Postado em: 05/01/2023

CLIPPING AHPACEG 05/01/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Retomar o Mais Médicos com estrangeiros e elevar coberturas vacinais são prioridades, diz novo secretário da Saúde

Covid-19: quase 69 milhões estão com a dose de reforço atrasada

Prefeitura de Goiânia irá instalar armadilhas para mosquito Aedes aegypti

Técnica de enfermagem tem bumbum necrosado após cirurgia plástica

Técnica em enfermagem denuncia que teve parte do bumbum necrosado e cicatrizes no corpo após cirurgias em Goiânia

PORTAL G1

Retomar o Mais Médicos com estrangeiros e elevar coberturas vacinais são prioridades, diz novo secretário da Saúde

Aumentar a confiança nas vacinas e os índices de vacinação, garantir a presença de médicos - brasileiros ou estrangeiros - em todas as cidades e ampliar os cuidados em saúde bucal são consideradas prioridades máximas dentro da Secretaria de Atenção Primária do Ministério da Saúde, agora sob o comando do médico sanitarista Nésio Fernandes.

"O grau de hesitação vacinal que está presente hoje na população não tem paralelo na história recente do país. Grupos antivacina foram acolhidos pelo governo federal. Grande parte da população acabou seguindo essas teses legitimadas pela instituição, pelo Ministério da Saúde", disse Fernandes em entrevista ao g1, ao relembrar a gestão de Jair Bolsonaro (PL).

Ele também saiu em defesa do aborto legal no Sistema Único de Saúde (SUS) e disse que irá revogar todos os documentos que tragam posições que, segundo ele, forem "retrógradas" e "ultrapassadas". ( abaixo nesta reportagem.)

Ex-secretário de saúde de Palmas (TO) e do Espírito Santo, Nésio renunciou ao cargo de presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) para fazer parte da equipe da nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, composta por oito secretarias.

Para Fernandes, coube a missão de cuidar da "porta de entrada" do (SUS). No guarda-chuva da Atenção Primária, estão:

A atual gestão do Ministério da Saúde prepara o que está sendo chamado de "Pacto Nacional pela Vacinação", que deve ser colocado em prática nos primeiros 100 dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O objetivo é recuperar as baixas coberturas vacinais, em queda há mais de cinco anos, e que afetam principalmente crianças e adolescentes que não tomaram as vacinas do calendário básico, colocando o Brasil na rota do retorno de doenças já eliminadas, como a poliomielite.

Segundo o novo secretário, entre as medidas que devem ser tomadas estão:

"Precisamos vencer a hesitação vacinal. Precisamos ter painéis de transparência mostrando os indicadores de cobertura vacinal por escola, por bairro, por unidade de saúde, colocando claramente para a população o risco que é ter um filho em uma escola com apenas 40% das crianças vacinadas", defende Fernandes. "Isso precisa estar desenhado".

O Brasil voltará a abrir vagas para médicos estrangeiros atuarem no Brasil dentro do Mais Médicos, criado na gestão de Dilma Rousseff (PT) em 2013. A iniciativa sofreu resistências de Bolsonaro, que decidiu criar um novo programa em 2019, o Médicos pelo Brasil, para substituir o programa petista.

Na prática, isso não aconteceu. Até então, os dois programas estavam existindo de forma concomitante. E, segundo o secretário do Ministério da Saúde, não foram suficientes para preencher as vagas no interior e em periferias, áreas que mais sofrem com a falta de médicos na atenção básica.

"É possível adotar uma estratégia única de provimento de médicos unificando o Médicos pelo Brasil e o programa Mais Médicos. Vamos retomar um grande movimento para garantir médicos em todos os municípios brasileiros", disse Nésio Fernandes.

Entre os estrangeiros, podem ser cubanos que ficaram no Brasil ou médicos de qualquer país do mundo que entrem nos critérios da legislação que permitem a participação no Mais Médicos - Nésio Fernandes, secretário de Atenção Primária Médicos formados no exterior, brasileiros ou estrangeiros, que forem selecionados pelo programa terão um registro médico temporário emitido pelo Ministério da Saúde para atuação exclusiva na atenção básica durante o período de trabalho.

Mesmo sendo evangélico, Nésio Fernandes saiu em defesa do aborto legal no SUS. Ele argumentou que é preciso tratar o tema como questão de saúde pública e disse que irá revogar todos os documentos com visões consideradas antiquadas.

"Eu sou uma pessoa evangélica. No entanto, sei diferenciar o que é uma agenda de saúde pública e uma agenda da fé de cada um. Negar o acesso ao aborto nas condições previstas em lei é submeter essas vítimas de violência a outras violências", disse o novo secretário.

A última gestão da secretaria de Atenção Primária foi acusada de tentar dificultar o acesso ao aborto legal pelas vítimas de violência sexual. O posicionamento apareceu em documentos feitos para orientar profissionais de saúde no atendimento desses casos no SUS.

"Toda e qualquer produção de nota técnica, portaria ou instrumento normativo que existir no Ministério da Saúde legitimando posições retrógradas e que não garantem direitos serão revogadas, sem dúvida alguma", garantiu Fernandes.

Na Atenção Primária, Nésio Fernandes também coloca como prioridade o fortalecimento da saúde bucal. Promete fazer um mutirão para fornecer atendimento odontológico de graça e lançar estratégias para aumentar a presença de dentistas nos postos de saúde.

"Estamos diariamente amputando dentes de milhares de cidadãos brasileiros, quando esses dentes deveriam estar sendo protegidos, submetidos a uma política de acesso à prevenção da extração dos dentes", afirma.

O novo secretário de Atenção Primária defende que haja o mesmo número de consultórios de saúde bucal e de consultórios para enfermeiros e médicos.

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AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: quase 69 milhões estão com a dose de reforço atrasada

Cerca de 69 milhões de brasileiros ainda não receberam a dose de reforço da vacina contra a covid-19. A Rede Nacional de Dados em Saúde mostra ainda que mais de 30 milhões de pessoas não receberam a segunda dose do reforço, enquanto 19 milhões de pessoas não buscaram sequer a segunda dose do esquema vacinal primário.
 
Esta semana, a recém-empossada ministra da Saúde, Nísia Trindade, lembrou que a pandemia não acabou e reforçou a importância de se completar o esquema vacinal contra a doença.
 
“A pandemia mostrou a nossa vulnerabilidade. O rei está nu. Precisamos afirmar, sem nenhuma tergiversação, e superar essa condição”, disse, ao destacar que o país responde por 11% das mortes por covid-19 no mundo, apesar de representar 2,7% da população global.
 
Segundo a pasta, estudos científicos revelam que a proteção vacinal desenvolvida contra a covid-19 é mais alta nos primeiros meses, mas pode apresentar redução. Com a dose de reforço, a proteção contra o vírus volta a ficar elevada. Por isso, a proteção adicional é considerada indispensável.
 
“Neste cenário, o Ministério da Saúde ressalta que é fundamental buscar uma unidade de saúde mais próxima para atualizar a caderneta de vacinação contra a covid-19 e outras doenças.”
 
Cobertura vacinal
Até o momento, 163 milhões de pessoas tomaram a segunda dose ou a dose única da vacina contra a covid-19, o que representa 79% da população. Quanto à primeira dose de reforço, 102,5 milhões foram aplicadas. Já a segunda dose de reforço - ou dose adicional - soma 45,2 milhões de aplicações. 

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O HOJE

Prefeitura de Goiânia irá instalar armadilhas para mosquito Aedes aegypti

Ao todo, 3 mil equipamentos serão instalados em pontos estratégicos da capital | Foto: Reprodução

Prefeitura de Goiânia irá instalar armadilhas para o combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como Dengue e Chikungunya. Ao todo, 3 mil equipamentos serão instalados em pontos estratégicos da capital, como nas regiões de maior risco de contaminação.

A ação tem como objetivo evitar que o número de doentes e mortes por Dengue em Goiânia aumente em 2023. O equipamento atrai e captura fêmeas que transmitem as doenças, além de atuar em um raio de 400 metros.

Após ser capturado, o inseto é exposto a um inseticida que elimina os ovos e contém um veneno que fica na pata do mosquito fazendo com que outros criadouros visitados não consigam procriar.

O superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, em entrevista à rádio CBN, explicou que a efetividade desta ação é de 70 a 80% do controle vetorial onde as armadilhas são instaladas.

De acordo com Secretaria de Saúde, equipes estão passando por treinamento, para a instalação dos equipamentos. Em 2022, a capital goiana teve 53 mil registros de casos de dengue e 44 mortes. A cidade ficou atrás apenas de Brasília, que registrou 67 mil casos da doença.

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JORNAL OPÇÃO

Técnica de enfermagem tem bumbum necrosado após cirurgia plástica

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás já tinha interditado o CRM da cirurgia plástica em fevereiro do ano passado

Joana Darque da Silva Montel, de 30 anos, está vivendo um pesadelo, tudo começou após procedimentos estéticos mal sucedidos. A técnica em enfermagem alega que realizou uma cirurgia e teve parte do bumbum necrosado, além, de várias cicatrizes no corpo, os procedimentos foram realizados pela médica Lorena Duarte Rosique.

Machucada, a paciente registrou boletim de ocorrência solicitando investigação por lesão corporal. À polícia, ela conta que fez um procedimento estético no bumbum em 13 de dezembro de 2022, e que evoluiu para uma infecção. As cirurgias plásticas com a médica começaram em 2021.Conforme a vítima, as plásticas não foram bem sucedidas, bem como as cirurgias reparadoras, para tentar corrigir o procedimento anterior.

Além da necrose no bumbum, Joana afirma que tem cicatrizes pelo corpo, especialmente na barriga, ela também perdeu parte das aréolas dos seios.

A defesa da médica informou em entrevista ao Metrópoles que a paciente foi atendida orientada, porém, procurou um hospital público, onde supostamente teria piorado a infecção e seu estado de saúde.

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou em nota que essa não é a primeira vez que surgem denuncias contra a médica.

Confira a nota:

Em 17 de fevereiro de 2022, Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou cautelarmente a cirurgiã geral e cirurgiã plástica Lorena Duarte Rosique (CRM/GO 15.293), após tomar conhecimento de denúncias de pacientes contra a médica.

A interdição cautelar é um procedimento administrativo adotado pelos Conselhos Regionais de Medicina para restringir o exercício da profissão por médicos cuja ação ou omissão, decorrentes de sua profissão, esteja prejudicando gravemente a população, ou na iminência de fazê-lo.

No mesmo período, o Cremego iniciou os procedimentos para a apuração da conduta profissional da especialista. O processo está em tramitação e, cumprindo o artigo 1º do Código de Processo Ético-Profissional Médico, essa apuração tramita em sigilo.

A interdição cautelar tinha validade de seis meses e poderia ter sido prorrogada por mais seis ou revogada a qualquer momento pelo Cremego. Mas, em 25 de março de 2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) revogou a interdição feita pelo Cremego e a médica pôde voltar a atuar.

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PORTAL G1

Técnica em enfermagem denuncia que teve parte do bumbum necrosado e cicatrizes no corpo após cirurgias em Goiânia

Outras pacientes da médica que operou a mulher relataram ter ficado com deformidades pelo corpo após plásticas. Lorena Rosique teve o CRM interditado, mas o registro foi reativado depois.

Por Rafael Oliveira, g1 Goiás

A técnica em enfermagem Joana Darque da Silva Montel, de 30 anos, denuncia que teve parte do bumbum necrosado e várias cicatrizes no corpo após fazer cirurgias com a médica Lorena Duarte Rosique, em Goiânia. A mulher contou que fez um procedimento estético no bumbum em 13 de dezembro do ano passado, que evoluiu para uma infecção. Ela registrou boletim de ocorrência na polícia pedindo investigação por lesão corporal.

A cirurgiã teve o registro de médica (CRM) interditado pelo Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego), em fevereiro do ano passado, após denúncias de pacientes que também tiveram cirurgias malsucedidas, mas o registro foi reativado um mês depois pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e ela voltou a operar (leia íntegra da nota do Cremego ao final da reportagem).

Dias antes de o CRM da médica ser interditado, o g1 mostrou a denúncia da vendedora Kelly Cristina Gomes da Costa, de 29 anos. Ela também registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil contra Lorena Rosique após fazer procedimento para levantar os seios, eliminar gordura e aumentar o bumbum, mas teve queimaduras na pele e diversas complicações.

g1 entrou em contato com a defesa da médica por mensagem, às 10h16 desta quarta-feira (4), mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

No site do Tribunal de Justiça de Goiás há pelo menos 18 processos tramitando contra a médica, a maioria sob sigilo.

Primeira cirurgia

As cirurgias plásticas da técnica em enfermagem Joana Montel começaram em 2021. Ela colocou próteses nos seios e fez lipoaspiração na barriga com Lorena Rosique. Na época, ela teve complicações e procurou a médica por diversas vezes para reparar os procedimentos.

As cirurgias reparadoras, chamadas de refinamento, foram feitas, mas não corrigiram as deformidades, segundo Joana. Ela perdeu parte das aréolas dos seios e ficou cicatrizes grandes na barriga.

Vendedora teve para cardíaca

Outra paciente de Lorena Rosique, a vendedora Karita Rabelo de Andrade, de 34 anos, fez lipoaspiração e colocou próteses nos seios em 4 de dezembro de 2021. Um dia depois da cirurgia, ela relata que passou mal e precisou se internar. No hospital, ela descobriu que teve o intestino perfurado. Durante a internação, Karita teve paradas cardíacas, ficou em coma e foi até intubada.

"No início, ela [médica] me disse que era anemia. Minha barriga ficou toda vermelha e ela dizendo que era alergia aos medicamentos. A infecção da barriga desceu para as pernas e eu já não andava mais. Fiz várias cirurgias", contou Karita.

De 2021 para hoje, a vendedora lamenta ter que viver entre consultas médicas e exames em hospitais.

"Minha vida não voltou ao normal. Busco formas de amenizar o que aconteceu, porque não é só o físico, o emocional também fica abalado", desabafou.

Seios com tamanhos diferentes

Uma mulher que preferiu não se identificar também fez cirurgias com Lorena Rosique, em dezembro de 2020, com a intenção de ficar com a barriga e os seios mais bonitos.

Foram feitos os procedimentos de lipoaspiração e mamoplastia sem prótese. Ela foi outra paciente que teve infecções logo após as plásticas.

Um ano depois, em 13 de agosto de 2021, ela pagou novamente a médica para fazer a correção dos dois procedimentos que teriam sido malfeitos, mas não obteve sucesso.

"Minha mama ficou uma maior que a outra. A aréola do meu peito ficou deformada, com cicatrizes horríveis. Minha barriga também ficou deformada após a lipoaspiração", explicou.

A advogada Flávia Lemes, que defende a paciente, disse que há boletim de ocorrência registrado na polícia e que também já ingressou com processo contra médica pedindo reparação de danos morais e materiais.

Desde as cirurgias, há dois anos, a mulher relatou que faz tratamento psicólogico.

"Não é fácil entrar em um hospital bem e sair deformada. Minha barriga era lisa, não tinha nem uma deformidade, meu peito era normal e hoje não é mais. Sinto muitas dores, anda cansada pela cirurgia", lamentou a paciente.

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Assessoria de Comunicação