CLIPPING AHPACEG 03/02/22
ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.
DESTAQUES
Testes positivos de Covid-19 chegam a 60%
Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid-19 subir 566% no Brasil
Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados
Goiás registra 13,5 mil novos casos de covid-19 em 48 horas
Bebê de um ano e quatro meses morre com covid-19 no Distrito Federal
Prefeitura amplia medidas restritivas por 15 dias e inclui “forte recomendação” de comprovação de vacinação contra Covid-19
Goiânia registra mais de 900% de aumento nos casos de dengue segundo Secretaria Municipal de Saúde
MP investiga conduta de delegado que prendeu médico por não priorizá-lo em atendimento
Família denuncia que bebê teve osso quebrado durante parte em maternidade de Aparecida
Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas
Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta
FOLHA DE S.PAULO
Testes positivos de Covid-19 chegam a 60%
Levantamento de associação mostra que em janeiro houve aumento na busca por exames de coronavírus no país
São PAULO A taxa de positividade dos exames para Covid em janeiro chegou a 60% nos laboratórios de diagnóstico ligados à Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica), entidade que reúne serviços em todos os estados do país. Isso significa que, a cada dez testes realizados nos laboratórios associados, seis foram positivos para o coronavírus.
Esse índice foi registrado na última semana do mês, encerrada no dia 30. Foram feitos no total 390 mil exames entre os dias 24 e 30. A Abramed estima reunir em seu levantamento 65% dos testes feitos no Brasil.
Segundo divulgou a associação nesta quarta-feira (2), o quantitativo de testes da última semana do mês representa um aumento de 18% em relação à semana anterior, quando haviam sido realizados 320 mil exames.
Por outro lado, a busca por exames de gripe, ocasionada por uma epidemia do vírus influenza A H3N2 entre dezembro e janeiro, caiu 12% no mesmo período, com 150 mil testes para o vírus da gripe realizados na última semana do mês. A taxa de positividade para influenza também baixou no intervalo: foi de 7, 7% para 2, 8%.
O pico de casos confirmados de gripe, de acordo com o levantamento, foi na última semana de dezembro, quando a taxa de positividade chegou a 41%, situação que já se estabilizou no mês de janeiro.
Segundo a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano, o arrefecimento da epidemia de gripe é bem evidenciado nos dados da última semana de janeiro.
'Estamos monitorando semanalmente os números de exames e vimos com os resultados até o dia 30 um claro ar refecimento do surto de gripe, ao mesmo tempo que os exames para Covid continuam aumentando, bem como a taxa de positividade', afirma.
A procura simultânea por exames de Covid e influenza no início do ano fez com que farmácias e laboratórios ficassem sem testes para os dois vírus respiratórios, e a liberação do laudo de exames em hospitais públicos e privados estava demorando até sete dias.
Como mostrou reportagem da Folha, a busca por atendimento médico na capital de São Paulo levou a longas filas de espera e falta de exames nos laboratórios. Os testes realizados em farmácias com resultado positivo para Covid-19 saltaram de 500 para 5. 000 no final do ano, um aumento de 5% de positividade para 17%.
Por conta da alta demanda, a Abramed chegou a orientar que apenas pacientes em estado grave buscassem os testes. Nesta quarta-feira, a entidade afirmou que os estoques de testes estão sendo repostos e que algumas regiões já apresentam normalidade no atendimento.
A liberação dos insumos é feita pela diretoria de portos e aeroportos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e, segundo a Abramed, a agência tem facilitado o aval a reagentes importados. '
A Abramed vem acompanhando o cenário diariamente e informará a respeito de atualizações', disse, em nota, a entidade.
Vimos [. . . ] um claro arrefecimento do surto de gripe, ao mesmo tempo que Os exames para Covid continuam aumentando, bem como a taxa de positividade Milva Pagano diretora executiva da Abramed
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AGÊNCIA ESTADO
Em um mês, Ômicron faz média de mortes por covid-19 subir 566% no Brasil
Apesar de considerada menos letal, a variante Ômicron do coronavírus fez a média móvel de mortes pela doença aumentar 566% no último mês, saltando de 98 para 653 óbitos diários nesta quarta-feira (2/2). Mesmo com mais de 70% da população brasileira já imunizada com duas doses ou a vacina de aplicação única, a alta transmissibilidade da cepa tem aumentado as internações em leitos de enfermaria e UTI, enquanto gestores de saúde apontam que a maioria dos quadros graves está concentrada em idosos, pessoas com comorbidades e não vacinados.
"A subida foi bem lenta na primeira (onda), rápida na segunda e meteórica com a Ômicron", explica Luiz Carlos Zamarco, secretário adjunto de Saúde de São Paulo. "A partir daí, a curva de internações e infecções se estabilizou, com casos de menor complexidade, o que facilitou o giro de leitos", diz. "Hoje temos de maneira clara que podemos estar muito próximos do chamado platô, para que entre 15 e 20 de fevereiro haja estabilidade", explica o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido.
Segundo ele, um terço dos óbitos pelo coronavírus é de pessoas que não completaram o esquema vacinal. O restante ele atribui a pacientes com alguma comorbidade grave, cujo quadro é agravado pela covid. Esse é o mesmo perfil dos óbitos que têm impulsionado a média móvel da Bahia. Nesta quarta, o Estado registrou 45 mortes por covid, o maior total diário desde 7 de agosto - e a média móvel de casos ativos e novas notificações gira em torno dos 30 mil, o maior patamar de toda a pandemia.
"Temos mais casos, porém um quarto dos óbitos de março do ano passado", observa Izabel Marcílio, coordenadora de Operações de Emergência. O cenário se repete no Distrito Federal, onde a letalidade é menor, mas a alta nas transmissões tem pressionado as unidades de atendimento primário e desfalcado equipes médicas. "Essa característica avassaladora de transmissibilidade é sem precedentes", diz Fernando Erick Damasceno, secretário adjunto de Saúde.
Dos 40 óbitos por covid deste ano, Damasceno afirma que 34 foram em pessoas que não completaram o esquema vacinal. No Mato Grosso do Sul, a onda de transmissão tem forçado o Estado a abrir novos leitos para dar conta da demanda. Cerca de 30% dos profissionais da saúde se infectaram com a nova variante. "Para um Estado pequeno como o nosso, isso é muito", diz Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde.
Incerteza
Em todos os Estados, a expectativa é de que esse aumento em óbitos, internações e novos casos permaneça pelas próximas duas semanas, até atingir um platô. Mas isso não significaria o fim da pandemia. "Estaríamos mais uma vez vencendo uma etapa, fazendo com que todas as pessoas sejam atendidas e medicadas", frisa Aparecido. A incerteza se explica pela ausência de parâmetros como a taxa de positividade, explica Isaac Schrarstzhaupt, analista de dados e coordenador na Rede Análise Covid-19, formada por pesquisadores voluntários. Essa taxa é obtida quando se divide o número de testes positivos pelo número de testes realizados. "Isso permite prever a tendência do comportamento da doença. Se tivéssemos, poderíamos apostar no pico ou no platô", diz. No País, porém, a testagem é baixa Para a epidemiologista e professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) Ethel Maciel, a desigualdade nos índices de vacinação entre os Estados é outro fator a dificultar predição. "Acredito que em alguns Estados como o Rio já passamos pelo pico, mas há uma diferença de desenvolvimento da Ômicron e da vacinação pelo País de pelo menos de duas a três semanas", afirma. "Acabamos olhando para dados de outros países em que essa variante levou de 25 dias a 45 dias para atingir o pico." A falta de investimentos federais em campanhas de divulgação da necessidade de reforço na vacinação também não contribui, diz a epidemiologista . "A gente já sabia que seria preciso a dose de reforço para essa variante e ainda estamos muito atrás, com porcentual muito baixo quando comparado com outros países como o Reino Unido e a Dinamarca, que começam a retirar as restrições", afirma.
Srag
O diagnóstico do Infogripe, da Fiocruz, divulgado ontem, também não é animador. Os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) têm sinal forte de crescimento nas tendências de longo prazo (seis semanas) e de curto prazo (três semanas). Essa tendência deve se manter em 23 Estados brasileiros. Do total, quase 80% dos casos neste ano são decorrentes da covid-19. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. (Agência Estado)
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Dengue se espalha e pressiona serviços de saúde em cinco Estados
Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta
Por José Maria Tomazela
Em ao menos cinco Estados, os casos de dengue têm aumentado no rastro do recente avanço da covid-19. Em Minas Gerais, as infecções por dengue cresceram 94% em uma semana. Alagoas, Rio Grande do Sul, Tocantins e cidades do interior paulista também relatam alta.
Especialistas preveem que 2022, já marcado pelos recordes do coronavírus por causa da variante Ômicron, será um ano de maior incidência de dengue. Gestores alertam ainda para o risco de confusão nos diagnósticos, uma vez que há sintomas similares, como febre e dor no corpo.
Depois das chuvas, em menos de uma semana os casos de dengue praticamente dobraram em Minas. Em 20 de janeiro, a Secretaria de Saúde do Estado notificou 178 casos. Já no dia 26, o número subiu para 347: alta de 94%. Já os casos de chikungunya tiveram uma alta ainda maior, de 192%, passando de 27 para 79 no mesmo período. Houve ainda seis casos prováveis de zika no Estado, sem registro de óbito por essas doenças.
Conforme a coordenadora de Vigilância das Arboviroses da pasta, Danielle Capistrano, não está excluído o risco de epidemia no período sazonal da doença, que começou em dezembro e vai até junho. A gestora lembra que o elevado volume de chuvas, aliado à temperatura alta, pode ter aumentado os focos de criadouros do mosquito transmissor, Aedes aegypti.
Segundo ela, Minas teve ciclos epidêmicos de dengue a cada três anos, desde 2010, sendo o último em 2019. Um novo período de alta nos casos pode acontecer em 2022, por isso a necessidade de se manter o alerta. O governo deve repassar R$ 40 milhões aos municípios para ações de controle.
Em Alagoas, os casos subiram de 65 em dezembro para 119 em janeiro. “Com as chuvas, os mosquitos encontram mais pontos de água parada, onde se reproduzem, o que impacta nos índices de infestação nos municípios”, informou a Secretaria de Saúde local Como dengue e covid têm sintomas parecidos, a pasta recomenda que, em caso de febre, dores no corpo e de cabeça, deve ser procurado atendimento médico, pois as duas doenças são graves.
Conforme a pesquisadora da Fiocruz Claudia Codeço, a infecção pela covid não evita que a pessoa tenha também a dengue, mas representa risco maior para os que estão infectados. “Esses vírus estão circulando pelos mesmos locais, o que pode gerar dificuldade de diagnóstico e de tratamento oportuno das pessoas, tanto na covid, quanto na dengue. Vai ter impacto em ambas, pois são doenças cuja eficácia no tratamento depende de um diagnóstico o mais oportuno possível”, diz.
No Rio Grande do Sul, os casos de dengue mais que dobraram em 2021, em relação ao ano anterior (10.149 infecções, ante 3,6 mil). Este ano, foram registrados 75 casos nas duas primeiras semanas de janeiro, segundo o último boletim epidemiológico. A Secretaria de Saúde de Porto Alegre enviou alerta à rede de saúde, após constatar algo índice de infestação do Aedes em 21 bairros.
O Tocantins monitora 71 municípios por risco da epidemia de dengue – 51 em alerta diante da alta infestação predial pelo mosquito. Segundo a o governo local, 66% das cidades tocantinense estão vulneráveis a epidemias de dengue, zika e chikungunya – as três causadas pelo Aedes.
SP elabora protocolo
No Estado de São Paulo, embora o pico da dengue seja normalmente em abril, foram registrados 2.028 casos e um óbito em janeiro, além de cinco casos de chikungunya. No segundo semestre de 2021, a Secretaria de Saúde do Estado elaborou um protocolo com diretrizes para suspeita clínica, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos casos dessa doença, que tem sintomas parecidos com os de covid-19.
No interior, as prefeituras de Araçatuba, Andradina e Birigui manifestaram preocupação com o possível impacto da dengue nos hospitais e postos de saúde, já lotados de pacientes de covid e da gripe. O temor é de que as chuvas e o calor antecipem o aumento nos focos de Aedes – as três cidades intensificaram as ações de combate ao transmissor.
Dos 11 municípios da região de Andradina, dez estão com índice de infestação do Aedes entre os mais elevados do País. Com cerca de 200 mil habitantes, a região registrou mais de 6,6 mil casos em 2021. A taxa de incidência está seis vezes acima da média estadual.
Outras cidades com rede hospitalar pressionada pelo coronavírus, São José do Rio Preto, Tatuí e Campinas reforçaram ações contra a dengue. Rio Preto viu cresceu em 187% os casos de dengue de 2020 para 2021 (de 7.252 para 20.803), a maior incidência no interior. Em dezembro, agentes da saúde encontraram larvas do mosquito em 5% dos imóveis visitados na cidade.
Em Tatuí, 20.521 tiveram dengue em 2021, um salto em relação ao ano anterior (342). A prefeitura informou que uma equipe 12 de visitantes sanitários e 17 agentes de controle de endemias faz vistoria em casas e comércio.
Pandemia afetou prevenção
A covid-19, segundo Cláudia Codeço, afetou a prevenção e o controle da dengue nos dois últimos anos, pois exigiu que toda a estrutura de saúde fosse direcionada para fazer frente à crise sanitária. “Houve grande impacto e, agora, é necessário recuperar as estruturas e os recursos que estavam alocados para o monitoramento e controle das arboviroses, e que foram redirecionados para a pandemia. É preciso fazer isso de forma urgente, especialmente agora, no início da temporada de dengue”, defende.
Embora o foco dos governos na área de saúde ainda esteja na covid, alguns Estados e a União já se preocupam com o avanço simultâneo da dengue. No fim de 2021, ao lançar a campanha “Combata o mosquito todo dia”, mobilizando a população para evitar novas epidemias de dengue, o Ministério da Saúde alertou para o risco de confusão entre os diagnósticos.
“Os principais sintomas da dengue são febre alta maior que 38,5 graus, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Ao apresentar qualquer desses sintomas, é importante procurar um serviço de saúde para diagnosticar e tratar adequadamente”, afirmou o ministério.
Já os sintomas de covid, segundo a pasta, são principalmente febre, tosse seca, cansaço, dores e desconforto, dor de garganta, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça, perda do paladar e olfato, e erupção cutânea.
“O diagnóstico da dengue é clínico e feito por um médico. Ele é confirmado por exames laboratoriais de sorologia, de biologia molecular e de isolamento viral, ou confirmado com teste rápido. A melhor forma de prevenir a doença é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando focos, evitando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros”, observou a pasta da Saúde.
Fiocruz
Indicadores do InfoDengue, serviço de monitoramento de arboviroses desenvolvido por pesquisadores da Fiocruz e da Fundação Getulio Vargas (FGV), apontam a região Sul do País, o interior de São Paulo e a região entre Goiânia e Palmas como áreas de atenção para a dengue em 2022. O mapa crítico para possível expansão da doença inclui o Distrito Federal, a Amazônia e alguns municípios isolados da Bahia e do Ceará. No sul, o norte e o oeste paranaense e cidades de Santa Catarina, como Joinville, o Aedes aegypti circula bastante.
Conforme Claudia Codeço, que coordena o serviço, surtos registrados no ano passado podem indicar que o vetor está se adaptando às alterações climáticas. “A dengue, de natureza urbana, está se expandindo para áreas mais rurais, com cidades menores, para o interior da Amazônia e para regiões Centro-Oeste e Sul do País. Especialmente no Sul, encontramos nos últimos anos um aumento nos surtos de dengue em cidades de pequeno e médio porte”, disse. Segundo ela, o mosquito tem capacidade de adaptação e pode levar vários anos para se introduzir e se manter de forma sustentável em novas regiões.
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A REDAÇÃO
Goiás registra 13,5 mil novos casos de covid-19 em 48 horas
Goiás registrou 13.522 novos casos de covid-19 nas últimas 48 horas, segundo dados divulgados na tarde desta quarta-feira (2/2) após instabilidade no sistema API (Application Programming Interface), do Ministério da Saúde, na terça-feira (1º/2), conforme foi informado pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO).
Ainda segundo a SES-GO, o Estado registrou 51 óbitos provocados pela covid-19 nas últimas 24 horas. Com as atualizações, o território goiano contabiliza 1.050.619 casos do novo coronavírus e 25.101 mortes confirmadas em consequência da doença desde o início da pandemia. A taxa de letalidade do vírus é de 2,39%.
Além disso, a SES-GO investiga outras 725.964 infecções e 413 óbitos para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. Conforme os dados da pasta, 1.003.542 pessoas se recuperaram da doença em Goiás.
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Bebê de um ano e quatro meses morre com covid-19 no Distrito Federal
Um bebê de um ano e quatro meses morreu em Brasília com complicações causadas pela covid-19. A criança estava internada no Hospital da Região Leste (HRL), no bairro Paranoá, na capital federal, e faleceu pela somatização de quadro respiratório agudo e parada cardiorrespiratória. O caso ocorreu no início desta semana.
A criança deu entrada no hospital com "suspeita diagnóstica de pneumonia", mas, em poucas horas, o quadro se agravou para instabilidade respiratória. Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que deu início ao tratamento da crise respiratória com antibióticos e oxigenação, via cateter nasal, enquanto aguardava o resultado do teste de covid-19.
De acordo com a pasta, a criança respondeu bem aos procedimentos iniciais, porém, a instabilidade na respiração demandou a mudança de suporte respiratório para ventilação não invasiva. Ainda segundo as autoridades do Distrito Federal, a criança foi inserida na fila de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com classificação de prioridade 2, indicada para pacientes que necessitam de suporte ventilatório, porém sem intubação.
O Distrito Federal atingiu nesta quarta-feira, 2, taxa de 94,74% de ocupação dos leitos de UTI. Os dados de hoje na região leste, onde a criança morreu, não estão disponíveis na plataforma da Secretaria de Saúde que reúne os dados. Apesar da adoção dos protocolos conforme a evolução do caso, a partir das 18h da segunda (31/1), "houve piora abrupta em seu quadro clínico". Logo na sequência, a criança sofreu parada cardiorrespiratória e foi submetida ao processo de reanimação por 40 minutos. Segundo o Governo do Distrito Federal, "apesar de todos os esforços protocolares da equipe médica, a criança foi a óbito".
Somente depois da morte foi confirmado que a criança testou positivo para covid-19. Dados no site da Secretaria de Saúde do DF mostram que na tarde desta quarta só há um leito de UTI disponível na rede pública da unidade federativa. A vaga está aberta no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN). Em contrapartida, não há leitos pediátricos vagos.
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JORNAL OPÇÃO
Prefeitura amplia medidas restritivas por 15 dias e inclui “forte recomendação” de comprovação de vacinação contra Covid-19
Por Dayrel Godinho
Medidas foram anunciadas pelo secretário de Saude, Durval Pedroso, que editará uma nota técnica com a recomendação para que os estabelecimentos exijam o documento comprobatório
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) adiou nesta quarta-feira, 2, o decreto que mantém a Situação de Emergência em Saúde Pública por causa da pandemia de Covid-19 com a ampliação das restrições na capital pelos próximos 15 dias. O Executivo, inclusive, incluiu entre as medidas emergenciais para o enfrentamento à pandemia uma “forte recomendação” para que os estabelecimentos exijam a comprovação de vacinação contra o Coronavírus.
A recomendação será feita por meio de uma nota técnica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) que será publicada junto pela pasta cujo titular, o secretário Durval Pedroso, reitera que o caráter neste momento é totalmente educacional. “É uma forte sugestão técnica, para que os estabelecimentos sejam seguros”, explicou.
A princípio a medida não tem caráter obrigatório. É um compromisso feito pelo prefeito, segundo o porta-voz da Casa. neste momento, com as individualidades e com a democracia, por isso não tem caráter obrigatório. No entanto, se trata de uma medida que incentiva a exigência, porque estes estabelecimentos terão uma maior segurança. “É importante lembrar que não haverá punição sanção àquele que não cumprir as regras. É uma forte recomendação para que todos os estabelecimentos exijam e estimulem a vacinação de 100% dos frequentadores. É um compromisso do poder público com o cidadão e com o poder produtivo”, explica o secretário de Saúde.
Com o novo decreto, os locais continuam autorizados a funcionar em horário normal, salvo as restrições de lotação, distanciamento e demais medidas preventivas que foram determinadas no decreto. O limitador é de até duas mil pessoas em locais fechados e de até três mil em locais abertos (inclusive estádios de futebol), além de 60% de ocupação. Ele, porém, lembra que as medidas são uma estimulação para que os estabelecimentos funcionem. Se houver piora, a situação será repensada.
Confira abaixo como ficaram as restrições com os novos protocolos
Bares, restaurantes, casas de espetáculo, boates e similares
Os estabelecimentos seguem autorizados a funcionar seguindo rigorosamente os protocolos de distanciamento mínimo de 1,5m entre as mesas – contados de qualquer ponto de suas bordas – e respeitando a limitação de 60% da capacidade de ocupação máxima do espaço.
Fica autorizada, ainda, apresentações ao vivo, desde que o espaço para a realização permita o distanciamento de 2,25m² entre os integrantes. Sons mecânicos, bem como as performances devem respeitar os limites de volume sonoro máximo da legislação já estabelecida.
É permitido, também, a utilização de brinquedotecas e pistas de dança. O funcionamento de boates e similares, que possuírem o espaço para dança, devem respeitar a ocupação máxima de 60%.
Shopping centers e similares
Os centros comerciais, bem como galerias e shopping centers devem obedecer o limite de 60% da capacidade de lotação.
Celebrações religiosas
A realização de cultos, missas, celebrações e reuniões coletivas das organizações religiosas ficam permitidas de domingo a sábado, devendo respeitar a lotação máxima de 60% da sua capacidade de pessoas sentadas. Deve-se resguardar, para a realização de limpeza e desinfecção dos ambientes, o intervalo mínimo de 1 hora.
Estabelecimentos para recreação, prática e competições esportivas
O funcionamento de academias, quadras poliesportivas e ginásios devem respeitar a lotação máxima de 60% da capacidade de acomodação. Clubes recreativos devem restringir a capacidade máxima do espaço em 60%.
Salões de beleza e barbearias
Os estabelecimentos devem obedecer a lotação máxima de 60% da capacidade de acomodação.
Mercado Popular
O Centro Cultural Mercado Popular da 74 fica autorizado a receber apresentações musicais ao vivo, desde que permita o distanciamento de 2,25 m² entre os integrantes. O som mecânico, também, segue autorizado durante todo o período de funcionamento. O volume sonoro deve ser respeitado conforme a legislação já estabelecida.
Parque Zoológico e Parque Mutirama
Os parques recebem o público respeitando o limite máximo de 60% da sua capacidade. Os equipamentos e brinquedos do Parque Mutirama devem passar por higienização periódica, conforme os protocolos já estabelecidos. Caberá a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em conjunto com a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer, elaborar os protocolos necessários para a realização das atividades nos locais.
Cinemas, teatros e circos
Para o funcionamento de cinemas, teatros e circos deve ser obedecido o limite de 60% da capacidade de acomodação,
Eventos sociais e corporativos
Fica autorizada a realização de eventos limitados à ocupação de no máximo 60% do espaço, obedecendo os demais protocolos estabelecidos em Nota Técnica da SMS,
com limite máximo de 2.000 mil pessoas para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes fechados e de 3.000 mil pessoas para a realização de eventos sociais e corporativos em ambientes abertos.
Todo funcionamento deve respeitar os protocolos de segurança já estabelecidos pela SMS.
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O HOJE
Goiânia registra mais de 900% de aumento nos casos de dengue segundo Secretaria Municipal de Saúde
Em 2022, Goiânia já registrou aumento de mais de 900% nos casos de dengue se comparado ao mesmo período de 2021, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia. Ao todo, os 2.508 casos prováveis da doença, representam um aumento de 924,2% a mais do que o registrado na terceira semana do ano passado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), Goiânia tem 2 óbitos suspeitos em decorrência da doença neste ano, dos 7 totais do Estado.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação, o último Boletim Epidemiológico divulgado pela SMS aponta que em 2021, até a semana (SE) 52, foram registrados 11.492 casos prováveis da doença no município. Em comparação com o ano de 2020, houve uma redução de 16,3% de casos prováveis registrados no mesmo período. Contudo, no ano de 2021 e 2022, desde a SE 38, notou-se um aumento gradativo de casos, sendo que em três semanas do ano de 2020 (48, 49 e 51), e a primeira e segunda semana de 2022 os casos ultrapassaram o limite superior, indicando picos epidêmicos, com tendência de manutenção de epidemia em 2022.
Agora, o município de Goiânia encontra-se na Fase II do Plano de Contingência das arboviroses, ou seja, “a incidência de casos permanece em ascensão por mais de 4 semanas consecutivas e com transmissão sustentada, ultrapassou o limite superior na SE 1 e aumento de casos graves e óbitos”.
Sintomas e tratamento
Para alertar sobre a prevenção dessas enfermidades, que podem levar à morte em casos mais graves, o infectologista Marcus Vinicius Mario Miranda, membro da plataforma, membro da plataforma Doctoralia, explica sobre os sintomas e os tratamentos da doença. Segundo ele, é importante ficar atento aos sintomas que podem variar nos adultos e nas crianças. “Nos adultos é bem comum a ocorrência de febre alta (entre 39 e 40 graus) associada à dor de cabeça, prostração, dores musculares e nas articulações, bem como atrás dos olhos, vermelhidão no corpo e coceira. Nas crianças a febre alta pode vir acompanhada de apatia, sonolência, recusa da alimentação, vômitos e diarreia”, alerta.
O médico infectologista destaca ainda que não há tratamento específico contra os vírus que causam essas três doenças. “A ingestão de muito líquido é fundamental para a recuperação do corpo e evitar a desidratação. Utilizamos também medicações sintomáticas contra a febre, dores e vômitos devendo ser evitado o uso de medicamentos como ácido acetilsalicílico e de anti-inflamatório, por interferirem no processo de coagulação do sangue”, explica Marcus Vinicius.
Denúncia
Os goianienses também podem denunciar à Prefeitura locais com criadores do mosquito Aedes aegypti, no aplicativo “Goiânia contra o Aedes”, criado por meio de uma parceria da Prefeitura Municipal com o Ministério Público de Goiás (MP-GO). O aplicativo, que visa auxiliar o combate à dengue, permite que a população, mediante filmagem ou fotografia e pelo envio de localização, encaminhe denúncia para a Vigilância Epidemiológica.
A ferramenta pode ser baixada de forma gratuita e para realizar a denúncia não é necessário se identificar, apenas sinalizar o endereço ou mesmo clicar no mapa e enviar as respectivas fotos ou vídeos referentes à denúncia. Além disso, a população também pode realizar denúncias pelos telefones 156 e (62) 3524-3131.
O diretor de Vigilância em Zoonoses, Murilo Reis, destaca a importância de cada um fazer a sua parte no combate ao mosquito. “Não adianta se a pessoa sai por aí fazendo fotos e vídeos, fazendo as denúncias se ela não olha como está a situação na sua residência. Sabemos que a maioria dos focos está em quintais e dentro das casas”, afirma.
Segundo a pasta, somente em 2022 o aplicativo já recebeu 213 denúncias de criadouros do mosquito. Em janeiro do ano passado, as denúncias não passaram de 128.
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TV ANHANGUERA
MP investiga conduta de delegado que prendeu médico por não priorizá-lo em atendimento
https://globoplay.globo.com/v/10265936/
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Família denuncia que bebê teve osso quebrado durante parte em maternidade de Aparecida
https://globoplay.globo.com/v/10262970/
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MAIS GOIÁS
Hospitais e clínicas privadas de Goiás suspendem convênio com Imas
Rede de hospitais e clínicas privadas diz que dívidas estão em atraso há cinco meses, mas Imas nega
A Associação de Hospitais Privados de Goiás (Apahceg) comunicou nessa quarta (2) que suspendeu o atendimento a usuários do Instituto Municipal de Assistência aos Servidores da prefeitura de Goiânia (Imas).
A Apahceg afirma que o Imas tem dívidas com prestadores de serviço em atraso há mais de cinco meses. Entre os prestadores, há hospitais, clínicas e bancos de sangue. Somente os atendimentos de urgência e emergência e aqueles já agendados serão mantidos.
“A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, diz a nota.
A associação afirma ainda que suspendeu o atendimento aos usuários do instituto “após inúmeras tentativas” de negociação e que os prestadores de serviço continuarão abertos ao diálogo.
O que diz o Imas
O Imas contesta a acusação da Apahceg de que há débitos em aberto há cinco meses. Reconhece que há pendências, mas pondera que são pontuais e restritas a poucos estabelecimentos. E que todos eles já foram procurados pela direção para negociar.
O instituto afirma também que, do ponto de vista legal, a rede de hospitais, clínicas e bancos de sangue privados não pode interromper o convênio como interrompeu, porque o contrato prevê notificação e prazo de um mês para o Imas contornar a situação. Só então, diz o órgão, é que pode acontecer o distrato.
“Essa notícia nos causou surpresa. Não fomos comunicados oficialmente. Pelo que rege o contrato, eles tem que nos notificar e, depois disso, tem que se passar 30 dias para se paralisar o serviço”, diz o presidente do Imas, Júnior Café. “Sobre os pagamentos, nós fizemos as tratativas para que tão logo a gente retome os repasses e os serviços voltem à normalidade.
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DIÁRIO DE GOIÁS
Cinco meses de atraso fazem Ahpaceg suspender atendimento pelo Imas que contesta
A Associação dos Hospitais de Privados de Alta Complexibilidade do Estado de Goiás (Ahpaceg) anunciou nesta quarta-feira (02/02) a suspensão de atendimento pelo Instituto da Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais (Imas). A justificativa são mais de cinco meses de atraso pelos serviços prestados. A decisão alcança hospitais, clínicas e bancos de sangue associados e impacta aproximadamente 80 mil usuários. De acordo com o Imas, cinco instituições estão com situação irregular, mas já “sob crivo de análise por apresentar documentação destoante dos serviços prestados”.
Com a suspensão, apenas os atendimentos de urgência, emergência e os agendados serão mantidos. “A medida é extrema, mas se faz necessária diante da inviabilidade da manutenção da assistência, que tem um custo elevado, e da falta de compromisso por parte do Imas, que tem causado sérios prejuízos aos prestadores”, pontua a Ahpaceg.
De acordo com a entidade, a medida se dá após diversas conversas, sem sucesso em todas elas. “A suspensão do atendimento acontece após inúmeras tentativas de negociação com a diretoria do Imas. Os prestadores seguem abertos ao diálogo e na expectativa que o problema seja sanado e que os usuários possam voltar a ser atendidos”, destaca.
O presidente do instituto, Júnior Café contesta a associação e diz que sequer foram notificados. Ele também explica que a quebra de contrato pode ser alvo de questionamento jurídico. “Na verdade, essa notícia de que os filiados da Ahpaceg vão causar essa atitude nos causou surpresa pela atitude em si. Não fomos comunicados oficialmente. Pela questão contratual eles tem que nos notificar e após a notificação eles têm trinta dias para paralisarem os serviços. Após sermos notificados a gente aguarda que aí sim eles paralisem os serviços” explica.
As tratativas para uma resolução estão sendo feitas e há um encaminhamento para que isso aconteça em breve. “Em referência a questão dos pagamentos, fizemos todas as trativas e encaminhamos à secretaria de Governo e de Finanças para que tão logo retomemos esses pagamentos e tenhamos os trabalhos dentro da normalidade”.
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Assessoria de Comunicação