CLIPPING AHPACEG 10/01/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Impacto da pandemia na oncologia persistirá por mais dois ou três anos
Edgar Lopez fala sobre papel da música nas salas de cirurgia
Especialista destaca a importância de cuidar da saúde mental
Governo de Goiás assume regulação de vagas em 30 unidades de saúde
Deputado diz ser difícil aprovação de projeto que prevê o fim de diplomas profissionais
Artigo - Inovação: como a inteligência de dados impacta na saúde
Metaverso já é uma realidade no ensino em saúde
MEDICINA S/A
Impacto da pandemia na oncologia persistirá por mais dois ou três anos
De acordo com o levantamento "Impactos da Pandemia de Covid-19 na Atenção Oncológica", realizado pelo movimento Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), a pandemia sobrecarregou tanto o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto a saúde suplementar, e as doenças crônicas não transmissíveis, em especial o câncer, também impactaram os sistemas de saúde. Segundo o estudo, os pacientes oncológicos apresentaram os piores resultados de evolução clínica da Covid-19 durante os anos de 2020 e 2021, e análises relatam formas viáveis adotadas para reduzir os danos causados pela pandemia nessa população.
Entre elas, foram adotadas mudanças de terapias intravenosas para orais, aplicação de quimioterapia domiciliar e, quando possível, a troca do tratamento por ciclos mais curtos e espaçados de quimioterapia e radioterapia. Além disso, a realização de consultas de acompanhamento por meio de telemedicina se mostrou um caminho eficiente para auxiliar no atendimento desses pacientes durante os últimos dois anos.
Entre os resultados de uma pesquisa virtual realizada com profissionais da saúde suplementar de cinco regiões brasileiras pelo TJCC:
75% dos profissionais relataram que o centro de tratamento onde trabalhavam no período da pandemia adotou protocolo de vias livres de Covid-19; 92% relataram que a pandemia provocou impacto no tratamento oncológico; 78% afirmaram que os pacientes deixaram de frequentar a clínica por medo de contaminação pela covid-19.
Ainda segundo os dados levantados:
73% dos centros ofereceram atendimento por telemedicina; 92% dos profissionais notaram o aumento de pacientes diagnosticados em estadiamentos mais avançados da doença; 100% dos médicos ouvidos acreditam que a pandemia contribuiu para o aumento de diagnósticos tardios.
Segundo Vivian Coski, médica oncologista do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC) e da Oncocenter, em São Paulo, "embora tenhamos essa percepção de normalidade, os casos que chegam ao consultório estão em estágios mais avançados da doença, uma vez que os pacientes abandonaram ou espaçaram seus tratamentos durante a pandemia", explica.
A especialista também aponta que os pacientes deixaram de fazer exames como colonoscopia e endoscopia pelo medo da contaminação pela Covid-19 nos hospitais e, mesmo com sintomas, não procuraram atendimento médico nos últimos dois anos. Já neste ano, aqueles que retornaram às consultas médicas estão com um atraso real no diagnóstico e com cânceres avançados, em decorrência desse medo. "Cabe destacar que a vacina trouxe mais segurança para todos e, em especial, para os pacientes com câncer e para os profissionais da saúde. Adotamos protocolos nos hospitais e nos consultórios, e pacientes com sintomas gripais ou qualquer outro sintoma são testados para entrar nos centros de infusão de medicamentos quimioterápicos."
A pesquisa realizada pelo TJCC também apontou que 71% dos profissionais da saúde consideram que a pandemia ainda produzirá um impacto significativo na população e 27% ainda assinalam mais algum tipo de impacto nos brasileiros. Em relação aos profissionais da saúde, 88% se sentiram sobrecarregados durante a pandemia, 95% expressaram exaustão, principalmente aqueles que trabalharam nos centros de infusão, e 11% relataram exaustão física e emocional.
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PORTAL TERRA
Edgar Lopez fala sobre papel da música nas salas de cirurgia
O papel da música durante a cirurgia plástica tem sido cada vez mais importante, tanto por seu efeito durante a operação quanto na recuperação de um paciente. Pelo procedimento, a pessoa pode até não reconhecer com clareza o que está tocando, mas já é um fato comprovado de que suas mentes conseguem descansar muito mais com uma melodia ao fundo durante o tratamento estético. O Dr. Edgar Lopez, especialista em lipo HD e mamoplastia, comenta mais sobre o assunto.
"Tendemos a pensar na sala de cirurgia como um ambiente tranquilo, mas ela é tudo menos silenciosa. O ambiente é cheio de ruído ocupacional: a equipe falando, máquinas zumbindo, instrumentos de metal tinindo, monitores e alarmes apitando e o som da música", comenta o médico, que possui 1,3 milhões de seguidores no Instagram.Segundo Edgar Lopez, a música e as artes de cura já andaram de mãos dadas. "Na Grécia antiga, a música era usada para aliviar o estresse, promover o sono e aliviar a dor. Nativos americanos e africanos usam cânticos e cânticos como parte de seus rituais de cura", diz.
Além disso, o profissional garante os efeitos calmantes em pacientes cirúrgicos. "A música na sala de cirurgia tem efeitos imensuráveis. Ela pode evitar a distração, minimizar o aborrecimento, aumento da tolerância, ajuda na precisão do cirurgião operacional reduzir o estresse e diminuir a ansiedade dos pacientes e da equipe", acrescenta profissional, que já transformou corpos de famosas, como a influenciadora Vivi Wanderley.
Desse modo, é possível dizer que a magia do som, quando aplicada cientificamente, tem demonstrado contribuir em maior medida para o alívio do sofrimento humano: "A música pode ser empregada como auxiliar na obtenção do bem-estar físico, emocional e espiritual do ser humano, tornando a sala de cirurgia um ambiente de trabalho mais agradável", finaliza Edgar Lopez.
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GAZETA DA SEMANA
Especialista destaca a importância de cuidar da saúde mental
As pessoas adoecidas dão sinais de que não estão bem e ouvi-las, sem julgamento, pode ser uma das alternativas para ajudar a salvar sua vida
Em janeiro é celebrado o mês de prevenção à saúde mental e chama a atenção para os transtornos mentais. Em 2019, de acordo com a Organização Pan-americana de Saúde (PAHO), quase um bilhão de pessoas viviam com um transtorno mental. Já o suicídio foi responsável por mais de uma em cada 100 mortes e 58% das pessoas que tiraram a própria vida tinham menos de 50 anos de idade.
Esses dados foram divulgados em relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), em junho de 2022, que ainda traz detalhes alarmantes sobre a piora dos transtornos mentais em todo o mundo, com aumento superior a 25% dos novos casos de depressão e ansiedade. Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que, entre 2010 e 2019 foram registradas mais de 112 mil mortes por autoextermínio, o que significa aumento de 43% no número anual de óbitos se compararmos 2019 com 2010.
De acordo com o psiquiatra e cooperado da Unimed-BH, Alexandre Araújo Pereira, falar sobre suicídio é muito importante pois é necessário conscientizar a população sobre como lidar com as emoções e, ao mesmo tempo, acolher, sem julgamento, os amigos ou entes queridos que estão com transtornos mentais. Ele acredita que o tema deve ser revalorizado e há a necessidade de pensar a saúde mental quanto uma estratégia de prevenção.
"É importante desmistificar os transtornos mentais ou psiquiátricos para que todos nós possamos ajudar de forma preventiva quem necessita. As pessoas adoecidas dão sinais diretos e indiretos de que não estão bem. Para saber se ela tem intenção de acabar com a própria vida, temos que nos aproximar, conversar, sem julgamento", destaca o especialista, que argumenta ainda que a escuta é, portanto, uma grande aliada nesse processo.
Ele acredita que ao falar, a pessoa pode entender o que a faz se sentir acuada ou impossibilitada de resolver algum desafio na vida. "Geralmente, quando ela fala, não executa a ação. Isso porque, durante a sua fala, tem a perspectiva de pensar, refletir, rever as suas ideias e, quem sabe, estar disponível a uma ajuda", salienta.
Mas como identificar quem está com algum transtorno?
Há uma relação grande entre o transtorno mental e o suicídio. A maioria das pessoas que se matam tem algum transtorno mental que, muitas vezes não é identificado antecipadamente. Dr. Alexandre orienta que a observação em relação ao outro também seja predominante. Ele destaca alguns fatores que podem levar ao suicido: depressão; transtorno bipolar; problemas relacionados ao álcool e drogas; doenças mentais mais severas como a esquizofrenia. "Os indivíduos com personalidades e características de impulsividade e aquelas com limiar mais baixo de tolerância à frustração também podem estar mais propensos a se matar", exemplifica.
Há a necessidade também de se fazer uma avaliação mais detalhada de cada caso. Como exemplo, o médico destaca a ansiedade, que tem sido um dos transtornos mais comuns nos dias de hoje. Ele conta que o sentimento é considerado normal ao ser humano já que nos deixa mais alertas e mais focados perante os desafios. Porém, quando fica muito intenso e gera sofrimento de longo prazo, a ansiedade deve ser abordada e tratada. A mesma coisa ocorre com a tristeza, falta de energia e sensação de desprazer com a vida. Quando a tristeza é fugaz, principalmente motivada por algum evento externo, ela pode ser passageira, algo normal na vida de todos. Mas quando passa a gerar sofrimento contínuo, levando a um prejuízo importante do nosso dia a dia, provavelmente trata-se de depressão, que deve ser identificada e também tratada.
Pereira ressalta que existem várias condutas a serem tomadas em pacientes ansiosos e depressivos, partindo desde a tentativa em equilibrar o ritmo de vida entre trabalho, lazer, vida social e relação interpessoal; que pode ser buscada pela psicoterapia, atividade física e algumas práticas como meditação, Yoga por exemplo. Em casos mais graves, o paciente pode se beneficiar muito da utilização de medicamentos, que devem ser prescritos apenas por médicos.
Saúde mental x pandemia
Apenas no primeiro ano da pandemia da Covid-19, 53 milhões de pessoas desenvolveram depressão, outros 76 milhões tiveram ansiedade - totalizando 129 milhões e altas de 28% e 26% da incidência, respectivamente. O isolamento social trouxe uma mudança drástica na rotina. Excesso de notícias ruins, home-office, aulas on-line e outros fatores fizeram com que a população adoecesse. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já reconheceu esse fenômeno generalizado de cansaço decorrente da pandemia e apelidou o sintoma de "fadiga pandêmica".
Para o especialista que manteve o atendimento clínico durante a pandemia, foram observados no período alguns problemas relacionados à ansiedade, conciliação do sono, aumento de consumo do álcool e fumo e, ainda, um certo cansaço, fadiga e a dificuldade das pessoas se manterem em estado de isolamento e perderem contatos pessoais.
Segundo ele, os idosos e crianças tiveram muita dificuldade de adaptação. Os idosos necessitam de momentos de socialização e manter hábitos importantes como a atividade física. As crianças, por sua vez, além da socialização tiveram que se adaptar ao ensino à distância, o que gerou estresse, cansaço, dificuldade de adaptação e problemas psicológicos. Vale destacar que os jogos e as telas também foram fatores que influenciaram na saúde mental de crianças e adolescentes.
As mulheres também foram as que mais sofreram já que tiveram sobrecarga de trabalho entre os afazeres da casa e do home-office.
Hora de quebrar barreiras
É importante tentar acabar com a resistência por parte das pessoas sobre a saúde mental para que o sofrimento psíquico possa ser abordado como qualquer outra doença. "Muitas pessoas acham que só gente que perde totalmente a razão, pessoas que comumente chamamos de loucas procuram o psiquiatra, mas há muito tempo isso já tem mudado. Hoje a psiquiatria tem que lidar com muitas outras demandas. Além dos transtornos mentais mais graves, somos procurados por pessoas que querem se conhecer melhor, se aprimorar na relação consigo próprias e com o mundo, que está em rápida transformação. Importante lembrar que sem saúde mental fica difícil construir uma vida saudável. Cada um de nós está nessa busca, de correr atrás da nossa saúde mental possível, já que um ideal de perfeição e total falta de sofrimento é algo que a nossa humanidade não permite".
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A REDAÇÃO
Governo de Goiás assume regulação de vagas em 30 unidades de saúde
Regular vagas de média e alta complexidade em 30 unidades de saúde do Estado, entre hospitais e policlínicas, diminuindo o tempo de espera por atendimento. Com esse objetivo, o Governo de Goiás assumiu, nesta segunda-feira (9/1) a gestão do Complexo Regulador de forma integral e direta.
A medida foi anunciada durante solenidade com o titular da Secretaria de Estado da Saúde (pasta responsável, na prática, pela distribuição de vagas) Sérgio Vencio, e o superintendente da Regulação, Luciano de Moura. A mudança na gestão da regulação se dá no âmbito estadual da média e alta complexidade. Os municípios seguem independentes e lidando com a regulação das atenções primárias e secundárias de saúde.
De acordo com Vencio, neste primeiro momento o que muda são aspectos administrativos, uma vez que os servidores do complexo Regulação passam a ser contratados da SES e não mais de uma Organização Social em Saúde. O próximo passo é colocar em prática todas as etapas do planejamento estratégico criado para a administração direta da regulação em saúde.
“Desde que assumimos a gestão, conversamos com os envolvidos nesse processo crucial do acesso do paciente aos serviços de saúde, para entender o melhor caminho a ser tomado. E tivemos o aval do governador Ronaldo Caiado para a secretaria assumir todo o processo regulatório estadual, o que foi feito em tempo recorde”, disse Vencio.
Com a mudança, o sistema de gestão da regulação será reavaliado, a fim de dar agilidade no processo de admissão de pacientes tanto para consultas como para cirurgias. O trabalho da regulação consiste, além da transferência de pacientes, em cruzar informações estratégicas para entregar qualidade no serviço.
O superintendente da Regulação, Luciano de Moura, completou: “Evoluímos com essa meta prioritária e hoje estamos gerenciando 100% dos serviços da rede estadual. Esse é um dos preceitos do SUS e estamos cumprindo o nosso papel”.
Mais agilidade
Para otimizar a regulação dos atendimentos em saúde, Sérgio Vencio pontua que existe um serviço de inteligência necessário e o desdobramento de etapas, como investir num software resolutivo e que integre os municípios. “Queremos o paciente correto, no local certo e no momento adequado. Isso significa entender quem é o paciente e suas necessidades, além de ter uma boa radiografia dos leitos existentes, a fim de munir a secretaria de saúde com informações devidamente relevantes”, detalhou o secretário.
A longo prazo, a partir dos dados que serão levantados, o Complexo Regulador vai identificar e sanar possíveis problemas. A avaliação feita pela própria secretaria vai permitir que lacunas sejam preenchidas, por exemplo, com a realocação de médicos e abertura de leitos conforme necessidade. Também para o longo prazo, a SES terá condições de caminhar para uma integração de sistema com os municípios, permitindo uma regulação macroregionalizada.
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JORNAL OPÇÃO
Deputado diz ser difícil aprovação de projeto que prevê o fim de diplomas profissionais
Proposta lista cerca de 105 profissões que poderiam ser desregulamentadas no Brasil; confira a lista prévia completa
O Projeto de Lei (PL 3081/22) que desregulamente mais de 105 profissões no Brasil pode ter dificuldade de aprovação na Câmara dos Deputados. O deputado federal professor Alcides (PL) acredita ser impossível que a proposta passe pelo plenário. “As pessoas precisam ser respeitadas em todos os sentidos, principalmente em relação as suas profissões e categorias”, afirma.
O projeto foi apresentado ‘no apagar das luzes do final de 2022’ e é de autoria do deputado federal Tiago Mitraud (Novo-MG). Ele quer que seja revogada todas as leis e decretos permitindo a atuação, por exemplo, de conselhos de classes.
Para especialistas, isso seria o fim da exigência de diplomas e, automaticamente, da formação acadêmica. Embora o texto cita atividades que “não oferece risco à segurança, à saúde, à ordem púbica, à incolumidade individual e patrimonial”, profissões como biologia, engenharia, nutrição, medicina veterinária, psicologia, fisioterapeuta, química, arquitetura, técnico em radiologia e fonoaudiologias estariam em risco.
O advogado trabalhista Eduardo Costa disse haver inúmeros equívocos e contrações na proposta, o que deve dificultar a própria tramitação no Congresso Nacional. “Todo projeto de lei ainda tem que ter uma justificativa plausível para nos convencer sua existência, e a justificativa do PL 3081/22 é apenas que, em tese, a regulamentação pelo Estado impõe ‘inúmeras barreiras de entrada’ de novos profissionais, o que não é verdade, pois senão não existiria ninguém atuando nas cerca de 35 profissões abrangidas”, pontua.
Costa analisa a contradição da fundamentação do projeto sob a ótica liberal do economista francês Frédéric Bastiat. O intelectual pontuava que o protecionismo e o intervencionismo estatal são forças de perversão da lei. “Mas, no caso em questão, a própria desregulação das profissões em si atacam a propriedade intelectual do povo, que é importante tanto quanto à liberdade ao trabalho, de expressão ou da propriedade privada em si!”, ressaltar.
Ele acrescenta que o grau de técnica e seriedade com que todos estes profissionais necessitam para desenvolver suas profissões é mediante a habilitação comprovada. “Neste sentido, a desregulação me parece mais uma intervenção estatal que promove a desordem e risco à saúde e vida, do que meramente a inteligência de um diploma de faculdade ou curso técnico”, afirma.
Veja a prévia de profissões que podem ser atingidas pela proposta:
Leiloeiro
Aeronauta
Engenheiro
Arquiteto
Agrimensor
Atuário
Contador
Guarda-livros
Fisioterapeuta
Terapeuta ocupacional
Jornalista
Economista
Químico
Vendedores
Viajantes ou Pracistas
Músico
Massagista
Leiloeiro Rural
Geólogo
Bibliotecário
Psicólogo
Corretor de seguros
Diretor de teatro
Cenógrafo
Professor de Arte Dramática
Ator
Contra-regra
Cenotécnico
Sonoplasta
Engenheiro florestal
Publicitário
Agenciador de Propaganda
Estatístico
Técnico de Administração
Representantes comerciais autônomos
Engenheiro-Agrônomo
Profissional de Relações Públicas
Veterinário
Técnico Industrial de nível médio
Orientador educacional
Propagandista
Vendedor de Produtos Farmacêuticos
Guardador e lavador autônomo de veículos automotores
Corretor de imóveis
Artista
Técnico em Espectáculo de Diversões
Arquivista
Técnico de Arquivo
Radialista
Geógrafo
Técnico em Prótese Dentária
Meteorologista
Sociólogo
Fonoaudiólogo
Museólogo
Secretário
Economista Doméstico
Técnico em Radiologia
Especialização de engenheiros e Arquitetos em Engenharia de segurança do trabalho
Profissão de técnico de Segurança do trabalho
Mãe social
Conselho regional de Economistas Domésticos
Nutricionista
Guia de Turismo
Treinador de Futebol
Assistente Social
Profissional de Educação Física
Peão de Rodeio
Enólogo e técnico em Enologia
Garimpeiro
Oceanógrafo
Técnico em Saúde bucal
Bombeiro Civil
Atividades pesqueiras
Mototaxista
Motoboy
Repentista
Instrutor de trânsito
Tradutor e intérprete da língua Brasileiras de Sinais
Sommelier
Taxistas
Turismólogo
Cabeleileiro
Barbeiro
Esteticista
Manicure
Pedicure
Depilador
Maquiador
Motorista
Comerciário
Árbitro de futebol
Vaqueiro
Artesão
Designer de interiores e ambientes
Detetive particular
Aeronauta
Técnico em Bibioteconomia
Esteticista
Cosmetólogo
Arqueólogo
Físico
Corretor de moda
Psicomotorista
Biólogo
Desobriga que seja um vigilante o contratado para os serviços de vigilância e de transporte de valores
Desobriga aprovação no exame da ordem para ser Advogado
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SAUDE BUSINESS
Artigo - Inovação: como a inteligência de dados impacta na saúde
A velocidade de experimentação e adoção de novas tecnologias por parte dos indivíduos cria grandes dificuldades para empresas e governos, uma vez que a referência dos usuários está a frente daquilo que lhes é oferecido por ambos. Do ponto de vista do negócio, é fundamental termos em mente que parte da sociedade é sempre a primeira a ter contato - em escala - com novas tecnologias. Quando se trata da área da saúde (que é um dos mais sensíveis segmentos), a utilização de soluções tecnológicas aliadas à transformação digital são essenciais para facilitar a gestão, impulsionar a inovação e trazer agilidade e segurança para o paciente, tanto do ponto de vista da burocracia, como na necessidade de uma intervenção cirúrgica mais atual.
Diferente da máxima em inovação que buscamos solucionar o problema de alguém, na saúde a prevenção é a palavra de ordem. Mas, segundo pesquisa da Anahp/PoderData “O que pensam os brasileiros sobre a saúde no Brasil?”, os cidadãos atendidos pelo SUS consideram a saúde como umas de suas prioridades, porém 71% não fazem atividades voltadas à prevenção e promoção de cuidados. E entre os usuários de plano de saúde o índice é ainda mais alto: 82% não participam das iniciativas de prevenção oferecidas pelas operadoras. Os dados demonstram que não há uma cultura de prevenção no Brasil, mesmo sabendo que um diagnóstico precoce pode poupar a saúde física e econômica dos pacientes, além de promover redução de custos para os hospitais e planos de saúde.
Na saúde o futuro passa pelo big data
O big data é um processo que consiste na extração de informações relevantes a partir de um volume elevado de dados, ajudando muitas empresas em suas tomadas de decisão nos negócios. Para a saúde, os dados podem ajudar os pacientes a terem um papel ativo em sua própria condição física, não apenas tratando e gerenciando seu estado atual, mas também prevenindo futuras complicações. As pessoas podem ser capacitadas por meio de escolhas de estilo de vida – como dieta, exercícios e adesão à medicação – para assumir o controle de sua saúde.
A integração adequada e a aplicação de ferramentas de big data podem promover cuidados baseados em evidências que são personalizados para cada paciente. Idealmente, todos os prestadores de cuidados podem ter as mesmas informações sobre um determinado paciente e estarão trabalhando em direção a um objetivo semelhante. Os dados podem melhorar os resultados, reduzindo os erros médicos.
O big data será usado para garantir a relação custo-benefício dos cuidados de saúde por meio de diferentes métodos, como reembolso do resultado do paciente e eliminação de fraudes, desperdícios e abusos no sistema. Os dados podem nos ajudar a combinar melhor o conjunto de habilidades do provedor com as necessidades do paciente e permitir a avaliação de provedores específicos e seus resultados comprovados para que os pacientes recebam os melhores cuidados médicos.
Também serão usados para melhorar a inovação não apenas por meio de terapias e cuidados específicos, mas também aumentando a eficiência e a eficácia dos próprios “motores de inovação”. Utilizando dados de ensaios anteriores, bem como analisando tendências de informações atuais, os inovadores poderão abordar todos os aspectos da inovação terapêutica – descoberta, desenvolvimento e segurança.
Mas, ainda precisamos fazer o básico no Brasil
Segundo a Agência Senado, o orçamento previsto para a área da saúde em 2023 é o mais baixo desde 2014. As despesas primárias no setor, que alcançaram R$ 203,8 bilhões no auge da pandemia de coronavírus em 2021, devem cair para R$ 146,4 bilhões em valores reais corrigidos pela inflação.
O Conselho Nacional de Saúde (CNS), encaminhou em outubro de 2022, uma carta para a Relatoria da Saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) denunciando a retirada de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para 2023. O valor do orçamento do Ministério da Saúde está fixado em R$ 149,9 bilhões, o que representa uma redução de R$ 22,7 bilhões, quando comparado a 2022. As perdas podem chegar a R$ 60 bilhões se considerarmos o Teto de Gastos, que tem congelado recursos desde 2018.
Como ser agente de transformação dessa realidade?
Tudo começa na mentalidade! Inovação é cultura e não ferramenta. Estruturas rígidas e isoladas não sobreviverão a esse mundo. A inovação deve fazer parte da cultura organizacional para que uma empresa se mantenha sempre à frente, por isso é necessário entender o que os clientes - internos e externos - realmente precisam. A pandemia da Covid 19, por exemplo, trouxe desafios e aprendizados para todos que estão envolvidos na área da saúde de modo geral. E o que ficou é que práticas inovadoras, podem ampliar o acesso, além de dar mais eficiência aos processos.
Precisamos aprender que a inovação não está restrita a uma área da empresa ou limitada a poucos profissionais específicos. Cada pessoa que compõe o time de uma companhia pode trazer ideias inovadoras para os negócios, afinal inovar não é um projeto pontual, mas sim uma prática contínua que precisa fazer parte da cultura organizacional das empresas. Busque inspirações com outras pessoas, com outras áreas. Não tenha medo de errar e principalmente, escute seu cliente, saiba qual sua verdadeira dor e, assim, coloque suas ideias em prática.
Divulgação |
Camilla Gurgel é diretora executiva & partner na 16 01, consultoria de inovação responsável por projetos entregues para Bayer, SICREDI, Unilever, Ambev, Nestlé, Google, Cubo Itaú, Uber e Gerando Falcões.
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Metaverso já é uma realidade no ensino em saúde
De acordo com um estudo do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE), uma das principais organizações técnico-profissionais do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade, o metaverso foi apontado como uma das principais tendências para 2023. E diferente de muitos setores que ainda buscam os caminhos para aplicar a novidade, a área de educação em saúde avança para a etapa de aperfeiçoamento e evolução de soluções que já são uma realidade para os estudantes nos primeiros anos de universidade.
Para Vinícius Gusmão, CEO da MedRoom - edtech pioneira na criação de soluções com ambientes virtuais para o ensino em saúde - a tecnologia permite ao aluno chegar o mais perto possível da realidade vivenciada na profissão. Ele lembra que, de acordo com dados da PwC, pessoas treinadas com a utilização da Realidade Virtual (VR) podem ficar até 275% mais confiantes para agir com o que aprenderam a partir do uso da ferramenta, que pode trazer uma melhora de 40% no aprendizado.
“Os estudantes hoje têm a oportunidade de serem colocados frente a frente a casos clínicos virtuais customizados ambientados no metaverso. Isto é, por meio de simulações reais para ações do dia a dia de docentes e discentes de Medicina, a nova tecnologia oferece situações que permitem a prática e a experiência mais próxima da realidade para potencializar o conhecimento dos professores e um melhor aprendizado dos alunos”, explica Gusmão.
Mas, afinal, como funciona esse Metaverso no ensino em saúde?
Entre as principais funcionalidades do metaverso, que já é uma realidade nas salas de aulas das escolas de medicina de todo o Brasil, estão o laboratório de anatomia humana em realidade virtual e a simulação de consultas virtuais. A MedRoom possui um dos mais completos modelos do corpo humano em 3D do mundo e usa a realidade virtual para possibilitar uma experiência mais profunda e interativa do aprendizado.
O ambiente metaverso da edtech permite a simulação de experiências destinadas a treinamentos na área da saúde, como diagnóstico em pacientes virtuais gerenciados por meio da Inteligência Artificial (IA). Com isso, os alunos já aprendem a fazer diagnósticos logo nos primeiros anos de estudo.
Para viabilizar este tipo de imersão no metaverso, a edtech traça um perfil socioeconômico do paciente virtual, em que consta informações como profissão, estado civil, características físicas e de saúde. O atendimento virtual no consultório ocorre por meio da narração de uma ocorrência de mal-estar vivenciada pelo personagem, o que o leva a buscar por atendimento médico. Na consulta, que é realizada pelo aluno imerso no ambiente com óculos de realidade virtual, é feita a anamnese. Ou seja, uma entrevista é realizada pelo profissional de saúde para entender os sintomas narrados pelo paciente, bem como a realização de exames para chegar a um diagnóstico assertivo.
A ferramenta não só ajuda a diminuir a curva de aprendizado em diversas Instituições de Ensino em Saúde, como permite que os estudantes treinem e apliquem na prática seus conhecimentos. E com isso, desenvolvem atributos que são essenciais para os profissionais de saúde, como a análise, o conhecimento e a empatia com a pessoa que está à sua frente.
“As vantagens que eu vejo hoje com relação ao modelo em 3D é que, nas aulas, por mais que tenhamos o corpo real, não conseguimos, às vezes, fazer com que o aluno entenda essa tridimensionalidade das peças. isso é uma grande vantagem da ferramenta”, aponta o professor e médico anatomista, Paulo Gonzales.
Além disso, no laboratório de anatomia humana em realidade virtual, o Atrium, os alunos podem estudar livremente o corpo humano, explorar cada estrutura, isolar órgãos e sistemas de uma maneira nunca antes vista. Desse modo, o metaverso permite aos acadêmicos chegarem o mais perto possível da realidade vivenciada na profissão e, consequentemente, reduzir possíveis erros médicos no futuro.
“Nós fomos nos adaptando às mudanças tecnológicas e inovações impostas no cenário que estamos vivendo. Com todas as novidades, o caminho para o metaverso começou a ficar mais claro e tangível. Agora não trabalhamos só com VR, mas também com a web e o aplicativo de celular. Como todo esse universo que criamos é interligado e funciona para momentos diferentes do aprendizado”, aponta Vinícius Gusmão, CEO da MedRoom.
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Assessoria de Comunicação