Administrador

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Quarta, 14 Dezembro 2022 07:07

CLIPPING AHPACEG 14/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Em audiência sobre regulação futura de planos coletivos, Idee sugere limitar reajuste anual

Brasil vive explosão de casos de dengue em 2022; ano pode terminar com recorde de mortes pela doença

Com atual efetivo, auditorias no Farmácia Popular demorariam 20 anos

Governo envia para Alego projeto para modificar regras de qualificação e atuação das OS’s

Rastreamento de câncer: médico explica o conceito da prática realizada por Anitta

Câmara conclui votação de proposta que conceitua prática de telessaúde

Artigo - Área da saúde precisa se preocupar com a proteção de dados pessoais

Dezembro Verde para a conscientização sobre a paralisia cerebral não deve ser esquecido

O ESTADO DE S.PAULO

Em audiência sobre regulação futura de planos coletivos, Idee sugere limitar reajuste anual

_O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idee) encaminhou nota técnica à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para a audiência pública sobre a Agenda Regulatória de 2023 a 2025.0 objetivo é reduzir as queixas dos consumidores em relação aos convênios. Para isso, sugere-se por exemplo a limitação de reajuste anual dos planos coletivos e a proibição do cancelamento. Em 2022 a área de Relacionamento do Idee recebeu 42 consultas sobre reajustes de planos.

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PORTAL G1

Brasil vive explosão de casos de dengue em 2022; ano pode terminar com recorde de mortes pela doença

Total de mortes por dengue em 2022 já é maior do que o registrado nos últimos seis anos. Até a primeira semana de dezembro, 978 óbitos foram confirmados e mais de 1,4 milhão de casos registrados.

O Brasil registrou 978 mortes por dengue em 2022. O total acumulado neste ano até 5 de dezembro já supera o verificado em cada um dos últimos seis anos. O número é um alerta para uma nova epidemia da doença, que vem atingindo todas as regiões e deve se manter nos primeiros meses de 2023.

Além das 978 mortes por dengue confirmadas, outras 98 estão em investigação, segundo o boletim epidemiológico mais recente do Ministério da Saúde

Número tão alto assim só foi registrado em 2015, quando 986 pessoas morreram de dengue no Brasil.

Até o momento, o número de mortes aumentou 400% em 2022 em relação ao total de 2021;

Os casos de dengue saltaram 172,4% no comparativo entre o mesmo período de 2021 e 2022.

Se confirmadas as projeções, 2022 pode terminar como o ano mais mortal para a dengue no Brasil: o número de mortes pode ultrapassar 1 mil, algo nunca visto desde a década de 1980, quando a doença 'ressurgiu' no país e começou a ser mais frequente, com ciclos de maior e menor intensidade.

"A gente nunca passou dos mil mortos e com certeza vai passar", projeta o infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

De acordo com o médico, nos últimos anos, as maiores epidemias de dengue no Brasil aconteceram em 2015, 2016 e 2019, além de 2022, que já garantiu o lugar nessa lista antes mesmo de terminar.

Os dados parciais apontam para 1,4 milhão de casos prováveis de dengue no Brasil em 2022, de acordo com o boletim do Ministério da Saúde - em todo o ano de 2021, 544 mil foram infectados.

Antes vista com mais força em regiões quentes e úmidas, desta vez a dengue decidiu se concentrar também em áreas que antes registravam pouca ou nenhuma incidência de infecções pelo vírus, que é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti.

"Em Santa Catarina, por exemplo. Joinville e Blumenau, que nunca tiveram dengue, neste ano estão tendo uma grande epidemia desde o primeiro semestre", afirma o médico infectologista.

Joinville, localizada no norte catarinense, é a quarta cidade do Brasil com maior número de casos de dengue neste ano. Confira a lista dos 10 municípios com mais casos prováveis de dengue (até 5 de dezembro):

Brasília (DF): 67.274 casos;

Goiânia (GO): 53.796;

Aparecida de Goiânia (GO): 25.138;

Joinville (SC): 21.406;

Araraquara (SP): 21.017;

São José do Rio Preto (SP): 19.927;

Fortaleza (CE): 19.037;

Anápolis (GO); 17.144;

Natal (RN): 15.403;

Teresina (PI): 15.033;

O que está por trás da epidemia de 2022

Períodos chuvosos, principalmente no verão, aliados à diminuição da percepção de risco para a dengue, são apontados como os principais motivos que levaram à alta nos casos e mortes nesse ano.

Com a chuva, aumentam os riscos de água parada. É o cenário perfeito para que o Aedes aegypti se reproduza.

O infectologista Alexandre Naime Barbosa também cita a falta de políticas públicas para orientar e incentivar à população a combater a dengue.

"Para você controlar a dengue, você precisa controlar o vetor. Para controlar o vetor, você precisa da colaboração da população e de ações públicas. As ações nos municípios foram bastante diminuídas por conta da pandemia, como os 'fumacê' e as visitas dos agentes de saúde e de endemias", diz Barbosa.

O principal vetor da dengue é mosquito Aedes aegypti. O vírus é transmitido para humanos por meio da picada da fêmea do mosquito infectado. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito e, assim, evitar que ele se prolifere.

""As pessoas esqueceram que a dengue mata. Se esqueceu tudo aquilo que estava se falando da dengue, de não criar o mosquito e, além disso, faltou uma campanha do Ministério da Saúde", diz Barbosa.

Como a previsão aponta para novamente um verão chuvoso no Brasil, a tendência, segundo o especialista, é de que a dengue siga em alta pelo menos até meados de abril de 2023.

"Nós vivemos em um caldeirão de doenças infecciosas. A gente tem que ficar em alerta sempre", resume o infectologista.

O que é essencial saber sobre a dengue:

O vírus da dengue é transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado e possui quatro sorotipos diferentes - todos podem causar as diferentes formas da doença;

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte;

Os principais sintomas são: febre alta (acima de 38°C), dor no corpo e articulações, dor atrás dos olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas;

A dengue hemorrágica, forma mais grave da doença, é mais comum quando a pessoa contrai o vírus pela segunda vez;

Ao apresentar os sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento;

Como evitar a dengue? O mais importante é não deixar água parada e acumulando por aí: o mosquito pode usar como criadouros grandes espaços, como caixas d'água e piscinas abertas, até pequenos objetos, como tampas de garrafa e vasos de planta;

E a vacina? Por enquanto, há somente um imunizante disponível no Brasil, mas apenas no mercado privado e com restrições de uso. Ele só pode ser aplicado em quem já teve contato com o vírus da dengue, justamente para evitar uma nova infecção e a dengue hemorrágica.

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METROPOLES

Com atual efetivo, auditorias no Farmácia Popular demorariam 20 anos

Custo para zerar passivos existentes no Farmácia Popular superaria R$ 130 milhões, alerta a Auditoria Nacional do Sistema Único de Saúde

Mariah Aquino

Alvo de cortes de verbas, o programa Farmácia Popular distribui remédios gratuitos ou com valor reduzido para tratamento de diversas doenças como diabetes e hipertensão. Além de pouco orçamento, a iniciativa sofre com outro grande obstáculo: um passivo de 2.227 processos de suspeita de fraude a serem auditados por uma equipe limitada.

Com o atual efetivo de servidores, que conseguem auditar, em média, 100 processos relacionados ao programa por ano, o tempo necessário para zerar o passivo ultrapassa 20 anos. É o que revela relatório produzido pela Auditoria Nacional do Sistema Único de Saúde (AudSUS) em parceria com o Instituto Cuida Brasil. Nesta semana, o documento será entregue à equipe de transição do governo eleito junto ao estudo que apontou defasagem de 174% na verba do Farmácia Popular.

João Paulo Martins Viana, diretor de comunicação do Sindicato dos Servidores do Sistema Nacional de Auditoria do SUS (Unasus Sindical), ressalta que o custo para auditar os processos parados ultrapassa R$ 130 milhões, levando em consideração “a atual metodologia para realizar auditoria, aos custos da realização de uma auditoria, o tempo da sua execução, e a quantidade de servidor existentes na AudSUS”.

Ele destaca que um impasse criado em 2017 entre o Departamento de Assistência Farmacêutica (DAF) e o Departamento Nacional de Auditoria do SUS (Denasus, atual AudSUS) do Ministério da Saúde sobre a responsabilidade de realizar os procedimentos “corroborou substancialmente para aumentar a quantidade de auditorias com demandas judiciais”.

“Há um acúmulo de serviço e de prejuízo financeiro para o governo federal, bem como, para o usuário do SUS que utiliza o programa, já que as farmácias do programa Farmácia Popular ficam suspensas para fins de monitoramento e só poderão dispensar medicamentos após a realização do monitoramento e/ou auditoria finalizada, que atualmente demoram mais de 3 anos para serem iniciadas”, explica.

“A maior vulnerabilidade atual para realizar com tempestividade as auditoria no programa é o quadro reduzido de servidores da AudSUS”, diz Viana. Os auditores da organização são responsáveis por fiscalizar todas as áreas do Sistema Único de Saúde como atenção primária, secundária e terciária, além das demandas internas do Ministério da Saúde e do Conselho de Saúde e externas como do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Eleitoral (MPE), Controladoria-Geral da União (CGU), Controladoria-Geral dos Estados (CGE), Tribunal de Contas da União (TCU) e Tribunal de Contas dos Estados (TCE).

Para Gustavo Pires, secretário-executivo do Instituto Cuida Brasil, o Farmácia Popular tem sido alvo de um desmonte e a grande fila de processos a serem auditados impossibilita a investigação de possíveis irregularidades e que, caso comprovadas, estas sejam punidas e tenham a verba recomposta. “Ter recursos e não chegar a quem precisa é o mesmo que não ter. O Farmácia Popular precisa de mais dinheiro, mas também precisa que esse dinheiro seja fiscalizado para que não se perca no caminho”, destaca.

Informatização do processo

Em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Lais/UFRN), a AudSUS desenvolveu o Procedimento de Análise Informatizada (PAI) do programa Farmácia Popular, ainda em fase de testes. A ferramenta dá mais celeridade às análises ao cruzar as informações com uso de inteligência artificial. “Muito mais rápido e ágil que a metodologia anteriormente utilizada, feita de forma manual e muito trabalhosa”, pontua Viana.

Para o auditor, o procedimento mostra que “com pouco investimento financeiro na área de controle e auditoria, se comparado ao valor financeiro dispendido pelo Farmácia Popular, consegue-se ter um bom avanço e resultado na contenção dos prejuízos ocasionados”. Além da implementação da plataforma, ele aponta como indispensável a criação da carreira de Auditor Federal do SUS para que seja possível fazer um concurso específico para a área, com o objetivo de “suplantar o quadro deficitário de servidores existente”.

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JORNAL OPÇÃO

Governo envia para Alego projeto para modificar regras de qualificação e atuação das OS’s

Secretaria de Estado da Saúde entende que fiscalização e contratação serão melhor controladas

Novo projeto de lei, de autoria do governo estadual, propõe alterar regras para contratação e atuação de organizações sociais (OS’s) para atuar nas unidades de saúde estaduais. De acordo com a proposta, o objetivo é proporcionar maior eficiência e qualidade no atendimento à população. O ofício foi encaminhado ao presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira e assinado nessa segunda-feira, 12.

A proposta altera mecanismos da Lei estadual n. 15.503/2005, como a comprovação de no mínimo 5 anos de atuação no setor de saúde. Além disso, que na constituição da organização conste como natureza social os objetivos específicos para a área, o que atualmente não é obrigatório. Outra exigência é em relação a avaliação de capacidade técnica que será realizada por meio de qualificação do corpo técnico e diretivo da entidade.

O documento descreve a alteração na legislação como marco legal para estabelecer os requisitos de qualificação e chamamento das ‘OSs’ que atuam em Goiás. “A medida se faz necessária dadas as especificidades desse campo, que demanda controle mais efetivo dos requisitos necessários à qualificação das entidades, bem como critérios particulares para o acompanhamento do contrato de gestão de unidades de saúde, também para o controle das metas e dos objetivos especificados no ajuste firmado com a administração pública”, cita trecho do ofício.

De acordo com o novo texto, durante o processo de seleção, o plano de trabalho proposto pela organização terá que estipular as metas a serem atingidas. Além de prazos de execução, previsão de critérios objetivos e avaliação de desempenho a serem utilizados Para tanto, serão necessários  indicadores de qualidade e produtividade. Bem como apresentar limites e os critérios para custeios com a remuneração para dirigentes e empregados “Espera-se ganho de eficiência na fiscalização da execução do contrato de gestão com a ‘OSS’”, destaca o documento.

Pela proposta, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) terá maior participação no processo seletivo das organizações sociais. Com o contrato de gestão regido a partir de minuta padrão elaborada pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), observando os princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade, da eficiência e da economicidade.

Outras propostas 

Os deputados já aprovaram na semana passada a alteração do prazo de vigência para ‘OSs’ no  Estado. A proposta do governo passou o período de 12 para 24 anos, beneficiando entidades com contratos vencendo em 2023 e 2024. Dentre as quais: Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), a Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir) e o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Humano (IdTech).

Passou a tramitar na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alego o projeto de lei, de autoria do deputado Talles Barreto (UB), que altera a lei 15.503/2005. Na proposta, obriga que as instituições apenas possam contratar profissionais de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) pelo regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), sendo resguardado todos os direitos trabalhistas. A matéria teve pedido de vista da deputada delegada Adriana Accorsi (PT).

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ISTOÉ ONLINE

Rastreamento de câncer: médico explica o conceito da prática realizada por Anitta

Anitta preocupou o público na última semana, após ser internada e cancelar seu show na 'Farofa da Gkay', por complicações no pulmão e no pâncreas, como exposto por ela. Contudo, embora a artista não tenha revelado seu diagnóstico, uma fonte declarou ao Portal IstoÉ que a cantora passaria por um rastreamento oncológico, a fim de investigar um possível câncer. Mas afinal, o que é isso?

Luiz Henrique Araújo, diretor regional de oncologia da Dasa, no Rio de Janeiro, distingue o rastreamento da prevenção do câncer. Conforme o médico, a segunda prática trata-se da atenção ao estilo de vida, a fim de evitar o surgimento de quaisquer tipos da doença. Para isso, é necessário manter uma dieta balanceada - rica em alimentos naturais - e praticar esportes e exercícios físicos, além de evitar hábitos como tabagismo e consumo de bebidas alcoólicas.

"Já o rastreamento é para conseguir atingir o diagnóstico precoce do câncer. ( ) É a prevenção secundária, ou seja, caso venha a ter algum tipo, que você seja diagnosticada precocemente - em estágios um ou dois, quando a curabilidade geralmente é muito alta, acima de 90%", explica o especialista.

Ainda conforme Luiz Henrique, existem várias recomendações de Sociedades médicas como Ministério da Saúde, Instituto Nacional do Câncer (Inca), entre outros órgãos públicos ou sociedades privadas, para o rastreamento do câncer, que variam conforme o local da doença, idade e histórico familiar.

Por não ter acesso ao diagnóstico de Anitta, Luiz prefere não comentar o caso. No entanto, lista alguns dos principais métodos de rastreamento de câncer feminino, que podem ser realizados por qualquer mulher, conforme a encaminhamento médico individual; veja:

Câncer de mama : "Geralmente o rastreamento desse tipo de câncer é feito com mamografia anual, principalmente a partir dos 50 anos. ( ) Isso tem que ser individualizado e pode ser conversado com o médico ginecologista ou mastologista, de acordo com o risco familiar, pois em alguns casos você tem que começar mais cedo esse rastreamento";

Câncer de cólon : "Para esse, temos a colonoscopia , recomendada a partir dos 50 anos por várias Sociedades, entretanto, essa faixa etária está diminuindo para a partir dos 45 anos. Para quem tem exames normais, a colonoscopia é repetida a cada 5 anos. Na verdade, o grande objetivo do exame é encontrar pólipos ainda benignos ou potencialmente malignos e, dessa forma, evitar o surgimento de um câncer, de fato";

Câncer de pulmão : "Também já existe rastreamento - a tomografia de tórax anual de baixa dose, feita dos 55 aos 75 ou 80 anos, de acordo com a Sociedade, anualmente para pacientes fumantes ou ex-fumantes";

Câncer de colo de útero: "Temos a vacina HPV para meninos e meninas na infância, para evitar o surgimento do câncer de colo de útero. No entanto, ainda assim, é recomendado que as mulheres façam acompanhamento regular com o ginecologista e o exame de papanicolau regular também".

A Dasa, que desde 2020 tem uma unidade especializada de assistência à oncologia, destaca a estimativa do câncer como a maior causa de morte no Brasil, a partir de 2027, ultrapassando as doenças cardiovasculares. Por isso, a rede encoraja a atenção com a saúde integral, a fim de prevenir essa e outras condições adversas.

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Câmara conclui votação de proposta que conceitua prática de telessaúde

A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (13) a análise do projeto de lei que autoriza e conceitua a prática da telessaúde em todo o território nacional, abrangendo todas as profissões da área da saúde regulamentadas. A proposta segue para sanção presidencial.

Deputados aprovaram parcialmente as modificações à matéria proposta pelos senadores. O único dispositivo acatado inclui no Estatuto da Pessoa com Deficiência a determinação para que o Sistema Único de Saúde (SUS) desenvolva ações para a prevenção de deficiências por causas evitáveis por meio do aprimoramento do atendimento neonatal, com oferta de ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém-nascidos, inclusive por telessaúde.

Notícias relacionadas:

O texto do relator, deputado Pedro Vilela (PSDB-AL), ampliou o alcance da prática de telessaúde, antes restrita aos médicos por meio da telemedicina. Com a extensão, será considerada telessaúde a modalidade de prestação de serviços de saúde à distância por meio da utilização das tecnologias da informação e da comunicação.

Segundo o projeto, os atos do profissional de saúde praticados dessa forma terão validade em todo o território nacional e aquele que exercer a profissão em outra jurisdição exclusivamente por meio dessa modalidade não precisará de outra inscrição secundária ou complementar àquela do conselho de seu estado.

Para o efetivo exercício da prática, será obrigatório o registro, nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) dos estados em que estão sediadas, das empresas intermediadoras de serviços médicos.

Ao justificar o projeto, uma das autoras, deputada Adriana Ventura (Novo-SP) argumentou que a prática é realizada em países como Estados Unidos, Colômbia, Austrália, Reino Unido, Bangladesh, China, México, Noruega, Portugal. De acordo com a deputada, a medida vai ampliar o acesso, aumentar a qualidade e reduzir o custo dos serviços de saúde no Brasil.

"Sabe-se que o país, de dimensões continentais, conta hoje com apenas 47 milhões de usuários de saúde privada, deixando para o sistema público a acomodação de mais de 160 milhões de pessoas em meio a estruturas defasadas, insuficientes e de distribuição heterogênea, concentradas em grandes centros urbanos", afirmou.

Autonomia

A decisão sobre a utilização ou não da telessaúde está assegurada ao profissional da área, inclusive em relação à primeira consulta, ao atendimento ou ao procedimento, podendo optar pela utilização de atendimento presencial sempre que entender necessário. O paciente deve estar esclarecido e ter consentido a prática.

A fiscalização da prática será de competência dos conselhos federais das profissões envolvidas. De acordo com o texto, devem ser aplicados os padrões adotados para as modalidades de atendimento presencial.

Para o uso da telessaúde, o projeto estipula princípios a serem seguidos na prestação remota de serviços:

autonomia do profissional de saúde;

consentimento livre e informado do paciente;

direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde;

dignidade e valorização do profissional de saúde;

assistência segura e com qualidade ao paciente;

confidencialidade dos dados;

promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde;

observância estrita das atribuições legais de cada profissão; e

responsabilidade digital.

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DIÁRIO DO NORDESTE

Artigo - Área da saúde precisa se preocupar com a proteção de dados pessoais

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD (Lei nº 13.709/2018) afeta diferentes setores e serviços, seja no âmbito público ou privado, abrange desde compras on-line, redes sociais, a hospitais, bancos, corretores de seguros, escolas. O surgimento de uma nova economia no final do século XX, a qual possui como características ser informacional, global e em rede, demonstra e explica o porquê da matéria prima desta nova economia serem os dados . Neste novo cenário, no qual não temos mais fronteiras ou barreiras, as informações circulam livremente pela rede e os limites de acesso e até mesmo a finalidade de utilização destas informações abrigam uma invariável zona cinzenta.

No Brasil, outras leis já garantiam a proteção de dados, tais como a Constituição Federal de 1988, o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/2014), a Lei de Acesso à Informação - LAI (Lei nº 12.527/2011) e o Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), contudo, até 2018, a matéria não era normatizada em Lei específica. A modificação deste cenário se deu com o advento do Regulamento de Proteção de Dados Pessoais europeu - RGPD, o qual serviu de inspiração ao ordenamento jurídico brasileiro, que resultou na edição da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018).

Com a vigência da LGPD , vê-se que a tutela jurídica da privacidade ganhou ênfase, vez que a Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais tanto em meios físicos, quanto em meios digitais, seja este realizado por pessoa física ou jurídica, pública ou privada, com o objetivo de proteger direitos fundamentais de liberdade e privacidade.

A LGPD tem impactos em várias áreas, vez que todas as organizações lidam com dados pessoais, contudo, na área da saúde, a LGPD merece destaque, vez que os dados de saúde dos titules são considerados sensíveis. Conforme dados da Agência Nacional de Saúde (ANS) , no Brasil, os beneficiários da saúde suplementar ultrapassam 47,6 milhões, de acordo com o número mais recente, de dezembro de 2020, e foram realizados 1,62 bilhão de procedimentos em 2019, ficando evidente o enorme fluxo e volume de dados pessoais envolvidos. E isso sem contar o Sistema Único de Saúde , que também deverá se adequar às disposições da LGPD, já que as regras nela previstas também se aplicam ao Poder Público.

Ao mesmo tempo em que a tecnologia apresenta, através da Inteligência Artificial, ou de Big Data, por exemplo, novas ferramentas e geram facilidades a pacientes e profissionais de saúde, ela também estabelece novas responsabilidades.

Maria Zilá Passo é advogada

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AVENTURAS MATERNAS

Dezembro Verde para a conscientização sobre a paralisia cerebral não deve ser esquecido

A pandemia do coronavírus roubou completamente a atenção da população mundial, fazendo com que outras doenças ou condições sejam deixadas para o segundo plano. Nos últimos anos, dezembro ganhou a cor verde (Dezembro Verde) para conscientizar a sociedade sobre a importância de entender e aceitar as pessoas com paralisia cerebral. Em 2022, essa missão tão importante deve ter continuidade.

A paralisia cerebral (PC) é, por definição, uma lesão no cérebro em desenvolvimento que pode ter acontecido ainda no ventre materno, no nascimento ou após, até os dois anos de vida. Essa condição pode levar a alterações do movimento, da postura, do equilíbrio, da coordenação e do tônus muscular. As desordens motoras são geralmente acompanhadas por alterações na cognição, comunicação, comportamento, epilepsia e problemas musculares e ósseos.

Segundo o médico ortopedista pediátrico David Nordon, o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar com neurologista, pediatra, oftalmologista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, psicólogo, educador físico, nutricionista, além do ortopedista são essenciais para a melhor qualidade de vida da criança com paralisia cerebral.

"A medicina avança e com ela os tratamentos que possibilitam mais bem-estar e qualidade de vida. Hoje temos terapias alternativas para o tratamento da espasticidade - aumento involuntário da contração muscular -, que compromete o movimento ao enrijecer qualquer músculo do corpo humano. Uma delas é a infiltração com a toxina botulínica, indicada para crianças pequenas ou casos mais leves de rigidez. O procedimento também permite perceber quais serão os efeitos da cirurgia, caso seja necessária. A toxina desativa a musculatura temporariamente. É como se tivéssemos feito a cirurgia sem fazer. No entanto, com a pandemia, muitos pacientes foram privados dos seus tratamentos, apresentando regressões. As cirurgias e aplicações de toxina botulínica também foram postergadas", lamenta Nordon.

"Há diversas técnicas complementares que ainda não têm comprovação de eficácia, como acupuntura ou vestimentas terapêuticas. Porém, a regra é: se não faz mal para a criança nem para o cuidador, pode tentar", afirma. Um exemplo, segundo o médico, é a equoterapia (terapia com cavalos), que auxilia, mas não pode ser feita por quem tem os quadris fora do lugar, pois causa dor.

As cirurgias ortopédicas também contribuem positivamente, principalmente quando realizadas para a melhora da contratura dos membros inferiores. O procedimento tem por finalidade promover benefícios funcionais e será colaborativo no sentido de diminuir os comprometimentos da espasticidade. "Intervenções cirúrgicas devem ser realizadas quando se esgotam as possibilidades de um tratamento menos invasivo aos pacientes. Na paralisia cerebral, nosso objetivo é melhorar a capacidade de a criança deambular (modo de caminhar) ou trazer mais conforto, tanto para a criança quanto para o cuidador", afirma Nordon.

O médico também alerta para a luxação do quadril em pacientes com PC, que acontece devido à contratura muscular dos quadris. "Crianças tetraplégicas espásticas (com musculatura rígida, sem movimento) são as que apresentam maior risco de luxação. A dor no quadril ocorre principalmente nos momentos de movimentação. A luxação na paralisia cerebral é um fator de grande preocupação, que merece atenção precoce e contínua", afirma Nordon.

No mundo existem aproximadamente 17 milhões de pessoas com paralisia cerebral e 350 milhões estão intimamente ligadas a uma criança ou um adulto com PC, os dados são do movimento internacional World Cerebral Palsy Day. No entanto, no Brasil, não há pesquisa recente sobre o cenário. A doença apresenta-se em distintas variações e está diretamente relacionada à extensão do dano neurológico: lesões mais extensas do cérebro tendem a causar quadros mais graves. Os diferentes graus de comprometimento motor e cognitivo podem levar a um leve acometimento com pequenos déficits neurológicos até a casos graves, com grandes restrições à mobilização e dificuldade de posicionamento em cadeira de rodas ou cama e comprometimento cognitivo associado.

"Olhar com reverência e entender a condição dessas pessoas é o primeiro passo para uma sociedade mais inclusiva e respeitosa. Não podemos nos esquecer de que a criança com paralisia também compreende o mundo e tem sentimentos. Por esse motivo, movimentos como o Dezembro Verde são bem-vindos e extremamente necessários. A pessoa com paralisia cerebral precisa de acompanhamento profissional e deve ser colocada em reabilitação o mais breve possível. A medicina faz a sua parte em pesquisas, estudos e desenvolvimento de novas terapias. Os pais, a sociedade e as autoridades governamentais devem também cumprir a sua parte", diz Nordon. Segundo ele, recentemente, na Holanda, teve início o desenvolvimento de um útero artificial para bebês que nascem muito prematuros, de 24 semanas. "Nos últimos anos, vimos uma mudança de padrão: as crianças têm paralisia cerebral porque conseguimos salvar as que nascem cedo demais, e a prematuridade tem seus custos. O útero artificial pode mudar isto", finaliza, de forma otimista, o ortopedista pediátrico.

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Assessoria de Comunicação

young female surgeon with medical team in back before surgery

 

Um retrato atual dos Núcleos de Segurança do Paciente, a partir de dados inéditos fornecidos por 400 serviços de saúde localizados nas cinco regiões do país, foi divulgado pela Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Sobrasp) com a pesquisa “Demografia dos Núcleos de Segurança do Paciente no Brasil”. 

Os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) foram criados pela Resolução da Anvisa RDC 36/2013, emitida logo após o lançamento do Programa Nacional de Segurança do Paciente. Os NSPs podem ser considerados a célula mater da segurança do paciente nas organizações de saúde brasileiras.

Para traçar o panorama, a Sobrasp utilizou dados próprios e dados secundários disponibilizados pela Anvisa, DataSUS e Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. O objetivo é trazer subsídios para o fortalecimento dos NSPs brasileiros, para políticas voltadas à área e para o fortalecimento do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).

A pesquisa foi conduzida pela equipe do Núcleo de Informações Estratégicas da Sociedade Brasileira para a Qualidade do Cuidado e da Segurança do Paciente ao longo de 2022, e respondida por coordenadores de Núcleos de Segurança do Paciente das instituições ou diretores técnicos da unidade de saúde.

Dos 400 respondentes, 87,5% são núcleos de hospitais

Segundo Flávia Portugal, analista dos dados do estudo e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o número demonstra que, embora a Resolução da Anvisa RDC 36/2013 preconize a existência de núcleos de segurança do paciente em todos os serviços de saúde – público, privado, filantrópico, civil ou militar, ensino e pesquisa – ainda é preciso avançar na criação desses núcleos em outros cenários, por exemplo, na atenção primária, em maternidades e pronto-atendimentos.

“Eventos adversos que provocam danos aos pacientes ocorrem em qualquer serviço”, pontua. A professora também chama a atenção para uma contradição revelada pelas respostas:

A grande maioria (94%) diz receber apoio da alta gestão, porém…

  • 32% não têm reuniões com a alta gestão;
  • 59,8% não recebem recursos financeiros para suas ações;
  • 52% dos núcleos não têm espaço físico para suas atividades;
  • Em 61,5% deles, o profissional coordenador não tem dedicação exclusiva;
  • Em 50,5% dos núcleos, os demais profissionais que compõem a equipe não têm horas dedicadas especificamente para as atividades do núcleo.

Segundo Antônio José de Lima Junior, membro do Núcleo de Informações Estratégicas da Sobrasp e chefe do Setor de Apoio Diagnóstico e Terapêutico do Hospital das Clínicas de Uberlândia, as análises estatísticas também mostraram que a proporção maior de um Plano de Segurança implantado – medida também preconizada pela RDC 36 – se deu nos serviços em que os profissionais têm horas semanais exclusivas dedicadas ao trabalho dos Núcleos de Segurança do Paciente, e onde os coordenadores dos núcleos estão há mais tempo nessa função, por exemplo.

“Ou seja, quanto mais longa a permanência na instituição, maior o conhecimento da sua estrutura e funcionamento e maior o envolvimento do profissional, possibilitando mais sucesso das iniciativas”, ressalta.

Todas as informações da pesquisa “Demografia dos Núcleos de Segurança do Paciente no Brasil” estão anonimizadas e protegidas no contexto da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). Nenhum estabelecimento foi identificado.

(Fonte: Medicina S/A)

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023.

A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.

Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92. "O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões.

A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada e convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023", informou a Secretaria-Geral da Presidência. (Fonte: Agência Estado)

Terça, 13 Dezembro 2022 13:00

CLIPPING AHPACEG 13/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023

Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal

Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia

Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro

Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais

Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS

Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde

O GLOBO

Covid-19: o que você precisa saber sobre a chegada das novas vacinas e a campanha de 2023

Com quase três anos de pandemia, e a maior e mais veloz campanha de vacinação da História, a Covid-19 deixou de ser a ameaça de saúde que parou o mundo em 2020. No entanto, ondas consecutivas da doença, como a que o país vive agora, demandam estratégias contínuas de combate ao vírus. Entre elas, a principal continua a ser a imunização - que entra em uma nova etapa no mundo.

As chamadas vacinas bivalentes, versões atualizadas dos imunizantes que chegaram aos braços de mais de cinco bilhões de pessoas, são uma nova arma para frear a gravidade da doença e ampliar a proteção do sistema imunológico contra as múltiplas versões da variante Ômicron, que têm provocado novos casos em todo o planeta.

As aplicações já fazem parte de diversos programas de vacinação, como os do Reino Unido, dos Estados Unidos e do Chile, que incorporou as novas doses ainda em outubro. Agora, com a chegada dos primeiros lotes no Brasil, o país se prepara para também dar início à nova etapa da imunização nas próximas semanas.

Abaixo, saiba tudo sobre os novos imunizantes, quem deverá recebê-lo e os próximos passos da campanha de vacinação contra a Covid-19 no Brasil.

O que são as vacinas bivalentes?

As vacinas tradicionais contra a Covid-19 foram desenvolvidas baseadas na primeira variante do vírus, descoberta em 2019 em Wuhan, na China. Por conter apenas uma versão do patógeno, elas são chamadas de monovalentes.

Com o tempo, a diretora do comitê de imunizações da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Rosana Richtmann, explica que o coronavírus sofreu uma série de mutações. Ainda assim, a proteção dos imunizantes continuava alta, cenário que mudou com a Ômicron.

- A Ômicron é geneticamente bem diferente das variantes anteriores, então o escape imunológico ficou muito mais evidente. Por isso tivemos tantos casos de reinfecção e a necessidade de as vacinas serem atualizadas. As novas, em vez de contar com 30 microgramas apenas da cepa original, conta com 15 da original e 15 da Ômicron, por isso é chamada de bivalente - explica a infectologista do Instituto Emílio Ribas, em São Paulo.

A nova geração de vacinas já foi aprovada em cerca de 35 países, e recebeu o aval da Anvisa para aplicação no Brasil no final de novembro. São dois modelos desenvolvidos pela Pfizer, um cuja parte da Ômicron é baseada na subvariante BA.1 - primeira versão da variante que circulava em janeiro - e outra com base nas subvariantes BA.4/BA.5 - que predominaram durante a metade do ano até a chegada da BQ.1 e outras linhagens.

Rosana cita que a nova dose induz uma produção de anticorpos até quatro vezes maior que a vacina tradicional. Por isso, ainda que as versões da Ômicron que crescem hoje no Brasil e no mundo, como a BQ.1, não sejam as contempladas nas vacinas, espera-se uma proteção maior das novas aplicações também contra elas, já que são ramificações da mesma cepa.

Quem deve tomar as vacinas e quando?

Ainda não há uma diretriz oficial do Ministério da Saúde em relação a quais grupos as novas vacinas serão direcionadas e com qual intervalo da última dose ela poderá ser aplicada. Procurada, a pasta afirma que "as orientações para aplicação, assim como o cronograma e quantitativo de doses a serem distribuídas serão formalizados em nota técnica nos próximos dias".

Em países como Estados Unidos e Chile, as novas aplicações são recomendadas como um novo reforço para toda a população. No entanto, os especialistas acreditam que a estratégia do Ministério da Saúde será de direcionar as doses para os grupos mais vulneráveis, ao menos nesse primeiro momento.

Isso porque eles são os que ainda estão suscetíveis a formas graves da doença. Além disso, as doses que chegarão nos próximos meses ao Brasil não são suficientes para contemplar todos acima de 12 anos - público que recebeu o sinal verde da Anvisa.

- A expectativa é que comece com os grupos mais vulneráveis. São os maiores de 60 anos, as populações com dificuldade de acesso à saúde, como indígenas, ribeirinhos e quilombolas, as pessoas imunossuprimidas, as gestantes e puérperas e os profissionais da saúde. Não tem vacina agora para a população inteira, mas aqueles que não são vulneráveis já estão protegidos se devidamente vacinados com todas as doses da vacina original - afirma Rosana.

Ela acrescenta que a dose bivalente é aprovada apenas como um reforço, oferecida quatro meses após a última aplicação. Por isso, quem não se vacinou precisa completar o esquema com as duas aplicações do imunizante original primeiro para estar apto a receber a nova injeção.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Juarez Cunha, ainda que a campanha comece com os mais vulneráveis, é esperado que eventualmente a vacina seja indicada a toda a população.

- Deve ser uma vacina de reforço para toda a população, como já está sendo feito nos Estados Unidos. Mas, com os quantitativos que teremos agora, vai ser como no início da vacinação, vamos precisar trabalhar com os grupos prioritários. Até porque essas pessoas já estão há mais tempo com a última dose aplicada - afirma o médico.

Quando os imunizantes estarão disponíveis?

Na última sexta-feira, chegou ao Brasil a primeira remessa das novas vacinas pela Pfizer. Até o próximo dia 19, o país terá recebido um total de 8,9 milhões de doses da bivalente com a subvariante BA.1.

Depois, serão enviadas mais 27,4 milhões de doses do outro imunizante, feito com as linhagens BA.4/BA.5, segundo cronograma da Pfizer. Ao todo, são 36,3 milhões de aplicações atualizadas com entrega prevista até o fim de janeiro. Procurada, a farmacêutica afirmou que busca entregar parte dessas doses ainda em 2022, "a depender da disponibilidade de voos e outras questões logísticas".

Segundo o Ministério da Saúde, as doses recebidas estão em avaliação e análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) e, assim que forem liberadas, as vacinas serão distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. Até lá, a pasta afirma que já terá publicado a nota técnica com as orientações referentes aos grupos que poderão ser vacinados.

Em relação a um prazo para chegarem aos postos de saúde, o ministério afirmou que depende da análise do INCQS e, por isso, não há como fornecer uma estimativa mais precisa.

Estou atrasado, devo esperar a vacina bivalente?

Um alerta feito pelos especialistas e pelo Ministério da Saúde é que as pessoas que não estão atualizadas com o esquema vacinal procurem imediatamente o posto de saúde para receber a dose pendente. Eles destacam que a população não deve esperar a chegada das vacinas bivalentes, uma vez que as injeções atuais garantem uma alta proteção contra formas graves e óbitos pela Covid-19.

Porém, para isso, é preciso receber todas as doses indicadas pelas autoridades de saúde. Isto é, todos acima de 12 anos devem receber o primeiro reforço, ou terceira dose, e todos acima de 40 anos, o segundo, ou quarta dose. Aqueles com quadro de imunossupressão devem receber ainda uma aplicação adicional.

- Com essa nova onda de casos pelas subvariantes da Ômicron, a contaminação aumentou muito, o que consequentemente impacta hospitalização e óbito. Mas o que continua sendo demonstrado é que, se as pessoas estão com o esquema vacinal em dia, a chance de ter um quadro leve é muito maior. Infelizmente temos um percentual alto de pessoas que não completaram o esquema vacinal e receberam os reforços. Não dá para esperar a nova vacina, é fundamental se proteger agora - orienta o presidente da SBIm.

E a vacinação de crianças?

Por enquanto, o Brasil vacina crianças de 5 a 11 anos com a vacina pediátrica da Pfizer no esquema de duas doses, e as de 3 a 5 anos com o imunizante CoronaVac, também em duas aplicações. Para menores de 3 anos, podem ser protegidos aqueles a partir de 6 meses com comorbidades com a versão da Pfizer para bebês, aplicada em três doses. No entanto, há alguns pedidos em análise para ampliar esses esquemas vacinais.

A Anvisa autorizou no início do mês a inclusão na bula de uma dose de reforço, que seria a terceira, para aqueles entre 5 a 11 anos. Em novembro, a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI) já havia indicado a aplicação. Porém, o ministério ainda não recomendou a dose, e o tema deve passar antes pela análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

A comissão discute ainda a liberação da vacina para todos os bebês a partir de 6 meses, e não apenas aqueles com comorbidades. Um parecer favorável já foi dado por ela, assim como pela CTAI, porém a decisão está em fase de consulta pública até a quinta-feira. Depois, deve retornar à Conitec e ser avaliada pelo ministério.

- Nossa opinião como sociedade científica é vacinar as crianças de 6 meses em diante independentemente de comorbidades. 70% das crianças dessa faixa etária que foram internadas por Covid-19, e 50% das que morreram, não tinham comorbidades. Então nossa orientação é oferecer para todos. Além disso, logo que for possível fazer o reforço para as crianças de 5 a 11 anos. Nós temos total convicção de que elas vão beneficiar a saúde da população pediátrica - afirma Juarez Cunha, que também é pediatra.

Há ainda um pedido da Pfizer em análise na Anvisa para que a dose bivalente possa ser aplicada como um reforço na população de 5 a 11 anos. Além disso, a farmacêutica afirma que em breve pretende solicitar à agência o aval também para bebês de 6 meses a 4 anos. Ambos os pedidos já foram aprovados nos EUA.

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A REDAÇÃO

Rogério Cruz entrega à Câmara projeto que cria cargos na Saúde municipal

O prefeito Rogério Cruz encaminhou à Câmara Municipal projeto de lei que cria os cargos de Agente Comunitário de Saúde (ACS) e de Agente de Combate às Endemias (ACE), durante a prestação de contas relativa ao segundo quadrimestre de 2022, nesta segunda-feira (12/12). A proposta permite atualização do piso das categorias. 

“Como havia prometido, apresentei, nesta manhã, o projeto de lei que cria os cargos. Fica a nossa gratidão aos servidores pela confiança na nossa gestão. É uma luta de muitos anos”, afirma o prefeito. “Tenho certeza de que os vereadores vão analisar a proposta com a celeridade que o tema pede”, completa.

De acordo com a tabela apresentada na proposta, os valores terão efeitos financeiros retroativos a 05 de maio de 2022, e vão de R$ 2.424,00 (classe I) a R$ 2.651,09 (classe . O projeto trata dos servidores com exercício exclusivamente no âmbito do SUS e lotação no órgão ou entidade municipal de saúde.

O secretário municipal de Finanças (Sefin), Vinícius Henrique Pires Alves, explica que o projeto reflete a saúde das contas públicas do município, que permite políticas de valorização dos servidores. Ele cita o pagamento de três datas-bases em um único ano, e a valorização de categorias de servidores públicos com reajustes, progressões e gratificações. 

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Hospital oferece testes gratuitos de HIV, hepatite e sífilis em Goiânia

Integrando a programação do Dezembro Vermelho - mês de conscientização e prevenção a infecções sexualmente transmissíveis, a população de Goiânia será alvo, nesta quarta-feira (14/12), de uma ação que vai oferecer, gratuitamente, 500 testes de HIV, hepatite (B e C) e sífilis. A iniciativa é do Liver - Instituto do Fígado de Goiás e vai ocupar, entre 8h e 17 horas, o centro clínico do Órion Complex, no setor Marista, onde serão realizados os exames. 

A infectologista Lissa Rodrigues, que atende no Liver, localizado no centro clínico do Órion Complex, ressalta a importância da ação. “É um momento de conscientização da luta contra o HIV, que precisa ser lembrada e falada o ano inteiro”, destaca.

Ela lembra que, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU), ao longo de 2021 foram 50 mil novos casos de infectados pelo vírus HIV no Brasil, o que fez o país chegar à marca de 960 mil pessoas vivendo com a doença. No mundo, são 38 milhões de pessoas com o vírus. No ano passado, foram 650 mil mortos em decorrência da Aids no planeta, 13 mil deles no Brasil. Para alertar sobre essa doença, o mês de dezembro ganha a cor vermelha.

De acordo com o Ministério da Saúde, dos casos registrados entre 2007 e junho de 2021, 52,9% foram entre jovens de 20 a 34 anos. E entre 2010 e 2020 houve tendência de aumento de detecção de Aids entre jovens nas faixas de 15 a 29 anos e de 20 a 24 anos. A médica acredita que o fato se deve ao controle da doença.

“No início, ter o diagnóstico de HIV era uma sentença de morte, o que não acontece hoje em dia. Vejo como problema também a falta de diálogo sobre o tema, que ainda é tratado com muito preconceito. Apesar de atualmente a informação chegar de forma muito mais fácil, o que percebo na prática é total falta de conhecimento sobre o HIV e as outras ISTs”, completa Lissa. 

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AGÊNCIA ESTADO

Publicada MP para elevar salário mínimo a R$ 1.302,00 a partir de 1º de janeiro

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), assinou Medida Provisória que eleva de R$ 1.212 para R$ 1.302 o valor mensal do salário mínimo no País a partir de 1º de janeiro de 2023. A MP foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Secretaria-Geral da Presidência a correção considera uma variação prevista de 5,81% para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de janeiro a dezembro de 2022, mais ganho real em torno de 1,5%.

Segundo a MP aos trabalhadores que recebem por dia ou por hora, o valor mínimo a ser pago na jornada será, respectivamente, de R$ 43,40 e R$ 5,92. "O valor de R$ 1.302 se refere ao salário mínimo nacional. O valor é aplicável a todos os trabalhadores, do setor público e privado, como também para as aposentadorias e pensões. A Medida Provisória será enviada ao Congresso Nacional para ser confirmada em convertida em lei, mas já começa a produzir efeitos a partir do dia 1º de janeiro de 2023", informou a Secretaria-Geral da Presidência.

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MEDICINA S/A

Laboratórios de Medicina Diagnóstica estão cada vez mais digitais

O mundo pós-pandemia é outro. Para enfrentar a crise, a sociedade precisou se adaptar a outras dinâmicas, como home office, educação à distância, compras online. Na área da saúde, migramos rapidamente para a telemedicina, os aplicativos de agendamento de consultas e suporte às dúvidas, histórico digital dos dados dos pacientes e atendimento domiciliar.

Passada a fase crítica, como está a percepção dos consumidores em relação a tudo isso? A CVA Solutions dedicou esforço neste ano de 2022 para buscar essa resposta em alguns segmentos. Na área da saúde com foco em Laboratórios de Medicina Diagnóstica, a empresa acaba de concluir uma pesquisa onde entrevistou 3195 usuários desse serviço em todo o país. O estudo apontou como destaque as marcas de grandes grupos como DASA, Fleury e Hermes Pardini, além das tradicionais - Albert Einstein, Sírio Libanês, Unimed, Sabin e Hapvida. Todas demonstram avanços relevantes na área tecnológica, personalizando atendimento e, assim, conquistando maior aprovação dos seus consumidores.

Valor Percebido e Força de Marca

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Laboratórios de Medicina Diagnóstica é o da Femme (nota 1,10), seguido por Multi-Imagem, Oswaldo Cruz, Gilson Cidrim e Sírio Libanês. O Laboratório Femme está muito bem avaliado. É uma empresa com equilíbrio satisfatório entre custo e qualidade, além de ser especializada em Saúde da Mulher, o que gera maior engajamento com o público feminino.

Em Força da Marca (medida a partir da atração menos rejeição perante clientes e não-clientes) os destaques foram: Albert Einstein, com 8,4%, seguido por Fleury, Sabin, Unimed e Sérgio Franco.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes. Sob esse aspecto, o segmento de Laboratórios de Medicina Diagnóstica melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,39 para 8,77 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 3ª posição dentre os 52 segmentos avaliados pela CVA Solutions.

Programas de Promoção da Saúde

"Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica têm grande potencial para ajudar na promoção da saúde, na prevenção de doenças e no engajamento do consumidor em hábitos saudáveis. Os aplicativos de saúde e histórico de exames, por outro lado, orientam as pessoas e facilitam o acesso às informações, agora digitais", comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions. A pesquisa também revelou que, de modo geral, os consumidores conhecem pouco sobre os programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários conhecem e menos de 15% já participaram. Os Laboratórios de Medicina Diagnóstica possuem o histórico digital dos pacientes e têm contato direto com eles, podendo trabalhando de forma ativa o engajamento dos pacientes com atitudes preventivas e de qualidade de vida.

Pontos positivos - O Estudo CVA demonstra que esse segmento, no momento, está muito bem avaliados pelos consumidores. "Percebemos que algumas variáveis aumentam o valor percebido dos consumidores, além dos eixos custo e qualidade, outras variáveis alavancam esse atributo, como: tempo de espera para ser atendido, histórico digital dos exames, recomendação do laboratório pelo médico e possibilidade de exames em domicílio sem custo adicional. Comunicar o consumidor desses recursos de forma adequada potencializa a percepção de valor", observa Cimatti.

Pontos a melhorar - Entre os principais problemas citados pelos consumidores, a pesquisa detectou: Demora no atendimento(15%), lanche ruim ou falta de lanche (8%), demora para liberação dos resultados (8%) e excesso de burocracia (7%). Do universo entrevistado,63% afirmaram não ter tido nenhum problema com o laboratório que usaram.

Laboratórios citados nesse estudo - No estudo foram citados pelos usuários cerca de 55laboratórios de medicina diagnóstica. Os mais citados foram: a+, Albert Einstein, Álvaro, Apoio, Bronstein, CDB, CERPE, Cura, Cytolab, Delboni Auriemo, Eliel Figueiredo, Exame, FEMME, Fleury, Ghelfond, Gilson Cidrin, Hapvida, Hermes Pardini, Labs a+, Lavoisier, Multi-imagem, Oswaldo Cruz, Padrão, Pasteur, Prevent Senior, Previlab, Sabin, Sergio Franco, Sírio Libanês, Tecnolab, Unimed entre outros.

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Termina em 31/12 o prazo para adequação à RN 518 da ANS

Contagem regressiva para que empresas do setor de saúde entrem em conformidade com a Resolução nº 518 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O prazo final para atender aos novos requisitos vai até 31 de dezembro. A normativa obriga que organizações e operadoras de saúde supletiva passem a adotar práticas mínimas de governança corporativa nas empresas, com o intuito de assegurar a integridade dos processos e melhorar a gestão de risco das companhias.

Publicada em 2019 como Resolução Normativa 443, a medida tem como principal objetivo a gestão de riscos para fins de solvência das operadoras de planos de saúde. No entanto, a normativa foi revogada e substituída pela RN 518, publicada em 29 de abril deste ano. A alteração visa fortalecer ainda mais os critérios para uma gestão de transparência e efetividade, reforçando assim a necessidade e importância de programas de compliance. Essa normativa é uma conquista para a sociedade, é através dela que teremos operadoras mais bem estruturadas administrativamente e com a transparência que o beneficiário precisa e merece. É o compliance provando seu valor no segmento de saúde, explica o presidente da Associação Brasileira de Compliance em Saúde (Abracos), Ademilson Costa dos Santos.

Inspirada em outros órgãos reguladores nacionais, como o Banco Central e a Superintendência de Seguros Privados (Susep), a resolução preza pela boa gestão corporativa. De acordo com o texto, a medida passa a exigir itens como a definição clara dos objetivos e controles das responsabilidades da empresa; testes de segurança e aprimoramento dos sistemas de informações; padronização do conhecimento entre os administradores quanto aos principais riscos de suas atividades; elaboração do Relatório de Procedimentos Previamente Acordados (PPA), feito por auditor independente e enviado anualmente à ANS no primeiro trimestre de cada ano subsequente; entre outros requisitos. O Envio do PPA é facultativo até o fim do exercício 2022, após esse período, será obrigatório para empresas de grande e médio porte. As pequenas empresas ou as classificadas como autogestão estão isentas desta obrigatoriedade.

Diferenças entre as normativas 443 e 518 A principal diferença entre as duas normativas é que a atual reforça quais as práticas e estruturas de governança a serem adotadas, além de considerar os princípios de transparência, equidade e prestação de contas. Ambas mantêm o início de janeiro de 2023 como data limite para adequação.

No entanto, o presidente da Abracos alerta para os riscos de deixar esses ajustes para a última hora. De acordo com Ademilson, um bom programa de integridade necessita de tempo e colaboração entre os setores para ser elaborado. Existem 10 pilares que orientam o compliance, não é uma coisa simples. É importante que a equipe tenha amplo conhecimento do histórico e da rotina da empresa para a elaboração de métricas precisas, bem como acesso e bom relacionamento com a alta administração para informações. Além disso, é indispensável a integração entre setores. Um grupo multidisciplinar traz mais resultados e soluções para o corpo diretivo da empresa, explica. O presidente destaca que as instituições que não cumprirem a lei estão sujeitas a notificações, advertências e multas pela ANS. As multas dadas pela ANS são conhecidas pelo seu alto valor, além de afetar e muito a imagem de organizações de saúde. É uma fatura muito alta a se pagar pela falta de planejamento, diz.

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ADUF GO

Adufg-Sindicato renova contrato com o plano de saúde

Após intenso processo de negociação, o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) renovou contrato com a Unimed Goiânia para oferta de assistência médica aos filiados e filiadas, além de dependentes. Conforme as deliberações aprovadas nesta quinta-feira (10/11), em Assembleia Extraordinária, foi aprovada a contraproposta feita pela Unimed e o reajuste será de 11,65%.

Serão cobrados dois retroativos referentes ao mês de outubro/22 e novembro/22. Os valores reajustados passarão a ser cobrados na fatura a vencer em dezembro/22, respeitada a data base do contrato, com cobrança retroativa do mês de outubro/22 na mensalidade com vencimento em dezembro/22, e mês de novembro/22 na mensalidade com vencimento em janeiro/23.

Serão disponibilizados dois meses de abertura para inclusões sem carência e transferências de plano (plano superior para inferior). São eles: 1º/12/2022 a 10/12/2022, com utilização a partir de 10/01/2023; e também 02/01/2023 a 10/01/2023, com utilização a partir de 10/02/2023. Os valores reajustados podem ser conferidos na tabela, clicando aqui.

Retrospectiva

Inicialmente, o reajuste proposto pela Unimed foi de 15,52%. O índice foi rejeitado em assembleia realizada no dia 20 de setembro e o Adufg-Sindicato encaminhou contraproposta de 5%. A prestadora, por sua vez, propôs 14% de reajuste, o que foi prontamente rejeitado pelo sindicato que, por sua vez, apresentou índice de 8,5%.

A operadora não atendeu a proposta do sindicato e apresentou uma nova contraproposta de 12,47%. No entanto, a diretoria do Adufg e a comissão de Saúde convocaram reunião com gestores do contrato onde apresentaram a proposta de 10%. A iniciativa resultou na contraproposta de 11,65%, que foi aprovada nesta quinta-feira.

Novidade

A Unimed Goiânia se comprometeu a encaminhar, nas próximas semanas, a apresentação de dois novos planos: Nacional e Uniestadual com coparticipação.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 09 Dezembro 2022 08:54

CLIPPING AHPACEG 09/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise

Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos

Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen

Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas

Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação

Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde

Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo

Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores

Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus

Artigo - Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor

'Jet lag' social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS

ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões

JORNAL OPÇÃO

Cogitada para ser Centro Especializado, maternidade de Aparecida passa por crise

Unidade de Saúde sofreu interdição ética do Cremego no início do mês passado, por problemas que compromete as atividades médicas

A Maternidade Marlene Teixeira enfrenta uma nova crise de gestão. A unidade de saúde de Aparecida de Goiânia está funcionando por liminar expedida pela Justiça Federal, em 11 de novembro. Quatro dias antes, no dia 7, o Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) interditou “eticamente a maternidade”. Na decisão, a entidade alegava que foi constatado “problemas que comprometiam o bom exercício da medicina no local, principalmente a falta de médicos plantonistas em vários dias da semana”.

Nesta semana, pacientes denunciam que a falta de profissionais continua comprometendo o atendimento. Na terça-feira, 6, o Cremego salientou que realizou uma nova vistoria na unidade e “reitera as denúncias de falta de médicos no plantão”.

Ao Jornal Opção, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Aparecida de Goiânia informou que a maternidade está funcionando “normalmente, 24h por dia, com três obstetras, um anestesiologista e dois pediatras”. A assessoria de imprensa da pasta afirmou que as gestantes que chegam à unidade “são avaliadas e, dependendo do diagnóstico, se necessário, são encaminhadas para unidade de referência”.

Centro Especializado

Em abril deste ano, a Prefeitura de Aparecida havia anunciado que a maternidade seria transformada em um Centro de Atendimento Especializado à Mulher. Para tanto, deixaria de realizar partos, porém, a mudança ocorreria de “forma gradativa”. Indagada sobre essa decisão, a SMS não respondeu.

Não é de hoje que a maternidade tem sido caso de polêmica e até de polícia. Em 2019, o corpo de um recém-nascido sumiu dentro da unidade e depois foi encontrado junto com resíduos. Em dezembro de 2021, uma mãe registrou uma ocorrência denunciando que o braço do filho foi deslocado durante o parto no local. Em pouco mais de 1 mês, se somaram outros três casos de fraturas em bebês na maternidade. 

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O HOJE

Unidades de saúde de Goiânia têm falta de medicamentos e insumos

Pacientes reclamam da falta de remédios e servidores denunciam falta de itens básicos

A ausência de determinados medicamentos nas farmácias brasileiras tem chamado a atenção nos últimos meses, sendo difícil encontrar alguns fármacos, como é o caso dos antibióticos. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostram que mais de 65% das cidades do Brasil sofreram com a falta de remédios em agosto de 2022.

De acordo com a pesquisa, estes medicamentos e insumos representam a terapia medicamentosa para situações de saúde associadas a doenças crônicas ou a sintomas leves, ou seja, que inicialmente podem ser tratados nas Unidades Básicas de Saúde. São remédios como amoxicilina, dipirona, azitromicina, prednisolona, ambroxol e você dipirona injetável.

No Centro de Saúde da Família Leste Universitário, localizado na região leste de Goiânia, alguns servidores relataram que desde o início do ano a unidade sofre com os desabastecimentos de insumos, dentre eles gazes, esparadrapo, e parte das vezes agulhas e seringas.

“Os pacientes que buscam por atendimento aqui, que é uma unidade mais próxima principalmente de famílias vulnerabilizadas, nem sempre conseguem ter seu tratamento feito. Alguns colegas e eu já compramos gases para fazer um curativo na cirurgia de um paciente que não conseguia comprar o material. Trabalhamos na saúde para ajudar o próximo, mas nessas condições é complicado”, contou a servidora que prefere não ser identificada.

Além desta unidade, em Goiânia, há relatos da falta de medicamentos desde novembro do último ano, conforme aponta o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde (Sindsaúde). Desde o primeiro semestre do ano, a entidade montou uma força-tarefa com a Comissão de Saúde para visitar as unidades da Capital e o almoxarifado da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque das Amendoeiras a situação é bem parecida, porém, nesta unidade faltam antibióticos, que parte das vezes são receitados pelo médico da emergência, e nunca disponibilizados aos pacientes que sofrem alguma enfermidade temporal ou infecção.

“Quando tem uma grande quantidade até comemoramos. Mas como a demanda é muito alta,em poucos dias nosso estoque acaba e temos que dizer aos pacientes que já estão fragilizados que eles terão que comprar ou procurar em outra unidade. Além dos antibióticos, dipirona e antialérgicos também sempre costumam faltar, e a secretaria demora a abastecer esta unidade”, relata o funcionário da UPA das Amendoeiras.

Na região noroeste da capital a população também tem reclamado da falta de medicamentos. Na farmácia e no pronto socorro do Cais Cândida de Morais quando um medicamento chega, o outro acaba. Dipirona em comprimido e até dipirona injetável para o tratamento de diversas viroses temporais tem faltado constantemente.

“Os plantonistas vão receitando o que a gente tem disponível para trabalhar. Principalmente com relação a medicamentos orais”, relata uma enfermeira. “Antibiótico aqui sempre chega em quantia de reserva, mas nossa população é de classe média baixa, e depende do sistema público de saúde, o que consequentemente aumenta nossa demanda”, reflete a colaboradora da farmácia da unidade de saúde.

Cortes no programa Farmácia Popular

Outro fator que pode ter levado ao sumiço dos medicamentos é o recente corte de 59% no orçamento do programa Farmácia Popular, do governo federal, no qual a maioria dos remédios fornecidos é destinada ao tratamento de hipertensão e diabetes. O orçamento de 2022 foi de aproximadamente R$ 2 bilhões, enquanto o valor aprovado para 2023 é de pouco mais de R$ 800 milhões.

Com a falta de verba, vários medicamentos que eram subsidiados e chegavam gratuitamente para a população tiveram o valor afetado. Esse aumento de preço torna muitos deles inacessíveis para pessoas com menor poder aquisitivo, o que diminui a demanda nas farmácias.

Dona Grassuita Maria Leite, 57, é hipertensa e ainda possui problemas cardíacos. A pensionista acaba sobrevivendo com a ajuda dos filhos, que ora ou outra pegam as receitas todos os meses no posto de saúde da região que ela mora, e vão em busca do menor preço para comprar os remédios que ela necessita utilizar diariamente.

“Complicado viver sem nenhuma ajuda de custo e ainda tendo que procurar para tentar achar o remédio, que nem sempre tem disponível. Até as cartelinhas do meu medicamento de pressão eu tenho que comprar, porque as farmácias populares e do postinho aqui do setor nunca tem disponível. Difícil demais essa situação”, desabafa a dona de casa. Os gastos de dona Grassuita são altos e ela não consegue encontrar os remédios para pressão e coração em farmácias populares. Foto: Alexandre Paes

O direito à saúde é um direito essencial, e o corte de gastos do ministério da saúde é algo inconstitucional na visão de especialistas. “Isso vai impactar de forma marcante especialmente na população mais vulnerável que depende de políticas públicas para terem acesso aos medicamentos e à saúde. Todas as vezes que essas pessoas sentirem uma lesão a seu direito humano, eles devem buscar os órgãos responsáveis para cumprir com a lei”, alertou o advogado especialista em direito à saúde, Jordão Horácio da Silva Lima.

Lima acredita que com a mudança na presidência, alguns desses programas sociais de acesso à saúde possam retornar e garantir novamente o acesso viabilizado a esses medicamentos. “Os movimentos sanitaristas veem que o ‘Farmácia Popular’ evita o adoecimento precoce da população, justamente por que todas as classes podem acessar a saúde pública”, finalizou o especialista.

Resposta do Ministério da Saúde

Por meio de nota à imprensa ampla, o Ministério da Saúde (MS) informou que trabalha sem medir esforços para manter a rede de saúde abastecida com todos os medicamentos ofertados pelo SUS.
“Após análises detalhadas realizadas pela pasta em conjunto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), conselhos estaduais e municipais de saúde e o setor farmacêutico, foram constatadas diversas causas globais que extrapolam competências do Ministério da Saúde”, explica.

A pasta afirma que continua atuando em conjunto com Anvisa, estados e municípios e representantes das indústrias farmacêuticas para articular ações de enfrentamento ao desabastecimento de insumos hospitalares no país. (Especial para O Hoje)

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DIÁRIO DA MANHÃ

Teuto faz Recall de Helmizol e Nitrofen

O Laboratório Teuto comunica que realizará o recolhimento voluntário do lote 28911505, do produto HELMIZOL 400MG COM 24 COMPRIMIDOS, e do lote 28911505 do produto NITROFEN 100MG COM 28 CÁPSULAS após ser constatado desvio pontual no processo de embalagem secundária do produto HELMIZOL 400MG. O recolhimento será iniciado de forma preventiva por meio da comunicação direta às autoridades de Vigilância Sanitária e a toda rede de distribuição do produto, seguindo as premissas da normativa de recolhimento estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Laboratório afirma que a qualidade e a segurança de todos os seus produtos e o bem-estar dos pacientes são de extrema importância para a empresa e ressalta que todas as medidas corretivas já foram adotadas.

A companhia se coloca à disposição de seus consumidores para esclarecer eventuais dúvidas por meio de seu Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) 0800 6218 001 ou pelo e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo..">O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.. O atendimento por telefone funciona de segunda a quinta-feira, das 9h às 17h e, às sextas-feiras, das 9h às 16h.

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A REDAÇÃO

Goiás registra mais de 2 mil novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas


Goiânia - O território goiano registrou 2.164 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas. No mesmo período, cinco mortes em decorrência da doença foram confirmadas. Os dados constam no boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde publicado na tarde desta quinta-feira (8/12).

Com as atualizações, Goiás já soma  1.755.152 infecções pelo novo coronavírus e 27.650 óbitos pela doenças desde o início da pandemia. Além disso, 903.250 casos e 68 mortes estão em investigação para saber se há alguma ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.

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Aparecida recebe selo por redução de transmissão de sífilis na gestação

A Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida  de Goiânia (SMS) recebeu, do Ministério da Saúde, o Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical de Sífilis. A certificação, que segue critérios das Organizações Mundial de Saúde (OMS) e Pan-Americana de Saúde (Opas), foi realizada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em Brasília, nesta quarta-feira (7/12).

Participaram da cerimônia, a superintendente de Vigilância em Saúde, Daniela Fabiana Ribeiro, a coordenadora do Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais, Daniele de Oliveira Prates, e a profissional de Apoio Institucional Débora Almeida Franco.

 


“Essa certificação é mais uma importante conquista para nosso município na Saúde Pública, especialmente agora, no Dezembro Vermelho, mês de mobilização contra o HIV, a sífilis e outras IST’s (Infecções sexualmente transmissíveis). A transmissão vertical ocorre quando a criança é infectada durante a gestação, e, para receber o Selo Prata, a cidade precisa ter obtido uma redução da ocorrência desses casos para menos de 1,5 para cada mil crianças nascidas vivas”, explica o secretário de Saúde Alessandro Magalhães.

Avaliação rigorosa
A superintendente Daniela Fabiana Ribeiro destacou que a certificação, que é uma estratégia para fortalecer a rede de atenção do Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento às IST’s, foi recebida por Aparecida após uma detalhada avaliação feita pela Comissão Nacional de Validação (CNV) e o Departamento de Doenças de Condições Crônicas (DCCI) do MS: “Fomos monitorados e avaliados rigorosamente quanto à gestão e realização de ações preventivas, de assistência, de diagnóstico e tratamento das gestantes e de seus filhos no combate à sífilis, uma doença que afeta pessoas de todas as idades no mundo inteiro.”
 
Para a coordenadora Daniele Prates, a certificação “impulsiona ainda mais atividades permanentes de prevenção e assistência contra a sífilis e todas as demais IST’s. Vamos manter as metas que atingimos e ir além. Nossa equipe está muito feliz pelo reconhecimento desse trabalho desempenhado com seriedade. Nosso foco é o de ampliar e aprimorar sempre os serviços oferecidos à população. ”

Conquista para a população
Já Débora Almeida Franco ressaltou o comprometimento da SMS enfatizando que “a alegria de receber essa certificação aumenta ainda mais a nossa responsabilidade com nossos usuários, que são quem mais ganha com isso. Para quebrar a cadeia de transmissão da sífilis as pessoas precisam se testar, e, quando necessário, iniciar o tratamento. Em Aparecida oferecemos essa testagem gratuita em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) para a detecção de sífilis, HIV e Hepatite B e C. Os exames são realizados, analisados e interpretados em meia hora”.

Sífilis no Brasil
Segundo o último Boletim Epidemiológico de Sífilis divulgado pelo Ministério da Saúde em 2020, houve uma taxa de detecção de 72,8 casos por 100.000 habitantes em 2019. No mesmo ano, a taxa de detecção de sífilis em gestantes foi de 20,8 para 1.000 nascidos vivos; a taxa de incidência de sífilis congênita foi de 8,2 e a taxa de mortalidade por sífilis congênita foi de 5,9 por 100.000 nascidos vivos.

Aparecida: foco na prevenção
Em Aparecida, o Programa de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s)/Aids e Hepatites Virais da SMS trabalha o ano inteiro com intensa e permanente testagem, além de atualizar e orientar os profissionais sobre a importância da realização do teste rápido, tratamento e acompanhamento, bem como sobre o fluxo de atendimento para as sífilis adquirida, em gestante e congênita.
Ao mesmo tempo, são realizadas ao longo do ano ações de educação em saúde e orientações para gestantes sobre a importância do tratamento adequado da sífilis quando diagnosticada no pré-natal, além de conscientizações sobre a importância do uso do preservativo, do diagnóstico precoce e do tratamento e acompanhamento adequados.

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GAZETA DO ESTADO

Doenças raras têm sido prioridade do governo, diz ministro da Saúde

 

O Ministério da Saúde incorporou esta semana o medicamento  Zolgensma, para  o tratamento de crianças de até seis meses de idade com atrofia muscular espinhal (AME) do tipo I. 

De acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a oferta do tratamento de nome científico onasemnogeno abeparvoveque pelo Sistema Único de Saúde (SUS) faz parte de uma política pública que prioriza as doenças raras. “As doenças raras têm sido prioridade do governo, desde 2019 foram investidos mais de R$ 3,5 bilhões”, disse em entrevista ao programa A Voz do Brasil desta quinta-feira (8).

O medicamento estará disponível no SUS em até 180 dias, prazo necessário, segundo o ministro, para os trâmites operacionais de negociação de preço, compra, distribuição e elaboração de protocolo clínico para orientação sobre uso.

Pandemia

Em balanço, Queiroga disse que mais de 500 milhões de doses de vacina contra a covid-19 foram distribuídas em todo o Brasil. “Em 2023 o brasileiro tem a garantia de que não faltarão vacinas para a proteção contra a covid-19”, destacou o ministro.

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PORTAL G1

Ronaldo Caiado passa por cirurgia e está internado em hospital de São Paulo

Governador de Goiás passou por procedimento de ponte de safena e segue em observação.

Por Jamyle Amoury, g1 Goiás

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (UB), foi internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia cardíaca na manhã desta quinta-feira (8), segundo a assessoria do governo.

À TV Anhanguera, a assessoria do governador informou que a cirurgia correu bem e que Caiado está em observação. Ele foi para São Paulo no último domingo (4), para fazer exames de rotina, onde foi constatado que seria necessário que ele fizesse uma revascularização do miocárdio, procedimento mais conhecido como ponte de safena.

"Foram realizadas anastomoses coronárias, com veia safena e artéria mamária, após terem sido detectadas obstruções coronarianas em exames de rotina. O governador passa bem e deverá permanecer internado, em recuperação, pelos próximos dias", descreve o boletim médico divulgado nas redes sociais do governador

A médica responsável pela equipe que acompanha Caiado é Ludhmila Hajjar, amiga do governador há mais de dez anos. Em 2019, Ronaldo Caiado foi submetido a um cateterismo, uma angioplastia e teve um stent colocado para desobstruir um vaso sanguíneo.

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MEDICINA S/A

Hospitais melhoram a avaliação por parte dos consumidores

O consumidor está cada vez mais digital. Mesmo aqueles mais conservadores, por conta do período de pandemia, acabaram por incorporar novos hábitos, como compras online, consultas por meio de telemedicina e interações via email e whastsapp. Essa situação trouxe nova percepção dos usuários de serviços. No mercado de Hospitais destacam-se as marcas de hospitais com excelente reputação como Albert Einstein, Sírio Libanês, Rede D'Or e o Hospital das Clínicas SP. Em média os hospitais melhoraram sua avaliação pelos usuários apresentando melhores processos e menos problemas em relação ao período pré pandemia, revela o novo estudo CVA Medicina Diagnóstica, que entrevistou 3.195 pacientes em todo país.

"O avanço da digitalização e tecnologia otimizaram a jornada dos pacientes que melhoraram sua avaliação dos hospitais", comenta Sandro Cimatti, sócio-diretor da CVA Solutions.

Programas de Promoção da Saúde

De um modo geral, os consumidores conhecem muito pouco sobre esses programas de promoção de saúde, apenas 38% dos usuários de planos de saúde conhecem, e menos de 15% já participaram. Os Hospitais possuem o histórico digital dos pacientes e tem contato direto com eles, podendo promover maior engajamento do paciente com sua saúde e mudança de hábitos.

Alavancas de Valor dos Hospitais

O Estudo CVA demonstra que os Hospitais melhoraram sua avaliação pelos consumidores. O NPS médio melhorou de 30,2% em 2018 para 57,9% agora em 2022. O estudo demonstra que algumas variáveis aumentam o Valor Percebido pelos consumidores. Além das variáveis de custo e qualidade, as outras variáveis que alavancam o Valor Percebido são: tempo de espera para ser atendido e o tipo de utilização do Hospital. Os pacientes que utilizaram o pronto atendimento têm avaliação pior que aqueles que utilizaram internação eletiva, consultas e exames. "De fato, boa parte destes pacientes não precisariam ter utilizado o pronto atendimento se tivessem sido adequadamente orientados pelo médico de família ou telemedicina, reduzindo custos e desgastes", comenta Cimatti.

Principais problemas citados pelos pacientes de hospitais: Demora no encaminhamento médico (20%), demora para ser atendido na chegada ao hospital (19%), preço alto do estacionamento (12%), excesso de burocracia no cadastramento (10%), entre outros. Temos 49% que afirmaram não ter tido nenhum problema com o hospital.

Hospitais citados

No estudo foram citados pelos pacientes mais de 200 hospitais públicos e privados. Os hospitais mais citados foram: Rede D'Or, Rede Unimed, Rede Américas, Rede UHG, Rede DASA, Rede Hapvida, Rede GNDI, Hospital Albert Einstein, Santas Casas, Hospitais BP, Hospital das Clínicas SP, Kora Saúde, Prevent Senior, Sírio Libanês, São Camilo, A.C. Camargo entre outros.

Os estudos da CVA Solutions têm por objetivo entender a estrutura de Valor Percebido (custo-benefício percebido) no mercado, a partir do ponto de vista do consumidor. Além de medir a posição competitiva dos principais players e diagnosticar possibilidades de criação de vantagem competitiva sustentável. Os estudos avaliam ainda a Força da Marca, que é a atração menos rejeição perante clientes e não clientes.

O melhor Hospital Público

O Hospital das Clínicas SP foi avaliado como o melhor hospital público da pesquisa e obtém 4ª colocação em Valor Percebido e Força da Marca considerando hospitais públicos e privados.

Na cidade de São Paulo o HC é bem avaliado por mais de 86% dos usuários de hospitais e nas diversas faixas de renda.

Hospitais ANAHP

O Brasil possui mais de 6.400 hospitais, sendo que os 136 hospitais associados a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados) respondem por mais da metade do gasto privado com hospitais, vindo dos planos de saúde ou diretamente dos consumidores. Os hospitais que possuem acreditação de excelência são considerados os melhores pelos pacientes. Os Hospitais Anahp respondem por 86% das acreditações internacionais no Brasil. De acordo com o estudo, os Hospitais Anahp apresentam maior "Força da Marca (65,6%)" para atrair clientes. São mais recomendados pelos médicos (41,6%) em proporção a sua utilização (38,1%). Tem usuários mais satisfeitos (Valor Percebido 1,03 e NPS 72,1%). Tem grande share potencial (87,3% = utilizou + gostaria de utilizar).

Nota alta entre 52 segmentos de mercado

O segmento de Hospitais melhorou sua nota em relação a 2018. A nota subiu de 8,09 para 8,73 (em uma escala de 1 a 10), colocando o segmento na 4ª posição dentre os 52 segmentos avaliados. O Valor Percebido para os segmentos pesquisados pela CVA se baseia na nota de custo-benefício percebido e tem como melhor segmento o de Microondas (8,87) e o pior o de Telefonia Fixa (7,00).

Valor Percebido

O melhor Valor Percebido (custo-benefício percebido pelos clientes) em Hospitais é o do A. C. Camargo (nota 1,08), seguido por Albert Einstein, Sírio Libanês, Hospital das Clínicas SP e Rede D'Or.

"O Hospital A.C. Camargo especializado e focado no diagnóstico, tratamento, ensino e pesquisa integrados do Câncer, é uma referência de excelência na busca de valor ao paciente", comenta o sócio-diretor da CVA Solutions.

Força da Marca

A maior Força da Marca (a atração menos rejeição perante clientes e não clientes) é do Hospital Albert Einstein, com 36,4%, seguido por Sírio Libanês, Rede D'Or, Hospital das Clínicas SP e Unimed.

"O Hospital Albert Einstein tem grande reputação na área da saúde em todo território nacional pela sua excelência e tradição. Durante a pandemia a força de sua marca cresceu de forma relevante", comenta Sandro Cimatti.

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SETOR SAÚDE ONLINE

Médicos alertam para o aumento dos casos de adenovírus

Confundido com os mais comuns tipos de viroses infantis que ocorrem pelas vias respiratórias, o adenovírus humano, vem preocupando pais e mães que visitam os consultórios de pediatria. Os médicos passaram a observar o aumento exponencial de casos, assim como os de outros vírus respiratórios, logo após o período de pandemia do coronavírus.

"Isso parece estar relacionado com o isolamento social, o uso de máscaras e o fechamento de espaços comuns, o que reduziu o contato com vários patógenos durante o período, levando a um "apagão imunológico" e aumentando a chance de contrair essas viroses", avalia a médica Jade Pilar Ribeiro Dantas, do Corpo Clínico do Hospital Humaniza, pertencente ao CCG Saúde/Hapvida NotreDame Intermédica.

"Geralmente os sintomas respiratórios são os de resfriado, bronquite ou pneumonia, sendo comuns o aparecimento de febre, coriza, mal-estar, cefaléia, mialgia, otite, conjuntivite, amigdalite e aumento dos gânglios cervicais. É menos comum, mas os adenovírus podem causar também doenças gastrointestinais, oftalmológicas, geniturinárias e neurológicas", explica a Dra. Jade, atentando para o fato de que em pacientes com imunidade comprometida o surgimento de complicações graves são mais frequentes.

Doença recorrente

Em qualquer caso a atenção dos pais deve ser constante. Isto se justifica, uma vez que em especial nesta época do ano, ocorre um aumento da incidência dos quadros virais em crianças menores. "Estas epidemias ocorrem globalmente e são mais prevalentes em creches, escolas, hospitais e ambientes lotados", afirma a médica. Existem dezenas de sorotipos de adenovírus conhecidos e a infecção por um deles garante anticorpos que protegem contra a infecção de um mesmo sorotipo apenas.

Tendo em vista que a maioria das doenças adenovirais é autolimitada e o tratamento é sintomático e de suporte, a Dra. Jade recomenda que o doente fique de repouso, evite contatos com pessoas de fora do círculo familiar e mantenha cuidados de higiene. No caso de crianças menores, a orientação é o afastamento escolar durante o período de doença.

A transmissão do adenovírus pode ocorrer por gotículas de aerossol, via fecal-oral e por contato com objetos contaminados. A lavagem de mãos é essencial para evitar a propagação do vírus e o uso de máscara também se demonstrou importante ferramenta para prevenção. Em ambiente hospitalar, os profissionais de saúde também devem usar vestimentas especiais de isolamento, como aventais e luvas, quando entrarem no quarto da criança.

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CORREIO BRAZILIENSE

Artigo - Judicialização excessiva da saúde impede gestão eficiente do setor

- CLÁUDIO LOTTENBERG

Um dos temas de saúde que mais ocuparam os holofotes nos últimos anos é o da cannabis medicinal. Avançamos muito nessa discussão, tanto na pesquisa, com estudos que comprovam a utilidade do canabidiol (CBD) para atenuar uma série de enfermidades, quanto na gestão propriamente do setor, com a flexibilização de marcos regulatórios para garantir o acesso a esses tratamentos. A trajetória recente da cannabis medicinal ajuda a compreender um problema maior e muito mais profundo, que provoca enormes instabilidades em nosso sistema de saúde. Refiro-me à excessiva judicialização do setor em nosso país.

O Brasil precisa, urgentemente, de soluções para reduzir a quantidade de contenciosos relacionados à área da saúde que chegam aos tribunais, e as agências reguladoras, como a Anvisa, podem ser aliadas importantíssimas. Vejamos então o caso da cannabis. Nosso país não produz medicamentos que contêm CBD, mas os médicos brasileiros sempre puderam prescrever essas substâncias como forma de tratamento compassivo, ou off labei, em geral para pacientes com problemas neurológicos ou dor crônica. O acesso de fato a esses medicamentos, porém, envolvia a Justiça.

Após o preenchimento, pelo médico, de um formulário de responsabilização, o paciente precisaria do auxilio de advogados e despachantes para conseguir autorização judicial de importação do seu medicamento, já que não tinha registro no país. Consequentemente, tais tratamentos só eram acessíveis, na prática, para pacientes com alto poder aquisitivo.

Isso está mudando para melhor. A Anvisa aprovou a circulação de alguns compostos derivados da cannabis no mercado nacional, o que significa que esses medicamentos já podem ser adquiridos diretamente em uma drogaria - mediante prescrição médica, é claro. Nesses casos específicos, eliminou-se, portanto, a necessidade de judicialização, com benefícios sociais claros e quantificáveis, em especial na redução do valor desses medicamentos.

Um estudo da rede Cannect, maior da América Latina dedicada à promoção da cannabis medicinal, em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), identificou queda de 25% no custo do tratamento de dor crônica à base de CBD. Em agosto de 2021, o tratamento saía, em média, R$ 475 ao mês. Em agosto deste ano, o valor apurado foi R$ 358.

Verifica-se, portanto, o acerto da decisão da Anvisa. Está provado que reduzir a judicialização

Israelita Brasileira Albert Einstein e presidente institucional do Instituto Coalizão Saúde (Icos) da saúde significa democratizar o acesso a um tratamento de qualidade, mas não apenas isso. Esse é um problema que atravanca a própria gestão do Estado brasileiro, especialmente quando tratamos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Hoje tramitam no país cerca de 540 mil processos relativos à área da saúde. Em apenas um ano, o Estado brasileiro gastou R$ 2,2 bilhões para atender às demandas de menos de 6 mil indivíduos que obtiveram decisões judiciais favoráveis. Sem contar, é claro, o que se gasta com a própria tramitação de todos esses processos, incluindo o custo dos pareceres técnicos que embasam as decisões dos magistrados.

Que fique claro: o apelo à Justiça em busca de um tratamento médico é direito legítimo de qualquer cidadão. A judicialização se torna um problema quando, em primeiro lugar, cresce exponencialmente, ao invés de constituir, como deveria, uma absoluta exceção. Ela também se torna problemática quando uma decisão pontual compromete o direito coletivo à saúde - dito de outra maneira, quando a "micro Justiça" interfere na "macro Justiça".

Os exemplos mais eloquentes são as decisões que obrigam o SUS a comprar remédios caríssimos, experimentais ou de eficácia incerta, provocando desarranjos no orçamento da saúde de um município ou de um estado inteiro. Nesse ambiente de insegurança, qualquer projeção de investimento em inovação, expansão ou melhoria do serviço fica comprometida.

A cobertura do SUS precisa se guiar por critérios técnicos e impessoais de custo versus efetividade. É nesse campo que agências reguladoras como a Anvisa podem contribuir enormemente. São elas, afinal, as responsáveis por incorporar novos medicamentos e tratamentos ao rol de procedimentos liberados em território nacional, permitindo que o Estado e as empresas do setor planejem melhor seus custos e, é claro, evitando que tantos pacientes busquem a Justiça para terem acesso a tratamentos já recomendados por seus médicos.

Como fica evidente pelo exemplo da cannabis medicinal, órgãos como a Anvisa já realizam um excelente trabalho, mas eles precisam ser fortalecidos para que atuem com mais celeridade, acompanhando a velocidade do avanço científico. Essas agências precisam de mais recursos - financeiros e humanos- para que possam desafogar a fila de remédios e terapêuticas comprovadamente eficazes que ainda aguardam liberação em território nacional.

Trata-se, portanto, de apostar no que já dá certo, isto é, defender e valorizar instituições que já contribuem para a modernização da medicina no Brasil. Esse seria bom começo para superarmos o desafio de reduzir o nível de judicialização do nosso sistema de saúde.

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ISTOÉ ONLINE

'Jet lag' social: sono insuficiente é doença e consta na lista da OMS

Dormir pouco e mal traz riscos à saúde; estima-se que metade dos brasileiros tem sono desajustado e, nos Estados Unidos, um a cada 3 americanos.

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein

Para milhões de pessoas, dormir pouco e mal faz parte da correria do mundo moderno. Há um certo costume em viver o chamado "jet lag" social, como se o problema fosse apenas uma questão de adaptação aos horários. No entanto, o que a maioria da população não sabe é que esse desajuste é uma doença que consta da lista da Organização Mundial da Saúde (OMS): é a Síndrome do Sono Insuficiente.

O doença é caracterizada quando o paciente dorme menos do que o necessário como uma "privação crônica", o que o impede de atingir o sono reparador. Pelas características da sociedade e das necessidades profissionais, esse fenômeno afeta uma grande parcela da população que precisa se levantar muito cedo e dormir muito tarde.

"São pessoas que sofrem de uma privação crônica que é extremamente nociva para a saúde", diz a médica especialista em sono Maíra Honorato, do Hospital Israelita Albert Einstein.

Estima-se que um a cada 3 americanos não consiga repousar o suficiente: isso representa entre 50 e 70 milhões de pessoas com problemas crônicos para dormir nos Estados Unidos. No Brasil, pesquisas apontam que quase metade da população tem dificuldades de sono.

Mais do que descanso

Dormir significa mais do que descansar: "Se o sono não tivesse uma função extremamente importante para processos vitais, ele não teria sentido evolutivo", lembra a especialista. Ele é responsável por restaurar todas as funções físicas e cognitivas do ser humano.

Ao dormir, a pessoa passa por uma queda da frequência cardíaca e da pressão arterial, além da liberação de hormônios envolvidos na reparação celular, no controle da fome e do sistema imunológico. Ocorrem, ainda, outros processos que só acontecem à noite, quando o cérebro vivencia todas as etapas do sono.

Há uma verdadeira faxina cerebral com a eliminação de resíduos metabólicos. O chamado sistema glinfático entra em cena e aumenta o fluxo do líquido cefalorraquidiano, que faz essa drenagem.

Estudos feitos principalmente com cobaias mostraram que indivíduos privados de sono têm mais elementos inflamatórios relacionados ao Alzheimer: "Quando eles [elementos] se acumulam ao longo do tempo, comprometem a plasticidade cerebral contribuindo para a degeneração", explica a médica Maíra Honorato.

Não à toa, menos tempo de descanso à noite aumenta o risco de problemas físicos e mentais, incluindo doenças crônicas cardiovasculares, diabetes, obesidade, depressão, além de problemas de atenção e memória.

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AGÊNCIA BRASIL

ANS: saúde suplementar registra resultado negativo de R$ 2,5 bilhões

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgou hoje (8) os dados econômico-financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2022. De janeiro a setembro deste ano, o setor registrou resultado líquido negativo de R$ 2,5 bilhões, concentrado especialmente, em operadoras de assistência médica de grande porte.

No total, as operadoras médico-hospitalares apresentaram resultado líquido negativo de R$ 3,4 bilhões. Já as operadoras exclusivamente odontológicas e administradoras de benefícios tiveram resultado líquido positivo de R$ 958,5 milhões.

"Para efeitos comparativos, em 2018 e 2019, [anos] que antecederam a pandemia de covid-19, o resultado líquido acumulado até o terceiro trimestre de cada ano girava em torno de R$ 8 bilhões. Atingiu pico de R$ 15,9 bilhões em 2020, já influenciado pela questão sanitária, e apresentou queda a partir de 2021", diz, em nota, a ANS.

Segundo a agência reguladora, as dificuldades do mercado para obter retorno exclusivamente na operação de planos vêm sendo observadas desde o segundo trimestre de 2021.

A sinistralidade acumulada do ano aumentou, passando de 88,84% no segundo trimestre de 2022 para 90,30% no terceiro. Esses números indicam que praticamente 90% do arrecadado com os planos é gasto com assistência à saúde, disse, em nota, o diretor de Normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.

"Em uma análise geral dos números, retirado o efeito da inflação (IPCA), nota-se queda de receita de planos (-3%) e de despesa assistencial (-2%) no último trimestre, apesar do aumento do número de beneficiários, que ficou em 50,1 milhões (planos médico-hospitalares) e 30,5 milhões (planos exclusivamente odontológicos) em setembro de 2022. A comparação da receita de planos e despesas assistenciais reforça os movimentos de estagnação da receita e sugere mudança dos beneficiários para planos mais baratos desde o 4º trimestre de 2021", diz a ANS.

Segundo a ANS, o principal compensador de desempenho com a operação de planos continua sendo o resultado das aplicações financeiras, que, favorecido por taxas de juros mais altas, apresentou o melhor resultado acumulado da série para o terceiro trimestre: R$ 7,3 bilhões entre as médico-hospitalares. Este número já é maior do que o setor registrou no ano inteiro de 2021.

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Assessoria de Comunicação  

Quinta, 08 Dezembro 2022 06:40

CLIPPING AHPACEG 08/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

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Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

A REDAÇÃO

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45

Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social. 

A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa. 

Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua. 

“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.

Legado

O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia. 

O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses. 

A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área. 

O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.

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JORNAL OPÇÃO

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.  

A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil. 

Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro.  Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.

Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.

Câncer

Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.

“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.

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MEDICINA S/A

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.

Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.

O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.

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O ESTADO DE S.PAULO

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital

O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.

"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.

Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.

A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.

Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.

Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.

Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.

O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.

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PORTAL TERRA

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países

A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.

A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.

No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.

"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.

As brasileiras selecionadas

Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.

Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.

A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 08 Dezembro 2022 06:38

CLIPPING AHPACEG 08/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

A REDAÇÃO

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45

Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social. 

A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa. 

Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua. 

“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.

Legado

O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia. 

O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses. 

A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área. 

O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.

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JORNAL OPÇÃO

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.  

A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil. 

Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro.  Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.

Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.

Câncer

Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.

“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.

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MEDICINA S/A

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.

Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.

O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.

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O ESTADO DE S.PAULO

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital

O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.

"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.

Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.

A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.

Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.

Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.

Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.

O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.

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PORTAL TERRA

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países

A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.

A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.

No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.

"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.

As brasileiras selecionadas

Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.

Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.

A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 07 Dezembro 2022 06:20

CLIPPING AHPACEG 07/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses

Farmacêutica pede aval de vacina inalável

Polícia Civil vai ouvir médico que atestou morte de paciente vivo

Pesquisa da UFG avalia técnica para tratar perda de visão em adultos

Covid-19: Goiás registra 1,6 mil casos e 5 mortes em 24 horas

Transmissão de HIV cai no Brasil, mas jovens precisam ter atenção

Brasil se aproxima de bater recorde anual de mortes por dengue

Comissão abre consulta de vacina da Pfizer para menores de 5 anos

33% dos médicos e 26% dos enfermeiros atenderam pacientes por teleconsulta

Sustentabilidade: cases e desafios das práticas ESG no setor de saúde

AGÊNCIA BRASIL

Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses

Os planos de saúde médico-hospitalares já acumulam um aumento de 1,6 milhão de beneficiários nos últimos 12 meses, segundo balanço divulgado hoje (6) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e referente a dados de outubro.

Depois de ter superado a marca de 50 milhões de usuários em setembro, o número continuou a subir em outubro e somou 50.196.862.

A ANS também contabiliza aumento no número de usuários de planos odontológicos, que segue acima do patamar de 30 milhões.

O balanço mostra que o crescimento no número de beneficiários nos planos médico-hospitalares ocorreu em 25 das 27 unidades da federação, quando outubro de 2022 é comparado com o mesmo mês de 2021.

Entre os odontológicos, 26 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual.

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CORREIO BRAZILIENSE

Farmacêutica pede aval de vacina inalável

A biofarmacêutica Biomm anunciou ter solicitado aval definitivo para uso de vacina inalável contra a covid-19, Convidecia Air, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de medicamento para a dose de reforço.

"A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção contra a covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular", destacou, em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

A biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido de uso da Convidecia Air integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano. Ambas, conforme a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 - vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum - , modificado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus.

A vacina é inovadora por não necessitar de uma injeção para aplicação - que depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, a Convidecia Air foi aprovada na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.

Em estudo publicado na revista científica The Lancei Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável "é segura e altamente imunogênica". Os testes objetivaram

analisar a imunogenicidade do imunizante em adultos chineses que haviam recebido duas doses da CoronaVac.

Assim que houver aprovação da Anvisa, a Biomm prevê importar as vacinas Convidecia, injetável e inalável, e, posteriormente, produzir os imunizantes em sua planta em Nova Lima (MG).

A Anvisa informou que recebeu o pedido de inclusão da vacina injetável no processo em I o de dezembro e frisou que o imunizante tem mesma formulação do injetável - assim, trata-se de inclusão de "nova via de administração, através de um dispositivo específico".

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TV SERRA DOURADA

Polícia Civil vai ouvir médico que atestou morte de paciente vivo

https://www.youtube.com/watch?v=e0T0dzG02iI

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A REDAÇÃO

Pesquisa da UFG avalia técnica para tratar perda de visão em adultos

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a causa mais comum de perda de visão entre pessoas com mais de 50 anos. O mercado farmacológico tem à disposição tratamentos para reduzir o progresso da doença e cirurgias que são eficazes em alguns casos. Para inovar, a professora da Faculdade de Farmácia (FF) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Marize Valadares, propôs a utilização de células-tronco dentárias para o tratamento da doença.
 
A doença tem como principais fatores o envelhecimento do epitélio pigmentar da retina - células que nutrem os fotorreceptores - expostos à luz solar. A professora Marize Valadares explica que uma das causas é a exposição dos olhos ao sol, que gera inflamação, e que ocasiona a morte de células oculares. Com a morte do epitélio pigmentar, os fotorreceptores - células responsáveis por captar a luz e transmitir um impulso nervoso ao cérebro para reconhecer as imagens - também morrem. A cada novo ciclo de exposição sem proteção, processo inflamatório e morte celular, o indivíduo perde uma parcela da visão de forma progressiva.
 
O órgão dentário é rico em diversos tipos celulares e em diferentes maturações, as mais jovens são as células-tronco, afirma Marize. “As células-tronco presentes no dente podem ser modificadas para se tornarem semelhantes aos tecidos de outras partes do corpo, incluindo do tecido pigmentar da retina”, explica. A professora conta que a escolha da fonte das células se deu principalmente pela facilidade na extração e pela inexistência de questões éticas relacionadas ao dente, em relação às células tronco embrionárias.
 
A professora explica que a utilização de células-tronco, células jovens com alto poder de regeneração, para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade não é novidade. A inovação da pesquisa realizada na UFG é a origem das células utilizadas para a terapia celular. “Este projeto especificamente é o estágio mais inicial para que consigamos chegar na possibilidade de ter um implante de células diferenciadas a partir de células tronco dentárias em paciente”, afirma.
 
Nos Estados Unidos e Japão, métodos inovadores, como o proposto por Marize, já se encontram em fase clínica. A professora explica que apesar do estágio avançado do estudo, as células utilizadas por eles são de outras origens, em especial as células-tronco pluripotente induzida (iPSC) reprogramadas sinteticamente, já a fonte de célula que estudamos (dentária) seria descartada”, afirma. Mesmo com as questões éticas, Marize ressalta que os estudos dos laboratórios internacionais obtiveram sucesso na melhora da qualidade da visão de pacientes com DMRI, o que embasa o possível sucesso clínico da pesquisa da professora.
 
Métodos
O projeto, iniciado em 2021, obtém o tecido dentário por doações de clínicas odontológicas parceiras. “O indivíduo que passa pelo processo de retirada do siso, poderá consentir em nos doar o dente que seria descartado”, afirma Marize. A professora explica que até o momento o projeto não tem nenhuma relação com o Hospital das Clínicas (HC-UFG), mas que almeja cooperação com a Oftalmologia do órgão.
 
Marize conta que o projeto tem duração de três anos e em seu cronograma prevê a obtenção das células-tronco, caracterização e a demonstração de que elas são células epiteliais pigmentadas da retina. Ao final, será feita uma prova de conceito (modelo utilizado para comprovar a hipótese inicial de uma pesquisa/artigo) em olhos de porco para confirmar que as células atingiram o grau clínico e são seguras para os testes em humanos. “Então o projeto é basicamente pegar uma célula que nunca foi utilizada para essa finalidade, diferenciar e fazer a prova de conceito”, explica Marize.
 
A professora afirma que a razão do estágio clínico não estar previsto no estudo é o tempo demandado para atingir a fase, por este motivo o projeto se encerra na prova de conceito. “Nós vamos fazer uma prova de conceito para saber se as células que manipulamos em laboratório tem capacidade de diferenciar e atingir grau clínico, que atende todos os graus de segurança para que seja futuramente implantada no paciente”, conta. O projeto foi contemplado pela Chamada MS-SCTIE-DECIT-DGITIS-CGCIS/CNPq nº 26/2020 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com a quantia de R$ 5,3 milhões.

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Covid-19: Goiás registra 1,6 mil casos e 5 mortes em 24 horas

Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 1.614 casos de covid-19 e 5 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) publicado nesta terça-feira (6/12). Com as atualizações, o Estado soma 1.751.161 infecções pelo novo coronavírus e 27.644 óbitos. 

A Saúde estadual ainda investiga 897.518 casos e 69 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,58%, em Goiás.

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PORTAL UOL

Transmissão de HIV cai no Brasil, mas jovens precisam ter atenção

Apesar de o número de novas infecções pelo HIV ter caído cerca de 11% entre 2019 e 2021 no Brasil, a pandemia ainda exige atenção, principalmente na população mais jovem. O Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2022 do Ministério da Saúde, divulgado na última semana, aponta a importância de entender melhor o comportamento dessa faixa da população e a necessidade da ampliação das políticas públicas para diagnóstico, prevenção, acesso e adesão ao tratamento do HIV.

A redução da transmissão aconteceu em 21 estados brasileiros e atingiu recuo ainda maior, da ordem de 15%, nas regiões Sul e Sudeste. Na cidade de São Paulo, por exemplo, dados da Fundação Seade, do governo paulista, mostram que o número de novos casos caiu pelo quinto ano consecutivo. De 2016 para 2021, o decréscimo é de 37,5%.

Ainda na cidade de São Paulo, também se observa há seis anos uma redução dos casos de Aids (quando a doença provocada pelo HIV se manifesta) e da mortalidade pela doença, que caiu quase 32% no período de 2016 a 2021, graças ao aumento do acesso aos tratamentos antirretrovirais (TARV).

No Brasil, a taxa de detecção do HIV caiu 26,5% em uma década - de 22,5 casos por 100 mil habitantes em 2011 para 16,5 casos por 100 mil habitantes em 2021.

Mas, mesmo com a tendência de queda de todos esses indicadores, o Brasil ainda enfrenta números que apontam para a necessidade da ampliação e fortalecimento das políticas de prevenção e tratamento do HIV. Em 2021, foram 40.880 novos casos de HIV (cerca de 112 infecções por dia), 35.246 casos de Aids (mais de 96 casos por dia) e ainda 11.238 mortes pela doença (30 mortes por dia).

Prevenção combinadaA queda dos novos casos é resultado de uma nova abordagem na prevenção ao vírus. Além da camisinha (praticamente o único recurso disponível contra o HIV nos anos 1980-1990), hoje existe uma série de recursos, estratégias e tecnologias que podem ser combinados para que cada indivíduo tenha acesso a um esquema de prevenção que faça sentido e funcione em sua vida.

Assim, informação adequada, vacinas contra algumas ISTS, preservativos internos e externos, testagens periódicas, acolhimento nos serviços de saúde, tratamento precoce e contínuo (pessoas indetectáveis não transmitem o vírus), PrEP (profilaxia pré-exposição) e PEP (profilaxia pós-exposição) são alguns dos recursos disponíveis hoje para a prevenção combinada, todos eles disponíveis no SUS.

Talvez, um dos maiores desafios seja garantir acesso a todos esses insumos de forma rápida e consistente no país como um todo. Ainda existe um número considerável de brasileiros que circulam com o vírus sem conhecer seu status sorológico, outros que sabem estar vivendo com o HIV, mas que não iniciaram o seu tratamento, e ainda aqueles que começaram a se tratar, mas que não aderem ou abandonam as medicações prescritas.

Uma política de saúde e de direitos humanos que combata estigma, preconceito e acolha melhor os mais vulneráveis teria um papel central na mudança desse cenário.

Adicionalmente, seria importante um esforço para a ampliação das informações sobre PrEP e PEP para a população, sobretudo para os mais vulneráveis ao HIV. Um estudo do INI/Fiocruz realizado no Brasil, México e Peru, mostra que a permanência em um programa de profilaxia pré-exposição tem relação direta com o grau de conhecimento sobre o método. Quanto maior a divulgação e disponibilidade da PrEP, maior a adesão da população alvo.

O que acontece com os jovens?O boletim do Ministério da Saúde traz um recorte preocupante: apesar da queda na transmissão do HIV na população como um todo, as infecções aumentaram entre os jovens de 15-24 anos. De 2007 a junho de 2022, quase um quarto dos novos casos acontece nessa faixa etária - 25% dos novos casos em homens e 20% em mulheres.

Só em 2022 (dados computados até o mês de junho), dos 16703 novos casos de HIV, 9516 estão na faixa entre 15 e 39 anos:

5% entre 15 e 19 anos17,5% entre 20 e 24 anos19,5% entre 25 e 29 anos15% entre 30 e 34 anos.Somando-se esses coeficientes, temos que cerca de 57% dos casos aconteceram entre pessoas mais jovens.

Em relação à Aids, a doença também atinge predominantemente pessoas mais jovens, entre 25 e 39 anos. Cerca de 52% dos casos de Aids entre os homens e 47% dos casos entre as mulheres estão nessa faixa etária. Em uma década, de 2011 a 2021, entre os homens, houve incremento importante na taxa de detecção de Aids nas faixas de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 29 anos. O aumento em jovens dessas faixas etárias foi, respectivamente, de 45,9%, 26,2% e 16,0%.

No inicio da pandemia, eram 15 homens com Aids para cada 10 mulheres com o vírus. Essa razão foi se ampliando e hoje temos cerca de 25 homens para cada 10 mulheres. Entre os jovens, essa diferença é ainda mais marcante: na faixa de 15 a 24 anos, são 36 homens para cada 10 mulheres.

Olhando com mais detalhe os dados, a infecção pelo HIV mantém uma tendência que tem sido vista nos últimos anos. Ela é uma epidemia concentrada, que atinge desproporcionalmente homens, jovens e a população negra. No sexo masculino, a maior categoria de exposição foi a de HSH (homens que fazem sexo com homens, como gays e bissexuais), principalmente naqueles de até 39 anos.

Os números mostram que é preciso investigar mais a fundo as percepções e o comportamento dos mais jovens em relação ao HIV, principalmente daqueles mais vulneráveis do ponto de vista social. Educação sexual nas escolas (os programas sumiram de vista na última década), combate ao estigma e preconceitos e maior acesso a informação e aos insumos de prevenção são pontos chaves para essa virada.

Se o país pretende retomar sua liderança e voltar a ser exemplo nas políticas públicas de prevenção e luta contra a Aids, há muito trabalho pela frente. Mas, hoje, a gente sabe muito melhor como fazer e temos muito mais tecnologias e recursos à disposição. Quem sabe, com comprometimento e vontade política, a gente não consiga zerar a transmissão sexual pelo HIV em uma década e, assim, proteger toda uma geração de jovens?

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O ESTADO DE S.PAULO

Brasil se aproxima de bater recorde anual de mortes por dengue

_ Até 19 de novembro, quando saiu o mais recente boletim do Ministério da Saúde,

havia registros de gys óbitos, muito próximo das p86 mortes ocorridas em 20is

JOSÉ MARIA TOMAZELA

O Brasil deve bater o recorde em mortes por dengue este ano e pode ultrapassar, pela primeira vez, o número de mil óbitos anuais. Até o dia 19 de novembro, quando foi divulgado o mais recente boletim do Ministério da Saúde, haviam sido registrados 975 óbitos, muito próximo das 986 mortes ocorridas em 2015, o maior índice desde que a doença ressurgiu no País, na década de 1980.0 número já é quase quatro vezes maior que o total de mortes do ano passado, quando houve 246.

A maior incidência de dengue acontece em um momento em que o Brasil enfrenta também uma retomada da pandemia de covid-19. Em algumas cidades, as prefeituras estão sendo obrigadas a readequar o sistema de saúde para atender as duas doenças. "Estamos tendo a confluência das duas, o que é consequência da má administração da saúde pública. No caso da dengue, é uma situação trágica, pois nunca matou tanto quanto agora", disse o infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Mais óbitos Com 323,9 mil casos de dengue, 0 Estado de São Paulo tem 0 maior número de mortes: 276 registros

Segundo os dados do ministério, o número de casos prováveis de dengue cresceu 175,1% este ano, em comparação com o mesmo período de 2021, com 1,39 milhão de casos, incidência de 651,9 por 100 mil habitantes. A Região Centro-Oeste é a mais crítica, com incidência de 1.977 casos por 100 mil moradores, seguida da Região Sul (1.041,2 por 100 mil). A cidade paulista de Araraquara tem a maior incidência por município - 8.754,4por 100 mil habitantes -, seguida pela também paulista São José do Rio Preto - 4.199,1 por 100 mil.

Com 323,9 mil casos positivos da doença, o Estado de São Paulo detém o maior número de mortes por dengue, com 276 registros, segundo o mineias aprovação de vacinas."

E seguido por Goiás (151), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). No País, outros 99 óbitos estão em investigação. Houve ainda 85 mortes por chikungunya. As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera com mais facilidade em condições de calor e umidade, como ocorre atualmente.

ALERTA NACIONAL. O aumento nos casos de dengue levou a Sociedade Brasileira de Infectologia a divulgar um alerta nacional, lembrando que o quadro é preocupante e reforçando a necessidade da adoção de medidas preventivas contra a doença. "É urgente que tenhamos uma política de retomada efetiva para combater o vetor da dengue (0 mosquito Aedes aegypti). A situação é crítica, por isso fizemos esse alerta nacional", disse Barbosa. Ele lembrou que, em junho deste ano, quando a letalidade já superava a casa das 500 mortes, a SBI avisou sobre a necessidade de reforçar a prevenção.

Outro aspecto observado, segundo ele, é que a dengue não está restrita a regiões quentes do Brasil, um sinal de que as mudanças climáticas têm afetado o risco de proliferação do mosquito. Os Estados do Sul, por exemplo, apresentam índices expressivos, seja no interior ou no litoral, o que expressa mais uma preocupação dos especialistas.

Além disso, segundo o infectologista, a atenção tem de ser permanente. "Precisamos de recursos para o controle da dengue, que é uma doença que pode ser grave e levar a óbito. Todas as pessoas estão suscetíveis e a conscientização é indispensável", disse.

Para o infectologista, embora sejam doenças distintas e sem um elo entre elas, tanto a covid-19 quanto a dengue podem ser controladas com medidas preventivas. "No caso da covid, é ter a população extremamente vacinada com dose de reforço, vacinar crianças de zero a 3 anos, ampliar o acesso à vacina bivalente e à medicação já disponível, e fortalecer as medidas preventivas, como máscaras, para a população mais vulnerável. No caso da dengue, é acabar com os criadouros do mosquito e aceleramento é feito em todas as unidades de saúde, onde também são atendidos casos de covid. A cidade registrou 21.058 casos e 19 mortes por dengue este ano.

APOIO A MUNICÍPIOS. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou ter liberado recentemente R$ 93 milhões para os municípios paulistas em apoio às ações de combate ao mosquito da dengue e para ampliar a vacinação contra a covid-19. De 21 a 26 de novembro, foi realizada a semana estadual de mobilização de combate ao mosquito, envolvendo prefeituras e organizações públicas. A pasta lembrou que o enfrentamento ao mosquito da dengue é uma tarefa contínua e coletiva.

Quanto à covid-19, a secretaria informou que monitora o cenário epidemiológico em todo o território estadual, reforçando a importância da população procurar os postos para tomar as doses de reforço da vacina, que evitam os casos mais graves da doença. Conforme a pasta, é grande o número de pessoas sem o reforço. "A quantidade de pessoas aptas a tomar a primeira e a segunda dose adicional do imunizante, mas que ainda não o fizeram, totalizam respectivamente, 10 milhões e 6,7 milhões no Estado", disse.

O Ministério da Saúde informou que monitora de forma constante a situação epidemiológica da dengue em todo o País. A pasta destacou que investe em campanhas que orientam sobre a prevenção e distribui inseticidas e larvicidas aos Estados, além de realizar periodicamente a avaliação do cenário nacional.

Ainda segundo a pasta, também em relação à covid-19 são desenvolvidas estratégias de combate, o que inclui distribuição de vacinas, medicamentos, testes, habilitação de leitos e repasse de recursos para os municípios. Para garantir a continuidade da imunização e a máxima proteção contra a covid, a estratégia de vacinação para o próximo ano j á foi discutida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Também foram incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para o tratamento da covid-19.

Saiba mais

Vacina contra chikungunya

A vacina contra chikungunya produzida pela farmacêutica francesa Valneva, em parceria com o Instituto Butantan, apresentou persistência dos anticorpos após um ano da vacinação com dose única em participantes do ensaio clínico. A testagem foi feita após as boas respostas do estudo de fase 3, que verificou a imunogenicidade e segurança do imunizante.

O ensaio dedicado a verificar essa persistência dos anticorpos foi feito com um subgrupo de 363 pessoas maiores de 18 anos que estão sendo a acompanhadas por pelo menos 5 anos para verificação da durabilidade após dose única. "Estamos entusiasmados com estes dados de 12 meses que estão de acordo com o que vimos na nossa leitura anterior do mês 6 após a vacinação, e reforçam as possibilidades de resposta de anticorpos duradoura ao nosso candidato a vacina contra o chikungunya.", afirmou o médico chefe da Valneva, Juan Carlos Jaramillo. No Brasil, os testes em adolescentes já foram iniciados com a coordenação do Butantan. Jovens saudáveis de 12 e 17 anos foram chamados para o estudo.

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ISTOÉ ONLINE

Comissão abre consulta de vacina da Pfizer para menores de 5 anos

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou, inicialmente, a incorporação no SUS da vacina Pfizer contra covid-19 para crianças de 6 meses a 5 anos (Pfizer Baby), e o parecer passa, agora, por consulta pública aberta nesta terça-feira, 6. O imunizante já é aplicado em bebês de seis meses e com menos de três anos com comorbidades no País; os pequenos com 3 e 4 anos são elegíveis para imunizante Coronavac.

A comissão é responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias em saúde no SUS, com base em custo e eficácia. A consulta pública após parecer inicial é procedimento padrão dos processos da Conitec e fica aberta por dez dias.

Após colher colaborações, a comissão se debruça sobre a recomendação novamente e a envia para a chefia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). O responsável pela SCTIE decide se publica o relatório no Diário Oficial da União ou se convoca audiência pública para debater tema - o que faz a minuta voltar para o plenário da Conitec.

Essa é a primeira vez que uma vacina contra covid precisa passar por aval da comissão. Isso ocorre, segundo informou o Ministério da Saúde, por causa do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) - medida, inclusive, que havia sido alvo de críticas de cientistas. "A ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades passou a ser avaliada de forma prioritária pela Conitec", explicou, em nota.

Médicos reclamam da demora na incorporação da vacina em um cenário em que circulam subvariantes do coronavírus mais transmissíveis e com maior escape imune, e também considerando a carga da doença na faixa até cinco anos, que causa morte e hospitalizações que poderiam ser evitadas com a vacina. Eles afirmam que dados apresentados pela farmacêutica à Anvisa - que deu aval ao imunizante há quase três meses -, atestam segurança e eficácia da injeção.

A vacina para essa faixa etária é aplicada em três doses de 0,2 mL. A tampa dos frascos é da cor vinho para evitar confusão com as outras formulações da Pfizer para adultos e crianças com cinco anos ou mais.

Em nota técnica publicada ao final de outubro, quase dois meses após deliberação da Anvisa, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 6 meses a 2 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades, "tendo em vista que a vacina Coronavac já está disponível para as crianças a partir de 3 anos de idade".

Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, mostrou que ao menos uma em cada cinco cidades brasileiras relata falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19. A maioria (85,1%) diz não ter estoque suficiente da Coronavac.

A chegada do imunizante ao braço dos bebês também foi marcada por atrasos. No dia 3 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que havia recebido na última semana, 1 milhão de doses da vacina para bebês. No entanto, as doses só começaram a ser distribuídas na semana seguinte (a pasta informou que Estados receberiam doses até dia 11). Na capital paulista, a imunização só começou no dia 17.

Desde a publicação da nota técnica, especialistas e sociedades médicas criticam a não inclusão dos pequenos sem comorbidades e, considerando a gravidade do cenário, não compreendem a necessidade de envolver o Conitec na decisão. Mesmo que o órgão tenha sido favorável, eles apontam que o trâmite buracratiza o processo e atrasa a vacinação em um cenário de alto de casos puxada por novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e BE.9, que parecem ter maior capacidade de transmissão e escape imune.

"É um absurdo você submeter a um órgão que avalia custo e efetividade uma vacina contra covid em plena pandemia, que você precisa urgentemente vacinar", destaca o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.

"É uma burocratização irresponsável, inconsequente e negligente", avalia Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). "Atualmente, nessa faixa etária (de zero a cinco anos), a maior causa de óbito em termos de doenças infecciosas é a covid-19."

Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, completa que, entre as crianças, "o grupo de bebês mais jovens" tem sido no qual se constata as maiores taxas de hospitalização e morte pela doença. E, ao contrário do que se pensa, muitas dessas crianças não tinham comorbidades. "Essa história de que somente quem tem comorbidade tem risco de desfechos graves não é correto, não é verdadeiro e não é embasado pelos dados oficiais do próprio Ministério da Saúde", aponta.

Para a aprovação da Pfizer Baby, a Anvisa considerou estudos da farmacêutica, que confirmam segurança e eficácia, além de ter consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, como a SBIm, SBI e SBP.

Os especialistas também reafirmam o perfil de segurança e eficácia das demais vacinas contra covid que já estão disponíveis nos postos, e alertam que a taxa de vacinação infantil está baixa. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, só 36,93% dos pequenos de 3 a 11 anos estão totalmente imunizados.

"As variantes quando surgem procuram versões do vírus que confiram a ela maior poder de transmissão e de escape da imunidade. Então, talvez a vacina não impeça o indivíduo se infectar, mas diminui o risco de se infectar, e diminui muito o risco dos desfechos graves", alerta Sáfadi.

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MEDICINA S/A

33% dos médicos e 26% dos enfermeiros atenderam pacientes por teleconsulta

Regulamentada recentemente, a teleconsulta foi utilizada para atender pacientes por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no país, resultado inédito obtido na TIC Saúde 2022 lançada ontem (5) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), também mostra um crescimento no uso de tecnologias pelos profissionais de saúde, se comparado com o cenário anterior à pandemia.

Um desses avanços foi em relação ao acesso a dados disponíveis eletronicamente dos pacientes. No caso dos enfermeiros, houve maior crescimento em anotações de enfermagem (de 52% em 2019 para 81% em 2022); histórico e anotações clínicas do paciente (de 62% para 85%) e imagens de exames radiológicos (de 42% para 65%). Já no dos médicos, os maiores aumentos foram na disponibilidade de lista de medicamentos prescritos ao paciente (74% em 2019 para 85% em 2022); nos principais motivos que levaram o paciente ao atendimento (de 77% para 85%) e nas anotações de enfermagem (69% para 79%).

Com a maior adoção de sistemas eletrônicos pelos estabelecimentos de saúde, observamos em 2022 que os profissionais passaram a ter mais acesso a dados dos pacientes no formato eletrônico, o que pode impactar de forma positiva a assistência em saúde, comenta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.

Monitoramento remoto

A pesquisa constatou, também, um avanço na utilização de telessaúde, que inclui uma série de serviços de saúde prestados remotamente por meio das tecnologias da informação e comunicação. O monitoramento remoto de pacientes, por exemplo, que em 2019 era realizado por 16% dos enfermeiros, passou a ser utilizado por 29% deles em 2022. Em relação aos médicos, a prática foi de 9% para 23% no mesmo período.

Também na comparação entre 2019 e 2022, o serviço de teleconsultoria (contato entre profissionais da área para sanar dúvidas) aumentou de 26% para 34% no caso dos enfermeiros, e de 26% para 45% no dos médicos.

Prescrição digital

A prescrição médica em formato eletrônico tem sido realizada por 68% desses profissionais, e 21% tanto via computador quanto manualmente. No entanto, a forma de assinatura das prescrições continua sendo, em sua maioria, manual (71%). Quanto às prescrições de enfermagem item incluído pela primeira vez na TIC Saúde 51% dos enfermeiros já a realizam pelo computador, 27% tanto no computador quanto manualmente, e 68% dos que fazem a prescrição em formato eletrônico a assinam manualmente.

Infraestrutura

Os dados da 9ª edição da TIC Saúde indicam uma contínua ampliação do uso de computador e Internet conforme observado nos últimos anos, principalmente em estratos que apresentavam maiores disparidades, como nos estabelecimentos de saúde públicos e naqueles localizados na região Nordeste do Brasil.

Em 2022, 97% dos estabelecimentos públicos já contam com computador (94% em 2021). Nos estabelecimentos no Nordeste, 97% também têm computador e Internet disponível, sendo que em 2021, eram 92% e 91%, respectivamente.

As Unidades Básicas de Saúde registraram aumento, tanto no uso de computadores (passando de 94% em 2021 para 97% em 2022) quanto no acesso à Internet (92% para 97%, em 2022). Significa dizer que, em um universo de 43 mil UBS, somente 1,3 mil não possuíam esses dois recursos tecnológicos.

Segurança da informação e LGPD

O percentual de estabelecimentos de saúde que possuem uma política de segurança da informação definida passou de 30% em 2021 para 39% em 2022. Alguns estratos, porém, apresentaram avanços mais significativos, como os estabelecimentos privados metade deles possui uma política sobre o tema, enquanto nos públicos o percentual é 25%. Outros destaques são os estabelecimentos de saúde com mais de 50 leitos de internação (64%) e os de serviço de apoio à diagnose e terapia (56%).

No caso dos profissionais, mais de 60% dos que trabalham nos privados realizaram algum treinamento sobre segurança da informação outro indicador inédito da pesquisa. No caso dos estabelecimentos públicos, essa proporção é inferior a 15%. Além disso, os profissionais dos estabelecimentos com internação e mais de 50 leitos (33% de enfermeiros e 68% de médicos) foram os que mais tiveram acesso a curso ou treinamento no tema, principalmente se comparados aos profissionais das UBS (13% de enfermeiros e 7% de médicos).

Esses resultados evidenciam a necessidade de maior atenção e investimento por parte dos estabelecimentos de saúde em relação à segurança da informação, principalmente em um contexto de expansão do acesso a dados dos pacientes em formato digital, pondera Barbosa.

Outro ponto investigado pela pesquisa foram as ações adotadas pelos estabelecimentos ligadas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A TIC Saúde 2022 mostrou que 41% deles promoveram campanha de conscientização interna sobre a legislação, um aumento de nove pontos percentuais na comparação com 2021, quando foram registrados 32%.

Verificou-se, também, uma disparidade entre os estabelecimentos públicos e privados no que diz respeito a medidas adotadas. Entre aquelas investigadas, a prática mais frequente foi a promoção de campanhas de conscientização interna sobre a LGPD (56% dos privados e 25% dos públicos), seguida pela nomeação do encarregado de dados pessoais (47% dos privados e 17% nos públicos) e implementação de um plano de resposta a incidentes de segurança de dados (43% dos privados e 17% dos públicos).

A disponibilização de canais de atendimento e interação com os titulares dos dados sofreu uma diminuição de 2021 para 2022, passando de 38% para 26% dos estabelecimentos de saúde. Há também uma diferença expressiva no oferecimento desse canal entre os estabelecimentos privados (35%) e públicos (17%).

Novas tecnologias

A pesquisa TIC Saúde também investiga o uso de novas tecnologias pelos estabelecimentos de saúde. A análise de Big Data permanece sendo um recurso usado por um número reduzido de estabelecimentos de saúde. Em um universo de 120 mil estabelecimentos investigados pela pesquisa, cerca de 7.600 utilizam esse recurso, sendo que destes, cerca de 5.700 são estabelecimentos privados. A principal fonte de informações são os dados próprios dos estabelecimentos tanto os provenientes de fichas cadastrais, formulários e prontuários (76%) quanto os provenientes de dispositivos inteligentes e sensores (74%).

A Inteligência Artificial é utilizada por cerca de 3.500 dos estabelecimentos de saúde e está mais presente nos estabelecimentos privados (cerca de 3.200), enquanto a robótica é utilizada por cerca de 4.700 (cerca de 3.300 destes são privados).

A pesquisa

Realizada desde 2013, a pesquisa tem o objetivo de investigar a penetração das TIC nos estabelecimentos de saúde e sua apropriação por profissionais de saúde, e conta com o apoio institucional de organismos internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além disso, a realização da pesquisa é apoiada pelo Ministério da Saúde e o Departamento de Informática do SUS (Datasus), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), além de especialistas vinculados a importantes universidades e instituições de pesquisa.

Nesta 9ª edição, as entrevistas ocorreram entre abril e outubro de 2022 com 2.127 gestores de estabelecimentos de saúde localizados em todo o território nacional. A pesquisa também entrevistou 1.942 profissionais de saúde.

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Sustentabilidade: cases e desafios das práticas ESG no setor de saúde

O Instituto Horas da Vida - organização sem fins lucrativos que busca levar saúde às pessoas em vulnerabilidade social - promoveu um talk show para debater o ESG e o impacto da sustentabilidade financeira nos negócios no setor de saúde. O evento contou com Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde na PwC Brasil; Fabiana Peroni, doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp e mestre em promoção da Saúde pela Unifran; Thaís Melo, diretora médica da farmacêutica Boehringer Ingelheim; Emanuel Pessoa, sócio-diretor do Emanuel Pessoa Advogados; além da mediadora Tania Machado, embaixadora do Instituto Horas da Vida.

ESG é a sigla em inglês para Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G). O termo foi cunhado em 2004 em um relatório feito pelo Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem o objetivo de engajar empresas e organizações na adoção de princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, em parceria com o Banco Mundial.

Governança corporativa é essencial para que a empresa continue alinhada aos seus propósitos de crescer e lucrar, assim, a companhia tem recursos necessários para adotar políticas ambientais e sociais. Empresa quebrada não pode investir em sustentabilidade e redução das desigualdades sociais. O que se percebeu é que corporações que investiam em ESG tinham retorno superior às demais que não investiam. Já que uma boa governança corresponde a melhora na administração da empresa e menor desperdício, detalha Emanuel Pessoa, doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo (USP). Além disso, empresas que atuam fortemente na área social e ambiental colhem maior dividendos junto ao mercado consumidor porque acabam criando nicho de fãs, que supera até estratégia de marketing. Quando há fãs eles são verdadeiros defensores da marca.

Thaís Melo, diretora médica da farmacêutica Boehringer Ingelheim, destacou como a parceria de empresas com organizações sociais, como o Instituto Horas da Vida, pode auxiliar empresas a colocar em práticas ações sociais. E, dessa forma, cumprir o critério social das ações ESG.

Um exemplo que colocamos em prática foi uma parceria da Boehringer Ingelheim com o Instituto Horas da Vida. Como uma forma de responder aos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que mostrou que a população negra encontra mais dificuldades em acessar o sistema público de saúde e que 23,3% das pessoas pretas e pardas se sentem ou já se sentiram discriminadas ao buscar serviços de saúde, realizamos, com execução do Horas da Vida, o projeto Mais Saúde para população negra. O objetivo foi assegurar o acesso dessa população às ações e aos serviços de saúde com foco na prevenção de doenças crônicas, destacou Thaís Melo.

O Horas da Vida promoveu avaliação física, atendimento e exames de mais de 100 pessoas pretas para avaliar se esses pacientes tinham problemas cardiovasculares ou diabetes. É importante que essas iniciativas não sejam isoladas e essas parcerias continuem ativas para que um projeto desse seja expandido e continuado para que não seja um impacto único para aquela população. Isso está totalmente alinhado com essas práticas ESG: promover inclusão e reduzir as desigualdades, tanto no sistema de saúde quanto da nossa sociedade.

O Horas da Vida promoveu avaliação física, atendimento e exames de mais de 100 pessoas pretas para avaliar se esses pacientes tinham problemas cardiovasculares ou diabetes. É importante que essas iniciativas não sejam isoladas e essas parcerias continuem ativas para que um projeto desse seja expandido e continuado para que não seja um impacto único para aquela população. Isso está totalmente alinhado com essas práticas ESG: promover inclusão e reduzir as desigualdades, tanto no sistema de saúde quanto da nossa sociedade.

A pesquisa Como as organizações de saúde podem incorporar as prioridades ESG?, da PwC, analisou as iniciativas ESG de 45 sistemas de saúde e seguradoras e de 32 empresas farmacêuticas e de biociências. No estudo, a consultoria identificou que provedores de serviços, operadoras e seguradoras de saúde e organizações farmacêuticas e de biociências adotaram historicamente o pilar social dos esforços ESG.

Há algumas iniciativas na área ambiental, mas ainda não é tão forte quanto outras indústrias. O setor de saúde tem seus desafios e, assim como outras empresas, precisa olhar para a qualidade de vida de seus colaboradores e da comunidade ao seu entorno. Inclusão e diversidade têm tudo a ver com saúde. Como garantir acesso com equidade é um grande desafio para a indústria de saúde, farmacêutica e operadoras, afirma Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde na PwC Brasil.

Segundo relatório da consultoria e auditoria PwC, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em investimentos que consideram os critérios ESG até 2025. Isso representa cerca de US$ 8,9 trilhões. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.

O relatório de ESG da Associação Nacional dos Hospitais Privados apresentou o exemplo de uma instituição de saúde particular de São Paulo que tinha uma reforma programada nos banheiros e decidiu trocar os vasos sanitários por um novo modelo de funcionamento a vácuo, algo simples. Esse sistema novo utiliza 1,5L de água por descarga, o anterior consumia 6L. Em quatro meses de reforma foram investidos cerca de R$ 26 mil. Em um ano constataram uma redução de quase 75% do consumo de água, exemplifica Fabiana Peroni, doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp com 15 anos de carreira nas áreas de Saúde Coletiva, Gestão e Planejamento.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 06 Dezembro 2022 06:03

CLIPPING AHPACEG 06/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Ações paliativas não significam morte iminente do paciente

MJ pede explicação da Unimed-Rio sobre indícios de reajustes abusivos

Covid-19: Goiás registra mais de 2,2 mil casos nas últimas 24 horas

Cremego apura conduta do médico envolvido no caso do idoso que morreu após ser dado como morto por engano

Cremego apura conduta de médico após morte de idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado vivo para funerária

ANS promove Audiência Pública 27

FOLHA DE S.PAULO

Ações paliativas não significam morte iminente do paciente

Cuidados paliativos não significam uma morte iminente, muito menos que a equipe médica desistiu do paciente, como muitos ainda pensam. Não é infrequente que doentes em cuidados paliativos se estabilizem de quadros agudos e tenham alta hospitalar, por exemplo.

O assunto vem sendo muito discutido após a Folha revelar que Pelé não responde mais ao tratamento quimioterápico e está sob cuidados paliativos exclusivos. Isso quer dizer que a quimioterapia foi suspensa e que ele segue recebendo medidas de conforto para a aliviar a dor e a falta de ar, por exemplo, sem ser submetido a terapias invasivas.

Há artigos científicos mostrando que, em certas condições, cuidados paliativos podem resultar em uma sobrevida ainda maior do que a observada em tratamentos quimioterápicos ou outras intervenções consideradas fúteis para pacientes incuráveis.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza que os cuidados paliativos envolvam equipes multidisciplinares (médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais).

A proposta é que, juntos, promovam qualidade de vida, alívio de sintomas da doença e conforto psicológico e espiritual a pacientes com doenças crônicas graves e a seus familiares.

Esse conjunto de cuidados deveria estar acessível a todos os pacientes nessas condições, logo após o diagnóstico, juntamente como a quimio e a radioterapia, por exemplo.

Mas hoje ainda é muito comum que eles só sejam ofertados no fim da vida. Daí o estigma que ainda existe em torno desse tipo de assistência, levando muitas pessoas a associá-la ao paciente à beira da morte.

No Brasil, ter acesso a cuidados paliativos ainda é privilégio de poucos. A ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos) tem se reunido com os ministérios da Saúde e da Cidadania para cobrar políticas públicas voltadas a esse tema, mas pouca coisa avançou nos últimos anos.

Segundo dados da ANCP, hoje há em torno de 1,5 milhão de pessoas para cada serviço de cuidados paliativos no SUS. Isso não atende nem 10% da população que poderia ser beneficiada.

O Brasil chegou a ocupar o 42° lugar no ranking mundial de qualidade de morte, abaixo de países como Equador, Chile, Argentina e Uruguai.

Segundo um estudo publicado pelo BMC Medicine, haverá um aumento de milhares de casos de câncer e demências até o ano de 2040, situação que pede um planejamento dos gestores de saúde em cuidados paliativos.

A questão também passa pelas especialidades médicas. São comuns as situações em que especialistas se consideram "donos" do paciente, insistem na chamada obstinação terapêutica, ou seja, medidas que buscam prolongar a vida biológica a todo custo, sem levar em conta o custo físico e emocional dessas ações. Há muito o que avançar na educação médica sobre esse tema.

Também é preciso quebrar o tabu que ainda existe na sociedade em torno dos cuidados paliativos, levando mais informações às pessoas sobre o que de fato significa essa assistência para que elas possam reivindicá-la mais em situações de doenças graves e incuráveis.

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M2 NEWS

MJ pede explicação da Unimed-Rio sobre indícios de reajustes abusivos

Ministério da Justiça de Segurança Pública expediu determinação nesta segunda-feira e Unimed-Rio tem prazo de 72 horas para prestar esclarecimentos ao Senacon. A Unimed-Rio tem prazo de 72 horas para prestar esclarecimentos sobre condutas abusivas ao consumidor. A determinação, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi expedida nesta segunda-feira (5).

Desde julho de 2022, a empresa lidera o pior atendimento ao consumidor, segundo o ranking da Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgado de outubro. Em julho, a Unimed-Rio esteve entre as dez operadoras de planos de saúde notificadas por indícios de reajustes abusivos. As investigações, ainda em andamento pela Senacon/MJSP, apontaram cobrança de aumento de até 133% na comparação com o valor cobrado anteriormente.

Para o ministro da Justiça, Anderson Torres a decisão da Senacon preza pela dignidade dos consumidores e proteção de seus interesses. "A saúde é direito social. Assim, os princípios que norteiam o direito do consumidor precisam ser respeitados e as operadoras devem ter a capacidade de solucionar os serviços e prestar assistência em todos os níveis", disse.

A operadora pode responder processo administrativo e sofrer multa, com valor a ser definido, caso não aprimore os serviços ou preste as informações necessárias dentro do período de 72 horas. O prazo deve ser contado a partir da data de recebimento da notificação.

A Agência Brasil entrou em contato com a Unimed-Rio, mas a operadora de planos de saúde não retornou com o posicionamento.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra mais de 2,2 mil casos nas últimas 24 horas

Goiás registrou 2.255 novos casos de covid-19 e duas mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta segunda-feira (5/12). Com as atualizações, Goiás já soma 1.749.547 infecções pelo novo coronavírus e 27.639 óbitos desde o início da pandemia.
 
Conforme consta no boletim, outras 70 mortes são investigadas para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.

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O HOJE

Cremego apura conduta do médico envolvido no caso do idoso que morreu após ser dado como morto por engano

O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato


Por: Ana Bárbara Quêtto

Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) irá apurar a conduta do médico e de outros profissionais supostamente envolvidos no caso do idoso, de 62 anos, que foi dado como morto enquanto ainda estava vivo. Dois dias depois do engano, o homem faleceu.

O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato. “O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica”, escreveu a corporação, em nota.

Relembre o caso

O auxiliar de serviços gerais, que estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), foi dado como morto na última terça-feira (29/12), mas a família descobriu que ele ainda estava vivo, quando o idoso foi encaminhado à funerária.

A unidade de saúde, localizada em Uruaçu, chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte havia sido em consequência de um câncer na língua. José Ribeiro da Silva foi internado em outro hospital.

“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou a irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ao G1.

Segundo a HCN, o centro de saúde teve conhecimento do caso na quarta-feira (30) e o médico que constatou erroneamente o óbito foi afastado. Além disso, uma sindicância foi instaurada para apurar a situação.

O que aconteceu?

José teve o corpo colocado dentro de um saco, normalmente utilizado para remoção de pessoas mortas, e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, alguns funcionários notaram que José estava vivo, com olhos abertos e com dificuldade para respirar.

Em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. Após o resgate, o idoso foi levado ao Hospital de Rialma. A família registrou, nesta quarta-feira, um boletim de ocorrências.

Causa da morte

“A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico, por isso a gente vai alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, disse o delegado Peterson Amin, ao G1.

O corpo dele foi enterrado em Rialma. Na próxima semana, a polícia vai ouvir o médico, a família e coletar os documentos necessários, de acordo com Amin.

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PORTAL G1

Cremego apura conduta de médico após morte de idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado vivo para funerária

Conselho disse que vai apurar se o atendimento 'transgride a ética médica'. Após ser descoberto vivo, José Ribeiro da Silva, de 62 anos, foi levado a outro hospital, onde morreu 2 dias depois.

Por Danielle Oliveira, g1 Goiás

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, nesta segunda-feira (5), que vai apurar a conduta do médico e de outros profissionais possivelmente envolvidos no caso do auxiliar de serviços gerais José Ribeiro da Silva, de 62 anos, que foi dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, enquanto, na verdade, ainda estava vivo. O idoso morreu dois dias depois.

José foi dado como morto na terça-feira (29), no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. O hospital chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte tinha sido em consequência de um câncer na língua.

O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.

Após ser dado como morto por engano, José ficou em um saco plástico por 5h, foi levado a uma funerária em Rialma, no norte goiano, onde um funcionário descobriu que ele estava vivo. Depois disso, ele foi levado para outra unidade de saúde na mesma cidade, onde morreu, na quinta-feira (1º).

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar o caso e que o médico Lucas Campos, que fez o atestado, foi afastado.

Levado para funerária vivo

A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.

“É inacreditável o que aconteceu. Meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.

Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.

José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.

“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30).

Morte dois dias depois

Dois dias depois de ter sido dado como morto e ainda estar vivo, na última quinta-feira (1), o auxiliar de serviços morreu em Rialma, onde estava internado. No dia seguinte, o delegado Peterson Amin informou que a Polícia Civil apurou que a causa da morte foi hipotermia, o que vai agravar a responsabilidade do médico que atestou a morte de José.

O delegado explicou que, depois que o idoso foi declarado morto, foi levado para uma câmara fria e colocado dentro de um saco para manter a temperatura baixa.

“A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico, por isso a gente vai alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, explicou.

O corpo de José Ribeiro foi enterrado em Rialma, no norte goiano.

Veja a íntegra da nota do Cremego

"O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica".

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PORTAL UOL

Massagem, meditação e alongamento no trabalho: mais saúde e produtividade

Você já fez massagem em pleno expediente, participa de aulas de meditação com os colegas ou faz intervalos regulares, durante o período de trabalho, para se alongar, por exemplo?

Se ainda não, saiba que atividades como essas serão cada vez mais frequentes no emprego e visam a melhoria da saúde mental e, consequentemente, o aumento do engajamento e rendimento.

O assunto ganhou protagonismo na pandemia, quando os números de depressão, uso de álcool e burnout atingiram níveis inéditos, de acordo com Tania Correa de Toledo Ferraz Alves, médica psiquiatra, diretora de enfermarias do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e diretora médica da Gattaz Health & Results.

Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), a covid-19 desencadeou um aumento de 25% na ansiedade e depressão em todo o mundo. Além disso, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido à depressão e à ansiedade.

Uma nova publicação da OMS, divulgada em setembro, fornece diretrizes para a saúde mental no trabalho que incluem intervenções nas organizações, visando desenvolver a capacidade de proteger e apoiar a saúde mental dos supervisionados, contemplam atividades físicas de lazer, programas de retorno ao trabalho, entre outras.

Sessões para relaxar, reduzir a ansiedade e o estresse"Os programas de bem-estar no local de trabalho ajudam a prevenir problemas de saúde mental, ensinando aos funcionários novas habilidades que apoiam a resiliência, capacidade que atua como um amortecedor dos efeitos negativos do estresse", explica Rita Laert Passos, psicóloga e presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida).

Os colaboradores aprovam as iniciativas. É o caso de Raquel Santos, 38, que trabalha como analista de marketing na RS Serviços, empresa de terceirização de serviços e que oferece massagens e programação semanal com ginástica laboral e palestras.

"A massagem é relaxante, alivia a tensão nos músculos e me ajuda muito na concentração. Me sinto renovada e pronta para mais uma semana de trabalho", comenta.

Outra que também participa e aprova a vivência é Natasha Camargo, 26, analista de marketing. "São momentos que me desligo do mundo lá fora e relaxo. Sempre saio das sessões aliviada e me sentindo muito bem."

Eu nunca tinha recebido uma massagem, principalmente em horário de trabalho. Ela ajuda a relaxar e a tirar um pouco da tensão do dia a dia. Além dela, temos a ginástica laboral, que tem um intuito de pararmos um pouco o que estamos fazendo para nos alongarmos. Com a correria do trabalho, esquecemos de cuidar da gente e o alongamento é muito importante para a nossa saúde. Alexia Natis, 22, analista de marketing.

A falta de tempo livre é uma das maiores causas do esgotamento, observa Passos. Para ela, algumas atitudes que ajudam a reduzir a sobrecarga são:

Reduzir a pressão e o volume de trabalho;Definir horários em que os e-mails podem ser enviados e recebidos;Desencorajar horas extras;Incentivar férias e fins de semana de desconexão total.Entre as ações desenvolvidas pelas empresas estão estímulo à vida saudável (boa alimentação, exercício físico e sono reparador), caminhadas, aulas de meditação, palestras ou webinars sobre temas de saúde, rodas de conversa sobre a temática ou que ajudem a superar momentos difíceis, oficinas e encontros com especialistas.

O que as empresas podem oferecerPausas ativas:

pequenos intervalos ao longo do expediente, preferencialmente a cada duas horas, para fazer meditação, alongamento ou exercícios específicos para a circulação, coluna e articulações.

Mindfulness ou meditação: tempo periódico usado para se concentrar nas experiências, tarefas e sensações do presente e ficar focado durante a realização das atividades do dia a dia.

Massagem: visa momentos de relaxamento e reduz o cortisol, que quando elevado provoca insônia, irritação e ansiedade.

Shiatsu: é uma técnica de massagem para alívio das tensões musculares, aperfeiçoamento da postura, aumento da circulação sanguínea.

Indian head: massagem feita na cabeça, reduz estresse, combate a insônia, a falta de concentração e tensão, alivia dores de cabeça tensionais, fadiga ocular e zumbido no ouvido, e ajuda a ter um sono de melhor qualidade.

Cabine de cochilo: o cochilo durante o dia beneficia a produtividade, a memória e o humor.

Biofeedback: ferramenta terapêutica que mede as respostas do corpo em determinadas situações, com a finalidade de permitir aos indivíduos desenvolver a capacidade de autorregulação.

Canto ou coral: estimula a harmonia, o equilíbrio, o domínio de si mesmo, o respeito pelo outro, a solidariedade, o poder de organização, a disciplina, a pontualidade e a criatividade.

Auriculoterapia: técnica derivada da acupuntura que consiste na pressão em pontos específicos da orelha para tratar e diagnosticar diversos problemas físicos e mentais.

Ginástica laboral: atua na redução dos riscos de lesões musculares, proporciona relaxamento muscular, flexibilidade e amplitude dos movimentos, melhora a coordenação motora e a circulação sanguínea, previne e corrige problemas de postura.

Aromaterapia: uso de óleos essenciais que atuam nas emoções, principalmente, no bem-estar.

Roda da vida: ferramenta visual cujo objetivo é levar a uma reflexão sobre cada área da vida, como saúde, finanças, espiritualidade, lazer, família, entre outras, e identificar quais necessitam de atenção e dedicação.

Disponibilizar essas ações não deve ocorrer de forma pontual ou quando os colaboradores já apresentam sintomas de adoecimento emocional. "O tema precisa ser trabalhado de forma contínua", enfatiza Fátima Macedo, psicóloga especialista em saúde mental do trabalhador e CEO da Mental Clean.

Além disso, antes mesmo da aplicação, é crucial que a organização do trabalho esteja adequada, com equilíbrio dos fatores psicossociais, como demanda, controle, apoio, esforço e recompensa. Fernando Akio Mariya, médico do trabalho e gerente médico sênior na P&G, diz que se o ambiente for tóxico, com alta demanda e esforço, não há atividade que tenha impacto para ajudar a aprimorar a saúde mental dos trabalhadores.

Capacitar a alta liderança e reestabelecer o suporte que caiu por conta do distanciamento físico durante a pandemia são ações importantes. "A integração trabalho e vida pessoal envolve a combinação de responsabilidades pessoais e profissionais. Não há mais como ver o trabalho e o tempo pessoal como entidades separadas", fala Mariya.

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ANS

ANS promove Audiência Pública 27

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai realizar, no dia 09/12, a Audiência Pública 27 para debater a incorporação ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde das seguintes tecnologias:

· Carboximaltose férrica, para tratamento de deficiência de ferro, com ou sem anemia, em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA Classe II e III); e

· Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior (LCM recidivado/refratário).

Ambas as propostas tiveram recomendação preliminar de não incorporação à lista de cobertura obrigatórias pelos planos de saúde, tendo, inclusive, sido debatidas na 11ª Reunião Técnica da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (Cosaúde), realizada em novembro.

A audiência tem como principal objetivo receber contribuições, críticas e informações para subsidiar a ANS na tomada de decisão sobre as novas propostas de incorporação de medicamentos à lista de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

O evento vai ocorrer de forma remota, pela plataforma Teams e pelo YouTube, das 9h às 12h.

Para participar da Audiência Pública 27, é preciso fazer inscrição até as 17h do dia 08/12, clicando aqui. A gravação da audiência ficará disponível no site da Agência.

Acesse aqui todos os documentos referentes a esta audiência pública, ou veja no Portal da ANS, no menu Acesso à Informação - entre na seção Participação da Sociedade, item Audiências Públicas.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 05 Dezembro 2022 06:21

CLIPPING AHPACEG 03 A 05/12/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Saúde: "Prioridade sem orçamento"

Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso

Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil

Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame

Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia

CORREIO BRAZILIENSE

Saúde: "Prioridade sem orçamento"

Geraldo Alckmin recebe de grupo de médicos diagnóstico preocupante do setor, que não tem verba para bancar programas essenciais

Rafaela Gonçalves

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu ontem com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde, nomeado pelo futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o Orçamento para a pasta no próximo ano. "Nós precisamos em torno de R$ 20 a 22 bilhões a mais do que está previsto. Por exemplo, quase não tem recurso para a Farmácia Popular, quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir", disse em entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

No embalo dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) previu o corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento do ano que vem. Uma das tesouradas mais expressivas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado ao Congresso, é o corte de 59% do Farmácia Popular, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, o que inviabilizaria o funcionamento do programa.

Alckmin informou que o novo governo avalia medidas para zerar filas no SUS, que podem incluir até mesmo a contratação da iniciativa privada. "Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Corretamente, se priorizou a covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um multirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias", afirmou.

O vice-presidente também disse que o novo governo deve realizar uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. "O governo vai lançar, logo no começo de janeiro, uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação", disse o coordenador do grupo de transição, que lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos foram imunizadas contra a covid. (Leia mais sobre a crise da vacinação na página 6)

"Prioridade sem orçamento é discurso, prioridade precisa ter recurso", enfatizou Alckmin. O grupo da saúde é comandado pelo cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, que não integra formalmente a equipe do gabinete de transição, mas apoia a definição de prioridades para a área. Na comissão de especialistas que participou da reunião de ontem estão os médicos Drauzio Varella; Roberto Kalil Filho; Giovanni Guido Cerri; Miguel Srougi; Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho; Fábio Biscegli Jatene; Claudio Lottenberg; José Medina Pestana; Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.

Minas e energia

De hoje até quarta-feira, o subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Gabinete de Transição (GT) de Minas e Energia, coordenado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), cumpre agenda no Rio de Janeiro. Está prevista uma visita à sede da Petrobras para a troca de informações com o presidente da estatal. Estarão presentes o coordenador do GT de minas e energia, Maurício Tolmasquim; Rodrigo Leão, Deyvid Bacelar e Magda Chambriard, membros do subgrupo.

Ainda na terça, na parte da tarde, o GT terá reuniões com diretores e representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; da Companhia Pré-Sal Petróleo (PPSA) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já na quarta, se reunirão com entidades e associações do setor. No retorno à capital federal, na quinta-feira, está prevista a realização de uma entrevista coletiva para anunciar o que foi discutido durante as reuniões.

Posse

A futura primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou a participação de mais quatro artistas para as apresentações do Festival do Futuro, evento que sucederá a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro. Entre os nomes confirmados estão Paulinho da Viola, Margareth Menezes e os cantores gospel Kleber Lucas e Leonardo Gonçalves.

Coordenadora do grupo responsável pela organização da posse presidencial, Janja afirmou ainda, numa publicação nas redes sociais, que o evento será transmitido ao vivo pelo humorista Paulo Vieira e pela apresentadora Titi Müller. O festival contará com mais de 20 artistas, que se revezarão em dois palcos, chamados Gal Costa e Elza Soares, em homenagem às duas cantoras que morreram neste ano.

O evento está previsto para começar às 18h30, logo após a posse no Planalto e no Congresso Nacional. A transição ainda negocia com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para garantir espaços de acampamento para militantes dos outros estados que venham acompanhar a posse. O Parque da Cidade Sarah Kubitschek e o Parque da Granja do Torto são os locais cogitados.

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A REDAÇÃO

Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso

O Governo de Goiás vai tornar o processo de solicitação de medicamentos de alto custo pelo SUS totalmente digital. A partir da próxima segunda-feira (05/12), pacientes que precisam dos itens disponíveis na Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) poderão fazer suas solicitações por meio do Portal Expresso, o portal de serviços digitais da administração estadual.

A novidade já estava em fase de testes para usuários de municípios do interior e, após o sucesso nessa etapa, ficará disponível para a população em geral. Para efetuar o procedimento, basta acessar o Expresso no endereço www.go.gov.br e procurar pelo serviço “Solicitar Medicamentos de Alto Custo – CEMAC JB”. A identificação deve ser feita por meio do login e senha utilizados na plataforma gov.br.

O diretor-geral da Cemac, Roney Pereira Pinto, assinala que a digitalização promove o bem-estar do paciente, que pode fazer o pedido da própria casa. “Antes, a pessoa entregava os documentos na central, esperava a resposta, depois tinha de levar a documentação novamente, caso faltasse algum documento. Após isso, tinha de ir buscar o medicamento. O novo sistema diminui o vai e vem do usuário”, explica. A autorização para retirada leva cinco dias.

O Juarez Barbosa disponibiliza 147 medicamentos utilizados no tratamento de 102 doenças, entre elas síndromes graves e problemas de saúde crônicos. Conforme levantamento da SES, a unidade presta atendimento a mais de 1,3 mil pessoas por dia e possui 60 mil pacientes ativos cadastrados. Todos os dias, são registrados entre 80 e 150 novos cadastros de usuários, que agora não precisão de atendimento presencial.

Pioneirismo

O sistema Farmácia Digital, hospedado no Portal Expresso, é uma iniciativa pioneira do Governo de Goiás, por meio da equipe de tecnologia da SES, e motivou convite do governo federal para apresentação da plataforma a outros estados. Goiás está buscando a certificação do sistema, que também permite fazer consulta, renovação e acompanhamento de processos. 

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Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil

Goiânia é a única cidade no país com médicos oficialmente autorizados pela ANR (Accelerated Neuro Regulation) a oferecer o método Waisman como oportunidade de cura a viciados em opióides no Brasil. “Todos os doentes internados recebem alta sem a dependência e abstinência. Ficam limpos e sem ânsia”, afirma o médico Hélio Vilaça, um dos responsáveis pelo tratamento em Goiás. O método desenvolvido pelo médico Andre Waisman visa curar a dependência em 36 horas de internação.

A prescrição inadequada de analgésicos opióides para o controle da dor e o aumento de pacientes dependentes desses narcóticos têm preocupado os médicos e gerado um temor de que o Brasil possa enfrentar uma "epidemia" de abuso dessas substâncias, como as registradas nos Estados Unidos nos últimos anos. “O mais grave é que os opióides causam dependência como as drogas ilícitas e seu consumo em altas doses pode levar à morte”, afirma o médico anestesista, Francisco Baía, também responsável pelo método em Goiânia. 

Opióides são um grupo de medicamentos que atua nos receptores opióides em vários locais no organismo, desde o sistema nervoso central a diferentes órgãos, e ajuda na diminuição da dor. Inclui-se na lista desses medicamentos o Tramal, Fentanil e a Morfina. Apesar de agirem na diminuição das dores, os opióides atuam também no sistema respiratório e, em altas doses, provocam overdose e parada respiratória. Além disso, de acordo com os médicos, o vício provocado pela medicação aumenta os índices de depressão e suicídio. 

A luta contra o vício de opióides vai muito além da força de vontade. A abstinência da medicação provoca reações físicas como vômitos e diarreia. Segundo o médico Hélio Vilaça, muitos dos que tentam se desintoxicar não conseguem passar pela crise de abstinência. “Ou, quando passam, acabam voltando ao vício”, relata.

A diferença do método com outros tratamentos de dependência química é que a cura vem com 36 horas de internação. O processo envolve a Neuroregulação, à base de naltrexona, e age diretamente no cérebro. “O objetivo é restabelecer a produção de endorfina a bons níveis em menos de dois dias e não em duas semanas”, informa Francisco Baía.

Todos os pacientes internados recebem alta sem a dependência. Ficam limpos e sem ânsia. A reincidência no vício, neste caso, segundo o  médico Hélio Vilaça se torna uma opção.  “Realizada a neurorregulação o paciente é neuro regulado e o retorno ao uso dessas substâncias é uma questão opcional, não mais uma necessidade fisiológica”, conclui. 

Atualmente o tratamento é realizado apenas na rede particular, mas os médicos esperam que, no futuro,  esteja disponível também no Sistema Único de Saúde (SUS) e que receba cobertura dos planos de saúde, democratizando o acesso à cura da dependência em opióides. 

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BRASIL FASHION NEWS

Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame

Para descobrir rapidamente a origem dos sintomas gripais, a Unimed Laboratório detecta COVID-19 e Influenza no mesmo material coletado pela amostra swab (secreções do nariz). Com a técnica inovadora, o laboratório da Unimed Curitiba consegue a detectar os dois grupos virais na mesma análise, de forma rápida e sem custo adicional, a partir do pedido médico. Com isso, possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

A partir do dia 5 de dezembro, a coleta do exame será realizada exclusivamente na moderna estrutura de drive-thru montada no estacionamento da unidade Germano Mayer, com entrada pela rua Fernando Amaro. A medida reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

Nos últimos dias, o índice de procura por testes tem aumentando nas redes pública e particulares e o laboratório viu a necessidade de prestar esse serviço uma vez que os sintomas têm confundido as pessoas. "Atualmente estamos com um cenário de positividade crescente tanto para COVID quanto para Influenza e o teste combinado facilita o diagnóstico", afirma o diretor da Unimed Laboratório, Mauro Scharf.

A combinação dos testes é um serviço oferecido pelo laboratório da Unimed Curitiba a todas as pessoas que fizerem a coleta, mesmo para não clientes do plano de saúde. É necessário pedido médico e agendamento prévio pelo site. O médico e diretor do laboratório reforça apenas que o exame é indicado para pessoas que apresentem sintomas gripais ou respiratórios ou que tenham tido contato com alguém infectado ou sintomático.

Coleta exclusiva no sistema drive-thru

A reabertura do conhecido sistema drive-thru para coleta dos exames reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

"O sistema drive-thru nos ajuda a cumprir as medidas de combate à doença e amplia a segurança de todos, uma vez que as pessoas não precisam descer do veículo para realizar a coleta reduzindo a possibilidade de contato físico com os profissionais da saúde, devidamente paramentados com os equipamentos de proteção", afirma Rached Hajar Traya, diretor-presidente da Unimed Curitiba.

Por isso, a partir de segunda-feira, dia 5/12, os exames não serão mais realizados em outras unidades do laboratório. Os clientes da Unimed Curitiba e o público em geral com sintomas da COVID-19 que possuam pedido médico devem agendar o exame no site da Unimed Laboratório e efetuar a coleta na estrutura montada no estacionamento da unidade Germano Mayer.

Principais diferenças

O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologia, Moacir Pires Ramos, destaca as principais diferencias entre Influenza e COVID-19:

INFLUENZA COVID-19 Sazonal Pode ocorrer em qualquer período do ano Não gera sintomas após a remissão da doença Pode gerar sintomas provocando a chamada síndrome pós-COVID ou COVID longa Geralmente, manifesta sintomas intensos (nas primeiras 48 horas após a infecção Sintomas são intensificados geralmente após o 5º dia de sintomas Causa tosse seca Provoca tosse intensa e persistente Raramente provoca falta de ar ou redução ou perda do paladar Perda ou redução do paladar e falta de ar são sintomas bastante comuns

Tipos de Influenza

Influenza é o nome dado ao conjunto de infecções respiratórias causadas pelos vírus da Influenza. A influenza do tipo A pode causar a infecção do sistema respiratório, causando então as variantes da Influenza A - H1N1 e H3N2. De acordo com o especialista, geralmente os sintomas da gripe H3N2 são mais intensos, muitas vezes parecidos com os do coronavírus e, por isso, a importância de fazer o teste. A Influenza B, assim como a H1N1, apresentam sintomas mais leves.

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TV ANHANGUERA

Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia

globoplay.globo.com/v/11176190/

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Assessoria de Comunicação