Imprensa (2316)
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Artigo - Insumos farmacêuticos precisam de incentivos
Cobertura de vacinas está sem controle, alerta TCU à equipe de Lula
Pfizer diz que vacinas bivalentes devem chegar ao Brasil nas próximas semanas
Brasil terá 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, diz Inca
Câmara instaura comissão para analisar PEC sobre piso da enfermagem
Unimed investe em parcerias no setor da saúde
Superintendência do Cade veta negócio da Hapvida
Novo tratamento para o AVC diminui chances de sequelas
O GLOBO
Artigo - Insumos farmacêuticos precisam de incentivos
Não é novidade que a indústria nacional vem amargando sucessivas perdas com a falta de uma política pública para o setor. Embora tenha havido momentos positivos nos anos 2000, a desindustrialização é uma realidade. Mais do que uma política de governo, é preciso uma política de Estado que seja autossustentável em médio e longo prazo.
O Complexo Industrial da Química Fina (CIQF) é um exemplo desse cenário, precisando de investimento e planejamento, pois se caracteriza pelo alto potencial de crescimento, tendo sido, em 2021, responsável por 20,5% do faturamento do setor químico no Brasil. Somente em 2019, os setores farmoquímico e farmacêutico adicionaram R$ 36 bilhões ao PIB brasileiro (0,57% do PIB). Em 2020, esses setores somavam mais de 107 mil empregados formais, algo que pode ser potencializado com apoio governamental ao setor, com políticas duradouras, previsibilidade, segurança jurídica, inovação e competitividade.
Atualmente, há grande vulnerabilidade. Isso inclui o acesso da população a medicamentos, algo que preocupa as entidades representantes da cadeia produtiva farmacêutica. Elas vêm apontando para esse problema, ressaltando quão fundamental é o desenvolvimento em pesquisa e tecnologia para que, por meio do Sistema Único de Saúde, a sociedade seja atendida.
É essencial resgatar políticas bem-sucedidas, como as Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs). Por meio do fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde (CIS) do país, elas ampliam o acesso a medicamentos e produtos para saúde considerados estratégicos para o SUS, além de gerar emprego, mais impostos e movimentar a economia.
Temos alta dependência de produtos importados. Se na década de 80 a indústria química nacional produzia 50% dos Insumos Farmacêuticos Ativos (IFAs) consumidos internamente, hoje esse percentual é pífio. É preciso investimentos na cadeia de suprimentos do setor de produção de insumos.
Estudo recente das equipes técnicas da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Suas Especialidades (Abifina) e da Fiocruz identificou as principais lacunas e oportunidades para a cadeia produtiva farmacêutica a partir da análise da Portaria MS nº 704/2017, que estabeleceu diretrizes para a fabricação de produtos estratégicos para o SUS. O trabalho incluiu a prospecção de patentes vigentes até 2032, o cruzamento das moléculas relacionadas na portaria com dados da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), das PDPs e dos registros de medicamentos na Anvisa. A partir daí serão estabelecidos os IFAs que deverão ser prioridade para o desenvolvimento farmacêutico brasileiro.
As ações incluíram ainda uma pesquisa com fabricantes do segmento sediados no país para compreensão da visão da indústria sobre a produção e aquisição de IFAs e uma prospecção de potenciais parceiros para atendimento das demandas da América Latina.
Enfim, não há outro caminho senão o fomento à pesquisa e inovação, conectando os vários players da cadeia de suprimentos e da academia, estabelecendo um ambiente econômico favorável e seguro para as indústrias, que só conseguirá ser respaldado por meio de políticas públicas bem definidas, políticas essas que podem e devem ser estruturadas em conjunto com as entidades que acompanham o setor, além das indústrias nacionais.
*Antonio Bezerra é presidente executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Química Fina, Biotecnologia e Suas Especialidades
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AGÊNCIA ESTADO
Cobertura de vacinas está sem controle, alerta TCU à equipe de Lula
O governo Bolsonaro deixou o Sistema Único de Saúde (SUS) em situação com "indícios de insustentabilidade" e sequer tem dados básicos, por exemplo, sobre a cobertura vacinal contra covid-19. O alerta está em relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) entregue à equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao qual o Estadão teve acesso. A precariedade dos dados disponíveis fez com que a Corte de Contas informasse ao grupo de transição que não foi possível nem avaliar o cumprimento de metas de imunização.
O documento aponta que faltam dados de morbidade (doenças adquiridas) e mortalidade relacionados à síndrome pós-covid 19. A falta de informações "pode afetar o planejamento das políticas de saúde, em razão do número elevado de possíveis casos", diz. Auditores do tribunal também encontraram problemas nas fichas de notificação de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os dados, que na avaliação da Corte estão incompletos, alimentam o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe. A baixa qualidade das informações prejudica a definição das políticas públicas de enfrentamento das doenças. As falhas da cobertura vacinal estão na lista de preocupações da equipe de Lula.
Dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostram que a taxa de vacinação infantil no Brasil tem caído rapidamente. A taxa que já foi de 93,1% agora está em 71,49%. Durante seu governo, o presidente Jair Bolsonaro questionou a eficácia das vacinas e chegou a demitir ministros da Saúde defensores da imunização. A cardiologista Ludhmila Hajjar, integrante do grupo que discute a transição na saúde, destacou que o problema não se resume à covid. "Esse é o desafio imediato cobertura vacinal. E não é só de covid, é de tudo. O Programa Nacional de Imunização tem de ser reforçado", disse, na terça-feira.
O relatório também traz um diagnóstico geral sobre o SUS. Os técnicos do tribunal constataram "indícios de insustentabilidade" do sistema e sugerem um "profundo debate" a respeito do atual modelo do financiamento. "Há uma tendência de aumento da necessidade de recursos em razão da mudança do perfil demográfico da população e de aspectos inflacionários, o que, associado ao cenário fiscal desfavorável e à ampliação de gastos, pode agravar ainda mais a desassistência verificada na atualidade", diz o texto. Com os efeitos da inflação e do envelhecimento populacional, o TCU projeta que os gastos da União para 2030 seriam da ordem de R$ 219 bilhões.
Contudo, para que o déficit assistencial fosse coberto, a despesa deverá ser de R$ 277 bilhões. O TCU aponta um desperdício de R$ 13 bilhões por ano. "Embora seja atribuição do Ministério da Saúde acompanhar, monitorar e avaliar as metas e os compromissos pactuados com hospitais no âmbito do SUS, essa atividade de controle não é realizada de forma sistemática e estruturada. A situação revela a necessidade de se promover uma reavaliação, não apenas das normas, mas das políticas públicas ligadas à temática", diz.
Em meio à alta dos casos de covid-19, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga recebeu integrantes da transição. No encontro, a equipe de Lula usava máscara; Queiroga, não. O ministério não se manifestou sobre relatório do TCU.
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Pfizer diz que vacinas bivalentes devem chegar ao Brasil nas próximas semanas
As vacinas bivalentes da Pfizer, atualizadas contra as novas variantes do coronavírus, foram aprovadas nesta terça-feira (22/11), pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em uma reunião extraordinária. Segundo a farmacêutica, o imunizante deve chegar ao País nas "próximas semanas".
O contrato prevê a entrega de duas vacinas adaptadas às variantes Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5, que estão em alta circulação no momento, para uso emergencial como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade. Até o momento, não foi divulgado o número de doses compradas pelo Ministério da Saúde.
Procurada, a pasta disse ao Estadão que a estratégia de imunização e os grupos que serão priorizados para tomar a dose de reforço da nova vacina estão em processo de definição pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). "As orientações para a aplicação da vacina e o cronograma de distribuição serão formalizados em nota técnica aos Estados nos próximos dias", disse o ministério em nota.
Além das vacinas contra as novas variantes da Ômicron, o contrato do Ministério da Saúde com a Pfizer também prevê a entrega de potenciais vacinas adaptadas a novas variantes do coronavírus à medida que novas cepas são descobertas e incorporadas ao imunizante.
Desta forma, o Brasil estaria mais preparado para enfrentar novas ondas de covid-19. "As vacinas adaptadas à Ômicron BA.1 e BA.4/BA.5 virão com uma tampa com coloração diferente - cor cinza, para ajudar na diferenciação. Outra novidade é que essas versões do imunizante não precisam de diluição para aplicação", diz a Pfizer em nota.
Reforço na imunização
O Brasil enfrenta hoje uma alta de casos de covid-19 e o novo imunizante chega como um reforço contra as subvariantes da Ômicron, que no momento estão em grande circulação no País e no mundo. As vacinas bivalentes aprovadas para utilização no Brasil são uma combinação do atual imunizante de covid-19 da Pfizer-BioNTech com a vacina adaptada à Ômicron.
Em nota, a Pfizer disse que "nos estudos clínicos, as vacinas bivalentes mostraram induzir resposta imunológica robusta para as variantes Ômicron em circulação (BA.1 e BA.4/BA.5), e para outras variantes de preocupação, incluindo o vírus original. As vacinas bivalentes também mantêm bom perfil de segurança e tolerabilidade".
O Ministério da Saúde reforça que os imunizantes presentes hoje nos postos de saúde, tanto da Pfizer, quanto de outras marcas, já protegem contra casos graves de infecções por novas cepas do vírus, no entanto, o índice de proteção é menor. Especialistas defendem que, neste momento de alta de casos de covid-19 no País, é urgente que a população tome as doses de reforço disponíveis - de qualquer vacina regulamentada - para que a imunização seja mais eficaz.
No caso de pacientes imunossuprimidos, como pessoas que receberam transplante recente de órgãos e/ou com doenças autoimunes, é importante que a dose de reforço seja feita com a vacina bivalente para que a imunização seja potencializada.
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AGÊNCIA BRASIL
Brasil terá 704 mil novos casos de câncer por ano até 2025, diz Inca
O Brasil deve registrar 704 mil novos casos de câncer por ano de 2023 a 2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. A estimativa foi divulgada nesta quinta (23/11) pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca).
A publicação Estimativa 2023 - Incidência de Câncer no Brasil mostra que o tumor maligno mais incidente é o de pele não melanoma, com 31,3% do total de casos, seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
Segundo a pesquisadora do Inca Marceli Santos, os casos no Brasil estão ficando semelhantes, de uma forma geral, com os tipos de câncer que acometem os países mais urbanizados: mama, cólon e reto e pulmão.
Nas mulheres, o câncer de mama é o mais incidente (66,54%), depois do de pele não melanoma, com 74 mil novos casos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas do país, em seguida vem o câncer colorretal, mas, nas de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o tumor do colo do útero ocupa esta posição.
Nos homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, com incidência de 67,86%, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano até 2025, atrás do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior IDH, os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda e terceira posição, e, nas menos desenvolvidas, o câncer de estômago é o segundo ou terceiro mais frequente.
Ao todo, foram estimadas as ocorrências para 21 tipo de câncer mais incidentes no país, dois a mais que na publicação anterior, com a inclusão dos tumores de pâncreas e fígado.
Segundo a pesquisadora da Coordenação de Prevenção e Vigilância do Inca Marianna Cancela, a equipe decidiu incluir esses cânceres por serem um problema de saúde pública em regiões brasileiras e também com base em estimativas mundiais.
“O câncer de fígado aparece entre os dez mais incidentes na Região Norte, estando relacionado a infecções hepáticas e doenças hepáticas crônicas. O câncer de pâncreas aparece entre os dez mais incidentes na Região Sul, sendo seus principais fatores de risco a obesidade e o tabagismo”, disse Marianna.
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Câmara instaura comissão para analisar PEC sobre piso da enfermagem
Líderes partidários devem indicar 34 titulares e 34 suplentes que participarão da comissão para que o colegiado seja formalmente instalado
A Câmara dos Deputados instituiu nesta quarta-feira (23) a comissão especial para analisar a Proposta de Emenda à Constituição que permitirá a ampliação de limite de despesas com pessoal ativo nas áreas da saúde e da educação.
O texto tem o objetivo de viabilizar o piso salarial da enfermagem, que está suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) diante da indefinição sobre fontes de financiamento. Líderes partidários devem indicar 34 titulares e 34 suplentes que participarão da comissão para que o colegiado seja formalmente instalado.
A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), relatora do piso salarial, afirmou que será incluída ao texto da PEC outra proposta que autoriza a utilização do superávit de fundos públicos federais no financiamento dos novos salários mínimos da categoria.
“A enfermagem não pode esperar. Por isso, vamos instalar o mais rapidamente possível essa comissão especial e vamos garantir o relatório também no prazo das 10 sessões. Com essa iniciativa parlamentar, vamos garantindo parte das fontes de financiamento atendendo a estados, municípios, e união e também atendendo os hospitais filantrópicos”, disse.
O deputado Mauro Benevides Filho afirmou que a proposta de sua autoria define a fonte de recursos do pagamento do piso salarial da enfermagem em todo o país sem comprometer as receitas tributárias dos entes federativos.
“Estamos de tratando exclusivamente do superávit financeiro dos fundos federais – entre R$ 10 bilhões e 11 bilhões – para o pagamento do piso”, explicou.
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ONLINE RS
Unimed investe em parcerias no setor da saúde
Com o tema "Investimentos em negócios e parcerias no setor da saúde", o presidente da Unimed Federação/RS, Nilson Luiz May, foi o palestrante desta quarta-feira, 23 de novembro, da reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul, em Porto Alegre. A atividade integrou as comemorações do cinquentenário da cooperativa gaúcha, fundade em 25 de junho de 1972.
Com giro anual superior a R$ 8 bilhões, representando cerca de 10% do faturamento da Unimed nacional, o Sistema Cooperativo Empresarial Unimed-RS tem seu modelo de negócios baseado na cooperação, no compromisso com a inovação e na alta performance.
Capilaridade
Conforme Nilson Luiz May, o Sistema Unimed-RS apresenta formato único no país, contando com mais de 15,7 mil médicos cooperados, que atendem 1,9 milhão de beneficiários, gerando 13 mil empregos diretos. "A partir de 27 Unimeds Singulares e das demais organizações, que incluem a Unimed Operadora/RS, a Uniair - transporte aeromédico, a Central de Serviços-RS, a Unicoopmed, o Instituto Unimed/RS, a Casa da Memória Unimed Federação/RS e a holding RS Empreendimentos S/A, o Sistema Unimed-RS cobre os 497 municípios do Rio Grande do Sul", destacou May, observando que a capilaridade é uma das fortalezas da instituição.
Credibilidade
Outro ponto forte é a credibilidade da marca Unimed, que apresenta plano estratégico centrado na ampliação da competitividade e cooperação, oferecendo soluções com foco na promoção da saúde, na sustentabilidade, na transformação digital, na atração de talentos e na qualidade de vida. Telemedicina, telepsicologia e o Projeto Acolher, que atende pacientes com transtorno do espectro autista, são alguns dos exemplos recentes nesta linha.
Passo importante também foi dado em dezembro de 2021 a partir da constituição da holding RS Empreendimentos S/A, que ampliou o espectro de oportunidades de negócios ao mercado privado de saúde e ao empresariado do Rio Grande do Sul.
RS Empreendimentos S/A
"O setor de saúde suplementar, com novos movimentos de operadoras, exige que estejamos sempre um passo à frente. Nesse contexto, a constituição da RS Empreendimentos S/A permite otimizarmos recursos, gerando a possibilidade de ganhos de escala, que serão revertidos ao fortalecimento do próprio negócio", pontuou Nilson Luiz May. Ele também antecipou algumas ações já em execução, como a venda de planos odontológicos e de seguros de saúde e patrimonial, além de uma startup de automação para clientes.
No radar da holding, em situação de estudo e desenvolvimento junto ao Conselho de Administração - aberto para investidores -, estão a criação do Sênior Living, proposta com foco na qualidade de vida para pessoas com mais de 60 anos de idade, por meio de atendimento de excelência, privilegiando a autonomia e a liberdade; seguros internaiconais; novos investimentos em inovação e startups; além do lançamento de um Plano Premium (para a classe AA), bem como de um plano de entrada para novos beneficiários.
Impacto social
Mais do que gerar dividendos para quem produz, numa perspectiva de gestão colaborativa - em que o construtor é o próprio beneficiário do seu trabalho -, o Sistema Unimed-RS atua junto às comunidades em consonância com o sétimo princípio do cooperativismo e com a matriz ESG, pela qual são seguidas boas práticas ambientais, sociais e de governança. Nessa perspectiva, um dos destaques é o programa Doador Fiel, do Instituto Unimed/RS, que já tem mais de mil doadores regulares de sangue cadastrados em sua plataforma, tendo colaborado para salvar quatro mil vidas. A atuação do programa recebeu, na noite desta quarta-feira, 23 de novembro, o troféu Top Cidadania, concedido pela ABRH-RS.
Números da Unimed no Rio Grande do Sul
Recursos próprios: R$ 2,5 bilhões
Giro anual: mais de R$ 8 bilhões
Composição: 27 Unimeds Singulares
15,7 mil médicos cooperados
médicos cooperados 1,9 milhão de beneficiários
de beneficiários 65 clínicas e laboratórios próprios
clínicas e laboratórios próprios 19 pronto-atendimentos próprios
pronto-atendimentos próprios 10 SOS próprios
SOS próprios 3 hospitais-dia próprios
Além de 2.442 hospitais, clínicas e laboratórios credenciados e 13.261 colaboradores para garantir qualidade na assistência médica, hospitalar e de diagnóstico complementar oferecidos nos 497 municípios cobertos.
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FOLHA DE S.PAULO
Superintendência do Cade veta negócio da Hapvida
A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) reprovou a compra da Smile Saúde pela Hapvida, uma operação de R$ 300 milhões apresentada ao órgão em fevereiro deste ano.
A Hapvida administra 160 mil segurados de planos de saúde e opera três hospitais nos principais locais onde a Smile atua. O grupo adquirido atua em alguns estados, primordialmente na Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte.
Loja da rede de saúde Hapvida, em Fortaleza (CE) - 29.set.2021-Caio Rocha/FramePhoto/FolhaPress
Os técnicos que analisaram o caso encontraram barreiras consideradas incontornáveis da forma como o negócio foi apresentado pelas partes. Há, na avaliação da SG, excessiva concentração de mercado na Paraíba e no Ceará -onde o grupo investe mais esforços.
Diante disso, a SG, como a superintendência é conhecida, recomendou o veto à operação.
A instrução do caso, com o parecer pelo veto, segue agora para o tribunal. Um conselheiro será escolhido relator e o processo seguirá seus trâmites até ir a julgamento.
A tendência é a apresentação de remédios ao Cade pelas empresas, como forma que a operação seja aprovada com restrições.
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PORTAL TERRA
Novo tratamento para o AVC diminui chances de sequelas
A Trombectomia Mecânica desobstrui a artéria atingida pelo AVC e é complementar à trombólise. Tratamento será custeado pelo SUS
O acidente vascular cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte no país. Somente no mês de julho de 2022, a condição matou 8.758 brasileiros. Esse número equivale a 11 óbitos por hora, segundo dados do Portal de Transparência dos Cartórios de Registro Civil no Brasil. Os dados do semestre também são alarmantes: foram registradas 56.320 mortes, número acima das vítimas de infarto (52.665) e covid-19 (48.865).
O atendimento rápido é primordial em questões de saúde. Afinal, diagnósticos precoces acompanhados de tratamentos emergenciais significam, em grande parte dos casos, evitar sequelas e também a morte. No caso do AVC, o tempo é ainda mais importante.
"Não é necessário apenas reconhecermos os sintomas do AVC em tempo hábil para controlar as suas consequências no organismo, mas optar pelo tratamento adequado o mais breve possível para evitar as sequelas na vida do paciente", afirma a Dra. Sheila Martins, médica neurologista, presidente eleita da World Stroke Organization (WSO), organização internacional que busca reduzir o impacto global do AVC.
A especialista destaca que estamos falando de uma alteração súbita no fluxo sanguíneo no cérebro, que leva à morte 2 milhões de neurônios por minuto. Além disso, pode resultar no entupimento da artéria e consequente falta de circulação na região (caso do AVC isquêmico) ou na ruptura de um vaso (AVC hemorrágico).
Novo tratamento para o AVC
O Governo anunciou recentemente que fará a incorporação de uma tecnologia para tratar o AVC Isquêmico (AVCi), tipo mais frequente da doença. Aliás, com o recuo da pandemia de Covid-19, esta voltou a ser a principal causa de morte no país. Trata-se da Trombectomia Mecânica (TM), procedimento complementar à trombólise, única opção até então disponível na rede pública de saúde, e nem sempre eficiente para os casos mais graves do AVCi.
O tratamento foi aprovado em dezembro de 2021, e será disponibilizado pelo SUS. A Trombectomia Mecânica consiste na desobstrução da artéria cerebral realizada por um cateter que leva um dispositivo endovascular, um stent ou um sistema de aspiração, para remover o coágulo sanguíneo do cérebro.
"Além de segura e eficaz, uma das grandes vantagens da TM é que ela pode ser útil até 24 horas após os primeiros sintomas do AVC com sucesso. Ao contrário de outras formas de tratamentos, que têm uma janela restrita de indicação e sucesso de apenas 4,5 horas depois das manifestações iniciais da doença", explica a neurologista.
Para a médica, esta é uma conquista de valor inquestionável. "Afinal sabe-se hoje que apenas 30% dos pacientes procuram as instituições de saúde no período de até 8h após o início dos sintomas do AVC", aponta.
Sintomas do AVC
A identificação dos sintomas do AVC depende da observação e atenção de terceiros. Isso porque nem sempre o paciente percebe o que está acontecendo, explica a especialista. Ela indica os principais sintomas da condição:
Perda da força muscular ou formigamento nos braços, ou pernas, principalmente de um lado do corpo;
Assimetria facial;
Dificuldade para falar e enxergar;
Desequilíbrio;
Fortes dores de cabeça de início súbito.
Qualquer destes sintomas isoladamente ou em conjunto podem ser um acidente vascular cerebral. Portanto, é importante direcionar o paciente imediatamente para um centro de AVC.
Implementação da Trombectomia Mecânica
De acordo com Sheila, o país conta com 88 centros especializados no tratamento do AVC habilitados pelo Ministério da Saúde, mas nem todos têm a estrutura e a equipe necessária para a realização da trombectomia mecânica.
"Ela será introduzida aos poucos nos hospitais já estruturados, já que é necessário treinamento, qualificação técnica de profissionais habilitados, além da disponibilidade de hemodinâmica no hospital", esclarece a presidente da World Stroke Organization (WSO).
"Mudar o cenário do AVC está em nossas mãos. O caminho é estimular a educação da sociedade. Vamos aprender mais sobre essa doença para vencê-la", declara a neurologista.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Anvisa volta a obrigar uso de máscaras em aeroportos e aviões
Maioria de diretores da Anvisa vota para liberar uso emergencial de vacina bivalente contra covid-19
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FOLHA DE S.PAULO
Anvisa volta a obrigar uso de máscaras em aeroportos e aviões
A diretoria colegiada da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou, no fim da noite desta terça-feira (22), a volta do uso obrigatório de máscaras dentro de avião e em aeroportos do Brasil. A medida entra em vigor a partir da próxima sexta (25).
A proteção contra a Covid-19 deixou de ser exigida nesses ambientes em agosto deste ano, quando o uso passou a ser apenas uma recomendação. O distanciamento também passou a não ser mais obrigatório.
Painel com alerta para usar máscaras afixado sobre escada rolante no Terminal 3 do aeroporto de Guarulhos (SP) - Eduardo Knapp - 6.jul.2022/Folhapress
No entanto, medidas como o desembarque por fileira foram mantidas, algo que a Anvisa considera um legado da pandemia e que também ajuda a evitar tumulto na saída das aeronaves.
O assunto entrou de última hora na pauta da reunião extraordinária da agência, convocada para discutir a aprovação de duas vacinas bivalentes da Pfizer contra o coronavírus.
Segundo informou a coluna Painel, a questão das máscaras foi proposta pelo diretor Daniel Pereira, responsável pela Quinta Diretoria, e pegou os demais de surpresa.
Os participantes da reunião destacaram que os dados epidemiológicos demandam o retorno de medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras, principalmente no transporte público, aeroportos e ambientes fechados.
Levantamentos como o do boletim InfoGripe, divulgado nesta sexta-feira (18) pela Fiocruz, apontam o crescimento dos casos de Covid-19 no país, principalmente entre adultos.
O Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica no mês passado recomendando o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19.
Horas antes da decisão, a Anvisa aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a Covid-19 produzidas pela Pfizer. O imunizante oferece imunização contra mais de uma cepa do coronavírus.
A primeira versão apresentada pela fabricante foi desenhada com a cepa original do Sars-CoV-2 e a ômicron BA.1, que se alastrou rapidamente por todo o mundo.
Também houve a aprovação de uma nova versão da vacina que possui a cepa original do vírus e conta com as subvariantes BA.4 e BA.5.
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PORTAL TERRA
Maioria de diretores da Anvisa vota para liberar uso emergencial de vacina bivalente contra covid-19
Três dos cinco diretores da agência autorizaram a aplicação do imunizante como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade; dois dirigentes ainda votarão nesta terça-feira para encerrar análise da Anvisa
BRASÍLIA - A maioria dos cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou pela aprovação nesta terça-feira, 22, do uso emergencial da vacina bivalente da Pfizer contra a covid-19. Três dos dirigentes deram parecer favorável. Falta o pronunciamento de outros dois diretores. A decisão final da Anvisa autorizará a aplicação do imunizante como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.
As vacinas bivalentes são mais atualizadas e contêm uma mistura de cepas do vírus SarsCov-2. Desta forma, os imunizantes podem garantir uma proteção maior contra as novas variantes. O Brasil passa por uma nova onda da covid-19, que tem preocupado especialistas pela maior resistência às barreiras vacinais e transmissibilidade das novas cepas do coronavírus.
A diretora Meiruze Sousa Freitas, relatora do processo na Anvisa, defendeu a aprovação das novas vacinas para pessoas acima de 12 anos de idade. Ela afirmou que as subvariantes BA4, BA5, BQ1.1 são a maioria dos novos casos de covid atualmente. A dirigente da agência apontou que há aumento de casos e internações especialmente em grupos que não receberam a vacinação completa.
"Não é natural o padrão de óbitos que o Brasil ainda vem enfrentando e, por isso, alerto que as medidas de prevenção, por exemplo, o uso de máscaras, a higienização das mãos continuam sendo uma parte importante da nossa resposta à covid-19", disse a relatora.
Freitas orientou também que a população continue tomando as doses de reforço no momento indicado com as vacinas monovalentes. "Os indivíduos elegíveis para uma dose de reforço, particularmente, aqueles em grupos com maior risco de desenvolver covid na forma grave não devem atrasar a sua vacinação planejada para aguardar o acesso à vacina bivalente". disse. "Todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a melhorar a proteção obtida com as doses de anteriores da vacina e ajudam a fornecer proteção contra o adoecimento grave e os óbitos pela covid-19."
Hoje, as subvariantes que mais preocupam autoridades sanitárias ao redor do mundo são a BQ.1 e a XBB, ambas da linhagem da Ômicron - variante contra a qual a vacina bivalente da Pfizer possui proteção específica, diferentemente dos imunizantes disponível no Brasil.
Segundo especialistas, os imunizantes disponíveis hoje nos postos de saúde do País conferem uma proteção mínima contra as novas variantes, mas é preciso que as pessoas tomem todas as doses de reforço necessárias. Para pessoas imunossuprimidas, como pacientes recém transplantados, pessoas com câncer ou doença de lupos, os infectologistas afirmam que a imunização com a vacina bivalente, mais atualizada, é bastante importante.
A Pfizer encaminhou dois pedidos de uso emergencial de autorização temporária para uso emergencial da vacinas. O primeiro pedido, referente à bivalente com a subvariante Ômicron BA1, foi submetido em 19 de agosto de 2022. O segundo, referente à versão que contém a subvariante BA.4/BA.5 foi protocolado em 30 de setembro de 2022.
Desde então, o órgão tem analisado a demanda. Antes de a reunião ser a convocada, a agência havia silenciado sobre o prazo para conclusão do procedimento. A Anvisa e o Ministério da Saúde também diziam não ter informações que indicassem a previsão de quando as novas doses poderão começar a ser aplicadas.
A autorização de uso emergencial é regulamentada por uma resolução da agência. Após receber o pedido, a Agência tem 30 dias para concluir a avaliação. O prazo é interrompido sempre que for necessária a solicitação à empresa de complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, eficácia e segurança apresentados.
Atraso
O grupo da transição responsável pela área da saúde afirma ter confirmado que 85 milhões de brasileiros ainda não tomaram a terceira dose contra a covid-19. Os integrantes têm um encontro marcado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta quarta-feira, 23.
"É situação de vulnerabilidade, falta a dose para as crianças de 3 anos em diante, não foi feita a dose de reforço das crianças acima de 10 anos. É uma situação que não dá para se dizer que é normal. Nós podíamos estar muito mais bem preparados para receber essa nova onda (de covid), para enfrentar nessa nova onda pandêmica que já está presente no País", disse Arthur Chioro, médico sanitarista que compõe o grupo da área da saúde.
Até 31 de dezembro, lembrou o médico, a responsabilidade por fazer aquisição de vacinas e cumprir os contratos é da atual gestão de Jair Bolsonaro. Um encontro com especialistas também está previsto na quinta-feira, 24. "Nós estamos convocando mais de 30 sociedades científicas na quinta-feira pela manhã, para dialogar com a gente exatamente sobre esse tema." O grupo técnico já fez uma solicitação de dados ao Ministério da Saúde e está no aguardo das informações.
A reportagem perguntou ao Ministério da Saúde se já há entendimento com a Pfizer para a aquisição das vacinas bivalentes e o número de doses que a pasta comprará. Não houve retorno.
O governo federal enviou a proposta de orçamento do ano que vem, para o Congresso, com previsão de R$ 8,655 bilhões para aquisição e distribuição de imunobiológicos para prevenção e controle de doenças, o que inclui as vacinas contra a covid-19. O valor é R$ 507 milhões menor do que aquele encaminhado, em 2021, para o projeto de lei orçamentária deste ano.
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'Vamos incluir o Brasil na medicina de precisão', diz Criadora do Genoma do Brasil
À frente da startup Gen-t, que busca aplicar a tecnologia à genética, a professora e pesquisadora Lygia da Veiga Pereira tem em mente uma causa ambiciosa e vital: inserir a população brasileira na era da medicina de precisão - que investiga problemas de saúde a partir da genética e leva a diagnósticos muito mais completos e exatos. Isso passa pelo sequenciamento dos genomas de 200 mil brasileiros. E levará à criação de um banco de genomas "abrasileirado", de uma sociedade que resultou da miscigenação de europeus, indígenas e africanos.
Esse desafio é o "ponto de chegada" de uma longa preparação. Bacharel em Física pela PUC do Rio, Lygia é Ph.D em Genética Humana pela Mount Sinai School of Medicine, de Nova York, e, entre outros trabalhos, ajudou a produzir os primeiros camundongos transgênicos do Brasil em 2001. "A demanda por diversidade, nessa questão dos genomas, tem crescido muito - e o Brasil tem grande contribuição a dar graças à miscigenação, à ancestralidade indígena e africana", ressalta a pesquisadora, lembrando que os bancos de genética europeus e americanos só têm pesquisa sobre populações brancas. A seguir, os principais trechos da conversa de Lygia com Cenários.
Depois de 38 anos aprendendo e ensinando em universidades, você virou empreendedora. Por quê?
Entrei na faculdade em 1984, fiz vestibular, graduação, mestrado, doutorado, sou professora na USP há 26 anos. Todos os nossos projetos de pesquisa são empreendimentos, mas é diferente. Sempre tive vontade de conhecer o mundo da iniciativa privada, onde poderia desenvolver o potencial do projeto Gen-t, que a meu ver pode representar um impacto muito grande para a saúde da população do País. Tem sido uma experiência incrível.
Você começou bem, com apoio de três figuras de peso. Como está o trabalho?
Quem começou acreditando foi o Edu Mufarrej, e achamos isso ótimo. Edu trouxe o Armínio Fraga e o Daniel Goldberg, pessoas que sabem muito sobre ganho financeiro e que pensam o Brasil o tempo inteiro. E o desafio é: como transformar o DNA brasileiro em produto?
Eles têm a resposta?
No mundo desenvolvido a indústria farmacêutica e de biotecnologia já sabe como. No desenvolvimento de medicamentos e testes, sabem utilizar - para produzir a cura - o conhecimento obtido com DNA de algumas populações, mas não de todas. E entender o genoma de diferentes populações é essencial para se saber por que alguns grupos desenvolvem certas doenças e outros não. O desafio que enfrentamos hoje é que 80% dos genomas disponíveis para pesquisa são de pessoas brancas, da Europa e dos Estados Unidos.
Por que isso é importante?
A diversidade de genes pode permitir diagnósticos mais precisos - e o Brasil tem muito a contribuir graças à miscigenação, à ancestralidade indígena e africana. Daí surgiu a ideia da empresa Gen-t - que é a soma de genética com tecnologia.
É coisa do governo ou só da iniciativa privada?
Os dois lados se complementam. O Programa Genomas do Brasil começou privado. Em 2019, o Ministério da Saúde encampou - o então ministro Luiz Mandetta adorou. Há empresas atuando nesse nosso modelo do Gen-t. O desafio, lá fora, é encontrar pessoas de ancestralidade não europeia. É bom lembrar que 50% dos africanos que foram escravizados em seus países vieram para o Brasil, se misturando com europeus e indígenas. Um território farto e inexplorado de genomas. E com isso a gente está começando a incluir a população brasileira na medicina de precisão. Enquanto não conhecermos a genética do brasileiro, não teremos como nos beneficiar das maravilhas dos atuais diagnósticos preditivos. E desperdiçamos recursos públicos por falta de diagnósticos mais precisos.
Pode dar um exemplo prático disso?
A partir dos 40 anos, aumenta o risco de mulheres terem câncer de mama. Daí, elas fazem mamografia todo ano. Com modelos genéticos mais precisos se poderia descobrir que, em muitos casos, esse risco só aparece depois dos 60 ou 70 anos. Que economia de recursos e de tempo poderemos ter, incluindo a nossa população na medicina de precisão.
Nessa luta, como os governos têm tratado a ciência?
Ah, ser cientista no Brasil não é para fracos, não. Eu acho que, enquanto governo e população não entenderem que a ciência é a base do desenvolvimento, não adianta diminuir o imposto da linha branca ou do automóvel. Em termos de ciência, tivemos uma destruição nos últimos quatro anos.
Que conselhos daria ao governo que está entrando?
Para reconstruir tudo é preciso vontade política. Eu sei que temos 33 milhões de pessoas com fome, há tantas demandas urgentes, mas precisamos muito de ter uma base de ciência para o desenvolvimento. Políticas públicas nas áreas social, de energia, de saúde. Eu não acredito em vida inteligente fora do método científico. É tudo questão de vontade política. O Brasil tem suas limitações no desenvolvimento científico não porque seus cérebros sejam menos desenvolvidos. É por falta de vontade política. Gente capacitada temos à beça.
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UOL
Lula quer mais remédios nacionais e corte de impostos para baratear preços
O senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador da área de saúde da equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz que o próximo governo planeja estimular a reindustrialização do setor, fazer uma reforma tributária específica e atrair empresas estrangeiras para investir no país. O senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador da área de saúde da equipe do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), diz que o próximo governo planeja estimular a reindustrialização do setor, fazer uma reforma tributária específica e atrair empresas estrangeiras para investir no país.
Esse conjunto de mudança visa criar o que ele chama de "complexo econômico-industrial" da saúde. Costa foi ministro da pasta no primeiro mandato de Lula, entre 2003 e 2005, quando implementou o Farmácia Popular, entre outros programas.
Agora, afirma, o objetivo é fomentar a articulação entre os ministérios da Saúde, da Ciência e Tecnologia e da Economia para desenvolver o setor.
Brasíl de remédios do exterior: Integrantes da área de saúde dizem que a produção farmacológica no Brasil é altamente dependente do insumo importado; que faltam incentivos ao desenvolvimento da biotecnologia, o que poderia aumentar a eficácia dos remédios e baratear os produtos - em especial para o tratamento de câncer; e que os impostos para medicamentos são altos (cerca de um terço do valor do remédio). Além disso, ainda que o Brasil produza vacinas, a estimativa é que o país importe cerca de 80% do que é usado aqui.
Durante a campanha eleitoral, o Sindusfarma, sindicato que representa a indústria farmacêutica, apresentou uma carta com propostas aos presidenciáveis como a isenção de impostos nas compras públicas de medicamentos, o fim do controle de preços para alguns remédios e um programa para acelerar a entrada de novos medicamentos no país.
Saúde na economia: "A área da saúde é importante no contexto econômico: representa 9% do PIB e 10% da mão de obra formal", diz o senador.
Até o começo de janeiro, o grupo de trabalho no governo de transição vai analisar os dados disponibilizados pela gestão de Jair Bolsonaro (PL) e preparar um relatório para mapear as primeiras políticas públicas para o início de 2023.
Reindustrialização da saúde: Costa afirma que a pandemia mostrou a necessidade de o país ter indústrias fortes para produzir de equipamentos a vacinas.
"Ficou claro durante a pandemia que o Brasil perdeu a sua autonomia e capacidade de ser autossuficiente em muitos pontos estratégicos", diz o senador.
Segundo ele, a necessidade de estimular os investimentos no setor tem sido discutida entre diferentes grupos e partidos políticos aliados de Lula desde a elaboração do programa de governo durante a campanha.
"Os partidos que compõem a frente entraram no consenso de que essa é uma coisa relevante", afirma.
Falta de insumos na pandemia. A crise da Covid no Brasil foi marcada pela falta de equipamentos de proteção individual (como máscaras) e de insumos para testes e vacinas.
No começo da pandemia em 2020, não havia produtos para atender nem mesmo profissionais da saúde, que chegaram a fazer compras por conta própria.
Em novembro de 2021 o Ministério da Saúde contabilizava cerca de 24,5 milhões de exames realizados desde o início da pandemia - o país tem cerca de 213 milhões de habitantes. A testagem em massa foi repetidamente apontada por especialistas como essencial para controlar a pandemia.
Estímulo governamental: De acordo com o senador, a elaboração de uma política específica para o setor passa por analisar incentivos fiscais, tratamento tributário diferente e desoneração da folha de pagamentos, por exemplo.
"É possível ter um tratamento diferente do ponto de vista da forma de contribuição para a Previdência? O setor não é desonerado da folha", afirma.
"Isso seria dentro de uma reforma tributária para dar um tratamento a esse setor de maneira diferenciada. É possível estimular empresas a investir no norte do país aproveitando a biodiversidade das florestas para a produção de medicamentos", diz o senador.
Propostas do setor: Empresas e associações do setor já apresentaram propostas para a área, afirma Costa. Entre elas, está a isenção tributária de medicamentos e a incorporação de remédios pelo Ministério da Saúde.
O Sindusfarma defende a isenção de impostos dos medicamentos comprados por órgãos públicos sob o argumento de que, com isso, o estado teria capacidade de comprar mais remédios. De acordo com o setor, o Brasil tem uma das mais altas cargas tributárias sobre medicamentos no mundo; enquanto a média mundial é de 6%, no Brasil é de 31,3%.
No entanto, como mostrou o UOL, especialistas afirmam que, apesar de o modelo atual precisar de mudanças, o critério deve ser o do interesse público, e não o da indústria.
Humberto Costa tem avaliação semelhante. "Alguns medicamentos são muito caros, e a eficácia de um em relação ao que já existe às vezes não é tão grande a ponto de justificar que se agregue à lista de medicamentos do SUS. O setor tem propostas e o governo tem que decidir se vale a pena", diz o senador.
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A GAZETA ONLINE
9 erros que você costuma cometer ao se proteger da dengue
Calor e muita chuva: o verão tem a combinação ambiental perfeita para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti - um velho conhecido dos brasileiros, responsável por transmitir não só a dengue como outras arboviroses, como zika e chikungunya.
E existe uma preocupação genuína para o próximo verão, já que o número de pessoa com dengue explodiu em 2022 no país: de acordo com o último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde, foram mais de 1,3 milhão de casos entre janeiro e o início de outubro.
O número corresponde a um aumento de 184,6% em relação ao mesmo período do ano passado, que fechou a conta total de casos em cerca de 544 mil.
O dado aumentou a preocupação dos especialistas, que enxergam na chegada do período chuvoso um momento importante para reforçar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito e se proteger da dengue. Mas, na hora de evitar a doença, é comum cometermos alguns equívocos. A seguir, mostramos 9 deles:
1. Não reaplicar o repelente durante o dia
O repelente é uma forma eficaz de manter o mosquito afastado de você. E não reaplicar o produto ao longo do dia é um erro clássico - muito parecido com o que acontece com o filtro solar na praia, que também nos esquecemos de passar novamente e só damos conta disso ao ver as marcas vermelhas no corpo.
No caso do repelente, o intervalo de reaplicação vai depender do ativo utilizado no produto. Os repelentes com icaridina, por exemplo, apresentam uma duração média de 10 horas; já os com IR3535 e DEET são eficazes por até duas horas.
É importante seguir à risca a recomendação do fabricante, que está no rótulo do produto.
2. Aplicar o repelente logo depois do filtro solar
A recomendação é aplicar filtro solar ou qualquer outro tipo de creme no corpo e esperar entre 20 e 30 minutos para aplicar o repelente. Do contrário, ele perde sua eficácia.
Já o contrário é incorreto: com ou sem intervalo de aplicação, usar o filtro solar em cima do repelente vai inativar o produto.
3. Não usar roupas compridas para evitar picadas
Ok, cobrir o corpo no verão pode ser difícil - mas essa é uma forma bastante eficaz de impedir que o mosquito venha picar o corpo, especialmente das crianças. Mas é importante usar calças e camisetas de mangas compridas, especialmente em áreas ao ar livre.
Uma forma de amenizar o calor ao utilizar essas peças é escolher tecidos que deixem a pele respirar e sejam mais frescos, como poliamida.
4. Só aplicar o repelente nas partes expostas do corpo
Sim, é verdade que essas áreas são as mais importantes. No entanto, é recomendado aplicar o repelente também por cima da roupa.
Isso vai evitar que o mosquito venha bisbilhotar seu corpo e evita ainda mais o contato com o bicho. Só não vale aplicar na pele e colocar roupa: aí o repelente perde seu efeito e você vai gastar produto (e dinheiro) à toa.
5. Achar que dengue é uma doença só do verão
Sim, nós falamos que a temporada de chuva e calor é ideal para a proliferação do mosquito. Mas a dengue é uma doença endêmica no Brasil - ou seja, convivemos com ela durante o ano todo, mesmo no outono e no inverno.
Isso acontece porque as pessoas viajam para lugares onde o mosquito não deixa de se procriar, como parques, áreas florestais e lagos, regiões em que o acúmulo de água costuma acontecer o ano todo de forma natural.
A questão é que, no verão, esse processo se intensifica por causa do calor e do maior volume de chuvas. Então, é esperado um aumento na incidência de casos na estação, especialmente na região litorânea, que recebe um grande fluxo de pessoas nesse período do ano.
6. Acreditar que o mosquito só se prolifera em água limpa e parada
Atualmente, já se sabe que a fêmea do Aedes Aegypti também coloca ovos em água suja com areia, terra, folhas e outros detritos - e as larvas podem, sim, crescer nesses locais.
Para o inseto, a água só precisa mesmo estar parada. Rios mais caudalosos, com corredeiras, não são escolhidos para a proliferação do mosquito.
7. Não investir em telas protetoras
Embora o Brasil conviva com arboviroses de forma endêmica, o uso rotineiro de telas do tipo mosquiteiro não é tão disseminado - apesar de ser um jeito bastante efetivo para impedir o acesso de mosquitos e outras pragas dentro de casa.
Os especialistas recomendam, sim, o uso das telas, especialmente durante os meses em que a proliferação do mosquito é grande, já que é uma medida efetiva e barata para reduzir a infecção pela dengue.
8. Acreditar em soluções caseiras para espantar mosquitos
Produtos à base de citronela, cravo e outros vegetais têm uma função limitada quando falamos em proteção. Eles só funcionam em ambientes pequenos, de no máximo dois metros quadrados, sem vento e se usados por um longo período para permitir a saturação do ambiente.
Mesmo assim, não é uma medida vista como eficaz para combater o mosquito. O ideal, mesmo, é investir em repelentes e eliminar criadouros do Aedes.
9. Tomar vitamina B12 para evitar ser picado
De acordo com os especialistas, os estudos disponíveis não conseguiram comprovar a eficácia desse método, embora ele tenha efeito para algumas pessoas. Pesquisadores acreditam que a dose necessária para a tática funcionar seria alta demais, o que não viabilizaria o seu uso.
Fontes: Lina Paola Rodrigues, infectologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo; Kaline Maria Nogueira, assessora médica do Centro de Patologia Clínica, do Grupo Fleury, no Rio Grande do Norte; Mauro Cesar Almeida Ferreira, infectologista da Clinica Médica, AmorSaúde Belém Bengui.
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PORTAL G1/GOIÁS
Ministério Público pede à Justiça que mulher com câncer no intestino faça aborto para iniciar tratamento contra a doença
Pedido ressalta que o tratamento oncológico é a única chance de vida para a mulher. Gravidez está no 3º mês e a quimioterapia também pode provocar morte do bebê.
Por Rafael Oliveira, g1 Goiás
O Ministério Público (MP-GO) pediu para a Justiça de Goiás (TJ-GO) autorizar uma mulher de Rio Verde, no sudoeste de Goiás, a fazer um aborto para iniciar tratamentos de quimioterapia e radioterapia após ser diagnosticada com câncer no intestino.
O nome da paciente não foi divulgado pelo MP. Por isso, o g1 não localizou a defesa para se manifestar sobre o processo até a última atualização desta reportagem. Não há informação se o pedido já foi analisado pela Justiça.
No pedido, o promotor Paulo de Tharso Brondi pede um salvo-conduto para a mulher e a equipe médica fazerem a interrupção da gravidez de 3 meses. Os tratamentos são considerados invasivos e prejudiciais ao feto, podendo provocar a morte e anomalias no bebê.
O promotor de Paulo Brondi relata que a mulher e os médicos decidiram, então, pedir a autorização para o aborto, já que o tratamento é a única chance de vida para a paciente. Só depois do procedimento, ela poderá iniciar a radio e a quimioterapia.
De acordo com o MP, a mulher descobriu a doença e a gestação ao mesmo tempo, ao passar por exames depois de apresentar mau funcionamento do intestino.
Embasamento
Para amparar legalmente o pedido, o promotor usou o princípio da inexigibilidade de conduta diversa, que exclui a culpabilidade, o que significa que não se pode exigir da pessoa em determinada situação uma conduta diferente daquela realizada por ela.
Segundo o promotor, se a paciente prosseguir com a gravidez, o quadro de saúde poderá se agravar por não poder fazer o tratamento indicado pelos médicos.
Paulo Brondi apelou ainda ao fato da paciente possuir outros três filhos pequenos, que dependem dela tanto afetiva quanto financeiramente.
Aborto terapêutico
Como o aborto é considerado crime no Brasil, o promotor argumenta que é que até o terceiro trimestre de gestação, o feto não possui completa formação do sistema nervoso central nem consciência, sendo impossível que ele sobreviva sem o corpo da mãe.
Assim, no entender de Paulo Brondi, o caso se enquadra no chamado "aborto terapêutico", previsto no artigo 128 do Código Penal, no qual a retirada do feto é legalmente autorizada desde que seja imprescindível para salvar a vida da gestante.
O promotor citou também no pedido casos semelhantes em que o Tribunal de Justiça de Goiás permitiu a interrupção de gestação para que outras pacientes pudessem realizar tratamento oncológico.
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A REDAÇÃO
Técnica permite que mãe retire o bebê do próprio útero durante cesárea
Como muitas mulheres, a goiana Thatyelle Franco de Andrade Bonfim sonhou em ter o parto normal. No entanto, por razões médicas, em setembro teve de ser submetida a uma cesárea. É justamente por esse tipo de caso, ocorrido em Goiânia, que a Cesárea Assistida pela mãe (Mother Assisted Cesarean) vem ganhando espaço no Brasil.
A cesárea assistida tem o objetivo de devolver o protagonismo para a mãe, atendendo o desejo de ser ela a primeira pessoa a receber seu bebê. Essa técnica consiste em permitir que a mãe, após devidamente paramentada, retire seu bebê de dentro da barriga e o leve diretamente para seu colo.
“Quando a Antônia nasceu, veio direto para o meu peito, pele a pele desde o primeiro minuto. Foi o momento mais lindo da minha vida, com tudo registrado. As fotos falam por si”, explica Thatyelle.
Segundo a obstetra, Dra. Mariana Costa Borges, essa técnica permite que a paciente se conecte imediatamente com seu bebê. “Realizada de maneira adequada, esse modelo de cesárea é segura e ainda garante a humanização que hoje é, de fato, a maior preocupação para gestante”, afirma.
Registros
Assim como no caso de Thatyelle, a fotografia de parto registra um dos momentos mais importantes: a chegada de uma vida ao mundo. Ainda que se espere 9 meses para o nascimento, e algumas horas de trabalho de parto, a chegada do bebê, propriamente dita, acontece em pouquíssimos segundos. Por isso, a emoção acaba sendo tão grande que o pai ou acompanhante não consegue registrar.
Segundo Samara Christtiny, fotógrafa especializada em parto, os bastidores de parto em tempo real “ajudam a gestante a entender o que acontece durante todo o processo que antecede a chegada do seu bebê”, explica.
A fotografia de parto não registra apenas o momento exato que a criança é retirada, mas o antes e depois. Assim, mais do que simplesmente ter fotos de como foi o parto, terá o registro fiel de todas as emoções e momentos únicos que foram vividos naquele dia.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19
Anvisa aprova venda de Paxlovid para tratar Covid-19
Assembleia Legislativa fará audiência para debater benefícios da cannabis terapêutica
Mais de 2,5 milhões de moradores ainda não receberam o primeiro reforço contra a Covid-19 em Goiás, diz Ministério da Saúde
Aumento de doenças respiratórias em crianças: quando tratar em casa ou levar para o hospital?
Vacinação acelerada teria evitado 47 mil mortes
Planos de saúde crescem no último ano; saiba escolher o melhor para você
AGÊNCIA BRASIL
Anvisa autoriza Remdesivir para uso pediátrico contra a covid-19
Medicamento é de uso hospitalar | 21.11.22 - 21:22
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira (21/11) a ampliação do uso do medicamento remdesivir, vendido no Brasil pelo nome comercial Veklury, para tratamento pediátrico contra a covid-19.
Agora, o medicamento poderá ser usado por bebês e crianças a partir de 28 dias e peso igual ou superior a 3 kg, que tenham pneumonia e requerem administração suplementar de oxigênio (oxigênio de baixo ou alto fluxo ou outra ventilação não invasiva no início do tratamento). Crianças pesando 40 kg ou menos, sem necessidade de administração suplementar de oxigênio, mas que apresentam risco aumentado de progredir para covid-19 grave, também poderão fazer o tratamento com o remdesivir.
O produto é um antiviral injetável, de uso hospitalar,?produzido no formato de pó para diluição,?em frascos de 100 mg, segundo a Anvisa.?O antiviral recebeu registro da Anvisa em março de 2021 e, desde então, vem tendo seu uso expandido entre pacientes adultos e adolescentes em casos de covid-19. A substância age impedindo a replicação do coronavírus no organismo, diminuindo o processo de infecção. Cerca de 50 países já autorizam o uso do medicamento.
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Anvisa aprova venda de Paxlovid para tratar Covid-19
A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como EUA
A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, hoje (21), em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa).
A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá", informou a Anvisa, em nota. O texto acrescenta que "a medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”.
A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol. A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.
A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).
Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o remédio deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas da doença.
“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessários, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação, que “continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, acrescentou Meiruze.
O Paxlovid, usado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.
Como usar
O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.
Orientação
O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.
Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.
Restrições
Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus. O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias.
Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.
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O HOJE
Assembleia Legislativa fará audiência para debater benefícios da cannabis terapêutica
A audiência foi solicitada pela Associação SouCannabis e vai debater os benefícios da cannabis terapêutica no tratamento de doenças
A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) promove na próxima quarta-feira (23/11) uma Audiência Pública para debater os benefícios da cannabis terapêutica no tratamento de doenças. A audiência foi solicitada pela Associação SouCannabis e também abordará os avanços científicos, jurídicos, legislativos, econômicos e regulatórios dos medicamentos à base de cannabidiol (CBD).
O evento foi intermediado pelo vereador Lucas Kitão (PSD), que tem sido apoiador da causa. Na Câmara Municipal, o vereador foi autor da Lei nº 10.611 de 2021, que dispõe sobre a distribuição gratuita de medicamentos prescritos à base de cannabis medicinal pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Goiânia.
Kitão também propôs a inclusão do dia 27 de novembro como Dia da Cannabis Medicinal em Goiânia e o projeto de lei nº 848/2021, que trata do incentivo às pesquisas com cannabis terapêutica.
O evento ainda terá o apoio da Associação Ágape Medicinal, do Instituto Arandu, da Associação Curando Ivo e do deputado estadual Lucas Calil (MDB), que requisitou o espaço na Alego. Eles atenderam ao pedido da associação, para realização do evento.
Serão oito painéis durante a sessão na Assembleia Legislativa para debater a cannabis medicinal com profissionais da saúde, advogados, representantes do Ministério Público, da Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além de pacientes, cuidadores e especialistas no assunto.
‘’Será uma oportunidade para debater os benefícios da cannabis terapêutica e a importância desse medicamento que salva vidas. Há diversas doenças que são tratadas com medicamentos prescritos à base de cannabis, desde transtornos do espectro autista até a depressão, a ansiedade e a esclerose múltipla, resultando na melhora da qualidade de vida desses pacientes, por isso é preciso acabar com esse preconceito”, avalia Kitão.
Programação
8:30 – Abertura e Boas Vindas
9:00 – Aspectos Políticos – Quais os avanços legislativos
9:30 – Aspectos Jurídicos – Quais os avanços no judiciário
10:00 – Avanços Científicos – O que a ciência e os resultados clínicos comprovam
10:30 – Aspectos Econômicos – O potencial da cannabis para a economia
11:00 – Depoimentos – Relatos de pacientes
11:30 – Modelo Associativo – O que são as associações de cannabis e como trabalham
12:00 – Aspectos Regulatórios – Como a Anvisa atua
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PORTAL G1
Mais de 2,5 milhões de moradores ainda não receberam o primeiro reforço contra a Covid-19 em Goiás, diz Ministério da Saúde
Além disso, cerca de 1 milhão de goianos estão com a segunda dose de reforço atrasada, segundo MS. Estado tem mais de 1,7 milhão de casos confirmados e 27,5 mil mortes pela doença; veja locais de vacinação.
Por Danielle Oliveira, g1 Goiás
O Ministério da Saúde (MS) divulgou que mais de 2,5 milhões de moradores ainda não receberam o primeiro reforço de vacinas contra a Covid-19 em Goiás. Além disso, segundo o MS, cerca de 1 milhão de goianos estão com a segunda dose de reforço atrasada. Conforme o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), o estado tem mais de 1.739.466 casos confirmados de Covid e 27.595 mortes pela doença.
Em nota, a SES-GO informou que mais de 900 postos vacinam moradores em todo o estado e que desenvolve uma série de iniciativas para incentivar a vacinação, mas que o maior desafio na imunização contra a Covid-19 em Goiás é completar os esquemas vacinais (veja a íntegra da nota ao fim do texto).
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na última quinta-feira (17). Conforme a pasta, completar o ciclo vacinal contra a Covid-19 é a melhor forma de se proteger contra o agravamento da doença.
A primeira dose de reforço é recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade e deve ser aplicada quatro meses depois da segunda dose ou dose única. Já a segunda dose de reforço é indicada para a população acima de 40 anos e trabalhadores da saúde. Apesar disso, Goiás aplica o segundo reforço já em pessoas acima de 30 anos, trabalhadores da saúde e imunossuprimidos.
O Ministério da Saúde esclareceu que, quem começou o esquema vacinal com a dose única da Janssen, deve tomar o reforço da seguinte forma: três reforços para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos; e dois reforços para pessoas de 18 a 39 anos.
Covid-19 em Goiás
De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, no sábado (19), Goiás tinha 1.739.466 casos confirmados de Covid-19 e 27.595 mortes pela doença.
Já na capital, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia, são 437.868 casos confirmados e 7.926 mortes por Covid-19 até o último sábado.
Vacinação na Grande Goiânia
Em Goiânia, a imunização acontece em 72 salas de vacinação. Já em Aparecida de Goiânia, moradores podem se vacinar em 36 locais (veja todos os locais abaixo).
Goiânia
Veja locais de vacinação para crianças a partir de 3 anos e adultos
Bebês de 6 meses a crianças de 3 anos:
Centro Municipal de Vacinação (CMV): De segunda à sexta, das 8h às 17h;
Ciams Urias Magalhães: De segunda à sexta, das 8h às 17h;
Cais Goiá: De segunda à sexta, das 8h às 17h;
Unidade de Saúde da Família (USF) São Carlos: De segunda à sexta, das 8h às 17h.
Aparecida de Goiânia
Bebês de 6 meses a crianças de 3 anos:
Central de Imunização: de segunda a sexta, das 8h às 18h
UBS Cruzeiro do Sul: de segunda a sexta, das 8h às 16h
UBS Santa Luzia: de segunda a sexta, das 8h às 16h
UBS Bairro Cardoso: de segunda a sexta, das 8h às 16h
UBS Veiga Jardim: de segunda a sexta, das 8h às 16h
UBS Bandeirantes: de segunda a sexta, das 8h às 16h
Maternidade Marlene Teixeira: de segunda a sexta, das 8h às 18h
Para crianças a partir de 3 anos e adultos
UBS Andrade Reis
UBS Colina Azul
UBS Jardim Riviera
UBS Jardim Florença
UBS Tiradentes
UBS Veiga Jardim
UBS Papillon Park
UBS Mansões Paraíso
UBS Bairro Hilda
UBS Cruzeiro do Sul
UBS Bairro Cardoso
UBS Delfiore
UBS Madre Germana
UBS Jardim dos Ipês
UBS Alto Paraíso
UBS Bandeirantes
UBS Caraíbas
UBS Garavelo Park
UBS Buriti Sereno
UBS Campos Elísios
UBS Bairro Independência
UBS Boa Esperança
UBS Anhambi
UBS Rosa dos Ventos
UBS Jardim Paraíso
UBS Jardim Olímpico
UBS Parque Trindade
UBS Santa Luzia
UBS Bela vista
UBS Jardim dos Buritis
UBS Nova Olinda
UBS Cândido de Queiroz
UBS Vila São Pedro
UBS Santo André
Central de Imunização
Maternidade Marlene Teixeira
Íntegra da nota da SES-GO:
"A propósito das questões formuladas por este veículo de comunicação, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa o que se segue:
- Ressaltamos que o maior desafio hoje na vacinação contra a Covid-19 no nosso Estado é completar os esquemas vacinais. No Estado de Goiás Os números da SES-GO revelam que 2.482.037pessoas não tomaram a dose de reforço. Outras 1.014.220 não procuraram os postos para a aplicação do segundo reforço (DR2)
- A SES-GO desenvolve uma série de iniciativas com o objetivo de incentivar a população a completar o esquema de vacinação contra a Covid-19. Entre tais estratégias destacam-se o alerta e o repasse de informações, por meio dos veículos de comunicação, sobre a importância de completar o esquema vacinal para prevenção de casos graves de Covid-19.
- A SES-GO informa continuamente que a vacinação é realizada em mais de 900 postos de vacina instalados em todos os municípios goianos.
- Constitui uma das principais medidas efetivadas pela SES-GO a atualização continuada de gestores e profissionais das Secretarias Municipais de Saúde responsáveis pela operacionalização da vacinação.
- Além disso, a SES-GO disponibiliza aos municípios, de forma continuada, as doses das vacinas contra a covid-19, de laboratórios diferentes, para a efetivação da vacinação".
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O GLOBO
Aumento de doenças respiratórias em crianças: quando tratar em casa ou levar para o hospital?
Em meio à alta fora de época de infecções respiratórias em crianças, muitos pais compartilham dúvidas semelhantes em relação a quando é preciso levar o filho à emergência e como cuidar do pequeno em casa. Especialistas ouvidos pelo GLOBO esclarecem que a maioria dos quadros costuma ser leve e se resolver apenas com estratégias como repouso e hidratação, porém destacam que o crescimento de internações e a nova onda do coronavírus demandam uma atenção redobrada.
Segundo informações do sistema InfoGripe da Fiocruz, que utiliza dados do Ministério da Saúde, até novembro o Brasil registrou cerca de 92 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças de 0 a 11 anos, um aumento de 31,7% em relação ao mesmo período de 2021, quando esse total era de aproximadamente 70 mil - tendência que vai na contramão de faixas etárias mais elevadas, que vivem uma queda em comparação ao ano passado.
As SRAGs são síndromes respiratórias associadas a uma série de vírus, como o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que causa bronquiolite em crianças, o Influenza (gripe) e o novo coronavírus (Covid-19). A subida simultânea dos três patógenos tem sido chamada inclusive de "tripledemia", e foi motivo de um alerta recente da Organização Pan-Americana de Saúde.
Isso porque, embora o país esteja caminhando para o verão, temporada que não costumava ser favorável para disseminação de vírus respiratórios, especialistas têm relatado um aumento de casos nos consultórios e hospitais, movimento semelhante ao registrado ano passado e que tem sido apontado também pelos números do InfoGripe.
- Esse ano foi totalmente extraordinário. Houve realmente um embaralhamento da sazonalidade desses vírus que normalmente acontecem no primeiro semestre. Teve uma melhora no início da primavera, mas agora estamos vendo piorar de novo. Estamos vendo a Covid voltar, mas também o VSR e Influenza, surtos totalmente atípicos. Então é muito importante estarmos em alerta para as complicações - afirma o pediatra e médico sanitarista do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniel Becker.
Essa incidência de SRAG nas crianças é significativamente maior entre os bebês de 0 a 4 anos, que representam 81,5% de todos os casos até 11 anos. Um dos receios dos especialistas é justamente pela vacina para Covid-19 estar elegível nesta faixa etária apenas para aqueles com comorbidades. Eles reforçam a importância dos imunizantes para prevenir esses agravamentos.
- Nós temos vacinas para o Influenza e a Covid-19. Embora estejamos extremamente atrasados em relação à Covid, é preciso cobrar que a vacinação avance o quanto antes para todos os grupos. E quem não tomou a vacina da gripe, precisa tomar o quanto antes também. Isso com ou sem surtos da doença, é preciso sempre estar em dia com a vacinação - orienta o pediatra e infectologia Renato Kfouri, presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
Os especialistas avaliam que esse crescimento das SRAGs exclusivo em crianças acontece porque pessoas mais velhas não sofrem um impacto tão significativo pelo VSR, já que foram em grande parte contaminados na infância, mas principalmente por já estarem vacinados há cerca de um ano para a Covid-19, principal infecção respiratória no país hoje. Entre aqueles de 40 a 59 anos, por exemplo, os casos de SRAG despencaram 91,3% de 2021 para 2022, saindo de aproximadamente 364 mil registros no ano passado para 31 mil registros neste ano.
Síndromes respiratórias crescem em crianças Na contramão de faixas etárias mais elevadas, números do InfoGripe mostram que casos cresceram 31,7% entre 0 e 11 anos Fonte: InfoGripe / Fiocruz (Até a 45º semana epidemiológica de 2020, 2021 e 2022) Abaixo, os especialistas explicam quais os sinais de infecções respiratórias aos quais os pais devem estar atentos, quando é o momento de levar a criança à emergência e orientam maneiras de cuidar dos casos leves em casa e prevenir o surgimento de novas contaminações.
Quando é hora de levar à emergência?
O pediatra e infectologista do Hospital Infantil Sabará, em São Paulo, Daniel Jarovsky, assessor médico de Imunizações do Grupo Fleury, explica que os sintomas para todos os vírus são semelhantes, envolvendo tosse, nariz escorrendo, espirro e febre. Ele orienta que no geral os casos podem ser tratados em casa, mas o sinal de alerta deve ser acendido principalmente em relação à duração da febre e à presença de queixas respiratórias.
- É sempre importante compartilhar o quadro com o pediatra. Quando a febre extrapola três dias, especialmente se ela não cessa, não tem uma indicação de diminuição ou de um aumento do intervalo entre os episódios, é o momento de procurar o médico ou a emergência. Qualquer sinal de desconforto respiratório, como dificuldade em respirar, ou se a criança ficar prostrada na ausência da febre, também é o caso de procurar o atendimento - diz o especialista.
Becker, da UFRJ, reforça ainda que, para as crianças com doenças crônicas ou quadros de imunossupressão, a atenção tem que ser redobrada e essa procura pode ser ainda nos primeiros dias de febre. Ele explica que o agravamento das infecções é causado por complicações da infecção viral, e que mesmo se o pequeno apresentar uma melhora é importante monitorar os dias seguintes.
- Pode acontecer de a criança melhorar e dois dias depois a febre voltar alta, ela ficar mais abatida, e o catarro ficar mais espesso. Esse pode ser um caso de otite ou sinusite, que são complicações bacterianas das infecções virais e devem ser acompanhadas pelo médico - afirma o pediatra.
Como cuidar em casa?
Os especialistas destacam que independentemente do vírus, as infecções são tratadas da mesma forma e, na maioria dos casos, se resolve em casa apenas com alguns cuidados a mais. O primeiro deles é garantir a hidratação da criança, lembrando que é papel dos responsáveis oferecer regularmente o líquido.
- A criança precisa estar muito bem hidratada. Os pais esquecem que criança não pede água, quando pede já está desidratada. Então tem que oferecer água, de meia em meia hora. Isso vai melhorar a capacidade dela de combater o vírus e ajudar a dissolver o catarro, que quando acumulado é o que causa as complicações - orienta Becker.
Os pediatras afirmam que outras estratégias para dissolver o catarro e liberar as vias respiratórias também são muito importantes. É o caso da lavagem nasal, que deve ser feita com soro fisiológico morno com seringas, garrafinhas de alto volume ou outros itens destinados ao procedimento.
Além disso, a nebulização e a vaporização também ajudam a diminuir a secreção das crianças. Embora a nebulização com soro fisiológico demande o aparelho específico para isso, a vaporização pode ser feita apenas ao deixar o pequeno respirando o vapor da água quente no banheiro.
A alimentação natural, especialmente com sopas que também emitem um vapor e dissolvem o catarro, é outro ponto apontado pelos pediatras para reforçar a imunidade frente à infecção. Eles também recomendam que as janelas sejam mantidas abertas e o ambiente ventilado.
Como prevenir os casos?
Há algumas formas de prevenir uma infecção viral em meio a uma alta. A mais importante dela, ressaltam os pediatras, é manter a vacinação para a gripe e a Covid-19 em dia. O imunizante contra o Influenza é oferecido para crianças de até 5 anos nos postos de saúde, porém com o fim da campanha nacional há unidades que estendem as doses remanescentes para faixas etárias mais elevadas. Além disso, se possível e não houver oferta na rede pública, Kfouri, da SBP, indica que os pais vacinem as crianças mais velhas na rede privada.
Já a proteção para a Covid-19 está disponível no Brasil para todas as crianças a partir de 3 anos, e para as acima de 6 meses que tenham comorbidades. No entanto, a SBP, assim como outras entidades médicas e os especialistas ouvidos pelo GLOBO, pedem que o Ministério da Saúde estenda o aval para todos os bebês, uma vez que as evidências científicas apontam para a redução significativa de casos graves entre os vacinados.
- Além disso, brincar é um antídoto para o estresse que as crianças também vivem. Dormir bem, estar em contato com a natureza, ter uma alimentação natural. Tudo isso é muito importante para manter a imunidade forte - acrescenta Becker.
Jarovsky destaca ainda que, em caso de a criança estar com uma infecção respiratória, é importante que os pais avisem à escola e a mantenham em casa, de modo a evitar a transmissão e evitar que outros alunos sejam contaminados.
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FOLHA DE S.PAULO
Vacinação acelerada teria evitado 47 mil mortes
Mais de 105 mil hospitalizações também seriam impedidas; mesmo assim, imunizante reduziu óbitos e complicações
Samuel Fernandes
Um novo estudo brasileiro concluiu que cerca de 58 mil pessoas com mais de 60 anos não morreram por Covid-19 por conta da vacinação ocorrida nos primeiros meses da campanha, entre janeiro e agosto de 2021. O número, porém, poderia ser maior: se o início da imunização estivesse no mesmo ritmo verificado oito semanas depois, outras 47 mil vidas seriam poupadas.
O efeito da vacina em quadros graves da doença nos idosos também foi analisado pela pesquisa publicada nesta segunda (21) na revista Lancet Regional Health Américas. Segundo as estimativas, 167 mil deixaram de ser hospitalizados graças aos faramos.
No entanto esse número poderia subir para cerca de 272 mil com a aplicação de doses dos imunizantes no nível observado oito semanas após o início da vacinação.
Para Leonardo Ferreira, primeiro autor do artigo e pesquisador do IFT (Instituto de Física Teórica) da Unesp, o estudo mostra que, mesmo com percalços, a vacinação foi considerável para conter fatalidades por Covid
"Se tivéssemos feito mais rapidamente e de forma mais organizada, teríamos reduzido mais ainda", afirmou.
A vacinação contra a Covid-19 no Brasil começou em janeiro, período simultâneo ao início das infecções associadas à variante gama. A campanha, no entanto, só vacinação contra Covid-19 reduziu mortes e internações entre janeiro e agosto de 2021 nos maiores de 60 anos, mas salvaria mais vidas se começasse acelerada tração nos meses posteriores, resultando em um impacto pequeno na redução de mortes e internações causadas por essa cepa.
Segundo os autores, a imunização no Brasil teve um papel decisivo contra fatalidades a partir de maio, durante a onda da variante delta.
Por isso, a aplicação mais acelerada no início da campanha representaria uma queda nos quadros críticos da doença antes do que foi visto.
Mas, para chegar a esse dado, o impacto da vacinação contra o coronavírus da forma como foi realizada entre janeiro e agosto foi comparada com um cenário em que não tivesse aplicação de doses. Então, os pesquisadores observaram o quanto a vacina diminuiu as mortes e as internações por Covid-19 em idosos.
Além disso, dois cenários hipotéticos em que a vacinação teria níveis mais rápidos foram considerados. No primeiro, a quantidade de doses aplicadas no começo da campanha seria semelhante ao que foi verificado somente quatro semanas depois. Já o segundo cenário contava com o nível de aplicações de oito semanas posteriores já no início da vacinação.
De forma parecida, esses cenários foram comparados com aqueles em que não houve vacinação e também com os números de mortes e hospitalizações evitadas com a campanha da forma como ela ocorreu.
Foi a partir dessas comparações que a pesquisa concluiu o montante de mortes (47 mil) e de quadros graves (105 mil) que não seriam registrados caso a aplicação dos faramos ocorresse de forma mais ágil.
Ferreira disse que o Brasil tinha capacidade para aumentar a taxa diária de imunizados. O pesquisador cita que, no começo da campanha, cerca de 100 mil doses foram aplica das por dia.
O país, porém, já tem um histórico de aplicações diárias de 1 milhão de doses. A própria campanha contra a Covid depois contou com números dessa ordem.
"O que limitou nossa capacidade de vacinação foi a pouca procura de vacina por parte do governo federal", afirmou.
Segundo ele, o governo poderia ter colaborado com o Instituto Butantan para a aquisição de mais doses da Coronavac. Outra saída seria comprar com maior velocidade outros fármaeos, como da Pfizer.
Embora a vacinação contra a Covid tenha aumentado, o cenário gera preocupação pelo aparecimento de novas subvariantes da ômicron. Uma delas, a BQ.i, está associada com aumento de casos da doença em vários países, como o Brasil.
Vacinas de modelo bivalente - que contém a cepa original e a ômicron- já são aplicadas nos EUA, Canadá e Europa. Os fármaeos atualizados registram maior eficácia para harari novos casos da doença por serem formulados com as subvariantes BA.i e BA.5 (da ômicron), as duas formas do vírus hoje com maior circulação.
O Brasil, no entanto, ainda não conta com os imunizantes. A previsão é que isso pode ocorrer só em 2023, atrasando a atualização do calendário vacinai - algo que preocupa Ferreira. "Agente está repetindo os mesmos erros que fizemos há um ano e meio."
No estudo que assina, observou-se que o retorno econômico com a redução de mortes e hospitalizações por vacina eram basicamente o mesmo dos castos da compra do imunizante. A vantagem, no entanto, pende para os imunizantes por evitarem fatalidades e reduzirem casos de sequelas por Covid-19.
A conclusão, para o pesquisador, é óbvia: "Não tem motivo para não comprar vacina."
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PORTAL BOL
Planos de saúde crescem no último ano; saiba escolher o melhor para você
Os planos de saúde ultrapassaram os 50 milhões de usuários em setembro deste ano, de acordo com a ANS (Agência Nacional do Seguro Social), marca que não era atingida desde março de 2015.
Com muitas opções disponíveis no mercado, o consumidor precisa prestar atenção em vários detalhes antes de contratar um plano de saúde. É importante saber como funciona o reajuste anual e por faixa etária e qual a rede credenciada, por exemplo. Veja as dicas a seguir para fazer uma boa escolha.
Outras notícias Censo 2022: O recenseador não apareceu na minha casa, o que fazer? Copa do Mundo: Posso usar camisa de time no trabalho durante os jogos? Veja dicas de como economizar como o bilionário Warren Buffett
Entenda o reajuste do seu plano: Os planos individuais têm o reajuste anual definido pela ANS, que estipula um percentual máximo que as operadoras podem cobrar de reajuste. Os planos coletivos por adesão e empresariais têm reajustes determinados pelas próprias operadoras.
Na maioria das vezes, consideram a inflação do período e o índice de sinistralidade, que é uma taxa que mede o uso do plano por todos os usuários do grupo.
Além do reajuste anual, todos os planos têm o reajuste por faixa etária. Quando o consumidor fica mais velho, sofre um reajuste. Hoje são dez faixas de reajuste:
De zero a 18 anosDe 19 a 23 anosDe 24 a 28 anosDe 29 a 33 anosDe 34 a 38 anosDe 39 a 43 anosDe 44 a 48 anosDe 49 a 53 anosDe 54 a 58 anosDe 59 anos ou mais
Depois dos 59 anos, nenhuma operadora pode aplicar reajuste por faixa etária aos usuários. A ANS diz que o valor da mensalidade da última faixa etária não pode ser seis vezes maior que o valor da primeira faixa.
A advogada especialista em direito à saúde Giselle Tapai diz que na hora de contratar o plano é preciso perguntar quais foram os reajustes anteriores --principalmente em períodos pré-pandemia, já que em 2021 os planos ficaram mais baratos, com reajuste de -8,19%, e em 2022 bateram recorde com 15,5% de aumento.
O reajuste é feito anualmente no mês de contratação do plano de saúde, que é a chamada data de aniversário do contrato.
Pesquise sobre a rede credenciada: Apesar de o preço ser importante, ele não pode ser o único motivo para levar o consumidor a contratar o plano de saúde. O consumidor precisa analisar a rede credenciada, ou seja, quais são os hospitais, clínicas e laboratórios que ele poderá utilizar quando precisar.
O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) afirma que todas as operadoras são obrigadas a apresentar as informações sobre a rede credenciada dos planos em seus sites e comunicar os consumidores qualquer mudança que haja no plano depois da contratação.
Qual a nota do plano? A ANS disponibiliza um serviço para que o consumidor possa ver o IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar), que é uma nota que mostra o desempenho da operadora. O indicador varia de zero a um. As operadoras com nota um são consideradas as melhores.
Para consultar a nota de uma operadora, acesse o site. O consumidor pode preencher um dos três campos: registro da operadora da ANS, nome da empresa ou CNPJ da operadora.
Clique em consultar e veja a nota da operadora escolhida.
Quais os tipos de plano disponíveis? São três tipos de planos de saúde: individual, coletivo por adesão ou coletivo empresarial.
O primeiro é o plano que a pessoa física consegue contratar sem nenhum tipo de vínculo empregatício ou de classe, mas ele está em falta no mercado. Como o reajuste é determinado pela ANS, as operadoras deixaram de oferecer essa opção.
O coletivo por adesão é aquele em que consumidor pode contratar ao se associar a alguma entidade de classe.
O empresarial é o oferecido pela empresa em que a pessoa trabalha.
Nos planos coletivos, existe também a coparticipação, que é uma cobrança feita com base no uso do consumidor. Normalmente a mensalidade é mais baixa nesses casos, de acordo com o Idec, e são feitas cobranças adicionais a medida que o consumidor usa a rede credenciada.
O Idec afirma que os custos adicionais de cada serviço variam de uma operadora para outra e de acordo com o plano contratado.
Os valores podem ser fixos por tipo de serviço ou um percentual. No caso de internação, a coparticipação deve ser um valor fixo.
O Idec diz que a dica é estudar se essa modalidade vale a pena levando em consideração o uso que o consumidor faz do plano de saúde.
Para idosos e pacientes com doenças crônicas, por exemplo, pode não ser interessante, já que a tendência é que essas pessoas usem mais o plano.
Como funciona a carência? Quando o consumidor contrata um plano de saúde, ele está sujeito à carência, que é um período em que não é possível usar alguns serviços específicos.
A carência é de 24 horas para urgência ou emergência, 10 meses para parto, seis meses para procedimentos gerais, como consultas, exames e internações, e 24 meses para procedimentos relacionados a doenças preexistentes.
Quem já tem um plano e quer trocar para outro sem precisar cumprir as carências pode solicitar a portabilidade.
O que é a portabilidade? Na prática, permite ao consumidor trocar de plano de saúde sem precisar cumprir as carências. Mas não é todo mundo que tem direito, há algumas regras:
O plano atual deve ter sido contratado depois de 1º de janeiro de 1999 ou ter sido adaptado à Lei dos Planos de Saúde (Lei nº 9.656/98)O contrato deve estar ativo, ou seja, o plano atual não pode estar canceladoO beneficiário deve estar em dia com o pagamento das mensalidadesO beneficiário deve cumprir o prazo mínimo de permanência no plano. Na primeira portabilidade, são dois anos no plano de origem ou três se tiver cumprido a cobertura parcial temporária para uma doença ou lesão. Na segunda portabilidade, o prazo de permanência exigido é de pelo menos 1 ano ou 2 anos caso tenha feito portabilidade para o plano atual com coberturas não previstas no plano anteriorO plano de destino deve ter preço compatível com o seu plano atual
Os documentos necessários para a portabilidade são os comprovantes de pagamento das três últimas mensalidades, comprovante do prazo de permanência no plano, relatório de compatibilidade entre os planos (emitidos pelo Guia ANS de Planos de Saúde).
Se o plano de destino for coletivo, deve apresentar o comprovante de que está apto para ingressar no plano.
Um ponto importante é que a compatibilidade considera o preço inicial de contratação do plano ou seja, desconsidera os reajustes aplicados ao longo do tempo. Isso ajuda a aumentar a quantidade de planos que podem ser compatíveis na hora da portabilidade.
Possibilidade de reembolso: Tapai diz que o consumidor precisa prestar atenção se existe a possibilidade de reembolso no plano selecionado, principalmente se a pessoa já faz algum tipo de acompanhamento que precisa de reembolso médico.
Consumidor não pode mentir: Na hora de contratar um plano de saúde, o consumidor precisa informar se já tem alguma doença preexistente. Tapai diz que mentir nessa hora pode impactar a cobertura do plano no futuro caso a empresa descubra a mentira.
Nesses casos, o consumidor pode ter problemas com o atendimento e não terá o amparo da Justiça por ter mentido.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUE
Covid-19: Confira os sintomas mais comuns causados por novas variantes
Covid-19: Goiás registra 3.301 casos e uma morte em 24 horas
China anuncia primeira morte por covid-19 em quase 6 meses
MP é favorável a aquisição de bomba de insulinas por planos de saúde
Gentileza nas redes sociais: ser agradável online faz bem para saúde, destaca psicóloga
JORNAL OPÇÃO
Covid-19: Confira os sintomas mais comuns causados por novas variantes
Cepas não tendem a modificar muito os sintomas da covid-19, mas o perfil da doença mudou depois da Ômicron
Você já deve ter percebido que as queixas de perda de olfato e paladar diminuíram entre as pessoas infectadas pela Covid-19. Tão comuns no início da pandemia, esses sintomas parecem ter sido substituídos pela dor de garganta. E isso não é apenas uma impressão. Os sintomas realmente têm mudado, e essa transformação tem relação direta com as variantes.
No caso da Ômicron, há ainda as subvariantes. Elas são mutações que têm variações pequenas que não chegam a ser classificadas como variantes de preocupação, mas são capazes de suplantar umas às outras. São elas: BA.1, BA.2, BA.3, BA.4 e BA.5.
Presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alberto Chebabo explica que não existe, por exemplo, Delta 1, Delta 2, Delta 3, mas várias subvariantes da cepa que não conseguiram suplantar a sua circulação. “Essa é uma característica que só aconteceu com a Ômicron. Hoje, temos pouca circulação da BA.1, mas vários surtos causados pela BA.4 e BA.5 no mundo inteiro”, detalha o infectologista.
Outra transformação trazida pela Ômicron está relacionada à manifestação da Covid-19. Segundo o médico, é difícil avaliar os sintomas causados por cada variante, porque podem ocorrer misturas e reações diferentes em cada pessoa. Mas algumas queixas habituais no início da pandemia já não estão sendo apresentadas por quem se contaminou com a Ômicron.
“Entre as variantes anteriores [Alfa, Beta, Gama e Delta], as diferenças eram pouco marcantes. Com a Ômicron, a gente vê uma diminuição dos eventos de perda de olfato e paladar e um aumento de dor de garganta e sintomas respiratórios, como obstrução nasal e coriza”, afirma o presidente da SBI.
Os sintomas de cada variante
De forma geral, os sintomas mais comuns da covid-19 são febre, tosse seca e cansaço. Podem ocorrer ainda perda de olfato e paladar, dor de cabeça, garganta inflamada, olhos vermelhos ou irritados, diarreia, entre outros. Nos casos mais graves, há dificuldade para respirar, confusão mental, dor no peito e perda de fala ou mobilidade.
Ainda que muito semelhantes, é possível identificar os sintomas de maior predominância em cada uma das cinco variantes de preocupação. A partir da chegada da Delta prevalecem os sintomas respiratórios, e a Covid-19 fica mais parecida com uma gripe.
Confira:
Alfa: perda ou alteração do olfato e do paladar, febre, tosse persistente, calafrios, perda de apetite e dor muscular;
Beta: febre, tosse, dor de garganta, falta de ar, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga;
Gama: febre, tosse, dor de garganta, diarreia, vômito, dor no corpo, cansaço e fadiga;
Delta: febre, coriza, dor de cabeça, espirros, dor de garganta e tosse persistente;
Ômicron: cansaço extremo, dor no corpo, dor de cabeça, coriza, congestão nasal e dor de garganta.
Vacina
Cada variante apresenta algum tipo de escape da imunidade adquirida pela infecção natural ou pela vacinação. Isso significa que elas podem causar infecções mesmo em pessoas vacinadas ou que já tiveram a doença, mas de forma muito mais leve e, em alguns casos, até assintomática.
“A vacina mantém uma alta taxa de proteção para casos mais complicados que exigem internação e possam resultar em óbito. Desde que os esquemas vacinais estejam corretos com todas as doses de reforço, a resposta contra o vírus continua eficiente”, ressalta Alberto.
As doses de reforço, inclusive, têm sido recomendadas para manter os níveis elevados de anticorpos no corpo, protegendo contra a Ômicron e outras cepas.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 3.301 casos e uma morte em 24 horas
Novos casos de covid-19 disparam no Estado: Goiás registrou 3.301 casos e uma morte pela covid-19 em 24 horas, segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) divulgado neste sábado (19/11). 71 óbitos estão em investigação para saber se há relação com o coronavírus.
Segundo a SES-GO, o Estado acumula 1.739.466 casos e 27.595 mortes desde o início da pandemia. A taxa de letalidade da doença em Goiás é de 1,59%.
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China anuncia primeira morte por covid-19 em quase 6 meses
A China anunciou neste domingo a primeira morte por covid-19 em quase seis meses, enquanto medidas restritivas são impostas no país para prevenir novos surtos. O governo chinês registrou 24.215 novos casos detectados nas últimas 24 horas, a maioria deles assintomáticos. Confrontos entre autoridades e moradores insatisfeitos com as restrições foram relatados em várias cidades, apesar do rígido controle de informações.
Uma nova rodada de testes em massa foi ordenada no distrito de Huizhu, no centro industrial do sul de Guangzhou, em meio a relatos de trabalhadores sendo impedidos de entrar em suas casas, disse o governo local neste domingo. Em meio às medidas rígidas para conter o avanço da doença, a cidade de Zhengzhou informou que não exigirá mais um teste covid-19 negativo de crianças menores de 3 anos e outros "grupos especiais" que procuram cuidados de saúde.
O anúncio ocorreu depois que a morte de uma segunda criança foi atribuída ao excesso de zelo na aplicação de antivírus. A menina de 4 meses morreu após sofrer de problemas intestinais e de estômago durante a quarentena em um hotel em Zhengzhou. Embora a China tenha uma taxa geral de vacinação de mais de 92% tendo recebido pelo menos uma dose, esse número é consideravelmente menor entre os idosos - principalmente aqueles com mais de 80 anos - onde cai para apenas 65%.
Essa vulnerabilidade é considerada uma das razões pelas quais a China manteve suas fronteiras fechadas e manteve sua política rígida de "covid-zero" que busca eliminar infecções por meio de bloqueios, quarentenas, rastreamento de casos e testes em massa, apesar do impacto na rotina e economia e descontentamento público.
A China diz que sua abordagem dura valeu a pena em números muito menores de casos e mortes do que em outros países, como os EUA. Com uma população de 1,4 bilhão, registrou oficialmente apenas 286.197 casos desde que o vírus foi detectado pela primeira vez na cidade de Wuhan no final de 2019. Isso se compara a 98,3 milhões de casos e 1 milhão de mortes nos EUA, com sua população de 331,9 milhões.
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O HOJE
MP é favorável a aquisição de bomba de insulinas por planos de saúde
Caso pode repercutir na decisão de famílias com dificuldades semelhantes com outros planos
O Ministério Público de Goiás (MPGO) elaborou parecer favorável a pedido liminar de fornecimento de aparelho de bomba de insulina e insumos feito à Justiça pelos pais de uma criança, usuária da Unimed, que apresenta diabetes mellitus tipo 1.
A ação foi proposta em nome da criança, representada por seus pais, diante da alegação da operadora de saúde de ser “facultativa a disponibilização de medicamento de uso domiciliar‘’. Defendeu também “a inexistência de cláusula contratual autorizadora de tal providência” e, por fim, impedimento legal, sob o fundamento de que o aparelho solicitado configura espécie de “próteses, órteses e seus acessórios não ligados ao ato cirúrgico”.
Contudo, em sua manifestação, o MPGO relatou que, embora a bomba de insulina seja considerada uma órtese (dispositivo externo aplicado ao corpo), no caso em análise, a descoberta da doença na criança se deu em meados de junho deste ano, após crise hiperglicêmica que quase a levou à morte.
Foi destacado, ainda, que em razão dessas peculiaridades da condição de saúde da criança e do que foi firmado em relatórios médicos, a bomba infusora de insulina não é apenas o tratamento mais indicado, e, sim, o único viável para o controle adequado da doença.
A manifestação foi assinada pelo promotor de Justiça Pedro Henrique Guimarães Costa, que está respondendo pela Promotoria de Justiça com atuação no 2º Núcleo de Justiça 4.0 – Saúde. Nestes núcleos, a tramitação das demandas e a realização dos atos acontecem exclusivamente por meio virtual, dentro da proposta do projeto Juízo 100% Digital.
O promotor pontuou no parecer que a negativa feita pelo plano de saúde em fornecer o aparelho “representará, em última análise, negativa integral ao resguardo do direito à saúde da autora, deixando-a entregue à própria sorte”.
Ao se manifestar favorável à liminar para fornecimento da bomba de insulina, Pedro Guimarães ponderou que a concessão deverá estar sujeita à renovação semestral da receita médica.
Debate e repercussão
A decisão pode impactar diretamente outras crianças e famílias em situações semelhantes. No país, a mortalidade é padronizada por idade e sexo, em indivíduo com a diabéteis. A mortalidade da doença é 57% maior do que a mortalidade por outras causas. Em Goiás, ao longo dos anos, observa-se que a taxa permanece sempre inferior em comparação com os parâmetros nacionais. Esta tendência de ascensão também foi evidenciada em outras capitais brasileiras.
O Centro-Oeste possui os maiores índices em todas as faixas etárias em comparação às outras macrorregiões. Posteriormente, a Centro-Norte entre 70 a 79 anos. No Centro-Sudeste, os maiores índices foram na faixa etária de 60 a 79 anos. As macrorregiões Nordeste e Sudoeste apresentaram médias inferiores às outras, mas também estão aumentando os óbitos com o avançar da idade.
Cuidados
No Brasil, existem cerca de 15,7 milhões de adultos com a doença. O país é o primeiro em número de casos na América Latina e o quarto no mundo, informa o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), Levimar Araujo. Estima-se que, até 2045, a doença alcance 23,2 milhões no país.
Esse ano o país completou 100 anos da primeira aplicação de insulina.Para o vice-presidente do Departamento de Diabetes Mellitus da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbem), Rodrigo de Oliveira Moreira, a educação é essencial, “tanto do profissional da saúde, para conseguir diagnosticar, como para tratar o paciente de forma adequada”. A Sbem estima que, atualmente, pelo menos 30% dos brasileiros com diabetes não sabem que têm a doença.
De acordo com a entidade, são pessoas que não estão sendo diagnosticadas adequadamente. “Este seria o primeiro ponto na educação: melhorar o diagnóstico desses pacientes e permitir que os médicos saibam identificar os pacientes de maneira adequada”, afirmou.
Rodrigo Moreira enfatizou que todos os tipos de diabetes são preocupantes. Considerado uma doença autoimune, que aparece geralmente na infância ou adolescência, o tipo 1 representa de 5% a 10% do total de casos. É caracterizado pela baixa ou nenhuma produção de insulina pelo organismo, o que faz com que a glicose continue circulando no sangue, em vez de ser usada como energia. Isso aumenta a glicemia e causa uma série de danos ao corpo.
No diabetes tipo 2, que é mais comum (aproximadamente 90% dos casos), o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz, ou não produz insulina suficiente para controlar a taxa de glicemia. Mais comum em adultos, está especialmente associado à obesidade.
“A enorme maioria dos pacientes do tipo 2 está diretamente relacionada ao excesso de peso e à obesidade”. Moreira ressaltou, porém, que, se esses pacientes forem educados, inteirando-se da importância de uma dieta saudável, da prática de atividade física, haverá redução no número de pessoas com diabetes, e o tratamento se tornará muito mais fácil e efetivo.
Moreira disse que o diabetes do tipo 1 acomete menos de 10% das pessoas e aparece normalmente na criança. Uma das grandes preocupações da Sbem hoje é que o diabetes tipo 2, relacionado à obesidade, que era uma doença clássica de adultos, está aparecendo cada vez mais cedo. “E está se vendo um aumento significativo nos adolescentes, principalmente naqueles jovens com excesso de peso e sedentários”. O endocrinologista destacou que, por isso, é preciso que os pais e responsáveis se conscientizem da importância de abordar o problema do excesso de peso desde cedo, para que as crianças não desenvolvam o diabetes.
O médico reiterou que o paciente deve conhecer a doença, principalmente aquele que tem diabetes tipo 2, que é complexo e envolve muitos aspectos. No entanto, muitas vezes, a pessoa acha que, só tomando o remédio, resolve. “Quanto mais cedo conhecer a doença, o paciente vai ver que o diabetes se trata com mudança de estilo de vida, boa alimentação, atividade física. Quanto mais conhecer a sua doença, mais fácil será o tratamento. E quanto mais se conseguir educar os médicos de família, os clínicos, mais se poderá identificar e tratar precocemente o paciente.”
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PLUGADOS NA NOTÍCIA
Gentileza nas redes sociais: ser agradável online faz bem para saúde, destaca psicóloga
Ser uma pessoa positiva nas redes sociais traz benefícios que vão além de promover um ambiente online mais harmônico: as interações assertivas geram bem-estar, prazer e alegria. Em tempos de pouca paciência e discursos afiados, a psicóloga do Hapvida Notre Dame Intermédica, Michelle Costa, lembra da necessidade de viver coletivamente e como a prática pode inspirar uma 'onda do bem'.
Seja um comentário em uma publicação, uma frase postada nos 'status' ou um recado mais pessoal para um amigo querido: além de fazer bem a quem envia, a mensagem que é compartilhada tem também o poder de afetar positivamente quem a recebe.
"A gentileza nas redes sociais vai ser captada pelo que está escrito. Devemos utilizar palavras positivas e agradáveis, vídeos com imagens que transmitam positividade, alegria, passando a mensagem de incentivo, afeto positivo, pensamentos positivos, provocando bem estar para quem ler e quem ver", conta.
Se as mensagens positivas podem transformar o dia de alguém, as negativas têm a mesma capacidade, podendo ser bastante perigosas, desencadear uma série de situações e até impactar na saúde mental. "Comportamentos inadequados podem gerar retaliação, mal estar, brigas, doenças psíquicas, término das relações", conta Michelle.
"Atitudes e pensamentos gentis melhoram quem os pratica e quem é beneficiado. Exercitamos o lado mais gentil quando provocamos pensamentos positivos, quando praticamos o bem para com pessoas, e acabamos instigando os outros a realizarem a mesma prática", pontua a psicóloga.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Novembro é dedicado à conscientização sobre os cuidados com a prematuridade
Nota técnica da UFG recomenda uso de máscaras em lugares fechados e vacinação completa
Ipasgo habilita profissionais para dobrar rede oncológica
Covid: Goiânia começa a vacinar crianças menores de 3 anos com comorbidades
Mãe denuncia que médicos deixaram gaze por mais de 2 meses no corpo do filho de 1 ano, em Goiânia
Goiás confirma mais de 2 mil novos casos de Covid-19 em 1 dia
Anvisa libera venda de álcool 70% na forma líquida
Um susto esperado: o que explica a nova explosão de casos de Covid-19
TV ANHANGUERA
Novembro é dedicado à conscientização sobre os cuidados com a prematuridade
https://globoplay.globo.com/v/11136197/
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CBN GOIÂNIA
Nota técnica da UFG recomenda uso de máscaras em lugares fechados e vacinação completa
A Universidade Federal de Goiás (UFG) divulgou nota técnica em que recomenda o uso de máscaras em lugares fechados e o esquema vacinal completo de alunos, docentes e comunidade em geral. O documento foi publicado nesta quarta-feira (16) e já está valendo desde então.
Além disso, foi recomendado a testagem de pessoas sintomáticas nos laboratórios da universidade, bem como o isolamento dessas pessoas e das que tiverem o exame positivado para Covid-19. De acordo com o texto, foram acatadas recomendações do Grupo de Trabalho em Saúde e do Comitê Operativo de Emergência, ambos da UFG. Para a criação do documento, os grupos destacam que a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, da Coordenação-Geral de Vigilância das Síndromes Gripais do Ministério da Saúde, no dia 12 de novembro, alertou sobre o aumento do número de casos de Covid-19 e circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação Ômicron, com ênfase nas sublinhagens BQ.1 e BA.5.3.1.
Além disso, uma nota técnica da Sociedade Brasileira de Infectologia, do dia 11 de novembro, que também destacou preocupação com o crescente número de casos positivo para Covid-19 e das medidas necessárias para o enfrentamento atual. Também foi levada em consideração a situação epidemiológica, entre os dias 6 a 11 de novembro, em que foram notificados no Brasil 57.825 casos e 314 óbitos por covid-19 pelas Secretarias Estaduais de Saúde ao Ministério da Saúde, representando um aumento de 120% em relação à média móvel da semana anterior. Além do aumento no número de casos novos da doença no Estado de Goiás. Na semana entre 6 a 11 de novembro, comparado à semana anterior, teve um aumento de 220%.
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A REDAÇÃO
Ipasgo habilita profissionais para dobrar rede oncológica
- O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) convocou, na quinta-feira (17/11), mais 396 profissionais para aumentar a rede de atendimento. Entre eles estão 30 cancerologistas/oncologistas; 20 hematologistas; 15 mastologistas e 14 radioterapeutas. Se todos assinarem contratos, o serviço de oncologia do instituto passará a contar com 158 médicos e outros profissionais da saúde, o dobro do número atual, além dos oito hospitais, clínicas e laboratórios que atendem essa área.
Antes de começarem os atendimentos, os 396 especialistas chamados para assinarem contratos com o Ipasgo devem providenciar a entrega, em até 10 dias, dos documentos exigidos no aditivo do edital. Os novos habilitados vão atender em 11 especialidades: cancerologia, gastroenterologia, mastologia, radioterapia, geriatria, hematologia, mastologia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia.
Os novos quadros passam a ser opção para os 1.280 pacientes que têm prazo de seis meses para migrarem do Oncovida e do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh) para outro prestador do Sistema Ipasgo Saúde. Desde quarta-feira (16/11), ambos não podem mais receber beneficiários da autarquia porque houve rompimento de contratos em decorrência de descumprimento de cláusulas e danos de mais de R$ 27 milhões aos cofres do Ipasgo.
O instituto montou um comitê para auxiliar os pacientes no processo de transição entre prestadores. O grupo já está conversando individualmente com os usuários sobre os motivos que levaram aos descredenciamentos e apresentando a eles toda a rede credenciada de oncologia, para livre escolha dos pacientes. Hoje, o Hospital de Câncer Araújo Jorge (HAJ); o Centro Brasileiro de Radioterapia, Oncologia e Mastologia (Cebrom); o Instituto De Gestão e Humanização (IHG); o Hemolabor; o Oncolive; o Hematologia e Oncologia Honcord (Honcord); o Instituto Onco-Hematológico de Anápolis (IOHA) e o Hospital Padre Tiago Na Providência de Deus, além dos 79 prestadores de serviço pessoas físicas já ativos, são alternativas imediatas para os beneficiários.
Outros convocados
Além desses, também foram convocados mais 15 profissionais de áreas médicas, odontológicas e de terapias complementares para atendimento em 22 municípios do Estado: Campos Belos, Catalão, Ceres, Formosa, Iporá, Itaberaí, Itumbiara, Jataí, Luziânia, Mineiros, Nova Crixás, Novo Gama, Padre Bernardo, Pires do Rio, Porangatu, Posse, Quirinópolis, Rio Verde, Santo Antônio do Descoberto, São Luís de Montes Belos, Uruaçu, Valparaíso de Goiás.
A lista completa dos candidatos aptos a prestarem serviços aos quase 600 mil usuários do Ipasgo está disponível no site do instituto (www.ipasgo.go.gov.br), no qual também é possível ter acesso a lista de documentos e aos canais de comunicação para tratativas relacionadas às convocações.
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Covid: Goiânia começa a vacinar crianças menores de 3 anos com comorbidades
A vacina Pfizer Baby, contra a covid-19, está disponível para o público infantil de Goiânia a partir desta sexta-feira (18/11). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), as doses são para crianças entre 6 meses a menores de 3 anos (2 anos, 11 meses e 29 dias), com comorbidades.
Para a aplicação da primeira dose, o município recebeu 2.260 unidades da vacina contra Covid-19 Pfizer-BioNTech, disponibilizadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde.
De acordo com o fabricante, o esquema de vacinação dessas crianças consta de uma série primária de três doses, em que as duas doses iniciais devem ser administradas com quatro semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose administrada com, pelo menos, oito semanas após a segunda dose. Cada frasco da Pfizer Baby, que tem tampa na cor vinho, possui 10 doses.
“Por enquanto, conforme determinação do Ministério da Saúde, essas doses são somente para aquelas crianças menores de 03 anos, que possuem alguma comorbidade, e isso precisa ser comprovado. No site da prefeitura, no ImunizaGyn, disponibilizamos um formulário, que pais e responsáveis podem pegar e levar para o médico marcar a comorbidade, de acordo com os critérios do Ministério da Saúde”, informa o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.
O secretário informa, portanto, que há outras maneiras de comprovar, tais como laudo, declaração, prescrição médica ou relatório médico com descritivo ou CID da doença. Caso a criança faça acompanhamento pelo SUS, pode ser solicitado um comprovante na unidade de saúde.
A Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde divulgou, em 9 de novembro, o Ofício 242/2022, com a seguinte lista de comorbidades:
- Diabetes
- Pneumopatias crônicas graves
- Hipertensão arterial resistente
- Hipertensão arterial estágio 3
- Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
- Imunocomprometidos
- Doença renal crônica
- Doenças neurológicas crônicas
- Hemoglobinopatias graves
- Obesidade mórbida
- Síndrome de Down
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PORTAL G1
Mãe denuncia que médicos deixaram gaze por mais de 2 meses no corpo do filho de 1 ano, em Goiânia
Vídeo mostra o momento em que a mãe encontrou a gaze no bebê ao limpar o ferimento dela. Ela ainda conta que o material foi deixado após o menino passar por um procedimento em setembro.
Por Gabriela Macêdo, Ramon Lacerda e Ana Paula Rehbein, g1 Goiás e TV Anhanguera
Mãe do pequeno Gael Fernandes, de 1 ano e 9 meses, Maiane Fernandes denunciou que médicos deixaram gaze por mais de 2 meses no corpo do filho dela, em Goiânia. Ela explica que o caso aconteceu após o menino, que teve um tumor na barriga e passou por uma cirurgia, ter realizado uma drenagem em um hospital da capital. Um vídeo mostra o momento em que a mãe encontrou a gaze no bebê ao limpar o ferimento dela (assista acima).
"Na hora que eu puxei, o pedacinho da gaze saiu de dentro dele. A sorte é que o corpo dele estava rejeitando e eu consegui tirar com a pinça e não quebrou metade dentro dele", disse Maiane.
De acordo com a mãe, a drenagem em que os profissionais teriam deixado a gaze dentro do menino foi realizada em setembro deste ano. Ela contou ter encontrado e retirado a gaze na última semana. Segundo ela, o menino teve febre todos os dias durante os dois meses em que ficou com a gaze dentro do ferimento.
Ao g1, o hospital afirmou que está "apurando a alegação realizada pela mãe", que está a disposição da família para tirar dúvidas e continuar o atendimento ao bebê. Além disso, a unidade disse que a criança foi avaliada e que não há necessidade de internação ou do uso de remédios.
"O paciente está sendo atendido pela unidade de saúde desde 20 de julho, e foi reavaliado nesta quinta-feira (17) pela equipe de cirurgia. A partir disso, conforme a indicação desta equipe, todos os procedimentos necessários e tratamentos adicionais serão realizados para dar continuidade ao atendimento e pronto restabelecimento da criança", disse.
Maiane contou que, além do tumor que o menino teve no último ano, ele foi diagnosticado com mais de dez síndromes, além de uma má formação, após o nascimento. A mãe ainda diz acreditar que a gaze dentro do corpo do filho piorou o estado de saúde do bebê, uma vez que o objeto estava próximo aos rins, área em que o menino já tem problema de saúde.
Após Maiane encontrar a gaze no corpo de Gael, ela explica que voltou ao hospital, onde os médicos realizaram uma limpeza e retiraram o restante do material que estava dentro do menino.
À TV Anhanguera, especialistas ainda avaliaram o fato de o objeto ter sido deixado dentro do bebê por cerca de dois meses. Para a médica Vivian Furtado, a gaze geralmente não pode ser deixada dentro do corpo por mais de 48 horas.
"Se coloca gaze dentro do paciente e programa uma reabordagem, geralmente em 48 horas. Dependendo do número de dias, realmente é uma coisa absurda", disse.
Já o médico Marcelo Daher, o material deixado no corpo de Gael poderia, inclusive, causar uma infecção.
"De qualquer maneira, se a gente quisesse deixar algo para que drenasse, o material utilizado para fazer drenagem não é uma gaze. Se deixa uma sonda, algo que não seja um tecido, porque o tecido vira um meio de cultura e pode causar infecção", avaliou.
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JORNAL OPÇÃO
Goiás confirma mais de 2 mil novos casos de Covid-19 em 1 dia
Casos do vírus Sars-Cov-2 aumentam e acendem alerta para uma nova onda da doença no Estado
Dados da Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO), divulgados na tarde desta quinta-feira, 17, apontam que o Estado confirmou 2.370 casos de Covid-19 em apenas um dia. Ainda de acordo com a pasta, não há registro de mortes pela doença no mesmo período.
Com as atualizações, o território goiano soma 1.738.486 infecções pelo novo coronavírus e 27.592 óbitos pela doença desde o início da pandemia. Além disso, outros 867.087 casos e 74 mortes são investigados para saber se há alguma ligação com a Covid-19. A taxa de letalidade do vírus em Goiás é de 1,59%.
A pasta alerta que o crescimento, que tem sido consistente nos últimos dias, deve continuar nas próximas semanas e sinaliza para uma nova onda da doença. A retomada de leitos exclusivos para a Covid-19 ainda não é uma possibilidade, mas a pasta atenta para a importância da vacinação e de outras formas de proteção contra o vírus Sars-Cov-2.
A Universidade Federal de Goiás (UFG) reforça para as medidas de prevenção contra a doença. A instituição lembra que as vacinas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde (MS) são eficazes na prevenção de casos graves da doença, mesmo frente às novas subvariantes da Ômicron. “Com a alteração do cenário epidemiológico das últimas semanas, o incentivo à vacinação e à adoção de medidas não farmacológicas são necessárias para a prevenção e controle da doença”, informa o comunicado.
Além disso, a Universidade recomenda o uso de máscara em ambientes fechados e com aglomerações, tais como salas de aulas, laboratórios, gabinetes, auditórios, bibliotecas, eventos, dentre outros. Aos sintomáticos, a prescrição é buscar um posto de saúde para realizar o teste. Já para os casos confirmados de Covid-19, a UFG é mais incisiva: isolamento.
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa libera venda de álcool 70% na forma líquida
Diante do aumento de casos de covid-19 no país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta quinta-feira (17), a venda livre e a doação de álcool etílico 70% na forma líquida, desde que estejam devidamente regularizados na agência. A medida, autorizada ad referendum, foi adotada de forma extraordinária.
O objetivo, destacou a Anvisa, é ampliar o acesso a produtos que contribuem na implementação de resposta coordenada para reduzir a transmissão e proteger a população em geral do novo coronavírus. A autorização terá validade de 90 dias.
A decisão destaca ainda que a covid-19 tem demonstrado tendência a ter picos anuais de sazonalidade no Brasil, ao contrário de outras doenças respiratórias, como a influenza ou gripe, que aparecem com mais frequência no país apenas nos meses de inverno.
A medida está publicada na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 760, de 17 de novembro de 2022.
Casos
Segundo o último boletim epidemiológico divulgado ontem (17) pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou, em 24 horas, 32.970 casos de covid-19 e mais 71 mortes em consequência da doença. Desde o início da pandemia, foram confirmados 34.9371.043 casos de covid-19 no país e 688.764 mortes pela doença.
Ainda conforme o boletim, 34.162.530 pessoas se recuperaram da doença e 119.678 casos estão em acompanhamento. Entre os estados, São Paulo tem o maior número de casos, 6,16 milhões, seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e pelo Paraná (2,75 milhões).
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VEJA
Um susto esperado: o que explica a nova explosão de casos de Covid-19
Há um ano, em um momento em que a Covid-19 parecia dar uma trégua e todos ansiavam por um fim de ano de celebrações, o mundo foi surpreendido pelo aparecimento de uma variante que rapidamente elevou os casos da doença. Era a ômicron, cepa do SARS-CoV-2, coronavírus causador da doença, que surgiu com enorme poder de transmissibilidade, porém menos letal do que as anteriores - alfa, beta, gama e delta.
Dominante desde então, é ela que está por trás da nova escalada de casos verificada neste momento. Há crescimento em todos os lugares. O Japão não enfrentava altas desde setembro. Neste mês o índice oscila entre 30 000 e 78 000 diagnósticos diários. A Itália contabilizou, apenas na sexta-feira 11, mais de 181 000 registros. No Brasil, o último levantamento da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica mostrou que, entre o início de outubro e o de novembro, o índice de testes positivos passou de 3,7% para 23%. Os hospitais sentem os impactos da nova onda. Na Rede D'Or São Luiz e no Hospital Sírio-Libanês, o total de pacientes internados com a doença quase dobrou em duas semanas. O Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, assinalou um aumento na taxa de positividade nos testes realizados nesse período de 2% para 34%.
O que está ocorrendo não é uma surpresa, mas é a primeira vez que o mundo experimenta o que é conviver com um vírus que veio para ficar. O receio é compreensível, mas convém não alimentar o pânico. Desde meados do ano passado, sabia-se que dificilmente apareceria uma cepa que levasse a outra interrupção das atividades cotidianas, mas, de quando em quando, surgiriam variantes ou sublinhagens mais ou menos barulhentas, capazes de provocar surtos como o atual. A entrada neste momento se dá justamente pela disseminação de sublinhagens da ômicron. E isso não acontece à toa. Identificada na África do Sul e em Botsuana em novembro de 2021, ela foi a última a receber a designação de variante de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A análise genética à qual foi submetida apontou uma cepa completamente diferente das demais, mas o temor de que gerasse outra catástrofe sanitária se dissipou à medida que sua baixa letalidade ficou evidente.
Contudo, a ômicron continuou circulando ativamente - hoje corresponde a praticamente 100% dos casos confirmados submetidos a sequenciamento genômico no mundo - , o que permitiu a ocorrência de diversas mutações. Uma das sublinhagens, em expansão há um mês, foi apelidada dramaticamente de Cérbero, referência ao mitológico cão de três cabeças que pertencia ao deus grego Hades e que tinha por função guardar a porta do mundo dos mortos. Na denominação científica, é chamada de BQ.1.
Felizmente, nenhuma das variantes da ômicron entrou no radar de alerta da OMS. No entanto, é natural que a explosão de casos assuste e traga à memória a angústia dos primeiros anos da pandemia. Mas há questões que precisam ficar claras. Primeiro, aquele momento dificilmente voltará. Entretanto, dado como certo que a Covid-19 está aí, a realidade exige mudanças de comportamento, quando necessárias, e o acompanhamento da doença por parte das autoridades de saúde, a exemplo do que se faz - ou do que se deveria fazer - com outras enfermidades.
No que se refere à Covid-19, isso quer dizer que, em surtos, recomenda-se o uso de máscaras, como bem fizeram centenas de estudantes que se submeteram à prova do Enem no domingo 13, dando um belo exemplo e em contraponto à torcida que, no mesmo dia, lotou o Autódromo de Interlagos para o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, a maioria sem proteção. É compulsório, com crescimento ou não de casos, que todos mantenham a vacinação em dia. Os imunizantes, não é demais lembrar, são os grandes responsáveis pela redução expressiva de mortes causadas pela Covid-19: 90% entre fevereiro e novembro deste ano, segundo a OMS. Quando o esquema vacinal não está completo, o risco aumenta. Na cidade do Rio de Janeiro, 92% das pessoas agora internadas com a doença na rede pública não tomaram todas as doses. No estado de São Paulo, a primeira morte pela BQ.1 foi de uma mulher de 72 anos com comorbidades, que tinha tomado apenas três das quatro doses prescritas para casos como o dela. "O impacto em hospitalização e óbitos depende da cobertura vacinal e de quando a pessoa tomou a última dose", diz Julio Croda, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical.
O problema é que o cenário brasileiro é desanimador. Por mais que 80% da população tenha tomado as duas primeiras doses, as adicionais engatinham. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 69 milhões de pessoas ainda não buscaram a primeira dose de reforço e mais de 32 milhões não receberam a segunda dose adicional. Outro gargalo é a imunização das crianças com mais de 6 meses e menos de 5 anos. As primeiras doses ainda estão chegando ao Brasil, e o ministério determinou que, por enquanto, fossem destinadas apenas ao público pediátrico com comorbidades.
Na esfera de ações de cunho científico, duas iniciativas são imprescindíveis. Uma é o estabelecimento de uma rede de monitoramento do coronavírus para que nenhuma alteração genética escape aos sistemas de detecção. Esse trabalho vem sendo feito desde 2020 e os resultados abastecem a plataforma Gisaid, criada em 2008 para o compartilhamento de dados sobre o influenza, o vírus da gripe. Com a pandemia, ela se tornou base de informações sobre onde surgiam e circulavam as variantes e sublinhagens do coronavírus. Até agora, cerca de 14 milhões de sequências de genoma do SARS-CoV-2 foram submetidas à ferramenta. Nas Américas, o trabalho é realizado pela Rede Regional de Vigilância Genômica, com a participação da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto de Saúde Pública do Chile.
Informações desse gênero são ouro puro para o desenvolvimento de vacinas. As empresas Pfizer e Moderna criaram vacinas que incluem proteção contra a ômicron, já disponíveis nos Estados Unidos e em alguns países europeus. Estão em estudo, ainda, imunizantes que defenderiam de vários vírus, as chamadas vacinas "pan-Covid". "Elas ofereceriam defesa contra a Covid-19, o influenza e o vírus sincicial respiratório, tão perigoso para os bebês", afirma Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações. O calendário vacinal contra o coronavírus não está definido, mas certamente virá acompanhado de boas novidades. E surtos finalmente deixarão de ser sustos.
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Assessoria de Comunicação
CONVITE – ENCONTRO: Segurança do Paciente na Terapia Infusional
Escrito por AdministradorA Ahpaceg e BBraun convidam enfermeiros das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs), Núcleo de Segurança do Paciente (NSP), profissionais da área da Qualidade e farmacêuticos das instituições associadas para o encontro sobre “Segurança do Paciente na Terapia Infusional”.
O evento será realizado no dia 29 de novembro, terça-feira, das 8h30 às 13 horas, no auditório do associado Hospital do Coração Anis Rassi - Av. A, 453, Setor Oeste, Goiânia.
Quem vai falar sobre o assunto será a enfermeira Ana Cristina Pires (SP). Formada pela Universidade de São Paulo, ela tem especialização em oncologia pela Sociedade Brasileira de Enfermagem Oncológica, possui sólida experiência na área oncológica com atuações em Transplantes de Medula Óssea, Oncologia Pediátrica e Adulto, Quimioterapia e Radioterapia.
Ana Cristina também tem experiência na implantação de ambulatório de quimioterapias em unidade hospitalar e clínica oncológica e em gestão e coordenação de atividades e pessoas em serviços para tratamento oncológico.
ANOTE!
Data: 29/11
Horário: 8h30 às 13h
Local: Hospital do Coração Anis Rassi
Participe. Estamos te aguardado. Favor, confirmar presença até 25/11 – (62) 3088 5800
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DESTAQUE
Novembro roxo chama atenção da população sobre prematuridade e faz um alerta para fazer o pré natal
Transição anuncia ex-ministros, Kalil e Ludhmila no grupo técnico da Saúde
Estudos científicos não recomendam rastreamento do câncer de próstata
UFG recomenda uso de máscaras em sala após aumento de casos de covid-19
Aparecida começa a vacinar crianças a partir de 6 meses com comorbidades
O futuro da medicina e da saúde passa pelo CFM
OPAS: Número de pessoas com diabetes nas Américas mais do que triplica em três décadas
Artigo - Saúde digital: a palavra de ordem é priorizar a jornada do paciente
PUC TV
Novembro roxo chama atenção da população sobre prematuridade e faz um alerta para fazer o pré natal
https://www.youtube.com/watch?v=TQnTlipWnl0
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FOLHA DE S.PAULO
Transição anuncia ex-ministros, Kalil e Ludhmila no grupo técnico da Saúde
Anúncio foi feito nesta quarta-feira (16) no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição O senador Humberto Costa, o ex-deputado Alexandre Padilha, os médicos Arthur Chioro e José Gomes Temporão irão compor o grupo. Os quatro também já foram ministros da Saúde ao longo dos governos do PT.
A presidente da Fiocruz, Nisia Trindade, também irá compor o grupo técnico, assim como os médicos Ludhmila Hajjar, Miguel Srougi e Roberto Kalil Filho.
O anúncio foi feito nesta quarta-feira (16) no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), sede do governo de transição.
O gabinete de transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi instituído no dia 8 de novembro. O ex-ministro Aloizio Mercadante coordena os 31 grupos técnicos, responsáveis pela elaboração de programas.
A transição é regulamentada por uma lei aprovada em 2002 e por um decreto editado em 2010. Ela tem início com a proclamação do resultado da eleição e se encerra com a posse do novo presidente.
VEJA OS NOMES:
HUMBERTO COSTA
Senador do PT por Pernambuco. Foi escolhido para coordenar o grupo técnico da Saúde durante a transição. Médico, Costa foi ministro da Saúde entre 2003 e 2005, durante o primeiro governo de Lula, quando foi responsável pela implantação de programas como o Farmácia Popular e o Samu.
ALEXANDRE PADILHA
É deputado federal pelo PT em São Paulo. Foi ministro da Saúde no primeiro governo Dilma, entre 2011 e 2014, quando foi responsável pela implantação do programa Mais Médicos. Especialista em Infectologia, Padilha falou sobre estratégias de vacinação no futuro governo: "O plano é tirar o atraso", publicou em suas redes sociais.
JOSÉ GOMES TEMPORÃO
Foi ministro da Saúde no segundo mandato de Lula, comandando a pasta durante a pandemia da H1N1. É médico sanitarista, membro titular da Academia Nacional de Medicina e pesquisador da Fiocruz.
ARTHUR CHIORO
Foi ministro da Saúde de Dilma entre 2014 e 2015. É professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e especialista em saúde coletiva.
ROBERTO KALIL FILHO
Cardiologista, médico do presidente eleito Lula, Kalil organiza a comissão integrada por professores titulares da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) que vai auxiliar debate sobre a área da Saúde durante a transição. É diretor-clínico do Incor (Instituto do Coração).
MIGUEL SROUGI
É ex-professor titular de urologia da FMUSP e da Escola Paulista de Medicina.
LUDHMILA HAJJAR
Professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora da Cardiologia do Incor (Instituto do Coração) e do Instituto do Câncer.
NÍSIA TRINDADE
Cientista e atual presidente da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
REGINA FÁTIMA BARROSO
Doutora em Odontologia. Atualmente é superintendente do Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal do Pará.
FERNANDO ZASSO PIGATTO
Foi eleito presidente do CNS (Conselho Nacional de Saúde) em 2018 e em 2021.
LÚCIA SOUTO
Presidente do Centro Brasileiro de Estudos da Saúde e pesquisadora da Fiocruz.
MARIA DO SOCORRO SOUZA
Doutora em Educação e Ciências da Saúde, pesquisadora da Fiocruz. Foi a primeira mulher a presidir o Conselho Nacional de Saúde.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Estudos científicos não recomendam rastreamento do câncer de próstata
Prática pode trazer riscos à saúde; homens devem estar alertas aos sinais e sintomas da doença
OInstituto Nacional de Câncer (Inca) e o Ministério da Saúde não recomendam o rastreamento do câncer de próstata. Estudos científicos apontam que essa prática pode não trazer benefício aos homens. Os riscos são resultados incorretos (falsos positivos), que podem indicar a presença de um câncer, mesmo não sendo, gerando ansiedade e estresse, além da necessidade de novos exames (como a biópsia), bem como o risco de excesso de diagnósticos e tratamento (sobrediagnóstico e sobretratamento) e suas possíveis complicações.
A principal estratégia é o diagnóstico precoce, que tem por objetivo identificar o câncer de próstata no início, a partir de sinais e sintomas. Homens que desejam realizar exames de rotina devem ser orientados pelo profissional de saúde sobre os riscos e possíveis benefícios. A decisão deve ser compartilhada.
Os principais sinais e sintomas suspeitos do câncer de próstata são:
Dificuldade de urinar;
Demora em começar e terminar de urinar;
Diminuição do jato de urina;
Necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite;
Presença de sangue na urina.
Diante de qualquer sinal ou sintoma suspeito, os homens devem procurar imediatamente o serviço de saúde para realizar a investigação diagnóstica.
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo do pênis. O câncer no órgão é o tipo mais frequente entre homens no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. Recomenda-se a adoção de hábitos saudáveis, como a prática de atividade física, não fumar e evitar bebidas alcoólicas como forma de prevenir o câncer e outras doenças que acometem aos homens.
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A REDAÇÃO
UFG recomenda uso de máscaras em sala após aumento de casos de covid-19
A Universidade Federal de Goiás (UFG) emitiu nesta quarta-feira (16/11) nota técnica sobre a manutenção de medidas preventivas contra a covid-19 nos campi da instituição. Devido ao recente aumento no número de casos da doença, o texto recomenda “fortemente o uso de máscara em ambientes fechados e com aglomerações tais como: salas de aulas, laboratórios, gabinetes, auditórios, bibliotecas, eventos, dentre outros”.
A nota também pede que a comunidade acadêmica esteja como o esquema vacinal completo, “com especial atenção às doses de reforço, conforme orientações do Ministério da Saúde para cada grupo populacional, incluindo crianças e adolescentes”.
O texto lembra que a testagem está disponível no Laboratório de Análises Clínicas e Ensino em Saúde (LACES-ICB-UFG) e no Laboratório Profª. Margarida Dobler Komma (IPTSP-UFG).
A nota já começa a valer e tem como base as recomendações do Grupo de Trabalho em Saúde (GT Saúde) e do Comitê Operativo de Emergência (COE), ambos da UFG.
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Aparecida começa a vacinar crianças a partir de 6 meses com comorbidades
Aparecida de Goiânia vai começar a vacinar crianças a partir de 6 meses de idade com comorbidades contra a covid-19, nesta quinta-feira (17/11). Até então, a vacinação infantil estava autorizada para o público geral acima de 3 anos. Mas, com a chegada de novos imunizantes pediátricos no país e com a autorização do Ministério da Saúde após pesquisas e debates, a ampliação da vacinação infantil foi autorizada. A princípio, em virtude da quantidade de doses recebidas, apenas crianças com comorbidades serão imunizadas.
Pais e responsáveis interessados na proteção dos pequenos com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias podem levar as crianças em sete postos de Aparecida: Central de Imunização, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Santa Luzia, UBS Bairro Cardoso, UBS Veiga Jardim, UBS Bandeirantes e Maternidade Marlene Teixeira. As Unidades Básicas de Saúde funcionam de segunda a sexta das 8h às 16h. A Central de Imunização está aberta de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábado das 8h às 13h. Já a sala de vacinação da Maternidade Marlene Teixeira funciona de segunda a sexta das 8h às 18h.
Para receber a proteção, as crianças precisam estar acompanhadas de um responsável legal e apresentar certidão de nascimento ou RG, cartão SUS ou CPF, cartão de vacinação e laudo médico que comprove a comorbidade. Caso o responsável legal não possa acompanhar, basta assinar um termo de autorização que deve ser apresentado por alguém maior de idade no momento da aplicação.
A coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro, comemora a ampliação da vacinação infantil: “A vacina contra a covid-19 nos permitiu controlar a pandemia e já demonstrou que é eficaz. Agora chegou a vez dos bebês e crianças de até três anos, com comorbidades, receberem o imunizante de forma segura. Nesta quarta (16/11), recebemos 970 doses da vacina para esse público. Em breve, esperamos receber novas remessas e ampliar a vacinação para todos”. A estimativa é que Aparecida tenha 20.439 crianças com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias.
Comorbidades contempladas
De acordo com o Ministério da Saúde, as comorbidades incluídas como prioritárias para a vacinação contra a covid-19 são:
Diabetes mellitus
Pneumopatias crônicas graves
Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
Hipertensão arterial estágio 3
Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo
Insuficiência cardíaca (IC)
Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar
Cardiopatia hipertensiva
Síndromes coronarianas
Valvopatias
Miocardiopatias e Pericardiopatias
Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas
Arritmias cardíacas
Cardiopatias congênita
Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados
Doenças neurológicas crônicas
Doença renal crônica
Imunocomprometidos
Hemoglobinopatias graves
Obesidade mórbida
Síndrome de Down
Cirrose hepática
Prazos e especificações
Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico contra a covid-19 para crianças de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias é de três doses da vacina Pfizer específica para esse público. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e da segunda para a terceira dose é de 8 semanas.
Vacinação contra a covid e outras do calendário
Assim como em adultos, a vacinação pediátrica contra a covid-19 pode ser realizada conjuntamente com as demais vacinas do calendário nacional, ou seja, não há mais intervalo mínimo exigido entre a administração deste e de outros imunizantes. Eles podem ser aplicados no mesmo dia.
Campanha de vacinação contra a covid-19
Além desse público, todas as pessoas com mais de três anos de idade devem ser vacinadas contra a covid-19 em Aparecida. Confira os esquemas vacinais de acordo com as faixas etárias e algumas condições:
De 03 a 11 anos: Duas doses;
De 12 a 29 anos: Três doses compostas por D1, D2 + reforço (R1);
A partir de 30 anos: Quatro doses compostas por D1, D2 + R1+ R2;
Pacientes Imunossuprimidos têm direito a uma dose adicional, compondo um esquema de cinco doses: D1+ D2+ R1+ R2 + DA;
Quem iniciou seu esquema com a vacina Janssen tem direito a quatro doses conforme os demais imunizantes: DU+ R1+ R2+ R3.
Os intervalos recomendados para as doses de reforço são de, no mínimo, quatro meses.
As vacinas estão disponíveis em 36 postos fixos:
UBS Andrade Reis
UBS Colina Azul
UBS Jardim Riviera
UBS Jardim Florença
UBS Tiradentes
UBS Veiga Jardim
UBS Papillon Park
UBS Mansões Paraíso
UBS Bairro Hilda
UBS Cruzeiro do Sul
UBS Bairro Cardoso
UBS Delfiore
UBS Madre Germana
UBS Jardim dos Ipês
UBS Alto Paraíso
UBS Bandeirantes
UBS Caraíbas
UBS Garavelo Park
UBS Buriti Sereno
UBS Campos Elísios
UBS Bairro Independência
UBS Boa Esperança
UBS Anhambi
UBS Rosa dos Ventos
UBS Jardim Paraíso
UBS Jardim Olímpico
UBS Parque Trindade
UBS Santa Luzia
UBS Bela vista
UBS Jardim dos Buritis
UBS Nova Olinda
UBS Cândido de Queiroz
UBS Vila São Pedro
UBS Santo André
Central de Imunização
Maternidade Marlene Teixeira
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CNN BRASIL
O futuro da medicina e da saúde passa pelo CFM
Fundado em 9151, o Conselho Federal de Medicina (CFM) nasceu para fiscalizar e normatizar a prática médica no Brasil. Porém, diante da constante transformação da categoria médica no país, novos desafios foram surgindo e, com isso, a necessidade de ampliar seu papel.
Assim, nesses 71 anos de atuação, além de realizar o registro profissional dos médicos e fiscalizar a aplicação do Código de Ética Médica, a entidade vem desenvolvendo competências e aprimorando sua gestão para melhorar a qualidade do serviço médico prestado à população. Hoje a entidade tem importante papel político na sociedade, na defesa da saúde da população e dos interesses da classe médica. Sempre voltando seu olhar para a adição de políticas dignas e competentes, de alcance indiscriminado.
Inovação e tecnologia á favor da saúde
Atenta às necessidades da sociedade e da categoria, o CFM vem desenvolvendo soluções simples, seguras e gratuitas para conectar médicos, pacientes e farmacêuticos e melhorar o acesso da população ao sistema de saúde e aos medicamentos.
Através do site Prescrição Eletrônica , criado e mantido pela entidade, o médico passou a ter acesso a modelos de atestados médicos, receituários simples, de controle especial e de antimicrobianos, de relatórios médicos e de solicitação de exames, que podem ser assinados digitalmente e enviados eletronicamente para os pacientes.
Fruto de ações conjuntas do CFM, do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), foi criado o Portal Validador de Documentos, que tem auxiliado a relação remota entre médico, paciente e farmacêutico, permitindo que o paciente receba prescrições diretamente no celular, sem uma via em papel, e tenha o documento validado em um portal oficial.
Por escolas médicas de qualidade
Preocupada com a a formação dos profissionais da área médica, a entidade vem monitorando a abertura desenfreada de novos cursos e vagas em instituições que não possuem condições para funcionamento, um processo que prejudica não só os alunos como, também, a população, que fica à mercê de profissionais sem a devida qualificação. Por isso o conselho vem defendendo que as escolas médicas que não atenderem os critérios mínimos para seu funcionamento regular em termos pedagógicos e de infraestrutura sejam fechadas e atuando para que as entidades médicas nacionais possam participar ativamente dos processos de avaliação das faculdades e universidades de medicina, e aplicar sanções rigorosas, caso o curso seja mal avaliado.
As condições de atendimento
O CFM criou, ainda, a Comissão Pró-SUS, que acompanha a implementação de políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde e procura articular junto às autoridades melhorias relacionadas à infraestrutura, condições de trabalho e remuneração, além da busca por financiamento facilite o acesso da população aos serviços em todos os níveis de complexidade sem que pacientes, médicos e outros profissionais da saúde precisem conviver com os problemas decorrentes da precarização e com a falta de instalações adequadas, insumos e equipamentos.
Já através da Comissão Comsu, a entidade vem acompanhando a implementação de políticas públicas voltadas à saúde suplementar, orientando as entidades na defesa dos interesses dos pacientes e dos profissionais. A Comissão busca, por exemplo, preservar a autonomia do médico nos cuidados com seus pacientes e a estruturação e um plano de carreira para os erviço público.
Em prol do exercício da boa medicina
Por meio de suas comissões, câmaras técnicas, grupos de trabalho e representações que reúnem especialistas das mais diferentes áreas da medicina o CFM monitora a prática médica e propõem aperfeiçoamentos ao dia-a-dia dos profissionais.
Entre as iniciativas voltadas aos interesses da sociedade estão, por exemplo, o reconhecimento do Testamento Vital, que permite ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, ficando a assistência restrita aos cuidados paliativos, e a regulamentação a conduta médica que permite a antecipação do parto em caso de feto com anencefalia, entre outros.
Muito já foi feito, mas o CFM sabe que ainda há muito a fazer. Com um olhar para o futuro, a entidade planeja focar suas estratégias para aumentar a articulação com o Congresso Nacional e com o executivo, buscando a qualificação e a ampliação do acesso à assistência médica, ampliar a fiscalização de unidades de saúde denunciando casos de abusos e pedindo providências às autoridades, debater com setores da sociedade e do governo para buscar soluções aos gargalos dos SUS, valorizar ainda mais o papel do médico na assistência à saúde e intensificar a luta por uma formação em Medicina com qualidade. Atitudes que beneficiam os médicos, os pacientes e toda a sociedade.
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BAHIA NOTÍCIAS
OPAS: Número de pessoas com diabetes nas Américas mais do que triplica em três décadas
As taxas crescentes de obesidade, má alimentação, falta de atividade física, entre outros fatores, contribuíram para mais que triplicar o número de adultos que vivem com diabetes nas Américas nos últimos 30 anos, de acordo com novo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).
O Panorama da Diabetes da OPAS nas Américas pede aos países que melhorem o diagnóstico precoce, aumentem o acesso a cuidados de qualidade para o controle da diabetes e desenvolvam estratégias para promover estilos de vida saudáveis e nutrição.
Ao menos 62 milhões de pessoas vivem com diabetes nas Américas, um número que deve ser muito maior, já que cerca de 40% das pessoas não sabem que têm a doença. Se as tendências atuais continuarem, o número de pessoas com diabetes na região poderá chegar a 109 milhões até 2040.
O aumento de casos de diabetes ao longo de três décadas está ligado ao aumento nos fatores de risco - dois terços dos adultos nas Américas estão com sobrepeso ou obesos, e apenas 60% fazem exercícios suficientes. O relatório também aponta para uma tendência alarmante entre os jovens da região: mais de 30% são considerados obesos ou com sobrepeso - quase o dobro da média global.
"Essas altas taxas de diabetes destacam a necessidade urgente de os países se concentrarem na prevenção e na promoção de estilos de vida saudáveis", disse Anselm Hennis, diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis e Saúde Mental da OPAS. "Ao mesmo tempo, é crucial garantir o diagnóstico precoce e o bom gerenciamento da doença, que são fundamentais para controlar a diabetes e prevenir deficiências e problemas de saúde relacionados a doença".
O relatório mostra, entretanto, que apenas 12 países da região possuem as seis tecnologias básicas necessárias para o manejo da diabetes nas instalações de saúde pública, incluindo equipamentos para medir a glicemia, testes para o diagnóstico precoce de complicações e tiras de teste de urina para análise de glicose e cetona. "É crucial que todos, em todos os lugares, tenham acesso a essas ferramentas básicas de diagnóstico e gerenciamento necessárias para prevenir as deficiências relacionadas", acrescentou o Dr. Hennis.
O relatório também observa que as pessoas com diabetes têm maiores riscos para formas graves de COVID-19 e morte, destacando a importância de integrar os cuidados nos planos de preparação e resposta para emergências.
A fim de reduzir a prevalência da doença e permitir que as pessoas com diabetes tenham uma vida mais saudável e evitem complicações, o relatório pede aos países que:
Melhorem a capacidade de diagnóstico precoce e de prevenção de complicações relacionadas com a diabetes;
Aumentem a disponibilidade e o acesso a cuidados de qualidade, incluindo medicamentos essenciais, como insulina, dispositivos de monitoramento de glicose e apoio a autogestão;
Construam estratégias e políticas para promover estilos de vida saudáveis, nutrição e prevenção da obesidade.
Fortaleçam a vigilância e o monitoramento para garantir um bom controle da diabetes.
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PORTAL CENTRAL DE NOTÍCIAS
Artigo - Saúde digital: a palavra de ordem é priorizar a jornada do paciente
Escolhi o título deste artigo não à toa. A palavra de ordem quando se fala em Saúde digital é priorizar a jornada do paciente. Mas, antes de adentrar nos principais pilares que acredito que não podem faltar nesse processo, queria antes fazer uma breve elucidação sobre a importância de entender no que consiste a tão falada "jornada do paciente".
A jornada do paciente pode, em muitos contextos, sugerir um procedimento com começo, meio e fim. Pensando em um indivíduo, ele pode ter dado entrada em um hospital, foi atendido, diagnosticado, medicado e pronto.
Mas este deveria ser apenas o começo do que seria a verdadeira jornada do paciente: um caminho onde ele pode, claro, ser atendido quando necessário, mas que ele tenha um acompanhamento anterior e posterior à sua ida até a unidade de saúde e, principalmente, um ecossistema que possibilite um monitoramento ativo e permanente, para que a saúde possa permanecer e não perecer.
Na MV, são cerca de 20 anos em que nosso foco principal é justamente na linha assistencial, com um trabalho forte em trazer tecnologia de impacto positivo tanto para o trabalho de médicos e demais players que possam se envolver nesse processo assistencial, como também para o paciente - afinal, se conseguimos implementar maneiras de trazer maior assertividade e autonomia para profissionais da Saúde, isso se reflete diretamente na qualidade e amparo assistencial.
Dito isso, posso dizer com propriedade que todos estes anos, fornecendo suporte tecnológico para a área assistencial, nos permitiu construir um olhar ímpar sobre a jornada do paciente. Como consequência, também nos permitiu visualizar com clareza os tais pontos cruciais que mencionei no início do texto e os quais considero essenciais para a priorização da jornada do paciente.
Mobilidade para pavimentar o caminho
O paciente é também responsável pela sua própria saúde. Essa é uma tecla que batemos e acredito que outros profissionais da área corroboram com essa visão. Assim, chegamos à conclusão de que quanto mais próximas estiverem as informações do próprio paciente, maior será a garantia do seu engajamento. Como proporcionar essa proximidade? Por meio de aplicativos.
Sabe-se que temos, atualmente, 152 milhões de brasileiros usuários de Internet, ou o equivalente a 81% da população acima dos 10 anos, segundo dados da última pesquisa TIC Domicílios, desenvolvida anualmente pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil e divulgada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
Do total de entrevistados, 99.4% utilizam a internet pelo celular, sendo 64,1% deles de uso exclusivo. Ou seja, podemos dizer que o caminho que abraçaria mais pessoas e fácil para tornar o paciente mais próximo da sua saúde seria por aplicativos móveis.
Integração e interoperabilidade para dar continuidade à assistência
Considerando que o indivíduo já estaria com as informações na palma das mãos, ele poderia facilmente entrar em contato com uma clínica, agendar consultas no mesmo momento em que sentir que algo não vai bem, ou até ser atendido via telemedicina, podendo receber prescrições médicas e outras notificações importantes também via app, por exemplo.
Tais recursos permitem endereçar os primeiros passos da jornada, mas também proporcionam maneiras d e acompanhar o indivíduo ao longo dela, seja pelo médico ou mesmo por operadoras, a fim de garantir uma ponte rápida entre instituições de saúde e pacientes em prol de uma saúde mais preventiva.
Isso se converte em um alento para médicos que recorrentemente têm de lidar com pacientes que se automedicaram por meio de buscas na internet e também uma segurança para a própria pessoa, que em vez de pesquisar na internet, pode ir direto à uma fonte segura.
Se pensarmos na Saúde digital completamente integrada, o paciente, inclusive, poderia até mesmo sair de uma consulta e passar em uma farmácia que já está com o sistema integrado ao do hospital e, portanto, sabe as medicações corretas para que o paciente saia do local sem sequer precisar se preocupar com o passo da compra - o que também poupa tempo e reduz possíveis erros na compra de medicamentos.
Isso é, especialmente, verdade se considerarmos um compartilhamento geral de dados. Sei que isso é um desafio hoje e diria que é até inimaginável hospitais partilhando dados entre si, contudo a falta dessa integração na prática, resulta em exames duplicados, tempo e recursos perdidos - um custo alto para o sistema de saúde.
Com sistemas integrados, tecnologias preparadas para interoperar e informações do paciente compartilhadas de forma segura (considerando a Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD) entre ele próprio e as instituições de saúde, eu diria que esta é uma fortaleza que se ergue em prol da transparência, da segurança do paciente e, também, da continuidade à assistência médica.
É um ganha-ganha para todos os envolvidos: desonera o sistema em termos financeiros e também de recursos físicos - seja infraestrutura ou mesmo insumos para exames. Traz transparência para o paciente, que sabe o que estão fazendo com seus dados e tampouco precisa perder tempo com exames e procedimentos duplicados e desnecessários. Até mesmo as operadoras podem se beneficiar, ofertando planos de saúde mais em conta, personalizados para a necessidade do paciente.
Análise de dados em favor da saúde
Por fim, temos também o pilar da coleta e análise de dados - uma forma que a tecnologia proporciona para trazer insights a partir do monitoramento da saúde do paciente de forma recorrente e contínua. Isso vale também para pacientes que são de longa permanência, ou seja, aqueles que necessitam de acompanhamento o tempo todo, sem cessar.
Com as ferramentas corretas e o foco na saúde, conseguimos ampliar o monitoramento e realizar a entrega de uma jornada verdadeiramente conectada, que proporciona um acompanhamento holístico e longevo da saúde das pessoas, ao passo que trazemos mais conforto e facilidade para o dia a dia do paciente. Não é difícil imaginarmos: essa é a Saúde digital que queremos. Se continuarmos a converter esforços, estou certo de que ela chegará para cada vez mais pessoas em menos tempo, gerando mais segurança, agilidade e melhor experiência no atendimento.
Por Andrey Abreu, diretor corporativo de tecnologia na MV
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Assessoria de Comunicação
Impactos da conectividade na humanização da saúde serão debatidos no Summit Healthcare IT
Escrito por AdministradorO evento tem o apoio da Ahpaceg
Médicos e gestores da área da saúde, profissionais de TI e engenheiros clínicos discutem como melhorar a experiência do paciente por meio de novas tecnologias
Foi-se o tempo em que um paciente precisava se deslocar até uma clínica ou laboratório para ter acesso ao resultado de um exame.
Hoje, uma senha eletrônica permite que esse paciente se conecte à unidade de saúde que fez a investigação e acesse o resultado. Também virtualmente e com a mesma velocidade, o relatório do exame pode ser compartilhado com o médico para a tomada de decisões.
Recursos, como a Inteligência Artificial, Computação na Nuvem e a Segurança de Dados, promoveram grandes transformações na rotina de médicos, dos demais profissionais de saúde e gestores, além de melhorar os serviços prestados ao paciente e ajudar a salvar vidas.
Desafios
Esses avanços demandam adaptações, implantação de centrais de dados e intimidade com as Tecnologias de Informação e Comunicação em laboratórios, unidades de diagnósticos, clínicas e hospitais.
Para ampliar a participação de profissionais de TI, de Engenharia Clínica, corpo clínico e gestores no desenvolvimento, ampliação e aperfeiçoamento de projetos tecnológicos em Goiás e Distrito Federal, Goiânia receberá nos dias 18 e 19 de novembro o Summit Healthcare IT.
Serão 2 dias de conteúdo sobre implantação de projetos, desafios e casos de sucesso em instituições de pequeno, médio e grande portes, visando melhorar resultados e avaliar os recursos tecnológicos e a segurança da informação na jornada do paciente, por meio do controle e automação de processos.
“Preparamos uma programação especial para nossos convidados, com temas atuais e que, certamente, vão enriquecer o trabalho de todos, no dia a dia das instituições de saúde”, diz Milena Castro, da MED Ultrassom, empresa organizadora do evento.
A empresa atua há 5 anos no setor da saúde e possui 3 unidades de negócios: MED ULTRASSOM - Equipamentos de ultrassonografia, MED. EDUCAÇÃO - Capacitação de profissionais para atuar no setor saúde e MED. LGPD - Adequação de instituições de saúde à LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
O Summit Healthcare IT conta com apoio institucional de associações e instituições da área da saúde, como a Ahpaceg, Sindimagem, FBH, ONA, Aheg, SGOR, Abeclin e Philips.
“Eventos, como o Summit Healthcare IT, que vêm contribuir com o debate e o aperfeiçoamento das ações na área da saúde, são de extrema importância, pois nos ajudam na atualização dos conhecimentos, no enfrentamento de desafios e no alcance da excelência na assistência prestada à população. Será uma honra para a Ahpaceg participar deste encontro e abordar um pouco das constantes transformações no mercado”, diz Haikal Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
Patrocinadores
Sicoob UniCentro Br, Totvs, Soluti, Orbis Engenharia e Memed
Serviço
Assunto: Summit Health Care IT
Data : 18 e 19/11/22
Local:Sicoob Unicentro Br
Endereço: Av T-8, 190, Setor Marista
Programação
18 NOV 22 I SEXTA
18h00
Welcome Coffee
19h00
Abertura Oficial - Boas Vindas da Organização
Milena Castro - Med.
19h30
O mercado está em transformação, os investidores estão cada vez mais presentes. Como estou acompanhando esse novo cenário?
Dr. Nelcivone Soares de Melo - AHPACEG
20h40
Gestão de TI - Projetos com várias unidades de saúde
Kelvin Cantarelli - AGIR
22h00
Encerramento
19 NOV 22 I SÁBADO
09h00
Abertura
09h10
O Profissional Healthcare IT
Patrícia Faria - Lure Consultoria
Dilze Percilio - Apoio Negócios
09h50
Sistema de Gestão na Engenharia Clínica
Guilherme Reis Braz - Orbis Engenharia
10h20
Coffee Break
10h50
His - Implantação, integrações, armazenamento e virada de sistema. Como minimizar o impacto na migração?
Arnaldo Monfredini - TOTVS
11h40
Certificação Digital, aplicações que podem otimizar processos e agilidade no atendimento ao paciente
Júlio César - Soluti
12h30
Intervalo - Almoço
14h00
Paciente Digital... Hospital Digital
Kelly Rodrigues - Patient Centricity Consulting
14h40
LGPD entre as operadoras, prestadores e usuários, o que de fato posso compartilhar?
Marcos Ottoni - CNSaúde
15h40
Coffee Break
16h00
Telemedicina e o paciente, o futuro do cuidado?
Prof. Christiano Quinan - Observatório Saúde
16h40
Telemedicina - Tecnologia na prática
Dr. Alexandre Taleb - Virtual Doctor
17h20
Interoperabilidade, seu impacto na prática médica e na operação da instituição de saúde
Philips
18h00
Sorteio de brindes e considerações finais
Inscrições
https://www.sympla.com.br/summit-healthcare-it---1-encontro-dos-profissionais-de-ti-e-profissionais-de-saude-de-godf__1735320
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Resultado positivo para Covid exige período de isolamento
OMS passa a recomendar contato imediato do bebê prematuro com a mãe
Dados sugerem que variante achada no Amazonas tem transmissão veloz
Goiânia sedia o 58º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica
Prefeitura de Senador Canedo anuncia Verônica Savatin como nova secretaria municipal de Saúde
O GLOBO
Resultado positivo para Covid exige período de isolamento
Fundamental para proteger os outros e conter avanço, tempo em casa pode durar de 5 a 10 dias a depender dos sintomas e de um resultado negativo
Com a nova onda da Covid-19 após alguns meses em que a doença estava em baixa, muitas pessoas podem ser pegas de surpresa e não saber quais são os próximos passos ao se depararem com um resultado positivo.
Porém, embora a gravidade do quadro tenha diminuído entre a população vacinada com ao menos três doses, o isolamento para infectados ainda é orientado pelas autoridades sanitárias para evitar a circulação do vírus e a contaminação de pessoas de maior risco, como idosos e imunossuprimidos. Mas afinal, por quanto tempo é necessário ficar em quarentena?
Desde janeiro, as diretrizes válidas do Ministério da Saúde estipulam um período oficial de 10 dias, mas que pode ser encurtado para até 5 dias a depender de fatores como sintomas e resultados negativos durante o isolamento.
DIFERENTES PERÍODOS
De acordo com o Guia de Vigilância Epidemiológico que define as orientações relativas à Covid-19, o paciente deve iniciar o isolamento imediatamente a partir de um resultado positivo para a doença ou da identificação de sintomas gripais (coriza, tosse, dor no corpo). O diagnóstico pode ser tanto de um teste de antígeno, disponível em farmácias e postos de saúde, ou de RTPCR, ofertado nos laboratórios.
No 10 2 dia, o paciente está liberado, sem a necessidade de um teste negativo. Porém, ele precisa estar há pelo menos 24 horas sem febre, sem o uso de medicamentos antitérmicos e sem sintomas respiratórios. Se algum desses fatores continuar, a orientação é que o indivíduo aguarde até permanecer um dia completo sem registrá-los para deixar o isolamento.
No entanto, se essa remissão dos sintomas respiratórios ocorrer já no 6 - dia de isolamento, fazendo com que ao chegar no 7 - dia o paciente já esteja há 24 horas sem sintomas, ele pode ser liberado sem a necessidade de um teste com resultado negativo. Se na data o paciente não tiver registrado as 24 horas sem os sinais, deve continuar até o 10 2 dia.
Há ainda a possibilidade dessa li Período de isolamento para a Covid-19
> 5dias
Se no 5- dia já estiver há 24 horas sem sintomas, pode deixar o isolamento comum teste negativo
> 7 dias
estiver há 24 horas sem sintomas, pode deixaro isolamento sem necessidade deteste
> 10 dias
Se os sintomas duraremmaisde7dias, pode deixarão isolamento no 10- desde que esteja há 24 horas sem eles, sem necessidade deteste
> +10 dias
Se os sintomas continuarem,a orientação é aguardar até permanecer um dia completo sem registrá-los para deixar o isolamento.
seja ber-ação acontecer mais cedo, no 5 2 dia, se o paciente já estiver sem sintomas há pelo menos 24 horas sem febre, sem o uso de medicamentos antitérmicos e sem problemas respiratórios. Nesse caso, ele precisa obrigatoriamente realizar um teste e, apenas se esse diagnóstico indicar um resultado negativo para a Covid-19, ele poderá deixar o isolamento. Em caso positivo, mesmo sem sintomas, deve continuar até o resultado ser negativo.
CUIDADOS
Em todas as situações em que o infectado for liberado antes do 10 2 dia de isolamento, o Ministério da Saúde orienta que sejam seguidas algumas medidas adicionais até completar o período. São elas:
Usar máscara bem ajustada ao rosto, preferencialmente cirúrgica ou PFF2/N95, em casa ou em público. Evitar contato com pessoas imunocomprometidas ou que possuam fatores de risco para agravamento da Covid-19, e também locais com aglomerações de pessoas, como transporte público, ou onde não seja possível manter o distanciamento físico.
Não frequentar locais onde não possa usar máscara durante todo o tempo, como restaurantes e bares; e evitar comer próximo a outras pessoas, tanto em casa como no trabalho.
Só viajar se fizer um teste e o resultado for negativo. Caso não seja possível realizar o teste, orienta-se adiar a viagem por pelo menos 10 dias a contar do início dos sintomas.
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OMS passa a recomendar contato imediato do bebê prematuro com a mãe
OMS passa a recomendar contato imediato do bebê prematuro com a mãe
Além de benefícios emocionais, há aspectos clínicos importantes, que aumentam sobrevivência
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou ontem novas diretrizes para aumentar as chances de sobrevivência e melhorar a qualidade de vida de bebês que nasceram com menos de 37 semanas ou com peso inferior a 2,5 kg. Uma das principais novidades incluídas no documento, que pede ainda ações governamentais para garantir apoio emocional, financeiro e no local de trabalho para as famílias, é a recomendação imediata do contato pele com pele do recém-nascido com a mãe, ou outro cuidador, chamado de método canguru. Com a mudança, a indicação é que ocorra logo após o parto, antes de passar para a incubadora.
De acordo com informações da organização e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a estratégia é um modelo de assistência humanizado que busca estimular o contato físico contínuo e prolongado dos cuidadores com o bebê na posição canguru: quando o recém-nascido fica em contato pele a pele, na vertical, junto ao peito do responsável.
Um dos benefícios desse contato é melhorar a temperatura corporal dos prematuros, já que muitos têm deficiência de gordura corporal.
"Bebês prematuros podem sobreviver, prosperar e mudar o mundo. Essas diretrizes mostram que melhorar os resultados para esses bebês minúsculos nem sempre é fornecer as soluções de alta tecnologia, mas garantir o acesso a cuidados de saúde essenciais centrados nas necessidades das famílias" diz o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Segundo a entidade, o método deve ter início imediatamente após o nascimento, sem um período inicial na incubadora. A exceção é caso o pequeno seja incapaz de respirar espontaneamente, esteja em choque ou precise de ventilação. Além disso, depois, em casa, a técnica é indicada como parte da rotina, no mínimo de oito horas diárias.
Essa é uma mudança significativa em relação à diretriz anterior. A OMS afirma que novos estudos têm mostrado que começar o método canguru mais cedo aumenta as chances de sobrevivência, reduz infecções e casos de hipotermia e melhora a amamentação.
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O ESTADO DE S.PAULO
Dados sugerem que variante achada no Amazonas tem transmissão veloz
Mutações na nova versão do vírus indicam risco de maior contágio; escalada de infecções no Estado amazônico não resultou em alta proporcional de casos graves
A Fiocruz identificou o surgimento de uma nova subvariante do coronavírus no Amazonas.
Chamada de BE.9, tratase de versão da Ômicron que avançou nas últimas semanas e, segundo pesquisadores, "fez ressurgir a covid-19 no Amazonas" ? o Estado chegou a ser o epicentro da pandemia no País no início do ano passado.
No resto do Brasil, os efeitos da BE.9 ainda são incertos, embora haja cenário de alta de casos em grande parte dos Estados.
Especialistas ouvidos pelo Estadão dizem que informações preliminares sugerem que essa nova versão possa ser mais transmissível.
Eles reforçam ainda a importância de completar o esquema vacinal ? incluindo buscar a 3ª e a 4ª dose de reforço. Outro cuidado é o uso de máscara em locais fechados.
"É muito importante que monitoremos de perto a BE.9, pois já vimos que ela fez ressurgir a covid no Amazonas e não sabemos se ela poderá fazer o mesmo no resto do Brasil", alerta o pesquisador Tiago Gräf, da Rede Genômica da Fiocruz, em nota. A subvariante foi identificada após a Fiocruz Amazonas sequenciar mais de 200 genomas do do vírus em setembro e outubro.
Ao Estadão, o virologista Felipe Naveca, que coordena o grupo de pesquisadores que fez as análises, explica que a BE.9 surgiu a partir da evolução de outra sublinhagem da Ômicron: a BA.5.3.1, que foi detectada pela primeira vez no Amazonas em junho. Desde então, os pesquisadores da Fiocruz começaram a acompanhála e observaram que ela estava acumulando uma série de mutações, principalmente a partir de setembro.
Naveca conta que a maior mudança ocorreu quando o vírus acumulou mutações em três posições da proteína Spike ? pedaço do vírus que se prende à célula humana. "São mutações que aumentam a transmissão", explica. "Justamente quando o vírus acumula essas três mutações, ele dá um salto. Passamos a ter 94% das amostras sequenciadas até o fim de outubro como da linhagem BE.9", afirma.
Esse avanço, continua Naveca, acarretou em um aumento rápido de infecções no Amazonas ao longo do mês passado.
Dados da Fiocruz apontam que, no período recente, a média móvel de diagnósticos positivos subiu de aproximadamente 230 para mais de mil registros por semana no Estado.
As ocorrências graves, por outro lado, não avançam em igual proporção. "Isso nos indica que há imunidade por conta das vacinas e também uma imunidade híbrida, por conta de infecção natural", diz. Segundo Naveca, trata-se de uma indicação positiva em relação à eficácia dos imunizantes sobre a nova subvariante.
CAUTELA. Professor da Universidade Feevale, o virologista Fernando Spilki destaca que o avanço rápido da subvariante no Amazonas requer precaução.
"Esse quadro ainda não se repete na mesma magnitude em outras regiões, o que deve ser questão de tempo", afirma.
Isso porque, explica ele, o "aumento na participação percentual no Amazonas é indício de transmissibilidade alta", embora essa questão e o escape parcial de anticorpos ainda estejam sendo mais estudados.
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A REDAÇÃO
Goiânia sedia o 58º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica
Evento terá palestrantes internacionais
Goiânia - A capital goiana vai sediar, entre os dias 16 e 18 de novembro, o 58º Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica. Com a participação de cirurgiões plásticos de todo o País, o evento vai contar com palestrantes nacionais e internacionais como: EUA, Itália, França, Alemanha e de outros países. As inscrições são feitas no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Com estrutura montada no Centro de Convenções de Goiânia, o congresso vai debater temas atuais da especialidade, como reconstrução de mama, otoplastia, rejuvenescimento, o uso de bioestimuladores corporais e o tratamento de tumores de pele. Além disso, é promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional Goiás (SBCP-GO).
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O HOJE
Prefeitura de Senador Canedo anuncia Verônica Savatin como nova secretaria municipal de Saúde
Verônica Savatin é a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás desde 2019, e dirigiu a secretaria de saúde de Chapadão do Céu por dez anos
O prefeito de Senador Canedo, Fernando Pellozo, deve oficializar na quarta-feira (16/11) a troca de comando na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A gestão da pasta passará para Verônica Savatin, com previsão de anúncio oficial em coletiva de imprensa às 8h.
Segundo a prefeitura, o objetivo da mudança de comando é “consolidar o trabalho realizado e melhorar o cuidado com a saúde das pessoas”. Verônica Savatin Wottrich é a presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás desde 2019, e ocupou a secretaria de saúde de Chapadão do Céu por dez anos.
Ela é graduada em Serviço Social, especialista em Saúde da Família e Auditoria em Sistemas de Saúde e mestra em Saúde Coletiva pela UFG. Segundo o prefeito, a chegada da nova secretária vai contribuir para colocar em prática um novo projeto de saúde, transformando a cidade em uma referência no Estado.
“Nossa saúde já caminhou muito, passamos por grandes obstáculos que foram deixados para trás, agora a missão é transformar Senador Canedo em um modelo para Goiás, com a experiência da Verônica, tenho certeza que esse objetivo vai ser alcançado e tenho certeza que ela está preparada para o trabalho que temos pela frente”, afirma o prefeito.
Com a troca de gestão, uma das primeiras medidas a serem tomadas é a criação de alternativas para ampliar o horário de atendimento das unidades, a fim de possibilitar o acesso de quem trabalha em horário comercial e precisa cuidar da saúde.
“Venho pra Senador Canedo com muita expectativa. Estamos falando de cuidar 120 mil pessoas, com um prefeito que é da área da saúde e entende a necessidade de cada uma delas,” declarou Verônica Savatin.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Covid-19: Goiás registra 1,9 mil novos casos nas últimas 24 horas
Médico Joaquim Caetano de Almeida Neto morre aos 87 anos
Unimed participa de ação para conscientizar sobre doenças respiratórias
Duas pessoas ficam feridas e uma morre em batida que envolveu um carro, uma caminhonete e uma carreta
Médico réu por morte de bebê após parto é alvo de outras 13 denúncias por violência obstétrica e falta de assistência no DF
Nova ‘febre’ nas redes sociais, malhar descalço traz dúvidas e especialista explica
Unimed investe na saúde financeira
Ministério da Saúde envia 1 milhão de doses para crianças nos Estados
Artigo - Saúde está no top 3 dos desejos do brasileiro
A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 1,9 mil novos casos nas últimas 24 horas
Ludymila Siqueira
Goiânia - O território goiano registrou 1.921 novos casos de covid-19 e uma morte em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados podem ser conferidos no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com as atualizações, o Estado já soma 1.734.107 infecções pelo novo coronavírus e 27.591 óbitos desde o início da pandemia.
Conforme consta no boletim, outros 867.127 casos e 76 mortes são investigadas para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus é de 1,59%.
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Médico Joaquim Caetano de Almeida Neto morre aos 87 anos
Caroline Louise
Goiânia - Morreu nesta quinta-feira (10/11) o médico e professor Joaquim Caetano de Almeida Neto aos 87 anos. A causa da morte ainda não foi informada.
Médico por formação, Joaquim iniciou sua carreira de docente na Universidade Federal de Goiás (UFG) em 1966, era professor voluntário na mesma instituição desde o ano de 2005.
Destacado pela sua clareza de ideias, objetividade e dedicação - atuando em várias áreas da Medicina Tropical, o professor Joaquim Caetano participou da criação do programa de pós-graduação do IPSTP e foi autor da proposta feita aos conselhos superiores da UFG de criação da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape).
Ainda conforme fontes próximas à família, o velório é realizado no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, e o sepultamento está marcado para esta quinta-feira no mesmo local, com previsão para às 15h.
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Unimed participa de ação para conscientizar sobre doenças respiratórias
A Turminha da Liberdade realiza neste sábado (12/11), das 9h às 12h, uma manhã de brincadeiras para conscientizar sobre doenças respiratórias. O evento ocorrerá no Parque Vaca Brava, no Setor Bueno, em Goiânia, e tem a parceria da Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia, a Liga Acadêmica de Pediatria da UFG, a Associação Comercial e Industrial de Goiás – ACIEG e com patrocínio da Unimed Goiânia.
A ação levará aos frequentadores do parque e convidados muitas brincadeiras, pipoca, algodão doce, conscientização sobre doenças respiratórias e a distribuição gratuita do livro “O Estranho Caso do Dr. Poludoso”, de autoria de Dr. Giuliano Miotto, que é advogado, escritor e presidente do Instituto Liberdade e Justiça, o qual estará presente para autografar os livros doados. Também será distribuído folder com dicas de prevenção e cuidados para a melhor saúde dos pulmões.
Tabagismo
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil possui cerca de 20 milhões de fumantes e a conscientização é a principal arma para prevenir as doenças e mortes precoces decorrentes deste danoso hábito de fumar. Com o aumento do uso de cigarros eletrônicos, muitos adolescentes e adultos estão retomando o hábito, tendo em vista a falsa percepção de que não faria tanto mal quanto os cigarros comuns.
Só no Brasil, mais de 200 mil pessoas morrem anualmente em decorrência da exposição e uso de produtos relacionados ao tabaco. Por isso, a Sociedade Goiana de Pneumologia e Tisiologia estabeleceu uma parceria com o Instituto Liberdade e Justiça para a edição e distribuição de livros para o público infanto-juvenil com conteúdos que ajudem a levantar os temas relacionados ao tabagismo, às doenças respiratórias e à poluição ambiental.
Livro
“O Estranho Caso do Dr. Poludoso”, que será distribuído em evento no Vaca Brava, é um livro para crianças entre 7 e 11 anos de idade. Ele tem como objetivo esclarecer e conscientizar sobre algumas das principais doenças respiratórias, especialmente asma. Além disso, trata também sobre a questão da poluição ambiental e do tabagismo na pré-adolescência.
A história se passa com um grupo de crianças que se reúne em um clube de investigações na escola e que se depara com a maior aventura de suas vidas: o surgimento de uma doença misteriosa que deixa as pessoas com falta de ar e de um vilão muito misterioso, o Dr. Poludoso. No decorrer da história, a escola recebe um novo aluno que tem crises respiratórias e faz uso de um misterioso spray para aliviar as suas crises de tosse.
O que será que ele tem de errado? Intrigados, os heróis vão tentar entender o que está acontecendo com esse novo colega e vão buscar ajuda da Dra. Nanda, tia de uma das personagens que é médica pneumologista. A história envolve muito mistério, aventuras e suspense. O livro foi lançado em agosto de 2021, com a presença de médicos, educadores, autoridades do poder público e diretores de instituições de ensino.
Serviço
Evento: Turminha da Liberdade e SGPT no Parque
Data: 12 de novembro de 2022
Horário: 8h até 12h
Local: Parque Vaca Brava, no lado da Av. T-3, quase em frente à Galeria Pátio do Lago, no Setor Bueno, Goiânia – Goiás
Atividades previstas: Distribuição gratuita de livro e folder, pipoca e algodão doce para as crianças, manhã de autógrafos com o autor e a presença de médicos pneumologistas e da liga pediátrica da UFG.
Patrocínio: Unimed Goiânia
Sobre a Unimed Goiânia
A Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico foi fundada em 21 de fevereiro de 1978 por 49 médicos goianos. Integra o Sistema Nacional Unimed e representa a maior operadora de planos de saúde genuinamente brasileira. Atua com princípios cooperativistas no setor de Saúde Suplementar com uma rede credenciada da instituição, com mais de 450 estabelecimentos que compreendem hospitais, clínicas e laboratórios responsáveis pela assistência prestada a mais de 360 mil beneficiários, em Goiânia, na região metropolitana e em mais 69 municípios circunvizinhos. A Unimed Goiânia é uma força econômica importante no Estado de Goiás. Oferece planos de saúde individuais ou familiares para pessoas físicas e planos empresariais e coletivos por adesão para pessoas jurídicas, com cobertura de acordo com a lista de Procedimentos e Eventos em Saúde, determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Também oferece produtos opcionais como SOS – UTI móvel, aéreo e terrestre – e Proteção no Trabalho.
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PORTAL G1/TO
Duas pessoas ficam feridas e uma morre em batida que envolveu um carro, uma caminhonete e uma carreta
Acidente aconteceu em trecho da BR-153 em Alvorada. Trânsito ficou lento até a retirada dos veículos.
Um grave acidente envolvendo três veículos deixou duas pessoas feridas e uma morta em trecho da BR-153 em Alvorada, no sul do estado. A colisão foi na tarde desta quinta-feira (10), no km 772 e entre as vítimas está o médico de Porangatu (GO) Liélio Vieira Lessa.
A caminhonete em que ele estava bateu na carreta em uma curva. Depois da colisão, saiu da pista e bateu em uma árvore às margens da rodovia. Pelas imagens divulgadas é possível ver que a caminhonete ficou completamente destruída.
A identidade das outras vítimas não foram divulgadas. Uma delas foi levada para um hospital da cidade e a outra se recusou a receber atendimento médico em unidade hospitalar, segundo informou a Ecovias do Araguaia, concessionária que administra o trecho da rodovia federal.
Por volta de 18h30 o local precisou ser bloqueado para retirada da carreta. A ação durou cerca de 30 minutos e o trecho ficou lento, com as equipes trabalhando na sinalização ‘pare e siga’.
Além da concessionária, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) também esteve no local da ocorrência de acidente.
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PORTAL G1/DF
Médico réu por morte de bebê após parto é alvo de outras 13 denúncias por violência obstétrica e falta de assistência no DF
Após divulgação do caso do bebê Bernardo, outras famílias também se manifestaram contra Shakespeare Novaes Cavalcante de Melo. Obstetra foi afastado da maternidade onde trabalhava e diz que está à disposição para esclarecimentos.
Após a repercussão do caso do bebê Bernardo, que morreu horas após um parto realizado pelo médico Shakespeare Novaes Cavalcante de Melo, no Distrito Federal, outras 13 mães também fizeram denúncias contra a conduta do profissional. As acusações são de violência obstétrica ou falta de assistência pré-natal.
O recém-nascido Bernardo morreu em 2021, em decorrência de um traumatismo craniano, depois que o médico inseriu uma ferramenta, conhecida como vácuo extrator, para tentar retirá-lo do útero da mãe. Pelo caso, o médico Shakespeare Novaes se tornou réu na Justiça do DF, por homicídio culposo.
As 13 novas mães que acusam o profissional também procuraram o Ministério Público do Distrito Federal, para apresentar uma denúncia coletiva. Procurado, Shakespeare disse que segue à disposição para prestar esclarecimentos às partes e autoridades envolvidas.
A direção da Maternidade Brasília, no Sudoeste, onde ele trabalhava, afastou o médico, mas ainda não se manifestou sobre as novas denúncias. O Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) disse que abriu uma sindicância contra o profissional e que o processo corre em sigilo.
Já Shakespeare Novaes afirmou que ainda não recebeu nenhuma citação do CRM-DF e que desconhece as novas denúncias.
Denúncias contra o obstetra
A pequena Amaya, de 1 ano e 4 meses, que nasceu em um parto realizado por Shakespeare Novaes, tem sequelas que vão durar pelo resto da vida. De acordo com a mãe da bebê, Jakeline Soares, o diagnóstico de paralisia cerebral veio por conta de uma asfixia causada pela demora na realização do parto.
"A bebê estava apresentando sinais de sofrimento fetal, porque os batimentos dela iam de 157 [batimentos por minuto] para 90. Então, naquele momento, ele falou que estava voltando, porque tinha outras pacientes. Eram 10h da manhã. Ele chegou já às 14h30. Quando ela nasceu, eu percebi que tinha algo errado, ela não chorou. Ela estava toda molinha, não chorou", conta Jakeline.
Amaya passou 25 dias internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) da Maternidade Brasília, no Sudoeste. Durante 10 dias, ela precisou ficar entubada.
"Amaya teve uma asfixia séria e as lesões cerebrais. Eu acredito que, se tivesse acontecido um atendimento adequado, tanto por parte do médico quanto da equipe da maternidade, hoje a história dela estaria sendo escrita de forma diferente. E para nós, pais, fica a sensação de que não conseguimos protegê-la", afirma.
Outra mãe, que não quis se identificar, passou pela mesma situação. "Eu queria ver meu filho andando e meu filho não anda. Ele tem essa vontade de brincar com outras crianças. Eu vejo isso", desabafa.
Hoje, o menino tem 3 anos de idade e um diagnóstico de paralisia infantil, microcefalia e epilepsia. "Eu tive que mudar toda a minha vida. Tive que sair do meu emprego pra viver essa maternidade atípica que era totalmente fora do meu mundo", conta
O Coletivo Nascer Direito luta pelo fim da violência obstétrica e está apoiando o grupo. De acordo com a advogada e presidente do coletivo, Ruth Rodrigues, todas os casos serão anexados em um só.
"Já que tem um caso, vamos anexar mais casos, porque aí o Ministério Público consegue apurar tudo em um, e fica mais robusta a denúncia, e a gente consegue mais provas contra o profissional", diz.
Caso Bernardo
A conduta do médico veio à tona depois que ele virou réu na Justiça pela morte de Bernardo, filho do casal Beatriz Mendonça e Paulo Neto. O menino faleceu 13 horas após o nascimento, também na Maternidade Brasília.
Apesar de um exame prévio recomendar um parto cesárea, o médico preferiu induzir um nascimento normal, utilizando uma ferramenta obstétrica chamada vácuo extrator, que suga a criança pela cabeça.
Mesmo assim, não foi possível retirar o bebê, e o médico acabou optando por uma cesariana de emergência. Bernardo nasceu, mas em seguida foi intubado e encaminhado para a UTI. Horas depois, morreu.
De acordo com a família, o médico disse que a causa da morte foi parada cardíaca, mas o pai desconfiou da versão e pediu a necropsia do corpo do filho, no Instituto Médico Legal (IML).
O laudo apontou que Bernardo morreu por asfixia por sofrimento fetal agudo, e por traumatismo cranioencefálico, causado pelo uso do vácuo extrator. A família então registrou ocorrência na Polícia Civil, que resultou no processo na Justiça.
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JORNAL OPÇÃO
Nova ‘febre’ nas redes sociais, malhar descalço traz dúvidas e especialista explica
Adeptos argumentam que há mais estabilidade, fortalecimento dos músculos e dos pés, no entanto, a prática depende de cada caso
Malhar descalço está em alta na internet, principalmente no TikTok, no entanto, embora os adeptos mencionam benefícios, a prática pode causar riscos graves. Vídeos divulgados na rede social prometem estabilidade, fortalecimento de músculos dos tornozelos e dos pés. Mas, isso tudo, não há comprovação científica.
Pesquisador e professor de Biomecânica da Faculdade de Educação Física e Dança da Universidade Federal de Goiás, Dr. Mário Hebling Campos, indica riscos externos para o exercício com os pés descalços. Entre os quais, perfuração e cortes na sola do pé, dependendo do piso e ambiente em que a pessoa esteja.
O especialista aponta que o ato de correr descalço altera automaticamente a técnica, se comparado com a corrida com uso de tênis. “Algumas pessoas chegam a reduzir o impacto quando correm descalços, por alteração da técnica de forma adequada. Mas, isso não é uma regra. Tem gente que aumenta o impacto ao correr descalço”, pontua.
Sob orientação dele, foi realizada uma pesquisa com pessoas exercitando em uma esteira elétrica. “Através dos dados coletados e da análise realizada podemos perceber que o calçado afeta diretamente a curvatura lombar, amenizando a curvatura principalmente em velocidades elevadas”, conclui. O trabalho de final de especialização teve participação de Vinicius dos Santos Souza, Felipe Arruda Moura e Carlos Alexandre Vieira e será publicado em uma revista científica.
Hebling explica que a lordose lombar aumentou em pessoas que correram descalças e com maior velocidade. “Considerando os resultados apresentados, pode-se sugerir a manipulação das condições de calce e, principalmente, da intensidade de corrida para induzir modificações imediatas na postura lombar”, frisa. Após o estudo, foi possível deduzir o exercício físico com intervalo em alta intensidade, de corrida descalça, para pessoas com hiperlordose adotem uma postura vertebral mais próxima da neutra. “Por outro lado, pessoas com hiperlordose podem se beneficiar ao realizar treinos de menor intensidade, com calçado”, indica.
Calçados
Acerca dos calçados, ele destaca que a utilização protege o atleta de ferimentos por perfuração e cortes. “Existem calçados esportivos que têm sistemas de amortecimento que ajudam a reduzir o impacto que pode ser um fator de risco de lesões nas articulações”, comenta.
Hebling esclarece que o impacto do exercício não ocasiona, necessariamente, lesões. “O impacto gera efeitos imediatos e crônicos no corpo. De forma imediata, o impacto pode gerar microlesões nos ossos, ligamentos e músculos”, afirma. Nesses casos, o pesquisador ensina que é preciso ter descanso entre sessões de treino, para que o corpo possa hipercompensar, gerando hipertrofia dos tecidos corporais. Assim, fortalecendo músculos, ossos e ligamentos.
“Ou seja, uma adaptação benéfica para saúde. Mas, se não for feito um bom planejamento para ter uma relação adequada entre estímulos (exercícios) e recuperação (descansos) pode haver um acúmulo de microlesões e levar a uma lesão de grande porte, impactando negativamente na saúde”, alerta.
O professor faz uma analogia sobre os cuidados para uma boa malhação com a diferença entre o remédio e o veneno, sendo a dose de cada um podendo ser prejudicial. “A dose correta depende da aptidão que a pessoa tem, da sua idade, histórico de treino, fatores genéticos”, pontua. “Um idoso com osteoporose tem bem mais risco do que uma criança ou um atleta ao praticar exercícios descalços”, salienta.
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ISTOÉ DINHEIRO
Unimed investe na saúde financeira
Gestora de recursos do Sistema Unimed, a InvestCoop Asset Management anuncia a criação de fundo de investimento imobiliário de abrangência nacional, com potencial para captar R$ 2 bilhões. Com ele, a Unimed visa levantar recursos para construir um hospital em Maceió (AL), em 2024, e impulsionar a verticalização da companhia.
O anúncio ocorre após o lançamento de um fundo inicial que angariou R$ 112,2 milhões para erguer o Hospital Unimed Campina Grande (PB) e teve aporte de 12 cooperativas, além de ingresso inédito na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3.
O potencial de captação é de R$ 2 bilhões, quantia com a qual será possível construir uma dezena de hospitais similares ao de Maceió, afirmou Helton Freitas, CEO da gestora.
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O ESTADO DE S.PAULO
Ministério da Saúde envia 1 milhão de doses para crianças nos Estados
Os Estados devem receber hoje 1 milhão de doses pediátricas da Pfizer para crianças com comorbidades entre 6 meses e menores de 3 anos de idade para a proteção contra a covid-19. A informação foi divulgada ontem pelo Ministério da Saúde.
O anúncio da distribuição acontece quase dois meses depois de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovar o uso do imunizante e no momento em que o País e o mundo registram avanço da doença. As doses pediátricas, conforme o comunicado da pasta, serão distribuídas "de forma proporcional e igualitária". Para São Paulo, está prevista a chegada de 206,3 mil doses. O total, no entanto, é menor do que as 615 mil solicitadas pela Secretaria de Saúde do Estado.
Atualmente, a campanha de vacinação contra covid-19 em São Paulo contempla todas as crianças de 3 e 4 anos de idade, que estão aptas a tomar a Coronavac. Em setembro, o Instituto Butantan doou 2 milhões de doses ao Estado.
Até o momento, há duas vacinas pediátricas disponíveis para todas as crianças: a da Pfizer, que pode ser aplicada para quem tem mais de 5 anos, e a da Coronavac, disponível para a faixa etária de 3 a 4 anos. As vacinas da Pfizer que oferecem proteção para crianças de 6mesesa4anos só estão liberada para os pequenos com comorbidades.
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PORTAL HORA CAMPINAS
Artigo - Saúde está no top 3 dos desejos do brasileiro
Atrás apenas da casa própria e educação, o plano de saúde está entre os principais desejos do brasileiro, segundo pesquisa encomendada pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) e realizada em 2015, 2017, 2019 e 2021. Em todos esses anos, o plano de saúde se manteve entre as prioridades.
A sensação de segurança em caso de emergência e a não dependência da saúde pública são as principais razões para a contratação de um plano de saúde e odontológico. Dentro desse nicho, os planos empresariais foram os que mais cresceram esse ano.
Conforme dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), em agosto desse ano o número de beneficiários de planos médico-hospitalares chegou a 49,9 milhões de pessoas. É um crescimento de 3,27% se comparado com agosto de 2021 - e é o maior desde 2015, quando o setor tinha 50,1 milhões de clientes. Nos planos exclusivamente odontológicos, o número de beneficiários chegou a 30,4 milhões em agosto, o que representa acréscimo de 8,33% em relação ao mesmo mês do ano passado.
Nesse cenário, o segmento coletivo empresarial, oferecido pelas empresas aos funcionários, cresceu 6,1%, conforme dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde). Uma das razões, apontada pela federação, seria a redução da taxa de desemprego no segundo trimestre de 2022, de 11,1% para 9,3% no período.
Por outro lado, especialistas do setor apontam ainda que, mesmo com a diminuição dos casos e o maior controle da Covid-19, existe receio em relação à doença e uma procura cada vez maior por planos para PME (Pequenas e Médias Empresas), que abrangem a partir de três pessoas - um titular com e sem participação.
Entre as vantagens desse tipo de plano estão a gestão médica e de atendimento diferenciados, amplo portfólio de programas de promoção à saúde, atendimento psicológico on-line, telemedicina 24 horas por dia - sete dias por semana, reembolso 100% online, autosserviços pelo aplicativo, descontos em farmácias, entre outros.
Oferecer benefícios aos funcionários é uma estratégia essencial para retenção de talentos.
Há planos empresariais que oferecem cobertura a partir de três vidas com rede de dentistas referenciados e custo acessível, central própria de atendimento 24h, autorização de tratamento 100% on-line, além de desconto de até 70% em farmácias parceiras.
Não há dúvidas de que é muito importante garantir acesso aos tratamentos médicos e odontológicos especializados. Ter a tranquilidade do atendimento e cuidados necessários faz toda a diferença para nos manter focados em outras áreas, como a profissional e a familiar. No entanto, o planejamento financeiro para escolher o melhor plano para você e sua família é que vai proporcionar a almejada tranquilidade.
Walmando Fernandes, administrador de empresas e MBA em gestão empresarial, é Head da Porto na região de Campinas
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Assessoria de Comunicação