Imprensa (2316)
Associados da Ahpaceg reúnem-se com diretores da Unimed Goiânia
Escrito por AdministradorA convite do presidente Haikal Helou, o presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Baiocchi Carneiro, e o diretor de Provimento de Saúde da cooperativa, Ricardo Esperidião, participaram hoje, 24, da assembleia dos associados da Ahpaceg. Em pauta: a busca de uma solução para a proposta feita à rede credenciada e reiterada na última Assembleia Geral Extraordinária da Unimed Goiânia de reduções temporárias dos valores pagos aos prestadores.
Sérgio Baiocchi e Ricardo Esperidião enfatizaram que a saúde suplementar enfrenta um momento difícil, com queda no faturamento, elevação da sinistralidade e um aumento nos custos assistenciais da maioria das operadoras. A Unimed Goiânia, segundo eles, vive uma crise inédita e tem adotado várias medidas para sanar o problema, uma delas é essa proposta de redução da tabela dos prestadores até dezembro.
“Não é um confisco e ninguém é obrigado a aceitar”, disse Sérgio Baiocchi, ressaltado reconhecer a importância da rede Ahpaceg e estar aberto ao diálogo. Questionado sobre a duração da redução, se não há risco de ser estendida, ele afirmou que espera chegar em dezembro com 4,86% de aumento no faturamento e firmou o compromisso de apresentar resultados regularmente e rever a tabela caso atinja o objetivo antes do prazo proposto.
Os associados sugeriram que outros atores, como cooperados, diretores e clientes, também compartilhem dessa busca de solução para a crise financeira da cooperativa. Haikal Helou afirmou que os hospitais também enfrentam dificuldades e que a rede Ahpaceg é parceira e vai apresentar uma contraposta à Unimed Goiânia.
Ele destacou que os associados estão abertos ao diálogo, mas não devem assinar nenhum acordo individualmente. O assunto voltará a ser debatido na próxima assembleia da Ahpaceg.
Secretário Municipal de Saúde de Goiânia propõe compra de serviços da rede Ahpaceg
Escrito por Administrador
Visando ampliar a assistência aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Goiânia e reduzir filas de espera por vários procedimentos, o secretário Municipal de Saúde da capital, Durval Pedroso, propôs a compra de serviços da rede Ahpaceg. A proposta, apresentada hoje, 24, aos associados prevê, por exemplo, a oferta deste atendimento pelos prestadores em forma de mutirão ou em períodos de ociosidade dos serviços, como no turno da noite.
A remuneração, prevista em resolução já publicada pelo município, equipara os valores pagos pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) à tabela do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). Os contratos serão firmados individualmente com prestadores já credenciados e outros que venham a se credenciar, mas a negociação será feita com a Ahpaceg.
A proposta inicial inclui, principalmente, serviços complementares, todos previstos na Resolução número 170, de 29 de julho de 2022, que dispõe sobre aprovação de complementação financeira de procedimentos do SUS. Segundo o secretário, esse não é um projeto eleitoreiro, mas uma parceria que pretende ser longa e que poderá ser ampliada com o aumento do rol de serviços.
“Será bom para os usuários, que terão a oferta de um serviço de qualidade; para os prestadores, que terão um aumento na receita, e para o município, que vai melhorar o serviço de saúde”, resumiu Durval Pedroso.
A proposta será avaliada tecnicamente pelo Comitê de Administradores da Ahpaceg e discutida na próxima assembleia dos associados.
Nutricionistas participam de Oficina de Indicadores em Terapia Nutricional da Ahpaceg
Escrito por Administrador
Com o objetivo de capacitar e aprimorar nutricionistas clínicas de instituições associadas para a análise de indicadores assistenciais e financeiros da terapia nutricional, a Ahpaceg promoveu, no dia 23 de agosto, a Oficina de Indicadores em Terapia Nutricional.
O evento, realizado na sede da associação com a participação expressiva dos associados, teve o apoio da Danone Nutricia e da Uber Médica.
Narjara Miranda Ferretti, que é nutricionista, mestre em Ciências da Saúde e pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, falou sobre os indicadores de qualidade em terapia nutricional e as considerações das academias da área de nutrição enteral e parenteral sobre o assunto. Ela ainda apresentou um passo a passo para a implantação destes indicadores.
Nádia de Sena Gonçalves, nutricionista, pós-graduada em Obesidade, Emagrecimento, Cirurgia Bariátrica e Metabólica e em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica, com MBA em Marketing pela USP/ESALQ e experiência em análise de Marketing Senior Danone, falou sobre o Danone Total Care, um sistema da empresa já implantado em vários hospitais da Ahpaceg e que auxilia na coleta de dados de terapia nutricional nas instituições.
A coordenadora de Educação Continuada da Ahpaceg, Madalena Del Duqui, que é enfermeira, especialista em Assistência de Enfermagem Médico Cirurgia e Nefrologia, com mestrado pela UFMG e doutora em Enfermagem pela UFG, adiantou que, ainda neste ano, os indicadores de terapia nutricional serão incorporados à plataforma de indicadores assistenciais da Associação.
A nutricionista Clínico Assistencial Gracielle Santos Miranda, do associado Hospital do Rim, apresentou o seu case de implantação de indicadores de terapia nutricional, que o colocou entre os finalistas do prêmio “Diga não à desnutrição hospitalar”, da Braspen (Sociedade Brasileira Nutrição Parenteral Enteral). O prêmio será entregue em outubro.
A oficina faz parte das ações de educação continuada da Ahpaceg, que são voltadas para o aperfeiçoamento dos associados visando a melhoria contínua da assistência prestada aos pacientes.
#ahpaceg #nutrição #terapianutricional #danonenutricia #ubermedica
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DESTAQUES
Senado avalia regras e limites de cobertura dos planos de saúde
Futuro dos planos de saúde depende de gestão e emprego
Ministério da Saúde lança campanha de prevenção à varíola dos macacos
Covid-19: Goiás registra 2,1 mil novos casos e 20 mortes em um dia
Hospital Estadual de Luziânia inaugura Maternidade e Centro Obstétrico
Estudante de Medicina e filho do prefeito de Nova Veneza morre aos 19 anos
Estudante de medicina está internado em estado grave na UTI após ser baleado durante luau, em Mineiros
Adiar a própria felicidade não faz bem - nem a você, nem a sua empresa
Varíola dos macacos: Ministério da Saúde pede para Anvisa liberar vacina
O piso salarial da enfermagem poderá causar demissões e fechamentos de leitos em todo o país diz Antônio Britto
Médicos já recorrem à morfina para casos graves de varíola dos macacos
ANS registra 19,2 mil queixas contra planos de saúde em julho
CORREIO BRAZILIENSE
Senado avalia regras e limites de cobertura dos planos de saúde
Projeto que elimina o chamado rol taxativo de procedimentos da ANS deve ser votado na Casa na próxima semana postado em 24/08/2022 06:00
O imbróglio em torno das mudanças na cobertura de tratamentos previstos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os planos de saúde, colocando fim ao chamado "rol taxativo", tornando-o exemplificativo (PL 2.033/2022), ganhou novo desdobramento ontem. O Senado Federal recebeu 22 representantes de entidades da sociedade civil, empresários e membros do setor de convênios para discutir o assunto, que é controverso. As questões de sustentabilidade das empresas, no caso da aprovação da medida, tomaram boa parte do debate.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e representantes da ANS alertaram para o risco da nova lei gerar colapso nas operadoras de saúde. "Na hora de se optar por ter mais procedimentos, mais medicamentos no rol, seguramente vêm atrelados custos que serão repassados para os beneficiários, e parte deles não terá condições de arcar com essa alta", alertou Queiroga.
O presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Renato Freire Casarotti, relatou, ao Correio, a preocupação com a falta de referência para a precificação dos tratamentos. "Se eu não sei o que está coberto, quem vai definir é o juiz ou é o médico? A tendência é você ter um descontrole disso, um aumento de custos mais acentuado para aqueles que já tem plano, e uma disparada de preço para os novos planos. Todo mundo acaba pagando a conta", disse. É o que também alerta Vera Valente, diretora-executiva da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). "O rol taxativo é uma garantia da correta utilização dos recursos", afirmou.
Segundo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o projeto, que foi aprovado pela Câmara, deverá ser votado pelos senadores na próxima semana. Relator da matéria na Casa, o senador Romário (PL-RJ) disse que não pretende modificar o texto dos deputados.
Entidades da sociedade civil também defendem a aprovação do projeto da forma como está. Carla Bertin, advogada e diretora do instituto Autismo Legal, salientou que o projeto não cria nenhum direito novo. "Não estão sendo concedidos mais direitos a usuários de planos de saúde. A gente precisa eliminar os efeitos devastadores da decisão do STJ", afirmou -- referindo-se à decisão na qual, em junho deste ano, o Superior Tribunal de Justiça reconheceu que os planos só são obrigados a cobrir procedimentos previstos pela ANS, o rol taxativo.
Para Vanessa Ziotti, diretora jurídica da ONG Lagarta Vira Pupa, coordenadora de Educação da Comissão das Pessoas com Deficiência e Direitos Humanos da OAB de São Paulo, o lucro das operadoras de saúde é um dos motivos que não justificam a resistência à aprovação do projeto. Ela lembrou que, também em junho, a ANS autorizou o aumento de 15% das mensalidades de planos familiares e individuais.
SUS
Outro argumento utilizado por empresários do ramo é o de que, com o encarecimento dos planos, haverá debandada dos usuários destes sistemas -- o que poderá ocasionar uma sobrecarga do Sistema Único de Saúde (SUS). Para a advogada e sócia do escritório Tozzini Freire Advogados, Isabela Pompilio, "tanto com a aprovação do projeto, quanto com sua derrubada, o SUS é passível de sofrer consequências".
"Quando o rol é taxativo, os consumidores podem ficar sem a cobertura de certos procedimentos e demandar o SUS para tanto. Por outro lado, sendo o rol exemplificativo, o provável aumento do custo das mensalidades pode provocar possível rescisão de contratos, fazendo com que os usuários de planos privados recorram à saúde pública", explicou.
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FOLHA DE S.PAULO
Futuro dos planos de saúde depende de gestão e emprego
Verticalização do sistema traz qualidade na assistência e viabilidade financeira
Luiz Paulo Tostes Coimbra
Presidente da Unimed Nacional
Ter um plano de saúde continua sendo uma prioridade para as famílias brasileiras e, à medida que a taxa de empregabilidade dá sinais de retomada, o cenário para as operadoras de planos de saúde também se torna auspicioso. Prova disso e, na contramão de um cenário adverso do ano passado, o país acaba de registrar mais de 49,5 milhões de pessoas com planos de saúde em maio. Trata-se de um aumento de 1,5 milhão (3,14%) de beneficiários em relação ao mesmo mês no ano passado, segundo dados da Agência Nacional de Saúde (ANS).
Nesse universo, mais de 34 milhões correspondem aos planos empresariais, reflexo da diminuição da taxa de desemprego no país, que ficou em 9,8% no trimestre encerrado em maio, a menor para o período desde 2015, conforme estatística do IBGE.
O momento, contudo, ainda é delicado para a saúde suplementar. Exige tomada de decisões importantes e celeridade nos processos de gestão das operadoras, principalmente com a elevação expressiva dos custos assistenciais em decorrência da pandemia de Covid-19, significativo aumento dos insumos para ate não à saúde e da frequência na utilização dos clientes, reajuste negativo nos últimos 12 meses para contratos de pessoa física, incertezas a respeito do rol taxativo, aprovação da PEC do piso salarial da enfermagem e tantos outros pontos que estão impactando a sustentabilidade dos negócios.
Assim, é preciso definir estratégias de otimização de desempenho para elevar a eficiência, ter bons resultados e garantir assistência de qualidade. Reduzir desperdícios, ampliar o acesso à saúde e ao cuidado por meio da simplicidade, agilidade e eficiência operacional, além da diversificação dos serviços oferecidos aos clientes.
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O momento ainda é delicado para a saúde suplementar. Exige tomada de decisões importantes e celeridade nos processos de gestão das operadoras, principalmente com a elevação expressiva dos custos assistenciais em decorrência da pandemia de Covid-19 e significativo aumento dos insumos para atenção à saúde
A guinada digital trazida pela pandemia também poderá transformar a operação de empresas de planos de saúde nos próximos anos. Uma tendência mundial é a desintermediação. Entre o cliente e o prestador de serviço existe uma intermediação feita pelas operadoras, administradoras e corre toras. A tecnologia pode facilitar essa interação e facilitar um pouco o processo. A ideia é tornar o fluxo mais simples e reduzir custos.
Outro ponto de atenção é a verticalização do setor de saúde. Nos últimos seis anos, por exemplo, a verticalização do Sistema Unimed cresceu, em média, 205%. A iniciativa é importante e muito necessária para manter a competitividade no mercado, assegurar que o serviço prestado levará a qualidade e o cuidado necessário aos pacientes e conquistar benefícios assistenciais, operacionais e financeiros.
Expandir portfólio e variedade nos produtos oferecidos, estabelecer novas parcerias estratégicas, acompanhar possibilidades de investimentos e propor uma atuação diversificada dentro do mercado de saúde também poderá garantir que, no futuro, o sistema de saúde suplementar seja cada vez mais pulsante.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Ministério da Saúde lança campanha de prevenção à varíola dos macacos
Até o momento, mais de 41,5 mil casos da doença foram registrados em todo o mundo
23 de agosto de 2022 09:38 | Atualizado há 21 horas
O Ministério da Saúde lançou, na última segunda-feira, 22, a Campanha Nacional de Prevenção à varíola dos macacos, com o fim de orientar a população sobre a transmissão, sintomas, formas para evitar o contágio da doença, além de advertências sobre o que fazer em casos suspeitos.
De acordo com o ministro da saúde, Marcelo Queiroga: “No caso da varíola dos macacos, a maior prevenção é a informação correta, da forma de contágio dessa doença”. Ao tratar do plano de ação em combate à doença: “O Ministério da Saúde estará trabalhando de forma diuturna em tudo o que for necessário para trazer segurança para a população brasileira”, acrescentou o ministro. Até o momento, mais de 41,5 mil casos da doença foram registrados em todo o mundo. Conforme a última atualização do ministério da saúde, já são 3.788 casos confirmados no Brasil.
A campanha instrui que evitar contato com pessoas infectadas ou objetos contaminados, tais como talheres, copos, toalhas, lençóis, é a principal forma de prevenção. Além disso, os casos registrados apontam para o fato de que o contágio ocorre, principalmente pelo contato físico e íntimo, com lesões ou secreções corporais. Os sintomas mais comuns são: febre, exaustão, erupções cutâneas, ínguas, dor no corpo e calafrios. A fase de incubação do vírus pode ser de cinco a 21 dias, o que possibilita transmissão em todo esse período.
Durante o lançamento da campanha, o ministro da saúde também frisou que apesar de ainda não haver um tratamento específico para a doença, não significa que ela não tenha tratamento e que com medidas específicas, sintomas como dor podem ser amenizados. Ao fazer comparações entre a varíola dos macacos com a covid-19, o ministro da saúde mencionou suas diferenças: “A letalidade dessa doença é baixa. O vírus é diferente. O vírus da covid-19 é o vírus de RNA. Portanto é o vírus que sofre mutações com maior frequência ao passo que o vírus de DNA [da varíola dos macacos] tem um potencial menor de ter mutações, o que engana até as vacinas que são desenvolvidas com tecnologias sofisticadas”, esclareceu.
Justificando a carência de insumos em todo o mundo, o ministro informou que as três primeiras remessas de vacina chegarão somente no mês de setembro. Sobre os imunizantes, Marcelo Queiroga explicou que tendo em vista que a imunização completa requer duas doses, as remessas serão suficientes para 25 mil pessoas. Os primeiros a receber a vacina serão profissionais da saúde que atuam na linha de frente contra o vírus.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 2,1 mil novos casos e 20 mortes em um dia
Adriana Marinelli
Goiânia - Goiás registrou 2.157 novos casos da covid-19 e 20 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (23/8). Com as atualizações, o Estado chega a 1.668.007 casos e 27.433 óbitos confirmados de covid-19 desde o início da pandemia.
Ainda de acordo com a SES-GO, há no Estado 873.920 casos suspeitos em investigação, enquanto outros 349.341 casos já foram descartados.
Além dos 27.433 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 1,64%, há 109 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se há relação com o novo coronavírus.
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Hospital Estadual de Luziânia inaugura Maternidade e Centro Obstétrico
Goiânia – O Hospital Estadual de Luziânia Vasco do Rosário Melo, unidade do Governo de Goiás, vai colocar em funcionamento a partir desta quarta-feira (24/8), um Centro Obstétrico para atender parturientes da cidade e região. A solenidade de lançamento do serviço será às 9h com a presença do secretário estadual de Saúde, Sandro Rodrigues, do prefeito Diego Sorgatto, do presidente do Instituto Patris, Vittor Galdino e outras autoridades.
Serão inauguradas três salas de atendimento PPP (pré-parto, parto e pós-parto) com atenção humanizada para parturientes e puérperas, além de duas salas de cirurgia para partos cesáreos e oito leitos de maternidade para acolher as mães. A previsão da direção da unidade é de 104 partos mensais.
"Agora, teremos os futuros cidadãos de Luziânia nascendo em sua própria cidade, ao invés de nascerem nos municípios vizinhos. Essa é uma lacuna que o governo estadual resgata com os usuários do SUS, ao implantar uma maternidade de referência na região", explica o secretário Sandro Rodrigues.
O Hospital Estadual de Luziânia foi estadualizado em 2020 e realizou atendimentos aos pacientes vítimas da Covid-19. Em 2022, a unidade passou por reformas estruturais e adequações para se tornar um Hospital Geral, com Centro Obstétrico de referência para Luziânia e região.
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JORNAL OPÇÃO
Estudante de Medicina e filho do prefeito de Nova Veneza morre aos 19 anos
Gustavo Agaipito Costa, que estudava numa faculdade de Araguari, é filho de Valdemar Batista e Messiane Rosa Agaipito
Estudante de Medicina em Araguari (MG), Gustavo Agaipito Costa morreu aos 19 anos na terça-feira, 23. Ele é filho do prefeito de Nova Veneza, Valdemar Batista Costa. A família não revelou a causa da morte do jovem.
Gustavo Costa estudava Medicina no Imepac Centro Universitário. Numa rede social, ele disse que amava sua turma. Era considerado um estudante dedicado. Ele foi considerado o melhor aluno de sua turma.
Os nove vereadores de Nova Veneza lamentaram a morte de Gustavo Costa, filho de Valdemar Batista Costa e Messiane Rosa Agaipito Costa. “A perda de um filho abala todos nós que somos pais”, disseram, em nota, os parlamentares. O presidente da Câmara, Maykon Minatto Michels (MDB), decretou luto oficial de dois dias “no âmbito do Legislativo” de Nova Veneza.
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PORTAL G1
Estudante de medicina está internado em estado grave na UTI após ser baleado durante luau, em Mineiros
Testemunhas contaram que crime aconteceu após jovem negar bebida ao suspeito. Micael Helou Victoy, de 20 anos, está internado em estado grave no Hugol.
Por Jamyle Amoury, g1 Goiás
O estudante de medicina Micael Helou Victoy está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após ser baleado durante luau, em Mineiros, no sudoeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o suspeito do crime foi preso nesta terça-feira (23).
Até a última atualização desta reportagem o suspeito não teve a identidade divulgada, por isso, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse.
Segundo a ocorrência registrada pela Polícia Militar no último sábado (20), testemunhas contaram que o estudante estava acompanhado de amigos e a festa acontecia no meio de uma rua do Setor Parque do Cedro.
“Um jovem se aproximou dos estudantes pedindo um pouco de bebida, ocasião em que foi negado. Diante disso, ele voltou depois em uma moto e efetuou alguns disparos para o alto e, posteriormente, efetuou um disparo contra a vítima”, consta na ocorrência.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, os próprios colegas levaram o estudante para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas devido à gravidade dos ferimentos, ele foi transferido para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).
Segundo o último boletim divulgado pelo Hugol na tarde desta terça-feira, o paciente encontra-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com o estado geral grave e respirando com a ajuda de aparelhos.
O delegado responsável pelo caso, Thiago Martinho, contou que o suspeito foi identificado e preso pela Polícia Militar. “Ele confessou e entregou a arma do crime. O flagrante será feito ainda na tarde de hoje”, disse o delegado.
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ÉPOCA
Adiar a própria felicidade não faz bem - nem a você, nem a sua empresa
Muitas vezes deixamos para depois experiências que podem parecer indulgências, mas que são, na verdade, o combustível para sermos mais produtivos Definir o que é urgente e importante é a base da Matriz de Eisenhower, uma das ferramentas clássicas de quem quer escolher as prioridades certas para otimizar seu tempo. O funcionamento é simples: classificam-se as tarefas de um dia como importantes ou urgentes e, a partir desta análise, definem-se as prioridades do dia, da semana, do mês, do ano ou da vida.
Quando utilizamos essa ferramenta, geralmente as tarefas urgentes e importantes são priorizadas. Na sequência, resolvem-se as urgentes e as importantes ficam com o tempo que sobra. Muitas vezes, acabam sendo procrastinadas até virarem urgentes.
A matriz de Eisenhower se tornou parte da vida de várias gerações de executivos desde que foi popularizada pelo livro "Os 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes", de Stephen R. Covey, lançado em 15 de agosto de 1989. Chamo atenção para a data da primeira edição porque ela aconteceu alguns meses antes da Queda do Muro de Berlim, ocorrida em 9 de novembro do mesmo ano. A obra, portanto, foi escrita no contexto da Guerra Fria, antes da consolidação da globalização e da disseminação da internet. Ou seja, em uma realidade MUITO diferente da que vivemos hoje.
Com as mudanças na sociedade e a consciência cada vez maior de que é na esfera pessoal que nasce o bom desempenho profissional, o conceito de importante e urgente muda completamente. Antes, o importante era o resultado, hoje é o propósito. Antes, o urgente era o curto prazo, hoje, é salvar o planeta do aquecimento global. No passado, o sucesso da empresa vinha antes da satisfação pessoal. Hoje, boa parte das pessoas já se tocou que o que funciona é o contrário: o sucesso da empresa é resultado da satisfação pessoal de quem trabalha nela.
Mas, mesmo com toda a mudança de mentalidade na sociedade e no mundo dos negócios, por diversas razões, as pessoas ainda acabam adiando algumas coisas na vida em detrimento de outras. A escolha do que fica para depois pode desgastar seriamente a saúde mental. Seja na vida profissional ou pessoal, a procrastinação acaba nos distanciando dos nossos objetivos e, principalmente, da nossa felicidade.
Dar prioridade para as suas necessidades e vontades é tão importante quanto é urgente. E não tem nada a ver com egocentrismo. Tem a ver com autoestima, que é algo bem diferente! Adiar a própria felicidade não faz bem para ninguém. Um erro comum é deixar para depois o que o seu coração e a sua mente estão pedindo até chegar ao ponto de não ver mais sentido em nada.
Muita gente vive esse drama em silêncio. É comum conhecer profissionais que se mostram sempre positivos e extrovertidos, mas que na verdade preferem se esconder atrás do trabalho em vez de lidar com emoções, luto e frustrações. É fundamental perceber que não dá para adiar seus sentimentos.
Aqui vão 5 recomendações para fazer com que o importante e o urgente se encontrem no topo da sua lista de prioridades:
1. Seja honesto com as suas necessidades: mapeie o que realmente importa para você, encare de frente e não tenha vergonha. Se o que você precisa é de mais tempo livre, coloque isso como urgência mesmo que pareça "coisa de preguiçoso"; se o seu desejo é fazer uma viagem de aventura, siga em frente mesmo que outros digam que é "coisa de maluco"; se você se sente aprisionado na empresa, quem sabe esteja na hora de empreender mesmo que achem que isso é "coisa de desempregado".
2. Tire um tempo para cuidar do seu psicológico: reconheça e aceite que está estressado. Proteja sua saúde mental antes de chegar ao burnout. Busque um caminho para cuidar de si mesmo, seja fazendo terapia, ioga, dedicando-se a um hobby ou fazendo esporte.
3. Permita-se fazer coisas divertidas: sim, você não é mais criança, mas pode se divertir como uma. Nem tudo o que se faz na vida tem de ser útil ou produtivo empinar pipa, brincar com o cachorro, comer jaboticaba no pé, jogar videogame, ir para o estádio ou assistir a um musical - seja o que for que você ache divertido, faça.
4. Trabalhe com aquilo que gosta: essa é a melhor forma de não trabalhar jamais!
5. Separe um tempo para estar com quem ama: afinal, é para isso que serve a vida!
Não deixe nada disso para depois.
Coloque o tempo a seu favor.
Não ache que é tarde demais para mudar de carreira e fazer algo que realmente goste.
Não pense que sempre haverá tempo, no futuro, de passar momentos com pessoas queridas.
Faça sua lista de coisas que você gostaria muito de fazer, mas acaba adiando sempre e lembre-se: o que é importante é sempre urgente!
* Rodrigo Rocha é CEO da Amil Dental, escritor e montanhista
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TERRA
Varíola dos macacos: Ministério da Saúde pede para Anvisa liberar vacina
O Ministério da Saúde pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) análise para liberar o uso da vacina Jynneos, que já tem sido usada em outros países contra a varíola dos macacos (monkeypox). O imunizante é fabricado pela empresa Bavarian Nordic, com sede na Dinamarca.
A solicitação da pasta para a liberação da vacina foi feita quatro dias depois de a agência decidir pela dispensa da obrigação de registro para importação de medicamentos e vacinas que previnem e tratam doença, em reunião extraordinária realizada na última sexta, 19. A decisão tem caráter temporário e foi tomada para tornar o processo de imunização da população no País mais ágil.
O Brasil espera receber 50 mil doses da vacina adquiridas através do fundo rotatório da Opas, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a América Latina. A previsão de chegada, inicialmente marcada para o fim deste mês, foi adiada para o início de setembro. A entrega, que também foi previamente anunciada como divida em duas remessas, agora será em três lotes.
A baixa quantidade de doses, segundo afirmou o ministro da Saúde Marcelo Queiroga em coletiva de imprensa na última segunda-feira, 22, será totalmente destinada aos profissionais da saúde que lidam diretamente com pacientes e materiais infectados pelo vírus. "Essas 50 mil doses não têm o poder de controlar esse surto", admitiu.
"A questão é que essa é uma vacina antiga, não é nenhuma vacina nova de uma tecnologia inovadora, cujos resultados a longo prazo nós não conhecemos. É uma vacina de vírus inativado, com uma pequena indústria da Dinamarca produzindo para atender uma necessidade restrita", complementou o ministro.
Ainda segundo Queiroga, a impossibilidade de a Bavarian Nordic "escalar a produção" apresenta um desafio para o País, caso seja recomendada a imunização em massa ou direcionada para públicos prioritários da população brasileira, algo que não é cogitado por ora. Nessa hipótese, o ministro afirmou que o Brasil dependeria da produção nos próprios parques industriais, citando o laboratório de Manguinhos, da Fiocruz, e o Instituto Butantan como possibilidades.
O processo de avaliação passará pela Comissão Técnica da Emergência Monkeypox criada pela Anvisa, e a decisão final caberá a Diretoria Colegiada da agência. Os diretores da entidade vão analisar se as características da vacina Jynneos são as mesmas aprovadas pelas autoridades sanitárias estrangeiras, que deram o aval para a aplicação do imunizante em outros países.
Até o momento, o Brasil contabiliza 3.896 casos confirmados de varíola dos macacos e uma morte. De acordo com o levantamento do Ministério da Saúde, o Estado que registrou mais diagnosticos para a doença foi São Paulo, com 2.528 casos, seguido de Rio de Janeiro (445), Minas Gerais (206) - onde foi notificado o único óbito - , Goiás (260) e Distrito Federal (156).
Os números colocam o Brasil como 3.º país do mundo com mais casos registrados. Em 20 de julho, o Ministério da Saúde somava 449 pessoas infectadas. O balanço atual de 3.896 pacientes representa um aumento de 767,7% em um mês. Além disso, nas últimas semanas, o País teve a confirmação dos primeiros dois casos da monkeypox em bebês com menos de um ano. Sinal de que, além do cresscimento de casos, há também a abrangência da faixa etária dos contaminados.
No mundo, o número de casos da monkeypox já ultrapassa os 41,5 mil diagnosticados, identificados em 96 países. O alto número de infectados tem levado ao aumento de demanda e, por consequência, da concorrência entre as nações para a aquisição da vacina e dos medicamentos que auxiliam no tratamento à doença, conforme declarou o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, na última quarta-feira, 17.
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O GLOBO
O piso salarial da enfermagem poderá causar demissões e fechamentos de leitos em todo o país diz Antônio Britto
No início do mês, entidades ligadas à enfermagem celebraram a sanção presidencial ao Projeto de Lei que estabelece o piso salarial da categoria no país em R$ 4.750, além de 70% desse valor para técnicos de enfermagem e 50% para auxiliares e parteiras. A decisão, no entanto, é alvo de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) no Supremo Tribunal Federal (STF) por instituições de saúde que argumentam ser insustentável aumentar os pagamentos uma vez que a Lei não prevê de onde serão retirados recursos para arcar com as despesas do reajuste.
O diretor-executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp), Antônio Britto, afirma que as organizações não são contrárias ao reconhecimento profissional dos enfermeiros, mas que a criação de uma despesa de 16 bilhões ao ano sem um mecanismo compensatório levará inevitavelmente a demissões no setor e consequentes fechamentos de leitos Brasil a fora.
Em entrevista ao GLOBO, o diretor-executivo da Anahp comentou ainda sobre o menor volume de pacientes com Covid-19 em estado grave atendidos nas instituições privadas, e falou sobre como as unidades têm lidado com o aumento de pessoas contaminadas com a varíola dos macacos, no momento em que o Brasil se torna um dos cinco lugares com mais diagnósticos no mundo.
Qual a expectativa da Anahp em relação à obrigação para implementar o reajuste do salário de enfermeiros, técnicos, auxiliares e parteiras até o próximo dia 5?
Há uma enorme expectativa de que seja possível resolver o assunto, apesar de estar tudo muito atrasado. Existem duas soluções possíveis. Uma, que preferimos, é que o Congresso aprove as chamadas fontes de custeio o mais rápido possível. Localizar 16 bilhões de reais por ano a partir de agora para poder cobrir uma despesa que foi calculada pela própria Câmara. A promessa foi feita pela Câmara dos Deputados, e não está sendo cumprida. A outra solução, via Judiciário, é que o Supremo entenda que erros muito graves foram cometidos na tramitação deste projeto, erros assumidos inclusive pelos próprios parlamentares. Nossa expectativa é que, ao melhor estilo brasileiro, no último momento seja possível que o governo federal e/ou a Câmara acelere a aprovação dessas fontes.
Caso o piso seja mantido da forma como está, quais os impactos previstos nos hospitais?
Nós em nenhum momento estamos pensando que seja injusto homenagear e fortalecer a enfermagem. Mas, por todos os números que já foram levantados, nós estamos informando sobre a absoluta impossibilidade de ser feito esse pagamento se não houver fontes adicionais de custeio ou cortes no número de leitos e demissões, o que nenhum hospital quer fazer. Qualquer brasileiro sabe que não existe leito sobrando nos hospitais brasileiros, ao contrário. Mas, se nada for feito, isso vai gerar a necessidade de um plano que não é B, é plano H, de horrível. Demitir pessoas porque não há como arcar com o reajuste.
A aprovação sem a inclusão de fontes de custeio, o que era uma promessa dos deputados, foi uma surpresa?
O tempo todo os deputados disseram que precisavam encontrar fontes de pagamento e que iriam aprovar as duas medidas juntas. Então nós ficamos chocados, mais do que surpresos, quando a aprovação saiu apenas com um lado, que era de fazer, em ano eleitoral, uma merecida, mas não operacional, homenagem aos enfermeiros. O que está escrito, embora merecido, não tem como ser pago.
Então a Anahp acredita que estabelecer o piso, de uma maneira operacional, seria importante?
Ao longo desse episódio, os hospitais em nenhum momento disseram qualquer palavra que não fosse de respeito à enfermagem e ao papel fundamental da profissão. Não está havendo aqui um conflito entre hospitais e enfermeiros, os dois são vítimas de um processo mal conduzido, em que, a pretexto de algo que ninguém discorda, criou-se uma despesa em que se esqueceram de prever a forma de pagamento.
Falando um pouco de pandemia, há pouco mais de um mês o Brasil vive uma queda no número de novos casos de Covid-19. Como os hospitais têm relatado a situação sanitária atual do país?
Os relatos que nós recebemos dos hospitais é de uma recuperação do que eu chamaria de a normalidade das unidades. Uma baixíssima presença de pacientes com Covid-19, e essas pessoas geralmente internadas em condições menos graves do que era o padrão, infelizmente, no ano passado. Os hospitais estão trabalhando sim com níveis elevados de ocupação, mas porque retomou-se o atendimento de milhões de tratamentos e cirurgias eletivas que ficaram represados e adiados com a pandemia.
E em relação à varíola dos macacos, que pegou o mundo de surpresa e já contaminou milhares de brasileiros, levando o país a um dos cinco com mais diagnósticos no mundo? Há uma pressão nas unidades?
O que estamos recebendo de relatos dos hospitais é que há obviamente um crescimento significativo de casos da doença, mas que tem sido possível atender essa demanda sem caracterizar uma situação de emergência nas rotinas dos hospitais. Uma situação diferente do que aconteceu com a Covid-19.
Nesse contexto de retomada das atividades eletivas e de crescimento da varíola dos macacos, os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) que são oferecidos por instituições particulares também serão afetados pelo piso da enfermagem?
Como nossos hospitais privados representam mais de 52% dos atendimentos do SUS em média complexidade, e quase 100% em alta complexidade, é óbvio que a redução de leitos vai impactar também o serviço público. E já começou a acontecer que os hospitais estão informando aos secretários municipais e estaduais de Saúde que, se os recursos não forem encontrados, os serviços precisarão ser reduzidos. E o brasileiro sabe que não há espaço para reduzir o atendimento no SUS, se for para mudar é preciso que seja para mais.
Houve recentemente o caso com o Hospital A.C.Camargo, em São Paulo, especializado em tratamento de câncer, que chegou a romper a parceria com o SUS, embora depois tenha feito um acordo para manter os atendimentos. A forma como o piso foi aprovado teve influência?
O que aconteceu com o A.C.Camargo está acontecendo na maioria absoluta dos municípios. Os hospitais estão avisando que não têm como assumir essa nova despesa. Principalmente nos pequenos municípios e pequenos hospitais, não vai ter como cobrir esse gasto. Em nenhum hospital há enfermeiros sobrando. Então para reduzir o número de profissionais, você precisa diminuir o número de leitos.
Quando se posicionou sobre o piso, a Anahp disse que havia solicitado uma reunião com a Agência Nacional de Saúde (ANS) para alertá-los de que é inevitável convocar os planos de saúde e pedir revisão dos contratos. Essa reunião aconteceu?
A reunião aconteceu há duas semanas, e os diretores da ANS foram formalmente informados que o pagamento dessa despesa teria consequências também para os planos de saúde, porque os hospitais serão obrigados ainda este ano a solicitar que os planos reajustem os valores pagos às unidades. Os planos acertam os valores com os hospitais de forma antecipada, e essa despesa de R$ 16 bilhões é totalmente imprevista, não estava no acordo entre hospitais e planos. Logo, se for mantida a obrigação, a conta será empurrada para os planos, que por sua vez empurrarão para os 49 milhões de brasileiros que são beneficiários de planos e as empresas contratantes. Não existe mágica, isso vai estourar em demissões, redução de leitos e aumentos nos planos de saúde ou, na hipótese que nós preferimos, na identificação urgente de fontes de custeio. Se não tivermos fontes de custeio, já sabemos quem vai pagar: vai ser a população como um todo, perdendo leitos, perdendo empregos e aumentando o custo dos planos.
Algum hospital já relatou ter mexido na folha de pagamento e, por isso, ter precisado fazer demissões e/ou reduzir leitos?
A unanimidade dos hospitais entende que ainda há prazo para que, ou a Câmara resolva o problema que criou, ou que o Judiciário continue para uma solução. Então posso te assegurar que todos os hospitais brasileiros estão preparando a folha de setembro sem considerar o piso salarial da enfermagem. A folha está sendo preparada e vai ser paga com base nos padrões rotineiros, não considera os efeitos desta lei, porque ela está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) e porque nós estamos ainda na esperança de que o governo federal, que também tem a sua responsabilidade, e a Câmara dos Deputados ofereçam uma solução. A orientação é de aguardar por uma solução. Os hospitais pequenos, de até 50 leitos, que são a maioria no país, estão tendo em média um aumento na folha de 2,5 milhões no ano, e serão os mais afetados. Isso faz com que, para eles compensarem (o reajuste), o número médio de demissões seja de 15 a 20 enfermeiros. Nós não queremos isso, precisamos evitar isso.
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O ESTADO DE S.PAULO
Médicos já recorrem à morfina para casos graves de varíola dos macacos
Infectologista do Emílio Ribas, em São Paulo, estima que 10% a 20% dos pacientes que passaram por lá foram considerados 'graves'; falta acesso a remédios específicos
JOÃO KER
Médicos têm recorrido à morfina e a outros opioides para manejar a dor de pacientes com quadros graves da varíola dos macacos. Esses diagnósticos geralmente levam à internação e têm sido mais comuns em pessoas com lesões na região genital ou perianal. Outros casos raros também começam a surgir e podem levar à morte ou à cegueira, com inflamações do pulmão, do cérebro e das córneas.
Tratando casos da monkeypox no pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas desde os primeiros registros em São Paulo (e no Brasil), o infectologista Fábio Araújo estima que 10% a 20% dos pacientes que passaram por lá foram considerados "graves". Segundo o balanço mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), 7,8% de todos os casos relatados até hoje levaram à hospitalização.
Para ser classificado assim, o quadro pode ser caracterizado por uma ou mais lesões que aumentam de tamanho a ponto de a dor ser descrita como insuportável.
Nesses casos, o uso de paracetamol ou de analgésicos clássicos, como a dipirona e o Tylenol, não surte efeito e a maioria dos pacientes precisa receber morfina ou outro opioide como o tramadol (vendido apenas sob prescrição médica) de forma intravenosa.
"Hoje, o que define mais comumente como quadro grave é a dor que não pode ser controlada com analgésicos orais.
Pela experiência, já estamos utilizando alguns mais fortes porque sabemos que os do cotidiano não têm funcionado", explica Araújo.
"A resposta que os analgésicos têm nos casos graves é bastante pobre e frustrante", aponta o infectologista Rico Vasconcelos, do Hospital das Clínicas. "A opção de escalar para os opioides, como codeína e tramadol, também é uma ideia ruim, se for caso de lesão anal ou perianal, porque podem causar eventos adversos como a obstipação (ressecamento das fezes). Ao tentarmos tirar a dor do paciente, ele acaba tendo mais." As preocupações de Vasconcelos não são infundadas. Dados do Ministério da Saúde apontam que quase 60% dos pacientes registrados até agora apresentaram ferida genital.
Já os médicos relatam que os casos graves da varíola dos macacos estão comumente associados às lesões nessa região, na perianal e, principalmente, anal. "São essas que levam mais o paciente para a dor incurável e intratável", aponta Araújo.
Ele relata ter visto uma prevalência desses quadros entre pessoas vivendo com HIV, que correspondem a 41% dos pacientes mapeados pela OMS, ou com alguma forma de comprometimento do sistema imunológico, como tratamento prévio por radio ou quimioterapia e recém-transplantados, como era o caso da primeira vítima no País. Outras populações vulneráveis são os extremos de idades, crianças ou idosos, e gestantes, em quem o vírus pode induzir ao aborto e causar má formação dos fetos.
O advogado João Pinheiro, de 31 anos, não tem nenhuma das comorbidades mencionadas, mas descreveu a dor de uma ferida da monkeypox no lábio inferior como "ter cacos de vidro espalhados pela boca e um alicate apertando". A lesão começou no terceiro dia após o surgimento dos primeiros sintomas e, a princípio, foi confundida com afta. João precisou tomar morfina nas veias por três dias seguidos para aguentar essa dor, que se espalhava do lábio para o restante do corpo. "Começou a melhorar no segundo dia, mas quando diminuíam as doses atacava de novo." CENÁRIO. Ainda não há acesso a remédios específicos contra a varíola dos macacos ou expectativa de receber doses suficientes para atender a uma grande demanda. "Uma coisa é sabermos os medicamentos e a outra é como conseguilos", explica o infectologista David Uip, secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do Estado de São Paulo. A situação, ele aponta, é da mesma escassez de ferramentas que o Brasil sofreu para combater o coronavírus. Ao longo da pandemia, o País dependeu da importação de insumos e doses.
Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que "o fato de não existir um tratamento específico não quer dizer que não tenha tratamento" possível para a doença. "Até porque o tratamento pode ser para melhorar sintomas, dor." "Estamos atrás desses medicamentos e tentando entrar em contato com as indústrias que produzem e as que importam", explica Uip, acrescentando que o esforço tem sido em conjunto com o Ministério da Saúde e o governo federal, com foco voltado para atender os pacientes mais graves da doença. "Mas temos indústrias muito produtivas em São Paulo, por exemplo, não podemos depender de outros países todas as vezes e estar sempre correndo atrás." Enquanto os "graves" ainda são minoria, a doença já se manifestou em pelo menos outros três quadros "fora da curva", com evolução de inflamações no cérebro (encefalite), pulmão (pneumonite) e córneas (ceratite). Para esses pacientes de risco, os governos estadual e federal têm tentado importar doses específicas por "uso compassivo", quando é autorizado o acesso a um item médico ainda não aprovado no País e que esteja em desenvolvimento.
"Estamos tentando fazer esse apelo pela gravidade dos pacientes. Nesses casos, que são diferentes das compras regulares, o remédio é doado pela empresa com uso específico", explica Uip.
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O que mais preocupa
Há relatos de inflamações no cérebro (encefalite), pulmão (pneumonite) e córneas (ceratite)
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FONTES: MINISTÉRIO DA SAÚDE E OMS / INFOGRÁFICO: ESTADÃO
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Casos no Brasil sobem 767% em 1 mês; SP e BA têm bebês infectados
O Brasil teve um aumento de 767,7% no total de pacientes confirmados com a varíola dos macacos no último mês e é a terceira nação com mais casos. Em 20 de julho, o Ministério da Saúde contabilizava 449 pessoas infectadas, enquanto o balanço geral desta terçafeira tem 3.896 diagnósticos positivos.
Ao mesmo tempo em que os números sobem, a abrangência da faixa etária também aumenta e, nas últimas semanas, o País teve a confirmação dos primeiros dois casos da monkeypox em bebês com menos de 1 ano. Um dos pacientes, de 10 meses, mora em São Paulo e começou a apresentar sintomas no dia 11. A doença se manifestou pela febre e pelas lesões de pele características, mas a Secretaria Municipal da Saúde afirma que ele apresenta quadro clínico estável e sem agravamentos, e está em isolamento domiciliar.
O segundo bebê que testou positivo para a varíola dos macacos é de Conceição do Jacuípe, município no interior da Bahia, a 101 quilômetros da capital. Ele tem 2 meses e começou a apresentar os primeiros sintomas da doença no dia 5. Seu estado de saúde não foi detalhado.
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AGÊNCIA BRASIL
ANS registra 19,2 mil queixas contra planos de saúde em julho
O número de queixas de usuários de planos de saúde registradas na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) teve alta de 7,2% em julho, na comparação com junho, segundo boletim divulgado hoje (23) pela agência reguladora. As reclamações totalizaram 19.222, o terceiro maior número da série histórica, atrás apenas de março (19.803) e maio (19.526) de 2022.
Número de reclamações teve alta de 7,2% no mês
Entre as queixas, 268 foram relacionadas a casos de covid-19, o que representa uma queda de 36,5% em relação ao mês anterior. Cerca de metade dessas reclamações (49%) diz respeito a dificuldades na realização de exames e tratamento para a doença.
Segundo a ANS, 90% das reclamações registradas puderam ser resolvidas por meio de sua intermediação de conflitos.
Os dados constam no Boletim Covid-19 - Saúde Suplementar, que foi divulgado hoje pela última vez, segundo a ANS, que avalia que o cenário é de redução de casos da doença e estabilidade dos parâmetros analisados.
O boletim mostra que, em julho, 52,1% dos leitos comuns e de unidade de terapia intensiva para covid-19 estavam ocupados no conjunto de 49 operadoras de planos de saúde com rede própria hospitalar mapeadas na pesquisa. Nos leitos comuns e de UTI para os demais procedimentos, a taxa de ocupação era de 80,1%.
Os dados apontam que os exames de RT-PCR para covid-19 tiveram um aumento de 36,2% em maio de 2022, último mês para o qual há informações disponíveis. Os exames de anticorpos também registraram aumento de 65% em relação a abril deste ano. O crescimento é compatível com a disseminação das subvariantes da Ômicron, que se espalharam no país entre os meses de maio e junho.
Na comparação com o ano anterior, considerando os números do mês de maio, o RT-PCR teve uma redução de 69,4%, e os exames de anticorpos um aumento de 7,94%.
Usuários
O número de beneficiários manteve a tendência de crescimento observada desde julho de 2020 e continua a se aproximar dos 50 milhões, com 49,8 milhões, o maior patamar da série histórica. O tipo de contratação que mais tem contribuído para o aumento é o coletivo empresarial que, desde julho de 2020, tem mais entradas do que saídas de beneficiários.
Os dados de julho de 2022, comparados com o mês anterior, indicam aumento de 3 pontos percentuais na inadimplência, que foi de 10%, o que a ANS associa ao efeito da data de vencimento coincidir com final de semana.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
SindHosp solicita ao STF ingresso em ação contra o piso da enfermagem
Brasil já é o terceiro país com mais casos de varíola dos macacos do mundo
Planos de saúde: Senado debate proposta que obriga a cobertura de tratamentos não listados no rol da ANS
Varíola dos macacos: Brasil tem primeiros casos em bebês, mais vulneráveis à doença
Secretaria de Saúde publica Plano de Contingência da monkeypox em Goiás
Casos de varíola dos macacos chegam a 160 em Goiás
Covid-19: Goiás confirma 1,2 mil novos casos em 24 horas
Imunoterapia aumenta expectativa de vida em pacientes com câncer, mas não chega ao SUS
JORNAL DE BRASÍLIA
SindHosp solicita ao STF ingresso em ação contra o piso da enfermagem
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Sindicato dos Hospitais de São Paulo (SindHosp) apresentará na terça-feira (23) um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que possa ingressar como amicus curiae (amigo da corte) em uma ação que contesta o novo piso da enfermagem.
A nova lei, sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) e publicada no início deste mês, cria um piso de R$ 4.750 para os enfermeiros. Técnicos em enfermagem devem receber 70% do novo valor, e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50%.
A nova medida foi festejada por profissionais da área, mas entidades patronais da saúde se dizem preocupadas com o custeio do aumento salarial.
No pedido de admissão enviado ao Supremo, o SindHosp sustenta que o piso salarial fixado é inconstitucional e impactará gravemente o setor da saúde - que, por sua vez, não terá "quaisquer condições financeiras de absorver tais impactos, especialmente de forma imediata".
Segundo a entidade sindical, que representa hospitais, clínicas, casas de saúde e laboratórios privados do estado de São Paulo, a instituição do novo salário implicará na demissão em massa de funcionários do setor e poderá inviabilizar a prestação de serviços.
"Não há dúvidas de que, considerando o atual cenário do setor de saúde privada após o impacto da pandemia durante dois anos consecutivos, bem como a relevância social do setor, os representados da requerente [o SindHosp] não suportariam o aumento salarial de tais funcionários", diz a petição.
"A população também acabará arcando com o aumento dos salários dos funcionários prestadores dos serviços de saúde (na rede particular e pública), o que se mostra totalmente incoerente e inaceitável, sobretudo nesse momento de grave crise econômica e sanitária", afirma ainda.
Atualmente, o SindHosp representa 51 mil serviços de saúde no estado de São Paulo. Eles são responsáveis por empregar mais de 800 mil profissionais de saúde, dos quais 286 mil são enfermeiros em regime CLT.
De acordo com um estudo conduzido pela entidade, o novo piso salarial da enfermagem deve causar um aumento de 40% na folha de pagamento das instituições privadas do estado de São Paulo.
A argumentação é rejeitada por profissionais da categoria da enfermagem. Ao Painel S.A., da Folha, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo (Seesp) afirmou que os hospitais deveriam ter se preparado melhor.
"Em vez de ficarem atacando os trabalhadores da enfermagem, que é quem gira o dinheiro nos hospitais privados e filantrópicos, eles deveriam estar negociando com o senador Rodrigo Pacheco [presidente do Senado, do DEM-MG] e com os deputados para aprovar o mais rápido possível as fontes para ter financiamento e ajudar a custear a aprovação do piso salarial. Jogar nas costas do trabalhador é muito fácil", afirma disse a secretária-geral do Seesp, Solange Caetano.
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ESTADÃO
Brasil já é o terceiro país com mais casos de varíola dos macacos do mundo
Brasil já é o terceiro país com mais casos de varíola dos macacos do mundo
Com 3.788 casos diagnosticados de varíola dos macacos até este domingo (21), o Brasil superou o Reino Unido e a Alemanha, e agora é o terceiro país com mais doentes confirmados no mundo. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, outros 4.175 casos são considerados suspeitos e aguardam resultado do exame RT-PCR para confirmar ou descartar a doença.
Os Estados Unidos são o país com mais casos até agora, 14.594, segundo o boletim mais recente do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), seguidos da Espanha, que até a última quinta-feira (18) já contava 5.792 pacientes que contraíram o vírus.
Na sexta (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, por unanimidade, acelerar a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola ainda sem registro no Brasil, mas já aprovados em outros países. Com isso, a agência determinou que os pedidos de importação terão prioridade no processo de avaliação, e a resposta deverá ser dada em até sete dias úteis.
Testagem ainda é insuficiente, diz virologista
Para o pesquisador e professor universitário Amilcar Tanuri, chefe do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Brasil precisa ampliar a testagem de casos suspeitos, incluindo a busca de casos em toda a população com sintomas, para poder controlar o contágio do vírus, que foi confirmado em humanos pela primeira vez em 6 de maio, e apareceu no Brasil um mês depois, em 8 de junho.
"Nós fizemos a estimativa no sentido que a gente teria que ter pelo menos uma taxa de positividade de 10%", explicou ele à TV Globo. Isso significa que, a cada dez testes feitos, apenas um teria resultado positivo. A taxa ideal de 10% adotada por Tanuri segue parâmetros definidos para outras doenças infecciosas, como a dengue.
No entanto, um balanço do laboratório de Tanuri, que coordena a testagem para os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo, indicam uma taxa de positividade cinco vezes mais alta, de 49%.
Já dados obtidos pela produção do SP1 junto à Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo (SES-SP) mostram que a positividade entre a população paulista desde 1º de agosto foi de 34%, mais de três vezes mais alta, considerando mais de 4 mil testes feitos na rede pública e nos laboratórios privados.
Em nota, a SES-SP afirmou que o Instituto Adolfo Lutz (IAL), referência na testagem no Estado, "credenciou outros 16 serviços privados e universitários para o processamento de amostras da doença", e disse que "a rede também possui a unidade Central do Lutz, na Capital, e outras 12 unidades regionais. As amostras são utilizadas para análise epidemiológica e genômica".
Para Atila Iamarino, virologista e divulgador científico, a alta taxa de positividade é um indicativo de que São Paulo não tem feito o suficiente para frear a circulação do vírus.
"O ideal seria a gente estar rastreando mais contatos, indo atrás das pessoas que tiveram contato, ou dividiram espaço, ou dividiram toalha, lençol, ou fômites [objetos inanimados que podem transportar organismos contagiosos], que a gente fala, com pessoas com monkeypox, para testar todo mundo e poder isolar todos os casos ao redor. Fazendo esse tipo de isolamento de contatos, a gente consegue conter a transmissão do vírus e atrasar muito a circulação dele por aqui", afirmou Iamarino ao SP1.
A escolha dos casos a serem testados
Tanuri alerta ainda que, além de ampliar a distribuição de testes aos laboratórios, as autoridades precisam treinar os profissionais de saúde na ponta para ampliar o escopo de casos selecionados para a coleta do exame.
Segundo o professor, a doença não atinge apenas homens que fazem sexo com homens, e as lesões não aparecem apenas nos órgãos genitais. Por isso, a alta porcentagem de casos confirmados ser entre homens pode ser explicada caso os médicos estejam selecionando para a testagem apenas esse grupo da população.
"Como os casos estão sendo 'subselecionados' pelos médicos, talvez a gente esteja perdendo pessoas que tenham a doença, que está tendo um aspecto muito pouco patogênico, pode estar se perdendo com outro tipo de lesões. E o médico não fica ligado e não pede o exame", afirmou Tanuri.
Uma especialista em recursos humanos que conversou com a reportagem sob a condição de anonimato afirma que se surpreendeu quando recebeu o diagnóstico positivo para a varíola depois que procurou o serviço de saúde com algumas poucas lesões nos braços.
A mulher, de 46 anos e moradora de São Paulo, diz que mora sozinha e trabalha de casa. Ela suspeita que possa ter contraído o vírus quando esteve em dois locais, o aeroporto de Congonhas e a praça de alimentação de um shopping na Zona Sul de São Paulo.
"A informação que eu tinha era: transmissão por relação sexual, beijo, contato físico muito próximo. Três coisas que eu não tive nesse período", contou ela. "E que apenas 3% das pessoas que pegavam eram mulheres, uma outra informação que eu acredito que esteja totalmente errada."
A Tânia Romeiro, que é diarista na cidade de São Paulo, também procurou um serviço de saúde depois de sentir febril e descobrir algumas bolhas em um lado do rosto. Fez o teste em 31 de julho e foi orientada a se isolar por sete dias, mas só obteve acesso ao resultado quase três semanas depois, na sexta (19), depois que a reportagem procurou a Secretaria Municipal da Saúde (SMS-SP).
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ÉPOCA ONLINE
Planos de saúde: Senado debate proposta que obriga a cobertura de tratamentos não listados no rol da ANS
O Senado debate nesta terça-feira projeto de lei que obriga os planos de saúde a cobrirem tratamentos e procedimentos de saúde que não são listados pela Agência Nacional de Saúde (ANS). A sessão, marcada para as 10h, será presidida pelo relator da proposta, Romário (PL-RJ). A previsão é que a matéria seja votada direto no plenário da casa no próximo dia 29.
O projeto de lei, conhecido como PL 2033/22, foi aprovado pela Câmara no início deste mês. A mudança foi proposta após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir que o rol da ANS deve se taxativo, isto é, a cobertura dos planos de saúde só é obrigatória quando os procedimentos e tratamentos de saúde forem listados pela agência.
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O objetivo do projeto s ser debatido é fazer com que o rol da ANS seja exemplificativo. Em outras palavras, que ele sirva de referência para os planos de saúde, mas não limite a cobertura de outros procedimentos que não sejam listados pela agência.
Hoje, o rol da ANS lista mais de 3 mil serviços médicos, que incluem desde consultas, exames, terapias e cirurgias a medicamentos e órteses/próteses vinculados a esses procedimentos.
Segundo levantamento do Instituto Lagarta Vira Pupa, que é a favor do projeto, ao menos 51 senadores já se posicionaram favoráveis à mudança no rol taxativo da ANS. Entre eles, o relator do projeto. Romário, no entanto, tem se reunido com os dois lados do debate para fazer seu parecer sobre o PL.
Tanto a ANS quanto os planos de saúde são contrários à mudança do rol taxativo para o exemplificativo e pressionam para que haja mudanças no texto aprovado pela Câmara. A tendência é que o governo siga a posição da ANS. Do outro lado, entidades civis de famílias e pacientes que fazem uso de tratamento alternativos se mobilizam pela aprovação do projeto.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Renato Freire Casarotti, foram convidados para a sessão desta terça-feira, mas ainda não confirmaram presença.
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Varíola dos macacos: Brasil tem primeiros casos em bebês, mais vulneráveis à doença
O Brasil tem ao menos dois casos confirmados de bebês com varíola dos macacos, a monkeypox. São Paulo confirmou a infecção em uma criança de 10 meses que apresentou o início dos sintomas no dia 11 de agosto. já a Bahia diz ter tido um diagnóstico positivo em um bebê de 60 dias de vida no dia 5.
Em São Paulo, o bebê reside na capital e é do sexo masculino. "A criança se encontra em isolamento domiciliar e, no momento, está clinicamente estável e sem sinais de agravamento, com quadro clínico característico para a doença, com febre e lesões cutâneas", diz a nota da secretaria municipal enviada ao GLOBO. A Bahia diz não dar informações sobre estado de saúde de pacientes.
Até agora, o Brasil totaliza 3,7 mil casos da infecção no país. Há também uma morte conhecida, de um homem que estava internado em um hospital de Belo Horizonte. O caso das duas crianças, contudo, acende um alerta de preocupação entre os especialistas.
- Nossa maior preocupação é com as crianças mais novas, os imunossuprimidos e as gestantes. Em especial, a preocupação é voltada às pessoas que têm um sistema imune com defesa limitada. No caso das crianças, esse mecanismo ainda está aprendendo a responder às doenças. Não é igual ao de um adulto - diz Carla Kobayashi infectologista e pediatra do Hospital Sírio-Libanês. - Na pele, há a possibilidade de extensão das lesões e que sejam mais graves. E há ainda as infecções de pele (fruto dos ferimentos) que podem ocorrer em decorrência da Monkeypox, com a possibilidade de maior agravamento nesse grupo.
Diante desses novos casos, convém relembrar, explicam os especialistas, que não há público-alvo da doença, mas sim "comportamentos de risco" que aumentam a possibilidade de contágio. O contato com pessoas infectadas, sobretudo sexual, ainda é o principal indicativo de risco para a infecção. Mas qualquer pessoa que tenha contato com outra pessoa com o vírus também pode adquirir a infecção, independentemente da natureza do toque.
Ministério da Saúde
Diante do aumento de casos no país, O Ministério da Saúde divulgou no começo da semana a campanha de prevenção à varíola dos macacos, também chamada de monkeypox. A ação, que traz as principais formas de transmissão, os sintomas e a forma de prevenção, será veiculada em televisão, rádio, internet e nas ruas.
A campanha mostra que a principal forma de prevenção é evitar contato com infectados ou objetos contaminados. Porém, o período de incubação do vírus é de cinco a 21 dias, durante o qual é possível haver transmissão. Além disso, apresenta que o contágio ocorre, sobretudo, pelo contato físico pele a pele com lesões ou fluidos corporais. Entre os sintomas, figuram as erupções cutâneas, febre, inchaço dos gânglios (adenomegalia), dor no corpo, exaustão e calafrios.
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A REDAÇÃO
Secretaria de Saúde publica Plano de Contingência da monkeypox em Goiás
Goiânia – O Estado de Goiás registra, até essa segunda-feira (22/8), 160 casos confirmados da monkeypox (varíola dos macacos). O número coloca a unidade da federação na classificação de risco de nível 3, quando há transmissão comunitária da doença, situação definida como aquela em que não é mais possível rastrear a origem da infecção.
A classificação de nível 3 é uma classificação técnica, que aumenta o alerta para profissionais de saúde e para a população em geral, sobre prevenção, manejo clínico, capacitação e sensibilização dos profissionais.
Para dar seguimento à vigilância em saúde, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO) publicou um Plano de Contingência que traz todas as definições técnicas, as formas de contágio e tratamento da doença, e ainda os fluxos de vigilância, das redes de atenção e exames laboratoriais. O documento, preparado por profissionais reunidos no Comitê de Operações de Emergências da Monkeypox (COE), foi disponibilizado a todos os municípios.
De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, todas essas medidas já vêm sendo tomadas. “As indicações técnicas reforçam as medidas que Goiás já estava adotando desde o começo dos registros da monkeypox no Brasil, como manter uma Sala de Situação, agora ampliada no COE, as capacitações e definições de rede de atenção”, explica.
A SES definiu os hospitais de referência e tem capacitado sistematicamente os profissionais da área para identificar os casos e fazer o diagnóstico diferencial da monkeypox. Todos os informes sobre o registro de casos, legislações, notas técnicas e o Plano de Contingência podem ser acessados no link: www.saude.go.gov.br/monkeypox.
A doença tem baixa letalidade e registrou apenas um óbito no Brasil, de paciente imunossuprimido com histórico de quimioterapia. Goiás não tem nenhum óbito nem caso grave, mas a SES alerta para a necessidade de cuidado redobrado por parte de pessoas imunossuprimidas e gestantes. Apenas três casos são em mulheres, um caso em idoso e outro em criança. A maioria dos registros confirmados permanece sendo em homens.
Prevenção
A principal forma de proteção é o isolamento da pessoa infectada (especialmente na presença de lesões na pele ou mucosas, que podem ser confundidas com herpes, afta ou catapora) até que seja feito o exame laboratorial confirmando ou não a doença.
Deve-se evitar o contato com pessoa contaminada, especialmente os contatos mais íntimos, separando objetos de uso pessoal. Profissionais de saúde devem usar Equipamentos de Proteção Individual no manejo dos pacientes e orientá-los quanto ao isolamento de 21 dias ou até que as lesões cicatrizem totalmente. O tratamento atual refere-se aos sintomas da varíola e na grande maioria dos casos não há necessidade de internação.
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Casos de varíola dos macacos chegam a 160 em Goiás
Goiânia concentra maior índice de infecções | 22.08.22 - 15:49
Ludymila Siqueira
Goiânia - O território goiano já soma 160 casos confirmados de varíola dos macacos, conforme consta no último boletim publicado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), na tarde desta segunda-feira (22/8). Foram registradas 17 novas infecções pela monkeypox, termo científico da doença.
A capital goiana concentra o maior número de infecções pela doença, com 123 registros. Além de Goiânia, outros 11 municípios já notificaram casos da varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia (15), Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (1), Bom Jesus de Goiás (1), Cidade Ocidental (2), Inhumas (3), Itaberaí (1), Luziânia (2), Planaltina (3), Senador Canedo (1), Valparaíso de Goiás (3).
Segundo informações da Saúde estadual, os pacientes têm entre 9 e 64 anos. A pasta investiga 297 notificações para saber se há alguma relação com o vírus. Além disso, há o registro de outros 10 casos prováveis da doença.
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Covid-19: Goiás confirma 1,2 mil novos casos em 24 horas
Nenhuma morte foi registrada no período
Goiânia - Goiás registrou 1.254 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta segunda-feira (22/8). Nenhuma morte provocada pela doença foi registrada no período.
Ao todo, 1.665.850 casos de coronavírus foram registrados no Estado desde o início da pandemia. De acordo com a SES-GO, Goiás contabiliza 27.413 mortes pela doença. 130 óbitos estão em investigação para saber se há relação com a covid-19. A taxa de letalidade é de 1,65%.
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FOLHA DE S.PAULO
Imunoterapia aumenta expectativa de vida em pacientes com câncer, mas não chega ao SUS
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A imunoterapia pode aumentar a expectativa de vida e o bem-estar de pessoas com câncer, mas ainda é pouco acessível para a população.
No SUS, médicos encontram dificuldades na hora de prescrever imunoterápicos em razão da falta de financiamento, o que compromete a democratização do tratamento.
Considerado um avanço importante na medicina oncológica, a estratégia "treina" o sistema imunológico para reconhecer e combater células cancerígenas.
Esse foi um dos temas da 7ª edição do Seminário Sobre Câncer, realizado pelo jornal Folha de S.Paulo em 15 e 16 de agosto.
O evento teve patrocínio da Bristol Myers Squibb, do Hospital Sírio-Libanês e da Pfizer e mediação de Vera Guimarães, ex-ombudsman da Folha de S.Paulo.
"É um avanço enorme. São drogas com um alvo muito dirigido e têm uma toxicidade diferente dos quimioterápicos comuns. Para a grande maioria dos pacientes, o tratamento é muito bem tolerado", afirma Maria Del Pilar, diretora do corpo clínico do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo).
A especialista diz que pode haver efeitos colaterais em alguns casos, mas que a medicina tem aprendido a lidar com essas situações.
"Talvez o mais importante é que a imunoterapia trouxe para algumas doenças uma expectativa de vida que não tínhamos antes. Isso é particularmente verdadeiro no melanoma, no câncer de pulmão e no câncer renal."
Ela acrescenta que o efeito dessa terapia pode aumentar com o uso dos imunoconjugados, ou seja, drogas que unem anticorpo com quimioterápico para combater a doença.
Apesar de ser um tratamento importante, o acesso é desigual. Segundo a especialista, o financiamento na rede pública ainda é insuficiente para garantir que ele seja ofertado de maneira sistemática.
"Nós esbarramos nesse momento em dificuldades que precisam ser transpostas para que não tenhamos diferenças sociais durante o tratamento. Se ele é útil, traz ganho e qualidade de vida ao paciente, é importante que seja oferecido a quem realmente precisa."
Opinião semelhante tem Marina Sahade, oncologista e vice-diretora clínica do Hospital Sírio-Libanês. Segundo ela, os pacientes que se submetem à imunoterapia não costumam passar mal nem precisar de internação.
"Mas o grande desafio é o acesso. Para uma doença como o melanoma, em que as outras opções não são boas, é gravíssimo ter que brigar pelo acesso à imunoterapia."
Ela lembra que, antes desse método, havia tratamento para o melanoma que provocava efeitos adversos graves e tinha baixas taxas de resposta.
"A imunoterapia nos permite levar uma qualidade de vida muito melhor ao paciente. Agora, a gente só precisa mostrar que isso está acontecendo para tirar o peso que é todo mundo achando que o paciente está morrendo quando na verdade ele não está."
Diretora médica da Bristol Myers Squibb, Angélica Pavão diz que pacientes idosos podem fazer uso da imunoterapia e que a idade mínima para se submeter ao tratamento costuma ser de 18 anos.
Já Marina Sahade diz que mulheres não podem engravidar durante o tratamento e que elas precisam de um intervalo para gestar depois que a imunoterapia termina.
Além disso, ela afirma que não se sabe ao certo se há comprometimento da fertilidade. "É fundamental que o paciente pergunte ao oncologista se vai afetar, se precisa congelar óvulo ou esperma."
Ainda que apresente benefícios no combate a certos tipos de câncer, a imunoterapia esbarra em algumas limitações. Para o tratamento de sarcoma, os testes não tiveram resultados satisfatórios.
"A imunoterapia para sarcoma não foi tão bem até agora. Os estudos não são muito animadores, mas há bastante opção de quimioterapia que funciona", diz Sahade.
No caso do câncer de mama, a estratégia pode auxiliar, mas não costuma ser potente o suficiente para atuar sozinha, diz Max Senna Mano, oncologista e líder da área de câncer de mama do Grupo Oncoclínicas. "Em geral, combinamos com a quimioterapia para ter um resultado melhor."
O especialista explica ainda que a aprovação dessas drogas no Brasil ocorre num ritmo adequado. O problema, reforça ele, está na distribuição dos medicamentos.
"O setor público tem tido muita dificuldade para absorver esses tratamentos, o que é compreensível, porque eles chegam com custos absurdos."
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Assessoria de Comunicação
Com o apoio da Ahpaceg, Coopanest-GO vai promover Summit LGPD Health
Escrito por Administrador
Com o apoio da Ahpaceg, a Cooperativa dos Médicos Anestesiologistas de Goiás (Coopanest-GO) realizará no dia 10 de setembro de 2022, no auditório da instituição em Goiânia, a primeira edição do Summit LGPD Health Coopanest-GO.
O evento tem a missão de debater e demonstrar a importância e o impacto causado especialmente ao segmento da saúde durante este um ano de vigor da Lei 14.010/2020, que dispõe sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus (Covid-19) .
O Summit conta com a participação de importantes lideranças do setor saúde, que debaterão sobre as principais questões relacionadas à implantação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que entrou em vigor em 18 de setembro de 2020, à exceção das sanções administrativas, que passaram a ser exigíveis a partir de 1º agosto de 2021, nos termos da Lei nº 14.010/2020.
As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo Sympla e o credenciamento será realizado às 8h no local do evento.
Data: 10 de setembro, das 9h às 13h
Credenciamento: 8h
Local: Auditório da COOPANEST-GO
Av. José Leandro da Cruz, 1075 – Parque Amazônia – Goiânia - GO – CEP: 74843-010
Link para inscrições: https://www.sympla.com.br/summit-lgpd-health-coopanest-go__1683766
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Covid-19: Goiás registra 587 novos casos nas últimas 24 horas
Pesquisa mostra eficácia da vitamina B12 para atenuar covid-19
Obesidade: ficar sentado é o novo fumar
Acidentes com trabalhadores durante o serviço podem ser evitados com medidas preventivas
Robótica aumenta segurança no tratamento de casos graves de obesidade, doença que já afeta 22% dos brasileiros
Planos de saúde: atenção aos idosos e às crianças
A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 587 novos casos nas últimas 24 horas
Pedro Peralta
Goiânia - Goiás notificou 587 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo o boletim divulgado, neste domingo (21/8), pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). O Estado acumula 1.664.596 casos da doença e 27.413 óbitos confirmados até o momento.
De acordo com a SES-GO, em Goiás ainda existem 872.974 casos e 130 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se há relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,65%.
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AGÊNCIA BRASIL
Pesquisa mostra eficácia da vitamina B12 para atenuar covid-19
Estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas Gerais constatou que a vitamina B12 regula processos inflamatórios que, durante a infecção pelo vírus Sars-CoV-2, se encontram desregulados e levam ao agravamento da covid-19.
A pesquisa comparou amostras de sangue de pacientes hospitalizados com as formas grave e moderada da doença com amostras de sangue de pessoas saudáveis (voluntários sem covid-19), analisando a expressão de todos os genes pelas células de defesa, os leucócitos, em cada um dos grupos.
Segundo o estudo, as análises mostraram que os pacientes com covid-19 tinham expressão alterada de muitos genes, embora estivessem em tratamento com corticoides há cerca de 11 dias. Com a introdução da vitamina B12, a expressão dos genes inflamatórios e de resposta antiviral dos pacientes se aproximou à dos indivíduos saudáveis, mostrando a eficácia da vitamina para o controle da inflamação.
Todos os dados gerados pela pesquisa foram publicados em um artigo, em formato ainda em preprint, enquanto é aguardado o processo de revisão pelos pares que antecede a publicação da versão definitiva.
De acordo com o estudo, a B12 atenua um quadro conhecido como tempestade inflamatória, causado por uma resposta imune excessiva do organismo. A B12 atua como um regulador desse evento, ao aumentar a produção da molécula doadora universal de uma substância chamada metil, capaz de desativar genes que favorecem a inflamação.
A pesquisa da Fiocruz Minas mostra, de forma pioneira, que é possível atuar na normalização desse processo que, por sua vez, é fundamental para a regulação da atividade dos genes por meio de fármacos, no caso, a vitamina B12.
De acordo com a Fiocruz, para verificar a segurança da B12, a equipe da pesquisa introduziu o tratamento com a vitamina nas amostras de indivíduos saudáveis e constatou que não houve qualquer alteração nos níveis de expressão dos genes avaliados o que mostra a segurança do tratamento, ao atestar a não toxidade da B12, e comprova a eficiência da vitamina especificamente para a regulação dos genes com expressão alterada na covid-19.
Segundo o pesquisador Roney Coimbra, coordenador do estudo, não adianta tomar a vitamina por conta própria, como medida de prevenção, uma vez que a pesquisa só constatou a eficiência da B12 para a normalização de processos inflamatórios alterados pela doença.
A pesquisa foi realizada em parceria com o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, em Belo Horizonte, onde foram recrutados os pacientes para o fornecimento das amostras, além dos dados clínicos e laboratoriais necessários para as análises. O estudo contou ainda com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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PORTAL CENTRAL DAS NOTÍCIAS
Obesidade: ficar sentado é o novo fumar
"Ficar sentado é o novo 'fumar'. Não se movimentar e buscar um estilo de vida saudável é extremamente prejudicial. Atualmente, já é possível fazer uma conexão de que, quanto mais tempo a pessoa passa sentada, maior é o risco de mortalidade por doenças ligadas ao peso e à falta de exercícios", afirma a Profa. Dra. Rita Raman, médica pediatra pela Universidade de Oklahoma, em palestra no Congresso Brasileiro de Nutrologia, que é realizado em São Paulo.
A obesidade está associada a diversas doenças, como diabetes, doenças cardiovasculares, colesterol, artrite e doenças nas articulações, doenças autoimunes e problemas psicossociais, e paralelamente o sedentarismo é um dos piores fatores.
Os problemas psicossociais e as dificuldades na farmacoterapia antiobesidade também foram abordados pelo Prof. Dr. Durval Ribas Filho, médico nutrólogo e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia. "Alguns governos ainda não compreendem a importância do tratamento de uma doença crônica, como a obesidade, através de agentes farmacológicos. Uma pessoa hipertensa sem o devido remédio terá crise de pressão alta. O obeso sem o remédio engorda e sofre discriminações", pontua.
Para ele, a comparação é inevitável. "Quantas vezes você já não ouviu: Você engordou, mas nossa, você não estava tomando 'aquele' remédio?". Nem sempre a farmacoterapia é indicada, portanto existe a necessidade de um acompanhamento médico especializado.
Para a Prof. Dra. Maria Cristina Jimenez, presidente da Sociedad Paraguaya de Nutrición, o principal é compor uma equipe multidisciplinar para o combate da obesidade. "Médicos nutrólogos, endocrinologistas, cardiologistas, psicólogos e nutricionistas devem compor uma equipe para combater a doença. Uma pessoa que reduz de 5% a 10% promove uma melhora corporal em curto prazo, porém nunca a homeostase energética - o gasto energético que é a interação metabólica que mantém a energia do corpo para sobrevivência em curto e longo prazo - será a mesma entre ex-obesos e magros", diz a presidente da SPN.
A obesidade e mais outros 60 assuntos relacionados à Nutrologia serão discutidos entre hoje e o dia 30 de setembro, durante o XXI Congresso Brasileiro de Nutrologia, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.
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O ESTADO ONLINE
Acidentes com trabalhadores durante o serviço podem ser evitados com medidas preventivas
Você já ouviu falar em Segurança do Trabalho? Certamente, se você trabalha ou trabalhou em uma empresa acima de 50 funcionários, você já deve ter ouvido falar ou visto alguma ação referente a esse nome. O SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), setor encarregado por realizar e exercer esses serviços, tem como objetivo garantir um ambiente de trabalho mais seguro aos colaboradores, além de prevenir doenças ocupacionais.
No Brasil, acidentes envolvendo a classe trabalhadora teve um grande aumento na era do governo Vargas, o auge do crescimento industrial no país. Em 1930, houve a criação do Ministério do Trabalho que através dele, foram surgindo os órgãos regulamentadores que tratam os interesses do trabalhador. No dia 27 de Julho de 1972, foi publicado duas portarias, a 3236, que institui o Plano Nacional de Valorização do Trabalhador e a 3237 que torna obrigatório os serviços de medicina do trabalho e engenharia de segurança nas empresas com mais de 50 funcionários.
De acordo com os Dados do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho da Plataforma SmartLab, informa que em 2020 mais de 45 mil acidentes de trabalhos foram informados através da CAT (Comunicado de Acidente de Trabalho) com vínculos celetistas nas empresas brasileiras, contudo, subtende-se que o número seja ainda maior devido a quantidade de subnotificações.
EPI salva vidas
Saiba que para evitar esses tipos de acidentes, existem medidas protetivas que podemos utilizar a fim de proteger o trabalhador. O Equipamento de Proteção Individual (EPI) é uma delas.
Segundo a Norma Regulamentadora nº 6 do Ministério do Trabalho, considera-se Equipamento de Proteção Individual (EPI) "todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho". A norma ainda fala sobre a obrigação da empresa de fornecer o EPI adequado de forma gratuita em bom estado de conservação e em perfeito estado de funcionamento para cada funcionário de acordo com o risco de sua atividade.
Tipos de EPI's
Existem diversos tipos de EPI, eles são de acordo com a parte do corpo a ser protegidas e as atividades a serem exercidas, de acordo com a NR 6 são eles:
Proteção da cabeça: capacete, capuz ou balaclava;Proteção dos olhos e face: óculos, protetor facial, máscara de solda;Proteção auditiva: protetor auditivo circum-auricular, de inserção, ou semi-auricular;Proteção respiratória: respirador purificador de ar não motorizado ou motorizado; de adução de ar, ou de fuga;Proteção do tronco: vestimentas para proteção, colete à prova de balas;Proteção dos membros superiores: luvas, creme protetor, manga, braçadeira, dedeira;Proteção dos membros inferiores: calçados para proteção, meia, perneira, calça;Proteção do corpo inteiro: macacão; vestimentas de corpo inteiro;Proteção contra quedas com diferença de nível: cinturão de segurança com dispositivo trava-queda, cinturão de segurança com talabarte.
Saúde ocupacional
A saúde ocupacional também é um dos processos a serem exercidos pelo SESMT nas empresas, o que faz parte também da segurança no trabalho. No caso da saúde ocupacional em si, o seu objetivo específico é auxiliar e garantir a saúde e o bem estar dos colaboradores.
A saúde ocupacional vai muito além de exames periódicos, precisamos esperar do médico do trabalho que ele assista seus trabalhadores que também são seus pacientes a fim de identificar doenças e diagnósticos e realizar propostas de tratamento ou mudanças no fluxo do trabalho, atividades, ambiente, entre outras. A Dra. Maria Luiza, Especialista em Medicina do Trabalho e membro da Câmara Técnica de Medicina do Trabalho do CREMEC faz uma recomendação a todos os trabalhadores. "É importante sempre notificar os agravos relacionados ao trabalho aos gestores obedecendo as recomendações dos órgãos superiores e da própria profissão. Portanto, manter uma boa relação entre médico e trabalhador, médico e gestor, só tem a contribuir com um local saudável dentro do contexto produtivo." afirma a especialista.
Para a Claudia Santos, funcionária de uma empresa privada do setor administrativo no ramo alimentício, comenta sobre os serviços realizados e promovidos pelo SESMT. "Bom, trabalho aqui na empresa há quatros anos e sempre o SESMT teve uma participação ativa e bem elaborada com todos os funcionários. Sempre quando há campanhas de vacinação, onde nem sempre podemos ir até os postos de vacinação da cidade, eles conseguem trazer os responsáveis e realizam o dia D aqui na empresa. Nesse dia, a gente toma as devidas vacinas e participa de palestras informativas. Além disso, toda semana aqui na empresa acontece a ginástica laboral, é onde um profissional de educação física a convite do SESMT reúne a equipe de cada setor e realiza exercícios que ajudam a melhorar a nossa disposição evitando algum tipo de dor que possivelmente venha acontecer durante o serviço", conclui.
Manter a saúde ocupacional e a segurança do trabalho em dias, sem dúvidas, as empresas terão um ambiente mais saudável e isso irá refletir em todos os seus funcionários.
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REVISTA HOSPITAIS BRASIL
Robótica aumenta segurança no tratamento de casos graves de obesidade, doença que já afeta 22% dos brasileiros
Chega a 22% o número de brasileiros afetados pela obesidade, doença crônica e progressiva que exige tratamento médico. A previsão é que, em 2030, esse índice chegue a 26%, segundo dados levantados pelo estudo "A Epidemia de Obesidade e as DCNT -- Causas, custos e sobrecarga no SUS".
Nos últimos treze anos o número de pessoas com obesidade subiu 72% no Brasil, saindo de 11,8%, em 2006, para 20,3%, em 2019. Os dados são alarmantes e acendem um alerta na saúde pública do país.
A cirurgia bariátrica e metabólica é o tratamento indicado quando o paciente não consegue alcançar resultados satisfatórios de emagrecimento com as intervenções clínicas, como mudanças nos hábitos de vida associados ao uso de medicamentos e o acompanhamento por uma equipe multidisciplinar. De acordo com o cirurgião bariátrico, especialista em cirurgia robótica, Dr. Giorgio Baretta, o procedimento é seguro e tem alta eficácia. "A cirurgia bariátrica e metabólica quando associada a uma alimentação saudável e a prática adequada de exercícios físicos é extremamente benéfica para a redução de peso e a remissão de doenças associadas, como a hipertensão e o diabetes", explica.
O levantamento também aponta que homens e mulheres são afetados de forma semelhante no país. Em Curitiba, a última pesquisa Vigitel revela que 21% dos homens e 17% das mulheres convivem com a obesidade.
São consideradas obesas pessoas com Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 30 e, superobesos, os pacientes com um índice acima de 50. A doença, neste grau avançado, causa uma série de dificuldades - como na locomoção, por exemplo - além de aumentar o risco de dependência em substâncias como o álcool ou outras drogas, doenças metabólicas e problemas com autoestima, etc.
Já para o cirurgião é um desafio de tratamento, desde a primeira consulta até o acompanhamento pós-operatório. "É necessário incentivar esse paciente a perder peso antes da cirurgia e adotar hábitos de vida saudáveis, para garantir mais segurança e um pós-operatório com resultados satisfatórios. Aqueles que tiveram recidiva da obesidade e precisam de uma cirurgia revisional e também os pacientes considerados superobesos apresentam alguns fatores que tornam a cirurgia mais delicada, como o tamanho do fígado, aderências e doenças metabólicas".
TECNOLOGIA ROBÓTICA - A plataforma de cirurgia robótica oferece ao cirurgião uma visão ampliada e em 3D da área a ser operada, além de ter maior precisão e permitir movimentos que a própria mão humana não é capaz de realizar. "A aplicabilidade desta tecnologia nesses casos é incontestável. Mesmo com a grande quantidade de gordura visceral é possível trabalhar de forma delicada, sem forçar a parede abdominal em um local de menor acesso, como é o caso do superobeso. O excesso de gordura impede a mobilização do intestino e a retração do fígado, mas com a robótica eu consigo realizar esse procedimento de forma minimamente invasiva, em segurança", ressalta Baretta.
A Organização Mundial da Saúde afirma que a obesidade é um dos principais problemas de saúde pública do mundo e prevê que, até 2025, 700 milhões de pessoas estarão com obesidade ao redor do mundo.
Todas as técnicas de cirurgia bariátrica e metabólica podem ser feitas através de técnicas minimamente invasivas, como é o caso da cirurgia robótica, que também oferece ao paciente tempo de recuperação reduzido, menores incisões e redução no risco de infecção pós-operatória.
INSTITUTO DE CIRURGIA ROBÓTICA DO PARANÁ - O ICRP reúne quatro cirurgiões renomados em cirurgia robótica do Sul do Brasil - e em suas respectivas áreas de atuação, com certificação e know-how para oferecer melhor atendimento ao paciente, com o que há de mais atual e seguro na medicina.
Fazem parte deste projeto os cirurgiões Christiano Claus - Cirurgia de Hérnias Abdominais e Aparelho Digestivo; Eduardo Ramos - Cirurgia Hepática e Pancreática; Giorgio Baretta - Cirurgia Bariátrica e Metabólica e Reitan Ribeiro - Cirurgia Oncológica.
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O ESTADO DE S.PAULO
Planos de saúde: atenção aos idosos e às crianças
O primeiro registro confirmado do novo coronavírus no Brasil ocorreu em 26 de fevereiro de 2020. Até aqui, foram mais de 30 milhões de casos no País. Recente pesquisa da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) mostrou que 25% dos brasileiros precisaram acessar mais sistemas de saúde e 63% mantiveram o uso, na comparação com o período pré-pandemia. O resultado mostra que a covid-19 não reduziu o uso dos sistemas de saúde para outros problemas de saúde. O estudo feito pela Anab em parceria com o Instituto Bateiah ouviu pessoas de todo o País, de todas as regiões, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS) e beneficiárias da saúde suplementar, buscando entender a relação do brasileiro com a assistência médica.
Um grande achado dessa pesquisa é que existe uma demanda de assistência médica que precisa ser absorvida pelo mercado e que ficou evidente diante da sensação aumentada de fragilidade da vida. A prioridade dos brasileiros para a aquisição de planos de saúde aponta crianças e idosos como públicos preferenciais para as famílias.
No mais recente Boletim Covid-19 - Saúde Suplementar , da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), considerando o tipo de contratação do plano e a faixa etária dos beneficiários, foi observada uma variação positiva para beneficiários acima de 59 anos em todos os tipos de contratação ao longo dos meses de março de 2020 até abril de 2022. A tendência de crescimento, registrada desde julho de 2020, continua. O total de 49,8 milhões de beneficiários representa aumento de 3,43% em relação a junho de 2021. A taxa de adesão (entradas) em todos os tipos de contratações é superior à dos cancelamentos nos planos médicos e hospitalares.
A operadora de saúde Prevent Sênior, no caso dos idosos, se destacou no mercado apresentando um modelo que conquistou o público acima dos 59 anos. Tanto que cresceu em número de beneficiários quase 15% até 2021, muito acima da média do setor, que ficou abaixo de 3% no mesmo período. A empresa apostou no público que a maioria dos planos evita e conquistou a adesão dos que preferem contar com um plano de saúde a custo acessível. A operadora tem mensalidades na média de R$ 800 e investiu na promoção de saúde, apostando na prevenção para reduzir a sinistralidade. No entanto, aumentou o número de reclamações dos beneficiários da operadora. O índice geral de reclamações da ANS aponta a operadora em primeiro lugar do monitoramento, com 235 reclamações.
Há diversas operadoras de planos pensando em produtos e serviços para concorrer com este modelo. As administradoras de benefícios já têm portfólio atraente e também acessível para o público 60+.
A participação feminina nos planos de saúde, de acordo com dados da ANS, alcançou em março 26,01 milhões. Entre elas, de acordo com o estudo da Anab, beneficiárias ou não de planos de saúde, 32% desejam um plano de saúde para garantir a assistência médica de seus filhos, principalmente entre os respondentes de até 39 anos, em que 42% consideram as crianças como prioridade para ter um plano de saúde.
Este desejo das famílias precisa encontrar resposta do mercado para assegurar a saúde de crianças e adolescentes. Há potencial aí, basta as operadoras oferecerem bons produtos e levarem ao conhecimento de quem precisa.
O SUS deve ser permanentemente fortalecido como um dos principais programas públicos de universalização da saúde, mas a saúde suplementar tem papel fundamental na promoção da saúde da população.
Por isso as discussões atuais sobre cobertura dos planos de saúde envolvem tanta paixão e clamor. Foram pais e mães de crianças autistas, por exemplo, que chamaram a atenção para o debate sobre o rol taxativo ou exemplificativo, que teve sua conclusão principal na decisão pela taxatividade, tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em junho deste ano. Mas é importante que a sociedade entenda que essa decisão traz equilíbrio ao mercado. Os beneficiários de planos de saúde serão favorecidos e podem ter garantidas as coberturas assistenciais mínimas para qualquer tipo de plano de saúde. É fundamental para a sustentabilidade das empresas as operadoras de saúde poderem manter a previsibilidade de custos e riscos decorrentes da utilização médica, o que evita aumento substancial do preço para novos produtos.
Isso não impede que operadoras criem produtos específicos para oferecer cobertura não prevista no rol taxativo. Na mais recente atualização do rol, a ANS ampliou as regras para atendimento de qualquer transtorno global do desenvolvimento, que inclui os autistas.
Estamos avançando, as discussões são infinitas e o importante é que os brasileiros tenham acesso cada vez maior ao atendimento de saúde de que precisam, seja ele público ou privado, preservando a segurança jurídica dos contratos.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
Hospital A.C.Camargo decide manter atendimento a pacientes do SUS após negociação com governo
Varíola dos macacos: Anvisa deve liberar uso de vacina e medicamento que ainda não são registrados no Brasil
Número de casos de varíola dos macacos sobe para 136 em Goiás
Quase metade das pessoas com varíola dos macacos em Goiás são imunossuprimidas
Santas Casas temem cortes com novo piso da enfermagem
AGÊNCIA ESTADO
Hospital A.C.Camargo decide manter atendimento a pacientes do SUS após negociação com governo
Referência no tratamento de câncer em São Paulo previa a interrupção dos serviços dos pacientes da rede pública a partir de dezembro deste ano
Depois de anunciar que suspenderia o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), o Hospital A.C. Camargo, referência no tratamento de câncer em São Paulo, mudou sua posição e decidiu manter o atendimento oncológico para o sistema público da capital. O acordo foi anunciado nesta quinta-feira, 18, pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), candidato à reeleição, após reunião com as secretarias do Estado e do Município e com a direção do A.C. Camargo.
"Concluímos uma reunião que buscou um entendimento para o que o AC Camargo continue prestando os relevantes serviços para o SUS. A boa notícia é que chegamos a uma entendimento. O diálogo prevaleceu. O Governo de São Paulo e a Prefeitura de São Paulo se comprometem a continuar complementando aquilo que é pago pelo SUS para que ele possa fazer esse grande serviço", afirmou o governador.
O médico Victor Piana de Andrade, CEO do hospital, mostrou satisfação com o acordo. "Somos uma fundação privada sem fins lucrativos. Fomos idealizados por médicos e viabilizados pela própria sociedade. Ficamos felizes de poder retornar para a sociedade e permanecer cuidandos dos pacientes", afirmou.
Os valores repassados ainda serão discutidos nos próximos meses. Também não foi informado o número de pacientes que serão atendidos pelo hospital.
Defasagem dos pagamentos levou ao anúncio de suspensão do atendimento
O hospital A.C.Camargo informou no início da semana que deixaria de atender pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de dezembro deste ano, encerrando o contrato com a Prefeitura de São Paulo.
Entre os motivos da decisão está a defasagem do modelo de pagamentos por consultas e procedimentos feitos pelo poder público aos prestadores de serviço particulares, de acordo com o médico Victor Piana de Andrade, CEO do hospital, em entrevista ao Estadão.
"A inflação médica está muito acima do que a inflação usual da população e, de fato, uma tabela sem reajuste nos dificulta. A gente vem ano a ano tendo de subsidiar cada vez mais, e o nível desse subsídio não pode arriscar a subsistência, a perenidade da instituição", declarou o médico antes do acordo.
Há quatro anos, a instituição informa que conseguia receber cerca de 1,2 mil novos pacientes atendidos via SUS em um só ano. À época, para cada R$ 1 investido pelo Ministério da Saúde, a instituição calcula que tinha de gastar praticamente o mesmo valor.
Nos últimos anos, no entanto, o valor que o hospital deve despender para conseguir atender um paciente que chega pelo SUS aumentou consideravelmente, o que já vinha se refletindo na diminuição dos pacientes recebidos. Neste ano, por exemplo, a previsão é abrir apenas 96 novos tratamentos de câncer pelo SUS - medida tomada para não aumentar o prejuízo.
No ano passado, o A.C.Camargo recebeu R$ 36 milhões ao longo de um ano para atender pacientes do SUS, mas teve de investir quase R$ 100 milhões adicionais para conseguir atendê-los. Os valores que o Governo de São Paulo e a Prefeitura vão desembolsar como compensação financeira para a manutenção do atendimento não foram divulgados.
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O GLOBO
Varíola dos macacos: Anvisa deve liberar uso de vacina e medicamento que ainda não são registrados no Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve permitir a entrada e o uso de vacina e medicamento contra sem registro no Brasil. Os diretores planejam definir os critérios para a importação em reunião extraordinária nesta sexta-feira.
Se confirmada, a medida tem por objetivo agilizar a oferta desses produtos no Brasil. Como , até agora, nenhum imunizante ou remédio contra a doença está aprovado para uso no país.
Um dos argumentos para a liberação está na chamada confiança regulatória, isto é, quando órgãos reguladores da mesma área de atuação da Anvisa em outros países dão aval ao produto. Integrantes da agência analisaram o tema junto a EUA, Canadá, Japão e Inglaterra.
O Ministério da Saúde anunciou a de vacina para profissionais de saúde e pessoas que tiveram contato com infectados, além do , destinado a pesquisas clínicas, sobretudo com pacientes graves. Os primeiros imunizantes, porém, só .
O ministério tem previsão legal para a dispensa de registro, que deverá ser solicitada à Anvisa após a aprovação em reunião. Na reunião desta sexta, a agência deverá definir requisitos de procedência, controle e monitoramento para a entrada e o uso desses produtos em território nacional.
Em , o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, disse que a agência não foi atropelada nesse processo:
Isso retrata o exercício de um poder que é do Ministério da Saúde. A pasta tem esse poder legítimo, de, em situações onde entenda haver necessidade, superar atribuições da Anvisa. Então, ao assim agir, não está fazendo absolutamente nada de errado, que não esteja previsto explicou o contra-almirante da reserva da Marinha.
Apesar dos , os contratos ainda não foram fechados. Cabe à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que representa a Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, intermediar as . A pasta justifica que ainda está em tratativas para a aquisição.
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A REDAÇÃO
Número de casos de varíola dos macacos sobe para 136 em Goiás
Estado confirmou 3ª infecção em mulheres
Ludymila Siqueira
Goiânia - O território goiano já soma 136 casos confirmados de varíola dos macacos, conforme consta no último boletim publicado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), na tarde desta quinta-feira (18/8). Foram registradas 15 novas infecções pela monkeypox, termo científico da doença, em apenas um dia. Dentre os registros, a terceira confirmação em mulheres no Estado.
A capital goiana concentra o maior número de infecções pela doença, com 107 registros. Além de Goiânia, outros 11 municípios já notificaram casos da varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia (13), Águas Lindas de Goiás (1), Anápolis (1), Bom Jesus de Goiás (1), Cidade Ocidental (2), Inhumas (3), Itaberaí (1), Luziânia (2), Planaltina (2), Senador Canedo (1), Valparaíso de Goiás (2).
Segundo informações da Saúde estadual, os pacientes têm entre 9 e 64 anos. Além disso, a pasta investiga 292 notificações para saber se há alguma relação com o vírus.
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JORNAL OPÇÃO
Quase metade das pessoas com varíola dos macacos em Goiás são imunossuprimidas
Segundo a SES-GO, 49% das pessoas que contraíram a doença têm o sistema imunológico comprometido
Em Goiás, praticamente metade dos infectados pela varíola dos macacos, 49%, são pessoas imunossuprimidas, segundo a Secretaria de Estado de Saúde. Nesta quinta-feira,18, o boletim da pasta informou que são 136 casos confirmados e outros 292 suspeitos. A cidade com mais diagnósticos é Goiânia, com 107, e Aparecida, que tem 13.
Em reunião nesta semana, o Comitê de Operações Especiais (COE) da varíola dos macacos (monkeypox) em Goiás analisou os dados mais recentes de infecção, que incluem os primeiros registros de casos em mulheres, idosos e uma criança. “Chamou a atenção que 49% das pessoas são imunossuprimidas”, pontua texto divulgado pela SES-GO, nesta quinta-feira,18.
Pessoas imunossuprimidas são aquelas que têm o sistema imunológico – parte do corpo que “ataca” invasores como vírus e bactérias – com funcionamento prejudicado. Há quem nasça com o problema, mas algumas pessoas passam a ter a condição por consequência de doenças como HIV e câncer. Idosos também ficam com o sistema imune menos funcional, naturalmente. A SES-GO não detalhou as condições dos imunossuprimidos diagnosticados com a varíola dos macacos em Goiás.
Casos em criança e idosos
A transmissão do vírus coloca em risco grupos considerados mais vulneráveis, entre eles os próprios imunossuprimidos, além de crianças, gestantes e idosos. Nesta semana, o primeiro caso infantil foi registrado em Goiás. Um menino de nove anos, morador de Luziânia, no entorno do Distrito Federal, contraiu a doença ao ter contato com um familiar que estava infectado.
Segundo a pasta estadual de saúde, a criança teve sintomas leves, não precisou ser internada e passa bem. Diante deste caso, a pasta anunciou que prepara um informe específico para escolas. A orientação é que a criança fique afastada até o fim dos sintomas e liberação médica.
Também nesta semana, foram confirmados os primeiros casos de varíola dos macacos em um idoso de 64 anos e em duas mulheres. Antes, a doença havia sido diagnosticada apenas em pessoas na fase adulta. Ainda assim, 93% dos infectados são homens, dos quais 45% tem entre 30 e 39 anos de idade.
A varíola dos macacos costuma provocar febre, dor de cabeça, inchaço dos gânglios, dor nas costas, dor muscular, calafrios e exaustão. A transmissão acontece por contato com fluidos corporais, gotículas respiratórias, lesões na pele ou mucosas, como boca ou garganta. Para evitar a doença, o recomendado é não compartilhar objetos, usar máscaras em lugares fechados e higienizar as mãos.
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FOLHA DE S.PAULO
Santas Casas temem cortes com novo piso da enfermagem
Em ao menos 11 estados, folha de pagamento de filantrópicos pode mais que dobrar, diz confederação
Heloísa Mendonça
O novo piso salarial da enfermagem, sancionado no início deste mês pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), deve causar impacto de R$ 6,3 bilhões aos hospitais filantrópicos brasileiros, segundo estimativa da CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas). Em pelo menos 11 estados, a folha de pagamento de enfermagem deve mais do que dobrar.
O Piauí é a federação que terá proporcionalmente o maior impacto, com aumento de 159%, seguido por Paraíba (147%), Sergipe (142%), Alagoas (129%) e Ceará (127%).
O reajuste traz preocupação às instituições filantrópicas, já que o texto da lei não traz indicação de fonte de recurso para custear o novo valor.
Pela legislação aprovada, os hospitais filantrópicos terão que pagar o novo piso de R$ 4.750 já em setembro, assim como os estabelecimentos da rede privada. Técnicos devem receber 70% desse valor, e auxiliares e parteiros, 50%.
As Santas Casas e os hospitais filantrópicos são responsáveis hoje por 50% dos atendimentos públicos e 70% da assistência em alta complexidade pelo SU S (Sistema Único de Saúde). O cenário é de instabilidade e apreensão, segundo o presidente da CMB, Mirocles Campos Véras Neto.
"Não sabemos o que vai acontecer a partir do dia 5 de setembro. Algumas instituições vão ter que cortar os custos com serviço, pessoal ou com os dois. Isso é crítico e irá repercutir no SUS. No país, há 800 municípios em que o único hospital de assistência é filantrópico. Nós alertamos aos deputados e senadores que não conseguiríamos arcar com esse custo se não houvesse uma fonte de custeio definido", diz.
Neto afirma que a batalha de décadas dos profissionais da enfermagem pela fixação de um piso é justa, mas que a situação financeira enfrentada pelos hospitais filantrópicos já é bastante crítica.
"E reconhecido que hoje o valor remunerado pelo SUS não chega nem a 40% do valor dos procedimentos. Quem está financiando a saúde pública são as nossas entidades filantrópicas, nos endividando para conseguir manter a nossa missão", diz.
A CMB protocolou nesta semana um pedido para entrar como amicus curiae (interessado na causa) na ação no STF (Supremo Tribunal Federal) que pede a nulidade da lei sobre a remuneração dos profissionais. A ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) foi proposta pela CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde).
"Resolvemos mostrar nossas dificuldades e agora aguardamos do Congresso e do governo uma fonte para pagar dignamente os nossos enfermeiros", diz.
Frei Francisco Belotti, presidente da Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus, explica que um dos maiores desafios enfrentados pela instituição nos últimos anos é encontrar parceiros para manter os 76 serviços de saúde, espalhados por nove estados do país, incluindo três barcos-hospitais.
"Imagina conseguir parceiros para arcar agora com o aumento do piso. Dessa maneira, poucas instituições terão fôlego para continuar. Essa situação mata todo o sistema. Vão acabar tendo acesso à saúde só mesmo as pessoas que têm condições de pagar", afirma.
Algumas instituições temem que, impossibilitadas de assumir o compromisso salarial da nova legislação, estarão sujeitas a penalidades trabalhistas.
"O que certamente resultará na inviabilidade da sobrevivência de entidades centenárias que são consideradas como referência dos serviços de saúde", afirma, em nota, Marcelo Perello, presidente da Femerj (Federação das Misericórdia se Entidades Filantrópicas e Beneficentes do Estado do Rio de Janeiro).
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Assessoria de Comunicação
Ahpaceg recebe a visita do presidente do Imas
Escrito por Administrador
A Ahpaceg recebeu na tarde desta quinta-feira, 18, a visita do presidente do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas), Welmes Marques, que foi acompanhado pelo chefe de gabinete, Geyson Melo, e pela Assessora Jurídica e presidenta do Conselho Fiscal do Imas, Daniela Nogueira.
Ele reuniu-se com o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e representantes dos associados – Hugo Teodoro (Hospital e Maternidade Santa Bárbara), Nilson Melo (Instituto Panamericano da Visão), Reginara Fernandes e Nelcivone Soares de Melo (Hemolabor).
Welmes Marques relatou um pouco sobre a situação atual do Imas, que ainda convive com um déficit orçamentário e vem trabalhando para atualizar o pagamento das faturas dos prestadores de serviços. O presidente citou que uma equipe de técnicos da Universidade Federal de Goiás (UFG) está encarregada de uma auditoria independente nas faturas em atraso e a partir do resultado deste estudo, o Imas vai elaborar um cronograma de quitação dos valores remanescentes, iniciando a quitação pelos maiores prestadores.
O presidente espera apresentar esse cronograma até o início de setembro. Welmes Marques adiantou que o instituto também planeja implantar inovações no atendimento aos usuários, como a telemedicina. “Estamos buscando melhorias a curto, médio e longo prazos”, disse.
Haikal Helou destacou que a Ahpaceg acredita na viabilidade do instituto e está ao lado do Imas na busca por soluções que assegurem o funcionamento do órgão e a assistência aos seus cerca de 80 mil beneficiários.
Urgência e emergência
Outro ponto abordado na reunião foi o atendimento às urgências e emergências. O Imas e a Ahpaceg esclarecem aos usuários que esses atendimentos não carecem de autorização prévia do instituto, sendo automaticamente autorizados quando necessários.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Nova campanha da Unimed-BH reforça planos com contratação individual
Anvisa suspende obrigatoriedade de máscara facial em aeroportos e aeronaves
Goiás lidera casos confirmados de varíola dos macacos na região Centro-Oeste
Goiás confirma mais de 2 mil casos de covid-19 em 24 horas
Atenção! A Varíola do Macaco é completamente diferente da Covid-19
A saúde no Brasil está doente! (2)
O fim do IMC?: Sociedades médicas propõem mudar a classificação da obesidade; entenda
REVISTA COBERTURA
Nova campanha da Unimed-BH reforça planos com contratação individual
Campanha começou a circular no dia 16 de agosto nas mídias online e exterior
Você cuida de tudo, mas quem cuida de você? Essa é a mensagem principal da nova campanha de vendas da Unimed-BH. Com foco nos planos com contratação individual (por CPF), a proposta é fazer com que as pessoas parem, pensem e se priorizem em meio a tanta correria do dia a dia.
Nesta campanha as pessoas são colocadas em destaque. Com o selo Unimed pra você, as peças de comunicação reforçam a chamada para contratação do plano Unimed-BH, uma vez que, para dar conta de tudo, é preciso também estar com a saúde em dia.
A veiculação da campanha de vendas teve início no dia 16 de agosto e vai até o dia 30 de setembro, com grande presença em BH e região. Na mídia exterior a campanha será veiculada em painéis e bancas, abrigos de ônibus, outdoor, backbus, mídia de metrô, rádio, mídia indoor em laboratórios parceiros e no aeroporto de Confins. Além disso teremos mídia online no Facebook, Instagram, Google, Youtube, LinkedIn e programáticas.
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AGÊNCIA ESTADO
Anvisa suspende obrigatoriedade de máscara facial em aeroportos e aeronaves
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou por unanimidade na tarde desta quarta-feira (17/8) a suspensão da obrigatoriedade do uso de máscara facial em aeroportos e aeronaves do Brasil. A proteção compulsória foi implementada em dezembro de 2020, auge da pandemia do coronavírus no País.
O entendimento é de que a máscara facial ainda é recomendável em espaços públicos como aeroportos e aeronaves, mas não mais obrigatória. Assim, ela passa de uma medida de saúde coletiva para um "compromisso de responsabilidade individual". segundo os técnicos.
A obrigatoriedade de máscaras faciais em aeroportos já foi debatida pela Anvisa em outras reuniões deste ano, mas tinha sido mantida até então. Em 22 de maio, por exemplo, a agência permitiu que os serviços de alimentação a bordo das aeronaves fosse retomado, mas não suspendeu o uso obrigatório de máscaras.
A Anvisa alegou nesta quarta-feira (17/8) que a mudança de posicionamento sobre o tema foi motivada em partes pela portaria emitida pelo Ministério da Saúde em 22 de abril, que declarou o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) pelo novo coronavírus. Também foram considerados o cenário internacional da pandemia, o comportamento sazonal do vírus, a quantidade atual de mortes diárias e a capacidade de atendimento na rede pública de saúde.
Segundo os membros da Anvisa, há uma estabilização com tendência de queda no cenário epidemiológico da covid no Brasil e, após reunião com epidemiologistas e infectologistas, as projeções não apontaram que a suspensão da obrigatoriedade de máscaras não teria impacto no número mortes pelo coronavírus. A média móvel de mortes pela covid no País, de acordo com o consórcio dos veículos de imprensa, tem se mantido em torno de 200 nas últimas semanas. Ao mesmo tempo, mais de 47% da nossa população total já foi imunizada com a dose de reforço contra a covid.
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A REDAÇÃO
Goiás lidera casos confirmados de varíola dos macacos na região Centro-Oeste
Ludymila Siqueira
Goiânia - Com 120 casos confirmados de varíola dos macacos, Goiás é o Estado do Centro-Oeste que concentra o maior número de infecções por Monkeypox, termo científico da doença popularmente conhecida como varíola dos macacos. Os dados constam no boletim mais recente divulgado pelo Ministério da Saúde. Na sequência aparecem Distrito Federal, que soma 116 registros, Mato Grosso do Sul, com 10, e Mato Grosso, com 4.
Registro de casos em Goiás
Em Goiás, o maior número de casos da Monkeypox se concentra em Goiânia, com 95 registros confirmados. Além da capital goiana, outros 11 municípios já notificaram casos da varíola dos macacos: Aparecida de Goiânia, Águas Lindas de Goiás, Anápolis, Bom Jesus de Goiás, Cidade Ocidental, Inhumas, Itaberaí, Luziânia, Planaltina, Senador Canedo, Valparaíso de Goiás.
Segundo informações da Saúde estadual, os pacientes têm entre 9 e 64 anos. Além disso, são investigadas 286 notificações para saber se há alguma ligação com a varíola dos macacos.
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Goiás confirma mais de 2 mil casos de covid-19 em 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia - Goiás registrou 2.082 novos casos de covid-19 e 38 mortes em decorrência nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) nesta quarta-feira (17/8). Com as atualizações, o território goiano já soma 1.659.692 infecções e 27.351 óbitos provocados pelo novo coronavírus.
Além disso, 871.728 casos e 176 mortes são investigadas pela Saúde estadual para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus é de 1,65%.
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TECLANDO WEB
Atenção! A Varíola do Macaco é completamente diferente da Covid-19
A Varíola dos Macacos, Varíola Símia ou Monkeypox, como é mundialmente conhecida, foi diagnosticada em 1958 em um grupo de macacos, o que deu origem ao nome da doença. Contudo, o vírus é mais comum em roedores e o primeiro caso em humanos foi identificado em 1970.
É uma doença transmissível por contato prolongado, como relação sexual, uma vez que também o vírus se encontra no sêmen, e por vias respiratórias através de gotículas expelidas pela pessoa infectada. Devido a essa transmissibilidade, é que se faz necessário o uso de máscaras para proteção e também a necessidade de isolamento quando infectadas. Com todas essas recomendações, as pessoas estão inseguras e com medo pois a estão comparando com o coronavirus.
"É importante salientar que a varíola dos macacos é completamente diferente da covid-19, pois, não causa pneumonia e outras complicações do coronavírus. Além disso, as doenças são transmitidas por diferentes tipos de vírus. Então, possivelmente não se tornará uma pandemia", esclarece a Dra. Dania Abdel Rahman, Coordenadora do setor de Infectologia Clínica e Controle de Infecção Hospitalar e Infectologista do Hospital Albert Sabin (HAS).
Inicialmente, os principais sintomas são dores musculares, febre e mal-estar geral. Logo após surgem as lesões na pele, geralmente iniciadas na região genital. "Porém, isso não é uma regra, pois, o paciente pode observar lesões iniciais em outras regiões, como face, tronco, membros. Tais lesões surgem como pequenas pústulas, com conteúdo amarelado e purulento, e depois disso eclodem, abrem e secam, transformando-se em crostas", explica a infectologista.
A transmissão pode ocorrer durante todo o período em que existe lesão, contudo, quando estão bolhosas e com secreção são muito mais transmissíveis, pois, é nessa secreção que se encontra o vírus. Quando as feridas se transformam em crosta, a transmissibilidade diminui, mas ainda existe. "Por esse motivo é recomendado o tempo de isolamento de, no mínimo, quatorze dias ou enquanto o paciente apresentar lesões", completa a médica.
Atualmente não existe nenhum tratamento específico para a varíola dos macacos, como antivirais ou outros medicamentos. "Temos cuidado desses casos com medicações sintomáticas, principalmente remédios para dor, já que as lesões são muito dolorosas. A orientação é lavar as feridas com água e sabão, o uso de analgésicos opioides, que são remédios mais fortes e mais potentes, e evitar contato com outras pessoas, principalmente, relações sexuais. Também é de extrema importância, já que o vírus se propaga através de perdigotos, o uso de máscaras tanto pelo paciente como pelos que o cercam", adverte a Dra. Rahman.
Infelizmente ainda não existe vacina para essa doença. A vacina da varíola, aplicada no mundo, inclusive no Brasil, até 1979 pode oferecer alguma proteção contra este novo vírus, porém, ainda está em estudo e não há conclusões definitivas quanto ao fato.
Hospital se torna referência na zona oeste de São Paulo.
Com 50 anos de experiência, Hospital Albert Sabin passa por revitalização completa e se posiciona como principal polo de saúde da Lapa e região.
Com a missão de promover a saúde, buscando a excelência dos processos assistenciais, melhoria contínua e eficiência operacional, a história do Hospital Albert Sabin de SP (HAS), que completou 50 anos em 2020, remonta aos anos 1970 com a aquisição da Lapa Assistência Médica. Nos anos seguintes, deu-se a construção do prédio que ainda hoje abriga o hospital.
Já a partir dos anos 2000, seus sócios iniciaram o processo de revitalização e modernização do hospital, através de reformas e da aquisição de novos equipamentos com tecnologia de ponta, culminando em 2016 com a ampliação e nova reforma, dobrando o número de leitos.
Humanização, cuidado, atenção e respeito são os valores que orientam todas as atividades da equipe e do centro médico como um todo, colocando à disposição dos pacientes equipamentos de última geração, que garantem mais segurança e altos índices de sucesso em cirurgias e tratamentos.
Os serviços oferecidos à população, sempre com alto grau de qualidade, são os mais completos e diversos, como:
Pronto atendimento 24 horas - Preparados para atender emergências e urgências com rapidez e eficiência, o Hospital Albert Sabin tem uma equipe multiprofissional de alto nível e conta com diversas especialidades, como Cardiologia, Clínica Geral, Ortopedia e Cirurgia Geral.
Internações de urgência e eletivas - Para procedimentos clínicos e cirúrgicos, oferece um atendimento humanizado com total tranquilidade, contando com apartamentos confortáveis e com completo serviço de hotelaria, UTI adulto, com profissionais preparados para atender aos pacientes em todos os procedimentos intensivos com total segurança e agilidade, e uma equipe de enfermagem treinada nos mais altos padrões de excelência. Dispõe também de enfermaria, com todo o conforto dos apartamentos, contudo, com dois leitos por instalação.
Cirurgias - Centro Cirúrgico com instalações de alta qualidade e o mais bem equipado da região, oferecendo atendimento com total segurança e cuidado nas mais diversas especialidades, como Cardiológica, Oncológica, Cirurgia Bariátrica, Ortopédica, Torácica, Otorrinolaringológica, Neurológica, Urológica, Ginecológica, Vascular, Plástica e Geral. Também, o Arco Cirúrgico proporciona maior precisão para realização de procedimentos, principalmente para as Cirurgias Ortopédicas, Neurocirurgias e Cirurgias Vasculares.
UCO (Unidade Coronariana) - Especializada no tratamento de pacientes adultos com problemas cardíacos que correm alto risco e necessitam de cuidados intensivos com monitoramento 24h. Equipe sempre preparada para prestar a assistência especializada necessária a todos os pacientes durante procedimentos cardíacos ou nos seguintes eventos: Dor Torácica, Síndromes Coronarianas Agudas, Insuficiência Cardíaca Descompensada, Arritmia Instável, Síndrome Aórtica Aguda e Síndrome Pós-Parada Cardiorrespiratória.
Especialidades - Com o intuito de atender as mais variadas necessidades de seus pacientes, o HAS conta com equipes em, praticamente, todas as áreas, como Arritmologia, Bucomaxilo, Cardiologia, Cirurgia Cardíaca, Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Fisioterapia, Gastroenterologia, Ginecologia, Hematologia, Infectologia ,Neurocirurgia, Neurologia, Nutrologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pneumologia, Proctologia, Psiquiatria, Urologia e Vascular..
Pensando sempre na comodidade de seus pacientes e tentando atender o maior número de pessoas que procuram o hospital, o HAS atende e trabalha com diversos convênios e planos de saúde.
O Hospital Albert Sabin também realiza exames laboratoriais, de imagens e cardiológicos, serviços de diagnose e terapia com o que há de mais moderno em termos de equipamentos e com qualidade profissional incomparável. Dentre esses serviços encontram-se a Anatomia Patológica, Broncoscopia, Colonoscopia, Doppler Transcraniano, Ecocardiograma, Ecodoppler, Eletrocardiograma, Endoscopia Digestiva Alta, Hemodinâmica, Prova de Função Pulmonar, Quimioterapia, Radiologia em Geral, Tomografia Computadorizada/Angiotomografia, Ultrassonografia e Ressonância Magnética/Angioressonância.
Impossível não se surpreender com a estrutura e a qualidade do Hospital Albert Sabin, adquiridos em 50 anos de trabalho árduo e abnegação pessoal de seus mantenedores e funcionários, visando sempre o bem-estar de seus pacientes, colaboradores e da população em geral que o procura. É realmente um centro médico completo e de excelência em todas as áreas que se propôs a atuar.
O hospital e seus profissionais atuam com protocolos de segurança e certificações internacionais para garantir processos seguros aos seus pacientes, acompanhantes e equipes. Vale ressaltar os esforços realizados pelo hospital na adoção de medidas de segurança, diante da pandemia de COVID-19, ao adotar entradas e instalações separadas para pacientes eletivos e a separação, no pronto socorro, de pessoas com suspeita de infecção pelo novo coronavírus já na triagem.
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DIÁRIO DE PERNAMBUCO
A saúde no Brasil está doente! (2)
A judicialização foi um ponto tocado por todos os atores entrevistados, inclusive pelo próprio Poder Judiciário, que vê a demanda por suas intervenções crescerem constantemente. Em nossa análise, quando isso acontece é porque as leis talvez não estejam tão bem estabelecidas ou não sejam suficientemente claras, sendo necessária a interferência da Justiça e, por conseguinte, o aumento dos custos já relatados acima, além de prejuízo à previsibilidade das contas das fontes pagadoras. Percebe-se também um movimento de industrialização de ações judiciais com o único fim de aumentar o lucro de poucos, não importando o impacto no sistema nem o engano que porventura impõe aos magistrados que, por sua vez, já o percebem e combatem com cursos de conteúdo específico da área do direito médico e troca de informações com centros médicos de referência.
Nossa impressão é de que há uma lacuna de leis mais específicas e transparentes que possam guiar o Judiciário por temas tão peculiares. Adicionalmente, é desafiador para o Judiciário conseguir uma visão de 360 graus de um sistema tão complexo, com decisões que precisam ser tomadas sobre assuntos específicos e com informações incompletas ou de má qualidade. Como ponto extremamente positivo, constatamos iniciativas pontuais de magistrados que buscam um entendimento mais amplo do setor por meio de especializações na área do Direito Médico e/ou buscando referências e dados diretamente com os atores envolvidos no processo.
Mas, e os clientes, como ficam nisso tudo? O sentimento da maioria é de que pagam muito e recebem pouco! Não existe transparência no gasto de uma ida ao médico, da estrutura que é necessária para o atendimento (mesmo quando não necessário na hora); e eles não têm conhecimento técnico para "auditar" as condutas que lhe foram aplicadas. Entretanto, a ampla divulgação de reportagens e conteúdos de saúde trouxe mais conhecimento para a população. Afinal, quem, durante a pandemia, não ficou expert em vacinação (chegando a querer escolher as fabricantes), infectologia (discutindo sobre as variantes do vírus), e até mesmo utilizando no dia a dia termos técnicos de achados de radiologia (como, por exemplo, o vidro fosco na tomografia)?
Vistos esses pontos, devemos fazer uma pergunta simples com alguns desdobramentos: Que sistema de saúde queremos ter? Para uns poucos ou para a maioria possível? Vamos continuar a focar na doença ou promover a saúde? Nossas armas para resolver essas questões são: promoção à saúde dentro das escolas, políticas públicas voltadas ao tema, tecnologia, gestão eficaz, governança corporativa, leis mais claras criadas pensando no coletivo e alinhamento entre todos os atores. Temos convicção de que a sociedade civil tem um papel primordial nessa discussão pois, no final das contas, é quem paga e recebe o serviço! E aproveitando esse ponto, alguém tem ideia de quanto a PEC da enfermagem irá impactar o setor, sem uma fonte de receita apontada? Confessamos que estamos muito preocupados com o futuro!
O debate inclui ainda temas sensíveis como "até quando devemos investir para salvar uma vida? Prolongar por mais alguns dias ou horas faz sentido? Será que não estamos gerando mais sofrimento para o paciente e reduzindo a chance de ajudar mais pessoas, sendo mais eficazes?". Estudos mostram que o maior gasto "em saúde", durante nossas vidas, se dá nos nossos últimos dias de vida numa UTI... Enfim, o segredo para destravar a saúde julgamos ser impactar mais pessoas com menos custos.
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O GLOBO
O fim do IMC?: Sociedades médicas propõem mudar a classificação da obesidade; entenda
Duas das mais importantes instituições médicas na área no país, a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), lançaram em conjunto uma proposta de nova classificação para a obesidade. A sugestão é focar mais na saúde do que na estética. Dessa forma, propõem focar menos no método tradicional com números para definir a condição, ou seja, a fórmula que usa o peso e a altura para predizer se a pessoa está ou não acima do peso, o famoso IMC (Índice de Massa Corpórea). No lugar, a quantidade de peso que a pessoa perdeu, considerando o peso máximo que atingiu na vida. Assim, uma redução de 5% a 10% seria classificada como "obesidade reduzida", enquanto a eliminação de 10% a 15% receberia o nome de "obesidade controlada".
Parece pouco, mas não é. Os especialistas afirmam que reduções de apenas 5% de peso já proporcionam uma mudança significativa de indicadores de saúde. Uma pessoa com peso inicial de 100 kg e que chega a 95 kg, já começa a experimentar melhora em marcadores metabólicos, como a aumento do colesterol HDL (o "bom"), menor risco de depressão, diminuição das dores nas articulações e melhora da fertilidade.
Mesmo perda de peso reduzida já traz benefícios para a saúde - Foto: Editoria de Arte
A perda de peso de 7% tem sido associada a um menor risco de diabetes tipo 2. Dados de um estudo do Programa de Prevenção do Diabetes (DPP) dos Estados Unidos mostram que cada quilo perdido estava associado a uma redução de quase 16% no risco da doença.
Perdas de peso acima de 10% têm efeitos importantes na diminuição da gordura do fígado e no risco de doenças cardiovasculares. Uma perda de peso de 11% foi associada a uma queda de quase 23% no tecido adiposo intra-abdominal, apontando que perda de peso tem um efeito positivo no acúmulo de gordura ectópica, que está associada a aterosclerose. O estudo DIRECT, feito por universidades do Reino Unido, apontou que uma perda de peso de 10% a 15% provocou a remissão do diabetes tipo 2 em 57% e 86%, respectivamente.
Na questão estética, por sua vez, a redução de 5% a 15% talvez não tenha um efeito visual tão impactante, mas especialistas afirmam que esse emagrecimento já gera reduções de medidas, principalmente na circunferência abdominal.
O IMC
Atualmente, a obesidade é classificada no mundo inteiro com base no IMC. Esse índice é calculado dividindo o peso corporal pelo quadrado da altura (peso / altura x altura). A partir desse resultado, classifica-se o paciente. Pessoas com IMC de 18,5 a menos que 25 são consideradas "saudáveis"; já aqueles com o índice entre 25 e 30 são classificados com "sobrepeso"; de 30 a 35 é obesidade grau I; de 35 a 40, obesidade grau II (severa) e acima de 40, obesidade grau III (mórbida).
A nova classificação seria indicada para pacientes com obesidade até o grau I no IMC. Para aqueles com classificação severa ou mórbida, a indicação é a cirurgia bariátrica.
- O cálculo de IMC não leva em consideração a idade, o biotipo e a genética familiar. Às vezes, a pessoa vem de uma família toda magrinha, e aí, é mais fácil manter o IMC, independente dos hábitos de vida e da rotina. Uma pessoa que vem de uma família de estrutura grande, mais encorpada, muitas vezes não consegue chegar ao IMC ideal mesmo que faça dieta e atividade física - comenta Claudia Cozer Kalil, endocrinologista do Hospital Sírio Libanês e membro do departamento de Psiquiatria e Transtornos Alimentares da Abeso.
Por exemplo, uma pessoa de 100 kg e 1,70m de altura tem o IMC de 34,6, ou seja, dentro do parâmetro classificado como obesidade grau I. Para estar no peso considerado saudável, essa pessoa precisaria perder cerca de 30kg. Uma eliminação de tantos quilos pode ser um fator desmotivante para o paciente. A nova classificação tem a proposta de perda de peso gradual, focando mais na melhoria da saúde e na manutenção do peso perdido, do que na redução drástica na balança. A ideia é evitar, principalmente, o efeito sanfona - de "recuperar" o peso perdido.
- Um paciente de 100 kg pode emagrecer e chegar aos 90 kg e não conseguir reduzir mais do que isso. Olhando da perspectiva do IMC, ele está muito longe da meta. Isso pode fazer com que ele se sinta frustrado e desista do tratamento. No entanto, essa redução já teria trazido muitos benefícios para a saúde dele - afirma Marcio Mancini, um dos autores do estudo que propôs a nova classificação e endocrinologista da SBEM-SP.
Segundo Mancini, a ideia é tratar a obesidade como uma doença controlável, assim como outras já bem conhecidas pela população. E, pela nova proposta, a pessoa se sente mais estimulada a seguir com os cuidados para emagrecer.
Sem dietas radicais
A proposta de classificação sugerida pela Abeso e SBEM tem como pretensão oferecer uma ferramenta complementar para avaliação e tratamento clínico dos pacientes. Classificar pessoas com obesidade pela porcentagem de peso perdido valoriza um emagrecimento sustentável (aquele se consegue manter), afirmam os especialistas.
Olhar o tratamento da obesidade sob a ótica da nova proposta de classificação ajudaria os pacientes a não buscarem, por exemplo, por dietas extremas - que às vezes proporcionam, sim, uma redução drástica de peso, mas que não se perpetua, já que é difícil mantê-las pelo resto da vida.
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Assessoria de Comunicação