CLIPPING AHPACEG 03/01/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Nísia toma posse como ministra da Saúde e critica negação da ciência na gestão Bolsonaro
Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos e 6 mortes em 24 horas
Com alta de 247,4% e 3.517% em 2022, dengue e chikungunya tem recorde de mortes em Goiás
Goiás começa preparação para enfrentar novas subvariantes da Covid-19
Caneta de semaglutida: Anvisa aprova 1ª injeção para tratar obesidade
Reajustes de salários no serviço público pesam mais no orçamento do que a Farmácia Popular
A importância do tratamento pós-poliomielite
YAHOO
Nísia toma posse como ministra da Saúde e critica negação da ciência na gestão Bolsonaro
A socióloga Nísia Trindade tomou posse como ministra da Saúde nesta segunda-feira (2). Ela ressaltou a importância da vacina e o trabalho em equipe. "Temos muita convicção na proteção das vacinas e lembro os brasileiros de completarem o esquema vacinal", disse.
Ela ressaltou que a gestão será pautada pela ciência, pelo diálogo com a comunidade científica e em um esforço tripartite com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde).
Nisia destacou a importância de uma política autônoma na produção local e disse que o represamento de fila precisa ser uma agenda do setor público. Também destacou a importância da retomada das coberturas vacinais e do programa de imunizações.
"O presidente Lula tem reiterado a preocupação com represamento de exames, cirurgias eletivas e diversos procedimentos. Essa tem que ser uma agenda do Estado, da sociedade e da academia. Da mesma forma, ao lado dos ministérios da área econômica estaremos atuando para fortalecer a produção local e o complexo econômico industrial da saúde", disse.
Nisia criticou o governo Bolsonaro e ressaltou a importância de trabalhar a ciência e religião de uma outra forma. Ela citou o educador Paulo Freire, que foi criticado por membros do governo Bolsonaro. Também citou o desmonte na saúde que a equipe de transição conseguiu mapear.
"Durante o governo que ontem se encerrou e nos trouxe período de obscurantismo de negação da ciência, cultura, dos valores que não gosto nem de denominar como civilizatórios. Na tradição da pedagogia Paulo Freire, que gosto de chamar de valores antecipatórios, quero chamar a atenção da importância de trabalhar de uma outra forma a relação de religião e ciência, religião e sociedade", disse.
A ministra disse ainda que em até 15 dias terá um panorama de quais normas serão revogadas. Ele citou alguns exemplos, como toda a parte de saúde mental, normas que ofendam a ciência, direitos humanos e direitos sexuais reprodutivos.
Nísia Trindade Lima é a primeira mulher a ocupar o cargo em quase 70 anos de história da pasta.
Ela ingressa no momento em que o governo de transição vê um desmonte histórico no SUS, com perda de recursos, queda na cobertura vacinal e falta de coordenação com estados e municípios.
Graduada em ciências sociais, mestre em ciência política, doutora em sociologia, Nísia assumiu a presidência da Fiocruz em 2017. Ela é servidora da fundação desde 1987.
Eleita com 60% dos votos de trabalhadores, pesquisadores e professores da Fiocruz, foi a primeira mulher a presidir a centenária instituição, referência em ciência, saúde pública e tecnologia em saúde da América Latina.
Nísia liderou o acordo da Fiocruz com a AstraZeneca para a produção no Brasil de vacinas contra a Covid-19. Na gestão dela, a fundação ainda foi escolhida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como centro de desenvolvimento e produção de vacinas com a tecnologia de RNA mensageiro na América Latina.
Durante o evento, ela falou da nova estrutura do Ministério da Saúde. Como a Folha de S.Pauloantecipou, foi criada uma nova secretaria na pasta de Informação e Saúde Digital. Com isso, o Datasus (sistema de informática do SUS) será direcionado para a nova área.
Também será criado o departamento de vigilância de IST, Aids e Hepatites Virais, o departamento de Saúde Mental e o departamento de imunizações, este último será comandado pela servidora de carreira da pasta, Ana Gorete. "Elevar em departamento significa dar mais peso", explicou Nísia.
Estiveram presentes na solenidade a ministra do Esporte, Ana Moser, o ministro de relações institucionais, Alexandre Padilha, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, a ministra de Gestão e Inovação, Esther Dweck, e o ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, a ministra dos Povos Originários, Sônia Guajajara, o ministro da Educação, Camilo Santana. Também estiveram presentes os ex-ministros da Saúde Humberto Costa e Nelson Teich.
Durante a posse, o conselho deliberativo da Fiocruz fez uma homenagem à Nísia. "Reforçou a equidade de gênero e raça na nossa instituição'', disse Marilda Souza Gonçalves. "Temos certeza que o Ministério da Saúde está recebendo um presente, um tesouro, cuidem bem dele", reforçou.
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VEJA OS NOVOS SECRETÁRIOS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA-EXECUTIVA
Swedenberger do Nascimento Barbosa, assessor na Fiocruz-Brasília e professor na Escola de Governo Fiocruz (EGF) nos cursos de especialização em saúde coletiva e mestrado profissional em políticas públicas em saúde.
SECRETARIA DE INFORMAÇÃO E SAÚDE DIGITAL
Ana Estela Haddad, professora titular do departamento de ortodontia e odontopediatria da Faculdade de Odontologia da USP.
SECRETARIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Nésio Fernandes, presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário de Saúde do governo do Espírito Santo.
SECRETARIA DE VIGIL NCIA EM SAÚDE E AMBIENTE
Ethel Maciel, professora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo).
SECRETARIA DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA À SAÚDE
Helvécio Miranda, médico, foi secretário nacional de Atenção à Saúde na gestão de Alexandre Padilha (PT) no Ministério da Saúde.
SECRETARIA DE GESTÃO DO TRABALHO E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE
Isabela Pinto, professora do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA (Universidade Federal da Bahia).
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA E INSUMOS ESTRATÉGICOS
Carlos Gadelha, doutor em economia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), foi vice-presidente da Fiocruz e atuou em ministérios de Lula e de Dilma Rousseff (PT)
SECRETARIA DE SAÚDE INDÍGENA
Weibe Tapeba, coordenador da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Ceará
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos e 6 mortes em 24 horas
Goiânia - Goiás confirmou 1.572 casos de covid-19 e 6 mortes pela doença em 24 horas. As informações constam no boletim epidemiológico que foi divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, nesta segunda-feira (2/01). Além disso, 65 óbitos suspeitos estão em investigação para saber se há relação com o coronavírus.
De acordo com a SES-GO, desde o início da pandemia, Goiás já confirmou 1.826.880 casos e 27.774 mortes de covid-19. A taxa de letalidade da doença é de 1,52%.
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JORNAL OPÇÃO
Com alta de 247,4% e 3.517% em 2022, dengue e chikungunya tem recorde de mortes em Goiás
Mortes pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti subiram 300% e 8.000 % no mesmo período
Os casos de dengue e chikungunya bateram recorde no estado de Goiás em 2022. Os números são os maiores desde quando começaram a ser feitos os registros das doenças provenientes do mosquito Aedes aegypti, no ano de 1994. Durante o decorrer do ano, Goiás registrou 21 casos de dengue por hora, sendo 515 por dia e 15.475 ao mês.
Ao todo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) contabilizou 187.774 casos confirmados. O número é 247,4% maior do que o registrado em 2021 (54.049 casos). Além disso, os registros de casos notificados também subiram 279,6%, após passar de 82.889 notificações em 2021 para 270.658 em 2022.
O número de mortes também surpreende devido ao aumento expressivo de 300%. Apenas no ano passado, 156 pessoas morreram por complicações da doença, enquanto que em 2021 o número chegou a 39.
Para a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, o aumento pode estar relacionado a quantidade atípica de chuvas que caíram sobre o estado. Ela afirma ainda que o estado caminha para um aumento no número de infecções pela doença, que vive um pico durante os meses de janeiro e fevereiro.
“São multifatores, mas a suspensão das visitas devido a pandemia e a população que esqueceu que existia dengue contribuíram para essa situação. Cerca de 90% dos criadouros ficam nas casas, existem estudos que comprovam isso”, explicou.
Chikungunya e Zika
Os casos confirmados relacionados à chikungunya, por outro lado, sofreram um aumento ainda maior, de 3.517%. Isso porque os registros da doença saltaram de 109 em 2021, para 3.943 no ano passado. A letalidade, no entanto, é inferior à da dengue, mas também seguiu tendência de aumento, passando de uma morte (em 2021) para oito (em 2022). Ou seja, um aumento de 8.000%.
Já a Zika registrou aumento de 100% no número de casos confirmados. Foram 30 casos no ano passado e 15 em 2021. A doença foi responsável por uma morte, sendo o primeiro óbito em quatro anos. A primeira é a última morte pela doença, desde 2015, foi registrada em 2018 pela SES.
“Os principais sintomas dos vírus são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, há pessoas que não conseguem se locomover. Não existe nada de inovador para combater a dengue, a não ser as ações que já estão sendo realizadas, como aplicação de remédios e fiscalização. Porém, a forma mais eficaz é acabar com os criadouros, mas para isso precisamos da população”, concluiu.
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Goiás começa preparação para enfrentar novas subvariantes da Covid-19
Diante do aumento no número de casos confirmados de Covid-19 e a baixa adesão da vacina por parte da população, a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES) já começou a se preparar para enfrentar novas subvariantes do vírus que possam surgir em 2023. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 2, pela Superintende de Vigilância em Saúde da pasta, Flúvia Amorim, durante entrevista ao Jornal Opção.
Flúvia afirmou ainda que 2,7 milhões de goianos estão com a segunda dose de reforço em atraso. Em compensação, o estado conta com 6,9 milhões de pessoas, de acordo com a prévia do Censo Demográfico de 2022, divulgada no último dia 27 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ou seja, 38% dos goianos estão com o esquema vacinal incompleto.
“Goiás vacinou com a primeira dose 84% da população. Então ainda temos 16% da população sem nenhum tipo de dose. Novas variantes vão aparecer, vamos ter novas sublinhagens e a vacinação é muito importante para não termos um boom de casos graves. Estamos nos preparando para isso”, explicou.
Preparação
Uma das formas de prevenção, conforme Flúvia, é o começo da imunização com novas vacinas, como a Bivalente. Ela contou que o estado aguarda o envio dos imunizantes por parte do Ministério da Saúde (MS).
“A vacinação é muito importante. Mesmo com o aumento de casos não tivemos aumento de mortes. Isso é um reflexo da vacinação. É muito importante também que os municípios fiquem atentos às situações. Não dá para estabelecer sazonalidade com Covid-19, ela não tem uma data para apresentar aumento”, concluiu.
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PORTAL TERRA
Caneta de semaglutida: Anvisa aprova 1ª injeção para tratar obesidade
Tratamento, já aprovado em países como Estados Unidos e Canadá, consiste em um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a primeira medicação injetável de aplicação semanal para tratar a obesidade do País. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira, 2. O tratamento com a caneta de semaglutida (2,4 mg), que já recebeu aval em países como Estados Unidos e Canadá, deve ser feito com supervisão médica.
A substância - que é aprovada para tratar o diabete tipo 2 no País, mas em dosagem menor - pode fazer com que pacientes percam, em média, 15% do peso corporal em pouco mais de um ano. A semaglutida consiste em um hormônio que sinaliza ao cérebro a sensação de saciedade. A aplicação subcutânea ocorre uma vez por semana e já é testada por pesquisas científicas.
Como mostrou o há um ano, o método, desenvolvido para tratamento do diabete, se revelou como um importante aliado no combate à obesidade. Um dos principais estudos que indicam como a caneta pode ser útil para pacientes com obesidade, segundo especialistas, foi publicado em março de 2020 na revista científica The New England Journal of Medicine.
Os pesquisadores demonstraram que, quando combinada a uma alimentação regrada e ao aumento da atividade física, a dosagem semanal de 2,4 mg de semaglutida propiciou perda média de peso de 15,2%, ante 2,6% no grupo placebo - a dosagem usada para tratar a obesidade é quase o dobro dos 1,3 mg usados para tratar o diabete tipo 2.
"É a medicação que chega com estudos demonstrando a maior potência em termos de redução percentual do peso", afirma o médico endocrinologista Paulo Miranda, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
Participaram dos testes 1.961 adultos com alto índice de massa corpórea, que foram acompanhados durante 104 semanas. Não houve ocorrência de efeitos colaterais graves, mas foram relatados eventos gastrointestinais, como náusea e vômito, o que reforça a necessidade de acompanhamento médico.
Conforme Miranda, os estudos não têm demonstrado efeitos adversos mais graves ou de maior preocupação. "De maneira geral, a medicação é bem tolerada, porque os efeitos colaterais são reversíveis, com a redução da dose ou com a suspensão da medicação", explica o endocrinologista.
Como resultado, a caneta, cujo nome comercial no exterior é Wegovy, foi aprovada no mesmo ano do estudo pela agência reguladora dos Estados Unidos (FDA, na sigla em inglês) para tratar o sobrepeso e a obesidade, um dos principais problemas enfrentados pelos americanos. Também recebeu aval da Europa e do Canadá.
No Brasil, a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk, que comercializa o produto, solicitou no fim de 2021 o uso da caneta à Anvisa para tratar a obesidade. Após passar por análise, o pedido agora foi aprovado, mas ainda não há previsão de quando irá chegar ao Brasil ou quanto irá custar.
"Devemos celebrar o fato de ter mais uma medicação para o tratamento da obesidade", diz Miranda. "Mas é importante ressaltar que o tratamento da obesidade, que é uma doença crônica, complexa e multifatorial, não é apenas por terapia farmacológica. Envolve tratamento médico e multidisciplinar."
Para a diretora da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), a médica endocrinologista Cynthia Valerio, "a aprovação da semaglutida para o tratamento da obesidade pela Anvisa é uma enorme conquista para os pacientes com obesidade e sobrepeso no Brasil".
"É uma medicação que vem inaugurando uma nova era no tratamento da obesidade", afirma. Ela reforça que os estudos sobre o medicamento apontam que o tratamento pode propiciar uma perda de peso sustentada de, em média, 17% do peso corporal em cerca de um ano e meio de uso.
Mas ela também pondera que o tratamento deve ser aliado junto a outras ações. "O remédio apoia a mudança do estilo de vida, mas nunca deve ser encarado como um tratamento isolado", reforça Cynthia. "A obesidade hoje é um problema de saúde pública tão grande que a gente tem que pensar como uma arma a mais, que vem agregar junto a outras já existentes."
Caneta de liraglutida
A caneta de liraglutida, também desenvolvida pela Novo Nordisk, já está aprovada pela Anvisa para tratamento da obesidade. Diferentemente da semaglutida, no entanto, ela é de aplicação diária.
Não há estudo comparativo entre a efetividade das duas substâncias para tratar a obesidade, mas uma pesquisa conduzida pela farmacêutica dinamarquesa apontou que a Saxenda pode diminuir a massa corporal em até 8% após administração por um ano - índice menor que o apresentado pela semaglutida.
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JORNAL DO COMMÉRCIO
Reajustes de salários no serviço público pesam mais no orçamento do que a Farmácia Popular
Montante supera também os valores reservados para o Auxílio Gás, que atende cerca de 5 milhões de famílias brasileiras -->
O impacto do reajuste salarial para elite do serviço público, que já vale a partir deste ano e foi aprovado a toque de caixa, será de mais de R$28 bilhões nas contas públicas. O valor é maior do que o extra que a PEC Fura-Teto de Lula reservou para o Ministério da Saúde bancar programas como o Farmácia Popular, R$22,7 bilhões. Também é quase oito vezes o extra para o pagamento do Auxílio Gás, que atende cerca de 5,5 milhões de famílias carentes, e terá R$3,7 bilhões no orçamento.
Contracheque
Só nos altíssimos salários do Senado, o generoso reajuste de R$ 19% no holerite terá um impacto bilionário: R$1,256 bilhão.
Turbinada de bilhões
No Judiciário, o estrago será ainda maior: R$13,6 bilhões para garantir o reajuste nos supersalários ao longo dos próximos 3 anos.
Muito para poucos
Só com deputados federais, senadores, presidente e vice-presidente da República e ministros, o custo do reajuste passa dos R$178 milhões.
Boiada
Entram ainda na esteira do reajuste órgãos como Ministério Público da União, Defensoria Pública da União e o Tribunal de Contas da União.
Primeiros atos de Lula mostram atraso e retrocesso
Ainda que esperadas, após os discursos eleitorais em defesa de ideias em desuso há décadas, as primeiras decisões do presidente Lula deixaram clara a mudança para pior. Os reflexos foram imediatos, com a Bolsa caindo e o dólar aumentando no dia em que oito estatais foram blindadas da privatização e Lula atacou o Teto de Gastos, instrumento de controle de despesas e na direção de uma política fiscal sustentável. A ameaça de gastança sinaliza mais inflação e aumento de impostos.
Festival de leviandades
O Teto de Gastos foi ferido de morte com a PEC Fura-Teto, em uma semana de leviandades do Congresso no apagar das luzes de 2022.
Crimes de lesa-pátria
A Petrobras perdeu ontem mais de 6,5% do valor, R$200 bilhões desde o 2º turno. O Banco do Brasil, abatido em pleno voo, perdeu 4,2% de valor.
Vinganças e retaliações
Decretos de Lula se concentraram em armas, exploração de terras, além de revogar e investigar atos de Bolsonaro. Emprego e economia, nada.
Produção de privilégios
Uma das estatais blindadas de privatização, a PPSA, que gerencia o Pré-Sal, tem uma "utilidade", pagar média salarial de R$34,1 mil. O maior salário na empresa forra bolsos privilegiados com R$45 mil mensais.
Pobreza sem fim
A mulher de 33 anos que entregou a faixa a Lula é catadora de terceira geração. Tinha 14 anos no governo Lula e seguiu a sorte da avó e da mãe, com Dilma. Os 16 anos de PT as mantiveram ainda mais pobres.
Questão política
O recuo que segurou por mais 60 dias a desoneração dos combustíveis, desautorizando Fernando Haddad (Fazenda), teve influência de Gleisi Hoffmann, que mostrou a Lula o estrago político da medida do ministro.
O sem-cargos
O quase ex-senador Fernando Bezerra (MDB-PE) perde uma penca de cargos federais. O primeiro a rodar foi Antônio Campos (Fundação Joaquim Nabuco), irmão e adversário da família do falecido Eduardo Campos. Também vão rodar os presidentes da Codevasf e Hemobras.
Diga Xis
O clima ruim entre Simone Tebet e Marina Silva pôde ser visto na foto ministerial. Foram 10 pessoas entre uma e outra. O clima azedou desde a disputa pelo Ministério do Meio Ambiente, que acabou com Marina.
Dilma à solta
Confusão mental de Dilma na posse de Esther Dweck (Gestão): "Temos de nos organizar para conseguir apoiar que as medidas legislativas e políticas que o governo venha a tomar tenha apoio, tenha sustentação, e que não ocorra nenhuma ruptura". E pensar que ela foi presidente...
Passaporte
Na agenda com Lula, o presidente português: Marcelo Rebelo de Sousa apelou à mais ululante obviedade na relação entre os dois países: convidou o brasileiro a visitar seu país. O passeio deve ser em abril.
Inegável
A senadora Soraya Thronycke (MS), que foi candidata a presidente, tentou elogiar a "vitória da democracia" ao chegar para a posse de Lula, mas não esqueceu: "O histórico de corrupção existiu no governo do PT".
Cláudio Humberto
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TV SERRA DOURADA
A importância do tratamento pós-poliomielite
https://www.youtube.com/watch?v=GByZtGRWLbk&list=PL6HeYSHGvEdX-Pp0aEO6MLDWjKYkPPfDT&index=20
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Assessoria de Comunicação