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Novo diretor de Relacionamento reúne-se com associados
O presidente Haikal Helou, diretores e administradores de instituições associadas participaram hoje, 8, da primeira reunião com o novo diretor de Relacionamento da Ahpaceg, Renato Daher. O assessor jurídico da Associação, João Bosco Luz de Morais, também participou do encontro, que debateu assuntos relacionados à prestação de serviços à sociedade.
CLIPPING AHPACEG 06 A 08/04/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Soroterapia: anunciado como milagroso por clínicas médicas e influenciadores, médicos alertam para os riscos à saúde
Novo mapa dos médicos: nº nunca foi tão alto no Brasil (e de mulheres na profissão), mas distribuição por estado impressiona
Casos de câncer devem aumentar 77% até 2050 ligados ao envelhecimento da população
TV GLOBO
Soroterapia: anunciado como milagroso por clínicas médicas e influenciadores, médicos alertam para os riscos à saúde
Deputado estadual Carlos Alexandre (PL- SE) ficou internado com uma grave intoxicação. Esta semana, o Conselho Regional de Medicina De São Paulo fez uma fiscalização em locais que oferecem o tratamento.
Por Fantástico
"Ilusão" e "farsa total": Entidades médicas fazem alerta contra soroterapia
Mais energia, redução do estresse, melhora da imunidade e beleza em gotas. Essas são algumas das promessas que clínicas médicas e influenciadores divulgam nas redes sociais como resultados da soroterapia.
Quando a empresária Thaís Giraldelli conheceu o tratamento, ela se empolgou e experimentou uma opção personalizada, divulgado como capaz de obter resultados milagrosos por meio de suplementação de vitaminas e minerais. A empresária explica que a médica não pediu nenhum exame durante a consulta.
“Eu só realmente cheguei lá como um cardápio de um restaurante. E aí eu pedi por mais cabelo, mais disposição. E mais beleza, porque tem uma opção que dá um glow na pele e tudo”, conta.
Thaís fez mais de dez sessões, inclusive chegou a usar a bolsa de soro no carro. “Fiquei segurando o soro e fui com ele para minha reunião, depois fui para casa e eu mesma tirei todo o aparato”, explica.
Alguns sintomas começaram a deixar em alerta: “Todas as vezes eu tinha uma taquicardia. E no dia seguinte, normalmente, era onde vinham os picos de pressão alta”. Thaís decidiu abandonar as sessões e não teve efeitos colaterais mais graves.
Mas esse não foi o caso do deputado estadual Carlos Alexandre (PL- SE), conhecido como Pato Maravilha. Ele procurou a soroterapia porque se sentia cansado. Após a segunda sessão, o deputado sentiu um desconforto. O médico insistiu para que ele seguisse o tratamento.
“Eu disse a ele, ‘doutor, eu não estou aguentando mais’. Ele disse: ‘não, mas vamos fazer essa aplicação agora e você vai sair daqui já batendo as asas. Fique tranquilo’. Ele disse que ia acrescentar mais vitamina no soro. E realmente acrescentou”, conta.
Depois, o deputado começou a sentir uma forte dor no estômago e na cabeça. Hospitalizado em Aracaju, ele precisou de uma transferência de emergência, por UTI aérea, para São Paulo. A equipe da cardiologista Ludhmila Hajjar constatou que uma intoxicação por cromo tinha afetado vários órgãos.
Médicos alertam sobre os riscos
Entidades médicas estão fazendo alertas sobre a soroterapia. Esta semana, o Conselho Regional de Medicina de São Paulo fez uma fiscalização em locais que oferecem o tratamento. O Cremesp diz ter encontrado "oferta indiscriminada e crescente" do procedimento. Em uma das clínicas, os fiscais avaliaram as condições de armazenamento dos produtos e encontraram "cardápios" com promessa de tratamento até para depressão e ansiedade.
A fiscalização identificou uma série de problemas em relação às regras de publicidade médica. No levantamento com 20 clínicas:
16 prometiam resultados, o que é proibido;
17 não apresentavam o registro no CRM;
nenhuma clínica informava o RQE, registro de qualificação de especialidade
Entre representantes de diferentes especialidades, é consenso que a soroterapia só é recomendada para casos específicos de pacientes com dificuldade de absorção de nutrientes.
“Um paciente que foi submetido a uma cirurgia do aparelho digestório, principalmente câncer, e ficou, por exemplo, com um intestino curto, esse paciente efetivamente tem que ser submetido a uma terapia com uma suplementação injetável”, explica o médico Durval Ribas Filho, pres. da Assoc. Brasileira de Nutrologia.
Jose Hiran Gallo, presidente do Conselho Federal de Medicina, alerta para a utilização indiscriminada do tratamento. “Virou moda e isso é preocupante para Conselho Federal de Medicina. Lamentavelmente, estão vendendo ilusões, dizendo que vai ficar bonito, vai ter um corpo mais saudável”, diz.
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O GLOBO
Novo mapa dos médicos: nº nunca foi tão alto no Brasil (e de mulheres na profissão), mas distribuição por estado impressiona
Novo levantamento do CFM mostra que Brasil nunca teve tantos médicos, mas desigualdade regional impressiona; número de mulheres na profissão deve passar o de homens esse ano
O Brasil nunca teve tantos médicos. Levantamento feito pelo Conselho Federal de Medicina indica que o país chegou à marca de 2,8 médicos por mil habitantes em 2023, um salto desde 2016, quando esse número era de 2,03, e um abismo desde 1990, quando o índice era de 0,91. Ainda assim, a radiografia do CFM indica que boa parte dos brasileiros segue muito longe de ter acesso fácil a um profissional de saúde.
Enquanto no Distrito Federal há 6,31 médicos por mil habitantes, índice muito superior à média nacional, no outro extremo está o Maranhão, com 1,26, seguido pelo Pará com 1,39. Depois do DF, vem Rio de Janeiro (4,34), São Paulo (3,70), Espírito Santo (3,61), Minas Gerais (3,46), Rio Grande do Sul (3,42) e Paraíba (3,08).
Por região, o Sudeste é onde existe a maior concentração com 3,76 médicos por mil habitantes e 51,1% do total de médicos (enquanto hospeda 41,7% da população). Em contraste, a região Norte exibe a menor proporção de médicos, 1,73, ficando significativamente abaixo da média nacional e representando apenas 4,8% do contingente médico nacional, apesar de compor 8,6% da população.
A região Nordeste, com 19,3% dos médicos e 26,8% da população, apresenta uma razão de 2,22 médicos por mil habitantes, também abaixo da média nacional. O Sul, com 15,8% dos médicos e 14,8% da população, exibe uma razão de 3,27 médicos por mil habitantes, enquanto o Centro-Oeste, com 9,0% dos médicos e 8,1% da população, tem uma razão de 3,39 médicos por mil habitantes, ambos acima da média nacional.
De acordo com o CFM, "este panorama sugere a necessidade de políticas públicas focadas na redistribuição de médicos pelo território nacional, com o objetivo de minimizar as desigualdades regionais no acesso à saúde. Neste contexto, é também imprescindível o desenvolvimento de uma política de recursos humanos robusta para a assistência ao SUS, enfatizando a criação de incentivos atrativos aos profissionais para sua fixação em regiões com maior dificuldade de provimento".
Na avaliação do conselho, ações de incentivos para a atuação de médicos em regiões carentes, investimentos em infraestrutura de saúde e programas de formação de profissionais voltados para as necessidades específicas de cada região são ações necessárias para minimizar a desigualdade no acesso aos profissionais de saúde.
"Há forte desigualdade na distribuição dos médicos pelo território. A maioria dos profissionais têm optado por se instalar nos estados do Sul e do Sudeste e nas capitais devido às condições de trabalho. Aqueles que moram no Norte, no Nordeste e nos municípios mais pobres do interior se ressentem da falta de investimentos em saúde, dos vínculos precários de emprego e da ausência de perspectivas", disse o presidente do CFM, José Hiran Gallo.
Desde o início da década de 1990, o número de médicos mais que quaduiplicou, passando de 131.278 médicos para os 575.930 em janeiro de 2024. Comparando os crescimentos da população em geral e o dos médicos, é possível ver que o número de profissionais aumentou oito vezes mais do que o da população em geral durante esse período.
A maior progressão aconteceu entre 2022 e 2023, quando o contingente saltou de 538.095 para 572.960, um aumento de 6,5%.
Para o CFM, o aumento "é resultado da interação de diversos fatores, entre eles as crescentes necessidades de saúde da população, mudanças no perfil de morbidade e mortalidade, a garantia de direitos sociais, a incorporação contínua de novas tecnologias médicas e o envelhecimento progressivo da população. Além disso, esse crescimento é influenciado pelas novas políticas de educação médica implementadas, especialmente nas últimas duas décadas".
Esse crescimento, porém, não ocorre sem críticas. O próprio conselho reconhece que "este cenário também suscitou questionamentos sobre a qualidade da formação médica oferecida".
"Mantendo-se o mesmo ritmo de crescimento da população e de escolas médicas, dentro de cinco anos, em 2028, o País contará com 3,63 médicos por mil habitantes, índice que supera a densidade médica registrada, por exemplo, na média dos 38 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE)", alerta Gallo.
Para a infectologista, epidemiologista e mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Johns Hopkins (EUA) Luana Araujo, o problema "não é o número de profissionais, mas sim a distribuição deles, sem contar a qualidade dessa formação, que é reiteradamente demonstrada como em declínio".
- O próprio Cremesp tem um exame voluntário aos quais os recém-formados se submetem que, paulatinamente, mostra que estes profissionais têm a qualidade da formação piorando em domínios básicos da medicina - afirma. - Muitos cursos têm sido abertos sem condições mínimas - sem hospitais, sem pessoal docente qualificado Não há como formar médicos sem isso.
Araújo diz que encontrar uma forma de distribuir médicos em áreas carentes de profissionais é uma "discussão antiga".
- Há um pleito igualmente antigo por uma carreira médica aos moldes da carreira jurídica. Por inúmeros interesses contrários, essa ideia nunca se materializou. Uma das soluções que se utilizou no período foi a introdução dos Mais Médicos. Mas, veja, não adianta só mandar médicos para os rincões: é preciso melhorar a qualidade da infraestrutura e do serviço prestado.
Luana Araujo ainda alerta para outro problema no início da carreira:
- Um terrível problema é que os profissionais de formação deficitária têm um momento pós-faculdade muito ruim: se egressos das faculdades privadas, carregam muitos uma dívida muito grande. Precisam trabalhar imediatamente. Poucos conseguem passar nas provas de residência, mesmo com vagas ociosas nos programas. Então eles têm duas portas de entrada majoritárias para o sistema de saúde: a atenção básica e as emergências. Dois pontos em que deveríamos ter pessoas de excelente formação e competência para lidar com os desafios destes serviços.
O CFM prevê que será em 2024 que o número de médicas superará o de médicos. Pelos dados do ano passado, a proporção atual de médicos até 80 anos em atividade é de 50,08% homens e 49,92% mulheres.
Porém, desde 2009, mais mulheres ingressam na medicina do que homens. Desde aquele ano, os números revelam a crescente número de médicas na medicina, com a sustentação dessa tendência ao longo dos anos. Assim, entre os profissionais com 39 anos ou menos, as médicas já constituem a maioria, representando 58% em comparação a 42% dos médicos.
A partir dos 40 anos, o percentual de médicos homens ainda é predominante, alcançando 51% no grupo de 40 a 44 anos e aumentando para 72% entre aqueles com idades de 70 a 80 anos.
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FOLHA.COM
Casos de câncer devem aumentar 77% até 2050 ligados ao envelhecimento da população
Medidas de rastreio precoce e conscientização da população ajudam a tratar o câncer do início
À medida que a população mundial envelhece, um novo relatório alerta que o número de pessoas com câncer pode aumentar 77% até 2050.
No relatório, publicado na quinta-feira no periódico CA: A Cancer Journal for Clinicians, pesquisadores da Sociedade Americana de Câncer (American Cancer Society, ACS, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, descobriram que houve cerca de 20 milhões de casos de câncer e 9,7 milhões de mortes por câncer em 2022, o ano mais recente para o qual os dados estão disponíveis.
Casos de câncer devem crescer no mundo até 2050, aponta relatório
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No entanto, "achamos que esse número aumentará para 35 milhões até 2050, em grande parte devido ao aumento da população idosa", afirma William Dahut, diretor científico da ACS, à CNN.
"Muitos dos fatores de risco para o câncer que tradicionalmente vemos em países de alta renda, como tabaco e obesidade, estão agora se movendo para os países de baixa renda", observou Dahut"Esses são países que não têm as ferramentas para detectar o câncer precocemente, tratar o câncer adequadamente e preveni-lo da maneira como muitas vezes é feito em outros países."
A boa notícia é que esses fatores de risco podem ser minimizados com mudanças no estilo de vida, disseram os especialistas.
"Com mais da metade das mortes por câncer em todo o mundo sendo potencialmente evitáveis, a prevenção oferece a estratégia mais eficaz e sustentável para o controle do câncer", disse o autor sênior do estudo e vice-presidente de vigilância e ciência da equidade em saúde na ACS, Ahmedin Jemal, em um comunicado à imprensa"Só o combate ao tabagismo poderia prevenir 1 em cada 4 mortes por câncer, aproximadamente 2,6 milhões de mortes por câncer anualmente."
Outro especialista concordou.
Embora as causas do câncer possam ser complexas, uma vez que existem fatores genéticos e ambientais, "cerca de 50% dos cânceres são evitáveis", afirma Bilal Siddiqui, oncologista e professor assistente no MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas, à CNN.
"Todos os pacientes devem conversar com seus médicos para garantir que recebam os exames de câncer apropriados para a idade, e é importante fazer as mudanças de estilo de vida essenciais que podem reduzir nosso risco de câncer, incluindo parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e permanecer fisicamente ativo", disse ele.
No novo relatório, os pesquisadores recorreram a dados globais sobre a incidência e a morte por câncer do Global Cancer Observatory, um banco de dados da Organização Mundial da Saúde.
O que os dados mostraram?
Os tipos de câncer mais comuns foram pulmão, mama em mulheres, cólon, próstata, estômago, fígado, tireoide, cervical, bexiga e linfoma não Hodgkin, de acordo com o relatório.
O câncer de pulmão também foi a principal causa de mortes por câncer, seguido por cólon, fígado, mama em mulheres, estômago, pâncreas, esôfago, próstata, câncer cervical e leucemia.
O cigarro continua sendo "a principal causa de câncer de pulmão", de acordo com o relatório"Embora observamos incidência de tumores de pulmão que não estão relacionados ao tabagismo, a principal causa de câncer de pulmão ainda é o cigarroE, obviamente, ainda há muito trabalho a ser feito nos EUA e em outros países para continuar a abordar a epidemia do tabagismo", disse Harold Burstein, oncologista do Dana-Farber Cancer Institute em Boston.
"Outra medida que as pessoas podem adotar para reduzir a mortalidade por câncer inclui o rastreio para detecção precoce e melhores resultados no tratamentoNos EUA, temos oportunidades muito boas para rastreio como mamografias, colonoscopias e exames Papanicolau, mas esses ainda são frequentemente subutilizados por muitas partes de nossa sociedade", disse ele.
"Nas economias mais avançadas, incluindo os EUA, estamos vendo declínios notáveis nas taxas de mortalidade por câncer de mama e câncer de cólon, provavelmente cerca de metade disso devido à detecção precoce."
Mas o câncer está se tornando um "problema de saúde maior" em regiões de renda média e baixa do mundo, observou Burstein"O câncer é um tsunami que está chegando às suas comunidades", disse ele"Não existe rastreio mamográfico na maior parte dos países da África subsaarianaA China também não faz mamografia de rastreioE em muitas partes do mundo não fazem colonoscopias de rotina."
"E, portanto, lidar tanto com a prevalência crescente, a necessidade de detecção precoce e triagem, quanto com o tratamento complexo e o cuidado de pacientes com câncer será um enorme desafio para os sistemas de saúde que já estão sobrecarregados", acrescentou.
O Instituto Nacional do Câncer disse ter mais informações sobre cigarros mentolados em seu site.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 05/04/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Setor privado acumula 81% dos empregos formais da saúde
Governo de Goiás alerta para o crescimento de internações por dengue em abril
Mulher luta para ser indenizada em R$ 300 mil após ficar com a pele laranja depois de participar de teste de medicamento: 'Acabou com minha vida'
Síndrome do Olho Seco pode ser resultado do uso constante de telas
MEDICINA S/A
Setor privado acumula 81% dos empregos formais da saúde
Os empregos gerados na cadeia produtiva da saúde tiveram alta de 0,3% nos últimos três meses encerrados em dezembro do ano passado e somam total de 4 milhões e 867 mil vínculos no País. Desses, a maior parte, 3,9 milhões (81%) são contratações diretas do setor privado, e o restante, 920,6 mil, são do setor público. As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 68, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). O crescimento em 12 meses foi de 3,6%.
O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, praticamente metade (2,4 milhões) pertencem à região Sudeste. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve leve retração de 0,3%.
A região que mais cresceu, no entanto, levando-se em conta a variação percentual do trimestre, foi a Centro-Oeste (1%). No Norte, o aumento foi (0,9%), seguido por Sudeste (0,8%), e Sul (0,3%). No Nordeste, houve queda de 1,6% no volume de contratações.
“Os dados mostram que, com exceção do Nordeste, que teve uma leve queda, nas demais regiões houve alta nas contratações puxadas, especialmente, pelo setor privado. Norte e Nordeste se destacam por contabilizarem os maiores pesos em relação aos empregos da cadeia no mercado de trabalho total, com 13,1% e 12,7%, respectivamente”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Já o saldo mensal de oportunidades, registrado em dezembro ficou negativo em 18,5 mil empregos no setor. No acumulado do ano, considerando os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (109,2 mil), seguido por fornecedores (44 mil). Já operadoras tiveram saldo de 2,9 mil postos de trabalho. No total, o saldo do setor privado (156,2 mil) representa 11,2% do volume gerado pela economia (1,4 milhão).
https://www.iess.org.br/biblioteca/periodico/relatorio-de-emprego/68o-relatorio-de-emprego
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JORNAL OPÇÃO
Governo de Goiás alerta para o crescimento de internações por dengue em abril
Entre os 172.248 casos de dengue notificados, 80.364 foram confirmados, assim como 90 mortes por dengue e uma por febre chikungunya.
Os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES) mostram que o número de internações por dengue aumentou nos hospitais públicos nos primeiros dias de abril. Então, segue alertando a população, para que continuem adotando os cuidados de prevenção à dengue.
De fato, o volume de internações por dengue aumentou gradativamente desde dezembro do ano passado. Só no mês de março, 1.872 pessoas precisaram de internação. Em abril, nos três primeiros dias, registraram 204 internações, o que representa um aumento de 30% em relação ao mês anterior. Na manhã desta quinta-feira, 4, os registros da SES mostravam 81 pessoas internadas. Dessas, 13 estavam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Dessa forma, o cenário é de preocupação diante da ocorrência de chuvas, temperaturas altas e vírus de dengue e chikungunya em circulação simultânea. “Os serviços de saúde não devem ser desmobilizados e nem o combate semanal aos focos do mosquito”, reforça o subsecretário de Vigilância e Atenção Integral à Saúde da SES, Luciano de Moura.
Reconheça os sintomas
Por isso, é importante reconhecer os primeiros sinais da dengue, que são: febre, dor no corpo, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e/ou manchas avermelhadas pelo corpo. Já os sinais de alarme, que indicam agravamento da doença, são: náuseas, vômitos, tontura e sangramentos na boca e no nariz. O subsecretário também orienta que mesmo com testes negativos de dengue, quem está com esses sintomas deve tomar bastante líquido e procurar atendimento.
Número de casos
Entre os 172.248 casos de dengue notificados, 80.364 foram confirmados, assim como 90 mortes por dengue e uma por febre chikungunya. A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, relata que o panorama atual indica que neste ano a dengue deve atingir índices elevados. Por isso, a superintendente alerta que o ano de 2024 pode superar o nível de gravidade verificado em 2022. Naquele ano, registraram 99.664 casos e 102 óbitos durante todo o ano.
Situação da vacinação
A superintendente informa que a SES decidiu expandir a vacinação contra a dengue para todo o Estado devido à baixa procura pela população e à proximidade da data de vencimento do imunizante, em 30 de abril. A vacina foi oferecida aos 154 municípios considerados prioritários. A SES está remanejando 90% das doses existentes para os 122 municípios restantes, o que deve ampliar a cobertura vacinal.
“Ainda que os registros apontem uma tendência de desaceleração dos casos de dengue em todo o Estado, o momento ainda é crítico”, alerta Flúvia. A população deve adotar todas as formas de prevenção da doença, como eliminar focos do mosquito transmissor e vacinação. A vacina contra a dengue, aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está sendo ofertada na rede pública de todo o Estado para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos.
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PORTAL G1
Mulher luta para ser indenizada em R$ 300 mil após ficar com a pele laranja depois de participar de teste de medicamento: 'Acabou com minha vida'
Última decisão da Justiça diz que mulher deve ser indenizada em R$ 300 mil, além de receber uma pensão vitalícia de cinco salários mínimos. Mas o laboratório e o instituto de pesquisa recorreram.
Mulher luta por indenização após ficar com a pele laranja depois de teste de medicamento
Uma mulher, que optou por não ter a identidade revelada, denuncia ter desenvolvido uma doença rara e sem cura, chamada Pitiríase Rubra Pilar, após ser voluntária nos testes de um anticoncepcional, em Goiânia. Ela trava uma briga judicial contra o laboratório e instituto de pesquisa responsáveis; entenda abaixo.
“Eu espero que a justiça seja feita, que os danos sejam reparados, para eu ter recursos para cuidar realmente da minha saúde”, desabafou a mulher, em entrevista exclusiva à TV Anhanguera.
Em nota, o Aché Laboratórios Farmacêuticos informou que prestou assistência à voluntária, que o processo está em curso e que vai cumprir o que for determinado pela justiça.
O Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF) informou que realiza pesquisas clínicas há mais de 22 anos e cumpre com rigor o que diz a lei sobre esses procedimentos. Disse ainda que ofereceu todo suporte necessário à mulher e que prestou todos os esclarecimentos aos órgãos que regulam esses testes, apresentando toda a documentação exigida.
Entenda o caso
O teste foi aplicado em 2015 e dava aos voluntários um valor em dinnheiro para ajuda de custo. Segundo a mulher, na época, ela era estudante universitária e algumas amigas da faculdade disseram que já tinham participado de testes como esse e faziam uma renda extra com isso. A vítima, então, também decidiu se voluntariar.
“Foram as amigas da faculdade que já tinham começado a fazer, já tinham feito duas, três vezes e me convidaram. E com isso eu pensei: vou também fazer o teste, porque com isso eu vou ter um ganho a mais para aumentar a minha renda”, lembra a mulher.
O recrutamento para esse tipo de teste acontece por anúncios espalhados pela cidade. Uma foto mostra um anúncio publicado neste ano, em um terminal de ônibus da região metropolitana de Goiânia; veja foto abaixo.
Além de atender aos critérios exigidos, a vítima passou por testes para comprovar que tinha plena saúde. Ela diz que tomou dois comprimidos de um anticoncepcional composto de drospirenona e etinilestradiol, em novembro e dezembro. Dez dias depois, a primeira mancha vermelha apareceu nas costas. Em seguida, várias outras pelo corpo todo.
“Acabou com a minha saúde, com a minha vida, né? Eu me trancava no quarto, porque fiquei muito inchada, muito, muito. Era medicação das sete da manhã às dez da noite. Cheguei a pesar quase 90 kg, não tinha nada que servia em mim”, lamenta.
Acordo
Em 2016, o ICF e o laboratório Aché fizeram um acordo extrajudicial com a voluntária para o pagamento de todas as despesas médicas e cerca de R$ 1,3 mil por mês, enquanto durasse o tratamento.
“Eles reconheceram num primeiro momento, ficaram assustados. Aí entrou com um acordo boca a boca mesmo, me fizeram assinar um contrato. Eu estava sozinha, sem advogado, sem ninguém pra me dar uma direção”, lembra a voluntária.
Segundo a vítima, menos de um ano depois, o acordo passou a não ser mais comprido. “Quando eles perceberam que não estava tendo sucesso (o tratamento), foi onde que começou o corte”, afirma. O diagnóstico da doença só veio 6 meses depois.
Briga judicial
Quando o caso foi julgado em primeira instância, a decisão foi de que não existia ligação entre o experimento e o fato da mulher ter desenvolvido a doença. Isso porque, segundo a defesa da vítima, o juiz levou em consideração uma perícia que teve resultado inconclusivo, que declarou que a doença que a mulher desenvolveu tem origem desconhecida.
A vítima recorreu. Durante o julgamento em segunda instância, a Justiça condenou o ICF e o laboratório a pagarem R$ 300 mil à mulher por danos morais, estéticos e psicológicos, além de uma pensão vitalícia de cinco salários mínimos.
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FOCO NACIONAL
Síndrome do Olho Seco pode ser resultado do uso constante de telas
Ardência, vermelhidão e coceira nos olhos são alguns dos sintomas que costumam aparecer depois de horas em frente aos eletrônicos
Depois de um longo dia em frente ao computador, você sente os seus olhos ardendo? A provável causa desse desconforto pode ser a “Síndrome do Olho Seco”, uma queixa cada vez mais frequente nos consultórios de oftalmologistas.
Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia (SBO), cerca de 90% das pessoas que passam mais de três horas em frente às telas apresentam algum sintoma que afeta a saúde ocular. Isso porque, quando utilizamos computadores, smartphones, tablets e TVs, costumamos piscar menos e a lubrificação dos olhos fica prejudicada.
lém da ardência, os desconfortos incluem ainda vermelhidão, coceira, sensibilidade à luz e sensação de grãos de areia nos olhos.
Esses sintomas acometem de 10% a 20% da população mundial, como relata o médico oftalmologista Paulo Ricardo de Oliveira, diretor Técnico do Instituto Panamericano da Visão. No Brasil, a porcentagem é estimada em cerca de 13%, sendo que as mulheres são mais acometidas do que os homens na proporção de três para um.
Por que os olhos ressecam?
Os olhos ressecam porque, em frente às telas, piscamos três ou quatro vezes por minuto, enquanto o normal são de 12 a 14 vezes neste mesmo período. O oftalmologista explica que é por isso que o problema também é conhecido como “Síndrome do Computador”.
“Quando a pessoa pisca, a pálpebra distribui a lágrima na superfície ocular, formando o que chamamos de filme lacrimal, que possui três camadas: uma mais superficial, composta de gordura produzida pelas glândulas que existem nas pálpebras; uma aquosa e outra mais interna, que é uma camada de muco intimamente ligada à superfície do olho”, esclarece.
Com a redução do gesto de piscar, a lubrificação dos olhos fica comprometida, gerando os sintomas do olho seco.
O oftalmologista explica que há dois tipos básicos de olho seco:
• Evaporativo: quando ocorre uma evaporação mais acentuada da lágrima, problema associado, por exemplo, à blefarite, que é uma inflamação da borda da pálpebra;
• Deficiência aquosa: relacionado a doenças, como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e outras condições reumáticas.
Segundo ele, alguns medicamentos, como anticoncepcionais, antidepressivos e anti-hipertensivos também contribuem para uma diminuição na produção de lágrimas. A lista de outras situações responsáveis pela Síndrome do Olho Seco inclui ainda a baixa umidade do ar, a poluição e ambientes com ar-condicionado ou fumaça de cigarros.
O que fazer para tratar?
Para evitar a Síndrome do Olho Seco causada pelo uso excessivo de telas, é preciso não exagerar neste hábito. “Orientamos pausas de 5 a 10 minutos a cada uma ou duas horas. Também é preciso atenção à posição do monitor. Com a tela na linha dos olhos ou acima dela, a pessoa tende a ficar com os olhos mais abertos, o que aumenta a evaporação e a possibilidade de ter olho seco. Então, o ideal é deixar a tela mais baixa do que a linha dos olhos”, orienta Paulo Ricardo de Oliveira.
Além das medidas preventivas, o tratamento é feito com colírios umidificantes. “Existem os colírios com conservantes e os sem conservantes, indicados para aplicar várias vezes por dia, inclusive por quem usa lentes de contato. Há também medicamentos em forma de gel, recomendados para uso noturno”.
Já quando existe inflamação na pálpebra, uma técnica utilizada é a luz pulsada, que desobstrui as glândulas da região.
O médico oftalmologista ressalta que independentemente da causa, o problema tem tratamento, porém, que cada forma de tratar é individualizada, definida de acordo com as causas, sintomas e atividades do paciente. “Tudo isso é levado em consideração pelo especialista na hora de prescrever o tratamento”.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 04/04/24
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DESTAQUES
Brasil supera 1 mil mortes por dengue este ano, aponta Ministério da Saúde
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AGÊNCIA BRASIL
Brasil supera 1 mil mortes por dengue este ano, aponta Ministério da Saúde
O Brasil superou mais de 1.000 mortes por dengue de janeiro até esta quarta-feira (3/4). De acordo com o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, foram registrados 1.020 óbitos pela doença no país. Ao longo de 2023, o número de mortes por dengue chegou a 1.079. Conforme o levantamento, 1.531 mortes estão sob investigação e os casos somam 2,6 milhões.
Nessa terça-feira (2/4), o ministério informou que oito unidades federativas brasileiras estão com tendência de queda no número de casos de dengue. São eles: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal. “Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
Outros sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em 12 estados, os números estão estáveis. Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença.
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A REDAÇÃO
Saúde alerta para circulação simultânea de dengue e chikungunya em Goiás
Todos os municípios goianos precisam redobrar os cuidados de combate mosquito Aedes aegypt. O alerta da Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgado nesta quarta-feira (3/4), se deu pelo fato de que a pasta registrou a circulação simultânea de dengue e chikungunya em 65 cidades do estado. O cenário foi confirmado por exames realizados pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO).
Em cinco desses municípios, também foi registrada coinfecção em 11 pessoas, com as duas doenças, por meio do exame de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). “Pode parecer pouco, mas é preocupante. Estamos monitorando esses casos para ver se o fato de uma pessoa ter coinfecção aumenta a gravidade ou a chance de complicação, resposta que a gente ainda não tem”, diz a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.
O diretor-geral do Lacen-GO, Vinícius Lemes da Silva lembra que todos os municípios podem enviar amostras por meio de seus serviços de vigilância ou diretamente pelas unidades de atendimento. “Todos os pacientes devem ser notificados, e a amostra deve acompanhar a ficha de notificação e cadastro no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL)”, orienta.
A superintendente também reforça a importância de pais ou responsáveis levarem seus filhos de 10 a 14 anos para se vacinarem. “Embora a vacina não projeta contra a zika e a chinkungunya, ela é uma vacina tetravalente, protege contra os quatro sorotipos de dengue.
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MEDICINA S/A
Sírio-Libanês investirá R$ 150 milhões em nova unidade na cidade de São Paulo
Seguindo seu plano de expansão geográfica, o Hospital Sírio-Libanês terá uma nova unidade em São Paulo a partir de janeiro de 2025. O novo prédio, localizado na região do Morumbi, vem para ser a quarta unidade do Sírio-Libanês na cidade, que já conta com a sede na Bela Vista e as unidades Jardins e Itaim Bibi. Além dessas, a instituição oferece ainda ambulatórios para atendimento do programa de Saúde Populacional na Zona Sul, Zona Leste e Zona Oeste de São Paulo.
A nova unidade faz parte do planejamento estratégico da instituição de expandir serviços de excelência, como já é feito em São Paulo e Brasília, além de aumentar a capilaridade e portas de acesso por meio da ampliação da sua estrutura física. “A nova unidade Sírio-Libanês Morumbi é um passo importante na nossa estratégia de crescimento, na qual a instituição visa dobrar de tamanho até 2030”, diz Paulo Nigro, CEO do Sírio-Libanês. O projeto conta com investimentos de R$ 150 milhões.
A nova unidade terá 10 mil metros quadrados e ocupará 9 andares do novo edifício localizado na Torre Orvalho do complexo O Parque, empreendimento administrado pela Brookfield Properties, na Avenida Roque Petroni Júnior. “A Torre Orvalho está em uma localização privilegiada, de fácil acesso e possui 18 andares, dos quais 9 serão ocupados pelo Hospital Sírio-Libanês. Com padrão Triple-A, o projeto foi desenvolvido com as mais avançadas tecnologias e atende às exigências globais de sustentabilidade. O edifício possui certificação do US GBC LEED Gold e duas estrelas da certificação FitWel. Além disso, será adequado para as especificações hospitalares exigidas pelo Hospital Sírio-Libanês”, explica Hilton Rejman, vice-presidente executivo da Brookfield Properties.
Inicialmente, a unidade funcionará das 7h às 19 horas. Estão previstos 8 leitos de hospital dia, mais 4 salas cirúrgicas, além de 8 boxes de quimioterapia e consultórios. Assim como há hoje na unidade do Itaim e Jardins do Sírio-Libanês, a nova unidade atenderá diferentes operadoras de saúde com propostas diferenciadas das demais localizações levando em conta a localização e necessidade de saúde e atenção médica da região. “Observamos que essa região tem hoje grande demanda por serviços médico-hospitalares e enxergamos uma oportunidade de trazer os serviços e a qualidade do Sírio-Libanês para mais perto de nossos clientes/pacientes e também da população local”, explica Fernando Ganem, diretor geral do Sírio-Libanês.
A nova unidade será construída no conceito “Day Hospital”, além de centro cirúrgico, oncologia (consultas e infusões), consultórios e núcleos de especialidades médicas (saúde da mulher, cardiologia), serviços de laboratório de análise clínica e diagnóstico por imagem, como ressonância magnética, endoscopia, colonoscopia, densitometria óssea, mamografia, tomografia e ultrassom. Haverá também serviços de exames cardiológicos, como Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (Mapa), ecocardiograma, eletrocardiograma, teste ergométrico e holter. “A grande novidade é que, além de ser um Hospital Dia, a Unidade Morumbi do Sírio-Libanês contará com o mais moderno serviço de Pronto Atendimento, ou seja, terá grande relevância para toda a região que tem grande carência em serviços hospitalares capazes de atender desde a baixa e média até a alta complexidade, uma vez que será integrada à unidade da Bela Vista”, explica Edi Souza, Diretor das Unidades de Saúde e Expansão do Sírio-Libanês.
O espaço contará ainda pronto atendimento e consultórios do programa de Saúde Populacional, vertical física-digital de negócios do Sírio-Libanês, que atende colaboradores e associados de empresas e instituições, muitas dessas localizadas inclusive na região ocupada pela nova unidade.
A unidade ampliará também o espaço para consultas com especialistas do Sírio-Libanês, além do atendimento médico com processos de referência no mercado, alcançando os melhores desfechos clínicos para seus pacientes por meio de protocolos exclusivos e tecnologia de ponta. Haverá espaço para núcleos de especialidades médicas como oncologia, mastologia, ginecologia, urologia e hematologia.
Plano de expansão
A nova unidade conversa também com a estratégia de abrir novas clínicas especializadas de excelência, iniciada há dois anos, com a formação de hubs que atendam as especialidades em consultórios e ambulatórios, e que abram portas de entrada para a alta complexidade. Em 2022, o Sírio-Libanês inaugurou um centro de diagnósticos em cardiologia em Brasília e, em 2023, uma clínica de oncologia em Águas Claras.
A instituição tem no seu planejamento a abertura de entre 10 e 15 novas clínicas de especialidade nos próximos seis anos. Até o final deste ano, deverá definir novas clínicas especializadas em outras cidades do Interior de São Paulo e do Centro-Oeste. O programa de expansão do Sírio-Libanês contempla também ampliação do hospital de Brasília, aumentando em 20% o número de leitos já no primeiro trimestre deste ano.
Além da sua expansão física, a instituição quer fomentar um sistema de saúde integrado e inteligente. Por isso, está desenvolvendo uma plataforma analítica robusta de dados interoperáveis entre seus sistemas de gestão e criando produtos digitais inovadores. Esta abordagem multifacetada visa proporcionar maior entrega de valor, gestão eficiente de custos e uma saúde mais preditiva por meio do acesso à tecnologia e excelência clínica. Dentro do seu planejamento estratégico, o Sírio-Libanês tem também diversas iniciativas extramuros, abordando atenção primária, média e alta complexidade, educação e inovação.
Inauguração no Aeroporto Internacional de Guarulhos
O Hospital Sírio-Libanês acaba de anunciar também a criação de um espaço de apoio ao paciente no aeroporto, em São Paulo. Inaugurado 3 de abril, o local terá uma equipe exclusiva e dedicada para atendimento em inglês e espanhol, auxiliando o paciente no agendamento de consultas, apoio à internação e alta hospitalar, coordenação de traslados médicos internacionais, auxílio em processos de transferências bancárias, emissão de documentos para reembolso e gestão de casos médicos junto à Governança Clínica da instituição.
O espaço, que funcionará em horário estendido das 6h às 23h, é mais uma iniciativa do robusto plano de expansão do Sírio-Libanês, e ficará localizado no Terminal 3 – Mezanino (interligação terminais 2 e 3). “Temos previsto para os próximos anos diversas iniciativas extramuros, como esse espaço no maior aeroporto da América Latina, que oferecerá maior comodidade para nossos pacientes, reforçando nossa excelência em cuidado”, diz Fernando Ganem, diretor geral do Sírio-Libanês.
São Paulo já é um consolidado hub de saúde, atraindo pacientes brasileiros de diferentes cidades e estados. No caso do Sírio-Libanês, observa-se também um importante movimento de estrangeiros, que cada vez mais buscam por serviços especializados, novas tecnologias e equipes médicas altamente qualificadas. Nos últimos três anos, o Sírio-Libanês prestou mais de 36 mil atendimentos voltados a clientes internacionais, com pacientes provenientes principalmente da América Latina, como Bolívia, Paraguai e Uruguai, além de brasileiros que residem no Exterior e optam por regressar ao Brasil para realizar procedimentos e acompanhamento no Sírio-Libanês.
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Artigo - Os impactos da adoção do modelo preditivo na saúde suplementar
O segmento da produção de tecnologia para saúde suplementar – operação de planos e seguros privados de assistência médica à saúde – é capaz de fornecer uma infinidade de dados de pacientes, que podem promover um grande impacto não só para a gestão financeira de operadoras e empresas, mas também na prevenção de doenças. No entanto, desde que comecei a trabalhar nessa área, me perguntei porque não era feita uma análise mais detalhada dessas informações. Por muito tempo, ouvi que os indicadores de sinistralidade olham para o passado e, por isso, pouco poderia ser feito.
Não satisfeita com essa justificativa, me propus a responder a uma pergunta: como modelos preditivos podem ajudar a saúde suplementar a identificar pacientes de alto custo e contribuir com ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
Para a pesquisa, utilizei dados de sinistralidade e de um questionário de saúde aplicado para que funcionários de uma empresa pudessem fazer uma autoavaliação. Após a criação de um único conjunto de dados e da escolha do melhor algoritmo, foi possível obter resultados significativos, com um modelo preditivo capaz de antever com alta assertividade os pacientes com alto custo. Esse algoritmo possibilitou também o entendimento sobre quais características estão associadas aos pacientes de alto custo – o que permite que, quem o utilizar, saiba exatamente quais variáveis estão associadas aos maiores gastos no plano de saúde. Além disso, as variáveis poderão ser usadas como critério para a elegibilidade de pacientes para programas de monitoramento e prevenção, por exemplo.
A importância das ações de prevenção no âmbito da saúde suplementar é amplamente conhecida e a tecnologia será a grande aliada para melhorar a seleção de pacientes para o acompanhamento e entendimento da jornada assistencial, além da compreensão dos custos.
Cuidados preventivos também são aliados da sustentabilidade econômica do setor. Em um cenário em que não há uma visão detalhada – e, mais importante, preditiva – acerca dos pacientes assistidos, a tendência é de aumento de custo e piores desfechos de saúde. Por isso, a busca por soluções inovadoras, que aliam os avanços tecnológicos às necessidades do setor, é uma demanda tão urgente.
A tecnologia se consolidou como uma aliada do gerenciamento desse setor. Só em 2023, foi possível evitar um prejuízo de R$ 500 milhões em fraudes nas operadoras com apoio da integração de dados, por exemplo. Acredito que, paralelamente aos cuidados em gestão, agora a tecnologia preditiva precisa ganhar mais força nas ações de atenção ao paciente. Com apoio dos dados, mapear o que aquela pessoa precisa e oferecer as orientações adequadas antes que a sua condição de saúde evolua. E a mudança não é importante apenas para a saúde suplementar. Considerando que o segmento atende 25% da população brasileira, sem ela, colocaríamos mais pressão no Sistema Único de Saúde (SUS), aumentando seus desafios de atendimento e financiamento.
*Ana Luísa Seleme é head de Gestão de Saúde e Sócia na Wellbe.
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Nova lei cria certificado para empresa que promove saúde mental
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, sem vetos, a lei que cria o Certificado Empresa Promotora da Saúde Mental, voltado para as empresas que seguem critérios de promoção da saúde mental e do bem-estar de seus funcionários.
Para obter o certificado, as empresas devem desenvolver ações e políticas que efetivamente promovam a saúde mental dos trabalhadores. Caso descumpram as diretrizes, o certificado poderá ser revogado.
O certificado será concedido por comissão nomeada pelo Ministério da Saúde, que deverá aferir se as práticas desenvolvidas pela empresa estão alinhadas com as diretrizes.
Publicada no Diário Oficial, a Lei 14.831/24 tem origem em projeto (PL 4358/23) da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE), aprovado na Câmara dos Deputados e no Senado. Segundo Arraes, o objetivo da lei é criar “um ambiente corporativo mais humano”.
Validade e transparência
O certificado terá validade de dois anos, período após o qual a empresa deverá passar por nova avaliação para renovação. Enquanto válido, as empresas poderão utilizá-lo em sua comunicação e materiais promocionais. Paralelamente, o governo federal poderá promover ações publicitárias para incentivar a adoção do certificado.
Para subsidiar a concessão e a manutenção do certificado, a empresa deverá fazer uma espécie de prestação de contas e atuar com transparência. Assim, terá de divulgar regularmente as ações e políticas relacionadas à promoção da saúde mental e do bem-estar de seus funcionários nos meios de comunicação utilizados pela empresa. Terão ainda de manter um canal para receber sugestões e avaliações.
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FOLHA PRESS
Norma do CFM inviabilizará aborto legal acima de 22 semanas, dizem especialistas
Ministério da Saúde havia suspendido nota técnica que estabelecia que não deveria haver limite temporal para a interrupção da gravidez
A resolução do CFM (Conselho Federal de Medicina) que proíbe médicos de realizar um procedimento que provoca a morte do feto em casos de interrupção de gestação acima de 22 semanas, publicada nesta quarta (3), inviabilizará o aborto legal nesses casos, segundo médicos e advogados ouvidos pela reportagem.
A norma veta a assistolia fetal, que envolve a injeção de produtos químicos que interrompem os batimentos cardíacos do feto. Depois disso, é feito um procedimento parecido com o parto para a retirada do bebê.
A assistolia é uma recomendação técnica da OMS (Organização Mundial da Saúde) em casos de aborto legal acima de 20 semanas. Entre outras razões, é indicada para evitar que o feto seja expulso com sinais vitais antes da sua retirada do útero, além de prevenir o desgaste emocional e psicológico das pacientes e equipes médicas.
A decisão do CFM ocorre pouco mais de um mês após o Ministério da Saúde suspender nota técnica que estabelecia que não deveria haver limite temporal para a interrupção da gravidez nos casos previstos em lei -o Código Penal não estabelece limite de tempo. O recuo se deu após pressões de bolsonaristas.
A nota do ministério anulava decisão anterior do governo de Jair Bolsonaro (PL) que impunha o limite temporal de 21 semanas e seis dias para o aborto legal.
Para Henderson Fürst, presidente da Comissão Especial de Bioética e Biodireito da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), o recuo do ministério abriu brecha para atual resolução do CFM. "Agora temos uma restrição certa em relação ao aborto legal."
Segundo ele, as vítimas de estupro que tenham passado da idade gestacional de 22 semanas e queiram ter acesso à interrupção vão precisar procurar apoio judicial, por exemplo, um pedido de habeas corpus ou de alvará judicial.
"Os médicos vão se recusar a realizá-lo com receio tanto de uma persecução criminal quanto por uma persecução no âmbito ético-profissional nos CRMs [Conselhos Regionais de Medicina]."
Para o médico e ginecologista Raphael Câmara, relator da resolução do CFM, a medida não proíbe que os médicos façam a antecipação do parto nos casos previstos em lei, mas, na prática, haverá receio em realizá-lo.
"Muitos não vão fazer. Nenhum médico vai ter coragem de fazer a antecipação de parto com 22, 23, 24 semanas, porque as chances de sair sequelado é muito grande. Quem é contra a resolução tem que deixar claro que é a favor de matar bebês de nove meses na barriga", diz ele, ex-secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Na opinião de Henderson Fürst, a resolução do CFM é inconstitucional porque a lei que regulamentou o aborto legal, em momento algum, estabelece uma restrição temporal para a sua realização.
"Essa restrição de direitos é inconstitucional. A Constituição diz que você só pode ter direitos restringidos com base em lei, não em uma resolução", diz Fürst.
Segundo o ginecologista e obstetra Cristião Rosas, coordenador no Brasil da Rede Médica pelo Direito de Decidir (Global Doctors For Choice - GDC), a resolução é um equívoco grandioso e, na prática, inviabilizará os abortos legais acima de 20 semanas.
"Ela atenta contra direitos legais, constitucionais e humanos de meninas e mulheres mais vulneráveis e marginalizadas da sociedade brasileira. Os direitos dos fetos não estão acima dos direitos de mulheres e meninas", afirma.
Füsrt tem a mesma avaliação. "Por mais que digam que é uma criança com viabilidade de vida extrauterina, temos que considerar que estamos diante de uma vítima de estupro, que engravida contra a sua vontade, em um país com incontáveis barreiras à realização do procedimento."
Entre os entraves estão os transtornos emocionais causados pelo estupro que "paralisam" a vítima, retardando a tomada de decisões, a falta de informação dos hospitais que realizam abortos legais e o número insuficiente, o que obriga as mulheres a viajarem longas distâncias até realizá-lo, além da alegada objeção de consciência de equipes médicas que se recusam a fazer a interrupção.
"Muitas vezes se ultrapassa o tempo gestacional das 22 semanas não por vontade dessas mulheres, mas, devido a essas barreiras, o tempo vai decorrendo", diz ele.
Raphael Câmara discorda da tese de inconstitucionalidade e diz que a resolução foi discutida por mais de um ano, por três câmaras técnicas (bioética, obstetrícia e pediatria) e passou por avaliação de três plenárias no CFM.
Entre os argumentos a favor da norma, ele cita que ela já estava prevista no manual publicado durante sua gestão no Ministério da Saúde, no governo Bolsonaro, e que, mesmo após ser questionado no STF (Supremo Tribunal Federal), não foi derrubado.
"O aborto legal é um procedimento médico e cabe ao CFM decidir quais procedimentos que o médico pode ou não fazer baseado em princípios bioéticos. [A assistolia] é um procedimento com zero beneficência para a mulher e total maleficência para o bebê."
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TV O FOCO
Fim de uma era e decreto da ANS sobre falência: Plano gigante da Unimed acaba de encerrar serviço aos clientes
Fim de uma era e decreto da ANS sobre falência: Plano gigante da Unimed acaba de encerrar serviço aos clientes
Um plano de saúde da Unimed acaba de encerrar um serviço crucial aos clientes e ANS comenta sobre falência
A Unimed é um dos principais planos de saúde do Brasil e conta com diversas unidades, onde cada uma funciona de maneira independente. Uma delas encerrou um serviço crucial aos clientes e a ANS comentou sobre a situação que se assemelhou a uma falência.
Os planos de saúde são fundamentais para os brasileiros, para que não haja uma dependência apenas da saúde pública. Porém, muitas vezes nem tudo sai como os usuários estão esperando e acabam sendo pegos de surpresa.
De acordo com o portal 'O Globo', desde o último dia 1° de abril, os beneficiários da Unimed-Rio passaram a ser atendidos pela Unimed Ferj. Essa processo veio à tona em março deste ano e pegou a todos os cientes de surpresa.
Unimed-Rio não atenderá mais os beneficiários (Reprodução: Internet)
Diante desse cenário, o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Paulo Rabello, comentou sobre o caso. O principal assunto foi a não liquidação da unidade, mesmo que a situação pareça irreversível.
Motivo pelo qual a Unimed-Rio não teve a sua falência decretada
Durante uma entrevista ao 'O Globo', Paulo Rabello revelou que em caso de falência da Unimed-Rio, causaria uma pane geral em todo o sistema, além disso, garantiu que será uma boa opção a transferência dos clientes para a unidade da Ferj.
A Ferj arredou as dívidas, hospitais e postos de atendimentos (Reprodução: Internet)
"Uma liquidação extrajudicial teria trazido um colapso do sistema do Rio de Janeiro, eu não tenho dúvida disso", destacou o presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Portanto, com essa transferência, o acordo foi que a Unimed Ferj tomaria conta da dívida da Unimed-Rio. Além disso também arredou o hospital e os postos de atendimentos.
Por fim, os mais de 452 mil beneficiários de assistência médica e os mais de 33 mil beneficiários de planos odontológicos foram transferidos da unidade Rio para a Ferj.
Quando a Unimed surgiu?
A Unimed, um dos maiores planos de saúde do Brasil, conta com milhões de clientes espalhados por todo o país, desde a sua fundação, em novembro de 1975, quase 50 anos de história.
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Assessoria de Comunicação
Hospitais da Rede Ahpaceg destacam-se nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer
Hospitais membros da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), mais uma vez, se destacaram nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer, conferidas pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e Epimed Solutions a serviços de Terapia Intensiva públicos e privados de todo o País que apresentam alta eficiência, qualidade e segurança.
Os selos demonstram a excelência dos serviços em desempenho e qualidade no atendimento a pacientes críticos e são conferidos aos hospitais que apresentam boa eficiência no ano anterior, segundo as Matrizes de Eficiência do projeto desenvolvido pela AMIB e Epimed Solutions desde 2010.
Neste ano, 12 hospitais goianos receberam o selo UTI Top Performer, sendo dois da rede pública e 10 privados, dos quais sete integram a Rede Ahpaceg: Hospital de Acidentados, Hospital e Maternidade Premium – Mater Dei, Hospital e Maternidade Santa Bárbara, Hospital Santa Mônica, Hospital Santa Terezinha, Hospital São Francisco de Assis e Instituto de Neurologia de Goiânia.
Dos cinco goianos que receberam o selo UTI Eficiente, três são privados e os três da Rede Ahpaceg: Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital do Rim de Goiânia e Hospital Evangélico Goiano.
E o único hospital goiano a receber a certificação UTI Cardiológica Top Performer 2024 é o associado Hospital do Coração Anis Rassi.
Para o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a conquista destes selos representa o cumprimento do compromisso dos hospitais associados com a segurança e a qualidade da assistência aos goianos.
A certificação, além de atestar a qualidade dos serviços prestados, ainda ajuda os hospitais a identificarem desafios, traçarem metas de melhoria e se manterem em constante evolução nesta jornada de excelência.
CLIPPING AHPACEG 03/04/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Hospitais da Rede Ahpaceg destacam-se nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer
Cremego reitera orientações para o atendimento a vítimas de complicações decorrentes de procedimentos feitos por não médicos
Goiás, DF e outros seis estados têm tendência de queda nos casos de dengue
Autorização para doação de órgãos passa a ter emissão digital e gratuita
Vacinas contra a dengue de Goiânia são remanejadas para evitar perdas
Pesquisa mostra desconhecimento das pessoas sobre gravidade das gripes
Mamografia e IA podem antecipar diagnóstico de câncer de mama em pacientes jovens
FOCO NACIONAL
Hospitais da Rede Ahpaceg destacam-se nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer
Hospitais membros da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), mais uma vez, se destacaram nas certificações UTI Top Performer, UTI Eficiente e UTI Cardiológica Top Performer, conferidas pela Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e Epimed Solutions a serviços de Terapia Intensiva públicos e privados de todo o País que apresentam alta eficiência, qualidade e segurança.
Os selos demonstram a excelência dos serviços em desempenho e qualidade no atendimento a pacientes críticos e são conferidos aos hospitais que apresentam boa eficiência no ano anterior, segundo as Matrizes de Eficiência do projeto desenvolvido pela AMIB e Epimed Solutions desde 2010.
Neste ano, 12 hospitais goianos receberam o selo UTI Top Performer, sendo dois da rede pública e 10 privados, dos quais sete integram a Rede Ahpaceg: Hospital de Acidentados, Hospital e Maternidade Premium – Mater Dei, Hospital e Maternidade Santa Bárbara, Hospital Santa Mônica, Hospital Santa Terezinha, Hospital São Francisco de Assis e Instituto de Neurologia de Goiânia.
Dos cinco goianos que receberam o selo UTI Eficiente, três são privados e os três da Rede Ahpaceg: Hospital do Coração Anis Rassi, Hospital do Rim de Goiânia e Hospital Evangélico Goiano.
E o único hospital goiano a receber a certificação UTI Cardiológica Top Performer 2024 é o associado Hospital do Coração Anis Rassi.
Para o presidente da Ahpaceg, Haikal Helou, a conquista destes selos representa o cumprimento do compromisso dos hospitais associados com a segurança e a qualidade da assistência aos goianos.
A certificação, além de atestar a qualidade dos serviços prestados, ainda ajuda os hospitais a identificarem desafios, traçarem metas de melhoria e se manterem em constante evolução nesta jornada de excelência.
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Cremego reitera orientações para o atendimento a vítimas de complicações decorrentes de procedimentos feitos por não médicos
O que os médicos devem fazer ao serem procurados por pacientes vítimas de complicações de procedimentos realizados por não médicos? O profissional pode se recusar a prestar esse atendimento?
Para orientar os médicos goianos a como agir nestas situações, que têm se tornando cada vez mais comuns, o Cremego emitiu a Recomendação N º 003/2021.
Dois anos após a sua divulgação, em agosto de 2021, a recomendação faz-se ainda mais necessária, mesmo com a intensificação das ações do Conselho e da polícia de combate ao exercício ilegal da medicina.
A presidente do Cremego, Sheila Soares Ferro Lustosa Victor, ressalta que o aumento de casos de pacientes vítimas deste exercício ilegal da medicina é preocupante e muitos acabam nos consultórios médicos em busca de ajuda para sanar complicações, que podem resultar em mutilações e graves sequelas físicas e emocionais.
O médico, segundo ela, tem o compromisso ético de oferecer a melhor assistência ao paciente, mas também precisa ter cautela. Na recomendação, o Cremego ressalta que o médico deve adotar medidas de precaução neste atendimento.
Uma das recomendações é que, na primeira consulta, ele solicite aos pacientes a autorização expressa para o registro de imagem das complicações e/ou lesões apresentadas. A autorização deve incluir, ainda, o nome do profissional que realizou o procedimento, data e local do atendimento, a relação dos exames, medicações e/ou as terapias utilizadas, inclusive antes e após o procedimento, e outras, informações relevantes ao registro do estado do paciente quando da procura por atendimento médico. Esses dados vão integrar o prontuário médico do paciente.
Caso o paciente se recuse a apresentar essas informações sobre o procedimento feito pelo não médico, exceto em casos de urgência e emergência, o médico poderá negar-se a realizar o atendimento. A recomendação visa resguardar o médico em caso de denúncias relacionadas a complicações decorrentes do atendimento anterior pelo não médico.
Os médicos também devem orientar o paciente a procurar a delegacia mais próxima (no interior) ou a DECON – Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor do Estado de Goiás (em Goiania) para prestar queixa de exercício ilegal da medicina e também denunciar o caso ao Cremego: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo.
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AGÊNCIA BRASIL
Goiás, DF e outros seis estados têm tendência de queda nos casos de dengue
Oito unidades federativas brasileiras já estão com tendência de queda consolidada no número de casos de dengue: Acre, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Piauí, Roraima e Distrito Federal. Os números foram divulgados nesta terça-feira (2/2) pelo Ministério da Saúde.
“Os estados que estão com queda foi onde houve o início da epidemia. Para esses, a gente pode dizer que o pior já passou”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, em entrevista coletiva.
Sete estados ainda permanecem com tendência de aumento: Alagoas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Os outros 12 estados apresentam tendência de estabilidade.
Apesar do cenário, o Ministério da Saúde diz que é preciso continuar a vigilância contra a doença. “Ainda requer atenção, precisamos que as pessoas continuem dedicando dez minutos contra a dengue, olhando os possíveis focos da larva. ainda é momento de acompanhamento”, alertou a secretária.
Ela também apelou para que pais e mães levem seus filhos para vacinar nos municípios onde a imunização está disponível.
Casos
Desde o início do ano, foram registradas 991 mortes por dengue em todo o país. Estão em investigação 1.483 óbitos. O número de casos prováveis da doença chegou a 2.624.300. Os casos de dengue grave e com sinais de alarme chegam a 24.218.
De acordo com balanço divulgado pelo ministério, o coeficiente de incidência da doença está em 1.292,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.
Em Goiás, nos primeiros meses de 2024, já foram registrados mais de 60 óbitos pela doença. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.
O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações.
Os dados da SES revelam ainda que, entre 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas.
Vacina
O Ministério da Saúde diz que já foram distribuídas 1.235.119 doses de vacinas contra a dengue aos estados. Até o dia 25 de março, os municípios registraram a aplicação de 663.338, o que representa 53,71% das doses encaminhadas. “Isso não quer dizer que as doses não foram aplicadas, os dados ainda podem não ter sido enviados”, explicou o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização, Eder Gatti.
Recentemente, o governo federal ampliou a imunização para 165 municípios que serão contemplados com doses da vacina contra a dengue. O número anunciado anteriormente foi de 154 municípios, mas, segundo o diretor, houve um equívoco da pasta no cálculo. “O número de regiões de saúde não mudou, o que mudou foi a referência que usamos. A gente tinha o quantitativo correto de população, mas houve um equívoco no número de municípios. Nós corrigimos, então o total é 165, mantendo o mesmo número de regiões."
Segundo ele, a distribuição das doses para esses novos municípios já começou, mas a data de chegada depende do processo logístico, que varia de acordo com a localidade. “A gente espera que até o fim da semana todos os estados tenham recebido”, disse. Na etapa anterior, 521 municípios haviam sido selecionados para receber as doses da vacina.
O imunizante é destinado a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo do governo federal, pois concentra a maior proporção de internação pela doença. O esquema vacinal é composto por duas doses que devem ser aplicadas com intervalo de três meses entre elas.
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AGÊNCIA ESTADO
Autorização para doação de órgãos passa a ter emissão digital e gratuita
A partir desta terça-feira (2/4), as pessoas que desejam ser doadoras de órgãos poderão formalizar a vontade por meio da Autorização Eletrônica de Doação de Órgãos (AEDO), um documento oficial e feito de forma totalmente digital e gratuita por meio do site ou aplicativo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Disponível em todos os 8.344 cartórios de notas do País, a AEDO é uma iniciativa conjunta do CNJ e do Colégio Notarial do Brasil - Conselho Federal (CNB/CF), que promete facilitar e tornar o processo de doação de órgãos mais acessível. No momento, mais de 42 mil brasileiros esperam na fila de transplantes, sendo que 500 deles são crianças.
De acordo com a legislação vigente, a autorização para doação em caso de morte encefálica é concedida pela família do paciente. Essa regra segue valendo, mas, a partir de agora, a manifestação da vontade ficará registrada em uma base de dados acessível aos profissionais da saúde. Isso permitirá que eles apresentem à família, no momento do óbito, a expressão de desejo da pessoa falecida.
"A AEDO resolve uma importante questão social relacionada à formalização da vontade de uma pessoa em se tornar doadora. Por meio de um documento oficial, com plena validade jurídica, elaborado por um tabelião de notas, a pessoa poderá comprovar seu desejo, expressado em vida, de salvar a vida de outra", destacou Giselle Oliveira de Barros, presidente do CNB/CF, em nota.
Na opinião de Alexandre Sallum, chefe de transplante renal do Hospital Santa Catarina - Paulista, a medida é benéfica e deve colaborar com o aumento da oferta de órgãos para as pessoas que estão na fila de espera. "Geralmente, o momento de consentimento da família é marcado pela complexidade emocional da perda e pelo desejo simultâneo de ajudar a melhorar a vida de outras pessoas. Essa dualidade muitas vezes resulta em decisões não discutidas, levando à perda de oportunidades de doação. Com a introdução de um documento formal, esperamos um aumento significativo nas doações de órgãos", comenta Sallum.
Como registrar o desejo de doação?
O funcionamento da plataforma é simples: o interessado preenche um formulário online no site da AEDO. O formulário é recebido pelo Cartório de Notas selecionado de acordo com seu município. Em seguida, é agendada uma sessão de videoconferência entre o tabelião e o solicitante para verificar a identidade e coletar a manifestação de vontade. Finalmente, após a confirmação, tanto o solicitante quanto o funcionário do cartório assinam digitalmente a AEDO, que fica disponível para consulta pelos responsáveis do Sistema Nacional de Transplantes.
Cabe destacar que o indivíduo tem a possibilidade de escolher quais órgãos serão. Os cidadãos podem optar por doar medula, intestino, rim, pulmão, fígado, córnea, coração ou todos os órgãos disponíveis para doação. A plataforma está acessível 24 horas por dia, 7 dias por semana, e pode ser acessada a partir de qualquer dispositivo com acesso à internet.
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A REDAÇÃO
Vacinas contra a dengue de Goiânia são remanejadas para evitar perdas
As vacinas contra a dengue de Goiânia estão sendo recolhidas para remanejamento com outros municípios. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), nesta terça-feira (2/4). A estratégia é da Secretaria Municipal de Saúde (SES-GO) e tem como objetivo evitar perda de doses, uma vez que todas vencem no próximo dia 30 de abril.
Até o momento, Goiânia aplicou 18.036 doses do imunizante, o que representa 52,7% do total de 34.234 doses recebidas pelo município. A vacinação se destina a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, e teve início em 15 de fevereiro de 2024.
A expectativa é que o município fique com 10% do estoque existente atualmente. A SMS aguarda o número de doses que ficarão no município, para definir a quantidade de unidades que continuará aplicando o imunizante. A previsão é que até esta quarta-feira (3/4), a vacinação volte a ser realizada na Capital.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que, por determinação da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO), todas as vacinas Qdenga, contra a dengue, estão sendo recolhidas para remanejamento com outros municípios. A estratégia da SES-GO tem como objetivo evitar perda de doses, uma vez que todas vencem no próximo dia 30 de abril.
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O HOJE
Pesquisa mostra desconhecimento das pessoas sobre gravidade das gripes
O estudo foi realizado em fevereiro deste ano
Pesquisa revela que 68% dos brasileiros têm pouco ou nenhum conhecimento de que o vírus da gripe pode agravar doenças preexistentes, como problemas cardiovasculares e diabetes tipo 2, especialmente em idosos.
Com o objetivo de compreender o conhecimento da população brasileira a respeito dos impactos além da gripe nos idosos, o estudo da Sanofi em parceria com a ALS Perception foi realizado em fevereiro de 2024 com pessoas na faixa etária de 40 anos ou mais, das cinco regiões do país, das classes A,B,C,D/E, representando a população brasileira.
Os resultados mostram que 23% dos entrevistados percebem nenhum ou baixo risco associado à escolha de não se vacinar contra a gripe, e sete em dez dos brasileiros responsáveis por garantir a vacinação de alguém com mais de 60 anos afirmam não saber quais vacinas eles devem tomar. Além disso, apenas um terço dos entrevistados mostrou total conhecimento de que o vírus da gripe pode causar um grande impacto em órgãos vitais, como coração, pulmão e cérebro, principalmente em idosos – população que mais sofre com as complicações da doença.
Segundo dados do Ministério da Saúde, os idosos representaram 65,6% dos óbitos por influenza no ano passado e 54,9% das hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Quando são analisados aqueles que têm alguma comorbidade, eles têm ainda mais complicações em decorrência da SRAG causada por influenza. A letalidade entre aqueles com comorbidades foi duas vezes maior em comparação aos idosos sem comorbidades.
Apesar disso, o estudo demonstrou o desconhecimento da população na relação entre a gripe e o risco de desenvolver complicações cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral), por exemplo. Apenas um quarto dos entrevistados afirmou saber sobre os riscos.
O equivalente a 43% dos brasileiros acima de 40 anos também afirmou conhecer o impacto negativo do vírus da gripe na qualidade de vida devido aos sintomas debilitantes e ainda, quase um terço dos entrevistados não sabe da existência de vacinas específicas para a proteção da população idosa.
A pesquisa mostra ainda que ao se observar os dados por classe social, fica ainda mais evidente o desconhecimento sobre os perigos da doença. Nove a cada dez pessoas da classe A sabem da recomendação da vacina da gripe para sua faixa etária, contra dois terços das classes D e E.
Além disso, as chances de uma pessoa da classe A ter pleno conhecimento sobre o impacto negativo causado pelo vírus da gripe na qualidade de vida é quase 30 pontos percentuais maior que nas classes D e E. Por fim, oito a cada dez pessoas da classe A têm como rotina de saúde manter as vacinas em dia, seguindo as recomendações médicas, diferentemente da classe D e E, em que esse número é seis em dez.
Atualmente, está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina trivalente, que confere proteção contra três tipos de cepas do vírus.
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MEDICINA S/A
Mamografia e IA podem antecipar diagnóstico de câncer de mama em pacientes jovens
O crescente aumento nos diagnósticos de câncer de mama em mulheres jovens tem chamado atenção e levantado o alerta em todo país. Segundo dados da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), o percentual de mulheres abaixo de 40 anos diagnosticadas com câncer mais que dobrou nos últimos anos, passando de 7,9% em 2009 para 21,8% em 2020.
“As sociedades especialistas no Brasil já faziam essa recomendação oficialmente, assim como muitos médicos com suas pacientes. Apesar do número de diagnósticos em mulheres jovens não ser tão comum, não é um dado irrelevante, cerca de 1/5 da população feminina possui o diagnóstico. Até então, existia um entendimento de que o custo-benefício de fazer esses exames não era eficiente, já que existiam muitos casos de falsos positivos, levando a cirurgias e outros procedimentos desnecessários, aumentando o comprometimento emocional da paciente. Mas, em geral, os casos de câncer em jovens têm aumentado nos últimos anos, o que deve desencadear em alterações, como a que já é feita pela Sociedade Brasileira de Mastologia, que recomenda a mamografia de rastreamento anual a partir dos 40 anos para mulheres de risco habitual e a partir dos 30 anos para mulheres de alto risco”, explica Mariana Alfenas, Coordenadora da Radiologia Mamária do CEPEM.
O câncer de mama é o tipo que mais atinge a população global feminina. De acordo com os dados mais recentes da OMS, a doença teve 2,26 milhões de casos identificados em 2020. No Brasil, projeções do Instituto Nacional de Câncer (INCA) indicam que cerca de 74 mil diagnósticos anuais serão registrados entre 2023-2025.
Segundo Mariana, conscientizar o público-alvo, ou seja, mulheres a partir dos 40 anos, têm um impacto fundamental não só na prevenção, mas em diagnósticos precoces, que demandam intervenções médicas às vezes menos agressivas, aumentando a sobrevida e o bem-estar dessas pacientes. “Temos como exemplo nossas próprias campanhas: por meio da tecnologia, conseguimos identificar quem são as pacientes que estão nessa faixa etária e quando realizaram os últimos exames, por exemplo. Com esses dados em mãos, fazemos uma mobilização voltada só para esse público, lembrando da importância do acompanhamento médico.”, ressalta o especialista.
Inteligência Artificial diminui caminho entre exame e diagnóstico
Para Rafael Canineu, médico e especialista em gestão de dados (Health Analytics) da Alliança Saúde, o uso da Inteligência Artificial pode se transformar em uma das grandes contribuições para melhorar o cenário da saúde. A Cedimagem conta com a parceria de uma startup de saúde, que através de algoritmos de inteligência artificial faz a identificação de exames com alterações suspeitas e sugestivas de câncer, e, desta forma seguirá o processo mais eficiente para o diagnóstico precoce da doença.
Ao passar por uma mamografia ou ultrassom das mamas o exame da paciente recebe o laudo do profissional médico, onde este escreve os achados durante o procedimento, como calcificação, nódulo, massa, etc. “Depois disso esses achados são enviados de forma anonimizada, ou seja, sem a identificação do paciente, para uma plataforma desenvolvida pela startup Neuralmed, e com a ajuda da inteligência artificial é possível em segundos ou minutos receber a triagem já feita, através dessas palavras-chave e apontar os casos sugestivos de câncer, mostrando de imediato quem precisará passar por um exame complementar, como a biópsia”, explica Rafael Canineu, Diretor Médico de Health Analytics da Alliança Saúde.
Depois de analisados através dos algoritmos de inteligência artificial os exames sinalizados como suspeitos podem seguir para um fluxo onde a equipe de saúde da Alliança entra em contato com o médico prescritor ou paciente para a devolutiva desses resultados, permitindo que o paciente continue a investigação de forma rápida e segura. “Essa é uma significativa mudança no processo da cadeia de análises da empresa, que emite 200 mil laudos de mamografia e ultrassonografia de mamas por ano. Vale ressaltar que a plataforma Neuralmed não recebe nenhum dado sensível dos pacientes, respeitando todas as diretivas da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
O atendimento personalizado feito pela Cedimagem auxilia no diagnóstico precoce da doença que segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), quanto antes descoberto a doença, as chances de cura podem chegar a 95%, encurtando a jornada da paciente, entre o diagnóstico e o tratamento e permitindo a sustentabilidade na cadeia que envolve planos de saúde, hospital e tratamentos.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 02/04/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Congresso Unimed debate tendências de gestão e inovação no setor
Anvisa autoriza registro de vacina para prevenção de bronquiolite em bebês
Hapvida, com lucro de R$ 330 milhões, dispara na Bolsa
Se a inteligência artificial pode prever a morte, como fica o seguro de vida?
Redes privativas impulsionam inovação e segurança na saúde
Envelhecimento populacional desafia autogestões na saúde suplementar
MEDICINA S/A
Congresso Unimed debate tendências de gestão e inovação no setor
A Unimed do Brasil promove o 4º Congresso de Gestão e Inovação em Saúde, dos dias 2 a 4 de abril, no Expo Center Norte, na cidade de São Paulo. O evento incorpora a inovação a serviço da saúde e reflete sobre o uso de novas tecnologias para a transformação da gestão, das práticas assistenciais e da experiência do cliente. Com três grandes eixos temáticos – Atenção à Saúde, Regulação e Auditoria e Recursos Próprios –, cujos debates são permeados pela inovação e tecnologia, o congresso reunirá médicos e colaboradores do Sistema Unimed, bem como outros especialistas dessas áreas.
O presidente da Unimed do Brasil, Omar Abujamra Junior, explica que, no atual contexto de desafios para a saúde suplementar, o evento possibilita um ambiente de debates para a troca de conhecimentos e experiências. “Como o maior sistema de cooperativas de saúde do mundo e líder do mercado no Brasil, a Unimed quer continuar contribuindo para o desenvolvimento de estratégias e práticas que possibilitem que a saúde suplementar se torne mais sustentável e inclusiva”, destaca o médico.
O primeiro dia do evento é dedicado exclusivamente à inovação e tecnologia e terá palestra da consultora Priscila Cruzatti, especialista de Saúde e Ciências da Vida do Google, que vai falar sobre a experiência da bigtech na organização e disponibilização de dados sobre saúde. Haverá também um painel sobre como utilizar ferramentas para otimizar as operações na saúde suplementar, com os consultores da Innoscience Dagoberto Trento e Renata Della Giustina Tormena, além do lançamento do projeto Acelera Unimed, que visa promover a cultura da inovação nas cooperativas de todas as regiões do país.
A programação traz ainda painéis sobre como a inteligência artificial pode otimizar os processos atuais de auditoria, contas médicas e reembolso; a tecnologia como aliada no combate às fraudes e no monitoramento de desfechos clínicos; e o papel da interoperabilidade de dados para integrar informações e qualificar a gestão.
Por meio do Plano Diretor de Tecnologia e Inovação (PDTI), o Sistema Unimed aposta na convergência em projetos de infraestrutura e sistemas operacionais, bem como no aperfeiçoamento do registro eletrônico de saúde dos beneficiários e na definição de políticas e diretrizes assistenciais para as 340 cooperativas médicas e as empresas do Sistema Unimed. Muitas delas já utilizam inteligência artificial, machine learning e big data para aplicações que incluem monitoramento das condições clínicas do paciente para permitir detectar variações de sinais antes do agravamento de condições, personalização de medicamentos e detecção de doenças por exames de imagem ou clínicos, entre outras.
“O Sistema Unimed tem como diferencial a qualidade dos cuidados médicos oferecidos, e acreditamos que a inovação é uma importante aliada para trazer mais eficiência em toda a cadeia de prestação de serviços. Ela permite avanços na medicina preditiva, na adoção de procedimentos menos invasivos, resultando em uma melhor experiência e, principalmente, em mais qualidade de vida para os nossos beneficiários”, explica o diretor de Gestão de Saúde da Unimed do Brasil, Marcos de Almeida Cunha.
Outros destaques
Os desafios e vantagens da implementação do modelo de Atenção Primária à Saúde (APS) serão debatidos em painel com a participação dos médicos e consultores Welfane Cordeiro Junior, da GBCR (Brazilian Triage Group), e Christian Morato, da Conectar. Em fevereiro, um grupo de gestores e especialistas do Sistema Unimed participou de uma missão técnica no Reino Unido para compreender a estrutura, o financiamento, o gerenciamento e a prestação de serviços de APS pelo sistema britânico NHS – National Health Service e muitas das questões vistas na experiência serão compartilhadas no painel. A Unimed se destaca na Atenção Primária à Saúde no setor privado brasileiro com 96 experiências consolidadas.
Em 2022, mudanças na regulamentação da saúde suplementar aceleraram a dinâmica de incorporações tecnológicas no rol de coberturas, o que além de impactar no custo-efetividade da assistência, gera preocupação com a segurança para os pacientes. Nesse sentido, o médico Wanderley Marques Bernardo, professor da Faculdade de Medicina da USP e referência em Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) no Brasil, apresentará palestra que aborda a importância da evidência científica na análise de novos tratamentos e medicamentos.
O cuidado integrado em terapias especiais será discutido em palestra da diretora executiva do Grupo Ibes – Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde, Vivian Giudice. Com o aumento de demandas por essas terapias, relacionado a um maior número de diagnósticos de condições do neurodesenvolvimento, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Sistema Unimed tem investido na elaboração de diretrizes assistenciais e orientativas, bem como na capacitação para equipes que atendem a esses beneficiários. A rede própria Unimed já conta com 93 centros de terapias especiais, além de fornecer uma ampla rede credenciada de serviços para o atendimento a condições relacionadas ao neurodesenvolvimento.
Vale destacar ainda os painéis que vão debater saúde mental, literacia na saúde (capacidade de obter e interpretar informações em saúde para tomar decisões), cuidados paliativos e terminalidade, o papel dos recursos próprios das operadoras na construção de uma rede integrada de saúde, entre outros temas. O congresso também conta com uma feira de negócios com empresas que oferecem soluções na área de saúde, dentre elas startups que prestam serviços para as cooperativas médicas. O Sistema Unimed se relaciona com 131 startups, sendo uma das marcas líderes em inovação aberta no país.
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A REDAÇÃO
Anvisa autoriza registro de vacina para prevenção de bronquiolite em bebês
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro da vacina Abrysvo, da farmacêutica Pfizer. A dose combate o vírus sincicial respiratório (VSR), causador de infecções no trato respiratório, como a bronquiolite. A resolução foi publicada nesta segunda-feira (1º/4) no Diário Oficial da União.
Em nota, a Anvisa destacou que a bronquiolite é uma inflamação dos brônquios que acomete com bastante preocupação crianças pequenas e bebês. O imunizante é indicado para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em crianças desde o nascimento até os seis meses de idade por meio da imunização ativa em gestantes.
“Isso significa que, para a proteção das crianças, a aplicação da vacina deve ser feita nas mães, durante a gestação. A vacina não é aplicada diretamente nos bebês”, reforçou a agência. A dose também foi autorizada para a prevenção da doença do trato respiratório inferior em pessoas com 60 anos ou mais, população também considerada de risco para a doença.
A vacina
A vacina Abrysvo é descrita como bivalente, já que é composta por dois antígenos da proteína de superfície F do VSR. A administração é intramuscular e em dose única. Segundo a Anvisa, o imunizante deve ser aplicado durante o segundo ou terceiro trimestre da gestação.
“Como todo medicamento, foram observados alguns efeitos colaterais na administração do imunizante, sendo os mais comuns: dor no local da vacinação, dor de cabeça e dor muscular”, destacou a agência. “Ainda assim, a totalidade das evidências apresentadas à Anvisa foi capaz de demonstrar que os benefícios da vacina são superiores aos seus riscos.”
A Anvisa já havia autorizado o registro da vacina Arexvy, da farmacêutica GlaxoSmith Kline, também destinada à prevenção de doenças causadas pelo VSR, porém, com indicação restrita à população com idade superior a 60 anos.
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DIÁRIO DO NORDESTE
Hapvida, com lucro de R$ 330 milhões, dispara na Bolsa
As ações da empresa, que nasceu em Fortaleza e expandiu-se para todo o país, subiram ontem 6,48%, liderando a lista dos papéis que mais se valorizaram na sessão de ontem da Bovespa
Num dia em que a Bolsa de Valotres brasileira B3 fechou em baixa de 0,87%, aos 126.990 pontos, e o dólar disparou para cima, encerrando o dia cotado a R$ 5,06, as ações do grupo cearense Hapvida registraram uma alta surpreendente, valorizando-se 6,48% graças ao bom resultado do seu balanço financeiro do quarto trimestre de 2023, divulgado na segunda-feira, que veio com um lucro ajustado de R$ 330,05 milhões, ou seja, 104,8% maior do que o do mesmo período do ano anterior de 2022.
O bom resultado do Hapvida veio de acordo com o que esperava o mercado - e o Banco Morgan Stanley está recomendando a compra de papeis da empresa, que administra um dos maiores planos de saúde do país. O Morgan estabeleceu em R$ 6 o preço alvo para as ações do Hapvida. Já o BBI fixou em R$ 5 o preço alvo, mas, como o Morgan Stanley, também recomenda os papéis do Hapvida como Outperform (performance acima da média).
A empresa aumentou sua receita mesmo tendo registrado redução do número dos seus segurados.
Jorge Pinheiro, CEO do Hapvida, disse aos investidores por teleconferência que a integração da empresa com a Notre Dame Intermédica está sendo acelerada. Disse, também, que neste ano o Hapvida trabalhará para fortalecer suas operações, focando na recuperação de suas margens.
Pinheiro anunciou que, a partir do próximo mês de maio, dará início a uma fase de reajustes que será de dois dígitos. A expectativa é de que, neste primeiro semestre, novos produtos sejam lançados.
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INFOMONEY
Se a inteligência artificial pode prever a morte, como fica o seguro de vida?
Um grupo de pesquisadores de uma universidade dinamarquesa desenvolveu um modelo chamado "calculadora da morte", um algoritmo para prever as fases da vida até o seu fim e que busca mostrar os riscos do uso comercial desses dados. De acordo com os cientistas envolvidos no estudo, as possibilidades são infinitas, como prever resultados de saúde, a fertilidade ou a obesidade, ou talvez quem teria ou não câncer. O modelo é baseado em dados anônimos de milhões de dinamarqueses, recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística do país nórdico.
A AI tem mudado a oferta e a precificação de todos os seguros, especialmente o de pessoas. E isso é só o começo, afirmam executivosAí surgiu no mercado de seguros uma pergunta que não quer calar: se há previsibilidade da morte, como fica o seguro de vida? As seguradoras vão poder selecionar os clientes e encerrar contratos antes da data alvo? A morte natural vira um produto de cartas marcadas?
Essas foram algumas provocações que um leitor fez e fomos buscar algumas opiniões relevantes no setor sobre o tema. Afinal, seguro de vida representa US$ 2,8 trilhões em vendas no mundo do total de US$ 6,7 trilhões, segundo estudo da Swiss Re.Nuno David, diretor da MAG Seguros, uma das mais longevas seguradoras de vida do Brasil, vive mergulhado no tema da inovação, principalmente no que diz respeito ao seguro de pessoas. Segundo ele, a disponibilidade de dados que os pesquisadores se referem é muito mais fácil em um país como a Dinamarca, que faz essa coleta dados de uma maneira continuada e consistente. "No entanto, temos outras frentes de pesquisa que podem mudar dados do passado e, por isso, temos de acompanhar as tendências que alimentam e mudam esta incrível engenharia genética", afirma David.Uma das teses que o executivo acompanha e tende a acreditar é que o seguro de vida, com foco em morte natural, deve ser incorporado ao seguro saúde, segundo apontam especialistas com os quais ele tem contato rotineiro.
"O seguro de vida caminha para um futuro, que a gente não sabe quando é que vai acontecer, em que o mutualismo pode desaparecer", diz o diretor da MAG, sócia do grupo holandês Aegon.Mutualismo é um dos princípios básicos do seguro. Representa a contribuição de várias pessoas, expostas aos mesmos tipos de risco (massa de segurados), para a formação de um fundo comum, composto pela soma dos prêmios pagos à seguradora. Agora, o que a inteligência artificial (IA) permite é que as seguradoras criem produtos sob medida para seus clientes.Grosso modo, com a quantidade de dados disponíveis, as seguradoras saberão, além de onde vive, estado civil, se tem filhos, qual carro possui, se tem multas e nome no SPC, o que as pessoas comem, se praticam esporte, quais remédios tomam, se fazem exames preventivos, nível de estresse, viagens e muitos outros dados que podem determinar o estilo de vida e atenção dada a saúde integral (física, mental e financeira).Isso é de todo ruim?Para as pessoas que se cuidam, não.
Diante do poder da IA, Nuno David acredita que a criação, subscrição e precificação do seguro de pessoas será muito mais holística, com as seguradoras olhando para dados da saúde do cliente no passado, mas com o radar no atual comportamento. "Já está comprovado em estudos que uma pessoa consegue mudar seu DNA com atitudes boas ou ruins adotadas em seu dia a dia. Os testes de DNA ainda são para poucos, mas têm ajudado a entender como será o comportamento futuro. Isso será uma condicionante para se calcular o preço do seguro de vida acidental, que deve se tornar o principal produto do ramo de pessoas num futuro, que ainda me parece distante", afirma o executivo da MAG.Bernardo Correa Ribeiro, cofundador da Azos, insurtech que oferece soluções para o seguro de vida, concorda com Nuno David. Ele afirma que esse tipo de análise do algoritmo criado com base nos dados dinamarqueses é um "back test".
Pegaram vários exames antigos das pessoas, criaram um modelo de IA e tentaram adivinhar quando a pessoa morreu. As tecnologias, hábitos, doenças e tratamento mudam muito com os anos. Portanto, um "back test" que acertou casos há décadas não teria a mesma precisão para eventos futuros."Sou bem cético que isso pode extinguir o produto, mas sim personalizar o seguro de vida e deixá-lo, para alguns casos, mais barato e, com isso, aumentando a competitividade favorecendo o cliente final. Concordo que terão alguns casos de recusa por parte da seguradora por ter acesso a dados e a modelos que indicarão um risco mais preciso, mas isso não impede de ajustar no preço ou oferecer coberturas que atenderiam aquele cliente. Então, acredito que isso fomentará mais o mercado ao invés de extingui-lo", diz Ribeiro.Rogério Araújo, sócio da TLG corretora de seguros, especializada em seguro de pessoas, tem uma posição mais tradicional.
Ele defende que a IA não é uma ameaça ao seguro de vida. "Acredito mais na IA nos ajudando a despertar necessidades da sociedade, como ferramenta de educação financeira e securitária, do que uma ameaça ao nosso negócio", afirma. Segundo o corretor, mesmo sem a interferência da IA, atualmente já é claro que o que a compra do seguro de vida não depende do dinheiro, mas sim da condição de saúde do segurado. "Não adianta ter o dinheiro e não ter saúde. Sem saúde, o consumidor não consegue comprar uma apólice. Por isso a necessidade do seguro o quanto antes, embora nunca seja tarde", diz Araújo.Veronica Martire, consultora educacional que vive em Londres há mais de 20 anos, é um exemplo da mudança, que teve um empurrão da sua seguradora de vida na Inglaterra, onde a relação com o consumidor está mais madura do que no Brasil. Apesar das seguradoras brasileiras ofertarem muitos benefícios, poucos os usam.
"Só de afirmar no questionário de saúde que faço atividades físicas, ganhei descontos no seguro de vida. A seguradora me ofereceu facilidades na compra de um relógio que marca e estimula exercícios e eu topei o desafio", diz Martire.Quanto mais faz exercícios, mais pontos ganha. "A caminhada me ajudou a perder peso e o bem-estar me levou à natação. Se faço check-up, ganho pontos. E posso trocar os pontos em uma rede de fornecedores ligados a qualidade de vida. Tenho desconto, por exemplo, na compra de produtos orgânicos. Resultado: já perdi 12 kg em seis meses, de forma consistente, mudando meu hábito de vida. Não me imagino mais fazendo algo que coloque meu bem-estar em risco e, a cada renovação, meu seguro custa menos, mesmo estando um ano mais madura", diz.Questionado se o setor caminha para uma seleção de riscos, ofertando seguro apenas para pessoas saudáveis, Araújo é enfático. "Não vejo o risco de uma seleção que restrinja a aceitação de segurados, já que o conceito do seguro é o mutualismo, e nossas entidades reguladoras não aceitariam que esse princípio seja desconsiderado", diz.
"E mesmo se comprovando a assertividade da IA quanto a previsão da morte das pessoas, ainda contaremos com o percentual de incerteza. E eu pagaria para me proteger da dúvida de estar ou não entre os 22% de erro".Mas em três coisas todos concordam.A primeira delas é que a IA é um grande benefício que poderá ajudar seguradoras no desenvolvimento de produtos, diante das inúmeras e diversas necessidades da sociedade, bem como na precificação dos riscos de forma personalizada. "Uma precificação mais assertiva, por exemplo, no momento de uma entrevista de proposta de seguro de vida, em que se avalie o perfil de vida do segurado e sua condição de saúde, permite um preço mais adequado, com descontos ou agravos das taxas cobradas", afirma Araújo.A segunda é que o seguro de pessoas caminha para ofertar benefícios em vida aos clientes, como uma indenização para o diagnóstico de uma doença grave, como câncer, bem como incentivos para a prática esportiva, como descontos em academias, redes de alimentação natural e até descontos para a compra de relógios que estimulam prática que gerem bem-estar.E, por fim, os entrevistados entendem que o benefício de comprar uma apólice de seguro, como risco certo, como forma de compor ou alavancar um patrimônio, reserva para um planejamento sucessório ou despesas de inventário, é uma ferramenta essencial em qualquer planejamento financeiro, seja para a população de baixa renda, quebrando o ciclo de privações financeiras das novas gerações, seja para a sociedade de alta renda, como uma solução de inteligência financeira, alavancagem patrimonial e sucessão empresarial.
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SAÚDE BUSINESS
Redes privativas impulsionam inovação e segurança na saúde
A transformação digital tem um papel crucial no setor da saúde, impulsionando a evolução de soluções inovadoras e melhorando o acesso aos cuidados médicos. Hospitais e clínicas necessitam de uma conectividade que suporte sua evolução com segurança e possibilite a adoção de tecnologias emergentes, como Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Machine Learning. Para atender essas demandas, o uso de redes privativas cresce cada vez mais.
As redes privativas são desenhadas individualmente para atender as necessidades de taxas de transmissão, latência e área de cobertura de cada organização, com máxima segurança de dados. Elas não interagem com as redes públicas, funcionando de modo independente com um canal seguro de transmissão de informações. Assim, apenas dispositivos autorizados podem acessá-las. Além disso, essa tecnologia conta com técnicas avançadas de criptografia, aumentando ainda mais sua confiabilidade.
Essas características são especialmente importantes para a área da saúde, que lida diariamente com dados e informações pessoais de pacientes. “As redes privativas desempenham um papel fundamental para a evolução e desenvolvimento de processos na saúde, sendo aplicada a diversas áreas do setor e levando inúmeros benefícios aos pacientes e às organizações do segmento”, explica Marcello Miguel, diretor-executivo de marketing e negócios da Embratel. Ele cita exemplos de como as redes privativas 5G podem ajudar em iniciativas que vão desde a segurança dos dados dos pacientes, formação e treinamentos de profissionais da área, cirurgias remotas, monitoramento de sinais vitais em tempo real, realização e coleta de exames remotos, primeiros socorros até diagnósticos de doenças.
O primeiro é o projeto de colaboração com o InovaHC, que tornou o Hospital das Clínicas o primeiro hospital público do Brasil a utilizar a rede privativa 5G. O segundo é a parceria com o Hospital Albert Einstein, onde a Embratel habilitou sua rede privativa 5G para testes em laboratório 5G do Einstein.
As redes privativas proporcionam que tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial, Machine Learning e Internet das Coisas, por exemplo, desempenhem seu máximo potencial. A união dessas tecnologias é capaz de permitir maior personalização da medicina e melhora na oferta de serviços de saúde mais preditivos e preventivos”, diz Marcello.
O executivo também enfatiza a importância da segurança nas redes privativas. “Com as novas tecnologias, o número de dispositivos conectados está aumentando exponencialmente e junto com eles temos que elevar o nível de segurança. Na saúde, cada vez mais teremos a implementação de dispositivos de Internet das Coisas, que realizem medições dos sinais vitais de pacientes, exames e até cirurgias remotas, por exemplo. Com isso, a porta de entrada para cibercriminosos cresce, tornando necessário ter aplicações avançadas que já tenham recursos de segurança em seus ativos, como as redes privativas que são capazes de conectar todo esse ecossistema”.
Marcello também falou sobre as soluções customizadas que a Embratel oferece para atender às necessidades específicas de diferentes hospitais e clínicas. “A Embratel está sempre desenvolvendo diversas iniciativas e soluções inovadoras para o setor com as mais variadas tecnologias, como redes privativas, interoperabilidade, Cloud e Edge Computing, por exemplo, que são capazes de trazer esse alicerce à área”.
De acordo com a consultoria Analys Mason, espera-se que os investimentos globais em redes LTE/5G privativas atinjam US$ 7,7 bilhões em 2027. E”ssa tendência é relevante para todos os setores do mercado, especialmente para o setor de saúde, que deve ser um dos mais beneficiados pela tecnologia. A Embratel, estando na vanguarda do mercado de redes privativas no Brasil, planeja continuar testando e habilitando redes privativas para organizações no setor de saúde, com o objetivo de complementar e impulsionar inovações na área”, finaliza Marcello.
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Envelhecimento populacional desafia autogestões na saúde suplementar
Proporção de beneficiários com mais de 80 anos supera significativamente os mais jovens, impactando os custos e a sinistralidade.
A população brasileira está envelhecendo, e essa mudança tem reflexos no setor de saúde suplementar. As autogestões, em particular, enfrentam um desafio significativo devido ao aumento da proporção de idosos em suas carteiras. Segundo dados do IBGE, o Brasil teve o maior salto de envelhecimento entre censos desde 1940. Em 2010, para cada 30,7 idosos, havia 100 jovens de até 14 anos. Agora, essa proporção mudou para 55 idosos para cada 100 jovens. Esse fenômeno é ainda mais acentuado nas operadoras de autogestão.
O índice de envelhecimento, que compara beneficiários com mais de 80 anos aos com menos de 14, atingiu um patamar histórico de 304,16 nas autogestões com até 20 mil vidas. Isso significa que, para cada beneficiário jovem, existem três beneficiários idosos, criando um desequilíbrio significativo. Mesmo nas autogestões com mais de 100 mil vidas, o índice permanece alto, na faixa de 146,46.
Anderson Mendes, presidente da UNIDAS - União Nacional das Instituições de Autogestão em Saúde, destaca que as operadoras menores desempenham um papel fundamental, especialmente em regiões onde o mercado não está presente. “Mas, claro que elas sofrem com os impactos mais rapidamente quando comparadas as maiores, que têm mais elasticidade”, explica.
Além disso, as autogestões concentram a maior parte dos idosos que utilizam a saúde suplementar. Enquanto a média do setor é de 14,39%, entre as participantes da pesquisa, pessoas com 60 anos ou mais representam 27,08% da carteira. “Com menos receita e mais custos, a sinistralidade continuará aumentando, mesmo porque, a operadora permanecerá, em sua maioria, com uma cartela de cliente mais dependente do sistema, que precisa de cuidados e que apresenta determinados atributos de risco que aumentam a chance de utilização do plano”, diz Mendes.
Em 2022, o índice de sinistralidade nas autogestões atingiu 94%, ultrapassando o patamar histórico de 92% em 2019. Isso significa que, de cada R$ 100 recebidos pela operadora de saúde, R$ 94 são gastos com pagamentos de despesas médicas e assistenciais.
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Assessoria de Comunicação
CLIPPING AHPACEG 29/03 A 01/04/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Preço dos medicamentos deve subir 4,5% neste domingo
7 milhões de usuários e Unimed e Amil desbancadas: Plano de saúde rival é o novo convênio mais barato
Avanços na medicina personalizada: inteligência artificial aperfeiçoa procedimentos e engaja pacientes
Cirurgias em idosos crescem mais de 40% com auxílio de tecnologia
DIÁRIO DA MANHÃ
Preço dos medicamentos deve subir 4,5% neste domingo
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que o valor é o menor aplicado desde 2020, e que o percentual é uma definição de teto permitido
O preço dos medicamentos deve sofrer um reajuste de 4,5% a partir desde domingo, 31, em todo o Brasil.
O percentual foi aprovado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED) e publicado na quinta-feira, 28, pelo Diário Oficial da União (DOU).
O Ministério da Saúde informou, por meio de nota, que o valor é o menor aplicado desde 2020, e que o percentual é uma definção de teto permitido.
Farmácias e fabricantes de medicamentos enfrentarão um limite de reajuste de 4,5% nos preços até março do próximo ano, conforme determinação da Câmara de Regulação. O aumento pode ser aplicado de uma só vez ou de forma gradual ao longo do ano.
Além disso, as fabricantes devem assegurar a divulgação dos preços, que não podem exceder os valores máximos estabelecidos e divulgados no portal da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A CMED define o ajuste dos preços de medicamentos analisando diversos fatores, incluindo a inflação do último ano, a performance das indústrias farmacêuticas, custos adicionais como o câmbio e a energia elétrica, além da competição de mercado. Esse método de cálculo, adotado desde 2005, visa equilibrar os preços de forma justa tanto para consumidores quanto para produtores
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TV O FOCO
7 milhões de usuários e Unimed e Amil desbancadas: Plano de saúde rival é o novo convênio mais barato
Confira o novo plano de saúde mais barato, rival da Unimed e Amil
Escolher um plano de saúde é uma escolha difícil, já que além de adequar as necessidades do cidadão também é necessário um valor acessível ao bolso. Portanto, conheça o convênio mais barato, rival das gigantes Unimed e Amil.
O Grupo NotreDame Intermédica está oficialmente entre as cinco maiores empresas de saúde do Brasil, de acordo com o portal IDinheiro, só que o seu diferencial é o preço que oferece pelos serviços, sendo mais barato que as grandes empresas de planos de saúde mas oferecendo boa cobertura.
O convênio está no mercado desde 1962 e tem mais de 7 milhões de beneficiários. No consumidor.gov o índice de solução das reclamações é de 79%, mostrando uma boa avaliação e satisfação de seus dependentes. Os planos indicam em R$55,50 por mês e a empresa conta com diversas vantagens.
Entre as vantagens oferecidas, o plano garante uma dede própria de atendimento por todo o Brasil, clube Interclube de descontos em saúde e odontologia para beneficiários, além de foco especializado em Medicina Preventiva aos interessados em conhecer.
Vale ressaltar que em relação as demais redes, a Notredame oferece um preço acessível. Isso porque, a Unimed oferece planos a partir de R$112,61 por mês, as opções da Amil começam em R$83,69, e a Bradesco faz coberturas a partir de R$150,43.
Contudo, é necessário muita pesquisa na hora de escolher o seu convênio, garantindo direitos, cobertura, descontos e diversos outros serviços que são garantidos por inúmeras empresas de saúde no Brasil.
Quais são as principais empresas de convênio médicos do Brasil?
Amil;
Bradesco Saúde;
CUIDAR.ME;
Hapvida;
Porto Seguro Saúde;
Seguros Unimed;
SulAmérica Saúde;
One Health;
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SAÚDE BUSINESS
Avanços na medicina personalizada: inteligência artificial aperfeiçoa procedimentos e engaja pacientes
A medicina está cada vez mais personalizada, revolucionando a abordagem de saúde. Esse avanço, impulsionado pela inteligência artificial (IA), está se tornando mais acessível e eficiente nos últimos anos, graças aos avanços dos LLM (large language models), que permitem o processamento de dados de forma rápida e precisa.
“Embora haja avanços, atualmente apenas uma pequena parcela das soluções na saúde se beneficia da IA. Uma adoção mais ampla tem o potencial de melhorar a prestação de cuidados e a experiência do paciente, impulsionando assim o progresso geral do setor”, comenta Marcos Moraes, diretor da vertical de Saúde da multinacional brasileira FCamara.
A IA aplicada à saúde pode trazer percepções que tornam procedimentos mais eficazes, prescrições médicas mais precisas, custos reduzidos e diagnósticos mais exatos. “Com isso, as vantagens para os pacientes são tão relevantes quanto para os médicos, uma vez que eles passam a ter tratamentos personalizados com maior aderência e eficácia”, conta Guilherme Kato, CIO do dr.consulta.
No entanto, a implementação da medicina personalizada apoiada por IA enfrenta desafios. O primeiro deles é o conhecimento das equipes sobre a prática e seus benefícios; depois, a implantação de infraestrutura de dados, a curva de adoção das ferramentas pelos profissionais de saúde e a explicação aos pacientes sobre os benefícios e o funcionamento da abordagem. Ainda é preciso considerar questões regulatórias, como a LGPD, para garantir a segurança e privacidade dos dados dos pacientes.
“Em 2019, houve um aumento significativo nos investimentos em healthtechs, nas quais a aplicação da inteligência artificial (IA) está em ascensão, o que impulsionou os setores de saúde e tecnologia. No entanto, a IA ainda não atingiu seu potencial máximo. Ela está em uma curva de crescimento, indicando um aumento gradual na adoção e desenvolvimento de soluções baseadas nessa área no campo da saúde”, finaliza Guilherme.
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Cirurgias em idosos crescem mais de 40% com auxílio de tecnologia
O número de pessoas com 65 anos ou mais no Brasil cresceu quase 60% em 12 anos, representando 10,9% da população total, segundo dados do IBGE de 2022. Este fenômeno de envelhecimento da população é observado globalmente. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que o número de pessoas com 65 anos ou mais dobrará nas próximas três décadas em todo o mundo.
Com o avanço da medicina e o acesso facilitado à saúde, a longevidade e a qualidade de vida dos idosos aumentaram. O ortopedista Antonio Tomazini, do Hospital São Marcelino Champagnat, destaca que a tecnologia democratizou o acesso a intervenções mais complexas. “Com a cirurgia robótica, temos mais precisão, menos sangramento e uma execução mais eficaz. Os pacientes sentem menos dor no pós-operatório e necessitam de menos medicação. Isso é particularmente vantajoso para os idosos, pois muitos são sensíveis a medicamentos e já fazem uso de outros compostos químicos”, observa.
Em 2023, Tomazini realizou uma artroplastia total de joelho em Anete Langaro, uma paciente de 91 anos que sofria de desgaste severo da cartilagem devido à artrose. Três meses após o procedimento, os resultados são muito positivos. “Fiz a cirurgia de manhã e à tarde já conseguia andar um pouco no quarto. No dia seguinte, recebi alta do hospital e fui para casa andando. Já se passaram dois meses desde a cirurgia e consigo fazer todas as minhas atividades diárias: arrumo a cama sozinha, lavo e estendo roupa de vez em quando. Estou muito bem”, relata Anete.
No Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), o número de cirurgias em pessoas com 70 anos ou mais aumentou 50,35% em um ano. Em 2022, foram realizados 2.413 procedimentos, enquanto em 2023 foram 3.628. O mesmo aconteceu no Hospital Universitário Cajuru, que atende exclusivamente pelo SUS, onde as cirurgias para esse público aumentaram 41,8% no período analisado.
Entre todos os procedimentos médicos, os neurológicos são alguns dos que envolvem um alto nível de complexidade, especialmente em pacientes idosos. Para minimizar as sequelas e garantir uma recuperação mais rápida, as equipes médicas têm optado por realizar a cirurgia com o paciente acordado.
O neurocirurgião Ricardo Brito, do Hospital Universitário Cajuru, ressalta essa abordagem em casos em que a cirurgia é a única opção. Um exemplo disso é uma paciente de mais de 90 anos com aneurisma cerebral. “Devido aos riscos associados à sensibilidade do sistema circulatório à anestesia geral, optamos por realizar uma única intervenção com a paciente acordada. Este procedimento avançado diferencia o nosso serviço em âmbito nacional”, explica Brito.
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Assessoria de Comunicação
Associado Hospital do Coração Anis Rassi é o único goiano com a certificação UTI Cardiológica Top Performer
A AMIB e Epimed Solutions acabaram de divulgar a certificação UTI Cardiológica Top Performer 2024 e o associado Hospital do Coração Anis Rassi é o único hospital goiano certificado.
O selo Top Performer Cardio tem validade de um ano e é concedido às Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) cardiológicas de todo o País que apresentaram alta eficiência no ano anterior, de acordo com as Matrizes de Eficiência geradas pelo sistema Epimed Monitor.
Parabéns ao Hospital do Coração Anis Rassi por mais essa conquista, que ressalta a qualidade e segurança dos serviços prestados pelos associados que também se destacaram nas certificações UTI Top Performer e UTI Eficiente, já divulgadas.
DOS 10 HOSPITAIS PRIVADOS GOIANOS COM O SELO UTI TOP PERFORMER 2024, 7 SÃO DA AHPACEG E DOS 3 UTI EFICIENTE, TODOS SÃO ASSOCIADOS
CLIPPING AHPACEG 28/03/24
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Plataforma de telemedicina reduz espera por consulta para 1 minuto
Estudo descreve estratégia para inativar bactérias multirresistentes
Projeto quer ampliar beneficiários do Ipasgo e até servidores de fora do Estado podem ter direito; entenda
Grávida de sete meses, jovem de 22 anos morre por dengue em Goiânia
ANS divulga iniciativa para elaboração de enunciados sobre saúde suplementar
PORTAL TERRA
Plataforma de telemedicina reduz espera por consulta para 1 minuto
Pacientes têm acesso rápido e eficiente a cuidados de saúde de qualidade, evitando salas de espera e hospitais lotados
A plataforma de telemedicina assíncrona via chat Olá Doutor alcançou uma redução significativa no tempo médio de espera para consultas com médicos generalistas, que agora é de apenas 1 minuto.
O médico-gestor da plataforma, Rafael Machado, destaca a importância de oferecer um atendimento ágil e eficaz. "Ficamos muito satisfeitos em alcançar um resultado tão significativo. Quantas coisas básicas demandam mais do que 1 minuto? E no Olá Doutor, nossos pacientes conseguem ser atendidos nesse tempo", frisou.
Moradora de Caxias do Sul, Isabel Francisca Finger, 46 anos, recorreu ao Olá Doutor após esperar por mais de duas horas em um plantão médico tradicional para que o filho Francisco, de 13 anos, fosse atendido em função de uma alergia.
"Foi uma experiência muito ruim, porque esperamos muito e sem expectativa de atendimento. Aí comentei com o Francisco que íamos voltar para casa, acionar o Olá Doutor e que daria tudo certo", contou.
Isabel destaca como, após buscar atendimento na plataforma, o problema foi resolvido.
"Realmente, chegando ali a consulta foi sensacional, em menos de meia hora resolvemos tudo, compramos os medicamentos prescritos e nos dias seguintes ele já estava bem melhor! O que prejudicou mesmo foi essa decisão de ter ido em um plantão médico, despendendo tempo e dinheiro para nada. Felizmente, temos essa alternativa da telemedicina que facilita bastante. Na minha família, sempre que precisamos de consulta pelo Olá Doutor fomos muito bem atendidos", concluiu Isabel.
Consultas com especialistas
Mesmo as consultas com especialistas têm um tempo de espera significativamente menor em comparação com outros serviços, eliminando a necessidade de deslocamento ou aguardar em salas de espera, consultórios e hospitais lotados.
"Com a telemedicina assíncrona estamos transformando a maneira como as pessoas acessam e recebem os cuidados de saúde, tornando o processo extremamente mais eficiente e acolhedor", reforçou Machado.
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MEDICINA S/A
Estudo descreve estratégia para inativar bactérias multirresistentes
Estudo divulgado no Journal of Environmental Chemical Engineering descreve uma possível estratégia para promover a inibição seletiva de bactérias resistentes a múltiplas drogas, ou multirresistentes. Esse tipo de microrganismo vem aumentando em decorrência do uso indiscriminado de antibióticos, o que representa um importante risco à saúde humana.
O artigo propõe usar nanopartículas metálicas ou nanopartículas de óxidos metálicos para inativar essas bactérias – seja por meio da liberação de íons, por contato direto das nanopartículas com os patógenos, por interação eletrostática ou por formação de espécies reativas de oxigênio (moléculas que danificam a membrana celular).
Entre os autores estão cientistas do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) –, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), do Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Ifma).
Eles produziram algumas variantes de nanopartículas de óxido de zinco (ZnO NPs) e as testaram em meio aquoso. O nanomaterial se mostrou eficiente, com efeito biocida contra um grande grupo de bactérias multirresistentes obtidas a partir de isolados clínicos (oriundas de pacientes). O objetivo do experimento foi verificar a suscetibilidade dos microrganismos a nanopartículas com diferentes morfologias.
Utilizando uma ferramenta de análise de dados conhecida como principal component analysis, os autores buscaram entender como as modificações no parâmetro de síntese das nanopartículas influenciaram a atividade antibacteriana.
Segundo Gleison Neres, doutorando em química na UFSCar com bolsa da FAPESP e primeiro autor do artigo, a vantagem de utilizar óxido de zinco está no fato de o material ser considerado seguro pelas agências internacionais de regulamentação. Desse modo, pode ser usado na produção de muitos materiais funcionalizados para uso em larga escala. Além disso, as nanopartículas de óxido de zinco são mais baratas do que de outros metais, como ouro e prata.
Segundo Neres, o material tem potencial para ser empregado no tratamento de água, embalagens de alimento e protetores solares, entre outros. Porém, ainda são necessários muitos estudos para analisar possíveis contraindicações relativas à concentração do material, toxicidade de sua liberação em meios aquáticos e aos efeitos negativos ainda poucos discutidos da interação do material com sistemas biológicos complexos.
“As próximas etapas da pesquisa envolvem a aplicação dessas nanopartículas em sistemas poliméricos para produzir nanocompósitos que podem ser usados para recobrir superfícies metálicas de ambientes hospitalares, por exemplo”, completou o pesquisador. (Com informações da Agência FAPESP)
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JORNAL OPÇÃO
Projeto quer ampliar beneficiários do Ipasgo e até servidores de fora do Estado podem ter direito; entenda
Os custos de servidores de outros estados serão arcados pelo local de origem do servidor
Um projeto de lei do Governo de Goiás propõe a ampliação dos beneficiários do Serviço Social Autônomo de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos e Militares do Estado de Goiás (Ipasgo Saúde).
Caso seja aprovado, o órgão poderá atender inclusive servidores de outros estados, desde que estejam cedidos a Goiás. No entanto, os custos serão arcados pelo local de origem onde o servidor está lotado.
O Jornal Opção entrou em contato com o Ipasgo Saúde e pediu um posicionamento do órgão, mas até a publicação da matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Além disso, o projeto que sugere a alteração da Lei Nº 21.880, que tirou o Ipasgo da condição de autarquia, amplia o benefício a outros servidores, como:
Servidores e empregados públicos e militares, ativos, inativos, ex-servidores e pensionistas dos municípios goianos e da União, desde que estejam estabelecidos no território estadual;
Pessoal de que trata a Lei estadual n.9. 8.974, de 5 de janeiro de 1981, ativo e inativo;
Pensionistas de ex-detentores de emprego público estadual, desde que o beneficio tenha sido concedido pelo Regime Geral de Previdência devido ao vinculo com a administração pública estadual;
Serventuários da Justiça, titulares cartorários e dobrista inativos, inscritos na vigência da Lei estadual n2 10.150, de 29 de novembro 1986;
Detentores de mandato eletivo do Executivo e do Legislativo estadual ou municipal, durante o seu exercício;
Empregados, aposentados e administradores do próprio Ipasgo Saúde; e
Grupos familiares dos beneficiários indicados, com limitação ao terceiro grau de parentesco consanguíneo e até o segundo grau de parentesco por afinidade, menor sob guarda ou tutela e o curatelado.
O texto ainda prevê mudanças na organização administrativa do Ipasgo Saúde; a responsabilidade do presidente, dos diretores e dos conselheiros; na composição dos Conselhos de Administração e Fiscal; no convênio com os patrocinadores; nos produtos que poderão ser ofertados; e criação da possibilidade de aportes financeiros por outros patrocinadores, além do governo.
Justificativas
Segundo o projeto, com a transformação do Ipasgo Saúde em uma entidade de direito privado, os planos oferecidos passarão a adotar as diretrizes estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos de saúde no país.
Isso implica na proposta de expansão do leque de possíveis financiadores e, por conseguinte, dos indivíduos elegíveis para usufruírem dos benefícios. “A mudança no parágrafo único desse artigo é para prever que o Ipasgo Saúde será isento de custas, emolumentos e demais taxas judiciárias estaduais. Essa medida facilitará a regularização do patrimônio transferido pelo Estado ao serviço social autônomo”, consta na matéria.
Dada a ampliação da base de usuários, o projeto argumenta que se fazem necessárias fontes adicionais de receita, as quais podem ser obtidas através da exploração de recursos de propriedade ou utilização pertencentes ao Ipasgo Saúde, assim como por meio de ressarcimentos, compensações, programas de apoio subsidiados por órgãos públicos e outras fontes de renda contingencial, juntamente com as contribuições dos financiadores.
“A pasta administrativa informa, por fim, que as modificações não implicam aumento de despesa nem renúncia de receita. Por isso, não se faz necessário o estudo de impacto financeiro-orçamentário. Para a pasta, trata-se somente da adequação legislativa para garantir a regularização do Ipasgo Saúde na ANS, a definição de seus beneficiários e patrocinadores e, de forma isonômica, o direito dos atuais beneficiários”, justifica o governo.
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A REDAÇÃO
Grávida de sete meses, jovem de 22 anos morre por dengue em Goiânia
Goiânia - Mais uma vítima da dengue, a influenciadora digital Sofia Amorim, de 22 anos, morreu nesta quarta-feira (27/3). em Goiânia. Segundo familiares, a jovem, natural de Pirenópolis, estava grávida de Dante - gestação que havia acabado de entrar no sétimo mês. Durante a madrugada, a mãe apresentou falência de órgãos e chegou a ser entubada. Com a piora do quadro, foi necessário realizar uma cesariana de emergência, mas o bebê não resistiu. O velório ocorre na noite desta quarta-feira (27/3) e o enterro, nesta quinta (28/3) - ambos no cemitério Vale do Cerrado.
Em nota, a família lembrou que Sofia era uma jovem alegre e cheia de sonhos. "Estava grávida de seu primeiro filho, Dante, e a família estava muito ansiosa pela sua chegada. Sua partida precoce deixa um vazio imenso em todos que a conheceram", traz o documento. "Dante, mesmo sem ter nascido, já era muito amado por seus pais e familiares. Sua partida representa a perda de um futuro cheio de possibilidades", completa o comunicado.
Pelas redes sociais, Sofia escrevia resenhas sobre livros e contos em um perfil no Instagram. A jovem engrossa as estatísticas de morte por dengue em Goiás, onde, em 2024, já foram registrados mais de 60 óbitos pela doença.
Números
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), à frente do Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses, 58,8% das mortes por dengue referem-se ao sorotipo 1 da doença, e 40,8%, ao sorotipo 2, apontado como o que causa maior agravamento da enfermidade.
O número de solicitações de internação para tratamento também avança de forma significativa no estado desde o início de 2024. Em janeiro, eram feitas, em média, dez solicitações de internações por dia. Em fevereiro, esse quantitativo passou para 35. Na semana passada avançou para 60 e, nesta semana, chegou a 80 solicitações.
Os dados da SES revelam ainda que, entre 63 mortes por dengue, duas ocorreram em casa, o que significa que as pessoas não procuraram a assistência ou não se atentaram para o agravamento dos sintomas.
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MONITOR MERCANTIL
ANS divulga iniciativa para elaboração de enunciados sobre saúde suplementar
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga que está aberto, até 8/04, o prazo para envio de propostas de enunciados para as cinco comissões da 1ª Jornada de Direito da Saúde, que será realizada nos dias 13 e 14/06, em Brasília, pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF). A Jornada tem como objetivo proporcionar uma análise crítica de propostas relacionadas ao Direito da Saúde, a partir de debates com especialistas.
Participarão do evento os proponentes que tiverem seus enunciados admitidos nas comissões de trabalho do encontro, que tem como público-alvo ministros de tribunais superiores, magistrados federais e estaduais, procuradores, promotores de justiça, advogados da União, defensores públicos, advogados e professores universitários, além de especialistas convidados e demais interessados.
"A criação desses enunciados é de extrema importância para os usuários de planos de saúde, para o setor de saúde suplementar e para a própria ANS, pois servirão para orientar decisões e a formar consenso sobre assuntos que cotidianamente chegam aos tribunais em todo o país. Ter essas diretrizes, agiliza o atendimento a demandas e padroniza os encaminhamentos, criando um cenário mais justo para todos os envolvidos", destaca o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello.
Todas as comissões de trabalho serão presididas por ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ), conforme lista abaixo:
Comissão I- Saúde Pública. Presidente: ministro Benedito Gonçalves.
Comissão II - Saúde Suplementar. Presidente: ministro Antonio Carlos Ferreira.
Comissão III - Evidência e papel das instituições Anvisa/Conitec/ANS. Presidente: ministro Villas Bôas Cueva.
Comissão IV - Oncologia, doenças raras e regulação de filas. Presidente: ministro Afrânio Vilela.
Comissão V - Apoio à gestão do processo e à tomada de decisão. Presidente: ministro Marco Buzzi.
O envio das proposições deve ser realizado por meio do preenchimento de formulário eletrônico disponível no portal da CJF.
A 1ª Jornada de Direito da Saúde é uma realização do CEJ/CJF, em conjunto com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e conta com a coordenação geral do vice-presidente do CJF, diretor do CEJ e corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Og Fernandes. Já a coordenação científica é exercida pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, e pelo diretor-geral da Enfam, ministro Mauro Campbell Marques.
A coordenação executiva está a cargo dos juízes federais auxiliares da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, Alcioni Escobar da Costa Alvim e Erivaldo Ribeiro dos Santos, da juíza auxiliar da Corregedoria Nacional de Justiça, Beatriz Fruet de Moraes, e do secretário executivo da Enfam, Fabiano da Rosa Tesolin.
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Assessoria de Comunicação