Postado em: 28/12/2021

CLIPPING AHPACEG 28/12/21

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 91 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas

Nota técnica da Saúde diz que vacina para criança é segura e contraria governo

Anvisa proíbe propaganda de produtos com gestrinona, o 'chip da beleza'

Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado

Goiânia passa a oferecer segunda dose da Janssen em 16 postos nesta terça

Taxa de incidência da dengue em Goiás cresce 10% no intervalo de uma semana

Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária da variante Ômicron

Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares, alerta Abimed

Pai aciona justiça para garantir vacinação para filha de 7 anos

Goiânia sob alerta com aumento de casos de gripe e dengue

 

AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 91 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 91 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (27/12). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 96, abaixo de 100 pelo 3º dia consecutivo e ainda sob influência da instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde. O número de novas infecções notificadas foi de 6.983, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana é de 4.311. No total, o Brasil tem 618.575 mortos e 22.243.875 casos da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21,55 milhões de pessoas estão recuperadas. São Paulo e Tocantins não divulgaram o total de mortes pela covid das últimas 24 horas e alegaram que a instabilidade permanece nos sistemas de notificação do governo federal. Acre, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe não registraram óbitos pela pandemia nesta segunda-feira.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

O Ministério da Saúde informou que foram registrados 6.840 novos casos e mais 86 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, o País tinha 22.222.928 pessoas infectadas e 618.091 óbitos até a última quarta-feira, 22, última data em que divulgou os dados completos da pandemia em sua plataforma oficial. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

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Nota técnica da Saúde diz que vacina para criança é segura e contraria governo

A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, elaborou uma nota técnica em que reforça a segurança da aplicação das vacinas em crianças. “Antes de recomendar a vacinação da covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada”, escreveu a chefe da pasta, Rosane Leite de Melo.

A posição foi externada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo PT, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu mais prazo para fornecer um calendário de vacinação contra o coronavírus.

A manifestação contraria as falas recentes do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que têm colocado em xeque a segurança do imunizante da Pfizer na faixa etária de 5 a 11 anos.

A nota também lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial para o uso de vacinas contra o coronavírus em crianças no dia 16. O produto da Pfizer também já é aplicado no exterior, em lugares como Estados Unidos e Europa.

Para reforçar a segurança dos imunizantes, a secretaria do ministério ressaltou ainda que as vacinas são acompanhadas “com o programa de monitoramento de segurança mais abrangente e intenso da história do Brasil”.

“O PNI (Plano Nacional de Imunização) monitora a segurança de todas as vacinas covid-19 depois que as vacinas são autorizadas ou aprovadas para uso, incluindo o risco de miocardite em pessoas acima de 12 anos de idade”, disse a pasta.

No dia 19 de dezembro, em cerimônia da Caixa Econômica Federal, o presidente da República afirmou que a imunização infantil é “coisa muito séria” e defendeu medidas que podem dificultar o acesso à vacina, como a apresentação de receita médica. “Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros”, disse Bolsonaro .

O Conselho de Secretários Estaduais da Saúde (Conass), porém, já afirmou que não vai cobrar a prescrição para aplicar doses nesta faixa etária. Especialistas dizem que a exigência atrasaria a vacinação e dificultaria o acesso à proteção, sobretudo para as famílias mais vulneráveis.

Queiroga foi na mesma linha do chefe e minimizou as mortes de crianças por covid. “Os óbitos em crianças (por coronavírus) estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem de tomar suas decisões em evidências científicas de qualidade”, afirmou no último dia 23.

Apesar do que disse o ministro, mais de mil crianças morreram pela doença.

Antes de decidir se libera ou não em nível nacional a vacinação de crianças, o governo quer aplicar uma consulta pública sobre o tema. A previsão é que uma decisão seja tomada apenas a partir do dia 5 de janeiro.

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FOLHA DE S.PAULO

Anvisa proíbe propaganda de produtos com gestrinona, o 'chip da beleza'

Para agência reguladora, não é possível alegar que esses produtos sejam eficazes e seguros

Raquel Lopes

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a propaganda da gestrinona e de produtos que contenham em sua fórmula essa substância, sejam eles industrializados ou manipulados.

Conhecida popularmente como o "chip da beleza", a gestrinona é um hormônio esteroide com ações anabolizantes.

Por seus possíveis efeitos androgênicos, como diminuição de massa gorda e aumento de massa muscular, a substância tem sido usada por mulheres na busca de melhora da performance física e estética.

A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União em 23 de dezembro.

Alexandre Hohl, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina, Andrologia e Transgeneridade da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), disse que a decisão da agência reguladora foi acertada.

O médico explica que, em um primeiro momento, o dispositivo com gestrinona era usado para tratar a endometriose. Não existem, entretanto, estudos de segurança e eficácia dessa substância para tratamento de endometriose por meio de implantes.

Ele explicou que a gestrinona começou a ser estudada para tratamento da endometriose por via oral no final dos anos de 1970. Para essa finalidade, o registro foi concedido pela agência reguladora por 24 meses na década de 1990, mas não foi renovado.

O fenômeno de utilizar a substância com a finalidade estética começou há cerca de oito anos e foi aumentando de forma avassaladora. Atualmente, há centenas de médicos dando curso de como implantar o "chip da beleza".

"A gente usa remédio para tratar doenças, a gestrinona está sendo usada por vaidade. Uma substância em que o risco é infinitamente maior que os benefícios. Os efeitos colaterais são proporcionais às doses utilizadas. Pode ocorrer o surgimento de acne, aumento de pelos, oleosidade na pele, alteração da voz, a pessoa pode parar de menstruar, ter dificuldade de engravidar e até [numa eventual gravidez, risco de], malformação fetal", relatou.

Antes dessa decisão da Anvisa, a Sbem já havia se posicionado, no mês de novembro, sobre o uso e abuso de implantes de gestrinona no Brasil. O documento tinha sido enviado para a Anvisa, CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira).

Na ocasião, a Sbem informou que não reconhecia os implantes de gestrinona como uma opção terapêutica para tratamento de endometriose, rechaçava veementemente o seu uso como anabolizante para fins estéticos e de aumento de desempenho físico, e pediu às autoridades regulatórias para aumentar a fiscalização do uso inadequado destes implantes hormonais no país.

Em nota técnica, encaminhada em resposta para a Sbem, a agência reguladora informou que não há medicamentos contendo o insumo farmacêutico ativo gestrinona com registro sanitário válido no Brasil. Tampouco constam em seu banco de dados pedidos de registro aguardando análise ou em avaliação pela área técnica.

Disse ainda que não é possível alegar que esses produtos são eficazes e seguros, o que representa um risco à saúde pública.

E pontuou que se tratam de produtos irregulares que não passaram pelo escrutínio das áreas técnicas da GGMED (Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos).

Hohl informou ainda que a agência reguladora se prontificou a colocar o anabolizante na lista C5, que regula os anabolizantes no país. Dessa forma, ele pode estar sujeito ao controle especial no país e teria uma maior fiscalização.

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AHPACEG

Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado

Hospitais privados de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano com prontos atendimentos lotados. Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora.

Apenas ontem, 27, um dos hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.

Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo.

Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.

A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.

A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo.

Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a orientação a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.

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A REDAÇÃO

Goiânia passa a oferecer segunda dose da Janssen em 16 postos nesta terça

 

Augusto Diniz

Goiânia - Goiânia passa a contar com 16 postos de vacinação que oferecem a segunda dose da Janssen contra a covid-19 nesta terça-feira (28/12). Até ontem (27/12), a capital contava com sete salas de imunização que disponibilizavam o imunizante, que tem intervalo de quatro meses para ser recebido na segunda dose. A vacinação hoje em Goiânia vai das 8 às 17 horas em 66 locais fixos espalhados pela cidade.

Na campanha de vacinação contra a covid-19, Goiânia tem disponíveis a primeira, segunda e terceira doses para toda a população a partir de 12 anos. Não é mais necessário apresentar o comprovante de endereço. Se você estiver em cidade diferente daquela que você mora, é possível receber a aplicação do imunizante, seja ele em dose inicial, segunda ou terceira. Basta apresentar um documento com foto, o cartão de vacinação (de papel ou pelo aplicativo ConecteSUS) ou o cartão SUS. 

Quem procura as salas de vacinação em Goiânia para receber doses do imunizante contra covid-19 também pode ser vacinado contra a gripe influenza, o que inclui a H1N1. Não há mais exigência de intervalo de 14 dias para tomar as duas vacinas. Com isso, você pode sair do posto com a dose contra a covid em um braço e contra a gripe no outro. No caso da imunização contra a gripe, basta que a pessoa tenha idade a partir de seis meses.

A população que pode receber a quarta dose é restrita aos imunossuprimidos a partir de 18 anos. Neste caso, é preciso aguardar um intervalo de quatro meses para tomar a dose de reforço da vacina. Não há mais necessidade de agendamento. Há doses disponíveis para atender a demanda diária de imunização em Goiânia. Veja abaixo os locais de vacinação disponíveis hoje em Goiânia até as 17 horas.

PRIMEIRA DOSE

Adolescentes de 12 a 17 anos

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


População geral a partir de 18 anos

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


SEGUNDA DOSE

Vacinas AstraZeneca, Pfizer para pessoas que tomaram a primeira dose há oito semanas, ou seja, até o dia 2 de novembro

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


Vacina Janssen para pessoas que tomaram a primeira dose há quatro meses, ou seja, até o dia 28 de agosto

Onde? Em 16 locais:

Distrito Campinas-centro

• Leste Universitário

• Cidade Jardim

Distrito Sudoeste

• CIAMS Novo Horizonte

• USF Condomínio das Esmeraldas

Distrito Sul

• Parque Amazônia

Distrito Noroeste

• CSF Vila Mutirão

• CSF Boa Vista

• CSF Alto do Vale

Distrito Oeste

• CSF São Francisco

• CSF Vera II

Distrito Leste

• Upa Novo Mundo

• UPA Chácara do Governador

• CSF Recanto das Minas Gerais

• CS Água Branca

Distrito Norte

• CS Balneário Meia Ponte

• CS Guanabara I


Vacina CoronaVac para pessoas com data para o dia 28 de dezembro e em atraso

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


TERCEIRA DOSE

População geral a partir de 18 anos que tomaram a segunda dose há quatro meses (ou seja, até o dia 28 de agosto) – apenas para as vacinas Astrazeneca, Pfizer e Coronavac

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 28 dias de intervalo da segunda dose (ou seja, até o dia 30 de novembro)

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


QUARTA DOSE

Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 4 meses de intervalo da terceira dose (ou seja, até o dia 28 de agosto)

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Taxa de incidência da dengue em Goiás cresce 10% no intervalo de uma semana

Théo Mariano

Goiânia - A taxa de incidência de casos de dengue por 100 mil habitantes em Goiás cresceu 10,1% no intervalo de uma semana. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27/12) pelo Ministério da Saúde (MS). A taxa saltou de 667,7 casos por 100 mil habitantes no penúltimo boletim para 742,6 casos no atual.

Dentre os registros de dengue notificados na região Centro-Oeste (99.644), mais da metade são de Goiás (53.514). Em relação ao cenário nacional, Goiás é o segundo Estado com mais casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, atrás apenas de São Paulo - cenário que se mantém estabilizado há algumas semanas.

Já no cenário de mortes por dengue, Goiás segue como o terceiro Estado com mais registros de óbitos (21) ao longo deste ano, atrás de São Paulo (59) e Paraná (28). Foram confirmadas, desde o início de 2021 até agora, 235 mortes pela doença no Brasil - 193 por critério laboratorial e 42 por clínico-epidemiológico. 

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Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária da variante Ômicron


Goiânia - A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou que identificou só no último fim de semana 18 novos casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron, totalizando 22 registros em moradores da cidade, e constatou a transmissão comunitária da linhagem no município. A detecção foi possível graças ao Programa Municipal de Sequenciamento Genômico que tem feito a análise de amostras positivas da infecção para mapear a informação genética e identificar as variantes do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) em circulação. 

 

O secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que a transmissão comunitária existe quando há casos de transmissão do vírus na população entre pessoas que não estiveram nos países com registro da doença nem tiveram contato com quem esteve. Em Aparecida há um caso assim e outros 4 sob investigação.  

 

A superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro, informa que, dentre os 22 pacientes, que são pessoas de 17 a 82 anos de idade, 11 já tiveram alta e 11 estão em isolamento domiciliar sendo acompanhados pela Central de Telemedicina. Já no que diz respeito ao vínculo, direto ou indireto, com os dois primeiros casos identificados em Aparecida, que eram de duas pessoas que tiveram contato com um casal de missionários vindos de Luanda (Capital de Angola, País do Continente Africano) e que foram a um encontro religioso em Goiânia, 17 têm vínculo, 1 não tem e 4 estão sob investigação. Apenas um paciente dentre os 22 precisou ser internado. Trata-se de um homem de 50 anos, diabético, que ficou 5 dias internado em uma enfermaria, mas já teve alta médica.  

     

Transmissão comunitária

De acordo com a investigação feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida, “observando o cenário da última semana e sabendo da alta capacidade de transmissão da Ômicron, constatamos que já temos a transmissão comunitária no município,” destaca a chefe do Centro, Giselle Caetano Souza. 

 

O CIEVS de Aparecida, que funciona 24h por dia e atua também como elo de ligação com o Estado e o Ministério da Saúde (MS) no monitoramento dos casos de covid-19 e nos sistemas de informações, bem como na elaboração de alertas epidemiológicos, dentre outras atribuições, já investigou, desde 12 de dezembro até este domingo, 26, 36 casos de covid-19 que foram sequenciados. Deste total veio a confirmação das 22 pessoas com a variante.  

 

Amplo sequenciamento

Como medida de segurança, após ter detectado pela primeira vez, no último dia 12, a variante Ômicron, a SMS ampliou o Programa de Sequenciamento Genômico, a maior estratégia do gênero já realizada em uma cidade brasileira segundo a plataforma internacional GISAID, entidade com banco de dados sobre genomas de vírus. Assim, todas as amostras com Covid-19 coletadas a partir de 8 de dezembro - quando uma das moradoras testou positivo para a infecção - e que se enquadram nos critérios científicos são sequenciadas. 

 

“Estamos focados em controlar a doença com ações de testagem em massa e vigilância genômica. Até o momento já realizamos mais de 409 mil testes RT-PCR padrão ouro. A testagem em massa possibilita o diagnóstico precoce, o rápido isolamento dos doentes e o monitoramento dos pacientes pela Telemedicina e pela Vigilância. Ao mesmo tempo, temos o maior Programa Municipal de Vigilância Genômica, que já realizou mais de 2.300 sequenciamentos”, destaca o secretário Alessandro.  

 

Sequenciamento

A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explica que o número de sequenciamentos realizados é variável, dependendo do cenário epidemiológico e de fatores como o número total de casos positivos, a circulação de variantes de preocupação e o número de hospitalizações, dentre outros. “Nosso Programa analisava amostras de pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica. Porém, desde 8 de dezembro temos analisado todas as amostras com carga viral suficiente”, relata a diretora.

 

Ômicron

Segundo o Ministério da Saúde (MS), evidências científicas apontam que a variante Ômicron possui um índice de transmissibilidade maior que as outras, mas não há estudos comprovados sobre a sua severidade e nem sobre a resposta vacinal contra a nova variante.

 

Nesse sentido, a Secretaria de Saúde de Aparecida reforça que as medidas preventivas contra a covid-19 precisam ser mantidas pela população, tais como o uso correto de máscara, tapando o nariz e a boca, a ventilação dos ambientes, a higienização das mãos e o distanciamento social sempre que possível. “E sobretudo é preciso se vacinar! A vacinação é fundamental e continua salvando vidas”, enfatiza o secretário Alessandro Magalhães.

 

Onde e como testar

Em Aparecida, o RT-PCR é realizado no Centro de Especialidades e nas UBS’s Garavelo Park, Independência Mansões, Expansul, Tiradentes, Buriti Sereno, Pontal Sul e Chácara São Pedro mediante agendamento prévio pelo aplicativo Saúde Aparecida (O acesso à plataforma pode ser feito pelo site da Prefeitura de Aparecida, o aparecida.go.gov.br , ou pelo telefone 0800-646-1590) ou encaminhamento médico. Nas UPA’s 24h e hospitais da cidade, o teste é feito em pacientes internados.

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JORNAL OPÇÃO

Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares, alerta Abimed

Por Gabriella Oliveira

 

A população dependendo do serviço é que sofrerá o maior impacto

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), o corte que o Governo Federal fez de R 290 milhões do valor reembolsado aos hospitais por procedimentos e materiais deverá prejudicar muito a indústria de produtos de saúde instalada no País e importadores.

Para eles, esse corte deve gerar potencial inviabilidade no fornecimento de equipamentos médicos e de saúde, principalmente os usados para procedimentos cardiovasculares. A medida gera insegurança no âmbito da saúde.

Em um momento em que o país ainda enfrenta uma pandemia, a Abimed criticou muito a atitude do Governo. Segundo eles, a população que sofrerá o maior impacto é a que depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Quem utiliza esse serviço, poderá ter dificuldade de acesso aos produtos e, por consequência, à saúde de qualidade.

A Abimed se coloca à disposição do Ministério da Saúde para encontrar soluções que tragam equilíbrio a todos os elos desse processo.

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Pai aciona justiça para garantir vacinação para filha de 7 anos

 

Por Acaray Martins

 

No processo de 19 páginas, o advogado pontuou que a vacinação salva vidas, momento em que pediu para que o presidente da Casa concedesse a liminar para a imediata aplicação da vacina na filha dele

Um advogado de Londrina, município do Paraná, entrou com mandado de segurança junto ao STJ para que a filha de 7 anos tivesse acesso a vacina contra Covid-19. O processo foi distribuído ao presidente da Casa, ministro Humberto Martins. Na peça, o impetrante que não teve o nome divulgado critica a administração do presidente da República, Jair Bolsonaro ao citar que não vai aguardar a data para imunização, já que no atual governo reina a escuridão.

Na ação, ele argumentou que o governo federal nega a vacinação nas crianças deve apresentar alucinações infanto-juvenis. Ressaltou ainda que o Bolsonaro, assim como sua equipe não possuem qualquer credibilidade no quesito saúde pública. “Registrei o MS, pois sou um pai preocupado com a minha filha. Por isso, brigo para que o governo faça o mínimo, que é imunizar as crianças”, explicou.

No processo de 19 páginas, o advogado pontuou que a vacinação salva vidas, momento em que pediu para que o presidente da Casa concedesse a liminar para a imediata aplicação da vacina na filha dele. Além disso, enfatizou para que o governo se abstenha de exigir consulta pública ilógica, receita e recomendação médica ou qualquer embaraço incomum para vacinar às crianças.

O pai da criança também elogiou o trabalho realizado pela Anvisa ao sustentar a credibilidade da instituição. Em 16 de dezembro, a Anvisa aprovou a indicação da vacina Pfizer para imunização contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Para a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.

O STF já foi acionado sobre o tema, e no âmbito de ação ajuizada pelo PT, o ministro Lewandowski deu prazo para que o governo dê detalhes sobre a dinâmica da vacinação em crianças. O prazo dado foi de 48 horas.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Goiânia sob alerta com aumento de casos de gripe e dengue

Diretor geral do hospital São Francisco de Assis, médico Hugo Frota, mostra preocupação com a situação

Enquanto a população vê os casos de covid-19 diminuírem, um outro problema de saúde coletiva pode se agravar. O aumento de casos de dengue e de gripe. No estado de Goiás já foram registrados mais de 60 casos de H3N2, além do crescimento de pessoas contaminadas com outros vírus da gripe. De dengue foram mais de 40 mil registros. Na capital a situação começa a se complicar com o aumento da demanda nas unidades de saúde. O diretor geral do hospital São Francisco de Assis, médico Hugo Frota, mostra preocupação com a situação.

“Estamos assustados, cresceu muito nas últimas semanas a procura de pessoas com sintomas de dengue e gripe no pronto-socorro do hospital. Em outubro e novembro eram poucos registros, mas neste mês de dezembro os casos vêm aumentando dia a dia e já vem causando dificuldades no atendimento. É preciso que as autoridades façam campanhas para evitar uma crise maior como já vem ocorrendo em outros Estados, inclusive na região Centro-Oeste”, afirma o diretor.

Em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo o avanço da gripe, principalmente, já vem causando problemas no sistema de saúde com filas enormes, demora no atendimento e mortes. A situação começa a se complicar também em outros estados, entre eles, os da Região Centro-Oeste. Em Cuiabá, no Mato Grosso, as unidades de saúde estão lotadas com filas enormes. No município de Sorriso, um dia após o Natal, foi registrado superlotação nas unidades de saúde.

A grande dificuldade é que os sintomas são parecidos e as pessoas chegam às unidades de saúde sem saber ao certo que doença tem, uma virose simples ou uma gripe H1N1, a influenza H3N2, Covid e dengue. E a quantidade crescente da procura envolvendo todas as doenças, segundo o médico Hugo Frota, pode colapsar as unidades de saúde.

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Assessoria de Comunicação

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 [U1]