Postado em: 05/08/2024

CLIPPING AHPACEG 03 A 05/08/24

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ELEIÇÃO CFM: Com duas chapas na disputa, médicos goianos vão eleger seus novos representantes no Conselho Federal de Medicina

Resgate em clínica de reprodução humana abandonada encontra material viável

Artigo - Conformidade: Médico, como está a segurança de seus dados?

Congresso de Oncologia destaca inovação e humanização da especialidade

Artigo - Parcerias contra a crise dos hospitais federais no Rio

FOCO NACIONAL

ELEIÇÃO CFM: Com duas chapas na disputa, médicos goianos vão eleger seus novos representantes no Conselho Federal de Medicina

A eleição será online e vai acontecer nos dias 6 e 7 de agosto. Os eleitos representarão Goiás na gestão 2024/2029

Nos dias 6 e 7 de agosto, mais de 20 mil médicos goianos vão eleger seus novos representantes no Conselho Federal de Medicina (CFM) para a gestão 2024/2029. A eleição acontecerá simultaneamente em todo o Brasil.

Em Goiás, duas chapas disputam a eleição. A Chapa 1 – União de Verdade: Ciência, Ética e Valores tem como titular o médico Waldemar Naves do Amaral e na suplência, o médico Marcelo Prado. A Chapa 2 – Coerência e Reconstrução tem como titular o médico Leonardo Emílio da Silva e na suplência, a médica Ana Cláudia Silva Duarte Mazza.

O voto é obrigatório para os médicos ativos, exceto os maiores de 70 anos, para os quais a votação é facultativa. Para votar, o médico precisar estar com os seus dados cadastrais atualizados e em situação regular junto ao Cremego. O prazo para essa regularização venceu em 30 de julho.

O médico inscrito em mais de um CRM deve votar em pelo menos um deles. Caso queira e esteja com a situação eleitoral em dia, também pode votar em todos os CRMs nos quais tem inscrição.

Voto Online

A votação será exclusivamente online, por meio do site https://eleicoescfm.org.br/GO, e acontecerá das 8h às 20h (horário de Brasília) dos dias 6 e 7 de agosto. Para votar, o médico deve acessar o site em um dos dias e horário da eleição e confirmar sua identidade.

A confirmação pode ser feita com o uso do certificado digital em nuvem (Padrão ICP-Brasil), biometria facial ou PIN enviado por e-mail ou SMS. Após votar, o médico receberá um comprovante com seus dados profissionais e um número de controle.

Os eleitores que tiverem alguma dificuldade para acessar o site da eleição podem se dirigir à sede do Cremego, em Goiânia, ou às delegacias regionais, nos dias da votação, para obter a ajuda da equipe de apoio.

Resultado

Os resultados das Eleições CFM 2024 serão divulgados no dia 7 de agosto, a partir das 20h, com transmissão ao vivo pelo canal do CFM no Youtube: //www.youtube.com/@medicina_cfm">https://www.youtube.com/@medicina_cfm>

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FANTÁSTICO/TV GLOBO

Resgate em clínica de reprodução humana abandonada encontra material viável

Local onde foi a sede da clínica de reprodução humana Shiloh, do médico nigeriano Tosyn Lopes, está sem energia elétrica e com aluguel vencido. Operação de resgate de material com óvulos e embriões congelados encontrou amostrar ainda viáveis.

Embriões de pacientes são encontrados em clínica de médico foragido

O local onde foi a sede da clínica de reprodução humana Shiloh, do médico nigeriano Tosyn Lopes, está sem energia elétrica e com o aluguel vencido.

Tosyn Lopes desapareceu e, em meio à fuga, deixou dezenas de pacientes angustiadas. Na clínica, havia óvulos e embriões congelados de diversas mulheres - agora, não existia informação se esse material está lá ainda e se está viável.

"Encontramos um imóvel realmente abandonado, com animais, baratas pelo chão e sem nenhum móvel no andar de baixo. Quando nós subimos, encontramos três tanques: um vazio, que era um tanque de reposição de nitrogênio, e dois com material congelado", conta Vanessa Jost, presidente da ONG Gestar, que representa 35 pacientes atendidas por Tosyn Lopes.

"Foi um misto de alegria, por ter encontrado os materiais ali, mas também de apreensão de não saber se naquele momento os materiais estavam viáveis ou não, se o nível de nitrogênio estava bom ou não", completa Vanessa.

A forma líquida do gás nitrogênio é necessária para preservar o material congelado. O vapor dentro do tanque marca a régua que determina quantos litros de nitrogênio preservam o material. Se os níveis estivessem muito abaixo do ideal, os embriões, óvulos e esperma poderiam ter morrido.

Um tanque com mensuração normal fica com quase 40 litros, mas os tanques da clínica Shiloh estavam um com 20 litros e, outro, com 15 litros - eles receberam mais nitrogênio.

O material foi enviado para uma outra clínica de São Paulo. "A gente descongelou, atestou a viabilidade e depois descartou as amostras. A gente pressupõe que, se as amostrar que a gente descongelou estavam viáveis, as demais também", afirma o embriologista Philip Wolff.

A lista de famílias atendidas pela clínica tem em torno de 103 pessoas, mas, informa a ONG Gestar, foram encontrados os materiais genéticos de 63 pessoas. Não há pistas de onde estão os demais materiais.

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MEDICINA S/A

Artigo - Conformidade: Médico, como está a segurança de seus dados?

A era digital traz um alerta importante para as empresas: conformidade das inovações com o marco legal. Esse compromisso, compartilhado por diversos segmentos, torna-se ainda mais crítico quando os dados, ativos valiosos no meio empresarial, indicam diretamente o nível de segurança e de confiabilidade das organizações.

Em sua função de empresa, o setor de saúde também compartilha da mesma necessidade, afinal, os dados desempenham um papel importante para o tratamento e atendimento de pacientes, facilitando análises e tomadas de decisões. O grande selo de segurança da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) é uma evidência de como o olhar criterioso sobre a privacidade de informações pessoais também se aplica às prioridades médicas, em busca de melhor alinhamento e transparência nos processos.

Proteção de dados: o pilar da integridade de negócios médicos

Enxergar como absoluto o foco que o tratamento dos dados deve receber dentro de clínicas e consultórios está ligado com à compreensão do fato de que a cibersegurança não pode ser um ponto fraco. Os dados são sensíveis ao ponto de, quando expostos, corromperem a integridade legal e financeira da clínica, tornando-se fatores degradantes para a reputação dos consultórios. Em larga escala, essa vulnerabilidade afeta o progresso da gestão médica e, lamentavelmente, em alguns casos, a carreira do profissional – podendo até desconstruir de forma permanente uma carreira consolidada.

Um estudo de 2023 realizado pela Apura Cyber Intelligence destaca que 12% dos ataques hackers se dão no setor de saúde. Tais movimentos de ransonware e demais táticas cibercriminosas roubam dados e causam danos financeiros robustos para as clínicas, impactando, consequentemente, os pacientes e a rotina médica. A alta frequência e a gravidade desses acontecimentos tornam as práticas previstas na LGPD vitais para garantir a eliminação de riscos para as informações médicas. Aliadas à tecnologia, essas práticas possibilitam que a gestão de dados seja ampliada, gerando mais benefícios e abrindo caminho para inovações futuras.

Por isso, pergunto: os dados de sua clínica estão sendo tratados da forma como deveriam?

Ao investir em tecnologia de ponta e implementar políticas de segurança no tratamento de informações, a visibilidade dos dados é significativamente aprimorada. Essa visibilidade é crucial para uma gestão de excelência, contribuindo para decisões mais informadas e eficazes em todo o negócio.

Na área da saúde, os dados dos pacientes são informações sensíveis, e o vazamento dessas informações pode resultar em litígios e outras questões de ordem jurídica, além de comprometer a confiança dos mesmos. Hoje, a retenção e o armazenamento de dados devem ser acompanhados de medidas rigorosas de segurança para garantir sua proteção.

O dano financeiro pode ser até passível de reparação, já a quebra de confiança dos pacientes e o grau de exposição pública destes, e do vazamento, podem ser permanentes.

Sem essa habilidade organizacional, clínicas e consultórios convivem com riscos significativos que podem comprometer tanto a segurança dos dados quanto a operação do negócio. É hora de priorizar a segurança dos dados na saúde!

O caminho para encontrar a conformidade

Conforme a LGPD, os dados pessoais precisam ter a segurança de sua privacidade desde a coleta, até o armazenamento e manuseio. Na saúde, esses ativos concentram informações cruciais para decisões internas da gestão médica e requerem o devido sigilo. A prestação dos serviços médicos precisa contemplar a transparência no controle dos dados.

Basicamente, a rotina médica não existe sem o fluxo de informações e troca de dados, visto seu viés tático de auxiliar em planejamentos e identificar oportunidades de crescimento. Por isso, basear-se na LGPD é imperativo para a conformidade das clínicas, consultórios e continuidade das análises de dados. A fim de apoiar essa conquista, a tecnologia consegue cuidar da segurança, utilizando ferramentas de criptografia para lograr com a proteção e ir um pouco mais além, oferecendo formas de gestão e de controle das informações que moldam as decisões.

Aqui, a estrutura é crucial. Se sua empresa não adotar plataformas com capacidades robustas de gestão e controle de dados médicos, a segurança necessária torna-se um desafio impossível de ser vencido.

Os dados são essenciais para interpretação, insights, aperfeiçoamentos e gestão eficaz no ramo médico. A integração, acessibilidade, validação e rastreabilidade são tendências fundamentais para a segurança de dados em clínicas e consultórios. Soluções digitais avançadas facilitam essa gestão, integrando-se perfeitamente à rotina clínica.

Escolher um parceiro tecnológico robusto e confiável é essencial para garantir a implementação eficaz dessas soluções. Esse momento de escolha é fundamental, pois um parceiro com experiência sólida e soluções reconhecidas pelo mercado, que firma um compromisso contínuo em evoluir, tem mais chances de proporcionar um ambiente realmente seguro para profissionais e pacientes. Com uma abordagem focada na conformidade e em otimizar seu tempo, um parceiro ideal contribui para ganhos em todas as áreas da clínica. Priorizar a proteção das informações na saúde resulta em benefícios a todos os envolvidos na cadeia de valor: dos pacientes aos gestores e profissionais de saúde.


*José Pedroza é Diretor Médico da Amigo Tech.

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Congresso de Oncologia destaca inovação e humanização da especialidade


Com mais de 110 palestrantes, evento gratuito em São Paulo aborda inteligência artificial, tecnologias 3D e metaverso, além de premiar pesquisas de ligas acadêmicas.

A Dasa Oncologia, com o apoio da Dasa Educa, realiza seu 2º Congresso Dasa de Oncologia de 15 a 17 de agosto, reunindo mais de 110 palestrantes nacionais e internacionais. O evento acontecerá no hotel Grand Hyatt, em São Paulo, e as inscrições são gratuitas.

A programação aposta em uma abordagem multidisciplinar, abrangendo não apenas o enfoque terapêutico da oncologia, mas também diagnóstico e genômica, com contribuições de patologistas, cirurgiões e outros especialistas. Além disso, uma perspectiva humanista da oncologia será destacada, com o filósofo Clóvis de Barros Filho participando da cerimônia de abertura para debater a especialidade sob uma ótica diferenciada.

"É importante trazer também um enfoque 'extra médico', do ponto de vista do paciente, de como ele vivencia o contato com o especialista, mas também vive este cenário na sua casa. Queremos abrir o congresso falando do paciente e não da doença. Essa discussão filosófica está bastante alinhada com o que praticamos na Dasa Oncologia", explica Tiago Kenji, oncologista clínico da Dasa Oncologia e presidente do Congresso.

Entre os inúmeros temas que serão abordados estão o uso de inteligência artificial na oncologia, tecnologias 3D e metaverso na especialidade, além de discussões sobre dados de vida real em oncologia.

Os números da segunda edição do Congresso Dasa de Oncologia já superaram os da edição passada, com mais de 2.400 inscrições - praticamente o dobro do ano passado - além de maior participação de parceiros da indústria farmacêutica e maior número de simpósios satélites. "A adesão crescente ao nosso congresso é um reconhecimento da classe médica e dos profissionais de saúde da qualidade da programação científica e dos especialistas da Dasa Oncologia e dos nossos convidados. O Congresso Dasa de Oncologia certamente se tornará uma referência no calendário da oncologia nacional", analisa Gustavo Fernandes, Diretor Nacional da Dasa Oncologia.

1º Prêmio Dasa Oncologia de Ligas Acadêmicas

Nesta edição do Congresso Dasa de Oncologia, foi criado um prêmio voltado para estudantes de Medicina e ligas acadêmicas de oncologia apresentarem suas pesquisas. Serão premiadas duas categorias: trabalhos científicos e apresentação da liga e suas atividades.

"Meu primeiro contato com a oncologia foi por meio de uma liga acadêmica. Depois, pude ser discutidor e um dos organizadores. Foi uma experiência extremamente gratificante. Espero que esse prêmio seja mais um incentivo para os acadêmicos ampliarem os horizontes na nossa especialidade", explica Kenji.

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O GLOBO

Artigo - Parcerias contra a crise dos hospitais federais no Rio

Arthur Chioro

A fusão das unidades de saúde é tendência global, com ganhos de qualidade, escala, efetividade

As tentativas frustradas de solucionar a crise crônica dos hospitais federais no Rio de Janeiro ensinam que não há solução simples para problemas complexos. Por razões históricas, a descentralização da saúde, depois de idas e vindas, aqui ficou pelo meio do caminho.

Há quem argumente que garantir saúde como direito universal só é possível por meio de uma gestão estatal federal e que qualquer outra forma de gestão - ainda que nos marcos da administração pública indireta, 100% destinada ao SUS e sob governança pública - é um jeito de "privatizar". Essa tese, anacrônica, não tem lastro nos preceitos constitucionais e na Lei Orgânica da Saúde, que regulamenta o SUS desde 1990.

As premissas que levaram o movimento da Reforma Sanitária a defender a descentralização estão mais do que nunca vigentes. Não há qualquer movimento de devolução de hospitais em outras capitais. Enquanto isso, os hospitais federais remanescentes seguem custando muito e entregando pouco à vulnerável e sofrida população do Rio de Janeiro.

Mais Sobre Ministério da Saúde Nísia Trindade: 'Conheço as críticas e passei a me reunir mais com líderes de partidos' Surto de febre oropouche desafia autoridades sanitárias no país A manutenção do statu quo, todavia, serve a diferentes interesses. Basta ler as páginas do relatório da CPI da Covid-19 do Senado destinadas à rede hospitalar federal do Rio de Janeiro, que indicam que a gestão foi apropriada por máfias empresariais travestidas de prestadores de serviços, situação agravada com a crescente e diversificada atuação de milícias nesses hospitais.

A busca de soluções que fraturem essa lógica é inadiável. Ao contrário do que tem sido dito, não se trata de fragmentar ou fatiar, mas de inovar e fortalecer parcerias no âmbito da gestão pública que rompam com esse estado de coisas.

Paradoxalmente, enquanto hospitais federais continuam ociosos, temos outros que operam em condições críticas, sem viabilidade de reforma ou ampliação, como é o caso do Instituto Fernandes Figueira (IFF-Fiocruz) e do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG) da Unirio, gerido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

A fusão de hospitais é uma tendência global, proporcionando ganhos de qualidade, escala, efetividade, adensamento tecnológico e de recursos humanos.

Para além das tratativas em curso com a Prefeitura para gestão compartilhada do Hospital do Andaraí, não seria um avanço contar com a respeitada Fiocruz na solução da crise, assumindo a gestão de um dos hospitais federais, a partir da fusão com o seu IFF?

Da mesma forma, não seria um ganho para o SUS a fusão de um hospital federal com o HUGG, que tem uma estrutura centenária e tombada, projetada pelos mesmos arquitetos do Copacabana Palace? Sua integração com o Hospital Federal dos Servidores do Estado, que fica a menos de 1,5 km, poderia ser uma saída.

A fusão desses hospitais, com perfis assistenciais complementares e índice de complexidade estrutural similares, geraria um hospital universitário com 500 leitos, 18 salas cirúrgicas e robusta oferta de ensino, com 54 programas de residência e oito programas de pós-graduação.

Seria possível resgatar a grandiosidade do Hospital dos Servidores, que voltaria a operar com capacidade plena e prestar serviços de excelência, já que conta com corpo clínico e trabalhadores altamente qualificados e reconhecida vocação acadêmica, tendo sido o primeiro hospital a implantar programas de residência médica no país.

A Unirio contaria com um hospital universitário de grande porte, maior até do que o complexo hospitalar da consagrada UFRJ, transformando-se numa das mais importantes instituições de ensino e pesquisa em saúde do Brasil.

Já o Ministério da Saúde se dedicaria à sua missão essencial: coordenar o SUS em âmbito nacional, formular e avaliar as políticas de saúde. Mas quem se beneficiaria mesmo seria a população do Rio de Janeiro, o SUS e seus trabalhadores, e é isso que verdadeiramente importa.

*Arthur Chioro, presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), foi ministro da Saúde

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Assessoria de Comunicação