Postado em: 26/01/2022

CLIPPING AHPACEG 26/01/22

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Centro de Saúde em Campinas sem reformas e com estrutura comprometida corre risco de ser fechado

Denúncia

Estudo aponta que pessoas infectadas e vacinadas adquirem “superimunidade” contra a Covid-19

Afastamento de trabalhador com Covid cai para dez dias

Diagnósticos de casos de hanseníase caíram 35% durante o primeiro ano da pandemia

Contágio é o maior em 18 meses; lotação de UTI supera 80% em 6 Estados e DF

A gritante falta de políticas públicas

Saúde recua e exclui tabela que avaliza 'kit covid' e questiona vacina

EUA suspende uso de dois tratamentos; Anvisa analisa

Ismael avalia avanço da covid em Goiás: "Números altos sempre preocupam"

Goiás registra recorde de casos de covid com 8.263 confirmações em 24 horas

Goiânia tem dia recorde de vacinação de crianças contra a covid-19

Brasil registra mais de 199 mil casos de covid e 489 mortes nas últimas 24 horas

8% dos infectados pela Covid podem transmitir o vírus por mais de dois meses, mostra pesquisa

Ministério da Saúde reduz de 30 para 10 dias prazo para doação de sangue por quem teve Covid-19

O HOJE

Denúncia

Alinhado ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), o Conselho Federal de Medicina (CFM) posiciona à Coluna, sem mais detalhes, que recebeu a denúncia contra o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e a 'encaminhou para a área competente para sua tramitação legal'. Não detalha como será, nem menciona prazo sobre a análise da denúncia.

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Centro de Saúde em Campinas sem reformas e com estrutura comprometida corre risco de ser fechado

Moradores da Vila Santa Helena, pedem a reforma nas instalações do Centro de Saúde da Vila Santa Helena, na região de Campinas, em Goiânia. A unidade foi construída há mais de 40 anos com placas de concreto está com suas estruturas comprometidas, sem as mínimas condições para abrigar com dignidade médicos, funcionários e pacientes.

O líder comunitário e membro do Conselho de Saúde local, Eudisnei de Lima, afirma que já foi feito até um documento oficial com mais de 25 mil assinaturas, endereçado a Secretaria Municipal de Saúde, solicitando a reforma, mas não teve nenhuma resposta do poder público municipal. 

João Gonçalves, comerciante, relata os problemas vivenciados no local. “Esse posto de saúde está esse caos há anos e ninguém toma nenhuma providência. O imóvel está se desmanchando, as pessoas precisam de ir ao médico, mas como que faz? Com um local desse jeito, é uma vergonha, uma cidade desse tamanho, um posto de saúde nessa situação precária de abandono,” relata o comerciante

Atendimentos remanejados

No local é possível encontrar paredes com rachaduras, mofo e infiltrações, além de mato alto na área externa. O Centro de Saúde da Vila Santa Helena, na região Campinas, será fechado e terá que remanejar os atendimentos para uma antiga escola por conta de problemas estruturais graves. De acordo com a prefeitura, a partir do dia 07 de fevereiro os moradores da região deverão procurar o prédio provisório no mesmo bairro para terem acesso aos serviços de saúde.

A gerente comercial Larissa Richelle Fagundes teme que a estrutura desabem sobre os usuários. “Acho que só vão tomar uma providência nesse posto quando uma parede cair em cima se alguém. Porque está tudo velho, deteriorado. Um desrespeito com os pacientes.  Vira e mexe dá polícia aqui porque as pessoas vêm para consultar e ficam insatisfeitas com o atendimento. Chegam a esperar horas e não dá certo, isso é uma falta de respeito com a população que precisa de posto”.

Reforma

A Secretaria de Saúde de Goiânia esclarece que tem promovido vistorias nas unidades de Saúde com o objetivo de levantar as condições físicas atuais. Esclarece ainda que se encontra em andamento o processo de contratação de empresa especializada em manutenção e reforma predial. “O projeto da Prefeitura de Goiânia é reformar todas as unidades de Saúde que mostrarem necessidade, entre as obras prioritárias está o Centro de Saúde Santa Helena”.

Quatro unidades de saúde de Goiânia ainda estão em reforma. O Centro de Saúde Integrada (Cais) do setor Chácara do Governador foi reformado para ser transformado em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e deve começar a funcionar nesta semana. Já o Cais Cândida de Moraes, Ciams Jardim América e Jardim Guanabara devem ter suas reformas concluídas até o meio deste ano.  Ao todo, as obras afetam 20 mil usuários.

Secretário Municipal de Saúde, Durval Pedroso, realizou a prestação de contas do primeiro mês deste ano em uma reunião remota da Comissão de Saúde da Câmara Municipal e foi cobrada pela conclusão das reformas das unidades de saúde pelos vereadores. Ele garantiu que todas devem ser concluídas até o fim deste ano, com expectativa para o término dos trabalhos até novembro.

Sobre a reforma do Centro de Saúde da Vila Santa Helena, a Secretaria de Infraestrutura e Obras Públicas (Seinfra) está fazendo os projetos para adequações de banheiros com acessibilidade, ampliação da sala de urgência, ampliação da Sala de Reanimação e ampliação do número de leitos.

De acordo com Pedroso, as obras das unidades de saúde dos bairros Campinas, Cândida de Moraes, Jardim Guanabara e Jardim América estão em curso. A Secretaria culpa a pandemia do Coronavírus pelos atrasos de conclusão dos trabalhos. “Foi difícil conseguir materiais e colocar mão de obra para funcionar porque muitos trabalhadores estavam em idade avançada”, alega. Ela ainda disse que todas as empresas envolvidas nas reformas tiveram essa dificuldade.

Imóveis antigos

As unidades de Saúde foram construídas na década de 1980 e precisam ser atualizadas para atender as normas da vigilância e trazer mais conforto aos pacientes. Os Cais de Goiânia recebem verbas federais do Ministério da Saúde. Por outro lado, as UPAs, se habilitadas, podem receber recursos para investimento interno que variam de R$ 150 mil a R$ 400 mil, a depender do porte da unidade de saúde.

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Estudo aponta que pessoas infectadas e vacinadas adquirem “superimunidade” contra a Covid-19

Uma pesquisa realizada pela Oregon Health & Science University (OHSU), dos Estados Unidos, e publicada pela revista Science Immunology, nesta terça-feira (25/1), aponta que pessoas com infecção pelo coronavírus e vacinadas adquirem “superimunidade”, ou seja, uma imunidade superior à proteção imunológica de quem apenas recebeu a vacina. Segundo conclusões a “resposta imunológica medida no soro sanguíneo revelou anticorpos mais abundantes e eficazes”.

O estudo, entretanto, foi feito antes do surgimento da variante Ômicron, mas a expectativa dos pesquisadores é que as respostas híbridas sejam semelhantes à nova variante, classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como preocupante e altamente contagiosa. Segundo Fikadu Tafesse, coautor do estudo e professor de microbiologia molecular e imunologia da OHSU, não faz diferença se a pessoa foi infectada e depois vacinada ou vice-versa, nos dois casos a resposta imunológica é alta.

Para realizar a pesquisa, foram utilizadas 104 pessoas vacinadas contra a Covid-19 e divididas e três grupos. O primeiro era composto por 42 pessoas vacinadas e sem infecção, o segundo por 31 pessoas vacinadas após a infecção e o terceiro por 31 infectados depois da vacinação. Os participantes ainda foram controlados de acordo com idade, sexo e tempo de vacinação e infecção.

Dos participantes os pesquisadores recolheram amostras de sangue de cada um, e estas foram expostas a três variantes do vírus em laboratório. Os especialistas concluíram que os dois grupos com “imunidade híbrida”, ou seja, infectados e vacinados, geraram maiores níveis de imunidade se comparado ao grupo vacinado sem infecção.

De acordo com Marcel Curlin, professor de infecciologia na instituição, a imunidade pela infecção natural é variável, mas, quando combinada com a vacinação, fornece respostas eficientes “quase sempre”. “Os resultados indicam o momento em que o SARS-CoV-2 poderá se tornar infecção endêmica leve, como doença sazonal do trato respiratório, em vez de pandemia”, afirma.

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FOLHA DE S.PAULO

Afastamento de trabalhador com Covid cai para dez dias

Prazo para caso de quem teve contato com infectado também passa a dez dias

O governo formalizou nesta terça (25) a redução no prazo de afastamento de trabalhadores com Covid-19.

O tempo de licença por infecção pelo coronavírus passa a ser de dez dias, contados do primeiro dia de sintomas ou da realização do teste. O afastamento poderá cair para sete dias caso o trabalhador esteja sem febre há mais de 24 horas, sem o uso de medicamentos antitérmicos, e tenha tido melhora dos sintomas respiratórios.

O prazo anterior, fixado pelas portarias 19 e 20, de junho de 2020, era de 14 dias. Nesta terça, os ministérios da Saúde, do Trabalho e Previdência e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento atualizaram os anexos dessas normas, nos quais são detalhados os parâmetros para prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão.

A mudança era esperada desde o início do mês, quando o Ministério da Saúde reduziu os intervalos de isolamento para pessoas com Covid-19. A quarentena de infectados assintomáticos, para os quais a recomendação de afastamento de atividades e contatos era de dez dias, passou a cinco.

Para os trabalhadores, outra modificação trazida pelos novos anexos é o tempo de isolamento para os que tiveram contato com pessoas contaminadas e também 0 intervalo para que esse trabalhador seja considerado sob risco.

Na publicação anterior, o governo estabelecia como contratante os que estiveram com alguém contaminado entre 2 dias antes e 14 dias depois do início dos sintomas ou da confirmação laboratorial. A partir desta terça, esse intervalo cai para entre 2 antes e 10 dias depois.

Os casos suspeitos, por terem contato com alguém contaminado, ainda precisam ser afastados do trabalho presencial, mas o prazo de isolamento também cai de 14 para 10 dias. Esses trabalhadores também podem voltar antes às atividades presenciais.

A portaria prevê que o retorno pode ocorrer no 8o dia a partir do contato com a pessoa infectada, desde que a empresa encaminhe o funcionário para testagem a partir do 5o dia.

O trabalhador afastado porque está com Covid-19, porque está com sintomas gripais suspeitos ou porque teve contato com alguém contaminado tem direito à manutenção da remuneração durante o afastamento -essa garantia é mantida na atualização das portarias.

Na avaliação do advogado Luiz Guilherme Migliora, sócio da área trabalhista do Veirano Advogados, a nova redação das recomendações equipara o entendimento de casos suspeitos e confirmados. O que muda é que, para aqueles que somente estiveram próximos de pessoas contaminadas, as regras publicadas nesta terça autorizam o retorno antecipado.

'A mudança está atendendo uma demanda de todo o mundo, uma vez que há mais casos e de menor gravidade. Lembrando que você sempre pode afastar por mais ou menos tempo a depender do que o laudo médico recomenda', diz.

A norma atualizada nesta terça pelo governo prevê que os trabalhadores com 60 anos ou mais ou que apresentem condições clínicas de risco para desenvolvimento de complicações da Covid-19 devem receber atenção especial, podendo ser adotado de trabalho ou em trabalho remoto a critério do empregador.

Na norma anterior, de 2020, a recomendação era para dar prioridade a sua permanência em trabalho remoto ou em local que reduzisse o contato com outros trabalhadores e o público, quando possível

Outra mudança trazida pelo governo Jair Bolsonaro (PL) nas publicações desta terça foi o intervalo de substituição das máscaras de proteção, que subiu de três para quatro horas.

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Diagnósticos de casos de hanseníase caíram 35% durante o primeiro ano da pandemia

O número de diagnóstico de novos casos de hanseníase caiu 35% no primeiro ano da pandemia do novo coronavírus. Foram 27,6 mil casos em 2019 contra 17,9 mil em 2020.

Já em 2021 foram 15.155 novos casos, segundo os dados preliminares que vão até 6 de dezembro. Os dados foram apresentados pela pasta nesta terça-feira (25).

Arnaldo Medeiros, secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, destacou também os dados de hanseníase em menores de 15 anos. Foram 1.545 em 2019 contra 879 em 2020, redução de 43%.

"A gente tem falado de menores de 15 anos, ministro, porque isso de alguma forma tem relação com o contato. A linha de transmissão da hanseníase é lenta. Um adulto não diagnosticado acaba contaminando os seus filhos", disse.

Causada por uma bactéria, a hanseníase acomete principalmente nervos periféricos e pele, podendo causar incapacidades físicas, principalmente nas mãos, olhos e pés.

Segundo a pasta, apesar de haver cura, a doença permanece endêmica em várias regiões do mundo, como no Brasil, na Índia e na Indonésia.

Os sinais e sintomas mais frequentes são dormência, formigamento e diminuição da força nas mãos, pés ou pálpebras. Além de machas brancas ou avermelhadas com a diminuição ou perda da sensação de calor, de dor ou de tato.

Nereu Mansano, representante do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), avaliou que a queda nem sempre é boa. Isso pode estar relacionado com a pandemia do novo coronavírus e a dificuldade de acesso ao sistema de saúde nesse período.

"Isso aumenta o risco do diagnóstico numa fase mais avançada e com maior risco de sequela", destacou.

Os dados apontam ainda que de 2016 a 2020 foram diagnosticados 115,3 mil casos novos de hanseníase no país. Desses, 86,2 mil ocorreram no sexo masculino, o que corresponde a 55% do total. A maioria da população é parda e com o ensino fundamental incompleto.

Medeiros informou que o diagnóstico e tratamento são oferecidos no SUS e, neste ano, serão incluídos novos testes laboratoriais complementares ao diagnóstico da hanseníase, entre eles um teste rápido.

A pasta ressaltou que, com essa incorporação, o Brasil será o primeiro do mundo a ofertar em nível assistencial, de forma universal e no sistema público de saúde, um teste rápido para apoiar o diagnóstico.

"A linha de transmissão da hanseníase é lenta. Um adulto não diagnosticado acaba contaminando os seus filhos". Arnaldo Medeiros

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O ESTADO DE S.PAULO

Contágio é o maior em 18 meses; lotação de UTI supera 80% em 6 Estados e DF

Brasil registra maior n. º de mortes desde 12 de novembro e tem 14. º dia seguido de recorde de casos; síndrome respiratória aguda grave está em alta em 25 das 27 unidades da federação

O avanço da variante Ômicron já causa uma explosão de casos e internações no Brasil. Números do Observatório Covid Fiocruz atestam que em sete unidades da Federação a ocupação dos leitos de UTI covid-19 ultrapassa 80%; o Distrito Federal chegou ontem à ocupação máxima. Além disso, o País registrou ontem o maior número de mortes desde novembro e a maior taxa de transmissão do vírus desde julho de 2020. Para especialistas, o momento é de preocupação e de reavaliar as medidas de prevenção e de restrição de aglomeração.

Sobre ocupação dos leitos de UTI destinados à covid-19, os números da Fiocruz mostram que o porcentual está a cima de 80% em Distrito Federal, Espírito Santo (80%), Goiás (82%), Mato Grosso do Sul (80%), Pernambuco (81%), Piauí (82%) e Rio Grande do Norte (83%). Em São Paulo, é de 65% no Estado e de 71% na capital (dados de ontem). No Rio, a situação é um pouco mais preocupante: 62% no Estado, mas 96% na capital.

'Não é a mesma situação que tivemos há um ano. Hoje, o número total de leitos é muito menor que em agosto. Além disso, tenho muita fé na vacina, não acredito que vamos reviver o que já vivemos, com pessoas chegando aos hospitais sem respirar, praticamente mortas', afirmou a pesquisadora Margareth Portela, do Observatório Covid-19/Fiocruz. 'Mas não dá para menosprezar que existe um crescimento e que seguimos vivendo como se não houvesse uma pandemia; as pessoas estão tratando isso como se fosse uma 'gripezinha' e não é. Precisamos de novas medidas. '

SRAG. Além disso, o novo Boletim Infogripe Fiocruz mostra que 25 das 27 unidades da Federação apresentam tendência de crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nas últimas seis semanas. Nas capitais, 23 das 27 apresentam igualmente sinal de crescimento. 'Certamente estamos vivendo uma explosão de casos da Ômicron, e isso já era mais ou menos esperado pelo que acompanhamos no restante do mundo; a variante é dos vírus mais infecciosos de que se tem notícia', afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Virologia, Flávio Guimarães, pesquisador da UFMG. 'Acho que o momento é de repensarmos algumas estratégias; não acho que seja necessário um lockdown, mas não é possível seguir com o processo de abertura. '

TRANSMISSÃO. O Imperial College de Londres, referência em análise da crise sanitária, apontou nesta terça-feira que a taxa de transmissão (Rt) no Brasil está se expandindo e já é a maior desde julho de 2020: 1, 78. Isso significa que cada 100 pessoas contaminadas infectam outras 178. Na semana passada, esse indicador estava em41, 35- após os números ficarem quase um mês sem ser calculados, pelo apagão de informações no Ministério da Saúde. Somente quando esse índice fica abaixo de 1 pode-se dizer que a doença está arrefecendo; agora, está acelerando.

'É descontrole total', diz a integrante do Comitê de Combate ao Coronavírus da UFRJ e especialista em gestão em saúde Chrystina Barros. 'Nosso modelo matemático baseado exclusivamente na taxa de transmissão indica lockdown, mas isso, por si só, não é suficiente. De qualquer forma, há outras medidas a serem implementadas, como a obrigatoriedade do uso de máscaras em espaços abertos, restrição do número de pessoas em locais fechados e também no transporte público. Não dá para cancelar o carnaval e manter o Maracanã com 50 mil pessoas. '

MORTES ECASOS. O novo avanço da pandemia também é notado nos balanços dados diários do consórcio de veículos de imprensa, que inclui o Estadão. O Brasil registrou 489 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira, maior número desde 12 de novembro. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 332, mantendo tendência de crescimento pelo 14. º dia consecutivo. O número de novas infecções foi de 199. 126, o terceiro maior número da pandemia. À média móvel de testes positivos atingiu um novo pico e está em 159. 789.

RISCO FUTURO. Segundo especialistas, a situação atual só não é mais grave por dois motivos. Um é que a Ômicron é aparentemente menos virulenta que suas antecessoras. Outro - sobretudo - é porque o vírus agora se espalha em uma população já amplamente vacinada. Por isso, o número de casos graves e mortes não cresceu na mesma proporção que o número de novas infecções. O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a covid-19 no Brasil chegou nesta terça-feira, a 163. 389. 955, O equivalente a 76, 06% da população total, segundo o consórcio de veículos de imprensa - e 148, 5 milhões receberam a segunda dose ou um imunizante de aplicação única, o que corresponde a 69, 15%.

Mas, se a disseminação do vírus se mantiver nessa velocidade, pode haver sobrecarga nos sistemas de saúde. Há também o risco do surgimento de uma nova variante.

'A Ômicron prevalece nas vias aéreas superiores, não desce muito para os pulmões. Além disso, a variante é mais suscetível ao interferon, que é uma molécula produzida pelo organismo que ajuda no combate ao vírus. Por isso, ela não causa tantos casos graves e mortes', explica Flávio Guimarães. 'Mas, se não limitarmos a circulação do vírus, os casos graves e as mortes vão aparecer: é uma questão matemática. E se o vírus continuar se multiplicando de forma descontrolada, novas variantes podem surgir. ' e

Taxa de transmissão Segundo indica o Imperial College, cada 100 pessoas contaminadas infectam outras 178 no País

UTI na zona sul da capital paulista; a ocupação em São Paulo está em 71%, mas no Rio já chega a 96%

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A gritante falta de políticas públicas

Recusa do Ministério da Saúde em elaborar norma para notificar casos confirmados de covid-19 por autoteste obriga a Anvisa a cobrar o óbvio

A decisão da diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de rejeitar o uso do autoteste de covid-19 é mais um capítulo do amadorismo que tem sido regra no enfrentamento da pandemia pelo governo. Romison Rodrigues Mota, diretor do órgão regulador, teve que expressar o óbvio e cobrar do Ministério da Saúde, antes que a venda do produto possa ser liberada, o estabelecimento de uma política pública que defina a forma de notificação dos casos confirmados e a inclusão desses dados no balanço oficial. A pasta terá 15 dias para elaborar essas diretrizes, o que pode ser pouco tempo para uma gestão que há quase dois anos se recusa a liderar uma estratégia nacional de combate ao coronavírus.

Em pleno pico da onda da variante Ômicron, com mais de 200 mil casos diários, a demanda explodiu, as filas nas unidades de saúde são gigantescas e o preço dos testes RT-PCR atingiu R$ 400 nas farmácias e laboratórios. Esse tipo de exame caseiro é vendido a preços bem mais baixos na Europa e nos Estados Unidos. No Reino Unido, o governo envia o produto de forma gratuita aos cidadãos em suas casas.

Quando a imprensa questionou a Anvisa sobre a razão da proibição dos testes por conta própria, no início do mês, o órgão regulador citou os termos de uma resolução que impedia o enquadramento como autoteste de produtos com a finalidade de 'testar amostras para a verificação da presença ou exposição a organismos patogênicos ou agentes transmissíveis, incluindo agentes que causam doenças infecciosas passíveis de notificação compulsória'. É evidente que a covid19 se encaixa nessa descrição.

Essas normas não são nenhum capricho, mesmo porque falhas na execução do autoteste comprometem sua confiabilidade. Ademais, há chance de resultados falso-negativos no início do ciclo da doença. A agência, porém, reconheceu que a vedação poderia ser afastada pela diretoria caso houvesse 'políticas públicas e ações estratégicas formalmente instituídas pelo Ministério da Saúde'. Foi exatamente o que foi feito pelos países que autorizaram o produto. 'Outros países que adotaram a abordagem de execução de testes in vitro para covid-19 fora do ambiente laboratorial detêm critérios sanitários direcionados a tais situações e estabeleceram políticas públicas na perspectiva do combate à disseminação do coronavírus.'

Para um bom entendedor, bastaria reparar a quantidade de vezes que a Anvisa mencionou o termo 'política pública' na nota divulgada no início de janeiro - foram cinco -, mas esse não parece ser o caso do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. No voto aprovado nesta semana, o diretor Romison Rodrigues Mota repetiu as palavras três vezes - e, para facilitar, as negritou. 'Ocorre que, como bem apontou a Procuradoria Federal junto à Anvisa quando da análise jurídica da proposta, não houve, por parte do Ministério da Saúde, a formalização da inclusão da autotestagem por usuários leigos como política pública. Tal formalização é condição para que seja afastada a vedação', cobrou. Dada a agilidade da pasta, é bem possível que a venda do produto somente seja liberada quando a onda da Ômicron estiver no fim.

A despeito de todas as lacunas apontadas pela Anvisa na solicitação de registro apresentada pelo Ministério, Queiroga disse que a posição favorável da pasta acerca do autoteste é 'clara, como é tudo aqui no governo do presidente Jair Bolsonaro'. É quase um deboche vindo de uma gestão que compra vacinas infantis para, em seguida, promover a perseguição dos servidores que aprovaram seu uso e alarmar os pais superestimando os riscos do imunizante. Mais de um mês após o suposto ataque hacker que o Ministério da Saúde diz ter sofrido em seu site, o caso não foi esclarecido, ainda há sistemas com registro de instabilidade e a contabilização de notificações atrasadas levará semanas. A opacidade é a regra no governo bolsonarista. A única coisa cristalina é a estratégia de desmonte da máquina administrativa e a negligência com as políticas públicas e, consequentemente, com a população.

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Saúde recua e exclui tabela que avaliza 'kit covid' e questiona vacina

O Ministério da Saúde afirmou ontem que serão feitas alterações na nota técnica assinada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti, com diretrizes de tratamento contraacovid-19 que indicam a eficácia da hidroxicloroquina e a falta de efetividade das vacinas, argumentos que contrariam estudos e orientações sanitárias em todo o mundo. Em nota, a pasta afirma que o documento será republicado na edição de hoje do Diário Oficial da União (DOU), porém, não se manifesta especificamente sobre a tabela onde constam dados anticientíficos sobre a hidroxicloroquina e os imunizantes. Embora o Ministério não tenha se posicionado, Angotti anunciou que a tabela será removida para 'evitar possível mau uso'.

'A tabela embora não esteja errada no contexto em que ela se encontra, vamos optar por tirá-la. Não vai mudar nada o parecer, não vai mudar nada o argumento, mas optamos por tirá-la para fomentar a clareza, promover clareza', disse o secretário em entrevista ao programa Os Pingos nos is, da Jovem Pan.

O documento original assinado por Angotti bloqueia as diretrizes que contraindicam o 'kit covid' no tratamento ambulatorial e hospitalar da doença, impondo entraves que deixam o País sem uma recomendação oficial de como tratar pacientes de covid após quase dois anos de pandemia. CRÍTICA. A tabela foi alvo de contestação de acadêmicos e especialistas em saúde pública porque apresenta em uma de suas colunas o questionamento sobre a efetividade dos tratamentos disponíveis no País em estudos controlados e randomizados para a covid-19. No campo das respostas, consta 'sim' para a efetividade da hidroxicloroquina e 'não' para as vacinas.

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EUA suspende uso de dois tratamentos; Anvisa analisa

A Foodand Drug Administration (FDA), agência americana equivalente à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), suspendeu o uso de dois tratamentos com anticorpos monoclonais contra a covid-19: o da empresa Regeneron (casirivimabe e imdevimabe) e o da Eli Lilly (bamlanivimabe e etesevimabe). O órgão regulador aponta que dados 'fortemente' indicam que eles não são eficazes contra a Ômicron - variante dominante no país.

Ambos têm autorização de uso emergencial no Brasil. À Anvisa informa que notificou as empresas Eli Lily e Roche (responsável por comercializar o medicamento da Regeneron) para que apresentem justificativas para a manutenção da liberação.

'Os dados disponíveis e limitações quanto à eficácia contra variantes estão previstos em bula, ficando a cargo do prescritor a avaliação clínica de eventual benefício quando da utilização do tratamento', diz a agência brasileira. Na nota, ainda destaca que é obrigação dos laboratórios monitorar o perfil de eficácia dos medicamentos frente às novas cepas. A associação de casirivimabe e imdevimabe recebeu autorização de uso emergencial da Anvisa em abril de 2021.

O coquetel tem uso restrito a hospitais EUA. O documento americano aponta que 'no futuro, se houver probabilidade de pacientes em determinadas regiões geográficas serem infectados ou expostos a uma variante suscetível a esses tratamentos, o uso deles poderá ser autorizado nessas regiões'. A decisão se deu após análise de um painel independente de especialistas. 

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A REDAÇÃO

Ismael avalia avanço da covid em Goiás: "Números altos sempre preocupam"

Estado confirmou 8,2 mil novos casos em um dia 

Théo Mariano

Goiânia - A chegada da Ômicron acendeu um alerta em todo o País, que vê novamente o número de casos da covid-19 crescer desenfreadamente. Em Goiás, foi registrado um recorde no boletim desta terça-feira (25/1): no intervalo de 24 horas, mais de 8,2 mil casos do novo coronavírus foram confirmados. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, "números altos sempre preocupam".

Ainda assim, em entrevista ao jornal A Redação nesta terça (25), o titular da pasta estadual reitera que, por ser menos letal, a Ômicron tem causado menos complicações nos pacientes infectados em Goiás. Como mostrou o AR na última semana, pelo menos 92,5% dos novos casos registrados em Goiás em 2022 eram da variante sul-africana. 

No último domingo, Goiás ultrapassou a marca de 1 milhão de casos confirmados da covid-19 desde o início da pandemia. Desse total, quase 25 mil morreram pelo vírus. No entanto, levantamentos preliminares apontam que a Ômicron, por afetar principalmente o sistema respiratório superior, seria menos mortal que outras cepas já encontradas no Brasil.

Além disso, a vacinação está avançada em muitos Estados. Como reforça Ismael Alexandrino, a queda no número de mortes por covid também é reflexo dos imunizantes aplicados. Agora, o Estado de Goiás aguarda a chegada de mais 64,2 mil doses pediátricas da vacina contra a covid-19. A entrega do lote aos goianos está prevista para esta terça-feira (25).

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Goiás registra recorde de casos de covid com 8.263 confirmações em 24 horas

Estado soma 1.014.757 infecções 


Ludymila Siqueira 

Goiânia - Goiás registrou novo recorde de notificações de novos casos da covid-19 nas últimas 24 horas, com 8.263 confirmação. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) nesta terça-feira (25/1). O Estado não registrou, segundo a SES-GO, mortes em decorrência da covid-19 no mesmo período. 

Com as atualizações, o Estado chega ao total de 1.014.757 pessoas infectadas e 24.870 óbitos confirmados pela doença desde o início da pandemia. Ainda segundo o boletim estadual, há o registro de 965.231 pessoas recuperadas da covid-19 no território goiano. Além disso, há em Goiás 675.881 casos e 394 mortes em investigação para saber se há alguma ligação com o novo coronavírus. 

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Goiânia tem dia recorde de vacinação de crianças contra a covid-19

Mais de 14 mil já foram vacinadas na capital 

Após liberar a vacinação a partir de 5 anos com a Pfizer pediátrica e disponibilizar a vacina CoronaVac para crianças com 6 anos ou mais, Goiânia teve um dia recorde de vacinação nesta terça-feira (25/1), com a aplicação de 3.452 doses.
 
Com isso, o número de criança vacinadas desde o último dia 17, quando a vacinação começou no município, chega a 14.391. Nesta quarta-feira  (26/01), a vacinação das crianças de 5 a 11 segue nas 14 unidades de saúde exclusivas para esse público.

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AGÊNCIA BRASIL

Brasil registra mais de 199 mil casos de covid e 489 mortes nas últimas 24 horas

País soma 623.901 mortos 

O Brasil registrou 489 novas mortes pela covid-19 nesta terça-feira (25/01). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 332, mantendo tendência de crescimento pelo 14° dia consecutivo. O número de novas infecções notificadas foi de 199.126, o terceiro maior número da pandemia. A média móvel de testes positivos atingiu um novo pico e está em 159.789. No total, o Brasil soma 623.901 mortos e 24.334.072 casos da doença. Acre, Goiós e Roraima não registraram vítimas fatais da doença nesta terça.

Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

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JORNAL OPÇÃO

Estudo e análise

8% dos infectados pela Covid podem transmitir o vírus por mais de dois meses, mostra pesquisa

Por Gabriella Oliveira

Os pesquisadores da Plataforma Científica Pasteur-USP acompanharam um paciente de 38 anos que permaneceu por 232 dias com o novo coronavírus sendo detectado no organismo e sofrendo mutações

Em uma recente pesquisa feita pela Plataforma Científica Pasteur-USP (PCPU), com, apoio da FAPESP e que foi publicada na revista Frontiers in Medicine alertou para o risco de pacientes com Covid-19 que mesmo após o período de 14 dias continuaram testando positivo para o vírus. Os pesquisadores acompanharam 38 contaminados e constataram que, em média, levou cerca de um mês para o teste diagnóstico se tornar negativo.

Um dos casos, foi um homem de 38 anos que contraiu Covid-19, mas apresentou apenas sintomas leves durante 20 dias. Contudo, ao ser acompanhado pela PCPU, eles observaram que o vírus permaneceu por 232 dias no organismo do paciente e sofrendo mutações. Ou seja, se não estivesse sendo observado e mantido distanciamento social e usado máscara, poderia ter disseminado o vírus por mais de sete meses. Este foi um dos três voluntários em que o coronavírus permaneceu no organismo por mais de 70 dias.

“Dos 38 casos que acompanhamos, dois homens e uma mulher foram atípicos, permanecendo mais de 70 dias com o vírus detectável no organismo. Baseados nesse resultado, podemos dizer que cerca de 8% dos infectados pelo SARS-COV-2 podem apresentar capacidade de transmissão do vírus por mais de dois meses, sem necessariamente apresentar qualquer sintoma durante a fase final da infecção”, explica Marielton dos Passos Cunha, primeiro autor do estudo.

O estudo alerta para o curto período de tempo de isolamento recomendado pelos médicos e entidades sanitárias para pessoas diagnosticadas com Covid. “Queríamos saber se 14 dias eram realmente suficientes para que o vírus deixasse de ser detectável. Verificamos que não. Em média, pode demorar um mês para que o teste dê negativo e, em alguns casos desse estudo, a positividade se estendeu de 71 a 232 dias”, disse uma das coordenadoras da PCPU, Paola Minoprio.

Contudo, nesta semana, o Ministério da Saúde reduziu o tempo de isolamento para quem testou positivo para o vírus e teve sintomas de leve a moderado, de dez para sete dias. O período de quarentena pode ser reduzido para cinco dias caso o paciente esteja sem sintomas e faça um novo teste com resultado negativo.

*Com informações da reportagem da Agência FAPESP feita pelo repórter André Julião

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Ministério da Saúde reduz de 30 para 10 dias prazo para doação de sangue por quem teve Covid-19

Por Rafaela Ferreira

Rede Estadual de Hemocentros já começou a adotar os critérios. Déficit no banco de sangue chega em 41%, apenas em janeiro

A Rede Estadual de Hemocentros (Rede Hemo) começou a adotar novos critérios para quem já teve Covid-19, mas deseja realizar a doação de sangue. Antes, era necessário aguardar um período de 30 dias, agora, caiu para 10 dias, após completar a recuperação. A alteração nas regras foi definida pelo Ministério da Saúde (MS) que informa que os candidatos que apresentaram um diagnóstico positivo, mas que permaneceram sem sintomas, poderão doar após 10 dias da data de coleta do exame. As pessoas que tiveram contato com um caso confirmado de Covid durante o período de transmissibilidade, poderão doar sangue sete dias após o último contato.

De acordo com a diretora técnica da Rede Hemo, Ana Cristina Novais, as medidas de distanciamento e atendimento nas unidades da Rede Hemo permanecerão as mesmas, e ela orienta que os doadores podem realizar o agendamento prévio por meio do site agenda.hemocentro.org.br ou do telefone 0800 642 0457. “Os doadores também podem comparecer a uma das unidades da Rede Hemo por livre demanda e escolher o melhor dia e horário para a coleta de sangue”, finaliza a diretora.

Vale lembrar ainda que a Rede Hemo emitiu um alerta para os baixos níveis nos estoque de sangue nas unidades. Só em janeiro, a Rede apresentou déficit de 41%. No mesmo período em 2021, o número foi 22%. O baixo número de doadores se deve, principalmente, ao aumento no número de casos de Covid-19 e Influenza. Por outro lado, a alta da dengue no estado elevou a demanda por sangue.

Doação

A doação de sangue pode ser feita por pessoas com peso acima de 50kg, estar saudável, apresentar documento com foto válido em todo o território nacional e idade entre 16 e 69 anos, sendo que antes de completar 18 anos é necessária uma autorização dos pais ou responsáveis. Quem tomou a vacina da febre amarela deve aguardar 30 dias para fazer uma doação. Já para a vacina contra gripe, o prazo é de 48 horas. No caso da vacina contra o novo coronavírus é preciso esperar 48 horas após a dose de Coronavac, e sete dias após a aplicação das demais.

Ao contrário disso, o Ministério da Saúde especifica, também, que ficam inaptos para doar sangue os profissionais de saúde que não estejam usando os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequadamente. Além disso, o intervalo entre as doações é de 60 dias para homens e 90 para mulheres. Fica vedada a doação para pessoas que realizaram o procedimento de piercings e tatuagens nos últimos 12 meses. Gravidas ou lactantes e pessoas que tiveram hepatite após os 11 anos de idade também não podem doar sangue.

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Assessoria de Comunicação