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Associado CRD: 3º CRDay aborda o tema cultura organizacional
Cultura Organizacional foi o tema, no dia 03 de junho, do 3º CRDay. Evento interno do Grupo CRD, composto por mais de 40 empresas pelo Brasil e com sede em Goiás, no associado CRD Medicina Diagnóstica.
Mais de 100 colaboradores estiveram imersos durante uma manhã de sábado, estudando a cultura da empresa, que é focada no atendimento humanizado, ética, compromisso, qualidade dos laudos e cuidado com os seus pacientes.
O CRDay 2023 contou com palestras da presidência do Grupo, tais como o CEO Dr. Renato Tavares Daher, o COO Dr. Ricardo Tavares Daher, o médico ortopedista e Conselheiro Sérgio Daher, a Relações Institucionais e Conselheira Idalina Tavares Daher, juntamente com os diretores Dr. Anderson Benine, Tiago Brito, Everton Macedo e Luiz Flávio Vaz.
Atualmente, o CRD Medicina Diagnóstica é a única clínica do Centro-Oeste a ter a certificação internacional ACSA. Em mais de 12 anos de atendimento, o CRD está presente em 12 Estados, possui 231 equipamentos e só em 2022, realizou 1,2 milhões de exames, atendendo mais de 1 milhão de pacientes. Isso tudo com um time profissional e altamente capacitado, composto por mais de 1.500 pessoas.
Ao final do evento, o time do Grupo CRD ainda pode curtir um almoço de confraternização, momento essencial para troca de experiências de um grupo que só cresce e se especializa cada vez mais. (Fonte: CRD)
CLIPPING AHPACEG 03 A 05/06/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Desinformação de médicos sobre vacinação terá punição, diz ministra da Saúde
Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório em 19 estados
Hospital de Barra do Garças diz que gestante e bebê de Aragarças já chegaram ao município sem vida
Grávida de 17 anos morre após dar à luz em hospital de Nova Crixás; família cobra explicações
Juízes acertam no combate à indústria dos pedidos de reembolso das clínicas em nome dos clientes
PORTAL ACESSA
Desinformação de médicos sobre vacinação terá punição, diz ministra da Saúde
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A ministra da Saúde, Nísia Trindade, diz que o governo federal está criando grupo de trabalho para analisar uma série de desinformações publicadas em redes sociais por médicos e outras pessoas sobre a vacinação.
Entre os integrantes do GT estão o Ministério da Saúde, Secom (Secretaria de Comunicação Social), AGU (Advocacia-Geral da União) e Ministério da Justiça e Segurança Pública. O grupo vai analisar qual é o tipo de desinformação e o grau de culpabilidade de quem publicou ou repassou. A partir desse material, vai avaliar se cabe punição e como será aplicada.
Segundo a ministra, o projeto-piloto se dará com a vacinação, mas a intenção é expandir também a outros temas. "Condutas criminosas de médicos e de outras pessoas terão de ser punidas, pessoas que vão às redes falar absurdos, que as pessoas vão morrer se tomar a vacina ou ter alguma sequela", disse.
Nísia reconhece que a vacinação continua devagar no país e diz que vai procurar líderes religiosos e outros atores para ajudar a melhorar o quadro.
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Folha - Quais são as metas principais da pasta nesta gestão?
Nísia Trindade - Há uma diretriz de considerar a saúde como um direito e como uma base para o desenvolvimento sustentável. A partir dessa visão, nós definimos metas. A primeira foi recuperar e atualizar programas bem-sucedidos das outras gestões [PT], como voltar ao patamar de vacinação de 2016, a retomada do Mais Médicos, programa para reduzir filas, vamos lançar o Farmácia Popular. Para os quatro anos, defino que a meta é contribuir para um programa de preparação do país frente a novas emergências sanitárias, além de fortalecer o complexo econômico-industrial da saúde e dar uma dimensão integral à saúde, articulando atenção primária com atenção especializada. Uma última meta é conseguir fazer com que a saúde participe fortemente da chamada transição digital. Dentro da pasta, a visão de equidade volta com força.
Folha - Como vai ser implementada essa equidade?
Nísia Trindade - A equidade significa tratar de forma diferente quem não foi atingido pelas políticas universais. Nós já estamos realizando ações com o Ministério da Igualdade Racial para atuar naqueles indicadores em que as pessoas classificadas como pretas e pardas apresentam os piores índices, como expectativa de vida, mortalidade materna. Em relação à saúde da população indígena, nós acabamos de aprovar uma resolução na Organização Mundial da Saúde para que haja um olhar específico para as doenças predominantes e sua especificidade cultural.
Folha - Vocês conseguiram mapear mais territórios indígenas em situação crítica como os yanomamis?
Nísia Trindade - Não com o quadro dramático que vimos, mas existem situações muito difíceis, muitas queixas de violência, ações de garimpo ilegal. A saúde indígena estava, de fato, muito abandonada.
Folha - Como a senhora avalia a vacinação no país?
Nísia Trindade - Está devagar, sem dúvida, com todo o esforço que está sendo feito. O Ministério da Saúde voltou a fazer campanha, voltou a dizer claramente que as pessoas têm que se vacinar. Nós estamos com microplanejamentos, tendo início na região Amazônica. Vamos atuar junto às prefeituras, com lideranças religiosas, outros formadores de opinião, Ministério da Educação. Estamos longe de conseguir reverter o mal dos últimos anos, vamos ter que fazer um trabalho muito intenso.
Folha - Vocês já começaram a procurar os líderes religiosos?
Nísia Trindade - Algumas lideranças religiosas já desde o início do governo se dispuseram a apoiar. De uma forma organizada, pretendo fazer agora.
Folha - Como estão lidando com o movimento antivacina? Vão propor legislações mais duras?
Nísia Trindade - Com certeza. Já está na pauta o chamado PL das fake news, que é mais amplo do que isso. Além disso, isso está em uma ação interministerial, a vacina foi tomada como modelo. Condutas criminosas de médicos e de outras pessoas terão de ser punidas, pessoas que vão às redes falar absurdos, que as pessoas vão morrer se tomar a vacina ou ter alguma sequela. Eu tive uma reunião com o Conselho Federal de Medicina, que se colocou à disposição para nos apoiar numa campanha pró-vacina. Existem práticas fora do contexto, mas também existem práticas criminosas.
Folha - A Folha mostrou medicamentos que foram encontrados vencidos e para vencer. O que fazer?
Nísia Trindade - Encontramos uma situação não só desorganizada, sobrou vacina porque também houve uma campanha contra a vacina. O que temos feito é uma política para que estados e municípios busquem a aplicação do que está para vencer, e, também, através da assessoria internacional, consultar países para doação.
Folha - Mais medicamentos devem vencer?
Nísia Trindade - Infelizmente vai haver, mesmo com esse esforço.
Folha - Há possíveis consequências para as políticas públicas na saúde em caso de descriminalização do porte de drogas proposto pelo STF?
Nísia Trindade - Na verdade, sim. Nosso enfoque é tratar esses temas como questão de saúde pública, de que maneira podemos contribuir para uma vida saudável, cuidar das pessoas.
Folha - Como impacta exatamente?
Nísia Trindade - O impacto não é direto para o Ministério da Saúde, é mais amplo até sobre a sociedade. Mas nós já temos na diretoria de doença mental toda uma preocupação de reduzir ao máximo os danos causados pelo uso de drogas, políticas de acolhimento, reforçar o centro de atenção psicossocial. Qualquer decisão do STF vai exigir reforço dessas medidas que retornamos no ministério.
Folha - Como o tema do aborto vai ser tratado na pasta?
Nísia Trindade - Uma abordagem como um tema de saúde pública, então há estudos sendo feitos para ocorrerem políticas. O que nós já definimos e está em curso é cumprir a legislação existente, como dar acolhimento à mulher no sistema de saúde para que ela tenha segurança no caso de ser necessária a prática [em casos permitidos].
Folha - O Ministério da Saúde pretende criar discussão?
Nísia Trindade - Não cabe ao Ministério da Saúde liderar um debate nesse sentido. Ele irá exatamente cumprir a lei e proteger mulheres e meninas porque isso é nosso compromisso. Nós vamos acompanhar qualquer debate na sociedade sobre o tema e buscar também as evidências científicas e estudos.
Folha - Especialistas têm dito que, mesmo com aporte do Ministério da Saúde, ainda não vai ser possível pagar o piso de enfermagem. Vocês têm recebido reclamações?
Nísia Trindade - Não há uma demografia da profissão que daria um retrato perfeito e exato. Isso é um trabalho que leva um tempo e vai ser feito, mas, enquanto não é feito, vamos nos aproximar o máximo dessa realidade. O trabalho se baseou em dados disponíveis, dados confiáveis para essa definição. Alguns prefeitos, secretários municipais estão dizendo que [o valor] não corresponde ao que deveria ser. Estamos colhendo e trabalhando essas informações para sinalizar ao governo se houver necessidade de recursos adicionais.
Folha - Com essa demografia pronta, pode mudar algo na distribuição?
Nísia Trindade - Seguramente.
Folha - Há reclamação de entidades médicas sobre atuação de médicos sem diploma no Mais Médicos. Quais parcerias devem ser feitas com o MEC sobre o Revalida, residência médica?
Nísia Trindade - Já ofertamos um número maior de vagas de residência médica, o Ministério da Saúde é responsável financeiramente por cerca de 40% da residência médica no Brasil. Em relação ao Revalida, a própria medida provisória do Mais Médicos já reconhece que tal como vinha sendo feito no Brasil não traz nenhum resultado positivo, impede muitos médicos de prestar o exame, um número excessivo de horas de exame num dia, a própria questão da prova prática é um problema. Há uma sugestão que o trabalho no Mais Médicos conte como um campo de prática para esses profissionais.
Folha - Vai facilitar o Revalida?
Nísia Trindade - Seguramente vai facilitar, vai dar mais qualidade.
Folha - Qual deve ser o tipo de regulamentação do setor privado?
Nísia Trindade - Na saúde sob Queiroga falava-se do Open Health. A regulação do setor privado tem que se dar a partir das necessidades do SUS. Hoje, 60% dos atendimentos de média e alta complexidade no SUS são realizados por hospitais filantrópicos. Há outro tipo de regulação que é feito pela ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar], esse modelo tem que ser aperfeiçoado para proteger o cidadão porque 25% da população usa planos de saúde. Há um outro nível de regulação que diz respeito à parte de desenvolvimento e produção fabril e de acesso aos insumos de saúde, medicamento, equipamentos. Temos um trabalho da Conitec [Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde] e lançamos o grupo do Complexo Industrial da Saúde.
Folha - Governos anteriores chegaram até a avaliar as propostas de coparticipação no SUS, cobrando por procedimento. Qual sua avaliação?
Nísia Trindade - Nossa visão é um SUS gratuito, universal e a participação do setor privado se dá mediante contratualização em bases adequadas. É nisso que queremos melhorar e avançar.
Folha - A judicialização de medicamentos de alto custo é algo que acontece frequentemente. Há estratégia para reverter isso?
Nísia Trindade - Com certeza. Nós já temos conversado com tribunais de justiça para que esses processos sejam aperfeiçoados até para que os juízes estejam adequadamente informados sobre os tratamentos que o SUS incorporou. A judicialização não é vista por nós como mal em termo geral, até porque a Constituição defende a saúde como um direito, então um cidadão busca esse direito. Mas, de fato, é um custo excessivo. Além dessas conversas, do nosso lado vamos melhorar o processo de tecnologia e de produção nacional.
Folha - Alguma forma nova de arrecadação pelo SUS?
Nísia Trindade - Há uma discussão importante da possibilidade de retorno do chamado selo do cigarro. Com a taxação, o valor seria revertido para reduzir os males. Existem outras propostas em pauta também, é importante que o orçamento da saúde seja sustentável.
Folha - Quando o programa da Farmácia Popular deve ser lançado?
Nísia Trindade - Está sendo montado. Vamos credenciar novas farmácias para atingir todo o Brasil. Para isso, tem que ter um bom sistema de gestão aqui no ministério, nós trabalhamos para esse aperfeiçoamento.
Folha - Gostaria de acrescentar algo mais?
Nísia Trindade - Nós vamos lançar na próxima semana um programa para eliminação da tuberculose e outras doenças com grande impacto na população mais pobre junto a outros ministérios. Fui convidada a participar da COP-28 porque o comitê geral da COP-21 considera que é fundamental tratar do tema sobre mudança climática e saúde. É uma pauta que estarei trabalhando com a ministra Marina Silva [Meio Ambiente].
Folha - Como vai ser esse trabalho de saúde e clima?
Nísia Trindade - A mudança climática tem impacto nas condições epidemiológicas e nos desastres naturais. Você tem uma mudança que, às vezes, muda o padrão geográfico das doenças. Hoje você tem dengue em lugares onde não havia. O Ministério da Saúde pode atuar tanto com estudos, que mostram essa relação, como também em planos de vigilância e de mitigação.
RAIO-X
Nísia Trindade, 65
Primeira mulher a ocupar o cargo em quase 70 anos de história do Ministério da Saúde. Graduada em ciências sociais, mestre em ciência política, doutora em sociologia, Nísia assumiu a presidência da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) por dois mandatos. Ela é servidora da fundação desde 1987.
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AGÊNCIA BRASIL
Crianças têm alta de internações por vírus sincicial respiratório em 19 estados
Boletim da Fiocruz aponta para aumento de casos de H1N1 em adultos
Enquanto os casos de covid-19 apresentam queda desde o mês de abril, o país registra aumento de testes positivos para influenza A entre adultos, principalmente do vírus H1N1, e do vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças. Os dados do Boletim Infogripe foram divulgados nesta quinta-feira,01, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), referentes à semana de 14 a 20 de maio.
De acordo com a Fiocruz, em maio foi consolidado o cenário iniciado em abril. Entre as internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na população a partir dos 15 anos, os casos de H1N1 passaram de 9% em março para 31% entre o fim de abril e maio. Por outro lado, os casos de covid-19 caíram de 80% para 53% no mesmo período.
Houve aumento de casos de SRAG no Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.
Há sinais de crescimento do VSR nas crianças do Acre, Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe.
Na tendência de longo prazo, o cenário epidemiológico indicado pela Fiocruz é de crescimento moderado de SRAG, enquanto a tendência é de estabilidade de casos da doença causado pelos vírus no curto prazo.
A análise aponta que nas quatro últimas semanas epidemiológicas a influenza A foi responsável por 20,9% do total de óbitos de pacientes internados que tiveram teste laboratorial positivo, a influenza B respondeu por 12,3%, o VSR vitimou 10,4% e o Sars-CoV-2/covid-19 ainda é responsável por 51,7% dos óbitos provocados por vírus respiratórios
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MAIS GOIÁS
NEGLIGÊNCIA
Hospital de Barra do Garças diz que gestante e bebê de Aragarças já chegaram ao município sem vida
"Uma cesariana de emergência foi realizada, no sentido de salvar a criança, que também já estava em óbito", explica a diretora geral.
Eduardo Pinheiro
A direção do hospital que atendeu Saiury Pereira Sasa, de 19 anos, aponta que a gestante de oito meses chegou à unidade de saúde no meio da noite já com parada cardiorrespiratória, na última quinta-feira (1). A jovem estava internada desde a manhã daquele dia no Hospital Getúlio Vargas, de Aragarças, município onde morava, e foi transferida após seu quadro piorar. Ela e o bebê morreram.
A diretora geral do Hospital Milton Pessoa Morbeck, em Barra do Garças, diz que Saiury deu entrada na unidade por volta das 21h10 da última quinta-feira, já em parada cardiorrespiratória. Assim, foi preciso que a equipe médica realizasse manobras de reanimação, porém não obteve sucesso. Já que o estado era bastante grave.
“Uma cesariana de emergência foi realizada, no sentido de salvar a criança, que também já estava em óbito”, explica a diretora geral.
A distância entre o hospital de Aragarças, onde a jovem foi inicialmente atendida, e a unidade de Barra do Garça é de cerca de 8 minutos.
O caso
Saiury foi encaminhada para o hospital de Aragarças após passar mal na manhã de quinta-feira. Segundo o marido, Marcos Denyver, a jovem vomitou e apresentava dores abdominais.
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PORTAL G1
Grávida de 17 anos morre após dar à luz em hospital de Nova Crixás; família cobra explicações
Parentes contaram que Francielly Guedes dos Santos Ferreira estava com sangramentos e dando entrada ao hospital, mas só cinco dias depois aconteceu a internação. Bebê passa bem.
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
A família de uma grávida de 17 anos que morreu após dar à luz em um hospital de Nova Crixás, no norte goiano, cobra explicações sobre o que aconteceu com ela. Os parentes contaram que, desde o último sábado (27), Francielly Guedes dos Santos Ferreira estava com sangramentos e dando entrada ao hospital, mas só cinco dias depois aconteceu a internação.
“Minha filha entrou com as próprias pernas dela para ganhar um bebê e saiu em um caixão e não tem explicação do que ela morreu”, desabafa pai, Nilson Alves Ferreira dos Santos.
Francielly morreu na quinta-feira (1), mas o bebê passa bem. Na declaração de óbito, a causa da morte é informada como hipóxia cerebral (falta de oxigenação no cérebro) como consequência de causa desconhecida. Ela foi velada nesta sexta-feira (2) e deve ser sepultada ainda nesta tarde.
O g1 entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Nova Crixás por e-mail em busca de um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem tentou ligar para o hospital, mas não conseguiu contato com a unidade.
"É muito complicado. Eles não souberam explicar nada para a gente. Como uma menina saudável perde a vida daquele jeito?", questionou Silvonete Rosa Teixeira, esposa do tio da adolescente.
Atendimentos na emergência
A mulher explicou que tudo começou no sábado (27), quando Franciely iniciou a busca pelo atendimento. No entanto, tanto neste dia, quanto no domingo (28) e na segunda-feira (29), ela teria ido até o local, tomado soro e recebido alta. Somente na quarta-feira (31), depois de exames, é que ela teria sido internada.
Segundo a familiar, durante o atendimento na unidade, a adolescente foi acompanhada pela mãe, que com a morte da menina, está em estado de choque. De acordo com Silvonete, na quarta-feira, Francielly teria continuado sentindo dores e passado por exames de ultrassom.
“O médico que fez o ultrassom dela falou o bebê estava pronto, que ela poderia internar e ter o bebê, mas a médica que estava de plantão no dia não quis fazer o parto dela. Disse que não estava na hora”, complementou a mulher.
Com isso, de acordo com a família, Francielly foi internada e recebeu alta no dia seguinte.
“Ela ficou internada perdendo sangue e tendo contrações”, disse Silvonete.
A familiar ainda informou que, no dia seguinte, na troca de turno dos plantões, um outro médico também teria avaliado a adolescente e determinado que a menina já estava na hora de realizar o parto e a encaminhou para o centro cirúrgico. Ainda de acordo com a família, depois de sair do centro cirúrgico, a menina passou a sentir muitas dores e continuou perdendo muito sangue.
“Só que no parto a menina já deu hemorragia. A mãe comunicou depois do parto que ela continuou sangrando e disseram que era normal”, completou.
A família ainda conta que a menina começou a ficar com falta de ar e logo depois deu uma parada cardíaca.
“Na hora que a menina deu a primeira parada cardíaca, a mãe desmaiou”, narrou Silvonete.
Silvonete ainda afirmou que, quando a mãe de Francielly acordou, a equipe médica teria informado que a adolescente estaria tomando soro e dormindo e, depois, que a menina teria morrido.
A família também informou que antes de passar mal, Francielly também não estava fazendo os exames do pré-natal na frequência que era devida, mas não soube informar o motivo.
Ao g1, a família informou que, após a morte da menina, tentou registrar um boletim de ocorrência contra o hospital, mas disse que a Polícia Militar não fez a ocorrência. A reportagem entrou em contato com a instituição para um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
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NOTÍCIAS DO DIA
Luto na medicina de SC: morre presidente da Federação Unimed, Alberto Gugelmin
A medicina catarinense está de luto a partir de hoje pelo falecimento do médico Alberto Gugelmin Neto, presidente da Federação da Unimed há oito anos. Ele faleceu vitima de câncer de pâncreas.
Líder da classe médica era um exemplo de profissional e ser humano Foto: Divulgação
Num evento solene da Federação fez um comovente pronunciamento sobre a importância da vida, o sofrimento que passava naquela período de tratamento e com manifestações de fé espiritual.
A Associação Catarinense de Medicina divulgou nota oficial nos seguintes termos:
"Faleceu nesta segunda-feira, dia 05/06/23 o médico Alberto Gugelmin Neto, presidente da Federação Unimed SC desde 2015, liderança da cooperativa médica que hoje é responsável pela assistência da saúde de pelo menos 1 milhão de catarinenses. O urologista enfrentava um câncer de pâncreas há mais de dois anos e na sua luta contra a doença ministrou palestras, deixou mensagens e vídeos que viralizaram nas redes sociais, com seguidores e compartilhamentos em vários estados brasileiros e outros países. Além disso, criou o programa "De Repente o Câncer", para promover a prevenção, ajudar os pacientes em tratamento e agilizar o atendimento, desde o diagnóstico até os cuidados paliativos.
Exemplar biografia
Alberto Gugelmin Neto nasceu em Rio Negro (PR), em 08/08/1966, mas era filho de Mafra (SC), cidade onde residiu e trabalhou por toda a sua vida. Formou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná, no ano de 1990, com especialização em Urologia. Era pós-graduado no Programa de Formação e Desenvolvimento de Lideranças Médicas Associativas de Santa Catarina, tinha formação em Cursos de Executivos de Planos de Saúde na Universidade de Oxford (Harris Manchester College) e em Harvard School of Public Health (Boston). Foi professor na disciplina de Patologia e Fisiopatologia, na Universidade do Contestado e presidente da Associação Médica Miguel Couto. Estava em seu terceiro mandato na presidência da Unimed SC e era Diretor de Mercado e Novos Negócios da Unimed Participações. Foi Presidente da Unimed Riomafra, vice-presidente da Unimed do Brasil, conselheiro, presidente e vice-presidente da Unimed Mercosul.
Deixa a esposa Cristina, os filhos Brenda e Lucas, a mãe Eloá, os irmãos Emerson, Ana Cláudia e Ana Lúcia. Foi respeitado e querido por todos que acompanharam a sua caminhada, deixando um exemplo de dedicação à Medicina e ao Sistema Unimed. "
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PORTAL GNC
Juízes acertam no combate à indústria dos pedidos de reembolso das clínicas em nome dos clientes
Especialista alerta para atendimentos feitos em nome das operadoras, mas sem autorização delas, para capturar senhas e usar em procedimentos ilegais
A recente notícia de que os juízes estão atuando para isentar o pagamento por parte das operadoras de saúde a pedidos de reembolso feitos por clínicas e laboratórios, em lugar dos pacientes, vem ao encontro de uma necessidade sentida pelo mercado que viu crescer assustadoramente o volume de golpes e abusos causados por essa prática após a pandemia.
O Vice-presidente de Inteligência para Saúde da Neurotech, Marco Antunes, explica que os casos que têm chegado à justiça se referem a situações nas quais as empresas (clínicas e laboratórios) criam formas de atendimento que, parecem ser feitos pelas próprias operadoras, mas na verdade não são. Desta forma, elas capturam as senhas e outras informações dos beneficiários nos ambientes dos aplicativos e passam a fazer contato direto com as operadoras como se fossem os próprios beneficiários pedindo reembolsos, sem que o usuário do serviço nem sequer saiba disso.
"No princípio era uma estrutura pequena, formada por uma ou duas pessoas com o pretexto de ajudar a clínica a auxiliar seus clientes neste processo. Mas, com o passar do tempo, elas foram crescendo e já ameaçam se tornar uma verdadeira indústria se a prática não for combatida", diz.
Antunes afirma ainda que alguns médicos estão permitindo que isso ocorra sem saberem que se trata de uma fraude ou , no mínimo, de um abuso. "O judiciário está corretíssimo em coibir, já que essa atitude transforma tanto a operadora quanto o beneficiário em vítimas. É um comportamento que causa grande prejuízo e, em última instância, acaba se revertendo em aumento de preços para o próprio consumidor porque a operadora é obrigada a repassar as perdas para os custos de seus produtos", afirma.
Marco Antunes acumula funções de diretoria em companhias como SulAmérica e Porto Seguro. Além disso, o executivo teve participações ativas em fóruns como Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Fenasaúde e Câmara de Saúde Suplementar. Ele também foi membro do Comitê Técnico do Instituto de Estudo de Saúde Suplementar (IESS).
Sobre a Neurotech
A Neurotech é uma empresa B3 especialista na criação de soluções avançadas de Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data que transformam um mundo de dados dispersos em informações relevantes para que as empresas obtenham resultados expressivos, prevendo novas oportunidades de negócios. Com uma bagagem de mais de 20 anos e expertise em Inteligência Artificial, Analytics e Ciência de Dados, a Neurotech já implantou mais de 1.000 soluções que ajudaram gestores e empresas a transformar dados em melhores decisões nos mercados de crédito, varejo, seguros, financeiro e telecom.
Robson Silva MoreiraHttps
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TV ANHANGUERA
Hospital de Aragoiânia é interditado depois de fiscalização da Vigilância em Saúde - hoje
globoplay.globo.com/v/11673650/
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 02/06/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUE
Médico que receitou sorvete para criança em UPA é readmitido
Casos de H1N1 crescem entre adultos; diagnósticos de covid-19 caem
OAB-GO e Casag lançam plano de saúde para advogados do Entorno do DF
Doença degenerativa: Entenda o que pode ter causado morte de maquiador de famosos
Grupo é preso suspeito de vender medicamentos falsos para hospitais; paciente foi parar na UTI ao tomar remédio
Startup Sami, de planos de saúde, capta R$ 90 milhões para crescer entre as grandes empresas
Mais Médicos tem 6 vezes mais inscritos do que n e de vagas
Programa para médico atrai 34 mil inscritos
Morre o médico pernambucano CARLOS VITAL, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina
DIÁRIO DA MANHÃ
Médico que receitou sorvete para criança em UPA é readmitido
Mãe da criança denunciou o médico ao Cremesp, já a prefeitura de Oscasco entende que o atendimento foi 'humanizado'
O médico Marcos Wesley Silva, que havia sido demitido por prescrever "sorvete de chocolate e jogo Free Fire" para uma criança durante uma consulta em Osasco (SP), foi reintegrado à equipe da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em que trabalhava.
A prefeitura de Osasco informou nesta quinta-feira, 1, que o prefeito solicitou a readmissão do médico Marcos, após analisar o caso. De acordo com a nota emitida pelo órgão, a conduta do médico, denunciada pela mãe da criança, foi considerada "humanizada".
A receita prescrita pelo médico incluía não apenas o sorvete e o jogo, mas também os medicamentos necessários para o tratamento da criança.
Por meio de nota, o prefeito da cidade, Rogério Lins, afirmou que "na receita há a prescrição de toda a medicação necessária ao paciente. Quando ele coloca o sorvete e o jogo, ele quis humanizar o atendimento."
O médico Marcos Wesley Silva foi afastado de suas funções após a mãe da criança, que foi atendida em 18 de maio, denunciar a prescrição incomum na receita médica. Além do sorvete e do jogo, o médico também incluiu amoxicilina, ibuprofeno, dipirona, prednisolona e acetilcisteína no tratamento do menino de 9 anos, que apresentava sintomas gripais. O afastamento ocorreu em decorrência dessa conduta controversa.
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AGÊNCIA BRASIL
Casos de H1N1 crescem entre adultos; diagnósticos de covid-19 caem
Os casos estão associados à influenza A, sendo a maioria por H1N1, vírus que pode ser combatido pela vacina contra a gripe
Dados do Boletim InfoGripe da Fiocruz, divulgado nesta quinta-feira (1º), mostram aumento do número de casos de gripe em adultos. Os casos estão associados à influenza A, sendo a maioria por H1N1, vírus que pode ser combatido pela vacina contra a gripe. A análise considera registros até o dia 22 de maio.
O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, avalia que é significativo o crescimento de diagnósticos de gripe e por outro lado a queda de casos de covid-19, na mesma faixa etária. "Nas últimas quatro semanas, essa atualização mais recente, 31% dos casos na população a partir de 15 anos estão associados ao influenza A", disse.
Crianças
Já em relação às crianças, Marcelo Gomes destaca o crescimento também importante de novos casos semanais e de internações por Vírus Sincicial Respiratório, que vem se mantendo desde o mês de abril. "Em diversos estados do país, a gente vem mantendo o ritmo de aumento no número de internações no público infantil até quatro anos de idade, especialmente nas crianças até dois anos", explicou.
Das 27 unidades federativas, 19 apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Entre as capitais, o número chega a 14.
Campanha contra Gripe
Apenas 40% do público-alvo tomaram a vacina contra a gripe no país. Em função da baixa procura, a Campanha Nacional de Vacinação, que terminaria nessa quarta-feira, foi prorrogada em ao menos sete estados, entre eles Rio de Janeiro e São Paulo.
Todas as pessoas com mais de seis meses de idade podem ser imunizadas contra a influenza.
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A REDAÇÃO
OAB-GO e Casag lançam plano de saúde para advogados do Entorno do DF
Foi lançado nesta quinta-feira (1º/6) pela Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) e a Caixa de Assistência dos Advogados de Goiás (Casag) o Salute, um plano de saúde da Unimed com valores mais acessíveis para a advocacia do Entorno do Distrito Federal.
O evento foi realizada na sede da subseção de Luziânia e contou com a presença dos presidentes Jacó Coelho (Casag) e Rafael Lara Martins (OAB-GO), também o diretor-adjunto (Casag), Haroldo Ferraz Araújo, além das autoridades representantes: de Luziânia (anfitriã), Thais Paiva; de Águas Lindas de Goiás, Manoel Silva; de Cristalina, Marllus dos Santos; de Formosa, Maria Helena Santos; de Planaltina de Goiás, José Carlos de Araújo; de Posse, Eduardo Pereira e de Valparaíso de Goiás, José Zito do Nascimento; juntamente com os conselheiros seccionais e demais competentes do sistema OAB. Estes municípios e outros serão diretamente contemplados com a ação.
O presidente da OAB-GO, Rafael Lara Martins, ressaltou a união que existe no sistema OAB e explicou que todo o grupo se auxilia para que exista crescimento e ganhos. “Então, hoje é só uma mudança de chave, por que ao lado de dizer, de prometer, de fazer, que vai acontecer”. “É um novo modelo que já nasce histórico. Uma demanda sensível e que sempre foi pauta para a advocacia do Entorno. Viva a advocacia do Entorno!”, referendou o dirigente.
Casag
O presidente da Casag, Jacó Coelho, iniciou seu discurso com a seguinte frase: “Se eu encerrasse meu mandato hoje, eu seria um presidente realizado”. Assim, ele agradeceu a oportunidade de realizar as criações de benefícios e afirmou que isso não tem preço.
“A diretoria da Casag nunca fechou e nunca fechará os olhos para algum problema que atinja a advocacia! Enfrentamos com peito aberto e com inteligência este pedido especial de todos vocês para chegarmos aqui em Luziânia, com realizações e entregas. Então, meus amigos e amigas, a CASAG está aqui para ser agente de transformação e proporcionar a cada um de vocês estas circunstâncias! Seguimos vigilantes e atentos! Contem com a CASAG e todo o Sistema OAB para o que precisarem!”, celebrou Jacó Coelho.
A presidente da subseção de Luziânia, Thais Paiva ressaltou que se sentia extremamente feliz e gratificada por ter todos nessa casa que para ela, é a casa da advocacia.
O presidente da subseção de Águas Lindas de Goiás, Manoel Silva agradeceu ao companheirismo e apoio nesta empreitada. “Esse dia de hoje para mim, é um dia histórico, há muito se clamava por um plano de saúde, que abre um leque de possibilidades para cobertura daqueles que precisam de um plano de saúde”.
O presidente da subseção de Cristalina, Marllus dos Santos, agradeceu ao presidente Jacó Coelho por esta oportunidade de participação em plano que tem um preço acessível mesmo com atendimento no entorno de Brasília.
“É um projeto muito importante para todos os advogados, pois iremos nos prevenir e nos mantermos saudáveis”, afirmou a secretária-geral adjunta de Formosa, Maria Helena Santos.
O presidente da subseção de Planaltina de Goiás, José Carlos de Araújo, declarou que as parcerias têm sido bem administradas. “Hoje, fico honrado em ter a ajuda do presidente Jacó e isso significa a união da advocacia, a união de todos”.
O presidente da subseção de Posse, Eduardo Pereira iniciou sua fala agradecendo a atual gestão quanto ao respaldo às subseções que estão próximas ou perto. “A Casag olhou com muito carinho por nossa subseção”.
O presidente da subseção de Valparaíso de Goiás, José Zito do Nascimento, relatou que agora não só se pede, mas se encaminha projetos. “Este é o melhor encaminhamento da história para a advocacia do Entorno. Esse plano de saúde é emblemático porque se pede para tratar a todos iguais e a Unimed percebeu a necessidade de criar um produto exclusivo para a advocacia”.
Durante o evento, o diretor de mercado da Unimed Goiânia, Pedro José de Santana, ressaltou a presença de seus gerentes e explicou como será a melhor cobertura de saúde para Goiás e o Entorno do DF.
Salute
A advocacia do Entorno conta agora com um plano em que a abrangência geográfica é do Estado de Goiás e Distrito Federal. Os advogados terão como tipo de contratação: o Coletivo Empresarial e Coletivo por Adesão. A segmentação será: ambulatorial e hospitalar com obstetrícia. A acomodação será apartamento ou enfermaria e quanto a urgência ou emergência, a abrangência nacional é através da Rede Intercâmbio Unimed.
“Nós não queremos atender vocês (advocacia) só em momentos de doença, muito pelo contrário nós oferecemos planos de saúde, nós pensamos em prevenção, nós pensamos em diagnóstico precoce, nós pensamos em levar cada vez mais anos de vida saudáveis a toda advocacia do entorno”.
A tabela de preço será diferenciada com valores iniciais de apenas R$ 224,03 e para esclarecer as possíveis dúvidas a Casag amparará na busca por informações.
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PORTAL G1
Doença degenerativa: Entenda o que pode ter causado morte de maquiador de famosos
Julier, de 32 anos, morreu após ser diagnosticado com uma doença degenerativa que afetava o cérebro, em Goiânia. Doenças deste tipo não têm cura e 'destroem os neurônios', segundo neurocirurgiã.
Por Pedro Moura, g1 Goiás
As doenças neurológicas degenerativas, apontadas como a possível causa da morte do maquiador Julier da Silva Rodrigues, de 32 anos, são distúrbios que afetam o cérebro e a medula. Segundo a médica neurocirurgiã Ana Maria Moura, elas podem provocar destruição gradual e irreversível dos neurônios e células do cérebro.
Consideradas raras, as doenças não têm cura, visto que são progressivas, ou seja, que avançam com o passar do tempo, provocando danos ainda maiores. A doença de Julier, por exemplo, afetava o cérebro e, consequentemente, todo o funcionamento do corpo, segundo uma nota divulgada no perfil do maquiador.
“Mesmo se tratando de doenças multifatoriais, sem cura, existem tratamentos para dar a melhor qualidade de vida. Quanto mais precoce o diagnóstico, mais rápido a pessoa pode ter acesso a medicação e aos tratamentos complementares de reabilitação motora e cognitiva”, explica.
As doenças neurodegenerativas mais comuns, de acordo com Ana, são: mal de Alzheimer, mal de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica e distrofias musculares. Ela afirma que, quando se trata de doenças de origem genética, quanto mais jovem a pessoa acometida pela doença for, maior será a tendência de desenvolver a forma agressiva.
A neurocirurgiã conta que essas doenças podem estar relacionadas à alimentação irregular, rica em carboidratos, termogênicos, glúten e lactose. O sedentarismo, aliado à falta de exercícios físicos, também podem estar relacionados ao diagnóstico.
“Os sintomas dessas doenças variam muito conforme a natureza da condição e a área afetada no cérebro, podendo incluir dores de variadas origens, transtornos do sono, alteração da consciência, prejuízo da memória, alterações comportamentais, distúrbios dos sentidos e mau funcionamento dos músculos”, contou.
Ela explica que uma das formas de prevenção é ter hábitos de vida saudáveis, evitando tudo que possa causar prejuízos ao corpo, como fumar e ingerir bebidas alcoólicas.
“É importante a regularidade de acompanhamento médico e na presença de sintomas diferentes, procurar um médico o mais rapidamente possível”, disse.
Morte maquiador
Julier, que já trabalhou com famosas como as cantoras Marília Mendonça e a dupla Maiara e Maraísa, morreu na quinta-feira (1), em Goiânia. A informação foi divulgada pelo perfil oficial da rede social do maquiador, onde a equipe dele já havia divulgado sobre ele ter sido diagnosticado com uma doença degenerativa.
Segundo o comunicado publicado há cinco dias, Julier estava com uma doença degenerativa que afetava o cérebro e, consequentemente, todo o funcionamento do corpo. Na ocasião, a equipe já havia informado que ele não estava mais conseguindo se movimentar, falar e que, para respirar, estava precisando receber oxigênio.
Antes da divulgação do diagnóstico da doença degenerativa, Julier já havia contado, por meio de um vídeo, que havia tido um Acidente Vascular Cerebral (AVC) isquêmico durante uma viagem a trabalho no início deste ano.
A neurocirurgiã explica que, quando o paciente sofre várias AVC’s, ele pode desenvolver neurodegeneração.
“Onde sangra ou falta sangue, acontece uma necrose, a destruição dos neurônios. Aquela parte não fica mais ativa e pode ser que seja degenerativa. No caso dele [maquiador], que teve apenas dois [AVC] é pouco. Como foi muito rápido, isso leva a crer que pode ter sido alguma dessas doenças”, afirmou.
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Grupo é preso suspeito de vender medicamentos falsos para hospitais; paciente foi parar na UTI ao tomar remédio
Grupo vendeu medicamentos para Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal, segundo o delegado. O grupo movimentou R$ 6 milhões em seis meses.
Por Pedro Moura, g1 Goiás
Cinco pessoas foram presas suspeitas de vender medicamentos falsos em Goiás e outros 11 estados, além do Distrito Federal. A quadrilha usava a empresa de fachada Farma Med, que conta com uma filial em Abadia de Goiás, para “lavar” o dinheiro das vendas. Segundo o delegado Murillo Leal, em apenas seis meses, o grupo teria movimentado R$ 6 milhões.
A quadrilha era composta por Sidney Donizetti Pereira Júnior, apontado como o líder, o pai dele, Sidnei Donizetti Pereira, que atuava como um gerente, Jilmar Rodrigues Trindade e Rosimar Rodrigues dos Santos, no apoio logístico, enquanto Agmar Bruno da Silva era o “laranja”. Murillo afirmou que eles foram presos preventivamente em março deste ano. A divulgação, porém, ocorreu apenas nesta quinta-feira (1º).
O g1 tentou contato com as defesas dos suspeitos para que se posicionassem, mas não conseguiu localizá- las até a última atualização desta reportagem.
A investigação, conforme o delegado, começou em abril de 2022 após um paciente de um renomado hospital de Goiânia ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por ser medicado com uma falsa imunoglobulina. O remédio de alto custo é usado para tratamento de pacientes com deficiências imunológicas graves e que necessitam de respostas rápidas ao tratamento.
“Identificamos que a empresa que vendeu o remédio para esse hospital tem sede na Bahia, mas constatamos que ela não tem sede física e nem funcionários. Representamos pela quebra de sigilo e, então, verificamos que essa empresa vendia outros medicamentos, mas só a imunoglobulina teria vendido R$ 6 milhões para três estados na corporação, sendo hospitais, planos de saúde e distribuidoras de remedios”, contou.
Murillo disse que a corporação cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da empresa em Abadia de Goiás e nas casas dos administradores, tendo sido apreendidos alguns medicamentos de uso restrito e aparelhos eletrônicos. Por meio dos objetos, foi possível identificar áudios de conversas entre os investigados, que estavam combinando a remarcação da validade de frascos de outros tipos de medicamentos, além de fotos de caixas de imunoglobulinas que mantinham em depósito de forma inadequada e que possuíam as mesmas características das que foram vendidas ao hospital de Goiânia.
“Haviam vários frascos de remédios vazios na casa deles. Eles vão responder por organização criminosa, tentativa de homicídio qualificado, falsificação de medicamento e falsidade ideologica”, concluiu.
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EXAME
Startup Sami, de planos de saúde, capta R$ 90 milhões para crescer entre as grandes empresas
Série B foi liderada pelos fundos Redpoint eventures e Mundi Ventures; Agora, empresa pretende dobrar faturamento com novo canal de vendas e foco nas grandes empresas
Tem sido um longo e duro inverno para as startups de saúde. Com a estiagem dos investimentos de risco, healthtechs brasileiras como Alice e Memed têm lançado mão de estratégias para conter a queima excessiva de capital. A mais notável delas: as demissões em massa, famigerados "layoffs", adotados por boa parte das startups em busca de maior eficiência de caixa e redução de custos. A startup de saúde Sami também entra nessa conta, já que dispensou 15% do time há um ano. Mas agora há a chance da conta fechar.
Depois de uma longa temporada sem captar investimentos - a startup estava há três anos sem qualquer financiamento externo - a Sami anuncia uma rodada de R$ 90 milhões (cerca de US$ 18 milhões) em rodada série B liderada pela Redpoint eventures e Mundi Ventures.
Participaram também os fundos Alumni Ventures, Endeavor Catalyst, Digital Horizon, Tau Ventures, e investidores de longa data da empresa, como Monashees, Mancora Ventures e Valor Capital Group, e os executivos Kevin Efrus, da Accel; Ricardo Marino, do Itaú; Mauro Figueired, ex-diretor da Bradesco Saúde e Brad Otto, ex-executivo da área de Corporate Venture Capital (CVC) da americana UnitedHealth Group, dona da Amil.
O que faz a empresa
A Sami atua basicamente como uma operadora de planos de saúde focada em empresas de pequeno porte, microempreendedores e profissionais liberais. A ideia é atender a uma parcela desassistida pelos tradicionais planos de saúde empresariais, que usualmente têm preços elevados que dificilmente cabem na conta de companhias de menor porte. Sendo assim, a ideia da Sami é oferecer planos de cobertura de saúde a preços acessíveis.
A aposta está em uma rede credenciada mais enxuta, de olho nos menores custos para o empregador na ponta. A healthtech conta com cinco hospitais credenciados na rede de São Paulo, mas os carros-chefes são os serviços de telemedicina dedicada à triagem de forma digital por meio de um atendimento primário e o de digitalização de histórico médicos de pacientes. Atualmente, 95% dos atendimentos feitos pela startup acontecem online.
A essência da Sami está no atendimento primário à saúde, no qual usuários podem ser atendidos, via aplicativo, por um time de saúde multidisciplinar que inclui um médico de família, um coordenador e um enfermeiro. "Baseada em seu histórico de saúde e socioeconômico, e os cuidados preventivos e proativos são direcionados considerando tudo isso, para que a gente consiga olhar para a saúde dele de fato, de maneira integral, e não só tratar doenças", explica Vitor Asseituno, cofundador da Sami.
Entre os principais hospitais e parceiros incluídos nos planos da Sami, em São Paulo, estão:
Beneficência Portuguesa
Oswaldo Cruz
Pro Matre
Gympass (bem-estar físico)
Cíngulo (saúde mental)
Qual é a história do negócio
A Sami foi fundada em 2018 pelos empreendedores Vitor Asseituno e Guilherme Berardo com o propósito de reformular o sistema de saúde privado do país.
Com uma boa ideia, mas sem capital à disposição, o piloto da startup foi o de consultoria de inovação e dados para dois grandes planos nacionais. A experiência com as duas empresas permitiu o primeiro contato com uma ampla base de clientes e a testagem de uma tese de negócio baseada na oferta de planos próprios até 25% mais baratos que a média do mercado.
Em 2020, com o aporte de R$ 86 milhões em uma série A envolvendo fundos como Monashees e Valor Capital Group, a Sami pôde colocar à prova seu modelo baseado em conexão de pacientes, laboratórios, hospitais e profissionais de saúde por meio de planos de saúde empresariais para pequenas companhias e microempreendedores individuais (MEIs).
Em 2022, a healthtech também lançou um novo produto, o Sami Coral, voltado a grandes empresas, com o intuito de atender grandes executivos de empresas clientes em busca de atendimentos mais "premium".
Segundo com Javier Santiso, fundador da Mundi Ventures, o interesse na Sami se justifica pela experiência do time e sua capacidade de execução. "O Brasil é o terceiro maior mercado privado de saúde do mundo (apenas atrás de Estados Unidos e China) e entendemos que a Sami é a empresa com melhor tecnologia e produto para disruptar o setor, especialmente em um momento em que os incumbentes estão sofrendo bastante", diz.
O investimento na Sami é o primeiro da europeia Mundi Ventures no Brasil, e também parte de um esforço para investir até US $100 milhões na América Latina através de um fundo local focado em investimentos early stage. A iniciativa é liderada pela ex-Goldman Sachs e QuintoAnda Rafaela Andrade.
"Em um momento tão difícil de captação de investimento para as startups, essa captação reforça o destaque e a performance da Sami e a confiança dos investidores no potencial da empresa", diz Asseituno.
Quais são os planos
Com o aporte, a Sami pretende dar novo fôlego à sua estratégia voltada às empresas maiores. Também quer ampliar os investimentos em tecnologia para melhorar a experiência de seus 18.000 membros ativos.
A incursão de novos canais de venda também está nos planos. A partir de agora, a startup também passa a vender planos de saúde por meio de corretores especializados em saúde. Até então, a venda era feita exclusivamente online ou vendas diretas.
"Temos que estar onde o cliente quer comprar, seja no digital, seja no telefone, seja no corretor", diz Guilherme Berardo, CEO da companhia, que acredita que o novo canal representará até metade das vendas da healthtech até o final do ano.
Do lado dos resultados, a Sami espera mais um ano positivo. Em 2022, a empresa faturou R$ 60 milhões. Um ano antes, o faturamento havia sido de R$ 9 milhões. Até o final do ano, a Sami pretende ter 27.000 membros e um faturamento de R$ 120 milhões.
"Estamos mirando o breakeven e acreditamos que é provável que ele aconteça até o próximo ano, graças ao nosso modelo diferenciado. Fechamos 2022 muito bem, com um faturamento anualizado de R$ 60 milhões, e queremos chegar a R$120 milhões neste ano," conclui Berardo.
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O ESTADO DE S.PAULO
Mais Médicos tem 6 vezes mais inscritos do que n e de vagas
Mais Médicos tem 6 vezes mais inscritos do que nº de vagas
Programa teve 34.070 médicos cadastrados para ocupar 3.970 postos; brasileiros são a maioria dos profissionais inscritos
número de inscritos no programa Mais Médicos superou em quase seis vezes o de vagas disponíveis. Segundo o Ministério da Saúde, 34.070 médicos se cadastraram na chamada do programa para ocupar 5.970 postos em todo País. A estimativa da pasta é que a partir de 16 de junho as inscrições sejam confirmadas e os médicos comecem a trabalhar nos municípios escolhidos.
O maior número de inscrições foi de profissionais brasileiros (com registro médico no País e no exterior): 30.175. Além deles, 3.895 médicos estrangeiros com registros no exterior se candidataram. Brasileiros formados no País terão prioridade na seleção. Além disso, serão observados critérios como titulação, formação e experiência prévia. Caso haja empate entre os selecionados, terá prioridade quem morar mais próximo ao município escolhido, seja formado há mais tempo e tenha maior idade.
Criado para levar auxílio médico a áreas de difícil acesso, o Mais Médicos foi alvo de críticas e acabou reformulado a fim incentivar o preenchimento de vagas. Na quarta, uma comissão mista do Congresso N acionai aprovou Medida Provisória enviada pelo governo federal para relançar o programa. A MP ainda será apreciada pelo plenário da Câmara dos Deputados.
INCENTIVOS. A partir de agora, os inscritos selecionarão os municípios onde desejam atuar. Após essa etapa será possível identificar se os mecanismos de incentivo propostos para a ocupação de vagas em regiões remotas serão eficientes. Um deles prevê adicional de 10% a 20% do valor da bolsa caso atue em cidades mais vulneráveis. Médicos formados com apoio do Fundo de Financiamento Estadantil (Fies) poderão ter benefícios para pagar a dívida. Para o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, as mudanças surtiram efeito. "Estamos com um resultado em que 65% dos brasileiros inscritos são profissionais com registro médico no Brasil."
Entre as alterações do Congresso na MP está a redução no prazo para que médicos estrangeiros sem revalidação do diploma atendam no País. O governo havia sugerido período de oito anos, que foi reduzido a quatro pela comissão. Esses profissionais também deverão ser avaliados periodicamente e ter ao menos quatro anos de atuação. "Queremos transformar a atenção básica brasileira em um grande serviço de saúde-escola do SUS para que os profissionais ao longo de quatro anos façam na primeira metade uma especialização em Medicina da Família e comunidade, na segunda um mestrado profissional de modo que tenha condições de ao fim de quatro anos fazer prova de título de especialistas da Sociedade Brasileira de Medicina da Família e Comunidade", observou Fernandes
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CORREIO BRAZILIENSE
Programa para médico atrai 34 mil inscritos
As inscrições para o primeiro edital do Programa Mais Médicos encerraram ontem com 34.070 candidaturas habilitadas para que inicie a segunda etapa do processo, de escolha de efetivação nos municípios de atuação. O resultado chega um dia após a aprovação da medida provisória (MP) do Senado Federal, em que a relatora, Zenaide Maia (PSD-RN), acatou 90 emendas no texto original do programa, enviado pelo governo. Ainda assim, o Ministério da Saúde comemorou o resultado. Os secretários responsáveis pela área consideraram as mudanças um "amadurecimento" no projeto inicial.
"Nós estamos com um desfecho do programa Mais Médicos em que 65% dos brasileiros inscritos são profissionais com registro médico no Brasil. Temos um cenário aonde as reformulações apresentadas pelo presidente Lula, na medida provisória do programa, estimularam uma ampla participação dos profissionais com registro no Brasil", comemorou o secretário do Departamento em Atenção Primária à Saúde (DAPS) do ministério, Nésio Fernandes. "Entendemos que os apensamentos adotados no Congresso Nacional amadureceram ainda mais a matéria e vão permitir que os novos editais também consolidem o programa Mais Médicos como política de estado", acrescentou.
Uma das principais transformações no texto foi em relação ao diploma dos médicos inscritos com formação no exterior. Há 10.523 inscritos nessa situação. Pelas novas regras, os médicos sem revalidação poderão atuar dentro do programa por quatro anos, mas deverão fazer provas periódicas que serão supervisionadas por médicos ? e não mais por profissionais da saúde, como estava na primeira versão enviada pelo governo.
Outra mudança ocorreu na periodicidade do exame do Revalida: passará a ser executado de três em três meses, e não mais semestralmente.
De acordo com o senador Humberto Costa (PT-PE), esses foram os principais pontos trazidos pelas associações médicas brasileiras e acatados pelos parlamentares. As audiências públicas na comissão serviram para os representantes das associações participarem com sugestões e observações no programa. "Foram atendidas as demandas de todos", informou o senador ao Correio. O texto ainda seguirá para aprovação na Câmara dos Deputados.
Para o secretário-adjunto da DAPS, Felipe Proenço, o reconhecimento do formato que inclui médicos formados no exterior é o caminho para o provimento da atenção primária brasileira. Ao todo, no início da gestão, eram 13 mil vagas ocupadas na atenção primária da saúde pública brasileira. Com o programa, passaram a ser 19.900 entre novas vagas e recontratações, segundo os representantes do ministério.
Junto ao bom resultado de adesão dos profissionais de saúde, o Ministério da Educação anunciou uma medida para incentivar a formação de mais médicos no país. O ministro Camilo Santana disse que, a partir do dia 14, o Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) subirá de R$ 52,8 mil para R$ 60 mil por semestre a estudantes de medicina no país.
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PORTAL UOL
Morre o médico pernambucano CARLOS VITAL, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina
Com atuação destacada em áreas ligadas ao direito médico, ensino médico, urgências e emergência, Carlos Vital foi o único pernambucano à frente do CFM
O médico pernambucano Carlos Vital Tavares Côrrea Lima morreu, na manhã desta sexta-feira (2), aos 73 anos. Ele foi presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) no período de 2014 a 2019.
Carlos Vital estava internado no Hospital Unimed Recife III, na Ilha do Leite, área central do Recife.
Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório.
Antes de presidir o CFM, Carlos Vital foi 1º vice-presidente da entidade, de 2009 e 2014, quando coordenou o Departamento de Comissões e Câmaras Técnicas da entidade. Nesse período, ele teve atuação destacada em áreas ligadas ao direito médico, ensino médico, urgências e emergência, entre outras.
Ele também foi presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) entre os anos de 2005 e 2008.
Em março deste ano, Carlos Vital foi homenageado durante o 1º Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina 2023, realizado no Recife.
O presidente do Cremepe Maurício Matos lamentou a morte do médico e destacou a admiração por Carlos Vital.
"Todos nós, que tivemos o privilégio de conviver com ele enquanto conselheiro e presidente do Cremepe, aprendemos muito com sua inteligência, simplicidade e, antes de mais nada, de bom senso", diz Maurício Matos.
O médico André Longo, que foi secretário de Saúde de Pernambuco de 2015 a 2002, também expressa seus sentimentos.
"Fui vice-presidente de Carlos Vital no Cremepe, entre 2006 e 2008, antes de assumir a presidência da autarquia, em 2008. Carlos Vital foi uma grande figura humana, dos mais inteligentes médicos com quem convivi, com destaque para a sua atuação como estudioso da ética médica e da bioética", ressalta André Longo.
Em 2019, em Brasília, durante solenidade de conclusão do seu mandato à frente do CFM e posse de novos membros da autarquia naquela ocasião, Carlos Vital destacou que abraçou uma missão com 1.825 dias ininterruptos de trabalho e de dedicação, compartilhados com um plenário dinâmico e comprometido com a qualidade, a eficácia, a segurança e a ética no exercício medicina.
Entre outubro de 2014 e setembro de 2019, o CFM aprovou 254 pareceres e 195 resoluções, dentre as quais Vital destacou como “verdadeiros marcos para a medicina e a saúde no Brasil” as atualizações das regras de reprodução assistida; os critérios para definição de morte encefálica; e a fixação de parâmetros para recusa terapêutica pelo paciente e para objeção de consciência do médico.
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Assessoria de Comunicação
Ahpaceg apoia a campanha “Diga Não à Desnutrição”
A Ahpaceg apoia a campanha “Diga Não à Desnutrição”, uma cruzada contra a desnutrição hospitalar desenvolvida pela Braspen (Sociedade Brasileira Nutrição Parenteral Enteral) com o objetivo de combater esse problema que atinge entre 20% e 60% dos adultos hospitalizados e piora progressivamente durante a internação, principalmente entre idosos e pacientes críticos.
Apesar de ser uma doença comum nos hospitais, a desnutrição ainda é uma condição menos diagnosticada e tratada e tem um grande impacto entre os pacientes, podendo:
• Aumentar em 4 vezes o risco de lesão por pressão;
• Aumentar em 3 vezes o tempo de internação;
• Piorar a resposta imunológica;
• Atrasar o processo de cicatrização;
• Elevar o risco de complicações cirúrgicas e infecciosas;
• Aumentar consideravelmente os custos hospitalares.
A identificação precoce da desnutrição, bem como o manejo de qualidade, possibilita estabelecer condutas mais apropriadas e a melhora do desfecho dos pacientes.
Visando melhorar as ações nesta área, no dia 31 de maio, a equipe de nutrição do associado Hospital Santa Mônica, coordenada pela nutricionista Jubiene Fialho, promoveu em conjunto com a Danone Nutricia, empresa parceira da Ahpaceg, uma tarde de degustação de suplementos nutricionais com a participação das equipes multiprofissionais do hospital.
O objetivo do trabalho, que deve ser estendido a outros hospitais associados, foi mostrar à equipe as alternativas para evitar a desnutrição hospitalar, atendendo as necessidades nutricionais do paciente em suas diferentes situações clínicas, e cooresponsabilizar toda a equipe para um melhor prognóstico dos pacientes.
CLIPPING AHPACEG 01/06/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Mais Médicos tem cerca de 34 mil profissionais inscritos
Lygia Fazio, modelo e jornalista, morre aos 40 anos, após sofrer AVC
Kora Saúde (KRSA3) minimiza problemas com Unimed
Rede D'Or adia previsão de abertura de hospitais
Rede Mater Dei de Saúde comemora 43 anos
Ministério da Saúde pode ter de descartar 3,6 milhões de vacinas contra meningite perto do prazo de validade
Aumento de pacientes renais no Brasil requer atenção
Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece
DIÁRIO DA MANHÃ
Mais Médicos tem cerca de 34 mil profissionais inscritos
Puderam se inscrever brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde
O Programa Mais Médicos registrou 34.070 profissionais inscritos para as 5.970 vagas ofertadas no ciclo atual. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (1º) pelo Ministério da Saúde. O total de inscritos, segundo a pasta, é o maior já alcançado desde a criação do programa, em 2013.
Puderam se inscrever brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde em vagas não ocupadas por médicos com registro no país.
Dos 34.070 inscritos, 30.175 são profissionais brasileiros. O recorte divulgado pelo ministério mostra ainda que 19.652 são médicos com registro profissional; 10.523 são brasileiros com registro no exterior; e 3.895 são estrangeiros com registro no exterior.
Cronograma
O edital com 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios foi divulgado no último dia 22. A próxima etapa é a publicação das inscrições validadas, que deve acontecer ainda nesta quinta-feira. A expectativa é que, a partir de 16 de junho, seja divulgada a confirmação das vagas e dos locais escolhidos pelos candidatos.
A previsão, segundo a pasta, é que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho. Na alocação dos profissionais, serão considerados critérios relacionados à titulação, formação e experiência prévia no projeto. Para desempate, terão prioridade candidatos que residem mais próximos do local de atuação, com maior tempo de formado e de maior idade.
Bolsa-formação
O valor previsto no edital da bolsa-formação é de R$ 12,3 mil por mês, pelo prazo de 48 meses, prorrogáveis por igual período. Todos os participantes poderão receber incentivos pela permanência no programa, sendo que os que forem alocados em regiões de extrema pobreza e vulnerabilidade, de acordo com a oferta do edital, recebem um percentual maior.
Balanço
Segundo o ministério, atualmente mais de 8 mil médicos atuam no programa. O edital mais recente deve recompor vagas ociosas dos últimos quatro anos, além de mil vagas inéditas para a Amazônia Legal.
Cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social e historicamente com dificuldade de provimento de profissionais. Em 2023, 117 médicos foram convocados para atuar em distritos sanitários indígenas, inclusive no território yanomami, em situação de emergência sanitária.
“A expectativa do governo federal é chegar até o fim do ano com 28 mil profissionais do Mais Médicos atendendo em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Com isso, mais de 96 milhões de brasileiros terão a garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do SUS”, informa o ministério.
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PORTAL G1
Lygia Fazio, modelo e jornalista, morre aos 40 anos, após sofrer AVC
Morte foi anunciada por irmão, responsável por atualizar estado de saúde dela desde internação há um mês. Para amiga, 'bomba-relógio' foi uso de 'silicone industrial misturado com PMMA'.
A modelo e jornalista Lygia Fazio morreu aos 40 anos, nesta quarta-feira (31), cerca de um mês após sofrer um Acidente Vascular Cerebral. A morte foi comunicada pelo irmão de Lygia nas redes sociais da modelo.
"Infelizmente nossa guerreira fez a passagem. Agradecemos mais uma vez todo o apoio", escreveu George. O velório acontece nesta quinta-feira (1), em Taboão da Serra (SP).
George vinha usando a rede social da irmã para dar atualizações sobre o estado de saúde desde sua internação, na data do AVC. Procurado pelo g1, ele não confirmou a causa da morte da irmã.
Na ocasião, ele escreveu que Lygia estava "sob cuidados médicos intensivos. Está consciente e respondendo muito bem aos tratamentos. Assim que ela puder, responderá por todas as mensagens".
Ele também avisou aos amigos quando ela deixou a UTI e passou para os cuidados da unidade de terapia semi-intensiva. Na última semana, ele escreveu que a irmã estava autorizada a receber visitas de amigos próximos. Lygia deixa dois filhos, Thor e Davi.
Amigas da modelo usaram as redes sociais para lamentar e se manifestar sobre a morte de Lygia. "Até quando esses médicos assassinos vão colocar PPMA nas pessoas? Isso é crime. Tem que ser proibido. Descanse em paz, Lygia", escreveu a apresentadora Flávia Noronha. "Só quem acompanhou sua luta sabe o quanto você foi guerreira nesses últimos anos. Descanse em paz, minha queria", postou Ana Paula Minerato.
Em 2022, Lygia foi candidata a Deputada Estadual em São Paulo pelo PP (Partido Progressista) nas eleições e, atualmente, estava na lista de suplentes.
'Silicone industrial misturado com PMMA'
Segundo a jornalista Meiri Borges, amiga de Lygia Fazio, a "bomba-relógio da vida dela" foi o uso de "silicone industrial misturado com PMMA" através de procedimentos clandestinos.
Meiri fez uma série de postagens em sua rede social nos quais ela conta detalhes da luta de Lygia para tentar retirar o produto ao longo dos últimos três anos. O depoimento em vídeo foi repostado no Instagram oficial da modelo.
"Tudo começou porque ela colocou uma substância no corpo dela pra deixar o bumbum maior. Ela sempre queria a perfeição, sempre foi muito linda, aquela mulher que arrancava suspiro por onde passava. Uma mulher belíssima, e aqui não cabe nenhum julgamento. Ninguém tem o direito de julgar a vida de ninguém", disse Meiri.
"Ela queria sempre estar mais bonita, se sentir melhor com o corpo dela, e pra isso ela buscou ajuda de pessoas que não eram profissionais. Por um tempo acho que os profissionais médicos realmente aplicavam substâncias que eram legalizadas e tal mas, depois de um tempo, ela queria mais e os médicos não queriam fazer. E ela foi pra procedimentos clandestinos. E foi a bomba-relógio da vida dela."
"Esse produto, que era silicone industrial misturado com PMMA, começou a espalhar pelo corpo dela, deu infecção, uma bactéria. E por esses três anos ela tentou a cura, tentou tirar essa substância, mas não saiu por inteiro, e isso gerou muitas infecções, muitos problemas pra vida dela. Ela teve recentemente um AVC que a deixou hospitalizada", afirmou Meiri, dizendo ainda que Lygia havia ficado com sequelas na comunicação.
Ela conta, ainda, que visitou Lygia no hospital, pela última vez, no domingo (28). E que na terça (30), a modelo apresentou piora, sendo entubada e seguindo novamente para a UTI.
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CAPITALIST
Kora Saúde (KRSA3) minimiza problemas com Unimed
A Kora Saúde (KRSA3) informou na manhã desta quinta-feira (1) que problemas operacionais da Unimed não devem causar impacto na companhia.
Em comunicado encaminhado ao mercado, a Kora destacou que "em resposta à matéria veiculada na página do Jornal Valor Econômico, em 31 de maio de 2023, intitulada 'Fundo da Infinity causa perda milionária à Unimed Vitória', a companhia acredita que as afirmações presentes na notícia não têm a capacidade de causar impacto relevante no seu plano de negócios".
Também disse que "uma vez que é de conhecimento público e amplamente divulgado nas apresentações de resultado e demais materiais, a Companhia tem como foco atender planos de saúde de alta qualidade, Unimeds, grandes grupos de medicina, além de beneficiários não contabilizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS)".
E acrescentou: "a companhia mantém um relacionamento bastante saudável e construtivo com as Unimeds e com as demais operadoras para as quais a companhia presta serviços. No caso específico da Unimed Vitória, esta se encontra adimplente com suas obrigações de acordo com as negociações realizadas e tem se comprometido reiteradamente a honrar todos os seus compromissos tempestivamente, tendo em vista a parceria de longa data com a Kora Saúde".
Por fim, ressaltou a natureza resiliente e pulverizada da composição de seu faturamento sendo que, apesar de um importante parceiro, a Unimed Vitória representa menos de 10% da receita da companhia.
Vale lembrar que no primeiro trimestre de 2023 a companhia obteve lucro de R$ 3,2 milhões de forma líquida, queda de 93% frente os R$ 47,1 milhões em igual etapa de 2022.
De acordo com o balanço, a queda do lucro se dá mesmo com a receita da companhia tendo avançado 16% na mesma comparação, chegando a R$ 553 milhões.
Em nota, disse que o crescimento da receita líquida foi positivamente impactado por:
crescimento orgânico na base de hospitais já existentes; aumento de 2 pontos percentuais na taxa de ocupação saindo de 75,7% para 77,7%; run rate dos hospitais adquiridos; ampliação de especialidades médicas; novos procedimentos de alta complexidade". Balanço
A companhia fechou março com 2.103 leitos, sendo 1.743 operacionais. Estes últimos cresceram 7% no ano, com aquisições e acréscimo de leitos em hospitais já existentes.
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PORTAL TERRA
Rede D'Or adia previsão de abertura de hospitais
A Rede D'Or São Luiz adiou a inauguração de hospitais que estavam previstos para serem concluídos de 2023 em diante, espaçando mais os projetos até um horizonte mais longo, conforme relatório de referência divulgado na noite de quarta-feira.
Analistas do Itaú BBA destacaram que a principal revisão se deu nos hospitais a serem abertos de 2023 a 2025.
No caso dos projetos greenfields (novos empreendimentos), o número de hospitais a serem abertos no período passou para 7, versus o plano original de 11 unidades, com 1.303 leitos, de 2.092 antes. Os investimentos por leito aumentaram em 13,5%, em média.
Para 2023 a 2027, estão previstos 9 novos hospitais, com capacidade de 1.585 leitos. O investimento por leito, nesse caso, subiu 10% ante previsão anterior. Há agora 4 projetos, com 694 leitos, sem data definida de conclusão.
Quanto aos projetos brownfields (expansão ou reformas de unidades já existentes), houve uma redução para 25 hospitais entre 2023 e 2025 (de 27), e 2.539 leitos (de 3.772), com aumento de 5,4% no investimento.
Para 2023 a 2027, projetos passaram para 40, com 4.078 leitos. A companhia também adicionou mais hospitais à coluna sem data definida - de 9 para 12, com o número de leitos passando de 1.079 para 1.152.
"Nós entendemos que a revisão traz algum alívio para o balanço da empresa, considerando uma preocupação mais alta visto o alto custo de capital", afirmaram os analistas do Itaú BBA, em relatório enviado a clientes no final da noite de quarta-feira.
Os analistas acrescentaram que outros grupos hospitalares desaceleraram o ritmo de crescimento, como Hapvida, e que a situação financeira dos planos de saúde não é a mais confortável para credenciamento de novas capacidades.
Mas Vinicius Figueiredo e a equipe do Itaú BBA também ressaltaram que a Rede D'Or reiterou consistentemente o plano de expansão nas últimas interações com o mercado - incluindo na teleconferência de resultados do primeiro trimestre de 2023.
E também apontaram que a direção da empresa se mostrou confiante de que a aquisição da SulAmerica ajudaria a reduzir o risco dessa expansão.
O Itaú BBA tem recomendação "market perform" para as ações, com preço-alvo de 28 reais.
"Nesse sentido, achamos que boa parte do mercado pode ver essa revisão...como um movimento negativo para a ação, principalmente devido ao fato do anúncio implicar um crescimento mais moderado em uma empresa vista por muitos como 'growth'."
Da mesma forma, analistas do Bradesco BBI afirmaram ver o adiamento de "misto a ligeiramente negativo devido ao aumento do risco de execução".
No entanto, os analistas do Bradesco BBI ressaltaram que os resultados de curto prazo são favorecidos devido ao menor investimento e alavancagem e que a expansão mais suave prevista pelo novo plano reduz preocupações sobre pressão de margem e ocupação dos novos leitos.
Marcio Osako e Caio Rocha, do Bradesco BBI, também elevaram o preço-alvo das ações da Rede D'Or de 34 para 36 reais e reiteraram recomendação "outperform" para os papéis.
Por volta de 10:15, as ações da Rede D'Or tinham variação negativa de 0,1%, a 28,97 reais, enquanto o Ibovespa subia 0,46%.
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BLOG DO PCO
Rede Mater Dei de Saúde comemora 43 anos
Nascido no interior de Minas - Santana de Pirapama - e criado numa fazenda, José Salvador Silva tinha um sonho desde a infância: ter seu próprio hospital. Estudou medicina, fez mais de 20 mil partos atendendo mulheres de gerações diferentes da mesma família e dedicou mais de 60 anos à profissão sem deixar de lado o antigo desejo de construir um novo modelo de cuidado e assistência médica no Brasil. Foi 1º de junho de 1980, que o "Doutor Salvador", como é conhecido, inaugurou a primeira unidade do Hospital Mater Dei. Passados 43 anos, a Rede Mater Dei de Saúde (RMDS) vem evoluindo cada vez mais e se consolidando como um dos principais grupos hospitalares do país. "Desde nossa fundação, nossa trajetória é marcada pela capacidade de nos reinventarmos. Enfrentamos as mais diversas crises e passamos por momentos de importantes adequações políticas, econômicas e sociais." conta o atual presidente da RMDS, Dr. Henrique Salvador.
Referência no setor
Henrique Salvador observa que "passamos a ocupar uma posição única no setor. Nos tornamos referência pelo atendimento humanizado e pela excelência assistencial, representada pelos elevados padrões de qualidade em diagnósticos, tratamentos, segurança do paciente e prevenção em saúde". Henrique Salvador acrescenta que a Rede Mater Dei de Saúde direciona as ações para "um modelo que integra prevenção, diagnóstico e tratamentos que promovam resultados excelentes, baseados em evidências científicas de alto padrão. Essa conduta, além de oferecer qualidade de serviço, contribui para a sustentabilidade da saúde suplementar. Importante ressaltar que a expertise em governança clínica aumenta as chances de cura e reduz as possibilidades de novas internações, assim como diminui o número de dias de internação hospitalar, as complicações e os efeitos adversos ao tratamento, o que onera os serviços de saúde."
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O GLOBO
Ministério da Saúde pode ter de descartar 3,6 milhões de vacinas contra meningite perto do prazo de validade
O Ministério da Saúde poderá ser obrigado a descartar 3.684.704 de doses da vacina meningocócica C, imunizante usado contra o tipo mais grave de meningite, que estão em seu estoque e perderão a validade até o dia 31 de agosto. As doses foram adquiridas pela pasta entre 2021 e 2022, mas não chegaram a ser distribuídas aos municípios por falta de procura. O valor estimado dos produtos é de aproximadamente R$ 173, 7 milhões. A pasta afirmou que busca uma solução com secretarias municipais e estaduais de saúde para evitar que os imunizantes vão para o lixo.
Segundo dados do próprio ministério, concedidos via Lei de Acesso à Informação, outras 442.320 vacinas compradas em 2020 já venceram em abril deste ano e deverão ser incineradas, conforme protocolo da pasta. De janeiro a maio deste ano, 1,8 milhão de doses da meningocócica C foram aplicadas no país. No mesmo período no último ano, o Sistema Único de Saúde (SUS) havia aplicado 2,6 milhões de doses.
O imunizante faz parte do calendário nacional de vacinação infantil desde 2010. É indicado para crianças a partir de 2 meses, adolescentes e adultos como um reforço ou em dose única para a prevenção da doença invasiva causada pela bactéria meningococo do sorogrupo C, que pode causar infecções graves, e às vezes fatais, como a meningite avançada e a sepse.
A cobertura vacinal para a doença está em 51,48% no país, segundo os últimos dados da Saúde. A taxa está aquém da meta de 95% preconizada pelo Ministério da Saúde para tentar barrar o crescimento da meningite meningocócica pelo país.
Em 2022 e 2021, a cobertura vacinal também não atingiu a meta, ficando em 78,62% e 72,17% no Brasil, respectivamente.Também nos últimos dois anos, o Brasil registrou mais de 6 mil casos e 700 mortes pela doença.
Do total, mais de 33 milhões de imunizantes do PNI já foram incinerados. Nos próximos 90 dias, mais 5 milhões de doses vencem e outras 15 milhões terão seu prazo de validade expirado em 180 dias.
Em nota, o Ministério da Saúde afirma que "busca uma solução pactuada com o conselho de secretários estaduais e municipais de saúde - Conas e Conasems - para um esforço conjunto para evitar novos desperdícios". "Outras ações também estão sendo pactuadas dentro do Movimento Nacional pela Vacinação", argumenta a pasta.
A meningite é uma inflamação das meninges - as três membranas que envolvem o cérebro e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. A doença pode ser causada por bactérias ou vírus. Mais raramente, é provocada por fungos ou pelo bacilo de Koch, da tuberculose. Pessoas de todas as idades podem desenvolver o quadro, que no entanto costuma afetar mais crianças.
Entre as formas mais comuns, a meningite meningocócica tipo C é a mais grave, tem evolução rápida e pode ser letal em 24 horas. Quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maior será a chance de cura.
Como é a forma de transmissão?
A doença pode ser transmitida pelo portador através das vias respiratórias, por gotículas e secreções da nasofaringe. O período de incubação varia de dois a dez dias.
Quais são os sintomas?
Entre os principais sintomas estão febre, dores, mal-estar, dificuldade para encostar o queixo no peito e, nos quadros mais graves, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo. As manchas vermelhas indicam que a bactéria se alastrou pelo organismo, podendo desencadear uma infecção generalizada (sepse).
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ABC DO ABC
Aumento de pacientes renais no Brasil requer atenção
O crescente número de pacientes renais no Brasil tem gerado preocupação. Segundo o Censo Brasileiro de Diálise de 2021, a quantidade de pacientes em diálise crônica tem aumentado constantemente, e os reflexos da pandemia de COVID-19 ainda são observáveis.E esse cenário é um reflexo mundial. De acordo com o artigo CKD: The burden of disease invisible to research funders, em 2040, DRC poderá ser a 5º principal causa de mortes no mundo. Diversas causas estão relacionadas à doença renal crônica, como hipertensão arterial, obesidade, problemas circulatórios e doenças hereditárias, entre outras. A hemodiálise é um dos tratamentos dialíticos utilizados, sendo uma terapia de substituição renal que filtra e depura substâncias indesejáveis do sangue (creatinina e ureia) em pacientes com insuficiência renal aguda e crônica.
Apesar dos avanços nos tratamentos, muitos pacientes renais, especialmente aqueles em hemodiálise, apresentam disfunções musculares significativas, principalmente nos membros inferiores, dificultando as atividades diárias. Segundo o estudo 'Effectiveness of inspiratory muscle training on respiratory fitness and breathlessness in chronic renal failure: A randomized control trial', a realização de treinamento de fortalecimento muscular durante o tratamento de hemodiálise pode melhorar significativamente as funções respiratórias e reduzir a falta de ar dos pacientes.
Neste estudo, durante o programa de intervenção de 8 semanas, foi analisado o impacto do treinamento dos músculos inspiratórios em 50 pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise, observando os efeitos na aptidão respiratória, na qualidade de vida e na sensação de falta de ar.
Desenvolvimento de tecnologias para pacientes
Acompanhando esse cenário, há disponíveis no mercado equipamentos que visam avaliar o exercício da musculatura respiratória. Segundo Renata Oliveira, Fisioterapeuta da Hab Latin America, empresa importadora e exportadora de equipamentos, a utilização de soluções específicas para a respiração, podem ser aliados no treinamento muscular respiratório durante a hemodiálise, por exemplo. "Dessa forma, o treinamento muscular respiratório pode ser mais eficaz na redução de sintomas como falta de ar e fraqueza muscular, comuns nesses pacientes, melhorando assim sua qualidade de vida", explica Renata Oliveira.
No campo da nefrologia, a PlanoAr - Gestão e Reabilitação em Nefrologia é uma das empresas atuantes na área. Com ênfase na reabilitação de pacientes nefropatas, a organização utiliza equipamentos para avaliação e treinamento da musculatura respiratória, fornecidos pela HAB Latin America, tanto em atendimentos domiciliares quanto em clínicas parceiras. A abordagem adotada visa auxiliar pacientes que lidam com os desafios da doença renal crônica e da hemodiálise.
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PORTAL TERRA
Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece
Doenças cardiovasculares como o AVC têm um risco aumentado durante as estações mais frias do ano. Neurocirurgião explica os riscos
A frente fria chegou e, dessa vez, parece que veio para ficar. O clima pede atenção redobrada com a saúde, pois as baixas temperaturas aumentam em até 20% o risco de se ter um AVC (acidente vascular cerebral), alerta o Instituto Nacional de Cardiologia.
Frio aumenta risco de AVC; entenda porque isso acontece - Foto: Shutterstock / Saúde em Dia
De acordo com o médico neurocirurgião especialista em AVC, Dr. Victor Hugo Espíndola, esse risco aumentado se deve a produção de determinados hormônios neurotransmissores que levam a uma vasoconstrição das artérias. Isto é, faz com que elas se contraiam, obstruindo o fluxo sanguíneo e provocando um acidente vascular.
Então, se o paciente tiver alguma condição que predisponha a ocorrência de um AVC, como uma placa de gordura, por exemplo, a artéria que já estaria comprometida se torna ainda mais suscetível durante o frio, aponta Victor Hugo.
"Além disso, essa vasoconstrição arterial ela leva a um aumento da pressão arterial, que também é um fator de risco tanto para AVC isquêmico quanto para hemorrágico. Mas existem outros hábitos de vida também que se intensificam no frio: as pessoas tendem a consumir mais bebida alcoólica, a fumar mais, beber menos líquido e, por isso, se desidratam. Tudo isso é fator de risco para o AVC", acrescenta o médico.
O neurocirurgião reforça que as temperaturas baixas não aumentam apenas o risco de um acidente vascular cerebral isquêmico, mas também de um episódio hemorrágico - seja por ruptura de aneurisma cerebral ou pico hipertensivo, o que também aumenta no clima frio. "Todas as doenças cardiovasculares, de modo geral, entre elas o infarto, que é um uma das principais causas de morte, também aumenta em estações mais frias", alerta.
Prevenção
Até 80% dos casos de AVC podem ser evitados com a adoção de bons hábitos de vida, aponta o Dr. Victor Hugo. O especialista indica algumas medidas:
Controle da hipertensão;
Controle do diabetes;
Controle do colesterol;
Evitar o sedentarismo;
Interromper o tabagismo;
Moderar o consumo de bebidas alcoólicas;
Manter boa hidratação principalmente no frio;
Se agasalhar bem para evitar o processo de vasoconstrição.
Na mínima suspeita de AVC é preciso encaminhar o paciente o mais rápido possível pro hospital para garantir um diagnóstico e tratamento rápido. "Com isso a gente consegue reverter muitos sintomas e deixar vários pacientes até mesmo sem sequelas", destaca o neurocirurgião.
Victor lembra que o AVC hoje é a doença que mais mata e que mais incapacita no Brasil e no mundo. "É uma doença que tem tratamento, mas esse tratamento está intimamente relacionado ao tempo. Quanto mais precoce for, melhores serão os resultados e maiores são as chances do paciente sair sem sequelas", afirma.
"Então, na mínima suspeita, o paciente tem que procurar o hospital mais próximo para esse diagnóstico ser concluído e o tratamento ser efetivado. É bom lembrar que a gente consegue evitar a grande maioria dos casos com medidas simples de bons hábitos de vida", reforça o médico.
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Assessoria de Comunicação
Alta Qualidade: UTIs de associados da Ahpaceg são certificadas pela Epimed Solutions
A Epimed Solutions entregou nesta quarta-feira, 31, os Certificados Top Performer, UTI Eficiente e Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho 2022/2023 a 13 hospitais associados da Ahpaceg. A conquista atesta a qualidade, segurança e eficiência dos serviços de terapia intensiva oferecidos pelos hospitais.
A entrega aconteceu na sede da Ahpaceg, com as presenças de representantes dos hospitais certificados, do presidente da Associação, Haikal Helou, do diretor Comercial Epimed Solutions Varejo Brasil e América Latina, Tiago Reimberg, da gerente Comercial Centro-Oeste, Rose Pimenta, e da executiva de Vendas Centro-Oeste, Patrícia Maia.
Foram contemplados os associados:
Hospital de Acidentados
Hospital do Coração Anis Rassi
Hospital do Coração de Goiás
Hospital do Rim
Hospital Evangélico Goiano
Hospital Mater Dei Premium
Hospital Nasr Faiad
Hospital Ortopédico de Goiânia
Hospital Samaritano de Goiânia
Hospital Santa Bárbara
Hospital Santa Helena
Hospital Santa Mônica
Hospital Santa Terezinha
Hospital São Nicolau
As certificações Top Performer e UTI Eficiente são entregues anualmente a UTIs que obtiveram os melhores resultados clínicos com alocação mais eficiente dos recursos no cuidado com os pacientes críticos nela internados.
Também entregue anualmente, o Selo Gestão de Indicadores de Qualidade e Desempenho é conferido pela AMIB, com apoio da Epimed Solutions, às UTIs adulto e pediátricas que gerenciam seus indicadores de qualidade e desempenho em consonância com a RDC Nº 7 da Anvisa, por meio do sistema Epimed Monitor.
Recentemente, cinco são associados da Ahpaceg conquistaram também o selo “Top Performer” 2023 no projeto UTIs Brasileiras, da AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileia) e da Epimed Solutions.
Goiás inicia programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde. Projeto tem a parceria da Ahpaceg
O presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, disse que os hospitais associados não terão lucro. “Estamos cumprindo a nossa função social e vamos ajudar a reduzir esse fila vergonhosa”, afirmou durante o lançamento do programa. A diretora da Qualidade da Ahpaceg, Jacqueline Lopes Rodovalho, também acompanhou o lançamento do projeto, que nesta primeira fase contará com o trabalho dos associados Hospital Evangélico Goiano, Hospital Ortopédico de Ceres, Hospital Ortopédico de Goiânia e Hospital Santa Mônica.
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) anunciou, no dia 30 de maio,o início da primeira fase do programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde. Os 40 municípios goianos que vão realizar as cirurgias em Goiás já receberam do Governo Federal a primeira parcela das verbas destinadas ao programa, que ao todo deve repassar, nesta primeira fase, R$20 milhões para custeio de cerca de 10 mil cirurgias.
A expectativa é realizar, em média, 900 procedimentos por semana, em 68 hospitais da rede privada e municipal cadastrados. Para acelerar a fila de cirurgias, o Estado vai complementar os valores dos procedimentos, pagando o dobro da tabela SUS para que unidades particulares e de alguns municípios realizem os procedimentos. Dessa forma, o Governo de Goiás investirá também R$ 20 milhões no programa.
O anúncio do início da realização das cirurgias eletivas foi feito durante entrevista coletiva pelo secretário estadual da Saúde, Sérgio Vencio. Segundo o titular da pasta, um dos desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) é o subfinanciamento, pois os recursos repassados pelo Ministério da Saúde (MS) não são suficientes para os custos. “Em Goiás, os gastos com a saúde são de R$ 2,3 bilhões e o MS paga somente 10% desse valor. O restante é o tesouro estadual, que arca com essa despesa”, exemplificou.
Segundo Vencio, com a reorganização do sistema, houve uma unificação nominal da fila, permitindo que cada município executante planejasse com os prestadores o cronograma de execução. O secretário disse ainda que há um trabalho com os parlamentares para que coloquem emendas específicas para que algumas cidades realizem as cirurgias. “O foco é zerar a fila em alguns municípios”, reforçou.
Fazem parte desta etapa as cirurgias gerais, ginecológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas. Os procedimentos ortopédicos também estão inseridos, mas cada município executante vai organizar com os prestadores o cronograma de execução a partir de fila única. A seleção obedece ao critério do tempo de espera, ou seja, quem aguarda há mais tempo terá prioridade. Em regra, o hospital executante vai entrar em contato com cada paciente para agendar a data da avaliação e do procedimento.
O gari Luís Ferreira de Andrade, 50 anos, de Senador Canedo, é um dos pacientes que serão beneficiados com um procedimento cirúrgico do programa. Ele aguarda por uma cirurgia de vesícula. “Devido à pandemia, tive que esperar. Tudo ficou parado. Contudo, fiquei muito feliz quando recebi o telefone autorizando minha cirurgia. Minha vida vai voltar ao normal”, afirmou.
Parceria
Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou previu que a expectativa é que, em um ano, a fila chegue a padrões de países europeus e do Canadá, que têm uma espera de dois a três meses para a realização de cirurgias eletivas. “A decisão de unificar a fila foi um ato de coragem, pela exposição, mas somente dessa maneira foi possível planejar e organizar as ações. Temos que parabenizar o governo do Estado por essa iniciativa inédita”, comentou.
Patrícia Fleury, do Consellho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems), destaca a participação dos municípios no programa e que houve esforço para a pactuação de algumas cidades. “Todos estão envolvidos. Os municípios, inclusive, se organizaram para realizar o transporte desses pacientes”, disse. (Com informações: SES/GO)
NA MÍDIA
TV ANHANGUERA
10 mil cirurgias eletivas são liberadas na primeira fase em Goiás
CLIPPING AHPACEG 31/05/23
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DESTAQUES
Governo de Goiás anuncia início do programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde
Médico receita sorvete e jogo 'Free Fire' para criança doente em UPA
Impasse no STF: Ministério da Saúde suspende repasse de recursos para os municípios para pagamento do piso da enfermagem
Infecções bacterianas são a segunda principal causa de morte no mundo
Inteligência Artificial na saúde: conheça os benefícios e os cuidados que se deve ter
SES/GO
Governo de Goiás anuncia início do programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde
União realizou repasse da primeira parcela de recursos para municípios que vão executar cirurgias. Estado vai complementar tabela SUS com mais R$ 20 milhões para realização de 10 mil procedimentos em 40 municípios
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) anunciou, nesta terça-feira (30/05), o início da primeira fase do programa de cirurgias eletivas do Ministério da Saúde. Os 40 municípios goianos que vão realizar as cirurgias em Goiás já receberam do Governo Federal a primeira parcela das verbas destinadas ao programa, que ao todo deve repassar, nesta primeira fase, R$20 milhões para custeio de cerca de 10 mil cirurgias.
A expectativa é realizar, em média, 900 procedimentos por semana, em 68 hospitais da rede privada e municipal cadastrados. Para acelerar a fila de cirurgias, o Estado vai complementar os valores dos procedimentos, pagando o dobro da tabela SUS para que unidades particulares e de alguns municípios realizem os procedimentos. Dessa forma, o Governo de Goiás investirá também R$ 20 milhões no programa.
O anúncio do início da realização das cirurgias eletivas foi feito durante entrevista coletiva pelo secretário estadual da Saúde, Sérgio Vencio. Segundo o titular da pasta, um dos desafios do Sistema Único de Saúde (SUS) é o subfinanciamento, pois os recursos repassados pelo Ministério da Saúde (MS) não são suficientes para os custos. “Em Goiás, os gastos com a saúde são de R$ 2,3 bilhões e o MS paga somente 10% desse valor. O restante é o tesouro estadual, que arca com essa despesa”, exemplificou.
Segundo Vencio, com a reorganização do sistema, houve uma unificação nominal da fila, permitindo que cada município executante planejasse com os prestadores o cronograma de execução. O secretário disse ainda que há um trabalho com os parlamentares para que coloquem emendas específicas para que algumas cidades realizem as cirurgias. “O foco é zerar a fila em alguns municípios”, reforçou.
Fazem parte desta etapa as cirurgias gerais, ginecológicas, oftalmológicas e otorrinolaringológicas. Os procedimentos ortopédicos também estão inseridos, mas cada município executante vai organizar com os prestadores o cronograma de execução a partir de fila única. A seleção obedece ao critério do tempo de espera, ou seja, quem aguarda há mais tempo terá prioridade. Em regra, o hospital executante vai entrar em contato com cada paciente para agendar a data da avaliação e do procedimento.
O gari Luís Ferreira de Andrade, 50 anos, de Senador Canedo, é um dos pacientes que serão beneficiados com um procedimento cirúrgico do programa. Ele aguarda por uma cirurgia de vesícula. “Devido à pandemia, tive que esperar. Tudo ficou parado. Contudo, fiquei muito feliz quando recebi o telefone autorizando minha cirurgia. Minha vida vai voltar ao normal”, afirmou.
Parceria
Presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), Haikal Helou previu que a expectativa é que, em um ano, a fila chegue a padrões de países europeus e do Canadá, que têm uma espera de dois a três meses para a realização de cirurgias eletivas. “A decisão de unificar a fila foi um ato de coragem, pela exposição, mas somente dessa maneira foi possível planejar e organizar as ações. Temos que parabenizar o governo do Estado por essa iniciativa inédita”, comentou.
Patrícia Fleury, do Consellho de Secretarias Municipais de Saúde do Estado de Goiás (Cosems), destaca a participação dos municípios no programa e que houve esforço para a pactuação de algumas cidades. “Todos estão envolvidos. Os municípios, inclusive, se organizaram para realizar o transporte desses pacientes”, disse.
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DIÁRIO DA MANHÃ
Médico receita sorvete e jogo 'Free Fire' para criança doente em UPA
Mãe da criança denunciou o médico e afirmou que ele sequer examinou a criança durante o atendimento
Uma mãe ficou revoltada na madrugada no dia 18 de maio, quando levou seu filho de 9 anos com sintomas gripais à uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e o médico lhe receitou sorvete de chocolate e o jogo eletrônico "Free Fire". O caso aconteceu em Osasco, na Grande São Paulo.
De acordo com Priscila da Silva Ramos, além dos sintomas de gripe, a criança estava vomitando, com a garganta muito inflamada e tontura.
Priscila conta que, durante o atendimento, o médico Marcos Wesley da Silva praticamente não examinou a criança, baseando-se apenas nos sintomas e o receitou amoxicilina, ibuprofeno, dipirona, prednisolona e acetilcisteina. Ele não teria explicado como seria o uso dos medicamentos.
O médico, sem se levantar da cadeira, questionou se o garoto gosta mais de sorvete de morango ou de chocolate. A criança logo respondeu "chocolate", foi então que Marcos o receitou "sorvete de chocolate duas vezes ao dia, mais Free Fire dirariamente".
Ao ver a receita, a irmã de Priscila recomendou denunciar o médico ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp). Em nota, a Prefeitura de Osasco informou que a criança chegou na unidade com nasofaringite aguda e que, de acordo com o prontuário do médico, o menino estava com quadro inflamatório agudo, mas sem gravidade.
Ainda de acordo com a prefeitura, Marcos foi desligado do quadro dos prestadores de serviço da Organização Social do município. "Devido à conduta indevida com o paciente e seus familiares e o não esclarecimento das condutas tomadas, o médico foi desligado do quadro de prestadores de serviços", diz a nota.
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PARAÍBA ONLINE
Impasse no STF: Ministério da Saúde suspende repasse de recursos para os municípios para pagamento do piso da enfermagem
O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pediu vista no processo de julgamento sobre o pagamento do piso salarial da enfermagem. Com isso, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, suspendeu o envio dos recursos aos municípios para suplementar o pagamento do piso nas cidades.
Esse impasse impossibilitou o Município de Campina Grande de efetuar o pagamento do piso de R$ 4.750,00 aos enfermeiros já neste mês de maio, uma vez que o Fundo Municipal de Saúde não recebeu os recursos do Governo Federal.
O Ministro do STF tem até 90 dias para avaliar o projeto e dar seu voto. O Supremo aguarda a decisão do magistrado para retomar a plenária virtual sobre o piso. Enquanto isso, o Ministério da Saúde não deve enviar verbas suplementares para os municípios.
"O pagamento do piso salarial da enfermagem já foi aprovado pelo Congresso Nacional, mas existe agora esse impasse, o que interrompeu o envio de recursos do Governo Federal. Isso inviabiliza o pagamento porque é por meio desse aporte que será possível pagar a diferença, pois o impacto é de mais de R$ 2 milhões na nossa folha salarial", disse o secretário de Saúde, Gilney Porto.
O secretário informou ainda que, tão logo a suplementação nacional seja realizada, a gestão municipal efetuará o pagamento. Campina Grande tem 440 profissionais na Rede Municipal de Saúde. Com a convocação do Concurso Público Municipal, mais de 30 enfermeiros foram chamados para a função e 22 assumiram, o que representa um aumento de 15% no número de profissionais efetivos.
A Prefeitura de Campina Grande também está atuando em negociação com o Sindicato dos Trabalhadores Urbanos do Agreste da Borborema (SINTAB) para viabilizar a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da categoria. Contudo, dezenas de progressões foram avaliadas e autorizadas pela gestão para os servidores.
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TUDO DO MS
Infecções bacterianas são a segunda principal causa de morte no mundo
As infecções bacterianas ocupam o segundo lugar no ranking das doenças que mais matam no mundo, de acordo com um estudo publicado no periódico científico The Lancet[ii] no ano passado, ficando atrás apenas das doenças do coração.
O levantamento mostra que a resistência aos antibióticos esteve associada a quase 5 milhões de mortes, e foi diretamente responsável por cerca de 1,27 milhão de óbitos em 2019 (período do levantamento)2.
"As infecções por bactérias resistentes , ou seja, aquelas que precisam de antibióticos mais potentes devido ao uso descontrolado e sem acompanhamento médico dos antibióticos, já são um problema de saúde pública e precisamos desenvolver ações que ajudem a reduzir o número de casos dentro e fora dos hospitais", explica Ricardo Kosop, coordenador do projeto Antimicrobial Stewardship no Hospital Angelina Caron (HAC) - referência em atendimentos de alta complexidade, localizado na Região Metropolitana de Curitiba.
De acordo com o médico, a higienização das mãos é considerada uma estratégia de prevenção de infecções com maior e mais robusta evidência de efetividade, além do baixíssimo custo e relativa simplicidade. Contudo, embora simples, e mesmo após tudo o que vivemos durante a pandemia, ainda costuma ser ignorada no dia a dia, tanto por pessoas comuns como por profissionais de saúde.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), lavar as mãos sempre que necessário ajuda a reduzir em aproximadamente 40% doenças como gripe, conjuntivite e viroses[iii].
Prevenção de infecções dentro dos hospitais
Neste cenário, a higienização correta das mãos é fundamental para prevenir quadros de resistência bacteriana em ambientes hospitalares. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), infecções adquiridas durante a prestação de serviços de saúde é um grande problema global, contudo, pacientes em países de baixa e média renda têm duas vezes mais probabilidade de infecção do que aqueles em países de alta renda (15% e 7% dos pacientes, respectivamente)[iv]. A higiene de mãos deve ser realizada com preparação alcoólica (álcool gel) pela sua rapidez e efetividade. No entanto, sempre que houver sujeira aparente ou matéria orgânica nas mãos, a lavagem de mãos com água e sabão é recomendada.
Dentre as iniciativas que vêm ganhando notoriedade dentro dos hospitais, o programa Antimicrobial Stewardship, desenvolvido com apoio da BD, uma das maiores empresas de tecnologia médica do mundo, visa promover o uso racional de antibióticos e reduzir infecções, casos de sepse e consequentemente, multirresistência microbiana em ambientes hospitalares.
"A resistência microbiana é uma das maiores ameaças no mundo hoje. Até 2050, poderemos voltar a ter infecções intratáveis e, um antibiótico mal-usado faz uma pressão seletiva (ou seja, quando um conjunto de fatores acabam selecionando os organismos mais resistentes) não apenas na bactéria, vírus ou fungo que causa determinada enfermidade, mas também nos demais microrganismos presentes no indivíduo e na comunidade", alerta Kosop.
O estudo publicado no The Lancet, apontou também que a resistência a medicamentos em infecções da corrente sanguínea, que pode levar à sepse, esteve relacionada a 1,5 milhão de mortes2. Para ajudar as instituições de saúde a implementarem protocolos seguros, capazes de garantir a segurança do paciente, foi lançado o Programa de Gerenciamento de Acesso Vascular, do inglês VAM - Programa Vascular Access Management.
"Em média, a adesão ao programa reduz em 32% as complicações e diminui em 40% a taxa de infecções. Além disso, nosso monitoramento mostra uma redução de 33% relacionada a custos associados à segurança do paciente", conclui Carlos Damasceno, especialista clínico da BD, responsável pelo programa no Brasil.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2050, bactérias multirresistentes poderão matar anualmente 10 milhões de pessoas no mundo[v], número maior que a mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares. Ainda de acordo com a OMS, as bactérias resistentes fazem 700 mil vítimas anualmente no mundo.
Referências:
Instituto Butantan. No Dia Mundial da Lavagem das Mãos, médico relembra o passo a passo da higienização adequada, que pode reduzir em 40% a chance de pegar doenças. Acesso em 25/04/2023. Disponível em: Link
[ii] The Lancet - Global burden of bacterial antimicrobial resistance in 2019: a systematic analysis. Acesso em 26/04/2023. Disponível em: Link
[iii] Veja Saúde. Lavar as mãos reduz em 40% doenças como gripe, conjuntivite e viroses. Acesso em 26/04/2023. Disponível em: Link
[iv] Organização Mundial da Saúde. OMS pede melhor higienização das mãos e outras práticas de controle de infecções. Acesso em 26/04/2023. Disponível em: Link
[v] Mortalidade por infecção hospitalares - Acesso em 25/04/2023. Disponível em: OMS
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GAZETA DA SEMANA
Inteligência Artificial na saúde: conheça os benefícios e os cuidados que se deve ter
A relação de dependência das pessoas com a tecnologia vem, ao longo dos anos, crescendo em ritmo acelerado, principalmente após o início da pandemia da Covid-19, em 2020, quando foi necessário o isolamento social entre as medidas preventivas para se evitar a disseminação da doença. Com ela, também foram intensificados os múltiplos usos da telemedicina e o aperfeiçoamento da Inteligência Artificial (IA) na área da saúde.
De acordo com Kenneth Corrêa, especialista em negócios digitais e metaverso, a chamada IA Generativa está passando por uma fase de revolução com a criação da ferramenta Chat GPT, a mais nova inteligência artificial capaz de atuar com rapidez e agilidade na criação de novos conteúdos, inclusive na área da saúde.
"O que nos deixa mais fascinados pelas IA é a velocidade com que as coisas acontecem e a assertividade com que estão sendo obtidos os diagnósticos médicos. Inclusive, recentemente, foi desenvolvido um teste com pacientes atendidos por médicos humanos e pela ferramenta Chat GPT. Embora não soubessem que estavam conversando com uma IA, 80% das pessoas preferiram o atendimento feito pelo robô", conta o especialista, referindo-se ao estudo publicado em abril/23 pela JAMA Medicina Interna .
Recentemente, o Google anunciou a evolução de sua plataforma de inteligência artificial e seu próprio modelo de linguagem, o PaLM (para concorrer com o GPT da OpenAI e o LLaMA da Meta). A empresa global ressaltou que, dentre as várias áreas que estão usando, existe uma específica para o atendimento médico: o Med-PaLM-2, que passou com excelência no exame de proficiência americano. A ferramenta foi testada por médicos especialistas e é capaz de ler exames (inclusive de Raio X), resumir conceitos e elaborar relatórios médicos.
Na área da saúde, Kenneth também ressalta a utilização das técnicas Machine Learning e Redes Neurais, as quais possibilitam a leitura de exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética, e a leitura de exames de padrões, como ecocardiograma.
Agilidade no atendimento
A inteligência artificial na saúde funciona como uma enciclopédia. "Ela tem uma base de dados com basicamente todos os diagnósticos que foram feitos num determinado hospital, por exemplo, e que estejam registrados em sistema, contando todo o histórico do paciente.
Essas informações são cruzadas com as de livros de Medicina, de todo o Catálogo Internacional de Doenças. Assim, a IA reconhece e identifica sinais, sintomas e exames e, a partir dali, recomenda o diagnóstico mais provável", explica Kenneth, lembrando que, por conta da regulamentação global, o laudo final quem assina é o médico humano, após analisar as respostas dadas pela IA.
Um dos principais ganhos na aplicação da IA na saúde refere-se à chamada personalização em escala, ou seja, a possibilidade de prestar um atendimento personalizado, com qualidade, para uma grande quantidade de pessoas.
"Eu não vejo, ainda, uma modificação no sistema de saúde em que o robô vai fazer um atendimento completo. Mas, se ele beneficia a operação de atendimento fazendo uma triagem, por exemplo, o médico ganha agilidade. Então é muito válido utilizar a IA como ferramenta de apoio, pela facilidade e praticidade".
É o caso do Sistema Laura, que, em 2020, começou a ser instalado em instituições brasileiras de saúde pública. A partir desta IA e da tecnologia cognitiva, os dados da rotina hospitalar são gerenciados e alertas são emitidos para a equipe assistencial, para que os pacientes mais críticos sejam atendidos com prioridade e recebam o tratamento adequado o quanto antes. Milhares de vidas já foram salvas por causa desta tecnologia, desenvolvida pela healthtech Laura.
Mas é seguro?
Com tantos avanços na IA na área da saúde, a pergunta que paira no ar é: os atendimentos feitos pelos robôs são seguros? A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu um alerta, no último dia 16, de que é preciso muita cautela ao usar a nova tecnologia em busca de diagnósticos e tratamentos.
Kenneth se posiciona a favor deste alerta, uma vez que, em sua opinião, "algo que a gente não está pronto para fazer como humanidade, como sociedade organizada do ano 2023, é o robô fazer o diagnóstico, tampouco ser responsabilizado pelo diagnóstico".
Segundo o especialista, é possível a IA confundir uma informação e seguir o atendimento de maneira errônea. "Por isso, a forma como eu recomendo que centros clínicos, hospitais, os próprios profissionais da saúde utilizem o que já tem disponível de IA é sempre como um apoio na produtividade, na realização do pré-diagnóstico, de forma que o robô ajude o profissional de saúde, o qual deve ser responsável e sempre checar todas as informações passadas pela máquina antes de realizar um atendimento".
Os desafios atuais
A questão da responsabilização é um dos desafios da Inteligência Artificial. "Quem será responsabilizado caso o atendimento apresente uma falha de sistema? É claro que, por trás de todo atendimento, tem que estar o médico humano e a sua responsabilidade por aquele paciente".
Outra dificuldade é a aceitação das pessoas em serem atendidas por um robô. "Tudo bem dizer que, no teste citado, a qualidade no atendimento do Chat GPT ganhou nota mais alta. Mas será que o paciente sabia que estava sendo atendido por um robô? As pessoas gostam de conversar com outra pessoa, sentem-se mais seguras em saber que estão sendo atendidos por alguém que dá a devida atenção ao caso delas".
E um terceiro desafio a ser pontuado é o custo. "Como a IA funciona como uma enciclopédia, só é possível gerar conhecimento de atendimento médico, de diagnóstico, em cima de um histórico, em cima da base de dados. E então, se você usa uma IA Proprietária, que foi desenvolvida, por exemplo, por uma universidade de Medicina, ela vai te liberar o uso e vai cobrar por isso. Ou então você terá que lidar com os investimentos de criar sua própria base de dados".
O futuro da IA na área da saúde
Para Kenneth, o futuro da aplicação da inteligência artificial na área da saúde é bastante promissor. "Com a revolução do Chat GPT, de outubro de 2022 para cá, as pessoas estão aceitando muito mais que existe IA, que ela já é usada no dia a dia em algumas áreas específicas. Essas mudanças ajudam a diminuir bloqueios e barreiras. As pessoas vão percebendo que o mundo está cada vez mais complexo e que é possível usar a IA ao nosso favor. Sem contar que o Chat GPT é acessível e qualquer pessoa pode desenvolver uma solução usando a ferramenta".
Além da aceitação, outro fator importante para o futuro da IA na saúde são os investimentos feitos pelos grandes players de tecnologia. "Multinacionais como Google, Meta, Amazon, IBM estão apostando alto em IA. Em geral, para onde vai o dinheiro, há um desenvolvimento acelerado, resultando em boas ideias e boas soluções", conclui.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 30/05/23
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DESTAQUES
Relator do PL dos Planos quer proibir rescisão unilateral de contrato
'Vitória da fé, da ciência e da energia positiva das pessoas', diz paciente após remissão completa de câncer
Goiânia recebe mutirão de exames para diagnóstico de doenças pulmonares
Cofen defende piso da enfermagem e diz que ideia de colapso é "absurda"
Dia Mundial sem Tabaco: Oncologista comenta impactos do tabagismo à saúde
AGÊNCIA BRASIL
Relator do PL dos Planos quer proibir rescisão unilateral de contrato
O deputado federal Duarte Jr. (PSB-MA), relator do Projeto de Lei 7419 de 2006, que propõe alterações na Lei dos Planos de Saúde, informou nesta segunda-feira (29) que irá apresentar o parecer no dia 7 junho, na Câmara dos Deputados. O deputado disse que irá sugerir a proibição da rescisão do contrato unilateralmente pelos planos de saúde.
"A rescisão unilateral do contrato, que já é proibida pelo próprio Código de Defesa do Consumidor, lá no Artigo 51, estabelece essa rescisão unilateral como cláusula nula de pleno direito, mas é importante consignar, ratificar na nova lei dos planos de saúde, para que medidas como essa não possam ser mais realizadas, possam ser extintas", disse Duarte.
Notícias relacionadas:
Duarte participou de audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp), que debateu abusos das operadoras e o papel de fiscalização da Agência Nacional de Saúde (ANS). Foram colhidos depoimentos de usuários sobre o aumento abusivo de mensalidades, o descredenciamento massivo de clínicas e hospitais e o cancelamento unilateral, por parte dos planos, de contratos de pacientes em tratamento.
"Essas empresas têm uma isenção na declaração do Imposto de Renda. Então, elas são incentivadas do ponto de vista fiscal e não podem somente receber, ter o bônus de receber, e não assumir o seu ônus, quando o consumidor mais precisa", afirmou o parlamentar.
Nas últimas semanas, a deputada estadual de São Paulo, proponente da audiência pública, Andréa Werner (PSB), recebeu, ao menos, 235 denúncias de cancelamentos unilaterais de contratos de operadoras de saúde, citando Unimed Nacional, Bradesco Saúde e Amil, de pacientes com tratamentos em andamento. Entre as terapias interrompidas estão as que tratam Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou mesmo câncer.
"Até agora, a gente já mandou paro Ministério Público mais de 200 casos de cancelamento unilateral de contratos de pessoas em tratamento de câncer, crianças autistas, doenças crônicas graves. Todos [cancelamentos] ilegais", ressaltou a deputada.
Andréa Werner propõe, como medida emergencial, uma ação civil pública para reverter os cancelamentos abusivos. "Muitas pessoas não têm como pagar um advogado para reverter isso, mas também não têm renda baixa o suficiente para poder ir na Defensoria Pública. A gente espera que isso vire uma ação civil pública e que o MP possa reverter esses cancelamentos para que essas pessoas possam continuar seus tratamentos".
Além de propor que a nova lei dos planos de saúde proíba o rompimento unilateral dos contratos de usuários em tratamento pelas operadoras, a deputada propõe que as operadoras passem a arcar com os gastos de um acompanhante nos casos em que o paciente internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) for menor de 18 anos ou tiver deficiência.
"A gente colocou também que se for descredenciar alguma clínica, a nova credenciada tem que ter mesma qualidade, porque eles estão descredenciando clínicas que dão tratamento para autistas, ou outras crianças com deficiência, e substituindo por clínicas que, às vezes, não têm nem alvará do Corpo do Bombeiros."
Decisão da Justiça
O advogado, professor e especialista em Direitos Humanos, Marcelo Válio, destacou que já há um entendimento pacificado no Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que os planos de saúde não podem rescindir contrato de pacientes em tratamento.
"Se levarmos em consideração somente a legislação, os planos têm a possibilidade do cancelamento unilateral de planos coletivos. Entretanto, o STJ já se posicionou no seguinte sentido: aquele que estiver em tratamento, até a alta médica, não pode ter o seu contrato coletivo rescindido unilateralmente por parte do convênio."
"Infelizmente, a Agência Nacional de Saúde (ANS), que é uma autarquia especializada, que deveria regulamentar e fiscalizar os planos de saúde, ela se apega tão somente a legislação e se esquece totalmente da realidade que é a decisão por parte do STJ", criticou o advogado.
Segundo Válio, o STJ não levou em consideração somente as regras contratuais e a legislação específica, uma vez que a questão é de direito à vida. "Nós temos que respeitar certos princípios: princípio do direito à saúde, princípio ao direito à ampla assistência à saúde. E também um dos princípios mais importantes que nós temos, constitucionalmente falando, que é o princípio da dignidade da pessoa humana".
Plano cortado repentinamente
A acompanhante terapêutica e estudante de psicologia Débora de Mello Rodrigues, mãe de Lourenzo, de 7 anos, diagnosticado com autismo e apraxia da fala, relatou que teve o plano de saúde de seu filho cortado pela operadora repentinamente.
"Ele estava fazendo os tratamentos com terapia ABA, fonoaudiologia, terapia ocupacional. A gente tem uma gama gigante de profissionais e tudo isso foi cortado, do dia para noite. A gente está num momento muito delicado, não tem justificativa. Talvez ele seja uma criança muito cara para o plano", contou. De acordo com ela, inicialmente, o plano mudou a clínica em que Lourenzo fazia o tratamento. "Eles enviaram um telegrama falando que a gente iria mudar para uma outra clínica. Nós fomos visitar a clínica, e era totalmente sem os profissionais adequados. Primeiro, foi isso que aconteceu".
Em maio, a família recebeu um e-mail informando que teriam prazo de um mês para fazer a portabilidade para outra plano ou sair.
Negativa de tratamento
O funcionário Público Sadrac Leite Silva, pai de Leonardo, de 8 anos, diagnosticado com câncer, disse que o plano de saúde se negou a fazer o tratamento de radioterapia na criança e, logo em seguida, informou o rompimento unilateral do contrato.
"Nós ficamos desesperados, o que que a gente pode fazer agora, porque o caso dele é um tumor, que já está até prejudicando a visão dele. Não pode esperar meses, ele não pode interromper o tratamento. A gente ficou de mãos atadas sem ter nada que fazer".
Morador de São Paulo, Silva afirmou que a operadora de saúde chegou a apresentar uma alternativa: levar o filho para fazer o tratamento na Bahia. "De maneira desumana, eles deram uma alternativa para a gente, que teria à disposição um plano no estado da Bahia. A gente não tem condições, como que eu vou fazer um tratamento no estado da Bahia? Eu moro aqui em São Paulo, é sem cabimento. Fiquei completamente desesperado".
A reportagem da Agência Brasil procurou a ANS, que ainda não se manifestou.
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PORTAL G1
'Vitória da fé, da ciência e da energia positiva das pessoas', diz paciente após remissão completa de câncer
Paulo Peregrino passou por terapia que combate a doença com células de defesa do próprio paciente modificadas em laboratório e é estudada para três tipos de cânceres: leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo.
Por Carlos Henrique Dias e Ana Felicio, g1 SP e TV Globo — São Paulo
Paulo Peregrino lutava contra o câncer havia 13 anos e estava prestes a receber cuidados paliativos quando, em abril, foi submetido a um tratamento considerado revolucionário no combate à doença e, em apenas um mês, teve remissão completa do seu linfoma.
Até agora, 14 pacientes foram tratados com o CAR-T Cell, a terapia que combate a doença com as próprias células de defesa do paciente modificadas em laboratório. O estudo usa verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Todos os pacientes tratados tiveram remissão de ao menos 60% dos tumores. A recuperação foi no Sistema Único de Saúde (SUS).
O método tem como alvo três tipos de cânceres: leucemia linfoblástica B, linfoma não Hodgkin de células B e mieloma múltiplo, que atinge a medula óssea. O tratamento contra mieloma múltiplo ainda não está disponível no país.
O publicitário de 61 anos é o caso mais recente de remissão completa em curto período de tempo do grupo de estudos com os 14 pacientes do Centro de Terapia Celular. O protocolo foi adotado pela Universidade de São Paulo (USP), em parceria com o Instituto Butantan e o Hemocentro de Ribeirão Preto.
Paulo teve alta no domingo (28) depois de ficar sob cuidados médicos no Hospital das Clínicas da cidade de São Paulo.
“A vitória não é só minha. É da fé, da ciência e da energia positiva das pessoas. Cada uma delas ajudou a colocar um paralelepípedo nesse caminho. A imagem prova com muita clareza para qualquer pessoa a gravidade do meu linfoma, e eu não tinha ideia de que era assim”, contou o paciente.
Na segunda (29), afirmou, em seu perfil no Instagram, que, com a repercussão da história dele na mídia, "tenho certeza que pelo menos terei, modestamente, passado esperança a quem tanto precisa". "Só quero que as informações e o conhecimento adquirido com meu caso possam servir a outros pacientes no futuro."
Vanderson Rocha, professor de hematologia, hemoterapia e terapia celular da Faculdade de Medicina da USP e coordenador nacional de terapia celular da rede D’Or, está à frente do caso de Paulo.
“Foi uma resposta muito rápida e com tanto tumor. Fico até emocionado [ao ver as duas ressonâncias de Paulo]. Fiquei muito surpreso de ver a resposta, porque a gente tem que esperar pelo menos um mês depois da infusão da célula. Quando a gente viu, todo mundo vibrou. Coloquei no grupo de professores titulares da USP e todo mundo impressionado de ver a resposta que ele teve”, comemorou o especialista.
Entre os outros 13 pacientes tratados como Paulo, 69% tiveram remissão completa em 30 dias. O primeiro paciente tratado com a técnica na rede pública do Brasil teve resultados parecidos com os de Paulo, mas morreu por um acidente doméstico em casa.
Antes e depois
As duas imagens do Pet Scan (tomografia feita com um contraste especial ) (veja acima) representam “dois Paulos”: a da esquerda, o paciente que tinha como caminho único os cuidados paliativos, quando a alternativa é dar conforto, mas já sem expectativa de cura, e a da direita, um paciente com um organismo já sem tumores após o tratamento com CAR-T Cell.
Atualmente, o procedimento no Centro de Terapia Celular é feito de forma compassiva, quando o estudo aceita o paciente em estágio avançado da doença, e os médicos conseguem com a Anvisa a autorização para a aplicação do método.
Quando o médico teve contato com Paulo, o publicitário já havia passado por procedimentos cirúrgicos, dezenas de exames e quimioterapia.
Custo de R$ 2 milhões por paciente
A técnica é utilizada em poucos países. No Brasil, no segundo semestre, 75 pacientes devem ser tratados com o CAR-T Cell com verba pública após autorização da Anvisa para o estudo clínico. Atualmente, o tratamento só existe na rede privada brasileira, ao custo de ao menos R$ 2 milhões por pessoa.
"Devido ao alto custo, este tratamento não é acessível em grande parte dos países do mundo. O Brasil, por outro lado, encontra-se em uma posição privilegiada e tem a rara oportunidade de introduzir este tratamento no SUS em curto período de tempo", diz Dimas Covas, coordenador do Centro de Terapia Celular CEPID-USP e do Núcleo de Terapia Celular do Hemocentro de Ribeirão Preto, que desenvolveu a versão brasileira dessa tecnologia.
13 anos 'tocando em frente'
Uma linha do tempo ajuda a nortear as idas e vindas dos tumores de Paulo. A trajetória será contada em uma autobiografia ainda em produção intitulada "A Vida pelo Copo D'água", em que ele cita seu remédio: "fé e ciência para viver a metade cheia da vida".
O publicitário mora com a mulher e o filho, de 29 anos, em Niterói, no Rio de Janeiro. A família é de Recife, mas se mudou para o Sudeste na década de 70. Ele é o caçula entre 10 irmãos. Foi o primeiro a enfrentar a doença.
Em 2018, quando começou a tratar o primeiro linfoma, os dias se dividiam entre o trabalho, a quimioterapia e as partidas de vôlei de praia. Chegou a jogar um campeonato nas areias cariocas.
“O médico me disse que eu era o primeiro paciente que fazia um esporte de alto rendimento fazendo quimioterapia. Falei: 'O esporte é de alto rendimento, mas meu vôlei, não'”, brincou.
Livro no leito e cegueira temporária
Em 2020, a pandemia de Covid isolou Paulo num quarto de hospital. Ele tinha passado por um transplante de medula óssea.
Sem acompanhantes, sozinho, no entanto, não ficou. Pediu à enfermeira os contatos dos pacientes de quartos vizinhos e criou um grupo por WhatsApp, o “TMO Juntos” (trocadilho de "transplante de medula óssea" com TMJ de "tamos juntos”).
O grupo era formado por ele, um idoso com a esposa e uma adolescente de 17 anos, que dividiram histórias, se motivaram e trocaram músicas durante o isolamento.
Dentro dos 30 dias, Paulo fez o pré-lançamento de "Brizola e eu", um livro “banhado” a álcool e autógrafos. O esquema era: a esposa entregava os exemplares à enfermeira, o álcool higienizava os livros, ele assinava, e os exemplares eram levados para amigos e parentes.
O livro conta a biografia de Jecy Sarmento, um dos principais assessores e amigos do ex-governador Leonel Brizola.
O fim daquele ciclo na internação foi marcado por um bolo levado como surpresa pelas enfermeiras.
A contaminação por Covid veio em 2022, durante uma internação devido a uma queda nas plaquetas — quanto menor a contagem delas, maior o risco de sangramento intenso. A tosse forte causou uma hemorragia interna nos dois olhos e uma cegueira temporária de três meses.
“Foi a pior sensação da minha vida. Fui em três médicos e só o terceiro disse: ‘Vamos operar e retirar essa hemorragia do seu olho.”
Mudança de tratamento
Pesquisas na internet levaram a família ao tratamento CAR-T Cell e ao médico Vanderson Rocha.
“Comecei a acompanhá-lo quando já tinha feito uma grande parte do tratamento. A doença voltou, então, a última opção dele realmente era o CAR-T Cell. Tive que pedir autorização da Anvisa pra gente poder fazer esse tipo de tratamento. Muitos pacientes não têm essa oportunidade”, explicou o especialista.
Paulo lembra que teve febre no primeiro dia em que as células modificadas foram aplicadas no corpo, e chegou a ir para a UTI para ser monitorado.
"Senti um pouco de dormência nas mãos, mas tive acompanhamento antes, durante e depois por toda a equipe multidisciplinar do HC, em São Paulo."
Apesar da remissão da doença em um mês, entre março e abril deste ano, Paulo deixou para novembro a “festa da cura”. Por enquanto, ele ficará na capital paulista para acompanhamento.
"A gente só tem duas formas de agradecer à vida: ser resiliente, isso que me impulsionou a chegar até aqui, e fazer o bem para as pessoas", diz ele.
'Objeto de estudo"
O educador físico Bruno Marques Giovanni é outro dos pacientes do grupo de estudos de que Paulo participa. Há um ano e meio, o educador físico retomou a rotina, depois de sair do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Foram três anos de luta contra uma leucemia agressiva, que teimava em voltar.
Só depois de cinco anos do desaparecimento dos tumores eles e os demais pacientes oncológicos podem ser considerados curados. Até lá, o Bruno volta ao hospital a cada três meses para fazer exames.
“Por ser um tratamento inovador, um negócio que está ainda em estudo, em evolução, vou lá com o maior prazer para passar por esses exames, para eles conseguirem enxergar tudo o que está acontecendo. Porque eu sei que eu sou um objeto de estudo, entre aspas, mas uma pessoa que está superbem. Só agradeço a toda a equipe sempre.”
CAR-T Cell no SUS
A produção dessas células é complexa e tem custo elevado, em torno de R$ 2 milhões por paciente, sem contar gastos como internação, segundo Dimas Covas.
O grupo de pesquisa do Centro de Terapia Celular de Ribeirão Preto desenvolveu a versão nacional dessa tecnologia, e, em 2019, foi feito o primeiro tratamento bem-sucedido. Só o Brasil utiliza a técnica em toda a América Latina.
Em 2021, o grupo fez uma parceria com o Instituto Butantan e foram instaladas duas fábricas no estado, uma na Cidade Universitária, em São Paulo, e outra no campus universitário de Ribeirão Preto com a capacidade de produção inicial de 300 tratamentos por ano.
“Para disponibilizar para a população brasileira, é necessário obter financiamento para realizar o tratamento para 75 pacientes com linfoma e leucemia e gerar os dados clínicos que permitam o registro do produto na Anvisa”, explicou Dimas.
“Este estudo clínico custará R$ 60 milhões, mas economizará R$ 140 milhões em relação aos preços praticados pelas empresas privadas. Recentemente, apresentamos o projeto ao Ministério da Saúde e a expectativa é de apoio e financiamento para avançar essa importante tecnologia no país, que poderá iniciar uma nova indústria de biotecnologia”, completou.
A previsão é a de que o estudo comece em agosto deste ano.
“Já tem uma fila de pacientes, porque os médicos que já sabem que nós estamos nesse processo mandam constantemente nomes de pessoas, e esses nomes estão sendo colocados numa fila por requisitos.”
O que diz a Anvisa
A Agência afirmou ao g1 que tem dado prioridade às análises do estudo.
“A Anvisa recebeu proposta de ensaio clínico conduzida pelo CEPID-FAPESP-USP e este pedido está em análise pela Anvisa. O pedido faz parte de um projeto-piloto em que a Anvisa, selecionou o Centro de Terapia Celular (CEPID-FAPESP-USP) de Ribeirão Preto para colaboração no desenvolvimento de produtos de terapia avançada no Brasil. Assim, a Agência tem feito interlocução com a equipe de desenvolvimento do CEPID-FAPESP-USP para aprimorar o desenho do estudo. O CEPID-FAPESP-USP também estabeleceu um cronograma com a Anvisa para enviar informações sobre a possível fabricação do produto e os controles aplicáveis nos próximos meses. A Anvisa, por sua vez, tem dado prioridade a estas análises, proporcionando retorno rápido ao desenvolvedor, com o objetivo de priorizar a execução desse estudo no Brasil."
Como funciona a técnica
A produção da terapia tem início com a coleta dos linfócitos de defesa do tipo T do paciente, que são como "soldados" do sistema imunológico, e que são levados para o laboratório e modificados geneticamente.
Essas células são modificadas geneticamente para reconhecer o câncer, são multiplicadas em milhões e devolvidas ao paciente, onde circulam, encontram e matam o tumor sem afetar as células normais.
As próprias células do paciente são "treinadas" para combater o câncer.
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A REDAÇÃO
Goiânia recebe mutirão de exames para diagnóstico de doenças pulmonares
Goiânia vai receber a partir desta quarta-feira (31/5) até 2 de junho, das 8h às 17h, o mutirão de exames de espirometria – que auxilia no diagnóstico preciso da asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A iniciativa, ocorrerá na semana mundial sem tabaco, e tem como expectativa atender os mais de 180 pacientes que já possuem encaminhamento para o exame.
Os exames serão realizados no Centro Estadual de medicação de alto custo Juarez Barbosa (rua 16, 97 - St. Central). O mutirão é uma parceria da Boehringer Ingelheim com a secretaria municipal de saúde da região.
O objetivo do mutirão é auxiliar o estado a reduzir a fila de pessoas já cadastradas no Sistema Único de Saúde elegíveis para a realização da espirometria, auxiliar no diagnóstico de doenças pulmonares obstrutivas, como a DPOC e asma, e na avaliação de eventuais sequelas pulmonares pós-covid 19.
A espirometria é o teste de função pulmonar. Ela mede a quantidade (volume) e /ou velocidade (fluxo) de ar que pode ser inalada ou expirada. O exame é realizado por um técnico de espirometria habilitado. O exame é realizado com equipamentos conectados a sistemas computadorizados que geram dados gráficos e numéricos para a análise do especialista.
Sobre a DPOC
A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma condição progressiva e séria que limita o fluxo de ar nos pulmões e afeta a qualidade de vida dos pacientes, por produzir sintomas como tosse crônica, expectoração e falta de ar, que muitas vezes impedem a realização de atividades básicas do dia a dia. Subir escadas, fazer pequenas caminhadas e até se alimentar podem trazer cansaço para os pacientes.
No Brasil, quatro brasileiros morrem por hora, 96 por dia e 40 mil todos os anos em decorrência da DPOC. O tabagismo é o principal fator de risco para a doença, seguido de exposição ocupacional e ambiental envolvendo vapores químicos, poeira e outras partículas que provocam inflamação pulmonar.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado diminuem as taxas de exacerbação (crises respiratórias nas quais a falta de ar piora subitamente). “É preciso evitar a progressão da doença por meio da detecção precoce para reduzir os números de internações hospitalares e a mortalidade pela doença, especialmente de pacientes entre 50 e 70 anos de idade”, explica a Dra. Adriana Castro de Carvalho, médica pneumologista.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são as chaves para diminuir as taxas de exacerbação (crises de piora). “Agora, podemos personalizar o tratamento, oferecendo pela primeira vez aos pacientes em estágios mais avançados o broncodilatador de inalação em nuvem, que beneficia aqueles que não conseguem atingir um fluxo inalatório mínimo para inalar outros medicamentos” afirma Dra. Adriana e reforça “Já existem tratamentos disponíveis no SUS para a DPOC, mas é de suma importância que o paciente busque o diagnóstico com o médico o mais rápido possível para conter a doença e melhorar sua qualidade de vida”.
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CONGRESSO EM FOCO
Cofen defende piso da enfermagem e diz que ideia de colapso é "absurda"
O Conselho Federal de Enfermagem classificou como "absurda" a afirmação do líder da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, de que "sem uma fonte permanente e sustentável de financiamento, os municípios vão enfrentar o colapso da saúde se o Supremo Tribunal Federal (STF) decidir pelo pagamento integral do piso [da enfermagem]".
A afirmação foi publicada em um convite da CNM, que reúne nesta terça-feira (30) cerca de mil prefeitos na sede da entidade em Brasília para debater a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 25/2022, que aumenta em 1,5% o Fundo de Participação dos Municípios (FPM), resultando em fonte permanente para custear o piso salarial da enfermagem.
"Nenhum de nós é contra o piso, mas a gente precisa torná-lo viável. A CNM está fazendo a sua parte para viabilizar a implementação", disse Ziulkoski no mesmo comunicado. A entidade também enfatiza no comunicado que os recursos previstos pelo governo federal valem apenas para 2023 e que o piso trará custos da ordem de R$ 10,5 bilhões aos municípios do país.
Uma reunião realizada no dia 19 pela entidade contou com a presença de 1,8 mil gestores de municípios. Nela, a CNM frisou que o STF ainda não finalizou o julgamento que autoriza o piso e apresentou inconsistências na proposta do piso presentes na Portaria 597 do Ministério da Saúde.
Colapso
"Essa afirmação de que pagar o piso em maio vai quebrar municípios não procede", contrapôs Daniel Souza, conselheiro federal do Cofen. Segundo o conselheiro, a CNM já vinha se manifestando sobre o piso, taxando-o de eleitoreiro e inconstitucional.
A Emenda à Constituição 124/2022 instituiu o piso salarial nacional do enfermeiro (R$ 4.750), do técnico de enfermagem (70% do piso), do auxiliar de enfermagem e da parteira (50% do piso). Para subsidiá-lo, o governo então aprovou a Emenda 127/2022 para aumentar o FPM.
Souza defende que os recursos foram calculados com base em estudos técnicos feitos no Congresso Nacional que garantem a fonte de custeio. A Emenda 127 ainda trouxe a informação de que não será incorporada pelos próximos dez anos a obrigatoriedade da Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Não há impeditivo para o prefeito ou do município instalar o piso porque terão uma década de adequação. Os colegas [categoria de enfermeiros] não podem deixar de receber porque agora é lei e o prefeito que deixar de pagar pode responder por improbidade administrativa", concluiu Souza.
90 dias
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu na última quarta-feira (24), o julgamento da decisão que liberou o pagamento do piso salarial da enfermagem. A suspensão ocorreu após pedido de vista do ministro Gilmar Mendes durante análise do caso no plenário virtual da corte. Ele tem 90 dias para devolver o processo.
Ainda assim, enquanto não houver uma decisão definitiva, prevalece a decisão do ministro Luís Roberto Barroso favorável ao pagamento da remuneração à categoria, mas com algumas condições.
No último dia 15, Barroso revogou sua decisão que suspendia o pagamento do piso após o Congresso aprovar lei do governo federal destinando R$ 7,3 bilhões para estados e municípios pagarem o novo valor aos profissionais.
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O HOJE
Dia Mundial sem Tabaco: Oncologista comenta impactos do tabagismo à saúde
Consumo pode encadear em maiores chances de desenvolver doenças respiratórias e câncer através do hábito
Comemorado em 31 de maio, o Dia Mundial sem Tabaco traz um alerta importante quanto ao uso do tabagismo. Anualmente, diversas doenças estão relacionadas ao hábito, incluindo vários tipos de câncer, como é o caso do de pulmão, fígado, estômago, pâncreas, rins, ureter, colon e reto, bexiga, ovários, colo do útero, cavidade nasal e seios paranasais, cavidade oral, faringe, laringe, esôfago e leucemia mieloide aguda, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Entre os mais jovens, o cigarro eletrônico tem sido sensação. Justamente por vir ‘disfarçado’, jovens têm preferido os dispositivos e acreditam ser menos danosos à saúde. Diferente da versão convencional, os sabores e aromas agradáveis acabam mascarando e tornando os riscos invisíveis para o grupo.
De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Inca, o cigarro eletrônico aumenta mais de três vezes o risco de experimentação do cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro. Além disso, o levantamento reforça ainda que o cigarro eletrônico eleva as chances de iniciar o uso do cigarro tradicional para aqueles que nunca fumaram.
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“Há cerca de 30 anos, o cigarro convencional era visto como sinônimo de status e isso não tem sido diferente para o cigarro eletrônico, principalmente entre os mais jovens. Apesar de na última década o Brasil ter diminuído 40% o número de fumantes, não devemos fechar os olhos para um problema que, mesmo tendo um outro formato, faz parte da narrativa atual”, comenta a Dra. Mariana Laloni, oncologista do Grupo Oncoclínicas.
Risco invisível
Além das substâncias presentes no dispositivo serem mais viciantes, algumas pesquisas sobre o tema apontam que o cigarro eletrônico, assim como o convencional, pode afetar não só o sistema respiratório, como também desregular alguns genes do organismo. O estudo realizado por um professor da USC Ahmad Besaratinia, mostrou que esse impacto ocorreu nos genes mitocondriais e chegou a interromper vias moleculares que fazem parte da imunidade e resposta inflamatória. Ou seja, os elementos que compõem os dispositivos podem futuramente desencadear doenças autoimunes e atrapalhar na recuperação de outros distúrbios do corpo.
“Na tentativa de deixar o tabagismo, é preocupante que muitos usuários ainda usem os cigarros eletrônicos. Essa apelação pode torná-los usuários duplos e fazer com que o vício ocorra em ambas as frentes. Por isso, é preciso ter muita força de vontade e saber pedir e aceitar ajuda. O fumante precisa transformar seus hábitos e estilo de vida. De duas a 12 semanas sem cigarro há a melhora da função pulmonar e da circulação, entre 1 e 9 meses a tosse e falta de ar diminuem e em 10 anos a mortalidade por câncer de pulmão chega a ser a metade da de um fumante. É possível superar o vício e apostar em uma nova vida sem o cigarro, seja ele eletrônico ou tradicional”, explica Mariana Laloni.
Vida nova
Para a oncologista, parar de fumar é a forma mais eficaz de prevenir o câncer de pulmão e diversos outros tumores, além de doenças cardíacas, doença pulmonar obstrutiva crônica, pneumonia, AVC (acidente vascular cerebral) e complicações severas decorrentes da contaminação pela Covid-19.
“Deixar o hábito de lado é dar uma segunda chance aos pulmões. Lá na frente, as pessoas que abandonaram esse vício irão se deparar com diversos benefícios ao organismo, como um menor risco de desenvolver vários tipos de cânceres e ainda a recuperação de sequelas adquiridas pelo tabagismo. Entretanto, antes de remediar, é fundamental que as neoplasias sejam prevenidas. Ou seja, a melhor alternativa é sempre parar de fumar e alertar a população de forma geral, principalmente os mais jovens, sobre os riscos que o cigarro tradicional e eletrônico podem causar”, finaliza.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 27 A 29/05/23
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Juízes proíbem clínicas de pedir reembolso a planos de saúde em nome de pacientes
Inteligência artificial consegue prever se câncer de mama se espalhará
Alta da morte materna na pandemia preocupa órgãos de saúde
A Lei de Proteção de Dados e os Profissionais de Saúde
São Paulo volta a registrar mortes por febre amarela após 2 anos sem casos
STF valida saída do país de convenção contra dispensa sem justa causa
Com foco em políticas do SUS, Goiás sedia 10ª Conferência Estadual de Saúde
Eleição na Unimed: Washington Luiz Rios é cotado para enfrentar Sérgio Baiocchi
Casa de idosos é investigada após denúncia de que estaria dopando internos para não precisar aumentar número de cuidadores à noite, diz polícia
AGÊNCIA FOLHA
Juízes proíbem clínicas de pedir reembolso a planos de saúde em nome de pacientes
Cláudia Collucci/Folhapress
Planos de saúde têm conseguido na Justiça o direito de negar o pagamento de reembolsos de consultas médicas, exames e outros procedimentos feitos por clínicas e laboratórios não credenciados que usam login e senha dos pacientes para solicitar ressarcimentos às operadoras.
De acordo com processos judiciais, os estabelecimentos fazem anúncios e prometem ao paciente o tratamento sem custo em troca de uma cessão de crédito, ou seja, é feito um contrato em que o beneficiário transfere para a clínica seus direitos pelo reembolso.
Com recibos falsos de pagamento e de posse dos dados de acesso do usuário, pedem reembolsos em nome dele. Quando o valor cai na conta do beneficiário, emitem boletos bancários ou solicitam o repasse do montante, por meio de transferência bancária.
Quando a operadora nega o reembolso, as clínicas entram, também em nome dos beneficiários, com reclamações na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) que podem gerar multas aos planos. Por fim, se não conseguem o reembolso, exigem que o paciente faça o pagamento.
A prática, considerada fraudulenta, já ocorria antes da pandemia de Covid, mas se disseminou após a crise sanitária. Além das ações judiciais, há investigações policiais em curso e uma mobilização do setor empresarial para coibi-la, já que muitos planos são ofertados pelas empresas.
No mês passado, a CCR (Companhia de Concessões Rodoviárias) demitiu cem funcionários após detectar, em investigação interna, o uso indevido do reembolso do plano. Também em abril, o Itaú demitiu 80 empregados pela mesma razão.
"Sempre tivemos fraudes, mas, antes, eram eventuais, de oportunidade. Com a era digital e a popularização do uso de aplicativos, elas se profissionalizaram. São verdadeiras quadrilhas atuando", diz Cássio Alves, superintendente médico da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde).
Não há um levantamento sobre o volume envolvido nesses reembolsos fraudulentos. Muitos casos ainda estão sendo investigados pelas operadoras, em inquéritos policiais e pelo Ministério Público.
De acordo com dados da Fenasaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que representa grandes grupos de seguradoras de saúde, de 2019 a 2022 o volume total gasto pelas operadoras com reembolsos saltaram de R$ 6 bilhões para R$ 11,4 bilhões, um aumento de 90%.
No mesmo período, o aumento das despesas assistenciais com pagamento de médicos, clínicas, laboratórios, hospitais, fornecedores de materiais e medicamentos foi de 20% (de R$ 171,8 bilhões para R$ 206,5 bilhões).
Na Abramge, o volume total de reembolsos passou de R$ 6 bilhões, em 2019, para R$ 10,9 bilhões em 2022. Só a título de ilustração, se no ano passado esses reembolsos tivessem acompanhado a variação geral das despesas assistenciais, os gastos teriam sido de R$ 7,2 bilhões, segundo a entidade. "São nesses R$ 3,7 bilhões que se localizam as fraudes", estima Alves.
Nas decisões, os juízes têm autorizado que as operadoras neguem os reembolsos que vierem desacompanhados do comprovante de pagamento das despesas pelos beneficiários e determinado que a a ANS suspenda eventuais punições aos planos por esse motivo.
O reembolso assistido não está previsto na lei dos planos, portanto, a questão não é regulada pela ANS. Porém a agência tem discutido com o setor suplementar formas de evitar que o mecanismo legítimo de denúncia do consumidor contra um plano (a NIP, Notificação de Intermediação Preliminar) seja usado pelos fraudadores.
Nos processos judiciais, laboratórios e clínicas denunciados argumentam, em sua defesa, que os consumidores realizam uma cessão de direito ao crédito em favor deles e que esse seria um serviço que agrega valor ao atendimento, trazendo comodidade, por desburocratizar o sistema de reembolso das operadoras. Os juízes, porém, têm julgado improcedentes esses recursos.
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O HOJE
Inteligência artificial consegue prever se câncer de mama se espalhará
Cientistas do King's College London desenvolveram um modelo de Inteligência Artificial capaz de prever se o câncer de mama irá se espalhar.
Pesquisadores do King’s College London (Reino Unido), desenvolveram um modelo de Inteligência Artificial (IA), que consegue prever se o câncer de mama de uma paciente irá se espalhar para demais partes do corpo. Sendo assim, a informação é importante para que os médicos façam indicações mais individualizadas de tratamento.
Desse modo, a criação do novo modelo deu-se a partir de testes em mais de 5 mil gânglios linfáticos, doados por 345 pacientes para biobancos. Assim, a tecnologia mede a resposta da estrutura que age como filtro de substâncias estranhas, como células cancerosas e infecções.
O estudo se foca em pacientes com câncer de mama triplo negativo, visto que apresenta maior probabilidade de retornar ou se espalhar durante os primeiros anos após o tratamento. O quadro é conhecido como câncer de mama secundário ou metastático.
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Tratamento por Inteligência Artificial
Em um artigo publicado nesta sexta-feira (26), no The Journal of Pathology, os estudiosos explicam que as células do câncer de mama costumam se espalhar inicialmente para os gânglios linfáticos na axila, que se localizam mais próximos do tumor. Dessa maneira, geralmente os pacientes recebem tratamento mais intensivo.
Além disso, os cientistas descobriram que mesmo quando as células cancerígenas não se espalham nos gânglios linfáticos, ainda era possível prever, a partir de marcadores, a probabilidade do câncer se espalhar para outras partes do corpo.
“Pegamos essas descobertas sob o microscópio e as traduzimos em uma estrutura de aprendizado profundo para criar um modelo de IA que, potencialmente, ajude os médicos a tratar e cuidar dos pacientes, fornecendo a eles outra ferramenta em seu arsenal para tentar prevenir o câncer de mama secundário”, afirma a médica e líder da pesquisa, Anita Grigoriadis.
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ITATIAIA ONLINE
Alta da morte materna na pandemia preocupa órgãos de saúde
Durante a gravidez, muitos medos assombram a gestante. A felicidade de gerar uma vida vem acompanhada com a responsabilidade, que cresce junto com a barriga, e o medo de alguma intercorrência na gestação e até mesmo da morte. Para quem esteve grávida durante a pandemia, este medo aumentou por conta da ameaça do coronavírus, principalmente para quem tinha ou desenvolveu alguma comorbidade na gravidez.
Este domingo (28) é o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que a mortalidade materna é inaceitavelmente alta no mundo. Cerca de 287 mil mulheres morreram durante a gravidez, o parto e no puerpério em 2020. Quase 95% de todas as mortes maternas ocorreram em países de baixa e média renda, e a maioria poderia ter sido evitada.
Entre os países da América Latina e do Caribe, a mortalidade materna aumentou em 15% entre 2016 e 2020, com 8.400 mortes de mulheres a cada ano. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), "um retrocesso de 20 anos na saúde materna na região", após uma redução de 16,4% entre 1990 e 2015. A meta é menos de 30 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos. Hoje são 68 mortes por 100 mil nascidos vivos. A OMS define óbito materno como a morte de uma mulher, ocorrida durante a gestação, parto ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, por qualquer causa relacionada com a gravidez, não incluídas causas acidentais ou incidentais.
Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, do Ministério da Saúde, mostram que em 2020, 71.879 mulheres morreram durante a gravidez, o parto ou puerpério no Brasil. Em 2022, dados preliminares mostram que foram 66.862 mortes maternas.
Estudo do Observatório Covid-19 Fiocruz revela que, em 2020, houve alta de óbitos maternos em 40%, quando comparado com números dos anos anteriores. Mesmo considerando a expectativa de aumento das mortes em geral em decorrência da pandemia de covid-19, ainda assim houve um excesso de 14%. A pesquisa, que estimou o aumento de mortes maternas causadas direta e indiretamente pela covid-19 no Brasil no ano de 2020, foi publicada no começo deste ano na revista cientifica BMC Pregnancy and Childbirth.
O estudo identificou as características clínicas e manejo clínico das mulheres grávidas e puérperas atendidas por covid-19. As chances de hospitalização de gestantes com diagnóstico da doença foram 337% maiores. Para as internações em UTI, as chances foram 73% maiores e o uso de suporte ventilatório invasivo 64% acima em relação aos demais pacientes com covid-19, que morreram em 2020.
A Agência Brasil conversou com mulheres que estiveram grávidas nos três anos da pandemia.
"Não tive com quem dividir a alegria de estar grávida"
A psicóloga Ana Caroline Saldanha Martins, de São Paulo, 37 anos, contou que o primeiro desafio foi o distanciamento. "Fiquei grávida bem em 2020. O primeiro desafio de estar grávida na pandemia foi estar longe da família, não tive com quem dividir essa alegria. Trabalhava em um residencial para idosos, então as pessoas tinham muito receio de chegar perto de uma mulher grávida na pandemia, de passar alguma coisa. Não tive isso das pessoas pegarem minha barriga e fazerem carinho".
Além de manter-se longe de parentes e amigos, ela teve que lidar com a diabetes gestacional. "Fiz a dieta corretamente, mas a glicose não baixava. Então tive que tomar medicação, mas não cheguei a precisar de insulina". Havia outros medos também. "O medo era generalizado. A diabetes me dava mais medo de afetar o neném. Eu descobri também que existem vários medos normais na gestação. A gente tem muito mais medo de morrer e existe um risco muito grande. E meu pai morreu quando eu tinha oito anos, eu falava que não queria isso para minha filha. O medo era uma constante".Â
O ano virou e apesar da vacina contra a covid ter chegado, em 2021, ainda não estava acessível para as grávidas. "Como trabalhava em uma instituição para idosos, lá nós fomos os primeiros a serem vacinados no Brasil. Mas, a minha chefe, uma médica, não queria deixar eu vacinar porque ainda não sabia bem os efeitos da vacina em grávida. Tive que pedir uma autorização da minha médica, depois procurar o posto de saúde com o meu crachá [da instituição]. Fui uma das primeiras a ser vacinadas contra a covid estando grávida". Em 14 de julho de 2021, nasceu Maria Fernanda, filha da Ana Caroline.Â
Demora para conseguir vacinarJá a gerente de produto Julia Resende, 33 anos, do Rio de Janeiro, engravidou em janeiro de 2021. O Joseph nasceu em 8 de outubro daquele ano. Ela conta que a gravidez foi tranquila, mas ficou assustada quando o marido testou positivo para covid-19.Â
"Quando engravidei, a covid ainda estava em um período bem ruim no Brasil. No começo foi bem tenso, a gente morava em São Paulo na época e fiquei bem presa em casa. Meu marido foi para uma reunião presencial, onde todo mundo se testou, mas ele pegou covid. Ficamos bem chateados".
Ela se isolou em uma acomodação para evitar a contaminação. "Foi uma situação bem chata, ele demorou bastante para testar negativo e na época também não tinha acesso a teste rápido". Em seguida chegou a vacina para as grávidas. "Liberaram a vacina para as grávidas, mas foi muito confuso. Primeiro, São Paulo liberou, depois tirou, mas como eu sou do Rio e lá tinha liberado, peguei um voo para lá, apesar de estar morrendo de medo, coloquei uma máscara N95 e fui vacinar lá".Â
Como a família do marido é dos Estados Unidos, Julia foi ao país para tomar a segunda dose. "No Brasil ainda estava demorando uns 40 dias entre as dose. Lá [Estados Unidos], já podia tomar em duas semanas, então eu e meu marido vacinamos lá". O final da gestação foi menos tenso, conta. "Foi melhorando, mas eu diria que os primeiros seis meses da gestação a gente se isolou bastante e correu bastante atrás da vacina. Mas, tinha muito medo de morrer no parto".
"Tive medo de pegar covid e morrer"Já Débora Watanabe, 35 anos, analista de planejamento financeiro em São Paulo, ficou grávida entre fevereiro e outubro de 2022. "Estava bem assistida, mas tive alguns sangramentos e diabetes gestacional, o que caracterizou como de alto risco. Quando soube da diabetes foi um choque, mas me mantive tranquila com as orientações da obstetra e da nutricionista, levei a risca as recomendações e consegui me manter saudável, esse tipo de acompanhamento é essencial." Mas, ainda assim, ela ficou preocupada.Â
Comorbidades
A obstetra e ginecologista Larissa Flosi viveu os dois lados da moeda. "Fui gestante no pico da pandemia. Descobri que estava grávida em fevereiro [de 2020] e em março fechou tudo. A gravidez inteira passei em casa, só acompanhando as notícias e sem trabalhar, me afastei um pouco da prática para não pegar covid. A gente tinha muito medo do que de fato essa doença podia causar", conta a médica que atua na Theia, clínica de saúde que combina atendimentos virtuais e presenciais.
A especialista relembra porque a covid tem relevância no contexto da gestação. "Além da gestante já ter uma imunidade mais baixa, ela tem algumas alterações fisiológicas da respiração, das funções pulmonares e cardiológicas que fazem com que ela fique mais suscetível a pegar doenças que possam acometer os pulmões, como a covid".
Na prática clínica, ela recorda as comorbidades mais comuns nas gestantes no período crítico da pandemia. "A covid também tem uma gama de sintomas e de acometimentos vasculares. Essas repercussões vasculares também podem afetar a placenta e observamos isso na prática. Além dos casos de sedentarismo, hipertensão e diabetes gestacional. Uma mulher com gestação de alto risco e com covid era mais problemático ainda."
Vacina e queda de internações
Na opinião da obstetra, o atraso da vacina contra a covid para as grávidas pode ter piorado a situação. "Não tenho nenhuma dúvida de que o atraso da vacina piorou a situação das gestantes, até porque teve uma segunda onda que foi muito intensa, em março de 2021, quando teoricamente já teríamos acesso à vacina", disse.
No entanto, quando observado a segurança e eficácia da vacina nas gestantes, as internações diminuíram, observou a obstetra. "Inicialmente havia um certo receio em relação a como a vacina ia se comportar para gestantes, mas depois que começou a vacinar as gestantes foi brutal a queda de internações e de desfechos graves de casos de covid".
Para ela, o atraso piorou a situação das gestantes socialmente vulneráveis. "Pensando em um cenário de privilégios, em que uma gestante pode se isolar, é muito diferente em um cenário de privação: essa mulher não tem acesso a uma teleconsulta, então o pré-natal também foi muito prejudicado tanto pelo atraso das vacinas, quanto pela pandemia em si. Temos estudos de que a aderência ao pré-natal nesse momento caiu muito, então é relevante pensar que se tivesse gestantes vacinadas mais precocemente com certeza teria um impacto positivo nesses desfechos", ressalta.
Vulnerabilidade
O estudo da Fiocruz mostra que as gestantes mais vulneráveis foram as mais afetadas. As chances de uma mulher negra, residente da zona rural e internada fora do município de residência entre os óbitos maternos foram 44%, 61% e 28% maiores em comparação ao grupo controle. Ao longo de 2020, o país registrou 549 mortes maternas por covid-19, principalmente em gestantes no segundo e terceiro trimestre.
"O excesso de óbitos teve a covid-19 não apenas como causa direta, mas inflacionou o número de mortes de mulheres que não conseguem acesso ao pré-natal e condições adequadas de realização do seu parto no país", pondera o principal investigador do estudo, Raphael Mendonça Guimarães, pesquisador da Fiocruz.
O estudo utilizou dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) para óbitos por covid-19 nos anos de 2020 e 2021, e comparou com dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade no ano de 2020 (quando já havia pandemia) e nos cinco anos anteriores, para estimar o número esperado de mortes maternas no país.
Este cenário compromete o desafio de alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) até 2030. "O atraso do início da vacinação entre as grávidas e puérperas pode ter sido decisivo na maior penalização destas mulheres", disse Guimarães.
Pré-natal
O acompanhamento médico durante os nove meses de gravidez é fundamental para melhorar e evitar problemas para a mãe e a criança e pode diminuir a mortalidade materna. "O pré-natal tem uma importância absoluta, avaliamos o histórico da mulher, qual é o cenário em que ela está inserida, quais são as medicações que usa. A gente faz um exame físico completo, ouve os sintomas, as queixas e a partir traça um plano que pode incluir medicações para profilaxia de algumas doenças. É importante que o pré-natal seja transdisciplinar, que a gestante tenha contato com as enfermeiras obstetras ou obstetrizes, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, tudo isso melhora o desfecho da gestação", explica a obstetra Larissa Flosi.
Embora a covid não seja mais emergência em saúde pública de importância internacional, o coronavírus ainda circula e a vacinação continua sendo fundamental, principalmente para as grávidas, ressalta a obstetra.
"É importante que as gestantes se protejam contra a covid: usar máscara em lugares de muita aglomeração, evitar contato com pessoas doentes e se vacinar. A vacinação ajuda a reduzir a mortalidade materna. Isso também faz parte das políticas públicas, incentivar a vacinação. Para as mulheres, indico buscar um pré-natal de qualidade onde você seja ouvida e ajude-a realmente a assumir esse papel de protagonista. O pré-natal é essencial para que a gente tenha bons desfechos", orienta a médica.
Rede Cegonha
O Ministério da Saúde implementa, em parceria com os estados e municípios, ações para o enfrentamento à mortalidade materna e infantil com o objetivo de reduzir as mortes evitáveis. Uma das principais estratégias, segundo a pasta, é a Rede Cegonha, criada em 2011 e desenvolvida para assegurar às mulheres o direito ao planejamento da gravidez e a atenção humanizada no período da gestação, parto e puerpério e às crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis.
A pasta também atua no fortalecimento das redes de serviços de atenção ao parto e, neste ano, em alusão ao mês de enfrentamento à mortalidade materna, o Ministério também aderiu aos 10 passos do Cuidado obstétrico para Redução da Morbimortalidade Materna, além de já seguir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que tem, entre as metas, a redução da mortalidade materna no Brasil até 2030.
Na capital paulista, o programa Mãe Paulistana, conduzido pela Secretaria Municipal da Saúde, atendeu mais de 500 mil mulheres nos últimos seis anos e realiza atualmente o acompanhamento de 51 mil gestantes na capital.
Entre as diretrizes do Mãe Paulistana estão a captação precoce da gestante (até a 12ª semana de gravidez), garantia de sete ou mais consultas de pré-natal e realização de exames laboratoriais e ultrassonografia. As consultas (mensais, quinzenais e semanais, de acordo com o período da gestação) permitem não apenas a detecção precoce de eventuais problemas na saúde da mulher, como hipertensão, mas também a transmissão vertical (na gestão, parto ou amamentação) de doenças como HIV/Aids, sífilis e hepatite B.
O programa ainda promove a qualificação da rede para redução da mortalidade materna e infantil; estímulo ao parto normal humanizado, com visita antecipada à maternidade de referência para o parto, grade de parto acessível; agendamento pela maternidade e garantia da consulta da puérpera e da primeira consulta do recém-nascido; bolsa e enxoval para o recém-nascido e estímulo ao aleitamento materno.
Para ingressar no programa Mãe Paulistana, a mulher com suspeita de gravidez deve procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima à sua residência, trabalho ou escola e realizar o teste de gravidez. Se confirmada a gestação, são pedidos alguns exames e feito o cadastro no programa. Todo o atendimento é feito mediante a apresentação do cartão SUS, obtido na própria UBS mediante a apresentação do RG e comprovante de residência.
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BLOG DO ACÉLIO
A Lei de Proteção de Dados e os Profissionais de Saúde
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, foi criada com o objetivo de garantir maior proteção a dados das pessoas, para evitar situações desagradáveis, como constrangimentos por quebra do sigilo pessoal, o uso abusivo e ilícito de tais informações.
A LGPD não protege todos os dados. Existem dados pessoais que são aquelas informações referentes a pessoas naturais (pessoas físicas), passíveis de serem identificadas, como exemplo, temos o nome da pessoa, seu endereço residencial, seu número de telefone, data de nascimento, dentre outras.
Mas existem ainda, os chamados "dados sensíveis", aqueles descritos no inciso II do art. 5º. da Lei nº 13.709/2018 (LGPD) que diz:
" dado pessoal sobre origem racial ou étnica, convicção religiosa, opinião política, filiação a sindicato ou a organização de caráter religioso, filosófico ou político, dado referente à saúde ou à vida sexual, dado genético ou biométrico, quando vinculado a uma pessoa natural".
A profissão médica ou profissionais de outras áreas de saúde, se relacionam diretamente com este tipo específico de dado pessoal, o qual - por sua natureza - demanda ainda mais a restrita proteção da Lei, os dados pessoais sensíveis. Nestes casos, dados referentes à saúde dos pacientes.
Nestes casos, seu segredo só poderá ser quebrado com a autorização expressa e escrita do paciente através por exemplo, de um instrumento chamado Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, o TCLE, evitando assim, responsabilidades criminais, civis e administrativas/disciplinares.
Somente em casos que, por dever legal e específico como requisição de autoridade judicial ou nos casos de doenças infectocontagiosas, com alto poder de transmissão, quando devem informar ao Sistema de Notificação Compulsória de Doenças e Agravos à Secretaria de Saúde do município, estado e/ou Ministério da Saúde, os dados de seus pacientes, neste caso, o profissional de saúde está autorizado por lei a quebrar o sigilo dos dados do seu paciente, desde que os encaminhe em documento lacrado às autoridades competentes.
Dito isto, passo a destacar os cuidados que os médicos e outros profissionais de saúde devem tomar para uma maior segurança dos dados de seus pacientes.
Vejamos:
1. Mantenha uma relação de confiança, clara e transparente com seu paciente.
a. Lembre-se que os dados dos pacientes são deles por direito, ou seja, eles têm o direito de querer ou não divulga-los.
b. Dê conhecimento e explique ao seu paciente de como seus dados serão coletados, utilizados e onde estarão armazenados.
c. Mapeie todos os dados que recebe do seu paciente;
d. Entenda o dever de preservar a dignidade e a pessoalidade do seu paciente;
e. Explique ao seu paciente que em caso de necessidade específica, os seus dados poderão ser utilizados para outras comunicações. Quando isso ocorrer é preciso comunicar o paciente, para que haja seu consentimento expresso em Termo de Consentimento em que estarão pontuados todos os detalhes da ação.
2. Mantenha hábitos simples para segurança dos dados de seus pacientes em suas clínicas, hospitais e consultórios.
a. Implante um Sistema de Prontuário Eletrônico ou guarde prontuários físicos em armários com chave para não deixar dados dos pacientes expostos. Lembre-se que os dados devem ser arquivados por pelo menos 20 anos;
b. Use senhas para bloquear sistemas e computadores que contenham informações dos pacientes - e não compartilhar essas senhas com pessoas não autorizadas;
c. Mantenha informações sigilosas em locais seguros - evitar pequenas anotações em papel, armários sem chave e gavetas de fácil acesso;
d. Quando for necessário compartilhar um caso clínico com um colega, fazer a comunicação prévia ao paciente para que ele autorize e esteja ciente.
Acélio Trindade
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AGÊNCIA BRASIL
São Paulo volta a registrar mortes por febre amarela após 2 anos sem casos
Duas mortes por febre amarela neste ano foram confirmadas pelo governo de São Paulo. No total, quatro pessoas foram infectadas. Uma das mortes ocorreu no Estado, mas a vítima era residente de Minas Gerais. São Paulo não tinha casos da doença desde 2020, quando um registro foi confirmado.
De janeiro a março de 2023, a cobertura vacinal para febre amarela ficou em 82%. Em 2022, esse percentual era de 64,4%. A Secretaria Estadual de Saúde lembra que a vacinação contra a doença faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde.
A primeira dose deve ser aplicada aos 9 meses de idade e a segunda aos 4 anos. A partir dos 5 anos, para aqueles que não estão com a vacina em dia, é recomendada apenas uma dose única.
A secretaria aponta que, desde o primeiro caso, tem reforçado a vacinação, além de fazer a investigação epidemiológica e a sensibilização da rede de saúde para detectar precocemente situações suspeitas.
Sintomas
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de rápida evolução e elevada letalidade nas suas formas mais graves. Apresenta sintomas como febre súbita, calafrios, dor de cabeça, dor no corpo, náuseas, vômitos e fraqueza. Tem padrão sazonal, com a maior parte dos casos entre os meses de dezembro e maio. A prevenção é a vacina.
A infecção se dá por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades.
Histórico
Após aproximadamente meio século de silêncio epidemiológico, o vírus da febre amarela voltou a ser detectado no ano 2000, no estado de São Paulo. Desde a sua reintrodução, foram reportados quatro surtos, com mais de 600 casos confirmados. Eventos epidêmicos da doença também foram registrados, a partir de 2014, em Goiás e Tocantins, e seguiram no sentido dos estados do Sudeste e Sul.
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STF valida saída do país de convenção contra dispensa sem justa causa
Julgamento sobre o tema durou mais de 25 anos.
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) validou - por maioria - o decreto presidencial que retirou o Brasil da Convenção 158 da Organização Mundial do Trabalho (OIT), que proíbe demissões sem causa justificada nos países aderentes.
A norma encontra-se suspensa no Brasil desde 1996, em função de denúncia apresentada à OIT pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, por meio do decreto. O ato presidencial foi editado meses após o Congresso Nacional ter aprovado a adesão do país à convenção.
Pouco após a publicação do decreto, no início de 1997, a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) acionaram o Supremo, alegando que, antes de produzir efeitos, a saída do país da convenção teria, necessariamente, de passar pelo Poder Legislativo.
O julgamento sobre o assunto durou mais de 25 anos no Supremo, sendo concluído somente na noite dessa sexta-feira (26). Ao longo desse tempo, foram sete pedidos de vista (mais tempo para análise), o que fez a controvérsia se prolongar por diversas formações do plenário.
Os últimos votos foram dados pelos ministros Gilmar Mendes, André Mendonça e Nunes Marques no plenário virtual, modalidade de julgamento em que os ministros têm um período de tempo para votar de modo remoto, sem deliberação presencial.
Ao final, o argumento das entidades trabalhistas foi acolhido apenas parcialmente pelo Supremo. A maioria dos ministros concordou que o presidente da República não pode, daqui em diante, retirar por decreto o Brasil de tratados internacionais, uma vez que a própria adesão a essas normas internacionais exige aval legislativo.
Ainda que com diferenças de fundamentação, essa maioria entendeu, contudo, que o STF não poderia atuar para anular o ato assinado por FHC. Na prática, isso mantém o Brasil de fora da convenção 158 da OIT.
Justa causa
A Convenção 158 da OIT, a qual o Brasil havia aderido após o Congresso ratificar o tratado internacional, trata do término da relação de trabalho por iniciativa do empregador.
A norma internacional estabelece que a dispensa de funcionário, nos países aderentes ao acordo, somente poderá ocorrer se houver "causa justificada relacionada com sua capacidade ou seu comportamento, ou baseada nas necessidades de funcionamento da empresa, estabelecimento ou serviço".
Criada em 1982, a convenção foi ratificada e está vigente em 35 países, dos 180 que compõem a OIT. Entre as nações que aprovaram e aplicam a norma estão, por exemplo, Austrália, Espanha, França, Finlândia, Camarões, Portugal, Suécia e Turquia, entre outros.
Ainda pelo texto da convenção, não podem ser dadas como causa justa para demissão: raça, cor, sexo, estado civil, responsabilidades familiares, gravidez, religião, opiniões políticas, ascendência nacional ou origem nacional.
A justa causa também não pode se aplicar nos casos de ausência temporal do trabalho por motivos de doença ou lesão; se o empregado for candidato ou representante dos trabalhadores; filiação a sindicato ou a participação em atividades sindicais e abertura de processo administrativo contra o empregador por violação de normas trabalhistas.
A convenção abre espaço para que os países membros excluam algumas atividades econômicas e incluam outras exceções à norma, mas os advogados que representam o interesse dos empregadores argumentaram que a demissão sem justa causa é válida há muitas décadas no Brasil, e que uma mudança de regras poderia ocasionar imensa insegurança jurídica.
Votos
Prevaleceu ao final o voto divergente do ministro Teori Zavascki. Para ele, o espírito democrático da Constituição atual não permite a ideia de que o presidente possa - por sua única e exclusiva vontade - retirar o país de tratados internacionais. Contudo, tal entendimento é inovador, e pelo princípio da prudência, não poderia ser aplicado a decretos do passado, que seguiram o "senso comum institucional" praticado até aqui, afirmou ele.
O voto de Zavascki, já falecido, foi elogiado pelos três ministros que votaram por último na ação e que o seguiram integralmente. Também seguiu esse entendimento o ministro Dias Toffoli, formando assim uma corrente majoritária.
O relator, Maurício Corrêa, e o ministro Ayres Britto também concordaram pela procedência parcial da ação, no sentido de se exigir votação do Congresso para que as denúncias de tratados internacionais se tornem atos jurídicos perfeitos.
No caso concreto, ambos também concordaram que o Supremo tampouco poderia atuar para suspender a eficácia do decreto específico que trata da Convenção 158, mas por outro motivo, relacionado à exclusividade do Congresso para deliberar sobre o assunto.
Os ministros Joaquim Barbosa, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski votaram pela procedência total da ação. Por esse entendimento, não só a saída do país de tratados dependeria da votação pelo Congresso, como o decreto de FHC não poderia produzir efeitos internos antes de sua aprovação pelos parlamentares. Por essa corrente, que ficou vencida, a Convenção 158 da OIT deveria ter sua vigência no Brasil reestabelecida de imediato.
Também ficou vencido o ministro Nelson Jobim, para quem seria desnecessário o aval legislativo para que o presidente da República retirasse o Brasil de tratados internacionais, motivo pelo qual o decreto de FHC teria eficácia plena e definitiva.
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A REDAÇÃO
Com foco em políticas do SUS, Goiás sedia 10ª Conferência Estadual de Saúde
Goiânia recebe, entre segunda (29/5) e quarta-feira (31/5), a 10ª Conferência Estadual de Saúde - evento que e reúne gestores, profissionais, usuários e prestadores do Sistema Único de Saúde (SUS) para debater as políticas públicas da área.
A realização é do Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES), que espera, num âmbito maior, contar com a participação de quase 1,4 mil pessoas. É que as discussões desta vez ocorrem também em conferências municipais, o que inclui 18 regionais de saúde. "Pela primeira vez, 226 municípios estão envolvidos nesse processo. Isso é um avanço significativo, pois representa a descentralização das regionais”, ressalta o presidente do CES-GO, Walter Monteiro.
Em Goiânia, o evento ocupa o auditório da Superintendência da Escola de Saúde, na Vila Legionários, onde, na oportunidade, também será realizada a 17ª Etapa da Conferência Nacional de Saúde.
Walter Monteiro destaca que orientar e monitorar é o principal papel do Conselho. “Com a descentralização há autonomia das regionais e motivação para participação do processo que visa construir um plano mais completo do SUS”, afirma Walter. Atualmente, 75% da população goiana depende exclusivamente do SUS.
As propostas levantadas e aprovadas em Goiás serão levadas à Conferência Nacional, que será realizada de 2 a 5 de julho deste ano, por meio dos 96 delegados que serão eleitos nesta etapa estadual.
SUS
O SUS é uma das mais importantes políticas públicas do país e um modelo de sistema para o mundo. A vice-presidente do CES e Superintendente de Políticas e Atenção Integral à Saúde (SPAIS/SES), Paula dos Santos, afirma que o foco deve ser o usuário e suas reais necessidades. “Na Conferência Estadual, faremos todo esforço para debater e construir um plano que alcance as demandas da nossa população, considerando as especificidades do nosso Estado”, explica.
A abertura da Conferência Estadual será na segunda-feira, às 8h, e contará com a participação do palestrante, Júlio Pontes, conselheiro nacional de saúde e coordenador da comissão intersetorial de políticas de promoção da equidade do Conselho Nacional de Justiça. A pauta seguirá durante os três dias com extensa programação de debates, trabalhos em grupos, que colaborarão para a elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.
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JORNAL OPÇÃO
Eleição na Unimed: Washington Luiz Rios é cotado para enfrentar Sérgio Baiocchi
Entre os possíveis articuladores de uma chapa de oposição estão Valdemar Naves do Amaral e Rui Gilberto. E dezenas de outros médicos
A eleição para a nova diretoria da Unimed-Goiás será realizada em março de 2024, daqui a dez meses.
Ante o desgaste do presidente Sérgio Baiocchi, que é considerado “alto” pelos médicos, a oposição — ou oposições — começa a se movimentar.
De acordo com um médico do Orion/Albert Einstein, a oposição ainda não definiu um nome para enfrentar Sérgio Baiocchi. Mas há a possibilidade de Washington Luiz Rios, da Sociedade Goiana de Ginecologia, ser candidato a presidente.
O nome de Washington Luiz Rios estaria sendo costurado por alguns grupos de médicos, como Valdemar Naves do Amaral, Rui Gilberto Ferreira (seria uma espécie de articulador “político”) e Haikal Helou, da Associação dos Hospitais de Alta Complexidade (confira, abaixo, a versão de Haikal Helou). Frise-se que nenhum dos quatro se pronuncia a respeito, ao menos não publicamente.
O médico do Einstein sublinha que o grupo avalia que Sérgio Baiocchi é um candidato “relativamente fácil” de ser derrotado. “A força de Sérgio Baiocchi não se origina dele — que é desgastado —, e sim da máquina altamente poderosa da Unimed. Sem a Unimed, ele não é ninguém. Porém, dado o controle da cooperativa, não pode ser subestimado”, afirma.
“Os médicos estão insatisfeitos com a atual direção da Unimed. Não se pronunciam, publicamente, por receio de algum tipo de vindita”, afirma um cooperado, de larga data, da Unimed. “Os médicos querem derrotar Sérgio Baiocchi. É o comentário geral, nos bastidores. Sua derrota pode ser acachapante e surpreendente.”
Às oposições, consideradas muito heterogêneas, falta unidade para enfrentar o “candidato da máquina”. É o que diz um experimentado médico que participou de outra diretoria da Unimed.
Nota de esclarecimento da Ahpaceg/Haikal Helou
“O presidente da Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), médico Haikal Helou, estranha o envolvimento de seu nome e o da Associação em matéria relacionada à eleição da nova diretoria da Unimed Goiânia. A informação não procede. Haikal Helou respeita todos os colegas citados na matéria, mas reitera não ter qualquer envolvimento com o referido processo eleitoral e solicita a imediata correção da equivocada informação publicada.”
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PORTAL G1
Casa de idosos é investigada após denúncia de que estaria dopando internos para não precisar aumentar número de cuidadores à noite, diz polícia
Medicamentos sem receitas foram apreendidos no local. De acordo com a Polícia Civil, quando os agentes chegaram ao local, havia 38 pacientes aos cuidados de apenas dois funcionários
Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás
Uma casa de idosos começou a ser investigada após a polícia receber denúncias de que ela estaria dopando internos para não precisar aumentar o número de cuidadores à noite, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal. De acordo com a Polícia Civil, no momento em que os agentes chegaram ao local, havia 38 pacientes aos cuidados de apenas dois funcionários. Medicamentos sem receitas foram apreendidos.
Como o nome da associação não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a responsável pelo estabelecimento para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.
Segundo a polícia, no escritório da responsável do local foram encontrados vários medicamentos de uso restrito, como a morfina, sem o devido receituário. Além disso, os agentes encontraram receituários já preenchidos, sem assinatura médica e outros receituários em branco. Já perto dos alimentos que em parte teriam sido consumidos pelos idosos, havia um pilão para macerar os medicamentos dos internos e vários potes de medicamentos diversos com o nome dos pacientes.
Denúncias
A Operação Fraterno, realizada pela 1ª Delegacia da Polícia Civil de Valparaíso de Goiás, aconteceu na quinta-feira (25). Segundo a polícia, após as denúncias recebidas, inicialmente foram feitas diligências durante o dia, mas não foi encontrado nada de anormal.
Somente quando a instituição voltou ao local durante a noite, cumprindo mandados de busca e apreensão, com autorização da Justiça de Goiás, foi que eles puderam ver os 38 pacientes sob os cuidados de apenas dois funcionários.
No local, também foram encontradas outras irregularidades, como idosos dormindo no corredor e na sala de fisioterapia do local e até baratas na dispensa. Os medicamentos sem receituários e os receituários médicos sem assinatura foram apreendidos. As imagens de segurança do local também foram recolhidas para perícia.
As cuidadoras que estavam no local foram ouvidas e liberadas e a responsável pelo local, que é investigada, não foi localizada no dia da operação. Segundo a polícia, ela deve responder pelo crime de expor a perigo a integridade e a saúde, física ou psíquica do idoso e pelo crime de fornecer medicamento em desacordo com a receita médica.
Os idosos estão sendo acompanhados pela Assistência Social de Valparaíso e pelo Ministério Público de Goiás.
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Assessoria de Comunicação