CLIPPING AHPACEG 22/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Telemedicina deve movimentar U$ 290 bilhões em 2028
29/02 – Dia Mundial das Doenças Raras: Data será celebrada em Goiânia com caminhada e homenagens
Dengue: casos aumentem 1104% em rede de 69 hospitais privados do Brasil
Números da covid-19 preocupam por maior chance de mortes e internações
Goiânia registra a primeira morte por dengue em 2024, diz prefeitura
TERRA
Telemedicina deve movimentar U$ 290 bilhões em 2028
Da sua própria casa, a pessoa liga a câmera do celular. Alguns instantes depois, o médico entra na chamada de vídeo e dá início à consulta. Ao final, receitas de medicamentos e pedidos de exames chegam ao e-mail do paciente. Essa cena tornou-se cada vez mais comum com a popularização da telemedicina.
O setor movimenta hoje mais de 172 bilhões de dólares no mundo (aproximadamente R$ 854 bilhões, na cotação atual). Para 2028, a estimativa é que o total chegue a US$ 290 bilhões (R$ 1,4 trilhão). Os dados são da Mordor Intelligence, empresa especializada em pesquisas de mercado.
Um grande impulso para a expansão da telemedicina, explica a pesquisa, foi a pandemia de Covid-19. Nessa época, a saúde remota firmou-se como uma alternativa prática de atendimento em meio ao isolamento social, à superlotação dos hospitais e ao risco de contágio por coronavírus.
No entanto, há também outros motivos ligados ao crescimento desse setor, afirma Ronnie Girardi, CEO da holding Health Bridge e fundador da Conecta Saúde, startup que atua com soluções de telemedicina voltadas para o setor público.
"A telemedicina ganhou força devido à sua eficiência em comparação com consultas presenciais, principalmente no alto índice de resolutividade, no campo preventivo e no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. Isso tende a impulsionar ainda mais o mercado", detalha.
Brasil é visto como um mercado atrativo para investimentos em telemedicina
O Brasil não é exceção nesse cenário e deve acompanhar as tendências mundiais, diz Girardi. Em 2022, por exemplo, 33% dos médicos atenderam pacientes por teleconsulta, de acordo com o Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic).
"Ainda faltam investimentos para o setor no país, mas, de maneira geral, as empresas apresentam uma evolução interessante. O uso da inteligência artificial (IA) pode aprimorar ainda mais a eficiência dos serviços, permitindo diagnósticos mais precisos, monitoramento remoto avançado e personalização dos cuidados de saúde", acredita Girardi.
O especialista vê o Brasil como um mercado muito atrativo para as empresas do segmento, principalmente pelo tamanho da população que, distribuída em diferentes regiões, beneficia-se diretamente do atendimento médico a distância. "A telemedicina pode superar as barreiras geográficas, levando cuidados especializados a áreas remotas e melhorando a acessibilidade aos serviços de saúde".
Com isso, pacientes podem ter acesso a profissionais de cidades e até mesmo de estados diferentes sem a necessidade de se deslocar. "O cenário atual indica que investir na telemedicina não só atende a uma necessidade crescente de cuidados de saúde eficazes, mas também apresenta oportunidades significativas para inovação no setor", afirma.
Para saber mais, basta acessar: http://www.conectasaude.com.
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FOCO NACIONAL
29/02 – Dia Mundial das Doenças Raras: Data será celebrada em Goiânia com caminhada e homenagens
O dia será comemorado antecipadamente em Goiânia com corrida aberta ao público e a homenagem da Câmara Municipal a profissionais que se destacam no apoio a pessoas com doenças raras
Em 29 de fevereiro – um dia raro, que acontece a cada quatro anos –, é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras. Assim são definidas aquelas doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras e que mais de 300 milhões de pessoas no mundo vivem com uma ou mais delas.
A lista é longa e inclui distúrbios, como Doença de Crohn, Esclerose lateral amiotrófica, Esclerose múltipla, Síndrome de Tourette, Síndrome de Ehlers-Danlos e outros.
A maioria dessas doenças não tem cura, mas tem tratamentos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. A médica neurocirurgiã Ana Maria Moura explica, por exemplo, que doenças raras com distonia, que são distúrbios do movimento com contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de torção, podem ser tratadas com cirurgia.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento correto, que pode prevenir sequelas e proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes.
Comemoração
O Dia Mundial das Doenças Raras – celebrado em 28 de fevereiro fora dos anos bissextos - visa chamar a atenção dos profissionais de saúde e da sociedade para o tema, pois muitos pacientes ainda convivem com uma longa espera até ter o diagnóstico correto.
Grande estudiosa das doenças raras, com uma larga experiência no atendimento a adultos e crianças e autora do prefácio e de capítulo do livro “Olha Raro”, Ana Maria Moura, organizou a caminhada “Mobilize-se”, para alertar sobre as doenças raras.
O evento acontecerá no sábado, 24, a partir das 8 horas, no Parque da Vizinhança, no Setor Faiçalville, em Goiânia. A caminhada é aberta a todos os interessados, com inscrição gratuita para os cem primeiros participantes.
Antes, na sexta-feira, 23, às 9 horas, por iniciativa do vereador Isaías Ribeiro, a Câmara Municipal de Goiânia promoverá uma sessão especial em homenagem aos “Profissionais que Trabalham com Pessoas com Doenças Raras”. Serão homenageados cerca de cem profissionais, entre médicos, pesquisadores, fisioterapeutas, comunicadores que trabalham diretamente ou apoiam a causa das pessoas com doenças raras.
Dentre os homenageados estão a médica cardiologista Colandy Nunes Dourado, a cirurgiã plástica Márcia Vieira, a endocrinologista Sílvia Leda, o reumatologias Antônio Ximenes, o urologista Ruiter Silva, a clínica geral Fabiana de Deus Teles, os geneticistas Thais Bomfim Teixeira e Rafael Zatarin, o neurologista Vitor Roberto Pugliesi Marques, a nutricionista Juliana Carneiro, a odontóloga Thaisângela Rodrigues Lopes e Silva Gomes e muitos outros profissionais que se dedicam aos cuidados com os raros.
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O GLOBO
Dengue: casos aumentem 1104% em rede de 69 hospitais privados do Brasil
Os casos de dengue estão em aumento exponencial pelo Brasil. Um levantamento da Rede D'Or, obtido com exclusividade pelo GLOBO, mostra que desde o início do ano até o fim da semana do carnaval, foram atendidos 26.763 casos suspeitos de dengue. O que corresponde ao período de 1º de janeiro a 18 de fevereiro.
: No mesmo período do ano passado foram 2.222 casos suspeitos, o que equivale a um crescimento vertiginoso de 1.104%. Os dados se referem ao atendimento em 69 hospitais hospitais da Rede, localizados em 13 unidades da federação. São elas: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo.
De acordo com o infectologista David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D'Or, o aumento expressivo do número de casos de dengue observado nareflete o que está acontecendo no país: uma grande pressão nos estados do Sudeste, Goiás e em Brasília.
- Por enquanto, Norte e Nordeste estão poupados, mas entendo que daqui a um ou dois meses registrarão aumento. Intensificamos os cuidados na urgência e emergência, nos consultórios e ambulatórios e nas UTIs, pois uma minoria evolui para a forma grave e necessita de internação intensiva e prolongada.
Dados domostram que até o dia 17 de fevereiro, foram registrados 688.461 casos prováveis de dengue. O número representa 41,5% de todos os casos registrados no ano passado. Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Bahia e Rio Grande do Sul são os estados mais afetados até o momento.
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CORREIO BRAZILIENSE
Números da covid-19 preocupam por maior chance de mortes e internações
O número de casos da covid-19 voltou a subir no Distrito Federal. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), na terça-feira, a capital do país chegou a mais de 933 mil casos da doença, sendo que, somente em uma semana, foram 1,9 mil novas notificações. Além disso, foram três mortes registradas, apenas este ano.
A taxa de transmissão da covid também está em alta. O índice passou de 1,23 para 1,41, o que indica que em um grupo de 100 pessoas outras 141 podem se infectar com a doença. Para o infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, Manuel Palacios, não se via um aumento significativo da taxa de transmissão desde 2022, quando o número chegou a 1,88.
De acordo com o especialista, após um período de grandes aglomerações, como é o caso do carnaval, é comum esperar o aumento dos casos da covid-19. "Isso se deve à maior interação social e, consequentemente, à maior transmissão do vírus", ressaltou. Ainda segundo o infectologista, nas próximas semanas, é possível esperar um aumento nos casos notificados. "Isso poderá levar ao aumento subsequente das hospitalizações e, possivelmente, dos óbitos", alertou. "Esse número de internações e, provavelmente, de mortes seria mais em grupos vulneráveis, que não estejam totalmente vacinados ou que tenham algumas comorbidades", acrescentou Palacios.
O médico reforçou que o aumento do número de casos também pode estar relacionado ao surgimento e a circulação de novas variantes do vírus, que podem ser mais transmissíveis e, potencialmente, mais virulentas. "Outro ponto é a fadiga das medidas de prevenção. Com o passar do tempo, aconteceu uma redução do uso de máscaras, distanciamento social, higiene das mãos, principalmente em eventos como o recente carnaval, no qual praticamente ninguém aderiu a essas medidas", lamentou.
Vacinação
Segundo dados do Ministério da Saúde, 2,59 milhões de pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra a covid no DF e 2,42 milhões retornaram para aplicação da segunda dose. O número cai quase pela metade, quando se olha para a dose de reforço (1,47 milhão) e segue diminuindo, drasticamente, ao se observar as outras doses, chegando a apenas 6,65 mil pessoas que tomaram a terceira dose de reforço (confira no QR Code os locais de vacinação e quem está apto para tomar a dose disponibilizada atualmente).
Essa cobertura vacinal incompleta é outro ponto que pode explicar o aumento de casos, segundo Manuel Palacios. "Ainda que a vacinação tenha começado e avançado, a cobertura incompleta em alguns grupos e o receio da população, podem deixar parte da dela bastante vulnerável", avaliou.
Para o infectologista, é necessário intensificar a vacinação. "Isso é importante, pois temos um grupo, ainda que pequeno, que ainda não vacinou contra a covid, além de uma parcela que vacinou só com duas ou três doses, mas não tomou os reforços que são oferecidos anualmente", ressaltou. "Isso é crucial para aumentar a imunidade da população, especialmente entre os mais vulneráveis", reforçou o médico.
O especialista também destacou que é preciso preparar o sistema de saúde, para garantir que ele esteja pronto para um possível surto da covid-19, tendo mais leitos, equipamentos e profissionais de saúde disponíveis. "Sabemos que, nesse momento, existe o esgotamento dos recursos, por causa da epidemia de dengue que estamos vivendo no Distrito Federal. Isso pode atrapalhar se, porventura, também entrássemos num grande surto da covid-19", alertou.
Oferta
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que tem monitorado o aumento do número de casos de covid nas últimas semanas e tem se preparado, caso seja necessário, para ampliar a oferta dos leitos destinados exclusivamente para o paciente com a infecção, assim como as enfermarias e UTIs de corte, que foram utilizadas no período da pandemia.
A pasta ressaltou que a vacina ainda é o melhor método de prevenção contra a doença. A nota também informou que, durante todo o ano passado e também em 2024, foram realizadas ações para aumentar a cobertura vacinal pela SES-DF. "Entre elas, a busca ativa de faltosos, vacinação casa a casa e com o carro da vacina, ações de vacinação extramuros (fora das unidades de saúde) em escolas, creches, zoológico, shoppings e diversas instituições e ampliação do horário de funcionamento da vacinação (disponibilizando salas de vacina em horário noturno e abrindo as salas aos finais de semana)", detalhou a nota.
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PORTAL G1
Goiânia registra a primeira morte por dengue em 2024, diz prefeitura
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que a vítima é uma idosa. Veja dicas para combater o mosquito Aedes aegypti.
Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás
A Prefeitura de Goiânia confirmou na tarde desta quarta-feira (21) a primeira morte por dengue na capital, em 2024. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vítima é uma idosa.
Conforme o Boletim Epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (21), Goiânia tem 2.542 casos de dengue confirmados. A SMS destaca que houve um aumento de 67,2% em relação ao boletim anterior.
Além disso, a capital tem outros 80 casos de chikungunya e dois casos prováveis de zika vírus. Com o aumento de casos e a morte confirmada, Goiânia passou do nível 2 para situação 3 de alerta para a dengue.
O secretário de saúde de Goiânia, Wilson Pollara, afirma que as chuvas e o ressurgimento de novos sorotipos do vírus contribuem para o aumento de casos. A SMS divulgou medidas para combater o mosquito Aedes aegypti:
Verificar se a caixa d’água está bem tampada;
Colocar areia nos pratos de plantas;
Recolher e acondicionar o lixo do quintal;
Limpar as calhas;
Cobrir piscinas;
Cobrir bem a cisterna;
Deixar as lixeiras bem tampadas;
Limpar a bandeja externa da geladeira;
Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários;
Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação;
Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado;
Cobrir bem todos os reservatórios de água.
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Assessoria de Comunicação