Administrador

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Terça, 16 Janeiro 2024 08:44

CLIPPING AHPACEG 16/01/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Público prioritário da vacina da dengue será de 6 a 16 anos, diz governo; entenda

Projeto de Lei para “Conscientização Contra o Aborto” é sancionado em Goiás

Saúde orienta população sobre rede de urgência e emergência em Goiânia

HGG realiza 50 transplantes de fígado em 5 anos e é destaque em Goiás

Rombo de 30 bi, fim de rival da Unimed e maior convênio do Brasil comprado: 3 viradas nos planos de saúde em 2024

Ministério da Saúde lança programa para retomar obras paradas

PORTAL TERRA

Público prioritário da vacina da dengue será de 6 a 16 anos, diz governo; entenda


A vacinação contra a dengue que será realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro vai ter como público prioritário crianças e jovens entre 6 e 16 anos, informou nesta segunda-feira, 15, o Ministério da Saúde. A pasta explicou, no entanto, que, como o número de doses disponíveis não dá conta de imunizar toda essa faixa etária, ainda irá definir quais outros critérios serão usados para determinar quem será imunizado neste primeiro ano de campanha.De acordo com a pasta, o limiar das idades respeita recomendações técnicas da Organização Mundial da Saúde (OMS), e foi definido pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI).

Como mostrou o Estadão, a pasta vai adquirir 5,2 milhões de doses este ano da Qdenga, nome dado ao imunizante da farmacêutica japonesa Takeda. O País deverá receber mais algumas doses via doação do laboratório, mas o quantitativo ainda está sendo definido. Entre vacinas compradas e doadas, o governo espera ter à disposição 6 milhões de imunizantes para serem distribuídos em 2024.O Ministério da Saúde reconhece que o número de doses ainda é baixo. Como o esquema vacinal contra a doença se completa com duas doses, até 3 milhões de pessoas poderão ser protegidas com a Qdenga este ano. Em razão da baixa quantidade de vacinas disponíveis, a proposta é decidir, dentro da amplitude da faixa etária estabelecida pela OMS, qual será o público-alvo para receber o imunizante."A Organização Mundial da Saúde define algumas limitações de idade para o uso dessa vacina. O quantitativo é pequeno. Então, a gente tinha que fazer uma discussão de como seria a distribuição desse uso no território nacional, equilibrando o melhor resultado epidemiológico com a cobertura maior dos municípios", disse Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

Alerta ligado: casos de dengue disparam em vários estados

"De 6 a 16 anos é o que a Organização Mundial da Saúde coloca como recomendação, e eles ainda condicionam a situação epidemiológica. Nós vamos respeitar o que a OMS diz. Então, vamos escolher uma faixa entre 6 e 16 anos (para receber a vacina)", acrescentou.A decisão para definir qual o público-alvo exato para receber a vacina, bem como será o processo de imunização nacional, será definido ainda em reuniões com os Estado e municípios."Foram dadas opções, e agora vamos levar para a discussão tripartite", disse Gatti. "Eu não consigo adiantar quais municípios (vão receber as doses) neste momento, mas a discussão está sendo feita para que a gente tenha uma decisão o mais rápido possível".Produzida pelo laboratório Takeda, a Qdenga foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) em dezembro e passou a fazer parte do Programa Nacional de Imunizações. Segundo o Ministério da Saúde, a imunização completa tem uma eficácia de 80,2% contra a dengue causada por qualquer sorotipo. Ainda de acordo com dados informados pela pasta, o imunizante reduz em 90% o risco de hospitalização.Em 2023, o Brasil atingiu patamares históricos de casos de dengue. Com um total de 2,9 milhões de casos registrados até 11 de dezembro, o País foi considerado pela OMS como a nação com a maior incidência da doença no mundo. Até esta data, o número representava mais da metade dos mais de 5 milhões de casos registrados mundialmente.Eder Gatti afirmou que, embora a quantidade de doses disponíveis para este ano sejam baixas, tem a expectativa que o Brasil consiga produzir o imunizante dentro do próprio território para aumentar a cobertura vacina."Nós não temos outras vacinas licenciadas que possam ser utilizadas da mesma forma que esta. A gente espera, no futuro, ter produção nacional de vacina para ter uma estratégia de vacinação contra a dengue mais ampliada", disse o diretor do PNI. "A tendência é, no futuro, ter novas opções. O que estamos fazendo este ano é dar um primeiro passo, mas certamente um passo muito importante", completou.

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O HOJE

Projeto de Lei para “Conscientização Contra o Aborto” é sancionado em Goiás

O PL é de autoria do ex-deputado Fred Rodrigues

Uma lei foi promulgada pelo governo de Goiás para “conscientização contra o aborto”, determina que a mulher grávida deve ouvir os batimentos cardíacos do feto. O texto, apresentado pelo ex-deputado estadual Fred Rodrigues (DC), que foi posteriormente cassado, estabelece uma série de medidas para a implementação da “Campanha de Conscientização contra o Aborto para as Mulheres no Estado de Goiás”.

O trecho mais controverso da lei, promulgada na última quinta-feira (11/1), afirma que o Estado deve fornecer o exame de ultrassom que mostra os batimentos cardíacos para a mãe. A lei nº 22.537/2024 entrou em vigor na data de sua publicação, porém, o texto não especifica a partir de quando os hospitais serão obrigados a fazer com que as gestantes ouçam os batimentos cardíacos do feto, apenas informando que essa medida será disponibilizada “o mais breve possível”.

A legislação também estipula o dia 8 de agosto como Dia Estadual de Conscientização contra o Aborto, prevendo “palestras sobre a questão do aborto” e seminários, mobilizações e outras atividades relacionadas aos “direitos do feto, o direito à vida e as implicações penais no caso de aborto ilegal”. 

Em outro trecho, a lei estabelece que é obrigação do Estado “incentivar a iniciativa privada e organizações não governamentais” a recomendar “a preservação da vida do feto” às mulheres grávidas que manifestem o desejo de abortar. A legislação adotada no Brasil sobre o assunto remonta a 1940. De acordo com o artigo 128, incisos I e II do Código Penal, o aborto pode ser realizado quando a gravidez representa um risco para a vida da mulher e em casos de estupro/violência sexual.

Nas redes, o ex-deputado Fred Rodrigues comemorou a aprovação do texto, dizendo que a sanção torna “Goiás o estado mais seguro do Brasil para as crianças no ventre da mãe”. Fred foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral de GO (TRE-GO) em dezembro de 2023, após verificação de pendência na prestação de contas nas eleições de 2020, quando concorreu a vereador de Goiânia.

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A REDAÇÃO

Saúde orienta população sobre rede de urgência e emergência em Goiânia

Veja quais unidades oferecem os serviços 

A Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia divulgou, nesta segunda-feira (15/1), um balanço do trabalho da rede de urgência e emergência da capital relativo ao ano de 2023. Segundo a pasta, foram realizados mais de um milhão de atendimentos dos tipos, sendo 137.650 de crianças e 969.747 de adultos - grupos que foram recebidos em alguma das 16 unidades que ofertam os serviços e funcionam 24 horas por dia em praticamente todas as regiões da cidade.

De acordo com o levantamento, os atendimentos foram realizados conforme a classificação de risco dos pacientes adultos e de pacientes que necessitaram de atendimento nas áreas de pediatria, ortopedia e psiquiatria. "O sistema, apesar dos desafios, é robusto e integrado com o Samu e com a Central de Regulação do Município, o que garante atendimento especializado nos casos mais urgentes", explica o prefeito Rogério Cruz ao comentar os números do balanço. .  

O atendimento infantil de urgência é disponibilizado no Cais Campinas, na Unidade de Pronto Atendimento (Upa) Dr. Paulo de Siqueira Garcia, localizada na Chácara do Governador, na Upa Itaipú e na Upa Maria Pires Perillo, situada na região Noroeste da capital. 

Para os adultos, a rede de urgência e emergência disponibiliza os serviços de saúde nos Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Amendoeiras, Bairro Goiá, Cândida de Morais, Campinas, Finsocial e Vila Nova. A população adulta pode procurar atendimento ainda nos Centros Integrados de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Novo Horizonte e Urias Magalhães e nas Upas Jardim América, Dr. Paulo de Siqueira Garcia, Maria Pires Perillo, Itaipú e Novo Mundo. 

Já o atendimento ortopédico de urgência é oferecido no Centro de Referência em Ortopedia e Fisioterapia (Crof), no Setor Aeroviário, e em outras duas Upas: Itaipú e Maria Pires Perillo. Além disso, a rede de urgência e emergência conta com uma unidade de atendimento móvel pré-hospitalar do Samu e disponibiliza também atendimento especializado de emergência no Pronto-Socorro Psiquiátrico Wassily Chuc. 

Tipos de atendimentos

Secretário municipal de Saúde de Goiânia, Wilson Pollara ressalta a importância de procurar uma unidade de emergência em casos como hipertensão, quedas com suspeita de fratura, febre alta, cólicas renais, falta de ar intensa, convulsões e dores no peito. 

"Temos profissionais disponíveis 24 horas para oferecer todo os cuidados necessários. É importante lembrar que em casos de sintomas leves, as pessoas devem procurar a atenção primária, que é porta de entrada da rede municipal de saúde. Goiânia conta com 75 unidades para esse tipo de atendimento", afirma Pollara.

Mais informações sobre a rede de urgência e emergência, a relação das unidades de atenção primária e os canais para marcação de consultas podem ser acessadas pela internet. No endereço eletrônico, as pessoas podem entender sobre o funcionamento do teleconsulta e ter acesso a detalhes do aplicativo Saúde Fácil para a marcação de consultas. 

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HGG realiza 50 transplantes de fígado em 5 anos e é destaque em Goiás

Procedimento é considerado bastante complexo

"Um marco para a medicina do Estado de Goiás" - assim, o chefe do Serviço de Transplantes Hepáticos do Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG), Claudemiro Quireze, classificou o 50° transplante de fígado realizado, no último dia 4, pela unidade - habilitado pelo Ministério da Saúde em 2018 e a única goiana preparada para realizar o procedimento, considerado "bastante complexo" pelos médicos. 

"Há 5 anos temos atendido aqui no HGG, em um ambulatório totalmente dedicado para o  Sistema Único de Saúde (SUS), pacientes que precisam de um fígado novo e que não têm outra alternativa senão a operação. Isso porque algumas doenças hepáticas são letais em um curto espaço de tempo", destaca Quireze, lembrando que  os receptores são de Goiânia e de outras localidades do Estado.

Após a recuperação da paciente, Luciana Castro Silva, 50 anos, toda a equipe que participou da cirurgia recebe a imprensa em uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (16/1). 

Vinda de Rio Verde, ela sofre há 7 anos de cirrose biliar primária, uma doença hepática autoiumune. "Esse é o maior presente que eu poderia ganhar nesse ano novo! Muita fé em Deus, porque tudo é Deus, sem ele não somos nada! E Deus tem feito grandes coisas pra mim e fez mais essa grande coisa. Eu só tenho a agradecer!"

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TV FOCO

Rombo de 30 bi, fim de rival da Unimed e maior convênio do Brasil comprado: 3 viradas nos planos de saúde em 2024

Os serviços viveram grandes reviravoltas e que impactaram o mercado

Os planos de saúde são grandes amigos de quem está sempre de olho no bem-estar. Em meio aos momentos delicados no que se refere o lado físico, são para os hospitais e clínicas que todos recorrem.

E por falar nos planos de saúde, 3 viradas cruciais impactaram o ano de 2024, como o rombo de 3 bilhões, fim de rival da Unimed e maior convênio do Brasil comprado.

Um dos pontos a ser destacado é que, as fraudes acabaram gerando um grande rombo nos serviços. Inclusive, perdas estimadas entre R$ 30 bilhões e R$ 34 bilhões ocorreram no decorrer de 2022, segundo o IESS (Instituto de Estudos da Saúde Suplementar).

Além do rombo bilionário, outro ponto a ser destacado se trata do desfecho da seguradora Allianz, que anunciou em março de 2023 a sua descontinuidade de atuação em Saúde. Por meio de um comunicado, a empresa disse que entrou em uma nova fase e concentrará sua atuação nos segmentos de Ramos Elementares e Vida.

Allianz Saúde 
A terceira virada nos planos de saúde se trata da compra do maior convênio do Brasil. De acordo com o portal 'CNN Brasil', o empresário José Seripieri Filho, o Junior, responsável por fundar a Qualicorp e a Qsaúde, adquiriu a Amil, operadora de planos de saúde, que pertencia ao UnitedHealth Group (UHG).

A aquisição se deu no valor de R$ 11 bilhões, de acordo com pessoas próximas que acompanham a transação. Vale lembrar que, a Amil era alvo de disputada entre o empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, e pelo fundo de private equity americano Bain Capital.

Amil 
É importante frisar que, as mudanças de 2023 impactaram todo o mercado, desde a saída da Allianz, até o prejuízo contra a fraudes que redobrou a segurança dos planos contra essa prática.

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CORREIO BRAZILIENSE

Ministério da Saúde lança programa para retomar obras paradas

O Ministério da Saúde lançou nesta segunda-feira (15/1) um programa para retomar mais de 6,3 mil obras de equipamentos de saúde que estão paradas em todas as regiões do país. Serão recuperadas construções de Unidades Básicas de Saúde (UBS), academias da saúde, construção e ampliação de Unidades de Pronto Atendimento (UPA), além de ações nas redes Cegonha e Neonatal.

O investimento do Ministério poderá chegar a R$ 3,7 milhões, a depender da manifestação de interesses, da realização de cadastros e da análise de documentos pelo país. Para reaver obras paradas na área da saúde, estados e municípios devem solicitar a repactuação com os entes federativos, viabilizada pelo Ministério da Saúde por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União. "A portaria indica procedimentos para a manifestação de interesse de municípios e de estados, em um calendário previsto de até 60 dias para que esses procedimentos possam se desenvolver e essa manifestação possa ocorrer", explica ao Correio Swedenberger Barbosa, secretário-executivo da pasta.

De acordo com informações disponibilizadas pelo órgão, as 6,3 mil construções paradas na área da saúde são mais da metade de todas as obras interrompidas no Brasil - 12 mil. Mais de 4 mil são Unidades Básicas de Saúde, que são o ponto de partida do atendimento dos cidadãos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

"É uma situação extremamente grave, porque são equipamentos necessários em todo o país, já que essas obras são distribuídas em todo o território nacional ( ) Não há sequer uma região que não tenha obra parada e com a necessidade imensa de fazer com que as pessoas possam ter equipamentos de saúde disponíveis para garantia da sua assistência", informou Barbosa. O secretário ainda afirmou que a pasta está comprometida em fornecer para a população instrumentos de saúde negligenciados em gestões anteriores.

Manifestação de interesse

Podem participar do programa estados e municípios com obras ou serviços de engenharia paralisados, inacabados ou em funcionamento, mas sem registro como "concluídas" no Sistema de Monitoramento de Obras (Sismob). Estas últimas poderão ser reativadas, por meio de regularização que evita a devolução de recursos.

Para aderir ao programa, entes municipais e estaduais devem manifestar interesse no Sistema de Investimentos do SUS, o InvestSUS, no prazo de até 60 dias. Uma vez contempladas pela iniciativa, as obras devem ser concluídas em 24 meses, prorrogáveis uma vez pelo mesmo período.

Para estabelecer a ordem de prioridade das construções, serão observados critérios como percentual de execução; ano de contratação; se a instituição atende comunidades rurais, indígenas ou quilombolas; se o município sofreu desastres naturais nos últimos 10 anos; entre outros.

Não poderão ser repactuadas obras de entes federados que já efetuaram a devolução de recursos à União ou que, embora registradas como não concluídas no Sismob, tenham sido concluídas pelo Estado.

Apresentação de documentos

Após manifestar interesse, os gestores deverão atualizar os dados cadastrais das obras e apresentar os documentos necessários para a avaliação das diligências técnicas para participação do programa. O Fundo Nacional de Saúde disponibilizará às autoridades competentes modelo de referência dos documentos, laudos, relatórios e planos citados na portaria. Depois da análise, o Ministério emitirá o resultado da primeira fase, com base nos pareceres técnicos.

Obras com irregularidades poderão ser incluídas nas propostas, desde que as responsabilidades sobre as falhas possam ser apuradas. Porém, a retomada da construção em questão não obriga gestores em exercício a responderem por irregularidades constatadas em gestões passadas.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 15 Janeiro 2024 09:22

CLIPPING AHPACEG 15/01/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Funcionário de laboratório é flagrado furtando idosa durante exame no Jardim Goiás

“Unimed Goiânia acumula déficit de R$ 374 milhões nos últimos dois anos”, diz manifesto

Maioria dos criadouros do Aedes está no lixo domiciliar, constata estudo

Hospital Araújo Jorge: pioneirismo e esperança na luta contra o câncer

Programa facilita identificação de crianças não vacinadas em 236 municípios

Dengue: Ministério da Saúde define estratégia de vacinação enquanto estados se mobilizam

O HOJE

Funcionário de laboratório é flagrado furtando idosa durante exame no Jardim Goiás

O homem de 43 anos foi flagrado pelas câmeras furtando R$200 reais da bolsa de uma idosa

Neste sábado (13/1), um técnico de laboratório clínico, de 43 anos, foi detido em flagrante pela Polícia Militar no Jardim Goiás, bairro de Goiânia. O indivíduo é acusado de furtar R$ 200 de uma idosa de 73 anos durante a coleta de material sanguíneo.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima aceitou a ajuda do técnico para guardar sua bolsa durante o procedimento de coleta. Ao término da coleta, a idosa notou a falta do dinheiro em sua carteira e imediatamente comunicou o incidente à gerência do laboratório.

As câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que o funcionário pegou a bolsa da vítima. Ao perceber a aproximação da polícia, o homem tentou se desfazer da evidência, jogando o dinheiro no vaso sanitário e dando descarga.

Diante das evidências e confrontado pelas imagens, o técnico confessou a autoria do crime. Ele foi preso por furto qualificado por abuso de confiança. Além da prisão imediata, o indivíduo comprometeu-se a ressarcir a idosa pelo valor subtraído.

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JORNAL OPÇÃO

“Unimed Goiânia acumula déficit de R$ 374 milhões nos últimos dois anos”, diz manifesto

Em site recém lançado, chapa de oposição à atual gestão do plano em Goiânia mostra que enquanto outras Unimeds de porte semelhante encerram o ano com resultados positivos, a Unimed Goiânia acumula mais de R$ 374 milhões em resultados operacionais negativos desde 2021

Previstas para março deste ano, as eleições da Unimed Goiânia já movimentam médicos da categoria. Em site recém lançado, chapa de oposição à atual gestão levanta questionamentos sobre a eficiência da presidência da cooperativa. Ao apresentar dados comparativos, a chapa demonstra que enquanto outras Unimeds de porte semelhante, como Porto Alegre, Campinas e Belo Horizonte, encerram o ano com resultados positivos, a Unimed Goiânia acumula mais de R$ 374 milhões em resultados operacionais negativos desde 2021.

Confira o gráfico apresentado:

 

Procurada pelo Jornal Opção para responder sobre o suposto déficit, a Unimed Goiânia disse que “Cooperativa recebeu diversos prêmios pelo desempenho excepcional das áreas financeira e contábil, sendo frequentemente ranqueada entre as três melhores do país nessas áreas (…) Seguimos dedicados em administrar a Cooperativa com eficiência e compromisso, conforme demonstrado em todos os nossos balanços públicos”, informa a nota.

Por outro lado, o manifesto apresenta que a Unimed Goiânia foi a única a manter resultados negativos durante a pandemia, contrastando com a recuperação de outras cooperativas em 2023. O documento enfatiza que houve uma redução das aplicações financeiras, indicando que, se não fosse pela utilização dos rendimentos dessas aplicações para cobrir os resultados operacionais negativos, a situação seria ainda pior.

“O resultado operacional negativo e recorrente nos últimos dois anos mostra que nosso negócio não está sendo bem gerido e estamos sobrevivendo apenas com os rendimentos das aplicações financeiras”, diz o documento. Ao abordar as aplicações livres, o site aponta ainda que houve uma diminuição de R$ 45 milhões em relação a 2020, enquanto outras Unimeds experimentam crescimento de até 77%.

A cooperativa questiona essas informações e diz que é acompanhada por uma auditoria externa, realizada por uma das maiores e mais respeitadas empresas dessa área no mundo, a Moore e que não dá espaço para boataria e disputas políticas antecipadas. Além disso, escrevem que “os balanços são aprovados pela Assembleia Geral Ordinária, órgão máximo da Cooperativa, e também disponibilizados para os órgãos regulatórios do setor. As esferas responsáveis pela checagem e aprovação das contas confirmam que a Unimed Goiânia tem uma das administrações mais responsáveis do país, com números sólidos e exemplares para o Sistema Unimed”, informam em nota.

Reclamações dos usuários

A Unimed Goiânia figurou como a 14º operadora de saúde com mais reclamações no país, conforme levantamento da Agência Nacional de Saúde (ANS) apresentado em setembro do ano passado. Enquanto a taxa média de reclamações das 42 Unimeds do ranking está em 39,2%, entre janeiro e julho, em Goiânia, esse índice alcançou 76,7%.

No Brasil, pesquisa do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) revela que as operadoras de planos de saúde lideraram as reclamações dos clientes em nove dos últimos 10 anos. Os motivos incluem reajustes nas mensalidades, falta de informações, demora em marcar exames ou consultas, além de incertezas contratuais. O cancelamento unilateral dos planos, privando os usuários de assistência, agora também preocupa.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) registra cerca de 900 reclamações diárias contra essas operadoras. Felipe Baeta, CEO da Piwi, corretora digital de planos de saúde, destaca a complexidade da relação, atribuindo-a a elementos conjunturais de mercado e um arcabouço regulatório confuso. Planos coletivos empresariais, representando 70% das contratações, são os mais afetados, enfrentando desafios regulatórios e entendimentos judiciais conflitantes.

Legislativo

Um projeto de lei na Câmara dos Deputados busca abordar essas queixas, compilando cerca de 270 projetos sobre o tema que tramitam há quase duas décadas. Contudo, cinco entidades representativas de operadoras alertam que o projeto pode ameaçar a sustentabilidade do setor, colocando em risco o atendimento a mais de 50 milhões de brasileiros.

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Maioria dos criadouros do Aedes está no lixo domiciliar, constata estudo

Situação acende alerta diante do alto índice de positividade para doenças transmitidas pelo Aedes e reforça necessidade de maior envolvimento popular no combate ao mosquito

O Governo de Goiás alerta a população e os gestores municipais a fazerem o descarte adequado do lixo produzido nas residências como forma de prevenir e minimizar os casos de doenças como dengue, chikungunya e zika. O Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) – estudo realizado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) nos domicílios de todo o território goiano – constatou que a maioria dos criadouros do inseto transmissor dessas doenças foi encontrada dentro das casas, mais precisamente no lixo armazenado, retirado e desprezado de maneira incorreta.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, aponta a necessidade de um esforço conjunto envolvendo a população e os gestores municipais para a resolução do grave problema. “A iniciativa é simples e depende da disposição de todos os cidadãos e dos responsáveis pelas administrações municipais”, acentua. O levantamento mostra que os moradores, na maioria das vezes, fazem o descarte do lixo seco junto com líquido. O correto é fazer o descarte antes que aconteça o acúmulo de água, até que seja feito o recolhimento por parte do serviço de coleta urbana.

Qualquer recipiente que acumule água por mais de sete dias pode se tornar um criadouro do Aedes. Ainda segundo a superintendente, por isso as equipes de limpeza urbana devem fazer o manejo adequado para evitar que o local onde o lixo é depositado se transforme em um grande criadouro. Esse depósito deve ser monitorado constantemente com o uso de tecnologias adequadas.

Alerta de epidemia

Os dados da SES-GO mostram que no ano de 2023 foram confirmados 64.160 casos de dengue em Goiás; 2.274 de chikungunya e 29 de zika. Estudos mostram que está em circulação o vírus tipo 3 da dengue, mais agressivo, que já esteve presente no país há cerca de 15 anos. Esse fato acende o sinal de alerta para o risco de uma nova epidemia causada por esse sorotipo viral.

A SES-GO estruturou uma equipe de profissionais que tem como finalidade monitorar e desencadear ações oportunas em relação ao controle das arboviroses. Esse grupo, denominado Sala de Situação, trabalha com reuniões semanais para elencar os municípios prioritários, onde deverão ser reforçadas as ações de combate ao vetor.

Os principais sintomas de dengue são febre (por dois dias ou mais), dor nos olhos, dor muscular, prostração e indisposição generalizada. Outros sinais de alerta incluem tontura, diminuição da urina, vômito, dor abdominal e dificuldade para respirar. Nesses casos, a recomendação é buscar imediatamente o serviço de saúde.

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A REDAÇÃO

Hospital Araújo Jorge: pioneirismo e esperança na luta contra o câncer

Carolina Pessoni

Goiânia - Uma unidade de saúde que há 56 anos oferece tratamento especializado contra o câncer em Goiânia. Estamos falando do Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ), localizado no Setor Universitário, região central da Capital. A unidade é pioneira não só no atendimento à saúde, mas também em fomentar esperança a pacientes de todo o Brasil.

A história do HAJ começa antes de sua fundação, com a criação da Associação de Combate ao Câncer em Goiás (ACCG). A ACCG foi constituída em janeiro de 1956 pelo médico alagoano Alberto Augusto de Araújo Jorge, com o apoio do Rotary Clube de Goiânia.
 

A Associação é a concretização do sonho de Araújo Jorge e funcionava em um pavilhão cedido pela Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, onde os atendimentos oncológicos eram realizados de forma precária. Em 1960 foi iniciada a construção da primeira unidade da ACCG, nomeada de Hospital de Câncer de Goiânia, no Setor Universitário.

Após mais de uma década de trabalho, foi inaugurada em março de 1967 a Fundação Hospital de Câncer de Goiânia, realizando mais um sonho do médico Araújo Jorge: o funcionamento de uma unidade hospitalar especializada em tratamento oncológico. O objetivo era que a unidade oferecesse assistência acessível à população carente, o que se mantém ainda hoje.
 

Somente em 1977, dez anos após a sua criação, o hospital recebeu o nome que carrega até hoje. A ACCG prestou uma homenagem ao criador da instituição, alterando o nome de Hospital de Câncer de Goiânia para Hospital Araújo Jorge. 

Ao longo dos anos, o HAJ se tornou referência em tratamento e combate ao câncer não só para Goiás, mas também para o Brasil. Foram implantadas residências médicas, instituto de ensino e pesquisa, além da inauguração do Núcleo de Assistência Social - que presta serviços para pacientes e familiares carentes atendidos pela instituição -, e da criação do Grupo de Apoio Paliativo ao Paciente Oncológico (Gappo), que oferece atendimento domiciliar aos pacientes fora das possibilidades terapêuticas.
 

Em 1998 foi inaugurada a ampliação da unidade. O novo prédio, com quatro andares, aumentou a capacidade de atendimento do hospital em aproximadamente 60% nos 6 mil metros quadrados de área construída.

Estrutura, atendimento e referência

Para o vice-presidente da ACCG, Alexandre Meneghini, a história do Hospital Araújo Jorge é um marco para Goiânia. "É o único hospital que atende unicamente câncer em Goiás, que realiza transplantes de medula, radioterapia e quimioterapia, e faz esse trabalho há mais de 50 anos. De fato, é um marco na saúde do Estado e mantém essa tradição de ser referência", enfatiza.

O HAJ é o único Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) reconhecido pelo Ministério da Saúde, e único habilitado com Serviço de Oncologia Pediátrica em Goiás. São atendidos mais de 60 mil pacientes todos os anos - em 2023 foram 73.477 até novembro, sendo 89% pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Todos os anos, mais de 1 milhão de procedimentos são realizados, entre consultas, internações, cirurgias, sessões de quimioterapia, radioterapia e exames. Os números do HAJ dão a dimensão do atendimento prestado à população goiana. 
 

Em 2023, até o mês de novembro, foram realizados 10.791 procedimentos cirúrgicos, 175.986 aplicações de radioterapia, 92.890 aplicações de quimioterapias, 13.976 internações, 151.491 consultas médicas e quase meio milhão de refeições servidas.

Com uma equipe de cerca de 180 médicos especialistas em cancerologia, o atendimento é individualizado, dividido por serviços, de acordo com a região do corpo acometida pela doença. O paciente também tem acolhimento psicológico, atendimentos domiciliares, assistência multidisciplinar, orientação social, informações transparentes, além de tratamentos com novas tecnologias.

O atendimento multiprofissional é um dos destaques do HAJ, como explica Alexandre Meneghini. "O tratamento de câncer frequentemente é multimodal, com quimioterapia, radioterapia, cirurgias e plásticas reparadoras. Tudo isso é feito aqui pelo corpo clínico, um tratamento completo e reabilitação no mesmo lugar. Hoje somos o maior centro de reconstrução de mama (oncoplástica) de Goiás e um dos maiores do país. Recebemos alunos do mundo inteiro que vêm para aprender sobre reconstrução de mama em Goiânia."

Outro diferencial do HAJ é o tratamento integral a crianças e adolescentes com câncer. Desde 1999 o setor de Oncologia Pediátrica passou a funcionar no quarto andar da unidade com um tratamento mais humanizado, com espaços exclusivos para quimioterapia, internação, consultórios, sala lúdica e atendimento psicológico e de assistência social.

É nesse setor que a "Fada Vitória" atua. A personagem surgiu a partir do desenho de uma paciente do HAJ e se tornou a fada madrinha da cura para crianças de 0 a 18 anos que são tratadas na unidade.
 

Atualmente, o HAJ é o único hospital em Goiás a ter um setor de Transplante de Medula Óssea que atende pelo SUS. O serviço foi inaugurado em 2000, quando realizou o primeiro transplante do tipo na região Centro-Oeste.

Em junho de 2023 foi realizada a ampliação dos leitos de Transplante de Medula Óssea. O local possui controle de pressão para que  microorganismos possam entrar nos quartos e atingirem os pacientes. Além disso, a temperatura é mais baixa e filtros de ar barram qualquer partícula, um cuidado com o paciente que está com a imunidade comprometida durante o tratamento.

O vice-presidente da ACCG destaca que a localização do hospital é "uma verdadeira joia". "É muito fácil de encontrar. A população tem fácil acesso e chega com facilidade tremenda. Assim, a gente pode dar esse bom atendimento e boa acolhida para os pacientes, além de um tratamento", acentua.
 

Alexandre Meneghini explica que o HAJ está se modernizando e profissionalizando a gestão para atender melhor a população. "Passamos por um processo árduo nos últimos dez anos e estamos bastante avançados nisso. A ideia é tornar a área administrativa mais eficiente e aumentar o investimento em tecnologia. É nossa luta diária e estamos nesse caminho", sublinha.

Atualmente o hospital atua com a capacidade em alta: mais de 80% de ocupação. "Temos um planejamento de expansão física, já estamos com o projeto na Vigilância Sanitária e parceria com deputados e senadores para a destinação de emendas parlamentares para expandir o hospital. O nosso objetivo é dobrar a capacidade de atendimento no mesmo endereço", arremata Meneghini.

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Programa facilita identificação de crianças não vacinadas em 236 municípios

O Programa Imuniza Goiás, sistema desenvolvido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), chegou a 236 municípios. A ferramenta foi criada em dezembro de 2022 para facilitar a identificação de crianças não vacinadas até 2 anos, possibilitando rápida intervenção dos profissionais de saúde e contribuindo para a melhora dos índices de imunização.

"Essa iniciativa potencializa o trabalho nos municípios ao identificar crianças não vacinadas com detalhes como número de telefone, nome da criança, nome da mãe e endereço, possibilitando uma abordagem direta e eficaz. Estamos empenhados em buscar mais crianças para serem vacinadas e, como resultado, conseguimos elevar significativamente as coberturas vacinais", explica a gerente de Imunização da SES, Joice Dorneles.

A expectativa para 2024 é de ampliar ainda mais a abordagem na busca por crianças não vacinadas, estendendo o alcance a todas as faixas etárias. "Nosso compromisso agora é sensibilizar os 10 municípios restantes a aderirem à ferramenta, garantindo uma busca abrangente de não vacinados", ressalta.

Coberturas vacinais

Além do Programa Imuniza Goiás, o Estado adota uma série de estratégias para reverter o cenário das baixas coberturas vacinais, identificado não só em Goiás, mas em todo o país. Foi lançado em 2023 o Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, batizado de “Vacina Mais, Goiás”, que estabelece ações voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado. A iniciativa está em sintonia com o Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

A Campanha Estadual de Multivacinação, voltada para crianças e adolescentes menores de 15 anos, também foi uma das ações desempenhadas em 2023 para melhorar os índices de imunização. A campanha foi realizada entre os dias 30 de setembro e 14 de outubro, com a oferta de 17 vacinas, que protegem contra 40 doenças distintas. Ao todo, mais de 84 mil crianças e adolescentes foram imunizados durante os 15 dias de ação. 

Outra estratégia foi a criação da lei que estabelece a obrigatoriedade de apresentação do Certificado de Vacinação no ato da matrícula escolar. O documento, instituído pela Lei nº 22.243/2023, abrange todos os estudantes de até 18 anos da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio, das redes pública e privada. O Estado também atuou com a implantação das Atividades de Vacinação de Alta Qualidade (Avaq) do Ministério da Saúde (MS), por meio da Estratégia de Microplanejamento. Por meio da iniciativa, 1591 profissionais de saúde já foram capacitados. 

Todas essas ações melhoraram as coberturas vacinais do estado. A vacina tríplice viral, por exemplo, que estava com cobertura de 80,8% até agosto de 2023, está atualmente com índice de 83,75%. O imunizante contra a poliomielite (paralisia infantil), também passou de 73,70% para 77,31%. A vacina contra a Hepatite A, que até o primeiro semestre estava com cobertura de 69,30%, está hoje com índice de 74,31%. 

A gerente da SES lembra que, apesar da melhora, os índices ainda estão abaixo da meta preconizada pelo MS. “A maioria das vacinas previstas no Calendário Nacional de Vacinação Infantil tem cobertura esperada de 95%. Iremos reforçar as estratégias já adotadas para tentar melhorar esse quadro. Mas é necessário também que as pessoas entendam a importância desses imunizantes para a proteção não apenas das crianças, como de toda a população. São vacinas seguras e que há anos protegem contra doenças imunopreviníveis”, conclui.

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O GLOBO

Dengue: Ministério da Saúde define estratégia de vacinação enquanto estados se mobilizam


A estratégia de vacinação contra a dengue no país, prevista para começar em fevereiro, será norteada por uma reunião técnica hoje entre o Ministério da Saúde, a farmacêutica Takeda e entidades da sociedade civil. Face ao desafio da limitada capacidade de produção do laboratório, dois anos de recorde de mortes consecutivos pela doença e expectativa de até 5 milhões de casos em 2024, governo federal, estados e municípios tentam criar diferentes estratégias de combate à dengue.

O ministério anunciou a incorporação da Qdenga no Sistema Único de Saúde (SUS) no final de dezembro. A proposta de estratégia de vacinação que a fabricante sugeriu à pasta é imunizar apenas crianças de 4 anos e adultos de 55.

O ministério, contudo, avalia incluir mais idades na vacinação, conforme apurou o GLOBO. Também pesa uma orientação da Organização Mundial de Saúde (OMS) de outubro, que orienta aplicar a nova vacina contra a dengue em crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, considerando os locais de maior incidência da doença.

Dentro da previsão de doses distribuídas em 2024, de 5 milhões, privilegiar mais idades só funcionará havendo limitação regional. O plano do ministério é restringir a campanha aos municípios com transmissão elevada de dengue.

Em 2023, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, os municípios do Sudeste, Sul e Centro-Oeste foram os mais afetados. O número de casos no último ano passou de 1,6 milhão, um aumento de 15,8% em relação a 2022, que registrou 1,3 milhão. Espírito Santo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Goiás foram os lugares com maior incidência da doença.

Entre os municípios com mais casos em 2023, seis se destacam e vão passar receber do ministério mosquitos que não transmitem a dengue para tentar conter a doença - estratégia conhecida como método Wolbachia. São eles: Natal (RN, Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC). Outras seis cidades já fazem parte do projeto e permanecerão: Campo Grande (MS), Petrolina (PE), Belo Horizonte (MG), Niterói (RJ) e Rio de Janeiro (RJ).

- O Centro-Oeste vai ficar em nível epidêmico. No Sudeste, atenção para Minas Gerais e Espírito Santo, com potencial epidêmico. No Sul, o Paraná tem potencial muito alto. Já o Nordeste terá um aumento, mas abaixo do limiar epidêmico - indicou a secretária nacional de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.

O Ministério da Saúde e o InfoDengue, da Fiocruz, projetam que o número de casos da doença este ano no país deve variar 1,7 milhão entre 5 milhões, com uma média de 3 milhões. Será um salto enorme frente aos 1,6 milhão casos registrados no ano passado. Assim, estados nos quais há maior risco de disseminação começam a se movimentar.

Em Minas Gerais, por exemplo, o secretário de Saúde e também presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Fábio Baccheretti, afirmou que além da tradicional visita informativa às residências, há uma estratégia inovadora: o uso de drones com capacidade de dispensar larvicidas em pontos com água parada.

- Estamos fazendo uma capacitação grande de força-tarefa. Além disso, os municípios mineiros poderão usar drones capazes de fotografar as áreas de risco, onde pode haver água parada. Além de comunicar o município quais são esses locais, o aparelho pode jogar o larvicida (no pedaço) com uma faixa de erro de só 2 centímetros - afirmou Baccheretti. - É útil para locais de difícil acesso.

No Espírito Santo, o subsecretário de Vigilância em Saúde capixaba, Orlei Cardoso, diz que o plano para debelar uma crise é multisetorial.

- Para orientar sobre as arboviroses, conversamos com empresas e associações, e estamos falando também com lideranças evangélicas e católicas, pois elas têm uma amplitude muito grande junto à população - diz Orlei.

O governo do Paraná, estado da região Sul que levanta mais preocupação sobre o aumento de casos, diz ter investido para renovar os carros do tipo "fumacê", cuja função é aspergir uma nuvem com capacidade inseticida nas áreas onde há maior disseminação do mosquito transmissor. A região também fortaleceu as equipes de rastreio de casos e de saúde da família.

- Insistimos na capacitação e também na remoção dos criatórios, com larvicida- afirmou Beto Preto, o secretário de Saúde do estado, que observa o crescimento de casos mesmo em municípios onde a dengue tradicionalmente não aparecia. - Também apostamos em tendas de hidratação para colaborar com os prontos atendimentos. Pois não há tratamento específico para a dengue, é preciso hidratar os pacientes e monitorá-los.

O Distrito Federal informou que conta com 800 profissionais ligados à vigilância ambiental que se dividem nas atividades das inspeções domiciliares o que inclui diversos tipos de terrenos abandonados, borracharias, ferro velho, floriculturas, em todos os dias úteis.

Goiás investiu em capacitação de profissionais (mais de 800) para o manejo clínico adequado da doença. O estado também montou uma sala de situação, que é um comitê de especialistas, com reuniões semanais para avaliar o cenário epidemiológico e definir estratégias de ação junto aos municípios prioritários, visando o controle destas doenças. O Rio Grande do Sul preparou um painel com dados públicos sobre a doença.

Mesmo estados como Rio de Janeiro e São Paulo - que não estão sob grande preocupação nesta temporada, assim como a região Nordeste - se movimentaram. O governo paulista emitiu um alerta em dezembro para que os municípios reforcem as ações de vigilância no começo deste ano informou Tatiana Lang D'Agostini, diretora do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). No Rio, além da conscientização e do monitoramento, conta Mario Ribeiro, subsecretário de vigilância e atenção primária à saúde, o estado aposta em um estudo laboratorial de mosquitos recolhidos em áreas de risco para averiguar uma possível chegada do sorotipo 3 da doença. Uma variação rara até o ano passado, quando apareceu em Minas e em São Paulo.

Especialistas em saúde, contudo, alertam que qualquer movimentação de governo é limitada sem apoio da população. Estimativas chegam a sugerir que 90% dos criadouros de dengue estão em residências e áreas privadas - daí a necessidade que ocorra uma mobilização robusta. Além disso, é preciso que o sistema de saúde seja ágil para atender quadros com algum indicativo de gravidade.

Julio Croda, infectologista e pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) conta que é preciso que as pessoas tenham atenção recorrente em suas residências.

- O ciclo do mosquito dura sete dias, entre ovo e mosquito. A cada semana é necessário revisitar, entender se tem ou não foco desse mosquito intradomiciliar - afirma Croda.

Os repasses do governo federal para o combate à dengue nos estados e municípios não acompanham a evolução da doença em cada local, o que pode fazer com que regiões onde houve explosão no número de casos em 2023 tenham menos recursos do que áreas onde há baixas taxas de transmissão.

Portaria do Ministério da Saúde publicada no fim de dezembro destinou R$ 256 milhões para os governos estaduais e municipais desenvolverem ações para combate e prevenção à dengue. Esses recursos são utilizados para contratação e treinamento de agentes que vão de casa em casa verificar focos de mosquitos, para compra de equipamentos e excursões de veículos que fazem fumacê.

Proporcionalmente ao tamanho de sua população, o estado mais beneficiado foi a Bahia, que terá o total de R$ 39,2 milhões, o equivalente a R$ 2,77 por habitante. Já no ranking dos estados onde houve maior aumento no número de casos em 2023, os baianos ocupam a 10ª posição. No ranking por número total de casos, os baianos são os oitavos.

O Espírito Santo, citado no alerta feito em conjunto pelo Ministério da Saúde e pela InfoDengue, da Fiocruz, é a unidade da federação que teve a maior alta de casos na comparação com 2022. Os governos estaduais e municipais, porém, receberão da Esplanada dos Ministérios média de R$ 1,62 por habitante para combater o mosquito da dengue, quase R$ 1,00 a menos que Alagoas, onde a taxa de infecções recuou 90,7%.

O ex-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) Carlos Lula diz que o componente político interfere na distribuição de recursos e que esse cálculo deve considerar não apenas a situação atual de cada região, mas também dados que indiquem a possibilidade de escalada nos casos:

- O governo apostou em distribuir menos dinheiro para os estados e mais para as cidades, que é onde se faz o enfrentamento de fato. Parece que aqueles que tiveram uma articulação política mais forte conseguiram assegurar mais verbas. Essa distribuição tem que ser feita de maneira inteligente, observando onde já merece atenção e também se antecipando para evitar focos em outras regiões.

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Assessoria de Comunicação

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A nova Plataforma de Indicadores adotada pela Ahpaceg já está sendo atualizada com os dados das instituições associadas. A atualização refere-se ao período entre setembro e dezembro de 2023 e teve início nesta semana.

Antes de iniciarem a inserção de informações referentes a indicadores assistenciais, financeiros e de recursos humanos, colaboradores das áreas de RH, Enfermagem e Farmácia das unidades associadas participaram de um treinamento ministrado em duas turmas, no dia 4 de janeiro, na sede da Ahpaceg, pelos representantes da Iah Soluções Integradas, Welbert Fillipe e Matheus Catão.

 

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A coordenadora de Educação Continuada da Associação, Madalena Del Duqui, conta que os colaboradores avaliaram a nova plataforma de forma positiva.

Além do registro dos indicadores, a plataforma possibilita a análise crítica e comparativa dos dados, o que a torna uma importante ferramenta de avaliação e melhoria da qualidade e da segurança dos serviços prestados.

O projeto de indicadores foi implementado pela Ahpaceg em 2019. Uma nova aula de capacitação para o uso da plataforma será ministrada em 26 de janeiro, às 14 horas, na Ahpaceg, a fim de atender os associados que não puderam participar do primeiro treinamento.

CONVITE

 

Com o apoio da Ahpaceg, Goiânia irá sediar um EVENTO ÚNICO de Direito do Trabalho e você não pode perder a oportunidade de participar! 

33º COLÓQUIO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO DO TRABALHO, evento simultâneo ao SIMPÓSIO GOIANO INTERINSTITUCIONAL DE DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO, acontecerá entre os dias 29 e 31 de janeiro de 2024, no auditório do TRT 18, em Goiânia.

Confira o convite do presidente Haikal Helou e da auditora fiscal do Trabalho, Jacqueline Carrijo, faça a sua inscrição, divulgue entre seus colaboradores e participe do maior evento goiano de Direito do Trabalho!

Acesse o link, confira a programação e garanta a sua vaga no link:

https://app.higestor.com.br/inscricao/9878

PROF RUSHIKA palestra Ahpaceg



Prof. Rushika Fenandopulle contou sobre os desafios enfrentados no sistema de saúde americano e como a instituição que criou objetiva mudar o cenário de cuidados fragmentados




Os debates sobre as melhorias na atenção primária são constantes na Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg). Por isso, junto com a MedHealth e a Câmara Técnica de Gestão em Saúde do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), a entidade recebeu a visita do Prof. Rushika Fernandopulle, que compartilhou seus conhecimentos e experiências na última quarta-feira (10).



Médico e professor no Massachusetts General Hospital, Rushika é uma das maiores referências mundiais em modelos de atenção primária. Sendo diretor de Inovação da One Medical, maior provedor de cuidados primários dos Estados Unidos, o especialista veio diretamente à Goiânia para mostrar os desafios enfrentados em seu país, assim como as soluções encontradas e colocadas em prática.



"Eu notei que o modelo de saúde que tínhamos não funcionava para os pacientes, médicos e nem para o sistema. Todo mundo sabia, mas as pessoas tentavam fazer pequenas mudanças e eu percebi que deveríamos começar do zero", declarou o especialista, que participou de um almoço para associados na sede da Ahpaceg e, à noite, palestrou para uma plateia de médicos e gestores no Cremego.



Segundo ele, o sistema de saúde tentava fazer mais (procedimentos e condutas), mas sem focar no que é essencial: melhorar a saúde da população. Os pacientes se submetiam a longas esperas por atendimento, os cuidados eram fragmentados e os médicos tinham que realizar consultas em poucos minutos. "As pessoas estavam tendo cada vez menos saúde".



Ao perceber isso, em parceria com outros colegas médicos, Rushika abriu um consultório próprio com o foco na atenção primária. Eventualmente, os profissionais começaram a atender pacientes por meio dos planos de saúde oferecidos por empregadores e pelo Medcare (sistema americano de seguros de saúde).



Em seguida, foi a vez de criar a One Medical, empresa que nasceu com a premissa de promover uma assistência destinada à prevenção e promoção da saúde, não apenas com fins curativos.



Uma das formas de fazer isso foi pela formação de times de médicos para guiar os pacientes nos cuidados, o que foi chamado de "health coach", como "treinador da saúde". O sucesso da instituição resultou na compra da One Medical pela Amazon, em 2023, por US$ 3,9 bilhões.



"Muito se trata de educar o paciente, inclusive com a formação de 'clubes' que reúnem pessoas com condições médicas semelhantes e oferecem os cuidados necessários", exemplificou ele.



Mudança de cultura



Enfrentar uma cultura de cuidados com a saúde que não está associada à atenção primária foi um desafio, como relatou o Prof. Ruhika. A estratégia utilizada foi mostrar os bons resultados obtidos com o decorrer do tempo. Assim, até mesmo os médicos que, inicialmente, se recusaram a conhecer o projeto, logo mostraram interesse por ele.



Para as autoridades, o foco foi apresentar como os cuidados integrais à saúde dos pacientes reduzem as necessidades de procedimentos complexos e hospitalizações. No entanto, "isso (o processo de convencimento) não acontece com um estalar de dedos", alertou.



A chave é, portanto, indicar aos gestores de instituições de saúde e médicos que os dois modelos, a atenção primária e a assistência tradicional, podem conviver conjuntamente.



Essa estratégia, associada ao "boca a boca" dos pacientes que contam aos seus amigos sobre a qualidade do atendimento que receberam, formam o crescimento da assistência primária. "É assim que se constrói a confiança e, com confiança, você muda tudo", resumiu.



Ahpaceg já deu o primeiro passo



Com desafios tão semelhantes no Brasil, a Ahpaceg decidiu investir na atenção primária e fez isso em parceria com a MedHealth Planos de Saúde.



Em 2023, foi criado o Centro de Cuidado Integrado, uma clínica baseada nos atendimentos de Medicina da Família e Comunidade, que promove cuidados aos trabalhadores de instituições contratantes.



O Centro ainda possui um caminho a ser trilhado no objetivo de mostrar a importância da atenção primária e, como afirmou o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, conversar com o Prof. Rushika Fenandopulle foi uma grande oportunidade para ampliar os conhecimentos e a motivação.



“Ele (Prof. Rushika) vem de um lugar em que a cultura é mais resistente do que a nossa, mas ele venceu por lá. Também produziu um resultado espetacular, a ponto de chamar a atenção de uma das maiores empresas do mundo (Amazon). Quando alguém com essa experiência nos visita, isso mostra que estamos no caminho certo e, apesar das resistências, nós vamos chegar lá. É uma questão de trabalho, diálogo e mudança de cultura, mas se ele conseguiu, vamos conseguir também”, garantiu. 

Para conferir a palestra ministrada no Cremego, acesse:

https://www.youtube.com/watch?v=J9VCrX8NzfA

PROF RUSHIKA

Nesta quarta-feira, 10 de janeiro, Goiânia vai receber uma das maiores autoridades do mundo em modelos de atenção primária em saúde em um evento promovido pela Ahpaceg (Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás), MedHealth e Câmara Técnica de Gestão em Saúde do Cremego (Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás).

O Prof. Rushika Fernandopulle vem à capital, diretamente dos Estados Unidos, para falar sobre este tema tão importante para a sustentabilidade assistencial e financeira do sistema de saúde.

Médico, professor no Massachusetts General Hospital, Rushika é diretor de Inovação da One Medical, o maior provedor de cuidados primários dos EUA, que foi adquirido pela gigante Amazon em 2023 por US$ 3,9 Bi.

No setor privado, em vários países, a Atenção Primaria à Saúde (APS) vem ocupando lugar de destaque nos últimos anos como uma estratégia de mudança no modelo assistencial, focada na prevenção e na promoção da saúde e não apenas em ações curativas.

Esse modelo já foi adotado no Centro de Cuidado Integrado inaugurado em 2023, em Goiânia, pela Ahpaceg, MedHealth e Dasa.

Às 12 horas, ele vai se reunir com associados da Ahpaceg, na sede da Associação. Às 18h30, o professor fará uma palestra na sede do Cremego para autoridades da área da saúde, médicos e demais interessados.

 

NA MÍDIA

Foco Nacional

https://www.foconacional.com.br/2024/01/goiania-vai-receber-uma-das-maiores.html

 

Isso é Goiás

https://www.issoegoias.com.br/2024/01/goiania-vai-receber-uma-das-maiores.html

 

Folha do Planalto

https://www.folhadoplanalto.com.br/2024/01/goiania-vai-receber-uma-das-maiores.html

Quarta, 27 Dezembro 2023 09:04

CLIPPING AHPACEG 26 E 27/12/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Assembleia aprova lei que regulamenta parcerias da saúde de Goiás

Aparecida de Goiânia terá unidade para tratamento de crianças com autismo

Homem com câncer no pulmão morre em UPA aguardando vaga em hospital mesmo com ordem judicial para transferência, denuncia família

Ao menos 73% dos custos com demência estão com famílias

Família de Mulher morta pela Covid-19 em Manaus (AM) receberá R$ 1,4 milhão

A REDAÇÃO

Assembleia aprova lei que regulamenta parcerias da saúde de Goiás

Goiânia - Foi aprovado, em definitivo, por 28 a 5, o projeto de lei que regulamenta parcerias da saúde pública em Goiás. Trata-se do modelo de gestão presente na Lei Federal  nº 13.019/14, para a oferta de bens e cuidados da saúde dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na rede estadual.

Em votação no Plenário da Assembleia Legislativa de Goiás (Aelgo), foram registrados os votos contrários de Mauro Rubem (PT), Antônio Gomide (PT), Major Araújo (PL), Delegado Eduardo Prado (PL) e Gustavo Sebba (PSDB). 


A lei estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação. A ação ocorrerá mediante a execução de atividades ou de projetos previamente estabelecidos em planos de trabalho inseridos em termos de colaboração, em termos de fomento ou em acordos de cooperação.

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Aparecida de Goiânia terá unidade para tratamento de crianças com autismo

Aparecida de Goiânia terá uma unidade especializada no atendimento precoce de crianças com autismo. O convênio será assinado pela prefeitura nesta quarta-feira (27/12). O local vai atender, via Sistema Único de Saúde (SUS), pacientes de um a seis anos de idade que tenham o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A solenidade de celebração do convênio será às 13h, no Espaço Multiuso da Cidade Administrativa Maguito Vilela, com a presença do prefeito Vilmar Mariano, do secretário de Saúde Alessandro Magalhães e do senador da república Jorge Kajuru. O parlamentar é o responsável pela emenda que possibilitou o financiamento do projeto.
 

TEA

O autismo é um distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento, que podem englobar alterações qualitativas e quantitativas da comunicação e do comportamento. O TEA não tem cura, mas o diagnóstico precoce permite o desenvolvimento de práticas para estimular a independência e a promoção de qualidade de vida e acessibilidade para crianças diagnosticadas com o transtorno.

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PORTAL G1

Homem com câncer no pulmão morre em UPA aguardando vaga em hospital mesmo com ordem judicial para transferência, denuncia família

Paciente chegou a gravar um vídeo dizendo que estava cada dia mais fraco. Secretaria Municipal de Saúde disse que está apurando o caso.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

Paciente com câncer morre à espera de vaga em UTI, denuncia família

Um paciente com câncer no pulmão morreu na segunda-feira (25) em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) aguardando a transferência para um hospital, em Goiânia. Mesmo com uma decisão judicial determinando o encaminhamento, ele não conseguiu uma vaga. A Secretaria Municipal de Saúde disse que está apurando o caso.

Elson Joaquim de Souza tinha 52 anos e estava internado há 14 dias na UPA. Durante esse tempo, a família tentou que ele fosse transferido para uma unidade com mais estrutura para que ele recebesse o tratamento contra a doença.

Parentes chegaram a gravar um vídeo em que ele pede ajuda para conseguir um atendimento adequado. “Eu estou precisando de uma vaga para ir para o hospital, que é melhor para me atender, que aqui [UPA] não tem condições. Estou ficando cada vez pior e até indo à morte”, disse.

A família conta que também tentou levar o paciente de ambulância ao Hospital Araújo Jorge, onde ele já fazia tratamento, mas, mesmo assim não conseguiram a internação. Foi quando recorreram à Justiça.

A sentença, que saiu no dia 23 de dezembro, a juíza Vanessa Crhistina Garcia Lemos determinou que a Prefeitura de Goiânia e o Governo de Goiás disponibilizassem a vaga um hospital, seja da rede pública ou conveniada, ou custeasse a internação na rede privada, dentro de 24 horas.

Porém, Elson acabou morrendo sem conseguir a vaga. “Não foi cumprida a ordem da juíza e meu cunhado lá, agonizando. Quando foi ontem, às 19h, depois de 14 dias internado na UPA do Jardim Itaipu, meu cunhado, infelizmente, veio a óbito. [...] A gente está cobrando justiça”, disse Ilma Aparecida Mariano, da Silva, cunhada do paciente.

A Secretaria de Estado da Saúde disse que a equipe de regulação buscou vaga para o paciente depois que recebeu a solicitação, mas as unidades estaduais não possuem enfermaria especializada em tratamento para o câncer.

Já a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pela central de regulação de oncologia, disse que pediu informações sobre os motivos dele estar na UPA e não no hospital onde já fazia o tratamento, já que os pacientes oncológicos do Araújo Jorge, podem ir direto ao hospital.

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AGÊNCIA BRASIL

Ao menos 73% dos custos com demência estão com famílias


Pelo menos 73% dos custos que envolvem o cuidado de pessoas com demência no Brasil ficam para as famílias dos pacientes. O número foi divulgado pelo Relatório Nacional sobre a Demência no Brasil (Renade), do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a partir da iniciativa do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). O estudo revelou que, além dos custos, as pessoas responsáveis pelos cuidados estão sobrecarregadas e que, na maior parte das vezes, são mulheres.

O relatório mostra que esses custos podem chegar a 81,3% por parte do familiar a depender do estágio da demência.

"Isso envolve horas de dedicação para o cuidado. A pessoa, por exemplo, pode ter que parar de trabalhar para cuidar. Isso tudo envolve o que a gente chama de custo informal. É importante que se ofereça um apoio para a família", afirmou a psiquiatra e epidemiologista Cleusa Ferri, pesquisadora e coordenadora do Projeto Renade no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em entrevista à Agência Brasil.

O relatório enumera custos diretos em saúde, como internações, consultas e medicamentos, e também os recursos indiretos, como a perda de produtividade da pessoa que é cuidadora.

"As atividades relacionadas ao cuidado e supervisão da pessoa com demência consomem uma média diária de 10 horas e 12 minutos", aponta o relatório.

Olhar para o cuidador

A médica Cleusa Ferri avalia que é necessário aumentar o número de serviços de qualidade que atendam às necessidades da pessoa com demência e também dos parentes. "O familiar pode até ser um parceiro do cuidado. Mas precisamos também pensar nesse cuidador".

A psiquiatra e epidemiologista Cleusa Ferri, pesquisadora e coordenadora do Projeto Renade no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em entrevista à Agência Brasil. Foto: Cleusa Ferri/Arquivo Pessoal

Para elaboração do estudo, os pesquisadores entrevistaram 140 pessoas com demência e cuidadores de todas as regiões do país, com média de idade de 81,3 anos sendo 69,3% mulheres. Os dados foram coletados com pessoas em diferentes fases da demência.

O relatório mostra, por exemplo, que entre os 140 cuidadores, pelo menos 45% das pessoas apresentavam sintomas psiquiátricos de ansiedade e depressão, 71,4% apresentavam sinais de sobrecarga relativa ao cuidado, 83,6% exerciam o cuidado de maneira informal e sem remuneração.

O estudo chama a atenção para que, dentro dessa amostra, 51,4% dos pacientes utilizaram, em algum momento, o serviço privado de saúde, 42% não utilizavam nenhum tipo de medicamento para demência. "Somente 15% retiravam a medicação gratuitamente no SUS", disse a epidemiologista Cleusa Ferri.

O estudo aponta que a maioria das pessoas cuidadoras de familiares com algum tipo de demência são mulheres.

"Nessa amostra, temos 86% das cuidadoras sendo mulheres. Isso é um fato. Há uma cultura da mulher cuidar para o resto da vida. Entendo que é uma questão cultural.

Subdiagnósticos

De acordo com a pesquisadora, o Brasil contabiliza cerca de 2 milhões de pessoas com demência e 80% delas não estão diagnosticadas. "A taxa de subdiagnóstico é grande. Temos muitas pessoas sem diagnóstico e, portanto, sem cuidado específico para as necessidades que envolvem a doença. Então, esse é um desafio muito importante", afirma a especialista. Ela cita que esse cenário não é exclusivo do Brasil.

Na Europa, o subdiagnóstico chega a ser de mais de 50% e na América do Norte, mais de 60%.

"No Brasil, temos 1,85 milhão de pessoas com a doença. E a projeção é que esse número triplique até 2050".

A pesquisadora acrescenta que a invisibilidade da doença é outro desafio. "Temos muito para aumentar o conhecimento, deixar mais visível. A falta de conhecimento da população sobre essa condição precisa ser enfrentada". Nesse contexto, a invisibilidade também ocorre diante das desigualdades sociais.

Em um cenário de 80% de pessoas sem diagnóstico, isso significa a necessidade de melhorar as políticas públicas para aumentar o conhecimento da população sobre a demência. "Há uma questão de estigma também. As pessoas evitam falar do tema e procurar ajuda".

Essa situação, na avaliação da pesquisadora, também contribui para dificuldades para conscientização, treinamento de cuidadores e busca por apoio.

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O GLOBO ONLINE

Família de Mulher morta pela Covid-19 em Manaus (AM) receberá R$ 1,4 milhão


Da Redação A Justiça Federal do Amazonas determinou que a família de uma paciente que morreu em decorrência da Covid-19 em janeiro de 2021, durante a crise no abastecimento de oxigênio em Manaus, seja indenizada em R$ 1,4 milhão. Segundo a sentença, o valor, a ser dividido entre o viúvo e seis filhos da mulher, deverá ser pago solidariamente pela União, pelo governo do Amazonas e pela prefeitura da capital.

Na decisão, publicada no último dia 18, a juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe, da 1ª Vara Federal Cível do Amazonas, sustenta que "cabia aos réus providenciarem o correto e suficiente abastecimento de oxigênio medicinal em suas unidades de saúde pública", bem como "suprir os leitos de UTI necessários para fazer frente ao já esperado agravamento da pandemia".

"O dano sofrido pelos autores é claro, profundo e salta aos olhos, já que a perda de um ente querido em razão da omissão dos réus em abastecer adequadamente suas unidades de saúde com oxigênio medicinal e também com leitos de UTI suficientes é incomensurável, ainda mais se tratando de esposa e mãe", afirma a magistrada no texto.

O processo narra que a mulher, então com 61 anos, deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento do Hospital Platão Araújo no dia 4 de janeiro de 2021, com fortes sintomas gripais, e acabou diagnosticada com Covid-19 em estado crítico. Por uma semana, após o agravamento do quadro e a necessidade do uso da máscara de oxigênio, a saturação da paciente manteve-se estável, sempre acima de 90%.

A partir de 12 de janeiro, no entanto, a saturação da paciente começou a cair para baixo de 90% mesmo com o uso da máscara de oxigênio, seguindo em queda até atingir 63% dois dias depois, o que levou a família a solicitar um parecer de reanimação. Ainda de acordo com os autos, o procedimento foi negado pela administração do hospital devido à falta de leitos de UTI disponíveis.

Os parentes moveram, então, uma ação contra o Estado do Amazonas pleiteando a transferência da parente para um leito intensivo, obtendo decisão favorável em tutela de urgência no dia 14 de janeiro. Contudo, no dia seguinte, antes que a sentença fosse cumprida, a mulher não resistiu e morreu.

O ápice da crise no fornecimento de oxigênio em Manaus ocorreu justamente entre os dias 14 e 15 de janeiro daquele ano, quando diferentes unidades de saúde públicas e particulares viram o estoque zerar. Parentes de pacientes foram obrigados a tentar adquirir ou abastecer cilindros por conta própria, nem sempre com sucesso.

Diante deste cenário, a defesa da família argumentou que é "obrigação do Estado (União, estados, DF e municípios) fornecer todas as ações e serviços indispensáveis à assistência à saúde para preservar a vida, o que não ocorreu no caso, havendo conduta omissiva dos requeridos, que assumiram o risco de eventual morte da paciente pela falta de oxigênio medicinal".

"Em todo o seu tempo de internação", frisa a juíza Pinto Fraxe, a paciente "permaneceu em enfermaria, a despeito da piora no seu quadro e da solicitação feita pelo médico que estava de plantão para que fosse realizado parecer de reanimação". Em outro trecho, a magistrada prossegue: "A situação da paciente era tão grave que obteve, inclusive, decisão judicial de urgência na Justiça Estadual para sua transferência para UTI seja no mesmo hospital ou mesmo em outro da rede pública ou particular, o que não ocorreu em razão da sua morte".

"Fica claro, portanto, que a paciente não recebeu os cuidados necessários para evitar o evento morte, tendo agonizado num leito de enfermaria e dessaturado até 40%, o que possivelmente provocou a sua parada cardiorrespiratória em razão do esforço para obter ar", descreve ainda a sentença. Para a juíza, os réus não conseguiram "apresentar contraprovas" que pudessem contrapor tais "óbvias conclusões".

Ainda cabem recursos à decisão da Justiça Federal do Amazonas. Procurada, a Prefeitura de Manaus informou, por meio da Procuradoria-Geral do Município (PGM), que "não foi notificada sobre o processo e se manifestará quando tomar ciência". Já a União afirmou que ainda não foi intimada. "Quando isso ocorrer, avaliará as medidas cabíveis", informou, por nota. O governo do Amazonas não se manifestou até o momento.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 22 Dezembro 2023 07:19

CLIPPING AHPACEG 22/12/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS

Pollara promete cumprir questões restantes da Saúde no próximo ano

'Chip da beleza': entidades médicas pedem à Anvisa medidas contra implantes hormonais no Brasil

ANS suspende a comercialização de 18 planos de saúde

Bradesco Seguros e Mater Dei vão investir R$ 600 milhões em hospital

AGÊNCIA BRASIL

Ministério da Saúde incorpora vacina contra a dengue no SUS


Brasília - O Ministério da Saúde decidiu incorporar, nesta quinta-feira (21/12), a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a ministra da Saúde, Nísia Trindade, o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal.

 Conhecida como Qdenga, a vacina não será disponibilizada em larga escala em um primeiro momento, mas será focada em público e regiões prioritárias. A incorporação do imunizante foi analisada e aprovada pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

“O Ministério da Saúde avaliou a relação custo-benefício e a questão do acesso, já que em um país como o Brasil é preciso ter uma quantidade de vacinas adequada para o tamanho da nossa população. A partir do parecer favorável da Conitec, seremos o primeiro país a dar o acesso público a essa vacina, como um imunizante do SUS. E, até o início do ano, faremos a definição dos públicos alvo levando em consideração a limitação da empresa Takeda do número de vacinas disponíveis. Faremos priorizações”, explicou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

A estratégia para utilização da quantitativo de vacinas será definida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) e pela Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) que também vão estipular o público alvo prioritário e regiões com maior incidência da doença para aplicação das doses. A definição dessas estratégias deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.

Segundo o laboratório, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro. O esquema vacinal é composto por duas doses. O imunizante Qdenga tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com indicação para prevenção de dengue causada por qualquer sorotipo do vírus para pessoas de 4 a 60 anos de idade, independentemente de exposição prévia.

Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, a vacina será importante para controlar a dengue no país. “A dengue é uma doença que impacta praticamente todo o território nacional e o controle do vetor vem sendo insuficiente para reduzir as taxas de infecção. Estamos fechando o ano com recorde de óbitos. A vacina, sem dúvida, junto com outras medidas, será um importante instrumento para controle dessa doença”, disse. 

Segundo ele, a Organização Mundial da Saúde preconiza entre 6 e 16 anos de idade como a faixa etária ideal de introdução da vacina. Dentro dessa faixa etária, já há outros imunizantes que podem ser associados à aplicação da vacina da dengue e otimizar os atendimentos nos hospitais. (Agência Brasil)

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JORNAL OPÇÃO

Pollara promete cumprir questões restantes da Saúde no próximo ano

Secretário esteve na Câmara Municipal para participar da audiência pública

Presente na Câmara Municipal de Goiânia para a audiência pública, o secretário de Saúde, Wilson Pollara, comentou sobre os primeiros dois meses de gestão. Segundo o titular da pasta, a cidade apresentou uma boa infraestrutura médica. Entretanto, ainda foi um início mais complicado do que o previsto.

Segundo Pollara, o a pasta ainda arca com dívidas contraídas durante o combate à pandemia da Covid-19. Ao mesmo tempo, ainda não cumpriu 75 dos 133 pontos estabelecidos pela SMS em 2022. Fora algumas unidades que ainda precisam de intervenções.

“Era uma situação preocupante”, pontua o secretário, em entrevista para o Jornal Opção. “Foi um início um pouco mais difícil, mas haviam questões já acertadas. Por exemplo, a infraestrutura e a parte médica da cidade são muito boas”, relata.

Pollara destaca que onze das 54 unidades de saúde passam problemas e que precisam ser substituídas. O plano seria construir mais 13 espaços, além de contratar mais médicos, aprimorar os hospitais filantrópicos e as estruturas de informática.

Questionado pela vereadora Kátia Maria (PT), presidente da Comissão de Saúde da Casa, sobre cumprir os 75 pontos restantes, ele afirmou que isso não seria possível neste, por conta da troca de gestão. Só que garantiu que todos serão cumpridos no próximo. Além de esperar que 70% seja resolvido ainda em 2023.

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PORTAL G1

'Chip da beleza': entidades médicas pedem à Anvisa medidas contra implantes hormonais no Brasil

Ocitocina passou a ser usada em 'chips da beleza' com a promessa de ajudar no emagrecimento. Médicos alertam que não há comprovação de benefícios que uso representa um risco à saúde.

Ocitocina foi usada em "chip da beleza"; especialistas dizem que uso não tem comprovação e representa risco à saúde — Foto: Reprodução/Instagram

Em uma carta dirigida à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sete sociedades médicas expressaram preocupação com a crescente utilização indevida de implantes hormonais no Brasil.

Segundo as entidades, a aplicação desses implantes, frequentemente contendo esteroides anabolizantes e apelidados de "chip da beleza", é promovida como parte de estratégias que exaltam um ideal de corpo perfeito e estilo de vida saudável, mas que não possui respaldo ético e científico.

"A 'chipagem hormonal', apresentada por supostos especialistas e comercializada como 'medicina moderna', revela-se, na verdade, uma prática antiquada e obsoleta, uma vez que utiliza medicamentos descontinuados pela Medicina Baseada em Evidências", alertam as entidades na nota.

O texto é assinado pela ABESO (Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica), a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), a FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), a SBMEE (Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte), a SBD (Sociedade Brasileira de Diabetes), a SBU (Sociedade Brasileira de Urologia) e a SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia).

Como mostrou o g1, recentemente, a ocitocina passou a ser usada nos "chips da beleza" com a promessa de ajudar no emagrecimento. O uso do hormônio nesses implantes é a nova tendência on-line com o movimento “ocitocine-se”.

Segundo especialistas (e as entidades médicas), porém, isso representa um risco à saúde e não tem qualquer comprovação científica de que traga os resultados prometidos.

"Não existe dose, tampouco acompanhamento médico que garanta segurança para o uso de hormônios para fins estéticos ou de performance. Os efeitos colaterais podem ser imprevisíveis e graves, com os riscos ultrapassando qualquer possível benefício", alertam as entidades na carta.

Casos de infarto agudo do miocárdio, de tromboembolismo e de acidente vascular cerebral vêm se tornando frequentes. Complicações cutâneas, hepáticas, renais, musculares e infecções estão associadas ao uso dos implantes. Manifestações psicológicas e psiquiátricas, como ansiedade, agressividade, dependência, abstinência e depressão são cada vez mais comuns.

— Entidades médicas em carta ao diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres.

No texto, as sociedades médicas pedem ainda providências à Anvisa com relação à prescrição, comercialização e uso desses implantes hormonais. Além disso, instam a agência a aprimorar o controle do uso de esteroides anabolizantes, seja por meio de notificação de receita A (usada para a prescrição de substâncias entorpecentes e psicotrópicas) ou através de sistema eletrônico de prescrição.

O g1 procurou a Anvisa, mas, até a mais recente atualização desta reportagem, não obteve retorno.

‘Chip da beleza’: conheça o procedimento proibido que continua sendo comercializado

Ocitocina não tem eficácia comprovada para fins estéticos

Não há qualquer pesquisa que ateste a eficácia da ocitocina para tratar obesidade, ansiedade ou falta de libido.

➡️ O que tem efeito comprovado é apenas na indução e no pós-parto.

O ginecologista Marcelo Luis Steiner explica que, em gestantes, são usadas cerca de 5 unidades ao longo do trabalho de parto. Já no pós-parto de 15 a 20 unidades por seis horas.

No caso da paciente internada com edema, o implante dela tinha mil unidades que deveriam ser liberadas aos poucos.

❗ No entanto, a absorção dos hormônios é uma das questões que fez o Conselho Federal de Medicina (CFM) proibir o uso desses chips.

O médico e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Paulo Augusto Miranda, explica que a ciência vem estudando o papel desse hormônio, mas as pesquisas são voltadas para a sensação de bem-estar.

O primeiro passo dos estudos tem sido compreender como identificar a deficiência desse hormônio no organismo.

Para doses extras de qualquer coisa no corpo, é preciso antes saber se há uma baixa e o que a deficiência pode causar. Sem isso não é possível pensar em fazer qualquer suplementação, como no caso do chip hormonal.

Estamos na fase de tentar identificar a deficiência e na compreensão dos efeitos crônicos dessa falta de ocitocina. Ou seja, não dá para dizer que injetar isso possa trazer benefícios. O que sabemos é que não é seguro.

— Paulo Augusto Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)

Chip da beleza: implante hormonal para fins estéticos pode causar danos irreversíveis

“Chips da beleza” são proibidos

proibição das terapias hormonais com fins estéticos foi feita pelo Conselho Federal de Medicina em abril deste ano. O motivo: não há comprovação da segurança.

Um dos pontos é, justamente, a absorção. Os chips podem guardar diversos hormônios que são administrados em quantidades diferentes e que devem ser liberadas aos poucos no corpo.

No entanto, os estudos não mostraram, de forma clara, o perfil de absorção dessas substâncias e, com isso, as reações adversas.

Não temos estudos que determinem de maneira clara o perfil de absorção dessas substâncias no chip. E os estudos que existem mostram que há uma variação individual e isso muda o efeito colateral de pessoa para pessoa. Ou seja, é um risco.

— Paulo Augusto Miranda, presidente da SBEM.

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EXTRA ONLINE

ANS suspende a comercialização de 18 planos de saúde


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou nesta quinta-feira (21), uma lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Nesse ciclo, a ANS determinou a suspensão de 18 planos de três operadoras devido a reclamações efetuadas no terceiro trimestre de 2023.

A proibição da venda começa a valer no dia 29/12. Ao todo, 183.690 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.

Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. Neste ciclo, 27 planos de nove operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

"O principal objetivo da suspensão de planos é a proteção do consumidor. Com ela, a ANS evita que mais pessoas entrem em um plano que não está atendendo seus usuários de forma satisfatória. No trimestre seguinte, os planos precisam apresentar melhorias no serviço prestado aos seus beneficiários e reduzir seus índices de reclamações para voltarem a ser comercializados", explica o diretor de Normas e Habilitação dos Produtos da ANS, Alexandre Fioranelli.

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BLOG DO PCO

Bradesco Seguros e Mater Dei vão investir R$ 600 milhões em hospital


A Atlântica, braço de hospitais da Bradesco Seguros, e a rede mineira Mater Dei vão construir juntos um hospital de alta complexidade com 250 leitos, na capital paulista, com investimentos de R$ 600 milhões, cujos recursos virão da seguradora. No novo empreendimento, 51% do capital será da Atlântica e a outra fatia de 49%. O CEO da Rede Mater Dei, José Henrique Salvador (foto/reprodução internet), disse que esse é um hospital para atender todo o mercado, não é uma operação verticalizada" e acrescenta que São Paulo é muito relevante, tem o maior número de pessoas com planos de saúde. Mas havia outras praças prioritárias no nosso processo de consolidação. E, surgiu essa oportunidade de abrir em São Paulo com a Atlântica". Esta é a quarta iniciativa do Bradesco Seguros, que desde 2021 criou uma empresa para investir em hospitais.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 21 Dezembro 2023 10:18

CLIPPING AHPACEG 21/12/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Anvisa aprova nova vacina contra doenças meningocócicas

Rapaz desaparece após ser internado em UPA

JOVEM PAN

Anvisa aprova nova vacina contra doenças meningocócicas

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou uma nova vacina contra doenças meningocócicas. Medida foi publicada nesta semana no Diário Oficial da União e a expectativa é de que o imunizante já esteja disponível para o público a partir do primeiro trimestre de 2024. A vacina aprovada tem como objetivo prevenir casos graves da doença pneumocócica, que pode levar a quadros de pneumonia e meningite, doenças graves que podem levar a óbito quando o paciente apresenta comorbidades. O imunizante produzido pela Pfizer ainda deve passar pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos para ser comercializado. Especialistas informam que o público alvo deve ser formado por crianças de até 5 anos de idade e pessoas com mais de 60 anos. Há também a recomendação para pessoas com comorbidades que aumentam o risco de doença pneumocócica, como portadores do HIV, pessoas com diabetes e pessoas com obesidade.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Rapaz desaparece após ser internado em UPA

De acordo com familiares, Rafael tem esquizofrenia, e como ele pode estar sem a medicação necessária, há o risco de ele apresentar comportamento agressivo

Um rapaz, de 37 anos, chamado Rafael Rodrigues Teixeira, desapareceu na última segunda-feira, 18, internado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Flamboyant, em Aparecida de Goiânia.

De acordo com familiares, Rafael tem esquizofrenia, e como ele pode estar sem a medicação necessária, há o risco de ele apresentar comportamento agressivo.

Rafael teve um surto psicótico há 10 dias, após isso, ele passou a andar pelas ruas da cidade. Rafael logo foi encontrado no dia 18, e levado para a unidade de saúde.

Ao chegar lá, enquanto o rapaz esperava por uma vaga em um hospital psiquiátrico, se desamarrou do leito e fugiu novamente.

A família de Rafael pede para que quem souber de informações sobre ele, que entre em contato pelo 197.

A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que "o atendimento de urgência e emergência em psiquiatria ofertado pela UPA Flamboyant não é compulsório", e que "a equipe do local informa sobre a importância da adesão ao tratamento e recomenda a presença de acompanhante no período de internação".

"Neste caso específico, o atendimento ao R.R.T. seguiu todo o protocolo preconizado pela SMS. Ele estava recebendo assistência multiprofissional, era acompanhado por familiar responsável, mas evadiu da unidade. A Secretaria reforça que não cabe uso de força para garantir a internação do paciente", finaliza a nota.

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SEGS

Unimed é eleita Marca do Ano no World Branding Awards 2023-2024


São Paulo, 19 de dezembro de 2023 - A Unimed conquistou, pela segunda vez, o título de Marca do Ano durante a 17ª edição do World Branding Awards, em cerimônia realizada no Palácio de Kensington, Londres, em 7 de dezembro. A marca foi a única da categoria Plano de Saúde a figurar na lista de premiadas.

A edição 2023-2024 avaliou mais de 1.500 marcas de 40 países em diversas categorias e apenas 200 foram reconhecidas por sua excelência e impacto em seu setor de atuação. A metodologia que define as premiadas inclui avaliação financeira da marca (com peso de 30%), votação on-line do público (com peso de 30%) e pesquisa de mercado (com peso de 40%).

Do Brasil, somente Unimed e Natura foram condecoradas ao lado de marcas mundialmente reconhecidas como Adidas, Apple, Cartier, Gilette, Heineken, Louis Vuitton, Mercedes Benz, Netflix, Nike, Pirelli, Rolex e Yakult.

Para o presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, receber o reconhecimento pela segunda vez é um feito extraordinário para a Unimed e reflete a vocação para o cuidado, coroando os 56 anos de criação da marca, completados no dia 18 de dezembro de 2023. "Temos um compromisso essencial com a dignidade do médico e com o cuidado das pessoas nas comunidades onde estamos presentes. E a inclusão tem sido o grande propósito que nos move há 56 anos: levar medicina de qualidade e acesso à saúde a todo o Brasil, para que o maior número possível de pessoas possa viver mais e melhor", afirmou.

Em julho de 2018, a Unimed recebeu a premiação em cerimônia realizada em Nova York. O World Branding Awards é uma iniciativa do World Branding Forum, uma organização sem fins lucrativos e que ressalta como um de seus principais objetivos promover os padrões, as competências e a educação de todos os envolvidos nas indústrias de branding, design, marketing, publicidade, relações públicas e comunicação, em todo o mundo.

Neste ano, a Unimed, líder em saúde suplementar no Brasil com cerca 38,5% do mercado, também venceu pela 31ª vez consecutiva o prêmio Folha Top of Mind, na categoria de planos de saúde. Além disso, as cooperativas médicas que formam o Sistema Unimed se destacaram em rankings do setor feitos por premiações consolidadas, como o Valor 1000 e Melhores e Maiores da Exame.

Sobre a Unimed

Em mais de 55 anos de atuação, a Unimed se destaca na liderança do setor de saúde suplementar. A marca nasceu com a fundação da Unimed Santos (SP), em 1967, e hoje compõe um sistema de 340 cooperativas médicas, que estão presentes em 90% das cidades brasileiras e atendem a 20 milhões de pessoas em planos de saúde e odontológicos. A Unimed reúne 118 mil médicos cooperados, gera 143 mil empregos diretos e dispõe da maior rede assistencial do país, formada por 157 hospitais e hospitais-dia próprios e cerca de 2,5 mil hospitais credenciados, além de unidades de pronto-atendimento, clínicas e laboratórios, entre outros serviços. Toda essa operação injeta, no sistema de saúde brasileiro, R $ 74,8 bilhões por ano.

A Unimed também lidera o Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), avaliação oficial do setor de planos de saúde realizada anualmente pela ANS. Das 60 operadoras que obtiveram nota máxima na edição de 2022 (ano-base 2021), 53 são Unimed. Ao todo, 235 operadoras do sistema cooperativo se classificaram nas melhores faixas de desempenho. A marca se destaca, ainda, nos segmentos de planos odontológicos, seguros de saúde, vida, previdência privada e patrimoniais, na gestão de recursos financeiros, bem como na educação voltada à saúde e ao cooperativismo.

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Assessoria de Comunicação

 

Associado, fique atento ao horário do seu grupo e compareça. Sua participação é muito importante para o conhecimento e capacitação para o uso da nova Plataforma de Indicadores Ahpaceg.

Estamos te aguardando!

 

04/01/2024 (Quinta-feira)

Ahpaceg

 

Grupo A

8h30

Hospital Amparo

Hospital do Rim

Hospital Evangélico Goiano

Hospital Santa Bárbara

Hospital Otorrino de Goiânia

Hospital Santa Helena

Hospital Samaritano

CDICRD

Maternidade Ela

Hospital Premium

Instituto Panamericano

VER

Clínica São Marcelo

Clínica da Imagem

Oncovida

 

 

Grupo B

14 horas

Hospital da Criança

Hospital de Acidentados

Hospital Anis Rassi

Hospital do Coração

Hospital Nars Faiad

Hospital Ortopédico de Goiânia

Hospital Ortopédico de Ceres

Hospital Santa Monica

Hospital Santa Terezinha

Hospital São Francisco

Hospital São Nicolau

IOG

ING

Hemolabor

Hospital e Maternidade N Sra Aparecida

Cebrom