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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Setor de saúde tem epidemia de hackers - e Brasil é um dos mais expostos
Datasus: falta "parceria" da ANPD
Cuidados high tech
Remédio bom, mas que não cura
STF derruba lei que obriga a coletar DNA para combater troca de bebês
Ronaldo Caiado quer garantir mais repasses para saúde em reunião com Nísia Trindade
Mulher fazia crossfit numa academia de Anápolis e morre aos 37 anos
Governo envia projeto que altera natureza jurídica do Ipasgo à Assembleia
Comissão de Saúde da Câmara discute efetivação do piso nacional da enfermagem
Dengue mata 2 pessoas por dia no Brasil. Veja dicas de cuidados
Vacina de gripe e prevenção de novas pandemias
Fígado gorduroso: 35% dos brasileiros com mais de 35 anos têm a doença
Sociedade Brasileira de Mastologia faz alerta para uso da termografia
VEJA
Setor de saúde tem epidemia de hackers - e Brasil é um dos mais expostos
Criminosos invadem sistemas para roubar informações e interferir em serviços médicos
Na madrugada de 10 de dezembro de 2021, no segundo ano da pandemia, um prolongado apagão foi detectado nas principais plataformas do Ministério da Saúde responsáveis por registrar e monitorar a vacinação no país. O e-SUS Notifica, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e o ConecteSUS tinham sido alvo de um ataque hacker. O golpe deixou os serviços fora do ar, manchou os levantamentos estatísticos e impossibilitou a emissão de documentos como o Certificado Nacional de Vacinação Covid-19 e a Carteira Nacional de Vacinação Digital, exigidos para o controle sanitário em viagens internacionais em tempo de quarentena. Em maio do ano passado, houve uma nova tentativa de assalto. Sem êxito, mas não passou em branco: os acessos foram fechados para uma manutenção corretiva.
Os episódios, depois reivindicados pelo grupo criminoso Lapsus$, são exemplos escancarados de um dos principais problemas enfrentados por instituições públicas e privadas na área da saúde: os ciberataques. Como hospitais, centros de exames, empresas de convênios e órgãos do governo dependem cada vez mais de sistemas digitais, há o risco de interrupção dos trabalhos e também de revelação indevida de informações pessoais. O tamanho do problema: 35% dos golpes virtuais, em todo o mundo, miram o setor de saúde. Nesse campo, infeliz e dramaticamente, o Brasil é líder. Um estudo recente da empresa especializada em risco cibernético Tenable revela que, entre novembro de 2021 e outubro de 2022, 43% dos vazamentos criminosos vieram de endereços brasileiros. Nos Estados Unidos, as investidas aumentaram 94% em 2022 na comparação com 2021, de acordo com um relatório da reputada companhia de segurança informática Sophos.
Os mecanismos que armazenam informações de pacientes atraem os hackers pelos danos imediatos que o sequestro de informações pode causar para as instituições de saúde. A bandidagem age e chantageia. A lógica remete aos crimes tradicionais: os contrafeitores exigem resgates milionários e há pouco tempo para negociações. O sumiço de prontuários médicos, por exemplo, compromete a indicação correta de remédios ou a checagem dos exames. A ameaça ganha dimensão exponencial porque hospitais, laboratórios e operadoras costumam trabalhar em rede."Qualquer usuário de um plano de saúde sente os efeitos de um ataque cibernético aos bancos de dados", diz Fabricio Polido, advogado especializado em direito digital.
O setor privado, que não para de crescer, também é alvo contumaz. Empresas de grande porte como o laboratório Fleury estão na lista das que já foram vítimas de crimes virtuais. Houve extorsão de dinheiro, antes que os computadores voltassem a funcionar, dias depois do ataque - por motivos óbvios, não foi revelado nenhum tipo de negociação ou acordo com os saqueadores. Nas ações mais sofisticadas, os invasores utilizam o chamado ransomware, um tipo de programa de computador afeito a sequestro de informações. O pagamento do resgate costuma ser exigido em criptomoedas, mecanismo para impedir o rastreamento do criminoso. O prejuízo é grande. Cálculos da IBM sobre a violação de dados em saúde apontam que, apenas em território americano, as perdas ultrapassam 10 milhões de dólares - e os custos decorrentes dos ataques nesse segmento cresceram 42% desde 2020.
A expertise e a petulância dos hackers vêm exigindo mudanças rápidas na área da saúde: elas envolvem investimento pesado em cibersegurança, com a criação de camadas de proteção e vigilância contínua. Ainda assim, os criminosos parecem estar sempre um passo à frente. "A área de tecnologia da informação não é um fim, mas um meio, e por isso ainda não recebe tanto dinheiro", diz Alexandre Sousa, diretor de engenharia e arquitetura de cibersegurança da Tenable na América Latina. Hoje, o zelo pela proteção eletrônica representa de 1% a 2% do orçamento na indústria da saúde. É fatia que tende a crescer, e cujo custo de aprimoramento certamente acabará mordendo o bolso do consumidor. Não há, contudo, outra saída - os gastos com a defesa já se tornaram compulsórios, sem os quais o perigo tende a crescer. Nesse cenário, algumas estratégias já foram postas em prática para conter a explosão de golpes: desde treinamentos com toda a cadeia de funcionários até o uso de "vírus do bem", programas que testam e encontram falhas de segurança nos sistemas antes que elas aconteçam no mundo real.
O reforço dentro das empresas, fundamental, precisa vir acompanhado de um outro movimento: a sensibilização dos pacientes, a ponta mais frágil da engrenagem. Os usuários dos planos de saúde, sublinhe-se, estão permanentemente expostos à avalanche de e-mails e mensagens com links perigosos. As modalidades de golpe mais populares são o phishing - cuja isca, na pesca bucaneira, são links que levam à captura de dados pessoais e bancários - e a divulgação de sites falsos para a emissão de segunda via de boletos. As páginas até se parecem com as originais, mas, em vez de encaminharem para um local seguro, direcionam os clientes para conversas de WhatsApp.
Em pelo menos um caso investigado em São Paulo, foram diagnosticados 800 links suspeitos enviados a usuários somente em 2022. Eles estavam atrelados a boletos de pagamento de um plano de saúde. Boletos falsos! As cobranças tinham, em média, o valor de 1?345 reais. "Verificamos que os pagamentos eram feitos diretamente aos criminosos", relata a advogada Danielle Serafino, de São Paulo, que atua no processo há um ano e três meses. No casamento de ingenuidade com boa-fé, mas também em gesto de malandragem, os próprios beneficiários acabam contribuindo para a cadeia da contravenção. Um banco teve de demitir oitenta funcionários porque eles estavam emprestando a carteirinha do plano a familiares e amigos, em gesto ilegal e fraudulento. "É atitude criminosa que põe em risco a segurança do convênio, com a circulação indevida de dados, e que fatalmente pode encarecer os planos", afirma Alessandro Acayaba de Toledo, presidente da Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab).
Há ao menos uma boa notícia, na contramão da desfaçatez. A Lei Geral de Proteção de Dados entrou em vigor em 2020 para regulamentar a coleta e o tratamento das informações fornecidas pela população na internet. A multa por infração às regras pode chegar a 50 milhões de reais. Mas hacker não respeita lei. Exige-se, agora, que as esferas pública e privada tenham um caminho de emergência para garantir segurança digital em um campo do cotidiano que lida diretamente com fragilidades e riscos à vida - um retrato da sordidez da pandemia de hackers.
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BAGUETE ONLINE
Datasus: falta "parceria" da ANPD
A fiscalização da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) já gerou a primeira reação negativa.Â
Em audiência pública realizada da Comissão de Defesa do Consumidor (CDC) da Câmara dos Deputados, a coordenadora de Infraestrutura de TI, Segurança da Informação e Resposta a Incidentes do Datasus, Jackeline Almeida, reclamou da "falta de parceria" da ANPD, que abriu recentemente uma investigação sobre a estatal de TI do Ministério da Saúde.Â
"A gente, do Ministério da Saúde, gostaria de apresentar aqui a a necessidade de uma parceria realmente, de normativos, diretrizes. E a nossa proposta é que a ANPD atue de uma forma mais responsiva e menos punitiva, porque a partir do momento que a gente tem um posicionamento puxando para o rumo punitivo, a gente vai continuar no nosso país - não só no Ministério da Saúde - com penalidades prejudicando as nossas empresas", disse Almeida.
O Ministério da Saúde é um dos primeiros oito processos sancionatórios abertos pela ANPD, cuja lista foi divulgada no final de março.Â
Dos oito processos administrativos em curso dentro da ANPD até agora, sete têm a ver com órgãos públicos, indo desde o Ministério da Saúde (com duas investigações, inclusive) até o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Â
Na iniciativa privada, só um call center, a Telekall.
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ISTOÉ DINHEIRO
Cuidados high tech
Estamos vivenciando uma revolução na saúde. A transformação digital que já tomou conta da maior parte dos setores da economia mundial começou a permear os diversos âmbitos da medicina, revolucionando desde planos de saúde até os atendimentos médicos. Com mais tecnologia, todo o setor passa a ter mais dados nas mãos, contribuindo com atendimentos mais assertivos, prevenções e até na precificação dos serviços. A inteligência artificial (IA) entra nessa com algoritmos que ajudam a gerar insights proativos. São coadjuvantes de respeito em diagnósticos precoces e nos tratamentos de curto a longo prazos, já que o protagonismo ainda está com os médicos.
O mercado global de IA para saúde deve alcançar US$ 20 bilhões neste ano, podendo chegar a US$ 187 bilhões até 2030, conforme dados do Statista. Já o de big data dedicado à medicina foi avaliado em US$ 33 bilhões em 2021, com perspectiva para em 2030 totalizar US$ 105 bilhões, segundo relatório da Straits Research. Ambos setores com grande potencial e que no Brasil já estão sendo explorados por empresas como o Grupo Dasa e o Hospital Israelita Albert Einstein.
O Grupo Dasa escolheu ninguém menos que o Google para auxiliá-lo em sua jornada de transformação digital, em uma parceria estratégica de coinovação de cinco anos que visa tornar real a visão da empresa para ser mais digital, personalizada, conveniente e centrada nas pessoas. Tudo isso será possível por meio da implementação dessas tecnologias. O projeto vai contribuir para a base de 5,5 milhões de pacientes e 34,5 mil médicos que utilizam a plataforma Nave, de propriedade do grupo. É uma solução completa que integra exames, consultas, vacinas e, o mais importante, faz o acompanhamento de dados e informações dos pacientes, destinado a facilitar e otimizar os atendimentos médicos. A parceria ajudará a habilitar o desenvolvimento de novas funcionalidades e melhorias para torná-lo um grande hub de saúde. "A ideia é reduzir a fragmentação do setor", disse à DINHEIRO Danilo Zimmermann, diretor-geral de Tecnologia e Transformação Digital do Grupo Dasa.
"A tecnologia tem o potencial para contribuir de forma decisiva para um ecossistema de saúde melhor" Leonardo Vedolin, CMO do Grupo Dasa.
Fragmentação que prejudica um funcionamento mais otimizado do setor, sendo que as bases de clientes, cadastros e outras informações ficam descentralizadas em servidores diferentes, atrapalhando o trabalho dos médicos. Assim, nem sempre o histórico do paciente está disponível por completo. "A interoperabilidade ainda é um grande desafio", afirmou.
Uma base médica integrada sempre pareceu mais próxima de utopia do que da realidade, mas com os últimos avanços tecnológicos em big data e IA o cenário se torna mais factível. Para Leonardo Vedolin, diretor-geral médico e de cuidados integrados do Grupo Dasa, a tecnologia tem o potencial para contribuir de forma decisiva para um ecossistema de saúde melhor. "E de empoderar tanto o médico como o paciente com informações, tornando essa relação mais frutífera", afirmou.
SAÚDE PÚBLICA Um exemplo prático da proximidade dessa conjuntura está no Hospital Israelita Albert Einstein. A instituição utiliza soluções baseadas em ferramentas de inteligência artificial em mais de 80 projetos, com uma área focada no tema há mais de seis anos. "Nosso trabalho é avaliar as possibilidades baseadas em análise avançada de informações na rotina da medicina", disse Edson Amaro, superintendente de Ciência de Dados e Big Data Analytics do Einstein. Um dos projetos busca utilizar IA para diagnóstico de doenças em pacientes do SUS. A iniciativa, denominada Banco de Imagens, permite que 80 centros de diagnóstico tenham acesso a exames como raio-X e tomografia analisados por meio de algoritmos complexos de IA, com a intenção de auxiliar no diagnóstico de doenças como tuberculose, alterações secundárias ao vírus da zika, além de câncer de pele por meio de fotos dos pacientes. Com a expansão da base nacional de exames de imagens no País é possível resolver dois importantes problemas: a inexistência de uma plataforma que consolide os exames realizados no SUS e a dificuldade no diagnóstico de algumas doenças.
A plataforma pode ser utilizada em qualquer tipo de aparelho celular, de forma descomplicada: basta enviar uma foto do exame, que imediatamente o algoritmo identifica os possíveis diagnósticos, exibindo as probabilidades de determinada doença, apontando o local onde ela se encontra e qual é a alteração, além de sinalizar outras patologias que podem estar relacionadas. Pedro Vieira, coordenador médico de Inteligência Artificial do Albert Einstein, disse que "a iniciativa fortalece a interoperabilidade de imagens médicas do SUS, podendo ser utilizada para desenvolver novos algoritmos". A revolução tecnológica da saúde chegou. E quem mais ganha com ela? Nós! A pessoa comum.
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Remédio bom, mas que não cura
A decisão da Agência Nacional de Saúde (ANS) de incluir a fórceps novos medicamentos no rol de coberturas obrigatórias dos planos de saúde pode beneficiar os usuários em um primeiro momento, mas pode causar sérios efeitos colaterais à saúde financeira das operadoras.
É o que pensa Karen de Boer, diretora da Safe Care, empresa especializada na área de gestão de benefício saúde. "Considero um grande avanço do ponto de vista do cuidar das pessoas, mas as empresas não precisam ficar de braços cruzados apenas esperando o impacto dessa medida no custo do plano de saúde de seus colaboradores", afirmou Karen.
"É preciso agir, ter processo de gestão para o bom uso do plano para que não haja nenhum tipo de equívoco, processos truncados ou desperdícios de qualquer ordem."
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AGÊNCIA BRASIL
STF derruba lei que obriga a coletar DNA para combater troca de bebês
Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei do Rio de Janeiro que obriga hospitais e maternidades a coletar material genético de recém-nascidos.
Sancionada em 2002, a norma prevê medidas para evitar a troca de bebês em hospitais públicos, privados e maternidades do estado. No entanto, segundo o atual governo do Rio, a lei nunca chegou a ser aplicada.
Além do uso de pulseiras de identificação e grampo umbilical, a lei determina a coleta de material genético de mães e filhos internados na sala de parto para arquivamento pela unidade de saúde. O material deveria ficar disponível para a Justiça em caso de necessidade de realização de exame de DNA.
O caso foi parar no Supremo em 2016 por meio de ação protocolada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Para o órgão, a lei é inconstitucional por violar a intimidade e a privacidade das gestantes, além de não considerar a vontade das mães para realização da coleta do DNA.
Durante o julgamento, os ministros seguiram o voto do relator, ministro Luiz Fux, que votou na sessão de quarta-feira (12/4). Fux disse que o trecho da lei que prevê a coleta de DNA é ilegal por não levar em conta o consentimento da mãe.
O entendimento foi seguido pelos ministros André Mendonça, Nunes Marques, Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e a presidente do Supremo, Rosa Weber.
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JORNAL OPÇÃO
Ronaldo Caiado quer garantir mais repasses para saúde em reunião com Nísia Trindade
Governador tratou no Ministério da Saúde do repasse de recursos para qualificação e interiorização de hospitais e policlínicas no Estado
O governador Ronaldo Caiado se reuniu em Brasília hoje, 13, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para tratar da liberação de recursos que ampliem a interiorização da saúde no estado. Caiado explicou que buscou a ministra para obter o repasse necessário para atender parcialmente a expansão que foi feita na Saúde de Goiás, que tem como objetivo interiorizar a qualidade de hospitais e policlínicas.
O Secretário da Saúde de Goiás, Sérgio Vencio, que esteve presente na reunião, destacou a necessidade dos recursos, uma vez que as despesas do estado com a saúde aumentaram. Vencio explicou que o estado teve um aumento de 107% na produção de procedimentos, dentre eles diárias de internações, ampliação de leitos de UTIs, cirurgias, consultas e exames, entre 2019 e 2022. Todo esse aumento gerou um custo maior, que não necessariamente representou aumento nas verbas recebidas do Ministério da Saúde.
Esta é a segunda vez nos últimos meses que o governador vai a Brasília em busca de apoio do governo federal. Em março, Caiado se reuniu com a ministra da Saúde em busca de repasses de verbas para o Sistema Único de Saúde (SUS). Na ocasião, o estado solicitou R$ 500 milhões em recursos para custeio.
Desde 2019, o Governo de Goiás investiu mais de R$ 14 bilhões em saúde no estado. Foram entregues seis policlínicas nos municípios de Posse, Goianésia, Quirinópolis, São Luís de Montes Belos, cidade de Goiás e Formosa. Em 2018, a saúde pública tinha 1,6 mil leitos de internação; hoje são 3,4 mil leitos, sendo 855 de UTI, distribuídos em 23 municípios. Os recursos para custeio englobam pagamento de pessoal, de material de consumo e contratação de serviços de terceiros, por exemplo.
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Mulher fazia crossfit numa academia de Anápolis e morre aos 37 anos
Michelle Gomes dos Santos era jovem. Ela teve uma parada cardíaca, chegou a ser atendida pelo Samu, mas faleceu
Michelle Gomes dos Santos, de 37 anos, teve uma parada cardíaca quando fazia exercícios numa academia de crossfit, em Anápolis, e morreu na terça-feira, 11.
A academia Box 4 de Maio informou que, ao perceber que Michelle Gomes dos Santos havia sofrido uma parada cardíaca, a equipe da empresa começou os procedimentos básicos para tentar salvá-la.
Acionado, com pedido de urgência, o Samu informou, porém, “que não havia viaturas disponíveis no momento para o atendimento que deveriam aguardar”.
Dois alunos da academia que são médicos (um homem e uma mulher), acionados, compareceram à academia e atenderam Michelle Gomes dos Santos. Em seguida, 30 minutos depois do desmaio da jovem, uma equipe do Samu chegou ao local e tentou reanimá-la. Mas Michelle Gomes dos Santos acabou falecendo.
Michele Gomes dos Santos fazia exercícios na Academia desde agosto de 2022.
A direção do centro de treinamento disse: “A família do Box 4 de Maio está prestando toda a assistência à família de Michelle neste momento de dor. Estão profundamente consternados com esta fatalidade e reforçam seu compromisso em manter a segurança e o bem-estar de seus alunos”.
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A REDAÇÃO
Governo envia projeto que altera natureza jurídica do Ipasgo à Assembleia
O Governo de Goiás encaminhou à Assembleia Legislativa o projeto de lei que trata sobre a alteração da personalidade jurídica do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo). De acordo com o Governo de Goiás, a proposta, enviada nesta quinta-feira (13/4), é para correção das inadequações contábeis e administrativas exigidas pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO)
O Governo de Goiás encaminhou à Assembleia Legislativa, nesta quinta-feira (13/4), o projeto de lei que trata sobre a alteração da personalidade jurídica do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), solução proposta para correção das inadequações contábeis e administrativas exigidas pelo Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE-GO).
Com a alteração de regime jurídico, o Ipasgo passa a ter autonomia financeira e administrativa; imunidade em relação aos impostos federais e municipais; isenção de tributos estaduais; maior participação dos servidores, que integrarão os conselhos de administração e fiscal; além de passar a ser regido pela legislação civil. O instituto será gerido por uma diretoria executiva indicada pelo Executivo estadual.
No Serviço Social Autônomo, o Governo de Goiás continua como controlador do Ipasgo e o serviço prestado será regulamentado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Com isso, os 596 mil usuários do serviço de assistência à saúde passam a ter acesso a 879 procedimentos médicos que hoje não integram a tabela do Ipasgo, a outros oito atendimentos odontológicos, 1.758 medicamentos e 740 Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), insumos utilizados em intervenções médicas, odontológicas, de reabilitação, diagnósticas ou terapêuticas.
Diálogo
Depois de uma série de reuniões e deliberações, a redação da minuta do projeto de lei foi acrescida de quatro artigos e cinco parágrafos. “Tenho convicção que avançamos. O diálogo nos ajudou a aprimorar o texto. Cumprimos o compromisso que fizemos”, avalia o presidente do Ipasgo, Vinícius Luz.
Para o servidor público estadual cuja contribuição com o Ipasgo já é calculada com base em desconto percentual sobre o salário, o maior avanço na proposta é a inclusão do dispositivo legal que assegura que não haverá alteração nos percentuais vigentes.
O texto também garante a manutenção do sistema assistencial, a exemplo de serviços odontológicos e home care, mesmo com a extinção da autarquia. Em relação à gestão do instituto, o projeto de lei veda ao Ipasgo a alienação da carteira de usuários a outro sistema de assistência à saúde.
Além dos artigos que tratam sobre esses assuntos, a redação é constituída por sugestões apresentadas pelos servidores efetivos do Ipasgo e que dizem respeito às carreiras públicas dos mesmos. A propositura pode ser acessada na íntegra aqui.
Mudança
A alteração da natureza jurídica do instituto visa adequar o Ipasgo ao arcabouço legal e às regras de governanças, tal qual determinado pelo TCE. A corte de contas imputou prazo ao Instituto, até o dia 31 de dezembro, para correção de distorção contábil que ocorre desde 2009, quando o Ipasgo deixou de gerir o regime de previdência dos servidores públicos, atribuição assumida pela Goiás Previdência (Goiasprev), e se tornou exclusivamente um serviço de assistência à saúde. Depois de pelo menos uma década de recomendações para correção do desajuste legal causado por essa mudança, o tribunal impôs que o Estado deixe de contabilizar como parte da Receita Corrente Líquida (RCL) os descontos feitos em folha de pagamento dos servidores.
No entanto, a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) não reconhece a possibilidade de desvincular a receita de uma autarquia, visto que essa executa atividades típicas da administração pública. A exceção seria se a Corte de Contas consentisse. Em Goiás, no entanto, o TCE avalia não ser possível sem alterar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e o Regime de Recuperação Fiscal (RRF), ao qual o Governo de Goiás aderiu em 2021. Portanto, para que o Ipasgo continuasse como autarquia, seriam necessárias alterações em leis federais.
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DIA A DIA
Comissão de Saúde da Câmara discute efetivação do piso nacional da enfermagem
A Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados promove audiência pública na próxima terça-feira (18) para discutir a efetivação do piso salarial nacional da enfermagem. Foram convidados para o evento os ministros da Saúde, Nísia Trindade; da Fazenda, Fernando Haddad (PT); da Casa Civil, Rui Costa (PT); do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB); o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso e entidades que representam hospitais, trabalhadores em hospitais e prefeituras.
O debate foi solicitado pelo deputado Bruno Farias (Avante-MG). A audiência pública será realizada às 9h no plenário 7 da Câmara.
"No SUS, o grupo de enfermagem é responsável por 60% a 80% das ações na atenção básica e 90% dos processos de saúde em geral, estando presentes em todas as ações desenvolvidas", diz o deputado. "A relevância dos enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem na promoção, manutenção e recuperação da saúde do povo brasileiro é primordial para que se garanta nosso princípio maior da Constituição Federal, qual seja, a dignidade da pessoa humana."
Histórico
O problema do piso parecia ter chegado ao fim no ano passado, com a aprovação da lei pelo Congresso Nacional. Publicada em agosto de 2022, a legislação confere 50% do valor a técnicos de enfermagem e 35% a auxiliares e parteiras.
Em setembro, contudo, a aplicação da lei foi suspensa pelo ministro do STF, Luís Roberto Barroso, ao manifestar parecer favorável em uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) movida pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), que apontava a falta de uma fonte pagadora para o cumprimento do piso, o que levaria o setor a realizar demissões e extinguir leitos.
Após a decisão, o Congresso aprovou uma Proposta de Emenda à Constituição que destinaria recursos para o pagamento do piso da Enfermagem (PEC 42/2022). A medida direcionaria recursos do superávit financeiro de fundos públicos e do Fundo Social para custear o piso salarial nacional da Enfermagem no setor público, nas entidades filantrópicas e de prestadores de serviços, com um mínimo de atendimento de 60% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, a liminar foi mantida.
Na tentativa de resolver o problema, o Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho formal para debater uma resolução com representantes do Fórum Nacional de Enfermagem, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
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ESPAÇO ECOLÓGICO NO AR
Dengue mata 2 pessoas por dia no Brasil. Veja dicas de cuidados
Dengue mata 2 pessoas por dia no Brasil. Veja dicas de cuidados
O Brasil registrou 183 mortes por dengue este ano, média de dois óbitos por dia, segundo dados do Ministério da Saúde. O número pode ser maior, já que ainda há 231 óbitos em investigação no País. Os dados, apurados até o dia 6 deste mês, apontam 592.453 casos prováveis de dengue em todos os Estados. A incidência é de 278 casos por 100 mil habitantes. Dos 5.570 municípios brasileiros, 4.230 já tiveram ao menos um caso positivo de dengue este ano.
A maior incidência dessa doença entre a população ocorre no Espírito Santo, com taxa de 1.568 casos por 100 mil habitantes. O Estado teve 1.742 casos no primeiro trimestre de 2022 e agora registra 64.422, segundo boletim do ministério. Em número, o maior aumento aconteceu em Minas Gerais. O Estado somou nos primeiros três meses deste ano 170.164 casos, enquanto em 2022 foram 23.256. Mato Grosso do Sul também registrou alta de 4.248 casos para 24.048 nos mesmos períodos.
Em São Paulo, embora o Ministério da Saúde aponte alta no número de casos prováveis, de 98.080 para 131.807, a Secretaria de Saúde do Estado afirma que a doença já incide menos. "São Paulo registra neste ano redução de 23,8% nos casos de dengue e 32% nos óbitos em todo o Estado, em comparação com o ano passado", disse em nota.
Segundo a pasta, foram confirmados até o momento 88,8 mil casos e 70 mortes pela doença. No mesmo período de 2022, foram 116,6 mil casos e 103 óbitos. A diferença se deve ao fato de que, enquanto o ministério contabiliza casos prováveis, a secretaria estadual só soma os casos depois de confirmados por exames.
No interior, chama a atenção a morte de crianças devido à doença. A cidade de Osvaldo Cruz, com 33 mil habitantes, no oeste paulista, está em situação de emergência devido à epidemia. Nesta segunda-feira, 10, foi confirmada a morte de uma criança de 7 anos por dengue.
A vítima foi internada no dia 19 de março e morreu no dia seguinte; o exame do Instituto Adolfo Lutz confirmou a causa. Foi a quarta morte por dengue este ano no município, que contabiliza 2.893 casos positivos de dengue e tem outros 277 em investigação.
Em Junqueirópolis, de 21 mil habitantes, uma menina de 7 anos morreu no dia 29 de março com sintomas de dengue. Ela deu entrada no pronto-socorro municipal durante o dia e morreu à noite. Enquanto aguarda o laudo do Adolpho Lutz, a prefeitura realiza fumacês (nebulização com inseticida) nas ruas e no interior das casas.
Em Lins, a Secretaria da Saúde investiga a morte de uma menina de 4 anos com sintomas de dengue. O óbito foi registrado no último dia 7 e, se confirmado, será o segundo na cidade. Uma idosa de 77 anos morreu com dengue no dia 4.
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CORREIO BRAZILIENSE
Vacina de gripe e prevenção de novas pandemias
Quatro pandemias de gripe, no século passado, foram causadas pelo vírus influenza. Com frequentes mutações em seu genoma, esse vírus preocupa a comunidade científica, as organizações e os gestores de saúde em nível global porque a doença continua sendo uma das principais ameaças pandêmicas, juntamente com o surgimento de outras variantes de coronavírus.
O vírus influenza se caracteriza pela alta transmissibilidade e pela capacidade de mutação, principalmente os tipos A e B, que têm maior morbidade e letalidade. As vacinas têm desempenhado um papel fundamental, evitando os quadros graves e as complicações da infecção. Permitem também respostas rápidas no combate aos surtos sazonais e em situações de pandemia, como na de influenza H1N1 em 2009 e 2010.
No entanto, a produção anual do imunizante contra influenza é um processo complexo, que envolve o manejo de muitas variáveis, incluindo a variabilidade antigênica viral, a necessidade de vacinas multivalentes, bem como os esforços contínuos para aumentar a eficácia e a velocidade de fabricação.
Por isso, todos os anos, a composição da vacina é revisada, com a finalidade de adequá-la aos tipos de vírus que mais circulam nos hemisférios Norte e Sul. No exemplo mais recente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, em setembro de 2022, as recomendações para a fabricação da vacina influenza para 2023.
Com isso, as cepas da vacina quadrivalente deste ano, no Hemisfério Sul, disponíveis em laboratórios privados, são: A/Sydney/5/2021 (H1N1)pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); B/Austria/1359417/2021(Victoria); e B/Phuket/3073/2013 (Yamagata). No SUS, as vacinas influenza trivalentes utilizadas no Brasil apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação: A/Sydney/5/2021 (H1N1) pdm09; A/Darwin/9/2021 (H3N2); e B/Áustria/02/1359417/2021 (linhagem B/Victoria).
É sabido que podem ocorrer desde formas mais brandas de influenza até quadros graves e potencialmente fatais. Embora as manifestações graves sejam mais frequentes em crianças, idosos, gestantes e portadores de comorbidades, qualquer pessoa pode desenvolver a doença com necessidade de internação hospitalar.
Na maioria das pessoas, o início dos sintomas respiratórios e de mialgia (dores musculares), com ou sem febre, é abrupto, e a recuperação se dá em uma semana aproximadamente.
No entanto, alguns pacientes podem apresentar complicações como a síndrome respiratória aguda grave (Srag).
As vacinas contra influenza reduzem a morbidade e a mortalidade em todas as idades e grupos de risco. Entretanto, a eficácia vacinal depende da idade dos vacinados, da correspondência entre a cepa incluída na composição da vacina e o vírus circulante, bem como do histórico de vacinação anterior da pessoa.
Além do impacto sobre o sistema de saúde, já que muitas pessoas infectadas acabam precisando de cuidados médicos, o vírus influenza provoca um custo econômico. Mesmo em suas formas brandas, a gripe leva a afastamentos das atividades diárias e a faltas ao trabalho e à escola.
A humanidade vem suportando pesados fardos por causa de pandemias. O conhecimento adquirido com o manejo da covid-19 mostrou que são necessários grandes investimentos em pesquisas, de modo a otimizar o rápido desenvolvimento de vacinas em situação de risco de disseminação de vírus com alta letalidade.
Manter uma infraestrutura de produção de vacinas que possa controlar pandemias e seja comercialmente sustentável representa uma resposta necessária também contra novas variantes do vírus influenza. Porém, a vacinação precisa ser entendida como necessária por toda a população. Não adianta ter a vacina à disposição se as pessoas não se imunizarem. A dura lição que a pandemia por covid-19 nos ensinou é que é melhor prevenir doenças em pessoas saudáveis do que fazer um esforço urgente para tratar populações doentes.
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UOL
Fígado gorduroso: 35% dos brasileiros com mais de 35 anos têm a doença
Esteatose hepática, doença popularmente conhecida como fígado gorduroso ou simplesmente gordura no fígado, afeta 35,1% de 8.166 participantes de uma pesquisa que investigou fatores associados ao desenvolvimento de diabetes, doenças cardiovasculares e outras condições crônicas.
O estudo, de autoria de pesquisadores da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e colaboradores da USP (Universidade de São Paulo) e UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), está publicado na edição de sexta-feira (14) da revista Cadernos de Saúde Pública.
Dicas de saúde, alimentação e bem-estar em um único aplicativo. Baixe aqui VivaBem UOL A pesquisa evidencia que o aumento da gordura no fígado, condição encontrada em pessoas que desenvolvem doença hepática gordurosa não alcoólica, também está associado a outras taxas preocupantes para a saúde, como alto IMC (índice de massa corporal) e triglicerídeos.
A maior prevalência foi encontrada em indivíduos do sexo masculino e com obesidade. Avaliando fatores sociodemográficos, percebeu-se que esse grupo possuía um nível mais baixo de escolaridade e de atividade física.
Os dados epidemiológicos apresentados nesse artigo são provenientes do ELSA-Brasil, o Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto. Após triagem, os mais de 8 mil participantes, com idades de 35 a 74 anos, foram acompanhados por cerca de quatro anos por meio de entrevistas e exames clínicos que coletaram dados sociodemográficos e de saúde.
Os pesquisadores detectaram diferenças em outros fatores clínicos comparando o grupo de participantes que tinha gordura no fígado com o grupo que não apresentava essa condição de saúde. O grupo com esteatose exibia níveis maiores de marcadores significativos, tais como IMC, circunferência da cintura, triglicerídeos, colesterol elevado e resistência à insulina.
A incidência de diabetes entre os participantes foi de 5,25%. Quando realizada a comparação entre os grupos com e sem esteatose hepática, os pesquisadores obtiveram uma incidência de 7,83% no grupo com esteatose hepática e de 3,88% no grupo sem esteatose.
A presença de gordura no fígado aumentou em 30% o risco de se desenvolver diabetes. Mesmo após ajustes de índice de comparação, o risco de surgimento de novos casos de diabetes permaneceu sendo maior no grupo de participantes com gordura no fígado comparados àquele dos que não possuíam a condição.
Os autores destacam que esse é o primeiro estudo a confirmar o risco do desenvolvimento de diabetes em indivíduos com gordura no fígado numa população da América do Sul, corroborando dados existentes acerca da associação entre as duas condições de saúde. Tal relação também já havia sido apontada em outros estudos realizados, principalmente em asiáticos.
Essa pesquisa tende a trazer mais informações, visto que o acompanhamento dos participantes continua. "A perspectiva é continuar acompanhando essa coorte de indivíduos e produzindo conhecimento sobre diversas condições crônicas não transmissíveis", comenta Luciana Costa Faria, autora do artigo.
No Brasil, o cenário nutricional justifica a crescente dos índices de sobrepeso, obesidade e diabetes. A população exibe maus hábitos de alimentação e a doença hepática gordurosa não alcoólica é uma condição de alta prevalência, alcançando um índice de cerca de 25% da população geral, segundo a pesquisadora.
As conclusões obtidas a partir desse estudo expõem o quão importante é que profissionais da saúde reforcem a conscientização de seus pacientes ao "aconselhar e recomendar mudanças significativas nos hábitos de vida, principalmente atividades físicas regulares, dieta saudável, perda de peso e controle dos demais fatores metabólicos", diz Faria.
Além disso, os serviços de saúde podem implementar a identificação de pacientes com esteatose hepática como medida preventiva contra o desenvolvimento de doenças crônicas, como a diabetes.
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MEDICINA S/A
Sociedade Brasileira de Mastologia faz alerta para uso da termografia
A termografia, recurso cada vez mais utilizado em clínicas particulares e por prefeituras no Interior do Brasil para o diagnóstico de câncer de mama, preocupa os especialistas. Parecer conjunto divulgado recentemente pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR) e Federação Brasileira das Associações de Ginecologistas e Obstetras (Febrasgo), importantes entidades no País, alerta sobre dispositivos que se valem da temperatura corporal para detectar a doença. "Como recurso de rastreamento, esta tecnologia não apresenta qualquer segurança para a paciente, apesar da falsa aparência de tranquilidade", afirma o mastologista Henrique Lima Couto, coordenador do Departamento de Imagem da SBM. O especialista destaca que a termografia não é recomendada pela FDA, a agência reguladora norte-americana. "No Brasil, sua incorporação em qualquer momento da linha de cuidado do câncer de mama é fortemente contraindicada pelo Ministério da Saúde e SBM, por representar mais potenciais danos que benefícios."
Assinado pela Sociedade Brasileira de Mastologia, Comissão Nacional de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Federação Brasileira das Associações de Ginecologistas e Obstetras, o parecer não recomenda a utilização da termografia ou qualquer tecnologia semelhante, isoladamente ou em conjunto com a mamografia, seja no rastreamento, detecção precoce, diagnóstico ou acompanhamento de pacientes com câncer de mama. No documento, as entidades enfatizam ainda que o método deve se restringir ao ambiente de pesquisa. "Neste ponto, vale destacar que a SBM não identificou artigos científicos ou ensaios clínicos que comprovem a efetividade da termografia nos diagnósticos da doença", diz Lima Couto.
Parte do equipamento de termografia se assemelha a um smartphone que é usado para medir a temperatura da glândula mamária. Em tese, um tumor geraria mais calor pela intensa circulação de sangue. "Recentemente, tomamos conhecimento de um dispositivo de rastreamento térmico, que diferentemente da termografia infravermelha, é baseado em nano-sensores ativados pela temperatura corporal", conta o mastologista da SBM. "Mas tanto os fabricantes quanto os divulgadores declaram que esta nova tecnologia não substitui a mamografia e o exame físico nos diagnósticos de câncer. A mamografia, por sua vez, detecta tumores muito pequenos que a termografia não enxerga", ressalta.
Apesar da recomendação contra a incorporação do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Mastologia, clínicas privadas e também o serviço de saúde oferecido em muitas prefeituras de porte médio no interior do Brasil vêm utilizando o recurso para rastreamento do câncer de mama. "Os municípios estão adquirindo os dispositivos e pagando por isso. Estão aplicando o recurso em tecnologia não incorporada pelo Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde) que apresenta evidência científica forte de que os potenciais riscos são maiores que os potenciais benefícios. Trabalho científico publicado em 2022 mostrou que o tempo médio na região Sudeste entre a mamografia e o início do tratamento é de 11 meses. O que realmente se faz necessário é aplicar os recursos públicos para intensificar a realização das mamografias e das biópsias de mama, métodos consagrados no diagnóstico da doença", observa Lima Couto.
Para o especialista, "a falsa sensação de tranquilidade" associada à termografia tem feito com que mais mulheres optem pelo método, em detrimento da mamografia. "Outra preocupação é sobre o uso desta tecnologia para substituir a ultrassonografia ou a ressonância magnética em pacientes com mamas densas ou alto risco para câncer", destaca. Nas duas situações, o médico avalia que as mulheres podem perder a chance de detectar a doença em seu estágio inicial.
Na finalização do parecer, as entidades expressam textualmente que "nenhum dispositivo que avalia atividade térmica mamária demonstrou até o momento benefício adicional no rastreamento e diagnóstico do câncer de mama". "Sem dúvida, estamos diante de algo que requer extrema atenção", reforça o mastologista Henrique Lima Couto.
Depois do câncer de pele não melanoma, o câncer de mama é o mais incidente e a primeira causa de morte em mulheres de todas as regiões do Brasil. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) prevê 73.610 novos casos da doença até o fim deste ano.
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Assessoria de Comunicação
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Conselho Federal de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos
Anabolizantes para fins estéticos são proibidos
Hapvida levanta R$ 1,1 bi com ação a R$ 2,68
Palestra no HEI alerta sobre assédio moral
Fiocruz e instituto chinês assinam acordo de cooperação científica
Saúde equipa unidades para monitoramento da sífilis em Goiás
Março registrou triplo de casos positivos para dengue
Faculdade goiana para profissionais da saúde e gestão, ITH inaugura polos em São Paulo e Caldas Novas
TV ANHANGUERA
Conselho Federal de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos
https://globoplay.globo.com/v/11527614/
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Anabolizantes para fins estéticos são proibidos
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BRAZIL JOURNAL
Hapvida levanta R$ 1,1 bi com ação a R$ 2,68
Tentando por fim a um inferno astral que já dura um ano, a Hapvida acaba de levantar R$ 1,060 bilhão num follow-on que deve fechar o capítulo mais turbulento da história da companhia desde seu IPO cinco anos atrás. A oferta saiu a R$ 2,68/ação, um prêmio de 1,15% em relação ao fechamento de ontem e de 22% em relação ao valor do lançamento da oferta. Liderados pela família Pinheiro, que tem 36% do capital, os atuais acionistas aderiram em massa à chamada oferta prioritária, que lhes dá o direito de acompanhar a oferta na proporção de sua participação.
Os atuais acionistas exerceram 76% de seus direitos de subscrição, deixando apenas 24% das 396 milhões de ações disponíveis para o mercado. A demanda por esta tranche não-prioritária foi de mais de 10x a quantidade de papel ofertada. Cerca de metade dos papéis ficaram com investidores estrangeiros, e metade com gestoras locais. A demanda veio 45% de fundos long only e 55% de hedge funds. O follow-on de hoje remove as dúvidas sobre a estrutura de capital da empresa, e vem depois da família Pinheiro injetar R$ 1,25 bilhão na companhia com uma operação de sale leaseback envolvendo 10 hospitais.
A implosão da ação da Hapvida ao longo do último ano – que fez um papel que negociava ao redor R$ 10 mergulhar abaixo de R$ 2 em um dado momento – destruiu a performance de amplos setores do buyside, que tinham a ação da companhia como uma de suas principais posições, apostando nas sinergias da fusão com a Intermédica. Uma das principais críticas dos investidores à empresa tem sido a falha na comunicação, com o management prometendo uma coisa e entregando outra.
Segundo uma fonte a par do assunto, mais do que só levantar o dinheiro, o roadshow da oferta ajudou a “passar a régua do que vai ser essa nova empresa. O Jorge [Pinheiro] conseguiu se articular bem e se comprometer só com o que pode entregar.” Assumindo uma estimativa conservadora de R$ 2,5 bi de EBITDA para este ano – comparado aos R$ 3 bi do consenso Bloomberg – o papel já está negociando a cerca de 10x EV/EBITDA, em comparação às 9x da Rede D’Or. Os coordenadores da oferta foram Bank of America, UBS BB, BTG Pactual e Itaú BBA.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Palestra no HEI alerta sobre assédio moral
Objetivo da ação foi informar e capacitar os colaboradores sobre o tema, garantindo um ambiente de trabalho saudável e produtivo para todo
O Hospital Estadual de Itumbiara São Marcos (HEI) promoveu nesta quarta-feira,12, uma palestra para os colaboradores da unidade sobre assédio moral. A atividade foi ministrada pelo Dr. João Gabriel, advogado especialista em direitos trabalhistas, que possui vasta experiência na área.
Durante a palestra, o advogado abordou de maneira clara e objetiva as diversas formas de identificação do assédio moral e apresentou as medidas legais que podem ser tomadas para prevenir e solucionar casos dessa natureza.
O assédio moral é qualquer tratamento abusivo com intenção de provocar alguém através de comportamentos, atitudes, gestos ou por escrito; esta importunação é frequente e causa danos físicos e/ou psicológicos à vítima, colocando seu cargo e seu futuro profissional em risco, além de atrapalhar o ambiente organizacional.
Para a diretora-geral do HEI, Danielly Aparecida, a palestra foi de extrema importância para a unidade de saúde, uma vez que é fundamental conscientizar os colaboradores sobre a importância de identificar e prevenir o assédio moral.
“É essencial para a nossa unidade que nossos colaboradores estejam bem informados e capacitados para lidar com esse tipo de situação, garantindo um ambiente de trabalho saudável e produtivo para todos”, afirmou a diretora.
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A REDAÇÃO
Fiocruz e instituto chinês assinam acordo de cooperação científica
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou nesta quarta-feira (12/4), em Pequim, um acordo de cooperação na área de ciência e tecnologia com a instituição chinesa CAS-TWAS Centro de Excelência para Doenças Infecciosas Emergentes (CEEID, na sigla em inglês). Entre as medidas, está prevista a criação do Centro Sino-Brasileiro de Pesquisa e Prevenção de Doenças Infecciosas (IDRPC). Uma sede vai ser em Pequim e a outra no Rio de Janeiro, no Campus Manguinhos.
A parceria é voltada especialmente para prevenção e controle de pandemias e epidemias, e de doenças infecciosas. Entre elas, covid-19, influenza, chikungunya, zika, dengue, febre amarela, oropouche e tuberculose. Também existe o compromisso de desenvolver bens públicos de saúde global, como testes de diagnósticos rápidos, terapias, vacinas e fármacos.
Segundo a Fiocruz, as conversas para assinar o acordo começaram antes de 2019, mas houve atraso por causa da pandemia e de questões políticas. O órgão atribui à mudança no governo federal a razão pela qual foi possível firmar a parceria agora e reaproximar os interesses de Brasil e China.
“Além da cooperação já em curso no campo da genômica, nós também queremos dar um caráter mais tecnológico a essa parceria e desenvolver produtos para a saúde. Também estamos considerando fazer editais conjuntos relacionados a projetos específicos e aumentar o fluxo de pesquisadores entre a China e o Brasil. E um dos pontos de destaque é a realização de um seminário até o último trimestre desse ano ou primeiro trimestre do ano que vem, para que identifiquemos pontos de conexão e potenciais contratos”, disse o presidente da Fiocruz, Mario Moreira.
Troca de conhecimento
Tanto a sede em Pequim como a no Rio de Janeiro vão ter pesquisadores dos dois países. Além da troca de conhecimentos e tecnologias, estão previstos projetos conjuntos, como o desenvolvimento de novas vacinas, anticorpos terapêuticos e medicamentos para doenças infecciosas agudas e crônicas, além de colaborações em medicina tropical. Em Pequim, o centro funcionará no Instituto de Microbiologia. No Brasil, ficará no prédio do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS), ainda em construção, com previsão de entrega no fim de 2024.
“Pela primeira vez vamos estabelecer dois centros físicos, que serão usados por pesquisadores brasileiros e chineses. Estamos transformando eventos que eram de curta duração, como as visitas de pesquisadores, em atividades permanentes. A ideia é ter aqui cientistas chineses por longos períodos, um mês, um ano, dois anos”, disse Carlos Morel, coordenador do CDTS.
Intercâmbio
Dentre as trocas de conhecimento, a China tem interesse especial na produção da vacina contra a febre amarela, tecnologia que a Fiocruz já domina há um tempo. As obras chinesas de infraestrutura na África aumentaram e trabalhadores do país asiático têm contraído a doença. Para o Brasil, é interessante ter acesso ao processo de produção do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), usado em vacinas como a da covid-19.
Histórico científico
Brasil e China começaram a se aproximar mais no campo científico com a visita de uma delegação liderada pelo cientista George Fu Gao, então diretor do Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CDC/China), em junho de 2017. No mesmo ano, Gao e Nísia Trindade Lima, presidente da Fiocruz à época, assinaram um Memorando de Entendimento para o desenvolvimento de projetos de pesquisa e tecnologia. Participaram também o ministro da Saúde no Brasil, Ricardo Barros, e o vice-ministro chinês, Guoqiang Wang. Desde então, comunicações entre os cientistas dos dois países têm aumentado, com realização de seminários, artigos e intercâmbios acadêmicos.
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GAZETA DO ESTADO
Saúde equipa unidades para monitoramento da sífilis em Goiás
A Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), por meio da Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis e Coordenação de Vigilância das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), entrega, hoje (13), às 14 horas, dez equipamentos de informática do Projeto Sífilis Não. Os equipamentos serão entregues aos municípios prioritários, que vão usar os kits na vigilância epidemiológica.
Os kits são compostos por um microcomputador, dois monitores de 23,8 polegadas e uma webcam para videoconferência. Os dez municípios contemplados são Goianira, Itaberaí, Alexânia, Iporá, Morrinhos, Goianápolis, Niquelândia, Goiatuba, Santa Helena e Palmeiras de Goiás. Eles foram escolhidos por serem os que mais registram casos de sífilis em gestante e/ou congênita com população inferior a 50 mil habitantes (dados de 2021).
A entrega dos equipamentos será no auditório do Conselho Estadual de Saúde (CES-GO), na Avenida República do Líbano, nº 1.875, 7º andar, no Setor Oeste, em Goiânia. Foram convidados prefeitos, secretários municipais de Saúde e representantes do Núcleo de Vigilância dos municípios elegidos.
Sífilis
A sífilis é uma infecção bacteriana sistêmica, crônica, curável e exclusiva do ser humano. Trata-se de uma doença conhecida há séculos. O agente etiológico, descoberto em 1905, é o Treponema pallidum. Quando não tratada, progride ao longo dos anos, sendo classificada em sífilis recente (primária, secundária, latente recente) e tardia (latente tardia e terciária), evoluindo para estágios de gravidade variados, podendo acometer diversos órgãos e sistemas do corpo.
A transmissão da doença ocorre, principalmente, por contato sexual. Contudo, pode ser transmitida verticalmente para o feto, durante a gestação de uma mulher com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada.
Dados epidemiológicos
Segundo dados do boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de 2021, a sífilis adquirida apresentou uma taxa de detecção de 54,5 casos por 100 mil habitantes em 2020. A taxa de detecção da doença em gestantes foi de 21,6/1.000 nascidos vivos e a taxa de incidência de sífilis congênita, de 7,7/1.000 nascidos vivos.
Em Goiás, no ano de 2021, foram notificados no Sinan 6.879 casos novos de sífilis adquirida (taxa de detecção de 95,5 casos/100.000 habitantes), 2.486 casos em gestantes (taxa de detecção de 27,4/1.000 nascidos vivos) e 529 casos congênitos (taxa de incidência de 5,8/1.000 nascidos vivos).
No período de 2017 a 2022, a taxa de incidência de sífilis congênita chegou a alcançar, no ano de 2019, 6,1 casos por 1.000 nascidos vivos, com queda nos anos seguintes, atingindo 4,9 em 2020 e 5,8 casos por 1.000 nascidos vivos em 2021. Já a taxa de detecção de sífilis em gestantes alcançou 15,3 casos por 1.000 nascidos vivos em 2017 e aumentou para 27,4 por 1.000 nascidos vivos em 2021.
Prevenção
O uso correto e regular da camisinha feminina e/ou masculina é a medida mais importante de prevenção da sífilis, por se tratar de uma Infecção Sexualmente Transmissível.
A testagem e acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.
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DIÁRIO DO ESTADO
Março registrou triplo de casos positivos para dengue
Estatísticas nacionais apontam necessidade de medidas preventivas contra proliferação do mosquito transmissor também de zika e chikungunya
A combinação de chuva, calor e descuido resultaram em uma estatística alarmante: o triplo de casos confirmados de dengue em março em comparação à primeira semana de janeiro deste ano. Uma das grandes preocupações das autoridades em saúde é que a proliferação do mosquito transmissor está desencadeando também a alta de chikungunya e zika, ambas transmitidas pelo mesmo inseto.
De acordo com a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), os testes realizados em laboratórios particulares para confirmação das infecções são o de antígeno e o Sorológico IGG e IGM. Em Goiás, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) confirmou 574 casos até a última segunda-feira, 10.
Testes para dengue
1ª semana de janeiro: 4.564 feitos e 1.210 confirmados
2ª quinzena de março: 11.514 realizados 3.885 confirmados
Fonte: Abramed
Uma das estratégias para tentar coibir o aumento de casos de dengue é a imunização. Em março, uma vacina chamada Qdenga foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) com 80,2% de eficácia e 90,4% de proteção contra hospitalizações.
Perspectiva
A expectativa do Ministério da Saúde é de 643 mil casos prováveis da doença nos três primeiros meses de 2023, porcentagem 29% maior em relação ao mesmo período do ano passado. Em caso de sintomas de febre, dores de cabeça, no corpo ou manchas vermelhas, é necessário procurar assistência médica.
A SES-GO orienta a população a adotar alguns cuidados em casa, como evitar água parada em pequenos objetos, pneus, garrafas e vasos de planta; manter a caixa d’água fechada e realizar limpezas periódicas em calhas e no quintal.
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GAZETA DA SEMANA
Faculdade goiana para profissionais da saúde e gestão, ITH inaugura polos em São Paulo e Caldas Novas
A Faculdade ITH, instituição de ensino superior conceito 5 no MEC, com mais de 6 mil profissionais formados nas áreas práticas e de gestão com alunos presentes em 6 países, inaugurou polos para as atividades presenciais dos alunos em São Paulo e Caldas Novas. Segundo a CEO da edtech, Ana Claudia Camargo, o Sudeste é uma das principais apostas do negócio por ser onde mais de 24% dos alunos da faculdade residem. "A expectativa é que em 2023 o polo de São Paulo represente 16% de aumento do faturamento. Segundo o SEMESP, o Sudeste detém 43,8% de matriculados em ensino superior", afirma a CEO.
O polo paulista, que servirá de apoio para alunos mais próximos da região para a realização das aulas e mentorias presenciais, fica localizado na Av. Paulista, coração da cidade de São Paulo, visando o fácil acesso daqueles que precisam comparecer presencialmente nas unidades da edtech. "Além do alto número de alunos que temos no Sudeste, pensamos em São Paulo pela facilidade de deslocamento a partir de praticamente todas as outras cidades do país, facilitando com que nosso aluno tenha acesso às aulas presenciais", comenta Ana Claudia.
Com alunos presentes nos Estados Unidos, Espanha, Colômbia, Chile e Camarões, a ITH tem recebido, desde o segundo semestre de 2022, dezenas de contatos de pessoas interessadas em abrir polos. Entre os estados interessados estão Pará, Belo Horizonte, Palmas, Brasília, Rio de Janeiro e outros, que estão em processo de estudo e negociação.
Em janeiro deste ano, a ITH inaugurou outra unidade, desta vez em Caldas Novas, o maior complexo turístico de águas termais do país, que está entre as cidades com a melhor educação pública do Brasil, de acordo com a Startup Melhor Escola, em 2022. "Caldas Novas conta com 5 hospitais públicos de referência e mais de 50 unidades de saúde, hospitais e clínicas em toda a região, que é um dos nossos públicos-alvo e pretende compor 10% do nosso faturamento em 2023", completa a CEO Ana Claudia Camargo.
Em Goiás, estado sede da ITH, a Faculdade conta com uma rede de parcerias com as principais instituições públicas e empresas privadas do estado para a realização de visitas técnicas, campos práticos, estudos de cases e oportunidades de vagas aos seu alunos, uma avançada clínica de estética, além de um laboratório de simulação realística para que os alunos possam treinar desde procedimentos simples à situações críticas.
Além disso, a edtech conta com estrutura de alta qualidade em áudio e vídeo, permitindo que os alunos acompanhem as aulas online quando e onde quiserem. "Nos demais estados onde estamos inaugurando os polos também já possuímos parcerias com diversas instituições públicas e privadas visando a realização de visitas técnicas, campos práticos e oportunidades de vagas. Com o crescimento dos polos, a expectativa é termos parcerias com as principais instituições de todo o país", finaliza Ana.
Atualmente, a ITH possui parcerias com instituições como Unimed, SES e Hospcom em Goiás, Conselhos de GO, MG, DF, RJ e SP. As parcerias com os hospitais do complexo SP estão em tratativas e devem ser oficializadas em breve: como no Hospital do Amor, em Barretos, e no Instituto Dr. Arnaldo, em São Paulo.
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Assessoria de Comunicação
Associados da Ahpaceg conhecem soluções da Bionexo para a transformação digital no ciclo de receita
Escrito por AdministradorCerca de 30 representantes de instituições associadas à Ahpaceg, incluindo profissionais das áreas de faturamento, custos, auditoria, atendimento, operações, contas a receber, compras, administração, setor financeiro, farmácia, enfermagem, qualidade, recursos humanos e processos conheceram as mais modernas soluções da empresa Bionexo para o ciclo de receitas.
A apresentação aconteceu no dia 10 de abril, no auditório do Sindhoesg, em uma parceria entre a Ahpaceg e a Bionexo, uma empresa com um ecossistema de soluções digitais para tornar a gestão da saúde mais eficiente, ágil e sustentável.
Felipe Scampini, diretor de Ciclo de Receita da Bionexo, e Karen Ângelo, gerente Comercial da empresa, apresentaram os módulos, que podem ser contratados em conjunto ou separadamente, e oferecem soluções em todas as fases do ciclo de receitas, como o simulador comercial e de fechamento automático de contas.
“Essas soluções agilizam o trabalho da empresa, reduzem riscos de erro, possibilitam maior análise e gestão de glosa e a correção de falhas, tornando também a comunicação com a operadora mais assertiva”, disse Felipe Scampini.
Os participantes do evento também conheceram o case do associado CRD. Flávio Cordeiro, diretor Financeiro do Grupo CRD, apresentou resultados positivos da empresa pós-implantação de soluções da Bionexo.
Ao final do evento, Felipe Scampini anunciou que associados da Ahpaceg terão 10% de desconto na assinatura dos serviços Bionexo.
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DESTAQUES
Como Serviço Social Autônomo, Ipasgo ganhará 879 novos procedimentos médicos
Saúde vai credenciar 57 mil equipes para reforçar unidades básicas
CFM proíbe prescrição médica de anabolizante para fins estéticos
Elevador de clínica cai com 3 adultos e um bebê em Aparecida de Goiânia
Testes moleculares podem detectar os causadores de infecções respiratórias
Deputada do PT diz que usuários do Ipasgo temem privatização
Artigo - O sacerdócio da medicina acabou
Retratada em série, jovem que morreu de doença rara lutou por remédios
Piso Salarial da Enfermagem: data de pagamento do piso da enfermagem foi confirmada? Veja o que diz deputado
A REDAÇÃO
Como Serviço Social Autônomo, Ipasgo ganhará 879 novos procedimentos médicos
Em um novo encontro para debater as alterações no regime jurídico do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo), o presidente do órgão, Vinicius Luz, anunciou que a transformação para Serviço Social Autônomo (SSA) virá acompanhada por uma importante mudança na tabela da entidade: cobertura de 879 novos procedimentos médicos. Durante a reunião, que ocorreu nesta terça-feira (11/4), o governador Ronaldo Caiado também falou sobre o futuro da autarquia, garantindo que "o Estado vai continuar cumprindo suas responsabilidades."
A alteração da personalidade jurídica foi uma determinação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TCE). Com isso, o órgão deixaria de ser uma autarquia estadual e se transformaria em um SSA, o que, segundo Luz, daria mais agilidade para o dia a dia do instituto. Além disso, a alteração também permitirá a inclusão de pais, irmãos e outros parentes como dependentes dos titulares.
Em relação às decisões administrativas, Caiado esclareceu que a partir da alteração jurídica, o instituto passará a ser gerido por uma diretoria executiva composta por presidente, chefe de gabinete e diretores, com apoio de dois conselhos, um de administração e outro fiscal. No entanto, a nova personalidade jurídica não significa a privatização, ou seja, o Estado continua como controlador. "O Estado vai fazer parte, ao mesmo tempo, do comando e da presidência da nova entidade", disse o governador.
Audiência pública
O encontro desta terça-feira (11/4) vem logo após uma audiência pública, realizada ontem (10/4) pela diretoria do instituto. Deputados estaduais, representantes da Procuradoria Geral do Estado de Goiás (PGE-GO), da Secretaria de Estado da Administração (Sead) e do próprio instituto participaram das deliberações.
Na ocasião, Vinicius Luz lembrou que além de pôr fim à inadequação contábil apontada pelo TCE, diferenciando os recursos privados, já que as receitas são provenientes dos salários de servidores e de dependentes, da receita estatal, o SSA sanaria outros problemas, como a vinculação das despesas, inclusive a decorrente da folha de pagamento dos servidores, a possibilidade de contingenciamento e a sujeição ao teto de gastos.
A solução apresentada pelo Ipasgo consta na minuta do projeto de lei divulgada na última quinta-feira, 30 de março. O conteúdo passa por apreciação e análise, inclusive por meio de uma consulta pública virtual, antes de ser formalmente encaminhado para a Alego. A versão final, que será apresentada ao parlamento, será resultado das ponderações feitas ao longo da audiência pública, bem como das sugestões recebidas por meio do site e das redes sociais do Ipasgo, de entidades que representam os servidores públicos e de manifestações realizadas durante as reuniões a respeito do assunto.
SSA
Se consumada a alteração de regime jurídico dentro da solução proposta pela instituição, o Ipasgo passa a ter autonomia financeira e administrativa; imunidade em relação aos impostos federais e municipais; isenção de tributos estaduais; maior participação dos servidores, que integrarão os conselhos de administração e fiscal; além de passar a ser regido pela legislação civil.
Para os 596 mil usuários, um dos principais benefícios dessa mudança é a ampliação do rol de serviços prestados. Com o ingresso na ANS, o Ipasgo passa a oferecer 879 procedimentos médicos que hoje não integram a tabela, bem como a outros oito atendimentos odontológicos, 1.758 medicamentos e 740 Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME), insumos utilizados em intervenções médicas, odontológicas, de reabilitação, diagnósticas ou terapêuticas.
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Saúde vai credenciar 57 mil equipes para reforçar unidades básicas
O Ministério da Saúde informou que irá credenciar 57 mil equipes para reforçar e ampliar o atendimento nas unidades básicas, consideradas a porta de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o ministério, o credenciamento das novas equipes irá zerar a fila de pedidos pendentes de municípios feitos até janeiro deste ano. No total, 3,8 mil municípios serão atendidos e mais 33,8 milhões de brasileiros passarão a ter atendimento médico na rede pública. Para as contratações, será liberado montante de R$ 1,6 bilhão ao ano.
Os profissionais de saúde serão deslocados para o Mais Médicos, saúde da família (1,4 mil), agentes comunitários (30 mil), programa de assistência odontológica (3,6 mil equipes), atenção primária (2,9 mil) e consultórios de rua (30). Segundo o ministério, 47 equipes serão credenciadas para atender populações ribeirinhas.
“Esse primeiro atendimento, realizado nas Unidades Básicas de Saúde, é responsável pelo acompanhamento da situação de saúde da população, prevenção e redução de doenças. Nesse contexto, preencher os vazios assistenciais que deixaram de ser atendidos pelo governo anterior é uma forma de resgatar o direito e o acesso da população brasileira à saúde”, diz nota divulgada pela pasta.
Os estados e municípios terão 90 dias para efetivarem o credenciamento das equipes. O prazo para gestores locais do SUS apresentarem novas solicitações é de 40 dias.
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AGÊNCIA BRASIL
CFM proíbe prescrição médica de anabolizante para fins estéticos
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. Segundo a entidade, a decisão foi tomada em razão da inexistência de comprovação científica suficiente que sustente o benefício e a segurança do paciente. A resolução foi publicada nesta terça-feira (10/4) no Diário Oficial da União.
A medida destaca a inexistência de estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica que demonstrem a magnitude dos riscos associados à terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres, além da ausência de comprovação científica de condição clínico-patológica na mulher decorrente de baixos níveis de testosterona ou androgênios.
Riscos
Por meio de nota, o conselho alerta para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos, ainda que com o uso de doses terapêuticas, especialmente em casos de deficiência hormonal não diagnosticada apropriadamente.
Dentre os efeitos adversos possíveis estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio; aterosclerose; estado de hipercoagulabilidade; aumento da trombogênese e vasoespasmo; doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular; transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência; além de distúrbios endócrinos como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.
De acordo com o CFM, a percepção é corroborada pelas sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia, de Medicina do Esporte e do Exercício, de Cardiologia, de Urologia, de Dermatologia, de Geriatria e Gerontologia e pelas federações brasileiras de Gastroenterologia e das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que emitiram nota conjunta cobrando a regulamentação do uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.
Entenda
A resolução do conselho regulamenta que a prescrição médica de terapias hormonais está indicada em casos de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, cuja reposição hormonal proporcione benefícios cientificamente comprovados, sendo “vedada ao médico a prescrição de medicamentos com indicação ainda não aceita pela comunidade científica”. O uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento permanece vedado.
A publicação prevê a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes como justificada para o tratamento de doenças como hipogonadismo, puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia, podendo ainda ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de desejo sexual hipoativo.
O Conselho Federal de Medicina também define que, no exercício da medicina, ficam proibidas a prescrição e a divulgação de hormônios anunciados como bioidênticos em formulação nano ou com nomenclaturas de cunho comercial sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista, assim como de moduladores seletivos do receptor androgênico para qualquer indicação. A vedação está de acordo com o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Abuso
Segundo o conselho, é crescente o número de pessoas utilizando esse tipo de medicação de forma ilícita. O CFM relata ainda um aumento na administração do hormônio do crescimento (GH) de forma abusiva por atletas, amadores e profissionais, como droga ergogênica, motivo pelo qual o hormônio foi incluído na lista de substâncias anabolizantes da Anvisa e no rol de drogas proibidas no esporte pela Agência Mundial Anti-Doping.
“Drogas ergogênicas tendem a melhorar o desempenho físico retardando a fadiga, impulsionando o ganho de massa muscular (propriedade anabolizante) e a quebra de gordura (propriedade lipolítica)”, destacou o CFM.
A resolução determina, também, que permanece proibida ao médico a adoção experimental de qualquer tipo de terapêutica não liberada para uso no Brasil sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente esclarecidos
A restrição também se estende à realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular o uso ou fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora na performance esportiva.
“Esse item assume relevância diante da proliferação de atividades de extensão, educação continuada e pós-graduação sobre terapias hormonais cuja base é o treinamento de profissionais para prescrição de hormônios e outros tratamentos ainda sem comprovação científica”, concluiu o conselho.
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JORNAL OPÇÃO
Elevador de clínica cai com 3 adultos e um bebê em Aparecida de Goiânia
Segundo os bombeiros, a criança não se feriu com a queda do equipamento do segundo andar do prédio
Um elevador caiu com três pessoas e um bebê na tarde desta terça-feira, 11. O acidente aconteceu em uma clínica odontológica em Aparecida de Goiânia. O prédio onde fica o estabelecimento possui dois andares e está localizado em frente ao 45º Batalhão de Polícia Militar (BPM), no Jardim Buriti Sereno.
O Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO) foi acionado e resgatou as vítimas do elevador, que despencou do segundo andar. Imagens mostram que o elevador ficou entre o piso térreo e o poço do equipamento. O tenente Marcelo Ribeiro disse que uma das vítimas é a proprietária da clínica.
Segundo ele, a mulher quebrou as duas pernas, um homem quebrou uma das pernas e uma jovem de 20 anos, que estava com o bebê no colo, torceu o tornozelo. Já a criança não apresentava ferimentos.
Todos foram encaminhados para o Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) e para o Instituto Ortopédico de Goiânia (IOG). A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) ainda não foi acionada para a perícia.
Os nomes das vítimas não foram revelados, por isso, não foi possível entrar em contato com as unidades de saúde para saber o estado de saúde. A clínica, até o momento, não se manifestou sobre o acidente.
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O HOJE
Testes moleculares podem detectar os causadores de infecções respiratórias
Seguir orientações médicas fazem toda diferença na hora de evitar as doenças respiratórias inerente à época
Com a chegada da nova estação, é comum o surgimento de doenças relacionadas ao sistema respiratório por conta da mudança de temperatura. Depois de uma temporada de chuvas intensas, o Estado de Goiás passou a vivenciar dias de muito sol e calor, com algumas pancadas de chuva. A população goiana tem sentido e o sistema de saúde da Capital relata um aumento na procura por exames específicos. A situação atual é, um aumento de casos de viroses, superlotando os prontos socorros.
As mudanças de temperatura favorecem a disseminação dos vírus causadores de infecções como gripe, resfriado e a própria Covid-19, que ainda não está totalmente controlada. Além dessas, doenças como sinusite, rinite e crises de asma e bronquite aumentam consideravelmente. A transmissão dessas doenças ocorre muito por conta do confinamento e permanência em espaços fechados e com pouca ventilação, o que facilita a circulação de microrganismos. Por isso os cuidados devem ser redobrados nesta época.
Uma alternativa para auxiliar no diagnóstico de viroses respiratórias como gripe, bronquiolite e Covid-19, que geralmente apresentam sintomas muito parecidos, é a realização do teste de Painel Molecular de Vírus Respiratórios. O diretor técnico de um laboratório em Goiânia, Nelcivone Soares de Melo, explica que com tantas semelhanças entre as doenças e diferentes tratamentos possíveis, é importante identificar com qual delas a pessoa está infectada, para que ela siga as orientações do médico.
“Os painéis moleculares para infecções respiratórias são uma alternativa aos métodos tradicionais de cultura bacteriana e sorologia, que podem levar dias ou até semanas para fornecer um diagnóstico preciso. Com esses testes moleculares, os médicos podem obter resultados em algumas horas, o que permite um tratamento mais rápido e eficaz da infecção. Além disso, esses painéis podem detectar múltiplos patógenos respiratórios em uma única amostra, aumentando a eficiência diagnóstica”, afirma.
O diretor afirma que houve aumento da procura por esse tipo de teste em sua unidade, que pode ser realizado em pessoas que apresentam sintomas ou até mesmo assintomáticas, mas que desconfiam por ter tido contato com alguém com sintomas. “Geralmente no início do outono é comum observar um aumento na incidência de infecções respiratórias. Como as pessoas ainda ficam com o receio de estarem com o vírus da Covid-19, muitas procuram o laboratório para realizar o exame e receber o diagnóstico correto”.
Com o painel viral, é possível saber exatamente qual vírus ou bactéria está causando os sintomas no paciente. Com a vantagem de que os resultados saem em até 12 horas, assim o agente causador da infecção é identificado e as estratégias de tratamento do paciente poderão ser elaboradas de forma específica e rápida. Nos laboratórios, existem dois tipos de exames: um mais completo que identifica 24 patógenos causadores de infecções respiratórias, além do mini-painel, que detecta até 4 patógenos, entre eles o Coronavírus SAR-CoV-2; Vírus Influenza A, Vírus Influenza B e Vírus Sincicial Respiratório.
Orientações primordiais
Em ambientes fechados, o contágio por vírus de transmissão respiratória é bem maior. “Todos devem manter o local ventilado, o que minimiza a chance de o vírus ser transmitido entre as pessoas, permanecer no ar por algumas horas e cair nas superfícies, contaminando muito mais gente”, explica o infectologista Marcos Cyrillo, diretor da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), reforçando a importância da vacinação da gripe.
Além disso, outra via de infecção são as mãos, as quais também demandam uma atenção especial. Os especialistas orientam a devida higienização com água e sabão, movimentando e esfregando todas as partes da mão como as palmas, o dorso, o espaço entre os dedos e os punhos “A higiene das mãos é indispensável para a prevenção da transmissão de vírus respiratórios e por doenças causadas por bactérias, fungos e outros vírus”, complementa Cyrillo.
Segundo Marcelo Otsuka, coordenador do Comitê de Infectologia Respiratória da Sociedade Brasileira de Infectologia, outra dica é em relação ao uso de máscara. “Isso é estratégia essencial para a prevenção da transmissão dos vírus respiratórios fazendo com que haja a diminuição das infecções”, alerta. Outras orientações dos especialistas se referem à hidratação nessa época do ano, a alimentação adequada, a manutenção de atividades físicas regulares, além do uso de roupas apropriadas. Evitar o choque térmico é muito importante e pessoas com imunidade baixa são mais suscetíveis às doenças respiratórias. “Caso haja um sintoma mais intenso é fundamental procurar rapidamente o serviço médico”, completa Otsuka.
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MAIS GOIÁS
Deputada do PT diz que usuários do Ipasgo temem privatização
Parlamentar participa de audiência pública na Alego para debater mudanças nas regras do insituto
Mesmo com as repetidas explicações do governo estadual de que não há riscos de privatização, a deputada estadual Bia Lima (PT) relata que os servidores públicos temem por prejuízos se a mudança das regras do Ipasgo seja realmente concretizada.
A mudança de regime jurídico do Ipasgo para Serviço Social Autônomo (SSA), proposta pelo governo estadual, pode colocar em risco a saúde de 600 mil servidores, segundo ela.
Bia participou da audiência pública na Comissão de Saúde da Assembleia de Goiás, com a participação de parlamentares, entidades representativas dos servidores públicos, usuários do Ipasgo, além do presidente e um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Saulo Mesquita e Celmar Rech, respectivamente. O tema discutido foi a privatização do Ipasgo.
O assunto provoca acalorados debates, como sempre ocorre com o Ipasgo
Para a parlamentar, a medida “significa aumentos anuais, sem possibilidade de discussão com os servidores e com reajustes salariais desproporcionais às cobranças”.
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O SUL
Artigo - O sacerdócio da medicina acabou
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A história da medicina, imprecisa, começou há milhares de anos com os Hindus, Egípcios, Babilônios e Gregos. Nas suas raízes sempre houve magia e religião. Os primeiros médicos eram encarados como sacerdotes divinos. Os deuses credenciavam aqueles homens a arte de curar.
Na verdade, eles eram sacerdotes e filósofos. O maior exemplo desta realidade era o Grego Hipócrates, considerado o pai da medicina.
A filosofia perdeu o espaço para as normas científicas, mas a cultura do sacerdotismo continuou impregnada ao ato médico até recentemente.
A carreira de estudos do médico é a mais longa de todas. A faculdade de medicina no Brasil dura 6 anos em período integral. Nos dois primeiros anos aprendemos disciplinas elementares: Anatomia e fisiologia.
No terceiro e quarto ano, já em contato supérfluo com o paciente, aprendemos especialidades básicas clínicas e cirúrgicas.
Nos dois últimos anos, no internato, nos hospitais, aprendemos, com contato íntimo como lidar e tratar os pacientes. Dependendo da especialidade, a residência médica pode durar de 3 a 5 anos. Para finalizar o mestrado e doutorado são necessários no mínimo mais 4 anos.
No total são 14 anos de estudo! Nas universidades federais para se tornar pesquisador ou professor é a exigência mínima necessária.
No passado recente, até 1970, após o ensino de 2º grau, o aluno podia escolher entre o clássico e o científico. Os médicos pertenciam ao 2º grupo.
Era consenso que era difícil passar no vestibular de medicina. O candidato deveria ter elevado QI e ser muito estudioso.
Entretanto para ser um bom médico ainda era necessário ser talentoso, disciplinado, dedicado e ainda saber lidar e gostar de gente!
Infelizmente tudo isso acabou! Qualquer um pode se tornar médico no Brasil. Basta apenas ter dinheiro para pagar uma das 231 faculdades de medicina privada.
As mensalidades variam de 8 a 15 mil reais e não é necessário nem fazer vestibular. Virou um fantástico negócio de 12 bilhões. Após moratória de cinco anos, que proibia a abertura de novas faculdades de medicina, já foram concedidas aproximadamente 200 liminares para abertura de novos cursos.
No dia 06/04/2023 portaria do MEC determinou abertura de novas vagas de cursos de medicina por meio de "chamamentos públicos"
Infelizmente também para o descrédito da medicina brasileira, o perfil, a qualificação e a formação do candidato a médico piorou bastante.
Isto decorreu devido a principalmente a três fatores:
A desintegração da educação caseira e familiar. A deficiente educação escolar básica que atingiu índices vergonhosos e constrangedores. E o terceiro: A perda do comprometimento do jovem médico com a arte da medicina.
Na filosofia de vida dos jovens de hoje há mais direitos que deveres. Esqueceram que na medicina é necessário entrega, determinação e devotamento. A cura e o bem-estar do paciente são as metas a serem atingidas. A qualquer hora e a qualquer custo!
Hoje os alunos de medicina fazem coisas impensáveis tempos atrás.
O juramento de Hipócrates diz: "Amarei meus mestres como meus próprios pais" Hoje, ambos são desacatados e desrespeitados. Incompreensivelmente faltam as aulas!
Frequentemente estão olhando o celular ou trocando mensagens. Cumprem apenas o currículo básico. Se afastaram dos estágios extracurriculares. Hoje até o inimaginável abandono da residência ocorre, pois consideram que o aprendizado em tempo integral é um trabalho escravo.
Por isso estamos muito incertos a respeito da medicina do futuro. A única certeza, e de maneira irreversível, é que o sacerdócio na medicina acabou!!
Carlos Roberto Schwartsmann - Médico e Professor universitário
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PORTAL UOL
Retratada em série, jovem que morreu de doença rara lutou por remédios
Respirar não era fácil para Beatriz Anjo Valentim. Para se manter viva, a pedagoga carioca precisava tomar uma combinação de remédios a cada três horas.
Diagnosticada aos 20 anos com uma doença rara, ela não podia sair de casa sem um nebulizador, aparelho que usava para inalar medicações de seis a nove vezes ao dia. Tudo para manter sob controle os sintomas da HAP (hipertensão arterial pulmonar).
Dicas de saúde, alimentação e bem-estar em um único aplicativo. Baixe aqui VivaBem UOL Beatriz conviveu sete anos com a doençaPulmão com "pressão alta". Mais comum em mulheres com idade entre 20 e 40 anos, a rara enfermidade faz com que a pressão arterial nos pulmões seja mais alta do que o normal, o que dificulta a passagem do sangue pelas artérias pulmonares. Sobrecarregado, o coração vai, aos poucos, parando de funcionar.
Não há cura para a condição e o quadro é progressivo. Mas o tratamento pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
No Brasil, cerca de 100 mil pessoas têm HAP, segundo a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia). Beatriz conviveu sete anos com a doença.
Ela deu um depoimento sobre o diagnóstico e seus desafios para a série 'Viver é Raro', que estreou na Globoplay no dia 31 de março. Poucos meses após a gravação do documentário, a jovem morreu em decorrência de complicações associadas à condição.
"Sua alegria de viver e ativismo seguem inspirando muitas famílias que convivem com a HAP", diz uma mensagem ao final do 4º episódio, dedicado à história da carioca, que também era embaixadora da Abraf (Associação Brasileira de Apoio à Família com Hipertensão Pulmonar e Doenças Correlatas).
Seus pais contaram a VivaBem que a pedagoga morreu aos 27 anos, no último dia 13 de março, após sofrer uma parada cardíaca e duas convulsões, consequência do agravamento da doença.
Era difícil não encontrá-la com um sorriso no rosto, dizem eles, embora suas circunstâncias não fossem as melhores. Os sintomas típicos da doença incluem fadiga, limitação para atividades físicas diárias, dores no tórax, tonturas, convulsões, e eventualmente, eliminação de sangue pela tosse.
Ao longo do tratamento a jovem ainda enfrentou obstáculos para ter acesso a alguns medicamentos - situação comum entre brasileiros que têm HAP.
"Pacientes com HAP geralmente são jovens que estão no auge de suas histórias e, de repente, a doença se torna o centro de suas vidas, porque ela é grave, progressiva, exige acompanhamento médico e várias medicações de alto custo, que são uma luta para ter acesso pelo SUS ou pelo plano de saúde", diz o cardiologista Thiago SanT'Anna Coutinho, um dos médicos que acompanhou o caso de Beatriz no Rio de Janeiro.
Beatriz foi diagnosticada com HAP aos 20 anos de idade Imagem: Arquivo pessoal Quem era Beatriz?A carioca é descrita pelos pais como uma jovem "alto astral, cheia de energia e fé em Deus".
Era apaixonada por pedagogia, comida e viagens.
Com a ajuda da fé e de acompanhamento psicológico, dizia que encarava a doença com leveza.
Tenho uma vida, uma vida que tem uma limitação. Mas sempre falo 'a HAP não vai te definir como pessoa'. Você é uma pessoa, e a HAP tá com você, então vá no seu passinho de tartaruga, mas vá. Beatriz Anjo Valentim em trecho da entrevista à série 'Viver é Raro'
Era cristã protestante e ativa nos movimentos da igreja. Antes do diagnóstico, fazia parte do grupo de coreografias.
O hospital era sua segunda casa. Diferentemente da maioria dos jovens de sua idade, ela sentia muito cansaço físico e com frequência era internada - a mais longa se estendeu por quatro meses. Uma das consequências disso foi que a então estudante precisou atrasar o término da graduação.
Se formou em pedagogia pela UERJ em 2022. Segundo sua orientadora, que descreve a aluna como "dedicada e de relacionamento ímpar com quem quer que seja", o sonho da jovem era seguir a área da pedagogia hospitalar. Antonia Lucia Marins diz que Beatriz queria auxiliar crianças e jovens que, como ela, passavam mais tempo no hospital do que na escola.
Para não sobrecarregar seu coração mais do que a própria doença já o fazia, Beatriz não podia tomar mais de 1 litro de água por dia. Ela também consumia uma quantidade limitada de sal.
Em seu perfil no Instagram, gravava vídeos compartilhando informações sobre a HAP e sua experiência com o tratamento. "Hoje acordei com preguiça de vir na fisioterapia, mas levantei e vim", diz ela no vídeo mais recente. "Às vezes é assim: a gente tem que lutar contra nós mesmos pra fazer o que é bom pra gente."
Coração 'musculoso' e dificuldades no acesso a medicamentosO coração é dividido em lado direito e esquerdo. Enquanto o lado direito bombeia sangue para o pulmão, o lado esquerdo leva sangue oxigenado para o restante do corpo. No caso de pessoas com HAP, contudo, a pressão nas artérias pulmonares é tão alta que esse fluxo acaba sendo impedido.
"Imagine que o coração do lado direito tem que vencer essa pressão alta, tem que ter força para poder bombear sangue contra o sistema que está resistente. E o coração vai se adaptando, porque não tem como ele não bombear o sangue, então o órgão vai ficando mais musculoso, vai aumentando de volume, dilatando e dilatando cada vez mais", explica Coutinho.
O tratamento é feito a partir de uma associação de medicamentos, a chamada terapia combinada, cujo objetivo é dilatar e diminuir a pressão nos vasos pulmonares.
O acesso ao tratamento para a HAP, contudo, ainda é "muito heterogêneo" no país, aponta Jaquelina Ota-Arakaki, pneumologista responsável pelo setor de circulação pulmonar do Hospital São Paulo, ligado à Unifesp. "Em São Paulo, por exemplo, a gente já tem acesso à terapia combinada há muito tempo, com medicações de 3 classes, mas em outros estados, não", diz a médica.
Presidente da Abraf, Flavia Lima diz que o desabastecimento de medicamentos em algumas regiões do país, como Brasília e Rio de Janeiro, é fonte de preocupação para os pacientes que convivem com a doença rara.
"Em 2019, fizemos uma pesquisa com os pacientes e foram expostos seis problemas que eles classificaram numa escala de 1 a 6, sendo 1 o problema que mais preocupa e 6 o que menos preocupa. Entre os temas que mais preocupam, a falta de medicação foi o maior deles. O principal medo era justamente ficar sem tratamento", afirma Lima.
A mãe de Beatriz conta que a filha ficou sem receber um dos medicamentos durante 45 dias no ano de 2018. "Ela ficou sem a bosentana, que custa R$ 5.000, porque faltou o remédio no Riofarmes [a farmácia do governo do estado do Rio de Janeiro], e, por isso, precisou ficar internada durante todo esse período, para tomar os remédios no hospital", diz Tania.
A interrupção do tratamento é considerada prejudicial para a evolução da doença.
"É importante que os gestores entendam que essa medicação não pode ser interrompida, porque são vasodilatadores e, se você suspende isso, volta tudo para trás, então vai ter uma sobrecarga cardíaca", diz a pneumologista Ota-Arakaki.
"É a mesma coisa que um diabético, se ele parar de tomar insulina, a glicemia vai lá para cima", afirma a médica, acrescentando que, sem acesso aos remédios, os pacientes também acabam passando mais tempo hospitalizados.
Em 2021, a Abraf publicou um vídeo-manifesto de pacientes com HAP denunciando a falta de medicamentos na Riofarmes. Procurada por VivaBem para comentar sobre o assunto, a Secretaria de Estado de Saúde do RJ não se manifestou.
A expectativa de Ota-Arakaki e de Flavia Lima é que o acesso ao tratamento se torne mais uniforme após a implantação de um novo protocolo do SUS para pacientes com a doença, que foi aprovado pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias) no ano passado. A aprovação ainda não foi registrada no Diário Oficial.
Beatriz Anjo Valentim junto com os pais Tania e José e o marido Joel Imagem: Arquivo pessoal 'Ela não precisava ser animada, ela que me animava'Beatriz só conseguiu ter acesso definitivo aos medicamentos depois de levar o caso à Justiça. Os pais dela afirmam que, em fevereiro deste ano, receberam uma liminar definitiva para que o plano de saúde custeasse o tratamento.
Uma intervenção paliativa também ajudou a manter a pedagoga longe do hospital no ano passado.
"Como ela teve uma progressão da doença no último um ano e meio e estava com baixo peso, não conseguiria suportar o transplante de pulmão, então uma alternativa foi fazer septostomia atrial, que é basicamente criar um 'atalho' dentro do coração para o sangue escoar e sobrecarregar menos o lado direito", explica Coutinho.
O cardiologista de Beatriz conta que ela também foi encaminhada para um centro de reabilitação pulmonar - o objetivo era preparar a jovem para um futuro transplante.
Com o tratamento multidisciplinar, que também envolvia sessões diárias de fisioterapia, a pedagoga conseguiu tocar projetos e fazer uma das coisas que mais gostava: passear. "No Carnaval, ela pediu para irmos para Ribeirão Preto para ela ver uma tia que gostava muito. Ela nadou no rio, comeu pastel, se divertiu", relembra seu pai José Luiz Anjo, 52.
A leveza com que a carioca encarou a doença também impactou seus médicos. "É claro que ela sofria com o prognóstico da doença. Tinha dias em que estava triste, chorando, que não queria saber de visita. Mas na maior parte das vezes que a gente interagia, ela estava sorrindo, fazendo planos, sonhando", diz Coutinho.
No caso da hipertensão arterial idiopática, que não tem origem conhecida - caso de Beatriz- , a expectativa de vida após o diagnóstico gira em torno de 6 a 10 anos - ela viveu 7.
"Era uma pessoa que não precisava ficar o tempo todo animando ela, ela já era muito animada", diz Joel Pinto Valentim, 35, com quem a pedagoga estava casada há quase uma década. "Era ela que me animava".
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JORNAL DO COMMÉRCIO
Piso Salarial da Enfermagem: data de pagamento do piso da enfermagem foi confirmada? Veja o que diz deputado
Uma possível data para pagamento do piso salarial da enfermagem foi divulgada pelo deputado federal Mauro Benevides (PDT).
Em publicação nas redes sociais, o deputado confirmou que teria uma reunião nesta terça (11) com o Governo Federal para decidir sobre a implementação do piso da enfermagem no país.
A implementação do piso da enfermagem vem se arrastando desde 2022 e a categoria espera uma definição concreta do Governo Federal e do Supremo Tribunal Federal.
POSSÍVEL DATA PARA PAGAMENTO DO PISO FOI CONFIRMADA?
De acordo com o deputado, a data para que a categoria da Enfermagem receba o piso seria no próximo dia 12 de maio, quando é comemorado o Dia da Enfermagem.
"E a gente espera que até o dia 12 de maio, que é o dia da Enfermagem brasileira, o presidente Lula possa dar essa grande notícia", disse.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda aguarda a decisão do STF, que travou o processo alegando uma fonte de custeio para implementação do valor para a categoria.
Entenda o motivo da suspensão da lei do piso da enfermagem
Arcabouço fiscal não afetou o pagamento do piso da enfermagem
O arcabouço fiscal do Governo Federal não deverá afetar a implementação do piso salarial da enfermagem. As novas regras fiscais foram anunciadas no início de março deste ano e garantem que o valor destinado ao piso não será afetado.
Isso por que todos os gastos com saúde e educação foram removidos da nova regra, e o orçamento reservado para o pagamento dessas áreas não será alterado.
Qual o valor do piso salarial da enfermagem?
R$ 4.750,00 para enfermeiros;
R$ 3.325,00 para técnicos de enfermagem;
R$ 2.375,00 para auxiliares de enfermagem e parteiras.
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Assessoria de Comunicação
Ahpaceg: há 20 anos, trabalhando pela excelência na saúde em Goiás
Escrito por Administrador
Em 2023, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) completa 20 anos. São duas décadas de história na representatividade do setor hospitalar de alta complexidade goiano e de um intenso trabalho em defesa da melhoria da saúde em Goiás, sempre com foco na qualidade, resolutividade e segurança de pacientes e colaboradores.
Hoje, o quadro de associados da Ahpaceg conta com 34 clínicas de imagem, bancos de sangue, clínicas oncológicas e hospitais de alta complexidade da capital e do interior, dos quais somos os legítimos e únicos representantes institucionais junto aos compradores de serviços e à sociedade.
Também trabalhamos continuamente pelo fortalecimento e a capacitação permanente dos associados, visando a melhoria contínua da assistência à saúde dos goianos.
Conheça a Rede Ahpaceg:
Goiânia
• CDI – Centro de Diagnóstico por Imagem
• Cebrom
• Clínica da Imagem
• Clínica São Marcelo
• CRD Medicina Diagnóstica
• Hemolabor
• Hospital Amparo
• Hospital da Criança
• Hospital da Visão
• Hospital de Acidentados
• Hospital do Coração Anis Rassi
• Hospital do Coração de Goiás
• Hospital do Rim
• Hospital Ortopédico de Goiânia
• Hospital Otorrino de Goiânia
• Hospital Samaritano de Goiânia
• Hospital Santa Bárbara
• Hospital Santa Helena
• Hospital São Francisco de Assis
• Instituto de Hematologia de Goiânia
• Instituto de Neurologia de Goiânia
• Instituto Ortopédico de Goiânia
• Instituto Panamericano da Visão
• Maternidade e Hospital Premium
• Maternidade Ela
• Oncovida Oncologia
• Ver Hospital de Olhos
Anápolis
• Hospital Evangélico Goiano
Aparecida de Goiânia
• Hospital Santa Mônica
Caldas Novas
• Hospital e Maternidade Nossa Senhora Aparecida
Catalão
• Hospital Nasr Faiad
• Hospital São Nicolau
Ceres
• Hospital Ortopédico de Ceres
Rio Verde
• Hospital Santa Terezinha
Nossas portas estão sempre abertas aos que desejam dialogar com nossos associados, pois trabalhamos em conjunto e com um objetivo comum: a excelência da saúde em Goiás.
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
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PORTAL G1
Conselho de Medicina proíbe prescrição de anabolizantes para fins estéticos, ganho de massa muscular e desempenho esportivo
Medida foi publicada nesta terça-feira (11) e atende pedido de sociedades médicas. Categoria está preocupada com alta nas complicações pelo uso indevido de hormônios.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, ganho de massa muscular e melhora do desempenho esportivo. A medida foi publicada no Diário Oficial da União, nesta terça-feira (11).
A decisão foi tomada após seis sociedades médicas divulgarem uma carta conjunta pedindo para que o CFM votasse uma regulamentação sobre o uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.
De acordo com a norma, os médicos ficam impedidos dos seguintes procedimentos:
utilização de qualquer formulação de testosterona em pacientes sem o diagnóstico de deficiência do hormônio, exceto em situações previstas por outras normas;
utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade estética;
utilização de formulações de esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos com a finalidade de melhora do desempenho esportivo, para atletas amadores e profissionais;
prescrição de hormônios divulgados como "bioidênticos", em formulação "nano" ou nomenclaturas de cunho comercial e sem a devida comprovação científica de superioridade clínica;
prescrição de Moduladores Seletivos do Receptor Androgênico (SARMS), para qualquer indicação, por serem produtos com a comercialização e divulgação suspensa no Brasil;
realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular e fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora de performance esportiva.
Aumento de casos de complicações
Ao solicitar a discussão da proibição, as sociedades médicas afirmaram estarem preocupadas com o aumento no número de casos de complicações pelo uso indevido de hormônios, além de conteúdos publicados em redes sociais que promovem o uso desses recursos.
"Essa ação se faz necessária, por atingir não apenas a classe médica, mas por ter caráter pedagógico e de alerta ao público leigo, também amplamente atingido por informações deturpadas e inconsequentes a respeito desse assunto, mas comumente bem elaboradas e atraentes", dizem as sociedades médicas.
A carta conjunta foi assinada pela Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte e do Exercício, Sociedade Brasileira de Cardiologia, Sociedade Brasileira de Urologia, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia e Federação Brasileira de Gastroenterologia.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Mais de 4,4 mil casos de dengue são registrados em Goiânia somente em 2023
Em todo o estado de Goiás, foram registrados 19.086 casos no mesmo período
FERNANDO KELLER
Desde janeiro até o dia 9 de abril de 2023, ou semana 14, Goiânia já registrou 4.486 casos de dengue, de acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-GO).
A taxa de incidência de dengue em Goiânia é preocupante, são 109 casos por 100 mil habitantes. Em todo o estado de Goiás, foram registrados 19.086 casos no mesmo período, sendo que desses, 18 mortes são consideradas suspeitas e seis foram confirmadas como decorrentes da doença.
Dos 18 óbitos suspeitos devido à dengue em Goiás, Goiânia lidera com quatro, seguida por Aparecida de Goiânia, com três. As cidades de Padre Bernardo, São Simão, Ouvidor e Luziânia tiveram um registro de óbito cada.
O período chuvoso e de clima quente é favorável para a proliferação do mosquito, que se reproduz com facilidade em locais onde há água parada, sem os devidos cuidados.
Em 2022, Goiás foi o estado do Centro-Oeste com maior número de casos: 214,7 mil. A título de comparação, o número é equivalente à população de Rio Verde. É como se um município inteiro fosse infectado pelo vírus do mosquito.
O Ministério da Saúde alerta para os principais sintomas, que são dor de cabeça, febre alta, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e ossos, mal estar, falta de apetite e manchas vermelhas pelo corpo.
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DIÁRIO DO ESTADO
Associado à “tremedeira” em idosos, Parkinson também afeta jovens
Doença ainda não tem cura, mas evolução científica oferece uma série de tratamentos e até cirurgia para retardar avanço do comprometimento neuromotor
Uma das doenças mais comuns entre idosos, a doença de Parkinson também afeta jovens. Pesquisas indicam que 20% dos diagnósticos ocorre entre pessoas entre 21 e 40 anos de idade. O problema neurológico afeta os movimentos e ainda não tem cura, mas pode ter o avanço freado para melhorar a qualidade de vida com a identificação precoce do problema.
Não há nenhum teste específico para o seu diagnóstico ou para a sua prevenção, principalmente porque está associada à degeneração de células cerebrais que produzem a substância dopamina, responsável pela condução de correntes nervosas ao corpo. Apesar disso, a falta ou diminuição da substância desencadeia os típicos tremores e lentidão de movimentos, independentemente da idade, o que exige avaliação médica.
Pesquisas com células tronco surgem como uma esperança para as pessoas com Parkinson. Estudos apontam que o Parkinson em jovens tem relação com mutações genéticas. A associação da doença às pessoas acima dos 65 anos retarda a procura por um especialistas com possibilidade de oferecer o diagnóstico correto. Embora com sintomas semelhantes ao dos pacientes mais velhos, nos jovens a resposta aos tratamentos tende a ser melhor.
De acordo com a neurocirurgiã e professora de Medicina da PUC Goiás, Ana Maria Moura, o Parkinson também pode causar demência porque o quadro é degenerativo e progressivo. Ela explica que os sinais motores são reflexo da queda de 60% da dopamina no cérebro. A médica destaca que alguns traços pré-clínicos podem ser identificados antes do maior comprometimento do órgão, permitindo atraso na progressão da doença.
“Perda do olfato, alterações gastrointestinais, como constipação e/ou diarreia, distúrbios do sono, dores no corpo por causa de rigidez muscular e mudança de humor resultando em ansiedade e depressão estão relacionados ao Parkinson. O tratamento está bastante evoluído com uso de medicação e envolve uma equipe multidisciplinar composta por neurologista, psicólogo, psiquiatra, musicoterapia, fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional”, detalha.
A ciência ainda tenta compreender os motivos da diminuição da dopamina no cérebro. Alguns estudos apontam uma inflamação no intestino ou no nariz. Atualmente, a tendência dos especialistas é orientar as pessoas a evitarem o desenvolvimento desse tipo de problema mantendo uma boa qualidade de vida com alimentação saudável baseada em pouco carboidrato, pouco glúten e pouca lactose, realização de exercícios físicos, exposição ao sol, dormir bem, atividades de lazer e até meditação.
Em alguns casos, a intervenção cirúrgica surge como última alternativa para os pacientes com a chamada discinesia. O problema causa movimentos rápidos, involuntários e incontroláveis para além dos tremores típicos da doença como resultado do agravamento do Parkinson e reação colateral à medicação. A estimativa é que 15% das pessoas tenham de lidar com essa complicação.
Ana Maria ressalta que os problemas motores do Parkinson podem surgir como sintomas de outras doenças. “É o parkinsonismo secundário à outra doença, que pode ser por processo infeccioso no cérebro, por alguns medicamentos, por algumas toxinas, de origem vascular, como AVC, traumática e outros, como tumores cerebrais”, esclarece sugerindo a investigação. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença neurológica afeta 200 mil pessoas no Brasil e o diagnóstico dobrou nos últimos 25 anos.
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TV ANHANGUERA
Entenda o que é Parkinson e veja quais os sintomas
https://globoplay.globo.com/v/11524153/
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PORTAL ALEGO
Alteração do Ipasgo em debate
Audiência pública sobre alteração da personalidade jurídica do IpasgoAudiência pública reúne autoridades estaduais, deputados, lideranças sindicais e servidores para debater a alteração no regime jurídico do Ipasgo e traz à tona discussão de novas alternativas.
A audiência pública a respeito da alteração de personalidade jurídica do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo), realizada na tarde desta segunda-feira, 10, lotou o auditório 2, no térreo da Assembleia Legislativa de Goiás, e foi marcada por amplas manifestações contrárias à mudança.
Compuseram a mesa de trabalhos o presidente da autarquia, Vinícius Luz; o secretário de Estado da Administração (Sead), Francisco Sérvulo, e o secretário de Saúde, Sérgio Vencio; a representante da Procuradora-Geral do Estado, Juliana Prudente; e o representante do TCE-GO, Sérvio Túlio. Também participaram da audiência os deputados estaduais Bia de Lima (PT), Antônio Gomide (PT), Gustavo Sebba (PSDB), Jamil Calife (Progressistas) e Virmondes Cruvinel (UB), além do representante da deputada federal, Adriana Accorsi (PT). O presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, também esteve presente.
O presidente da autarquia, Vinícius Luz, primeiro a falar, defendeu a alteração de personalidade jurídica do Ipasgo, apresentando argumentos sobre a transformação em Serviço Social Autônomo (SSA), tutelado pelo Governo de Goiás, mas regulado e fiscalizado pela Agência Nacional de Saúde (ANS). A mudança, argumentou Luz, não privatizaria a autarquia: “O Ipasgo não será privatizado porque privatização é o processo de venda de uma instituição para a iniciativa privada e não tem nenhum tipo de privatização neste contexto, não consta da minuta do projeto de lei, isso nunca esteve sequer na pauta, inclusive o Estado vai continuar indicando a diretoria”.
O presidente do Ipasgo rebateu, também, outras críticas aventadas em relação à mudança. "Não haveria", disse, "reajuste todos os anos. Os serviços de odontologia e de home care, bem como o Programa de Apoio Social, não irão acabar", asseverou ainda.
“Atualmente a receita corrente líquida fica inflada porque, como autarquia, o Estado compõe o orçamento público e, dentre as alternativas para solucionar o problema, escolhemos a mudança para SSA, definindo assim o modus operandi e as obrigações do Ipasgo”, afirmou. “No SSA, apesar do Estado continuar fazendo os descontos na folha normalmente, isso agora vai ser considerado um consignado, não computando como nova receita, atendendo a uma determinação do Tribunal de Contas, o que resolve a questão contábil do Estado”, prosseguiu.
Luz argumentou, ainda, que a alteração permitiria que o Ipasgo ganhasse “um cardápio de cinco ou até dez” planos diferentes e não apenas o básico e o especial, como hoje. “E o usuário poderá agora escolher se vai querer co-participação ou não, o que é uma melhoria”.
Contestações à mudança da personalidade jurídica
A defesa do presidente do Ipasgo foi contestada por Antônio Gomide, Bia de Lima, Gustavo Sebba e Mauro Rubem, assim como pela vereadora de Goiânia Kátia Maria (PT).
Gomide afirmou ser um erro o projeto de lei do Ipasgo não estar ainda tramitando na Alego: “Deveria já ter chegado aqui. Espero que o senhor, Vinícius Luz, não fique conhecido como aquele que acabou com o Ipasgo. Erros técnicos e de prestações de contas não devem servir de desculpa para acabar com a instituição”, afirmou, complementando: “Seria muito melhor readequar os erros do que acabar com a autarquia, e essa é uma decisão política e não técnica, como admitiu o próprio Tribunal de Contas do Estado aqui mesmo na Assembleia Legislativa, em outra audiência pública”.
Bia de Lima (PT), por sua vez, sugeriu um plebiscito que ouvisse os servidores usuários do Ipasgo. “Ouvir de verdade, não apenas fazendo audiência pública. O dinheiro do Ipasgo vem dos descontos na folha do servidor público. Peça ao Governo, Vinícius Luz, que ouça as entidades, que ouça os servidores”, disse, afirmando que os usuários da autarquia estão preocupados “porque a forma como tudo vem sendo feito é estranha. Vem a desculpa de que é uma mudancinha apenas, criando uma falsa expectativa”.
O deputado Gustavo Sebba (PSDB), que preside a Comissão de Saúde da Alego, questionou, como Antônio Gomide, o fato de o projeto de lei da alteração de personalidade jurídica ainda não estar disponível. “O senhor Vinícius Luz disse que é preciso uma mudança, mas o projeto de lei ainda não está público para que possamos debatê-lo. Tivemos a venda do Hospital do Servidor e a grande preocupação é a alta dos preços, em especial se for regulamentado pela ANS, tornando o preço inviável para os usuários", apontou.
Sebba pontuou, ainda, que “o Governo conduziu isso de uma forma preocupante, falando que estava atendendo uma decisão do TCE, mas o próprio TCE disse aqui, em audiência pública anterior, que é uma decisão política e não técnica”.
A vereadora Kátia Maria (PT), presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Goiânia, também defendeu a realização de um plebiscito. “Se o Ipasgo for desmontado, isso vai sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS), então é uma questão bem maior do que se imagina, por isso defendemos que o Ipasgo continue sendo uma autarquia”, afirmou.
Defesas da alteração
O deputado Jamil Calife (Progressistas) defendeu a alteração da personalidade jurídica do Ipasgo sustentando que o governador Ronaldo Caiado (UB) está interessado em trazer mudanças positivas para o usuário do instituto. Ele argumentou que o usuário “tem razão em se preocupar, é importante que se debata as mudanças”, mas ressalvou: “Precisamos de mais política séria e menos politicagem. É só aprofundar a leitura da minuta, ver a questão de fazer parte da Agência Nacional de Saúde (ANS) e observar que queremos melhorias para todos”.
O secretário da Sead, Francisco Sérvulo, disse que o recurso do servidor não deveria integrar o orçamento do Estado. “O Ipasgo hoje é superavitário e os recursos do Ipasgo são recursos do servidor público, sendo, portanto, receitas privadas. E como a contribuição do servidor é um recurso privado, isso não deve integrar o orçamento do Estado”, defendeu.
“Em dezembro de 2018”, prosseguiu Sérvulo, “o Ipasgo chegou a atrasar repasses para instituições hospitalares de mais de oito meses, um fruto da má gestão da época. A partir de janeiro de 2019, foi totalmente regularizado o repasse, colocando em dia naquele ano os repasses dos recursos, portanto não há desvios de recursos ou desvios de finalidade desde então”.
Criado há 61 anos, o Ipasgo tem 596.054 usuários, 3.089 prestadores credenciados em Goiás, 841 clínicas, hospitais e laboratórios, além de 161 convênios com prefeituras, câmaras e sindicatos, entre outros. O orçamento é de quase R$ 2 bilhões anuais e advém de recursos privados dos servidores públicos.
Presidente da Alego: “Usuários do Ipasgo e Governo estão do mesmo lado”
O deputado Bruno Peixoto (UB), presidente da Assembleia, afirmou que os usuários do Ipasgo e o Governo estão do mesmo lado na questão. Ele disse que não admitirá que o TCE jogue para o Estado ou para a Alego o problema do Ipasgo: “Tem um relatório, um parecer aqui, do TCE, que determina essas mudanças, transformando em pessoa jurídica do direito privado ou promover medida com potencial equivalente”.
“Se o TCE disser que não determina mais”, acrescentou o presidente da Alego, “quero que eles sejam mais claros, o que significa ‘medida com potencial equivalente?”
“Nós não estamos aqui armados”, disse, ainda, Bruno Peixoto, afirmando que distintas alternativas quanto ao futuro do Ipasgo serão consideradas. “A audiência pública”, enfatizou, “serve para juntos acharmos uma solução, não para comunicá-la”.
O projeto de lei quanto à mudança da personalidade jurídica, afirmou, “só vai vir para a Assembleia quando esgotarmos todos os diálogos para juntos acharmos uma solução, achar uma alternativa junto ao TCE, com sintonia com o tribunal”. Bruno Peixoto disse que recebeu hoje sugestões de deputados e já encaminhou para a Procuradoria do Estado para ser analisada a viabilidade da proposta.
O representante do TCE-GO presente à audiência, Sérvio Túlio, disse que “o TCE emitiu um parecer prévio, então carece de aprovação da Alego para ter uma eficácia jurídica. O tribunal tem competência para julgar as contas dos gestores públicos, cabe à Assembleia acatar ou não na íntegra o parecer do TCE”.
“Nesse parecer prévio, o tribunal determina que as mudanças ocorram ainda este ano”, prosseguiu, complementando. “Se o TCE coloca uma alternativa, é porque entende que é uma situação do Governo e essa recomendação vem sendo apontada há 10 anos”.
A ausência do presidente do TCE na audiência, explicou Sérvio, deveu-se a questões de saúde.
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Planos de Saúde: Rede D'Or descredencia planos de alto padrão da Unimed-Rio
Entenda o real impacto para os clientes e a operadora
Copa D'Or descredenciou o plano Omega da Unimed-Rio para atendimento. Rede descredenciou também o plano Beta da operadora no Oeste D'Or.
Uma semana depois da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinar a suspensão de venda de 17 planos da Unimed-Rio, a informação do descredenciamento de planos da operadora para o atendimento nos hospitais Copa D'Or e Oeste D'Or a partir do dia 25 deste mês, antecipada pelo coluna Capital, preocupou os usuários da cooperativa.
Com 753 mil clientes, a Unimed-Rio vive de fato uma situação complicada há anos. Um termo de ajustamento de conduta, firmado em 2016 e com vencimento em 2024, criou condições similares a de uma recuperação judicial para que a operadora pudesse atravessar uma grave crise financeira garantindo a assistência aos seus beneficiários.
O acordo é assinado pela agência reguladora, Ministério Público do Rio, Defensoria Pública do Estado e prestadores de serviços, como hospitais, laboratórios e clínicas, e membros do sistema Unimed. Juntos eles mantêm um monitoramento permanente da situação da empresa, que também está sob direção fiscal da ANS.
Ao todo, segundo a ANS, a Unimed-Rio tem 180 planos ativos e 105 suspensos por determinação da agência.
Nesse momento, aliás, a ANS está analisando os últimos dados enviados pela operadora no dia 31 de março a pedido da agência. Mas de antemão, Paulo Roberto Rebello, presidente da reguladora, avalia que o descredenciamento feito pela Rede D'Or não indica uma piora no quadro da Unimed-Rio:
-Não vejo o descredenciamento como um sinal de agravamento da situação. Há iniciativas em curso que apontam que há uma luz no fim do túnel. Houve um acordo, por exemplo, para pagamento parcelado para a recomposição dos ativos garantidores da operadora. E o índice de solução de reclamações feitas por consumidores da Unimed-Rio à ANS se mantém alto.
No entanto, Guilherme Xavier Jaccoud, presidente da Federação de Hospitais do Estado do Rio, queixa-se que os prazos de pagamento da Unimed-Rio estão mais dilatados, ultrapassando inclusive o determinado pelo TAC.
- Houve uma dilatação do pagamento, ultrapassando os 60 dias acordados. Isso atrapalha o fluxo de caixa dos hospitais, principalmente os pequenos. De qualquer forma, ninguém está deixando de atender. Há um entendimento que o pior cenário para todos seria se chegar a liquidação da empresa. A saúde da Unimed-Rio está diretamente relacionado à saúde do sistema - avalia Jaccoud.
Rodrigo Terra, promotor responsável pelo caso no Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ), diz que não houve nenhum comunicado de descumprimento do TAC pela federação. Ele informa que já havia sido solicitada à ANS a marcação de reunião com a participação de todos os compromissários, o que inclui a rede hospitalar, clínicas e laboratórios.
- O descredenciamento realizado por uma rede de prestadores hospitalares, por si só, é informação insuficiente para evidenciar uma possível deterioração da situação da Unimed Rio. A avaliação vem sendo conduzida de forma holística pelos compromitentes e com especial atenção da agência, ouvidos os compromissários, faltando apenas a rede de prestadores, o que ocorrerá em breve - informa.
Unimed diz ser mudança comum
A Unimed-Rio pondera que "movimentações na rede assistencial são comuns em todas as operadoras, tanto de credenciamento quanto de descredenciamento". E esclarece que nos dois casos o descredenciamento foi requerido pela Rede D'Or.
Nos bastidores há rumores que o descredenciamento poderia estar, de um lado, relacionado a dilatação de prazos para pagamento pela operadora. De outro, poderia ser um movimento no complicado tabuleiro de xadrez do mercado para abrir espaço para novos planos em parceria com SulAmérica, operadora adquirida para a rede hospitalar. Procurada, a Rede D'Or não quis comentar o descredenciamento nem as razões que teriam levado a ele.
A Unimed-Rio chama atenção para o fato de que apenas o plano Omega ainda era atendido pelo Copa D'Or e que no caso do Oeste D'Or foi descredenciado apenas o Beta, ou seja, usuários de outros tipos de contrato poderão continuar sendo atendidos no hospital de Campo Grande.
Para mostrar a dimensão dos dois hospitais na operação da cooperativa, a Unimed-Rio ressalta que a média mensal de atendimentos realizados no Hospital Oeste DOr representa cerca de 1,5% do total de atendimentos hospitalares realizados pela cooperativa. Já o volume mensal no Copa DOr é de 0,4% do total de atendimentos hospitalares da operadora. Como comparação, a Unimed-Rio destaca que o pronto atendimento da cooperativa em Copacabana responde por cerca de 5% dos atendimentos mensais da empresa.
Consumidor não pode ter tratamento interrompido
A cooperativa informa ainda que mesmo com suficiência de rede, "buscará alternativas para fortalecer seu quadro de prestadores hospitalares".
Informar claramente ao consumidor o descredenciamento e suas alternativas é um ponto fundamental, diz a advogada Marina Paulelli, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec):
-Mais do que o usuário da Unimed-Rio que estiver em tratamento, como quimioterapia, ou internado em um dos hospitais descredenciados tem que ter a garantia de manutenção do atendimento até o fim do tratamento.
Marina ressalta que caso o consumidor tenha problemas para continuar o tratamento ou de informação sobre descredenciamento deve registrar reclamação na ANS, na Defensoria Pública ou no MP, que são signatários TAC.
Fonte: O Globo (06/04/2023)
Nota da Redação: Com isso usuários da Unimed de todo Brasil que possuem Extensão Nacional em seus planos locais ficarão prejudicados quando estiverem em viagem no Rio de Janeiro, assim como os residentes no Rio que possuem planos da Unimed Rio.
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ISTOÉ
Duas em cada 5 pessoas confiam em informações online ao invés de seu próprio médico, diz estudo
Cerca de duas em cada cinco (39%) pessoas pesquisadas usaram informações on-line em vez de visitar seu médico, com a pessoa média se autodiagnosticando quatro vezes no ano passado com base nas informações encontradas on-line.
Uma pesquisa recente com 2.016 adultos americanos com 40 anos ou mais revelou os equívocos mais comuns das pessoas sobre o que é e o que não é saudável, como acreditar que óleo de peixe (47%), alho (45%) e mel (44%) são suficientes para curar ou tratar certas doenças.
+ Site oficial contra fake news não substitui agências de checagem
E 64% associam os carboidratos a serem principalmente "ruins" para a saúde em comparação com "bons" para a saúde.
Equívocos à parte, 62% das pessoas pesquisadas ainda confiam mais em seus médicos para obter conselhos de saúde, mais do que em sites de saúde (42%). As mulheres eram mais propensas do que os homens a confiar em seus médicos (66% vs. 54%).
Quando questionados sobre o que costumam fazer para melhorar sua saúde geral, as pessoas relataram tomar vitaminas ou suplementos (51%), fazer check-ups regulares com um médico ou especialista (49%) e se exercitar (46%) - embora menos tenham dito que controlam o estresse (30%) e monitorar os níveis de colesterol (23%), ambos fatores que podem afetar a saúde do coração.
Conduzida pela OnePoll em nome da Bayer para o American Heart Month, a pesquisa também descobriu o quanto as pessoas realmente sabem sobre a saúde do coração.
Quase três quartos das pessoas pesquisadas (74%) se sentem pelo menos um pouco bem informadas sobre o histórico de saúde de sua família, embora os homens tenham mais confiança em seu conhecimento do que as mulheres (81% contra 69%).
No geral, um número maior de pessoas pesquisadas relatou doença cardíaca em sua família (36%) em comparação com obesidade (24%), demência/Alzheimer (23%) ou doença mental (21%).
No entanto, os resultados da pesquisa encontraram lacunas de conhecimento em sua capacidade de identificar sintomas de ataque cardíaco
Quando solicitados a selecionar possíveis sintomas de uma lista, muitos identificaram corretamente dor ou desconforto no peito (71%) e falta de ar (68%), mas muito menos náuseas e vômitos (42%) ou dor na mandíbula (40%) também podem ser indicadores comuns.
E enquanto a grande maioria estava ciente de que fumar (72%), obesidade (71%) e estresse (70%) podem aumentar o risco de ataque cardíaco, apenas metade (50%) sabia que o excesso de esforço também poderia.
Um enorme 41% não sabia que os sintomas de ataque cardíaco podem diferir para homens e mulheres.
Mais da metade (52%) dos adultos pesquisados "sempre" ou "frequentemente" pensa em envelhecer. Sessenta e um por cento dizem que aceitaram, mas às vezes lutam com isso. Os homens eram mais propensos do que as mulheres a esperar envelhecer (35% vs. 20%).
"Esta pesquisa mostra que os americanos mais velhos estão bem informados sobre certos aspectos de sua saúde cardíaca. Isso é uma boa notícia. Mas ainda há muita educação necessária para que as pessoas compreendam completamente a prevenção e os fatores de risco potenciais", disse a cardiologista Dra. Suzanne Steinbaum, parceira da Bayer® Aspirin. "Doenças cardíacas podem ser assustadoras e muitas vezes simplesmente não queremos pensar nisso. Por meio do trabalho que faço, dedico-me a superar o medo por meio de informações precisas sobre a saúde do coração e os fatores de risco para reduzir doenças. A informação salva vidas porque as doenças cardíacas são evitáveis 80% das vezes"
"Embora as doenças cardíacas estejam se tornando mais jovens nos últimos anos, é verdade que o risco aumenta com a idade. Costumo prescrever um regime de aspirina para pacientes que tiveram um ataque cardíaco, para ajudar a reduzir o risco de outro", acrescentou o Dr. Steinbaum.
"Elevar a conscientização e a educação sobre a saúde do coração, incluindo os benefícios de um regime de aspirina dirigido pelo médico para a prevenção secundária de ataque cardíaco, pode salvar vidas. A aspirina não é apropriada para todos, portanto, converse com seu médico antes de iniciar um regime de aspirina.
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AHPACEG
Primeira unidade privada de assistência básica à saúde é inaugurada em Goiânia
Centro de Cuidado Integrado, situado na sede da Ahpaceg, faz parte de ecossistema de saúde goiano, único na região, que visa promover a saúde e prevenir doenças por meio do acompanhamento integral em toda jornada dos pacientes
Goiânia ganhou a primeira unidade de assistência básica à saúde da rede privada: o Centro de Cuidado Integrado. A clínica, que começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes beneficiários de planos de saúde empresariais, foi oficialmente inaugurada na segunda-feira, 10 de abril.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), fundada há 20 anos e que reúne 34 instituições de saúde goianas que juntas respondem por mais de 70% do atendimento de alta complexidade no Estado; a operadora de saúde MedHealth, que trabalha com um modelo de gestão europeu, visando a resolução rápida das demandas dos beneficiários, e a DASA, uma gigante do mercado de saúde especialista em integração dos atendimentos.
A inauguração do Centro de Cuidado Integrado, que está localizado na sede da Ahpaceg, no Setor Sul, reuniu os parceiros no projeto, associados da Ahpaceg, autoridades da área da saúde e representantes da classe médica e dos segmentos da indústria e comércio. O padre Rafael Magul abençoou as instalações.
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, afirmou que a inauguração é a realização de um sonho. “Acreditamos que podemos ter um médico que cuida das pessoas, especialista em pessoas”, citou ele, mostrando que esse é o pilar da assistência básica, assim como atuar com uma coordenação precisa para encaminhar os pacientes a cada tipo de atendimento necessário.
Essa sintonia será comandada por equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e recepcionistas.
O ambiente amplo e confortável também foi pensado para receber os pacientes da melhor forma e sanar as necessidades deles em um só lugar. Além dos consultórios médicos, de enfermagem e de psicologia, o local também conta com salas de medicação, de pequenos procedimentos e de fisioterapia.
Para prestigiar o início de uma nova forma de cuidar da saúde, estiveram presentes o secretário de estado da Saúde, Sérgio Vencio; o secretário municipal da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Rios; e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG) e 1º Secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Waldemar Naves do Amaral, entre outros expoentes da medicina do Estado, da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), e da Federação do Comércio.
O coordenador do projeto do Centro de Cuidado Integrado, Christiano Quinan, agradeceu a todos. “Hoje, estamos inovando ao inaugurar um novo modelo de gestão. Desde 2017, buscamos mudanças e uma forma de cuidar diferenciada, inclusive com uma disrupção por meio do modelo de remuneração compartilhada dos profissionais”, explicou ele.
O Presidente da MedHealth, Marcial Ribeiro Júnior, acrescentou que, com organização e cooperação, como é feito por exemplo no sistema de saúde da França, da Inglaterra, do Canadá, é possível ter uma gestão eficaz. “Mostramos que podemos buscar a sustentabilidade da saúde privada, um atendimento de qualidade, com uma rede credenciada de excelência”.
Essa qualidade será aplicada nos cuidados básicos com a saúde, mas que possuem o poder de evitar danos graves ao organismo. O foco é prevenir doenças, controlar comorbidades, realizar reabilitações e evitar agravamento de doenças.
Todavia, quando for necessário, o paciente também terá à disposição o atendimento de médicos especialistas credenciados à rede da Ahpaceg e de várias outras localidades do país, inclusive por meio da telemedicina. Isso será possível pela interligação dos prontuários eletrônicos, combinados com o sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital. Toda essa inovação em prol da saúde e qualidade de vida dos goianos!
Centro de Cuidado Integrado
Local: Rua 94, nº 220, Qd F-13, Lote 28 - St. Sul, Goiânia
Telefone: (62) 3088-5800
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Assessoria de Comunicação
Primeira unidade privada de assistência básica à saúde é inaugurada em Goiânia
Escrito por Administrador
Centro de Cuidado Integrado, situado na sede da Ahpaceg, faz parte de ecossistema de saúde goiano, único na região, que visa promover a saúde e prevenir doenças por meio do acompanhamento integral em toda jornada dos pacientes
Goiânia ganhou a primeira unidade de assistência básica à saúde da rede privada: o Centro de Cuidado Integrado. A clínica, que começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes beneficiários de planos de saúde empresariais, foi oficialmente inaugurada na segunda-feira, 10 de abril.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), fundada há 20 anos e que reúne 34 instituições de saúde goianas que juntas respondem por mais de 70% do atendimento de alta complexidade no Estado; a operadora de saúde MedHealth, que trabalha com um modelo de gestão europeu, visando a resolução rápida das demandas dos beneficiários, e a DASA, uma gigante do mercado de saúde especialista em integração dos atendimentos.
A inauguração do Centro de Cuidado Integrado, que está localizado na sede da Ahpaceg, no Setor Sul, reuniu os parceiros no projeto, associados da Ahpaceg, autoridades da área da saúde e representantes da classe médica e dos segmentos da indústria e comércio. O padre Rafael Magul abençoou as instalações.
Haikal Helou, Christiano Quinan, Durval Pedroso e Sérgio Vencio
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, afirmou que a inauguração é a realização de um sonho. “Acreditamos que podemos ter um médico que cuida das pessoas, especialista em pessoas”, citou ele, mostrando que esse é o pilar da assistência básica, assim como atuar com uma coordenação precisa para encaminhar os pacientes a cada tipo de atendimento necessário.
Essa sintonia será comandada por equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e recepcionistas.
O ambiente amplo e confortável também foi pensado para receber os pacientes da melhor forma e sanar as necessidades deles em um só lugar. Além dos consultórios médicos, de enfermagem e de psicologia, o local também conta com salas de medicação, de pequenos procedimentos e de fisioterapia.
Para prestigiar o início de uma nova forma de cuidar da saúde, estiveram presentes o secretário de estado da Saúde, Sérgio Vencio; o secretário municipal da Saúde de Goiânia, Durval Pedroso; o presidente da Associação Médica de Goiás (AMG), Washington Luiz Rios; e o diretor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás (FM/UFG) e 1º Secretário do Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego), Waldemar Naves do Amaral, entre outros expoentes da medicina do Estado, da Associação Comercial e Industrial do Estado de Goiás (Acieg), e da Federação do Comércio.
Marcial Ribeiro Júnior e Christiano Quinan
Equipe DASA
O coordenador do projeto do Centro de Cuidado Integrado, Christiano Quinan, agradeceu a todos. “Hoje, estamos inovando ao inaugurar um novo modelo de gestão. Desde 2017, buscamos mudanças e uma forma de cuidar diferenciada, inclusive com uma disrupção por meio do modelo de remuneração compartilhada dos profissionais”, explicou ele.
O Presidente da MedHealth, Marcial Ribeiro Júnior, acrescentou que, com organização e cooperação, como é feito por exemplo no sistema de saúde da França, da Inglaterra, do Canadá, é possível ter uma gestão eficaz. “Mostramos que podemos buscar a sustentabilidade da saúde privada, um atendimento de qualidade, com uma rede credenciada de excelência”.
Essa qualidade será aplicada nos cuidados básicos com a saúde, mas que possuem o poder de evitar danos graves ao organismo. O foco é prevenir doenças, controlar comorbidades, realizar reabilitações e evitar agravamento de doenças.
Todavia, quando for necessário, o paciente também terá à disposição o atendimento de médicos especialistas credenciados à rede da Ahpaceg e de várias outras localidades do país, inclusive por meio da telemedicina. Isso será possível pela interligação dos prontuários eletrônicos, combinados com o sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital. Toda essa inovação em prol da saúde e qualidade de vida dos goianos!
Centro de Cuidado Integrado
Local: Rua 94, nº 220, Qd F-13, Lote 28 - St. Sul, Goiânia
Telefone: (62) 3088-5800
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Secretaria de Saúde pede mais prazo para prestar contas à Câmara de Goiânia
Lei autoriza Caixa a administrar fundo do DPVAT em 2023
ANS aprova novo tratamento para lesões de pele
DIÁRIO DA MANHÃ
Mulheres vítimas de violência ganham cirurgias reparadoras
Iniciativa é resultado de parceria entre Governo de Goiás, Tribunal de Justiça e Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
O Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (HGG), unidade do Governo de Goiás, realizou cinco cirurgias plásticas reparadoras em vítimas de violência doméstica. O projeto Recomeçar é resultado de cooperação técnica firmada entre o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-GO) e a Fundação de Ações Humanitárias da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Fundação IDEAH). A unidade de saúde, considerada referência na área, foi escolhida para os procedimentos, que ajudam a resgatar a autoestima e a qualidade de vida das mulheres.
Destaque em reportagem especial exibida no Fantástico, da TV Globo, em 2 de abril, a iniciativa é possível graças à dedicação de médicos cirurgiões plásticos, residentes, anestesistas, enfermeiros e técnicos, entre outros profissionais. “O HGG é um hospital extremamente preparado para receber ações desse porte, com todas as condições necessárias”, afirma o secretário da Saúde, Sérgio Vencio.
Ainda de acordo com o gestor, “a equipe médica e a direção do HGG se uniram em prol das pacientes”. As cirurgias estão em conformidade com a Lei Federal n° 13.239, de 30 dezembro de 2015, que dispõe sobre a oferta e realização, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), de cirurgia plástica reparadora de sequelas de lesões causadas por atos de violência contra a mulher.
As vítimas passaram por um processo que envolveu consultas médicas para diagnóstico, exames pré-operatórios e regulação assistencial. Após a realização dos procedimentos, as pacientes continuam sendo acompanhadas para avaliação dos resultados e da recuperação. Além do HGG, participam da ação as equipes de cirurgias plásticas do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.
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JORNAL OPÇÃO
Risco de autismo pode ser maior em áreas com mais lítio na água
Mulheres grávidas que beberam água com lítio tiveram risco aumentado em até 50%
Segundo estudo dinamarquês publicado na revista científica JAMA Network, o risco de autismo (TEA, o transtorno do espectro autista) pode ser maior em áreas com mais lítio na água potável. Segundo os especialistas, mulheres grávidas que beberam essas águas carregadas com a substância química mostraram um risco aumentado em até 50% de seus filhos serem diagnosticados com autismo.
O lítio é um metal alcalino que pode ser encontrado naturalmente em alguns alimentos e águas subterrâneas, usado em baterias, graxa e condicionadores de ar. Atualmente é usado em uma variedade de medicamentos devido aos seus efeitos estabilizadores do humor e uso no tratamento de mania.
Eventualmente, é prescrito para depressão e transtorno bipolar, mas as recomendações atuais afirmam que as pessoas que estão grávidas ou planejam engravidar não devem tomar lítio, pois pode aumentar a probabilidade de aborto espontâneo e anomalias no nascimento.
Os especialistas, entretanto, pedem cautela ao interpretar os dados e afirmam que estudos mais minuciosos precisam ser feitos para afirmar com veemência que o risco de autismo desses bebês está associado a níveis de lítio nas águas, pois os diagnósticos do Transtorno do Espectro Autista (TEA) variam muito.
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Fentanil já é encontrado no Brasil misturado a outras drogas
Fármaco utilizado para sedações em cirurgias está sendo encontrado misturado com outras drogas
O fármaco fentanil, utilizado para sedações em situações de cirurgias e no trato de dores extremas, está sendo encontrado misturado com outras drogas no Brasil. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.
O anestésico já preocupa os Estados Unidos há anos. Por lá, é misturado à heroína ou vendido puro no lugar desta, por ser mais barato. No Brasil, tem sido encontrado associado ao k2, uma espécie de maconha sintética e à cocaína. De 50 a 100 vezes mais potente do que a morfina, o fentanil ameaça tanto pela dependência que pode causar quanto pelo risco de morte.
No Brasil
A notícia recente da primeira apreensão de um lote de fentanil em Cariacica, no Espírito Santo, às vésperas do Carnaval, deixou as autoridades brasileiras em alerta e mobilizou até agentes americanos. A Polícia Civil encontrou 31 ampolas desviadas do anestésico, que tem o nome técnico de citrato de fentanila. Essa foi a primeira apreensão da substância no Brasil, mas pesquisadores e investigadores já vinham identificando ela anteriormente.
Epidemia
Os EUA assistem, desde o início da década passada, a uma onda crescente de mortes por overdose associadas ao uso de opioides sintéticos. Bateu a casa dos 70 mil em 2021 – e o consumo ilegal de fentanil, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), agência do país que compila dados de saúde pública, seria o principal vilão.
Especialistas americanos e o CDC apontam que grupos criminosos têm misturado o narcótico a outras substâncias – como heroína, metanfetamina e cocaína – para ampliar margens de lucro, tornando-as mais potentes e viciantes, mas também mais letais. A prática abarcaria até mesmo medicamentos de prescrição controlada vendidos em farmácias, como ansiolíticos.
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A REDAÇÃO
Secretaria de Saúde pede mais prazo para prestar contas à Câmara de Goiânia
Alegando instabilidades no sistema do Ministério da Saúde e outras questões técnicas, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) solicitou à Comissão de Saúde da Câmara de Goiânia o adiamento da audiência pública de prestação de contas do 3º quadrimestre de 2022, que aconteceria nesta segunda-feira (10/4).
A SMS argumentou que, diante das falhas e instabilidades técnicas, não foi possível a conclusão do Relatório Detalhado do Quadrimestre Anterior (RDQA) e solicitou “um período maior para realização de análise técnica aprofundada e fidedigna dos dados”. Com isso, a Comissão de Saúde da Câmara remarcou a audiência pública para a quarta-feira, dia 19/4, às 9 horas.
Pauta
A falta de medicamentos, insumos e até lençóis limpos, denunciada por servidores da Saúde no fim do ano passado e também em março deste ano serão abordadas na audiência pública. Os atrasos nos repasses e a dívida da Secretaria com a Fundahc, que administra as três maternidades municipais da capital, também estarão em pauta. A Comissão de Saúde da Casa é presidida pela vereadora Kátia Maria Maria (PT).
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O ESTADO
Lei autoriza Caixa a administrar fundo do DPVAT em 2023
Entrou em vigor na última semana a Lei 14.544/23, que autoriza a Caixa Econômica Federal a administrar, em 2023, o fundo de recursos arrecadados com o Seguro DPVAT, além da análise dos pedidos de indenizações e seu pagamento.
A lei é oriunda de medida provisória (MP 1149/22) aprovada sem mudanças na Câmara dos Deputados, com parecer da deputada Flávia Morais (PDT-GO), e no Senado.
Criado em 1974, o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) indeniza vítimas de acidentes de trânsito. O fundo é abastecido com o pagamento anual de prêmios obrigatórios por parte dos proprietários de veículos, mas há três anos (2021 a 2023) a cobrança foi suspensa.
No ano passado, a Caixa substituiu a Seguradora Líder na função, por meio de um contrato com a Superintendência dos Seguros Privados (Susep), órgão que fiscaliza os mercados de seguro e previdência complementar no Brasil. A contratação, sem licitação, é alvo de questionamento na Justiça Federal. A nova norma legaliza a atuação do banco na gestão do fundo e dos seguros.
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JORNAL DO COMMÉRCIO
ANS aprova novo tratamento para lesões de pele
Quem sofre de dermatite atópica sabe o desconforto de ter, na pele, o reflexo das mudanças emocionais. Crônica, a doença vem à tona em ciclos e acaba impactando a qualidade de vida das pessoas. “Sobre a condição, a médica dermatologista Vanessa Medeiros comenta "Nos casos moderados a graves, temos uma coceira intensa na pele, que chega a virar ferida", explica.
No entanto, há uma novidade para quem sofre com a dermatite atópica: um novo tratamento. "A notícia mais recente sobre o tratamento é que a Agência Nacional de Saúde Suplementar aprovou a incorporação, em fevereiro, do medicamento Dupilumab para o tratamento de dermatite atópica em adultos. Temos a expectativa de, assim, ajudar cada vez mais pacientes e alcançar bons resultados", comemora Medeiros.
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Assessoria de Comunicação
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DESTAQUES
CFM pede ao Ministério da Educação criação de GT para disciplinar abertura de escolas médicas
Reforma tributária prevê alíquota diferenciada para a saúde, diz Reginaldo Lopes
Hugh Jackman relata que fez teste para descobrir possível novo câncer de pele
Regulação da IA na Saúde: que bicho é esse?
Doença de Parkinson: especialista ressalta importância do diagnóstico precoce
Referência em transexualização em Goiás, HGG possui 140 pacientes na fila de espera
Check-up cardiológico: cardiologista explica importância de fazer os exames
PF investiga desvio de cerca de R$ 1,6 milhão de dinheiro público em ações de combate à pandemia em Luziânia
Doença de Parkinson atinge cerca de 4 milhões de pessoas no mundo
Kelly Rodrigues lança livro focado em Experiência do Paciente
SAÚDE BUSINESS
CFM pede ao Ministério da Educação criação de GT para disciplinar abertura de escolas médicas
O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou, nesta terça-feira (4), ofício ao Ministério da Educação no qual pede a criação urgente de Grupo de Trabalho (GT) com o objetivo de definir critérios objetivos para autorização de funcionamento de novos cursos de medicina no País. A proposta de iniciar essa discussão, com o intuito de regulamentar esse processo, foi feita pelo próprio ministro Camilo Santana, em reunião com representantes do movimento médico.
Além da constituição do GT, o CFM solicitou ainda ao Ministério da Educação que suspenda de forma imediata a tramitação administrativa de pedidos de abertura de novos cursos ou de aumento de vagas em estabelecimentos já em funcionamento até que os novos critérios estejam definidos. “Acolher esses pedidos sinaliza positivamente no sentido de se buscar uma solução para esse tema que tem grandes implicações na formação dos futuros médicos e na qualidade da assistência em saúde oferecida à população”, disse o presidente do CFM, José Hiran Gallo.
O GT, que contaria com a participação nomes do Ministério da Educação, do CFM e de outras entidades médicas, teria a missão de estabelecer os parâmetros para regulamentação desse tema, contemplando o fluxo, os procedimentos e o padrão decisório dos atos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de medicina, bem como seus aditamentos, das instituições de educação superior do sistema federal de ensino.
Na visão dele, há pertinência de serem retomados parâmetros qualitativos e quantitativos para abertura de cursos ou aumento do número de vagas -- anteriores à legislação de 2013. Segundo lembrou, esses critérios ainda dão a possibilidade de sanções administrativas aos cursos que não os cumprirem, pois são necessários ao adequado processo ensino-aprendizagem em medicina.
Entre os critérios defendidos pelo CFM, estão: a oferta de cinco leitos públicos de internação hospitalar para cada aluno; o acompanhamento de cada equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF) por no máximo três alunos de graduação; e a presença de hospital de ensino com mais de 100 leitos exclusivos. Todos eles valeriam para o município sede do curso.
José Hiran Gallo disse ainda que a suspensão de novos pedidos pelo MEC permitirá que sejam avaliados “à luz das orientações definidas com o objetivo de qualificar o processo de ensino e aprendizagem em medicina no País e oferecer à população profissionais bem formados e capacitados para o exercício dessa profissão em todas os seus níveis de complexidade, sempre com conhecimento técnico, segurança e ética”.
Atualmente, existem 389 escolas médicas em atividade no Brasil, distribuídas em quase 250 municípios, as quais, juntas, oferecem cerca de 40 mil vagas por ano. Desse total de cursos, 42,9% (167) foram criados nos últimos dez anos, sendo que 53,4% (208) estão no Sul e no Sudeste e 81,1% (315) em capitais e municípios de grande porte.
Levantamento do CFM aponta que mais de 90% dessas instituições de ensino estão em municípios com déficit em parâmetros considerados essenciais para o funcionamento dos cursos. Ou seja, são localidades que não contam com número suficiente de leitos de internação, de equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) ou hospitais de ensino, entre outros itens.
“Sem essas estruturas disponíveis, o processo de formação pode ser comprometido, pois a medicina, ao contrário de outras atividades, depende de campos de prática para que o ciclo de ensino-aprendizado seja completado com êxito”, ressaltou Gallo que destacou também a existência de um grande número de médicos em atividade.
“O Brasil conta com cerca de 550 mil médicos registrados, totalizando uma densidade de 2,56 médicos por mil habitantes no país. Inclusive, projeções mostram que em poucos anos o Brasil terá em torno de 1,5 milhão de médicos. Ou seja, não há necessidade de formação de mais profissionais para atender as demandas internas”, concluiu.
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FOLHA.COM
Reforma tributária prevê alíquota diferenciada para a saúde, diz Reginaldo Lopes
O setor de saúde deve ser submetido a uma alíquota diferenciada no novo modelo de tributação brasileiro, de acordo com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), coordenador do grupo de trabalho da reforma tributária na Câmara dos Deputados.
"Setores como o da agroindústria, o de saúde, de educação, transporte de carga e as entidades de benefícios sociais caminham para ter um tratamento diferenciado, favorecido [com relação aos impostos]. No mundo inteiro é assim, e não vai ser diferente aqui no Brasil", afirmou.
O deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG) durante abertura do seminário Impactos da Reforma Tributária na Saúde, no auditório do Museu da Imagem e do Som (MIS), zona oeste da capital paulista, em 03 de abril - Jardiel Carvalho/Folhapress
A declaração foi feita durante a abertura do seminário Impactos da Reforma Tributária na Saúde, realizado pela Folha com patrocínio da Abimed (Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde).
Para ele, serviços oferecidos por convênios médicos diminuem a sobrecarga do SUS (Sistema Único de Saúde) ao atenderem uma parcela da população e, por esse motivo, devem ser enquadrados em modelos especiais de tributação.
A Pesquisa Nacional de Saúde mais recente divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que 28,5% dos residentes no Brasil em 2019 tinham algum plano de saúde médico ou odontológico.
Também de acordo com o deputado, será necessário debater e calcular formas de manter a máquina pública sem o acúmulo de tributações sobre um mesmo setor ou pessoa. Lopes considera um avanço propostas como o cashback para impostos cobrados mais de uma vez na cadeia de produção e o entendimento de que se deve cobrar mais impostos de quem possui mais renda.
"A progressividade também se dá na capacidade do Estado de atender os mais pobres com políticas públicas, inclusive com a transparência de o cidadão saber o que de fato está pagando", disse.
Uma das propostas é a criação de uma alíquota estimada em 25% para bens e serviços. No caso da saúde, a porcentagem seria de 25% para baixo, variando de acordo com cada segmento que compõe o setor.
O entendimento é de que cada elo da saúde - como os setores de equipamentos, insumos, medicamentos e atendimento médico - tem características diferentes, devendo ser tributado sob uma lógica específica.
Para Lopes, o ambiente político atual está favorável à reforma, que se mostra importante para a criação de uma estrutura capaz de possibilitar um desenvolvimento econômico do país nos próximos anos, gerando mais empregos e aumentando a renda per capita.
O deputado contou que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Ministério da Fazenda têm se reunido semanalmente para ouvir todos os setores e buscar uma convergência.
"Eu diria que, se a gente conseguir superar esses pontos de divergência entre nós, vamos aprovar essa reforma", afirmou.
"Parece difícil e complexo, mas mais difícil é o modelo que temos hoje, com 460 mil normas. O IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) é muito mais fácil de entender, é simples. Vão pagar um imposto, um produto final, e vamos creditar as etapas anteriores. Acho que esse é o sistema moderno."
O deputado reconheceu o cenário de descrédito em que se insere a reforma tributária, marcado por 40 anos de discussões sobre o tema sem que mudanças se concretizassem de fato.
Por outro lado, disse que tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado têm um objetivo em comum. "Ambos se somam nesse esforço pela aprovação [da reforma], seja o presidente [da Câmara] Arthur Lira, seja o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco."
Reginaldo Lopes também destacou o apoio do Poder Executivo. "Se a gente prestar atenção nos desafios que estão colocados para a nova âncora fiscal, o que de fato vai dar sustentabilidade a médio e longo prazo é a reforma tributária. Justamente por permitir uma incidência tributária ampla. Ou seja, quando todos pagam, todos podem pagar menos."
Nessa perspectiva, segundo o deputado, o governo federal apoia a iniciativa do Parlamento de votar a reforma tributária, mas respeita o protagonismo da Câmara e do Senado.
"Enviar uma Emenda Constitucional ajuda, porque dá uma característica a essa reforma - que não é do governo do presidente Lula, apesar de ele apoiar e ter criado uma secretaria extraordinária da reforma tributária, comandada pelo Bernardo Appy."
Segundo ele, para que o Brasil amplie sua presença no PIB (Produto Interno Bruto) mundial e tenha mais competitividade é preciso resolver o custo do país, majoritariamente baseado no sistema tributário.
"Dar competitividade ao Estado brasileiro é evitar que o país pague imposto de imposto e tenha cumulatividade, como a gente tem hoje no nosso sistema. Não só para permitir que o povo brasileiro tenha acesso a produtos e serviços, mas também permitir que o Brasil possa voltar a ser um país com mais valor agregado", disse.
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O HOJE
Hugh Jackman relata que fez teste para descobrir possível novo câncer de pele
Na ocasião, o ator explicou que fez duas biópsias e que o médico relatou um possível caso de carcinoma basocelular
Hugh Jackman, de 54 anos, utilizou suas redes sociais para revelar que recentemente realizou exames para saber se estava novamente com câncer de pele. Na ocasião, o ator explicou que fez duas biópsias e o médico relatou um possível caso de carcinoma basocelular.
Responsável por interpretar “Wolverine” nas telas de cinema, o astro de Hollywood aproveitou a oportunidade para alertar os seguidores sobre os riscos da doença, como combatê-la e a importância de realizar exames de rotina para que caso haja esse tipo de diagnóstico, o tratamento possa iniciar o mais rápido possível.
“Sei que já me ouviram falar sobre os meus carcinomas basocelulares antes. Vou continuar a falar sobre eles se for preciso. E se lembrar uma pessoa de colocar protetor solar com um alta SPF, então fico feliz. Só para lembrar, o carcinoma basocelular, no mundo dos cânceres de pele, é o menos perigoso de todos”, ressaltou. De acordo com Jackman, o diagnóstico pode ter sido causado pelo seu descuido em relação a exposição no sol durante 25 anos.
Entre 2017 e 2019, a celebridade norte-americana enfrentou seis remoções de câncer no rosto. Em 2021, a biopsia do ator resultou como “inconclusiva”.
O carcinoma basocelular é um tipo de câncer de pele que se desenvolve nas células basais, um tipo de célula da pele responsável pela produção novas células. Isso causa uma saliência branca perolada, da cor da pele ou rosa no corpo especialmente no rosto e orelhas.
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PORTAL TERRA
Regulação da IA na Saúde: que bicho é esse?
À medida que a IA evolui e assume um posicionamento de destaque dentro da sociedade é preciso olhar para ela com mais atenção
Aprender a usar a tecnologia sem ter muito medo dela e/ou de suas implicações parece ser mesmo o grande desafio quando assunto é inteligência artificial. É que muito se fala sobre os riscos e limitações da aplicação da IA na Saúde sem que ainda esteja claro para a maioria as formas possíveis de mitigar esses riscos, para além da regulação e da proteção dos dados.
E daí surge mais uma dúvida: será que a criação de leis e de uma agência reguladora que visa a punir os responsáveis por não cumprir os acordos formulados é a melhor saída para acelerar a transformação digital?
Paulo Schor, professor associado de oftalmologia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/Unifesp) e coordenador adjunto de Pesquisa para Inovação da FAPESP, acredita que não: "Penso que em relação à IA temos sempre que buscar o mínimo de regulação com o máximo de celeridade e punição para todos que impedem a tecnologia de funcionar direito", enfatiza.
O que apavora o especialista nesse assunto é a regulação da IA surgir como um "atrapalhador" da modernidade e do avanço da ferramenta, algo que é muito mais frequente de acontecer do que o contrário - vide exemplo da própria telemedicina: "Não sou contra a regulação, mas acho que a própria tecnologia tem ferramentas úteis e seguras para se "autorregular". E, a partir disso, cabe a cada nação ter uma maior preocupação com a equidade, no sentido de justiça, levando em conta suas particularidades sociais, econômicas e tecnológicas ao invés de simplesmente importar leis universais."
Quem fará as leis por aqui?
O Brasil nesse quesito já começou a discutir sobre a melhor forma de regular a tecnologia, a partir da criação do Marco Legal da Inteligência Artificial (PL 21/2020), um projeto de lei que aguarda aprovação do legislativo. Rodrigo Guerra, especialista em finanças e inovação e fundador do Projeto Unbox, concorda que o foco das discussões precisa estar em como vamos chegar a um equilíbrio entre as proibições que a lei impõe e o livre incentivo à inovação, especialmente em um setor conservador e que precisa urgentemente de uma transformação de negócios, como é o caso da Saúde: "Se deixarmos tudo acontecer de forma livre, os riscos do uso da IA serão muitos e potencialmente catastróficos. Por outro lado leis duras demais desincentivam a inovação e o desenvolvimento tecnológico e científico."
Encontrar o equilíbrio também é a recomendação de Coriolano Almeida Camargo, coordenador LGPD da Escola Superior da Advocacia Nacional, especialmente ao lembrar que o legislador não consegue acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas atuais. Para o especialista, que também é presidente e fundador da Digital Law Academy, nem tudo deve ou pode ser objeto de controle para não se frustrar a inovação e a geração de empregos e oportunidades: "E, finalmente, a Lei que irá tratar da regulação da inteligência artificial no Brasil precisa conter a defesa da dignidade da pessoa humana como fundamento", defende.
"O homem e sua essência humana e direito à vida digna deve ser o pilar de sustentação da norma que regulamenta o uso da inteligência artificial", diz Coriolano Almeida Camargo, coordenador LGPD da Escola Superior da Advocacia Nacional e presidente e fundador da Digital Law Academy.
A ressalva é importante do ponto de vista legal, porque a IA é uma tecnologia com múltiplas aplicações e deve ser utilizada cada vez mais para auxílio na tomada de decisões importantes em diferentes setores. "É sabido que muito pode ser automatizado pela ferramenta, mas a experiência de um advogado ou do médico não pode ser descartada", deixa claro Camargo, que continua: "Para um futuro próximo, podemos esperar uma firme regulamentação da IA no Brasil, já que uma comissão de juristas tem sido responsável por orientar os projetos de Lei 5.051/2019, 21/2020 e 872/2021". Todos têm como objetivo estabelecer princípios, regras, diretrizes e fundamentos para regular o desenvolvimento e a aplicação da inteligência artificial no Brasil.
Foco na Saúde
Especificamente neste setor, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu seis princípios para direcionar o desenvolvimento da IA na Saúde. Em essência elas mostram que a tecnologia está a serviço dos profissionais da Saúde e não o contrário: "O médico e outros profissionais de Saúde continuarão a ser o principal elo entre o paciente e a inteligência artificial, trazendo empatia e humanização para essa relação", diz Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria.
Proteger a autonomia humana.
Promover o bem-estar, segurança humana e interesse público.
Garantia de transparência e inteligibilidade.
Promoção de responsabilidade e prestação de contas.
Garantia de inclusão e equidade.
Promoção de IA responsiva e sustentável.
E o desenvolvedor, como fica?
Para Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria, a regulamentação da IA na Saúde é um dilema existencial e sensível pelo seu significado, pois a tecnologia estará diretamente ligada à vida e à morte de um ser humano. "Mas é claro que tanto quem investe no desenvolvimento da tecnologia como quem a utiliza precisar ter algum tipo de proteção jurídica, ou seja, conhecer bem as regras do jogo para saber como cumpri-las e não acarretar em um dano futuro."
"A regulação é importante tanto para quem consome como para quem desenvolve a inteligência artificial. Assim, haverá proteção jurídica estabelecida por regras bem conhecidas para que amanhã ou depois as empresas de software não sejam penalizadas por situações não previstas", diz Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria.
A transparência nesse sentido é tão importante, que Aldir Rocha defende até mesmo a possibilidade de auditar os códigos usados no desenvolvimento da solução para evitar códigos maliciosos, restritivos e/ou preconceituosos. O PL 21/2020 avança justamente nesses pontos ao estabelecer como princípios o respeito à dignidade humana, transparência nos algoritmos e proteção dos dados pessoais: "Penso que esses três pilares norteadores são um bom ponto de partida, pois estão centrados na proteção do indivíduo", justifica Rocha.
Todas essas questões estão conectadas também à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), implantada em agosto de 2020 e cujas punições por descumprimento acabaram de começar, em 27 de fevereiro de 2023.
Olhe fora para se inspirar
A inteligência artificial embora seja bastante discutida ainda é uma tecnologia muito recente e sua popularização tem acontecido nos últimos meses. O ChatGPT, por exemplo, proporcionou um uso mais acessível da ferramenta, não sem antes provocar burburinhos sobre direitos autorais e manipulação de viés. Isso, claro, tem feito com que muitos países no mundo se apressem em criar leis próprias em paralelo com a rápida ascensão da tecnologia e como ela vai moldar o futuro das relações em diversos setores da sociedade - e da economia, claro.
O atual relatório de "Regulação da Inteligência Artificial - benchmarking de países selecionados", criado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) destaca o modelo de regulação de IA nos Estados Unidos, que hoje já é feito por agências reguladoras e pelos estados da federação: "Esse modelo está sendo debatido e poderia deixar as relações mais seguras e ágeis sem parar a inovação. É que por lá há ações específicas de coordenação por parte do governo para posicionar o país como liderança em pesquisa e desenvolvimento de IA, nos âmbitos público e privado. Portanto, há prioridade para o fortalecimento de pesquisa e desenvolvimento da competitividade do país em IA".
Já o Japão, segundo país a desenvolver estratégias nacionais de IA e a estabelecer metas e alocar orçamento para o tema, tem agências governamentais japonesas que adotam a abordagem de "soft-law" para lidar com possíveis vieses da tecnologia de IA. "O país busca criar uma governança ágil, com o objetivo de não prejudicar investimentos e não impedir a inovação", deixa claro o documento.
Para Coriolano Camargo parecem razoáveis estes modelos flexíveis, porque as demais autoridades e os Tribunais não são descartados do processo de fiscalização. Já Aldir Rocha lembra ainda que existem países nos quais as questões éticas e morais precisam estar em evidência nessa discussão, uma vez que a inteligência artificial pode segregar e discriminar indivíduos: "Por isso acredito que faça mesmo sentido subordinar a regulação da IA a um órgão como a Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD) que vai resguardar a privacidade dos indivíduos simultaneamente."
"Temos que ter claro que a inteligência artificial manipula dados e, se esses dados já estão protegidos pela LGPD, o enviesamento do resultado da sua transformação está sob sua devida responsabilidade legal. Na Holanda, por exemplo, o projeto de regulação está sendo desenvolvido nesse sentido", diz Aldir Rocha, sócio consultor da Lozinsky Consultoria.
Mas volte-se para si também
O físico teórico Stephen Hawking dizia que "a criação bem-sucedida de inteligência artificial seria o maior evento na história da humanidade". Coriolano Camargo contesta a profecia dizendo que, se não aprendermos desde já a mitigar e regular seus riscos, ela pode também ser a nossa última criação: "Nós precisamos de uma IA bem treinada e adaptada às necessidades dos profissionais da Saúde, mas que também nos ofereça segurança desde a sua criação."
E continua: "Se olharmos a história da humanidade, as máquinas sempre foram adaptadas para a guerra, para submeter outros povos. E em pleno século 21 assistimos a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, com a utilização de drones, supercomputadores, armas cibernéticas. O homem é capaz de grandes feitos, mas poucos líderes são capazes de incutir nas mentes de outros a ideia de que precisamos da tecnologia para o progresso por meio da paz e da união entre os povos."
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PORTAL SAGRES
Doença de Parkinson: especialista ressalta importância do diagnóstico precoce
Normalmente associada à terceira idade e mais comum em maiores de 65 anos, a Doença de Parkinson também pode afetar os jovens e até crianças. Pesquisas apontam que 20% dos diagnósticos da doença, que compromete os movimentos dos pacientes e causa tremores, ocorre entre jovens. Lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita, são alguns exemplos.
Buscando chamar a atenção para a patologia, no último dia 4 de abril, terça-feira, foi o Dia Nacional do Portador da Doença de Parkinson. Além disso, a data também ressalta a importância do diagnóstico precoce e os tratamentos fundamentais para prevenir sequelas e melhorar a qualidade de vida do paciente.
Sendo assim, o Sistema Sagres de Comunicação ouviu a médica neurocirurgiã, Ana Maria Moura. A especialista também é diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Entre os assuntos abordados, Ana Maria Moura destacou os principais sintomas, os efeitos da doença em homens e mulheres, prevenção, tratamento, cirurgia e cura.
Principais sintomas
A Doneça de Parkinson é uma condição neurodegenerativa causada por uma diminuição do neurotransmissor dopamina. Ela ajuda o indivíduo a realizar movimentos, atua no sistema de recompensa que dá aquela sensação de alegria, felicidade, movimento. Nesse sentido, falta exatamente a dopamina no parkinsoniano.
“O doente de Parkinson pode ter sintomas motores e não motores. Os primeiros são aqueles clássicos, que todas as pessoas pensam que todos com certeza vão ter, mas não necessariamente têm. É aquele tremor em repouso, ‘contando dinheiro’, geralmente assimétrico, porque o outro tremor, que é o essencial de diagnóstico diferencial, é bilateral, ou seja, nas duas mãos. O Parkinson tende a começar de um lado, para depois ir para o outro”, cita Ana Maria Moura.
Além disso, o parkinsoniano apresenta dificuldades na mobilidade, tanto em movimentos mais simples, quanto naqueles mais complexos. Por exemplo, o indivíduo com Doença de Parkinson enfrenta problema para guardar um objeto.
“Ele apresenta uma rigidez importante na musculatura, dificultando em fazer movimentos curtos e amplos. Até o simples gesto de colocar a mão dentro do bolso, ou para tirar carteira, ou para colocar. Também ao caminhar, então o paciente vai ter essa dificuldade nos passos, podendo cair, dar a meia volta para retornar. Esses são alguns dos sintomas motores e, juntamente com isso, uma postura com o tronco pra frente, que a gente chama de cifose”, explica a médica neurocirurgiã.
Sintomas não motores
Como disse Ana Maria Moura, os sintomas motores são aqueles clássicos, que incluem tremores, dificuldade em se mover, etc. Entretanto, o parkinsoniano também apresenta os sintomas não motores que, geralmente, começa com eles.
“Vai ser um sono agitado, então é comum os pacientes falarem no consultório que sonhou com guerra e acordam dando murro, chute. Uma dificuldade no olfato, às vezes a pessoa perde”, afirma.
“Também é comum constipação e sintomas relacionados a ansiedade e depressão são alguns não motores da Doença de Parkinson”, conclui a diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Efeitos em homens e mulheres
De acordo com Ana Maria Moura, o Parkinson acomete mais homens e mulheres. Apesar disso, a médica ressalta que não há estudos que comprovem essa prevalência maior na população masculina.
“Por exemplo, se a pessoa vai trabalhar arrumando casa, ela vai precisar muito do motor dela. Agora, se o indivíduo trabalha mais com cognição, também vai sentir, porque não falta só a dopamina. Tem uma proteína, a Corpúsculo de Lewy, que também está relacionada com Alzheimer. Por isso que vem a demência com o Parkinson e algumas outras inflamações em outras estruturas, como a mitocôndria”, pontua.
Na verdade, ainda conforme a especialista, o acometimento da doença está muito mais relacionado à atividade que a pessoa desempenha do que ao gênero do indivíduo.
“Então, depende da tarefa que essa pessoa está realizando. A mulher, em tempos de menstruação, ela fica mais frágil e isso pode acarretar em mais dores, com isso ela fica mais contraída, com rigidez maior. Agora, se for um homem com pressão arterial ou diabete associados, pode apresentar grandes repercussões”, ressalta.
Prevenção
Assim como outras doenças, o indivíduo também pode se prevenir do Parkinson com autocuidado. Sendo assim, uma dieta com a presença de ferro e magnésio pode ser importante para evitar o surgimento da patologia.
“Evitar alimentação inflamatória, ou seja, doces, muitos carboidratos. Preferir uma alimentação com produtos orgânicos, que não tenha pesticida, porque isso também pode ser um sinal. Não necessariamente a Doença de Parkinson em si, mas outras doenças que podem provocar os mesmo sintomas, que chamamos de parkinsonismo. Dormindo bem, tendo um padrão de sono, evitando traumas, esporte de grande impacto por muito tempo, porque os microimpactos também geram Parkinson”, exemplifica Ana Maria Moura.
O parkinsonismo apresenta os mesmos sintomas da Doença de Parkinson, como tremor e rigidez, mas não é de fato ela. Por exemplo, um tumor cerebral em um circuito do cérebro que controla os movimentos, o paciente apresentará essas condições, mas não terá o Parkinson.
Tratamento
A Doença de Parkinson não tem cura, mas possui tratamento que pode amenizar os sintomas no paciente. Para isso, uma equipe multidisciplinar precisa acompanhar esse parkinsoniano, deixando-o mais relaxado possível.
“Musicoterapia, meditação, esporte, caminhada, oração e também fisioterapia. Nas medicações, como o cérebro falta dopamina, então medicamentos que tenham a substância, ou que faça a transformação de elementos nessa dopamina, e relaxantes musculares”, destaca.
Além disso, há a possibilidade ainda de um tratamento cirúrgico, com uma estimulação cerebral profunda, da sigla em inglês DBS, que quer dizer Deep Brain Stimulation.
“O paciente vai ser bem avaliado, para saber se é um candidato cirúrgico. Nós fazemos dois furinhos na calota craniana, descemos o eletrodo intracerebral, passamos a conexão debaixo da pele e ligamos a um marcapasso no tórax. Ele vai jogar energia para a pontinha desse eletrodo no cérebro, que vai restabelecer o circuito do movimento normal”, finaliza Ana Maria Moura.
Existem outros tratamentos cirúrgicos, como a neuroablação, que consiste basicamente na mesma técnica do DBS, e a radiocirurgia.
*Esse conteúdo está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 03 – Saúde e Bem Estar
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Referência em transexualização em Goiás, HGG possui 140 pacientes na fila de espera
Desde 2017, quando o procedimento começou no Hospital Estadual Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG), foram 68 cirurgias de redesignação sexual. Destas, no entanto, 18 foram para readequação genital, quando a intervenção cirúrgica é mais severa. Além disso, há ainda a retirada de útero ou das mamas, nos casos de homens trans.
Em entrevista à Sagres, o médico ginecologista e coordenador do Projeto Transexualizador do HGG, João Lino, explica que o primeiro passo para quem busca a redesignação sexual é procurar uma unidade básica de saúde.
“Lá o paciente vai expressar a incompatibilidade entre o gênero de nascimento e o de identidade, e então o paciente será encaminhado às unidades de referência”, afirma.
São os casos de incongruência de gênero, caracterizada pela desconformidade entre o gênero de um indivíduo e o sexo a ele atribuído.
“Há pacientes que precisarão do processo de hormonização com medicamentos. Isso vai ser o suficiente para ele ser ver em um corpo adequado como ele deseja. Há ainda os pacientes que irão precisar de procedimentos mais complexos. Por exemplo as cirurgias de transgenitalização, chamadas de readequação genital”, esclarece Lino.
Da primeira consulta à cirurgia
Uma normativa do Ministério da Saúde regulamenta a realização desse tipo de cirurgia. Segundo Lino, o tempo mínimo até que chegue o momento da realização do procedimento, desde a primeira consulta no HGG, entretanto, é de dois anos.
“Nesse período, o paciente fica em suporte psicológico e psiquiátrico, e com processo de uso de hormônio com a ginecologia, para que ele tenha certeza de sua identidade de gênero, tratar de doenças que possam estar associadas e estar apto a fazer o procedimento”, pontua.
Equipe
Como o Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG) não realiza mais o procedimento desde 2019, apenas o HGG em Goiás conta com o serviço.
De acordo com Lino, compõem a equipe da unidade três ginecologistas, um psiquiatra, dois psicólogos, um fonoaudiólogo e três profissionais de cirurgia plástica.
Durante a cirurgia são três cirurgiões, um anestesista e médicos residentes ou em formação, uma média de sete pessoas, além da equipe de enfermagem. O procedimento dura, em média, de três a cinco horas.
Segundo João Lino, a expectativa da equipe, no entanto, é realizar uma cirurgia a cada 15 dias.
Fila de espera
De acordo com o coordenador do projeto de transexualização, 140 pacientes aguardam na fila de regulação em Goiás para realizar a primeira consulta no HGG. O grande problema, segundo João Lino, é a demanda reprimida que existe dentro da unidade.
“Tenho 350 pacientes que já em atendimento no programa. Como esses pacientes estão frequentemente na unidade, eles fazem avaliação com psicólogo, psiquiatra e ginecologista. Porém, há uma fila interna de 450 atendimentos, é isso o que mais dificulta a entrada de novos pacientes”, afirma.
No entanto, segundo o coordenador, a ampliação da equipe médica pode reduzir a espera para quem procura por esse procedimento. “Estamos readequando, expandindo a equipe agora para atender mais rapidamente essas pessoas que aguardam na fila”, complementa.
Medicamentos
Na última semana, porém, a Defensoria Pública Estadual de Goiás (DPE-GO) encontrou problemas no processo de transgenitalização. Um deles é o acesso de remédios para tratamento hormonal. A receita médica para esses medicamentos é controlada. Por isso, o médico só a prescreve de forma presencial. Portanto, o paciente precisa viajar para a capital com frequência.
Entretanto, João Lino reforça a necessidade de controle sobre a prescrição das chamadas medicações androgêneas. “Essas medicações têm de ser prescritas em receituário especial do tipo B. Esse tipo de receituário só é possível emitir na consulta presencial. Isso dificulta? Sim, mas é um controle necessário. A telemedicina é um projeto que estamos começando dentro do programa transexualizador do HGG para a gente poder exatamente minimizar as vindas frequentes desse paciente, mas ela não está instalada ainda”, conclui.
Contato
Pacientes que buscam orientações sobre como proceder em relação à redesignação sexual podem enviar um e-mail para Programa TX do HGG. O endereço é o O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
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Check-up cardiológico: cardiologista explica importância de fazer os exames
Realizar um check-up cardiológico pode ser fundamental para diagnosticar doenças cardiovasculares, principal causa de morte em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas enfermidades matam cerca de 17,7 milhões de pessoas todos os anos.
No Brasil, não é diferente. Anualmente, mais de 300 mil brasileiros morrem vítimas dessas doenças, sendo que muitas delas poderiam ter sido evitadas ou tratadas.
“Quando o assunto é prevenção de doenças cardiovasculares, os fatores de risco merecem nossa atenção. Sedentarismo, colesterol, tabagismo, uso excessivo de álcool, dieta inadequada, obesidade, histórico familiar e estresse são exemplos”, cita a médica cardiologista Cibele Gontijo Lopes.
Além disso, algumas doenças cardiológicas não apresentam sintomas, como explica a especialista. De acordo com ela, os sinais de alerta podem surgir apenas nas fases críticas. Sendo assim, a realização periódica do check-up cardiológico surge como uma importante prevenção.
Prevenção
Por meio da avaliação da história clínica, exames laboratoriais, teste ergométrico ou de esforço e exames de imagem, o médico especialista pode orientar o paciente. Nesse sentido, o profissional esclarece sobre a prevenção das doenças e prescreve o melhor tratamento para cada pessoa.
“Dentro dos exames iniciais, temos exames laboratoriais para dosar o colesterol, açúcar do sangue, avaliar a função dos rins. O eletrocardiograma, capaz de avaliar ritmo, condução, sobrecarga das câmaras cardíacas. O teste ergométrico, que avalia ritmo, pressão arterial e capacidade física durante o esforço. Além disso, o escore de cálcio, uma tomografia de tórax simples, sem contraste, que detecta calcificação no território das artérias coronárias”, explica Cibele Gontijo Lopes.
O check-up cardiológico anual deve começar a ser feito por volta dos 40 anos de idade, aproximadamente, no caso de indivíduos saudáveis. Quando há histórico familiar de doença do coração, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes ou outro fator de risco, a primeira consulta deve ser adiantada.
Um exemplo de condição a se prevenir é a aterosclerose, que endurece e estreita as artérias de forma progressiva. Se a pessoa não fizer um check-up cardiológico para diagnosticar a doença, a patologia pode obstruir totalmente os vasos sanguíneos próximos ao coração, levando a um infarto do miocárdio. Pode ainda impedir a irrigação do cérebro, causando isquemia ou AVC.
Sintomas
Um aparelho cardiovascular saudável realiza funções vitais como bombear o sangue e nutrir as células de forma satisfatória. Nesse sentido, o coração precisa bater em ritmo normal, com impulsos elétricos que seguem uma trajetória e frequência padrão.
Sendo assim, uma batida deve durar, em média, 0,19 segundo, tempo para que o impulso elétrico percorra o nó sinusal, átrio direito, átrio esquerdo, nó atrioventricular e ventrículos. Vale ressaltar que nosso coração tem quatro partes, dois átrios na parte superior e dois ventrículos na inferior.
Além do coração, o corpo também necessita da boa condição dos vasos sanguíneos, principalmente os que transportam sangue rico em oxigênio. Isso quer dizer que as artérias precisam de espaço suficiente para a passagem do sangue, sem grandes obstruções, como por exemplo placas de gordura nas paredes ou coágulos.
Em caso de obstáculos, o corpo exige que o coração bata mais forte para que o sangue chegue às extremidades do carpo, o que pode gerar uma sobrecarga. Então, o indivíduo pode aumentar o risco de ter pressão alta, insuficiência cardíaca e até parada cardiorrespiratória.
Quando fazer o check-up cardiológico?
Essa é uma questão que pode apresentar três tipos de cenários diferentes. Primeiramente, o paciente deve realizar o check-up cardiológico quando houver indicação médica, principalmente se a pessoa apresentar os fatores de riscos citados. Além disso, o indivíduo pode estar em tratamento de uma doença cardíaca e os exames servem para observar e adaptar terapias que não estejam funcionando corretamente.
Um segundo cenário surge quando o paciente apresenta algum tipo de sintoma de doença cardiovascular. São eles: palpitações, dor no peito, falta de ar, desmaios e tontura, suor frio, cansaço crônico, enjoo, perda de apetite, dor no pescoço, ferimentos frequentes na gengiva, inchaço nas pernas e nos pés, ganho de peso sem motivo aparente, pés e mãos sempre frios, vontade de urinar à noite ou tosse constante também no período noturno.
Por fim, o check-up aparece como um importante aliado na prevenção de doenças cardíacas para pessoas saudáveis, sem fatores de risco. Como ressaltado pela cardiologista Cibele Gontijo Lopes, algumas das patologias cardiovasculares não apresentam sintomas. Sendo assim, o check-up cardiológico regular pode detectar alguma anomalia no indivíduo antes de uma fase mais crítica.
Qualidade de vida
Cibele Gontijo Lopes ressalta que o coração é peça chave para saúde e qualidade de vida. Além disso, a cardiologista destaca que algumas doenças cardíacas têm maior chance de cura quando detectadas precocemente.
“Detectar e controlar os fatores de risco, diagnosticar precocemente e fazer um tratamento adequado, não agravar as doenças pré-existentes. Entender os sinais de alerta em situações graves, como infarto e AVC, e adotar hábitos de vida saudáveis de maneira segura são alguns motivos para fazer o check-up cardiológico”, alerta.
“O check-up cardiológico auxilia na avaliação e controle desses fatores de risco. O cardiologista realiza os exames, por meio de histórico clínico, exame físico e outras análises complementares”, finaliza.
*Esse conteúdo está alinhado com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 03 – Saúde e Bem Estar
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PORTAL G1
PF investiga desvio de cerca de R$ 1,6 milhão de dinheiro público em ações de combate à pandemia em Luziânia
Contratos investigados indicaram superfaturamento na compra de testes de Covid-19 e produção de vídeos institucionais. Irregularidades teriam sido praticadas no fim do mandato da gestão de 2020.
Por Michel Gomes, g1 Goiás
A Polícia Federal divulgou que apura um possível desvio de dinheiro público que deveria ter sido aplicado em ações de combate à Covid-19 na pandemia em Luziânia. Segundo a polícia, somados, os prejuízos à saúde da cidade implicaram no desvio de cerca de R$ 1,6 milhão de recursos da União.
De acordo com a PF, foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão na cidade, que fica no Entorno do Distrito Federal, e em Goiânia. A operação foi deflagrada nesta quarta-feira (5), mas as irregularidades teriam sido praticadas nos últimos dias de mandato do ex-prefeito em 2020.
Segundo a PF, a corporação suspeita de fraudes no âmbito de dois contratos feitos pelo Fundo Municipal de Saúde. O primeiro, para a aquisição de 15 mil testes de Covid-19. O segundo, para a produção de vídeos institucionais relacionados às ações de combate a pandemia (veja abaixo o detalhamento).
O g1 entrou em contato com o ex-prefeito Cristóvão Tormin, prefeito da gestão investigada, por ligação e mensagem nesta quarta-feira (5), mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Em nota, a Prefeitura de Luziânia informou que está colaborando com as investigações de possível desvio de recursos que foram destinados à Covid na gestão passada e ressaltou que nada recai sobre a atual gestão em relação ao caso.
Além disso, a prefeitura disse que se recebeu com perplexidade a possível desvio de recursos de uma área tão importante quanto a saúde e em especial, em um período tão difícil como o da pandemia da Covid-19. A nota finalizou que, se comprovados os crimes, que os responsáveis sejam responsabilizados de acordo com os rigores da lei.
Operação
A operação foi chamada de “Últimos Atos”, porque os crimes teriam sido praticados no fim da gestão municipal, em dezembro de de 2020. A polícia detalhou que foi constatado um aumento substancial no uso dos recursos mantidos pelo Fundo Municipal de Saúde, a maioria vinha de repasses do Fundo Nacional de Saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com a PF, o aumento não tinha qualquer critério e ou poderia ter como objetivo atender interesses pessoais.
A investigação mostrou que, além do direcionamento das contratações e vícios relacionados aos procedimentos licitatórios, há indícios de que parte do dinheiro tenha sido usado no pagamento de vantagens indevidas em favor de agentes públicos ligados à Prefeitura de Luziânia na época.
Como o nome das empresas envolvidas não foi divulgado, o g1 não as localizou para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Detalhes dos contratos
A PF divulgou que a apuração mostrou um superfaturamento de cerca de 64% em um contrato com uma empresa de Goiânia, responsável pelo fornecimento dos testes para Covid. Conforme relatado pela polícia, mesmo a cidade tenha feito o pagamento de R$ 1,95 milhão, foram entregues apenas 3.850 testes, o que custaria pouco mais de R$ 500 mil.
Já sobre o contrato para a produção de vídeos institucionais, também feito com uma empresa de Goiânia, não chegou a ser executado, segundo a PF. A investigação indicou que não houve retorno social em contrapartida aos R$ 450 mil pagos pela prefeitura.
Contestada, a empresa chegou a apresentar sete vídeos que teriam sido feitos para por causa do contrato, como pontuou a PF. No entanto, as peças publicitárias seriam apenas “montagens” ou plágios de campanhas de outros entes federativos, apenas com a alteração do slogan para o da Prefeitura de Luziânia.
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JORNAL OPÇÃO
Doença de Parkinson atinge cerca de 4 milhões de pessoas no mundo
Nesta terça-feira, 4, é lembrado como o Dia Nacional do Parkinsoniano. A doença é mais comum em idosos. No entanto, ela acomete também os jovens e até crianças. A patologia é uma condição crônica e progressiva que afeta o sistema nervoso central. Segundo a Organização Mundial da Saúde, aproximadamente 4 milhões de pessoas em todo o mundo têm a doença, número que pode dobrar até 2040 devido ao envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida.
“Parkinsonismos são doenças outras que causam como sintomas a doença de Parkinson, que pode ser infecção do sistema nervoso central, um tumor, uma pessoa que tem uma má formação, que é a hidrocefalia. O uso de algumas medicações, como anticonvulsivante”, explica a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, diretora de Relações Interinstitucionais da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
De acordo com a ciência, a doença é causada pela diminuição intensa da produção do neurotransmissor dopamina. Essa substância é responsável por ajudar na realização dos movimentos voluntários do corpo de forma automática.
Parkinsoniano e tratamento
Quando há falta de dopamina, especialmente na substância negra do cérebro, o controle motor do indivíduo é afetado, causando sintomas como lentidão motora, rigidez muscular, tremores de repouso predominantes em um lado do corpo e desequilíbrio. Além disso, a doença pode causar outros sintomas não-motores, como diminuição do olfato, alterações intestinais e do sono.
A Síndrome Parkinsoniana tem várias causas e, portanto, o tratamento deve ser personalizado de acordo com o diagnóstico da doença. O primeiro passo para iniciar o tratamento é identificar a causa subjacente da condição.
Se a síndrome for causada por um medicamento, por exemplo, é recomendado que o uso do medicamento seja interrompido para possibilitar uma possível cura ou redução dos sintomas. Em casos em que o medicamento é necessário continuamente, um medicamento anticolinérgico pode ser prescrito pelo médico para aliviar os sintomas do Parkinsonismo.
Buscar ajuda de terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas pode ajudar o paciente a tomar medidas para melhorar sua mobilidade e independência, como simplificar tarefas diárias, permanecer ativo, tomar medidas de segurança em casa, como a remoção de tapetes para evitar quedas, utilizar dispositivos de apoio, e manter uma boa nutrição.
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MEDICINA S/A
Kelly Rodrigues lança livro focado em Experiência do Paciente
A especialista em Experiência do Paciente, Kelly Rodrigues, lança o livro Experiência do Paciente – Como criar, implementar e gerir bem um Programa de Excelência. Com lançamento programado para o próximo dia 24, a obra mostra que o cuidado em saúde deve ser repensado para evitar falhas graves no atendimento às necessidades e preferências de pacientes e familiares, além de apresentar metodologia para mudar este cenário e a prática de 10 instituições nacionais e internacionais.
Kelly defende que somente trazendo o tema para uma discussão mais ampla é que se começa a fazer a transformação no dia a dia do atendimento, gerando impacto positivo em toda a cadeia de saúde. “Tenho a pretensão de provocar os diversos stakeholders a pensar diferente, no sentido de que precisamos envolver os pacientes não só pelos direitos deles – o que já é um grande argumento – mas para que entendam seu papel no próprio tratamento e participem de forma ativa das decisões importantes para o seu cuidado”, destaca.
A executiva também lidera a Patient Centricity Consulting, primeira empresa especializada em EP no Brasil. “A Experiência do Paciente também é estratégica para quem presta o serviço, para a continuidade da instituição enquanto negócio”, explica.
Metodologia e Cases
A primeira parte do livro traz toda a metodologia, ensinando como criar uma cultura de experiência; como capturar a voz do paciente; preparação das lideranças em EP; treinamento e desenvolvimento de equipes; comunicação em saúde; engajamento de colaboradores, governança em experiência; métricas para mensurar a experiência, entre outros assuntos. “Os pouquíssimos livros sobre o tema são traduzidos e vêm da realidade americana”, explica.
Na segunda parte, estão os cases de boas práticas de instituições que são referências mundiais, como Mayo Clinic (EUA), Hospital Sant Joan de Déu (Barcelona) e Instituto Experiencia Paciente (IEXP, Espanha), bem como de instituições brasileiras que estão fazendo a diferença nesse cenário, como a Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e o Oncocentro Natal.
As vozes dos pacientes estão presentes nos cases das associações de pacientes do Brasil e de Portugal que, de acordo com a autora, “fazem um trabalho excepcional que serve de guia para que muitas outras boas histórias surjam”, como o Instituto Vencer o Câncer, a Casa Hunter (Associação de Pacientes de Doenças Raras), a Oncoguia e a Rare Disease Portugal (RD Portugal), “que conduz um trabalho revolucionário na Europa”, com a união de mais de 40 associações de pacientes.
“O usuário do sistema de saúde é um cliente e como cliente tem preferências e necessidades, além de um poder de voz que não tinha antes. As instituições e os profissionais de saúde que não se atentarem para essa nova era estarão fadados ao fracasso”, conclui a autora.
Lançamento
Experiência do Paciente – Como criar, implementar e gerir bem um Programa de Excelência em Experiência de Pacientes
Dia/hora: 24/4, segunda-feira, das 19h às 22h
Local: Livraria da Vila do Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 – São Paulo
Autora: Kelly Rodrigues
Págs: 404
A partir de 17/04 emhttps://loja.patientcc.com/ e nos principais sites: Amazon, Magalu, Submarino, MercadoLivre e outros.
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Assessoria de Comunicação
Chega a Goiânia um novo modelo de assistência à saúde: personalizado, inteligente e integrado
Escrito por Administrador
Em homenagem ao Dia Mundial da Saúde, celebrado em 7 de abril, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), DASA e Medhealth trazem a Goiânia um novo modelo de assistência à saúde, que oferece um cuidado personalizado, integrado, com eficácia, segurança e qualidade.
A inauguração do primeiro Centro de Cuidado Integrado do modelo será na segunda-feira, 10 de abril, às 8h30.
Em um espaço de 500 metros quadrados, localizado na sede da Ahpaceg - Rua 94, número 220, Setor Sul (entre as ruas 10 e 83) –, com ampla recepção, consultórios, salas para medicação e procedimentos e toda a infraestrutura necessária para a atenção especial à saúde da população, o Centro de Cuidado Integrado chega para revolucionar o jeito de atender os goianos.
A unidade conta equipes multiprofissionais, compostas por médicos e enfermeiros especialistas em Medicina de Família e Comunidade; psicólogos; fisioterapeutas; nutricionistas e recepcionistas com serviço de concierge prontos para os cuidados de forma personalizada e integral, em todas as fases da vida.
“A promoção do cuidado e bem-estar, prevenção de doenças, tratamento mais eficazes e reabilitação são os pilares da nossa assistência. Assim, reduzimos custos com emergências, internações e exames desnecessários e aumentamos a resolutividade do atendimento”, explica o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou.
Telemedicina
A telemedicina também faz parte do Centro de Cuidado Integrado, que conta com uma rede de especialistas, em mais de 20 especialidades médicas, para uma segunda opinião ou o atendimento de pacientes quando necessário.
E as inovações do Centro de Cuidado Integrado não param por aí. A unidade utiliza o serviço de prontuário eletrônico combinado com sistema de gestão dos cuidados, prescrição de medicamentos, solicitação de exames e emissão de atestados de forma digital e muito mais, e tudo isso conectado com os hospitais da Ahpaceg.
Vanguarda
O usuário terá facilidades, como o agendamento online, acompanhamento da saúde do cliente via App e Web, indicadores, estatísticas, dados e relatórios customizados e educação continuada para colaboradores, clientes e parceiros.
“Estaremos na vanguarda da transformação do sistema de saúde no Brasil, orientada para o mercado, com uma entrega da melhor jornada e experiência de acesso à saúde. Seremos verdadeiramente um ecossistema de saúde conectado, centrado no paciente”, afirma Christiano Quinan, coordenador do projeto.
5 mil clientes
O novo modelo de assistência à saúde, fruto da parceria entre Ahpaceg, DASA e Medhealth começa a funcionar com uma carteira de 5 mil clientes e foco em planos pessoa jurídica.