Postado em: 01/06/2023

CLIPPING AHPACEG 01/06/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Mais Médicos tem cerca de 34 mil profissionais inscritos

Lygia Fazio, modelo e jornalista, morre aos 40 anos, após sofrer AVC

Kora Saúde (KRSA3) minimiza problemas com Unimed

Rede D'Or adia previsão de abertura de hospitais

Rede Mater Dei de Saúde comemora 43 anos

Ministério da Saúde pode ter de descartar 3,6 milhões de vacinas contra meningite perto do prazo de validade

Aumento de pacientes renais no Brasil requer atenção

Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece

DIÁRIO DA MANHÃ

Mais Médicos tem cerca de 34 mil profissionais inscritos

Puderam se inscrever brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde

O Programa Mais Médicos registrou 34.070 profissionais inscritos para as 5.970 vagas ofertadas no ciclo atual. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde. O total de inscritos, segundo a pasta, é o maior já alcançado desde a criação do programa, em 2013. 

Puderam se inscrever brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.

Dos 34.070 inscritos, 30.175 são profissionais brasileiros. O recorte divulgado pelo ministério mostra ainda que 19.652 são médicos com registro profissional; 10.523 são brasileiros com registro no exterior; e 3.895 são estrangeiros com registro no exterior.

Cronograma

O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado no último dia 22. A próxima etapa é a publicação das inscrições validadas, que deve acontecer ainda nesta quinta-feira. A expectativa é que, a partir de 16 de junho, seja divulgada a confirmação das vagas e dos locais escolhidos pelos candidatos.

A previsão, segundo a pasta, é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho. Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. Para desempate, terão prioridade candidatos que residem mais próximos do local de atuação, com maior tempo de formado e de maior idade.

Bolsa-formação

O valor previsto no edital da bolsa-formação é de R$ 12,3 mil por mês, pelo prazo de 48 meses, prorrogáveis por igual período. Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.

Balanço

Segundo o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa. O edital mais recente deve recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para a Amazônia Legal.

Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e historicamente com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami, em situação de emergência sanitária.

“A expectativa do governo federal é chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS”, informa o ministério.

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PORTAL G1

Lygia Fazio, modelo e jornalista, morre aos 40 anos, após sofrer AVC

Morte foi anunciada por irmão, responsável por atualizar estado de saúde dela desde internação há um mês. Para amiga, 'bomba-relógio' foi uso de 'silicone industrial misturado com PMMA'.

A modelo e jornalista Lygia Fazio morreu aos 40 anos, nesta quarta-feira (31), cerca de um mês após sofrer um Acidente Vascular Cerebral. A morte foi comunicada pelo irmão de Lygia nas redes sociais da modelo.

"Infelizmente nossa guerreira fez a passagem. Agradecemos mais uma vez todo o apoio", escreveu George. O velório acontece nesta quinta-feira (1), em Taboão da Serra (SP).

George vinha usando a rede social da irmã para dar atualizações sobre o estado de saúde desde sua internação, na data do AVC. Procurado pelo g1, ele não confirmou a causa da morte da irmã.

Na ocasião, ele escreveu que Lygia estava "sob cuidados médicos intensivos. Está consciente e respondendo muito bem aos tratamentos. Assim que ela puder, responderá por todas as mensagens".

Ele também avisou aos amigos quando ela deixou a UTI e passou para os cuidados da unidade de terapia semi-intensiva. Na última semana, ele escreveu que a irmã estava autorizada a receber visitas de amigos próximos. Lygia deixa dois filhos, Thor e Davi.

Amigas da modelo usaram as redes sociais para lamentar e se manifestar sobre a morte de Lygia. "Até quando esses médicos assassinos vão colocar PPMA nas pessoas? Isso é crime. Tem que ser proibido. Descanse em paz, Lygia", escreveu a apresentadora Flávia Noronha. "Só quem acompanhou sua luta sabe o quanto você foi guerreira nesses últimos anos. Descanse em paz, minha queria", postou Ana Paula Minerato.

Em 2022, Lygia foi candidata a Deputada Estadual em São Paulo pelo PP (Partido Progressista) nas eleições e, atualmente, estava na lista de suplentes.

'Silicone industrial misturado com PMMA'

Segundo a jornalista Meiri Borges, amiga de Lygia Fazio, a "bomba-relógio da vida dela" foi o uso de "silicone industrial misturado com PMMA" através de procedimentos clandestinos.

Meiri fez uma série de postagens em sua rede social nos quais ela conta detalhes da luta de Lygia para tentar retirar o produto ao longo dos últimos três anos. O depoimento em vídeo foi repostado no Instagram oficial da modelo.

"Tudo começou porque ela colocou uma substância no corpo dela pra deixar o bumbum maior. Ela sempre queria a perfeição, sempre foi muito linda, aquela mulher que arrancava suspiro por onde passava. Uma mulher belíssima, e aqui não cabe nenhum julgamento. Ninguém tem o direito de julgar a vida de ninguém", disse Meiri.

"Ela queria sempre estar mais bonita, se sentir melhor com o corpo dela, e pra isso ela buscou ajuda de pessoas que não eram profissionais. Por um tempo acho que os profissionais médicos realmente aplicavam substâncias que eram legalizadas e tal mas, depois de um tempo, ela queria mais e os médicos não queriam fazer. E ela foi pra procedimentos clandestinos. E foi a bomba-relógio da vida dela."

"Esse produto, que era silicone industrial misturado com PMMA, começou a espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria. E por esses três anos ela tentou a cura, tentou tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções, muitos problemas pra vida dela. Ela teve recentemente um AVC que a deixou hospitalizada", afirmou Meiri, dizendo ainda que Lygia havia ficado com sequelas na comunicação.

Ela conta, ainda, que visitou Lygia no hospital, pela última vez, no domingo (28). E que na terça (30), a modelo apresentou piora, sendo entubada e seguindo novamente para a UTI.

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CAPITALIST

Kora Saúde (KRSA3) minimiza problemas com Unimed



A Kora Saúde (KRSA3) informou na manhã desta quinta-feira (1) que problemas operacionais da Unimed não devem causar impacto na companhia.

Em comunicado encaminhado ao mercado, a Kora destacou que "em resposta à matéria veiculada na página do Jornal Valor Econômico, em 31 de maio de 2023, intitulada 'Fundo da Infinity causa perda milionária à Unimed Vitória', a companhia acredita que as afirmações presentes na notícia não têm a capacidade de causar impacto relevante no seu plano de negócios".

Também disse que "uma vez que é de conhecimento público e amplamente divulgado nas apresentações de resultado e demais materiais, a Companhia tem como foco atender planos de saúde de alta qualidade, Unimeds, grandes grupos de medicina, além de beneficiários não contabilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)".

E acrescentou: "a companhia mantém um relacionamento bastante saudável e construtivo com as Unimeds e com as demais operadoras para as quais a companhia presta serviços. No caso específico da Unimed Vitória, esta se encontra adimplente com suas obrigações de acordo com as negociações realizadas e tem se comprometido reiteradamente a honrar todos os seus compromissos tempestivamente, tendo em vista a parceria de longa data com a Kora Saúde".

Por fim, ressaltou a natureza resiliente e pulverizada da composição de seu faturamento sendo que, apesar de um importante parceiro, a Unimed Vitória representa menos de 10% da receita da companhia.


Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia obteve lucro de R$ 3,2 milhões de forma líquida, queda de 93% frente os R$ 47,1 milhões em igual etapa de 2022.

De acordo com o balanço, a queda do lucro se dá mesmo com a receita da companhia tendo avançado 16% na mesma comparação, chegando a R$ 553 milhões.

Em nota, disse que o crescimento da receita líquida foi positivamente impactado por:

crescimento orgânico na base de hospitais já existentes; aumento de 2 pontos percentuais na taxa de ocupação saindo de 75,7% para 77,7%; run rate dos hospitais adquiridos; ampliação de especialidades médicas; novos procedimentos de alta complexidade". Balanço

A companhia fechou março com 2.103 leitos, sendo 1.743 operacionais. Estes últimos cresceram 7% no ano, com aquisições e acréscimo de leitos em hospitais já existentes.

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PORTAL TERRA

Rede D'Or adia previsão de abertura de hospitais


A Rede D'Or São Luiz adiou a inauguração de hospitais que estavam previstos para serem concluídos de 2023 em diante, espaçando mais os projetos até um horizonte mais longo, conforme relatório de referência divulgado na noite de quarta-feira.

Analistas do Itaú BBA destacaram que a principal revisão se deu nos hospitais a serem abertos de 2023 a 2025.

No caso dos projetos greenfields (novos empreendimentos), o número de hospitais a serem abertos no período passou para 7, versus o plano original de 11 unidades, com 1.303 leitos, de 2.092 antes. Os investimentos por leito aumentaram em 13,5%, em média.

Para 2023 a 2027, estão previstos 9 novos hospitais, com capacidade de 1.585 leitos. O investimento por leito, nesse caso, subiu 10% ante previsão anterior. Há agora 4 projetos, com 694 leitos, sem data definida de conclusão.

Quanto aos projetos brownfields (expansão ou reformas de unidades já existentes), houve uma redução para 25 hospitais entre 2023 e 2025 (de 27), e 2.539 leitos (de 3.772), com aumento de 5,4% no investimento.

Para 2023 a 2027, projetos passaram para 40, com 4.078 leitos. A companhia também adicionou mais hospitais à coluna sem data definida - de 9 para 12, com o número de leitos passando de 1.079 para 1.152.

"Nós entendemos que a revisão traz algum alívio para o balanço da empresa, considerando uma preocupação mais alta visto o alto custo de capital", afirmaram os analistas do Itaú BBA, em relatório enviado a clientes no final da noite de quarta-feira.

Os analistas acrescentaram que outros grupos hospitalares desaceleraram o ritmo de crescimento, como Hapvida, e que a situação financeira dos planos de saúde não é a mais confortável para credenciamento de novas capacidades.

Mas Vinicius Figueiredo e a equipe do Itaú BBA também ressaltaram que a Rede D'Or reiterou consistentemente o plano de expansão nas últimas interações com o mercado - incluindo na teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2023.

E também apontaram que a direção da empresa se mostrou confiante de que a aquisição da SulAmerica ajudaria a reduzir o risco dessa expansão.

O Itaú BBA tem recomendação "market perform" para as ações, com preço-alvo de 28 reais.

"Nesse sentido, achamos que boa parte do mercado pode ver essa revisão...como um movimento negativo para a ação, principalmente devido ao fato do anúncio implicar um crescimento mais moderado em uma empresa vista por muitos como 'growth'."

Da mesma forma, analistas do Bradesco BBI afirmaram ver o adiamento de "misto a ligeiramente negativo devido ao aumento do risco de execução".

No entanto, os analistas do Bradesco BBI ressaltaram que os resultados de curto prazo são favorecidos devido ao menor investimento e alavancagem e que a expansão mais suave prevista pelo novo plano reduz preocupações sobre pressão de margem e ocupação dos novos leitos.

Marcio Osako e Caio Rocha, do Bradesco BBI, também elevaram o preço-alvo das ações da Rede D'Or de 34 para 36 reais e reiteraram recomendação "outperform" para os papéis.

Por volta de 10:15, as ações da Rede D'Or tinham variação negativa de 0,1%, a 28,97 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,46%.

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BLOG DO PCO

Rede Mater Dei de Saúde comemora 43 anos


Nascido no interior de Minas - Santana de Pirapama - e criado numa fazenda, José Salvador Silva tinha um sonho desde a infância: ter seu próprio hospital. Estudou medicina, fez mais de 20 mil partos atendendo mulheres de gerações diferentes da mesma família e dedicou mais de 60 anos à profissão sem deixar de lado o antigo desejo de construir um novo modelo de cuidado e assistência médica no Brasil. Foi 1º de junho de 1980, que o "Doutor Salvador", como é conhecido, inaugurou a primeira unidade do Hospital Mater Dei. Passados 43 anos, a Rede Mater Dei de Saúde (RMDS) vem evoluindo cada vez mais e se consolidando como um dos principais grupos hospitalares do país. "Desde nossa fundação, nossa trajetória é marcada pela capacidade de nos reinventarmos. Enfrentamos as mais diversas crises e passamos por momentos de importantes adequações políticas, econômicas e sociais." conta o atual presidente da RMDS, Dr. Henrique Salvador.

Referência no setor

Henrique Salvador observa que "passamos a ocupar uma posição única no setor. Nos tornamos referência pelo atendimento humanizado e pela excelência assistencial, representada pelos elevados padrões de qualidade em diagnósticos, tratamentos, segurança do paciente e prevenção em saúde". Henrique Salvador acrescenta que a Rede Mater Dei de Saúde direciona as ações para "um modelo que integra prevenção, diagnóstico e tratamentos que promovam resultados excelentes, baseados em evidências científicas de alto padrão. Essa conduta, além de oferecer qualidade de serviço, contribui para a sustentabilidade da saúde suplementar. Importante ressaltar que a expertise em governança clínica aumenta as chances de cura e reduz as possibilidades de novas internações, assim como diminui o número de dias de internação hospitalar, as complicações e os efeitos adversos ao tratamento, o que onera os serviços de saúde."

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O GLOBO

Ministério da Saúde pode ter de descartar 3,6 milhões de vacinas contra meningite perto do prazo de validade


O Ministério da Saúde poderá ser obrigado a descartar 3.684.704 de doses da vacina meningocócica C, imunizante usado contra o tipo mais grave de meningite, que estão em seu estoque e perderão a validade até o dia 31 de agosto. As doses foram adquiridas pela pasta entre 2021 e 2022, mas não chegaram a ser distribuídas aos municípios por falta de procura. O valor estimado dos produtos é de aproximadamente R$ 173, 7 milhões. A pasta afirmou que busca uma solução com secretarias municipais e estaduais de saúde para evitar que os imunizantes vão para o lixo.

Segundo dados do próprio ministério, concedidos via Lei de Acesso à Informação, outras 442.320 vacinas compradas em 2020 já venceram em abril deste ano e deverão ser incineradas, conforme protocolo da pasta. De janeiro a maio deste ano, 1,8 milhão de doses da meningocócica C foram aplicadas no país. No mesmo período no último ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) havia aplicado 2,6 milhões de doses.

O imunizante faz parte do calendário nacional de vacinação infantil desde 2010. É indicado para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos como um reforço ou em dose única para a prevenção da doença invasiva causada pela bactéria meningococo do sorogrupo C, que pode causar infecções graves, e às vezes fatais, como a meningite avançada e a sepse.

A cobertura vacinal para a doença está em 51,48% no país, segundo os últimos dados da Saúde. A taxa está aquém da meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde para tentar barrar o crescimento da meningite meningocócica pelo país.

Em 2022 e 2021, a cobertura vacinal também não atingiu a meta, ficando em 78,62% e 72,17% no Brasil, respectivamente.Também nos últimos dois anos, o Brasil registrou mais de 6 mil casos e 700 mortes pela doença.

Do total, mais de 33 milhões de imunizantes do PNI já foram incinerados. Nos próximos 90 dias, mais 5 milhões de doses vencem e outras 15 milhões terão seu prazo de validade expirado em 180 dias.

Em nota, o Ministério da Saúde afirma que "busca uma solução pactuada com o conselho de secretários estaduais e municipais de saúde - Conas e Conasems - para um esforço conjunto para evitar novos desperdícios". "Outras ações também estão sendo pactuadas dentro do Movimento Nacional pela Vacinação", argumenta a pasta.

A meningite é uma inflamação das meninges - as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. A doença pode ser causada por bactérias ou vírus. Mais raramente, é provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, da tuberculose. Pessoas de todas as idades podem desenvolver o quadro, que no entanto costuma afetar mais crianças.

Entre as formas mais comuns, a meningite meningocócica tipo C é a mais grave, tem evolução rápida e pode ser letal em 24 horas. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maior será a chance de cura.

Como é a forma de transmissão?

A doença pode ser transmitida pelo portador através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe. O período de incubação varia de dois a dez dias.

Quais são os sintomas?

Entre os principais sintomas estão febre, dores, mal-estar, dificuldade para encostar o queixo no peito e, nos quadros mais graves, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. As manchas vermelhas indicam que a bactéria se alastrou pelo organismo, podendo desencadear uma infecção generalizada (sepse). 

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ABC DO ABC

Aumento de pacientes renais no Brasil requer atenção


O crescente número de pacientes renais no Brasil tem gerado preocupação. Segundo o Censo Brasileiro de Diálise de 2021, a quantidade de pacientes em diálise crônica tem aumentado constantemente, e os reflexos da pandemia de COVID-19 ainda são observáveis.E esse cenário é um reflexo mundial. De acordo com o artigo CKD: The burden of disease invisible to research funders, em 2040, DRC poderá ser a 5º principal causa de mortes no mundo. Diversas causas estão relacionadas à doença renal crônica, como hipertensão arterial, obesidade, problemas circulatórios e doenças hereditárias, entre outras. A hemodiálise é um dos tratamentos dialíticos utilizados, sendo uma terapia de substituição renal que filtra e depura substâncias indesejáveis do sangue (creatinina e ureia) em pacientes com insuficiência renal aguda e crônica.

Apesar dos avanços nos tratamentos, muitos pacientes renais, especialmente aqueles em hemodiálise, apresentam disfunções musculares significativas, principalmente nos membros inferiores, dificultando as atividades diárias. Segundo o estudo 'Effectiveness of inspiratory muscle training on respiratory fitness and breathlessness in chronic renal failure: A randomized control trial', a realização de treinamento de fortalecimento muscular durante o tratamento de hemodiálise pode melhorar significativamente as funções respiratórias e reduzir a falta de ar dos pacientes.

Neste estudo, durante o programa de intervenção de 8 semanas, foi analisado o impacto do treinamento dos músculos inspiratórios em 50 pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise, observando os efeitos na aptidão respiratória, na qualidade de vida e na sensação de falta de ar.

Desenvolvimento de tecnologias para pacientes

Acompanhando esse cenário, há disponíveis no mercado equipamentos que visam avaliar o exercício da musculatura respiratória. Segundo Renata Oliveira, Fisioterapeuta da Hab Latin America, empresa importadora e exportadora de equipamentos, a utilização de soluções específicas para a respiração, podem ser aliados no treinamento muscular respiratório durante a hemodiálise, por exemplo. "Dessa forma, o treinamento muscular respiratório pode ser mais eficaz na redução de sintomas como falta de ar e fraqueza muscular, comuns nesses pacientes, melhorando assim sua qualidade de vida", explica Renata Oliveira.

No campo da nefrologia, a PlanoAr - Gestão e Reabilitação em Nefrologia é uma das empresas atuantes na área. Com ênfase na reabilitação de pacientes nefropatas, a organização utiliza equipamentos para avaliação e treinamento da musculatura respiratória, fornecidos pela HAB Latin America, tanto em atendimentos domiciliares quanto em clínicas parceiras. A abordagem adotada visa auxiliar pacientes que lidam com os desafios da doença renal crônica e da hemodiálise.

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PORTAL TERRA

Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece


Doenças cardiovasculares como o AVC têm um risco aumentado durante as estações mais frias do ano. Neurocirurgião explica os riscos

A frente fria chegou e, dessa vez, parece que veio para ficar. O clima pede atenção redobrada com a saúde, pois as baixas temperaturas aumentam em até 20% o risco de se ter um AVC (acidente vascular cerebral), alerta o Instituto Nacional de Cardiologia.

Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia

De acordo com o médico neurocirurgião especialista em AVC, Dr. Victor Hugo Espíndola, esse risco aumentado se deve a produção de determinados hormônios neurotransmissores que levam a uma vasoconstrição das artérias. Isto é, faz com que elas se contraiam, obstruindo o fluxo sanguíneo e provocando um acidente vascular.

Então, se o paciente tiver alguma condição que predisponha a ocorrência de um AVC, como uma placa de gordura, por exemplo, a artéria que já estaria comprometida se torna ainda mais suscetível durante o frio, aponta Victor Hugo.

"Além disso, essa vasoconstrição arterial ela leva a um aumento da pressão arterial, que também é um fator de risco tanto para AVC isquêmico quanto para hemorrágico. Mas existem outros hábitos de vida também que se intensificam no frio: as pessoas tendem a consumir mais bebida alcoólica, a fumar mais, beber menos líquido e, por isso, se desidratam. Tudo isso é fator de risco para o AVC", acrescenta o médico.

O neurocirurgião reforça que as temperaturas baixas não aumentam apenas o risco de um acidente vascular cerebral isquêmico, mas também de um episódio hemorrágico - seja por ruptura de aneurisma cerebral ou pico hipertensivo, o que também aumenta no clima frio. "Todas as doenças cardiovasculares, de modo geral, entre elas o infarto, que é um uma das principais causas de morte, também aumenta em estações mais frias", alerta.

Prevenção

Até 80% dos casos de AVC podem ser evitados com a adoção de bons hábitos de vida, aponta o Dr. Victor Hugo. O especialista indica algumas medidas:

Controle da hipertensão;

Controle do diabetes;

Controle do colesterol;

Evitar o sedentarismo;

Interromper o tabagismo;

Moderar o consumo de bebidas alcoólicas;

Manter boa hidratação principalmente no frio;

Se agasalhar bem para evitar o processo de vasoconstrição.

Na mínima suspeita de AVC é preciso encaminhar o paciente o mais rápido possível pro hospital para garantir um diagnóstico e tratamento rápido. "Com isso a gente consegue reverter muitos sintomas e deixar vários pacientes até mesmo sem sequelas", destaca o neurocirurgião.

Victor lembra que o AVC hoje é a doença que mais mata e que mais incapacita no Brasil e no mundo. "É uma doença que tem tratamento, mas esse tratamento está intimamente relacionado ao tempo. Quanto mais precoce for, melhores serão os resultados e maiores são as chances do paciente sair sem sequelas", afirma.

"Então, na mínima suspeita, o paciente tem que procurar o hospital mais próximo para esse diagnóstico ser concluído e o tratamento ser efetivado. É bom lembrar que a gente consegue evitar a grande maioria dos casos com medidas simples de bons hábitos de vida", reforça o médico.

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Assessoria de Comunicação