CLIPPING AHPACEG 23/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Projeto traz novas exigências para operadoras e seguradoras no ramo saúde
Unimed, Notredame e Bradesco Saúde: 3 gigantes dos convênios se unem e cravam fim de serviço aclamado
Hospital Inteligente: São Cristóvão Saúde aposta em tecnologia para salvar vidas
Judicialização da saúde: número de processos é maior que o de médicos no Brasil
CQCS - CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS
Projeto traz novas exigências para operadoras e seguradoras no ramo saúde
O senador Wilder Morais (PL-GO) apresentou projeto de lei que obriga operadoras e seguradoras a comunicarem "de modo individualizado" o descredenciamento ou substituição de prestador de serviço de saúde. Segundo a proposta, essa comunicação deve ser feita por meio de canal de comunicação eletrônico indicado pelo próprio consumidor.
Na ausência de indicação de canal de comunicação eletrônico por parte do consumidor, a operadora adotará meio de comunicação individual que permita a comprovação do recebimento da mensagem pelo destinatário.
Segundo o senador, o descredenciamento de hospital ou outro prestador de serviço da rede de atendimento de uma operadora de planos de saúde é "motivo frequente de insatisfação dos consumidores", e vem resultado em demandas judiciais. "Tanto a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), quanto diversas resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disciplinam a matéria, que, não obstante, permanece sem uma regulação satisfatória que atenda aos interesses dos beneficiários dos planos", sublinha o parlamentar.
Ele lembra que, embora a ANS exija que operadora substitua o hospital descredenciado por outro equivalente, além de comunicar essa substituição ao consumidor com 30 dias de antecedência, o que ocorre na prática é que o beneficiário vem sendo surpreendido pela notícia da indisponibilidade de determinado prestador de serviço de saúde nos piores momentos possíveis, seja durante uma internação hospitalar, seja por ocasião de uma demanda de atendimento urgente. "O consumidor, já fragilizado pela doença que provocou a busca pelo serviço de saúde, fica muitas vezes desnorteado diante da impossibilidade de ser atendido no local onde já está habituado ou pelo profissional em que confia", frisa o senador.
Ele acrescenta ainda que elaborou a proposta com o objetivo de "corrigir o problema e evitar uma profusão de ações judiciais e tentar compensar a enorme assimetria da relação entre consumidores e operadoras de planos de saúde".
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TV O FOCO
Unimed, Notredame e Bradesco Saúde: 3 gigantes dos convênios se unem e cravam fim de serviço aclamado
Unimed, Notredame e Bradesco Saúde cancelaram planos de saúde empresarial
Nesta sexta-feira, 23, você irá saber sobre o fim de um serviço aclamado dos convênios Unimed, Notredame e Bradesco Saúde, que ocorreram no ano passado.
Desde o ano passado, as três gigantes dos convênios passaram a cancelar os planos de saúde empresariais de milhares de clientes.
Primeiramente, vamos começar com a situação envolvendo o Bradesco Saúde, que ocorreu em maio de ano passado.
Desde abril do ano passado, o gabinete da deputada estadual Andréa Werner (PSB-SP) recebe denúncias sobre os cancelamentos.
O Bradesco Saúde teve 5% dos casos de ocorrências, segundo informações da Folha de S.Paulo.
Na época, os clientes chegaram a receber avisos sobre o cancelamento dos planos de saúde.
As operadoras afirmar estar dentro da lei, uma vez que a rescisão unilateral está prevista em contrato. A posição é compartilhada pela própria ANS.
No entanto, advogados e autoridades olham a prática como uma possível forma de "limpar" a base dos clientes mais custosos.
A Unimed Nacional tornou-se um dos principais convênios que optou por cancelar os planos empresárias.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a Unimed Nacional teria 90% das denúncias.
Entre janeiro e maio, cerca de 2.200 contratos de planos de saúde com empresas foram cancelados pela operadora.
O cancelamento atingiu cerca de 10 mil usuários entre janeiro e maio do ano passado.
Por meio de nota, a empresa reforçou que a rescisão de contratos dos planos coletivos da operadora, de porte PME ou coletivos por adesão, está regulamentada pela ANS .
O motivo das rescisões, segundo a Unimed Nacional, é a ausência de conveniência da manutenção do contrato.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Por fim, a NotreDame Intermédica também emitiu avisos prévios sobre o cancelamento dos planos de saúde empresariais.
A justificativa para a rescisão unilateral dos contratos é o "desinteresse desta operadora na continuidade da prestação de serviços médicos e hospitalares".
De acordo com o portal Elton Fernandes, a NotreDame Intermédica possuí 60 dias para informar os clientes sobre o cancelamento. Foram mais de 2 mil convênios afetados.
PARA QUE SERVE OS PLANOS DE SAÚDE?
Os planos de saúde geralmente oferecem uma gama abrangente de cobertura para vários tratamentos e procedimentos médicos. Isso inclui consultas de rotina, exames laboratoriais, cirurgias, terapias e internações hospitalares.
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REVISTA HOSPITAIS BRASIL - ONLINE
Hospital Inteligente: São Cristóvão Saúde aposta em tecnologia para salvar vidas
Os hospitais necessitam continuamente gerar e coletar dados. Antigamente, tudo era armazenado em arquivos de papel: desde histórico do paciente até consultas e resultados de exames e laboratórios. Hoje, além de possuírem todas as informações necessárias registradas no sistema de saúde, a tecnologia aplicada se estende também a dados e insights de IA, utilizados por hospitais inteligentes de modo a facilitar a tomada de decisões em cada estágio do atendimento ao paciente, além de otimizar os processos.
De acordo com o o Presidente/CEO do Grupo São Cristóvão Saúde e Presidente da Santa Casa de Francisco Morato, Engº Valdir Pereira Ventura, "a velocidade das inovações tecnológicas é muito grande e oferece inúmeras oportunidades para melhorar a qualidade do atendimento, considerando ainda a constante preocupação com a segurança cibernética, a proteção dos dados coletados e das informações sensíveis aos ataques digitais".
Desse modo, o líder do São Cristóvão Saúde reforça seu compromisso em investir em novas tecnologias: "Temos aperfeiçoado a conectividade e interoperabilidade dos sistemas, avançando em protocolos com apoio à decisão clínica e cada vez mais automatizados. Investimos fortemente na Telemedicina, pois entendemos que é um caminho muito eficiente para fazer o monitoramento dos nossos pacientes", complementa Ventura.
Benefícios da tecnologia no cotidiano hospitalar
De acordo com a diretora de tecnologia e inovação do São Cristóvão Saúde, Patrícia Hatae, o papel da tecnologia na saúde é preciso e inspirador, revolucionando a forma de como cuidamos da saúde, tanto em termos de prevenção quanto de tratamento. "A capacidade de monitorar indicadores e obter insights valiosos a partir de dados é crucial para a tomada de decisões mais assertivas. Isso se traduz em diagnósticos mais precisos, planos de tratamento personalizados e, consequentemente, melhores resultados para os pacientes. Como o exemplo do uso da Inteligência Artificial (IA), uma aliada poderosa nesse processo, é possível a análise de grandes volumes de dados de forma rápida e eficiente, como na identificação de padrões e a previsão de riscos, o que contribui para a prevenção de doenças e a otimização dos recursos disponíveis".
Outro ponto importante destacado por Patrícia Hatae é a necessidade de engajamento de todos os atores da cadeia de saúde para que os benefícios da tecnologia sejam maximizados, incluindo profissionais de saúde, gestores, pacientes e fornecedores de software, indústria farmacêutica, entre outros. "É fundamental que haja um esforço conjunto para garantir que as tecnologias sejam utilizadas de forma eficaz e ética, sempre com foco no bem-estar do paciente", reforça Hatae. Segundo a especialista, a educação e o treinamento dos profissionais de saúde são essenciais nesse processo, assim como a criação de ações que incentivem a inovação e o acesso às novas tecnologias, tornando-as mais eficientes, personalizada e acessíveis para todos. "Através da colaboração e do uso responsável das ferramentas disponíveis, podemos construir um futuro mais saudável para a sociedade como um todo", reforça Patrícia.
Outro aspecto da tecnologia são os grandes efeitos de sustentabilidade, tanto operacionalmente quanto financeiramente. "Um bom exemplo disso é a redução do consumo de energia gerada pelo aumento da eficiência de processos e automatização das tarefas, considerando que a medicina de ponta orientada ao paciente é usualmente associada a um altíssimo consumo de energia", destaca o CEO Valdir Ventura.
Em sua busca contínua pela excelência e qualidade no atendimento aos beneficiários, além do desejo em proporcionar todo o suporte ao corpo clínico durante o atendimento ao público, a instituição anunciou recentemente o lançamento de mais um recurso, destinado aos médicos do São Cristóvão - o Portal Médico São Cristóvão Saúde. "Em uma era onde a tecnologia e a medicina estão intrinsecamente ligadas, a implementação deste portal reafirma nosso compromisso com a inovação e a melhoria contínua. A plataforma, projetada para ser web responsiva, não só oferece uma interface amigável e intuitiva, mas também otimiza processos, economiza tempo e amplia os horizontes da prática médica dentro do São Cristóvão Saúde", finaliza Patrícia Hatae.
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MEDICINA SA
Judicialização da saúde: número de processos é maior que o de médicos no Brasil
A judicialização da saúde no Brasil configura-se como um tema complexo e multifacetado, que desafia o sistema de saúde e as relações entre pacientes, médicos e o Poder Judiciário. De acordo com a pesquisa elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), junto a outras instituições, atualmente, o Brasil possui 573.750 processos para um total de 562.206 médicos distribuídos no País. Ou seja, a média de processos por médico é de 1,02. Considerando a média por mil habitantes, o número é de 2,59.
Entre 2021 e 2022, houve aumento de 19% de processos sobre saúde. Já nos últimos nove anos, o aumento se divide entre a primeira instância, em que o número de processos de saúde subiu 198% e o de processos gerais caiu 6%; e segunda instância, em que a quantidade de processos de saúde cresceu 85% e a de processos gerais diminuiu 32%.
O estudo também aponta que a Região Sul é a que possui o maior número de processos por mil habitantes, com 5,11. Em seguida, estão as Regiões Sudeste (3,12), Centro-Oeste (2,72), Nordeste (1,85) e a Norte (0,80). Quando se leva em conta os estados que concentram o maior número de processos, aparecem São Paulo (133.500), Rio Grande do Sul (83.710), Minas Gerais (50.520), Rio de Janeiro (33.750) e Bahia (27.330).
Por fim, quando se analisa as especialidades médicas com o maior número de processos no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ao contrário do que o senso comum possa imaginar, Cirurgia Plástica ocupa apenas o terceiro lugar, com 7% dos processos, sendo que Ginecologia e Obstetrícia (42,60%) e Traumatologia e Ortopedia (15,91%) ocupam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente.
Diversos fatores contribuem para essa situação: falta de acesso a medicamentos, dificuldades no acesso a especialistas e a serviços especializados e negativas de coberturas por planos de saúde. O presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), Raul Canal, ressalta que "a medicina é uma ciência complexa que demanda confiança mútua, diálogo aberto e colaboração para alcançar os melhores resultados de saúde. No entanto, quando essa relação é obscurecida pelo viés consumista, corre-se o risco de minar a confiança e a autonomia do médico, bem como comprometer a eficácia do tratamento".
Canal ainda afirma que é preocupante observar o crescente fenômeno da judicialização da medicina no Brasil: "essa tendência não apenas sobrecarrega nosso sistema judiciário, mas também impacta negativamente a relação médico-paciente, que é primordial em qualquer atendimento. Isso se deve, principalmente, ao fato de que o paciente se tornou consumidor".
Além disso, o presidente da Anadem reforça que é fundamental encontrar um equilíbrio entre o direito legítimo do paciente de buscar reparação em casos de suposto erro médico e a necessidade de preservar a autonomia e a integridade da prática médica. "O aumento dos processos por suposto erro médico impulsiona, também, a chamada medicina defensiva, na qual os profissionais de saúde adotam medidas excessivamente cautelosas, com solicitações de exames e procedimentos além do necessário".
Por fim, Raul Canal alerta que esse aumento da demanda judicial sobrecarrega o sistema judiciário e impacta negativamente a gestão do SUS, desviando recursos de ações de saúde preventiva e atenção básica. "Essa prática sobrecarrega tanto o sistema de saúde público quanto o suplementar, ao aumentar os custos, comprometer a eficiência do atendimento e, por consequência, prejudicar a acessibilidade aos serviços de saúde".
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Assessoria de Comunicação