirma a CEO.
A Porto Saúde, vertical de planos de saúde da Porto (antiga Porto Seguro) que tem 461 mil vidas, lançou em fevereiro a linha Pró, voltada a Pequenas e Médias Empresas (PMEs) e sem reembolso, que é de 20% a 30% mais barata para o consumidor.
A empresa não tem planos individuais nem coletivos por adesão, só empresariais - que representam mais de 70% do mercado. A atuação da Porto Saúde se restringe a São Paulo, Rio de Janeiro e, recentemente, ao Distrito Federal. Já a linha "Pró" está disponível na Grande SP e na Baixada Santista.
O CEO da Porto Saúde, Sami Foguel, diz que a linha sem reembolso busca oferecer "excelente medicina a um preço vantajoso", em uma rede fechada e com parceiros de confiança da empresa, como a Oncoclínicas e os hospitais Oswaldo Cruz e Sírio Libanês. "É um produto menos suscetível a fraudes. Nós queremos que as pessoas usem [o plano]. É para isso que a gente existe. O que não queremos é abuso e fraude".
Sinistralidade ainda alta
Mesmo com esses novos planos de saúde, os níveis de sinistralidade continuam elevados. No caso da SulAmérica, o indicador atingiu 87,2% no segundo trimestre, segundo balanço da Rede D'Or. Houve uma queda de 2,5 pontos percentuais, tanto na comparação trimestral (1T23) quanto anual (2T22), mas a taxa ainda está muito acima dos 79% de 2019. "Está muito melhor do que a média do mercado, mas ainda muito acima do razoável", afirma CEO.
A sinistralidade é a relação entre as receitas das operadoras e os desembolsos com as despesas assistenciais, e os níveis elevados afetam todo o setor. Ela é uma fonte de pressão para as companhias, que enfrentam dificuldade em repassar esse aumento de custo para seus preços, sob risco de perder clientes. No caso da SulAmérica/Rede D'Or, o Credit Suisse vê como positivo o fato de a empresa ter conseguido elevar os tickets em 4% contra o primeiro trimestre deste ano e em 15% em relação a igual período de 2022, sem diminuir sua base de beneficiários.
Na Porto, a sinistralidade atingiu 84,2% no segundo trimestre, uma alta de 5,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior - variação considerada "o principal ponto negativo" do resultado trimestral pelo Credit Suisse. Foguel diz que ajustou processos de precificação no terceiro e quarto trimestre, mas pondera que a sinistralidade da empresa é maior porque tem menos escala do que as concorrentes.
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ISTOÉ
Do pobre ao rico, fila de transplante de órgãos não faz distinção de paciente
O apresentador Fausto Silva, internado desde o dia 5 de agosto, precisará de um transplante cardíaco e aguarda por um doador na fila administrada pelo sistema público de saúde, informou neste domingo (20) o Hospital Albert Einstein.
A decisão foi tomada após o agravamento do quadro clínico do apresentador de 73 anos. Apesar de ser uma pessoa pública e com recursos financeiros disponíveis, Faustão não terá qualquer tratamento especial, já que a fila é gerida por uma equipe técnica.
+ Faustão tem agravamento do quadro e necessita de transplante de coração, informa hospital
"Fausto Silva já foi incluído na fila única de transplantes, regida pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que leva em consideração, para definição da priorização, o tempo de espera, a tipagem sanguínea e a gravidade do caso", diz a nota do hospital. Outro critério é a distância entre doador e paciente.
A de fila de espera para quem precisa receber uma doação funciona de acordo com o grau de gravidade. Mas não faz nenhuma diferenciação entre região ou classe social do paciente que precisa do órgão. A cirurgia do transplante e o tratamento podem ser feitos por meios particulares. No entanto, todos estão sujeitos à fila pública de órgãos.
A fila de transplante é pública, independentemente de qualquer característica social do paciente. Seja pelo sistema público ou não. Além disso, os dados inseridos na fila não identificam quem são os pacientes de meio particular ou da rede pública, e mais de 90% dos procedimentos são feitos pelo SUS.
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Em casos de pacientes que residem em um Estado onde não há a especialidade de transplante de que necessite, a rede pública oferece o custeio completo em outra cidade e estado por meio do TFD (Tratamento Fora do Domicílio).
A fila é atualizada de acordo com a evolução do quadro clínico. No caso do coração, como a necessidade de Fausto Silva, a preferência é sempre para pacientes em estado grave. Em São Paulo, a espera por um coração pode chegar até a 18 meses.
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui o maior programa público de transplante de órgãos, tecidos e células do mundo, mas o grande volume de procedimentos faz com que a quantidade de pessoas ainda precise passar por uma lista de espera.
Pela primeira vez desde 1998, a fila de transplante de órgãos no Brasil passa de 50 mil pessoas. O dado é da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos.
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JORNAL DO BRASIL
Deputado Fred Rodrigues quer instituir campanha de conscientização contra o aborto
O deputado Fred Rodrigues (DC) apresentou projeto de lei nº 1536/23 que pretende instituir a Campanha de conscientização contra o aborto para mulheres que residem no Estado de Goiás. O objetivo é realizar palestras, audiências públicas, em conjunto com a Secretaria de Educação do estado, sobre a problemática do aborto, conscientizando crianças e adolescentes sobre esta problemática do abordo.
Pensando nas dificuldades que a gravidez traz na vida da mãe, a campanha tem como uma de suas diretrizes o atendimento médico e acolhimento psicológico, visto que, o momento exige apta inteligência emocional e responsabilidade sobre um terceiro. O intuito é amadurecer o autoconhecimento, a autoestima e construir a certeza de que uma nova vida é sempre algo benéfico.
O aborto é o quinto maior causador de mortes maternas no Brasil, segundo um estudo publicado em 2013, uma a cada cinco mulheres com mais de 40 anos já fizeram, pelo menos, um aborto na vida. Hoje existem 37 milhões de mulheres nessa faixa etária, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa forma, estima-se que 7,4 milhões de brasileiras já fizeram pelo menos um aborto.
Segundo o Código Penal em seus artigos 124, 125 e 126 o aborto no Brasil é considerado crime contra a vida, permitido apenas em determinados casos. Além disso, no Código Civil é assegurado direitos do Nascituro, em outras palavras, o próprio ordenamento jurídico brasileiro reconhece a vida intrauterina desde sua concepção, mesmo que só garantida personalidade jurídica pós-nascimento.
O parlamentar ressalta que a conscientização também tratará, por meio da participação dos hospitais e seus representantes, informações a respeito dos métodos contraceptivos que são oferecidos pelo SUS, dos testes rápidos para infecções (mesmo menores desacompanhados), do acompanhamento ginecológico e do pré-natal, a fim de, evitar a gravidez não planejada, que é a principal situação que leva a gestante a idealizar o aborto.
A propositura foi encaminhada a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, onde está sendo relatada pelo deputado Major Araújo(PL).
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GAZETA ONLINE
As doenças desconhecidas que afetam 350 milhões ao redor do mundo
"É tudo coisa da sua cabeça."
Helene Cederroth perdeu a conta de quantas vezes ouviu esta frase dos médicos. Mas ela sabia, desde o nascimento do seu segundo filho, Wilhelm, que algo não estava certo com ele.
"Ele parecia um bebê perfeito, com bochechas vermelhas", relembra ela. "Todos no hospital achavam que ele estava em perfeita saúde."
Wilhelm nasceu em 1983. Quando completou um ano de idade, ele já havia desenvolvido epilepsia e problemas crônicos no estômago. E, com três anos, ele teve uma inflamação das vias aéreas superiores, conhecida como falso-crupe, e os médicos informaram à família que ele sofria de asma.
Cederroth não ficou nada satisfeita. Ela queria saber mais. Quais eram especificamente as causas de todas essas condições médicas? Elas tinham relação entre si? Havia uma cura para ele?
Ela procurava o que se chama, no mundo da medicina, de diagnóstico de causas - um diagnóstico unificado que pudesse explicar todos os problemas de saúde de Wilhelm. Para Cederroth, esta seria a única forma de compreender melhor o curso da doença do seu filho e suas chances de recuperação.
Mas, infelizmente, a experiência de Wilhelm foi apenas o começo de uma árdua jornada pelo mundo das doenças não diagnosticadas.
Condições misteriosas
Doenças não diagnosticadas são condições médicas que não têm causa conhecida, mesmo depois de extensas avaliações.
Elas são relativamente raras, mas seu conjunto afeta milhões de pessoas. Em todo o mundo, existem até 350 milhões de portadores de condições "raras" ou "não diagnosticadas".
Uma condição é definida como "rara" quando afeta menos de uma a cada 2 mil pessoas na União Europeia ou menos de 200 mil pessoas nos Estados Unidos.
E essas doenças afetam desproporcionalmente as crianças com menos de cinco anos de idade. Elas compõem 50% dos casos - e um relatório indica que 30% delas morrem antes de completarem cinco anos.
Somente no Reino Unido, 6 mil crianças nascem todos os anos com "síndromes sem nome" (SWAN, na sigla em inglês).
Lidar com os problemas médicos de uma criança, por si só, já é muito difícil. Mas a ausência de um diagnóstico gera uma infinidade de outros obstáculos para os médicos e as famílias.
A enfermeira clínica Anna Jewitt, especialista em crianças SWAN do Hospital Great Ormond Street, em Londres, conhece bem este problema. Sem conseguir explicações sobre a saúde dos seus filhos, os pais se sentem sozinhos e perdidos.
Às vezes, apesar das preocupações, os pais ouvem dos médicos que a criança é "normal". Mas esta "costuma ser a pior palavra para o pai ou a mãe de uma criança com uma condição não diagnosticada", segundo Jewitt.
Uma dificuldade é que a maioria das crianças que apresentam um sintoma não tem uma doença séria. Geralmente, é mais provável que seja algo menor ou temporário.
Por isso, o que a maioria dos pais precisa é ser tranquilizada de que seu filho está bem - e não de dezenas de exames de laboratório e semanas de estudos médicas.
"Se você procurar 100 pais que apresentam queixas, a maioria deles precisa ser tranquilizada de que nada está acontecendo", afirma o pesquisador William Gahl, do Instituto Nacional do Genoma Humano em Bethesda, no Estado norte-americano de Maryland.
Mas, em alguns casos, este tiro pode sair pela culatra - e foi o que aconteceu com Wilhelm.
Os médicos tranquilizaram Helene Cederroth e seu marido Mikk de que nada de assustador estava acontecendo com a saúde da criança, exceto pela má sorte de sofrer de epilepsia, asma e falso-crupe ao mesmo tempo.
Não convencido, o casal pressionou para que fossem realizadas pesquisas médicas. E, enquanto isso, a vida prosseguia.
"Wilhelm se saía muito bem na escola e tinha muitos amigos. Ele era um menino gentil. Os professores da escola diziam que ele seria Secretário-Geral das Nações Unidas", relembra Helene Cederroth. "Ele era divertido. Parecia um menino normal."
E, como a maioria das crianças normais, Wilhelm e sua irmã mais velha costumavam chegar da escola com infecções e insetos irritantes. Mas, para Wilhelm, a recuperação começou a levar mais tempo do que o normal.
Sua mãe ouvia sempre a mesma resposta dos médicos: "para algumas crianças, é assim que funciona".
Certa tarde, Wilhelm saiu para colher framboesas. Ele tinha cinco anos de idade. Quando entrou em casa, ele teve uma tosse tão forte que seus olhos ficaram ensanguentados. Seu rosto inchou e ele teve febre alta.
Os médicos nunca haviam visto um quadro de sintomas como aquele, mas também não conseguiam encontrar nada de errado.
Eles tranquilizaram Cederroth, afirmando que o que quer que estivesse causando os diversos sintomas de Wilhelm não era genético, nem hereditário. E, quando Wilhelm tinha oito anos de idade, Helene e Mikk tiveram seu terceiro filho, Hugo.
Na verdade, até 80% das condições raras e não diagnosticadas são genéticas. Mas Gahl relembra que os médicos, em sua maioria, não são geneticistas.
"Parte do problema é que os médicos querem tranquilizar os pais de que eles podem ter o segundo filho", afirma ele, mas, "se eles não souberem qual é a causa genética, não podem definir uma estimativa sobre o percentual de recorrência."
"Às vezes, o padrão será dizer 'não achamos que seja genético' - e a base desta afirmação é que não há causa genética conhecida." Gahl ressalta que esta "não é a melhor resposta padrão" para oferecer aos pais.
Viver na incerteza
No terceiro trimestre de gravidez de Hugo, Helene Cederroth sentiu um movimento estranho - um chute errático que a fez relembrar crianças jovens que sofrem de epilepsia.
Ela nunca havia sentido aquilo antes, nem com Wilhelm, nem com a irmã mais velha. Os médicos disseram a ela que o bebê estava com soluços.
Hugo nasceu em 27 de dezembro de 1991. Com seis horas de vida, ele teve sua primeira convulsão.
Sua mãe estava certa - Hugo tinha epilepsia.
O bebê passou seus primeiros seis meses no hospital. E, para piorar o trauma da família, a equipe médica suspeitou que seu pai, Mikk, estivesse sacudindo Hugo.
"Isso está na cabeça do meu marido até hoje", afirma Helene. "De certa forma, você tem medo de ir ao hospital."
Cederroth lembra-se de que a equipe monitorava a forma como ela cuidava do bebê. "Foi a situação mais terrível que eu já passei", ela conta.
O medo do julgamento é algo que Jewitt ouve em suas conversas com as muitas famílias que ela tenta tranquilizar.
Alguns pais e mães "sentem que as pessoas não acreditam neles e as mães são chamadas de superansiosas", ela conta. "Outros que não vêm de famílias privilegiadas podem ter a impressão de que estão sendo julgados."
A família teve momentos de esperança. Quando Hugo tinha 18 meses de idade, os médicos avisaram sua mãe que ele nunca andaria, nem se sentaria sozinho. Mas, no mesmo dia em que eles saíram do hospital e foram para casa, o bebê, determinado, apoiou-se no sofá de canto.
"Ele se virou e andou oito passos, comprovando que os médicos estavam errados", ela conta. E, ao longo do tempo, Hugo continuou progredindo e não só andou, como chegou a correr.
Helene Cederroth então ficou grávida pela quarta vez. Era uma menina e, com ela, vinha uma nova esperança. Afinal, sua menina mais velha tinha boa saúde e os médicos informaram à mãe que os sintomas apresentados por Wilhelm e Hugo (como a epilepsia) só afetavam meninos.
A bebê Emma nasceu em 24 de janeiro de 1994. Mas, já com 30 minutos de vida, ela teve sua primeira convulsão.
'A cruel loteria da natureza'
Nos anos que se seguiram, Emma cresceu e se tornou uma menina travessa, que adorava fazer seus pais rirem. E, como Hugo, ela adorava os animais.
Apesar das dificuldades das crianças - que incluíam autismo e apneia do sono, além da epilepsia -, a vida da família continuou da melhor forma possível, como costuma acontecer com muitas famílias com crianças que sofrem de doenças crônicas não diagnosticadas.
A busca de respostas também continuou. Mikk e Helene Cederroth se perguntavam qual seria a causa relacionada a todos os sintomas que afetavam Wilhelm, Hugo e Emma.
A família visitou especialistas do Hospital Great Ormond Street em Londres e da Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (Maryland, Estados Unidos). Os médicos não conseguiam desvendar o que estava acontecendo e descreviam a condição das crianças como a "cruel loteria da natureza".
Mas, quando Wilhelm chegou aos 12 anos de idade, sua condição começou a piorar. Surgiu então uma nova causa de preocupação: demência infantil.
Ele esqueceu como andar de bicicleta. Ele corria sobre urtiga sem perceber o risco que corria. As lições de casa passaram a ser uma batalha.
Antes, Wilhelm brincava com Hugo e Emma como irmão mais velho, mas começou a brincar como se eles fossem colegas. E, um dia, ele não reconheceu sua avó. Helene Cederroth então percebeu que ele estava regredindo.
Wilhelm recebeu tratamento especializado na Áustria, com a permissão do comitê de ética médica do país. Este tratamento foi seguido, em 1997-98, por uma equipe de pesquisa franco-suíça que analisou se os três irmãos poderiam ter uma doença mitocondrial. Mãe e filhos realizaram sequenciamento de DNA, sem que surgissem respostas.
O resultado poderia ser diferente se a família passasse por este processo hoje. O Projeto Genoma Humano, destinado a identificar a ordem de todas as bases de DNA para obter o "modelo genético" dos seres humanos, foi lançado em 1990. Completado em 2003, o projeto ampliou radicalmente nossa compreensão sobre como são formadas as novas doenças.
O teste de exoma, que examina especificamente as regiões de codificação de proteínas do genoma (que compõem até cerca de 2% de todo o genoma), passou a ser particularmente útil, segundo Gahl. Mas, na década de 1990, o sequenciamento genômico era algo muito primitivo para ajudar Wilhelm.
Quando completou 15 anos de idade, ficou claro que ele não iria se recuperar. Ele foi levado para casa para receber cuidados paliativos, com a ajuda de uma equipe de enfermagem.
Wilhelm morreu no dia 2 de setembro de 1999, com apenas 16 anos de idade. Sua autópsia não encontrou nenhuma causa clara da sua morte.
Depois de perderem Wilhelm, seus pais Helene e Mikk enfrentaram uma série de novas dificuldades.
Sua filha mais nova, Emma, entrou em coma pela primeira vez, três semanas após o funeral de Wilhelm. Eles acreditam que ela tenha contraído um vírus na ocasião.
Emma se recuperou, mas continuou a sofrer comas intermitentes nos meses que se seguiram, até que os médicos concluíram que não havia nada que eles pudessem fazer.
Emma morreu em casa no dia 20 de dezembro de 2000, rodeada pelos seus entes queridos. Ela tinha seis anos de idade.
E, pouco menos de dois anos depois, em 8 de dezembro de 2002, a família perdeu Hugo, perto de completar 11 anos. Ele desenvolveu problemas pulmonares e complicações da sua epilepsia.
Quando a saúde de Hugo começou a falhar, seu pai pediu um favor para uma construtora local. Eles concordaram em estacionar sua escavadeira perto da janela do menino. Carregando a mochila com solução intravenosa, Mikk e Hugo saíram para dirigir a escavadeira e cavar juntos.
Da mesma forma que Emma e Wilhelm antes dele, as últimas palavras de Hugo para Helene foram "obrigado, mamãe".
O avanço das pesquisas
Nenhuma das três crianças chegou a receber um diagnóstico de causa explicando suas condições ou identificando a relação entre elas. Se eles tivessem nascido alguns anos depois, talvez fosse possível descobrir mais a respeito.
Em 2023, milhares de crianças com sérios transtornos de desenvolvimento no Reino Unido receberam finalmente o seu diagnóstico, com um estudo que descobriu 60 novas doenças.
Nos Estados Unidos, a Rede de Doenças Não Diagnosticadas - um consórcio de 12 equipes de pesquisa e centros clínicos de todo o país - também está trabalhando para resolver esses mistérios da medicina.
Em 2018, apenas dois anos depois da sua formação, o consórcio já havia identificado 31 novas síndromes e diagnosticado 132 pacientes. Atualmente, ele já avaliou mais de 2.220 pacientes e diagnosticou com sucesso 676 deles. Ao todo, o consórcio já descreveu 53 novas condições médicas.
Mas o financiamento para este tipo de trabalho ainda é um problema. O apoio do Fundo Comum dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos para a Rede de Doenças Não Diagnosticadas está previsto para terminar este ano.
Helene Cederroth reconhece que o diagnóstico completo talvez não mantivesse a vida dos seus filhos. Mas ela acredita que teria, pelo menos, fornecido uma explicação para o que estava acontecendo.
Além disso, o diagnóstico pode "abrir portas", mesmo que só para "coisas simples, como inscrever-se em uma organização para obter apoio", afirma Jewitt.
Após a morte de seus filhos, Helene e Mikk Cederroth concentraram-se em levantar fundos e criaram sua própria organização, a Fundação Wilhelm. Eles estavam frustrados com a falta de trabalho conjunto entre os médicos de todo o mundo que trataram dos seus filhos.
Reconhecendo este problema e as dificuldades ainda maiores enfrentadas por famílias em países de renda média e baixa (como o acesso aos recursos), eles reuniram importantes especialistas em 2014 para um congresso mundial sobre doenças não diagnosticadas. Sua reunião anual permanece sendo realizada até hoje.
Wilhelm, Hugo e Emma morreram na época que antecede o Natal, que é um período difícil para Helene e Mikk até hoje.
Emma, particularmente, adorava as festas de final de ano. Ela sempre dizia que queria pintar a barba do Papai Noel de azul, sua cor favorita.
Nos seus últimos dias em coma, Emma recebeu a visita de um Papai Noel com barba azul. Sua mãe está certa de ter ouvido a menina fazer um som de contentamento quando sentiu sua entrada no quarto. "Ou, talvez, aquilo estivesse na nossa mente", ela conta.
Dois anos depois, Helene e Mikk Cederroth receberam um importante geneticista que acredita que seus filhos provavelmente tivessem uma doença nova. O casal então forneceu amostras genéticas para sequenciamento completo do seu genoma.
Infelizmente, é tarde demais para ajudar Wilhelm, Hugo ou Emma. Mas ainda há tempo, segundo eles, para usar o que eles aprenderam com sua família para salvar a vida de outra criança.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 18/08/23
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O caso da contratação do escritório Lara Martins Advogados pelo Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) jogou luz sobre um tema que já vinha sendo bastante discutido entre os juristas: as prerrogativas profissionais. Na opinião da classe, e do próprio Rafael Lara Martins, em meio à suspensão do acordo o advogado foi vítima de violação de seus direitos profissionais - o que é previsto na Lei 8.906/1994 - e alvo de ataques reiterados ligados à sua atuação.
Rafael tem recebido críticas após o Ipasgo firmar contrato com seu escritório para realizar a defesa em mais de 2,5 mil processos, no valor de R$ 100,00 por pasta. O advogado pontua que, hoje, o Ipasgo Saúde é um Serviço Social Autônomo (SSA) e não há ilegalidade em realizar a contratação de escritório privado para realizar as defesas em processos judiciais em aberto. A contratação acontece em um cenário emergencial, em que não se pode deixar uma lacuna de assistência jurídica.
Nesta quinta-feira (17/8), o advogado usou sua conta no Instagram para agradecer o apoio e esclarecer que o Ipasgo não é um órgão público, por isso, não está sujeito à Lei de Licitação. "Ele tem autonomia privada de contratação. Além disso, tanto a Lei de Licitação quanto o Estatuto da OAB garantem inexigibilidade de licitação em decorrência da singularidade."
Quanto às cifras, um montante de R$ 9 milhões, ele fez questão de destacar que trata-se de um valor de mercado. "Cobramos R$ 100 por pasta, o que significa que se trabalhássemos um ano junto ao Juizado Especial, ganharíamos R$1,2 mil por processo."
Por fim, Lara registrou repúdio ao "ataque que vem sendo feito à advocacia, sua liberdade contratual e sua pactuação de honorários." O advogado se refere às inúmeras manifestações que, segundo ele, atingem diretamente sua reputação - construída com base em mais de 20 anos no mercado e à frente de um escritório com unidades em Goiânia, Rio Verde e São Paulo, atuando em todas as unidades da federação.
Apoio
Também nas redes sociais, Rafael Lara Martins tem recebido apoio. Advogados de renome em suas áreas de atuação e profissionais de outras áreas saíram em defesa do jurista. Entre as manifestações, frases como “Ninguém atira pedras em árvores que não dão bons frutos”; “Nada resiste ao trabalho” e palavras como integridade, respeito e liderança são atreladas à personalidade do bacharel.
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CONEXÃO TOCANTINS
Como identificar os primeiros sinais de trombose e se proteger da doença
Médico hematologista e professor da Unicamp explica causas da trombose e principais sintomas para ficar atento; complicações advindas da doença podem levar até a morte súbita
A trombose é uma condição que ocorre quando um coágulo se forma no sistema circulatório, impedindo o fluxo sanguíneo. O coágulo pode ser formar nas artérias, que levam o sangue oxigenado para todas as partes do corpo, ou nas veias, que trazem o sangue de volta, fazendo com que receba uma nova "carga" de oxigênio e volte a circular pelas artérias. Os sintomas de trombose variam conforme o local onde ela ocorre e, para se proteger da doença e de suas complicações, é importante entender suas causas e estar atento aos primeiros sinais.
Segundo o Dr. Erich Vinícius de Paula, médico hematologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o tipo mais comum de trombose venosa é a chamada trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando um coágulo se forma em uma veia profunda localizada nas pernas. "Os coágulos acabam impedindo a circulação total ou parcial do sangue, causando dor e inchaço no local afetado", afirma.
O médico explica que, além destes sintomas, uma parte ou a totalidade do coágulo pode se soltar e "viajar" até os pulmões por meio da circulação, causando uma condição denominada embolia pulmonar. "Esta é uma complicação ainda mais grave, pois dependendo do tamanho deste coágulo, pode levar até a morte súbita do paciente", alerta. Devido ao risco de embolia pulmonar, o tromboembolismo venoso (TEV) - termo utilizado para definir as tromboses que ocorrem nas veias - é a terceira principal causa de morte cardiovascular em países como o Brasil.
Entre as principais causas de morte cardiovascular no mundo, Dr. Erich destaca que o TEV fica atrás apenas das tromboses arteriais, que causam os infartos (quando acontecem nas artérias do coração) e os AVC (acidentes vasculares cerebrais, popularmente conhecidos como "derrames", que são tromboses em artérias do cérebro). "De fato, o infarto e o AVC são as duas principais causas de morte no mundo, de modo que, em conjunto, doenças relacionadas a algum tipo de trombose respondem hoje por cerca de um quarto de todas as mortes que ocorrem diariamente", afirma.
Segundo o médico e professor, os principais sintomas da TVP são: inchaço da perna, tornozelo ou pé, normalmente de um lado só, e dor e pele mais quentes no local afetado do que nas áreas circundantes. Já a embolia pulmonar (EP) tem como sintomas principais a falta de ar e dor no peito, em geral súbitas, mas que podem ocorrer de forma progressiva. Dr. Erich comenta que por estes sintomas serem comuns em outros quadros, é importante identificá-los quando fugirem do usual e procurar atendimento médico.
No caso das tromboses arteriais, os sintomas costumam ser mais dramáticos, incluindo dor súbita e mal localizada na região do peito, que muitas vezes se espalha para o pescoço e braços no caso do infarto, e sintomas neurológicos variados no caso do AVC, incluindo alterações na consciência e na capacidade motora súbitas. "Há, no entanto, uma grande diversidade de sintomas que podem variar de acordo com o paciente", pondera.
"Outro ponto essencial é conhecer os fatores de risco para o TVP e EP e informá-los aos profissionais da saúde sobre sua presença em caso de suspeita de trombose. Isso pode ajudar no diagnóstico preciso e rápido, que é essencial para minimizar o risco de sequelas e até mesmo o risco de morte", diz o especialista. No caso das tromboses venosas, os fatores de risco incluem períodos longos de imobilização, como internações ou viagens prolongadas, uso de determinados hormônios, gestação, câncer, obesidade, tabagismo, além de tendência familiar. Já as tromboses arteriais estão associadas a fatores como diabetes, hipertensão, alterações do colesterol, obesidade, sedentarismo, entre outros.
Prevenção e tratamento - De acordo com Dr. Erich, a prevenção de ambos os tipos de trombose passa sobretudo pela adoção de um estilo de vida saudável, com controle de peso e prática de exercícios. No caso específico das tromboses venosas e da embolia pulmonar, os pacientes devem discutir com seus profissionais de saúde a necessidade de medidas preventivas adicionais em situações especiais. "Embora não sejam indicadas para todas as pessoas, aqueles que apresentam fatores de risco adicionais e pacientes que já apresentaram tromboses, podem se beneficiar do uso de meias elásticas ou até mesmo de anticoagulantes profiláticos em situações de maior risco", orienta ele.
Nos casos em que a prevenção não impede a ocorrência das tromboses venosas, o tratamento é baseado no uso de anticoagulantes e deve ser iniciado o quanto antes para evitar complicações graves, como a embolia pulmonar. Este tratamento costuma durar seis meses, e após este período cada paciente deve passar por uma avaliação médica para analisar risco de novas tromboses e definir a melhor estratégia preventiva, que pode incluir a adoção das medidas mencionadas acima durante momentos de maior risco, até o uso continuado de anticoagulantes em casos em que os fatores de risco forem muito relevantes.
Especialista ligado ao Dia Mundial da Trombose, data lembrada anualmente em 13 de outubro para justamente alertar e informar sobre a doença, Dr. Erich destaca que cada vez mais a medicina trabalha com a participação mais ativa de pacientes no cuidado com a saúde, motivo pelo qual estas iniciativas educativas estão ficando mais comuns. "Pacientes e profissionais devem ser aliados no cuidado com a saúde de cada um. Por isso, informação e diálogo são essenciais", conclui.
Sobre o Dia Mundial da Trombose - No dia 13 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Trombose, que tem como objetivo aumentar a consciência sobre a trombose entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor. No entanto, devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. Em âmbito global, a campanha desta efeméride é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Para saber mais, acesse o site do Dia Mundial da Trombose e também o site da SBTH.
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GLOBO ONLINE
Máscara e vacina: o que pode mudar na rotina com a nova variante da Covid
O último monitoramento da Covid-19 emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que, de 10 de julho a 6 de agosto, o número de casos da doença cresceu 80% em relação aos 28 dias anteriores no mundo - embora as mortes tenham caído 57%. Relatos de aumento das infecções têm se tornado comuns entre países do Hemisfério Norte em meio ao avanço de uma nova subvariante do coronavírus, a EG.5, apelidada de "Eris".
Especialistas ouvidos pelo GLOBO afirmam que, assim como ocorreu com as outras versões da Ômicron, que sucessivamente se tornaram prevalentes desde o início do ano passado, a tendência é que a EG.5 se espalhe no Brasil e leve a um aumento dos casos. Porém, acreditam que a tendência é não ter grandes impactos nas internações e óbitos.
- A expectativa é que tenhamos um aumento do número de infecções por essa nova variante, uma vez que ela tem maior capacidade de transmissão. Podemos chegar a ter um aumento nas hospitalizações entre aqueles de maior risco, mas não esperamos que ocorra um aumento da mortalidade - diz a infectologista da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Raquel Stucchi.
Sobre o uso de máscaras, eles afirmam que, no contexto de maior circulação do vírus e potencial aumento de casos, elas devem ser consideradas pelos grupos mais vulneráveis durante situações de maior risco, como no transporte público. Já para os demais, não há recomendação no momento.
- Pessoas mais idosas, imunossuprimidas e gestantes devem evitar locais com aglomeração e mal ventilados. Se frequentarem esses locais, o uso da máscara é indicado. Mas para a população como um todo, não há necessidade. A adoção do item tem que ser uma medida indicada quando realmente vai trazer algum efeito benéfico, o que não é o caso para a maioria - afirma a infectologista Rosana Richtmann, coordenadora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).
Além disso, os médicos destacam que o mais importante agora é ampliar a cobertura vacinal com a dose bivalente no país, adaptada para oferecer uma maior proteção contra as versões da Ômicron, caso da EG.5. Segundo o Vacinômetro do Ministério da Saúde, apenas 15,5% da população elegível recebeu a aplicação.
- O foco não é o uso de máscara, são as vacinas. Minha preocupação maior é que a cobertura no país de modo geral está baixíssima para a dose bivalente, que é a principal forma de proteção que temos hoje. Muitos dos grupos vulneráveis não estão com a vacinação adequada e fizeram a última dose há mais de um ano, quando sabemos que a proteção cai com o tempo - alerta o infectologista Alberto Chebabo, presidente da SBI.
O pediatra Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), destaca ainda a importância de os pais levarem os filhos para serem vacinados. No Brasil, as doses contra a Covid-19 estão disponíveis para todos a partir de seis meses de idade.
- A Covid-19 ainda é a doença infecciosa que mais mata. E onde nós vemos maiores taxas de incidência de hospitalização é na população pediátrica. Justamente porque é uma população que foi pouco vacinada e nem teve contato com o vírus, então é o grupo mais vulnerável. Não vacinar as crianças é o maior equívoco em termos de saúde pública hoje - diz.
Recentemente, um levantamento do Observa Infância, projeto da Fiocruz em parceria com o Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), mostrou que somente 11,4% das crianças com idades entre 6 meses e 4 anos foram completamente vacinadas.
Quando analisados apenas aqueles de 6 meses a 2 anos, que são os responsáveis pela maior parcela dos casos infantis graves da Covid-19, a cobertura é ainda menor: apenas 2,9% receberam as três doses orientadas.
Em nota divulgada nesta quinta-feira sobre a nova subvariante do coronavírus, além de reforçar as informações sobre as vacinas e o uso da proteção facial, a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também pede que as pessoas se testem em caso de sintomas gripais, algo que tem sido cada vez menos comum.
- É preciso aumentar a oferta de testes para detecção precoce de mudança no cenário epidemiológico e isolamento dos casos positivos. Os sintomas pela nova variante envolvem dor de garganta, coriza, nariz entupido, espirros, tosse sem e com catarro, dor de cabeça, voz rouca, dor muscular e olfato alterado. Já falta de ar, perda de olfato e febre não são mais os principais sinais da Covid-19 - explica o infectologista do Instituto Emílio Ribas Leonardo Weissmann.
O que é a nova variante da Covid? Desde que a primeira versão da Ômicron (a BA.1) foi descoberta na África do Sul, no final de 2021, a linhagem tem se desdobrado em uma série de versões que, por serem mais transmissíveis e com maior potencial de causar reinfecção, substituem umas às outras sucessivamente.
Foi o caso ainda no início do ano passado com a BA.2, e depois, no meio de 2022, com a BA.4 e BA.5. Mais recentemente, no final do ano passado e início deste ano, predominaram as diversas versões da XBB, como a XBB.1.5 e a XBB.1.1.6. Agora, a EG.5 é a mais recente.
No último dia 9, a OMS emitiu uma avaliação de risco sobre sublinhagem, destacando que ela é uma descendente da XBB e que, baseado na evidência disponível, o risco é baixo, semelhante ao das cepas anteriores. "Não houve nenhuma alteração relatada na gravidade da doença até o momento", disse.
- Existe uma imunidade de memória, celular, que tem se mantido com as vacinas, minimizando o impacto dessas novas variantes em termos de hospitalização e óbito - destaca Ritchmann.
Desde que foi detectada pela primeira vez, ainda em fevereiro, a EG.5 chegou em 51 países de acordo com a OMS. Não há casos oficiais no Brasil, mas grande parte do monitoramento genético necessário para identificar uma nova cepa deixou de ser feito com o fim do cenário de emergência. Por isso, a SBI diz, em nota, que ela pode já estar circulando "de forma silenciosa".
Nos Estados Unidos, onde a vigilância genômica é mais ativa, dados dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que a EG.5 cresceu nas últimas semanas e se tornou a mais prevalente.
Porém, as hospitalizações e óbitos variaram apenas 14,5% e 10%, respectivamente, na última semana, o que indica cenário de estabilidade. As mortes, por exemplo, seguem abaixo de 400 a cada sete dias no país - menor patamar de toda a pandemia e bem distante das 26 mil que os EUA chegaram a registrar na primeira semana de 2021.
Casos no Brasil estão aumentando? Segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, na semana que terminou no último dia 12 foram 11.332 novos casos de Covid-19 no Brasil. Em comparação com o total de duas semanas antes, o número variou 6,5% para cima, o que indica cenário de estabilidade. Nos últimos dois meses não houve grandes variações, com os registros oscilando de 10 a 15 mil novos casos a cada sete dias.
Nessa época no ano passado, eram mais de 150 mil novos diagnósticos semanalmente no país. Para comparação, no pior momento de contágio da pandemia, quando a variante Ômicron começou a se espalhar pelo mundo, no início de 2022, o país chegou a registrar mais de 1,3 milhão de novos casos em uma semana.
Em relação às mortes, do dia 6 ao dia 12 de agosto foram 157 vidas perdidas para o novo coronavírus. O número indica uma alta de 16,3% em comparação com duas semanas antes. Ao se analisar os últimos dois meses, porém, é possível observar que o total de óbitos a cada sete dias no Brasil variou de 103 a até 245.
Já no ano passado, a segunda semana de agosto contabilizou sozinha 1.461 mortes. No período mais letal da crise sanitária, em abril de 2021, houve uma semana em que o Brasil registrou 21,1 mil óbitos pela Covid-19.
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SAÚDE BUSINESS
Saúde Digital Brasil cria grupo de trabalho para discutir regulações do setor
Como parte do seu objetivo de liderar o processo de transformação digital do setor da saúde, com ética, acompanhando a evolução regulatória e as discussões pertinentes à prática, a Saúde Digital Brasil (Associação Brasileira das Empresas de Telessaúde, Telemedicina e dos Desenvolvedores de Tecnologias para a Saúde) acaba de criar mais um grupo de trabalho. Coordenado por Caroline Ranzani, gerente executiva de Relações Governamentais & ESG da DASA; e Analuza Lopes Nascimento, advogada da TopMed, o GT Jurídico atuará com foco em debater e acompanhar os temas relacionados à regulação do setor de saúde digital.
A aprovação da Lei 14.510, em dezembro de 2022, que autoriza e disciplina a prática da telessaúde, de forma ampla, em todo território nacional, foi o primeiro marco da saúde digital pós-pandemia de covid-19 e contou com a liderança da Saúde Digital Brasil, através de sua assessoria parlamentar.
Esse foi, no entanto, apenas o primeiro passo para a adequação da legislação brasileira à digitalização da saúde. Ainda há muito o que fazer pelo setor e para a adequação das regulamentações, seja da própria legislação ou das normas das agências reguladoras, às necessidades do setor. A criação do grupo é resultado dos esforços da Saúde Digital Brasil para suprir as demandas de seus associados e como mecanismo de fomento das discussões regulatórias para difusão de informações entre os associados e para uma melhor atuação da entidade em prol de seus associados, nos âmbitos legislativo, executivo e até mesmo judicial, destaca Michele Alves, gerente executiva da Saúde Digital Brasil.
De acordo com Caroline, considerando o atual cenário, é mandatório que uma entidade representativa de um setor disponha de um grupo para analisar e subsidiar o posicionamento e as tomadas de decisão que envolvem os aspectos regulatórios.
“É preciso que todos os stakeholders sejam amparados. Além de segurança, o GT Jurídico traz legitimidade na defesa de interesse, por permitir que a SDB fale em nome de todas as empresas que fazem parte do setor”, enfatiza.
Uma agenda preliminar já foi montada, envolvendo os diversos temas que precisam ser analisados, acompanhados e debatidos junto aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como junto às agências reguladoras. Entre eles estão: prontuário eletrônico do paciente; prescrição eletrônica; inteligência artificial; reforma tributária e seus impactos para os provedores de serviços e de tecnologia para saúde; e LGPD, que tem um capítulo exclusivo para tratamento de dados em saúde, cujas sanções já estão sendo aplicadas pela ANPD.
“Esse grupo visa apoiar as demandas dos associados. Temos conhecimento de que a tecnologia avança muito mais rápido do que a lei. Por exemplo, a Agência Nacional de Proteção e Dados (ANPD) regulou o uso de dados e, logo depois, veio a inteligência artificial, e agora será necessário criar um novo projeto que contemple seu uso. Por isso, é essencial que os associados tenham acesso a todas essas informações para ampliar e desenvolver o seu negócio. O GT Jurídico analisará todos esses projetos, leis, inovações e regulamentações necessárias”, ressalta Analuza.
Saiba mais sobre as coordenadoras
Caroline Ranzani
Com mais de 20 anos de experiência em Relações Institucionais no setor de saúde, Caroline já trabalhou em consultorias renomadas (Patri, Prospectiva, Speyside), em entidades de classe (FIESP, CNI) e no governo federal (Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República). Atualmente, é Gerente Executiva de Relações Governamentais e ESG da Dasa. Formada em Direito (USP), Relações Internacionais (PUC/SP), com mestrado em Adm. Pública (FGV/SP) e formação em Medicina Integrativa (HIAE).
Analuza Lopes Nascimento
Advogada, com atuação em Advocacia Corporativa Empresarial e Contencioso Cível em favor da TopMed Assistência à Saúde Ltda. Graduada em Direito pela UNIP – Universidade Paulista e pós-graduada em Direito Penal pela Uniasselvi – Sociedade Educacional Leonardo da Vinci de Indaial/SC e em Direito Empresarial pela PUCMINAS. Além disso, Analuza possui certificação EXIN Privacy & Data Protection Essentials (PDPE) e cursos em Compliance pela Fundação Getúlio Vargas; LGPD – Essencial e Direitos dos Titulares e Deveres dos Agentes de Tratamento pela Data Privacy Brasil; e Lei Geral de Proteção de Dados na Prática pela Escola Superior da Advocacia de Santa Catarina – ESA/SC. Atualmente está estudando para obter a Certificação Profissional em Proteção de Dados (CPPD).
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Assessoria de Comunicação
Comitê de Gestão de Pessoas debate Plano de Cargos e Salários
O Comitê de Gestão de Pessoas da Ahpaceg deu sequência ao debate sobre a remuneração de colaboradores nas instituições de saúde com uma palestra ministrada nesta quinta-feira, 17, pela psicóloga e gestora de RH do associado Hospital Santa Bárbara, Keurea Urzêda.
No encontro, realizado na sede da Ahpaceg e que reuniu gestores de RH de hospitais associados, ela abordou o tema Plano de Cargos e Salários. Na última reunião, o tema em pauta foi pesquisas salariais. O Comitê de Gestão de Pessoas tem reuniões periódicas para a abordagem de assuntos atuais e de interesse dos gestores de pessoas.
Experiência do paciente: unir cuidado personalizado e tecnologia é a chave para melhor jornada
O tempo de espera para o atendimento é o principal motivo para uma jornada ambulatorial de má qualidade para brasileiros, revelou um levantamento realizado pela HFocus, empresa especializada em experiência do paciente. Uma das razões é que as pessoas procuram atendimento porque estão sentindo dores e incômodos significativos, e a demora na recepção pode deixá-los frustrados. Entre outros motivos que causam impacto, segundo o estudo, estão o tratamento da equipe, agilidade no atendimento, infraestrutura e agendamento de consultas e exames.
Para Marcos Moraes, diretor da vertical de saúde da FCamara, ecossistema de tecnologia e inovação que potencializa o futuro de negócios, a experiência do paciente deve estar no topo da lista de qualquer instituição. O executivo aponta que as unidades de saúde que promovem uma experiência personalizada invariavelmente se tornam mais competitivas, ganham maior taxa de adesão ao tratamento por parte dos pacientes e aumentam sua fidelização - mas , além de tudo isso, também é preciso saber utilizar toda a tecnologia disponível para potencializar esses resultados.
O executivo destaca uma solução inovadora desenvolvida pela FCamara, que desempenha o papel de um "Waze" para orientar os pacientes dentro de complexos hospitalares. Ela foi personalizada para um grande hospital do país, onde era comum que os pacientes se perdessem e enfrentassem dificuldades para encontrar salas de atendimento, de exames ou acessar outros setores essenciais. Essas experiências reais foram a motivação por trás do desenvolvimento dessa solução, buscando proporcionar uma orientação mais eficiente e uma navegação simplificada dentro do complexo hospitalar.
“Com a implantação da solução, foi possível guiar de forma personalizada o paciente no hospital, desde sua chegada até o seu atendimento. Inclusive saber o tempo dele dentro de cada etapa, como triagem, anamnese, espera, exames e atendimento. Dessa forma, ao obter essas informações, o hospital terá dados para melhorar ainda mais a experiência dos seus pacientes”, comenta o executivo.
Neste caso, a solução resultou no aumento de 12 pontos do NPS do paciente da instituição, acompanhamento de cada etapa da jornada do paciente e uma experiência mais humanizada. É um exemplo de como a abordagem centrada no paciente, combinada com a aplicação adequada da tecnologia, pode ter um impacto positivo nos serviços de saúde.
Conheça as principais vantagens que a promoção de uma experiência centrada no paciente aliada à tecnologia pode trazer para instituições da saúde:
Maior adesão ao tratamento
Uma jornada assertiva incentiva os pacientes a retornarem ao hospital e a continuarem seus tratamentos de forma engajada. Considerando que esses processos são complexos e frequentemente demandam longos períodos de tempo na instituição, uma experiência negativa e repleta de dificuldades pode levar muitos pacientes a buscar outras unidades de saúde, inclusive abandonando o tratamento devido à complexidade envolvida.
Maior fidelização de pacientes
Uma boa experiência impacta na decisão de retornar à instituição. Vale lembrar que a maioria dos pacientes, quando procura o estabelecimento, está passando por um momento delicado. Quando encontram uma experiência diferenciada e personalizada, que atende às suas necessidades e dores específicas, eles não apenas retornam, mas também se sentem verdadeiramente valorizados.
Por outro lado, uma experiência genérica e impessoal pode ser decisiva para um rompimento de relação: se os pacientes sentem que não estão recebendo o cuidado e a atenção necessários, é mais provável que busquem atendimento em outra instituição que demonstre um compromisso genuíno com sua saúde e bem-estar. Portanto, investir na personalização do atendimento não apenas fortalece a fidelidade dos pacientes, mas também evita possíveis perdas de clientes para a concorrência.
Maior eficiência operacional
Embora possa parecer contraditório, a personalização do atendimento pode trazer grandes benefícios em termos de eficiência operacional. Ao entender melhor as reais necessidades dos pacientes, as instituições de saúde podem otimizar os fluxos de trabalho, alocar recursos de forma mais adequada e melhorar a gestão do tempo, resultando em processos mais eficientes e eficazes.
Aumento da receita da unidade de saúde
Quando um paciente encontra uma boa experiência na instituição, ele indica a outros e, isso consequentemente trará novas pessoas e uma maior receita. “É comum que as pessoas tenham um hospital ou clínica de confiança, para onde sempre vão em momentos de necessidade. Isso é o puro reflexo de uma jornada satisfatória. Ali, provavelmente ele se sentiu amparado. Por ser um assunto sério, evita arriscar a experiência de outros lugares”, afirma Moraes. (Fonte: Saúdebusiness)
CLIPPING AHPACEG 17/08/23
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DESTAQUES
Justiça converte recuperação judicial do Hospital Lúcio Rebelo em falência
Programa “Intensifica Saúde Goiânia” será estendido para mais 79 unidades de atendimento da Capital
Contrato entre Ipasgo Saúde e empresa é suspenso por Caiado
Educação médica continuada será foco de nova gestão do Cremego
Equipe do Projeto Coonectados da Unimed Federação Centro Brasileira reúne-se com cooperados da Cartago
CDI PREMIUM na corrida “Largue o Cigarro Correndo”
JORNAL OPÇÃO
Justiça converte recuperação judicial do Hospital Lúcio Rebelo em falência
De acordo com o juiz William Costa Mello, a unidade não mostra mais condições de recuperação para superar a crise econômica
O Hospital Lúcio Rebelo, em Goiânia, que estava em recuperação judicial, teve a falência decretada pela Justiça na última segunda-feira, 14. Em março, sob a liderança do cardiologista Jorge Nabuth, a unidade até planejou reiniciar os atendimentos de maneira gradual, mas, conforme o juiz William Costa Mello, não mostrou mais condições de recuperação para superar a crise econômica.
Sendo assim, para não se tornar um “instituto vazio” sem suas “finalidades legais”, o magistrado decidiu pela falência do hospital.
Para William Costa Mello, a administração judicial do Hospital Lúcio Rebelo não apresentou um “sistema rígido” para a recuperação e direito dos credores, mostrando “ausência de preservação da função social e estímulo à atividade econômica”.
Uma empresa foi nomeada para assumir a responsabilidade pela administração judicial. Ela receberá 5% do valor da venda dos bens do hospital. Mesmo declarado com falido, o Hospital Lúcio Rebelo está autorizado pela decisão a fiscalizar a administração judicial da falência.
Agora, em um prazo de cinco dias, cartórios de registros de imóveis de Goiânia devem informar os bens e direitos dos falidos; uma pesquisa no sistema Renajud será feita para identificar se existem veículos em nome da empresa ou sócios, ou ainda alienados entre 2017 e 2019, para bloquear vendas e circulações desses bens. Já o Banco Central deverá informar as contas bancárias do hospital e dos sócios.
No mesmo prazo, será feita ainda uma pesquisa no Sisbajud para verificar se há ativos financeiros nas contas bancárias, ativos mobiliários como títulos de renda fixa e ações, para serem bloqueados. Será, também, feita uma pesquisa no Sistema Infojud para fornecer as três últimas declarações de impostos de renda da unidade e dos sócios; e, por fim, verificar se existem imóveis no nome dos falidos.
A administração judicial deverá arrecadar e avaliar os bens separadamente, ou em bloco, no local onde estão para realização do ativo. Eles estarão sob responsabilidade da administração, que terá até 60 dias para apresentar o plano detalhado dos ativos.
O Hospital Lúcio Rebelo deverá apresentar, no prazo máximo de cinco dias, a relação de todos os credores, com endereço, valor, natureza e classificação dos créditos. A administração judicial deverá revisar a lista.
Disputa judicial
Foram cerca de cinco anos de disputa judicial. Em 2016, após a crise financeira, a então diretora-geral da empresa propôs a venda da unidade. No ano seguinte, o acordo foi finalizado e a unidade de saúde foi transferida por um valor de R$ 25 milhões.
No entanto, uma investigação policial posterior revelou que a transação foi realizada de maneira fraudulenta, com a participação de intermediários não identificados agindo em nome do verdadeiro interessado. Essa pessoa já enfrentava outras acusações por conduzir atividades semelhantes em diferentes empresas no país.
Por volta de 2018, o hospital começou a operar sob o nome de Hospital Adonai. Contudo, de acordo com informações do Ministério Público, o grupo por trás do hospital recebia receitas de atendimentos particulares, planos de saúde e financiamento governamental, mas não estava cumprindo suas obrigações tributárias.
Além disso, eles não estavam efetuando os pagamentos devidos a colaboradores, fornecedores e até mesmo as contas de serviços públicos, como água e eletricidade. Adicionalmente, os termos do contrato de compra e venda da empresa também não estavam sendo respeitados.
Diante dessas circunstâncias, o médico Percival Rebelo apresentou um pedido para anular o contrato de compra e venda, e esse pedido foi deferido pela Justiça. Como consequência, a unidade teve que ser fechada por falta de equipamentos e recursos. Em 2021, ambos os proprietários, Percival e Maria Helena Rebelo, faleceram devido à Covid-19.
O Jornal Opção entrou em contato com o Hospital Lúcio Rebelo, mas foi informado por uma funcionária que não havia ninguém disponível para comentar o assunto. O espaço permanece aberto.
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O HOJE
Programa “Intensifica Saúde Goiânia” será estendido para mais 79 unidades de atendimento da Capital
As vacinas disponibilizadas, serão destinadas para crianças de 2 meses a 1 ano de idade.
Nesta quarta-feira (16/9), a Secretaria Municipal de Saúde realiza mais uma ação do Programa “Intensifica Saúde Goiânia”, cujo objetivo é fortalecer os serviços de Atenção Primária. A partir desta semana, 79 Unidades de Saúde da Capital passam a oferecer o atendimento. O programa será realizado das 8h até às 17h.
Além das 53 Unidades de Saúde da Família (USF), onde ocorreu a ação piloto da última quarta-feira (9/8), a ação contou com 3.599 atendimentos, o programa vai se estender aos 26 Centros de Saúde da capital.
O objetivo é atender as gestantes que não fazem o pré-natal adequadamente, mulheres entre 25 e 64 anos de idade que não realizaram exame citopatológico nos últimos três anos, pessoas diagnosticadas com hipertensão e diabete, e que não passaram por consulta nos últimos seis meses, além da atualização do cartão de vacinas, principalmente das crianças.
Além das consultas médicas e odontológicas, vacinação, solicitação de exames, como o de hemoglobina glicada para pacientes diabéticos. As pacientes também serão orientadas sobre a importância da continuidade dos tratamentos, da necessidade de voltarem nos retornos e da atualização de cadastros.
As vacinas disponibilizadas, serão destinadas para crianças de 2 meses a 1 ano de idade, entre elas estão; Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenzae tipo B) e VIP (Poliomielite Inativada).
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DIÁRIO DA MANHÃ
Contrato entre Ipasgo Saúde e empresa é suspenso por Caiado
Ronaldo Caiado enfatiza a importância de o Conselho tomar uma decisão rápida, a fim de evitar que o Ipasgo fique sem de suporte jurídico por um longo período
O governador Ronaldo Caiado (UB) informou que o governo suspendeu o contrato firmado pelo Ipasgo Saúde e o escritório Lara Martins Advogados, do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO), Rafael Lara, que ficaria responsável pelas demandas jurídicas do instituto.
De acordo com a nota da Secretaria de Comunicação (Secom) do governo informou que Caiado tomou conhecimento do fato nesta quarta-feira, 16, por meio da imprensa,
Ele ordenou à liderança do Ipasgo que o Conselho de Administração fosse estabelecido sem demora, para garantir que a aquisição de serviços jurídicos fosse previamente avaliada pelo grupo. Eles, em colaboração com o chefe do instituto, decidirão sobre a pertinência e a estrutura da futura contratação.
Ronaldo Caiado enfatiza a importância de o Conselho tomar uma decisão rápida, a fim de evitar que o Ipasgo fique desprovido de suporte jurídico por um período prolongado. Isso poderia acarretar riscos financeiros tanto para os seguros quanto para os servidores públicos do Estado de Goiás.
O contrato, que foi suspenso pelo governador, havia sido fechado sem a necessidade de licitação e sem a aprovação em conselho. O valor do contrato era de R$ 9 milhões.
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A REDAÇÃO
Educação médica continuada será foco de nova gestão do Cremego
Chapa vencedora toma posse em outubro
Investimento em educação médica continuada, valorização da ciência e da medicina serão prioridades para gestão 2023/2028 do Conselho de Medicina do Estado de Goiás (Cremego). Em entrevista ao jornal A Redação, um dos líderes da Chapa 1 - Renova Cremego, que venceu as eleições com 56,9% dos votos válidos, o médico ginecologista Waldemar Naves do Amaral afirmou que o ensino médico será o foco da entidade, que "seguirá atuando para valorizar o ato médico e proteger a sociedade".
“Vamos investir no ensino médico básico e avançado. Este é o nosso principal atrativo, além das ações cartoriais, fiscalizadoras e judicantes”, afirmou Waldemar. Segundo o médico, um destes investimentos será na instalação, nos próximos meses, dos cursos de mestrado e doutorado em bioética, em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG).
Waldemar também destacou a criação das bibliotecas física e virtual da entidade e as publicações científicas. “Publicamos quatro livros, sendo o último, com o título Covid-19 e o Cremego. Vamos seguir promovendo a ciência para valorizar a medicina”, ressaltou.
Outra ação defendida pela Chapa 1 foi o teste do egresso, experiência praticada pelo Cremego há seis anos, que avalia formandos de medicina, avaliando a aptidão do médico para atender a população. “O conselho está preocupado com a formação médica”, destacou Waldemar.
Os conselheiros efetivos e suplentes eleitos tomarão posse no dia 1º de outubro deste ano. A nova diretoria, incluindo o futuro presidente, será escolhida pelos conselheiros empossados.
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FOLHA DO PLANALTO
Equipe do Projeto Coonectados da Unimed Federação Centro Brasileira reúne-se com cooperados da Cartago
Esse apoio à Cartago faz parte de uma nova fase de ações do Coonectados, que foi criado em 2020
Dando sequência ao apoio técnico à Cooperativa de Trabalho dos Artesãos do Estado de Goiás (Cartago) por meio do Projeto Coonectados, da Unimed Federação Centro Brasileira, os colaboradores Christianne Pimenta, Fabrício Oliveira e Thaís Cardoso reuniram-se, no dia 10 de agosto, com representantes da cooperativa de artesãos.
O objetivo deste encontro foi apresentar ao grupo o planejamento e tarefas já executadas pelo Coonectados e, ainda, realizar um diagnóstico mais aprofundado de marketing da Cartago.
O apoio à Cartago faz parte de uma nova fase de ações do Coonectados, que foi criado em 2020 como uma forma de envolver os colaboradores em uma grande mobilização social para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Idealizada pela superintendente da Federação, Fabiana Daniel, essa nova fase inclui uma assessoria a cooperativas de pequeno porte, contribuindo para o seu crescimento e para o fortalecimento do cooperativismo em Goiás.
A Cartago foi a primeira indicada pelo Sistema OCB/GO para receber essa ação. Futuramente, outras cooperativas devem ser beneficiadas pelo projeto de intercooperação, que inclui a doação de tempo e experiência pelos colaboradores da Federação visando melhorar o funcionamento e proporcionar maior competitividade a cooperativas que carecem de apoio técnico nas áreas de gestão para planejamento estratégico, estruturação de processos, plano de marketing, política de gestão de pessoas e outras.
“Esse apoio da Federação será muito bom para a nossa cooperativa, pois vai nos assessorar no marketing e criar um cronograma de ações. Nossa expectativa é conseguir implementar esse trabalho até o final do ano”, diz Dulceny Pereira. Secretária da Cartago, ela acredita que essa assessoria do Projeto Coonectados será de grande importância para o fortalecimento e o sucesso da cooperativa.
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CDI PREMIUM na corrida “Largue o Cigarro Correndo”
No próximo domingo, 20, cerca de 1 mil pessoas devem participar da 11ª edição da corrida “Largue o Cigarro Correndo”. Com início às 7 horas e percursos de 5 e 10 quilômetros por ruas de Goiânia, a corrida promovida pela Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia tem entre os apoiadores o CDI PREMIUM e busca estimular as pessoas a deixarem de lado o tabagismo.
Esse hábito extremamente nocivo à saúde mata mais de 8 milhões de pessoas por ano em todo o mundo. A largada da corrida, que faz parte das ações do Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, será no Órion Business & Health Complex, na Avenida Portugal, nº 1148, Setor Marista.
Além do apoio, equipes do CDI PREMIUM estarão no local, oferecendo gratuitamente serviços de aferição de pressão arterial, controle de glicemia e orientações sobre a espirometria, exame que avalia a função pulmonar.
Inscrições
As inscrições para a prova podem ser feitas até hoje, 16, pelo site https://hanker.com.br/largueocigarro/. A taxa é de R$ 64,90 para o percurso de 5 KM e R$ 109,90 para 10 KM, de acordo com o kit atleta escolhido, sendo que idosos e pessoas com necessidades especiais têm desconto. Os participantes ainda devem doar um quilo de alimento não perecível ou pagar mais R$ 7.
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Assessoria de Comunicação