Administrador
Parabéns ao associado CRD pela conquista da Certificação ACSA International Nível Avançado
No dia 7 de outubro de 2022, nosso associado CRD recebeu a notícia de que conquistou a Certificação ACSA International Nível Avançado — uma das acreditações europeias de maior relevância mundial!
Isso significa que foram cumpridos todos os requisitos na avaliação do sistema de gestão, visto que o certificado visa verificar e avaliar todos os processos internos estabelecidos pela organização, desde o atendimento até a disponibilização de equipamentos para diagnóstico.
Com esse reconhecimento, a clínica passa a ser o 1º Centro de Diagnóstico por Imagem Acreditada com excelência em qualidade do Estado de Goiás, onde se prioriza o trabalho de excelência em qualidade desenvolvido por todos os colaboradores no acolhimento humanizado.
A todos do CRD, nossos parabéns!!!
CLIPPING AHPACEG 10/11/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Artigo - Saúde: os desafios do novo presidente
CADE aprova combinação de negócios entre Rede D'Or e SulAmérica
Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%
Bradesco Seguros lucra de R$ 4,9 bilhões no acumulado do ano até setembro
Ideia é refazer o Mais Médicos sem estrangeiros, diz Humberto Costa
Covid-19: o que se sabe sobre a BQ.1, variante da Ômicron?
CORREIO BRAZILIENSE
Artigo - Saúde: os desafios do novo presidente
CLÁUDIO TAFIA - Médico, presidente da Aliança para Saúde Populacional (Asap)
Nunca se falou tanto em saúde quanto nos últimos dois anos. O conceito de saúde também mudou bastante, a pandemia fez com que a população refletisse sobre seus hábitos de vida. A prevenção passou a ser mais importante do que esperar a doença chegar para, aí sim, cuidar dela. Nesse aspecto, a gestão de saúde populacional se tornou ainda mais importante. O governo do presidente eleito, Luís Inácio Lula da Silva, chegará com diversos desafios, entre eles ações mais focadas na promoção da saúde, com o intuito de prevenir novas pandemias. Além da adoção de um maior controle e regulação sobre a qualidade assistencial dos prestadores do sistema de saúde, tais como hospitais, laboratórios e clínicas, além da importância da criação de um prontuário único para pacientes, do investimento em pesquisas e nos profissionais da área de saúde. Mas como fazer isso?
O presidente eleito e sua equipe vão precisar desenvolver uma política de Saúde de Estado focada na prevenção, promoção e educação em saúde, o que pode minimizar o impacto de futuras epidemias, melhorar a eficiência do sistema de saúde e reduzir consideravelmente a morbidade e mortalidade da população.
Outro aspecto muito comentado nesses últimos dois anos foi a importância da ciência. Investimento na educação continuada dos profissionais de saúde, através de academias regionais, auxiliando na contínua formação destes, para a transição demográfica e evolução tecnológica que vivemos é fundamental.
Vivemos em um mundo digital, globalizado, é inadmissível nossa saúde pública funcionar de forma analógica. A digitalização dos serviços, protocolos, cuidados e utilização da atenção primária em saúde, no sentido de reduzir duplicidades de recursos para um mesmo paciente e garantiria do melhor cuidado e gestão deve ser uma prioridade para o próximo ministro da Saúde.
Adoção de um maior controle e regulação sobre a qualidade assistencial dos prestadores do sistema de saúde, tais como hospitais, laboratórios e clínicas, no sentido de focar obrigatoriamente na atenção primária, garantindo uma melhor coordenação do cuidado e melhor gestão dos recursos utilizados também deve ser feita.
Uma central inteligente de regulação dando maior visibilidade e acesso da população é uma opção que pode otimizar a gestão de saúde populacional. Vale reforçar que uma central inteligente de regulação e acesso que qualifique a rede de prestação de serviços, integrando os níveis assistenciais e gerenciando a transição do cuidado, para garantir a atenção devida, na medida certa pode resolver diversos problemas enfrentados até agora por outros governantes brasileiros.
É notório que os planos de saúde ajudam a desafogar o SUS, de uma certa forma eles atuam como parceiros do governo, tirando pacientes dos hospitais públicos, levando os atendimentos para redes particulares. O presidente eleito também deverá investir nos estudos para possibilitar que as operadoras de planos de saúde possam realizar incentivos financeiros aos seus beneficiários que se comprometam a adoção de bons hábitos de saúde, estilo de vida e a manutenção do seu autocuidado.
A criação e aplicação de um programa nacional efetivo de saúde mental na Atenção Primária não pode mais ser adiada. Outro ponto importante é a longevidade do brasileiro. Visto que a nossa expectativa de vida aumentou, o novo governo terá a missão de estimular, ampliar, desenvolver e implantar serviços de saúde focados no idoso, para acolhermos a transição demográfica que vivemos.
Por último, e não menos importante, se faz necessária maior integração de ações de gestão de saúde populacional envolvendo a iniciativa privada e mundo corporativo para geração de uma sociedade mais saudável e consciente, com foco no engajamento e adesão das pessoas.
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SETOR SAÚDE ONLINE
CADE aprova combinação de negócios entre Rede D'Or e SulAmérica
A Rede D'Or São Luiz informou que a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) emitiu o Despacho aprovando sem restrições a transferência do controle acionário de sociedades controladas pela SulAmérica para a Rede D'Or, no contexto da operação de combinação de negócios. A partir da publicação do referido Despacho se iniciará um prazo de 15 (quinze) dias para eventuais recursos de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE.
O CADE, em sua página institucional, destaca que "com a aprovação da operação, cria-se um novo grupo de saúde verticalizado que pode gerar grandes benefícios ao consumidor de saúde complementar" (leia no final da matéria a análise do órgão).
O Comunicado ao Mercado divulgado pela rede de hospitais destaca que "a íntegra do respectivo Despacho e os demais documentos de natureza pública acerca da análise realizada pelo CADE poderão ser acessados no seguinte endereço eletrônico: www.cade.gov.br. A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da Operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM". Confira abaixo a íntegra do documento divulgado pela Rede DŽOr.
COMUNICADO AO MERCADO
Rede D'Or São Luiz S.A. ("Companhia" ou "Rede D'Or") informa, em continuidade ao fato relevante divulgado no dia 23 de fevereiro de 2022, que a Superintendência-Geral ("SG") do Conselho Administrativo de Defesa Econômica ("CADE") emitiu o Despacho SG nº 1623/2022 aprovando sem restrições a transferência do controle acionário de sociedades controladas pela Sul América S.A. ("SASA") para a Rede D'Or, no contexto da operação de combinação de negócios acordada entre a Companhia e a SASA ("Operação").
A partir da publicação do referido Despacho se iniciará um prazo de 15 (quinze) dias para eventuais recursos de terceiros ou avocação do Tribunal do CADE.
A íntegra do respectivo Despacho e os demais documentos de natureza pública acerca da análise realizada pelo CADE poderão ser acessados no seguinte endereço eletrônico: www.cade.gov.br.
A Companhia manterá seus acionistas e o mercado informados sobre as etapas relevantes relacionadas à consumação da Operação, inclusive no que diz respeito às decisões finais eventualmente proferidas pelas autoridades governamentais competentes, na forma da lei e da regulamentação da CVM.
São Paulo, 08 de novembro de 2022.
Otávio de Garcia Lazcano
Diretor Financeiro e de Relação com Investidores
Cade aprova, sem restrições, a unificação das bases acionárias da Rede D'or e SulAmérica
A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (SG/Cade) aprovou a combinação de negócios da Rede D'Or e SulAmérica, com a unificação de suas bases acionárias, por meio da incorporação da SulAmérica pela Rede D'Or. Com a aprovação da operação, cria-se um novo grupo de saúde verticalizado que pode gerar grandes benefícios ao consumidor de saúde complementar.
Apesar de envolver sobreposições horizontais pontuais em alguns municípios onde, tanto a Rede D'or, quanto a SulAmérica, atuam no mercado de operadoras de planos de saúde, a SG/Cade concluiu que tais sobreposições não geram preocupações concorrenciais do ponto de vista de concentração horizontal, uma vez que a participação de mercado conjunta da Rede D'or e da SulAmérica não justifica a eventual possibilidade de exercício de poder de mercado, em linha com os parâmetros definidos na Resolução nº 33/2022 do órgão antitruste.
No que se refere às restrições verticais, a análise empreendida pela SG/Cade buscou avaliar se, em decorrência da operação, a Rede D'or, após unificar sua base acionária com a operadora de Planos de Saúde SulAmérica, teria capacidade e incentivos para o fechamento dos diferentes mercados identificados durante o mapeamento destas integrações.
Os mercados mapeados foram planos de saúde e hospitais gerais; planos de saúde e hospitais especializados; planos de saúde e clínicas de oncologia ambulatorial; planos de saúde e centros médicos; planos de saúde e Serviço de Atenção Domiciliar (SAD); planos de saúde e serviços de vacinação e imunização humana; planos de saúde e serviços de hemoterapia; além de seguros e planos de previdência e corretagem de seguros.
Em relação à capacidade, constatou-se que, apesar da Rede D'or deter participação superior à 30% em vários mercados, a participação da SulAmérica no mercado de planos de saúde não atingia esse patamar, além de vários outros fatores relevantes, como a presença de outras operadoras concorrentes em todos estes mercados, a ociosidade dos hospitais concorrentes à Rede D'or e as respostas das concorrentes no que se refere ao possível descredenciamento de seus hospitais.
Ainda assim, a SG/Cade, de forma bastante conservadora, solicitou que o Departamento de Estudos Econômicos do Cade (DEE/Cade) realizasse uma análise econômica com o propósito de aferir a existência de incentivos de fechamento, ainda que não houvesse indícios de que as empresas teriam capacidade efetiva para fechar estes mercados. O resultado deste exercício foi que não haveria incentivos para tanto, inviabilizando assim a factibilidade das teorias do dano ventiladas pelos hospitais e administradoras de benefício que ingressaram no processo na qualidade de terceiros interessados.
Finalmente, a análise abrangeu ainda outros dois pontos importantes, relacionados que foram à participação da Rede D'or na Administradora de benefícios Qualicorp e o possível arrefecimento da concorrência exercida pela empresa fusionada em virtude da eventual troca de informações concorrencialmente sensíveis sobre as atividades de seus concorrentes.
Em relação ao primeiro ponto, que advém da participação de 28,9% do Grupo Rede DŽOr na empresa Qualicorp, originou-se a necessidade de se analisar outras duas integrações verticais como resultado da operação: a integração entre os serviços de administração terceirizada (TPA) ofertados pela Qualicorp e os planos de saúde da SulAmérica; e também os serviços de administração de benefícios da Qualicorp e a oferta de planos de saúde pela SulAmérica.
No primeiro caso - relação entre os serviços de TPA e a oferta de planos de saúde - uma vez que a participação, tanto da Qualicorp no mercado nacional de TPA, quanto da SulAmérica, no mercado nacional de planos de saúde, foi inferior a 30%, não houve necessidade de dar continuidade à análise de integração vertical.
No segundo caso, a SG/Cade entendeu que a integração vertical entre a Qualicorp e SulAmérica não gera riscos concorrenciais, uma vez que não há a possibilidade de fechamento de mercado, tanto de planos de saúde médico-hospitalares para administração de benefícios, quanto de administração de benefícios para planos de saúde médico-hospitalares.
Quanto ao segundo ponto, a Superintendência-Geral da autarquia analisou o possível risco de acesso a informações concorrencialmente sensíveis, uma vez que apontado como algo relevante por todos os terceiros interessados habilitados no ato de concentração.
Após análise, entendeu-se que as informações que poderiam ser compartilhadas são cada vez menos desagregadas, em função da tendência de migração para modelos de remuneração baseados em valores (bundled services e capitation), em detrimento do modelo de remuneração baseado em serviço (fee for service), que exige um fluxo de informações de preço mais detalhado.
Entretanto, ainda no modelo fee for service, a Rede D'Or teria acesso às informações apenas quando da pactuação ou renovação dos contratos, o que ocorre anualmente. Uma vez que informações de preços e custos estão sempre sendo atualizadas/modificadas, o eventual acesso a informações anuais sobre as negociações não teria o condão de trazer prejuízos à concorrência.
Ademais, grande parte das informações tem caráter público: seja via publicação da Agência Nacional de Saúde (ANS), a respeito de estatísticas de despesas médias por procedimento ou de tabelas utilizadas como referência na discussão desses valores (SIMPRO e Brasíndice).
Além disso, a característica de "não-rivalidade" da informação também contribuiu para sua descaracterização como "concorrencialmente sensível", uma vez que a detenção de informação sobre preços de procedimentos praticados pela SulAmérica não guarda correlação absoluta com o volume de atendimentos realizados junto a essa operadora de plano de saúde. O fato de pertencer à rede credenciada da SulAmérica já "habilita" concorrentes, inclusive verticalizados, a conhecerem as condições comerciais praticadas.
Por fim, a existência de proibições e restrições legais aplicáveis ao compartilhamento de dados, particularmente disposições sobre sigilo profissional e proteção de dados pessoais, já irá restringir a atuação das Requerentes. Isto sem falar da própria restrição legal trazida na Lei 12.529/2011 (Lei Brasileira de Defesa da Concorrência), que possibilita ao Cade analisar a hipótese de compartilhamento de uma informação que venha a ser considerada como sensível sob o ponto de vista concorrencial - ainda que, na avaliação realizada por esta SG/Cade durante a tramitação deste ato de concentração, os exemplos de informação trazidos pelos terceiros não possam vir a ser consideradas concorrencialmente sensíveis - em sede do controle de condutas, conforme preceitua o Art. 36 da Lei 12.529/2011.
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ISTOÉ DINHEIRO
Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%
Por outro lado, a receita líquida da Hapvida atingiu R$ 6,321 bilhões no intervalo entre julho e setembro, alta anual de 147%. A sinistralidade total atingiu 75,8% no trimestre, representando aumento de 3,5 pontos porcentuais em relação ao mesmo período em 2021. A sinistralidade caixa atingiu 73%, crescimento de 5,1 pontos porcentuais.
O número de beneficiários de planos de saúde ao fim do setembro apresentou crescimento de 111,9% na comparação ante igual período do de 2021, totalizando 9,035 milhões. Entre os planos odontológicos, houve crescimento de 116,1%, para 6,881 milhões.
A empresa encerrou o trimestre com 87 hospitais, 76 unidades de pronto atendimento, 329 clínicas e 275 unidades de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial, totalizando assim 767 pontos de atendimento, 292 a mais que no mesmo trimestre de 2021, em todas as cinco regiões do País.
O Hapvida encerrou o terceiro trimestre de 2022 dívida líquida de R$ 6,466 bilhões, revertendo posição de caixa líquido de R$ 2,168 bilhões registrada no terceiro trimestre de 2021. A relação Dívida líquida/Ebitda foi de 2,2 vezes.
Hapvida registra lucro líquido de R$ 35,2 milhões no 3º trimestre, queda de 19,5%
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SONHO SEGURO
Bradesco Seguros lucra de R$ 4,9 bilhões no acumulado do ano até setembro
Desempenho foi favorecido pelo faturamento, que evoluiu 17% de janeiro a setembro, ultrapassando R$ 70 bilhões
O lucro líquido do grupo Bradesco Seguros cresceu 28,1%, alcançando R$ 4,9 bilhões, e o resultado financeiro, 20,6%, nos primeiros nove meses de 2022. O desempenho foi favorecido pelo faturamento, que teve expansão de 18,9% no trimestre e de 17,1% em nove meses, ultrapassando R$ 70 bilhões no ano. Houve evolução em todas as linhas de negócios. Em indenizações e benefícios, foram pagos R$ 13 bilhões no trimestre. No acumulado do ano, o total de indenizações e benefícios atingiu R$ 36 bilhões.
As provisões técnicas cresceram 9,5% na comparação anual, alcançando R$ 316,6 bilhões - maior nível histórico, com destaque para os ramos de Saúde, Vida e Previdência -, e os ativos financeiros evoluíram 7,8%, totalizando R$ 343 bilhões. No que diz respeito aos indicadores de desempenho, o Índice de Eficiência Administrativa atingiu 3,6% em nove meses, com melhora de 0,1 pp, atingindo a marca mais favorável dos últimos anos. Na mesma direção, o Índice de Sinistralidade recuou 2,0 pp, atingindo 80,5%.
No trimestre, o grupo seguiu intensificando esforços e investimentos em inovação e tecnologia, tais como a nova versão do aplicativo, que incorpora novas funções e evolução em usabilidade. As vendas na modalidade digital cresceram 55% de janeiro a setembro de 2022, alcançando R$ 1,8 bilhão (mais de 80% em Previdência Privada), com aumento de 56% na quantidade dos itens distribuídos, que superaram 2,7 milhões. Já o aplicativo Bradesco Seguros Corretor, criado como complemento de mobilidade ao Portal do Corretor, também foi reformulado e consolida mais de 30 funcionalidades voltadas para os produtos Dental, Auto, Ramos Elementares, Saúde e Vida.
Na Bradesco Saúde, os segurados ganharam novas versões dos aplicativos com componentes de usabilidade mais funcionais e navegação intuitiva, incorporando aprimoramentos na experiência do usuário. Para levar prevenção e cuidados para dentro das empresas que são suas clientes, a Bradesco Saúde também lançou a Health Box, uma cabine móvel ambientada como consultório que disponibiliza, em períodos determinados, profissionais de saúde para a realização de exames.
Com relação a produtos, a empresa lançou em agosto o plano Efetivo São Paulo Interior, expandindo o modelo de produtos desenvolvidos com olhar regional, com uma nova combinação de rede e preço, para atender às necessidades de municípios locais. O novo plano concilia uma relação planejada de prestadores qualificados em cerca de 130 cidades do interior paulista, em diversas especialidades, e cobertura nacional, garantindo atendimento também a quem viaja.
Também no segmento de Saúde, merece destaque a superação da marca de um milhão de atendimentos pela rede de clínicas Meu Doutor Novamed, criada em 2015 com o objetivo de ampliar o acesso à Atenção Primária à Saúde.
No segmento de Previdência Privada, a Bradesco Vida e Previdência manteve a estratégia de evolução contínua em sua grade de produtos, com destaque para ampliação da disponibilidade de fundos espelhos de gestoras renomadas no mercado. Atualmente, a empresa já possui mais de R$ 15 bilhões de reservas de previdência com gestão de parceiros externos. Houve um reforço das ações de CRM, com ofertas assertivas para fidelização da base de clientes, com mais diversificação de produtos, incluindo renda fixa, multimercados, crédito privado, fundos ESG e com exposição global.
No ramo Vida, a Bradesco Vida e Previdência anunciou três novidades em seu portfólio de produtos: o lançamento do Seguro de Vida em grupo Empresarial Flexível Capital Global, destinado a empresas de pequeno e médio portes, com coberturas facultativas e assistências que podem ser personalizadas; a inclusão da cobertura de sobrevivência no seguro resgatável 'Novo Vida Segura Premiável', que já oferecia cobertura de morte e doenças graves, além de benefícios, como sorteios semanais e assistência funeral individual; e a reformulação do Seguro Viagem, que ficou ainda mais completo e acessível, passando a oferecer 20 planos com as mais diversas coberturas e assistências.
Em Seguro Auto, a Bradesco Auto/RE anunciou novas coberturas para carros de passeio e picapes leves e pesadas, com valor a partir de R$ 150 mil, segmento que vem registrando aumento de vendas desde 2021. As novidades incluem, em caso de indenização integral, reembolso ao segurado dos valores de bens pessoais deixados no interior do veículo, além de vidros blindados e carro reserva premium pelo período de 7, 15 ou 30 dias.
Já em Ramos Elementares, a empresa efetuou a migração, para a área de Sinistros Residenciais, do projeto de Descarte Ecológico, que tem como objetivo recolher aparelhos eletrônicos danificados na casa de clientes do Seguro Residencial e dar um destino socioambiental correto ao resíduo. Com a mudança, o processo de apuração de danos elétricos ganha mais assertividade. Denominado 'Sinistro Sustentável', o projeto piloto foi realizado em São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, tendo coletado cerca de oito toneladas em apenas dois meses, volume correspondente à metade de todos os materiais recolhidos ao longo de 2021.
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FOLHA.COM
Ideia é refazer o Mais Médicos sem estrangeiros, diz Humberto Costa
O senador Humberto Costa (PT), que está entre os coordenadores do grupo temático da saúde no governo de transição, disse que está em discussão retomar o programa Mais Médicos, criado em 2013 na gestão Dilma Rousseff (PT), sem utilizar profissionais no exterior para suprir a demanda de regiões menos assistidas.
"Você tem hoje uma formação maior de médicos no Brasil do que havia antigamente", justificou. "Tem muito médico cubano que ficou e não está exercendo a profissão, tem que ver se há uma solução para isso. Tem muito médico brasileiro que fez curso lá fora e não revalidou o diploma."
O ex-ministro da Saúde do agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou ainda que a equipe de transição estuda o uso da rede privada para acabar com a fila do SUS (Sistema Único de Saúde) - promessa de campanha do petista.
Apesar de a fila do SUS ser um gargalo há anos, ela sofreu impacto com a chegada da Covid-19, que afetou a realização de procedimentos em várias áreas. Como a Folha mostrou, houve a diminuição de mais de 900 milhões de atendimentos e ações em um ano e meio de pandemia.
Costa disse ainda que a recomposição orçamentária do SUS, afetada pelo teto de gastos, a recuperação das taxas de vacinação do PNI (Programa Nacional de Imunizações) e a ampliação do uso da telessaúde também farão parte das prioridades.
Além do senador, fazem parte do grupo de transição os médicos Alexandre Padilha, ministro da Saúde no primeiro governo Dilma, entre 2011 e 2014; José Gomes Temporão, ministro da Saúde no segundo mandato de Lula; e Arthur Chioro, também ministro de Dilma entre 2014 e 2015.
Quais serão as prioridades da equipe técnica da saúde? A primeira prioridade é a recomposição orçamentária. Por conta da PEC do Teto de Gastos [de 2016], a gente tem hoje uma defasagem de aproximadamente R$ 22 bilhões do que deveria ser o orçamento da saúde para 2023. Tirando isso, nossa prioridade é garantir o abastecimento de medicamentos, vacinas e insumos do SUS.
Como está o desabastecimento? Estamos correndo um risco grande de desabastecimento generalizado. Quem entrar em janeiro para assumir o ministério precisa de ações emergenciais para viabilizar isso. Na transição nós vamos ter que abrir caminhos para fazer pré-negociações e um levantamento de onde comprar esses remédios e essas vacinas. Vamos tentar negociar para depois formalizar do ponto de vista legal.
Quais são as outras prioridades? Pretendemos iniciar um trabalho forte para recuperar o PNI, que já foi o melhor do mundo. Hoje nós estamos na iminência de ter doenças já erradicadas ressurgindo por conta da baixa cobertura vacinal, como é o caso da poliomielite. Trazer a cobertura vacinal para números aceitáveis no curto espaço de tempo requer campanha de publicidade, utilização de personalidades de peso na área da saúde. Não posso falar por outra área, mas provavelmente retomar os condicionantes para o recebimento do programa Bolsa Família, como a carteira de vacinação atualizada e cumprimento do pré-natal para as gestantes.
Outro ponto importante é começar a fazer os primeiros investimentos na questão da digitalização do SUS [telessaúde]. Há também a prioridade de realizar um mutirão para diminuir a demanda reprimida de procedimentos por conta da pandemia. A ideia é organizar os estados e os municípios para fazer uma redução dessa fila, inclusive comprar serviços privados.
Já tem um diagnóstico dessa fila? Não há, assim como também não sabemos exatamente como está o desabastecimento. Nós estamos falando com base em informações de governos estaduais, municipais, da população, das sociedades médicas. A Farmácia Popular estaria um pouco nessa questão de desabastecimento de medicamentos. A ideia é recompor o recurso e, pelo que eu tenho visto o presidente falar, é ampliar a oferta. Hoje há disponível a insulina, mas existem novos modelos que controlam melhor e são mais modernas.
Pode ser uma ampliação via modernização? Pode ser modernização, pode ser a ampliação de outros medicamentos, pode ser também a ampliação do leque das doenças [atendidas].
O sr. falou em usar serviços privados para zerar a fila do SUS, mas o que mudaria tendo em vista que o governo já faz esse uso? Hoje você tem os serviços que são credenciados pelo SUS, Santas Casas, instituições privadas. Há uma larga margem de serviços privados em lugares até ociosos em que pode haver um chamamento para entrar nesse mutirão. Obviamente que serão discutidos valores, formas legais de se fazer.
A ampliação da compra dos serviços privados seria no início do governo ou em toda a gestão? Inicialmente é para enfrentar essa demanda reprimida, esse mutirão. Eu sempre fui defensor da ideia de o SUS poder comprar ou trocar serviços com a iniciativa privada onde há ociosidade. Por exemplo, o SUS tem um problema grave de atendimento especializado, consulta, exame. Em contrapartida, tem lugar [privado] em que há plano de saúde, hospital ocioso para consulta, exame.
Há também a ideia de criar o Mais Especialistas. O que seria isso? É você ampliar oferta de serviços especializados. Quais são as principais causas de morte hoje no Brasil? É doença cardiovascular, é câncer e depois vem as chamadas causas externas. Hoje você pode levar um ano para ter uma consulta com especialista de câncer. A ideia seria fazer chamamentos públicos.
Hoje uma parte considerável do orçamento da saúde está reservado para emendas de relator. Como trabalhar isso? Acho que a solução do orçamento secreto deve ser global. A ideia é que isso deixe de existir. Não pode o Executivo abdicar da execução orçamentária, entregar para o Congresso Nacional. Se o Supremo [Tribunal Federal] disser que o orçamento secreto é inconstitucional, esse recurso vai voltar para o orçamento de cada ministério, que vai aplicar de acordo com os seus planos.
E o piso da enfermagem? O governo está no compromisso de garantir, entraria num contexto de vários recursos que precisam ser resolvidos pelo governo. A ideia é que o valor atenda o orçamento da saúde, mas a fonte de pagamento seria outra.
O sr. falou de telessaúde. Qual o melhor modelo? Tem um projeto de lei que faz várias previsões. A primeira é que, se for do desejo do médico ou do paciente o atendimento por telessaúde, ele vai ser feito. Há determinadas coisas que você mesmo pode fazer, há outras que o melhor é a realização dentro da unidade de saúde, por exemplo. Uma consulta especializada é importante que seja feita dentro de uma unidade básica de saúde com a ajuda de um enfermeiro que vai receber a recomendação do médico que estará atendendo via telessaúde.
O programa Mais Médicos vai voltar no início do governo? A gente não tem nada aprofundado, o importante é viabilizar a oferta de médicos nas regiões onde há vazios assistenciais. A ideia é refazer o programa. A intenção, a princípio, não é trazer médicos do exterior. Você tem hoje uma formação maior de médicos no Brasil do que havia antigamente.
Haveria possibilidade de vir médicos de outros países apesar de não ser a prioridade? A princípio, não. Tem muito médico cubano que ficou e não está exercendo a profissão, tem que ver se há uma solução para isso. Tem muito médico brasileiro que fez curso lá fora e não revalidou o diploma. Teria algum estímulo para revalidar? Há várias alternativas, não há nada definido.
Haverá algum olhar especial para a Covid? Primeiro complementar a vacinação, segundo atender os sequelados e terceiro estudar a própria Covid porque tem sequelas que a gente nem sabe.
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PORTAL IG
Covid-19: o que se sabe sobre a BQ.1, variante da Ômicron?
A OMS (Organização Mundial da Saúde) informa que a variante BQ.1 da Covid-19 já foi detectada em ao menos 65 países. De acordo com o Ministério da Saúde, já foram registrados cinco casos no Brasil.
Os estados que já confirmaram casos são Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Sul (1), Amazonas (1), e São Paulo (2). Na capital paulista, inclusive, foi registrado o único óbito no país causado pela nova variante. A vítima foi uma mulher de 72 anos.
Diante dos novos casos que estão surgindo e que têm relação com a nova mutação do vírus, o que se sabe, até agora, sobre a variante BQ.1?
Origem da variante
A BQ.1 originou-se de uma mutação da variante BA.5 da Ômicron . A nova sublinhagem vem crescendo cada vez mais em relação às outras variações do vírus que já estão em circulação no mundo.
A principal diferença em relação à BA.5 são mutações que ocorreram na proteína conhecida como Spike, que encontra-se na superfície do Sars-CoV-2 e permite que ele se ligue e infecte nossas células.
Essas mutações estão fazendo com que a BQ.1 desenvolva um escape imune relacionado às vacinas ou anticorpos gerados por uma infecção anterior de Covid-19 . Com isso, essa subvariante está mais resistente à imunização natural ou gerada pela vacinação .
Sintomas e gravidade dos casos
Os principais sintomas das pessoas que são infectadas pela BQ.1 continuam sendo os mesmos que ficaram conhecidos desde o início da pandemia, em 2020: dor de cabeça, dor de garganta, coriza, tosse, febre, perda de olfato e de paladar.
Ao contrário do que pode acontecer com idosos ou pessoas com comorbidades, a maioria dos casos não apresentram gravidade. Muito por conta de 79,9% da população já ter tomado a segunda dose da vacina.
A maior diferença que já pode ser observada é mesmo a maior facilidade de contágio, mesmo por parte daqueles que estão com o esquema vacinal completo. Diante disso, distância de pessoas infectadas, lavagem das mão e uso do álcool em gel e, em determinados locais, uso de máscara, devem ser seguidos pela população.
Número de casos e óbitos registrados
O Conass (Conselho Nacional de Secretários da Saúde) informou que, nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 9.406 casos de Covid-19 . O número de óbitos contabilizados no último período foi de 80.
No total, foram registrados 34.877.559 casos desde o início da pandemia, em 2020. Em relação às mortes, foram 688.567 no país.
A taxa de positivos para a doença também alcançou o patamar mais alto dos últimos três meses nas farmácias e laboratórios do país, segundo levantamentos realizados pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) e pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed).
O índice de testes rápidos do tipo antígeno positivos em drogarias vinha em queda, porém disparou para 20,75% na última semana de outubro. A taxa do fim deste mês é a mais elevada desde a primeira semana de agosto (21,05%).
Já entre os testes do tipo RT-PCR realizados nos laboratórios, a taxa chegou a 23,1% na primeira semana de novembro. Este é o patamar mais alto desde os sete último dias de julho (22%). A positividade na primeira semana de outubro era de 3,7%, ou seja, houve um aumento de 524% em aproximadamente 30 dias.
Dados da Abrafarma mostram que em julho a positividade chegou a 30,9% nas farmácias. A taxa caiu para 16,73% em agosto e para 7,56% em setembro, até chegar ao patamar mais baixo na primeira semana de outubro, 6,07%.
No entanto, o número de diagnósticos com resultado positivo começou a crescer de maneira acelerada já na segunda semana do mês e chegou à 20,75% nos últimos sete dias de outubro. A média mensal foi de 13.26%.
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Assessoria de Comunicação
Parabéns, associado Hospital Mater Dei Premium pela premiação!!!
Parabéns, associado Hospital Mater Dei Premium pela premiação!!!
No final do mês de outubro, a médica nutróloga e coordenadora Clínica da EMTN (Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional) do Hospital Mater Dei Premium, Bruna Taciana de Carvalho, e a nutricionista, Alline Lopes, receberam o Prêmio de Melhor Implantação e Implementação de EMTN da Braspen.
A premiação fez parte da Programação do XXIV Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral, que aconteceu em Maceió. O concurso, promovido pela Braspen, avaliou Equipes Multidisciplinares em Terapia Nutricional (EMTN) em todo o Brasil, sendo o Hospital Premium premiado com o 1° lugar.
Parabéns ao associado Hospital do Rim: Prêmio “Viver os 11 Passos - Campanha Diga Não à Desnutrição”
Parabéns a nosso associado Hospital do Rim (@hrhospitaldorim), um dos vencedores do 2º Prêmio Viver os 11 Passos - Campanha Diga Não à Desnutrição, promovido pela Sociedade Brasileira de Nutrição Enteral e Parenteral e entregue durante o Congresso da Braspen.
A premiação, que tem o apoio da Danone Nutricia, mostra o envolvimento da equipe profissional e do hospital com a qualidade da nutrição dos pacientes.
Parabéns à diretoria do Hospital do Rim e à Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) pelo reconhecimento, fruto de muito esforço e dedicação.
CLIPPING AHPACEG 09/11/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Sistema Unimed expande atuação e anuncia sua fintech, a Unimed Pay
Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron
Crer e Hugol recebem premiação como melhores hospitais públicos do Brasil
Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos e 5 mortes em 24 horas
Cade avaliza compra da SulAmérica pela Rede D'Or
Lula escolhe Padilha, Costa, Temporão, Uip e Chioro para transição na Saúde
Qualicorp registra lucro líquido de R$ 49,2 mi no 3º trimestre
'A cobertura vacinal das crianças no Brasil é um escândalo'
SP confirma primeira morte pela subvariante da covid-19
EXAME.COM
Sistema Unimed expande atuação e anuncia sua fintech, a Unimed Pay
A Unimed Participações, hub de novos negócios do Sistema Unimed, entrou para o mercado das fintechs. A empresa está investindo R$ 7 milhões na Unimed Pay, projeto voltado para oferecer serviços financeiros às 341 Unimeds do país, que contam com mais de 118 mil cooperados, 133 mil colaboradores, 18 milhões de clientes e contabiliza transações da ordem de R$ 85 bilhões ao ano.
O modelo inclui a utilização de soluções como uma verdadeira carteira digital, com antecipação de recebíveis de consultas e procedimentos médicos, ressarcimento de atendimentos, transferências P2P, cash back, POS (maquininha), funções de cartão de identificação e, em um futuro próximo, cartões de crédito e débito, dentre outras funcionalidades.
Nesta primeira etapa, voltada para o atendimento a médicos cooperados, Unimeds e prestadores de serviço, a empresa tem como objetivo atingir 5 mil carteiras digitais ativas e 2,5 mil maquininhas, em um ano. Na segunda etapa, serão incluídos também os beneficiários dos planos de saúde e os colaboradores da marca. Dentro de cinco anos, a estimativa é alcançar 80 mil contas digitais dentro do Sistema Unimed e 40 mil POS.
Para a viabilização da fintech, a Unimed Participações firmou uma joint venture com a empresa Q2 Bank, que entrará com as soluções tecnológicas. A previsão de lucro líquido é superior a R$ 20 milhões nos próximos cinco anos.
O projeto é resultado dos investimentos recentes da holding em inovação e tecnologia. A grande vantagem da Unimed Pay é a sua integração ao sistema de gestão das Unimeds, o que permite funcionalidades como a projeção e a antecipação de recebíveis pelos atendimentos prestados pelos médicos cooperados e pelos prestadores de serviços. Outro destaque é a biometria facial, acoplada no POS (maquininha), que minimiza o risco de fraudes e garante segurança ao cliente.
"Temos um enorme potencial de criação de novos negócios com retorno financeiro para o próprio Sistema Unimed e com facilidades para os nossos mais de 18 milhões de clientes. Vamos entrar de forma arrojada e competitiva nesse mercado, com arranjos de pagamentos e nosso grande diferencial: conhecimento do Sistema Unimed e experiência no setor de saúde", afirma Adelson Chagas, presidente da Unimed Participações.
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AGÊNCIA BRASIL
Covid-19: SP confirma dois casos da variante BQ.1 da Ômicron
Nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz
A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou hoje (8) a existência de dois casos de covid-19 provocados pela nova variante Ômicron (BQ.1.1), no município de São Paulo.
A nova cepa foi identificada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a secretaria, os casos estão sob investigação epidemiológica das vigilâncias municipal e estadual.
“A confirmação de variantes ocorre por meio de sequenciamento genético e, até o momento, há dois casos da nova variante Ômicron (BQ.1.1) no município de São Paulo”, diz o texto de nota da secretaria.
Segundo a pasta, a higienização das mãos com água e sabão ou com álcool em gel, e a vacinação contra a covid-19 continuam sendo cruciais para evitar o contágio da doença.
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A REDAÇÃO
Crer e Hugol recebem premiação como melhores hospitais públicos do Brasil
O Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer) e o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), unidades da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás e geridas pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde, receberam hoje a premiação inédita como melhores hospitais públicos do Brasil. A premiação aconteceu no auditório Carlyle Guerra de Macedo, na sede da Opas, em Brasília.
O ranking foi criado pelo Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (IBROOS), em parceria com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), a Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Instituto Ética Saúde (IES). O Crer alcançou o 14° lugar no ranking e o Hugol 23° posição.
O objetivo é reconhecer as instituições hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS) consideradas mais eficientes, bem avaliadas pelos usuários e que se destacam pela qualidade e pela segurança proporcionada aos pacientes.
Estiveram presentes no evento, o Secretário de Estado da Saúde de Goiás, Dr. Sandro Rogério Batista, os superintendentes da Agir, Sérgio Daher, Lucas Paula da Silva, Dante Garcia de Paula, Claudemiro Euzébio Dourado e Guillermo Sócrates, os diretores do Crer Válney Luiz e Ciro Bruno Costa Silveira, os diretores do Hugol, Hélio Ponciano e Luiz Sampaio.
Segundo Lucas Paula da Silva, Superintendente Executivo da Agir, as premiações do Crer e do Hugol reforçam ainda mais o nosso compromisso com o propósito de cuidar de vidas e em garantir a melhor assistência para a população. “Buscamos, diariamente, oferecer uma assistência de qualidade e humanizada, por meio de uma gestão ética, transparente e adequada dos recursos. E, esse resultado de hoje demonstra que estamos no caminho certo”, afirma.
O Diretor Geral do Crer, Válney Luis da Rocha, comemorou o reconhecimento da unidade, reforçando que se trata de um resultado obtido por meio do esforço conjunto de todos os profissionais da instituição. “Fomos premiados e isso é motivo de muito orgulho, um resultado proveniente de uma gestão de excelência”, assegura.
Para o Diretor Geral do Hugol, Hélio Ponciano, o reconhecimento é motivo de satisfação e é mais um motivador para os profissionais que fazem parte da unidade. “Hoje é dia de grande alegria para todos nós, pois essa certificação demonstra que todo nosso trabalho reflete em resultados positivos à população”, destaca.
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Covid-19: Goiás confirma 1,5 mil casos e 5 mortes em 24 horas
Caroline Louise
Goiânia - Goiás confirmou 1.569 casos e 5 mortes de covid-19 nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (8/11).
De acordo com a SES-GO, o Estado contabiliza 1.730.576 casos e 27.589 óbitos desde o início da pandemia de coronavírus. 76 mortes estão em investigação para saber se há relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus em Goiás é de 1,6%.
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FOLHA DE S.PAULO
Cade avaliza compra da SulAmérica pela Rede D'Or
A Superintendência-Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) recomendou a aprovação, sem restrições, da compra da seguradora SulAmérica pelo grupo de saúde Rede D'Or, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira (8).
Terceiros interessados ou conselheiros do tribunal do órgão têm 15 dias para eventuais manifestações. Caso isso não ocorra, a decisão ganha caráter definitivo.
A aquisição da SulAmérica, anunciada em fevereiro, recebeu aval da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
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Lula escolhe Padilha, Costa, Temporão, Uip e Chioro para transição na Saúde
A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu quatro ex-ministros e um ex-secretário para integrar o grupo técnico da Saúde.
O anúncio foi feito pelo senador Humberto Costa (PT-PE), um dos indicados para fazer parte da coordenação temática na fase de transição. Médico, Costa foi ministro da Saúde entre 2003 e 2005, durante o primeiro governo de Lula.
O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) durante entrevista na quadra do Sindicato dos Bancários de São Paulo - Rubens Cavallari - 7.out.22/Folhapress
Além dele fazem parte do grupo os médicos Alexandre Padilha, ministro da Saúde no primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014; José Gomes Temporão, ministro da Saúde no segundo mandato de Lula; Arthur Chioro, também ministro de Dilma entre 2014 e 2015 e David Uip, ex-secretário de Saúde em São Paulo durante o governo de Geraldo Alckmin, agora vice-presidente eleito.
O gabinete de transição, coordenado por Alckmin, é formado por 31 grupos técnicos que vão debater temas como saúde, agricultura, assistência social, cultura, economia, educação, entre outros.
"Gostaria de agradecer ao presidente Lula pelo convite e pela confiança", disse Humberto Costa ao anunciar o grupo temático. "Junto com Temporão, Padilha, David Uip e Chioro, vamos trabalhar para garantir que a saúde no novo governo volte a ser prioridade".
Segundo o senador, a coordenação será colegiada e esta semana haverá reunião para discutir temas estratégicos.
Na lista de cotados para assumir o Ministério da Saúde no novo governo de Lula, David Uip é próximo de Alckmin e atualmente ocupa o cargo de secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde do governo de São Paulo.
Na semana passada, o infectologista deixou o PSDB depois de 27 anos de militância em que se transformou na maior referência do partido na área. Ele tomou a decisão por causa da "bolsonarização" da legenda.
Uip coordenou o Centro de Contingência contra a Covid-19 no governo de João Doria, e liderou a resistência dos médicos de São Paulo ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Chegou a ser atacado diretamente pelo presidente da República e teve a sua receita pessoal de medicamentos divulgada ilegalmente em redes sociais quando se tratou da Covid-19.
Já o nome de Alexandre Padilha era cotado para assumir o Ministério da Fazenda no futuro governo Lula, mas perdeu força ao não ficar entre os quatro escolhidos para a coordenação da área econômica e agora foi indicado para o grupo da Saúde.
Nesta terça-feira (8), Padilha falou sobre estratégias de vacinação no futuro governo "O pai Lula mandou avisar que já vai chegar vacinando geral. O plano é tirar o atraso já no comecinho do ano com uma super campanha de vacinação", escreveu nas redes sociais. "A melhora dos índices de cobertura vacinal de todas as doenças é prioridade do próximo governo. O Zé Gotinha vai voltar".
Segundo Alckmin, os nomes escolhidos para o governo de transição podem não ser nomeados para a gestão de Lula em 2023.
"O presidente Lula deixou claro que a transição, os que vão participar da transição, não têm relação direta com o ministério, com o governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias", disse à imprensa.
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ISTOÉ
Qualicorp registra lucro líquido de R$ 49,2 mi no 3º trimestre
A Qualicorp reportou lucro líquido de R$ 49,2 milhões no terceiro trimestre de 2022, queda de 55,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciação) ajustado atingiu R$ 234,7 milhões no trimestre, recuo de 12,7% na comparação com igual intervalo de 2021. A margem Ebitda ajustada foi de 46,3%, queda de 399 pontos base.
A receita líquida da Qualicorp caiu 5,2% no comparativo anual, chegando a R$ 507,1 milhões.
A companhia registrou dívida líquida de R$ 1,560 bilhão no período, aumento anual de 50,2%, e a alavancagem ficou em 1,6x na relação dívida líquida/Ebitda ajustado LTM ante 1,5x no segundo trimestre e 1,0x em relação a um ano antes.
O resultado financeiro foi negativo, chegando a R$ 53,3 milhões no trimestre, com crescimento de 2,1% em relação ao segundo trimestre. Na comparação anual, o aumento de 348% no resultado líquido se deve, além da variação do CDI médio, ao aumento de endividamento líquido.
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O GLOBO
'A cobertura vacinal das crianças no Brasil é um escândalo'
ENTREVISTA
Daniel Becker / pediatra
Médico alerta para baixa vacinação de pólio, sarampo, meningite e rubéola e diz que a população passou a se 'despreocupar', mas já existem pequenos avisos do perigo
'A cobertura vacinal das crianças no Brasil é um escândalo'
BERNARDO YONESHIGUE
Desde 2015, o Brasil vive quedas sucessivas na cobertura vacinai de crianças contra doenças graves, como meningite e tuberculose. Assim, mesmo males que chegaram a ser eliminados, como sarampo e poliomielite, hoje ensaiam retorno. Segundo dados do Ministério da Saúde, desde 2018 nenhum imunizante do Programa Nacional de Imunizações (PNI) atingiu a taxa ideal de 95% do público-alvo protegido, situação que desperta a preocupação de médicos por todo o país.
O cenário indicado pelos números já chega ávida real. A perda do certificado de eliminação do sarampo pelo Brasil em 2019, o aumento nos casos e óbitos de meningite neste ano e as recentes investigações de suspeitas de pólio são exemplos. Para o pediatra e médico sanitarista do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Daniel Becker, tratam-se de "pequenos avisos" do que o país pode enfrentar no futuro próximo caso não recupere as coberturas vacinais.
Em entrevista ao GLOBO, o especialista fala sobre os riscos de retorno das doenças e analisa as causas para o que chama de "tragédia".
Muitas crianças ficaram em casa durante dois anos devido ao isolamento, e agora grande parte também não está vacinada. Qual o risco?
Com o fim do isolamento, houve uma disseminação de infecções, especialmente de viroses respiratórias, que foi muito impressionante. Foi algo inédito, que eu nunca tinha visto. Além disso, estamos vendo também alterações na sazonalidade das doenças, como a epidemia de gripe em dezembro do ano passado, em pleno verão, e agora também com surtos.
Então é claro que essa confusão gerada pela pandemia favorece uma disseminação acima da média de qualquer doença respiratória, e a grande maioria das doenças que vacinamos, como meningite, sarampo, gripe, se disseminam por vias respiratórias, por gotículas. A baixa cobertura é mais um fator que aumenta o risco nesse contexto já de alerta.
O Ministério da Saúde aprovou a vacina da Covid-19 para bebês a partir de seis meses, mas apenas para aqueles com comorbidades. O que você pensa sobre isso?
Acho incorreto ser apenas para aqueles com comorbidades. Isso só mostra que há uma má vontade do governo em relação à vacinação contra a Covid-19, que acontece também com outras doenças no geral. E realmente um desprezo, o que é muito lamentável.
Como enxerga o cenário da cobertura vacinai das crianças no Brasil?
Basicamente, nós estamos vivendo uma tragédia. Os números são bem ruins no Brasil inteiro. Aqui no Rio de Janeiro, por exemplo, chegamos a ter em 2017 uma cobertura de 103% contra a poliomielite, ou seja, vacinamos mais crianças do que havia na cidade, vindas de outros municípios. Agora estamos com cerca de 62% apenas. A poliomielite tem um risco real de voltar. Para a meningocócica, a vacina para meningite, a situação é ainda pior. Chegamos a ter 97% de cobertura, agora é por volta de 46%. E um escândalo.
Isso embora o PNI seja considerado por muitos o melhor programa de imunizações do mundo.
Por que as quedas estão acontecendo?
Existem vários fatores, um deles é justamente o sucesso e a eficácia das vacinas. O SUS conseguiu realmente alcançar uma cobertura maravilhosa. Isso fez com que conseguíssemos debelar as principais doenças infecciosas no Brasil, a pólio foi erradicada, o sarampo também, embora tenha voltado. A meningite caiu muito a incidência.
Por isso, as doenças foram sumindo do radar da população, da mídia. As pessoas começaram a se despreocupar. Muitas nem sabem mais o que é a doença e o sofrimento que elas causavam. Aí você tem um desinteresse pela vacinação.
Outro fator importante da queda nas coberturas é a redução no investimento em comunicação do governo federal, que sempre trabalhou com grandes campanhas de vacinação, que eram fundamentais.
Com o fim do isolamento, houve uma disseminação de viroses respiratórias muito impressionante.
Foi algo inédito
Estar atrasado [com a vacinação] não é motivo para fugir do posto e ter vergonha, pelo contrário, é motivo para atualizar a caderneta e proteger seus filhos
Daniel Becker, pediatra e médico sanitarista
Isso foi desaparecendo, e cada vez menos se comunica a importância da vacinação das pessoas.
E os movimentos anti-vacina?
Esse é um terceiro fator, que é mais grave porque acontece até mesmo por parte do governo. O foco recente foi a vacina da Covid-19, tentando jogar as pessoas na fogueira da imunidade de rebanho às custas de milhares de mortes. Isso contou ainda com a participação de médicos que estavam ali para vender medicamentos milagrosos, comprovadamente ineficazes, dizendo que as vacinas não funcionam. Tudo com base no charlatanismo. A realidade é que a pandemia está sendo debelada graças às vacinas.
Surtos de sarampo e meningite têm sido detectados no país. Quais os riscos dessas doenças?
Sarampo é uma doença grave. Em muitas crianças pode causar apenas uma erupção, uma febre e catarro, mas o índice de complicação é alto. Pode provocar pneumonia, encefalite, o que deixa a criança lesada com doença neurológica pelo resto da vida, além de outras sequelas graves.
E a vacina de sarampo é uma tríplice que protege também contra caxumba e rubéola. Ninguém pensa na rubéola porque ela não é grave, mas em mulheres grávidas ela é sim gravíssima. Pode gerar abortos e bebês com muitas sequelas, como surdez, deficiências intelectuais. Só que a cobertura com as duas doses está inferior a 50%. E muito grave.
A meningite também é uma doença que pode matar em menos de 12 horas. A criança tem febre meio-dia e meia-noite está morta. E uma das doenças com pior evolução que conhecemos. E estamos com menos de 45% de cobertura nacional, quando temos uma vacina eficaz, que protege contra a doença. E uma situação muito preocupante. Os surtos recentes são apenas um pequeno aviso do que vai chegar cada vez mais perto de nós.
Os pais que perderam o momento certo de vacinar os filhos devem procurar os postos mesmo assim?
Sim, todas as crianças devem ser vacinadas. Se uma criança perdeu a dose no tempo certo, o posto vai atualizar de acordo com as diretrizes estabelecidas. Os profissionais do posto vão saber exatamente quais são as doses necessárias. Estar atrasado não é motivo para fugir do posto e ter vergonha, pelo contrário, é motivo para ir no posto, atualizar a caderneta e proteger seus filhos.
Como você acredita que é possível reverter as baixas coberturas?
Só há solução: por meio de um trabalho realmente dedicado de todas as entidades que lidam com a infância para aumentar o interesse e a consciência da população sobre a gravidade dessas doenças, a iminência da sua volta e a necessidade urgente de levar seus filhos para a vacinação.
Em relação ao governo, o que deve ser feito?
Primeiro é preciso melhorar o financiamento do SUS de forma geral e colocar uma pessoa de boa formação em saúde pública, boa capacidade técnica, com experiência para chefiar o PNI.
Em nível local, precisamos também de melhores acessos às vacinações. Oferecer os imunizantes nas escolas, por exemplo, pode ser uma boa estratégia. Postos ambulantes para áreas remotas, até mesmo para as periferias das grandes cidades. As clínicas da saúde vacinam, mas acho que seria importante facilitar o acesso. Outro fator importante é abrir mais horários de aplicação. As vezes, as vacinas estão disponíveis apenas durante a semana, mas existem pais e mães que não conseguem levar as crianças por conta do trabalho, do deslocamento. Então é importante atender no fim de semana também.
Como a atenção primária é importante para recuperar as taxas de imunização?
E o maior orgulho da minha carreira ter sido um dos fundadores do programa de saúde da família, que hoje é uma estratégia talvez das mais importantes do SUS, que leva equipes multidisciplinares, até a moradia das pessoas, fazendo um trabalho de integração mesmo com a comunidade. Porém, a falta de financiamento à atenção básica, compromete a qualidade do trabalho.
Que outros fatores impactam a saúde das crianças hoje?
Há um déficit imunitário na população de modo geral, também por causa da alimentação ruim. Muitas pessoas sem dinheiro que acabam comprando ultraprocessados como macarrão instantâneo, biscoitos, que são mais baratos e matam a fome, mas que são muito danosos para a saúde. Então temos crianças desnutridas, que estão cada vez mais suscetíveis a doenças. A fome e essa má alimentação também têm um papel nessa vulnerabilidade da infância.
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O ESTADO DE S.PAULO
SP confirma primeira morte pela subvariante da covid-19
Vítima, de 72 anos, tinha comorbidades; nova variante da Ômicron, a BQ.1 já tem casos registrados em mais três Estados
FABIANA CAMBRICOLI
O secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, confirmou ontem a primeira morte no Estado causada pela nova subvariante BQ.1 da covid-19, associada à alta de casos da doença em outros países. A secretaria já havia confirmado dois casos na capital dessa nova versão da Ômicron pela manhã, mas não tinha divulgado o óbito.
Conforme o secretário, a vítima é uma mulher de 72 anos e que vivia acamada. "Era uma paciente que já tinha comorbidades. Não temos o detalhamento neste momento da condição vacinai, mas a vigilância epidemiológica está analisando as informações", afirmou ele à imprensa durante evento de inauguração do Instituto Perdizes, unidade do Hospital das Clínicas voltada para atendimento de dependentes químicos.
O secretário afirmou ainda que o Estado está analisando e fazendo sequenciamento genético de outros casos para verificar se a subvariante já infectou mais vítimas. Ele ressaltou a importância de todos completarem o esquema vacinai, especialmente neste momento de introdução dessa subvariante no País e da alta de casos.
"Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a 4 a dose e, dessa forma, não estão idealmente protegidos, principalmente em relação às novas variantes. Atualizar a sua condição vacinai é a melhor forma de proteção da covid e de suas variantes", alertou Gorinchteyn, que é médico infectologista.
PELO PAÍS. A subvariante também já foi detectada em mais três Estados. Casos já foram registrados no Rio, no Rio Grande do Sul e no Amazonas por meio de sequenciamento genético realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O Brasil tem visto alta de casos de covid-19 nas últimas semanas. A nova onda da doença pelo mundo veio juntamente com duas novas subvariantes da Ômicron, a BQ.i e a XBB, que já têm causado impacto na Europa, na China, nos Estados Unidos. As subvariantes são mutações dos coronavírus. A BQ.i, por exemplo, é "descendente" da BA.5, que era uma das prevalentes em todo o mundo, com a BA.4 - todas subvariantes da Ômicron.
Alguns especialistas dizem que a transmissibilidade da
BQ.1, assim como da XBB, tende a ser maior do que a de outras variantes que já circularam no País. Não há, porém, evidências científicas que confirmem esse potencial maior de contágio.
VACINA. Diante da nova onda, países como a Itália, e parte das cidades brasileiras, já ampliam a indicação da 5. a dose. Médicos ouvidos pelo Estadão, porém, defendem aumentar as coberturas com a 3º e a 4º injeção, mas não veem necessidade de ampliar o público que toma a 5º - hoje restrita a imunossuprimidos, como pacientes oncológicos ou transplantados.
As coberturas para a 3º injeção de reforço no País são de 48,9% e, para a 4º, de 16,2%. A proporção de crianças imunizadas com ao menos uma dose também é considerada baixa: de apenas 52,5%, na faixa de três até onze anos. Outras recomendações dos especialistas, sobretudo para grupos mais vulneráveis, é usar máscaras em ambientes fechados e evitar contato em caso de sintomas gripais.
Há cidades que já ampliaram dose para públicos mais amplos, a exemplo de Limeira (SP), que oferece para todos com mais de 50 anos, e Tatuí (SP), que recomenda para todos os adultos. A Secretaria de Saúde do Estado informou que aplica, atualmente, a 5. a injeção em imunossuprimidos com 18 anos ou mais e, também, na população em geral, com idade igual ou superior a 40 anos, que tenha iniciado vacinação com a Janssen.#
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Estado do Rio tem 5 das 11 mortes pela varíola dos macacos no País
O Estado do Rio de Janeiro já registrou cinco mortes por varíola dos macacos, também conhecida por monkeypox (MPX). Até esta terça-feira, o Rio de Janeiro tinha 1.249 casos confirmados da doença. Outros 349 registros de pacientes estavam em investigação e mais 143 casos eram considerados prováveis (tiveram o exame não coletado ou considerado inconclusivo).
O Rio é o Estado com mais mortes no País. Há ainda três óbitos pela doença em São Paulo e três em Minas Gerais, totalizando 11 no País, segundo o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde divulgado nesta semana. As últimas duas mortes foram confirmadas pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio na quinta-feira. Uma das vítimas era morador de Nova Iguaçu, na Baixada. Segundo a pasta, o homem de 46 anos era imunossuprimido.
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"Tivemos muitos pacientes que deixaram de fazer a 4." dose e dessa forma, não estão idealmente protegidos, principalmente em relação às novas variantes"
Jean Gorinchteyn Secretário Estadual da Saúde
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 08/11/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Custeio do piso da enfermagem entra na pauta da Câmara. Suspensão pelo STF termina hoje
Diagnóstico de câncer de próstata em homens é tardio pelo déficit de visitas ao médico
PGR quer arquivar acusação da CPI da Covid contra Bolsonaro
Covid: Médicos defendem tomar 3ª e 4ª doses, mas não veem necessidade de 5º reforço para todos
Ultraprocessados estão ligados a 57 mil mortes no Brasil em um ano
Doses mais altas em menos dias possibilitou tratar mais pacientes com radioterapia no SUS, mesmo na pandemia
REDE BRASIL ATUAL
Custeio do piso da enfermagem entra na pauta da Câmara. Suspensão pelo STF termina hoje
Deputados podem votar nesta segunda projeto que autoriza transferência de recursos ociosos que seriam utilizados no enfrentamento da pandemia de covid-19 para destravar o piso
São Paulo – O plenário da Câmara dos Deputados pode votar nesta segunda-feira (7), em sessão a partir das 17h, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 44/2022 que prorroga para 2023 a liberação de recursos dos fundos estaduais e municipais de saúde e assistência social. A medida, já aprovada pelo Senado, é uma alternativa para financiar o piso nacional da enfermagem.
O pagamento mínimo de R$ 4.750 para enfermeiros, R$ 3.325 para técnicos em enfermagem e R$ 2.375 para auxiliares e parteiras está previsto na Lei 14.434/2022, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), aprovada pelo Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). A legislação, no entanto, foi suspensa em setembro pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que alegou ser necessário analisar os impactos da nova remuneração mínima na qualidade dos serviços de saúde e no orçamento de municípios e estados.
A decisão, referendada pela maioria dos ministros da corte, acatou ação da Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) que contestou a validade do piso. A liminar ainda estabeleceu dois meses para que Executivo e Congresso explicassem o impacto financeiro e fonte de recursos para cumprimento da medida. O prazo, porém, termina nesta segunda. E a avaliação é que o piso da enfermagem possa ser novamente prorrogado pelo Judiciário, caso o Legislativo não ofereça uma alternativa.
Projetos em negociação
Os senadores vêm defendendo o PLP 44/2022 como uma proposta consistente para viabilizar o pagamento. Na prática, o projeto atualiza duas leis que autorizaram a transposição de saldos financeiros ociosos dos fundos estaduais e municipais. Desse modo, as verbas podem ser usadas dentro das áreas de saúde e assistência para finalidades diferentes das originais. O objetivo das leis era liberar recursos adicionais para o combate à covid-19 nos estados e municípios. A autorização, válida até o final de 2021, fica prorrogada para o final de 2023. Atualmente, há R$ 34 bilhões disponíveis nessas fontes.
O Dieese calcula que o incremento financeiro necessário para cumprimento do piso da enfermagem será de R$ 4,4 bilhões ao ano para os municípios. E de R$ 1,3 bilhão ao ano para os estados e R$ 53 milhões ao ano para a União. Já a Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas (CMB) aponta incremento de R$ 6,3 bilhões ao ano. O senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta no Senado e também do Orçamento de 2023, estima que a prorrogação das transposições financeiras liberaria imediatamente cerca de R$ 4 bilhões para os estados e municípios custearem o piso.
A medida seria apenas temporária, para permitir que os entes se planejem para assumirem o pagamento do patamar mínimo com recursos próprios no futuro. A proposta já teve regime de urgência aprovado na última terça (1º).
Expectativa da categoria
Mas, além dela, o Legislativo também discute outro projeto, o PLP 7/2022. O texto remaneja R$ 2 bilhões dos fundos de saúde e de assistência social de municípios, estados e do Distrito Federal para entidades filantrópicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é que o valor seja usado no próximo ano para pagar o piso nacional da enfermagem. A medida já foi aprovada pelos deputados e atualmente está em tramitação no Senado.
As duas casas também defendem a desoneração da folha de pagamentos do setor, o aumento dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), assim como a destinação de royalties do petróleo e de impostos de jogos de apostas para viabilizar a medida.
Em nota divulgada em seu site, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) afirmou ser grande a expectativa com o julgamento da Ação Direta da Inconstitucionalidade (ADI) 7.222, no Supremo, movida pela entidade patronal. A categoria indicou ainda que deve intensificar a mobilização junto ao Congresso Nacional para garantir o novo piso. “Os profissionais têm que cobrar de deputados e senadores que aprovem todos os projetos para viabilizar as fontes”, afirmou o conselheiro federal Daniel Souza, representante do Cofen no Fórum Nacional da Enfermagem.
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JORNAL FOLHA NOROESTE
Diagnóstico de câncer de próstata em homens é tardio pelo déficit de visitas ao médico
Nos últimos dois anos, doença já causou mais de 47 mil mortes, porém com diagnóstico precoce as chances de cura chegam a 90%
Mais de 47 mil óbitos foram registrados por câncer de próstata entre 2019 a 2021, conforme o sistema de informação sobre mortalidade do Ministério da Saúde. No ano passado 16 mil homens morreram em consequência da doença, o que corresponde a cerca de 44 mortes por dia. Para alertar sobre os riscos e estimular os cuidados com a saúde do homem, a Prati-Donaduzzi, que é referência na produção de medicamentos no Brasil, adere mais uma vez à campanha Novembro Azul e promove ações de conscientização sobre a doença.
Somos uma empresa que promove saúde e bem-estar, principalmente para os nossos colaboradores. Durante este mês, estaremos trazendo orientações sobre o tema, juntamente com os profissionais da Unimed no ônibus da saúde. Além disso, serão realizadas atividades de orientação a saúde, aferição de pressão e liberação de guia para o exame de PSA para os homens acima de 40 anos, contou o enfermeiro do Trabalho Saúde Ocupacional da Prati-Donaduzzi, Jonathan Calgaro Presa.
Na fase inicial, o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas, e muitas vezes é detectado apenas através dos exames PSA ou toque retal. Por isso, independente do surgimento dos sintomas é importante que o homem crie o hábito de realizar os exames de rotina.
O exame de sangue PSA pode ser recomendado a partir dos 50 anos, ou mais cedo para aqueles que têm histórico familiar da doença. Já nos casos mais avançados, o paciente pode apresentar dificuldade para urinar, micção frequentes, dores durante a relação sexual, disfunção erétil, presença de sangue na urina e dores pélvicas ou ósseas, alertou a oncologista clínica, Dra. Aline Bobato Lara.
Câncer de próstata tem até 90% de chance de cura
Ainda de acordo com a pesquisa do Ministério da Saúde, cerca de 31% dos homens não costumam ir ao médico rotineiramente e, consequentemente, não descobrem a doença no início, quando as chances de cura chegam a 90%. Hoje ainda existe uma resistência dos homens em realizar os exames de rastreamento, principalmente pelo receio e medo em procurar um urologista, eventualmente encontrar alguma alteração. Vale lembrar, que estes exames são fundamentais para um diagnóstico precoce do câncer de próstata, e que o toque retal não é um exame doloroso, ele é rápido e auxilia na identificação de lesões iniciais, orientou.
A médica explica como as pessoas podem incentivar seus parceiros realizarem o check-up anualmente. Nós sabemos que as mulheres se cuidam mais do que o homens, principalmente no mês dedicado para conscientização do câncer de mama, o Outubro Rosa. Mas em seguida vem o Novembro Azul, que é um movimento para lembrar da importância dos cuidados com a saúde do homem. É fundamental que esse autocuidado se estenda para os próximos meses do ano, conclui.
O tratamento do câncer de próstata dependerá do estadiamento da doença. Isso quer dizer que, nas fases mais iniciais, os procedimentos podem incluir: radioterapia, algumas vezes associadas ao bloqueio hormonal da testosterona, além de cirurgia para retirada da próstata. Em casos iniciais, podem ser realizados apenas o acompanhamento com exames, que é chamado de vigilância ativa, pela baixa agressividade do tumor. Já nos avançados com metástases, podem ser inseridas a terapia sistêmica com bloqueio hormonal da testosterona, quimioterapia, ou outras modalidades.
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O GLOBO
PGR quer arquivar acusação da CPI da Covid contra Bolsonaro
Para Procuradoria, presidente não incitou desrespeito a regras sanitárias
MARIANA MUNIZ E AGUIRRE TALENTO
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Superior Tribunal Federal (STF) o arquivamento das investigações abertas para apurar se o presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades incitaram a população a desrespeitar medidas de combate ao coronavírus durante a pandemia. O procedimento foi instaurado com base no relatório final da CPI da Covid, em novembro de 2021.
De acordo com o relatório do colegiado, Bolsonaro e outros agentes públicos teriam disseminado desinformação sobre o uso de máscaras, o lockdown e o isolamento social, além de ter posto em dúvida a eficácia da vacina e defendido o tratamento precoce contra a Covid, comprovadamente ineficaz, e a imunidade de rebanho.
Segundo a manifestação da PGR, porém, é "inadmissível o exercício de atos de persecução criminal sem qualquer lastro", uma vez que a conduta praticada por Bolsonaro teria ocorrido "dentro dos limites da liberdade de manifestação de pensamento e política e sem qualquer conteúdo alusivo à prática de crimes".
Ainda de acordo com o parecer da vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, "não há o mínimo elemento da prática do crime incitação do delito de colocação de pessoas em perigo de vida" nas falas do presidente sobre a pandemia.
APURAÇÃO PRORROGADA
Em agosto, o ministro Luís Roberto Barroso, atendendo a pedido da Polícia Federal (PF), havia prorrogado por 60 dias o prazo das investigações para apurar o comportamento sobre a pandemia do presidente, do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), Carla Zambelli (PL-SP), Beatriz Kicis (PLFF), Osmar Terra (MDB-RS), Ricardo Barros (PP-PR) e Carlos Jordy (PL-RJ) e do então ministro Onyx Lorenzoni.
Tomando como base o relatório da PF, a PGR afirma que "em nenhum momento" verificou-se que os os agentes públicos "incitaram a população a não usar a máscara de proteção individual e a realizar aglomerações".
"Houve, em verdade, publicações em que os indiciados manifestaram suas opiniões e ideias sobre as medidas de combate à pandemia, compartilharam reportagens e estudos científicos e questionaram as medidas impostas pelas autoridades sanitárias", afirma Lindôra.
O relatório elaborado pela PF afirma que não é possível extrai r da "narrativa apresentada pela CPI da Pandemia qualquer elemento" que permita concluir que as manifestações de Bolsonaro e dos demais parlamentares sobre o uso de máscaras e o isolamento social "sejam aptos a caracterizar condutas penalmente relevantes".
O documento contradiz o que a própria PF havia dito ao STF em outra apuração preliminar a respeito da pandemia. Em investigação sobre informações falsas divulgadas por Bolsonaro sobre uma suposta relação entre a vacina e a Aids, a corporação afirmou que a associação poderia ser classificada como uma contravenção penal de "provocar alarme a terceiros, anunciando perigo inexistente".
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O ESTADO DE S.PAULO
Covid: Médicos defendem tomar 3ª e 4ª doses, mas não veem necessidade de 5º reforço para todos
O Brasil tem visto alta de casos da covid-19, assim como nos Estados Unidos, na Europa e na China. Diante da nova onda, outros países, como a Itália, e parte das cidades brasileiras já ampliam a indicação da 5ª dose. Médicos ouvidos pelo Estadão, porém, defendem aumentar as coberturas com a 3ª e a 4ª injeção, mas não veem necessidade de ampliar o público que toma a 5ª - hoje restrita a imunossuprimidos, como pacientes oncológicos ou transplantados. As coberturas para a 3ª injeção de reforço no País são de 48,9% e, para a 4ª, de 16,2%. A proporção de crianças imunizadas com ao menos uma dose também é considerada baixa: de apenas 52,5%, na faixa de três até onze anos. Outras recomendações dos especialistas, sobretudo para grupos mais vulneráveis, é usar máscaras em ambientes fechados e evitar contato em caso de sintomas gripais. Nova onda de covid-19: Volto a usar máscara? Precisa de 5ª dose? Tire essas e outras dúvidas Há cidades que já ampliaram a 5ª dose para públicos mais amplos, a exemplo de Limeira (SP), que oferece para todos com mais de 50 anos, e Tatuí (SP), que recomenda para todos os adultos. A cidade do Rio de Janeiro também quer estender a recomendação para todos, após confirmar a circulação da subvariante da Ômicron BQ.1 no fim de semana. A Itália, em outubro, decidiu dar a 5ª dose para os idosos com mais de 80 anos.
O Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo informou que não há orientação para os municípios aplicarem a 5ª dose para a população em geral, só para imunodeprimidos sob avaliação clínica. A Secretaria de Saúde do Estado informou que aplica, atualmente, a 5ª injeção em imunossuprimidos com 18 anos ou mais e, também, na população em geral, com idade igual ou superior a 40 anos, que tenham iniciado o esquema vacinal com a Janssen.
Alexandre Naime Barbosa, infectologista, professor e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, não vê necessidade de 5ª dose para todos. "Em pacientes imunossuprimidos, o esquema básico é considerado com três doses, mais duas de reforço, totalizando cinco. Já na população em geral, o esquema básico são duas doses e então temos as doses 3 e 4 de reforço", explica.
"Mais importante do que ampliar doses para 5ª e 6ª doses, é garantir cobertura alta de 4ª dose para pessoas acima de 40 anos" diz Julio Croda, médico infectologista da Fiocruz. "O importante é que a maioria das pessoas tenha tomado uma dose de reforço nos últimos quatro meses", enfatiza.
Outra estratégia para conter a nova subvariante é o uso da vacina bivalente da Pfizer, atualizada para as cepas do vírus identificadas mais recentemente. Estudos preliminares já mostraram que essa nova versão do vírus tem maior chance de escapar da proteção oferecida pelos imunizantes já aplicados.
"A BQ.1 tem escape de reposta imune maior e já temos dados dela sobre anticorpo neutralizante, que está relacionado à proteção contra infecção. Dessa forma, fica claro que a vacina bivalente garante maior nível de anticorpo neutralizante e, portanto, maior proteção para a BQ.1 , afirma Croda.
Um pedido de autorização para uso emergencial da vacina ambivalente no Brasil foi feito pela Pfizer à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro, mas ainda não foi avaliado. Em nota, a farmacêutica disse que ainda está investigando a efetividade do imunizante bivalente contra a subvariante BQ.1 e espera ter dados concretos em breve.
Procurada, a Anvisa disse que "os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posteriormente serem encaminhados à diretoria" para deliberação. A vacina ambivalente já está disponível na Europa, Estados Unidos, Japão, Argentina, Chile, entre outros países.
Em nota, o Ministério da Saúde disse monitorar a evolução das coberturas vacinaispara todas as faixas etárias. Até a tarde desta segunda-feira, 7, mais de 519 milhões de doses foram distribuídas de forma proporcional para o todo o País, afirma a pasta. Ainda conforme o órgão, a importância do reforço é reforçada por meio de campanhas.
Para Evaldo Stanislau, infectologista do Hospital das Clínicas da USP, também é preciso acelerar a vacinação das crianças na faixa de seis meses a dois anos. O imunizante já foi comprado pelo governo federal em outubro, mas as doses devem ser distribuídas só nesta semana. "Seria importante fechar as portas para o vírus em populações que facilitam a sua disseminação, como é o caso da pediátrica, antes de falarmos em ampliar a 5º dose para a população como um todo", alerta.
É preciso avaliar uso de máscaras, dizem especialistas
Segundo Alexandre Naime Barbosa, é recomendado que cada um faça uma avaliação individual de risco e adote cuidados baseados na sua condição de saúde. A orientação é de que idosos acima de 75 anos, pessoas que passaram por transplante de órgão recente, pacientes com doença de lúpus e imunossuprimidos, em geral, evitem aglomerações e utilizem máscaras sempre que tiverem contato com outras pessoas.
Em Pernambuco, a Secretaria de Saúde voltou a recomendar máscaras para idosos, imunodeprimidos e pessoas com sintomas gripais, após verificar aumento de infecções. Em Recife, a taxa de testes positivos subiu de 15,5% na última semana de outubro para 25,1% na primeira semana de novembro. "Quem está com sintoma gripal deve usar máscara, fazer testagem para a doença e cumprir o tempo de isolamento. Idosos e imunodeprimidos também devem usar protetor facial", recomendou o secretário estadual da Saúde, André Longo.
O Rio Grande do Sul, outro local onde a circulação da variante BQ.1 já foi confirmada, também recomenda máscara para os imunocomprometidos, idosos e pessoas com comorbidades em locais fechados ou pouco ventilados. Também devem usar a proteção quem está com sintomas respiratórios ou tem contato com pacientes confirmados para covid-19.
Pessoas com condições de saúde normais e que não são idosas devem usar máscara apenas em ambientes fechados, com aglomeração e sem circulação de ar. Se infectadas, devem utilizar máscaras sempre que tiverem contato com outras pessoas.
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CORREIO BRAZILIENSE
Ultraprocessados estão ligados a 57 mil mortes no Brasil em um ano
O consumo de alimentos submetidos a muitos processos industriais foi associado a mais de 10% das mortes prematuras e evitáveis por todas as causas registradas no Brasil, em 2019
Pela praticidade e pelo custo acessível, os ultraprocessados estão substituindo as refeições tradicionais, feitas a partir de ingredientes in natura. Especialistas têm alertado o quanto a troca pode impactar diretamente na saúde da população. Um estudo publicado ontem, na revista American Journal of Preventive Medicine, mostra esse efeito nos brasileiros: o consumo de alimentos submetidos a muitos processos industriais foi associado a mais de 10% das mortes prematuras e evitáveis por todas as causas registradas no Brasil, em 2019.
No estudo, liderado pela Universidade de São Paulo (USP), os cientistas consideraram informações sobre o consumo alimentar presentes na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017 e 2018, a composição da população e de mortalidade brasileira, além de dados recentes da literatura internacional sobre a ingestão de ultraprocessados. Os resultados mostraram que, em todas as faixas etárias e em todos os gêneros, o consumo de ultraprocessados variou de 13% a 21% da ingestão total de alimentos no Brasil, no período estudado.
Um total de 541.260 pessoas com idade de 30 a 69 anos morreram prematuramente em 2019, sendo que 261.061 desses óbitos ocorreram por doenças evitáveis não transmissíveis. As ferramentas de modelagem indicaram que aproximadamente 57 mil dessas mortes poderiam ser associadas ao consumo dos industrializados, correspondendo a 10,5% do montante e 21,8% de todas as mortes por doenças não transmissíveis na população adulta.
Os cientistas também avaliaram alguns cenários de redução no consumo de ultraprocessados e os possíveis impactos. Diminuir em 10% a ingestão desses alimentos poderia prevenir 5,9 mil mortes prematuras por ano. O número de vidas preservadas chegaria a 29 mil com a adoção de hábitos mais saudáveis e restrição em 50% na quantidade de industrializados ingeridos. "Colocando em uma linha temporal, se o brasileiro voltasse aos números de consumo por ultraprocessados que tínhamos há 10 anos, seriam 12 mil mortes prevenidas anualmente", afirma Eduardo Nilson, autor principal do estudo e integrante do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP.
Políticas públicas
Segundo o cientista, uma ferramenta para estimar as mortes atribuíveis a um hábito alimentar de baixo teor nutricional pode auxiliar as autoridades nas tomadas de decisão. Essas informações devem ser consideradas como prioridade em termos de definição de políticas públicas no Brasil, tanto de taxação de alimentos quanto de produção. E isso está alinhado, inclusive, com o próprio Guia Alimentar da População Brasileira, que já fala em restringir o consumo de ultraprocessados, de fazer a base da dieta com alimentos in natura e minimamente processados", justifica.
Gislaine Ferreira, nutricionista do Hospital Sírio-Libanês de Brasília, lista algumas dessas formulações industriais cada vez mais presentes na rotina do brasileiro: salsichas, hambúrgueres, nuggets de frango, sorvetes, chocolates, biscoitos, salgadinhos, refrescos e refrigerantes, entre outras. A especialista lembra, ainda, que o consumo desses alimentos está associado a muitos desfechos de enfermidades. "Principalmente obesidade, doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer", diz. "Também representa, como mostrado no estudo, uma causa significativa de mortes evitáveis e prematuras entre os adultos brasileiros. Isso se dá devido à alta carga de sódio, açúcar e gordura trans presentes nesses alimentos."
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PORTAL SEGS
Doses mais altas em menos dias possibilitou tratar mais pacientes com radioterapia no SUS, mesmo na pandemia
Apesar do represamento de diagnósticos de câncer na pandemia, o volume de pacientes que receberam radioterapia no período aumentou no Sistema Único de Saúde (SUS). Especialistas destacam a adesão dos serviços à modalidade de hipofracionamento, que possibilita tratar o paciente em 15 ou menos sessões ao invés das convencionais 25 a 30, reduzindo o número de vezes que o paciente precisa se deslocar em longas distâncias
Com a pandemia, que resultou em represamento de diagnóstico e tratamento de câncer, principalmente em regiões nas quais os pacientes precisam se deslocar em longas distâncias, os serviços especializados ampliaram a oferta de radioterapia hipofracionada, que consiste na diminuição do número de sessões, com doses mais altas em cada sessão, de forma segura e eficiente. Pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) aponta que, já nos primeiros meses de pandemia, houve incremento na indicação do hipofracionamento em 77,8% dos serviços do país. Por meio deste levantamento, constatou-se que a mama foi o principal sítio tumoral em que houve mais redução do número de sessões de radioterapia combinado ao aumento das doses: em 97,4% dos locais analisados.
O reflexo dessa medida é observado pela SBRT, que levantou na base TABNET/DataSUS - Painel Oncologia - do Ministério da Saúde - o número de procedimentos realizados a cada ano. Com aumento sequencial, foram 42.142 (2019), 49.124 (2020) e 52.095 (2021).
"A realização de hipofracionamento em mais serviços especializados possibilitou, na pandemia, encurtar distâncias e diminuir o fluxo de pacientes nas unidades de saúde", ressalta a médica radio-oncologista Nilceana Maya Aires Freitas, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Radioterapia e pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Câncer de Mama. Segundo a SBRT, a média percorrida pelos pacientes oncológicos para realização da radioterapia no SUS é de 72 km. A SBRT recebeu relatos de pessoas que precisaram percorrer até 1600 km para receber o tratamento. "É importante lembrar que nós temos uma defasagem muito significativa no número de equipamentos de radioterapia no Brasil: um terço a menos do recomendado pela Organização Mundial de Saúde para atender os pacientes de câncer", afirma a radio-oncologista.
O impacto positivo do hipofracionamento no câncer de mama - Exemplificando pelo câncer de mama, após a cirurgia conservadora, o número convencional é de 25 a 30 sessões diárias, com o paciente precisando se deslocar todos esses dias. A radioterapia hipofracionada, no entanto, reduz a quantidade de sessões para 15 ou menos, dependendo do caso, sem submeter às pacientes aos riscos da toxicidade e sem aumento do risco de recidiva (volta da doença).
"Ao longo dos anos, os estudos em radioterapia buscaram encurtar o tempo de tratamento que a paciente fica nas sessões. Era comum antes a paciente fazer a radioterapia para o câncer de mama durante um mês e meio, vindo todos os dias para a clínica. Hoje, ela já pode fazer o tratamento em menos tempo, mas preservando os benefícios", explica Nilceana Freitas. Segundo a radio-oncologista, os benefícios desse tratamento envolvem aspectos da saúde do corpo e da mente. Ela explica que menos sessões de radioterapia no dia a dia da paciente possibilita conforto psicológico, pelo fato do retorno mais rápido à rotina de trabalho, além de facilitar o convívio familiar. Em casos selecionados, é possível inclusive fazer o tratamento em cinco aplicações de radioterapia em toda a mama. Trata-se do esquema chamado de hipofracionamento extremo.
Além disso, também em paciente selecionadas, pode-se lançar mão de uma modalidade chamada radioterapia parcial da mama. Isso significa tratar apenas a região em que estava o tumor, poupando, portanto, grande parte dos tecidos glandulares e órgãos saudáveis ao redor da mama (como pulmão e coração). Existem diversas modalidades técnicas de radioterapia parcial da mama incluindo a radioterapia intraoperatória que pode ser realizada durante o ato cirúrgico em apenas uma única aplicação. No que se refere a radioterapia intraoperatória há um baixo índice de radiação e contaminação para a equipe e para a paciente. Assim, não chega doses de radiação para a costela, musculatura, pulmão muito menos para o coração. Essas áreas são preservadas", relata Nilceana Freitas.
Sobre a Sociedade Brasileira de Radioterapia
A Sociedade Brasileira de Radioterapia, fundada em 1998, é uma associação civil, brasileira, associativa e científica de direito privado, sem fins lucrativos, que reúne e representa os médicos radio-oncologistas, legalmente registrados no Brasil.
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Assessoria de Comunicação
Convite: Capacitação em Manejo Clínico das Arboviroses
CONVITE - CAPACITAÇÃO EM MANEJO CLÍNICO DAS ARBOVIROSES
A Superintendência de Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás convida médicos e enfermeiros para a Capacitação em Manejo Clínico das Arboviroses - Dengue, Chikungunya e Zika.
O evento será realizado amanhã, 8 de novembro, às 10 horas, no formato online (plataforma Zoom) e vai abordar temas, como o cenário epidemiológico do Estado de Goiás, abordagem sindrômica, diagnóstico, tratamento e vigilância laboratorial.
Acesse e participe:
Entrar na reunião Zoom
https://us06web.zoom.us/j/86993357098?pwd=Q091VTAyMXo3VUVzb3ZVczlpdlJhUT09
ID da reunião: 869 9335 7098
Senha de acesso: 053088
CLIPPING AHPACEG 05 A 07/11/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Senado vai analisar PEC que estabelece piso salarial para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais
Governo eleito prevê retomar programa Mais Médicos e R$ 23 bi extras na Saúde
Ex-ministros do PT e aliados de Alckmin são cotados para ministério
Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirma circulação da subvariante Ômicron
Saúde de Goiânia fará 600 cirurgias de catarata nesta semana
Artigo - Um olhar para as soluções e tendências da saúde
O desastre das empresas de saúde, por Luis Nassif
Dia da Malária: Tocantins celebra três anos sem registro de casos de contaminação local
RÁDIO SENADO
Senado vai analisar PEC que estabelece piso salarial para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais
O Senado vai analisar a PEC 24/2022, que estabelece um piso salarial nacional para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Pelo texto, esses profissionais seriam incluídos na Emenda Constitucional que assegurou a remuneração mínima da enfermagem em R$ 4.750. O autor, senador Angelo Coronel (PSD-BA), argumenta que se trata de uma questão de justiça com essas categorias que lutam muito para recuperar a saúde das pessoas internadas.
O Senado vai analisar uma proposta de emenda à Constituição que estabelece um piso salarial nacional para fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. A intenção é incluir esses profissionais entre os beneficiados pela Emenda Constitucional 124, de 2022, que fixou em R$ 4.750 o piso para o enfermeiro, o técnico de enfermagem, o auxiliar de enfermagem e a parteira. O autor, senador Angelo Coronel, do PSD da Bahia, argumenta que fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais "desempenham papel de suma importância para a recuperação e o desenvolvimento da capacidade física de pacientes, contribuindo para o bem-estar deles por meio de intervenções não farmacológicas e que melhoram dores, insônias, postura e doenças”. Cria piso salarial que mínimo para essas duas categorias e fico feliz porque vamos fazer justiça para com essa categoria que realmente é quem luta muito para recuperar a saúde das pessoas que fiam interndas em hospitais. A PEC aguarda distribuição para a Comissão de Constituição e Justiça, que decidirá sobre a admissibilidade antes da votação em Plenário. O piso nacional da enfermagem está com pagamento suspenso por decisão do Supremo Tribunal Federal, que aguarda a definição da fonte do pagamento pelos governos e iniciativa privada. O Senado aprovou um projeto para ajudar estados e municípios, que terão acesso aos recursos dos fundos estaduais e municipais de saúde e assistência social. Uma outra proposta também aprovada pelos senadores cria o piso nacional dos fisiterapeutas e terapeutas ocupacionais com salários de R$ 4.800. A iniciativa do senador Angelo Coronel estabelece, ainda, uma jornada de 30 horas semanais.
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AGÊNCIA ESTADO
Governo eleito prevê retomar programa Mais Médicos e R$ 23 bi extras na Saúde
A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estima que os compromissos firmados durante a campanha na área da saúde vão exigir uma recomposição orçamentária de R$ 23 bilhões para 2023. O valor será incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição ou qualquer alternativa negociada com o Congresso.
O cálculo tem por objetivo assegurar recursos para alcançar ao menos cinco metas: abastecer as farmácias do Sistema Único de Saúde (SUS), retomar o programa Farmácia Popular, ampliar a cobertura vacinal, realizar mutirões para atender à demanda reprimida por exames, consultas e cirurgias e ainda implementar um sistema de saúde digital, com ampliação da telemedicina.
O montante de recursos tem por objetivo corrigir o corte proposto pela gestão Jair Bolsonaro (PL) no orçamento da saúde para 2023. A redução de R$ 22,7 bilhões em relação à verba deste ano foi alvo de denúncia do Conselho Nacional de Saúde a organismos internacionais sob a alegação de que atingiria a oferta de medicamentos, ações de prevenção e controle de doenças. Só o programa de imunização, por exemplo, perderia R$ 5 bilhões.
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Com mais de 150 milhões de brasileiros dependentes do SUS e um Ministério da Saúde desacreditado após a pandemia de covid-19, a transição na área será voltada, inicialmente, a oferecer o básico à população. "Temos de assegurar recursos para comprar de dipirona a medicamentos para a aids, que estão em falta nas farmácias do SUS de todo o País", afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE), um dos responsáveis pela elaboração do programa de Lula na área.
O sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Medicina da USP e ex-diretor-presidente da Anvisa, disse que a aquisição de remédios básicos é uma demanda urgente. "A Farmácia Popular atende, por exemplo, quem tem hipertensão e diabetes, doenças que mais matam no Brasil hoje."
Imunização
Segundo Costa, o novo governo também vai priorizar a realização de campanhas para que o Brasil volte a atingir as metas de cobertura de diversos imunizantes. Ele afirmou que há preocupação especificamente em relação à poliomielite, cuja cobertura está em 65% do público-alvo. Em 2015, o índice foi de 98%.
"Há municípios com 100% de cobertura do programa Saúde da Família e com baixa cobertura vacinal. Isso não pode acontecer", disse a epidemiologista Carla Domingues, que coordenou o Programa Nacional de Imunizações (PNI) entre 2011 e 2019.
A promessa de atender à demanda de procedimentos represada por causa da pandemia já estava no plano de governo de Lula, mas, após a chegada da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à campanha, ganhou mais destaque. Entre as possibilidades estão a contratação de exames na rede privada e a ampliação da fatia pública do Produto Interno Bruto (PIB) destinada à saúde, hoje em 3,8%, para ao menos 5%.
No Brasil, o índice geral de investimento na saúde não é baixo - cerca de 9,6% do PIB -, mas a divisão dos gastos públicos e privados está muito aquém da dos países desenvolvidos. No Reino Unido, por exemplo, onde há um amplo sistema público, a fatia privada representa 2,2% dos recursos, enquanto no Brasil esse índice é de 5,9%.
Para a professora e pesquisadora Ligia Bahia, da Universidade Federal do Rio, Lula precisa enfrentar o subfinanciamento com políticas federais progressivas. "Mais recursos públicos devem ser alocados para reduzir tempos de espera e exigir resultados positivos para a melhoria da saúde. O papel do governo federal é liderar Estados e municípios para a implementação de iniciativas de valorização do SUS."
Concurso
Outro plano do novo governo, ainda não detalhado, é retomar o programa Mais Médicos, para levar profissionais para unidades de saúde das periferias ou distantes dos grandes centros. Desta vez, porém, não há planos de trazer médicos cubanos.
Para Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz e membro da Academia Nacional de Medicina, o ideal seria a realização, logo no início do mandato, de um concurso público emergencial. "Um concurso que ofereça bons salários, ajuda de custo para moradia e um plano de carreira para fixar médicos, com questões contratuais que condicione esse plano à permanência deles nesses locais por um período predeterminado", afirmou.
O enfrentamento do aumento de brasileiros com transtornos mentais também deve ser prioridade. Há a expectativa de criação da Secretaria Nacional de Saúde Mental, o que fortaleceria as políticas públicas voltadas à área. A ação foi uma das condições impostas pelo deputado André Janones (Avante-MG) para abandonar a candidatura presidencial e apoiar Lula.
"Apresentei essa exigência para Lula, Gleisi (Hoffmann) e (Aloizio) Mercadante e aceitaram de imediato, não colocaram nenhum empecilho", afirmou Janones.
Ele defende que a criação da secretaria seja acompanhada do fortalecimento dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e da ampliação da lista de medicamentos para transtornos psiquiátricos oferecidos no SUS. "São poucas opções e os que não estão no SUS são caros. A maioria da população nem sempre tem acesso aos melhores tratamentos. Isso precisa mudar", disse ele.
A equipe de Lula ainda precisará encontrar recursos para outras demandas da área, como a implementação do piso nacional da enfermagem aprovado pelo Congresso, mas suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Durante a campanha, o petista defendeu o piso e se mostrou disposto a negociar com Estados e municípios, que alegam dificuldades financeiras para cumprir a lei. Segundo estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o impacto fiscal estimado é de R$ 10,5 bilhões ao ano.
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Ex-ministros do PT e aliados de Alckmin são cotados para ministério
Sanitaristas que já lideraram o Ministério da Saúde em governos do PT e médicos aliados do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) são alguns dos cotados para assumir a pasta a partir de 2023. Do primeiro grupo, são cogitados o médico e senador Humberto Costa (PT-PE), que comandou a pasta entre 2003 e 2005, e o sanitarista e professor Arthur Chioro, ministro entre 2014 e 2015 ? ambos membros do comitê que elaborou as propostas de Lula na área da saúde. O médico e deputado federal Alexandre Padilha, titular do ministério entre 2011 e 2014, também é cotado, mas deverá comandar outro ministério no governo.
Ex-secretários da Saúde de São Paulo nas administrações Alckmin, o infectologista David Uip e o radiologista Giovanni Guido Cerri, ambos professores da Universidade de São Paulo (USP), são nomes considerados caso a indicação para a pasta seja feita pelo vice-presidente.
Correm por fora nos bastidores da campanha dois médicos que tiveram protagonismo durante a pandemia de covid-19 contra o negacionismo científico: o sanitarista Gonzalo Vecina, professor da Faculdade de Medicina da USP, ex-secretário da Saúde da capital paulista e ex-diretor-presidente da Anvisa, e a pneumologista Margareth Dalcolmo, pesquisadora da Fiocruz.
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Secretaria Municipal de Saúde do Rio confirma circulação da subvariante Ômicron
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou, neste sábado (5/11), que foi confirmado um caso de covid-19 provocado pela subvariante Ômicron BQ.1 na capital fluminense. A circulação da subvariante na cidade foi detectada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) por meio de sequenciamento genético.
A Secretaria de Saúde informou em postagem nas redes sociais que "segue monitorando o panorama da covid-19" na cidade e alertou sobre a necessidade de que os moradores concluam o esquema vacinal. "No momento, a recomendação é para que aqueles que ainda não tomaram a dose de reforço da vacina contra a covid-19 procurem uma unidade para concluir o esquema de imunização a partir de segunda-feira", orientou.
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A REDAÇÃO
Saúde de Goiânia fará 600 cirurgias de catarata nesta semana
Goiânia - A Secretaria Municipal de Saúde fechou parceria com Fundação Banco de Olhos e Hospital de Olhos Vila Nova para a realização de 600 cirurgias de catarata em uma semana. Os procedimentos terão início na segunda-feira (7/11) e vão até a sexta-feira (11).
“Essa ação tem um impacto social enorme, estamos falando de homens e mulheres que voltarão a enxergar normalmente. Muitas pessoas têm seus trabalhos prejudicados por conta da catarata”, aponta o prefeito Rogério Cruz.
O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, relata que o convite foi feito a todos os prestadores que realizam esse tipo de procedimento pelo SUS, "desde públicos, filantrópicos até os privados e esses dois aceitaram o desafio de fazer esta semana de cirurgias”.
Os pacientes que farão a cirurgia já foram regulados, fizeram os exames pré-operatórios e estão sendo contactados pelos prestadores.
“São ligações telefônicas e mensagens realizadas de forma incessante para que o paciente não perca a sua vez, por isso, é de suma importância que todos mantenham seus cadastros no SUS atualizados”, assinala Cruz.
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MEDICINA SA
Artigo - Um olhar para as soluções e tendências da saúde
Quando a pandemia de Covid-19 surgiu o mundo se deparava com outro cenário na área da saúde. Não se discutia o impacto das vacinas, as consultas médicas ainda eram restritas aos consultórios e pouco se falava em telemedicina. Se por um lado, e infelizmente, a pandemia trouxe a perda de milhões de vidas, por outro, possibilitou reflexões importantes para a estrutura de saúde e, principalmente, para inovações tecnológicas que podem beneficiar a vida dos pacientes.
Hoje, por exemplo, o contato com o médico acontece onde o paciente desejar, graças ao atendimento a distância. Antes da pandemia, debates sobre o autocuidado e a saúde mental estavam até presentes, mas não pareciam fazer tanto sentido. Já no atual cenário, é extremamente necessário ampliarmos os atendimentos, tratamentos e formas de oferecer serviços com essa finalidade.
Neste sentido, olhar para as tendências de saúde é um convite para aprofundar a discussão sobre a melhoria do acesso, bem como os caminhos já disponíveis para proporcionar soluções positivas a todos – sejam eles pacientes, profissionais de saúde, médicos e empresas.
Uma via muito robusta, e que seguirá cada vez mais forte, é a da digitalização na saúde. Segundo estudo de análise de negócio da CB Insights, a aceleração da transformação digital já corresponde a 40% do mercado global do setor, por meio da atuação de startups e de outros players digitais.
Com isso, veremos cada vez mais a Inteligência Artificial em diversos campos da saúde. Prontuários eletrônicos inteligentes, que traduzem e relatam o histórico do paciente, além de dispositivos em exames e cirurgias complexas, que auxiliam a tomada de decisão do médico. São exemplos de soluções em expansão e que unem recursos digitais à prática clínica.
No campo da Internet of Medical Things – Internet das Coisas Médicas –, os gadgets, smartphones, ou wearables como os relógios digitais, apoiam o monitoramento da saúde, os hábitos saudáveis e a identificação de sintomas importantes da jornada do paciente.
Com esses dispositivos, a telemedicina está sendo ampliada com a adição de laudos à distância, diagnósticos online e, futuramente, exames como o eletrocardiograma a partir de aparelhos móveis. E tudo isso será fomentado pela presença do 5G, tornando o processo mais assertivo, ágil e dinâmico para usuários e especialistas. Ainda que nada substitua o contato humano e a presença do médico, esse é um caminho importantíssimo para a saúde chegar a áreas remotas. Quando olhamos para um país continental como o nosso, isso representa um avanço na qualidade de vida das pessoas e na economia para os sistemas de saúde.
Softwares de gestão, que unificam as áreas administrativas e de atendimento em um só ambiente digital, também têm sido aprimorados e sinalizam celeridade para que os especialistas foquem naquilo que mais importa: o cuidado com as vidas. O profissional da medicina se beneficiará cada vez mais da realidade virtual – na aprendizagem do ofício e no tratamento das pessoas.
Todos esses avanços incidem na melhoria de pesquisas e estudos comportamentais, gerando fluxos de dados que contribuem para a formação de tendências e de cenários, auxiliando na previsibilidade de acontecimentos e até mesmo de futuras pandemias. Saúde é cada vez mais o tema prioritário, e é incrível observar a evolução dos recursos disponíveis.
Como vários desses avanços se aceleraram durante a maior pandemia dos últimos 100 anos, isso demonstra que, nas crises, o que faz a diferença é como as enfrentamos. E que a tecnologia nos ajuda a simplificar, agilizar e tornar mais eficiente nossa operação, tendo as pessoas no centro do trabalho.
*Luiz Paulo Tostes Coimbra é presidente da Unimed Nacional.
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JORNAL GGN
O desastre das empresas de saúde, por Luis Nassif
As ações das empresas de saúde desabaram nos últimos dois anos, com a única exceção da Hypera Pharma.
Diagnóstico da América S.A. (DASA), por exemplo, desabou 89,8% em relação ao pico de R$ 199,00 em 19.01.2021. É uma empresa de diagnósticos.
No caso do Hapvida, o pico de R$ 18,07 foi em 08.02.2021. De lá para cá, houve queda de 56,6%.
Já a Rede D?Or sofreu uma queda de 56,3% em relação ao pico de R$ 76,25 de 24.08.2021.
A Qualicorp perdeu 76,4% do valor em relação ao pico de R$ 34,28 de 05;03;2021.
Mesmo operadores de planos odontológicos, como a Odontoprev, escapou da queda, com 42% a menos que o pico de R$ 14,96, de 30.09.2021.
Nem mesmo empresas tradicionais, como o Laboratórios Fleury, escaparam da queda. No seu caso, o último fechamento registrou queda de 33,9% em relação ao pico de R$ 28,70 em 02.02.2021.
Já a Kora Saúde está próxima de virar pó. Seu papel fechou em R$ 2,12, com queda de 74% sobre o pico de R$ 8,15 de 19.08.2021.
Poucas se salvaram. É o caso da Hermes Pardini, empresa de diagnóstico, que está apenas 5,5% abaixo do pico de 31.08.2021.
Ou o Grupo Alliar, que está próximo do pico de R$ 21,27 de 20.10.2022.
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GAZETA DO CERRADO
Dia da Malária: Tocantins celebra três anos sem registro de casos de contaminação local
O Tocantins é um dos Estados da região amazônica que contribui com o menor número de casos notificados de malária no país. No dia em que se comemora o Dia da Malária nas Américas (6 de novembro), o Estado celebra três anos (desde 2019) sem registro de casos autóctones, quando a pessoa é contaminada no seu território, contribuindo para a eliminação da doença no país e nas Américas. Nos últimos três anos foi reduzido em 100 % o número de casos autóctones e 70% os casos importados.
"Os dados foram alcançados graças ao acompanhamento sistemático dos casos importados, detecção e tratamento adequado, prevenção e controle de eventuais surtos, disponibilidade de novos métodos diagnósticos (Teste de Diagnóstico Rápido), desenvolvimento de ações contínuas de educação em saúde e maior visibilidade da doença nos canais de comunicação locais. Um trabalho incansável dos profissionais do Estado e dos Municípios", disse o assessor técnico do Programa Estadual de Malária do Tocantins da Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO), Marco Aurélio Martins.
Atualmente, os casos notificados no Estado são 100% importados, com 18 registros em 2022, advindos dos demais estados da região amazônica - (Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima) e de outros países (Angola e Suriname).
Plano de Eliminação
O técnico complementa que o Tocantins faz parte do Plano Nacional de Eliminação da Malária, do Ministério da Saúde (MS), o qual busca diminuir o número de casos autóctones (transmitidos dentro do país) para menos de 68 mil até 2025, reduzir a quantidade de óbitos para zero até 2030 e eliminar a doença no território brasileiro até 2035. "O Estado, juntamente com os municípios, trabalham para evitar a reintrodução da transmissão autóctone de malária, fortalecendo a vigilância e principalmente intensificando ações para melhorar a detecção precoce e o tratamento oportuno dos casos", pontuou.
A consultora técnica do Ministério da Saúde (MS) para eliminação da malária, Joana Martins de Sena disse que o Tocantins, junto com os demais estados da Federação, assinou a carta de compromisso para viabilizar condições necessárias para execução dos planos de eliminação da doença no Estado e apoiar os municípios. "O Tocantins e seus municípios prioritários já trabalham com os Planos de Eliminação desde 2020, o que já traz resultados relevantes para o Estado e o país".
Malária
É uma doença febril aguda, potencialmente fatal, causada por parasitos (Plasmodium) que são transmitidos às pessoas pela picada do mosquito fêmea infectada Anopheles (conhecido popularmente como suvela).
Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e calafrios, aparecem geralmente entre 8 e 15 dias após a picada do mosquito e podem ser leves e se confundir com outras doenças febris. O diagnóstico pode ser feito por meio da coleta de sangue retirada na ponta do dedo e o resultado sai em até 24 horas nos laboratórios públicos ou na rede particular.
O tratamento é feito com antimaláricos conforme a espécie de malária (P. vivax e P. falciparum) e peso do paciente. É importante concluir o tratamento para cura completa da doença, mesmo que tenham desaparecido os sintomas ao tomar as primeiras doses.
Prevenção
As medidas de prevenção são de extrema importância, especialmente para viajantes/turistas, garimpeiros, pescadores e trabalhadores que se expõem em áreas de matas. A doença pode ser prevenida adotando medidas como: não se expor no horário de atividade do mosquito transmissor que é principalmente ao anoitecer e ao amanhecer e usar roupas de mangas longas que protejam braços e pernas, repelentes, mosquiteiros, telas em portas e janelas em regiões de matas e beiras de rios.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 04/11/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Testes de laboratório indicam aumento dos casos de covid
Goiana é cotada para Ministério da Saúde de Lula
Casos de Influenza A aumentam e vacina é principal prevenção, alerta infectologista
Fundo de Mark Zuckerberg investe na startup de saúde Beep
Monkeypox pode ser transmitida mesmo sem sintomas
Prefeitura de Goiânia amplia liberação de guias no Imas, aos finais de semana
O ESTADO DE S.PAULO
Testes de laboratório indicam aumento dos casos de covid
CAIO POSSATI
Os resultados de laboratórios particulares indicam aumento no número de testes positivos de covid-19 no Brasil. Entre 8 e 29 de outubro, o País saltou de 3% para 17% de novos diagnósticos confirmados para o vírus em relação ao total, segundo levantamento do Instituto Todos pela Saúde A Europa já tem visto uma elevação de casos e internações. Especialistas afirmam que é improvável que o Brasil sofra um pico tão grande como ocorreu no primeiro semestre do ano passado, mas dizem que é preciso monitorar o surgimento de variantes e a redução dos protegidos com o reforço vacinai.
DADOS. O levantamento inclui uma amostra de 595,5 mil testes dos laboratórios Dasa, DB Molecular e HLAGyn, realizados entre 5 dezembro de 2021 e 29 de outubro de 2022. De acordo com o instituto, houve aumento significativo da positividade nos diagnósticos em Estados como Mato Grosso, onde o crescimento foi de 3% para 18%; São Paulo, de 10% para 19%; e também no Rio, que registrou uma escalada de 15% para 26%. Se confirmada uma nova onda, seria a terceira registrada no País em menos de um ano, todas ocasionadas pela variante Ômicron.
"Felizmente, onda após onda, temos visto números de hospitalizações e mortes cada vez menores"
Anderson Brito Pesquisador
A primeira, entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022, foi provocada pela sub-linhagem BAi da variante; a segunda, entre maio e julho, foi causada pelas linhagens BA.4 e BA.5, que são, hoje, as que circulam no Brasil com maior frequência. "Há algumas semanas, regiões como Japão e França têm enfrentado surtos causados por descendentes da variante Ômicron BA.5. E esse aumento da positividade de testes no Brasil muito provavelmente está sendo ocasionado por linhagens que já circulam aqui ou por novas variantes que circulam globalmente", afirma Anderson Brito, pesquisador científico do ITpS, responsável pela coordenação dos relatórios.
"Muito provavelmente, a gente vai observar o cenário mudando ao longo das próximas semanas, indicando uma elevação no número de casos", alerta Anderson Brito. É difícil de prever o impacto da nova onda, segundo o pesquisador, porque depende da variante circulante e dos níveis de proteção a nível populacional. Mas, para ele, é "improvável" que o Brasil sofra, novamente, impactos grandes.
BALANÇO. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 399 milhões de doses foram aplicadas. Com isso, 91,5% da população tomou a primeira dose e 85,8% receberam duas.
Mesmo assim, o pesquisador do ITpS alerta que linhagens responsáveis pelo aumento de casos positivos em países da Europa, como a França, devem chegar ao Brasil. É o caso da BQ.1.1, que se origina da variante BA.5. "É provável que essa variante chegue ao Brasil. É normal começar a vir linhagens modificadas com mutação que dão vantagens, de forma a conseguirem evitar o reconhecimento pelo nosso sistema imunológico", explica.
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O HOJE
Goiana é cotada para Ministério da Saúde de Lula
Médica cardiologista, Ludhmila Hajjar tem 45 anos e ganhou destaque ao se indispor com o Bolsonaro durante a pandemia da Covid-19
A médica goiana Ludhmila Hajjar é uma das cotadas para o ministério da Saúde do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A profissional da saúde de 45 anos é médica cardiologista e ganhou destaque ao se indispor com o Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19.
Hajjar consta em um levantamento realizado pelo site Poder360 que apresentou sete nomes. De acordo com a publicação, ela conta com o apoio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e também com o do presidente da Câmara Federal Arthur Lira (PP-AL). O deputado, vale destacar, já teria oferecido ajuda a Lula.
Além da médica, também constam na lista o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), que já foi ministro da Saúde; o pesquisador e também ex-ministro Arthur Chioro; o ex-secretário de Saúde de São Paulo David Uip; o senador e ex-ministro Humberto Costa (PT-PE); o ex-ministro José Gomes Temporão; e Margareth Dalcolmo, pesquisadora que também ganhou destaque durante a pandemia da Covid-19.
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JORNAL OPÇÃO
Casos de Influenza A aumentam e vacina é principal prevenção, alerta infectologista
Dados do Instituto Todos pela Saúde mostram que por cinco semanas registros subiram
Os casos de Influenza A estão aumentando no Brasil. Por cinco semanas, a doença se mantém acima de 20%. Os dados são do Instituto Todos pela Saúde (ITpS). Segundo os levantamentos, a taxa de positividade de testes em laboratórios privados têm alcançado pico de 34%.
O índice é considerado alto, já que normalmente fica abaixo de 5%. A proporção aferida se aproxima dos dados registrados em janeiro deste ano. Naquele período, o país enfrentou um surto da doença, com 44% de testes positivos.
Bernardo Almeida, médico infectologista, salienta que o aumento nos casos tem relação com a pandemia de Covid-19. “Estamos em fase de transição entre o período de pandemia para endemia pelo Sars-CoV-2. Nesse contexto, há uma tendência de retorno do padrão epidemiológico dos outros vírus respiratórios, como o influenza”, esclarece.
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O GLOBO
Fundo de Mark Zuckerberg investe na startup de saúde Beep
Empresa carioca realiza exames laboratoriais e vacinas em domicílio. 0 CZ1, do dono do Facebook, coliderou o aporte com o Bradesco. Valor não foi revelado
O CZ1, fundo de venture capital de Mark Zuckerberg e sua mulher, Priscilla Chan, fez seu primeiro investimento em uma healthtech no Brasil: na carioca Beep, de vacinas e exames laboratoriais em domicílio. O fundo americano coliderou com o Bradesco um aporte série C na empresa, e a rodada ainda contou com a participação de David Vélez, CEO do Nubank, e dos fundos Valor Capital e DNA Capital.
O valor do aporte não foi divulgado, mas, nestes tempos de vacas magras, em que startups evitam novas rodadas temendo um rebaixamento na avaliação de mercado, Vander Corteze, fundador e CEO da Beep, garante que superou "em muito" os R$ 110 milhões da última rodada, em abril do ano passado.
O interesse do fundador do Facebook e sua mulher pelo setor de saúde não é fortuito: Priscilla é médica de formação, especializada em pediatria. A CZ1 ficou oito meses fazendo diligências na Beep, inclusive acompanhando as entregas.
A Beep iniciou sua operação no fim de 2017 com a aplicação de vacinas - serviço privado que não está incluído nos planos de saúde - e aos poucos foi agregando exames laboratoriais.
Desde o último aporte, a empresa passou a investir no credenciamento dos planos de saúde para atender à demanda de exames. Hoje são 40 operadores credenciados, incluindo Bradesco Saúde, Amil e SulAmérica, em um total de mais de cinco milhões de vidas.
A meta é chegar a dez milhões de beneficiários potenciais até a próxima rodada de investimentos. Um dos grandes desafios é ativar a base dos operadores credenciados, para que escolham a Beep na hora de agendar um exame.
EM MAIS DE 150 CIDADES
Desde a sua criação, a Beep realizou mais de um milhão de atendimentos em domicílio. A empresa está presente em seis estados e mais de 150 cidades. A partir de agora, a Beep pretende concentrar o crescimento no aumento da base de clientes nos grandes centros, antes de ampliar o número de cidades.
- Antes, a gente só pensava em crescer, crescer e crescer. Agora é crescer de forma saudável, com melhores margens - diz Corteze, que prevê alcançar o break even, ou o lucro da operação, no primeiro semestre de 2023.
A Beep deve dobrar o faturamento este ano, alcançando R$ 200 milhões. Para o ano que vem, a previsão é R$ 250 milhões.
O plano de médio e longo prazo é transformar o app da Beep em um superaplicativo de saúde, agregando novos serviços, como infusões de medicamentos parenterais, exames de vista e entrega de remédios, entre outros.
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Monkeypox pode ser transmitida mesmo sem sintomas
Novo estudo britânico mostra que há risco de infecção começar quatro dias antes de os primeiros sinais da doença aparecerem
Cientistas da Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) realizaram um estudo mostrando que pacientes com a varíola dos macacos podem transmitir o vírus até quatro dias antes que os primeiros sintomas apareçam. Eles estimam que mais da metade dos casos no Reino Unido até o momento, que afetou predominantemente homens que fazem sexo com outros homens (HSH), ocorreram dessa maneira.
O estudo, publicado no British Medicai Journal, incluiu 2.746 pessoas que testaram positivo para monkeypox no Reino Unido. Os pacientes tinham em média 38 anos e mais de 95% deles eram homens.
Os pesquisadores analisaram o tempo que levou desde quando os sintomas ocorreram no primeiro paciente até os sinais se desenvolverem em um contato, como um amigo próximo. Eles também analisaram o período de incubação, ou seja, o tempo desde a exposição ao vírus até o início dos sintomas.
A equipe descobriu que levava, em média, quase oito dias para os sinais da doença aparecerem depois que o paciente foi exposto aos sintomas pela primeira vez, mas muitos contatos foram
infectados bem antes dessas primeiras manifestações.
"Quatro dias foi o tempo máximo que a transmissão foi detectada antes que os sintomas se manifestassem", escreveram os autores. O resultado levanta questões urgentes sobre as estratégias atuais para conter o vírus.
Cerca de 3.700 casos foram registrados desde maio no Reino Unido. Embora o vírus possa infectar qualquer pessoa, a esmagadora maioria dos casos ocorreu em homens que fazem sexo com outros homens.
No ápice da doença, em julho deste ano, os casos atingiram o pico de mais de 60 infectados por dia, mas vem caindo desde então, com menos de 15 casos por dia em média no início de setembro. Especialista atribuem a queda à vacinação em massa que imunizou mais de 50 mil pessoas entre pacientes e profissionais da saúde. Além do isolamento que os contatos próximos dos infectados com o vírus são instruídos a fazer por até 21 dias.
NO BRASIL
Surtos semelhantes surgiram na Europa Ocidental, EUA e no Brasil. Segundo último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o país registra mais de 9 mil casos da doença, com oito óbitos - três em Minas, três no Rio e dois em são Paulo - se tornando o país com mais mortes pelo vírus no mundo e o segundo lugar em casos, atrás apenas dos EUA.
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GAZETA DO ESTADO
Prefeitura de Goiânia amplia liberação de guias no Imas, aos finais de semana
O Instituto Municipal de Assistência à Saúde do Servidor de Goiânia (Imas) ampliou a análise e liberações de guias, via auditoria, aos finais de semana. "Esta é uma demanda que visa ampliar o melhor atendimento aos usuários do instituto, que seguiu a recomendação do prefeito Rogério Cruz, para que os usuários não enfrentem dificuldades ou demora nas liberações de exames, procedimentos e internações", afirma o presidente do Imas, Welmes Marques.
No mês de setembro, o Instituto informa que foram autorizadas 4.057 guias, nos finais de semana. Nos dias 03, 04, 05, foram expedidas 994 guias, nove negadas e 90 canceladas. Já nos dias 10 e 11, 1.013 receberam autorização, 44 foram negadas e 53 canceladas. Nos dias 17 e 18, 1.123 guias foram expedidas, 57 negadas e 67 canceladas. Por fim, 927 receberam autorização, nos dias 24 e 25, e 34 foram negadas e 55 canceladas. A soma total de pedidos analisados chega a 4.516.
Welmes Marques destaca que a intenção é que a cada dia o Instituto venha atender melhor os serviços oferecidos aos usuários.
Atribuições
Compete aos Imas a execução das diretrizes do plano de saúde dos servidores públicos municipais estabelecidas em lei específica; a prestação, direta ou por meio de convênio e credenciamento, de assistência médica, hospitalar, ambulatorial e laboratorial aos servidores públicos segurados e seus dependentes do seu plano de saúde; e a fiscalização e o controle da rede assistência para assegurar a prestação da assistência à saúde do servidor constante do contrato de prestação de serviço.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 02 E 03/11/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Butantan negocia parceria para desenvolver vacina contra varíola dos macacos
Com a pandemia, consumo de medicamentos controlados cresce no DF
Cutucar o nariz aumenta o risco de Alzheimer, sugere estudo
China: autoridades reforçam compromisso com rígida política de controle da covid
Plano de saúde terá que restituir despesas de cliente com cirurgia odontológica
Enfermeira obtém reconhecimento de emprego após empresa não comparecer à audiência de instrução
Cremego promove plenária sobre cirurgia craniomaxilofacial
Médica encontrada sem vida em banheiro de hospital morreu por insuficiência respiratória causada por reação a remédios, diz laudo
O GLOBO
Butantan negocia parceria para desenvolver vacina contra varíola dos macacos
O Instituto Butantan, em São Paulo, negocia uma parceria com o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NIH) que pode levar à produção nacional de uma vacina contra a varíola dos macacos. Segundo a instituição, o acordo prevê a transferência de material biológico para o Brasil, o que permitirá eventualmente que o Butantan tenha condições de produzir localmente um imunizante.Estamos apenas aguardando a formalização da parceria com o NIH, para o Butantan começar a criar expertise para uma possível produção da vacina. O objetivo é ter um produto final seguro, com eficácia e imunogenicidade, afirma o gerente de Inovação do Instituto Butantan, Cristiano Gonçalves Pereira, em nota.
A diretora do Centro de Desenvolvimento e Inovação do Butantan, Ana Marisa Chudzinski-Tavassi, explica, porém, que a ideia é que no primeiro momento o material biológico sirva para a realização de diferentes estudos na instituição brasileira, por isso a parceria deve ser encarada como um passo inicial. A produção (da vacina) terá início após superarmos as primeiras etapas", diz.
Com a transferência do material, a ideia é que o Butantan trabalhe na geração de bancos de células e de vírus e comece a estudar processos de produção e de metodologia que levem ao desenvolvimento de uma nova vacina. Não seria, portanto, a produção local de um imunizante já existente, mas sim a abertura do caminho para a criação de uma nova formulação, o que demanda tempo e uma série de etapas de estudos pré-clínicos e clínicos.
Caso a parceria seja de fato firmada entre as instituições, essa não será a primeira doação de material biológico do vírus monkeypox, causador da varíola dos macacos, pelo NIH ao Brasil.
Na época, o pesquisador do CTAVacinas Flávio Fonseca, coordenador da Câmara POX MCTI, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, estimou um período de seis meses para crescer o material e fazer os testes necessários, o que seria o primeiro passo no processo de tirar a nova vacina do papel.
Embora as instituições brasileiras invistam em desenvolver vacinas nacionais, o que é importante para o futuro da doença no país, já existem imunizantes disponíveis para o combate ao surto atual. Há três semanas, o Ministério da Saúde recebeu o primeiro lote com 9,8 mil doses da proteção, parte de um acordo mediado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) que prevê 50 mil aplicações.
Nesse primeiro momento, a estratégia da pasta está sendo imunizar os profissionais da saúde que atuam no atendimento a pacientes infectados com a varíola e para contatos próximos de pessoas contaminadas. O imunizante é o Jynneos, fabricado pela farmacêutica Bavarian Nordic, que também é utilizado por diversos países com campanhas de vacinação mais avançadas, como os Estados Unidos e o Reino Unido.
Varíola dos macacos ainda é emergência de saúde
Em reunião nesta terça-feira, o comitê responsável da Organização Mundial da Saúde (OMS) optou pela manutenção da varíola símia como uma emergência internacional de saúde, status que foi decretado em julho. A decisão acontece embora o ritmo de novos casos da doença estejam em desaceleração no mundo.
Segundo a plataforma de dados Our World in Data, da Universidade John Hopkins, nos EUA, a média móvel estava em 166 novos diagnósticos por dia nesta terça-feira, uma queda de 44% em relação aos 296 registrados duas semanas antes. Em meados de agosto, o índice chegou a ultrapassar mil novos casos por dia.
No Brasil, ontem, a média móvel era de 29, uma redução de 22% em relação a 14 dias atrás. No total, segundo o Ministério da Saúde, são 9.273 pessoas infectadas e 5.012 suspeitas em análise, além de 10 mortes.
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CORREIO BRAZILIENSE
Com a pandemia, consumo de medicamentos controlados cresce no DF
De acordo com dados do Sincofarma, aumento varia de 60% a 70% na capital do país. Antidepressivos e ansiolíticos são os fármacos mais procurados. Avaliação é de que o período de pandemia teve efeito direto no índice
Com especialistas ainda mensurando os impactos da pandemia de covid-19, a saúde mental é um dos termômetros de acompanhamento desses efeitos. Nos últimos dois anos, só no Distrito Federal houve um aumento de 60% a 70% na comercialização de remédios controlados, antidepressivos e ansiolíticos. Os dados são do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma) e mapeiam, justamente, o início da crise sanitária provocada pela covid-19.
Segundo o presidente da associação, Erivan Araújo, a maior parte dessas prescrições são voltadas para o tratamento de doenças mentais. "Muitos dos casos estão relacionados a depressão e ansiedade. Houve, ainda, crescimento na compra de bebidas e cigarros", aponta. Para ele, os números de consumo estão atrelados a necessidade de fuga para enfrentar quadros psiquiátricos, que cresceram durante o período agudo da crise sanitária.
O farmacêutico também correlaciona o isolamento e estresse causado pela quarentena, no início de 2020, como possíveis gatilhos, principalmente na população mais jovem. "Houve uma mudança de vida e era impossível que essa situação não fosse um abalo muito grande", analisa.
Aceitação
Um desses casos é vivido por Tales Castro Mazzoccante, 22 anos, que há pouco mais de dois meses começou com o tratamento medicamentoso para depressão e ansiedade. Os sintomas, segundo ele, surgiram na adolescência e se intensificaram há dois anos. "A auto cobrança em relação a faculdade e o isolamento em decorrência da pandemia foram os principais problemas. Por isso, precisei procurar acompanhamento", explica.
No começo, Tales precisou enfrentar a resistência dos pais, uma vez que estigmas envolvendo questões de saúde mental sempre estiveram presentes dentro de casa. Após algumas sessões de terapia e a prescrição dos remédios, a família passou a enfrentar outros temores. "Eles ficaram surpresos com a necessidade de tomar medicamentos e com medo de que eles me causassem alguma dependência", relembra Tales.
Adquirindo antidepressivo mensalmente e ansiolítico a cada dois meses, o morador de Sobradinho gasta, com os dois fármacos, cerca de R$ 135,90. Apesar de conseguir comprar, ele reconhece que os preços não são acessíveis. Mesmo com todas as dificuldades, ele garante que é importante fazer o tratamento.
Rede Pública
O aumento na procura por medicamentos controlados também está presente na saúde pública do DF. Conforme dados fornecidos pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), ao Correio, o crescimento registrado é de 16%, entre 2019 e 2022. Embora, comparativamente, o percentual seja menor aos números da Sincofarma, a crescente de alguns medicamentos expressa as alterações do período pandêmico.
Os ansiolíticos sofreram uma variação média de 8%. Enquanto os antidepressivos chegaram a 32%. Já a classe de remédios antipsicóticos apresentou decréscimo em 1%. O médico psiquiatra Luan Marques observa que a ampliação desse consumo é anterior à pandemia. "Uma preocupação é que esses aumentos não sejam exclusivos do SUS mas, sim, das prescrições públicas e privadas, pois, em alguns casos, são medicamentos baratos, mas que tem um elevado grau de dependência química", elucida. O receio do profissional é que pessoas com vulnerabilidades tratem apenas os sintomas, sem combater as causas, o que pode causar a dependência de remédios.
Tratamento completo
Desigualdade social, pandemia e cultura individualista. São vários os motivos interpretados pelo psicólogo Igor Saraiva para o aumento no consumo de medicamentos psiquiátricos na capital federal. Para ele, os remédios, em dado momento, são um auxílio para o indivíduo que chega ao ápice do sofrimento, mas são necessárias outras intervenções para a melhoria da saúde do paciente. "O desenvolvimento depressivo pode chegar a um tamanho que paralisa a pessoa, impedindo ela de buscar ajuda. Nesses momentos agudos de sofrimento, o remédio vem pra ajudar", explica. No entanto, o especialista também chama atenção para o perigo da banalização dos fármacos.
Na avaliação de Igor, é primordial que o paciente faça o tratamento acompanhado por um psicólogo, para que as reais causas do adoecimento mental sejam trabalhadas da melhor forma. "A psiquiatra e a psicologia precisam andar de mãos dadas."
Fim do tabu
Posição corroborada pela médica psiquiatra e presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr), Renata Figueiredo, acredita que o adoecimento mental também está vinculado à pausa nos atendimentos e tratamentos que deixaram de ser realizados durante a pandemia. Para a especialista, essa suspensão, que ocorreu em diversas unidades hospitalares, prejudicou o avanço das doenças na capital federal.
Por outro lado, Renata afirma que a crise da covid-19 trouxe à luz o debate do adoecimento psíquico, que ficou mais nítido de 2020 para 2022. "Pela redução do tabu, pacientes que necessitavam de tratamento antes e tinham vergonha de procurar, perceberam que outras pessoas estavam procurando ajuda e também buscaram ajuda. A mídia falou mais sobre saúde mental durante a pandemia", pressupõe.
Essa busca, na visão da médica, é importante para a remissão dos sintomas, tanto daqueles que apresentavam os problemas antes da pandemia, como os casos que se agravaram na crise sanitária. Ela também alerta para a importância de não abandonar a psicoterapia, que pode trazer muitos benefícios para a saúde mental do indivíduo. Muitos pacientes deixam as sessões com psicólogos ou terapeutas e tomam as medicações isoladamente. "O tratamento combinado, psicoterapia e psicofarmacoterapia, é o melhor, pois aumenta a resposta e a aceitação, além de melhorar o prognóstico", sinaliza.
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JORNAL OPÇÃO
Cutucar o nariz aumenta o risco de Alzheimer, sugere estudo
Pesquisadores descobriram que bactérias que entram pelo canal olfativo podem chegar ao cérebro e favorecer o acúmulo da proteína beta-amiloide
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Griffith, na Austrália, apontou que retirar meleca do nariz pode contribuir para a ocorrência de Alzheimer e demência. Na pesquisa, a equipe detalha que, nos roedores, há um canal ligando o nervo olfativo ao cérebro, e que ele pode ser usado por bactérias, como a Chlamydia pneumoniae, que buscam chegar ao Sistema Nervoso Central (SNC). Publicado na revista Nature, o estudo mostrou que as células do cérebro absorveram a proteína beta amiloide, que tem relação direta com a ocorrência da doença de Alzheimer.
Esta se acumula, formando placas no cérebro e alterando a comunicação entre os neurônios, em pacientes humanos com Alzheimer. Inclusive, é considerada um dos principais marcadores da doença neurodegenerativa.
Em resumo, "os nervos que se estendem entre a cavidade nasal e o cérebro constituem vias de invasão pelas quais C. pneumoniae pode invadir rapidamente o sistema Nervoso Central e desencadear alterações genéticas e moleculares a longo prazo, que podem contribuir para o aparecimento da doença de Alzheimer", afirmam os cientistas sobre os testes com roedores.
“Somos os primeiros a mostrar que a Chlamydia pneumoniae pode subir diretamente pelo nariz e entrar no cérebro, onde pode desencadear patologias que se parecem com a doença de Alzheimer”, conta James St John, chefe do Clem Jones Center for Neurobiology and Stem Cell Research e co-autor da pesquisa. “Vimos isso acontecer em um modelo de camundongo, e a evidência também é potencialmente assustadora para humanos”.
O nervo olfativo é diretamente exposto ao ar e oferece um caminho curto para o cérebro, que contorna a barreira hematoencefálica, afirmam os pesquisadores. Essa seria uma rota que vírus e bactérias detectaram como fácil no cérebro, e seria por onde elas passariam. A equipe de pesquisa da instituição já planeja a próxima fase da pesquisa, na qual pretende provar se o mesmo caminho existe em humanos.
“Precisamos fazer esse estudo em humanos e confirmar se o mesmo caminho funciona da mesma maneira. É uma pesquisa que foi proposta por muitas pessoas, mas ainda não concluída. O que sabemos é que essas mesmas bactérias estão presentes em humanos, mas não descobrimos como elas chegam lá”, afirma St John.
Os pesquisadores apontam que existem “alguns passos simples para cuidar do revestimento do nariz”, que “as pessoas podem fazer agora se quiserem diminuir o risco de desenvolver a doença de Alzheimer de início tardio”.
“Cutucar o nariz e arrancar os pelos do nariz não é uma boa ideia”, disse ele. “Nós não queremos danificar o interior do nosso nariz e pegar e arrancar pode fazer isso. Se você danificar o revestimento do nariz, pode aumentar o número de bactérias que podem entrar no seu cérebro”.
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ZERO HORA
China: autoridades reforçam compromisso com rígida política de controle da covid
As principais autoridades sanitárias da China reforçaram compromisso com as rígidas medidas de controle do coronavírus, estratégia conhecida como "tolerância zero". Em comunicado, a Comissão Nacional de Saúde (NHC, na sigla em inglês) do país asiático informou que se reuniu nesta quarta-feira, 2, para avaliar as diretrizes enviadas pelo Congresso Nacional do Partido Comunista, no mês passado.
A conclusão do grupo é de que o governo deve manter a política que previne a entrada do vírus no país e a disseminação da doença, além de trabalhar para "controlar surtos de maneira mais rápida e com o menor custo possível".
A informação invalidou especulações nas redes sociais chinesas de que um comitê estaria em formação para abandonar a política de tolerância zero. O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Zhao Lijian, já havia dito que não estava ciente da existência de tal comissão.
Nos mercados financeiros, a nota da NHC interpretada como uma indicação de que Pequim não pretende recuar da rigorosa postura de controle da covid-19, que tem impacto econômico significativo.
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CORREIO FORENSE
Plano de saúde terá que restituir despesas de cliente com cirurgia odontológica
A 3ª Câmara Cível do TJRN atendeu, parcialmente, o pedido de uma cooperativa de saúde, para excluir de uma sentença inicial a determinação de pagamento de indenização por dano moral a ser efetuada para uma usuária dos serviços, que precisou de procedimento cirúrgico odontológico. A decisão manteve a obrigação da empresa em restituir o valor de pouco mais de R$ 19 mil e ressaltou que os planos de saúde estão submetidos ao Código de Defesa do consumidor (CDC), conforme dispõe a Súmula 469 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e que o artigo 54 estabelece que, em se tratando de contrato de adesão, as cláusulas que impliquem limitação de direitos deverão ser redigidas com destaque.
"Ou seja, eventuais exceções ao amplo atendimento médico e hospitalar devem ser realçadas para permitir a cristalina ciência do usuário", enfatiza a relatora do recurso, a juíza convocada pelo TJRN, Maria Neíze Fernandes.
Desta forma, conforme a decisão, a despeito da negativa de cobertura sob a justificativa de que o contrato pactuado prevê a exclusão do requerimento, a empresa não agiu sob o exercício regular do direito, uma vez que o fez com base em disposições abusivas e que, em tais casos, as disposições contidas no Código de Defesa do Consumidor e o próprio direito à vida e à dignidade, de índole constitucional, devem predominar sobre quaisquer outras normas previstas em Regulamento.
"Não diferente, os Tribunais Pátrios têm decidido que cláusulas contratuais introduzidas em planos de saúde com o objetivo de restringir procedimentos médicos, diante da abusividade identificada, revestem-se de nulidade por contrariar a boa-fé do consumidor e proporcionar flagrante frustração da expectativa da autora em ter garantidos os serviços clínicos indicados pelo profissional habilitado", reforça a magistrada.
Segundo a decisão, diante de tal peculiaridade, a interpretação deve ser na forma mais favorável ao consumidor, mantendo-se o equilíbrio contratual aguardado pelo consumidor de boa-fé quando da adesão ao seguro de assistência à saúde.
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TER 18º REGIÃO
Enfermeira obtém reconhecimento de emprego após empresa não comparecer à audiência de instrução
A relatora do caso frisou que o empregador apresentou justificativa da ausência em data posterior à realização do julgamento
Uma enfermeira de Anápolis (GO) obteve o reconhecimento do contrato de trabalho que manteve por mais de dois anos com uma empresa de saúde. A Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO) negou provimento ao recurso da empresa. Com a decisão do colegiado, ficou mantida a sentença do juízo da 3ª Vara do Trabalho de Anápolis, que, devido a confissão ficta da empresa, reconheceu a existência de vínculo de emprego e determinou o pagamento das verbas trabalhistas.
A empresa pretendia reverter a condenação ao alegar um equívoco na declaração da confissão ficta, pois teria justificado a ausência na audiência de instrução. De acordo com a defesa, a advogada passou mal no dia da audiência e, em atendimento médico preliminar, foi orientado repouso. Com o recurso, a empresa esperava anular o reconhecimento do vínculo de emprego e a determinação do pagamento das verbas trabalhistas e fundiárias.
No julgamento, os empregadores alegaram que o contrato era de prestação de serviços autônomos, enquanto a profissional da saúde sustentava o reconhecimento da formalização do contrato celetista. A relatora do caso, desembargadora Rosa Reis, explicou que a empresa não compareceu à audiência de instrução, na modalidade videoconferência, e não demonstrou o motivo pelo qual se ausentou. Isso motivou o juízo de origem a declarar a confissão ficta.
Rosa Reis frisou que a empresa apresentou a justificativa do não comparecimento da advogada em data posterior à realização da audiência de instrução, todavia não juntou nenhum documento hábil para demonstrar a veracidade das alegações. Assim, a relatora manteve a aplicação dos efeitos da confissão ficta pelo primeiro grau e citou a Súmula 74 do TST.
Além do reconhecimento do vínculo de emprego, a reclamada foi condenada a pagar a diferença de proporção do aviso-prévio indenizado, férias vencidas, retificação da CTPS da reclamante, recolhimento do FGTS relativo ao período contratual e a multa de 40% do FGTS.
A desembargadora Rosa Reis explicou que o contrato de prestação de serviços juntado aos autos tinha por objeto a prestação de atendimento de tratamento de enfermagem. Para a relatora, o documento evidenciou um subterfúgio para mascarar a relação de emprego entre a empresa e a enfermeira, uma vez que os requisitos da não eventualidade, pessoalidade e subordinação estavam presentes. Em relação à onerosidade, a magistrada pontuou as provas constantes nos recibos de pagamentos feitos à enfermeira.
Para a relatora, as atribuições da enfermeira estavam inseridas na dinâmica diária da atividade econômica desempenhada pela empresa, não havendo falar em prestação de serviços autônomos ou eventuais. Rosa Reis destacou, ainda, que o lapso temporal de praticamente dois anos é muito longo para ser considerado como prestação de serviços eventuais pela enfermeira em favor da empresa.
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CREMEGO
Cremego promove plenária sobre cirurgia craniomaxilofacial
Na noite da última terça-feira (31), o Cremego reuniu representantes de entidades de classe e de hospitais goianos para debater sobre a cirurgia craniomaxilofacial e a atuação de profissionais da Odontologia neste que é um ato médico.
O principal objetivo era promover um acordo entre grandes instituições de saúde do Estado, como Hospital de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) e o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica - Regional Goiás (SBCP-GO) e Associação Goiana de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial (AGORLCCF) para a formulação de grupos de trabalho que atendam os pacientes com essas necessidades.
“Acho importante ter essa reunião devido às atrocidades que estamos encarando em nossos consultórios”, alertou Marcelo Prado, representante da SBCP-GO, em referência às intercorrências vistas após cirurgias craniomaxilofaciais feitas por profissionais não médicos.
Ele ressaltou que é essencial ter uma equipe formada por cirurgiões plásticos, otorrinolaringologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço nos hospitais para atender essas demandas, algo que não é o cenário atual.
O diretor Técnico do Hugo, Luís Henrique Ribeiro Gabriel, explicou que o contrato do hospital com a Secretaria Estadual da Saúde de Goiás (SES-GO) não contempla cirurgia plástica, o que é a base dessa dificuldade. Assim, segundo ele, os traumas de crânio têm a resolução ortopédica, mas com prejuízos estéticos.
“Nessas cirurgias de reconstrução da face, eu não vejo condições do bucomaxilo (cirurgião-dentista especialista) fazer, mas o Hugo não é regulado para a cirurgia plástica. Também não temos abertura no contrato para otorrinolaringologistas”, esclareceu Luís Henrique, que afirmou que irá trabalhar junto com a Secretaria de Saúde para mudar essa situação. “Qualquer ação contra o ato médico está sendo combatida no Hugo”, afirmou.
Já o representante do Hugol, o diretor Técnico Luiz Arantes Resende, relatou a dificuldade da instituição para contratar cirurgiões plásticos, uma vez que a maior demanda diz respeito aos tratamentos de pacientes queimados e não que sofreram traumas na face.
A partir desses relatos, inclusive com o presidente da AGORLCCF, Stênio Antônio de Lima, informando que existem reclamações de residentes do Hugo sobre procedimentos médicos realizados por outros profissionais, a diretoria do Cremego buscou firmar um acordo entre todas as partes.
“O Cremego está atuando para evitar essa invasão no ato médico, inclusive com casos de suspensão de odontólogos. A união entre a plástica e a otorrinolaringologia é uma forma de trabalharmos junto aos hospitais para a atuação dos médicos nas cirurgias craniomaxilofaciais”, afirmou o presidente do Conselho, Fernando Pacéli.
O diretor de Fiscalização, Erso Guimarães, defendeu que os atendimentos de qualidade, com os cirurgiões plásticos e otorrinolaringologistas, devem se iniciar logo que o paciente chegue ao hospital, inclusive para fortalecer o vínculo com o paciente.
O conselheiro regional e federal Leonardo Emílio sugeriu a realização de uma campanha nacional para mostrar à sociedade a importância do papel dos cirurgiões plásticos nas cirurgias craniomaxilofaciais.
Foi acordado que a SBCP-GO e a AGORLCCF vão elaborar um projeto para esse atendimento, com a escala de especialistas e médicos residentes para atuarem no Hugo e no Hugol. Esse projeto deve embasar a atuação das diretorias dos hospitais na busca pela ampliação deste serviço junto à SES-GO e a contratação dos especialistas.
O Cremego continuará atento a essa situação e, quando houver mais desdobramentos, essas informações serão repassadas pelas redes sociais e site do Conselho.
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PORTAL G1
Médica encontrada sem vida em banheiro de hospital morreu por insuficiência respiratória causada por reação a remédios, diz laudo
Jayda Bento tinha 26 anos e foi achada por amigos que a procuraram quando ela não apareceu para iniciar o plantão. Delegado descarta teses de suicídio e homicídio.
Por Rafael Oliveira, g1 Goiás
A médica Jayda Bento de Souza, de 26 anos, encontrada sem vida no banheiro do Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (Heelj), em Pirenópolis, morreu por insuficiência respiratória, causada pela reação ao uso de medicamentos, conforme o laudo da autópsia.
Jayda injetou três remédios que provocaram uma intoxicação: Mizadolam (sedativo), Zolpidem (sonífero) e Quetiapina (antipsicótico). A médica morreu em 25 de junho desse ano. Amigos acharam estranho ela não aparecer para assumir o plantão e a acharam morta durante buscas pelo hospital.
O delegado que investigou a morte, Tibério Martins, disse que, após o resultado, estão descartadas as teses de suicídio e homicídio.
"A morte foi acidental pela introdução voluntária dessas substâncias no próprio corpo. A reação não era esperada pela própria médica, pelo que tudo indica", esclareceu o delegado.
O laudo também não apontou superdosagem dos medicamentos, mas das reações químicas que provocaram a a insuficiência respiratória.
Durante a investigação, a polícia descobriu que a Jayda usou um anestésico de curta duração, aplicado geralmente em exames de endoscopia. O laudo mostrou que o medicamento era o Midazolam.
Morte em banheiro
Funcionários do hospital contaram à polícia que uma técnica em enfermagem e um médico que começaram a procurar por Jayda Bento, mas não a encontravam.
Foram ao carro dela, numa sala, até que chegaram a um quarto na área de UTI semi-intensiva. Viram a porta trancada e ouviram o barulho da torneira ligada. Tentaram abrir, chamaram, mas ela não respondia e decidiram arrombar.
"Encontraram a Jayda sem vida, com cianose (aparência arroxeada ou azulada). Mediram pulso e constataram que ela estava morta. Não chegaram a fazer procedimento de reanimação porque confirmaram a morte e chamaram a polícia", contou o delegado.
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Assessoria de Comunicação