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CLIPPING AHPACEG 07/03/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Como a inteligência artificial revoluciona o atendimento na saúde?; Entenda o assunto
Artigo - Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido
Paulo Chapchap assume cargo de diretor médico do IEPS
A vacinação para a gripe chega mais cedo em 2024
FOCO NACIONAL
Como a inteligência artificial revoluciona o atendimento na saúde?; Entenda o assunto
A inovação tem permeado diversos setores, e na área da saúde, as healthtechs têm abraçado tecnologias como a inteligência artificial (IA) para aprimorar significativamente o atendimento aos pacientes na área da saúde. O Gestor Publicitário Especialista em Marketing Médico, Clínicas e Hospitais, Rafael Delgado, destaca que essa transformação vai além, impactando positivamente o relacionamento com os pacientes, modernizando processos e elevando os resultados alcançados por hospitais e centros de saúde.
De acordo com pesquisa da Tractica, empresa de inteligência de mercado, o mercado de serviços de inteligência artificial em saúde deve ultrapassar US$ 34 bilhões em todo o mundo até 2025. Sinal de que essa tecnologia veio para ficar e já mostra seus efeitos no dia a dia das instituições.
“Sistemas de inteligência artificial, em operação em clínicas, hospitais e laboratórios, têm se mostrado agentes de mudança ao resolver problemas, reduzir retrabalho e promover ganhos expressivos em eficiência e segurança”, reforça o especialista.
Segundo Rafael Delgado, a IA pode ajudar das seguintes maneiras no atendimento médico:
- Agendamento e Confirmação de Consultas e Exames: Otimização dos horários para maior comodidade dos pacientes;
- Check-in Automático dos Pacientes: Eficiência na chegada à unidade de atendimento, proporcionando uma experiência mais ágil;
- Avisos por Mensagem sobre Preparos para Exames: Orientações automáticas para garantir procedimentos adequados;
- Antecipação do Envio de Documentos para Cadastro: Redução de burocracias e agilidade no registro;
- Envio Rápido de Resultados com Alertas Críticos: Comunicação imediata sobre informações relevantes nos resultados de exames;
- Auxílio no Diagnóstico Médico: Suporte avançado para médicos, aprimorando a precisão diagnóstica;
- Informações sobre Complicações de Pacientes Internados: Notificações em tempo real para intervenções mais rápidas;
- Redução do Tempo de Permanência Pós-Cirúrgica: Estratégias para otimizar a recuperação dos pacientes;
- Prevenção de Complicações Cirúrgicas com Técnicas Robóticas: Maior precisão e segurança em procedimentos cirúrgicos;
- Geração de Economia com Iniciativas de Cuidados de Saúde: Estratégias eficientes para uma gestão sustentável dos recursos;
- Automação no primeiro contato do paciente: Visa filtrar qual necessidade e especialidade o paciente busca, ou tirar dúvidas sobre atendimento de maneira geral;
- Redução de custos para pequenas clínicas: A Inteligência Artificial, quando bem programada, consegue filtrar e entender as necessidades individuais de cada procura, sem precisar que haja uma pessoa específica para atender individualmente cada uma destas.
“Essas aplicações destacam não apenas a amplitude da transformação proporcionada pela inteligência artificial na saúde, mas também como essa tecnologia se torna uma aliada essencial no caminho rumo a um atendimento mais eficaz, centrado no paciente e com resultados superiores”, reforça o especialista.
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SAÚDE BUSINESS
Artigo - Operadoras de saúde se antecipam à nova resolução da ANS de credenciamento hospitalar mais rígido
As novas diretrizes da ANS estão impactando a rede hospitalar de planos de saúde antes mesmo de entrarem em vigor, devido ao descredenciamento antecipado das operadoras
As novas diretrizes para alteração da rede hospitalar de planos de saúde tiveram a data de início prorrogada de março para setembro de 2024, conforme estabelecido pela Resolução Normativa (RN) nº 585/2023 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Contudo, os hospitais já estão vivenciando os impactos dessas mudanças mesmo antes da vigência da RN, marcada para 1º de março, devido a um movimento antecipado de descredenciamento por parte das Operadoras de Planos de Saúde. Essa foi a estratégia adotada pelas operadoras para evitar ter que lidar com as normas mais rigorosas relacionadas às alterações na rede credenciada.
Hospitais independentes têm sido os mais prejudicados com a antecipação de descredenciamento das operadoras, uma vez que possuem menor poder de barganha em comparação às grandes redes hospitalares, pois tendem a ser menos relevantes dentro do panorama de prestação de serviço das operadoras. Ao mesmo tempo, os modelos verticalizados claramente se beneficiam no movimento de internalização dos atendimentos.
O aspecto positivo é que, após a implementação das novas diretrizes, os prestadores remanescentes nas redes credenciadas, até mesmo os players independentes, estarão mais resguardados contra movimentações semelhantes no futuro. No entanto, o processo de credenciamento, já é uma fonte significativa de desafios para os prestadores, se tornará cada vez mais exigente.
Na prática, a Resolução 585/23 da ANS introduz maior rigidez às alterações de rede credenciada ao estabelecer critérios específicos para a substituição ou exclusão de hospitais na lista de prestadores das operadoras.
Com a implementação dessa nova norma, as operadoras são obrigadas a selecionar hospitais que ofereçam serviços equivalentes aos oferecidos pelo prestador a ser substituído para que as alterações possam ser efetuadas, seguindo parâmetros como disponibilidade de leitos, qualificação e certificações do que já estava disponível nos últimos 12 meses para os beneficiários.
Para permitir que as operadoras realizem a exclusão de hospitais da rede credenciada (redimensionamento por redução), conforme diretrizes da RN, a norma estipula que a alteração será autorizada desde que os prestadores selecionados não estejam entre os hospitais responsáveis por até 80% das internações na sua região de saúde nos últimos 12 meses.
Vale pontuar que há uma exceção a essa regra: hospitais que façam parte do conjunto de prestadores responsáveis por até 80% das internações, mas que, individualmente, representem menos de 5% desse volume total, podem ser descredenciados, uma vez que o impacto à massa assistida é reduzido. Também só será permitido substituir hospitais por prestadores já cadastrados se estes tiverem ampliado sua capacidade de atendimento.
Essas normas proporcionam uma camada adicional de proteção aos hospitais credenciados, mitigando o risco de descredenciamento. No entanto, é importante ressaltar que as diretrizes também demandarão que esses prestadores mantenham e/ou aprimorem continuamente seu nível de serviço.
Assim, observa-se uma demanda crescente para que os prestadores evidenciem às operadoras sua capacidade de proporcionar serviços com os mais elevados padrões de qualidade e eficiência, visando a obtenção de novos credenciamentos. Os beneficiários, na outra ponta, se insatisfeitos com as mudanças, têm o direito garantido pela RN 585 de fazer portabilidade do plano sem necessidade de cumprir prazos de carência, adicional à obrigatoriedade das operadoras de informar à ANS e aos beneficiários sobre as alterações na rede hospitalar, com 30 dias de antecedência.
É essencial que o setor siga acompanhando os desdobramentos desse cenário, como fazemos nos projetos da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare, analisando o movimento do mercado hospitalar na busca por otimizar sua eficiência operacional, bem como a qualidade e segurança dos serviços prestados aos pacientes.
Tudo sugere que estratégias voltadas para o fortalecimento da reputação de eficiência e qualidade dos prestadores junto a operadoras, beneficiários e médicos devem assumir uma prioridade ainda maior daqui pra frente.
Com essas mudanças, a gestão da rede credenciada e acompanhamento de performance dos prestadores tornam-se ainda mais essenciais, assim como abordagens mais assertivas para ajustes futuros nessa rede, visando evitar estresse desnecessário na base de beneficiários das operadoras.
O equilíbrio no relacionamento entre operadoras e prestadores de serviços de saúde é imperativo para garantir a sustentabilidade de todos os participantes no ecossistema de saúde, especialmente em um mercado que já se encontra bastante desafiador.
Caio Moreira, diretor da A&M (Alvarez & Marsal) Healthcare na América Latina. Possui mais de 10 anos de experiência no mercado de saúde, com especialização em FP&A, gestão financeira, melhoria de performance e estratégia.
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MEDICINA S/A
Paulo Chapchap assume cargo de diretor médico do IEPS
O médico-cirurgião Paulo Chapchap assumiu o cargo de diretor médico do Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS). Chapchap integrava o Conselho Deliberativo do IEPS e a mudança reflete o processo de expansão do instituto, que completa 5 anos em 2024. Para Miguel Lago, diretor executivo do IEPS, a presença de Chapchap como diretor é um ponto determinante para a atuação do instituto nos próximos anos.
“Esse é um passo importante para nós e expressa não só o crescimento que conquistamos nos últimos anos, como também o nosso trabalho para continuar esse processo de forma ainda mais qualificada. O Chapchap tem uma sólida trajetória na área da Saúde e sem dúvidas irá contribuir imensamente com o nosso crescimento institucional”, enfatizou Miguel Lago.
Entre os diversos cargos e titulações de excelência, o médico, que ainda atua como cirurgião, já foi coordenador do Programa de Transplante de Fígado e Diretor Geral do Hospital Sírio-Libanês, além de Presidente do Conselho e Pró-Reitor dos Cursos Stricto-Sensu do Instituto de Ensino e Pesquisa do Sírio-Libanês e conselheiro do International Liver Transplantation Society,
E é com toda essa experiência que o médico pretende contribuir ainda mais com a atuação do IEPS na sua missão de fortalecer o SUS e o acesso da população ao sistema de saúde. “O instituto tem feito um trabalho muito consistente e esse meu novo momento na instituição é um passo para construirmos uma dinâmica institucional mais transversal. O objetivo é potencializar a atuação e fortalecer a missão do IEPS em aprimorar o sistema de saúde e garantir melhores condições de funcionamento e acesso ao SUS”, pontua Chapchap, que vai se dedicar, por exemplo, à construção de soluções, com o uso de tecnologia, para atender os vazios assistenciais que ainda existem no país, em particular na região amazônica.
Além de diretor médico do IEPS, Chapchap também é presidente do conselho do Instituto Todos pela Saúde e membro do conselho do Instituto Phaneros e da Fundação Faculdade de Medicina da USP.
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O GLOBO
A vacinação para a gripe chega mais cedo em 2024
O Ministério da Saúde vai antecipar a vacinação contra a gripe.
Todos os anos, temos um aumento de casos de gripe influenza e outras viroses respiratórias a partir de fevereiro ou março dependendo da região do Brasil. Desde a pandemia, essa sazonalidade vem se tornando menos clara, mais confusa, com surtos de influenza em épocas atípicas, como o verão. Este ano, estamos vivendo um forte aumento de casos de Covid-19 e influenza no Rio de Janeiro e em outros estados. Por isso, houve uma mudança no calendário vacinal do Ministério da Saúde, que, sensível aos dados epidemiológicos, antecipou a campanha de vacinação da gripe.
Ela terá início nos próximos dias nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, depois de um esforço conjunto do Ministério, Instituto Butantan e Fiocruz (através do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde - INCQS) para disponibilizar as vacinas a estados e municípios o mais cedo possível. A região Norte já recebeu os imunizantes entre novembro e dezembro, em função da sua sazonalidade.
A vacina utilizada é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil em 2024. A estimativa é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas.
As clínicas privadas oferecem a vacina quadrivalente, mas sua necessidade é questionável. O quarto componente, do vírus B/Yamagata, não é encontrado desde 2020, e pode estar extinto. A vacina trivalente é suficiente.
Serão vacinados pelo SUS as crianças de 6 meses a menores de 6 anos, crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos; idosos com 60 anos ou mais; gestantes e puérperas.
E também os seguintes grupos: trabalhadores da Saúde; professores dos ensinos básico e superior; povos indígenas; pessoas em situação de rua; profissionais das forças de segurança, de salvamento e das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; pessoas com deficiência permanente; caminhoneiros; trabalhadores do transporte rodoviário coletivo; trabalhadores portuários; funcionários do sistema de privação de liberdade; e a população privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).
Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias.
Não dê brechas para a gripe por influenza, que pode ser não só muito incômoda, mas grave. Especialmente se você tem crianças menores de 6 anos em casa. Grávidas, puérperas, idosos e crianças, especialmente até 2 anos, se apresentarem sintomas gripais intensos, devem ser levados para avaliação médica ainda nos primeiros dois dias de doença se possível, pois há tratamento disponível com antivirais no SUS e hospitais privados que pode atenuar os sintomas e reduzir as complicações.
Lembre-se também que um estado gripal, com febre, coriza, dor de garganta e tosse, pode ser causada não só pelo vírus influenza mas também por vários outros. A imunização reduz o risco de se infectar com o influenza, e especialmente de ter um caso mais intenso, com complicações. Mas você pode ainda ficar gripado por outros vírus, claro.
Bora vacinar!
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 06/03/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Enfermarias virtuais e os wearables revolucionarão os cuidados com saúde em 2024
Dengue, zika e chikungunya podem impactar em R$ 20 bilhões a economia nacional
Jovem morre após complicações no parto e causa comoção nas redes sociais
Índice de letalidade da dengue grave é de quase 3% no Brasil
TikTokers estão usando imagens falsas de médicos e enfermeiras para cometer fraudes
MEDICINA S/A
Enfermarias virtuais e os wearables revolucionarão os cuidados com saúde em 2024
A revolução digital no setor de saúde está redefinindo o cenário dos cuidados médicos no mundo, proporcionando avanços significativos e enfrentando desafios antigos do setor. Dois estudos recentes do Boston Consulting Group (BCG) – The Future of Digital Health 2024 e Transforming Healthcare: navigating digital health with a value-driven approach, em parceria com o World Economic Forum – destacam as principais transformações e impactos positivos da tecnologia na saúde em 2024 e ao longo dos próximos anos. Os insights indicam que as mudanças em curso estão sendo marcadas pela era da inteligência artificial (IA) e da inteligência artificial generativa (GenAI), que estão possibilitando aprimorar a eficiência, produtividade e acesso à saúde.
A personalização dos cuidados médicos e a promoção da autonomia das pessoas em relação à própria saúde são características preponderantes deste novo cenário da saúde. A pesquisa do BCG aponta que equipamentos vestíveis (wearable) e dispositivos médicos inteligentes para cuidados em casa serão cada vez mais frequentes, especialmente para pacientes com doenças crônicas e em pós-operatório. Empresas de seguros, por sua vez, também aumentarão os incentivos ao uso desses dispositivos, subsidiando sua distribuição para coletar dados de saúde em tempo real.
Os especialistas do BCG atestam que o constante fluxo de informações de dispositivos médicos inteligentes vai impulsionar a eficácia dos grandes modelos de linguagem (large language models, em inglês, LLMs). LLMs aprimorados estão abrindo caminho para consultas virtuais altamente qualificadas disponíveis 24 horas, 7 dias por semana, gerando sugestões de melhores caminhos de tratamento e prevenção e aliviando a carga administrativa em hospitais, especialmente em um momento sem precedentes de escassez de profissionais. A World Health Organization (WHO) prevê uma falta de até 10 milhões de profissionais de saúde qualificados no mundo todo em 2030.
Outro uso fundamental das novas tecnologias no setor de saúde em 2024 é nas plataformas impulsionadas por IA para oferecer suporte à saúde mental. “Agentes de conversação estão sendo treinados para identificar sinais de depressão ou angústia. Essas ferramentas podem ser integradas a dispositivos diários, como smartphones ou assistentes virtuais, conectando indivíduos a terapeutas humanos quando necessário”, afirma Filipe Mesquita, diretor executivo e sócio do BCG. Além disso, as aplicações em saúde mental devem ser cada vez mais especializadas, como no apoio a pacientes crônicos ou em situações de luto e perda.
Desafios para a transformação digital em saúde
Apesar de todo o potencial que as ferramentas digitais e a IA têm, ainda existem muitos aspectos que precisam ser melhorados para que as aplicações tecnológicas realmente atuem como facilitadoras do setor de saúde. Entre eles estão a equidade social nos cuidados, investimento nos profissionais da área e melhoria no acesso a medicamentos e dispositivos.
Segundo Mesquita, a maioria dos sistemas de saúde ainda têm infraestrutura de tecnologia da informação (TI) fragmentada, incompatível com os padrões de dados, e formas inadequadas de compartilhar essas informações, fazendo com que o segmento fique atrás de muitos outros setores em termos de maturidade digital.
Por essa razão, os relatórios do BCG identificam os principais facilitadores que precisam estar em vigor para acelerar a adoção e impacto das soluções digitais, traçando um caminho a seguir para acelerar a jornada em direção a transformação na saúde.
Enfermarias virtuais e dispositivos em casa empoderam pacientes
Os pacientes estão no centro da transformação digital dos cuidados de saúde, evoluindo de stakeholders passivos para cocriadores ativos, afirmam os estudos do BCG. A telemedicina, por exemplo, irá além de consultas médicas tradicionais para contemplar diagnósticos remotos, análise de sintomas por IA, testes laboratoriais em casa e monitoramento de sinais vitais em tempo real. Tudo isso com o auxílio de dispositivos médicos para serem usados em casa e tecnologias vestíveis. Essa abordagem não só traz autonomia aos pacientes, permitindo-lhes serem ativos em seus cuidados, mas também possibilitando o monitoramento remoto contínuo pelas equipes médicas sem aumentar os custos das empresas de saúde.
Possibilitadas pelos dispositivos vestíveis, o BCG aponta a expansão das enfermarias virtuais como outras tendências, reduzindo a necessidade de visitas hospitalares presenciais. Sua integração ao ecossistema hospitalar deve se tornar cada vez mais prevalente nos próximos anos, algo que já está ocorrendo no Serviço Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido. “As enfermarias virtuais têm o potencial de revolucionar o atendimento ao paciente por meio do monitoramento remoto, telemedicina e análise de dados, contribuindo para melhores resultados aos pacientes e para um uso mais eficiente dos recursos dos sistemas de saúde”, analisa Mesquita.
Tecnologia contribui para acesso equitativo à saúde e maior eficiência
Nessa revolução digital, o paciente passa a ser visto como um consumidor e os serviços médicos precisam chegar até ele onde quer que esteja e a baixo custo. O BCG observa que junto à expansão das enfermarias virtuais, IA e digital podem contribuir na otimização de diversos elos da cadeia de saúde, por exemplo na redução dos custos de pesquisa e desenvolvimento de novos tratamentos e na otimização de gastos na fabricação de dispositivos médicos para serem usados em casa, tornando-os mais acessíveis e simples para uso de pessoas comuns. A utilização da IA pelo poder público também é importante na velocidade dos processos para acelerar submissões regulatórias e aprovações, além de diminuir custos de registro de produtos, possibilitando que empresas de saúde cheguem a mais países e populações carentes a um custo menor. Um dado da pesquisa que confirma a necessidade de revisão de recursos é que 20% dos gastos globais com saúde são considerados desperdício, totalizando US$ 1,8 trilhão. Endereçar o problema contribuirá para o acesso mais equitativo aos cuidados de saúde.
Além disso, pacientes agora esperam diagnóstico e tratamento quase instantâneos. “O próximo grande avanço para as empresas de diagnóstico será fornecer resultados de testes laboratoriais em minutos, em vez dos dias que costumam levar atualmente. Esse desenvolvimento terá um impacto significativo na satisfação do paciente, mas exigirá também um avanço de normas e regulações sobre o uso de IA nos fluxos clínicos”, comenta Mesquita.
Além do diagnóstico, deve haver uma escalada no uso de ferramentas digitais de IA e IA generativa para melhoria de eficiência de processos de prestadores de saúde, como faturamento, gestão do ciclo de receita e outras tarefas administrativas manuais, como documentação. Além de redução de custos, essas aplicações permitirão que profissionais de saúde foquem seu tempo em tarefas de maior valor agregado e viabilizarão maior transparência na precificação e aumento de contratos de compartilhamento de risco (value-based).
Saúde da mulher terá destaque em 2024
Nos últimos anos, o BCG identifica casos de sucesso de empresas que aplicaram IA na saúde reprodutiva de mulheres, com startups que começaram a melhorar a taxa de sucesso de fertilizações in vitro, por exemplo. Empresas também já estão reduzindo o tempo de diagnóstico de condições ginecológicas de anos para meses. O BCG prevê que o maior uso de dados e aplicações da IA será uma das principais tendência em saúde da mulher, em especial na saúde reprodutiva. Somente no Reino Unido, por exemplo, mais de 90% das mulheres envolvidas ativamente em sua jornada de fertilidade usam um aplicativo para acompanhar seu ciclo menstrual. “As empresas líderes nesse espaço ainda não oferecem insights clinicamente significativos às usuárias e estão desperdiçando essa abundância de dados disponíveis. Ao longo dos próximos anos, veremos empresas de saúde ajudando as mulheres a gerenciar sintomas, prevendo tendências de longo prazo, otimizando a fertilidade da população e diagnosticando condições ainda mais precocemente”, conclui Mesquita.
Para vencer e continuar expandindo em serviços em saúde feminina, será chave também a busca de parcerias estratégicas entre as empresas de modo a criar uma oferta e experiência integrada, que cubra toda a jornada de saúde da mulher.
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Dengue, zika e chikungunya podem impactar em R$ 20 bilhões a economia nacional
O grande número de casos de dengue e de outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti em 2024, além de afetar a saúde de milhões de brasileiros, pode ter impacto expressivo na economia nacional. Estudo da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) mostra que esse impacto pode chegar a R$ 20 bilhões.
De acordo com o estudo, o Brasil enfrenta o risco de uma queda de até R$ 7 bilhões em seu Produto Interno Bruto (PIB) devido à redução da produtividade causada pelos efeitos dessas doenças. Além disso, os custos relacionados ao tratamento podem atingir a marca de R$ 5,2 bilhões. Esse impacto econômico tem o potencial de resultar na perda de mais de 129 mil postos de trabalho, comprometendo a geração de cerca de R$ 2,1 bilhões em massa salarial.
O estudo considera três arboviroses – dengue, zika e chikungunya –, em um cenário esperado com 4,2 milhões de infectados no país. A estimativa de infectados foi baseada na divulgação do Ministério da Saúde para o ano de 2024. Esses números alarmantes decorrem dos impactos causados por alterações climáticas, como El Niño, que provoca ondas de calor e chuva. O documento evidencia ainda a importância de medidas preventivas e de controle.
Segundo João Gabriel Pio, economista-chefe da FIEMG, “o estudo evidencia os impactos econômicos e sociais das arboviroses na sociedade”. Ele explica ainda que os gastos com tratamento podem chegar a R$ 5,2 bilhões ao ano, valor suficiente para subsidiar o programa Bolsa Família para mais de 716 mil famílias. “Os custos com a saúde não são o único obstáculo”, explica Pio. Segundo ele, “o absenteísmo, decorrente do afastamento do trabalho acarreta prejuízos significativos para a atividade econômica”.
Juliana Gagliardi, que integra o time de economistas da FIEMG, diz que “é urgente a necessidade de políticas públicas eficazes no combate às arboviroses, não apenas para proteger as pessoas, mas também para reduzir os impactos econômicos atrelados a essas doenças”.
Números
O número de casos de dengue no Brasil já ultrapassa 1 milhão em 2024, segundo dados do Ministério da Saúde, a estimativa do órgão para o ano chega a 4,2 milhões. A rápida expansão da doença já se transformou em epidemia em seis estados e obrigou 17 municípios a declarar emergência de saúde.
Confira o estudo completo aqui.
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PORTAL G1
Jovem morre após complicações no parto e causa comoção nas redes sociais
O vídeo da homenagem já conta com 6,3 milhões de visualizações nas redes sociais. Fernanda Ribeiro Pereira Faria, de 28 anos, teve complicações logo após ser submetida a uma cesariana.
Por Samantha Souza, g1 Goiás
Dentista emociona a web com homenagem para filha de amiga que morreu após o parto
Uma dentista emocionou a web após publicar nas redes sociais homenagem para filha de amiga que morreu após cerca de 20 minutos depois de dar à luz, em Rio Verde, no sudoeste goiano. A vítima, Fernanda Ribeiro Pereira Faria, de 28 anos, teve complicações logo após ser submetida a uma cesariana.
O vídeo da homenagem foi publicado pela dentista Kamilla Malaquias no último dia 28 e já conta com mais de 6,3 milhões de visualizações. Nas imagens, Fernanda aparece ao lado de familiares durante um ensaio fotográfico. À reportagem, ela contou que não imaginava que a publicação tivesse tamanha repercussão.
No texto ela diz que Fernanda “foi uma menina linda, bondosa, cheia de luz, que amava incondicionalmente sua família, e que realizou seu maior sonho, o de se tornar mãe”.
“Meu Instagram tem um alcance alto, mas minhas publicações giram em torno de 30 , 50, 100 mil visualizações. Quando postei o texto e o vídeo, sabia que teria um certo alcance, por isso quis homenageá-la pelo Instagram, mas, jamais imaginei que alcançaria mais de 6 milhões de pessoas”, contou Kamilla, que ao perceber o alcance do vídeo, procurou a família de Fernanda preocupada com exposição.
Ainda de acordo com Kamilla, ela e a família da gestante são naturais de Quirinópolis, cidade do interior de Goiás, onde Fernanda atuava como dentista em um posto de saúde. No dia de sua morte, ela teria ido até a Rio Verde para dar a luz ao seu primeiro filho.
“Ela faleceu cerca de 20 minutos após o parto, ela chegou a ver o bebê, mas começou a passar mal, e logo depois faleceu, a causa da morte foi descrita como choque anafilático, mas, estão [os familiares] esperando os resultados de autópsias para concluir com mais clareza o que realmente aconteceu”, detalhou Kamilla.
Em choque com a notícia, a dentista relata que fez uma publicação na rede social para homenagear Fernanda.
“No dia que recebi a notícia, fiquei muito assustada, emocionada com a situação, e como tenho muito carinho e admiração pela família que são amigos e pacientes meus, postei o vídeo e fiz a legenda logo que recebi a notícia, na intenção de homenagear mesmo, pois imaginei a dor dos pais, eu tenho uma relação de amizade muito grande com a Lilian mãe da Fernanda, e estava acompanhando a alegria delas na espera pelo bebê”, contou Kamilla.
A Missa de Sétimo dia em memória a Fernanda, será celebrada nesta terça-feira (5), em Goiânia.
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PODER 360
Índice de letalidade da dengue grave é de quase 3% no Brasil
Cerca de 10.000 pessoas apresentaram forma grave da doença no país; número total de casos é de 1.253.919
O índice de letalidade dos casos graves de dengue no Brasil é de 2,99%. O número é a proporção da quantidade de pessoas que morreram pela doença em relação ao de pessoas infectadas pelo mosquito. O total de infectados que apresentaram a forma grave do vírus é de 9.996, conforme boletim do Ministério da Saúde desta 3ª feira (5.mar.2024)
Ao todo, 299 pessoas já morreram por causa da dengue neste ano. Comparativamente, segundo dados do ministério, a letalidade da doença está menor neste ano. Em 2023, no mesmo período, o índice era de 4,9%.
Em relação ao número geral de casos prováveis, a proporção de mortes é menor, de 0,02%. Também caiu comparado ao ano passado, quando era de 0,07%. São 1.253.919 casos prováveis da doença.
Eis o top 10 das unidades da federação com mais registros de casos:
Minas Gerais - 424.179;
São Paulo - 225.000;
Paraná - 123.288;
Distrito Federal - 118.895;
Rio de Janeiro - 95.700;
Goiás - 72.222;
Espírito Santo - 46.229;
Santa Catarina - 35.824;
Bahia - 32.326, e;
Rio Grande do Sul - 20.031.
ESTADO DE EMERGÊNCIA
Nesta 3ª feira (5.mar), o São Paulo declarou emergência para a dengue. Se tornou o 7º Estado a decretar a medida, que também foi adotada pelo Distrito Federal.
Ao Poder360, a secretária estadual de saúde em exercício de São Paulo, Priscilla Reinisch Perdicaris, disse que o decreto é necessário para que a população receba insumos para atendimento nesse momento de surto da doença.
Situação também é reconhecida por:
Acre;
Amapá;
Espírito Santo;
Goiás;
Minas Gerais;
Rio de Janeiro; e
Santa Catarina.
O Ministério da Saúde divulga diariamente os últimos dados de casos prováveis, mortes em investigação e confirmadas, e o coeficiente de incidência de dengue no Painel de Monitoramento das Arboviroses.
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FORBES BRASIL
TikTokers estão usando imagens falsas de médicos e enfermeiras para cometer fraudes
Malinda Weekly, enfermeira de pronto-socorro em Chicago, salvou uma vida na semana passada. Ela ajudou a tratar um homem durante uma parada cardiorrespiratória. Porém, segundo vídeos virais no TikTok, ela foi demitida e agora está ocupada vendendo pílulas e medicamentos questionáveis - de nutrientes para vacas a estimulantes cerebrais.
Siga a Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias sobre negócios, carreira, tecnologia e estilo de vida
"Depois de trabalhar 417 dias como nutricionista, fui demitida aleatoriamente depois de engravidar. Então, aqui estão as dicas de saúde que eu não pude compartilhar com os meus pacientes", diz uma imagem de Weekly em um post no TikTok.
Entretanto, Malinda Weekly é uma enfermeira de pronto-socorro, não uma nutricionista. Ela nunca foi demitida ou esteve grávida. Ela nunca experimentou o remédio que estava anunciando e nem mesmo sabe o que esses suplementos fazem. E, o mais importante: ela nunca deu permissão para o Miracle Moo ou WonderCow usarem sua imagem para vender seus produtos.
Ela é apenas entre muitos profissionais licenciados cujas faces e credenciais foram arrancadas das redes sociais e reaproveitadas para vender suplementos duvidosos e desinformação de saúde aos usuários do TikTok nos Estados Unidos e na Europa - sem o conhecimento ou permissão deles.
"Como as pessoas estão sendo pagas usando meu rosto?" disse Weekly, que afirma se sentir atacada e violada, mesmo que as fotos tenham sido retiradas de suas redes sociais públicas. "As pessoas estão sendo fraudadas" e potencialmente colocadas em perigo, acrescentou. Pesquisas mostraram que os suplementos às vezes são misturados com drogas não aprovadas ou proibidas. Sem mencionar que a carreira e a reputação de Weekly estão em jogo.
"E se alguém me contar no pronto-socorro que comprou o produto que 'eu' anunciei e depois algo de ruim acontecer?" reflete Weekly. "Eu não levo mais essa situação com bom humor."
"Como o TikTok permite esse absurdo?" ela acrescentou. "Eles são uma empresa bilionária; eles precisam resolver isso."
A porta-voz do TikTok, Mahsau Cullinane, disse que a empresa está revisando o conteúdo e as contas e continuará removendo qualquer publicação que viole as políticas da plataforma. A Forbes usou a ferramenta de denúncia do TikTok para sinalizar vários desses posts, incluindo com Weekly, como "desinformação", "comportamento enganoso e spam" ou "fraudes e golpes". Dentro de 30 minutos, eles voltaram ao ar.
A "festa" dos suplementos
Usar o prestígio de médicos e enfermeiros para legitimar remédios ou modismos de bem-estar não é novidade. Mas as redes sociais tornaram muito mais fácil comercializar necessidades extravagantes para audiências enormes. O TikTok, em particular, conseguiu transformar o que é viral online - incluindo medicamentos caros que prometem resolver seus problemas - em tendências da vida real que estão impulsionando os US$ 30 bilhões da indústria de suplementos dos EUA.
A plataforma recentemente tornou um composto obscuro chamado 'Berberina' famoso. Entretanto, na realidade, a Berberina até o momento não demonstrou nenhum efeito significativo sobre o peso e tem efeitos colaterais como constipação e diarreia.
A rede social também impulsionou um aumento nas vendas de água de clorofila (prometendo suavizar manchas e melhorar o hálito) e pós verdes (prometendo menos inchaço e um intestino mais forte), mas, também, a evidência científica é escassa.
Pesquisando os 7 milhões de posts na poderosa hashtag "TikTok Made Me Buy It", você pode encontrar super-pílulas nutricionais, resina do Himalaia e suplementos de desodorante natural entre os principais resultados. No TikTok Shop, os usuários podem navegar pelos suplementos para a "juventude" e pílulas de "energia e foco". E, embora alguns aditivos possam ser perigosos, muitas marcas por trás deles estão lucrando.
A Forbes encontrou dezenas de contas no TikTok que promovem uma variedade de suplementos e às vezes reivindicações de saúde duvidosas usando fotos de médicos, enfermeiros e dentistas reais (todas roubadas das redes sociais).
As contas seguem um padrão semelhante: os posts apresentam jovens trabalhadores da área médica com uniformes, crachás de trabalho ou estetoscópios, junto com reivindicações provocativas de que eles acabaram de ser demitidos e agora estão divulgando os segredos de saúde que foram proibidos. Alguns criticam as grandes farmacêuticas e mostram pessoas em leitos de morte. O que se segue são slideshows de fotos que misturam dicas genéricas de saúde com vendas de medicações.
"Eu prego a prática baseada em evidências e na saúde, e muitas dessas empresas que estão usando minhas fotos estão enganando as pessoas e comercializando coisas que eu não colocaria meu nome", disse Ashley Lorena Adkins, uma enfermeira de UTI do Arizona, cuja imagem está vinculada a anúncios fraudulentos.
Vender esses tipos de suplementos nos EUA é uma "festa", disse o Dr. Pieter Cohen, professor associado da Faculdade de Medicina de Harvard, que supervisiona o programa de pesquisa de suplementos da Cambridge Health Alliance. "É um ótimo esquema para quem quer vender algo que não faz nada por você."
"A razão pela qual os suplementos são a área perfeita para entrar, se você quiser enganar os consumidores sobre os efeitos de seu produto", disse Cohen. Nos EUA, "você não precisa de nenhuma evidência científica, não precisa provar que seu suplemento sequer foi testado."
Desde que influenciadores, marcas ou contas de mídia social evitem certos termos relacionados a doenças, como prometer explicitamente que uma pílula irá curá-las, "fabricantes ou pessoas vendendo suplementos têm liberdade para promover seus produtos da maneira que desejam."
Quem está por trás disso?
A WonderCow é feita pelos agricultores Rob e Erica Diepersloot, que possuem cerca de 17.000 vacas na Califórnia e no Colorado. Uma conta do TikTok promovendo o pó ($65) e o creme ($35) da WonderCow no TikTok Shop, @wonderhealthmania, gerou mais de 5 milhões de curtidas e construiu uma audiência de mais de 250.000 visualizações, desde que começou a postar as fotos roubadas das enfermeiras em dezembro. (Uma estratégia semelhante foi usada no Facebook.)
A WonderCow e o Miracle Moo não responderam a várias solicitações de comentários, inclusive sobre se seus suplementos foram testados. O marketing para ambos os produtos afirma que são respaldados pela ciência e têm resultados comprovados.
Shanil Beekarry, autor do e-book "Como Ter Um Six Pack Matador Em Tempo Recorde", é o fundador de outra marca de suplemento que está sendo promovida dessa maneira no TikTok. Sua empresa, JustFloow, é fabricante de um nootrópico chamado Genius Mind que "liberará sua vantagem mental" e é o "#1 Brain Enhancer na Amazon", de acordo com uma conta do TikTok. A Forbes encontrou mais de uma dúzia, com mais de 2,5 milhões de curtidas, promovendo o suplemento de saúde cognitiva em posts virais usando fotos de Weekly, uma higienista dental na Geórgia e muitos outros funcionários médicos.
Beekarry disse que sua empresa não possui ou controla as contas do TikTok e que "continuamos comprometidos em fornecer produtos de alta qualidade respaldados por pesquisa científica". Ao ser questionado sobre para onde direcionar a Forbes para essa pesquisa científica, ele disse: "Não podemos divulgar mais informações em conformidade com acordos de confidencialidade."
"Ficamos preocupados ao saber sobre o uso não autorizado de fotos pessoais de médicos e enfermeiros licenciados em certas contas do TikTok que podem estar associadas à nossa marca", disse o empreendedor baseado na Inglaterra por e-mail. "Embora nos envolvamos com sub-redes de terceiros para fins de marketing, nos esforçamos para garantir a conformidade com diretrizes éticas. No entanto, reconhecemos que, apesar de nossos melhores esforços, algumas instâncias podem passar despercebidas."
Cohen, o professor de Harvard que supervisiona a pesquisa de suplementos em Cambridge, disse que os suplementos nootrópicos têm pouco benefício comprovado e que o colostro é uma área de pesquisa científica ativa onde são necessários mais estudos.
Ele também disse que uma quantidade significativa dos ingredientes originais na maioria dos suplementos dietéticos nos EUA na verdade vem da China.
O TikTok é de propriedade do gigante chinês de tecnologia ByteDance, e os especialistas dizem que a plataforma pode ser uma ferramenta altamente valiosa à medida que a ByteDance se aventura na área farmacêutica dos EUA. "Se você pudesse encontrar uma maneira de vender produtos que sejam atraentes para os consumidores, você certamente pode construir uma robusta indústria farmacêutica ou um produto competitivo, e depois anunciá-lo no TikTok", disse um especialista à Forbes no início deste ano.
"Tentando conter o mar"
Embora a Food and Drug Administration dos EUA seja encarregado de garantir que os rótulos dos suplementos sejam precisos e verdadeiros, uma vez que pílulas ou produtos de saúde são disparados online, eles entram em um "Velho Oeste" regulatório, disseram especialistas à Forbes.
A publicidade em mídias sociais teoricamente cai sob o Federal Trade Commission, e a agência trouxe ações de fiscalização contra fabricantes de suplementos que vendem reivindicações de saúde enganosas ou falsas no passado. Mas a pequena e subfinanciada tem lutado para acompanhar o mundo em expansão e em rápida mudança dos influenciadores de mídia social e quem está dizendo o quê em um aplicativo usado por 150 milhões de estadunidenses.
"É tentar conter o mar", disse David Vladeck, ex-diretor de Proteção ao Consumidor da FTC. "É um tsunami de informações."
Vladeck disse que, embora seja preocupante que essas postagens do TikTok para suplementos questionáveis pareçam estar vindo de pessoas com experiência médica, os médicos e enfermeiros cujas fotos estão sendo usadas erroneamente provavelmente não terão muito sucesso com ações legais, e os danos seriam modestos.
Enquanto o TikTok não resolver o problema, TikTokers discernidores - e até médicos, aparentemente - estão fazendo o trabalho de policiar e desmascarar eles próprios.
"As pessoas vão tentar vender coisas para você no TikTok, nas mídias sociais, e afirmar que têm uma cura para tudo, mas não há soluções simples", disse um TikToker chamado Dr. Michael em um vídeo recente destacando como o rosto de uma dentista da Geórgia está sendo fraudado. "Normalmente, eu apresento estudos e evidências para apoiar o que eu digo - mas para esse monte de absurdos, eu realmente não preciso."
"Se parece bom demais para ser verdade", acrescentou o Dr. Michael, "provavelmente é".
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 05/03/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Artigo - Saúde Suplementar: desafios, mudanças e soluções futuras
Artigo - Redução de desperdícios na saúde é desafio e precisa ser prioridade
Hugol recebe novos tomógrafos e promete otimizar realização de exames
Apenas 10% do público-alvo recebeu vacina contra a dengue em Goiânia
Hospital é evacuado após princípio de incêndio, em Goiânia
Como a tecnologia pode otimizar o dia a dia do profissional de saúde
MEDICINA SA
Artigo - Saúde Suplementar: desafios, mudanças e soluções futuras
Por Andréa Bergamini
Ao término de 2023, o setor da Saúde Suplementar registrou um significativo aumento no contingente de beneficiários em suas duas categorias: 51 milhões de beneficiários em planos de assistência médica e 32 milhões por planos exclusivamente odontológicos.
Embora esses números representem uma conquista notável para o setor, marcando a primeira vez em que os planos de assistência médica atingem tal montante, uma análise mais aprofundada revela a persistência de desafios que têm afetado o setor nos anos anteriores e que continuam em 2024. Dentre esses desafios, destaco: as atualizações do rol de procedimentos e eventos em saúde, o aumento da taxa de sinistralidade, a crescente judicialização da saúde e a incorporação de novas tecnologias.
Hoje a atualização do rol é realizada de forma contínua a partir de uma solicitação de inclusão, e de publicações de incorporação pela Comissão Nacional de Incorporação de Novas Tecnologias no Sistema Único de Saúde – Conitec. Ressalta-se que na solicitação de novos procedimentos que não tenha estudo finalizado no Conitec, a metodologia de avaliação da tecnologia em saúde e seus impactos deverão ser seguidas.
Acrescenta-se ainda a promulgação da Lei n° 14.454/22, em que o rol de procedimentos da ANS passa a ser uma referência básica. Na prática, essa medida amplia a cobertura dos planos de saúde em relação a exames, medicamentos e tratamentos, desde que atendam às condições estabelecidas pela lei relacionadas à justificativas que apresentem peso científico relevante.
Tais mudanças representam um desafio para as operadoras de saúde, uma vez que, diante do surgimento de novas tecnologias e medicamentos que atendam a pelo menos uma destas condicionantes – eficácia comprovada cientificamente, recomendações do Conitec ou recomendações de no mínimo um órgão de avaliação de tecnologias em saúde de renome internacional – poderá ser possível a inclusão de novas coberturas de forma coletiva ou até mesmo de forma pontual. No entanto, é necessário que os profissionais assistentes respaldem a indicação com diagnósticos baseados em evidências e com uma visão realista que priorize a qualidade de vida do paciente em todos os aspectos.
Essa modificação apresenta desafios consideráveis para as operadoras de saúde e sistema de saúde como um todo, tais como: alterações no cálculo atuarial, uma vez que envolvem custos não previstos anteriormente, aumento das mensalidades dos contratos coletivos e empresariais, incorporação acrítica de novas tecnologias que aumentam custo sem entregar “valor” ao paciente; crescimento das demandas judiciais, reclamações, entre outras questões.
Dentro os fatores apontados quero destacar a incorporação acrítica de novas tecnologias que é umas das causas da judicialização em saúde, podendo inclusive sua inclusão ser impulsionada por pressões judiciais. Tal fato é prejudicial tanto para o beneficiário (exemplificando, casos de incorporação de terapias com base em estudos de fase 2), quanto para a sustentabilidade do setor saúde.
Outra consequência desta incorporação de forma não controlada é o aumento exorbitante de custo de um determinado produto médico. A disparidade nos custos dos materiais empregados em procedimentos médicos é um elemento adicional que eleva muito os custos assistenciais.
Exemplificando os procedimentos de infiltração e bloqueio de coluna. Não são procedimentos novos, mas há um incremento de custo exponencial destes procedimentos que não acompanha o crescimento do resultado, da entrega de valor ao paciente. Para tais procedimentos utilizavam-se e ainda utilizam-se agulhas/ cânulas com custo que varia de R$300,00 até R$1.500,00. Hoje há um grande número de empresas nacionais e de diferentes países que comercializam “novas” cânulas/ agulhas com valores que podem chegar a R$20.000,00. Pergunta-se se há evidência científica de superioridade dos materiais comparados ao de menor custo ou se há ganho para o paciente. Há justificativa para um custo tão elevado? Um procedimento relativamente simples quando comparado com uma cirurgia cardíaca, por exemplo, mas que apresenta um custo mais elevado (considerando que em cada procedimento serão utilizadas duas unidades de material e grande recorrência de tais procedimentos).
Esse comparativo destaca a disparidade nos custos, indicando que o valor de procedimentos recorrentes pode ser muito maior do que o custo de procedimentos destinados a tratar doenças mais graves. Essa discrepância contribui para o cenário atual, agravando os desafios enfrentados no setor saúde.
Considerando o cenário exemplificado, algumas alternativas se apresentam como soluções que, se aplicadas gradualmente, podem ser efetivas no controle de desperdícios e na sustentabilidade da Saúde Suplementar no Brasil.
Uma sugestão é o “risco compartilhado”. Neste caso seria o compartilhamento com a indústria que desenvolveu a tecnologia. Qual valor está sendo entregue ao paciente que justifique o incremento de preço? Caso esse valor não seja alcançado, como dividir este custo?
Outra medida é uma aproximação entre todos os players de mercado (fornecedores, prescritores, prestadores e operadoras de saúde) para que possam entender a complexidade e os riscos do setor, de modo que consigam chegar em um denominador comum.
Ainda exemplificando as cânulas de coluna destaco um pequeno movimento que aconteceu no final do ano passado por alguns grandes hospitais no Brasil para não incorporação de “cânulas especiais” que apresentam custo tão elevado. Outro fator relevante é a grande variação de preços do mesmo material de acordo com o tipo de comprador.
Por fim, o cenário da saúde suplementar em 2024 apresenta desafios complexos, exigindo uma abordagem inovadora e colaborativa. A adaptação às mudanças regulatórias, a integração de tecnologias emergentes e a busca por uma relação mais equilibrada entre operadoras, profissionais de saúde, prestadores de serviços, fornecedores e beneficiários são cruciais para o sucesso do setor. O trabalho em conjunto, inovações de modelos de pagamento, a atenção centrada no paciente e não na doença, são alguns exemplos que poderão ser utilizados para enfrentar os desafios e moldar um futuro mais sustentável para a saúde suplementar no Brasil. Por isso sempre digo aos meus colegas da saúde, trabalhar nesta área é sempre uma aventura desafiadora. Tem dias que realmente acreditamos que nada vai acontecer, mas temos muitos outros que acreditamos que podemos sempre evoluir e buscar o melhor para a saúde suplementar no Brasil.
*Andréa Bergamini é Diretora Técnica Comercial da AdviceHealth, mestre em Ciências da Saúde e Especialista em OPME.
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Artigo - Redução de desperdícios na saúde é desafio e precisa ser prioridade
Por Marcelo Carnielo
Temos um ano praticamente inteiro pela frente e, com ele, diversos desafios em uma das áreas mais vitais: a saúde. O fato é que velhos problemas persistem, como os desperdícios no setor.
Se considerarmos dados de uma reportagem veiculada por um jornal de circulação nacional, em 26 de fevereiro, intitulada “Programa do Einstein detecta que 22% das cirurgias de endometriose são desnecessárias”, e a qual cita um estudo publicado no BMJ Open Quality, que indicou que 13% das cirurgias de vesículas feitas não tinham necessidade, um outro levantamento mostra o alto custo que isso despendeu, desnecessariamente.
Segundo a plataforma DRG Brasil, em 2023 a permanência média de pacientes que foram submetidos ao procedimento cirúrgico de colecistectomia (remoção da vesícula), em 47.755 altas válidas, foi de 1,9 dias. As condições adquiridas nesta amostra foram de 2,68%, destas, 0,61% graves.
A base do DATASUS em 2023, por meio de AIH (Autorização de Internação Hospitalar) aprovadas, informa que foram realizadas 301.771 cirurgias de colecistectomia pelo SUS (Sistema Único de Saúde), portanto, se consideramos 1,9 dias de permanência, estes pacientes consumiram 573.364 dias de leito ou 18.860 leitos de internação.
Se considerarmos que 13% das cirurgias de vesículas são desnecessárias, podemos concluir que 2.451 leitos foram consumidos em 2023 desnecessariamente, equivalente a um hospital de 205 leitos, aproximadamente.
Na perspectiva econômica do prestador de serviço hospitalar, conforme banco de dados da Planisa, analisando custo de 2.513 pacientes que foram submetidos a cirurgia de colecistectomia em 2023, o custo mediano por cirurgia foi de R$ 3.125. Se considerar que 13% destas cirurgias foram desnecessárias, conclui-se que poderiam ter sido economizados – só com cirurgias de retiradas de vesículas – aproximadamente R$ 122,5 milhões.
Um sistema de saúde baseado em valor, com o paciente no centro do cuidado, é melhor para todos: reduz os custos assistenciais, diminui os riscos e disponibiliza recursos – que são escassos – para quem realmente precisa.
Muito além de demonstrar as oportunidades de economia hospitalar, esse artigo propõe uma reflexão conjunta com todos os players da saúde, com o propósito de avaliar propostas e alternativas para uma verdadeira transformação da saúde baseada em informação de qualidade e assistência focada no paciente.
*Marcelo Carnielo é especialista em gestão de custos hospitalares e diretor de Serviços da Planisa.
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A REDAÇÃO
Hugol recebe novos tomógrafos e promete otimizar realização de exames
Investimento ultrapassou R$ 5 milhões
O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) inaugurou dois novos tomógrafos em fevereiro. De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (4/3), os novos equipamentos otimizaram o tempo de realização de cada exame e a dosagem da carga foi reduzida, o que garante mais segurança aos pacientes.
Cada tomógrafo tem capacidade de atender mais de 2.500 pacientes por mês. "Para se ter uma ideia, em 2023, foram realizados em média 5,4 mil exames de tomografia por mês, tanto de paciente adultos quanto de pacientes pediátricos da unidade", explica o diretor geral da unidade, Hélio Ponciano Trevenzol.
Hélio pontua ainda que o Hugol já possuía dois aparelhos de tomografia, sendo um de 16 e um de 64 canais, que foram substituídos por dois aparelhos mais modernos. Os novos equipamentos podem chegar até 160 canais, ou seja, são mais rápidos e com o dobro de qualidade de imagem.
“Quanto maior o número de canais, maior a rapidez na aquisição de imagens, maior a qualidade dos exames e menor a radiação para o paciente. Essa atualização significa não apenas uma melhoria na qualidade dos exames, mas também uma significativa redução no tempo de espera, refletindo nosso compromisso contínuo com a excelência no cuidado da saúde.”, frisa Trevenzol.
Investimento
De acordo com a organização do Hugol, o investimento para aquisição dos novos aparelhos foi de R$ 5,2 milhões. Um dos tomógrafos foi adquirido pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) e o outro por meio de uma verba parlamentar recebida em dezembro do ano passado.
Durante todo mês, foram instalados de forma gradativa os dois tomógrafos, além de treinamentos com toda a equipe para melhor aproveitamento da tecnologia oferecida. Os treinamentos foram feitos com a consultoria da empresa responsável pela fabricação dos equipamentos.
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Apenas 10% do público-alvo recebeu vacina contra a dengue em Goiânia
Imunizante é aplicado em 2 doses
Apenas 10,69% do público-alvo recebeu a vacina contra a dengue em Goiânia até domingo (3/3), segundo informações repassadas pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) ao jornal A Redação. De acordo com a pasta, do dia 15 de fevereiro (início da vacinação) até ontem, 9.175 doses da vacina foram aplicadas. O público-alvo engloba crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, totalizando 85.812 pessoas. A imunização de adolescentes de 12 a 14 começou na tarde da última quinta-feira (29/2).
Em Goiânia, a vacinação contra a dengue está disponível nas 72 salas de vacinas do município, das 8h às 17h. A SMS convoca os responsáveis a comparecerem com as crianças e adolescentes que integram o público-alvo nos postos de saúde para protegê-los contra a doença. No Brasil, já são mais de 1 milhão de casos notificados e mais de 200 mortes ligadas à dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
A capital goiana recebeu 34.234 doses da vacina. As quatro unidades de saúde disponíveis no fim de semana para imunização, além do CMV no Setor Pedro Ludovico, são os Ciams Urias Magalhães, Novo Horizonte e Dr. Domingo Viggiano. Além da disponibilidade de se vacinar contra a dengue, as salas também oferecem vacinas contra a covid-19 e as vacinas de rotina. É necessário apresentar documento com foto e caderneta de vacinação, com acompanhamento dos pais ou responsáveis para as crianças.
Qdenga
A vacina que está sendo aplicada é a Qdenga, produzida pelo laboratório japonês Takeda. A aplicação deve ser em 2 doses, com intervalo de 3 meses entre elas. O governo federal comprou 6 milhões de doses que serão entregues aos municípios ao longo de 2024. De acordo com as estratégias adotadas para a campanha, recebem a vacina, inicialmente, pessoas de 10 a 14 anos. Este grupo é o primeiro a receber as doses em razão do maior número de hospitalizações pela doença.
A vacina da dengue age no organismo estimulando o sistema imunológico na prevenção e na produção de anticorpos. A Qdenga é um imunizante tetravalente produzido a partir do vírus vivo atenuado, ou seja, do micro-organismo infectado, mas enfraquecido. Essa condição pode melhorar a resposta do sistema imunológico, funcionando de forma semelhante à defesa do corpo humano nos casos de infecção pela dengue.
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PORTAL G1
Hospital é evacuado após princípio de incêndio, em Goiânia
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
O Hospital Ortopédico de Goiânia precisou ser parcialmente evacuado, na manhã desta terça-feira (5), após um princípio de incêndio. Segundo o Corpo de Bombeiros, no local foi encontrado bastante fumaça. Apenas o primeiro andar do prédio foi evacuado, como uma forma de precaução.
A unidade hospitalar é localizada Avenida L, no Setor Aeroporto. O g1 não conseguiu contatar o hospital para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Ao g1, o Corpo de Bombeiros explicou que a causa do incêndio ainda não foi identificada e que apenas uma perícia, realizada após a finalização do atendimento, deve determiná-la.
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GAZETA DA SEMANA
Como a tecnologia pode otimizar o dia a dia do profissional de saúde
A transição da prática médica convencional para o universo digital apresenta desafios significativos para os profissionais de saúde. A telemedicina, regulamentada no Brasil, por meio da Lei nº 14.510 de 2022, tem se destacado nos últimos anos, mas ainda é muito recente. Incorporar inovações tecnológicas nas rotinas, seja no atendimento ou na gestão das atividades, é um movimento repleto de vantagens tanto para os trabalhadores quanto para os pacientes.
Contudo, nenhuma mudança de perspectiva acontece sem esforços. Por essa razão, os profissionais precisam estar receptivos a treinamentos necessários para integrar as novas ferramentas ao trabalho.
Período de adaptação
A educação contínua e a divulgação dos benefícios da tecnologia são fundamentais para superar a resistência inicial. A demonstração dos resultados positivos, como a melhoria da satisfação do paciente e a eficiência do sistema, desempenha papel fundamental na mudança de mentalidade. É crucial fazê-los entender que a adoção de novos recursos digitais não visa aumentar a carga de trabalho, mas sim melhorar a eficácia e a qualidade dos serviços prestados.
O profissional de saúde deve reconhecer sua participação nessa transição para o digital e estar aberto tanto a treinamentos como a feedbacks com o objetivo de aprimorar suas habilidades. Vale reforçar que ele é parte efetiva do processo e deve ajudar na fiscalização dos métodos e resultados. Por último, a supervisão e o apoio dos gestores são essenciais para deixar os trabalhadores mais confortáveis dentro dessa nova realidade.
Benefícios reais e tangíveis
Ferramentas tecnológicas oferecem diversas melhorias para o setor público ou privado. Plataformas de telemedicina ampliam e barateiam o acesso a diagnósticos e tratamentos, além de fornecer suporte técnico e auxiliar na tomada de decisões. Na gestão pública, há programas que otimizam intervalos de espera em cirurgias e facilitam a gestão de estoque. Existem filtros de filas que também ajudam a reduzir o tempo e identificar casos que representam riscos, promovendo o bom uso do sistema.
A integração da tecnologia na rotina simplifica tarefas e melhora o cuidado ao paciente, sendo a satisfação deles importante para influenciar gestores e equipes. Essa interação entre inovação digital, colaboradores e usuários não apenas representa uma evolução na prática médica, como também oferece uma oportunidade para aprimorar o segmento. Ao abraçar essa mudança, os profissionais estão posicionados para enfrentar os desafios do futuro com confiança e eficiência.
*Diogo Kussakawa é médico ortopedista, professor universitário e CMO da AgilizaMed, startup de telemedicina integrante do portfólio da Dome Ventures / Diogo Catão é CEO da Dome Ventures, uma Venture Builder GovTech que tem o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil
Sobre a Dome Ventures
A Dome Ventures é uma venture builder GovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil. Sua missão é contribuir com o avanço digital do setor público, selecionando e desenvolvendo de forma contínua inovações aplicadas e startups que possuam soluções para impactar positivamente a sociedade e a vida de toda a população. Para mais informações, acesse: https://dome.ventures/.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 02 A 04/03/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Dengue, gripe e Covid: passados 15 dias de incubação dos vírus, veja o real impacto do Carnaval no nº de infecções
Dengue: apesar da explosão de casos, vacina tem baixa procura e estados aumentam público-alvo
Idoso morre durante transferência para hospital, polícia investiga possível omissão de socorro
O GLOBO
Dengue, gripe e Covid: passados 15 dias de incubação dos vírus, veja o real impacto do Carnaval no nº de infecções
Desde o começo do ano, o número de casos de dengue, Covid e influenza está em crescimento gradual no Brasil. Mas, de acordo com um levantamento feito pelo GLOBO com hospitais, laboratórios e redes de farmácia no país, houve um crescimento expressivo na procura ou positividade de testes dessas doenças na terceira semana de fevereiro, o que coincide com o período após o carnaval.
A Rede D'Or registrou aumento de 74% nos atendimentos de casos suspeitos de Covid na emergência dos hospitais e de 38% nos casos suspeitos de dengue, entre os dias 16 e 22 de fevereiro, em comparação com a semana anterior. Os dados se referem aos 69 hospitais da Rede, localizados em 13 unidades da federação. São elas: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo.
- Realmente houve um grande aumento, desde o começo do ano, no número de casos de dengue e outras viroses como coronavírus, influenza, metapneumovírus e rinovírus. Mas com o carnaval, isso aumentou ainda mais, sem dúvida. Tudo o que o vírus gosta é de pessoas um grande número de pessoas no mesmo lugar, então esse cenário já era o esperado - diz o infectologista David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D'Or. Ludhmila Hajjar, professora titular da USP e cardiologista da Rede D´Or complementa: "Me preocupo especialmente com dengue neste momento, infecção ainda sem vacina para grande parte da população", diz.
O Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, registrou aumento de 15,47% nos atendimentos de emergência por síndrome respiratória. A maioria dos casos são de Covid-19, seguido de influenza, o vírus causador da gripe. No Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, houve aumento de 27% nos atendimentos por síndrome gripal e de oito vezes nos casos suspeitos de dengue na semana após o carnaval, em comparação com o período pré-carnaval.
O Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, registrou aumento de 86,4% nos atendimentos na emergência na semana seguinte ao carnaval e a rede de farmácias RaiaDrogasil informou aumento médio de 25% na procura por testes de Covid nesse mesmo período.
No Grupo Fleury, houve crescimento de 50% no número de solicitações de exames de dengue e de seis vezes na quantidade de notificações de casos. Um crescimento semelhante foi observado na demanda por testes de Covid, de acordo com o infectologista Celso Granato, diretor Clínico do Grupo Fleury.
- Vemos aumento desde o final do ano passado, mas não na mesma proporção dessa última semana e tudo leva a crer que isso seja resultado do carnaval porque claramente aumentou a velocidade de propagação - avalia Granato.
A Dasa, maior rede integrada de saúde da América Latina, viu um aumento nos atendimentos nos hospitais do Distrito Federal e do Rio de Janeiro por Covid, dengue e gastroenterites após o carnaval. Também houve crescimento de 34,6% na demanda e de 16,6% na taxa de positividade dos testes para influenza na semana após o carnaval, em comparação com o período anterior, nas unidades da rede de todo o país.
O influenza, vírus causador da gripe, normalmente circula no país no período de outono-inverno. Mas, há alguns anos, é observado um aumento "fora de época" desse vírus. José Eduardo Levi, virologista da Dasa, explica que isso se deve à pandemia, que "quebrou a periodicidade dos vírus respiratórios", mas ressalta que as aglomerações do carnaval também contribuem para a disseminação desse e outros vírus transmissíveis.
Inclusive, o aumento da circulação de vírus respiratórios no país fez com que o Ministério da Saúde decidisse antecipar a campanha de vacinação contra a doença, que geralmente tem início em meados de abril, para o dia 25 de março. A medida vale para todas as regiões do Brasil, menos a Norte, onde a imunização ocorre no segundo semestre devido às particularidades climáticas que influenciam a disseminação do Influenza na região.
Sintomas semelhantes Embora a dengue não seja uma doença respiratória, nos primeiros 2 dias de sintomas ela pode ser facilmente confundida com gripe e Covid, pois os sintomas iniciais dessas doenças, como febre, cansaço e dor no corpo, são semelhantes. Por isso, a recomendação é sempre buscar atendimento médico antes de se medicar, sobretudo em caso de suspeita de dengue.
- É importante ter um diagnóstico diferencial porque o prognóstico para essas doenças é diferente. Na dengue, o paciente precisa de muita hidratação e é necessário estar atento aos sinais de alerta para dengue grave. Já a infecção por influenza tem tratamento específico e ele precisa ser aplicado nos primeiros dias para ter efeito - orienta Granato.
Para dengue, a vacinação ainda não é uma medida preventiva em nível populacional, dado que as doses são limitadas. Mas Covid e gripe, sim e os especialistas alertam para a importância de colocar a vacinação em dia,
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Dengue: apesar da explosão de casos, vacina tem baixa procura e estados aumentam público-alvo
No momento em que o país atinge a marca de um milhão de casos de dengue apenas nos dois primeiros meses do ano, estados relatam baixa procura pela vacina contra a doença e decidiram ampliar o público alvo que já pode ser imunizado. A recomendação do Ministério da Saúde tem sido a de restringir as doses disponíveis apenas a crianças entre 10 a 11 anos, mas Acre, Mato Grosso do Sul e Goiás já elevaram para até 14 anos a lista dos que podem receber a proteção, enquanto o Distrito Federal avalia incluir as de 12.
Segundo levantamento do GLOBO com as secretarias de saúde de estados e municípios, cerca de 82 mil crianças entre 10 e 11 anos foram imunizadas contra a doença em nove estados após três semanas do início da vacinação no país. O número representa 11,6% das 712 mil doses do primeiro lote do imunizante recebido pelo governo, no início de fevereiro, e apenas 0,02% da população total que pretende vacinar em 2024 - 3,2 milhões de pessoas. Quatro unidades da federação - Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba e Rio Grande do Norte - , contudo, não informaram quantas pessoas vacinaram até agora.
Apesar do movimento dos estados, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pediu para os municípios não se anteciparem ao cronograma de vacinação pensado pelo governo federal. O argumento é que a estratégia de aumentar as faixas etárias gradativamente foi pensada para garantir a aplicação da segunda dose, após três meses. O mesmo método foi aplicado na época da vacinação da Covid-19.
- Se cada município tomar uma decisão descoordenada, a gente pode deixar crianças e adolescentes sem proteção. Todas as nossas ações são decididas por um comitê técnico com especialistas e também há escassez de doses de vacina - afirmou a ministra em entrevista na sexta-feira. Procurada, a pasta não se manifestou.
No Acre, primeiro estado do Norte a iniciar a campanha, a vacinação foi ampliada para adolescentes de até 14 anos em seis dos 11 municípios no dia 26, uma semana após ser iniciada. Segundo a última atualização da secretaria de saúde, até então 770 jovens entre 10 e 11 anos haviam sido vacinados, o que representa 4,3% da meta de imunizar 17.810 pessoas nesta faixa etária.
- Se a procura continuar baixa, enquanto houver estoque, iremos sinalizar para o Ministério da Saúde formalizar uma solicitação de extensão da vacinação para as outras regionais de saúde do estado. Convocamos aos pais para que vacinem seus filhos e evitaremos, assim, casos graves da doença - disse a coordenadora do Programa Nacional de Imunizações no Acre, Renata Quiles, em entrevista ao site do governo local.
Em Goiás, a vacinação nas 134 cidades que já receberam doses do imunizante foi ampliada para crianças até 14 anos na última sexta-feira. O secretário estadual de saúde, Rasível dos Santos, afirmou que o avanço foi discutido com o Ministério da Saúde.
- Nós tivemos uma boa procura pela vacina nos primeiros dias da campanha, mas a adesão diminuiu com o passar do tempo e apenas 13,1% das crianças com idade entre 10 e 11 anos foram vacinadas - afirmou ele.
A baixa procura também foi a justificativa do governo do Mato Grosso do Sul para elevar a população apta a receber as doses. Segundo a secretaria estadual de saúde, 7.143 vacinas contra a dengue haviam sido aplicadas até a semana passada. A expectativa da gestão é imunizar ao menos 90% do público previsto nesta primeira etapa, estimado em cerca de 28 mil crianças e adolescentes.
Diferentemente dos estados, que já ampliaram o público-alvo, o Distrito Federal ainda aguarda orientação do Ministério da Saúde para vacinar crianças de 12 anos diante da avaliação que o ritmo de imunização da população está lento.
A capital federal, contudo, é onde a imunização mais avançou. Em três semanas, 24.355 das 75.291 crianças entre 10 e 11 anos que vivem na capital federal haviam sido vacinadas até sexta-feira passada, o equivalente a 32%. "A ampliação da faixa etária está sendo avaliada e a pasta aguarda orientações do Ministério da Saúde para a ação", afirma a secretaria em nota.
Médico sanitarista e professor da Universidade de Brasília (UnB), Jonas Brant cita o horário e local em que o imunizante está disponível como uma das barreiras que dificultam a procura.
- A vacina é disponibilizada em um horário muito específico, em um lugar muito específico. Isso faz com que as pessoas tenham dificuldade de chegar até a vacina, então é um horário que a pessoa trabalha, e ela vai ter que faltar ao emprego para poder levar os filhos - afirmou o especialista.
Segundo o último informe semanal do Ministério da Saúde sobre dengue, o Brasil registrou nesse início de ano uma alta de 369% nos casos em relação ao mesmo período do ano passado, além de 154% nos diagnósticos graves e de 31% nas mortes. O cenário preocupa já que 2023 foi o segundo pior da série histórica, com 1.658.816 casos, além de ter sido o mais letal, com 1.094 óbitos.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Idoso morre durante transferência para hospital, polícia investiga possível omissão de socorro
Segundo a PM, o paciente morreu durante discussão entre médicos sobre onde ele ficaria
A morte do idoso Valdemar Matias, de 71 anos, é investigada pela Polícia Civil. Ele havia sido transferido de Pontalina para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia, na quinta-feira, 29, e não teria sido prontamente atendido, segundo a Polícia Militar.
Ainda de acordo com a PM, os médicos foram autuados por omissão de socorro. O tenente Vinícius Sena informou que a equié médica tentou dar entrada do paciente na emergência, No entanto, teriam sido orientados a ir a outro local da unidade de saúdde.
Neste espaço, um médico havia dito para eles retornarem com Valdemar para a emergência, e foi neste momento que começou uma discussão entre a equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O tenente explicou que, nesta discussão, o paciente veio a ótibo.
"O médico da emergência falou que lá era situação de trauma, situação de acidente, facada, tiro, essas coisas. Aí passou para outra outra área dentro do Hugol e levaram esse senhor para lá. Só que o mestre dessa outra área falou que era no trauma. Aí ficou nesse entrevero entre os médicos e o médico do Samu, e o senhor veio a falecer”, disse Sena ao g1.
O Hugol informou, por meio de nota, que Valdemar “foi atendido pela equipe multidisciplinar da unidade e recebeu toda assistência médica necessária, tendo vindo a óbito minutos após a admissão". Afirmou também que "segue rigorosos protocolos de segurança na atenção a todos os pacientes”.
Confira a nota na íntegra:
“O Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) informa que o paciente Valdemar Matias da Silva deu entrada na unidade no dia 29/02/2024, em transporte do Samu, oriundo de Pontalina - GO.
No Hugol, foi atendido pela equipe multidisciplinar da unidade e recebeu toda assistência médica necessária, tendo vindo a óbito minutos após a admissão. O Hugol reforça que segue rigorosos protocolos de segurança na atenção a todos os pacientes. A unidade segue à disposição para quaisquer esclarecimentos”.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 23/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Projeto traz novas exigências para operadoras e seguradoras no ramo saúde
Unimed, Notredame e Bradesco Saúde: 3 gigantes dos convênios se unem e cravam fim de serviço aclamado
Hospital Inteligente: São Cristóvão Saúde aposta em tecnologia para salvar vidas
Judicialização da saúde: número de processos é maior que o de médicos no Brasil
CQCS - CENTRO DE QUALIFICAÇÃO DO CORRETOR DE SEGUROS
Projeto traz novas exigências para operadoras e seguradoras no ramo saúde
O senador Wilder Morais (PL-GO) apresentou projeto de lei que obriga operadoras e seguradoras a comunicarem "de modo individualizado" o descredenciamento ou substituição de prestador de serviço de saúde. Segundo a proposta, essa comunicação deve ser feita por meio de canal de comunicação eletrônico indicado pelo próprio consumidor.
Na ausência de indicação de canal de comunicação eletrônico por parte do consumidor, a operadora adotará meio de comunicação individual que permita a comprovação do recebimento da mensagem pelo destinatário.
Segundo o senador, o descredenciamento de hospital ou outro prestador de serviço da rede de atendimento de uma operadora de planos de saúde é "motivo frequente de insatisfação dos consumidores", e vem resultado em demandas judiciais. "Tanto a Lei dos Planos de Saúde (9.656/98), quanto diversas resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) disciplinam a matéria, que, não obstante, permanece sem uma regulação satisfatória que atenda aos interesses dos beneficiários dos planos", sublinha o parlamentar.
Ele lembra que, embora a ANS exija que operadora substitua o hospital descredenciado por outro equivalente, além de comunicar essa substituição ao consumidor com 30 dias de antecedência, o que ocorre na prática é que o beneficiário vem sendo surpreendido pela notícia da indisponibilidade de determinado prestador de serviço de saúde nos piores momentos possíveis, seja durante uma internação hospitalar, seja por ocasião de uma demanda de atendimento urgente. "O consumidor, já fragilizado pela doença que provocou a busca pelo serviço de saúde, fica muitas vezes desnorteado diante da impossibilidade de ser atendido no local onde já está habituado ou pelo profissional em que confia", frisa o senador.
Ele acrescenta ainda que elaborou a proposta com o objetivo de "corrigir o problema e evitar uma profusão de ações judiciais e tentar compensar a enorme assimetria da relação entre consumidores e operadoras de planos de saúde".
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TV O FOCO
Unimed, Notredame e Bradesco Saúde: 3 gigantes dos convênios se unem e cravam fim de serviço aclamado
Unimed, Notredame e Bradesco Saúde cancelaram planos de saúde empresarial
Nesta sexta-feira, 23, você irá saber sobre o fim de um serviço aclamado dos convênios Unimed, Notredame e Bradesco Saúde, que ocorreram no ano passado.
Desde o ano passado, as três gigantes dos convênios passaram a cancelar os planos de saúde empresariais de milhares de clientes.
Primeiramente, vamos começar com a situação envolvendo o Bradesco Saúde, que ocorreu em maio de ano passado.
Desde abril do ano passado, o gabinete da deputada estadual Andréa Werner (PSB-SP) recebe denúncias sobre os cancelamentos.
O Bradesco Saúde teve 5% dos casos de ocorrências, segundo informações da Folha de S.Paulo.
Na época, os clientes chegaram a receber avisos sobre o cancelamento dos planos de saúde.
As operadoras afirmar estar dentro da lei, uma vez que a rescisão unilateral está prevista em contrato. A posição é compartilhada pela própria ANS.
No entanto, advogados e autoridades olham a prática como uma possível forma de "limpar" a base dos clientes mais custosos.
A Unimed Nacional tornou-se um dos principais convênios que optou por cancelar os planos empresárias.
De acordo com a Folha de S. Paulo, a Unimed Nacional teria 90% das denúncias.
Entre janeiro e maio, cerca de 2.200 contratos de planos de saúde com empresas foram cancelados pela operadora.
O cancelamento atingiu cerca de 10 mil usuários entre janeiro e maio do ano passado.
Por meio de nota, a empresa reforçou que a rescisão de contratos dos planos coletivos da operadora, de porte PME ou coletivos por adesão, está regulamentada pela ANS .
O motivo das rescisões, segundo a Unimed Nacional, é a ausência de conveniência da manutenção do contrato.
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Por fim, a NotreDame Intermédica também emitiu avisos prévios sobre o cancelamento dos planos de saúde empresariais.
A justificativa para a rescisão unilateral dos contratos é o "desinteresse desta operadora na continuidade da prestação de serviços médicos e hospitalares".
De acordo com o portal Elton Fernandes, a NotreDame Intermédica possuí 60 dias para informar os clientes sobre o cancelamento. Foram mais de 2 mil convênios afetados.
PARA QUE SERVE OS PLANOS DE SAÚDE?
Os planos de saúde geralmente oferecem uma gama abrangente de cobertura para vários tratamentos e procedimentos médicos. Isso inclui consultas de rotina, exames laboratoriais, cirurgias, terapias e internações hospitalares.
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REVISTA HOSPITAIS BRASIL - ONLINE
Hospital Inteligente: São Cristóvão Saúde aposta em tecnologia para salvar vidas
Os hospitais necessitam continuamente gerar e coletar dados. Antigamente, tudo era armazenado em arquivos de papel: desde histórico do paciente até consultas e resultados de exames e laboratórios. Hoje, além de possuírem todas as informações necessárias registradas no sistema de saúde, a tecnologia aplicada se estende também a dados e insights de IA, utilizados por hospitais inteligentes de modo a facilitar a tomada de decisões em cada estágio do atendimento ao paciente, além de otimizar os processos.
De acordo com o o Presidente/CEO do Grupo São Cristóvão Saúde e Presidente da Santa Casa de Francisco Morato, Engº Valdir Pereira Ventura, "a velocidade das inovações tecnológicas é muito grande e oferece inúmeras oportunidades para melhorar a qualidade do atendimento, considerando ainda a constante preocupação com a segurança cibernética, a proteção dos dados coletados e das informações sensíveis aos ataques digitais".
Desse modo, o líder do São Cristóvão Saúde reforça seu compromisso em investir em novas tecnologias: "Temos aperfeiçoado a conectividade e interoperabilidade dos sistemas, avançando em protocolos com apoio à decisão clínica e cada vez mais automatizados. Investimos fortemente na Telemedicina, pois entendemos que é um caminho muito eficiente para fazer o monitoramento dos nossos pacientes", complementa Ventura.
Benefícios da tecnologia no cotidiano hospitalar
De acordo com a diretora de tecnologia e inovação do São Cristóvão Saúde, Patrícia Hatae, o papel da tecnologia na saúde é preciso e inspirador, revolucionando a forma de como cuidamos da saúde, tanto em termos de prevenção quanto de tratamento. "A capacidade de monitorar indicadores e obter insights valiosos a partir de dados é crucial para a tomada de decisões mais assertivas. Isso se traduz em diagnósticos mais precisos, planos de tratamento personalizados e, consequentemente, melhores resultados para os pacientes. Como o exemplo do uso da Inteligência Artificial (IA), uma aliada poderosa nesse processo, é possível a análise de grandes volumes de dados de forma rápida e eficiente, como na identificação de padrões e a previsão de riscos, o que contribui para a prevenção de doenças e a otimização dos recursos disponíveis".
Outro ponto importante destacado por Patrícia Hatae é a necessidade de engajamento de todos os atores da cadeia de saúde para que os benefícios da tecnologia sejam maximizados, incluindo profissionais de saúde, gestores, pacientes e fornecedores de software, indústria farmacêutica, entre outros. "É fundamental que haja um esforço conjunto para garantir que as tecnologias sejam utilizadas de forma eficaz e ética, sempre com foco no bem-estar do paciente", reforça Hatae. Segundo a especialista, a educação e o treinamento dos profissionais de saúde são essenciais nesse processo, assim como a criação de ações que incentivem a inovação e o acesso às novas tecnologias, tornando-as mais eficientes, personalizada e acessíveis para todos. "Através da colaboração e do uso responsável das ferramentas disponíveis, podemos construir um futuro mais saudável para a sociedade como um todo", reforça Patrícia.
Outro aspecto da tecnologia são os grandes efeitos de sustentabilidade, tanto operacionalmente quanto financeiramente. "Um bom exemplo disso é a redução do consumo de energia gerada pelo aumento da eficiência de processos e automatização das tarefas, considerando que a medicina de ponta orientada ao paciente é usualmente associada a um altíssimo consumo de energia", destaca o CEO Valdir Ventura.
Em sua busca contínua pela excelência e qualidade no atendimento aos beneficiários, além do desejo em proporcionar todo o suporte ao corpo clínico durante o atendimento ao público, a instituição anunciou recentemente o lançamento de mais um recurso, destinado aos médicos do São Cristóvão - o Portal Médico São Cristóvão Saúde. "Em uma era onde a tecnologia e a medicina estão intrinsecamente ligadas, a implementação deste portal reafirma nosso compromisso com a inovação e a melhoria contínua. A plataforma, projetada para ser web responsiva, não só oferece uma interface amigável e intuitiva, mas também otimiza processos, economiza tempo e amplia os horizontes da prática médica dentro do São Cristóvão Saúde", finaliza Patrícia Hatae.
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MEDICINA SA
Judicialização da saúde: número de processos é maior que o de médicos no Brasil
A judicialização da saúde no Brasil configura-se como um tema complexo e multifacetado, que desafia o sistema de saúde e as relações entre pacientes, médicos e o Poder Judiciário. De acordo com a pesquisa elaborada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), junto a outras instituições, atualmente, o Brasil possui 573.750 processos para um total de 562.206 médicos distribuídos no País. Ou seja, a média de processos por médico é de 1,02. Considerando a média por mil habitantes, o número é de 2,59.
Entre 2021 e 2022, houve aumento de 19% de processos sobre saúde. Já nos últimos nove anos, o aumento se divide entre a primeira instância, em que o número de processos de saúde subiu 198% e o de processos gerais caiu 6%; e segunda instância, em que a quantidade de processos de saúde cresceu 85% e a de processos gerais diminuiu 32%.
O estudo também aponta que a Região Sul é a que possui o maior número de processos por mil habitantes, com 5,11. Em seguida, estão as Regiões Sudeste (3,12), Centro-Oeste (2,72), Nordeste (1,85) e a Norte (0,80). Quando se leva em conta os estados que concentram o maior número de processos, aparecem São Paulo (133.500), Rio Grande do Sul (83.710), Minas Gerais (50.520), Rio de Janeiro (33.750) e Bahia (27.330).
Por fim, quando se analisa as especialidades médicas com o maior número de processos no Supremo Tribunal de Justiça (STJ), ao contrário do que o senso comum possa imaginar, Cirurgia Plástica ocupa apenas o terceiro lugar, com 7% dos processos, sendo que Ginecologia e Obstetrícia (42,60%) e Traumatologia e Ortopedia (15,91%) ocupam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente.
Diversos fatores contribuem para essa situação: falta de acesso a medicamentos, dificuldades no acesso a especialistas e a serviços especializados e negativas de coberturas por planos de saúde. O presidente da Anadem (Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética), Raul Canal, ressalta que "a medicina é uma ciência complexa que demanda confiança mútua, diálogo aberto e colaboração para alcançar os melhores resultados de saúde. No entanto, quando essa relação é obscurecida pelo viés consumista, corre-se o risco de minar a confiança e a autonomia do médico, bem como comprometer a eficácia do tratamento".
Canal ainda afirma que é preocupante observar o crescente fenômeno da judicialização da medicina no Brasil: "essa tendência não apenas sobrecarrega nosso sistema judiciário, mas também impacta negativamente a relação médico-paciente, que é primordial em qualquer atendimento. Isso se deve, principalmente, ao fato de que o paciente se tornou consumidor".
Além disso, o presidente da Anadem reforça que é fundamental encontrar um equilíbrio entre o direito legítimo do paciente de buscar reparação em casos de suposto erro médico e a necessidade de preservar a autonomia e a integridade da prática médica. "O aumento dos processos por suposto erro médico impulsiona, também, a chamada medicina defensiva, na qual os profissionais de saúde adotam medidas excessivamente cautelosas, com solicitações de exames e procedimentos além do necessário".
Por fim, Raul Canal alerta que esse aumento da demanda judicial sobrecarrega o sistema judiciário e impacta negativamente a gestão do SUS, desviando recursos de ações de saúde preventiva e atenção básica. "Essa prática sobrecarrega tanto o sistema de saúde público quanto o suplementar, ao aumentar os custos, comprometer a eficiência do atendimento e, por consequência, prejudicar a acessibilidade aos serviços de saúde".
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 22/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Telemedicina deve movimentar U$ 290 bilhões em 2028
29/02 – Dia Mundial das Doenças Raras: Data será celebrada em Goiânia com caminhada e homenagens
Dengue: casos aumentem 1104% em rede de 69 hospitais privados do Brasil
Números da covid-19 preocupam por maior chance de mortes e internações
Goiânia registra a primeira morte por dengue em 2024, diz prefeitura
TERRA
Telemedicina deve movimentar U$ 290 bilhões em 2028
Da sua própria casa, a pessoa liga a câmera do celular. Alguns instantes depois, o médico entra na chamada de vídeo e dá início à consulta. Ao final, receitas de medicamentos e pedidos de exames chegam ao e-mail do paciente. Essa cena tornou-se cada vez mais comum com a popularização da telemedicina.
O setor movimenta hoje mais de 172 bilhões de dólares no mundo (aproximadamente R$ 854 bilhões, na cotação atual). Para 2028, a estimativa é que o total chegue a US$ 290 bilhões (R$ 1,4 trilhão). Os dados são da Mordor Intelligence, empresa especializada em pesquisas de mercado.
Um grande impulso para a expansão da telemedicina, explica a pesquisa, foi a pandemia de Covid-19. Nessa época, a saúde remota firmou-se como uma alternativa prática de atendimento em meio ao isolamento social, à superlotação dos hospitais e ao risco de contágio por coronavírus.
No entanto, há também outros motivos ligados ao crescimento desse setor, afirma Ronnie Girardi, CEO da holding Health Bridge e fundador da Conecta Saúde, startup que atua com soluções de telemedicina voltadas para o setor público.
"A telemedicina ganhou força devido à sua eficiência em comparação com consultas presenciais, principalmente no alto índice de resolutividade, no campo preventivo e no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. Isso tende a impulsionar ainda mais o mercado", detalha.
Brasil é visto como um mercado atrativo para investimentos em telemedicina
O Brasil não é exceção nesse cenário e deve acompanhar as tendências mundiais, diz Girardi. Em 2022, por exemplo, 33% dos médicos atenderam pacientes por teleconsulta, de acordo com o Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic).
"Ainda faltam investimentos para o setor no país, mas, de maneira geral, as empresas apresentam uma evolução interessante. O uso da inteligência artificial (IA) pode aprimorar ainda mais a eficiência dos serviços, permitindo diagnósticos mais precisos, monitoramento remoto avançado e personalização dos cuidados de saúde", acredita Girardi.
O especialista vê o Brasil como um mercado muito atrativo para as empresas do segmento, principalmente pelo tamanho da população que, distribuída em diferentes regiões, beneficia-se diretamente do atendimento médico a distância. "A telemedicina pode superar as barreiras geográficas, levando cuidados especializados a áreas remotas e melhorando a acessibilidade aos serviços de saúde".
Com isso, pacientes podem ter acesso a profissionais de cidades e até mesmo de estados diferentes sem a necessidade de se deslocar. "O cenário atual indica que investir na telemedicina não só atende a uma necessidade crescente de cuidados de saúde eficazes, mas também apresenta oportunidades significativas para inovação no setor", afirma.
Para saber mais, basta acessar: http://www.conectasaude.com.
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FOCO NACIONAL
29/02 – Dia Mundial das Doenças Raras: Data será celebrada em Goiânia com caminhada e homenagens
O dia será comemorado antecipadamente em Goiânia com corrida aberta ao público e a homenagem da Câmara Municipal a profissionais que se destacam no apoio a pessoas com doenças raras
Em 29 de fevereiro – um dia raro, que acontece a cada quatro anos –, é celebrado o Dia Mundial das Doenças Raras. Assim são definidas aquelas doenças que afetam até 65 pessoas em cada 100 mil indivíduos. Estima-se que existam entre 6 mil e 8 mil tipos diferentes de doenças raras e que mais de 300 milhões de pessoas no mundo vivem com uma ou mais delas.
A lista é longa e inclui distúrbios, como Doença de Crohn, Esclerose lateral amiotrófica, Esclerose múltipla, Síndrome de Tourette, Síndrome de Ehlers-Danlos e outros.
A maioria dessas doenças não tem cura, mas tem tratamentos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes. A médica neurocirurgiã Ana Maria Moura explica, por exemplo, que doenças raras com distonia, que são distúrbios do movimento com contrações musculares involuntárias que causam movimentos repetitivos ou de torção, podem ser tratadas com cirurgia.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento correto, que pode prevenir sequelas e proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes.
Comemoração
O Dia Mundial das Doenças Raras – celebrado em 28 de fevereiro fora dos anos bissextos - visa chamar a atenção dos profissionais de saúde e da sociedade para o tema, pois muitos pacientes ainda convivem com uma longa espera até ter o diagnóstico correto.
Grande estudiosa das doenças raras, com uma larga experiência no atendimento a adultos e crianças e autora do prefácio e de capítulo do livro “Olha Raro”, Ana Maria Moura, organizou a caminhada “Mobilize-se”, para alertar sobre as doenças raras.
O evento acontecerá no sábado, 24, a partir das 8 horas, no Parque da Vizinhança, no Setor Faiçalville, em Goiânia. A caminhada é aberta a todos os interessados, com inscrição gratuita para os cem primeiros participantes.
Antes, na sexta-feira, 23, às 9 horas, por iniciativa do vereador Isaías Ribeiro, a Câmara Municipal de Goiânia promoverá uma sessão especial em homenagem aos “Profissionais que Trabalham com Pessoas com Doenças Raras”. Serão homenageados cerca de cem profissionais, entre médicos, pesquisadores, fisioterapeutas, comunicadores que trabalham diretamente ou apoiam a causa das pessoas com doenças raras.
Dentre os homenageados estão a médica cardiologista Colandy Nunes Dourado, a cirurgiã plástica Márcia Vieira, a endocrinologista Sílvia Leda, o reumatologias Antônio Ximenes, o urologista Ruiter Silva, a clínica geral Fabiana de Deus Teles, os geneticistas Thais Bomfim Teixeira e Rafael Zatarin, o neurologista Vitor Roberto Pugliesi Marques, a nutricionista Juliana Carneiro, a odontóloga Thaisângela Rodrigues Lopes e Silva Gomes e muitos outros profissionais que se dedicam aos cuidados com os raros.
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O GLOBO
Dengue: casos aumentem 1104% em rede de 69 hospitais privados do Brasil
Os casos de dengue estão em aumento exponencial pelo Brasil. Um levantamento da Rede D'Or, obtido com exclusividade pelo GLOBO, mostra que desde o início do ano até o fim da semana do carnaval, foram atendidos 26.763 casos suspeitos de dengue. O que corresponde ao período de 1º de janeiro a 18 de fevereiro.
: No mesmo período do ano passado foram 2.222 casos suspeitos, o que equivale a um crescimento vertiginoso de 1.104%. Os dados se referem ao atendimento em 69 hospitais hospitais da Rede, localizados em 13 unidades da federação. São elas: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Sergipe e São Paulo.
De acordo com o infectologista David Uip, diretor nacional de Infectologia da Rede D'Or, o aumento expressivo do número de casos de dengue observado nareflete o que está acontecendo no país: uma grande pressão nos estados do Sudeste, Goiás e em Brasília.
- Por enquanto, Norte e Nordeste estão poupados, mas entendo que daqui a um ou dois meses registrarão aumento. Intensificamos os cuidados na urgência e emergência, nos consultórios e ambulatórios e nas UTIs, pois uma minoria evolui para a forma grave e necessita de internação intensiva e prolongada.
Dados domostram que até o dia 17 de fevereiro, foram registrados 688.461 casos prováveis de dengue. O número representa 41,5% de todos os casos registrados no ano passado. Minas Gerais, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Bahia e Rio Grande do Sul são os estados mais afetados até o momento.
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CORREIO BRAZILIENSE
Números da covid-19 preocupam por maior chance de mortes e internações
O número de casos da covid-19 voltou a subir no Distrito Federal. De acordo com o último boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Saúde (SES-DF), na terça-feira, a capital do país chegou a mais de 933 mil casos da doença, sendo que, somente em uma semana, foram 1,9 mil novas notificações. Além disso, foram três mortes registradas, apenas este ano.
A taxa de transmissão da covid também está em alta. O índice passou de 1,23 para 1,41, o que indica que em um grupo de 100 pessoas outras 141 podem se infectar com a doença. Para o infectologista do Hospital Anchieta de Brasília, Manuel Palacios, não se via um aumento significativo da taxa de transmissão desde 2022, quando o número chegou a 1,88.
De acordo com o especialista, após um período de grandes aglomerações, como é o caso do carnaval, é comum esperar o aumento dos casos da covid-19. "Isso se deve à maior interação social e, consequentemente, à maior transmissão do vírus", ressaltou. Ainda segundo o infectologista, nas próximas semanas, é possível esperar um aumento nos casos notificados. "Isso poderá levar ao aumento subsequente das hospitalizações e, possivelmente, dos óbitos", alertou. "Esse número de internações e, provavelmente, de mortes seria mais em grupos vulneráveis, que não estejam totalmente vacinados ou que tenham algumas comorbidades", acrescentou Palacios.
O médico reforçou que o aumento do número de casos também pode estar relacionado ao surgimento e a circulação de novas variantes do vírus, que podem ser mais transmissíveis e, potencialmente, mais virulentas. "Outro ponto é a fadiga das medidas de prevenção. Com o passar do tempo, aconteceu uma redução do uso de máscaras, distanciamento social, higiene das mãos, principalmente em eventos como o recente carnaval, no qual praticamente ninguém aderiu a essas medidas", lamentou.
Vacinação
Segundo dados do Ministério da Saúde, 2,59 milhões de pessoas tomaram a primeira dose da vacina contra a covid no DF e 2,42 milhões retornaram para aplicação da segunda dose. O número cai quase pela metade, quando se olha para a dose de reforço (1,47 milhão) e segue diminuindo, drasticamente, ao se observar as outras doses, chegando a apenas 6,65 mil pessoas que tomaram a terceira dose de reforço (confira no QR Code os locais de vacinação e quem está apto para tomar a dose disponibilizada atualmente).
Essa cobertura vacinal incompleta é outro ponto que pode explicar o aumento de casos, segundo Manuel Palacios. "Ainda que a vacinação tenha começado e avançado, a cobertura incompleta em alguns grupos e o receio da população, podem deixar parte da dela bastante vulnerável", avaliou.
Para o infectologista, é necessário intensificar a vacinação. "Isso é importante, pois temos um grupo, ainda que pequeno, que ainda não vacinou contra a covid, além de uma parcela que vacinou só com duas ou três doses, mas não tomou os reforços que são oferecidos anualmente", ressaltou. "Isso é crucial para aumentar a imunidade da população, especialmente entre os mais vulneráveis", reforçou o médico.
O especialista também destacou que é preciso preparar o sistema de saúde, para garantir que ele esteja pronto para um possível surto da covid-19, tendo mais leitos, equipamentos e profissionais de saúde disponíveis. "Sabemos que, nesse momento, existe o esgotamento dos recursos, por causa da epidemia de dengue que estamos vivendo no Distrito Federal. Isso pode atrapalhar se, porventura, também entrássemos num grande surto da covid-19", alertou.
Oferta
Em nota, a Secretaria de Saúde informou que tem monitorado o aumento do número de casos de covid nas últimas semanas e tem se preparado, caso seja necessário, para ampliar a oferta dos leitos destinados exclusivamente para o paciente com a infecção, assim como as enfermarias e UTIs de corte, que foram utilizadas no período da pandemia.
A pasta ressaltou que a vacina ainda é o melhor método de prevenção contra a doença. A nota também informou que, durante todo o ano passado e também em 2024, foram realizadas ações para aumentar a cobertura vacinal pela SES-DF. "Entre elas, a busca ativa de faltosos, vacinação casa a casa e com o carro da vacina, ações de vacinação extramuros (fora das unidades de saúde) em escolas, creches, zoológico, shoppings e diversas instituições e ampliação do horário de funcionamento da vacinação (disponibilizando salas de vacina em horário noturno e abrindo as salas aos finais de semana)", detalhou a nota.
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PORTAL G1
Goiânia registra a primeira morte por dengue em 2024, diz prefeitura
Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que a vítima é uma idosa. Veja dicas para combater o mosquito Aedes aegypti.
Por Augusto Sobrinho, g1 Goiás
A Prefeitura de Goiânia confirmou na tarde desta quarta-feira (21) a primeira morte por dengue na capital, em 2024. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vítima é uma idosa.
Conforme o Boletim Epidemiológico, divulgado nesta quarta-feira (21), Goiânia tem 2.542 casos de dengue confirmados. A SMS destaca que houve um aumento de 67,2% em relação ao boletim anterior.
Além disso, a capital tem outros 80 casos de chikungunya e dois casos prováveis de zika vírus. Com o aumento de casos e a morte confirmada, Goiânia passou do nível 2 para situação 3 de alerta para a dengue.
O secretário de saúde de Goiânia, Wilson Pollara, afirma que as chuvas e o ressurgimento de novos sorotipos do vírus contribuem para o aumento de casos. A SMS divulgou medidas para combater o mosquito Aedes aegypti:
Verificar se a caixa d’água está bem tampada;
Colocar areia nos pratos de plantas;
Recolher e acondicionar o lixo do quintal;
Limpar as calhas;
Cobrir piscinas;
Cobrir bem a cisterna;
Deixar as lixeiras bem tampadas;
Limpar a bandeja externa da geladeira;
Tapar os ralos e baixar as tampas dos vasos sanitários;
Limpar e guardar as vasilhas dos bichos de estimação;
Limpar a bandeja coletora de água do ar-condicionado;
Cobrir bem todos os reservatórios de água.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 21/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Participação privada no SUS chega a 85% em alguns serviços
Promover a saúde mental do colaborador é um dos desafios do RH para 2024
SUS pode gastar R$ 7,84 bi em 2040 com tratamento de câncer, diz Inca
OMS alerta para aumento de registros de sarampo no mundo
Guarda Civil usa spray de pimenta para conter briga no CIAMS Novo Horizonte
CONSULTOR JURÍDICO
Participação privada no SUS chega a 85% em alguns serviços
São 35 anos do reconhecimento da saúde como direito de cidadania, que mesmo tendo sido tardia a sua positivação no ordenamento jurídico brasileiro (1988), é senso comum tratar-se de uma política essencial de garantia da dignidade e qualidade de vida das pessoas, que se consolidou no país como absolutamente indispensável.
Nestas décadas, o mundo passou por grandes transformações, com salto tecnológico que mudou a cultura, os costumes, a comunicação, o conhecimento, exigindo permanente olhar sobre o SUS em seus mais diversos campos, como é o caso da saúde digital, da proteção de dados, da atuação do setor econômico na saúde e a participação do setor privado, uma vez que esses serviços, os públicos e os privados, são de natureza pública, não importando a sua titularidade.
É preciso qualificar permanentemente o conceito de relevância pública das ações e serviços de saúde para mantê-los todos sob resguardo do Poder Público.
Direito fundamental
Sendo a saúde um direito fundamental que pode ser explorado pelo mercado, é preciso que regras públicas evitem as tensões próprias de direitos contrapostos, inibindo a contaminação do interesse privado sobre o interesse público.
Dalmo Dallari [1] já afirmava ser a saúde um instrumento de negociação política, pois tem representação econômica, podendo ser tratada como mercadoria, o que exige do Poder Público, conforme determina a Constituição, artigo 197, total controle sobre esses serviços para não ficarem sujeitos as regras do mercado como se fossem produtos e serviços de consumo, livremente comercializados.
O reconhecimento de sua relevância, exige certos cuidados, como a vedação constitucional do capital estrangeiro na saúde; a comercialização do sangue e partes do corpo humano, o tratamento indistinto dos serviços públicos e privados, todos submetidos à regulamentação, fiscalização e controle públicos.
Não obstante, tem sido crescente o poder de influência do setor privado na saúde nos mais diversos campos, como medicamentos, tecnologias, exames diagnósticos, formação de pessoal, tributação, dentre outros.
Os conglomerados sanitários privados certamente tem poder de influência nas políticas públicas de saúde e, excetuando os regramentos de cunho técnico-sanitário, há pouca regulamentação nesse campo.
Como exemplo, pode-se citar o capital estrangeiro, aberto ao arrepio da Constituição que o veda como regra [2], e que hoje atua totalmente desregulado no mercado brasileiro sanitário.
Nessa esteira há várias outras tentativas de desregulamentar o mercado da saúde, como é a situação do sangue, com Projeto de Emenda Constitucional (PEC) n° 10, de 2021, que pretende abrir ao mercado o uso do plasma humano para a fabricação de medicamentos, até então sob domínio público.
Tem sido comum alegarem que o apetite do mercado na saúde poderá ser salvaguardado pelo aperfeiçoamento da legislação e dos contratos, convênios, ajustes público-privados, bem como com melhor fiscalização.
Ajustes público-privados
Mas a questão do privado na saúde é mais profunda, indo além dos ajustes público-privados firmados no SUS, seu aperfeiçoamento, acompanhamento, adentrando o modelo assistencial da saúde, o seu financiamento insuficiente e a formulação de suas políticas, além de outras como a formação dos preços privados e a incorporação de tecnologias; a indução a uma saúde de consumo, a formação profissional, dentre muitos outros aspectos. Isso impacta o modelo assistencial constitucional, fundado na prevenção e promoção da saúde, na proteção coletiva, na educação da sociedade para a racionalidade no uso dos aparatos sanitários, na prevenção de riscos, na universalidade do acesso.
Quando um direito é a um só tempo, um direito fundamental e um bem que pode ser explorado no mercado, o papel do Estado, com a participação da sociedade, é evitar armadilhas que podem colocar em risco a original concepção do SUS, o seu núcleo essencial, a sua fundamentalidade que é o direito à vida.
Em 1988 não havia um forte mercado de plano de saúde, considerado então um seguro-saúde sob a forma de medicina pré-paga, regulada pela Susep [3]. Tanto que a Lei n° 8.080, de 1990, ao regular o setor privado na saúde, o fez de forma muito genérica sem atentar para esse mercado futuro.
Não obstante olhou para os serviços de saúde assistenciais dos servidores públicos em geral, até então considerados dentre os benefícios previdenciários, determinando fossem incorporados pelo SUS ou extintos.
No mundo real, muitos desses serviços não foram extintos e outros se transformaram, como ocorreu no Poder Executivo federal, que criou um modelo de serviço de autogestão (Plano de Saúde para Servidores Públicos - Geap [4]), sem falar nos planos de saúde dos servidores dos Poderes Legislativo e Judiciário, além da reivindicação dos sindicatos, de modo geral, por plano de saúde para os seus trabalhadores, como um benefício da relação de trabalho, na esteira do anterior modelo previdenciário, que garantia serviços de assistência à saúde ao trabalhador e seus beneficiários.
Incentivo fiscal
O SUS público, de acesso universal, que deveria pôr fim a esses serviços públicos segmentados, conforme determinação do artigo 45, § 1° da Lei n° 8.080, de 1990, passou a não ser usado por parte do servidor público e dos trabalhadores privados e por boa parte da classe média que passou a contratar planos de saúde, abatendo o seu custo do imposto de renda devido à Receita Federal, anualmente.
Isso tudo consolidou um SUS público, fundamentalmente utilizado (serviços assistenciais) pela massa da população que não pode ter um plano de saúde (financiado pelo Poder Público ou como benefício trabalhista ou pago diretamente pelo seu usuário).
Na verdade, o crescimento dos serviços privados de saúde tem sido defendido por organismos internacionais na linha da cobertura universal de saúde [5] contraposto ao conceito de sistemas universais de saúde que se configura como dever estatal de acesso universal e financiamento público e não por modelos alternativos de planos de saúde no mercado como garantia de acesso.
A cobertura universal de saúde propugna pela existência de serviços no mercado que possam garantir o acesso, enquanto o segundo impõe ao Estado o dever dessa garantia com serviços e financiamento públicos.
No nosso país o acesso universal e igualitário tem sido acompanhado do crescente modelo de parcerias público-privadas sob as mais variadas formas de fomento público e do regime da complementaridade, que implica na compra de serviços privados pelo SUS para suprir insuficiência pública.
E o mercado privado mantém as mais diversas formas de serviços, alguns sem regulamentação pública, como ocorrem com as clínicas populares de saúde com atuação inclusive na telemedicina [6].
As parcerias público-privadas no SUS, que têm origem na participação complementar do setor privado na saúde, nasceu voltada para suprir insuficiências públicas, mas que a partir do Plano Diretor de Reforma do Aparelho de Estado [7] de 1995, que cunhou a expressão serviço público não estatal, passou a defender uma administração pública mais gerencial e menos burocrática na garantia de serviços de qualidade, a qual poderia contar com a prestação de serviços públicos pelo setor privado mediante fomento público, de forma contratual, e sob o controle público.
Contudo, a saúde, setor onde mais existem as organizações sociais, criadas a partir deste plano [8] e na esteira da reforma administrativa, não foram chamadas à mesa pública para esse debate em suas três esferas de governo, tendo na ocasião sido criadas as organizações sociais federais.
É preciso lembrar que na realidade não houve lei a regular a complementaridade no SUS e o fomento público, objeto das organizações sociais, que também não contaram com diretrizes nacionais a orientar as leis estaduais e municipais.
Organizações sociais
A lei federal das organizações sociais serviu de parâmetros para algumas delas. Lembramos que a organização social, cujo modelo foi objeto da ADI n° 1.923 [9], 1998, julgada em 2015 como constitucional, não mereceram regras de cunho nacional, de diretrizes gerais, sendo livre a cada ente da federação a sua disciplina.
Passadas três décadas, em dezembro de 2023, a Folha de S. Paulo [10] noticiou que os hospitais Einstein e Sírio-Libanês administram mais leitos públicos que privados.
A participação privada no SUS tem sido crescente e chega hoje a 85% em alguns serviços, especialmente os de alto custo, e o fomento às entidades privadas qualificadas como organizações sociais é tão crescente que a maior organização social do país em 2021 faturou mais de R$ 9 bilhões [11].
A reportagem da Folha confirma o quão crescente é a participação privada na saúde. É necessário aprofundar essa discussão do privado na saúde considerando o crescente mercado sanitário, especialmente em relação ao capital estrangeiro desregulado na saúde e o seu poder de influência no modelo assistencial.
A questão do privado no campo da saúde é um tema que precisa de mais debates, análises, estudos, regulamentação, com consonante melhoria do financiamento público, mais investimentos nos hospitais universitários para impulsionar a necessária inovação do setor, a fim de desfazer a possível armadilha do SUS pobre para os pobres.
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MELHOR RH ONLINE
Promover a saúde mental do colaborador é um dos desafios do RH para 2024
O 2° Prêmio Melhor RH Centro-oeste revelou 17 executivos e 5 CEOS considerados os mais relevantes da região. Promovida pelo Centro de Estudos da Comunicação (CECOM) e pela Plataforma Melhor RH, a premiação valoriza os profissionais responsáveis por transformações organizacionais positivas, impactando empresas e colaboradores locais e, consequentemente, toda a comunidade regional.
A Diretora de Pessoas do Grupo Santa, Carla de Albuquerque Cavalcanti Antunes, uma das premiadas, destacou alguns desafios da área para este ano durante o 4º Fórum Melhor RH Confiança, que aconteceu em janeiro. "Somos um grupo com 10 unidades hospitalares na região e nosso RH cuida das pessoas que cuidam dos pacientes. Preparar emocionalmente esses profissionais, preservando sua saúde mental, tem sido um desafio enorme, sobretudo depois da Covid-19. Para agilizar os processos e melhorar a experiência do colaborador, fazemos decisões a partir da Inteligência artificial, sem perder o foco na estratégia da empresa."
De acordo com o Diretor de RH do Grupo SinAgro, Alisson Rodrigo Gratão de Lima, o maior desafio da área é a reestruturação dos processos após um crescimento acelerado da empresa que, em 6 anos, passou de 13 para 70 lojas na região. "Todo o sistema utilizado até o ano passado já não nos serve mais. Teremos de adaptar os processos de todas as áreas, inclusive RH, para dar conta dos nossos 1300 colaboradores", informa.
Para o Diretor Corporativo de RH da Brasal,Carlos Frederico Costa Cavalcante, criar um plano de desenvolvimento de carreira, executar um plano de sucessão, mantendo-o funcional e atualizado, e promover a retenção de talentos são um dos maiores desafios da empresa. "Identificar, desenvolver e preparar indivíduos qualificados para assumir posições-chave dentro de uma organização, levando em consideração as peculiaridades dos colaboradores e as diferenças geracionais, fazem parte da preocupação do RH de qualquer empresa. Na nossa não é diferente", afirma.
Humanização da gestão
De acordo com a Gerente de Gente e Cultura da Unimed Goiânia, Elaine Campos, a humanização da gestão segue como o grande desafio da área para 2024. "Está na hora de parar de focar o resultado em processos para concentrar as ações no desenvolvimento das pessoas. No ano passado, fizemos um planejamento em torno da performance comportamental alinhada aos valores da cooperativa. Para 2024, a ideia é fazer as lideranças unirem performance e cultura aos indicadores, considerando a experiência do colaborador", afirma.
Uma das contempladas pelo PrÊmio Melhor RH Centro-Oeste, Elaine considera a premiação um reconhecimento dos profissionais do setor ao trabalho que tem dsenvolvido ao longo de seus 17 anos de Unimed. "É uma conquista coletiva de uma equipe que eu considero dos sonhos, que aceita trabalhar em parceria e cuja liderança acredita em uma gestão diferenciada para alcançar os objetivos corporativos", celebra.
Um dos lideres de RH reconhecidos pelo Prêmio Melhor RH Centro OEste foi o Superintendente de Gestão de Pessoas da Eletronorte, Jorge Braga, que considera a premiação um lembrete a todas as empresas sobre a importância do RH. "O nosso trabalho faz diferença no dia a dia das pessoas. Ainda assim, reconheço que ainda precisamos melhorar ainda mais o nosso trabalho", reconhece.
Para 2024, Braga prevê que um foco de atuação do RH deverá ser em três pilares norteadores: a humanização, a inovação e a responsabilidade social. "Nossas práticas terão de se alinhar às bases do ESG, o que, em outras palavras, significa cultivar um ambiente de trabalho no qual o colaborador se sinta respeitado, valorizado e compreendido. As tecnologias e processos, por sua vez, terão de enriquecer as conexões humanas ao invés de substituí-las. E o ambiente de trabalho terá de ser cada vez mais seguro, para que seja possível estimular a inovação Para que tudo isso seja possível, a diversidade e a inclusão precisam permear todas as nossas ações."
Para o Gerente de Gente e Cultura do Grupo Natureza, José Flávio de Souza Lima, foi uma honra ser um dos homenageados pelo prêmio pelo segundo ano consecutivo. "Fico feliz e honrado por saber que o meu trabalho e o da minha minha equipe está sendo visto e reconhecido", afirma."Para 2024, nosso objetivo é seguir apoiando o crescimento estratégico do grupo, estimulando o sentimento de pertencimento do colaborador por meio de nossas ações e projetos."
Já para o Diretor de RH, Consultor e Mentor, Marcelo Maniero Speltz, a premiação permite ao profissional de RH reconhecer a grandiosidade do seu trabalho para as empresas. "Sou grato ao meu time que me ofereceu, pelo segundo ano, essa oportunidade de representá-los. A premiação deste ano coroou uma passagem muito linda que eu tive pelo Centro-Oeste ao longo de 4,5 anos dedicados a promover a gestão de pessoas de maneira estratégica", disse. "Para esse ano, nosso objetivo é equilibrar toda a onda tecnológica com a humanização das relações."
Alinhamento de propósitos
Contemplada pelo Prêmio Melhor RH Centro-oeste, a Diretora de Gente, Jurídico e Compliance da LG lugar de gente, Maria Paula Santos Oliveira, atribuiu à premiação como um reconhecimento do trabalho feito por ela e toda a equipe e liderança. "A empresa tem o foco no desenvolvimento de pessoas e há uma troca de experiências e feedbacks importante entre as diferentes áreas, que acaba enriquecendo o aprendizado e melhorando os processos. Essa parceria contribuiu muito para que essa premiação acontecesse."
Dentre os inúmeros desafios que o RH enfrenta no dia a dia, Maria Paula apontou o alinhamento entre o recrutamento de pessoas e o propósito da empresa. "Sem essa identificação entre propósitos, sem admiração pela marca empregadora, o colaborador fica desmotivado e não há proposta financeira que o mantenha na empresa", garante. "Por isso que este ano estamos prevendo várias ações de comunicação e treinamentos diversos para fortalecer ainda mais a cultura corporativa, manter o turnover baixo por meio de um clima organizacional positivo, que já nos trouxe o selo GPTW."
Qualificação de mão de obra
Homenageada pelo Prêmio Melhor RH Centro-oeste, a Gerente de Recursos Humanos da Cooperativa COMIGO, Tani Melo Fernandes, considera a premiação uma coroação das conquistas alcançadas graças ao caminho percorrido ao longo do ano. "Receber o troféu é como recordar o início dos projetos, as conversas e expectativas que a gente colocou em prática no ano passado. Tudo isso teve visibilidade social a ponto de ter sido reconhecido com um prêmio. Sinal de que o que fizemos teve um propósito", afirma.
Entre os desafios que a área deve enfrentar este ano está a falta de mão de obra qualificada na região. "Temos metas bastante ousadas de armazenamento, sobretudo nos picos entressafras, e encontrar a mão de obra qualificada sempre é um desafio. Tanto que desenvolvemos um programa de formação de talentos internos de nível gerencial que abordou, além dos processos e fluxos do negócio da cooperativa, o desenvolvimento de competências de liderança. Dos 20 que iniciaram o treinamento, tivemos 12 promoções para gerentes de negócios. Devemos continuar com o programa este ano", garante.
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AGÊNCIA BRASIL
SUS pode gastar R$ 7,84 bi em 2040 com tratamento de câncer, diz Inca
Especialistas da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para as Américas, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca), reforçaram nesta terça-feira (20/2) a prevenção, detecção precoce e tratamento adequado do câncer. Essa foi a tônica de um encontro virtual realizado por especialistas para marcar o Dia Mundial do Câncer, no último dia 4.
Um dos destaques apresentados foi o Código Latino-Americano e Caribenho contra o Câncer (LAC Code), que elenca medidas de prevenção que devem ser acompanhadas pelas pessoas e orientações a ser seguidas por autoridades, como políticas de rastreio da doença e aplicação de vacinas, como no caso do HPV (vírus do papiloma humano, causador do câncer de colo de útero).
A diretriz latino-americana é composta por 17 ações, entre elas orientações já massificadas, como evitar fumar, prática de exercícios físicos, controle de peso e alimentação saudável. A relação também é fonte de conhecimento para capacitação de profissionais de saúde.
“Esse código traduz as evidências científicas mais recentes e as recomendações simples para que a população e os líderes, tomadores de decisão, possam andar na direção para prevenção do câncer”, afirmou a consultora nacional da Unidade Técnica de Determinantes da Saúde, Doenças Crônicas não Transmissíveis e Saúde Mental da Opas/OMS no Brasil, Larissa Veríssimo. “Nós acreditamos que podemos garantir um risco menor de as pessoas desenvolverem câncer e morrerem da doença”, completou.
Números
Segundo o Inca, o câncer ocupa o segundo lugar entre as causas mais frequentes de morte no Brasil, perdendo apenas para doenças cardiovasculares. São esperados 704 mil novos casos anuais entre 2023 e 2025. Entre os fatores de risco, o maior vilão é o tabagismo, responsável por 161 mil mortes por ano, seguindo pelo consumo de alimentos ultraprocessados, com mais de 57 mil óbitos. Em relação ao álcool, 9 mil mortes por câncer são atribuíveis ao consumo desse tipo de bebida.
Ainda segundo estimativas do instituto, se nada for feito, e a tendência de aumento de casos for mantida na mesma velocidade, a União gastará R$ 7,84 bilhões em 2040 com procedimentos hospitalares e ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS) em pacientes oncológicos.
Investimento em prevenção
O diretor-geral do Inca, Roberto de Almeida Gil, defende que investimento em prevenção é uma forma de evitar gastos com tratamento, que são muito custosos e apresentam tendência cada vez mais crescente.
“Os custos aumentam exageradamente, eu diria, distorcidamente, perversamente. A gente não tem como ter sustentabilidade com a política atual de preços do tratamento da doença avançada”, avalia.
“Os nossos esforços na prevenção e detecção precoce são rentáveis e potencialmente econômicos. É a nossa solução de sustentabilidade”, defende Gil, ao destacar que a doença é um redutor de produtividade da economia. “O impacto que o câncer tem na capacidade produtiva também tem que ser mensurado e é muito grande”, afirma.
Restrição de consumo
O diretor-geral do Inca apresentou estudos sobre impactos econômicos positivos que haveria com a mitigação de alguns fatores de risco. Uma redução de 50 gramas por dia no consumo de carne processada (como presunto, mortadela, salsichas, linguiças ou carnes salgadas) pela população poderia representar, até 2040, uma economia entre R$ 169,70 milhões com o tratamento de câncer no SUS. O consumo médio em 2018 era 74,1 gramas diárias para os homens e 50,4 gramas para s mulheres.
No caso de bebida alcóolica, a média brasileira era consumo de 14,3 gramas de álcool por dia entre os homens e 8,8 gramas para mulheres. Se houvesse uma redução de um drink por semana (equivalente a um corte de 15 gramas de álcool), seria possível uma economia de R$ 161,39 milhões ao SUS.
Gil lembrou que o Brasil teve uma política bem-sucedida de redução do tabagismo, que caiu 64% entre 1989 e 2019, e elogiou resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), de 2009, que proíbe a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos, também conhecidos como vaper.
O diretor-geral do Inca defendeu uma restrição ao uso de agrotóxicos no país. “A gente tem um consumo exagero”, apontou.
Política nacional
No encontro entre Opas e Inca, recebeu destaque a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC). A diretriz, descrita pela Lei 14.758, foi sancionada em dezembro do ano passado e tem como principais objetivos a redução da incidência e da mortalidade dos diferentes tipos de câncer e a promoção do acesso ao cuidado integral.
“A Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do SUS e o Código Latino-Americano e Caribenho contra o Câncer são duas iniciativas que se complementam e se reforçam”, disse a coordenadora de Prevenção e Vigilância do Inca, Marcia Sarpa.
“Hoje cada vez está mais claro que o câncer pode ser evitado se nós atuarmos em ações de prevenção específica, como a vacina para HPV, e atuamos em promoção de hábitos saudáveis de vida, estimulando a alimentação saudável, a atividade física, o controle do peso, evitando o tabagismo e tantos outros fatores que a gente sabe que estão envolvidos na causalidade do câncer”, ressaltou o coordenador-geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, Fernando Maia.
Conheça algumas das 17 ações que do Código Latino-Americano e Caribenho contra o câncer:
- Não fume ou use qualquer tipo de tabaco. Se você usa, é possível parar. Se necessário, conte com ajuda profissional. Também não use cigarros eletrônicos, pois levam ao uso de produtos de tabaco.
- Mantenha ou atinja seu peso saudável, ao longo da vida, para ajudar a prevenir vários tipos de câncer.
- Faça atividade física diariamente, ao longo da vida, e limite o tempo que passa sentado. Ser uma pessoa fisicamente ativa ajuda a prevenir vários tipos de câncer.
- Faça uma alimentação saudável, com consumo de verduras, frutas, grãos integrais (pão e arroz integral), evite bebidas açucaradas (refrigerantes, sucos prontos com açúcar), beba água, limite consumo de alimentos ultraprocessados (doces, cereais matinais, salgadinhos, bolinhos, biscoitos), evite carne processada e embutidos (presunto, mortadela, salsichas, linguiças), limite consumo de carne vermelha e evite bebidas muito quentes.
- Amamente, quanto mais meses, melhor, para ajudar a prevenir o câncer de mama e o excesso de peso na criança.
- Proteja-se da exposição direta ao sol nos horários de maior intensidade para ajudar a prevenir o câncer de pele.
- Se você cozinha ou aquece sua casa com carvão mineral ou lenha, evite o acúmulo de fumaça dentro de casa.
- Se houver alta poluição do ar em seu ambiente (externo), limite o tempo em que você passa ao ar livre.
- Vacine-se contra os vírus das hepatites B e C e os adolescentes (meninas e meninos) do papiloma humano (HPV). Faça teste para o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e use preservativo ou camisinha, especialmente com parceiros novos ou casuais.
- Não faça reposição hormonal na menopausa, a menos que seja indicada pelo seu médico. A reposição hormonal pode causar câncer de mama.
- Entre 50 e 74 anos, procure o serviço de saúde e solicite o exame de detecção precoce do câncer de cólon e reto (sangue oculto nas fezes ou colonoscopia). De acordo com os resultados, siga as recomendações do profissional de saúde.
- Entre 40 anos ou mais, vá ao serviço de saúde a cada dois anos para fazer um exame clínico das mamas. A partir dos 50 até os 74 anos, faça uma mamografia a cada dois anos. De acordo com os resultados, siga as recomendações do profissional de saúde.
- Entre 30 e 64 anos, procure o serviço de saúde e solicite o teste molecular do vírus do papiloma humano (HPV), pelo menos a cada 5 a 10 anos, para detecção precoce do câncer do colo do útero. Pergunte se você mesma pode coletar a amostra. Caso não tenha acesso ao teste de HPV, solicite o teste disponível em seu país. De acordo com os resultados, siga as recomendações do profissional de saúde.
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OMS alerta para aumento de registros de sarampo no mundo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a alertar para o aumento de casos de sarampo em todo o mundo. "Estamos extremamente preocupados com o que está acontecendo em relação ao sarampo", avaliou, nesta terça-feira (20/2), a conselheira técnica para sarampo e rubéola da entidade, Natasha Crowcroft.
Em coletiva de imprensa em Genebra, ela citou um aumento consistente de casos da doença em todas as regiões do globo, exceto nas Américas. “Eles estão aguentando firme, mas, com o aumento de casos em cinco das seis regiões monitoradas pela OMS, esperamos que haja casos e surtos nas Américas também”.
Dados mais recentes, segundo Natasha, apontam para 300 mil casos de sarampo reportados ao longo de 2023, um aumento de 79% em relação ao ano anterior. Em 2023, um total de 51 países reportaram grandes surtos da doença contra 32 no ano anterior.
“Sabemos que os números são subestimados”, advertiu a conselheira, ao se referir aos casos subnotificados em todo o mundo. A estimativa é que, em 2022, o número de mortes por sarampo tenha aumentado 43%, totalizando mais de 130 óbitos. “Como os casos aumentaram em 2023, estamos antecipando que, quando fecharmos os dados, o número de mortes também terá aumentado”.
“Olhando para 2024, sabemos que será um ano bastante desafiador”, disse, alertando para casos e mortes entre crianças não vacinadas contra o sarampo. A estimativa da OMS é que mais da metade dos países do mundo sejam classificados como em alto risco ou em altíssimo risco para surtos da doença até o final do ano.
Crianças e vacinação
A OMS estima que 142 milhões de crianças no mundo estejam vulneráveis ao sarampo por não terem sido vacinadas, sendo que 62% delas vivem em países de baixa e média renda, onde o risco de surtos da doença são maiores.
Natasha lembrou que, durante a pandemia de covid-19, muitas crianças não foram imunizadas contra o sarampo. Atualmente, a cobertura vacinal global contra a doença está em 83% o que, segundo ela, não é suficiente, uma vez que a doença é altamente contagiosa. “Precisamos de uma cobertura de 95% para prevenir que casos de sarampo aconteçam ”, reforçou.
Brasil
Em 2016, o Brasil chegou a receber o certificado de eliminação do sarampo, concedida pela OMS. Em 2018, entretanto, o vírus voltou a circular no país e, em 2019, após um ano de franca circulação do sarampo, o país perdeu a certificação de país livre do vírus.
Dados do Ministério da Saúde mostram que, entre 2018 a 2022, foram confirmados 9.325, 20.901, 8.100, 676 e 44 casos de sarampo no Brasil, respectivamente. Em 2022, os seguintes estados confirmaram casos da doença: Rio de Janeiro, Pará, São Paulo e Amapá, sendo que o último caso confirmado no país foi registrado no estado do Amapá em junho de 2022.
A doença
O sarampo é classificado por autoridades sanitárias como uma doença infecciosa grave e que pode levar à morte. A transmissão acontece quando a pessoa infectada tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.
Os principais sinais do sarampo são manchas vermelhas no corpo e febre alta (acima de 38,5°) acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: tosse seca, irritação nos olhos (conjuntivite), nariz escorrendo ou entupido e mal-estar intenso. Após o aparecimento das manchas, a persistência da febre é um sinal de alerta e pode indicar gravidade, principalmente em crianças menores de 5 anos.
A maneira mais efetiva de evitar o sarampo, de acordo com o Ministério da Saúde, é por meio da vacinação. Atualmente, três tipos de imunizantes previnem a doença: a vacina dupla viral, que protege contra o sarampo e a rubéola e pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; a vacina tríplice viral, que o protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola; e a vacina tetra viral, que protege contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e a varicela (catapora).
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A REDAÇÃO
Guarda Civil usa spray de pimenta para conter briga no CIAMS Novo Horizonte
Agentes da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) foram chamados para conter uma briga registrada no CIAMS Novo Horizonte na madrugada dessa terça-feira (20/2). Segundo a corporação, um paciente e uma acompanhante "aparentemente embriagados" estavam gritando com os funcionários da unidade e "causando transtornos a quem estava no local". Os dois teriam resistido "forma enérgica e perigosa" ao pedido para que deixassem o posto de saúde, o que obrigou a equipe a usar spray de pimenta contra a mulher.
Ainda de acordo com a GCM, o homem, que aguardava atendimento, chegou a ameaçar um dos agentes, dizendo, inclusive, que iria "acabar com a raça dos GCMs".
Os dois, ambos de 35 anos, foram detidos e levados,.sem ferimentos, para a Central Geral de Flagrantes (CGF). Eles devem responder por Resistência (Art. 329 do CPB) e Desobediência (Art. 330 do CPB).
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 20/02/24
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DESTAQUES
Mortes por dengue chegam a 113 no país; 438 óbitos são investigados
Brasil supera US$ 1 bilhão em exportações de dispositivos médicos em 2023
Polícia conclui investigação de médicos que cobravam por cirurgias de pacientes do SUS
Unimed Nacional começa 2024 com expansão de serviços em Brasília
AGÊNCIA BRASIL
Mortes por dengue chegam a 113 no país; 438 óbitos são investigados
Desde 1º de janeiro, 113 pessoas morreram em todo o país em decorrência de infecção por dengue. De acordo com o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, divulgado nesta segunda-feira (19/2), há ainda 438 mortes em investigação para a doença.
Os números mostram que, em menos de dois meses, o Brasil contabiliza 653.656 casos prováveis de dengue, o que leva a um coeficiente de incidência de 321,9 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
As mulheres respondem pela maioria das infecções (55%), enquanto os homens registram 45%. A faixa etária dos 30 aos 39 segue na liderança de casos de dengue, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e pelo grupo de 50 a 59 anos.
O Distrito Federal registra, atualmente, o maior coeficiente de incidência (2.814,5), seguido por Minas Gerais (1.061,7), Acre (644,7), Paraná (611,6) e Goiás (569,6). Em número de casos absolutos, Minas Gerais aparece em primeiro lugar (218.066). Em seguida estão São Paulo (111.470), Distrito Federal (79.287), Paraná (69.991) e Rio de Janeiro (49.263).
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MEDICINA S/A
Brasil supera US$ 1 bilhão em exportações de dispositivos médicos em 2023
Com crescimento de 13,69% em relação ao ano anterior, as exportações brasileiras de dispositivos médicos totalizaram US$ 1,06 bilhão em 2023. Desse valor, US$ 596,12 referem-se às exportações de produtos médico-hospitalares, que apontaram crescimento de 0,18% em relação a 2022. O segmento de laboratório teve o maior crescimento (87%) registrado entre as verticais de dispositivos médicos. Já os aparelhos para filtragem de água para uso em laboratório foram, em 2023, o principal dispositivo médico exportado pelo Brasil. Seguido pelas válvulas cardíacas, bolsas e sacos para uso médico, categutes esterilizados e os artigos e aparelhos ortopédicos.
“Esse aumento se deve, entre outros fatores, pelo crescimento das exportações destinadas a China, que em 2023 passou a ser o segundo maior consumidor dos dispositivos médicos fabricados no Brasil. Em 2022, o país ocupava apenas a 16° posição no ranking dos países importadores do produto nacional”, diz Larissa Gomes, gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos.
As exportações do segmento de reabilitação apresentaram crescimento de 25,04% em 2023, totalizando US$ 102,16 milhões. Enquanto, odontologia foi o único segmento do setor a apresentar queda nas exportações no último ano, de 5,12%.
Seguindo a tendência do setor, as exportações das fabricantes nacionais associadas ao Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da ABIMO em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), cresceram 7,5% em 2023, quando comparadas a 2022, e, somaram US$ 106,61 milhões. “Os índices positivos são reflexos das estratégias eficientes elaboradas pelo projeto, que analisa as melhores oportunidades de internacionalização, observando mercados atrativos e potenciais para a indústria nacional”, diz Larissa Gomes.
Entre os principais dispositivos médicos exportados pelas associadas durante o ano de 2023, estão: instrumentos para odontologia, artigos e aparelhos ortopédicos, instrumentos para uso na medicina e cirurgia e os cimentos para obturação dentária.
Quando falamos em importações dispositivos médicos 2023, o valor foi de US$ 8,18 bilhões em 2023, o que representou crescimento de 9,80% em relação ao apresentado em 2022. E, diferente das exportações, em que os produtos de laboratório foram destaque, na importação eles foram os menos representativos, somando US$ 3,84 bilhões, o que representou 47% do total importado pelo setor em 2023. Quando consideradas também as importações de produtos médico-hospitalares, essas mercadorias passam a representar 90,44% do total comprado pelo Brasil do exterior em dispositivos médicos.
Entre os principais fornecedores dos dispositivos médicos importados pelo Brasil estão Estados Unidos, Alemanha, China, Irlanda e Suíça, sendo as principais mercadorias importadas os produtos imunológicos para uso laboratorial, instrumentos e aparelhos para medicina e cirurgia, sondas/cateteres e os reagentes de diagnóstico laboratorial.
Principais países consumidores
Do total exportado em 2023, os principais mercados consumidores dos dispositivos médicos brasileiros foram Estados Unidos, China, Argentina, México e Colômbia. Sendo que a China, que em 2022 ocupava a 16° posição dos principais destinos das vendas externas do Brasil, em 2023 passou a ser o 2° principal mercado para o produto nacional.
“O valor importado de dispositivos médicos brasileiros pela China em 2023 foi aproximadamente 10 vezes maior do que o registrado em 2022. O aumento significativo deveu-se principalmente pelo crescimento nas importações de equipamentos para depuração de água para uso laboratorial”, diz Larissa.
Entre as empresas associadas ao BHD, os Estados Unidos foram os principais compradores dos dispositivos médicos, seguido da Argentina, México, Peru, Chile e Emirados Árabes Unidos. No total, somam em 137 os países importadores das mercadorias e 82 aqueles onde houve crescimento nas exportações em relação a 2022.
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TV ANHANGUERA
Polícia conclui investigação de médicos que cobravam por cirurgias de pacientes do SUS
globoplay.globo.com/v/12369845/
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METRÓPOLES
Unimed Nacional começa 2024 com expansão de serviços em Brasília
Líder no mercado de planos de saúde no Distrito Federal desde 2020, com aproximadamente 17% do market share, a Unimed Nacional quer assegurar a preferência entre os brasilienses este ano.
Segundo o presidente da cooperativa, Luiz Paulo Tostes Coimbra, a liderança é um motivo de orgulho, mas também uma enorme responsabilidade, pois significa atender às expectativas de moradores das 35 regiões administrativas, além de 33 municípios. Para isso, a cooperativa pretende fortalecer as parcerias existentes, bem como buscar novas colaborações que agreguem valor aos serviços para os clientes.
Quando o quesito é parceria, o Distrito Federal tem propiciado iniciativas que romperam as fronteiras da região. É o caso da cooperação com o Dr. Online, empresa especializada em telemedicina. O projeto nasceu, inicialmente, como uma parceria para oferta de atendimentos virtuais aos beneficiários locais. A satisfação e procura foi tamanha, que se tornou uma sociedade e, hoje, é oferecida nacionalmente. Além disso, tem proporcionado a criação de novos produtos, como o Consultório Digital, unidade de telemedicina destinada a empresas.
Em paralelo a novas parcerias, a Unimed também almeja estabelecer uma rede médico-assistencial própria, como forma de estar cada vez mais presente na prestação do serviço, garantindo, assim, a excelência do atendimento aos clientes. E foi justamente em Brasília que a cooperativa inaugurou, no ano passado, o primeiro Espaço Saúde.
Localizada em uma área de 9.500 m² na Asa Sul, a moderna estrutura reúne uma gama de serviços médicos, como infusão de medicamentos e atendimento de terapias avançadas, especializada em pacientes com transtorno do espectro autista (TEA). Além de pronto-socorro, centro de diagnóstico de imagem e hospital dia, que atende casos de baixo e média complexidade.
E outras estruturas próprias já estão em fase de planejamento. Luiz Paulo revela que a cooperativa pretende instalar seis clínicas nas principais regiões administrativas, que atuarão conectadas ao Unimed Espaço Saúde. Nessas instalações, os pacientes poderão fazer consultas e exames e serão encaminhados para a unidade principal apenas em casos mais complexos.
"Decidimos inaugurar aqui o nosso primeiro Espaço Saúde em agradecimento à acolhida que sempre recebemos dos brasilienses", afirma o presidente da Unimed Nacional, Luiz Paulo Tostes Coimbra.
Luiz Paulo ainda ressalta que o feedback dos pacientes e familiares serve de estímulo à decisão de construir outras unidades próprias.
Satisfação com o atendimento
Um exemplo do diálogo da cooperativa com os pacientes é o relato de Luciana Guedes, mãe do Pedro, de 8 anos. Desde os 2 anos, ele faz terapia para o espectro autista.
Em agosto do ano passado, o garoto passou a ser atendido pelo serviço de terapias avançadas do Espaço Saúde, e a mãe ficou satisfeita com o resultado. "Nesses últimos meses, ele se desenvolveu muito mais do que nos últimos três anos", conta.
Para ela, uma das principais razões está na retenção da equipe multidisciplinar da unidade, formada exclusivamente por profissionais especializados no cuidado de pessoas com o espectro e demais transtornos do neurodesenvolvimento.
Luciana elogia toda a atenção e cuidado que o filho recebe no Espaço Saúde
Luciana relata que, em outras situações, tiveram que lidar com uma elevada rotatividade dos profissionais responsáveis pelas terapias. Cada mudança demandava tempo para conhecerem a realidade do filho, e dele para criar laços com os médicos. "Felizmente, aqui [Espaço Saúde] é a mesma equipe desde o primeiro dia de atendimento", celebra a mãe de Pedro.
Outros pontos positivos da unidade são o atendimento individualizado, sendo apenas o filho e o terapeuta, e o maior tempo de duração em comparação a outras clínicas. O espaço das salas e o cuidado de ter um lugar reservado para os pais poderem trabalhar enquanto os filhos são atendidos, também são ressaltados por Luciana.
Ela ainda faz questão de citar o acolhimento recebido desde o primeiro dia, que foi fundamental para a adaptação da criança ao lugar. "Toda vez somos muito bem recebidos. Todos os funcionários são atenciosos e muitos fazem questão de cumprimentar o meu filho pelo nome. Esse cuidado e atenção fazem toda a diferença."
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 17 A 19/02/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024
MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais
OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista
METRÓPOLES
Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024
A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Brasil, perdeu quase R$ 7,5 bilhões em valor de mercado em 2024. De acordo com dados do analista Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, as ações do grupo valiam R$ 33,3 bilhões em 31 de dezembro de 2023. No fim da semana passada - ou seja, em um mês e meio -, esse número chegou a R$ 25,8 bilhões.
O mau humor dos investidores em relação à empresa, que tem mais de 16 milhões de beneficiários em todo o país, encorpou a partir de análises feitas por agentes de mercado. Nas últimas semanas, por exemplo, tanto o Goldman Sachs quanto o Itaú BBA reduziram suas estimativas para o preço das ações da companhia.
De acordo com o cenário traçado pelo Itaú BBA, nos próximos meses, a Hapvida deve concentrar esforços na integração com a NotreDame Intermédica, cuja fusão entre as duas companhias foi concluída em fevereiro de 2022. Para os analistas do banco de investimentos, essa perspectiva resultará num consequente adiamento de metas que a operadora havia fixado para cumprir neste ano.
Esse é o caso da taxa de sinistralidade, um indicador vital para as companhias desse segmento. Ele mostra, em termos percentuais, quanto os planos de saúde gastam para prestar serviços com a quantia que recebem dos clientes. A Hapvida estabeleceu uma meta de 68%, a ser alcançada no terceiro trimestre de 2024. Para o Itaú BBA, esse objetivo, porém, só deve ser alcançado no início de 2025.
Com isso, o banco reduziu o preço-alvo da ação - ou seja, quanto considera que ela realmente vale - de R$ 7,00 para R$ 6,00. O Goldman Sachs também baixou sua estimativa para os papéis da empresa de R$ 5,40 para R$ 4,80.
Polêmica com o MP
Além das análises, a Hapvida também teve de lidar neste ano com uma notícia publicada em janeiro, informando que a empresa era investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes. Na ocasião, a operadora divulgou um comunicado negando tal prática.
Ainda assim, no fechamento da Bolsa brasileira (B3) de 18 de janeiro, no momento da veiculação da notícia, a ação da operadora recuou 6,98%, chegando a R$ 4,00. A queda do preço dos papéis drenou R$ 2,2 bilhões do valor de mercado da Hapvida. Isso numa só tacada.
"Exagero"
Apesar dos problemas, há especialistas que consideram que as principais turbulências enfrentadas pela companhia na Bolsa já foram precificadas pelo mercado. Assim, de acordo com essas avaliações, vida segue e o valor das ações tende à estabilidade.
Para Harold Takahashi, sócio da Fortezza Partners, assessoria de investimentos especializada em fusões e aquisições, o mercado também pode estar exagerando na dose de mau humor. "Fatos como a dificuldade enfrentada pela operadora na integração com a NotreDame Intermédica já eram conhecidos dos investidores", diz Takahashi. "E todos sabem que o ano de 2023 foi péssimo para os planos de saúde e esse quadro respingou neste ano."
Sinistralidade
Em relação à sinistralidade, Takahashi observa que, embora os 68% almejados possam não ser obtidos, a taxa da Hapvida não é ruim. No terceiro trimestre do ano passado, o último dado divulgado, ela ficou em 71,9%, ante uma média do mercado de 87,1%.
A empresa também reagiu ao alvoroço na Bolsa, anunciando, na última quinta-feira (15/2), um programa de recompra de até 200 milhões de ações num prazo de 18 meses. Em tese, iniciativas desse tipo são bem-recebidas pelo mercado, porque, na visão dos analistas, representam uma demonstração de confiança dos gestores no negócio - e no fato de os papéis estarem desvalorizados.
Recompra de ações
A medida adotada pela da Hapvida, contudo, não conquistou todos os especialistas. Técnicos da Ativa Investimentos, por exemplo, apontaram que, embora a companhia esteja em "processo de crescimento de geração de caixa", a estrutura de capital ainda não é "confortável para a realização de tal movimento".
Ainda assim, a maior parte dos especialistas mantém a recomendação de compra das ações da Hapvida, que é um gigante do setor. Além dos 16 milhões de usuários de planos de saúde e odontológicos, ela conta com uma rede de 87 hospitais e 331 clínicas médicas. E na sexta-feira (16/2) as ações da empresa já mostraram uma pequena reação, fechando com alta de 0,86%, cotadas a R$ 3,48.
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JORNAL OPÇÃO
MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais
Hellen Kácia Matias da Silva deformou o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos
A cirurgiã-dentista Hellen Kácia Matias da Silva, presa no dia 30 de janeiro, foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes contra o consumidor e lesões corporais. Ela foi acusada de deformar o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos.
Apesar de sanções aplicadas por processos éticos no Conselho Regional de Odontologia, Hellen estava exercendo irregularmente a profissão desde 2020, excedendo sua atribuição de cirurgiã-dentista, bem como os limites autorizados pelo Conselho Federal.
Os procedimentos eram realizados com frequência pela denunciada, que divulgava os resultados nas redes sociais. Na denúncia, o MPGO justifica que a cirurgiã-dentista “ministrava cursos para outros profissionais, igualmente não habilitados, executarem os procedimentos cirúrgicos. Diversas cirurgias eram realizadas por seus alunos, sob sua supervisão, em pessoas denominadas pacientes-modelo”.
A promotora de Justiça, Nádia Saab Aleixo, destacou ainda que a acusada expôs suas pacientes a iminente risco de lesão ao executar serviços de alto grau de periculosidade, contrariando as determinações do seu Conselho de classe, sem dispor de estrutura física e humana para tanto, já que as pacientes eram operadas em uma sala típica de consultório dentário, em ambiente inadequado para realização de cirurgias. Neste sentido, a conduta configura o crime previsto no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor.
Na decisão, o juiz Carlos Gustavo de Morais determinou o desmembramento do processo. Isso significa que um novo procedimento foi autuado em relação a outros três profissionais que foram investigados no inquérito policial. Embora esses profissionais estejam sendo investigados por delitos semelhantes, eles os cometeram de forma individual, em momentos distintos e contra vítimas diferentes.
Hellen irá responder à ação penal pela prática dos seguintes crimes:
exercício ilegal da profissão de cirurgião-dentista, excedendo os limites autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia, com o fim de lucro (artigo 282, parágrafo único, do Código Penal);
execução de serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente (artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor);
crimes contra as relações de consumo, ao induzir consumidores a erro, por via de indicação, afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária – praticado por 17 vezes (artigo 7º, inciso VII, da Lei nº 8.137/1990);
lesão corporal grave contra uma paciente (artigo 129, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal), que, conforme laudo pericial, resultou em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;
lesão corporal gravíssima, que, conforme laudos periciais, resultou em deformidade permanente contra quatro pacientes (artigo 129, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal).
Entenda o caso
Ao prender Hellen no dia 30 de janeiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à investigada em Goiânia e Santa Bárbara de Goiás. Entre os alvos dos mandados judiciais estava também o instituto coordenado pela profissional.
A dentista realizava cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e otoplastia.
Com mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava procedimentos e cursos que oferecia, Hellen dizia que havia criado o método “power lipo” que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina. O termo, inclusive, não existe na literatura médico-odontológica.
As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. Segundo as investigações, a dentista vendia abertamente cirurgias em seu Instagram e ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua “supervisão”.
Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.
Relato dos pacientes
Depois da apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contactar os pacientes, os policiais civis descobriram casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e com “alunos” dela.
Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores. Veja abaixo como ficou o rosto de uma das pacientes após o procedimento com a cirurgiã-dentista.
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SAÚDE BUSINESS
OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista
Empresa faz mais de 200 cirurgias por mês em Campinas. Por isso, um dos objetivos é reduzir a emissão de carbono, com menos veículos fazendo o trajeto entre a capital e o interior
A OPME Log está prestes a inaugurar sua nova unidade em Campinas, marcada para ocorrer em março de 2024. Com uma visão estratégica para atender a crescente demanda na região, a empresa de logística hospitalar já avançou nas etapas cruciais para tornar esse projeto uma realidade. No processo de expansão, investiu R$ 20 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a unidade campineira.
A expansão da OPME Log em Campinas trará benefícios significativos para a economia local. Inicialmente, a empresa abrirá 10 vagas de emprego, com a projeção de criar até 200 novos postos nos próximos 5 anos. A escolha da cidade para a nova unidade da OPME Log não foi aleatória. A cidade tornou-se um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D´or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir de sua unidade em São Paulo. A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades.
A OPME Log está comprometida em atender diversos hospitais na região de Campinas. Inicialmente, a empresa focará em instituições renomadas como o Hospital São Luiz, PUC-Campinas, Santa Casa de Campinas, HC-Unicamp, Hospital Vera Cruz, Beneficência Portuguesa de Campinas, Hospital Mário Gatti, Hospital Ouro Verde, Hospital Campinas Day, além de outros em cidades próximas, incluindo Itú, Sorocaba, Valinhos, Jundiaí, Paulínia, Sumaré, Americana, Porto Feliz, entre outros. Impacto no emprego e frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos, com uma projeção ambiciosa de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.
O investimento total para a implementação desta filial é próximo a 1 milhão de reais, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa. O espaço contribuirá significativamente para a otimização dos processos e aprimoramento do atendimento na região de Campinas.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 17 A 19/02/24
Assessoria de Comunicação/ Unimed Federação Centro Brasileira
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024
MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais
OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista
METRÓPOLES
Como a Hapvida já perdeu R$ 7,5 bilhões em valor de mercado só em 2024
A Hapvida, a maior operadora de planos de saúde do Brasil, perdeu quase R$ 7,5 bilhões em valor de mercado em 2024. De acordo com dados do analista Einar Rivero, da Elos Ayta Consultoria, as ações do grupo valiam R$ 33,3 bilhões em 31 de dezembro de 2023. No fim da semana passada - ou seja, em um mês e meio -, esse número chegou a R$ 25,8 bilhões.
O mau humor dos investidores em relação à empresa, que tem mais de 16 milhões de beneficiários em todo o país, encorpou a partir de análises feitas por agentes de mercado. Nas últimas semanas, por exemplo, tanto o Goldman Sachs quanto o Itaú BBA reduziram suas estimativas para o preço das ações da companhia.
De acordo com o cenário traçado pelo Itaú BBA, nos próximos meses, a Hapvida deve concentrar esforços na integração com a NotreDame Intermédica, cuja fusão entre as duas companhias foi concluída em fevereiro de 2022. Para os analistas do banco de investimentos, essa perspectiva resultará num consequente adiamento de metas que a operadora havia fixado para cumprir neste ano.
Esse é o caso da taxa de sinistralidade, um indicador vital para as companhias desse segmento. Ele mostra, em termos percentuais, quanto os planos de saúde gastam para prestar serviços com a quantia que recebem dos clientes. A Hapvida estabeleceu uma meta de 68%, a ser alcançada no terceiro trimestre de 2024. Para o Itaú BBA, esse objetivo, porém, só deve ser alcançado no início de 2025.
Com isso, o banco reduziu o preço-alvo da ação - ou seja, quanto considera que ela realmente vale - de R$ 7,00 para R$ 6,00. O Goldman Sachs também baixou sua estimativa para os papéis da empresa de R$ 5,40 para R$ 4,80.
Polêmica com o MP
Além das análises, a Hapvida também teve de lidar neste ano com uma notícia publicada em janeiro, informando que a empresa era investigada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) por descumprir decisões judiciais que determinam o fornecimento de medicamentos e tratamentos a seus clientes. Na ocasião, a operadora divulgou um comunicado negando tal prática.
Ainda assim, no fechamento da Bolsa brasileira (B3) de 18 de janeiro, no momento da veiculação da notícia, a ação da operadora recuou 6,98%, chegando a R$ 4,00. A queda do preço dos papéis drenou R$ 2,2 bilhões do valor de mercado da Hapvida. Isso numa só tacada.
"Exagero"
Apesar dos problemas, há especialistas que consideram que as principais turbulências enfrentadas pela companhia na Bolsa já foram precificadas pelo mercado. Assim, de acordo com essas avaliações, vida segue e o valor das ações tende à estabilidade.
Para Harold Takahashi, sócio da Fortezza Partners, assessoria de investimentos especializada em fusões e aquisições, o mercado também pode estar exagerando na dose de mau humor. "Fatos como a dificuldade enfrentada pela operadora na integração com a NotreDame Intermédica já eram conhecidos dos investidores", diz Takahashi. "E todos sabem que o ano de 2023 foi péssimo para os planos de saúde e esse quadro respingou neste ano."
Sinistralidade
Em relação à sinistralidade, Takahashi observa que, embora os 68% almejados possam não ser obtidos, a taxa da Hapvida não é ruim. No terceiro trimestre do ano passado, o último dado divulgado, ela ficou em 71,9%, ante uma média do mercado de 87,1%.
A empresa também reagiu ao alvoroço na Bolsa, anunciando, na última quinta-feira (15/2), um programa de recompra de até 200 milhões de ações num prazo de 18 meses. Em tese, iniciativas desse tipo são bem-recebidas pelo mercado, porque, na visão dos analistas, representam uma demonstração de confiança dos gestores no negócio - e no fato de os papéis estarem desvalorizados.
Recompra de ações
A medida adotada pela da Hapvida, contudo, não conquistou todos os especialistas. Técnicos da Ativa Investimentos, por exemplo, apontaram que, embora a companhia esteja em "processo de crescimento de geração de caixa", a estrutura de capital ainda não é "confortável para a realização de tal movimento".
Ainda assim, a maior parte dos especialistas mantém a recomendação de compra das ações da Hapvida, que é um gigante do setor. Além dos 16 milhões de usuários de planos de saúde e odontológicos, ela conta com uma rede de 87 hospitais e 331 clínicas médicas. E na sexta-feira (16/2) as ações da empresa já mostraram uma pequena reação, fechando com alta de 0,86%, cotadas a R$ 3,48.
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JORNAL OPÇÃO
MP denuncia cirurgiã-dentista por crimes contra o consumidor e lesões corporais
Hellen Kácia Matias da Silva deformou o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos
A cirurgiã-dentista Hellen Kácia Matias da Silva, presa no dia 30 de janeiro, foi denunciada pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por crimes contra o consumidor e lesões corporais. Ela foi acusada de deformar o rosto de pelo menos 10 pacientes durante a realização de procedimentos estéticos.
Apesar de sanções aplicadas por processos éticos no Conselho Regional de Odontologia, Hellen estava exercendo irregularmente a profissão desde 2020, excedendo sua atribuição de cirurgiã-dentista, bem como os limites autorizados pelo Conselho Federal.
Os procedimentos eram realizados com frequência pela denunciada, que divulgava os resultados nas redes sociais. Na denúncia, o MPGO justifica que a cirurgiã-dentista “ministrava cursos para outros profissionais, igualmente não habilitados, executarem os procedimentos cirúrgicos. Diversas cirurgias eram realizadas por seus alunos, sob sua supervisão, em pessoas denominadas pacientes-modelo”.
A promotora de Justiça, Nádia Saab Aleixo, destacou ainda que a acusada expôs suas pacientes a iminente risco de lesão ao executar serviços de alto grau de periculosidade, contrariando as determinações do seu Conselho de classe, sem dispor de estrutura física e humana para tanto, já que as pacientes eram operadas em uma sala típica de consultório dentário, em ambiente inadequado para realização de cirurgias. Neste sentido, a conduta configura o crime previsto no artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor.
Na decisão, o juiz Carlos Gustavo de Morais determinou o desmembramento do processo. Isso significa que um novo procedimento foi autuado em relação a outros três profissionais que foram investigados no inquérito policial. Embora esses profissionais estejam sendo investigados por delitos semelhantes, eles os cometeram de forma individual, em momentos distintos e contra vítimas diferentes.
Hellen irá responder à ação penal pela prática dos seguintes crimes:
exercício ilegal da profissão de cirurgião-dentista, excedendo os limites autorizados pelo Conselho Federal de Odontologia, com o fim de lucro (artigo 282, parágrafo único, do Código Penal);
execução de serviço de alto grau de periculosidade, contrariando determinação de autoridade competente (artigo 65 do Código de Defesa do Consumidor);
crimes contra as relações de consumo, ao induzir consumidores a erro, por via de indicação, afirmação falsa ou enganosa sobre a natureza, qualidade do bem ou serviço, utilizando-se de qualquer meio, inclusive a veiculação ou divulgação publicitária – praticado por 17 vezes (artigo 7º, inciso VII, da Lei nº 8.137/1990);
lesão corporal grave contra uma paciente (artigo 129, parágrafo 1º, inciso I, do Código Penal), que, conforme laudo pericial, resultou em incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias;
lesão corporal gravíssima, que, conforme laudos periciais, resultou em deformidade permanente contra quatro pacientes (artigo 129, parágrafo 2º, inciso IV, do Código Penal).
Entenda o caso
Ao prender Hellen no dia 30 de janeiro, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados à investigada em Goiânia e Santa Bárbara de Goiás. Entre os alvos dos mandados judiciais estava também o instituto coordenado pela profissional.
A dentista realizava cirurgias estéticas expressamente proibidas pelo Conselho Federal de Odontologia, tais como: alectomia (redução do nariz); retirada de pele excessiva dos olhos (blefaroplastia); lipo de papada (face lifting) e otoplastia.
Com mais de 650 mil seguidores nas redes sociais, onde compartilhava procedimentos e cursos que oferecia, Hellen dizia que havia criado o método “power lipo” que, na prática, é uma plástica exclusiva da medicina. O termo, inclusive, não existe na literatura médico-odontológica.
As cirurgias plásticas eram ofertadas nas redes sociais dos odontólogos por valores abaixo do mercado, atingindo uma ampla gama de pessoas. Segundo as investigações, a dentista vendia abertamente cirurgias em seu Instagram e ainda ministrava cursos para que outros profissionais da saúde executem tais cirurgias sob sua “supervisão”.
Na primeira fase da operação, foram encontrados diversos instrumentos cirúrgicos, anestésicos e medicamentos vencidos na clínica de propriedade da investigada. Os materiais foram apreendidos e descartados pela Vigilância Sanitária, que também autuou a dentista por infrações administrativas, dentre elas, a inadequação do alvará sanitário do estabelecimento, que não autorizava a realização de nenhum procedimento invasivo.
Relato dos pacientes
Depois da apreensão do celular utilizado pelo estabelecimento para contactar os pacientes, os policiais civis descobriram casos de consumidores que ficaram com rostos deformados após a realização de cirurgias com a profissional e com “alunos” dela.
Foram colhidas as declarações de mais de 10 vítimas da dentista, bem como depoimentos de ex-funcionários do instituto. Todos confirmaram a realização das cirurgias proibidas em local inadequado (fora do ambiente hospitalar), gerando grave risco à integridade física dos consumidores. Veja abaixo como ficou o rosto de uma das pacientes após o procedimento com a cirurgiã-dentista.
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SAÚDE BUSINESS
OPME Log investe R$ 20 milhões em expansão e avança no interior paulista
Empresa faz mais de 200 cirurgias por mês em Campinas. Por isso, um dos objetivos é reduzir a emissão de carbono, com menos veículos fazendo o trajeto entre a capital e o interior
A OPME Log está prestes a inaugurar sua nova unidade em Campinas, marcada para ocorrer em março de 2024. Com uma visão estratégica para atender a crescente demanda na região, a empresa de logística hospitalar já avançou nas etapas cruciais para tornar esse projeto uma realidade. No processo de expansão, investiu R$ 20 milhões, sendo R$ 1 milhão apenas para a unidade campineira.
A expansão da OPME Log em Campinas trará benefícios significativos para a economia local. Inicialmente, a empresa abrirá 10 vagas de emprego, com a projeção de criar até 200 novos postos nos próximos 5 anos. A escolha da cidade para a nova unidade da OPME Log não foi aleatória. A cidade tornou-se um importante polo de saúde, evidenciado pela inauguração recente da unidade do Hospital São Luiz pela Rede D´or. Atualmente, a OPME Log já realiza cerca de 200 cirurgias por mês em Campinas e região, a partir de sua unidade em São Paulo. A nova filial permitirá uma maior eficiência operacional, liberando espaço na matriz em São Paulo e, do ponto de vista ESG, reduzindo a emissão de carbono ao diminuir o número de veículos no trajeto entre as duas cidades.
A OPME Log está comprometida em atender diversos hospitais na região de Campinas. Inicialmente, a empresa focará em instituições renomadas como o Hospital São Luiz, PUC-Campinas, Santa Casa de Campinas, HC-Unicamp, Hospital Vera Cruz, Beneficência Portuguesa de Campinas, Hospital Mário Gatti, Hospital Ouro Verde, Hospital Campinas Day, além de outros em cidades próximas, incluindo Itú, Sorocaba, Valinhos, Jundiaí, Paulínia, Sumaré, Americana, Porto Feliz, entre outros. Impacto no emprego e frota, a unidade contará inicialmente com dois veículos, com uma projeção ambiciosa de aumentar para 15 nos próximos cinco anos, incluindo veículos elétricos.
O investimento total para a implementação desta filial é próximo a 1 milhão de reais, sendo 100% financiado com recursos próprios da empresa. O espaço contribuirá significativamente para a otimização dos processos e aprimoramento do atendimento na região de Campinas.
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Assessoria de Comunicação