18 03 22 unimed.pptx

 

Nos últimos dias, a Ahpaceg realizou uma enquete sobre o formato da Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Unimed Goiânia, que acontecerá virtualmente na terça-feira (22).

 

Dos votantes, 95% eram cooperados e o resultado foi o seguinte:

Presencial: (70%)

Híbrido: (25%)

Virtual: (5%)

 

A Ahpaceg agradece a todos que participaram da enquete, que possibilitou aos cooperados expressarem sua opinião sobre o melhor formato para a AGO.

 

A Associação sugere à Unimed Goiânia que faça a sua própria pesquisa e avalie se a reunião deve ser mantida exclusivamente online.

Quinta, 17 Março 2022 13:28

CLIPPING AHPACEG 17/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra 45.882 novos casos e 355 mortes pela covid-19 em 24 horas

ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde

Goiás registra 7.404 novos casos de covid-19 e sete mortes em 24 horas

Aprovado projeto de Lei que desobriga uso de máscara em Goiânia

SMS vai autorizar estádios receberem público de até 15 mil pessoas, diz Romário Policarpo

Mulher fica com bumbum deformado após injeção

Senado aprova projeto que regulamenta profissão de doula

Especialistas alertam sobre perigo de infecções e óbitos causados por mordida de cães

AGÊNCIA BRASIL

Brasil registra 45.882 novos casos e 355 mortes pela covid-19 em 24 horas

Brasília - O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 655.940 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16/3) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 29.478.039. Em 24 horas, foram registrados 45.882 casos. No mesmo período, foram confirmadas 355 mortes de vítimas do vírus.

Ainda segundo o boletim, 28.063.960 pessoas se recuperaram da doença e 758.339 casos estão em acompanhamento.

Estados

São Paulo lidera o número de casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,27 milhões) e Paraná (2,38 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,4 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,6 mil) e Amapá (160,2 mil).

Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (166.321), seguido de Rio de Janeiro (72.284) e de Minas Gerais (60.391). Os menores números de mortes estão no Acre (1.990), no Amapá (2.119) e em Roraima (2.140).

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ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta quarta-feira (16/3) a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. Serão suspensos 12 planos de seis operadoras devido a reclamações efetuadas no quarto trimestre. Conheça a lista.

https://www.gov.br/ans/pt-br/assuntos/informacoes-e-avaliacoes-de-operadoras/monitoramento-de-garantia-de-atendimento/planos-com-comercializacao-suspensa-4o-trim-2021

A proibição da venda começa a valer na próxima terça-feira (22). Ao todo, 83.286 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento. A orientação da ANS é que o consumidor não contrate os planos de saúde suspensos. Caso receba oferta para adquirir um desses planos, denuncie à ANS.

No monitoramento, dois planos de saúde foram liberados da garantia de atendimento, mas continuarão suspensos por outros motivos.

A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Neste período, foram analisadas 33.377 reclamações entre 1º de outubro de 2021 a 30 de dezembro daquele ano.

Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. No ciclo, 11 planos de quatro operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

UNIMED DE MANAUS COOP. DO TRABALHO MÉDICO LTDA

Registro ANS: 311961

REGISTRO PRODUTO       NOME COMERCIAL

458461089Ambul+Hospit sem Obstet Apartament sem Franquia Sem Co-parti

464565111Unipart Empresarial Enfermaria Com Obstetrícia

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UNIMED VERTENTE DO CAPARAÓ - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO LTDA

Registro ANS: 317896

REGISTRO PRODUTO       NOME COMERCIAL

485570201NACIONAL ADESAO POS - ENF

485571200NACIONAL ADESAO POS - APTO

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SAÚDE SIM LTDA

Registro ANS: 320111

REGISTRO PRODUTO       NOME COMERCIAL

473195156Sim Mais Ade R1 ESC

473433155Classe Ade R1 ACC

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SANTO ANDRÉ PLANOS DE ASSISTENCIA MÉDICA LTDA

Registro ANS: 400190

REGISTRO PRODUTO       NOME COMERCIAL

456407073RUBI

468577136ESSENCIAL PLUS

470021130MEDICAL IND 200

474742159PRIME 300

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ORALCLASS ASSISTENCIA MÉDICA E ODONTOLOGICA LTDA

Registro ANS: 402478

REGISTRO PRODUTO       NOME COMERCIAL

466821129MEDVIDA EMPRESA

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SAÚDE BRASIL ASSISTÊNCIA MÉDICA LTDA

Registro ANS: 421154

REGISTRO PRODUTO       NOME COMERCIAL

488315212CLASSIC I

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A REDAÇÃO

Goiás registra 7.404 novos casos de covid-19 e sete mortes em 24 horas

Gabriel Neves

Goiânia - Goiás registrou 7.404 novos casos da covid-19 e sete mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na tarde desta quarta-feira (16/3) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com as atualizações, o Estado chega a 1.235.095 infectados e 26.045 óbitos desde o início da pandemia do novo coronavírus.

Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás monitora 771.969 pacientes para saber se os respectivos quadros possuem ligação com a covid-19, enquanto outros 314.505 casos já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,11%. Há outros 398 óbitos suspeitos que estão em investigação.

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Aprovado projeto de Lei que desobriga uso de máscara em Goiânia

Goiânia - A Câmara Municipal aprovou na manhã desta quinta-feira (17/3), em segunda e definitiva votação, a revogação da Lei que prevê a obrigatoriedade do uso de máscaras em Goiânia. A matéria segue para sanção do prefeito Rogério Cruz (Republicanos). 

Agora, caberá ao poder executivo municipal editar decreto para especificar as novas regras. Isso porque a intenção, conforme anunciado pelo prefeito na semana passada, é tornar opcional o uso de máscaras em locais abertos, mas manter obrigatório em ambientes fechados, como academias, escolas e igrejas. 


Tramitação

O pedido de revogação da Lei nº10.545, de 4 novembro de 2020, entrou em tramitação na terça-feira (15) em regime de urgência sanitária. No mesmo dia, o presidente da Câmara de Goiânia, vereador Romário Policarpo (Patriota), encaminhou a matéria para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde obteve parecer favorável do relator Geverson Abel (Avante), aprovado pelos vereadores membros.

Na sessão desta quarta-feira (16), a flexibilização do uso de máscaras foi aprovada por unanimidade pelo plenário e remetido pela Mesa Diretora para a Comissão de Saúde, onde a matéria foi aprovada na manhã de hoje (17/3) com relatório favorável do relator Marlon (Cidadania).

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JORNAL OPÇÃO

SMS vai autorizar estádios receberem público de até 15 mil pessoas, diz Romário Policarpo

Por Gabriela Macedo

No entanto, procurada pelo Jornal Opção, pasta afirma que o que consta no último decreto, que é a capacidade de público de até 80%, é o que está válido até o momento

Durante sessão plenária da Câmara Municipal de Goiânia, o presidente da Casa, Romário Policarpo (Patriota) anunciou que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia autorizou que os estádios de futebol passem a receber 100% do público permitido em seu interior – até 15 mil pessoas. Policarpo explicou ter recebido a ligação do secretário municipal de saúde, Durval Pedroso, durante a sessão plenária, confirmando a autorização.

“Eu havia feito um pedido na Secretaria Municipal de Saúde e acabo de receber a ligação do secretário Durval, que autorizou os estádios de futebol receberem público de até 15 mil pessoas”, disse. Segundo ele, esse era um pedido dos três clubes de futebol da capital: Vila Nova, Goiás e Atlético, que foram representados pela Federação Goiana de Futebol (FGF).

“O pedido foi até devido às finais do campeonato goianos e também às partidas da Copa do Brasil, que serão disputadas aqui [em Goiânia]”, complementou o presidente. No entanto, a SMS foi procurada pelo Jornal Opção, e informou que até então “não há liberação de 100% da capacidade para os estádios de futebol”. O que fica estabelecido até o momento é o que consta no último decreto, que é a capacidade de público de até 80% em estabelecimentos destinados à recreação, à prática de esportes e competições esportivas.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Mulher fica com bumbum deformado após injeção

Uma mulher de 38 anos ficou com o glúteo esquerdo deformado após receber uma injeção em um pronto-socorro de Santos, no litoral de São Paulo. O caso está sendo investigado.

Bruna França Sobral disse que está indignada e abalada com a situação. Ela conta que trabalhava como cuidadora de idosos e por sentir um pouco de falta de ar, foi à Unidade de Pronto Atendimento Zona Noroeste no dia 7 de janeiro. Segundo ela, durante a consulta médica, o médico disse que ela estava com asma e receitou um corticoide.

Bruna relata que, logo após a enfermeira aplicar a injeção, ela passou a sentir ardência no glúteo. A paciente conta que voltou para casa e passou o dia seguinte com uma dor forte, que aumentava cada vez mais. Além disso, o glúteo foi inchando e ficando cada vez mais vermelho. Ela então retornou à UPA, e foi receitada uma benzetacil no outro glúteo, mas continuou sentindo dores, e segundo ela, o quadro foi agravando ao longo do tempo.

Após não aguentar mais de dor e febre, a paciente procurou atendimento particular, e neste outro hospital, foi solicitado exame de sangue, e ela foi internada. Após alguns dias de internação, ela disse que foi liberada para continuar o tratamento em casa. A paciente ainda está fazendo acompanhamento médico, e aguarda retorno em consulta para saber seu estado de saúde. De acordo com Bruna, o último ultrassom apontou que há um cisto e líquido ainda na área infeccionada.

Em nota, a SPDM, organização social responsável pela gestão da UPA Zona Noroeste afirmou que a unidade não forneceu informações diagnosticais de asma à paciente. Ainda de acordo com a organização, não é possível afirmar que a lesão evidenciada em fotos seja por erro no procedimento de aplicação do medicamento.

Por sua vez, a Secretaria de Saúde de Santos informou que a paciente está sendo acompanhada pela Policlínica do Morro José Menino. Realizou curativo entre os dias 28 de janeiro e 15 de fevereiro, com duas sessões de laserterapia.

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AGÊNCIA SENADO

Senado aprova projeto que regulamenta profissão de doula

O Senado aprovou o projeto de lei que regulamenta a profissão de doula. A palavra grega significa “mulher que serve a outra mulher". Hoje, a doula é a pessoa que oferece apoio psicológico, conforto e suporte emocional à mulher durante todo o período de gravidez, parto e pós-parto. Pelo projeto, essas profissionais deverão ter cursado o ensino médio e o curso técnico em doulagem. A proposta permitirá a atuação daquelas doulas que comprovem o exercício da atividade por mais de três anos, até a data da publicação da futura lei. A relatora, Eliziane Gama, do Cidadania do Maranhão, ressaltou a importância dessas profissionais, que funcionam como um canal de comunicação entre a gestante e a equipe de saúde. A doula é essa profissional que passará a ser reconhecida a partir da aprovação dessa lei, vem exatamente fazer esse atendimento, um atendimento que começa desde o primeiro momento, no pré-natal, pasando na verdade por todo o período da gravidez De acordo com a autora, Mailza Gomes, do Progressistas do Acre, a presença da doula traz benefícios como o aumento do número de partos vaginais espontâneos; a redução da necessidade de analgesia ou anestesia; a diminuição do número de cesáreas; e menos casos de depressão pós-parto. A proposta segue para a Câmara dos Deputados.

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O HOJE

Especialistas alertam sobre perigo de infecções e óbitos causados por mordida de cães

Por: Rodrigo Melo

O britânico Jaco Nel brincava com seu cachorro Harvey, um cocker spaniel, quando notou um pequeno arranhão em sua mão. Ele limpou e desinfetou o corte, e continuou com sua rotina normalmente. Duas semanas depois, começou a ficar doente, com sintomas parecidas com de uma gripe.

Nel não sabia que havia contraído uma bactéria na saliva de seu cão, capaz de provocou uma infecção, evoluindo para septicemia (ou choque séptico), uma reação acentuada do sistema imunológico diante de um processo infeccioso. Ele passou cinco dias em coma e meses no hospital, perdeu as duas pernas, e todos os dedos de uma mão. Além disso, teve o nariz e os lábios desfigurados, o que lhe causa dificuldade para falar e para comer.

O médico veterinário Guilherme Henrique Alves, explica que os cães possuem tártaros nos dentes, placas bacteriana decorrente do acúmulo de restos de comida. Nelas, diversos tipos de bactérias, vírus e fungos ficam alojadas e são capazes de causar infecções que a matam os tecidos.

“Essa é uma evolução do quadro. Existem casos de pessoas que não respondem a nenhum tipo de medicação, então infecção vira uma espécie de toxina no corpo, evoluindo para o quadro de choque séptico.”

Septicemia

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a septicemia atinge cerca de 20 milhões de pessoas por ano e é uma das infecções que mais matam no mundo inteiro. Ela pode se manifestar em qualquer parte do corpo, desde um corte no dedo até uma infecção urinária.

No entanto, se não for tratado a tempo, a infecção pode causar lesões nos tecidos, falência generalizada de órgãos e mesmo a morte. Ela mata cerca de 8 milhões de pessoas no mundo e especialistas ainda não sabe exatamente a causa.

A Médica Veterinária da UFG, Patrícia Lorena informa que para uma infecção ao ponto de uma septicemia, o paciente precisa ter sido contaminado a vários dias. “Nas primeiras 24 horas o organismo está lançando mão de mecanismos de defesa e depois de esgotar o estoque celular é que a septicemia é instalada”. apontou Patrícia.

Os cuidados

Só em 2021, houve mais 5 mil atendimentos referentes a acidentes de mordedura de animais em Goiânia, segundo a Diretoria de Vigilância em Zoonoses. Para o diretor do órgão, Murilo Reis, é importante que o paciente agredido procure o mais rápido possível à uma unidade de saúde.

“Há uma vários tipos de microrganismos presentes na saliva dos animais, que quando chegam na corrente sanguínea, pode levar a Septicemiaaté um quadro grave de Gangrena ou perda de algum membro.” alerta Reis, acrescentando que “todas as notificações são chegadas em nosso departamento e os nossos técnicos fazem o acompanhamento, tanto do paciente, quanto do animal”, concluiu.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 16 Março 2022 07:03

CLIPPING AHPACEG 16/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Médico suspeito de cobrar para furar fila de cirurgias no HGP tem salário de mais de R$ 30 mil

Presidente sanciona lei que prevê retorno de grávidas ao presencial

Covid-19: Brasil já confirmou dois casos da Deltacron, diz ministro

Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril

Ministro pede ao Senado para rebaixar covid-19 à situação de endemia

Pfizer pede aos EUA que autorizem 4ª dose de vacina para idosos

Aparecida de Goiânia desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados

Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h

Bebê de um ano consegue passar transplante de coração e do tecido timo para sobreviver

Projeto de Lei quer aumentar número de hidrantes públicos em Goiânia

Baixa taxa de vacinação resulta em possível risco de um novo surto de poliomielite

PORTAL G1

Médico suspeito de cobrar para furar fila de cirurgias no HGP tem salário de mais de R$ 30 mil

Jorge Magalhães Seixas seria o responsável por atrair os pacientes e intermediar as cobranças. Grupo foi alvo de operação do Gaeco e da Polícia Civil.

Um dos médicos presos na operação contra um esquema de 'fura-fila' no Hospital Geral de Palmas tem um salário mensal que passa dos R$ 30 mil. De acordo com o 'Portal da Transparência', Jorge Magalhães Seixas teve um rendimento bruto de R$ 34.606,80. Em dezembro, quando recebeu valores atrasados de outros meses o valor bruto passou de R$ 40 mil.

A defesa dele foi procurada, mas ainda não respondeu aos questionamentos.

Como existe a redução legal obrigatória do salário para quem recebe acima do teto constitucional e também os descontos normais em folha, o salário líquido dele acaba sendo bem menor.

De acordo com as investigações do Ministério Público, o médico seria o responsável por atrair os pacientes e intermediar as cobranças para que os 'clientes' fossem passados para a frente da fila por cirurgias. O valor podia chegar a R$ 3 mil por procedimento.

Conversas interceptadas entre os presos na operação revelam como o grupo atuava. A suspeita é de que a fraude no maior hospital público do Tocantins existe há pelo menos dois anos.

Na transcrição feita pelo Ministério Público, em uma das ligações, o médico Jorge Magalhães Seixas diz para um paciente que outro médico cobrará R$ 2 mil por uma cirurgia. O paciente diz que vai fazer e recebe a resposta, dizendo que o médico "é tranquilo", porque trabalha no HGP, mas que ele "quer um negocinho", porque não vai ficar com ninguém na frente.

Além de Jorge Seixas, outros três homens foram presos, prestaram depoimento e foram encaminhados para a Casa de Prisão Provisória de Palmas. O prazo da prisão é de cinco dias.

Augusto Ulhoa Florencio de Morais

Idael Aires Tavares

Railon Rodrigues da Silva

Dos três, o único que também é servidor do Governo do Tocantins é Railon Rodrigues da Silva. Ele é concursado com um salário bruto de R$ 6.057,82 (Janeiro/2022) e tem ainda um contrato temporário com o Estado com salário bruto de R$ 4.231,25 (também para o mês de janeiro).

A defesa de Railon Rodrigues da Silva disse que ele prestou colaboração integral, com muita tranquilidade e serenidade, e espera que tudo seja esclarecido muito em breve. Disse ainda que ele não teve acesso integral aos autos, que encontram-se em sigilo, e quando tiver vai se posicionar.

Já o advogado de Augusto Ulhoa disse que ele já prestou todos os esclarecimentos aos Promotores de Justiça que estão investigando o caso, respondendo todas as perguntas e renunciando ao sigilo telefônico, bancário, fiscal e financeiro para comprovar que não tem qualquer envolvimento com os crimes que estão sendo apurados. Disse também que ele não conhece os demais investigados, tendo relação estritamente profissional apenas com um deles.

g1 ainda não conseguiu localizar a defesa de Idael Aires Tavares.

A operação

A investigação é do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins, com apoio da Polícia Civil. A operação foi autorizada pelo juiz Luiz Zilmar dos Santos Pires, da 2ª Vara Criminal de Palmas. Quatro pessoas foram presas e cinco endereços foram alvo de buscas.

Atualmente, somente o HGP tem 2.286 pessoas à espera de uma cirurgia. A fila em todo estado tem mais de 4,5 mil pacientes.

O esquema foi revelado após a análise de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça. Foram feitas buscas em endereços ligados aos quatro suspeitos nas cidades de Palmas, Ponte Alta do Tocantins e Uruaçu (GO). O setor administrativo do Hospital Geral de Palmas, onde as cirurgias teriam sido realizadas, também foi alvo da operação.

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AGÊNCIA BRASIL

Presidente sanciona lei que prevê retorno de grávidas ao presencial

Texto condiciona retorno à imunização completa contra a covid-19

O presidente Jair Bolsonaro sancionou um projeto de lei que muda as regras para o afastamento da empregada gestante, inclusive a doméstica, das atividades laborais durante o período de pandemia. O texto determina o retorno presencial de trabalhadoras grávidas após a conclusão do esquema vacinal contra a covid-19, com duas doses ou dose única (no caso da vacina da Janssen).

A medida foi aprovada de forma definitiva pelo Congresso Nacional em fevereiro, modificando uma lei que estava em vigor desde o ano passado, e que garantia às mulheres grávidas o afastamento do trabalho presencial sem prejuízo do salário.   

A nova lei, que será publicada no Diário Oficial de quinta-feira (10), estabelece as hipóteses em que o retorno ao regime presencial é obrigatório para mulheres grávidas: encerramento do estado de emergência; após a vacinação (a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização); se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento do salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O afastamento do trabalho presencial só continua mantido para a mulher que ainda não tenha completado o ciclo vacinal. 

O texto considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual”. Segundo a medida, caso decida por não se imunizar, a gestante deve assinar um termo de responsabilidade e livre consentimento para o exercício do trabalho presencial.

Para os casos em que as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas remotamente, ainda que se altere suas funções, respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação deve ser considerada como gravidez de risco até a gestante completar a imunização e poder retornar ao trabalho presencial.

Durante esse período, ela deve receber o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da lei.

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Covid-19: Brasil já confirmou dois casos da Deltacron, diz ministro

Nova cepa combina características da Delta e da Ômicron

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou, hoje (15), que o Brasil já registra dois casos de pessoas infectadas por uma variante do novo coronavírus, a Deltacron.

A nova cepa combina características genéticas da Ômicron e da Delta e vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o início do mês, quando os primeiros casos foram identificados na França.

“Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará”, disse o ministro a jornalistas, ao chegar ao ministério.

Queiroga destacou que, em um contexto de pandemia, no qual um vírus se espalha com maior facilidade entre a população, se replicando velozmente, as probabilidades dele sofrer mutações aumentam. Segundo ele, isso demonstra a importância da população se vacinar.

“Esta variante [a Deltacron] é considerada de importância e requer o monitoramento”, acrescentou Queiroga, assegurando que, mesmo com a “desaceleração” do surgimento de novos casos da covid-19 em todo o país, as autoridades sanitárias devem continuar vigilantes.

“Tudo que acontece nos outros países, nós observamos. Monitoramos todos os casos, e isto é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil – [fruto] dos fortes investimentos que o governo federal fez após a pandemia”, acrescentou o ministro.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre a tarde de domingo (13) e o fim da tarde de ontem (14), foram confirmados 11.287 novos casos de covid-19 no país, e 171 mortes em decorrência da doença.

Aos sábados, domingos e segundas-feiras, os números contabilizados tendem a ser menores que os dos demais dias da semana devido à dificuldade das secretarias de saúde dos estados e municípios repassarem informações. Mesmo assim, os resultados gerais indicam uma melhora da situação.

Com este cenário, vários estados e municípios já flexibilizaram medidas de controle sanitário, como a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção.

"O STF [Supremo Tribunal Federal] delegou a estados e municípios a prerrogativa de, de maneira complementar à União, dispor a respeito do uso de máscaras. Não se trata de obrigar as pessoas a não usar máscaras, mas sim de desobrigar o uso. E isto depende do cenário epidemiológico [local]. É preciso fazer isto de forma inteligente. Por exemplo, mesmo o número de casos estando desacelerando, é recomendável continuarmos usando as máscaras em hospitais. Pessoas imunocomprometidas e indivíduos que passaram por um transplante também", finalizou o ministro.

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Campanha nacional de vacinação contra a gripe começa em 4 de abril

Imunização será em duas etapas e deve terminar em 3 de junho

O Ministério da Saúde inicia no dia 4 de abril a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A meta é imunizar cerca de 76,5 milhões de pessoas até o dia 3 de junho, data prevista para encerramento da campanha.

Em nota, o ministério alerta para a importância da vacinação dos grupos prioritários para evitar surtos da doença, que pode sobrecarregar os serviços de saúde e até levar à morte.

Segundo a pasta, 80 milhões de doses da vacina Influenza trivalente, produzidas pelo Instituto Butantan e eficaz contra as cepas H1N1, H3N2 e tipo B, estarão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

No caso das crianças de 6 meses a menores de 5 anos que já receberam ao menos uma dose da vacina Influenza ao longo da vida, deve-se considerar o esquema vacinal com apenas uma dose em 2022. Para as crianças que serão vacinadas pela primeira vez, a orientação é agendar a segunda aplicação da vacina contra gripe para 30 dias após a primeira dose.

A campanha nacional ocorrerá em duas etapas. Na primeira, entre os dias 4 de abril e 2 de maio, serão vacinados idosos com 60 anos ou mais e trabalhadores da saúde.

A segunda etapa, que vai de 3 de maio a 3 de junho, tem como público-alvo crianças de 6 meses até 4 anos, 11 meses e 29 dias; gestantes e puérperas; povos indígenas; professores; pessoas com comorbidades; pessoas com deficiência permanente; membros de forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas; caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso; trabalhadores portuários; funcionários do sistema prisional; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa e pessoas privadas de liberdade.

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Ministro pede ao Senado para rebaixar covid-19 à situação de endemia

Queiroga já esteve com o presidente da Câmara dos Deputados

A possibilidade de o país flexibilizar o estado de emergência sanitária foi o assunto de uma reunião entre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD – MG) e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta terça-feira (15). “Diante da sinalização, manifestei ao ministro preocupação com a nova onda do vírus, vista nos últimos dias na China. Mas me comprometi a levar a discussão aos líderes do Senado”, publicou o presidente do Senado em sua rede social.

Queiroga, que na semana passada, encontrou o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) para tratar do mesmo assunto, também deve se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Fux, sobre o tema.

Balanço

Segundo dados da última sexta-feira (11), divulgados pela pasta, 91% da população brasileira acima de 12 anos já tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19. Desse total, 84,38% completou o esquema vacinal e apenas 36,48% das pessoas acima de 18 anos receberam a dose de reforço. Nas últimas semanas, alguns municípios e estados revogaram o uso de máscara em ambientes abertos e fechados. Desde o início da pandemia, em março de 2020, o país já registrou 656 mil mortes para o novo coronavírus e aproximadamente 29,4 milhões de infectados.

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AGÊNCIA ESTADO

Pfizer pede aos EUA que autorizem 4ª dose de vacina para idosos

A Pfizer e sua parceira BioNTech pediram nesta terça-feira (15/3) aos reguladores dos Estados Unidos que autorizem uma dose de reforço adicional de vacina contra a covid-19 para idosos, dizendo que dados de Israel indicam que tal público se beneficiaria.

Atualmente, os EUA recomendam duas injeções iniciais seguidas de uma dose de reforço para todos com 12 anos de idade ou mais. Segundo a Associated Press, o novo pedido visa acrescentar uma quarta injeção apenas para a população com mais de 65 anos, que tem sido a mais afetada pela pandemia.

A Food and Drug Administration (FDA) e os Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) teriam que aprovar o pedido. Nesse caso, uma questão-chave seria quando os idosos seriam aconselhados a tomar a próxima dose.

Enquanto isso, os novos casos de covid-19 da China mais que dobraram em relação ao dia anterior, já que o país enfrenta de longe seu maior surto desde os primeiros dias da pandemia. Segundo a AP, a Comissão Nacional de Saúde disse que 3.507 novos casos de disseminação local foram identificados no último período de 24 horas, acima dos 1.337 do dia anterior. Uma variante de rápida disseminação conhecida como "stealth Ômicron" está testando a estratégia de tolerância zero da China, que manteve o vírus sob controle desde o surto inicial de Wuhan no início de 2020.

A China registrou mais de 10 mil casos no primeiro duas semanas de março, excedendo em muito os surtos anteriores. Nenhuma nova morte foi relatada nos múltiplos surtos na China, e a contagem de casos permanece baixa em comparação com muitos outros lugares do mundo.

Outro lugar em que a doença preocupa é no Reino Unido, e a BBC registra que o número de casos aumentou novamente no leste da Inglaterra, com partes de Cambridgeshire tendo algumas das taxas mais altas do país. Os dados da região registraram um aumento de 74% na taxa de infecções, de 388 por 100.000 pessoas na semana até 3 de março, para 677 na semana até 10 de março. 

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A REDAÇÃO

Aparecida de Goiânia desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados

Goiânia - A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia aprovou em sessão ordinária, nesta terça-feira (15/3), o projeto de lei (PL) que desobriga o uso de máscaras de proteção facial na cidade. A medida vale tanto para ambientes abertos quanto fechados. A proposta aprovada é da autoria da prefeitura, que deve sancionar o PL.

A Gestão Municipal justificou o fim da obrigatoriedade citando que atualmente Aparecida possui 277 casos ativos do novo coronavírus, todos monitorados pela Telemedicina. Além disso, dos 83 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ativos para tratamento da covid-19 na rede pública municipal, apenas 27 estão ocupados, indicando uma taxa de 32,53%.

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Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h

Goiânia - Goiás registrou 5.118 novos casos da covid-19 e 15 mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (14/3) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com as atualizações, o Estado chega a 1.222.368 casos e 26.029 óbitos ligados ao novo coronavírus.

Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás monitora 775.914 casos para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 314.179 casos já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,13%, e outros 401 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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O HOJE

Bebê de um ano consegue passar transplante de coração e do tecido timo para sobreviver


Por: Cecília Sampaio

Easton Sinnamon foi diagnosticado com um problema congênito no coração, que apenas 1% dos recém nascidos estadunidenses, ainda durante a gestação. Mas recentemente sua família teve suas esperanças renovadas, o bebê passou por um transplante de coração.

Seu transplante cardíaco foi convencional, mas apenas duas semanas depois ele passou por glândula envolvida no sistema de defesa do organismo, do mesmo doador. Com isso o bebê diminui vários remédios que ajuda a evitar a rejeição do coração.

O médico que acompanhou o caso, Joseph W. Turek, chefe de cirurgias cardíacas pediátricas da Duke University Hospital, disse que não é tão comum um bebê passar dois transplantes em tão pouco tempo. Kaitlyn Sinnamon, a mãe do Easton, disse que a família aceitaria qualquer sugestão médica para que ele sobrevivesse.

Depois dos procedimentos Easton finalmente foi para casa e pode conhecer sua irmãzinha, de quatro anos, Ivy. Esse transplante ajudou a salvar a vida dele e trouxe mais qualidade de vida a ele.

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Projeto de Lei quer aumentar número de hidrantes públicos em Goiânia

Por: Augusto Diniz

Um Projeto de Lei apresentado na Câmara de Goiânia prevê que os empreendimentos verticais e horizontais arquem com a instalação de hidrantes públicos. De acordo com a justificativa da proposta, de autoria do vereador Lucas Kitão (União Brasil), dos 329 hidrantes instalados na capital goiana, apenas 69% funcionam. 227 estão operantes e 102 estragados.

Pelo texto apresentado no Legislativo municipal, os responsáveis pela construção dos imóveis terão de custear a instalação dos hidrantes. Entram na lista de empreendimentos impactados pela medida “novos loteamentos e condomínios residenciais, horizontais ou verticais, com mais de 40 unidades, loteamentos ou condomínios industriais e comerciais, além de edificações com área construída igual ou superior a 4 mil metros quadrados”.

A inovação legislativa, caso seja aprovada, inclui imóveis que são considerados construções “que possuem potencial de risco de incêndio”. Lucas Kitão explica que é preciso criar condições para que o Corpo de Bombeiros possa atuar com eficiência no combate às chamas. Para o parlamentar do União Brasil, a instalação de hidrantes públicos ajudaria a garantir “instalações físicas apropriadas”.

No Estado

O vereador aponta que a situação também não é das melhores no Estado quando o assunto é disponibilidade de hidrantes públicos. Com 7,2 milhões de habitantes, Goiás conta com 1.132 equipamentos nos 246 municípios.

“Só para se comparar, a cidade de Chicago, nos Estados Unidos, tem 48.583 hidrantes para atender uma população de 2,7 milhões de habitantes. São 47.451 hidrantes a mais do que há disponível no Estado”, justifica o vereador a apresentação do Projeto de Lei.

Para Kitão, “um resultado eficaz será possível mediante a existência de uma rede pública de abastecimento por hidrantes que seja planejada, estruturada, supervisionada e que tenha contínua manutenção e seja constantemente atualizada para adequar-se às demandas das áreas ocupadas no município de Goiânia”.  

Cabe à Saneago

Pela proposta, o responsável pelo novo empreendimento deverá custear a instalação do hidrante e os acessórios necessários para que a água chegue ao equipamento na rua. Além disso, o equipamento precisará constar na planta da construção para receber a autorização do uso de água pela concessionária de distribuição e tratamento de água e esgoto.

Quem deve avaliar o projeto em Goiânia é a Saneago, que detém a concessão para explorar os serviços de água e esgoto na capital. “Caberá à companhia fazer a análise da situação operacional das redes para a utilização estrutura existente ou implementação de nova rede de distribuição e também definirá a localização, os critérios e as condições determinadas pela concessionária de serviço de abastecimento em conjunto com o Corpo de Bombeiros.”

Parceria com os bombeiros

O vereador afirma que a proposta foi elaborada em parceria com os bombeiros. No texto, há a previsão para que os empreendimentos sejam ressarcidos pelo uso da água com a obrigatoriedade de instalação do hidrante público.

“É o que acontece em São Paulo, onde há a previsão de que os responsáveis pelas edificações que auxiliarem o Corpo de Bombeiros com o fornecimento de água e de seus reservatórios de incêndio pleiteiem junto à concessionária de água e esgoto o ressarcimento da despesa correspondente ao uso, mediante a apresentação do comprovante fornecido pelos Bombeiros com a quantidade de água retirada do reservatório particular”, detalha.

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Baixa taxa de vacinação resulta em possível risco de um novo surto de poliomielite

Em meio a campanha de vacinação infantil para Covid-19, doenças como a poliomielite correm o risco de voltar pela baixa cobertura de imunização. Desde 2012 houve uma queda vertiginosa dos números de crianças imunizadas.

A poliomielite é uma doença causada por vírus e causa paralisia, ela é facilmente evitável através de vacinação e está erradicada no Brasil desde 1994. A taxa mínima de vacinação esperada é pelo menos 95%, mas em 2021 foi registrado 67,77%

Em nota, o Ministério da Saúde divulgou nota dizendo: “o Brasil tem intensificado as ações de imunização e vigilância epidemiológica da poliomielite entre o público-alvo” e completou “A pasta acompanha o andamento da cobertura vacinal e recomenda a estados, municípios e Distrito Federal que realizem a busca ativa para vacinação”.

Um dos pontos decadentes é a falta de investimento na divulgação da vacinação de polio, para que as pessoas entendam a gravidade e o risco de viver um novo surto de poliomielite.Nos últimos anos acabou se investindo muito sobre a vacinação da covis e essa doenças erradicadas foram deixadas de lado.

Infelizmente é um problema global, países como o Malaui e Israel já registraram crianças com o vírus. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), se a doença não for erradicada rapidamente, podem ocorrer até 200 mil novos casos a cada ano no mundo, dentro do período de uma década.

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Assessoria de Comunicação

14 03 22 unimed

 

22 de março é dia de Assembleia Geral Ordinária (AGO) da Unimed Goiânia. A AGO é a principal reunião do ano da cooperativa e a participação de todos os cooperados é muito importante.

A reunião foi marcada no formato virtual, mas temos ouvido de colegas um clamor pela AGO presencial ou híbrida.

Por isso, queremos ouvir você para que possamos levar a opinião da maioria à Unimed Goiânia.

Em qual formato você quer a AGO: virtual, híbrido ou presencial. Clique aqui, acesse a nossa enquete e responda. 

Terça, 15 Março 2022 07:34

CLIPPING AHPACEG 15/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Além de Goiás, outras 10 unidades federativas flexibilizaram o uso de máscaras; veja quais

Justiça nega indenização à família de motorista de Itumbiara, morto em decorrência da Covid-19

Médico que acorrentou funcionário negro e ironizou escravidão é indiciado por racismo em Goiás

Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h

Goiás aprova criação de auxílio-saúde para servidores do TCE-GO

O HOJE

Além de Goiás, outras 10 unidades federativas flexibilizaram o uso de máscaras; veja quais

Por: Maria Paula Borges

Após dois anos de pandemia e cuidados intensos, ao menos dez estados brasileiros, dentre eles Goiás, e o Distrito Federal já flexibilizaram suas regras de uso de máscara de proteção. Com isso, as prefeituras têm autonomia para revogarem ou não o uso da proteção como julgarem melhor. Entre especialistas, há quem julgue prematuro, mas com o avanço da vacinação, os governantes acreditam ser seguro. As informações são da Agência Brasil.

A Agência Brasil consultou 11 unidades federativas. No caso de Goiás, na última quinta-feira (10/3), o governo estadual recomendou aos gestores municipais a liberação do uso de máscaras em locais abertos e sem aglomerações. Entretanto, a recomendação é restrita para cidades em que ao menos 75% da população a partir de 5 anos já esteja com o ciclo vacinal completo.

Em ambientes fechados, segue recomendado que seja feito o uso da máscara de proteção, como por exemplo em transporte público, aeroportos, rodoviárias, escolas e em locais com aglomeração. Além disso, é recomendado que pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mantenham o uso da proteção ainda que em locais abertos e sem aglomeração.

Minas Gerais foi o último estado consultado pela pesquisa a implementar as novas normas. Desde o último sábado (12/3), o governo mineiro tornou opcional o uso de máscaras em locais abertos, assim como em Goiás. Entretanto, vale ressaltar que a decisão final cabe aos municípios que são livres para adotar ou não a orientação do governo. A máscara deve continuar sendo exigida em locais fechados em que menos de 70% da população com idade para ser imunizada esteja com ciclo vacinal completo.

No Rio de Janeiro, foi autorizado que as prefeituras liberassem a população da obrigação do uso de máscaras em locais abertos também, desde que fossem obedecidos o distanciamento social e percentual de população imunizada. No início de março, o governo estadual fluminense liberou que os municípios flexibilizassem as regras para lugares fechados. A obrigatoriedade do uso de máscaras foi revogada pelo prefeito Eduardo Paes na última segunda-feira (7/3).

No Amazonas, as prefeituras foram liberadas a tornar facultativo o uso de máscaras em locais abertos desde a última sexta-feira (11/3). Entretanto, a Secretaria Estadual de Saúde orienta que os municípios continuem recomendando o uso de equipamentos de proteção, principalmente por pessoas com idade superior a 60 anos, e que a população evite aglomeração.

No início de março, o Distrito Federal revogou a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais abertos, sendo facultativo o uso em locais fechados, desde a última quinta-feira (10/3). Segundo o governador Ibaneis Rocha, a expectativa é que a população tenha cuidado e evite aglomeração. “Chegou a hora de tentarmos voltar a ter uma vida normal”, afirma.

No Espírito Santo, os morados puderam voltar a circular sem as máscaras no rosto apenas nesta segunda-feira (14/3), entretanto, o fim da obrigatoriedade vale apenas para municípios considerados como de baixo risco de transmissão do vírus. Já em cidades classificadas como de risco moderado, a máscara continua sendo exigida mesmo em locais abertos, e nas de risco muito baixo, o uso em ambientes fechados é recomendado, mas não obrigatório – apenas para quem testar positivo para a doença.

No Maranhão o cenário é um pouco diferente, sendo que desde novembro de 2021 o estado tornou opcional o uso de máscaras em locais abertos e facultativo em locais fechados em municípios com mais de 70% da população com ao menos duas doses dos imunizantes. Entretanto, o uso em locais fechados voltou a ser obrigatório diante do aumento de casos da doença.

O Mato Grosso deixou a critério das prefeituras a obrigatoriedade ou não de máscaras em espaços públicos e privados, de acordo com o contexto local. Pelo menos 40 cidades mato-grossenses deixaram de exigir o uso, independente do ambiente. Em Cuiabá, o prefeito Emanuel Pinheiro afirmou que seria mantida a obrigatoriedade em locais fechados por mais alguns dias.

No Mato Grosso do Sul, foi liberado que as cidades decretassem o fim da obrigatoriedade em ambientes fechados, na última quinta-feira. Caso julguem necessário, as prefeituras têm o direito de manter medidas rígidas.

O governo estadual de Santa Catarina publicou um decreto que desobrigava os municípios a cobrarem o uso de máscara, independente se o local é aberto ou fechado. O governo estadual alertou que em locais onde não é possível manter o distanciamento a proteção permanece “altamente recomendada devido ao risco de transmissão da doença”.

Em São Paulo, o uso de máscaras em ambientes fechados segue sendo obrigatória, mas, na última quarta-feira (9/3), as prefeituras foram liberadas a tornarem opcional a utilização em locais abertos. De acordo com o governador João Dória, já existem planos de estender a liberação para ambientes fechados a partir do dia 23 de março, mas ainda está em estudo.

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Justiça nega indenização à família de motorista de Itumbiara, morto em decorrência da Covid-19

Por: Rodrigo Melo

O Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região de Goiás negou o pedido de indenização à família de um caminhoneiro de Itumbiara, Sul de Goiás, que morreu devido à complicação da Covid-19. A segunda turma não reconheceu a infecção pelo novo coronavírus como doença ocupacional equiparada a acidente do trabalho de um motorista carreteiro.

O processo foi aberto pela família do trabalhador por entender que, ao ser designado para viagens e trabalhos durante a pandemia, o motorista teria sido exposto ao risco de contaminação.

O juízo de primeiro grau havia acolhido a interpretação da família do carreteiro e condenou a transportadora ao pagamento de indenização por danos morais e materiais. A empresa, porém, não se conformou com a decisão e buscou a alteração da sentença.

Segundo a defesa da empresa de transportes, todas as precauções preconizadas pelas autoridades sanitárias foram implementadas. A empregadora também afirmou acreditar que o contágio se deu por culpa exclusiva do motorista por não seguir as orientações determinadas para prevenção da Covid-19 e por não manter o distanciamento social indicado pelos órgãos de saúde.

Decidão

Ao contrário da decisão de primeiro grau, o relator do processo, desembargador Paulo Pimenta, não comprovou a culpa da empresa pelo adoecimento da vítima. Para ele, os documentos anexados no processo mostram que o risco de infecção não foi no ambiente de trabalho.

Ele destacou que o próprio motorista preparava suas refeições e dormia no seu caminhão, o risco de contágio pelo contato com outras pessoas e objetos em restaurantes e pousadas era na verdade menor. Pimenta destacou que os pátios em que os motoristas aguardam para efetuar o carregamento dos caminhões são, geralmente, ambientes abertos em que é perfeitamente possível manter o adequado distanciamento social.

O relator também considerou que o motorista já havia participado de treinamentos sobre os cuidados com a transmissão do vírus e, quando apresentou sintomas da doença, foi orientado pela empregadora a procurar atendimento médico.

Segundo o desembargador, dentro das empresas em que o carreteiro atuava durante o desempenho de suas atividades havia controle mais rigoroso, com disponibilidade de álcool gel e medição de temperatura.

Para ele, o processo não apresentou elementos que comprovem que o contato com o vírus se deu durante a jornada de trabalho. Sem as referidas provas, e de forma unânime, a indenização à família do trabalhador foi negada.

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Médico que acorrentou funcionário negro e ironizou escravidão é indiciado por racismo em Goiás


Por: Rodrigo Melo

A Polícia Civil encerrou o inquérito do caso o médico Márcio Antônio Souza Júnior, que acorrentou um caseiro negro na Cidade de Goiás. Ele foi indiciado nesta segunda-feira (14/03) no Artigo 20, parágrafo 2°, da Lei 7.716/89, por “Prática, incitação ou induzimento de preconceito ou discriminação de raça, etnia ou cor.”.

O médico responde pelo crime porque gravou um funcionário acorrentado pelos pés, mãos e pescoço e ainda disse no vídeo que o caseiro vai “ficar na senzala” por não estudar. Na época do caso, Márcio Antônio usou uma rede social para dizer que o vídeo não passava de um “zueira”.

O delegado Joaquim Aborno, responsável pelo caso, foi procurado pelo jornal O Hoje, mas não respondeu às ligações.

Relembre o caso

O médico Márcio Antônio Souza Junior, conhecido como Doutor Marcim, no interior goiano, divulgou um vídeo onde parece submeter um funcionário a condições análogas à escravidão, na cidade de Goiás. O profissional filma um homem negro acorrentado pelas mãos, pés e uma argola no pescoço. A gravação foi divulgada no perfil do médico no Instagram e removida logo em seguida.

No vídeo o médico diz aos risos: “falei para estudar, mas ele não quer. Então vai ficar na minha senzala”. Em outro momento ele acrescenta: “tenta fugir, pode ir embora” e o homem acorrentado também ri.

De acordo com a Polícia Civil, o homem de 37 anos que aparece na filmagem informou à Delegacia de Goiás que tudo não passou de uma brincadeira. Segundo o caseiro, ele trabalha há cerca de três meses na fazenda do médico, recebendo seus pagamentos de forma regular. Também acrescentou que jamais sofreu qualquer tipo de violência, ameaça ou xingamento por parte do médico.

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A REDAÇÃO

Goiás registra 5.118 novos casos de covid-19 e 15 mortes nas últimas 24h

Gabriel Neves

Goiânia - Goiás registrou 5.118 novos casos da covid-19 e 15 mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado na tarde desta segunda-feira (14/3) pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com as atualizações, o Estado chega a 1.222.368 casos e 26.029 óbitos ligados ao novo coronavírus.

Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás monitora 775.914 casos para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 314.179 casos já foram descartados. A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,13%, e outros 401 óbitos suspeitos que estão em investigação. 

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JORNAL OPÇÃO

Goiás aprova criação de auxílio-saúde para servidores do TCE-GO

Por PH Mota

Decisão, no entanto, reduz percentuais de Gratificação por Incentivo Funcional sobre remuneração de efetivos

Servidores efetivos e comissionados do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO) terão direito a auxílio-saúde, a partir de lei sancionada nesta segunda-feira, 14, pelo governador Ronaldo Caiado. Conforme modificações na Lei Estadual nº 21.240 – que altera a Lei Estadual nº 15.122 –, fica estabelecido o auxílio-saúde aos servidores do Tribunal, bem como reduzidos percentuais da Gratificação por Incentivo Funcional (GIF), que incide apenas sobre a remuneração de servidores efetivos.

De acordo com o presidente do TCE e autor da matéria, Edson José Ferrari, já foi reconhecida a simetria entre membros do Ministério Público e da Magistratura, com fundamento no ato normativo do CNJ e do TJ-GO, instituindo assim o programa de assistência de saúde em benefício de conselheiros, auditores e procuradores de contas.

Além disso, o presidente comentou a redução da Gratificação por Incentivo Funcional, em razão da realidade de contenção de gastos no Tribunal. Segundo ele, a decisão tem a intenção de reduzir e compensar o impacto financeiro gerado pela oferta do benefício aos servidores.

“Para adequar (corrigir) à realidade presente (contingência orçamentária e financeira) os percentuais (valores) a serem atribuídos aos servidores em virtude da conclusão de curso de graduação e de pós-graduação, por meio da Gratificação de Incentivo Funcional”, esclareceu Ferrari.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 14 Março 2022 09:50

CLIPPING AHPACEG 12 A 14/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

 

Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil é a menor em 2 meses

Contratação para empregos na área da saúde cresce nos últimos anos

Doenças renais: saiba como identificar os sintomas que chegam de forma silenciosa

Descentralização da saúde: policlínicas ampliam cobertura médica em Goiás

Goiás registra 389 novos casos de covid-19 e nenhuma morte nas últimas 24h

Chás emagrecedores podem causar danos à saúde e até morte, alerta Cremego

Cremego alerta para aumento de atestados médicos falsos em Goiás

 

AGÊNCIA ESTADO

Média móvel de mortes por covid-19 no Brasil é a menor em 2 meses


Brasília - Com 146 novas mortes por covid-19 registradas nas últimas 24 horas, o total de vítimas da doença chegou neste domingo (13/3) a 655.139 no Brasil. A média móvel de óbitos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, está em 419. Esse é o menor número ao qual a média chegou desde 27 de janeiro, quando foi de 417. Este é o terceiro dia consecutivo que o número fica abaixo de 500. No entanto, a média ainda é alta em comparação ao que se viu nas primeiras semanas de janeiro. 

Foram notificados ainda 14.859 novos casos de infecções pelo coronavírus neste domingo. A média móvel de casos ficou em 45.613. Em comparação a duas semanas atrás, houve queda de 42.7%. O número está abaixo de 50 mil há quatro dias. O número total de diagnósticos positivos está em 29,36 milhões. Os dados diários da pandemia no Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.

De acordo com os números do governo, 27,74 milhões de pessoas estão recuperadas da covid-19. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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O HOJE

Contratação para empregos na área da saúde cresce nos últimos anos


Por: Cecília Sampaio

A pandemia da Covid-19 evidenciou as transformações no mercado de trabalho. Áreas como a de tecnologia, recursos humanos, marketing, comunicação e principalmente saúde se mantêm destacadas em 2022.Segundo pesquisa realizada pelo Linkedin desde 2020, a saúde vem tendo crescimento em nível de empregabilidade. Isso é resultado da pressão que o Sistema Único de Saúde (SUS) sofria enquanto ele realizava o trabalho na linha de frente contra o coronavírus.A contratação de enfermeiros intensivos aumentou em 820% e 72% das admissões médicas foram de mulheres. As principais profissões procuradas foram de: enfermagem em terapia intensiva, farmácia clínica, medicina, fisioterapia, terapia ocupacional e biologia.Devido à alta procura por enfermeiros até aqueles que não atuavam mais na área voltarem a ativa. De acordo com o “Perfil de Enfermagem no Brasil”, levantado pela Fundação Oswaldo Cruz, 90% dos enfermeiros estão em atividade.Esse momento abriu um leque de oportunidades de emprego, chamando atenção para graduações em diversas áreas. Faculdades, com a Estácio, ainda oferecem oportunidades para ingressar em cursos de graduação no primeiro semestre de 2021.

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Doenças renais: saiba como identificar os sintomas que chegam de forma silenciosa

Por: Alexandre Paes

A cantora Paulinha Abelha foi a óbito no final de fevereiro deste ano devido a alguns problemas renais e complicações que agravaram seu estado de saúde. Segundo os boletins médicos, o quadro da cantora se iniciou com vômitos e tonturas, sintomas que podem ser relacionados às disfunções renais e, após a internação, evoluiu para um quadro neurológico irreversível, que causou a morte da artista com apenas 43 anos. O caso acendeu um alerta sobre a importância do cuidado com a saúde, especialmente no que se refere à saúde renal.

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal. Atualmente, entre 90 mil e 100 mil pessoas passam por diálise no país.

Segundo o doutor em ciências da saúde, Ricardo Viana, os rins são órgãos vitais, e servem como local de formação da urina no nosso corpo. “Cada rim situa-se em um lado da coluna vertebral ao nível da décima primeira e décima segunda costelas, logo acima da cintura. Eles recebem diariamente uma enorme quantidade de plasma sanguíneo a ser filtrado, aproximadamente 180 litros”, explica.

“Essa quantidade de sangue seria equivalente a uma ingestão de 180 litros de refrigerante ao longo de um dia”, complementa Ricardo. “Algo surreal! Portanto, como o volume médio de urina que deixa o rim é de apenas 1,5 litro por dia, mais de 99% do líquido que entra nos rins precisam voltar para o sangue, caso contrário o corpo desidrata rapidamente” salienta o professor.

Entre os vários papéis que são importantes para o correto funcionamento do nosso corpo, o professor cita que os principais são: eliminação de toxinas; controle da quantidade de água e sal do corpo; ajudar no controle da hipertensão arterial; produção de hormônios que impedem a anemia e a descalcificação óssea; eliminação de alguns medicamentos e outras substâncias ingeridas.

Alguns dos sintomas alertam sobre o mau funcionamento dos rins.

Hipertensão arterial;

Diabetes mellitus;

Inchaço nas pernas ou no rosto;

Cólica renal;

Infecção urinária (ardor para urinar ou dor lombar associada a febre, urina com mal cheiro ou turva, dificuldade para urinar ou sentir vontade de urinar muitas vezes ao dia);

Sangue na urina;

Fraqueza ou palidez cutânea não explicada por outras causas

Ricardo destaca que as doenças renais podem existir sem sintomas por um longo período. “Se uma pessoa com doença renal procurar auxílio médico tarde, pode já ter uma doença em fase irreversível. Portanto, se a pessoa apresentar algum dos sintomas acima, ou está em um grupo de risco, consulte um médico especialista”, indica o professor.

Como manter um bom funcionamento dos rins?

Mesmo com tantas complicações, o professor reforça que existem algumas estratégias que são importantes para manter a saúde dos nossos rins e prevenir possíveis doenças renais.

“Podemos reduzir o consumo de sal nos alimentos (máximo de 5-6 gramas/dia); beber bastante água diariamente (pelo menos 2 litros/dia); manter uma alimentação saudável (com o consumo de frutas); praticar exercícios físicos com regularidade (por exemplo, exercício aeróbio de leve-moderada intensidade); não fumar; manter um peso adequado; aferir regularmente a sua pressão arterial; e não se automedicar! Utilizar apenas os remédios indicados pelo seu médico”, finaliza Ricardo.

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A REDAÇÃO

Descentralização da saúde: policlínicas ampliam cobertura médica em Goiás


Goiânia - Com uma cobertura que alcançará até o final deste mês pelo menos 191 dos 246 municípios de Goiás, as policlínicas inauguradas pela atual gestão estadual descentralizam o atendimento médico e oferecem um serviço que estava, até então, em falta em várias regiões do Estado: a atenção secundária na Saúde, formada pelos serviços especializados em nível ambulatorial e hospitalar, historicamente interpretada como procedimentos de média complexidade.  


Ao jornal A Redação, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) esclareceu que, em grande parte das cidades do Estado, eram oferecidos apenas serviços de atenção primária, consultas iniciais em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e afins, e atenção terciária, quando o paciente necessita de internação ou alguma cirurgia específica. A atenção secundária, oferecida pelas policlínicas sem custo, garante o atendimento especializado, com consultas específicas e alguns tratamentos, como hemodiálise.

No total, são quatro policlínicas em atividade no Estado, localizadas em Formosa, Goianésia, Quirinópolis e Posse. A mais recente foi a entregue em Formosa, no último dia 3 de março. Na ocasião, o governador Ronaldo Caiado destacou os serviços disponíveis, entre eles de cardiologia, endocrinologia, ortopedia e pediatria. "Eu duvido que tenha uma clínica particular nessa região que tenha um padrão de qualidade que nós vamos oferecer à população na policlínica”, ressaltou o governador.


A previsão é que outras duas unidades, uma em São Luís de Montes Belos e outra na cidade de Goiás, sejam inauguradas ainda neste mês. "Para quem não tem plano de saúde, como é o meu caso, vai ser uma ajuda e tanto. Eu não vou precisar mais buscar certos atendimentos em Goiânia, por exemplo. Vou conseguir resolver tudo perto de casa mesmo", destacou Aurélia Batista, moradora de Aurilândia, cidade que fica na região de São Luís de Montes Belos. 

São mais de 20 especialidades médicas disponíveis sem custo algum para a população. Uma das novidades entre as policlínicas, inclusive, é a ampliação do serviço de hemodiálise na Policlínica de Posse, que, a partir desta terça-feira (15/3), passará de oito cadeiras de atendimento para 20, um aumento de 150% da capacidade.

Cada uma das unidades em atividade tem à disposição uma carreta da prevenção. Nos automóveis, são oferecidos dois atendimentos: mamografia, para prevenção do câncer de mama, e papanicolau, para prevenir câncer no colo do útero. Uma nova carreta também disponibiliza a realização de tomografias e atenderá, sob demanda regional, o Estado inteiro.

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Goiás registra 389 novos casos de covid-19 e nenhuma morte nas últimas 24h

Goiânia - Goiás registrou 389 novos casos da covid-19 e nenhuma morte pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde deste domingo (13/3). Com as atualizações, o Estado chega a 1.217.250 casos e 26.014 óbitos ligados ao novo coronavírus.

Ainda de acordo com a SES-GO, Goiás investiga 777.358 casos para saber se há ligação com a covid-19, enquanto outros 313.914 casos já foram descartados.

A taxa de letalidade do novo coronavírus é de 2,14% e há 402 óbitos suspeitos que estão em investigação, de acordo com as informações da pasta. 

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Chás emagrecedores podem causar danos à saúde e até morte, alerta Cremego

Mônica Parreira

Goiânia - O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu, nesta sexta-feira (11/3), um alerta sobre os riscos que chás emagrecedores representam para a saúde. Segundo a entidade, é preciso que as pessoas tenham a consciência dos efeitos colaterais, que podem levar à morte. 

Leia o posicionamento do Cremego sobre o tema:

O consumo de chás emagrecedores representa um grande risco para a saúde, podendo, inclusive, levar à falência de órgãos e à morte. O alerta é do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), que afirma ser um mito a ideia de que os chás são naturais e, portanto, sem efeitos colaterais ou riscos.

A literatura médica, de acordo com o Cremego, aponta que combinações de ervas tanto para o emagrecimento quanto para outros fins ditos medicinais podem ser prejudiciais ao corpo, pois algumas apresentam um alto grau de hepatotoxicidade, causando sérios danos ao fígado. 

Portanto, alerta o Conselho, para emagrecimento, consulte um médico.

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MAIS GOIÁS

Cremego alerta para aumento de atestados médicos falsos em Goiás

Conselho Regional de Medicina do Estado emitiu alerta sobre o assunto

Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremego) divulgou, nessa sexta-feira (11), alerta para o aumento da circulação de atestados médicos falsos em Goiás.

Segundo o comunicado, médicos inscritos na instituição procuraram a ouvidoria do Cremego para informar que os nomes deles estão sendo usados por pessoas que vendem atestados pela internet. Eles disseram ainda que só ficam sabendo do crime quando as empresas que receberam os documentos falsos os procuraram.

Vale citar que o Código penal tipifica a apresentação de atestado médico falso como crime nos artigos 299 e 304. “Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante”, diz o 299, que prevê “reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular”.

Já o alerta orienta: “Os médicos vítimas deste golpe devem entrar em contato com o Cremego e registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O registro pode ser feito pelo site https://raivirtual.ssp.go.gov.br/delegacia-virtual/#/.”

Confira o alerta na íntegra:

“O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tem constatado um aumento na oferta de atestados médicos falsos, que são comercializados por sites ou por pessoas que lucram com essa venda, utilizando de forma fraudulenta e ilegal dados de médicos regularmente inscritos no Conselho.

Denúncias sobre essa falsificação têm sido relatadas à Ouvidoria do Cremego por médicos vítimas do golpe, que geralmente tomam conhecimento do problema ao serem abordados por empresas que receberam os atestados falsos de trabalhadores.

O Cremego alerta a população que a venda e a apresentação de atestados médicos falsos constituem crimes previstos no Código Penal Brasileiro (Artigos 299 e 304). A apresentação de atestado falso pode levar também à demissão do trabalhador por justa causa.

Os médicos vítimas deste golpe devem entrar em contato com o Cremego e registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil. O registro pode ser feito pelo site https://raivirtual.ssp.go.gov.br/delegacia-virtual/#/.”

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 11 Março 2022 14:23

CLIPPING AHPACEG 11/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Em dois anos, variantes da covid-19 e vacinas moldaram fases da pandemia

Governo de Goiás dá aval e Rogério Cruz e outros prefeitos anunciam liberação das máscaras

Caldas Novas desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados

Rio Quente suspende obrigatoriedade de máscaras em locais abertos e fechados

Cannabis Medicinal: importações e registros disparam, mas prescritores ainda são poucos

Gestão do Corpo Clínico em tempos de pandemia

AGÊNCIA BRASIL

Em dois anos, variantes da covid-19 e vacinas moldaram fases da pandemia

Brasília - A pandemia de covid-19 completa nesta sexta-feira (11/3) dois anos, e o sobe e desce das curvas de casos e óbitos ao longo deste período teve dois fatores como protagonistas: as variantes e as vacinas. Se, de um lado, esforços para desenvolver e aplicar imunizantes atuaram no controle da mortalidade e na circulação do SARS-CoV-2, do outro, a própria natureza dos vírus de evoluir, adquirir maior poder de transmissão e escapar da imunidade fez com que as infecções retomassem o fôlego em diversos momentos.

Moldada por essas forças, a pandemia acumula, em termos globais, quase 450 milhões de casos e mais de 6 milhões de mortes, além de 10 bilhões de doses de vacinas aplicadas e 4,3 bilhões de pessoas com duas doses ou dose única, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Integrante do Observatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Raphael Guimarães explica que, ao se multiplicar, qualquer vírus pode evoluir para uma versão mais eficiente de si mesmo, infectando hospedeiros com mais facilidade. Quando a mutação dá ao vírus um poder de transmissão consideravelmente maior que sua versão anterior, nasce uma variante de preocupação.

“O que a gente vive dentro de uma pandemia é uma guerra em que a gente está tentando sobreviver, e o vírus também está tentando”, resume Guimarães. “Cada vez que a gente dá a ele a chance de circular de forma mais livre e tentar se adaptar a um ambiente mais inóspito, o que ele está fazendo é tentar alterar sua estrutura para sobreviver.”

O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo, acrescenta que impedir que um vírus sofra mutações ao se replicar é impossível, porque isso é da própria natureza desses micro-organismos. Apesar disso, é possível, sim, dificultar esse processo, criando um ambiente com menos brechas para ele circular. E é aí que as vacinas cumprem outro papel importante.

“A gente pode reduzir esse risco aumentando a cobertura vacinal no mundo inteiro. A Ômicron apareceu na África, que é o continente com menor cobertura vacinal”, lembra ele. Enquanto Europa, Américas e Ásia já têm mais de 60% da população com duas doses ou dose única, o percentual na África é de 11%. “Se a gente conseguir equalizar a cobertura vacinal nos diferentes países, a gente tem um menor risco de ter uma variante aparecendo dessa forma”, diz Chebabo.

É unânime entre os pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil que, se as ondas de contágio podem ser relacionadas à evolução das variantes, o controle das curvas de casos e óbitos se deu com a vacinação. A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Flávia Bravo, afirma que é inegável o papel das vacinas na queda da mortalidade por covid-19 ao longo destes dois anos.

“No início, vacinaram-se os idosos mais velhos, para depois ir descendo por idade e para pacientes com comorbidades. E, se olhar no miúdo a interferência da vacina no número de mortes, fica evidente, a partir da vacinação desse grupo das maiores vítimas, uma queda coincidindo com o aumento da cobertura”, avalia ela, que também resume a pressão das variantes no sentido contrário, aumentando os casos: “Começamos no Brasil com a cepa original, depois a Gama começou a predominar, foi substituída pela Delta, veio a Ômicron, e esse balanço nas nossas curvas foi acompanhando justamente essas novas variantes que foram se espalhando pelo mundo.”

A pediatra considera que problemas na disponibilidade de vacinas no início da imunização e a circulação de variantes também levaram o Brasil a ser um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, com mais de 650 mil mortes causadas pela doença, o segundo maior número de vítimas do mundo, e uma taxa de 306 mortes a cada 100 mil habitantes, a segunda maior proporção entre os dez países que mais tiveram vítimas da doença.

“Se a vacinação tivesse começado mais cedo e com uma oferta de doses maior desde o início, com certeza o panorama que a gente vivenciou teria sido diferente. Mas, ainda que tenhamos atrasado o início e a disponibilidade de doses também tenha demorado, chegamos a coberturas tão boas ou até melhores que muitos países, inclusive com esquema completo”, afirma a diretora da SBIm.

Variantes de preocupação

Desde que o coronavírus original começou a se espalhar, a OMS classificou cinco novas cepas como variantes de preocupação. Mais sete chegaram a ser apontadas como variantes sob monitoramento ou variantes de interesse, mas não reuniram as condições necessárias para justificarem o mesmo nível de alerta. Para que as mutações genéticas do vírus sejam consideradas de preocupação, elas devem ter características perigosas, como maior transmissibilidade, maior virulência, mudanças na apresentação clínica da covid-19 ou diminuição da eficácia das medidas preventivas.

O padrão de batizar as variantes com letras do alfabeto grego foi uma alternativa adotada pela OMS para evitar que continuassem sendo identificadas por seu local de origem, como chegou a acontecer com a Alfa, a que veículos de comunicação se referiam frequentemente como variante britânica. Associar uma variante a um país ou região pode gerar discriminação e estigmas, justifica a organização, que acrescenta que essa nomenclatura também simplifica a comunicação com o público e é fácil de pronunciar em vários idiomas.

Gama

Virologista e coordenador da Vigilância Genômica de Viroses Emergentes da Fiocruz Amazônia, Felipe Naveca coordenou o trabalho que confirmou a existência da variante Gama, a que teve maior impacto na mortalidade da covid-19 no Brasil. Ele explica que, ao longo do tempo, o coronavírus adquiriu maior transmissibilidade ao acumular mutações que permitiram o escape de anticorpos, aumentaram a replicação e facilitaram a entrada nas células.

Com essas vantagens, as variantes Alfa e Beta causaram aumentos de casos e óbitos em outros países, mas não chegaram a se disseminar a ponto de mudar o cenário epidemiológico no Brasil. Por outro lado, o pior momento da pandemia no país, nos primeiros quatro meses do ano passado, está diretamente ligado à variante Gama.

"A Gama foi o nosso grande terror, porque foi o surgimento de uma variante de preocupação aqui antes que a gente tivesse iniciado a vacinação. Até a gente conseguir avançar, ela já tinha se espalhado".

A disseminação da variante Gama causou colapso no sistema de saúde do Amazonas entre o fim de dezembro e janeiro de 2021. A sua disseminação pelo país levou à lotação das unidades de terapia intensiva em praticamente todos os estados ao mesmo tempo. O cenário continuou a se agravar até março e abril de 2021, quando a média móvel de mortes por covid-19 teve picos de mais de 3 mil vítimas diárias. Em 17 de março, a Fiocruz classificou a situação como o maior colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil.

Iniciada em 17 de janeiro, a vacinação no Brasil ainda estava em estágio inicial durante a disseminação da variante Gama, e, quando o pico de óbitos foi atingido, menos de 15% da população tinha recebido a primeira dose. À medida que a vacinação dos grupos prioritários avançava, porém, a média móvel de mortes começou a cair no Brasil a partir de maio de 2021, e instituições como a Fiocruz chegaram a apontar uma queda na média de idade das vítimas de covid-19, uma vez que os mais velhos tinham cobertura vacinal maior que adultos e jovens.

Delta

Enquanto a curva da variante Gama descia no Brasil em maio, a variante Delta mostrava seu poder de transmissão na Índia desde abril e levava a outra situação de colapso que alarmava autoridades de saúde internacionais. Segundo dados da OMS, mais de 100 mil indianos morreram de covid-19 somente em maio, e a organização declarou a Delta uma variante de preocupação no dia 11 daquele mês.

A variante Delta se espalhou e diversos países como Indonésia, Estados Unidos e México tiveram altas na mortalidade entre julho e agosto. No Brasil, a vacinação dos grupos de risco e a recente onda da variante Gama produziram o que os pesquisadores chamam de imunidade híbrida.

"É a imunidade das vacinas somada à imunidade da infecção natural", explica o virologista. "O problema da imunidade natural é que milhares de pessoas morreram. Não é algo que a gente possa pensar como uma estratégia, mas aconteceu. A gente não viu nem de perto o que aconteceu com a Gama acontecer com a Delta."

Ômicron

Apesar disso, a variante Delta substituiu a Gama como a principal causadora dos casos de covid-19 no país ao longo do segundo semestre de 2021, e manteve esse posto até que fosse derrubada pela Ômicron. A última variante de preocupação catalogada, até então, teve seus primeiros casos identificados no Sul da África em novembro de 2021, e, a partir da segunda quinzena de dezembro, países de todos os continentes registraram um crescimento de casos em velocidade sem precedentes. Ao longo de todo o mês de janeiro de 2022, o mundo registrou mais de 20 milhões de casos de covid-19 por semana, enquanto o recorde anterior era de quase 5,7 milhões por semana, segundo a OMS.

Entre todas as variantes, a Ômicron é a que acumula mais mutações, garantindo uma capacidade de contágio muito maior que as demais. Além disso, explica Fernando Naveca, também é a mais capaz de escapar das defesas imunológicas, causando reinfecção e infectando pessoas vacinadas, ainda que sem gravidade em grande parte das vezes. Diferentemente da Gama, a variante supertransmissível encontrou um cenário de vacinação mais ampla, com mais de 60% da população brasileira com duas doses e dose única, e grupos de risco já com acesso à dose de reforço.

Antes da variante Ômicron, o recorde na média móvel de novos casos de covid-19 no Brasil era de 77 mil por dia. Entre 20 de janeiro e 20 de fevereiro de 2022, porém, o país repetiu dia após dia uma média móvel de mais de 100 mil casos diários, chegando a quase 190 mil casos por dia no início de fevereiro, segundo dados do painel Monitora Covid-19, da Fiocruz. Cidades como o Rio de Janeiro registraram, somente no mês de janeiro de 2022, mais casos de covid-19 que em todo o ano de 2021, quando as variantes Gama e Delta eram as dominantes.

Ainda que o número de mortes tenha subido com o pico da variante Ômicron, a média móvel de vítimas não superou os mil óbitos diários nenhuma vez em 2022, enquanto, em 2021, todos os dias entre 24 de janeiro e 30 de julho tiveram média de mais de mil mortes. Essa diferença tem relação direta com a cobertura vacinal atingida pelo país, que já tem 73% da população com duas doses ou dose única e 31% com dose de reforço.

"Felizmente, tivemos um pico absurdo de casos que não se refletiu em um número tão alto de casos graves. Então, a não ser que surja outra variante, a gente deve viver um período mais tranquilo, porque tivemos muita vacinação e um pico grande da Ômicron. Isso deve nos ajudar a ter uma queda de casos", espera o pesquisador.

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O HOJE

Governo de Goiás dá aval e Rogério Cruz e outros prefeitos anunciam liberação das máscaras

Por: Carlos Nathan Sampaio

Acompanhado do secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, concederá entrevista coletiva nesta sexta-feira (11/03) quando anunciará a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos e ações de retomada pós-pandemia de serviços em setores como infraestrutura, cultura, esporte e economia. A “liberação” acontece ao mesmo tempo em que o Estado de Goiás antecipou a autorização para as prefeituras.

Apesar disso, fica mantida a “recomendação” para utilização das máscaras em ambientes coletivos fechados, como transporte público, shoppings, supermercados, boates, aeroportos, rodoviárias, escolas, entre outros. A ideia anterior era pela liberação no próximo dia 14, mas na nota técnica divulgada nesta quinta-feira, também diz que as recomendações poderão ser modificadas de acordo com as novas evidências que surgirem ou de acordo com o cenário epidemiológico estadual.

O informe diz, ainda, que o uso de máscaras, como equipamento de proteção individual (EPI), deve continuar sendo incentivado para pessoas imunodeprimidas, com comorbidades de alto risco, pessoas não vacinadas e com sintomas de síndrome gripal, mesmo em locais abertos e sem aglomeração.

Já a flexibilização do uso de máscara em ambientes abertos, segundo informe da prefeitura, também leva em conta recomendação aprovada pelo Centro de Operações Especiais de Goiás (COE-GO), o índice de vacinação na capital goiana, que está com 75,32% da população com idade acima de 05 anos imunizada com duas ou dose única da vacina contra Covid-19, e o reforço vacinal aplicado em mais de 430 mil goianienses.

Cidades

Até esta quinta-feira, ao menos 152 municípios de Goiás devem ficar aptos a desobrigar as pessoas do uso das máscaras em locais abertos a qualquer momento. Agora, ainda mais com o “aval” do governo, o número deve crescer. Além disso, atualmente, segundo a Secretaria de Saúde de Goiás, há 89 cidades com mais de 80% da população apta a ser vacinada com o mínimo de duas doses e outras 59 em que este percentual alcança entre 75% e 80%. Em 37 municípios a população imunizada está entre 70% e 75% do total de moradores e nos demais 61 o percentual é abaixo disto.

Casos de covid

Apesar da decisão, não há dados que comprovem a redução de casos de Covid-19, os números ainda são muito variáveis. Por exemplo, a comparação feita pelo O Hoje entre as primeiras semanas de fevereiro e março, houve uma redução de 40% tanto nos casos quanto nas mortes, porém, nesta quarta-feira (9), Goiás registrou mais de 7 mil casos e 60 mortes em apenas um dia.

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A REDAÇÃO

Caldas Novas desobriga uso de máscaras em locais abertos e fechados

Prefeito de Caldas Novas, Kleber Marra suspendeu, em decreto publicado nesta quinta-feira (10/3) o uso obrigatório de máscaras em locais públicos ou privados em ambiente abertos ou fechados. "Fica agora facultativo a cada um o uso desse acessório: E claro que vamos continuar monitorando e se os casos aumentarem novamente podemos reavaliar essa medida”, disse.

Caldas Novas está seguindo a orientação do Governo de Goiás, que anunciou a liberação do uso do acessório no estado a partir de segunda-feira (14/3). No entanto, continua obrigatório o uso de máscara em hospitais e unidades de pronto atendimento público ou privado.

O Decreto 488/2022, que é válido por tempo indeterminado, também eleva para 100% a capacidade de lotação em estabelecimentos comerciais, bares, restaurantes, hotéis, pousadas e parques.

De acordo com o prefeito, essa determinação só foi possível graças à redução significativa no número de casos de covid-19 em Caldas Novas. "Fizemos várias ações e investimentos no sentido de controlar a pandemia em nossa cidade e graças a muito trabalho hoje estamos colhendo esse fruto”, disse.

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Rio Quente suspende obrigatoriedade de máscaras em locais abertos e fechados

Decreto publicado pela Prefeitura de Rio Quente na quarta-feira (9/3) suspendeu o uso obrigatório de máscaras faciais para acesso e permanência em locais públicos ou privados, em ambientes abertos ou fechados.

De acordo com a gestão municipal, a flexibilização só foi possível graças à redução do número de casos de covid-19 na cidade, além do avanço da vacinação.

O decreto publicado ontem também suspende as restrições previstas anteriormente no município goiano, como ocupação máxima em eventos e horário de funcionamento de estabelecimentos comerciais, hotéis, pousadas e parques.

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SAÚDE BUSINESS

Cannabis Medicinal: importações e registros disparam, mas prescritores ainda são poucos

Tratamentos à base de cannabis medicinal para problemas como dor crônica, epilepsia, esclerose múltipla, autismo, transtornos de ansiedade e sintomas associados ao câncer já tiveram eficácia comprovada em diversos estudos científicos. Com isso, vem crescendo a cada ano o número de pessoas que buscam por medicamentos deste perfil. Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em 2021 foram autorizadas 40.191 importações desses itens, ante 19.150 em 2020, um aumento de 109,8%.

Nesta semana, com a liberação da Anvisa de mais três produtos medicinais derivados de cannabis e que poderão ser encontrados em farmácias de todo o país, já são 14 medicamentos registrados. Esses remédios só podem ser vendidos mediante prescrição médica e é aí que a questão esbarra em um entrave: ainda são pouquíssimos os médicos prescritores dessa terapêutica. De acordo com a Anvisa, o país possui 2.100 profissionais aptos a fazerem essa prescrição. O número, no entanto, equivale a menos de 0,5% da quantidade total de médicos no Brasil.

“A classe médica necessita se aprofundar mais no potencial da cannabis medicinal, porque, sem conhecimento, não há segurança para prescrever. Por diversas vezes, estive diante de pacientes refratários ao nosso arsenal terapêutico habitual e, cada vez mais, eles e seus familiares me questionavam sobre a possibilidade do tratamento com cannabis e o fato de eu não dominar o assunto me inquietava”, conta a neurocirurgiã Patrícia Montagner, que fundou a WeCann Academy, única instituição da América Latina que realiza cursos voltados à Medicina Endocanabinoide, exclusivamente para médicos.

Segundo dados da Kaya Mind - empresa de inteligência de mercado para o setor, considerando todas as prescrições feitas desde fevereiro de 2019, atualmente o estado que concentra o maior número de prescrições é São Paulo, com 41% do número total. Na sequência, vem o Rio de Janeiro (19%), seguido por Minas Gerais (7%).

Ainda de acordo com a Kaya Mind, considerando as informações disponíveis até 2019, os especialistas em tratamento com cannabis são distribuídos por áreas de atuação. As prescrições realizadas por médicos da Neurologia somaram 1.814, já que diversas condições médicas neurológicas são tratadas por meio dos fitocanabinoides da cannabis e envolvem estudos mais conhecidos em relação à planta, como a esclerose múltipla, a dor neuropática, o mal de Parkinson e a demência de Alzheimer. Na sequência, no mesmo ano, apareceram 941 receitas da Psiquiatria, área que envolve tratamentos voltados à depressão, ansiedade, insônia, entre outros. Prescrições para pacientes de Neuropediatria apareceram em terceiro lugar (367), sendo mais comuns para os casos de epilepsia infantil.

A fundadora da WeCann lembra que a temática da cannabis medicinal é pouco ou nada abordada nas etapas de formação médica. “Não há acesso a esse conhecimento na Faculdade de Medicina, nem na residência médica e, ainda, são poucas as opções de livros e cursos qualificados que ensinam o passo a passo dessa terapêutica e como prescrever na prática, com segurança e bons resultados”, fala. “Mas é nossa responsabilidade nos apropriarmos desse conhecimento e oferecer aos pacientes um tratamento com produtos à base de cannabis seguro, eficaz e assertivo”, completa a especialista, que tem em seu rol de atendimento mais de mil pacientes tratados com medicamentos à base da planta.

Outro ponto que trava o avanço da questão é o estigma que se estabelece quando o assunto é cannabis. “Há muita confusão entre uso medicinal e o uso recreativo, tornando-se esse o principal empecilho para a popularização dos benefícios da Medicina Endocanabinoide no Brasil”, salienta. “Por isso, é de extrema importância combater a ignorância em relação ao tema e, nesse sentido, a comunidade médica é a liderança natural e correta no esforço de esclarecimento da sociedade. Mas, para tomar à frente, precisa se preparar melhor”, conclui.

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Gestão do Corpo Clínico em tempos de pandemia

A subversão dos processos de atendimento causada pela pandemia foi muito maior que imaginamos. E o Gestor do Corpo Clínico, onde se situou?

Sandro Scárdua

Acerca da batalha de Termópilas, Grécia: "Diz Xerxes: minhas flechas serão tão numerosas que obscurecerão a luz do Sol!! Responde Leônidas: tanto melhor, combateremos à sombra!"

Heródoto

Após quase trinta meses sob a ditadura imposta pela pandemia causada pelo SARS-COV 2 (ou COVID-19, como ficou mais popularmente conhecida), os hospitais e centros de acolhimento para pacientes com complicações graves da doença, notadamente complicações respiratórias, podem agora refletir sobre tudo o que aconteceu. Não há registro na história da humanidade de nenhum momento em que tanto se fez no combate a uma doença aguda tão devastadora em tão pouco tempo, nem de como, enquanto instituições, os hospitais e centros de acolhimento trabalharam com tanta dedicação e entrega com o objetivo de reduzir as nefastas consequências nos milhares de pacientes atendidos, principalmente aqueles com complicações.

Em que pese todo um esforço concentrado de mitigar os efeitos da doença através da disponibilização de insumos, drogas, mobiliário, equipamentos, espaços físicos e capacitação de última hora; as perdas de vidas se multiplicaram e hoje representam um significativo valor em termos de perda força de trabalho para a sociedade. Mas há uma percepção, ainda não racionalizada totalmente através das pesquisas, que o estrago social poderia ser maior não fossem os esforços daqueles que tiveram, não sem medo e muita insegurança, que encarar o vírus mortal, disfarçado de gripe comum, tal qual lobo em pele de cordeiro.

A subversão dos processos de atendimento e acompanhamento dos pacientes internados causada pela pandemia foi muito maior que imaginamos. Orçamentos foram reavaliados e muitas vezes direcionados para outras finalidades, contratações de profissionais de todos os níveis foram feitas sem um processo seletivo mais rigoroso (sem contar o turnover elevado de profissionais), o gerenciamento dos insumos não raro causou angústia e desespero entre os responsáveis, os equipamentos doados ou adquiridos nem sempre atingiam seus objetivos quanto à segurança dos pacientes, a sobrecarga de trabalho sem distinção causou o esgotamento, o adoecimento e o afastamento de muitos em momentos críticos.

E o Gestor do Corpo Clínico, aonde se situou? A resposta é simples: não se situou. Apenas seguiu o fluxo, fazendo os ajustes de trajetória e apontando soluções baseadas quase que exclusivamente na percepção pessoal de que era o melhor caminho a se seguir respeitando as circunstâncias e o legado histórico da instituição que o albergava (lembrar do visceral apoio dos demais segmentos profissionais, principalmente da enfermagem), amparando vez por outra suas decisões através do compartilhamento de ideias e observações com a alta direção e demais membros do Corpo Clínico, sofrendo com expectativas frustradas em relação aos resultados de suas intervenções, e tentando a todo o custo não deixar de trazer alento e uma carga de entusiasmo, contrariando o cenário de incertezas e dor.

É importante lembrar que os momentos de angústia foram muitos, e ainda não estão totalmente eliminados, nem agora nem no futuro. Mas aquela imagem do Gestor do Corpo Clínico, do alto de suas planilhas e indicadores, com estratégias preconcebidas de ação baseadas em modelagens criadas por outros e para outros, com respostas exatas baseadas em números, em uma certa medida deixou de existir. Na adversidade conhecemos os líderes e fazemos nossas escolhas em boa medida através dos exemplos inspiradores, empatia e envolvimento destes profissionais, ainda que não vejamos de forma tão nítida a luz do Sol.

“Escritores antigos e modernos têm utilizado a Batalha das Termópilas como um exemplo do poder que um exército patriótico pode exercer defendendo seu próprio solo com um pequeno grupo de combatentes. O comportamento dos defensores na batalha também é usado como um exemplo nas vantagens do treinamento, do equipamento e bom uso da terra como multiplicadores de força de um exército, tornando-se um símbolo de coragem contra as adversidades” (Batalha das Termópilas -Wikipédia).

A pandemia deve ser eliminada. A maneira certa sobre como o Gestor do Corpo Clínico deve agir não.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 10 Março 2022 09:12

CLIPPING AHPACEG 10/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Ritmo de adições de beneficiários em planos de saúde desacelera em janeiro, diz BTG

OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta

Siamesas passam por cirurgia preparatória para separação em Goiânia

Com liberação de máscaras dia 14, especialista diz que risco de infecção é pequeno

Estado recomenda liberação de máscaras apenas para cidades com mais de 75% de cobertura vacinal

Paço atrasa pagamentos e usuários do Imas ficam sem assistência à saúde

Goiás volta a registrar 7 mil casos de covid-19 em 24 horas e óbitos são 60 no mesmo período

Goiás apresenta queda em ocupação de leitos de UTI e cenário reflete na capital

Criança de 3 anos com tumor no braço precisa de cirurgia com urgência em Aparecida de Goiânia

 

VALOR ONLINE

Ritmo de adições de beneficiários em planos de saúde desacelera em janeiro, diz BTG

Ainda assim, os destaques foram a SulAmérica e Central Nacional Unimed (CNU)

O ritmo de adições líquidas de beneficiários de planos de saúde desacelerou em janeiro, diz o BTG Pactual, após crescer desde junho de 2020. Ainda assim, os destaques foram a SulAmérica e Central Nacional Unimed (CNU).

Os dados mensais foram divulgados esta semana pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no qual apontaram um acréscimo de 12,5 mil beneficiários nos planos médico-hospitalares, na comparação com dezembro.

Ao fim de janeiro, os planos de assistência médica somavam pouco mais de 48,9 milhões de usuários e os odontológicos tinham 29,2 milhões de cadastrados, após adicionarem 52 mil beneficiários no primeiro mês de 2022.

“CNU e SulAmérica foram os destaques nas adições, seguidas por Athena Saúde, Bradesco e Porto Seguro, enquanto a Hapvida/NotreDame Intermédica ficou para trás. Apesar dos números fracos da Hapvida, lembramos que há uma margem histórica de erro nos dados da ANS”, ponderam os analistas Pedro Lima, Samuel Alves e Yan Cesquim.

A Odontoprev, no segmento odontológico, mostrou redução nas adições, destacam os analistas.

Eles avaliam que, embora os números da agência de saúde não tenham sido positivos para players integrados verticalmente, eles continuam confiantes de que os ganhos de escala, principalmente após a fusão entre a Hapvida e a Intermédica, e eficiência do modelo de negócios verticalmente integrado irá prevalecer ao longo deste ano.

“Com essa fusão oficialmente concluída, recentemente, a Hapvida orientou para um forte crescimento orgânico. Acreditamos que sua estratégia comercial conjunta começará a apresentar resultados a partir deste mês”, dizem.

A equipe do BTG reforça que, por trás do forte potencial de crescimento do setor, junto aos principais impulsionadores de consolidação, prefere as ações de Hapvida, Rede D’Or e SulAmérica, sendo esta mais barata que os papéis da rede hospitalar.

O BTG Pactual tem recomendação de compra para a Hapvida, SulAmérica e Rede D’Or, enquanto para a Odontoprev é neutra.

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A REDAÇÃO

OMS monitora nova variante que combina Ômicron e Delta

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (9/3) que está monitorando o surgimento de uma nova variante do coronavírus que combina características genéticas duas outras versões do vírus: a Ômicron e a Delta. A mistura das duas variantes tem sido chamada informalmente de Deltacron.

A primeira evidência mais sólida de um vírus recombinante Delta e Ômicron foi compartilhada pelo Instituto Pasteur, da França. Eles fizeram o sequenciamento genético completo do vírus para o GISAID, um banco de dados internacional que centraliza as sequências genéticas de todas as variantes do coronavírus.

A diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove, disse que a entidade está ciente dessa nova variante, já identificada em três países europeus.

"Estamos cientes disso, é uma combinação das variantes Delta e Ômicron. Foi detectada na França, na Holanda e na Dinamarca. Isso era algo esperado dado que há uma intensa circulação dessas variantes", disse durante coletiva de imprensa da OMS.

Segundo ela, em países da Europa a variante Delta continuava circulando de forma expressiva quando surgiu a variante Ômicron, o que pode explicar essa recombinação.

A epidemiologista ponderou que, até o momento, não foi identificada nenhuma severidade maior da infecção pela nova variante, mas que pesquisas e estudos ainda estão em andamento.

Pandemia

Sobre a persistência da pandemia, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, voltou a dizer que ela está longe do fim. "A pandemia está longe de acabar. E ela não vai acabar em nenhum lugar até que ela acabe em todos os lugares", alertou.

Em janeiro deste ano, após o aumento exponencial de contaminações impulsionado pela variante Ômicron, o dirigente da OMS já havia dito a mesma coisa. Ele também lembrou que, na próxima sexta-feira (11) completará exatamente dois anos em que a epidemia de covid-19 foi descrita como uma pandemia global.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Siamesas passam por cirurgia preparatória para separação em Goiânia

As meninas são unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, intestinos delgado e grosso, fígado e genitália

As gêmeas siamesas de São Paulo Valentina e Eloá, de 2 anos, que nasceram unidas pelo abdômen, passam pela 3º cirurgia preparatória para a separação total dos corpos nesta quarta-feira, 9, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia.

De acordo com o pai das meninas, Fernando de Oliveira Santos, a cirurgia vai colocar expansores de pele. Ele disse que se sente confiante e que a expectativa é boa diante do procedimento cirúrgico. O cirurgião pediátrico Zacharias Calil, especialista em separação de siameses, explicou nas primeiras cirurgias que esse procedimento é uma necessário antes da separação total dos corpos.

A expectativa da família é de que a cirurgia final seja marcada ainda neste ano. Entretanto, segundo Fernando, vai depender da recuperação das gêmeas diante do atual procedimento.

As meninas são unidas por parte do tórax, abdômen, bacia, intestinos delgado e grosso, fígado e genitália, segundo o médico, as gêmeas nasceram em Guararema (SP). Atualmente, a família mora em Morrinhos, no sul de Goiás, para ficar mais próxima do médico e do hospital.

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JORNAL OPÇÃO

Com liberação de máscaras dia 14, especialista diz que risco de infecção é pequeno

Por Rafaela Ferreira

Uma crescente cobertura vacinal e um índice de internações e óbitos diminuindo também são apontados como fatores a serem considerados pelo médico infectologista Marcelo Daher

Com um baixo risco de contaminação pelo vírus da Covid-19 em ambientes abertos, a desobrigação do uso das máscaras é uma realidade possível em Goiás, aponta o médico infectologista Marcelo Daher. O anúncio de que estado dispensará o uso obrigatório de máscaras em locais abertos foi realizado pelo secretário de Estado de Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, nesta quarta-feira, 9. De acordo com Daher, a flexibilização também é viável uma vez que o cenário epidemiológico deste ano é diferente de 2021. “Com a Cobertura vacinal aumentando, índice de internação e óbitos diminuindo e um cenário diferente do que se via ano passado”, disse. A medida será aplicada a partir da próxima segunda-feira, 14.

A medida será aplicável somente para os municípios goianos que já apresentam uma cobertura vacinal acima de 75%, informou também o representante da SES-GO. Ao Jornal Opção, o secretário Ismael já havia confirmado a possibilidade da desobrigação do uso de máscaras em ambientes abertos a partir das próximas semanas. Ele ainda explica que a realização deste processo vai ser feita de forma gradativa, uma vez que a maioria das pessoas já têm algum nível de imunização. Seja pelo imunizante ou em contato com o vírus.

Para o Marcelo Daher, é necessário prudência neste momento. “É preciso liberar, primeiramente, o uso de máscaras em ambientes externos. Depois, avaliar como vai ser a resposta. Por fim, analisar a liberação de maneira total. Isso é o mais prudente e o mais recomendado”, explica o infectologista. O médico ainda exemplifica esta questão ao lembrar que, na Inglaterra, os casos voltaram a crescer a partir do momento em que houve a dispensa do uso de máscaras em todos os espaços no país. “É importante olhar o que está acontecendo lá fora como possível espelho do que pode acontecer aqui dentro também”, completa.

Atualmente, um total de 5.607.936 de primeira doses das vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas no estado de Goiás. Em relação à segunda dose e a dose única, o número de pessoas com imunizante é de 4.823.559. Por fim, 1.567.561 de pessoas receberam o reforço. Já para as crianças de 5 a 11 anos, a porcentagem é de 31,28%. Os dados são referentes as informações divulgadas pela Secretaria do Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), atualizadas no dia 8 de março.

Pelo menos 7 estados e o DF já flexibilizaram o uso de máscaras. Nesta quarta-feira, 9, o estado de São Paulo liberou o não uso das máscaras em locais abertos, como ruas, praças e parques. Já nos estados do Rio de Janeiro e Mato Grosso a desobrigação do uso da medida de contenção da disseminação do coronavírus passa a valer em locais abertos e fechados. Maranhão, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre também já aboliram máscaras em locais ao ar livre. No Distrito Federal, o não uso desta medida em locais abertos está permitido desde a última sexta-feira, 4.

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Estado recomenda liberação de máscaras apenas para cidades com mais de 75% de cobertura vacinal

Por Ysabella Portela

Apesar da flexibilização, em algumas situações, mesmo em locais abertos, deverá ser mantido o uso. Para locais fechados permanece obrigatório

Apenas 148 dos 246 municípios goianos terão aval da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) para iniciar a flexibilização gradativa do uso de máscaras, que deve começar a partir segunda-feira, dia 14. O parâmetro do Governo de Goiás é a existência de cobertura vacina igual ou acima de 75% da população acima de cinco anos com esquema primário vacinal completo, ou seja, primeira e segunda doses. Ainda esta semana a SES vai divulgar uma nota técnica aos municípios goianos com essas instruções.

Aparecida de Goiânia, a segunda maior cidade do Estado, fica de fora dos critérios adotados pela Secretaria de Saúde. Na cidade, a cobertura vacinal está em 69,69%. Portanto, permanece para os aparecidenses a recomendação de uso obrigatório de máscaras em locais abertos e fechados. Com 75,32% da população com esquema vacinal completo, Goiânia é uma das cidades aptas a desobrigação das máscaras pela SES.

A recomendação para o uso em locais fechados está mantida e novas avaliações serão feitas continuamente pelo Governo de Goiás. Apesar da flexibilização, a SES afirma de antemão que em algumas situações, o uso de máscara deverá ser mantido em locais abertos, como em espaços com grande presença de pessoas.

A recomendação deliberação ou não será feita após análise, levando em consideração o cenário epidemiológico atual e em evidências científicas. A medida, que poderá ser adotada na próxima semana, ressalta a importância da vacinação infantil, visto que a cobertura vacinal desse público está na faixa de 31,99%. Segundo a pasta, em Goiás há 2.240.488 pessoas em atraso. Outros 800.842 goianos ainda não tomaram a segunda aplicação.

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O HOJE

Paço atrasa pagamentos e usuários do Imas ficam sem assistência à saúde

Por Ítallo Antkiewicz

Hospitais, clínicas e bancos de sangue suspenderam o atendimento aos usuários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) por falta de pagamento. Segundo as instituições credenciadas, há constante atraso nos pagamentos que deveriam ser feitos pela administração municipal. Apenas casos de urgência e emergência serão atendidos.

A suspensão dos atendimentos foi anunciada pela Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), na última terça-feira (8). “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, afirma o comunicado.

Ainda de acordo com a Ahpaceg, a suspensão do atendimento ocorreu após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. De acordo com a Associação, a suspensão dos atendimentos afeta cerca de 80 mil pessoas, que são atendidas pelo instituto na capital.

Segundo os prestadores, alguns estão até dez meses sem receber da autarquia. Para retomar as atividades, representantes querem quitação de todo o ano de 2021, um montante estimado em R$50 milhões.

A nota da Ahpaceg informa que a suspensão foi assinada por seis entidades que representam hospitais, laboratórios, bancos de sangue, clínicas de imagem e clínicas oncológicas. “Somente os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos”, destaca a nota. No caso de pacientes com câncer, parte já está com tratamentos suspensos.

O documento ainda informa que o Imas mantém negociação ativa com as entidades que representam os prestadores de serviços e que a paralisação não impactou a totalidade de estabelecimentos, mas casos pontuais.

No início do último mês, hospitais suspenderam os atendimentos para usuários do plano de saúde, mas retomaram diante de promessas da Prefeitura de que a questão seria regularizada. Como marca da crise, a autarquia tem recorrentes trocas de gestão, tendo sido administrada por cinco presidentes em dois anos.

Insustentável

A presidente da Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de Goiás (Fehosp), Christiane Maria Santos, afirma que manter os atendimentos pelo plano tornou-se insustentável. O maior problema, segundo ela, é o descumprimento recorrente de promessas feitas durante reuniões com a direção do Imas e com a Prefeitura.

“Nós já sentamos com a gestão várias vezes para dizer o que vinha acontecendo”, conta a médica. “Antes do carnaval nos reunimos com a presidência do Imas e ficou definido um cronograma até 3 de março. A promessa é de que todos os prestadores recebam todos os pagamentos referentes até agosto de 2021”, detalha a presidente.

O Imas relata que cerca de 90% dos prestadores estão com pagamento atualizado até agosto de 2021. “As faturas deste período que continuam em aberto ocorrem pela falta de entrega de notas fiscais e certidões ou outras pendências documentais”, alega a gestão.

A presidente da Fehoesg contesta e diz que os pagamentos não foram feitos para a ampla maioria. “Esperamos semana passada e nos reunimos na segunda, dia 7. A avaliação é de que não tem condições. O prefeito não toma pé da situação, o presidente do Imas promete e não cumpre. A insatisfação é generalizada”.

Os prestadores dizem que estão abertos ao diálogo e na expectativa de que sejam normalizados os pagamentos, para que os prestadores possam recompor sua estrutura financeira, para que os atendimentos possam retornar à normalidade aos beneficiários do Imas. Ainda assim, a representante da Feheoesg reforça que a demanda é de quitação de todos os débitos até dezembro de 2021. “E que seja estabelecido um cronograma de pagamentos. O contrato determina 90 dias de tolerância”, afirma.

Trajetória

A crise é reconhecida pela Prefeitura de Goiânia desde o início de fevereiro. As avaliações sobre as razões dos problemas têm diferentes perspectivas. O Paço diz que soube do problema apenas no último mês e que busca resolvê-los. Já os membros do Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Conas), entidade que fiscaliza o Imas, dizem que as questões já eram conhecidas e têm relação com a forma que a administração municipal faz a gestão dos recursos do instituto.

Para a conselheira Ludmylla Morais, o problema das dívidas é causado porque o dinheiro arrecadado pelo Imas não fica no caixa do instituto. “Vai para a conta única da Prefeitura. O gestor vive com o pires na mão. É uma autarquia que não tem fundo. Tem autonomia para pagar, mas não para receber”, diz a conselheira.

Na nota de suspensão dos atendimentos, as unidades de saúde amparam a afirmação do Conas. “Apesar de os recursos já terem sido descontados dos contracheques dos servidores municipais, a retenção pelo Imas e o não pagamento aos prestadores têm causado sérios prejuízos aos estabelecimentos, que não mais conseguem financiar gratuitamente suas atividades.”

Diante da crise, a Prefeitura anunciou que realizaria uma reformulação completa na administração do instituto. Após reunião com membros do conselho de fiscalização do instituto, a gestão sinalizou que iria criar um fundo próprio para a autarquia, o que, na avaliação de conselheiros, é a pauta mais urgente. Duas semanas após o anúncio, porém, as ações concretas não foram anunciadas.

A nota publicada pela Prefeitura informa que segue dedicando esforços para promover uma reformulação completa no instituto, “com o objetivo de garantir a autossustentabilidade do órgão e propiciar atendimento digno, eficiente e de qualidade aos milhares de segurados”.

“O Imas está empenhado em garantir uma solução definitiva para os problemas apontados e segue promovendo acerto de contas mediante entrega completa de documentação e de acordo com o fluxo de pagamentos do instituto”, acrescenta.

 

*NOTA ASSESSORIA AHPACEG: A AHPACEG NÃO ASSINA A NOTA CITADA PELO REPÓRTER DE FORMA EQUIVOCADA NA MATÉRIA. A CORREÇÃO JÁ FOI SOLICITADA AO JORNAL

 

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Goiás volta a registrar 7 mil casos de covid-19 em 24 horas e óbitos são 60 no mesmo período

Por: Carlos Nathan Sampaio

Apesar de Goiás ter registrado queda de 40% nos casos e mortes de Covid-19 na primeira semana de março em comparação a fevereiro, como apurou O Hoje, a Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO) informou durante boletim divulgado nesta quarta-feira (09/03) que foram registrados 7.031 casos da doença nas últimas 24 horas, um dos maiores números das últimas semanas.

Agora, o total de casos registrados no Estado desde o início da pandemia subiu para 1.201.696. Em relação às mortes, foram 60 registradas nas últimas 24 horas, um número também alto se comparado com os boletins dos últimos dias. O total de óbitos subiu para 25.935.

Vacinação

Neste mesmo dia, porém, também segundo a SES, Goiás ultrapassou 12 milhões de vacinas aplicadas contra a Covid-19. Até a manhã de hoje, 12.059.550 doses do imunizante contra o coronavírus foram aplicadas, número que corresponde a cerca de 73% da população de 5 anos ou mais com o esquema vacinal completo.

Apesar do número ser positivo, isso significa que mais de 25% das pessoas seguem sem a cobertura vacinal completa contra a doença, o que representa uma grande quantidade de pessoas: cerca de 1,5 milhão.

Ainda no painel de Saúde da SES, a secretária deixa claro que, dos idosos não vacinados/vacinação incompleta a taxa de óbitos é 19 vezes maior e uma taxa de internação 15 vezes maior que idosos com esquema primário com dose de reforço. Já os adultos não vacinados/vacinação incompleta tem taxa de óbitos 12 vezes maior e uma taxa de internação 3 vezes maior que adultos com esquema primário e dose de reforço.

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Goiás apresenta queda em ocupação de leitos de UTI e cenário reflete na capital


Por: Maria Paula Borges

Após atingir patamares acima de 80%, estados e o Distrito Federal vivem situação mais tranquila em relação ao cuidado com pacientes críticos em leitos exclusivos para Covid-19. Em Goiás, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para tratamento do vírus recuou de 68% para 54% em duas semanas e, em Goiânia, a ocupação dos leitos desabou de 71% para 33,16% no mesmo período.

Entretanto, alguns estados ainda registram taxa de ocupação acima de 60%, como por exemplo Sergipe e Espírito Santo, segundo levantamento da Folha com governos na última segunda-feira (7/3).

Com a queda da ocupação das UTIs, governadores de ao menos cinco estados, além do Distrito Federal, deram aval ou irão liberar a população do uso obrigatório de máscara nas ruas e ambientes abertos.

Situação em outros estados

Em São Paulo, o cenário epidemiológico registrou quedas em internações. Na última segunda-feira (7/3), 1.573 pacientes com suspeita ou confirmação da doença estavam hospitalizados, gerando taxa de ocupação de 36,27%. Em fevereiro, a taxa era de 53,91%.

Segundo Wallace Casaca, coordenador da plataforma SP Covid-19 Info Tracker, a tendência da queda permite debate sobre liberação do uso de máscaras. “A tendência de queda se deve ao arrefecimento da variante ômicron. Isso permite um debate sobre a liberação das máscaras, mas não com efeito imediato de implementação, já que o estado ainda apresenta muitos internados na UTI”, afirma.

No Rio de Janeiro, um dos estados que liberaram o uso de máscaras em locais abertos e fechados, as internações em UTI pelo vírus despencaram, baixando de 46% para 10% no estado, e de 72% para 4% na capital, se analisado o período entre o dia 21 de fevereiro e 6 de março.

Na Bahia, o governo autorizou a realização de eventos com capacidade máxima de público, devido a queda na taxa de ocupação de UTI para adultos, de 56% para 31%, entre o dia 21 de fevereiro e 7 de março. Em Salvador, a capital apresentava taxa de ocupação de leitos para adultos de 34% das 175 vagas.

No Distrito Federal, 52% dos leitos de UTI estavam ocupados na última segunda-feira, sendo que dos 123 leitos para adultos, 64 estavam ocupados e 24 liberados. Outros 35 leitos aguardavam liberação ou estavam bloqueados. Dos leitos neonatal e pediátrico, 11 estavam ocupados. Além disso, foram criados 20 leitos para adultos.

Já no Mato Grosso do Sul, as internações apresentavam tendência de queda, após registrar 80% das UTIs ocupadas no dia 21 de fevereiro. Na última segunda-feira, o percentual caiu para 44%, mas cinco leitos pediátricos para covid estavam ocupados. Em Campo Grande, 68% das UTIs estavam ocupadas, índice que, há duas semanas, era de 98%.

Pacientes com câncer estão com o tratamento suspenso

Hospitais e clínicas oncológicas que prestam serviços o Imas anunciaram a suspensão do tratamento de ao menos 30 pacientes com câncer. A decisão se dá em meio a novo desdobramento da crise enfrentada pela autarquia municipal. Unidades cobram pagamentos atrasados e revisão de preços de procedimentos.

É o que afirma o vice-presidente do Sindicato dos Laboratórios de Análises e Banco de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs), o médico Antônio César Teixeira. Ele informa que, em um primeiro momento, a suspensão atinge 30 dos 200 pacientes de oncologia atendidos pelo plano. “Há uma série de medicamentos que o valor que o Imas paga é inferior ao valor de aquisição deles pelos hospitais”, explica.

Teixeira reivindica que o instituto cubra ao menos o valor de custo desses medicamentos. "Não estamos discutindo lucratividade, é custo operacional. Precisaremos ter um entendimento para que se reformule toda a tabela”, acrescenta o representante dos hospitais, sobre as condições apresentadas para a normalização dos atendimentos. O vice-presidente do Sindilabs reconhece que as demandas podem estar além das condições econômicas do Imas. “Se o orçamento vai comportar, nós não sabemos. É muito provável que não. Mas nesse caso nós não vamos voltar a atender. Estamos tentando negociar. Se o Imas não se sensibilizar, infelizmente os demais tratamentos também serão suspensos”, diz César. (Especial para O Hoje)

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PORTAL G1

Criança de 3 anos com tumor no braço precisa de cirurgia com urgência em Aparecida de Goiânia

Mãe contou que Everthon Gabriel tem dificuldade para dormir, comer e beber por causa do problema. Hospital Araújo Jorge aguarda autorização da Prefeitura de Goiânia.

Por Michel Gomes, g1 Goiás

O menino Everthon Gabriel, de 3 anos, aguarda uma cirurgia para retirar um tumor em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. A mãe, a dona de casa Gabriela Barbosa Lima, de 23, diz que o procedimento tem que ser feito com urgência porque ele pode perder o braço.

“Ele chora, tem dificuldade para dormir. Antes ele comia, bebia, trocava de roupa, ia ao banheiro sozinho, agora tudo eu que faço porque ele não consegue segurar com o outro braço”, desabafou a mãe.

Em comunicado enviado, a Secretaria de Saúde de Aparecida explicou que Everthon foi avaliado pelo Hospital Araújo Jorge no dia 22 de fevereiro e um médico da unidade solicitou a cirurgia. A pasta mencionou que no dia 25 do mesmo mês o pedido foi encaminhado para a Central de Regulação de Goiânia.

Em nota, a Central de Regulação de Goiânia informou que o procedimento já foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) será encaminhada ainda nesta quarta-feira (9) para o Hospital Araújo Jorge, que fica responsável por agendar o procedimento.

A Prefeitura de Goiânia solicitou que a família entre em contato com o hospital na quinta-feira (10) ou sexta-feira (11), para receber as orientações quanto ao agendamento e execução da cirurgia.

O Hospital Araújo Jorge confirmou que houve a regulação no dia 22 de fevereiro, mas, como Everthon precisava de uma internação, era necessária a emissão da AIH pela SMS de Goiânia. Conforme a assessoria, o documento não havia sido recebido na unidade até a última atualização desta reportagem.

Gabriela conta que o problema começou em dezembro, após o filho levar um tombo. Everthon foi levado a um hospital, mas liberado após uma radiografia. A dona de casa explica que a dor continou e ele precisou voltar ao hospital. Em 22 de fevereiro, o Hospital Araújo Jorge fez um pedido de cirurgia, mas aguarda uma autorização da Prefeitura de Goiânia.

“Eu queria que eles fizessem logo a liberação e que tivessem comoção para ele operar, porque está muito feio o braço dele. Está grande e não para de crescer”, lamentou Gabriela.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 09 Março 2022 07:11

CLIPPING AHPACEG 09/03/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Prestadores de serviços do IMAS suspendem atendimentos por falta de pagamento

Bolsonaro sanciona projeto de lei que determina fim do home office para gestantes

Goiás deve derrubar obrigatoriedade de máscara até semana que vem

Mãe denuncia ter perdido bebê por causa de demora e burocracia na Maternidade Dona Iris

No Dia Das Mulheres, Bolsonaro sanciona lei que prevê retorno de grávidas ao trabalho presencial

Einstein é eleito o melhor hospital da América Latina pela Newsweek

TV ANHANGUERA

Prestadores de serviços do IMAS suspendem atendimentos por falta de pagamento

https://globoplay.globo.com/v/10369435/

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Bolsonaro sanciona projeto de lei que determina fim do home office para gestantes

https://globoplay.globo.com/v/10369515/

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A REDAÇÃO

Goiás deve derrubar obrigatoriedade de máscara até semana que vem


Théo Mariano

Goiânia - Goiás deve derrubar o uso obrigatório de máscaras em locais abertos até semana que vem. A informação é do titular da Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO), Ismael Alexandrino, que afirma que o cenário atual, com queda no número de óbitos por covid-19 e avanço da vacinação, favorece a flexibilização. Diante disso, conforme pontuou Alexandrino ao jornal A Redação nesta terça-feira (8/3), "é provável" a suspensão da obrigatoriedade nos próximos dias. 
 
Dados do Ministério da Saúde confirmam a declaração do secretário em relação à diminuição de mortes ligadas ao novo coronavírus. Conforme consta no mais recente boletim epidemiológico divulgado na última sexta-feira (4/3) pela pasta federal, o Estado de Goiás, de fato, apresentou, entre as semanas 7 e 8 deste ano, entre os dias 13 a 26 de fevereiro, queda nos números de mortes e casos da covid-19.

Em Goiás, a cidade de Minaçu divulgou na última sexta-feira (4) um decreto que desobriga o uso de máscaras em locais abertos. De acordo com o prefeito Carlos Alberto Lereia (PSDB), o fim da exigência da utilização do item de prevenção se justifica pelo avanço da vacinação contra a covid-19 no município do Norte goiano. A máscara continua a ser obrigatória em Minaçu para locais fechados.

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O HOJE

Mãe denuncia ter perdido bebê por causa de demora e burocracia na Maternidade Dona Iris

Uma mãe, de 24 anos, denuncia ter perdido o bebê devido demora para conseguir um parto cesárea no Hospital e Maternidade Dona Iris, em Goiânia. Com 40 semanas de gestação, a mulher relatou ter sentido muita dor, mas com dilatação de apenas 1 cm foi mandada para casa por causa da troca de plantão dos médicos.

A mulher, que era mãe de primeira viagem, teve uma gravidez considerada “tranquila”. Na noite do dia 09 de setembro de 2021, ela entrou em trabalho de parto e foi até o hospital. Com dores muito fortes, ela foi avaliada pelos médicos, mas devido a pouca dilatação não conseguiu autorização para realizar a cesariana.

O parto cesárea é uma forma de nascimento por via cirúrgica e, normalmente, é indicada quando há risco para realização de um parto normal. Desde 2016, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC), definiu que a cesariana deve ser realizada quando há riscos à vida da mãe ou do bebê.

Para realizar a operação é necessário indicação médica. A mulher conta que durante a espera realizou uma ultrassom e foi medicada para poder voltar para casa. “Foi um verdadeiro descaso, nenhum médico veio até mim e eu tive que pedir reavaliação. Não colocaram cardiotocografia para medir a intensidade da contração”, afirma.

O exame de cardiotocografia verifica os picos do batimento cardíaco do feto e os movimentos uterinos para indicar as contrações durante o trabalho de parto. Esta burocracia, segundo a mulher, agravou o quadro, pois, somente às 7h do dia 10, foi realizado um parto cesárea de emergência após a médica identificar o mecônio na bolsa, que são as primeiras fezes do bebê eliminada apenas depois do nascimento.

“Nada foi feito por mim nem por minha filha. Minha filhinha estava em sofrimento fetal e eu lá dentro da maternidade. Só perceberam porque eu fui aos prantos pedindo ajuda pra médica que tinha acabado de chegar, ela percebeu o líquido estranho e fizeram meu parto de emergência, mas infelizmente minha filhinha já estava sem vida”, relata.

A mulher denuncia que o parto cesária foi feito “tarde demais” e, além disso, reclama que teve que ficar em uma sala junto com outras mães, que estavam com os bebês vivos. De acordo com ela, só pode tocar na filha, que “era um sonho”, apenas uma vez e já “gelada”.

“Me sinto muito indignada, pois nós gestantes conhecemos nosso corpo, mas eles ficam incentivando um parto normal. Se tivessem feito a cesariana, minha filha estaria viva. Vão dizer que é uma fatalidade, mas estava passando da hora. Quero lutar pelo direito de escolha na hora do parto”, denuncia.

No laudo médico, a bebê faleceu devido um sofrimento fetal agudo. Em nota, o Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) informa que, conforme prontuário, a paciente foi atendida de acordo com todos os protocolos médicos e normas técnicas.

O HMDI destaca que a conduta da unidade e de seus profissionais de zelar pela saúde e segurança dos pacientes, assistindo-os com cuidado, respeito e humanização é notória por toda a população. O hospital compreende que a situação é extremamente dolorosa e se solidariza com a família. As providências estão sendo tomadas.

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No Dia Das Mulheres, Bolsonaro sanciona lei que prevê retorno de grávidas ao trabalho presencial

O presidente Jair Bolsonaro sancionou um projeto de lei que muda as regras para o afastamento da empregada gestante, inclusive a doméstica, das atividades laborais durante o período de pandemia. O texto determina o retorno presencial de trabalhadoras grávidas após a conclusão do esquema vacinal contra a covid-19, com duas doses ou dose única (no caso da vacina da Janssen).

A medida foi aprovada de forma definitiva pelo Congresso Nacional em fevereiro, modificando uma lei que estava em vigor desde o ano passado, e que garantia às mulheres grávidas o afastamento do trabalho presencial sem prejuízo do salário.   

A nova lei, que será publicada no Diário Oficial de quinta-feira (10/03), estabelece as hipóteses em que o retorno ao regime presencial é obrigatório para mulheres grávidas: encerramento do estado de emergência; após a vacinação (a partir do dia em que o Ministério da Saúde considerar completa a imunização); se ela se recusar a se vacinar contra o novo coronavírus, com termo de responsabilidade; ou se houver aborto espontâneo com recebimento do salário-maternidade nas duas semanas de afastamento garantidas pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

O afastamento do trabalho presencial só continua mantido para a mulher que ainda não tenha completado o ciclo vacinal. 

O texto considera que a opção por não se vacinar é uma “expressão do direito fundamental da liberdade de autodeterminação individual”. Segundo a medida, caso decida por não se imunizar, a gestante deve assinar um termo de responsabilidade e livre consentimento para o exercício do trabalho presencial.

Para os casos em que as atividades presenciais da trabalhadora não possam ser exercidas remotamente, ainda que se altere suas funções, respeitadas suas competências e condições pessoais, a situação deve ser considerada como gravidez de risco até a gestante completar a imunização e poder retornar ao trabalho presencial.

Durante esse período, ela deve receber o salário-maternidade desde o início do afastamento até 120 dias após o parto ou, se a empresa fizer parte do programa Empresa Cidadã de extensão da licença, por 180 dias. Entretanto, não poderá haver pagamento retroativo à data de publicação da lei.

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SAÚDE BUSINESS

Einstein é eleito o melhor hospital da América Latina pela Newsweek

Divulgação/Hospital Israelista Albert Einstein

Ranking da revista norte-americana, elaborado com instituições de 27 países, coloca o Einstein em 34º lugar no ranking global, sendo o único brasileiro entre os 50 melhores do mundo e latino-americano no top 100

O Einstein é eleito o melhor hospital da América Latina pelo ranking The World’s Best Hospitals 2022, divulgado pela revista norte-americana Newsweek, pela 3ª vez consecutiva. Único brasileiro no top 50 e latino-americano no top 100, o hospital ficou em 34º lugar entre os melhores do mundo.

A premiação da Newsweek é elaborada em parceria com a empresa de pesquisa de dados Statista Inc. e baseada em recomendações de profissionais de saúde, pesquisas com pacientes e indicadores-chave de desempenho médico em quatro continentes.

Para Dr. Sidney Klajner, presidente da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, as áreas do Einstein, que compreendem não só a Assistência, mas também Ensino, Pesquisa, Responsabilidade Social, Inovação, entre outras, atuam de forma coordenada para desenvolver atividades que entregam saúde às pessoas. “Isso se dá pelo compromisso de promover um impacto positivo em comunidades e na sociedade, característica compartilhada com os melhores centros de saúde do mundo”, destaca.

A pesquisa foi realizada com cerca de 80 mil profissionais (médicos, profissionais de saúde e administradores de hospitais) de mais de 27 países, selecionados com base no padrão socioeconômico e expectativa de vida, tamanho da população, número de hospitais e disponibilidade de dados. A lista destaca centros que atuam com base em boas práticas de cuidado, avanços na medicina e na ciência.

“Cada profissional é parte desta conquista, que representa um reconhecimento do nosso empenho em entregar segurança e excelência em toda a jornada do paciente. A presença do Einstein no ranking enaltece nosso comprometimento com a qualidade assistencial e das nossas equipes de saúde, que lideram verdadeiras transformações no setor”, celebra Miguel Cendoroglo, Diretor-Superintendente Médico e de Serviços Hospitalares do Einstein.

Para conferir a lista completa, acesse: https://www.newsweek.com/worlds-best-hospitals-2022.

Especialidades

Em setembro do ano passado, a Newsweek já havia publicado o The World's Best Specialized Hospitals 2022, ranking que contempla os hospitais com base em seus desempenhos segmentados por especialidades.

Em nove das dez especialidades avaliadas pela publicação, o Einstein obteve posição de destaque. Em três delas - Oncologia, Ortopedia e Gastroenterologia -, o hospital foi considerado o melhor do Brasil e da América Latina. Além disso, foi reconhecido também em Cardiologia, Cirurgia Cardiovascular, Neurologia, Neurocirurgia, Endocrinologia e Pediatria.

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Assessoria de Comunicação

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O CRD Ensino e Pesquisa, extensão educacional do CRD Medicina Diagnóstica, formou a segunda turma de seu Programa de Aperfeiçoamento de Radiologia de Diagnósticos por Imagem.

A formatura dos residentes aconteceu no dia 25 de fevereiro, de forma híbrida, com a participação de formandos e convidados online e presencialmente. A cerimônia foi realizada no auditório do Hospital de Acidentados e foi motivo de grande emoção por parte dos médicos staff e formandos.

Após três anos de estudos e acompanhamento constante no CRD sob a coordenação da médica radiologista Letícia Maguollo Daher, as médicas Beatriz Carmo da Costa Lauriano, Daniela Rodrigues Mohn e Maria Eduarda Cordeiro Barroso Rocha concluíram a residência em Radiologia.

Agora, já médicas radiologistas, elas estão trabalhando em grandes serviços na área pelo Brasil, fazendo o R4, inclusive na USP, o que prova o sucesso do CRD Ensino e Pesquisa em uma boa formação.

A cerimônia de formatura foi marcada também pelo ingresso dos novos residentes do CRD Ensino e Pesquisa: os médicos Gabriel Victor Borba Oliveira, Raíssa Pimental Albernás e Ana Carolina Feitoza Rocha.

A Ahpaceg parabeniza os novos especialistas, deseja sucesso aos residentes e cumprimenta o filiado CRD Medicina Diagnóstica por essa grande iniciativa na área de ensino, pesquisa e por contribuir com a formação de profissionais.