Quarta, 05 Janeiro 2022 08:10

CLIPPING AHPACEG 05/01/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 178 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24h; média é de 96

Procura por testes de covid-19 sobe 75% em laboratórios privados de Goiás

Goiás investiga caso suspeito de 'flurona', coinfecção por covid-19 e gripe

Procon Goiânia suspende atendimento após surto de covid-19 entre servidores

Dez servidores da Amma testam positivo para a covid-19

Prefeito Rogério Cruz testa positivo para covid-19

Ômicron pode ser o vírus de mais rápida propagação da história

Violência obstétrica: Agressões podem ser físicas ou verbais

AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 178 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24h; média é de 96

País tem 619.426 mortos 

O Brasil registrou 178 mortes causadas pela covid-19 nas últimas 24 horas, até às 20h desta terça-feira (4/01). A média móvel semanal, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 96, a mesma desta segunda-feira. O número total de vítimas da pandemia chegou a 619.426 no País. Seis Estados não registraram mortes no período: Alagoas, Amapá, Amazonas, Goiás, Paraíba e Roraima.

Já os Estados com mais mortes são Rio de Janeiro, com 46 vítimas, e São Paulo, com 26. Segundo as secretarias de saúde do Rio e de São Paulo, a razão para o número de mortes, que supera os registros dos últimos dias, é o represamento de dados de dias anteriores - causado tanto pela instabilidade no sistema de notificação do Ministério da Saúde, observado desde o ataque hacker do dia 10 de dezembro, quanto pelo período de final de ano.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde. O número de novas infecções notificadas foi de 19.091. No total, o Brasil tem 22.322.027 casos da doença. A média móvel de novos casos nos últimos sete dias é de 9 mil. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. 

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A REDAÇÃO

Procura por testes de covid-19 sobe 75% em laboratórios privados de Goiás

Casos positivos da doença também avançaram 

Os laboratórios privados goianos, associados ao Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs-GO), identificaram um aumento de 75% na procura por testes da covid-19 nos primeiros dias de janeiro, na comparação com o mês de novembro de 2021. 

Segundo a presidente do Sindilabs-GO, Christiane do Valle, os casos de covid-19 subiram cerca de 15% entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano. De acordo com os especialistas do sindicato, as aglomerações nas festas de Natal e Ano Novo podem ter sido responsáveis por esse aumento, também associado à circulação da variante Ômicron, que se espalha com mais rapidez.

Diante deste quadro, Christiane do Valle enfatiza a importância da vacinação e da manutenção das medidas preventivas, como o distanciamento social, o uso correto de máscaras e a higienização frequente das mãos, fundamentais para a prevenção de contaminações.

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Goiás investiga caso suspeito de 'flurona', coinfecção por covid-19 e gripe

Informação é da SES-GO 

Théo Mariano

Goiânia - Goiás tem um caso suspeito de "flurona", a coinfecção por coronavírus e gripe, sendo investigado pela Secretaria de Estado da Saúde. A informação foi divulgada pela pasta nesta terça-feira (4/1). A amostra foi enviada ao instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, para avaliação laboratorial.

Até o momento, no país, foram confirmados 36 casos da infecção simultânea por gripe e novo coronavírus. O termo "flurona" é criado com a combinação da palavra "flu" (que significa gripe, em inglês) e rona (de coronavírus). Segundo a pasta estadual, o caso não é grave e não necessitou internação do paciente. A SES-GO monitora o caso.

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Procon Goiânia suspende atendimento após surto de covid-19 entre servidores

12 funcionários testaram positivo  

O Procon Goiânia suspendeu atendimento presencial após surto de casos de covid-19 entre servidores do local, com sede na Avenida Tocantins. A suspensão, segundo o órgão de defesa do consumidor, será de dez dias a partir desta quarta-feira (5/1). O Procon funcionará, durante o período de suspensão, pelos telefones (62) 3524-2936 e (62) 3524-2942, e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou aplicativo Prefeitura 24h.

Ao todo, 12 servidores testaram positivo para a covid-19. "Todos estão vacinados com a segunda dose e com sintomas leves", informa comunicado do Procon Goiânia. 

Amma

A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) também confirmou nesta terça-feira (4/1) que dez de seus funcionários também testaram positivo para covid-19. "Outros servidores que estão com sintomas estão sendo orientados a procurarem o hospital para testagem", destaca a agência. 

"Reforçamos também que todos são orientados a usar máscara de proteção e que são disponibilizados frascos em álcool em gel  em todas as dependências da sede, além de distribuição de frascos individuais. Comunicamos ainda que a Secretária Municipal de Saúde já foi informada e irá monitorar os casos", completa. 

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Dez servidores da Amma testam positivo para a covid-19

Profissionais são orientados a fazer testagem 

Dez servidores da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) testaram positivo para covid-19. Em nota, divulgada nesta terça-feira (4/1), a pasta informou que os servidores que apresentam sintomas estão sendo orientados a realizar o teste para detecção da doença em uma unidade de saúde.

Ainda conforme o comunicado, a sede da Amma está passando, nesta terça-feira (4),  por uma sanitização, algo que é realizado quinzenalmente seguindo orientação do Ministério da Saúde. A pasta informou que a Secretária Municipal de Saúde já foi notificada e irá monitorar os casos.

Confira a nota divulgada pela Amma:

A Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) informa que 10 de seus mais de 600 servidores testaram positivo para Covid 19. Outros servidores que estão com sintomas estão sendo orientados a procurarem o hospital para testagem. 
 

Hoje, dia 04 de janeiro está sendo realizada a sanitização da sede da Amma, medida essa que vem sendo aplicada quinzenalmente conforme orientação do Ministério da Saúde.
 

Reforçamos também que todos são orientados a usar máscara de proteção e que são disponibilizados frascos em álcool em gel  em todas as dependências da sede, além de distribuição de frascos individuais.
 

Comunicamos ainda que a Secretária Municipal de Saúde já foi informada e irá monitorar os casos.

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Prefeito Rogério Cruz testa positivo para covid-19

"Não apresento sintomas", informou

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, testou positivo para covid-19 nesta terça-feira (4/1). "Não apresento sintomas", informou o gestor municipal em publicação no Twitter.

De acordo com ele, o trabalho continua de forma remota. "Estou suspendendo a agenda e orientando as pessoas que estiveram comigo a testarem. Realizarei teste RT-PCR e, até que o saia o resultado, trabalharei de casa", completou o prefeito. 

Rogério Cruz foi infectado com a doença provocada pelo novo coronavírus em novembro de 2020 e também não apresentou sintomas na época. No ano passado, o prefeito recebeu duas doses de vacina contra a covid-19 e aguarda a data para a dose de reforço, conforme informou a assessoria do gestor municipal.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Ômicron pode ser o vírus de mais rápida propagação da história

A possibilidade é investigada pelo médico infectologista norte-americano Roby Bhattacharyya; pesquisador fez um cálculo entre a ômicron e o sarampo, um dos vírus mais contagiosos do mundo

A variante Ômicron do SARS-CoV-2 pode já ser o vírus de mais rápida propagação de toda a história. A informação foi dada pelo médico infectologista norte-americano Roby Bhattacharyya do Hospital Geral de Massachusetts. A nova cepa é dominante em várias nações do mundo e está levando à explosão do número de casos de covid-19.

“É uma propagação incrivelmente rápida”, alertou Bhattacharyya.
O médico e pesquisador fez um cálculo entre a Ômicron e o sarampo, um dos vírus mais contagiosos. Ele concluiu que, num cenário de ausência de vacinação, um caso de sarampo daria origem a mais 15 casos em apenas 12 dias. Já um caso de Ômicron daria origem a 216 casos no mesmo período. A estimativa significa que, em 35 dias, a Ômicron poderia atingir 280 mil pessoas, enquanto o sarampo afetaria 2.700.

No entanto, num cenário em que a maioria da população está vacinada ou já teve covid-19, o especialista estima que um caso de Ômicron dê origem a apenas mais três casos, número semelhante ao do vírus original, ausente de mutações.

Essa previsão continua, mesmo assim, preocupante, podendo ser comparada à transmissibilidade do SARS-CoV-2 quando apareceu inicialmente e começou a propagar-se, num momento em que não havia vacinas e poucas eram as medidas de contenção.

“Nas condições atuais”, com vacinação e restrições, “um modelo simples de crescimento exponencial revelaria 14 milhões de pessoas infectadas com Ômicron a partir de um único caso, em comparação com as 760 mil infectadas com sarampo numa população sem defesas específicas”, adiantou o médico.

“É o vírus mais explosivo e de mais rápida difusão de toda a história”, alertou também o médico Anton Erkoreka, que investiga epidemias passadas.

Ele comparou o SARS-CoV-2 à gripe russa de 1889: ambos os vírus levaram apenas três meses para se propagar em todo o planeta. Agora, “a variante Ômicron bateu o recorde de propagação”, afirmou.

Se, por um lado, a nova cepa consegue infectar até pessoas já vacinadas, por outro essas vacinas impedem, na maioria dos casos, a doença grave. O menor risco individual é a razão pela qual, neste momento, o número de contágios dispara, mas o número de pessoas hospitalizadas se mantém estável.

Em pessoas não vacinadas, a Ômicron é apenas cerca de 25% menos grave do que a variante Delta, a versão do vírus que até há pouco tempo era dominante, afirmou o infectologista Roby Bhattacharyya.

Até agora, seis estudos em fase preliminar sugeriram que a Ômicron tem maior facilidade de invadir as vias respiratórias altas, mas menor capacidade de infectar os pulmões, o que pode explicar a sua maior capacidade de infecção e menor letalidade.

A equipe do pesquisador Michael Chan, da Universidade de Hong Kong, foi a primeira a calcular em laboratório que a nova estirpe se multiplica 70 vezes mais rápido nos brônquios do que a variante Delta. No entanto, aparenta ser dez vezes menos eficiente nos pulmões.

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TV ANHANGUERA

Violência obstétrica: Agressões podem ser físicas ou verbais

https://globoplay.globo.com/v/10183539/

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FOLHA DE S.PAULO

Maioria em consulta pública é contra prescrição médica para vacinar criança

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A consulta pública realizada pelo Ministério da Saúde apontou que a maioria das pessoas foi contrária à prescrição médica no ato da vacina. Cerca de 100 mil pessoas se manifestaram até o dia 2 de janeiro.

A informação foi dada por Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, em audiência pública nesta terça-feira (4).

"Tivemos 99.309 pessoas que participaram neste curto intervalo de tempo em que o documento esteve para consulta pública, sendo que a maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização das crianças com comorbidade. A maioria foi contrária à obrigatoriedade da prescrição médica no ato de vacinação", disse Rosana.

A intenção da pasta é recomendar que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas contra a Covid-19, desde que mediante a apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais. O documento final será divulgado nesta quarta-feira (5).

Entidades que falaram sobre o assunto na audiência pública desta terça também foram contrárias a prescrição médica. Entre elas estão Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), CFM (Conselho Federal de Medicina) e SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Nésio Fernandes, representante do Conass, reiterou a posição do conselho. Ele afirmou que 20 estados, que reúnem mais de 80% da população, já publicaram normas sobre o tema e não será exigida essa prescrição.

Ele ressaltou ainda que as vacinas contra a Covid-19 não são experimentais e passaram pelas principais agências reguladoras.

"Para uma contexto de pandemia por doença imunoprevenível, em que já temos vacina disponível, toda posição que estimule a excitação vacinal deve ser explicitamente combatida porque reduz a capacidade do sistema de saúde de promover saúde e reduzir doenças", finalizou.

Donizette Dimer Giamberardino Filho, vice-presidente do CFM, avaliou que a prescrição médica pode se tornar uma forma de restrição de acesso à vacina. Além disso, disse acreditar não ser apropriado envolver um profissional médico em uma ação coletiva.

"Não há uma previsão legal na legislação sobre uma prescrição. Nesse sentido entendemos que colocar uma prescrição para o médico é dividir uma responsabilidade com o médico, que é uma pessoa física, sendo que essa responsabilidade é do Ministério da Saúde por meio de uma ação coletiva", pontuou Filho.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (3) que os pais terão vacina caso queiram vacinar os filhos. Reforçou ainda que haverá dose suficiente para isso.

"A audiência é para ampliar a discussão sobre essa questão da vacinação das crianças. No dia 5, sairá a decisão terminativa do Ministério da Saúde que não trará nenhuma novidade especial. Não vai ser muito diferente do que o ministério já colocou em consulta pública", disse.

Em nota recente, a pasta afirmou ser favorável à vacinação desse público. Porém, havia ressaltado que a decisão dependia do desfecho da consulta pública que terminou neste domingo (2).

As doses pediátricas serão entregues por meio de contrato do governo para receber 100 milhões de vacinas da Pfizer em 2022, que pode ser ampliado a 150 milhões de unidades.

"No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro", diz o comunicado da Saúde.

Melo afirmou em nota técnica enviada ao STF que a vacina contra Covid-19 desenvolvida para crianças é segura, que o imunizante é uma ferramenta de proteção e que a vacinação vai atenuar interrupções de aulas na pandemia.

"Antes de recomendar a vacinação [contra a] Covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada", afirmou a secretária em nota técnica concluída no último dia 19.

A posição de Melo, que integra a equipe de Queiroga, contraria questionamentos sobre a segurança da vacina feitos pelo ministro e principalmente pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Assessoria de Comunicação

Terça, 04 Janeiro 2022 17:37

Você conhece a Ahpaceg?

Escrito por

NOVA SEDE AHPACEG

 

Somos a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) e reunimos os principais hospitais, clínicas e bancos de sangue goianos, referências em diversas especialidades médicas.



Desde 2003, trabalhamos para oferecer o apoio necessário para que nossos associados promovam melhorias constantes em seus serviços, sempre visando proporcionar mais qualidade e segurança a seus pacientes e colaboradores.



Também atuamos em defesa da saúde dos goianos, sempre atentos às necessidades do momento e buscando ampliar a excelência da assistência médico-hospitalar em Goiás.



 

AHPACEG

GOIÂNIA
CDI
Cebrom
Clínica da Imagem
Clínica São Camilo
Clínica São Marcelo
CRD Medicina Diagnóstica
Hemolabor
IHG
Hospital Amparo
Hospital Clínica do Esporte
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital da Criança
Hospital de Acidentados
Hospital Infantil de Campinas
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Premium
Hospital do Rim
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital São Francisco de Assis
Hospital da Visão
Instituto de Neurologia de Goiânia
Instituto Ortopédico de Goiânia
Instituto Panamericano da Visão
Maternidade Ela

Oncovida

Ver Hospital de Olhos

ANÁPOLIS
Hospital Evangélico Goiano

APARECIDA DE GOIÂNIA
Hospital Santa Mônica

CALDAS NOVAS

Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida

CATALÃO
Hospital Nasr Faiad
Hospital São Nicolau

CERES

Hospital Ortopédico de Ceres 

RIO VERDE
Hospital Santa Terezinha

 

Rua 94, número 220, quadra f-13, lote 28, Setor Sul 

(62) 3088-5800

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde (GVIMS) e da Gerência Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde (GGTES), elaborou a Nota Técnica GVIMS/GGTES/ANVISA número 7/2021, que traz os critérios diagnósticos das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) de notificação nacional obrigatória em 2022.

De acordo com a nota, a definição dos critérios diagnósticos de infecção para a vigilância epidemiológica das IRAS em serviços de saúde permite a harmonização necessária para identificar o caso, coletar e interpretar as informações de modo sistematizado pelos profissionais e gestores do sistema de saúde.

Com o objetivo de padronizar em nível nacional os critérios epidemiológicos das IRAS, a Gerência de Vigilância e Monitoramento em Serviços de Saúde da Anvisa (GVIMS/GGTES/Anvisa) publicou, em 2010, o Manual: Critérios Diagnósticos de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Para a elaboração desse manual, foram formados grupos técnicos (GT) com especialistas de todo o país. Os GT também foram responsáveis pelas revisões do referido manual em 2016, 2019 e 2021.

Para a elaboração dos critérios diagnósticos epidemiológicos nacionais das IRAS foram utilizados como base critérios internacionais adaptados para a realidade do Brasil, considerando critérios clínicos e laboratoriais.

NOTIFICAÇÃO

Já a Nota Técnica GVIMS/GGTES/Anvisa Nº 08/2021 apresenta as alterações feitas e traz orientações gerais para o preenchimento dos formulários de Notificação dos Indicadores Nacionais das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) e Resistência Microbiana (RM) em 2022.

Com a desativação dos formulários FormSUS/DataSUS/MS no ano de 2021, os dados nacionais de infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) e de resistência microbiana (RM) passaram a ser notificados à Anvisa por meio dos formulários eletrônicos Limesurvey, com exceção dos estados de São Paulo, Paraná e Amazonas, que possuem sistemas próprios para coleta de dados.

Os formulários de notificação de indicadores nacionais destinam-se à notificação mensal de dados de IRAS e RM que ocorrem nas unidades de terapia intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, nos centro-cirúrgicos/centro-obstétricos, assim como nos serviços de diálise do país.

Para elaboração dos formulários de 2022 foram consideradas as sugestões recebidas pela GVIMS/GGTES/Anvisa no decorrer de 2021, encaminhadas pelas Coordenações Estaduais e Distrital de Controle de IRAS (CECIH) e Coordenações Municipais de Controle de IRAS (CMCIH). Essas sugestões foram analisadas e foram realizadas pequenas alterações nos formulários em vigor em 2022.

Terça, 04 Janeiro 2022 10:22

CLIPPING AHPACEG 04/01/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 56 mortes por covid-19 em três dias

Vacinação infantil contra Covid-19 deve começar na segunda quinzena deste mês, aponta Queiroga

Tratamento usa sangue do próprio paciente contra as rugas e o envelhecimento

Setor da saúde vive transformação digital, diz especialista

Por que vacinados ainda podem pegar covid e isso não é falha do imunizante

Saúde recebeu 24 mil contribuições em consulta sobre vacina a crianças

Covid-19: Goiás registra 384 novos casos e 4 mortes em 24 horas

Aparecida libera serviço de telemedicina para pacientes com sintomas gripais

HGG inaugura canal no WhatsApp de atendimento a pacientes

Hospital Estadual de Itumbiara passa atender média complexidade

Hospital Estadual da Criança e do Adolescente entrará em funcionamento nos próximos dias

Presidente da Câmara Deliberativa do Ipasgo ingressa com ação no Judiciário para rever valor da venda do prédio

Mundo registra recorde de 2,4 milhões de casos de Covid em 24 horas

Mãe denuncia que bebê teve braço deslocado em hospital

PORTAL G1

Mundo registra recorde de 2,4 milhões de casos de Covid em 24 horas

Número foi impulsionado pelos EUA, que pela 1ª vez desde o início da pandemia registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia. Dados são do 'Our World in Data'.

O mundo registrou um recorde de 2,4 milhões de novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, impulsionado pelos Estados Unidos, que pela primeira vez desde o início da pandemia registrou mais de 1 milhão de infectados em apenas 1 dia (1,08 milhão).

Foi também a primeira vez que o mundo registrou mais de 2 milhões de novos casos (o recorde anterior havia sido registrado em 30 de dezembro de 2021, quando foram contabilizados 1,95 milhão). Os dados são do "Our World in Data", projeto ligado à Universidade de Oxford.

Apesar da explosão no número de infectados devido à variante ômicron do novo coronavírus, que é altamente contagiosa, o número de mortes segue em queda.

Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 pelo mundo, a média de óbitos nos últimos 7 dias caiu abaixo de 6 mil pela primeira vez desde outubro de 2020. O recorde de mortes em 24 horas no mundo segue sendo de 20 de janeiro de 2020: 18.062.

O dia marca também o recorde de óbitos nos Estados Unidos (4.442) e também o dia em que o atual presidente do país, Joe Biden, assumiu a Casa Branca. Atualmente, os EUA têm registrado uma média de 1,2 mil mortes por dia.

Estados Unidos

Mas três pessoas testam positivo para a Covid-19 a cada segundo no país, com Nova York voltando a ser o epicentro da pandemia, e a explosão de novos casos já está afetando o funcionamento de empresas e órgãos públicos nos EUA (veja no vídeo abaixo).

Atualmente, um terço dos paramédicos de Nova York, 21% dos policiais e 18% dos bombeiros estão afastados com Covid-19. No metrô, duas linhas estão fechadas porque os funcionários ficaram doentes.

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AGÊNCIA BRASIL

Brasil registra 56 mortes por covid-19 em três dias

Com as 56 mortes registradas nos últimos três dias, das quais 28 entre sábado (31) e domingo (1º), o Brasil chega a 619.133 óbitos por covid-19 desde o início da pandemia. Há ainda 2.817 óbitos em investigação.

O total de casos confirmados é de 22.293.228, já somados os 1.721 casos divulgados ontem (2) pelo Ministério da Saúde. Segundo a pasta, 21.581.717 pessoas já se recuperaram da doença.

Em nota, o ministério informa que encomendou mais de 550 milhões de doses até o fim de 2021, após acordos com diferentes laboratórios. 'Até o momento, mais de 381,2 milhões de doses foram distribuídas a todos os estados, e o Distrito Federal de forma proporcional e igualitária - dessas, 328,5 milhões foram aplicadas', diz o texto.

O Ministério da Saúde recomenda que, aos primeiros sintomas da covid-19, a pessoa busque imediatamente atendimento médico na unidade de saúde mais próxima, para que se possa reduzir o número de internações e óbitos pela doença.

O uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social também ajudam a conter a transmissão do novo coronavírus.

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O HOJE

Vacinação infantil contra Covid-19 deve começar na segunda quinzena deste mês, aponta Queiroga

Em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira (3/1), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as vacinas contra Covid-19 para crianças devem ser distribuídas para os estados na segunda quinzena deste mês.

“Na segunda quinzena elas começam a chegar e serão distribuídas como nós temos distribuído”, apontou. Segundo membros do ministério, as vacinas começam a chegar a partir do dia 10 de janeiro, mas elas precisam  passar pelo processo de segurança antes de serem distribuídas.

Recentemente a pasta se mostrou favorável à vacinação infantil contra a Covid-19, porém, ressaltou que a decisão só seria tomada após uma consulta pública ser realizada. A intenção do ministério é recomendar que crianças de 5 a 11 anos sejam vacinadas mediante apresentação de prescrição médica e consentimento dos pais.

Na última sexta-feira (31/12), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que o presidente da Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga prestem esclarecimentos sobre ato que determinou a realização de consulta pública a respeito da vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos de idade.

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Tratamento usa sangue do próprio paciente contra as rugas e o envelhecimento

Manter a pele jovem e bonita é o desejo de muitas mulheres, de forma que as indústrias da estética e beleza não se cansam de apresentar novidades. Em Goiânia, uma clínica especializada em tratamentos minimamente invasivos apresenta uma dessas em seu portfólio que tem atraído cada vez mais adeptos pelo mundo: o PRP, sigla para Plasma Rico em Plaquetas. Na prática, a técnica usa o próprio sangue do paciente para preencher rugas e tratar cicatrizes, resultando em uma pele mais jovem e lisinha. 

Parece um pouco surreal, mas a prática não é necessariamente nova e os estudos e aplicações datam de mais 10 anos. De acordo com a farmacêutica especialista em estética Mayara Camargo, que comanda a Farmalaser Estética Avançada, o PRP pode ser feito por mulheres com mais de 35 anos, que já tenham alguma flacidez moderada ou avançada em regiões como rosto, pescoço, dorso e até nas mãos.  

Uma quantia de 20 ml de sangue do paciente é coletada, centrifugada em um equipamento próprio, e o plasma é separado dos demais componentes, hemácias e leucócitos. O PRP retirado é de cerca de 8 mililitros de plaquetas, o chamado “plasma rico”. Esse material será reaplicado no paciente, e responsável por liberar as proteínas e outras partículas envolvidas no processo de auto-regeneração e cicatrização que o corpo automaticamente se encarrega de conduzir.  

Não existe preparo ou repouso, e as mudanças na pele já podem ser vistas após poucos dias da primeira sessão. “Cada pessoa precisa de uma avaliação, mas para um resultado satisfatório, é preciso pelo menos três aplicações”, aconselha Mayara que também informa que é preciso um intervalo de pelo menos um mês entre uma e outra. 

Tecnicamente falando, Mayara explica que o plasma é uma parte do sangue com altíssima concentração de plaquetas que tem forte poder de cicatrização. É essa característica que faz o tratamento tão eficiente. “Além disso, não existe risco de alergias ou contraindicações, já que o produto é do próprio paciente”, pontua a farmacêutica esteta.  De acordo com ela, é ideal para preencher linhas de expressão e amenizar rugas, como o “bigode chinês” e os “pés de galinha”, e também pode ser utilizado para preenchimento do glúteo e retração das estrias.

A utilização do plasma sanguíneo para acelerar o processo de cicatrização já é um método usado há muito tempo na medicina. Isso porque o plasma concentra 10 vezes mais plaquetas que no volume comum do sangue. O craque de futebol Neymar Jr. fez uso do método em um de suas cirurgias. Já as beldades famosas Luciana Gimenez, Kelly Key, Kim Kardashian e Angelina Jolie, encararam a agulha para manter-se belas. 

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PORTAL TERRA

Setor da saúde vive transformação digital, diz especialista

Com 900 healthtechs e regulamentação da telemedicina, saúde deve faturar R$ 313,9 bilhões em 2021; especialista traça o panorama e expectativas para o setor

Diversos setores da economia e da sociedade estão sendo impactados, em maior ou menor grau, por uma onda de transformação digital impulsionada pela pandemia de Covid-19. O setor da saúde - que deve movimentar R$ 313,9 bilhões em todo o país até o final do ano, em um acréscimo de 13,8% em relação a 2020 e de 21,8% em comparação a 2019, conforme Pesquisa IPC Maps, realizada com base em dados oficiais - faz parte deste processo.

Prova disso, o Brasil já tem mais de 900 healthtechs (startups do segmento de saúde), que alcançaram US$ 183,9 milhões (R$ 1032,46 milhões) em investimentos no primeiro semestre de 2021, segundo informações da plataforma inovação aberta Distrito - em 2018, eram apenas 248 negócios do gênero. Ainda segundo a análise, o número de investimentos em healthtechs ultrapassou o valor dos dois últimos anos que, juntos, somaram US$ 177,6 milhões (R$ 997,09 milhões).

Na esteira das inovações impulsionadas pela crise sanitária, a telemedicina também ganha destaque. Em abril de 2020, o Governo Federal sancionou a Lei 13.989, aprovada pelo Congresso, autorizando a prática durante a pandemia no país. Aprovada em novembro, uma complementação permite que, passado o período de crise sanitária, a modalidade seja regulamentada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina).

De acordo com os indicativos da Saúde Digital Brasil, associação que representa os principais operadores de telemedicina brasileiros, mais de 7,5 milhões de atendimentos remotos foram realizados por cerca de 52,2 mil médicos entre 2020 e 2021. Ainda segundo a entidade, 87% dos atendimentos foram referentes às primeiras consultas, evitando a circulação e aglomeração de pacientes na fase mais crítica da pandemia.

Para Eduardo Dias Jorge, CEO da SISQUAL WFM (Workforce Management) no Brasil - empresa de tecnologia e desenvolvimento de software de gerenciamento de força de trabalho (workforce management) -, a ascensão das healthtechs e os avanços da regulamentação da telemedicina são sinais de que o setor de saúde vive um momento de acelerada transformação digital.

"As transformações aceleradas pela crise sanitária - que ainda estão em curso - não deixam dúvidas de que o futuro do mercado de saúde brasileiro será marcado pela inovação, digitalização e pelo uso cada vez maior da tecnologia em hospitais", afirma.

Para especialista, hospitais devem investir em WFM

Como exemplo de inovação no segmento de saúde, Dias Jorge afirma que os hospitais devem investir em ferramentas de WFM (Workforce Management, sigla em inglês para designar sistemas de Gerenciamento de Força de Trabalho).

"Com um conjunto de soluções para as operações diárias dos hospitais, o WFM é uma alternativa para aumentar a segurança do paciente e a produtividade do hospital de forma significativa enquanto também eleva a qualidade de vida de todos os colaboradores", explica.

Para implementar essas ferramentas, segundo o CEO da SISQUAL WFM, as lideranças devem compreender a importância e necessidade de mudança de procedimentos. "Adotar uma solução de WFM traz um aumento significativo na produtividade se for acompanhada de uma mudança de rotinas e processos - o que empresários e gestores hospitalares mais tradicionais ignoram, apresentando resistência para colocar essas mudanças em curso".

O especialista complementa que, no âmbito da digitalização do setor de saúde, os hospitais devem optar por parceiros que ofereçam soluções para aumentar os índices de segurança dos pacientes e assegurar os níveis de serviço ajustados às suas necessidades reais.

Além disso, para Dias Jorge, vale priorizar soluções que façam a previsão - ou forecast, em inglês - do fluxo de pacientes, ajustando o número de profissionais com determinadas competências para a execução de tarefas específicas, contribuindo para a manutenção dos níveis mínimos de serviço. "Em resumo, investir em inovação, digitalização e uso da tecnologia em hospitais e demais negócios de saúde não é apenas recomendado, mas necessário", finaliza.

Para mais informações, basta acessar: www.sisqualwfm.com

Website:

http://www.sisqualwfm.com

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ÉPOCA

Por que vacinados ainda podem pegar covid e isso não é falha do imunizante

As notícias de famosos que se infectaram com o coronavírus nas últimas semanas, mesmo após tomarem duas ou três doses, servem de munição para notícias falsas sobre a efetividade das vacinas. Entenda como os imunizantes continuam a proteger, especialmente contra os quadros graves de covid

O cantor Caetano Veloso, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a apresentadora Maísa, o ator Marcelo Serrado, o influenciador Casimiro Miguel? Várias personalidades divulgaram que receberam um diagnóstico positivo para covid-19 nos últimos dias.

A maioria absoluta já estava vacinada com duas ou três doses da vacina e alguns estão infectados pela segunda vez

Os anúncios serviram de combustível para a criação (ou a reciclagem) de notícias falsas, que acusam os imunizantes de não funcionarem como o esperado.

As notícias também levantaram algumas dúvidas na cabeça das pessoas: se as vacinas são efetivas, como é que tanta gente pegou covid?

Antes de mais nada, é preciso esclarecer que os dados oficiais e os estudos científicos são bem claros e oferecem respostas para esse e outros questionamentos. Mesmo com o avanço da variante ômicron, os imunizantes contra a covid-19 continuam a funcionar para aquilo que eles foram desenvolvidos: a prevenção de casos mais graves da doença, que causam hospitalização e morte.

Entenda a seguir como cientistas, médicos e instituições de saúde seguem confiando no poderio das vacinas testadas e aprovadas em várias partes do mundo - e como elas estão ajudando a conter a pandemia.

A falsa controvérsia ganha terreno

Diante das notícias das celebridades infectadas e dos recordes diários de novos casos de covid-19 em países como Estados Unidos, França e Reino Unido, a efetividade das vacinas voltou a virar motivo de discussão nas redes sociais.

No Brasil, uma das postagens que geraram mais polêmica foi um tuíte da advogada Janaina Paschoal, deputada estadual em São Paulo pelo Partido Social Liberal (PSL).

Ela escreveu: "Vivemos um momento tão intrigante, que pessoas vacinadas, com todas as doses, pegam covid-19 e recomendam a vacinação. Parece piada. Ninguém acha, no mínimo, curioso?"

Até o fechamento desta reportagem, a publicação já contava com mais de 14 mil curtidas e 6 mil compartilhamentos.

A BBC News Brasil entrou em contato com a deputada Janaina Paschoal, que enviou uma nota de esclarecimentos a respeito da polêmica após a postagem no Twitter:

"Nunca neguei a doença, sempre estimulei comportamentos responsáveis e, em vários momentos, incentivei a vacinação. Não obstante, penso que a dinâmica preponderante no Brasil não é saudável", escreve.

A deputada acredita que "existe uma vedação em se debater a eficácia e os efeitos adversos das vacinas".

"Querem impor a vacinação, mediante a vedação de direitos básicos, como saúde, educação e trabalho, como se os vacinados não pegassem ou não transmitissem a covid. Não sou contrária à vacinação. Sou contrária à imposição e à obstrução do debate", finalizou.

Sobre os eventos adversos das vacinas mencionados por Paschoal, as agências regulatórias e diversas entidades científicas nacionais e internacionais são unânimes em afirmar que as doses contra a covid são seguras para pessoas com mais de 5 anos.

Até o momento, os principais efeitos colaterais observados são leves e passam naturalmente após alguns dias. Entre os principais incômodos listados, destacam-se: dor e vermelhidão no local da picada, febre, dor de cabeça, cansaço, dor muscular, calafrios e náuseas.

Os eventos mais graves, como anafilaxia, trombose, pericardite e miocardite (inflamações no coração), são consideradas raros pelas autoridades - e os benefícios de tomar as doses superam, de longe, os riscos observados, asseguram as agências.

Já a respeito da discussão sobre a eficácia e o fato de indivíduos vacinados pegarem e transmitirem o coronavírus, o pediatra e infectologista Renato Kfouri esclarece que a primeira leva de vacinas contra a covid-19, da qual fazem parte CoronaVac e os produtos desenvolvidos por Pfizer, AstraZeneca, Janssen, entre outras, tem como objetivo principal reduzir o risco desenvolver as formas mais graves da doença, que estão relacionados a hospitalizações e mortes.

"As vacinas protegem muito melhor contra as formas mais graves do que contra as formas moderadas, leves ou assintomáticas da covid. Quanto mais grave o desfecho, maior a eficácia delas", resume Renato Kfouri, que é diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

A meta principal desses imunizantes, portanto, nunca foi barrar a infecção em si, mas tornar essa invasão do coronavírus menos danosa ao organismo.

Esse mesmo racional se aplica à vacina contra a gripe, disponível há décadas. A dose, oferecida todos os anos, não previne necessariamente a infecção pelo vírus influenza, mas evita as complicações frequentes nos grupos mais vulneráveis, como crianças, gestantes e idosos.

Analisando o cenário mais amplo, essa proteção contra as formas mais severas têm um impacto direto em todo o sistema de saúde: diminuir a gravidade das infecções respiratórias é sinônimo de prontos-socorros menos lotados, maior disponibilidade de leitos de enfermaria ou UTI e, claro, mais tempo para a equipe de saúde tratar os pacientes de forma adequada.

E os dados mostram que as vacinas estão cumprindo muito bem esse papel: de acordo com o Fundo Commonwealth, a aplicação das doses contra o coronavírus evitou, até novembro de 2021, um total de 1,1 milhão de mortes e 10,3 milhões de hospitalizações só nos Estados Unidos.

Já o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Europa (ECDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) calculam que 470 mil indivíduos com mais de 60 anos tiveram as vidas salvas em 33 países do continente desde que a vacinação contra a covid começou por lá.

O que explica a situação atual?

Mesmo diante das informações sobre o papel principal dos imunizantes, é inegável que a frequência de reinfecções ou de diagnósticos positivos entre vacinados aumentou nos últimos tempos. E isso pode ser explicado por três fatores.

O primeiro deles é simples: acabamos de sair do período de Natal e Réveillon, em que as pessoas se aglomeram e fazem festas. Isso, por si só, já aumenta o risco de transmissão do coronavírus.

Segundo, passado praticamente um ano desde que as doses começaram a ficar disponíveis em algumas partes do mundo (inclusive no Brasil), os especialistas aprenderam que a imunidade contra a covid pós-vacinação não dura para sempre.

"Com o passar do tempo, vimos que o nível de proteção cai. Essa queda vai ser maior ou menor dependendo do tipo de vacina e da idade de cada indivíduo", explica Kfouri.

"Isso deixou evidente a necessidade da aplicação de uma terceira dose, primeiro para os idosos e imunossuprimidos, depois para toda a população adulta", complementa o médico.

O terceiro fator tem a ver com a chegada da variante ômicron, que é mais transmissível e tem capacidade de "driblar" a imunidade obtida com as vacinas ou com um quadro prévio de covid.

"Diante disso, a infecção em indivíduos vacinados deve ser vista como algo absolutamente comum e vamos precisar aprender a conviver com essa situação", acredita Kfouri.

"Felizmente, esse aumento recente de casos de covid tem se traduzido numa menor taxa de hospitalização e mortes, especialmente entre indivíduos que já foram vacinados", observa o diretor da SBIm.

"Ou seja: a vacina continua protegendo contra as formas mais graves, como esperado", conclui.

Os gráficos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) mostram claramente esse efeito das vacinas na prática.

Como você confere abaixo, a taxa de hospitalizações por covid-19 entre os não vacinados (linha azul) é muito superior quando comparada aos indivíduos que haviam recebido suas doses (linha verde) até novembro.

Ainda de acordo com o CDC, algo parecido acontece com o risco de infecção e de morte pelo coronavírus.

Até outubro, indivíduos não vacinados (linha preta) tinham um risco 10 vezes maior de testar positivo e um risco 20 vezes superior de morrer por covid na comparação com quem já havia recebido a dose de reforço (linha azul escuro).

Mas o que aconteceu mais recentemente, a partir de dezembro, com a chegada da variante ômicron? Mais atualizados, os gráficos do sistema de saúde de Nova York, também nos EUA, mostram uma diferença gritante.

A partir do início de dezembro, a curva de casos, hospitalizações e mortes na cidade sobe vertiginosamente entre os não vacinados (linha roxa), e se mantém estável, ou com um ligeiro aumento, entre quem tomou as doses (linha laranja), como você pode conferir nas três imagens a seguir:

Num relatório recente, a Agência de Segurança em Saúde do Reino Unido chegou a uma conclusão parecida.

Uma das análises incluída no artigo foi feita na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e mostra que, caso o indivíduo seja infectado com a ômicron, o risco de hospitalização é 81% menor se ele tiver tomado as três doses do imunizante.

Já uma segunda pesquisa, feita pela própria agência, demonstra que as três aplicações de vacinas têm uma efetividade de 88%, embora ainda não se saiba quanto tempo dura essa proteção e se haverá necessidade de reforços nos próximos meses.

Infelizmente, não existem dados semelhantes sobre a realidade brasileira - os ataques aos sistemas de informática do Ministério da Saúde no início de dezembro ainda não foram 100% resolvidos e impossibilitam o acesso aos números de hospitalizações e mortes por infecções respiratórias das últimas semanas.

Para Kfouri, todas essas evidências só reforçam a importância da vacinação num contexto de circulação da ômicron e aumento de casos.

"É absolutamente errado pensar que não adianta tomar as doses porque todos vão ficar doentes mesmo assim. A vacina consegue transformar a covid numa enfermidade mais simples, que pode ser tratada em casa na maioria das vezes", afirma.

"Só vamos sair da pandemia com uma alta cobertura vacinal da população, incluindo as crianças, e o respeito aos cuidados básicos, como o uso de máscaras, a prevenção de aglomerações e a lavagem das mãos", completa o especialista.

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PORTAL R7

Saúde recebeu 24 mil contribuições em consulta sobre vacina a crianças

Ministério informou número nesta segunda-feira. Consulta pública foi concluída no último domingo às 23h59

O Ministério da Saúde informou nesta segunda-feira (3) que recebeu 24 mil contribuições na consulta pública sobre vacinação contra Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. A consulta foi aberta no dia 23 de dezembro e concluída no último domingo (2) às 23h59.

Em nota enviada à reportagem, a pasta ressaltou que "a recomendação do Ministério da Saúde é pela inclusão deste público no Plano Nacional de Operacionalização das Vacinas Contra a Covid-19", mas que só formalizará sua decisão na próxima quarta-feira (5). "Mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária está prevista para iniciar em janeiro", afirmou, deixando a questão em aberto.

Será realizada na próxima terça-feira (4) uma audiência pública organizada pelo ministério sobre a vacinação de crianças. O R7 pediu à pasta a lista de especialistas que vão falar na ocasião, mas a pasta respondeu apenas que "foram convidados especialistas e representantes de entidades ligadas ao tema", sem informar os nomes. O anúncio da decisão sobre a imunização ocorre na quarta-feira (5).

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou o uso da vacina Comirnaty, da Pfizer, em crianças no dia 16 de dezembro, e desde então há muita resistência por parte do governo federal, com falas do presidente que questionam a segurança do imunizante. Jair Bolsonaro e o ministro Queiroga já se manifestaram favoráveis à exigência de prescrição médica para que as crianças sejam vacinadas.

A medida, entretanto, é questionada por especialistas, que dizem que a ação pode retardar e dificultar a vacinação de parte da população que tem dificuldade de acesso a médicos. O ministro da Saúde chegou a criticar prefeitos e governadores contrários à exigência com o argumento de que a maioria não é da área médica.

No último dia 27, Bolsonaro afirmou que não vai vacinar a filha, Laura, que tem 11 anos, contra a Covid-19. "Espero que não haja interferência do Judiciário, porque a minha filha não vai se vacinar, [quero] deixar bem claro", afirmou, referindo-se ao STF (Supremo Tribunal Federal). Ele estava desde a data no litoral de Santa Catarina, em São Francisco do Sul, onde passava alguns dias de férias com a família, mas passou mal na madrugada desta segunda-feira (3) e foi internado em São Paulo (SP).

Em pronunciamento no último dia 31, o presidente voltou a falar no assunto. 'Também, como anunciado pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendemos que as vacinas para crianças entre 5 e 11 anos sejam aplicadas somente com o consentimento dos pais e prescrição médica. A liberdade tem que ser respeitada', afirmou.

A postura é amplamente criticada pela sociedade científica, tendo em vista que a vacinação foi autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A SBC (Sociedade Brasileira de Pediatria) já defendeu publicamente a vacinação de crianças contra a Covid-19. Outros órgãos e entidades também já se manifestaram em defesa da segurança da vacina em crianças, como a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), que produz vacinas no Brasil.

A própria secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana de Melo, já informou em nota enviada ao STF que a vacinação em crianças de 5 a 11 anos é segura.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 384 novos casos e 4 mortes em 24 horas


Ludymila Siqueira

Goiânia - Dados atualizados na tarde desta segunda-feira (3/1) apontam que em Goiás foram registrados 384 novos casos de covid-19 e 4 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Goiás já contabiliza 948.282 infecções do novo coronavírus e 24.699 óbitos confirmados desde o início da pandemia.

No território goiano há ainda 595.190 casos e 384 mortes em investigação para saber se tem alguma relação com a covid-19. Outras 293.612 infecções foram descartadas pela saúde estadual. A taxa de letalidade do vírus é de 2,61%.

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A REDAÇÃO

Aparecida libera serviço de telemedicina para pacientes com sintomas gripais

Moradores de Aparecida de Goiânia com sintomas gripais ou de dengue podem contar com um serviço de telemedicina implantado pela prefeitura da cidade. O atendimento é agendado pelo aplicativo Saúde Aparecida. 

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida, as duas iniciativas têm o objetivo de desafogar as cinco unidades de urgência e emergência do município (UPAS’s Flamboyant, Buriti Sereno e Brasicon e os Cais Nova Era e Colina Azul), que há uma semana registraram aumento de 32% na procura por atendimento médico com pacientes da cidade e também vindos de outros municípios, inclusive da Região Metropolitana de Goiânia.
 
As medidas são destinadas a pessoas com sintomas como febre, coriza, tosse, dor de cabeça e prostração, bem como dores musculares e nas juntas, dentre outros. “Estamos trabalhando acima de nossa capacidade para não deixar ninguém desassistido, nossa prioridade é cuidar das pessoas e salvar vidas, essa é uma determinação categórica do prefeito Gustavo Mendanha”, ressalta o secretário de Saúde do município, Alessandro Magalhães.
 
O secretário acrescenta que as medidas de abertura das UBS’s e da telemedicina foram discutidas e planejadas com rigor técnico pela SMS e moldadas para a capacidade de atendimento de Aparecida. “Estamos testando o sistema e sanando possíveis entraves para que nesta segunda-feira tudo esteja funcionando com a máxima eficiência possível para facilitar a vidas das pessoas e agilizar os atendimentos com mais segurança e conforto”.
 
Como acessar o serviço
O superintendente de Atenção à Saúde Gustavo Assunção informa que “o nosso aplicativo que já faz o agendamento do teste RT-PCR de detecção da covid-19 e da vacinação também ofertará o serviço de telemedicina para que as pessoas que tenham sintomas gripais ou de dengue possam fazer seu agendamento com mais comodidade. Após o agendamento, o usuário já saberá o dia e a hora em que receberá a ligação de um médico que fará uma consulta de telemedicina para passar orientações, e, se necessário, fazer o encaminhamento para uma unidade de saúde”.
 
O sistema começa a funcionar efetivamente nesta segunda-feira, 3, com 300 vagas disponíveis diariamente, das 8h às 18h. O acesso ao serviço também pode ser feito pelo site da Prefeitura clicando no link e depois é só aguardar a ligação do médico no dia e hora marcados.
 
O agendamento é feito na área “Teste Covid / Telemedicina”. Ao clicar nesse ícone, o paciente é direcionado a um rápido questionário para indicar os sintomas que apresenta ou se teve contato com algum caso confirmado. Em seguida, ele já tem a opção de agendamento da consulta via Telemedicina e já pode escolher o dia e horário do atendimento.
 
Expectativa positiva
“Nossa expectativa com mais essa novidade é muito boa, é a de desafogar a rede de urgências e emergências tratando casos leves e simples que podem ser conduzidos de forma remota pela telemedicina. Os casos mais severos e com risco de agravamento deverão ser encaminhados às UPAS’s e aos CAIS’s. Temos, no total, 45 unidades para atender presencialmente no que for necessário e a telemedicina pode, ao mesmo tempo, minimizar danos e desconfortos para os pacientes”, ressalta o superintendente.

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HGG inaugura canal no WhatsApp de atendimento a pacientes

O Hospital Estadual Alberto Rassi (HGG) lançou neste início de ano um novo canal de comunicação via WhatsApp. O sistema funciona pelo número (62) 3209-9800. Por meio do aplicativo, os pacientes poderão ter informações sobre consultas, exames e cirurgias, consultar boletins médicos e registrar manifestações junto à ouvidoria do hospital. O horário para entrar em contato pelo WhatsApp do HGG é de segunda a sábado das 7 às 19 horas.

De acordo com Natalie Alves, diretora de enfermagem do HGG, a implementação da nova ferramenta contribui para melhorar o acesso do usuário à unidade de saúde. “O uso do WhatsApp possibilitará uma comunicação mais efetiva do paciente com o hospital, uma vez que a ferramenta permite uma troca de informações de forma mais rápida e dinâmica, com registros de datas e horários de atendimento, facilitando o acesso dessas informações em caso de dúvidas a qualquer momento”, descreve.

Natalie afirma que o novo canal vem para agregar aos meios de comunicação que já existem no hospital. Caso o paciente não use o aplicativo, ele poderá entrar em contato com a unidade pela Central de Relacionamento por meio de ligação para o telefone (62) 3209-9800.

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Hospital Estadual de Itumbiara passa atender média complexidade

O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos inicia nesta semana as atividades como unidade geral para atendimento de média complexidade. Com o encerramento dos trabalhos do local como centro de covid-19, o contrato emergencial com a Organização Social  Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) foi finalizado e os trabalhos serão desenvolvidos pelo Instituto Brasileiro de Gestão Compartilhada (IBGC). O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, esteve no hospital nesta segunda-feira (3/01), para visita técnica.
 
"Com a abertura de leitos clínicos e cirurgias no Hospital de Itumbiara São Marcos, a estratégia do Governo de Goiás de regionalizar a saúde é incrementada, fortalecendo a assistência da Macrorregião Centro-Sudeste do Estado", destacou o titular da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) durante a visita. A unidade recebeu obras para reforma e adequação desde sua reabertura, em julho do ano passado, já com o objetivo de, após a fase crítica da pandemia do coronavírus, ter o escopo de assistência ampliado.
 
Segundo a diretora-geral da OS IBGC, Mara Rúbia de Souza, a implantação de serviços especializados com o fim dos trabalhos como centro exclusivo para covid-19 é um desafio para que seja prestada uma atenção à saúde de excelência e humanizada. “Nossas equipes estão preparadas para entregar um atendimento de saúde com a qualidade que a população espera”, frisa Mara Rúbia.
 
Os leitos do Hospital de Itumbiara serão implantados gradativamente, conforme as especialidades forem sendo incorporadas. A unidade já dispõe de atendimentos de buco-maxilo-facial, neurologia, cirurgia vascular, ortopedia, otorrinolaringologia e cardiologia. Durante este mês de janeiro, o local contará com 20 Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 54 de enfermaria. Em breve, inicia a assistência de traumatologia e ortopedia. O centro cirúrgico, que conta com três salas, está sendo adaptado com equipamentos modernos para realizar os procedimentos.
 
A diretora-geral da unidade, Danielly Jesus, enalteceu o empenho de todos da equipe para realizar um trabalho de excelência e qualidade humana. “Vamos lembrar sempre que no leito está um paciente e que ele é o amor de alguém As pessoas confiam suas vidas em nós e, por isso, precisamos prestar uma atenção humanizada e focada nas boas práticas”, disse.

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JORNAL OPÇÃO

Hospital Estadual da Criança e do Adolescente entrará em funcionamento nos próximos dias

Por Italo Wolff

O Estado adquiriu por R$ 128 milhões o Hospital do Servidor, do Ipasgo, e destinou a estrutura para atendimento de crianças e adolescentes

O Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) deve entrar em atividade nos próximos dias. O centro especializado contará com 78 leitos, sendo 20 UTIs, além de pronto-socorro, setor de exames de imagens, realização de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial. Ganhos com a nova unidade são o setor de exames de imagem. o Hospital Materno-Infantil não dispunha de aparelho de tomografia, sendo necessário encaminhar os pacientes que necessitavam do exame para outros hospitais. 

No local também serão oferecidos broncoscopia, endoscopia, raio X, ultrassonografia, ecocardiografia, eletrocardiografia, entre outros. O local vai abrigar a estrutura e equipe do Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento, que será dividido e ficará com o atendimento de ginecologia e obstetrícia, como referência para o atendimento da mulher e do recém-nascido.

“É para ser o top da medicina. Criança em Goiás que tem má-formação congênita, doenças cardiológicas graves não vai mais para São Paulo, vai para Goiânia para ter cirurgia de padrão internacional”, destaca o governador Ronaldo Caiado. O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, adquiriu o Hospital do Servidor, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo). O valor de R$ 128.806.908,96 foi pago na íntegra na última quinta-feira, 30. 

“Olha só que maravilha, aquele hospital todo ali como Hospital da Criança, seja ela recém-nascida, jovem com 12 anos, 14 anos de idade. Isso tudo será referência não só no Centro-Oeste”, destaca Caiado. “Nenhum outro Estado tem essa estrutura como a nossa. Isso dá dignidade aos filhos de nossas famílias. Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos uma estrutura digna, o Hospital da Criança”, ressalta. 

A lei que autorizou o Ipasgo a vender a unidade foi aprovada, em votação definitiva, pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) no final do ano passado e sancionada pelo governador Ronaldo Caiado. Segundo o documento, de 15 de dezembro de 2021, ficou autorizado “alienar para o Estado de Goiás, na modalidade venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público”. A venda foi condicionada à autorização expressa do Conselho Deliberativo do Instituto, que também definiu o valor do trâmite e as condições para o recebimento do imóvel.

“É importante ressaltar que o Estado não fechou serviço, muito pelo contrário, trabalhamos para ampliar, realizando uma transferência segura e planejada”, explica Ismael Alexandrino. “Esse hospital nasceu da necessidade do governador Ronaldo Caiado de melhorar a assistência pediátrica no Estado de Goiás. Nossa missão é impactar vidas e a vida de cada criança importa”, ressalta. Na rede estadual de saúde há profissionais de qualidade e que agora vão prestar assistência em um lugar adequado e com condições para desenvolver um bom trabalho. 

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Presidente da Câmara Deliberativa do Ipasgo ingressa com ação no Judiciário para rever valor da venda do prédio

Por Acaray Martins

Contratação de empresa especializada para avaliar a venda foi solicitada. Apesar de valor inicial de R$ 150 milhões, compra foi feita por R$ 128 milhões. SES aponta que negociação seguiu trâmites legais

A Câmara Deliberativa do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) ajuizou ação judicial para rever a venda do Hospital do Servidor de Goiás para a Secretaria Estadual de Saúde (SES). O prédio, onde passará a funcionar o Hospital da Criança, foi adquirido por R$ 128 milhões e será destinado a atender crianças e adolescentes.

Para o presidente da Câmara Deliberativa, Luís Cláudio Coelho de Jesus, o governo utilizou de uma manobra para adquirir o imóvel. Uma reunião extraordinária teria sido convocada por meio do presidente do Ipasgo, Leonardo Lobo, que aprovou a venda. A decisão teria causado prejuízo superior a R$ 222 milhões.

Segundo Luís Cláudio Coelho, a estimativa de valor da venda do Hospital do Servidor girava em torno de R$ 150 milhões. A informação teria sido, inclusive, afirmada, em 16 de dezembro, pelo secretário estadual de Saúde, Ismael Alexandrino.

O presidente do conselho informou que, em 17 de dezembro de 2021, os membros do Conselho Deliberativo do Ipasgo se reuniram para deliberar sobre a venda do hospital do servidor. Após discussão, Leonardo Lobo apresentou oferta de venda por apenas R$128 milhões.

Os quatro membros que representam os servidores e o representante dos hospitais e laboratórios prestadores de serviço do Ipasgo, por sua vez, suspenderam a votação. Além disso, solicitaram a cópia integral do processo administrativo de venda do hospital para análise dos laudos de avaliações existentes.

O presidente da Câmara destacou que, na manhã do dia 23 de dezembro, foi surpreendido com a venda, uma vez que o presidente do Ipasgo, sem conhecimento dos quatro membros do CDI, representantes dos mais 600 mil usuários, convocou reunião extraordinária. Além de Leonardo Lobo, participaram da reunião representantes do Poder Executivo, da Federação dos Hospitais e laboratórios. Desta forma, aprovaram a venda do hospital do servidor por 128 milhões.

No processo que tramita no Judiciário, Luís também solicitou a contratação de uma empresa especializada para avaliar a venda do prédio. “Esse hospital foi construído para colocar em funcionamento várias especialidades aos 600 mil usuários. Eles deveriam ter ouvido os servidores públicos”, afirmou o presidente.

Hecad

Com a venda do antigo Hospital do Servidor, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, pertencente a Secretaria Estadual de Saúde deve entrar em funcionamento nos próximos dias. A nova unidade contará com 78 leitos, sendo 20 Unidades de Terapia Intensiva, além de pronto-socorro, setor de exames de imagens, realização de cirurgias eletivas e atendimento ambulatorial. Um ganho com a nova unidade é o setor de exames de imagem. o Hospital Materno-Infantil não dispunha de aparelho de tomografia, sendo necessário encaminhar os pacientes que necessitavam de exames para outros hospitais.

Nota SES-GO

Procurada pelo Jornal Opção, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás emitiu nota sobre a venda do prédio do Hospital do Servidor. Segundo a pasta, todo o processo para aquisição do prédio, que antes pertencia ao Ipasgo, seguiu os trâmites legais, como aprovação pela Assembleia Legislativa de Goiás (Goiás) e pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI). Além disso, houve sanção de lei estadual que permitiu o ato. Inicialmente, o valor estimado era de R$ 150 milhões, entretanto, após análises, a compra pela SES-GO foi realizada por R$ 128 milhões, conforme definição do CDI.

A secretaria ressaltou que, no local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, que irá suprir uma demanda que clama há anos por soluções concretas no Estado. Haverá estruturação de um serviço de pediatria que atenderá todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência na área.

Em relação aos serviços do Ipasgo, os servidores que contribuem com o plano não serão desassistidos, pois o planejamento para o Instituto é de ampliação da rede credenciada, com descentralização dos serviços em diferentes unidades de saúde, localizadas em pontos estratégicos de todo o território goiano e não somente na capital, como seria com o Hospital do Servidor.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa o que segue:

– Todo o processo para aquisição do prédio, que antes pertencia ao Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), seguiu os trâmites legais, como aprovação pela Assembleia Legislativa de Goiás (Goiás) e pelo Conselho Deliberativo do Ipasgo (CDI), além de sanção de Lei estadual permitindo o ato. Inicialmente, o valor estimado era de R$ 150 milhões, entretanto, após análises a compra pela SES-GO foi realizada por R$ 128 milhões, conforme definição do CDI.

– No local, funcionará o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, que irá suprir uma demanda que clama há anos por soluções concretas no Estado, que é a estruturação de um serviço de pediatria que atenderá todos os goianos de forma integral, universal e equânime, sendo referência na área.

– Em relação aos serviços do Ipasgo, os servidores que contribuem com o plano não serão desassistidos, pois o planejamento para o Instituto é de ampliação da rede credenciada, com descentralização dos serviços em diferentes unidades de saúde, localizadas em pontos estratégicos de todo o território goiano e não somente na capital, como seria com o Hospital do Servidor.

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O HOJE

Mãe denuncia que bebê teve braço deslocado em hospital

Uma mãe denunciou que o filho teve o braço esquerdo deslocado durante o parto na Maternidade Marlene Teixeira, em Aparecida de Goiânia. A autônoma Vanessa Tomé registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil. A Secretaria Municipal de Saúde informa que abriu sindicância para apurar os fatos.

De acordo com a denúncia, após o parto, ocorrido no dia 18 de dezembro de 2021, o pediatra teria notado uma fratura no braço do bebê. 'Não tive assistência, o que me gerou revolta, pois não é normal quebrar o braço de um bebê', diz a mãe.

No dia seguinte, a mãe foi encaminhada para Unidade de Pronto Atendimento do Buriti Sereno para realização de raio-x. Foi constatado que houve uma fratura no braço esquerdo da criança. Assim, foi necessário imobilizar o local.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que abriu uma sindicância para apurar os fatos e enviou todos os prontuários da paciente para a Comissão de Ética do Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego).

'A SMS lamenta profundamente o ocorrido e destaca que, infelizmente, essas intercorrências, no caso, uma fratura de clavícula do bebê, podem acontecer durante o procedimento de parto normal e que a equipe da Maternidade tem dado todo o apoio à mãe e à criança', diz a nota.

Além disso, a SMS diz que o recém-nascido passou por avaliação com ortopedista da rede municipal e que o profissional adotou o tratamento conservador de fratura. Além disso, orienta que, em caso de dor aguda, os familiares podem buscar assistência na UPA Buriti, que oferece atendimento emergencial em ortopedia 24 horas.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 03 Janeiro 2022 10:01

CLIPPING AHPACEG 31/12/21 A 03/01/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Governo confirma entrada de Bolsonaro em hospital e diz que presidente passa bem

Anvisa impede embarque de 3 mil pessoas no litoral de São Paulo

Derrubada do veto de projeto sobre quimioterapia oral é fundamental para pacientes

Goiás não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas

Hugo inicia 2022 com nova gestão em Goiânia

Pesquisa com ômicron traz otimismo sobre controle da pandemia

Em 2021, média de mortes por Covid em Goiás fica abaixo da média nacional

Influenza + Covid: primeiro caso de dupla infecção é detectado no mundo

Mãe pede ajuda para tratamento de bebê que sofre com vários espasmos por dia e aguarda há seis meses por vaga, em Goiânia

Ministério encerra hoje a consulta pública sobre vacinação de crianças

O ESTADO DE S.PAULO

Governo confirma entrada de Bolsonaro em hospital e diz que presidente passa bem

O Palácio do Planalto confirmou, por meio de nota, que o presidente Jair Bolsonaro (PL) deu entrada no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, nesta segunda-feira (3/1) para a realização de exames, após sentir "desconforto abdominal". A informação havia sido divulgada à imprensa pelo médico-cirurgião Antônio Luiz Macedo, que acompanha o chefe do Executivo desde setembro de 2018, quando Bolsonaro sofreu uma facada na região do abdômen durante a campanha eleitoral.

De acordo com nota da Secretaria Especial de Comunicação (Secom), Bolsonaro "passa bem" e novas informações serão divulgadas após a atualização do boletim médico. O presidente estava de férias em São Francisco do Sul (SC) desde a última segunda-feira (27/12) e voltaria hoje a Brasília.

Nesta madrugada, deixou o litoral catarinense de helicóptero em direção a Joinville. De lá embarcou para São Paulo com a comitiva presidencial. No Vila Nova Star, onde deu entrada por volta das 2 horas, Bolsonaro realizará uma tomografia e outros exames. A passagem do presidente pelo litoral catarinense foi marcada por passeios de moto aquática e uma visita ao parque temático Beto Carrero World.

O chefe do Palácio do Planalto foi criticado por manter as férias mesmo em meio à emergência gerada pelas fortes chuvas na Bahia, que já causaram mais de 20 mortes e deixaram milhares de pessoas desabrigadas.

Bolsonaro havia dado entrada no Vila Nova Star pela última vez em julho de 2021, quando também sentiu dores abdominais e ficou quatro dias no hospital, localizado na Vila Nova Conceição, na Zona Sul da capital paulista. O presidente já realizou quatro cirurgias em decorrência do atentado a faca sofrido em 2018, em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Veja a nota da Secom na íntegra:

"A Secretaria Especial de Comunicação Social (SECOM) informa que o Presidente da República, Jair Bolsonaro, após sentir um desconforto abdominal, deu entrada no Hospital Nova Star, em São Paulo, na madrugada desta segunda-feira (3), para a realização de exames. A SECOM informa, ainda, que o Presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico". (Agência Estado)

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Anvisa impede embarque de 3 mil pessoas no litoral de São Paulo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nota na noite de ontem em que 'contraindica o embarque de passageiros que possuem viagens programadas em navios de cruzeiro para os próximos dias'. A nota foi divulgada após a agência pedir ao Ministério da Saúde a interrupção da atual temporada de cruzeiros. A Anvisa também impediu, ontem, o embarque de 3 mil passageiros no navio MSC Splendida.

Segundo a Anvisa, o impedimento ocorre 'devido ao reconhecimento pelas autoridades locais de saúde e pela Anvisa da existência de transmissão sustentada de covid entre tripulantes'. A notificação, segundo a agência, ocorreu no sábado, 1. Na mesma nota, a agência reafirmou a necessidade de suspender a temporada de cruzeiros. A medida é de responsabilidade do Ministério da Saúde.

A MSC Cruzeiros, responsável pela operação do navio MSC Splendida, também divulgou nota em que confirma não ter recebido autorização para realizar o embarque de hóspedes no porto de Santos, onde o navio estava atracado. A companhia não divulgou o número de passageiros que embarcariam neste domingo.

O Splendida é um dos navios que registraram casos positivos de covid desde a semana passada - os outros dois são o Costa Diadema e o MSC Preziosa, de responsabilidade da mesma empresa. A MSC Cruzeiros, ainda em nota, afirma que os passageiros que não embarcaram podem solicitar uma carta de crédito no valor do cruzeiro, a ser resgatada até 31 de dezembro. Ou pode, ainda, pedir o reembolso.

'No fim dessa tarde, a Companhia recebeu a informação das autoridades de que, infelizmente, o MSC Splendida, que está atualmente em Santos operando cruzeiros somente no litoral brasileiro, não foi autorizado a realizar o embarque dos hóspedes para seu próximo cruzeiro, em razão dos limitados casos positivos identificados a bordo', afirmou a nota. 'AMSC Cruzeiros está operando desde agosto de 2020 e, até o momento, recebeu, com segurança e responsabilidade, mais de um milhão de hóspedes em seus navios em todo o mundo, graças a um protocolo de saúde e segurança que foi reconhecido como tendo estabelecido o padrão para a indústria em geral e outros setores', continuou o comunicado.

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CORREIO BRAZILIENSE

Derrubada do veto de projeto sobre quimioterapia oral é fundamental para pacientes

Em 26 de julho, o presidente da República encaminhou ao Congresso Nacional a Mensagem n.º 360, pela qual informou a sua decisão de vetar integralmente o Projeto de Lei 6330/2019, que pretende alterar a Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998), a fim de ampliar o acesso a tratamentos contra câncer de uso oral e domiciliar pelos usuários de planos de saúde. Com o projeto, as operadoras ficariam obrigadas a cobrir esses tratamentos em até 48 horas após prescrição médica, independentemente de previsão no rol da ANS, bastando que o tratamento esteja devidamente registrado na Anvisa.

O presidente da República justificou o veto com base no argumento de que a proposta em questão seria 'contrária ao interesse público', uma vez que, ao tornar obrigatórios os tratamentos orais de forma automática, sem a prévia avaliação da ANS, estaria 'colocando em risco a sustentabilidade do mercado'. Isso porque, conforme sustentado no veto, os planos teriam que assumir custos imprevisíveis com tecnologias em saúde não contempladas no rol da ANS.

A Fenama - Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - é uma das entidades que defendem a universalização do uso de quimioterápicos orais por planos de saúde e no SUS. Por isso, a decisão dos parlamentares sobre esse veto é esperada com ansiedade por entidades, pacientes e familiares. A instituição não concorda com os fundamentos invocados e reforça a necessidade dos planos de saúde de assegurar a seus beneficiários o acesso a esses tratamentos orais, os quais podem ser realizados no conforto da casa dos pacientes, gerando economia ao sistema.

Esse posicionamento se dá por inúmeras razões. Em primeiro lugar, ressalte-se que as operadoras são muito bem estruturadas e dispõem de corpo funcional devidamente capacitado. Esse contexto afasta as razões do veto, pois revela que as operadoras possuem estrutura e aptidão técnica para analisar os medicamentos antineoplásicos registrados na Anvisa, bem como os seus preços e indicadores de prescrição. Além disso, cabe reforçar a importância desse projeto no que diz respeito ao combate efetivo ao câncer. É importante destacar que muitos cânceres são bastante agressivos, de modo que um tratamento rápido e adequado é o fator que determina a sobrevivência de um paciente.

Diversos parlamentares que apoiam a luta contra o câncer posicionaram-se pela necessidade de derrubada do veto, que ainda aguarda deliberação pelo Congresso Nacional. Por fim, não se pode negligenciar a dimensão democrática. O interesse público manifesta-se por meio da lei, sendo o parlamento o espaço por excelência da representação da vontade e dos anseios populares.

Diante do exposto, é evidente a importância de impor aos planos de saúde essa obrigação. Agora é a hora de o Congresso Nacional investir-se no poder que lhe conferiu o povo para efeito de, em nome do interesse público, derrubar o veto imposto pelo Poder Executivo.

*Mastologista, chefe do setor de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento e presidente voluntária da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Fenema)

*Cientista política

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A REDAÇÃO

Goiás não registra novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas

Goiás não registrou novos casos de covid-19 e também mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que apontam os dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde deste domingo (2/1). Ao todo, o Estado contabiliza 947.898 infecções do novo coronavírus e 24.695 óbitos confirmados desde o inicío da pandemia.

Ainda de acordo com o boletim estadual, 917.312 pessoas  que tiveram covid-19 no Estado, estão recuperadas. Além disso, a pasta investiga outros 592.509 casos e 383 mortes para saber se há alguma ligação com o vírus.

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Hugo inicia 2022 com nova gestão em Goiânia

O Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) iniciou 2022 com uma nova gestão. O Instituto Cem assumiu a administração da unidade neste sábado (1º/01).
 
O instituto está em fase de implantação do gerenciamento e execução dos serviços. “Sabemos da referência que o Hugo é para Goiás e da responsabilidade de manter a qualidade. Chegamos para somar experiência com as melhores práticas de gestão e com compromisso de entregar um serviço de qualidade, responsável e altamente humanizado”, destaca Jeziel Barbosa, presidente do Instituto Cem.
 
Jeziel ressalta que o Hugo continua com uma equipe de gestores experientes e comprometidos com a ética e transparência. “Temos um desafio, mas a certeza de que junto com a equipe, vamos vencer e proporcionar aos pacientes uma assistência de qualidade e segura”, afirma.

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JORNAL OPÇÃO

Pesquisa com ômicron traz otimismo sobre controle da pandemia

Por Elder Dias

Voluntários infectados pela variante ficaram bem protegidos contra a delta, tida como mais agressiva. Estudo ainda será revisado

Uma equipe de cientistas da África do Sul analisou amostras de sangue de pacientes que se recuperaram da variante ômicron e fez descobertas interessantes sobre a potência dos anticorpos neutralizantes que foram desenvolvidos. Por exemplo: as pessoas infectadas têm maior resistência contra a variante delta, até aqui considerada mais agressiva que sua “sucessora”.

Publicado na plataforma MedRxiv, o estudo ainda precisa ser revisado por pares. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores de diferentes instituições, como membros da Universidade de KwaZulu-Natal (UKZN) e da Universidade de Stellenbosch. O artigo também conta com a participação do cientista brasileiro Tulio de Oliveira, diretor do Centre for Epidemic Response & Innovation (CERI) e um dos descobridores da ômicron.

A pesquisa englobou 33 voluntários vacinados ou não contra a Covid-19, mas que foram infectados pela ômicron na África do Sul. Segundo os autores, pessoas contaminadas pela nova variante, principalmente as vacinadas, desenvolveram uma imunidade melhorada contra a variante delta.

É o que apontaram os anticorpos coletados, quando testados em laboratório. Só que era esperado, de forma geral, que os anticorpos tivessem uma capacidade de proteção melhorada contra a ômicron e não necessariamente contra outras variantes.

“O aumento da imunidade neutralizante contra a ômicron era esperado — esse é o vírus com o qual esses indivíduos foram infectados. No entanto, também vimos que as mesmas pessoas — especialmente, aquelas que foram vacinadas — desenvolveram imunidade aprimorada à variante delta”, explica Alex Sigal, um dos autores do estudo e membro do Africa Health Research Institute.

“O aumento da [capacidade de] neutralização da variante delta em indivíduos infectados com ômicron pode resultar na diminuição da capacidade da delta em reinfectar esses indivíduos”, afirmam os cientistas no estudo. Ou seja a infecção por ômicron pode induzir uma imunidade que, neutralizando a delta, torna a reinfecção por ela menos provável.

Como a delta é tida como mais patogênica que a ômicron, a descoberta pode ser um bom sinal para a pandemia, caso se confirme. “Nesse caso, a incidência da forma grave da Covid-19 seria reduzida e a infecção pode mudar para se tornar menos prejudicial aos indivíduos e à sociedade”, refletem os pesquisadores no relatório.

De acordo com Sigal, se os dados sobre o menor risco de gravidade da variante ômicron forem confirmados, estes anticorpos podem ajudar a controlar a pandemia do coronavírus. “Se isso for verdade, as complicações que a covid-19 causou em nossas vidas podem diminuir”, afirma.

* Com informações do site MedRxvi

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Em 2021, média de mortes por Covid em Goiás fica abaixo da média nacional

Por Acaray Martins

O cálculo das mortes proporcionais é feito comparando os dados do Ministério da Saúde com a projeção do IBGE

O Estado de Goiás terminou dezembro de 2021 em 10º lugar na taxa do país de mortes por Covid-19 por habitante. O primeiro está Rondônia e o menor o Acre. O Brasil registrou no mês 21 vítimas por milhão, Goiás (23), Rondônia (52) e Acre (3).

Esse foi o comparativo das unidades da Federação em relação às mortes por milhão no último mês de 2021. O cálculo das mortes proporcionais é feito comparando os dados do Ministério da Saúde com a projeção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, de habitantes em cada UF em 2021.

Ao todo, sete Estados tiveram alta de óbito proporcionais frente a novembro, entre eles estão Rondônia, Roraima, Amapá, Pará, Mato Grosso do Sul e Maranhão. Três tiveram o mesmo patamar nos 2 meses, tais como Amazonas, Acre e Piauí.

A maioria das unidades da Federação tiveram queda de mortes por milhão. Os números caíram em Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba, Ceará, Mato Grosso, Bahia, Tocantins, Alagoas e Paraná.

Parte deste recurso se deu por problemas técnicos na plataforma do Ministério da Saúde, uma vez que a base de dados registra instabilidade desde o ataque hacker que a pasta sofreu em 10 de dezembro. Isso dificulta que as Secretarias estaduais insiram informações no sistema.

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Influenza + Covid: primeiro caso de dupla infecção é detectado no mundo

Por Aline Carlêto

Israel notificou ocorrência em jovem grávida. Apesar de ser raro, médicos acreditam que há mais casos

O primeiro caso da junção de Influenza e Covid-19 foi notificado em Israel. Apelidada de “flurona”, a doença foi detectada em uma jovem grávida com sintomas leves que estava no hospital. As autoridades de saúde do país estudam para verificar o grau de gravidade da combinação.

Em entrevista ao jornal local Hamodia, o médico Arnon Vizhnitser contou que o número de mulheres grávidas com gripe tem aumentado. A jovem que teve a dupla infecção confirmada passou por testagem de reteste e teve resultado positivo para os dois vírus. “Elas são virais e causam dificuldade para respirar, pois ambos atacam o trato respiratório superior”, explicou o especialista.

O ministro da Saúde de Israel anunciou, na última sexta-feira (1), que ofertará a quarta dose da vacina contra Covid no país. A decisão foi motivada pela alta exposição e pela vulnerabilidade a infecções no país.

No último sábado, foram notificados mais de cinco mil casos de Covid em Israel. O país vive novo surto da doença.

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PORTAL G1

Mãe pede ajuda para tratamento de bebê que sofre com vários espasmos por dia e aguarda há seis meses por vaga, em Goiânia

Vitória Emanuela, de 1 ano, precisa de vaga no Crer. Mãe diz que a menina está com o desenvolvimento atrasado e ainda nem consegue ficar sentada sozinha.

A dona de casa Amanda Gabriella França Souza pede ajuda para conseguir o tratamento para a filha Vitória Emanuela, de 1 ano, que sofre com espasmos em Goiânia. A mãe aguarda há cerca de seis meses por uma vaga no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr Henrique Santillo (Crer) para a bebê. Segundo ela, sem o acompanhamento médico adequado, a menina está com o desenvolvimento atrasado.

“Minha filha está com 1 ano e 1 mês e ainda não tem nenhum diagnóstico. Toma medicamentos e continua dando espasmos. Eles duram de dois a três segundos, mas são várias vezes ao dia. Atrapalha ela. Ela já era para estar sentando e ainda não está. O desenvolvimento dela já está atrasado”, disse.

g1 entrou em contato com o Crer, por e-mail enviado às 14h57 de domingo (2), e aguarda resposta. A reportagem também entrou em contato com o Complexo Regulador Estadual, mas até a última atualização desta reportagem não obteve retorno.

Vitória Emanuela nasceu em novembro de 2020, prematura de 25 semanas. Segundo a mãe, após o nascimento, a bebê precisou ficar intubada por três meses em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Ela ficou intubada por muito tempo. Dentro da UTI ela já adquiriu crises convulsivas e, após a alta, dentro da minha casa ela convulsionou de novo e tivemos que voltar com ela para o Hospital Materno Infantil, onde ela ficou internada por mais algum tempo”, disse.

Segundo Amanda, a bebê ainda não tem um diagnóstico, mas tem encaminhamentos médicos para as especialidades: neuropediatria, fisioterapia, fonologia, e em oftalmologia. A suspeita dos médicos, conforme a mãe, é que a menina tenha síndrome de West, que pode provocar crises epilépticas e atrapalhar o desenvolvimento motor.

“Os médicos estão com dúvida, já fizeram raio-x, eletrocardiograma. Não tem diagnóstico ainda, mas pelas crises, pelo tempo que ela nasceu prematura, pela falta de oxigênio, já que ela precisou ser intubada quando nasceu, há uma possibilidade de ser essa síndrome”, disse.

Desenvolvimento atrasado

Amanda acredita que, com o acompanhamento no Crer, a menina terá o diagnóstico e, assim, um melhor desenvolvimento. Segundo a mãe, a bebê ainda não consegue se sentar nem andar.

"Ela não senta, não fala, não anda, não engatinha, não pega nas coisas. Ela também não presta atenção. Ela parece uma criança de 6 meses", contou a mãe.

A mãe reclama da demora para conseguir a vaga, já que uma das fichas de encaminhamentos é do 28 de julho de 2021. No documento, uma médica disse que a bebê tem um quadro de "crises convulsivas recorrentes desde o nascimento e histórico de atraso no desenvolvimento neuropsicomotor".

“Ela está tendo espasmos várias vezes no dia. Ela usa medicamentos, mas não estão resolvendo o problema. Ela precisa de um acompanhamento específico no Crer, mas a vaga não sai em nenhum lugar. Sem esse acompanhamento, minha filha não vai desenvolver”, disse.

A pediatra Ana Márcia Guimarães contou que, normalmente, os bebês começam a se sentar sozinhos no máximo até 7 meses. Segundo ela, existe um período limite para que as crianças já estejam desenvolvendo estes tipos de atividades.

A pediatra ainda explicou que "atraso no desenvolvimento neuropsicologo" é, justamente, quando a criança atrasa estes marcos de desenvolvimento, como sentar, andar, falar e socializar.

"Existe um desvio padrão, ou seja, um mínimo e um máximo para todas as habilidades, inclusive a motora. Antes de um ano, já balbuciam 'papapa' e 'mamama'. Com 1 ano e 6 meses, falam umas 20 palavrinhas", explicou a médica.

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AGÊNCIA BRASIL

Ministério encerra hoje a consulta pública sobre vacinação de crianças

Termina às 23h59 deste domingo (2) a consulta pública sobre vacinação contra covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é “informar e conhecer as dúvidas e contribuições da sociedade científica e da população" sobre a vacinação das crianças nessa faixa etária.

No dia 16, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou  o uso do imunizante Pfizer para o público infantil. Já o Ministério da Saúde disse que a vacinação não deve ser obrigatória e, para a aplicação do imunizante nesta faixa etária, deve ser exigida prescrição médica e autorização dos pais ou responsáveis, mediante assinatura de termo de assentimento.

O ministério acrescenta que a inclusão da referida faixa etária no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação deverá priorizar crianças com deficiência permanente ou comorbidades, bem como aquelas que vivam “em lar com pessoas com alto risco para evolução grave de covid-19”. No caso de crianças sem comorbidade, a ordem de prioridade vai das mais velhas para mais novas, iniciando com o grupo com idade de 10 a 11 anos.

Resultado

Segundo o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a decisão do governo sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos será tomada no dia 5 de janeiro. Um dia antes (4) especialistas em imunização vão participar de uma audiência pública sobre a vacinação de crianças em 4 de janeiro. “O encontro promoverá o debate sobre o documento do Ministério da Saúde disponibilizado para a consulta pública”, explicou a pasta.

Apesar da consulta, governadores de vários estados brasileiros disseram que, independentemente do resultado obtido, irão vacinar crianças sem necessidade de prescrição médica, conforme preconiza as orientações da Anvisa. Em nota enviada na quinta-feira (30) ao Ministério de Saúde, o governador do Pará, Helder Barbalho, oficializou o pedido de imunizantes para iniciar a vacinação em crianças entre 5 e 11 anos. Segundo o pedido, o estado está articulado junto aos municípios para iniciar a vacinação de imediato em janeiro.

Na sexta-feira (31), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, determinou que o presidente da Jair Bolsonaro e Marcelo Queiroga prestem esclarecimentos sobre ato que determinou a realização de consulta pública a respeito da vacinação contra a covid-19 em crianças de cinco a 11 anos de idade.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 30 Dezembro 2021 08:03

CLIPPING AHPACEG 30/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 112 mortes por covid-19 em 24 horas

Conass: Brasil registra 112 mortes e 9.128 casos de covid-19 em 24 horas

Brasil sofre apagão de dados públicos, mas laboratórios veem alta de covid-19

Fiocruz libera mais 780 mil doses de vacinas contra covid-19 ao PNI

'Os senhores vão pagar caro', diz mensagem em e-mail enviado à Anvisa com ameaça a diretores e técnicos

Einstein diz que 60% dos casos de Covid dos últimos 30 dias são da variante ômicron; governo de SP ainda calcula 99% de delta

Aparecida de Goiânia reduz prazo de dose reforço da Janssen para dois meses

Covid-19: Goiás registra 804 novos casos e sete mortes em 24 horas

Médicos denunciam falta de medicamentos em unidades de saúde de Goiânia

Justiça garante transfusão de sangue em recém-nascidos gêmeos e filhos de testemunhas de Jeová

Hospitais privados enfrentam lotação por causa de dengue, gripe e Covid em Goiás

Hospitais particulares registram movimento atípico nos prontos-socorros neste fim de ano

ISTOÉ

Brasil registra 112 mortes por covid-19 em 24 horas

País soma 618.817 óbitos associados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam 9.128 novos casos, e total de infectados vai a 22.263.834.O Brasil registrou oficialmente nesta quarta-feira (29/12) 112 mortes atribuídas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Também foram confirmados 9.128 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções registradas no país chega a 22.263.834, e os óbitos oficialmente identificados somam 618.817.

Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.

O Conass informou que a contagem nos estados do Ceará e São Paulo não foram atualizadas devido à indisponibilidade das bases de dados dos sistemas de informação.

Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 821,9 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (53,4 milhões) e Índia (34,8 milhões).

Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 294,5 no Brasil, a 13ª mais alta do mundo, atrás de alguns pequenos países europeus e do Peru.

Ao todo, mais de 283,9 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5,4 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

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AGÊNCIA ESTADO

Conass: Brasil registra 112 mortes e 9.128 casos de covid-19 em 24 horas

Por Daniel Galvão

São Paulo, 29/12/2021 - O Brasil registrou, entre ontem e hoje, 112 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados há pouco. Com os registros, o País acumula 618.817 vidas perdidas para a doença.

O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 9.128 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 22.263.834 registros desde o início da pandemia.

Os dados de São Paulo e Ceará não foi computados por problemas técnicos no acesso às bases de dados do sistema de informação.

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Brasil sofre apagão de dados públicos, mas laboratórios veem alta de covid-19

Farmácias e laboratórios também registram aumento no número de casos de gripe

Em meio ao apagão de dados do Ministério da Saúde, que sofreu ataque hacker neste mês, farmácias e laboratórios têm identificado alta de casos de covid-19 e de gripe nos últimos dias. Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, mais contagiosa, a falta de monitoramento mais preciso preocupa especialistas. Nas redes sociais e entre pessoas públicas - como os cantores Caetano Veloso e Chico César e o vereador paulistano Eduardo Suplicy (PT) -, também aparece uma sequência de relatos.

No Grupo Fleury, a procura por testes dobrou, mas o alerta vem da taxa de casos confirmados: perto de 20%. "Estava com positividade de 3% a 2%, a nossa maior baixa. De repente começou a subir o número de pedidos e de positividade", diz o infectologista Celso Granato, diretor clínico do grupo, um dos principais de medicina diagnóstica. "Gostaria de falar que estão fazendo mais testes por precaução, para se encontrar com a família, mas, se fosse isso, não estaria dando tanto positivo." Segundo ele, a demanda intensificada aqui e no exterior fez com que até outros laboratórios tenham procurado o grupo para terceirizar testes, diante da dificuldade de obter insumos no mercado. Sobre a influenza (gripe), a situação também é atípica: mais de 27 mil testes só em dezembro (48% de positivos).

Situação similar é relatada pela rede Dasa, que reúne mais de 900 unidades ambulatoriais no País: a taxa de positividade da covid passou de 1,38% no dia 4 para 11,4% no último domingo. Virologista da Dasa, José Eduardo Levi diz que o índice de positividade era o mais baixo da pandemia no início do mês. São Paulo e Rio são os principais responsáveis por elevar a média. No caso da influenza, a positividade na Dasa subiu de 7% (dia 1º) para 24%, no sábado. Para Levi, as festas de fim de ano podem ser uma das explicações, assim como o avanço da Ômicron.

No exterior, essa combinação já tem resultado em recordes de casos - embora sem registros de explosões de hospitalizados e mortes, como em outras fases da crise sanitária. Dados levantados pela rede indicavam cerca de 20% de predominância da nova cepa na 1.ª quinzena do mês, média que estima chegar perto da metade até sexta.

O Grupo Pardini teve 14% de alta na realização de testes e mais positividade na última semana ante a anterior - chegou a 6,2%. No Grupo Drogarias Pacheco e São Paulo, a positividade foi de 5%, na 1.ª semana de dezembro, para 15% na última semana, e o total de testes praticamente dobrou. Já a média móvel (dos sete dias anteriores) de exames confirmados de covid relatados pelas secretarias estaduais da Saúde segue tendência distinta. Caiu de cerca de 8,7 mil no início do mês para perto de 4 mil ontem. No fim do ano, tradicionalmente, as redes têm mais dificuldade de atualizar as bases de dados e é comum que registros fiquem represados.

Em nota, o ministério informou que as plataformas para registros de dados de infectados e vacinados - como e-SUS Notifica, SI-PNI e ConecteSUS - já foram restabelecidas na última semana. "A pasta trabalha para restabelecer as demais plataformas afetadas o mais rápido possível", disse.

Para Alexandre Naime Barbosa, chefe do setor de Infectologia da Unesp em Botucatu (SP), o País lida com o surto de gripe em meio à pandemia sem saber os rumos a tomar. "Estamos em voo cego", critica. Ele destaca que o manejo dos pacientes infectados com o vírus causador da covid e com o da gripe é diferente, logo não ter as confirmações pode causar ainda mais complicações. "Hoje, não temos noção de qual é a gravidade do problema", diz. Jesem Orellana, epidemiologista da Fiocruz Amazônia, destaca que os dados já tinham problemas, diante da baixa testagem e vigilância genômica - o que permite dizer por onde andam as cepas, como a Ômicron. "Dezoito meses após o início da pandemia, os sistemas deveriam estar aperfeiçoados, com erros que não deveria ter nessa altura do campeonato. Mas não ter o básico é o fundo do poço."

Para quem apresenta coriza e dor de cabeça, os sinais confundem: covid ou gripe? Nesta semana, o designer George Eduardo Teixeira Júnior, de 35 anos, teve esses sintomas. Com laboratórios cheios, foi à farmácia atrás do teste da covid - deu positivo. "Passei por consulta médica para saber como proceder, caso tenha sintomas agravados. Por enquanto, são leves", conta Júnior, que já tomou a 3,ª dose e se recupera em casa. A vacina não barra a infecção, mas evita hospitalizações. "Depois que fui testado, tive conhecimento de outros que tiveram a doença no trabalho."

O receio com os vírus motiva a busca por testes assim que o corpo alerta. A empresária Valdirene Moraes, de 53 anos, estava em Maragogi (AL) semana passada e teve dor de garganta e coriza. "Cheguei ainda indisposta e fui a um hospital particular de referência", diz. Por sorte, os exames de covid e influenza deram negativo. Nas unidades básicas de saúde (UBSs) de São Paulo, já houve filas na busca pela vacina da gripe. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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AGÊNCIA BRASIL

Fiocruz libera mais 780 mil doses de vacinas contra covid-19 ao PNI

O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou hoje (29) mais 780 mil doses da vacina AstraZeneca contra covid-19 ao Ministério da Saúde.

Com a entrega, que foi a última do ano, a Fiocruz chegou a 153,2 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2021.

Em janeiro e fevereiro deste ano, Bio-Manguinhos foi responsável por receber e liberar 4 milhões de doses que chegaram prontas do Instituto Serum, da Índia, para os primeiros grupos prioritários da campanha de vacinação contra a doença.

Em março, a fundação começou a entregar as doses previstas no acordo de encomenda tecnológica com a farmacêutica AstraZeneca. A partir desse contrato, chegaram a Bio-Manguinhos lotes de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzidos na China, para que o instituto fabricasse a vacina no Brasil.

A Fiocruz assinou ainda um acordo de transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do IFA e se tornar autossuficiente na fabricação da vacina. Os primeiros lotes da vacina com IFA nacional já foram produzidos, e a fundação já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária para que Bio-Manguinhos conste como local de produção do IFA no registro da vacina.

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PORTAL G1

'Os senhores vão pagar caro', diz mensagem em e-mail enviado à Anvisa com ameaça a diretores e técnicos

Mensagens foram recebidas após presidente Jair Bolsonaro pedir lista com nomes de técnicos que tomaram decisão em favor de vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid.

Uma mensagem enviada por e-mail à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ameaça diretores e técnicos da entidade por conta da recomendação da vacinação contra a Covid de crianças de 5 a 11 anos. O texto que o blog teve acesso diz: "os senhores vão pagar caro". Essa é uma das mensagens recebidas depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a lista com os nomes dos técnicos que tomaram a decisão em favor à vacinação infantil contra a doença.

Em uma das mensagens com ameaças, enviada na segunda-feira (27), o autor dá seu nome, CPF, declara-se como neonazista e, além do texto, mostra um vídeo executando um cachorro. É uma mensagem de "olha o que vai acontecer com vocês".

O homem ainda diz: "irei me deslocar para da minha casa no Rio Grande do Sul até Brasília e irei purificar a terra onde a Anvisa está instalada usando combustível abençoado. O apocalipse está chegando". A mensagem termina com uma saudação nazista e com texto de apoio ao presidente Bolsonaro.

A Anvisa enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) todas as mensagens com ameaças que diretores e técnicos da agência receberam após aprovarem a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. O documento foi protocolado na sexta-feira (24).

A agência atendeu a uma determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Ele deu o prazo de 48 horas para que o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, se manifestasse sobre um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro por suposta intimidação de servidores da Agência. Na ocasião, o ministro também determinou que Bolsonaro prestasse explicações sobre os fatos. O despacho foi assinado na quarta-feira (22).

Moraes analisa um requerimento apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues, da REDE, que acionou o Supremo após Bolsonaro defender, em uma transmissão pela internet, a divulgação dos nomes dos integrantes da Anvisa que aprovaram a aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças.

Após a fala de Bolsonaro, em nota, o presidente da Anvisa e os quatro diretores da agência disseram ser alvos de "ativismo político violento".

Vacinação de crianças

No dia 16 de de dezembro, a Anvisa aprovou o uso de uma versão da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que vai ouvir a comunidade científica e promover um "amplo debate" antes de decidir sobre a imunização de crianças.

Uma consulta pública sobre o tema foi aberta na quinta-feira (23) e seguirá até o dia 2 de janeiro. Qualquer pessoa pode participar preenchendo um formulário online. Segundo Queiroga, a decisão final será anunciada no dia 5 de janeiro.

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Einstein diz que 60% dos casos de Covid dos últimos 30 dias são da variante ômicron; governo de SP ainda calcula 99% de delta

Sequenciamento oficial do estado de São Paulo, feito por instituições ligadas ao governo estadual, indica que a maioria dos casos de Covid ainda é provocada pela delta.

Um monitoramento feito pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo, e atualizado no domingo (26), mostrou que 62% das amostras de Covid-19 sequenciadas pela instituição nos últimos 30 dias foram da variante ômicron.

Os dados foram obtidos a partir de uma amostragem de pacientes atendidos em todas as unidades hospitalares e laboratoriais do Einstein, segundo a empresa.

Nos últimos 30 dias, foram 22 casos causados pela variante ômicron e 13 provocados por diferentes linhagens da variante delta, dentre os sequenciados pela instituição.

Apesar disso, o sequenciamento oficial do estado de São Paulo, feito por instituições ligadas ao governo estadual, indica que a maioria dos casos de Covid ainda é provocada pela delta.

Na última semana, de 21 a 28 de dezembro, o Instituto Adolfo Lutz e o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo sequenciaram 1.219 amostras. Só oito foram da ômicron. Outras 1.211, ou 99,3% do total, foram da variante delta.

A discrepância entre os dados de diferentes instituições ocorre em meio a um período de apagão de dados nos sistemas de monitoramento da Covid-19. Especialistas criticam a demora para sequenciar as variantes em circulação, e também as diversas falhas que os governos estaduais reportaram nos sistemas do Ministério da Saúde nas últimas semanas.

A variante ômicron foi identificada pela primeira vez no dia 30 de novembro, na capital paulista. Segundo o levantamento oficial do estado, 28 casos desta cepa já foram confirmados em São Paulo.

Mas os números do estado podem ser ainda maiores: nesta quarta (29), o sequenciamento genômico feito no laboratório do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC detectou 3 novos casos da ômicron - dois em São Bernardo do Campo e um em São Caetano do Sul.

Além da identificação da nova variante de atenção no ABC, o laboratório também anunciou que houve um aumento no percentual de testes positivos. O índice de positividade dos testes do tipo RT-PCR, que era de 2,5% três dias atrás, está em 8% nesta quarta (29). O Centro Universitário realiza, em média, 250 testes do tipo por semana.

Mortes x vacinação

Dados de mortes por Covid-19 em São Paulo e da vacinação contra a doença no estado ao longo do ano de 2021 mostram uma queda no número de óbitos conforme a imunização da população avançou.

Os números analisados vão de janeiro até o final de novembro. Neste período, o estado alcançou a marca de 75% da população com esquema vacinal completo. Em 28 de dezembro, 78,95% da população tinha o esquema vacinal completo. Na mesma data, 95,90% dos adultos tinham tomado ao menos duas doses da vacina contra a Covid.

O gráfico mostra ainda que o mês em que mais pessoas se vacinaram com a segunda dose da vacina contra a Covid foi setembro, com mais de 9 milhões de aplicações da última etapa do esquema vacinal regular (segunda dose ou dose única).

Apesar da redução após o início da campanha, o estado de São Paulo chegou a mais de 150 mil mortes causadas pela doença ainda no começo de outubro. Se fosse um país, o estado de São Paulo seria o oitavo com mais vítimas, com número superior ao registrado em países mais populosos, como Indonésia, Inglaterra e Itália.

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A REDAÇÃO

Aparecida de Goiânia reduz prazo de dose reforço da Janssen para dois meses

Seguindo a norma técnica do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia reduziu de 4 para 2 meses o intervalo de aplicação da dose reforço do imunizante Janssen na cidade. A medida visa reduzir os casos de covid-19, fortalecendo o esquema vacinal da população. Atualmente a SMS conta com 11.985 doses para reforço. Portanto, a partir desta quinta-feira (30/12), a população que recebeu a vacina Janssen até dois meses atrás pode receber o reforço.
 
A imunização com a Janssen era de dose única, mas em novembro deste ano o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação de uma dose de reforço, do mesmo imunizante, até seis meses após a primeira aplicação. “A orientação é baseada em estudos científicos que mostram aumento significativo da imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina”, reforça a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro.
 
A coordenadora de Imunização pontua ainda que também foi ampliado o esquema vacinal para os Imunossuprimidos acima de 18 anos. “Seguindo a orientação do Ministério, os imunossuprimidos devem tomar 4 doses do imunizante contra a covid-19, reforçando assim a proteção contra a doença. A 4ª dose deve ser tomada quatro meses após a aplicação da 3ª dose. Portanto, fiquem atentos e não deixem de se imunizar e se proteger contra a covid-19”.
 
Entende-se por imunossuprimido o indivíduo com Imunodeficiência primária grave; em tratamento quimioterápico para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; Pessoas vivendo com HIV/AIDS; uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune; doenças auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
 
O secretário de saúde de Aparecida enfatiza que é importante que todos os moradores busquem os postos de saúde para receber a vacina contra a covid-19, aumentando assim a proteção de toda a população, principalmente agora que há transmissão comunitária da variante Ômicron. “A pandemia não acabou e há variantes circulando e sofrendo mutações, o que é natural no comportamento dos vírus, mas que nos deixa em alerta para protegermos a população. Todas as pessoas devem continuar usando as máscaras corretamente, tapando o nariz e a boca, ventilar os ambientes, higienizar as mãos e fazer o distanciamento social sempre que possível”.

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Covid-19: Goiás registra 804 novos casos e sete mortes em 24 horas

Goiás registrou 804 novos casos de covid-19 e sete mortes pela doença nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (29/12). Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Estado soma 946.911 casos e 24.668 óbitos pela doença confirmados. 


Conforme o boletim estadual, Goiás soma 916.860 pessoas que tiveram covid-19 e estão recuperadas. Além disso, a SES-GO investiga 586.080 casos suspeitos e 390 mortes para saber se há alguma ligação com a doença provocada pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus no território goiano é de 2,61%. 

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JORNAL OPÇÃO

Médicos denunciam falta de medicamentos em unidades de saúde de Goiânia

Por Dayrel Godinho

Paço, porém, diz que os remédios estão em estoque regular nas principais unidades de urgência 

O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) oficiou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre diversas denúncias de falta de medicamentos (como furosemida, soro e antieméticos) e insumos para o atendimento da população. O Paço Municipal nega e diz os medicamentos citados estão com estoque regular.  

As denúncias de falta de medicamento foram feitas por médicos que atuam nas unidades de saúde de Goiânia. Estes médicos, de acordo com a presidente do Sindicato, Franscine Leão, estariam vivenciando um problema cíclico na falta de medicamentos essenciais para o atendimento de urgência, principalmente os medicamentos antieméticos, que são inibidores de vômito. Após a constatação, o Simego pediu ao Paço informações sobre os medicamentos e insumos e que os mesmos sejam disponibilizados de forma contínua e permanente.

O sindicato também já contatou o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) sobre a falta de medicamentos que, conforme a presidente, ainda não tinha sido repostos até o final da terça-feira, 28.   Franscine diz que a situação é bastante preocupante, porque a falta de medicamento é um problema que pode interferir negativamente no tratamento de um paciente. “Tem sido habitual a falta de medicamento antiemético [inibidores de vômito] e, quando a população chega com vômito, às vezes falta medicamento para atendê-los”, diz.  

Ela reitera que a demanda tem sido uma situação “cíclica”, que sempre tem demandado a junto a SMS.  “O profissional médico quando está no pronto atendimento, quer atender com qualidade, tem que ter o mínimo para atender a população”, acrescenta.  

O que diz a SMS 

Em nota, a SMS informou que todos os medicamentos citados estão em estoque regular e disponibilizou uma planilha com o estoque da situação dos medicamentos disponíveis até às 18 horas desta terça-feira, 28, onde é possível ver o estoque de furosemida, de bromoprida e soro fisiológico em algumas das principais unidades de saúde de Goiânia. O documento, no entanto, não mostra a presença dos medicamentos em todas as unidades da rede.  

“A secretaria esclarece ainda que as compras de medicamentos são feitas de diversas modalidades para suprir a rede e não faltar medicamentos e insumos, embora nem sempre isso é possível por conta de problemas na entrega, há pedidos de reequilíbrio de preços, de prorrogação de prazo e ainda fornecedor não que cumpri com o prazo da entrega, o que acaba refletindo no planejamento da secretaria. Mas no caso dos medicamentos citados, não há falta”, disse a SMS em nota.  

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Justiça garante transfusão de sangue em recém-nascidos gêmeos e filhos de testemunhas de Jeová

Por Acaray Martins

Na decisão, a magistrada considerou que, no caso em questão, o direito à vida se sobrepõe ao direito à liberdade religiosa

Dois recém-nascidos gêmeos que são filhos de pais testemunhas de Jeová poderão receber transfusão de sangue. A autorização foi concedida pela juíza Patrícia Machado Carrijo, em plantão judicial, que acatou pedido de uma maternidade de Goiânia. Os pais das crianças não aceitavam o procedimento em razão de a transfusão ofender a fé religiosa do casal.

Na decisão, a magistrada considerou que, no caso em questão, o direito à vida se sobrepõe ao direito à liberdade religiosa, já que as crianças que nasceram prematuras, estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e podem vir a óbito caso não obtenham o tratamento necessário. Patrícia ressaltou que não se pode negligenciar o direito à vida, haja vista os direitos assegurados pelo ordenamento jurídico. O representante ministerial plantonista emitiu parecer favorável ao deferimento do pedido.

Diante disso, ela autorizou a realização de todos os procedimentos necessários a proporcionar o tratamento médico aos gêmeos, inclusive a realização de transfusão de sangue sob expressa recomendação médica. “Eles devem ser submetidos a esses procedimentos, havendo risco de morte, conforme orientação dos médicos os quais assistem os pacientes”, frisou. A juíza explicou que o ordenamento jurídico pátrio assegura ao paciente o direito de recusar determinado tratamento médico, contudo, há casos em que a proteção do direito à liberdade de crença, em níveis extremos, defronta-se com outro direito fundamental, norteador de nosso sistema jurídico-constitucional, qual seja, o direito à vida.

Ainda na peça julgadora, Patrícia observou que o relatório médico emitido pela equipe do hospital revelou a permanência dos pacientes na UTI, tendo alto risco de complicações durante a internação, como infecção, apneia, displasia bronco pulmonar, hemorragia, entre outros. “Mesmo com o uso de protocolo restrito de transfusão de hemoderivados, ainda assim, as crianças precisam da transfusão, já que se tratam de prematuros que apresentam alto risco durante os primeiros meses de vida”, finalizou.

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MAIS GOIÁS

Hospitais privados enfrentam lotação por causa de dengue, gripe e Covid em Goiás

Demanda nos prontos-socorros aumentou cerca de 50% desde a segunda quinzena do mês de novembro

Os hospitais privados de Goiás enfrentam lotação por causa de casos suspeitos de dengue, gripe e Covid-19. Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg-GO), a alta demanda ocorre nos prontos atendimentos e é atípica para o período de final de ano. Os índices de procura ultrapassam os registrados no mesmo período no primeiro ano de pandemia, em 2020.

De acordo com a entidade, a maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo. Há, também, demanda para o diagnóstico de Covid.

Alta demanda: veja a situação de hospitais privados em Goiás

Conforme expõe a Ahpaceg, um dos hospitais associados, localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento somente na segunda-feira (27). Foram quase 100 atendimentos a mais do que o maior número diário já registrado na unidade de saúde.

Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro, com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um crescimento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento.

Situado no Setor Bueno, o Hospital Amparo registrou crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.

A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo da alta demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.

Apesar da lotação, a orientação da Ahpaceg a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.

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SAGRES

Hospitais particulares registram movimento atípico nos prontos-socorros neste fim de ano

No público ou privado, quem precisa de atendimento médico neste final de ano tem se deparado com prontos-socorros lotados e uma longa espera em função disso. Em entrevista à Sagres, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, afirmou que isso liga um sinal de alerta, pois há cerca de sete dias a procura por atendimento médico aumento de 35 a 50% nas unidades emergenciais.

“Dentro das unidades de um hospital, nós podemos ter um aumento da procura por internações, por consultas, por terapia intensiva e o que nós temos agora é um aumento da busca ativa por prontos-socorros, por atendimento emergencial. Em um período que isso tende a desacelerar no ano, aumentou substancialmente”, explicou o presidente.

Justamente pelo fato de esperar uma desaceleração, como geralmente ocorre nessa época, Haikal declarou que este aumento repentino pegou todos de surpresa. “No geral nós tendemos a diminuir as equipes nesta época do ano, mas isso tudo será restabelecido. É uma situação de aparente normalidade e, de repente, há uma confusão brutal em cinco dias. Não tem como prever, não tem como planejar o imponderável, nós não tínhamos ideia que chegaria a esse ponto em Goiânia”, reforçou.

Como, por enquanto, as buscas estão concentradas em prontos-socorros, o presidente da Ahpaceg disse acreditar que há uma tranquilidade um pouco maior, quando se compara com a pressão em cima de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Porém, caso necessário, Haikal contou que já tem preparado ações de emergência.

“Nós estamos alertando as equipes que podem estar de licença da possível necessidade de mobilização imediata, estocando as medicações dentro da possibilidade que devem ser as mais utilizadas e ativando a comunicação entre nós para transferências intra-hospitalares. Mas ainda não precisamos de nada disso”, detalhou o presidente que ainda afirmou que a Covid-19 foi como um “doutorado” para saber lidar com situações de muita pressão hospitalar.

Doenças virais

Haikal Helou explicou que há uma conjunção de fatores para o aumento nas buscas por prontos-socorros, como as novas cepas da H3N2 (Darwin) e do Sars-Cov 2 (Ômicron), além de mais registros de casos de dengue. Uma das questões é que doenças virais costumam ter sintomas iniciais parecidos, mas com tratamentos semelhantes também.

“É hidratar esse paciente, diminuir a febre e usar analgésico caso ele sinta dor, enquanto faz a investigação. O mais importante é um bom exame clínico, médico, a história, onde o paciente esteve, como estavam as pessoas no local, se tem surto de dengue na região, algumas característica da doença e exames complementares”, informou Haikal, que também alertou para um tempo maior de espera nos resultados dos exames, diante do volume de pedidos.

Em relação ao modo como as doenças que mais estão sendo identificadas são transmitidas, o presidente da Ahpaceg pediu que as pessoas tenham mais cuidado. Segundo ele, medidas como o distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara precisam ser mantidas, enquanto, pela dengue, é importante estar atento aos focos do mosquito aedes aegypti.

Confira a entrevista completa: https://sagresonline.com.br/hospitais-particulares-registram-movimento-atipico-nos-prontos-socorros-neste-fim-de-ano/

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 29 Dezembro 2021 08:19

CLIPPING AHPACEG 29/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Sintomas gripais lotam hospitais públicos e privados em Goiânia

Brasil registra 148 mortes nas últimas 24h; média volta a ficar acima de 100

Covid-19: Goiás registra 647 novos casos e seis mortes em 24 horas

Alta em casos de dengue e gripe também aumenta demanda em hospitais da rede privada em Goiás

Com alta procura, Aparecida destina 40 UBS’s ao atendimento de doenças virais

Casos de crianças com covid têm alta de 55%

Mundo bate recorde de casos de Covid com avanço da ômicron

Nota técnica da Saúde garante ao STF que vacina é segura

TV ANHANGUERA

Sintomas gripais lotam hospitais públicos e privados em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10165259/

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AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 148 mortes nas últimas 24h; média volta a ficar acima de 100

O Brasil registrou 148 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira (28/12). A média móvel de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 105. O índice estava abaixo de 100 há três dias, sob influência da instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde após ataque hacker - problema que ainda afeta divulgação de dados. O número de novas infecções notificadas foi de 8.356, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana é de 4.956. No total, o Brasil tem 618.723 mortos e 22.252.231 casos da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21,5 milhões de pessoas estão recuperadas. Alagoas, Amapá, Roraima e Sergipe não registraram óbitos nas últimas 24h. Acre e Santa Catarina não divulgaram atualização de casos e mortes.

Roraima não informou a quantidade de infecções registradas, por conta de problema no sistema do Ministério da Saúde. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados. 

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 647 novos casos e seis mortes em 24 horas

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 647 novos casos de covid-19 e seis mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta terça-feira (28/12). Com as atualizações, o Estado chega a 946.107 casos e 24.661 óbitos confirmados de covid-19. 

De acordo com a SES-GO, Goiás soma 916.291 pessoas que tiveram a doença e estão recuperadas. No Estado, há 586.763 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 293.134 casos. 

Além dos 24.661 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,61%, há 390 óbitos suspeitos que estão em investigação.  

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DIÁRIO

Alta em casos de dengue e gripe também aumenta demanda em hospitais da rede privada em Goiás

Com o aumento de casos de dengue e gripe no Estado de Goiás, a rede privada de saúde também vive um momento de lotação, com grande demanda para atendimentos emergenciais. De acordo com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), os hospitais de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano. 

Segundo a associação, apenas nesta segunda-feira, 27, uma unidade hospitalar localizada na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade. “Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora”, pontua.

Em outra unidade, localizada no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não relacionados à Covid-19. O aumento da demanda registrado no mês foi de 6%. Em novembro, esse percentual subiu para 10%. Já em dezembro, superou 20% de aumento e segue crescendo. Em um hospital situado no Setor Bueno, o crescimento é de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro, no pronto atendimento. 

De acordo com a Ahpaceg, a situação repete-se em outras regiões da capital e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.

Em todos os locais, a maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo. Casos de Covid-19 são descartados por exames laboratoriais. A orientação é para que, mesmo diante da atual situação, os pacientes com sintomas citados continuem procurando atendimento médico-hospitalar.

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Com alta procura, Aparecida destina 40 UBS’s ao atendimento de doenças virais

Aparecida de Goiânia abre nesta quarta-feira (29) as 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município para atendimento a pacientes com sintomas gripais e suspeita de dengue. A medida foi tomada após um incremento de 32% na procura por atendimento médico no último fim de semana.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a abertura das UBS’s para estes atendimentos deve desafogar as cinco unidades de urgência e emergência de Aparecida de Goiânia. A pasta informou ainda que a cidade não registrou aumento da procura apenas por pacientes aparecidenses, mas também de outros municípios da Grande Goiânia.

Os atendimentos diários de urgências considerando as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas e os Cais Colina Azul e Nova Era aumentaram de 2.350 para mais de 3.100, o que corresponde a 32% de acréscimo no fim de semana. O fluxo intenso fez a UPA Buriti Sereno, que fica próxima da região Sudoeste da capital, atingir o pico de 700 atendimentos no último domingo (26). Em épocas normais, a média no local é de 400 atendimentos diários.

Na segunda-feira (27), houve 710 atendimentos na UPA Flamboyant, 815 na UPA Brasicon, 938 na UPA Buriti Sereno, 759 no Cais Nova Era, além de 416 no Colina Azul. Ao todo, foram 3.683 atendimentos no dia.

O atendimento nas UBS´s será por livre demanda e sem restrição de abrangência de bairros para pacientes que apresentarem sintomas gripais e de dengue, zika vírus e chikungunya. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, dor no corpo, coriza, prostração, dores musculares e nas juntas, dentre outros.

O superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção, relata que na noite de segunda-feira (27), havia 27 clínicos, 10 pediatras, um ortopedista e um psiquiatra no atendimento. “É um número que não se acha em nenhuma outra cidade goiana e em poucas no Brasil”, disse. “Mesmo após termos aumentado há alguns dias a quantidade de médicos nas UPASs Brasicon e Buriti, todas as nossas unidades de urgências e emergências estão trabalhando com capacidade máxima,” destaca o gestor.

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CORREIO BRAZILIENES

Casos de crianças com covid têm alta de 55%

Em um ano, a quantidade de mortes nesta faixa etária também cresceu de 3 para 5, aumento de 66, 67% no Distrito Federal. Apesar de a Anvisa ter liberado a imunização deste grupo, o GDF ainda não definiu quando vai vacinar o público-alvo

EDIS HENRIQUE PERES

As infecções por covid-19 em crianças até 10 anos no Distrito Federal aumentaram 55, 15% em um ano. Entre 1º de março e 27 de dezembro do ano passado, foram registrados 6. 588 casos, contra 10. 221 no mesmo período, em 2021. O número de óbitos pelo novo coronavírus também cresceu: saltou de três para cinco casos, uma alta de 66, 67%. Os dados são públicos e estão disponíveis no Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde.

O Governo do Distrito Federal (GDF) só vai começar a vacinar esse grupo de brasilienses quando o Ministério da Saúde divulgar a nota técnica do Plano Nacional de Imunização. Passados 13 dias da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo federal pretende começar a imunizar as crianças em janeiro, após o fim da consulta pública para vacinação desse público-alvo.

Enquanto isso, pais vivem a aflição de ver os filhos entrarem para as estatísticas de doentes ou mortos pela doença. Fausta Prates, 41 anos, dona de casa, moradora da Candangolândia e mãe de quatro filhos, conta que o Sars-CoV-2 afetou de forma diferente cada uma das crianças. O temor vivenciado por Fausta aumentou devido aos sintomas da mãe, de 83 anos, que também se contaminou e mora com eles. 'Minha mãe tinha acabado de receber a 1º dose da vacina. Foi graças a isso que teve os sintomas mais leves. Eu e meu marido ficamos bem ruins; eu fui parar no hospital três vezes, com dificuldade para respirar e muito mal-estar', relata.

A respeito dos sintomas nos filhos, ela detalha: 'Mariana e Daniel são gêmeos de seis anos. Ela teve um leve mal estar, ficou meio febril, mas no outro dia já acordou bem melhor. Já ele nem chegou a ter sintomas. Os outros dois mais velhos, Maria Isabel, 13, e João, 10, foram os que mais sofreram com a covid-19. Eles tiveram muita dor de cabeça, moleza no corpo, febre e mal-estar. Ficaram com sintomas por cerca de três dias'.

Fausta conta que durante o período de sintomas ficou monitorando a oxigenação das crianças, para verificar se haveria necessidade deles irem para o hospital. 'Mesmo agora, continuamos saindo pouco, evitamos shopping, restaurantes e lugares muito movimentados. Mas está melhor do que antes, e minha filha de 13 anos já está vacinada. Com a volta às aulas presenciais, também compramos várias máscaras descartáveis e álcool em gel para todo mundo, além de um pano para eles limparem a mesa na escola e os materiais', conta. A dona de casa confessa que pretende vacinar os filhos. 'Estou apenas aguardando a campanha de imunização começar para a faixa etária deles. Até porque não seria liberado a vacina para as crianças se não houvesse um estudo sério sobre isso', opina.

A assistente terapêutica Ana Caroline Ferreira, 24 anos, e o filho Bernardo Ferreira de Lima, 5, também foram infectados pela doença. 'Contraímos a covid-19 em junho de 2020: eu, meu filho e meu marido. Meu marido foi ao hospital com os olhos muito irritados e, a princípio, foi diagnosticado com conjuntivite. Depois, eu comecei a sentir dor de cabeça, nariz entupido e muita coriza, parecia uma crise de sinusite muito forte. Meu filho sentiu apenas febre, alguns episódios de diarreia e indisposição. Os sintomas nele eram mais leves. Agora, continuamos com as medidas; busco sempre conscientizar ele, que está indo para a escola, de que o vírus não acabou, de que ele precisa lavar as mãos e usar a máscara, que não pode abraçar os colegas e deve evitar contato', conta.

Vacinação

Ao Correio, o Ministério da Saúde confirmou que a recomendação é pela 'inclusão da vacinação em crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização das vacinas contra a covid-19. No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro'. 'Vale informar, ainda, que, em outubro, o ministério negociou antecipadamente com a Pfizer a compra de 100 milhões de novas doses de vacina, incluindo todas as faixas etárias que pudessem ser incorporadas ao PNO e imunizantes desenvolvidos especificamente para novas variantes', destacou o órgão, em nota.

Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disse que aguarda a nota técnica e 'um novo lote de doses de vacinas' para dar início à imunização das crianças. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que o GDF vai 'depender da disponibilidade de doses da vacina" enviada pelo ministério para definir qual a estratégia que será usada na capital.

No último dia 24, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou um manifesto pedindo urgência na aplicação das doses no novo público-alvo, que segundo a SES-DF, tem uma população estimada de 268 mil pessoas. 'A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem a público reafirmar sua posição incondicional em defesa da saúde e da vida das crianças e adolescentes, apoiando a urgente implementação de estratégias que permitam minimizar o risco de complicações e reduzir as hospitalizações e mortes do público infantojuvenil associadas à covid-19', destaca.

O órgão pontuou que, desde o começo da pandemia, em todo o país, 2. 500 crianças e adolescentes, até 19 anos, foram vítimas da covid-19, sendo mais de 300 na faixa etária de 5-11 anos. 'A covid-19 em crianças pode ainda ocasionar a chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica, um quadro grave de tratamento hospitalar e que se manifesta semanas após a infecção pelo Sars-CoV-2. Foram confirmados mais de 1. 400 casos desta síndrome em crianças no país, com mediana de idade de 5 anos', afirma.

A infectologista Ana Helena Germoglio destaca que 'dezenas de países já estão vacinando crianças, e a gente sabe que milhares foram vacinadas sem eventos adversos graves. Não existe um motivo para não instituir a vacinação de crianças no Brasil'. A especialista pontua que o vírus, nessa fase, infecta as pessoas que não estão imunes a ele. 'Ou seja, são os adultos não vacinados e as crianças que acabam contaminadas. Por isso, agora está havendo um aumento no número de casos de crianças infectadas', pondera. Na avaliação da infectologista, com mais estudos, a tendência é que a vacinação seja liberada também para a faixa etária menor de 5 anos. 'Com certeza, esse será um caminho, mas para isso precisamos de mais estudos que garantam a segurança das crianças, inclusive, uma mudança na dose, porque ela não pode ser a mesma para todas as faixas etárias', destaca.

Atualmente, segundo a pasta, a capital possui 12 casos da variante ômicron ativos. 'Todos os casos identificados receberam duas doses da vacina contra covid-19. Nove foram imunizados com a vacina AstraZeneca e cinco com a Pfizer. Duas dessas pessoas estão na faixa etária de 20 a 29 anos, 10, na faixa de 30 a 39 anos e dois, na faixa de 40 a 49 anos. Nenhum dos casos apresentou sintomas graves e todos permanecem em monitoramento diário', afirma.

Palavra de especialista

Ômicron e a vacinação de crianças

'Em menos de um mês após a sua identificação na África do Sul, a variante ômicron se espalhou por mais de uma centena de países e, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC), 76% das novas infecções já são causadas por essa variante nos Estados Unidos. Essa nova cepa é altamente contagiosa e já é comparada a outro vírus altamente contagioso, o sarampo. Estima-se que uma pessoa infectada pela ômicron é capaz de infectar outras 10 pessoas, comparado a 15 para o sarampo. Isso é quatro vezes maior do que o coronavírus identificado em Wuhan. Atualmente, mais de 100 mil novos casos de coronavírus são identificados por dia, nos Estados Unidos, na França e na Grã-Bretanha. Esse grande número de casos levou vários países da Europa a retrocederem com as medidas de afrouxamento do distanciamento social e uso de máscaras, além da obrigatoriedade do passaporte vacinal. Todos nós sabemos como as vacinas salvam a vida de milhões de pessoas todo ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal de crianças no Brasil para diferentes doenças como poliomielite, tuberculose, meningite, hepatite A e B, sarampo, caxumba e rubéola, diminuiu de 97%, em 2015, para 75% em 2020. Com essa diminuição na cobertura vacinal, nós estamos vendo o ressurgimento dessas doenças que, no passado, tínhamos controlado com a vacinação. Com o coronavírus não é diferente, após o início da vacinação de adultos e depois de adolescentes, o mundo viu o número de mortes diminuir drasticamente. Entretanto, as crianças também podem ser infectadas e, principalmente, podem transmitir o vírus para pessoas suscetíveis. Dessa forma, a vacinação em massa, inclusive de crianças, é imprescindível para podermos controlar a transmissão do vírus. Vários países aprovaram o uso da vacina da Pfizer para uso em crianças de 5 a 11 anos após rigorosa avaliação pelos respectivos órgãos de controle de medicamentos. Aqui no Brasil, os técnicos da Anvisa também aprovaram o uso dessa vacina para crianças. Por outro lado, o Ministério da Saúde resolveu, de uma forma inédita, abrir consulta pública sobre esse tema, atrasando o processo de vacinação. Enquanto isso, o coronavírus agradece a lentidão e hesitação dos nossos governantes para lidar com a saúde do povo'.

Bergmann Ribeiro, virologista e professor do Departamento de Biologia Celular da UnB

Autorização

A Anvisa liberou a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos em 16 de dezembro. O pedido da Pfizer chegou ao órgão em 12 de novembro, mas passou por exigências técnicas e análise. Em 3 de dezembro, a Anvisa se reuniu com especialistas externos para falar sobre a vacina. Após essa etapa, a Pfizer respondeu os questionamentos realizados. À agência também se reuniu com representantes de sociedades médicas e com a empresa fabricante dos imunizantes em 12 de dezembro, até autorizar a aplicação da vacina.

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FOLHA DE S.PAULO

Mundo bate recorde de casos de Covid com avanço da ômicron

Thiago Amâncio

SÃO PAULO Com o avanço da variante ômicron do coronavírus, potencialmente mais transmissível que outras cepas em circulação, o planeta voltou a bater recorde de casos de contaminação por Covid-19 na segunda-feira (27).

Os dados são da plataforma Our Worldin Data, que contabilizou na segunda uma média diária de 854. 603 casos, considerando os sete dias anteriores-a chamada média móvel.

Antes da atual onda, o recorde havia sido registrado emo2s de abril deste ano, com média de 827. 255 casos. À época, a vacinação contra a Covid era inicial em muitos países.

A média móvel registrada na segunda foi impulsionada pela confirmação de 145 milhão de casos em um único dia, recorde absoluto até agora, acima dos 905, 8 mil registrados em abril. O número, porém, pode refletir um represamento de diagnósticos no Natal, uma vez que os registros caem aos fins de semana e feriados -motivo pelo qual a média móvel é mais indicada para analisar tendências. Em contrapartida, com o avanço da vacinação, o número de mortes permanece muito abaixo do registrado em ondas anteriores da doença.

Na segunda, a média móvel de mortes registradas em todo o mundo foi de cerca de 6. 440 óbitos, número comparável a outubrode2020, quando não havia imunizantes. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde afirmou nesta terça (28) que prevê que a ômicron provoque um aumento nas hospitalizações, sobretudo entre não vacinados. Em seu relatório semanal, a entidade afirmou que o risco apresentado pela cepa permanece 'muito elevado'.

A explosão recente de contaminações se dá de forma diferente pelo mundo e tem sido impulsionada por países do hemisfério Norte, que começam a enfrentar o inverno, estação em que doenças respiratórias em geral se propagam mais facilmente -porque as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, com menor circulação de ar.

Só os EUA têm enfrentado uma média de mais de 237 mil casos por dia. A Europa também vem batendo recordes, com média de 448, 9 mil casos só na segunda (bem acima do pico anterior na onda mais grave até então, em novembro de 2020, com média móvel de 293, 7 mil casos).

O Brasil, por outro lado, está em um momento de redução no número de diagnósticos, com média móvel de 4. 311 contaminações, de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte.

Mas esse número pode esconder a real situação do país, visto que desde que os sistemas do Ministério da Saúde sofreram um ataque hacker, em 10 de dezembro, estados têm tido dificuldades em enviar informações da doença ao governo federal.

Outro fator que a comparação esconde é a testagem, já que em boa parte das nações europeias e nos EUA é possível fazer exames para detectar a doença de maneira mais fácil do que no Brasil, o que permite identificar um volume maior de contaminações.

Quando se observa o avanço da doença em países específicos, como o Reino Unido, é possível notar o impacto de uma variante mais transmissível. Os britânicos registraram na segunda média diária de 108, 3 mil casos, quase o dobro do recorde anterior, em janeiro (59, 7 mil). Segundo o Our Worldin Data, 58% das contaminações no país são provocadas pela ômicron; há duas semanas, essa cifra era de 9, 5%.

Assim, nações que avançaram na imunização com duas doses de sua população têm corrido para dar um reforço da vacina -o que, segundo indicam as pesquisas, aumenta a proteção contra a nova cepa.

Ao mesmo tempo, governos têm ampliado as restrições para conter o vírus. A França limitou o tamanho permitido de aglomerações e voltou a incentivar o trabalho remoto e o uso de máscaras em ambientes externos. O país também vem batendo recordes consecutivos de contaminação: nesta segunda, foram 179, 8 mil novos diagnósticos, elevando a média diária para 87, 5 mil.

A Holanda anunciou um novo lockdown até 14 de janeiro, com fechamento de serviços não essenciais. Portugal, uma das nações mais vacinadas do mundo, mandou fechar bares e casas noturnas até 9 de janeiro, período em que o trabalho remoto também será obrigatório, e limitou reuniões públicas ano máximo dez pessoas. A Alemanha também anunciou limitação a reuniões a dez pessoas e fechamento de casas noturnas, além de suspender o público de partidas de futebol.

A China, que trabalha com a estratégia conhecida como 'Covid zero', de não tolerar surtos da doença no país, ampliou nesta terça o lockdown imposto à cidade de Xian, no noroeste do país, após confirmar 200 novos casos. Com AFP e Reuters

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciou nesta terça (28) que a ômicron já responde por 58, 6% dos casos de Covid-19 no país, com base nas estatísticas da semana que terminou no sábado (25). O anúncio foi feito após a agência revisar os dados da semana anterior. Inicialmente, divulgou que a cepa respondeu por 73% das infecções sequenciadas no país; com a revisão, o CDC agora estima que a ômicron foi responsável por 22% dos casos na semana do dia 18.

O órgão justificou a discrepância citando a existência de dados adicionais, somados à rápida propagação. Especialistas consultados pelo New York Times pontuaram que as estimativas do CDC são suposições aproximadas, mas ressaltaram que o trabalho de comunicação não foi bem feito.

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O ESTADO DE S.PAULO

Nota técnica da Saúde garante ao STF que vacina é segura

Em mais um importante capítulo da discussão em torno da imunização infantil, a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, chegou a elaborar nota técnica em que reforça a segurança da aplicação das vacinas em crianças. O documento assinado pela chefe do setor, Rosane Leite de Melo, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo PT, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu mais prazo para fornecer um calendário de vacinação contra o coronavírus.

O parecer também lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial para o uso de vacinas contra o coronavírus em crianças no último dia 16. Para reforçar a segurança dos imunizantes, a secretaria do ministério ressaltou ainda que as vacinas são acompanhadas 'com o programa de monitoramento de segurança mais abrangente e intenso da história do Brasil', no caso o Plano Nacional de Imunização (PNTI).

A previsão da gestão Bolsonaro é detalhar como será a vacinação infantil só no próximo o dia 5. O presidente disse ainda esperar que não haja interferência do Judiciário no calendário.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 28 Dezembro 2021 10:37

CLIPPING AHPACEG 28/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 91 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas

Nota técnica da Saúde diz que vacina para criança é segura e contraria governo

Anvisa proíbe propaganda de produtos com gestrinona, o 'chip da beleza'

Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado

Goiânia passa a oferecer segunda dose da Janssen em 16 postos nesta terça

Taxa de incidência da dengue em Goiás cresce 10% no intervalo de uma semana

Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária da variante Ômicron

Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares, alerta Abimed

Pai aciona justiça para garantir vacinação para filha de 7 anos

Goiânia sob alerta com aumento de casos de gripe e dengue

 

AGÊNCIA ESTADO

Brasil registra 91 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas

O Brasil registrou 91 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (27/12). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 96, abaixo de 100 pelo 3º dia consecutivo e ainda sob influência da instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde. O número de novas infecções notificadas foi de 6.983, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana é de 4.311. No total, o Brasil tem 618.575 mortos e 22.243.875 casos da doença.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21,55 milhões de pessoas estão recuperadas. São Paulo e Tocantins não divulgaram o total de mortes pela covid das últimas 24 horas e alegaram que a instabilidade permanece nos sistemas de notificação do governo federal. Acre, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe não registraram óbitos pela pandemia nesta segunda-feira.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

O Ministério da Saúde informou que foram registrados 6.840 novos casos e mais 86 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, o País tinha 22.222.928 pessoas infectadas e 618.091 óbitos até a última quarta-feira, 22, última data em que divulgou os dados completos da pandemia em sua plataforma oficial. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

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Nota técnica da Saúde diz que vacina para criança é segura e contraria governo

A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, elaborou uma nota técnica em que reforça a segurança da aplicação das vacinas em crianças. “Antes de recomendar a vacinação da covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada”, escreveu a chefe da pasta, Rosane Leite de Melo.

A posição foi externada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo PT, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu mais prazo para fornecer um calendário de vacinação contra o coronavírus.

A manifestação contraria as falas recentes do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que têm colocado em xeque a segurança do imunizante da Pfizer na faixa etária de 5 a 11 anos.

A nota também lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial para o uso de vacinas contra o coronavírus em crianças no dia 16. O produto da Pfizer também já é aplicado no exterior, em lugares como Estados Unidos e Europa.

Para reforçar a segurança dos imunizantes, a secretaria do ministério ressaltou ainda que as vacinas são acompanhadas “com o programa de monitoramento de segurança mais abrangente e intenso da história do Brasil”.

“O PNI (Plano Nacional de Imunização) monitora a segurança de todas as vacinas covid-19 depois que as vacinas são autorizadas ou aprovadas para uso, incluindo o risco de miocardite em pessoas acima de 12 anos de idade”, disse a pasta.

No dia 19 de dezembro, em cerimônia da Caixa Econômica Federal, o presidente da República afirmou que a imunização infantil é “coisa muito séria” e defendeu medidas que podem dificultar o acesso à vacina, como a apresentação de receita médica. “Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros”, disse Bolsonaro .

O Conselho de Secretários Estaduais da Saúde (Conass), porém, já afirmou que não vai cobrar a prescrição para aplicar doses nesta faixa etária. Especialistas dizem que a exigência atrasaria a vacinação e dificultaria o acesso à proteção, sobretudo para as famílias mais vulneráveis.

Queiroga foi na mesma linha do chefe e minimizou as mortes de crianças por covid. “Os óbitos em crianças (por coronavírus) estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem de tomar suas decisões em evidências científicas de qualidade”, afirmou no último dia 23.

Apesar do que disse o ministro, mais de mil crianças morreram pela doença.

Antes de decidir se libera ou não em nível nacional a vacinação de crianças, o governo quer aplicar uma consulta pública sobre o tema. A previsão é que uma decisão seja tomada apenas a partir do dia 5 de janeiro.

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FOLHA DE S.PAULO

Anvisa proíbe propaganda de produtos com gestrinona, o 'chip da beleza'

Para agência reguladora, não é possível alegar que esses produtos sejam eficazes e seguros

Raquel Lopes

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a propaganda da gestrinona e de produtos que contenham em sua fórmula essa substância, sejam eles industrializados ou manipulados.

Conhecida popularmente como o "chip da beleza", a gestrinona é um hormônio esteroide com ações anabolizantes.

Por seus possíveis efeitos androgênicos, como diminuição de massa gorda e aumento de massa muscular, a substância tem sido usada por mulheres na busca de melhora da performance física e estética.

A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União em 23 de dezembro.

Alexandre Hohl, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina, Andrologia e Transgeneridade da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), disse que a decisão da agência reguladora foi acertada.

O médico explica que, em um primeiro momento, o dispositivo com gestrinona era usado para tratar a endometriose. Não existem, entretanto, estudos de segurança e eficácia dessa substância para tratamento de endometriose por meio de implantes.

Ele explicou que a gestrinona começou a ser estudada para tratamento da endometriose por via oral no final dos anos de 1970. Para essa finalidade, o registro foi concedido pela agência reguladora por 24 meses na década de 1990, mas não foi renovado.

O fenômeno de utilizar a substância com a finalidade estética começou há cerca de oito anos e foi aumentando de forma avassaladora. Atualmente, há centenas de médicos dando curso de como implantar o "chip da beleza".

"A gente usa remédio para tratar doenças, a gestrinona está sendo usada por vaidade. Uma substância em que o risco é infinitamente maior que os benefícios. Os efeitos colaterais são proporcionais às doses utilizadas. Pode ocorrer o surgimento de acne, aumento de pelos, oleosidade na pele, alteração da voz, a pessoa pode parar de menstruar, ter dificuldade de engravidar e até [numa eventual gravidez, risco de], malformação fetal", relatou.

Antes dessa decisão da Anvisa, a Sbem já havia se posicionado, no mês de novembro, sobre o uso e abuso de implantes de gestrinona no Brasil. O documento tinha sido enviado para a Anvisa, CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira).

Na ocasião, a Sbem informou que não reconhecia os implantes de gestrinona como uma opção terapêutica para tratamento de endometriose, rechaçava veementemente o seu uso como anabolizante para fins estéticos e de aumento de desempenho físico, e pediu às autoridades regulatórias para aumentar a fiscalização do uso inadequado destes implantes hormonais no país.

Em nota técnica, encaminhada em resposta para a Sbem, a agência reguladora informou que não há medicamentos contendo o insumo farmacêutico ativo gestrinona com registro sanitário válido no Brasil. Tampouco constam em seu banco de dados pedidos de registro aguardando análise ou em avaliação pela área técnica.

Disse ainda que não é possível alegar que esses produtos são eficazes e seguros, o que representa um risco à saúde pública.

E pontuou que se tratam de produtos irregulares que não passaram pelo escrutínio das áreas técnicas da GGMED (Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos).

Hohl informou ainda que a agência reguladora se prontificou a colocar o anabolizante na lista C5, que regula os anabolizantes no país. Dessa forma, ele pode estar sujeito ao controle especial no país e teria uma maior fiscalização.

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AHPACEG

Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado

Hospitais privados de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano com prontos atendimentos lotados. Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora.

Apenas ontem, 27, um dos hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.

Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo.

Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.

A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.

A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo.

Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a orientação a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.

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A REDAÇÃO

Goiânia passa a oferecer segunda dose da Janssen em 16 postos nesta terça

 

Augusto Diniz

Goiânia - Goiânia passa a contar com 16 postos de vacinação que oferecem a segunda dose da Janssen contra a covid-19 nesta terça-feira (28/12). Até ontem (27/12), a capital contava com sete salas de imunização que disponibilizavam o imunizante, que tem intervalo de quatro meses para ser recebido na segunda dose. A vacinação hoje em Goiânia vai das 8 às 17 horas em 66 locais fixos espalhados pela cidade.

Na campanha de vacinação contra a covid-19, Goiânia tem disponíveis a primeira, segunda e terceira doses para toda a população a partir de 12 anos. Não é mais necessário apresentar o comprovante de endereço. Se você estiver em cidade diferente daquela que você mora, é possível receber a aplicação do imunizante, seja ele em dose inicial, segunda ou terceira. Basta apresentar um documento com foto, o cartão de vacinação (de papel ou pelo aplicativo ConecteSUS) ou o cartão SUS. 

Quem procura as salas de vacinação em Goiânia para receber doses do imunizante contra covid-19 também pode ser vacinado contra a gripe influenza, o que inclui a H1N1. Não há mais exigência de intervalo de 14 dias para tomar as duas vacinas. Com isso, você pode sair do posto com a dose contra a covid em um braço e contra a gripe no outro. No caso da imunização contra a gripe, basta que a pessoa tenha idade a partir de seis meses.

A população que pode receber a quarta dose é restrita aos imunossuprimidos a partir de 18 anos. Neste caso, é preciso aguardar um intervalo de quatro meses para tomar a dose de reforço da vacina. Não há mais necessidade de agendamento. Há doses disponíveis para atender a demanda diária de imunização em Goiânia. Veja abaixo os locais de vacinação disponíveis hoje em Goiânia até as 17 horas.

PRIMEIRA DOSE

Adolescentes de 12 a 17 anos

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


População geral a partir de 18 anos

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


SEGUNDA DOSE

Vacinas AstraZeneca, Pfizer para pessoas que tomaram a primeira dose há oito semanas, ou seja, até o dia 2 de novembro

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


Vacina Janssen para pessoas que tomaram a primeira dose há quatro meses, ou seja, até o dia 28 de agosto

Onde? Em 16 locais:

Distrito Campinas-centro

• Leste Universitário

• Cidade Jardim

Distrito Sudoeste

• CIAMS Novo Horizonte

• USF Condomínio das Esmeraldas

Distrito Sul

• Parque Amazônia

Distrito Noroeste

• CSF Vila Mutirão

• CSF Boa Vista

• CSF Alto do Vale

Distrito Oeste

• CSF São Francisco

• CSF Vera II

Distrito Leste

• Upa Novo Mundo

• UPA Chácara do Governador

• CSF Recanto das Minas Gerais

• CS Água Branca

Distrito Norte

• CS Balneário Meia Ponte

• CS Guanabara I


Vacina CoronaVac para pessoas com data para o dia 28 de dezembro e em atraso

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


TERCEIRA DOSE

População geral a partir de 18 anos que tomaram a segunda dose há quatro meses (ou seja, até o dia 28 de agosto) – apenas para as vacinas Astrazeneca, Pfizer e Coronavac

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 28 dias de intervalo da segunda dose (ou seja, até o dia 30 de novembro)

Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)


QUARTA DOSE

Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 4 meses de intervalo da terceira dose (ou seja, até o dia 28 de agosto)

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Taxa de incidência da dengue em Goiás cresce 10% no intervalo de uma semana

Théo Mariano

Goiânia - A taxa de incidência de casos de dengue por 100 mil habitantes em Goiás cresceu 10,1% no intervalo de uma semana. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27/12) pelo Ministério da Saúde (MS). A taxa saltou de 667,7 casos por 100 mil habitantes no penúltimo boletim para 742,6 casos no atual.

Dentre os registros de dengue notificados na região Centro-Oeste (99.644), mais da metade são de Goiás (53.514). Em relação ao cenário nacional, Goiás é o segundo Estado com mais casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, atrás apenas de São Paulo - cenário que se mantém estabilizado há algumas semanas.

Já no cenário de mortes por dengue, Goiás segue como o terceiro Estado com mais registros de óbitos (21) ao longo deste ano, atrás de São Paulo (59) e Paraná (28). Foram confirmadas, desde o início de 2021 até agora, 235 mortes pela doença no Brasil - 193 por critério laboratorial e 42 por clínico-epidemiológico. 

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Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária da variante Ômicron


Goiânia - A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou que identificou só no último fim de semana 18 novos casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron, totalizando 22 registros em moradores da cidade, e constatou a transmissão comunitária da linhagem no município. A detecção foi possível graças ao Programa Municipal de Sequenciamento Genômico que tem feito a análise de amostras positivas da infecção para mapear a informação genética e identificar as variantes do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) em circulação. 

 

O secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que a transmissão comunitária existe quando há casos de transmissão do vírus na população entre pessoas que não estiveram nos países com registro da doença nem tiveram contato com quem esteve. Em Aparecida há um caso assim e outros 4 sob investigação.  

 

A superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro, informa que, dentre os 22 pacientes, que são pessoas de 17 a 82 anos de idade, 11 já tiveram alta e 11 estão em isolamento domiciliar sendo acompanhados pela Central de Telemedicina. Já no que diz respeito ao vínculo, direto ou indireto, com os dois primeiros casos identificados em Aparecida, que eram de duas pessoas que tiveram contato com um casal de missionários vindos de Luanda (Capital de Angola, País do Continente Africano) e que foram a um encontro religioso em Goiânia, 17 têm vínculo, 1 não tem e 4 estão sob investigação. Apenas um paciente dentre os 22 precisou ser internado. Trata-se de um homem de 50 anos, diabético, que ficou 5 dias internado em uma enfermaria, mas já teve alta médica.  

     

Transmissão comunitária

De acordo com a investigação feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida, “observando o cenário da última semana e sabendo da alta capacidade de transmissão da Ômicron, constatamos que já temos a transmissão comunitária no município,” destaca a chefe do Centro, Giselle Caetano Souza. 

 

O CIEVS de Aparecida, que funciona 24h por dia e atua também como elo de ligação com o Estado e o Ministério da Saúde (MS) no monitoramento dos casos de covid-19 e nos sistemas de informações, bem como na elaboração de alertas epidemiológicos, dentre outras atribuições, já investigou, desde 12 de dezembro até este domingo, 26, 36 casos de covid-19 que foram sequenciados. Deste total veio a confirmação das 22 pessoas com a variante.  

 

Amplo sequenciamento

Como medida de segurança, após ter detectado pela primeira vez, no último dia 12, a variante Ômicron, a SMS ampliou o Programa de Sequenciamento Genômico, a maior estratégia do gênero já realizada em uma cidade brasileira segundo a plataforma internacional GISAID, entidade com banco de dados sobre genomas de vírus. Assim, todas as amostras com Covid-19 coletadas a partir de 8 de dezembro - quando uma das moradoras testou positivo para a infecção - e que se enquadram nos critérios científicos são sequenciadas. 

 

“Estamos focados em controlar a doença com ações de testagem em massa e vigilância genômica. Até o momento já realizamos mais de 409 mil testes RT-PCR padrão ouro. A testagem em massa possibilita o diagnóstico precoce, o rápido isolamento dos doentes e o monitoramento dos pacientes pela Telemedicina e pela Vigilância. Ao mesmo tempo, temos o maior Programa Municipal de Vigilância Genômica, que já realizou mais de 2.300 sequenciamentos”, destaca o secretário Alessandro.  

 

Sequenciamento

A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explica que o número de sequenciamentos realizados é variável, dependendo do cenário epidemiológico e de fatores como o número total de casos positivos, a circulação de variantes de preocupação e o número de hospitalizações, dentre outros. “Nosso Programa analisava amostras de pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica. Porém, desde 8 de dezembro temos analisado todas as amostras com carga viral suficiente”, relata a diretora.

 

Ômicron

Segundo o Ministério da Saúde (MS), evidências científicas apontam que a variante Ômicron possui um índice de transmissibilidade maior que as outras, mas não há estudos comprovados sobre a sua severidade e nem sobre a resposta vacinal contra a nova variante.

 

Nesse sentido, a Secretaria de Saúde de Aparecida reforça que as medidas preventivas contra a covid-19 precisam ser mantidas pela população, tais como o uso correto de máscara, tapando o nariz e a boca, a ventilação dos ambientes, a higienização das mãos e o distanciamento social sempre que possível. “E sobretudo é preciso se vacinar! A vacinação é fundamental e continua salvando vidas”, enfatiza o secretário Alessandro Magalhães.

 

Onde e como testar

Em Aparecida, o RT-PCR é realizado no Centro de Especialidades e nas UBS’s Garavelo Park, Independência Mansões, Expansul, Tiradentes, Buriti Sereno, Pontal Sul e Chácara São Pedro mediante agendamento prévio pelo aplicativo Saúde Aparecida (O acesso à plataforma pode ser feito pelo site da Prefeitura de Aparecida, o aparecida.go.gov.br , ou pelo telefone 0800-646-1590) ou encaminhamento médico. Nas UPA’s 24h e hospitais da cidade, o teste é feito em pacientes internados.

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JORNAL OPÇÃO

Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares, alerta Abimed

Por Gabriella Oliveira

 

A população dependendo do serviço é que sofrerá o maior impacto

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), o corte que o Governo Federal fez de R 290 milhões do valor reembolsado aos hospitais por procedimentos e materiais deverá prejudicar muito a indústria de produtos de saúde instalada no País e importadores.

Para eles, esse corte deve gerar potencial inviabilidade no fornecimento de equipamentos médicos e de saúde, principalmente os usados para procedimentos cardiovasculares. A medida gera insegurança no âmbito da saúde.

Em um momento em que o país ainda enfrenta uma pandemia, a Abimed criticou muito a atitude do Governo. Segundo eles, a população que sofrerá o maior impacto é a que depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Quem utiliza esse serviço, poderá ter dificuldade de acesso aos produtos e, por consequência, à saúde de qualidade.

A Abimed se coloca à disposição do Ministério da Saúde para encontrar soluções que tragam equilíbrio a todos os elos desse processo.

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Pai aciona justiça para garantir vacinação para filha de 7 anos

 

Por Acaray Martins

 

No processo de 19 páginas, o advogado pontuou que a vacinação salva vidas, momento em que pediu para que o presidente da Casa concedesse a liminar para a imediata aplicação da vacina na filha dele

Um advogado de Londrina, município do Paraná, entrou com mandado de segurança junto ao STJ para que a filha de 7 anos tivesse acesso a vacina contra Covid-19. O processo foi distribuído ao presidente da Casa, ministro Humberto Martins. Na peça, o impetrante que não teve o nome divulgado critica a administração do presidente da República, Jair Bolsonaro ao citar que não vai aguardar a data para imunização, já que no atual governo reina a escuridão.

Na ação, ele argumentou que o governo federal nega a vacinação nas crianças deve apresentar alucinações infanto-juvenis. Ressaltou ainda que o Bolsonaro, assim como sua equipe não possuem qualquer credibilidade no quesito saúde pública. “Registrei o MS, pois sou um pai preocupado com a minha filha. Por isso, brigo para que o governo faça o mínimo, que é imunizar as crianças”, explicou.

No processo de 19 páginas, o advogado pontuou que a vacinação salva vidas, momento em que pediu para que o presidente da Casa concedesse a liminar para a imediata aplicação da vacina na filha dele. Além disso, enfatizou para que o governo se abstenha de exigir consulta pública ilógica, receita e recomendação médica ou qualquer embaraço incomum para vacinar às crianças.

O pai da criança também elogiou o trabalho realizado pela Anvisa ao sustentar a credibilidade da instituição. Em 16 de dezembro, a Anvisa aprovou a indicação da vacina Pfizer para imunização contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Para a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.

O STF já foi acionado sobre o tema, e no âmbito de ação ajuizada pelo PT, o ministro Lewandowski deu prazo para que o governo dê detalhes sobre a dinâmica da vacinação em crianças. O prazo dado foi de 48 horas.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Goiânia sob alerta com aumento de casos de gripe e dengue

Diretor geral do hospital São Francisco de Assis, médico Hugo Frota, mostra preocupação com a situação

Enquanto a população vê os casos de covid-19 diminuírem, um outro problema de saúde coletiva pode se agravar. O aumento de casos de dengue e de gripe. No estado de Goiás já foram registrados mais de 60 casos de H3N2, além do crescimento de pessoas contaminadas com outros vírus da gripe. De dengue foram mais de 40 mil registros. Na capital a situação começa a se complicar com o aumento da demanda nas unidades de saúde. O diretor geral do hospital São Francisco de Assis, médico Hugo Frota, mostra preocupação com a situação.

“Estamos assustados, cresceu muito nas últimas semanas a procura de pessoas com sintomas de dengue e gripe no pronto-socorro do hospital. Em outubro e novembro eram poucos registros, mas neste mês de dezembro os casos vêm aumentando dia a dia e já vem causando dificuldades no atendimento. É preciso que as autoridades façam campanhas para evitar uma crise maior como já vem ocorrendo em outros Estados, inclusive na região Centro-Oeste”, afirma o diretor.

Em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo o avanço da gripe, principalmente, já vem causando problemas no sistema de saúde com filas enormes, demora no atendimento e mortes. A situação começa a se complicar também em outros estados, entre eles, os da Região Centro-Oeste. Em Cuiabá, no Mato Grosso, as unidades de saúde estão lotadas com filas enormes. No município de Sorriso, um dia após o Natal, foi registrado superlotação nas unidades de saúde.

A grande dificuldade é que os sintomas são parecidos e as pessoas chegam às unidades de saúde sem saber ao certo que doença tem, uma virose simples ou uma gripe H1N1, a influenza H3N2, Covid e dengue. E a quantidade crescente da procura envolvendo todas as doenças, segundo o médico Hugo Frota, pode colapsar as unidades de saúde.

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Assessoria de Comunicação

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medico

Hospitais privados de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano com prontos atendimentos lotados. Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora.

Apenas ontem, 27, um dos hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.

Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo.

Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.

A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.

A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo.

Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a orientação a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.

Segunda, 27 Dezembro 2021 11:06

CLIPPING AHPACEG 23 A 27/12/21

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid-19: Brasil registra 3,8 mil novos casos e 32 óbitos em 24 horas

Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças

Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19

Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”

Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia

Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil

Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos

Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: 'Não nos calarão!'

Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia

AGÊNCIA BRASIL

Covid-19: Brasil registra 3,8 mil novos casos e 32 óbitos em 24 horas

Total de mortes se aproxima de 620 mil | 26.12.21 - 15:04

O Brasil registrou 32 novos óbitos por covid-19 nas 24 horas entre sexta-feira (24/12) e ontem (25). De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, até a noite deste sábado (25), o total de mortes na pandemia chegou a 618.424.

A quantidade de pessoas que contraíram a doença desde o início da crise sanitária subiu para 22.234.626, com o registro de 3.889 novos casos. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 é de 21.537.535.

Ainda há 78.667 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.

No boletim referente ao sábado (25), 14 estados e o Distrito Federal não apresentaram dados atualizados: Bahia (número de casos), Santa Catarina, Ceará, Goiás, Rondônia, Sergipe, Alagoas, Amapá, Acre (número de mortes), Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Roraima (número de casos e mortes).

Acumulado por estado

São Paulo é o estado que registra mais mortes pela covid-19 (155.096), seguido pelo Rio de Janeiro (69.404), por Minas Gerais (56.613), pelo Paraná (40.877) e Rio Grande do Sul (36.409). Já os estados onde houve menos óbitos pela doença são: Acre (1.850), Amapá (2.015), Roraima (2.074), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.056).

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças

Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Em entrevista ao jornal A Redação nesta sexta-feira (24/12), o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse concordar integralmente com a carta divulgada pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que se posicionou contrário à obrigatoriedade do documento médico citada mais cedo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.

Alexandrino é vice-presidente do Conass e afirmou que o Estado de Goiás pode, sim, não seguir o que foi decidido pelo Ministério da Saúde, pois "o STF [Supremo Tribunal Federal] já balizou" a deliberação do MS. O Supremo deu cinco dias para que o governo federal possa explicar a necessidade de prescrição médica para vacinação de crianças contra a covid-19. A adesão da faixa etária aos grupos para imunização foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 16 de dezembro.

A carta, assinada pelo presidente do Conass, Carlos Lula,  foi divulgada nesta véspera de Natal pelo Conass e traz uma mensagem natalina que deixa clara a decisão do grupo de secretários da Saúde: "não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos."

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Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19

Théo Mariano

Goiânia - Após 15 dias sem atualizações, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) retomou a atualização dos casos e mortes pelo novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (24/12), o número de registros aumentou em 1.540 infectados e 69 óbitos pelo vírus.

Ao todo, são 944.642 notificações de casos e 24.673 mortes desde o início da pandemia em Goiás. Há ainda 583.208 pacientes com suspeita do vírus, e outros 394 óbitos são investigados parasaber se existe ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,61%.

De acordo com a pasta estadual, a atualização havia sido suspensa após interrupção de 15 dias dos sistemas de dados oficiais do Ministério da Saúde, que estiveram fora do ar.

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JORNAL OPÇÃO

Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”

Por Gabriela Macedo

Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças

Em resposta a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizada nesta sexta-feira, 24, sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19, a Sociedade Brasileira de Pediatria divulga nota resposta, em apoio a vacinação do grupo. Na véspera de natal, Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde só recomendaria a imunização sob prescrição médica, devido ao baixo patamar de mortes de crianças pelo coronavírus.

A nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, no entanto, nega o número de óbitos por Covid-19 da população pediátrica brasileira esteja em “patamares aceitáveis”. Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crianças no Brasil estão entre as mais altas do mundo. Até o momento, a covid-19 vitimou mais de 2.500 crianças de zero a 19 anos, sendo mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5-11 anos, causando ainda milhares de hospitalizações”, diz a nota. 

Ao reforçar a necessidade da imunização contra o coronavírus para crianças de 5 a 11 anos, entidade ainda afirma que, ao serem infectadas pela Covid, crianças podem desenvolver uma síndrome inflamatória multissistêmica. No Brasil, por exemplo, foram identificados pelo menos 1,4 mil casos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegou, inclusive, a atestar a segurança, eficácia e qualidade da vacina da Pfizer a esse público, no dia 16 de dezembro.

No entanto, o Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças.

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TV ANHANGUERA

Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10154392/

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FOLHA PRESS

Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil

País não sabe tamanho da onda porque sistemas de notificação continuam instáveis

A epidemia de gripe já afeta ao menos 17 estados do país, que dizem ter notado aumento incomum de atendimentos por influenza nas últimas semanas. Instabilidades nos sistemas de notificação, porém, não permitem saber o tamanho desse crescimento.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, os locais com avanço mais claro da doença ou maior número de infecções pela variante H3N2 são Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia, segundo o levantamento feito pela Folha com todas as secretarias estaduais de Saúde.

Apenas seis unidades da Federação afirmaram não ter notado uma ampliação na demanda até esta quinta (23), metade deles no Centro-Oeste: Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Sergipe, Tocantins, Ceará. Outras quatro secretarias não responderam ou não confirmaram.

Apesar da rápida expansão da doença, poucos governos já encaram a situação como epidemia. A maioria fala em alerta, incluindo as administrações paulista e baiana, o que difere do entendimento de epidemiologistas como Paulo Lotufo, da Faculdade de Medicina da USP.

“Hoje a epidemia já é nacional. Estourou em todos os lugares, nem precisa fazer conta. Os registros em dezembro já indicam isso, apesar de haver secretarias negando. É preciso orientar a população”, afirma. Os cuidados são os mesmos da Covid-19 —vacina, máscara, álcool em gel e distanciamento.

Somando os números informados pelas secretarias, o país registra ao menos 1.312 casos e 10 mortes por síndrome gripal causada pela cepa H3N2, a principal em circulação. Mais de metade dos casos (772) está no Amazonas, mas o estado não detalhou se em todos eles a variante foi confirmada por análise laboratorial, como nos outros locais.

Esse total nacional provavelmente está subnotificado. Primeiro, porque a identificação do vírus normalmente é feita por amostragem. Segundo, porque o atendimento de pacientes com síndrome gripal não é de notificação compulsória pelos municípios.

Situações de surto, no entanto, devem ser avisadas obrigatoriamente aos estados, assim como casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O problema é que, com o ataque hacker ao Ministério da Saúde, as unidades de saúde e vigilância não estão conseguindo notificar nem extrair dados há quase duas semanas.

O parâmetro, então, é uma percepção de aumento na procura por unidades de saúde. No Rio de Janeiro, onde o surto de influenza começou, a média diária de atendimentos por síndrome gripal saltou de 167 no início de novembro para 5.112 no início de dezembro. Na última semana, desacelerou para 4.094.

“Hoje estamos mais tranquilos, mas novembro e início de dezembro foi muito ruim. Foi quase de um dia para o outro. Fechamos numa sexta, tranquilos, Covid sob controle, e na outra semana foram cinco vezes mais atendimentos que a média”, diz Marcos Goldraich, médico de uma clínica da família na favela da Rocinha.

Até agora foram confirmados 362 casos e 36 mortes no estado neste ano, contra 214 casos e 69 óbitos em 2019 (considerando todas as cepas) —2020 foi desconsiderado por ser um ano atípico para as outras doenças respiratórias.

Logo depois, a transmissão começou a crescer em São Paulo. O estado, segundo dados preliminares, ainda tem menos casos (665) e óbitos (50) de SRAG por influenza do que no ano passado (713 casos e 74 mortes), mas os números podem ser maiores pelo problema no sistema.

A Bahia foi outro local que já registrou mortes pela H3N2, de dois idosos acima de 80 anos que não estavam vacinados —um deles com doenças cardíaca e neurológica. Até terça (21), eram 185 pacientes confirmados no estado, dos quais 61 precisaram de hospitalização, quase todos em Salvador.

O avanço da influenza junto com a Covid, que pressiona a demanda nas UPAs, foi um dos fatores citados pelo governador Rui Costa (PT) para cancelar o Carnaval de 2022. “Sabe aquele filme Missão Impossível? Nós estamos na Missão Impossível 3”, afirmou. Apesar disso, o governo não trata a gripe como epidemia.

Em parte do Norte do país, o período de chuvas agravou a transmissão da doença. “O Amazonas se encontra no período sazonal, que corresponde à intensificação das chuvas na região amazônica, portanto no período epidêmico para os vírus respiratórios”, informou a secretaria amazonense, com 679 dos 772 casos de H3N2 deste ano concentrados em Manaus.

Na mesma região, Rondônia e Acre tratam o aumento como surto. Apenas em dezembro, o primeiro estado registrou 485 casos de influenza A (sem especificação), contra 38 no ano passado. Já o segundo teve 93 notificações desse tipo só neste mês, sendo 37 deles da variante H3N2.

Roraima destaca um salto de 13.701 para 16.876 nas síndromes gripais entre 2019 e 2021, mas não confirma se o crescimento se deu recentemente pela gripe ou por causa da Covid no restante do ano, por exemplo. Não há confirmação da nova cepa no estado, porém o monitoramento foi reforçado.

Já Minas Gerais constatou o aumento por meio da proporção dos casos de gripe nas consultas de urgência, que passaram de 12% em meados de setembro para 37% no início de dezembro. O laboratório central do estado (Lacen/MG) detectou 67 amostras positivas para o H3N2 no último mês.

“Pode-se afirmar que temos no estado a antecipação da sazonalidade da gripe com características de transmissão local, sustentada pelo vírus influenza e também associada à circulação de outros vírus respiratórios causadores de síndrome gripal”, informou a secretaria.

No Espírito Santo, foram 74 resultados positivos para a variante até agora (0,48% das amostras de casos suspeitos analisadas). Desde o último dia 14, o governo capixaba faz um alerta para a alta na procura por atendimentos, insistindo na ampliação da vacinação de grupos prioritários.

Pernambuco afirmou que teve 43 registros do vírus H3N2 desde o último sábado (18).

O Sul do país, por sua vez, soma 40 casos confirmados da cepa, com uma morte no Paraná de uma idosa de 77 anos que havia se vacinado em outubro. Os três estados da região, porém, rechaçam a classificação de surto ou epidemia.

“Não há motivo para pânico”, disse o secretário da Saúde paranaense, Beto Preto, na segunda (20). “Estes casos têm relação direta com a baixa adesão da população à vacinação, que embora não tenha sido desenvolvida para prevenir essa variante H3N2, aumenta a imunidade e dificulta a infecção pelas síndromes graves”, afirmou ele.

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O ESTADO DE S.PAULO

Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos

Programa petista foi alvo de intenso debate ideológico; profissionais cubanos saíram após eleição de 2018 e só agora editais de contratação do Médicos pelo Brasil foram abertos

Quase três anos após a posse de Jair Bolsonaro, o governo federal começou a implementar um substituto para o programa Mais Médicos, criado pela gestão petista e que agora deve ser oficialmente encerrado sob forte conotação ideológica. O Médicos pelo Brasil, novo programa de atenção básica em saúde de Bolsonaro, foi lançado em 2019, mas atravessou inoperante a pandemia da covid-19. Os primeiros editais de chamada de municípios foram abertos nas últimas semanas, com previsão de 5 mil vagas para médicos. A estagnação do Mais Médicos e a demora na implantação do Médicos pelo Brasil comprometem a política de interiorização do acesso à saúde, apontam especialistas.

No sudoeste do Pará, a cidade de Rurópolis, de 52 mil habitantes, sentiu os efeitos dessas incertezas. A chegada do Mais Médicos, que aumentou de um para sete o número de profissionais em 2017, resultou num salto nos atendimentos de saúde da família. 'Foi o momento em que conseguimos colocar médicos na zona rural', disse Rosecléia Borges, coordenadora de Atenção Primária em Saúde no município.

Há três anos, porém, a saída dos médicos cubanos do programa e a redução do número de editais deixaram o município com cinco dos sete profissionais que atuavam. As duas vagas abertas nunca foram repostas. A redução deixou desatendidas cerca de dez mil pessoas de duas comunidades rurais a cerca de 60 quilômetros do centro urbano.

Ao todo, no País, são 3.390 vagas sem preenchimento. Segundo o Ministério da Saúde, o 24.º ciclo do Mais Médicos, em andamento, prevê a ocupação de 1.476 postos.

Lançado ainda na gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta, o Médicos pelo Brasil tinha a proposta de substituir gradativamente um programa pelo outro até eliminar o anterior, em 2022. Mas o atraso na efetivação do novo modelo mudou o cronograma.

O último relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o Mais Médicos é de 2018. Os auditores identificaram inconformidade nos processos de adesão e seleção dos municípios - ou seja, não se priorizou a demanda dos mais vulneráveis. A CGU também apontou que o Ministério da Saúde não corrigiu falhas e provocou prejuízo, com pagamentos antecipados por serviços não executados.

O Mais Médicos atingiu seu auge em 2015, ano em que nele atuavam 18,2 mil profissionais - 11,4 mil deles cubanos. Em novembro de 2018, após a eleição de Bolsonaro - que fez ferrenha campanha contra a presença dos cubanos - Cuba decidiu pela retirada dos profissionais do País. A saída dos estrangeiros deixou 8.157 postos vagos, muitos em áreas de difícil acesso.

Bolsonaro passou a defender que as vagas surgidas fossem ocupadas por brasileiros. Editais para preenchimento das vagas foram lançados com esse objetivo, mas até abril de 2019, 1.052 brasileiros haviam desistido das posições para as quais foram selecionados.

Regime

O Médicos pelo Brasil tem como principal escopo a contratação pelo regime celetista. Prevê uma bolsa inicial de dois anos até a contratação pelo regime da CLT. O salário inicial de R$ 12 mil aumenta de acordo com a progressão na carreira ou atuação em lugar de difícil acesso.

Crítico do Mais Médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) celebrou a chegada do novo programa. 'Se não é o ideal, vem atender o grande problema de alocar médicos nas regiões mais carentes do País', afirmou em nota, no lançamento do Médicos pelo Brasil.

O professor Mario dal Poz, do Instituto de Medicina Social Hésio Cordeiro, entende que os resultados do programa anterior não justificaram o investimento. 'Se você tivesse um melhor diagnóstico, com estudos mais decentes e aprofundados, poderia ter políticas mais sustentáveis', disse.

Para Nésio Fernandes, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a contratação pela CLT causará um impacto financeiro muito maior do que a estratégia anterior, com bolsistas. 'Isso implicará em limitações de expansão rápida do programa e provimento de médicos para o ciclo', disse.

A gestão do Médicos pelo Brasil caberá à Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). O conselho do órgão terá na vice-presidência a secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, conhecida como 'Capitã Cloroquina', cujo indiciamento foi pedido no relatório final da CPI da Covid. A Adaps contratará diretamente as equipes, mas não os gestores locais, e pode celebrar acordos com instituições privadas.

"É uma ruptura absoluta, um descaso contra a institucionalidade', disse Rosana Campos, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 'Todas as soluções deveriam ser tripartites. O diálogo com secretários estaduais e municipais é imprescindível."

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O SUL

Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: 'Não nos calarão!'

Presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, representante maior dos mais de 550 mil médicos no Brasil, fez um corajoso balanço do ano e alertou que 'não irão nos calar na defesa da autonomia dos médicos'. Segundo ele, estes últimos dois anos não têm sido fáceis:

'Trabalhando em péssimas condições. Enfrentando uma doença desconhecida, ficando doentes, sem segurança necessária à frente desse processo junto aos demais profissionais da área de saúde. Somos os verdadeiros heróis do enfrentamento dessa pandemia. O que mais magoa neste momento tão difícil da população mundial em que o mundo parou, foi termos sido atacados de forma covarde por parte da grande imprensa e do Congresso Nacional'.

Ele prossegue: 'Médicos têm sido atacados naquilo que é um dos maiores valores de ser médico, que é nossa autonomia profissional. Querem que não tenhamos a nossa autonomia profissional. Muitos querem através de um discurso covarde, criminalizar o tratamento de uma doença, arrastando o Conselho Federal de Medicina para uma discussão politica que gira unica e exclusiva em torno das eleições presidenciais do ano que vem'.

'O Conselho não tem cor', avisa. 'Não é azul, não é laranja, não é amarelo, não é vermelho. Temos princípios, temos práticas em defesa da sociedade e dos médicos brasileiros. Não nos calaram até o momento, não nos calam no presente e não nos calarão no futuro. O Conselho não tem limite na defesa da autonomia profissional'.

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MAIS GOIÁS

Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia

Os 44 laboratórios filiados ao Sindilabs-GO realizaram cerca de 25 mil testes - entre antígenos e PCR - no último mês

Os laboratórios de Goiânia registraram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19, nos últimos 40 dias. Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue de Goiás (Sindilabs), a alta se deve principalmente à exigência de apresentação de exames para o acesso de eventos e espaços públicos. As viagens de final de ano também contribuíram para o aumento.

Ao Mais Goiás, a presidente do sindicato, Christiane do Valle, afirmou que os 44 laboratórios filiados à entidade realizaram cerca de 25 mil testes – entre antígenos e PCR – no último mês.

“Tivemos um aumento exponencial em razão da abertura dos eventos, funcionamento de bares e ambientes coletivos”, disse. Ainda segundo ela, muitas pessoas estão se submetendo ao exame para se sentirem mais seguras para o encontro de amigos e parentes em viagens e festas no final de ano.

Aumento na procura de testes de Covid-19 em Goiânia também foi influenciado pela H3N2

Ainda conforme explica Christiane do Valle, o crescimento na procura de testes de Covid-19 também é atribuído ao aumento de casos de gripe H3N2.

“São sintomas similares à Covid. Então, depois de dois, três dias dos sintomas, as pessoas realizam os testes para tirar a dúvida”, relatou.

De acordo com ela, a procura por exames que diagnosticam a variante H3N2 da influenza também aumentou. “Os testes também são similares aos realizados para diagnosticar o coronavírus. Os médicos têm pedido muito e houve aumento de 30% na procura”.

Mesmo com o aumento expressivo na demanda, a presidente do Sindilabs-GO afirma que os laboratórios estão conseguindo atender todos os pacientes e cumprir os prazos de entrega dos resultados.

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Assessoria de Comunicação