CLIPPING AHPACEG 31/12/21 A 03/01/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Governo confirma entrada de Bolsonaro em hospital e diz que presidente passa bem
Anvisa impede embarque de 3 mil pessoas no litoral de São Paulo
Derrubada do veto de projeto sobre quimioterapia oral é fundamental para pacientes
Goiás não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Hugo inicia 2022 com nova gestão em Goiânia
Pesquisa com ômicron traz otimismo sobre controle da pandemia
Em 2021, média de mortes por Covid em Goiás fica abaixo da média nacional
Influenza + Covid: primeiro caso de dupla infecção é detectado no mundo
Mãe pede ajuda para tratamento de bebê que sofre com vários espasmos por dia e aguarda há seis meses por vaga, em Goiânia
Ministério encerra hoje a consulta pública sobre vacinação de crianças
O ESTADO DE S.PAULO
Governo confirma entrada de Bolsonaro em hospital e diz que presidente passa bem
O Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, nesta segunda-feira (3/1) para a realização de exames, após sentir "desconforto abdominal". A informação havia sido divulgada à imprensa pelo médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o chefe do Executivo desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral.
De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Bolsonaro "passa bem" e novas informações serão divulgadas após a atualização do boletim médico. O presidente estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27/12) e voltaria hoje a Brasília.
Nesta madrugada, deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. No Vila Nova Star, onde deu entrada por volta das 2 horas, Bolsonaro realizará uma tomografia e outros exames. A passagem do presidente pelo litoral catarinense foi marcada por passeios de moto aquática e uma visita ao parque temático Beto Carrero World.
O chefe do Palácio do Planalto foi criticado por manter as férias mesmo em meio à emergência gerada pelas fortes chuvas na Bahia, que já causaram mais de 20 mortes e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.
Bolsonaro havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no hospital, localizado na Vila Nova Conceição, na Zona Sul da capital paulista. O presidente já realizou quatro cirurgias em decorrência do atentado a faca sofrido em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.
Veja a nota da Secom na íntegra:
"A Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM) informa que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, após sentir um desconforto abdominal, deu entrada no Hospital Nova Star, em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (3), para a realização de exames. A SECOM informa, ainda, que o Presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico". (Agência Estado)
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Anvisa impede embarque de 3 mil pessoas no litoral de São Paulo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota na noite de ontem em que 'contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias'. A nota foi divulgada após a agência pedir ao Ministério da Saúde a interrupção da atual temporada de cruzeiros. A Anvisa também impediu, ontem, o embarque de 3 mil passageiros no navio MSC Splendida.
Segundo a Anvisa, o impedimento ocorre 'devido ao reconhecimento pelas autoridades locais de saúde e pela Anvisa da existência de transmissão sustentada de covid entre tripulantes'. A notificação, segundo a agência, ocorreu no sábado, 1. Na mesma nota, a agência reafirmou a necessidade de suspender a temporada de cruzeiros. A medida é de responsabilidade do Ministério da Saúde.
A MSC Cruzeiros, responsável pela operação do navio MSC Splendida, também divulgou nota em que confirma não ter recebido autorização para realizar o embarque de hóspedes no porto de Santos, onde o navio estava atracado. A companhia não divulgou o número de passageiros que embarcariam neste domingo.
O Splendida é um dos navios que registraram casos positivos de covid desde a semana passada - os outros dois são o Costa Diadema e o MSC Preziosa, de responsabilidade da mesma empresa. A MSC Cruzeiros, ainda em nota, afirma que os passageiros que não embarcaram podem solicitar uma carta de crédito no valor do cruzeiro, a ser resgatada até 31 de dezembro. Ou pode, ainda, pedir o reembolso.
'No fim dessa tarde, a Companhia recebeu a informação das autoridades de que, infelizmente, o MSC Splendida, que está atualmente em Santos operando cruzeiros somente no litoral brasileiro, não foi autorizado a realizar o embarque dos hóspedes para seu próximo cruzeiro, em razão dos limitados casos positivos identificados a bordo', afirmou a nota. 'AMSC Cruzeiros está operando desde agosto de 2020 e, até o momento, recebeu, com segurança e responsabilidade, mais de um milhão de hóspedes em seus navios em todo o mundo, graças a um protocolo de saúde e segurança que foi reconhecido como tendo estabelecido o padrão para a indústria em geral e outros setores', continuou o comunicado.
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CORREIO BRAZILIENSE
Derrubada do veto de projeto sobre quimioterapia oral é fundamental para pacientes
Em 26 de julho, o presidente da República encaminhou ao Congresso Nacional a Mensagem n.º 360, pela qual informou a sua decisão de vetar integralmente o Projeto de Lei 6330/2019, que pretende alterar a Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998), a fim de ampliar o acesso a tratamentos contra câncer de uso oral e domiciliar pelos usuários de planos de saúde. Com o projeto, as operadoras ficariam obrigadas a cobrir esses tratamentos em até 48 horas após prescrição médica, independentemente de previsão no rol da ANS, bastando que o tratamento esteja devidamente registrado na Anvisa.
O presidente da República justificou o veto com base no argumento de que a proposta em questão seria 'contrária ao interesse público', uma vez que, ao tornar obrigatórios os tratamentos orais de forma automática, sem a prévia avaliação da ANS, estaria 'colocando em risco a sustentabilidade do mercado'. Isso porque, conforme sustentado no veto, os planos teriam que assumir custos imprevisíveis com tecnologias em saúde não contempladas no rol da ANS.
A Fenama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - é uma das entidades que defendem a universalização do uso de quimioterápicos orais por planos de saúde e no SUS. Por isso, a decisão dos parlamentares sobre esse veto é esperada com ansiedade por entidades, pacientes e familiares. A instituição não concorda com os fundamentos invocados e reforça a necessidade dos planos de saúde de assegurar a seus beneficiários o acesso a esses tratamentos orais, os quais podem ser realizados no conforto da casa dos pacientes, gerando economia ao sistema.
Esse posicionamento se dá por inúmeras razões. Em primeiro lugar, ressalte-se que as operadoras são muito bem estruturadas e dispõem de corpo funcional devidamente capacitado. Esse contexto afasta as razões do veto, pois revela que as operadoras possuem estrutura e aptidão técnica para analisar os medicamentos antineoplásicos registrados na Anvisa, bem como os seus preços e indicadores de prescrição. Além disso, cabe reforçar a importância desse projeto no que diz respeito ao combate efetivo ao câncer. É importante destacar que muitos cânceres são bastante agressivos, de modo que um tratamento rápido e adequado é o fator que determina a sobrevivência de um paciente.
Diversos parlamentares que apoiam a luta contra o câncer posicionaram-se pela necessidade de derrubada do veto, que ainda aguarda deliberação pelo Congresso Nacional. Por fim, não se pode negligenciar a dimensão democrática. O interesse público manifesta-se por meio da lei, sendo o parlamento o espaço por excelência da representação da vontade e dos anseios populares.
Diante do exposto, é evidente a importância de impor aos planos de saúde essa obrigação. Agora é a hora de o Congresso Nacional investir-se no poder que lhe conferiu o povo para efeito de, em nome do interesse público, derrubar o veto imposto pelo Poder Executivo.
*Mastologista, chefe do setor de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento e presidente voluntária da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenema)
*Cientista política
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A REDAÇÃO
Goiás não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas
Goiás não registrou novos casos de covid-19 e também mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que apontam os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde deste domingo (2/1). Ao todo, o Estado contabiliza 947.898 infecções do novo coronavírus e 24.695 óbitos confirmados desde o inicío da pandemia.
Ainda de acordo com o boletim estadual, 917.312 pessoas que tiveram covid-19 no Estado, estão recuperadas. Além disso, a pasta investiga outros 592.509 casos e 383 mortes para saber se há alguma ligação com o vírus.
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Hugo inicia 2022 com nova gestão em Goiânia
O Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) iniciou 2022 com uma nova gestão. O Instituto Cem assumiu a administração da unidade neste sábado (1º/01).
O instituto está em fase de implantação do gerenciamento e execução dos serviços. “Sabemos da referência que o Hugo é para Goiás e da responsabilidade de manter a qualidade. Chegamos para somar experiência com as melhores práticas de gestão e com compromisso de entregar um serviço de qualidade, responsável e altamente humanizado”, destaca Jeziel Barbosa, presidente do Instituto Cem.
Jeziel ressalta que o Hugo continua com uma equipe de gestores experientes e comprometidos com a ética e transparência. “Temos um desafio, mas a certeza de que junto com a equipe, vamos vencer e proporcionar aos pacientes uma assistência de qualidade e segura”, afirma.
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JORNAL OPÇÃO
Pesquisa com ômicron traz otimismo sobre controle da pandemia
Por Elder Dias
Voluntários infectados pela variante ficaram bem protegidos contra a delta, tida como mais agressiva. Estudo ainda será revisado
Uma equipe de cientistas da África do Sul analisou amostras de sangue de pacientes que se recuperaram da variante ômicron e fez descobertas interessantes sobre a potência dos anticorpos neutralizantes que foram desenvolvidos. Por exemplo: as pessoas infectadas têm maior resistência contra a variante delta, até aqui considerada mais agressiva que sua “sucessora”.
Publicado na plataforma MedRxiv, o estudo ainda precisa ser revisado por pares. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores de diferentes instituições, como membros da Universidade de KwaZulu-Natal (UKZN) e da Universidade de Stellenbosch. O artigo também conta com a participação do cientista brasileiro Tulio de Oliveira, diretor do Centre for Epidemic Response & Innovation (CERI) e um dos descobridores da ômicron.
A pesquisa englobou 33 voluntários vacinados ou não contra a Covid-19, mas que foram infectados pela ômicron na África do Sul. Segundo os autores, pessoas contaminadas pela nova variante, principalmente as vacinadas, desenvolveram uma imunidade melhorada contra a variante delta.
É o que apontaram os anticorpos coletados, quando testados em laboratório. Só que era esperado, de forma geral, que os anticorpos tivessem uma capacidade de proteção melhorada contra a ômicron e não necessariamente contra outras variantes.
“O aumento da imunidade neutralizante contra a ômicron era esperado — esse é o vírus com o qual esses indivíduos foram infectados. No entanto, também vimos que as mesmas pessoas — especialmente, aquelas que foram vacinadas — desenvolveram imunidade aprimorada à variante delta”, explica Alex Sigal, um dos autores do estudo e membro do Africa Health Research Institute.
“O aumento da [capacidade de] neutralização da variante delta em indivíduos infectados com ômicron pode resultar na diminuição da capacidade da delta em reinfectar esses indivíduos”, afirmam os cientistas no estudo. Ou seja a infecção por ômicron pode induzir uma imunidade que, neutralizando a delta, torna a reinfecção por ela menos provável.
Como a delta é tida como mais patogênica que a ômicron, a descoberta pode ser um bom sinal para a pandemia, caso se confirme. “Nesse caso, a incidência da forma grave da Covid-19 seria reduzida e a infecção pode mudar para se tornar menos prejudicial aos indivíduos e à sociedade”, refletem os pesquisadores no relatório.
De acordo com Sigal, se os dados sobre o menor risco de gravidade da variante ômicron forem confirmados, estes anticorpos podem ajudar a controlar a pandemia do coronavírus. “Se isso for verdade, as complicações que a covid-19 causou em nossas vidas podem diminuir”, afirma.
* Com informações do site MedRxvi
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Em 2021, média de mortes por Covid em Goiás fica abaixo da média nacional
Por Acaray Martins
O cálculo das mortes proporcionais é feito comparando os dados do Ministério da Saúde com a projeção do IBGE
O Estado de Goiás terminou dezembro de 2021 em 10º lugar na taxa do país de mortes por Covid-19 por habitante. O primeiro está Rondônia e o menor o Acre. O Brasil registrou no mês 21 vítimas por milhão, Goiás (23), Rondônia (52) e Acre (3).
Esse foi o comparativo das unidades da Federação em relação às mortes por milhão no último mês de 2021. O cálculo das mortes proporcionais é feito comparando os dados do Ministério da Saúde com a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, de habitantes em cada UF em 2021.
Ao todo, sete Estados tiveram alta de óbito proporcionais frente a novembro, entre eles estão Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Três tiveram o mesmo patamar nos 2 meses, tais como Amazonas, Acre e Piauí.
A maioria das unidades da Federação tiveram queda de mortes por milhão. Os números caíram em Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Alagoas e Paraná.
Parte deste recurso se deu por problemas técnicos na plataforma do Ministério da Saúde, uma vez que a base de dados registra instabilidade desde o ataque hacker que a pasta sofreu em 10 de dezembro. Isso dificulta que as Secretarias estaduais insiram informações no sistema.
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Influenza + Covid: primeiro caso de dupla infecção é detectado no mundo
Por Aline Carlêto
Israel notificou ocorrência em jovem grávida. Apesar de ser raro, médicos acreditam que há mais casos
O primeiro caso da junção de Influenza e Covid-19 foi notificado em Israel. Apelidada de “flurona”, a doença foi detectada em uma jovem grávida com sintomas leves que estava no hospital. As autoridades de saúde do país estudam para verificar o grau de gravidade da combinação.
Em entrevista ao jornal local Hamodia, o médico Arnon Vizhnitser contou que o número de mulheres grávidas com gripe tem aumentado. A jovem que teve a dupla infecção confirmada passou por testagem de reteste e teve resultado positivo para os dois vírus. “Elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambos atacam o trato respiratório superior”, explicou o especialista.
O ministro da Saúde de Israel anunciou, na última sexta-feira (1), que ofertará a quarta dose da vacina contra Covid no país. A decisão foi motivada pela alta exposição e pela vulnerabilidade a infecções no país.
No último sábado, foram notificados mais de cinco mil casos de Covid em Israel. O país vive novo surto da doença.
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PORTAL G1
Mãe pede ajuda para tratamento de bebê que sofre com vários espasmos por dia e aguarda há seis meses por vaga, em Goiânia
Vitória Emanuela, de 1 ano, precisa de vaga no Crer. Mãe diz que a menina está com o desenvolvimento atrasado e ainda nem consegue ficar sentada sozinha.
A dona de casa Amanda Gabriella França Souza pede ajuda para conseguir o tratamento para a filha Vitória Emanuela, de 1 ano, que sofre com espasmos em Goiânia. A mãe aguarda há cerca de seis meses por uma vaga no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer) para a bebê. Segundo ela, sem o acompanhamento médico adequado, a menina está com o desenvolvimento atrasado.
“Minha filha está com 1 ano e 1 mês e ainda não tem nenhum diagnóstico. Toma medicamentos e continua dando espasmos. Eles duram de dois a três segundos, mas são várias vezes ao dia. Atrapalha ela. Ela já era para estar sentando e ainda não está. O desenvolvimento dela já está atrasado”, disse.
O g1 entrou em contato com o Crer, por e-mail enviado às 14h57 de domingo (2), e aguarda resposta. A reportagem também entrou em contato com o Complexo Regulador Estadual, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.
Vitória Emanuela nasceu em novembro de 2020, prematura de 25 semanas. Segundo a mãe, após o nascimento, a bebê precisou ficar intubada por três meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Ela ficou intubada por muito tempo. Dentro da UTI ela já adquiriu crises convulsivas e, após a alta, dentro da minha casa ela convulsionou de novo e tivemos que voltar com ela para o Hospital Materno Infantil, onde ela ficou internada por mais algum tempo”, disse.
Segundo Amanda, a bebê ainda não tem um diagnóstico, mas tem encaminhamentos médicos para as especialidades: neuropediatria, fisioterapia, fonologia, e em oftalmologia. A suspeita dos médicos, conforme a mãe, é que a menina tenha síndrome de West, que pode provocar crises epilépticas e atrapalhar o desenvolvimento motor.
“Os médicos estão com dúvida, já fizeram raio-x, eletrocardiograma. Não tem diagnóstico ainda, mas pelas crises, pelo tempo que ela nasceu prematura, pela falta de oxigênio, já que ela precisou ser intubada quando nasceu, há uma possibilidade de ser essa síndrome”, disse.
Desenvolvimento atrasado
Amanda acredita que, com o acompanhamento no Crer, a menina terá o diagnóstico e, assim, um melhor desenvolvimento. Segundo a mãe, a bebê ainda não consegue se sentar nem andar.
"Ela não senta, não fala, não anda, não engatinha, não pega nas coisas. Ela também não presta atenção. Ela parece uma criança de 6 meses", contou a mãe.
A mãe reclama da demora para conseguir a vaga, já que uma das fichas de encaminhamentos é do 28 de julho de 2021. No documento, uma médica disse que a bebê tem um quadro de "crises convulsivas recorrentes desde o nascimento e histórico de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor".
“Ela está tendo espasmos várias vezes no dia. Ela usa medicamentos, mas não estão resolvendo o problema. Ela precisa de um acompanhamento específico no Crer, mas a vaga não sai em nenhum lugar. Sem esse acompanhamento, minha filha não vai desenvolver”, disse.
A pediatra Ana Márcia Guimarães contou que, normalmente, os bebês começam a se sentar sozinhos no máximo até 7 meses. Segundo ela, existe um período limite para que as crianças já estejam desenvolvendo estes tipos de atividades.
A pediatra ainda explicou que "atraso no desenvolvimento neuropsicologo" é, justamente, quando a criança atrasa estes marcos de desenvolvimento, como sentar, andar, falar e socializar.
"Existe um desvio padrão, ou seja, um mínimo e um máximo para todas as habilidades, inclusive a motora. Antes de um ano, já balbuciam 'papapa' e 'mamama'. Com 1 ano e 6 meses, falam umas 20 palavrinhas", explicou a médica.
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AGÊNCIA BRASIL
Ministério encerra hoje a consulta pública sobre vacinação de crianças
Termina às 23h59 deste domingo (2) a consulta pública sobre vacinação contra covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é “informar e conhecer as dúvidas e contribuições da sociedade científica e da população" sobre a vacinação das crianças nessa faixa etária.
No dia 16, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso do imunizante Pfizer para o público infantil. Já o Ministério da Saúde disse que a vacinação não deve ser obrigatória e, para a aplicação do imunizante nesta faixa etária, deve ser exigida prescrição médica e autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento.
O ministério acrescenta que a inclusão da referida faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação deverá priorizar crianças com deficiência permanente ou comorbidades, bem como aquelas que vivam “em lar com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19”. No caso de crianças sem comorbidade, a ordem de prioridade vai das mais velhas para mais novas, iniciando com o grupo com idade de 10 a 11 anos.
Resultado
Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a decisão do governo sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro. Um dia antes (4) especialistas em imunização vão participar de uma audiência pública sobre a vacinação de crianças em 4 de janeiro. “O encontro promoverá o debate sobre o documento do Ministério da Saúde disponibilizado para a consulta pública”, explicou a pasta.
Apesar da consulta, governadores de vários estados brasileiros disseram que, independentemente do resultado obtido, irão vacinar crianças sem necessidade de prescrição médica, conforme preconiza as orientações da Anvisa. Em nota enviada na quinta-feira (30) ao Ministério de Saúde, o governador do Pará, Helder Barbalho, oficializou o pedido de imunizantes para iniciar a vacinação em crianças entre 5 e 11 anos. Segundo o pedido, o estado está articulado junto aos municípios para iniciar a vacinação de imediato em janeiro.
Na sexta-feira (31), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que o presidente da Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga prestem esclarecimentos sobre ato que determinou a realização de consulta pública a respeito da vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos de idade.
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Assessoria de Comunicação