Administrador

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A REDAÇÃO

 

Hospitais e clínicas retomam atendimentos a usuários do Imas, em Goiânia

A gestão do prefeito Rogério Cruz acertou, junto à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Apahceg), a retomada dos atendimentos aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor (Imas), em Goiânia. O serviço recomeça a partir desta segunda-feira (7/2).

O novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, reuniu-se com representantes dos hospitais, clínicas e bancos de imagem na última sexta-feira (4/2), mesmo dia em que foi nomeado pelo prefeito. Na ocasião, ouviu demandas apresentadas pelos estabelecimentos de saúde credenciados e apresentou a proposta de quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9).

"Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva", diz a nota divulgada pela Apahceg nas redes sociais. "Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal", afirma a associação, sobre o acordo. 

Durante a audiência, o presidente afirmou que a atual gestão trata como prioridade a missão de melhorar a assistência aos usuários do Imas e garantir o cumprimento dos contratos com os prestadores de serviço, sem interrupção. Também disse que a orientação do prefeito é para que ele não saísse da reunião antes que encontrassem uma solução que garantisse a retomada dos atendimentos aos usuários do Imas. (https://www.aredacao.com.br/noticias/163221/hospitais-e-clinicas-retomam-atendimentos-a-usuarios-do-imas-em-goiania)

 

 

MAIS GOIÁS

 

 

Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

Após acordo, a rede privada retorna os atendimentos de forma provisória até quarta-feira (7)

Hospitais particulares, clínicas de imagem e bancos de sangue vão retomar os atendimentos pelo Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) em Goiânia, nesta segunda-feira (7). O retorno ocorre de forma provisória após acordo feito com a Prefeitura e impacta cerca de 80 mil usuários. Afiliados à Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) suspenderam os serviços pelo plano de saúde no último dia 2 de fevereiro em razão de atrasos nos pagamentos. 

De acordo com a Ahpaceg, em alguns casos, os atrasos ocorrem há cerca de cinco meses. Na sexta-feira (4), representantes da Associação se reuniram com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9). Os associados, então, decidiram retomar os atendimentos de forma provisória até a data mencionada. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal. Caso contrário, poderá haver nova suspensão.

Entenda a suspensão de atendimentos de hospitais particulares pelo Imas

No último dia 2 de fevereiro, a Ahpaceg comunicou que os hospitais filiados suspenderam os atendimentos pelo Imas por conta de atrasos que já duram cinco meses.

Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados foram mantidos.

Segundo a Ahpaceg, a suspensão ocorreu “após inúmeras tentativas” de negociação com o plano de saúde. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, disse a associação à época.

Em meio à crise no Imas, o prefeito Rogério Cruz exonerou o então presidente do Instituto, Júnior Café, e nomeou Jefferson Leite da Silva.

 

(https://www.maisgoias.com.br/hospitais-privados-retomam-atendimentos-pelo-imas-nesta-segunda-7/)

Segunda, 07 Fevereiro 2022 13:44

CLIPPING AHPACEG 04 A 07/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Pacientes relatam dificuldades para fazer cirurgias cardíacas

Projeto de lei quer dar atendimento preferencial para quem tem fibromialgia

Paciente com câncer espera há mais de um ano por um medicamento de R$ 4 mil

Médico é alvo de mandados de busca da Polícia Federal, em Goiânia

Hospitais e clínicas retomam atendimentos a usuários do Imas, em Goiânia

Veja seis dicas de como prevenir a contaminação e disseminação de doenças

Médico fumava maconha na porta de delegacia

Governo avalia 4º injeção para todos; Botucatu já dá novo reforço a idosos

Covid-19: Em Goiás, 91% dos leitos de UTIs do SUS estão ocupados

Hospital da Criança e do Adolescente é inaugurado em Goiânia 

Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

TV ANHANGUERA

Pacientes relatam dificuldades para fazer cirurgias cardíacas

https://globoplay.globo.com/v/10275278/

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Projeto de lei quer dar atendimento preferencial para quem tem fibromialgia

https://globoplay.globo.com/v/10277323/

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Paciente com câncer espera há mais de um ano por um medicamento de R$ 4 mil

https://globoplay.globo.com/v/10277315/

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Médico é alvo de mandados de busca da Polícia Federal, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10275338/

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A REDAÇÃO

Hospitais e clínicas retomam atendimentos a usuários do Imas, em Goiânia

A Redação

Goiânia - A gestão do prefeito Rogério Cruz acertou, junto à Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Apahceg), a retomada dos atendimentos aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor (Imas), em Goiânia. O serviço recomeça a partir desta segunda-feira (7/2).

O novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, reuniu-se com representantes dos hospitais, clínicas e bancos de imagem na última sexta-feira (4/2), mesmo dia em que foi nomeado pelo prefeito. Na ocasião, ouviu demandas apresentadas pelos estabelecimentos de saúde credenciados e apresentou a proposta de quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9).

"Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva", diz a nota divulgada pela Apahceg nas redes sociais. "Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal", afirma a associação, sobre o acordo. 

Durante a audiência, o presidente afirmou que a atual gestão trata como prioridade a missão de melhorar a assistência aos usuários do Imas e garantir o cumprimento dos contratos com os prestadores de serviço, sem interrupção. Também disse que a orientação do prefeito é para que ele não saísse da reunião antes que encontrassem uma solução que garantisse a retomada dos atendimentos aos usuários do Imas.

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Veja seis dicas de como prevenir a contaminação e disseminação de doenças

Goiânia - Especialmente nos últimos dois anos, em meio aos casos de covid-19, certamente você aprendeu a forma correta de espirrar ou tossir quando está próximo a outras pessoas, sobre a importância de lavar as mãos e muito mais. A etiqueta de higiene já existia, mas com a pandemia ficou muito conhecida, pois sua prática é de suma importância para prevenir inúmeras doenças, como a gripe, a tuberculose, entre outras. 

A instrutora do curso de Enfermagem do Senac Goiás, Bethânia Zago, separou as seis principais etiquetas de higiene e explicou como executar cada uma delas. Confira:

1 – Uso da máscara

“Por mais que ela não se torne um item obrigatório, é importante que se você tem alguma doença respiratória, você use para evitar a disseminação dessa doença”, explica. 

2 – Higienização das mãos

“Lave suas mãos sempre que for possível. O álcool gel não substitui a lavagem das mãos. Além disso, a lavagem das mãos evita também doenças que podem ser levadas ao alimento que você pega com as mãos sujas para ingerir”, detalha Zago.

3 – Higienização do corpo

“Ao chegar em casa tome banho. Isso fará com que você evite de levar contaminação por qualquer doença. Se você esteve em um ônibus, no trabalho, em contato com outras pessoas, você vai evitar de levar contaminação para os seus familiares, para os seus amigos, para o seu ente querido”, diz.

4 – Higienização dos sapatos

“Ao chegar em casa, retire seus calçados ou faça a higienização antes de entrar em sua residência. Isso faz uma diferença muito grande porque nós podemos carregar microorganismos que causarão doenças no seu ambiente familiar”, orienta Bethânia.

5 – Cuidado com o contato pessoal

“Nós devemos ter um pouco de cuidado com abraços, beijos, apertos de mão demorados. Ao ter esse contato podemos transmitir algumas doenças, principalmente em tempos de pandemia”, lembra a profissional. 

6 – Etiqueta respiratória

“Ao espirrar, nós não tiramos a máscara, não espirramos nas mãos, e sim no braço para evitar que ao pegarmos algum material, ao tocarmos alguma superfície, nós estejamos transmitindo o vírus que porventura esteja em nossas mãos”, alerta.

A etiqueta de higiene é muito importante em todos os momentos da vida. Ela se tornou ainda mais imprescindível nesse período de pandemia, mas também será uma forte aliada da saúde no período pós-pandêmico. 

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DIÁRIO DA MANHÃ

Médico fumava maconha na porta de delegacia

Agentes da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) foram surpreendidos durante o dia com uma cena nada comum nas proximidades daquela especializada, que fica no Setor Oeste. Do outro lado da rua da delegacia, dentro de um carro de alto luxo, um médico fumava, tranquilamente, um cigarro de maconha. Durante a abordagem, os policiais constataram que ele tinha, além do cigarro, outra porção com 30 gramas do entorpecente em um dos bolsos. O médico, que não teve o nome, nem a idade divulgados, foi autuado apenas pelo uso de drogas, mas o fato foi comunicado pela Polícia Civil ao Conselho Regional de Medicina (CRM).

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O ESTADO DE S.PAULO

Governo avalia 4º injeção para todos; Botucatu já dá novo reforço a idosos

O governo de São Paulo avalia aplicar a 4º dose da vacina contra a covid-19 em toda a população do Estado, segundo disse anteontem a coordenadora do programa paulista de imunização, Regiane de Paula. 'Estamos avaliando a 4º dose para a população, mas antes precisamos terminar a 3º dose de todos os elegíveis', afirmou.

A 4º dose já é permitida no País, desde 21 de dezembro, só para imunossuprimidos, como transplantados e pacientes de câncer. 'Aguardamos também o Ministério da Saúde, mas nós, muitas vezes, vamos além do ministério. Trabalhamos para que a população receba a vacina em tempo oportuno', disse ela, que não deu mais detalhes e ressaltou o foco agora na 2º e na 3º dose.

Botucatu (SP) decidiu aplicar a 4 injeção a partir de ontem no grupo com 70 anos ou mais, mesmo se não for imunossuprimido: 2. 710 compareceram. A cidade, no ano passado, vacinou toda a população ao mesmo tempo na experiência de proteção em massa com a AstraZeneca. Lá os idosos tomaram as doses há mais tempo e foi considerado o risco de queda de proteção das vacinas.

Professor da Unesp e membro do comitê que assessora a prefeitura, Alexandre Naime diz que a decisão de liberar a 4º dose para o grupo de 60 anos ou mais se deve à alta, a partir de dezembro, de idosos hospitalizados que tomaram as 3doses. São, diz ele, de 30% a 40% dos internados na cidade. 'Naturalmente, idosos já têm uma condição de perder essa carga protetiva das vacinas. ' Mas ele pondera: 'Botucatu é um ponto fora da curva, por já ter 92% da população com o reforço. O que se faz no município não necessariamente é o que será feito no País. O principal foco do Brasil hoje é a D3 e a D2, mas aqui já passamos dessa fase. '

Volta Redonda (RJ) também optou por estratégia similar na última sexta, após notar aumento de mortes de idosos.

Sem consenso. À 4º dose para além do grupo de imunossuprimidos já ocorre em Israel e no Chile, mas não há consenso científico. Em Israel, é dada para pessoas acima dos 60 anos e profissionais de saúde, além dos imunossuprimidos. Já no Chile, acima de 55 anos.

Diretor do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas e Alérgicas (EUA), Anthony Fauci disse a uma rádio no fim de dezembro que era precoce falar em nova dose. A Organização Mundial da Saúde (OMS), em janeiro, disse ainda não haver evidência científica da necessidade disso para todos.

'Até agora, não há evidência de que precise da 4º dose. Mas é uma avaliação constante. Se observarmos que a 32 não está sendo suficiente, está perdendo a proteção, certamente a 4 será indicada', afirma Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.

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JORNAL OPÇÃO

Covid-19: Em Goiás, 91% dos leitos de UTIs do SUS estão ocupados

Por Gabriella Oliveira

Ainda configura zona de alerta crítico outros 8 Estados e o Distrito Federal

Segundo a nota do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em função da Covid-19, Goiás está com 91% dos leitos de UTIs do SUS e sua capital, Goiânia, está também na zona de alerta crítico com a mesma porcentagem.

Além de Goiás, outros Estados também enfrentam a mesma situação de lotação dos leitos de UTIs do sistema público de saúde. São eles, Piauí (87%), Rio Grande do Norte (86%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (83%), Mato Grosso do Sul (103%), Distrito Federal (97%), Amazonas (80%) e Mato Grosso (91%).

Entre as capitais, as 13 que estão na zona de alerta crítico são: Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (estimado de 89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%) e Brasília (97%).

Apesar do aumento de casos e ocupação, os pesquisadores ressaltam que o cenário não é o mesmo do momento mais crítico da pandemia, entre março e junho de 2021, quando a maior parte do país estava na zona de alerta crítico e o número de leitos para Covid-19 era maior.

“Ainda assim, o crescimento nas taxas de ocupação de leitos de UTI SRAG/Covid-19 para adultos no SUS é preocupante, principalmente frente às baixas coberturas vacinais em diversas áreas do país, onde também são mais precários os recursos assistenciais, especialmente os de alta complexidade”, afirma a nota técnica da Fiocruz. Ela explica que, mesmo com uma proporção menor de casos graves, a variante Ômicron pode produzir um número expressivo de internações devido a sua grande transmissibilidade.

A Fiocruz reforça que é importante que as pessoas tomem a dose reforço da vacina contra o Covid-19 para diminuir as chances de internação. Além disso, a fundação acrescenta que ainda há uma proporção considerável da população que não recebeu a dose de reforço ou não tomou nenhuma dose da vacina o que ajuda o vírus a sofrer mutações e a lotar as UTIs com os casos graves da doença.

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que há 1.064.685 casos de Covid-19 no território goiano. Referente à primeira dose, foram aplicadas 5.341.759 doses das vacinas contra a doença em todo o Estado. Em relação à segunda dose e a dose única, foram vacinadas 4.559.566 pessoas.

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MAIS GOIÁS

Hospital da Criança e do Adolescente é inaugurado em Goiânia 

A inauguração da unidade estava prevista, inicialmente, para o dia 18 de janeiro, mas foi cancelada após o governador apresentar infecção na próstata

Governo de Goiás inaugurou, na manhã desta segunda-feira (7), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), no Parque Acalanto, em Goiânia. A unidade já opera desde dezembro de 2021 com atendimentos ambulatoriais e desde a segunda quinzena de janeiro como pronto-socorro.

Segundo a Secretaria da Saúde (SES), o local absorve a demanda de pediatria, antes concentrada no Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI), que agora é Hospital Estadual da Mulher, destinado exclusivamente a atendimentos de neonatologia e obstetrícia.

Por meio da assinatura de um contrato emergencial, o Hecad é administrado pela Organização Social (OS) Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). A estimativa de custeio do Governo Estadual totaliza R$ 68,5 milhões para os 180 dias de vigência do contrato.

Primeira tentativa de inauguração foi suspensa

A inauguração da unidade estava prevista, inicialmente, para o dia 18 de janeiro. No entanto, a solenidade foi adiada após o governador Ronaldo Caiado (DEM) apresentar quadro febril e ser diagnosticado com infecção na próstata.

No último dia 3 de janeiro, a SES oficializou a compra do prédio onde a unidade está instalada por R$ 128,8 milhões. A lei que autorizou o Ipasgo a vender a unidade foi aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás no final do ano passado.

Sob críticas da oposição, o texto autorizou “alienar para o Estado de Goiás, na modalidade venda ou permuta, o Hospital do Servidor Público”. A venda foi condicionada à autorização expressa do Conselho Deliberativo do Instituto, que também definiu o valor do negócio e as condições para o recebimento do imóvel.

Estrutura do Hospital da Criança e do Adolescente em Goiânia

De acordo com a SES, o hospital possui 146 leitos, sendo 116 de Unidades de Internação Clínica e Cirúrgica e 30 leitos de UTI.

Atualmente, o local atende com 58 leitos de enfermaria e 30 de UTI, sendo 10 para o tratamento específico da Covid-19.

A partir desta segunda (7), o hospital contará com uma sala de vacinação exclusiva para a imunização de crianças com idade entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, aberta de segunda a sábado, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia.

Atendimentos

Ainda conforme do Governo Estadual, o Hecad realizou 2.683 atendimentos, sendo 1.950 de urgência/emergência; 398 na modalidade ambulatorial e 335 internações. No período entre 7 de janeiro e 2 de fevereiro, foram feitos 7.506 exames, sendo 6.420 de análises clínicas; 828 de raio-X; 141 ultrassonografias; 62 ecocardiogramas; 26 tomografias; 15 eletroencefalogramas; oito eletrocardiogramas e seis endoscopias. No mesmo período, foram realizadas, ainda, 84 cirurgias.

Até o dia 2 de fevereiro, a unidade atendeu pacientes oriundos de 148 municípios. A maioria era residente em Goiânia, 1.508, e Região Metropolitana (Aparecida de Goiânia, 384, Senador Canedo, 66, Trindade, 62 e Goianira, 40). Além disso, as equipes prestaram assistência a 10 crianças de outros Estados, como Paraná, Rio Grande do Norte, São Paulo, Mato Grosso, Bahia e Alagoas.

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Hospitais privados retomam atendimentos pelo Imas nesta segunda (7)

Após acordo, a rede privada retorna os atendimentos de forma provisória até quarta-feira (7)

Hospitais particulares, clínicas de imagem e bancos de sangue vão retomar os atendimentos pelo Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) em Goiânia, nesta segunda-feira (7). O retorno ocorre de forma provisória após acordo feito com a Prefeitura e impacta cerca de 80 mil usuários. Afiliados à Associação de Hospitais Privados de Alta Complexidade de Goiás (Ahpaceg) suspenderam os serviços pelo plano de saúde no último dia 2 de fevereiro em razão de atrasos nos pagamentos. 

De acordo com a Ahpaceg, em alguns casos, os atrasos ocorrem há cerca de cinco meses. Na sexta-feira (4), representantes da Associação se reuniram com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira (9). Os associados, então, decidiram retomar os atendimentos de forma provisória até a data mencionada. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal. Caso contrário, poderá haver nova suspensão.

Entenda a suspensão de atendimentos de hospitais particulares pelo Imas

No último dia 2 de fevereiro, a Ahpaceg comunicou que os hospitais filiados suspenderam os atendimentos pelo Imas por conta de atrasos que já duram cinco meses.

Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados foram mantidos.

Segundo a Ahpaceg, a suspensão ocorreu “após inúmeras tentativas” de negociação com o plano de saúde. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, disse a associação à época.

Em meio à crise no Imas, o prefeito Rogério Cruz exonerou o então presidente do Instituto, Júnior Café, e nomeou Jefferson Leite da Silva.

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Assessoria de Comunicação

imas

 

Hospitais, clínicas de imagem e bancos de sangue associados da Ahpaceg vão retomar o atendimento aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) provisoriamente a partir desta segunda-feira, 7 de fevereiro. A suspensão do serviço tinha sido anunciada no dia 2, diante da inviabilidade de manutenção do atendimento devido aos atrasos nos pagamentos que, em alguns casos, se arrastam há cinco meses, e à falta de acordo com a diretoria do Instituto.

Na sexta-feira, 4, representantes da Ahpaceg reuniram-se com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira, 9. Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva e retomarão o atendimento até o dia 9. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal.

imas

 

Hospitais, clínicas de imagem e bancos de sangue associados da Ahpaceg vão retomar o atendimento aos cerca de 80 mil usuários do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores (Imas) provisoriamente a partir desta segunda-feira, 7 de fevereiro. A suspensão do serviço tinha sido anunciada no dia 2, diante da inviabilidade de manutenção do atendimento devido aos atrasos nos pagamentos que, em alguns casos, se arrastam há cinco meses, e à falta de acordo com a diretoria do Instituto.

Na sexta-feira, 4, representantes da Ahpaceg reuniram-se com o novo presidente do Imas, Jeferson Leite da Silva, nomeado na mesma data. Eles explicaram a cronicidade dos atrasos, a instabilidade na relação com o órgão em função da grande rotatividade da diretoria e a dificuldade da manutenção dos atendimentos.

O novo presidente pediu um voto de confiança e se comprometeu a quitar os pagamentos em atraso até quarta-feira, 9. Os associados decidiram dar esse voto de confiança à palavra de Jeferson Leite da Silva e retomarão o atendimento até o dia 9. Se o compromisso for cumprido, a assistência voltará ao normal.

MAIS GOIÁS

https://www.maisgoias.com.br/hospitais-e-clinicas-privadas-de-goias-suspendem-convenio-com-imas/

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

Rede de hospitais e clínicas privadas diz que dívidas estão em atraso há cinco meses, mas Imas nega

Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o atendimento a usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).

A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.

“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.

A associação afirma ainda que suspendeu o atendimento aos usuários do instituto “após inúmeras tentativas” de negociação e que os prestadores de serviço continuarão abertos ao diálogo.

O que diz o Imas

O Imas contesta a acusação da Apahceg de que há débitos em aberto há cinco meses. Reconhece que há pendências, mas pondera que são pontuais e restritas a poucos estabelecimentos. E que todos eles já foram procurados pela direção para negociar.

O instituto afirma também que, do ponto de vista legal, a rede de hospitais, clínicas e bancos de sangue privados não pode interromper o convênio como interrompeu, porque o contrato prevê notificação e prazo de um mês para o Imas contornar a situação. Só então, diz o órgão, é que pode acontecer o distrato.

“Essa notícia nos causou surpresa. Não fomos comunicados oficialmente. Pelo que rege o contrato, eles tem que nos notificar e, depois disso, tem que se passar 30 dias para se paralisar o serviço”, diz o presidente do Imas, Júnior Café. “Sobre os pagamentos, nós fizemos as tratativas para que tão logo a gente retome os repasses e os serviços voltem à normalidade.

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DIÁRIO DE GOIÁS

https://diariodegoias.com.br/cinco-meses-de-atraso-fazem-ahpaceg-suspender-atendimento-pelo-imas-que-contesta/

Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta

A Associação dos Hospitais de Privados de Alta Complexibilidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciou nesta quarta-feira (02/02) a suspensão de atendimento pelo Instituto da Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas). A justificativa são mais de cinco meses de atraso pelos serviços prestados. A decisão alcança hospitais, clínicas e bancos de sangue associados e impacta aproximadamente 80 mil usuários. De acordo com o Imas, cinco instituições estão com situação irregular, mas já “sob crivo de análise por apresentar documentação destoante dos serviços prestados”.

Com a suspensão, apenas os atendimentos de urgência, emergência e os agendados serão mantidos. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, pontua a Ahpaceg. 

De acordo com a entidade, a medida se dá após diversas conversas, sem sucesso em todas elas. “A suspensão do atendimento acontece após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. Os prestadores seguem abertos ao diálogo e na expectativa que o problema seja sanado e que os usuários possam voltar a ser atendidos”, destaca.

O presidente do instituto, Júnior Café contesta a associação e diz que sequer foram notificados. Ele também explica que a quebra de contrato pode ser alvo de questionamento jurídico. “Na verdade, essa notícia de que os filiados da Ahpaceg vão causar essa atitude nos causou surpresa pela atitude em si. Não fomos comunicados oficialmente. Pela questão contratual eles tem que nos notificar e após a notificação eles têm trinta dias para paralisarem os serviços. Após sermos notificados a gente aguarda que aí sim eles paralisem os serviços” explica.

As tratativas para uma resolução estão sendo feitas e há um encaminhamento para que isso aconteça em breve. “Em referência a questão dos pagamentos, fizemos todas as trativas e encaminhamos à secretaria de Governo e de Finanças para que tão logo retomemos esses pagamentos e tenhamos os trabalhos dentro da normalidade”.

Quinta, 03 Fevereiro 2022 08:54

CLIPPING AHPACEG 03/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Testes positivos de Covid-19 chegam a 60%

Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid-19 subir 566% no Brasil

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Goiás registra 13,5 mil novos casos de covid-19 em 48 horas

Bebê de um ano e quatro meses morre com covid-19 no Distrito Federal

Prefeitura amplia medidas restritivas por 15 dias e inclui “forte recomendação” de comprovação de vacinação contra Covid-19

Goiânia registra mais de 900% de aumento nos casos de dengue segundo Secretaria Municipal de Saúde

MP investiga conduta de delegado que prendeu médico por não priorizá-lo em atendimento

Família denuncia que bebê teve osso quebrado durante parte em maternidade de Aparecida

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta

FOLHA DE S.PAULO

Testes positivos de Covid-19 chegam a 60%

Levantamento de associação mostra que em janeiro houve aumento na busca por exames de coronavírus no país

São PAULO A taxa de positividade dos exames para Covid em janeiro chegou a 60% nos laboratórios de diagnóstico ligados à Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), entidade que reúne serviços em todos os estados do país. Isso significa que, a cada dez testes realizados nos laboratórios associados, seis foram positivos para o coronavírus.

Esse índice foi registrado na última semana do mês, encerrada no dia 30. Foram feitos no total 390 mil exames entre os dias 24 e 30. A Abramed estima reunir em seu levantamento 65% dos testes feitos no Brasil.

Segundo divulgou a associação nesta quarta-feira (2), o quantitativo de testes da última semana do mês representa um aumento de 18% em relação à semana anterior, quando haviam sido realizados 320 mil exames.

Por outro lado, a busca por exames de gripe, ocasionada por uma epidemia do vírus influenza A H3N2 entre dezembro e janeiro, caiu 12% no mesmo período, com 150 mil testes para o vírus da gripe realizados na última semana do mês. A taxa de positividade para influenza também baixou no intervalo: foi de 7, 7% para 2, 8%.

O pico de casos confirmados de gripe, de acordo com o levantamento, foi na última semana de dezembro, quando a taxa de positividade chegou a 41%, situação que já se estabilizou no mês de janeiro.

Segundo a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano, o arrefecimento da epidemia de gripe é bem evidenciado nos dados da última semana de janeiro.

'Estamos monitorando semanalmente os números de exames e vimos com os resultados até o dia 30 um claro ar refecimento do surto de gripe, ao mesmo tempo que os exames para Covid continuam aumentando, bem como a taxa de positividade', afirma.

A procura simultânea por exames de Covid e influenza no início do ano fez com que farmácias e laboratórios ficassem sem testes para os dois vírus respiratórios, e a liberação do laudo de exames em hospitais públicos e privados estava demorando até sete dias.

Como mostrou reportagem da Folha, a busca por atendimento médico na capital de São Paulo levou a longas filas de espera e falta de exames nos laboratórios. Os testes realizados em farmácias com resultado positivo para Covid-19 saltaram de 500 para 5. 000 no final do ano, um aumento de 5% de positividade para 17%.

Por conta da alta demanda, a Abramed chegou a orientar que apenas pacientes em estado grave buscassem os testes. Nesta quarta-feira, a entidade afirmou que os estoques de testes estão sendo repostos e que algumas regiões já apresentam normalidade no atendimento.

A liberação dos insumos é feita pela diretoria de portos e aeroportos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, segundo a Abramed, a agência tem facilitado o aval a reagentes importados. '

A Abramed vem acompanhando o cenário diariamente e informará a respeito de atualizações', disse, em nota, a entidade.

Vimos [. . . ] um claro arrefecimento do surto de gripe, ao mesmo tempo que Os exames para Covid continuam aumentando, bem como a taxa de positividade Milva Pagano diretora executiva da Abramed

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AGÊNCIA ESTADO

Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid-19 subir 566% no Brasil

Apesar de considerada menos letal, a variante Ômicron do coronavírus fez a média móvel de mortes pela doença aumentar 566% no último mês, saltando de 98 para 653 óbitos diários nesta quarta-feira (2/2). Mesmo com mais de 70% da população brasileira já imunizada com duas doses ou a vacina de aplicação única, a alta transmissibilidade da cepa tem aumentado as internações em leitos de enfermaria e UTI, enquanto gestores de saúde apontam que a maioria dos quadros graves está concentrada em idosos, pessoas com comorbidades e não vacinados.

"A subida foi bem lenta na primeira (onda), rápida na segunda e meteórica com a Ômicron", explica Luiz Carlos Zamarco, secretário adjunto de Saúde de São Paulo. "A partir daí, a curva de internações e infecções se estabilizou, com casos de menor complexidade, o que facilitou o giro de leitos", diz. "Hoje temos de maneira clara que podemos estar muito próximos do chamado platô, para que entre 15 e 20 de fevereiro haja estabilidade", explica o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.

Segundo ele, um terço dos óbitos pelo coronavírus é de pessoas que não completaram o esquema vacinal. O restante ele atribui a pacientes com alguma comorbidade grave, cujo quadro é agravado pela covid. Esse é o mesmo perfil dos óbitos que têm impulsionado a média móvel da Bahia. Nesta quarta, o Estado registrou 45 mortes por covid, o maior total diário desde 7 de agosto - e a média móvel de casos ativos e novas notificações gira em torno dos 30 mil, o maior patamar de toda a pandemia.

"Temos mais casos, porém um quarto dos óbitos de março do ano passado", observa Izabel Marcílio, coordenadora de Operações de Emergência. O cenário se repete no Distrito Federal, onde a letalidade é menor, mas a alta nas transmissões tem pressionado as unidades de atendimento primário e desfalcado equipes médicas. "Essa característica avassaladora de transmissibilidade é sem precedentes", diz Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Saúde.

Dos 40 óbitos por covid deste ano, Damasceno afirma que 34 foram em pessoas que não completaram o esquema vacinal. No Mato Grosso do Sul, a onda de transmissão tem forçado o Estado a abrir novos leitos para dar conta da demanda. Cerca de 30% dos profissionais da saúde se infectaram com a nova variante. "Para um Estado pequeno como o nosso, isso é muito", diz Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde.

Incerteza
Em todos os Estados, a expectativa é de que esse aumento em óbitos, internações e novos casos permaneça pelas próximas duas semanas, até atingir um platô. Mas isso não significaria o fim da pandemia. "Estaríamos mais uma vez vencendo uma etapa, fazendo com que todas as pessoas sejam atendidas e medicadas", frisa Aparecido. A incerteza se explica pela ausência de parâmetros como a taxa de positividade, explica Isaac Schrarstzhaupt, analista de dados e coordenador na Rede Análise Covid-19, formada por pesquisadores voluntários. Essa taxa é obtida quando se divide o número de testes positivos pelo número de testes realizados. "Isso permite prever a tendência do comportamento da doença. Se tivéssemos, poderíamos apostar no pico ou no platô", diz. No País, porém, a testagem é baixa Para a epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, a desigualdade nos índices de vacinação entre os Estados é outro fator a dificultar predição. "Acredito que em alguns Estados como o Rio já passamos pelo pico, mas há uma diferença de desenvolvimento da Ômicron e da vacinação pelo País de pelo menos de duas a três semanas", afirma. "Acabamos olhando para dados de outros países em que essa variante levou de 25 dias a 45 dias para atingir o pico." A falta de investimentos federais em campanhas de divulgação da necessidade de reforço na vacinação também não contribui, diz a epidemiologista . "A gente já sabia que seria preciso a dose de reforço para essa variante e ainda estamos muito atrás, com porcentual muito baixo quando comparado com outros países como o Reino Unido e a Dinamarca, que começam a retirar as restrições", afirma.

Srag
O diagnóstico do Infogripe, da Fiocruz, divulgado ontem, também não é animador. Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) têm sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo (seis semanas) e de curto prazo (três semanas). Essa tendência deve se manter em 23 Estados brasileiros. Do total, quase 80% dos casos neste ano são decorrentes da covid-19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)

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Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta

Por José Maria Tomazela

Em ao menos cinco Estados, os casos de dengue têm aumentado no rastro do recente avanço da covid-19. Em Minas Gerais, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.

Especialistas preveem que 2022, já marcado pelos recordes do coronavírus por causa da variante Ômicron, será um ano de maior incidência de dengue. Gestores alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.

Depois das chuvas, em menos de uma semana os casos de dengue praticamente dobraram em Minas. Em 20 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 178 casos. Já no dia 26, o número subiu para 347: alta de 94%. Já os casos de chikungunya tiveram uma alta ainda maior, de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período. Houve ainda seis casos prováveis de zika no Estado, sem registro de óbito por essas doenças.

Conforme a coordenadora de Vigilância das Arboviroses da pasta, Danielle Capistrano, não está excluído o risco de epidemia no período sazonal da doença, que começou em dezembro e vai até junho. A gestora lembra que o elevado volume de chuvas, aliado à temperatura alta, pode ter aumentado os focos de criadouros do mosquito transmissor, Aedes aegypti.

Segundo ela, Minas teve ciclos epidêmicos de dengue a cada três anos, desde 2010, sendo o último em 2019. Um novo período de alta nos casos pode acontecer em 2022, por isso a necessidade de se manter o alerta. O governo deve repassar R$ 40 milhões aos municípios para ações de controle.

Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro. “Com as chuvas, os mosquitos encontram mais pontos de água parada, onde se reproduzem, o que impacta nos índices de infestação nos municípios”, informou a Secretaria de Saúde local Como dengue e covid têm sintomas parecidos, a pasta recomenda que, em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, deve ser procurado atendimento médico, pois as duas doenças são graves.

Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.

No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil). Este ano, foram registrados 75 casos nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo o último boletim epidemiológico. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre enviou alerta à rede de saúde, após constatar algo índice de infestação do Aedes em 21 bairros.

O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.

SP elabora protocolo

No Estado de São Paulo, embora o pico da dengue seja normalmente em abril, foram registrados 2.028 casos e um óbito em janeiro, além de cinco casos de chikungunya. No segundo semestre de 2021, a Secretaria de Saúde do Estado elaborou um protocolo com diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos dessa doença, que tem sintomas parecidos com os de covid-19.

No interior, as prefeituras de Araçatuba, Andradina e Birigui manifestaram preocupação com o possível impacto da dengue nos hospitais e postos de saúde, já lotados de pacientes de covid e da gripe. O temor é de que as chuvas e o calor antecipem o aumento nos focos de Aedes – as três cidades intensificaram as ações de combate ao transmissor.

Dos 11 municípios da região de Andradina, dez estão com índice de infestação do Aedes entre os mais elevados do País. Com cerca de 200 mil habitantes, a região registrou mais de 6,6 mil casos em 2021. A taxa de incidência está seis vezes acima da média estadual.

Outras cidades com rede hospitalar pressionada pelo coronavírus, São José do Rio Preto, Tatuí e Campinas reforçaram ações contra a dengue. Rio Preto viu cresceu em 187% os casos de dengue de 2020 para 2021 (de 7.252 para 20.803), a maior incidência no interior. Em dezembro, agentes da saúde encontraram larvas do mosquito em 5% dos imóveis visitados na cidade.

Em Tatuí, 20.521 tiveram dengue em 2021, um salto em relação ao ano anterior (342). A prefeitura informou que uma equipe 12 de visitantes sanitários e 17 agentes de controle de endemias faz vistoria em casas e comércio.

Pandemia afetou prevenção

A covid-19, segundo Cláudia Codeço, afetou a prevenção e o controle da dengue nos dois últimos anos, pois exigiu que toda a estrutura de saúde fosse direcionada para fazer frente à crise sanitária. “Houve grande impacto e, agora, é necessário recuperar as estruturas e os recursos que estavam alocados para o monitoramento e controle das arboviroses, e que foram redirecionados para a pandemia. É preciso fazer isso de forma urgente, especialmente agora, no início da temporada de dengue”, defende.

Embora o foco dos governos na área de saúde ainda esteja na covid, alguns Estados e a União já se preocupam com o avanço simultâneo da dengue. No fim de 2021, ao lançar a campanha “Combata o mosquito todo dia”, mobilizando a população para evitar novas epidemias de dengue, o Ministério da Saúde alertou para o risco de confusão entre os diagnósticos.

“Os principais sintomas da dengue são febre alta maior que 38,5 graus, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar qualquer desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnosticar e tratar adequadamente”, afirmou o ministério.

Já os sintomas de covid, segundo a pasta, são principalmente febre, tosse seca, cansaço, dores e desconforto, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda do paladar e olfato, e erupção cutânea.

“O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. Ele é confirmado por exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmado com teste rápido. A melhor forma de prevenir a doença é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando focos, evitando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros”, observou a pasta da Saúde.

Fiocruz

Indicadores do InfoDengue, serviço de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getulio Vargas (FGV), apontam a região Sul do País, o interior de São Paulo e a região entre Goiânia e Palmas como áreas de atenção para a dengue em 2022. O mapa crítico para possível expansão da doença inclui o Distrito Federal, a Amazônia e alguns municípios isolados da Bahia e do Ceará. No sul, o norte e o oeste paranaense e cidades de Santa Catarina, como Joinville, o Aedes aegypti circula bastante.

Conforme Claudia Codeço, que coordena o serviço, surtos registrados no ano passado podem indicar que o vetor está se adaptando às alterações climáticas. “A dengue, de natureza urbana, está se expandindo para áreas mais rurais, com cidades menores, para o interior da Amazônia e para regiões Centro-Oeste e Sul do País. Especialmente no Sul, encontramos nos últimos anos um aumento nos surtos de dengue em cidades de pequeno e médio porte”, disse. Segundo ela, o mosquito tem capacidade de adaptação e pode levar vários anos para se introduzir e se manter de forma sustentável em novas regiões.

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A REDAÇÃO

Goiás registra 13,5 mil novos casos de covid-19 em 48 horas

Goiás registrou 13.522 novos casos de covid-19 nas últimas 48 horas, segundo dados divulgados na tarde desta quarta-feira (2/2) após instabilidade no sistema API (Application Programming Interface), do Ministério da Saúde, na terça-feira (1º/2), conforme foi informado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).

Ainda segundo a SES-GO, o Estado registrou 51 óbitos provocados pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com as atualizações, o território goiano contabiliza 1.050.619 casos do novo coronavírus e 25.101 mortes confirmadas em consequência da doença desde o início da pandemia. A taxa de letalidade do vírus é de 2,39%.

Além disso, a SES-GO investiga outras 725.964 infecções e 413 óbitos para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. Conforme os dados da pasta, 1.003.542 pessoas se recuperaram da doença em Goiás. 

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Bebê de um ano e quatro meses morre com covid-19 no Distrito Federal

Um bebê de um ano e quatro meses morreu em Brasília com complicações causadas pela covid-19. A criança estava internada no Hospital da Região Leste (HRL), no bairro Paranoá, na capital federal, e faleceu pela somatização de quadro respiratório agudo e parada cardiorrespiratória. O caso ocorreu no início desta semana. 

A criança deu entrada no hospital com "suspeita diagnóstica de pneumonia", mas, em poucas horas, o quadro se agravou para instabilidade respiratória. Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que deu início ao tratamento da crise respiratória com antibióticos e oxigenação, via cateter nasal, enquanto aguardava o resultado do teste de covid-19.

De acordo com a pasta, a criança respondeu bem aos procedimentos iniciais, porém, a instabilidade na respiração demandou a mudança de suporte respiratório para ventilação não invasiva. Ainda segundo as autoridades do Distrito Federal, a criança foi inserida na fila de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com classificação de prioridade 2, indicada para pacientes que necessitam de suporte ventilatório, porém sem intubação.

O Distrito Federal atingiu nesta quarta-feira, 2, taxa de 94,74% de ocupação dos leitos de UTI. Os dados de hoje na região leste, onde a criança morreu, não estão disponíveis na plataforma da Secretaria de Saúde que reúne os dados. Apesar da adoção dos protocolos conforme a evolução do caso, a partir das 18h da segunda (31/1), "houve piora abrupta em seu quadro clínico". Logo na sequência, a criança sofreu parada cardiorrespiratória e foi submetida ao processo de reanimação por 40 minutos. Segundo o Governo do Distrito Federal, "apesar de todos os esforços protocolares da equipe médica, a criança foi a óbito".

Somente depois da morte foi confirmado que a criança testou positivo para covid-19. Dados no site da Secretaria de Saúde do DF mostram que na tarde desta quarta só há um leito de UTI disponível na rede pública da unidade federativa. A vaga está aberta no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Em contrapartida, não há leitos pediátricos vagos. 

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JORNAL OPÇÃO

Prefeitura amplia medidas restritivas por 15 dias e inclui “forte recomendação” de comprovação de vacinação contra Covid-19

Por Dayrel Godinho

Medidas foram anunciadas pelo secretário de Saude, Durval Pedroso, que editará uma nota técnica com a recomendação para que os estabelecimentos exijam o documento comprobatório

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) adiou nesta quarta-feira, 2, o decreto que mantém a Situação de Emergência em Saúde Pública por causa da pandemia de Covid-19 com a ampliação das restrições na capital pelos próximos 15 dias. O Executivo, inclusive, incluiu entre as medidas emergenciais para o enfrentamento à pandemia uma “forte recomendação” para que os estabelecimentos exijam a comprovação de vacinação contra o Coronavírus.

A recomendação será feita por meio de uma nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que será publicada junto pela pasta cujo titular, o secretário Durval Pedroso, reitera que o caráter neste momento é totalmente educacional. “É uma forte sugestão técnica, para que os estabelecimentos sejam seguros”, explicou.  

A princípio a medida não tem caráter obrigatório. É um compromisso feito pelo prefeito, segundo o porta-voz da Casa. neste momento, com as individualidades e com a democracia, por isso não tem caráter obrigatório. No entanto, se trata de uma medida que incentiva a exigência, porque estes estabelecimentos terão uma maior segurança.  “É importante lembrar que não haverá punição sanção àquele que não cumprir as regras. É uma forte recomendação para que todos os estabelecimentos exijam e estimulem a vacinação de 100% dos frequentadores. É um compromisso do poder público com o cidadão e com o poder produtivo”, explica o secretário de Saúde. 

Com o novo decreto, os locais continuam autorizados a funcionar em horário normal, salvo as restrições de lotação, distanciamento e demais medidas preventivas que foram determinadas no decreto. O limitador é de até duas mil pessoas em locais fechados e de até três mil em locais abertos (inclusive estádios de futebol), além de 60% de ocupação. Ele, porém, lembra que as medidas são uma estimulação para que os estabelecimentos funcionem. Se houver piora, a situação será repensada.  

Confira abaixo como ficaram as restrições com os novos protocolos 

Bares, restaurantes, casas de espetáculo, boates e similares 

Os estabelecimentos seguem autorizados a  funcionar seguindo rigorosamente os protocolos de distanciamento mínimo de 1,5m entre as mesas – contados de qualquer ponto de suas bordas – e respeitando a limitação de 60% da capacidade de ocupação máxima do espaço.  

Fica autorizada, ainda, apresentações ao vivo, desde que o espaço para a realização permita o distanciamento de 2,25m² entre os integrantes. Sons mecânicos, bem como as performances devem respeitar os limites de volume sonoro máximo da legislação já estabelecida. 

É permitido, também, a utilização de brinquedotecas e pistas de dança. O funcionamento de boates e similares, que possuírem o espaço para dança, devem respeitar a ocupação máxima de 60%. 

Shopping centers e similares 

Os centros comerciais, bem como galerias e shopping centers devem obedecer o limite de 60% da capacidade de lotação. 

Celebrações religiosas 

A realização de cultos, missas, celebrações e reuniões coletivas das organizações religiosas ficam permitidas de domingo a sábado, devendo respeitar a lotação máxima de 60% da sua capacidade de pessoas sentadas. Deve-se resguardar, para a realização de limpeza e desinfecção dos ambientes, o intervalo mínimo de 1 hora. 

Estabelecimentos para recreação, prática e competições esportivas 

O funcionamento de academias, quadras poliesportivas e ginásios devem respeitar a lotação máxima de 60% da capacidade de acomodação. Clubes recreativos devem restringir a capacidade máxima do espaço em 60%.  

Salões de beleza e barbearias 

Os estabelecimentos devem obedecer a lotação máxima de 60% da capacidade de acomodação. 

Mercado Popular 

O Centro Cultural Mercado Popular da 74 fica autorizado a receber apresentações musicais ao vivo, desde que permita o distanciamento de 2,25 m² entre os integrantes. O som mecânico, também, segue autorizado durante todo o período de funcionamento. O volume sonoro deve ser respeitado conforme a legislação já estabelecida. 

Parque Zoológico e Parque Mutirama 

Os parques recebem o público respeitando o limite máximo de 60% da sua capacidade. Os equipamentos e brinquedos do Parque Mutirama devem passar por higienização periódica, conforme os protocolos já estabelecidos. Caberá a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em conjunto com a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer, elaborar os protocolos necessários para a realização das atividades nos locais.  

Cinemas, teatros e circos 

Para o funcionamento de cinemas, teatros e circos deve ser obedecido o limite de 60% da capacidade de acomodação, 

Eventos sociais e corporativos 

Fica autorizada a realização de eventos limitados à ocupação de no máximo 60% do espaço, obedecendo os demais protocolos estabelecidos em Nota Técnica da SMS, 

com limite máximo de 2.000 mil pessoas para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes fechados e de 3.000 mil pessoas para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes abertos. 

Todo funcionamento deve respeitar os protocolos de segurança já estabelecidos pela SMS. 

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O HOJE

Goiânia registra mais de 900% de aumento nos casos de dengue segundo Secretaria Municipal de Saúde

Em 2022, Goiânia já registrou aumento de mais de 900% nos casos de dengue se comparado ao mesmo período de 2021, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Ao todo, os 2.508 casos prováveis da doença, representam um aumento de 924,2% a mais do que o registrado na terceira semana do ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), Goiânia tem 2 óbitos suspeitos em decorrência da doença neste ano, dos 7 totais do Estado.

Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o último Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS aponta que em 2021, até a semana (SE) 52, foram registrados 11.492 casos prováveis da doença no município. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 16,3% de casos prováveis registrados no mesmo período. Contudo, no ano de 2021 e 2022, desde a SE 38, notou-se um aumento gradativo de casos, sendo que em três semanas do ano de 2020 (48, 49 e 51), e a primeira e segunda semana de 2022 os casos ultrapassaram o limite superior, indicando picos epidêmicos, com tendência de manutenção de epidemia em 2022.

Agora, o município de Goiânia encontra-se na Fase II do Plano de Contingência das arboviroses, ou seja, “a incidência de casos permanece em ascensão por mais de 4 semanas consecutivas e com transmissão sustentada, ultrapassou o limite superior na SE 1 e aumento de casos graves e óbitos”. 

Sintomas e tratamento  

Para alertar sobre a prevenção dessas enfermidades, que podem levar à morte em casos mais graves, o infectologista Marcus Vinicius Mario Miranda, membro da plataforma, membro da plataforma Doctoralia, explica sobre os sintomas e os tratamentos da doença. Segundo ele, é importante ficar atento aos sintomas que podem variar nos adultos e nas crianças. “Nos adultos é bem comum a ocorrência de febre alta (entre 39 e 40 graus) associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares e nas articulações, bem como atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Nas crianças a febre alta pode vir acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia”, alerta.

O médico infectologista destaca ainda que não há tratamento específico contra os vírus que causam essas três doenças. “A ingestão de muito líquido é fundamental para a recuperação do corpo e evitar a desidratação. Utilizamos também medicações sintomáticas contra a febre, dores e vômitos devendo ser evitado o uso de medicamentos como ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatório, por interferirem no processo de coagulação do sangue”, explica Marcus Vinicius.

Denúncia

Os goianienses também podem denunciar à Prefeitura locais com criadores do mosquito Aedes aegypti, no aplicativo “Goiânia contra o Aedes”, criado por meio de uma parceria da Prefeitura Municipal com o Ministério Público de Goiás (MP-GO). O aplicativo, que visa auxiliar o combate à dengue, permite que a população, mediante filmagem ou fotografia e pelo envio de localização, encaminhe denúncia para a Vigilância Epidemiológica. 

A ferramenta pode ser baixada de forma gratuita e para realizar a denúncia não é necessário se identificar, apenas sinalizar o endereço ou mesmo clicar no mapa e enviar as respectivas fotos ou vídeos referentes à denúncia. Além disso, a população também pode realizar denúncias pelos telefones 156 e (62) 3524-3131. 

O diretor de Vigilância em Zoonoses, Murilo Reis, destaca a importância de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito. “Não adianta se a pessoa sai por aí fazendo fotos e vídeos, fazendo as denúncias se ela não olha como está a situação na sua residência. Sabemos que a maioria dos focos está em quintais e dentro das casas”, afirma. 

Segundo a pasta, somente em 2022 o aplicativo já recebeu 213 denúncias de criadouros do mosquito. Em janeiro do ano passado, as denúncias não passaram de 128.

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TV ANHANGUERA

MP investiga conduta de delegado que prendeu médico por não priorizá-lo em atendimento

https://globoplay.globo.com/v/10265936/

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Família denuncia que bebê teve osso quebrado durante parte em maternidade de Aparecida

https://globoplay.globo.com/v/10262970/

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MAIS GOIÁS

Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas

Rede de hospitais e clínicas privadas diz que dívidas estão em atraso há cinco meses, mas Imas nega

Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o atendimento a usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).

A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.

“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.

A associação afirma ainda que suspendeu o atendimento aos usuários do instituto “após inúmeras tentativas” de negociação e que os prestadores de serviço continuarão abertos ao diálogo.

O que diz o Imas

O Imas contesta a acusação da Apahceg de que há débitos em aberto há cinco meses. Reconhece que há pendências, mas pondera que são pontuais e restritas a poucos estabelecimentos. E que todos eles já foram procurados pela direção para negociar.

O instituto afirma também que, do ponto de vista legal, a rede de hospitais, clínicas e bancos de sangue privados não pode interromper o convênio como interrompeu, porque o contrato prevê notificação e prazo de um mês para o Imas contornar a situação. Só então, diz o órgão, é que pode acontecer o distrato.

“Essa notícia nos causou surpresa. Não fomos comunicados oficialmente. Pelo que rege o contrato, eles tem que nos notificar e, depois disso, tem que se passar 30 dias para se paralisar o serviço”, diz o presidente do Imas, Júnior Café. “Sobre os pagamentos, nós fizemos as tratativas para que tão logo a gente retome os repasses e os serviços voltem à normalidade.

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DIÁRIO DE GOIÁS

Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta

A Associação dos Hospitais de Privados de Alta Complexibilidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciou nesta quarta-feira (02/02) a suspensão de atendimento pelo Instituto da Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas). A justificativa são mais de cinco meses de atraso pelos serviços prestados. A decisão alcança hospitais, clínicas e bancos de sangue associados e impacta aproximadamente 80 mil usuários. De acordo com o Imas, cinco instituições estão com situação irregular, mas já “sob crivo de análise por apresentar documentação destoante dos serviços prestados”.

Com a suspensão, apenas os atendimentos de urgência, emergência e os agendados serão mantidos. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, pontua a Ahpaceg. 

De acordo com a entidade, a medida se dá após diversas conversas, sem sucesso em todas elas. “A suspensão do atendimento acontece após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. Os prestadores seguem abertos ao diálogo e na expectativa que o problema seja sanado e que os usuários possam voltar a ser atendidos”, destaca.

O presidente do instituto, Júnior Café contesta a associação e diz que sequer foram notificados. Ele também explica que a quebra de contrato pode ser alvo de questionamento jurídico. “Na verdade, essa notícia de que os filiados da Ahpaceg vão causar essa atitude nos causou surpresa pela atitude em si. Não fomos comunicados oficialmente. Pela questão contratual eles tem que nos notificar e após a notificação eles têm trinta dias para paralisarem os serviços. Após sermos notificados a gente aguarda que aí sim eles paralisem os serviços” explica.

As tratativas para uma resolução estão sendo feitas e há um encaminhamento para que isso aconteça em breve. “Em referência a questão dos pagamentos, fizemos todas as trativas e encaminhamos à secretaria de Governo e de Finanças para que tão logo retomemos esses pagamentos e tenhamos os trabalhos dentro da normalidade”.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 02 Fevereiro 2022 15:24

CLIPPING AHPACEG 02/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados

Covid-19: Apenas 3,1% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas em Goiás

Após diagnóstico de filha de Tiago Leifert, pediatras alertam para teste do olhinho

Anvisa já recebeu 10 pedidos de registro de autotestes para Covid-19; Quatro já estão em análise

Síndrome de Burnout: estudo mostra que home office tem aumentado casos entre jovens

Variante Ômicron provoca impacto negativo na saúde mental aumenta busca por psicólogos em 17%

Depois de gravar vídeo em defesa da Universal, obreiro assume diretoria do Imas

Pais denunciam hospital em Goiânia por queimar pés de bebê em incubadora

AGÊNCIA ESTADO

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Em ao menos cinco Estados, os casos de dengue têm aumentado no rastro do recente avanço da covid-19. Em Minas Gerais, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.

Especialistas preveem que 2022, já marcado pelos recordes do coronavírus por causa da variante Ômicron, será um ano de maior incidência de dengue. Gestores alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.

Depois das chuvas, em menos de uma semana os casos de dengue praticamente dobraram em Minas. Em 20 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 178 casos. Já no dia 26, o número subiu para 347: alta de 94%. Já os casos de chikungunya tiveram uma alta ainda maior, de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período. Houve ainda seis casos prováveis de zika no Estado, sem registro de óbito por essas doenças.

Conforme a coordenadora de Vigilância das Arboviroses da pasta, Danielle Capistrano, não está excluído o risco de epidemia no período sazonal da doença, que começou em dezembro e vai até junho. A gestora lembra que o elevado volume de chuvas, aliado à temperatura alta, pode ter aumentado os focos de criadouros do mosquito transmissor, Aedes aegypti.

Segundo ela, Minas teve ciclos epidêmicos de dengue a cada três anos, desde 2010, sendo o último em 2019. Um novo período de alta nos casos pode acontecer em 2022, por isso a necessidade de se manter o alerta. O governo deve repassar R$ 40 milhões aos municípios para ações de controle.

Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro. “Com as chuvas, os mosquitos encontram mais pontos de água parada, onde se reproduzem, o que impacta nos índices de infestação nos municípios”, informou a Secretaria de Saúde local Como dengue e covid têm sintomas parecidos, a pasta recomenda que, em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, deve ser procurado atendimento médico, pois as duas doenças são graves.

Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.

No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil). Este ano, foram registrados 75 casos nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo o último boletim epidemiológico. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre enviou alerta à rede de saúde, após constatar algo índice de infestação do Aedes em 21 bairros.

O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.

SP elabora protocolo

No Estado de São Paulo, embora o pico da dengue seja normalmente em abril, foram registrados 2.028 casos e um óbito em janeiro, além de cinco casos de chikungunya. No segundo semestre de 2021, a Secretaria de Saúde do Estado elaborou um protocolo com diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos dessa doença, que tem sintomas parecidos com os de covid-19.

No interior, as prefeituras de Araçatuba, Andradina e Birigui manifestaram preocupação com o possível impacto da dengue nos hospitais e postos de saúde, já lotados de pacientes de covid e da gripe. O temor é de que as chuvas e o calor antecipem o aumento nos focos de Aedes – as três cidades intensificaram as ações de combate ao transmissor.

Dos 11 municípios da região de Andradina, dez estão com índice de infestação do Aedes entre os mais elevados do País. Com cerca de 200 mil habitantes, a região registrou mais de 6,6 mil casos em 2021. A taxa de incidência está seis vezes acima da média estadual.

Outras cidades com rede hospitalar pressionada pelo coronavírus, São José do Rio Preto, Tatuí e Campinas reforçaram ações contra a dengue. Rio Preto viu cresceu em 187% os casos de dengue de 2020 para 2021 (de 7.252 para 20.803), a maior incidência no interior. Em dezembro, agentes da saúde encontraram larvas do mosquito em 5% dos imóveis visitados na cidade.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Apenas 3,1% das crianças de 5 a 11 anos foram vacinadas em Goiás

Théo Mariano

Goiânia - Cerca de duas semanas após seu início no Estado de Goiás, a vacinação pediátrica atingiu nesta terça-feira (1º/2) apenas 3,1% das crianças aptas a serem imunizadas. De acordo com a Superintendência Estadual de Vigilância em Saúde, o número de imunizados que têm entre 5 e 11 anos é de 22.945.

Apesar de alertar sobre o medo dos pais em relação à vacina, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) também acredita em subnotificação dos dados sobre imunização. De acordo com a pasta estadual, os municípios apresentam dificuldades em registrar os dados em tempo oportuno no sistema oficial.

As falsas informações sobre a vacinação infantil foram largamente divulgadas ao longo da pandemia, principalmente nas redes sociais. Desde antes mesmo das vacinas pediátricas serem aprovadas para uso no País, já circulavam vídeos que relacionavam supostas mortes de crianças à imunização contra a covid-19. No entanto, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que faz a aprovação das vacinas em uso, garantiu a segurança dos imunizantes.

A própria Secretaria de Estado da Saúde entende que as notícias falsas são "um fator que contribui" para a baixa adesão à vacinação de crianças em Goiás. Segundo o Ministério da Saúde, nenhuma criança ou adolescente morreu no País em decorrência de complicações causadas por qualquer vacina contra a covid-19.

O número de internações de crianças em consequência da doença, no entanto, tem avançado. Conforme dados da SES-GO, as enfermarias pediátricas para covid-19 estão lotadas na rede estadual de saúde; e as unidades de terapia intensiva (UTIs) pediátricas para tratar a doença estão com 88% de ocupação.

Doses
Até o momento, Goiás dispõe de mais de 152,8 mil doses pediátricas da Pfizer e outras mais de 350 mil doses da CoronaVac. Ao todo, são mais de 500 mil doses disponíveis para dar continuidade à vacinação de crianças contra a covid-19. Mesmo assim, menos de 5% dessas vacinas foram aplicadas.

Entre os goianos, cerca de 726 mil crianças, entre 5 e 11 anos, estão aptas para serem vacinadas contra a covid-19. Desde o início da pandemia em Goiás, 42 pessoas com menos de 10 anos morreram devido às complicações causadas pelo novo coronavírus. 

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JORNAL OPÇÃO

Após diagnóstico de filha de Tiago Leifert, pediatras alertam para teste do olhinho

Por Aline Carlêto

Exame deve ser feito até 72 horas de vida e pode ajudar detectar doenças oculares

Depois da repercussão do diagnóstico da filha de Tiago Leifert, revelado pelo jornalista na última semana, médicos emitiram nota para alertar sobre a necessidade do teste do olhinho. O Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) e a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP) afirmaram que os pais devem fazer o exame no filho nas primeiras 72 horas de vida. Isso pode ajudar na detecção precoce de doenças ocualres.

O jornalista, ex-Globo, revelou que sua filha com a esposa Daiana Garbin enfrenta a doença retinobastom. Os conselhos de classe médicos lamentaram e mostraram solidariedade a Leifert. Como forma de orientar a população, em especial pais, o presidente da CBO, Cristiano Caixeta Umbelino, emitiu uma nota.

A principal orientação de Umbelino é para que casos confirmados sejam tratados com médicos, especialmente oftalmologistas. “Em momentos assim, lacunas de informação podem abrir espaço para distorções que impedem acesso à compreensão sobre como o retinoblastoma se manifesta, pode ser diagnosticado e deve ser tratado”, ressaltou o médico.

Teste do olhinho

Os oftalmologistas da CBO e da SBOP explicaram que o teste do olhinho deve ser feito ainda na maternidade e repetido pelo pediatra ao menos mais três vezes ao ano. O exame deve ser realizado nos três primeiros anos de vida da criança. Depois disso, entre três e cinco anos, o ideal é submeter a criança a exame oftalmológico completo.

Diagnóstico

Se os exames apontarem para tumor, a criança iniciará tratamento a depender de fatores como localização, tamanho, disseminação e possibildiade de preservação da visão. De acordo com a presidente da SBOP, Luísa Hopker, as técnicas de tratamento do retinoblastoma têm apresentado avanços enormes nas últimas décadas.

As taxas de cura apresentam índice superior a 95%. O prognóstico depende da intervenção precoce, do tamanho e disseminação do tumor primário, bem como da presença e localização de possíveis lesões metastáticas. “O caminho terapêutico é adaptado a cada caso individual, com base em aspectos como lateralidade, localização do tumor primário, tamanho do tumor primário, presença de disseminação além do olho, por exemplo, metástase, e prognóstico visual estimado”, afirmou a médica.

A doença

O retinoblastoma é o tumor intraocular maligno primário mais comum em crianças com até cinco anos. A doença tem origem em células da retina e pode afetar um olho (unilateral) ou ambos. Trata-se de um problema de visão raro. Estima-se que por ano aproximadamente 6 mil crianças no mundo sejam afetadas por essa doença.

Entre os sinais que podem indicar sua presença está uma alteração do reflexo vermelho dos olhos, que pode ser observada em fotografias ou no teste do reflexo vermelho. Crianças com essa característica anormal devem ser encaminhadas imediatamente a um oftalmologista. Note-se ainda que há casos de pacientes que apresentam retinoblastoma juntamente com estrabismo.

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CONSULTOR JURÍDICO

Justiça de Goiás antecipa formatura de 51 estudantes de medicina devido à epidemia

terça-feira, 1 de fevereiro de 2022 - 21:43

Consultor Jurídico    | Noticias 

Tendo em vista o aumento do número de casos de Covid-19 e a faltas de médicos, a Vara das Fazendas Públicas, Registros Públicos e Ambiental de Rio Verde (GO) determinou que uma faculdade faça a colação antecipada de 51 estudantes do curso de Medicina. A decisão tem a finalidade de possibilitar que os estudantes façam seus registros no Conselho Regional de Medicina para que possam atuar no combate à crise sanitária.

Alunos já fizeram mais de 75% da carga horária do internato

Vasily Koloda/Unsplash

No caso, os estudantes alegaram que a Lei 14.040/20, estendida pela Lei 14.218/21, possibilitou a antecipação da colação de grau de estudantes de medicina matriculados no último período do curso e que preencheram 75% da carga horária do internato. Defenderam que esses mecanismos legais, excepcional e provisoriamente criados para o período de epidemia, possuem a finalidade pública de reforçar os recursos humanos no combate aos avanços da Covid-19.

Assim, os estudantes solicitaram administrativamente à universidade que promovesse a colação de grau antecipada, mas, diante da negativa, buscaram a autorização na Justiça.

O juiz Márcio Morrone Xavier disse, inicialmente, que tanto a Lei 14.040/2020 como a Portaria 383/2020 do Ministério da Educação não obrigam as universidades a abreviarem os cursos de medicina, mas trouxeram uma possibilidade de que isso venha a acontecer como medida de enfrentamento da situação de emergência causada pela Covid-19.

Nessa perspectiva, o magistrado ressaltou que a antecipação da colação de grau não depende unicamente do cumprimento de 75% do internato médico, mas, também, da comprovação de que essa providência seja de fato necessária como medida excepcional e extrema para o enfrentamento da epidemia.

Analisando o caso específico, o juiz entendeu que há perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, claramente demonstrado pelas propostas de empregos que instruem o pedido, bem como pela alta demanda sanitária da sociedade e a falta de profissionais médicos para atuar no combate à epidemia, atualmente com curva ascendente.

Como os estudantes também cumpriram os requisitos legais, Xavier concedeu o pedido de tutela de urgência para que a universidade, no prazo de cinco dias, faça a colação de grau dos estudantes, emitindo os documentos necessários ao registro profissional no CRM. Os alunos foram representados pelo escritório Kairo Rodrigues Advocacia Especializada.

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O HOJE

Anvisa já recebeu 10 pedidos de registro de autotestes para Covid-19; Quatro já estão em análise


Por: Igor Afonso

A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97% | Foto: Divulgação

Menos de uma semana após ter autorizado a venda dos autotestes de Covid-19 no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já recebeu 10 pedidos de registro desse exame. Quatro destas solicitações já estão em análise.

Segundo a agência, o prazo de análise do pedido é de até 30 dias, mas esses pedidos serão tidos como prioridade neste primeiro momento. Somente a partir do registro é que esses autotestes poderão ser vendidos em farmácias e estabelecimentos de saúde.

Os quatro pedidos que já estão em análise, também já foram remetidos ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), que faz a análise técnica junto com a agência e, para serem aprovados, o desempenho dos autotestes precisa ser confirmado pelo instituto.

A exigência é de que a sensibilidade e a especificidade dos produtos devem ser, respectivamente, maior ou igual a 80% e maior ou igual a 97%.

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Síndrome de Burnout: estudo mostra que home office tem aumentado casos entre jovens

Por: Alexandre Paes

A pandemia tem afetado não somente a dinâmica das relações de trabalho, mas também a saúde mental dos profissionais que estão trabalhando à distância. Segundo pesquisa feita pela LHH do Grupo Adecco, empresa suíça de recursos humanos que atua em 60 países, 38% das pessoas ouvidas dizem ter sofrido da síndrome de Burnout, ao longo do ano passado.

O levantamento mostrou ainda que o trabalho à distância tem, muitas vezes, elevado a carga de trabalho das pessoas, o que pode e deve contribuir para um cenário futuro preocupante. Além disso, 63% dos respondentes disseram que estão trabalhando 40 horas ou mais por semana, e 43% afirmaram que, provavelmente, teriam que continuar realizando tarefas laborais mais de 40 horas por semana para completar toda a demanda exigida.

O Burnout é um transtorno psíquico de caráter depressivo, com sintomas parecidos com os do estresse, da ansiedade e da síndrome do pânico, mas, segundo especialistas, é desencadeada por esgotamento profissional. Ela causa problemas como insônia, dificuldade de concentração, irritabilidade e sintomas físicos como dores pelo corpo.

O estudo também mostrou que 32% dos entrevistados informaram que a saúde mental piorou significativamente por conta do trabalho à distância. Os pesquisadores entrevistaram 15 mil pessoas em meados de 2021, em diversos países do mundo.

Isso tem afetado especialmente as gerações mais jovens, principalmente as novas lideranças. Para 45% desses líderes, que fazem parte da geração da Geração Z (nascidos entre 2000 e 2009), o trabalho remoto e/ou híbrido desencadeou aumento da síndrome Burnout e o deterioramento da saúde mental.

A síndrome de Burnout, que foi incluída na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, em uma lista que entrará em vigor em 2022, se não tratada pode evoluir para doenças como hipertensão, problemas gastrointestinais, depressão profunda, problemas coronarianos e alcoolismo.

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Variante Ômicron provoca impacto negativo na saúde mental aumenta busca por psicólogos em 17%

Por Ítallo Antkiewicz

Com a chegada da nova variante Ômicron houve aumento de 17% na procura por tratamentos psiquiátrico durante a pandemia. Cada variante que chega deflagra um aumento na procura por consultas de saúde mental, segundo especialista entrevistado pelo O Hoje, psicólogo Junny Marcos.

De acordo com Junny essa porcentagem só é maior em quatro países: Itália (54%), Hungria (56%), Chile (56%) e Turquia (61%). Com a pandemia da Covid-19, as medidas de isolamento social tiveram um impacto não apenas nas questões financeiras, mas também na saúde física e emocional das pessoas.

“A gente já havia percebido isso em outra pesquisa global que fizemos em março do ano passado, quando 41% dos brasileiros relatavam ter sintomas como ansiedade, insônia ou depressão já por consequência da pandemia”, afirma Junny.

O ano de 2020 ficou marcado na história mundial pela pandemia causada pelo novo Coronavírus. Diversos problemas da sociedade foram evidenciados e surgiram muitos desafios, como a reestruturação das relações de trabalho e questões relacionadas à saúde mental.

O emocional das pessoas tem sido fortemente abalado pelo isolamento social, as incertezas do futuro, a pressão para alcançar resultados, as dificuldades do trabalho remoto, entre outros pontos. A pandemia tem sido muito prejudicial a toda a sociedade e os trabalhadores têm sofrido grande parte desses impactos.

Por isso, agir e minimizar esse cenário é também uma responsabilidade das empresas, pois cabe a elas fomentar a saúde, segurança e qualidade de vida das suas equipes.

“Essa necessidade de ações drásticas e imediatas, refletiu e ainda vem refletindo diretamente no estado psicológico das pessoas. De repente as preocupações rotineiras foram potencializadas e se somaram a outras que antes não existiam”, completa.

Países inteiros passaram a conviver com sentimentos como medo e solidão, além da incerteza do amanhã. Nem mesmo os especialistas em saúde e economia podem afirmar como será a sociedade do futuro, a não ser pela necessidade de se reinventar.”O medo da perda de um ente querido pode gerar ataques de pânico. Não temos controle sobre o que acontece com o outro”, explica.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 9,3% dos brasileiros têm algum transtorno de ansiedade, como Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), fobias, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), estresse pós-traumático e ataques de pânico. Com a pandemia, os casos de ansiedade aumentaram em 80%, de acordo com levantamento da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

O estudante Kayo César, de 21 anos, passa por diversos momentos de ansiedade: “Sempre fui uma pessoa muito tranquila. De repente percebi que comecei a falar durante os meus sonhos, eu acordava assustado. Foi aí que desconfiei que algo estava errado. Que precisava buscar um especialista”, conta.

Aí de repente entrei no estágio, e lá no local, é tudo muito corrido, precisa ser tudo rápido, a gente precisa deixar o material tudo pronto, nisso eu percebi que minha respiração estava ofegante, comecei a olhar com mais frequência o celular , comecei a procurar por notícias ruins, a me preocupar muito com coisas que estavam distantes, que ainda iriam acontecer, aí nisso procurei uma psicóloga, comecei um acompanhamento pra fazer um tratamento de ansiedade, onde compartilho coisas do dia a dia, onde ela me dá alguns conselhos, melhorias para o meu dia a dia.” Relata Kayo.

Quais sintomas são sinais de alerta para procurar ajuda médica ou psicológica? 

Alto nível de ansiedade com pensamentos e demandas repetidas com relação a contaminação, com demanda desnecessária por exames, por estoque de produtos. Irritabilidade, agressividade, alteração no ciclo sono-vigília com insônia por várias noites seguidas, alteração abrupta no peso, baixa energia, fala desesperançada recorrente, labilidade emocional com crises de choro, ideias de que não haverá saída e de cunho catastrófico, consumo de comida ou bebida alcoólica em demasia.

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Depois de gravar vídeo em defesa da Universal, obreiro assume diretoria do Imas


Por: Yago Sales

Em um vídeo de seis minutos, o biomédico Geyzon Gonçalves de Melo se diz ex-católico e ex-umbandista. Em busca de um amor, ele afirma que procurava cartomantes ao mesmo tempo em que criticava o bispo Edir Macedo e os pastores da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD). “Dizia que roubavam as pessoas”, afirmou no depoimento dado para o material de propaganda religiosa divulgado semanas antes de o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) ser eleito vice na chapa com Maguito Vilela, em novembro de 2020.

Atualmente obreiro da IURD, Geyzon, por indicação do deputado estadual e presidente metropolitano do Republicanos, Jeferson Rodrigues, foi nomeado ontem (1°) pelo prefeito para o cargo de diretor de Assistência à Saúde do Servidor do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores (Imas). 

Geyson está no órgão desde o dia 10 de fevereiro do ano passado, quando assumiu a gerência de auditoria. Nesse ínterim, o biomédico se tornou membro do Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Conas). A Prefeitura de Goiânia não esconde o loteamento de cargos estratégicos a membros da Assembleia de Deus, por indicação do deputado e pastor João Campos e do próprio Jeferson Rodrigues. 

No dia 19 de novembro do ano passado, Geyson foi homenageado em uma sessão presidida pelo deputado Jeferson Rodrigues quando foram entregues placas ao Dia do Biomédico, comemorado dia 20 de novembro. 

O biomédico ocupou o lugar de outra indicação do Republicanos, Hauana Morena Correia Campos. Ela deixou o Imas com uma nomeação garantida, para o cargo de assessora especial de Relações Interorganizacionais da Secretaria Municipal de Cultura. Hauana Morena integra o Mulheres Republicanas, grupo do partido que discute políticas femininas em Goiás. Na posse da executiva, no dia 10 de abril do ano passado, Hauana posa ao lado esquerdo do prefeito Rogério Cruz.

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MAIS GOIÁS

Pais denunciam hospital em Goiânia por queimar pés de bebê em incubadora

Enfermeira disse aos familiares que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras no recém-nascido

O pai e a mãe de um bebê que nasceu prematuro denunciam que o filho teve os dois pés queimados enquanto esteve internado no Hospital Jacob Facuri, em Goiânia. Segundo a Polícia Civil, a família afirma que os ferimentos surgiram um dia após a criança dar entrada na unidade de saúde. Caso aconteceu em 14 de janeiro deste ano.

Em nota, o hospital lamentou o ocorrido e informou que também realiza uma investigação interna para apurar os acontecimentos. A unidade também reforçou que, desde o ocorrido, prestou toda a assistência ao paciente e à família.

Os pais do bebê disseram à TV Anhanguera, que notaram que o recém-nascido estava com curativos nos pés e, quando questionaram a enfermeira sobre o que havia acontecido, ouviram que o tubo do oxímetro superaqueceu e causou as queimaduras.

Em fotos feitas pela família é possível ver os ferimentos no pés da criança. São duas marcas: uma de 0,3 cm e outra de 1 cm. De acordo com os agentes civis da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), o caso está sendo investigado como suspeita de lesão corporal culposa.

Nota do Hospital Jacob Facuri

A direção do Hospital Jacob Facuri lamenta o ocorrido com um recém-nascido numa incubadora desta unidade de saúde na manhã do dia 14 de janeiro de 2022.

Desde o incidente, todo o corpo hospitalar trabalha para esclarecer a causa e as circunstâncias do evento adverso por meio de um protocolo interno, recomendado por instituições, como a organização mundial de saúde.

Além da investigação interna, vale ressaltar que desde o ocorrido, o Hospital Jacob Facuri prestou toda a assistência médica multidisciplinar ao recém-nascido e a seus pais. Esta unidade de saúde disponibilizou, inclusive, atendimento de orientação e assistência psicológica à família.

A direção do Hospital Jacob Facuri acrescenta que segue rígidos métodos de atendimento médico hospitalar e que mantem política interna de treinamento e reciclagem de suas equipes para prestação de serviços de excelência aos seus pacientes e familiares.

Assessoria de imprensa
Hospital Jacob Facuri

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Assessoria de Comunicação

 

 

imas

 

Diante da falta de resposta da diretoria do IMAS (Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais) sobre os pagamentos em atraso e há mais de cinco meses sem receber pelos serviços prestados, hospitais, clínicas e bancos de sangue associados da Ahpaceg comunicam a suspensão do atendimento aos cerca de 80 mil usuários do Instituto.

Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.

A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores.

A suspensão do atendimento acontece após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. Os prestadores seguem abertos ao diálogo e na expectativa que o problema seja sanado e que os usuários possam voltar a ser atendidos.

Goiânia, 2 de fevereiro de 2022

Ahpaceg

 

Terça, 01 Fevereiro 2022 10:36

CLIPPING AHPACEG 01/02/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Covid- 19: Saiba tudo sobre como vai funcionar o autoteste

Covid 19: autoridades e médicos em alerta novamente

Brasil completa 14 dias de recordes na média de casos de Covid

Governo diz ao STF que vetou diretriz anticloroquina por 'assédio da imprensa' e da CPI

Brasil realiza o primeiro implante de pâncreas artificial

Queda sem precedentes em doações de sangue coloca bancos em alerta no Brasil e no mundo

Anvisa recebe 1º pedido para registro de autoteste de covid

SES-GO encerra testagem para covid-19 na rede estadual após duas semanas

Marido diz que médica não deve voltar a trabalhar em posto de saúde após ser agredida por ter pedido exame para dar atestado: ‘Medo’

Famílias denunciam falta de insumos para cirurgias cardíacas em Anápolis

 

JORNAL OPÇÃO

Covid- 19: Saiba tudo sobre como vai funcionar o autoteste

Por Gabriella Oliveira

O exame poderá ser aplicado por leigos

Na última sexta-feira, 28, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização de testes de Covid-19 que podem ser feitos por leigos, ou seja, sem ser por profissionais da saúde ou trabalhadores de farmácia. Os chamados autotestes, do tipo antígeno, podem ser utilizados por qualquer cidadão, em si mesmo ou em amigos e familiares.

Este teste já é amplamente usado em outros lugares, como na Europa. A Anvisa orienta que o autoteste de Covid-19 deve ser usado como triagem, para permitir o auto isolamento precoce e, assim, diminuir o fluxo de transmissão do vírus o mais rápido possível, além de evitar o sobrecarregamento dos laboratórios e postos de saúde.

Os autotestes são indicados para aplicação quando uma pessoa apresenta sintomas de Covid-19 ou quando ela teve contato com alguém que está infectado. Nessa situação, o recomendado é realizar o teste entre o 1º e 7° dia, após o aparecimento de algum sintoma. Caso dê positivo, a Anvisa recomenda que o paciente procure um médico para confirmar o resultado e buscar o tratamento necessário.

Apesar de já estarem autorizados pela Anvisa, os testes ainda não podem ser comprados ou encontrados no Brasil. Os fabricantes desse produto terão de entrar com pedido de registro junto à Anvisa e esta informará em seu site uma lista com as marcas permitidas a produzirem o autoteste. Dessa forma, quando o cidadão for comprar o produto, poderá checar se aquele fabricante realmente está licenciado para fazer a venda. Ainda não se sabe o valor desses testes.

Não será permitida, portanto, a venda por outros tipos de estabelecimentos ou a oferta de autotestes na Internet, em plataformas ou sites de empresas ou de qualquer outro tipo que não se enquadrem nas modalidades autorizadas.

Dentre as exigências feita pela Anvisa para os futuros fabricantes do autoteste, estão o requisito de que o conteúdo deve ter instrução para uso, guarda e descarte. Também devem conter, se preciso, ilustrações para exemplificar as formas de aplicação e a interpretação dos resultados (se positivo, negativo ou inconclusivo). Além disso, os fabricantes devem disponibilizar também um canal de atendimento para orientar consumidores e tirar dúvidas.

Mesmo com a futura comercialização desses testes, a Anvisa reitera que eles também podem dar falso negativo. Por isso, caso a pessoa sinta sintomas, mas o resultado diga que não é Covid-19, ela deve tomar os cuidados de usar máscara e, se preciso, repetir o teste dali a alguns dias ou procurar um médico.

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PORTAL R7

Covid 19: autoridades e médicos em alerta novamente

O isolamento de casos leves e moderados de Covid 19 foi alterado desde o começo do mês de janeiro deste ano. Ficou definido que o isolamento deverá ser feito por 7 dias, desde que não apresente sintomas respiratórios e febre, há pelo menos 24 horas e sem o uso de antitérmicos.

Contaminação

De acordo com o diretor de saúde global e doenças infecciosas da Escola Medicina de Medicina UNC, Myron Cohen, disse à CNN, 'Se você teve a infecção está se sentindo bem e vários dias se passaram, as chances são muito grandes de que você não esteja contagioso'

Se você e as pessoas ao seu redor usam máscaras, você está tomando as precauções adequadas de qualquer maneira, disse ele.

'Você não sabe quem em seu universo é infeccioso', disse Cohen. Só porque alguém teve Covid 19 há cinco dias, não significa que essa pessoa deve ser considerada mais perigosa. 'E a pessoa ao seu lado que nunca foi testada, é assintomático e tem mais cópias do vírus do que eu? Devíamos agir como presumíssemos que todo mundo tem Covid'.

Imunização

De acordo com médico Luís Fernando Correia, 'mais importante que a imunização que a Ômicron vai te causar, é a vacinação que deve estar em dia. Após contato com algum paciente o importante é se isolar até fazer o teste. Ao ar livre, ficar de máscara sem aglomeração.

De acordo com as novas orientações do Ministério da Saúde aqueles que realizarem testagem para Covid 19 com resultado negativo no 5º dia, poderão sair do isolamento, antes do prazo de 7 dias. Se o resultado for positivo, é necessário permanecer em isolamento por 10 dias a contar do início de 10 dias a contar do início dos sintomas.

O aumento nos casos de Covid vem preocupado as autoridades no país, o governo do estado de São Paulo antecipou para hoje (28) o início da vacinação de crianças de 5 a 8 anos.

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FOLHA DE S.PAULO

Brasil completa 14 dias de recordes na média de casos de Covid

País registrou 102.616 infecções e 442 mortes pela doença nesta segunda, dia em que os dados costumam ser menores

O Brasil completou 14 dias de recordes nas médias móveis de casos de Covid. O país registrou, nesta segunda-feira (31), 102.616 infecções e 442 mortes por Covid. Com isso, a média móvel de pessoas infectadas chegou a 188.451, um aumento de 125% em relação ao dado de duas semanas atrás.

O país agora tem 627.365 vidas perdidas para a Covid e 25.454.105 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da pandemia.

A média móvel de mortes também continua crescendo. Ela agora é 565 óbitos por dia, aumento de 205%.

Às segundas, os dados da Covid são menores, por atrasos de notificação nas secretariais de saúde.

Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.

Os dados da vacinação contra a Covid-19 estão afetados pelo ataque hacker ao sistema do Ministério da Saúde, ocorrido em dezembro, com diversos estados sem atualização. De toda forma, as informações foram ao menos parcialmente atualizadas em 21 estados.

O consórcio de veículos de imprensa recentemente atualizou os números de população brasileira usados para calcular o percentual de pessoas vacinadas no país. Agora, os dados usados são a projeção do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) para 2022. Todos os números passam a ser calculados de acordo com esses valores, inclusive os do ano passado. Por isso, os percentuais de pessoas vacinadas podem apresentar alguma divergência em relação aos números publicados anteriormente. ?

O Brasil registrou 1.524.769 doses de vacinas contra Covid-19, nesta segunda. De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde, foram 350.921 primeiras doses e 410.753 segundas. Também foram registradas 771.478 doses de reforço.

As doses únicas ficaram com dados negativos (-8.383), devido a revisões no Ceará (-9.752) e no Acre (-309).

Ao todo, 165.051.994 pessoas receberam pelo menos a primeira dose de uma vacina contra a Covid no Brasil -144.848.551 delas já receberam a segunda dose do imunizante. Somadas as doses únicas da vacina da Janssen contra a Covid, já são 149.909.574 pessoas com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen.

Assim, o país já tem 76,83% da população com a 1ª dose e 69,78% dos brasileiros com as duas doses ou com uma dose da vacina da Janssen. Considerando somente a população adulta, os valores são, respectivamente, de 102,03% e 92,67%??.

O consórcio começou a fazer também o registro das doses de vacinas aplicadas em crianças. A população de 5 a 11 anos parcialmente imunizada (com somente a primeira dose de vacina recebida) é de 14,89%.

Considerando toda a população acima de 5 anos, 82,46% recebeu uma dose e 74,90% recebeu duas doses ou a vacina de dose única da Janssen.

?Mesmo quem recebeu as duas doses ou uma dose da vacina da Janssen deve manter cuidados básicos, como uso de máscara e distanciamento social, afirmam especialistas.

A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (PL), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

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Governo diz ao STF que vetou diretriz anticloroquina por 'assédio da imprensa' e da CPI

AGU reproduz argumentos de secretário do Ministério da Saúde e afirma que membros de comissão do SUS foram pressionados

O governo Jair Bolsonaro (PL) afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que vetou diretrizes de tratamento da Covid-19 por motivos como o "intenso assédio" da imprensa e da CPI da Covid sobre membros da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS).

A mesma manifestação, assinada pela AGU (Advocacia-Geral da União), ainda cita "potenciais conflitos de interesse declarados e não declarados" de especialistas que elaboraram os textos rejeitados pelo Ministério da Saúde.

A Conitec aprovou por 7 a 6 a diretriz que contraindicava o uso dos medicamentos do "kit Covid", como a hidroxicloroquina, no tratamento ambulatorial. Ainda aceitou por unanimidade outras três diretrizes hospitalares, sendo que apenas uma dessas também analisava e rejeitava os medicamentos sem eficácia.

No último dia 21, o secretário de Ciência e Tecnologia da Saúde, Hélio Angotti, decidiu reprovar todos quatro textos, mesmo aquele aceito por unanimidade e que não citava o "kit Covid".

A argumentação da AGU reproduz parte de nota técnica assinada por Angotti para justificar o veto às diretrizes. O mesmo documento do secretário defendia a hidroxicloroquina e dizia que a vacina não funciona para a Covid, mas o trecho foi excluído após repercussão negativa.

O governo encaminhou essas justificativas ao Supremo na última sexta-feira (28), em ação do MDB que pede para a Saúde fixar protocolo ou diretriz de tratamento do novo coronavírus.

Além de citar os textos rejeitados, a AGU disse à Corte que a Saúde aprovou em junho de 2021 uma diretriz sobre uso de oxigênio, intubação orotraqueal e ventilação mecânica de pacientes. Esse texto foi elaborado pelo mesmo grupo de especialistas que mais tarde iria se opor ao "kit Covid".

"De mais a mais, houve a incorporação das vacinas da Fiocruz [ChAdOx-1 (vacina Covid-19 recombinante)] e a da Pfizer/Wyeth [BNT162b2 (vacina Covid-19)] para prevenção da COVID-19, no âmbito do SUS", afirma ainda a advocacia.

No documento enviado ao STF, a AGU reproduz 28 pontos listados por Angotti para rejeitar as diretrizes.

Entre eles, "repetidos vazamentos de informações com intenso assédio da imprensa e de agentes políticos da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre membros da Conitec".

Com base na mesma nota do secretário, a AGU apontou "incerteza e incipiência" do cenário científico sobre a Covid-19, além da "necessidade de não se perder a oportunidade de salvar vidas".

A manifestação da AGU não entra em detalhes sobre os argumentos de Angotti.

Na nota técnica usada para rejeitar as diretrizes, o secretário cita reportagem da Folha ao declarar que foram "indevidamente divulgados" os pedidos dele para a Comissão de Ética Pública investigar o parecer que contraindica o "kit Covid".

Angotti também menciona uma nota do presidente do CFM, Mauro Luiz de Britto Ribeiro, "lamentando o assédio político em momento tão delicado da história da saúde pública em todo o mundo". O documento de Ribeiro foi uma resposta do presidente da entidade, que tem um representante na Conitec, às críticas da CPI da Covid.

No relatório final, os senadores da CPI sugeriram que Angotti seja indiciado por incitação ao crime e epidemia com resultado morte.

Em outra ação no Supremo, a ministra Rosa Weber deu, no último dia 26, cinco dias para o governo explicar a argumentação de Angotti.

As diretrizes sobre a Covid-19, se aprovadas, não teriam poder de proibir médicos de utilizarem medicamentos como a hidroxicloroquina, mas representariam uma mancha às bandeiras negacionistas de Bolsonaro.

Isso porque o governo federal, por meio do Ministério da Saúde, passaria a reconhecer as orientações contrárias ao chamado tratamento precoce, ou seja, ao uso de medicamentos sem eficácia.

Como mostrou a Folha, a ala pró-cloroquina do governo atuou para boicotar a discussão da Conitec. Também articula a troca no comando do órgão.

Ao assumir o Ministério da Saúde, em março de 2021, Marcelo Queiroga anunciou que promoveria o debate na Conitec para encerrar a discussão sobre o uso do kit Covid. Ele indicou o médico e professor da USP Carlos Carvalho, contrário aos fármacos ineficazes, para organizar grupo que iria elaborar os pareceres.

Queiroga, porém, modulou o discurso e tem investido em agrados a Bolsonaro para se agarrar ao cargo. Na semana passada, ele rejeitou um pedido de secretários de saúde e estados e municípios para rever imediatamente a decisão de Angotti, e colocar em vigor as diretrizes anticloroquina.

Queiroga disse que o texto só poderia ser derrubado agora se houvesse "flagrante ilegalidade".

Os textos que contraindicavam o kit Covid foram aprovados em junho e dezembro de 2021 pela Conitec, mas a publicação das diretrizes estava sendo postergada por Angotti.

Especialistas e sociedades médicas que participaram da elaboração da diretriz preparam um recurso ao ministério para reverter a decisão de rejeitar o texto.

Devem assinar o recurso a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), a SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia), a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) e a AMB (Associação Médica Brasileira), além de Carvalho.

"Sou a instância administrativa final. Não posso [revogar a decisão], em ofício, salvo em situações de flagrante ilegalidade", disse Queiroga no último dia 27.

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PORTAL G1

Brasil realiza o primeiro implante de pâncreas artificial

A tecnologia, utilizada nos Estados Unidos e Europa, foi aprovada pela Anvisa, a um custo de quase R$ 20 mil. A Associação Diabetes Brasil diz que vai pedir ao Ministério da Saúde que avalie o fornecimento do aparelho por meio do SUS.

O primeiro implante de um pâncreas artificial no Brasil foi realizado numa curitibana que sofre de diabetes.

O kit de emergência está sempre à mão. Glicose para manter o nível de açúcar no sangue. A Larissa, de 30 anos, sofre de diabetes tipo 1, quando o organismo deixa de produzir insulina ou produz uma quantidade muito pequena. Por isso, ela tem que acordar várias vezes à noite para fazer esse controle.

'Quando a gente não dorme bem, você não consegue trabalhar, não consegue mesmo até cuidar da diabetes, você tem que se alimentar direito, fazer exercício', conta a assessora judiciária Larissa Strapasson.

'Quando a gente não dorme bem, você não consegue trabalhar, não consegue mesmo até cuidar da diabetes, você tem que se alimentar direito, fazer exercício', conta a assessora judiciária Larissa Strapasson.

O alívio veio com um aparelhinho, que Larissa implantou nesta segunda-feira (31) na barriga, num procedimento rápido, sem cirurgia.

O chamado pâncreas artificial carrega um reservatório de insulina e está ligado a um sensor que mede o nível de açúcar no sangue a cada cinco minutos. Ele recebe a informação via bluetooth, uma tecnologia que permite conectar aparelhos sem necessidade de fio.

Quando preciso, o pâncreas libera o hormônio, que é aplicado automaticamente, na dose certa. O aparelho consegue estabilizar a glicemia e mantém os níveis de açúcar por mais tempo dentro da meta estabelecida pelos médicos. E isso, a longo prazo, traz muitos benefícios para o paciente.

'No futuro, essa pessoa vai ter menos complicações do diabetes; entre elas: complicações visuais que podem levar até a cegueira, complicações cardíacas, complicações nos rins, risco de amputações', explica o endocrinologista André Vianna.

'No futuro, essa pessoa vai ter menos complicações do diabetes; entre elas: complicações visuais que podem levar até a cegueira, complicações cardíacas, complicações nos rins, risco de amputações', explica o endocrinologista André Vianna.

A tecnologia, desenvolvida nos Estados Unidos, já é usada lá e também na Europa. Aqui no Brasil, foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a um custo de quase R$ 20 mil. A Associação Diabetes Brasil diz que vai pedir ao Ministério da Saúde que avalie o fornecimento do aparelho por meio do SUS.

"Se houver recomendação do médico para esse tipo de equipamento, eu acho que é de extrema importância a gente tentar lutar pela causa', afirma Lucas Galastri, presidente da associação.

"Se houver recomendação do médico para esse tipo de equipamento, eu acho que é de extrema importância a gente tentar lutar pela causa', afirma Lucas Galastri, presidente da associação.

Com a novidade na cintura, a Larissa planeja engravidar ainda esse ano. Um sonho que ela vinha adiando há anos por causa do diabetes.

"Acredito que vai trazer muitas alegrias, muitas felicidades, vai trazer vida para casa, para família toda...Vida nova', celebra Larissa.

"Acredito que vai trazer muitas alegrias, muitas felicidades, vai trazer vida para casa, para família toda...Vida nova', celebra Larissa.

O Ministério da Saúde afirmou que a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS ainda não recebeu nenhum pedido sobre o pâncreas artificial.

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Queda sem precedentes em doações de sangue coloca bancos em alerta no Brasil e no mundo

Fundação Pró-Sangue, em SP, estoques de vários tipos de sangue estão em nível emergencial; Sistema de saúde dos Estados Unidos vive uma de suas maiores crises em uma década e a maioria dos hospitais do país está funcionando sem reservas suficientes de sangue.

Em feriados prolongados ou de meses de férias, como janeiro, é comum que os estoques fiquem mais baixos no banco de sangue da Fundação Pró-Sangue, que abastece mais de cem hospitais da região metropolitana de São Paulo com estoques essenciais para salvar a vida de vítimas de acidentes, pacientes em tratamento ou com complicações de saúde.

Mas a médica Helena Sabino nunca viu uma escassez tão longa quanto a vivida atualmente.

"Se é uma crise sem precedentes? Acho que sim. Porque já tivemos crises piores (de falta de sangue), mas pontuais, de curta duração", diz a médica à BBC News Brasil.

"Neste ano está bem mais difícil para bancos públicos e privados de sangue. Todo mundo está restringindo o que se usa em transfusões."

"Neste ano está bem mais difícil para bancos públicos e privados de sangue. Todo mundo está restringindo o que se usa em transfusões."

No dia em que conversou com a reportagem, em 31 de janeiro, todos os tipos negativos de sangue estavam em nível emergencial - o nível mais crítico - na Fundação Pró-Sangue.

A meta do órgão (ligado ao governo paulista) é coletar mensalmente em torno de 9,5 mil bolsas de sangue, mas o mês de janeiro se encerrou com uma coleta em torno de 8 mil bolsas.

E se a situação é delicada na Fundação Pró-Sangue (que é referência no país e tem seis postos para atendimento a doadores), o problema tende a ser ainda mais agudo em bancos de sangue menores.

"Alguns hospitais que tinham seus próprios bancos de sangue têm nos procurado" por estarem sem estoque, agrega Sabino.

"Alguns hospitais que tinham seus próprios bancos de sangue têm nos procurado" por estarem sem estoque, agrega Sabino.

A médica ressalta que, até o momento, nenhum paciente deixou de ser atendido por causa da escassez atual na Grande São Paulo.

"Mas se você (hospital) me pede fornecimento, nós temos que fornecer com restrição. Se tenho 50% de estoque, vou atender com 50% do que me pedem e daí avaliar as demandas caso a caso, a pedido dos hospitais. Temos de orientar os médicos a não usarem quando o paciente puder esperar. É mais trabalhoso e tudo fica mais vulnerável."

Doações caíram na pandemia

Logo no início, em 2020, a pandemia de Covid-19 fez caírem muito as doações de sangue, em um momento em que as pessoas tinham mais medo de sair de casa e evitavam ao máximo buscar unidades de saúde.

"Mas, apesar dessa queda drástica, o consumo de sangue estava mais restrito, porque não havia tantos acidentes de trânsito e o paciente de Covid-19 não usava tanto sangue, só quando tinha complicações mais sérias", detalha Sabino.

Agora, porém, com a volta da circulação das pessoas, dos acidentes de trânsito e das cirurgias (muitas das quais estavam represadas), o consumo voltou a crescer - mas as doações continuam em um patamar aquém do ideal.

Com o agravante do avanço da variante ômicron, que fez o Brasil bater sucessivos recordes de novas infecções diárias pelo coronavírus e dificultou as doações de sangue - pessoas com diagnóstico ou suspeita de Covid-19 têm de se isolar e esperar dez dias após sua recuperação completa para doar sangue, segundo norma do Ministério da Saúde (veja mais detalhes sobre como doar ao fim da reportagem).

Ou seja, a demanda por sangue voltou a crescer no país, mas a oferta não tem conseguido acompanhar esse crescimento.

'Crise nacional' de falta de sangue nos EUA

A queda de doações de sangue por conta da pandemia tem sido observada em vários países.

No Reino Unido, em outubro de 2021, o centro de sangue e transplantes do sistema de saúde público britânico (NHS) acendeu alerta depois de o suprimento ter caído para níveis "críticos". Na Escócia, por exemplo, o número de doadores era o mais baixo em todo este início de século, segundo dados de dezembro.

Mas é nos Estados Unidos que o problema se converteu em uma crise nacional - e uma das mais graves da história recente, resultando em remarcação forçada de cirurgias, fechamento temporário de centros médicos para novos pacientes e adiamento de tratamentos vitais.

A situação é tão complicada que, na segunda semana de janeiro, a Cruz Vermelha americana, que fornece 40% dos hemoderivados utilizados pelos centros médicos do país, declarou pela primeira vez na história uma "crise nacional" por falta de sangue.

Em comunicado com os Centros de Sangue dos Estados Unidos e a Associação para o Avanço do Sangue e Bioterapias, a organização humanitária declarou que alguns hospitais só tinham fornecimento de certos tipos de sangue por menos de um dia, o que constitui "um nível perigosamente baixo".

"Se o suprimento não se estabilizar em breve, o sangue que salva vidas pode não estar disponível para alguns pacientes quando eles precisarem", alertou a Cruz Vermelha.

De acordo com dados oficiais, desde março do ano passado houve uma queda geral de 10% nas doações de sangue em todo os Estados Unidos, enquanto uma diminuição de 62% foi relatada nas campanhas de doação em escolas e universidades.

Como explica a médica Emily Coberly, especialista em hematologia da Cruz Vermelha americana, desde o ano passado os hospitais têm recebido menos sangue e, atualmente, até um quarto da demanda hospitalar não pode ser atendida.

"Chegamos a um ponto em que os médicos precisam decidir todos os dias quais pacientes recebem uma transfusão e quais não não vão receber. E isso é de partir o coração", diz.

"Chegamos a um ponto em que os médicos precisam decidir todos os dias quais pacientes recebem uma transfusão e quais não não vão receber. E isso é de partir o coração", diz.

"As cirurgias estão sendo canceladas às vezes no último minuto. Há pessoas que têm câncer que precisam de uma transfusão e estão sendo mandadas para casa sem recebê-la. Há centros de trauma que estão chegando ao ponto de esgotar suas reservas de emergência para casos como um paciente que chega gravemente ferido, com sangramento após um acidente, ou alguém com hemorragia pós-parto", diz Coberly.

Esse foi o caso do Harbor-UCLA Medical Center, na Califórnia, que, no mês de janeiro, chegou a precisar deixar de internar pacientes por mais de duas horas por falta de sangue, algo que, segundo autoridades locais, nunca tinha acontecido em 30 anos de existência do hospital.

'Uma tempestade perfeita'

Segundo Coberly, várias circunstâncias coincidiram para o agravamento do problema, criando "uma tempestade perfeita".

"O mês de janeiro (inverno no hemisfério Norte) costuma ser uma das épocas mais difíceis do ano para se coletarem hemoderivados suficientes para atender às necessidades dos pacientes. Além disso, doenças sazonais, como a gripe, deixam os doadores temporariamente incapazes de doar sangue", diz ele.

"Desde março de 2020, como resultado da Covid-19 e do lockdown, vimos um declínio na participação de doadores. E também enfrentamos desafios como o cancelamentos de doações de sangue e limitações de funcionários para executá-las", diz a médica Jennifer Andrews, diretora do banco de sangue do Vanderbilt University Medical Center, à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC.

Já Ellen Klapper, diretora de Medicina Transfusional e Serviços de Doação de Sangue do Hospital Cedars-Sinai, na Califórnia, acrescenta que o aumento nas infecções pela variante ômicron complicou ainda mais o cenário.

"Este último aumento de casos e a natureza generalizada das infecções atuais realmente viraram tudo de cabeça para baixo. E isso porque os doadores não estão apenas doentes, mas podem estar em casa cuidando de familiares que estão doentes, isolados ou em quarentena", explica.

Coberly ressalta que já ocorreram outras crises por dificuldades em responder à demanda por sangue, mas as circunstâncias fazem do momento atual um dos mais críticos.

"É verdade que de vez em quando sentimos falta de sangue, mas temos estratégias para minimizar o impacto nos pacientes durante o período em que a oferta é limitada ou curta, com o mínimo de interrupção (no fornecimento)", explica.

"A diferença agora é que a escassez é mais grave e prolongada. Foram meses sem conseguir atender a demanda hospitalar, o que levou a esta circunstância realmente grave. Estamos limitando a quantidade de sangue que vai para os hospitais."

Andrews ressalta que a falta de sangue, juntamente com infecções por Covid entre os funcionários, levou seu hospital, o principal centro de trauma da região de Nashville, a ser forçado a cancelar cirurgias.

"A situação aqui é terrível: temos que tomar decisões individuais sobre os pacientes não apenas todos os dias, mas várias vezes ao dia", conta.

"A situação aqui é terrível: temos que tomar decisões individuais sobre os pacientes não apenas todos os dias, mas várias vezes ao dia", conta.

Ao contrário de outros tratamentos em que é possível mudar a estratégia ou o medicamento, "não há alternativa ao sangue".

"Sou hematologista pediátrica e, às vezes, quando um de meus pacientes precisa de uma transfusão de glóbulos vermelhos, mas não tenho o suficiente para dar a ele, os parentes me perguntam: 'Você pode prescrever algo diferente?'", explica.

"Não há mais nada que eu possa prescrever, infelizmente. Então eles só precisam esperar até que tenhamos sangue suficiente", acrescenta.

Controvérsia

Nos EUA, o fato de que, embora as doações sejam voluntárias e não remuneradas, distribuidores e processadores como a Cruz Vermelha vendam o sangue para hospitais é um tema frequente de discussão em fóruns e redes sociais.

Os EUA têm uma poderosa indústria de plasma sanguíneo: os americanos fornecem dois terços do plasma usado em todo o mundo, em um mercado avaliado em US$ 24 bilhões (R$ 131 bilhões).

"A Cruz Vermelha é uma organização sem fins lucrativos e não lucramos com a coleta de sangue de doadores voluntários", diz Coberly.

"Os hospitais nos pagam por unidades de sangue, com as quais cobrimos o salário dos trabalhadores associados às doações, o custo da análise e processamento do sangue e todo o trabalho envolvido na coleta dessas unidades", afirma.

Outro ponto é que as autoridades federais não permitem a doação de sangue de homens gays que tenham relacionamentos com outros homens e uma vida sexual ativa (no Brasil, o Supremo Tribunal Federal derrubou em 2020 a restrição que proibia homossexuais de doar sangue).

A proibição nos EUA, que ainda vigora quase 40 anos após o início da epidemia de HIV, foi revisada no ano passado e reduziu a "quarentena" sem atividade sexual que é exigida para a doação de sangue. Antes, era um ano e, agora, são três meses. Porém, os motivos para a alteração não foram muito bem explicados pela comunidade científica.

"Certamente há evidências e razões científicas para mudar essas regras. Pessoalmente, não acho que essas regulamentações tenham acompanhado a ciência", diz Kappler.

Apelo à sociedade

Os especialistas consultados pela BBC News Mundo acreditam que a crise nos EUA pode durar semanas ou até meses, e que pode ter um impacto grande no sistema de saúde americano, já enfraquecido pelo aumento de internações por casos de Covid.

Klapper lembra que doar sangue é um gesto anônimo que salva vidas.

"Vemos isso nos hospitais todos os dias. Com um gesto como esse, outra pessoa pode ser trazida de volta à vida. Damos a vida, salvamos o outro quando lhe damos um pouco do nosso sangue", diz.

"Vemos isso nos hospitais todos os dias. Com um gesto como esse, outra pessoa pode ser trazida de volta à vida. Damos a vida, salvamos o outro quando lhe damos um pouco do nosso sangue", diz.

De volta ao Brasil, outros bancos de sangue, como o Hemocentro de Brasília, também registraram queda de 23% nas doações na primeira semana de janeiro - atribuída ao aumento nos casos de Covid-19 e de influenza.

No ano passado, o Ministério da Saúde calculou que, ao longo de 2020, primeiro ano da pandemia, as doações de sangue caíram 10% em todo o Brasil. Mas o remanejamento de bolsas de sangue entre os diversos Estados impediu que houvesse escassez, segundo a pasta.

Em nota em 28 de janeiro deste ano, o ministério afirmou que, entre janeiro e setembro de 2021 houve uma ligeira alta (de 4%) nas doações em relação ao mesmo período de 2020. Mas advertiu que períodos de férias, como inícios de ano, são de alerta, já que as doações ficam mais escassas, mas acidentes e complicações de saúde "não param de acontecer".

Uma única doação é capaz de salvar até quatro vidas, informa a pasta.

"Hoje cerca de 1% a 2% da população brasileira é doadora de sangue. Se dobrássemos isso para 4%, ficaríamos em situação muito mais confortável", diz Helena Sabino, da Fundação Pró-Sangue.

Como doar sangue

Para ser doador de sangue no Brasil, é preciso ter entre 16 e 69 anos e pesar a partir de 50 kg e estar em boas condições de saúde (veja mais pré-requisitos e restrições aqui).

Vacinados contra a Covid-19 podem doar - basta aguardar dois dias depois da dose mais recente da CoronaVac ou sete dias dos demais imunizantes.

Quem tem diagnóstico ou suspeita de infecção pelo coronavírus e apresente sintomas, mesmo que leves, só deve doar depois de estar plenamente recuperado por dez dias.

Assintomáticos que tenham testado positivo para a Covid-19 também têm de esperar dez dias. Quem teve contato com pessoas que testaram positivo devem esperar sete dias, contados a partir do último dia desse contato.

Em São Paulo, a Fundação Pró-Sangue tem seis postos para atender doadores (apenas sob agendamento online) na capital paulista e região metropolitana. É possível doar também em hospitais públicos e privados de todo o país que tenham bancos de sangue próprios.

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PODER 360

Anvisa recebe 1º pedido para registro de autoteste de covid

Solicitação da Okay Technology é para um exame importado

A Anvisa recebeu a 1ª solicitação de registro de autoteste para a covid-19 desde que a agência liberou o diagnóstico no Brasil. A empresa Okay Technology fez a solicitação nesta 2ª feira (31.jan.2022). O pedido é para um exame importado de coleta por swab nasal.

A ECO Diagnóstica também afirmou ao Poder360 ter realizado a solicitação nesta 2ª feira. A empresa diz esperar a resposta em cerca de 15 dias. Afirmou que os autotestes da marca devem estar disponíveis nas farmácias na 1ª semana de março, se for aprovado. A Anvisa ainda não confirmou ter recebido o pedido.

O autoteste é um exame rápido de antígeno que pode ser feito pela própria pessoa, sem necessidade de ir à farmácia, laboratório ou hospital. O produto era proibido no Brasil.

A Anvisa autorizou a incorporação do exame na 6ª feira (28.jan.2022). Agora, é necessário que as fabricantes dos exames solicitem autorização à Anvisa antes que os produtos possam ser comercializados no país.

A Anvisa afirmou nesta 2ª feira (31.jan) que 'tem dado prioridade à análise dessas solicitações de registro, para que as mesmas sejam aprovadas no menor tempo possível'. Disse que avaliará a eficácia e segurança dos exames, além da regularidade da documentação técnica, acessibilidade das instruções de uso, armazenagem e descarte do produto para o usuário leigo.

Os primeiros autotestes de covid-19 devem chegar às farmácias no final de fevereiro. O preço deve variar de R$ 45 a R$ 75. A estimativa é da Câmara Brasileira de Diagnóstico Laboratorial. A associação diz representar 70% do mercado brasileiro de diagnóstico in vitro.

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A REDAÇÃO

SES-GO encerra testagem para covid-19 na rede estadual após duas semanas

Após uma campanha de duas semanas de testagem para covid-19 em unidades estaduais de saúde, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) encerrou nesta segunda-feira (31/01) os testes, que agora continuam apenas nas redes municipais.
 
Segundo nota encaminhada pela pasta, ao longo das últimas duas semanas, com atendimento de segunda a sábado, foram realizados 97.649 testes. Destes, 28.463 foram positivos, cerca de 29,15%.
 
A campanha atendeu orientações do Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19 e contribuiu, com o crescimento da demanda, para desafogar as unidades municipais.
 
Veja a nota da SES abaixo.
 
RESPOSTA SES-GO
 
A propósito das questões formuladas por este veículo de comunicação sobre testagem da covid-19, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa o que segue:
 
- Ao longo de 12 dias foram testadas 97.649 pessoas nos hospitais estaduais, sendo que 28.463 apresentaram resultado positivo para a covid-19, o que equivale a uma positividade de 29,15%. A testagem seguiu as orientações do Plano Nacional de expansão da testagem para covid-19, com o intuito rastreamento e monitoramento dos casos positivos sintomáticos e assintomáticos. A ação estava programada para ser realizada durante duas semanas, conforme disponibilidade de testes.
 
- A partir desta semana, as testagens estão sendo realizadas nas unidades municipais em todo o Estado.  Na última semana foram distribuídos, conforme pactuação na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), 572.420 testes rápido de antígeno (TR-Ag) aos municípios, que continuarão testando os pacientes que procurarem os serviços, de forma racional.
 
- Em consonância com as novas diretrizes emitidas pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, as recomendações atuais são:
 
Para as unidades de saúde:
- Uso criterioso dos TR-Ag independentemente do nível de atenção da unidade, priorizando os pacientes sintomáticos e seus contatos, além de focar no diagnóstico assistencial da covid-19.
- Notificação de todos os casos testados em até 24 horas nos sistemas oficiais.
 
Para a população geral, recomenda-se:
- Vacinação, conforme orientação por faixa etária.
- Reforço da higiene constante de mãos.
- Higiene e ventilação de ambientes.
- Distanciamento social.
- Uso sistemático de máscaras.
 
Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

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PORTAL G1 / GOIÁS

Marido diz que médica não deve voltar a trabalhar em posto de saúde após ser agredida por ter pedido exame para dar atestado: ‘Medo’

Profissional está se recuperando em casa e medicada. Suspeitos assinaram um TCO e foram liberados.

O marido da médica, que foi agredida por um casal após pedir exame para dar atestado, disse que a profissional não deve voltar a trabalhar na unidade de saúde de Novo Gama, local em que aconteceu a confusão. Gabriel Lacerda, que também é médico, disse que Sabrina de Oliveira Lacerda, de 28 anos, teve lesões na cabeça e que está muito abalada.

“Ela não vai voltar a atender lá na unidade não. Ela está com muito medo, muito abalada mesmo. Vai seguir com seus atendimentos de dermatologia”, disse o marido.

O marido disse ainda, nesta segunda-feira (31), que a esposa segue se recuperando, mas com muitas dores. Segundo ele, a mulher teve um traumatismo cranioencefálico, classificado como leve e uma lesão na região temporal.

“Ela está se recuperando. Ainda sente dor. Está tomando tramal agora na veia para aliviar. Sente dores na cabeça e dores musculares”, disse.

Os nomes dos suspeitos não foram divulgados pela polícia. Por isso, o g1 não localizou a defesa deles para se manifestar sobre o caso até a última atualização dessa reportagem.

A agressão aconteceu na quinta-feira (27). Segundo o esposo da médica agredida, uma paciente disse que estava com Covid-19 e queria um atestado médico. Sabrina, então, disse que pediria um teste apenas para confirmar a situação e a atenderia.

“Insatisfeita por não receber o atestado, a paciente pegou a doutora pelos cabelos, a jogou no chão e começou a bater a cabeça dela contra a parede e o chão, além de dar socos”, disse o marido.

Gabriel estava na unidade no momento da agressão e foi tentar separar as duas. O esposo da paciente, então, teria entrado no meio e batido tanto na médica quando em Gabriel.

Funcionários da unidade ajudaram a separar a briga. Os suspeitos da agressão foram levados à delegacia, assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência e foram liberados.

Após a agressão, a médica foi atendida, medicada e se recupera em casa. O que fica, depois disso, é a sensação de indignação.

“Ao longo de dois anos que ela atua lá, nunca teve nada do tipo e você só vai ter comentários positivos da população sobre o atendimento”, disse o médico Gabriel.

A prefeitura da cidade divulgou nota de repúdio contra a agressão e disse que está tomando as medidas judiciais necessárias. "Repudiamos veementemente as agressões sofridas por nossos colaboradores, empenhados no trabalho de salvar vidas, e se solidariza com as equipes e família", destaca a nota.

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TV ANHANGUERA

Famílias denunciam falta de insumos para cirurgias cardíacas em Anápolis

https://globoplay.globo.com/v/10258983/

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Assessoria de Comunicação

Terça, 01 Fevereiro 2022 07:10

Nota de Pesar - Dr. Orlando Milhomem da Mota

 

orlando

 

 

A Ahpaceg, com imenso pesar, comunica o falecimento de seu ex-diretor Orlando Milhomem da Mota.

 

Nossas condolências e solidariedade à família e aos amigos.

 

Ao dr. Orlando, nossa homenagem e agradecimentos!

 

31/01/22