Quinta, 08 Dezembro 2022 06:38

CLIPPING AHPACEG 08/12/22

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ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

A REDAÇÃO

Hospital Estadual da Criança recebe medalha Amigo da Primeira Infância

Homenagem é da Câmara dos Deputados | 07.12.22 - 18:45

Goiânia - O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), foi reconhecido pela Câmara dos Deputados como Estado que desenvolve ações efetivas em benefício à saúde das crianças. Nesta terça-feira (6/12), o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) foi agraciado com a medalha Amigo da Primeira Infância. A honraria é concedida a pessoas ou instituições que se destacam por seus esforços e iniciativas direcionadas à atenção integral à saúde da criança nos cinco primeiros anos de vida, fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e social. 

A solenidade de entrega da Medalha Amigo da Primeira Infância foi realizada no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, com a presença de deputados federais e de servidores da SES. Entre os deputados federais presentes estavam Zacharias Calil e Flávia Morais, representantes do estado na Casa. O secretário de Estado da Saúde, Sérgio Vencio, foi representado na cerimônia pelo assessor de Relações Institucionais da SES, Fernando de Jesus. Também prestigiou o evento a diretora-geral do Hecad, Mônica Ribeiro Costa. 

Fernando de Jesus destacou que o Hecad constitui um grandioso trabalho idealizado e determinado pelo governador Ronaldo Caiado a todos os servidores da linha de frente da Secretaria de Saúde. “A concessão da Medalha Amigo da Primeira Infância simboliza o reconhecimento dos parlamentares à grandeza do Hecad e ao trabalho desenvolvido por esses verdadeiros heróis que, muitas vezes, doam a própria vida para salvar tantas outras”, acentua. 

“Receber a Medalha Amigo da Primeira Infância para o Hecad foi uma honra já que é um reconhecimento de nosso trabalho, em prol do cuidado de vidas de nossas crianças do Estado de Goiás. Esse destaque confirma que estamos no caminho certo e nos motiva a continuar com nossos atendimentos com excelência”, completou a diretora do Hecad, Monica Ribeiro.

Legado

O Hecad foi inaugurado pelo Governo de Goiás em fevereiro deste ano com o propósito de atender, com celeridade eficácia, crianças e aos adolescentes em um espaço amplo e dotado de equipamentos de ponta. A unidade é administrada pela Associação de Gestão, Inovação e Resultados em Saúde (Agir). Nesse período, o Hecad já realizou mais de 69 mil atendimentos, cerca de 20 mil consultas, mais de 175 mil exames e de 2,2 mil cirurgias. A unidade dispõe de 116 leitos de enfermaria, 30 leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) e de sete leitos dia. 

O Hecad também é dotado de um ambulatório com 20 especialidades médicas pediátricas, incluindo cirurgia pediátrica, cirurgia plástica, ortopedia, otorrinolaringologista e urologia. Além disso, disponibiliza serviço especializado no tratamento de hemangiomas e separação de gêmeos siameses. 

A unidade sedia, ainda, o Centro de Reabilitação de Fissuras Labiopalatinas (Cerfis), parte estratégica da atenção ao paciente com lábio leporino e fenda palatina da SES-GO. E presta atendimento direcionado às crianças e adolescentes vítimas de violência física e sexual, por meio de um ambulatório composto por psicólogos, assistentes sociais e médicos com expertise e vivência nessa área. 

O Hecad também disponibiliza serviços de exames de análise clínica, endoscopia, colonoscopia, broncoscopia, ecocardiograma, ultrassonografia, raio X e tomografia computadorizada, entre outros. Além disso, a unidade de saúde dispõe de ambientes únicos como fraldários, brinquedoteca com acompanhamento pedagógico, monitorização, capela ecumênica e espaço de acolhimento familiar.

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JORNAL OPÇÃO

Carne foleada a ouro: polêmica iguaria pode causar câncer de intestino se consumida em excesso

Carne folheada a ouro. Um luxo para poucos, mas que causou polêmica após jogadores da Seleção Brasileira e o ex-jogador Ronaldo Fenômeno publicarem um vídeo ostentando o alimento, em um restaurante no Catar, após a vitória do Brasil sobre a Suíça no último dia 29.  

A celebração ocorreu dentro do Sheraton Grand Doha Resort, em uma das franquias do restaurante Nurs-Et, famoso por servir peças de carne com o metal precioso. Os preços da iguaria, inclusive podem chegar a mais de R$ 3 mil. 

Porém, apesar de dividir opiniões, resta a dúvida sobre o quão segura é a ingestão de alimentos com ouro.  Para a nutricionista Sarah Nomik, o ouro comestível não faz mal, desde que seja o ouro puro, 24 quilates, sem nenhum outro metal misturado.

Entretanto, mesmo que o metal seja precioso, ele não muda nada no teor nutricional do alimento ou no sabor, tendo em vista que esse mineral não é absorvido pelo nosso organismo.

Câncer

Porém, o consumo em excesso pode fazer mal à saúde, uma vez que partículas de ouro podem se acumular no intestino por um longo período de tempo, aumentando o risco de carcinogênese (câncer no intestino), de acordo com Sarah.

“Do mesmo jeito que ele entra pelo trato gastrintestinal, ele sai intacto, agregando apenas valor estético. Eles utilizam o ouro 24 quilates, que é o mais puro e por isso pode ser ingerido, já que é um metal inerte. Ou seja, que não reage com nada em nosso organismo”, explicou.

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MEDICINA S/A

Unimed é líder global do cooperativismo de saúde

O Sistema Unimed é líder global do cooperativismo no ramo de saúde, educação e assistência social, de acordo com análise do World Cooperative Monitor 2022, levantamento realizado pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse).

Lançada no início de dezembro, a publicação, que chega em sua 11ª edição, também aponta a Unimed como o 4º maior sistema cooperativo no ranking geral das 300 maiores cooperativas do mundo, incluindo os ramos de agronegócios, seguros, crédito e varejo, quando se considera o volume de recursos movimentado pelas cooperativas em proporção ao poder de compra da economia nos países onde atuam, com volume de negócios de US? 2.182.186,00. No mesmo ranking, a Unimed ficou ainda na 31ª colocação em faturamento, com volume de negócios de US? 14,83 bilhões.

Esse resultado demonstra a força da atuação do Sistema Unimed e o nosso compromisso com a excelência do cuidado. Estamos presentes em 90% do território nacional por meio da atuação de nossas 340 cooperativas médicas, gerando valor e promovendo impactos positivos nas comunidades, afirma Omar Abujamra Junior, presidente da Unimed do Brasil. O World Cooperative Monitor (WCM) é o mais importante relatório do cooperativismo no mundo e o destaque conferido à Unimed reforça nossa crença nesse modelo, do qual somos representantes há 55 anos, conclui.

O World Cooperative Monitor (WCM) é uma iniciativa da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), em parceria com o Instituto Europeu de Pesquisa em Cooperativas e Empreendimentos Sociais (Euricse), que estuda o impacto econômico e social das maiores cooperativas do mundo. O levantamento de sua 11ª edição analisa o desempenho dos 300 maiores sistemas cooperativistas do mundo em 2020, responsáveis por movimentar US?2,17 trilhões no ano.

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O ESTADO DE S.PAULO

MBAs do Einstein formam gestores para saúde pública e privada do país

Na 22ª edição, grade do curso foi remodelada desde que passou a ser administrada exclusivamente pelo centro de ensino ligado ao hospital

O Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, instituição ligada ao hospital de mesmo nome em São Paulo, é referência de qualidade na área de gestão em saúde. Seu portfólio reúne cerca de 100 programas, entre eles dois MBAs, um focado no setor privado e outro no público. Essa modalidade de pós-graduação começou em 2004, a partir de uma parceria firmada com o Insper. Desde 2019, no entanto, ela é administrada somente pelo Einstein.

"A grade foi completamente renovada a partir dos nossos estudos e pesquisas sobre as necessidades do nosso público. O curso é bastante inovador e, posso garantir, não tem semelhança com nenhum outro oferecido pelo mercado", diz Flávia Nielsen, head dos programas de gestão em saúde do Ensino Einstein.

Atualmente, 50% dos professores são executivos do hospital, incluindo o presidente e diversos diretores. O curso é fundamentado em três pilares: liderança e gestão de pessoas; ferramentas e competências de gestão; e inovação e transformação digital. Cada classe reúne de 40 a 45 pessoas. De acordo com Flávia Nielsen, seus estudantes têm um perfil mais maduro do que o de outros MBAs. Em uma das turmas em andamento, 21% dos alunos têm mestrado ou doutorado. A média de experiência profissional é de oito anos e de faixa etária, 41 anos.

A maior parte dos estudantes (79%) é formada em medicina, mas há graduados também em administração, relações públicas, ciências biológicas, direito, enfermagem, física, psicologia, fisioterapia e até história. Um aluno típico é um médico que exercia sua atividade primária e, à medida que galgou posições em cargos de gestão, começou a sentir necessidade de acumular conhecimentos na nova área de atuação.

Os MBAs do Einstein eram lecionados exclusivamente no formato presencial. Desde o ano passado, entretanto, as aulas podem ser assistidas também online. Além da carga horária obrigatória, o curso oferece módulos internacionais, pagos à parte e opcionais.

Atualmente na 22ª edição, o MBA executivo em gestão de saúde é voltado para profi ssionais graduados em diversas áreas e que atuam em hospitais, laboratórios, seguradoras, empresas farmacêuticas e outras organizações ligadas ao sistema de saúde, sobretudo privado. Os alunos poderão debater casos de sucesso, tanto da iniciativa particular quanto pública, inclusive do acervo da Harvard Business School. O programa foi redesenhado em 2019 com o propósito de trazer conteúdos atualizados, metodologias inovadoras e aulas práticas e experimentais.

Do lado da saúde pública, onde existe grande carência de profi ssionais em nível de gestão, o desafi o é grande. Principalmente, pela diversidade e complexidade das estruturas organizacionais das instituições envolvidas no sistema.

O curso foi embasado na parceria de mais de 15 anos firmada entre o Sistema Único de Saúde (SUS) e o Einstein, que atualmente administra 24 unidades públicas de saúde na cidade de São Paulo. "Esse MBA tem forte ênfase na questão de contratos e licitações. Há também uma carga importante de disciplinas relacionadas à liderança, incluindo saúde mental e gestão emocional, que é um aspecto necessário para esse público", afi rma Flávia Nielsen.

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PORTAL TERRA

Healthtechs brasileiras figuram lista das 150 mais promissoras de 2022

Bloom Care, Sami e Alinea Health foram selecionadas pela CB Insights junto à empresas de mais 17 países

A CB Insights, conceituada consultoria norte-americana de dados sobre o mercado de startups, acabou de lançar a sua lista Digital Health 150, com as 150 empresas privadas de saúde digital mais promissoras de 2022. Na relação, 3 healthtechs brasileiras foram citadas: Bloom Care, Sami e Alinea Health.

A seleção foi feita com base na própria base de dados da CB Insights, que compilou informações de mais de 13 mil empresas privadas. Foram considerados fatores como atividade de P&D, potencial de mercado, relações comerciais, perfil do investidor, análise de sentimento, cenário competitivo, força da equipe e novidades tecnológicas. A equipe de pesquisa também revisou mais de 3 mil resumos de analistas enviados pelos candidatos.

No geral, a lista trouxe representantes de 18 países em 5 continentes, com soluções inovadoras tanto para pacientes mas também para a digitalização de processos na ponta dos profissionais da saúde.

"Desde reimaginar o atendimento clínico até alavancar tecnologias como AR/VR para melhorar o treinamento cirúrgico, os vencedores do Digital Health 150 deste ano estão transformando o futuro da saúde com tecnologia digital", disse Brian Lee, vice-presidente sênior da Unidade de Inteligência da CB Insights.

As brasileiras selecionadas

Fundada pelas empresárias Bianca Cassarino, Antonia Teixeira e Roberta Sotomaior, a Bloom Care é uma femtech B2B, focada na telemedicina voltada ao bem-estar feminino, e foi selecionada pela CB Insights na categoria Virtual Care. Com clientes como Sanofi, Grupo Astra, Olist e Memed, a Bloom atingiu em 2022 mais de 30 mil vidas atendidas - um crescimento de 5 vezes em relação ao ano passado.

Por sua vez, a Sami entrou na lista dentro da categoria Hybrid Care. A startup é focada em planos de saúde para pequenos empreendedores, autônomos e empresas. No início do ano, a companhia levantou R$ 111 milhões em uma extensão de sua rodada série A, e tem entre seus investidores fundos como Valor Capital, Monashees e Redpoint. Contudo, em 2022 ela teve que apertar o cinto, demitindo 75 de seus 550 funcionários em junho passado.

A terceira brazuca da lista, a Alinea Health, está na categoria Care Coordination & Collaboration. Especializada soluções para saúde corporativa, a healthtech alcançou em 2022 cerca de 70 mil vidas atendidas. Este ano, ela recebeu uma rodada R$ 20 milhões liderada pelo Founders Fund, além do fundo General Catalyst. Aliás, ela foi o primeiro investimento do Founders Fund em uma healthtech no Brasil.

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Assessoria de Comunicação

Quarta, 07 Dezembro 2022 06:20

CLIPPING AHPACEG 07/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses

Farmacêutica pede aval de vacina inalável

Polícia Civil vai ouvir médico que atestou morte de paciente vivo

Pesquisa da UFG avalia técnica para tratar perda de visão em adultos

Covid-19: Goiás registra 1,6 mil casos e 5 mortes em 24 horas

Transmissão de HIV cai no Brasil, mas jovens precisam ter atenção

Brasil se aproxima de bater recorde anual de mortes por dengue

Comissão abre consulta de vacina da Pfizer para menores de 5 anos

33% dos médicos e 26% dos enfermeiros atenderam pacientes por teleconsulta

Sustentabilidade: cases e desafios das práticas ESG no setor de saúde

AGÊNCIA BRASIL

Planos de saúde ganham 1,6 milhão de usuários em 12 meses

Os planos de saúde médico-hospitalares já acumulam um aumento de 1,6 milhão de beneficiários nos últimos 12 meses, segundo balanço divulgado hoje (6) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e referente a dados de outubro.

Depois de ter superado a marca de 50 milhões de usuários em setembro, o número continuou a subir em outubro e somou 50.196.862.

A ANS também contabiliza aumento no número de usuários de planos odontológicos, que segue acima do patamar de 30 milhões.

O balanço mostra que o crescimento no número de beneficiários nos planos médico-hospitalares ocorreu em 25 das 27 unidades da federação, quando outubro de 2022 é comparado com o mesmo mês de 2021.

Entre os odontológicos, 26 unidades federativas registraram crescimento no comparativo anual.

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CORREIO BRAZILIENSE

Farmacêutica pede aval de vacina inalável

A biofarmacêutica Biomm anunciou ter solicitado aval definitivo para uso de vacina inalável contra a covid-19, Convidecia Air, à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A empresa brasileira é parceira da chinesa CanSino, que desenvolveu o imunizante. A ideia do laboratório é oferecer mais uma opção de medicamento para a dose de reforço.

"A submissão visa a ampliar o acesso à vacinação por meio de mais uma opção contra a covid-19. É importante ressaltar ainda que, além dos benefícios para a população, a vacina inalável apresenta economia para o sistema de saúde por utilizar apenas um quinto da dose intramuscular", destacou, em nota, Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

A biofarmacêutica brasileira destacou que o pedido de uso da Convidecia Air integra o processo de registro da versão injetável do imunizante, iniciado em maio deste ano. Ambas, conforme a CanSino, foram desenvolvidas a partir do adenovírus tipo 5 - vírus brando do sistema respiratório que causa sintomas semelhantes aos do resfriado comum - , modificado geneticamente para carregar as informações necessárias para sintetizar as proteínas novo coronavírus.

A vacina é inovadora por não necessitar de uma injeção para aplicação - que depende apenas de um nebulizador para transformar o líquido em aerossol para inalação pela boca. De acordo com a Biomm, a Convidecia Air foi aprovada na China e teve uso emergencial liberado no Marrocos.

Em estudo publicado na revista científica The Lancei Respiratory Medicine, cientistas da CanSino destacam que resultados sugerem que uma imunização de reforço heteróloga (com vacinas diferentes) com a vacina inalável "é segura e altamente imunogênica". Os testes objetivaram

analisar a imunogenicidade do imunizante em adultos chineses que haviam recebido duas doses da CoronaVac.

Assim que houver aprovação da Anvisa, a Biomm prevê importar as vacinas Convidecia, injetável e inalável, e, posteriormente, produzir os imunizantes em sua planta em Nova Lima (MG).

A Anvisa informou que recebeu o pedido de inclusão da vacina injetável no processo em I o de dezembro e frisou que o imunizante tem mesma formulação do injetável - assim, trata-se de inclusão de "nova via de administração, através de um dispositivo específico".

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TV SERRA DOURADA

Polícia Civil vai ouvir médico que atestou morte de paciente vivo

https://www.youtube.com/watch?v=e0T0dzG02iI

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A REDAÇÃO

Pesquisa da UFG avalia técnica para tratar perda de visão em adultos

A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a causa mais comum de perda de visão entre pessoas com mais de 50 anos. O mercado farmacológico tem à disposição tratamentos para reduzir o progresso da doença e cirurgias que são eficazes em alguns casos. Para inovar, a professora da Faculdade de Farmácia (FF) da Universidade Federal de Goiás (UFG), Marize Valadares, propôs a utilização de células-tronco dentárias para o tratamento da doença.
 
A doença tem como principais fatores o envelhecimento do epitélio pigmentar da retina - células que nutrem os fotorreceptores - expostos à luz solar. A professora Marize Valadares explica que uma das causas é a exposição dos olhos ao sol, que gera inflamação, e que ocasiona a morte de células oculares. Com a morte do epitélio pigmentar, os fotorreceptores - células responsáveis por captar a luz e transmitir um impulso nervoso ao cérebro para reconhecer as imagens - também morrem. A cada novo ciclo de exposição sem proteção, processo inflamatório e morte celular, o indivíduo perde uma parcela da visão de forma progressiva.
 
O órgão dentário é rico em diversos tipos celulares e em diferentes maturações, as mais jovens são as células-tronco, afirma Marize. “As células-tronco presentes no dente podem ser modificadas para se tornarem semelhantes aos tecidos de outras partes do corpo, incluindo do tecido pigmentar da retina”, explica. A professora conta que a escolha da fonte das células se deu principalmente pela facilidade na extração e pela inexistência de questões éticas relacionadas ao dente, em relação às células tronco embrionárias.
 
A professora explica que a utilização de células-tronco, células jovens com alto poder de regeneração, para o tratamento da degeneração macular relacionada à idade não é novidade. A inovação da pesquisa realizada na UFG é a origem das células utilizadas para a terapia celular. “Este projeto especificamente é o estágio mais inicial para que consigamos chegar na possibilidade de ter um implante de células diferenciadas a partir de células tronco dentárias em paciente”, afirma.
 
Nos Estados Unidos e Japão, métodos inovadores, como o proposto por Marize, já se encontram em fase clínica. A professora explica que apesar do estágio avançado do estudo, as células utilizadas por eles são de outras origens, em especial as células-tronco pluripotente induzida (iPSC) reprogramadas sinteticamente, já a fonte de célula que estudamos (dentária) seria descartada”, afirma. Mesmo com as questões éticas, Marize ressalta que os estudos dos laboratórios internacionais obtiveram sucesso na melhora da qualidade da visão de pacientes com DMRI, o que embasa o possível sucesso clínico da pesquisa da professora.
 
Métodos
O projeto, iniciado em 2021, obtém o tecido dentário por doações de clínicas odontológicas parceiras. “O indivíduo que passa pelo processo de retirada do siso, poderá consentir em nos doar o dente que seria descartado”, afirma Marize. A professora explica que até o momento o projeto não tem nenhuma relação com o Hospital das Clínicas (HC-UFG), mas que almeja cooperação com a Oftalmologia do órgão.
 
Marize conta que o projeto tem duração de três anos e em seu cronograma prevê a obtenção das células-tronco, caracterização e a demonstração de que elas são células epiteliais pigmentadas da retina. Ao final, será feita uma prova de conceito (modelo utilizado para comprovar a hipótese inicial de uma pesquisa/artigo) em olhos de porco para confirmar que as células atingiram o grau clínico e são seguras para os testes em humanos. “Então o projeto é basicamente pegar uma célula que nunca foi utilizada para essa finalidade, diferenciar e fazer a prova de conceito”, explica Marize.
 
A professora afirma que a razão do estágio clínico não estar previsto no estudo é o tempo demandado para atingir a fase, por este motivo o projeto se encerra na prova de conceito. “Nós vamos fazer uma prova de conceito para saber se as células que manipulamos em laboratório tem capacidade de diferenciar e atingir grau clínico, que atende todos os graus de segurança para que seja futuramente implantada no paciente”, conta. O projeto foi contemplado pela Chamada MS-SCTIE-DECIT-DGITIS-CGCIS/CNPq nº 26/2020 do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico com a quantia de R$ 5,3 milhões.

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Covid-19: Goiás registra 1,6 mil casos e 5 mortes em 24 horas

Ludymila Siqueira

Goiânia - O território goiano registrou 1.614 casos de covid-19 e 5 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Os dados constam no boletim da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) publicado nesta terça-feira (6/12). Com as atualizações, o Estado soma 1.751.161 infecções pelo novo coronavírus e 27.644 óbitos. 

A Saúde estadual ainda investiga 897.518 casos e 69 mortes para saber se há alguma relação com a covid-19. A taxa de letalidade do vírus é de 1,58%, em Goiás.

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PORTAL UOL

Transmissão de HIV cai no Brasil, mas jovens precisam ter atenção

Apesar de o número de novas infecções pelo HIV ter caído cerca de 11% entre 2019 e 2021 no Brasil, a pandemia ainda exige atenção, principalmente na população mais jovem. O Boletim Epidemiológico de HIV/Aids 2022 do Ministério da Saúde, divulgado na última semana, aponta a importância de entender melhor o comportamento dessa faixa da população e a necessidade da ampliação das políticas públicas para diagnóstico, prevenção, acesso e adesão ao tratamento do HIV.

A redução da transmissão aconteceu em 21 estados brasileiros e atingiu recuo ainda maior, da ordem de 15%, nas regiões Sul e Sudeste. Na cidade de São Paulo, por exemplo, dados da Fundação Seade, do governo paulista, mostram que o número de novos casos caiu pelo quinto ano consecutivo. De 2016 para 2021, o decréscimo é de 37,5%.

Ainda na cidade de São Paulo, também se observa há seis anos uma redução dos casos de Aids (quando a doença provocada pelo HIV se manifesta) e da mortalidade pela doença, que caiu quase 32% no período de 2016 a 2021, graças ao aumento do acesso aos tratamentos antirretrovirais (TARV).

No Brasil, a taxa de detecção do HIV caiu 26,5% em uma década - de 22,5 casos por 100 mil habitantes em 2011 para 16,5 casos por 100 mil habitantes em 2021.

Mas, mesmo com a tendência de queda de todos esses indicadores, o Brasil ainda enfrenta números que apontam para a necessidade da ampliação e fortalecimento das políticas de prevenção e tratamento do HIV. Em 2021, foram 40.880 novos casos de HIV (cerca de 112 infecções por dia), 35.246 casos de Aids (mais de 96 casos por dia) e ainda 11.238 mortes pela doença (30 mortes por dia).

Prevenção combinadaA queda dos novos casos é resultado de uma nova abordagem na prevenção ao vírus. Além da camisinha (praticamente o único recurso disponível contra o HIV nos anos 1980-1990), hoje existe uma série de recursos, estratégias e tecnologias que podem ser combinados para que cada indivíduo tenha acesso a um esquema de prevenção que faça sentido e funcione em sua vida.

Assim, informação adequada, vacinas contra algumas ISTS, preservativos internos e externos, testagens periódicas, acolhimento nos serviços de saúde, tratamento precoce e contínuo (pessoas indetectáveis não transmitem o vírus), PrEP (profilaxia pré-exposição) e PEP (profilaxia pós-exposição) são alguns dos recursos disponíveis hoje para a prevenção combinada, todos eles disponíveis no SUS.

Talvez, um dos maiores desafios seja garantir acesso a todos esses insumos de forma rápida e consistente no país como um todo. Ainda existe um número considerável de brasileiros que circulam com o vírus sem conhecer seu status sorológico, outros que sabem estar vivendo com o HIV, mas que não iniciaram o seu tratamento, e ainda aqueles que começaram a se tratar, mas que não aderem ou abandonam as medicações prescritas.

Uma política de saúde e de direitos humanos que combata estigma, preconceito e acolha melhor os mais vulneráveis teria um papel central na mudança desse cenário.

Adicionalmente, seria importante um esforço para a ampliação das informações sobre PrEP e PEP para a população, sobretudo para os mais vulneráveis ao HIV. Um estudo do INI/Fiocruz realizado no Brasil, México e Peru, mostra que a permanência em um programa de profilaxia pré-exposição tem relação direta com o grau de conhecimento sobre o método. Quanto maior a divulgação e disponibilidade da PrEP, maior a adesão da população alvo.

O que acontece com os jovens?O boletim do Ministério da Saúde traz um recorte preocupante: apesar da queda na transmissão do HIV na população como um todo, as infecções aumentaram entre os jovens de 15-24 anos. De 2007 a junho de 2022, quase um quarto dos novos casos acontece nessa faixa etária - 25% dos novos casos em homens e 20% em mulheres.

Só em 2022 (dados computados até o mês de junho), dos 16703 novos casos de HIV, 9516 estão na faixa entre 15 e 39 anos:

5% entre 15 e 19 anos17,5% entre 20 e 24 anos19,5% entre 25 e 29 anos15% entre 30 e 34 anos.Somando-se esses coeficientes, temos que cerca de 57% dos casos aconteceram entre pessoas mais jovens.

Em relação à Aids, a doença também atinge predominantemente pessoas mais jovens, entre 25 e 39 anos. Cerca de 52% dos casos de Aids entre os homens e 47% dos casos entre as mulheres estão nessa faixa etária. Em uma década, de 2011 a 2021, entre os homens, houve incremento importante na taxa de detecção de Aids nas faixas de 15 a 19 anos, 20 a 24 anos e 25 a 29 anos. O aumento em jovens dessas faixas etárias foi, respectivamente, de 45,9%, 26,2% e 16,0%.

No inicio da pandemia, eram 15 homens com Aids para cada 10 mulheres com o vírus. Essa razão foi se ampliando e hoje temos cerca de 25 homens para cada 10 mulheres. Entre os jovens, essa diferença é ainda mais marcante: na faixa de 15 a 24 anos, são 36 homens para cada 10 mulheres.

Olhando com mais detalhe os dados, a infecção pelo HIV mantém uma tendência que tem sido vista nos últimos anos. Ela é uma epidemia concentrada, que atinge desproporcionalmente homens, jovens e a população negra. No sexo masculino, a maior categoria de exposição foi a de HSH (homens que fazem sexo com homens, como gays e bissexuais), principalmente naqueles de até 39 anos.

Os números mostram que é preciso investigar mais a fundo as percepções e o comportamento dos mais jovens em relação ao HIV, principalmente daqueles mais vulneráveis do ponto de vista social. Educação sexual nas escolas (os programas sumiram de vista na última década), combate ao estigma e preconceitos e maior acesso a informação e aos insumos de prevenção são pontos chaves para essa virada.

Se o país pretende retomar sua liderança e voltar a ser exemplo nas políticas públicas de prevenção e luta contra a Aids, há muito trabalho pela frente. Mas, hoje, a gente sabe muito melhor como fazer e temos muito mais tecnologias e recursos à disposição. Quem sabe, com comprometimento e vontade política, a gente não consiga zerar a transmissão sexual pelo HIV em uma década e, assim, proteger toda uma geração de jovens?

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O ESTADO DE S.PAULO

Brasil se aproxima de bater recorde anual de mortes por dengue

_ Até 19 de novembro, quando saiu o mais recente boletim do Ministério da Saúde,

havia registros de gys óbitos, muito próximo das p86 mortes ocorridas em 20is

JOSÉ MARIA TOMAZELA

O Brasil deve bater o recorde em mortes por dengue este ano e pode ultrapassar, pela primeira vez, o número de mil óbitos anuais. Até o dia 19 de novembro, quando foi divulgado o mais recente boletim do Ministério da Saúde, haviam sido registrados 975 óbitos, muito próximo das 986 mortes ocorridas em 2015, o maior índice desde que a doença ressurgiu no País, na década de 1980.0 número já é quase quatro vezes maior que o total de mortes do ano passado, quando houve 246.

A maior incidência de dengue acontece em um momento em que o Brasil enfrenta também uma retomada da pandemia de covid-19. Em algumas cidades, as prefeituras estão sendo obrigadas a readequar o sistema de saúde para atender as duas doenças. "Estamos tendo a confluência das duas, o que é consequência da má administração da saúde pública. No caso da dengue, é uma situação trágica, pois nunca matou tanto quanto agora", disse o infectologista Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI).

Mais óbitos Com 323,9 mil casos de dengue, 0 Estado de São Paulo tem 0 maior número de mortes: 276 registros

Segundo os dados do ministério, o número de casos prováveis de dengue cresceu 175,1% este ano, em comparação com o mesmo período de 2021, com 1,39 milhão de casos, incidência de 651,9 por 100 mil habitantes. A Região Centro-Oeste é a mais crítica, com incidência de 1.977 casos por 100 mil moradores, seguida da Região Sul (1.041,2 por 100 mil). A cidade paulista de Araraquara tem a maior incidência por município - 8.754,4por 100 mil habitantes -, seguida pela também paulista São José do Rio Preto - 4.199,1 por 100 mil.

Com 323,9 mil casos positivos da doença, o Estado de São Paulo detém o maior número de mortes por dengue, com 276 registros, segundo o mineias aprovação de vacinas."

E seguido por Goiás (151), Paraná (108), Santa Catarina (88) e Rio Grande do Sul (66). No País, outros 99 óbitos estão em investigação. Houve ainda 85 mortes por chikungunya. As duas doenças são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que se prolifera com mais facilidade em condições de calor e umidade, como ocorre atualmente.

ALERTA NACIONAL. O aumento nos casos de dengue levou a Sociedade Brasileira de Infectologia a divulgar um alerta nacional, lembrando que o quadro é preocupante e reforçando a necessidade da adoção de medidas preventivas contra a doença. "É urgente que tenhamos uma política de retomada efetiva para combater o vetor da dengue (0 mosquito Aedes aegypti). A situação é crítica, por isso fizemos esse alerta nacional", disse Barbosa. Ele lembrou que, em junho deste ano, quando a letalidade já superava a casa das 500 mortes, a SBI avisou sobre a necessidade de reforçar a prevenção.

Outro aspecto observado, segundo ele, é que a dengue não está restrita a regiões quentes do Brasil, um sinal de que as mudanças climáticas têm afetado o risco de proliferação do mosquito. Os Estados do Sul, por exemplo, apresentam índices expressivos, seja no interior ou no litoral, o que expressa mais uma preocupação dos especialistas.

Além disso, segundo o infectologista, a atenção tem de ser permanente. "Precisamos de recursos para o controle da dengue, que é uma doença que pode ser grave e levar a óbito. Todas as pessoas estão suscetíveis e a conscientização é indispensável", disse.

Para o infectologista, embora sejam doenças distintas e sem um elo entre elas, tanto a covid-19 quanto a dengue podem ser controladas com medidas preventivas. "No caso da covid, é ter a população extremamente vacinada com dose de reforço, vacinar crianças de zero a 3 anos, ampliar o acesso à vacina bivalente e à medicação já disponível, e fortalecer as medidas preventivas, como máscaras, para a população mais vulnerável. No caso da dengue, é acabar com os criadouros do mosquito e aceleramento é feito em todas as unidades de saúde, onde também são atendidos casos de covid. A cidade registrou 21.058 casos e 19 mortes por dengue este ano.

APOIO A MUNICÍPIOS. A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo informou ter liberado recentemente R$ 93 milhões para os municípios paulistas em apoio às ações de combate ao mosquito da dengue e para ampliar a vacinação contra a covid-19. De 21 a 26 de novembro, foi realizada a semana estadual de mobilização de combate ao mosquito, envolvendo prefeituras e organizações públicas. A pasta lembrou que o enfrentamento ao mosquito da dengue é uma tarefa contínua e coletiva.

Quanto à covid-19, a secretaria informou que monitora o cenário epidemiológico em todo o território estadual, reforçando a importância da população procurar os postos para tomar as doses de reforço da vacina, que evitam os casos mais graves da doença. Conforme a pasta, é grande o número de pessoas sem o reforço. "A quantidade de pessoas aptas a tomar a primeira e a segunda dose adicional do imunizante, mas que ainda não o fizeram, totalizam respectivamente, 10 milhões e 6,7 milhões no Estado", disse.

O Ministério da Saúde informou que monitora de forma constante a situação epidemiológica da dengue em todo o País. A pasta destacou que investe em campanhas que orientam sobre a prevenção e distribui inseticidas e larvicidas aos Estados, além de realizar periodicamente a avaliação do cenário nacional.

Ainda segundo a pasta, também em relação à covid-19 são desenvolvidas estratégias de combate, o que inclui distribuição de vacinas, medicamentos, testes, habilitação de leitos e repasse de recursos para os municípios. Para garantir a continuidade da imunização e a máxima proteção contra a covid, a estratégia de vacinação para o próximo ano j á foi discutida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Também foram incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS) medicamentos para o tratamento da covid-19.

Saiba mais

Vacina contra chikungunya

A vacina contra chikungunya produzida pela farmacêutica francesa Valneva, em parceria com o Instituto Butantan, apresentou persistência dos anticorpos após um ano da vacinação com dose única em participantes do ensaio clínico. A testagem foi feita após as boas respostas do estudo de fase 3, que verificou a imunogenicidade e segurança do imunizante.

O ensaio dedicado a verificar essa persistência dos anticorpos foi feito com um subgrupo de 363 pessoas maiores de 18 anos que estão sendo a acompanhadas por pelo menos 5 anos para verificação da durabilidade após dose única. "Estamos entusiasmados com estes dados de 12 meses que estão de acordo com o que vimos na nossa leitura anterior do mês 6 após a vacinação, e reforçam as possibilidades de resposta de anticorpos duradoura ao nosso candidato a vacina contra o chikungunya.", afirmou o médico chefe da Valneva, Juan Carlos Jaramillo. No Brasil, os testes em adolescentes já foram iniciados com a coordenação do Butantan. Jovens saudáveis de 12 e 17 anos foram chamados para o estudo.

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ISTOÉ ONLINE

Comissão abre consulta de vacina da Pfizer para menores de 5 anos

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) recomendou, inicialmente, a incorporação no SUS da vacina Pfizer contra covid-19 para crianças de 6 meses a 5 anos (Pfizer Baby), e o parecer passa, agora, por consulta pública aberta nesta terça-feira, 6. O imunizante já é aplicado em bebês de seis meses e com menos de três anos com comorbidades no País; os pequenos com 3 e 4 anos são elegíveis para imunizante Coronavac.

A comissão é responsável por assessorar o Ministério da Saúde sobre incorporação de tecnologias em saúde no SUS, com base em custo e eficácia. A consulta pública após parecer inicial é procedimento padrão dos processos da Conitec e fica aberta por dez dias.

Após colher colaborações, a comissão se debruça sobre a recomendação novamente e a envia para a chefia da Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE). O responsável pela SCTIE decide se publica o relatório no Diário Oficial da União ou se convoca audiência pública para debater tema - o que faz a minuta voltar para o plenário da Conitec.

Essa é a primeira vez que uma vacina contra covid precisa passar por aval da comissão. Isso ocorre, segundo informou o Ministério da Saúde, por causa do fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) - medida, inclusive, que havia sido alvo de críticas de cientistas. "A ampliação das doses para as crianças nessa faixa etária sem comorbidades passou a ser avaliada de forma prioritária pela Conitec", explicou, em nota.

Médicos reclamam da demora na incorporação da vacina em um cenário em que circulam subvariantes do coronavírus mais transmissíveis e com maior escape imune, e também considerando a carga da doença na faixa até cinco anos, que causa morte e hospitalizações que poderiam ser evitadas com a vacina. Eles afirmam que dados apresentados pela farmacêutica à Anvisa - que deu aval ao imunizante há quase três meses -, atestam segurança e eficácia da injeção.

A vacina para essa faixa etária é aplicada em três doses de 0,2 mL. A tampa dos frascos é da cor vinho para evitar confusão com as outras formulações da Pfizer para adultos e crianças com cinco anos ou mais.

Em nota técnica publicada ao final de outubro, quase dois meses após deliberação da Anvisa, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação da vacina da Pfizer em crianças de 6 meses a 2 anos de idade (2 anos, 11 meses e 29 dias) com comorbidades, "tendo em vista que a vacina Coronavac já está disponível para as crianças a partir de 3 anos de idade".

Recente levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), no entanto, mostrou que ao menos uma em cada cinco cidades brasileiras relata falta de doses para vacinar crianças de 3 a 11 anos contra a covid-19. A maioria (85,1%) diz não ter estoque suficiente da Coronavac.

A chegada do imunizante ao braço dos bebês também foi marcada por atrasos. No dia 3 de dezembro, o Ministério da Saúde informou que havia recebido na última semana, 1 milhão de doses da vacina para bebês. No entanto, as doses só começaram a ser distribuídas na semana seguinte (a pasta informou que Estados receberiam doses até dia 11). Na capital paulista, a imunização só começou no dia 17.

Desde a publicação da nota técnica, especialistas e sociedades médicas criticam a não inclusão dos pequenos sem comorbidades e, considerando a gravidade do cenário, não compreendem a necessidade de envolver o Conitec na decisão. Mesmo que o órgão tenha sido favorável, eles apontam que o trâmite buracratiza o processo e atrasa a vacinação em um cenário de alto de casos puxada por novas subvariantes da Ômicron, BQ.1 e BE.9, que parecem ter maior capacidade de transmissão e escape imune.

"É um absurdo você submeter a um órgão que avalia custo e efetividade uma vacina contra covid em plena pandemia, que você precisa urgentemente vacinar", destaca o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.

"É uma burocratização irresponsável, inconsequente e negligente", avalia Alexandre Naime Barbosa, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). "Atualmente, nessa faixa etária (de zero a cinco anos), a maior causa de óbito em termos de doenças infecciosas é a covid-19."

Marco Aurélio Sáfadi, presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, completa que, entre as crianças, "o grupo de bebês mais jovens" tem sido no qual se constata as maiores taxas de hospitalização e morte pela doença. E, ao contrário do que se pensa, muitas dessas crianças não tinham comorbidades. "Essa história de que somente quem tem comorbidade tem risco de desfechos graves não é correto, não é verdadeiro e não é embasado pelos dados oficiais do próprio Ministério da Saúde", aponta.

Para a aprovação da Pfizer Baby, a Anvisa considerou estudos da farmacêutica, que confirmam segurança e eficácia, além de ter consulta e o acompanhamento de um grupo de especialistas de sociedades médicas, como a SBIm, SBI e SBP.

Os especialistas também reafirmam o perfil de segurança e eficácia das demais vacinas contra covid que já estão disponíveis nos postos, e alertam que a taxa de vacinação infantil está baixa. Segundo o consórcio de veículos de imprensa, só 36,93% dos pequenos de 3 a 11 anos estão totalmente imunizados.

"As variantes quando surgem procuram versões do vírus que confiram a ela maior poder de transmissão e de escape da imunidade. Então, talvez a vacina não impeça o indivíduo se infectar, mas diminui o risco de se infectar, e diminui muito o risco dos desfechos graves", alerta Sáfadi.

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MEDICINA S/A

33% dos médicos e 26% dos enfermeiros atenderam pacientes por teleconsulta

Regulamentada recentemente, a teleconsulta foi utilizada para atender pacientes por 33% dos médicos e 26% dos enfermeiros no país, resultado inédito obtido na TIC Saúde 2022 lançada ontem (5) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). A pesquisa, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), também mostra um crescimento no uso de tecnologias pelos profissionais de saúde, se comparado com o cenário anterior à pandemia.

Um desses avanços foi em relação ao acesso a dados disponíveis eletronicamente dos pacientes. No caso dos enfermeiros, houve maior crescimento em anotações de enfermagem (de 52% em 2019 para 81% em 2022); histórico e anotações clínicas do paciente (de 62% para 85%) e imagens de exames radiológicos (de 42% para 65%). Já no dos médicos, os maiores aumentos foram na disponibilidade de lista de medicamentos prescritos ao paciente (74% em 2019 para 85% em 2022); nos principais motivos que levaram o paciente ao atendimento (de 77% para 85%) e nas anotações de enfermagem (69% para 79%).

Com a maior adoção de sistemas eletrônicos pelos estabelecimentos de saúde, observamos em 2022 que os profissionais passaram a ter mais acesso a dados dos pacientes no formato eletrônico, o que pode impactar de forma positiva a assistência em saúde, comenta Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br|NIC.br.

Monitoramento remoto

A pesquisa constatou, também, um avanço na utilização de telessaúde, que inclui uma série de serviços de saúde prestados remotamente por meio das tecnologias da informação e comunicação. O monitoramento remoto de pacientes, por exemplo, que em 2019 era realizado por 16% dos enfermeiros, passou a ser utilizado por 29% deles em 2022. Em relação aos médicos, a prática foi de 9% para 23% no mesmo período.

Também na comparação entre 2019 e 2022, o serviço de teleconsultoria (contato entre profissionais da área para sanar dúvidas) aumentou de 26% para 34% no caso dos enfermeiros, e de 26% para 45% no dos médicos.

Prescrição digital

A prescrição médica em formato eletrônico tem sido realizada por 68% desses profissionais, e 21% tanto via computador quanto manualmente. No entanto, a forma de assinatura das prescrições continua sendo, em sua maioria, manual (71%). Quanto às prescrições de enfermagem item incluído pela primeira vez na TIC Saúde 51% dos enfermeiros já a realizam pelo computador, 27% tanto no computador quanto manualmente, e 68% dos que fazem a prescrição em formato eletrônico a assinam manualmente.

Infraestrutura

Os dados da 9ª edição da TIC Saúde indicam uma contínua ampliação do uso de computador e Internet conforme observado nos últimos anos, principalmente em estratos que apresentavam maiores disparidades, como nos estabelecimentos de saúde públicos e naqueles localizados na região Nordeste do Brasil.

Em 2022, 97% dos estabelecimentos públicos já contam com computador (94% em 2021). Nos estabelecimentos no Nordeste, 97% também têm computador e Internet disponível, sendo que em 2021, eram 92% e 91%, respectivamente.

As Unidades Básicas de Saúde registraram aumento, tanto no uso de computadores (passando de 94% em 2021 para 97% em 2022) quanto no acesso à Internet (92% para 97%, em 2022). Significa dizer que, em um universo de 43 mil UBS, somente 1,3 mil não possuíam esses dois recursos tecnológicos.

Segurança da informação e LGPD

O percentual de estabelecimentos de saúde que possuem uma política de segurança da informação definida passou de 30% em 2021 para 39% em 2022. Alguns estratos, porém, apresentaram avanços mais significativos, como os estabelecimentos privados metade deles possui uma política sobre o tema, enquanto nos públicos o percentual é 25%. Outros destaques são os estabelecimentos de saúde com mais de 50 leitos de internação (64%) e os de serviço de apoio à diagnose e terapia (56%).

No caso dos profissionais, mais de 60% dos que trabalham nos privados realizaram algum treinamento sobre segurança da informação outro indicador inédito da pesquisa. No caso dos estabelecimentos públicos, essa proporção é inferior a 15%. Além disso, os profissionais dos estabelecimentos com internação e mais de 50 leitos (33% de enfermeiros e 68% de médicos) foram os que mais tiveram acesso a curso ou treinamento no tema, principalmente se comparados aos profissionais das UBS (13% de enfermeiros e 7% de médicos).

Esses resultados evidenciam a necessidade de maior atenção e investimento por parte dos estabelecimentos de saúde em relação à segurança da informação, principalmente em um contexto de expansão do acesso a dados dos pacientes em formato digital, pondera Barbosa.

Outro ponto investigado pela pesquisa foram as ações adotadas pelos estabelecimentos ligadas à Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A TIC Saúde 2022 mostrou que 41% deles promoveram campanha de conscientização interna sobre a legislação, um aumento de nove pontos percentuais na comparação com 2021, quando foram registrados 32%.

Verificou-se, também, uma disparidade entre os estabelecimentos públicos e privados no que diz respeito a medidas adotadas. Entre aquelas investigadas, a prática mais frequente foi a promoção de campanhas de conscientização interna sobre a LGPD (56% dos privados e 25% dos públicos), seguida pela nomeação do encarregado de dados pessoais (47% dos privados e 17% nos públicos) e implementação de um plano de resposta a incidentes de segurança de dados (43% dos privados e 17% dos públicos).

A disponibilização de canais de atendimento e interação com os titulares dos dados sofreu uma diminuição de 2021 para 2022, passando de 38% para 26% dos estabelecimentos de saúde. Há também uma diferença expressiva no oferecimento desse canal entre os estabelecimentos privados (35%) e públicos (17%).

Novas tecnologias

A pesquisa TIC Saúde também investiga o uso de novas tecnologias pelos estabelecimentos de saúde. A análise de Big Data permanece sendo um recurso usado por um número reduzido de estabelecimentos de saúde. Em um universo de 120 mil estabelecimentos investigados pela pesquisa, cerca de 7.600 utilizam esse recurso, sendo que destes, cerca de 5.700 são estabelecimentos privados. A principal fonte de informações são os dados próprios dos estabelecimentos tanto os provenientes de fichas cadastrais, formulários e prontuários (76%) quanto os provenientes de dispositivos inteligentes e sensores (74%).

A Inteligência Artificial é utilizada por cerca de 3.500 dos estabelecimentos de saúde e está mais presente nos estabelecimentos privados (cerca de 3.200), enquanto a robótica é utilizada por cerca de 4.700 (cerca de 3.300 destes são privados).

A pesquisa

Realizada desde 2013, a pesquisa tem o objetivo de investigar a penetração das TIC nos estabelecimentos de saúde e sua apropriação por profissionais de saúde, e conta com o apoio institucional de organismos internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Além disso, a realização da pesquisa é apoiada pelo Ministério da Saúde e o Departamento de Informática do SUS (Datasus), a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (CONASS), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), e a Sociedade Brasileira de Informática em Saúde (SBIS), além de especialistas vinculados a importantes universidades e instituições de pesquisa.

Nesta 9ª edição, as entrevistas ocorreram entre abril e outubro de 2022 com 2.127 gestores de estabelecimentos de saúde localizados em todo o território nacional. A pesquisa também entrevistou 1.942 profissionais de saúde.

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Sustentabilidade: cases e desafios das práticas ESG no setor de saúde

O Instituto Horas da Vida - organização sem fins lucrativos que busca levar saúde às pessoas em vulnerabilidade social - promoveu um talk show para debater o ESG e o impacto da sustentabilidade financeira nos negócios no setor de saúde. O evento contou com Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde na PwC Brasil; Fabiana Peroni, doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp e mestre em promoção da Saúde pela Unifran; Thaís Melo, diretora médica da farmacêutica Boehringer Ingelheim; Emanuel Pessoa, sócio-diretor do Emanuel Pessoa Advogados; além da mediadora Tania Machado, embaixadora do Instituto Horas da Vida.

ESG é a sigla em inglês para Environmental (Ambiental, E), Social (Social, S) e Governance (Governança, G). O termo foi cunhado em 2004 em um relatório feito pelo Pacto Global, braço da Organização das Nações Unidas (ONU) que tem o objetivo de engajar empresas e organizações na adoção de princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção, em parceria com o Banco Mundial.

Governança corporativa é essencial para que a empresa continue alinhada aos seus propósitos de crescer e lucrar, assim, a companhia tem recursos necessários para adotar políticas ambientais e sociais. Empresa quebrada não pode investir em sustentabilidade e redução das desigualdades sociais. O que se percebeu é que corporações que investiam em ESG tinham retorno superior às demais que não investiam. Já que uma boa governança corresponde a melhora na administração da empresa e menor desperdício, detalha Emanuel Pessoa, doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo (USP). Além disso, empresas que atuam fortemente na área social e ambiental colhem maior dividendos junto ao mercado consumidor porque acabam criando nicho de fãs, que supera até estratégia de marketing. Quando há fãs eles são verdadeiros defensores da marca.

Thaís Melo, diretora médica da farmacêutica Boehringer Ingelheim, destacou como a parceria de empresas com organizações sociais, como o Instituto Horas da Vida, pode auxiliar empresas a colocar em práticas ações sociais. E, dessa forma, cumprir o critério social das ações ESG.

Um exemplo que colocamos em prática foi uma parceria da Boehringer Ingelheim com o Instituto Horas da Vida. Como uma forma de responder aos dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), que mostrou que a população negra encontra mais dificuldades em acessar o sistema público de saúde e que 23,3% das pessoas pretas e pardas se sentem ou já se sentiram discriminadas ao buscar serviços de saúde, realizamos, com execução do Horas da Vida, o projeto Mais Saúde para população negra. O objetivo foi assegurar o acesso dessa população às ações e aos serviços de saúde com foco na prevenção de doenças crônicas, destacou Thaís Melo.

O Horas da Vida promoveu avaliação física, atendimento e exames de mais de 100 pessoas pretas para avaliar se esses pacientes tinham problemas cardiovasculares ou diabetes. É importante que essas iniciativas não sejam isoladas e essas parcerias continuem ativas para que um projeto desse seja expandido e continuado para que não seja um impacto único para aquela população. Isso está totalmente alinhado com essas práticas ESG: promover inclusão e reduzir as desigualdades, tanto no sistema de saúde quanto da nossa sociedade.

O Horas da Vida promoveu avaliação física, atendimento e exames de mais de 100 pessoas pretas para avaliar se esses pacientes tinham problemas cardiovasculares ou diabetes. É importante que essas iniciativas não sejam isoladas e essas parcerias continuem ativas para que um projeto desse seja expandido e continuado para que não seja um impacto único para aquela população. Isso está totalmente alinhado com essas práticas ESG: promover inclusão e reduzir as desigualdades, tanto no sistema de saúde quanto da nossa sociedade.

A pesquisa Como as organizações de saúde podem incorporar as prioridades ESG?, da PwC, analisou as iniciativas ESG de 45 sistemas de saúde e seguradoras e de 32 empresas farmacêuticas e de biociências. No estudo, a consultoria identificou que provedores de serviços, operadoras e seguradoras de saúde e organizações farmacêuticas e de biociências adotaram historicamente o pilar social dos esforços ESG.

Há algumas iniciativas na área ambiental, mas ainda não é tão forte quanto outras indústrias. O setor de saúde tem seus desafios e, assim como outras empresas, precisa olhar para a qualidade de vida de seus colaboradores e da comunidade ao seu entorno. Inclusão e diversidade têm tudo a ver com saúde. Como garantir acesso com equidade é um grande desafio para a indústria de saúde, farmacêutica e operadoras, afirma Bruno Porto, sócio e líder do setor de saúde na PwC Brasil.

Segundo relatório da consultoria e auditoria PwC, 57% dos ativos de fundos mútuos na Europa estarão em investimentos que consideram os critérios ESG até 2025. Isso representa cerca de US$ 8,9 trilhões. Além disso, 77% dos investidores institucionais pesquisados pela PwC disseram que planejam parar de comprar produtos não ESG nos próximos dois anos.

O relatório de ESG da Associação Nacional dos Hospitais Privados apresentou o exemplo de uma instituição de saúde particular de São Paulo que tinha uma reforma programada nos banheiros e decidiu trocar os vasos sanitários por um novo modelo de funcionamento a vácuo, algo simples. Esse sistema novo utiliza 1,5L de água por descarga, o anterior consumia 6L. Em quatro meses de reforma foram investidos cerca de R$ 26 mil. Em um ano constataram uma redução de quase 75% do consumo de água, exemplifica Fabiana Peroni, doutora em Saúde Coletiva pela Unicamp com 15 anos de carreira nas áreas de Saúde Coletiva, Gestão e Planejamento.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 06 Dezembro 2022 06:03

CLIPPING AHPACEG 06/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Ações paliativas não significam morte iminente do paciente

MJ pede explicação da Unimed-Rio sobre indícios de reajustes abusivos

Covid-19: Goiás registra mais de 2,2 mil casos nas últimas 24 horas

Cremego apura conduta do médico envolvido no caso do idoso que morreu após ser dado como morto por engano

Cremego apura conduta de médico após morte de idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado vivo para funerária

ANS promove Audiência Pública 27

FOLHA DE S.PAULO

Ações paliativas não significam morte iminente do paciente

Cuidados paliativos não significam uma morte iminente, muito menos que a equipe médica desistiu do paciente, como muitos ainda pensam. Não é infrequente que doentes em cuidados paliativos se estabilizem de quadros agudos e tenham alta hospitalar, por exemplo.

O assunto vem sendo muito discutido após a Folha revelar que Pelé não responde mais ao tratamento quimioterápico e está sob cuidados paliativos exclusivos. Isso quer dizer que a quimioterapia foi suspensa e que ele segue recebendo medidas de conforto para a aliviar a dor e a falta de ar, por exemplo, sem ser submetido a terapias invasivas.

Há artigos científicos mostrando que, em certas condições, cuidados paliativos podem resultar em uma sobrevida ainda maior do que a observada em tratamentos quimioterápicos ou outras intervenções consideradas fúteis para pacientes incuráveis.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) preconiza que os cuidados paliativos envolvam equipes multidisciplinares (médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais).

A proposta é que, juntos, promovam qualidade de vida, alívio de sintomas da doença e conforto psicológico e espiritual a pacientes com doenças crônicas graves e a seus familiares.

Esse conjunto de cuidados deveria estar acessível a todos os pacientes nessas condições, logo após o diagnóstico, juntamente como a quimio e a radioterapia, por exemplo.

Mas hoje ainda é muito comum que eles só sejam ofertados no fim da vida. Daí o estigma que ainda existe em torno desse tipo de assistência, levando muitas pessoas a associá-la ao paciente à beira da morte.

No Brasil, ter acesso a cuidados paliativos ainda é privilégio de poucos. A ANCP (Academia Nacional de Cuidados Paliativos) tem se reunido com os ministérios da Saúde e da Cidadania para cobrar políticas públicas voltadas a esse tema, mas pouca coisa avançou nos últimos anos.

Segundo dados da ANCP, hoje há em torno de 1,5 milhão de pessoas para cada serviço de cuidados paliativos no SUS. Isso não atende nem 10% da população que poderia ser beneficiada.

O Brasil chegou a ocupar o 42° lugar no ranking mundial de qualidade de morte, abaixo de países como Equador, Chile, Argentina e Uruguai.

Segundo um estudo publicado pelo BMC Medicine, haverá um aumento de milhares de casos de câncer e demências até o ano de 2040, situação que pede um planejamento dos gestores de saúde em cuidados paliativos.

A questão também passa pelas especialidades médicas. São comuns as situações em que especialistas se consideram "donos" do paciente, insistem na chamada obstinação terapêutica, ou seja, medidas que buscam prolongar a vida biológica a todo custo, sem levar em conta o custo físico e emocional dessas ações. Há muito o que avançar na educação médica sobre esse tema.

Também é preciso quebrar o tabu que ainda existe na sociedade em torno dos cuidados paliativos, levando mais informações às pessoas sobre o que de fato significa essa assistência para que elas possam reivindicá-la mais em situações de doenças graves e incuráveis.

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M2 NEWS

MJ pede explicação da Unimed-Rio sobre indícios de reajustes abusivos

Ministério da Justiça de Segurança Pública expediu determinação nesta segunda-feira e Unimed-Rio tem prazo de 72 horas para prestar esclarecimentos ao Senacon. A Unimed-Rio tem prazo de 72 horas para prestar esclarecimentos sobre condutas abusivas ao consumidor. A determinação, da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), foi expedida nesta segunda-feira (5).

Desde julho de 2022, a empresa lidera o pior atendimento ao consumidor, segundo o ranking da Agência Nacional de Saúde (ANS) divulgado de outubro. Em julho, a Unimed-Rio esteve entre as dez operadoras de planos de saúde notificadas por indícios de reajustes abusivos. As investigações, ainda em andamento pela Senacon/MJSP, apontaram cobrança de aumento de até 133% na comparação com o valor cobrado anteriormente.

Para o ministro da Justiça, Anderson Torres a decisão da Senacon preza pela dignidade dos consumidores e proteção de seus interesses. "A saúde é direito social. Assim, os princípios que norteiam o direito do consumidor precisam ser respeitados e as operadoras devem ter a capacidade de solucionar os serviços e prestar assistência em todos os níveis", disse.

A operadora pode responder processo administrativo e sofrer multa, com valor a ser definido, caso não aprimore os serviços ou preste as informações necessárias dentro do período de 72 horas. O prazo deve ser contado a partir da data de recebimento da notificação.

A Agência Brasil entrou em contato com a Unimed-Rio, mas a operadora de planos de saúde não retornou com o posicionamento.

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A REDAÇÃO

Covid-19: Goiás registra mais de 2,2 mil casos nas últimas 24 horas

Goiás registrou 2.255 novos casos de covid-19 e duas mortes provocadas pela doença nas últimas 24 horas segundo boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) desta segunda-feira (5/12). Com as atualizações, Goiás já soma 1.749.547 infecções pelo novo coronavírus e 27.639 óbitos desde o início da pandemia.
 
Conforme consta no boletim, outras 70 mortes são investigadas para saber se há alguma relação com a doença. A taxa de letalidade do vírus no Estado é de 1,58%.

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O HOJE

Cremego apura conduta do médico envolvido no caso do idoso que morreu após ser dado como morto por engano

O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato


Por: Ana Bárbara Quêtto

Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) irá apurar a conduta do médico e de outros profissionais supostamente envolvidos no caso do idoso, de 62 anos, que foi dado como morto enquanto ainda estava vivo. Dois dias depois do engano, o homem faleceu.

O profissional da saúde que se envolveu com o caso foi afastado e a Polícia Civil continua investigando o fato. “O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica”, escreveu a corporação, em nota.

Relembre o caso

O auxiliar de serviços gerais, que estava internado no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), foi dado como morto na última terça-feira (29/12), mas a família descobriu que ele ainda estava vivo, quando o idoso foi encaminhado à funerária.

A unidade de saúde, localizada em Uruaçu, chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte havia sido em consequência de um câncer na língua. José Ribeiro da Silva foi internado em outro hospital.

“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou a irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ao G1.

Segundo a HCN, o centro de saúde teve conhecimento do caso na quarta-feira (30) e o médico que constatou erroneamente o óbito foi afastado. Além disso, uma sindicância foi instaurada para apurar a situação.

O que aconteceu?

José teve o corpo colocado dentro de um saco, normalmente utilizado para remoção de pessoas mortas, e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, alguns funcionários notaram que José estava vivo, com olhos abertos e com dificuldade para respirar.

Em seguida, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. Após o resgate, o idoso foi levado ao Hospital de Rialma. A família registrou, nesta quarta-feira, um boletim de ocorrências.

Causa da morte

“A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico, por isso a gente vai alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, disse o delegado Peterson Amin, ao G1.

O corpo dele foi enterrado em Rialma. Na próxima semana, a polícia vai ouvir o médico, a família e coletar os documentos necessários, de acordo com Amin.

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PORTAL G1

Cremego apura conduta de médico após morte de idoso que tinha sido dado como morto por engano e levado vivo para funerária

Conselho disse que vai apurar se o atendimento 'transgride a ética médica'. Após ser descoberto vivo, José Ribeiro da Silva, de 62 anos, foi levado a outro hospital, onde morreu 2 dias depois.

Por Danielle Oliveira, g1 Goiás

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) informou, nesta segunda-feira (5), que vai apurar a conduta do médico e de outros profissionais possivelmente envolvidos no caso do auxiliar de serviços gerais José Ribeiro da Silva, de 62 anos, que foi dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, enquanto, na verdade, ainda estava vivo. O idoso morreu dois dias depois.

José foi dado como morto na terça-feira (29), no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. O hospital chegou a emitir um atestado de óbito informando que a causa da morte tinha sido em consequência de um câncer na língua.

O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.

Após ser dado como morto por engano, José ficou em um saco plástico por 5h, foi levado a uma funerária em Rialma, no norte goiano, onde um funcionário descobriu que ele estava vivo. Depois disso, ele foi levado para outra unidade de saúde na mesma cidade, onde morreu, na quinta-feira (1º).

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar o caso e que o médico Lucas Campos, que fez o atestado, foi afastado.

Levado para funerária vivo

A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.

“É inacreditável o que aconteceu. Meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.

Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.

José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.

“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30).

Morte dois dias depois

Dois dias depois de ter sido dado como morto e ainda estar vivo, na última quinta-feira (1), o auxiliar de serviços morreu em Rialma, onde estava internado. No dia seguinte, o delegado Peterson Amin informou que a Polícia Civil apurou que a causa da morte foi hipotermia, o que vai agravar a responsabilidade do médico que atestou a morte de José.

O delegado explicou que, depois que o idoso foi declarado morto, foi levado para uma câmara fria e colocado dentro de um saco para manter a temperatura baixa.

“A causa da morte sendo hipotermia aumenta a responsabilidade do médico, por isso a gente vai alterar a tipificação do inquérito, que antes estava como tentativa de homicídio, hoje, está como homicídio consumado, por dolo eventual”, explicou.

O corpo de José Ribeiro foi enterrado em Rialma, no norte goiano.

Veja a íntegra da nota do Cremego

"O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) tomou conhecimento do caso pela imprensa e vai apurar se a conduta de médicos envolvidos no atendimento transgride a ética médica".

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PORTAL UOL

Massagem, meditação e alongamento no trabalho: mais saúde e produtividade

Você já fez massagem em pleno expediente, participa de aulas de meditação com os colegas ou faz intervalos regulares, durante o período de trabalho, para se alongar, por exemplo?

Se ainda não, saiba que atividades como essas serão cada vez mais frequentes no emprego e visam a melhoria da saúde mental e, consequentemente, o aumento do engajamento e rendimento.

O assunto ganhou protagonismo na pandemia, quando os números de depressão, uso de álcool e burnout atingiram níveis inéditos, de acordo com Tania Correa de Toledo Ferraz Alves, médica psiquiatra, diretora de enfermarias do IPq (Instituto de Psiquiatria) do HC-FMUSP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e diretora médica da Gattaz Health & Results.

Segundo relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde), a covid-19 desencadeou um aumento de 25% na ansiedade e depressão em todo o mundo. Além disso, estima-se que 12 bilhões de dias de trabalho são perdidos a cada ano devido à depressão e à ansiedade.

Uma nova publicação da OMS, divulgada em setembro, fornece diretrizes para a saúde mental no trabalho que incluem intervenções nas organizações, visando desenvolver a capacidade de proteger e apoiar a saúde mental dos supervisionados, contemplam atividades físicas de lazer, programas de retorno ao trabalho, entre outras.

Sessões para relaxar, reduzir a ansiedade e o estresse"Os programas de bem-estar no local de trabalho ajudam a prevenir problemas de saúde mental, ensinando aos funcionários novas habilidades que apoiam a resiliência, capacidade que atua como um amortecedor dos efeitos negativos do estresse", explica Rita Laert Passos, psicóloga e presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida).

Os colaboradores aprovam as iniciativas. É o caso de Raquel Santos, 38, que trabalha como analista de marketing na RS Serviços, empresa de terceirização de serviços e que oferece massagens e programação semanal com ginástica laboral e palestras.

"A massagem é relaxante, alivia a tensão nos músculos e me ajuda muito na concentração. Me sinto renovada e pronta para mais uma semana de trabalho", comenta.

Outra que também participa e aprova a vivência é Natasha Camargo, 26, analista de marketing. "São momentos que me desligo do mundo lá fora e relaxo. Sempre saio das sessões aliviada e me sentindo muito bem."

Eu nunca tinha recebido uma massagem, principalmente em horário de trabalho. Ela ajuda a relaxar e a tirar um pouco da tensão do dia a dia. Além dela, temos a ginástica laboral, que tem um intuito de pararmos um pouco o que estamos fazendo para nos alongarmos. Com a correria do trabalho, esquecemos de cuidar da gente e o alongamento é muito importante para a nossa saúde. Alexia Natis, 22, analista de marketing.

A falta de tempo livre é uma das maiores causas do esgotamento, observa Passos. Para ela, algumas atitudes que ajudam a reduzir a sobrecarga são:

Reduzir a pressão e o volume de trabalho;Definir horários em que os e-mails podem ser enviados e recebidos;Desencorajar horas extras;Incentivar férias e fins de semana de desconexão total.Entre as ações desenvolvidas pelas empresas estão estímulo à vida saudável (boa alimentação, exercício físico e sono reparador), caminhadas, aulas de meditação, palestras ou webinars sobre temas de saúde, rodas de conversa sobre a temática ou que ajudem a superar momentos difíceis, oficinas e encontros com especialistas.

O que as empresas podem oferecerPausas ativas:

pequenos intervalos ao longo do expediente, preferencialmente a cada duas horas, para fazer meditação, alongamento ou exercícios específicos para a circulação, coluna e articulações.

Mindfulness ou meditação: tempo periódico usado para se concentrar nas experiências, tarefas e sensações do presente e ficar focado durante a realização das atividades do dia a dia.

Massagem: visa momentos de relaxamento e reduz o cortisol, que quando elevado provoca insônia, irritação e ansiedade.

Shiatsu: é uma técnica de massagem para alívio das tensões musculares, aperfeiçoamento da postura, aumento da circulação sanguínea.

Indian head: massagem feita na cabeça, reduz estresse, combate a insônia, a falta de concentração e tensão, alivia dores de cabeça tensionais, fadiga ocular e zumbido no ouvido, e ajuda a ter um sono de melhor qualidade.

Cabine de cochilo: o cochilo durante o dia beneficia a produtividade, a memória e o humor.

Biofeedback: ferramenta terapêutica que mede as respostas do corpo em determinadas situações, com a finalidade de permitir aos indivíduos desenvolver a capacidade de autorregulação.

Canto ou coral: estimula a harmonia, o equilíbrio, o domínio de si mesmo, o respeito pelo outro, a solidariedade, o poder de organização, a disciplina, a pontualidade e a criatividade.

Auriculoterapia: técnica derivada da acupuntura que consiste na pressão em pontos específicos da orelha para tratar e diagnosticar diversos problemas físicos e mentais.

Ginástica laboral: atua na redução dos riscos de lesões musculares, proporciona relaxamento muscular, flexibilidade e amplitude dos movimentos, melhora a coordenação motora e a circulação sanguínea, previne e corrige problemas de postura.

Aromaterapia: uso de óleos essenciais que atuam nas emoções, principalmente, no bem-estar.

Roda da vida: ferramenta visual cujo objetivo é levar a uma reflexão sobre cada área da vida, como saúde, finanças, espiritualidade, lazer, família, entre outras, e identificar quais necessitam de atenção e dedicação.

Disponibilizar essas ações não deve ocorrer de forma pontual ou quando os colaboradores já apresentam sintomas de adoecimento emocional. "O tema precisa ser trabalhado de forma contínua", enfatiza Fátima Macedo, psicóloga especialista em saúde mental do trabalhador e CEO da Mental Clean.

Além disso, antes mesmo da aplicação, é crucial que a organização do trabalho esteja adequada, com equilíbrio dos fatores psicossociais, como demanda, controle, apoio, esforço e recompensa. Fernando Akio Mariya, médico do trabalho e gerente médico sênior na P&G, diz que se o ambiente for tóxico, com alta demanda e esforço, não há atividade que tenha impacto para ajudar a aprimorar a saúde mental dos trabalhadores.

Capacitar a alta liderança e reestabelecer o suporte que caiu por conta do distanciamento físico durante a pandemia são ações importantes. "A integração trabalho e vida pessoal envolve a combinação de responsabilidades pessoais e profissionais. Não há mais como ver o trabalho e o tempo pessoal como entidades separadas", fala Mariya.

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ANS

ANS promove Audiência Pública 27

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai realizar, no dia 09/12, a Audiência Pública 27 para debater a incorporação ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde das seguintes tecnologias:

· Carboximaltose férrica, para tratamento de deficiência de ferro, com ou sem anemia, em pacientes com insuficiência cardíaca (NYHA Classe II e III); e

· Zanubrutinibe, para tratamento de pacientes adultos com linfoma de células do manto (LCM) que receberam pelo menos uma terapia anterior (LCM recidivado/refratário).

Ambas as propostas tiveram recomendação preliminar de não incorporação à lista de cobertura obrigatórias pelos planos de saúde, tendo, inclusive, sido debatidas na 11ª Reunião Técnica da Comissão de Atualização do Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde (Cosaúde), realizada em novembro.

A audiência tem como principal objetivo receber contribuições, críticas e informações para subsidiar a ANS na tomada de decisão sobre as novas propostas de incorporação de medicamentos à lista de cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

O evento vai ocorrer de forma remota, pela plataforma Teams e pelo YouTube, das 9h às 12h.

Para participar da Audiência Pública 27, é preciso fazer inscrição até as 17h do dia 08/12, clicando aqui. A gravação da audiência ficará disponível no site da Agência.

Acesse aqui todos os documentos referentes a esta audiência pública, ou veja no Portal da ANS, no menu Acesso à Informação - entre na seção Participação da Sociedade, item Audiências Públicas.

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 05 Dezembro 2022 06:21

CLIPPING AHPACEG 03 A 05/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Saúde: "Prioridade sem orçamento"

Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso

Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil

Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame

Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia

CORREIO BRAZILIENSE

Saúde: "Prioridade sem orçamento"

Geraldo Alckmin recebe de grupo de médicos diagnóstico preocupante do setor, que não tem verba para bancar programas essenciais

Rafaela Gonçalves

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu ontem com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde, nomeado pelo futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o Orçamento para a pasta no próximo ano. "Nós precisamos em torno de R$ 20 a 22 bilhões a mais do que está previsto. Por exemplo, quase não tem recurso para a Farmácia Popular, quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir", disse em entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

No embalo dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) previu o corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento do ano que vem. Uma das tesouradas mais expressivas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado ao Congresso, é o corte de 59% do Farmácia Popular, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, o que inviabilizaria o funcionamento do programa.

Alckmin informou que o novo governo avalia medidas para zerar filas no SUS, que podem incluir até mesmo a contratação da iniciativa privada. "Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Corretamente, se priorizou a covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um multirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias", afirmou.

O vice-presidente também disse que o novo governo deve realizar uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. "O governo vai lançar, logo no começo de janeiro, uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação", disse o coordenador do grupo de transição, que lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos foram imunizadas contra a covid. (Leia mais sobre a crise da vacinação na página 6)

"Prioridade sem orçamento é discurso, prioridade precisa ter recurso", enfatizou Alckmin. O grupo da saúde é comandado pelo cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, que não integra formalmente a equipe do gabinete de transição, mas apoia a definição de prioridades para a área. Na comissão de especialistas que participou da reunião de ontem estão os médicos Drauzio Varella; Roberto Kalil Filho; Giovanni Guido Cerri; Miguel Srougi; Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho; Fábio Biscegli Jatene; Claudio Lottenberg; José Medina Pestana; Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.

Minas e energia

De hoje até quarta-feira, o subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Gabinete de Transição (GT) de Minas e Energia, coordenado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), cumpre agenda no Rio de Janeiro. Está prevista uma visita à sede da Petrobras para a troca de informações com o presidente da estatal. Estarão presentes o coordenador do GT de minas e energia, Maurício Tolmasquim; Rodrigo Leão, Deyvid Bacelar e Magda Chambriard, membros do subgrupo.

Ainda na terça, na parte da tarde, o GT terá reuniões com diretores e representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; da Companhia Pré-Sal Petróleo (PPSA) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já na quarta, se reunirão com entidades e associações do setor. No retorno à capital federal, na quinta-feira, está prevista a realização de uma entrevista coletiva para anunciar o que foi discutido durante as reuniões.

Posse

A futura primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou a participação de mais quatro artistas para as apresentações do Festival do Futuro, evento que sucederá a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro. Entre os nomes confirmados estão Paulinho da Viola, Margareth Menezes e os cantores gospel Kleber Lucas e Leonardo Gonçalves.

Coordenadora do grupo responsável pela organização da posse presidencial, Janja afirmou ainda, numa publicação nas redes sociais, que o evento será transmitido ao vivo pelo humorista Paulo Vieira e pela apresentadora Titi Müller. O festival contará com mais de 20 artistas, que se revezarão em dois palcos, chamados Gal Costa e Elza Soares, em homenagem às duas cantoras que morreram neste ano.

O evento está previsto para começar às 18h30, logo após a posse no Planalto e no Congresso Nacional. A transição ainda negocia com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para garantir espaços de acampamento para militantes dos outros estados que venham acompanhar a posse. O Parque da Cidade Sarah Kubitschek e o Parque da Granja do Torto são os locais cogitados.

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A REDAÇÃO

Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso

O Governo de Goiás vai tornar o processo de solicitação de medicamentos de alto custo pelo SUS totalmente digital. A partir da próxima segunda-feira (05/12), pacientes que precisam dos itens disponíveis na Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) poderão fazer suas solicitações por meio do Portal Expresso, o portal de serviços digitais da administração estadual.

A novidade já estava em fase de testes para usuários de municípios do interior e, após o sucesso nessa etapa, ficará disponível para a população em geral. Para efetuar o procedimento, basta acessar o Expresso no endereço www.go.gov.br e procurar pelo serviço “Solicitar Medicamentos de Alto Custo – CEMAC JB”. A identificação deve ser feita por meio do login e senha utilizados na plataforma gov.br.

O diretor-geral da Cemac, Roney Pereira Pinto, assinala que a digitalização promove o bem-estar do paciente, que pode fazer o pedido da própria casa. “Antes, a pessoa entregava os documentos na central, esperava a resposta, depois tinha de levar a documentação novamente, caso faltasse algum documento. Após isso, tinha de ir buscar o medicamento. O novo sistema diminui o vai e vem do usuário”, explica. A autorização para retirada leva cinco dias.

O Juarez Barbosa disponibiliza 147 medicamentos utilizados no tratamento de 102 doenças, entre elas síndromes graves e problemas de saúde crônicos. Conforme levantamento da SES, a unidade presta atendimento a mais de 1,3 mil pessoas por dia e possui 60 mil pacientes ativos cadastrados. Todos os dias, são registrados entre 80 e 150 novos cadastros de usuários, que agora não precisão de atendimento presencial.

Pioneirismo

O sistema Farmácia Digital, hospedado no Portal Expresso, é uma iniciativa pioneira do Governo de Goiás, por meio da equipe de tecnologia da SES, e motivou convite do governo federal para apresentação da plataforma a outros estados. Goiás está buscando a certificação do sistema, que também permite fazer consulta, renovação e acompanhamento de processos. 

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Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil

Goiânia é a única cidade no país com médicos oficialmente autorizados pela ANR (Accelerated Neuro Regulation) a oferecer o método Waisman como oportunidade de cura a viciados em opióides no Brasil. “Todos os doentes internados recebem alta sem a dependência e abstinência. Ficam limpos e sem ânsia”, afirma o médico Hélio Vilaça, um dos responsáveis pelo tratamento em Goiás. O método desenvolvido pelo médico Andre Waisman visa curar a dependência em 36 horas de internação.

A prescrição inadequada de analgésicos opióides para o controle da dor e o aumento de pacientes dependentes desses narcóticos têm preocupado os médicos e gerado um temor de que o Brasil possa enfrentar uma "epidemia" de abuso dessas substâncias, como as registradas nos Estados Unidos nos últimos anos. “O mais grave é que os opióides causam dependência como as drogas ilícitas e seu consumo em altas doses pode levar à morte”, afirma o médico anestesista, Francisco Baía, também responsável pelo método em Goiânia. 

Opióides são um grupo de medicamentos que atua nos receptores opióides em vários locais no organismo, desde o sistema nervoso central a diferentes órgãos, e ajuda na diminuição da dor. Inclui-se na lista desses medicamentos o Tramal, Fentanil e a Morfina. Apesar de agirem na diminuição das dores, os opióides atuam também no sistema respiratório e, em altas doses, provocam overdose e parada respiratória. Além disso, de acordo com os médicos, o vício provocado pela medicação aumenta os índices de depressão e suicídio. 

A luta contra o vício de opióides vai muito além da força de vontade. A abstinência da medicação provoca reações físicas como vômitos e diarreia. Segundo o médico Hélio Vilaça, muitos dos que tentam se desintoxicar não conseguem passar pela crise de abstinência. “Ou, quando passam, acabam voltando ao vício”, relata.

A diferença do método com outros tratamentos de dependência química é que a cura vem com 36 horas de internação. O processo envolve a Neuroregulação, à base de naltrexona, e age diretamente no cérebro. “O objetivo é restabelecer a produção de endorfina a bons níveis em menos de dois dias e não em duas semanas”, informa Francisco Baía.

Todos os pacientes internados recebem alta sem a dependência. Ficam limpos e sem ânsia. A reincidência no vício, neste caso, segundo o  médico Hélio Vilaça se torna uma opção.  “Realizada a neurorregulação o paciente é neuro regulado e o retorno ao uso dessas substâncias é uma questão opcional, não mais uma necessidade fisiológica”, conclui. 

Atualmente o tratamento é realizado apenas na rede particular, mas os médicos esperam que, no futuro,  esteja disponível também no Sistema Único de Saúde (SUS) e que receba cobertura dos planos de saúde, democratizando o acesso à cura da dependência em opióides. 

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BRASIL FASHION NEWS

Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame

Para descobrir rapidamente a origem dos sintomas gripais, a Unimed Laboratório detecta COVID-19 e Influenza no mesmo material coletado pela amostra swab (secreções do nariz). Com a técnica inovadora, o laboratório da Unimed Curitiba consegue a detectar os dois grupos virais na mesma análise, de forma rápida e sem custo adicional, a partir do pedido médico. Com isso, possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

A partir do dia 5 de dezembro, a coleta do exame será realizada exclusivamente na moderna estrutura de drive-thru montada no estacionamento da unidade Germano Mayer, com entrada pela rua Fernando Amaro. A medida reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

Nos últimos dias, o índice de procura por testes tem aumentando nas redes pública e particulares e o laboratório viu a necessidade de prestar esse serviço uma vez que os sintomas têm confundido as pessoas. "Atualmente estamos com um cenário de positividade crescente tanto para COVID quanto para Influenza e o teste combinado facilita o diagnóstico", afirma o diretor da Unimed Laboratório, Mauro Scharf.

A combinação dos testes é um serviço oferecido pelo laboratório da Unimed Curitiba a todas as pessoas que fizerem a coleta, mesmo para não clientes do plano de saúde. É necessário pedido médico e agendamento prévio pelo site. O médico e diretor do laboratório reforça apenas que o exame é indicado para pessoas que apresentem sintomas gripais ou respiratórios ou que tenham tido contato com alguém infectado ou sintomático.

Coleta exclusiva no sistema drive-thru

A reabertura do conhecido sistema drive-thru para coleta dos exames reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

"O sistema drive-thru nos ajuda a cumprir as medidas de combate à doença e amplia a segurança de todos, uma vez que as pessoas não precisam descer do veículo para realizar a coleta reduzindo a possibilidade de contato físico com os profissionais da saúde, devidamente paramentados com os equipamentos de proteção", afirma Rached Hajar Traya, diretor-presidente da Unimed Curitiba.

Por isso, a partir de segunda-feira, dia 5/12, os exames não serão mais realizados em outras unidades do laboratório. Os clientes da Unimed Curitiba e o público em geral com sintomas da COVID-19 que possuam pedido médico devem agendar o exame no site da Unimed Laboratório e efetuar a coleta na estrutura montada no estacionamento da unidade Germano Mayer.

Principais diferenças

O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologia, Moacir Pires Ramos, destaca as principais diferencias entre Influenza e COVID-19:

INFLUENZA COVID-19 Sazonal Pode ocorrer em qualquer período do ano Não gera sintomas após a remissão da doença Pode gerar sintomas provocando a chamada síndrome pós-COVID ou COVID longa Geralmente, manifesta sintomas intensos (nas primeiras 48 horas após a infecção Sintomas são intensificados geralmente após o 5º dia de sintomas Causa tosse seca Provoca tosse intensa e persistente Raramente provoca falta de ar ou redução ou perda do paladar Perda ou redução do paladar e falta de ar são sintomas bastante comuns

Tipos de Influenza

Influenza é o nome dado ao conjunto de infecções respiratórias causadas pelos vírus da Influenza. A influenza do tipo A pode causar a infecção do sistema respiratório, causando então as variantes da Influenza A - H1N1 e H3N2. De acordo com o especialista, geralmente os sintomas da gripe H3N2 são mais intensos, muitas vezes parecidos com os do coronavírus e, por isso, a importância de fazer o teste. A Influenza B, assim como a H1N1, apresentam sintomas mais leves.

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TV ANHANGUERA

Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia

globoplay.globo.com/v/11176190/

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Assessoria de Comunicação

Segunda, 05 Dezembro 2022 06:21

CLIPPING AHPACEG 03 A 05/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Saúde: "Prioridade sem orçamento"

Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso

Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil

Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame

Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia

CORREIO BRAZILIENSE

Saúde: "Prioridade sem orçamento"

Geraldo Alckmin recebe de grupo de médicos diagnóstico preocupante do setor, que não tem verba para bancar programas essenciais

Rafaela Gonçalves

O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu ontem com 10 médicos que integram o gabinete de transição da Saúde, nomeado pelo futuro governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para discutir o Orçamento para a pasta no próximo ano. "Nós precisamos em torno de R$ 20 a 22 bilhões a mais do que está previsto. Por exemplo, quase não tem recurso para a Farmácia Popular, quem tem doença crônica precisa tomar remédio, então você precisa suprir", disse em entrevista coletiva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

No embalo dos bloqueios de gastos do Orçamento Geral da União de 2022, o governo de Jair Bolsonaro (PL) previu o corte de mais R$ 3,943 bilhões do Ministério da Saúde neste ano para o orçamento do ano que vem. Uma das tesouradas mais expressivas previstas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, enviado ao Congresso, é o corte de 59% do Farmácia Popular, com orçamento passando de R$ 2,4 bilhões para R$ 1 bilhão, o que inviabilizaria o funcionamento do programa.

Alckmin informou que o novo governo avalia medidas para zerar filas no SUS, que podem incluir até mesmo a contratação da iniciativa privada. "Há um compromisso do presidente Lula de zerar a fila que se formou durante a pandemia. Corretamente, se priorizou a covid. Então, você acabou tendo filas. A ideia é fazer um multirão e, inclusive, se precisar, contratar a iniciativa privada, para poder zerar a fila de especialidades, exames e cirurgias", afirmou.

O vice-presidente também disse que o novo governo deve realizar uma campanha de conscientização sobre a vacinação logo no início do mandato. "O governo vai lançar, logo no começo de janeiro, uma grande campanha de conscientização sobre a importância da vacinação", disse o coordenador do grupo de transição, que lembrou que apenas 12% das crianças de 6 meses a 3 anos foram imunizadas contra a covid. (Leia mais sobre a crise da vacinação na página 6)

"Prioridade sem orçamento é discurso, prioridade precisa ter recurso", enfatizou Alckmin. O grupo da saúde é comandado pelo cardiologista Roberto Kalil, médico de Lula, que não integra formalmente a equipe do gabinete de transição, mas apoia a definição de prioridades para a área. Na comissão de especialistas que participou da reunião de ontem estão os médicos Drauzio Varella; Roberto Kalil Filho; Giovanni Guido Cerri; Miguel Srougi; Carlos Roberto Ribeiro de Carvalho; Fábio Biscegli Jatene; Claudio Lottenberg; José Medina Pestana; Linamara Rizzo Battistella e Milton Arruda.

Minas e energia

De hoje até quarta-feira, o subgrupo de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Gabinete de Transição (GT) de Minas e Energia, coordenado pelo senador Jean Paul Prates (PT-RN), cumpre agenda no Rio de Janeiro. Está prevista uma visita à sede da Petrobras para a troca de informações com o presidente da estatal. Estarão presentes o coordenador do GT de minas e energia, Maurício Tolmasquim; Rodrigo Leão, Deyvid Bacelar e Magda Chambriard, membros do subgrupo.

Ainda na terça, na parte da tarde, o GT terá reuniões com diretores e representantes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis; da Companhia Pré-Sal Petróleo (PPSA) e da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Já na quarta, se reunirão com entidades e associações do setor. No retorno à capital federal, na quinta-feira, está prevista a realização de uma entrevista coletiva para anunciar o que foi discutido durante as reuniões.

Posse

A futura primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, anunciou a participação de mais quatro artistas para as apresentações do Festival do Futuro, evento que sucederá a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia 1º de janeiro. Entre os nomes confirmados estão Paulinho da Viola, Margareth Menezes e os cantores gospel Kleber Lucas e Leonardo Gonçalves.

Coordenadora do grupo responsável pela organização da posse presidencial, Janja afirmou ainda, numa publicação nas redes sociais, que o evento será transmitido ao vivo pelo humorista Paulo Vieira e pela apresentadora Titi Müller. O festival contará com mais de 20 artistas, que se revezarão em dois palcos, chamados Gal Costa e Elza Soares, em homenagem às duas cantoras que morreram neste ano.

O evento está previsto para começar às 18h30, logo após a posse no Planalto e no Congresso Nacional. A transição ainda negocia com o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), para garantir espaços de acampamento para militantes dos outros estados que venham acompanhar a posse. O Parque da Cidade Sarah Kubitschek e o Parque da Granja do Torto são os locais cogitados.

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A REDAÇÃO

Solicitação de medicamento de alto custo passa a ser pelo Portal Expresso

O Governo de Goiás vai tornar o processo de solicitação de medicamentos de alto custo pelo SUS totalmente digital. A partir da próxima segunda-feira (05/12), pacientes que precisam dos itens disponíveis na Central Estadual de Medicamentos de Alto Custo Juarez Barbosa (Cemac) poderão fazer suas solicitações por meio do Portal Expresso, o portal de serviços digitais da administração estadual.

A novidade já estava em fase de testes para usuários de municípios do interior e, após o sucesso nessa etapa, ficará disponível para a população em geral. Para efetuar o procedimento, basta acessar o Expresso no endereço www.go.gov.br e procurar pelo serviço “Solicitar Medicamentos de Alto Custo – CEMAC JB”. A identificação deve ser feita por meio do login e senha utilizados na plataforma gov.br.

O diretor-geral da Cemac, Roney Pereira Pinto, assinala que a digitalização promove o bem-estar do paciente, que pode fazer o pedido da própria casa. “Antes, a pessoa entregava os documentos na central, esperava a resposta, depois tinha de levar a documentação novamente, caso faltasse algum documento. Após isso, tinha de ir buscar o medicamento. O novo sistema diminui o vai e vem do usuário”, explica. A autorização para retirada leva cinco dias.

O Juarez Barbosa disponibiliza 147 medicamentos utilizados no tratamento de 102 doenças, entre elas síndromes graves e problemas de saúde crônicos. Conforme levantamento da SES, a unidade presta atendimento a mais de 1,3 mil pessoas por dia e possui 60 mil pacientes ativos cadastrados. Todos os dias, são registrados entre 80 e 150 novos cadastros de usuários, que agora não precisão de atendimento presencial.

Pioneirismo

O sistema Farmácia Digital, hospedado no Portal Expresso, é uma iniciativa pioneira do Governo de Goiás, por meio da equipe de tecnologia da SES, e motivou convite do governo federal para apresentação da plataforma a outros estados. Goiás está buscando a certificação do sistema, que também permite fazer consulta, renovação e acompanhamento de processos. 

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Goiânia é referência no tratamento da dependência de opióides no Brasil

Goiânia é a única cidade no país com médicos oficialmente autorizados pela ANR (Accelerated Neuro Regulation) a oferecer o método Waisman como oportunidade de cura a viciados em opióides no Brasil. “Todos os doentes internados recebem alta sem a dependência e abstinência. Ficam limpos e sem ânsia”, afirma o médico Hélio Vilaça, um dos responsáveis pelo tratamento em Goiás. O método desenvolvido pelo médico Andre Waisman visa curar a dependência em 36 horas de internação.

A prescrição inadequada de analgésicos opióides para o controle da dor e o aumento de pacientes dependentes desses narcóticos têm preocupado os médicos e gerado um temor de que o Brasil possa enfrentar uma "epidemia" de abuso dessas substâncias, como as registradas nos Estados Unidos nos últimos anos. “O mais grave é que os opióides causam dependência como as drogas ilícitas e seu consumo em altas doses pode levar à morte”, afirma o médico anestesista, Francisco Baía, também responsável pelo método em Goiânia. 

Opióides são um grupo de medicamentos que atua nos receptores opióides em vários locais no organismo, desde o sistema nervoso central a diferentes órgãos, e ajuda na diminuição da dor. Inclui-se na lista desses medicamentos o Tramal, Fentanil e a Morfina. Apesar de agirem na diminuição das dores, os opióides atuam também no sistema respiratório e, em altas doses, provocam overdose e parada respiratória. Além disso, de acordo com os médicos, o vício provocado pela medicação aumenta os índices de depressão e suicídio. 

A luta contra o vício de opióides vai muito além da força de vontade. A abstinência da medicação provoca reações físicas como vômitos e diarreia. Segundo o médico Hélio Vilaça, muitos dos que tentam se desintoxicar não conseguem passar pela crise de abstinência. “Ou, quando passam, acabam voltando ao vício”, relata.

A diferença do método com outros tratamentos de dependência química é que a cura vem com 36 horas de internação. O processo envolve a Neuroregulação, à base de naltrexona, e age diretamente no cérebro. “O objetivo é restabelecer a produção de endorfina a bons níveis em menos de dois dias e não em duas semanas”, informa Francisco Baía.

Todos os pacientes internados recebem alta sem a dependência. Ficam limpos e sem ânsia. A reincidência no vício, neste caso, segundo o  médico Hélio Vilaça se torna uma opção.  “Realizada a neurorregulação o paciente é neuro regulado e o retorno ao uso dessas substâncias é uma questão opcional, não mais uma necessidade fisiológica”, conclui. 

Atualmente o tratamento é realizado apenas na rede particular, mas os médicos esperam que, no futuro,  esteja disponível também no Sistema Único de Saúde (SUS) e que receba cobertura dos planos de saúde, democratizando o acesso à cura da dependência em opióides. 

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BRASIL FASHION NEWS

Laboratório utiliza técnica inovadora para detectar COVID e Influenza no mesmo exame

Para descobrir rapidamente a origem dos sintomas gripais, a Unimed Laboratório detecta COVID-19 e Influenza no mesmo material coletado pela amostra swab (secreções do nariz). Com a técnica inovadora, o laboratório da Unimed Curitiba consegue a detectar os dois grupos virais na mesma análise, de forma rápida e sem custo adicional, a partir do pedido médico. Com isso, possibilita o diagnóstico precoce e o tratamento adequado.

A partir do dia 5 de dezembro, a coleta do exame será realizada exclusivamente na moderna estrutura de drive-thru montada no estacionamento da unidade Germano Mayer, com entrada pela rua Fernando Amaro. A medida reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

Nos últimos dias, o índice de procura por testes tem aumentando nas redes pública e particulares e o laboratório viu a necessidade de prestar esse serviço uma vez que os sintomas têm confundido as pessoas. "Atualmente estamos com um cenário de positividade crescente tanto para COVID quanto para Influenza e o teste combinado facilita o diagnóstico", afirma o diretor da Unimed Laboratório, Mauro Scharf.

A combinação dos testes é um serviço oferecido pelo laboratório da Unimed Curitiba a todas as pessoas que fizerem a coleta, mesmo para não clientes do plano de saúde. É necessário pedido médico e agendamento prévio pelo site. O médico e diretor do laboratório reforça apenas que o exame é indicado para pessoas que apresentem sintomas gripais ou respiratórios ou que tenham tido contato com alguém infectado ou sintomático.

Coleta exclusiva no sistema drive-thru

A reabertura do conhecido sistema drive-thru para coleta dos exames reduz a possibilidade de contato e garante maior segurança tanto para os pacientes quanto para os profissionais da saúde.

"O sistema drive-thru nos ajuda a cumprir as medidas de combate à doença e amplia a segurança de todos, uma vez que as pessoas não precisam descer do veículo para realizar a coleta reduzindo a possibilidade de contato físico com os profissionais da saúde, devidamente paramentados com os equipamentos de proteção", afirma Rached Hajar Traya, diretor-presidente da Unimed Curitiba.

Por isso, a partir de segunda-feira, dia 5/12, os exames não serão mais realizados em outras unidades do laboratório. Os clientes da Unimed Curitiba e o público em geral com sintomas da COVID-19 que possuam pedido médico devem agendar o exame no site da Unimed Laboratório e efetuar a coleta na estrutura montada no estacionamento da unidade Germano Mayer.

Principais diferenças

O médico cooperado da Unimed Curitiba especialista em infectologia e epidemiologia, Moacir Pires Ramos, destaca as principais diferencias entre Influenza e COVID-19:

INFLUENZA COVID-19 Sazonal Pode ocorrer em qualquer período do ano Não gera sintomas após a remissão da doença Pode gerar sintomas provocando a chamada síndrome pós-COVID ou COVID longa Geralmente, manifesta sintomas intensos (nas primeiras 48 horas após a infecção Sintomas são intensificados geralmente após o 5º dia de sintomas Causa tosse seca Provoca tosse intensa e persistente Raramente provoca falta de ar ou redução ou perda do paladar Perda ou redução do paladar e falta de ar são sintomas bastante comuns

Tipos de Influenza

Influenza é o nome dado ao conjunto de infecções respiratórias causadas pelos vírus da Influenza. A influenza do tipo A pode causar a infecção do sistema respiratório, causando então as variantes da Influenza A - H1N1 e H3N2. De acordo com o especialista, geralmente os sintomas da gripe H3N2 são mais intensos, muitas vezes parecidos com os do coronavírus e, por isso, a importância de fazer o teste. A Influenza B, assim como a H1N1, apresentam sintomas mais leves.

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TV ANHANGUERA

Mutirão realiza exames dermatológicos de graça, em Goiânia

globoplay.globo.com/v/11176190/

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Assessoria de Comunicação

Sexta, 02 Dezembro 2022 08:40

CLIPPING AHPACEG 02/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?

Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração

Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida

Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas

MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras

Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária

Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões

China promete 'abordagem humana' e relaxa restrições

Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados

PORTAL TERRAL

O que esperar do tratamento da covid-19 nos próximos anos?

Assim como no resto do mundo, o enfrentamento à no Brasil será fruto de adaptações da comunidade médica e das políticas públicas de saúde a novas variantes do vírus. A chegada da ao país -- que tornou-se responsável por um novo nos últimos dias -- é um dos fatores que justifica essa tendência.

A pandemia se aproxima do terceiro ano e causou mais de 6,63 milhões de mortes no mundo, segundo a plataforma Our World In Data. A população brasileira já recebeu a quarta dose da vacina e existem até mesmo antivirais para o tratamento da doença.

Mas novas variantes têm potencial de escapar da proteção dos imunizantes. Por isso especialistas defendem a importância das doses de reforço e de mais investimento em ciência para responder rapidamente a possíveis novos surtos.

A sublinhagem BQ.1 da Ômicron, versão mais forte do vírus da covid, foi reportada pela primeira vez no Brasil em outubro, no estado do Amazonas. Desde então, se espalhou pelo território nacional e já tem confirmações em estados como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Segundo dados mais recentes da , 20 estados apresentam sinal de crescimento da doença na tendência de longo prazo. Na maioria dessas regiões, o crescimento está presente na população adulta e nas faixas etárias acima .

Futuro do combate à covid

Isaac Schrarstzhaupt, coordenador na Rede Análise -- que coleta, analisa, modela e divulga dados de ciência e saúde -- diz que o país deveria ter tomado medidas de prevenção quando a nova variante foi detectada. "E mesmo assim já teria sido atrasado, pois estamos testando muito pouco", defende.

O pesquisador afirma, no entanto, que o número de óbitos não subiu proporcionalmente ao número de casos.

"Mesmo testando muito menos do que nas outras ondas, estamos vendo um número de menor em relação aos casos. Dito isso, é importante lembrar que 129 mortes notificadas em um único dia [no caso, 29 de novembro de 2022] por uma doença para a qual existe vacina e que sabemos como reduzir a transmissão não é normal", explicou Schrarstzhaupt.

Segundo Robson Reis, infectologista e professor da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), esse aumento no número de casos não deve trazer impacto no enfrentamento da covid.

"No entanto, ele traz algumas mensagens: primeiro, reforçar a importância do imunizante e das doses de reforço. Segundo, para os governantes, a mensagem de que é necessário investir na ciência para estarmos atualizados no enfrentamento de futuras ", avaliou.

O pesquisador e cientista da Universidade Federal de São Paulo (Unesp) e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alexandre Naime Barbosa, acredita que o momento atual já mostra uma diminuição quando comparado com ondas anteriores, como a da Ômicron ou da variante Gama.

"A covid não vai ser eliminada em um espaço de tempo de curto a médio prazo. Nós teremos que conviver com o vírus, como já estamos convivendo e outros repiques irão acontecer", afirmou.

Até o momento, o Brasil tem 87,9% das pessoas elegíveis com pelo menos uma dose da vacina e 80,9% de pessoas totalmente vacinadas (com reforço), segundo o Our World in Data.

Os próximos medicamentos

Para os pesquisadores, os próximos passos contra o SARS-CoV-2 devem consistir na atualização das vacinas monovalentes para bivalentes -- que ferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus.

Na última semana de novembro, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso temporário e emergencial de da empresa Pfizer (Comirnaty). Os medicamentos são para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos. Neste caso, elas protegem contra:

Bivalente BA1 -- variante original e Ômicron BA1;Bivalente BA4/BA5 -- variante original e Ômicron BA4/BA5.

Reis destaca ainda a evolução nos tratamentos. O infectologista afirma que as drogas aprovadas para o tratamento do estão cumprindo modular a resposta inflamatória da doença.

Segundo ele, "é esperado que no futuro, esses remédios possam, cada vez mais, apresentar uma eficácia maior contra o vírus de uma forma geral -- independente das variantes e subvariantes".

Um desses medicamentos é o , antiviral aprovado pela Anvisa e o primeiro a ser vendido em farmácias e já foi autorizado para distribuição pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Barbosa diz que o futuro do combate à covid deve consistir em cinco passos: aumentar a cobertura de ; agilizar a compra e distribuição de vacinas bivalentes; intensificar a disponibilizar medicações antivirais no SUS e reforçar o uso de em ambientes de aglomeração.

A visão é respaldada pela Sociedade Brasileira de Infectologia, que em nota afirmou: "nesse momento, para reduzir o impacto de um possível cenário futuro de aumento de hospitalização e óbito por covid-19 essas medidas são indispensáveis e urgentes", escreveu a entidade.

Para o especialista, nós já estamos próximos muito perto de a covid-19 ser uma endemia. "Toda preocupação é ficar vigilante quando surgir uma variante com mais transmissibilidade, como é o caso da BQ.1", disse Barbosa.

Reis, da EBMSP, avalia que a covid ainda representa um risco real, mas também se tornará uma endemia. "Provavelmente o SARS-CoV-2 vai se comportar como o vírus da influenza (gripe), com vacinas específicas, com uma rede mundial para identificar variantes e adaptar vacinas contra essas cepas", finalizou.

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A REDAÇÃO

Ipasgo paga procedimento de criança que nasceu com meio coração

Catherine Moraes 

Goiânia - O Instituto de Assistência dos Servidores Públicos de Goiás (Ipasgo) afirma que pagou, nesta quarta-feira (30), R$ 180 mil referente a um cateterismo de urgência para um menino de dois anos que nasceu com uma síndrome conhecida como Síndrome do Meio Coração. O tratamento deverá ser realizado na Beneficência Portuguesa (BP), em São Paulo, referência no tratamento de cardiopatias no país. Emanuel Justo é morador de Goianésia, beneficiario do convênio e desde o último dia 21 ele aguardava por procedimento considerado de urgência. A família, entretanto,  diz que ainda não recebeu informações sobre data da internação e realização do cateterismo. Procurada, a BP ainda não se posicionou. 

De acordo com o advogado da criança, Nilson Geraes, Emanuel, que tem apenas dois anos de idade, teve tratamento negado em na BP por conta de uma dívida do Ipasgo com a unidade de saúde. Emanuel Justo nasceu com a Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo (SHCE), conhecida como Síndrome do Meio Coração e é beneficiário do Ipasgo. Há dois anos ele passou por cirurgias na Beneficência Portuguesa, na capital paulista, após decisão judicial contra o convênio, logo após o nascimento. Agora, retornou para exames de rotina e teve um procedimento urgente negado porque a dívida feita há dois anos ainda não teria sido quitada pelo convênio do Estado de Goiás.

Em nota, o Ipasgo afirmou que há uma audiência de conciliação agendada para março de 2023, mas que depositou, em juízo, mais de R$ 2 milhões referentes aos tratamentos do paciente Emanuel Justo, incluindo R$ 180 mil para realização do cateterismo recomendado pelo médico. A mãe do menino, Débora Antônia Martins disse que ainda não recebeu informações sobre a data e horário de internação. "O Ipasgo me disse que a BP estava de acordo com esse depósito em juízo. Mas, se já está pago, por qual motivo não liberaram ainda a internação dele?", questiona a mãe. 

O diagnóstico 

Emanuel teve o diagnóstico de cardiopatia ainda durante a gestação da mãe, em 2020. A família, que mora em Goianésia começou uma corrida contra o tempo. Isso porque as crianças que nascem com o chamado meio coração precisam passar por três cirurgias e a primeira delas é realizada ainda na primeira semana de vida. Goiás não possui referência neste procedimento e na maior parte das vezes as crianças são encaminhadas para a Beneficência Portuguesa (BP) de São Paulo, um dos mais avançados complexos hospitalares da América Latina. Na época, o tratamento dele estava estimado em R$ 1,5 milhão.

No último dia 21 de novembro, a família foi para São Paulo para uma consulta e novos exames. A previsão era de que retornassem para Goiás no dia 24. Acontece que em um dos exames o médico apontou a necessidade de um cateterismo de urgência. “Tanto que em relatório médico falam que não podemos voltar para nosso domicílio até realizar esse procedimento. Mas por conta da dívida de 2 anos atrás não foi possível interná-lo para realizar o cateterismo. Na quinta-feira passada, dia 24, entrei em contato com o Ipasgo relatando o nosso problema e pedi para que isso fosse resolvido mais rápido possível pois era um caso de urgência”, explica a mãe Débora Antônia Martins Lima.

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Mutirão oferece consultas dermatológicas gratuitas em Goiânia e Aparecida

Após dois anos de interrupção devido à pandemia, a Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Goiás (SBD-GO) retoma a ação que oferece atendimento gratuito contra o câncer de pele. O mutirão, que espera receber cerca de 1 mil pessoas, de Goiânia e Aparecida de Goiânia, entre 9h e 15 horas de sábado (3/12), faz parte da campanha nacional Dezembro Laranja.

Segundo a organização da iniciativa, os participantes serão examinados por ordem de chegada. Aqueles que tiverem alguma lesão suspeita, serão encaminhados para tratamento em unidades públicas de saúde. Os pontos de atendimentos vão contar com dermatologistas voluntários que ficarão no Hospital das Clínicas, em Goiânia, e na Universidade de Rio Verde (UNIRV), em Aparecida.

A ideia é conscientizar a população sobre a importância da prevenção e identificação precoce, principalmente, de câncer de pele não melanoma que, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), deve atingir, até 2025, mais de 17 mil goianos. Tudo porque quando o assunto é oncologia, as taxas de cura são inversamente proporcionais ao diagnóstico tardio.

Além de Goiás, vários estados do Brasil recebem, também no sábado, o mutirão, que, este ano, reverbera a mensagem da campanha nacional: “Não espere até sentir na pele”.

Tá na cara
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o câncer de pele é o tipo mais comum entre os brasileiros e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado de células que compõem a pele. Para ajudar no diagnóstico, a dica é usar a chamada regra do ABCDE, avaliando se pintas e manchas possuem Assimetria, Bordas irregulares, Cores diversas, Diâmetro maior do que 6 mm e Evolução no crescimento.

Ainda segundo a SBD, a prevenção deve ser feita diariamente, com atitudes simples, como uso de chapéus, camisetas, óculos escuros e protetores solares, ida regular ao médico para exames de rotina e não exposição ao sol entre 10 e 15 horas.

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JORNAL OPÇÃO

Direitos humanos pedem que multa do PL seja destinada a vacinas

O PL foi multado pelo TSE por litigância de má-fé após apresentar um relatório que pedia a desconsideração do resultado de centenas de urnas eletrônicas do segundo turno

ONGs ligadas aos direitos humanos e a saúde pedem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que a multa aplicada ao Partido Liberal de R$ 22 milhões seja destinada para comprar vacinas contra a covid-19.

A multa é devido ao partido pedir anulação de votos em mais de 279 mil urnas no segundo turno da eleição, mas o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, rejeitou a ação golpista e fixou a multa.

As entidades ligadas ao setores citados ponderam ao TSE que o corte orçamentário do Ministério da Saúde para 2023 e a ausência de política vacinal poderá prejudicar o esquema vacinal contra a doença.

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O HOJE

MPGO recomenda à prefeitura de Goiânia estudo para uso obrigatório de máscaras

Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus

Ministério Público de Goiás (MPGO) expediu recomendação ao secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, nesta quinta-feira (1º), para que seja feito um estudo técnico avaliativo sobre a volta da obrigatoriedade do uso de máscaras, em Goiânia.

Na recomendação, pede-se que o estudo avalie a obrigatoriedade pela população em situações de maior risco de contaminação pelo coronavírus. O prazo dado para que seja feita a determinação de realização da pesquisa é de 24 horas. O prazo para a conclusão desta análise, no entanto, não tem prazo fixo.

Na demanda, feita pela promotora de Justiça Marlene Nunes Freitas Bueno são destacadas as situações de maior risco de contaminação a serem avaliadas:

Locais fechados, mal ventilados e/ou com aglomeração frequente: como transporte público, igrejas, supermercados, lojas de conveniências, agências bancárias, repartições públicas, lotéricas, instituições de ensino;

Locais abertos quando houver aglomeração: como pontos de ônibus, filas de atendimento de serviços públicos ou privados, ruas que funcionam como corredores comerciais e outros lugares com características semelhantes, festividades religiosas, culturais, políticas, em estabelecimentos de assistência à saúde, a exemplo de unidades básicas de saúde, clínicas, laboratórios, hospitais públicos e privados. Assim, a promotora justifica a necessidade do estudo sobre a crescente na contaminação, tanto no âmbito estadual, quanto no município de Goiânia. Ela reforça, ainda, que, dessa forma, torna-se necessária a “adoção de medidas preventivas para evitar que a contaminação alcance percentuais que possam pressionar o sistema de saúde”.

O Ministério Público cedeu um prazo de dois dias úteis para que o secretário responda.

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PORTAL G1

Polícia investiga caso de idoso dado como morto, mas que família descobriu que estava vivo ao chegar à funerária

Médico que fez o atestado de óbito foi afastado do hospital, em Uruaçu. Família ficou indignada com a situação e cobra respostas.

Por Vitor Santana, g1 Goiás

A Polícia Civil está investigando o caso de um auxiliar de serviços gerais dado como morto em um hospital de Uruaçu, norte do estado, mas que na realidade estava vivo. O erro foi descoberto apenas quando o idoso José Ribeiro da Silva, de 62 anos deu entrada na funerária. O paciente, que trata um câncer, foi internado em outra unidade de saúde.

O médico Lucas Campos, que fez o atestado de óbito do paciente, foi afastado. A defesa do profissional disse que vai se manifestar apenas para os órgãos responsáveis pelas investigações.

“Nós, da delegacia de Uruaçu, já instauramos o inquérito policial para apurar essa prática criminosa e vamos realizar a oitiva de diversas pessoas e juntar documentos. O crime é de tentativa de homicídio com dolo eventual. Quando o médico é imperito ao ponto de dar como morta pessoa viva, assume o risco de matar ela depois”, disse o delegado Peterson Amin.

O Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN) informou que uma sindicância foi instaurada para apurar a situação. “O diretor técnico do HCN foi para Rialma, cidade do paciente que estava em tratamento paliativo oncológico no hospital, para prestar assistência e dar apoio ao mesmo e aos familiares”, diz a nota da unidade.

Indignação

A irmã de José, Aparecida Ribeiro da Silva, ficou revoltada com a situação.

“É inacreditável o que aconteceu, meu irmão passou cinco horas em um saco plástico, gelado. Foi horrível, é inadmissível uma situação dessas”, contou.

Ela disse que recebeu a notícia da morte dele por volta das 20h. Ela foi ao hospital, onde um médico e uma assistente social a receberam. A família, então, fez os procedimentos para a liberação do corpo, sem saber que ele estava vivo.

José teve o corpo colocado dentro de um saco usado para remoção de pessoas mortas e levado pela funerária para Rialma, cidade natal da família, que fica a cerca de 100 km de distância de Uruaçu. Quando o saco foi aberto para que o homem fosse preparado para velório e enterro, funcionários perceberam que José estava vivo, com olhos abertos e respirando com dificuldade.

“O funcionário da funerária me ligou desesperado pedindo para que eu fosse lá, que meu irmão estava vivo”, disse a irmã.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado e constatou que ele estava vivo. O idoso foi encaminhado para o Hospital de Rialma. Ele estava em estado gravíssimo e com instabilidade clínica. Ele recebeu o atendimento necessário e foi transferido em estado grave para uma UTI em Ceres na noite de quarta-feira (30). O g1 não conseguiu atualização do estado de saúde dele até a última atualização dessa reportagem.

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O GLOBO

Dasa abre centro oncológico de R$ 110 milhões

A Dasa, maior rede de saúde integrada do país, inaugurou ontem uma unidade para cuidado integrado de oncologia de mais de oito mil metros quadrados na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Com um investimento de R$ 110 milhões, entre estrutura e equipamentos, a unidade é a 29 a do grupo dedicada exclusivamente ao tratamento de pacientes com câncer. As outras estão em São Paulo, Bahia, Distrito Federal, Sergipe e Rio Grande do Norte. E a meta é chegar ao fim de 2023 com mais três novas unidades no eixo Rio-São Paulo.

Desde 2020, quando se tornou uma vertical de negócios e assistência especializada no grupo, a oncologia dobrou de tamanho na Darede de saúde integrada do país ganha unidade construída no Rio para concentrar serviços médicos e para pacientes com câncer, segmento que é alvo de investimentos de outras empresas do setor

Outras empresas do setor também investem no segmento. Em maio, a Beneficência Portuguesa de São Paulo, o Grupo Bradesco Seguros e o Grupo Fleury firmaram uma parceria para criar uma empresa dedicada a serviços oncológicos, com um aporte primário de R$ 678 milhões nos cinco primeiros anos de operação. A Rede D'Or tem 45 clínicas de diagnóstico e tratamento do câncer em Rio, São Paulo, Brasília, Pernambuco, Sergipe, Maranhão, Ceará, Bahia e Sergipe.

SERVIÇOS NUM SÓ LUGAR

Emerson Gasparetto, diretor-geral de Negócios Hospitalares e Oncologia da Dasa, explica que o investimento nesse segmento faz parte da visão estratégica da empresa de atuar no cuidado integral vão do diagnóstico a procedimentos como biópsia, ablação e implante de cateter, passando por rádio e quimioterapia.

- Há o investimento em equipamentos e pessoas para cuidar melhor desse paciente, de forma mais adequada. Para isso também há o uso da tecnologia e do enorme banco de dados do grupo, o investimento em genética, que permite tratamentos mais eficazes - explica o médico.

Os novos investimentos da Dasa no setor, diz Gasparetto, podem ser orgânicos, como essa unidade da Barra, ou por aquisição, como a compra, em abril deste ano, do Centro de Tratamento Oncológico (Centron), clínica especializada em oncohematologia liderada pelo médico Daniel Tabak, referência na área.

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FOLHA DE S.PAULO

China promete 'abordagem humana' e relaxa restrições

Dirigente diz que pandemia chega a nova fase no país e reforça flexibilização

são paulo Uma das principais autoridades da China responsáveis pelas diretrizes do combate à pandemia de coronavírus sinalizou nesta quinta-feira (i-) mudanças no enfrentamento à crise sanitária.

Ainda é cedo para falar no fim da Covid zero, política restritiva que está no cerne da maior onda de manifestações da história recente do país, mas a vice-primeira ministra Sun Chunlan prometeu uma "abordagem mais humana" em discurso à Comissão Nacional de Saúde.

Embora não tenham citado diretamente os protestos que se espalharam por grandes cidades chinesas, as falas foram vistas como uma resposta aos atos e o prenuncio de mais flexibilizações das regras de quarentena e isolamento que entidades como a OMS classificam de insustentáveis.

"O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. À medida que a patogenicidade do vírus ômicron enfraquece, mais pessoas sà o vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada", disse a vice-primeira-ministra, de acordo com a agência estatal Xinhua.

A menção à diminuição da capacidade do vírus em provocar quadros graves da doença contrasta com as reiteradas ressalvas nos discursos de Sun acerca da letalidade da Covid-19. "Depois de quase três anos lutando contra a epidemia, o sistema médico e de saúde de nosso país resistiu ao teste", afirmou.

Ela também pediu mais esforços para otimizar as estratégias de combate à Covid, em especial os testes obrigatórios, os protocolos de isolamento em centros de quarentena e as campanhas de vacinação. Segundo ela, a China "sempre colocou a saúde e a segurança das pessoas em primeiro lugar e lidou efetivamente com as incertezas da Covid-19 com uma estratégia consistente e medidas flexíveis".

A imprensa estatal também parece ter iniciado um movi mento no sentido de tranquilizar a população. O Global Times, por exemplo, destacou nesta quarta (30) "as medidas flexíveis implementadas em toda a China para garantir a subsistência das pessoas". Hu Xijin, ex-editor tio jornal alinhado ao Partido Comunista Chinês, citou o alívio das

O país está enfrentando uma nova situação e novas tarefas na prevenção e controle da epidemia. [...] Mais pessoas são vacinadas e a experiência em conter o vírus é acumulada

Em Pequim, idosos e pessoas que estudam ou trabalham remotamente serão dispensados da obrigação de fazer testes diários de Covid. Os moradores da capital, no entanto, precisarão apresentar um exame com resultado negativo de menos de 48 horas para ter acesso a locais públicos.

Guangzhou, capital da província de Guangdong, palco de alguns dos maiores protestos nos últimos dias, abriu caminho para as mudanças, di minuindo restrições e permitindo que pessoas que tiveram contato com pacientes infectados fiquem em quarentena em casa, de acordo com o governo e a mídia local.

A mesma medida deve se aplicar às cidades de Chongqing e Dongguan, também em Guangdong. Um distrito na cidade de Ordos, na província da Mongólia Interior, interrompeu temporariamente todos os testes de Covid nesta quinta-feira devido ao clima frio, com a imprensa estatal dizendo que a mudança demonstra o lado humanitário do controle epidêmico.

Em Xangai, 24 distritos antes descritos como áreas de alto risco foram liberados de lockdown. O mesmo se deu em Gaungzhou, mas em 11 distritos. As duas megacidades, no entanto, vêm registrando aumento de casos de Covid.

Os protestos contra as restrições e contra o líder do regime, Xi Jinping, continuam em menor escala - inclusive com formas criativas e inusuais para driblar a repressão e a censura da ditadura.

Nesta quinta, passageiros de trem de Xangai relataram ter recebido em seus celulares um documento dizendo que a China só melhoraria se houvesse uma suspensão to tal do lockdown e se Xi renunciasse - expectativa altamente improvável para o líder que recentemente conquistou um inédito terceiro mandato.

Na quarta (30), o chefe da diplomacia americana, Antony Blinken, afirmou que a repressão de Pequim é sinal de fraqueza. Na quinta, o porta-voz da chancelaria chinesa, Zhao Lijian, retrucou: "Os EUA devem responder às necessidades da própria população e cuidar de seus assuntos."

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ISTOÉ DINHEIRO

Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

De um lado, as fabricantes de remédios. Do outro, médicos e pacientes. No meio disso, as farmácias. Não há conexão de dados entre eles. Temos uma ineficiência logística no setor de farmácia

Bom momento para o varejo farmacêutico. Em 2021, as 26 maiores empresas do segmento que integram a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) registraram faturamento de R$ 67,5 bilhões, 16% a mais do que no ano anterior. E neste ano, de janeiro a setembro, a receita foi de R$ 58,8 bilhões, 17,4% maior do que no mesmo período do ano passado. São dois dos maiores avanços desde 2011, quando o crescimento foi de 19,4%. O volume de medicamentos e produtos vendidos pelos associados da Abrafarma corresponde a 50% de todo o mercado, mesmo com apenas 10% das 90 mil farmácias do País. Por que isso ocorre? Com a palavra Sergio Mena Barreto, CEO da Abrafarma, que também fala sobre os desafios do segmento, que segundo ele "está atrasado".

DINHEIRO - A que se deve o bom momento do varejo farmacêutico?

SERGIO MENA BARRETO - Estamos colhendo frutos do que plantamos nos últimos anos. Passamos por muitas etapas. O último grande investimento foi na transformação digital, melhorar todos os processos de logística e entrega. São cerca de 90 mil farmácias no Brasil. A Abrafarma tem 9,3 mil, mas dispensa mais da metade de todos os produtos farmacêuticos, de higiene e beleza, para a saúde.

Por que isso acontece?

Temos uma grande ineficiência logística no Brasil. É um setor complexo. Depende do insumo que vem de fora, de um planejamento de produção bem feito. Os mercados americano e europeu têm um terceiro pagador pelo medicamento. O paciente não paga pelo remédio, quem paga é o seguro saúde ou o governo. Os EUA operam por PBMs [Pharmacy Benefit Management]. As empresas gerenciam para os planos de saúde os medicamentos e pagam para as farmácias por isso. A lógica é: manter o paciente tratado custa menos para o seguro saúde. É melhor do que uma internação. O sistema tem todos os dados, é um processo integrado.

Estamos longe disso ainda?

Muito longe. A PBM sabe quantas vidas estão sob seu guarda-chuva, quantas dessas são diabéticas, cardiopatas Então têm previsibilidade da quantidade de medicamentos, quanto vai custar. Isso dá previsibilidade para a produção industrial e para a venda. No Brasil não temos esse terceiro pagador. O governo tem os programas de alta complexidade, o de HIV, o Farmácia Popular, que representa R$ 3 bilhões em um mercado de R$ 180 bilhões. É 1,6% do mercado, quase nada. Os outros 98,4% dependem do bolso do comprador.

Não existe previsibilidade alguma aqui?

Existe. Mas os dados não são integrados como em outros países. Temos uma ineficiência logística. Nas farmácias independentes, de cada dez itens faltam cinco. É a ineficiência do mercado. Nas associadas da Abrafarma faltam 12%, porque investimos em sistema de logística própria. A RD [RaiaDrogasil], que é a maior rede de farmácia do Brasil, sozinha tem 11 centros de distribuição. O objetivo é minimizar a ineficiência.

Em relação aos dados, como compensar essa deficiência?

Identificando o cliente todas as vezes que ele vai à loja. Por isso o pedido do CPF na hora da compra. E aí tem uma grande lenda urbana, de que as farmácias dão os dados e as informações sobre a compra para os planos de saúde. Esses dados são ouro e não damos para ninguém. É para melhorar a previsibilidade, arrumar os estoques e a assertividade. Para reduzir aquela falta de produtos.

Como tem sido trabalhado esse processo de integração?

O setor de saúde no Brasil é fragmentado. Não temos prontuário único, como na Inglaterra. Por isso temos nossos próprios dados, com nossa própria expertise. Nossa relação com os fabricantes e com o sistema de saúde é desconectada.

E não há um movimento para conectar tudo isso?

Não. Nesse sentido o Brasil está muito atrasado. A Farmácia Popular foi criada no primeiro governo Lula [2003 a 2006], quando Humberto Costa era o ministro da Saúde e eu era do Conselho Nacional de Saúde. Eu dizia que já tínhamos 500 farmácias populares e era ruim, porque eram gerenciadas pelas prefeituras. Nunca tinha nada e custava caro para gerenciar. Eu dizia que só funcionaria quando a gente copiasse a Europa, com o governo dizendo o que a farmácia tem de vender, com um preço de referência, e o governo pagando no final do mês a farmácia. Esse programa era para ter avançado. Tinha a proposta de criar o cartão SUS Universal, que seria o embrião dessa integração. Mas nunca avançou. Hoje temos um número do CNS [Cartão Nacional de Saúde], mas até isso estar integrado a todo sistema vai chão ainda.

Você ainda está no conselho? Tem proximidade com o atual governo?

Não. No governo eleito pretendemos propor uma revisão da Farmácia Popular. Contratamos estudo no Insper que aponta algumas melhorias para ser mais assertivo, ser mais inteligente, coibir fraude, dar mais acesso. O programa congelou em 2017. Nenhuma farmácia entrou mais no programa. E o TCU apontou algumas fraudes. Eu tenho dito, por exemplo, para colocar biometria para dar mais segurança.

Falta vontade política?

Falta. É o único programa que dá acesso a medicamentos às pessoas mais pobres. Mas carece de avanços.

A perspectiva é melhor com o próximo governo?

Já pedimos reunião com a equipe de transição. Podemos avançar em vários outros pontos também. Agora na pandemia começou a prescrição digital, que é importante. Plataformas surgiram, telesaúde, telemedicina Há uma lei tramitando no Congresso que é boa, mas tem de dar garantias mínimas. Hoje com o sistema que temos, como não há regulamentação, começaram a surgir coisas malucas.

Como quais?

A plataforma digital em que o médico prescreve começou a abrir carrinho dentro do consultório do médico. O que é isso? O médico prescreveu cinco remédios e a pessoa já recebe um SMS com uma proposta de venda dos medicamentos. O médico tá virando vendedor de remédio. E essas plataformas estão indo nas farmácias dizendo que têm receitas e estão cobrando por elas.

Criou-se um intermediário de receitas?

E o cidadão fica à mercê. A receita é dele. Ele é livre. Está virando terra sem lei. É preciso regulamentar. Infelizmente estamos na época do 'passa a boiada'. Tem de se respeitar o direito de escolha do consumidor.

Como estão as vendas on-line?

Impressionantemente altas. Começou na pandemia e continua. Em algumas redes beira 18% das vendas. Era traço.

O desempenho do setor, no geral, vai continuar nos próximos anos?

Continua. O País está envelhecendo. E outra coisa: se pegar cinco atrás, todo crescimento vinha de produtos de higiene e beleza. Agora o maior crescimento está nos medicamentos isentos de prescrição, que cresceram 20% de janeiro a setembro. Os não medicamentos - tinturas, protetor solar, desodorante - , 13%. Há ainda crescimento do remédio de uso contínuo, para coração, hipertensão colesterol, artrose. A gente vem de uma cultura em que 54% dos pacientes abandonam o tratamento após seis meses. Com a pandemia, as pessoas estão mais conscientes.

A farmácia virou um ponto de atenção primária?

Cada vez mais a farmácia vai acompanhar a jornada do paciente e oferecer produtos adicionais. Estamos investindo muito em vacina. Passamos a aplicar em 2017. Ainda não estamos aplicando a quantidade necessária, mas é um negócio que vai crescer. Teste também. Começou com a Covid-19. Antes a farmácia era autorizada a aplicar um único teste, de glicemia. Só foi possível realizar quase 20 milhões de testes de Covid na farmácia porque houve uma autorização excepcional do Ministério da Saúde.

Vem mais?

Agora estamos em conversa com a Anvisa para regulamentar outros 40 testes, de dengue, chikungunha, colesterol Aprovado isso, mudamos o perfil epidemiológico no Brasil.

Recentemente houve falta de insumos. Como está agora?

Foi muito grave alguns meses atrás. Os insumos de 95% do que vendemos vêm de fora. Quando a China fechou, não tinha de onde abastecer. Quando montamos sistema próprio, começamos a fazer melhores análises de fornecedores. Tínhamos produtos fornecidos por três fabricantes e fomos buscar em outros três, para não faltar. Essa ampliação foi uma grande chave para nós.

Mas não tem lobby das clínicas para isso não acontecer?

Estamos na briga. Só tem 1 mil clínicas no País que podem aplicar vacina. Na Abrafarma temos 7 mil salas de serviços farmacêuticos. Quando usadas, se tiver um surto de dengue, atuamos muito mais rapidamente. Saberemos onde está e como está se espalhando.

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CREMEGO

Cremego recomenda que médicos usem certificado digital na assinatura de receitas e atestados

Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.

A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.

A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.

A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.

A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).

Confira o texto completo da recomendação:

RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022

O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;

Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;

Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);
Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;

Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;

Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)

RECOMENDA:

I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.

Goiânia, 1º de dezembro de 2022.

DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA
– PRESIDENTE DO CREMEGO –

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Assessoria de Comunicação  

aleph dia do trabalho

 

Considerando a recorrência de notícias sobre a falsificação de atestados e receitas médicas, Cremego está recomendando aos médicos goianos o uso do Certificado Digital do Conselho Federal de Medicina (CFM) e/ou o sistema de prescrição eletrônica da plataforma digital do CFM para a assinatura destes documentos.

A medida foi adotada após o Conselho ter sido procurado pela Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), que relatou que instituições associadas vêm enfrentando transtornos devido à apresentação de atestados falsos por trabalhadores. Visando proporcionar maior segurança aos documentos, a Ahpaceg solicitou uma ação do Cremego, que após consultar também a Associação dos Hospitais do Estado de Goiás (Aheg), emitiu a recomendação.


A Recomendação Cremego 02/2022, aprovada pela diretoria do Conselho e assinada nesta quinta-feira, 1º de dezembro, pelo presidente Fernando Pacéli Neves de Siqueira, observa que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado pelos médicos com segurança para a assinatura de documentos eletrônicos. Esse certificado é disponibilizado a todos os médicos de forma gratuita.


A prescrição de medicamentos pode ser feita ainda pela plataforma desenvolvida pelo CFM em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI). A plataforma é válida para todo o território nacional.


A recomendação do Cremego visa coibir fraudes no uso de documentos médicos, como a venda de receitas e atestados até mesmo pela internet, que já foi denunciada pelo Conselho (clique aqui).

 

Confira o texto completo da recomendação:

 

RECOMENDAÇÃO CREMEGO 02/2022

 


O CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS – CREMEGO, no uso de suas atribuições conferidas pela Lei n. 3.268 de 30 de setembro de 1957, regulamentada pelo Decreto n. 44.045 de 19 de julho de 1958;

Considerando a recorrência de notícias que chegam ao conhecimento do CREMEGO acerca de falsificação de atestados médicos e receitas médicas apresentados de forma ilegítima;

Considerando que o CFM normatizou, por meio da Resolução CFM 2296/2021, o Certificado Digital do CFM, em nuvem, exclusivo para profissionais médicos, emitido pela Autoridade de Registro (AR-CFM), oferecido de forma gratuita pelo Conselho Federal de Medicina, que permite a identificação eletrônica de pessoas (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e ainda, implantou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/);
Considerando que o Certificado Digital do CFM pode ser utilizado para a assinatura de documentos eletrônicos, com validade jurídica, além de servir como meio seguro de identificação pessoal em sites com acesso restrito;

Considerando que o sistema de prescrição eletrônica do CFM, além de ser gratuito, é a única plataforma desenvolvida em parceria com Conselho Federal de Farmácia (CFF) e o Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e que vale para o todo território nacional;

Considerando o deliberado pela Diretoria do CREMEGO em reunião realizada no dia 22/11/2022 (46ª RD – Gestão: fevereiro/2002 a setembro/2023)

RECOMENDA:

I – Ao profissional médico que, ao emitir documentos no exercício da profissão, especialmente atestados médicos e receitas médicas, utilize o certificado digital do CFM (https://certificadodigital.cfm.org.br/), e/ou o sistema de prescrição eletrônica através da plataforma digital do CFM (https://prescricaoeletronica.cfm.org.br/), a fim de que seja resguardada a sua própria segurança, como também, para que haja maior garantia de autenticidade dos referidos documentos para os receptores/destinatários destes.


Goiânia, 1º de dezembro de 2022.


DR. FERNANDO PACELI NEVES DE SIQUEIRA
- PRESIDENTE DO CREMEGO -

 

(fonte: Cremego)

Quinta, 01 Dezembro 2022 10:45

CLIPPING AHPACEG 01/12/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

 

DESTAQUE

Goiânia aplica 2ª dose de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos incompletos

Covid-19: Aparecida amplia vacinação para crianças a partir de 6 meses

Ubirajara Fernandes, fundador do Grupo Hemolabor, morre aos 82 anos

Medicamento que previne HIV ainda é desconhecido por jovens

Juíza manda Unimed repassar carteira de 19 mil clientes para outra operadora

A lista é longa! Veja doenças que podem ser causadas pela má alimentação

Dieta vegetariana saudável reduz em 22% risco de câncer colorretal

Depois de investigação, Dimas Covas deixa o comando do Butantan

A REDAÇÃO

Goiânia aplica 2ª dose de Coronavac em crianças de 3 a 5 anos incompletos


Crianças de três anos e menores de cinco anos de idade podem receber, em Goiânia, a segunda dose da Coronavac. Produzida pelo Instituto Butantan, a vacina é a unica contra a covid-19 destinada a essa faixa etária. 

Para a retomada da vacinação, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) recebeu 6.390 doses da vacina. “Recebemos também a orientação para que toda essa remessa seja usada somente em crianças que já receberam a primeira dose de Coronavac, ou seja, que sejam aplicadas como segunda dose em crianças de 3 anos e menores de 5 anos”, informa o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso.

A secretaria retomará a vacinação no período da tarde desta quinta-feira (1/12) em 14 unidades de saúde, sendo duas em cada um dos Distritos Sanitários de Saúde da capital. Para que a criança seja vacinada, é preciso que os pais, ou responsáveis, apresentem documentos pessoais com CPF e, se possível, o cartão de vacina com o registro da primeira dose.

Unidades que administrarão segunda dose de Coronavac em Goiânia:

Distrito Sul

Centro Municipal de Vacinação (CMV)

Centro de Saúde (CS) Parque Amazônia 

Distrito Leste

UPA Dr Paulo Garcia de Siqueira

UPA Novo Mundo

Distrito Oeste

Cais Bairro Goiá

Unidade de Saúde da Família (USF) São Francisco 

Distrito Campinas-Centro

Cais Vila Nova

Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Helena 

Distrito Norte                                                       
Ciams Urias Magalhães                                 
Unidade de Saúde da Família (USF) Guanabara I 

Distrito Noroeste

Cais Finsocial

Unidade de Saúde da Família (USF) Vila Mutirão

Distrito Sudoeste

Unidade de Saúde da Família (USF) Santa Rita

Centro de Saúde (CS) Vila União

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Covid-19: Aparecida amplia vacinação para crianças a partir de 6 meses

A partir desta quarta-feira (30/11), todas as crianças acima de 6 meses e menores de 3 anos podem receber vacina contra a covid-19 em Aparecida de Goiânia. Até então, a imunização pediátrica para essa faixa etária estava disponível apenas para o público com comorbidades. A ampliação do público-alvo segue recomendações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás. 

O imunizante pediátrico para crianças com idade de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias está disponível na Central de Imunização, UBS Cruzeiro do Sul, UBS Santa Luzia, UBS Bairro Cardoso, UBS Veiga Jardim, UBS Bandeirantes e Maternidade Marlene Teixeira. As Unidades Básicas de Saúde (UBS´s) funcionam de segunda a sexta das 8h às 16h. A Central de Imunização está aberta de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábado das 8 às 13h. Já a sala de vacinação da Maternidade Marlene Teixeira funciona de segunda a sexta das 8h às 18h.

O que levar

Para receber a proteção, as crianças precisam estar acompanhadas de um responsável legal e apresentar certidão de nascimento ou RG, cartão SUS ou CPF e cartão de vacinação. Caso o responsável legal não possa acompanhar, basta assinar um termo de autorização que deve ser apresentado por alguém maior de idade no momento da aplicação.

Prazos e especificações

Seguindo a nota técnica do Ministério da Saúde, o esquema vacinal básico contra a covid-19 para crianças acima de 6 meses e menores de 3 anos é de três doses da vacina Pfizer específica para esse público. O intervalo entre a primeira e segunda dose é de 4 semanas e o da segunda para a terceira dose é de 8 semanas.

Balanço

A Prefeitura de Aparecida estima que a população da cidade na faixa etária de 6 meses a 2 anos 11 meses e 29 dias seja de 20.439 crianças. Até o momento, o município recebeu 970 doses de vacina contra a covid-19 para esse público. De acordo com o último levantamento da Secretaria Municipal de Saúde, de 28 de novembro, apenas 106 doses foram aplicadas em crianças menores de 3 anos,  ou seja, pouco mais de 10% do estoque.

“A procura está baixa, mesmo com a xepa da vacinação. Agora, com a ampliação da imunização para as crianças sem comorbidades, acredito que a demanda irá aumentar. É muito importante que os pais se conscientizem sobre a segurança e a importância da vacinação também entre as crianças. A vacina contra a covid-19 nos permitiu controlar a pandemia e já demonstrou que é eficaz”, alerta a coordenadora de Imunização de Aparecida, Renata Cordeiro.

Vacinação contra a covid e outras do Calendário

Assim como em adultos, a vacinação pediátrica contra a covid-19 pode ser realizada conjuntamente com as demais vacinas do Calendário Nacional, ou seja, não há mais intervalo mínimo exigido entre a administração deste e de outros imunizantes. Eles podem ser aplicados no mesmo dia.

Campanha de vacinação contra a covid-19

Além desse público, todas as pessoas com mais de três anos de idade devem ser vacinadas contra a Covid-19 em Aparecida. Confira os esquemas vacinais de acordo com as faixas etárias e algumas condições:

De 6 meses a 3 anos incompletos: Três doses - D1+D2+D3

De 03 a 11 anos: Duas doses - D1+D2;

De 12 a 29 anos: Três doses - D1 + D2 + reforço (R1);

A partir de 30 anos: Quatro doses - D1 + D2 + R1+ R2;

Pacientes Imunossuprimidos: Cinco doses - D1+ D2+ Dose Adicional (DA) + R1+ R2;

Quem iniciou seu esquema com a vacina Janssen: Quatro doses - Dose Única (DU) R1+ R2+ R3.

Os intervalos recomendados para as doses de reforço são de, no mínimo, quatro meses.

As vacinas para o público acima de 3 anos estão disponíveis em 36 postos fixos:

UBS Andrade Reis

UBS Colina Azul

UBS Jardim Riviera

UBS Jardim Florença

UBS Tiradentes

UBS Veiga Jardim

UBS Papillon Park

UBS Mansões Paraíso

UBS Bairro Hilda

UBS Cruzeiro do Sul

UBS Bairro Cardoso

UBS Delfiore

UBS Madre Germana

UBS Jardim dos Ipês

UBS Alto Paraíso

UBS Bandeirantes

UBS Caraíbas

UBS Garavelo Park

UBS Buriti Sereno

UBS Campos Elísios

UBS Bairro Independência

UBS Boa Esperança

UBS Anhambi

UBS Rosa dos Ventos

UBS Jardim Paraíso

UBS Jardim Olímpico

UBS Parque Trindade

UBS Santa Luzia

UBS Bela vista

UBS Jardim dos Buritis

UBS Nova Olinda

UBS Cândido de Queiroz

UBS Vila São Pedro

UBS Santo André

Central de Imunização

Maternidade Marlene Teixeira

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Ubirajara Fernandes, fundador do Grupo Hemolabor, morre aos 82 anos

Faleceu na manhã desta quarta-feira (30/11), aos 82 anos, o médico hematologista Ubirajara de Oliveira Fernandes. Fundador do Hemolabor, grupo referência no diagnóstico e tratamento de câncer, o médico é um dos pioneiros da medicina em Goiás e transformou a forma de cuidar dos pacientes com câncer, trazendo uma visão multidisciplinar e integrada, segurança médica e um cuidado humanizado e transformador.

Ubirajara fundou o Hemolabor em 1975, o que hoje é um Grupo referência no diagnóstico e tratamento de câncer em Goiás e na região Centro-Oeste. Atualmente o grupo conta com três unidades: o Hospital Hemolabor, o Banco de Sangue e o Laboratório, contando com mais de 500 colaboradores diretos.

Formado pela Universidade Federal de Goiás, o médico se especializou em hemoterapia em Brasília, no ano de 1977. Além da atuação médica, ele também atuou como professor na UFG. Respondeu pelo Serviço de Hemoterapia de várias unidades de saúde como o Hospital São Salvador, Hospital e Maternidade São Marcos, Hospital Santa Lúcia, Hospital Urológico, Hospital Santa Catarina, Hospital e Maternidade Vila Nova, entre outros.

O Grupo Hemolabor divulgou uma nota de pesar:

Uma saudade que vamos levar para a vida.

Somos fruto dele.

O que somos e o que nos tornamos devemos a ele.

Temos o mesmo DNA, a mesma essência humilde, generosa, dedicada a cuidar. O Hemolabor era a vida dele.

Hoje, depois de 47 anos juntos, nos separamos. Mas seguiremos daqui guiados por sua luz, e trazendo conosco os ensinamentos, a determinação, o foco na excelência em cuidar, a importância de cuidarmos de nós mesmos para podermos exercer nossa essência com plenitude. A mesma com que ele construiu sua família, sendo também marido e pai exemplar e viveu por toda sua vida.

Somos gratos.

A você, Dr. Bira, rendemos todas as homenagens.

Grupo Hemolabor

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DIÁRIO DO ESTADO

Medicamento que previne HIV ainda é desconhecido por jovens

Em Goiás, 3.270 usuários estão em uso do PrEP-HIV. O comprimido é indicado para públicos específicos e deve ser ingerido diariamente até a relação sexual

Disponível na rede pública de saúde há cinco anos, a Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP-HIV) ainda é desconhecida de muitas pessoas, especialmente jovens. A medicação é voltada para evitar mais de 95% de casos de Aids entre público específico em situações pontuais. Ao todo, 3.270 usuários estão em uso em Goiás, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO). Quase 40 anos após a epidemia da doença, os avanços científicos aprimoraram o tratamento. A boa notícia, no entanto, fez muitos se tornarem infiéis aos métodos preventivos.

Os universitários Bruna Santos, 22, e Fábio Augusto da Silva, 20, nunca ouviram falar sobre o PrEP-HIV. Eles afirmam que não se lembram de ter visto campanhas educativas sobre Aids ou o medicamento preventivo. “Eu me lembro de ter tido aulas na escola sobre isso”, diz Bruna. “Eu tive acesso a essas informações quando ouvi falar na TV de cantores que morreram com HIV, como Cazuza. Depois, pesquisei na internet”, afirma Fábio.

Eles são o retrato de boa parte dos jovens abaixo dos 30 anos que tiveram menos contato com histórias de pessoas em tratamento contra a Aids. O grupo formado por  adolescentes e jovens está em crescimento da infecção pelo HIV, conforme dados da SES-GO. De acordo com o infectologista Marcelo Daher, parte deles têm mais acesso à informação por meio da internet, porém desconhecem como se prevenir contra o HIV/Aids e os tratamentos acessíveis contra o vírus.

“Eles não se preocupam muito. As informações são pouco divulgadas, precisamos conversar mais a respeito”, destaca o médico.

O PrEP-HIV é voltado para gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadores do sexo, pessoa que frequentemente deixam de usar camisinha nas relações sexuais ou fazem sexo sem camisinha com alguém que seja HIV positivo e que não esteja em tratamento, quem faz uso repetido de Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP) e quem apresenta episódios frequentes de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Nenhum deles pode estar infectado.

Trata-se de um comprimido com dois antirretrovirais que deve ser ingerido diariamente para impedir o HIV de infectar a célula porque há um “acúmulo”  de droga no organismo. Ele diz que o perfil das pessoas diagnosticadas com Aids continua sendo de HSH. “O PREP é usado uma vez por dia para pessoas com risco alto de infecção pelo HIV e os pacientes são monitorados frequentemente”, completa. Embora eficaz, a orientação é não descartar o uso de preservativos e não compartilhar agulhas e seringas. 

O medicamento começa a fazer efeito em 7 dias para relação anal e em 20 dias de uso para relação vaginal. No Sistema Único de Saúde (SUS), os comprimidos são fornecidos gratuitamente a cada três meses. É possível comprar nas farmácias somente com apresentação de receita médica sob o custo de R$ 150, em média. O Brasil é líder no uso da PrEP na América Latina. Um estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz) está criando uma versão injetável para o método preventivo.

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PORTAL D24AM

Juíza manda Unimed repassar carteira de 19 mil clientes para outra operadora

ANS é autorizada por juíza a exigir da Unimed o repasse dos clientes, após atetar a falta de condições da operadora Manaus - A juíza federal no Amazonas Jaiza Fraxe decidiu, na terça-feira, (29), que a cooperativa de saúde Unimed Manaus não tem mais condições de se manter no mercado com uma dívida superior a R$ 300 milhões, além de ter deixado de pagar tributos e demora até um ano e cinco meses para quitar débitos com clínicas e consultórios conveniados. Com a decisão, a juíza autorizou a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a passar a carteira de 19 mil clientes para outra operadora de Saúde.

"A portabilidade das 19 mil carteiras restantes é urgente, justa e necessária. Enquanto isso, despesas da Autora de natureza essenciais, como as trabalhistas, de alimentação dos pacientes e prestadores de serviço e de limpeza e desinfecção do prédio não podem parar, não podendo sofrer solução de continuidade", escreveu a magistrada.

De acordo com a magistrada é urgente que ANS realize alienação das carteiras restantes da Unimed Manaus e garantir aos usuários do plano dignidade necessária em seus atendimentos, exames e internações. Paralelo a isto, a Unimed Manaus não deve realizar operações financeiras e contábeis suspeitas, pois que poderá vir a ter as suas contas bloqueadas, na forma da lei e do devido processo legal.

"Enquanto não concretizada, encerrada e exaurida a alienação, todos os detentores das carteiras devem ter garantido o seu direito a pleno atendimento, tanto pela autora quanto pela ré -que deverá garantir a portabilidade e a prestação de saúde aos usuários", consta na decisão.

Na despacho, a magistrada cita que a Unimed já está na 10ª administração fiscal e há 4 anos não paga tributos, além de levar, em média, 505 dias para pagar as clínicas e consultórios que atendem suas carteiras. As dívidas da operadora já ultrapassam R$ 300 milhões, não tendo ela demonstrado, ao longo dos últimos quatro anos de processo "ter mínimas condições de geri-la".

A reportagem consultou a Unimed sobre qual operadora deverá assumir os 19 mil clientes, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.

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PORTAL UOL

A lista é longa! Veja doenças que podem ser causadas pela má alimentação

Já estamos cansados de saber que uma má alimentação traz riscos ao nosso corpo. Dessa forma, o consumo excessivo de açúcares refinados, sódio ou gorduras consideradas "ruins" em sua alimentação pode aumentar o risco de certas doenças, entretanto, optando por uma alimentação saudável você pode reduzir o risco de doenças cardíacas, derrame, diabetes e outras condições de saúde.

É considerada uma alimentação saudável, em sua maioria, alimentos in natura, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e laticínios sem gordura ou com baixo teor de gordura; além de carnes magras, aves, peixes, feijões, ovos etc.

Além disso, maus hábitos alimentares podem ser um problema de saúde comportamental, porque nutrição e dieta afetam como você se sente, olha, pensa e age. Uma dieta ruim resulta em menor disposição, capacidade de resolução de problemas mais lenta, tempo de resposta muscular e menos estado de alerta.

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association analisando dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do CDC, dos EUA, (NHANES) e dados nacionais de mortalidade específica por doença, teve como objetivo entender melhor como diferentes componentes dietéticos afetam o risco de morte por essas doenças.

Os pesquisadores investigaram as relações de 10 alimentos e nutrientes diferentes com mortes relacionadas a doenças cardíacas, AVC e diabetes tipo 2. Eles também compararam dados sobre idade, sexo, etnia e educação dos participantes. Descobriram que quase metade de todas as mortes nos Estados Unidos em 2012 causadas por doenças cardiometabólicas estavam associadas a hábitos alimentares abaixo do ideal.

Das 702.308 mortes de adultos devido a doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2, 318.656 (45%) foram associadas ao consumo inadequado de certos alimentos e nutrientes amplamente considerados vitais para uma vida saudável e ao consumo excessivo de outros alimentos que não são.O maior percentual de morte por doença cardiometabólica (9,5%) foi relacionado ao consumo excessivo de sódio.Não comer nozes e sementes suficientes (8,5%), gorduras ômega-3 de frutos do mar (7,8%), vegetais (7,6%), frutas (7,5%), grãos integrais (5,9%) ou gorduras poli-insaturadas (2,3%) também aumentam o risco de morte em comparação com pessoas que tiveram uma ingestão ideal desses alimentos/nutrientes.Ingerir muita carne processada (8,2%), bebidas açucaradas (7,4%) e carne vermelha não processada (0,4%) também aumentou o risco de doenças cardíacas, derrame e mortes relacionadas ao diabetes tipo 2.De acordo com o Cleveland Clinic, a batalha contra doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2 - que são as três das principais causas de morte no mundo- pode ser combatida (ou perdida) pelas suas escolhas alimentares e numerosos estudos traçam uma linha clara entre o que está em seu prato e a mortalidade.

Mais de dois terços das mortes relacionadas a doenças cardíacas em todo o mundo podem estar ligadas a escolhas alimentares, de acordo com estudos. Os autores estimaram que 6 milhões de mortes poderiam ter sido evitadas por meio de dietas melhores.Escolhas de estilo de vida saudável reduzem o risco de derrame em 80%, concluiu um estudo da Nutrients. A dieta foi identificada como o principal fator, ganhando a designação de "o pior dos problemas de saúde nos Estados Unidos".Maus hábitos alimentares contribuíram para quase metade das mais de 700 mil mortes revisadas como parte de um estudo publicado em 2017. As mortes foram causadas por doenças cardíacas, derrame e diabetes tipo 2.Doenças associadas a má alimentaçãoObesidade. De acordo com uma pesquisa do National Center of Health Statistics de 2003, cerca de 65,2% dos adultos americanos têm sobrepeso ou obesidade como resultado de má nutrição. E aqui no Brasil não fica muito longe, entre 2006 e 2019, dados do sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) mostraram maior prevalência de excesso de peso entre brasileiros (de 42,6% para 55,4%) e de obesidade (de 11,8% para 20,3%). O excesso de gordura corporal coloca as pessoas em risco de desenvolver uma série de distúrbios e condições, algumas delas com risco de vida.

Hipertensão. Os Institutos Nacionais de Saúde relatam que a hipertensão é um dos possíveis resultados da má nutrição. A hipertensão frequentemente não é detectada e, portanto, não é tratada até desencadear um dano ao corpo. A ingestão de junk food, frituras, sal, açúcar e alimentos refinados podem causar hipertensão.

Colesterol alto e doenças cardíacas. A má nutrição pode contribuir para o aumento do colesterol, que é um dos principais contribuintes para doenças cardíacas. Os Institutos Nacionais de Saúde relatam que mais de 500 mil pessoas nos Estados Unidos morrem a cada ano devido a doenças cardíacas, que podem ser causadas por uma dieta rica em gordura; e, em todo o Brasil, cerca de 14 milhões de pessoas apresentam alguma doença cardiovascular e, pelo menos, 400 mil morrem por ano, o que corresponde a cerca de 30% das mortes de brasileiros. Alimentos com alto teor de colesterol contêm uma grande quantidade de gordura saturada; incluindo sorvete, ovos, queijo, manteiga e carne bovina. Em vez de alimentos ricos em gordura, escolha proteínas magras, como frango, peru, peixe e frutos do mar e evite alimentos processados.

Diabetes. O diabetes também pode estar ligado à má nutrição. Algumas formas da doença podem resultar do consumo de uma dieta rica em açúcar e gordura, levando ao ganho de peso. Dados da Federação Internacional de Diabetes revela que o número de pessoas com a doença aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos no mundo em 2021. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população.

Derrame. Um derrame causado por uma placa que se acumula em um vaso sanguíneo e depois se desprende como um coágulo que viaja para o cérebro e cria um bloqueio pode estar relacionado à má nutrição. Os derrames danificam o cérebro e prejudicam o funcionamento, às vezes levando à morte. Alimentos ricos em sal, gordura e colesterol aumentam o risco de derrame.

Gota. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, a má nutrição pode levar à gota. Com a gota, o acúmulo de ácido úrico resulta na formação de cristais nas articulações e o inchaço doloroso associado à gota pode levar a danos permanentes nas articulações. Uma dieta rica em gordura ou colesterol pode causar gota. Alguns frutos do mar - sardinhas, mexilhões, ostras e vieiras- bem como carne vermelha, aves, porco, manteiga, leite integral e queijo podem aumentar a quantidade de ácido úrico em seu corpo, podendo causar gota.

Câncer. De acordo com os Institutos Nacionais de Saúde, vários tipos de câncer, incluindo câncer de bexiga, cólon e mama, podem ser parcialmente causados por maus hábitos alimentares. Limite a ingestão de alimentos que contenham açúcares refinados, nitratos e óleos hidrogenados, incluindo carnes processadas, bacon, salgadinhos e batatas fritas.

De acordo com o Ministério da Saúde, opte sempre por escolhas saudáveis. Por isso é importante saber que:

in natura ou minimamente processados: são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais e adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Exemplos: frutas, verduras, legumes, cereais como o arroz, farinhas, raízes e tubérculos como a mandioca, grãos como os feijões, carne resfriados ou congelados, ovos, castanhas, e leite pasteurizado;produtos extraídos de alimentos in natura ou diretamente da natureza: usados pelas pessoas para temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias. Exemplos: óleos, gorduras, açúcar e sal;processados: produtos fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado. Exemplos: legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães;ultraprocessados: produtos cuja fabricação envolve diversas etapas e técnicas de processamento e vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. Com pouca ou nenhuma quantidade de alimento in natura ou minimante processado na composição Exemplos: refrigerantes, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote e macarrão instantâneo.Evite. Os estudos identificam alguns alimentos comuns em dietas pobres que têm sido associadas a influenciar nossa saúde. A ingestão excessiva de sódio/sal está entre as principais preocupações. Embora o sódio seja um nutriente essencial para o seu corpo, o excesso pode levar à pressão alta (hipertensão) e prejudica a circulação, sobrecarregando o coração.

E a hipertensão é um trampolim para doenças cardíacas e potencialmente um ataque cardíaco ou derrame. Além disso, bebidas açucaradas e alimentos processados também ganharam sinais de alerta nos estudos, assim como alimentos ricos em gorduras saturadas.

O que não pode faltar. O caminho para uma alimentação mais saudável começa no corredor de frutas e legumes, incluem alimentos in natura, grãos integrais, nozes e frutos do mar, como salmão e atum, que são ricos em ácidos graxos ômega-3.

*Essas descobertas são baseadas em médias da população e não são específicas para o risco individual de uma pessoa. Muitos outros fatores contribuem para o risco de doenças, incluindo fatores genéticos e níveis de atividade física. Os indivíduos devem consultar um profissional de saúde sobre suas necessidades dietéticas específicas.

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O GLOBO

Dieta vegetariana saudável reduz em 22% risco de câncer colorretal

Uma dieta baseada em vegetais, rica em grãos integrais, vegetais e legumes e pobre em grãos refinados, sucos de frutas e açúcares adicionados está associado a um menor risco de câncer colorretal em homens. A conclusão é de um estudo feito pela Universidade Kyung Hee, na Coreia do Sul, publicados recentemente na revista científica BMC Medicine.

"O câncer colorretal é o terceiro câncer mais comum em todo o mundo, e o risco de desenvolver câncer colorretal ao longo da vida é de um em 23 para homens e um em 25 para mulheres. Embora pesquisas anteriores tenham sugerido que dietas à base de plantas podem desempenhar um papel na prevenção do câncer colorretal, o impacto da qualidade nutricional dos alimentos vegetais nessa associação não é claro. Nossas descobertas sugerem que uma dieta saudável à base de plantas está associada a um risco reduzido de câncer colorretal", disse Jihye Kim, autor correspondente do estudo.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após analisarem dados de 79.952 homens e 93.475 mulheres que foram recrutados nos Estados Unidos para o Multiethnic Cohort Study entre 1993 e 1996. Os participantes do sexo masculino tinham, em média, 60 anos de idade e as participantes do sexo feminino, cerca de 59 anos no início do período do estudo.

Os participantes relataram sua ingestão habitual de alimentos e bebidas durante o ano anterior e os autores avaliaram suas dietas. Os grupos de alimentos foram classificados como alimentos vegetais saudáveis (grãos integrais, frutas, vegetais, óleos vegetais, nozes, leguminosas como lentilhas e grão de bico, chá e café), alimentos vegetais menos saudáveis (grãos refinados, sucos de frutas, batatas, açúcares adicionados) , e alimentos de origem animal (gordura animal, laticínios, ovos, peixe ou frutos do mar, carne).

Os voluntários poderiam assinalar que consumiam cada item alimentar 'nunca ou quase nunca' até 'duas ou mais vezes por dia'. Para bebidas, as respostas variaram de 'nunca ou quase nunca' a 'quatro ou mais vezes ao dia'.

Também foram analisados outros fatores como a idade dos participantes, histórico familiar de câncer colorretal, índice de massa corporal (IMC), histórico de tabagismo, níveis de atividade física, consumo de álcool, uso e tratamento de multivitamínicos e ingestão diária de energia.Um total de 4.976 participantes (2,9%) desenvolveu câncer colorretal durante o período do estudo.

Os resultados mostraram que aqueles que comiam as maiores quantidades médias diárias de alimentos saudáveis à base de plantas tinham um risco 22% menor de câncer colorretal, em comparação com aqueles que comiam as menores quantidades desses alimentos. Por outro lado, não foi identificada associação positiva para a mesma dieta em mulheres.

"Como os homens tendem a ter um risco maior de câncer colorretal câncer do que as mulheres, propomos que isso poderia ajudar a explicar por que comer maiores quantidades de alimentos saudáveis à base de plantas foi associado à redução do risco de câncer colorretal em homens, mas não em mulheres", explicou Kim.

Além disso, a associação entre a qualidade nutricional das dietas à base de plantas e o risco de câncer colorretal entre os homens variava de acordo com a raça e etnia. Entre os homens nipo-americanos, o risco de câncer colorretal foi 20% menor para aqueles que comeram a maior quantidade de alimentos vegetais saudáveis por dia do que para aqueles que comeram a menor quantidade. Entre os homens brancos, a redução foi de 24%. Não foram encontradas associações significativas entre a alimentação vegetariana e o risco de câncer colorretal entre homens afro-americanos, latinos ou nativos havaianos.

A principal hipótese para explicar esse efeito protetor é que a presença de antioxidantes presentes em frutas, vegetais e grãos integrais contribua para a redução do risco de câncer colorretal, suprimindo a inflamação crônica.

As limitações do estudo incluem o fato de se tratar de um estudo observacional que não permite confirmar uma relação de causa e consequência entre alimentação e câncer; o fato de não terem sido considerados outros alimentos que podem afetar esse risco, como peixes e laticínios e0, como as dietas dos participantes foram registradas no início do estudo, elas podem não ser representativas de suas dietas ao longo da vida.

O câncer colorretal é o terceiro tipo mais comum em todo o mundo, com um em cada 23 homens e uma em cada 25 mulheres afetadas em suas vidas. No Brasil, é o quarto tumor mais incidente, depois do de pele não melanoma, mama e próstata. É um tumor associado ao estilo de vida, como sedentarismo, consumo de álcool e obesidade.

A colonoscopia é um procedimento frequentemente usado para rastrear esse tipo de câncer. A Sociedade Americana de Câncer recomenda a realização desse exame a partir de 45 anos. Se o exame for normal, é preciso repeti-lo após cinco a dez anos.

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REVISTA OESTE

Depois de investigação, Dimas Covas deixa o comando do Butantan

O médico hematologista Dimas Covas demitiu-se do cargo de presidente do Instituto Butantan. A saída se deu há duas semanas, mas só veio à tona na quarta-feira 30. A queda de Covas ocorreu em meio a uma investigação do Tribunal de Contas do Estado (TCE) em contratos do Butantan.

No início do mês, o TCE identificou irregularidades em contratos sem licitação que somam pouco mais de R$ 160 milhões feitos pelo Butantan com uma empresa de programas de computador. A análise de técnicos do TCE sugerem riscos de superfaturamento no processo, conforme o jornal Folha de S.Paulo.

Segundo o Butantan, a decisão foi tomada em outubro, antes das notícias, não havendo ligação. "O médico hematologista Dimas Covas deixou o Instituto Butantan porque assumiu o cargo de diretor-executivo na Fundação Butantan, instituição de direito privado que apoia o Instituto", comunicou o Butantan.

Apuração do TCE contra o Butantan

Os acordos na mira do tribunal foram firmados com a empresa SAP Brasil Ltda entre 2021 e 2022 para implantação e licenciamento de sistema integrado de gestão empresarial na fundação e são válidos por cinco anos. A contratação ocorreu no modelo inexigibilidade de licitação.

Técnicos do TCE consideraram a contratação de risco elevado por uma série de motivos: possibilidade de superfaturamento, eventuais falhas no processo de execução e a possibilidade do retorno do investimento ficar abaixo do custo contratado. O órgão, então, cobrou explicações do Butantan, que ainda não protocolou suas respostas.

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Assessoria de Comunicação  

Quarta, 30 Novembro 2022 06:16

CLIPPING AHPACEG 30/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Vírus da mpox avança e ultrapassa 10 mil casos

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, diz Saúde

Fachada do Centro de Diagnósticos Unimed inaugura Luzes de Natal

Criança com problema do coração é barrada em Hospital de SP por causa de dívida do Ipasgo

Aumento de casos de Covid-19 alerta para risco de mortes em Goiás

Governo de Goiás quer modificar regras para atuação de OSs na saúde

Regulamentação da telessaúde volta à Câmara

Fiocruz registra síndrome respiratória ainda em alta no Brasil

CORREIO BRAZILIENSE

Vírus da mpox avança e ultrapassa 10 mil casos

O Brasil atingiu, na última segunda-feira, 10 mil casos de pessoas infectadas com o vírus da mpox (varíola dos macacos), conforme levantamento do Ministério da Saúde. São 10.007 casos confirmados, 3.966 suspeitos e 13 mortes - registradas no Maranhão, Mato Grosso (uma cada), São Paulo, Minas Gerais (ambos com três) e Rio de Janeiro (cinco).

Segundo o painel de monitoramento da doença da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil fica atrás apenas dos Estados Unidos, que lidera a estatística com 29 mil casos. No mundo, foram diagnosticados 81 mil casos desse tipo de varíola.

Na avaliação do professor e virologista do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB) Bergmann Morais Ribeiro, a tendência é ter um aumento significativo da doença. Isso porque o governo não vem tratando a questão com a seriedade necessária.

"Quando não tem divulgação do governo pela prevenção de uma doença infecciosa, 3.966 são os casos suspeitos da doença no Brasil, que o Ministério da Saúde está monitorando. Até agora, o vírus fez 13 mortes, a maior parte no RJ

a tendência é aumentar. Com a subida de casos, as pessoas mais sensíveis vão ter problemas mais visíveis. Quando estava infectando pouca gente, quem tem outras doenças ou o sistema imunológico mais comprometido ainda não era atingido. A mpox provavelmente vai virar um problema endêmico e vai ficar presente. O aumento era esperado", explicou.

A professora e virologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Clarissa Damaso, explica que a mpox é uma doença muito diferente da covid-19 "tanto em termos de gravidade e de controle".

"O único ponto em comum é que são transmitidas por vírus e todas doenças por vias respiratórias são mais difíceis de controlar. A gente não esperava que os números subissem", advertiu.

Terminologia

A OMS anunciou que começará a usar o termo mpox - do inglês monkeypox - como sinônimo de varíola dos macacos. A decisão deve-se, sobretudo, às reclamações de que o nome atual da doença é racista e estigmatizante. "Ambos os nomes serão usados simultaneamente por um ano", argumentou a OMS sobre a decisão.

Quando o surto da doença começou, declarações preconceituosas foram observadas na internet e, de acordo com a agência das Nações Unidas, alguns países pediram a alteração do nome. A mpox é chamada de varíola dos macacos porque foi identificada pela primeira vez cm colônias de símios, em 1958, mas só foi detectada em humanos em 1970. O surto atual não tem relação com os primatastodas as transmissões identificadas foram atribuídas ao contato interpessoal.

"O estigma tem sido levantada por vários pontos, mas o principal é porque é uma doença de origem do continente africano e as pessoas começam a fazer associações erradas", explicou Clarissa Damaso, que integra o comitê assessor da OMS para pesquisa com o vírus da varíola.

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PORTAL G1

Goiás confirma primeiros casos da sublinhagem BQ.1 da variante ômicron, diz Saúde

De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela linhagem foi hospitalizado. Dos 15 casos constatados, 10 foram em pessoas do sexo feminino e 5 do sexo masculino.

Por Gabriela Macêdo, g1 Goias

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Goiás confirmou os primeiros 15 casos da linhagem BQ.1 da variante ômicron, considerada por especialistas como a mais contagiosa do coronavírus. De acordo com a pasta, nenhum dos pacientes contaminados pela linhagem foi hospitalizado.

Ainda de acordo com a pasta, a sublinhagem BQ.1 foi encontrada encontrada em pacientes de nove municípios. São eles:

Goiânia;

Senador Canedo;

Valparaíso de Goiás;

Alexânia;

Anápolis;

Caldas Novas;

Jaraguá;

Mineiros.

De acordo com a secretaria, ao todo, foi realizado o sequenciamento genômico foi feito em 94 amostras. Destas, 15 eram da sublinhagem BQ.1 da ômicron. O Ministério da Saúde destaca que não há dados epidemiológicos que indiquem um aumento na gravidade da doença por essa sublinhagem.

Das 15 amostras, a pasta ressalta que 10 foram constatadas em pessoas do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Os dados analisados pela secretaria mostram que a BQ.1 começou a circular em Goiás entre os meses de outubro e novembro, período em que foi realizada a coleta de amostras.

A pasta explica que a identificação da BQ.1 foi realizada pela Rede Gemônica Estadual, que é integrada pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Giovanni Cysneiros (Lacen) da secretaria, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), a Universidade Federal de Goiás (UFG) e Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

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A REDAÇÃO

Fachada do Centro de Diagnósticos Unimed inaugura Luzes de Natal

A fachada do prédio do Centro de Diagnósticos Unimed, na Av. T-7, no Setor Bueno, há vários anos é um cartão postal das luzes de Natal na cidade. Este ano, a decoração traz especialmente cinco palavras que expressam a cultura organizacional da Cooperativa de Trabalho Médico: Respeito, Transparência, Solidariedade, Integridade e Qualidade. 
 
Segundo o presidente da Unimed Goiânia, Sergio Baiocchi Carneiro, é importante comunicar para todos os públicos, tanto os internos como a comunidade, o que é praticado pela Cooperativa. “Precisamos falar o que fazemos o tempo todo, com coerência entre o discurso e a prática. Praticar os valores no dia a dia é essencial. Trazer comportamentos que refletem esses valores nos impulsiona para a cultura desejada e, nesta época do ano, faz ainda mais sentido compartilhar nossa cultura com os goianienses”, afirma o presidente.

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MAIS GOIÁS

Criança com problema do coração é barrada em Hospital de SP por causa de dívida do Ipasgo

Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo

Uma criança de dois anos sofre para conseguir atendimento médico para uma doença grave no coração. De acordo com a família, Emanuel Justo sofre de Síndrome de Hipoplasia do Coração Esquerdo e não consegue realizar um procedimento de urgência em São Paulo por causa de uma dívida do Ipasgo com o hospital.

A mãe de Emanuel, Debora Antonia Martins Lima, disse ao Mais Goiás que a doença era muito grave e que precisaria ser feita no Hospital Beneficência Portugesa, em São Paulo (SP). “Descobrimos a doença em junho de 2020, ainda durante a gravidez. Como é uma cardiopatia muito grave, o melhor lugar para fazer é aqui em São Paulo. Decidimos entrar na justiça para que o Ipasgo cobrisse o tratamento dele”, disse a mãe.

A liminar foi concedida em agosto de 2020. Apesar disso, Debora disse que teve dificuldades em fazer com que o Instituto cumprisse a decisão judicial. “Precisou ter uma repercussão muito grande porque o Ipasgo se negou a cumprir a decisão, eles disseram que iriam recorrer”.

Depois da cirurgia, Emanuel ficou bem, fazendo acompanhamento em Goiânia. Entretanto, uma consulta a uma cardiologista na capital paulista identificou a necessidade de um cateterismo com urgência. Entretanto, esse procedimento ainda não foi realizado. De acordo com a mãe, há uma dívida de cerca de R$ 2 milhões, referentes à cirurgia, que não foi paga pelo Ipasgo.

“Estou esperando uma resposta a cinco dias e até agora não tive um retorno. O hospital não quis internar ele, estamos em um hotel esperando a liberação. Liguei no Ipasgo e falei sobre o assunto e eles falaram que estão correndo atrás”.

A família entrou na justiça novamente. Debora conta que, na última sexta-feira (25), uma nova decisão determinou que a questão fosse solucionada em até 24 horas. Mas até o momento não houve resolução.

“Estamos aqui, ele está bem de saúde. Estamos bastante abalados por passarmos por isso novamente. É um desgaste muito grande”, concluiu Debora.

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DIÁRIO DO ESTADO

Aumento de casos de Covid-19 alerta para risco de mortes em Goiás

Baixa adesão à vacinação é um fator que preocupa a Secretaria Estadual de Saúde do estado

Ao longo das últimas semanas, o número de casos de Covid-19 vem crescendo em Goiás. Esse fator, junto ao baixo índice de vacinação contra a doença, vem contribuindo para o aumento de óbitos em decorrência do coronavírus no estado. A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES) já está em alerta.

O alerta da Covid-19 em Goiás

No ano passado, quando houve o pico da Covid-19 não só em Goiás, mas em todo o Brasil, a doença foi responsável por 18.102 mortes no estado. Esse número foi equivalente a 29,4% de todos os registros de óbitos em solo goiano. Neste ano, a porcentagem é consideravelmente menor: 2.258 mortes por coronavírus até o dia 25 de novembro, representando 5,6% do total.

Os números de óbitos por Covid-19 diminuíram justamente por conta da aplicação da vacinação. Em Goiás, a medida começou no dia 18 de janeiro de 2021. Entretanto, a adesão à vacinação diminuiu, o que, aliado à nova onda da doença no País, aumentou a quantidade de óbitos.

A primeira morte pela doença em Goiás ocorreu no dia 26 de março. A vítima era uma idosa de 66 anos, que morava em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal. Ela era hipertensa, tinha diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica e teve dengue.

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Governo de Goiás quer modificar regras para atuação de OSs na saúde

Interessados podem ser candidatar até 8 de janeiro de 2023. Salários para cargos de técnico e analista ambiental variam entre R$ 4.020,09 e R$ 5.576,26

O Governo de Goiás pretende enviar à Assembleia Legislativa, ainda este ano, projeto de lei com proposta de alterações nas regras para contratação e atuação de organizações sociais (OSs) nas unidades de saúde estaduais, com o objetivo de dar maior eficiência e qualidade no atendimento à população. Esse foi o tema de reunião realizada pelo governador Ronaldo Caiado na manhã desta terça-feira, 29, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, com a presença do secretário de Saúde, Sérgio Vencio, consultores e do ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta.

Para a elaboração do projeto de lei, o Estado tem ouvido profissionais de referência na área e a equipe da consultoria em gestão Comunitas. Durante a reunião, o grupo de trabalho informou a Caiado que pretende concluir a primeira versão da proposta nesta semana e apresentá-la para discussão, da qual também participam a Secretaria Geral da Governadoria e a Controladoria-Geral do Estado.

“O trabalho das organizações sociais na área da saúde precisa possibilitar abertura para que o governador possa normatizar a questão atendendo às necessidades da população e ampliar ou flexibilizar exigências conforme a situação de momento”, afirmou Caiado. Segundo o Chefe do Executivo, também é preciso garantir o mesmo nível de qualidade nas diversas unidades da rede localizadas na capital e no interior. “Precisamos garantir exames, tratamentos, unidades de hemodiálise e especialistas para atender as regiões mais longínquas de Goiás”, completou.

Para o ex-ministro Mandetta, um importante desafio será aliar as gestões administrativa e clínica: “É importantíssimo ter visão administrativa e também visão clínica. Afinal, o paciente procura diretamente o médico e essa parte não pode ser deixada de lado”, explicou. Ele sugeriu que o novo modelo de gestão seja adotado como projeto-piloto no Hospital Estadual de Águas Lindas, cujas obras foram retomadas por Caiado e estão em fase final. Também participaram do encontro os consultores da organização Comunitas João Gabardo, que foi assessor do ex-ministro, e Renilson Rehen.

Mudanças

Uma mudança sugerida no encontro é a exigência de comprovação, por parte das organizações sociais, de experiência específica no mercado da saúde, o que não está previsto na legislação atual. O governo também busca avançar nos mecanismos de fiscalização dos serviços prestados, além das prestações de contas. “Hoje o controle da entrada do paciente nas unidades não é prerrogativa do Complexo Regulador Estadual. Queremos definir bem o perfil de cada unidade de saúde e chegar a uma solução mais rápida por parte da regulação, diminuindo a fila de espera e dando agilidade ao sistema.”, defendeu o secretário de Saúde, Sérgio Vencio.

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AGÊNCIA TOCANTINS

Regulamentação da telessaúde volta à Câmara

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (29) o projeto de lei que regulamenta a prestação virtual de serviços de saúde (PL 1.998/2020). Com ele, o médico terá independência para decidir sobre a utilização do recurso, mas precisará do consentimento do paciente e deverá garantir o atendimento presencial em caso de recusa.

O texto aprovado é um substitutivo com alterações feitas pelo Senado. Agora ele volta para a Câmara dos Deputados, que precisa confirmar essas mudanças.

A prática da telessaúde foi permitida em caráter emergencial durante a pandemia de covid-19 (Lei 13.989, de 2020), mas ainda precisava de uma regulamentação permanente. O senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), explicou a situação.

- Nesse período de alguns anos, mesmo vivenciando a realidade da telessaúde, nós não tínhamos um diploma legal. Isso gerava dúvidas para nós próprios, na condição de pacientes que recorremos a esses serviços, e também aos profissionais, que não tinham segurança, na maioria das vezes, para prestá-los.

A liberação excepcional perdeu o efeito com o fim do estado de emergência pública no país, em abril. A partir daí, a continuidade da telessaúde se escorava numa resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), publicada dois dias antes do fim do estado de emergência.

A aprovação do projeto foi celebrada por vários senadores durante a votação. Zequinha Marinho (PL-PA) defendeu o uso da tecnologia para melhorar a cobertura de saúde em áreas remotas do país.

- Eu sou do estado do Pará, um estado de dimensão gigantesca, que não tem condições de manter profissionais de diversas especialidades no interior. Através da telessaúde podemos encurtar distâncias, facilitar o atendimento, dar qualidade ao trabalho e salvar vidas - afirmou.

Para o senador Carlos Portinho (PL-RJ), a proposta coloca o Brasil entre os países que já se valem de recursos tecnológicos para ampliar as possibilidades de atendimento médico.

- A telemedicina é a democratização do acesso do brasileiro à saúde de forma ágil, rápida e segura. Será responsável por reduzir as filas nos hospitais públicos e abrir oportunidades para os profissionais da saúde. O médico vai ter a capacidade de poder atender a mais pacientes. Aquela hora de espera, o atraso do paciente, tudo isso será certamente coisa do passado, porque a tecnologia é inexorável.

Conteúdo

A telessaúde terá que seguir princípios de autonomia do profissional, consentimento do paciente (incluindo direito de recusa à modalidade e garantia do atendimento presencial), confidencialidade dos dados, responsabilidade digital e promoção da universalização do acesso aos serviços de saúde. A prática ficará sujeita ao Marco Civil da Internet (Lei 12.965, de 2014, à Lei do Ato Médico (Lei 12.842, de 2013), à Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709, de 2018), ao Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078, de 1990), e à Lei do Prontuário Eletrônico (Lei 13.787, de 2018).

Para exercer a telessaúde, é suficiente a inscrição do profissional no seu Conselho Regional de Medicina (CRM) de origem. Não será necessária inscrição no CRM do estado em que o paciente for atendido. Também é obrigatório o registro das empresas intermediadoras dos serviços virtuais, bem como o registro de um diretor técnico médico dessas empresas no CRM dos estados em que estão sediadas.

Os convênios médicos também poderão oferecer atendimento via telessaúde. Ele seguirá os mesmos padrões do atendimento presencial em relação à contraprestação financeira, que não poderá ser inferior em relação ao atendimento presencial. O plano de saúde fica proibido impedir ou dificultar o acesso ao atendimento presencial, caso este seja a opção do profissional de saúde ou do paciente.

Veneziano aceitou emendas do senador Marcos Rogério (PL-RO) que proíbem o uso da telessaúde para a realização de exames físicos ocupacionais. Estes serão realizados obrigatoriamente de forma presencial, assim como avaliações de capacidade, dano físico ou mental e de nexo causal.

Também foi incorporada emenda da senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP) para estabelecer no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei 13.146, de 2015) que compete ao SUS aprimorar o atendimento neonatal e ofertar, inclusive por telessaúde, ações e serviços de prevenção de danos cerebrais e sequelas neurológicas em recém-nascidos.

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FOLHA DE S.PAULO

Fiocruz registra síndrome respiratória ainda em alta no Brasil

Samuel Fernandes

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) continuam subindo em todas as regiões do Brasil, aponta novo boletim Infogripe, da Fiocruz, publicado nesta terça-feira (29). As complicações mais graves têm associação com o aumento de casos de Covid-19, especialmentenos adultos e maiores de 60 anos.

Há duas formas usadas pelo Infogripe para medir a tendência de casos de Srag no BrasiL A primeira se baseia em dados de três semanas anteriores, chamada de curto prazo. Se houve média no crescimento de casos no período, o indicador apontará tendência de aumento para a semana mais atual.

Outro método de medição é a de longo prazo, em que se utiliza o mesmo modelo estimativo, mas adotando dados das seis semanas anteriores.

Nos dois casos, a última semana - de 20 a 26 de novembro- apresentou tendência de crescimento nos registros da síndrome respiratória. No caso das estimativas de longo prazo, foram 19 estados e o Distrito Federal que apresentaram sinais de crescimento nos casos de Srag em comparação a dados de semanas anteriores.

O cenário é compatível com o aumento de internações e testes positivos para Covid-19 que essas regiões registram nas ultimas três e seis semanas.

Além disso, observando os dados das últimas quatro semanas, 71,3% dos casos da síndrome respiratória têm testes positivos para Covid-19. Como comparação, o vírus influenza A só representa 3,4% dos testes positivos.

Mesmo com o aumento de registros de Srag, nenhuma macrorregião brasileira encontra-se no estágio caracterizado como extremamente alto de incidência da síndrome. Esse nível diz respeito a um cenário de mais de dez casos para cada 100 mil habitantes.

Em contrapartida, com as últimas informações do boletim, observa-se que a maior parte das macrorregiões consideradas pelo levantamento enquadram-se no nível alto - foram 58, no total. Esse nível é um indicativo de que, nessas localidades, registra-se entre íe 5 casos da síndrome respiratória para cada 100 mil habitantes.

O crescimento nos casos de Srag e a associação deles com a Covid-19 já vinha sendo apontado nas últimas semanas pelo boletim Infogripe. O cenário pode ter associação com

o aumento das infecções relacionadas com a chegada de novas subvariantes no Brasil.

Atualmente, o país ainda não conta com as vacinas bivalentes que utilizam tanto a cepa original do Sars-CoV-2 quanto a ômicron. Esses imunizantes atualizados são indicados por especialistas como um mecanismo importante contra as novas subvariantes do vírus. Além deles, é recomendado o uso de máscara em locais de maior risco, como transporte público.

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Assessoria de Comunicação

Terça, 29 Novembro 2022 06:14

CLIPPING AHPACEG 29/11/22

Escrito por

ATENÇÃO: Todas as notícias inseridas nesse clipping reproduzem na íntegra, sem qualquer alteração, correção ou comentário, os textos publicados nos jornais, rádios, TVs e sites citados antes da sequência das matérias neles veiculadas. O objetivo da reprodução é deixar o leitor ciente das reportagens e notas publicadas no dia.

DESTAQUE

Protestos contra Covid zero criam rara coalizão de interesses

Meditação e música ajudaram profissionais da saúde a enfrentar estresse

Cantor Naldo Benny expõe princípio de necrose no nariz após cirurgia plástica

Governo do Tocantins emite Nota Técnica para municípios ampliarem a testagem para covid-19

Idosos e pessoas com câncer devem redobrar cuidados com o coronavírus

Unimed Manaus, endividada e falida, vai sumir do mercado

Pesquisa brasileira atesta eficácia da cirurgia metabólica

FOLHA DE S.PAULO

Protestos contra Covid zero criam rara coalizão de interesses

Yuan Yang

Todos os dias, em algum lugar da China, há um protesto local acontecendo. Centenas de greves ocorrem no país todos os anos, envolvendo desde funcionários se manifestando por não receberem seus salários a profissionais que trabalham sem vínculos empregatícios reivindicando honorários mais altos.

O que impede esses atos de chegar ao conhecimento popular mais amplo é que quase sempre se limitam ao nível local e envolvem uma só reivindicação. Podem ser resolvidos rapidamente e esquecidos.

Os protestos vistos na China nos últimos dias contra os lockdowns da política de Covid zero são o oposto disso. Têm alcance nacional, envolvem pessoas de todos o s setores da po

pulação e consolidam a insatisfação popular em relação a questões múltiplas, de uma maneira que não havia sido vista desde os protestos da praça da Paz Celestial, em 1989.

Trabalhadores migrantes que na maior fábrica de montagem de iPhones do mundo, na cidade central de Zhengzhou, reivindicam abonos que lhes são devidos e não foram pagos e se manifestam contra as condições pavorosas de saúde e trabalho na fã breia isolada pelo lockdown.

Residentes de Urumqi, a capital de Xinjiang, no noroeste do país, se queixam do tratamento dado pelo regime a um incêndio num arranha céu. Pelo menos dez pessoas morreram no incidente, e moradores alegam que elas não puderam deixar o edifício devido ao lockdown, que já dura mais de três meses.

Uigures no exterior destacam que a severidade da quarentena em Xinjiang, onde algumas pessoas têm morrido de inanição dentro de casa, é mais uma consequência da política repressora em relação à minoria muçulmana.

Mas os atos em Urumqi estavam cheios de chineses da maioria étnica han, que também sofrem com o isolamento forçado. Estudantes em todo o país e no mundo têm organizado vigílias e manifestações. No fim de semana, manifestantes em Xangai gritaram "Renuncie, Xi Jinping!". É um grito extraordinário, na medida em que rompe com as nor[ ]

Os protestos vistos na China nos últimos dias têm alcance nacional, e envolvem pessoas de todos os setores, de uma maneira que não havia sido vista desde os protestos da praça da Paz Celestial, em 1989 mas de praxe que manifestantes chineses obedecem para a própria segurança: fazer reivindicações isoladas e criticar líderes locais, não centrais.

A geração de estudantes pós-1989 nunca antes testemunhou esse nível de falhas do governo somadas à fúria popular. Pouco mais de um mês atrás, antes de Xi ser coroado líder partidário por um inédito terceiro mandato, uma faixa com slogans regime pendurada de uma ponte em Pequim foio bastante para desencadear uma tempestade nas redes sociais pelas poucas horas em que ficou exposta.

Agora, há vídeos de insatisfação popular em todo lugar. Estão se disseminando tão rapidamente que a censura não consegue tirá -los do ar.

Dois anos atrás, quando cepas menos contagiosas mas mais letais do coronavírus estavam se espalhando, a Covid zero conseguiu preservar a liberdade da maioria da população à custa do bloqueio forçado de cidades como Wuhan. Agora o país está muito mais unido em seu sofrimento.

A China ainda não tem alternativa fácil à política de Covid zero. Em Urumqi, o governo local fez uma concessão incomum, anunciando ter alcançado a meta de Covid zero e dizendo que vai suspender o lockdown por etapas. Mas o governo nacional não querser visto fazendo concessões, para que a população não chegue à conclusão de que protestos em massa surtem efeito.

Pequim pode ficar firme e esperar que os protestos acabem. Mas o tempo não está a seu favor em todos os outros quesitos. O sistema de saúde está vergando sob a pressão de ter que realizar testes em milhões de pessoas todos os dias. Com a economia estagnada, os meios de subsistência das pessoas estão se esvaindo. Mas a suspensão das restrições pode levar a mais de 1 milhão de mortes por Covid, devido ao baixo índice de vacinação de idosos.

O partido precisa de uma solução que passe uma impressão positiva. Uma campanha nacional de vacinação, incluindo até mesmo as vacinas de mRNA estrangeiras, permitiria a Xi declarar uma vitória contra a Covid. Seria um gesto em grande medida destituído de sentido, mas possibilitaria à China sair do impasse.

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Meditação e música ajudaram profissionais da saúde a enfrentar estresse

Pesquisa realizada no hospital de campanha do Anhembi avaliou impacto de técnicas de relaxamento no dia a dia dos trabalhadores

Sílvia Haidar

Durante um dos períodos mais críticos da pandemia da Covid-19, professores da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP) realizaram um estudo para avaliar o impacto de técnicas de relaxamento nos profissionais que trabalhavam no Hospital de Campanha do Anhembi, na zona norte de São Paulo.

A pesquisa "Um programa de gerenciamento de estresse em um hospital de campanha Covid-19: um teste de prova de conceito" foi coordenada por Marcelo Bruno Generoso, pro fessor do Departamento de Saúde Mental da FCMSCSP, que atua como psiquiatra na Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS-SP). Fizeram parte Pedro Shiozawa, professor da FCMSCSP e Ricardo Riyoiti Uchida, chefe do Departamento de Saúde Mental da faculdade.

O programa incluiu sessões de meditação, grupos de escuta e dinâmicas de música com jazz e blues. As atividades foram conduzidas por médicos residentes de psiquiatria. As quatro estratégias escolhidas foram selecionadas com base em evidência científica de programas de redução de estresse em ambientes de trabalho.

No total, participaram 441 voluntários- entre médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem e outros trabalhadores envolvidos no cuidado com os pacientes do hospital de campanha- , no período de 11 de abril e 8 de setembro de 2020.

As atividades foram realizadas em grupo, dentro da área de isolamento dos pacientes diagnosticados com Covid-19, sendo seguidas todas as normas de biossegurança. Para não afetar o atendimento, as intervenções foram feitas em sistema de rodízio de modo a permitir a participação dos profissionais sem que hou vesse prejuízo à assistência.

Com duração de cercade3o minutos, as sessões aconteciam quatro vezes ao dia para facilitar a aderência dos profissionais, que poderíam aderir de acordo com a demanda e possibilidades do serviço.

Foram verificados os níveis de ansiedade, motivação e estresse antes das sessões e imediatamente depois por meio de escalas visuais analógicas e escala State-Trait Anxiety Inventory (STA 1 ), de Spielberger.

Independentemente da atividade realizada, os pesquisadores detectaram efeito positivo, com redução média de 16,75% para ansiedade, redução de 27,5% para o estresse e aumento de 9,4% da motivação.

A busca por estratégias de redução de estresse pode também ser individual, ou seja, cada um perceber aquilo que lhe ajuda a se sentir melhor e a suportar adversidades

Marcelo Bruno Generoso

professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo

"Não verificamos superioridade de uma atividade em relação a outra. A realização de todas as dinâmicas em formato de grupo, apoio mútuo, percepção de cuidado com a saúde mental e existência de um espaço seguro para conversar sobre sentimentos e emoções podem ter contribuído para os resultados positivos das intervenções", ob serva Generoso.

O psiquiatra diz que, entre as atividades incluídas no programa, as práticas meditativas e grupos ue escuta e de apoio são as que têm maior grau de evidência científica em literatura, demonstrando melhora importante em sintomas depressivos e ansiosos.

Essas práticas podem, inclusive, ser feitas por profissionais de outras áreas que desejam reduzir o estresse no dia a dia. "A busca por estratégias de redução de estresse pode também ser individual, ou seja, cada um perceber aquilo que lhe ajuda a se sentir melhor e a suporta r adversidades. Para alguns pode ser a prática de atividade física e, para outros, ouvir uma música", afirma.

O Hospital de Campanha do Anhembi realizou mais de 6.000 atendimentos e 5.000 altas, cerca de 89 mil exames entre análises clínicas, tomografias, radiologias e exames de raio-X.

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DIÁRIO DA MANHÃ

Cantor Naldo Benny expõe princípio de necrose no nariz após cirurgia plástica

Na mensagem, Benny aproveitou para acalmar os fãs e informar que já iniciou o processo de tratamento

O cantor Naldo Benny compartilhou nas redes sociais estar sofrendo um princípio de necrose no nariz, após passar por procedimento de rinomodelação. Na mensagem, Benny aproveitou para acalmar os fãs e informar que já iniciou o processo de tratamento.

“Fiz um procedimento no nariz que não ficou legal. Estou tendo que ir agora rápido pegar um voo para São Paulo […] Fiquei realmente muito preocupado. Tive uma intercorrência no procedimento, que pode acontecer. Acabou acontecendo comigo, mas já estou sendo muito bem assistido”, contou, após realizar a viagem no último sábado (26/11).

Benny também compartilhou o relato da médica que cuidará do tratamento. “Ele realizou um procedimento com outro profissional e teve uma intercorrência. Uma obliteração de vasos e um princípio de necrose. É preciso utilizar técnica segura, mas não estamos aqui para julgar ninguém e sim ajudar”, explicou a médica.

Os profissionais médicos passaram a madrugada realizando o tratamento. Benny confessou que estava muito preocupado com a situação do nariz, mas finalizou o recado afirmando estar bem após o início do tratamento.

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GAZETA DO ESTADO

Governo do Tocantins emite Nota Técnica para municípios ampliarem a testagem para covid-19

A circulação de novas linhagens da Variante de Preocupação da Ômicron  (VOC), com ênfase as sublinhagens BQ.1* e BA.5.3.1 no país e a necessidade de identificação da variante predominante no Tocantins, levaram a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) a emitir a Nota Técnica nº 5/2022, aos 139 municípios, com objetivo de reforçar  a estratégia de testagem e confirmação de casos sintomáticos suspeitos, com ênfase do teste de RT-PCR.

A diretora de Vigilância de Doenças Transmissíveis e Não-Transmissíveis, Gisele Silva Carvalho Luz, afirma que os dados epidemiológicos da covid-19 no mundo e no Brasil indicam a necessidade do contínuo monitoramento epidemiológico do SARS-CoV-2 e suas variantes. “No Estado do Tocantins ainda não foram identificadas novas sublinhagens de VOC nas amostras sequenciadas, o que não descarta a possibilidade da introdução e circulação de novas variantes, por isso é importante a testagem e envio das amostras ao Lacen [Laboratório Central de Saúde Pública do Tocantins], visando a identificação da presença do gene do vírus SARS-CoV-2, bem como a oportunidade da realização do sequenciamento genético, ou seja, a Vigilância Genômica para SARS-CoV-2 ”. 

Segundo a diretora do Lacen-TO, Jucimária Dantas, a estratégia de testagem adotada e incentivada em todo o país é a realização do teste molecular, RT-qPCR, recomendado como padrão-ouro no diagnóstico da Covid-19.  “Reiteramos a todos os serviços de saúde, para fins de diagnóstico laboratorial, que há a necessidade do encaminhamento das amostras de casos suspeitos para o Lacen, seguindo o protocolo de coleta, acondicionamento e transporte das amostras, já estabelecido e amplamente divulgado. Necessitamos das amostras para fazer o sequenciamento genômico no Estado”, reforçou.

Para os municípios foram orientados coletas de RT-qPCR, conforme as recomendações para  os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, uma parcela dos casos suspeitos de covid-19, leves ou moderados do município, mesmo havendo disponibilidade de teste rápido e coleta de amostras de casos positivos para a doença, identificados por teste rápido. As amostras podem ser enviadas para as unidades do laboratório em Palmas e Araguaína.

Para a população e os profissionais de saúde a SES-TO, reforçar as medidas de proteção como: a higienização frequente das mãos com álcool 70% ou água e sabão; uso de máscaras de proteção facial, principalmente por indivíduos com fatores de risco para complicações da covid-19 – em especial imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades; pessoas que tiveram contato com casos confirmados de covid-19; pessoas em situações de maior risco de contaminação pela covid-19 como locais fechados e mal ventilados, locais com aglomeração e serviços de saúde; isolamento de casos suspeitos e confirmados para covid19.

No Tocantins ainda não foram identificadas novas sublinhagens de VOC nas amostras sequenciadas, o que não descarta a possibilidade da introdução e circulação de novas variantes 

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REVISTA EKLÉTICA

Idosos e pessoas com câncer devem redobrar cuidados com o coronavírus

Familiares e cuidadores precisam estar atentos aos riscos de contágio da Covid-19 e ajudar nas medidas de prevenção

Desde que o coronavírus foi classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e que no Brasil começaram as restrições para evitar aglomerações, a preocupação com idosos e doentes crônicos aumentou, pois eles fazem parte dos chamados grupos de risco.

O próprio ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, alertou: o momento é para ficar em casa e evitar que o vírus circule.

A advertência tem sua razão de ser: "Os idosos são mais vulneráveis a doenças infectocontagiosas. Pulmões e mucosas se tornam frágeis com a idade e vulneráveis a doenças virais", explica a radio-oncologista Anne Karina Kiister Leon, do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV).

A médica alerta que a participação da família é fundamental no sentido de dar suporte afetivo e orientar para que os idosos não se exponham a ambientes fechados e a aglomerações, mantendo distância de um metro em relação a outra pessoa para evitar contaminação.

Os cuidados com a higiene são imprescindíveis, como lavar as mãos com água e sabão com frequência e usar o álcool gel. Ao tossir ou espirrar, deve-se cobrir a boca. Parentes e cuidadores precisam estar vigilantes com relação à limpeza das próprias mãos e roupas antes de entrar em contato com os mais velhos.

"A etiqueta social está mudando, mas isso não significa se afastar. É possível manifestar carinho mesmo sem beijos e abraços, como por exemplo se oferecer para ir ao mercado para fazer as compras para os pais ou avós. Ao visitá-los, tome um banho primeiro, lave bem as mãos e use o álcool gel", orienta Anne Kiister.

Outro grupo de risco que também deve estar atento é o de pessoas portadoras de doenças crônicas, como o câncer.

"Pacientes oncológicos frequentemente têm uma imunidade reduzida devido à própria doença, por um estado debilitado de recuperação pós-cirúrgica ou pelo efeito imunossupressor de alguns tratamentos, como quimioterapia, cortisona, transfusões de sangue e radioterapia", destaca a médica.

A Sociedade Brasileira de Radioterapia (SBRT) recomenda que os pacientes com câncer não interrompam seus tratamentos, que evitem contato físico, que não mantenham relação com qualquer pessoa que tenha sintomas gripais e/ou que esteja sob suspeita de ter contraído a Covid-19 e que não se aproximem de pessoas que estejam vindo do exterior, com ou sem sintomas gripais.

"Ao chegar à clínica após usar transporte público ou particular, o paciente deve lavar as mãos, usar álcool gel e comunicar à recepção qualquer sintoma como febre, coriza, tosse seca, falta de ar ou contato com alguém doente", frisa Anne Kiister.

Sobre o IRV

Fundado em 2005, o Instituto de Radioterapia Vitória (IRV) é a única clínica privada do Espírito Santo para o tratamento de câncer por meio deste serviço. Funciona nas dependências do Vitória Apart Hospital, na Serra, com tecnologia de ponta e equipe altamente qualificada que tem como filosofia de trabalho o acolhimento dos pacientes.

O IRV possui convênio com os maiores planos de saúde do Espírito Santo, como Unimed, Samp, São Bernardo, Bradesco Saúde, MedSênior, Pasa/Vale, ArcelorMittal, Petrobras, Cassi (BB), Saúde Caixa, Banescaixa, Amil, entre outros.

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BNC AMAZONAS

Unimed Manaus, endividada e falida, vai sumir do mercado

De quase 100 mil clientes em 2018, hoje a empresa tem 9 mil e uma divida de mais de R$ 300 milhões. Mesmo assim, ainda faz propaganda em horário nobre da TV A Justiça federal no Amazonas, por decisão da juíza Jaiza Maria Fraxe, declarou que a empresa de saúde Unimed Manaus não tem mais condições de existir no mercado. Dessa forma, autoriza a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a passar a carteira de 9 mil clientes para outra operadora.

Essa foi o universo de clientes que restou dos quase 100 mil possuidores de planos de saúde da empresa que existiam em 2018.

Conforme o passo a passo descrito pela juíza nos autos de um imbróglio que se arrasta há quatro anos, a Unimed Manaus vinha em uma escalada de decadência que passou pelas mãos de dez administrações.

Sua existência até aqui, portanto, se deveu a uma liminar judicial para que resolvesse seus problemas, principalmente dívidas com fornecedores e parceiros. Contudo, tudo só se avolumou nesse período. Por exemplo, a Unimed não paga impostos nesses quatro anos.

Além disso, leva quase dois anos para pagar clínicas e consultórios parceiras no atendimento aos seus clientes.

Como resultado dessa má gestão que levou a Unimed Manaus à falência, seus serviços foram sucateados enquanto a dívida aumentava exponencialmente. Hoje, conforme a Justiça, ultrapassa R$ 300 milhões. Sem qualquer indício mínimo de que os seus gestores possam resolver os problemas.

Má-fé e abuso

Além disso, percebe-se no relato da Justiça, que esses gestores abusam da boa-fé dos seus clientes e parceiros. Se há quem aguarde até quase dois anos para receber por seus serviços, outros são pagos até antecipadamente.

Outro ato de má-fé é notado no horário nobre da TV. E aos domingos. Afundada em dívidas, a Unimed Manaus ainda se presta a fazer propaganda enganosa de serviços que não honra.

Assistência aos clientes

A magistrada em seu despacho demonstra especial preocupação que os clientes não sofram mais prejuízos nesse transição da Unimed Manaus para outra operadora.

"Dessa forma, é necessária, justa e urgente o deferimento do pleito da ré, razão pela qual revogo a liminar para que a Agencia Nacional de Saúde Suplementar possa realizar a alienação das carteiras restantes da Unimed Manaus e garantir aos usuários do plano a dignidade necessária em seus atendimentos, exames e internações".

E arremata:

"[ ] na operação de alienação de carteira fica vedada a interrupção da prestação de assistência aos beneficiários da carteira da operadora alienante, principalmente aos que estejam em regime de internação hospitalar ou em tratamento continuado".

Para garantia disso, as contas bancárias da empresa podem até ser bloqueadas, conforme alerta a magistrada. Basta que os gestores tentem fazer qualquer operação financeira ou contábil suspeita.

"Todos os atos administrativos estão sujeitos a controle judicial", alerta Jaiza Fraxe, em síntese de sua determinação.

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METRÓPOLES ONLINE

Pesquisa brasileira atesta eficácia da cirurgia metabólica

Um estudo brasileiro realizado no Centro Especializado em Obesidade e Diabetes do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, indicou que a cirurgia metabólica é uma alternativa muito eficaz no controle da diabetes em pacientes obesos e com doença renal crônica. O procedimento também é conhecido como derivação gástrica em Y de Roux.

A pesquisa foi publicada na revista científica The Lancet no dia 11/11 e revelou que houve melhores resultados na perda de peso, no controle glicêmico e na qualidade de vida das pessoas que fizeram a cirurgia, em comparação aos que usaram os melhores medicamentos para controlar a diabetes e a doença renal crônica disponíveis no mercado.

O estudo contou com a participação de 100 pacientes, que foram acompanhados por cinco anos - 50 deles foram submetidos à cirurgia metabólica no terceiro ano de análise. A outra metade teve acesso aos medicamentos mais modernos e eficazes para o tratamento clínico das condições.Para o cirurgião Ricardo Cohen, autor principal do estudo, o tratamento cirúrgico superou a terapia medicamentosa em relação à perda de peso, controle de açúcar no sangue e qualidade de vida. A intervenção resultou em um perfil de segurança semelhante ao dos tratamentos clínicos.

"Entre os pacientes tratados com medicação, 22,5% deles perderam pelo menos 15% do peso. Já naqueles que fizeram a cirurgia, o número foi de 90%", afirma o especialista.A remissão da doença renal crônica e da diabetes nos pacientes que utilizaram a medicação foi de 52,8%. Enquanto isso, em indivíduos que fizeram a cirurgia, a porcentagem foi de 63,1%.Além disso, a diminuição de microalbuminuria nos rins (proteína que, em grande quantidade, indica insuficiência renal) foi de 59,6% em pessoas que usaram apenas os medicamentos. Já nas que fizeram a cirurgia, a melhora foi de 69,7%.

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Assessoria de Comunicação