A Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) interditou, no dia 13 de março, a coleta do lixo comum dos hospitais pela Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG).O objetivo da interdição, de acordo com a SRTE/GO é preservar a segurança e saúde do trabalhador que atua na coleta de lixo hospitalar.

A SRTE/GO alega que entre abril de 2012 e março de 2013, foram feitas inspeções fiscais em vários em hospitais públicos e privados de saúde de Goiânia e foi comprovado que 100% deles não fazem a separação correta do lixo hospitalar, misturando lixo infectante com lixo comum.
De acordo com a superintendência, foram encontrados seringas, algodão e tecidos com sangue dentro de sacos de lixo destinado ao lixo comum, o que põe em risco a saúde dos coletores, que trabalham sem os equipamentos de segurança apropriados.

A Superintendência alegou que após constatar que o lixo gerado nos hospitais não é separado de forma adequada, "promoveu diversas reuniões com órgãos, sindicatos, federações e instituições competentes e não tendo sido garantida nenhuma solução viável para o problema resolveu interditar a atividade de coleta do lixo comum hospitalar até que haja a separação correta ou disponibilização dos equipamentos de segurança (EPIs) apropriados para os funcionários da Comurg e também que os hospitais providenciem pontos de apoio para os trabalhadores tomarem suas refeições". (Com informações: SRTE/GO)

Assessoria Jurídica vai avaliar o que fazer diante da interdição da coleta

A Ahpaceg ainda não foi oficialmente comunicada da decisão da Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) de interditar a coleta de lixo em hospitais pela Comurg. A Assessoria Jurídica da Associação está avaliando que medidas serão adotadas pelos hospitais associados diante desta interdição.

A Ahpaceg sempre esteve aberta ao diálogo com a Comurg e com os órgãos competentes em busca de uma solução para os problemas relacionados à coleta de lixo nos hospitais da capital. Amanhã, 15, às 16 horas, o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, vai participar de uma reunião no Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho em Goiás para discutir o assunto.
A Associação ressalta que a maioria dos hospitais de Goiânia já tem contrato com empresas que incineram o lixo infectante, cabendo ao Poder Público a responsabilidade de coletar somente o lixo comum.

AHPACEG NA MÍDA

Jornal O Hoje – 14/03/13
Comurg quer paralisar coleta comum

A Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE/GO) informa que interditou ontem a atividade de coleta do lixo comum dos hospitais realizada pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) sob a explicação de "preservar a segurança e saúde do trabalhador que atua na coleta de lixo hospitalar". De acordo com a entidade, inspeções realizadas na capital entre abril do ano passado até o mês presente comprovaram que 100% dos estabelecimentos analisados "não realizam a separação correta do lixo hospitalar, misturando lixo infectante com lixo comum".

De acordo com a SRTE, foram encontrados seringas, algodão e tecidos com sangue dentro de sacos de lixo destinados ao lixo comum. Por isso, o superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego em Goiás, Arquivaldo Bites, declarou em nota que "a equipe de auditores fiscais da SRTE/GO está preocupada com a saúde dos trabalhadores da Comurg e com a segurança dos seus filhos" e que "esta interdição visa resguardar a população dos riscos relacionados às infecções hospitalares e prevenir danos ambientais".

Ó órgão informou que promoveu diversas reuniões com demais entidades, sindicatos, federações e instituições competentes e, não tendo sido garantida nenhuma solução viável para o problema, resolveu tomar esta medida. No entanto, a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) alega que a SRTE realizou exigências absurdas, impossíveis de serem cumpridas pelos hospitais. No documento enviado à entidade, foi feita a exigência de "disponibilização de vestiários com banheiros e chuveiros para higienização e troca de roupa para tomada das refeições, armários para guarda da roupa limpa e suja, lavatórios com materiais para asseio e secagem das mãos durante as refeições, refeitórios limpos com mesas e cadeiras nas mesmas condições de conforto, higiene e asseio garantidos para os trabalhadores diretos".

Em resposta à cobrança, a Ahpaceg enviou documento dizendo não ser possível cumprir as exigências pois "as unidades hospitalares não têm condição de disponibilizar para os trabalhadores da Comurg as instalações solicitadas" e que, desta maneira, "os hospitais atrairiam para si a responsabilidade para com os trabalhadores da Comurg". Por meio de sua assessoria disse que, representando os 15 maiores hospitais do Estado, está aberta ao diálogo com a Companhia.

Jornal O Popular/Coluna Giro – 11/03/13

Comurg pode interromper coleta de lixo em hospitais de Goiânia

A coleta de lixo nos hospitais de Goiânia pode ser paralisada se as unidades de saúde não cumprirem uma série de exigências feita pela Superintendência Regional do Trabalho. Após auditoria fiscal, o órgão expediu um termo de interdição exigindo que hospitais disponibilizem vestiários com banheiros, chuveiros, armários para guardar roupas, lavatórios e refeitórios com mesas e cadeiras para os coletores de lixo. A decisão foi comunicada na sexta-feira pela Comurg e causou indignação da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que, por ofício, classificou a medida como "absurda". "A responsabilidade pela coleta do lixo é do poder público e não das empresas particulares. Por isso, tais exigências beiram as raias do absurdo e não serão atendidas", diz a resposta encaminhada à companhia.

Motivação
Em auditoria recente, a Delegacia Regional do Trabalho constatou que, entre outros problemas, funcionários da Comurg não estariam devidamente protegidos na coleta do lixo hospitalar.

Outro lado
Presidente da Comurg, Paulo de Tarso diz que apenas repassou as determinações da superintendência e lembra que a empresa não é obrigada a fazer a coleta. "Fazemos porque temos um acordo e também porque é o melhor para a cidade", diz.

Confira a entrevista do presidente da Ahpaceg. Haikal Helou, à TV Anhanguera sobre o aumento das queixas de pacientes quanto ao atendimento pelos planos de saúde.

Acesse o link e confira a reportagem veiculada no Jornal Anhanguera - 2ª Edição em 07/03/13:

http://g1.globo.com/videos/goias/jatv-2edicao/t/edicoes/v/planos-de-saude-voltam-a-liderar-reclamacoes-dos-consumidores/2446871/

Confira reportagem publicada hoje (04/03) no jornal O Popular, com uma entrevista do presidente da Ahpaceg, Haikal Helou:

Hospitais na mira da fiscalização

Número reduzido de fiscais dificulta ação das vigilâncias sanitárias na capital e interior
Vandré Abreu

A fiscalização das unidades de terapia intensiva (UTIs) em Goiânia deve seguir a programação inicial de um hospital por semana, mesmo após a vigência da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 7 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As normas, que atingem questões estruturais e de recursos humanos, como número de médicos especialistas por leitos, valem desde 24 de janeiro. Na capital, a fiscalização começou na quarta-feira e atingiu a um hospital que não teve o nome divulgado. O relatório sobre a unidade de saúde ainda não foi finalizado.

Chefe da Divisão de Fiscalização de Estabelecimentos de Assistência à Saúde da Vigilância Sanitária Municipal, Dagoberto Luiz Costa afirma que a capital possui apenas uma equipe, com 12 profissionais, que fiscaliza todas as unidades de saúde. "A média é que essa equipe fiscalize um ou dois hospitais por semana, em um cronograma já programado desde o início do ano." A intenção, contudo, é que a fiscalização resulte em notificações, antes de haver o descredenciamento das unidades hospitalares.

Como a resolução é da Anvisa, a responsabilidade de fiscalização é das Vigilâncias Sanitárias. No caso das cidades do interior que não tem gestão plena do sistema de saúde, o trabalho é feito pelo Estado. Gerente de Fiscalização da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa), João de Moraes explica que nas cidades sem as vigilâncias municipais a fiscalização só deverá ocorrer quando a unidade de saúde for renovar o alvará sanitário, que tem validade de um ano. "Assim que o licenciamento é requerido, uma equipe vai ao o hospital verificar se atende a todas as resoluções da Anvisa, não só a de número 7."

A Anvisa exige que as UTIs tenham licenciamento sanitário para funcionamento. Esta licença, a partir do dia 24, é liberada se o hospital cumprir, dentre outras normas, a Resolução nº 7, da qual as unidades tiveram três anos para se adequarem. A principal dificuldade reconhecida é por conseguir médicos especialistas em Medicina Intensiva. Dagoberto Costa afirma que se reuniu pelo menos duas vezes com representantes da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade para falar sobre a norma. Caso as normas não sejam atendidas, os licenciamentos podem ser cassados e, desta forma, as UTIs seriam fechadas.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional de Saúde do Ministério Público estadual, Marcelo Celestino, afirma que a fiscalização à norma será feita em parceria com a Vigilância Sanitária. Segundo a assessoria de imprensa da Anvisa, os prazos de adequação dos hospitais à norma, após a autuação, depende mais do estabelecimento do que de uma regra. Ou seja, a punição é válida até que haja a adequação.

Entidade aponta falta de outros profissionais

O presidente do Conselho Estadual de Saúde, Venerando Lemes, diz que além da dificuldade em se conseguir médicos intensivistas, há também entraves em se conseguir outros profissionais, como enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos em enfermagem. "Ainda falta muito para ficar bom, mesmo que tenha tido melhora. A gente vê aumento no número de leitos, mas não nos profissionais contratados."

Responsável pela fiscalização da norma da Agência Nacional de Vigilância Sanitária em Goiânia, o chefe da Divisão de Fiscalização de Estabelecimentos de Assistência à Saúde da Vigilância Sanitária Municipal, Dagoberto Luiz Costa, afirma que na capital o maior problema é em relação aos enfermeiros e fisioterapeutas. "Apesar de haver falta de médicos, eles estão concentrados em Goiânia."

Médicos intensivistas são insuficientes

A quantidade de médicos intensivistas em Goiás é insuficiente para que os hospitais cumpram a Resolução nº 7 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo a norma, um médico intensivista deve ser responsável por apenas dez leitos de UTI. Em Goiás, a relação é de um médico a cada 14,41 leitos. De acordo com a pesquisa Demografia Médica no Brasil, do Conselho Federal de Medicina (CFM), há 81 especialistas em Medicina Intensiva no Estado. Em Goiás, conforme a Secretaria Estadual da Saúde, existem 1.168 leitos.

Para que a norma fosse cumprida em Goiás, deveria haver ao menos 117 médicos especialistas na área. Isso sem levar em conta a necessidade de um responsável técnico por Centro de Terapia Intensiva (CTI), também especialista, e que este profissional pode tomar conta de, no máximo, duas CTIs. Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg), o médico Haikal Helou confirma que se todas as unidades de saúde fossem cumprir a regra não haveria profissionais suficientes.

Segundo Helou, as unidades do interior têm ainda mais dificuldade pela ausência de especialistas. "Um hospital lá no interior com os pacientes na única UTI da cidade, vai fechar? Mas ao mesmo tempo é necessária essa exigência da qualidade." O presidente da Ahpaceg afirma que a RDC nº 7, no entanto, é uma busca pela segurança nas UTIs e, isso, como resultado, aumenta a qualidade dos hospitais.

Secretário-geral da Associação de Medicina Intensiva Brasileira, Ricardo Lima afirma que o grande problema é que órgãos gestores e donos de hospitais ampliam o número de leitos, mas não realizam a preparação dos profissionais. "Comprar um equipamento é fácil e você faz em um dia, mas incentivar que o profissional se especialize não é feito e é demorado." Presidente do Conselho Estadual de Saúde, Venerando Lemes de Jesus confirma que o problema é nacional. Em relação ao Estado, ele reforça que faltam leitos de UTIs em Goiás para atender a população e, os existentes, são assistidos de maneira insuficiente, pela falta de profissionais.

Segunda, 04 Novembro 2013 17:16

Acreditação hospitalar pode tornar-se obrigatória

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Proposta altera a Lei Orgânica da Saúde para tornar obrigatória a avaliação periódica dos serviços hospitalares

Está pronto para ser votado na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado um projeto de lei que torna obrigatória a avaliação, a acreditação e a certificação de qualidade de hospitais de qualquer natureza, públicos ou privados, vinculados ou não ao Sistema Único de Saúde (SUS). De autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o PLS 126/2012 tem relatório pela aprovação, elaborado pela senadora Ângela Portela (PT-RR).

A proposta altera a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/1990) para tornar obrigatória a avaliação periódica dos serviços hospitalares. Deve ser ainda criado um regulamento para estabelecer metodologias de avaliação e indicadores e padrões de qualidade.

Para o autor do projeto, ainda é um desafio a melhoria da qualidade hospitalar. Vital do Rêgo deu como exemplo um sistema de melhoria da qualidade hospitalar desenvolvido nos Estados Unidos, o Programa de Padronização Hospitalar. Segundo o senador, o Brasil trabalha com avaliação desde a década de 1970, mas não houve impacto significativo sobre a qualidade dos serviços.

O autor explica que a acreditação é um processo de avaliação externa, de caráter voluntário, em que uma organização, em geral não governamental, avalia periodicamente um serviço de saúde. "(A organização) verifica a conformidade desse sistema de saúde com um conjunto de padrões previamente estabelecidos e divulgados, concebidos para melhorar a qualidade do cuidado ao paciente", explicou Vital do Rêgo.

A relatora Ângela Portela afirmou que a proposta é meritória e que a acreditação hospitalar é um mecanismo adequado de avaliação e certificação de qualidade dos serviços. "Dispõe-se, ademais, de uma experiência nacional e internacional suficientemente desenvolvida para permitir transformar a acreditação de serviços hospitalares em uma realidade em nosso país e – quem sabe – talvez possamos estendê-la para os demais serviços de saúde em pouco tempo, conforme a possibilidade prevista pelo projeto", afirmou.

Se for aprovado na CAS, o projeto deve seguir direto para a Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso para votação no plenário do Senado. (Fonte: Agência Câmara)

Segunda, 04 Novembro 2013 17:09

Novas regras de funcionamento de UTI entram em vigor

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Entrou em vigor no dia 24 de fevereiro, a última etapa da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) número 7 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que define novas regras para o funcionamento das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil. A resolução, editada em fevereiro de 2010, concedeu um prazo de três anos para os estabelecimentos de saúde se adequarem às regras referentes a recursos humanos e materiais.

De acordo com a Anvisa, a RDC-7 busca estabelecer padrões mínimos para o funcionamento das UTIs, visando à redução de riscos aos pacientes, visitantes, aos profissionais e ao meio ambiente, incluindo o atendimento de alta qualidade ao paciente crítico por profissionais qualificados.

A Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) participou da elaboração do documento. O presidente da entidade, José Mário Teles, afirmou que a RDC-7 é o resultado de anos de luta da categoria que ainda não contava com uma regulação com regras mínimas para abertura e funcionamento das UTIs brasileiras.

"É uma grande conquista, uma vez que já conseguimos melhorar, em muito, a assistência e qualidade no atendimento oferecido aos pacientes", disse. Um levantamento da Amib aponta que, no Brasil, há cerca de 25 mil leitos de UTIs públicas e privadas em funcionamento.

Dagoberto Costa, chefe da Divisão de Fiscalização das Unidades de Saúde da Vigilância Sanitária Municipal de Goiânia, disse que vai fiscalizar o cumprimento da resolução. Ele ressaltou que a fiscalização do funcionamento das UTIs já é feita rotineiramente e agora os fiscais estarão atentos ao cumprimento das normas, previstas na RDC-7, referentes aos recursos humanos destes serviços.

Confira algumas regras

O responsável técnico (chefe ou coordenador médico) deve ter título de especialista em Medicina Intensiva para responder por UTI Adulto; habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica, para responder por UTI Pediátrica; título de especialista em Pediatria com área de atuação em Neonatologia, para responder por UTI Neonatal.

As chefias de enfermagem e de fisioterapia também devem ser ocupadas por especialistas em terapia intensiva ou em outra especialidade relacionada à assistência ao paciente grave, específica para a modalidade de atuação (adulto, pediátrica ou neonatal).

As UTIs devem ter uma equipe multiprofissional, legalmente habilitada, a qual deve ser dimensionada, quantitativa e qualitativamente, de acordo com o perfil assistencial, a demanda da unidade e legislação vigente, contendo, para atuação exclusiva na unidade, no mínimo, os seguintes profissionais:

Médico diarista/rotineiro: um para cada dez leitos ou fração, nos turnos matutino e vespertino, com título de especialista em
Medicina Intensiva para atuação em UTI Adulto; habilitação em Medicina Intensiva Pediátrica para atuação em UTI
Pediátrica; título de especialista em Pediatria com área de atuação em Neonatologia para atuação em UTI Neonatal;
Médicos plantonistas: no mínimo um para cada dez leitos ou fração, em cada turno.
Enfermeiros assistenciais: no mínimo um para cada dez leitos ou fração, em cada turno.
Fisioterapeutas: no mínimo um para cada dez leitos ou fração, nos turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total de 18 horas diárias de atuação.Técnicos de enfermagem: no mínimo um para cada dois leitos em cada turno, além de um técnico de enfermagem por UTI para serviços de apoio assistencial em cada turno;
Auxiliares administrativos: no mínimo um exclusivo da unidade;

Clique no link e confira o texto completo da RDC-7: http://www.saude.mg.gov.br/atos_normativos/legislacao-sanitaria/estabelecimentos-de-saude/uti/RDC-7_ANVISA%20240210.pdf/

Segunda, 04 Novembro 2013 17:07

Imas e hospitais negociam pagamento de atrasados

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Um encontro mediado pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde, Marcelo Celestino, reuniu representantes do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) e diretores de hospitais, estabelecendo cronograma de quitação de pagamentos em atraso.

A medida complementa negociação também intermediada pelo MP no início deste mês sobre a quitação das pendências.

Desta vez ficou acordado que, em relação aos atrasados, as faturas de novembro e dezembro serão pagas em seis meses, sendo que o mês de novembro de 2012 será quitado em até três vezes, contando-se os meses de abril a junho, sempre no dia 8 de cada mês, iniciando pelos prestadores de alta complexidade. Ao final dessa quitação, começará o pagamento de dezembro de 2012, da mesma forma, entre os meses de julho e setembro.

Em relação ao pagamento regular de 2013, ficou definido que ele se dará até o final de julho, com a previsão contratual de 70 dias, e, a partir de agosto, sofrerá uma redução da data de pagamento do dia 15 para o dia 5 de cada mês.

Além do coordenador do CAO Saúde, participaram da reunião os representantes do Imas, Cristina Borges Pereira Laval, José Emílio Prez de Oliveira e Luzimar Pereira da Silva; e os representantes dos Hospitais Santa Genoveva e Lúcio Rebelo, Euclides Abrão, Percival Xavier Rebelo Filho e João Antunes de Macedo Neto, e também o diretor financeiro do Hospital Samaritano de Goiânia Ltda, José Vicente Passani. (Fonte: MP-GO )

As consultoras certificadas pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG), responsáveis pela aplicação da Classificação Hospitalar da Ahpaceg, iniciaram hoje (19) uma série de visitas técnicas aos hospitais associados. Objetivo é fazer uma avaliação diagnóstica dos estabelecimentos para a implantação do Selo de Qualidade Ahpaceg.

Essa primeira etapa dos trabalhos de acreditação terá três meses de duração. As avaliadoras acreditadoras Judith Meto e Patrícia Prioto vão visitar todos os hospitais e verificar o cumprimento das normas do manual de Classificação, referentes, por exemplo, à estrutura física, à gestão da unidade de saúde e aos serviços prestados.

Em junho, elas retornarão aos estabelecimentos já para a avaliação final do processo de acreditação e a classificação. Até lá, os hospitais terão um prazo para as adequações necessárias.

A metodologia de trabalho a ser adotada nesta primeira etapa foi apresentada aos associados em uma reunião realizada ontem na sede da Ahpaceg. Durante o encontro, também foi feito um sorteio da ordem das visitas técnicas aos hospitais.

O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, participou da reunião, que ele considerou muito positiva e o início da implantação da Classificação Hospitalar, que visa a melhoria da qualidade e da segurança dos serviços hospitalares em Goiás.

Haikal explicou que o manual de Classificação Hospitalar da Ahpaceg foi aperfeiçoado, com a incorporação de sugestões, como a exigência da existência de sala de recuperação pós-anestésica nos hospitais. Essa sugestão foi apresentada à Associação em reunião realizada no Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).

Os hospitais acreditados poderão receber os Selos de Qualidade nas categorias Prata, Ouro, Platina e Diamante, de acordo com a pontuação alcançada na Classificação Hospitalar, cuja adoção para a contratação e remuneração dos prestadores de serviços de saúde já foi confirmada por um dos maiores compradores de serviços em Goiás, o Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo).

Clique no link e leia mais sobre a Classificação Hospitalar da Ahpaceg: http://www.ahpaceg.com.br/portal/indexnuche.php?ir=noticia&idNoticia=459

Segunda, 04 Novembro 2013 17:05

Brasil tem dois médicos para cada mil habitantes

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O Brasil tem atualmente dois médicos para cada mil habitantes, de acordo com pesquisa divulgada ontem (18) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O Sudeste lidera o ranking com 2,67 profissionais por mil habitantes, seguido pelo Sul, com 2,09, e pelo Centro-Oeste, com 2,05. Já no Nordeste, o índice é 1,23 e no Norte, 1,01. Em Goiás, a proporção é de 1,73 médicos por mil habitantes.

O estudo Demografia Médica no Brasil 2: Cenários e Indicadores de Distribuição aponta que a distribuição desigual de profissionais de saúde pode ser observada também entre as unidades da Federação. O Distrito Federal (DF) lidera o ranking com 4,09 médicos por mil habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (3,62), por São Paulo (2,64), pelo Rio Grande do Sul (2,37), pelo Espírito Santo (2,17) e por Minas Gerais (2,04).

Dados mostram que mais de 388 mil profissionais de saúde atuavam no país até outubro de 2012. De 1970, quando existiam 58.994 médicos no país, ao último trimestre do ano passado, o número cresceu 557,72%. O percentual é quase seis vezes maior em comparação ao do crescimento da população brasileira que, em cinco décadas, aumentou 101,84%.

De acordo com o professor da Universidade de São Paulo (USP) e responsável pelo estudo, Mario Scheffer, o país nunca teve tantos médicos em atividade em razão de fatores como a abertura de cursos de medicina, o aumento de novos registros (mais de 4% ao ano) e a maior longevidade profissional.

"O Brasil é um país de médicos jovens. A idade média é 46 anos, sendo que mais de 40% deles têm menos de 40 anos. Com isso, eles ficam cada vez mais anos trabalhando na profissão, o que amplia o contingente de médicos à disposição", disse. "Mas o aumento persistente do efetivo médico não beneficiou de maneira homogênea todos os cidadãos brasileiros", completou.

A expectativa, segundo Scheffer, é que o país alcance um total de 400 mil profissionais de saúde este ano, sendo que 55,5% atuam no Sistema Único de Saúde (SUS). "Consideramos uma presença insuficiente para um sistema universal. Precisamos definir como deslocar os médicos que estão em outras estruturas para trabalhar no SUS", concluiu.

Clique no link e confira a pesquisa completa: http://portal.cfm.org.br/images/stories/pdf/demografiamedicanobrasil_vol2.pdf

(Com informações: Cremego e Saúde Business Web)

Segunda, 04 Novembro 2013 17:04

Hospitais retomam o atendimento pelo Imas

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Em uma reunião intermediada pelo Ministério Público (MP) Estadual e realizada na tarde do dia 8 de fevereiro, os Hospitais Monte Sinai, da Criança, Samaritano, Santa Genoveva, São Francisco, Lúcio Rebelo, Amparo e Clínica Infantil de Campinas, aceitaram a proposta de parcelamento das faturas devidas pelo Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) e decidiram retomar o atendimento aos segurados do instituto, que havia sido suspenso horas antes.

A proposta apresentada pelo coordenador do Centro de Apoio Operacional (CAO) da Saúde do MP, Marcelo Celestino, prevê a quitação de parte do débito em duas parcelas. De acordo com a proposta, até o dia 20 de fevereiro, será quitada a fatura de setembro de 2012 e, até 8 de março, a de outubro de 2012.

Essas duas primeiras parcelas totalizam cerca de R$ 1 milhão dos quase R$ 5 milhões devidos pelo Imas. O cronograma de pagamento do restante do débito deve ser definido em uma nova reunião agendada para o dia 25 de fevereiro.

Além do coordenador do CAO Saúde, participaram da reunião do dia 8 o secretário de Saúde de Goiânia, Fernando Machado; as representantes do Imas, Cristina Borges Pereira Laval, Meire Divina dos Santos e Luzimar Pereira da Silva; e os representantes dos Hospitais Santa Genoveva, Euclides Abrão, e Lúcio Rebelo, Percival Xavier Rebelo Filho e João Antunes de Macedo Neto.

(Com informações: O Popular e Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

Segunda, 04 Novembro 2013 17:03

Horário de verão termina no domingo

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Após quase quatro meses, o horário de verão terminará à 0h do próximo domingo (17). Os brasileiros que moram nas regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil, além do Estado do Tocantins, terão que atrasar o relógio em uma hora.

O principal objetivo do horário de verão é aliviar as redes de transmissão de energia nos períodos do dia em que o consumo é mais intenso, principalmente das 18h às 21h.

A expectativa da ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) era economizar R$ 282 milhões. O valor é 56% maior que os R$ 180 milhões economizados no ano passado. O motivo é a menor necessidade de acionamento das usinas térmicas, que custam mais caro para gerar energia do que as hidrelétricas.

Desde 2008, um decreto presidencial estabelece datas fixas para o início e término do horário de verão. Antes, anualmente, era publicado um decreto para definir o período da mudança.

De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá, todos os anos, no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro. Se a data coincidir com o domingo de Carnaval --como ocorrera em 2012--, o final do horário de verão é transferido para o próximo domingo. (Fonte: Folha de S.Paulo)