Postado em: 10/11/2022

CLIPPING AHPACEG 10/11/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Artigo - Saúde: os desafios do novo presidente

CADE aprova combinação de negócios entre Rede D'Or e SulAmérica

Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%

Bradesco Seguros lucra de R$ 4,9 bilhões no acumulado do ano até setembro

Ideia é refazer o Mais Médicos sem estrangeiros, diz Humberto Costa

Covid-19: o que se sabe sobre a BQ.1, variante da Ômicron?

CORREIO BRAZILIENSE

Artigo - Saúde: os desafios do novo presidente



CLÁUDIO TAFIA - Médico, presidente da Aliança para Saúde Populacional (Asap)

Nunca se falou tanto em saúde quanto nos últimos dois anos. O conceito de saúde também mudou bastante, a pandemia fez com que a população refletisse sobre seus hábitos de vida. A prevenção passou a ser mais importante do que esperar a doença chegar para, aí sim, cuidar dela. Nesse aspecto, a gestão de saúde populacional se tornou ainda mais importante. O governo do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, chegará com diversos desafios, entre eles ações mais focadas na promoção da saúde, com o intuito de prevenir novas pandemias. Além da adoção de um maior controle e regulação sobre a qualidade assistencial dos prestadores do sistema de saúde, tais como hospitais, laboratórios e clínicas, além da importância da criação de um prontuário único para pacientes, do investimento em pesquisas e nos profissionais da área de saúde. Mas como fazer isso?

O presidente eleito e sua equipe vão precisar desenvolver uma política de Saúde de Estado focada na prevenção, promoção e educação em saúde, o que pode minimizar o impacto de futuras epidemias, melhorar a eficiência do sistema de saúde e reduzir consideravelmente a morbidade e mortalidade da população.

Outro aspecto muito comentado nesses últimos dois anos foi a importância da ciência. Investimento na educação continuada dos profissionais de saúde, através de academias regionais, auxiliando na contínua formação destes, para a transição demográfica e evolução tecnológica que vivemos é fundamental.

Vivemos em um mundo digital, globalizado, é inadmissível nossa saúde pública funcionar de forma analógica. A digitalização dos serviços, protocolos, cuidados e utilização da atenção primária em saúde, no sentido de reduzir duplicidades de recursos para um mesmo paciente e garantiria do melhor cuidado e gestão deve ser uma prioridade para o próximo ministro da Saúde.

Adoção de um maior controle e regulação sobre a qualidade assistencial dos prestadores do sistema de saúde, tais como hospitais, laboratórios e clínicas, no sentido de focar obrigatoriamente na atenção primária, garantindo uma melhor coordenação do cuidado e melhor gestão dos recursos utilizados também deve ser feita.

Uma central inteligente de regulação dando maior visibilidade e acesso da população é uma opção que pode otimizar a gestão de saúde populacional. Vale reforçar que uma central inteligente de regulação e acesso que qualifique a rede de prestação de serviços, integrando os níveis assistenciais e gerenciando a transição do cuidado, para garantir a atenção devida, na medida certa pode resolver diversos problemas enfrentados até agora por outros governantes brasileiros.

É notório que os planos de saúde ajudam a desafogar o SUS, de uma certa forma eles atuam como parceiros do governo, tirando pacientes dos hospitais públicos, levando os atendimentos para redes particulares. O presidente eleito também deverá investir nos estudos para possibilitar que as operadoras de planos de saúde possam realizar incentivos financeiros aos seus beneficiários que se comprometam a adoção de bons hábitos de saúde, estilo de vida e a manutenção do seu autocuidado.

A criação e aplicação de um programa nacional efetivo de saúde mental na Atenção Primária não pode mais ser adiada. Outro ponto importante é a longevidade do brasileiro. Visto que a nossa expectativa de vida aumentou, o novo governo terá a missão de estimular, ampliar, desenvolver e implantar serviços de saúde focados no idoso, para acolhermos a transição demográfica que vivemos.

Por último, e não menos importante, se faz necessária maior integração de ações de gestão de saúde populacional envolvendo a iniciativa privada e mundo corporativo para geração de uma sociedade mais saudável e consciente, com foco no engajamento e adesão das pessoas.

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SETOR SAÚDE ONLINE

CADE aprova combinação de negócios entre Rede D'Or e SulAmérica

A Rede D'Or São Luiz informou que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) emitiu o Despacho aprovando sem restrições a transferência do controle acionário de sociedades controladas pela SulAmérica para a Rede D'Or, no contexto da operação de combinação de negócios. A partir da publicação do referido Despacho se iniciará um prazo de 15 (quinze) dias para eventuais recursos de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE.

O CADE, em sua página institucional, destaca que "com a aprovação da operação, cria-se um novo grupo de saúde verticalizado que pode gerar grandes benefícios ao consumidor de saúde complementar" (leia no final da matéria a análise do órgão).

O Comunicado ao Mercado divulgado pela rede de hospitais destaca que "a íntegra do respectivo Despacho e os demais documentos de natureza pública acerca da análise realizada pelo CADE poderão ser acessados no seguinte endereço eletrônico: www.cade.gov.br. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da Operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM". Confira abaixo a íntegra do documento divulgado pela Rede DŽOr.

COMUNICADO AO MERCADO

Rede D'Or São Luiz S.A. ("Companhia" ou "Rede D'Or") informa, em continuidade ao fato relevante divulgado no dia 23 de fevereiro de 2022, que a Superintendência-Geral ("SG") do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ("CADE") emitiu o Despacho SG nº 1623/2022 aprovando sem restrições a transferência do controle acionário de sociedades controladas pela Sul América S.A. ("SASA") para a Rede D'Or, no contexto da operação de combinação de negócios acordada entre a Companhia e a SASA ("Operação").

A partir da publicação do referido Despacho se iniciará um prazo de 15 (quinze) dias para eventuais recursos de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE.

A íntegra do respectivo Despacho e os demais documentos de natureza pública acerca da análise realizada pelo CADE poderão ser acessados no seguinte endereço eletrônico: www.cade.gov.br.

A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da Operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM.

São Paulo, 08 de novembro de 2022.

Otávio de Garcia Lazcano

Diretor Financeiro e de Relação com Investidores

Cade aprova, sem restrições, a unificação das bases acionárias da Rede D'or e SulAmérica

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a combinação de negócios da Rede D'Or e SulAmérica, com a unificação de suas bases acionárias, por meio da incorporação da SulAmérica pela Rede D'Or. Com a aprovação da operação, cria-se um novo grupo de saúde verticalizado que pode gerar grandes benefícios ao consumidor de saúde complementar.

Apesar de envolver sobreposições horizontais pontuais em alguns municípios onde, tanto a Rede D'or, quanto a SulAmérica, atuam no mercado de operadoras de planos de saúde, a SG/Cade concluiu que tais sobreposições não geram preocupações concorrenciais do ponto de vista de concentração horizontal, uma vez que a participação de mercado conjunta da Rede D'or e da SulAmérica não justifica a eventual possibilidade de exercício de poder de mercado, em linha com os parâmetros definidos na Resolução nº 33/2022 do órgão antitruste.

No que se refere às restrições verticais, a análise empreendida pela SG/Cade buscou avaliar se, em decorrência da operação, a Rede D'or, após unificar sua base acionária com a operadora de Planos de Saúde SulAmérica, teria capacidade e incentivos para o fechamento dos diferentes mercados identificados durante o mapeamento destas integrações.

Os mercados mapeados foram planos de saúde e hospitais gerais; planos de saúde e hospitais especializados; planos de saúde e clínicas de oncologia ambulatorial; planos de saúde e centros médicos; planos de saúde e Serviço de Atenção Domiciliar (SAD); planos de saúde e serviços de vacinação e imunização humana; planos de saúde e serviços de hemoterapia; além de seguros e planos de previdência e corretagem de seguros.

Em relação à capacidade, constatou-se que, apesar da Rede D'or deter participação superior à 30% em vários mercados, a participação da SulAmérica no mercado de planos de saúde não atingia esse patamar, além de vários outros fatores relevantes, como a presença de outras operadoras concorrentes em todos estes mercados, a ociosidade dos hospitais concorrentes à Rede D'or e as respostas das concorrentes no que se refere ao possível descredenciamento de seus hospitais.

Ainda assim, a SG/Cade, de forma bastante conservadora, solicitou que o Departamento de Estudos Econômicos do Cade (DEE/Cade) realizasse uma análise econômica com o propósito de aferir a existência de incentivos de fechamento, ainda que não houvesse indícios de que as empresas teriam capacidade efetiva para fechar estes mercados. O resultado deste exercício foi que não haveria incentivos para tanto, inviabilizando assim a factibilidade das teorias do dano ventiladas pelos hospitais e administradoras de benefício que ingressaram no processo na qualidade de terceiros interessados.

Finalmente, a análise abrangeu ainda outros dois pontos importantes, relacionados que foram à participação da Rede D'or na Administradora de benefícios Qualicorp e o possível arrefecimento da concorrência exercida pela empresa fusionada em virtude da eventual troca de informações concorrencialmente sensíveis sobre as atividades de seus concorrentes.

Em relação ao primeiro ponto, que advém da participação de 28,9% do Grupo Rede DŽOr na empresa Qualicorp, originou-se a necessidade de se analisar outras duas integrações verticais como resultado da operação: a integração entre os serviços de administração terceirizada (TPA) ofertados pela Qualicorp e os planos de saúde da SulAmérica; e também os serviços de administração de benefícios da Qualicorp e a oferta de planos de saúde pela SulAmérica.

No primeiro caso - relação entre os serviços de TPA e a oferta de planos de saúde - uma vez que a participação, tanto da Qualicorp no mercado nacional de TPA, quanto da SulAmérica, no mercado nacional de planos de saúde, foi inferior a 30%, não houve necessidade de dar continuidade à análise de integração vertical.

No segundo caso, a SG/Cade entendeu que a integração vertical entre a Qualicorp e SulAmérica não gera riscos concorrenciais, uma vez que não há a possibilidade de fechamento de mercado, tanto de planos de saúde médico-hospitalares para administração de benefícios, quanto de administração de benefícios para planos de saúde médico-hospitalares.

Quanto ao segundo ponto, a Superintendência-Geral da autarquia analisou o possível risco de acesso a informações concorrencialmente sensíveis, uma vez que apontado como algo relevante por todos os terceiros interessados habilitados no ato de concentração.

Após análise, entendeu-se que as informações que poderiam ser compartilhadas são cada vez menos desagregadas, em função da tendência de migração para modelos de remuneração baseados em valores (bundled services e capitation), em detrimento do modelo de remuneração baseado em serviço (fee for service), que exige um fluxo de informações de preço mais detalhado.

Entretanto, ainda no modelo fee for service, a Rede D'Or teria acesso às informações apenas quando da pactuação ou renovação dos contratos, o que ocorre anualmente. Uma vez que informações de preços e custos estão sempre sendo atualizadas/modificadas, o eventual acesso a informações anuais sobre as negociações não teria o condão de trazer prejuízos à concorrência.

Ademais, grande parte das informações tem caráter público: seja via publicação da Agência Nacional de Saúde (ANS), a respeito de estatísticas de despesas médias por procedimento ou de tabelas utilizadas como referência na discussão desses valores (SIMPRO e Brasíndice).

Além disso, a característica de "não-rivalidade" da informação também contribuiu para sua descaracterização como "concorrencialmente sensível", uma vez que a detenção de informação sobre preços de procedimentos praticados pela SulAmérica não guarda correlação absoluta com o volume de atendimentos realizados junto a essa operadora de plano de saúde. O fato de pertencer à rede credenciada da SulAmérica já "habilita" concorrentes, inclusive verticalizados, a conhecerem as condições comerciais praticadas.

Por fim, a existência de proibições e restrições legais aplicáveis ao compartilhamento de dados, particularmente disposições sobre sigilo profissional e proteção de dados pessoais, já irá restringir a atuação das Requerentes. Isto sem falar da própria restrição legal trazida na Lei 12.529/2011 (Lei Brasileira de Defesa da Concorrência), que possibilita ao Cade analisar a hipótese de compartilhamento de uma informação que venha a ser considerada como sensível sob o ponto de vista concorrencial - ainda que, na avaliação realizada por esta SG/Cade durante a tramitação deste ato de concentração, os exemplos de informação trazidos pelos terceiros não possam vir a ser consideradas concorrencialmente sensíveis - em sede do controle de condutas, conforme preceitua o Art. 36 da Lei 12.529/2011.

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ISTOÉ DINHEIRO

Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%

Por outro lado, a receita líquida da Hapvida atingiu R$ 6,321 bilhões no intervalo entre julho e setembro, alta anual de 147%. A sinistralidade total atingiu 75,8% no trimestre, representando aumento de 3,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período em 2021. A sinistralidade caixa atingiu 73%, crescimento de 5,1 pontos porcentuais.

O número de beneficiários de planos de saúde ao fim do setembro apresentou crescimento de 111,9% na comparação ante igual período do de 2021, totalizando 9,035 milhões. Entre os planos odontológicos, houve crescimento de 116,1%, para 6,881 milhões.

A empresa encerrou o trimestre com 87 hospitais, 76 unidades de pronto atendimento, 329 clínicas e 275 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando assim 767 pontos de atendimento, 292 a mais que no mesmo trimestre de 2021, em todas as cinco regiões do País.

O Hapvida encerrou o terceiro trimestre de 2022 dívida líquida de R$ 6,466 bilhões, revertendo posição de caixa líquido de R$ 2,168 bilhões registrada no terceiro trimestre de 2021. A relação Dívida líquida/Ebitda foi de 2,2 vezes.

Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%

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SONHO SEGURO

Bradesco Seguros lucra de R$ 4,9 bilhões no acumulado do ano até setembro

Desempenho foi favorecido pelo faturamento, que evoluiu 17% de janeiro a setembro, ultrapassando R$ 70 bilhões

O lucro líquido do grupo Bradesco Seguros cresceu 28,1%, alcançando R$ 4,9 bilhões, e o resultado financeiro, 20,6%, nos primeiros nove meses de 2022. O desempenho foi favorecido pelo faturamento, que teve expansão de 18,9% no trimestre e de 17,1% em nove meses, ultrapassando R$ 70 bilhões no ano. Houve evolução em todas as linhas de negócios. Em indenizações e benefícios, foram pagos R$ 13 bilhões no trimestre. No acumulado do ano, o total de indenizações e benefícios atingiu R$ 36 bilhões.

As provisões técnicas cresceram 9,5% na comparação anual, alcançando R$ 316,6 bilhões - maior nível histórico, com destaque para os ramos de Saúde, Vida e Previdência -, e os ativos financeiros evoluíram 7,8%, totalizando R$ 343 bilhões. No que diz respeito aos indicadores de desempenho, o Índice de Eficiência Administrativa atingiu 3,6% em nove meses, com melhora de 0,1 pp, atingindo a marca mais favorável dos últimos anos. Na mesma direção, o Índice de Sinistralidade recuou 2,0 pp, atingindo 80,5%.

No trimestre, o grupo seguiu intensificando esforços e investimentos em inovação e tecnologia, tais como a nova versão do aplicativo, que incorpora novas funções e evolução em usabilidade. As vendas na modalidade digital cresceram 55% de janeiro a setembro de 2022, alcançando R$ 1,8 bilhão (mais de 80% em Previdência Privada), com aumento de 56% na quantidade dos itens distribuídos, que superaram 2,7 milhões. Já o aplicativo Bradesco Seguros Corretor, criado como complemento de mobilidade ao Portal do Corretor, também foi reformulado e consolida mais de 30 funcionalidades voltadas para os produtos Dental, Auto, Ramos Elementares, Saúde e Vida.

Na Bradesco Saúde, os segurados ganharam novas versões dos aplicativos com componentes de usabilidade mais funcionais e navegação intuitiva, incorporando aprimoramentos na experiência do usuário. Para levar prevenção e cuidados para dentro das empresas que são suas clientes, a Bradesco Saúde também lançou a Health Box, uma cabine móvel ambientada como consultório que disponibiliza, em períodos determinados, profissionais de saúde para a realização de exames.

Com relação a produtos, a empresa lançou em agosto o plano Efetivo São Paulo Interior, expandindo o modelo de produtos desenvolvidos com olhar regional, com uma nova combinação de rede e preço, para atender às necessidades de municípios locais. O novo plano concilia uma relação planejada de prestadores qualificados em cerca de 130 cidades do interior paulista, em diversas especialidades, e cobertura nacional, garantindo atendimento também a quem viaja.

Também no segmento de Saúde, merece destaque a superação da marca de um milhão de atendimentos pela rede de clínicas Meu Doutor Novamed, criada em 2015 com o objetivo de ampliar o acesso à Atenção Primária à Saúde.

No segmento de Previdência Privada, a Bradesco Vida e Previdência manteve a estratégia de evolução contínua em sua grade de produtos, com destaque para ampliação da disponibilidade de fundos espelhos de gestoras renomadas no mercado. Atualmente, a empresa já possui mais de R$ 15 bilhões de reservas de previdência com gestão de parceiros externos. Houve um reforço das ações de CRM, com ofertas assertivas para fidelização da base de clientes, com mais diversificação de produtos, incluindo renda fixa, multimercados, crédito privado, fundos ESG e com exposição global.

No ramo Vida, a Bradesco Vida e Previdência anunciou três novidades em seu portfólio de produtos: o lançamento do Seguro de Vida em grupo Empresarial Flexível Capital Global, destinado a empresas de pequeno e médio portes, com coberturas facultativas e assistências que podem ser personalizadas; a inclusão da cobertura de sobrevivência no seguro resgatável 'Novo Vida Segura Premiável', que já oferecia cobertura de morte e doenças graves, além de benefícios, como sorteios semanais e assistência funeral individual; e a reformulação do Seguro Viagem, que ficou ainda mais completo e acessível, passando a oferecer 20 planos com as mais diversas coberturas e assistências.

Em Seguro Auto, a Bradesco Auto/RE anunciou novas coberturas para carros de passeio e picapes leves e pesadas, com valor a partir de R$ 150 mil, segmento que vem registrando aumento de vendas desde 2021. As novidades incluem, em caso de indenização integral, reembolso ao segurado dos valores de bens pessoais deixados no interior do veículo, além de vidros blindados e carro reserva premium pelo período de 7, 15 ou 30 dias.

Já em Ramos Elementares, a empresa efetuou a migração, para a área de Sinistros Residenciais, do projeto de Descarte Ecológico, que tem como objetivo recolher aparelhos eletrônicos danificados na casa de clientes do Seguro Residencial e dar um destino socioambiental correto ao resíduo. Com a mudança, o processo de apuração de danos elétricos ganha mais assertividade. Denominado 'Sinistro Sustentável', o projeto piloto foi realizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo coletado cerca de oito toneladas em apenas dois meses, volume correspondente à metade de todos os materiais recolhidos ao longo de 2021.

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FOLHA.COM

Ideia é refazer o Mais Médicos sem estrangeiros, diz Humberto Costa

O senador Humberto Costa (PT), que está entre os coordenadores do grupo temático da saúde no governo de transição, disse que está em discussão retomar o programa Mais Médicos, criado em 2013 na gestão Dilma Rousseff (PT), sem utilizar profissionais no exterior para suprir a demanda de regiões menos assistidas.

"Você tem hoje uma formação maior de médicos no Brasil do que havia antigamente", justificou. "Tem muito médico cubano que ficou e não está exercendo a profissão, tem que ver se há uma solução para isso. Tem muito médico brasileiro que fez curso lá fora e não revalidou o diploma."

O ex-ministro da Saúde do agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ainda que a equipe de transição estuda o uso da rede privada para acabar com a fila do SUS (Sistema Único de Saúde) - promessa de campanha do petista.

Apesar de a fila do SUS ser um gargalo há anos, ela sofreu impacto com a chegada da Covid-19, que afetou a realização de procedimentos em várias áreas. Como a Folha mostrou, houve a diminuição de mais de 900 milhões de atendimentos e ações em um ano e meio de pandemia.

Costa disse ainda que a recomposição orçamentária do SUS, afetada pelo teto de gastos, a recuperação das taxas de vacinação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) e a ampliação do uso da telessaúde também farão parte das prioridades.

Além do senador, fazem parte do grupo de transição os médicos Alexandre Padilha, ministro da Saúde no primeiro governo Dilma, entre 2011 e 2014; José Gomes Temporão, ministro da Saúde no segundo mandato de Lula; e Arthur Chioro, também ministro de Dilma entre 2014 e 2015.

Quais serão as prioridades da equipe técnica da saúde? A primeira prioridade é a recomposição orçamentária. Por conta da PEC do Teto de Gastos [de 2016], a gente tem hoje uma defasagem de aproximadamente R$ 22 bilhões do que deveria ser o orçamento da saúde para 2023. Tirando isso, nossa prioridade é garantir o abastecimento de medicamentos, vacinas e insumos do SUS.

Como está o desabastecimento? Estamos correndo um risco grande de desabastecimento generalizado. Quem entrar em janeiro para assumir o ministério precisa de ações emergenciais para viabilizar isso. Na transição nós vamos ter que abrir caminhos para fazer pré-negociações e um levantamento de onde comprar esses remédios e essas vacinas. Vamos tentar negociar para depois formalizar do ponto de vista legal.

Quais são as outras prioridades? Pretendemos iniciar um trabalho forte para recuperar o PNI, que já foi o melhor do mundo. Hoje nós estamos na iminência de ter doenças já erradicadas ressurgindo por conta da baixa cobertura vacinal, como é o caso da poliomielite. Trazer a cobertura vacinal para números aceitáveis no curto espaço de tempo requer campanha de publicidade, utilização de personalidades de peso na área da saúde. Não posso falar por outra área, mas provavelmente retomar os condicionantes para o recebimento do programa Bolsa Família, como a carteira de vacinação atualizada e cumprimento do pré-natal para as gestantes.

Outro ponto importante é começar a fazer os primeiros investimentos na questão da digitalização do SUS [telessaúde]. Há também a prioridade de realizar um mutirão para diminuir a demanda reprimida de procedimentos por conta da pandemia. A ideia é organizar os estados e os municípios para fazer uma redução dessa fila, inclusive comprar serviços privados.

Já tem um diagnóstico dessa fila? Não há, assim como também não sabemos exatamente como está o desabastecimento. Nós estamos falando com base em informações de governos estaduais, municipais, da população, das sociedades médicas. A Farmácia Popular estaria um pouco nessa questão de desabastecimento de medicamentos. A ideia é recompor o recurso e, pelo que eu tenho visto o presidente falar, é ampliar a oferta. Hoje há disponível a insulina, mas existem novos modelos que controlam melhor e são mais modernas.

Pode ser uma ampliação via modernização? Pode ser modernização, pode ser a ampliação de outros medicamentos, pode ser também a ampliação do leque das doenças [atendidas].

O sr. falou em usar serviços privados para zerar a fila do SUS, mas o que mudaria tendo em vista que o governo já faz esse uso? Hoje você tem os serviços que são credenciados pelo SUS, Santas Casas, instituições privadas. Há uma larga margem de serviços privados em lugares até ociosos em que pode haver um chamamento para entrar nesse mutirão. Obviamente que serão discutidos valores, formas legais de se fazer.

A ampliação da compra dos serviços privados seria no início do governo ou em toda a gestão? Inicialmente é para enfrentar essa demanda reprimida, esse mutirão. Eu sempre fui defensor da ideia de o SUS poder comprar ou trocar serviços com a iniciativa privada onde há ociosidade. Por exemplo, o SUS tem um problema grave de atendimento especializado, consulta, exame. Em contrapartida, tem lugar [privado] em que há plano de saúde, hospital ocioso para consulta, exame.

Há também a ideia de criar o Mais Especialistas. O que seria isso? É você ampliar oferta de serviços especializados. Quais são as principais causas de morte hoje no Brasil? É doença cardiovascular, é câncer e depois vem as chamadas causas externas. Hoje você pode levar um ano para ter uma consulta com especialista de câncer. A ideia seria fazer chamamentos públicos.

Hoje uma parte considerável do orçamento da saúde está reservado para emendas de relator. Como trabalhar isso? Acho que a solução do orçamento secreto deve ser global. A ideia é que isso deixe de existir. Não pode o Executivo abdicar da execução orçamentária, entregar para o Congresso Nacional. Se o Supremo [Tribunal Federal] disser que o orçamento secreto é inconstitucional, esse recurso vai voltar para o orçamento de cada ministério, que vai aplicar de acordo com os seus planos.

E o piso da enfermagem? O governo está no compromisso de garantir, entraria num contexto de vários recursos que precisam ser resolvidos pelo governo. A ideia é que o valor atenda o orçamento da saúde, mas a fonte de pagamento seria outra.

O sr. falou de telessaúde. Qual o melhor modelo? Tem um projeto de lei que faz várias previsões. A primeira é que, se for do desejo do médico ou do paciente o atendimento por telessaúde, ele vai ser feito. Há determinadas coisas que você mesmo pode fazer, há outras que o melhor é a realização dentro da unidade de saúde, por exemplo. Uma consulta especializada é importante que seja feita dentro de uma unidade básica de saúde com a ajuda de um enfermeiro que vai receber a recomendação do médico que estará atendendo via telessaúde.

O programa Mais Médicos vai voltar no início do governo? A gente não tem nada aprofundado, o importante é viabilizar a oferta de médicos nas regiões onde há vazios assistenciais. A ideia é refazer o programa. A intenção, a princípio, não é trazer médicos do exterior. Você tem hoje uma formação maior de médicos no Brasil do que havia antigamente.

Haveria possibilidade de vir médicos de outros países apesar de não ser a prioridade? A princípio, não. Tem muito médico cubano que ficou e não está exercendo a profissão, tem que ver se há uma solução para isso. Tem muito médico brasileiro que fez curso lá fora e não revalidou o diploma. Teria algum estímulo para revalidar? Há várias alternativas, não há nada definido.

Haverá algum olhar especial para a Covid? Primeiro complementar a vacinação, segundo atender os sequelados e terceiro estudar a própria Covid porque tem sequelas que a gente nem sabe.

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PORTAL IG

Covid-19: o que se sabe sobre a BQ.1, variante da Ômicron?

A OMS (Organização Mundial da Saúde) informa que a variante BQ.1 da Covid-19 já foi detectada em ao menos 65 países. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram registrados cinco casos no Brasil.

Os estados que já confirmaram casos são Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1), Amazonas (1), e São Paulo (2). Na capital paulista, inclusive, foi registrado o único óbito no país causado pela nova variante. A vítima foi uma mulher de 72 anos.

Diante dos novos casos que estão surgindo e que têm relação com a nova mutação do vírus, o que se sabe, até agora, sobre a variante BQ.1?

Origem da variante

A BQ.1 originou-se de uma mutação da variante BA.5 da Ômicron . A nova sublinhagem vem crescendo cada vez mais em relação às outras variações do vírus que já estão em circulação no mundo.

A principal diferença em relação à BA.5 são mutações que ocorreram na proteína conhecida como Spike, que encontra-se na superfície do Sars-CoV-2 e permite que ele se ligue e infecte nossas células.

Essas mutações estão fazendo com que a BQ.1 desenvolva um escape imune relacionado às vacinas ou anticorpos gerados por uma infecção anterior de Covid-19 . Com isso, essa subvariante está mais resistente à imunização natural ou gerada pela vacinação .

Sintomas e gravidade dos casos

Os principais sintomas das pessoas que são infectadas pela BQ.1 continuam sendo os mesmos que ficaram conhecidos desde o início da pandemia, em 2020: dor de cabeça, dor de garganta, coriza, tosse, febre, perda de olfato e de paladar.

Ao contrário do que pode acontecer com idosos ou pessoas com comorbidades, a maioria dos casos não apresentram gravidade. Muito por conta de 79,9% da população já ter tomado a segunda dose da vacina.

A maior diferença que já pode ser observada é mesmo a maior facilidade de contágio, mesmo por parte daqueles que estão com o esquema vacinal completo. Diante disso, distância de pessoas infectadas, lavagem das mão e uso do álcool em gel e, em determinados locais, uso de máscara, devem ser seguidos pela população.

Número de casos e óbitos registrados

O Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde) informou que, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 9.406 casos de Covid-19 . O número de óbitos contabilizados no último período foi de 80.

No total, foram registrados 34.877.559 casos desde o início da pandemia, em 2020. Em relação às mortes, foram 688.567 no país.

A taxa de positivos para a doença também alcançou o patamar mais alto dos últimos três meses nas farmácias e laboratórios do país, segundo levantamentos realizados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).

O índice de testes rápidos do tipo antígeno positivos em drogarias vinha em queda, porém disparou para 20,75% na última semana de outubro. A taxa do fim deste mês é a mais elevada desde a primeira semana de agosto (21,05%).

Já entre os testes do tipo RT-PCR realizados nos laboratórios, a taxa chegou a 23,1% na primeira semana de novembro. Este é o patamar mais alto desde os sete último dias de julho (22%). A positividade na primeira semana de outubro era de 3,7%, ou seja, houve um aumento de 524% em aproximadamente 30 dias.

Dados da Abrafarma mostram que em julho a positividade chegou a 30,9% nas farmácias. A taxa caiu para 16,73% em agosto e para 7,56% em setembro, até chegar ao patamar mais baixo na primeira semana de outubro, 6,07%.

No entanto, o número de diagnósticos com resultado positivo começou a crescer de maneira acelerada já na segunda semana do mês e chegou à 20,75% nos últimos sete dias de outubro. A média mensal foi de 13.26%.

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Assessoria de Comunicação