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coracao freepikA receita líquida dos 22 maiores hospitais particulares do país caiu 1,8% no ano passado, para R$ 8,3 bilhões, segundo levantamento da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp). É a primeira vez, em uma década, que os hospitais registram queda de receita, agravada por um aumento de 8,3% nas despesas. Esse desempenho ruim no setor hospitalar ocorre porque mais de 450 mil pessoas perderam seus planos de saúde ao serem demitidos de seus empregos no ano passado.

Em 2016, a expectativa continua sendo pessimista por conta do provável aumento do desemprego, da alta do dólar, que eleva os custos dos hospitais. Estes importam cerca de 30% dos medicamentos, materiais e equipamentos. Também prevê-­se negociações mais acirradas com as operadoras e seguradoras de saúde.

Diante deste cenário, os hospitais estão se readequando. O Sírio ­Libanês, que inaugurou um complexo de prédios em abril do ano passado, no bairro da Bela Vista, no centro de São Paulo, não vai abrir novos leitos em 2016. A previsão inicial do Sírio era ter 656 leitos em operação até dezembro, mas deve encerrar o ano com 451 leitos. No Albert Einstein, os investimentos cotados em moeda americana e os contratos com os fornecedores estão sendo revistos e algumas funções podem ser acumuladas, podendo gerar demissões. "Precisamos ter uma visão mais racional do uso da tecnologia na saúde e trabalhar com outros modelos de remuneração. Um desses modelos é o hospital se responsabilizar com parte do risco do sinistro e trabalhar com medicina preventiva" disse Cláudio Lottemberg, presidente do Hospital Albert Einstein.

No ano passado, o Einstein registrou uma queda no volume de procedimentos de alta complexidade e de ortopedia. Essa redução não foi exclusiva do Einstein. "Em 2008, quando houve a crise econômica mundial, muitas pessoas anteciparam o uso do plano de saúde com receio de perder o benefício. Já em 2015, houve uma postergação de procedimentos de alta complexidade, que geram maior retorno para os hospitais. Acreditamos que as pessoas preferiram não ficar afastadas do trabalho", explicou Francisco Balestrin, presidente da Anahp. O volume de cirurgias aumentou apenas 0,4% no ano passado, sendo que em 2014 o crescimento havia sido de 5,5%. A taxa de ocupação e tempo médio de permanência também caíram, sinalizando uma redução do número de procedimentos complexos.

Ainda de acordo com o levantamento da Anahp, o número de atendimentos em pronto­ socorro caiu 7,2% no ano passado. "É a primeira vez, desde 2004, que há queda no volume de atendimentos em pronto ­socorro", disse Balestrin. Chama atenção o fato de que esses dados referem-­se a hospitais de ponta como Albert Einstein, Sírio­Libanês, Samaritano e Rede D'Or, que têm uma estrutura mais profissionalizada. Ou seja, em hospitais menores, o mpacto pode ter sido ainda maior.

O desempenho do setor em 2015 contrasta com o cenário de anos anteriores, quando a demanda era forte por conta da entrada da classe C no mercado formal de trabalho. Muitas dessas pessoas nunca tinham tido convênio médico e com isso passaram a usar muito o benefício, o que provocou uma lotação nos hospitais privados, que chegaram a ser comparados com os hospitais da rede pública. Em 2010, os hospitais anunciaram investimentos de mais de R$ 2,5 bilhões para abertura de cerca de 4,3 mil novos leitos até 2016 e atuação em especialidades médicas de alta complexidade.

Ainda assim, essa quantidade de novos leitos era considerada insuficiente para atender a demanda. Um estudo feito pela própria Anahp, em 2013, mostrava que se o número de usuários com convênio médico crescesse 2,1% ao ano, os hospitais precisariam ter até 2016 mais 13,7 mil novos leitos com investimento de R$ 4,3 bilhões. Essas projeções foram baseadas no histórico do setor de planos de saúde que, no período de 2010 a 2013, registrou crescimento entre 2,5% e 3,7% por ano.

A Anahp estima que neste ano seus 80 hospitais associados tenham uma receita bruta de R$ 22 bilhões, uma alta de 2,2%. Mas não se trata de um crescimento orgânico, uma vez que em 2015 havia 77 hospitais associados, ou seja, três a menos.

Fonte: Valor Econômico  - 05.01.2016

O Diário Oficial da União do dia 4 de janeiro trouxe a relação dos os feriados e pontos facultativos federais de 2016. Ao todo, são 14 datas, incluindo 1º de janeiro, já celebrado. O calendário não inclui os feriados estaduais e municipais. Confira as próximas datas:

8 de fevereiro (segunda-feira) - Carnaval (ponto facultativo)
9 de fevereiro (terça) - Carnaval (ponto facultativo)
10 de fevereiro - Quarta-feira de Cinzas (ponto facultativo até as 14h)
25 de março (sexta) - Paixão de Cristo (feriado nacional)
21 de abril (quinta) - Tiradentes (feriado nacional)
1º de maio (domingo) - Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional)
26 de maio (quinta) - Corpus Christi (ponto facultativo)
7 de setembro (quarta) - Independência do Brasil (feriado nacional)
12 de outubro (quarta) - Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional)
28 de outubro (sexta) - Dia do Servidor Público (ponto facultativo)
2 de novembro (quarta) - Finados (feriado nacional)
15 de novembro (terça) - Proclamação da República (feriado nacional)
25 de dezembro (domingo) - Natal (feriado nacional)

O Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS) definiu, por meio da Portaria N° 269, publicada no dia 30 de dezembro no Diário Oficial da União, o prazo de entrega da Relação Anual de Informações Sociais de 2015 (RAIS 2015). De acordo com a Portaria, as empresas devem prestar a declaração entre 19 de janeiro e 18 de março de 2016.

As informações necessárias para o preenchimento e respostas às dúvidas mais comuns sobre a RAIS podem ser encontradas no endereço http://www.rais.gov.br, no qual os empregadores podem encontrar a edição de 2015 do Manual de Orientação da RAIS. As declarações devem ser enviadas pela internet, por meio do programa gerador de arquivos GDRAIS2015. O envio da declaração é realizado por meio de certificação digital e isento de tarifas.

São obrigados a declarar a RAIS os empregadores urbanos e rurais; filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculadas à pessoa jurídica domiciliada no exterior; autônomos ou profissionais liberais que tenham mantido empregados no ano-base; condomínios e sociedades civis; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas; conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional e as entidades paraestatais; além dos órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estaduais, municipais e do Distrito Federal.

Coleta de dados – A RAIS é um instrumento de coleta de dados sobre o setor do trabalho formal brasileiro e o objetivo da declaração é suprir as necessidades de controle da atividade trabalhista no País, prover o MTPS de dados que permitam elaborar as estatísticas do trabalho e disponibilizar informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. (Fonte: MTE)

 

CAPA AHPACEG EM PAUTA 5

 

Confira os destaques da nova edição do informativo Ahpaceg em Pauta, clique aqui para ler a edição completa e boa leitura!

 

 

 

Hospitais com UTIs e mais segurança

 

A obrigatoriedade da instalação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em todos os hospitais públicos e privados goianienses é um marco na saúde em Goiás e um exemplo a ser seguido. A lei aprovada pela Câmara Municipal de Goiânia vem suprir uma lacuna na arcaica legislação do setor e, certamente, vai aumentar a qualidade e a segurança do atendimento hospitalar na capital goiana.

 

 

Planos de Saúde

Em palestra exclusiva para os associados, especialista aborda o cenário atual e as perspectivas da saúde suplementar no Brasil.

 

Corte Necessário

Com atrasos e cortes nos pagamentos, hospitais associados são obrigados a reduzir o atendimento pelo SUS em 80%.

 

Novos Associados

O Hospital Nasr Faiad (Catalão) e o Hospital Santa Genoveva (Goiânia) são os mais novos associados da Ahpaceg.

 

 

 

Sábado, 02 Janeiro 2016 20:38

Ahpaceg em Pauta - Número 5

CAPA AHPACEG EM PAUTA 5

 

Clique aqui e acesse a 5ª edição do informativo Ahpaceg em Pauta: 

A nova edição do informativo do Hospital Evangélico Goiano traz na capa uma matéria sobre a busca pelo selo de acreditação ONA por parte do hospital, que tem sido reconhecido em Goiás e em todo país pela melhoria constante na prestação de serviços aos pacientes. Acesse os arquivos abaixo e confira essa e outras matérias.

Capa

Página 2

Página 3

Página 4

 

 

 

RÁDIO CBN/GOIÂNIA

 

Em Goiás, 8 Hospitais vão reduzir em 80% os atendimentos pelo SUS

 

A partir deste domingo (20), o atendimento eletivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) será reduzido em 80% em oito hospitais associados credenciados pelo SUS. Seis deles são em Goiânia, um em Aparecida e outro em Anápolis.

 

http://www.cbngoiania.com.br/programas/cbn-goiania/ponto-de-vista/ponto-de-vista-1.476476/em-goi%C3%A1s-8-hospitais-v%C3%A3o-reduzir-em-80-os-atendimentos-pelo-sus-1.1008992

 

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O HOJE

AHPACEG NA MÍDIA 19 12 15 OHOJE REDUÇÃO SUS
Atendimento
Oito hospitais particulares de Goiânia e da Região Metropolitana que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) reduzem a partir de hoje o serviço eletivo prestado.

 

Diminuição
O serviço será reduzido a apenas 20% da capacidade, segundo a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).

 

Onde?
Redução será no Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital da Criança, Hospital Infantil de Campinas, Monte Sinai, São Francisco de Assis, Santa Genoveva, Santa Mônica e Hospital Evangélico Goiano.
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O HOJE

Hospitais devem reduzir atendimento pelo SUS
Instituições garantem que repasse de verba está atrasado. União, Estado e municípios negam responsabilidade

AHPACEG NA MÍDIA 20 12 15 OHOJE REDUÇÃO SUS

Karla Araujo

 

Oito hospitais particulares de Goiânia e da Região Metropolitana que atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) divulgaram ontem (18) que reduzirão o serviço eletivo prestado para apenas 20% a partir de domingo (20). A informação foi divulgada pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg).
De acordo com a associação, os hospitais que realizarão o corte na prestação de serviço são: Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital da Criança, Hospital Infantil de Campinas, Hospital Monte Sinai, Hospital São Francisco de Assis, Hospital Santa Genoveva, Hospital Santa Mônica (em Aparecida de Goiânia) e Hospital Evangélico Goiano (em Anápolis). Ainda segundo a instituição representativa, a mudança acontece devido a atrasos no repasse de verbas públicas.
Com a redução do atendimento, a realização de cirurgias eletivas, transplantes e internações, inclusive em Unidade de Terapia Intensiva (UTIs), estão comprometidos. Ainda segundo a Ahpaceg, a dívida referente à complementação das diárias de UTIs já ultrapassa R$ 4 milhões. Até o fim da tarde dessa sexta-feira, não havia acontecido nenhum tipo de negociação entre Estado, município e hospitais.
Santa Casa
Pelo mesmo motivo, o hospital filantrópico Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, informou que a partir de segunda-feira (21) não realizará atendimento pelo SUS. De acordo com a assessoria de comunicação do hospital, o início da movimentação pela paralisação começou entre os funcionários, que estão com o salário de novembro atrasado. A categoria garante que se o valor não for depositado até a manhã de segunda, eles não receberão novos pacientes do SUS.
A Santa Casa esclareceu que o atendimento de urgência e emergência e àqueles que já estão internados na instituição será realizado. De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, para a instituição funcionar até o fim do ano atendendo pacientes do SUS, é necessário o repasse de R$ 3,5 milhões. A assessoria também informou que a dívida da União com o hospital é de mais de R$ 4 milhões.
Responsabilidade
Por meio de nota, a Secretaria da Saúde do Estado de Goiás informou que os repasses do governo estadual, que não são obrigatórios, são feitos regularmente. Também por comunicado, a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia informou que ainda não foi notificada oficialmente pelos hospitais. Ainda de acordo com o órgão, houve atraso nacional nos repasses feitos pelo Ministério da Saúde aos prestadores do SUS.
A Secretaria Municipal de Saúde de Anápolis também informou que a verba não foi repassada devido a atraso do Ministério da Saúde. O diretor de regulação, controle e avaliação da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia, Leonardo Reis, informou que o Ministério da Saúde realizou recálculo em relação à verba para cirurgias eletivas de prestadores do SUS e isso fez com que o valor para hospitais do município fosse menor. Ele também alegou atraso no repasse de verbas do Ministério da Saúde.
O Ministério da Saúde garante que não há atraso no repasse de verba de Saúde para municípios e estados, que negam terem recebido os valores. (20/12/12)

 

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DIÁRIO DA MANHÃ

uLISSES

Apresentação4

 

 

DIÁRIO DA MANHÃ

 Apresentação2

Atendimento pelo SUS será reduzido em 80%

Segundo a Ahpaceg, os cortes deverão ser feitos em 8 hospitais associados a partir do dia 20

 

POR LÍDIA MIRANDA

 

A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), anunciou nesta quinta-feira (17) que o atendimento feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde) será reduzido em 80% em 8 hospitais associados e credenciados pelo programa a partir do dia 20 de Dezembro.

 

Segundo informações da Ahpaceg, desde 20 Novembro, os 8 hospitais que terão suas capacidades e atendimento reduzidos já vinham exercendo suas funções com metade da sua capacidade de atendimento devido aos frequentes atrasos nos pagamentos dos serviços realizados para o SUS, cortes sem justificativas e o recente anúncio do Ministério da Saúde de que haverão novos atrasos nos pagamentos a partir do mês de Dezembro.

O corte de 80% da capacidade de atendimento irá atingir a realização de cirurgias eletivas, transplantes e internações -incluindo as internações em UTI’s.

Na lista dos Hospitais com atendimentos reduzidos estão: Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital da Criança, Hospital Infantil de Campinas, Hospital Monte Sinai, Hospital São Francisco de Assis, Hospital Santa Genoveva (em Goiânia), Hospital Santa Mônica (em Aparecida de Goiânia) e Hospital Evangélico Goiano (em Anápolis).

Ainda segundo a Ahpaceg,  com dívida que ultrapassa R$ 4 milhões referentes à complementação das taxas diárias da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), cortes sem explicação nas faturas e nem resposta por parte da Secretaria Municipal de Goiânia, Anápolis e Aparecida de de Goiânia, Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde, os hospitais estão sendo levados a diminuir ainda mais os atendimentos.

Na declaração, a Associação diz lamentar a medida tomada, mas que a redução dos serviços prestados ao SUS é providência necessária para a continuação do funcionamento das unidades. (18/12/15)

 

LEIA MAIS:

 

SAÚDE - portal mais goiás

 

Hospitais goianos reduzirão em 80% o atendimento eletivo pelo SUS

Associação que representa as unidades afirma que atrasos nos repasses coloca em risco o funcionamento dos hospitais


Do Mais Goiás, em Goiânia    Postado em: 17/12/2015 13:19

 
A Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) divulgou por meio de nota nesta quarta-feira (17/12) que, a partir do próximo domingo (20), o atendimento eletivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) será reduzido em 80% em oito hospitais associados credenciados pelo SUS. São eles: Instituto de Neurologia de Goiânia, Hospital da Criança, Hospital Infantil de Campinas, Hospital Monte Sinai, Hospital São Francisco de Assis , Hospital Santa Genoveva (em Goiânia), Hospital Santa Mônica (em Aparecida de Goiânia) e Hospital Evangélico Goiano (em Anápolis).


O motivo apresentado pela entidade é o de que desde o dia 20 de novembro essas unidades já vinham trabalhando com metade da capacidade de atendimento devido aos constantes atrasos nos pagamentos dos serviços prestados ao SUS. A associação reclama do que chama de “cortes injustificados” nas faturas e ressalta que o Ministério da Saúde anunciou novos atrasos nos pagamentos a partir deste mês.

Segundo a Ahpaceg, os débitos referentes à complementação das diárias de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) já ultrapassa R$ 4 milhões. O corte de 80% anunciado vai atingir serviços como a realização de cirurgias eletivas, transplantes e internações, inclusive em UTIs.

“A Ahpaceg lamenta a adoção desta medida, mas a redução da prestação de serviços ao SUS neste momento é fundamental para garantir a continuidade do funcionamento dos hospitais, que são referências no atendimento médico-hospitalar em Goiás”, diz a nota da associação.

 

 

CONFRATERNIZAÇÃO PALESTRA AHPACEG  16 12 15 2
Em clima de descontração, mas já atentos às perspectivas do mercado de saúde para 2016 e para os próximos anos, os associados da Ahpaceg participaram de um almoço de confraternização, realizado no dia 16, no IZ Restaurante, em Goiânia. O presidente Haikal Helou recebeu os associados e convidados, dentre eles o especialista em mercado de saúde, executivo da empresa AllCare e ex-diretor da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), Walter César. 

Com passagem por grandes empresas, como a Ernst Young, Amil e Unimed Rio, e larga experiência na área da saúde suplementar, Walter César apresentou um panorama do setor no Brasil. Ele citou que se trata de um mercado de risco, que requer muita atenção das operadoras em relação, por exemplo, às exigências do órgão regulador, ao modelo de gestão e à sinistralidade.

 

QUINAN HAIKAL HELOU  WALTER CÉSAR 16 12 15

 

Christiano Quinan, Haikal Helou e Walter César

 

Os riscos existem, mas o mercado também apresenta perspectivas de crescimento e, segundo Walter César, deve experimentar importantes mudanças nos próximos anos. A exposição foi acompanhada com muita atenção pelos associados da Ahpaceg. É que a Associação estuda a criação de um plano de saúde exclusivo dos hospitais goianos de alta complexidade.

Presidente do Comitê de Saúde da American Chamber of Commerce (Amcham), Christiano Quinan, que trouxe Walter César a Goiânia para essa palestra exclusiva para os associados da Ahpaceg, observou que o mercado goiano tem exigido a melhoria constante da qualidade. “Por isso, temos grandes expectativas no nascimento de uma operadora de saúde diferenciada na capital”, disse.

 

(17/12/15)

 

cruz hospitalaA Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) informa que, a partir do dia 20 de dezembro, o atendimento eletivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) será reduzido em 80% em oito hospitais associados credenciados pelo SUS:  

 

Instituto de Neurologia de Goiânia

Hospital da Criança

Hospital Infantil de Campinas

Hospital Monte Sinai

Hospital São Francisco de Assis

Hospital Santa Genoveva (em Goiânia)

Hospital Santa Mônica (em Aparecida de Goiânia)

Hospital Evangélico Goiano (em Anápolis)

 

Desde 20 de novembro, esses oito hospitais já vinham trabalhando com metade da capacidade de atendimento devido aos constantes atrasos nos pagamentos dos serviços prestados ao SUS, cortes injustificados nas faturas e o anúncio feito pelo Ministério da Saúde que haverá novos atrasos nos pagamentos a partir deste mês de dezembro.

 

Com um débito referente à complementação das diárias de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) que já ultrapassa R$ 4 milhões, cortes nas faturas e sem qualquer resposta das Secretarias Municipais de Saúde de Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia, Secretaria Estadual de Saúde e Ministério da Saúde, os hospitais estão sendo obrigados a reduzir ainda mais o atendimento. O corte de 80% vai atingir serviços, como a realização de cirurgias eletivas, transplantes e internações, inclusive em UTIs.

 

A Ahpaceg lamenta a adoção desta medida, mas a redução da prestação de serviços ao SUS neste momento é fundamental para garantir a continuidade do funcionamento dos hospitais, que são referências no atendimento médico-hospitalar em Goiás. 

dm 1Matéria publicada hoje (17) no jornal Diário da Manhã enfoca a crise na área da saúde e cita a redução de 50% no atendimento pelo SUS em oito hospitais associados da Ahpaceg. Sem receber por serviços prestados e sem qualquer proposta de pagamento por parte dos gestores, a partir do próximo dia 20, os hospitais vão reduzir esse atendimento em 80%. Confira:

 

Não fique doente em 2016

Orçamento da saúde para o próximo ano significa dificuldades e cortes em todas as áreas

POR WELLITON CARLOS

Uma audiência pública realizada na Câmara Municipal de Goiânia na última semana passaria desapercebida não fosse uma informação preocupante: em 2016, conforme o próprio secretário municipal de Saúde, Fernando Machado, as farmácias populares vão fechar as portas.

Motivo: falta de repasse de recursos por conta do Governo Federal.

Se fosse apenas este o problema, ainda existiria solução à vista. Mas os ventos anunciam tempestades para o setor. E se o cidadão deseja um conselho, ele é: não fique doente no próximo ano.

Quem cuida da própria saúde – sem depender do governo – terá que gastar por fora. E muito mais.

Com a crise, as empresas privadas pretendem retirar os planos de saúde dos funcionários. Conforme José Carlos Abrahão, diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos “apresentam forte impacto” nas folhas de pagamento. Por isso, o esperado é que logo no começo do ano ocorram as mudanças que podem fragilizar várias famílias e pacientes.

A crise no setor é tão grave que ela conseguiu unir adversários políticos. Há duas semanas, um movimento de populares, militantes da área e gestores realizaram um protesto em Brasília contra os cortes. A Marcha Nacional em Defesa da Saúde do Brasil chorou pela redução do orçamento do setor. Mas não sensibilizou o governo.

O subfinanciamento e a falência do SUS vêm sendo denunciada desde 2010. Mas pouca atenção foi dada ao sistema, que agora pode estar prestes a se romper. Haikal Helou, presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), anuncia que pelo menos oito unidades reduziram pela metade os leitos destinados aos usuários do SUS.

Ele informa que há sete meses as unidades estão sem receber parte dos valores de diárias de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). No segmento, o choro é geral. Se donos de hospitais reclamam, os servidores não ficam atrás. Representantes do Sindisaúde, de Goiás, criticam aditivos contratuais com  OSs e a queda na qualidade do atendimento. Para eles, a saúde piorou no período entre 2000 e 2015.

Conforme estudo do sindicato, neste intervalo de tempo, a saúde goiana piorou e tende a ser pior em 2016. “Existe uma privatização lenta e gradual em curso na saúde. As pessoas não prestam atenção, mas existem dados e números que revelam uma estratégia para arruinar a saúde. Pagávamos para ir até Brasília? Hoje já existe pedágio”, diz a enfermeira Maria Sousa e Silva, que participou da Marcha Nacional em Defesa da Saúde do Brasil.

E se o problema da doença já é grave, não devemos esquecer da violência urbana que provoca inúmeras internações. O médico e secretário Fernando Machado diz que parte significativa dos atendimentos realizados pela parte do  SUS que lhe toca, ou seja, referente ao município de Goiânia, recebe demanda produzida pela violência urbana,  que coloca a cidade dentre as que mais gastam no mundo com tratamento de saúde para aplacar os males da criminalidade.

Conforme o profissional, aumentaram casos de pessoas baleadas e esfaqueadas na grande Goiânia, sem que ocorra substancial investimento no financiamento da saúde.

Assim, em Goiás ocorre a teoria do cobertor curto: investe-se pouco em segurança. E com esse pouco (que motiva homicídios, acidentes, estupros, etc) aumentam os gastos com a saúde pública.

“Saúde não pode voltar a ser mercadoria”

Gestores, profissionais e usuários reclamam, mas todos sabem o principal culpado pela crise: o Governo Federal, que anunciou corte no orçamento da saúde da ordem de R$ 7,5 bilhões.

O ex-ministro da Saúde Arthur Chioro, doutor em saúde coletiva e na tigo responsável pela pasta, afirma que  o subfinanciamento é o maior problema do sistema de saúde na atualidade. Ele sabe do que está falando: “Se não houver uma atitude contra as iniciativas que começam a surgir, vamos voltar atrás e ter uma saúde como antes, tratada como mercadoria”.

A União tem provocado um efeito cascata: municípios e estados que antes aplicavam orçamento na saúde acima do piso constitucional, que é de 15% e 12%, respectivamente, tendem a apenas cumprir o que diz a Constituição. E isso seria pouco frente à demanda do setor de saúde.

O medo dos gestores da saúde é que seja colocado em prática o corte anunciado extraoficialmente de R$ 16, 6 bilhões.

Para o setor, que sangra desde 2014,  com a redução de R$ 3,8 bilhões no orçamento, o corte anunciado para 2016 pode ser fatal. As farmácias populares serão as mais afetadas com o corte, afirma o próprio ministro Marcelo Castro. Ele não anuncia o fim do programa, mas ocorrerá um corte de 50% no setor de médiua complexidade. E a partir de dezembro.

O caos agora anunciado talvez tenha sido o que motivou o senador Renan Calheiros a divulgar em agosto uma agenda para o Brasil que incluiu um suposto financiamento do SUS, talvez pelos próprios usuários. Em outras palavras, seria a proposição de que o SUS fosse pago.

Sem entrar no despespero e hipóteses malucas, como a do Senado, a regra para os próximos dias será: apertem os cintos, os remédios e os médicos sumiram!