Postado em: 28/09/2023

CLIPPING AHPACEG 28/09/23

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Home Care cresce 15% e expande parceria com operadoras de saúde nas regiões Sudeste e Sul

Piso da enfermagem: prefeituras podem ser responsabilizadas se não cumprirem prazo

Em Goiás, quase 80 mil pessoas esperam por cirurgias eletivas

Rogério Cruz entrega primeira sede própria do Samu de Goiânia

Goiás ganha programa para ampliar imunização entre menores de dois anos

"Contribuirá com vacinação”, diz Daniel Vilela sobre regionalização da saúde

Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas

Medicamento revolucionário para o tratamento de Diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa

8 em cada 10 farmácias no Brasil pertencem a pequenos e médios empresários; entenda

Cresce busca por consultas, vacinas e exames rápidos em farmácias do Brasil, segundo pesquisa Clinicarx

Governador participa da inauguração da sede do Conselho Federal de Medicina

UNIVERSO DO SEGURO

Home Care cresce 15% e expande parceria com operadoras de saúde nas regiões Sudeste e Sul


No Sudeste, as unidades Guarujá (SP) e Rio de Janeiro/Zona Sul (RJ) e Barra da Tijuca e Varginha (MG); no Sul, Cascavel (PR), Caxias do Sul (RS) e Porto Alegre (RS)

A ACG Home Care, empresa especializada em atendimento de saúde domiciliar com sede em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, anuncia novas parcerias com operadoras de planos de saúde nas regiões Sudeste e Sul do Brasil e crescimento de 15% em atendimento domiciliar no primeiro semestre de 2023, em sua Rede de Franquias. Até o final do ano, a previsão é abrir unidades no Norte e Nordeste do país.

Em agosto, a operadora Life Empresarial fechou contrato com a unidade localizada em São Paulo. Já unidade do Rio de Janeiro iniciou parceria com a Caixa Saúde e em Minas Gerais, a parceria com a Unimed Varginha e o SPA Saúde ocorreu nesse ano.

Também no Sul, a Franquia da ACG de Cascavel, no Paraná, iniciou o atendimento dos beneficiários da Judicemed esse mês e mantém contrato com os Planos Unimed das regiões Costa Oeste, Foz do Iguaçu e Vale do Piquirí. A unidade Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, fez parceria com o Ipasem-Novo Hamburgo, no primeiro semestre desse ano. Em Porto Alegre, fortaleceu a parceria com a Cassi, Cabergs, Unimed Central do Rio Grande do Sul e IPE Saúde.

"A atenção domiciliar é um serviço que tem crescido no país e a tendência é continuar em expansão nos próximos anos, de cerca de 30% no total do grupo", afirma Alexandre Pires, CEO e fundador da ACG Home Care. Esse serviço é destinado a pacientes estáveis de baixa, média e alta complexidade, com cuidados assistenciais e tratamentos clínicos no conforto do lar. "É um serviço que exige menos tempo dentro de hospitais, mais qualidade de vida e uma melhor recuperação do paciente próximo à família", complementa Pires.

O diretor da ACG ressalta que o atendimento domiciliar é uma excelente alternativa tanto para os pacientes quanto para as operadoras de plano de saúde, já que promove aumento na qualidade de vida dos usuários e reduz os custos com hospitalização. A unidade matriz da empresa, em Porto Alegre, tem mantido crescimento exponencial de suas atividades desde 2020, mesmo em meio a pandemia, o que aumentou a demanda do setor em até 50%, dizem as sócias da unidade Cristiane Marrone e Mariah Rosa Pires.

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PORTAL BRASIL 61

Piso da enfermagem: prefeituras podem ser responsabilizadas se não cumprirem prazo

Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras começaram a receber - em agosto e setembro - o complemento salarial referente ao valor do piso da enfermagem, retroativo ao mês de maio. Até o fim de 2023, serão pagas nove parcelas, incluindo o 13º salário aos profissionais que atuam na área no governo federal e nas esferas estaduais, municipais e do Distrito Federal.

O assunto se arrastou desde o ano passado e só foi decidido depois de muito debate no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF), contando com a participação de entidades que atuam em defesa dos profissionais da enfermagem, além de membros do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e de prefeitos e representantes da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

Nesta reportagem, o Brasil 61 traz a análise do especialista Phelippe Toledo, professor de Direito Tributário do Ibmec Brasilia, e também mostra o posicionamento do Cofen, através da opinião de Daniel Menezes, conselheiro do órgão.

O professor Toledo alerta os gestores municipais de que o valor do piso é o valor da remuneração bruta, sendo, portanto, sujeito ao Imposto de Renda (IR) e à contribuição social. "Quando for pagar a diferença, os municípios devem efetuar a retenção da contribuição social e do IR, de acordo com a tabela progressiva do Imposto de Renda, que contempla alíquotas de 0%, que é a faixa de isenção, 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%", observa.

Risco às prefeituras

O tributarista observa que os gestores municipais correm o risco de serem responsabilizados, caso não prestem atenção sobre um dado relevante: "Com o aumento do piso, os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, que estavam numa determinada faixa, podem passar para uma faixa superior, que tem uma retenção maior do que tinha anteriormente", informa Phelippe Toledo.

"Em abril de 2024, esses profissionais terão que declarar os valores recebidos em suas respectivas declarações de Imposto de Renda, a chamada declaração de ajuste anual. É importante que os municípios façam a retenção, sob pena de responsabilização tributária", avisa o professor.

Recomendação da CNM

As orientações do professor de Direito Tributário do Ibmec Brasília vêm ao encontro da recente recomendação da CNM em relação ao assunto. A entidade lembra que já foi definido pelo STF que o conceito de piso da enfermagem "é a remuneração e não o vencimento". Portanto, de acordo com a CNM, as verbas fixas decorrentes do repasse em seus valores brutos comporão a remuneração do servidor - e, por isso, devem sofrer as retenções, resultando em um valor líquido a receber pelo servidor menor que o piso estipulado em norma.

"A CNM recomenda que esta orientação da Corte seja informada aos servidores beneficiados pela complementação, com o objetivo de reduzir possíveis frustrações dos profissionais e problemas na interpretação da norma", divulgou a Confederação.

"Cumpra-se a Lei"

Já o conselheiro do Cofen, Daniel Menezes, declarou que a posição do órgão é de que cabe agora um esforço do gestor municipal para que agilize o pagamento. "Os repasses estão garantidos pelo governo federal,a contar a partir de maio", observa.

"A gente espera que os prefeitos e os secretários municipais de saúde façam a tramitação dessas informações de forma rápida e adequada, para que o que está estabelecido em lei seja cumprido", afirmou o representante do Cofen. Menezes acrescentou que "não há outra alternativa a não ser cumprir o que está determinado pela lei porque, como a gente defende, a emenda 127 criou o fundo e o governo federal está disponibilizando o repasse dos recursos".

"Dinheiro repassado"

De acordo com Menezes, "já foi estabelecida a fonte de custeio para o complemento salarial, em relação à diferença necessária para alcançar o valor do salário aprovado pelo piso através da lei 14.434: "A emenda constitucional 127 criou o fundo, o governo federal esse ano já disponibilizou os recursos no orçamento da União e o Ministério da Saúde já está fazendo os repasses desses valores", afirma.

"Tem havido algumas divergências, em relação ao cadastramento desse segmento entre município e Ministério da Saúde, mas está tendo todo um esforço para que todas as distorções e inconsistências apresentadas no sistema possam ser corrigidas", adiantou. "O Ministério da Saúde vem abrindo prazos para que os municípios façam essas adequações e recebam os valores", concluiu o representante do Cofen.

Histórico

Há um ano, em agosto de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro sancionou a Lei 14.434/2022, que instituiu o piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. Em abril deste ano, o Congresso Nacional aprovou crédito especial de R$ 7,3 bilhões no orçamento federal para o pagamento.

No último dia 21 de agosto, o Ministério da Saúde fez o primeiro repasse adicional aos estados e municípios do piso nacional da enfermagem. Até o fim de 2023, serão pagas nove parcelas, incluindo o 13º salário.

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TV ANHANGUERA

Em Goiás, quase 80 mil pessoas esperam por cirurgias eletivas

https://globoplay.globo.com/v/11981791/

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A REDAÇÃO

Rogério Cruz entrega primeira sede própria do Samu de Goiânia


Goiânia- O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, entregou a sede própria do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Goiânia na tarde desta quarta-feira (27/9). O prédio está localizado na Avenida Iguaçu com Rua Cruz Alta, no Jardim Novo Mundo. O espaço, onde já funcionou um Juizado Especial Cível, possui 290 metros quadrados de área construída e passou por ampla reforma.

“Estamos entregando a sede própria do Samu não somente aos servidores, mas para toda a população de Goiânia. Parabenizo e me alegro ao ver a dedicação daqueles que trabalham diariamente para socorrer e resgatar vidas. A vocês, médicos, enfermeiros, motoristas e profissionais de todas as outras áreas do Samu, minha gratidão pelos serviços prestados”, destacou o prefeito Rogério.

O Samu Goiânia foi implantado em 2 de julho de 2004. Quase 20 anos depois, a sede própria é inaugurada para unificar os setores administrativos, farmácia, almoxarifado e a central reguladora, departamento que recebe as ocorrências do Samu, que antes ficavam em quatro locais diferentes. 

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, destacou a importância do Samu para salvamento, resgate e suporte de vida. “É uma importante instituição que atende não só Goiânia, mas toda a região metropolitana. Um serviço como esse precisa de uma sede própria, adequada, que dê dignidade e condições de trabalho aos servidores”, afirmou, ao contar que, ao receber a demanda para sede própria do Samu, o prefeito determinou prontamente uma avaliação de prédios de posse da Prefeitura.

 “O Samu recebe uma atenção especial nesta gestão. Já foram entregues novas ambulâncias e o serviço de motolância será retomado em breve”, informou o secretário. “O prefeito Rogério mudou a cara da Saúde de Goiânia, com mais infraestrutura, serviços, o Programa Saúde Mais Perto de Você, graças ao olhar que ele tem pela saúde das pessoas”, ressaltou.

Gratidão

Moradora do Jardim Novo Mundo, Cristina Peclat recentemente foi socorrida pelo Samu e fez questão de agradecer pessoalmente. “Quero agradecer ao prefeito e aos servidores do Samu por tudo que fizeram por mim. Eu não esqueci e nunca vou esquecer dos atendimentos prestados para salvar a minha vida”, relembrou, emocionada.

A coordenadora do Samu, Wilma Nogueira, também agradeceu ao prefeito Rogério pelo compromisso feito com os servidores que aguardavam pela sede própria desde a implantação do serviço. “Estamos há 19 anos lutando por uma sede própria. Durante todo esse tempo, nenhum prefeito olhou para o Samu como o prefeito Rogério, junto ao secretário Durval Pedroso. Tenho o maior respeito, pois estou vendo tudo o que o prefeito está fazendo por Goiânia”, relatou.

Na sede também vai funcionar uma base com duas viaturas, sendo uma Unidade de Suporte Básico (USB) e uma Unidade de Suporte Avançado (USA), que é uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel. Para manter a agilidade nos atendimentos à população, a Prefeitura mantém as outras viaturas em sete locais estratégicos de Goiânia. Atualmente, o Samu Goiânia conta com 17 viaturas, sendo 4 USA e 13 USB.

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Goiás ganha programa para ampliar imunização entre menores de dois anos

O governador Ronaldo Caiado lançou nesta quarta-feira (27/9) o Plano Estadual de Recuperação das Altas Cobertura Vacinais, batizado de “Vacina Mais, Goiás”. O documento, apresentado ao público no auditório Mauro Borges, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, estabelece uma série de atividades voltadas para a melhoria dos índices de imunização no estado. A iniciativa é uma das ações implementadas após a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, projeto iniciado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 

Na ocasião, Caiado parabenizou a iniciativa do CNMP na luta pela imunização da população.  “Temos que avançar nessa conscientização. Muitos não lembram hoje da gravidade de inúmeras sequelas”, asseverou. “Para diversas doenças há vacinas, são preventivas e servem para dar tranquilidade às crianças, jovens e adultos que terão uma vida saúdável. Não temos espaço para achismo, só temos espaço para ciência”, acrescentou. 

O pacto do CNMP tem como objetivo informar a população sobre a importância da imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, por meio de metas para a retomada de índices seguros de cobertura vacinal. “O governador [Caiado] dá uma demonstração importante porque é um dos primeiros a nos chamar de volta para dizer: ‘Vamos desenvolver uma série de ações para melhorar a cobertura’. O Vacina Mais, Goiás é uma política de Estado para melhoria dos índices”, ressaltou o conselheiro do CNMP, o juiz Jayme de Oliveira. 

O Plano estabelece seis objetivos principais: atingir o percentual de cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde para crianças menores de 2 anos e para a população de 9 a 14 anos; combater informações falsas e desinformação sobre o tema; melhorar a segurança nos processos de imunização; estimular a vacinação e o registro correto; incentivar os municípios a facilitar o acesso da população às vacinas e fortalecer as ações intersetoriais com ênfase na imunização.

“Esse plano foi construído por várias mãos e a ideia é ter atividades programadas até o final do ano”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Flúvia Amorim. O foco maior será no público infantil. “Temos uma preocupação maior em relação às crianças porque essa cobertura vacinal é o que vai garantir a proteção para a vida adulta”, completou. 

“Todos nós temos que acreditar na ciência. Defender a vacinação é uma responsabilidade de vida de todos nós. É um esforço coletivo”, afirmou o vice-governador Daniel Vilela. “Com informação e conhecimento por parte das famílias vamos obter resultados positivos em pouco tempo”, ponderou o procurador-geral de Justiça, Cyro Terra Peres. “É obrigação da UFG aderir esse pacto. Não aderimos por educação, mas pela responsabilidade e certeza de que que isso é fundamental para que tenhamos um sistema de saúde e uma qualidade de vida para toda as pessoas”, frisou a reitora da instituição, Angelita Pereira de Lima

O Pacto também foi assinado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, Saneago, Equatorial Energia Goiás, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg),  Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio), Tribunais de Contas do Estado (TCE) e Municípios (TCM), entre outros. 

Queda nacional

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal registra queda em todo o país. Neste ano, Goiás ainda não alcançou cobertura superior a 75% para nenhum dos imunizantes que constam no Plano Nacional de Imunização (PNI). Sendo elas: BCG (71,5%); rotavírus humano (66,9%); meningocócica C (67,55%); pentavalente (67,45%);  pneumocócica (70,3%); poliomielite (68,1%); febre amarela (61%); hepatite A (63%) e tríplice viral D1 (72%).

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"Contribuirá com vacinação”, diz Daniel Vilela sobre regionalização da saúde

O vice-governador Daniel Vilela afirmou que a regionalização da saúde em Goiás deve garantir o sucesso de ações encampadas pelo Governo do Estado que buscam conscientizar os goianos da importância da vacinação. Ele participou, nesta quarta-feira (27/9), dos lançamentos do Pacto Nacional pela Consciência Vacinal e do Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais, ambos realizados no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira.

Desde o início de 2019, o número de unidades públicas passou de 16 para 30, incluindo seis policlínicas e sete novos hospitais. O número de leitos também saltou de 1,6 mil para 3,5 mil. Além disso, o Governo do Estado destinou R$ 2 bilhões aos 246 municípios goianos em contrapartidas para programas e serviços de saúde.

 Segundo o vice-governador, toda esta estrutura, que agora não fica mais centralizada na capital, permitirá com que Goiás retome as altas coberturas vacinais preconizadas pelo Ministério da Saúde. “É imprescindível que nós façamos este esforço coletivo para chamar a atenção da sociedade. E para que o nosso país volte a ser referência na imunização das nossas crianças”, enfatizou.

“A regionalização da saúde contribuirá com a vacinação e permitirá que Goiás tenha os resultados mais exitosos possíveis na área”, disse Daniel Vilela.

Testemunho

Daniel também rememorou a morte do pai, o ex-governador e ex-prefeito de Aparecida, Maguito Vilela, vítima de complicações da Covid-19, em 13 de janeiro de 2021. Uma semana depois, teve início a vacinação contra a doença no Brasil.

“Também perdi duas tias que partiram antes dele por conta da Covid-19. Nenhum dos três teve a chance de se vacinar. Então eu posso dizer da importância da vacina para as famílias brasileiras. Eu estou com todas as minhas vacinas em dia, e tomarei quantas mais forem preciso com alegria e felicidade”, ressaltou.

Saiba mais

O Pacto Nacional pela Consciência Vacinal é uma iniciativa do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e tem como objetivo conscientizar a população acerca da importância da vacinação prevista no Plano Nacional de Imunização para a prevenção de doenças controladas ou erradicadas, a exemplo da poliomielite (paralisia infantil).

Já o Plano Estadual de Recuperação das Altas Coberturas Vacinais (Vacina Mais, Goiás), é um conjunto de ações – como o combate a informações falsas - que serão promovidas pela SES com o objetivo de contribuir com a retomada das coberturas vacinais.

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JORNAL FOLHA DO NORDESTE

Burnout - Um passo para à falência de carreiras e empresas


Headhunter David Braga falar sobre os impactos da síndrome, considerada fenômeno ocupacional e problema grave da sociedade contemporânea pela OMS, na produtividade e na saúde mental do trabalhador

Estamos sendo atropelados literalmente pela falta de tempo e excesso de afazeres cotidianos a agenda está repleta de compromissos sociais, profissionais e domésticos. É preciso lidar ainda com as mudanças do mercado de trabalho, novas tendências, trabalhar nossas competências e conhecimentos e aplicar as novas tecnologias às nossas atividades. Em meio à este cenário, se faz necessária maestria para lidar com tantas demandas ao mesmo tempo, independentemente da posição que ocupamos na carreira e a dica vale do estagiário ao presidente, contratados no modelo CLT, pessoa jurídica, estatutário ou qualquer outro.

Equilibrando inúmeros pratinhos diários além da capacidade pessoal, muitas pessoas têm adoecido, e temem ser substituídas, perder o emprego, se tornar obsoletas e não conseguir se recolocar. Nessa intensa vida, muitos profissionais ainda precisam aprimorar novas competências e habilidades, as tão faladas soft skills. A pressão sobre o trabalhador é constante e muitos têm arrefecido, não estão dando conta, diz o headhunter e CEO da Prime Talent Executive Search, David Braga.

Faz pouco mais de dois anos que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a Síndrome de Burnout como fenômeno ocupacional, um problema grave da sociedade contemporânea. Essa interpretação legitima as experiências que muita gente sofre ou já sofreu com esse tipo de esgotamento, ocasionado pelo estresse excessivo e prolongado que prejudica a saúde e que se não for resolvido, abre novos caminhos para outras doenças, como a depressão, por exemplo, perdendo não apenas as empresas, mas também os colaboradores, enfatiza Braga.

Segundo o headhunter, os principais sinais de que algo não vai bem com a pessoa é a perda de entusiasmo e brilho nos olhos pelos afazeres profissionais, apatia, exaustão emocional, baixo sentimento de realização, sonolência, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, insônia e dores musculares. Esses são alguns dos inúmeros reflexos ocasionados pelo burnout. E vários são os motivos para você ter um: lideranças abusivas, longas jornadas de trabalho, metas intangíveis, falta de clareza sobre os objetivos de sua posição e do plano estratégico, e até mesmo isolamento e falta de integração entre os integrantes da equipe. Tudo isso joga luz sobre os reflexos da estafa mental na saúde das pessoas, alerta.

De acordo com o último grande mapeamento global de transtornos mentais, realizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil tem a população com a maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, o que é muito preocupante, porque a ansiedade impacta negativamente todos os aspectos da vida. Se o seu trabalho é sinônimo de estresse, talvez seja a hora de rever sua rotina.

Estilo de vida - Para David Braga, na tentativa de aprender a controlar a ansiedade e o nervosismo, tudo parece valer a pena: leitura, meditação, técnicas de respiração e até remédio para essa finalidade, com a devida orientação médica. Deve-se lembrar que a saúde mental é tão importante quanto a física e mudanças no estilo de vida podem ser a melhor forma de prevenir e tratar a Síndrome de Burnout. É importante praticar exercícios físicos, se alimentar bem e curtir momentos de lazer. E não se esqueça que o ócio também recarrega as baterias, indica.

Segundo o headhunter, a questão da sobrecarga na rotina profissional é um convite à reflexão por parte das lideranças, afinal, até que ponto as cobranças excessivas são saudáveis ou, de fato, promovem resultados? Com o avanço das tecnologias aplicadas de forma exponencial, recebemos a todo momento, uma enxurrada de informações, de inúmeras fontes, e estamos sempre conectados, por meio de smartphones, computadores ou tablets, nos sendo cobradas respostas ágeis a todo momento. É essencial e prudente analisar em que ritmo estamos, para não adoecermos mentalmente e fisicamente e, com isso, impactar diretamente nossa produtividade, analisa.

Se por um lado as organizações precisam instaurar um clima mais harmônico e propício para um trabalho mais humanizado e com valorização da saúde mental das pessoas, cabe a cada um buscar o autoconhecimento, fortalecer suas competências e habilidades, assumir seu protagonismo e promover as mudanças necessárias para não querer carregar o mundo nas costas.

Tudo para ontem exige equilíbrio - É fundamental tomar cuidado para não criar ou manter a cultura do tudo para ontem, do emergencial o tempo inteiro, uma vez que esse tipo de ambiente gera estresse, fica tóxico, adoece as pessoas, assim como cria o sentimento de incompetência ou de incapacidade. Preservar o equilíbrio é primordial para que a empresa não ofereça uma zona de conforto muito ampla, tampouco um clima de pânico aos seus colaboradores, acrescenta o headhunter.

Para Braga, ao incorporar questões de ESG - sigla do inglês que faz alusão às temáticas de governança, social e meio ambiente - em sua estrutura, as empresas têm buscado inserir temáticas como felicidade no trabalho, equilíbrio, propósito, legado e saúde mental. Esses temas devem estar cada vez mais na pauta das áreas de comunicação e recursos humanos das companhias, afinal, o bem-estar dos colaboradores está diretamente ligado à perenidade e desempenho da empresa.

Não à toa, a temática tem sido uma preocupação dos Conselhos de Administração na prática de governança corporativa. Como sabemos, o termo workaholic - aquele que trabalha em excesso - tem caído em desuso. Atualmente, a busca por equilíbrio é muito valorizada e as organizações que querem ter um diferencial estratégico, precisam refletir sobre as boas práticas de gestão de pessoas e políticas de qualidade de vida para toda a sua estrutura, completa.

David Braga é CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent, empresa de busca e seleção de executivos, presente em 30 países pela Agilium Group; é conselheiro de Administração e professor convidado pela Fundação Dom Cabral; além de conselheiro da ABRH MG, ACMinas e ChildFund Brasil. Instagrams: @davidbraga | @prime.talent

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DIÁRIO DE PETRÓPOLIS

Medicamento revolucionário para o tratamento de Diabetes tipo 2 é aprovado pela Anvisa


Na última segunda-feira (25), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu a aprovação para o uso de um medicamento inovador no tratamento do diabetes tipo 2. A Tirzepatida, comercializada sob o nome de Mounjaro®, se destaca por sua abordagem dupla no controle da doença, prometendo revolucionar a maneira como os pacientes com diabetes tipo 2 gerenciam sua condição.

A Dra. Gisele Hart Ziehe, médica Mestre em Endocrinologia e professora de Clínica Médica, Preceptora de Residência Médica da Faculdade de Medicina de Petrópolis (UNIFASE/FMP), explicou que "a diferença do diabetes tipo 2, para os outros tipos é que nos outros você encontra ou autodestruição de células beta pancreáticas, ou alterações genéticas. O diabetes tipo 2 é mais caracterizado por um quadro de resistência ou intolerância à ação da insulina. Ele também é muito vinculado à obesidade e síndrome metabólica", disse.

De acordo com a endocrinologista, "a Tirzepatida é um incretinomimético que é uma das classes de medicamentos que aproveitam hormônios regulados pelo intestino e que produzem a redução do açúcar. Só que a diferença dela para os outros incretinomiméticos é que ela age duplamente, usando dois hormônios, o GIP e GLP-1 ao mesmo tempo, o que é uma revolução para nós. Antes só tínhamos aqueles medicamentos que manuseiam o GLP-1", afirma.

Ainda segundo Gisele, em estudos, a Tirzepatida demonstrou uma redução significativa na hemoglobina glicada de 2,5%, superando os resultados alcançados pelos medicamentos anteriores, que apresentavam uma redução de 1,8%. Ela destacou que "esse resultado é revolucionário, pois a melhor medicação que a gente tinha até agora em termos de redução da hemoglobina, apresentava 1,8%. Outro benefício é a redução de peso. O diabético tipo 2 vem em conjunto com uma mudança de hábitos de vida, melhora da qualidade de alimentos e atividade física. Então, o Mounjaro® vem como uma associação para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, controlando não só a glicemia, mas o peso", acrescenta.

O medicamento Mounjaro® é administrado por meio de canetas de aplicação subcutânea, com três apresentações diferentes: 5, 10 e 15 mg. Gisele explicou que "a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que fragmenta a glicose e precisa entrar em músculos e células para produção de energia. A Tirzepatida vai fazer com que essa glicose entre de maneira mais fácil, pelo incremento da produção da insulina e pela ação direta no intestino", informa.

A médica também enfatizou a importância do controle adequado do diabetes tipo 2, uma doença crônica que exige disciplina e autocuidado constantes por parte dos pacientes. "Aquele que é mal controlado pode ter sérios riscos como amputação, cegueira, doença renal e obesidade, então essas medicações que tratam diabetes e trazem uma perda de peso melhoram muito a qualidade de vida desses pacientes".

Contraindicações

A associação aos demais cuidados, como medir a glicemia antes da prática de atividade física e tomar cuidado para não associar outras medicações, é fundamental, alertou a médica. "A gente tem que chamar atenção para outra questão, que é a vulgarização do remédio. Pacientes com risco, que apresentem nódulos tireoidianos, a gente tem que examinar, tem que fazer ultrassom, porque o medicamento é absolutamente contraindicado para pacientes que podem ter carcinoma medular de tireoide. Além disso, é necessário ter a função pancreática muito bem avaliada, porque o medicamento pode provocar uma pancreatite, então precisamos tomar cuidado com medicamentos da moda e saber o que estamos passando e para quem esses medicamentos", concluiu Gisele.

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PORTAL AB NOTICIAS NEWS

8 em cada 10 farmácias no Brasil pertencem a pequenos e médios empresários; entenda


As farmácias de pequeno e médio porte (PMEs) desempenham um papel fundamental na economia brasileira e na saúde pública do país, fornecendo produtos e serviços essenciais para a saúde e o bem-estar da população. De acordo com a Agência Sebrae, essas empresas representam impressionantes 84% do mercado farmacêutico nacional.

O Brasil abriga um grande número de farmácias de pequeno e médio porte. Embora seja difícil obter um número exato de quantas existem no país devido à constante evolução do mercado, estimativas sugerem haver mais de 100 mil drogarias espalhadas por todo o território nacional.

Vamos saber mais sobre esses estabelecimentos? Continue a leitura conosco!

Setor farmacêutico no Brasil

O setor farmacêutico brasileiro é um dos mais importantes e dinâmicos da economia, gerando emprego, renda, inovação e saúde para a população. Segundo dados da 6ª edição do Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico, a venda de medicamentos no país gerou um faturamento de R$ 131,2 bilhões em 2022. Em termos comparativos, a receita, cujo valor em 2021 era de R$ 135,2 bilhões, teve uma redução de cerca de 3%.

Apesar disso, o segmento segue em expansão. Somente no primeiro semestre de 2023, foram abertas mais de 4 mil drogarias no Brasil - número superior ao de empresas abertas antes da pandemia. Os dados são de um levantamento realizado pelo Sebrae, a partir de dados fornecidos pela Receita Federal.

A pesquisa também mostrou que, atualmente, existem cerca de 122 farmácias no país, sendo que 84% delas - isto é, 102,5 mil - são micro e pequenas empresas. Esses números mostram o poder e a relevância desses estabelecimentos para a população e economia do país, conforme explica Flávio Barros, gestor do segmento de Saúde e Bem-Estar do Sebrae, em entrevista à Agência Sebrae de Notícias.

"O segmento já era um dos que mais cresciam no país, que geravam mais renda e faturamento antes da pandemia. Depois disso, esse setor não parou de crescer, pois ninguém deixou de comprar remédios nesse período, como aconteceu com outros setores em que os clientes desapareceram. Inclusive o e-commerce e a farmácia delivery foram fundamentais para as farmácias se manterem", afirma.

Impactos das farmácias de pequeno e médio porte na comunidade local

As farmácias de pequeno e médio porte têm uma presença significativa nas comunidades em que estão inseridas. Além de oferecer medicamentos, elas atuam como centros de informação e aconselhamento de saúde, fornecendo orientação aos clientes sobre o uso adequado de medicamentos, prevenção de doenças e estilo de vida saudável.

Esses estabelecimentos também podem ter outros impactos positivos para a população, uma vez que podem contribuir para:

A prevenção de doenças, ao prestarem serviços de saúde à comunidade local, como consulta farmacêutica, preparação individualizada da medicação, administração de vacinas, check saúde, dentre outros. Esses serviços podem reduzir os custos com saúde e diminuir as filas e a sobrecarga do sistema público de saúde;

A educação sanitária, ao disseminarem informações sobre temas relevantes para a saúde pública, como o combate à dengue, à covid-19, à tuberculose, à hanseníase e à leishmaniose. Essas informações podem aumentar a conscientização e a participação da população nas ações de vigilância e controle dessas doenças;

A geração de emprego e renda, por contratarem mão-de-obra qualificada ou oferecerem capacitação profissional aos seus funcionários, além de estimularem o comércio local e a circulação de dinheiro na economia;

A inclusão social, ao promoverem o acesso à saúde de populações vulneráveis ou carentes, como idosos, pessoas com deficiência, gestantes, crianças, indígenas, entre outros. Essas drogarias podem participar de programas sociais do governo ou de organizações não governamentais, como a Farmácia Popular, que oferece medicamentos gratuitos ou com desconto para doenças crônicas como hipertensão, diabetes e asma.

Produtos e serviços oferecidos à população

As farmácias de pequeno e médio porte oferecem uma ampla gama de produtos e serviços aos clientes. Esses estabelecimentos não se limitam apenas à venda de medicamentos, mas também se esforçam para atender às diversas necessidades de saúde e bem-estar da comunidade.

A seguir, destacamos alguns dos produtos e serviços comuns oferecidos por essas farmácias:

Medicamentos;

Produtos de cuidados pessoais;

Itens de higiene;

Produtos para bebês;

Suplementos nutricionais;

Equipamentos médicos e de saúde;

Serviços farmacêuticos;

Administração de vacinas;

Testes de saúde;

Como as farmácias PMEs diferenciam das grandes redes?

As PMEs se diferenciam significativamente das grandes redes de farmácias em vários aspectos essenciais. Essas diferenças moldam a experiência do cliente e destacam o valor único que esses estabelecimentos trazem para suas comunidades locais.

Atendimento personalizado

Uma das distinções mais marcantes é o atendimento personalizado oferecido pelas farmácias locais. Os funcionários muitas vezes conhecem seus clientes pelo nome, criando relacionamentos de confiança e proporcionando um atendimento mais individualizado.

Comunidade e conexão local

Drogarias de pequeno e médio porte tendem a estar profundamente enraizadas em suas comunidades. Elas participam ativamente em eventos locais e apoiam causas comunitárias, criando uma forte conexão emocional com os moradores locais.

Resposta rápida às necessidades locais

As farmácias locais têm a flexibilidade de adaptar rapidamente seus produtos e serviços às necessidades específicas da comunidade. Isso pode incluir a introdução de produtos relacionados a eventos locais ou surtos sazonais.

Variedade de produtos

Esses estabelecimentos podem oferecer um mix de produtos mais diversificado e adaptado às necessidades e preferências dos seus clientes, incluindo produtos exclusivos, regionais, naturais e de produtores locais. Esses itens podem atrair consumidores que buscam alternativas aos medicamentos convencionais ou que valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social.

O preço

Elas tendem a oferecer preços mais competitivos e flexíveis aos seus clientes, aproveitando-se de estratégias como compras coletivas, negociações diretas com fornecedores, promoções sazonais ou programas de fidelidade.

Quais desafios as farmácias menores enfrentam em comparação com grandes redes de farmácias?

As farmácias de menor porte enfrentam uma série de desafios em comparação com suas contrapartes maiores, que podem ser particularmente difíceis de superar devido aos recursos limitados e à competição com as grandes redes farmacêuticas. Alguns dos desafios mais comuns incluem:

Concorrência de grandes redes: esses estabelecimentos competem com grandes redes que têm recursos financeiros consideráveis;

Pressão por preços baixos: para competir, as drogarias menores muitas vezes enfrentam pressão para manter os preços baixos, o que pode afetar suas margens de lucro e sua capacidade de investir em melhorias e expansão;

Dificuldade com fornecedores: grandes redes farmacêuticas frequentemente têm mais poder de negociação com os fornecedores, permitindo-lhes obter produtos a preços mais baixos. As farmácias menores podem ter menos influência nesse aspecto;

Regulamentações e conformidade: cumprir com regulamentações rigorosas na venda de produtos farmacêuticos, manter registros precisos e garantir a qualidade e segurança dos produtos pode ser um desafio que exige recursos extras e conformidade constante;

Marketing e publicidade limitados: as grandes redes têm orçamentos substanciais para marketing e publicidade, o que pode tornar difícil para as empresas menores competir em termos de alcance e visibilidade;

Pandemia e crises de saúde pública: eventos como a pandemia de covid-19 podem ter um impacto desproporcional nos estabelecimentos menores, que podem enfrentar dificuldades para adquirir suprimentos, implementar medidas de segurança e manter operações durante crises de saúde pública.

Apesar das dificuldades, as farmácias de pequeno e médio porte seguem em crescimento e são parte essencial desse setor, pois podem fazer a diferença na vida das pessoas.

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MANEZINHO NEWS

Cresce busca por consultas, vacinas e exames rápidos em farmácias do Brasil, segundo pesquisa Clinicarx


Hoje, a farmácia vai muito além das prateleiras de medicamentos e cosméticos: é uma aliada na prevenção, tratamento e acompanhamento de diversas condições médicas. Para comprovar a ampliação da atuação deste tipo de estabelecimento, a Clinicarx realiza um levantamento trimestral com informações sobre mais de 4.000 farmácias em todo o país. Na contramão do sistema público, cuja procura por vacinas têm caído, sobretudo para crianças, as farmácias tiveram crescimento de 189% em imunizantes aplicados nos primeiros seis meses do ano, em comparação com 2022. Os exames também foram destaque, já que do primeiro para o segundo semestre houve aumento de 40% no volume de testes. Já a consulta farmacêutica, segue entre os cinco serviços mais procurados nas drogarias.

Exames de triagem e auxílio no controle de doenças crônicas

As farmácias têm se consolidado como pontos de promoção em saúde, pois garantem o acesso do cidadão aos cuidados básicos. O que contribuiu para que esses locais voltassem a ser reconhecidos como espaços de assistência foram as novas legislações, desde 2013 até os dias de hoje. Um exemplo é a Resolução 786/2023 da ANVISA, do último dia 5 de maio de 2023, que liberou drogarias a realizarem exames de análises clínicas com a finalidade de triagem, sem fins diagnósticos.

Os estabelecimentos já trabalham com 86 tipos diferentes de serviços clínicos e o teste de glicemia fechou o segundo trimestre como o segundo mais procurado com 17,40%, ficando atrás apenas da aferição da pressão arterial com 29,49%. Entre os exames rápidos, destaque para os testes de Dengue, Beta-HCG (Gravidez), Hemoglobina Glicada e Perfil Lipídico, que foram os mais procurados. Os números mostram que as farmácias são um dos pilares fundamentais para o controle de condições médicas crônicas. De acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS) contabiliza 1,8 milhões de internações anuais decorrentes do agravamento de problemas relacionados à diabetes e pressão alta.

Vacinas salvando vidas

Durante a pandemia de Covid-19 muito foi discutida a importância das vacinas para a prevenção de doenças. Inclusive, as farmácias desempenharam papel de grande relevância ao fornecer os testes rápidos de coronavírus. As drogarias seguem como referência na aplicação de imunizantes, já que muitas pessoas buscam vacinas que não são disponibilizadas em postos de saúde para seus grupos. É o caso do imunizante contra o HPV, cujo público-alvo do Governo Federal são jovens entre 9 e 14 anos de idade. Atualmente, a vacina contra o HPV está entre as 10 mais procuradas nas drogarias. Entretanto, o imunizante contra a Influenza (Gripe) continua sendo o campeão de aplicações. Quando listamos todos os serviços, não somente vacinas, ele aparece em sétimo lugar como serviço mais buscado no ranking do semestre. Além dos imunizantes citados, há tipos contra meningite, pneumonia, herpes-zóster e rotavírus.

Consultas farmacêuticas

As drogarias como pontos de saúde oferecem procedimentos, consultas, exames rápidos, vacinas e check-ups. Somente entre 01 de abril até 30 de junho, foram 1,7 milhões de serviços prestados. O volume geral de atendimentos cresceu 69% do primeiro ao segundo semestre de 2023, recuperando o mesmo patamar do período de pandemia. Os procedimentos e consultas representaram quase 90% do total de serviços. A consulta farmacêutica envolve o atendimento personalizado ao paciente, em que o objetivo é fornecer orientações específicas sobre o uso de medicamentos, tratamentos e medidas de prevenção. O serviço farmacêutico clínico foi autorizado pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) em 2013, através da resolução n°585 que dispõe sobre as atribuições clínicas do profissional.

Para o fundador da Clinicarx, Cassyano Correr, a farmácia ajuda na promoção de saúde por ser acessível à população. "Muitos municípios estão distantes de centros médicos e muitos pacientes querem evitar a demora no atendimento para problemas simples, por isso a farmácia é uma alternativa de atendimento aos pacientes no aspecto assistencial. A intenção não é substituir o médico tradicional, mas trabalhar em conjunto, desafogando o sistema ao realizar procedimentos simples e fornecer as primeiras orientações por meio do farmacêutico". Sobre a InterPlayers A InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, promove ampla integração com todos os componentes do segmento farmacêutico e hospitalar, com destacada participação no mercado, integrando farmácias, clínicas, hospitais, distribuidores e indústrias em todo o território nacional. Apresenta um portfólio de serviços de geração de demanda, comercial, trade, fidelização e acesso e serviços ao paciente.

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AGITA BRASÍLIA

Governador participa da inauguração da sede do Conselho Federal de Medicina


O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou, na noite desta quarta-feira (27), da inauguração da nova sede do Conselho Federal de Medicina (CFM), localizada na 616 Sul, ao ao lado de diversas autoridades como o vice-presidente Geraldo Alckmin e o presidente do Banco de Brasília, Paulo Henrique Costa. Com 10 mil metros quadrados de área e um prédio de três pavimentos com salas modernas, auditório e estacionamento, o espaço é considerado a casa dos 638.546 inscritos no CFM.

"Nós que estivemos à frente da administração pública no período talvez mais difícil da humanidade, que foi a pandemia, tivemos que nos envolver cada vez mais com a classe da medicina. Então para nós é uma alegria muito grande poder estar nessa concretização de um sonho que é de toda a medicina brasileira", afirmou o líder do Executivo. "Era mais do que merecido essa obra. Tenho certeza que vai trazer grandes benefícios para todo o corpo médico do Brasil como um todo", completou.

Ibaneis Rocha destacou a modernidade da edificação, fundamental para atender as necessidades dos médicos e do mundo atual. "É um prédio com tudo aquilo que tem de mais necessário para que a medicina avance e possa dar o acompanhamento necessário a todos os médicos. Fico muito feliz quando esse sonho se torna nesse novo prédio", acrescentou.

Durante a solenidade, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, iniciou agradecendo Ibaneis Rocha pelo apoio que o governo vem dando à área de saúde do Distrito Federal e a concepção da nova sede iniciada há 10 anos. "O senhor fez uma verdadeira metamorfose no Distrito Federal [ ]", começou. "A equipe do GDF foi fundamental para que pudéssemos avançar em nossa intenção, respeitando todas as exigências da lei", completou.

O chefe do Executivo colocou o governo à disposição do Conselho para auxiliar na organização da 16ª Conferência Mundial de Bioética, Ética Médica e Direito da Saúde, em julho de 2024. "É muito importante ter Brasília como sede da bioética, não só nacionalmente, mas mundialmente. Será um congresso muito prestigiado aqui na nossa cidade. Isso nos engrandece muito e vai ter todo o apoio das nossas secretarias", disse.

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Assessoria de Comunicação