AHPACEG CENTRAL COMPRAS

O mais recente histórico de negociações da Central de Compras da Ahpaceg, apresentado aos associados pela farmacêutica Ana Valéria Miranda, revelou o grande sucesso deste serviço criado pela Associação há quase dez anos.

Responsável pela negociação de compras coletivas de medicamentos, demais produtos e serviços na área da saúde, a Central de Compras proporcionou aos usuários uma economia de cerca de R$ 11,5 milhões em contratos firmados entre 2020 e 2022.

Apenas na compra de 12 itens soluções parenterais, os associados economizaram mais de R$ 15 milhões nos primeiros cinco meses de 2022. Em outro contrato, a economia entre julho de 2020 e dezembro de 2021 foi de mais de R$ 3,9 milhões. Em um terceiro contrato, a economia também foi de mais de R$ 3,9 milhões em 2021.

O restante economizado foi observado em contratos nas áreas de engenharia clínica, gestão de resíduos de serviços de saúde, softwares, medicamentos e outros.

Negociações
Além dessa redução de gastos proporcionada pelas compras coletivas, a Central de Compras tem tido uma atuação expressiva também em negociações para garantir o abastecimento das instituições associadas durante esse período de crise no mercado brasileiro e internacional.

Foi o que aconteceu, por exemplo, durante o primeiro ano da pandemia, quando a Central de Compras negociou a importação de medicamentos em falta no mercado nacional.

A Central de Compras está disponível a todos os associados da Ahpaceg e seu trabalho visa a aquisição de produtos e serviços com menor preço e maior qualidade.

Quarta, 29 Junho 2022 08:11

CLIPPING AHPACEG 29/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mortes por data real da covid voltam a subir, mas seguem baixas

Mulher morre após lipoaspiração e família denuncia médico no DF

Fila de espera por transplante no País cresce 30,4% e chega a 50 mil pessoas

Goiás registrou 40 abortos legalizados de vítimas de estupro na rede pública estadual desde 2021, diz hospital

CCJ da Câmara aprova piso salarial para enfermagem

Anahp lança publicação para estimular a qualidade hospitalar

Goiás monitora primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

Goiana ganha decisão judicial que obriga plano de saúde a pagar por retirada do útero

Profissionais de saúde temem a aplicação do remédio mais caro do mundo; entenda

Duas crianças morrem por dia devido a Covid-19 no Brasil

PODER 360

Mortes por data real da covid voltam a subir, mas seguem baixas

Depois de abril de 2022 ter o menor número de mortes por covid desde março de 2020, os óbitos tiveram leve alta em maio e em junho. É o que mostram os dados de mortes por data real ( sobre a estatística abaixo).

As mortes estavam em queda desde o final de janeiro de 2022, quando o Brasil enfrentou o pico da ômicron, variante mais transmissível do coronavírus. E voltaram a subir com o aumento atual de casos por causa das baixas temperaturas.

publicidade

Os números da covid-19 divulgados diariamente (óbitos por data de notificação) se referem à quantidade de vítimas informada às autoridades em 24 horas -não à data em que essas pessoas morreram. Só a estatística de mortes por data real mostra quantas pessoas de fato morreram em cada dia.

O dado, no entanto, demora para ser computado. Dessa forma, os números das últimas semanas ainda vão aumentar. Isso porque 3% dos óbitos ainda não tiveram sua data de ocorrência definida.

Os números foram divulgados no último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde. Eis a íntegra (9 MB) do documento, publicado na 2ª feira (27.jun).

O gráfico abaixo mostra que o número de mortes (por data de registro ou data real de ocorrência) caiu brutalmente nas últimas semanas, sinalizando o arrefecimento da covid-19.

Abril de 2022 foi o mês com menos mortes por covid-19 no Brasil desde março de 2020, quando foi registrada a 1ª vítima da doença no país. Até agora, 1.209 óbitos foram contabilizados naquele mês. Maio já tem 1.423 mortes computadas -alta de 18% frente a abril. Junho, com dados até dia 20, soma 1.520 (26% de aumento ante abril).

Os números, no entanto, continuam muito abaixo do auge da pandemia: em março de 2021, foram 81.622 mortes por causa da covid-19.

O recorde de óbitos neste ano foi em 27 de janeiro, quando 961 pessoas morreram pela covid-19. O dia com mais mortes durante toda a pandemia foi em 29 de março de 2021, com 3.492 vítimas da doença. É quase o quádruplo dos óbitos de 27 de janeiro.

MORTE DE COVID POR DATA REAL

Há duas estatísticas de mortes por covid-19. A mais conhecida é a das notificações: esse número é divulgado diariamente no Poder360.

O outro dado, mais preciso, é a data real da ocorrência do óbito. Mostra o dia em que as pessoas de fato morreram. Esse registro permite verificar de maneira mais precisa o estágio em que a pandemia se encontra.

Os gráficos desta reportagem mostram a diferença das duas estatísticas. Em laranja, está a quantidade de vítimas confirmadas em 24h pelo Ministério da Saúde -cada um desses óbitos pode ter ocorrido em diferentes datas. Já em azul está a quantidade de pessoas que de fato morreram naquele dia.

OÂ Poder360Â é o único veículo brasileiro que publica com frequência as estatísticas de mortes pelas datas em que realmente se deram. Saiba aqui como e de onde o jornal digital obtém dados sobre a pandemia.

O último boletim do Ministério da Saúde traz dados até meio-dia de 20 de maio. Das 669.390 mortes confirmadas até esse dia, 651.791 têm a data real conhecida. Ou seja, ainda não se sabe exatamente em que dia aconteceram 3% das mortes registradas até a última atualização dos dados.

..................

O ESTADO DE S.PAULO

Fila de espera por transplante no País cresce 30,4% e chega a 50 mil pessoas

Pelo menos nove pacientes morreram por dia à espera de transplante no primeiro trimestre deste ano, segundo relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (Abto). Enquanto isso, a lista ativa de pacientes adultos e pediátricos em espera ultrapassou os 50 mil. Foi um crescimento de 30,45% desde o início da pandemia de covid-19.

A crise sanitária causou aumento nas contraindicações médicas de doação e represamento de procedimentos, além de ampliar as mortes de pacientes em lista de espera. Mesmo com o aparente arrefecimento da pandemia, os dados do primeiro trimestre não são animadores, na visão de especialistas.

Presidente da Abto, Gustavo Ferreira destaca que a pandemia desestruturou o programa de transplante no Brasil, ao provocar impacto negativo no número de procedimentos e de doações, que vinham em alta. A queda se deu, explica Ferreira, por dois motivos principais: insegurança de movimentar um paciente debilitado e expô-lo ao vírus e por causa da pressão no sistema de saúde, que paralisou alguns centros de transplante e reduziu a ação de outros.

Em 2020, o Ministério da Saúde recomendou "contraindicação absoluta" para doação de órgãos e tecidos em caso de doador com teste positivo, por exemplo. A taxa de contraindicação passou de 15% em 2019, para 23% em 2021, reduzindo a efetivação das doações.

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019. Isso tem forte ligação com a contaminação por covid. "São pacientes mais vulneráveis", destaca Ferreira. Mais de 71% eram pacientes à espera de transplante renal, que precisam fazer hemodiálise ao menos três vezes na semana.

O ano passado foi um dos piores para a atividade, especialmente o primeiro trimestre. Em números absolutos, os três meses iniciais de 2022 foram um pouco melhores. Na projeção anual, porém, "não foi bom", destaca Valter Duro Garcia, responsável pelos transplantes renais na Santa Casa de Porto Alegre e editor do Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) da Abto. No editorial trimestral, escrito por ele, a associação projeta queda nas taxas de transplantes de rim (-13,8%), fígado (-11,5%) e coração (-12,5%).

A taxa de efetivação de doação passou de 26,2% no fim de 2021 para 24,3% no primeiro trimestre deste ano. A queda foi acompanhada pelo crescimento da não autorização familiar para doação, que chegou a 46% - era 42% em 2021.

A contraindicação médica caiu, ficando em 21%, mas segue alta levando em consideração os níveis pré-pandemia. Em março, o governo flexibilizou as regras de doação em relação à covid para retomar os índices de antes da doença.

O QUE FAZER

Para atingir os níveis de 2019, Garcia destaca que é preciso "crescimento substancial" até o fim do ano. Ele aponta ser necessário aumentar a efetivação da doação e melhorar o aproveitamento de órgãos. E, principalmente, aprimorar o acolhimento a famílias de potenciais doadores. É preciso encarar também a desigualdade regional. "Os maiores centros de transplante estão localizados nas Regiões Sudeste e Sul. Enquanto Norte e Nordeste têm menor número dessa atividade", diz Gustavo Ferreira, presidente da Abto.

O Ministério da Saúde afirmou ter lançado o Programa de Qualidade no Processo de Doação e Transplantes (Qualidot), com investimento de R$ 26 milhões, para qualificar estabelecimentos que atuam nesses procedimentos. O governo ainda destacou que atua na formação de profissionais para que façam o acolhimento das famílias.

ENQUANTO ESPERAM

Na fila, pacientes relatam piora do quadro, medo de pegar covid e perda de autonomia. Veneranda Gama da Silva, de 40 anos, ficou cerca de um ano e meio na fila de transplante hepático. Conseguiu fazer o procedimento em julho do ano passado, quando já estava bastante debilitada. "Eu estava com 40 quilos. Fraquinha, fraquinha. Só couro e osso." Isso prejudicou sua recuperação.

A espera poderia ter sido menor. Para fazer o transplante, ela deixou Rio Branco, no Acre, e veio para a capital paulista. A viagem, que estava marcada para março de 2021, só pode ocorrer um mês depois. "O governado do Acre suspendeu todos os voos." Aquele mês foi um dos piores para ela. "Eu passava dois dias em casa e o resto no hospital." Além da dor, os dias na fila foram marcados pelo medo de deixar os quatro filhos desamparados - a mais nova tem 2 anos.

Necessitando de transplante duplo, de rim e pâncreas, desde 2020, Marla Patrícia Ramos, de 41 anos, temia ser infectada pelo coronavírus. "Quando peguei, chorei quase três dias seguidos achando que ia morrer", conta. Hoje, ela aguarda por um transplante de pâncreas. O de rim foi feito há três meses.

Conseguir vencer a fila significará uma oportunidade de, finalmente, voltar para casa. Cerca de quatro anos atrás, conta, os rins "pararam de funcionar" em decorrência da diabete. Para fazer hemodiálise, precisou se mudar de Iturama, em Minas Gerais, para Votuporanga, em São Paulo. "Estou com saudade da minha casa, da minha avó, da minha mãe", diz. "Tem três meses já que não vejo meus filhos."

Antonio Carlos Rodrigues de Sousa, de 44 anos, disse não ter tido medo de se infectar. "Até porque eu não saía. Era de casa para a hemodiálise." Essa foi sua rotina durante seis anos na fila de espera por transplantes de pâncreas e rim.

Morador de Vitória da Conquista, na Bahia, ele realizou em abril os transplantes em São Paulo. Dois meses após o procedimento, Antonio sonha em comer uma buchada e abrir uma loja. "Considero já ter uma vida normal. Agora é manter os cuidados e tocar o barco para frente."

.....................

PORTAL G1

Goiás registrou 40 abortos legalizados de vítimas de estupro na rede pública estadual desde 2021, diz hospital

Goiás registrou 40 abortos legalizados realizados por vítimas de estupro na rede pública estadual desde 2021, de acordo com dados divulgados pelo Hospital Estadual da Mulher (Hemu), em Goiânia. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), o hospital é único da rede pública a fazer o procedimento legalizado no estado.

Segundo o Hemu, ao todo, contando com os casos decorrentes de violência sexual, foram realizados 48 procedimentos na rede estadual desde o início de 2021. Destes, 18 ocorreram este ano em pacientes com idades entre 11 e 39 anos. No entanto, a maior parte tinha de 20 e 35 anos.

No hospital, o procedimento é oferecido desde 2005. O g1 solicitou os dados dos procedimentos realizados anteriormente, mas a instituição não divulgou.

De acordo com a instituição, na rede pública, o aborto legalizado é feito seguindo as instruções da portaria nº 2.561, do Ministério da Saúde, que foi publicada em 23 de setembro de 2020.

O aborto legal é oferecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e é permitido em três casos, de acordo com a legislação brasileira:

No Hemu, a médica especialista em medicina do adolescente e coordenadora do ambulatório de apoio à vitima de violência sexual, Marce Divina de Paula, explica que as mulheres chegam até o hospital em busca do procedimento por "livre demanda" OU por encaminhamento.

"Pelo Código Penal Brasileiro, se exige apenas a vontade da mulher. Não se diz que precisa se ordem judicial e nem que precisa de um defensor. O código exige que se respeite a vontade da pessoa", diz Marce.

Atendimento

De acordo com a médica Marce Divina, quando uma mulher dá entrada no Ambulatório de Apoio à Vítima de Violência Sexual para a realização do procedimento, ela é atendida por uma equipe multiprofissional, que conta com médicos, psicólogos e assistentes sociais.

"Ela é recebida por uma enfermeira, consulta com um médico e expressa o que ela deseja fazer. A assistência é integral, já que a violência não causa dano apenas ao corpo", explica a coordenadora do ambulatório.

O próximo passo após a triagem é preencher o protocolo previsto na portaria do Ministério da Saúde, que deve ser assinado e aprovado por pelo menos três profissionais e pela diretoria técnica do hospital.

Marce explica que a aprovação do procedimento é comunicada à paciente durante uma etapa de entrevista, onde ela assina um termo de consentimento de riscos. Logo depois, são iniciados os protocolos para internação.

O que é necessário?

No único hospital da rede pública de Goiás que realiza o aborto legal são definidos os seguintes critérios para a realização do procedimento, conforme o que diz a legislação brasileira:

Como ele é feito?

De acordo com a norma técnica do Ministério da Saúde que regulamenta o aborto, sempre que possível deve ser oferecida à mulher a opção de escolha da técnica a ser empregada para a interrupção da gestação:

No Hemu, as três técnicas são oferecidas.

.........................

METRÓPOLES

Mulher morre após lipoaspiração e família denuncia médico no DF

O marido de uma paciente que morreu após uma lipoaspiração no Distrito Federal abriu um boletim de ocorrência contra o médico cirurgião e denuncia que a família aguarda desde 18 de junho pelo prontuário do Hospital Daher, no Lago Sul, onde foi realizada a operação.

A advogada Elieni Prado Vieira, 56 anos, foi submetida a procedimento estético de hérnia umbilical, lipoaspiração do abdômen e abdominoplastia no dia 19 de maio. O cirurgião plástico trabalha em uma clínica privada, mas realizou a operação na paciente no Daher.De acordo com o policial militar Filipe Vieira Cedro, 27, filho de Elieni, ela teve alta no dia seguinte. No entanto, já no dia 21 de maio, a mulher começou a vomitar sangue, ficar pálida e apresentar falta de ar."No terceiro dia, eu liguei para a secretária do médico e falei que ela estava bem mal. Levamos minha mãe na clínica dele, na Asa Sul, e ele tranquilizou a gente, falou que era normal da cirurgia. Nós ficamos tranquilos naquele momento, mas, enquanto isso, ela já estava com hemorragia interna", comenta Filipe.

O filho da paciente, então, questionou uma amiga que já tinha feito lipoaspiração se ela passara por situação parecida. "Perguntei por quanto tempo ela sentiu esses sintomas e ela disse que não teve isso. Foi aí que fiquei preocupadíssimo."

"Se minha mãe tivesse feito exame de sangue logo quando começaram os sintomas, teria descoberto e poderia estar aqui ainda. Mas o médico cirurgião não pediu, eu que procurei a secretária dele para solicitar o pedido do exame", desabafa o filho."A gente conseguiu encaixe em outra clínica e ela fez exame de sangue. Na hora, o médico dessa outra clínica disse para ela correr para o pronto-socorro", conta.Ainda segundo Filipe, a mãe fez uma endoscopia em 29 de março deste ano e teve resultados normais. "Aí, depois dessa cirurgia, faltam que ela adquiriu uma úlcera", diz.

Prontuário

No dia 30 de maio, a mulher deu entrada na Unidade de Terapia de Intensiva (UTI) por 15 dias de um outro hospital privado. Em 14 de junho, Elieni não resistiu e veio a óbito.Conforme Filipe, a família fez a solicitação do prontuário médico ao Hospital Daher no dia 18 de junho, mas ainda não recebeu o documento. "Se for preciso exumar para fazer algum exame, por exemplo, essa demora deles pode comprometer demais", reclama o filho.De acordo com o marido da paciente, um homem de 50 anos que pediu para não ser identificado, a denúncia de erro foi registrada na 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul). Para a família, além de uma suposta falta de apoio correta do médico no pós-operatório, causa sofrimento a demora na obtenção do prontuário.

"Nós estamos em busca de saber se houve algum procedimento no Daher que desencadeou tudo isso. Só quero saber o que houve, porque agora ficamos eu e os meus três filhos e nós estamos sem chão", lamenta o esposo de Elieni.O que dizem os envolvidosO Metrópoles procurou o Daher e o médico denunciado, mas nenhum dos envolvidos respondeu até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações futuras.

.........................

DIÁRIO DO GRANDE ABC

CCJ da Câmara aprova piso salarial para enfermagem

A CCJ (Comissão de Constituição de Justiça) da Câmara dos Deputados aprovou o texto da Proposta de Emenda à Constituição 11/2022, que dá segurança jurídica ao piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Agora, o texto segue para a comissão especial, que deverá discutir a PEC antes de sua apreciação em plenário.

A votação, ocorrida de maneira simbólica, só não foi unânime porque o partido Novo foi divergente. Já o deputado Bilac Pinto (União Brasil-MG) afirmou que a comissão especial deve definir qual será a fonte de custeio desse piso salarial. ?Nós somos a favor, mas não podemos botar essa conta somente para as prefeituras e para os hospitais?, disse.

A matéria foi proposta após senadores e deputados aprovarem o PL 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), que prevê piso mínimo inicial para enfermeiros no valor de R$ 4.750. Pela proposta, esta será a remuneração mínima a ser paga nacionalmente por serviços de saúde públicos e privados. No caso dos demais profissionais, o texto fixa 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

...........................

ABC DA COMUNICAÇAO

Anahp lança publicação para estimular a qualidade hospitalar

Segundo a associação, a promoção estruturada da qualidade é condição para o sistema ser sustentável diante dos novos desafios na saúde

A Associação Nacional de Hospitais Privados - Anahp lançou nesta terça-feira (28) a publicação Desafios de Qualidade em Saúde no Brasil, que relaciona as transformações do setor de saúde ao debate sobre entrega de qualidade para o atendimento da população. Dentre os temas abordados no material estão: a importância da acreditação, indicadores de qualidade hospitalar, o engajamento dos players do setor e o interesse do paciente em buscar por informações sobre as instituições de saúde que frequentam.

De acordo com o diretor-executivo da Anahp, Antônio Britto, o objetivo da publicação é traçar um panorama do atual cenário em que a qualidade hospitalar está inserida, as relações com o paciente, operadoras de planos de saúde, empresas contratantes e as acreditadoras que atuam no Brasil. "Hoje, a disponibilidade de dados que demonstram a qualidade dos serviços de saúde são raros. Outro dado que reflete esse cenário é que apenas 7% dos hospitais brasileiros possuem algum tipo de acreditação", disse o executivo.

Nesse sentido, continua, "a acreditação é uma ferramenta que pode orientar a busca por qualidade de maneira consistente e uniforme, inclusive com soluções que permitam a integração mais produtiva entre os segmentos público e privado". Além disso, ajuda a minimizar um dos principais obstáculos para a qualidade nos sistemas de saúde, que é a dificuldade para evoluir de forma homogênea e sustentável.

Outro tópico destacado na publicação é a forma como o setor dialoga com a população sobre qualidade em saúde. "Em pesquisa encomendada pela Anahp, observamos que parte das pessoas relacionam a estrutura física do hospital com qualidade, somente a minoria cita o conhecimento sobre indicadores de qualidade. E isso é responsabilidade do setor, de trabalhar nessa educação", finaliza Britto.

O material Desafios de Qualidade em Saúde no Brasil tem o intuito de estimular uma cultura de informações transparentes, objetivas e relevantes para que a sociedade tenha em mãos os elementos fundamentais para medir a qualidade das instituições de saúde, sendo um ponto de início para a jornada pela busca da assistência qualificada e sustentável.

........................

A REDAÇÃO

Goiás monitora primeiro caso suspeito de varíola dos macacos

Mônica Parreira

Goiânia - Goiás monitora um caso suspeito de varíola dos macacos, informou nesta terça-feira (28/6) a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). A paciente é uma mulher de 43 anos e que mora em Goiânia. Ela está em isolamento domiciliar e a situação é acompanhada pelas autoridades de saúde. 

A pasta confirmou que chegou a registrar dois casos suspeitos. No entanto, um deles não se encaixava nos critérios da doença e foi descartado. Sobre a mulher que está com os sintomas, já houve a coleta de material para análise laboratorial. 

A SES-GO informou que alguns dos critérios para suspeitar de varíola dos macacos são: apresentar lesões características da doença, ter histórico de contato com casos suspeitos ou confirmados, ou ter se deslocado para locais onde há uma transmissão sustentada do vírus.

Até o momento, o Ministério da Saúde notificou pelo menos 80 casos suspeitos da doença no Brasil, sendo 20 confirmados e 14 suspeitos.

....................

O HOJE

Goiana ganha decisão judicial que obriga plano de saúde a pagar por retirada do útero


Por: Ana Bárbara Quêtto

Kênia Fabiana da Silva, de 46 anos, foi diagnosticada com trombose endovenosa crônica – formação de coágulo no interior das veias profundas – além de uma grave doença no útero. A supervisora de call center procurou o plano de saúde da Hapvida, mas teve o procedimento negado por “não atender os critérios para a cobertura”.

Na última sexta-feira (24/6), a mulher ganhou uma decisão judicial, com assistência da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO), que obriga a operadora a cobrir os custos do procedimento. A paciente também possui uma miomatose uterina (tumores benignos), que causam um constante sangramento volumoso, sem contar uma forte anemia.

Por isso, Kênia é obrigada a utilizar fraldas adultas e receber diversas transfusões. O caso se agravou na última quinta-feira (23/6), que foi levada ás pressas ao hospital credenciado e internada para a estabilização do seu quadro clínico geral.

Devido a trombose, e também da trombofilia – predisposição para a formação de coágulos de sangue – recém diagnosticada, a mulher ainda não pode fazer a cirurgia que geralmente é indicada nesses casos, a histerectomia (retirada do útero). O risco de óbito é extremamente alto.

“Solicitei à Hapvida a autorização para a embolização da artéria uterina e foi negado duas vezes”, explica Kênia. A defensora pública Michelle Bitta, titular da 2ª Defensoria Pública Especializada de Atendimento Inicial em Saúde da Capital fala que o plano de saúde agiu de forma abusiva ao negar o procedimento.

“O plano de saúde informou que a paciente não atende os critérios para a cobertura, pois todos os miomas seriam submucosos, o que não são. Além de que, essa exigência não consta no rol da Agência Nacional de Saúde (ANS). O procedimento está no rol da ANS”, frisou a defensora pública.

Kênia Fabiana agora aguarda que o procedimento seja feito para que ela possa voltar a ter uma vida normal. “Nenhuma palavra consegue descrever a sensação que eu senti na hora que eu descobri que a justiça tinha me concedido isso. Hoje eu sei que eu tenho direito a viver”, disse.

.............................

Profissionais de saúde temem a aplicação do remédio mais caro do mundo; entenda

Por: Ana Bárbara Quêtto

Os profissionais de saúde de um hospital de Curitiba, no Paraná, temem aplicar o remédio Zolgensma, que custa R$ 6,5 milhões. A maioria tem medo desperdiçar o conteúdo da droga. “E se eu deixar cair? E se eu perder uma gota?”, relatam.

A droga, que chegou a ser transportada em carro forte, é armazenada em local sigiloso até que finalmente possa ser aplicada em crianças com AME (Atrofia Muscular Espinhal). Uma doença genética rara que paralisa os músculos de recém-nascidos, levando a maioria à morte.

O remédio é tão caro que pode inviabilizar o orçamento de grandes cidades. Ele chega ao hospital com um esquema avançado de segurança. Esse esquema é um ritual no Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba, referência nacional em atendimento pediátrico e o segundo do país a administrar o Zolgensma em um paciente, em setembro de 2020.

A responsável pela aplicação foi a neuropediatra Adriana Banzato, que já vinha acompanhando o tratamento com Zolgensma em outras 30 crianças, na capital do Paraná. Em entrevista ao UOL, a médica fala sobre o custo de uma vida.

“Pensando só no dinheiro, quanto esse paciente vai custar à sociedade? Uma criança [com AME] deverá ter tratamento em tempo integral por toda vida. O custo disso para sociedade e para família é muito maior que o do remédio”, relata.

Para Benzato, o poder público deve custear o tratamento com Zolgensma por operadoras de planos de saúde, a quem necessitar. Segundo a pediatra, o remédio traz melhorias à qualidade de vida de crianças com AME. Ainda garante que todos os pacientes tratados melhoraram após a medicação.

Inclusive, Novartis, laboratório que desenvolveu a droga, convidou a doutora a expor sua experiência com o manuseio do remédio, no evento de lançamento no mercado brasileiro. A conferencia ocorreu em Brasília, no final de maio.

O preço

A novidade do remédio é que ele é um tratamento genético. O Zolgensma insere um pedaço de um gene em células do paciente com AME para que produzam uma proteína essencial para a sobrevivência de neurônios. Um dos motivos pelo preço do líquido.

Crianças com AME não têm o gene produtor dessa proteína, os neurônios começam a morrer. Logo, o paciente perde os movimentos motores e, em seguida, vem a atrofia.

Para inserir o gene produtor da proteína no organismo das crianças doentes, o Zolgensma utiliza um vírus, chamado AAV9, presente no ar e inofensivo a humanos. Em laboratório, o “conteúdo” do vírus é modificado. Entao, o gene produtor da proteína que falta no organismo de quem tem AME é inserido nesse invólucro.

Dessa forma, ao entrar no organismo humano, ele procura células para “infectar”. Ao encontrá-las, ele se fixa a elas, bem perto dos genes originais do paciente doente. Assim, o organismo produz anticorpos para combater o vírus, liberando o conteúdo.

Por fim, o gene se posiciona ao lado do DNA que passa a funcionar como se fosse do próprio organismo para sempre, e a proteína começa a ser produzida. Em alguns casos, essa abordagem não funciona. Por isso é importante fazer o teste da existência de anticorpos contra o AVV9.

Sobre o transporte do remédio

Banzato explica que o Zolgensma é um líquido que vem em pequenos frascos, de 5,5 ml ou 8,3 ml cada, enviados diretamente do laboratório para o hospital no qual o paciente receberá o tratamento. Cada paciente recebe uma dose de 40 ml a 80 ml, dependendo de tamanho e peso.

Com os dados do paciente, o laboratório calcula quantos frascos são necessários para compor essa quantidade de remédio e os envia acondicionados numa caixa. De acordo com a médica, carros fortes já foram utilizados para transportar o Zolgensma, mas acabaram sendo abandonados por chamar muita atenção.

Por segurança, o Hospital Pequeno Príncipe não informa o local onde o medicamento é armazenado até que ele seja aplicado no paciente. Ele chega ao hospital congelado a 60º C negativos. Leva 24 horas para o conteúdo se transformar em líquido.

Depois de um dia, os frascos podem ser abertos e aplicados nos pacientes. Benzato conta ao UOL que os farmacêuticos relataram apreensão durante o transporte. “Mas eles estão acostumados com esse trabalho. Passam por um treinamento e têm certificação para lidar com isso”, disse.

Aplicação do Zolgensma

O líquido é inserido no corpo das crianças através de um cateter na veia, similar ao usado na aplicação de soros. Para receber o Zolgensma, é preciso estar internado em um leito hospitalar.

Alguns hospitais só aplicam o Zolgensma em pacientes que foram internados um dia antes, e a alta só ocorre um dia depois do procedimento. Outros centros hospitalares exigem apenas uma hora de internação prévia e a liberação acontece no mesmo dia.

Segundo Benzato, o tempo de internação varia conforme o protocolo de cada hospital e a evolução de cada paciente. O custo para a aplicação do remédio, que não está incluso no valor do medicamento – muda de acordo com esses indicadores.

No entanto, o gasto extra dificilmente supera 1% do custo do remédio —o que pode chegar a mais de R$ 100 mil. Ainda assim, isso dificilmente sai do bolso dos pacientes, já que decisões judiciais obrigando o Estado a fornecer o Zolgensma para quem tem AME determinam que o internamento e a aplicação também sejam custeados.

............................

Duas crianças morrem por dia devido a Covid-19 no Brasil

Por: Alexandre Paes

Cerca de duas crianças menores de cinco anos morrem por dia no Brasil, desde o início da pandemia. Ao todo, 1.439 crianças nessa faixa etária morreram em decorrência da Covid-19 nos dois primeiros anos da pandemia no país. Os dados são de um levantamento feito pelo Observa Infância em parceria com a Fiocruz, com base em dados coletados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde.

Em 2020, foram registradas 599 mortes de crianças com até cinco anos em consequência da doença. Já em 2021, quando a letalidade da doença aumentou em toda a população, o número de vítimas infantis saltou para 840.

Metade dos óbitos registrados está concentrada na região Nordeste do país. Dados preliminares divulgados pelo Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde indicam que a média de duas mortes diárias se mantém este ano. Entre janeiro e 13 de junho de 2022, o Brasil registrou um total de 291 óbitos entre crianças menores de 5 anos.

A análise destes dois primeiros anos da pandemia no Brasil mostra que crianças de 29 dias a 1 ano de vida são as mais vulneráveis. Os dados de 2020 e 2021, analisados pelos coordenadores do Observa Infância, Cristiano Boccolini e Patricia Boccolini, passaram por revisão do Ministério da Saúde e das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.

A professora e epidemiologista Patricia Boccolini, alerta para a urgência na aprovação da vacina para essa faixa etária. “Bebês nessa faixa etária respondem por quase metade dos óbitos registrados entre crianças menores de 5 anos. É preciso celeridade para levar a proteção das vacinas a bebês e crianças, especialmente de 6 meses a 3 anos. A cada dia que passamos sem vacina contra Covid-19 para menores de 5 anos, o Brasil perde 2 crianças”, aponta Patrícia.

A farmacêutica Pfizer informou que já prepara a documentação para solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o aval para liberação da vacina contra a Covid-19 para bebês acima de 6 meses até crianças de 5 anos.

Na semana passada, os Estados Unidos começaram a imunizar crianças com menos de cinco anos contra o coronavírus. A agência de saúde norte-americana expandiu autorizações de uso emergencial das vacinas da Moderna e da Pfizer para incluir crianças dessa faixa etária.

O pesquisador em Saúde Pública da Fiocruz Cristiano Boccoli explica que os dados se referem a óbitos infantis em que a Covid-19 foi registrada como causa básica e àqueles em que a doença é uma das causas da morte, ou seja, a infecção agravou alguma condição de risco preexistente ou esteve associada à causa principal de óbito.

“Na análise do Observa Infância consideramos também as mortes em que a Covid-19 agravou um quadro preexistente. Quer dizer, embora nem todas essas crianças tenham morrido de Covid-19, todas morreram com Covid-19”, esclarece o pesquisador.

Boccolini atribui o número alto de mortes comparado a outros países ao descontrole da pandemia e à desigualdade de acesso aos serviços de saúde entre as regiões do país, como a oferta de leitos de terapia intensiva, por exemplo.

..........................

Assessoria de Comunicação

28 06 22 danone

Estudos comprovam que 80% dos pacientes desnutridos sem acompanhamento nutricional domiciliar são readmitidos na unidade hospitalar em menos de 30 dias após a alta médica. Para alertar os profissionais de saúde sobre a importância deste acompanhamento pós-alta, a Danone Nutricia – parceira da Ahpaceg – está promovendo a semana o Dia D da Desospitalização Hospitalar.

Em conjunto com o distribuidor Ubermédica, a Danone Nutricia está visitando alguns hospitais associados da Ahpaceg e promovendo a degustação de suplementos nutricionais e a demonstração dos tipos de dietas usadas no ambiente hospitalar e domiciliar. O objetivo é orientar e envolver todos os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e outros) na intervenção nutricional e no combate à desnutrição hospitalar e pós-alta.

Os associados Hospital do Rim, Hospital Premium, Hospital Santa Mônica e Hospital de Acidentados já participaram desta ação. Os representantes da Danone Nutricia também estiveram na sede da Ahpaceg apresentando os produtos à farmacêutica da Central de Compras da Associação, Ana Valéria Miranda.

ipog ahpaceg

O Ipog está oferecendo condições especiais a associados da Ahpaceg interessados em participar do MBA Executivo Gestão em Saúde.

O curso tem o compromisso de instrumentalizar profissionais e gestores, compartilhando saberes e práticas para que possam atuar com eficiência e efetividade, impactando, assim, o resultado das organizações de saúde, contribuindo para um melhor desempenho individual e organizacional, com racionalização e otimização de tempo, de esforços e de recursos.

Para mais informações e inscrições, fale com o consultor Paulo Oliveira

https://wa.me/5562981611320

Os associados da Ahpaceg contam com 15% de desconto no curso de pós-graduação em Gestão de Negócios em Saúde, que será realizado em Goiânia pela Fundação Dom Cabral a partir de 9 de setembro.

Organizado em cinco módulos sequenciais, que preveem um entendimento e fortalecimento lógico do raciocínio dos participantes em relação à gestão na área da saúde, desenvolvendo competências para que possam encaminhar suas instituições para outro nível de atenção aos pacientes, o curso é aberto a médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, demais profissionais de saúde, além de administradores e outros que atuem na gestão de empresas em hospitais, clínicas, laboratórios, operadoras de saúde.

O objetivo é prepará-los para superar os desafios desse novo cenário que se delimita na área da saúde.

Acesse e inscreva-se. As vagas são limitadas: https://bit.ly/whats-FDC

Terça, 28 Junho 2022 09:31

CLIPPING AHPACEG 28/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS suspende a venda de 70 planos de saúde de 8 operadoras

Plano de saúde: operadoras cobram na Justiça de usuários despesas com medicamentos sem registro na Anvisa. Entenda

Santa Casa de BH confirma duas mortes de pacientes após incêndio; causas dos óbitos serão investigadas

Goiás tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, diz Ministério da Saúde

Funcionário de clínica morre após ser esfaqueado por paciente que resistiu à internação em Jaraguá, diz polícia

Ciência luta contra superbactéria causadora de tuberculose resistente a antibióticos

Setor público de saúde atende mais e gasta muito menos do que o privado

Brasil registra 147 mortes pela covid e quase 60 mil novos casos em 24h

CNN

ANS suspende a venda de 70 planos de saúde de 8 operadoras

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu suspender temporariamente a venda de 70 planos de saúde de oito operadoras diante das reclamações efetuadas no 1º trimestre. A proibição vale a partir de 30 de junho.

Segundo a ANS, 1,45 milhão de beneficiários desses planos ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.

Para decidir pela suspensão, o órgão regulador levou em consideração mais de 37 mil reclamações que foram registradas desde 1º de janeiro deste ano até 31 de março.

Entre as operadoras com planos suspensos estão a Amil, Santo André, Esmale, Saúde Brasil, Biovida, Unimed Norte/Nordeste e Unimed-Rio.

.......................

EXTRA ONLINE

Plano de saúde: operadoras cobram na Justiça de usuários despesas com medicamentos sem registro na Anvisa. Entenda

Operadoras de planos de saúde estão recorrendo à Justiça para cobrar despesas de medicamentos de alto custo de usuários. Elas estão amparadas na Tese 990 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que em 2018 mudou o entendimento da maioria dos tribunais do país sobre a obrigação das operadoras em cobrir medicamentos que não estavam registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que estavam sendo prescritos pelos médicos a alguns pacientes, especialmente para tratamento contra o câncer.

Além de questionar a cobertura dos remédios, as operadoras passaram a ingressar pedindo a devolução dos custos no período em que o medicamento estava sem registro. O STJ, então, passou a determinar o ressarcimento dos planos de saúde, mesmo os consumidores estando amparados em decisões judiciais na época da concessão da cobertura.

Fora do mercado:

Este foi o caso do economista Cláudio Salm, ex-diretor do IBGE, revelado pelo colunista de O Globo Elio Gaspari, no último domingo (dia 26). Usuário da operadora de saúde Unimed durante 20 anos, Salm foi diagnosticado com um câncer de pulmão, e recorreu a um medicamento importado. Como o fármaco não estava na lista da Anvisa, ele foi à Justiça e obteve uma liminar que lhe assegurava o reembolso da operadora.

Meses depois, o remédio entrou na lista da agência. Em agosto de 2019, Cláudio Salm morreu. A Unimed ingressou na Justiça, cobrando R$ 176 mil. O processo de Salm transitou em julgado em 2020, após uma decisão monocrática do ministro Marco Buzzi, da Quarta Turma do STJ, e agora a operadora está fazendo a cobrança ao espólio do falecido. A defesa da família do economista não se pronunciou sobre o caso.

Medicamento de alto custo

Já a Unimed-Rio informou que deu início à cobrança após entendimento do STJ sobre a legalidade de recusa da cooperativa em fornecer medicamento sem registro na Anvisa. A operadora diz ainda que é entende que é "legal o direito ao ressarcimento dos valores despendidos com o tratamento pelo período no qual a medicação não tinha autorização do órgão sanitário para ser utilizada no Brasil".

Para o advogado Rafael Robba, especialista em direito à saúde do escritório Vilhena e Silva, a mudança no entendimento do STJ causou grande insegurança jurídica no mercado já que havia uma decisão judicial para cada um dos paciente assegurando o pagamento do medicamento pelas operadoras.

- A decisão colocou os consumidores em uma arapuca. Esses consumidores quando buscavam a Justiça se apoiavam no entendimento que a maioria dos tinha de que, mesmo sem registro na Anvisa, as operadoras poderiam custear. Depois que houve a mudança, o STJ não fez nenhum tipo de modulação sobre o tema, o que abriu espaço para essa cobrança das operadoras, colocando o consumidor em situação de extrema vulnerabilidade porque são medicamentos de alto custo - explica ele.

Embora outros casos estejam chegando ao STJ, com pedidos de ressarcimento das operadoras contra os clientes, alguns processos também estão com recursos apresentados no Supremos Tribunal Federal (STF) que tem um entendimento diferente.

Em maio, o ministro Ricardo Lewandowki foi relator do caso de um paciente em tratamento de um mieloma - um tipo de câncer que afeta glóbulos brancos - que também havia obtido na Justiça o direito de cobertura de um medicamento não registrado pela Anvisa que agora estava sendo cobrado pela operadora do plano de saúde.

Segundo ele, a usuário do plano de saúde não deve ser obrigada a custear o tratamento realizado com o medicamento Revlimid no período que antecedeu o registro do fármaco na Anvisa. O ministro cita na decisão o direito constitucional à vida e à saúde, mas também a segurança jurídica já que o entendimento era de que o plano deveria arcar com a despesa.

- Nem todos os casos chegam ao STF. Esperamos que o Supremo em algum momento mude esse entendimento. Com base nessa tese, as operadoras começaram a recorrer para o STJ, caso a caso, em cada processo, e eles passaram a julgar que elas poderiam cobrar dos consumidores principalmente aqueles que receberam doses antes do registro na Anvisa, o que cria muita insegurança jurídica - avalia o advogado Rafael Robba.

...................

PORTAL G1

Santa Casa de BH confirma duas mortes de pacientes após incêndio; causas dos óbitos serão investigadas

Segundo a assessoria de imprensa da instituição, as duas pessoas não tiveram queimaduras.

A assessoria de imprensa da Santa Casa de Belo Horizonte confirmou, no fim da noite dessa segunda-feira (27), as mortes de dois pacientes após incêndio que atingiu o 10º andar da unidade de saúde

A instituição afirma que as pessoas, que não tiveram nomes e idades divulgados, não sofreram queimaduras. Os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para que as causas dos óbitos sejam investigadas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou depois que uma saída de oxigênio apresentou problemas em um dos quartos do décimo andar.

Foram mais de 950 pessoas evacuadas e 15 transferidas para outros hospitais.

O hospital informou que tinham 931 pacientes e que todos foram retirados, receberam atendimento médico e depois autorizados a retornar para a Santa Casa. 

Após vistoria, a corporação afirmou que não houve dano estrutural no prédio.

Por meio de nota, a Defesa Civil de Belo Horizonte também informou que não foram registrados danos estruturais no prédio da Santa Casa. Ainda conforme o órgão, foram verificados danos no revestimento, mobilhas e parte elétrica. Área preventiva foi isolada.

Enquanto os militares debelavam o incêndio, pacientes, acompanhantes e funcionários tiveram que ficar nas ruas do entorno da Santa Casa.

Só no início da madrugada desta terça-feira (28) foi possível o retorno para as dependências do hospital.

"Esse incêndio se iniciou no 10º andar, onde funciona a UTI desse hospital e teria sido provocado, a princípio, devido a um vazamento de O2 (oxigênio) combinado com a pane, um colapso de um determinado equipamento. Imediatamente, as equipes do Corpo de Bombeiros realizaram o combate ao incêndio e evacuaram todo o hospital, especialmente aquelas pessoas que poderiam ser evacuadas naquele momento. O incêndio já foi debelado, não existe risco e não existe o registro de vítimas", detalhou o tenente Pedro Aihara , porta-voz do Corpo de Bombeiros.

Cerca de um hora antes, o Corpo de Bombeiros já havia informado que não foram registradas mortes por queimaduras.

"Não houve nenhum tipo de óbito em decorrência direta do incêndio. Nenhuma pessoa que, por uma questão de queimadura, por inalação de fumaça ou por outro produto da combustão, ela tenha se transformado em óbito. O que ocorre é que, durante o momento de transferência, houve alguns óbitos já confirmados de vítimas que, pelo fato do 10º andar ser de Centro de Terapia Intensiva existiam várias vítimas graves, e algumas dessas vítimas vieram a óbito nesse momento da transferência. O que a direção do hospital realiza neste momento é a investigação, esses corpos vão ser conduzidos ao IML para que possa ser verificado se o óbito foi em decorrência da transferência ou do próprio quadro de saúde que esses pacientes apresentavam", afirmou o tenente Pedro Aihara , porta-voz do Corpo de Bombeiros.

O que diz a Santa Casa

Leia a íntegra da nota:

"Acerca do incêndio ocorrido na ala C do 10º andar da Santa Casa BH, a instituição informa que os pacientes foram remanejados e submetidos a uma avaliação pelo corpo assistencial. A área onde ocorreu o incêndio encontra-se interditada pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil e as demais áreas voltaram ao seu funcionamento regular.

No momento do início do incêndio, haviam 931 pacientes internados. Os que se encontravam no 10º e 9º andares foram removidos, mas já estão retornando e recebendo a devida assistência. Foram registrados dois óbitos de pacientes que apresentavam quadro clínico grave. Os corpos estão sendo encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

A Santa Casa BH agradece o trabalho realizado pela Polícia Militar de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Ressalta, ainda, o trabalho e a disposição dos funcionários e brigadistas da instituição".

..........................

Goiás tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, diz Ministério da Saúde

De acordo com a pasta, foram notificados dois casos no estado, mas um foi descartado e o outro permanece suspeito. Resultados dos exames laboratoriais ainda são aguardados.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

Goiás tem o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, segundo informe do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, foram notificados dois casos no estado. No entanto, um foi descartado e o outro permanece suspeito.

Ao todo, até o momento, no Brasil, foram notificados 80 casos de varíola dos macacos. Destes, 20 casos foram confirmados e 14 casos, incluindo o de Goiás, permanecem suspeitos.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a investigação dos casos suspeitos está em andamento e as coletas para análise laboratorial já foram realizadas.

"Os resultados são aguardados", diz a pasta em informe sobre o cenário epidemiológico nacional.

Segundo o ministério, é considerado caso suspeito o indivíduo que, a partir do dia 15 de março de 2022, tenha apresentado erupções cutâneas pelo corpo. Entre os sintomas, também estão a febre e o inchaço dos gânglios (linfonodos).

A pasta ainda ressalta, em caso de suspeita da doença, deve ser feito o isolamento imediato da pessoa e coletadas as amostras clínicas.

.......................

Funcionário de clínica morre após ser esfaqueado por paciente que resistiu à internação em Jaraguá, diz polícia

Suspeito do homicídio foi preso pela PM horas após o crime. Delegado disse que vai investigar o caso.

Por Vanessa Martins, g1 Goiás

Funcionário de uma clínica, Matheus Lopes dos Santos, foi morto ao tentar levar um paciente para internação, em Jaraguá, no centro de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a vítima e dois colegas faziam esse resgate quando ela foi esfaqueada. Horas após o crime, o rapaz que seria internado de forma compulsória foi preso suspeito do crime.

A situação aconteceu na noite de domingo (26). De acordo com os registros da Polícia Militar, Matheus foi socorrido pelos dois colegas, levado ao Hospital Estadual de Jaraguá (Heja), mas morreu no local.

O delegado Glênio Alves, que está responsável pelo caso, disse que o suspeito do crime foi preso pela PM na manhã desta segunda-feira (27) e, ao ser chamado para prestar depoimento, preferiu ficar em silêncio.

Sem o nome do investigado, o g1 não consegui descobrir quem representa a defesa do preso para pedir uma posição sobre o caso.

Conforme Glênio, a instituição para a qual a vítima trabalhava é de outra cidade. O nome do local não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu descobrir qual o perfil da clínica e qual a posição da organização sobre o caso.

De acordo com o delegado, a mãe do suspeito disse que o filho tem diagnóstico de esquizofrenia, já havia sido internado na clínica onde a vítima trabalhava, chegou a receber alta do local, mas que ela pediu a intervenção dos profissionais do local novamente.

"Como já tinha sido internado nesse local uma vez, ele reconheceu na rua essas pessoas que iam fazer resgate, correu para sua residência, onde se escondeu. Quando as pessoas entraram, ele, com uma faca, esfaqueou uma dessas pessoas", explicou Glênio.

Ainda segundo o delegado, deve ser investigado o crime de homicídio e também a conduta dos funcionários da clínica que foram resgatar o paciente.

.............................

JORNAL OPÇÃO

Ciência luta contra superbactéria causadora de tuberculose resistente a antibióticos

Por Italo Wolff

Interrupção do tratamento da tuberculose seleciona bacilos resistentes à drogas – estado de Goiás e Rondônia apresentam as maiores proporções de abandono do tratamento

A tuberculose (TB) é uma doença altamente prevalente no Brasil: o país ocupa a 19ª posição entre os países com mais casos no mundo, com 75 mil novas infecções e 5 mil mortes por ano. A doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo de Koch, preocupa porque é altamente contagiosa e tem tempo de tratamento longo. Com a queda da cobertura da BCG, vacina que previne a tuberculose, cientistas e médicos se preocupam com o avanço da doença. 

Em 2021, o Brasil registrou 68.271 casos novos de TB. Em 2020, foram notificados cerca de 4,5 mil óbitos pela doença. Com a chegada da pandemia, a eliminação da TB como problema de saúde pública mundial ficou ainda mais distante, em função da redução de 25% no diagnóstico e do aumento de 26% da mortalidade pela doença no mundo. Durante a pandemia, houve redução de 40% no número de testes diagnósticos aplicados no país. 

O pneumologista Matheus Ferrari considera a falta de conscientização sobre a doença o maior desafio a ser superado: “Pacientes chegam tarde ao diagnóstico e não têm informação sobre os riscos de transmissão. Não sabem também que qualquer pessoa que tenha tosse persistente deve procurar ajuda médica”. Segundo o médico, alguns pacientes apresentam sintomas simples que são ignorados por meses, até que o quadro se agrava.

“A tosse seca se transforma em tosse com pus ou sangue”, diz Matheus Ferrari. “Então começa o cansaço, febre, perda de apetite e peso, prostração. O acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) pode provocar colapso do pulmão. A transmissão é como a da Covid-19, e a infecção é particularmente preocupante para os pacientes imunossuprimidos.” 

O tratamento com antibióticos é eficaz, mas por levar pelo menos seis meses, tem alta taxa de abandono. “É comum que o paciente sinta melhora após começar o tratamento e pense que já está bom, que pode parar de tomar os antibióticos. Assim, esse paciente mata apenas as variações vulneráveis do bacilo de Koch e seleciona a variação mais resistente ao medicamento. Desta forma, o paciente não está prejudicando apenas a si mesmo, mas colocando em risco a todos nós. Ele está favorecendo o desenvolvimento da tuberculose resistente ao tratamento, chamada de Tuberculose Drogarresistente (TBDR)”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 465 mil pessoas foram recentemente diagnosticadas com TB resistente aos medicamentos em 2019. A Fiocruz traçou panorama do problema no Brasil durante a pandemia no Boletim Epidemiológico de TBDR, e encontrou que o estado de Goiás e Rondônia apresentaram as maiores proporções de abandono do tratamento para TB. Em todo o Brasil, entre 2019 e 2021, foram notificados 3.848 casos de TBDR.

Prevenção

A principal maneira de prevenir a tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 04 anos, 11 meses e 29 dias de idade e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

Entretanto, dados do sistema de informação SI-PNI/DataSUS revelam que a faixa etária que mais tem falhado na prevenção de doenças infecciosas é justamente a das crianças. Imunizantes aplicados nos recém-nascidos, como a BCG, que protege contra tuberculose e é aplicada ainda na maternidade, foi a vacina que sofreu maior queda em pontos percentuais: em 2014 foi aplicada em 107% do público alvo; em 2021, em apenas 68%. 

Cerca de 11% dos brasileiros diagnosticados com tuberculose em 2019 abandonaram o tratamento da doença, segundo estimativa do Ministério da Saúde – taxa considerada alta diante dos 5% de abandono de tratamento estimados pela OMS. Um aplicativo de celular, criado para monitorar e auxiliar na adesão ao tratamento da doença, pode ajudar a diminuir essa taxa. A ferramenta, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), é descrita em artigo publicado na sexta (25) na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”.

O aplicativo é o primeiro de uma série de tecnologias desenvolvidas pela equipe de pesquisa da epidemiologista Ethel Maciel, da Ufes, para facilitar a administração e supervisão do uso do medicamento para tuberculose. Com ele, as equipes de saúde podem monitorar a administração de medicamentos e eventos adversos relacionados à tuberculose latente, que é a fase assintomática da doença. O paciente também pode se comunicar, via aplicativo, com a unidade de saúde sem sair de casa. A expectativa é que a ferramenta possa ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) e ajude na redução das taxas de abandono do tratamento da doença.

Estima-se que um quarto da população mundial tenha o quadro assintomático de tuberculose. A forma não contagiosa da doença pode progredir para a forma ativa a partir de alterações no sistema imunológico, o que gera preocupação das entidades de saúde. No Brasil, 67 mil novos casos da doença foram notificados em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), um total de 31 casos por 100 mil habitantes. O tratamento, fornecido pelo SUS, dura entre 6 e 9 meses e reduz significativamente o risco de desenvolver a forma ativa da doença, responsável pela morte de quase 1,4 milhão de pessoas no mundo em 2019.

O monitoramento via aplicativo também tem o potencial de facilitar o acesso à saúde. “Há benefícios como a diminuição de custos com deslocamento e a possibilidade de poder monitorar muito mais pessoas, porque se um agente comunitário de saúde vai à casa de alguém para monitorar o tratamento, gasta muito tempo para ir a vários locais. Monitorando pelo app, a gente consegue ver a pessoa tomando o medicamento e fazer essa supervisão de forma virtual”, explica a epidemiologista.

O conteúdo do aplicativo segue o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil e o Protocolo de Vigilância da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis no Brasil, documentos do Ministério da Saúde, aperfeiçoados a partir de avaliação de pacientes e de profissionais da enfermagem e da medicina. Os próximos passos do estudo vão avaliar o uso do aplicativo na prática, por meio do acompanhamento de 184 pacientes, do início ao fim do tratamento da doença.

....................................

SAÚDE BUSINESS

Setor público de saúde atende mais e gasta muito menos do que o privado

Segundo levantamento realizado pela IN3 Inteligência para a Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED), o setor público é responsável pela maioria absoluta dos procedimentos médico-hospitalares. Foram cerca de 973 milhões de procedimentos em 2020, durante o auge da pandemia, e 1,13 bilhões em 2021. Enquanto o setor privado foi responsável por 387 milhões de procedimentos em 2020 (não há dados consolidados para o setor privado em 2021).

Em relação aos valores, em 2020, o setor público movimentou US$ 1,73 bilhão (R$ 8,29 bilhões) e o privado, US$ 4,02 bilhões (R$ 20,73 bilhões). Os valores, no entanto, não apresentam correlação direta com o volume de procedimentos realizados em ambos os setores.

“Essa diferença ocorre, em parte, pelos tipos de procedimentos buscados no setor privado e no público. O privado acaba absorvendo a demanda de média e alta complexidade quando se trata de procedimentos. Então, o valor agregado da iniciativa privada acaba sendo maior”, explica Fernando Silveira Filho, presidente da ABIMED.

O levantamento foi realizado com base na Pesquisa Industrial Anual (PIA) e na mensal (PIM), além de dados reportados pelo Governo Federal, DataSUS, SISCORI e ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar). A tabulação das informações permitiu traçar um panorama atual do mercado de procedimentos médico-hospitalares. A ABIMED representa 65% do mercado de dispositivos e equipamentos para o setor da saúde.

.............................

EXAME

Brasil registra 147 mortes pela covid e quase 60 mil novos casos em 24h

O registrou 59.944 novos casos da nesta segunda-feira, 27. A média móvel de testes positivos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 54 4 mil, o que representa um aumento de 36% em relação à de duas semanas atrás. A última vez que o índice esteve nesse patamar foi no início de março, quando o País começava a se recuperar da alta circulação da variante Ômicron.

O País também notificou 147 novas mortes pelo coronavírus nesta segunda, enquanto a média móvel de óbitos ficou em 198, a maior desde 1º de abril, quando chegou a 207. No total, o tem 670.606 vítimas e 32.136.916 casos da doença.

São Paulo notificou sete mortes e pouco mais de 2 mil novos casos do coronavírus nas últimas 24 horas. O maior total para o período veio de Minas Gerais, que informou 49 óbitos e mais de 17 mil novos testes positivos nesta segunda-feira.

Os dados diários do são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 30,6 milhões de pessoas se recuperaram da doença desde o início da pandemia.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

O Ministério da Saúde informou que foram registrados 51,6 mil novos casos e mais 127 mortes pela nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 32.130.316 testes positivos para a doença e 670.532 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a no chegou nesta segunda-feira, 27, a 179.037.699 o equivalente a 83,34% da população total. Nas últimas 24 horas 12,6 mil brasileiros receberam a primeira aplicação do imunizante, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 179 milhões de vacinados, 167,4 milhões completaram o esquema vacinal primário (duas doses ou vacina da Janssen), o que representa 77,92% da população total.

Nas últimas 24 horas, o País administrou 73,6 mil segundas doses e outras 2,6 vacinas de dose única.

A dose de reforço foi aplicada em 101.158.309 brasileiros, ou 47 09% da população total. Até o momento, 6,7 milhões receberam o reforço extra da quarta dose.

Somando todas as vacinas aplicadas, o administrou quase 883 mil doses nesta segunda-feira.

.....................

Assessoria de Comunicação

Segunda, 27 Junho 2022 13:36

CLIPPING AHPACEG 25 A 27/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Em seis meses, Brasil já registra 130% mais mortes por dengue

Brasil registra mais de 18 mil casos de covid em 24h e média cresce pelo 7º dia

Goiânia amplia vacinação contra a influenza para toda população

Goiás confirma 2.747 novos casos de covid-19 em 24 horas

Cofen e Coren-SP vão apurar vazamento de dados sigilosos de Klara Castanho

Lei coloca religiosidade como política pública no tratamento de dependentes químicos

Fãs de Joelma e Virgínia Fonseca procuram entender o que ocasionou inchaço nas famosas

Maioria dos brasileiros têm a percepção que saúde piorou devido a Covid-19

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 dobrou nos últimos meses

Menos de 50% dos bebês receberam sete das nove vacinas de rotina em Goiás, diz secretaria

AGÊNCIA ESTADO

Em seis meses, Brasil já registra 130% mais mortes por dengue

Em menos de seis meses, o Brasil já registrou bem mais que o dobro de mortes por dengue do que em todo o ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (24/6). Foram 585 óbitos de janeiro a 20 de junho de 2022, ante 246 nos 12 meses de 2021, aumento superior a 130%. O número já é maior também do que em todo o ano de 2020, quando a dengue matou 574 pessoas. Em 2019, houve 840 mortes.

O número de casos este ano aumentou 196% em relação a igual período do ano passado, chegando a 1.143.041 em todo o País. A incidência é de 550 casos por 100 mil habitantes. A doença é transmitida pela picada do Aedes aegypti.

O Estado de São Paulo lidera em número de mortes, com 200 óbitos, segundo o ministério - a Secretaria de Saúde do Estado aponta 198. O número é quatro vezes maior que os 52 óbitos registrados no mesmo período do ano passado e quase o triplo do total de mortes em 2021, quando houve 71. São Paulo já teve 225 mil casos de dengue este ano. No mesmo período do ano passado, houve 130 mil, segundo a pasta estadual. Já o ministério aponta 297 mil casos em território paulista, incidência de 550 relatos por 100 mil habitantes. A pasta federal considera os casos prováveis de dengue, enquanto a paulista divulga aqueles já confirmados.

Segundo Estado em número de mortes, Santa Catarina teve 66 registros. Por região, o Centro-Oeste tem a maior incidência, com 1.585,2 casos por 100 mil habitantes, seguido pela Região Sul, com 968,4 casos por 100 mil pessoas. O Estado de São Paulo tem o município com maior incidência de dengue no Brasil: Araraquara, com 13.765 casos, taxa de 5.722 casos por 100 mil habitantes. Com 240 mil habitantes, Araraquara já registrou 17 mortes por dengue este ano.

De acordo com o InfoDengue, sistema de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a cidade está em alerta vermelho. A alta incidência levou a prefeitura a criar um centro de atendimento exclusivo para essa doença no Hospital de Campanha, que funciona diariamente, incluindo fins de semana e feriados, das 7 às 19 horas. Também foi criada uma sala de situação para acompanhar diariamente a evolução dos casos e traçar ações de combate ao mosquito transmissor.

Em média, os agentes de combate a endemias visitam 30 mil casas por mês, em busca de criadouros. Também são feitos fumacês, nebulizações, além de mutirões para a retirada de entulhos e material inservível. Equipes de educação do Controle de Vetores e da Vigilância em Saúde realizam ações educativas em escolas públicas e privadas, com palestras e exposições sobre a dengue. Todas as unidades de saúde estão focadas na identificação e tratamento dos casos, segundo a prefeitura.

Prevenção
Ainda segundo a pasta, o enfrentamento ao mosquito é uma tarefa contínua e coletiva. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d'água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso; descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura.

Conforme diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor de dengue compete primordialmente aos municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

....................

Brasil registra mais de 18 mil casos de covid em 24h e média cresce pelo 7º dia

O Brasil registrou 18.074 novos casos de covid-19 neste domingo (26/6), conforme dados do consórcio de veículos de imprensa. A média móvel de testes positivos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 53.798. Acima de 50 mil há três dias, o número cresce pelo sétimo dia consecutivo.

Em duas semanas, houve aumento de 18%. Desde meados de maio, o País vive nova alta de casos puxada pelas subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron. O País também notificou 41 novas mortes pelo coronavírus neste domingo, enquanto a média móvel de óbitos ficou em 193. Em duas semanas, houve aumento de 20,6%. No total, o Brasil acumula 670.459 vítimas e 32.076.972 casos da doença.

Na sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 60.384 novos casos e mais 334 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 32.023.166 pessoas infectadas e 670.229 óbitos. A pasta não atualizou os dados no final de semana. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

........................

A REDAÇÃO

Goiânia amplia vacinação contra a influenza para toda população


Goiânia - A Prefeitura de Goiânia amplia, a partir desta segunda-feira (27/6), a vacinação contra a influenza para toda a população a partir dos seis meses de idade. A iniciativa ocorre das 8h às 17h, nas 71 salas de rotina e também na Van da VacinAção.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), a campanha vai continuar enquanto houver vacinas disponíveis. O número de doses ainda está sendo levantado pela pasta.

A ampliação do público-alvo é uma recomendação do Ministério da Saúde, já que a cobertura durante a campanha aos grupos prioritários atingiu 53,5%, ou seja, pouco mais da metade da população brasileira vacinável.

Em Aparecida de Goiânia, a ampliação do público-alvo também começa nesta nesta segunda-feira (27/6). 

....................

Goiás confirma 2.747 novos casos de covid-19 em 24 horas

Goiânia - Goiás registrou 2.747 novos casos de covid-19 e uma morte provocada pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde deste domingo (26/6). Com as atualizações, o Estado chega a 1.475.179 infecções e 26.824 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia. 

Ainda de acordo com a SES-GO, são apurados em Goiás 824.310 casos e 274  óbitos para saber se há relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,82%.

.........................

JORNAL OPÇÃO

Cofen e Coren-SP vão apurar vazamento de dados sigilosos de Klara Castanho

Por Eduardo Marques

Na noite de sábado, 25, a atriz fez carta aberta falando ter sido alvo de ameaça de uma enfermeira depois de engravidar por estupro

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) anunciaram neste domingo, 26, que vão apurar a denúncia da atriz Klara Castanho de que uma enfermeira teria a abordada e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro.

A atriz, de 21 anos, publicou um relato em suas redes sociais e revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ele escreveu uma carta aberta, na noite do sábado, 25, repudiando o vazamento da história.

No comunicado, o Cofen “manifesta profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.

Informa também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.

“Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público”, afirma.

Também em nota, o Coren-SP ressalta que compete ao conselho investigar situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem.

O comunicado complementa que “seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos” e manifesta sua solidariedade à atriz”, destaca.

O hospital em que Klara ficou internada, na região metropolitana de São Paulo, informou, por nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz. No texto, divulgado neste domingo, 26, a instituição diz que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.

........................

O HOJE

Lei coloca religiosidade como política pública no tratamento de dependentes químicos

Por: Thauany Melo

O governador Ronaldo Caiado sancionou uma lei que torna a religiosidade uma política pública no tratamento de dependentes químicos em Goiás. Conforme o texto, o assistido deverá ser consultado sobre qual religião ele se identifica e, então, será contatada uma das entidades religiosas cadastradas para que promova o acompanhamento religioso.

O texto estabelece que “os órgãos e entidades responsáveis pelo atendimento aos dependentes químicos deverão cadastrar as entidades religiosas interessadas em prestar o atendimento religioso”.

A proposta foi de autoria do deputado estadual e cristão Henrique César (PSC). O parlamentar alegou que “a frequência constante a uma igreja, templo ou a prática dos conceitos propostos por uma religião e a importância dada à religião e à educação religiosa na infância são possíveis fatores protetores do consumo de drogas”. Na justificativa, ele citou “estudiosos” para corroborar com a narrativa, sem, no entanto, especificar quais são os estudos.

Psicóloga e professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Larissa Arbués ressaltou que ficou impactada ao ver que a lei foi sancionada. De acordo com a especialista, é necessário atentar-se para o fato de que a medida abre portas para financiamento de centros religiosos, além de incentivar o uso deles nas instituições públicas.

“O problema não é a afirmação que a religiosidade ou espiritualidade sejam elementos que contribuem na reabilitação de pessoas que fazem uso de drogas ou tenham qualquer outra demanda de saúde mental. É uma dimensão que quando faz sentido para a pessoa pode sim ajudar. A questão é que ao se tornar uma política pública abre-se portas para financiamento de unidades de caráter religioso (o que na verdade já existe) e estímulo ao seu uso dentro de instituições públicas, que devem manter seu caráter laico”, explicou Arbués.

A especialista pontuou que a maioria das religiões atribuem princípios morais à dependência química, o que não é efetivo no tratamento. “A visão da maioria das religiões e do suposto tratamento religioso que existem hoje atribuem um caráter moral ao uso e ao usuário. Portanto, do tratamento. E isso sim sabemos que não funciona. O uso abusivo, ou disfuncional, de drogas é um fenômeno complexo e multideterminado, seja individual ou como questão social. A perspectiva moral é reducionista e geralmente tem uma abordagem culpabilizante do usuário”, afirmou.

Coordenadora do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Noroeste, que atende usuários de álcool e outras drogas, Sueli Neves reforçou que a religião pode colaborar no tratamento da dependência química, porém, é uma doença e como tal deve ser tratada em uma unidade de saúde. Além disso, ela chamou atenção para a necessidade de investimentos na rede de atenção psicossocial.

“O aspecto religioso pode contribuir no tratamento da dependência de álcool e outras drogas. No entanto, não como política pública. Primeiro por compreender que a dependência é uma doença. E por ser doença, trata-se em uma unidade de saúde”, disse. “Não enxergo a religiosidade como política pública no tratamento de dependência ao álcool e outras drogas. Pelo contrário, o que vejo como efetivo em saúde mental é o trabalho desenvolvido pela Rede de Saúde Mental de cada município. O que precisamos é investimento público nos Caps, Pronto Socorro, Gerartes, Residências Terapêuticas, Ambulatórios de Psiquiatria, Unidades de Acolhimento, dentre outros”, completou.

..........................

Fãs de Joelma e Virgínia Fonseca procuram entender o que ocasionou inchaço nas famosas

Recentemente a cantora Joelma virou notícia por sua aparência estar diferente do que os fãs estão acostumados. Com o rosto inchado, especularam que ela sofria de Edema Transitório Intermitente Persistente (ETIP) causado pelo Covid-19.  A intercorrência trata-se de uma reação a preenchedores com ácido hialurônico, que tem grande afinidade com moléculas de água; ou seja, é capaz de puxar o líquido para os tecidos onde foi injetado. Outra vítima do problema foi a influenciadora Virginia Fonseca, que em 2021 acordou com seu lábio inchado.

Hoje, muitas pessoas buscam nos preenchimentos faciais uma harmonização das nuances do rosto, mas é importante entender quais as consequências que podem surgir. A farmacêutica especialista em estética avançada Ludmila Garcez relembra episódios como os da cantora Joelma e da influenciadora digital Virginia Fonseca para trazer o assunto à tona. “De antemão é importante falar que é ETIP é uma situação rara e transitória. Por isso não tenham medo de fazer procedimentos com ácido hialurônico”, diz Ludmila.

A especialista começa explicando como o Edema Transitório Intermitente Persistente (ETIP) se comporta no nosso organismo. O ETIP consiste em episódios recorrentes de edema no local da injeção do ácido hialurônico, que apresentam períodos curtos ou longos de remissão, sem evidência de nódulos palpáveis definidos. É uma reação adversa tardia ao preenchedor. “Os profissionais devem estar sempre aprimorando seus conhecimentos para conseguirem gerenciar as complicações, além de compreender as reações causadas pelo produto”, alerta.

A explicação para o ETIP, é que, ao criar anticorpos contra algum quadro infeccioso, nosso corpo gera uma reação cruzada com ácido hialurônico. “Ou seja, o anticorpo produzido para agredir o microrganismo que causou algum quadro infeccioso, principalmente respiratório, como sinusite e problemas virais, reconhece a molécula do ácido hialurônico como se também fosse um agente agressor, desencadeando o edema”, explica Ludmila. Ela ainda ressalta que esse processo não é uma rejeição, para a tranquilidade dos usuários.

E caso você esteja passando pela intercorrência ou talvez venha a acontecer, a farmacêutica dá dicas de como amenizar os sintomas. “O tratamento é feito com medicamentos como anti-inflamatório não esteroide e anti-histamínico oral. Pode-se considerar a utilização de corticosteroide oral, antibioticoterapia e hialuronidase para a ação reversa do problema e gelo no local também ajuda”, revela a especialista. Tendo sempre o acompanhamento de um profissional competente no procedimento e no pós.

Para iniciar o tratamento do edema, é necessária a avaliação de um profissional de estética especializado, ele deve investigar o que ocorreu para causar o início do ETIP, para indicar o tratamento ideal. “Ciente da individualidade e limitações de cada caso, o profissional deve realizar o melhor procedimento e tratamento, a fim de aliviar os desconfortos do paciente”, finaliza a farmacêutica especialista em estética avançada Ludmila Garcez. Casos como estes alertam os pacientes para importância de se atentarem às essas novas tendências estéticas.

.........................................

Maioria dos brasileiros têm a percepção que saúde piorou devido a Covid-19

pandemia da Covid-19 gerou vários impactos no âmbito social, sejam eles econômicos, na educação, no saneamento básico, na política, no mercado de trabalho, mas principalmente na saúde dos brasileiros. Segundo uma pesquisa do Covitel, inquérito de vigilância sobre doenças crônicas não transmissíveis, entre o período pré-pandemia (2019) e o primeiro trimestre de 2022, a quantidade de brasileiros que avaliam negativamente o próprio estado de saúde aumentou 91,8%, o avaliando como ruim ou muito ruim.

A saúde está interligada com vários outros fatores como bons hábitos alimentares, prática de exercícios físicos e cuidados mentais. Em relação ao consumo de legumes e verduras, houve queda de 12,5% na população em geral, e a prática de atividade física sofreu redução de 21,4% na proporção de pessoas que cumprem o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme o levantamento.

Um fator fortemente impactado em decorrência da pandemia foi a saúde mental. Foi observado pela pesquisa que a Covid-19 gerou um aumento no diagnóstico de depressão entre os adultos brasileiros. Além disso, paralelamente ao aumento de casos de depressão, foi observada a estagnação de índices que vinham melhorando nos últimos anos, como por exemplo o tabagismo.

A pesquisa aponta no indicador de saúde mental que, entre o período analisado, o diagnóstico médico de depressão aumentou 41%, sendo que, entre mulheres, houve aumento de 39,3%, e em pessoas com maior escolaridade, ou seja, 12 anos ou mais de estudo, sofreu crescimento de 53,8%.

No que se refere a doenças crônicas, o levantamento aponta que, no Brasil, cerca de 70% das mortes são causadas por consequências das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e seus agravos. De acordo com Pedro Hallal, professor titular da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e um dos coordenadores da pesquisa, o inquérito mostrou que a pandemia atrapalhou no enfrentamento dessas doenças, aumentando comportamentos de risco, citando como exemplo a inatividade física.

A problemática apontada por Hallal está atrelada à diminuição da prática de atividade física e à piora de hábitos alimentares. “A redução da prática de pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana aconteceu ao mesmo tempo em que os hábitos alimentares pioraram, com a diminuição do consumo de verduras e legumes, por exemplo. O único destaque positivo com relação a alimentação foi a redução de consumo de refrigerantes e sucos artificiais, que caiu 25,4% no Brasil”, afirma.

Apesar de não terem sofrido aumento estatisticamente significativo, os indicadores da prevalência de diagnóstico médico confirmado para hipertensão e diabetes chamam atenção. De acordo com a análise de Luciana Sardinha, Assessora Técnica de Saúde Pública e Epidemiologia da Vital Stategies e uma das coordenadoras do estudo, a estabilidade pode estar vinculada ao menor acesso a diagnóstico médico no período de isolamento social, “quando as pessoas deixaram de procurar os serviços de saúde, prejudicando, consequentemente, os tratamentos oportunos para essas importantes questões de saúde.

De acordo com Pedro de Paula, Diretor Executivo da Vital Strategies, as doenças crônicas não transmissíveis podem ser evitadas. O diretor explica que, dados como os trazidos pelo Covitel são fundamentais para a vigilância em saúde, “orientando as prioridades, o planejamento e ações relacionadas às políticas públicas de saúde”

Desigualdades em saúde

O inquérito avaliou ainda indicativos de como a pandemia agravou as desigualdades em saúde, conforme publicado, apontando que o grupo de pessoas que perdeu o trabalho durante a pandemia teve o pior resultado em oito dos doze indicadores que tiveram mudanças significativas estatisticamente, no Brasil.

Em relação ao esquema vacinal, no primeiro trimestre de 2022, haviam completado o esquema vacinal 94,4% das pessoas com maior escolaridade, enquanto apenas 76,9% daqueles com menor escolaridade, ou seja, de 0 a 8 anos de estudo, haviam recebido todas as doses recomendadas. Segundo Pedro de Paula, é necessário que haja investimento em “uma agenda baseada em dados, trabalho conjunto, enfrentamento de desigualdades e, claro, combate às doenças crônicas não transmissíveis”. Além disso, ele explica que, com inteligência em saúde pública, “prevenimos doenças, promovemos a qualidade de vida e, principalmente, salvamos vidas”, sendo benéfico uma vez que, “ao mesmo tempo que otimizamos recursos, reduzimos os custos destinados a tratamentos e consequências da perda da produtividade de uma população adoecida”, afirma o diretor executivo.

...........................

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 dobrou nos últimos meses

Por: Mariana Fernandes

A taxa de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dobrou desde março nas unidades da rede estadual. Naquele mês, o percentual girava em torno de 39% e atualmente está em 86%. O aumento de casos da doença se deve ao retorno de eventos e shows, além das temperaturas baixas, apontam especialistas. O cenário fez com que o número de leitos fossem ampliados peo Estado. 

Na semana de 6 a 12 de junho, Goiás atingiu recorde no número de casos em somente uma semana, com mais de 11 mil casos da doença. No último dia 6, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) anunciou o acréscimo de 101 leitos na rede estadual para pacientes com Covid-19 – 66 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 35 de enfermaria. 

Com a mudança de perfil de leitos gerais para suportes específicos para pacientes com Covid-19 e a abertura de novos, o Estado passou a oferecer 176 leitos destinados ao enfrentamento da doença – sendo 116 leitos de UTI e 60 de enfermaria. Os novos leitos serão implantados nos próximos dias.

De acordo com a secretaria, a ampliação é uma estratégia diante do atual cenário epidemiológico, com alta sazonal do número de casos da Covid-19, influenciada pelo clima frio, e também pelo aumento do número de solicitações de internações para casos suspeitos da doença, que necessitam de isolamento. “Serão 20 novas vagas de UTI Covid em unidades da rede estadual em Itumbiara, 20 em Uruaçu, 16 em Goiânia e 10 em Nerópolis. Já os leitos de enfermaria para o tratamento da doença terão acréscimo de 15 novas vagas em Nerópolis, 10 em Goiânia e 10 em Uruaçu”, explica. 

O superintendente de vigilância, Yves Mauro

Ternes explica que a retomada de eventos e as baixas temperaturas contribuem para aumento de casos confirmados. Com isso, a aglomeração com ambientes propícios à propagação do vírus aumentam a cadeia de transmissão.

Atualmente, a maior preocupação gira em torno do aumento da média da taxa de internações no município. Para amenizar os casos, a população deve se conscientizar, avalia o superintendente. A orientação é reduzir a transmissão com o uso de máscaras em ambientes onde não é possível manter o isolamento social. 

Doses em atraso

A SES repassa aos municípios goianos a recomendação de vacinar a segunda dose de reforço contra Covid-19 para pessoas com 40 anos ou mais de idade. As orientações foram repassadas pelo Ministério da Saúde nas Notas Técnicas 176 e 177.

A SES ainda alerta as pessoas que estão com doses em atraso e os 652 mil goianos que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina. Os dados mostram casos em alta e elevação das taxas de internação na rede pública estadual.

Devem procurar os postos de saúde para receber a segunda dose de reforço as pessoas com 40 anos ou mais que receberam o primeiro reforço há pelo menos quatro meses. Estão indicadas para o primeiro e segundo reforços as vacinas Cominarty/Pfizer, Covishield/Astrazeneca ou Janssen, independentemente do imunizante administrado nas primeiras e segundas doses.

..............................

PORTAL G1

Menos de 50% dos bebês receberam sete das nove vacinas de rotina em Goiás, diz secretaria

Superintendente afirma que doenças já erradicadas podem voltar se comportamento não mudar. Pasta também aponta baixa adesão na imunização contra gripe e sarampo.

Por Vanessa Martins, g1 Goiás

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) apontam que a cobertura vacinal (parte da população que está imunizada) está abaixo de 50% em sete de nove imunizações de rotina previstas pelo Ministério da Saúde para bebês com menos de 2 anos completos. A meta do órgão nacional de imunização contra essas doenças varia de 90% a 95% (confira tabela abaixo).

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, os dados são atualizados mensalmente e são referentes ao último dia 20 de junho.

Flúcia avalia que esses números são resultado de um comportamento dos pais que teria começado por volta de 2016. A especialista acredita que, por não verem mais casos das doenças, muitos não acham que é necessário proteger os filhos contra elas.

"Não se preocupam porque acham que não precisam, porque não veem mais casos, mas doenças que já estavam erradicadas no Brasil estão voltando a aparecer por causa desse comportamento. O sarampo é uma delas. Em Goiás, este ano, tivemos um caso de difteria. Antes disso, o último registrado foi em 1998", exemplificou.

Flúvia comentou que não deveria ser necessário que pessoas voltassem a sofrer com doenças que já podem ser prevenidas por vacinas para que só então a população ficasse em alerta.

"Esse pai que hoje não leva os filhos foi vacinado porque os pais dele o levaram para vacinar. Eles foram protegidos, mas não estão protegendo os filhos", completou.

Cobertura vacinal do calendário de crianças com menos de 2 anos - A tabela acima mostra a cobertura vacinal de bebês com menos de 2 anos de vida, até 20 de junho deste ano, contra nove doenças. Entre elas, o menor índice de vacinação é o da febre amarela – 44%. O maior é da vacina contra BCG (que protege contra a tuberculose) – 53%.

Questionada sobre qual índice é o mais preocupante, Flúvia disse que todos são igualmente perigosos para a saúde pública.

"A gente precisa voltar [ao entendimento que existia há cerca de dez anos], quando as campanhas de vacinação eram tratadas como algo tão essencial quanto levar o filho ao pediatra, por exemplo. Era rotina dos pais, isso precisa voltar a acontecer", comentou.

Ainda de acordo com ela, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já emitiu uma recomendação para que os profissionais de saúde no Brasil recebem treinamento para identificar casos de polio, que causa paralisia infantil.

"Por causa da baixa cobertura vacinal, a OMS já considera um risco alto da volta desta doença no Brasil, que teve o último caso registrado em 1989 na Paraíba", completou.

Gripe e sarampo

A superintendente mostrou que a falta de adesão à vacinação também é vista nos índices de imunização contra gripe e sarampo, cujas campanhas terminaram no sábado (25). Segundo índices do ministério da Saúde, 38% das crianças foram imunizadas contra o sarampo e 45% contra a gripe.

"A adesão foi muito baxa, tanto para gripe quanto para sarampo. Goiás tem um dos melhores índices a nível nacional, mas ainda é muito ruim. A faixa de idosos, por exemplo, não conseguimos a meta de 90%, ficamos em 58%. Isso significa que temos muitas pessoas que poderia estar protegidas e não estão", disse.

.......................

Assessoria de Comunicação

Sexta, 24 Junho 2022 07:48

CLIPPING AHPACEG 24/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

Em um ano, vacina contra covid-19 evitou 20 milhões de mortes no mundo

Crianças com menos de 5 anos continuam sem vacina contra covid-19

Caiado inaugura nova estrutura do Hospital Estadual de Trindade

Covid-19: Goiás confirma 6,1 mil novos casos e 16 mortes em 24 horas

Hipertensão: entenda porque Anvisa determinou recolhimento de remédios à base de losartana

Senacon apura abuso em mensalidade

Planos de saúde são obrigados a cobrir fonoaudiólogo para autismo

Santa Casa recebe 52 novas camas hospitalares e 2 mesas cirúrgicas

AGÊNCIA BRASIL

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

A prefeitura do Rio de Janeiro, através de sua secretaria de saúde, confirmou na noite de hoje (23) mais dois casos de varíola dos macacos envolvendo residentes do município. As ocorrências se somam a outras 14 já registradas no país, conforme informou mais cedo o Ministério de Saúde. Dessa forma, já são 16 casos reconhecidos por autoridades sanitárias. Eles estão distribuídos por três estados: são dez ocorrências em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro e duas no Rio Grande do Sul.

Segundo a prefeitura, os dois novos casos confirmados envolvem homens, de 25 e 30 anos. Nenhum deles tem histórico de viagem internacional recente ou contato com viajante. Portanto, são possivelmente dois casos autóctones, isto é, a infecção ocorreu dentro do estado.

Considerando as novas ocorrências, a capital fluminense registra agora três casos confirmados. Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e sendo monitorados diariamente. Segundo a secretaria de saúde do município, eles apresentam boa evolução clínica. O órgão também informa que está monitorando pessoas que tiveram contato com os infectados. A cidade de Maricá responde pela outra ocorrência já confirmada no estado do Rio.

O levantamento divulgado mais cedo pelo Ministério da Saúde, embora ainda não contabilizasse os dois novos casos do Rio de Janeiro, incluía três ocorrências do estado de São Paulo que também foram confirmadas hoje. Todos os pacientes são do sexo masculino e residentes na capital paulista. Segundo o Ministério de Saúde, dos 14 casos até então relatados, três eram considerados autóctones. Outros 11 foram classificados como importados, uma vez que os pacientes possuem histórico de viagem para a Europa.

Quadros estáveis

Até o momento, não há no país registro de casos que evoluíram para uma situação grave. Tanto o Ministério da Saúde como as autoridades sanitárias estaduais e municipais têm relatado quadros clínicos leves e estáveis. Na Europa, onde estão concentrados mais de 80% das ocorrências do surto atual, também não há notificação de óbitos.

Há duas cepas conhecidas da varíola dos macacos. Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, é endêmica na região da Bacia do Congo. A outra, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é endêmica na África Ocidental e é a que tem sido detectada em outros países nesse surto atual. Ela produz geralmente quadros clínicos leves.

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África. Em maio, começaram a ser detectados novos casos na Europa e nos Estados Unidos, gerando uma preocupação sanitária internacional. Desde então, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 mil casos já foram notificados em mais de 40 países.

A doença é causada por um vírus da família dos por vírus, a mesma da varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem esse nome por ter sido detectada inicialmente em colônias de macacos, embora possa ser encontrado principalmente em roedores. Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias.

A infecção costuma resultar em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada. Após a contaminação, os primeiros sintomas aparecem entre seis e 16 dias. As lesões progridem para o estágio de crosta, secando e caindo após um período que varia entre duas e quatro semanas. O maior risco de agravamento envolve pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase.

Não existe um tratamento específico. Como prevenção, a pessoa doente deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Outra medida indicada pelas autoridades sanitárias é a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

.....................

CORREIO BRAZILIENSE

Em um ano, vacina contra covid-19 evitou 20 milhões de mortes no mundo

Das vidas salvas, 1 milhão são no Brasil. Estimativa inédita feita por britânicos é fruto da análise de dados de 185 países e territórios

Carmen Souza

Pouco mais de um ano depois do anúncio do primeiro caso de covid-19, o mundo comemorava a aplicação da primeira vacina contra a infecção pelo novo coronavírus. Em 8 de dezembro de 2020, Margaret Keenan, de 90 anos, recebia a dose de esperança em um hospital britânico. Desde então, o número de pessoas protegidas tem aumentado significativamente pelo mundo. E a quantidade de mortes evitadas, também. Uma análise conduzida por cientistas do Reino Unido estima que o primeiro ano de imunização pode ter salvo quase 20 milhões de vidas em todo o planeta ? sendo 1 milhão no Brasil.

Trata-se da primeira análise em escala global do impacto da vacinação durante a atual pandemia. Com base na análise de dados de 185 países e territórios, os cientistas do Imperial College London concluíram que, no primeiro ano de aplicação das doses protetivas, de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021, 19,8 milhões de mortes, de um potencial de 31,4 milhões, foram evitadas. "Nossas descobertas oferecem a avaliação mais completa até o momento do notável impacto global que a vacinação teve na pandemia da covid-19", enfatiza, em comunicado, Oliver Watson, principal autor do estudo, publicado na última edição da revista The Lancet Infectious Diseases.

O levantamento mostra também que os maiores beneficiados pelas campanhas de vacinação foram os países de renda alta e média-alta ? no período analisado, 12,2 milhões de mortes podem ter sido evitadas nessas regiões. Segundo Watson, outras 7,5 milhões de vidas foram preservadas em países cobertos pela Iniciativa de Acesso à Vacina Covid-19, a Covax Facility, um programa criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar a distribuição de imunizantes. "Nossas descobertas mostram que milhões de vidas provavelmente foram salvas ao disponibilizar vacinas para pessoas em todos os lugares, independentemente de sua riqueza", destaca.

Uma maior dedicação a essa causa melhoraria ainda mais o efeito dos imunizantes, mostra também o estudo britânico. As projeções indicam que outros 599.300 óbitos poderiam ter sido evitados caso a meta da OMS de vacinar, até o fim de 2021, 40% da população em todos os países tivesse sido atingida. Os planos iniciais da Covax eram de, até o fim do ano passado, aplicar duas doses de vacinas em 20% da população dos países atendidos pela iniciativa. Depois, a agência das Nações Unidas passou a trabalhar com o objetivo de vacinar 70% da população mundial até meados deste ano.

Até o momento, segundo os cientistas britânicos, 66% da população mundial receberam ao menos uma dose de uma das fórmulas disponíveis. O cenário, na avaliação da Joana D'arc Gonçalves, médica infectologista do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), pode comprometer os avanços conquistados ao longo da crise sanitária. "A segurança global depende de ações solidárias, políticas de proteção e prevenção igualitária. Sem equidade, todos somos vulneráveis", justifica.

A opinião é compartilhada por Alison Galvani, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "A alta cobertura em um país individual não apenas beneficia esse país, mas contribui para a redução mundial da transmissão e surgimento de novas variantes. Uma resposta coletiva duradoura é pragmática e eticamente imperativa", defende a especialista, em um artigo de opinião publicado na mesma edição da revista The Lancet Infectious Diseases.

Novas ações

Desde que a primeira dose de um imunizante contra a covid foi aplicada, em todo o planeta, mais de 3,5 milhões de mortes em razão da pandemia foram registradas, o que, segundo a equipe britânica, reforça a necessidade de reforçar estratégias já existentes de combate ao Sars-CoV-2 e de desenvolver novas formas de enfrentamento. "Embora o foco intenso na pandemia tenha mudado, é importante garantir que as pessoas mais vulneráveis em todas as partes do mundo estejam protegidas da circulação contínua do coronavírus e de outras doenças importantes que continuam a afetar desproporcionalmente os mais pobres", diz Azra Ghani, uma das autoras do estudo.

A também presidente de Epidemiologia de Doenças Infecciosas do Imperial College London lembra que facilitar o acesso às vacinas não se resume à doação de fórmulas protetivas. "Garantir o acesso justo às vacinas é crucial, mas requer mais do que apenas doar vacinas. São necessárias melhorias na distribuição e na infraestrutura, bem como esforços coordenados para combater a desinformação e melhorar a demanda. Só assim, podemos garantir que todos tenham a oportunidade de se beneficiar dessas tecnologias que salvam vidas", indica.

Alison Galvani concorda. "Ter conseguido salvar mais de 19 milhões de vidas pela rapidez sem precedentes do desenvolvimento e da implantação das vacinas da covid-19 é um feito extraordinário de saúde global. No entanto, milhões de vidas adicionais podem ser salvas por uma distribuição mais equitativa de vacinas", afirma a especialista norte-americana.

..........................

Crianças com menos de 5 anos continuam sem vacina contra covid-19

A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias postado em 24/06/2022 06:00

Enquanto o Ministério da Saúde amplia o público elegível ao reforço (terceira e quarta doses) contra a covid-19, crianças com menos de cinco anos continuam sem imunizante disponível para iniciar a cobertura vacinal. Nos Estados Unidos, as vacinas da Pfizer e da Moderna receberam aval para aplicação em bebês a partir dos seis meses, mas nenhuma das farmacêuticas submeteu pedido para essa faixa etária no Brasil. A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias.

Pediatras destacam que essa imunização se mostra cada vez mais importante. Isso porque o Brasil vive uma "epidemia" de vírus respiratórios na população pediátrica, e embora adultos tenham sido mais acometidos, a covid também leva jovens a óbito. Ao mesmo tempo, o país enfrenta nova alta de casos, por causa de variantes mais transmissíveis -- como é o caso da ômicron.

O Instituto Butantan protocolou a solicitação de aplicação da CoronaVac em crianças de três a cinco anos em 11 de março, mas segue sem uma resposta. Essa é a terceira vez que tenta a liberação do imunizante nessa faixa etária. A vacina já é aplicada a partir dos três anos na China, no Chile, na Colômbia e no Equador.

....................

A REDAÇÃO

Caiado inaugura nova estrutura do Hospital Estadual de Trindade

Goiânia – Em Trindade nesta quinta-feira (23/6), o governador Ronaldo Caiado inaugurou o Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), que passa a contar com exames de tomografia. E entregou, ainda, a máquina de corte de tecidos Audaces ao Arranjo Produtivo Local (APL) da Moda. “Tudo isso vai gerar emprego e renda e fazer dessa cidade um polo de desenvolvimento e de qualidade de vida”, destacou o governador.
 
A novidade no Hetrin é parte do projeto de reforma e ampliação da unidade, iniciado neste ano. A entrega ocorre em etapas. A primeira delas, inaugurada hoje, conta com cinco consultórios para atendimento ambulatorial, além de estrutura para realização de tomografia, sendo: uma sala de exames, uma Sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA) e uma de comando. A aquisição de equipamentos é proveniente de emendas parlamentares. “O nível de humanização dessa sala é algo inédito”, comentou Caiado sobre o acolhimento e a arquitetura do local.
 
O tomógrafo, modelo Aquilion Lightning, foi adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Dr. Antônio no valor de R$ 1,6 milhão. O equipamento produz imagens de corpo inteiro com alta qualidade. Essa tecnologia auxilia no diagnóstico de doenças ósseas ou musculares, identificação de tumores, infecções ou coágulos, além de servir para detectar e monitorar lesões ou doenças. “É padrão de hospital privado. A saúde do Estado de Goiás está em um patamar muito superior [ao cenário encontrado em 2019]”, disse o secretário da Saúde, Sandro Rodrigues.
 
Ainda, a sala de raio-X foi realocada e ampliada para receber equipamento com nova tecnologia. A ala conta com uma sala de eletrocardiograma, uma de ecocardiograma e uma de ultrassonografia, além da de laudos. O setor dispõe de equipe multidisciplinar 24 horas para o apoio diagnóstico, conforme a demanda da unidade, o que garante retaguarda no atendimento.
 
Os novos serviços estão em funcionamento desde 17 de maio. Desde então, foram realizados 2.172 exames de raio-X e 291 tomografias. A deputada federal Flávia Morais que também destinou emendas no valor de R$1,1 milhão para o hospital afirmou que a ampliação da unidade “é a realização de um sonho” para a população de Trindade. “A regionalização da saúde em Goiás é uma realidade. Hoje, está mais perto das pessoas, com serviços completos”, reforçou o deputado estadual Dr. Antônio.
 
Outra etapa de ampliação do Hetrin, que está em andamento, consistirá em uma maternidade capaz de atender gestantes de alto risco. Quando totalmente concluídas as obras, o hospital mais do que triplicará seu tamanho, saltando de 2.400m² para 8.900m². “É a concretização de algo que pensamos lá atrás, juntos: com emenda de uns, a força de vontade de todos e o querer de um governador. Só me restou abrir as portas de Trindade para este grande feito”, agradeceu o prefeito Marden Júnior.
 
APL da Moda
 
Ainda em Trindade, o setor confeccionista recebeu a máquina de corte Audaces, que tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva da região. A ação integra o Projeto de Incentivo à Cadeia Produtiva de Moda. Avaliado em R$ 1,4 milhão, o equipamento foi entregue por Caiado via assinatura de termo de cessão de uso. Com isso, a prefeitura vai custear o local e a manutenção da máquina. O benefício é parte do pacote de R$ 344 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, em abril de 2022, para estimular o desenvolvimento do setor.
 
A Audaces tem capacidade de produzir 10 mil peças por dia e torna a confecção mais fácil e com maior qualidade. Ela pode ser utilizada gratuitamente por empresários do ramo de confecção e moda, com prioridade a micro e pequenos empresários, cooperativas e associações do setor de confecções de Trindade e região. O secretário da Retomada, César Moura, informou que 565 empresas locais já estão cadastradas para o uso da máquina, mas que a intenção vai além. “É uma política pública que incentivará o nascimento de muitas novas empresas e cooperativas”, pontuou.
 
O APL da Moda também é palco de qualificação profissional. “Estamos dando um curso e os alunos ainda recebem o dinheiro para comprar a máquina de trabalhar”, comentou Caiado sobre a profissionalização oferecida pelos Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotecs). Quem se encaixa nos requisitos do Cadastro Único (CadÚnico) é beneficiado, na conclusão das aulas, com o Bolsa Qualificação e o Crédito Social. São R$ 593 mil em benefício aos futuros costureiros em Trindade. No total, 90 alunos já concluíram os estudos de corte e costura, e uma nova turma atende outros 48.

........................

Covid-19: Goiás confirma 6,1 mil novos casos e 16 mortes em 24 horas


Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 6.117 novos casos de covid-19 e 16 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que apontam os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás divulgados nesta quinta-feira (23/6). Goiás já soma 1.464.043 infecções e 26.805 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia. 

Além disso, o Estado ainda investiga 818.672 casos e 273 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,83% no Estado.

.................

O HOJE

Hipertensão: entenda porque Anvisa determinou recolhimento de remédios à base de losartana

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta (23/6), a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizado no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.

O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos.

A Anvisa orienta que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescentou que a hipertensão e insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode trazer riscos para a saúde.“ 

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença deste contaminante, explicou a Anvisa.

Lotes afetados em uso

Nos casos de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico em caso de dúvida ou necessidade de orientação. Os pacientes podem, ainda, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para se informar sobre a troca do remédio por um lote que não tenha sido afetado pelo recolhimento ou interdição. Os meios para contato com as empresas estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos.

Por meio de nota, a Anvisa esclareceu que, desde a descoberta da possibilidade de presença do “azido” na losartana, em setembro de 2021, vem adotando medidas para garantir que os medicamentos disponíveis para a população brasileira estejam dentro dos padrões de qualidade.

A Anvisa notificou os detentores de registro desses remédios para apresentarem os resultados da avaliação sobre a existência dessa impureza em seus produtos.

..........................

DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senacon apura abuso em mensalidade

Brasília - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou, na última quarta-feira, diferentes planos de saúde após receber denúncias de aumentos nas mensalidades que podem ser considerados abusivos.

Após o último reajuste recorde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, foram recebidos registros de percentuais ainda maiores aplicados aos valores pagos pelos consumidores, "na faixa de 80%, sendo que uma delas - a Unimed-Rio - teria aumentado as mensalidades em 133,45%", diz nota do Ministério da Justiça.

A Senacon enviou um ofício ao Procon do Rio de Janeiro para apurar este caso. Foram notificadas a Bradesco Saúde, Notre Dame Intermédica Saúde SA, Amil, Hapvida, Sul América, São Francisco Sistema de Saúde Sociedade Empresarial Ltda, Grupo Hospital Rio de Janeiro Ltda, Prevent Sênior, Unimed Seguros Saúde S/A e Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico Ltda.

As empresas deverão discriminar cada percentual aplicado aos diferentes planos de saúde por faixa etária, bem como o percentual do total acumulado, informou a pasta. "Deverão ainda apresentar, de forma discriminada, os itens que entram na composição final dos preços cobrados aos consumidores e a maneira como os reajustes estão sendo informados", complementa o informe.

Rescisão unilateral

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na última quarta-feira que as operadoras de planos de saúde coletivos devem garantir a continuidade de tratamentos médicos no caso de rescisão unilateral do contrato de prestação de serviços.

Esses tipos de planos são oferecidos como benefícios assistenciais a grupos de trabalhadores de empresas. No caso de planos individuais, as operadoras já eram proibidas de cancelar o plano durante o tratamento.

Os processos que motivaram o julgamento envolvem uma mulher que teve câncer de mama e recorreu à Justiça após seu plano ser cancelado pela operadora e um adolescente, portador de uma doença grave.

Pela decisão da Segunda Seção do tribunal, as operadoras têm o direito contratual de cancelar o contrato, mas devem manter o tratamento indicado aos pacientes até a alta médica. Em contrapartida, o paciente deverá manter o pagamento da mensalidade do plano, com as condições contratuais originais.

De forma unânime, o colegiado definiu uma tese que deverá balizar os processos que tratam da mesma questão. "A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral do plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos ao usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor da sua sobrevivência ou da sua incolumidade física até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida", ressalta.

O caso julgado pelo colegiado firma o entendimento sobre a questão no STJ e poderá ser aplicado aos casos semelhantes que estão em tramitação no Judiciário de todo o País. As operadoras podem recorrer da decisão.

.......................

METRÓPOLES

Planos de saúde são obrigados a cobrir fonoaudiólogo para autismo

Primeiro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu pela ampliação das regras de cobertura assistencial para usuários de planos de saúde com transtornos globais do desenvolvimento - entre eles, o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Agora, procedimentos específicos estão sendo regulamentados. A fonoaudiologia é um deles.

A Resolução Normativa nº 539 foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24/6) e começa a valer a partir de 1º de julho deste ano. Nela, a ANS amplia a cobertura obrigatória de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos no tratamento de portadores de transtorno do espectro autista e outros transtornos globais do desenvolvimento.

Os planos de saúde, agora, são obrigados a cobrir 24 sessões, por ano de contrato, quando o paciente preencher devidos critérios (veja no documento abaixo). Mesmo que não esteja enquadrado em um dos quesitos, ele tem o direito de 12 sessões por ano de contrato.Confira a publicação:

Fonoaudiólogo para autismo by Metropoles on ScribdA regulamentação específica faz parte de uma normativa anterior que coloca como obrigatória a cobertura para qualquer método - ou técnica - indicado pelo médico assistente para o tratamento do paciente que tenha um dos transtornos enquadrados na Classificação Internacional de Doenças F84 (CID).

O transtorno global do desenvolvimento é reconhecido por um conjunto de condições que geram dificuldades de comunicação e de comportamento. Essas condições podem prejudicar a interação dos pacientes com outras pessoas e o enfrentamento de situações cotidianas.

Decisão judicial

No dia 8 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o rol de procedimentos da ANS seria taxativo. Ou seja, a cobertura dos planos de saúde se restringe somente a procedimentos previstos em uma lista já definida.Em contrapartida, o rol exemplificativo facilitaria cobrança a planos de saúde para técnicas novas ou procedimentos inovadores que surjam com a evolução da medicina. Ou seja, rol taxativo dificulta cobrança sobre planos de saúde por tratamentos extras.Antes, se um paciente precisasse de algum procedimento que não estava na lista, deveria recorrer à Justiça. No geral, magistrados entendiam que o rol era exemplificativo e dava ganho de causa ao recorrente.

............................

PORTAL NOTÍCIA TODA HORA

Santa Casa recebe 52 novas camas hospitalares e 2 mesas cirúrgicas

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia recebeu 52 novas camas hospitalares mecânicas da marca Fawler. As camas integram um lote de compras que inclui também duas mesas cirúrgicas já entregues ao hospital.

Os equipamentos foram adquiridos com recursos liberados pelo Ministério da Saúde, frutos de emendas parlamentares destinadas ao hospital, que somam cerca de R$ 350 mil, sendo que R$ 150 mil foram destinados pelo deputado federal João Campos e R$ 200 mil, pelo deputado federal Professor Alcides.

Os superintendentes Irani Ribeiro de Moura (Geral), Irondes José de Morais (Administrativo) e Cláudio Tavares (Técnico), gerentes e assessores acompanharam a entrega.

As novas camas – que têm movimentos de dorso, perna e elevação – são destinadas a todas as alas da Santa Casa e vão proporcionar mais conforto aos pacientes e mais qualidade ao atendimento prestado pelo hospital.

...........................

Assessoria de Comunicação

Quinta, 23 Junho 2022 07:37

CLIPPING AHPACEG 23/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Operadoras não podem cancelar plano de saúde coletivo em casos graves

Ministério da Justiça notifica operadoras para explicar aumentos de até 133% nos planos de saúde

Covid-19: Goiás registra 7,7 mil novos casos e 25 mortes em um dia

Covid-19: ocupação de enfermarias em hospitais estaduais goianos chega a 90%

Conta de luz ficará 64% mais cara a partir de 1º de julho

Pesquisadores identificam método capaz de prever gravidade da covid-19

Fiocruz avalia eficácia de doses menores para reforço contra covid-19

DOCUMENTO ONLINE

Operadoras não podem cancelar plano de saúde coletivo em casos graves

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (22) que as operadoras não podem desligar uma pessoa de um plano de saúde coletivo quando ela tem uma doença grave para tratar. A decisão deverá ser seguida pelos tribunais e juízes de todo o Brasil.

A legislação veda a rescisão do contrato no caso de planos individuais e familiares, mas não menciona os coletivos, o que vinha levando a algumas pessoas a recorrerem à Justiça para garantir o tratamento.

O relator, o ministro Luis Felipe Salomão, propôs uma tese que foi aprovada por unanimidade: "A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral do plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos a usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou de sua incolumidade física até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida".

O ministro Marco Buzzi questionou se isso significava que o usuário deveria pagar por todo o tratamento. Salomão explicou que não, mas que ele deverá estar em dia com a mensalidade do plano para poder se beneficiar da decisão.

Luis Felipe Salomão também afirmou: "Conquanto seja incontroverso que a aplicação do parágrafo único do artigo 13 [da lei sobre planos de saúde] restringe-se aos seguros e planos individuais e familiares, sobressai o entendimento de que a impossibilidade de rescisão contratual durante a internação do usuário ou a sua submissão a tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou manutenção de sua incolumidade física também alcança os pactos coletivos".

Foram julgados dois recursos apresentados por uma operadora contra decisões que beneficiaram dois usuários. A partir desses casos, o STJ ficou a tese que deverá ser observada no país todo.

Nas ações, a empresa disse não haver ilegalidade no cancelamento de seguros coletivos, e que a proibição de rescindir contrato durante tratamento médico ocorre apenas nos planos individuais ou familiares. No julgamento, o advogado que representa a empresa disse que cada caso envolvendo o tema tem suas peculiaridades, que impedem dar um tratamento uniforme à questão.

O defensor público Sander Gomes Pereira Júnior, que atua no caso, defendeu o direito dos usuários dos planos durante a sessão: "Aqui não se está a pleitear de forma alguma que as operadoras prestem serviço gratuito a ninguém, a nenhum beneficiário. O que se pretende é simplesmente a manutenção das condições de um contrato que já vigia, e vigia até o momento em que ele foi descontinuado unilateralmente pela prestadora de serviço."

Entre no canal do Brasil Econômico no Telegram e fique por dentro de todas as notícias do dia. Siga também o perfil geral do Portal iG

Um dos casos diz respeito a uma mulher no estado de São Paulo com câncer de mama que entrou com ação contra a operadora em razão do cancelamento unilateral do plano. O outro diz respeito a um menor de idade no Rio Grande do Sul que sofre de uma doença que pode lhe causar a morte. Em ambos os casos, houve decisões nas instâncias inferiores para garantir o custeio do tratamento.

Em entrevista ao GLOBO, o defensor público Sander Gomes Pereira Junior disse que o STJ já vinha em geral dando decisões favoráveis aos usuários de planos de saúde em casos semelhantes. Também explicou que uma decisão do STJ eventualmente pode ser revista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas, enquanto estiver vigente, deverá ser seguida por juízes e tribunais de todo o país.

Para o advogado Rafael Robba, especialista em direto à Saúde, sócio do Vilhena e Silva Advogados, a decisão do STJ é uma vitória para os consumidores. Ele reforça que a partir do momento que a operadora se disponibiliza a comercializar um plano de saúde, ela assume o risco do contrato e não pode eliminar o consumidor porque não quer mais arcar com esse risco.

"A decisão do STJ chancela o posicionamento que os tribunais sempre adotaram ao proibir o cancelamento do contrato e o abandono do consumidor especialmente quando o beneficiário está passando por um tratamento médico, momento de grande desgaste emocional e físico. É um recado claro de compromisso com a saúde do consumidor. Essa conduta excludente, desumana e cruel era uma forma de a operadora se livrar do paciente e vai contra o princípio da dignidade" destaca.

......................

O GLOBO

Ministério da Justiça notifica operadoras para explicar aumentos de até 133% nos planos de saúde

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça (MJSP) enviou uma notificação à dez empresas operadoras de saúde para explicar os aumentos nos valores das mensalidades de planos de saúde.

A notificação envolve grandes operadoras que terão até dez dias para dar explicações sobre a alta. São elas: Bradesco Saúde, Notre Dame Intermédica, Amil, Hapvida, Sul América, São Francisco Sistema de Saúde, Grupo Hospital Rio de Janeiro, Prevent Sênior, Unimed Seguros Saúde e Unimed-Rio.

O Senacon trabalha com a informação de que, desde maio, quando a ANS fixou o percentual de 15,5% para os reajustes, os planos individuais podem sido aumentados acima de 40%.

Nos caso dos planos coletivos, as operadoras estariam praticando aumentos na faixa de 80%. A Unimed-Rio, por exemplo, reajustou seus planos em até 133%, informou o Ministério.

A Senacon enviou um ofício ao Procon do Rio de Janeiro, orientando o órgão a abrir processo administrativo contra a empresa para apurar possíveis irregularidades relacionadas ao aumento.

.........................

A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 7,7 mil novos casos e 25 mortes em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 7.774 novos casos da covid-19 e 25 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta quarta-feira (22/6). Com as atualizações, o Estado chega a  1.457.926 e 26.789 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.

Ainda de acordo com a SES-GO, há 817.590 casos e 274 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se têm relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,84%.

......................

Covid-19: ocupação de enfermarias em hospitais estaduais goianos chega a 90%


Adriana Marinelli

Goiânia - As enfermarias dos hospitais estaduais de Goiás destinadas a adultos com covid-19 estão 90% ocupadas, segundo plataforma atualizada em tempo real pela Saúde do Estado. No final da tarde desta quarta-feira (22/6), por volta das 17h20, restavam apenas quatro leitos de enfermarias em unidades estaduais de saúde para receber pacientes que testaram positivo para a doença provocada pelo novo coronavírus. Dos quatro, apenas um na capital, no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer). 
 

No caso das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinadas a adultos com covid-19 na rede estadual de hospitais, a ocupação chega a 88%, também segundo consta na plataforma da Secretaria de Saúde de Goiás. Dos 86 leitos existentes, 67 estão ocupados e 9 estão bloqueados, o que significa que já estão reservados para pacientes em atendimento. Há apenas 10 disponíveis, sendo 5 em Uruaçu, 4 em Itumbiara e 1 em Nerópolis. 

Casos em alta
O número de casos da covid-19 está em alta no Estado. Apenas nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (22/6), foram registrados 7.774 novos casos da covid-19 e 25 mortes provocadas pela doença. 

.......................

JORNAL OPÇÃO

Conta de luz ficará 64% mais cara a partir de 1º de julho

Por Eduardo Marques

Reajustes aprovados pela Aneel irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 21, o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.

Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

Confira os novos valores das bandeiras tarifárias:

Bandeira verde: sem cobrança adicional;

Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh).

.......................

O HOJE

Pesquisadores identificam método capaz de prever gravidade da covid-19

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da infecção por covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.

De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam.

Plasma

Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença.

Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados.

Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença.

Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.

.........................

Fiocruz avalia eficácia de doses menores para reforço contra covid-19


Por: Rodrigo Melo

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Mato Grosso e o Instituto Sabin de Vacinas iniciaram um estudo para avaliar se doses menores da vacina contra a covid-19 continuam eficazes na geração da resposta imunológica do organismo. Com doses fracionadas, os pesquisadores também querem reduzir as reações adversas à vacina. O estudo envolve apenas as doses de reforço da vacina.

Segundo a Fiocruz, o fracionamento das doses possibilita o aumento mundial da oferta de vacinas, além de orientar novas estratégias globais de imunização. De acordo com os dados do site Our World in Data, uma iniciativa internacional que reúne informações sobre os grandes problemas da humanidade, até o momento 66,3% da população mundial recebeu ao menos uma dose de vacina contra a covid-19, porém a proporção cai para apenas 17,8% nos países pobres.

O site indica que já foram aplicadas globalmente 12 bilhões de doses contra a covid-19 e a cada dia são vacinadas 6,33 milhões de pessoas. Em muitos países da África, o esquema básico de vacinação, com duas doses ou dose única, não chegou a 10% da população, ficando em 1,9% na República Democrática do Congo, 4,2% em Madagascar e 4,5% em Camarões. O país no continente com a maior proporção de imunizados é Moçambique, com 66,2%.

Já na Europa, as menores proporções de esquema básico de vacinação são da Bulgária (29,9%) e Moldávia (26,4%). Os países europeus que mais vacinaram a população são Portugal (87,3%) e Espanha (86,7%).

O Brasil aparece no mapa do Our World in Data com 78,7% da população vacinada com o esquema inicial. Os dados do Ministério da Saúde indicam 165,1 milhões de pessoas imunizadas com duas doses ou dose única, 91,6 milhões com dose de reforço e 7,8 milhões com a quarta dose.

Estudo

O estudo sobre o fracionamento do reforço é financiado pela organização internacional Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi, sigla em inglês), com US$ 6,3 milhões (R$ 32,7 milhões). A pesquisa está sendo feita também no Paquistão, em parceria do Instituto Sabin com a Universidade de Aga Khan.

Em cada país, participarão da pesquisa 1.440 pessoas, que receberão as vacinas Pfizer (dose cheia, metade ou um terço), AstraZeneca (dose cheia ou meia) e Coronavac (dose cheia), sendo acompanhadas por seis meses.

De acordo com a vice-presidente de Epidemiologia Aplicada do Instituto Sabin de Vacinas, Denise Garrett, a dose é determinada nos estágios iniciais do desenvolvimento das vacinas, equilibrando o máximo de eficácia com o mínimo de efeitos colaterais. Como na pandemia havia urgência para a disponibilização das vacinas, foi priorizada a eficácia no processo.

“Com a pandemia, houve uma pressão muito grande por um imunizante que fosse eficaz. Estávamos numa situação em que não poderíamos correr o risco de falhar. Mas estamos num momento agora em que temos a oportunidade de otimizar essa dose.”

Ela destaca que uma dose de reforço fracionada pode ter menos efeitos colaterais, aumentando a aceitação. Além disso, o surgimento de variantes pode levar à necessidade de novas imunizações.

“Com as novas variantes, que trazem a necessidade de aplicar mais doses de reforço, é muito importante que se use a menor dose possível. Se a dose é menor, mais tolerância haverá e possivelmente mais reforços poderemos aplicar”.

Busca de pessoas que não vacinadas

O pesquisador Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que, em Campo Grande, o estudo vai contar com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Secretaria Municipal de Saúde. Agentes comunitários de saúde farão uma busca ativa de pessoas que ainda não tomaram a dose de reforço, dando preferência para regiões com menor cobertura vacinal.

“É um estudo cego, em que a maioria da equipe não saberá qual a vacina aplicada. E haverá uma unidade móvel no bairro com médico, enfermeiro e farmacêutica que vai fazer a manipulação da vacina, para estar próximo do paciente se ele tiver qualquer necessidade”, informou o pesquisador.

Croda destaca que o objetivo é ajudar com rapidez na tomada de decisão sobre a vacinação.

“Esse é um projeto curto, de um ano no máximo, entre recrutamento e acompanhamento, justamente para poder gerar uma resposta rápida. E deve beneficiar mais outros países do que o Brasil, especialmente os países mais pobres, no sentido de entender se a dose fracionada é viável”.

O estudo inclui quatro visitas aos participantes. Na primeira, a pessoa recebe todas as informações, assina o termo de adesão e toma o reforço vacinal. Depois serão feitas as coletas de sangue para análise, com 28 dias, três meses e seis meses. Se, durante esse período de acompanhamento da pesquisa, o participante contrair covid-19 ou tiver alguma reação, será atendido pela equipe médica.

............................

Assessoria de Comunicação

Quarta, 22 Junho 2022 13:36

CLIPPING AHPACEG 22/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

PF investiga empresários suspeitos de superfaturar leitos para pacientes com Covid no Tocantins

Sindicato dos Enfermeiros de Goiás comemora aprovação de PEC sobre piso salarial em CCJ da Câmara

Lissauer Vieira está conduzindo a CPI da Saúde, afirma líder do governo

Covid-19: Goiás registra 8,3 mil novos casos e 3 mortes em 24 horas

Cepa da dengue mais disseminada no mundo faz duas vítimas em Goiás

Palestra discute se fé pode ajudar na cura de doenças

Cirurgias de marca-passo continuam suspensas, em Goiânia

Paciente espera desde o mês passado para fazer cirurgia no coração no Hugol, em Goiânia

MPF recomenda que planos cubram tratamento de autistas

Aborto legal: uma menina menor de 14 anos faz o procedimento a cada semana no Brasil

PORTAL G1

PF investiga empresários suspeitos de superfaturar leitos para pacientes com Covid no Tocantins

A Polícia Federal realiza uma operação nesta quarta-feira (22) para investigar empresários suspeitos de organização criminosa, fraude à licitação e lavagem de dinheiro no Tocantins. As investigações apontam que o grupo teria recebido cerca de R$ 90 milhões do governo para gerenciar leitos para pacientes com Covid em hospitais do estado e superfaturado o valor dos insumos e serviços. A ação criminosa teria a participação de agentes públicos.

O Instituto Saúde e Cidadania (Isac) informou que irá auxiliar nas investigações e quando for notificado vai responder aos questionamentos. Veja a nota na íntegra ao fim da reportagem

A Operação Ophiocordyceps cumpre sete mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), Belém (PA), Goiânia (GO) e São Paulo (SP), todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Tocantins. O objetivo é identificar todas as pessoas envolvidas, colher mais provas e recuper os recursos.

A PF informou que iniciou as investigações a partir de uma Nota Técnica emitida pela CGU. Os empresários investigados são de uma organização social contratada pelo governo do Tocantins para o gerenciamento de leitos clínicos e de terapia intensiva no Hospital Estadual de Combate à Covid- 19 (HECC), Hospital Geral de Palmas (HGP) e Hospital Regional de Gurupi (HRG).

O crime aconteceu durante a gestão dos hospitais entre 2020 e 2021. A suspeita é de que parte do valor teria como destino os próprios envolvidos.

"O suposto esquema envolveria superfaturamento, sobrepreço, pagamento por serviço não prestado ou pagamento em duplicidade e subcontratação de empresas de fachada localizadas em outros estados da federação. A ação criminosa teria a participação de agentes públicos e empresário vinculados à citada organização social", informou a Polícia Federal.

Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude à licitação e organização criminosa. Somadas as penas podem chegar a 23 anos de prisão, além da perda de bens e valores suficientes para a reparação do dano das infrações.

O nome "Ophiocordyceps" - fungo parasitário que controla o sistema nervoso de insetos - remete à forma como o sistema de combate ao Covid-19 no Tocantins teria sido dominado pela suposta organização criminosa.

O que diz o ISAC

O ISAC - Instituto Saúde e Cidadania informa que respeita todas as normas legais, tanto que todos os contratos firmados para a gestão das unidades para tratamento de Covid-19 foram executadas sob o cuidado das normas vigentes.

O Instituto comunica ainda que é de seu interesse responder todos os questionamentos feitos pela CGU - Controladoria Geral da União. De forma que irá auxiliar nas investigações realizadas e está à disposição da Polícia Federal. Afinal, é comum que instituições que fazem gestão de recursos públicos sejam fiscalizadas.

Assim que notificado, o Instituo poderá responder aos questionamentos. Ele irá se inteirar e posicionar-se perante os órgãos de fiscalização.

................................

O HOJE

Sindicato dos Enfermeiros de Goiás comemora aprovação de PEC sobre piso salarial em CCJ da Câmara

Por: Rodrigo Melo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (20/6), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) de que institui pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

Em entrevista ao Jornal O Hoje, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg) e diretora da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Roberta Rios, comemorou a aprovação. Ela espera a PEC seja apreciada por uma comissão especial na Câmara nas próximas semanas.

“Arthur Lira [presidente da Câmara] fez o compromisso conosco que a PL 11 será colocada pauta até o dia 17 de julho, antes do recesso parlamentar”, alegou.

O novo piso já havia sido aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados por meio do PL 2564/20, prevendo salario de R$ 4.750 para os enfermeiros. O texto também fixa remuneração equivalente a 70% do piso nacional como mínimo para técnicos de enfermagem. Para auxiliares de enfermagem e parteiras, o valor será equivalente a 50%.

Ao inserir na Constituição os pisos salariais para essas categorias, a intenção é evitar veto presidencial. Além disso, pode ocorrer uma eventual suspensão na Justiça do piso aprovado pelo Congresso sob a alegação do chamado “vício de iniciativa”, quando uma proposta é apresentada por um dos Poderes sem que a Constituição lhe atribua competência para isso.

De autoria do Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/22, recebeu voto favorável da relatora, deputada Bia Kicis (PL-DF).

Segurança jurídica sobre o piso

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), enfermeira, destacou que o objetivo da PEC é garantir segurança jurídica ao piso. “Nós precisávamos de mais robustez e segurança jurídica para que não travássemos mais uma batalha judicial e frustrássemos uma categoria que esteve na linha de frente durante a pandemia de Covid-19”, afirmou a deputada.

O Novo foi o único partido a votar contrariamente à proposta. Segundo a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), a discussão não é sobre merecimento. “Realmente os enfermeiros foram heróis da pandemia, mas o foco não é esse. O piso viola o pacto federativo: cada ente tem uma capacidade orçamentária, e isso não está sendo respeitado, está sendo enfiado goela abaixo”.

Custeio do piso

Ventura ainda aponta que com a aprovação do piso, haverá demissão de enfermeiros, leitos serão fechados. “O piso não tem fonte de custeio. É uma tremenda irresponsabilidade fiscal com o País e quem pagará, em primeiro lugar, é a própria categoria”, afirmou a parlamentar.

No entanto, de acordo com a presidente da Sieg, existe prováveis fontes de custeio relativas à área pública como a desoneração da folha, que permite às empresas dos setores privados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários.

Outra possibilidade de custeio é dos estados e municípios em relação aos recursos (royalties) provenientes da exploração do petróleo e gás natural no Brasil. Por último, Renata Rios analisa também a probabilidade de capital advindos da tributação dos jogos de azar, cujo proposta está disponível para apreciação no Senado.

Além disso, a diretora afirma que o partido Novo “não olha para o trabalhador. Quando eles fazem esses comentários, mostram que não reconhecem a categoria. Eles acham viável um enfermeiro formado continuar ganhando menos de dois salários mínimos. Eles são profissionais que cuidam de outra vida”, declarou.

Tramitação da PEC

A admissibilidade na CCJ é o primeiro passo da tramitação da PEC na Câmara. Agora, a proposta precisa ser analisada por uma comissão especial, que já foi criada por meio de ato da Presidência da Câmara, e pelo Plenário. (Com informações da Câmara de Notícias).

.........................

JORNAL OPÇÃO

Lissauer Vieira está conduzindo a CPI da Saúde, afirma líder do governo

Por Nielton Soares dos Santos

Oposição admite que não tem força para controlar o colegiado, que deve ter poucas sessões

Após a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, com hegemonia da oposição, restou apenas uma certeza na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que o restabelecimento do colegiado, anunciado na sessão desta terça-feira, 21, pelo  presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSD), será composta pela base governista e terá pouca duração.

“A CPI está sendo conduzida pelo Lissauer. Quando ela for instaurada, iremos abrir e em quatro dias entrego o relatório”, prevê o líder do governo Bruno Peixoto (UB). “Era uma CPI política que a oposição queria, então eles vão ter”, emendou. Segundo o deputado, já foram encaminhados os nomes dos indicados da base para compor a CPI.

Nesse cenário, a oposição já admite que o funcionamento da comissão está totalmente inviabilizado. Deputados Hélio de Sousa (PSDB) e Major Araújo (PL) argumentaram que o processo para a instauração da comissão respeitou o regimento interno da Alego. No primeiro encontro, Hélio foi indicado presidente, o que não irá ocorrer novamente. “Nem eu quero mais isso pra mim (a presidência da CPI”, disse o tucano.

Durante a sessão, Lissauer negou que haja travamento dos trabalhos para o reestabelecimento do grupo. “Quero pedir à assessoria da presidência que me traga, imediatamente, os nomes dos membros dessa CPI”, anunciou. “Eu vou dar o despacho agora, em 24 horas, e serão despachadas todas as ações. Nós não vamos aceitar que tenha esse tipo de travamento”, afirmou o presidente, destacando que haverá uma reunião com os deputados indicados para recompor a CPI da Saúde.

......................

A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 8,3 mil novos casos e 3 mortes em 24 horas

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 8.320 novos casos da covid-19 e 3 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (21/6).

Com as atualizações, o Estado chega a 1.449.039 casos e 26.764 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.

Ainda de acordo com a SES-GO, há  816.789 casos e  275 óbitos suspeitos em investigação para saber se há ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,85%.

....................

DIÁRIO DA MANHÃ

Cepa da dengue mais disseminada no mundo faz duas vítimas em Goiás

Vítimas eram de Trindade e Aparecida de Goiânia, na região metropolitana

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou que duas pessoas morreram em Goiás, vítimas da cepa da dengue mais disseminada no mundo, elas eram de Aparecida de Goiânia e Trindade, na região metropolitana de Goiânia.

A cepa é conhecida como genótipo cosmopolita do sorotipo 2 da dengue, ela agrava os sintomas comuns da dengue. Na América Latina, Brasil e Peru registraram casos.

Aparecida de Goiânia registrou o primeiro caso da nova cepa no país, depois deste, 87 novos casos foram descobertas sete novas amostras da cepa cosmopolita.

Há quatro sorotipos da dengue: 1, 2, 3 e 4. No Brasil, o predominante é o 1, com 90% dos casos. Especialistas afirmam que o tipo 2, embora seja mais grave, não é a responsável pelo aumento no número de casos de dengue em território nacional, ainda assim, é uma preocupação para o ano que vem.

.................

Palestra discute se fé pode ajudar na cura de doenças

Se no passado ciência e fé chegaram a estar em lados opostos, hoje já existem estudos científicos que comprovam que ela pode trazer benefícios para tratamentos médicos. Hematologista realiza palestra em formato de mesa redonda para abordar essa temática, aberta ao público, na quarta-feira (22)

Do diagnóstico de leucemia, aos 17 anos de idade, passando por um período de incertezas, à cura da doença, dois anos depois, Marina Aguiar sempre foi acompanhada por esperança e fé. “Me agarrei ao 1% de chance de vida que me deram na época e coloquei 100% de esforço. Hoje estou aqui, viva, para contar minha história”, detalha ela, que acabou se tornando hematologista e hoje passou para o outro lado da mesa, em seu consultório no Órion Complex ou no Hospital Araújo Jorge, onde se tornou chefe de transplante de medula óssea. Ela, agora, atende pacientes que passam pelo mesmo problema.

Atualmente, ela faz uso de todos os recursos da ciência, mas também inclui em sua terapêutica o valor da fé. É sobre esse tema que ela falará na palestra A fé pode influenciar os tratamentos de saúde?”, agendada para quarta-feira, 22 de junho, às 19h30, no Auditório da Associação Médica de Goiás do Órion Complex. Jornalistas convidados serão mediadores e levarão perguntas e dúvidas à especialista. O evento é uma promoção dos Jornalistas de Cristo, grupo de profissionais de comunicação cristãos, em parceria com o Órion Complex.

Marina largou a faculdade de odontologia e decidiu virar médica ainda durante o tratamento, para ajudar as pessoas. Mas com um detalhe a mais: a espiritualidade. “A medicina aliada à fé, traz a cura. O médico quando olha para o paciente e só vê números, tem uma visão rígida. Dá o diagnóstico apenas, como deram para mim, desengana a pessoa. Mas o profissional que alinha seu trabalho à fé, tem uma visão mais abrangente, conforta mais o paciente, tem uma relação médico-paciente melhor, e consequentemente, dá mais esperança para que a pessoa continue vivendo, continue lutando, para que vença e tenha a cura”.

Se durante o Iluminismo, movimento cultural europeu do século XVII e XVIII, a busca do conhecimento era valorizada em detrimento dos valores da religião – que baseia-se na fé – hoje a própria ciência já dá um passo atrás e revê essa premissa. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, comprovou que pacientes que se valem de práticas religiosas apresentam 40% menos chances de sofrerem depressão durante o tratamento. O resultado foi que a fé representa um reforço para o sistema imunológico.

A influência da espiritualidade no tratamento já vem sendo estudado por médicos. Um trabalho com quase 250 artigos, publicado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, concluiu que a prática regular de atividades religiosas de qualquer tipo pode reduzir o risco de morte em 30%. Ainda segundo o estudo, há até mesmo diminuição na carga viral em pacientes com HIV, redução de mortes por AVC e problemas cardíacos.

Recentemente, Marina resolveu tornar pública sua história. O livro Menina dos Olhos, escrito pelas jornalistas Dalvina Nogueira e Honória Dietz, conta seu doloroso tratamento, que incluiu momentos em que os médicos deram apenas 1% de chances de ela sobreviver, por não encontrar a medula compatível para o transplante. Sua mãe chegou a fazer uma fertilização para engravidar, na tentativa de ter um irmão compatível. Teve gêmeos, mas eles não se enquadraram no requisito.

“O livro é para inspirar as pessoas, não é só uma história de uma menina que teve leucemia e se curou. São 310 páginas cheias de detalhes. Em cada capítulo tem uma história de superação. Foi a vitória de passar no vestibular, meu problema de saúde, meus irmãos, que nasceram prematuros após uma gestação complicada para a minha mãe. São detalhes que, ao final de tudo, eu penso: se tivesse desistido lá no começo, não teria conseguido esse propósito do final. Então é isso: instigar o leitor a ter mais esperança na vida. O quão é importante enxergar a vida de forma mais positiva, ter fé e esperança. ”

Na palestra, Marina pretende demonstrar essa relação da fé com o sucesso do tratamento. “A minha história de sucesso foi por fé mesmo. Foi uma luta atrás da outra. Como conto no livro, a gente vai lendo e pensa: meu Deus, não vai dar certo no final, nada dá certo. Mas com muita fé e persistência, dá certo”

SERVIÇO

Palestra: A fé pode influenciar os tratamentos de saúde?
Dia: quarta-feira, 22 de junho de 2022
Horário: 19h30
Local: Auditório da Associação Médica de Goiás (Sala C1509) do Órion Complex – Avenida Portugal, nº 1148 – St. Marista, Goiânia
Inscrições gratuitas: mediante inscrição prévia pelo whatsapp 62 98311-2359

........................

TV ANHANGUERA

Cirurgias de marca-passo continuam suspensas, em Goiânia

Procedimentos feito pelo SUS, na Santa Casa de Misericórdia.

https://globoplay.globo.com/v/10687518/

...................

Paciente espera desde o mês passado para fazer cirurgia no coração no Hugol, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10687553/

............................

AGÊNCIA BRASIL

MPF recomenda que planos cubram tratamento de autistas

"A ANS tem 10 dias para comunicar as empresas sobre a recomendação do Ministério Público Federal"

O Ministério Público Federal (MPF) enviou, na segunda-feira (20), à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recomendação para que os planos de saúde privados ofereçam o tratamento integral para pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Os segurados devem ter, segundo o MPF, a cobertura das terapias aplicadas no ABA (sigla para o termo em inglês Applied Behavior Analysis, ou Análise do Comportamento Aplicada), um método utilizado pelos profissionais da saúde para promover maior independência ao pacientes com autismo e outros transtornos globais do desenvolvimento, por meio de um atendimento multidisciplinar.

O documento afirma ainda que as operadoras de saúde devem arcar com número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos ou fisioterapeutas, quando o tratamento for solicitado por indicação médica.

A ANS tem 10 dias para comunicar as empresas sobre a recomendação do Ministério Público Federal.Em 8 de junho, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu pela fixação do rol taxativo, uma medida que, na prática, desobriga os planos de saúde de cobrirem e arcarem com os tratamentos e serviços médicos que não constam na lista determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

De acordo com o setor de planos de saúde, cerca de 49 milhões de brasileiros são assegurados por algum plano de assistência médica.

Familiares de pessoas com autismo temem que o público fique sem os tratamentos. Um dos mais críticos à medida foi o apresentador Marcos Mion, pai de adolescente diagnosticado com (TEA).Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no último dia 13, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, foi questionado sobre o assunto, e afirmou que nenhum paciente autista está deixando de ser atendido.

"Não estamos deixando de atender nenhum paciente autista, ninguém pode dizer isso. Tem uma técnica de atendimento que não está sendo paga pelo rol? Ok, mas ela chegou a ser submetida à ANS? Outras vezes são situações muito específicas. Por exemplo, equinoterapia. Obviamente não dá para colocar tudo, há escolhas. Temos de analisar evidências científicas, custo-efetividade", declarou Rebello.

O MPF ressalta ainda que a não limitação do número de sessões com profissionais da saúde especialistas no tratamento do autismo já foi regulamentada pela própria Agência Nacional no ano passado. E lembra que diversas ações ajuizadas pelo ministério em diferentes estados do Brasil, contra o estabelecimento de um limite de sessões de atendimentos, tiveram decisões favoráveis.

......................

YAHOO

Aborto legal: uma menina menor de 14 anos faz o procedimento a cada semana no Brasil

No Brasil, mesmo com a em casos de violência sexual, risco de vida para a gestante e anencefalia do feto, o acesso ao procedimento, muitas vezes, é dificultado. Entre menores de idade, como ocorreu com a menina de 11 anos em Santa Catarina, pode ser ainda pior: em 2022, apenas 15 jovens com até 14 anos conseguiram abortar pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O levantamento foi realizado pelo portal Metrópoles a partir da informações do Datasus, baseado no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Para fins de comparação, a base da dados tem registro de 45 abortos legais em 2021 no mesmo período (janeiro a abril) em meninas de até 14 anos e 30 no ano de 2020.

Em outras palavras, em 2022, uma menina com menos de 14 anos abortou todas as semanas no Brasil. No entanto, é difícil ter precisão nos números, pois pode haver subnotificação de casos. Dos 15 procedimentos realizados pelo SUS este ano, nove foram em garotas pardas, um em uma criança negra e três em jovens brancas. Dois casos não registraram a raça da gestante.

O estado com mais abortos legais em meninas foi São Paulo, com três procedimentos. Foram dois em Minas Gerais e Pará. Já Roraima, Amapá, Rondônia, Ceará, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul registraram um cada.

Os principais entraves apontados por especialistas são a falta de informação sobre o direito ao procedimento pelo SUS, o estigma em torno do aborto, que gera perseguição até dentro dos serviços de saúde e o terceiro é a violência doméstica, que também dificulta encontrar atendimento.

"Parte do corpo médico responsável por esses procedimentos ainda se considera 'senhores' do corpo feminino", explica ao portal Metrópoles a antropóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB) Debora Diniz, especialista em direitos humanos e bioética,

"A medicina sempre teve uma incidência muito grande de poder sobre o corpo da mulher. É por isso que temos níveis altíssimos de violência obstétrica, [como] mulheres negras que não recebem anestesia porque se acredita que elas têm mais resistência a dor. Muitas vezes, o corpo médico e os profissionais ainda têm uma mentalidade arraigada em padrões de natureza moral e o entendimento de que o corpo feminino é seu espaço de poder", afirma.

......................

Assessoria de Comunicação