Postado em: 10/05/2022

CLIPPING AHPACEG 10/05/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Médico Áureo Ludovico de Paula é absolvido pelo STF

Coletivo

Hospital de Santa Helena é 1º lugar em transparência em unidades estaduais

Com um mês de campanha, apenas 14% das crianças já se vacinaram contra Sarampo e Influenza

Entenda a nova cepa da dengue mais disseminada no mundo que contaminou morador de Aparecida de Goiânia

SP investiga casos suspeitos de hepatite; 2 crianças estão internadas

JORNAL OPÇÃO

Médico Áureo Ludovico de Paula é absolvido pelo STF

Por Rafaela Ferreira

Com processo desde 2010, médico prometia curar a diabetes com cirurgias de redução de estômago

O médico goiano Áureo Ludovico de Paula foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal. Com a promessa de curar a diabetes, chegando a realizar cirurgias de redução de estômago com um técnica criada por ele e intitulado “interposição ileal”. O processo se arrasta desde 2010, quando Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) protocolou ação civil pública em desfavor do cirurgião, afirmando que o procedimento era experimental e não poderia ser aplicado aos pacientes.

Sendo um procedimento considerado experimental pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), o STF baseou-se em exames técnicos que declaram a não experimentalidade da cirurgia. Isto porque, em 2009, o procedimento havia sido realizado com sucesso pelo apresentador Faustão em 2009; pelo ex-jogador Romário em 2017 e também pelo ex-senador Démostenes Torres.

Desta forma, contra o profissional foi proposta ação civil publica, para discutir a regularidade do uso da técnica “gastrectomia vertical associada à interposição ileal para o tratamento de diabetes tipo 2”. Para as entidades, a cirurgia ainda não teria aprovação que permitisse a realização com segurança. A técnica do médico trouxe 100% de controle glicêmico, e 75% dos pacientes que fizeram tiveram remissão total da diabetes tipo 2, dispensando medicação.

Em 2018, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) havia inocentado o cirurgião Áureo Ludovico de Paula. A absolvição foi em primeiro e segundo graus, porém, recursos levaram o caso ao STF. O relator da ação foi o ministro Luís Roberto Barroso. Para ele, o exame técnico produzido nos autos, os peritos, membros da Câmara Técnica sobre Cirurgia Bariátrica e Síndrome Metabólica do CFM, concluíram que o procedimento é seguro e eficiente tanto para o tratamento de obesidade mórbida, quanto de diabetes tipo 2.

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O POPULAR

Coletivo - Pré-candidato a deputado federal, o ginecologista Rui Gilberto Ferreira (PDT) quer mandato compartilhado. Acertou o que tomará as decisões da área da saúde em conjunto com entidades como o CRM.

A REDAÇÃO

Hospital de Santa Helena é 1º lugar em transparência em unidades estaduais

O Hospital Estadual de Santa Helena de Goiás Dr. Albanir Faleiros Machado (Herso) conquistou, por meio do site do Instituto de Planejamento e Gestão de Serviços Especializados (IPGSE), a melhor posição entre os hospitais estaduais no Ranking de Transparência dos Contratos de Gestão do Estado, elaborado pela Controladoria Geral do Estado e pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
 
Essa foi a primeira avaliação do ano de 2022. Nela, o Herso registrou 79,5% da média de conformidade e transparência alcançadas na análise da página de acesso à informação da organização social. No ranking geral das instituições contratadas pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Herso aparece ao lado da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) e do Centro Estadual de Referência e Excelência em Dependência Química (Credeq).
 
Para alcançar esse resultado, o diretor-presidente do IPGSE, Eduardo Ribeiro, explica que a divulgação constante de dados e documentos relacionados à gestão do hospital é prioridade. “Publicamos os relatórios mensais elaborados em conformidade com a lei. Tudo para atender à publicidade, princípio constitucional que rege os contratos do Poder Público”, afirmou.
 
A avaliação feita pelo TCE e pela CGE leva em consideração as páginas de acesso à informação do órgão supervisor (contratante) e da organização social. Considerando a pontuação obtida pela Secretaria, que foi de 65,22 pontos, e a obtida pelo IPGSE, com 88,5 pontos, a média final ficou em 79,5 pontos.

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O HOJE

Com um mês de campanha, apenas 14% das crianças já se vacinaram contra Sarampo e Influenza

Com apenas 14,02% das crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade vacinadas contra a Sarampo e 11,7% contra Influenza, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta pais ou responsáveis sobre a importância da imunização.

A pasta reforça que a Campanha de Vacinação está aberta há mais de um mês e segue até o dia 6 de junho em postos de saúde de todos os municípios do Estado. “Vacina é proteção, é segurança. Vacina salva vidas”, destaca o secretário de saúde, Sandro Rodrigues.

Ele aproveita para reforçar que os imunizantes “já foram estudados, avaliados e validados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)” e que eles previnem a ocorrência de casos graves das doenças.

A meta da Campanha Nacional de Vacinação é imunizar 425.748 crianças em todo o país, porém, até a última sexta-feira (06), somente 62.834 delas receberam as doses contra a Sarampo e 52.546 para a Influenza.

“Quando há elevados índices de vacinação, o vírus encontra dificuldade de circular e, aos poucos, vai desaparecendo”, incentiva a Diretora do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), a médica infectologista Mônica Ribeiro Costa.

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PORTAL G1

Entenda a nova cepa da dengue mais disseminada no mundo que contaminou morador de Aparecida de Goiânia

Ela não está ligada à grande quantidade de casos registrados em Goiás. Linhagem pode causar sintomas mais graves da doença.

O tipo de vírus da dengue identificado pela primeira vez no Brasil faz parte de uma das linhagens existentes de um dos sorotipos da doença. Ela é mais transmissível e pode causar sintomas mais graves.

O vírus da dengue possuiu quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. Cada um deles pode ser dividido em vários genótipos, ou linhagens. O genótipo cosmopolita é uma das seis linhagens do sorotipo 2. Ele foi identificado em um morador de 57 anos de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

A cosmopolita já foi registrada em países da Ásia, Pacífico, Oriente Médio e África. Na América do Sul, houve apenas um registro até então: no Peru em 2020.

"O sorotipo 2 tem um potencial maior de causar formas graves da dengue. Ela pode fazer com que o organismo da pessoa tenha uma doença mais exacerbada, principalmente com diminuição de plaquetas. A pessoa pode ter derrame pleural no pulmão de uma forma mais exacerbada. São sintomas que já são conhecidos da dengue, mas potencializados”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim.

A identificação do caso foi realizada em fevereiro em uma amostra referente a um caso ocorrido no final de novembro. O registro foi em um estudo entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Laboratório Central de Saúde Pública de Goiás (Lacen-GO).

Apesar da nova linhagem, as autoridades em Saúde afirmaram que a nova linhagem não tem relação com o grande número de casos de dengue registrados no Estado.

De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a possibilidade de associação entre a linhagem cosmopolita e o aumento de casos no estado goiano é descartada, até o momento, com base no sequenciamento genético de amostras feito em Goiás.

Dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), divulgado no último dia 29, mostram que a incidência da dengue em Goiás é cinco vezes maior do que a média em todo o Brasil, que é de 254 diagnósticos para cada grupo do mesmo número de pessoas.

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AGÊNCIA ESTADO

SP investiga casos suspeitos de hepatite; 2 crianças estão internadas

Os registros em apuração foram na capital paulista e nos municípios de São José dos Campos e Fernandópolis. Autoridades dizem que a Vigilância está em alerta

JOÃO KER

ÍTALO COSME

O Ministério da Saúde monitora pelo menos 16 casos suspeitos de hepatite infantil misteriosa no Brasil, segundo informou o governo ontem. Conforme a pasta, os pacientes são monitorados nos Estados de São Paulo (6), Rio (5), Paraná (2), Espírito Santo (1), Santa Catarina (1) e Pernambuco (1).

A Secretaria da Saúde paulista reporta um caso suspeito a mais: sete. O mesmo ocorre no Espírito Santo, com dois casos.

Há confirmação da doença, cuja origem ainda é desconhecida, em mais de 20 países. Esse tipo específico da hepatite infantil, em 10% dos doentes, pode exigir transplante de fígado e até matar. Em São Paulo, os registros foram na capital paulista e nos municípios de São José dos Campos e Fernandópolis.

Todos são crianças, dois estão internados, e os demais "evoluem bem", de acordo com o órgão estadual.

O Rio de Janeiro, segundo Estado com mais ocorrências, investigava ontem seis pacientes suspeitos que variam dos 2 meses aos 8 anos de idade. A contagem do órgão estadual considera um paciente a mais do que a do Ministério da Saúde.

A maior concentração dos casos está na capital (três casos), enquanto os outros foram registrados em Araruama, Niterói e Maricá, onde um bebê de 8 meses morreu e tem caso em análise pelas autoridades, que ainda tentam estabelecer a causa do óbito.

"Estamos acompanhando a evolução da doença no mundo e monitorando com as Vigilâncias municipais os registros de casos suspeitos no Estado. O alerta é justamente para que esses pacientes possam ser acompanhados e monitorados de forma correta", afirmou o Alexandre Chieppe, secretário estadual de Saúde, que também pediu atenção de pais e responsáveis aos sintomas.

"Se houver qualquer suspeita, as crianças devem ser imediatamente levadas a um serviço de saúde para que possam ser diagnosticadas e tratadas." No Paraná, três casos suspeitos da doença foram acompanhados nos últimos dias pelas autoridades de saúde e pela Vigilância, sendo um já descartado.

Os outros dois pacientes são meninos entre 8 e 12 anos, em observação. A Secretaria da Saúde do Paraná, afirmou, em nota que tem "organizado o fluxo de vigilância e o apoio laboratorial", assim como "capacitado os serviços de saúde sobre a doença". A pasta também emitiu nota técnica sobre os sintomas e orientou a rede de vigilância epidemiológica.

Em Itajaí, no interior de Santa Catarina, uma criança de 7 anos está em observação desde que deu entrada no Hospital Pequeno Anjo. Ela apresentou quadro de hepatite aguda (inflamação do fígado), icterícia (pele e olhos amarelados), náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal, além de aumento das transaminases (enzimas hepáticas). Após o atendimento, recebeu alta hospitalar e segue em acompanhamento ambulatorial.

Ainda não há caso confirmado da nova hepatite aguda e "misteriosa" no Brasil. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença já foi registrada em mais de 300 pessoas no mundo.

ESTUDOS. Presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira Pediatria, Marco Aurélio Sáfadi lamenta o cenário de incertezas.

Porém, o especialista cita algumas convicções a partir de estudos e escritos britânicos.

Conforme as anotações dos ingleses, diz Sáfadi, de 5% a 10% dos casos já reportados evoluíram para hepatite fulminante, quando o recurso terapêutico necessário é o transplante de fígado. Além disso, 75% dos doentes têm idade inferior aos 5 anos. E, assim, descartase a possibilidade de relação com a vacina contra a covid19, uma vez que não há vacina para esta faixa etária. Parte dos 25% também não estava vacinada contra a covid. "Os casos não têm relação um com o outro, não ocorrem surtos dentro de uma escola ou família, e ocorreram em diversos países", destaca.

Sáfadi diz que é preciso ter cautela. "É tudo muito preliminar, não há dados se eram crianças infectadas pela covid."

Saiba mais

Cuidados

Os sintomas dessa hepatite aguda são em sua maioria gastrointestinais e incluem dor abdominal, diarreia, vômitos e aumento dos níveis de enzimas hepáticas, além de icterícia (pele e/ou olhos com cor amarelada) e ausência de febre. Como a origem da doença ainda é desconhecida, o tratamento por enquanto se restringe a aliviar os sintomas, manejar e estabilizar o paciente, se o caso for grave.

Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos de idade, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos, conforme os primeiros relatos. O quadro das crianças europeias é de infecção aguda e a maior parte delas não havia se vacinado contra o coronavírus, o que descarta a princípio algum tipo de relação entre a doença e a imunização.

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Assessoria de Comunicação