Terça, 28 Junho 2022 09:31

CLIPPING AHPACEG 28/06/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

ANS suspende a venda de 70 planos de saúde de 8 operadoras

Plano de saúde: operadoras cobram na Justiça de usuários despesas com medicamentos sem registro na Anvisa. Entenda

Santa Casa de BH confirma duas mortes de pacientes após incêndio; causas dos óbitos serão investigadas

Goiás tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, diz Ministério da Saúde

Funcionário de clínica morre após ser esfaqueado por paciente que resistiu à internação em Jaraguá, diz polícia

Ciência luta contra superbactéria causadora de tuberculose resistente a antibióticos

Setor público de saúde atende mais e gasta muito menos do que o privado

Brasil registra 147 mortes pela covid e quase 60 mil novos casos em 24h

CNN

ANS suspende a venda de 70 planos de saúde de 8 operadoras

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu suspender temporariamente a venda de 70 planos de saúde de oito operadoras diante das reclamações efetuadas no 1º trimestre. A proibição vale a partir de 30 de junho.

Segundo a ANS, 1,45 milhão de beneficiários desses planos ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento.

Para decidir pela suspensão, o órgão regulador levou em consideração mais de 37 mil reclamações que foram registradas desde 1º de janeiro deste ano até 31 de março.

Entre as operadoras com planos suspensos estão a Amil, Santo André, Esmale, Saúde Brasil, Biovida, Unimed Norte/Nordeste e Unimed-Rio.

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EXTRA ONLINE

Plano de saúde: operadoras cobram na Justiça de usuários despesas com medicamentos sem registro na Anvisa. Entenda

Operadoras de planos de saúde estão recorrendo à Justiça para cobrar despesas de medicamentos de alto custo de usuários. Elas estão amparadas na Tese 990 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que em 2018 mudou o entendimento da maioria dos tribunais do país sobre a obrigação das operadoras em cobrir medicamentos que não estavam registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que estavam sendo prescritos pelos médicos a alguns pacientes, especialmente para tratamento contra o câncer.

Além de questionar a cobertura dos remédios, as operadoras passaram a ingressar pedindo a devolução dos custos no período em que o medicamento estava sem registro. O STJ, então, passou a determinar o ressarcimento dos planos de saúde, mesmo os consumidores estando amparados em decisões judiciais na época da concessão da cobertura.

Fora do mercado:

Este foi o caso do economista Cláudio Salm, ex-diretor do IBGE, revelado pelo colunista de O Globo Elio Gaspari, no último domingo (dia 26). Usuário da operadora de saúde Unimed durante 20 anos, Salm foi diagnosticado com um câncer de pulmão, e recorreu a um medicamento importado. Como o fármaco não estava na lista da Anvisa, ele foi à Justiça e obteve uma liminar que lhe assegurava o reembolso da operadora.

Meses depois, o remédio entrou na lista da agência. Em agosto de 2019, Cláudio Salm morreu. A Unimed ingressou na Justiça, cobrando R$ 176 mil. O processo de Salm transitou em julgado em 2020, após uma decisão monocrática do ministro Marco Buzzi, da Quarta Turma do STJ, e agora a operadora está fazendo a cobrança ao espólio do falecido. A defesa da família do economista não se pronunciou sobre o caso.

Medicamento de alto custo

Já a Unimed-Rio informou que deu início à cobrança após entendimento do STJ sobre a legalidade de recusa da cooperativa em fornecer medicamento sem registro na Anvisa. A operadora diz ainda que é entende que é "legal o direito ao ressarcimento dos valores despendidos com o tratamento pelo período no qual a medicação não tinha autorização do órgão sanitário para ser utilizada no Brasil".

Para o advogado Rafael Robba, especialista em direito à saúde do escritório Vilhena e Silva, a mudança no entendimento do STJ causou grande insegurança jurídica no mercado já que havia uma decisão judicial para cada um dos paciente assegurando o pagamento do medicamento pelas operadoras.

- A decisão colocou os consumidores em uma arapuca. Esses consumidores quando buscavam a Justiça se apoiavam no entendimento que a maioria dos tinha de que, mesmo sem registro na Anvisa, as operadoras poderiam custear. Depois que houve a mudança, o STJ não fez nenhum tipo de modulação sobre o tema, o que abriu espaço para essa cobrança das operadoras, colocando o consumidor em situação de extrema vulnerabilidade porque são medicamentos de alto custo - explica ele.

Embora outros casos estejam chegando ao STJ, com pedidos de ressarcimento das operadoras contra os clientes, alguns processos também estão com recursos apresentados no Supremos Tribunal Federal (STF) que tem um entendimento diferente.

Em maio, o ministro Ricardo Lewandowki foi relator do caso de um paciente em tratamento de um mieloma - um tipo de câncer que afeta glóbulos brancos - que também havia obtido na Justiça o direito de cobertura de um medicamento não registrado pela Anvisa que agora estava sendo cobrado pela operadora do plano de saúde.

Segundo ele, a usuário do plano de saúde não deve ser obrigada a custear o tratamento realizado com o medicamento Revlimid no período que antecedeu o registro do fármaco na Anvisa. O ministro cita na decisão o direito constitucional à vida e à saúde, mas também a segurança jurídica já que o entendimento era de que o plano deveria arcar com a despesa.

- Nem todos os casos chegam ao STF. Esperamos que o Supremo em algum momento mude esse entendimento. Com base nessa tese, as operadoras começaram a recorrer para o STJ, caso a caso, em cada processo, e eles passaram a julgar que elas poderiam cobrar dos consumidores principalmente aqueles que receberam doses antes do registro na Anvisa, o que cria muita insegurança jurídica - avalia o advogado Rafael Robba.

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PORTAL G1

Santa Casa de BH confirma duas mortes de pacientes após incêndio; causas dos óbitos serão investigadas

Segundo a assessoria de imprensa da instituição, as duas pessoas não tiveram queimaduras.

A assessoria de imprensa da Santa Casa de Belo Horizonte confirmou, no fim da noite dessa segunda-feira (27), as mortes de dois pacientes após incêndio que atingiu o 10º andar da unidade de saúde

A instituição afirma que as pessoas, que não tiveram nomes e idades divulgados, não sofreram queimaduras. Os corpos serão encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para que as causas dos óbitos sejam investigadas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo se alastrou depois que uma saída de oxigênio apresentou problemas em um dos quartos do décimo andar.

Foram mais de 950 pessoas evacuadas e 15 transferidas para outros hospitais.

O hospital informou que tinham 931 pacientes e que todos foram retirados, receberam atendimento médico e depois autorizados a retornar para a Santa Casa. 

Após vistoria, a corporação afirmou que não houve dano estrutural no prédio.

Por meio de nota, a Defesa Civil de Belo Horizonte também informou que não foram registrados danos estruturais no prédio da Santa Casa. Ainda conforme o órgão, foram verificados danos no revestimento, mobilhas e parte elétrica. Área preventiva foi isolada.

Enquanto os militares debelavam o incêndio, pacientes, acompanhantes e funcionários tiveram que ficar nas ruas do entorno da Santa Casa.

Só no início da madrugada desta terça-feira (28) foi possível o retorno para as dependências do hospital.

"Esse incêndio se iniciou no 10º andar, onde funciona a UTI desse hospital e teria sido provocado, a princípio, devido a um vazamento de O2 (oxigênio) combinado com a pane, um colapso de um determinado equipamento. Imediatamente, as equipes do Corpo de Bombeiros realizaram o combate ao incêndio e evacuaram todo o hospital, especialmente aquelas pessoas que poderiam ser evacuadas naquele momento. O incêndio já foi debelado, não existe risco e não existe o registro de vítimas", detalhou o tenente Pedro Aihara , porta-voz do Corpo de Bombeiros.

Cerca de um hora antes, o Corpo de Bombeiros já havia informado que não foram registradas mortes por queimaduras.

"Não houve nenhum tipo de óbito em decorrência direta do incêndio. Nenhuma pessoa que, por uma questão de queimadura, por inalação de fumaça ou por outro produto da combustão, ela tenha se transformado em óbito. O que ocorre é que, durante o momento de transferência, houve alguns óbitos já confirmados de vítimas que, pelo fato do 10º andar ser de Centro de Terapia Intensiva existiam várias vítimas graves, e algumas dessas vítimas vieram a óbito nesse momento da transferência. O que a direção do hospital realiza neste momento é a investigação, esses corpos vão ser conduzidos ao IML para que possa ser verificado se o óbito foi em decorrência da transferência ou do próprio quadro de saúde que esses pacientes apresentavam", afirmou o tenente Pedro Aihara , porta-voz do Corpo de Bombeiros.

O que diz a Santa Casa

Leia a íntegra da nota:

"Acerca do incêndio ocorrido na ala C do 10º andar da Santa Casa BH, a instituição informa que os pacientes foram remanejados e submetidos a uma avaliação pelo corpo assistencial. A área onde ocorreu o incêndio encontra-se interditada pelo Corpo de Bombeiros e Defesa Civil e as demais áreas voltaram ao seu funcionamento regular.

No momento do início do incêndio, haviam 931 pacientes internados. Os que se encontravam no 10º e 9º andares foram removidos, mas já estão retornando e recebendo a devida assistência. Foram registrados dois óbitos de pacientes que apresentavam quadro clínico grave. Os corpos estão sendo encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML).

A Santa Casa BH agradece o trabalho realizado pela Polícia Militar de Minas Gerais, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Ressalta, ainda, o trabalho e a disposição dos funcionários e brigadistas da instituição".

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Goiás tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, diz Ministério da Saúde

De acordo com a pasta, foram notificados dois casos no estado, mas um foi descartado e o outro permanece suspeito. Resultados dos exames laboratoriais ainda são aguardados.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goiás

Goiás tem o primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, segundo informe do Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, foram notificados dois casos no estado. No entanto, um foi descartado e o outro permanece suspeito.

Ao todo, até o momento, no Brasil, foram notificados 80 casos de varíola dos macacos. Destes, 20 casos foram confirmados e 14 casos, incluindo o de Goiás, permanecem suspeitos.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a investigação dos casos suspeitos está em andamento e as coletas para análise laboratorial já foram realizadas.

"Os resultados são aguardados", diz a pasta em informe sobre o cenário epidemiológico nacional.

Segundo o ministério, é considerado caso suspeito o indivíduo que, a partir do dia 15 de março de 2022, tenha apresentado erupções cutâneas pelo corpo. Entre os sintomas, também estão a febre e o inchaço dos gânglios (linfonodos).

A pasta ainda ressalta, em caso de suspeita da doença, deve ser feito o isolamento imediato da pessoa e coletadas as amostras clínicas.

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Funcionário de clínica morre após ser esfaqueado por paciente que resistiu à internação em Jaraguá, diz polícia

Suspeito do homicídio foi preso pela PM horas após o crime. Delegado disse que vai investigar o caso.

Por Vanessa Martins, g1 Goiás

Funcionário de uma clínica, Matheus Lopes dos Santos, foi morto ao tentar levar um paciente para internação, em Jaraguá, no centro de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a vítima e dois colegas faziam esse resgate quando ela foi esfaqueada. Horas após o crime, o rapaz que seria internado de forma compulsória foi preso suspeito do crime.

A situação aconteceu na noite de domingo (26). De acordo com os registros da Polícia Militar, Matheus foi socorrido pelos dois colegas, levado ao Hospital Estadual de Jaraguá (Heja), mas morreu no local.

O delegado Glênio Alves, que está responsável pelo caso, disse que o suspeito do crime foi preso pela PM na manhã desta segunda-feira (27) e, ao ser chamado para prestar depoimento, preferiu ficar em silêncio.

Sem o nome do investigado, o g1 não consegui descobrir quem representa a defesa do preso para pedir uma posição sobre o caso.

Conforme Glênio, a instituição para a qual a vítima trabalhava é de outra cidade. O nome do local não foi divulgado, por isso o g1 não conseguiu descobrir qual o perfil da clínica e qual a posição da organização sobre o caso.

De acordo com o delegado, a mãe do suspeito disse que o filho tem diagnóstico de esquizofrenia, já havia sido internado na clínica onde a vítima trabalhava, chegou a receber alta do local, mas que ela pediu a intervenção dos profissionais do local novamente.

"Como já tinha sido internado nesse local uma vez, ele reconheceu na rua essas pessoas que iam fazer resgate, correu para sua residência, onde se escondeu. Quando as pessoas entraram, ele, com uma faca, esfaqueou uma dessas pessoas", explicou Glênio.

Ainda segundo o delegado, deve ser investigado o crime de homicídio e também a conduta dos funcionários da clínica que foram resgatar o paciente.

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JORNAL OPÇÃO

Ciência luta contra superbactéria causadora de tuberculose resistente a antibióticos

Por Italo Wolff

Interrupção do tratamento da tuberculose seleciona bacilos resistentes à drogas – estado de Goiás e Rondônia apresentam as maiores proporções de abandono do tratamento

A tuberculose (TB) é uma doença altamente prevalente no Brasil: o país ocupa a 19ª posição entre os países com mais casos no mundo, com 75 mil novas infecções e 5 mil mortes por ano. A doença causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, ou bacilo de Koch, preocupa porque é altamente contagiosa e tem tempo de tratamento longo. Com a queda da cobertura da BCG, vacina que previne a tuberculose, cientistas e médicos se preocupam com o avanço da doença. 

Em 2021, o Brasil registrou 68.271 casos novos de TB. Em 2020, foram notificados cerca de 4,5 mil óbitos pela doença. Com a chegada da pandemia, a eliminação da TB como problema de saúde pública mundial ficou ainda mais distante, em função da redução de 25% no diagnóstico e do aumento de 26% da mortalidade pela doença no mundo. Durante a pandemia, houve redução de 40% no número de testes diagnósticos aplicados no país. 

O pneumologista Matheus Ferrari considera a falta de conscientização sobre a doença o maior desafio a ser superado: “Pacientes chegam tarde ao diagnóstico e não têm informação sobre os riscos de transmissão. Não sabem também que qualquer pessoa que tenha tosse persistente deve procurar ajuda médica”. Segundo o médico, alguns pacientes apresentam sintomas simples que são ignorados por meses, até que o quadro se agrava.

“A tosse seca se transforma em tosse com pus ou sangue”, diz Matheus Ferrari. “Então começa o cansaço, febre, perda de apetite e peso, prostração. O acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) pode provocar colapso do pulmão. A transmissão é como a da Covid-19, e a infecção é particularmente preocupante para os pacientes imunossuprimidos.” 

O tratamento com antibióticos é eficaz, mas por levar pelo menos seis meses, tem alta taxa de abandono. “É comum que o paciente sinta melhora após começar o tratamento e pense que já está bom, que pode parar de tomar os antibióticos. Assim, esse paciente mata apenas as variações vulneráveis do bacilo de Koch e seleciona a variação mais resistente ao medicamento. Desta forma, o paciente não está prejudicando apenas a si mesmo, mas colocando em risco a todos nós. Ele está favorecendo o desenvolvimento da tuberculose resistente ao tratamento, chamada de Tuberculose Drogarresistente (TBDR)”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 465 mil pessoas foram recentemente diagnosticadas com TB resistente aos medicamentos em 2019. A Fiocruz traçou panorama do problema no Brasil durante a pandemia no Boletim Epidemiológico de TBDR, e encontrou que o estado de Goiás e Rondônia apresentaram as maiores proporções de abandono do tratamento para TB. Em todo o Brasil, entre 2019 e 2021, foram notificados 3.848 casos de TBDR.

Prevenção

A principal maneira de prevenir a tuberculose é com a vacina BCG (Bacillus Calmette-Guérin), disponível gratuitamente no SUS. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até 04 anos, 11 meses e 29 dias de idade e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

Entretanto, dados do sistema de informação SI-PNI/DataSUS revelam que a faixa etária que mais tem falhado na prevenção de doenças infecciosas é justamente a das crianças. Imunizantes aplicados nos recém-nascidos, como a BCG, que protege contra tuberculose e é aplicada ainda na maternidade, foi a vacina que sofreu maior queda em pontos percentuais: em 2014 foi aplicada em 107% do público alvo; em 2021, em apenas 68%. 

Cerca de 11% dos brasileiros diagnosticados com tuberculose em 2019 abandonaram o tratamento da doença, segundo estimativa do Ministério da Saúde – taxa considerada alta diante dos 5% de abandono de tratamento estimados pela OMS. Um aplicativo de celular, criado para monitorar e auxiliar na adesão ao tratamento da doença, pode ajudar a diminuir essa taxa. A ferramenta, desenvolvida por pesquisadores da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), da Universidade de São Paulo (USP) e do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), é descrita em artigo publicado na sexta (25) na “Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical”.

O aplicativo é o primeiro de uma série de tecnologias desenvolvidas pela equipe de pesquisa da epidemiologista Ethel Maciel, da Ufes, para facilitar a administração e supervisão do uso do medicamento para tuberculose. Com ele, as equipes de saúde podem monitorar a administração de medicamentos e eventos adversos relacionados à tuberculose latente, que é a fase assintomática da doença. O paciente também pode se comunicar, via aplicativo, com a unidade de saúde sem sair de casa. A expectativa é que a ferramenta possa ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS) e ajude na redução das taxas de abandono do tratamento da doença.

Estima-se que um quarto da população mundial tenha o quadro assintomático de tuberculose. A forma não contagiosa da doença pode progredir para a forma ativa a partir de alterações no sistema imunológico, o que gera preocupação das entidades de saúde. No Brasil, 67 mil novos casos da doença foram notificados em 2020, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), um total de 31 casos por 100 mil habitantes. O tratamento, fornecido pelo SUS, dura entre 6 e 9 meses e reduz significativamente o risco de desenvolver a forma ativa da doença, responsável pela morte de quase 1,4 milhão de pessoas no mundo em 2019.

O monitoramento via aplicativo também tem o potencial de facilitar o acesso à saúde. “Há benefícios como a diminuição de custos com deslocamento e a possibilidade de poder monitorar muito mais pessoas, porque se um agente comunitário de saúde vai à casa de alguém para monitorar o tratamento, gasta muito tempo para ir a vários locais. Monitorando pelo app, a gente consegue ver a pessoa tomando o medicamento e fazer essa supervisão de forma virtual”, explica a epidemiologista.

O conteúdo do aplicativo segue o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil e o Protocolo de Vigilância da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis no Brasil, documentos do Ministério da Saúde, aperfeiçoados a partir de avaliação de pacientes e de profissionais da enfermagem e da medicina. Os próximos passos do estudo vão avaliar o uso do aplicativo na prática, por meio do acompanhamento de 184 pacientes, do início ao fim do tratamento da doença.

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SAÚDE BUSINESS

Setor público de saúde atende mais e gasta muito menos do que o privado

Segundo levantamento realizado pela IN3 Inteligência para a Associação Brasileira da Indústria de Tecnologia para Saúde (ABIMED), o setor público é responsável pela maioria absoluta dos procedimentos médico-hospitalares. Foram cerca de 973 milhões de procedimentos em 2020, durante o auge da pandemia, e 1,13 bilhões em 2021. Enquanto o setor privado foi responsável por 387 milhões de procedimentos em 2020 (não há dados consolidados para o setor privado em 2021).

Em relação aos valores, em 2020, o setor público movimentou US$ 1,73 bilhão (R$ 8,29 bilhões) e o privado, US$ 4,02 bilhões (R$ 20,73 bilhões). Os valores, no entanto, não apresentam correlação direta com o volume de procedimentos realizados em ambos os setores.

“Essa diferença ocorre, em parte, pelos tipos de procedimentos buscados no setor privado e no público. O privado acaba absorvendo a demanda de média e alta complexidade quando se trata de procedimentos. Então, o valor agregado da iniciativa privada acaba sendo maior”, explica Fernando Silveira Filho, presidente da ABIMED.

O levantamento foi realizado com base na Pesquisa Industrial Anual (PIA) e na mensal (PIM), além de dados reportados pelo Governo Federal, DataSUS, SISCORI e ANS (Agência Nacional de Saúde Complementar). A tabulação das informações permitiu traçar um panorama atual do mercado de procedimentos médico-hospitalares. A ABIMED representa 65% do mercado de dispositivos e equipamentos para o setor da saúde.

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EXAME

Brasil registra 147 mortes pela covid e quase 60 mil novos casos em 24h

O registrou 59.944 novos casos da nesta segunda-feira, 27. A média móvel de testes positivos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 54 4 mil, o que representa um aumento de 36% em relação à de duas semanas atrás. A última vez que o índice esteve nesse patamar foi no início de março, quando o País começava a se recuperar da alta circulação da variante Ômicron.

O País também notificou 147 novas mortes pelo coronavírus nesta segunda, enquanto a média móvel de óbitos ficou em 198, a maior desde 1º de abril, quando chegou a 207. No total, o tem 670.606 vítimas e 32.136.916 casos da doença.

São Paulo notificou sete mortes e pouco mais de 2 mil novos casos do coronavírus nas últimas 24 horas. O maior total para o período veio de Minas Gerais, que informou 49 óbitos e mais de 17 mil novos testes positivos nesta segunda-feira.

Os dados diários do são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 30,6 milhões de pessoas se recuperaram da doença desde o início da pandemia.

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho de 2020, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

O Ministério da Saúde informou que foram registrados 51,6 mil novos casos e mais 127 mortes pela nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 32.130.316 testes positivos para a doença e 670.532 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

O número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose contra a no chegou nesta segunda-feira, 27, a 179.037.699 o equivalente a 83,34% da população total. Nas últimas 24 horas 12,6 mil brasileiros receberam a primeira aplicação do imunizante, de acordo com dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto a secretarias de 26 Estados e Distrito Federal.

Entre os mais de 179 milhões de vacinados, 167,4 milhões completaram o esquema vacinal primário (duas doses ou vacina da Janssen), o que representa 77,92% da população total.

Nas últimas 24 horas, o País administrou 73,6 mil segundas doses e outras 2,6 vacinas de dose única.

A dose de reforço foi aplicada em 101.158.309 brasileiros, ou 47 09% da população total. Até o momento, 6,7 milhões receberam o reforço extra da quarta dose.

Somando todas as vacinas aplicadas, o administrou quase 883 mil doses nesta segunda-feira.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 27 Junho 2022 13:36

CLIPPING AHPACEG 25 A 27/06/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Em seis meses, Brasil já registra 130% mais mortes por dengue

Brasil registra mais de 18 mil casos de covid em 24h e média cresce pelo 7º dia

Goiânia amplia vacinação contra a influenza para toda população

Goiás confirma 2.747 novos casos de covid-19 em 24 horas

Cofen e Coren-SP vão apurar vazamento de dados sigilosos de Klara Castanho

Lei coloca religiosidade como política pública no tratamento de dependentes químicos

Fãs de Joelma e Virgínia Fonseca procuram entender o que ocasionou inchaço nas famosas

Maioria dos brasileiros têm a percepção que saúde piorou devido a Covid-19

Taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 dobrou nos últimos meses

Menos de 50% dos bebês receberam sete das nove vacinas de rotina em Goiás, diz secretaria

AGÊNCIA ESTADO

Em seis meses, Brasil já registra 130% mais mortes por dengue

Em menos de seis meses, o Brasil já registrou bem mais que o dobro de mortes por dengue do que em todo o ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados na sexta-feira (24/6). Foram 585 óbitos de janeiro a 20 de junho de 2022, ante 246 nos 12 meses de 2021, aumento superior a 130%. O número já é maior também do que em todo o ano de 2020, quando a dengue matou 574 pessoas. Em 2019, houve 840 mortes.

O número de casos este ano aumentou 196% em relação a igual período do ano passado, chegando a 1.143.041 em todo o País. A incidência é de 550 casos por 100 mil habitantes. A doença é transmitida pela picada do Aedes aegypti.

O Estado de São Paulo lidera em número de mortes, com 200 óbitos, segundo o ministério - a Secretaria de Saúde do Estado aponta 198. O número é quatro vezes maior que os 52 óbitos registrados no mesmo período do ano passado e quase o triplo do total de mortes em 2021, quando houve 71. São Paulo já teve 225 mil casos de dengue este ano. No mesmo período do ano passado, houve 130 mil, segundo a pasta estadual. Já o ministério aponta 297 mil casos em território paulista, incidência de 550 relatos por 100 mil habitantes. A pasta federal considera os casos prováveis de dengue, enquanto a paulista divulga aqueles já confirmados.

Segundo Estado em número de mortes, Santa Catarina teve 66 registros. Por região, o Centro-Oeste tem a maior incidência, com 1.585,2 casos por 100 mil habitantes, seguido pela Região Sul, com 968,4 casos por 100 mil pessoas. O Estado de São Paulo tem o município com maior incidência de dengue no Brasil: Araraquara, com 13.765 casos, taxa de 5.722 casos por 100 mil habitantes. Com 240 mil habitantes, Araraquara já registrou 17 mortes por dengue este ano.

De acordo com o InfoDengue, sistema de monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a cidade está em alerta vermelho. A alta incidência levou a prefeitura a criar um centro de atendimento exclusivo para essa doença no Hospital de Campanha, que funciona diariamente, incluindo fins de semana e feriados, das 7 às 19 horas. Também foi criada uma sala de situação para acompanhar diariamente a evolução dos casos e traçar ações de combate ao mosquito transmissor.

Em média, os agentes de combate a endemias visitam 30 mil casas por mês, em busca de criadouros. Também são feitos fumacês, nebulizações, além de mutirões para a retirada de entulhos e material inservível. Equipes de educação do Controle de Vetores e da Vigilância em Saúde realizam ações educativas em escolas públicas e privadas, com palestras e exposições sobre a dengue. Todas as unidades de saúde estão focadas na identificação e tratamento dos casos, segundo a prefeitura.

Prevenção
Ainda segundo a pasta, o enfrentamento ao mosquito é uma tarefa contínua e coletiva. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d'água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso; descartar pneus usados em postos de coleta da Prefeitura.

Conforme diretriz do Sistema Único de Saúde (SUS), o trabalho de campo para combate ao mosquito transmissor de dengue compete primordialmente aos municípios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasil registra mais de 18 mil casos de covid em 24h e média cresce pelo 7º dia

O Brasil registrou 18.074 novos casos de covid-19 neste domingo (26/6), conforme dados do consórcio de veículos de imprensa. A média móvel de testes positivos, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 53.798. Acima de 50 mil há três dias, o número cresce pelo sétimo dia consecutivo.

Em duas semanas, houve aumento de 18%. Desde meados de maio, o País vive nova alta de casos puxada pelas subvariantes BA.4 e BA.5 da Ômicron. O País também notificou 41 novas mortes pelo coronavírus neste domingo, enquanto a média móvel de óbitos ficou em 193. Em duas semanas, houve aumento de 20,6%. No total, o Brasil acumula 670.459 vítimas e 32.076.972 casos da doença.

Na sexta-feira, o Ministério da Saúde informou que foram registrados 60.384 novos casos e mais 334 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas. No total, segundo a pasta, são 32.023.166 pessoas infectadas e 670.229 óbitos. A pasta não atualizou os dados no final de semana. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados. 

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A REDAÇÃO

Goiânia amplia vacinação contra a influenza para toda população


Goiânia - A Prefeitura de Goiânia amplia, a partir desta segunda-feira (27/6), a vacinação contra a influenza para toda a população a partir dos seis meses de idade. A iniciativa ocorre das 8h às 17h, nas 71 salas de rotina e também na Van da VacinAção.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS), a campanha vai continuar enquanto houver vacinas disponíveis. O número de doses ainda está sendo levantado pela pasta.

A ampliação do público-alvo é uma recomendação do Ministério da Saúde, já que a cobertura durante a campanha aos grupos prioritários atingiu 53,5%, ou seja, pouco mais da metade da população brasileira vacinável.

Em Aparecida de Goiânia, a ampliação do público-alvo também começa nesta nesta segunda-feira (27/6). 

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Goiás confirma 2.747 novos casos de covid-19 em 24 horas

Goiânia - Goiás registrou 2.747 novos casos de covid-19 e uma morte provocada pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde deste domingo (26/6). Com as atualizações, o Estado chega a 1.475.179 infecções e 26.824 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia. 

Ainda de acordo com a SES-GO, são apurados em Goiás 824.310 casos e 274  óbitos para saber se há relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,82%.

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JORNAL OPÇÃO

Cofen e Coren-SP vão apurar vazamento de dados sigilosos de Klara Castanho

Por Eduardo Marques

Na noite de sábado, 25, a atriz fez carta aberta falando ter sido alvo de ameaça de uma enfermeira depois de engravidar por estupro

O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) e o Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP) anunciaram neste domingo, 26, que vão apurar a denúncia da atriz Klara Castanho de que uma enfermeira teria a abordada e ameaçado divulgar para a imprensa informações sobre a entrega para adoção de bebê fruto de um estupro.

A atriz, de 21 anos, publicou um relato em suas redes sociais e revelou que foi estuprada, engravidou e decidiu entregar o bebê diretamente para adoção. Ele escreveu uma carta aberta, na noite do sábado, 25, repudiando o vazamento da história.

No comunicado, o Cofen “manifesta profunda solidariedade à atriz Klara Castanho, que, após ser vítima de violência sexual, teve o seu direito à privacidade violado, durante processo de entrega voluntária para adoção, conforme assegura o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”.

Informa também que, diante dos fatos, determinou a apuração da ocorrência e “tomará todas as providências que lhe couber para a identificação dos responsáveis pelo vazamento de informações sigilosas pertinentes ao caso”.

“Casos assim devem ser rigorosamente punidos, para que não mais se repitam. Da mesma forma, devem ser execrados comunicadores que deturpam a função social do jornalismo para destruir a vida das pessoas. Vida privada não é assunto público”, afirma.

Também em nota, o Coren-SP ressalta que compete ao conselho investigar situações em que haja infração ética praticada por profissional de enfermagem e adotar as medidas previstas no Código de Processo Ético dos Conselhos de Enfermagem.

O comunicado complementa que “seguirá os ritos e adotará os procedimentos necessários para a devida investigação, como ocorre em toda denúncia sobre o exercício profissional. Assim, o Coren-SP ressalta a cautela necessária sejam tomadas as medidas corretas para a apuração dos fatos” e manifesta sua solidariedade à atriz”, destaca.

O hospital em que Klara ficou internada, na região metropolitana de São Paulo, informou, por nota, que será aberta uma sindicância interna para investigar a denúncia feita pela atriz. No texto, divulgado neste domingo, 26, a instituição diz que “tem como princípio preservar a privacidade de seus pacientes bem como o sigilo das informações do prontuário médico. O hospital se solidariza com a paciente e familiares e informa que abriu uma sindicância interna para a apuração desse fato”.

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O HOJE

Lei coloca religiosidade como política pública no tratamento de dependentes químicos

Por: Thauany Melo

O governador Ronaldo Caiado sancionou uma lei que torna a religiosidade uma política pública no tratamento de dependentes químicos em Goiás. Conforme o texto, o assistido deverá ser consultado sobre qual religião ele se identifica e, então, será contatada uma das entidades religiosas cadastradas para que promova o acompanhamento religioso.

O texto estabelece que “os órgãos e entidades responsáveis pelo atendimento aos dependentes químicos deverão cadastrar as entidades religiosas interessadas em prestar o atendimento religioso”.

A proposta foi de autoria do deputado estadual e cristão Henrique César (PSC). O parlamentar alegou que “a frequência constante a uma igreja, templo ou a prática dos conceitos propostos por uma religião e a importância dada à religião e à educação religiosa na infância são possíveis fatores protetores do consumo de drogas”. Na justificativa, ele citou “estudiosos” para corroborar com a narrativa, sem, no entanto, especificar quais são os estudos.

Psicóloga e professora do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública (IPTSP) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Larissa Arbués ressaltou que ficou impactada ao ver que a lei foi sancionada. De acordo com a especialista, é necessário atentar-se para o fato de que a medida abre portas para financiamento de centros religiosos, além de incentivar o uso deles nas instituições públicas.

“O problema não é a afirmação que a religiosidade ou espiritualidade sejam elementos que contribuem na reabilitação de pessoas que fazem uso de drogas ou tenham qualquer outra demanda de saúde mental. É uma dimensão que quando faz sentido para a pessoa pode sim ajudar. A questão é que ao se tornar uma política pública abre-se portas para financiamento de unidades de caráter religioso (o que na verdade já existe) e estímulo ao seu uso dentro de instituições públicas, que devem manter seu caráter laico”, explicou Arbués.

A especialista pontuou que a maioria das religiões atribuem princípios morais à dependência química, o que não é efetivo no tratamento. “A visão da maioria das religiões e do suposto tratamento religioso que existem hoje atribuem um caráter moral ao uso e ao usuário. Portanto, do tratamento. E isso sim sabemos que não funciona. O uso abusivo, ou disfuncional, de drogas é um fenômeno complexo e multideterminado, seja individual ou como questão social. A perspectiva moral é reducionista e geralmente tem uma abordagem culpabilizante do usuário”, afirmou.

Coordenadora do Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Noroeste, que atende usuários de álcool e outras drogas, Sueli Neves reforçou que a religião pode colaborar no tratamento da dependência química, porém, é uma doença e como tal deve ser tratada em uma unidade de saúde. Além disso, ela chamou atenção para a necessidade de investimentos na rede de atenção psicossocial.

“O aspecto religioso pode contribuir no tratamento da dependência de álcool e outras drogas. No entanto, não como política pública. Primeiro por compreender que a dependência é uma doença. E por ser doença, trata-se em uma unidade de saúde”, disse. “Não enxergo a religiosidade como política pública no tratamento de dependência ao álcool e outras drogas. Pelo contrário, o que vejo como efetivo em saúde mental é o trabalho desenvolvido pela Rede de Saúde Mental de cada município. O que precisamos é investimento público nos Caps, Pronto Socorro, Gerartes, Residências Terapêuticas, Ambulatórios de Psiquiatria, Unidades de Acolhimento, dentre outros”, completou.

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Fãs de Joelma e Virgínia Fonseca procuram entender o que ocasionou inchaço nas famosas

Recentemente a cantora Joelma virou notícia por sua aparência estar diferente do que os fãs estão acostumados. Com o rosto inchado, especularam que ela sofria de Edema Transitório Intermitente Persistente (ETIP) causado pelo Covid-19.  A intercorrência trata-se de uma reação a preenchedores com ácido hialurônico, que tem grande afinidade com moléculas de água; ou seja, é capaz de puxar o líquido para os tecidos onde foi injetado. Outra vítima do problema foi a influenciadora Virginia Fonseca, que em 2021 acordou com seu lábio inchado.

Hoje, muitas pessoas buscam nos preenchimentos faciais uma harmonização das nuances do rosto, mas é importante entender quais as consequências que podem surgir. A farmacêutica especialista em estética avançada Ludmila Garcez relembra episódios como os da cantora Joelma e da influenciadora digital Virginia Fonseca para trazer o assunto à tona. “De antemão é importante falar que é ETIP é uma situação rara e transitória. Por isso não tenham medo de fazer procedimentos com ácido hialurônico”, diz Ludmila.

A especialista começa explicando como o Edema Transitório Intermitente Persistente (ETIP) se comporta no nosso organismo. O ETIP consiste em episódios recorrentes de edema no local da injeção do ácido hialurônico, que apresentam períodos curtos ou longos de remissão, sem evidência de nódulos palpáveis definidos. É uma reação adversa tardia ao preenchedor. “Os profissionais devem estar sempre aprimorando seus conhecimentos para conseguirem gerenciar as complicações, além de compreender as reações causadas pelo produto”, alerta.

A explicação para o ETIP, é que, ao criar anticorpos contra algum quadro infeccioso, nosso corpo gera uma reação cruzada com ácido hialurônico. “Ou seja, o anticorpo produzido para agredir o microrganismo que causou algum quadro infeccioso, principalmente respiratório, como sinusite e problemas virais, reconhece a molécula do ácido hialurônico como se também fosse um agente agressor, desencadeando o edema”, explica Ludmila. Ela ainda ressalta que esse processo não é uma rejeição, para a tranquilidade dos usuários.

E caso você esteja passando pela intercorrência ou talvez venha a acontecer, a farmacêutica dá dicas de como amenizar os sintomas. “O tratamento é feito com medicamentos como anti-inflamatório não esteroide e anti-histamínico oral. Pode-se considerar a utilização de corticosteroide oral, antibioticoterapia e hialuronidase para a ação reversa do problema e gelo no local também ajuda”, revela a especialista. Tendo sempre o acompanhamento de um profissional competente no procedimento e no pós.

Para iniciar o tratamento do edema, é necessária a avaliação de um profissional de estética especializado, ele deve investigar o que ocorreu para causar o início do ETIP, para indicar o tratamento ideal. “Ciente da individualidade e limitações de cada caso, o profissional deve realizar o melhor procedimento e tratamento, a fim de aliviar os desconfortos do paciente”, finaliza a farmacêutica especialista em estética avançada Ludmila Garcez. Casos como estes alertam os pacientes para importância de se atentarem às essas novas tendências estéticas.

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Maioria dos brasileiros têm a percepção que saúde piorou devido a Covid-19

pandemia da Covid-19 gerou vários impactos no âmbito social, sejam eles econômicos, na educação, no saneamento básico, na política, no mercado de trabalho, mas principalmente na saúde dos brasileiros. Segundo uma pesquisa do Covitel, inquérito de vigilância sobre doenças crônicas não transmissíveis, entre o período pré-pandemia (2019) e o primeiro trimestre de 2022, a quantidade de brasileiros que avaliam negativamente o próprio estado de saúde aumentou 91,8%, o avaliando como ruim ou muito ruim.

A saúde está interligada com vários outros fatores como bons hábitos alimentares, prática de exercícios físicos e cuidados mentais. Em relação ao consumo de legumes e verduras, houve queda de 12,5% na população em geral, e a prática de atividade física sofreu redução de 21,4% na proporção de pessoas que cumprem o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme o levantamento.

Um fator fortemente impactado em decorrência da pandemia foi a saúde mental. Foi observado pela pesquisa que a Covid-19 gerou um aumento no diagnóstico de depressão entre os adultos brasileiros. Além disso, paralelamente ao aumento de casos de depressão, foi observada a estagnação de índices que vinham melhorando nos últimos anos, como por exemplo o tabagismo.

A pesquisa aponta no indicador de saúde mental que, entre o período analisado, o diagnóstico médico de depressão aumentou 41%, sendo que, entre mulheres, houve aumento de 39,3%, e em pessoas com maior escolaridade, ou seja, 12 anos ou mais de estudo, sofreu crescimento de 53,8%.

No que se refere a doenças crônicas, o levantamento aponta que, no Brasil, cerca de 70% das mortes são causadas por consequências das doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs) e seus agravos. De acordo com Pedro Hallal, professor titular da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e um dos coordenadores da pesquisa, o inquérito mostrou que a pandemia atrapalhou no enfrentamento dessas doenças, aumentando comportamentos de risco, citando como exemplo a inatividade física.

A problemática apontada por Hallal está atrelada à diminuição da prática de atividade física e à piora de hábitos alimentares. “A redução da prática de pelo menos 150 minutos de atividade de intensidade moderada por semana aconteceu ao mesmo tempo em que os hábitos alimentares pioraram, com a diminuição do consumo de verduras e legumes, por exemplo. O único destaque positivo com relação a alimentação foi a redução de consumo de refrigerantes e sucos artificiais, que caiu 25,4% no Brasil”, afirma.

Apesar de não terem sofrido aumento estatisticamente significativo, os indicadores da prevalência de diagnóstico médico confirmado para hipertensão e diabetes chamam atenção. De acordo com a análise de Luciana Sardinha, Assessora Técnica de Saúde Pública e Epidemiologia da Vital Stategies e uma das coordenadoras do estudo, a estabilidade pode estar vinculada ao menor acesso a diagnóstico médico no período de isolamento social, “quando as pessoas deixaram de procurar os serviços de saúde, prejudicando, consequentemente, os tratamentos oportunos para essas importantes questões de saúde.

De acordo com Pedro de Paula, Diretor Executivo da Vital Strategies, as doenças crônicas não transmissíveis podem ser evitadas. O diretor explica que, dados como os trazidos pelo Covitel são fundamentais para a vigilância em saúde, “orientando as prioridades, o planejamento e ações relacionadas às políticas públicas de saúde”

Desigualdades em saúde

O inquérito avaliou ainda indicativos de como a pandemia agravou as desigualdades em saúde, conforme publicado, apontando que o grupo de pessoas que perdeu o trabalho durante a pandemia teve o pior resultado em oito dos doze indicadores que tiveram mudanças significativas estatisticamente, no Brasil.

Em relação ao esquema vacinal, no primeiro trimestre de 2022, haviam completado o esquema vacinal 94,4% das pessoas com maior escolaridade, enquanto apenas 76,9% daqueles com menor escolaridade, ou seja, de 0 a 8 anos de estudo, haviam recebido todas as doses recomendadas. Segundo Pedro de Paula, é necessário que haja investimento em “uma agenda baseada em dados, trabalho conjunto, enfrentamento de desigualdades e, claro, combate às doenças crônicas não transmissíveis”. Além disso, ele explica que, com inteligência em saúde pública, “prevenimos doenças, promovemos a qualidade de vida e, principalmente, salvamos vidas”, sendo benéfico uma vez que, “ao mesmo tempo que otimizamos recursos, reduzimos os custos destinados a tratamentos e consequências da perda da produtividade de uma população adoecida”, afirma o diretor executivo.

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Taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 dobrou nos últimos meses

Por: Mariana Fernandes

A taxa de ocupação em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dobrou desde março nas unidades da rede estadual. Naquele mês, o percentual girava em torno de 39% e atualmente está em 86%. O aumento de casos da doença se deve ao retorno de eventos e shows, além das temperaturas baixas, apontam especialistas. O cenário fez com que o número de leitos fossem ampliados peo Estado. 

Na semana de 6 a 12 de junho, Goiás atingiu recorde no número de casos em somente uma semana, com mais de 11 mil casos da doença. No último dia 6, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) anunciou o acréscimo de 101 leitos na rede estadual para pacientes com Covid-19 – 66 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 35 de enfermaria. 

Com a mudança de perfil de leitos gerais para suportes específicos para pacientes com Covid-19 e a abertura de novos, o Estado passou a oferecer 176 leitos destinados ao enfrentamento da doença – sendo 116 leitos de UTI e 60 de enfermaria. Os novos leitos serão implantados nos próximos dias.

De acordo com a secretaria, a ampliação é uma estratégia diante do atual cenário epidemiológico, com alta sazonal do número de casos da Covid-19, influenciada pelo clima frio, e também pelo aumento do número de solicitações de internações para casos suspeitos da doença, que necessitam de isolamento. “Serão 20 novas vagas de UTI Covid em unidades da rede estadual em Itumbiara, 20 em Uruaçu, 16 em Goiânia e 10 em Nerópolis. Já os leitos de enfermaria para o tratamento da doença terão acréscimo de 15 novas vagas em Nerópolis, 10 em Goiânia e 10 em Uruaçu”, explica. 

O superintendente de vigilância, Yves Mauro

Ternes explica que a retomada de eventos e as baixas temperaturas contribuem para aumento de casos confirmados. Com isso, a aglomeração com ambientes propícios à propagação do vírus aumentam a cadeia de transmissão.

Atualmente, a maior preocupação gira em torno do aumento da média da taxa de internações no município. Para amenizar os casos, a população deve se conscientizar, avalia o superintendente. A orientação é reduzir a transmissão com o uso de máscaras em ambientes onde não é possível manter o isolamento social. 

Doses em atraso

A SES repassa aos municípios goianos a recomendação de vacinar a segunda dose de reforço contra Covid-19 para pessoas com 40 anos ou mais de idade. As orientações foram repassadas pelo Ministério da Saúde nas Notas Técnicas 176 e 177.

A SES ainda alerta as pessoas que estão com doses em atraso e os 652 mil goianos que ainda não tomaram nenhuma dose da vacina. Os dados mostram casos em alta e elevação das taxas de internação na rede pública estadual.

Devem procurar os postos de saúde para receber a segunda dose de reforço as pessoas com 40 anos ou mais que receberam o primeiro reforço há pelo menos quatro meses. Estão indicadas para o primeiro e segundo reforços as vacinas Cominarty/Pfizer, Covishield/Astrazeneca ou Janssen, independentemente do imunizante administrado nas primeiras e segundas doses.

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PORTAL G1

Menos de 50% dos bebês receberam sete das nove vacinas de rotina em Goiás, diz secretaria

Superintendente afirma que doenças já erradicadas podem voltar se comportamento não mudar. Pasta também aponta baixa adesão na imunização contra gripe e sarampo.

Por Vanessa Martins, g1 Goiás

Dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) apontam que a cobertura vacinal (parte da população que está imunizada) está abaixo de 50% em sete de nove imunizações de rotina previstas pelo Ministério da Saúde para bebês com menos de 2 anos completos. A meta do órgão nacional de imunização contra essas doenças varia de 90% a 95% (confira tabela abaixo).

Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, os dados são atualizados mensalmente e são referentes ao último dia 20 de junho.

Flúcia avalia que esses números são resultado de um comportamento dos pais que teria começado por volta de 2016. A especialista acredita que, por não verem mais casos das doenças, muitos não acham que é necessário proteger os filhos contra elas.

"Não se preocupam porque acham que não precisam, porque não veem mais casos, mas doenças que já estavam erradicadas no Brasil estão voltando a aparecer por causa desse comportamento. O sarampo é uma delas. Em Goiás, este ano, tivemos um caso de difteria. Antes disso, o último registrado foi em 1998", exemplificou.

Flúvia comentou que não deveria ser necessário que pessoas voltassem a sofrer com doenças que já podem ser prevenidas por vacinas para que só então a população ficasse em alerta.

"Esse pai que hoje não leva os filhos foi vacinado porque os pais dele o levaram para vacinar. Eles foram protegidos, mas não estão protegendo os filhos", completou.

Cobertura vacinal do calendário de crianças com menos de 2 anos - A tabela acima mostra a cobertura vacinal de bebês com menos de 2 anos de vida, até 20 de junho deste ano, contra nove doenças. Entre elas, o menor índice de vacinação é o da febre amarela – 44%. O maior é da vacina contra BCG (que protege contra a tuberculose) – 53%.

Questionada sobre qual índice é o mais preocupante, Flúvia disse que todos são igualmente perigosos para a saúde pública.

"A gente precisa voltar [ao entendimento que existia há cerca de dez anos], quando as campanhas de vacinação eram tratadas como algo tão essencial quanto levar o filho ao pediatra, por exemplo. Era rotina dos pais, isso precisa voltar a acontecer", comentou.

Ainda de acordo com ela, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já emitiu uma recomendação para que os profissionais de saúde no Brasil recebem treinamento para identificar casos de polio, que causa paralisia infantil.

"Por causa da baixa cobertura vacinal, a OMS já considera um risco alto da volta desta doença no Brasil, que teve o último caso registrado em 1989 na Paraíba", completou.

Gripe e sarampo

A superintendente mostrou que a falta de adesão à vacinação também é vista nos índices de imunização contra gripe e sarampo, cujas campanhas terminaram no sábado (25). Segundo índices do ministério da Saúde, 38% das crianças foram imunizadas contra o sarampo e 45% contra a gripe.

"A adesão foi muito baxa, tanto para gripe quanto para sarampo. Goiás tem um dos melhores índices a nível nacional, mas ainda é muito ruim. A faixa de idosos, por exemplo, não conseguimos a meta de 90%, ficamos em 58%. Isso significa que temos muitas pessoas que poderia estar protegidas e não estão", disse.

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 24 Junho 2022 07:48

CLIPPING AHPACEG 24/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

Em um ano, vacina contra covid-19 evitou 20 milhões de mortes no mundo

Crianças com menos de 5 anos continuam sem vacina contra covid-19

Caiado inaugura nova estrutura do Hospital Estadual de Trindade

Covid-19: Goiás confirma 6,1 mil novos casos e 16 mortes em 24 horas

Hipertensão: entenda porque Anvisa determinou recolhimento de remédios à base de losartana

Senacon apura abuso em mensalidade

Planos de saúde são obrigados a cobrir fonoaudiólogo para autismo

Santa Casa recebe 52 novas camas hospitalares e 2 mesas cirúrgicas

AGÊNCIA BRASIL

Brasil já registra ao menos 16 casos de varíola dos macacos

A prefeitura do Rio de Janeiro, através de sua secretaria de saúde, confirmou na noite de hoje (23) mais dois casos de varíola dos macacos envolvendo residentes do município. As ocorrências se somam a outras 14 já registradas no país, conforme informou mais cedo o Ministério de Saúde. Dessa forma, já são 16 casos reconhecidos por autoridades sanitárias. Eles estão distribuídos por três estados: são dez ocorrências em São Paulo, quatro no Rio de Janeiro e duas no Rio Grande do Sul.

Segundo a prefeitura, os dois novos casos confirmados envolvem homens, de 25 e 30 anos. Nenhum deles tem histórico de viagem internacional recente ou contato com viajante. Portanto, são possivelmente dois casos autóctones, isto é, a infecção ocorreu dentro do estado.

Considerando as novas ocorrências, a capital fluminense registra agora três casos confirmados. Todos os pacientes estão em isolamento domiciliar e sendo monitorados diariamente. Segundo a secretaria de saúde do município, eles apresentam boa evolução clínica. O órgão também informa que está monitorando pessoas que tiveram contato com os infectados. A cidade de Maricá responde pela outra ocorrência já confirmada no estado do Rio.

O levantamento divulgado mais cedo pelo Ministério da Saúde, embora ainda não contabilizasse os dois novos casos do Rio de Janeiro, incluía três ocorrências do estado de São Paulo que também foram confirmadas hoje. Todos os pacientes são do sexo masculino e residentes na capital paulista. Segundo o Ministério de Saúde, dos 14 casos até então relatados, três eram considerados autóctones. Outros 11 foram classificados como importados, uma vez que os pacientes possuem histórico de viagem para a Europa.

Quadros estáveis

Até o momento, não há no país registro de casos que evoluíram para uma situação grave. Tanto o Ministério da Saúde como as autoridades sanitárias estaduais e municipais têm relatado quadros clínicos leves e estáveis. Na Europa, onde estão concentrados mais de 80% das ocorrências do surto atual, também não há notificação de óbitos.

Há duas cepas conhecidas da varíola dos macacos. Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, é endêmica na região da Bacia do Congo. A outra, que tem uma taxa de letalidade de 1% a 3%, é endêmica na África Ocidental e é a que tem sido detectada em outros países nesse surto atual. Ela produz geralmente quadros clínicos leves.

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é endêmica em regiões da África. Em maio, começaram a ser detectados novos casos na Europa e nos Estados Unidos, gerando uma preocupação sanitária internacional. Desde então, segundo Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 2 mil casos já foram notificados em mais de 40 países.

A doença é causada por um vírus da família dos por vírus, a mesma da varíola humana, erradicada em 1980. Ela tem esse nome por ter sido detectada inicialmente em colônias de macacos, embora possa ser encontrado principalmente em roedores. Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias.

A infecção costuma resultar em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada. Após a contaminação, os primeiros sintomas aparecem entre seis e 16 dias. As lesões progridem para o estágio de crosta, secando e caindo após um período que varia entre duas e quatro semanas. O maior risco de agravamento envolve pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes, crianças com menos de 8 anos de idade e pacientes com leucemia, linfoma ou metástase.

Não existe um tratamento específico. Como prevenção, a pessoa doente deve ficar isolada até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é recomendado evitar contato com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Outra medida indicada pelas autoridades sanitárias é a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.

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CORREIO BRAZILIENSE

Em um ano, vacina contra covid-19 evitou 20 milhões de mortes no mundo

Das vidas salvas, 1 milhão são no Brasil. Estimativa inédita feita por britânicos é fruto da análise de dados de 185 países e territórios

Carmen Souza

Pouco mais de um ano depois do anúncio do primeiro caso de covid-19, o mundo comemorava a aplicação da primeira vacina contra a infecção pelo novo coronavírus. Em 8 de dezembro de 2020, Margaret Keenan, de 90 anos, recebia a dose de esperança em um hospital britânico. Desde então, o número de pessoas protegidas tem aumentado significativamente pelo mundo. E a quantidade de mortes evitadas, também. Uma análise conduzida por cientistas do Reino Unido estima que o primeiro ano de imunização pode ter salvo quase 20 milhões de vidas em todo o planeta ? sendo 1 milhão no Brasil.

Trata-se da primeira análise em escala global do impacto da vacinação durante a atual pandemia. Com base na análise de dados de 185 países e territórios, os cientistas do Imperial College London concluíram que, no primeiro ano de aplicação das doses protetivas, de 8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021, 19,8 milhões de mortes, de um potencial de 31,4 milhões, foram evitadas. "Nossas descobertas oferecem a avaliação mais completa até o momento do notável impacto global que a vacinação teve na pandemia da covid-19", enfatiza, em comunicado, Oliver Watson, principal autor do estudo, publicado na última edição da revista The Lancet Infectious Diseases.

O levantamento mostra também que os maiores beneficiados pelas campanhas de vacinação foram os países de renda alta e média-alta ? no período analisado, 12,2 milhões de mortes podem ter sido evitadas nessas regiões. Segundo Watson, outras 7,5 milhões de vidas foram preservadas em países cobertos pela Iniciativa de Acesso à Vacina Covid-19, a Covax Facility, um programa criado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para ampliar a distribuição de imunizantes. "Nossas descobertas mostram que milhões de vidas provavelmente foram salvas ao disponibilizar vacinas para pessoas em todos os lugares, independentemente de sua riqueza", destaca.

Uma maior dedicação a essa causa melhoraria ainda mais o efeito dos imunizantes, mostra também o estudo britânico. As projeções indicam que outros 599.300 óbitos poderiam ter sido evitados caso a meta da OMS de vacinar, até o fim de 2021, 40% da população em todos os países tivesse sido atingida. Os planos iniciais da Covax eram de, até o fim do ano passado, aplicar duas doses de vacinas em 20% da população dos países atendidos pela iniciativa. Depois, a agência das Nações Unidas passou a trabalhar com o objetivo de vacinar 70% da população mundial até meados deste ano.

Até o momento, segundo os cientistas britânicos, 66% da população mundial receberam ao menos uma dose de uma das fórmulas disponíveis. O cenário, na avaliação da Joana D'arc Gonçalves, médica infectologista do Centro Especializado em Doenças Infecciosas (Cedin), pode comprometer os avanços conquistados ao longo da crise sanitária. "A segurança global depende de ações solidárias, políticas de proteção e prevenção igualitária. Sem equidade, todos somos vulneráveis", justifica.

A opinião é compartilhada por Alison Galvani, professora da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "A alta cobertura em um país individual não apenas beneficia esse país, mas contribui para a redução mundial da transmissão e surgimento de novas variantes. Uma resposta coletiva duradoura é pragmática e eticamente imperativa", defende a especialista, em um artigo de opinião publicado na mesma edição da revista The Lancet Infectious Diseases.

Novas ações

Desde que a primeira dose de um imunizante contra a covid foi aplicada, em todo o planeta, mais de 3,5 milhões de mortes em razão da pandemia foram registradas, o que, segundo a equipe britânica, reforça a necessidade de reforçar estratégias já existentes de combate ao Sars-CoV-2 e de desenvolver novas formas de enfrentamento. "Embora o foco intenso na pandemia tenha mudado, é importante garantir que as pessoas mais vulneráveis em todas as partes do mundo estejam protegidas da circulação contínua do coronavírus e de outras doenças importantes que continuam a afetar desproporcionalmente os mais pobres", diz Azra Ghani, uma das autoras do estudo.

A também presidente de Epidemiologia de Doenças Infecciosas do Imperial College London lembra que facilitar o acesso às vacinas não se resume à doação de fórmulas protetivas. "Garantir o acesso justo às vacinas é crucial, mas requer mais do que apenas doar vacinas. São necessárias melhorias na distribuição e na infraestrutura, bem como esforços coordenados para combater a desinformação e melhorar a demanda. Só assim, podemos garantir que todos tenham a oportunidade de se beneficiar dessas tecnologias que salvam vidas", indica.

Alison Galvani concorda. "Ter conseguido salvar mais de 19 milhões de vidas pela rapidez sem precedentes do desenvolvimento e da implantação das vacinas da covid-19 é um feito extraordinário de saúde global. No entanto, milhões de vidas adicionais podem ser salvas por uma distribuição mais equitativa de vacinas", afirma a especialista norte-americana.

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Crianças com menos de 5 anos continuam sem vacina contra covid-19

A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias postado em 24/06/2022 06:00

Enquanto o Ministério da Saúde amplia o público elegível ao reforço (terceira e quarta doses) contra a covid-19, crianças com menos de cinco anos continuam sem imunizante disponível para iniciar a cobertura vacinal. Nos Estados Unidos, as vacinas da Pfizer e da Moderna receberam aval para aplicação em bebês a partir dos seis meses, mas nenhuma das farmacêuticas submeteu pedido para essa faixa etária no Brasil. A solicitação de uso da CoronaVac em crianças de três a cinco anos, por sua vez, aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias.

Pediatras destacam que essa imunização se mostra cada vez mais importante. Isso porque o Brasil vive uma "epidemia" de vírus respiratórios na população pediátrica, e embora adultos tenham sido mais acometidos, a covid também leva jovens a óbito. Ao mesmo tempo, o país enfrenta nova alta de casos, por causa de variantes mais transmissíveis -- como é o caso da ômicron.

O Instituto Butantan protocolou a solicitação de aplicação da CoronaVac em crianças de três a cinco anos em 11 de março, mas segue sem uma resposta. Essa é a terceira vez que tenta a liberação do imunizante nessa faixa etária. A vacina já é aplicada a partir dos três anos na China, no Chile, na Colômbia e no Equador.

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A REDAÇÃO

Caiado inaugura nova estrutura do Hospital Estadual de Trindade

Goiânia – Em Trindade nesta quinta-feira (23/6), o governador Ronaldo Caiado inaugurou o Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico (SADT) do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), que passa a contar com exames de tomografia. E entregou, ainda, a máquina de corte de tecidos Audaces ao Arranjo Produtivo Local (APL) da Moda. “Tudo isso vai gerar emprego e renda e fazer dessa cidade um polo de desenvolvimento e de qualidade de vida”, destacou o governador.
 
A novidade no Hetrin é parte do projeto de reforma e ampliação da unidade, iniciado neste ano. A entrega ocorre em etapas. A primeira delas, inaugurada hoje, conta com cinco consultórios para atendimento ambulatorial, além de estrutura para realização de tomografia, sendo: uma sala de exames, uma Sala de Recuperação Pós Anestésica (RPA) e uma de comando. A aquisição de equipamentos é proveniente de emendas parlamentares. “O nível de humanização dessa sala é algo inédito”, comentou Caiado sobre o acolhimento e a arquitetura do local.
 
O tomógrafo, modelo Aquilion Lightning, foi adquirido por meio de emenda parlamentar do deputado estadual Dr. Antônio no valor de R$ 1,6 milhão. O equipamento produz imagens de corpo inteiro com alta qualidade. Essa tecnologia auxilia no diagnóstico de doenças ósseas ou musculares, identificação de tumores, infecções ou coágulos, além de servir para detectar e monitorar lesões ou doenças. “É padrão de hospital privado. A saúde do Estado de Goiás está em um patamar muito superior [ao cenário encontrado em 2019]”, disse o secretário da Saúde, Sandro Rodrigues.
 
Ainda, a sala de raio-X foi realocada e ampliada para receber equipamento com nova tecnologia. A ala conta com uma sala de eletrocardiograma, uma de ecocardiograma e uma de ultrassonografia, além da de laudos. O setor dispõe de equipe multidisciplinar 24 horas para o apoio diagnóstico, conforme a demanda da unidade, o que garante retaguarda no atendimento.
 
Os novos serviços estão em funcionamento desde 17 de maio. Desde então, foram realizados 2.172 exames de raio-X e 291 tomografias. A deputada federal Flávia Morais que também destinou emendas no valor de R$1,1 milhão para o hospital afirmou que a ampliação da unidade “é a realização de um sonho” para a população de Trindade. “A regionalização da saúde em Goiás é uma realidade. Hoje, está mais perto das pessoas, com serviços completos”, reforçou o deputado estadual Dr. Antônio.
 
Outra etapa de ampliação do Hetrin, que está em andamento, consistirá em uma maternidade capaz de atender gestantes de alto risco. Quando totalmente concluídas as obras, o hospital mais do que triplicará seu tamanho, saltando de 2.400m² para 8.900m². “É a concretização de algo que pensamos lá atrás, juntos: com emenda de uns, a força de vontade de todos e o querer de um governador. Só me restou abrir as portas de Trindade para este grande feito”, agradeceu o prefeito Marden Júnior.
 
APL da Moda
 
Ainda em Trindade, o setor confeccionista recebeu a máquina de corte Audaces, que tem o objetivo de fomentar a cadeia produtiva da região. A ação integra o Projeto de Incentivo à Cadeia Produtiva de Moda. Avaliado em R$ 1,4 milhão, o equipamento foi entregue por Caiado via assinatura de termo de cessão de uso. Com isso, a prefeitura vai custear o local e a manutenção da máquina. O benefício é parte do pacote de R$ 344 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, em abril de 2022, para estimular o desenvolvimento do setor.
 
A Audaces tem capacidade de produzir 10 mil peças por dia e torna a confecção mais fácil e com maior qualidade. Ela pode ser utilizada gratuitamente por empresários do ramo de confecção e moda, com prioridade a micro e pequenos empresários, cooperativas e associações do setor de confecções de Trindade e região. O secretário da Retomada, César Moura, informou que 565 empresas locais já estão cadastradas para o uso da máquina, mas que a intenção vai além. “É uma política pública que incentivará o nascimento de muitas novas empresas e cooperativas”, pontuou.
 
O APL da Moda também é palco de qualificação profissional. “Estamos dando um curso e os alunos ainda recebem o dinheiro para comprar a máquina de trabalhar”, comentou Caiado sobre a profissionalização oferecida pelos Colégios Tecnológicos de Goiás (Cotecs). Quem se encaixa nos requisitos do Cadastro Único (CadÚnico) é beneficiado, na conclusão das aulas, com o Bolsa Qualificação e o Crédito Social. São R$ 593 mil em benefício aos futuros costureiros em Trindade. No total, 90 alunos já concluíram os estudos de corte e costura, e uma nova turma atende outros 48.

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Covid-19: Goiás confirma 6,1 mil novos casos e 16 mortes em 24 horas


Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 6.117 novos casos de covid-19 e 16 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. É o que apontam os dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás divulgados nesta quinta-feira (23/6). Goiás já soma 1.464.043 infecções e 26.805 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia. 

Além disso, o Estado ainda investiga 818.672 casos e 273 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,83% no Estado.

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O HOJE

Hipertensão: entenda porque Anvisa determinou recolhimento de remédios à base de losartana

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta (23/6), a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizado no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.

O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos.

A Anvisa orienta que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescentou que a hipertensão e insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode trazer riscos para a saúde.“ 

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença deste contaminante, explicou a Anvisa.

Lotes afetados em uso

Nos casos de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico em caso de dúvida ou necessidade de orientação. Os pacientes podem, ainda, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para se informar sobre a troca do remédio por um lote que não tenha sido afetado pelo recolhimento ou interdição. Os meios para contato com as empresas estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos.

Por meio de nota, a Anvisa esclareceu que, desde a descoberta da possibilidade de presença do “azido” na losartana, em setembro de 2021, vem adotando medidas para garantir que os medicamentos disponíveis para a população brasileira estejam dentro dos padrões de qualidade.

A Anvisa notificou os detentores de registro desses remédios para apresentarem os resultados da avaliação sobre a existência dessa impureza em seus produtos.

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DIÁRIO DO COMÉRCIO

Senacon apura abuso em mensalidade

Brasília - A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou, na última quarta-feira, diferentes planos de saúde após receber denúncias de aumentos nas mensalidades que podem ser considerados abusivos.

Após o último reajuste recorde da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de 15,5% nos planos de saúde individuais e familiares, foram recebidos registros de percentuais ainda maiores aplicados aos valores pagos pelos consumidores, "na faixa de 80%, sendo que uma delas - a Unimed-Rio - teria aumentado as mensalidades em 133,45%", diz nota do Ministério da Justiça.

A Senacon enviou um ofício ao Procon do Rio de Janeiro para apurar este caso. Foram notificadas a Bradesco Saúde, Notre Dame Intermédica Saúde SA, Amil, Hapvida, Sul América, São Francisco Sistema de Saúde Sociedade Empresarial Ltda, Grupo Hospital Rio de Janeiro Ltda, Prevent Sênior, Unimed Seguros Saúde S/A e Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico Ltda.

As empresas deverão discriminar cada percentual aplicado aos diferentes planos de saúde por faixa etária, bem como o percentual do total acumulado, informou a pasta. "Deverão ainda apresentar, de forma discriminada, os itens que entram na composição final dos preços cobrados aos consumidores e a maneira como os reajustes estão sendo informados", complementa o informe.

Rescisão unilateral

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu na última quarta-feira que as operadoras de planos de saúde coletivos devem garantir a continuidade de tratamentos médicos no caso de rescisão unilateral do contrato de prestação de serviços.

Esses tipos de planos são oferecidos como benefícios assistenciais a grupos de trabalhadores de empresas. No caso de planos individuais, as operadoras já eram proibidas de cancelar o plano durante o tratamento.

Os processos que motivaram o julgamento envolvem uma mulher que teve câncer de mama e recorreu à Justiça após seu plano ser cancelado pela operadora e um adolescente, portador de uma doença grave.

Pela decisão da Segunda Seção do tribunal, as operadoras têm o direito contratual de cancelar o contrato, mas devem manter o tratamento indicado aos pacientes até a alta médica. Em contrapartida, o paciente deverá manter o pagamento da mensalidade do plano, com as condições contratuais originais.

De forma unânime, o colegiado definiu uma tese que deverá balizar os processos que tratam da mesma questão. "A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral do plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos ao usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor da sua sobrevivência ou da sua incolumidade física até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida", ressalta.

O caso julgado pelo colegiado firma o entendimento sobre a questão no STJ e poderá ser aplicado aos casos semelhantes que estão em tramitação no Judiciário de todo o País. As operadoras podem recorrer da decisão.

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METRÓPOLES

Planos de saúde são obrigados a cobrir fonoaudiólogo para autismo

Primeiro, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) decidiu pela ampliação das regras de cobertura assistencial para usuários de planos de saúde com transtornos globais do desenvolvimento - entre eles, o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Agora, procedimentos específicos estão sendo regulamentados. A fonoaudiologia é um deles.

A Resolução Normativa nº 539 foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24/6) e começa a valer a partir de 1º de julho deste ano. Nela, a ANS amplia a cobertura obrigatória de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos no tratamento de portadores de transtorno do espectro autista e outros transtornos globais do desenvolvimento.

Os planos de saúde, agora, são obrigados a cobrir 24 sessões, por ano de contrato, quando o paciente preencher devidos critérios (veja no documento abaixo). Mesmo que não esteja enquadrado em um dos quesitos, ele tem o direito de 12 sessões por ano de contrato.Confira a publicação:

Fonoaudiólogo para autismo by Metropoles on ScribdA regulamentação específica faz parte de uma normativa anterior que coloca como obrigatória a cobertura para qualquer método - ou técnica - indicado pelo médico assistente para o tratamento do paciente que tenha um dos transtornos enquadrados na Classificação Internacional de Doenças F84 (CID).

O transtorno global do desenvolvimento é reconhecido por um conjunto de condições que geram dificuldades de comunicação e de comportamento. Essas condições podem prejudicar a interação dos pacientes com outras pessoas e o enfrentamento de situações cotidianas.

Decisão judicial

No dia 8 de junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que o rol de procedimentos da ANS seria taxativo. Ou seja, a cobertura dos planos de saúde se restringe somente a procedimentos previstos em uma lista já definida.Em contrapartida, o rol exemplificativo facilitaria cobrança a planos de saúde para técnicas novas ou procedimentos inovadores que surjam com a evolução da medicina. Ou seja, rol taxativo dificulta cobrança sobre planos de saúde por tratamentos extras.Antes, se um paciente precisasse de algum procedimento que não estava na lista, deveria recorrer à Justiça. No geral, magistrados entendiam que o rol era exemplificativo e dava ganho de causa ao recorrente.

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PORTAL NOTÍCIA TODA HORA

Santa Casa recebe 52 novas camas hospitalares e 2 mesas cirúrgicas

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia recebeu 52 novas camas hospitalares mecânicas da marca Fawler. As camas integram um lote de compras que inclui também duas mesas cirúrgicas já entregues ao hospital.

Os equipamentos foram adquiridos com recursos liberados pelo Ministério da Saúde, frutos de emendas parlamentares destinadas ao hospital, que somam cerca de R$ 350 mil, sendo que R$ 150 mil foram destinados pelo deputado federal João Campos e R$ 200 mil, pelo deputado federal Professor Alcides.

Os superintendentes Irani Ribeiro de Moura (Geral), Irondes José de Morais (Administrativo) e Cláudio Tavares (Técnico), gerentes e assessores acompanharam a entrega.

As novas camas – que têm movimentos de dorso, perna e elevação – são destinadas a todas as alas da Santa Casa e vão proporcionar mais conforto aos pacientes e mais qualidade ao atendimento prestado pelo hospital.

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Assessoria de Comunicação

Quinta, 23 Junho 2022 07:37

CLIPPING AHPACEG 23/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Operadoras não podem cancelar plano de saúde coletivo em casos graves

Ministério da Justiça notifica operadoras para explicar aumentos de até 133% nos planos de saúde

Covid-19: Goiás registra 7,7 mil novos casos e 25 mortes em um dia

Covid-19: ocupação de enfermarias em hospitais estaduais goianos chega a 90%

Conta de luz ficará 64% mais cara a partir de 1º de julho

Pesquisadores identificam método capaz de prever gravidade da covid-19

Fiocruz avalia eficácia de doses menores para reforço contra covid-19

DOCUMENTO ONLINE

Operadoras não podem cancelar plano de saúde coletivo em casos graves

A Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu nesta quarta-feira (22) que as operadoras não podem desligar uma pessoa de um plano de saúde coletivo quando ela tem uma doença grave para tratar. A decisão deverá ser seguida pelos tribunais e juízes de todo o Brasil.

A legislação veda a rescisão do contrato no caso de planos individuais e familiares, mas não menciona os coletivos, o que vinha levando a algumas pessoas a recorrerem à Justiça para garantir o tratamento.

O relator, o ministro Luis Felipe Salomão, propôs uma tese que foi aprovada por unanimidade: "A operadora, mesmo após o exercício regular do direito à rescisão unilateral do plano coletivo, deverá assegurar a continuidade dos cuidados assistenciais prescritos a usuário internado ou em pleno tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou de sua incolumidade física até a efetiva alta, desde que o titular arque integralmente com a contraprestação devida".

O ministro Marco Buzzi questionou se isso significava que o usuário deveria pagar por todo o tratamento. Salomão explicou que não, mas que ele deverá estar em dia com a mensalidade do plano para poder se beneficiar da decisão.

Luis Felipe Salomão também afirmou: "Conquanto seja incontroverso que a aplicação do parágrafo único do artigo 13 [da lei sobre planos de saúde] restringe-se aos seguros e planos individuais e familiares, sobressai o entendimento de que a impossibilidade de rescisão contratual durante a internação do usuário ou a sua submissão a tratamento médico garantidor de sua sobrevivência ou manutenção de sua incolumidade física também alcança os pactos coletivos".

Foram julgados dois recursos apresentados por uma operadora contra decisões que beneficiaram dois usuários. A partir desses casos, o STJ ficou a tese que deverá ser observada no país todo.

Nas ações, a empresa disse não haver ilegalidade no cancelamento de seguros coletivos, e que a proibição de rescindir contrato durante tratamento médico ocorre apenas nos planos individuais ou familiares. No julgamento, o advogado que representa a empresa disse que cada caso envolvendo o tema tem suas peculiaridades, que impedem dar um tratamento uniforme à questão.

O defensor público Sander Gomes Pereira Júnior, que atua no caso, defendeu o direito dos usuários dos planos durante a sessão: "Aqui não se está a pleitear de forma alguma que as operadoras prestem serviço gratuito a ninguém, a nenhum beneficiário. O que se pretende é simplesmente a manutenção das condições de um contrato que já vigia, e vigia até o momento em que ele foi descontinuado unilateralmente pela prestadora de serviço."

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Um dos casos diz respeito a uma mulher no estado de São Paulo com câncer de mama que entrou com ação contra a operadora em razão do cancelamento unilateral do plano. O outro diz respeito a um menor de idade no Rio Grande do Sul que sofre de uma doença que pode lhe causar a morte. Em ambos os casos, houve decisões nas instâncias inferiores para garantir o custeio do tratamento.

Em entrevista ao GLOBO, o defensor público Sander Gomes Pereira Junior disse que o STJ já vinha em geral dando decisões favoráveis aos usuários de planos de saúde em casos semelhantes. Também explicou que uma decisão do STJ eventualmente pode ser revista pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas, enquanto estiver vigente, deverá ser seguida por juízes e tribunais de todo o país.

Para o advogado Rafael Robba, especialista em direto à Saúde, sócio do Vilhena e Silva Advogados, a decisão do STJ é uma vitória para os consumidores. Ele reforça que a partir do momento que a operadora se disponibiliza a comercializar um plano de saúde, ela assume o risco do contrato e não pode eliminar o consumidor porque não quer mais arcar com esse risco.

"A decisão do STJ chancela o posicionamento que os tribunais sempre adotaram ao proibir o cancelamento do contrato e o abandono do consumidor especialmente quando o beneficiário está passando por um tratamento médico, momento de grande desgaste emocional e físico. É um recado claro de compromisso com a saúde do consumidor. Essa conduta excludente, desumana e cruel era uma forma de a operadora se livrar do paciente e vai contra o princípio da dignidade" destaca.

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O GLOBO

Ministério da Justiça notifica operadoras para explicar aumentos de até 133% nos planos de saúde

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça (MJSP) enviou uma notificação à dez empresas operadoras de saúde para explicar os aumentos nos valores das mensalidades de planos de saúde.

A notificação envolve grandes operadoras que terão até dez dias para dar explicações sobre a alta. São elas: Bradesco Saúde, Notre Dame Intermédica, Amil, Hapvida, Sul América, São Francisco Sistema de Saúde, Grupo Hospital Rio de Janeiro, Prevent Sênior, Unimed Seguros Saúde e Unimed-Rio.

O Senacon trabalha com a informação de que, desde maio, quando a ANS fixou o percentual de 15,5% para os reajustes, os planos individuais podem sido aumentados acima de 40%.

Nos caso dos planos coletivos, as operadoras estariam praticando aumentos na faixa de 80%. A Unimed-Rio, por exemplo, reajustou seus planos em até 133%, informou o Ministério.

A Senacon enviou um ofício ao Procon do Rio de Janeiro, orientando o órgão a abrir processo administrativo contra a empresa para apurar possíveis irregularidades relacionadas ao aumento.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 7,7 mil novos casos e 25 mortes em um dia

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 7.774 novos casos da covid-19 e 25 mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta quarta-feira (22/6). Com as atualizações, o Estado chega a  1.457.926 e 26.789 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.

Ainda de acordo com a SES-GO, há 817.590 casos e 274 óbitos suspeitos que estão em investigação para saber se têm relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,84%.

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Covid-19: ocupação de enfermarias em hospitais estaduais goianos chega a 90%


Adriana Marinelli

Goiânia - As enfermarias dos hospitais estaduais de Goiás destinadas a adultos com covid-19 estão 90% ocupadas, segundo plataforma atualizada em tempo real pela Saúde do Estado. No final da tarde desta quarta-feira (22/6), por volta das 17h20, restavam apenas quatro leitos de enfermarias em unidades estaduais de saúde para receber pacientes que testaram positivo para a doença provocada pelo novo coronavírus. Dos quatro, apenas um na capital, no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer). 
 

No caso das Unidades de Terapia Intensiva (UTI) destinadas a adultos com covid-19 na rede estadual de hospitais, a ocupação chega a 88%, também segundo consta na plataforma da Secretaria de Saúde de Goiás. Dos 86 leitos existentes, 67 estão ocupados e 9 estão bloqueados, o que significa que já estão reservados para pacientes em atendimento. Há apenas 10 disponíveis, sendo 5 em Uruaçu, 4 em Itumbiara e 1 em Nerópolis. 

Casos em alta
O número de casos da covid-19 está em alta no Estado. Apenas nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta quarta-feira (22/6), foram registrados 7.774 novos casos da covid-19 e 25 mortes provocadas pela doença. 

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JORNAL OPÇÃO

Conta de luz ficará 64% mais cara a partir de 1º de julho

Por Eduardo Marques

Reajustes aprovados pela Aneel irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira, 21, o novo reajuste das bandeiras tarifárias, que incidem na conta de luz em caso de escassez hídrica ou qualquer fator que aumente o custo de produção de eletricidade. Os aumentos irão de 3,2% a 63,7%, dependendo do tipo da bandeira.

Os aumentos não encarecerão as contas de luz porque, desde abril, a bandeira tarifária está verde, quando não ocorre cobrança adicional. Os valores entrarão em vigor em 1º de julho e serão revisados em meados de 2023.

Segundo a Aneel, a alta reflete a inflação e o maior custo com as usinas termelétricas em 2022, acionadas em momentos de crise hídrica.

Desde 16 de abril, vigora no Brasil a bandeira verde, quando foi antecipado o fim da bandeira de escassez hídrica. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a bandeira verde será mantida até dezembro, por causa da recuperação dos níveis dos reservatórios das usinas hidrelétricas no início do ano.

Confira os novos valores das bandeiras tarifárias:

Bandeira verde: sem cobrança adicional;

Bandeira amarela: +59,5%, de R$ 18,74 para R$ R$ 2,989 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 1: +63,7%, de R$ 39,71 para R$ R$ 6,500 por megawatt-hora (MWh);

Bandeira vermelha patamar 2: +3,2%, de R$ 94,92 para R$ R$ 9,795 por megawatt-hora (MWh).

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O HOJE

Pesquisadores identificam método capaz de prever gravidade da covid-19

Pesquisadores do Instituto de Química de São Carlos (IQSC), da Universidade de São Paulo, identificaram um método com potencial para prever a gravidade da infecção por covid-19 nos pacientes, a partir da análise do plasma sanguíneo. O sistema pode servir como ferramenta de triagem no atendimento dos infectados e ser utilizado a fim de evitar a evolução da doença. O estudo foi publicado na revista científica Journal of Proteome Research.

De acordo com a pesquisa, os pacientes infectados pela doença tiveram variações na concentração de seis substâncias encontradas no sangue, chamadas de metabólitos, sendo elas glicerol, acetato, 3-aminoisobutirato, formato, glucuronato e lactato. As análises revelaram que, quanto maior o desequilíbrio na quantidade dessas substâncias no início da infecção, mais graves eram os quadros de saúde que os pacientes desenvolviam.

Plasma

Foram analisadas amostras de plasma sanguíneo de 110 pacientes com sintomas gripais que passaram, em 2020, pelo Hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), sendo que 57 deles não estavam infectados por covid-19 e os outros 53 eram casos positivos recentes da doença.

Os pesquisadores observaram que, dos infectados, dez pacientes apresentaram complicações e chegaram a ser internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com registro de duas mortes. Esse grupo com quadro de maior gravidade apresentou, no início da infecção por covid-19, variações mais acentuadas na concentração dos metabólitos citados.

Os resultados do estudo podem contribuir, conforme apontou o IQSC, para o desenvolvimento de um novo protocolo clínico que ajudaria médicos e hospitais a identificarem, já nos primeiros dias de sintomas, pacientes que possam desenvolver a forma grave da doença, permitindo que intervenham para evitar a evolução da doença.

Ainda segundo o IQSC, para validar a técnica, os pesquisadores planejam ampliar o número de amostras de plasma sanguíneo avaliadas e incluir novos grupos, como os vacinados que contraíram a covid-19, nos próximos passos do estudo. Além disso, eles pretendem incluir informações sobre gênero e idade nas estatísticas.

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Fiocruz avalia eficácia de doses menores para reforço contra covid-19


Por: Rodrigo Melo

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) do Mato Grosso e o Instituto Sabin de Vacinas iniciaram um estudo para avaliar se doses menores da vacina contra a covid-19 continuam eficazes na geração da resposta imunológica do organismo. Com doses fracionadas, os pesquisadores também querem reduzir as reações adversas à vacina. O estudo envolve apenas as doses de reforço da vacina.

Segundo a Fiocruz, o fracionamento das doses possibilita o aumento mundial da oferta de vacinas, além de orientar novas estratégias globais de imunização. De acordo com os dados do site Our World in Data, uma iniciativa internacional que reúne informações sobre os grandes problemas da humanidade, até o momento 66,3% da população mundial recebeu ao menos uma dose de vacina contra a covid-19, porém a proporção cai para apenas 17,8% nos países pobres.

O site indica que já foram aplicadas globalmente 12 bilhões de doses contra a covid-19 e a cada dia são vacinadas 6,33 milhões de pessoas. Em muitos países da África, o esquema básico de vacinação, com duas doses ou dose única, não chegou a 10% da população, ficando em 1,9% na República Democrática do Congo, 4,2% em Madagascar e 4,5% em Camarões. O país no continente com a maior proporção de imunizados é Moçambique, com 66,2%.

Já na Europa, as menores proporções de esquema básico de vacinação são da Bulgária (29,9%) e Moldávia (26,4%). Os países europeus que mais vacinaram a população são Portugal (87,3%) e Espanha (86,7%).

O Brasil aparece no mapa do Our World in Data com 78,7% da população vacinada com o esquema inicial. Os dados do Ministério da Saúde indicam 165,1 milhões de pessoas imunizadas com duas doses ou dose única, 91,6 milhões com dose de reforço e 7,8 milhões com a quarta dose.

Estudo

O estudo sobre o fracionamento do reforço é financiado pela organização internacional Coalizão para Promoção de Inovações em prol da Preparação para Epidemias (Cepi, sigla em inglês), com US$ 6,3 milhões (R$ 32,7 milhões). A pesquisa está sendo feita também no Paquistão, em parceria do Instituto Sabin com a Universidade de Aga Khan.

Em cada país, participarão da pesquisa 1.440 pessoas, que receberão as vacinas Pfizer (dose cheia, metade ou um terço), AstraZeneca (dose cheia ou meia) e Coronavac (dose cheia), sendo acompanhadas por seis meses.

De acordo com a vice-presidente de Epidemiologia Aplicada do Instituto Sabin de Vacinas, Denise Garrett, a dose é determinada nos estágios iniciais do desenvolvimento das vacinas, equilibrando o máximo de eficácia com o mínimo de efeitos colaterais. Como na pandemia havia urgência para a disponibilização das vacinas, foi priorizada a eficácia no processo.

“Com a pandemia, houve uma pressão muito grande por um imunizante que fosse eficaz. Estávamos numa situação em que não poderíamos correr o risco de falhar. Mas estamos num momento agora em que temos a oportunidade de otimizar essa dose.”

Ela destaca que uma dose de reforço fracionada pode ter menos efeitos colaterais, aumentando a aceitação. Além disso, o surgimento de variantes pode levar à necessidade de novas imunizações.

“Com as novas variantes, que trazem a necessidade de aplicar mais doses de reforço, é muito importante que se use a menor dose possível. Se a dose é menor, mais tolerância haverá e possivelmente mais reforços poderemos aplicar”.

Busca de pessoas que não vacinadas

O pesquisador Julio Croda, da Fiocruz Mato Grosso do Sul, explica que, em Campo Grande, o estudo vai contar com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Secretaria Municipal de Saúde. Agentes comunitários de saúde farão uma busca ativa de pessoas que ainda não tomaram a dose de reforço, dando preferência para regiões com menor cobertura vacinal.

“É um estudo cego, em que a maioria da equipe não saberá qual a vacina aplicada. E haverá uma unidade móvel no bairro com médico, enfermeiro e farmacêutica que vai fazer a manipulação da vacina, para estar próximo do paciente se ele tiver qualquer necessidade”, informou o pesquisador.

Croda destaca que o objetivo é ajudar com rapidez na tomada de decisão sobre a vacinação.

“Esse é um projeto curto, de um ano no máximo, entre recrutamento e acompanhamento, justamente para poder gerar uma resposta rápida. E deve beneficiar mais outros países do que o Brasil, especialmente os países mais pobres, no sentido de entender se a dose fracionada é viável”.

O estudo inclui quatro visitas aos participantes. Na primeira, a pessoa recebe todas as informações, assina o termo de adesão e toma o reforço vacinal. Depois serão feitas as coletas de sangue para análise, com 28 dias, três meses e seis meses. Se, durante esse período de acompanhamento da pesquisa, o participante contrair covid-19 ou tiver alguma reação, será atendido pela equipe médica.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 22 Junho 2022 13:36

CLIPPING AHPACEG 22/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

PF investiga empresários suspeitos de superfaturar leitos para pacientes com Covid no Tocantins

Sindicato dos Enfermeiros de Goiás comemora aprovação de PEC sobre piso salarial em CCJ da Câmara

Lissauer Vieira está conduzindo a CPI da Saúde, afirma líder do governo

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Cepa da dengue mais disseminada no mundo faz duas vítimas em Goiás

Palestra discute se fé pode ajudar na cura de doenças

Cirurgias de marca-passo continuam suspensas, em Goiânia

Paciente espera desde o mês passado para fazer cirurgia no coração no Hugol, em Goiânia

MPF recomenda que planos cubram tratamento de autistas

Aborto legal: uma menina menor de 14 anos faz o procedimento a cada semana no Brasil

PORTAL G1

PF investiga empresários suspeitos de superfaturar leitos para pacientes com Covid no Tocantins

A Polícia Federal realiza uma operação nesta quarta-feira (22) para investigar empresários suspeitos de organização criminosa, fraude à licitação e lavagem de dinheiro no Tocantins. As investigações apontam que o grupo teria recebido cerca de R$ 90 milhões do governo para gerenciar leitos para pacientes com Covid em hospitais do estado e superfaturado o valor dos insumos e serviços. A ação criminosa teria a participação de agentes públicos.

O Instituto Saúde e Cidadania (Isac) informou que irá auxiliar nas investigações e quando for notificado vai responder aos questionamentos. Veja a nota na íntegra ao fim da reportagem

A Operação Ophiocordyceps cumpre sete mandados de busca e apreensão em Brasília (DF), Belém (PA), Goiânia (GO) e São Paulo (SP), todos expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal do Tocantins. O objetivo é identificar todas as pessoas envolvidas, colher mais provas e recuper os recursos.

A PF informou que iniciou as investigações a partir de uma Nota Técnica emitida pela CGU. Os empresários investigados são de uma organização social contratada pelo governo do Tocantins para o gerenciamento de leitos clínicos e de terapia intensiva no Hospital Estadual de Combate à Covid- 19 (HECC), Hospital Geral de Palmas (HGP) e Hospital Regional de Gurupi (HRG).

O crime aconteceu durante a gestão dos hospitais entre 2020 e 2021. A suspeita é de que parte do valor teria como destino os próprios envolvidos.

"O suposto esquema envolveria superfaturamento, sobrepreço, pagamento por serviço não prestado ou pagamento em duplicidade e subcontratação de empresas de fachada localizadas em outros estados da federação. A ação criminosa teria a participação de agentes públicos e empresário vinculados à citada organização social", informou a Polícia Federal.

Os investigados poderão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, fraude à licitação e organização criminosa. Somadas as penas podem chegar a 23 anos de prisão, além da perda de bens e valores suficientes para a reparação do dano das infrações.

O nome "Ophiocordyceps" - fungo parasitário que controla o sistema nervoso de insetos - remete à forma como o sistema de combate ao Covid-19 no Tocantins teria sido dominado pela suposta organização criminosa.

O que diz o ISAC

O ISAC - Instituto Saúde e Cidadania informa que respeita todas as normas legais, tanto que todos os contratos firmados para a gestão das unidades para tratamento de Covid-19 foram executadas sob o cuidado das normas vigentes.

O Instituto comunica ainda que é de seu interesse responder todos os questionamentos feitos pela CGU - Controladoria Geral da União. De forma que irá auxiliar nas investigações realizadas e está à disposição da Polícia Federal. Afinal, é comum que instituições que fazem gestão de recursos públicos sejam fiscalizadas.

Assim que notificado, o Instituo poderá responder aos questionamentos. Ele irá se inteirar e posicionar-se perante os órgãos de fiscalização.

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O HOJE

Sindicato dos Enfermeiros de Goiás comemora aprovação de PEC sobre piso salarial em CCJ da Câmara

Por: Rodrigo Melo

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (20/6), a Proposta de Emenda a Constituição (PEC) de que institui pisos salariais nacionais para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras.

Em entrevista ao Jornal O Hoje, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg) e diretora da Federação Nacional dos Enfermeiros (FNE), Roberta Rios, comemorou a aprovação. Ela espera a PEC seja apreciada por uma comissão especial na Câmara nas próximas semanas.

“Arthur Lira [presidente da Câmara] fez o compromisso conosco que a PL 11 será colocada pauta até o dia 17 de julho, antes do recesso parlamentar”, alegou.

O novo piso já havia sido aprovado pelo Senado e pela Câmara dos Deputados por meio do PL 2564/20, prevendo salario de R$ 4.750 para os enfermeiros. O texto também fixa remuneração equivalente a 70% do piso nacional como mínimo para técnicos de enfermagem. Para auxiliares de enfermagem e parteiras, o valor será equivalente a 50%.

Ao inserir na Constituição os pisos salariais para essas categorias, a intenção é evitar veto presidencial. Além disso, pode ocorrer uma eventual suspensão na Justiça do piso aprovado pelo Congresso sob a alegação do chamado “vício de iniciativa”, quando uma proposta é apresentada por um dos Poderes sem que a Constituição lhe atribua competência para isso.

De autoria do Senado, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 11/22, recebeu voto favorável da relatora, deputada Bia Kicis (PL-DF).

Segurança jurídica sobre o piso

A deputada Carmen Zanotto (Cidadania-SC), enfermeira, destacou que o objetivo da PEC é garantir segurança jurídica ao piso. “Nós precisávamos de mais robustez e segurança jurídica para que não travássemos mais uma batalha judicial e frustrássemos uma categoria que esteve na linha de frente durante a pandemia de Covid-19”, afirmou a deputada.

O Novo foi o único partido a votar contrariamente à proposta. Segundo a deputada Adriana Ventura (Novo-SP), a discussão não é sobre merecimento. “Realmente os enfermeiros foram heróis da pandemia, mas o foco não é esse. O piso viola o pacto federativo: cada ente tem uma capacidade orçamentária, e isso não está sendo respeitado, está sendo enfiado goela abaixo”.

Custeio do piso

Ventura ainda aponta que com a aprovação do piso, haverá demissão de enfermeiros, leitos serão fechados. “O piso não tem fonte de custeio. É uma tremenda irresponsabilidade fiscal com o País e quem pagará, em primeiro lugar, é a própria categoria”, afirmou a parlamentar.

No entanto, de acordo com a presidente da Sieg, existe prováveis fontes de custeio relativas à área pública como a desoneração da folha, que permite às empresas dos setores privados pagarem alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários.

Outra possibilidade de custeio é dos estados e municípios em relação aos recursos (royalties) provenientes da exploração do petróleo e gás natural no Brasil. Por último, Renata Rios analisa também a probabilidade de capital advindos da tributação dos jogos de azar, cujo proposta está disponível para apreciação no Senado.

Além disso, a diretora afirma que o partido Novo “não olha para o trabalhador. Quando eles fazem esses comentários, mostram que não reconhecem a categoria. Eles acham viável um enfermeiro formado continuar ganhando menos de dois salários mínimos. Eles são profissionais que cuidam de outra vida”, declarou.

Tramitação da PEC

A admissibilidade na CCJ é o primeiro passo da tramitação da PEC na Câmara. Agora, a proposta precisa ser analisada por uma comissão especial, que já foi criada por meio de ato da Presidência da Câmara, e pelo Plenário. (Com informações da Câmara de Notícias).

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JORNAL OPÇÃO

Lissauer Vieira está conduzindo a CPI da Saúde, afirma líder do governo

Por Nielton Soares dos Santos

Oposição admite que não tem força para controlar o colegiado, que deve ter poucas sessões

Após a instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, com hegemonia da oposição, restou apenas uma certeza na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), que o restabelecimento do colegiado, anunciado na sessão desta terça-feira, 21, pelo  presidente da Casa, Lissauer Vieira (PSD), será composta pela base governista e terá pouca duração.

“A CPI está sendo conduzida pelo Lissauer. Quando ela for instaurada, iremos abrir e em quatro dias entrego o relatório”, prevê o líder do governo Bruno Peixoto (UB). “Era uma CPI política que a oposição queria, então eles vão ter”, emendou. Segundo o deputado, já foram encaminhados os nomes dos indicados da base para compor a CPI.

Nesse cenário, a oposição já admite que o funcionamento da comissão está totalmente inviabilizado. Deputados Hélio de Sousa (PSDB) e Major Araújo (PL) argumentaram que o processo para a instauração da comissão respeitou o regimento interno da Alego. No primeiro encontro, Hélio foi indicado presidente, o que não irá ocorrer novamente. “Nem eu quero mais isso pra mim (a presidência da CPI”, disse o tucano.

Durante a sessão, Lissauer negou que haja travamento dos trabalhos para o reestabelecimento do grupo. “Quero pedir à assessoria da presidência que me traga, imediatamente, os nomes dos membros dessa CPI”, anunciou. “Eu vou dar o despacho agora, em 24 horas, e serão despachadas todas as ações. Nós não vamos aceitar que tenha esse tipo de travamento”, afirmou o presidente, destacando que haverá uma reunião com os deputados indicados para recompor a CPI da Saúde.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra 8,3 mil novos casos e 3 mortes em 24 horas

Adriana Marinelli

Goiânia - Goiás registrou 8.320 novos casos da covid-19 e 3 mortes pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) na tarde desta terça-feira (21/6).

Com as atualizações, o Estado chega a 1.449.039 casos e 26.764 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.

Ainda de acordo com a SES-GO, há  816.789 casos e  275 óbitos suspeitos em investigação para saber se há ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,85%.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Cepa da dengue mais disseminada no mundo faz duas vítimas em Goiás

Vítimas eram de Trindade e Aparecida de Goiânia, na região metropolitana

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO) informou que duas pessoas morreram em Goiás, vítimas da cepa da dengue mais disseminada no mundo, elas eram de Aparecida de Goiânia e Trindade, na região metropolitana de Goiânia.

A cepa é conhecida como genótipo cosmopolita do sorotipo 2 da dengue, ela agrava os sintomas comuns da dengue. Na América Latina, Brasil e Peru registraram casos.

Aparecida de Goiânia registrou o primeiro caso da nova cepa no país, depois deste, 87 novos casos foram descobertas sete novas amostras da cepa cosmopolita.

Há quatro sorotipos da dengue: 1, 2, 3 e 4. No Brasil, o predominante é o 1, com 90% dos casos. Especialistas afirmam que o tipo 2, embora seja mais grave, não é a responsável pelo aumento no número de casos de dengue em território nacional, ainda assim, é uma preocupação para o ano que vem.

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Palestra discute se fé pode ajudar na cura de doenças

Se no passado ciência e fé chegaram a estar em lados opostos, hoje já existem estudos científicos que comprovam que ela pode trazer benefícios para tratamentos médicos. Hematologista realiza palestra em formato de mesa redonda para abordar essa temática, aberta ao público, na quarta-feira (22)

Do diagnóstico de leucemia, aos 17 anos de idade, passando por um período de incertezas, à cura da doença, dois anos depois, Marina Aguiar sempre foi acompanhada por esperança e fé. “Me agarrei ao 1% de chance de vida que me deram na época e coloquei 100% de esforço. Hoje estou aqui, viva, para contar minha história”, detalha ela, que acabou se tornando hematologista e hoje passou para o outro lado da mesa, em seu consultório no Órion Complex ou no Hospital Araújo Jorge, onde se tornou chefe de transplante de medula óssea. Ela, agora, atende pacientes que passam pelo mesmo problema.

Atualmente, ela faz uso de todos os recursos da ciência, mas também inclui em sua terapêutica o valor da fé. É sobre esse tema que ela falará na palestra A fé pode influenciar os tratamentos de saúde?”, agendada para quarta-feira, 22 de junho, às 19h30, no Auditório da Associação Médica de Goiás do Órion Complex. Jornalistas convidados serão mediadores e levarão perguntas e dúvidas à especialista. O evento é uma promoção dos Jornalistas de Cristo, grupo de profissionais de comunicação cristãos, em parceria com o Órion Complex.

Marina largou a faculdade de odontologia e decidiu virar médica ainda durante o tratamento, para ajudar as pessoas. Mas com um detalhe a mais: a espiritualidade. “A medicina aliada à fé, traz a cura. O médico quando olha para o paciente e só vê números, tem uma visão rígida. Dá o diagnóstico apenas, como deram para mim, desengana a pessoa. Mas o profissional que alinha seu trabalho à fé, tem uma visão mais abrangente, conforta mais o paciente, tem uma relação médico-paciente melhor, e consequentemente, dá mais esperança para que a pessoa continue vivendo, continue lutando, para que vença e tenha a cura”.

Se durante o Iluminismo, movimento cultural europeu do século XVII e XVIII, a busca do conhecimento era valorizada em detrimento dos valores da religião – que baseia-se na fé – hoje a própria ciência já dá um passo atrás e revê essa premissa. Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Duke, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, comprovou que pacientes que se valem de práticas religiosas apresentam 40% menos chances de sofrerem depressão durante o tratamento. O resultado foi que a fé representa um reforço para o sistema imunológico.

A influência da espiritualidade no tratamento já vem sendo estudado por médicos. Um trabalho com quase 250 artigos, publicado pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, concluiu que a prática regular de atividades religiosas de qualquer tipo pode reduzir o risco de morte em 30%. Ainda segundo o estudo, há até mesmo diminuição na carga viral em pacientes com HIV, redução de mortes por AVC e problemas cardíacos.

Recentemente, Marina resolveu tornar pública sua história. O livro Menina dos Olhos, escrito pelas jornalistas Dalvina Nogueira e Honória Dietz, conta seu doloroso tratamento, que incluiu momentos em que os médicos deram apenas 1% de chances de ela sobreviver, por não encontrar a medula compatível para o transplante. Sua mãe chegou a fazer uma fertilização para engravidar, na tentativa de ter um irmão compatível. Teve gêmeos, mas eles não se enquadraram no requisito.

“O livro é para inspirar as pessoas, não é só uma história de uma menina que teve leucemia e se curou. São 310 páginas cheias de detalhes. Em cada capítulo tem uma história de superação. Foi a vitória de passar no vestibular, meu problema de saúde, meus irmãos, que nasceram prematuros após uma gestação complicada para a minha mãe. São detalhes que, ao final de tudo, eu penso: se tivesse desistido lá no começo, não teria conseguido esse propósito do final. Então é isso: instigar o leitor a ter mais esperança na vida. O quão é importante enxergar a vida de forma mais positiva, ter fé e esperança. ”

Na palestra, Marina pretende demonstrar essa relação da fé com o sucesso do tratamento. “A minha história de sucesso foi por fé mesmo. Foi uma luta atrás da outra. Como conto no livro, a gente vai lendo e pensa: meu Deus, não vai dar certo no final, nada dá certo. Mas com muita fé e persistência, dá certo”

SERVIÇO

Palestra: A fé pode influenciar os tratamentos de saúde?
Dia: quarta-feira, 22 de junho de 2022
Horário: 19h30
Local: Auditório da Associação Médica de Goiás (Sala C1509) do Órion Complex – Avenida Portugal, nº 1148 – St. Marista, Goiânia
Inscrições gratuitas: mediante inscrição prévia pelo whatsapp 62 98311-2359

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TV ANHANGUERA

Cirurgias de marca-passo continuam suspensas, em Goiânia

Procedimentos feito pelo SUS, na Santa Casa de Misericórdia.

https://globoplay.globo.com/v/10687518/

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Paciente espera desde o mês passado para fazer cirurgia no coração no Hugol, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10687553/

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AGÊNCIA BRASIL

MPF recomenda que planos cubram tratamento de autistas

"A ANS tem 10 dias para comunicar as empresas sobre a recomendação do Ministério Público Federal"

O Ministério Público Federal (MPF) enviou, na segunda-feira (20), à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recomendação para que os planos de saúde privados ofereçam o tratamento integral para pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Os segurados devem ter, segundo o MPF, a cobertura das terapias aplicadas no ABA (sigla para o termo em inglês Applied Behavior Analysis, ou Análise do Comportamento Aplicada), um método utilizado pelos profissionais da saúde para promover maior independência ao pacientes com autismo e outros transtornos globais do desenvolvimento, por meio de um atendimento multidisciplinar.

O documento afirma ainda que as operadoras de saúde devem arcar com número ilimitado de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos ou fisioterapeutas, quando o tratamento for solicitado por indicação médica.

A ANS tem 10 dias para comunicar as empresas sobre a recomendação do Ministério Público Federal.Em 8 de junho, a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu pela fixação do rol taxativo, uma medida que, na prática, desobriga os planos de saúde de cobrirem e arcarem com os tratamentos e serviços médicos que não constam na lista determinada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar.

De acordo com o setor de planos de saúde, cerca de 49 milhões de brasileiros são assegurados por algum plano de assistência médica.

Familiares de pessoas com autismo temem que o público fique sem os tratamentos. Um dos mais críticos à medida foi o apresentador Marcos Mion, pai de adolescente diagnosticado com (TEA).Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo no último dia 13, o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello, foi questionado sobre o assunto, e afirmou que nenhum paciente autista está deixando de ser atendido.

"Não estamos deixando de atender nenhum paciente autista, ninguém pode dizer isso. Tem uma técnica de atendimento que não está sendo paga pelo rol? Ok, mas ela chegou a ser submetida à ANS? Outras vezes são situações muito específicas. Por exemplo, equinoterapia. Obviamente não dá para colocar tudo, há escolhas. Temos de analisar evidências científicas, custo-efetividade", declarou Rebello.

O MPF ressalta ainda que a não limitação do número de sessões com profissionais da saúde especialistas no tratamento do autismo já foi regulamentada pela própria Agência Nacional no ano passado. E lembra que diversas ações ajuizadas pelo ministério em diferentes estados do Brasil, contra o estabelecimento de um limite de sessões de atendimentos, tiveram decisões favoráveis.

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YAHOO

Aborto legal: uma menina menor de 14 anos faz o procedimento a cada semana no Brasil

No Brasil, mesmo com a em casos de violência sexual, risco de vida para a gestante e anencefalia do feto, o acesso ao procedimento, muitas vezes, é dificultado. Entre menores de idade, como ocorreu com a menina de 11 anos em Santa Catarina, pode ser ainda pior: em 2022, apenas 15 jovens com até 14 anos conseguiram abortar pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O levantamento foi realizado pelo portal Metrópoles a partir da informações do Datasus, baseado no Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Para fins de comparação, a base da dados tem registro de 45 abortos legais em 2021 no mesmo período (janeiro a abril) em meninas de até 14 anos e 30 no ano de 2020.

Em outras palavras, em 2022, uma menina com menos de 14 anos abortou todas as semanas no Brasil. No entanto, é difícil ter precisão nos números, pois pode haver subnotificação de casos. Dos 15 procedimentos realizados pelo SUS este ano, nove foram em garotas pardas, um em uma criança negra e três em jovens brancas. Dois casos não registraram a raça da gestante.

O estado com mais abortos legais em meninas foi São Paulo, com três procedimentos. Foram dois em Minas Gerais e Pará. Já Roraima, Amapá, Rondônia, Ceará, Bahia, Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul registraram um cada.

Os principais entraves apontados por especialistas são a falta de informação sobre o direito ao procedimento pelo SUS, o estigma em torno do aborto, que gera perseguição até dentro dos serviços de saúde e o terceiro é a violência doméstica, que também dificulta encontrar atendimento.

"Parte do corpo médico responsável por esses procedimentos ainda se considera 'senhores' do corpo feminino", explica ao portal Metrópoles a antropóloga e professora da Universidade de Brasília (UnB) Debora Diniz, especialista em direitos humanos e bioética,

"A medicina sempre teve uma incidência muito grande de poder sobre o corpo da mulher. É por isso que temos níveis altíssimos de violência obstétrica, [como] mulheres negras que não recebem anestesia porque se acredita que elas têm mais resistência a dor. Muitas vezes, o corpo médico e os profissionais ainda têm uma mentalidade arraigada em padrões de natureza moral e o entendimento de que o corpo feminino é seu espaço de poder", afirma.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 21 Junho 2022 10:44

CLIPPING AHPACEG 21/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

CCJ da Câmara aprova PEC que estabelece lei sobre piso salarial de enfermeiros

Prefeitura de Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra a Covid-19 para pessoas com mais de 40 anos

Ministério Público pede que três municípios goianos voltem com o uso de máscaras

Paciente relata que médica fez gesto obsceno e negou atendimento no Cais do Bairro Goiá

Policlínica de Goiás alerta sobre prevenção de acidentes

Carga viral de covid-19 no esgoto volta a subir em Goiânia

Todo aborto é crime? Entenda o caso da juíza que incentivou criança de 11 anos a desistir do aborto após estupro

JORNAL OPÇÃO

CCJ da Câmara aprova PEC que estabelece lei sobre piso salarial de enfermeiros

Por Eduardo Marques

Texto segue para a comissão especial, que deverá discutir a Proposta de Emenda à Constituição antes de sua apreciação em plenário

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta segunda-feira, 20, o texto da Proposta de Emenda à Constituição 11/2022, que dá segurança jurídica ao piso salarial nacional de enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras. Agora, o texto segue para a comissão especial, que deverá discutir a PEC antes de sua apreciação em plenário.

A votação, ocorrida de maneira simbólica, só não foi unânime porque o partido Novo foi divergente. Já o deputado Bilac Pinto (União Brasil-MG) afirmou que a comissão especial deve definir qual será a fonte de custeio desse piso salarial, que prevê impacto orçamentário de R$ 24,9 bilhões em 2024. “Nós somos a favor, mas não podemos botar essa conta somente para as prefeituras e para os hospitais”, disse.

Conforme antecipado pelo Jornal Opção, a Federação Goiana de Municípios (FGM) e a Associação Goiana de Municípios (AGM), em conjunto, expuseram a indignação com a aprovação da matéria pelo plenário da Casa no início de maio, visto que o projeto não indica a fonte do recurso, que preveem aumento de R$ 850 milhões por ano para as folhas de pagamento dos municípios de Goiás. As entidades defendem que os valores mensais “devem ser repassados pela União, através do Fundo Nacional de Saúde (FNS) aos fundos de saúde do ente federado”.

Além disso, elas afirmam que o Pacto Federativo deve ser respeitando, e é preciso chamar a atenção para a “responsabilização tripartite na saúde e para o papel relevante que a União desempenha na manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS)”, afirma a FGM.

A matéria foi proposta após senadores e deputados aprovarem o PL 2.564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (PT-ES), que prevê piso mínimo inicial para enfermeiros no valor de R$ 4.750. Pela proposta, esta será a remuneração mínima a ser paga nacionalmente por serviços de saúde públicos e privados. No caso dos demais profissionais, o texto fixa 70% do piso nacional dos enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% para os auxiliares de enfermagem e as parteiras.

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Prefeitura de Goiânia inicia aplicação da 4ª dose contra a Covid-19 para pessoas com mais de 40 anos

Por Ysabella Portela

Imunização poderá ser feita com as vacinas Pfizer, AstraZeneca ou Janssen

A partir desta terça-feira, 21, a Prefeitura de Goiânia começa a aplicar o segundo reforço, ou a quarta dose, contra a Covid-19 em pessoas com mais de 40 anos. A vacinação será realizada em 71 locais e também nas vans que percorrem os bairros da capital.

Para receber a quarta dose, além de considerar a faixa etária, é preciso que a pessoa tenha vacinado com o primeiro reforço (terceira dose) há pelo menos quatro meses. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Goiânia tem 229.750 moradores entre 40 e 49 anos, mas, de acordo com o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, nem todos estão aptos a receber a dose. “A estimativa é que somente a metade dessas pessoas podem se vacinar com o segundo reforço, porque o restante está em atraso com a terceira dose ou fora do intervalo exigido”, diz.

E quem tomou a Janssen?

Aos cidadãos que se vacinaram com a dose única da Janssen, o Ministério da Saúde liberou mais doses. Quem tem entre 18 e 39 anos pode receber o segundo reforço (terceira dose), e quem tem 40 anos ou mais pode tomar o terceiro reforço (quarta dose).

Entenda o número de doses por idade:

Quem pode tomar quatro doses: todas a pessoas com 40 anos ou mais

Quem pode tomar somente três doses: pessoas entre 12 e 39 anos

Quem pode tomar somente duas doses: crianças de 05 a 11 anos

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Ministério Público pede que três municípios goianos voltem com o uso de máscaras

Por Ysabella Portela

Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Portelândia deverão adotar medidas sanitárias para conter o surto de Covid-19

O Ministério Público de Goiás (MPGO) recomendou aos municípios goianos, Mineiros, Santa Rita do Araguaia e Portelândia que adotem medidas sanitárias para conter o atual surto de contágio de Covid-19, com o uso obrigatório de máscaras em ambientes com mais propensão ao contágio (hospitais, unidades de saúde e locais fechados, como escolas ou empresas) e ações educativas para advertir sobre o risco da doença.

Segundo o promotor de Justiça Henrique Golin, os três municípios registraram um aumento dos casos nas últimas semanas e, diante disso, o MP promoveu uma reunião técnica com secretários de Saúde e médicos especialistas para um planejamento de ações com o objetivo de barrar o avanço da doença. Durante a reunião, foi tratado sobre os impactos que um novo surto de contágio possa causar nos serviços de saúde, em especial nas áreas de cardiologia e de psiquiatria.

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TV ANHANGUERA

Paciente relata que médica fez gesto obsceno e negou atendimento no Cais do Bairro Goiá

https://globoplay.globo.com/v/10686384/

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DIÁRIO DA MANHÃ

Policlínica de Goiás alerta sobre prevenção de acidentes

Ação conscientizou profissionais terceirizados da importância do ambiente de trabalho seguro

A Policlínica Estadual da Região Rio Vermelho – Goiás realizou no dia 15 de junho uma atividade de conscientização sobre a Prevenção de Acidentes de Trabalho. A iniciativa orientou os profissionais terceirizados da unidade da  importância de também ser responsável por um ambiente de trabalho seguro e com menos riscos de acidentes. 

De acordo com a técnica de segurança do trabalho Mariane Luz o intuito da ação foi quanto à importância da prevenção de acidentes, à saúde e à segurança no ambiente do trabalho. “Sempre reforçamos com os colaboradores os treinamentos sobre o uso correto de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) e os riscos da não utilização deles no ambiente hospitalar”, explicou.

Mariane destaca que o foco é zerar o número de acidentes de trabalho na unidade. “Dessa forma, incentivamos todos a trabalharem com maior segurança”, afirmou a profissional.

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O HOJE

Carga viral de covid-19 no esgoto volta a subir em Goiânia

Por: Alexandre Paes

Os índices de concentração do vírus SARS-CoV-2 no esgoto da capital goiana voltaram a crescer nas últimas semanas e, atingiram nos últimos dias, taxas parecidas com a da segunda onda da Covid no primeiro semestre de 2021. Os pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), monitoram a Covid-19 no esgoto da cidade de Goiânia desde maio de 2021.

Há algumas semanas esses valores vem crescendo, em especial nas últimas três semanas. Na semana epidemiológica de 29 de maio a 04 de junho a carga viral foi de 20 trilhões de cópias do vírus por dia para cada 10 mil habitantes, enquanto na semana de 12 de junho a 18 de junho essa carga subiu mais de sete vezes, sendo detectada uma carga de 142 trilhões de cópias por dia para cada 10 mil habitantes.

Após não detectar o vírus em algumas semanas de março de 2022, a carga viral demonstrou crescimento desde a semana epidemiológica 22 de 2022 e mantém-se em crescimento significativo nas semanas epidemiológicas 23 e 24 de 2022.

A concentração do vírus encontrada no esgoto coletado na terceira semana do mês de junho de 2022 é a maior em um ano (de junho de 2021 a junho de 2022), e a tendência tem sido de aumento da carga viral. Isso ocorre após algumas semanas de queda na concentração do material genético do vírus no esgoto, que era identificado em níveis médios ou até mesmo inferiores ao limite de detecção.

Assim como explica a professora Gabriela Duarte, a frequência de ocorrência de covid-19 em uma comunidade pode ser estimada pela detecção do RNA do vírus no esgoto. “O monitoramento oferece uma importante ferramenta epidemiológica que sugere a necessidade urgente de medidas de controle sanitário para o enfrentamento da pandemia”.

Os resultados do monitoramento da covid no esgoto em Goiânia são publicados em boletins semanais pela Rede Vírus-MCTI.

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Todo aborto é crime? Entenda o caso da juíza que incentivou criança de 11 anos a desistir do aborto após estupro

Por: Ana Bárbara Quêtto

A juíza, Joana Ribeiro Zimmer, de Santa Catarina, incentivou uma criança de 11 anos grávida, após ser vítima de estupro, a permanecer em um abrigo para evitar que a menina faça um aborto legal. A titular da Comarca de Tijucas mantem a menina no abrigo há um mês.

O caso foi revelado nesta segunda-feira (20/6), pelo site The Intercept. O Código Penal permite o aborto em caso de violência sexual, sem limitação prévia de semanas da gravidez e sem a autorização judicial.

Após dois dias da descoberta da gravidez, a mãe da vítima a levou ao Hospital da Universidade Federal de Santa Catarina. No entanto, a equipe médica responsável pelo procedimento se recusou a proceder com a interrupção da gravidez.

Os médicos alegavam que, as normas internas do hospital apenas autorizavam o procedimento até a 20ª semana. Na época, a menina já estava na 22ª semana de gestação. Com a recusa, a família da menor procurou a Justiça. Depois de dois dias, o Ministério Público catarinense pediu o acolhimento da menina para protegê-la do agressor.

A medida protetiva foi autorizada pela juíza Joana. Ao apreciar o pedido, a magistrada comparou o anteparo da saúde da vítima com à proteção do feto. Assim, o acolhimento da menina teria outro motivo, o de não efetuar o aborto ilegal. “O risco é que a mãe efetue algum procedimento para operar a morte do bebê”, anotou Joana.

No dia nove de maio, durante uma audiência judicial relacionada ao caso, Zimmer defendeu a continuação da gravidez por “uma ou duas semanas”, para aumentar as chances de sobrevivência do feto. Além de um possível parto antecipado.

“Você suportaria ficar mais um pouquinho?”, questiona a juíza para a criança, durante a gravação da audiência obtido pelo The Intercept. Assim como Joana, a promotora do caso, Mirela Dutra Alberton, também tentou convencer a garota.

“A gente mantinha mais uma ou duas semanas apenas a tua barriga, porque, para ele ter a chance de sobreviver mais, ele precisa tomar os medicamentos para o pulmão se formar completamente”, disse Mirela.

“Em vez de deixar ele morrer – porque já é um bebê, já é uma criança –, em vez de a gente tirar da tua barriga e ver ele morrendo e agonizando, é isso que acontece, porque o Brasil não concorda com a eutanásia, o Brasil não tem, não vai dar medicamento para ele morrer”, concluiu a promotora.

A juíza ainda afirma que o aborto não seria legal. Segundo Zimmer, o Ministério da Saúde estipula um período máximo de gestação para a interrupção de 22 semanas. “A questão jurídica do que é aborto pelo Ministério da Saúde é até as 22 semanas. Passado esse prazo, não seria mais aborto, pois haveria viabilidade à vida”, alegou.

“seria uma autorização para homicídio, como bem a dra. Mirela lembrou. Porque, no Código Penal, está tudo muito especificadamente o tipo penal”, disse durante a audiência.

Após a declaração das duas advogadas, a juíza pergunta à menina se ela gostaria de escolher o nome do feto: “Você tem algum pedido especial de aniversário? Se tiver, é só pedir. Quer escolher o nome do bebê?”. A resposta foi “não”.

“Hoje, há tecnologia para salvar o bebê. E a gente tem 30 mil casais que querem o bebê, que aceitam o bebê. Essa tristeza de hoje para a senhora e para a sua filha é a felicidade de um casal”, continua Ribeiro. Em seguida, a mãe responde, chorando: “É uma felicidade, porque não estão passando o que eu estou”.

A mãe segue falando: “Independente do que a senhora vai decidir, eu só queria fazer um último pedido. Deixa a minha filha dentro de casa comigo. Se ela tiver que passar um, dois meses, três meses [grávida], não sei quanto tempo com a criança… Mas deixa eu cuidar dela?”, implora.

A família buscou o Tribunal de Justiça para pedir o retorno da garota para casa. O promotor do caso, Paulo Ricardo da Silva, concordou com o pedido. “a fim de que, de forma imediata e urgente, seja revogada a medida de proteção de acolhimento”, disse. O pedido aguarda análise pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. 

O The Intercept entrou em contato com a juíza, Joana Ribeiro Zimmer, mas não obteve respostas. O espaço continua aberto para um posicionamento.

Todo aborto é crime?

O Código Penal brasileiro estabelece pena de 1 a 3 anos de detenção para a realização do aborto, exceto em caso de risco de morte da mulher ou de estupro. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu autorizar o procedimento, mas somente em casos de anencefalia fetal. 

A legislação brasileira autoriza o procedimento, em caso de abuso sexual, sem restrições quanto ao tempo de gestação, ou necessidade de autorização judicial. No vídeo, publicado pelo The Intercept, a juíza insiste para que a menina tenha o filho e o entregue à adoção.

A situação é configurada, pelo Código Penal no artigo 217, como estupro de vulnerável, uma vez que a criança não tem idade para consentir com um ato sexual. A promotora afirmou que, na época, não tinha conhecimento sobre os procedimentos de aborto.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 20 Junho 2022 13:43

CLIPPING AHPACEG 16 A 20/06/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

Redução de repasse do Ministério da Saúde faz Santa Casa de Goiânia suspender cirurgias de marca-passo

Rumo a uma nova onda, Goiânia registra mais de 11 mil casos de Covid-19 na segunda semana de junho

Nordeste Goiano tem a maior policlínica do Estado 

Covid-19: Goiás não registra nenhuma morte nas últimas 24 horas

Santa Casa de Goiânia suspende cirurgias de marca-passo

O Ministério da Saúde confirmou o oitavo caso de varíola de macacos no Brasil

Santa Casa suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos em Goiânia

Santa Casa de Goiânia suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos

Santa Casa suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos em Goiânia

Pacientes ficam deitados em macas por corredor de hospital em Goiânia

Influenciadora denuncia que cirurgião manteve próteses vencidas nos seios dela em cirurgia de troca de silicone, em Goiânia

Idoso não consegue fazer cirurgia no coração por falta de insumos, em Goiânia

Santa Casa de Misericórdia inaugura orquidário terapêutico para pacientes

Ministério da Saúde reduz repasse e Santa Casa de Goiânia suspende cirurgias de marca-passo

DIÁRIO DE GOIÁS

Redução de repasse do Ministério da Saúde faz Santa Casa de Goiânia suspender cirurgias de marca-passo

Em um equipamento a redução foi de 64% e em outro aparelho, para o mesmo procedimento cirúrgico, a redução foi em torno de 46%

As cirurgias de marca-passo da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia estão suspensas desde o dia 1º deste mês por conta da redução de repasse por parte do Ministério da Saúde. Até o momento não há previsão de retorno dos procedimentos na unidade de Saúde. Segundo o superintendente Cláudio Tavares, o motivo foi por conta de uma redução no repasse de 64% no valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por parte do Ministério da Saúde.

De acordo com o superintendente da Santa Casa de Goiânia, em um equipamento a redução foi de 64% e em outro aparelho, para o mesmo procedimento cirúrgico, a redução foi em torno de 46%. ”A partir de junho houve essa redução, e o fornecedor que recebe o teto na hora do processamento,ele alegou que não tem condições do fornecimento com essa redução”, explica Cláudio Tavares a rádio Bandeirantes Goiânia na manhã desta sexta-feira (17).

Segundo Cláudio, o equipamento não é simples, e por conta da tecnologia que é o marca-passo, estes fornecedores não são encontrados no Brasil. ”A gente tem poucos fornecedores no mercado do país”, frisa o superintendente.

Tavares destaca que não é somente a Santa Casa de Goiânia que passa por essa situação. O superintendente lembra que essa redução não atingiu somente a unidade de Goiânia, e sim a maioria dos hospitais que tem como rotina fazer o implante de marca-passo.

Com essa alteração, a tabela de planos de saúde não foi afetada, somente do SUS, segundo Cláudio. O superintendente explica que um aparelho de marca-passo que custava R$ 15 mil na tabela anterior, com a nova tabela houve redução para R$ 8 mil, já outro aparelho que custava em torno de R$ 50 mil, a redução foi maior e ficou R$ 18 mil.

Cláudio explica ainda que no momento a procura é por outro tipo de fornecedor que se adeque a estes novos repasses.

https://diariodegoias.com.br/santa-casa-de-goiania-suspende-atendimentos/

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Rumo a uma nova onda, Goiânia registra mais de 11 mil casos de Covid-19 na segunda semana de junho

Ao todo, de acordo com a SMS, nas duas primeiras semanas do mês foram realizados 45.269 testes na população

Os casos de Covid-19 em Goiânia não param de crescer. Somente neste mês de junho, do dia 6 ao dia 12, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) confirmou 11.473 novos casos da doença. Este número, segundo a pasta, representa 25,3% dos testes realizados nas modalidades tendas e drives. No total, conforme explica a SMS, nas duas primeiras semanas do mês foram realizados 45.269 testes na população.

Desde o último dia 6 de junho, a SMS disponibiliza, diariamente, até 9 mil testes aos goianienses. Além das tendas e dos drive-thrus, os testes também são realizados nas unidades de saúde para o diagnóstico do paciente sintomático.

De acordo com a última atualização do painel da SMS, atualmente há registro de internações nas enfermarias e UTIs da capital, o que preocupa a pasta. De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde de Goiânia, Yves Mauro Ternes, se o aumento de casos continuar em Goiânia, a pasta estuda a possibilidade de inserir novos leitos para o tratamento da doença.

Ainda segundo o superintendente, um dos motivos que vem contribuindo para o registro de novos casos é a retomada de eventos na capital, assim, a propagação do vírus circula com maior facilidade. Yves ainda alerta a população para os cuidados e segurança como o uso contínuo da máscara em ambientes fechados com maior quantidade de pessoas circulando, e conscientiza a população para manter as doses das vacinas anticovid em dias, principalmente idosos e imunossuprimidos.

Conforme a SMS, atualmente a variante BA.2, tem registrado em média 90% de prevalência nas testagens realizadas em Goiânia. Ainda de acordo com a pasta, Goiás possui 2,6 milhões de pessoas que estão com as doses atrasadas. Para a segunda dose reforço, quarta dose, já foram aplicadas 248 mil em todo estado.

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A REDAÇÃO

Nordeste Goiano tem a maior policlínica do Estado 

Construída no município de Posse, a cerca de 500 quilômetros de Goiânia, a Policlínica Estadual da Região Nordeste é a maior estrutura desse tipo em funcionamento no Estado. Desde a inauguração pelo Governo de Goiás, em março de 2020, já foram realizadas mais de 47 mil consultas médicas e quase 21 mil atendimentos com profissionais de psicologia, nutrição, fisioterapia, entre outros. 

O investimento anual é de R$ 30 milhões na manutenção da unidade. Entre consultas, exames, cirurgias ambulatoriais e demais atendimentos, a Policlínica de Posse já realizou quase 300 mil atendimentos desde sua inauguração. A estrutura é parte de estratégia do Estado para descentralizar serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) e levar dignidade ao cidadão. 

Para atender aos moradores do Nordeste Goiano, a Policlínica de Posse dispõe de 20 especialidades médicas, como cardiologia, pneumologia e pediatria, e 23 tipos de exames. No local, também são realizados pequenos procedimentos cirúrgicos. “É a maior estrutura que nós temos e fica na região mais carente do Estado de Goiás”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado.

A instalação é a mais completa entre as seis unidades do tipo entregues na gestão Caiado. Com 26 consultórios e 16 salas para realização de exames, foi equipada com aparelho de ressonância magnética e tomografia. Além disso, possui serviço de hemodiálise. “É a mais sofisticada, pois é mais distante, e possui 20 leitos de hemodiálise”, explicou Caiado. “Em Divinópolis, o cidadão tinha que ir a Palmas para fazer hemodiálise. O que estava em São Domingos tinha que ir para Barreiras, na Bahia. Quem estava em Posse tinha que pedir pelo amor de Deus para ter uma vaga em Formosa, Brasília ou Goiânia”, lembrou o governador.

O local é a maior unidade de saúde ambulatorial do Nordeste Goiano, com 3.775 metros quadrados de área construída, e conta com recepção, sala de espera, consultórios, salas para exames, posto de coleta laboratorial, farmácia, posto de enfermagem, central de esterilização de material e salas de administração.

A unidade dispõe de equipamentos para realizar exames de audiometria, biometria ultrassônica, campimetria, cistoscopia, colonoscopia, colposcopia, ecocardiograma, endoscopia digestiva, mamografia, mapeamento de retina, entre outros. Há, ainda, a unidade móvel para rastreamento de câncer de mama e do colo do útero e a Carreta da Prevenção, que se desloca para atendimento nas cidades vizinhas.

População atesta qualidade

“A regionalização já foi muito falada em discursos em Goiás e nós demos passos largos para tornar isso realidade. A diferença da estrutura de 2018 para 2022 é substantiva”, defendeu Caiado. Somente em Posse, os investimentos somam, além do custeio, o valor da obra na ordem de R$ 11,4 milhões e mais R$ 13,1 para aquisição de equipamentos. “A transformação que estamos fazendo na saúde é uma realidade hoje”, disse o governador.

A qualidade é atestada pela moradora de Simolândia, Eliane Oliveira dos Santos Zanon, 40 anos, atendida no local. “Promover um atendimento como a Policlínica nas cidades do interior é uma ótima iniciativa, porque são pessoas muito carentes”, frisou. A paciente Íris, 39 anos, moradora de Posse, faz acompanhamento médico desde maio. "Ter mudado aqui para Posse ficou perfeito, porque a gente tinha que se deslocar para Goiânia, muito longe”, avaliou. “É muito bom ter o serviço aqui na nossa cidade”, relatou a vendedora Lucineide dos Santos de Oliveira Franca, 39 anos, que passou por uma mamografia. 

Para o pastor Jurandi Moreira de Melo, 58 anos, a situação dos moradores da região era sacrificante. “Agora está tudo na porta de casa, tudo na região. Foi um serviço bem pensado e que eu parabenizo a iniciativa do Governo do Estado”, ressaltou. Morador de Posse, o líder religioso faz acompanhamento urológico e retira remédio para o tratamento de uma hiperplasia benigna na próstata. “Eu dou nota dez para o atendimento da Policlínica. Foi um pedido do meu médico e, prontamente, a Policlínica liberou o medicamento”, concluiu.

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Covid-19: Goiás não registra nenhuma morte nas últimas 24 horas

Goiás não registrou nenhuma nova morte pela covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde neste domingo (19/6). De acordo com a pasta estadual, foram contabilizados, entre ontem e hoje, 1.097 casos da doença.

A taxa de letalidade do vírus, no território goiano, é de 1,86%. Além disso, a pasta investiga 274 mortes para saber se há ligação com o novo coronavírus. Desde o início da pandemia, Goiás já registrou 26.755 óbitos pela doença. 

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O HOJE

Santa Casa de Goiânia suspende cirurgias de marca-passo

Por: Alexandre Paes

Nesta sexta-feira (17/6) a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos. O motivo é que desde 1° de junho houve uma redução da verba que o Ministério da Saúde repassa para cirurgias do hospital. De acordo com o superintendente Técnico do Hospital, Cláudio Tavares, a portaria do ministério reduziu os valores dispensados para produtos cardiovasculares vitais, como marca-passos. Para este tipo de equipamento, o valor foi reduzido em até 64%.

“Em um tipo de marca-passo, essa alteração foi em torno de 64%. Já no outro tipo, foi de 46%. Com essa redução, o fornecedor alegou inviabilidade de entrega do material. Em relação às cirurgias de marca-passo, infelizmente, estão suspensas devido a essa redução”, disse Cláudio Tavares.

O superintendente também explicou que esses equipamentos são difíceis de serem localizados porque, em geral, os fabricantes são multinacionais. “São poucos fornecedores a nível nacional. Geralmente, são indústrias multinacionais e, nesse momento, o que temos de informação é que há uma negociação a nível federal”, explicou.

De acordo com o hospital até o momento não foram identificados no mercado outros fornecedores que atendam a nova tabela do Ministério da Saúde. “Infelizmente, a gente fica esperando alguma solução a nível federal”, concluiu. Ao Mais Goiás, a Santa Casa não respondeu qual o número de pacientes na espera. Devido a isso não há previsões do retorno dessas cirurgias no hospital de Goiânia.

https://ohoje.com/noticia/cidades/n/1414004/t/santa-casa-de-goiania-suspende-cirurgias-de-marca-passo/

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O Ministério da Saúde confirmou o oitavo caso de varíola de macacos no Brasil

Por: Mariana Fernandes

O Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz no Rio de Janeiro confirmou o oitavo caso de varíola dos macacos no Brasil. O paciente do sexo masculino, tem 25 anos, mora no município de Maricá (RJ) e mesmo sem histórico de viagem, relata contato com estrangeiros.

De acordo com o Ministério da Saúde, o paciente não apresenta complicações e está com quadro clínico estável. Em um comunicado, o órgão também relatou que “todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox [varíola dos macacos], com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos”.

Até o momento, o Brasil possui casos confirmados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. Mas todos os pacientes estão isolados e em monitoramento.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Santa Casa suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos em Goiânia

O superintendente explicou ainda que os marca-passos são equipamentos difíceis de serem encontrados no mercado e há poucos fornecedores no Brasil, o que aumenta a dificuldade para a realização dos procedimentos

Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos após uma redução de repasse do Ministério da Saúde (MS). O problema começou com a publicação da portaria no Diário Oficial, em 17 de dezembro de 2021, que altera a tabela de materiais do Sistema Único de Saúde (SUS).

No documento, é possível identificar que o Ministério da Saúde deixou de repassar para Goiás mais de R$ 13,5 milhões para a realização de procedimentos médicos. O Superintendente técnico da Santa Casa, Cláudio Tavares afirma que a portaria do MS reduziu os valores dispensados para produtos cardiovasculares vitais, como marca-passos. Para este tipo de equipamento, o valor foi reduzido em até 64%.

“Em um tipo de marca-passo, essa alteração foi em torno de 64%. Já no outro tipo foi de 46%. Com essa redução, o fornecedor alegou inviabilidade de entrega do material. Em relação às cirurgias de marca-passo, infelizmente, estão suspensas devido a essa redução”, declarou Tavares.

O superintendente explicou ainda que os marca-passos são equipamentos difíceis de serem encontrados no mercado e há poucos fornecedores no Brasil, o que aumenta a dificuldade para a realização dos procedimentos.

https://www.dm.com.br/cidades/2022/06/santa-casa-suspende-cirurgias-de-marca-passo-e-outros-procedimentos-cardiacos-em-goiania/

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MAIS GOIÁS

Santa Casa de Goiânia suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos

No dia 1° de junho, houve uma redução de repasse do material pelo Ministério da Saúde (MS).

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos. O motivo disso é que, no dia 1° de junho, houve uma redução de repasse do Ministério da Saúde (MS).

De acordo com o superintendente Técnico da Santa Casa de Misericórdia de Goiânia, Cláudio Tavares, a portaria do MS reduziu os valores dispensados para produtos cardiovasculares vitais, como marca-passos. Para este tipo de equipamento, o valor foi reduzido em até 64%.

“Em um tipo de marca-passo, essa alteração foi em torno de 64%. Já no outro tipo, foi de 46%. Com essa redução, o fornecedor alegou inviabilidade de entrega do material. Em relação às cirurgias de marca-passo, infelizmente, estão suspensas devido a essa redução”, disse.

O superintendente explicou também que os marca-passos são equipamentos difíceis de serem localizados porque, em geral, os fabricantes são multinacionais. “São poucos fornecedores a nível nacional. Geralmente, são indústrias multinacionais e, nesse momento, o que temos de informação é que há uma negociação a nível federal”, explicou.

Cláudio lamentou a situação e afirmou que, até o momento, não foram identificados no mercado outros fornecedores que atendam com a nova tabela do MS. “Infelizmente, a gente fica esperando alguma solução a nível federal”, concluiu. Ao Mais Goiás, a Santa Casa não respondeu qual o número de pacientes na espera.

https://www.maisgoias.com.br/santa-casa-de-goiania-suspende-cirurgias-de-marca-passo-e-outros-procedimentos-cardiacos/

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PORTAL G1

Santa Casa suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos em Goiânia

Hospital disse que suspensão aconteceu após redução de repasse do Ministério da Saúde. Enquanto isso, paciente que aguardava troca do marca-passo fica angustiado.

Por Danielle Oliveira e Rosane Mendes, g1 Goiás e TV Anhanguera

A Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos após uma redução de repasse do Ministério da Saúde (MS). Com isso, familiares de pessoas que aguardam o procedimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) estão angustiados. Um deles é o trabalhador rural Geraldo Menezes de Oliveira, de 65 anos, que aguarda para trocar o equipamento.

“Nós estamos desesperados com essa atitude de desrespeito. O meu pai já tem mais de dez anos que está com esse marca-passo. Ele está descarregado, é uma cirurgia de extrema urgência, porque a vida dele depende disso”, disse a filha de Geraldo, Tatielle Menezes.

O implante de marca-passo foi suspenso na Santa Casa no dia 1º de junho. A situação aconteceu após o MS publicar no Diário Oficial, em 17 de dezembro de 2021, uma portaria que altera a tabela de materiais do SUS. Nesse documento, é possível identificar que o MS deixou de repassar para Goiás mais de R$ 13,5 milhões para a realização de procedimentos médicos.

Superintendente técnico da Santa Casa, Cláudio Tavares explicou que a portaria do MS reduziu os valores dispensados para produtos cardiovasculares vitais, como marca-passos. Para este tipo de equipamento, o valor foi reduzido em até 64%.

 “Em um tipo de marca-passo, essa alteração foi em torno de 64%. Já no outro tipo foi de 46%. Com essa redução, o fornecedor alegou inviabilidade de entrega do material. Em relação às cirurgias de marca-passo, infelizmente, estão suspensas devido a essa redução”, disse.

O superintendente explicou ainda que os marca-passos são equipamentos difíceis de serem encontrados no mercado e há poucos fornecedores no Brasil, o que aumenta a dificuldade para a realização dos procedimentos.

“São poucos fornecedores a nível nacional, geralmente, são indústrias multinacionais e, nesse momento, o que temos de informação é que há uma negociação a nível federal. Não identificamos no mercado outro fornecedor que atenda a nova tabela do MS e, infelizmente, a gente fica esperando alguma solução a nível federal”, explicou.

Idoso aguarda troca de marca-passo

O trabalhador rural Geraldo Menezes de Oliveira, de 65 anos, estava com o procedimento para a troca do marca-passo autorizado pela Central de Regulação desde maio, aguardando apenas uma data para ser feita na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.

No entanto, após isso, a família foi notificada que a cirurgia foi suspensa após uma portaria do MS deixar de repassar mais de R$ 13 milhões para a realização de procedimentos médicos, em Goiás.

No documento, é possível ver o valor disponibilizado pelo Governo Federal pra o implante do marca-passo: R$ 2.925,34 pela cirurgia - valor que, segundo o hospital, não cobre nem a metade do custo para realizar o procedimento médico.

O idoso, que é morador de Avelinópolis, no centro de Goiás, trabalha na zona rural cuidando dos bichos, dos pastos e plantações. Há 11 anos, quando ele descobriu que tinha doença de Chagas, passou por uma série de exames e precisou implantar um marca-passo para regular os batimentos cardíacos.

Desde então, o trabalhador rural estava bem, mas, há alguns meses, começou a passar mal porque chegou o momento de trocar o equipamento. Segundo a filha dele, Tatielle Menezes, o pai não consegue andar sem sentir falta de ar e fadiga, e tem medo de morrer.

“Meu pai tem muito medo de morrer, porque ele sabe dos riscos que corre. Cada vez que ele sente mal, mais ele fica desesperado e com medo de não aguentar, porque o coração dele e a vida dele dependem dessa cirurgia", desabafou a filha Tatielle Menezes.

Com a saúde afetada, o idoso se desespera ao mesmo tempo que se preocupa com a família e os deveres do dia a dia na roça. Tatielle conta que, após terem a notícia da suspensão da cirurgia pelo SUS, a família está desesperada.

Sobre o caso do seo Geraldo, a Secretaria Estadual De Saúde disse que o paciente já está regulado para a cirurgia na Santa Casa e que não há nenhum pedido de Avelinópolis nem de Aparecida para a Secretaria Estadual em nome do paciente.

A Secretaria Estadual orientou que Goiânia certifique a informação que o procedimento está suspenso e quais ações serão tomadas a partir daí. A Secretaria de Saúde de Goiás disse que não foi comunicada, até o momento, sobre a suspensão das cirurgias de marca-passo na Santa Casa.

A TV Anhanguera entrou em contato com a Secretaria de Saúde de Goiânia, que informou que o procedimento está autorizado para o seu Geraldo, e que a Santa Casa é a unidade refenciada para isso e tem que realizar o procedimento.

https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2022/06/16/santa-casa-suspende-cirurgias-de-marca-passo-e-outros-procedimentos-cardiacos-em-goiania.ghtml

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Pacientes ficam deitados em macas por corredor de hospital em Goiânia

Hugol explica que não rejeita pacientes, mas prioriza 'urgência e emergência em média e alta complexidade'. Imagem mostra 13 pessoas enfileiradas que estariam esperando atendimento.


Um vídeo mostra 13 pacientes deitados em macas enfileiradas pelo corredor do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Segundo o pai do autor da gravação, a imagem foi feita na quinta-feira (16), enquanto o filho aguardava atendimento.

O Hugol informou, por meio de nota, que "prioriza os atendimentos de urgência e emergência em média e alta complexidade", porém "não recusa atendimento aos pacientes de baixa complexidade que deviam ser atendidos em unidades das redes municipais, mas buscam o serviço médico no Hugol".

Pai do autor do vídeo, um comerciante que não quis ter a identidade divulgada, disse que viu muitas pessoas esperando atendimento e grande movimento de acidentados no hospital.

"A demanda aumenta a todo instante. Toda hora chega uma pessoa acidentada e os problemas menos graves ficam lá a vida inteira, sofrendo. O que a gente pôde ver foi isso: corredor lotado de pessoas esperando tratamento e chega um mais grave a todo instante", observou.

O Hugol ressaltou que "não há falta de medicamentos, insumos e alimentação para pacientes" e que "foram realizados 2.453 atendimentos de urgência e emergência, uma média de 153 pacientes diariamente" nos primeiros 15 dias de junho.

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Influenciadora denuncia que cirurgião manteve próteses vencidas nos seios dela em cirurgia de troca de silicone, em Goiânia

Nanna Chara entrou com ação na Justiça contra o profissional. Ela conta que descobriu o erro mais de quatro anos depois ao fazer uma nova operação com outro cirurgião.

Por Vanessa Martins, g1 Goiás


A influenciadora digital Nanna Chara denuncia que pagou a um cirurgião plástico em Goiânia para trocar o silicone que tem nos seios quando as próteses estavam no fim do prazo de validade, mas que ele acabou mantendo os produtos vencidos no corpo dela. A mulher de 36 anos disse que só descobriu que isso havia acontecido mais de quatro anos depois, quando fez outro procedimento nos seios com outro profissional. Em choque ao descobrir o que havia acontecido, ela entrou com uma ação na Justiça contra o médico.

A advogada Luciana Castro Azevedo, que representa o cirurgião Cláudio José Maciel Filho, informou que todas as alegações da paciente são inverídicas e que ela vem difamando o médico nas redes sociais.

Também de acordo com a defesa, "as acusações de erro médico são repudiadas e esperamos a justiça para demonstrar que não houve falha alguma na conduta do médico ora acusado e pura conduta difamatória contra um profissional que sempre prezou por seus pacientes" - leia íntegra ao fim da reportagem.

Questionado pelo g1 sobre o caso, o Conselho Regional de Medicina de Goiás (Cremego) disseque, "em cumprimento ao artigo 1º do Código de Processo Ético-Profissional Médico" não informa sobre a tramitação de denúncias/processos/sindicâncias no Regional".

Segundo Nanna, a cirurgia feita pelo médico citado ocorreu em setembro de 2017 e custou R$ 26,2 mil. Ela disse que o valor cobria uma lipoaspiração, levantar os seios e trocar as próteses que estavam vencendo – porque já estavam há dez anos no corpo dela – por novas.

"Quando ele viu que não ia cicatrizar bem, ele falou que o problema era a minha pele. Cerca de um ano dele dizendo que não tinha o que fazer, que era daquele jeito mesmo, e um buraco no meu seio, dando para ver a prótese, saindo secreção", contou.

Nanna disse que, por causa das cicatrizes grosseiras e a aparência "caída" dos seios, ela perdeu alguns trabalhos. Não podia usar biquines muito decotados, por exemplo. "Minha autoestima foi lá embaixo", comentou.

Insatisfeita, cinco anos depois – em abril de 2022 –, ela procurou outro profissional para fazer um novo procedimento.

"Procurei o médico que colocou as próteses em mim pela primeira vez, em 2008, para ver o que ele podia fazer para arrumar. Foi aí que ele fez a cirurgia e descobriu que ainda estavam em mim as próteses antigas. Elas ficaram de 2008 até agora, não foram trocadas em 2017 como eu pedi", disse.

Revoltada, ela foi para as redes sociais e contou o que precisou enfrentar. Nanna disse que chegou a ter o perfil derrubado nas redes sociais por denúncias de má-fé devido à exposição do caso, mas que cerca de dois meses depois consegui uma decisão judicial que permitiu que ela retomasse a conta.

"Eu não ia mexer com justiça por saber que demora muito e por achar que eu era culpada de estar com os seios naquele estado, até que me veio a surpresa das próteses. Me senti enganada, impotente. Aí sim eu vi que não era culpada e decidi ir em busca dos meus direitos e alertar outras mulheres para que ninguém mais passe pelo que eu passei", completou.

Defesa do médico

CLÁUDIO JOSÉ MACIEL FILHO, médico, cirurgião plástico, esclarece, através de sua advogada Luciana Castro Azevedo, que a justiça demonstrará as inverdades trazidas pela Sra. Nanna Chara e repudia qualquer declaração leviana apresentada pela mesma. O mesmo vem sofrendo ataques virtuais há dois meses, de forma inadvertida por esta paciente, sendo que o mesmo se vê impedido de se defender, pois não é proposta qualquer ação judicial em seu desfavor, apenas ataques a sua honra na internet e em meios de comunicação, sempre aos fins de semana ou feriados, o que demonstra sua má-fé e má conduta reiteradas!

Reiteramos, não foi recebido, até o presente momento, qualquer ação judicial proposta por esta paciente em seu desfavor, que depois de quase cinco anos do procedimento cirúrgico efetivado, reclama dos resultados obtidos. Não é verdade qualquer fala da mesma, seja a respeito de troca de próteses ou do resultado obtido. Todavia em razão do sigilo médico, determinado por normas do Conselho Federal de Medicina, não podemos aqui apresentar maiores informações ou esclarecimentos do tratamento realizado pela Sra. Nana Chara.

Ao revés, devemos informar que requeremos abertura de investigação junto ao 4º Distrito Policial de Goiânia, para que sejam apuradas as condutas de calúnia e difamação em desfavor da Sra. Nanna Chara, bem como ação judicial contra seus ataques, com liminar já deferida pelo Juízo da 31ª Vara Cível da Comarca de Goiânia/GO, em seu desfavor.

A Sra. Chara não é localizada para que seja notificada, propositalmente, e se utiliza da internet e da imprensa com intenção apenas difamatória, pois sabe que nada foi feito em desconformidade a literatura médica, mas que os juízes da internet não exigem contraditório ou ampla defesa!

Assim, as acusações de erro médico são repudiadas e esperamos a justiça para demonstrar que não houve falha alguma na conduta do médico ora acusado e pura conduta difamatória contra um profissional que sempre prezou por seus pacientes.

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TV ANHANGUERA

Idoso não consegue fazer cirurgia no coração por falta de insumos, em Goiânia

https://globoplay.globo.com/v/10678234/

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PUC TV

Santa Casa de Misericórdia inaugura orquidário terapêutico para pacientes

https://www.youtube.com/watch?v=W7Dam-GXr4I

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BLOG ALTAIR TAVARES

Ministério da Saúde reduz repasse e Santa Casa de Goiânia suspende cirurgias de marca-passo

Desde o dia 1º de junho, a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu, por conta da uma redução do Ministério da Saúde, as cirurgias de marca-passo. Até o momento não há previsão de retorno dos procedimentos na unidade de Saúde. Segundo o superintendente Cláudio Tavares, o motivo foi por conta de uma redução no repasse de 64% no valor pago pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por parte do Ministério da Saúde.

De acordo com o superintendente, em um equipamento a redução foi de 64% e em outro aparelho, para o mesmo procedimento cirúrgico, a redução foi em torno de 46%. ”A partir de junho houve essa redução, e o fornecedor que recebe o teto na hora do processamento,ele alegou que não tem condições do fornecimento com essa redução”, explica Cláudio Tavares a rádio Bandeirantes Goiânia na manhã desta sexta-feira (17).

Segundo Cláudio, o equipamento não é simples, e por conta da tecnologia que é o marca-passo, estes fornecedores não são encontrados no Brasil. ”A gente tem poucos fornecedores no mercado do país”, frisa o superintendente.

Tavares destaca que não é somente a Santa Casa de Goiânia que passa por essa situação. O superintendente lembra que essa redução não atingiu somente a unidade de Goiânia, e sim a maioria dos hospitais que tem como rotina fazer o implante de marca-passo.

Com essa alteração, a tabela de planos de saúde não foi afetada, somente do SUS, segundo Cláudio. O superintendente explica que um aparelho de marca-passo que custava R$ 15 mil na tabela anterior, com a nova tabela houve redução para R$ 8 mil, já outro aparelho que custava em torno de R$ 50 mil, a redução foi maior e ficou R$ 18 mil.

Cláudio explica ainda que no momento a procura é por outro tipo de fornecedor que se adeque a estes novos repasses.

https://altairtavares.com.br/ministerio-da-saude-reduz-repasse-e-santa-casa-de-goiania-suspende-cirurgias-de-marca-passo/

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DIÁRIO GOIÁS EM DESTAQUE

Santa Casa suspende cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos em Goiânia

Nesta sexta-feira (17/6) a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia suspendeu cirurgias de marca-passo e outros procedimentos cardíacos. O motivo é que desde 1° de junho houve uma redução da verba que o Ministério da Saúde repassa para cirurgias do hospital. De acordo com o superintendente Técnico do Hospital, Cláudio Tavares, a portaria do ministério reduziu os valores dispensados para produtos cardiovasculares vitais, como marca-passos. Para este tipo de equipamento, o valor foi reduzido em até 64%.

“Em um tipo de marca-passo, essa alteração foi em torno de 64%. Já no outro tipo, foi de 46%. Com essa redução, o fornecedor alegou inviabilidade de entrega do material. Em relação às cirurgias de marca-passo, infelizmente, estão suspensas devido a essa redução”, disse Cláudio Tavares.

O superintendente também explicou que esses equipamentos são difíceis de serem localizados porque, em geral, os fabricantes são multinacionais. “São poucos fornecedores a nível nacional. Geralmente, são indústrias multinacionais e, nesse momento, o que temos de informação é que há uma negociação a nível federal”, explicou.

De acordo com o hospital até o momento não foram identificados no mercado outros fornecedores que atendam a nova tabela do Ministério da Saúde. “Infelizmente, a gente fica esperando alguma solução a nível federal”, concluiu. Ao Mais Goiás, a Santa Casa não respondeu qual o número de pacientes na espera. Devido a isso não há previsões do retorno dessas cirurgias no hospital de Goiânia

https://jornalgoias.com.br/santa-casa-suspende-cirurgias-de-marca-passo-e-outros-procedimentos-cardiacos-em-goiania/

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 15 Junho 2022 07:46

CLIPPING AHPACEG 15/06/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUES

 

Brasileiros demoram 39 meses para procurar ajuda especializada contra depressão

Casag Saúde oferece planos com valores acessíveis e ampla cobertura

Acre notifica 1° caso suspeito da varíola dos macacos; paciente é de Rio Branco e teve contato com pessoas do exterior

Prevent Senior volta ao topo do ranking de reclamações da ANS

Deputados goianos se posicionam contra medida que limita prestação de serviços em planos de saúde

AGÊNCIA BRASIL

Brasil ultrapassa 500 mortes por dengue em 2022

O Brasil registrou 504 mortes por dengue, no período de 1º de janeiro a 4 de junho. O número representa praticamente o dobro de mortes notificadas em todo o ano passado, segundo o Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde.
 
O estado de São Paulo lidera a lista, com 180 óbitos. Em seguida aparecem Santa Catarina (60), Rio Grande do Sul (49), Goiás (44) e Paraná (43). Há ainda 364 óbitos em investigação.
 
Somente neste ano foram contabilizados 1,1 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país, o que implica em uma taxa de incidência de 517,9 casos a cada 100 mil habitantes. A marca atingida em apenas seis meses já representa mais do que o dobro dos casos registrados em todo o ano de 2021 (544.460).
 
A Região Centro-Oeste do país lidera a taxa de incidência, com a marca de 1.544,2 casos a cada 100 mil habitantes, mais alta que a média brasileira. É nessa região também que estão os municípios com o maior número de infectados: Brasília, com 51.131 casos; e Goiânia, com 41.637 casos. Em seguida no ranking aparecem Joinville (SC), com 23.058 casos; São José do Rio Preto (SP), com 16.005 casos; e Aparecida de Goiânia (GO), com 14.689.
 
Chikungunya e Zika
 
De janeiro e junho, o Brasil contabilizou 108.730 casos prováveis de chikungunya, aumento de 95,7% em relação ao mesmo período de 2021. Segundo o boletim, até este momento, foram confirmados 19 óbitos para chikungunya, sendo 14 deles foram registrados no estado do Ceará. Outros 40 óbitos estão em investigação.
 
Quanto aos dados de zika, o boletim informa que foram contabilizados 5.699 casos da doença, aumento de 118,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Nenhuma morte por zika foi notificada no país neste ano de 2022.
 
Sintomas
 
Dengue, zika e chikungunya são doenças transmitidas pelo mesmo mosquito e seus sintomas são semelhantes: em geral, elas provocam febre, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Mas alguns poucos sintomas as diferenciam. No caso da dengue costuma haver uma dor atrás dos olhos. Já a chikungunya pode provocar dor e inchaço nas articulações. A zika, por sua vez, pode causar febre baixa e vermelhidão nos olhos.
 
Para combater o mosquito transmissor dessas três doenças, as pessoas devem manter os ambientes e recipientes limpos e sem acúmulo de água, que favorecem a sua proliferação. As principais medidas de prevenção são: deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; retirar dos quintais objetos que acumulam água; cuidar do lixo, mantendo materiais para reciclagem em saco fechado e em local coberto; e eliminar pratos de vaso de planta ou usar um pratinho que seja mais bem ajustado ao vaso. 

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Brasileiros demoram 39 meses para procurar ajuda especializada contra depressão

Brasileiros demoram, em média, 39 meses (3 anos e 3 meses) para procurar ajuda médica para tratamento de depressão. O dado faz parte de um levantamento realizado pelo Instituto Ipsos, a pedido da empresa farmacêutica Janssen, que ouviu 800 pessoas com ou sem relação com a depressão de 11 estados brasileiros.

Apesar de os pensamentos suicidas terem incomodado cerca de 4 em cada 10 respondentes antes de buscar o diagnóstico, a demora em procurar ajuda especializada ocorreu, principalmente, pela falta de consciência de se tratar de uma doença (18%), por resistência (13%) e medo do julgamento, da reação dos outros ou vergonha (13%).

Os dados foram apresentados em um workshop realizado na manhã de hoje (14), em São Paulo, onde especialistas no assunto falaram sobre a “Urgência da saúde mental: um outro olhar sobre a depressão”. Segundo a professora de psiquiatria da Faculdade de Medicina do ABC Cintia de Azevedo Marques Périco, a demora na busca por tratamento para a depressão pode trazer sérias consequências ao paciente.

“O agravamento dos sintomas, a diminuição da eficácia dos tratamentos, a perda de anos produtivos, o impacto econômico e a severa diminuição da produtividade, e ainda prejuízo em seu convívio familiar e social são consequências da doença. A depressão precisa ser levada à sério”, afirmou Cíntia que também é integrante da Comissão de Emergenciais Psiquiátricas da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).

Dados da pesquisa demonstram ainda que há falta de entendimento das pessoas sobre a gravidade da doença e sobre seu impacto na vida do paciente e de todos ao seu redor. Apenas 10% acreditam que a depressão é uma doença com base biológica (e repercussões físicas no corpo). Outros 35% acham que a enfermidade não pode ser tratada com medicamento e 36% acreditam que, para superar a doença, é preciso força de vontade.

Outro estudo recente, publicado na revista The Lancet, aponta que até 80% das pessoas afetadas pela doença no mundo sequer sabem de seu diagnóstico.

Emergência psiquiátrica

Atualmente, a depressão é considerada uma emergência psiquiátrica devido a sua relação com casos de suicídios e tentativas de autoextermínio. Estudos apontam que cerca de 97% dos suicídios têm ligação com transtornos mentais, especialmente a depressão.   

Apenas no estado de São Paulo, o Corpo de Bombeiros contabiliza, em média, sete tentativas de suicídio diárias.

“Esses números são ainda mais altos, pois não estamos levando em conta as ocorrências do Samu e da Política Militar. Em muitos casos, suicídios poderiam ser evitados se as pessoas tivessem um olhar mais humanizado, reconhecendo a depressão como um transtorno mental que precisa de atendimento urgente e especializado”, disse o major Diógenes Munhoz que trabalha na corporação há 22 anos e atuou diretamente em 57 ocorrências de tentativas de suicídio.

O major é ainda idealizador da Técnica Humanizada de Abordagem a Tentativas de Suicídio admitida e usada em mais de 17 estados pelo Corpo de Bombeiros.

Depressão resistente ao tratamento

Em todo o mundo, especialistas têm estudado o crescimento de casos de pacientes com depressão resistente ao tratamento (DRT). Isso ocorre quando não há resposta satisfatória para, pelo menos, dois tratamentos anteriores administrados em dose e tempo adequados. Em geral, esses pacientes também apresentam ideação suicida.

A depressão resistente ao tratamento (DRT) é um transtorno que impacta cerca de 40% dos pacientes brasileiros, segundo dados do estudo observacional TRAL (Treatment-Resistant Depression in America Latina), realizado na América Latina com quase 1,5 mil pacientes. Estudos apontam que pacientes com depressão podem ter um custo direto de 30% a 250% superior aos dos pacientes sem o transtorno, em casos de DRT, esse custo pode ser ainda superior, chegando a um valor 400% maior.

Durante o workshop, os especialistas destacaram um novo medicamento para os casos resistentes que foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2019. De uso intranasal, o Spravato atua em uma nova via de neurotransmissores e deve ser aplicado em um ambiente hospitalar, segundo o professor de psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Humberto Corrêa, que liderou a condução de um dos estudos com o medicamento no Brasil.

“Pode ser um hospital dia, uma clínica de infusão ou um hospital propriamente. O paciente não tem acesso direto ao medicamento, não sai com uma receita do consultório para ir à farmácia comprar. É a instituição hospitalar que providencia o medicamento e o profissional de saúde aplica no paciente que volta para casa após a aplicação”.

O Brasil é o quinto país com mais incidência de depressão no mundo, apresentando um número de casos superior ao de diabetes, segundo Pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde. De 2011 a 2019, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) calculou um aumento de 167% na utilização de serviços relacionados à saúde mental. 

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A REDAÇÃO

Casag Saúde oferece planos com valores acessíveis e ampla cobertura

“A assistência se faz com atenção voltada ao ser humano, à sua condição de vida, ao seu bem mais valioso”, celebrou o presidente da Caixa de Assistência dos Advogados, Jacó Coelho, na cerimônia de lançamento do Casag Saúde, realizado nesta terça-feira (14/6), no Auditório Eli Alves Forte, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO). “O futuro chegou e representa, hoje, a inauguração de uma nova fase. É a possibilidade de autonomia financeira e a inclusão de acesso à saúde para a advocacia”, comemorou o presidente Rafael Lara Martins.
 
A partir de agora, o Casag Saúde traz quatro formatos de planos de saúde que abarcam os diversos perfis de profissionais e se estende para atender além de Goiânia e Região Metropolitana, os advogados atuantes no interior do Estado, além de profissionais, do início de carreira, os advogados atuantes no interior, os escritórios de advocacia e a categoria premium. O objetivo da iniciativa é garantir a segurança e a confiabilidade necessária aos advogados e advogadas e seus familiares.
 
Os novos planos serão mais baratos para a advocacia do que os já ofertados no balcão da Unimed Goiânia e terão suporte e apoio administrativo da Casag no atendimento aos advogados. Outro diferencial é a unidade do laboratório Unimed na sede da Caixa de Assistência, com atendimento preferencial aos advogados, inaugurado recentemente.
 
“São opções que se encaixam ao momento de vida de cada profissional; compatíveis às condições financeiras dos senhores e das senhoras; que vão além dos limites de Goiânia e Região Metropolitana, e chegam aos profissionais de todo o Estado, seja no Sul, no Entorno do DF, no Sudoeste ou no Norte de Goiás”, afirmou Jacó Coelho.
 
O presidente Rafael Lara Martins completou e, em discurso, contou que os novos planos de saúde foram pauta de inúmeras reuniões na OAB-GO. “Agora há planos adequados para cada fase do advogado. Este lançamento representa que o futuro chegou na nossa seccional”.
 
Já o coordenador Nacional das Caixas de Assistências dos Advogados (Concad), Eduardo Athayde, destacou que os planos foram escolhidos para todos os tipos de advogados, desde o de início de carreira, até o profissional que precisa de um plano maior. “Sei que a advocacia goiana está bem cuidada. Este é um pontapé inicial de uma gestão que já está fazendo muito pela advocacia goiana e vai fazer muito mais pela pauta da saúde da advocacia”, declarou.
 
O presidente do Fundo de Integração e Desenvolvimento Assistencial dos Advogados (FIDA) e conselheiro federal decano, Felipe Sarmento, explicou como funciona o plano e elogiou a criação do Casag Saúde.
 
O diretor-presidente da Unimed Goiânia, Sérgio Carneiro, reafirmou a parceria com a Casag, e acredita que os planos serão bem-sucedidos. Ele também enalteceu o novo laboratório no Centro de Excelência. “Levamos a sério esta sinergia entre OAB, Casag e Unimed”, sintetizou. “Confio e acredito muito que nada resiste ao trabalho e vamos trabalhar para que os advogados e os familiares tenham o melhor plano de saúde”.
 
Por fim, o diretor de mercado da Unimed Goiânia, Frederico Xavier, acredita que os planos vão oferecer um completo portifólio de planos de saúde para atender as mais diversas necessidades da advocacia goiana. "São linhas de produtos com preço mais acessíveis”, conta. “Agradeço o empenho e dedicação da Casag, que prezou a transparência e o respeito”, arremata.?
 
Canais de atendimento para orçamento do Casag Saúde:
 
(62) 9 9239-3800
 
(62) 3933-2599 / 2562 / 2597 / 2568 ?
 
Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

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A GAZETA DO ACRE

Acre notifica 1° caso suspeito da varíola dos macacos; paciente é de Rio Branco e teve contato com pessoas do exterior

A Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) informou nesta terça-feira, 14, que notificou o primeiro caso suspeito da varíola dos macacos na última segunda-feira, 13.

O paciente, que é da capital acreana, tem 30 anos de idade e teve contato com pessoas vindas do exterior. Segundo a Sesacre, ele deu entrada no Pronto Atendimento da Unimed, queixando-se de febre, adenomegalia e erupção cutânea.

A partir desta notificação, o paciente, que apresenta sintomas leves, foi orientado a permanecer isolado e segue sendo monitorado junto às pessoas que manteve contato nos últimos dias.

Ainda conforme a Sesacre, a investigação do caso será feita pela Vigilância Epidemiológica Municipal que trabalha para esclarecer o caso mais breve possível.

Até o momento, três casos da varíola dos macacos foram confirmados no Brasil.

Sala de situação

Na última semana, o governo do Acre instalou uma sala de situação para acompanhar as suspeitas dos casos de varíola dos macacos, após o governo de Rondônia informar que investiga dois casos suspeitos da doença, sendo que o país vizinho, Bolívia, também havia informado dois casos suspeitos, que foram descartados após análise laboratorial na Argentina.

As suspeitas de Rondônia também seguem sendo investigadas, mas os casos ainda não foram confirmados, até o momento. No Acre, a Sesacre trabalha na construção de um plano de ação, com estratégias que visem minimizar um possível contágio.

Sintomas da doença:

Febre dor de cabeça dores musculares dor nas costas gânglios (linfonodos) inchados calafrios exaustão Dentro de 1 a 3 dias (às vezes mais) após o aparecimento da febre, o paciente desenvolve uma erupção cutânea, geralmente começando no rosto e se espalhando para outras partes do corpo.

As lesões passam por cinco estágios antes de cair, segundo o Centro de Controle de Doenças (CDC) dos Estados Unidos. A doença geralmente dura de 2 a 4 semanas.

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FOLHA ONLINE

Prevent Senior volta ao topo do ranking de reclamações da ANS

Unimed Rio de Janeiro se manteve na segunda posição

A Prevent Senior voltou a liderar a lista de operadoras de saúde de grande porte com mais reclamações por beneficiário, conforme dados de abril divulgados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar).

No ranking anterior, a operadora ocupava o terceiro lugar.

A Unimed Rio de Janeiro se manteve na segunda posição. A Premium Saúde, que na pesquisa anterior liderava o ranking, caiu para a terceira posição.

O ranking é baseado no desempenho das operadoras no índice de reclamações.

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JORNAL OPÇÃO

Deputados goianos se posicionam contra medida que limita prestação de serviços em planos de saúde

Por PH Mota

Médico Zacharias Calil criticou decisão que altera obrigação e Flávia Morais apresentou projeto para normatizar situação via Congresso

Após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que alterou a obrigação dos planos de saúde no Brasil, mais de 50 deputados federais de 11 partidos apresentaram ao menos 18 projetos de lei para modificar a regra. Na intenção de garantir que os planos sejam obrigados a cobrir procedimentos fora da lista da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os projetos tentam reverter a decisão do tribunal e normatizar a atuação da prestação de serviços por meio de legislação no Congresso Nacional. Em Goiás, a deputada federal Flávia Morais (PDT) é uma das que apresentou projeto na Câmara Federal, por considerar a decisão “equivocada”.

Para a parlamentar, o posicionamento na Câmara pode permitir que a decisão seja modificada e a oferta de tratamentos não seja interrompida para os pacientes, especialmente os que necessitam de tipos de quimioterapia oral e de radioterapia, cirurgias com técnicas de robótica, terapias para pessoas com autismo e outros tipos de deficiência, por exemplo. “A ANS alega que atualiza a lista, mas novas tecnologias e procedimentos passam por revisão de dois em dois anos e a incorporação efetiva demora ainda mais”, destaca Flávia.

Com a mudança de cobertura exemplificativa para taxativa, os planos de saúde não precisam cobrir o que está fora da lista da ANS. Antes, os procedimentos listados serviam apenas como exemplo de tratamentos, podendo servir de base para abertura de processos judiciais que garantissem coberturas extraordinárias. Agora, os planos podem rejeitar a cobertura e não são obrigados a bancar tratamentos que não constam na lista. Na crítica da decisão, Flávia rebate um dos principais argumentos utilizados pelos planos. “Quem defende o rol taxativo defende o lucro dos planos de saúde, mas isso não condiz com a lógica que eles tem na sua economia, que é do subsídio cruzado”, explica. “Muitos pacientes pagam e não usam. Nessa lógica, os planos de saúde nunca arrecadaram tanto. Não só não houve queda, como estão com as finanças bem tranquilas.”

Em 2021, a receita dos planos de saúde cresceu R$ 10 bilhões em relação ao ano anterior, chegando a R$ 239,9 bilhões. Apesar do crescimento, o lucro líquido do setor despencou de R$ 17,6 bilhões para R$ 2,6 bilhões, segundo dados divulgados pela ANS.

O também deputado federal e médico, Zacharias Calil (União Brasil), também criticou a alteração, apontando que ela pode levar a uma limitação muito grande de procedimentos autorizados, bem como de acesso de pacientes aos planos de saúde “porque eles não serão mais aceitos devido a suas doenças.” Para Calil, o impacto direto no tratamento de doenças consideradas mais difíceis e mais raras – como pessoas com câncer ou doenças que requerem cuidado especial, como as degenerativas tipo Parkinson e Alzheimer – será negativo e precisa ser revisto. “Espero que o STF possa reverter esse entendimento, ou então teremos um caos na relação entre planos e usuários. Esse será mais um buraco a ser cavado na já precária estrutura do SUS”, comenta. Segundo especialista ouvido pelo Jornal Opção, o rol taxativo da ANS deve aumentar pressão de judicialização do SUS.

O deputado ainda fala da importância dos planos de saúde no sistema de saúde brasileiro, destacando que os grupos já trabalham com lucros anuais muito relevantes para não quererem cobrir tratamentos específicos. “A saúde da população é o mais importante e é preciso que este problema seja resolvido da melhor forma”, finaliza.

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Assessoria de Comunicação

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Diretores e colaboradores de instituições associadas da Ahpaceg na capital e no interior do Estado participaram, no dia 10 de junho, da Oficina sobre Indicadores de Saúde, promovida pela Associação. O objetivo do evento, realizado na sede da Ahpaceg, foi orientar as equipes sobre a importância do correto preenchimento dos dados referentes aos 91 indicadores disponíveis na plataforma adotada pela Associação.

O presidente Haikal Helou participou do evento, que classificou como um grande avanço na mudança de cultura sobre a importância da análise de indicadores para a melhoria da segurança e da qualidade assistencial em Goiás. Segundo ele, os indicadores proporcionam à instituição de saúde a possibilidade de mensurar a qualidade de seu trabalho e aperfeiçoar as boas práticas.

“Mas, para termos informações confiáveis, que retratem a realidade da rede Ahpaceg, o preenchimento dos dados precisa ser completo”, alertou a coordenadora de Educação Continuada da Associação, professora doutora Madalena Del Duqui. Ela também pediu aos gestores das instituições que respaldem quem está responsável pela alimentação da plataforma para evitar inconsistências no preenchimento das fichas técnicas que foram detalhadamente elaboradas.

Paulo Sérgio Milan, diretor executivo da NCI – Soluções em Saúde, empresa responsável pela plataforma usada pela Ahpaceg, foi um dos palestrantes da oficina. Ele enfatizou a assessoria prestada pela Associação para o preenchimento dos dados, sugeriu que os colaboradores e gestores conheçam bem a plataforma, comparem os dados de seus hospitais com os índices gerais da rede Ahpaceg – cada associado tem acesso individual apenas a seus próprios dados – e avaliem os pontos nos quais podem melhorar seus serviços.

Nos próximos dias, a plataforma permanecerá acessível para a revisão e correção dos dados referentes a 2021 e ao primeiro quadrimestre de 2022. “Em seguida, os dados inconsistentes serão excluídos”, afirmou Milan. A próxima etapa será o início da divulgação periódica dos indicadores da rede Ahpaceg, que poderão ser adotados pelos gestores e a população como uma referência quanto à qualidade e segurança assistencial em Goiás.

A importância da divulgação e do conhecimento desses indicadores foram destacados na segunda palestra da oficina, ministrada pelo epidemiologista e doutor em Medicina Tropical e Saúde Pública, Rafael Alves Guimarães.
“Os indicadores são muito importantes para a tomada de decisões e a gestão da saúde, pois eles nos ajudam a analisar a situação, rastrear problemas e propor e adotar melhorias”, exemplificou. Quem também palestrou na oficina foi o médico infectologista e ex-presidente da Ahpaceg, Quimarques Cassemiro Barros Santos, do associado Hospital Samaritano de Goiânia, que destacou o papel dos indicadores nas ações voltadas para a segurança, prevenção e gerenciamento de risco, que visam minimizar agravos para os pacientes.

À tarde, todos participaram de atividades práticas focadas no preenchimento dos dados que compõem indicadores, como o risco de queda, índice de infecção, taxa de mortalidade e outros. Esse projeto começou a ser implantado pela Ahpaceg há cerca de dois anos, sob a coordenação da Diretoria de Qualidade, e os primeiros indicadores da rede devem ser conhecidos em julho.

Terça, 14 Junho 2022 07:27

CLIPPING AHPACEG 14/06/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUES

“CPI em ano de eleição é meramente política”, diz Bruno Peixoto sobre comissão que quer investigar Complexo Regulador Estadual

Autotestes de Covid-19: vendas crescem até 3.000% no Brasil, saiba os cuidados na hora de fazer o exame

Covid-19: Goiás registra mais de 4 mil novos casos e 7 mortes em um dia

Pais de autistas enfrentam alta de até 80% em planos de saúde: Não cabe no meu orçamento

'A varíola dos macacos não terá a dimensão da covid'

Estresse psicológico é gatilho para ataques cardíacos fatais, diz estudo

Covid-19 pode significar risco para grávidas e fetos, diz estudo

Artigo - Rol taxativo mata mais que guerra!

JORNAL OPÇÃO

CPI da Saúde

“CPI em ano de eleição é meramente política”, diz Bruno Peixoto sobre comissão que quer investigar Complexo Regulador Estadual

Por Thauany Melo

Base do governo na Alego, Bruno Peixoto (UB) afirmou que CPI deverá contar com três deputados da base e dois da oposição

Na semana passada, os deputados estaduais instauraram uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). Com intuito de investigar possíveis irregularidades no Complexo Regulador Estadual (CRE), a instauração obteve 14 assinaturas favoráveis. No entanto, na quinta-feira (9), o presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSD), revogou o ato que definiu a comissão, sob justificativa de que a formação da CPI não cumpriu o regimento da Casa.

Agora, os deputados estaduais devem se organizar para viabilizar a instauração da comissão. Base do governo na Alego, Bruno Peixoto (UB) afirmou que a CPI deverá contar com três deputados da base e dois da oposição. “Respeitando a proporcionalidade conforme o regimento, será feita nova composição [da CPI]. A base do governo terá a presidência e a relatoria”, afirmou.

Segundo o parlamentar, ainda não houve a indicação dos membros e não há previsão para que os líderes partidários façam a nomeação. “A CPI é política e vamos agir politicamente, mostrando os pontos positivos do governo. CPI em ano de eleição é meramente política”, criticou Peixoto.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra mais de 4 mil novos casos e 7 mortes em um dia

Goiás registrou 4.038 novos casos da covid-19 e sete mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) divulgados na tarde desta segunda-feira (13/6). Com as atualizações, o Estado chega a 1.415.320 casos e 26.722 óbitos ligados ao novo coronavírus desde o início da pandemia.

Ainda de acordo com a SES-GO, são investigados 803.799 casos e 276 óbitos suspeitos para saber se têm ligação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,89%. 

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O GLOBO

Autotestes de Covid-19: vendas crescem até 3.000% no Brasil, saiba os cuidados na hora de fazer o exame

Com , muitas pessoas com sintomas ou que tiveram contato com alguém infectado enfrentam filas em farmácias, postos de saúde e laboratórios para conseguir realizar o diagnóstico. Nesses casos, uma solução é recorrer para os autotestes, disponíveis hoje para compra por cerca de 50 reais. A facilidade, em meio à desmobilização de unidades de testagem, tem levado a uma explosão nas vendas do produto. Nas Drogarias Pacheco e São Paulo, por exemplo, houve um crescimento de 3.000% na comercialização dos autotestes em maio, em relação ao mês de abril.

Varíola dos macacos: Já teve Covid? Entrevista:

Já a Consulta Remédios, um e-commerce que conecta mais de 400 drogarias e farmácias a usuários, registrou um aumento de 1.528% durante o mesmo período. O crescimento também foi observado nas unidades da Drogaria Venâncio, que apontam ainda para uma tendência de alta já em junho. Na comparação dos primeiros 12 dias do mês com o mesmo intervalo de maio, a rede identificou um aumento de 210% na venda do produto.

O mesmo acontece na Eco Diagnóstica, uma das fabricantes brasileiras de autotestes. Em menos de 15 dias, as vendas já somam mais que o dobro do total de maio. Enquanto em abril foram pouco menos de 100 mil testes comercializados pela empresa, o número subiu para cerca de 500 mil em maio e já ultrapassou um milhão em junho.

Entenda a nova onda:

A busca tem crescido especialmente por diversas farmácias e unidades de saúde terem parado de realizar a testagem após a primeira onda da variante Ômicron, no início do ano. Com isso, no cenário epidemiológico atual, de aumento da doença, o produto tem benefícios como o resultado rápido e a alta disponibilidade.

Mesmo sendo feito de forma individual, a chance de o resultado dar certo é muito alta. Infelizmente a estrutura de testagem na rede pública e privada foi desfeita, não temos mais drive-thrus, aquelas facilidades, então ele ajuda para esse diagnóstico e isolamento rápido afirma o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) Alexandre Naime, médico infectologista e professor da Unesp.

Porém, embora práticos, os autotestes têm algumas limitações. O manuseio incorreto pode alterar o resultado e ele não pode ser utilizado como um comprovante de diagnóstico para objetivos burocráticos, como para requerer um atestado.

Coronavírus:

A epidemiologista Ethel Maciel, professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), explica que isso se deve a não haver no Brasil um sistema para registrar os casos positivos na plataforma do Ministério da Saúde. Ainda que a caixa conte com um QR code para informar o resultado, o dado não é repassado ao governo. Por isso, a pasta orienta que, para confirmação e registro, o paciente deve procurar um posto de saúde depois do autoteste em caso positivo.

Porém, na prática, as pessoas que recebem o diagnóstico em casa não buscam uma unidade de saúde, uma vez que já sabem que estão com a doença o que leva a uma subnotificação desses casos.

A notificação se perde, porque o ideal seria você recorrer a um serviço de saúde para confirmar, mas não é o que acontece em muitos casos, o que leva à subnotificação. Esse alto índice de venda, por exemplo, não está chegando na mesma proporção aos registros oficiais explica Naime.

Porém, o infectologista destaca que, na situação atual, o modelo de testagem traz mais benefícios que malefícios, sendo uma forma prática de identificar rapidamente os casos da Covid-19, isolá-los e, dessa maneira, impedir a transmissão.

Covid-19:

Entenda os cuidados necessários para realização do exame:

Quando fazer o exame

O autoteste, assim como os outros modelos de diagnóstico, é indicado em caso de sintomas ou de contato com uma pessoa infectada. Nos casos sintomáticos, a orientação da Anvisa é que ele seja feito entre o 1º e o 7º dos sinais. Alguns especialistas apontam que a sensibilidade do exame é maior no terceiro dia.

Já em caso de exposição a alguém contaminado, mas sem aparecimento de sintomas, a agência orienta que o exame seja realizado apenas a partir do 5º dia do contato.

Os especialistas explicam que a testagem é imprescindível, uma vez que, com grande parte da população imunizada ou tendo sido infectada previamente, a maioria das pessoas desenvolve sintomas leves da doença e confundem com quadros de gripe ou resfriado.

Em todos os casos de sintomas mais brandos, a pessoa deve procurar a testagem. Só não é recomendado para casos de síndrome respiratória grave, quando a pessoa sente falta de ar, sabe que está com baixa saturação de oxigênio. Nesse caso, é preciso procurar o atendimento médico imediatamente explica Naime.

Quarta onda:

Como usar o cotonete

Na hora de realizar o exame, o primeiro passo é retirar todos os componentes da embalagem: o swab (cotonete), com cuidado para não encostar na ponta; o frasco com o líquido reagente e o dispositivo de teste. Em seguida, a pessoa deve assoar o nariz antes e inserir o swab nas duas narinas, uma de cada vez, com a cabeça levemente inclinada para trás.

Em cada uma, é necessário inserir cerca de 2 centímetros do swab para que ele consiga coletar o material necessário. É importante verificar a bula do autoteste para conferir a distância necessária, pois determinados produtos orientam que seja inserido 2,5 cm e outros apenas 1,5 cm.

Além disso, em cada narina o usuário deve girar o cotonete cerca de dez vezes. Algumas marcas orientam apenas cinco rotações, portanto também é importante certificar-se por meio da bula.

Autoteste de Covid:

Depois, o swab deve ser introduzido no frasco com o líquido reagente, de modo que a parte que esteve em contato com o nariz esteja direcionada para o fundo do recipiente. Para misturar o material coletado com o reagente, é preciso apertar as laterais do frasco e girar o cotonete novamente por pelo menos dez vezes. Na hora de remover o swab, mantenha as laterais pressionadas para que o excesso seja retirado do algodão.

Por fim, o frasco deve ser fechado e quatro gotas da substância reativa pingadas no dispositivo. Depois de 15 minutos, é possível ler o resultado. Caso o traço esteja aparecendo apenas na letra C, o teste deu negativo. Se estiver visível também na letra T, então é positivo. Há ainda a opção de um resultado inválido, quando a marcação surge apenas na letra T ou em nenhuma das duas. Nesse caso, houve um erro e o teste deve ser refeito.

É importante ler as instruções, porque fazer uma das etapas de forma errada pode gerar um teste negativo, mas por erro na realização do exame e não por não ser um caso da doença reforça Ethel Maciel.

Proteção:

Onde guardar, validade e outros cuidados

A Anvisa recomenda alguns cuidados em relação ao manuseio dos autotestes. Uma delas é que a embalagem seja aberta somente quando a pessoa for realizar o exame. Em caso de necessidade, o produto deve ser guardado em ambientes que não sejam úmidos ou com excesso de calor ou frio.

Segundo a agência, armazená-lo em locais de temperatura extrema pode comprometer os resultados. Além disso, é importante checar a validade na caixa antes do uso, uma vez que o produto expirado também perde a eficácia.

A Anvisa recomenda ainda que não seja feita a testagem em outra pessoa, uma vez que o risco de contaminação é alto. Há, porém, uma exceção: menores de 14 anos devem realizar o autoteste apenas sob a supervisão de um adulto.

Varíola dos macacos:

Sensibilidade e risco de falso negativo

Há, hoje, 32 autotestes com registro aprovado pela Anvisa, e todos eles atendem a critérios de ao menos 80% de sensibilidade, segundo a agência. Em média, o índice para detectar a doença dos modelos que receberam o aval é de por volta de 90%, com alguns ultrapassando 95%. Isso porque a tecnologia utilizada é a de antígeno, a mesma dos diagnósticos realizados em postos de saúde e farmácias.

Embora eficazes para identificar a doença, há alguns casos em que o resultado pode ser um falso negativo quando a pessoa está contaminada, mas o teste não consegue detectar.

O principal é a falta de uma boa coleta de secreção. Quando você vai introduzir o cotonete, você pode não conseguir coletar a quantidade necessária, ou fazer a aplicação errada no coletor, tudo isso pode comprometer o resultado explica o vice-presidente da SBI.

Novo modelo:

Há também o caso de o vírus ainda estar no período de incubação, o que pode gerar um resultado falso negativo. Por isso, a recomendação é que, em caso negativo, mas persistência de sintomas, outro teste seja realizado.

Também é possível que um resultado seja falso positivo, quando na verdade a pessoa não está contaminada, mas o teste indica que sim. Porém, isso é extremamente raro, destaca Ethel Maciel, sendo normalmente associado ao reagente ter identificado anticorpos similares aos do vírus na amostra.

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Pais de autistas enfrentam alta de até 80% em planos de saúde: Não cabe no meu orçamento

O orçamento já apertado da autônoma Letícia Carreira não foi capaz de absorver o reajuste de 80% no plano de saúde do filho Rafael, de 3 anos. A mensalidade saltou de R$ 385,67 para R$ 689,65. Ela trocou de operadora, Rafael, não. Autista, necessita de diferentes terapias, terá que cumprir até seis meses de carência para vários procedimentos.

Rol da ANS: Vivi para contar: Planos de saúde:

Tinha me planejado para pagar um aumento de até uns 12%, mas uma alta de 80% não cabe de jeito nenhum no meu orçamento. Decidimos trocar para um plano com o valor similar ao que pagávamos. A operadora diz que temos de cumprir carência porque o meu plano anterior era inferior ao que contratei. E já negou duas das quatro terapias que meu filho precisa e não quer dar essa informação por escrito queixa-se Letícia que saiu da Unimed Nacional para a Kipp Saúde, do grupo Omint.

No ano em que os , o maior reajuste em 22 anos, quem tem plano coletivo está enfrentando aumentos ainda maiores. O percentual é definido por livre negociação, sem limitação pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Rol da ANS:

Leticia Carreira Gomes Zago possui um filho autista que teve reajuste de 88% no plano de saúde Foto: Maria ISabel Oliveira/Agência O GLOBO

A situação é mais delicada para famílias em que há pessoas com deficiências, como no caso de Liliane Cerrato, funcionária pública, mãe de Lucas, de 20 anos, Rafael, de 16, e Theo, de 5, todos autistas, que também foi informada do aumento da mensalidade do filho do meio em 80%:

Rafael faz mais de 20 horas de terapia por semana, tem autismo nível 3, não pode ficar sem tratamento. Já gastamos cerca de R$ 3 mil só com o plano de saúde dos três. Sem possibilidade de negociar com a Central Nacional Unimed, a nossa única saída será recorrer à Justiça.

ICMS:

Caminho da Justiça

Liliane conta que a Justiça tem sido o caminho para pais de crianças especiais, não apenas para ter acesso a tratamentos, mas para ser aceito em qualquer operadora:

Guia de planos de saúde:

Nem fazer a portabilidade para outro plano a gente consegue sem brigar na Justiça. Os planos alegam que autismo é doença preexistente e não é. É uma deficiência conta Liliane, que já está ansiosa esperando o reajuste dos outros filhos.

O cirurgião dentista José Muniz, pai da Maria Julia, de 12 anos, que tem Síndrome de Turner, conta que só conseguiu trocar a filha de operadora com a intervenção da ANS:

Quando preencho na ficha que ela tem uma síndrome, as empresas sempre negam a inclusão de primeira. Só com a interferência da ANS consigo fazer a portabilidade relata Muniz.

Nem um real para servidores:

Ana Paula Oliveira dos Santos, administradora, mãe de Maria Fernanda, de 9 anos, que tem paralisia cerebral, conta que para trocar o plano por outro mais barato da mesma operadora precisou entrar na Justiça em 2020.

O valor das mensalidades vem subindo muito, precisamos mudar do plano executivo para especial, mas a SulAmérica não acatou. Foi preciso recorrer à Justiça. Do jeito que o preço anda já cogitamos tirar o meu marido desse contrato para um mais simples para podermos manter o dela.

Julia Castelo, professora, mantém três planos de saúde para o filho Bernardo de 2 anos. Além do plano da empresa do marido, ela já tinha contratado um segundo para pagamento de terapias, mas no ano passado quando o menino foi diagnosticado com mielodisplasia, que depois evolui para leucemia (pessoas com síndrome de Down tem cem vezes mais chance de contrair), contratou um terceiro para ter direito a um hospital em São Paulo, onde, se for necessário, ele poderá fazer um transplante:

Concurso público:

Nós que temos filhos com autismo, síndrome de Down, já temos preocupação suficiente, o plano deveria ser um aliado, não mais um problema.

Rafael Robba, advogado especializado em Direito à Saúde do escritório Vilhena e Silva, diz que esses casos retratam bem a vulnerabilidade desses pacientes:

O mercado dificulta a troca de plano, quando o usuário tem alguma doença ou é idoso. E fica mais complicado quando o contrato é coletivo, já que não há nenhum controle da ANS. Quem não consegue pagar acaba indo pro SUS.

Liliane Senhorini Serrato tem 3 filhos autistas Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O GLOBO

Procurada, a Unimed Nacional diz que o reajuste aplicado está de acordo com a regra prevista no contrato firmado entre os beneficiários e a administradora de benefícios.

Já a Kipp Saúde diz que não houve pedido de portabilidade ou compra de carência para Rafael Zago, filho de Letícia. A operadora afirma que está em contato com ela para entender a situação e encaminhar da melhor forma, mas diz que cumpre rigorosamente a legislação do setor.

A SulAmérica diz que não comenta decisões judiciais e informa que a beneficiária já teve seu pedido de downgrade atendido.

Segurança nas redes:

A ANS afirma que, de acordo com a lei, não pode haver discriminação na contratação de planos de saúde em razão da idade ou da condição de saúde do consumidor. Quanto à portabilidade, a única exceção prevista é aquela em que o plano escolhido tenha coberturas não previstas no plano de origem do beneficiário.

A agência esclarece que síndromes são consideradas condições de saúde que, por si só, não caracterizam patologia ou doença e, portanto, não podem ser objeto de cobertura parcial temporária. Segundo as normas vigentes, diz a ANS, só comprometimentos à saúde decorrentes de síndrome podem ser considerados preexistência.

Sobre os reajustes, a ANS afirma que para os planos coletivos com mais de 30 vidas, prevalecerá as cláusulas de reajuste previstas em contrato.

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O ESTADO DE S.PAULO

'A varíola dos macacos não terá a dimensão da covd'

Ester Sabino, cientista da USP

Para ela, vacina já existente deve funcionar; basta aumentar a produção

ENTREVISTA

Cientista da USP, líder do grupo responsável pelo 1º sequenciamento do vírus no País, feito em apenas 18 horas

ISABELA MOYA

A varíola dos macacos, doença que já tem três casos confirmados no Brasil, não deve causar o mesmo estrago que a covid19, mas merece ser monitorada com atenção. A avaliação é de Ester Sabino, cientista da Universidade de São Paulo (USP), líder do grupo responsável pelo primeiro sequenciamento do vírus no País, feito em apenas 18 horas. Isso ocorreu graças a uma técnica metagenômica rápida desenvolvida durante o doutorado de Ingra Morales Claro, bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Ela faz parte do Centro Conjunto Brasil-Reino Unido para Descoberta, Diagnóstico, Genômica e Epidemiologia de Arbovírus (CADDE), coordenado por Ester. A professora da USP esteve à frente também do primeiro sequenciamento de Sars-CoV-2, em março de 2020, e dos primeiros casos da nova variante Gama, surgidos em Manaus cerca de um ano depois. Em entrevista ao Estadão, Ester destaca a importância da rapidez do sequenciamento do vírus da varíola dos macacos em comparação ao causador da covid-19, que levou semanas para ser decifrado.

Segundo Ester, o trabalho dos cientistas de entender o vírus e acompanhar suas mutações é fundamental para frear o avanço da epidemia.

Qual a importância da técnica meta genômica rápida no sequenciamento da varíola dos macacos?

Como auxilia no controle dessa doença? A nossa missão foi desenvolver ferramentas para tornar mais fácil o reconhecimento de novos agentes, baixando o custo e tornando mais rápido o sequenciamento do vírus. Isso permite que a tecnologia esteja disponível em mais pontos do País, para que quando um novo agente chegue vários lugares consigam trabalhar rapidamente. Quando surgiu o vírus Sars-Cov-2 em Wuhan, na China, demorou cerca de um mês para reconhecerem o agente. Isso tem impacto, porque quanto menor o tempo de reconhecimento, maior a chance de conter uma epidemia. Até existem técnicas mais baratas para fazer a triagem do vírus, mas o problema é que elas dependem de insumos que nem sempre estão disponíveis no início de uma epidemia.

Descobriram algo sobre o vírus que se diferenciasse do que já se conhecia?

Descobrimos que o vírus do paciente (homem de 41 anos que passou por tratamento em SP) já tinha sofrido três mutações em relação aos outros vírus da mesma doença descrito na Europa. O vírus não tem uma taxa rápida de mutação, mas isso precisa ser monitorado.

O que precisa ser feito agora para monitorar o desenvolvimento da doença?

O mais importante é que a gente tenha técnicas de PCR disseminadas pelo Brasil para que os casos sejam reconhecidos rapidamente. E o País precisa ter insumos necessários para fazer PCR (teste de qualidade padrão ouro, com maior precisão) em um grande número de casos. O sequenciamento que fizemos não podemos fazer em todo mundo, então é importante que testes mais simples sejam desenvolvidos.

A vacina para a varíola protegeria contra novas variantes?

Sim, ela deve funcionar. Teríamos de aumentar a sua produção, mas provavelmente devem fazer vacinas específicas para esse agente.

Há riscos de que a varíola dos macacos se torne uma pandemia, assim como aconteceu com a covid-19?

Esse vírus não tem uma transmissão aérea, assim como a covid19. Doenças respiratórias transmitem mais. O monkeypox precisa de um contato íntimo para contaminar. Por isso, provavelmente a varíola dos macacos não vai ter a mesma dimensão da covid.

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FOLHA DE S.PAULO

Estresse psicológico é gatilho para ataques cardíacos fatais, diz estudo

Condição pode ser aguda ou crônica, além de ser desencadeada por eventos como demissão, dificuldade econômica ou morte de um filho

Você provavelmente conhece os principais fatores de risco para doenças cardíacas: pressão alta, colesterol elevado, tabagismo, diabetes, obesidade e sedentarismo. É provável que seu médico o tenha verificado mais de uma vez quanto a esses riscos.

Mas seu médico perguntou sobre o nível de estresse em sua vida? O estresse psicológico crônico, como indicam estudos, pode ser tão importante para a saúde do seu coração quanto os fatores de risco cardíaco tradicionais.

Em pessoas com corações menos saudáveis, o estresse mental supera o estresse físico como potencial gatilho para ataques cardíacos fatais e não fatais e outros eventos cardiovasculares, de acordo com estudo recente.

O novo rela tório, publicado em novembro na JAMA (Jornal da Associação Médica Americana, em português), avaliou a evolução de 918 pacientes conhecidos por terem doenças cardíacas subjacentes, mas estáveis, para ver como seus corpos reagiriam ao estresse físico e mental.

Os participantes foram submetidos a testes padronizados de estresse para ver se seus corações desenvolviam isquemia miocárdica - um fluxo sanguíneo significativamente reduzido para os músculos do coração, que pode ser um gatilho para eventos cardiovasculares- durante uma ou ambas as formas de estresse. Em seguida, os pesquisadores os acompanharam por quatro a nove anos.

Entre os participantes que sofreram isquemia em um ou ambos os testes, essa reação adversa ao estresse mental teve um impacto significativamente maior no coração e na vida dos pacientes do que o estresse físico. Eles tinham maior propensão a sofrer um ataque cardíaco não fatal ou morrer de doença cardiovascular nos anos seguintes.

As novas descobertas ressaltam os resultados de um estudo anterior que avaliou a relação entre fatores de risco e doenças cardíacas em 24.767 pacientes de 52 países. Descobriu-se que os pacientes que experimentaram alto nível de estresse psicológico durante o ano anterior à entrada no estudo tinham duas vezes mais propensão a sofrer um ataque cardíaco durante um acompanhamento médio de cinco anos, mesmo quando os fatores de risco tradicionais eram levados em consideração.

O estudo, conhecido como Interheart, mostrou que o estresse psicológico é um fator de risco independente para ataques cardíacos, semelhante em efeitos prejudiciais ao coração aos riscos cardiovasculares mais comumente medidos, explicou Michael T. Osborne, cardiologista do Hospital Geral de Massachusetts.

Mas e os efeitos do estresse em pessoas cujos corações ainda estão saudáveis? O estresse psicológico vem em muitas formas. Pode ocorrer de forma aguda, causada por incidentes como a perda do emprego, a morte de um ente querido ou a destruição da casa num desastre natural.

Um estudo na Escandinávia descobriu que na semana seguinte à morte de uma criança, o risco de os pais sofrerem ataque cardíaco era mais de três vezes a taxa esperada.

O estresse emocional também pode ser crônico, resultante, por exemplo, de insegurança econômica contínua, de viver em uma área de alta criminalidade ou de sofrer depressão ou ansiedade implacáveis. No estudo escandinavo, pais enlutados continuaram experimentando um risco cardíaco elevado anos depois.

Osborne fez parte de uma equipe de especialistas liderada por Ahmed Tawakol, também do Hospital Geral de Massachusetts, de uma análise das reações corporais ao estresse psicológico. Ele disse que as evidências acumuladas de como o cérebro e o corpo respondem ao estresse psicológico crônico sugerem fortemente que a medicina moderna tem negligenciado um perigo importante para a saúde do coração.

Tudo começa no centro do medo do cérebro, a amígdala, que reage ao estresse ativando a chamada resposta de lutar ou fugir, desencadeando a liberação de hormônios que ao longo do tempo podem aumentar os níveis de gordura corporal, pressão arterial e resistência à insulina.

Além disso, como a equipe explicou, a cascata de reações ao estresse causa inflamação nas artérias, promove a coagulação do sangue e prejudica a função dos vasos sanguíneos, todos os quais promovem a aterosclerose, doença arterial subjacente à maioria dos infartos e derrames.

A equipe de Tawakol explicou que o s exames avançados de neuroimagem tornaram possível medir diretamente o impacto do estresse em vários tecidos do corpo, incluindo o cérebro.

Um estudo prévio com 293 pessoas inicialmente livres de doenças cardiovasculares, que foram submetidas a exames de corpo inteiro que incluíam atividade cerebral, tiveram um resultado revelador. Cinco anos depois, os indivíduos com alta atividade na amígdala mostraram níveis mais altos de inflamação e aterosclerose.

Isso quer dizer que pessoas com nível elevado de estresse emocional desenvolveram evidências de doenças cardiovasculares. Em contraste, diz Osborne, "as pessoas que não são muito tensas tendem menos a experimentar os efeitos do estresse no coração".

Os pesquisadores agora estão investigando o impacto de um programa de redução de estresse chamado Smart3RP (que significa Programa de Resiliência de Resposta de Relaxamento e Treinamento em Gerenciamento de Estresse e Resiliência, em português) no cérebro, bem como fatores biológicos que promovem a aterosclerose.

O programa foi desenvolvido para ajudar as pessoas a reduzir o estresse e aumentar a resiliência por meio de técnicas mente- corpo, como meditação baseada em "mindfulness", ioga e tai chi. Tais medidas ativam o sistema nervoso parassimpático, que acalma o cérebro e o corpo.

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As pessoas que não são muito tensas tendem menos a experimentar os efeitos do estresse no coração

Michael T. Osborne, cardiologista do Hospital Geral de Massachusetts

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ISTOÉ

Covid-19 pode significar risco para grávidas e fetos, diz estudo

O estudo analisou dados de 630 mulheres cujos testes revelaram estarem infectadas durante a gravidez entre 24 de Março de 2020 e 3 de Março de 2021. Contrair covid-19 na gravidez pode significar riscos acrescidos quer para a grávida como para o feto, conclui um estudo português divulgado nesta segunda-feira, segundo o jornal Público.

Segundo a publicação, o estudo analisou dados de 630 mulheres cujos testes revelaram estarem infectadas durante a gravidez entre 24 de Março de 2020 e 3 de Março de 2021. O trabalho, recentemente publicado na revista Acta Médica Portuguesa, contou com a informação de 23 maternidades portuguesas e recomenda que exista "uma vigilância individualizada nestes casos e a profilaxia desta população com a vacinação".

Este é o primeiro trabalho português com uma visão mais global do impacto da covid-19 em mulheres grávidas, ainda que não contabilize todos os casos de grávidas infectadas do país. Segundo o artigo, das 630 mulheres, 60,3% foram diagnosticadas depois das 36 semanas de gestação e 62,9% eram assintomáticas. A média de idades foi de 30 anos e 27,8% tinham obesidade. Esta foi a comorbilidade mais comum.

"Encontramos uma forma mais grave da doença em 2,9% das gestantes, que necessitaram de suporte respiratório, o que é semelhante a estudos previamente reportados. Depois das 33 semanas de gestação, as mulheres tiveram mais problemas respiratórios quando comparado com o primeiro e o segundo trimestre, e que pode estar associado a mudanças fisiológicas nesta fase", destaca o artigo.

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JORNAL AGORA

Artigo - Rol taxativo mata mais que guerra!

EDUARDO AUGUSTO TEIXEIRA

O conveniado a plano de saúde que precisa de algum procedimento, algum tratamento de saúde faz o pedido administrativo ao plano de saúde. Após análise interna, o plano de saúde defere ou nega cobertura ao consumidor: em resumo, esse é o tema que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) trabalhou no EREsp 1.886.929, e é esse nosso tema de hoje.

Pois bem, em cenário de calamidade pública no SUS quanto aos serviços ou a falta dos serviços de saúde nas UPAS do Brasil, o STJ concede e beneficia as EMPRESAS E COOPERATIVAS DE PLANO DE SAÚDE O ROL TAXATIVO DE SAÚDE.

Por maioria de votos, a 2ª Seção do órgão estabeleceu que o rol de procedimentos preparado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para estabelecer cobertura mínima dos planos de saúde é TAXATIVO. Antes da decisão esse rol era considerado como EXEMPLIFICATIVO.

A decisão se baseou na Lei dos Planos de Saúde (Lei 9.656/1998) que confere à ANS a competência legal para eleger cobertura mínima obrigatória como referência às operadoras, inteligência do artigo 10, parágrafo 4º.

Segundo os defensores da tese vencedora, manter as coisas como estavam colocaria em risco todo o sistema da saúde suplementar no Brasil.

A corrente defensora da tese do rol taxativo alega que obrigar os planos de saúde a pagar por tratamentos não previstos no rol causaria insegurança jurídica, além de desequilibrar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos.

Vejam que o julgamento andou e atendeu para os planos de saúde em detrimento aos direitos elementares do ser humano, dos consumidores, como à dignidade da pessoa humana, à saúde em sua totalidade, à vida -- direitos esses garantidos na Constituição da República.

Como advogado consumerista, tenho que o STJ dificultou ainda mais as coisas para as pessoas com doenças, e em grande parte com doenças graves, gravíssimas e raras.

Esqueceram os ministros que a ANS dorme em berço preguiçoso quando se fala em atualização do rol de procedimentos. Quando a ANS atualizar a lista para certo procedimento, a pessoa já morreu com tratamento pendente ou parado e com processos em andamento, ou não, o que muito acontece com as pessoas sem acesso e condições de ter um advogado e recorrer à Justiça pelo direito de viver.

Fecharam os olhos os ministros quanto à triste e notória realidade do SUS, que vive um caos hoje com rol exemplificativo, imagine agora com rol taxativo? Ora, será ainda mais cobrado dos cofres públicos por esses tratamentos e procedimentos que os planos lavam as mãos. Contradição gritante porque os planos de saúde vão negar os procedimentos e ao mesmo tempo continuarão a receber as altas mensalidades.

Mais ainda revoltante é quando verificamos os balancetes dessas empresas e cooperativas de saúde que geram lucro de milhões por mês, justamente porque seus reajustes eram aplicados levando em conta os custos com rol exemplificativo -- bastava analisar esses balancetes que cairia por terra a alegação de que os planos de saúde correm risco de falência -- que grande mentira, que colou.

A verdade é que os planos de saúde venceram essa luta no Judiciário -- alguns dos planos de saúde comemoraram a derrota dos consumidores, mesmo tendo lema e propaganda em TV de que trabalham pela vida de seus conveniados, que demagogia.

Confesso que temo e muito quanto ao nosso futuro, pois em algum momento vamos precisar de plano de saúde para custear procedimentos de alta complexidade que em maioria não abarcam nossos parcos orçamentos.

Vejam que pegávamos as caras mensalidades de plano de saúde para ter todo o tratamento de saúde. Agora, continuaremos a pagar por aquilo que um dia sabemos que teremos uma negativa, colocando-nos em risco de morte.

É importante dizer que o Judiciário pelo STJ não fechou as portas por completo para os beneficiários de planos de saúde, encurtou e dificultou ainda mais o caminho, com isso, é importante os consumidores estarem assistidos de excelentes advogados que militem na área da saúde.

Os planos de saúde podem ter vencido a luta, mas não ganharam a guerra!

Eduardo Augusto Silva Teixeira - Advogado

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Assessoria de Comunicação