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CLIPPING AHPACEG 30/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 112 mortes por covid-19 em 24 horas
Conass: Brasil registra 112 mortes e 9.128 casos de covid-19 em 24 horas
Brasil sofre apagão de dados públicos, mas laboratórios veem alta de covid-19
Fiocruz libera mais 780 mil doses de vacinas contra covid-19 ao PNI
'Os senhores vão pagar caro', diz mensagem em e-mail enviado à Anvisa com ameaça a diretores e técnicos
Einstein diz que 60% dos casos de Covid dos últimos 30 dias são da variante ômicron; governo de SP ainda calcula 99% de delta
Aparecida de Goiânia reduz prazo de dose reforço da Janssen para dois meses
Covid-19: Goiás registra 804 novos casos e sete mortes em 24 horas
Médicos denunciam falta de medicamentos em unidades de saúde de Goiânia
Justiça garante transfusão de sangue em recém-nascidos gêmeos e filhos de testemunhas de Jeová
Hospitais privados enfrentam lotação por causa de dengue, gripe e Covid em Goiás
Hospitais particulares registram movimento atípico nos prontos-socorros neste fim de ano
ISTOÉ
Brasil registra 112 mortes por covid-19 em 24 horas
País soma 618.817 óbitos associados ao coronavírus. Autoridades estaduais confirmam 9.128 novos casos, e total de infectados vai a 22.263.834.O Brasil registrou oficialmente nesta quarta-feira (29/12) 112 mortes atribuídas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
Também foram confirmados 9.128 novos casos da doença. Com isso, o total de infecções registradas no país chega a 22.263.834, e os óbitos oficialmente identificados somam 618.817.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
O Conass informou que a contagem nos estados do Ceará e São Paulo não foram atualizadas devido à indisponibilidade das bases de dados dos sistemas de informação.
Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 821,9 mil óbitos, mas têm população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (53,4 milhões) e Índia (34,8 milhões).
Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes está em 294,5 no Brasil, a 13ª mais alta do mundo, atrás de alguns pequenos países europeus e do Peru.
Ao todo, mais de 283,9 milhões de pessoas contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas 5,4 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
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AGÊNCIA ESTADO
Conass: Brasil registra 112 mortes e 9.128 casos de covid-19 em 24 horas
Por Daniel Galvão
São Paulo, 29/12/2021 - O Brasil registrou, entre ontem e hoje, 112 óbitos causados pela covid-19, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgados há pouco. Com os registros, o País acumula 618.817 vidas perdidas para a doença.
O levantamento do Conass, que compila dados de secretarias de Saúde dos 26 Estados e do Distrito Federal apontou ainda 9.128 novos casos de covid-19 em 24 horas, com um total de 22.263.834 registros desde o início da pandemia.
Os dados de São Paulo e Ceará não foi computados por problemas técnicos no acesso às bases de dados do sistema de informação.
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Brasil sofre apagão de dados públicos, mas laboratórios veem alta de covid-19
Farmácias e laboratórios também registram aumento no número de casos de gripe
Em meio ao apagão de dados do Ministério da Saúde, que sofreu ataque hacker neste mês, farmácias e laboratórios têm identificado alta de casos de covid-19 e de gripe nos últimos dias. Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus, mais contagiosa, a falta de monitoramento mais preciso preocupa especialistas. Nas redes sociais e entre pessoas públicas - como os cantores Caetano Veloso e Chico César e o vereador paulistano Eduardo Suplicy (PT) -, também aparece uma sequência de relatos.
No Grupo Fleury, a procura por testes dobrou, mas o alerta vem da taxa de casos confirmados: perto de 20%. "Estava com positividade de 3% a 2%, a nossa maior baixa. De repente começou a subir o número de pedidos e de positividade", diz o infectologista Celso Granato, diretor clínico do grupo, um dos principais de medicina diagnóstica. "Gostaria de falar que estão fazendo mais testes por precaução, para se encontrar com a família, mas, se fosse isso, não estaria dando tanto positivo." Segundo ele, a demanda intensificada aqui e no exterior fez com que até outros laboratórios tenham procurado o grupo para terceirizar testes, diante da dificuldade de obter insumos no mercado. Sobre a influenza (gripe), a situação também é atípica: mais de 27 mil testes só em dezembro (48% de positivos).
Situação similar é relatada pela rede Dasa, que reúne mais de 900 unidades ambulatoriais no País: a taxa de positividade da covid passou de 1,38% no dia 4 para 11,4% no último domingo. Virologista da Dasa, José Eduardo Levi diz que o índice de positividade era o mais baixo da pandemia no início do mês. São Paulo e Rio são os principais responsáveis por elevar a média. No caso da influenza, a positividade na Dasa subiu de 7% (dia 1º) para 24%, no sábado. Para Levi, as festas de fim de ano podem ser uma das explicações, assim como o avanço da Ômicron.
No exterior, essa combinação já tem resultado em recordes de casos - embora sem registros de explosões de hospitalizados e mortes, como em outras fases da crise sanitária. Dados levantados pela rede indicavam cerca de 20% de predominância da nova cepa na 1.ª quinzena do mês, média que estima chegar perto da metade até sexta.
O Grupo Pardini teve 14% de alta na realização de testes e mais positividade na última semana ante a anterior - chegou a 6,2%. No Grupo Drogarias Pacheco e São Paulo, a positividade foi de 5%, na 1.ª semana de dezembro, para 15% na última semana, e o total de testes praticamente dobrou. Já a média móvel (dos sete dias anteriores) de exames confirmados de covid relatados pelas secretarias estaduais da Saúde segue tendência distinta. Caiu de cerca de 8,7 mil no início do mês para perto de 4 mil ontem. No fim do ano, tradicionalmente, as redes têm mais dificuldade de atualizar as bases de dados e é comum que registros fiquem represados.
Em nota, o ministério informou que as plataformas para registros de dados de infectados e vacinados - como e-SUS Notifica, SI-PNI e ConecteSUS - já foram restabelecidas na última semana. "A pasta trabalha para restabelecer as demais plataformas afetadas o mais rápido possível", disse.
Para Alexandre Naime Barbosa, chefe do setor de Infectologia da Unesp em Botucatu (SP), o País lida com o surto de gripe em meio à pandemia sem saber os rumos a tomar. "Estamos em voo cego", critica. Ele destaca que o manejo dos pacientes infectados com o vírus causador da covid e com o da gripe é diferente, logo não ter as confirmações pode causar ainda mais complicações. "Hoje, não temos noção de qual é a gravidade do problema", diz. Jesem Orellana, epidemiologista da Fiocruz Amazônia, destaca que os dados já tinham problemas, diante da baixa testagem e vigilância genômica - o que permite dizer por onde andam as cepas, como a Ômicron. "Dezoito meses após o início da pandemia, os sistemas deveriam estar aperfeiçoados, com erros que não deveria ter nessa altura do campeonato. Mas não ter o básico é o fundo do poço."
Para quem apresenta coriza e dor de cabeça, os sinais confundem: covid ou gripe? Nesta semana, o designer George Eduardo Teixeira Júnior, de 35 anos, teve esses sintomas. Com laboratórios cheios, foi à farmácia atrás do teste da covid - deu positivo. "Passei por consulta médica para saber como proceder, caso tenha sintomas agravados. Por enquanto, são leves", conta Júnior, que já tomou a 3,ª dose e se recupera em casa. A vacina não barra a infecção, mas evita hospitalizações. "Depois que fui testado, tive conhecimento de outros que tiveram a doença no trabalho."
O receio com os vírus motiva a busca por testes assim que o corpo alerta. A empresária Valdirene Moraes, de 53 anos, estava em Maragogi (AL) semana passada e teve dor de garganta e coriza. "Cheguei ainda indisposta e fui a um hospital particular de referência", diz. Por sorte, os exames de covid e influenza deram negativo. Nas unidades básicas de saúde (UBSs) de São Paulo, já houve filas na busca pela vacina da gripe. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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AGÊNCIA BRASIL
Fiocruz libera mais 780 mil doses de vacinas contra covid-19 ao PNI
O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz (Bio-Manguinhos/Fiocruz) entregou hoje (29) mais 780 mil doses da vacina AstraZeneca contra covid-19 ao Ministério da Saúde.
Com a entrega, que foi a última do ano, a Fiocruz chegou a 153,2 milhões de doses disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 2021.
Em janeiro e fevereiro deste ano, Bio-Manguinhos foi responsável por receber e liberar 4 milhões de doses que chegaram prontas do Instituto Serum, da Índia, para os primeiros grupos prioritários da campanha de vacinação contra a doença.
Em março, a fundação começou a entregar as doses previstas no acordo de encomenda tecnológica com a farmacêutica AstraZeneca. A partir desse contrato, chegaram a Bio-Manguinhos lotes de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) produzidos na China, para que o instituto fabricasse a vacina no Brasil.
A Fiocruz assinou ainda um acordo de transferência de tecnologia para nacionalizar a produção do IFA e se tornar autossuficiente na fabricação da vacina. Os primeiros lotes da vacina com IFA nacional já foram produzidos, e a fundação já pediu à Agência Nacional de Vigilância Sanitária para que Bio-Manguinhos conste como local de produção do IFA no registro da vacina.
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PORTAL G1
'Os senhores vão pagar caro', diz mensagem em e-mail enviado à Anvisa com ameaça a diretores e técnicos
Mensagens foram recebidas após presidente Jair Bolsonaro pedir lista com nomes de técnicos que tomaram decisão em favor de vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a Covid.
Uma mensagem enviada por e-mail à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ameaça diretores e técnicos da entidade por conta da recomendação da vacinação contra a Covid de crianças de 5 a 11 anos. O texto que o blog teve acesso diz: "os senhores vão pagar caro". Essa é uma das mensagens recebidas depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu a lista com os nomes dos técnicos que tomaram a decisão em favor à vacinação infantil contra a doença.
Em uma das mensagens com ameaças, enviada na segunda-feira (27), o autor dá seu nome, CPF, declara-se como neonazista e, além do texto, mostra um vídeo executando um cachorro. É uma mensagem de "olha o que vai acontecer com vocês".
O homem ainda diz: "irei me deslocar para da minha casa no Rio Grande do Sul até Brasília e irei purificar a terra onde a Anvisa está instalada usando combustível abençoado. O apocalipse está chegando". A mensagem termina com uma saudação nazista e com texto de apoio ao presidente Bolsonaro.
A Anvisa enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) todas as mensagens com ameaças que diretores e técnicos da agência receberam após aprovarem a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a Covid-19. O documento foi protocolado na sexta-feira (24).
A agência atendeu a uma determinação do ministro do Supremo Alexandre de Moraes. Ele deu o prazo de 48 horas para que o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, se manifestasse sobre um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro por suposta intimidação de servidores da Agência. Na ocasião, o ministro também determinou que Bolsonaro prestasse explicações sobre os fatos. O despacho foi assinado na quarta-feira (22).
Moraes analisa um requerimento apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues, da REDE, que acionou o Supremo após Bolsonaro defender, em uma transmissão pela internet, a divulgação dos nomes dos integrantes da Anvisa que aprovaram a aplicação da vacina contra a Covid-19 em crianças.
Após a fala de Bolsonaro, em nota, o presidente da Anvisa e os quatro diretores da agência disseram ser alvos de "ativismo político violento".
Vacinação de crianças
No dia 16 de de dezembro, a Anvisa aprovou o uso de uma versão da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que vai ouvir a comunidade científica e promover um "amplo debate" antes de decidir sobre a imunização de crianças.
Uma consulta pública sobre o tema foi aberta na quinta-feira (23) e seguirá até o dia 2 de janeiro. Qualquer pessoa pode participar preenchendo um formulário online. Segundo Queiroga, a decisão final será anunciada no dia 5 de janeiro.
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Einstein diz que 60% dos casos de Covid dos últimos 30 dias são da variante ômicron; governo de SP ainda calcula 99% de delta
Sequenciamento oficial do estado de São Paulo, feito por instituições ligadas ao governo estadual, indica que a maioria dos casos de Covid ainda é provocada pela delta.
Um monitoramento feito pelo Hospital Albert Einstein, de São Paulo, e atualizado no domingo (26), mostrou que 62% das amostras de Covid-19 sequenciadas pela instituição nos últimos 30 dias foram da variante ômicron.
Os dados foram obtidos a partir de uma amostragem de pacientes atendidos em todas as unidades hospitalares e laboratoriais do Einstein, segundo a empresa.
Nos últimos 30 dias, foram 22 casos causados pela variante ômicron e 13 provocados por diferentes linhagens da variante delta, dentre os sequenciados pela instituição.
Apesar disso, o sequenciamento oficial do estado de São Paulo, feito por instituições ligadas ao governo estadual, indica que a maioria dos casos de Covid ainda é provocada pela delta.
Na última semana, de 21 a 28 de dezembro, o Instituto Adolfo Lutz e o Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo sequenciaram 1.219 amostras. Só oito foram da ômicron. Outras 1.211, ou 99,3% do total, foram da variante delta.
A discrepância entre os dados de diferentes instituições ocorre em meio a um período de apagão de dados nos sistemas de monitoramento da Covid-19. Especialistas criticam a demora para sequenciar as variantes em circulação, e também as diversas falhas que os governos estaduais reportaram nos sistemas do Ministério da Saúde nas últimas semanas.
A variante ômicron foi identificada pela primeira vez no dia 30 de novembro, na capital paulista. Segundo o levantamento oficial do estado, 28 casos desta cepa já foram confirmados em São Paulo.
Mas os números do estado podem ser ainda maiores: nesta quarta (29), o sequenciamento genômico feito no laboratório do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC detectou 3 novos casos da ômicron - dois em São Bernardo do Campo e um em São Caetano do Sul.
Além da identificação da nova variante de atenção no ABC, o laboratório também anunciou que houve um aumento no percentual de testes positivos. O índice de positividade dos testes do tipo RT-PCR, que era de 2,5% três dias atrás, está em 8% nesta quarta (29). O Centro Universitário realiza, em média, 250 testes do tipo por semana.
Mortes x vacinação
Dados de mortes por Covid-19 em São Paulo e da vacinação contra a doença no estado ao longo do ano de 2021 mostram uma queda no número de óbitos conforme a imunização da população avançou.
Os números analisados vão de janeiro até o final de novembro. Neste período, o estado alcançou a marca de 75% da população com esquema vacinal completo. Em 28 de dezembro, 78,95% da população tinha o esquema vacinal completo. Na mesma data, 95,90% dos adultos tinham tomado ao menos duas doses da vacina contra a Covid.
O gráfico mostra ainda que o mês em que mais pessoas se vacinaram com a segunda dose da vacina contra a Covid foi setembro, com mais de 9 milhões de aplicações da última etapa do esquema vacinal regular (segunda dose ou dose única).
Apesar da redução após o início da campanha, o estado de São Paulo chegou a mais de 150 mil mortes causadas pela doença ainda no começo de outubro. Se fosse um país, o estado de São Paulo seria o oitavo com mais vítimas, com número superior ao registrado em países mais populosos, como Indonésia, Inglaterra e Itália.
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A REDAÇÃO
Aparecida de Goiânia reduz prazo de dose reforço da Janssen para dois meses
Seguindo a norma técnica do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia reduziu de 4 para 2 meses o intervalo de aplicação da dose reforço do imunizante Janssen na cidade. A medida visa reduzir os casos de covid-19, fortalecendo o esquema vacinal da população. Atualmente a SMS conta com 11.985 doses para reforço. Portanto, a partir desta quinta-feira (30/12), a população que recebeu a vacina Janssen até dois meses atrás pode receber o reforço.
A imunização com a Janssen era de dose única, mas em novembro deste ano o Ministério da Saúde passou a recomendar a aplicação de uma dose de reforço, do mesmo imunizante, até seis meses após a primeira aplicação. “A orientação é baseada em estudos científicos que mostram aumento significativo da imunidade após a aplicação de mais uma dose da vacina”, reforça a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro.
A coordenadora de Imunização pontua ainda que também foi ampliado o esquema vacinal para os Imunossuprimidos acima de 18 anos. “Seguindo a orientação do Ministério, os imunossuprimidos devem tomar 4 doses do imunizante contra a covid-19, reforçando assim a proteção contra a doença. A 4ª dose deve ser tomada quatro meses após a aplicação da 3ª dose. Portanto, fiquem atentos e não deixem de se imunizar e se proteger contra a covid-19”.
Entende-se por imunossuprimido o indivíduo com Imunodeficiência primária grave; em tratamento quimioterápico para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) uso de drogas imunossupressoras; Pessoas vivendo com HIV/AIDS; uso de corticóides em doses ≥20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por ≥14 dias; uso de drogas modificadoras da resposta imune; doenças auto inflamatórias, doenças intestinais inflamatórias; pacientes em hemodiálise; e pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas.
O secretário de saúde de Aparecida enfatiza que é importante que todos os moradores busquem os postos de saúde para receber a vacina contra a covid-19, aumentando assim a proteção de toda a população, principalmente agora que há transmissão comunitária da variante Ômicron. “A pandemia não acabou e há variantes circulando e sofrendo mutações, o que é natural no comportamento dos vírus, mas que nos deixa em alerta para protegermos a população. Todas as pessoas devem continuar usando as máscaras corretamente, tapando o nariz e a boca, ventilar os ambientes, higienizar as mãos e fazer o distanciamento social sempre que possível”.
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Covid-19: Goiás registra 804 novos casos e sete mortes em 24 horas
Goiás registrou 804 novos casos de covid-19 e sete mortes pela doença nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (29/12). Desde o início da pandemia do novo coronavírus, o Estado soma 946.911 casos e 24.668 óbitos pela doença confirmados.
Conforme o boletim estadual, Goiás soma 916.860 pessoas que tiveram covid-19 e estão recuperadas. Além disso, a SES-GO investiga 586.080 casos suspeitos e 390 mortes para saber se há alguma ligação com a doença provocada pelo novo coronavírus. A taxa de letalidade do vírus no território goiano é de 2,61%.
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JORNAL OPÇÃO
Médicos denunciam falta de medicamentos em unidades de saúde de Goiânia
Por Dayrel Godinho
Paço, porém, diz que os remédios estão em estoque regular nas principais unidades de urgência
O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) oficiou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) sobre diversas denúncias de falta de medicamentos (como furosemida, soro e antieméticos) e insumos para o atendimento da população. O Paço Municipal nega e diz os medicamentos citados estão com estoque regular.
As denúncias de falta de medicamento foram feitas por médicos que atuam nas unidades de saúde de Goiânia. Estes médicos, de acordo com a presidente do Sindicato, Franscine Leão, estariam vivenciando um problema cíclico na falta de medicamentos essenciais para o atendimento de urgência, principalmente os medicamentos antieméticos, que são inibidores de vômito. Após a constatação, o Simego pediu ao Paço informações sobre os medicamentos e insumos e que os mesmos sejam disponibilizados de forma contínua e permanente.
O sindicato também já contatou o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) sobre a falta de medicamentos que, conforme a presidente, ainda não tinha sido repostos até o final da terça-feira, 28. Franscine diz que a situação é bastante preocupante, porque a falta de medicamento é um problema que pode interferir negativamente no tratamento de um paciente. “Tem sido habitual a falta de medicamento antiemético [inibidores de vômito] e, quando a população chega com vômito, às vezes falta medicamento para atendê-los”, diz.
Ela reitera que a demanda tem sido uma situação “cíclica”, que sempre tem demandado a junto a SMS. “O profissional médico quando está no pronto atendimento, quer atender com qualidade, tem que ter o mínimo para atender a população”, acrescenta.
O que diz a SMS
Em nota, a SMS informou que todos os medicamentos citados estão em estoque regular e disponibilizou uma planilha com o estoque da situação dos medicamentos disponíveis até às 18 horas desta terça-feira, 28, onde é possível ver o estoque de furosemida, de bromoprida e soro fisiológico em algumas das principais unidades de saúde de Goiânia. O documento, no entanto, não mostra a presença dos medicamentos em todas as unidades da rede.
“A secretaria esclarece ainda que as compras de medicamentos são feitas de diversas modalidades para suprir a rede e não faltar medicamentos e insumos, embora nem sempre isso é possível por conta de problemas na entrega, há pedidos de reequilíbrio de preços, de prorrogação de prazo e ainda fornecedor não que cumpri com o prazo da entrega, o que acaba refletindo no planejamento da secretaria. Mas no caso dos medicamentos citados, não há falta”, disse a SMS em nota.
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Justiça garante transfusão de sangue em recém-nascidos gêmeos e filhos de testemunhas de Jeová
Por Acaray Martins
Na decisão, a magistrada considerou que, no caso em questão, o direito à vida se sobrepõe ao direito à liberdade religiosa
Dois recém-nascidos gêmeos que são filhos de pais testemunhas de Jeová poderão receber transfusão de sangue. A autorização foi concedida pela juíza Patrícia Machado Carrijo, em plantão judicial, que acatou pedido de uma maternidade de Goiânia. Os pais das crianças não aceitavam o procedimento em razão de a transfusão ofender a fé religiosa do casal.
Na decisão, a magistrada considerou que, no caso em questão, o direito à vida se sobrepõe ao direito à liberdade religiosa, já que as crianças que nasceram prematuras, estão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e podem vir a óbito caso não obtenham o tratamento necessário. Patrícia ressaltou que não se pode negligenciar o direito à vida, haja vista os direitos assegurados pelo ordenamento jurídico. O representante ministerial plantonista emitiu parecer favorável ao deferimento do pedido.
Diante disso, ela autorizou a realização de todos os procedimentos necessários a proporcionar o tratamento médico aos gêmeos, inclusive a realização de transfusão de sangue sob expressa recomendação médica. “Eles devem ser submetidos a esses procedimentos, havendo risco de morte, conforme orientação dos médicos os quais assistem os pacientes”, frisou. A juíza explicou que o ordenamento jurídico pátrio assegura ao paciente o direito de recusar determinado tratamento médico, contudo, há casos em que a proteção do direito à liberdade de crença, em níveis extremos, defronta-se com outro direito fundamental, norteador de nosso sistema jurídico-constitucional, qual seja, o direito à vida.
Ainda na peça julgadora, Patrícia observou que o relatório médico emitido pela equipe do hospital revelou a permanência dos pacientes na UTI, tendo alto risco de complicações durante a internação, como infecção, apneia, displasia bronco pulmonar, hemorragia, entre outros. “Mesmo com o uso de protocolo restrito de transfusão de hemoderivados, ainda assim, as crianças precisam da transfusão, já que se tratam de prematuros que apresentam alto risco durante os primeiros meses de vida”, finalizou.
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MAIS GOIÁS
Hospitais privados enfrentam lotação por causa de dengue, gripe e Covid em Goiás
Demanda nos prontos-socorros aumentou cerca de 50% desde a segunda quinzena do mês de novembro
Os hospitais privados de Goiás enfrentam lotação por causa de casos suspeitos de dengue, gripe e Covid-19. Segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade (Ahpaceg-GO), a alta demanda ocorre nos prontos atendimentos e é atípica para o período de final de ano. Os índices de procura ultrapassam os registrados no mesmo período no primeiro ano de pandemia, em 2020.
De acordo com a entidade, a maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e no corpo. Há, também, demanda para o diagnóstico de Covid.
Alta demanda: veja a situação de hospitais privados em Goiás
Conforme expõe a Ahpaceg, um dos hospitais associados, localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento somente na segunda-feira (27). Foram quase 100 atendimentos a mais do que o maior número diário já registrado na unidade de saúde.
Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro, com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um crescimento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento.
Situado no Setor Bueno, o Hospital Amparo registrou crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.
A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo da alta demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
Apesar da lotação, a orientação da Ahpaceg a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.
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SAGRES
Hospitais particulares registram movimento atípico nos prontos-socorros neste fim de ano
No público ou privado, quem precisa de atendimento médico neste final de ano tem se deparado com prontos-socorros lotados e uma longa espera em função disso. Em entrevista à Sagres, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou, afirmou que isso liga um sinal de alerta, pois há cerca de sete dias a procura por atendimento médico aumento de 35 a 50% nas unidades emergenciais.
“Dentro das unidades de um hospital, nós podemos ter um aumento da procura por internações, por consultas, por terapia intensiva e o que nós temos agora é um aumento da busca ativa por prontos-socorros, por atendimento emergencial. Em um período que isso tende a desacelerar no ano, aumentou substancialmente”, explicou o presidente.
Justamente pelo fato de esperar uma desaceleração, como geralmente ocorre nessa época, Haikal declarou que este aumento repentino pegou todos de surpresa. “No geral nós tendemos a diminuir as equipes nesta época do ano, mas isso tudo será restabelecido. É uma situação de aparente normalidade e, de repente, há uma confusão brutal em cinco dias. Não tem como prever, não tem como planejar o imponderável, nós não tínhamos ideia que chegaria a esse ponto em Goiânia”, reforçou.
Como, por enquanto, as buscas estão concentradas em prontos-socorros, o presidente da Ahpaceg disse acreditar que há uma tranquilidade um pouco maior, quando se compara com a pressão em cima de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Porém, caso necessário, Haikal contou que já tem preparado ações de emergência.
“Nós estamos alertando as equipes que podem estar de licença da possível necessidade de mobilização imediata, estocando as medicações dentro da possibilidade que devem ser as mais utilizadas e ativando a comunicação entre nós para transferências intra-hospitalares. Mas ainda não precisamos de nada disso”, detalhou o presidente que ainda afirmou que a Covid-19 foi como um “doutorado” para saber lidar com situações de muita pressão hospitalar.
Doenças virais
Haikal Helou explicou que há uma conjunção de fatores para o aumento nas buscas por prontos-socorros, como as novas cepas da H3N2 (Darwin) e do Sars-Cov 2 (Ômicron), além de mais registros de casos de dengue. Uma das questões é que doenças virais costumam ter sintomas iniciais parecidos, mas com tratamentos semelhantes também.
“É hidratar esse paciente, diminuir a febre e usar analgésico caso ele sinta dor, enquanto faz a investigação. O mais importante é um bom exame clínico, médico, a história, onde o paciente esteve, como estavam as pessoas no local, se tem surto de dengue na região, algumas característica da doença e exames complementares”, informou Haikal, que também alertou para um tempo maior de espera nos resultados dos exames, diante do volume de pedidos.
Em relação ao modo como as doenças que mais estão sendo identificadas são transmitidas, o presidente da Ahpaceg pediu que as pessoas tenham mais cuidado. Segundo ele, medidas como o distanciamento social, higienização das mãos e uso de máscara precisam ser mantidas, enquanto, pela dengue, é importante estar atento aos focos do mosquito aedes aegypti.
Confira a entrevista completa: https://sagresonline.com.br/hospitais-particulares-registram-movimento-atipico-nos-prontos-socorros-neste-fim-de-ano/
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 29/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Sintomas gripais lotam hospitais públicos e privados em Goiânia
Brasil registra 148 mortes nas últimas 24h; média volta a ficar acima de 100
Covid-19: Goiás registra 647 novos casos e seis mortes em 24 horas
Alta em casos de dengue e gripe também aumenta demanda em hospitais da rede privada em Goiás
Com alta procura, Aparecida destina 40 UBS’s ao atendimento de doenças virais
Casos de crianças com covid têm alta de 55%
Mundo bate recorde de casos de Covid com avanço da ômicron
Nota técnica da Saúde garante ao STF que vacina é segura
TV ANHANGUERA
Sintomas gripais lotam hospitais públicos e privados em Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/10165259/
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 148 mortes nas últimas 24h; média volta a ficar acima de 100
O Brasil registrou 148 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira (28/12). A média móvel de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 105. O índice estava abaixo de 100 há três dias, sob influência da instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde após ataque hacker - problema que ainda afeta divulgação de dados. O número de novas infecções notificadas foi de 8.356, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana é de 4.956. No total, o Brasil tem 618.723 mortos e 22.252.231 casos da doença.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21,5 milhões de pessoas estão recuperadas. Alagoas, Amapá, Roraima e Sergipe não registraram óbitos nas últimas 24h. Acre e Santa Catarina não divulgaram atualização de casos e mortes.
Roraima não informou a quantidade de infecções registradas, por conta de problema no sistema do Ministério da Saúde. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás registra 647 novos casos e seis mortes em 24 horas
Adriana Marinelli
Goiânia - Goiás registrou 647 novos casos de covid-19 e seis mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta terça-feira (28/12). Com as atualizações, o Estado chega a 946.107 casos e 24.661 óbitos confirmados de covid-19.
De acordo com a SES-GO, Goiás soma 916.291 pessoas que tiveram a doença e estão recuperadas. No Estado, há 586.763 casos suspeitos em investigação. Já foram descartados 293.134 casos.
Além dos 24.661 óbitos confirmados de covid-19 em Goiás até o momento, o que significa uma taxa de letalidade de 2,61%, há 390 óbitos suspeitos que estão em investigação.
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DIÁRIO
Alta em casos de dengue e gripe também aumenta demanda em hospitais da rede privada em Goiás
Com o aumento de casos de dengue e gripe no Estado de Goiás, a rede privada de saúde também vive um momento de lotação, com grande demanda para atendimentos emergenciais. De acordo com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), os hospitais de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano.
Segundo a associação, apenas nesta segunda-feira, 27, uma unidade hospitalar localizada na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade. “Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora”, pontua.
Em outra unidade, localizada no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não relacionados à Covid-19. O aumento da demanda registrado no mês foi de 6%. Em novembro, esse percentual subiu para 10%. Já em dezembro, superou 20% de aumento e segue crescendo. Em um hospital situado no Setor Bueno, o crescimento é de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro, no pronto atendimento.
De acordo com a Ahpaceg, a situação repete-se em outras regiões da capital e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
Em todos os locais, a maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo. Casos de Covid-19 são descartados por exames laboratoriais. A orientação é para que, mesmo diante da atual situação, os pacientes com sintomas citados continuem procurando atendimento médico-hospitalar.
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Com alta procura, Aparecida destina 40 UBS’s ao atendimento de doenças virais
Aparecida de Goiânia abre nesta quarta-feira (29) as 40 Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município para atendimento a pacientes com sintomas gripais e suspeita de dengue. A medida foi tomada após um incremento de 32% na procura por atendimento médico no último fim de semana.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a abertura das UBS’s para estes atendimentos deve desafogar as cinco unidades de urgência e emergência de Aparecida de Goiânia. A pasta informou ainda que a cidade não registrou aumento da procura apenas por pacientes aparecidenses, mas também de outros municípios da Grande Goiânia.
Os atendimentos diários de urgências considerando as três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) 24 horas e os Cais Colina Azul e Nova Era aumentaram de 2.350 para mais de 3.100, o que corresponde a 32% de acréscimo no fim de semana. O fluxo intenso fez a UPA Buriti Sereno, que fica próxima da região Sudoeste da capital, atingir o pico de 700 atendimentos no último domingo (26). Em épocas normais, a média no local é de 400 atendimentos diários.
Na segunda-feira (27), houve 710 atendimentos na UPA Flamboyant, 815 na UPA Brasicon, 938 na UPA Buriti Sereno, 759 no Cais Nova Era, além de 416 no Colina Azul. Ao todo, foram 3.683 atendimentos no dia.
O atendimento nas UBS´s será por livre demanda e sem restrição de abrangência de bairros para pacientes que apresentarem sintomas gripais e de dengue, zika vírus e chikungunya. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, dor no corpo, coriza, prostração, dores musculares e nas juntas, dentre outros.
O superintendente de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde de Aparecida, Gustavo Assunção, relata que na noite de segunda-feira (27), havia 27 clínicos, 10 pediatras, um ortopedista e um psiquiatra no atendimento. “É um número que não se acha em nenhuma outra cidade goiana e em poucas no Brasil”, disse. “Mesmo após termos aumentado há alguns dias a quantidade de médicos nas UPASs Brasicon e Buriti, todas as nossas unidades de urgências e emergências estão trabalhando com capacidade máxima,” destaca o gestor.
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CORREIO BRAZILIENES
Casos de crianças com covid têm alta de 55%
Em um ano, a quantidade de mortes nesta faixa etária também cresceu de 3 para 5, aumento de 66, 67% no Distrito Federal. Apesar de a Anvisa ter liberado a imunização deste grupo, o GDF ainda não definiu quando vai vacinar o público-alvo
EDIS HENRIQUE PERES
As infecções por covid-19 em crianças até 10 anos no Distrito Federal aumentaram 55, 15% em um ano. Entre 1º de março e 27 de dezembro do ano passado, foram registrados 6. 588 casos, contra 10. 221 no mesmo período, em 2021. O número de óbitos pelo novo coronavírus também cresceu: saltou de três para cinco casos, uma alta de 66, 67%. Os dados são públicos e estão disponíveis no Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde.
O Governo do Distrito Federal (GDF) só vai começar a vacinar esse grupo de brasilienses quando o Ministério da Saúde divulgar a nota técnica do Plano Nacional de Imunização. Passados 13 dias da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o governo federal pretende começar a imunizar as crianças em janeiro, após o fim da consulta pública para vacinação desse público-alvo.
Enquanto isso, pais vivem a aflição de ver os filhos entrarem para as estatísticas de doentes ou mortos pela doença. Fausta Prates, 41 anos, dona de casa, moradora da Candangolândia e mãe de quatro filhos, conta que o Sars-CoV-2 afetou de forma diferente cada uma das crianças. O temor vivenciado por Fausta aumentou devido aos sintomas da mãe, de 83 anos, que também se contaminou e mora com eles. 'Minha mãe tinha acabado de receber a 1º dose da vacina. Foi graças a isso que teve os sintomas mais leves. Eu e meu marido ficamos bem ruins; eu fui parar no hospital três vezes, com dificuldade para respirar e muito mal-estar', relata.
A respeito dos sintomas nos filhos, ela detalha: 'Mariana e Daniel são gêmeos de seis anos. Ela teve um leve mal estar, ficou meio febril, mas no outro dia já acordou bem melhor. Já ele nem chegou a ter sintomas. Os outros dois mais velhos, Maria Isabel, 13, e João, 10, foram os que mais sofreram com a covid-19. Eles tiveram muita dor de cabeça, moleza no corpo, febre e mal-estar. Ficaram com sintomas por cerca de três dias'.
Fausta conta que durante o período de sintomas ficou monitorando a oxigenação das crianças, para verificar se haveria necessidade deles irem para o hospital. 'Mesmo agora, continuamos saindo pouco, evitamos shopping, restaurantes e lugares muito movimentados. Mas está melhor do que antes, e minha filha de 13 anos já está vacinada. Com a volta às aulas presenciais, também compramos várias máscaras descartáveis e álcool em gel para todo mundo, além de um pano para eles limparem a mesa na escola e os materiais', conta. A dona de casa confessa que pretende vacinar os filhos. 'Estou apenas aguardando a campanha de imunização começar para a faixa etária deles. Até porque não seria liberado a vacina para as crianças se não houvesse um estudo sério sobre isso', opina.
A assistente terapêutica Ana Caroline Ferreira, 24 anos, e o filho Bernardo Ferreira de Lima, 5, também foram infectados pela doença. 'Contraímos a covid-19 em junho de 2020: eu, meu filho e meu marido. Meu marido foi ao hospital com os olhos muito irritados e, a princípio, foi diagnosticado com conjuntivite. Depois, eu comecei a sentir dor de cabeça, nariz entupido e muita coriza, parecia uma crise de sinusite muito forte. Meu filho sentiu apenas febre, alguns episódios de diarreia e indisposição. Os sintomas nele eram mais leves. Agora, continuamos com as medidas; busco sempre conscientizar ele, que está indo para a escola, de que o vírus não acabou, de que ele precisa lavar as mãos e usar a máscara, que não pode abraçar os colegas e deve evitar contato', conta.
Vacinação
Ao Correio, o Ministério da Saúde confirmou que a recomendação é pela 'inclusão da vacinação em crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização das vacinas contra a covid-19. No dia 5 de janeiro, após ouvir a sociedade, a pasta formalizará sua decisão e, mantida a recomendação, a imunização desta faixa etária deve iniciar ainda em janeiro'. 'Vale informar, ainda, que, em outubro, o ministério negociou antecipadamente com a Pfizer a compra de 100 milhões de novas doses de vacina, incluindo todas as faixas etárias que pudessem ser incorporadas ao PNO e imunizantes desenvolvidos especificamente para novas variantes', destacou o órgão, em nota.
Já a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) disse que aguarda a nota técnica e 'um novo lote de doses de vacinas' para dar início à imunização das crianças. O governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que o GDF vai 'depender da disponibilidade de doses da vacina" enviada pelo ministério para definir qual a estratégia que será usada na capital.
No último dia 24, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) publicou um manifesto pedindo urgência na aplicação das doses no novo público-alvo, que segundo a SES-DF, tem uma população estimada de 268 mil pessoas. 'A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) vem a público reafirmar sua posição incondicional em defesa da saúde e da vida das crianças e adolescentes, apoiando a urgente implementação de estratégias que permitam minimizar o risco de complicações e reduzir as hospitalizações e mortes do público infantojuvenil associadas à covid-19', destaca.
O órgão pontuou que, desde o começo da pandemia, em todo o país, 2. 500 crianças e adolescentes, até 19 anos, foram vítimas da covid-19, sendo mais de 300 na faixa etária de 5-11 anos. 'A covid-19 em crianças pode ainda ocasionar a chamada Síndrome Inflamatória Multissistêmica, um quadro grave de tratamento hospitalar e que se manifesta semanas após a infecção pelo Sars-CoV-2. Foram confirmados mais de 1. 400 casos desta síndrome em crianças no país, com mediana de idade de 5 anos', afirma.
A infectologista Ana Helena Germoglio destaca que 'dezenas de países já estão vacinando crianças, e a gente sabe que milhares foram vacinadas sem eventos adversos graves. Não existe um motivo para não instituir a vacinação de crianças no Brasil'. A especialista pontua que o vírus, nessa fase, infecta as pessoas que não estão imunes a ele. 'Ou seja, são os adultos não vacinados e as crianças que acabam contaminadas. Por isso, agora está havendo um aumento no número de casos de crianças infectadas', pondera. Na avaliação da infectologista, com mais estudos, a tendência é que a vacinação seja liberada também para a faixa etária menor de 5 anos. 'Com certeza, esse será um caminho, mas para isso precisamos de mais estudos que garantam a segurança das crianças, inclusive, uma mudança na dose, porque ela não pode ser a mesma para todas as faixas etárias', destaca.
Atualmente, segundo a pasta, a capital possui 12 casos da variante ômicron ativos. 'Todos os casos identificados receberam duas doses da vacina contra covid-19. Nove foram imunizados com a vacina AstraZeneca e cinco com a Pfizer. Duas dessas pessoas estão na faixa etária de 20 a 29 anos, 10, na faixa de 30 a 39 anos e dois, na faixa de 40 a 49 anos. Nenhum dos casos apresentou sintomas graves e todos permanecem em monitoramento diário', afirma.
Palavra de especialista
Ômicron e a vacinação de crianças
'Em menos de um mês após a sua identificação na África do Sul, a variante ômicron se espalhou por mais de uma centena de países e, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC), 76% das novas infecções já são causadas por essa variante nos Estados Unidos. Essa nova cepa é altamente contagiosa e já é comparada a outro vírus altamente contagioso, o sarampo. Estima-se que uma pessoa infectada pela ômicron é capaz de infectar outras 10 pessoas, comparado a 15 para o sarampo. Isso é quatro vezes maior do que o coronavírus identificado em Wuhan. Atualmente, mais de 100 mil novos casos de coronavírus são identificados por dia, nos Estados Unidos, na França e na Grã-Bretanha. Esse grande número de casos levou vários países da Europa a retrocederem com as medidas de afrouxamento do distanciamento social e uso de máscaras, além da obrigatoriedade do passaporte vacinal. Todos nós sabemos como as vacinas salvam a vida de milhões de pessoas todo ano. Segundo dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal de crianças no Brasil para diferentes doenças como poliomielite, tuberculose, meningite, hepatite A e B, sarampo, caxumba e rubéola, diminuiu de 97%, em 2015, para 75% em 2020. Com essa diminuição na cobertura vacinal, nós estamos vendo o ressurgimento dessas doenças que, no passado, tínhamos controlado com a vacinação. Com o coronavírus não é diferente, após o início da vacinação de adultos e depois de adolescentes, o mundo viu o número de mortes diminuir drasticamente. Entretanto, as crianças também podem ser infectadas e, principalmente, podem transmitir o vírus para pessoas suscetíveis. Dessa forma, a vacinação em massa, inclusive de crianças, é imprescindível para podermos controlar a transmissão do vírus. Vários países aprovaram o uso da vacina da Pfizer para uso em crianças de 5 a 11 anos após rigorosa avaliação pelos respectivos órgãos de controle de medicamentos. Aqui no Brasil, os técnicos da Anvisa também aprovaram o uso dessa vacina para crianças. Por outro lado, o Ministério da Saúde resolveu, de uma forma inédita, abrir consulta pública sobre esse tema, atrasando o processo de vacinação. Enquanto isso, o coronavírus agradece a lentidão e hesitação dos nossos governantes para lidar com a saúde do povo'.
Bergmann Ribeiro, virologista e professor do Departamento de Biologia Celular da UnB
Autorização
A Anvisa liberou a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos em 16 de dezembro. O pedido da Pfizer chegou ao órgão em 12 de novembro, mas passou por exigências técnicas e análise. Em 3 de dezembro, a Anvisa se reuniu com especialistas externos para falar sobre a vacina. Após essa etapa, a Pfizer respondeu os questionamentos realizados. À agência também se reuniu com representantes de sociedades médicas e com a empresa fabricante dos imunizantes em 12 de dezembro, até autorizar a aplicação da vacina.
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FOLHA DE S.PAULO
Mundo bate recorde de casos de Covid com avanço da ômicron
Thiago Amâncio
SÃO PAULO Com o avanço da variante ômicron do coronavírus, potencialmente mais transmissível que outras cepas em circulação, o planeta voltou a bater recorde de casos de contaminação por Covid-19 na segunda-feira (27).
Os dados são da plataforma Our Worldin Data, que contabilizou na segunda uma média diária de 854. 603 casos, considerando os sete dias anteriores-a chamada média móvel.
Antes da atual onda, o recorde havia sido registrado emo2s de abril deste ano, com média de 827. 255 casos. À época, a vacinação contra a Covid era inicial em muitos países.
A média móvel registrada na segunda foi impulsionada pela confirmação de 145 milhão de casos em um único dia, recorde absoluto até agora, acima dos 905, 8 mil registrados em abril. O número, porém, pode refletir um represamento de diagnósticos no Natal, uma vez que os registros caem aos fins de semana e feriados -motivo pelo qual a média móvel é mais indicada para analisar tendências. Em contrapartida, com o avanço da vacinação, o número de mortes permanece muito abaixo do registrado em ondas anteriores da doença.
Na segunda, a média móvel de mortes registradas em todo o mundo foi de cerca de 6. 440 óbitos, número comparável a outubrode2020, quando não havia imunizantes. Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde afirmou nesta terça (28) que prevê que a ômicron provoque um aumento nas hospitalizações, sobretudo entre não vacinados. Em seu relatório semanal, a entidade afirmou que o risco apresentado pela cepa permanece 'muito elevado'.
A explosão recente de contaminações se dá de forma diferente pelo mundo e tem sido impulsionada por países do hemisfério Norte, que começam a enfrentar o inverno, estação em que doenças respiratórias em geral se propagam mais facilmente -porque as pessoas passam mais tempo em ambientes fechados, com menor circulação de ar.
Só os EUA têm enfrentado uma média de mais de 237 mil casos por dia. A Europa também vem batendo recordes, com média de 448, 9 mil casos só na segunda (bem acima do pico anterior na onda mais grave até então, em novembro de 2020, com média móvel de 293, 7 mil casos).
O Brasil, por outro lado, está em um momento de redução no número de diagnósticos, com média móvel de 4. 311 contaminações, de acordo com o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte.
Mas esse número pode esconder a real situação do país, visto que desde que os sistemas do Ministério da Saúde sofreram um ataque hacker, em 10 de dezembro, estados têm tido dificuldades em enviar informações da doença ao governo federal.
Outro fator que a comparação esconde é a testagem, já que em boa parte das nações europeias e nos EUA é possível fazer exames para detectar a doença de maneira mais fácil do que no Brasil, o que permite identificar um volume maior de contaminações.
Quando se observa o avanço da doença em países específicos, como o Reino Unido, é possível notar o impacto de uma variante mais transmissível. Os britânicos registraram na segunda média diária de 108, 3 mil casos, quase o dobro do recorde anterior, em janeiro (59, 7 mil). Segundo o Our Worldin Data, 58% das contaminações no país são provocadas pela ômicron; há duas semanas, essa cifra era de 9, 5%.
Assim, nações que avançaram na imunização com duas doses de sua população têm corrido para dar um reforço da vacina -o que, segundo indicam as pesquisas, aumenta a proteção contra a nova cepa.
Ao mesmo tempo, governos têm ampliado as restrições para conter o vírus. A França limitou o tamanho permitido de aglomerações e voltou a incentivar o trabalho remoto e o uso de máscaras em ambientes externos. O país também vem batendo recordes consecutivos de contaminação: nesta segunda, foram 179, 8 mil novos diagnósticos, elevando a média diária para 87, 5 mil.
A Holanda anunciou um novo lockdown até 14 de janeiro, com fechamento de serviços não essenciais. Portugal, uma das nações mais vacinadas do mundo, mandou fechar bares e casas noturnas até 9 de janeiro, período em que o trabalho remoto também será obrigatório, e limitou reuniões públicas ano máximo dez pessoas. A Alemanha também anunciou limitação a reuniões a dez pessoas e fechamento de casas noturnas, além de suspender o público de partidas de futebol.
A China, que trabalha com a estratégia conhecida como 'Covid zero', de não tolerar surtos da doença no país, ampliou nesta terça o lockdown imposto à cidade de Xian, no noroeste do país, após confirmar 200 novos casos. Com AFP e Reuters
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA anunciou nesta terça (28) que a ômicron já responde por 58, 6% dos casos de Covid-19 no país, com base nas estatísticas da semana que terminou no sábado (25). O anúncio foi feito após a agência revisar os dados da semana anterior. Inicialmente, divulgou que a cepa respondeu por 73% das infecções sequenciadas no país; com a revisão, o CDC agora estima que a ômicron foi responsável por 22% dos casos na semana do dia 18.
O órgão justificou a discrepância citando a existência de dados adicionais, somados à rápida propagação. Especialistas consultados pelo New York Times pontuaram que as estimativas do CDC são suposições aproximadas, mas ressaltaram que o trabalho de comunicação não foi bem feito.
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O ESTADO DE S.PAULO
Nota técnica da Saúde garante ao STF que vacina é segura
Em mais um importante capítulo da discussão em torno da imunização infantil, a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, chegou a elaborar nota técnica em que reforça a segurança da aplicação das vacinas em crianças. O documento assinado pela chefe do setor, Rosane Leite de Melo, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo PT, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu mais prazo para fornecer um calendário de vacinação contra o coronavírus.
O parecer também lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial para o uso de vacinas contra o coronavírus em crianças no último dia 16. Para reforçar a segurança dos imunizantes, a secretaria do ministério ressaltou ainda que as vacinas são acompanhadas 'com o programa de monitoramento de segurança mais abrangente e intenso da história do Brasil', no caso o Plano Nacional de Imunização (PNTI).
A previsão da gestão Bolsonaro é detalhar como será a vacinação infantil só no próximo o dia 5. O presidente disse ainda esperar que não haja interferência do Judiciário no calendário.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 28/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil registra 91 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas
Nota técnica da Saúde diz que vacina para criança é segura e contraria governo
Anvisa proíbe propaganda de produtos com gestrinona, o 'chip da beleza'
Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
Goiânia passa a oferecer segunda dose da Janssen em 16 postos nesta terça
Taxa de incidência da dengue em Goiás cresce 10% no intervalo de uma semana
Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária da variante Ômicron
Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares, alerta Abimed
Pai aciona justiça para garantir vacinação para filha de 7 anos
Goiânia sob alerta com aumento de casos de gripe e dengue
AGÊNCIA ESTADO
Brasil registra 91 mortes pelo coronavírus nas últimas 24 horas
O Brasil registrou 91 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (27/12). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 96, abaixo de 100 pelo 3º dia consecutivo e ainda sob influência da instabilidade nos sistemas do Ministério da Saúde. O número de novas infecções notificadas foi de 6.983, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana é de 4.311. No total, o Brasil tem 618.575 mortos e 22.243.875 casos da doença.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 21,55 milhões de pessoas estão recuperadas. São Paulo e Tocantins não divulgaram o total de mortes pela covid das últimas 24 horas e alegaram que a instabilidade permanece nos sistemas de notificação do governo federal. Acre, Alagoas, Rio Grande do Norte e Sergipe não registraram óbitos pela pandemia nesta segunda-feira.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
O Ministério da Saúde informou que foram registrados 6.840 novos casos e mais 86 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, o País tinha 22.222.928 pessoas infectadas e 618.091 óbitos até a última quarta-feira, 22, última data em que divulgou os dados completos da pandemia em sua plataforma oficial. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.
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Nota técnica da Saúde diz que vacina para criança é segura e contraria governo
A Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, elaborou uma nota técnica em que reforça a segurança da aplicação das vacinas em crianças. “Antes de recomendar a vacinação da covid-19 para crianças, os cientistas realizaram testes clínicos com milhares de crianças e nenhuma preocupação séria de segurança foi identificada”, escreveu a chefe da pasta, Rosane Leite de Melo.
A posição foi externada ao Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito de uma ação movida pelo PT, quando a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu mais prazo para fornecer um calendário de vacinação contra o coronavírus.
A manifestação contraria as falas recentes do presidente da República, Jair Bolsonaro e do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que têm colocado em xeque a segurança do imunizante da Pfizer na faixa etária de 5 a 11 anos.
A nota também lembra que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu autorização emergencial para o uso de vacinas contra o coronavírus em crianças no dia 16. O produto da Pfizer também já é aplicado no exterior, em lugares como Estados Unidos e Europa.
Para reforçar a segurança dos imunizantes, a secretaria do ministério ressaltou ainda que as vacinas são acompanhadas “com o programa de monitoramento de segurança mais abrangente e intenso da história do Brasil”.
“O PNI (Plano Nacional de Imunização) monitora a segurança de todas as vacinas covid-19 depois que as vacinas são autorizadas ou aprovadas para uso, incluindo o risco de miocardite em pessoas acima de 12 anos de idade”, disse a pasta.
No dia 19 de dezembro, em cerimônia da Caixa Econômica Federal, o presidente da República afirmou que a imunização infantil é “coisa muito séria” e defendeu medidas que podem dificultar o acesso à vacina, como a apresentação de receita médica. “Criança é uma coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros”, disse Bolsonaro .
O Conselho de Secretários Estaduais da Saúde (Conass), porém, já afirmou que não vai cobrar a prescrição para aplicar doses nesta faixa etária. Especialistas dizem que a exigência atrasaria a vacinação e dificultaria o acesso à proteção, sobretudo para as famílias mais vulneráveis.
Queiroga foi na mesma linha do chefe e minimizou as mortes de crianças por covid. “Os óbitos em crianças (por coronavírus) estão absolutamente dentro de um patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, favorece o Ministério da Saúde, que tem de tomar suas decisões em evidências científicas de qualidade”, afirmou no último dia 23.
Apesar do que disse o ministro, mais de mil crianças morreram pela doença.
Antes de decidir se libera ou não em nível nacional a vacinação de crianças, o governo quer aplicar uma consulta pública sobre o tema. A previsão é que uma decisão seja tomada apenas a partir do dia 5 de janeiro.
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FOLHA DE S.PAULO
Anvisa proíbe propaganda de produtos com gestrinona, o 'chip da beleza'
Para agência reguladora, não é possível alegar que esses produtos sejam eficazes e seguros
Raquel Lopes
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a propaganda da gestrinona e de produtos que contenham em sua fórmula essa substância, sejam eles industrializados ou manipulados.
Conhecida popularmente como o "chip da beleza", a gestrinona é um hormônio esteroide com ações anabolizantes.
Por seus possíveis efeitos androgênicos, como diminuição de massa gorda e aumento de massa muscular, a substância tem sido usada por mulheres na busca de melhora da performance física e estética.
A decisão da Anvisa foi publicada no Diário Oficial da União em 23 de dezembro.
Alexandre Hohl, presidente do Departamento de Endocrinologia Feminina, Andrologia e Transgeneridade da Sbem (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), disse que a decisão da agência reguladora foi acertada.
O médico explica que, em um primeiro momento, o dispositivo com gestrinona era usado para tratar a endometriose. Não existem, entretanto, estudos de segurança e eficácia dessa substância para tratamento de endometriose por meio de implantes.
Ele explicou que a gestrinona começou a ser estudada para tratamento da endometriose por via oral no final dos anos de 1970. Para essa finalidade, o registro foi concedido pela agência reguladora por 24 meses na década de 1990, mas não foi renovado.
O fenômeno de utilizar a substância com a finalidade estética começou há cerca de oito anos e foi aumentando de forma avassaladora. Atualmente, há centenas de médicos dando curso de como implantar o "chip da beleza".
"A gente usa remédio para tratar doenças, a gestrinona está sendo usada por vaidade. Uma substância em que o risco é infinitamente maior que os benefícios. Os efeitos colaterais são proporcionais às doses utilizadas. Pode ocorrer o surgimento de acne, aumento de pelos, oleosidade na pele, alteração da voz, a pessoa pode parar de menstruar, ter dificuldade de engravidar e até [numa eventual gravidez, risco de], malformação fetal", relatou.
Antes dessa decisão da Anvisa, a Sbem já havia se posicionado, no mês de novembro, sobre o uso e abuso de implantes de gestrinona no Brasil. O documento tinha sido enviado para a Anvisa, CFM (Conselho Federal de Medicina) e AMB (Associação Médica Brasileira).
Na ocasião, a Sbem informou que não reconhecia os implantes de gestrinona como uma opção terapêutica para tratamento de endometriose, rechaçava veementemente o seu uso como anabolizante para fins estéticos e de aumento de desempenho físico, e pediu às autoridades regulatórias para aumentar a fiscalização do uso inadequado destes implantes hormonais no país.
Em nota técnica, encaminhada em resposta para a Sbem, a agência reguladora informou que não há medicamentos contendo o insumo farmacêutico ativo gestrinona com registro sanitário válido no Brasil. Tampouco constam em seu banco de dados pedidos de registro aguardando análise ou em avaliação pela área técnica.
Disse ainda que não é possível alegar que esses produtos são eficazes e seguros, o que representa um risco à saúde pública.
E pontuou que se tratam de produtos irregulares que não passaram pelo escrutínio das áreas técnicas da GGMED (Gerência Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos).
Hohl informou ainda que a agência reguladora se prontificou a colocar o anabolizante na lista C5, que regula os anabolizantes no país. Dessa forma, ele pode estar sujeito ao controle especial no país e teria uma maior fiscalização.
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AHPACEG
Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
Hospitais privados de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano com prontos atendimentos lotados. Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora.
Apenas ontem, 27, um dos hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.
Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo.
Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.
A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo.
Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a orientação a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.
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A REDAÇÃO
Goiânia passa a oferecer segunda dose da Janssen em 16 postos nesta terça
Augusto Diniz
Goiânia - Goiânia passa a contar com 16 postos de vacinação que oferecem a segunda dose da Janssen contra a covid-19 nesta terça-feira (28/12). Até ontem (27/12), a capital contava com sete salas de imunização que disponibilizavam o imunizante, que tem intervalo de quatro meses para ser recebido na segunda dose. A vacinação hoje em Goiânia vai das 8 às 17 horas em 66 locais fixos espalhados pela cidade.
Na campanha de vacinação contra a covid-19, Goiânia tem disponíveis a primeira, segunda e terceira doses para toda a população a partir de 12 anos. Não é mais necessário apresentar o comprovante de endereço. Se você estiver em cidade diferente daquela que você mora, é possível receber a aplicação do imunizante, seja ele em dose inicial, segunda ou terceira. Basta apresentar um documento com foto, o cartão de vacinação (de papel ou pelo aplicativo ConecteSUS) ou o cartão SUS.
Quem procura as salas de vacinação em Goiânia para receber doses do imunizante contra covid-19 também pode ser vacinado contra a gripe influenza, o que inclui a H1N1. Não há mais exigência de intervalo de 14 dias para tomar as duas vacinas. Com isso, você pode sair do posto com a dose contra a covid em um braço e contra a gripe no outro. No caso da imunização contra a gripe, basta que a pessoa tenha idade a partir de seis meses.
A população que pode receber a quarta dose é restrita aos imunossuprimidos a partir de 18 anos. Neste caso, é preciso aguardar um intervalo de quatro meses para tomar a dose de reforço da vacina. Não há mais necessidade de agendamento. Há doses disponíveis para atender a demanda diária de imunização em Goiânia. Veja abaixo os locais de vacinação disponíveis hoje em Goiânia até as 17 horas.
PRIMEIRA DOSE
Adolescentes de 12 a 17 anos
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)
População geral a partir de 18 anos
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)
SEGUNDA DOSE
Vacinas AstraZeneca, Pfizer para pessoas que tomaram a primeira dose há oito semanas, ou seja, até o dia 2 de novembro
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)
Vacina Janssen para pessoas que tomaram a primeira dose há quatro meses, ou seja, até o dia 28 de agosto
Onde? Em 16 locais:
Distrito Campinas-centro
• Leste Universitário
• Cidade Jardim
Distrito Sudoeste
• CIAMS Novo Horizonte
• USF Condomínio das Esmeraldas
Distrito Sul
• Parque Amazônia
Distrito Noroeste
• CSF Vila Mutirão
• CSF Boa Vista
• CSF Alto do Vale
Distrito Oeste
• CSF São Francisco
• CSF Vera II
Distrito Leste
• Upa Novo Mundo
• UPA Chácara do Governador
• CSF Recanto das Minas Gerais
• CS Água Branca
Distrito Norte
• CS Balneário Meia Ponte
• CS Guanabara I
Vacina CoronaVac para pessoas com data para o dia 28 de dezembro e em atraso
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)
TERCEIRA DOSE
População geral a partir de 18 anos que tomaram a segunda dose há quatro meses (ou seja, até o dia 28 de agosto) – apenas para as vacinas Astrazeneca, Pfizer e Coronavac
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)
Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 28 dias de intervalo da segunda dose (ou seja, até o dia 30 de novembro)
Onde? Salas de vacinação de rotina do município (confira a lista)
QUARTA DOSE
Pessoas imunossuprimidas acima de 18 anos e com 4 meses de intervalo da terceira dose (ou seja, até o dia 28 de agosto)
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Taxa de incidência da dengue em Goiás cresce 10% no intervalo de uma semana
Théo Mariano
Goiânia - A taxa de incidência de casos de dengue por 100 mil habitantes em Goiás cresceu 10,1% no intervalo de uma semana. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (27/12) pelo Ministério da Saúde (MS). A taxa saltou de 667,7 casos por 100 mil habitantes no penúltimo boletim para 742,6 casos no atual.
Dentre os registros de dengue notificados na região Centro-Oeste (99.644), mais da metade são de Goiás (53.514). Em relação ao cenário nacional, Goiás é o segundo Estado com mais casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, atrás apenas de São Paulo - cenário que se mantém estabilizado há algumas semanas.
Já no cenário de mortes por dengue, Goiás segue como o terceiro Estado com mais registros de óbitos (21) ao longo deste ano, atrás de São Paulo (59) e Paraná (28). Foram confirmadas, desde o início de 2021 até agora, 235 mortes pela doença no Brasil - 193 por critério laboratorial e 42 por clínico-epidemiológico.
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Aparecida de Goiânia confirma transmissão comunitária da variante Ômicron
Goiânia - A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS) informou que identificou só no último fim de semana 18 novos casos de covid-19 provocados pela variante Ômicron, totalizando 22 registros em moradores da cidade, e constatou a transmissão comunitária da linhagem no município. A detecção foi possível graças ao Programa Municipal de Sequenciamento Genômico que tem feito a análise de amostras positivas da infecção para mapear a informação genética e identificar as variantes do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) em circulação.
O secretário de Saúde Alessandro Magalhães explica que a transmissão comunitária existe quando há casos de transmissão do vírus na população entre pessoas que não estiveram nos países com registro da doença nem tiveram contato com quem esteve. Em Aparecida há um caso assim e outros 4 sob investigação.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Ribeiro, informa que, dentre os 22 pacientes, que são pessoas de 17 a 82 anos de idade, 11 já tiveram alta e 11 estão em isolamento domiciliar sendo acompanhados pela Central de Telemedicina. Já no que diz respeito ao vínculo, direto ou indireto, com os dois primeiros casos identificados em Aparecida, que eram de duas pessoas que tiveram contato com um casal de missionários vindos de Luanda (Capital de Angola, País do Continente Africano) e que foram a um encontro religioso em Goiânia, 17 têm vínculo, 1 não tem e 4 estão sob investigação. Apenas um paciente dentre os 22 precisou ser internado. Trata-se de um homem de 50 anos, diabético, que ficou 5 dias internado em uma enfermaria, mas já teve alta médica.
Transmissão comunitária
De acordo com a investigação feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Aparecida, “observando o cenário da última semana e sabendo da alta capacidade de transmissão da Ômicron, constatamos que já temos a transmissão comunitária no município,” destaca a chefe do Centro, Giselle Caetano Souza.
O CIEVS de Aparecida, que funciona 24h por dia e atua também como elo de ligação com o Estado e o Ministério da Saúde (MS) no monitoramento dos casos de covid-19 e nos sistemas de informações, bem como na elaboração de alertas epidemiológicos, dentre outras atribuições, já investigou, desde 12 de dezembro até este domingo, 26, 36 casos de covid-19 que foram sequenciados. Deste total veio a confirmação das 22 pessoas com a variante.
Amplo sequenciamento
Como medida de segurança, após ter detectado pela primeira vez, no último dia 12, a variante Ômicron, a SMS ampliou o Programa de Sequenciamento Genômico, a maior estratégia do gênero já realizada em uma cidade brasileira segundo a plataforma internacional GISAID, entidade com banco de dados sobre genomas de vírus. Assim, todas as amostras com Covid-19 coletadas a partir de 8 de dezembro - quando uma das moradoras testou positivo para a infecção - e que se enquadram nos critérios científicos são sequenciadas.
“Estamos focados em controlar a doença com ações de testagem em massa e vigilância genômica. Até o momento já realizamos mais de 409 mil testes RT-PCR padrão ouro. A testagem em massa possibilita o diagnóstico precoce, o rápido isolamento dos doentes e o monitoramento dos pacientes pela Telemedicina e pela Vigilância. Ao mesmo tempo, temos o maior Programa Municipal de Vigilância Genômica, que já realizou mais de 2.300 sequenciamentos”, destaca o secretário Alessandro.
Sequenciamento
A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explica que o número de sequenciamentos realizados é variável, dependendo do cenário epidemiológico e de fatores como o número total de casos positivos, a circulação de variantes de preocupação e o número de hospitalizações, dentre outros. “Nosso Programa analisava amostras de pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica. Porém, desde 8 de dezembro temos analisado todas as amostras com carga viral suficiente”, relata a diretora.
Ômicron
Segundo o Ministério da Saúde (MS), evidências científicas apontam que a variante Ômicron possui um índice de transmissibilidade maior que as outras, mas não há estudos comprovados sobre a sua severidade e nem sobre a resposta vacinal contra a nova variante.
Nesse sentido, a Secretaria de Saúde de Aparecida reforça que as medidas preventivas contra a covid-19 precisam ser mantidas pela população, tais como o uso correto de máscara, tapando o nariz e a boca, a ventilação dos ambientes, a higienização das mãos e o distanciamento social sempre que possível. “E sobretudo é preciso se vacinar! A vacinação é fundamental e continua salvando vidas”, enfatiza o secretário Alessandro Magalhães.
Onde e como testar
Em Aparecida, o RT-PCR é realizado no Centro de Especialidades e nas UBS’s Garavelo Park, Independência Mansões, Expansul, Tiradentes, Buriti Sereno, Pontal Sul e Chácara São Pedro mediante agendamento prévio pelo aplicativo Saúde Aparecida (O acesso à plataforma pode ser feito pelo site da Prefeitura de Aparecida, o aparecida.go.gov.br , ou pelo telefone 0800-646-1590) ou encaminhamento médico. Nas UPA’s 24h e hospitais da cidade, o teste é feito em pacientes internados.
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JORNAL OPÇÃO
Corte de verba do SUS prejudica fornecimento de equipamentos hospitalares, alerta Abimed
Por Gabriella Oliveira
A população dependendo do serviço é que sofrerá o maior impacto
Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para a Saúde (Abimed), o corte que o Governo Federal fez de R$ 290 milhões do valor reembolsado aos hospitais por procedimentos e materiais deverá prejudicar muito a indústria de produtos de saúde instalada no País e importadores.
Para eles, esse corte deve gerar potencial inviabilidade no fornecimento de equipamentos médicos e de saúde, principalmente os usados para procedimentos cardiovasculares. A medida gera insegurança no âmbito da saúde.
Em um momento em que o país ainda enfrenta uma pandemia, a Abimed criticou muito a atitude do Governo. Segundo eles, a população que sofrerá o maior impacto é a que depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Quem utiliza esse serviço, poderá ter dificuldade de acesso aos produtos e, por consequência, à saúde de qualidade.
A Abimed se coloca à disposição do Ministério da Saúde para encontrar soluções que tragam equilíbrio a todos os elos desse processo.
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Pai aciona justiça para garantir vacinação para filha de 7 anos
Por Acaray Martins
No processo de 19 páginas, o advogado pontuou que a vacinação salva vidas, momento em que pediu para que o presidente da Casa concedesse a liminar para a imediata aplicação da vacina na filha dele
Um advogado de Londrina, município do Paraná, entrou com mandado de segurança junto ao STJ para que a filha de 7 anos tivesse acesso a vacina contra Covid-19. O processo foi distribuído ao presidente da Casa, ministro Humberto Martins. Na peça, o impetrante que não teve o nome divulgado critica a administração do presidente da República, Jair Bolsonaro ao citar que não vai aguardar a data para imunização, já que no atual governo reina a escuridão.
Na ação, ele argumentou que o governo federal nega a vacinação nas crianças deve apresentar alucinações infanto-juvenis. Ressaltou ainda que o Bolsonaro, assim como sua equipe não possuem qualquer credibilidade no quesito saúde pública. “Registrei o MS, pois sou um pai preocupado com a minha filha. Por isso, brigo para que o governo faça o mínimo, que é imunizar as crianças”, explicou.
No processo de 19 páginas, o advogado pontuou que a vacinação salva vidas, momento em que pediu para que o presidente da Casa concedesse a liminar para a imediata aplicação da vacina na filha dele. Além disso, enfatizou para que o governo se abstenha de exigir consulta pública ilógica, receita e recomendação médica ou qualquer embaraço incomum para vacinar às crianças.
O pai da criança também elogiou o trabalho realizado pela Anvisa ao sustentar a credibilidade da instituição. Em 16 de dezembro, a Anvisa aprovou a indicação da vacina Pfizer para imunização contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Para a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz para o público infantil, conforme solicitado pela Pfizer e autorizado pela Anvisa.
O STF já foi acionado sobre o tema, e no âmbito de ação ajuizada pelo PT, o ministro Lewandowski deu prazo para que o governo dê detalhes sobre a dinâmica da vacinação em crianças. O prazo dado foi de 48 horas.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Goiânia sob alerta com aumento de casos de gripe e dengue
Diretor geral do hospital São Francisco de Assis, médico Hugo Frota, mostra preocupação com a situação
Enquanto a população vê os casos de covid-19 diminuírem, um outro problema de saúde coletiva pode se agravar. O aumento de casos de dengue e de gripe. No estado de Goiás já foram registrados mais de 60 casos de H3N2, além do crescimento de pessoas contaminadas com outros vírus da gripe. De dengue foram mais de 40 mil registros. Na capital a situação começa a se complicar com o aumento da demanda nas unidades de saúde. O diretor geral do hospital São Francisco de Assis, médico Hugo Frota, mostra preocupação com a situação.
“Estamos assustados, cresceu muito nas últimas semanas a procura de pessoas com sintomas de dengue e gripe no pronto-socorro do hospital. Em outubro e novembro eram poucos registros, mas neste mês de dezembro os casos vêm aumentando dia a dia e já vem causando dificuldades no atendimento. É preciso que as autoridades façam campanhas para evitar uma crise maior como já vem ocorrendo em outros Estados, inclusive na região Centro-Oeste”, afirma o diretor.
Em estados como o Rio de Janeiro e São Paulo o avanço da gripe, principalmente, já vem causando problemas no sistema de saúde com filas enormes, demora no atendimento e mortes. A situação começa a se complicar também em outros estados, entre eles, os da Região Centro-Oeste. Em Cuiabá, no Mato Grosso, as unidades de saúde estão lotadas com filas enormes. No município de Sorriso, um dia após o Natal, foi registrado superlotação nas unidades de saúde.
A grande dificuldade é que os sintomas são parecidos e as pessoas chegam às unidades de saúde sem saber ao certo que doença tem, uma virose simples ou uma gripe H1N1, a influenza H3N2, Covid e dengue. E a quantidade crescente da procura envolvendo todas as doenças, segundo o médico Hugo Frota, pode colapsar as unidades de saúde.
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Assessoria de Comunicação
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Hospitais privados registram um aumento atípico neste fim de ano com pronto atendimento lotado
Hospitais privados de Goiânia e do interior estão vivendo um momento atípico neste fim de ano com prontos atendimentos lotados. Nem mesmo em 2020, primeiro ano da pandemia, foi registrada uma demanda tão grande entre meados de novembro e o mês de dezembro, como a verificada agora.
Apenas ontem, 27, um dos hospitais associados da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), localizado na região Sudoeste da capital, atendeu cerca de 350 pacientes no pronto atendimento, quase 100 a mais do que o maior número de atendimentos diários já registrados na unidade.
Em outro hospital associado, localizado no Setor Oeste, o aumento começou em outubro com a transição de atendimentos para casos clínicos não Covid-19. Naquele mês, foi registrado um aumento de 6% na demanda. Em novembro, esse percentual subiu para 10% e, em dezembro, já superou 20% de aumento e segue crescendo.
Situado no Setor Bueno, um outro associado registrou um crescimento de cerca de 50% na demanda de dezembro em relação a novembro no pronto atendimento.
A situação repete-se em outras regiões de Goiânia e no interior, como em Rio Verde. O reflexo deste aumento na demanda tem sido prontos atendimentos cheios e o aumento no tempo de espera, pois mesmo com mais médicos na equipe, os hospitais não têm conseguido manter o tempo habitual de assistência.
A maior procura é por parte de pessoas com sintomas de gripe e dengue, com casos de Covid sendo descartados por exames laboratoriais. Os pacientes chegam com queixas de febre, tosse, dor de garganta, cefaleia e dores no corpo.
Mesmo diante desta situação de aumento na demanda, a orientação a pacientes com esses sintomas é que continuem procurando atendimento médico-hospitalar.
CLIPPING AHPACEG 23 A 27/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
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Total de mortes se aproxima de 620 mil | 26.12.21 - 15:04
O Brasil registrou 32 novos óbitos por covid-19 nas 24 horas entre sexta-feira (24/12) e ontem (25). De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, até a noite deste sábado (25), o total de mortes na pandemia chegou a 618.424.
A quantidade de pessoas que contraíram a doença desde o início da crise sanitária subiu para 22.234.626, com o registro de 3.889 novos casos. O número de pessoas que se recuperaram da covid-19 é de 21.537.535.
Ainda há 78.667 casos em acompanhamento. O nome é dado para pessoas cuja condição de saúde é observada por equipes de saúde e que ainda podem evoluir para diferentes quadros, inclusive graves.
No boletim referente ao sábado (25), 14 estados e o Distrito Federal não apresentaram dados atualizados: Bahia (número de casos), Santa Catarina, Ceará, Goiás, Rondônia, Sergipe, Alagoas, Amapá, Acre (número de mortes), Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Tocantins e Roraima (número de casos e mortes).
Acumulado por estado
São Paulo é o estado que registra mais mortes pela covid-19 (155.096), seguido pelo Rio de Janeiro (69.404), por Minas Gerais (56.613), pelo Paraná (40.877) e Rio Grande do Sul (36.409). Já os estados onde houve menos óbitos pela doença são: Acre (1.850), Amapá (2.015), Roraima (2.074), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.056).
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A REDAÇÃO
Covid-19: Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação de crianças
Goiás não exigirá prescrição médica para vacinação contra a covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. Em entrevista ao jornal A Redação nesta sexta-feira (24/12), o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, disse concordar integralmente com a carta divulgada pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), que se posicionou contrário à obrigatoriedade do documento médico citada mais cedo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Alexandrino é vice-presidente do Conass e afirmou que o Estado de Goiás pode, sim, não seguir o que foi decidido pelo Ministério da Saúde, pois "o STF [Supremo Tribunal Federal] já balizou" a deliberação do MS. O Supremo deu cinco dias para que o governo federal possa explicar a necessidade de prescrição médica para vacinação de crianças contra a covid-19. A adesão da faixa etária aos grupos para imunização foi autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no último dia 16 de dezembro.
A carta, assinada pelo presidente do Conass, Carlos Lula, foi divulgada nesta véspera de Natal pelo Conass e traz uma mensagem natalina que deixa clara a decisão do grupo de secretários da Saúde: "não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos."
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Após 15 dias, SES-GO retoma atualização de casos e óbitos da covid-19
Théo Mariano
Goiânia - Após 15 dias sem atualizações, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) retomou a atualização dos casos e mortes pelo novo coronavírus. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (24/12), o número de registros aumentou em 1.540 infectados e 69 óbitos pelo vírus.
Ao todo, são 944.642 notificações de casos e 24.673 mortes desde o início da pandemia em Goiás. Há ainda 583.208 pacientes com suspeita do vírus, e outros 394 óbitos são investigados parasaber se existe ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 2,61%.
De acordo com a pasta estadual, a atualização havia sido suspensa após interrupção de 15 dias dos sistemas de dados oficiais do Ministério da Saúde, que estiveram fora do ar.
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JORNAL OPÇÃO
Sociedade de Pediatria contraria Queiroga sobre morte de crianças por Covid-19 estar em “baixo patamar”
Por Gabriela Macedo
Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças
Em resposta a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, realizada nesta sexta-feira, 24, sobre a imunização de crianças de 5 a 11 anos contra Covid-19, a Sociedade Brasileira de Pediatria divulga nota resposta, em apoio a vacinação do grupo. Na véspera de natal, Queiroga afirmou que o Ministério da Saúde só recomendaria a imunização sob prescrição médica, devido ao baixo patamar de mortes de crianças pelo coronavírus.
A nota divulgada pela Sociedade Brasileira de Pediatria, no entanto, nega o número de óbitos por Covid-19 da população pediátrica brasileira esteja em “patamares aceitáveis”. Infelizmente, as taxas de mortalidade e de letalidade em crianças no Brasil estão entre as mais altas do mundo. Até o momento, a covid-19 vitimou mais de 2.500 crianças de zero a 19 anos, sendo mais de 300 delas confirmadas no grupo de 5-11 anos, causando ainda milhares de hospitalizações”, diz a nota.
Ao reforçar a necessidade da imunização contra o coronavírus para crianças de 5 a 11 anos, entidade ainda afirma que, ao serem infectadas pela Covid, crianças podem desenvolver uma síndrome inflamatória multissistêmica. No Brasil, por exemplo, foram identificados pelo menos 1,4 mil casos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), chegou, inclusive, a atestar a segurança, eficácia e qualidade da vacina da Pfizer a esse público, no dia 16 de dezembro.
No entanto, o Ministério da Saúde permanece com uma consulta pública em aberto até dia 2 de janeiro para se manifestar oficialmente sobre a imunização das crianças.
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TV ANHANGUERA
Mulher agride médica após se recusar a usar máscara em Cais de Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/10154392/
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FOLHA PRESS
Epidemia de gripe atinge ao menos 17 estados do Brasil
País não sabe tamanho da onda porque sistemas de notificação continuam instáveis
A epidemia de gripe já afeta ao menos 17 estados do país, que dizem ter notado aumento incomum de atendimentos por influenza nas últimas semanas. Instabilidades nos sistemas de notificação, porém, não permitem saber o tamanho desse crescimento.
Além de São Paulo e Rio de Janeiro, os locais com avanço mais claro da doença ou maior número de infecções pela variante H3N2 são Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Rondônia, segundo o levantamento feito pela Folha com todas as secretarias estaduais de Saúde.
Apenas seis unidades da Federação afirmaram não ter notado uma ampliação na demanda até esta quinta (23), metade deles no Centro-Oeste: Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além de Sergipe, Tocantins, Ceará. Outras quatro secretarias não responderam ou não confirmaram.
Apesar da rápida expansão da doença, poucos governos já encaram a situação como epidemia. A maioria fala em alerta, incluindo as administrações paulista e baiana, o que difere do entendimento de epidemiologistas como Paulo Lotufo, da Faculdade de Medicina da USP.
“Hoje a epidemia já é nacional. Estourou em todos os lugares, nem precisa fazer conta. Os registros em dezembro já indicam isso, apesar de haver secretarias negando. É preciso orientar a população”, afirma. Os cuidados são os mesmos da Covid-19 —vacina, máscara, álcool em gel e distanciamento.
Somando os números informados pelas secretarias, o país registra ao menos 1.312 casos e 10 mortes por síndrome gripal causada pela cepa H3N2, a principal em circulação. Mais de metade dos casos (772) está no Amazonas, mas o estado não detalhou se em todos eles a variante foi confirmada por análise laboratorial, como nos outros locais.
Esse total nacional provavelmente está subnotificado. Primeiro, porque a identificação do vírus normalmente é feita por amostragem. Segundo, porque o atendimento de pacientes com síndrome gripal não é de notificação compulsória pelos municípios.
Situações de surto, no entanto, devem ser avisadas obrigatoriamente aos estados, assim como casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG). O problema é que, com o ataque hacker ao Ministério da Saúde, as unidades de saúde e vigilância não estão conseguindo notificar nem extrair dados há quase duas semanas.
O parâmetro, então, é uma percepção de aumento na procura por unidades de saúde. No Rio de Janeiro, onde o surto de influenza começou, a média diária de atendimentos por síndrome gripal saltou de 167 no início de novembro para 5.112 no início de dezembro. Na última semana, desacelerou para 4.094.
“Hoje estamos mais tranquilos, mas novembro e início de dezembro foi muito ruim. Foi quase de um dia para o outro. Fechamos numa sexta, tranquilos, Covid sob controle, e na outra semana foram cinco vezes mais atendimentos que a média”, diz Marcos Goldraich, médico de uma clínica da família na favela da Rocinha.
Até agora foram confirmados 362 casos e 36 mortes no estado neste ano, contra 214 casos e 69 óbitos em 2019 (considerando todas as cepas) —2020 foi desconsiderado por ser um ano atípico para as outras doenças respiratórias.
Logo depois, a transmissão começou a crescer em São Paulo. O estado, segundo dados preliminares, ainda tem menos casos (665) e óbitos (50) de SRAG por influenza do que no ano passado (713 casos e 74 mortes), mas os números podem ser maiores pelo problema no sistema.
A Bahia foi outro local que já registrou mortes pela H3N2, de dois idosos acima de 80 anos que não estavam vacinados —um deles com doenças cardíaca e neurológica. Até terça (21), eram 185 pacientes confirmados no estado, dos quais 61 precisaram de hospitalização, quase todos em Salvador.
O avanço da influenza junto com a Covid, que pressiona a demanda nas UPAs, foi um dos fatores citados pelo governador Rui Costa (PT) para cancelar o Carnaval de 2022. “Sabe aquele filme Missão Impossível? Nós estamos na Missão Impossível 3”, afirmou. Apesar disso, o governo não trata a gripe como epidemia.
Em parte do Norte do país, o período de chuvas agravou a transmissão da doença. “O Amazonas se encontra no período sazonal, que corresponde à intensificação das chuvas na região amazônica, portanto no período epidêmico para os vírus respiratórios”, informou a secretaria amazonense, com 679 dos 772 casos de H3N2 deste ano concentrados em Manaus.
Na mesma região, Rondônia e Acre tratam o aumento como surto. Apenas em dezembro, o primeiro estado registrou 485 casos de influenza A (sem especificação), contra 38 no ano passado. Já o segundo teve 93 notificações desse tipo só neste mês, sendo 37 deles da variante H3N2.
Roraima destaca um salto de 13.701 para 16.876 nas síndromes gripais entre 2019 e 2021, mas não confirma se o crescimento se deu recentemente pela gripe ou por causa da Covid no restante do ano, por exemplo. Não há confirmação da nova cepa no estado, porém o monitoramento foi reforçado.
Já Minas Gerais constatou o aumento por meio da proporção dos casos de gripe nas consultas de urgência, que passaram de 12% em meados de setembro para 37% no início de dezembro. O laboratório central do estado (Lacen/MG) detectou 67 amostras positivas para o H3N2 no último mês.
“Pode-se afirmar que temos no estado a antecipação da sazonalidade da gripe com características de transmissão local, sustentada pelo vírus influenza e também associada à circulação de outros vírus respiratórios causadores de síndrome gripal”, informou a secretaria.
No Espírito Santo, foram 74 resultados positivos para a variante até agora (0,48% das amostras de casos suspeitos analisadas). Desde o último dia 14, o governo capixaba faz um alerta para a alta na procura por atendimentos, insistindo na ampliação da vacinação de grupos prioritários.
Pernambuco afirmou que teve 43 registros do vírus H3N2 desde o último sábado (18).
O Sul do país, por sua vez, soma 40 casos confirmados da cepa, com uma morte no Paraná de uma idosa de 77 anos que havia se vacinado em outubro. Os três estados da região, porém, rechaçam a classificação de surto ou epidemia.
“Não há motivo para pânico”, disse o secretário da Saúde paranaense, Beto Preto, na segunda (20). “Estes casos têm relação direta com a baixa adesão da população à vacinação, que embora não tenha sido desenvolvida para prevenir essa variante H3N2, aumenta a imunidade e dificulta a infecção pelas síndromes graves”, afirmou ele.
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O ESTADO DE S.PAULO
Após 3 anos, gestão Bolsonaro tenta efetivar substituto do Mais Médicos
Programa petista foi alvo de intenso debate ideológico; profissionais cubanos saíram após eleição de 2018 e só agora editais de contratação do Médicos pelo Brasil foram abertos
Quase três anos após a posse de Jair Bolsonaro, o governo federal começou a implementar um substituto para o programa Mais Médicos, criado pela gestão petista e que agora deve ser oficialmente encerrado sob forte conotação ideológica. O Médicos pelo Brasil, novo programa de atenção básica em saúde de Bolsonaro, foi lançado em 2019, mas atravessou inoperante a pandemia da covid-19. Os primeiros editais de chamada de municípios foram abertos nas últimas semanas, com previsão de 5 mil vagas para médicos. A estagnação do Mais Médicos e a demora na implantação do Médicos pelo Brasil comprometem a política de interiorização do acesso à saúde, apontam especialistas.
No sudoeste do Pará, a cidade de Rurópolis, de 52 mil habitantes, sentiu os efeitos dessas incertezas. A chegada do Mais Médicos, que aumentou de um para sete o número de profissionais em 2017, resultou num salto nos atendimentos de saúde da família. 'Foi o momento em que conseguimos colocar médicos na zona rural', disse Rosecléia Borges, coordenadora de Atenção Primária em Saúde no município.
Há três anos, porém, a saída dos médicos cubanos do programa e a redução do número de editais deixaram o município com cinco dos sete profissionais que atuavam. As duas vagas abertas nunca foram repostas. A redução deixou desatendidas cerca de dez mil pessoas de duas comunidades rurais a cerca de 60 quilômetros do centro urbano.
Ao todo, no País, são 3.390 vagas sem preenchimento. Segundo o Ministério da Saúde, o 24.º ciclo do Mais Médicos, em andamento, prevê a ocupação de 1.476 postos.
Lançado ainda na gestão do ex-ministro da Saúde Luiz Mandetta, o Médicos pelo Brasil tinha a proposta de substituir gradativamente um programa pelo outro até eliminar o anterior, em 2022. Mas o atraso na efetivação do novo modelo mudou o cronograma.
O último relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre o Mais Médicos é de 2018. Os auditores identificaram inconformidade nos processos de adesão e seleção dos municípios - ou seja, não se priorizou a demanda dos mais vulneráveis. A CGU também apontou que o Ministério da Saúde não corrigiu falhas e provocou prejuízo, com pagamentos antecipados por serviços não executados.
O Mais Médicos atingiu seu auge em 2015, ano em que nele atuavam 18,2 mil profissionais - 11,4 mil deles cubanos. Em novembro de 2018, após a eleição de Bolsonaro - que fez ferrenha campanha contra a presença dos cubanos - Cuba decidiu pela retirada dos profissionais do País. A saída dos estrangeiros deixou 8.157 postos vagos, muitos em áreas de difícil acesso.
Bolsonaro passou a defender que as vagas surgidas fossem ocupadas por brasileiros. Editais para preenchimento das vagas foram lançados com esse objetivo, mas até abril de 2019, 1.052 brasileiros haviam desistido das posições para as quais foram selecionados.
Regime
O Médicos pelo Brasil tem como principal escopo a contratação pelo regime celetista. Prevê uma bolsa inicial de dois anos até a contratação pelo regime da CLT. O salário inicial de R$ 12 mil aumenta de acordo com a progressão na carreira ou atuação em lugar de difícil acesso.
Crítico do Mais Médicos, o Conselho Federal de Medicina (CFM) celebrou a chegada do novo programa. 'Se não é o ideal, vem atender o grande problema de alocar médicos nas regiões mais carentes do País', afirmou em nota, no lançamento do Médicos pelo Brasil.
O professor Mario dal Poz, do Instituto de Medicina Social Hésio Cordeiro, entende que os resultados do programa anterior não justificaram o investimento. 'Se você tivesse um melhor diagnóstico, com estudos mais decentes e aprofundados, poderia ter políticas mais sustentáveis', disse.
Para Nésio Fernandes, vice-presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), a contratação pela CLT causará um impacto financeiro muito maior do que a estratégia anterior, com bolsistas. 'Isso implicará em limitações de expansão rápida do programa e provimento de médicos para o ciclo', disse.
A gestão do Médicos pelo Brasil caberá à Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps). O conselho do órgão terá na vice-presidência a secretária do Ministério da Saúde Mayra Pinheiro, conhecida como 'Capitã Cloroquina', cujo indiciamento foi pedido no relatório final da CPI da Covid. A Adaps contratará diretamente as equipes, mas não os gestores locais, e pode celebrar acordos com instituições privadas.
"É uma ruptura absoluta, um descaso contra a institucionalidade', disse Rosana Campos, presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco). 'Todas as soluções deveriam ser tripartites. O diálogo com secretários estaduais e municipais é imprescindível."
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O SUL
Presidente do Conselho Federal de Medicina lamenta ataques da imprensa e do Congresso: 'Não nos calarão!'
Presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, representante maior dos mais de 550 mil médicos no Brasil, fez um corajoso balanço do ano e alertou que 'não irão nos calar na defesa da autonomia dos médicos'. Segundo ele, estes últimos dois anos não têm sido fáceis:
'Trabalhando em péssimas condições. Enfrentando uma doença desconhecida, ficando doentes, sem segurança necessária à frente desse processo junto aos demais profissionais da área de saúde. Somos os verdadeiros heróis do enfrentamento dessa pandemia. O que mais magoa neste momento tão difícil da população mundial em que o mundo parou, foi termos sido atacados de forma covarde por parte da grande imprensa e do Congresso Nacional'.
Ele prossegue: 'Médicos têm sido atacados naquilo que é um dos maiores valores de ser médico, que é nossa autonomia profissional. Querem que não tenhamos a nossa autonomia profissional. Muitos querem através de um discurso covarde, criminalizar o tratamento de uma doença, arrastando o Conselho Federal de Medicina para uma discussão politica que gira unica e exclusiva em torno das eleições presidenciais do ano que vem'.
'O Conselho não tem cor', avisa. 'Não é azul, não é laranja, não é amarelo, não é vermelho. Temos princípios, temos práticas em defesa da sociedade e dos médicos brasileiros. Não nos calaram até o momento, não nos calam no presente e não nos calarão no futuro. O Conselho não tem limite na defesa da autonomia profissional'.
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MAIS GOIÁS
Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19 em Goiânia
Os 44 laboratórios filiados ao Sindilabs-GO realizaram cerca de 25 mil testes - entre antígenos e PCR - no último mês
Os laboratórios de Goiânia registraram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19, nos últimos 40 dias. Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue de Goiás (Sindilabs), a alta se deve principalmente à exigência de apresentação de exames para o acesso de eventos e espaços públicos. As viagens de final de ano também contribuíram para o aumento.
Ao Mais Goiás, a presidente do sindicato, Christiane do Valle, afirmou que os 44 laboratórios filiados à entidade realizaram cerca de 25 mil testes – entre antígenos e PCR – no último mês.
“Tivemos um aumento exponencial em razão da abertura dos eventos, funcionamento de bares e ambientes coletivos”, disse. Ainda segundo ela, muitas pessoas estão se submetendo ao exame para se sentirem mais seguras para o encontro de amigos e parentes em viagens e festas no final de ano.
Aumento na procura de testes de Covid-19 em Goiânia também foi influenciado pela H3N2
Ainda conforme explica Christiane do Valle, o crescimento na procura de testes de Covid-19 também é atribuído ao aumento de casos de gripe H3N2.
“São sintomas similares à Covid. Então, depois de dois, três dias dos sintomas, as pessoas realizam os testes para tirar a dúvida”, relatou.
De acordo com ela, a procura por exames que diagnosticam a variante H3N2 da influenza também aumentou. “Os testes também são similares aos realizados para diagnosticar o coronavírus. Os médicos têm pedido muito e houve aumento de 30% na procura”.
Mesmo com o aumento expressivo na demanda, a presidente do Sindilabs-GO afirma que os laboratórios estão conseguindo atender todos os pacientes e cumprir os prazos de entrega dos resultados.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 22/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19
Menina com câncer nos ossos é encaminhada pela 2ª vez para hospital que não faz operação
Pessoas fazem fila durante a madrugada em busca de consulta na Santa Casa de Goiânia
Pressão para vacinar crianças
Casal homoafetivo faz vídeo emocionante do chá de revelação do 1º filho, em Anápolis; vídeo
Hapvida tem aumento de atendimento a pacientes com sintomas de síndromes respiratórias
Portugal anuncia restrições por temor com Ômicron, que avança na Europa
OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron
Estudo da FioCruz mostra que vacina contra a Covid-19 tem que chegar às crianças
Fim da pandemia pode ocorrer em 2022, afirma OMS
JORNAL OPÇÃO
Laboratórios registram aumento de 60% na procura por testes de Covid-19
Por Gabriella Oliveira
O Sindilabs-GO atribui esse crescimento, entre outras coisas, à exigência de apresentação de testes para o acesso a eventos e espaços
Segundo o Sindicato dos Laboratórios de Análises e Bancos de Sangue no Estado de Goiás (Sindilabs-GO), do final de novembro até a data atual, os laboratórios registraram um aumento de 60% na procura por testes de Covid-19.
Para o Sindilabs-GO, esse aumento se deu devido à exigência de apresentação de testes para o acesso a eventos e espaços, ao crescimento de casos de síndromes gripais (com sintomas similares aos da Covid) e a necessidade das pessoas se submeterem ao exame para se sentirem mais seguras para o encontro de amigos e parentes nas festas de fim de ano.
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TV ANHANGUERA
Menina com câncer nos ossos é encaminhada pela 2ª vez para hospital que não faz operação
https://globoplay.globo.com/v/10150214/
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Pessoas fazem fila durante a madrugada em busca de consulta na Santa Casa de Goiânia
https://globoplay.globo.com/v/10150074/
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CORREIO BRAZILIENSE
Pressão para vacinar crianças
Entidades médicas e Fiocruz veem na imunização infantil fator essencial para combater o novo coronavírus
TAÍSA MEDEIROS » GABRIELA CHABALGOITY*
Para aumentar a imunização da população contra a covid-19, é fundamental que o país adote a vacinação de crianças e se esforce em proteger pessoas que vivem em locais remotos. Essas são as recomendações de entidades médicas nacionais, bem como de um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
A imunização de crianças está em um impasse desde o dia 16. Nesta data, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. O governo federal reagiu fortemente à recomendação da agência, notoriamente o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Paralelamente às declarações contrárias de Bolsonaro e Queiroga, diretores e servidores da Anvisa passaram a receber ameaças.
Ontem, entidades médicas divulgaram o parecer favorável, encaminhado à Anvisa, com posicionamento favorável à vacinação infantil contra a covid por meio do imunizante da Pfizer. Assinam o documento, entregue à Anvisa, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). Todas as entidades se manifestaram a favor do uso do imunizante.
'A SBIm, a SBP e a SBI manifestam-se favoráveis à autorização, por entenderem que os benefícios da vacinação na população de crianças de 5 a 11 anos, com a vacina Comirnaty, no contexto atual da pandemia, superam os eventuais riscos associados à vacinação', afirmam as instituições em nota.
A Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI) também destaca a importância da vacinação da população pediátrica, em especial diante da chegada da variante Ômicron. 'Torna-se oportuno e urgente ampliarmos o benefício da vacinação a este grupo etário', diz, em nota.
Desaceleração
Além do posicionamento de entidades médicas sobre a imunização infantil, um estudo elaborado pela Fiocruz reforça a necessidade de se ampliar a proteção contra o novo coronavírus. De acordo com a pesquisa, o ritmo de vacinação da primeira dose no Brasil está em desaceleração desde setembro.
Os pesquisadores acreditam que esse fenômeno pode indicar que a vacinação chegou ao limite, pois 74, 95% da população está imunizada com a primeira dose. Eles ressaltam, ainda, que a estagnação tem mais relação com dificuldade de acesso do que com a recusa do brasileiro em receber a vacina.
Segundo cálculos da Fiocruz, considerando todos os brasileiros acima de 11 anos, cerca de 85% da população está apta para se vacinar. Para aumentar o fluxo da vacinação, a Fiocruz indica que é necessário criar estratégias que estimulem a aplicação da primeira dose em locais de difícil acesso à vacina.
A análise da Fiocruz revela como a cobertura vacinal contra a covid está desigual no Brasil.
Enquanto o Norte e o Nordeste apresentam as piores coberturas, tanto de primeira quanto de segunda dose, o Centro-Sul registra dados superiores.
São Paulo e Amapá possuem, respectivamente, maior e menor cobertura vacinal no país. São Paulo com 81, 41% da população vacinada com a primeira dose, enquanto, no Amapá, apenas 57, 37% da população está vacinada com a primeira dose.
Apesar da alta adesão vacinal de São Paulo ser um bom indicativo - afinal, trata-se do estado recordista de casos de covid -, a imunização só alcançará consistência se alcançar regiões mais remotas, como os estados da Região Norte.
'O estudo lembra que a estratégia de vacinação como medida de mitigação da pandemia tem sido uma medida efetiva, no Brasil e no mundo. A população, de uma forma geral, vem aderindo à aplicação do imunobiológico. E acrescenta, em relação à vacinação infantil, que há imunizantes com comprovada eficácia para este grupo etário e estudos de segurança indicam que é possível sua utilização', ressaltou a Fiocruz.
Desafio vacinal
A chegada da variante ômicron ao Brasil aumenta a necessidade de avançar com o programa de imunização, na opinião de epidemiologistas. No atual estágio do processo de vacinação, as maiores dificuldades ocorrem nas regiões mais remotas do país, onde o acesso aos serviços de saúde é restrito. Em estados com menor densidade populacional, como Amapá e Pará, a defasagem entre a primeira e a segunda doses está em 20%.
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PORTAL G1
Casal homoafetivo faz vídeo emocionante do chá de revelação do 1º filho, em Anápolis; vídeo
Nas imagens, Weder Eustáquio, de 38 anos, e Dieuler Ângelo, de 35, choram ao contar o quanto sonharam com o momento durante os 20 anos de relacionamento. Bebê deve nascer em junho de 2022.
Um casal homoafetivo fez um vídeo emocionante do chá de revelação do 1º filho, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Nas imagens, Weder Eustáquio, de 38 anos, e Dieuler Ângelo, de 35 anos, choram contando o quanto sonharam com o momento durante os 20 anos de relacionamento e ao descobrirem que o bebê é um menino (veja acima).
'Há quase 20 anos, quando nos conhecemos, prometemos muitas coisas um para o outro. Eram muitos sonhos. A gente queria o mundo. Pensa, 20 anos atrás um casal homoafetivo se prometendo casar e ter filhos. Era algo tão distante de nós, tão improvável', disse Weder.
'Há quase 20 anos, quando nos conhecemos, prometemos muitas coisas um para o outro. Eram muitos sonhos. A gente queria o mundo. Pensa, 20 anos atrás um casal homoafetivo se prometendo casar e ter filhos. Era algo tão distante de nós, tão improvável', disse Weder.
O chá de revelação aconteceu no dia 5 de dezembro e o vídeo da cerimônia viralizou nas redes sociais, chegando a alcançar 1 milhão de visualizações. O sonho do casal só foi possível após uma amiga conhecer a história dos dois e oferecer para ser a barriga solidária.
'A gente estava em uma roda de amigos contando nossa história. Falamos do sonho de ser pai e ela se ofereceu. Disse que faria de coração para a gente', contou.
'A gente estava em uma roda de amigos contando nossa história. Falamos do sonho de ser pai e ela se ofereceu. Disse que faria de coração para a gente', contou.
A barriga solidária está no 4º mês de gestação e o menino já ganhou nome: José Antônio - em homenagem ao pai de Weder e ao avô do esposo dele. O casal contou que tanto a amiga, quanto o bebê, estão bem.
'A ficha não caiu ainda direito. É um amor tão grade que não dá nem para mensurar', disse.
'A ficha não caiu ainda direito. É um amor tão grade que não dá nem para mensurar', disse.
Busca pelo sonho de ser pai
A busca do casal pela realização do sonho de ser pai passou por vários obstáculos. Após se casarem, em 2018, os dois começaram a pesquisar e tentaram primeiro adotar uma criança, mas desistiram porque 'esbarraram em uma burocracia muito grande'.
Depois, descobriram que, para ter uma barriga solidária, a mulher precisaria ter algum grau parentesco, eles tentaram mais uma vez e não conseguiram. Quando a amiga se disponibilizou, eles tiveram que passar por um processo junto ao Conselho Regional de Medicina, que durou um ano, para que o procedimento fosse autorizado.
'Tivemos várias entrevistas até com psicólogos. Até que saiu o favorável deles de que poderíamos continuar com a fertilização, mesmo a barriga solidária não tendo grau parentesco', contou,
'Tivemos várias entrevistas até com psicólogos. Até que saiu o favorável deles de que poderíamos continuar com a fertilização, mesmo a barriga solidária não tendo grau parentesco', contou,
Após isso, o casal entrou na fila para conseguir um óvulo de um doador. Há dois anos eles conseguiram o primeiro, fizeram a fertilização, mas a amiga acabou sofrendo um aborto espontâneo.
'Ficamos muito tristes na época, mas não desistimos', contou Weder.
A gestação atual é a segunda tentativa de fertilização do casal. José Antônio deve vir ao mundo no início do mês de junho e será recebido com muito amor pelos pais e as respectivas famílias.
'Foi uma notícia muito bem recebida pelas nossas famílias. Divulgar o vídeo é uma forma de mostrar para outros casais que os sonhos são possíveis', concluiu Weder.
'Foi uma notícia muito bem recebida pelas nossas famílias. Divulgar o vídeo é uma forma de mostrar para outros casais que os sonhos são possíveis', concluiu Weder.
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MONEY TIME
Hapvida tem aumento de atendimento a pacientes com sintomas de síndromes respiratórias
Com a confirmação dos primeiros casos da variante ômicron no Brasil no início de dezembro e o aparecimento das demais síndromes respiratórias, tais como a Influenza – subtipo H3N2, a Hapvida (HAPV3) teve um aumento significativo de atendimentos de pacientes com sintomas típicos de viroses nas últimas semanas.
A companhia realizou, em 20 de dezembro, 14,3 mil atendimentos de urgência, sendo considerado seu pico de atendimentos até o momento.
Hapvida tem aumento de atendimentos a pacientes com sintomas de síndromes respiratórias (Imagem: Divulgação Hapvida)
De acordo com a Hapvida, esse forte incremento nos atendimentos de urgência e emergência nas últimas semanas é atípico para esse período do ano, já que o período tradicional das viroses ocorre, historicamente, nos primeiros meses do ano.
Como consequência desse aumento, também subiu o volume de exames e a utilização de medicamentos relacionados à esses atendimentos, com potencial impacto no sinistro do quarto trimestre.
Internações e vacinação
A Hapvida informa que o aumento de demanda por consultas nas emergências para síndromes gripais não está sendo acompanhada por aumento do volume de internações e, tampouco, por aumento nos casos de óbitos. Em todas as regiões que opera, essa tendência tem se mantido constante.
A companhia ainda afirma que continua confiante que, com o avanço e a ampliação do programa de vacinação, o volume de internações causadas pela Covid-19 e outras doenças respiratórias permaneça em patamar reduzido.
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AGÊNCIA ESTADO
Portugal anuncia restrições por temor com Ômicron, que avança na Europa
Portugal está reimpondo restrições por conta da covid-19 devido ao receio da ameaça da variante Ômicron, apesar de o país ter uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo. Com as novas infecções diárias crescendo de forma lenta, mas constante, e apesar de quase 87% da população estar totalmente vacinada, o governo anunciou nesta terça-feira (21) uma nova série de restrições para os feriados - uma semana antes do planejado.
O primeiro-ministro António Costa anunciou que a partir da meia-noite de sábado, trabalhar em casa será obrigatório e as discotecas e bares estarão fechados. As medidas estarão em vigor pelo menos até 9 de janeiro. Já um resultado de teste negativo deve ser mostrado para entrar em cinemas, teatros, eventos esportivos, casamentos e batizados durante o período. Enquanto isso, enfrentando um salto nas hospitalizações, o governo da França está tentando aprovar uma lei que exige a vacinação para entrar em qualquer restaurante e muitos outros locais públicos, e alertando sobre medidas mais duras se o atual surto de infecções não diminuir.
O primeiro-ministro francês, Jean Castex, passou o dia se reunindo com prefeitos e legisladores para persuadi-los a apoiar regras mais rígidas sobre vacinas. De acordo com o El País, a sexta onda da doença está descontrolada em Madri. Foram 11.221 novas infecções no último dia, o maior número registrado em toda a pandemia. Em nenhum momento, desde o início da crise, houve um crescimento tão explosivo de casos, e a variante Ômicron já atinge 80% das infecções.
A Universidade de Oxford e a AstraZeneca começaram a trabalhar para produzir uma versão direcionada à Ômicron de sua vacina, juntando-se às fileiras de seus colegas que estão estudando o potencial para adaptar as formulações de suas injeções caso sejam necessárias para combater a variante. Questionado sobre a cepa, Sandy Douglas, líder do grupo de pesquisa em Oxford, disse ao Financial Times: "Como muitas variantes anteriores de preocupação, e junto com nossos parceiros AstraZeneca, demos passos preliminares na produção de uma vacina atualizada, caso seja preciso".
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AGÊNCIA BRASIL
OMS pede cancelamento de festas de Natal devido ao avanço da Ômicron
A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu às famílias que repensem o Natal face ao rápido avanço da variante Ômicron. “Um evento cancelado é melhor que uma vida cancelada”, afirmou o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.
Ele alertou para as aglomerações durante a época festiva que se aproxima, lembrando que elas podem levar a um “aumento de casos, à sobrecarga dos sistemas de saúda e a mais mortes” por covid-19.
“Todos nós queremos voltar ao normal. A forma mais rápida de conseguir passa pela tomada de decisões difíceis, por líderes, para defender a todos. Em alguns casos vai significar cancelar ou adiar eventos”, explicou Ghebreyesus em entrevista coletiva nessa segunda-feira.
“Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada. É melhor cancelar agora e celebrar depois do que celebrar agora e lamentar depois”, afirmou.
Adhanom explicou que atualmente existem evidências de que esta nova variante está se dispersando significativamente, mais rápido” do que a estirpe anterior, a Delta, causando infeções em pessoas já vacinadas ou que se recuperaram da covid-19.
“É mais provável que as pessoas vacinadas ou recuperadas da covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas”, disse Tedros.
Dessa forma, a OMS considera “insensato” concluir que a Ômicron é uma variante “mais branda”. "É insensato pensar que esta é uma variante branda, que não causará doenças graves, porque com os números aumentando, todos os sistemas de saúde estarão sob pressão", disse Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS. A organização deu, no entanto, alguma esperança ao considerar que a pandemia, que já causou mais de 5,6 milhões de mortes em todo o mundo, poderá acabar em 2022, se 70% da população mundial estiverem vacinados até meados do próximo ano.
“Nós esperamos que essa doença passe a ser relativamente branda, que seja facilmente prevenida, que seja facilmente tratada”, disse Mike Ryan, principal especialista em emergências da OMS. “Se conseguirmos manter a transmissão do vírus ao mínimo, poderemos acabar com a pandemia”, declarou.
Tedros também afirmou que a China – país onde o vírus SARS-CoV-2 foi detectado pela primeira vez – deve fornecer mais dados relacionados à origem da covid-19 para ajudar na futura política de combate a pandemias.
“Precisamos continuar até conhecer as origens, precisamos de nos esforçar mais porque devemos aprender com o que aconteceu para fazer melhor no futuro”, disse o diretor-geral da OMS. “2022 deve ser o ano em que acabaremos com a pandemia”, acrescentou.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Estudo da FioCruz mostra que vacina contra a Covid-19 tem que chegar às crianças
Pesquisadores afirmam que um aumento da faixa etária elegíveis para receber as doses da vacina vai aumentar a cobertura vacinal e permitir traçar novas estratégias para o combate da doença
A Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz) divulgou um novo estudo no qual mostra que é fundamental vacinação de crianças para aumentar a cobertura vacinal no Brasil. De acordo com as informações divulgadas, o país se aproxima de uma estagnação na aplicação da vacina.
Conforme o estudo feito pela fundação, os cientistas tentaram responder o seguinte questionamento “De que maneira podemos superar a curva de estagnação da cobertura da vacina de primeira dose contra a Covid-19 no Brasil?”. A pesquisa foi publicada na Revista Brasileira de Epidemiologia, no formato preprint.
De acordo com o estudo, 85% dos brasileiros podem se vacinar, ou seja, a partir da faixa-etária, acima dos 11 anos. Entretanto, os cientistas estiveram observando que desde o mês de setembro o ritmo de vacinação no país desacelerou.
Ritmo da vacinação caiu e chegou perto de zero, e estudo mostra que para superar a estagnação é preciso vacinar as crianças
Conforme o levantamento nos dois meses seguintes a 9 de outubro, houve uma queda ainda maior no ritmo a cada Semana Epidemiológica (SE), que chegou a se aproximar do zero, com um percentual de 0,08% por dia. Para os estudiosos, isso significa que a vacinação já está perto do seu limite com aproximadamente 74,95% da população vacina com a primeira dose.
A pesquisa foi feita como uma forma de superar a curva de estagnação, e assim mostrar que é preciso ampliar as faixas etárias para serem imunizadas. Desta forma o estudo mostra que a imunização das crianças é de suma importância, até mesmo para que novas estratégias possam ser traçadas com o intuito de aumentar a aplicação da primeira dose em pessoas que vivem em locais distantes.
Os cientistas acreditam que essa estagnação em sua grande parte é pela dificuldade de acesso de parte da população, do que a recusa em receber a vacina.
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Fim da pandemia pode ocorrer em 2022, afirma OMS
Vacinação e medidas de precaução são fundamentais para que a covid-19 deixe o cenário pandêmico
Durante um anúncio feito em coletiva em Genebra, na Suíça, na última terça-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, afirmou que a pandemia de covid-19 deve acabar em 2022.
Tedros afirmou que a OMS pretende tornar a distribuição das vacinas de maneira democrática.
“No próximo ano, a OMS está empenhada em fazer todo o possível para acabar com a pandemia. Se quisermos acabar com ela, devemos acabar com a desigualdade (no acesso às vacinas), garantindo que 70% da população de todos os países esteja vacinada até meados do ano que vem”, disse.
Contudo, quando a pandemia parecia dar uma trégua e os países começaram a flexibilizar atividades, surgiu a variante ômicron na África do Sul, que acabou se espalhando rapidamente pela Europa e América, obrigando autoridades a recuarem nas medidas de flexibilização e voltar com regras rígidas.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a variante ômicron predomina em 73,25% dos novos casos de covid-19. Em Nova York, os novos casos aumentaram 80% nos últimos 14 dias.
No Reino Unido, o premiê Boris Johnson afirmou que trabalha com a possibilidade de decretar novas restrições antes do Natal.
Enquanto a OMS trabalha para que a pandemia desacelere ao ponto de chegar ao fim, a sociedade possui um papel fundamental para contribuir, vacinando-se e tomando as precauções necessárias para evitar o surgimento de novas variantes.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 21/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Alerta com a ômicron e a gripe
Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19
Governo atende STF e publica portaria que exige passaporte da vacina de Covid
'Pressa é inimiga da perfeição', diz Queiroga sobre vacinar crianças
Pais devem decidir sobre vacina
Relator do Orçamento fixa salário mínimo de R$ 1.210 em 2022
Cremego alerta sobre riscos de aglomeração em festas de fim de ano
Pessoas com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo de maneira prolongada
TV SERRA DOURADA
Alerta com a ômicron e a gripe
https://www.youtube.com/watch?v=RU7Pbt6Y4-w
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid-19
O Brasil tem 141,6 milhões de pessoas totalmente imunizadas contra a covid, ou 66,39% da população. É o que aponta o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, em parceria com 27 secretarias de Saúde. Em relação ao número de pessoas parcialmente imunizadas, com ao menos uma dose da vacina, são 160,4 milhões de residentes, o que equivale a 75,24% do total de habitantes do País.
Com dados afetados pelo ataque hacker ao Ministério da Saúde, os números podem não refletir a realidade. Os Estados do Amapá, Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro estão sem dados do avanço da vacinação. Mato Grosso e Alagoas não atualizaram vacinas, assim como Tocantins e Goiás, Acre, Paraíba.
A Bahia segue sem atualização desde o dia 10 de dezembro. Já Rondônia e Roraima estão com dados da vacinação fora do ar. Nas últimas 24 horas, houve 666,1 mil aplicações. As primeiras doses foram aplicadas em 55,1 mil pessoas, enquanto 217,3 receberam a 2ª aplicação da vacina. O registro de dose única ficou em 1.257.
Já as aplicações de reforço foram administradas em 392,3 mil habitantes, com total de 23,1 milhões de doses aplicadas. Na manhã desta segunda-feira, o Ministério da Saúde publicou uma nota técnica determinando a redução do intervalo da 3ª dose para quatro meses após a aplicação anterior. Além disso, o documento estabelece a 4ª dose para imunossuprimidos.
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FOLHA DE S.PAULO
Governo atende STF e publica portaria que exige passaporte da vacina de Covid
Quem chega ao país deve apresentar à companhia aérea comprovante impresso ou eletrônico
Larissa Garcia
O governo federal publicou, nesta segunda-feira (20), portaria que obriga a apresentação de comprovante de vacinação contra Covid para entrada de viajantes no país.
A medida atende à decisão do STF (Superior Tribunal Federal) de que fosse exigido o passaporte de imunização para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.
De acordo com a portaria, quem chega ao país por via aérea deve apresentar à companhia aérea responsável pelo voo, antes do embarque, o comprovante de vacinação impresso ou em meio eletrônico.
Serão aceitos imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ou pela OMS (Organização Mundial da Saúde) ou pelas autoridades do país em que o viajante foi vacinado, "cuja aplicação da última dose ou dose única tenha ocorrido, no mínimo, 14 dias antes da data do embarque".
Os comprovantes vacinais precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação.
Não serão aceitos comprovantes em que os dados estejam disponíveis apenas em formato de QR Code ou qualquer outra linguagem codificada. Atestados de recuperação da Covid não poderão substituir o registro de imunização.
A portaria exige ainda que o turista apresente exame negativo para Covid realizado até 24 horas antes do embarque, no caso do teste antígeno, e 72 horas antes para o RT-PCR laboratorial.
A apresentação do comprovante de vacinação será dispensada aos viajantes com condição de saúde que contraindique a vacinação, desde que atestada por laudo médico, ou não elegíveis para imunização pela idade.
Também ficam desobrigadas pessoas que estejam viajando para questões humanitárias ou provenientes de países com baixa cobertura vacinal divulgados pelo Ministério da Saúde e publicados no site da pasta, além de brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil que não estejam completamente vacinados.
Quem for dispensado do passaporte de vacinação deverá fazer quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final e no endereço registrado na DSV (Declaração de Saúde do Viajante).
Segundo o documento, a quarentena pode ser interrompida após resultado negativo coletado a partir do quinto dia do início do isolamento, desde que o viajante esteja assintomático.
Os brasileiros e estrangeiros residentes no país que viajaram até 14 de dezembro de 2021 também serão dispensados da apresentação de comprovante de vacinação ou de quarentena.
O passaporte de vacinação também é obrigatório para aqueles que entrarem no país por via terrestre, mas a portaria não prevê quarentena para as exceções.
Viajantes que chegam por meio de transporte rodoviário ou ferroviário serão dispensados se apresentarem laudo médico contraindicando a vacina, se não forem elegíveis pela idade ou vierem de países com baixa cobertura de imunização.
Além disso, pessoas em situação de vulnerabilidade em fluxo migratório provocado por crise humanitária, que participa de ações humanitárias ou residentes em cidades-gêmeas (que fazem fronteira com o país) também ficam desobrigadas do comprovante de imunização.
O ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou em 11 de dezembro a obrigatoriedade do passaporte da vacina para todo viajante que vier do exterior para o Brasil.
Antes, o governo Bolsonaro havia determinado que os viajantes vindos do exterior teriam que cumprir cinco dias de quarentena caso não apresentassem o comprovante de vacinação.
A previsão era que a decisão fosse votada em plenário virtual na última quinta-feira (16), mas a sessão foi interrompida pelo ministro Kassio Nunes Marques.
Kassio foi o primeiro indicado à corte pelo presidente Jair Bolsonaro, que é contra o passaporte. Ele pediu destaque para retirar a análise do tema do ambiente virtual e remetê-la ao plenário físico.
A corte já tinha oito votos para estabelecer a necessidade de apresentar comprovante de vacina contra a Covid ou de fazer quarentena e ter testagem negativa da doença para ingresso no país.
Logo depois, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, havia afirmado que o governo aguardava o encerramento do julgamento para editar uma portaria que regulamentasse a entrada e saída do Brasil de acordo com a decisão do Supremo.
Com isso, o Supremo deve voltar a julgar o caso apenas ano que vem, já com a presença de André Mendonça, o segundo escolhido do chefe do Executivo para o tribunal e que tomou posse na última quinta.
Quando há retirada de processo do ambiente online, o caso é retomado do zero no plenário físico. O presidente Luiz Fux anunciou que irá marcar o julgamento para 9 de fevereiro, após o recesso.
Veja o que é necessário para entrar no país
Por ar
Exame negativo para Covid feito até 24 horas antes do embarque para teste de antígeno e 72 horas antes para RT-PCR laboratorial
Comprovante de vacinação completa contra Covid com aplicação da última dose ou dose única no mínimo 14 dias antes do embarque
Os comprovantes precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação
Alguns grupos ficam dispensados do comprovante, como quem tem doença que contraindique a imunização ou não elegível pela idade
Quem não apresentar o passaporte (dentro das exceções) deverá fazer quarentena por 14 dias na cidade do seu destino final e no endereço registrado na DSV (Declaração de Saúde do Viajante)
A quarentena pode ser interrompida após resultado negativo coletado a partir do quinto dia do início do isolamento, desde que o viajante esteja assintomático
Brasileiros e estrangeiros residentes no país que viajaram até 14 de dezembro serão dispensados da apresentação de comprovante ou de quarentena
Por terra
Comprovante de vacinação completa contra Covid com aplicação da última dose ou dose única no mínimo 14 dias antes do embarque
Os comprovantes precisam ter no mínimo o nome do viajante, o nome comercial ou nome do fabricante, o número do lote da dose e a data de aplicação
Alguns grupos ficam dispensados do comprovante, como quem tem doença que contraindique a imunização ou não elegível pela idade
Não há previsão de quarentena para dispensados do passaporte da vacina
Portaria não especifica data de saída para entrar sem passaporte de vacina no país
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'Pressa é inimiga da perfeição', diz Queiroga sobre vacinar crianças
Marianna Holanda
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira (20) que o prazo de 5 janeiro para decidir sobre vacinação em crianças de 5 a 11 anos está mantido e que "a pressa é inimiga da perfeição".
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) concedeu autorização para a vacinação de crianças de 5 a 11 anos com Pfizer na última quinta (16), mas a pasta anunciou no sábado (18) que vai adotar procedimento mais longo para autorizar a imunização desse público.
"A pressa é inimiga da perfeição. Principal é a segurança", disse Queiroga, ao ser questionado se não seria possível antecipar o processo para as últimas semanas deste ano.
"No ano de 2021, considerando o pico, onde teve 4.000 óbitos, crianças de 5 a 11 anos [foram] menos de 150 óbitos. Não que eu esteja menosprezando, cada vida é importante", prosseguiu.
O ministro falou com jornalistas da CNN e da GloboNews em frente ao ministério nesta segunda.
"Os pais terão a resposta no momento certo. Sem açodamento. É necessário fazer análise técnica. Não vou me manifestar com base apenas num documento público de três páginas, ok?", afirmou, referindo-se ao parecer da Anvisa.
Depois da declaração do ministro, a agência divulgou nota dizendo que não recebeu pedido de dossiê pelo ministério. Ainda que não seja requisito legal ou praxe, diz que vai divulgar o parecer técnico completo, assim que receber o aval do fabricante da vacina.
A expectativa é que a empresa responda ainda nesta segunda-feira.
"Até o momento, a Anvisa não recebeu solicitação formal do envio dos pareceres técnicos e nem do dossiê submetido para a aprovação da ampliação de uso. Importante esclarecer que esses documentos possuem informações sigilosas e de segredo industrial e comercial, e a solicitação deve ser amparada e avaliada nos termos da Lei", diz a agência, em nota.
A prioridade do ministério continua sendo a aplicação de segundas doses e de doses de reforço, segundo Queiroga. Ele disse que o país tem a previsão de entrega de 700 milhões de doses até dezembro do ano que vem. Mas, se for autorizada aplicação de imunizantes para crianças, o processo não é imediato, disse.
O ministro não respondeu em quanto tempo poderia começar a vacinação dessa faixa etária.
Há uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito desse tema. O relator Ricardo Lewandowski atendeu a um pedido da AGU (Advocacia-Geral da União) e prorrogou para o dia 5 de janeiro o prazo do governo federal para a apresentação de informações sobre a vacinação de crianças.
De acordo com o ministro, devem constar dessas informações, entre outras, parecer da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (Ctai) e resultado da consulta pública a ser realizada entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro pelo governo.
Deve ser enviada também cópia dos contratos firmados pelo Ministério da Saúde com a Pfizer, os quais, conforme mencionado em informações preliminares, "já preveem expressamente a possibilidade de se solicitar imunizantes para crianças de 05 a 11 anos".
E ainda a manifestação da Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19), do Ministério da Saúde, relativa à vacinação de crianças.
O parecer da Ctai, que o governo deve enviar ao Supremo até dia 5, é o que embasa tecnicamente a decisão do ministério, como o próprio Queiroga já afirmou.
Nesta segunda-feira, ele disse ainda não ter tido acesso ao parecer da câmara técnica sobre a imunização de crianças.
A Ctai, contudo, emitiu nota pública no sábado (18) em que informa ser favorável à aplicação da Pfizer nesse público e cita o ômicron como fator de risco.
"A chegada de uma nova variante como a ômicron, com maior transmissibilidade, faz das crianças (ainda não vacinadas) um grupo com maior risco de infecção, conforme vem sendo observado em outros países onde houve transmissão comunitária desta variante. Neste contexto epidemiológico, torna-se oportuno e urgente ampliarmos o benefício da vacinação a este grupo etário", diz.
O texto diz ainda que, desde o início da pandemia, foram contabilizadas 301 mortes de crianças de 5 a 11 anos no país.
Segundo o documento, ao qual a Folha teve acesso, o grupo defende a incorporação à campanha nacional de vacinação com base em reunião realizada no dia 17, sexta-feira.
A decisão ocorreu de forma unânime. Fazem parte da Ctai membros da Sociedade Brasileira de Pediatria, da Fiocruz, da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), entre outros.
A resolução prevê que crianças recebam duas doses de 10 microgramas num intervalo de 21 dias. Com isso, a bula do produto no Brasil passará a indicar essa nova faixa etária.
Ainda que a Anvisa tenha concedido o aval, caberá ao ministério decidir sobre a compra. Queiroga tem dito que realizará uma consulta pública, e que o tema é "sensível".
O presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem adotado posturas negacionistas na pandemia e diz não ter se vacinado, disse ter pedido ao ministro que os pais tenham que assinar um termo de responsabilidade para vacinar seus filhos.
Ele defendeu também a exigência de receita médica.
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CORREIO BRAZILIENSE
Pais devem decidir sobre vacina
Em entrevista ao CB. Poder, o procurador destaca que a Saúde precisa ter as doses suficientes para ofertar. 'Nós temos que encontrar e sensibilizar cerca de 200 mil pessoas que ainda faltam ir aos postos para tomar a 1º e 2º doses", diz
ENTREVISTA
José Eduardo Sabo Paes, procurador do Ministério Público do DF
O procurador do Ministério Público do DFE José Eduardo Sabo Paes, foi o entrevistado do CB. Poder de ontem - programa do Correio Braziliense em parceria coma TV Brasília. Na bancada, a conversa foi conduzida pela jornalista Ana Maria Campos. De acordo com o procurador, cabe aos pais e responsáveis decidirem sobre a vacinação de crianças entre 5 e 12 anos, autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última semana. 'Em relação às crianças, que não tem capacidade plena de tomar decisão, temos os pais, que vão decidir se vão tomar ou não', disse.
Quanto à vacinação de crianças, existe essa polêmica envolvendo o presidente Bolsonaro, que é contra, mas a Anvisa autorizou, como o MP vai lidar com a situação?
Durante a pandemia vivenciamos diversas fases e momentos. Primeiro o desconhecimento e a ignorância de não saber causas e conhecimentos de causas e efeitos, mesmo porque as pesquisas são demoradas e tem sim, no começo, caráter de provisoriedade, mas é o que temos. As agências internacionais e a nossa, umas das mais qualificadas, que é a Anvisa, buscaram, no decorrer da pandemia, certificar as melhores práticas para que fossem homologadas nos países. Aqui, o poder público teve que tomar medidas certas para ver as doses disponíveis e a forma de distribuição, priorizando a área médica, depois antes de iniciar a idade de 60 anos, os com comorbidades. Foi uma luta para identificar e dar presença. Depois chegamos aos 18 anos e, conforme disponibilidade, baixamos para 12 anos. Agora temos para crianças de 5 a 12 anos. Em relação às crianças, que não têm capacidade plena de tomar decisão, temos os pais, que vão decidir se vai tomar ou não.
Houve muita controvérsia sobre como funcionaria a vacina, mas o plano de imunização funcionou?
Funcionou e foi cumprido. E é sucesso. Nós temos, em termos mundiais, um dos maiores números de vacinados.
O senhor é a favor do passaporte de vacina?
Eu sou a favor. Há exigência entre países desde o início, comprovação detestes ou vacinação. E importante, e se faz isso há muitos anos, inclusive para febre amarela.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, antecipou o prazo de cinco para quatro meses para a terceira dose. Como vai ser no DF?
Essa é uma das formas de darmos mais proteção a todos. O DF tem adotado a política de acompanhar as decisões do Ministério da Saúde, e temos que valorizar o PNI.
Como vai ser esse processo, já que o sistema foi hackeado?
É necessário levar o cartão onde foram anotadas as outras doses. Infelizmente, existem pessoas que não são do bem e ficam destruindo o sistema. Em alguns postos tem o registro prévio, mas temos que melhorar a comunicação. Semana passada fiz uma reunião com as secretarias de Saúde e Comunicação com o poder público do governo para que a gente melhore a comunicação e, inclusive, faça uma busca ativa. Nós temos que encontrar e sensibilizar cerca de 200 mil pessoas que ainda faltam ir aos postos para tomar a 1º e 2º doses. Umas áreas rurais e outras que não têm acesso. O Poder Público vai fazer um trabalho para que os postos fiquem abertos até as 22h, hoje temos dois, em Ceilândia.
Temo caso das pessoas que rejeitam a vacina; é possível fazer com que mudem esse olhar?
Sim. Acredito muito na sensibilização, o conjunto familiar é muito importante para sensibilizar. Os estudos técnicos científicos são muito importantes também. Não podemos desistir de ninguém. Mesmo para aqueles que são negacionistas, isso é normal. Todas as vacinas se tornam obrigatórias. E não é só a terceira dose, isso vai ser anual. A vacina de covid vai ser para sempre, como a da gripe, vai ser de rotina.
Na Europa, está tendo lockdown de novo. Qual a diferença da realidade deles para a nossa, o que causou essa situação tão grave na Europa?
São algumas diferenças, uma delas é a questão das estações do ano e do ritmo da vacinação. No verão europeu não tinha sequer 50% vacinados e reabriram. Eles se anteciparam em razão da força do turismo. O segundo problema foi a política da União Europeia, que centrou os esforços em apenas um fabricante, isso impactou demais, porque não tiveram liberdade como aqui, que tivemos três a quatro vacinas.
O senhor teve muito trabalho este ano. O que foi feito de mais importante em 2021?
Este foi um ano difícil. A doença se apresentou em diversas fases desde março de 2020. E em 2021, nos deparamos com uma nova situação: a de implementar a vacinação e aumentar a publicização dos efeitos positivos da vacinação. Foram várias situações, então, tivemos que dar continuidade a todas as políticas acompanhando os gestores públicos, integrando as nossas ações com a do poder público e interface com o poder Judiciário, isso que é a força-tarefa.
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AGÊNCIA BRASIL
Relator do Orçamento fixa salário mínimo de R$ 1.210 em 2022
O relator do projeto de lei do Orçamento de 2022, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), fixou em R$ 1.210 o valor do salário mínimo para o próximo ano. O valor consta do parecer apresentado hoje (20) na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso.
Esse montante representa aumento de 10,04% em relação ao salário mínimo atual de R$ 1,1 mil. A variação corresponde à projeção oficial da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) para este ano. O que indicaria mais um ano sem ganhos reais (reajuste acima da inflação).
No entanto, o próprio parecer menciona que a projeção está defasada e cita uma previsão atualizada de 10,18% para o INPC. Caso esse valor prevaleça, o salário mínimo subiria para R$ 1.212 no próximo ano. A proposta original do governo, enviada em agosto, previa salário mínimo de R$ 1.169, mas não contemplava a inflação acima do previsto no segundo semestre deste ano, provocada principalmente pelo reajuste da energia e dos combustíveis.
O relatório de Hugo Leal precisa ser aprovado pela CMO e depois pelo plenário do Congresso, em sessão conjunta da Câmara e do Senado. A votação de hoje na CMO foi adiada.
Mesmo sem aumento real (acima da inflação), o valor exato do salário mínimo só será conhecido no fim de janeiro, após a divulgação do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor] consolidado de 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Sem reajuste
Hugo Leal rejeitou o pedido do Ministério da Economia para incluir, em seu parecer, um reajuste salarial para servidores. Na semana passada, a pasta enviou um ofício com pedido para reservar R$ 2,8 bilhões do Orçamento do próximo ano para reajustar o salário de algumas categorias.
Desse total, R$ 2,5 bilhões viriam do Orçamento primário (formado pela arrecadação de tributos) para pagar os reajustes. Os R$ 355 milhões restantes sairiam da emissão de títulos públicos para financiar o aumento da contribuição da União para a Previdência dos servidores.
O documento não informa que categorias serão atendidas. No entanto, no último dia 14, o presidente Jair Bolsonaro tinha prometido aumentos salariais para policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários.
Nesta tarde, Hugo Leal e a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas (MDB-ES), reúnem-se com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar chegar a um acordo e destravar a votação.
PEC dos Precatórios
O parecer do relator Hugo Leal prevê R$ 113,1 bilhões, a previsão de espaço fiscal (espaço para gastos) aberto pela promulgação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios. Originalmente, o Ministério da Economia previa espaço de R$ 106,1 bilhões.
Dos R$ 113,1 bilhões totais, o Poder Executivo contará com R$ 110 bilhões. Os R$ 3,1 bilhões restantes serão abertos para os Poderes Legislativo e Judiciário, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.
A maior parte do espaço fiscal, R$ 89 bilhões, será usada para custear o Auxílio Brasil de R$ 400 para cerca de 17,9 milhões de famílias. O restante será usado para financiar o reajuste dos benefícios da Previdência Social, que também segue o INPC e cuja estimativa de gastos subiu com o aumento da inflação. O espaço fiscal também viabilizará o reajuste do seguro-desemprego e de benefícios de assistência social, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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A REDAÇÃO
Cremego alerta sobre riscos de aglomeração em festas de fim de ano
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) emitiu, nesta segunda-feira (20/12), um comunicado para alertar os goianos sobre a importância de manter os protocolos de segurança contra a covid-19 nas festas de fim de ano.
"O receio é que a aglomeração de pessoas sem a adoção das normas de prevenção da transmissão do vírus possa levar a um aumento de casos da doença, como aconteceu no início deste ano", justifica o Conselho.
Veja:
Mesmo diante da atual redução dos casos de Covid-19 e do aumento da taxa de vacinação da população, a possibilidade de aglomerações nas festas de fim de ano, Natal e Ano Novo preocupa o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego).
O receio é que a aglomeração de pessoas sem a adoção das normas de prevenção da transmissão do vírus, como o uso correto de máscaras faciais, a higienização das mãos e o respeito ao distanciamento, possa levar a um aumento de casos da doença, como aconteceu no início deste ano.
Portanto, o Cremego alerta a população que mantenha os cuidados necessários para a prevenção da contaminação para que possamos garantir o controle de novos casos e a proteção de todos. O Conselho entende que muitos aguardam o momento de rever e se confraternizar com parentes e amigos, mas ressalta que tudo deve ser feito com responsabilidade para que novas ondas da Covid-19 sejam evitadas.
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JORNAL OPÇÃO
Pessoas com sintomas leves de Covid-19 podem testar positivo de maneira prolongada
Por Acaray Martins
Estudo da USP indica necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado. O objetivo é confirmar se o vírus foi de fato eliminado
Os pacientes saudáveis e que apresentaram sintomas leves da Covid-19 podem ter episódios de positividade prolongada. É o que avalia um estudo da Universidade de São Paulo (USP), a cargo do pós-doutorando Marielton dos Passos Cunha. Segundo ele, os resultados levantam uma discussão sobre a necessidade da realização de testes após os 14 dias de afastamento do indivíduo infectado. O objetivo é confirmar se o vírus foi de fato eliminado.
A pesquisa faz parte de um projeto de monitoramento do SARS-CoV-2 na região metropolitana de São Paulo, cujas amostras foram coletadas entre março e novembro de 2020, e está sendo finalizada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), pelo Instituto Pasteur e pelo Consulado da França em São Paulo, sob a coordenação da pesquisa Paola Minóprio. Para o teste, 38 pacientes foram selecionados, os quais apresentaram sintomas leves para participar do estudo.
Um deles é portador de HIV e testou positivo por 232 dias; já os outros dois testaram positivo durante 71 e 81 dias, no entanto, os indivíduos estiveram assintomáticos na maior parte do tempo. O pesquisador ressaltou que o paciente com HIV estava com a doença controlada naquele período, com a contagem normal de de células do sistema imune. Portanto os dados sugerem que ele era tão capaz de responder ao vírus tanto quanto os outros dois pacientes. Apesar da alta durabilidade da infecção, os pesquisadores conseguiram caracterizar toda a duração.
Outros estudos
Conforme outros estudos sobre o tema, pacientes com quadros de imunossupressão, associada a alguma doença ou a um transplante, o que explica a dificuldade no controle da infecção. A infecção prolongada também pode estar associada ao próprio vírus, que desenvolve mecanismos para sobreviver e se perpetuar. “O vírus pode modular alguns genes do hospedeiro para ajudar a sua replicação, por exemplo, e assim evadir de respostas ligadas ao sistema imune. Então, as mutações virais acumuladas ao longo da infecção podem estar relacionadas a essa positividade prolongada”.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 18 A 20/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Ministério antecipa terceira dose, mas adia vacina para criancças
Anvisa pede para investigar novas ameaças sofridas por seus diretores
Brasil tem 66,29% da população com vacinação completa contra a covid
Aparecida de Goiânia registra mais dois casos da variante Ômicron
Goiás confirma 30 casos de H3N2, a maioria em Rio Verde e Goiânia
Covid-19 mata 38 vezes mais crianças do que outras doenças evitáveis por vacina
CORREIO BRAZILIENSE
Ministério antecipa terceira dose, mas adia vacina para criancças
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o tempo para a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19 cairá de cinco para quatro meses, como forma de reforçar a proteção da população diante da disseminação da variante ômicron. Portaria nesse sentido será divulgada amanhã. O Governo do Distrito Federal destacou que seguirá as novas determinações. Queiroga, porém, resiste em acatar as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que autorizou a imunização das crianças de 5 a 11 anos. Segundo o ministro, haverá uma audiência pública sobre o tema e, só então, será tomada uma decisão. 'Como gestor, estou mais preocupado com a terceira dose do que com a vacinação de crianças', disse.
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AGÊNCIA BRASIL
Anvisa pede para investigar novas ameaças sofridas por seus diretores
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pediu à Polícia Federal (PF) e a outros órgãos a apuração de ameaças contra diretores e servidores, além de reforçar pedido de proteção policial.
“A Anvisa informa que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos neste domingo (19/12) ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência. Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a agência recebeu as primeiras ameaças”, diz o órgão, em nota.
As ameaças surgiram após decisão da Anvisa de autorizar a aplicação da vacina da Pfizer contra covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, na última quinta-feira (16). “O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os autores e apurar responsabilidades”, diz a Anvisa.
O ofício de hoje da Anvisa foi encaminhado para o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres; o procurador-geral da República, Augusto Aras; o diretor-geral da PF, Paulo Maiurino, e o superintendente regional da Polícia Federal no Distrito Federal, Victor Cesar Carvalho dos Santos.
“Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil. Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas”, acrescenta a nota.
A Anvisa informou ainda que não publicará os anexos que materializam as ameaças recebidas para não expor os dados pessoais dos envolvidos, no entanto, disse que todas as informações foram encaminhadas às autoridades responsáveis.
Na última sexta-feira, a diretoria da Anvisa divulgou nota rebatendo questionamentos do presidente Jair Bolsonaro acerca da decisão de autorizar a vacinação em crianças com o imunizante da Pfizer-BioNTech.
Em live em redes sociais, na quinta-feira, Jair Bolsonaro disse que pediu extraoficialmente o “nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de 5 anos". "Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem foram essas pessoas e forme seu juízo.”
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AGÊNCIA ESTADO
Brasil tem 66,29% da população com vacinação completa contra a covid
O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou neste domingo (19/12) a 160.442.944, o equivalente a 75,21% da população total. Nas últimas 24 horas, 4,8 mil pessoas receberam a primeira aplicação da vacina, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Ao todo, 17 Estados não divulgaram o avanço da imunização no período.
Entre os mais de 160 milhões de vacinados, 141,4 milhões estão com a imunização completa contra o coronavírus, o que representa 66,29% da população total. Nas últimas 24 horas, 14,8 mil pessoas receberam a segunda dose e outras 39 receberam o imunizante de aplicação única.
Neste domingo, 30,6 mil pessoas receberam a dose de reforço. Ao todo, 22,7 milhões de brasileiros já foram "revacinados". Somando todas as vacinas aplicadas, o Brasil administrou 48,4 mil doses nas últimas 24 horas. Os Estados que não divulgaram os registros de vacinação neste sábado são: Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
São Paulo tem 81,93% da população total vacinada ao menos com uma dose contra o coronavírus, e 77,85% com o esquema vacinal completo (duas doses ou aplicação única), o mais avançado do País. Os outro quatro Estados com a maior proporção de habitantes totalmente imunizados são: Mato Grosso do Sul (71,56%), Minas Gerais (70,15%), Rio Grande do Sul (69,74%) e Santa Catarina (69,42%).
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A REDAÇÃO
Aparecida de Goiânia registra mais dois casos da variante Ômicron
Goiânia - Mais dois casos de covid-19 provocados pela variante ômicron foram confirmados em Aparecida de Goiânia no sábado (18/12). Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, as infecções têm relação direta com os dois primeiros registros da cepa na cidade, o que descarta a possibilidade de transmissão comunitária. Os pacientes estão em isolamento, possuem esquema vacinal completo, passam bem e não apresentam sintomas.
No último dia 12, o município detectou a variante ômicron em duas moradoras que tiveram contato com um casal de missionários vindo de Luanda (África), em decorrência de um evento religioso realizado em Goiânia. Trata-se de um homem de 51 anos e uma mulher de 48 anos.
Até o dia 16 de dezembro, o Brasil havia identificado 19 casos de contaminação pela ômicron, sendo 13 em São Paulo, dois no Distrito Federal, dois no Rio Grande do Sul e dois em Goiás. Segundo o Ministério da Saúde, evidências científicas apontam que a variante possui um índice de transmissibilidade maior que as outras, mas não há estudos comprovados sobre a sua severidade e nem sobre a resposta vacinal contra a nova variante.
Sequenciamento
A diretora de Avaliação de Políticas de Saúde da SMS, Érika Lopes, responsável pelo Programa de Sequenciamento Genômico, explica que o número de sequenciamentos realizados é variável, dependendo do cenário epidemiológico e de fatores como o número total de casos positivos, a circulação de variantes de preocupação e o número de hospitalizações, dentre outros.
“Em regra, nosso Programa analisa amostras de pacientes com suspeita de reinfecção, pacientes de baixo risco que precisaram de internação e pacientes aleatórios agrupados por semana epidemiológica. Nas últimas semanas chegamos a analisar mais da metade das amostras positivas coletadas pela SMS e agora ampliamos ainda mais o trabalho: todas as amostras com carga viral suficiente coletadas a partir de 8 de dezembro, data do primeiro registro da ômicron no município, estão em análise”, afirma.
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Goiás confirma 30 casos de H3N2, a maioria em Rio Verde e Goiânia
Mônica Parreira
Goiânia - Goiás tem 30 casos confirmados de H3N2, informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), na tarde deste sábado (18/12), ao jornal A Redação. A maioria das infecções está concentrada no município de Rio Verde (14), mas também há 10 em Goiânia e um caso em: Anápolis, Aparecida de Goiânia, Caçu, Catalão, Porangatu e Trindade. A variante da gripe Influenza A também já foi detectada em mais de 10 Estados.
Nesta semana, a Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis emitiu uma nota técnica para alertar os municípios goianos sobre o avanço da Influenza. Atualmente, a cobertura vacinal no Estado contra a doença é de 73,30%, índice apontado pela SES-GO como baixo.
Altamente transmissível, a Influenza é uma infecção viral aguda e que afeta o sistema respiratório. Os sintomas são variáveis, "desde infecção assintomática até formas mais graves", diz a nota técnica. A melhor forma de prevenção é a vacina. As medidas adotadas contra a covid-19 também são eficazes contra a doença, uma vez que a transmissão é semelhante.
Entre as medidas de segurança apontadas pela SES-GO estão: manter distância de 1,5 metro das outras pessoas; higienizar as mãos com frequência; utilizar máscara facial que cubra a boca e o nariz; não compartilhar utensílios de uso pessoal (toalhas, copos, talheres e travesseiro); evitar frequentar locais fechados ou com muitas pessoas, entre outros.
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JORNAL OPÇÃO
Covid-19 mata 38 vezes mais crianças do que outras doenças evitáveis por vacina
Por Italo Wolff
Principais infecções imunopreveníveis matam apenas 30 crianças por ano no Brasil; a Covid-19 mata 1.148
Segundo o Sistema de Informações sobre Mortalidade (Sim) do Ministério da Saúde, o número de crianças que morreram de Covid-19 no país supera o total de mortes por doenças preveníveis. Isso significa que, embora as crianças representem uma percentagem pequena do total de óbitos pela doença (0,18%), a Covid-19 tem vitimado mais do que doenças contra as quais a vacinação é obrigatória.
Depois da Covid-19, as principais infecções imunopreveníveis em 2020 foram a tuberculose, sarampo, coqueluche, meningite por Haemophilus, hepatite B – todas essas doenças totalizaram 30 óbitos entre crianças. Desde o começo da pandemia, já foram 1.148 crianças mortas pelo coronavírus.
A aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do imunizante da Pfizer para menores de 5 a 11 anos foi comemorada por especialistas e sociedades científicas médicas por poder derrubar o número de mortes em crianças. Entretanto, a decisão teve reações negativas de autoridades, como o presidente Jair Bolsonaro, que se enfureceu ao saber da aprovação e ainda prometeu, em live em suas redes sociais, divulgar os nomes dos diretores do órgão que aprovaram a uso da Pfizer para crianças. Em nota, a Anvisa repudiou a ameaça e reforçou que suas medidas se baseiam apenas em evidências científicas.
Com a vacinação a partir de 12 anos avançando no Brasil, o número de mortes pela covid-19 caiu 94% em novembro, em relação ao pico de março. Segundo apuração do UOL, sociedades médicas acreditam que a queda no número de crianças mortas por Covid-19 irá cair da mesma forma caso as crianças sejam imunizadas eficientemente.
Com o sucesso do Programa Nacional de Imunizações (PNI), as mortes por tétano e rubéola caíram de 50 em 1996 para zero em 2021. No total, o Brasil perdeu 280 bebês e crianças por doenças evitáveis em 1997; enquanto em 2021 foram apenas 30 mortes evitáveis.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 17/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Durante pandemia, planos de saúde viabilizaram mais de 5,6 milhões de exames e 483 mil internações por Covid-19
Vacina da Janssen deve ser última opção, dizem especialistas dos EUA
Governo de SP tenta compra direta de vacinas da Pfizer para crianças
Após aprovação da Anvisa, Saúde não dá prazo para iniciar vacinação de crianças
Municípios podem solicitar participação no Médicos pelo Brasil
SAUDE BUSINESS
Durante pandemia, planos de saúde viabilizaram mais de 5,6 milhões de exames e 483 mil internações por Covid-19
Os números foram apresentados pelo presidente da FenaSaúde em coletiva de imprensa da CNseg. Operadoras associadas à FenaSaúde também intermediaram mais de 6,2 milhões de atendimentos remotos
O presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), João Alceu Amoroso Lima, participou na terça-feira (14/12), da coletiva de imprensa anual da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), onde destacou a relevância da atuação das operadoras de planos de saúde durante o período da pandemia no Brasil, garantindo acesso a exames, internações e insumos. Projeções apontam que as operadoras associadas à FenaSaúde viabilizaram a realização de mais de 5,6 milhões de exames de diagnóstico de Covid-19 e 483 mil internações por Covid-19 em enfermarias e UTIs. Só essas duas frentes acarretaram um custo de cerca de R$ 25,5 bilhões, entre março de 2020 e outubro de 2021.
"Devido à pandemia ser um evento repentino, esse valor não foi previsto e nem precificado, acarretando um impacto na veia do setor segurador. Ainda assim, apesar de todas as dificuldades e impactos e da inegável tragédia, que ocasionou mais de 620 mil mortes e milhares de pessoas sequeladas, os planos de saúde entregaram toda a assistência demandada e seguiram solventes e fortes", afirmou.
Para 2022, o presidente da FenaSaúde se mostrou otimista quanto à continuidade do crescimento do número de beneficiários, a depender do desempenho da economia do país e geração de empregos. O número de beneficiários de planos médicos voltou a crescer em junho de 2020, chegando a mais de 1,9 milhão de pessoas em outubro de 2021. Outro avanço importante que deve continuar é o da telessaúde, que contribuiu consideravelmente para a democratização do acesso à saúde durante a pandemia. De março de 2020 a outubro de 2021, estima-se que as operadoras associadas à FenaSaúde intermediaram mais de 6,2 milhões de atendimentos remotos.
Por outro lado, ficaram evidentes as preocupações com a inflação e com os possíveis impactos do pós-covid na sinistralidade dos planos de saúde, demandando tratamentos de longa duração. João Alceu também destacou a necessidade de oferecer mais acesso para a população que deseja adquirir um plano de saúde, defendendo que a regulação permita mais variedade de produtos e segmentação de coberturas. Por fim, pontuou a importância da federação para a defesa do setor de saúde suplementar. "Em 2022, a FenaSaúde seguirá ampliando o diálogo com representantes da sociedade e sendo o porta-voz setorial de questões cruciais para a saúde dos brasileiros, como é o caso da avaliação tecnológica para a incorporação de novos medicamentos, por exemplo".
A coletiva também reuniu os presidentes da CNseg e das quatro Federações que integram a Confederação: Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e Federação Nacional de Capitalização (FenaCap).
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Quem nos dirá oficialmente que a pandemia acabou? Ninguém. Só saberemos depois
Não haverá um ‘Dia da Vitória’, mas muitos
Vivemos tempos estoicos! Anos inacabáveis, meses infinitos, dias intermináveis... Fundado no século III a.C., o estoicismo nasceu grego, floresceu em Roma e teve Sêneca (04 a.C.–65 d.C.) como um de seus mais iluminados representantes. Para os estoicos a vida em si não é algo bom ou ruim, mas o que fazemos com ela é o que lhe dá sentido. Estoicos estão sempre preparados para o pior, sempre vigilantes mentalmente. Não se deixam levar por crenças e paixões que sequestrem a sua racionalidade na hora de agir. São resilientes, por definição. Estoicos são fiéis ao conhecimento e a razão, concentrando seus esforços em tudo aquilo que pode ser controlado somente por eles mesmos. Nas palavras de Marco Aurélio (imperador), um estoico imutável: “Pensamentos externos não são o problema. É a nossa avaliação deles que nos impede de eliminá-los”. A Covid-19 nos cobra estoicismo porque fomos “condenados” a viver de pensamentos, ordenações e acontecimentos externos a nossa imanência.
Em meio a tantas “idas e vindas”, aberturas e fechamentos, notícias de agravamento e pesquisas explicando o poder das novas variantes, permanecem as perguntas referenciais: Quem vai nos comunicar oficialmente que a pandemia acabou? Como será feita essa notificação? Qual será a informação-científica-central que abrirá as portas do mundo? Essas questões sufocam a população humana a quase dois anos. Por mais estoicos que possamos ser, estamos cunhando nossa vida pelo que ocorre fora dela. A externalidade nos comanda. Todos os dias as mídias globais nos comunicam tudo sobre o Sars-Cov-2, sem nos informar, no entanto, quando sairemos dessa enrascada. Uma das conclusões está cada vez mais clara: não haverá o dia da “comunicação final”, o dia da festa, do choro, da libertação. As coisas acontecerão numa curva descendente, de forma assíntota e sem conclusões definitivas.
Uma das concepções que reforçam a improbabilidade desse “Dia da Vitória”, foi apresentada no estudo “The end of the pandemic will not be televised”, publicado em 14/12/2021 no BMJ (British Medical Association), tendo sido desenvolvido pelos pesquisadores David Robertson (Princeton University) e Peter Doshi (University of Marylan). Se você não gosta de frustrações pandêmicas, pare o texto por aqui. Mas se continuar, vai perceber que estudos bem-intencionados também podem levar a conclusões tolas. O paper contém um contexto sistêmico e histórico, mostrando que ao contrário das pandemias passadas a Covid-19 é monitorada minuciosamente por métricas, estudos científicos, notícias regionais, painéis epidemiológicos e dramas pessoais, numa confluência que monitora em tempo real a passagem do coronavírus. Um ciclo que rastreia aferições laboratoriais (testes), internações hospitalares, transmissibilidade, alcance e distribuição vacinal, sem contar as estatísticas virais, curvas pandêmicas e até discursos negacionistas que emergem e submergem ao sabor dos protestos. “Nossas televisões, computadores e smartphones estão hiper conectados à pandemia, que em seu cerne contém o fascínio pela objetividade e pela necessidade de dados que permitam as pessoas se agarrar em algo no meio de tanto medo e incerteza”, explica o estudo, que até aqui não se contesta.
Esse manancial de informações, rico em perspectivas médico-científicas, ajuda as populações a se conter, aumentando ou diminuindo as pressões por contramedidas que mantenham o ‘contexto emergencial’. Dados oferecem alguma sensação de controle, como também um sentimento de impotência. Ou seja, as discussões sobre “abertura”, ou “retorno ao normal”, ou mesmo “obtenção de imunidade coletiva” pairam no ar cotidianamente sustentando tensões pessoais e coletivas. Uma ducha-gelada, por exemplo, veio em março de 2021, quando a Nature apresentou o paper “Five reasons why COVID herd immunity is probably impossible”, onde o epidemiologista Stefan Flasche (do London School e participante do WHO's Strategic Advisory Group of Experts) explicou: “Dado o que se sabe sobre o Covid-19 até agora, será bastante improvável alcançar a imunidade de rebanho somente por meio da vacina. Ela é um desenvolvimento absolutamente surpreendente, mas é improvável que interrompa completamente a propagação. Então, precisamos começar a pensar em como podemos conviver com o vírus”.
Robertson & Doshi começam bem o estudo, salientando que “não existem definições universais ou parâmetros epidemiológicos comprovados que definam o fim de uma pandemia”. Portanto, não existe um indicador clássico e conclusivo (ou algo parecido com isso) que nos permita identificar com certeza o desfecho epidêmico da Covid-19. Como o melhor instrumento de aferição ainda é a testagem, e essa é pouco realizada em muitas nações, há pouca certeza se estamos “perto do fim”, ou “perto da próxima variante”. Tão pouco sabemos se alguma ‘comunicação conclusiva’ viria da OMS ou de cada país, ou região ou mesmo de cada cidade. O que se percebe (e nisso o estudo acerta) é que a onipresença dos números pandêmicos ajuda a criar uma sensação de que a pandemia terminará quando “todos os indicadores tenderem a zero” (casos, internações, óbitos, transmissão, etc.), ou quando tenha ocorrido 100% de vacinação. Os dois pesquisadores mostram que as pandemias respiratórias ocorridas no século passado tiveram “desfechos” pouco claros, e que seu fim foi “mais compreendido com a diluição dos índices e não com o cumprimento de metas epidemiológicas específicas”. Segundo o estudo, as pandemias respiratórias dos últimos 130 anos foram seguidas por ondas sazonais (anuais), alimentadas por níveis de ‘endemicidade viral’ que normalmente continua até a próxima pandemia, como explica outro estudo (“Imagination and remembrance: what role should historical epidemiology play in a world bewitched by mathematical modelling of COVID-19 and other epidemics?”), publicado em junho/2021 e realizado por pesquisadores da University of Melbourne.
Nesse sentido, a dificuldade de datar o fim pandêmico está refletida na literatura histórica e epidemiológica. Algumas correntes de estudiosos descrevem a "gripe espanhola", por exemplo, como ocorrendo em ‘três ondas’ de "1918 a 1919", embora existam abundantes referências de que ela foi de "1918 a 1920", incluindo inclusive uma ‘quarta onda’. Outro caso é a pandemia de “gripe asiática”, em meados do século XX. Geralmente ela é descrita como um evento de ‘duas ondas’ (1957 a 1958), mas não são poucos os que incluem uma ‘terceira onda’ (1959). Assim, “a noção, reforçada pelos painéis de controle da Covid-19, de que uma pandemia termina quando os casos ou mortes caem para zero, está em desacordo com a evidência histórica, onde índices substanciais de morbidade e mortalidade (influenza, por exemplo), continuaram a ocorrer, temporada após temporada, entre os ciclos pandêmicos”, adverte o estudo.
Robertson & Doshi asseveram que medidas usadas em pandemias anteriores foram mais fugazes e menos intrusivas do que aquelas utilizadas na Covid-19. Mesmo na catastrófica gripe espanhola, que matou três vezes mais pessoas nos EUA, a vida voltou ao normal em pouco tempo, embora seja quase certo de que isso decorreu porque não havia outra opção. Afinal, não havia internet, apps de entrega de alimentos, whatsApp, etc., sem falar que o distanciamento social generalizado e prolongado era impossível em função do tipo de trabalho da sociedade da época. Assim, especifica o estudo: “um breve exame das pandemias anteriores nos EUA mostra que não há uma relação fixa ou determinística entre a patogenicidade de um vírus e a intensidade e longevidade das intervenções de saúde pública. As pessoas há muito experimentam a tragédia da doença e da morte (pandêmica ou não), com a Covid-19 passando a ser historicamente a única em que a interrupção e retomada da vida social têm sido intimamente ligadas às métricas epidemiológicas”.
A partir daqui Robertson & Doshi abandonam as perspectivas de notória ciência, se esbaldando em ilações de notório achismo. “Alguns historiadores observaram que as pandemias não terminam quando a transmissão da doença finda, mas quando, na atenção do público em geral e no julgamento de certos meios de comunicação e elites políticas (que moldam essa atenção), a doença deixa de ser notícia. Desativar ou desconectar-nos dos painéis pode ser a ação mais poderosa para acabar com a pandemia. Isso não é enterrar a cabeça na areia, é reconhecer que nenhum conjunto único ou grupo de métricas pode nos dizer quando a pandemia acabou”. Para eles, o fim da pandemia é mais um fenômeno sociológico do que biológico, acreditando que a Covid-19 ainda não terminou simplesmente porque dados epidemiológicos sufocam a população, tirando dela o foco para questões mais relevantes. Obviamente, trata-se de uma débil conclusão. Em pleno século XXI sugerir que a melhor forma de escapar de uma crise epidêmica é eliminar a informação, deixando que as pessoas naveguem por escapismos cotidianos que as distraiam, é no mínimo estapafúrdio.
Como este, inúmeros outros estudos estão sendo publicados tentando “jogar uma cortina de fumaça” nas mortes, casos, internações, índices de morbidade, dados estatísticos, etc., sofismando fatos históricos para justificar teses conspiratórias ineptas e casuísticas. Embora o estudo seja instigante no seu desenvolvimento contextual, avaliando o impacto do desfecho em pandemias passadas, é frágil e inconsistente nas conclusões. Afinal, nem todos concordam que as métricas para identificar o fim pandêmico inexistem. William Schaffner, especialista em doenças infecciosas do Vanderbilt University Medical Center, explica: “quando dissermos que a pandemia desapareceu, teremos de garantir que o público entenda que isso não significa que o vírus desapareceu e tudo acabou. Significa que esta fase inicial, essa fase de transmissão intensa com consequente doença, foi reduzida e que temos o vírus sob melhor controle. Teremos algumas métricas para isso, como os níveis de hospitalização ou a proporção de testes positivos realizados (inferior a 5%). Mas, em que patamar vamos finalmente nivelar, não tenho certeza. No momento, acho realmente que pode haver dois níveis. O primeiro será menor nos estados muito bem vacinadas, e o outro nos estados que ainda não chegaram lá”.
Outros especialistas, como o consultor médico chefe da Casa Branca, Anthony Fauci, concorda que a Covid pode nunca desaparecer completamente. Timothy Brewer, por exemplo, professor de epidemiologia da Universidade da California (UCLA) é mais enfático: “É muito improvável que algum dia sejamos capazes de nos livrar da Covid-19. A ideia de lidar com essa doença para sempre pode parecer assustadora, mas viver com um vírus endêmico é muito diferente do que aconteceu no mundo nos últimos meses de vida pandêmica - e a transição não acontecerá da noite para o dia”. A ideia do “vírus endêmico”, da gripe comum, por exemplo, é didática. O patógeno circula constantemente em segundo plano, aumentando e diminuindo sazonalmente a cada ano. As pessoas são vacinadas regularmente contra ele, ajudando a construir várias camadas de imunidade ao longo de muitos anos. Brewer explica que a Covid provavelmente cairá em um padrão semelhante: “Como a maioria dos vírus respiratórios, provavelmente vai piorar durante os meses frios e melhorar durante o calor. Temos de parar com a ideia de que se fizermos tudo certo faremos com que o coronavírus desapareça completamente. As pessoas deveriam tentar minimizar as consequências econômicas e sanitárias ao máximo e continuar com suas vidas”.
Também é importante avaliar a visão da população sobre o “desfecho covidiano”. Pesquisa da Ipsos realizada em 33 países entre outubro e novembro de 2021 (antes, portanto, da ômicron), ‘não encontrou consenso nacional’ com referência a “qual evento específico sinalizaria com o fim da pandemia”. Em quase todos os países pesquisados (22 mil adultos) a maioria espera que algo como uma vida normal (pré-Covid) não ocorrerá em menos de “6 meses”. Da mesma forma, o público pesquisado mostra-se dividido sobre “qual seria o melhor indicador de que a pandemia está terminando e quando as principais restrições podem ser levantadas em seu país”. Na média, 20% acham que será quando pelo menos ‘75% da população tiver sido vacinada’; 19% dizem que será quando a ‘transmissão do vírus parar completamente’; e 17% quando os ‘hospitais tiverem operações normais sem falta de pessoal ou equipamento por pelo menos um mês’. Além disso, 12% acham que será quando houver ‘menos de 10 novos casos para cada milhão de pessoas/dia’; e 7% quando houver ‘menos de duas mortes para cada milhão de pessoas/semana’. O mais importante: 14% dizem que simplesmente não sabem quando vai acabar.
Hoje, quando os casos confirmados ultrapassam 268,6 milhões em todo o mundo (Johns Hopkins University), com 5,28 milhões de óbitos e mais de 8,35 bilhões de doses imunizantes administradas (Our World in Data), entender o caráter da tendência-endêmica é fundamental. Segundo o FDA, ‘endêmico’ significa que uma doença atingiu uma presença “constante” ou “usual”, ou mesmo “normal”. “Acho que será um pouco como incêndios florestais: em um momento mobilização total e no seguinte uma redução de atenção”, explica também Cheryl Bettigole, diretora e responsável pela Saúde Pública da Filadélfia (Pensilvânia, EUA). Pandemias vão se diluindo, transformando em endemias, depois em surtos, depois em casos, até se agigantarem novamente.
Assim, como tudo na Covid-19 é novo, não é razoável um perfil comparativo e definitivo com outras convulsões virais havidas no passado distante. É provável mesmo que nunca saibamos ao certo quando ‘é o fim’, sendo mais plausível sabermos a posteriori quando ‘foi o fim’. Talvez em anos, ou décadas, vamos acompanhar nas revistas científicas, nos jornais, ou nos livros didáticos a “oficialidade” sobre o fim do Sars-Cov-2. É razoável pensar que dificilmente teremos um “Dia da Vitória” comunicando o seu desfecho, ou uma “bastilha” libertadora onde todos saiam as ruas comemorando o seu término. Não haverá esse dia. Alegoricamente será como “...o desfile do último passista, da última ala, realizado pela última escola de samba no último dia de carnaval...”. Aos poucos as pessoas vão retornando, escutando ao fundo os últimos batuques, com a certeza de que voltarão no ano seguinte. Teremos esse cortejo pandêmico: ações de controle sendo reduzidas, contenções sendo atenuadas, imunização amplificada, ciclos de isolamento social crescentes ou flexibilizados, o trabalho voltando ao seu ‘lugar de fala’, a economia em “pisca-alerte” e a maioria das pessoas utilizando máscaras por longos períodos, quiçá para sempre em lugares fechados e públicos... Enquanto essa matiz-patológica declinante não chegar, continuaremos disciplinadamente contidos, preventivos, informados, vacinados, evitando sacrificar vizinhos, família e até o mais distante habitante da mais longínqua tribo da África Oriental. Sêneca nos ajuda: “Todos podem viver bem. Alguns podem ajudar os demais a vivê-lo. Mas cumpra, porque ninguém tem o poder de viver muito”.
Guilherme S. Hummel
Scientific Coordinator Hospitalar Hub
Head Mentor – EMI (eHealth Mentor Institute)
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FOLHA DE S.PAULO
Vacina da Janssen deve ser última opção, dizem especialistas dos EUA
Comitê científico americano recomenda priorizar imunizantes da Pfizer e da Moderna, disponíveis no país
Um comitê de especialistas médicos dos Estados Unidos, que assessora o governo, votou nesta quinta-feira (16) a favor de recomendar as vacinas anticovid das farmacêuticas Pfizer e Moderna sobre a da Janssen, devido à sua menor proteção e maiores riscos.
A votação foi unânime (15-0) em apoio à chamada "recomendação preferencial", que se aplica a todos os maiores de 18 anos.
Rochelle Walensky, diretora dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), aprovou a medida na noite desta quinta-feira, urgindo a população a se vacinar e receber uma dose de reforço da vacina contra a Covid-19.
"A recomendação atualizada de hoje enfatiza o compromisso do CDC de fornecer informação científica em tempo real ao público americano", destacou Walensky em um comunicado.
Oficialmente, a recomendação desvia a população americana da vacina da Janssen, elogiada a princípio porque podia ser armazenada a temperaturas de um refrigerador e oferecia boa eficácia contra as primeiras cepas do coronavírus com apenas uma dose.
Mas depois surgiram evidências relacionando o imunizante com uma forma rara de coágulos, especialmente em mulheres em idade reprodutiva, levando as autoridades a suspenderem seu uso para voltar a retomá-lo em abril. Desde então, ficou como uma distante terceira opção de vacinação para os americanos.
Além disso, dados preliminares de testes de laboratório sugerem que a injeção oferece muito pouca proteção contra a nova variante ômicron, ao menos contra a infecção.
"Eu não recomendaria uma vacina Janssen aos membros da minha família", disse sobre seu voto Beth Bell, professora na Universidade de Washington, referindo-se à vacina da Johnson&Johnson.
"Por outro lado, penso que temos, sim, que reconhecer que diferentes pessoas tomam decisões diferentes e que se estão devidamente informadas, não acho que se deva eliminar esta opção", completou.
Nove Mortos
Os Centros de Prevenção e Controle de Doenças (CDC) convocaram a votação depois que surgiram casos mais sérios de coagulação.
Ao menos nove pessoas morreram devido a coágulos com baixas plaquetas ou trombose com síndrome de? trombocitopenia (TTS) até 9 de dezembro após a aplicação de cerca de 16 milhões de doses, segundo números divulgados pelo CDC.
Até 31 de agosto foram registrados 54 casos e 36 precisaram de terapia intensiva. Alguns dos que não faleceram tiveram efeitos de longo prazo, como paralisia.
O maior risco foi detectado em mulheres entre os 30 e os 49 anos, grupo no qual a taxa de TTS situou-se perto de um por 100 mil.
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TERRA
Governo de SP tenta compra direta de vacinas da Pfizer para crianças
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), autorizou o governo do Estado a iniciar negociação com a farmacêutica Pfizer para adquirir a vacina contra covid-19 destinada a crianças. Apesar de ter o mesmo princípio ativo dos imunizantes aplicados em adultos, a formulação pediátrica tem uma dosagem menor e deve atender a outras especificações. O início da vacinação de crianças, portanto, fica condicionado à entrega de vacinas adaptadas, mas ainda não há previsão de quando isso irá ocorrer.
Na manhã desta quinta-feira, 16, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a aplicação da vacina da Pfizer no público de 5 a 11 anos. A inclusão do novo grupo foi publicada no Diário Oficial da União na tarde do mesmo dia. Com esse registro, o Ministério da Saúde está liberado para iniciar a aplicação de imunizantes em crianças - o que já é feito em grande parte dos países. O ministério, no entanto, ainda não deu prazo para começar a imunização dessa faixa etária.
Com isso, sob autorização de Doria, a Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo encaminhou ainda nesta quinta um ofício à Pfizer comunicando o interesse do governo do Estado em adquirir as doses e agilizar o processo. A gestão paulista enviou ainda um outro ofício, desta vez ao Ministério da Saúde, solicitando liberação e disponibilização imediata de doses para imunização de crianças.
O envio dos documentos aconteceu após o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ter afirmado que não haverá vacinação para crianças em 2021. Segundo ele, até agora não há reserva de doses nem previsão de data para início da imunização do grupo. 'É preciso ser feita uma análise', disse Queiroga.
Conforme mostrou o Estadão, o Brasil ainda não tem em solo nacional as chamadas doses pediátricas da vacina da Pfizer, uma vez que a vacinação de crianças não estava aprovada pela Anvisa até então.
Ainda assim, a farmacêutica explicou que o terceiro contrato firmado com o governo brasileiro, que permitirá o fornecimento de 100 milhões de imunizantes anticovid no ano de 2022, inclui a possibilidade de entrega de versões para diferentes faixas etárias. A disponibilização depende do que for solicitado pelo Ministério da Saúde.
Apesar de ter apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de outros especialistas, o tema enfrenta a resistência do presidente Jair Bolsonaro e de seus apoiadores.
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AGÊNCIA ESTADO
Após aprovação da Anvisa, Saúde não dá prazo para iniciar vacinação de crianças
A inclusão de crianças de 5 a 11 anos na bula da vacina da Pfizer contra a covid-19 foi publicada na tarde de quinta-feira (16/12) no Diário Oficial da União. Com esse registro, o Ministério da Saúde está liberado para iniciar a aplicação. A pasta, no entanto, ainda não deu prazo para começar a imunização desta faixa etária.
O tema enfrenta a resistência do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de apoiadores da ala ideológica do governo. A imunização das crianças, no entanto, tem apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e de outros especialistas. O Brasil ainda não tem em solo nacional as chamadas doses pediátricas da vacina da Pfizer.
O uso do imunizante na faixa etária de 5 a 11 anos foi liberado na manhã de ontem pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas o início da aplicação está condicionado à chegada das doses adaptadas, o que pode fazer com que o público comece a ser imunizado só em 2022. Isso porque, segundo a Pfizer, o acordo assinado com o Ministério da Saúde em novembro "inclui a possibilidade de fornecimento de versões modificadas do imunizante para variantes (como a Ômicron), que poderão ser eventualmente desenvolvidas caso necessário, e versões para diferentes faixas etárias".
O fornecimento depende do que for solicitado pelo Ministério da Saúde. O Estadão apurou que o Ministério da Saúde deve discutir a vacinação das crianças em reunião semanal da Secretaria de Enfrentamento à Covid (Secovid) com a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) contra a doença na tarde desta sexta-feira (17/12).
Representantes da pasta, da CTAI e de sociedades médicas deverão bater o martelo sobre o tema, após receberem informações do relatório da área técnica da Anvisa sobre segurança e eficácia do imunizante. A vacinação das crianças já vinha sendo discutida em outros encontros, ocorridos nas últimas semanas, quando os representantes falaram sobre a estratégia de vacinação contra a covid do País para 2022.
Os especialistas debateram, por exemplo, os riscos e benefícios dos imunizantes para as crianças e quais vacinas estariam disponíveis no País. Não houve, naquele momento, discussão sobre o início da campanha, pois não havia vacina aprovada pela Anvisa.
Como funciona a vacina da Pfizer para crianças?
Apesar de ter o mesmo princípio ativo da vacina aplicada em adultos, a formulação pediátrica para crianças entre 5 a 11 anos possui uma concentração diferente, um maior número de doses por frasco e um prazo de armazenamento maior na temperatura de geladeira entre 2-8°C.
"O frasco também virá com uma coloração diferenciada, com tampa e rótulos cor laranja, para que possa ser distinguido da formulação utilizada hoje em indivíduos com 12 anos ou mais", informou a Pfizer. Segundo a farmacêutica, quando administrado em duas doses, o imunizante demonstrou eficácia de 90,7% em estudo clínico desenvolvido especificamente para a faixa etária pediátrica.
Os ensaios de fase 2/3 foram realizados em 2.268 crianças em Estados Unidos, Finlândia, Polônia e Espanha. Procurado, o Ministério da Saúde não informou se o contrato firmado com a Pfizer no fim de novembro já condicionava a liberação de determinada quantidade de doses pediátricas assim que a Anvisa aprovasse a vacina para crianças ou se terá que fazer uma solicitação para pedir as doses específicas.
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AGÊNCIA BRASIL
Municípios podem solicitar participação no Médicos pelo Brasil
Os municípios que quiserem aderir ao Programa Médicos pelo Brasil têm até 21 de dezembro para manifestar interesse. O processo deve ser feito até 23h59, horário de Brasília. De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia do programa é melhorar o atendimento à população, principalmente em regiões vulneráveis e remotas. Mais de 5 mil e 200 municípios são elegíveis para participar.
Nesta nova etapa, os profissionais terão formação em medicina de família e comunidade, remuneração mais alta, avaliação de desempenho, progressão de carreira, com o objetivo de diminuir a rotatividade dos médicos, e gratificação para a atuação em áreas remotas e de saúde indígena. A previsão é que sejam ofertadas, inicialmente, 5 mil vagas, e que os médicos selecionados já comecem a trabalhar em março de 2022. Os contratos do Mais Médicos continuarão vigentes até o fim dos prazos estabelecidos.
A adesão ao novo programa depende de um quantitativo máximo de vagas, por isso é importante se cadastrar. Os gestores devem fazer todo o processo utilizando a plataforma e-Gestor com login e senha próprios, acessando o Módulo de Adesão APS. Depois, clicar no botão Nova Adesão e selecionar a estratégia Programa Médicos pelo Brasil. A partir disso, a página abrirá para a inserção do CPF do representante legal do município. O resultado será disponibilizado no dia 22 de dezembro, maismedicos.gov.br
O Médicos pelo Brasil foi lançado em 2019 com o objetivo de estruturar a carreira médica federal para locais com dificuldade de acesso aos serviços de saúde e com alta vulnerabilidade.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 16/12/21
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Brasil alcança 80% de vacinados em todos os grupos etários acima de 40 anos
Covid: Brasil registra média de mortes de 150, mostra consórcio de imprensa
Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos
Covid-19: país tem 22,2 milhões de casos e 617,2 mil mortes
Anvisa faz recomendações para uso de vacina da Pfizer em crianças
Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2
Goiás aguarda cronograma do Ministério da Saúde para vacinação de crianças
Prédio histórico abrigará Clínica Médica Sesi no centro de Goiânia
Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos
O novo lugar das terapias holísticas
Anvisa vai liberar vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos
UOL
Brasil alcança 80% de vacinados em todos os grupos etários acima de 40 anos
O novo boletim do Ministério da Saúde sobre o andamento da vacinação no país aponta que todos os grupos etários a partir de 40 anos de idade já estão com mais de 80% do público-alvo imunizado com duas doses ou dose única (Janssen) da vacina contra a covid-19.
Segundo o documento, a população-alvo estimada pelo ministério é de 176,4 milhões de pessoas -ou seja, com 12 anos ou mais. Hoje, a partir das 10h30, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) se reúne e decide se a vacina Pfizer poderá ser usada em crianças de 5 a 11 anos.
Da faixa etária já contemplada com direito à vacina, 129,7 milhões receberam a segunda ou a dose única até o dia 29 de novembro, o equivalente a uma cobertura vacinal de 73%.
As idades com maiores coberturas vacinais são justamente aquelas compostas por pessoas mais velhas. Confira o percentual de imunizados com duas doses ou dose única por faixa etária:
90 anos ou mais - 81%
85 a 89 anos - 97,2%
80 a 84 anos - 101,1%*
75 a 79 anos - 97%
70 a 74 anos - 98,3%
65 a 69 anos - 99,5%
60 a 64 anos - 97,2%
55 a 59 anos - 92,3%
50 a 54 anos - 86,7%
45 a 49 anos - 84,9%
40 a 44 anos - 82,6%
35 a 39 anos - 76,4%
30 a 34 anos - 69,5%
25 a 29 anos - 65,5%
20 a 24 anos - 59%
18 a 19 anos - 55%
12 a 17 anos - 19,5%
* No caso, como são estimativas de população, pode ocorrer de o percentual ultrapassar 100%
"Na análise relativa aos grupos de idade, o perfil de cobertura vacinal guarda relação direta com com a oportunidade de oferta da vacina em cada grupo de idade. Os idosos (a partir de 60 anos) são os que apresentaram melhor cobertura", afirma o boletim.
Já em termos de primeira dose, o documento ressalta que são 159 milhões de pessoas que receberam a vacina, o que equivale a 91% do grupo-alvo.
"A menor cobertura com D1+DU [primeira dose e dose única] nos diferentes grupos etários foi superior a 74% e corresponde a pessoas entre 12 a 17 anos de idade contempladas com a vacina mais tardiamente. Já nos grupos de 18 e 19 anos até 50 a 54 anos de idade as coberturas vacinais estiveram acima de 80%", diz o documento.
Bom, mas longe de resolver
Para Renato Kfouri, diretor da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações), a adesão dos brasileiros à vacinação contra a covid-19 é muito boa. "Vamos terminar o ano entre os países que vacinaram maior percentual da população. Mas nenhuma surpresa nisso: apesar das campanhas contrárias e da desinformação, continuamos bons vacinadores e com recusa vacinal muito baixa", afirma.
Entretanto, ele diz que os bons índices não dão brecha para relaxamento e que o país precisa seguir atento com as doses de reforço e busca ativa de não vacinados.
"Não existe percentual mágico que dê garantia de relaxamento. Estamos falando de uma vacina que não previne totalmente infecção, de uma doença que tem reinfecção e de uma imunização que perde efeito com o tempo", destaca.
Então, são três os pilares que mantêm uma população prevenida: uma base maior possível de população vacinada, incluindo as crianças; cobertura vacinal homogeneizada pelo país, sem bolhas de não vacinados; e ao mesmo tempo reforço de doses àqueles que perdem a proteção."
Renato Kfouri, da SBIm
Norte e Nordeste com menores taxas
Os percentuais de doses aplicadas nos estados de Norte e Nordeste são os menores. Segundo o boletim do ministério, mesmo entre as faixas etárias mais elevadas, alguns estados não alcançaram boa cobertura.
Os estados com menores coberturas (DU + D2) a partir de 50 anos:
80 anos ou mais - 89,3% (Roraima)
75 a 79 anos - 86,2% (Amazonas)
70 a 74 anos - 88,2% (Maranhão)
65 a 69 anos - 85,8% (Maranhão)
60 a 64 anos - 80,3% (Maranhão)
55 a 59 anos - 72,9% (Ceará)
50 a 54 anos - 66,3% (Bahia)
Os percentuais, porém, podem estar superestimados, já que há um atraso no cadastro de cerca de 30% das doses aplicadas pelos municípios no sistema do PNI (Programa Nacional de Imunização), em especial nas regiões Norte e Nordeste.
"Nós temos nesses dados números que não são totalmente confiáveis ou reais. Há municípios que não cadastram as doses dadas e sistemas de saúde entre entes que não dialogam e podem gerar distorções", reforça Renato Kfouri, da SBIm.
No sábado passado, o UOL revelou que os estados da Amazônia têm sofrido especialmente com o negacionismo, o que levou gestores a montarem forças-tarefa para tentar convencer moradores a se imunizarem. A maior preocupação é a provável entrada em circulação da variante ômicron no Brasil.
Necessidade das doses de reforço, diz ministério
O ministério alerta agora que um dos focos agora é buscar as pessoas já aptas à dose de reforço, "tendo em vista uma população estimada em mais de 30 milhões de pessoas já com tempo suficiente de ter completado o seu esquema vacinal e o intervalo indicado para receber o reforço".
De acordo com a Rede Nacional de Dados em Saúde, até o dia 7 de dezembro foram 14 milhões de doses de reforço aplicadas, das quais 9 milhões (61% do total) em idosos a partir de 60 anos.
"A despeito da redução de casos e óbitos, ainda é preocupante a situação da covid-19, em particular nestes grupos populacionais, tendo em vista serem de maior risco de adoecimento e morte. Além disso, preocupa o surgimento de novas variantes do vírus", diz o documento da pasta.
Outro fator que tem chamado a atenção é que mais de 26 milhões das 156 milhões de pessoas que receberam a primeira dose não apareceram para tomar a segunda. Nesse contingente, porém, deve haver doses que foram aplicadas, mas ainda não foram inseridas pelos municípios no sistema por problemas de conectividade ou de equipamentos.
A quantidade de faltosos é elevada, não obstante os alertas feitos pelos gestores e profissionais de saúde, a adoção de estratégias na busca dos faltosos com realização de Dia D de Vacinação e persistência de noticiários sobre faltosos feitos pelas diferentes mídias."
Boletim do Ministério da Saúde
O ministério defende no boletim que medidas devem ser adotadas por todos os entes federativos para que ninguém deixe de se vacinar de forma completa.
"Reitera-se a necessidade esforços adicionais empreendidos pelas três esferas de gestão do SUS, como a busca de parceiros para avançar no processo de vacinação, melhorar as coberturas vacinais, reduzir o abandono de vacinação (faltosos) e o atraso no registro de doses aplicadas, condições fundamentais para definir intervenção minimizar os riscos de adoecimento e mortes por covid-19", finaliza.
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O GLOBO
Covid: Brasil registra média de mortes de 150, mostra consórcio de imprensa
Dados de diversos estados foram afetados por ataques hacker às plataformas do Ministério da Saúde
Em meio a ataques hacker às plataformas do Ministério da Saúde, que afetaram os dados de diversos estados, o Brasil registrou nesta quarta-feira 227 mortes por Covid-19, elevando para 617.348 o total de vidas perdidas para o novo coronavírus desde o começo da pandemia. A média móvel foi de 150 óbitos, redução de 31% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda. O índice está abaixo de 200 há 12 dias, desde 4 de dezembro.
Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h.
Foram registrados também 5.034 novos casos de Covid-19 em todo território nacional, totalizando 22.199.331 pessoas que já se contaminaram com o vírus. A média móvel foi de 4.709 diagnósticos positivos, redução de 47% em comparação com o cálculo de duas semanas atrás, o que indica tendência de queda.
A "média móvel de 7 dias" faz uma média entre o número do dia e dos seis anteriores. Ela é comparada com média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos ou das mortes. O cálculo é um recurso estatístico para conseguir enxergar a tendência dos dados abafando o ruído" causado pelos finais de semana, quando a notificação de mortes se reduz por escassez de funcionários em plantão.
Vacinação
Apenas 13 unidades federativas do Brasil atualizaram seus dados sobre vacinação contra a Covid-19 nesta quarta. Em todo o país, 160.374.514 pessoas foram parcialmente imunizadas com a primeira dose de uma das vacinas, o equivalente a 75,18% da população brasileira. Já 140.781.302 pessoas estão totalmente imunizadas (com as duas doses ou com a vacina de dose única), ou seja, 66% da população nacional. No total, 21.694.778 receberam doses de reforço.
Nas últimas 24h, foram aplicadas 1.354.353 vacinas. Destas, 169.678 foram de primeira dose, 790.483 de segunda dose e 393.182 de reforço. Também foram aplicadas 1.010 doses únicas.
Na madrugada de sexta-feira, o site do Ministério da Saúde, o aplicativo e a página do ConecteSUS - plataforma que mostra comprovantes de vacinação contra a Covid-19 - foram invadidos por hackers. O problema também afetou o sistema de notificação de casos da doença, comprometendo a divulgação de dados por diversos estados.
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Estudo da USP avalia segurança e imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos
Voluntários não podem ter sido vacinados com outro imunizante para a Covid-19 e precisam ter boa saúde. Grupo de 50 pessoas será acompanhado por até dois anos. Pesquisa é conduzida em 8 países.
Um estudo conduzido pelo Hospital das Clínicas (HC) e pela Faculdade de Medicina da USP em Ribeirão Preto (SP) vai avaliar a segurança, os efeitos colaterais e a imunidade da vacina da Janssen no público de 12 a 17 anos. A pesquisa acontece no Brasil e em outros sete países. (Veja abaixo como participar)
Segundo a professora Marisa Mussi, do Departamento de Pediatria da USP, o estudo é uma oportunidade de entender como a população mais jovem pode ser protegida dos efeitos da infecção do coronavírus.
'A criança ainda tem um sistema imunológico que está em desenvolvimento, então nós não podemos simplesmente transpor os dados que nós temos com os adultos para as crianças.'
No Brasil, até o momento, apenas a vacina da Pfizer tem autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser aplicada em pessoas de 12 a 17 anos.
Em Ribeirão Preto, 81% dos moradores desta faixa etária tomaram a primeira dose do imunizante da Pfizer, enquanto 58% receberam a segunda.
'Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.'
'Considerando-se que a pandemia ainda não terminou e que possivelmente nos próximos anos nós teremos outros surtos, talvez não tão acentuados com esse, é importante que nós conheçamos como vamos proteger tanto a criança quanto a comunidade que tem contato com as crianças, por meio de vacinas.'
Requisitos e acompanhamento
Ao todo, 50 voluntários serão analisados. Eles não podem ter sido vacinados antes contra a Covid-19 e devem ter boa saúde. Os interessados ainda passarão por uma triagem com mais avaliações. Por se tratar de um estudo envolvendo menores de idade, é necessária a autorização dos pais.
De acordo com Marisa Mussi, a aplicação das doses começa em janeiro. Os participantes vão ser acompanhados por até dois anos.
'Caso preencha todos os critérios necessários para participar do estudo, ela será imunizada com duas doses da vacina e acompanhada ao longo de 12 a 22 meses, sob o ponto de vista da sua reação e de quanto produziu de defesa contra o coronavírus.'
Como ser voluntário
Os jovens interessados em participar do estudo devem preencher o formulário de pré-inscrição disponível no site da faculdade de medicina (clique ao lado para acessar o documento).
Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp (16) 98187-1455 ou pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..
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AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: país tem 22,2 milhões de casos e 617,2 mil mortes
Balanço divulgado nesta quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde aponta 5.446 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. O dado eleva para 22.201.222 o total de infecções pelo vírus no país desde o início da pandemia. Ontem (14), o painel de estatísticas indicava 22.195.775 casos acumulados.
Segundo a pasta, as mortes pela doença somam 617.271 ao longo de toda a pandemia, sendo que 301 foram registradas em 24 horas. Ontem, o painel contabilizava 616.970 óbitos acumulados por covid-19.
Há ainda 152.214 pacientes em acompanhamento e 21.399.316 já recuperados.
Estados
Os estados com mais mortes por covid-19 são os seguintes: São Paulo (154.848), Rio de Janeiro (69.303), Minas Gerais (56.492), Paraná (40.848) e Rio Grande do Sul (36.320).
Já as unidades da Federação com menor número de óbitos pela doença são Acre (1.850), Amapá (2.008), Roraima (2.064), Tocantins (3.927) e Sergipe (6.054).
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Anvisa faz recomendações para uso de vacina da Pfizer em crianças
Brasília - Após autorizar o uso da vacina da Pfizer em crianças com idade entre 5 e 11 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apresentou hoje (16) algumas recomendações e condições que devem ser observadas pelas autoridades de saúde para a imunização desse público. De acordo com a agência, a atenção deve ser redobrada uma vez que tanto a dose como a formulação da vacina a ser aplicada serão diferentes das aplicadas em jovens e adultos.
A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo.
A administração da vacina em crianças será de duas doses de 10 microgramas com três semanas de intervalo. “O volume a ser aplicado é de 0,2 ml em uma seringa de 1 ml”, explicou a diretora.
Recomendações
Meiruze lembrou que caberá ao Ministério da Saúde a decisão sobre “conveniência e oportunidade” para inclusão da vacina no Programa Nacional de Imunização, mas que cabe à Anvisa apresentar as recomendações e condições que devem ser seguidas para a vacinação das crianças nessa faixa etária.
“A vacinação das crianças nessa faixa etária deve ser iniciada após treinamento completo das equipes que de saúde que farão a aplicação, uma vez que a grande maioria dos eventos adversos pós-vacinação é decorrente da administração do produto errado a faixas etárias erradas, de doses inadequadas e da preparação errônea do produto”, disse a diretora.
Uma outra recomendação da Anvisa é de que a vacinação das crianças seja feita em “ambiente específico e segregado da vacinação de adultos”. O ambiente deve ser “acolhedor e seguro para a população pediátrica”. É também indicado que as crianças permaneçam no local em que a vacinação ocorrer por pelo menos 20 minutos após a aplicação, de forma a serem observadas por esse período.
A sala em que se dará a aplicação da vacina deve ser exclusiva para a aplicação dessa vacina. E não deve ser aproveitada para a aplicação de outras vacinas, ainda que pediátricas. Não havendo essa possibilidade na infraestrutura, para essa aplicação, que sejam adotadas todos cuidados visando uma administração segura.
No caso de comunidades isoladas, como aldeias indígenas, a Anvisa recomenda que, sempre que possível, a vacina seja feita em dias separados, não coincidentes com os dias de aplicação em adultos.
Intervalo de 15 dias
Segundo a diretora da Anvisa, a vacina não deve ser administrada de forma concomitante com outras vacinas do calendário infantil. “Por precaução é recomendado intervalo de 15 dias”, disse a diretora.
A modalidade de vacinação drive thru também deve ser evitada.
Outra recomendação é que os agentes de saúde devem informar aos pais ou responsáveis que acompanham crianças e adolescentes sobre sintomas e reações esperadas após a vacinação, como dor, inchaço ou vermelhidão local, febre, fadiga, dor de cabeça ou linfadenopatia (gânglios) na axila do braço que recebeu a vacina.
“Pais ou responsáveis devem procurar um médico, caso a criança apresente dores repentinas no peito, falta de ar ou palpitações após a aplicação da vacina”, afirmou a diretora. Crianças que completarem 12 no intervalo entre a primeira e a segunda dose deverão manter a dose pediátrica.
Secretários de Saúde
O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) divulgou nota na qual manifestou apoio à aprovação do imunizante para esse público. Nela, o presidente da entidade, Carlos Lula, destaca que o imunizante já foi aprovado para a faixa etária pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA), pela Agência Americana Food and Drug Administration (FDA) e pelo governo de Israel.
“Tendo em vista que para dar início à vacinação nesta faixa etária será necessária formulação específica desta vacina com um terço da fórmula padrão [10 microgramas por dose], o Conass aguarda posicionamento do Ministério da Saúde quanto à sua aquisição, o que é de sua competência. Aguardamos também, com expectativa, o processo de avaliação da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, para a vacinação de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, já amplamente utilizada em outros países, com disponibilidade imediata no Brasil”, disse Carlos Lula.
Contatado pela Agência Brasil, o Ministério da Saúde informou que não há, ainda, previsão sobre quando começará a aplicar a vacina da Pfizer em crianças com idade entre 5 e 11 anos.
Ameaças
O diretor presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, aproveitou o anúncio para denunciar que todos diretores da Anvisa receberam ameaças - algumas de morte - de pessoas contrárias à vacinação em crianças.
Segundo Torres, “o acirramento da violência anti-vacina está em viés crescente”, mas o trabalho que vem sendo desenvolvido pela agência não será prejudicado.
Ele informou que “não cabe à Anvisa e, sim, às autoridades de saúde, a aplicação do imunizante". (Agência Brasil)
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A REDAÇÃO
Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2
Adriana Marinelli
Goiânia - Goiás monitora nove casos suspeitos de H3N2, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Com o surto da variante do vírus da gripe Influenza A em outros Estados, a Saúde de Goiás destaca a importância da imunização.
"Isso reforça a necessidade de se manterem os mesmos protocolos de segurança necessários à covid-19, como uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações e, sobretudo, a busca da vacina, disponível nos postos de saúde nos municípios", defende a pasta em nota. Dados mais recentes disponíveis mostram que mais de 2,4 milhões de doses foram aplicadas este ano contra a influenza em Goiás, um índice acima do previsto.
Situação preocupante em outros Estados
A Bahia registrou nesta quarta-feira (15) o primeiro caso de morte causada por Influenza A H3N2. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, a vítima era uma mulher de 80 anos e residente em Salvador. Apesar de estar vacinada com três doses do imunizante contra a Covid-19, ela não tinha se vacinado contra a gripe.
Nesta quinta-feira (16), Salvador anunciou que foram registrados 38 novos casos do vírus Influenza A da gripe. No total, já são 147 casos notificados na cidade em 2021.
Situação preocupante também no Rio de Janeiro. A Região Metropolitana do Rio está enfrentando uma epidemia de gripe causada pela cepa H3N2 Darwin do vírus Influenza A, segundo a Secretaria de Estado de Saúde do Rio. A área abrange, além da capital fluminense, todos os municípios da Baixada Fluminense, Niterói e São Gonçalo, a segunda cidade mais populosa do Rio.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, na última semana houve um “aumento significativo” de pessoas com síndrome gripal nas unidades de saúde da capital paulista.
H3N2
O vírus H3N2 é um dos subtipos do vírus Influenza A, também conhecido como vírus do tipo A, que é um dos principais responsáveis pela gripe comum, conhecida como gripe A, e pelos resfriados, uma vez que é muito fácil de ser transmitido entre pessoas por meio das gotículas liberadas no ar quando a pessoa gripada tosse ou espirra.
O vírus H3N2, assim como o subtipo H1N1 da Influenza, provoca os típicos sintomas de gripe, como dor de cabeça, febre, dor de cabeça e congestão nasal, sendo importante que a pessoa repouse e beba bastante líquidos para favorecer a eliminação do vírus do organismo. (Com informações de agências)
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Goiás aguarda cronograma do Ministério da Saúde para vacinação de crianças
Adriana Marinelli
Goiânia - Após aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso da vacina produzida pelo consórcio Pfizer-BioNTech, a Comirnaty, contra a covid-19 em crianças com idade de 5 a 11 anos, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás aguarda definição do Ministério da Saúde para dar início ao cronograma de imunização do grupo.
"Antes de definir a data, é preciso esclarecer dúvidas com a Anvisa", informou a Saúde estadual. De acordo com a Agência, a atenção deve ser redobrada uma vez que tanto a dose como a formulação da vacina a ser aplicada serão diferentes das aplicadas em jovens e adultos. O início da aplicação ainda está condicionado à chegada das doses adaptadas ao Brasil, o que pode fazer com que o público comece a ser imunizado só em 2022.
A exemplo do que ocorreu nos demais grupos, a vacinação em crianças deve priorizar grupos consideradas como de risco. Um ponto muito importante, ressaltado pela diretora da Anvisa e relatora do processo de liberação do medicamento, Meiruze Sousa Freitas, é que pais ou responsáveis fiquem atentos com relação ao frasco da vacina, que terá cor laranja. Para adultos, o frasco é roxo. A administração da vacina em crianças será de duas doses de 10 microgramas com três semanas de intervalo. “O volume a ser aplicado é de 0,2 ml em uma seringa de 1 ml”, explicou a diretora.
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Prédio histórico abrigará Clínica Médica Sesi no centro de Goiânia
Um dos prédios históricos do Centro de Goiânia, construído em 1958, o Palácio da Indústria passa a abrigar a Clínica Médica Sesi e o Núcleo de Educação a Distância (EaD) Sesi Senai, as mais modernas apostas do Sistema Fieg nas áreas de educação e saúde, que serão inauguradas nesta quinta-feira (16/12), às 17 horas, oportunamente na passagem dos 70 anos da Fieg. Situado no cruzamento das Avenidas Anhanguera e Tocantins, localização estratégica, que facilita o acesso de trabalhadores em busca dos serviços, o prédio de cinco andares, térreo e subsolo atualmente sedia o Sesi Goiânia.
A clínica
A Clínica Médica Sesi irá suprir demandas que envolvem prevenção e assistência à saúde do trabalhador da indústria, bem como da comunidade em geral. O local tem capacidade para atender mais de 5 mil consultas por mês, divididas em mais de 18 especialidades, além de realizar exames especializados. O modelo integrado, em local único, proporciona aos pacientes conforto, bem-estar, rapidez e segurança.
Com o novo espaço, o Sesi Goiás busca um atendimento destinado à saúde integral da população, no âmbito de sua missão institucional voltada para a promoção da saúde e qualidade de vida no trabalho. Com tabela diferenciada para trabalhadores da indústria, a Clínica Médica Sesi irá oferecer valores acessíveis para toda a população.
O núcleo
Em meio à crescente demanda das indústrias por mão de obra à altura das novas competências exigidas nos perfis profissionais, a inauguração das novas instalações do Núcleo de Educação a Distância amplia e diversifica as possibilidades de atendimento aos clientes, com foco na qualidade e em maior oferta de cursos e vagas, em ação conjunta com as Unidades do Sesi e Senai
Com investimentos de 1,2 milhão, o núcleo conta com modernos recursos tecnológicos, digitais e inovadores. A Educação a Distância, de forma dinâmica, promove a flexibilização nos estudos, rompendo barreiras geográficas e temporais, possibilitando que profissionais sejam cada vez mais bem preparados e absorvidos pelo mundo do trabalho, contribuindo com as empresas em suas necessidades de mão de obra e na inserção na Indústria 4.0, com qualidade e competitividade.
O espaço
Um dos marcos históricos da presença do Sistema Indústria em Goiás, o Palácio da Indústria passou recentemente por revitalização e reforma e recebeu a denominação de Edifício José Aquino Porto em homenagem ao pioneiro da industrialização goiana (presidente da Fieg entre 1980 e 2010). Licitada em setembro de 2018, a obra resgata e reforça elementos característicos do estilo arquitetônico art déco, marca histórica das construções do Centro da capital, acervo hoje considerado referência nacional. O projeto incluiu completa ‘limpeza’ da fachada do prédio, o que contempla a chamada Lei Cara Limpa, iniciativa da Prefeitura da capital, destinada a regulamentar o uso das fachadas comerciais no Centro e em Campinas, além do trecho da Avenida Anhanguera que liga as duas regiões, no âmbito das propostas do Reviva Goiânia.
O prédio forma um conjunto de edificações com o mesmo conceito, que remonta aos tempos áureos da jovem capital, fundada em 1933, incluindo o Teatro Goiânia, em frente, e o Edifício Concórdia, à sua esquerda. Segunda e mais longeva sede da Fieg, o Palácio da Indústria foi palco de eventos econômicos, sociais e políticos de grande importância até o início dos anos 2000, quando, em seu lugar, entrou em cena a Casa da Indústria, no Setor Vila Nova, concentrando as administrações integradas das instituições que formam hoje o Sistema Indústria em Goiás.
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Hospital de Campanha de Goiânia encerra atividades após 47 mil atendimentos
Após 1 ano e 8 meses em operação, o Hospital de Campanha de Goiânia (Hcamp), primeiro aberto pelo Governo de Goiás para enfrentamento à covid-19, encerra suas atividades com mais de 47 mil pessoas atendidas. Os últimos nove pacientes foram transferidos para outras instituições. Hospital teve 7.706 doentes internados e realizou 5.272 altas médicas.
A unidade deve ser transformada no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente, adequando a estrutura para atender o público infantojuvenil. “Esse hospital terá função específica de atender crianças que, hoje, não têm onde operar, para onde ir. Teremos um hospital digno, o Hospital da Criança”, afirma Caiado.
No mesmo dia da abertura, em 26 de março de 2020, a unidade recebeu o seu primeiro paciente. Paulo Alves, de 72 anos, morador da cidade de Luziânia, ficou internado por seis dias e registrou a sua gratidão. “Esse hospital me ofereceu um atendimento de primeiro mundo pelo Sistema Único de Saúde (SUS), tudo gratuito, de qualidade e no nosso estado”, relembrou.
Na última segunda-feira (13/12), os últimos nove pacientes internados nas enfermarias e leitos das Unidades de Terapia (UTIs) do HCamp foram transferidos para hospitais de referência de Nerópolis, Senador Canedo, Trindade e para o Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (AGIR), organização social responsável pela administração da unidade, equiparam e adaptaram o HCamp de Goiânia para atendimento a pacientes em apenas 13 dias. Foram realizados investimentos em recursos humanos, materiais médicos e hospitalares, insumos, equipamentos de última geração como monitores e ventiladores pulmonares, além de infraestrutura de redes lógica e de gases medicinais.
O secretário de Estado da Saúde de Goiás, Ismael Alexandrino, acompanhou de perto todo o processo de implantação. “Buscamos otimizar cada recurso, transformando-o em atendimento à população”, ressaltou o gestor.
Ao longo de um ano e oito meses, a unidade atendeu mais de 47 mil pacientes, sendo que 40.292 passaram pelo pronto-socorro. Em relação ao apoio diagnóstico, o HCamp de Goiânia realizou 14.645 tomografias; 12.314 radiografias (Raio-X); 2.937 ultrassons; 1.955 eletrocardiogramas; 16.853 testes RTPCR para detecção do coronavírus e 889.532 exames de análises laboratoriais.
Depois da abertura do hospital, houve expansão de 42% no número de unidades de terapia intensiva (UTIs), de 70 para 100 leitos críticos, além das 80 enfermarias instaladas no local, totalizando 180 unidades de internação. O HCamp funcionou ininterruptamente, 24 horas por dia, e contou com uma equipe de mais de 1.200 trabalhadores da saúde. Entre esses profissionais estavam médicos das especialidades de infectologia, radiologia, cardiologia, cirurgia torácica, medicina intensiva, nefrologia, clínica geral e equipe multiprofissional completa com enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, odontólogos, psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas e terapeuta ocupacional.
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DIÁRIO DA MANHÃ
O novo lugar das terapias holísticas
Se antes a medicina tradicional torcia o nariz para elas, hoje estão ganhando mais respeito da ciência e da sociedade. Estão chegando aos grandes hospitais e até nas empresas
Apesar ainda de desconhecida pelo grande público, cada dia tem mais gente interessada no universo das terapias holísticas – conjunto de terapias que levam em conta a integralidade do ser humano. E, se antes eram vistas com desconfiança pela medicina tradicional e desenvolvidas em poucos e específicos espaços, agora estão chegando em grandes hospitais, como tratamento complementar. Estão sendo usadas até em prol do ambiente corporativo.
Incentivadora do autoconhecimento e da mudança de hábitos e pensamentos, podem ser consideradas terapias holísticas tratamentos a saúde do corpo, mente e espírito são levadas em conta. “Tratando o estresse por exemplo, podemos trabalhar de problemas estomacais”, explica a terapeuta holística Norma Silva, que trabalha com florais de Bach.
Ainda de acordo com a terapeuta, que é sócia da OMA Terapias Holísticas, na cidade de Goiás, a maioria desses tratamentos tem origem na medicina oriental e usam como base técnicas de relaxamento, manipulação de energias, mudanças no padrão de pensamento, entre outros. “Algumas das terapias holísticas de mais destaque são o reiki, acupuntura, ventosaterapia, thetahealing, barra de access, florais de Bach, entre vários outros”, esclarece.
Vale lembrar que as terapias não substituem a medicina tradicional, porém é fato que estão conquistando espaço dentro dos hospitais. O Sistema Único de Saúde (SUS), desde 2006, quando o Ministério da Saúde criou a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PIC), oferece acupuntura, homeopatia, plantas medicinais e termalismo.
Segundo o terapeuta holístico, Wagner Stivi, que é instrutor de thetahealing e professor PHD em terapia integrativa, o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, é um exemplo bem-sucedido da união entre medicina tradicional com as PIC. E, inspirados por essa iniciativa, ele coordena um trabalho na área de oncologia no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, que foi implantado através do setor de voluntariado em que leva esse tipo de tratamento para o local.
“As terapias holísticas potencializam o tratamento da medicina tradicional. Muitas pessoas que estão hospitalizadas buscam essas terapias em outros locais. Então, colocá-las dentro dos hospitais é um presente para os pacientes. Queremos tornar referência e servir de modelo para outros hospitais”, explica Wagner.
De acordo com Wagner Stivi, este tipo de terapia pode auxiliar o indivíduo em qualquer área da vida, seja física, emocional ou profissional. E, por isso, conta que o setor está em franca expansão em Goiânia.
“Vemos cursos na área se multiplicarem e novos espaços surgindo. Existem até terapeutas contratados por empresas para fazer atendimentos com os colabores”, conta.
Divulgação
Apesar de acreditar que as terapias holísticas já avançaram muito, a terapeuta holística, Janaína Li acredita que ainda são desconhecidas do grande público. E, ela que chegou a este universo estudando o corpo – através da dança e da capoeira – e física quântica, também faz sua parte para que mais gente tenha acesso.
Como é proprietária do espaço Viva Bem Zen organiza, juntamente com o parceiro Arcanjo Moura, o evento Quarta Zen, no qual oferece terapias como acupuntura, auriculoterapia, moxabustão e ventosaterapia por valores sociais.
As terapias holísticas, que chama de “trabalhamor”, para ela, é uma filosofia de vida, que pensa no ser como um todo e conecta a vida, o divino e o eterno com o que chama de camadas de consciência. “Poder ajudar os outros a se cuidarem e nos cuidarmos juntos, é uma benção em minha vida”, diz.
No auge da pandemia, a secretária Mariana Leier – historiadora, conta que procurou as terapias holísticas para acalmar e teve um resultado satisfatório. “Usei florais de Bach, que realmente me ajudaram a tranquilizar e a ter mais consciência daquilo que eu precisava mudar em mim”, diz.
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JORNAL OPÇÃO
Anvisa vai liberar vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos
Por Gabriella Oliveira
A vacina destinada a essa faixa etária terá diferenças em relação às demais no que diz respeito à dosagem e também à formulação
Nesta quinta-feira, 16, o corpo técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deve oficializar a decisão de permitir que a vacina contra o Covid-19 Pfizer seja usada em crianças de 5 a 11 anos.
O diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, durante a audiência na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, disse que a análise para o uso do imunizante nesta faixa etária está finalizado. Contudo, a dosagem, a formulação e outros aspectos da vacina será diferente da aplicada em adultos.
“Tem-se uma preocupação especial pela questão escolar. Como a criança tem, em grande parte, a forma leve (da Covid-19), muitas vezes, não é diagnosticada. Isso é um problema para descobrir como (a doença) acomete a criança. Muito nos preocupa o desenvolvimento das formas graves em crianças”, afirmou a quarta diretora da Anvisa, Meiruze Freitas.
Atualmente, a vacina Pfizer está liberada para jovens a partir de 12 anos no Brasil.
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Assessoria de Comunicação