Postado em: 04/01/2023

CLIPPING AHPACEG 04/01/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Covid-19: Brasil registra 28 mil casos e 211 mortes em 24 horas

Haddad diz que governo fará pente-fino em deduções com gastos de saúde do Imposto de Renda

Saúde precisa fazer campanhas para combater epidemia de desinformação

Vacina contra Covid será anual para grupo de risco, diz nova secretária da Saúde

O ano da tecnologia em saúde e energia

Goiás confirma 2,7 mil novos casos de covid-19 em 24 horas 

Unimed Goiânia oferece pronto atendimento virtual das 7h às 19h

AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil registra 28 mil casos e 211 mortes em 24 horas

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 694.192 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 36.390.423.

Em 24 horas, foram registrados 28.057 novos casos. No mesmo período, foram confirmadas 211 mortes de vítimas do vírus.

Ainda segundo o boletim, 35.145.500 pessoas se recuperaram da doença e 694.192 casos estão em acompanhamento. O boletim de hoje não traz os dados atualizados de Tocantins.

Estados

De acordo com os dados disponíveis, São Paulo lidera o número de casos de covid-19, com 6,32 milhões, seguido por Minas Gerais (4 milhões) e Rio Grande do Sul (2,9 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (158,9 mil). Em seguida, aparece Roraima (181,3 mil) e Amapá (182,6 mil).

Em relação às mortes, de acordo com os dados mais recentes disponíveis, São Paulo apresenta o maior número (177.487), seguido de Rio de Janeiro (76.526) e Minas Gerais (64.487). O menor número de mortes está no Acre (2.040), Amapá (2.166) e Roraima (2.180).

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 498,2 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 181,4 milhões como primeira dose e 163,9 milhões como segunda dose. A dose única foi aplicada em 5 milhões de pessoas. Outras 102,5 milhões já receberam a primeira dose de reforço e 40,2 milhões já foram vacinadas com a segunda dose de reforço.

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PORTAL TERRA

Haddad diz que governo fará pente-fino em deduções com gastos de saúde do Imposto de Renda

Ministro da Fazenda diz que é preciso coibir abusos, como tratamentos estéticos. Assunto pautou campanha eleitoral após 'Estadão' revelar que equipe de Guedes tinha plano de acabar com descontos de saúde e educação

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que o governo fará um pente-fino nos descontos com gastos de saúde do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Ele disse que, moralmente, é preciso coibir abusos com as deduções desses gastos. Segundo ele, não é "agradável" ver um gasto com tratamento estético ser abatido do imposto a pagar.

"A primeira providência é fazer um pente fino em abuso. Toda vez que não tem teto, limite, de dedução se identifica abuso", afirmou. "Isso é insignificante na proporção geral, mas moralmente e eticamente falando é importante coibir e fechar esse tipo de torneira", acrescentou Haddad, em live do portal 247.

O ministro respondia a uma pergunta de como atuaria em relação à discussão de retirada dos descontos de gastos de saúde do IR. Esse foi um tema da campanha depois que o revelou que a equipe do ministério da Economia, Paulo Guedes, tinha planos para acabar com os descontos de saúde e educação.

Haddad disse que pediu para checar a informação que recebeu de que tem contribuinte que deduziu tratamento estético feito no exterior. "Nem sei se é verdade, mas eu recebi essa informação e pedi para checar. Nem sei se é assim que funciona a tabela de deduções", disse.

O ministro sinalizou ainda que a correção da faixa de isenção da tabela do IRPF só entrará em vigor no ano que vem. Ele justificou que não pode fazer a correção da tabela este ano devido ao chamado principio da anterioridade, que rege a tributação do Imposto de Renda. Por essa regra, uma medida de aumento do IR só pode entrar em valor no ano seguinte. Haddad esqueceu-se de dizer, no entanto, que para reduzir o imposto não precisa esperar a virada do ano.

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O GLOBO

Saúde precisa fazer campanhas para combater epidemia de desinformação

É desalentador constatar que o aumento do número de casos de Covid-19 nos últimos meses tenha levado a um crescimento no uso de medicamentos do chamado Kit Covid, comprovadamente ineficazes contra o novo coronavírus. Como mostrou reportagem do GLOBO, entre outubro e novembro do ano passado as vendas de unidades do vermífugo ivermectina saltaram de 793 mil para cerca de 1,8 milhão, segundo levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF). No caso da hidroxicloroquina, recomendada contra a malária, passaram de 89.400 para 97.400.

Contra todas as evidências científicas, o governo de Jair Bolsonaro incentivou o uso do Kit Covid no combate à doença, enquanto sabotava, por meio de desinformação criminosa, os esforços para vacinar a população, a melhor forma de conter o vírus e evitar hospitalizações e mortes. A obsessão de Bolsonaro pela cloroquina que, além de ser inútil contra a Covid-19, ainda expunha os pacientes a efeitos colaterais graves chegou a provocar a demissão dos ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.

Ministério da Saúde:

A recém-empossada ministra da Saúde, Nísia Trindade, ex-presidente da Fiocruz, anunciou a revogação de notas técnicas que autorizavam o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. Nísia terá, entre tantas outras missões importantes, a tarefa de combater a epidemia de desinformação, que também mata. Infelizmente, o governo anterior falhou no esclarecimento da população. Faltaram campanhas maciças para informar sobre os riscos da automedicação com drogas ineficazes e sobre a importância e benefícios da vacinação.

Em quase três anos de pandemia, está claro que o vírus não vai desaparecer de uma hora para outra. Com o constante surgimento de novas variantes, de tempos em tempos haverá aumento de casos, e a sociedade terá de conviver com essa nova realidade. Ao menos agora sabemos ou deveríamos saber o que é preciso fazer: vacinar, vacinar e vacinar.

Covid-19:

Embora não sejam ruins, os índices de cobertura vacinal contra a Covid-19 ainda não são suficientes para proteger a população de forma segura. Pouco mais de 80% dos brasileiros tomaram as duas doses, e apenas metade recebeu pelo menos uma dose de reforço, fundamental para enfrentar as variantes do novo coronavírus.

O novo governo terá o desafio de recuperar o outrora bem-sucedido Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a confiança na vacinação. Para isso, precisará fazer campanhas e mutirões, de modo a elevar os índices de cobertura. Nada que já não tenha sido feito no passado com outras doenças. Ao mesmo tempo, será necessário enfrentar as mentiras que se alastram pelas redes enaltecendo drogas ineficazes contra a Covid-19. Vacina e informação correta são os antídotos para combater esses males.

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FOLHA DE S.PAULO

Vacina contra Covid será anual para grupo de risco, diz nova secretária da Saúde

A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, afirma que a vacina contra a Covid-19 será incorporada ao calendário anual do governo para pessoas do grupo prioritário - como idosos, imunossuprimidos e profissionais de saúde.

No governo de Jair Bolsonaro (PL), a vacina não fazia parte do calendário anual de vacinação e foi incorporada apenas ao PNO (Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19).

A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, durante entrevista à Folha em seu gabinete em Brasília - Pedro Ladeira /Folhapress

A população deve ser convocada para receber as doses junto com a imunização contra a gripe. A intenção é que isso ocorra a partir de abril, dando prazo para organizar a estratégia do governo nos primeiros 100 dias.

"Agora, efetivamente, a Covid entra no nosso Departamento de Imunização. O ministério acabou de receber uma compra grande de doses que, a princípio, daria para cobrir esses grupos prioritários", diz à Folha.

"A ideia é que a campanha siga os mesmos grupos prioritários da gripe, que são os mais vulneráveis, como os profissionais de saúde, imunossuprimidos, idosos. A princípio, será uma dose de reforço com a vacina bivalente", afirma.

Ethel diz que a pasta terá entre as prioridades o aumento da cobertura de todas as imunizações, e que a comunicação terá papel central para reverter a resistência da população. O ceticismo em relação às doses cresceu nos últimos anos, estimulado também pelo então presidente Bolsonaro.

"A gente tem o maior programa de imunização do mundo e sempre fomos exemplo. Infelizmente, estamos saindo dessa pandemia com essa imagem... acho que dizer 'arranhada' é muito pouco. A comunicação, sem dúvidas, vai ser central neste governo para que a gente possa recuperar a confiança [na vacinação]", disse.

A imunização infantil estava em queda antes da gestão de Bolsonaro, mas o quadro se agravou. Levantamento do Observatório de Saúde na Infância mostra que a vacina contra a poliomielite, por exemplo, foi aplicada em 74,84% da população-alvo em 2021, sendo que o percentual em 2018 era de 88,33%. Até novembro de 2022, ficou em 71,97%.

A estratégia do Ministério da Saúde é fazer parceria com outras pastas para conseguir atingir os índices necessários. Por exemplo, trabalhando em escolas e colocando a imunização novamente como um condicionante para receber recursos de programas sociais.

Além disso, a nova ministra da Saúde, Nísia Trindade, já determinou que o PNI (Programa Nacional de Imunização) se tornará um departamento, ganhando mais relevância no novo governo.

Outra medida é restabelecer o diálogo com os municípios e os estados para que a vacinação caminhe junto em todos os estados.

Ethel é a primeira mulher a ocupar essa secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente.

Professora do Departamento de Enfermagem do Centro de Ciências da Saúde da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), Ethel era a primeira da lista tríplice para ocupar o cargo de reitora da instituição- mas Bolsonaro escolheu outro nome para o cargo.

Assim como Ethel, Nísia é a primeira mulher a chefiar o ministério da Saúde e ingressa no momento em que o governo de transição vê um desmonte histórico no SUS, com perda de recursos, queda na cobertura vacinal e falta de coordenação com estados e municípios.

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O ESTADO DE S.PAULO

O ano da tecnologia em saúde e energia

A pandemia e a guerra impactaram, respectivamente, as tecnologias digitais e energéticas. 2023 será um laboratório. Mas as inovações impõem desafios éticos

O s dois grandes eventos globais da década de 20, a pandemia e a guerra na Ucrânia, produziram um impacto massivo sobre a inovação tecnológica. O primeiro, em particular, sobre a revolução digital; o segundo, sobre a transição energética. 2023 será um imenso laboratório para ensaiar os rumos dessas e outras tecnologias.

A guerra convencional no território ucraniano é espelhada por uma guerra energética, especialmente na Europa. A curto prazo, os europeus foram obrigados a recorrer à energia "suja", como o carvão. Mas, a médio prazo, já estão envidando esforços para cortar a dependência dos combustíveis fósseis. Por isso, no computo geral, a Agência Internacional de Energia (AIE) considera que a crise pode ser um "ponto de inflexão histórico".

Já em 2022, segundo a AIE, a eficiência energética aumentou 2% - o dobro da média dos últimos cinco anos. O impulso ao desenvolvimento de energias renováveis foi "sem precedentes". A AIE aponta uma série de temas granulares a serem enfrentados para fomentar um ambiente atraente aos investidores, especialmente nos países em desenvolvimento, como o fortalecimento das cadeias de fornecimento, formação tecnológica, investimentos em infraestrutura e procedimentos claros para a aprovação de projetos.

Especialistas apontam que 2023 deve marcar a retomada do interesse pelo hidrogênio, uma fonte energética que produz quase zero emissões de gases de efeito estufa. O hidrogênio "verde" é

produzido através de electrolisadores que dividem moléculas de água em oxigênio e hidrogênio. O hidrogênio "azul" é produzido através da divisão do gás natural entre CO, e hidrogênio. A vantagem em relação ao emprego direto do gás natural é que os vazamentos de metano podem ser minimizados e as emissões de carbono, sequestradas.

A pandemia, além do impacto colateral sobre as tecnologias digitais, teve um impacto direto sobre o desenvolvimento de imunizantes. Espera-se em 2023 uma nova geração de vacinas contra a covid. Mais de 170 testes clínicos podem resultar em vacinas nasais, mais eficazes para evitar a transmissão, e vacinas à prova de variantes. Após o sucesso das vacinas mRNA para a covid, estão previstos testes para vacinas contra malária, tuberculose, herpes genital e variantes de influenza. A OMS também prepara uma lista de patógenos prioritários que podem causar potenciais surtos, o que servirá para criar mapas para pesquisa e desenvolvimento de vacinas, tratamentos e diagnósticos. Ainda no campo da saúde, em janeiro os reguladores norte-americanos anunciarão se uma droga que retardou as taxas de declínio cognitivo em testes clínicos poderá ser disponibilizada para pessoas com Alzheimer.

Na esfera digital, a Inteligência Artificial com interfaces sem códigos, facilmente acessíveis a leigos, está se tor

nando real no mundo corporativo, possibilitando a criação de produtos e serviços mais inteligentes. No varejo, por exemplo, algoritmos já recomendam produtos adaptados aos interesses dos clientes e facilitam o pagamento e entrega dos bens e serviços.

A tendência das empresas de utilizar tecnologias como a Realidade Aumentada ou a Virtual para treinamentos e reuniões deve acelerar. Especialistas apontam que 2023 será determinante para os rumos de uma internet tridimensional e imersiva onde as pessoas podem trabalhar e socializar - o chamado "metaverso".

Como sempre, o desenvolvimento tecnológico impõe desafios éticos. Como disse apresidente da Data & Research Society, Danah Boyd, "as tecnologias digitais sempre espelham e magnificam o bom, o mau e o feio". Isso pode ser aplicado a todas as tecnologias, mas, particularmente em relação às digitais, a humanidade precisará se empenhar em responder a algumas questões fundamentais: como desenvolver tecnologias e práticas de segurança capazes de proteger as pessoas e organizações; como desenvolver suportes cognitivo e comportamental aptos a imunizar as pessoas contra a manipulação em massa e epidemias de desinformação; e como viver em um mundo com potencial crescente de ameaças e colapsos cibernéticos.

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A REDAÇÃO

Goiás confirma 2,7 mil novos casos de covid-19 em 24 horas 

Goiás registrou 2.732 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. Não há registros de morte pela doença no mesmo período. Os dados constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta terça-feira (3/1). Com isso, o território goiano já soma 1.829.612 infecções pela doença e 27.793 óbitos confirmados desde o início da pandemia.

A Saúde estadual ainda investiga 904.669 casos e 62 mortes para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. A taxa de letalidade é de 1,52% em Goiás. 

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Unimed Goiânia oferece pronto atendimento virtual das 7h às 19h

A Unimed Goiânia oferece pronto atendimento virtual das 7h às 19h para consultas on-line de adultos e de crianças (pediatria). Durante as férias escolares, por exemplo, os beneficiários têm acesso ao serviço de onde estiverem, o que pode ser feito por meio do Portal Unimed Goiânia ou pelo aplicativo para celular Super App Unimed, sem gerar coparticipação. 

Desde o início de 2022, o serviço de telemedicina atende pacientes em casos de baixa complexidade e com sintomas diversos, o que evita filas nas emergências e a exposição ao ambiente hospitalar e às doenças. Quando há a necessidade da realização de exames ou encaminhamento a uma especialidade, o beneficiário recebe esse direcionamento já na consulta feita à distância.

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Assessoria de Comunicação