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uti top performer


Com validade de um ano, o certificado “UTI Top Performer” é concedido a Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de todo o país, públicas e privadas, que apresentaram boa eficiência no ano anterior, segundo as Matrizes de Eficiência do projeto desenvolvido em conjunto pela AMIB (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e Epimed Solutions.

O objetivo é reconhecer a qualidade no cuidado e premiar as UTIs que demonstram excelência em desempenho e qualidade no atendimento a pacientes críticos.

Na edição 2024, foram certificados 12 hospitais goianos, sendo dois da rede pública e 10 privados, dos quais sete integram a Rede Ahpaceg:

Hospital de Acidentados (Goiânia)

Hospital e Maternidade Premium – Mater Dei (Goiânia)

Hospital e Maternidade Santa Bárbara (Goiânia)

Hospital Santa Mônica (Aparecida de Goiânia)

Hospital Santa Terezinha (Rio Verde)

Hospital São Francisco de Assis (Goiânia)

Instituto de Neurologia de Goiânia (Goiânia)

A certificação, além de atestar a qualidade dos serviços prestados, ainda ajuda os hospitais a identificarem desafios, traçarem metas de melhoria e se manterem em constante evolução nesta jornada de excelência.

Saiba mais...

Criado em 2010 pela AMIB e Epimed Solutions, o projeto avalia a performance das UTIs segundo os parâmetros mortalidade hospitalar de acordo com a gravidade e utilização de recursos, também ajustada à gravidade, e busca aprimorar a qualidade da medicina intensiva e aumentar a segurança dos pacientes no Brasil.

Além dos associados da Ahpaceg, foram certificados em Goiás os hospitais Crer – Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Goiânia), Hospital Estadual Dr. Alberto Rassi (Goiânia), Hospital Einstein Goiânia (Goiânia), Hospital Unimed Regional Sul Goiás (Itumbiara) e Hospital Santa Luzia (Luziânia).

 UTI Eficiente

uti top eficiente

Também com validade de um ano e conferida pela AMIB e Epimed Solutions, a certificação UTI Eficiente atesta a qualidade no cuidado com pacientes críticos em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de todo o País.

Em 2024, cinco hospitais goianos receberam a certificação, sendo três deles privados e os três da Rede Ahpaceg:

Hospital do Coração Anis Rassi

Hospital do Rim de Goiânia

Hospital Evangélico Goiano.

Os outros certificados foram o Hospital Estadual de Formosa Dr. César Saad Faiad (Formosa) e o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (Aparecida de Goiânia).

 

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Quarta, 27 Março 2024 07:23

CLIPPING AHPACEG 27/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Rede D'Or São Luiz tem lucro de R$ 668,1 milhões no 4º trimestre de 2023

Rede D'Or tem modelo pioneiro de validação de qualidade

Médica é absolvida por morte de paciente que fez três procedimentos estéticos com ela

Com recebimento de apenas 1 de 8 meses atrasados, hospital pressiona IMAS e mantém suspensão de atendimento

País inicia estratégia para ampliar oferta de terapias gênicas no SUS

Em meio a crise em hospitais, Nísia anuncia novo Secretário de Atenção Especializada à Saúde

VALOR ONLINE

Rede D'Or São Luiz tem lucro de R$ 668,1 milhões no 4º trimestre de 2023


A Rede D'Or São Luiz teve lucro líquido de R$ 668,1 milhões no 4º trimestre de 2023, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quarta-feira. Os valores referem-se àqueles atribuíveis aos sócios controladores. Em 2023, os ganhos líquidos totalizaram R$ 2,2 bilhões.

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PODER 360

Rede D'Or tem modelo pioneiro de validação de qualidade


Hospitais são submetidos à dupla auditoria externa e avaliação dos indicadores de assistencial, além da checagem interna

O acompanhamento rigoroso dos indicadores de qualidade contribui para a melhoria contínua no atendimento na área da saúde. Para ofertar mais segurança e confiabilidade, a Rede D'Or adotou uma camada extra de controle aos índices técnicos dos hospitais, com um sistema de dupla auditoria independente, além da checagem interna.

As unidades do grupo passam por avaliadores de entidades acreditadoras, mas também pela acurácia de auditores externos, em um modelo pioneiro no setor de saúde brasileiro.

No processo, inicialmente, os hospitais reportam um relatório com dados assistenciais ao setor da qualidade da empresa. As informações são verificadas e registradas em auditoria interna. Os números, inclusive, são disponibilizados publicamente em jornais e revistas desde 2022, uma iniciativa inovadora da Rede D'Or para dar mais transparência.

Depois, os resultados são checados pelos acreditadores e pela auditoria externa contratada de forma independente.

Segundo a Rede D'Or, esse processo é realizado continuamente nos 73 hospitais pelo país, sendo 70 próprios e 3 sob gestão da empresa. A cada ano é concluído um ciclo completo de avaliações externas, contemplando todas as unidades hospitalares.

A diretora de Qualidade Corporativa da Rede D'Or, Helidea Lima, explica que a auditoria extra verifica de forma recorrente os indicadores de qualidade técnica, dando uma camada a mais de credibilidade, que vai além dos certificados de acreditação.

"O objetivo da auditoria externa é verificar cuidadosamente os dados registrados para averiguar a acurácia das informações. Avaliamos a confiabilidade e validamos as medições todas as vezes em que uma nova medida é implementada. Assim, quanto maior o nível de acuracidade, mais próximo da referência ou valor real é o resultado encontrado", disse.

Avaliação com padrão internacional

A acreditação avalia a técnica assistencial de estabelecimentos de cuidado em saúde e é realizada por entidades independentes nacionais e internacionais. No processo, são mensurados diversos requisitos do atendimento. As entidades acreditadoras, em sua maioria, são validadas pela divisão de avaliação externa da ISQua (International Society for Quality in Health Care). Sediada na Irlanda, a instituição funciona como uma certificadora das organizações que fornecem a chancela de acreditação.

"Uma organização que obteve acreditação organizacional ISQua EEA (External Evaluation Association) demonstra na prática que é capaz de utilizar essa ferramenta para fornecer uma avaliação que atende aos padrões internacionais de qualidade", afirmou o CEO da ISQua, Carsten Engel.

Dentre as entidades acreditadoras que já concederam certificações aos hospitais da Rede D'Or estão a JCI (Joint Commission International), dos EUA; a Qmentum International, do Canadá; a ACSA (Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía), da Espanha; e a ONA (Organização Nacional de Acreditação), do Brasil.

Atualmente, 86% dos hospitais do grupo são acreditados. Durante a avaliação, os profissionais avaliadores visitam as unidades da Rede D'Or e verificam a acurácia dos indicadores do Programa de Qualidade Técnica interno.

Eles consultam documentos, verificam bancos de dados, entrevistam profissionais de saúde, conversam com lideranças, avaliam dados de exames e leem prontuários de pacientes, dentre outros processos.

A CEO da HSO (Health Standards Organization & Accreditation), entidade acreditadora do Canadá, Leslee Thompson, ressalta a importância da avaliação. "A acreditação hospitalar é um pilar fundamental para garantir a segurança do paciente, assegurando padrões de excelência e qualidade nos serviços de saúde prestados", afirmou.

O avaliador internacional da Joint Commission International Lindolf Bloedorn reforça o impacto desse tipo de avaliação para a melhoria na prestação do serviço aos pacientes e para dar maior transparência aos indicadores monitorados.

"A construção gradual das atividades de auditoria interna da Rede D'Or tem permitido a incorporação de processos utilizados por equipes de avaliadores externos, pois identifica as boas práticas em suas unidades hospitalares. Ressalto que isso tem produzido um impacto muito positivo no segmento de saúde brasileiro, elevando os níveis de qualidade assistenciais, inclusive entre seus principais concorrentes, aumentando a qualidade percebida pelos pacientes", disse o especialista.


50 indicadores monitorados

O Programa de Qualidade Técnica da Rede D'Or, que dá início à cadeia do processo de auditorias, oferece desenvolvimento às equipes profissionais e monitora 50 indicadores assistenciais, sendo 24 para pacientes adultos e 26 da linha materno-infantil. Os índices consideram, por exemplo, o monitoramento de taxas de letalidade padronizada, de reinternação, de desenvolvimento de infecções e de pneumonias, dentre outros.

Os dados coletados mostram as iniciativas com melhor performance e que são reunidas no Manual de Práticas Assistenciais da Rede D'Or. Isso permite que a experiência bem-sucedida de uma unidade seja reconhecida internamente e replicada em outras, independentemente da distância geográfica. O objetivo é garantir o acompanhamento e a melhoria contínua do padrão de assistência em todos os hospitais do país.

Este conteúdo foi produzido e pago pela Rede D'Or.

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PORTAL G1/GOIÁS

Médica é absolvida por morte de paciente que fez três procedimentos estéticos com ela

Ministério Público de Goiás informou que pretende recorrer da decisão. Defesa de Lorena Duarte Rosique afirmou que a Justiça reconheceu a ausência de conduta imprudente ou erro de diagnóstico.

A médica Lorena Duarte Rosique foi absolvida da acusação da morte da paciente Arminda Lopes de Aguiar. A sentença detalhou que a mulher morreu após fazer os procedimentos de lipoescultura, abdominoplastia e mastopexia com prótese de mama com a profissional.

“Não havendo certeza da negligência da acusada [...]. bem como pela impossibilidade legal de se presumir que a conduta da ré foi negligente ou que seu atendimento foi inadequado [...], a absolvição é medida que se impõe”, argumentou o juiz Luciano Borges da Silva.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) informou que pretende recorrer da decisão.

Em nota, o advogado Vinícius Neves informou que a defesa jurídica de Lorena Duarte Rosique expressou condolências pelo falecimento da paciente e afirmou que a Justiça reconheceu a ausência de conduta imprudente ou erro de diagnóstico (leia nota completa no fim da reportagem).

Arminda morreu por complicações de um tromboembolismo pulmonar em janeiro de 2022, segundo o laudo de exame cadavérico. Na sentença publicada no dia 22 deste mês, o magistrado se baseou no laudo da Polícia Técnico-Científica e no parecer da Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás para absolver a médica.

Veja trechos de destaque dos laudos:

Laudo da Polícia Técnico-Científica: A médica legista afirmou que “não há elementos nos autos que comprovem eventual negligência por parte da acusada, nem sequer suposto erro médico, uma vez que os sintomas apresentados pela vítima não são exclusivos de quadro de tromboembolismo pulmonar, podendo estar relacionados a outras doenças, razão pela qual não há comprovação de que a acusada negligenciou o quadro de saúde apresentado pela paciente”.

Parecer da Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás: O médico perito oficial concluiu que “não há elementos que permitam identificar eventuais conformidades ou desconformidades das condutas médicas da acusada e que o quadro apresentado pela vítima, de tromboembolismo pulmonar, embora raro, é previsto em pós-operatórios de cirurgias como as que a vítima foi submetida”.

Entenda o caso

A sentença usa depoimentos de testemunhas que contaram que a paciente morreu no dia 5 de janeiro de 2022. Segundo as testemunhas, Arminda procurou a médica Lorena para colocar silicone, após indicação de colegas de trabalho, mas foi convencida a fazer também a abdominoplastia e lipo.

Em depoimento, a médica argumentou que a paciente a procurou com queixas sobre os seios e abdômen. Lorena disse que não sabia que Arminda tinha a intenção de operar só os seios, já que teria feito todas essas queixas.

Entre as testemunhas, estão familiares de Arminda e profissionais de saúde envolvidos. Após fazer os procedimentos, a paciente reclamou de dores, mas a médica teria explicado que era normal esses incômodos por pelo menos 21 dias por conta da cirurgia.

Três dias após a cirurgia, uma enfermeira auxiliar de Lorena visitou Arminda e constatou a necessidade dela ser encaminhada ao hospital, onde foi internada. A paciente se sentiu melhor e foi liberada, segundo a sentença.

No entanto, as dores continuaram e, com o agravamento do caso, a paciente foi encaminhada novamente ao hospital. Conforme o relato do caso, Arminda fez exames, tomou medicações, mas não suportou “aguardar a transferência para uma UTI, vindo a óbito em razão do quadro de tromboembolismo pulmonar agudo”.

Laudos

Informações da médica legista da Polícia Técnico-Científica destacam que “não havia elementos para afirmar ou negar se o tromboembolismo pulmonar foi decorrência natural da cirurgia ou se associado a alguma falha médica no procedimento cirúrgico”.

Além disso, o parecer também não concluiu se, com base na documentação e demais constatações, se o tratamento pós-operatório foi adequado.

Questionada se o tratamento foi feito adequadamente, a médica argumentou que os sintomas apresentados pela vítima não são exclusivos do diagnóstico de tromboembolismo pulmonar agudo. Por isso, poderiam estar relacionados a outros diagnósticos, com isso, “não há elementos para afirmar ou negar sobre tratamento adequado adotado pelo médico para este tipo de diagnóstico”.

Já no parecer emitido pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, o médico perito oficial concluiu que não tinham elementos que permitam identificar eventuais conformidades ou desconformidades das condutas médicas. Segundo o profissional, a complicação que a paciente teve, embora pouco frequente, é prevista em pós-operatórios de cirurgias como as que ela fez.

“No caso dos autos, não se vislumbra uma conduta imprudente, negligente ou imperita por parte da acusada. Eventualmente, poder-se-ia cogitar-se em erro de diagnóstico ao não ter sido identificado, com maior antecedência – e se possível fosse – o quadro de tromboembolismo, situação que, se comprovada, sequer seria punível na esfera criminal se ausente os demais requisitos do crime culposo”, detalha o parecer.

Histórico

O g1 Goiás já mostrou outros casos envolvendo a médica Lorena Rosique. Em 2022, ela chegou a ser temporariamente proibida de atuar após uma paciente denunciar queimaduras e pele necrosada ao fazer uma cirurgia plástica com a profissional; relembre:

O g1 pediu informações à defesa da médica sobre os três casos, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Necrose e cicatrizes

Em janeiro de 2023, o g1 mostrou que a técnica em enfermagem Joana Darque da Silva Montel, denunciou que teve parte do bumbum necrosado e várias cicatrizes no corpo após fazer cirurgias com a médica Lorena Duarte Rosique, em Goiânia. A mulher contou que fez um procedimento estético no bumbum em 13 de dezembro do ano anterior, que evoluiu para uma infecção.

Morte

Em julho de 2023, a enfermeira Giselle Dias da Silva Barros, de 42 anos, morreu após fazer um procedimento estético com a médica Lorena Duarte Rosique e ter complicações.

Queimaduras e necrose

Em janeiro de 2022, o g1 mostrou também a história da vendedora Kelly Cristina Gomes da Costa, na época com 29 anos. À reportagem, ela detalhou que a pele ficou necrosada após uma cirurgia plástica feita por Lorena Rosique. A jovem disse que, após o procedimento para levantar os seios, eliminar gordura e aumentar o bumbum, passou a ter queimaduras na pele.

Em nota, o Cremego informou que "todas as denúncias relacionadas à conduta ética de médicos recebidas pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) ou das quais a instituição toma conhecimento são apuradas e tramitam em sigilo, conforme determina o artigo 1º do Código de Processo Ético-Profissional Médico".

Nota da defesa da médica

A defesa jurídica da médica Dra. Lorena Duarte Rosique continua em profundo pesar e respeito aos familiares pelo falecimento da paciente Arminda Lopes Aguiar.

Já estava comprovado, mas agora existe uma certeza que não houve qualquer conduta imprudente, negligente ou imperita da médica, nem mesmo houve qualquer erro de diagnóstico, que pudesse ter identificado anteriormente a causa que levou à morte, e dessa vez reconhecido e certificado pela Justiça!

Estamos cientes que, independentemente do desfecho proferido pela Justiça, não poderia trazer de volta a ente querida falecida. No entanto, os esclarecimentos do processo judicial, embasados e fundamentados de maneira sólida, oferecem certo consolo aos familiares, ao permitir que saibam do que realmente ocorreu e possam lidar com a verdade de forma mais serena e pacífica!

Por outro lado, a absolvição da acusação injusta traz também paz e conforto à médica e sua equipe, que inclui este jurídico, que por conhecer dos documentos e interesses envolvidos, sempre acreditou que apesar das notícias falsas divulgadas em nome de sua cliente (fake News), ao final a verdade seria constatada!

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JORNAL OPÇÃO

Com recebimento de apenas 1 de 8 meses atrasados, hospital pressiona IMAS e mantém suspensão de atendimento

Segundo dados repassados por diretor do Hospital Infantil de Campinas, o Instituto deve mais de R$ 800 mil

A situação financeira do Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (IMAS) com os prestadores de serviços segue problemática. Um dos casos é do Hospital Infantil de Campinas (HIC), que desde julho do ano passado possui créditos com o Instituto. Ao todo, a dívida acumulada, em oito meses, era de R$ 1.165.481,21; no mês passado foi pago apenas o valor referente ao mês de outubro. O saldo negativo é de R$ 878.455,43.

A quitação de apenas um mês seria referente à decisão do presidente do IMAS, Marcelo Marques Teixeira, após pressão dos hospitais para receberem as faturas em atraso. Em fevereiro deste ano, foi editada e publicada no Diário Oficial do Município (DOM) com cronologia de pagamentos.

O diretor do HIC, Márcio Coelho, se reuniu com Conselho de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia, nesta terça-feira, 26, para tentar receber o restantes da dívida com o IMAS.

Eu não consigo atender o IMAS no fluxo de pronto socorro, porque eu tenho que colocar mais um médico. Do ponto de vista financeiro, o IMAS está prejudicando demais o hospital e não vimos outra alternativa a não ser parar de atender

Diretor do HIC, Márcio Coelho

Procurado pelo Jornal Opção, o Instituto informou que mais pagamentos não foram realizados por falta de empenho de notas fiscais do próprio hospital. O que foi rebatido por Coelho, que encaminhou para a reportagem todas as notas fiscais, com datas entre janeiro e março deste ano. “As notas são emitidas de acordo com a liberação do IMAS. Eles quem liberam para emitirmos as notas”, explica Coelho.

“Nós já tentamos conversar com ele [Marcelo Marques], mediar, mas eu classifico assim: o IMAS está em um regime ditatorial. Não recebe ninguém. Até o pessoal da comissão disse que não são recebidos. Ele paga só os hospitais que têm certa proximidade com ele, que a gente não sabe quais são os critérios que estão sendo adotados, porque o único hospital pediátrico que atende o IMAS, somos nós”, pontua Márcio Coelho.

De acordo com o diretor, já se completaram dois meses de tentativas para resolver o problema financeiro com o Instituto. “O tratamento que nos dar é de total desrespeito, a gente não consegue ter uma conversa profissional com ele [presidente do IMAS]”, salienta.

Vida ou morte

Márcio Coelho lamenta a medida drástica de suspensão do serviço, pois os pacientes seguem na busca por serviços hospitalares. “Antes de você me ligar, me ligaram do hospital, o paciente chegou, está lá, ‘ruinzinho’. O hospital atende. Eu estava com um paciente do IMAS na UTI. Então, nos casos de urgência e emergência, a gente atende”, acentua.

Entretanto, o diretor da unidade de saúde ressalta que sem recursos financeiros a situação se complica. “Eu não consigo atender o IMAS no fluxo de pronto socorro, porque eu tenho que colocar mais um médico. Do ponto de vista financeiro, o IMAS está prejudicando demais o hospital e não vimos outra alternativa a não ser parar de atender”, enfatiza.

Indagado se a direção do instituto tem conhecimento destas questões, Coelho conta que já relatou a situação diretamente com o presidente da entidade. “Eu falo para ele [Marcelo Marques] do risco que está correndo, hoje com essas crianças, ainda mais nesta época, sem atendimento”, frisa. “Ele prefere correr o risco com essas crianças sem atendimento, do que nos pagar e nós jamais queríamos suspender o atendimento do IMAS, porque nós temos uma função social”, arremata.

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O HOJE

País inicia estratégia para ampliar oferta de terapias gênicas no SUS

Primeiro projeto envolve imunoterapia para câncer do sangue

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) assinou, nesta terça-feira (26), acordos para iniciar sua Estratégia para Terapias Avançadas, que visa baratear e, assim, ampliar a oferta de terapias gênicas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto é financiado pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

As terapias gênicas envolvem a manipulação de genes para combater doenças como câncer, doenças autoimunes, aids e síndromes genéticas. Há vários tratamentos atualmente em uso, das quais 15 têm autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para utilização no Brasil. Há outras centenas sendo estudadas em todo o mundo.

O grande problema dessas terapias é o custo. Uma terapia para a distrofia muscular de Duchenne, por exemplo, um distúrbio progressivo e irreversível dos músculos, pode chegar a custar R$ 15 milhões, valor semelhante ao da terapia contra a hemofilia A.

De acordo com a Fiocruz, estima-se que, nos próximos cinco anos serão gastos entre R$ 4 bilhões e R$ 14,5 bilhões por ano nesses tratamentos, caso seja pago o valor cobrado pelas farmacêuticas.

A oferta desses tratamentos em unidades privadas de saúde está fora do alcance para pessoas que não têm esse dinheiro. Já a oferta gratuita pelo SUS é muito cara para os cofres públicos.

A ideia é que a Fiocruz, por meio de seu Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-manguinhos), seja capaz de desenvolver e oferecer terapias gênicas a um custo de cerca de 10% do que é gasto hoje com o mesmo tratamento.

O desenvolvimento inicial desses tratamentos contará com o apoio da organização sem fins lucrativos norte-americana Caring Cross, que fará transferência de tecnologia ao instituto brasileiro.

“A orientação é que [essas terapias desenvolvidas pela estratégia da Fiocruz] sejam incorporadas ao SUS”, afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade. “Essa não é apenas uma terapia importantíssima e inovadora. Há uma redução, em dez vezes, do custo dos tratamentos hoje disponíveis. O que significa multiplicar por dez o acesso a essa terapia.”

Câncer

O primeiro projeto a ser desenvolvido pela Estratégia para Terapias Avançadas envolve a reprogramação de células de defesa do organismo para combater alguns cânceres hematológicos, como linfomas e leucemias agudas. Será uma parceria da Fiocruz com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que já desenvolve pesquisas nessa área.

“É um processo de reeducação da célula. A gente coleta as células do paciente e, em laboratório, a gente vai fazer uma modificação genética nelas, colocando um gene que leva à expressão de uma proteína que vai fazer essa célula passar a reconhecer essas células tumorais”, explicou o pesquisador do Inca Martin Bonamino. “E, depois de todo o controle de qualidade, essa célula é devolvida, como se fosse uma transfusão, para o paciente.”

A terapia chamada de CAR-T consiste em inserir, em linfócitos T (células de defesa) dos pacientes, lentivírus que carregam um gene específico para combater o tumor. Com o novo gene, o linfócito torna-se mais eficaz em encontrar o câncer no corpo e reconhecê-lo como algo a ser eliminado, enviando substâncias que vão causar a morte da célula cancerosa.

Para esse tratamento específico, cujo custo está em torno de R$ 2 milhões, existe a possibilidade de que o valor caia para R$ 200 mil. Além do desenvolvimento da terapia CAR-T, propriamente dita, haverá a produção dos lentivírus.

Os testes clínicos para validação da terapia da Fiocruz e do Inca deverão ser realizados a partir do fim deste ano, nos Estados Unidos e no Brasil.

Com a terapia validada, a ideia é que sejam instalados laboratórios em módulos de contêineres, que poderão ser instalados em hospitais de vários lugares do Brasil, possibilitando a descentralização da realização desses tratamentos.

“Nós aqui em Bio-Manguinhos, vamos aproveitar o conhecimento que a gente adquiriu durante a pandemia [de covid-19] para fazer a produção do lentivírus, que é o vetor viral. E também haverá módulos onde será realizado o processo de CAR-T. E esses módulos serão certificados pela Anvisa e por Bio-Manguinhos”, explicou o diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma.

Segundo a ministra Nísia Trindade, o barateamento das terapias gênicas beneficiará não apenas o Brasil, mas também poderá ajudar outros países da América Latina e da África.

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PORTAL TERRA

Em meio a crise em hospitais, Nísia anuncia novo Secretário de Atenção Especializada à Saúde


Sanitarista e professor da FGV, Adriano Massuda substitui Helvécio Magalhães, exonerado na semana passada
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta terça-feira, 26, o médico sanitarista Adriano Massuda como novo secretário de Atenção Especializada à Saúde da pasta. Ele assume o cargo do também médico Helvécio Magalhães, exonerado na semana passada em meio à crise nos hospitais federais no Rio.

Massuda será responsável pela área que cuida da assistência de média e alta complexidade no SUS, inclusive o Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), responsável pela administração das seis unidades federais que vêm sendo alvos de denúncias de irregularidades e negligência. O novo secretário herdará ainda a missão de enfrentar as enormes filas do SUS para cirurgias, exames e consultas com especialistas, tema de um programa do governo federal iniciado no ano passado.

Médico formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), Massuda é professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e já foi secretário-executivo substituto do Ministério da Saúde entre 2011 e 2012, e secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta em 2015. Foi ainda titular da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba entre 2013 e 2015.

De acordo com o ministério, o novo secretário tem mestrado e doutorado em Saúde Coletiva na área de Política, Planejamento e Gestão em Saúde pela Unicamp e, entre os anos de 2016 a 2020, foi pesquisador-visitante no Departamento de Saúde Global e Populações da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos.

"Sanitarista brasileiro com trajetória reconhecida, Adriano tem experiências importantes tanto na gestão, dentro e fora do Ministério da Saúde quanto na área acadêmica, sendo um pensador da saúde pública e do SUS. Tudo o que eu considero importante para um desafio tão grande", disse Nísia, em post nas redes sociais da pasta.

A troca na secretaria ocorreu após uma série de denúncias veiculadas em reportagem do Fantástico, da TV Globo, no último dia 17 sobre a situação de abandono das seis unidades federais no Rio. O problema se arrasta há anos e inclui medicamentos vencidos, equipamentos novos danificados, leitos fechados e problemas de infraestrutura que colocam em risco as unidades. A reportagem mostrou que, em meio ao cenário de caos e precariedade, pacientes aguardam até dez anos por cirurgias.

Embora o problema na rede de hospitais federais do Rio não seja novo, Helvécio acabou caindo por ter seu nome envolvido na indicação de uma representante de uma empresa de construção civil para reuniões e eventual prestação de serviço nos hospitais.

Segundo a reportagem do Fantástico, a mulher não tinha nenhum cargo público, mas se apresentou como enviada pelo secretário para conduzir estudos sobre a estrutura das unidades. Ela já havia sido funcionária da Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais quando Helvécio atuava como titular da pasta mineira. A situação foi denunciada por funcionários ao Ministério Público Federal (MPF). Helvécio disse ao Fantástico que enviou a representante da empresa de construção civil porque ela estava no processo de contratação como consultora.

A crise nos hospitais federais do Rio foi um dos temas pelo qual a ministra da Saúde, Nísia Trindade, foi cobrada na última reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com relatos feitos à Coluna do Estadão, Lula reforçou sua confiança em Nísia mas disse que ela deveria "trocar quem tiver de trocar" para resolver o problema na capital fluminense.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 26 Março 2024 07:04

CLIPPING AHPACEG 26/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Reajustes dos planos de saúde superam a inflação

Hospital Santa Paula usa Inteligência Artificial para diminuir em 87% as solicitações mediadas pela enfermagem

Brasil tem quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina

MONITOR MERCANTIL

Reajustes dos planos de saúde superam a inflação


Líderes de RH e contratantes de planos de saúde frequentemente se perguntam por que os planos de saúde têm reajustes acima da inflação? Basicamente, a inflação reflete a variação geral de preços e serviços na economia, enquanto os reajustes na saúde levam em conta o aumento dos custos das operadoras, que consideram a frequência no uso dos planos, a alternância no preço de serviços e produtos médico-hospitalares, além da introdução de novos procedimentos médicos e tecnológicos, alterações legislativas e outros aspectos.

Para André Martins, vice-presidente de benefícios da Alper Consultoria em Seguros, é o caso, por exemplo, dos planos de saúde no Brasil. De 2019 a 2023, observou-se um incremento de 15% na frequência de exames por pessoa. Adicionalmente, os custos com Serviços Profissionais e de Apoio Diagnóstico e Terapêutico cresceram 35% no mesmo período. Esses fatores, combinados, causam um aumento significativo que vai além dos custos médios.

Em linhas gerais, Martins destaca os elementos que impactam nessa conta:

1 -Aumento dos custos médicos: este é um dos fatores chave - com maior número de consultas sendo realizado por pessoa, consequentemente, maiores serão as despesas com exames, honorários médicos, procedimentos e serviços de saúde utilizados. Segundo Martins, na carteira da Alper, por exemplo, se comparados os períodos de janeiro a setembro de 2022 e 2023, observou-se aumentos de 0,74% no custo médio das consultas eletivas, 5,42% nas visitas ao pronto socorro e 6,10% em terapias simples. Além disso, o preço dos medicamentos também tem aumentado significativamente - como é o caso do incremento de 400% nos custos de tratamentos de câncer em quatro anos.

Espaço Publicitário

2 - Avanços tecnológicos e atualizações regulatórias: a evolução tecnológica exige constante reciclagem de profissionais e modernização de equipamentos. Na mesma medida, a Agência Nacional de Saúde (ANS) tem incorporado diversos procedimentos obrigatórios na cobertura dos planos de saúde - em 2022, foram 14 novas incorporações e, em 2023, outras 31. A expansão imediata dessa cobertura para todos os beneficiários é um fator importante na elevação dos custos dos planos de saúde.

3 - Envelhecimento da população: segundo dados da ANS, entre 2010 e 2022, a população brasileira cresceu 6,5%, enquanto os beneficiários de planos de saúde aumentaram 12,0%. Com avanços na medicina e melhoria nas condições de vida, é natural que as pessoas vivam mais e, consequentemente, o aumento na demanda por serviços de saúde. Em 2022, a população acima dos 60 anos representava uma parcela de 15,8% e, nos planos de saúde individuais, 14,3% da base de beneficiários. Já nos planos coletivos empresariais, esse número é de 8,9%.

Martins reforça que a Saúde Suplementar tem papel fundamental no pleno funcionamento do ecossistema de saúde no Brasil. "Hoje já são cerca de 51 milhões de beneficiários no país, e é de suma importância que todos tenham consciência dos custos envolvidos nos planos de saúde para que possam administrar suas despesas e manter o benefício.", finaliza.

Fundada em 2010, a Alper Consultoria e Corretora de Seguros S.A. é uma empresa especializada em gestão de seguros corporativos, benefícios, massificados, seguro auto e transporte, com atuação em todo país, nos mais diversos segmentos, pautados pela inovação e tecnologia em busca de otimização e transparência aos processos. Com mais de 1000 funcionários e 19 escritórios pelo país, ao todo são 16 empresas adquiridas sob a atual gestão.

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PORTAL SAÚDE DIGITAL NEWS

Hospital Santa Paula usa Inteligência Artificial para diminuir em 87% as solicitações mediadas pela enfermagem


O Hospital Santa Paula, que faz parte da Dasa, maior rede de saúde integrada do Brasil, acaba de implementar o NeonPass Room, da Hoobox Robotics, inteligência artificial (IA) que permite que os pacientes internados façam solicitações usando tablet ou smartphone, otimizando o tempo da equipe de enfermagem e redefinindo a comunicação.

O NeonPass Room não é apenas um concierge digital. Além de aprimorar a comunicação com a equipe assistencial, otimiza a experiência dos pacientes e seus acompanhantes em relação a serviços de hotelaria, nutrição e outras áreas envolvidas nos cuidados das famílias. A plataforma tem uma abordagem com conteúdo personalizado e intuitivo de fácil utilização, diretamente do celular do paciente ou acompanhante, trazendo mais autonomia e eficiência na jornada durante a internação.

"Fomos pioneiros no Brasil na instalação desse novo sistema e, agora, completando um período de testes, temos resultados expressivos, como a redução de 87% das solicitações mediadas pela enfermagem, totalizando 1.150 horas otimizadas por mês", comenta Douglas Serio, diretor-geral do Hospital Santa Paula.

A solução foi instalada em 129 leitos do Hospital em agosto de 2023 e, desde então, mais de 10.500 solicitações foram gerenciadas pela IA. "Antes da implementação, mais de 50% das solicitações mediadas pela equipe de enfermagem seriam transferidas para outra área do hospital, como nutrição e hotelaria. Éramos apenas a intermediação. Com esse tempo que ganhamos, conseguimos oferecer cuidados ainda mais dedicados e personalizados aos nossos pacientes", comenta Marisa Pregun, Diretora Assistencial do Hospital Santa Paula.

Esse mês, outros 3 hospitais da Dasa (Nove de Julho, Complexo Hospitalar de Niterói e São Lucas Copacabana) já iniciaram a implementação da IA na operação. "Os resultados desses primeiros meses foram promissores e impactaram positivamente a equipe assistencial e os pacientes. Com isso, já começamos a expandir para outros hospitais da rede.", finaliza Elizabete Mitsue, Diretora Assistencial e Experiência do Paciente da Dasa.

"O NeonPass Room, com a entrega de dados analíticos sobre a assistência, passa a contribuir também para a tomada de decisões estratégicas. No Hospital Santa Paula, sempre a frente em inovação, estamos explorando ao máximo o que a tecnologia tem a oferecer, da digitalização à geração de insights", explica Claudio Pinheiro, Diretor de operações da HOOBOX.

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MEDICINA S/A

Brasil tem quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina

O Brasil registrou quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina nos últimos 12 anos. Os dados foram divulgados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O levantamento, segundo a instituição, foi motivado pelos casos reiterados de crimes recentes, que resultaram em lesões graves e morte de pacientes.

Entre 2012 e 2023, o país registrou 9.875 casos do crime, seja na medicina, na área dentária ou farmacêutica. No Poder Judiciário, foram 6.189 novos processos do tipo. Delegacias de Polícia Civil registraram 3.337 boletins de ocorrência. Os dados foram coletados com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Poder Judiciário nos estados e as polícias civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de registros nas delegacias de Polícia Civil: 937 ocorrências. Desse total, 11 resultaram em morte: cinco na capital fluminense, e 31 ocasionaram lesão corporal grave. O tribunal do estado é o que mais registrou processos novos no ano passado (74).

São Paulo vem em segundo lugar, com 528 ocorrências policiais. A maior parte delas acontece no interior do estado. Minas Gerais aparece na sequência, em terceiro lugar, com 337 ocorrências.

A instituição alerta também para a subnotificação de casos. Cinco estados não encaminharam as informações solicitadas: Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Alagoas. No caso desse último, não há dados na base antes de 2021. Segundo o CFM, o Rio Grande do Sul enviou dados amplos que não possibilitaram recorte específico. Alguns não têm dados atualizados, nem uma base histórica com informações desde 2012.

O exercício ilegal da medicina é crime previsto no artigo 282 do Código Penal, com punição de 6 meses a 2 anos de multa.

“Fuja de promessas milagrosas”

O presidente do CFM, José Hiran Gallo, disse que a sociedade precisa estar constantemente informada dos perigosos de se submeter a procedimentos médicos realizados por profissionais sem a devida capacitação.

“Em caso de dúvida, vale consultar os sites dos Conselhos Regionais de Medicina ou do CFM para saber se o profissional tem o registro de médico e se ele está ativo. Nós sempre dizemos: fuja de promessas milagrosas, principalmente aquelas divulgadas nas redes sociais”, afirmou.

No caso de irregularidades, a recomendação é denunciar na polícia e nos conselhos de medicina, para que também seja aberta apuração administrativa e encaminhamento para os demais órgãos.

Casos emblemáticos

O CFM destacou alguns casos recentes de prática ilegal da medicina que tiveram maior repercussão. Em fevereiro deste ano, um dentista foi preso no Recife, por dar cursos proibidos de reposição hormonal. Em agosto do ano passado, a polícia começou uma investigação em Goiânia sobre uma mulher que provocou lesão corporal em pacientes em clínicas de estética. Na mesma cidade, em novembro, foi aberta investigação contra quatro dentistas, que realizavam procedimentos estéticos exclusivos de médicos.

Em Coroados, no interior de São Paulo, uma mulher foi presa por usar registro profissional de outra médica e chegou a atender 30 pacientes em Unidades Básicas de Saúde (UBS). O caso foi registrado em março deste ano. Em Divinópolis, no centro-oeste de Minas Gerais, uma biomédica foi detida em maio de 2023 por provocar a morte de uma paciente durante cirurgia ilegal. (Com informações da Agência Brasil)

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 25 Março 2024 07:10

CLIPPING AHPACEG 23 A 25/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Qualicorp cai 10% após balanço; CEO espera que planos com 2 usuários sejam cancelados

Rede D'Or realiza exame pioneiro que pode trazer mais precisão no diagnóstico de câncer

Hospital do Centro-Norte realiza 1,1 mil partos de alto risco em Uruaçu

HIMSS 2024: tecnologia como ferramenta indispensável para questões complexas da saúde

INFOMONEY

Qualicorp cai 10% após balanço; CEO espera que planos com 2 usuários sejam cancelados

CEO citou expectativas de descontinuação, por operadores, de planos de saúde para usuários PME, com 1 a 2 vidas em prol de plano por adesão

Camille Bocanegra

A Qualicorp (QUAL3) divulgou seus resultados do quarto trimestre de 2023 na noite de ontem (21). Os números, de acordo com alguns analistas, vieram em linha com as expectativas. Para outros, os dados demonstram fraqueza e reforçam a ideia que, apesar de muitas mudanças, poucas melhorias aconteceram.

As ações da companhia, que apresentam perda de mais de 34% só em 2024, derrapam na sessão desta sexta-feira e fecharam o pregão com queda de 10,48%, a R$ 2,22. Apesar das expectativas para a companhia, que segue em processo de reestruturação, não serem muito otimistas, a falta de perspectiva de melhor momento (em especial, considerando o cenário do setor) pode ter desanimado investidores.

Dentre as análises que consideraram os dados como aquém do esperado, o Bradesco BBI liderou as impressões negativas. A análise considerou os números como fracos e abaixo das expectativas, destacando principalmente a redução da receita em 6% e a redução de 7% no trimestre anterior de vidas de afiliados. As principais métricas de desempenho, como adições brutas de clientes, caíram 15% em relação ao trimestre anterior (-38% em relação ao ano anterior), para 16 mil por mês. O banco mantém a classificação neutra para o nome, baseado na queda na linha superior e na visibilidade ainda baixa sobre a reversão do crescimento.

O BTG Pactual, por sua vez, considerou os dados como fracos e comprometidos, ainda que tenham ficado pouco abaixo das estimativas. O destaque negativo ficou pela redução na base de membros do segmento de Afinidade (que encolheu 21% em 2023), de acordo com o banco. O dado impactou a receita líquida em 8,5% na comparação anual, para R$ 414 milhões. O balanço também foi poluído pela venda da QSaude, por R$ 16 milhões, que se somaram à R$ 31 milhões relacionados a Provisão de Despesas Administrativas (PDA) único. As melhorias ressaltadas pelo BTG foram a melhoria das margens Ebitda ajustado (na comparação anual) e a leve queda no endividamento líquido trimestral. O BTG recomenda o nome como neutro, com preço alvo em R$ 5,00.

A Genial destacou a redução de novas contratações, que não foram compensadas pela redução no nível de cancelamentos, e trouxeram adições líquidas negativas para a carteira de vidas da companhia. Com isso, a receita líquida foi impactada tanto na comparação anual quanto trimestral. A última linha do balanço foi diretamente impactada, como mencionado pelo BTG, pelos efeitos não recorrentes causados pela renegociação da QSaúde, aumento no provisionamento e perdas pontuais de migração de processos de faturamento. “Esses efeitos impactam diretamente a última linha do balanço, gerando um prejuízo líquido de R$ 57 milhões, um aumento do prejuízo em 8,6% na comparação trimestral”, explicou a Genial, que mantém cautela para o nome e o recomenda como neutro, com preço alvo de R$ 5,00.

O Itaú BBA não reagiu com surpresa em relação aos dados, os considerando “amplamente alinhados com o 4T23”. A receita líquida diminuiu 9% na comparação anual por trimestre de perdas líquidas e marcadas por menores adições brutas, segundo o banco. O cancelamento (churn) ser menor não foi o suficiente para equilibrar as reduções de adições. O BBA destaca, como positivo, que a companhia reportou um bom fluxo de caixa livre operacional de R$ 109 milhões no trimestre. O nome é classificado como market perform (performance de mercado, similar à neutro), com preço alvo estimado em R$ 7,00 pelo BBA.

Menos PME, mais planos por adesão

Na teleconferência, o CEO da companhia, Maurício Lopes, destacou que o processo de reestruturação, enfrentado há mais de um ano, tem caminhado da forma esperada. “Todas as alavancas que temos que mexer para o turnaround estão sendo feitas”, afirmou. O executivo considera que o caixa cheio, dívida equacionada e melhores margens podem garantir que, na virada positiva do setor, a Qualicorp assuma o papel de protagonista.

A administração antecipa crescimento de produtos no portfólio que prevejam a co-participação e menores níveis de reembolso. Além disso, o executivo afirmou que tendência do mercado é de cancelamento de planos PME (pequena e média empresas) com 1 e 2 usuários, como já realizado por grande operadora do setor (não citada na teleconferência). Lopes mencionou expectativas de que outras operadoras também realizem esse tipo de movimento, destacando, contudo, a importância da existência de planos por adesão.

De acordo com o executivo, as conversas com operadoras para mudanças nesse sentido tem caminhado de forma positiva e que a tentativa é de garantir a melhor opção para o beneficiário. Mesmo com cenário complexo e incerto no varejo, o CEO garantiu que a demanda nesse segmento sempre existirá e que deverá ser suprida.

“O que temos que avaliar é que os players mais tradicionais está mais restritivos e os players mais novos estão mais agressivos”, pondera, citando, por exemplo, a oferta de planos para idosos. Para a manutenção da saúde do setor como um todo, Lopes destacou a necessidade de proteção da mutualidade, exemplificando com a importância da carência para usuários com questões de saúde que façam jus à sua aplicação.

O executivo mencionou, também, que o pagamento de dividendos deve acontecer apenas em 2025, em razão do prejuízo atualmente observado. “Para 2023, a gente vê uma companhia que gerou um prejuízo contábil e não teremos provisão de dividendos para 2024”, afirma o CEO. A partir de 2025, empresa deve retomar o pagamento de dividendos. “Acontecerá quando entendermos que a companhia está em um patamar de estrutura sustentável para médio e longo prazo”, acrescenta.

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O GLOBO

Rede D'Or realiza exame pioneiro que pode trazer mais precisão no diagnóstico de câncer

A equipe de medicina nuclear da Rede D’Or do Rio de Janeiro realizou o primeiro exame de PET-CT em uma paciente utilizando o novo radiofármaco DATA-FAPI-68Ga. O exame foi o primeiro feito na América Latina. O uso de moléculas chamadas FAPI é um exemplo de aplicação de teranóstica, uma das formas mais avançadas de uso da medicina nuclear e que tem sido uma importante aliada para os oncologistas.

O novo radiofármaco pertence a uma classe de radiotraçador capaz de detectar com precisão fibroblastos ativados, que são células frequentemente associadas à presença de vários tumores. Estudos demonstram que os radiotraçadores FAPI são capazes de identificar com precisão tumores que são de difícil caracterização por outros exames de PET, como os primários do fígado.

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JORNAL OPÇÃO

Hospital do Centro-Norte realiza 1,1 mil partos de alto risco em Uruaçu

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu, realizou 1,1 mil partos de alto risco no período de um ano. Os dados foram divulgados neste domingo (24/3) pelo governo de Goiás. A unidade conta com uma maternidade completa, incluindo centro obstétrico e UTI neonatal e pediátrica, e atende gestantes e crianças de 60 municípios que integram a essa região do estado.

“O hospital foi pensado dentro da nossa estratégia de regionalização da saúde, facilitando a vida de milhares de pessoas que moram no Norte. Aqui, elas são tratadas com a dignidade que merecem”, afirma o governador Ronaldo Caiado. Administrado pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED), o HCN tem perfil de média e alta complexidade, com mais de 300 leitos.


Desse total, a médica pediatra do HCN, Carolina Gomes, explica que 10 leitos são exclusivos da ala neonatal, considerada essencial para o tratamento de recém-nascidos prematuros ou com complicações médicas. “São 10 leitos e uma gama de cuidados especializados para salvar vidas e garantir desenvolvimento saudável para o bebê”, diz. Ela destaca ainda a UTI pediátrica atende os pequenos de 29 dias até 12 anos.

Já o centro obstétrico oferece suporte durante o parto e o período perinatal, garantindo que as mães também recebam cuidados adequados. “O nosso centro obstétrico contribui para reduzir complicações durante o parto e promover um começo saudável para os recém-nascidos”, ressalta a coordenadora do Centro Obstétrico do HCN, Juliana Montalvão. Também são recebidos casos ginecológicos e oncoginecológicos.

Parto adequado

O HCN conta com o projeto Parto Adequado, método que permite partos naturais (os mais recomendados) sem dor. É utilizada anestesia “peri walking”, que envolve a administração de anestésicos na medula espinhal, reduzindo a dor com a manutenção da sensibilidade. Assim, a paciente permanece ativa, caminhando e ajustando sua posição conforme necessário, o que é benéfico para o progresso do parto. 

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ÉPOCA

HIMSS 2024: tecnologia como ferramenta indispensável para questões complexas da saúde


À medida que enfrentamos desafios globais como pandemias, doenças crônicas e disparidades no acesso aos cuidados de saúde, a tecnologia emerge como uma ferramenta indispensável para enfrentar essas questões complexas

Acabo de voltar da HIMSS, uma das maiores conferências globais dedicadas à saúde digital e à tecnologia médica. O evento da Healthcare Information and Management Systems Society, organização americana sem fins lucrativos dedicada a aprimorar os cuidados de saúde, é o maior sobre saúde digital do mundo e reuniu mais de 35 mil pessoas em Orlando, nos EUA, de 11 a 15 de março de 2024.

Embora o tema da tecnologia da saúde possa parecer repetitivo e redundante em meio às constantes discussões sobre avanços tecnológicos, sua importância é inegável e fundamental para enfrentar os desafios de saúde que afetam comunidades em todo o mundo. A evolução tecnológica na área da saúde não se limita apenas a dispositivos médicos e equipamentos sofisticados; ela abrange uma gama diversificada de inovações, desde aplicativos de saúde móvel até algoritmos de inteligência artificial aplicados à medicina. Essas tecnologias têm o potencial de revolucionar a forma como os cuidados de saúde são entregues, tornando-os mais acessíveis, eficientes e personalizados.

À medida que enfrentamos desafios globais como pandemias, doenças crônicas e disparidades no acesso aos cuidados de saúde, a tecnologia emerge como uma ferramenta indispensável para enfrentar essas questões complexas. Esse é o contexto em que a HIMSS 2024 esteve inserida: pandemias em curso, disparidades de acesso à saúde e questões de equidade. Para os brasileiros, especificamente, a conferência foi uma oportunidade para discutir como as tecnologias emergentes podem ser aplicadas para superar os desafios únicos enfrentados pelo SUS, incluindo a extensão geográfica do país, a diversidade cultural e as demandas de uma população em crescimento. Tivemos, além do Pavilhão Brasileiro, o Brazil Summit, que contou com debates pertinentes capitaneados por representantes de instituições como Kora Saúde, HCor, Hospital Albert Einstein, entre outros.

Inteligência artificial, de forma geral, e sua versão generativa foram os termos da vez e estiveram presentes em todas as mesas e palcos, demonstrando sua força e seu papel na busca por soluções dos principais problemas da saúde global.

É fato que a IA continua a ser uma força transformadora na saúde, oferecendo insights valiosos a partir de grandes conjuntos de dados e melhorando a precisão no diagnóstico e tratamento de doenças. Na HIMSS 2024, observamos avanços significativos na aplicação de IA em várias áreas, desde a interpretação de imagens médicas até a personalização de planos de tratamento. No entanto, ressalvas foram feitas quanto à necessidade de garantir a transparência, a ética e a segurança dos sistemas de IA, especialmente quando se trata da vida dos pacientes. Debates sobre a responsabilidade em um eventual evento adverso, até sobre a perda de uma vida, foram essenciais para dar ainda mais base para conversas futuras.

Interoperabilidade e Integração de Dados foi outro tema central da HIMSS 2024. Palestras e painéis destacaram a importância de garantir que os registros médicos eletrônicos, dispositivos médicos e outros sistemas de saúde possam compartilhar dados de maneira contínua e segura. Novos padrões e protocolos foram discutidos, visando facilitar a troca de informações entre diferentes plataformas e instituições de saúde, promovendo uma coordenação mais eficiente do cuidado do paciente.

A migração para a computação em nuvem continua a ser uma tendência dominante na indústria da saúde. Na HIMSS 2024, as discussões se concentraram em como a nuvem pode facilitar o acesso e o compartilhamento de dados entre instituições de saúde, promovendo uma colaboração mais eficaz e uma prestação de cuidados mais coordenada. No entanto, desafios relacionados à segurança cibernética e conformidade regulatória também foram destacados, especialmente considerando a sensibilidade dos dados de saúde. A discussão sobre marcos legais em relação à inteligência artificial e boas práticas de governança, como nos keynotes do palco principal, também permearam a visão sobre o futuro da cloud na saúde, e os impactos da transição para ela.

Os dispositivos vestíveis, como smartwatches e pulseiras, estão se tornando cada vez mais populares como ferramentas de monitoramento da saúde pessoal. Na HIMSS 2024, foram discutidas as oportunidades e desafios associados à integração desses dispositivos com os sistemas de saúde, permitindo uma coleta contínua de dados biométricos e comportamentais. No entanto, questões relacionadas à precisão dos dados e à privacidade do paciente continuam a ser pontos de preocupação. Com a onda dos smartwatches, temos grandes possibilidades e aumentos na quantidade de indicadores registrados, porém, alguns receios quanto à precisão em relação ao que é informado, como, por exemplo, a confiabilidade de um sensor de registro dos batimentos cardíacos.

Por fim, a importância das bases de dados na saúde foi amplamente debatida no evento. Desde registros eletrônicos de saúde até dados genômicos e de pacientes, as bases de dados desempenham um papel fundamental na condução da pesquisa médica e na melhoria dos cuidados de saúde. Nesse caso, a discussão sobre o armazenamento dessas informações girou em torno da segurança, respeito à privacidade e a utilização delas em um cenário onde a IA generativa ganha força.

Com um foco renovado na melhoria da qualidade dos cuidados, na acessibilidade e na eficiência, o setor de saúde está embarcando em uma jornada emocionante rumo a uma assistência mais integrada, centrada no paciente e habilitada pela tecnologia. A HIMSS 2024 serviu como um catalisador para impulsionar essa transformação, conectando com grandes empresas de tecnologia para saúde no mundo e inspirar a colaboração contínua entre profissionais de saúde, líderes do setor e inovadores tecnológicos em todo o mundo. Contamos com a presença de nomes da saúde brasileira, que fizeram parte do Brazil Summit, além de outros personagens essenciais para o fomento do futuro no setor. Essa colaboração será essencial para garantir que essas tecnologias beneficiem verdadeiramente pacientes e comunidades em todo o mundo, incluindo o Brasil.

* Wilton Rondon Ribeiro Júnior é diretor corporativo de Produto da MV

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 22 Março 2024 10:45

CLIPPING AHPACEG 22/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil registra quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina

Pacientes denunciam perigo de desabamento e outros riscos em Caps de Goiânia

Goiás supera em 2024 registros de mortes por dengue de todo ano de 2023

Aumento no número de internações por dengue preocupa Saúde em Goiás

Artigo - Plano de saúde em xeque e o futuro da saúde suplementar

AGÊNCIA BRASIL

Brasil tem quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina

O Brasil registrou quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina nos últimos 12 anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O levantamento, segundo a instituição, foi motivado pelos casos reiterados de crimes recentes, que resultaram em lesões graves e morte de pacientes.

Entre 2012 e 2023, o país registrou 9.875 casos do crime, seja na medicina, na área dentária ou farmacêutica. No Poder Judiciário, foram 6.189 novos processos do tipo. Delegacias de Polícia Civil registraram 3.337 boletins de ocorrência. Os dados foram coletados com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Poder Judiciário nos estados e as polícias civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de registros nas delegacias de Polícia Civil: 937 ocorrências. Desse total, 11 resultaram em morte: cinco na capital fluminense, e 31 ocasionaram lesão corporal grave. O tribunal do estado é o que mais registrou processos novos no ano passado (74).

São Paulo vem em segundo lugar, com 528 ocorrências policiais. A maior parte delas acontece no interior do estado. Minas Gerais aparece na sequência, em terceiro lugar, com 337 ocorrências. 

A instituição alerta também para a subnotificação de casos. Cinco estados não encaminharam as informações solicitadas: Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Alagoas. No caso desse último, não há dados na base antes de 2021. Segundo o CFM, o Rio Grande do Sul enviou dados amplos que não possibilitaram recorte específico. Alguns não têm dados atualizados, nem uma base histórica com informações desde 2012.

O exercício ilegal da medicina é crime previsto no artigo 282 do Código Penal, com punição de 6 meses a 2 anos de multa.

"Fuja de promessas milagrosas"

O presidente do CFM, José Hiran Gallo, disse que a sociedade precisa estar constantemente informada dos perigosos de se submeter a procedimentos médicos realizados por profissionais sem a devida capacitação.

“Em caso de dúvida, vale consultar os sites dos Conselhos Regionais de Medicina ou do CFM para saber se o profissional tem o registro de médico e se ele está ativo. Nós sempre dizemos: fuja de promessas milagrosas, principalmente aquelas divulgadas nas redes sociais”, afirmou.

No caso de irregularidades, a recomendação é denunciar na polícia e nos conselhos de medicina, para que também seja aberta apuração administrativa e encaminhamento para os demais órgãos.

Casos emblemáticos

O CFM destacou alguns casos recentes de prática ilegal da medicina que tiveram maior repercussão. Em fevereiro deste ano, um dentista foi preso no Recife, por dar cursos proibidos de reposição hormonal. Em agosto do ano passado, a polícia começou uma investigação em Goiânia sobre uma mulher que provocou lesão corporal em pacientes em clínicas de estética. Na mesma cidade, em novembro, foi aberta investigação contra quatro dentistas, que realizavam procedimentos estéticos exclusivos de médicos.

Em Coroados, no interior de São Paulo, uma mulher foi presa por usar registro profissional de outra médica e chegou a atender 30 pacientes em Unidades Básicas de Saúde (UBS). O caso foi registrado em março deste ano. Em Divinópolis, no centro-oeste de Minas Gerais, uma biomédica foi detida em maio de 2023 por provocar a morte de uma paciente durante cirurgia ilegal.

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A REDAÇÃO

Pacientes denunciam perigo de desabamento e outros riscos em Caps de Goiânia

Piscina com lodo e água parada, mato alto, estrutura interditada com risco de desabamento, goteiras espalhadas por diversos ambientes, ambientes totalmente precários e muitos outros problemas. Essa é a situação do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Esperança, situado na Rua dos Órgãos, no Jardim Petrópolis, em Goiânia. Vídeos registrados na quinta-feira (21/3) e enviados à reportagem do jornal A Redação mostram o verdadeiro cenário de abandono do local onde são realizados atendimentos à população vulnerável. Moradores da região do Morro do Mendanha, onde o Centro está instalado, relatam que, devido às recorrentes chuvas, uma parte da estrutura do Caps pode desabar a qualquer momento.

O Caps é destinado ao atendimento de pessoas com sofrimento mental grave, incluindo aquele decorrente do uso de álcool e outras drogas, seja em situações de crise ou nos processos de reabilitação psicossocial. Na unidade Esperança, que conta com cerca de 27 funcionários, são realizados cerca de 40 atendimentos por dia. Segundo servidores ouvidos pela reportagem e que preferem não se identificar, o imóvel onde está instalado o Centro é alugado pela Prefeitura de Goiânia. 

"Estamos com muito medo do teto desabar e ferir pessoas, além de curto-circuitos. Isso é muito perigoso e totalmente desrespeitoso com quem trabalha e também com quem precisa de atendimento, que são pessoas, muitas vezes, em situação de extrema vulnerabilidade. Sem contar que com essa epidemia de dengue, é possível que a água da piscina seja um grande criadouro do mosquito que transmite a doença. O lugar está tomado por mato e muita sujeira. Tem água parada há dias. Com isso, o risco é ainda maior, porque pode prejudicar toda uma região. Não queremos saber quem é culpado, queremos a resposta, que é a limpeza e reestruturação do local. Precisamos de um ambiente digno", disse uma mulher que acompanhava um paciente do Centro.

Outra acompanhante, que também prefere não ter o nome divulgado, avalia que o local já não é mais seguro para abrigar o Caps Esperança. "Não tem a menor condição. Já passou da hora de levar o Centro para outro espaço. Estão esperando acontecer uma tragédia aqui para tomarem providências?", questiona.
 

Problema antigo 
Em 2020, representantes do Conselho de Saúde local denunciaram o mato alto no local, o que, segundo representantes do Conselho, promove falta de segurança aos pacientes e também aos colaboradores que prestam serviços no Caps Esperança. Os casos de infiltração também são acompanhados há algum tempo. No entanto, nada ainda foi feito para que a realidade do local seja mudada. 

A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde, responsável pelo Centro, que informou que o poder público não pode fazer reformas estruturais em imóveis alugados. "É um serviço de responsabilidade do proprietário", destacou ao citar que "o município tem feito reparos pontuais, permitidos por lei, para tentar amenizar os problemas na unidade".

Em nota, a gestão municipal enfatizou que "uma análise técnica mostrou que não há riscos de desabamento, mesmo assim, diante da demora na reforma física do imóvel, a Secretaria, com ajuda do conselho local, tem procurado um outro imóvel na região para a transferência do Caps". 

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Goiás supera em 2024 registros de mortes por dengue de todo ano de 2023

Goiás já ultrapassou, em 2024, o número total de mortes registradas por dengue em todo o ano de 2023. Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), o Estado acumula 63 mortes este ano, contra 54 do ano passado. Outras 99 mortes suspeitas estão sob investigação.
 
Anápolis continua como a cidade com mais óbitos em razão da doença: 12 confirmados e 14 em investigação. Goiânia tem 2 óbitos confirmados e 16 em investigação. O número total de casos confirmados no Estado atingiu 63.971, enquanto a soma dos casos notificados chega a 139.398. No mesmo período do ano passado, o total de notificações estava em 39.755.
 
A Superintendente de Vigilância em Saúde do Estado de Goiás, Flúvia Amorim, explica que proporcionalmente, o número de mortes não é tão diferente dos anos anteriores. “Mas isso não quer dizer que a doença está tranquila, que a situação está tranquila, de forma alguma. Nós estamos falando aí de 63 pessoas, moradores do estado de Goiás que perderam suas vidas”, disse. “E dentro dessas pessoas nós temos crianças de 5 meses de idade, crianças de 6 anos, nós temos pessoas jovens de 26 anos, com a vida inteira pela frente, que infelizmente estão perdendo a sua vida por uma doença. Uma doença que já é conhecida há muitos anos. E que a gente sabe como prevenir e a gente sabe também como tratar”, completou.
 
Flúvia salientou que a maior parte das mortes aconteceu em até 6 dias do aparecimento dos sintomas. Diante desse cenário, ela orienta a população a não demorar para procurar o atendimento médico.
 
Hospitalização e vacinas
O Subsecretário de Atenção à Saúde e Vigilância, Luciano Moura, diz que o número de internações é preocupante. “Nesta última semana nós percebemos um aumento no número de internações. No mês de janeiro nós tínhamos uma média de 10 solicitações, já no mês de fevereiro uma média de 40 solicitações. Na semana passada o número foi 60 solicitações e no dia de hoje nós temos 80 solicitações”, relatou.
 
“Então é uma preocupação extremamente grande porque nós temos visto aí uma escalada da complexidade, ou seja, os pacientes estão ficando mais graves e necessitando mais de internações tanto nas enfermarias quanto em UTIs”, completou Moura.
 
Em relação à vacinação, já foram aplicadas 66.120 doses, o que representa cerca de 41,7% do total de imunizantes enviados ao Estado pelo Ministério da Saúde.

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O HOJE

Aumento no número de internações por dengue preocupa Saúde em Goiás

Internações pela doença nos primeiros três meses de 2024 é 1422 a mais do que o mesmo período de 2023, quando o Estado registrou 111, de acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO)

Goiás saiu de 111 internações  de janeiro a março de 2023  para 1.533 no mesmo período de 2024. Os dados são das internações feitas nos hospitais da rede estadual. O aumento preocupa as autoridades da área da saúde no Estado.  A informação foi divulgada pelo Subsecretário de Atenção, Saúde e Vigilância da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), Luciano Moura. De acordo com ele, nessa última semana foi percebido um aumento significativo no número das internações por dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.

A média de internamentos no mês de janeiro era de 10 solicitações. No mês de fevereiro passou para 40. Já na última semana, a média foi de 60 solicitações. Atualmente, a média de internações é de 80 solicitações. “Então é uma preocupação extremamente grande porque nós temos visto que os pacientes estão ficando mais graves e necessitando mais de internações tanto nas enfermarias quanto em UTIs”, alerta o subsecretário.

Diante do alto número de pessoas internadas nas unidades de saúde, Moura chama atenção para os cuidados necessários na atenção primária, que são: os cuidados domiciliares; quando o paciente deve iniciar imediatamente a sua hidratação; buscar atendimento médico no início dos sintomas.

Além do alto índice de internações, os dados mostram ainda que o número de mortes por dengue cresce cada vez mais em Goiás. De acordo com o painel de controle das arboviroses da SES-GO, já foram confirmados 63 óbitos e outros 99 estão sob investigação do Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses.

Moura destaca os casos de mortes em casa e chama atenção da população para que deixem os agentes de vigilância sanitária entrarem em suas residências para eliminar os focos do mosquito. “Nós alertamos e conclamamos a população para que aceite a orientação, a entrada desse profissional na sua residência”, afirma, ao dizer que os profissionais podem contribuir na verificação dos focos de larvas do mosquito, e também podem fazer o elo entre a população e a atenção básica.

“As pessoas estão ficando nas suas residências, não procuram o atendimento médico e aí quando chegam nas unidades o quadro já está avançado ou acabam morrendo em casa”, alerta o subsecretário. Moura salienta que a maioria dos óbitos acontecem quando a pessoa acha que já está melhorando da doença e acaba relaxando nos cuidados com a saúde.

A dengue tem um ciclo específico segundo o subsecretário. Primeiro aparecem os sintomas, após cerca de cinco dias a febre começa a baixar e começa a aparecer a coceira e as manchas vermelhas na pele. No entanto, isso não significa que o paciente já está livre da enfermidade, pois a fraqueza e náuseas continuam. É nesse momento que o quadro pode se agravar e causar a morte do indivíduo. “É nesse momento que não podemos baixar a guarda, não podemos ficar desatentos aos sinais de alarme”, orienta.

Os sinais de alerta são: febre, mal-estar, náusea e vômito. Ao sentir qualquer um desses sintomas, a pessoa deve procurar com urgência uma unidade de saúde para que sejam feitos exames específicos, como hemograma e verificação das plaquetas, que é um indicador extremamente importante. “Do início ao fim da doença o paciente deve ser acompanhado pelo profissional de saúde e não deve ficar somente em casa que é onde alguns óbitos estão acontecendo”, reitera.

Para a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, este é o pior ano de dengue da história do país. Apesar disso, quando o número de letalidade é avaliado de acordo com o número de casos notificados e confirmados, a situação não é tão diferente de outros anos passados. “Mas isso não quer dizer que a doença está tranquila, de forma alguma. Porque nós estamos falando de 63 pessoas que perderam a vida. São  moradores do estado de Goiás que perderam suas vidas”, lamenta. 

Flúvia pontua que se há um aumento no número de casos da doenças, consequentemente haverá aumento no número de óbitos. Diante disso, chama atenção da população para o combate à dengue dentro de suas casas.

Atualização da doença 

Ao todo, Goiás já registrou 139.398 notificações de casos de dengue somente este ano, desses, 63.971 foram confirmados, de acordo com o Boletim Epidemiológico divulgado pela SES-GO nesta quinta-feira (21). Em 2023, foram 69.712 casos confirmados durante todo o ano e 124.235 notificações da doença. Além disso, as mortes registradas no ano passado foram 54 durante todo o ano. Este ano, o número já é de 63.

Sobre a prevalência dos sorotipos da dengue no Estado,  59,1% dos casos são do sorotipo 1 e 40,4% do sorotipo 2. Atualmente, 144 municípios estão em situação de emergência para arboviroses. Para combater o vírus, já foram instalados 207 gabinetes de crise nos municípios goianos.

Anápolis segue na liderança de municípios com o maior número de mortes confirmadas pela dengue com um total de 12 óbitos. Em segundo lugar está Luziânia com 8 mortes confirmadas. Em seguida aparecem: Valparaíso de Goiás e Águas Lindas de Goiás, ambos com quatro óbitos confirmados.

Em relação à vacinação, o Estado aplicou 41.7%  das doses enviadas pelo Ministério da Saúde (MS), desde o início da campanha em fevereiro, de acordo com a SES-GO. A porcentagem representa 66.120 aplicações, do total de 158.505.

134 municípios de nove regionais de saúde que juntos têm um total de 398.946 crianças e adolescentes, foram abastecidos com os imunizantes. A vacina é aplicada com um esquema vacinal de duas doses com a segunda dose aplicada após três meses.

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MEDICINA S/A

Artigo - Plano de saúde em xeque e o futuro da saúde suplementar

Desde a promulgação da Constituição de 1988, a saúde foi estabelecida como um direito fundamental no Brasil, com responsabilidades compartilhadas entre o Estado e o setor privado. No entanto, a complexa interdependência entre esses dois pilares muitas vezes é subestimada. Alterações nos custos dos planos de saúde privados não só afetam diretamente os usuários e empresas envolvidas, mas também exercem um impacto indireto sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), colocando em risco a qualidade e a eficiência do atendimento prestado a toda a população.

O ano de 2024 promete desafios significativos para o setor de saúde no Brasil. Os custos dos planos empresariais de saúde, que representam 70% do setor, aumentaram acima da média global. As operadoras estão diante da necessidade de um reajuste estimado em 25% para o ano, impactando diretamente cerca de 41 milhões de brasileiros. Como CEO do Plano Brasil Saúde, uma healthtech em ascensão, é imperativo buscar estratégias para enfrentar os percalços que afetam o setor, considerando não apenas as pressões financeiras, mas também os desafios de gestão e as necessidades dos usuários.

Esse reajuste, impulsionado por uma inflação médica prevista em 14,1% e uma sinistralidade que atingiu 88,2% até o terceiro trimestre de 2023, também inclui perdas por fraudes e desperdícios – estimados em R$ 34 bilhões em 2022. Diante desse cenário, os planos coletivos e empresariais podem enfrentar um aumento de até 58,94% nas mensalidades, enquanto os custos médico-hospitalares continuarão a crescer. Isso destaca a urgência de soluções estratégicas por parte das operadoras.

Um dos pontos críticos desse desafio é o excesso de regulamentação imposto pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Embora a intenção seja proteger os consumidores, as regras rígidas muitas vezes sufocam a capacidade das operadoras de inovar e otimizar seus modelos de negócios. Isso é particularmente evidente na questão da alta redução dos planos individuais e familiares. Esses tipos de planos estão sujeitos a uma regulamentação mais rigorosa, o que restringe a liberdade das operadoras em rescindir contratos e definir os índices de reajuste anual.

Para garantir a sustentabilidade a longo prazo do setor, é fundamental reconsiderar a regulamentação da ANS e promover incentivos para os planos individuais. Isso implica buscar um equilíbrio entre a proteção do consumidor e a flexibilidade necessária para a inovação e competitividade no mercado. Tal abordagem permitiria uma avaliação mais precisa dos riscos e custos no momento da contratação do plano, estimulando uma concorrência saudável e a oferta de planos mais acessíveis. Defendo ainda a utilização de recursos como o Fundo Garantidor de forma mais eficaz.

O mercado de saúde suplementar é altamente regulamentado e dominado por grandes empresas com faturamento bilionário, apresentando desafios significativos na conquista de clientes e na complexidade operacional, fatores que contribuem para o desequilíbrio do segmento. Uma estratégia é o investimento na prevenção, na figura do “médico da família” e em cuidados personalizados, visando reduzir a sinistralidade, as fraudes e os desperdícios que afetam o setor.

O acompanhamento da saúde dos beneficiários e dos parceiros que compõem a rede credenciada de atendimento é fundamental para impedir custos desnecessários ou elevados. O “médico de família” desempenha um papel fundamental nessa abordagem, atuando como o primeiro ponto de contato para os beneficiários e acompanhando-os ao longo do tempo. Esse modelo melhora a experiência do paciente e reduz a duplicidade de consultas e exames, fraudes e desperdícios.

Ao investir em um sistema de saúde preventiva, as operadoras reduzem a necessidade de procedimentos desnecessários, e é possível também identificar e evitar desperdícios, oferecendo uma experiência mais eficiente e econômica para seus clientes e parceiros corporativos.

O segredo para driblar o desarranjo do setor está na atenção à sinistralidade, foco na prevenção, no monitoramento constante e na prestação de cuidados personalizados. Ao evitar desperdícios e fraudes, e ao proporcionar serviços de alta qualidade a preços justos, as operadoras estão bem posicionadas para continuar crescendo. Em um setor tão delicado e competitivo como o da saúde, o compromisso com a prevenção, em vez de apenas remediar problemas, é fundamental para o sucesso a longo prazo.


*Paulo Bittencourt é CEO da healthtech Plano Brasil Saúde e atua no setor de saúde há mais de 20 anos.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 21 Março 2024 07:54

CLIPPING AHPACEG 21/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Chip da beleza: implante hormonal é proibido para fins estéticos

Artigo - Inovação na saúde: integração é a palavra de ordem para 2024

Neutralidade tributária para produtos da saúde: uma demanda abrangente e estratégica

TV RECORD GOIÁS

Chip da beleza: implante hormonal é proibido para fins estéticos

https://www.youtube.com/watch?v=fbNIRCGi9q8

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MEDICINA S/A

Artigo - Inovação na saúde: integração é a palavra de ordem para 2024

Integração é a palavra que promete se consolidar como tendência no setor da saúde este ano. Minhas recentes observações têm confirmado esse fato, especialmente devido à crescente busca dos provedores por unificar as jornadas física e digital, impulsionando experiências contínuas e coesas para os pacientes.

No entanto, é fundamental reconhecer que, embora o foco esteja voltado à integração das jornadas do paciente, isso não se limita a esse aspecto, indo um pouco além: para promover uma experiência integrada, as parcerias entre grandes players da saúde também se tornam estratégicas. Assim, ganham destaque pilares como a interoperabilidade, inovação e eficiência, delineando um panorama onde a excelência nos cuidados de saúde é moldada pela convergência entre esses elementos-chave.

Alguns exemplos claros dessas parcerias relevantes para o mercado incluem a união entre Fleury, Beneficência Portuguesa e Atlântica Hospitais para a criação de uma empresa especializada em oncologia; a parceria da Oncoclínicas com planos de saúde para reforçar a receita; e o mais recente anúncio da joint venture entre a Atlântica Hospitais e a Rede Mater Dei de Saúde para a construção de um hospital em São Paulo. Essas iniciativas demonstram que a integração também é acompanhada pelo pilar da colaboração, e as duas juntas vêm se firmando como estratégia de um mercado tão competitivo.

Outro grande protagonista deste cenário são as healthtechs. São elas as responsáveis por viabilizar a integração entre a jornada física e digital na saúde, com soluções que simplificam processos e aproximam ainda mais pacientes e equipe médica. Neste sentido, eu poderia citar vários exemplos dessas soluções tão importantes, mas vou me ater aos apps de saúde. Além dos aplicativos de telemedicina e gestão de cuidados, dou destaque àqueles específicos para exames à distância. É o caso do N9, um dispositivo desenvolvido pela empresa israelense Nonagon e introduzido no mercado brasileiro pela IL Health. Ele tem capacidade de realizar nove tipos de exames físicos não invasivos, oferecendo a possibilidade de conexão eficiente com outros sistemas de saúde utilizados pelo paciente.

Com até 50 tipos diferentes de sistemas de saúde e diferentes padrões de linguagem e procedimento, fica clara a necessidade da interoperabilidade. Ela chega como facilitadora, traduzindo esses padrões variados para uma linguagem única, e permitindo que sistemas diversos se comuniquem de maneira fluida, expandindo o horizonte com novas abordagens de saúde e bem-estar.

Esse processo viabiliza a comunicação entre plataformas com sistemas HIS, como TASY e MV, facilitando a identificação de diferentes fases de atendimento do paciente, seja essa uma consulta médica no hospital ou a compra de um medicamento na farmácia.

As jornadas física e digital se entrelaçam o tempo todo, e parcerias entre hospitais estão ganhando solidez; o resultado é a integração, minha principal aposta para este ano, debaixo de todos os holofotes.


*Marcos Moraes é diretor da vertical de saúde da multinacional brasileira FCamara.

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SAÚDE BUSINESS

Neutralidade tributária para produtos da saúde: uma demanda abrangente e estratégica

Presidente executivo da ABIIS fala sobre a importância da neutralidade tributária para os produtos da saúde, abordando seus impactos nos preços, competitividade e sustentabilidade do sistema de saúde brasileiro.

A discussão sobre a neutralidade tributária para produtos da saúde tem ganhado destaque nos debates políticos e empresariais, levantando questões cruciais sobre o futuro do setor. Liderada pelo presidente executivo da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS), José Márcio Cerqueira Gomes, essa demanda é vista como uma medida fundamental para garantir a estabilidade e o crescimento sustentável, assim como para manter o acesso contínuo a dispositivos médicos de qualidade para a população.

A principal preocupação levantada pelos defensores da neutralidade tributária é o potencial impacto nos preços finais dos produtos de saúde para o consumidor. “O setor de dispositivos médicos não está pedindo nada que já não tenha, ou seja, um tratamento que não implique em aumento de impostos para o setor da Saúde”, diz o presidente executivo da ABIIS. Isso porque qualquer aumento na carga tributária poderia resultar em barreiras para a entrada de novas tecnologias, desestimular investimentos e, consequentemente, encarecer todo o sistema de saúde.

Além disso, a manutenção da neutralidade tributária é vista como fundamental para garantir a competitividade do setor de saúde brasileiro no mercado internacional. "A neutralidade é positiva para todos. Tanto governo quanto setor produtivo", ressalta Gomes, enfatizando que isso contribui para atrair investimentos estrangeiros e fortalecer a posição do Brasil como um centro de inovação em saúde.

A busca por essa neutralidade também se estende à preocupação com a sustentabilidade do sistema de saúde a longo prazo. Gomes argumenta que "a neutralidade busca evitar que os preços dos produtos sejam impactados pela reforma", indicando que, ao manter o patamar tributário atual, é possível preservar a estabilidade do sistema e garantir que novas tecnologias continuem a ser acessíveis para a população.

Outro ponto levantado é a necessidade de compensação da renúncia fiscal por outras fontes de receita. No entanto, o presidente executivo sustenta que "não haveria renúncia fiscal, em especial porque o maior comprador de dispositivos médicos é o próprio SUS", indicando que a manutenção do atual regime tributário é fundamental para o equilíbrio das contas públicas e a continuidade do acesso da população aos produtos de saúde.

Diante desse cenário, a demanda por neutralidade tributária para produtos da saúde emerge como uma pauta ampla e estratégica, que não apenas visa proteger os interesses das empresas do setor, mas também garantir a qualidade e acessibilidade dos serviços de saúde para a população brasileira. É uma questão que transcende interesses individuais e se torna fundamental para o desenvolvimento e sustentabilidade do sistema de saúde como um todo.

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Assessoria de Comunicação

Associados Hospital São Nicolau e Hospital Nasr Faiad anunciam fusão.

 

FUSÃO SAO NICOLAU E NASR

Quarta, 20 Março 2024 08:20

CLIPPING AHPACEG 20/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Novos médicos começam atender na rede municipal de saúde em Goiânia

Veja quem é o médico indiciado por participar de falsificação de cartões de vacina da família de Mauro Cid

Vem aí nova alta de medicamentos: veja como economizar

Dengue é mais letal em crianças menores de 5 anos, aponta Fiocruz

Como empresas podem oferecer benefícios de saúde atraentes?

A REDAÇÃO

Novos médicos começam atender na rede municipal de saúde em Goiânia

Médicos contratados por meio da formalização de Contrato de Pessoa Jurídica da prefeitura de Goiânia com sete empresas para fornecimento de serviços na rede de atenção à saúde começaram a atender na capital. De acordo com a prefeitura, a medida foi uma alternativa encontrada após vários processos seletivos sem o preenchimento das vagas oferecidas. 

 “Não dava mais para ver as unidades de saúde lotadas e pessoas aguardando atendimento por horas. Tínhamos que fazer algo e esse modelo de contratação foi o mais eficaz que encontramos para mudar essa triste realidade. Sabemos que vivemos uma situação um pouco diferente com grande demanda de pacientes com suspeita de dengue e outras viroses, portanto, a busca por atendimento nas unidades de saúde vai continuar, mas agora o paciente terá a garantia de um atendimento mais rápido e, claro, sem perder a qualidade. É um momento de muita felicidade para todos nós”, ressalta o prefeito Rogério. 

O secretário de Saúde, Wilson Pollara, reforça a questão da qualidade dos atendimentos. “As empresas terão que cumprir metas de atendimento de qualidade e serão avaliadas a cada trimestre. Caso haja algo errado, serão advertidas, podendo até mesmo serem descredenciadas. Portanto, não vamos só contratar e entregar o serviço para que elas executem, mas vamos cobrar pelo bom desempenho”, afirma. 

Um dos compromissos assumidos pelas empresas é fazer a imediata substituição do profissional que, por algum motivo, não puder comparecer ao local de trabalho, garantindo, assim, o atendimento de quem buscar as unidades de saúde. “Não vamos ter mais aquele sufoco de ter quatro, cinco médicos escalados e somente dois comparecerem e precisarem se desdobrar para atender todas as pessoas que aguardam atendimento”, avalia Pollara. 

Inicialmente, as empresas irão apenas complementar os déficits de médicos nas unidades de saúde, tanto da urgência quanto da Atenção Primária, respeitando a característica de cada uma. Para o médico que já trabalha na unidade, possui produtividade e tem interesse em manter o contrato vigente com o município, nada mudará. Mas, caso deseje, poderá migrar para a nova forma de contratação.  

Para os médicos, por exemplo, vai haver melhoria salarial. Atualmente, o clínico geral contratado para atuar nas unidades de urgência como pessoa física recebe R$ 1,4 mil por plantão de 12 horas e paga 27% de imposto de renda. Pelo novo modelo de contratação, ele passa a receber R$ 1, 68 mil e pagará 15% de imposto de renda. 

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PORTAL G1

Veja quem é o médico indiciado por participar de falsificação de cartões de vacina da família de Mauro Cid

Farley Vinícius foi indiciado por falsidade ideológica de documento público e tentativa de inserção de dados falsos em sistema de informações. Indiciamento foi revelado pelo blog da jornalista Daniela Lima.

médico Farley Vinícius Alencar de Alcântara foi indiciado por participar de um esquema de fraude em dados de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pessoas próximas a ele. Farley foi indiciado por falsidade ideológica de documento público e tentativa de inserção de dados falsos em sistema de informações.

g1 tentou contato com o médico na manhã desta terça-feira (19), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O indiciamento foi revelado pelo blog da jornalista Daniela Lima, e os documentos seguem em sigilo. A investigação apontou que Farley teria usado dados de vacinação de uma enfermeira para fraudar cartão de vacina de Gabriela Santiago Ribeiro Cid, esposa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro (entenda abaixo como aconteceu a fraude).

g1 Política mostrou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 16 pessoas (incluindo Farley) foram indiciadas na última segunda-feira (18) pela Polícia Federal (entenda melhor no decorrer da reportagem).

Quem é o médico?

Farley é sobrinho do sargento do Exército Luís Marcos dos Reis, ex-integrante da equipe de Mauro Cid, que foi preso em maio de 2023, durante a operação deflagrada pela Polícia Federal.

Em suas redes sociais, Farley contava que se formou pela faculdade de Medicina de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Segundo o prefeito de Cabeceiras, Farley havia trabalhado por credenciamento no município em 2018 e depois retornou como plantonista, clínico geral do hospital municipal da cidade. Em maio de 2023, a prefeitura afirmou que o médico prestou serviços ao município até o mês de dezembro de 2021.

Além do município de Cabeceiras, o médico também prestou serviços à prefeitura de Goiânia por um ano. A edição do dia 15 de agosto de 2018 do Diário Oficial do Município detalha que, no dia 1º deste mesmo mês, o médico havia iniciado um contrato de médico de urgência e emergência com o valor de R$ 84 mil. Segundo o documento, o contrato seria válido até agosto de 2019.

Na época, ao g1, a prefeitura da capital informou que, após o vencimento do contrato, que constituído via credenciamento, foi encerrado o vínculo com a Secretaria Municipal de Saúde.

Em seu perfil do Instagram, Farley ainda informava que fez sua residência médica em oftalmologia no Hospital de Base, no Distrito Federal, e dizia ser especialista em catarata, a doença doença capaz de deixar a visão embaçada e ofuscada, “caracterizada pela opacidade lenta e gradativa do cristalino”.

Fraude em cartão de vacina

Carteira de vacinação da esposa do Coronel Cid preenchido com duas doses de vacinas contra a Covid — Foto: Reprodução

De acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF), para a prática da suposta fraude, Farley foi acionado por seu tio, Luís Marcos dos Reis, ex-integrante da equipe de Mauro Cid, que também foi alvo da investigação da Polícia Federal. O médico foi acionado enquanto ainda prestava serviços para a prefeitura de Cabeceiras, em 2021.

Na ocasião, o médico teria conseguido um cartão de vacinação da Secretaria de Saúde do município de Cabeceiras, que estaria preenchido com duas doses de vacina contra a Covid-19, com o nome de Gabriela Cid.

Segundo apurado pela Polícia Federal durante a investigação, mensagens de WhatsApp mostram que os dados da vacina que constam nesse cartão com o nome de Gabriela, como data, lote, fabricante e aplicador, foram retirados por Farley de um cartão de vacinação de uma enfermeira que teria sido vacinada na cidade de Cabeceiras.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, no dia 22 de novembro de 2021, às 19h11, foi feito o envio de um documento entre o tio de Farley, Luis Marcos dos Reis e Mauro Cid. A PF aponta que o arquivo consistia na digitalização de um "cartão de vacinação" do Sistema Único de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde do Governo de Goiás.

O cartão de vacinação, em nome de Gabriela Santiago Ribeiro Cid, registra que a mulher teria recebido uma dose de vacina no dia 17 de agosto de 2021, do lote FF2591, e outra no dia 9 de novembro de 2021, do lote TG3529. Ambas as doses seriam produzidas pelo laboratório BioNtech. No campo de observações do cartão de vacina, é possível ver a assinatura e o carimbo de Farley.

Ainda de acordo com a polícia, além de entregar o cartão falso, retirado do comprovante de vacinação de uma enfermeira que teria sido imunizada em Cabeceiras, Farley também entregou outro cartão em branco. Isso, porque o grupo não teria conseguido cadastrar o cartão anterior no sistema do Rio de Janeiro.

“Tirei foto do cartão da enfermagem lá. Pq não deu certo?”, diz o médico em mensagem ao tio.

A suspeita, segundo a Polícia Federal, é que Mauro Cid, Gabriela Cid, Luis Marcos e Farley tenham "se unido" para a prática do crime de falsidade ideológica.

O g1 não conseguiu localizar as defesas de Gabriela Santiago Ribeiro Cid, Mauro Cesar Barbosa Cid e Luís Marcos dos Reis para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

O que significa o indiciamento?

Conforme mostrou o g1 Política, o indiciamento significa, na prática, que a PF entendeu que há elementos suficientes de que um investigado é o responsável por um crime.

Com esses indícios concretos, a Polícia Federal envia o caso ao Ministério Público. Como o inquérito tramita no Supremo, o indiciamento vai às mãos da Procuradoria-Geral da República.

Cabe aos procuradores do MP avaliar o material colhido pela polícia e decidir se há indícios suficientes, ali, para levar o caso à Justiça. Se sim, o Ministério Público apresenta a denúncia.

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TERRA

Vem aí nova alta de medicamentos: veja como economizar


Reajuste acontecerá duas vezes em 2024; quem mais sofre são as pessoas que dependem de medicamentos de uso contínuo
Reajuste acontecerá duas vezes em 2024; quem mais sofre são as pessoas que dependem de medicamentos de uso contínuo

O ano mal começou e já vem mais reajuste por aí. A alta no preço dos medicamentos, que acontece todos os anos com autorização do Governo Federal, chegará no começo de abril e deve girar em torno de 4,5%, com base no aumento do Índice dos Preços ao Consumidor, o IPCA.

Esse reajuste, soma-se à correção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, o ICMS, que é regulado por cada estado. E no meio de tanta sigla, está o consumidor, que desta forma, será afetado duas vezes.

"Apesar de ser um reajuste que acontece anualmente, ninguém está preparado para gastar mais, essa é a grande verdade. E quem mais sofre sempre são aquelas pessoas que precisam de medicamentos de uso contínuo, como remédios para pressão arterial, diabetes, doenças cardíacas e tantas outras. E não tem o que fazer, a melhor solução é sempre a pesquisa de preços", diz Paulo Vion, CEO da plataforma Consulta Remédios (CR).

Ainda de acordo com Vion, uma simples pesquisa pode levar a uma economia de mais de 80%.

"Hoje existe um facilitador muito grande que é a compra digital. Precisamos aprender a usar essa ferramenta a nosso favor. E é claro que fazer uma pesquisa na internet é muito mais fácil que ficar pulando de farmácia em farmácia", explica ele.

Pesquisar é sempre a melhor saída

E é justamente por isso que cada vez mais, plataformas e healthtechs vêm apostando nesse diferencial. É o caso da própria Consulta Remédios, plataforma de varejo farmacêutico que vem investindo nessa funcionalidade. Uma simples busca no comparador de preços da plataforma mostra que a Losartana, por exemplo, um dos medicamentos mais populares no tratamento de pressão alta, tem uma variação de preços que chega de R$ 19 a R$ 91.

É importante também que os consumidores estejam atentos a possíveis abusos no preço dos medicamentos.

"Esse reajuste anual, que é autorizado pelo Governo Federal e regulamentado pela Câmara de Regulação dos Medicamentos, a CMED, é uma sugestão de valor máximo de aumento. Ou seja, as farmácias podem subir em até este valor. Algumas redes acabam abusando desse aumento, e é importante que os consumidores fiquem atentos", diz Vion.

"Hoje o consumidor tem uma gama de possibilidades, que vão desde uma simples pesquisa de preços à adesão de programas sociais. A busca por medicamentos genéricos é uma dica importante, uma vez que esses medicamentos costumam ser sempre mais baratos e são igualmente eficazes, por exemplo. Para aqueles que usam medicamentos para pressão alta, diabetes, asma, o programa Farmácia Popular também é uma alternativa", diz Vion.

"No entanto, a alta dos preços não está restrita a esses casos, muitos medicamentos que ainda possuem patentes ativas, têm exclusividade de farmacêuticas. Neste caso, a pesquisa de preços é a melhor opção para gastar menos", finaliza ele.

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FOLHA DE S.PAULO

Dengue é mais letal em crianças menores de 5 anos, aponta Fiocruz


Recorte da faixa etária de 10 a 14 anos foi eleito como o melhor cenário para iniciar a vacinação contra a dengue no Brasil

A dengue é cinco vezes mais letal para crianças com menos de cinco anos do que para aquelas que estão na faixa de 10 a 14 anos, diz levantamento realizado pelo Observatório de Saúde na Infância da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e da FMP/Unifase (Faculdade de Medicina de Petrópolis do Centro Universitário Arthur de Sá Earp Neto).

O recorte da faixa etária de 10 a 14 anos foi eleito pelo Ministério da Saúde como o melhor cenário para iniciar a vacinação contra a dengue no Brasil. Segundo análise da pasta, é o intervalo de idades com maior número de internações dentre as elegíveis para a vacina (entre 4 e 60 anos).

"O Ministério da Saúde acerta em vacinar o grupo onde estamos vendo mais casos. Nossa recomendação é que a imunização avance para as crianças mais novas, de 5 a 9 anos, que estão morrendo mais, proporcionalmente", diz o coordenador do observatório da Fiocruz, Cristiano Boccolini.

A vendedora Juliana Machado inspeciona o mosquito da espécie Aedes aegypti encontrado em sua casa, em Brasília (DF), durante epidemia de dengue

A análise mostra que foram notificados 239.402 casos em crianças de até 14 anos nas dez primeiras semanas epidemiológicas de 2024 - até o dia 9 de março. Há maior incidência entre adolescentes de 10 a 14 anos (41,8%), seguido por menores de 5 anos (24,5%) e pela faixa de 5 e 9 anos (33,7%).

Em relação aos óbitos, a porcentagem se inverte. Foram registrados 52 óbitos por dengue em crianças com menos de 14 anos neste período, segundo a Fiocruz -16 deles já confirmados e 36 em investigação. Do total, 44,2% das vítimas tinham menos de 5 anos, 32,7% estavam na faixa etária de 5 a 9 anos e 23,1% entre 10 a 14 anos.

A Fiocruz alerta ainda para um aumento de 21,2% no número de óbitos na décima semana em relação à anterior, o que sugere a necessidade de reforço nas medidas de prevenção à doença.

Além de analisar o número de mortes, o observatório analisou a letalidade da doença (número de óbitos em relação ao total de casos) entre as crianças de 0 a 14 anos.

Considerando somente os casos confirmados, a letalidade é de 6,7 óbitos para cada 100.000 casos de dengue. A letalidade para a faixa etária inferior a 5 anos é cinco vezes superior em comparação com a faixa de 10 a 14 anos. A letalidade confirmada em crianças de 5 a 9 anos é três vezes maior do que aquela observada entre os adolescentes de 10 a 14 anos.

Levados em conta todos os casos (confirmados e suspeitos) de dengue nessa faixa etária, a taxa é 3,3 vezes mais elevada em crianças menores de 5 anos em comparação com o grupo de 10 a 14 anos. Para o grupo etário de 5 a 9 anos, a letalidade total é 1,8 vezes maior que a registrada entre os de 10 a 14 anos.

Os motivos para a maior gravidade entre crianças mais novas são variáveis, diz Renato Kfouri, infectologista pediatra e vice-presidente da SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações). Segundo ele, ainda neste ano as situações podem favorecer números diferentes.

O principal fator de risco para desenvolver a forma grave da dengue é ser a segunda infecção, afirma. O segundo fator é o manejo. Conforme Kfouri, quem maneja melhor a doença, previne mais óbitos. Acrescenta ainda o reconhecimento rápido da dengue e a circulação dos sorotipos entre as influências.

No Brasil, em geral, as principais vítimas de mortes por dengue são idosos. Dados do Ministério da Saúde analisados pela Folha mostram que até o dia 9 de março mais de 40% das mortes foram de pessoas com mais de 70 anos - faixa etária ainda não contemplada pela vacina Qdenga.

O imunizante, produzido pela farmacêutica Takeda, foi incorporado ao SUS (Sistema Único de Saúde) no final de 2023 e é distribuído às cidades pelo Ministério da Saúde seguindo critérios como situação epidemiológica da doença, público-alvo e maior predominância do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2).

Devido à limitação da produção do laboratório, os critérios foram adotados para conseguir priorizar o envio das cerca de 5,2 milhões de doses. Já foram distribuídas, até o momento, 1.235.236 doses para os 521 municípios de regiões endêmicas do país.

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MEDICINA S/A

Como empresas podem oferecer benefícios de saúde atraentes?


Por Fabio de Biase

Não nos surpreende que, pelo terceiro ano consecutivo, o plano de saúde desponta como um dos benefícios mais valorizados (para 69,5%) e ainda é o benefício mais ofertado (88%), segundo a Pesquisa de Benefícios de Saúde e Bem-Estar da Pipo Saúde. Entendemos que essa valorização possa estar relacionada a fatores como a pandemia da Covid-19 e epidemias de outras doenças mais recentes, que afetam de forma mais aguda os sistemas de saúde pública. Outro ponto que conta nessa valorização do plano de saúde empresarial é a dificuldade e o alto custo para se contratar um bom plano de saúde individual ou para pequenos grupos. Ou seja: mais pessoas estão dispostas a trabalharem "das 9h às 18h" em uma empresa que oferece plano de saúde.

Mas, não é de hoje que são discutidos vários dos problemas atuais que ameaçam a sustentabilidade da saúde suplementar no Brasil. E, nos últimos três anos, segundo dados levantados pela Pipo com as seguradoras, medicina de grupo e cooperativas médicas, o IVCMH - Índice de Variação dos Custos Médico-Hospitalares, (às vezes referida como "a inflação do plano de saúde") esteve em ascensão (12.18% em 2021, passando para 14.95% em 2022 até chegar em 15.79% ao final de 2023). Assim, o VCMH contribui para o aumento da sinistralidade dos contratos e provoca um reajuste maior.

Como o mercado se adapta então?

Bem, as empresas, que são quem verdadeiramente pagam esta conta, vem sentindo o aumento dos custos nas propostas de reajuste dos seus planos de saúde. Por isso, são elas as primeiras a promoverem mudanças.

Observamos um aumento expressivo da utilização da coparticipação como uma forma de administrar os custos de saúde no curto-prazo. A maior adoção e aumento da coparticipação no plano de saúde é um movimento importante para o alinhamento de interesses entre quem usa o plano (funcionários e dependentes) e quem paga a conta (as empresas). Quando bem dimensionada, a coparticipação é muito eficaz para moderar utilização excessiva ou desnecessária do plano de saúde, sem inibir o cuidado de saúde adequado.

No final do ano passado participei de um evento muito interessante de líderes do mercado da saúde no Rio de Janeiro. Eu saí de lá com o entendimento de que o alinhamento de interesses é um dos desafios mais relevantes e antigos do nosso mercado. E é fundamental para combater problemas mais recentes, como as frequentes fraudes contra os planos de saúde, e outros menos recentes como a criação (e divulgação adequada) de padrões para avaliar a qualidade dos prestadores de forma técnica. Não há um padrão para avaliar o desfecho clínico de prestadores de forma abrangente, por exemplo.

Na ausência desses padrões, pacientes que não percebem o custo de um tratamento, uma consulta ou uma internação ficam vulneráveis aos incentivos financeiros de prestadores, e ainda aos efeitos negativos que isso pode gerar para o sistema de saúde suplementar como um todo e até ao cuidado da sua própria saúde.

Mas operadoras, prestadores ou órgãos reguladores não devem resolver o problema da sustentabilidade financeira da saúde suplementar no curto prazo e novamente vemos um papel importante das empresas. Para além das alterações de desenho de plano de saúde, a pesquisa também nos indica uma tendência cada vez maior de empresas buscarem benefícios de saúde voltados ao cuidado, à prevenção e à jornada de saúde dos seus funcionários e dependentes.

O plano de saúde é e deve continuar sendo o benefício mais valorizado para a atração e retenção de talentos pelas empresas, mas também deve continuar sendo um dos maiores custos das empresas. Portanto, todo esforço para tornar este custo sustentável a longo prazo para as empresas, é estratégico para toda uma empresa.

*Fabio de Biase é head de Relacionamento com Clientes da Pipo Saúde.

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Assessoria de Comunicação

 

Presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, e um dos sócios fundadores e diretor do associado CDI Premium, Luiz Rassi, falaram ao jornal O Popular sobre a proposta de criação de um eixo da saúde na Avenida Portugal, em Goiânia.

 

 

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Terça, 19 Março 2024 07:33

CLIPPING AHPACEG 19/03/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Vacina da gripe em 2024 recebe atualização para conferir proteção ampliada contra Influenza

Após denúncia sobre rede de hospitais federais do RJ, ministra da Saúde exonera diretor do Departamento de Gestão Hospitalar

Minas tem 14 hospitais entre os melhores do Brasil

Saúde vai integrar dados sobre acidentes, lesões e violência

JORNAL OPÇÃO

Vacina da gripe em 2024 recebe atualização para conferir proteção ampliada contra Influenza

É recomendado que todas as pessoas a partir dos seis meses de idade recebam a vacina, sem limite máximo de idade, exceto para aqueles com alergia ou sensibilidade a qualquer componente da vacina

Com o aumento expressivo dos casos de infecções respiratórias em todo o país, especialmente da gripe, conforme relatórios recentes do Ministério da Saúde, a importância da atualização da vacina anualmente torna-se evidente.

Em 2024, a vacina contra a gripe foi aprimorada para oferecer uma proteção mais abrangente contra os quatro principais tipos de vírus da influenza em circulação: dois do tipo A (H1N1 e H3N2) e dois do tipo B (linhagens Victoria e Yamagata).

É recomendado que todas as pessoas a partir dos seis meses de idade recebam a vacina, sem limite máximo de idade, exceto para aqueles com alergia ou sensibilidade a qualquer componente da vacina.

Para crianças entre seis meses e 8 anos, são necessárias duas doses, com intervalo de um mês entre elas. A partir dos 9 anos de idade, é administrada uma dose única anualmente.

É importante ressaltar que a vacinação dos idosos merece atenção especial, visto que fazem parte de um grupo considerado de risco. A vacina Efluelda® é especialmente formulada para este grupo, oferecendo quatro vezes mais antígenos do que a vacina convencional.

Além de proporcionar uma proteção ampliada, essa vacina reduz significativamente as complicações decorrentes da gripe, que são comuns em pessoas com mais de 60 anos.

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PORTAL G1

Após denúncia sobre rede de hospitais federais do RJ, ministra da Saúde exonera diretor do Departamento de Gestão Hospitalar

Reportagem do Fantástico mostrou equipamentos quebrados, rede elétrica sob risco e mau atendimento na rede hospitalar. Exoneração do diretor Alexandre Telles será publicada no 'Diário Oficial da União'.

A ministra da Saúde, Nísia Trinidade, demitiu nesta segunda-feira (18) o diretor do Departamento de Gestão Hospital da pasta, Alexandre Telles.

A exoneração será publicada no "Diário Oficial da União".

A decisão ocorre um dia após o Fantástico mostrar a precariedade e os problemas de atendimento da rede hospitalar federal do Rio de Janeiro.

A partir de 8 de abril, Telles teria ainda mais poder no Ministério da Saúde. O departamento que ele comandava iria concentrar as compras e contratações das 6 unidades hospitalares da rede federal no Rio. Isso era uma tentativa da pasta de acabar com o abandono e o desperdício que assolam os hospitais.

Mas Telles nem vai chegar a exercer esse maior poder. A exoneração foi acertada em uma reunião com Nísia, em Brasília, após as denúncias.

A chefia do departamento era um cargo de confiança para o qual a própria Nísia havia indicado Telles. Ele foi aluno da ministra na Fundação Fiocruz, além de ter sido presidente do Sindicato dos Médicos do Rio.

Com a exoneração, médicos e pacientes dos hospitais federais estão em dúvida sobre se vai continuar em vigor a ideia de o Departamento de Gestão concentrar as compras e licitações. O temor é que, sem isso, os hospitais fiquem sujeitos ao histórico de apadrinhamento político e ineficiência (veja mais abaixo).

Nísia participou de uma reunião mais cedo nesta segunda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e demais ministros do governo. A intenção de Lula era cobrar de sua equipe mais empenho nas ações de governo e mais dedicação ao expor para o país as conquistas da gestão.

Nísia foi uma das ministras que falaram na reunião. Antes do discurso dela, Lula mencionou a reportagem do Fantástico e os problemas na rede federal hospitalar.

Em nota divulgada após a demissão de Telles, o ministério informou que "a mudança ocorre diante da necessidade de transformação na gestão do DGH. Na última sexta-feira, foi criado um comitê gestor a fim de orientar e praticar atos de gestão relativos aos hospitais federais".

"O Ministério da Saúde reforça seu compromisso em estabelecer as ações necessárias e empenhar todos os esforços para a reconstrução e fortalecimento dos hospitais federais, para que toda a população do Rio de Janeiro tenha acesso à saúde pública de qualidade", completou a nota.

Problemas nos hospitais

O Fantástico entrou nas seis unidades dos hospitais federais do Rio de Janeiro, referências no atendimento de alta complexidade, como tratamento de câncer, cardiologia e transplantes.

Em muitos setores dos hospitais, há aparelhos médicos quebrados e caixas de materiais vencidos ou danificados — como utensílios cirúrgicos e próteses ortopédicas, cujo valor passa dos R$ 20 milhões.

A responsabilidade sobre quem deixou as próteses e materiais cirúrgicos perderem a validade ainda está sendo investigada.

Outro problema é a rede elétrica, que em muitos pontos está comprometida, colocando em risco a segurança de pacientes e funcionários.

No Hospital Federal de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, um laudo da empresa responsável pela manutenção da rede já apontava, em maio do ano passado, a situação crítica, com cabos subdimensionados e superaquecidos, aumentando o risco de incêndios.

A empresa recomendou não abrir mais setores no hospital para garantir que a estrutura não cedesse. Com isso, a ala da emergência está fechada há mais de três anos, sem previsão para ser reaberta.

As condições precárias podem ainda fazer chegar menos tensão do que alguns equipamentos precisam, o que significa que aparelhos de UTI, por exemplo, podem estar funcionando abaixo da capacidade ideal, ou sequer estar funcionando.

Apadrinhamentos políticos

Por trás desse cenário de ruínas, o Fantástico também verificou uma longa lista de denúncias sobre loteamento dos cargos públicos nesses hospitais. Há décadas, cargos cobiçados na direção das unidades são disputados por grupos políticos, que indicam nomes para funções sem o devido critério técnico.

Em muitos casos, esses apadrinhados estão sendo investigados por denúncias sobre ineficiência, negligência e corrupção.

Um dos casos suspeitos envolve Helvécio Magalhães, secretário responsável pela atenção especializada hospitalar no Ministério da Saúde.

No começo de março, a dona de uma empresa chamada Potenza, do ramo da construção civil, usou o nome dele para entrar em um dos hospitais federais, o de Bonsucesso, na Zona Norte do Rio

Imagens de câmeras de segurança mostram Grasielle Esposito circulando pela unidade no dia 8 de março. Uma ata registrou uma declaração de Grasielle dizendo que teria sido enviada ao hospital por Helvécio como consultora, para avaliar as condições da estrutura de energia e tratar da reabertura da emergência da unidade.

A ala está fechada há mais de 3 anos, justamente pela incapacidade da rede elétrica do hospital de supri-la com segurança.

Na quarta-feira (13), Grasielle voltou ao hospital e participou de uma reunião ao qual o Fantástico teve acesso. Nela, citou novamente Helvécio, dizendo que ele havia pedido para que fosse feito um estudo sobre o status de conservação dos hospitais federais, com ciência da ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Em entrevista, Grasielle negou que ocupe cargo público atualmente. Perguntada sobre a reunião, ela reforçou que não foi como empresa, mas como pessoa física.

Grasielle Esposito já conhecia Helvécio Magalhães há anos. Em 2016, quando ele era secretário estadual de planejamento e gestão de Minas Gerais, nomeou Grasielle para supervisionar a sede administrativa do governo mineiro.

Em nota, Helvécio confirmou que a enviou ao Hospital Federal de Bonsucesso e alegou que ela passava por processo de contratação como consultora da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde. E que a visita ocorreu devido à urgência das condições do hospital. O secretário não respondeu à pergunta sobre a visita ter acontecido sem Grasielle ter qualquer vínculo com o Ministério da Saúde.

Funcionários do hospital denunciaram o caso ao Ministério Público Federal. A ministra da Saúde disse que vai mandar que o fato seja apurado.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Minas tem 14 hospitais entre os melhores do Brasil


Minas Gerais tem 14 hospitais listados entre os melhores do setor no Brasil, segundo o "The World's Best Hospitals 2024", pesquisa realizada anualmente pela Statista, em parceria com revista americana "Newsweek". Ao todo, 115 empresas foram ranqueadas.

Das 14 empresas que foram destaque em Minas, metade está em Belo Horizonte e as demais, espalhadas pelo interior do Estado, com destaque para a Zona da Mata, com dois hospitais - Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora e Hospital Monte Sinai, também em Juiz de Fora - e para o Sul de Minas, com a Santa Casa de Misericórdia de Passos e o Hospital Santa Lúcia, de Poços de Caldas. Destaque também para as Santas Casas, que são três, todas no interior: Passos, Juiz de Fora e Montes Claros, no Norte de Minas.

O primeiro hospital de Minas Gerais listado é a Santa Casa de Misericórdia de Passos, na 14ª colocação no ranking brasileiro. Conforme o superintendente do hospital do Sul de Minas, Daniel Porto Soares, pelo quinto ano consecutivo, a instituição figura entre os 15 melhores hospitais do Brasil.

"Para nós é um sentimento de alegria, mas também implica mais responsabilidade. Esse reconhecimento é fruto de um trabalho de muitos anos. Fomos a primeira Santa Casa acreditada pela ONA (Organização Nacional de Acreditação) no Brasil. Temos uma certificação canadense, ratificando nossa condição de prestar um bom serviço com base na humanização. Para que isso seja possível, contamos com uma equipe muito qualificada. Temos uma unidade de ensino e pesquisa com uma escola técnica de enfermagem gratuita há mais de 10 anos. Nosso processo seletivo visa achar pessoas vocacionadas. Trabalhamos os valores da instituição e cerca de 80% dos formandos são contratados. Ano passado, a faculdade de enfermagem foi aprovada e devemos ter a primeira turma da graduação em Enfermagem aberta no início em 2025", afirma Soares.

As Santas Casas de Passos e de Montes Claros são algumas das sete instituições presentes no ranking acreditadas pela ONA - instituição privada de interesse coletivo e sem fins lucrativos - responsável pelo desenvolvimento e pela gestão dos padrões brasileiros de qualidade e segurança em saúde no Brasil. Atualmente, é a terceira maior certificadora do mundo em termos de volume de acreditação.

Segundo o presidente da ONA, Fábio Leite Gastal, a presença no ranking demonstra que o País está no caminho certo para a verdadeira transformação do setor saúde e melhora do processo assistencial.

"A ONA, sem dúvida, através do processo de acreditação, contribui muito para este desenvolvimento contínuo. É uma consequência da descoberta da qualidade como uma ferramenta para a eficiência da assistência. Em Minas Gerais, o processo de acreditação foi muito estimulado pela Unimed-BH e contou com a simpatia e empenho do governo do Estado e da Capital. Isso fez com que a régua subisse para todo o sistema. Historicamente, Minas Gerais tem grandes hospitais e esse movimento fez com que as boas práticas fossem também para o SUS, através dos profissionais que trabalham tanto no sistema público como no privado", explica Gastal.

Ainda fazem parte da lista no interior: Hospital Márcio Cunha, em Ipatinga (Vale do Aço) e Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, (na Região Metropolitana de Belo Horizonte).

E na Capital: Mater Dei - unidade Santo Agostinho; Hospital Madre Teresa; Biocor Instituto; Hospital Felicio Rocho; Hospital Unimed Contorno; Mater Dei - unidade Contorno e Hospital das Clínicas da UFMG.

Inflação de insumos é obstáculo para qualidade dos hospitais em Minas Gerais

O financiamento segue sendo um dos maiores obstáculos das Santas Casas na trilha do desenvolvimento da qualidade. A disparada dos preços dos insumos na época da pandemia de Covid-19 - entre 2020 e 2022 - e a diminuição das doações na mesma época seguem impactando o dia a dia das instituições.

"A pandemia foi um processo de grande aprendizado para o sistema de saúde. Ela revisitou as 'feridas' do sistema. A Santa Casa de Passos é uma regional - atendendo 27 municípios - e temos um apoio muito forte da comunidade. De tudo que aconteceu, conseguimos fazer as nossas entregas, mas ficou uma sequela financeira. Tivemos que buscar financiamento para recompor o fluxo de caixa e ainda hoje buscamos o equilíbrio", relata o superintendente da Santa Casa de Passos.

Realidade compartilhada pelo superintendente da Santa Casa de Montes Claros, Maurício Sérgio Sousa e Silva. O hospital do Norte de Minas conta com 450 médicos que atuam em mais de 40 especialidades.

"Enfrentar as restrições orçamentárias é uma realidade para as Santas Casas e hospitais filantrópicos em geral. No entanto, a Santa Casa Montes Claros tem sido capaz de superar esse desafio através de uma gestão financeira eficiente, buscando parcerias e convênios com o governo e o setor privado da região. Dessa maneira, o hospital trabalha um dos seus principais pilares que é a sustentabilidade. Essa é a terceira vez em que figuramos nessa lista. Para nós, isso é de extrema importância, pois é um reconhecimento internacional do alto padrão de excelência em cuidados de saúde que a instituição oferece. Isso não apenas aumenta a credibilidade e a confiança dos pacientes, mas também fortalece a posição da Santa Casa no cenário da saúde nacionalmente", pontua Silva.

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MEDICINA S/A

Saúde vai integrar dados sobre acidentes, lesões e violência


No Brasil, lesões e a violência têm sido classificadas como a terceira ou quarta principal causa de morte no país, superadas apenas pelas doenças cardiovasculares e pelo câncer até 2015, pelas doenças respiratórias entre 2016 e 2019, e pela covid-19 durante a pandemia. Em 2021, ocorreram 149.322 mortes atribuídas a lesões no Brasil, o que equivale a cerca de 70 mortes por 100 mil brasileiros. Dentre essas causas, prevaleceram os homicídios (30,5%), seguidos pelos acidentes de trânsito (23,5%), outras causas acidentais (23,2%) e suicídios (10,4%). Dados fornecidos pelo Proadi-SUS, por meio de sua assessoria de imprensa, destacam a importância das lesões entre jovens e homens na mortalidade prematura e incapacidades, o que as torna uma questão prioritária no país.
O Projeto Trauma - Tecnologia de Rápido Acesso de Dados Unificados para Mitigação da Acidentalidade -, idealizado pelo epidemiologista da equipe de Trauma do Hospital Israelita Albert Einstein, Bruno Zocca, entra agora na fase de aperfeiçoamento, até 2026, quando a principal ferramenta - um banco de dados integrado - será instalada no Ministério da Saúde (MS). A ferramenta permitirá acesso a dados integrados sobre acidentes e lesões ocorridos em todo o país.
O projeto foi desenvolvido dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), no qual são usados valores de imunidade fiscal para desenvolver avanços para o SUS. O epidemiologista Bruno Zocca explicou que o objetivo é fazer vigilância em saúde.

No primeiro triênio, experimental, compreendido entre 2021 e 2023, foram acessados dados de alguns locais que viraram parceiros do projeto, para testar tecnologia, sistema e ver se o objetivo pode ser alcançado. "O nosso objetivo é ter a capacidade de contar a história de um acidente ou violência com um mínimo de esforço e recurso possível, só usando os sistemas de informação já ativos e em uso pelo Ministério da Saúde.
A ideia é trazer os dados de vários sistemas de informação diferentes para um banco de dados integrado. Nesse banco integrado, serão normalizados e organizados alguns conceitos como homem e mulher, feminino e masculino, padronizando-os. Outra coisa é identificar a mesma pessoa em sistemas diferentes.
Ferramenta
O epidemiologista afirmou que se trata de uma iniciativa "diferente de tudo que o Ministério da Saúde já fez". O projeto terminou o primeiro triênio com uma ferramenta funcional que vai se desenvolver em dois grandes eixos.
O primeiro é continuar aperfeiçoando a ferramenta. "Trazer mais locais e mais dados para continuar testando se a ferramenta responde às nossas necessidades. O segundo eixo é passar essa ferramenta efetivamente para dentro do ministério", disse Bruno Zocca.
De acordo com o Proadi-SUS, atualmente, as informações são disponibilizadas para o SUS por meio de vários sistemas de informação distintos e que não estão conectados. O projeto vai mudar essa realidade e, a longo prazo, vai apoiar na redução da morbidade e da mortalidade associadas às lesões.
Quando estiver instalado no Ministério da Saúde, os dados serão acessados de forma centralizada pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) e ficarão disponíveis para todo o Brasil. De acordo com o idealizador o bando integrado poderá ser acessado por gestores nos níveis municipal, estadual e federal.
"O gestor municipal poderá ver que existe uma esquina com muito acidente de trânsito e colocar um semáforo; o gestor estadual poderá ver que tem um quarteirão ou bairro com muitos casos de violência graves ou não graves, e colocar uma viatura de polícia ali. E o governo federal poderá usar a ferramenta tanto para avaliar suas políticas vigentes como para desenhar novas políticas públicas. Por isso, nossa expectativa é que o projeto Trauma, apesar do nosso parceiro ser o governo federal, o Ministério da Saúde, seja uma ferramenta útil para todos os níveis de gestão, para pesquisa, para organizações não governamentais (ONGs), para quem tiver interesse em acessar os dados integrados."
Internalização
O médico destacou que o projeto vai apoiar o ministério em sua internalização, com os devidos acordos institucionais e buscas por financiamento. Há uma série de fatores positivos secundários que vão ocorrer por meio do projeto. "O ministério faz auditorias, internações, investigação de óbito para ver se a causa registrada está adequada. O Trauma pode apoiar muitas iniciativas secundárias".
O objetivo principal é a vigilância em saúde. "É um banco de dados muito grande e poderoso. Temos conversado com muitos parceiros dentro e fora do ministério sobre outros potenciais usos". Secretarias de Segurança Pública poderão usar os dados, bem como equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e dos bombeiros para melhorar a a dinâmica do atendimento pré-hospitalar e de ambulância, entre outros segmentos.
A ferramenta estará pronta para ser instalada no Ministério da Saúde em 2026.
"Nosso objetivo é que, ao final do triênio, já esteja pronta a versão final, instalada dentro do ministério, para uso aberto de todos os entes interessados no banco de dados. Quem precisar desses dados vai ter entrada na ferramenta. Inclusive estamos desenhando diferentes entradas para diferentes usuários. Uma das nuances, e que é também um dos desafios, é tomar cuidado com a segurança das informações. Por isso, na hora da liberação para acesso público, deverão ser tomados muitos cuidados com a segurança das informações para manusear os dados e conduzi-los de um lado para outro. Essa continuará sendo uma das preocupações", disse Zocca.
Segundo o especialista, a intenção é que todo o país tenha o acesso à ferramenta nos próximos anos para produção de análises de situação em saúde, de modo a permitir, a longo prazo, o monitoramento de 12 milhões de internações, 4 bilhões de atendimentos ambulatoriais e mais de 1,5 milhão de óbitos para cada ano.
Investimento
Bruno Zocca informou que a fonte de financiamento para desenvolvimento do Projeto Trauma é o próprio Proadi-SUS, que reúne seis hospitais sem fins lucrativos, considerados referência em qualidade médico-assistencial e gestão. São eles o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do Proadi-SUS advêm da imunidade fiscal dos hospitais participantes.
No primeiro triênio de desenvolvimento do projeto, os investimentos alcançaram R$ 6,5 milhões. Para a segunda etapa, de 2024 a 2026, a previsão de gastos é de R$ 7,9 milhões. (Com informações da Agência Brasil)

No Brasil, lesões e a violência têm sido classificadas como a terceira ou quarta principal causa de morte no país, superadas apenas pelas doenças cardiovasculares e pelo câncer até 2015, pelas doenças respiratórias entre 2016 e 2019, e pela covid-19 durante a pandemia. Em 2021, ocorreram 149.322 mortes atribuídas a lesões no Brasil, o que equivale a cerca de 70 mortes por 100 mil brasileiros. Dentre essas causas, prevaleceram os homicídios (30,5%), seguidos pelos acidentes de trânsito (23,5%), outras causas acidentais (23,2%) e suicídios (10,4%). Dados fornecidos pelo Proadi-SUS, por meio de sua assessoria de imprensa, destacam a importância das lesões entre jovens e homens na mortalidade prematura e incapacidades, o que as torna uma questão prioritária no país.

O Projeto Trauma - Tecnologia de Rápido Acesso de Dados Unificados para Mitigação da Acidentalidade -, idealizado pelo epidemiologista da equipe de Trauma do Hospital Israelita Albert Einstein, Bruno Zocca, entra agora na fase de aperfeiçoamento, até 2026, quando a principal ferramenta - um banco de dados integrado - será instalada no Ministério da Saúde (MS). A ferramenta permitirá acesso a dados integrados sobre acidentes e lesões ocorridos em todo o país.

O projeto foi desenvolvido dentro do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), no qual são usados valores de imunidade fiscal para desenvolver avanços para o SUS. O epidemiologista Bruno Zocca explicou que o objetivo é fazer vigilância em saúde.

No primeiro triênio, experimental, compreendido entre 2021 e 2023, foram acessados dados de alguns locais que viraram parceiros do projeto, para testar tecnologia, sistema e ver se o objetivo pode ser alcançado. "O nosso objetivo é ter a capacidade de contar a história de um acidente ou violência com um mínimo de esforço e recurso possível, só usando os sistemas de informação já ativos e em uso pelo Ministério da Saúde.

A ideia é trazer os dados de vários sistemas de informação diferentes para um banco de dados integrado. Nesse banco integrado, serão normalizados e organizados alguns conceitos como homem e mulher, feminino e masculino, padronizando-os. Outra coisa é identificar a mesma pessoa em sistemas diferentes.

Ferramenta

O epidemiologista afirmou que se trata de uma iniciativa "diferente de tudo que o Ministério da Saúde já fez". O projeto terminou o primeiro triênio com uma ferramenta funcional que vai se desenvolver em dois grandes eixos.

O primeiro é continuar aperfeiçoando a ferramenta. "Trazer mais locais e mais dados para continuar testando se a ferramenta responde às nossas necessidades. O segundo eixo é passar essa ferramenta efetivamente para dentro do ministério", disse Bruno Zocca.

De acordo com o Proadi-SUS, atualmente, as informações são disponibilizadas para o SUS por meio de vários sistemas de informação distintos e que não estão conectados. O projeto vai mudar essa realidade e, a longo prazo, vai apoiar na redução da morbidade e da mortalidade associadas às lesões.

Quando estiver instalado no Ministério da Saúde, os dados serão acessados de forma centralizada pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus) e ficarão disponíveis para todo o Brasil. De acordo com o idealizador o bando integrado poderá ser acessado por gestores nos níveis municipal, estadual e federal.

"O gestor municipal poderá ver que existe uma esquina com muito acidente de trânsito e colocar um semáforo; o gestor estadual poderá ver que tem um quarteirão ou bairro com muitos casos de violência graves ou não graves, e colocar uma viatura de polícia ali. E o governo federal poderá usar a ferramenta tanto para avaliar suas políticas vigentes como para desenhar novas políticas públicas. Por isso, nossa expectativa é que o projeto Trauma, apesar do nosso parceiro ser o governo federal, o Ministério da Saúde, seja uma ferramenta útil para todos os níveis de gestão, para pesquisa, para organizações não governamentais (ONGs), para quem tiver interesse em acessar os dados integrados."

Internalização

O médico destacou que o projeto vai apoiar o ministério em sua internalização, com os devidos acordos institucionais e buscas por financiamento. Há uma série de fatores positivos secundários que vão ocorrer por meio do projeto. "O ministério faz auditorias, internações, investigação de óbito para ver se a causa registrada está adequada. O Trauma pode apoiar muitas iniciativas secundárias".

O objetivo principal é a vigilância em saúde. "É um banco de dados muito grande e poderoso. Temos conversado com muitos parceiros dentro e fora do ministério sobre outros potenciais usos". Secretarias de Segurança Pública poderão usar os dados, bem como equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e dos bombeiros para melhorar a a dinâmica do atendimento pré-hospitalar e de ambulância, entre outros segmentos.

A ferramenta estará pronta para ser instalada no Ministério da Saúde em 2026.

"Nosso objetivo é que, ao final do triênio, já esteja pronta a versão final, instalada dentro do ministério, para uso aberto de todos os entes interessados no banco de dados. Quem precisar desses dados vai ter entrada na ferramenta. Inclusive estamos desenhando diferentes entradas para diferentes usuários. Uma das nuances, e que é também um dos desafios, é tomar cuidado com a segurança das informações. Por isso, na hora da liberação para acesso público, deverão ser tomados muitos cuidados com a segurança das informações para manusear os dados e conduzi-los de um lado para outro. Essa continuará sendo uma das preocupações", disse Zocca.

Segundo o especialista, a intenção é que todo o país tenha o acesso à ferramenta nos próximos anos para produção de análises de situação em saúde, de modo a permitir, a longo prazo, o monitoramento de 12 milhões de internações, 4 bilhões de atendimentos ambulatoriais e mais de 1,5 milhão de óbitos para cada ano.

Investimento

Bruno Zocca informou que a fonte de financiamento para desenvolvimento do Projeto Trauma é o próprio Proadi-SUS, que reúne seis hospitais sem fins lucrativos, considerados referência em qualidade médico-assistencial e gestão. São eles o Hospital Alemão Oswaldo Cruz, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, HCor, Hospital Israelita Albert Einstein, Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês. Os recursos do Proadi-SUS advêm da imunidade fiscal dos hospitais participantes.

No primeiro triênio de desenvolvimento do projeto, os investimentos alcançaram R$ 6,5 milhões. Para a segunda etapa, de 2024 a 2026, a previsão de gastos é de R$ 7,9 milhões. (Com informações da Agência Brasil)

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Assessoria de Comunicação